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RECEITA DE LEITURA
GABRIELA, CRAVO E CANELA
JORGE AMADO JORGE AMADO JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
GABRIELA, CRAVO E CANELA
RECEITA DE LEITURA
GABRIELA, CRAVO E CANELA
RECEITA DE LEITURA
GABRIELA, CRAVO E CANELA
JORGE AMADO JORGE AMADO JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
GABRIELA, CRAVO E CANELA
RECEITA DE LEITURA
GABRIELA, CRAVO E CANELA
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
GABRIELA, CRAVO E CANELA
JORGE AMADO
Dose de Amostra
Gabriela encolheu-se, perdida. Por que seu Nacib se zangara? Estava zangado, virado de costas, sem tocá-la sequer. Sentia falta do peso de
sua perna na anca. E dos carinhos habituais, da festa no leito. Estaria zangado por Tuísca ter-se contratado de artista sem consultá-lo? Tuísca
era parte do bar, ali tinha sua caixa de engraxate, ajudava nos dias de
muita freguesia. Não era com Tuísca, não, que ele estava zangado. Era com ela. Não a queria no circo, por quê? Queria levá-la pra ouvir doutor na sala grande da intendência. Gostava não! No circo podia ir com os velhos sapatos onde cabiam seus dedos esparramados. Na intendência
tinha de ser vestida de seda, de sapato novo, apertado. Toda aquela lordeza reunida, aquelas mulheres que a olhavam de cima, que riam
dela. Gostava não. Por que seu Nacib fazia tanta questão? No bar ele não a queria, tanto ela gostava de ir... Tinha ciúmes, era engraçado. Não
ia mais, fazia a vontade, não queria ofendê-lo, tomava cuidado. Mas por
que obrigá-la a fazer tanta coisa sem graça, enjoada?
AMADO, J. Gabriela, Cravo e Canela. Rio de Janeiro: Record, 1958.
Composição Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado é um dos romances indispensáveis de grande escritor baiano e uma obra fundamental para quem quiser mergulhar na Bahia. O romance comemorou em 2008 o seu cinqüentenário de publicação e contém princípios ativos de grande efeito sobre os amantes da leitura e da vida: amor, desejo, poder,
traição, vingança.
Indicações Este livro está indicado para todos os que se maravilharam com
Gabriela, a primeira telenovela brasileira a ser exibida em Portugal. O livro oferece uma viagem mais profunda e densa que não ficou esgotada na versão televisiva. Indivíduos que não viram a telenovela devem ler este livro, sob pena de perderem uma das prosas mais sensuais da literatura de expressão portuguesa. É muito bem tolerado por quem
gosta de viajar no tempo, tem ao seu dispor Ilhéus nas primeiras décadas do século XX, e para quem gosta de outras paragens, Ilhéus espera-o. Ainda resiste a esta viagem?
Precauções Gabriela, Cravo e Canela está desaconselhado a leitores sugestionáveis capazes de sentir o aroma do cravo de Gabriela. Se experimentar uma vontade imperiosa de ajustar contas com os Coronéis deve parar a leitura. Pode sentir ocasionalmente as personagens a chamarem-no.
Respire fundo, são só personagens. Indivíduos lineares ou moralistas podem ser acometidos a episódios de ansiedade, o romance é rico em assuntos, personagens e perspectivas, sempre envolto numa prosa apaixonante.
Outras apresentações Para um efeito melhorado sugere-se a leitura posterior de outras obras do mesmo autor. Atire-se sem receio a Capitães da Areia ou conheça Iemanjá, a Senhora dos Mares, em Jubiabá ou Mar Morto. Caso se
mantenha o entusiasmo, passeie-se nas páginas de Zélia Gattai, mulher do escritor. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
GABRIELA, CRAVO E CANELA
JORGE AMADO
Dose de Amostra
Gabriela encolheu-se, perdida. Por que seu Nacib se zangara? Estava zangado, virado de costas, sem tocá-la sequer. Sentia falta do peso de
sua perna na anca. E dos carinhos habituais, da festa no leito. Estaria zangado por Tuísca ter-se contratado de artista sem consultá-lo? Tuísca
era parte do bar, ali tinha sua caixa de engraxate, ajudava nos dias de
muita freguesia. Não era com Tuísca, não, que ele estava zangado. Era com ela. Não a queria no circo, por quê? Queria levá-la pra ouvir doutor na sala grande da intendência. Gostava não! No circo podia ir com os velhos sapatos onde cabiam seus dedos esparramados. Na intendência
tinha de ser vestida de seda, de sapato novo, apertado. Toda aquela lordeza reunida, aquelas mulheres que a olhavam de cima, que riam
dela. Gostava não. Por que seu Nacib fazia tanta questão? No bar ele não a queria, tanto ela gostava de ir... Tinha ciúmes, era engraçado. Não
ia mais, fazia a vontade, não queria ofendê-lo, tomava cuidado. Mas por
que obrigá-la a fazer tanta coisa sem graça, enjoada?
AMADO, J. Gabriela, Cravo e Canela. Rio de Janeiro: Record, 1958.
Composição Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado é um dos romances indispensáveis de grande escritor baiano e uma obra fundamental para quem quiser mergulhar na Bahia. O romance comemorou em 2008 o seu cinqüentenário de publicação e contém princípios ativos de grande efeito sobre os amantes da leitura e da vida: amor, desejo, poder,
traição, vingança.
Indicações Este livro está indicado para todos os que se maravilharam com
Gabriela, a primeira telenovela brasileira a ser exibida em Portugal. O livro oferece uma viagem mais profunda e densa que não ficou esgotada na versão televisiva. Indivíduos que não viram a telenovela devem ler este livro, sob pena de perderem uma das prosas mais sensuais da literatura de expressão portuguesa. É muito bem tolerado por quem
gosta de viajar no tempo, tem ao seu dispor Ilhéus nas primeiras décadas do século XX, e para quem gosta de outras paragens, Ilhéus espera-o. Ainda resiste a esta viagem?
Precauções Gabriela, Cravo e Canela está desaconselhado a leitores sugestionáveis capazes de sentir o aroma do cravo de Gabriela. Se experimentar uma vontade imperiosa de ajustar contas com os Coronéis deve parar a leitura. Pode sentir ocasionalmente as personagens a chamarem-no.
Respire fundo, são só personagens. Indivíduos lineares ou moralistas podem ser acometidos a episódios de ansiedade, o romance é rico em assuntos, personagens e perspectivas, sempre envolto numa prosa apaixonante.
Outras apresentações Para um efeito melhorado sugere-se a leitura posterior de outras obras do mesmo autor. Atire-se sem receio a Capitães da Areia ou conheça Iemanjá, a Senhora dos Mares, em Jubiabá ou Mar Morto. Caso se
mantenha o entusiasmo, passeie-se nas páginas de Zélia Gattai, mulher do escritor. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
GABRIELA, CRAVO E CANELA
JORGE AMADO
Dose de Amostra
Gabriela encolheu-se, perdida. Por que seu Nacib se zangara? Estava zangado, virado de costas, sem tocá-la sequer. Sentia falta do peso de
sua perna na anca. E dos carinhos habituais, da festa no leito. Estaria zangado por Tuísca ter-se contratado de artista sem consultá-lo? Tuísca
era parte do bar, ali tinha sua caixa de engraxate, ajudava nos dias de
muita freguesia. Não era com Tuísca, não, que ele estava zangado. Era com ela. Não a queria no circo, por quê? Queria levá-la pra ouvir doutor na sala grande da intendência. Gostava não! No circo podia ir com os velhos sapatos onde cabiam seus dedos esparramados. Na intendência
tinha de ser vestida de seda, de sapato novo, apertado. Toda aquela lordeza reunida, aquelas mulheres que a olhavam de cima, que riam
dela. Gostava não. Por que seu Nacib fazia tanta questão? No bar ele não a queria, tanto ela gostava de ir... Tinha ciúmes, era engraçado. Não
ia mais, fazia a vontade, não queria ofendê-lo, tomava cuidado. Mas por
que obrigá-la a fazer tanta coisa sem graça, enjoada?
AMADO, J. Gabriela, Cravo e Canela. Rio de Janeiro: Record, 1958.
Composição Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado é um dos romances indispensáveis de grande escritor baiano e uma obra fundamental para quem quiser mergulhar na Bahia. O romance comemorou em 2008 o seu cinqüentenário de publicação e contém princípios ativos de grande efeito sobre os amantes da leitura e da vida: amor, desejo, poder,
traição, vingança.
Indicações Este livro está indicado para todos os que se maravilharam com
Gabriela, a primeira telenovela brasileira a ser exibida em Portugal. O livro oferece uma viagem mais profunda e densa que não ficou esgotada na versão televisiva. Indivíduos que não viram a telenovela devem ler este livro, sob pena de perderem uma das prosas mais sensuais da literatura de expressão portuguesa. É muito bem tolerado por quem
gosta de viajar no tempo, tem ao seu dispor Ilhéus nas primeiras décadas do século XX, e para quem gosta de outras paragens, Ilhéus espera-o. Ainda resiste a esta viagem?
Precauções Gabriela, Cravo e Canela está desaconselhado a leitores sugestionáveis capazes de sentir o aroma do cravo de Gabriela. Se experimentar uma vontade imperiosa de ajustar contas com os Coronéis deve parar a leitura. Pode sentir ocasionalmente as personagens a chamarem-no.
Respire fundo, são só personagens. Indivíduos lineares ou moralistas podem ser acometidos a episódios de ansiedade, o romance é rico em assuntos, personagens e perspectivas, sempre envolto numa prosa apaixonante.
Outras apresentações Para um efeito melhorado sugere-se a leitura posterior de outras obras do mesmo autor. Atire-se sem receio a Capitães da Areia ou conheça Iemanjá, a Senhora dos Mares, em Jubiabá ou Mar Morto. Caso se
mantenha o entusiasmo, passeie-se nas páginas de Zélia Gattai, mulher do escritor. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
RECEITA DE LEITURA
CAIM
JOSÉ SARAMAGO JOSÉ SARAMAGO JOSÉ SARAMAGO
JOSÉ SARAMAGO
RECEITA DE LEITURA
JOSÉ SARAMAGO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
CAIM
RECEITA DE LEITURA
CAIM
RECEITA DE LEITURA
CAIM
JOSÉ SARAMAGO JOSÉ SARAMAGO JOSÉ SARAMAGO
JOSÉ SARAMAGO
RECEITA DE LEITURA
JOSÉ SARAMAGO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
CAIM
RECEITA DE LEITURA
CAIM
RECEITA DE LEITURA
JOSÉ SARAMAGO
RECEITA DE LEITURA
JOSÉ SARAMAGO
JOSÉ SARAMAGO
RECEITA DE LEITURA
JOSÉ SARAMAGO
RECEITA DE LEITURA
CAIM JOSÉ SARAMAGO
Dose de Amostra
Chegando ass im ao lugar de que o S enhor lhe tinha falado, Abr aão
construiu um altar e acom odou a lenha por cima de le. Depois atou o filho
e colocou-o no altar, deitado sobre a lenha. Ato contínuo, empunhou a faca para sacrific ar o pobr e rapaz e já se dispunha a cortar-lhe a
garganta quando sentiu que a lguém lhe segurav a o braço, ao mesm o tempo que uma v oz gritav a, Que vai v ocê fazer, ve lho m alv ado, matar o
seu própr io filho, queimá-lo, é outra vez a mesm a história, começa-se por um cordeiro e acaba-se por assassinar aquele a quem mais se deveria
amar, Foi o senhor que o ordenou, foi o senhor que o or denou, debatia-se Abraão, Cale-s e, ou quem o mata aqu i sou eu, desate já o rapaz, ajoelhe e peça-lhe per dão, Quem é você, Sou Caim, sou o anjo que
salvou a vida a Isaac. Não, não era certo, Caim não é nenhum anjo, anjo é este que acabou de pousar com um grande ruído de asas e que
começou a dec lamar c omo um ator que tivess e ouv ido fina lmente a sua deix a, Não levantes a mão contra o menino, não lhe faças nenhum m al,
pois já v ejo que és obediente ao Senhor, d isposto, por amor Dele, a não
poupar nem sequer o teu filho únic o, Chegas tarde, diss e Caim, se Isaac
não está morto foi porque eu o impedi. O anjo fez car a de contrição, Sinto muito ter chegado atras ado, mas a culpa não foi minha, quando vinha para cá surgiu-me um problema mecânico na asa dire ita, não sincronizav a com a es quer da, o resu ltado foram contínuas mudanças de
rumo que me desorientavam. SARAMAGO, J. Caim. Alfragide: Caminho, 2009.
Composição
Caim, o último livr o de José Saramago, contém princípios ativ os potenc ial izadores de um a boa polemica. Além da exegese e da conotação metafórica, Sar amago constrói a narrativa c om bas e na história de Abel e Caim e outros ep isódios bíblic os do Velho Testam ento. Caus ador de uma discuss ão acesa em vários setores da sociedade,
Caim foi r ecebido com reações extremas pela le itura quas e liter al da Bíblia, l inguagem desassom brada e, por vezes, exc essiva c omo o próprio escritor reconheceu publicamente.
Indicações
Caim está recomendado sem restrições aos leitores ded icados do univ erso saram aguiano. Está particularmente indic ado aos amantes de prosas livres sem imper ativos morais ou religiosos. Os apreciador es de uma escrita im aginativa ex per imentar am sensações de bem-estar após a leitur a e soltaram am iúde gargalhadas libertador as. Leitor es de mente
aberta rejubilaram com a escrita livre e ousada do escritor.
Precauções Potencializ ador de r eações c ontrad itórias, Caim deve s er lido c om restrições pe los le itores incapazes de olhar a Bíblia apenas como um
livro, passíve l de tantas inter pretações quantos os leitores. Ind ivíduos sensíveis em m atéria de questões re lig iosas experimentaram sensações de cóler a furios a ao lerem as acusações feitas a um Deus presente e de desígnios nem sem pre claros aos o lhos do c omum dos morta is. Em leitor es interess ados fo i observ ada frequentemente um a curiosidade
intens a pelo Velho Testamento. Se der por si a proc urar a Bíbl ia nas estantes lá de c asa, não des ista, saiba que a literatur a tem o condão de nos levar mais a lém na descoberta de mundos fantásticos e que não s e compadece com cânones rígidos de interpretações oficiais.
Outras apresentações Se gostou de Caim e é apreciador de histórias em torno da Bíblia aventur e-se. Ler faz sempr e bem. Exper imente outras pr osas de autor es diferentes e mergulhe no belíssim o A Mulher que escrev eu a Bíblia de
Moacyr Scliar e O Novíssimo Testamento de Mário Lúcio Sousa. Le ia. Ouse. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
CAIM JOSÉ SARAMAGO
Dose de Amostra
Chegando ass im ao lugar de que o S enhor lhe tinha falado, Abr aão
construiu um altar e acom odou a lenha por cima dele. Depois atou o filho
e colocou-o no altar, deitado sobre a lenha. Ato contínuo, empunhou a faca para sacrific ar o pobr e rapaz e já se dispunha a cortar-lhe a
garganta quando sentiu que a lguém lhe segurav a o braço, ao mesm o tempo que uma v oz gritav a, Que vai v ocê fazer, ve lho m alv ado, matar o
seu própr io filho, queimá-lo, é outra vez a mesm a história, começa-se por um cordeiro e acaba-se por assassinar aquele a quem mais se deveria
amar, Foi o senhor que o ordenou, foi o senhor que o or denou, debatia-se Abraão, Cale-s e, ou quem o mata aqui sou eu, desate já o rapaz, ajoelhe e peça-lhe per dão, Quem é você, Sou Caim, sou o anjo que
salvou a vida a Isaac. Não, não era certo, Caim não é nenhum anjo, anjo é este que acabou de pousar com um grande ruído de asas e que
começou a dec lamar c omo um ator que tivess e ouv ido fina lmente a sua deix a, Não levantes a mão contra o menino, não lhe faças nenhum m al,
pois já v ejo que és obediente ao Senhor, d isposto, por amor Dele, a não
poupar nem sequer o teu filho únic o, Chegas tarde, diss e Caim, se Isaac
não está morto foi porque eu o impedi. O anjo fez car a de contrição, Sinto muito ter chegado atras ado, mas a culpa não foi minha, quando vinha para cá surgiu-me um problema mecânico na asa dire ita, não sincronizav a com a es quer da, o resultado foram contínuas mudanças de
rumo que me desorientavam. SARAMAGO, J. Caim. Alfragide: Caminho, 2009.
Composição
Caim, o último livr o de José Saramago, contém princípios ativ os potenc ial izadores de um a boa polemica. Além da exegese e da conotação metafórica, Sar amago constrói a narrativa c om bas e na história de Abel e Caim e outros episódios bíblic os do Velho Testam ento. Caus ador de uma discuss ão acesa em vários setores da sociedade,
Caim foi r ecebido com reações extremas pela le itura quas e liter al da Bíblia, l inguagem desassom brada e, por vezes, exc essiva c omo o próprio escritor reconheceu publicamente.
Indicações
Caim está recomendado sem restrições aos leitores dedicados do univ erso saram aguiano. Está particularmente indic ado aos amantes de prosas livres sem imper ativos morais ou religiosos. Os apreciador es de uma escrita im aginativa ex per imentar am sensações de bem-estar após a leitur a e soltaram am iúde gargalhadas libertador as. Leitor es de mente
aberta rejubilaram com a escrita livre e ousada do escritor.
Precauções Potencializ ador de r eações c ontraditórias, Caim deve s er lido c om restrições pelos le itores incapazes de olhar a Bíblia apenas como um
livro, passível de tantas inter pretações quantos os leitores. Indivíduos sensíveis em m atéria de questões re lig iosas experimentaram sensações de cóler a furios a ao lerem as acusações feitas a um Deus presente e de desígnios nem sem pre claros aos o lhos do c omum dos morta is. Em leitor es interess ados fo i observ ada frequentemente um a curiosidade
intens a pelo Velho Testamento. Se der por si a proc urar a Bíbl ia nas estantes lá de c asa, não des ista, saiba que a literatur a tem o condão de nos levar mais a lém na descoberta de mundos fantásticos e que não s e compadece com cânones rígidos de interpretações oficiais.
Outras apresentações Se gostou de Caim e é apreciador de histórias em torno da Bíblia aventur e-se. Ler faz sempr e bem. Exper imente outras pr osas de autor es diferentes e mergulhe no belíssim o A Mulher que escrev eu a Bíblia de
Moacyr Scliar e O Novíssimo Testamento de Mário Lúcio Sousa. Le ia. Ouse. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
CAIM JOSÉ SARAMAGO
Dose de Amostra
Chegando ass im ao lugar de que o S enhor lhe tinha falado, Abr aão
construiu um altar e acom odou a lenha por cima dele. Depois atou o filho
e colocou-o no altar, deitado sobre a lenha. Ato contínuo, empunhou a faca para sacrific ar o pobr e rapaz e já se dispunha a cortar-lhe a
garganta quando sentiu que a lguém lhe segurav a o braço, ao mesm o tempo que uma v oz gritav a, Que vai v ocê fazer, ve lho m alv ado, matar o
seu própr io filho, queimá-lo, é outra vez a mesm a história, começa-se por um cordeiro e acaba-se por assassinar aquele a quem mais se deveria
amar, Foi o senhor que o ordenou, foi o senhor que o or denou, debatia-se Abraão, Cale-s e, ou quem o mata aqui sou eu, desate já o rapaz, ajoelhe e peça-lhe per dão, Quem é você, Sou Caim, sou o anjo que
salvou a vida a Isaac. Não, não era certo, Caim não é nenhum anjo, anjo é este que acabou de pousar com um grande ruído de asas e que
começou a dec lamar c omo um ator que tivess e ouv ido fina lmente a sua deix a, Não levantes a mão contra o menino, não lhe faças nenhum m al,
pois já v ejo que és obediente ao Senhor, d isposto, por amor Dele, a não
poupar nem sequer o teu filho únic o, Chegas tarde, diss e Caim, se Isaac
não está morto foi porque eu o impedi. O anjo fez car a de contrição, Sinto muito ter chegado atras ado, mas a culpa não foi minha, quando vinha para cá surgiu-me um problema mecânico na asa dire ita, não sincronizav a com a es quer da, o resultado foram contínuas mudanças de
rumo que me desorientavam. SARAMAGO, J. Caim. Alfragide: Caminho, 2009.
Composição
Caim, o último livr o de José Saramago, contém princípios ativ os potenc ial izadores de um a boa polemica. Além da exegese e da conotação metafórica, Sar amago constrói a narrativa c om bas e na história de Abel e Caim e outros episódios bíblic os do Velho Testam ento. Caus ador de uma discuss ão acesa em vários setores da sociedade,
Caim foi r ecebido com reações extremas pela le itura quas e liter al da Bíblia, l inguagem desassom brada e, por vezes, exc essiva c omo o próprio escritor reconheceu publicamente.
Indicações
Caim está recomendado sem restrições aos leitores dedicados do univ erso saram aguiano. Está particularmente indic ado aos amantes de prosas livres sem imper ativos morais ou religiosos. Os apreciador es de uma escrita im aginativa ex per imentar am sensações de bem-estar após a leitur a e soltaram am iúde gargalhadas libertador as. Leitor es de mente
aberta rejubilaram com a escrita livre e ousada do escritor.
Precauções Potencializ ador de r eações c ontraditórias, Caim deve s er lido c om restrições pelos le itores incapazes de olhar a Bíblia apenas como um
livro, passível de tantas inter pretações quantos os leitores. Indivíduos sensíveis em m atéria de questões re lig iosas experimentaram sensações de cóler a furios a ao lerem as acusações feitas a um Deus presente e de desígnios nem sem pre claros aos o lhos do c omum dos morta is. Em leitor es interess ados fo i observ ada frequentemente um a curiosidade
intens a pelo Velho Testamento. Se der por si a proc urar a Bíbl ia nas estantes lá de c asa, não des ista, saiba que a literatur a tem o condão de nos levar mais a lém na descoberta de mundos fantásticos e que não s e compadece com cânones rígidos de interpretações oficiais.
Outras apresentações Se gostou de Caim e é apreciador de histórias em torno da Bíblia aventur e-se. Ler faz sempr e bem. Exper imente outras pr osas de autor es diferentes e mergulhe no belíssim o A Mulher que escrev eu a Bíblia de
Moacyr Scliar e O Novíssimo Testamento de Mário Lúcio Sousa. Le ia. Ouse. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
RECEITA DE LEITURA
LEITE DERRAMADO
CHICO BUARQUE CHICO BUARQUE CHICO BUARQUE
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
LEITE DERRAMADO
RECEITA DE LEITURA
LEITE DERRAMADO
RECEITA DE LEITURA
LEITE DERRAMADO
CHICO BUARQUE CHICO BUARQUE CHICO BUARQUE
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
LEITE DERRAMADO
RECEITA DE LEITURA
LEITE DERRAMADO
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
LEITE DERRAMADO CHICO BUARQUE
Dose de Amostra Quando eu sair daqui, vamos nos casar na fazenda da minha feliz infância, lá na raiz da serra. Você vai usar o vestido e o véu da minha mãe, e não falo assim por estar sentimental, não é por causa da morfina. Você vai dispor dos rendados, dos cristais, da baixela, das jóias e do nome da minha família. Vai dar ordens aos criados, vai
montar no cavalo da minha antiga mulher. E se na fazenda ainda não houver luz elétrica, providenciarei um gerador para você ver televisão. Vai ter também ar condicionado em todos os aposentos da sede, porque na baixada hoje em dia faz muito calor. Não sei se foi sempre assim, se meus antepassados suavam debaixo de t anta
roupa. Minha mulher, sim, suava bastante, mas ela já era de uma nova geração e não tinha a austeridade da minha mãe. Minha mulher gostava de sol, voltava sempre afogueada das tardes no areal de Copacabana. Mas nosso chalé em Copacabana já veio abaixo, e de qualquer forma eu não moraria com você na casa de outro
casamento, moraremos na fazenda da raiz da serra. Vamos nos casar na capela que foi consagrada pelo cardeal arcebispo do Rio de Janeiro em mil oitocentos e lá vai fumaça. Na fazenda você tratará de mim e de mais ninguém, de maneira que ficarei completamente bom. E plantaremos árvores, e escreveremos livros,
e se Deus quiser ainda criaremos filhos nas terras de meu avô. BUARQUE, C. Leite derramado. Lisboa: Dom Quixote, 2009.
Composição Leite Derramado contém princípios ativos potencialm ente caus adores de incom odo: um homem c entenário, a br aços com a s ua memór ia, falido e doente em estado terminal num hospital m odesto. E é neste estado que o outrora gar boso e bem suc edido Eulál io d’Assum pção reconta a sua vida num longo monó logo. Através dele assistim os a dois séculos de
transformações po líticas e socia is e ao des enro lar das vidas de várias gerações d’Assumpção que se despenham do seu estatuto privilegiado para aterrar na dec adência. E a Matilde. Matilde que perpassa o texto. Quem será Matilde?
Indicações Recom enda-se a le itura de Leite Derramado a todos os amantes da leitur a. Indivíduos que tenham seguido a escrita do grande músic o brasi leir o dev em ler o livro s em quaisquer restrições. Os amantes da
literatur a brasi le ira ex perim entaram s ensações de regoz ijo. Leitores c om forte pendor históric o observar am sensações gerais de bem-estar. Leitor es fervoros os da arquitetur a sentir am o apelo de c onfirmar no Rio de Janeiro as metamorfos es urbanísticas da Cidade Maravi lhosa. Leitor es romântic os foram vistos à procura de Matilde e outros cur iosos a
espreitar a última casa de Eulálio nos fundos de uma Igreja Evangélica.
Precauções Indivíduos preconceituosos em re lação à velhice não devem ler este livr o
sob pena de serem traídos por Eulálio d’Assumpção. Astuto e bem-falante o c entenário não poupa no pedantismo nem dá tréguas aos seus interlocutores. Caso se ja s ugestionável e com ece a s entir um des ejo miudinho de ver ificar in loco o relato do ve lho d’Ass umpção dev e descontinuar a leitura ou poderá acordar na Cidade Mar avilhosa na
senda do casarão de Botafogo. Indivíduos famil iariz ados com sagas familiares de dec adência ex perim entaram pontua lmente ansiedade e ocasionalmente identificação com o velho Eulálio d’Assumpção.
Outras apresentações Se gostou de Leite Derr amado av enture-s e nos outros três romances de Chico Buarque. Ler não tem contra-indicações. Quanto mais, melhor. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
LEITE DERRAMADO CHICO BUARQUE
Dose de Amostra Quando eu sair daqui, vamos nos casar na fazenda da minha feliz infância, lá na raiz da serra. Você vai usar o vestido e o véu da minha mãe, e não falo assim por estar sentimental, não é por causa da morfina. Você vai dispor dos rendados, dos cristais, da baixela, das jóias e do nome da minha família. Vai dar ordens aos criados, vai
montar no cavalo da minha antiga mulher. E se na fazenda ainda não houver luz elétrica, providenciarei um gerador para você ver televisão. Vai ter também ar condicionado em todos os aposentos da sede, porque na baixada hoje em dia faz muito calor. Não sei se foi sempre assim, se meus antepassados suavam debaixo de t anta
roupa. Minha mulher, sim, suava bastante, mas ela já era de uma nova geração e não tinha a austeridade da minha mãe. Minha mulher gostava de sol, voltava sempre afogueada das tardes no areal de Copacabana. Mas nosso chalé em Copacabana já veio abaixo, e de qualquer forma eu não moraria com você na casa de outro
casamento, moraremos na fazenda da raiz da serra. Vamos nos casar na capela que foi consagrada pelo cardeal arcebispo do Rio de Janeiro em mil oitocentos e lá vai fumaça. Na fazenda você tratará de mim e de mais ninguém, de maneira que ficarei completamente bom. E plantaremos árvores, e escreveremos livros,
e se Deus quiser ainda criaremos filhos nas terras de meu avô. BUARQUE, C. Leite derramado. Lisboa: Dom Quixote, 2009.
Composição Leite Derramado contém princípios ativos potencialm ente caus adores de incom odo: um homem c entenário, a br aços com a s ua memór ia, falido e doente em estado terminal num hospital m odesto. E é neste estado que o outrora gar boso e bem suc edido Eulál io d’Assum pção reconta a sua vida num longo monó logo. Através dele assistim os a dois séculos de
transformações políticas e socia is e ao des enrolar das vidas de várias gerações d’Assumpção que se despenham do seu estatuto privilegiado para aterrar na dec adência. E a Matilde. Matilde que perpassa o texto. Quem será Matilde?
Indicações Recom enda-se a le itura de Leite Derramado a todos os amantes da leitur a. Indivíduos que tenham seguido a escrita do grande músic o brasi leir o dev em ler o livro s em quaisquer restrições. Os amantes da
literatur a brasi le ira ex perim entaram s ensações de regoz ijo. Leitores c om forte pendor históric o observar am sensações gerais de bem-estar. Leitor es fervoros os da arquitetur a sentir am o apelo de c onfirmar no Rio de Janeiro as metamorfos es urbanísticas da Cidade Maravi lhosa. Leitor es romântic os foram vistos à procura de Matilde e outros cur iosos a
espreitar a última casa de Eulálio nos fundos de uma Igreja Evangélica.
Precauções Indivíduos preconceituosos em re lação à velhice não devem ler este livr o
sob pena de serem traídos por Eulálio d’Assumpção. Astuto e bem-falante o c entenário não poupa no pedantismo nem dá tréguas aos seus interlocutores. Caso se ja s ugestionável e com ece a s entir um des ejo miudinho de ver ificar in loco o relato do velho d’Ass umpção dev e descontinuar a leitura ou poderá acordar na Cidade Mar avilhosa na
senda do casarão de Botafogo. Indivíduos famil iariz ados com sagas familiares de dec adência ex perim entaram pontualmente ansiedade e ocasionalmente identificação com o velho Eulálio d’Assumpção.
Outras apresentações Se gostou de Leite Derr amado av enture-s e nos outros três romances de Chico Buarque. Ler não tem contra-indicações. Quanto mais, melhor. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
LEITE DERRAMADO CHICO BUARQUE
Dose de Amostra Quando eu sair daqui, vamos nos casar na fazenda da minha feliz infância, lá na raiz da serra. Você vai usar o vestido e o véu da minha mãe, e não falo assim por estar sentimental, não é por causa da morfina. Você vai dispor dos rendados, dos cristais, da baixela, das jóias e do nome da minha família. Vai dar ordens aos criados, vai
montar no cavalo da minha antiga mulher. E se na fazenda ainda não houver luz elétrica, providenciarei um gerador para você ver televisão. Vai ter também ar condicionado em todos os aposentos da sede, porque na baixada hoje em dia faz muito calor. Não sei se foi sempre assim, se meus antepassados suavam debaixo de t anta
roupa. Minha mulher, sim, suava bastante, mas ela já era de uma nova geração e não tinha a austeridade da minha mãe. Minha mulher gostava de sol, voltava sempre afogueada das tardes no areal de Copacabana. Mas nosso chalé em Copacabana já veio abaixo, e de qualquer forma eu não moraria com você na casa de outro
casamento, moraremos na fazenda da raiz da serra. Vamos nos casar na capela que foi consagrada pelo cardeal arcebispo do Rio de Janeiro em mil oitocentos e lá vai fumaça. Na fazenda você tratará de mim e de mais ninguém, de maneira que ficarei completamente bom. E plantaremos árvores, e escreveremos livros,
e se Deus quiser ainda criaremos filhos nas terras de meu avô. BUARQUE, C. Leite derramado. Lisboa: Dom Quixote, 2009.
Composição Leite Derramado contém princípios ativos potencialm ente caus adores de incom odo: um homem c entenário, a br aços com a s ua memór ia, falido e doente em estado terminal num hospital m odesto. E é neste estado que o outrora gar boso e bem suc edido Eulál io d’Assum pção reconta a sua vida num longo monó logo. Através dele assistim os a dois séculos de
transformações políticas e socia is e ao des enrolar das vidas de várias gerações d’Assumpção que se despenham do seu estatuto privilegiado para aterrar na dec adência. E a Matilde. Matilde que perpassa o texto. Quem será Matilde?
Indicações Recom enda-se a le itura de Leite Derramado a todos os amantes da leitur a. Indivíduos que tenham seguido a escrita do grande músic o brasi leir o dev em ler o livro s em quaisquer restrições. Os amantes da
literatur a brasi le ira ex perim entaram s ensações de regoz ijo. Leitores c om forte pendor históric o observar am sensações gerais de bem-estar. Leitor es fervoros os da arquitetur a sentir am o apelo de c onfirmar no Rio de Janeiro as metamorfos es urbanísticas da Cidade Maravi lhosa. Leitor es romântic os foram vistos à procura de Matilde e outros cur iosos a
espreitar a última casa de Eulálio nos fundos de uma Igreja Evangélica.
Precauções Indivíduos preconceituosos em re lação à velhice não devem ler este livr o
sob pena de serem traídos por Eulálio d’Assumpção. Astuto e bem-falante o c entenário não poupa no pedantismo nem dá tréguas aos seus interlocutores. Caso se ja s ugestionável e com ece a s entir um des ejo miudinho de ver ificar in loco o relato do velho d’Ass umpção dev e descontinuar a leitura ou poderá acordar na Cidade Mar avilhosa na
senda do casarão de Botafogo. Indivíduos famil iariz ados com sagas familiares de dec adência ex perim entaram pontualmente ansiedade e ocasionalmente identificação com o velho Eulálio d’Assumpção.
Outras apresentações Se gostou de Leite Derr amado av enture-s e nos outros três romances de Chico Buarque. Ler não tem contra-indicações. Quanto mais, melhor. Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
RECEITA DE LEITURA
BUDAPESTE
CHICO BUARQUE CHICO BUARQUE CHICO BUARQUE
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
BUDAPESTE
RECEITA DE LEITURA
BUDAPESTE
RECEITA DE LEITURA
BUDAPESTE
CHICO BUARQUE CHICO BUARQUE CHICO BUARQUE
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
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BUDAPESTE
RECEITA DE LEITURA
BUDAPESTE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
CHICO BUARQUE
RECEITA DE LEITURA
BUDAPESTE CHICO BUARQUE
Dose de Amostra
Devia ser proibido debochar de quem se aventura em língua estrangeira. Certa manhã, ao deixar o metrô por engano numa
estação azul igual à dela, com um nome semelhante à estação da casa dela, telefonei da rua e disse: aí estou chegando quase.
Desconfiei na mesma hora que tinha falado besteira, porque a
professora me pediu para repetir a sentença. Aí estou chegando quase... havia provavelmente algum problema com a palavra quase. Só que, em vez de apontar o erro, ela me fez repeti-lo, repeti-lo, repeti-lo, depois caiu numa gargalhada que me levou a bater o fone.
Ao me ver à sua porta teve novo acesso, e quanto mais prendia o
riso na boca, mais se sacudia de rir com o corpo inteiro. Disse enfim
ter entendido que eu chegaria pouco a pouco, primeiro o nariz, depois uma orelha, depois um joelho, e a piada nem tinha essa
graça toda. Tanto é verdade que em seguida Kriska ficou meio triste e, sem saber pedir desculpas, roçou com a ponta dos dedos meus
lábios trêmulos. BUARQUE, C. Budapeste. Lisboa: Dom Quixote, 2003.
Composição Budapeste de Chico Buarque é um romance com princípios ativos
de efeito intenso: duas cidades, Budapeste e Rio de Janeiro, duas mulheres, Kriska e Vanda, duas línguas, português e magiar, vários livros e um escritor anônimo, José Costa ou Zsoze Kósta?
Indicações Budapeste está indicado aos bibliófilos em geral e a amantes de livros povoados de lugares e línguas e aos apreciadores de mistério e surpresa. É muito bem tolerado por quem se envolve em leituras que não se revelam nas primeiras linhas. Indivíduos abertos a
novas experiências e detentores do apelo da viagem sentiram melhorias significativas no seu estado geral. Leitores curiosos que procuram num livro aventuras e revelações e que se deixam enlear por jogos de espelhos observaram pontualmente estados de euforia.
Precauções Desaconselha-se a leitura a indivíduos incapazes de encontrar poesia no sotaque doce do português do Brasil e a amantes de
romances longos. Indivíduos interessados em conhecer Budapeste através do livro deverão lê-lo com reservas, não se trata de um guia de viagem. Caso comece a procurar nas entrelinhas o olhar cristalino de Chico Buarque ou a ouvir a sua voz melodiosa em cada frase deve descontinuar a leitura ou embarcar para o Rio de Janeiro
e procurá-lo no Calçadão do Leblon para um efeito imediato.
Posologia A leitura não possui efeitos adversos. Desconhecem-se efeitos de
sobredosagem. Indivíduos que lêem são geralmente detentores de maior imunidade contra as maleitas da alma.
Outras apresentações Se a leitura de Budapeste provocou uma franca melhoria, deve ver o DVD “Uma Palavra” para revelações surpreendentes e ouvir um trecho do livro lido pelo autor. Caso ainda não tenha lido Budapeste apresse-se, na Biblioteca há um exemplar à sua espera.
Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
BUDAPESTE CHICO BUARQUE
Dose de Amostra
Devia ser proibido debochar de quem se aventura em língua estrangeira. Certa manhã, ao deixar o metrô por engano numa
estação azul igual à dela, com um nome semelhante à estação da casa dela, telefonei da rua e disse: aí estou chegando quase.
Desconfiei na mesma hora que tinha falado besteira, porque a
professora me pediu para repetir a sentença. Aí estou chegando quase... havia provavelmente algum problema com a palavra quase. Só que, em vez de apontar o erro, ela me fez repeti-lo, repeti-lo, repeti-lo, depois caiu numa gargalhada que me levou a bater o fone.
Ao me ver à sua porta teve novo acesso, e quanto mais prendia o
riso na boca, mais se sacudia de rir com o corpo inteiro. Disse enfim
ter entendido que eu chegaria pouco a pouco, primeiro o nariz, depois uma orelha, depois um joelho, e a piada nem tinha essa
graça toda. Tanto é verdade que em seguida Kriska ficou meio triste e, sem saber pedir desculpas, roçou com a ponta dos dedos meus
lábios trêmulos. BUARQUE, C. Budapeste. Lisboa: Dom Quixote, 2003.
Composição Budapeste de Chico Buarque é um romance com princípios ativos
de efeito intenso: duas cidades, Budapeste e Rio de Janeiro, duas mulheres, Kriska e Vanda, duas línguas, português e magiar, vários livros e um escritor anônimo, José Costa ou Zsoze Kósta?
Indicações Budapeste está indicado aos bibliófilos em geral e a amantes de livros povoados de lugares e línguas e aos apreciadores de mistério e surpresa. É muito bem tolerado por quem se envolve em leituras que não se revelam nas primeiras linhas. Indivíduos abertos a
novas experiências e detentores do apelo da viagem sentiram melhorias significativas no seu estado geral. Leitores curiosos que procuram num livro aventuras e revelações e que se deixam enlear por jogos de espelhos observaram pontualmente estados de euforia.
Precauções Desaconselha-se a leitura a indivíduos incapazes de encontrar poesia no sotaque doce do português do Brasil e a amantes de
romances longos. Indivíduos interessados em conhecer Budapeste através do livro deverão lê-lo com reservas, não se trata de um guia de viagem. Caso comece a procurar nas entrelinhas o olhar cristalino de Chico Buarque ou a ouvir a sua voz melodiosa em cada frase deve descontinuar a leitura ou embarcar para o Rio de Janeiro
e procurá-lo no Calçadão do Leblon para um efeito imediato.
Posologia A leitura não possui efeitos adversos. Desconhecem-se efeitos de
sobredosagem. Indivíduos que lêem são geralmente detentores de maior imunidade contra as maleitas da alma.
Outras apresentações Se a leitura de Budapeste provocou uma franca melhoria, deve ver o DVD “Uma Palavra” para revelações surpreendentes e ouvir um trecho do livro lido pelo autor. Caso ainda não tenha lido Budapeste apresse-se, na Biblioteca há um exemplar à sua espera.
Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
BUDAPESTE CHICO BUARQUE
Dose de Amostra
Devia ser proibido debochar de quem se aventura em língua estrangeira. Certa manhã, ao deixar o metrô por engano numa
estação azul igual à dela, com um nome semelhante à estação da casa dela, telefonei da rua e disse: aí estou chegando quase.
Desconfiei na mesma hora que tinha falado besteira, porque a
professora me pediu para repetir a sentença. Aí estou chegando quase... havia provavelmente algum problema com a palavra quase. Só que, em vez de apontar o erro, ela me fez repeti-lo, repeti-lo, repeti-lo, depois caiu numa gargalhada que me levou a bater o fone.
Ao me ver à sua porta teve novo acesso, e quanto mais prendia o
riso na boca, mais se sacudia de rir com o corpo inteiro. Disse enfim
ter entendido que eu chegaria pouco a pouco, primeiro o nariz, depois uma orelha, depois um joelho, e a piada nem tinha essa
graça toda. Tanto é verdade que em seguida Kriska ficou meio triste e, sem saber pedir desculpas, roçou com a ponta dos dedos meus
lábios trêmulos. BUARQUE, C. Budapeste. Lisboa: Dom Quixote, 2003.
Composição Budapeste de Chico Buarque é um romance com princípios ativos
de efeito intenso: duas cidades, Budapeste e Rio de Janeiro, duas mulheres, Kriska e Vanda, duas línguas, português e magiar, vários livros e um escritor anônimo, José Costa ou Zsoze Kósta?
Indicações Budapeste está indicado aos bibliófilos em geral e a amantes de livros povoados de lugares e línguas e aos apreciadores de mistério e surpresa. É muito bem tolerado por quem se envolve em leituras que não se revelam nas primeiras linhas. Indivíduos abertos a
novas experiências e detentores do apelo da viagem sentiram melhorias significativas no seu estado geral. Leitores curiosos que procuram num livro aventuras e revelações e que se deixam enlear por jogos de espelhos observaram pontualmente estados de euforia.
Precauções Desaconselha-se a leitura a indivíduos incapazes de encontrar poesia no sotaque doce do português do Brasil e a amantes de
romances longos. Indivíduos interessados em conhecer Budapeste através do livro deverão lê-lo com reservas, não se trata de um guia de viagem. Caso comece a procurar nas entrelinhas o olhar cristalino de Chico Buarque ou a ouvir a sua voz melodiosa em cada frase deve descontinuar a leitura ou embarcar para o Rio de Janeiro
e procurá-lo no Calçadão do Leblon para um efeito imediato.
Posologia A leitura não possui efeitos adversos. Desconhecem-se efeitos de
sobredosagem. Indivíduos que lêem são geralmente detentores de maior imunidade contra as maleitas da alma.
Outras apresentações Se a leitura de Budapeste provocou uma franca melhoria, deve ver o DVD “Uma Palavra” para revelações surpreendentes e ouvir um trecho do livro lido pelo autor. Caso ainda não tenha lido Budapeste apresse-se, na Biblioteca há um exemplar à sua espera.
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RECEITA DE LEITURA
A SOMBRA DO VENTO
CARLOS RUIZ ZAFÓN CARLOS RUIZ ZAFÓN CARLOS RUIZ ZAFÓN
CARLOS RUIZ ZAFÓN
RECEITA DE LEITURA
CARLOS RUIZ ZAFÓN
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
A SOMBRA DO VENTO
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A SOMBRA DO VENTO
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A SOMBRA DO VENTO
CARLOS RUIZ ZAFÓN CARLOS RUIZ ZAFÓN CARLOS RUIZ ZAFÓN
CARLOS RUIZ ZAFÓN
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A SOMBRA DO VENTO
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A SOMBRA DO VENTO
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CARLOS RUIZ ZAFÓN
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A SOMBRA DO VENTO CARLOS RUIZ ZAFÓN
Dose de Amostra Salpicando os corredores e plataformas da biblioteca perfilava-se uma dúzia de figuras. Algumas delas voltavam-se para cumprimentar de longe, e reconheci os rostos de diversos colegas do meu pai do grêmio
de alfarrabistas. Aos meus olhos de dez anos, aqueles indivíduos afiguravam-se uma confraria secreta de alquimistas a conspirar nas
costas do mundo. O meu pai ajoelhou-se ao pé de mim e, sustendo-me o olhar, falou-me com aquela voz leve das promessas e das confidências.
— Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro
muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas,
o seu espírito cresce e torna-se forte. Há já muitos anos, quando o meu pai me trouxe pela primeira vez aqui, este lugar já era velho. Talvez tão
velho como a própria cidade. Ninguém sabe de ciência certa desde quando existe, ou quem o criou. Dir-te-ei o que o meu pai me disse a
mim. Quando uma biblioteca desaparece, quando uma livraria fecha as suas portas, quando um livro se perde no esquecimento, os que
conhecemos este lugar, os guardiães, asseguramo-nos de que chegue aqui. Neste lugar, os livros de que já ninguém se lembra, os livros que se perderam no tempo, vivem para sempre, esperando chegar um dia às
mãos de um novo leitor, de um novo espírito. ZAFÓN, C.R. A sombra do vento. Lisboa: Dom Quixote, 2004.
Composição A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón conta a história de Daniel Sempere que, numa manhã misteriosa, é levado pela mão de seu pai a um local enigmático: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Daniel recolhe um livro que altera o rumo da sua vida e vai-nos guiando freneticamente pela Barcelona da primeira metade do século XX.
Indicações A Sombra do Vento está indicado a indivíduos com grande imaginação, amantes de fantasia, mistério e de histórias de amor arrebatador. É muito bem tolerado pelos bibliófilos e apreciadores de romances longos com
travos suaves de romance policial. Indivíduos interessados em história e na cidade de Barcelona observaram francas melhoras no seu estado geral. Ao contrário de outros livros, o prazer da leitura intensifica-se logo após a leitura das primeiras páginas.
Precauções Indivíduos com preferência acentuada por narrativas breves e lineares não devem ler este livro. Podem verificar-se episódios pontuais de ansiedade, enquanto a trama se adensa e o ambiente gótico paira sobre o romance. Se sentir impulso de procurar o Cemitério dos Livros
Esquecidos ou desejo de deambular por Barcelona na senda dos mistérios que envolvem a intriga deve descontinuar a leitura por breves momentos para regressar ao cotidiano.
Posologia Estudos comprovam que a leitura diária aumenta o efeito de bem estar generalizado e produz anticorpos contra a agrura do dia-a-dia.
Adv ertência Os princípios ativos contêm substâncias enigmáticas e apaixonantes que
podem provocar dependência. Se der por si a contar os minutos para regressar ao livro ou a abdicar das horas diárias de sono para se embalar n´A Sombra do Vento, deve abrandar a leitura, sob pena de, tal como Daniel Sempere, ver a sua vida alterada por um livro.
Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
A SOMBRA DO VENTO CARLOS RUIZ ZAFÓN
Dose de Amostra Salpicando os corredores e plataformas da biblioteca perfilava-se uma dúzia de figuras. Algumas delas voltavam-se para cumprimentar de longe, e reconheci os rostos de diversos colegas do meu pai do grêmio
de alfarrabistas. Aos meus olhos de dez anos, aqueles indivíduos afiguravam-se uma confraria secreta de alquimistas a conspirar nas
costas do mundo. O meu pai ajoelhou-se ao pé de mim e, sustendo-me o olhar, falou-me com aquela voz leve das promessas e das confidências.
— Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro
muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas,
o seu espírito cresce e torna-se forte. Há já muitos anos, quando o meu pai me trouxe pela primeira vez aqui, este lugar já era velho. Talvez tão
velho como a própria cidade. Ninguém sabe de ciência certa desde quando existe, ou quem o criou. Dir-te-ei o que o meu pai me disse a
mim. Quando uma biblioteca desaparece, quando uma livraria fecha as suas portas, quando um livro se perde no esquecimento, os que
conhecemos este lugar, os guardiães, asseguramo-nos de que chegue aqui. Neste lugar, os livros de que já ninguém se lembra, os livros que se perderam no tempo, vivem para sempre, esperando chegar um dia às
mãos de um novo leitor, de um novo espírito. ZAFÓN, C.R. A sombra do vento. Lisboa: Dom Quixote, 2004.
Composição A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón conta a história de Daniel Sempere que, numa manhã misteriosa, é levado pela mão de seu pai a um local enigmático: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Daniel recolhe um livro que altera o rumo da sua vida e vai-nos guiando freneticamente pela Barcelona da primeira metade do século XX.
Indicações A Sombra do Vento está indicado a indivíduos com grande imaginação, amantes de fantasia, mistério e de histórias de amor arrebatador. É muito bem tolerado pelos bibliófilos e apreciadores de romances longos com
travos suaves de romance policial. Indivíduos interessados em história e na cidade de Barcelona observaram francas melhoras no seu estado geral. Ao contrário de outros livros, o prazer da leitura intensifica-se logo após a leitura das primeiras páginas.
Precauções Indivíduos com preferência acentuada por narrativas breves e lineares não devem ler este livro. Podem verificar-se episódios pontuais de ansiedade, enquanto a trama se adensa e o ambiente gótico paira sobre o romance. Se sentir impulso de procurar o Cemitério dos Livros
Esquecidos ou desejo de deambular por Barcelona na senda dos mistérios que envolvem a intriga deve descontinuar a leitura por breves momentos para regressar ao cotidiano.
Posologia Estudos comprovam que a leitura diária aumenta o efeito de bem estar generalizado e produz anticorpos contra a agrura do dia-a-dia.
Adv ertência Os princípios ativos contêm substâncias enigmáticas e apaixonantes que
podem provocar dependência. Se der por si a contar os minutos para regressar ao livro ou a abdicar das horas diárias de sono para se embalar n´A Sombra do Vento, deve abrandar a leitura, sob pena de, tal como Daniel Sempere, ver a sua vida alterada por um livro.
Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
A SOMBRA DO VENTO CARLOS RUIZ ZAFÓN
Dose de Amostra Salpicando os corredores e plataformas da biblioteca perfilava-se uma dúzia de figuras. Algumas delas voltavam-se para cumprimentar de longe, e reconheci os rostos de diversos colegas do meu pai do grêmio
de alfarrabistas. Aos meus olhos de dez anos, aqueles indivíduos afiguravam-se uma confraria secreta de alquimistas a conspirar nas
costas do mundo. O meu pai ajoelhou-se ao pé de mim e, sustendo-me o olhar, falou-me com aquela voz leve das promessas e das confidências.
— Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro
muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas,
o seu espírito cresce e torna-se forte. Há já muitos anos, quando o meu pai me trouxe pela primeira vez aqui, este lugar já era velho. Talvez tão
velho como a própria cidade. Ninguém sabe de ciência certa desde quando existe, ou quem o criou. Dir-te-ei o que o meu pai me disse a
mim. Quando uma biblioteca desaparece, quando uma livraria fecha as suas portas, quando um livro se perde no esquecimento, os que
conhecemos este lugar, os guardiães, asseguramo-nos de que chegue aqui. Neste lugar, os livros de que já ninguém se lembra, os livros que se perderam no tempo, vivem para sempre, esperando chegar um dia às
mãos de um novo leitor, de um novo espírito. ZAFÓN, C.R. A sombra do vento. Lisboa: Dom Quixote, 2004.
Composição A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón conta a história de Daniel Sempere que, numa manhã misteriosa, é levado pela mão de seu pai a um local enigmático: o Cemitério dos Livros Esquecidos. Daniel recolhe um livro que altera o rumo da sua vida e vai-nos guiando freneticamente pela Barcelona da primeira metade do século XX.
Indicações A Sombra do Vento está indicado a indivíduos com grande imaginação, amantes de fantasia, mistério e de histórias de amor arrebatador. É muito bem tolerado pelos bibliófilos e apreciadores de romances longos com
travos suaves de romance policial. Indivíduos interessados em história e na cidade de Barcelona observaram francas melhoras no seu estado geral. Ao contrário de outros livros, o prazer da leitura intensifica-se logo após a leitura das primeiras páginas.
Precauções Indivíduos com preferência acentuada por narrativas breves e lineares não devem ler este livro. Podem verificar-se episódios pontuais de ansiedade, enquanto a trama se adensa e o ambiente gótico paira sobre o romance. Se sentir impulso de procurar o Cemitério dos Livros
Esquecidos ou desejo de deambular por Barcelona na senda dos mistérios que envolvem a intriga deve descontinuar a leitura por breves momentos para regressar ao cotidiano.
Posologia Estudos comprovam que a leitura diária aumenta o efeito de bem estar generalizado e produz anticorpos contra a agrura do dia-a-dia.
Adv ertência Os princípios ativos contêm substâncias enigmáticas e apaixonantes que
podem provocar dependência. Se der por si a contar os minutos para regressar ao livro ou a abdicar das horas diárias de sono para se embalar n´A Sombra do Vento, deve abrandar a leitura, sob pena de, tal como Daniel Sempere, ver a sua vida alterada por um livro.
Fonte:http://mesemquando.blogspot.com
RECEITA DE LEITURA
A INSUSTENTÁVEL
LEVEZA DO SER
MILAN KUNDERA MILAN KUNDERA MILAN KUNDERA
MILAN KUNDERA
RECEITA DE LEITURA
MILAN KUNDERA
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
A INSUSTENTÁVEL
LEVEZA DO SER
RECEITA DE LEITURA
A INSUSTENTÁVEL
LEVEZA DO SER
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A INSUSTENTÁVEL
LEVEZA DO SER
MILAN KUNDERA MILAN KUNDERA MILAN KUNDERA
MILAN KUNDERA
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MILAN KUNDERA
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A INSUSTENTÁVEL
LEVEZA DO SER
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A INSUSTENTÁVEL
LEVEZA DO SER
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MILAN KUNDERA
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MILAN KUNDERA
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MILAN KUNDERA
RECEITA DE LEITURA
A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER MILAN KUNDERA
Dose de Amostra
Eu poderia dizer que a vertigem é a embriaguez causada pela própria fraqueza. Temos consciência da nossa própria fraqueza e não queremos resistir a ela, nem nos abandonar a ela. Embriagamo-nos com nossa própria fraqueza, queremos ser mais fracos ainda, queremos desabar em plena rua à vista de todos, queremos estar no chão, ainda mais baixo que
o chão.… A máquina servia a Tereza tanto de olho mecânico para observar a amante de Tomás como de véu para se esconder dela. Só depois de passado um bom momento é que Sabina se resolveu a tirar o roupão. A situação era mais complicada do que imaginara. Depois de posar alguns minutos, aproximou-se de Tereza e disse-lhe: “Agora é a minha vez!
Despe-te!” Este “despe-te!” que Sabina tantas vezes ouvira da boca de Tomás, tinha-se gravado na sua memória. Era portanto a ordem de Tomás que a amante dava agora à mulher dele. As duas mulheres estavam assim unidas pela mesma frase mágica. Era o processo que Tomás usava para transformar uma conversa anódina numa situação erótica: fazia-o não com
carícias, toques, elogios ou súplicas, mas com uma ordem que proferia bruscamente…
KUNDERA, M. A insustentável leveza do ser. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
Composição A Insustentável Leveza do Ser é seguramente um dos romances míticos do século XX, em que existe amor e traição, mas sem a tragicidade de um grande romance ou de uma peça de teatro. Existe destino, mas este não é
definido por grandes acontecimentos, mas por estranhas coincidências. Através das diferentes visões dos seus personagens Sabina, Tereza, Franz e Tomás, revela-nos a força e a fraqueza, o peso e a leveza de cada um, os diferentes significados de uma mesma coisa para diferentes pessoas.
Indicações O Insustentável leveza do ser está, especialmente, indicado para pessoas que estão aborrecidas, que gostem de histórias envolventes, originais e policromáticas de perspectivas nas relações humanas amorosas. Esta é
uma história que pode alterar o modo como observamos o mundo que nos rodeia e a nós próprios. Um livro marcante que poderá mudar a sua vida…
Precauções
Recomenda-se que não abuse do silêncio ao ler este livro comovente e marcante, recheado de reflexões e acasos que o deixarão a pensar sobre o mundo, sobre si mesmo e o induziram a novas maneiras de pensar. Desfrute da envolvente leitura partilhando-a e recomendando-a, se enriquecerá e aos outros também.
Posologia A Insustentável leveza do ser pode tomar-se misturado com outras leituras. O seu efeito cativante atua com rapidez e não se conhecem casos de
abandono, mas sim de atenção absoluta e completa. Se tomou esta amostra e se sentiu curioso, encontrará a dose completa para a sua satisfação plena na nossa Biblioteca.
Outras indicações
Se gostou desta amostra poderá, igualmente, ler do mesmo autor: O livro do riso e do esquecimento; A vida não é aqui; A valsa do adeus; O livro dos amores risíveis; Os testamentos traídos; A brincadeira; A lentidão;
A imortalidade; A identidade; Jacques e o seu amo; A ignorância; A arte do
romance; A valsa do adeus.
Fonte:http://www.cm-coimbra.pt/biblioteca/pdfs/receitas/
A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER MILAN KUNDERA
Dose de Amostra
Eu poderia dizer que a vertigem é a embriaguez causada pela própria fraqueza. Temos consciência da nossa própria fraqueza e não queremos resistir a ela, nem nos abandonar a ela. Embriagamo-nos com nossa própria fraqueza, queremos ser mais fracos ainda, queremos desabar em plena rua à vista de todos, queremos estar no chão, ainda mais baixo que
o chão.… A máquina servia a Tereza tanto de olho mecânico para observar a amante de Tomás como de véu para se esconder dela. Só depois de passado um bom momento é que Sabina se resolveu a tirar o roupão. A situação era mais complicada do que imaginara. Depois de posar alguns minutos, aproximou-se de Tereza e disse-lhe: “Agora é a minha vez!
Despe-te!” Este “despe-te!” que Sabina tantas vezes ouvira da boca de Tomás, tinha-se gravado na sua memória. Era portanto a ordem de Tomás que a amante dava agora à mulher dele. As duas mulheres estavam assim unidas pela mesma frase mágica. Era o processo que Tomás usava para transformar uma conversa anódina numa situação erótica: fazia-o não com
carícias, toques, elogios ou súplicas, mas com uma ordem que proferia bruscamente…
KUNDERA, M. A insustentável leveza do ser. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
Composição A Insustentável Leveza do Ser é seguramente um dos romances míticos do século XX, em que existe amor e traição, mas sem a tragicidade de um grande romance ou de uma peça de teatro. Existe destino, mas este não é
definido por grandes acontecimentos, mas por estranhas coincidências. Através das diferentes visões dos seus personagens Sabina, Tereza, Franz e Tomás, revela-nos a força e a fraqueza, o peso e a leveza de cada um, os diferentes significados de uma mesma coisa para diferentes pessoas.
Indicações O Insustentável leveza do ser está, especialmente, indicado para pessoas que estão aborrecidas, que gostem de histórias envolventes, originais e policromáticas de perspectivas nas relações humanas amorosas. Esta é
uma história que pode alterar o modo como observamos o mundo que nos rodeia e a nós próprios. Um livro marcante que poderá mudar a sua vida…
Precauções
Recomenda-se que não abuse do silêncio ao ler este livro comovente e marcante, recheado de reflexões e acasos que o deixarão a pensar sobre o mundo, sobre si mesmo e o induziram a novas maneiras de pensar. Desfrute da envolvente leitura partilhando-a e recomendando-a, se enriquecerá e aos outros também.
Posologia A Insustentável leveza do ser pode tomar-se misturado com outras leituras. O seu efeito cativante atua com rapidez e não se conhecem casos de
abandono, mas sim de atenção absoluta e completa. Se tomou esta amostra e se sentiu curioso, encontrará a dose completa para a sua satisfação plena na nossa Biblioteca.
Outras indicações
Se gostou desta amostra poderá, igualmente, ler do mesmo autor: O livro do riso e do esquecimento; A vida não é aqui; A valsa do adeus; O livro dos amores risíveis; Os testamentos traídos; A brincadeira; A lentidão;
A imortalidade; A identidade; Jacques e o seu amo; A ignorância; A arte do
romance; A valsa do adeus.
Fonte:http://www.cm-coimbra.pt/biblioteca/pdfs/receitas/
A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER MILAN KUNDERA
Dose de Amostra
Eu poderia dizer que a vertigem é a embriaguez causada pela própria fraqueza. Temos consciência da nossa própria fraqueza e não queremos resistir a ela, nem nos abandonar a ela. Embriagamo-nos com nossa própria fraqueza, queremos ser mais fracos ainda, queremos desabar em plena rua à vista de todos, queremos estar no chão, ainda mais baixo que
o chão.… A máquina servia a Tereza tanto de olho mecânico para observar a amante de Tomás como de véu para se esconder dela. Só depois de passado um bom momento é que Sabina se resolveu a tirar o roupão. A situação era mais complicada do que imaginara. Depois de posar alguns minutos, aproximou-se de Tereza e disse-lhe: “Agora é a minha vez!
Despe-te!” Este “despe-te!” que Sabina tantas vezes ouvira da boca de Tomás, tinha-se gravado na sua memória. Era portanto a ordem de Tomás que a amante dava agora à mulher dele. As duas mulheres estavam assim unidas pela mesma frase mágica. Era o processo que Tomás usava para transformar uma conversa anódina numa situação erótica: fazia-o não com
carícias, toques, elogios ou súplicas, mas com uma ordem que proferia bruscamente…
KUNDERA, M. A insustentável leveza do ser. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
Composição A Insustentável Leveza do Ser é seguramente um dos romances míticos do século XX, em que existe amor e traição, mas sem a tragicidade de um grande romance ou de uma peça de teatro. Existe destino, mas este não é
definido por grandes acontecimentos, mas por estranhas coincidências. Através das diferentes visões dos seus personagens Sabina, Tereza, Franz e Tomás, revela-nos a força e a fraqueza, o peso e a leveza de cada um, os diferentes significados de uma mesma coisa para diferentes pessoas.
Indicações O Insustentável leveza do ser está, especialmente, indicado para pessoas que estão aborrecidas, que gostem de histórias envolventes, originais e policromáticas de perspectivas nas relações humanas amorosas. Esta é
uma história que pode alterar o modo como observamos o mundo que nos rodeia e a nós próprios. Um livro marcante que poderá mudar a sua vida…
Precauções
Recomenda-se que não abuse do silêncio ao ler este livro comovente e marcante, recheado de reflexões e acasos que o deixarão a pensar sobre o mundo, sobre si mesmo e o induziram a novas maneiras de pensar. Desfrute da envolvente leitura partilhando-a e recomendando-a, se enriquecerá e aos outros também.
Posologia A Insustentável leveza do ser pode tomar-se misturado com outras leituras. O seu efeito cativante atua com rapidez e não se conhecem casos de
abandono, mas sim de atenção absoluta e completa. Se tomou esta amostra e se sentiu curioso, encontrará a dose completa para a sua satisfação plena na nossa Biblioteca.
Outras indicações
Se gostou desta amostra poderá, igualmente, ler do mesmo autor: O livro do riso e do esquecimento; A vida não é aqui; A valsa do adeus; O livro dos amores risíveis; Os testamentos traídos; A brincadeira; A lentidão;
A imortalidade; A identidade; Jacques e o seu amo; A ignorância; A arte do
romance; A valsa do adeus.
Fonte:http://www.cm-coimbra.pt/biblioteca/pdfs/receitas/
RECEITA DE LEITURA
O PERFUME: A HISTÓRIA
DE UM ASSASSINO
PATRICK SÜSKIND PATRICK SÜSKIND PATRICK SÜSKIND
PATRICK SÜSKIND
RECEITA DE LEITURA
PATRICK SÜSKIND
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
O PERFUME: A HISTÓRIA
DE UM ASSASSINO
RECEITA DE LEITURA
O PERFUME: A HISTÓRIA
DE UM ASSASSINO
RECEITA DE LEITURA
O PERFUME: A HISTÓRIA
DE UM ASSASSINO
PATRICK SÜSKIND PATRICK SÜSKIND PATRICK SÜSKIND
PATRICK SÜSKIND
RECEITA DE LEITURA
PATRICK SÜSKIND
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
O PERFUME: A HISTÓRIA
DE UM ASSASSINO
RECEITA DE LEITURA
O PERFUME: A HISTÓRIA
DE UM ASSASSINO
RECEITA DE LEITURA
PATRICK SÜSKIND
RECEITA DE LEITURA
PATRICK SÜSKIND
PATRICK SÜSKIND
RECEITA DE LEITURA
PATRICK SÜSKIND
RECEITA DE LEITURA
O PERFUME: A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO PATRICK SÜSKIND
Dose de Amostra Grenouille estava inclinado sobre ela e aspirava o seu perfume sem qualquer mistura, tal como se lhe depreendia da nuca, dos cabelos, do
decote, do vestido e absorvia-o como a uma suave brisa. Nunca se sentira tão bem em toda a sua vida. Em compensação, a jovem começava a ter frio. Não via Grenouille. Sentia, porém, uma angústia, um estranho calafrio, como quando se é repentinamente tomado de um antigo medo vencido. Tinha a sensação de que nas suas costas
passava uma corrente de ar frio, como se alguém tivesse empurrado uma porta que dava para uma cave úmida e gigantesca. Pousou a faca de cozinha, cruzou os braços sobre o peito e virou-se. Ficou tão petrificada de medo ao avistá-lo, que ele dispôs de muito tempo para lhe colocar as mãos à volta do pescoço. Ela não tentou gritar, não se
mexeu, não esboçou qualquer movimento para se defender. Ele, por seu lado, não via o rosto de feições delicadas, sardento, a boca vermelha, os olhos grandes de um verde luminoso, porque mantinha os olhos cuidadosamente fechados enquanto a estrangulava e a sua única preocupação residia em não perder a mínima parcela do seu
perfume. SÜSKIND, P. O perfume: história de um assassino. Rio de Janeiro: Editora Record, 1985.
Composição O perfume é a história de um artesão especializado no ofício de
perfumista, e essa arte constitui para ele uma alquímica busca do absoluto. O perfume supremo será para ele uma forma de alcançar o belo e, nessa demanda, nada o detém, nem mesmo os crimes mais hediondos, que fazem dele um ser monstruoso aos nossos olhos. Jean-Baptiste Grenouille possui, no entanto, uma incorrupta pureza
que exerce um forte fascínio sobre o leitor.
Indicações Especialmente indicado para quem gosta de histórias inquietantes, com personagens que nos provocam sentimentos dúbios e nos descrevem de forma soberba a época e as mentalidades do século
XVIII. Neste livro as paixões humanas são levadas ao extremo para obter o poder. Para quem queira experimentar o odor de um perfume através das letras, tal a magia da descrição com que nos brinda este autor. Se gosta de histórias intensas, perturbadoras e surpreendentes não deixe de deglutir esta.
Precauções Este é um livro que, mesmo após cerradas as suas páginas, perdurará na sua memória com a sua ciranda de personagens, inebriando-o com as suas imagens grotescas e o seu delicado perfume. Uma obra que o poderá deixar a refletir… Recomendados que para atenuar estes
sintomas de hipersensibilidade da imaginação, desfrute da leitura partilhando-a com os outros.
Posologia Esta história envolvente pode ser tomada em doses curtas. No entanto, a escrita fluente, objetiva e inebriante do autor conduzi-lo-à a
sessões longas de leitura ininterrupta, cujo único efeito será o aproximar mais rápido do final. Se tomou esta amostra e se sentiu
curioso, encontrará a dose completa para a sua satisfação plena na nossa Biblioteca.
Outras indicações Se gostou desta amostra poderá, igualmente, ler do mesmo autor: A história do senhor Sommer; A pomba; O contrabaixo; Um combate e
outras histórias; Sobre o amor e a morte.
Fonte:http://www.cm-coimbra.pt/biblioteca/pdfs/receitas/
O PERFUME: A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO PATRICK SÜSKIND
Dose de Amostra Grenouille estava inclinado sobre ela e aspirava o seu perfume sem qualquer mistura, tal como se lhe depreendia da nuca, dos cabelos, do
decote, do vestido e absorvia-o como a uma suave brisa. Nunca se sentira tão bem em toda a sua vida. Em compensação, a jovem começava a ter frio. Não via Grenouille. Sentia, porém, uma angústia, um estranho calafrio, como quando se é repentinamente tomado de um antigo medo vencido. Tinha a sensação de que nas suas costas
passava uma corrente de ar frio, como se alguém tivesse empurrado uma porta que dava para uma cave úmida e gigantesca. Pousou a faca de cozinha, cruzou os braços sobre o peito e virou-se. Ficou tão petrificada de medo ao avistá-lo, que ele dispôs de muito tempo para lhe colocar as mãos à volta do pescoço. Ela não tentou gritar, não se
mexeu, não esboçou qualquer movimento para se defender. Ele, por seu lado, não via o rosto de feições delicadas, sardento, a boca vermelha, os olhos grandes de um verde luminoso, porque mantinha os olhos cuidadosamente fechados enquanto a estrangulava e a sua única preocupação residia em não perder a mínima parcela do seu
perfume. SÜSKIND, P. O perfume: história de um assassino. Rio de Janeiro: Editora Record, 1985.
Composição O perfume é a história de um artesão especializado no ofício de
perfumista, e essa arte constitui para ele uma alquímica busca do absoluto. O perfume supremo será para ele uma forma de alcançar o belo e, nessa demanda, nada o detém, nem mesmo os crimes mais hediondos, que fazem dele um ser monstruoso aos nossos olhos. Jean-Baptiste Grenouille possui, no entanto, uma incorrupta pureza
que exerce um forte fascínio sobre o leitor.
Indicações Especialmente indicado para quem gosta de histórias inquietantes, com personagens que nos provocam sentimentos dúbios e nos descrevem de forma soberba a época e as mentalidades do século
XVIII. Neste livro as paixões humanas são levadas ao extremo para obter o poder. Para quem queira experimentar o odor de um perfume através das letras, tal a magia da descrição com que nos brinda este autor. Se gosta de histórias intensas, perturbadoras e surpreendentes não deixe de deglutir esta.
Precauções Este é um livro que, mesmo após cerradas as suas páginas, perdurará na sua memória com a sua ciranda de personagens, inebriando-o com as suas imagens grotescas e o seu delicado perfume. Uma obra que o poderá deixar a refletir… Recomendados que para atenuar estes
sintomas de hipersensibilidade da imaginação, desfrute da leitura partilhando-a com os outros.
Posologia Esta história envolvente pode ser tomada em doses curtas. No entanto, a escrita fluente, objetiva e inebriante do autor conduzi-lo-à a
sessões longas de leitura ininterrupta, cujo único efeito será o aproximar mais rápido do final. Se tomou esta amostra e se sentiu
curioso, encontrará a dose completa para a sua satisfação plena na nossa Biblioteca.
Outras indicações Se gostou desta amostra poderá, igualmente, ler do mesmo autor: A história do senhor Sommer; A pomba; O contrabaixo; Um combate e
outras histórias; Sobre o amor e a morte.
Fonte:http://www.cm-coimbra.pt/biblioteca/pdfs/receitas/
O PERFUME: A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO PATRICK SÜSKIND
Dose de Amostra Grenouille estava inclinado sobre ela e aspirava o seu perfume sem qualquer mistura, tal como se lhe depreendia da nuca, dos cabelos, do
decote, do vestido e absorvia-o como a uma suave brisa. Nunca se sentira tão bem em toda a sua vida. Em compensação, a jovem começava a ter frio. Não via Grenouille. Sentia, porém, uma angústia, um estranho calafrio, como quando se é repentinamente tomado de um antigo medo vencido. Tinha a sensação de que nas suas costas
passava uma corrente de ar frio, como se alguém tivesse empurrado uma porta que dava para uma cave úmida e gigantesca. Pousou a faca de cozinha, cruzou os braços sobre o peito e virou-se. Ficou tão petrificada de medo ao avistá-lo, que ele dispôs de muito tempo para lhe colocar as mãos à volta do pescoço. Ela não tentou gritar, não se
mexeu, não esboçou qualquer movimento para se defender. Ele, por seu lado, não via o rosto de feições delicadas, sardento, a boca vermelha, os olhos grandes de um verde luminoso, porque mantinha os olhos cuidadosamente fechados enquanto a estrangulava e a sua única preocupação residia em não perder a mínima parcela do seu
perfume. SÜSKIND, P. O perfume: história de um assassino. Rio de Janeiro: Editora Record, 1985.
Composição O perfume é a história de um artesão especializado no ofício de
perfumista, e essa arte constitui para ele uma alquímica busca do absoluto. O perfume supremo será para ele uma forma de alcançar o belo e, nessa demanda, nada o detém, nem mesmo os crimes mais hediondos, que fazem dele um ser monstruoso aos nossos olhos. Jean-Baptiste Grenouille possui, no entanto, uma incorrupta pureza
que exerce um forte fascínio sobre o leitor.
Indicações Especialmente indicado para quem gosta de histórias inquietantes, com personagens que nos provocam sentimentos dúbios e nos descrevem de forma soberba a época e as mentalidades do século
XVIII. Neste livro as paixões humanas são levadas ao extremo para obter o poder. Para quem queira experimentar o odor de um perfume através das letras, tal a magia da descrição com que nos brinda este autor. Se gosta de histórias intensas, perturbadoras e surpreendentes não deixe de deglutir esta.
Precauções Este é um livro que, mesmo após cerradas as suas páginas, perdurará na sua memória com a sua ciranda de personagens, inebriando-o com as suas imagens grotescas e o seu delicado perfume. Uma obra que o poderá deixar a refletir… Recomendados que para atenuar estes
sintomas de hipersensibilidade da imaginação, desfrute da leitura partilhando-a com os outros.
Posologia Esta história envolvente pode ser tomada em doses curtas. No entanto, a escrita fluente, objetiva e inebriante do autor conduzi-lo-à a
sessões longas de leitura ininterrupta, cujo único efeito será o aproximar mais rápido do final. Se tomou esta amostra e se sentiu
curioso, encontrará a dose completa para a sua satisfação plena na nossa Biblioteca.
Outras indicações Se gostou desta amostra poderá, igualmente, ler do mesmo autor: A história do senhor Sommer; A pomba; O contrabaixo; Um combate e
outras histórias; Sobre o amor e a morte.
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RECEITA DE LEITURA
TEREZA BATISTA CANSADA
DE GUERRA
JORGE AMADO JORGE AMADO JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
TEREZA BATISTA CANSADA
DE GUERRA
RECEITA DE LEITURA
TEREZA BATISTA CANSADA
DE GUERRA
RECEITA DE LEITURA
TEREZA BATISTA CANSADA
DE GUERRA
JORGE AMADO JORGE AMADO JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
TEREZA BATISTA CANSADA
DE GUERRA
RECEITA DE LEITURA
TEREZA BATISTA CANSADA
DE GUERRA
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
DONA FLOR E SEUS DOIS
MARIDOS
JORGE AMADO JORGE AMADO JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
DONA FLOR E SEUS DOIS
MARIDOS
RECEITA DE LEITURA
DONA FLOR E SEUS DOIS
MARIDOS
RECEITA DE LEITURA
DONA FLOR E SEUS DOIS
MARIDOS
JORGE AMADO JORGE AMADO JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
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DONA FLOR E SEUS DOIS
MARIDOS
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DONA FLOR E SEUS DOIS
MARIDOS
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
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JORGE AMAD JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS JORGE AMADO
Dose de Amostra
Hoje, novamente casada, feliz com o segundo esposo, só podia manter com o primeiro castas relações, como se aquela despudorada e desmedida paixão de sua mocidade houvesse se convertido, com a morte de Vadinho, em pudico embaraço de românticos namorados, despindo-se da violência da carne para ser puro espírito imaterial ( o
que aliás se impunha por essas e por todas as demais razões). Cama e gozo de corpo só com o segundo, o doutor Teodoro, às quartas e aos sábados, com bis e doces afetos. Para Vadinho sobrava o tempo do sonho, tempo vazio em meio a tanta felicidade ou, quem sabe, de tanta felicidade decorrendo.
AMADO, J. Dona flor e seus dois maridos. São Paulo: Livraria Martins Editôra, 1966.
Composição História de Dona Flor, que após a morte repentina de seu grande amor Vadinho, conhece Teodoro, casa-se novamente e vê-se dividida entre esses dois amores, o espírito brincalhão e malandro de Vadinho e a honestidade de Teodoro, seu segundo marido. É uma história à
maneira de Jorge Amado momentos picantes e bastante narrativa.
Indicações O livro é indicado para os que acreditam no amor e gostam da narrativa e do vocabulário despojado do escritor Jorge Amado e também dos encantos da Bahia. Estudos comprovam que a leitura desenvolve o intelecto, a imaginação e socializa.
Precauções
O leitor pode sentir uma grande vontade de passear com Dona Flor, Vadinho e Teodoro pelas ruas de Salvador e provar o tempero de Dona Flor. Se isso acontecer, feche o livro e compre uma passagem
para a Bahia e divirta-se passeando pelos mesmos lugares que os personagens estiveram ou simplesmente solte a imaginação.
Posologia Recomenda-se doses diárias, porém se o leitor sentir uma vontade incontrolável de imitar Dona Flor, diminua a dose e reflita bem antes de tomar qualquer decisão. Por outro lado, se estiver apático, vá aumentando a dose até sentir que o coração está pronto para amar
novamente.
Outras indicações Se você gostou de Dona Flor, com certeza também irá se apaixonar por Gabriela e Tereza Batista. Mulheres fortes e sensuais em histórias repletas de emoção, à moda de Jorge Amado.
Fonte:Célia Silva Cruz Morales
DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS JORGE AMADO
Dose de Amostra
Hoje, novamente casada, feliz com o segundo esposo, só podia manter com o primeiro castas relações, como se aquela despudorada e desmedida paixão de sua mocidade houvesse se convertido, com a morte de Vadinho, em pudico embaraço de românticos namorados, despindo-se da violência da carne para ser puro espírito imaterial ( o
que aliás se impunha por essas e por todas as demais razões). Cama e gozo de corpo só com o segundo, o doutor Teodoro, às quartas e aos sábados, com bis e doces afetos. Para Vadinho sobrava o tempo do sonho, tempo vazio em meio a tanta felicidade ou, quem sabe, de tanta felicidade decorrendo.
AMADO, J. Dona flor e seus dois maridos. São Paulo: Livraria Martins Editôra, 1966.
Composição História de Dona Flor, que após a morte repentina de seu grande amor Vadinho, conhece Teodoro, casa-se novamente e vê-se dividida entre esses dois amores, o espírito brincalhão e malandro de Vadinho e a honestidade de Teodoro, seu segundo marido. É uma história à
maneira de Jorge Amado momentos picantes e bastante narrativa.
Indicações O livro é indicado para os que acreditam no amor e gostam da narrativa e do vocabulário despojado do escritor Jorge Amado e também dos encantos da Bahia. Estudos comprovam que a leitura desenvolve o intelecto, a imaginação e socializa.
Precauções
O leitor pode sentir uma grande vontade de passear com Dona Flor, Vadinho e Teodoro pelas ruas de Salvador e provar o tempero de Dona Flor. Se isso acontecer, feche o livro e compre uma passagem
para a Bahia e divirta-se passeando pelos mesmos lugares que os personagens estiveram ou simplesmente solte a imaginação.
Posologia Recomenda-se doses diárias, porém se o leitor sentir uma vontade incontrolável de imitar Dona Flor, diminua a dose e reflita bem antes de tomar qualquer decisão. Por outro lado, se estiver apático, vá aumentando a dose até sentir que o coração está pronto para amar
novamente.
Outras indicações Se você gostou de Dona Flor, com certeza também irá se apaixonar por Gabriela e Tereza Batista. Mulheres fortes e sensuais em histórias repletas de emoção, à moda de Jorge Amado.
Fonte:Célia Silva Cruz Morales
DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS JORGE AMADO
Dose de Amostra
Hoje, novamente casada, feliz com o segundo esposo, só podia manter com o primeiro castas relações, como se aquela despudorada e desmedida paixão de sua mocidade houvesse se convertido, com a morte de Vadinho, em pudico embaraço de românticos namorados, despindo-se da violência da carne para ser puro espírito imaterial ( o
que aliás se impunha por essas e por todas as demais razões). Cama e gozo de corpo só com o segundo, o doutor Teodoro, às quartas e aos sábados, com bis e doces afetos. Para Vadinho sobrava o tempo do sonho, tempo vazio em meio a tanta felicidade ou, quem sabe, de tanta felicidade decorrendo.
AMADO, J. Dona flor e seus dois maridos. São Paulo: Livraria Martins Editôra, 1966.
Composição História de Dona Flor, que após a morte repentina de seu grande amor Vadinho, conhece Teodoro, casa-se novamente e vê-se dividida entre esses dois amores, o espírito brincalhão e malandro de Vadinho e a honestidade de Teodoro, seu segundo marido. É uma história à
maneira de Jorge Amado momentos picantes e bastante narrativa.
Indicações O livro é indicado para os que acreditam no amor e gostam da narrativa e do vocabulário despojado do escritor Jorge Amado e também dos encantos da Bahia. Estudos comprovam que a leitura desenvolve o intelecto, a imaginação e socializa.
Precauções
O leitor pode sentir uma grande vontade de passear com Dona Flor, Vadinho e Teodoro pelas ruas de Salvador e provar o tempero de Dona Flor. Se isso acontecer, feche o livro e compre uma passagem
para a Bahia e divirta-se passeando pelos mesmos lugares que os personagens estiveram ou simplesmente solte a imaginação.
Posologia Recomenda-se doses diárias, porém se o leitor sentir uma vontade incontrolável de imitar Dona Flor, diminua a dose e reflita bem antes de tomar qualquer decisão. Por outro lado, se estiver apático, vá aumentando a dose até sentir que o coração está pronto para amar
novamente.
Outras indicações Se você gostou de Dona Flor, com certeza também irá se apaixonar por Gabriela e Tereza Batista. Mulheres fortes e sensuais em histórias repletas de emoção, à moda de Jorge Amado.
Fonte:Célia Silva Cruz Morales
TEREZA BATISTA CANSADA DE GUERRA JORGE AMADO
Dose de Amostra Ai, suspirou Tereza. Nas areias rolaram, as ondas molhavam seus
pés, a aurora nascia da cor de Januário. Finalmente Tereza descobrira de onde provinha o aroma a perfumar o peito do gigante, não era senão a fragrância do mar. Tinha cheiro e gosto de mar. AMADO, J. Tereza Batista cansada de guerra. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1972.
Composição Romance de Jorge Amado que virou minissérie. Contém doses extras
de sensualidade, paixão, poder e desejo. A vida de Tereza Batista é uma história de cordel. A cada capítulo o narrador retrata o cotidiano dos personagens detalhadamente e com certa dose de malícia. Os que gostaram do romance Gabriela, cravo e canela irão apreciar os encantos de Tereza Batista.
Indicações O livro é indicado para os que admiram mulheres fortes e guerreiras e
ao mesmo tempo doces e sensuais. Tereza Batista é um misto de coragem, generosidade e beleza. Os interessados em se encantar com a sensualidade das mulheres de Jorge Amado devem ler Tereza Batista.
Precauções Desaconselhável para pessoas moralistas e desprovidas da capacidade de fantasiar. Atenção: O leitor de Tereza Batista poderá ter vontade de denunciar alguns personagens para que sejam punidos pela lei Maria da Penha, se isso ocorrer, respire fundo e aproveite para admirar a força da
mulher brasileira.
Posologia
Pessoas melancólicas podem se sensibilizar demais com o sofrimento de Tereza Batista, se este for o seu caso tome doses pequenas uma vez ao dia, pois o objetivo dessa obra, não deixar o leitor triste, mas
sim mostrar que sempre é possível dar a volta por cima. Se a história não causar muita tristeza leia à vontade, muitas vezes ao dia, todos os dias.
Outras indicações Assim como Tereza Batista, o leitor encontrará em Tieta do Agreste,
um misto de determinação e sensualidade, características comuns em praticamente todas as personagens femininas de Jorge Amado.
Fonte:Célia Silva Cruz Morales
TEREZA BATISTA CANSADA DE GUERRA JORGE AMADO
Dose de Amostra Ai, suspirou Tereza. Nas areias rolaram, as ondas molhavam seus
pés, a aurora nascia da cor de Januário. Finalmente Tereza descobrira de onde provinha o aroma a perfumar o peito do gigante, não era senão a fragrância do mar. Tinha cheiro e gosto de mar. AMADO, J. Tereza Batista cansada de guerra. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1972.
Composição Romance de Jorge Amado que virou minissérie. Contém doses extras
de sensualidade, paixão, poder e desejo. A vida de Tereza Batista é uma história de cordel. A cada capítulo o narrador retrata o cotidiano dos personagens detalhadamente e com certa dose de malícia. Os que gostaram do romance Gabriela, cravo e canela irão apreciar os encantos de Tereza Batista.
Indicações O livro é indicado para os que admiram mulheres fortes e guerreiras e
ao mesmo tempo doces e sensuais. Tereza Batista é um misto de coragem, generosidade e beleza. Os interessados em se encantar com a sensualidade das mulheres de Jorge Amado devem ler Tereza Batista.
Precauções Desaconselhável para pessoas moralistas e desprovidas da capacidade de fantasiar. Atenção: O leitor de Tereza Batista poderá ter vontade de denunciar alguns personagens para que sejam punidos pela lei Maria da Penha, se isso ocorrer, respire fundo e aproveite para admirar a força da
mulher brasileira.
Posologia
Pessoas melancólicas podem se sensibilizar demais com o sofrimento de Tereza Batista, se este for o seu caso tome doses pequenas uma vez ao dia, pois o objetivo dessa obra, não deixar o leitor triste, mas
sim mostrar que sempre é possível dar a volta por cima. Se a história não causar muita tristeza leia à vontade, muitas vezes ao dia, todos os dias.
Outras indicações Assim como Tereza Batista, o leitor encontrará em Tieta do Agreste,
um misto de determinação e sensualidade, características comuns em praticamente todas as personagens femininas de Jorge Amado.
Fonte:Célia Silva Cruz Morales
TEREZA BATISTA CANSADA DE GUERRA JORGE AMADO
Dose de Amostra Ai, suspirou Tereza. Nas areias rolaram, as ondas molhavam seus
pés, a aurora nascia da cor de Januário. Finalmente Tereza descobrira de onde provinha o aroma a perfumar o peito do gigante, não era senão a fragrância do mar. Tinha cheiro e gosto de mar. AMADO, J. Tereza Batista cansada de guerra. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1972.
Composição Romance de Jorge Amado que virou minissérie. Contém doses extras
de sensualidade, paixão, poder e desejo. A vida de Tereza Batista é uma história de cordel. A cada capítulo o narrador retrata o cotidiano dos personagens detalhadamente e com certa dose de malícia. Os que gostaram do romance Gabriela, cravo e canela irão apreciar os encantos de Tereza Batista.
Indicações O livro é indicado para os que admiram mulheres fortes e guerreiras e
ao mesmo tempo doces e sensuais. Tereza Batista é um misto de coragem, generosidade e beleza. Os interessados em se encantar com a sensualidade das mulheres de Jorge Amado devem ler Tereza Batista.
Precauções Desaconselhável para pessoas moralistas e desprovidas da capacidade de fantasiar. Atenção: O leitor de Tereza Batista poderá ter vontade de denunciar alguns personagens para que sejam punidos pela lei Maria da Penha, se isso ocorrer, respire fundo e aproveite para admirar a força da
mulher brasileira.
Posologia
Pessoas melancólicas podem se sensibilizar demais com o sofrimento de Tereza Batista, se este for o seu caso tome doses pequenas uma vez ao dia, pois o objetivo dessa obra, não deixar o leitor triste, mas
sim mostrar que sempre é possível dar a volta por cima. Se a história não causar muita tristeza leia à vontade, muitas vezes ao dia, todos os dias.
Outras indicações Assim como Tereza Batista, o leitor encontrará em Tieta do Agreste,
um misto de determinação e sensualidade, características comuns em praticamente todas as personagens femininas de Jorge Amado.
Fonte:Célia Silva Cruz Morales
RECEITA DE LEITURA
A MORTE E A MORTE DE
QUINCAS BERRO D’ÁGUA
JORGE AMADO JORGE AMADO JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
A MORTE E A MORTE DE
QUINCAS BERRO D’ÁGUA
RECEITA DE LEITURA
A MORTE E A MORTE DE
QUINCAS BERRO D’ÁGUA
RECEITA DE LEITURA
A MORTE E A MORTE DE
QUINCAS BERRO D’ÁGUA
JORGE AMADO JORGE AMADO JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
RECEITA DE LEITURA
A MORTE E A MORTE DE
QUINCAS BERRO D’ÁGUA
RECEITA DE LEITURA
A MORTE E A MORTE DE
QUINCAS BERRO D’ÁGUA
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
JORGE AMAD JORGE AMADO
RECEITA DE LEITURA
A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO D’ÁGUA
JORGE AMADO
Dose de Amostra
“... Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D'Água e, diante desse
sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos (…), de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o
monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D'Água.” AMADO, J. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Composição
Novela de Jorge Amado, já adaptada para o cinema e televisão. Conta as diversas mortes de seu personagem principal. Primeiro a morte
social do funcionário Joaquim Soares da Cunha, que tudo abandona para viver renascido como um vagabundo bêbado com horror à água: Quincas Berro d’Água. Depois, quando a morte natural, segunda em sua vida, atinge Quincas e seus familiares estão prestes a querer enterrá-lo com sua vergonhosa memória surge o sorriso
desafiador. Tão vivo este sorriso que amigos bêbados, pilantras e prostitutas o levam em uma farra da cidade para o mar. E no mar, quando a terceira e derradeira morte se faz, ficamos com a dúvida: última rebelião ou suicídio pós-morte?
Indicações Boa introdução a literatura amadina, em que o tom de farsa recobre
camadas de crítica social, é muito recomendado a qualquer um que queira iniciar o conhecimento da vasta obra do autor, ou, simplesmente, para quem quer uma leve e divertida leitura rápida.
Precauções Leitores que se chocam facilmente com palavras de baixo calão ficarão sensibilizados com a linguagem e pensamentos dos personagens. Pessoas que procuram um autor que una cultura, crítica e divertimento devem tomar cuidado. Pessoas carrancudas, pessoas que perderam a imaginação, ou pessoas que tomam tudo a sério
dificilmente terão prazer ao ler este livro. Aliás, dificilmente terão prazer em qualquer coisa.
Outras indicações
Após conhecer os personagens, talvez, o leitor queira se aprofundar no universo baiano de Jorge Amado. Recomendamos como
prosseguimento ao tratamento o livro Pastores da Noite.
Fonte: Ricardo Fernandes
A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO D’ÁGUA
JORGE AMADO
Dose de Amostra
“... Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D'Água e, diante desse
sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos (…), de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o
monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D'Água.” AMADO, J. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Composição
Novela de Jorge Amado, já adaptada para o cinema e televisão. Conta as diversas mortes de seu personagem principal. Primeiro a morte
social do funcionário Joaquim Soares da Cunha, que tudo abandona para viver renascido como um vagabundo bêbado com horror à água: Quincas Berro d’Água. Depois, quando a morte natural, segunda em sua vida, atinge Quincas e seus familiares estão prestes a querer enterrá-lo com sua vergonhosa memória surge o sorriso
desafiador. Tão vivo este sorriso que amigos bêbados, pilantras e prostitutas o levam em uma farra da cidade para o mar. E no mar, quando a terceira e derradeira morte se faz, ficamos com a dúvida: última rebelião ou suicídio pós-morte?
Indicações Boa introdução a literatura amadina, em que o tom de farsa recobre
camadas de crítica social, é muito recomendado a qualquer um que queira iniciar o conhecimento da vasta obra do autor, ou, simplesmente, para quem quer uma leve e divertida leitura rápida.
Precauções Leitores que se chocam facilmente com palavras de baixo calão ficarão sensibilizados com a linguagem e pensamentos dos personagens. Pessoas que procuram um autor que una cultura, crítica e divertimento devem tomar cuidado. Pessoas carrancudas, pessoas que perderam a imaginação, ou pessoas que tomam tudo a sério
dificilmente terão prazer ao ler este livro. Aliás, dificilmente terão prazer em qualquer coisa.
Outras indicações
Após conhecer os personagens, talvez, o leitor queira se aprofundar no universo baiano de Jorge Amado. Recomendamos como
prosseguimento ao tratamento o livro Pastores da Noite.
Fonte: Ricardo Fernandes
A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO D’ÁGUA
JORGE AMADO
Dose de Amostra
“... Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D'Água e, diante desse
sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos (…), de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o
monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D'Água.” AMADO, J. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Composição
Novela de Jorge Amado, já adaptada para o cinema e televisão. Conta as diversas mortes de seu personagem principal. Primeiro a morte
social do funcionário Joaquim Soares da Cunha, que tudo abandona para viver renascido como um vagabundo bêbado com horror à água: Quincas Berro d’Água. Depois, quando a morte natural, segunda em sua vida, atinge Quincas e seus familiares estão prestes a querer enterrá-lo com sua vergonhosa memória surge o sorriso
desafiador. Tão vivo este sorriso que amigos bêbados, pilantras e prostitutas o levam em uma farra da cidade para o mar. E no mar, quando a terceira e derradeira morte se faz, ficamos com a dúvida: última rebelião ou suicídio pós-morte?
Indicações Boa introdução a literatura amadina, em que o tom de farsa recobre
camadas de crítica social, é muito recomendado a qualquer um que queira iniciar o conhecimento da vasta obra do autor, ou, simplesmente, para quem quer uma leve e divertida leitura rápida.
Precauções Leitores que se chocam facilmente com palavras de baixo calão ficarão sensibilizados com a linguagem e pensamentos dos personagens. Pessoas que procuram um autor que una cultura, crítica e divertimento devem tomar cuidado. Pessoas carrancudas, pessoas que perderam a imaginação, ou pessoas que tomam tudo a sério
dificilmente terão prazer ao ler este livro. Aliás, dificilmente terão prazer em qualquer coisa.
Outras indicações
Após conhecer os personagens, talvez, o leitor queira se aprofundar no universo baiano de Jorge Amado. Recomendamos como
prosseguimento ao tratamento o livro Pastores da Noite.
Fonte: Ricardo Fernandes