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Realiza 56ª Edição

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Nesta 56ª edição, a Realiza destaca em uma de suas capas a apresentadora Xuxa, que fala sobre seu programa na TV Record, de sua filha Sasha e sua atual fase profissional. A outra capa traz a ex-ginasta Lais Souza, que fala sobre sua recuperação, as Olimpíadas no Brasil e o esporte no país.

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Campeãs

Determinação, esperança, sucesso e so-lidariedade. As mulheres que trouxe-mos na capa desta edição de julho são grandes exemplos disso. Em uma capa,

o grande destaque é a ex-ginasta Lais Souza. Ela conta como está o seu processo de recuperação de-pois de um grave acidente enquanto se preparava para participar da prova de esqui aéreo nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, em Sochi. A nossa campeã nos recebeu em sua casa e nos contou sobre seus tratamentos aqui e fora do Brasil, como supe-rar desafios e ainda falou sobre a vinda das Olim-píadas no país.

Na outra capa, trouxemos a eterna Rainha dos Baixinhos: Xuxa. A apresentadora da TV Record nos contou sobre o sucesso de seu novo programa na emissora, o seu lado mãe e família. “Tento es-tar presente em todos os momentos importantes da Sasha, o mais difícil é estar sempre perto da minha mãe, por conta das viagens. Isso me preocupa. Fi-car longe dela é sempre preocupante.”

A editoria Aventura traz uma entrevista exclu-siva com a primeira família brasileira a dar volta ao mundo a bordo de um veleiro: a Família Schur-mann. Atualmente, eles estão em meio à “Expedição Oriente”, que está acontecendo desde setembro de 2014. Esta é a terceira volta ao mundo e eles contam as novidades desta aventura.

Esta edição também traz uma matéria sobre o mercado de cervejas artesanais de Ribeirão Preto e uma entrevista com a Banda Scalene, finalista do programa SuperStar e que se apresentou na 15ª edi-ção do João Rock.

Desejo a você uma excelente leitura!Edmilson Jr. Caparelli,

CEO e Publisher

Editorial

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Nesta edição | Julho

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CUIDE-SE BEMCirurgia Plástica

CHECK-INGramado

PERSONALais Souza

AVENTURAFamília Schurmann

BUSINESSMercado Imobiliário

THAIS CAPARELLIMundo Jovem

FÁBIO ARRUDAA etiqueta do frio

ANALICE NICOLAUTudo por completo. Nada pela metade

RAPHAEL BRIGAGÃO ALCÂNTARAImplante dentário

QUEM REALIZAGislaine Almeida

JOÃO BRIGADEIROA saída do termo “gourmet” dando boas-vindas para o verdadeiro, minimalista e justo

PREMIUMVoos Executivos

PREMIUMRota das Marcas

MODA E TENDÊNCIAA leveza do Inverno

PALADARCervejas artesanais

ARTE E CULTURAFeira do Livro 2016

ARTE E CULTURAScaleneEXCLUSIVA

Xuxa

Nesta 56ª edição, a Realiza destaca em uma de suas capas a apresentadora Xuxa, que fala sobre seu programa na TV Record, de sua filha Sasha e sua atual fase profissional. A outra capa traz a ex-ginasta Lais Souza, que fala sobre sua recuperação, as Olimpíadas no Brasil e o esporte no país.

CAPAS DA EDIÇÃO:

COLUNISTAS

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Business | Mercado Imobiliárioz

Mercado dinâmico

O casal Osório Silva Júnior e Ana Rodri-gues – ele servidor público e ela psicólo-ga – é prova de que, mesmo com a crise econômica, o mercado imobiliário de

Ribeirão Preto não para. Eles adquiriram, recente-mente, um apartamento ainda na planta, com previ-são de entrega para 2019.

“A cidade faz parte do nosso cotidiano, tanto no lazer quanto profissionalmente. Além disso, temos dois filhos que poderão usufruir do imóvel durante a vida universitária”, conta Ana, que atualmente re-side com a família em Ituverava, a 100 quilômetros de Ribeirão.

Driblar a crise e atrair consumidores como Osório e Ana tem sido o principal desafio para as imobili-árias. Segundo o Boletim Crédito do Ceper (Centro de Pesquisa em Economia Regional) e da Fundace

Novos nichos e flexibilidade nas negociações são apostas das imobiliárias para assegurar vendas na crise

Mesmo com o cenário de retração econômica, Ribei-rão Preto tem atraído investimentos de empresas no se-tor. Este é o caso da Hugo Engenharia, empresa de São José do Rio Preto, que realizou seu primeiro lançamento em Ribeirão em abril deste ano. De acordo com o sócio--diretor da companhia, Marcelo Chibeni, a chegada à ci-dade foi estudada por três anos e norteada por uma série de estratégias, como a aposta em apartamentos menores, de 70 a 100m², por exemplo, porém bem localizados.

Novos empreendimentos

(Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Ad-ministração, Contabilidade e Economia), Ribeirão registrou, em março de 2016, queda de 3,4% nos financiamentos imobiliários na comparação com o mesmo período de 2015.

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Imóveis prontosO setor secundário – de venda de imóveis prontos –, tam-

bém tem delineado novas estratégias para superar os desafios impostos pela crise, como conta o Diretor Administrativo da Fortes Guimarães, Carlos Henrique Fortes Guimarães.

A empresa prevê que o segundo semestre de 2016 será igual ao primeiro de 2015, com crescimento mais lento, ainda que consistente, assegurado pela demanda natural e pelos investimentos tradicionais.

“Precisamos ter flexibilidade para negociar. Apostamos em nossa equipe de vendas, com mais treinamentos e ca-pacitação. Sabemos que a crise existe, mas estamos mu-dando a forma de trabalhar para estarmos ainda melhores quando esse momento passar”, destaca Fortes Guimarães.

O sócio-diretor da Hugo Engenharia ressalta que é impor-tante que as imobiliárias e construtoras saibam se reposicio-nar diante da crise. “Hoje, o país requer uma reengenharia de toda empresa que queira continuar operando. O merca-do não comporta mais a ascensão de preço que existia num passado recente. Quem continuou naquela escalada vai ficar de fora. É preciso buscar uma melhora de performance para manter a qualidade e lançar imóveis com preço adequado à nova realidade econômica do país”, pontua Chibeni. z

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O casal Osório Silva Júnior e Ana Rodrigues, acompanhado dos filhos

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Premium | Voos Executivosz

Conforto e praticidade nos ares

Voos executivos crescem em Ribeirão Preto como sinônimo de autonomia e praticidade para o trabalho e o lazer

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Liberdade de horários, agilidade e logística estratégica são al-guns dos fatores que têm inf luenciado empresários e executivos de Ribeirão Preto a optarem pela aviação executiva, seja com uso de monomotores, bimotores, turbo-hélices, jatos ou heli-

cópteros. Segundo levantamento do Departamento Aeroviário do Estado de São

Paulo (Daesp), administrador do Aeroporto Leite Lopes, Ribeirão Preto registrou, em média, 1.548 voos executivos por mês ao longo de 2015 – números próximos à média de 1.672 voos comerciais no mesmo período.

Em abril deste ano, os voos executivos chegaram a superar os comer-ciais no Leite Lopes: foram 1.545 pousos e decolagens de aeronaves par-ticulares contra 1.435 de grandes companhias.

Piloto e proprietário de aeronave em Ribeirão, o advogado Fabiano de Camargo Peixoto acredita que o agronegócio na região é um fator que contribui para a escolha da aviação executiva. “Empresários do setor utilizam voos executivos em razão de poderem chegar na maioria dos municípios com pista homologada que a aviação comercial não atende”, explica.

Além de suprirem destinos não cobertos por grandes companhias aéreas, as aeronaves executivas podem operar em todos os aeroportos brasileiros e são sinônimo de ganho de tempo e autonomia para os em-presários programarem seus compromissos.

“Em muitos casos é possível mudar o horário ou data de voo sem qualquer restrição, contando ainda com a privacidade nos voos, o que permite a realização de reuniões de negócios na própria aeronave, por exemplo. Além disso, há a praticidade da logística aérea. Na maioria dos casos é possível decolar pela manhã e voltar no mesmo dia, evitando pernoites e esperas em aeroportos”, afirma Peixoto.

Fabiano de Camargo Peixoto (dir.) é piloto e proprietário de aeronave

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Premium | Voos Executivosz

Apesar da demanda por voos executivos, Ribeirão Preto ainda não concentra empresas de táxi aéreo que operam com aeronaves. O mercado restringe-se atual-mente a aeronaves de propriedade privada que, segun-do Peixoto, são utilizadas tanto para voos de trabalho quanto para lazer dos proprietários.

Mas qual modalidade de aviação executiva com-pensa mais para o empresário? De acordo com o pi-loto, tudo depende da frequência de voos do usuário. “Quando a utilização mensal for inferior a 20 horas,

Veja a média de custo de voos executivos em Ribeirão Preto:

Mercado em Ribeirão

QUANTO CUSTA?

Ribeirão: Terceira maior em helicópteros no Brasil

Além dos aviões, Ribeirão também conta com uma frota expressiva de helicópteros particulares. Segun-do a Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe), a cidade é a 3ª do país em número de ae-ronaves, ficando atrás somente de São Paulo e Rio de Janeiro.

Sócio-proprietário de um hangar com heliponto em Ribeirão, o empresário Nelson Mattos afirma que o setor cresceu muito no município nos últimos 15 anos. A crise, no entanto, tem impactado o mercado de voos executivos com helicópteros.

“Trabalhamos com a redução de custos para driblar esse momento, procurando fornecedores de combus-tível mais baratos, por exemplo, já que isso representa 60% do nosso custo. Também negociamos preços e prazos na manutenção das aeronaves”, afirma.

a melhor opção é utilizar uma empresa de táxi aéreo. Acima disso, a indicação é a aquisição de uma aerona-ve particular”, diz.

Outra modalidade, muito utilizada nos Estados Uni-dos e em grandes centros brasileiros, é a propriedade compartilhada. “O empresário compra uma cota ou fração da aeronave e compartilha seu uso. Neste caso, encontramos o compartilhamento de aviões entre dois a quatro proprietários. No caso de helicópteros, temos casos de até 10 proprietários”, afirma.

Tipo de Aeronave

Avião bimotor

Aeronave turbo-hélice

Jatos

Helicópteros e monomotores

R$ 8 por km

R$ 12 a R$ 15 por km

R$ 15 a R$ 30 por km

A partir de R$ 2 mil hora/voo

Custo Médio

Voos executivos superaram voos comerciais em abril de 2016 em Ribeirão

Foto: Arquivo Pessoal

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Confira o preço médio de aeronaves particulares

Com custos de aquisição e manutenção atrelados ao dólar, o câmbio desfavorável ao real encarece a aviação executiva, o que faz com que empresários e executivos utilizem suas aeronaves de forma mais seletiva.

Driblando a crise

Tipo de Aeronave

Avião monomotor

Avião bimotor

Turbo-hélice/jato

Helicóptero

A partir de US$ 500 mil

A partir de US$ 1,3 milhão

A partir de US$ 4,5 milhões

A partir de US$ 700 mil

Custo Médio

Ainda assim, Peixoto acredita que o setor está su-perando a atual crise, com perspectiva até de aumen-to da demanda no agronegócio e agricultura. “Mes-mo com a crise, os empresários buscam agilidade e praticidade em seus negócios”, afirma. z

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Coluna do Fábio Arrudaz

A etiqueta do frio

Chegou o inverno. E você vai a alguma es-tância climática, quer curtir o friozinho na praia, ou ficará por aqui mesmo? Eis a ma-neira mais apropriada de portar casacos e

acessórios para o frio: quanto a estes últimos, nada de colocar um cachecol em volta do pescoço como se fosse uma sucuri te estrangulando. Ou um gorro enterrado até as orelhas como se você estivesse no frio dos Andes ou dos Alpes.

Mãos enluvadas e aquela pose de quem está ti-ri--tan-do de frio o tempo inteiro, não dá! Estas peças servem para nos proteger do frio, mas também para nos enfeitar.

Vale prestar atenção às tendências dos últimos nós de cachecóis e echarpes. Lembrar que boinas, chapéus e gorros saem e voltam de moda, além de terem a for-ma apropriada de serem colocados na cabeça - sempre saindo da mesma ao entrar em ambiente fechado. Lem-bre-se que jamais cumprimentamos alguém com as mãos vestidas (a não ser que você pertença a alguma família real).

Ao falar em casacos e abrigos, as mulheres são to-madas de assalto por uma dúvida não só estética, mas também político-social. Casacos de pele: permitidos com prazer ou proibidos terminantemente? (Um apar-te: para meu gosto pessoal, homens podem e devem dispensar qualquer acessório de pele).

Qualquer pessoa adepta às causas de defesa animal ou questões do meio ambiente já teria a resposta na ponta da língua. Mas é importante ressaltar - e isto é fato comprovado - que muitos dos animais usados na confecção de roupas e acessórios são criados para este fim. Assim como outros o são para a alimentação.

Eu não costumo assumir qualquer postura radical a respeito de nenhum assunto, e além do mais, hoje em dia, as peles sintéticas estão tão maravilhosas que não deixam nada a dever às autênticas.

Agora, aquele casaco que você comprou um dia numa viagem, e morre de vontade de usar quando dá uma esfriadinha, também não deve e não pode ser alvo

Fábio Arruda

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de preocupação ou crítica. Quando estamos fora do Brasil, quando faz muito

frio, casacos de pele são usados muito mais do que por uma questão estética, mas por necessidade. Afinal, o frio é de matar. Porém, nestes mesmos lugares existe a calefação funcionando a todo vapor dentro de todos os estabelecimentos. O que nos permite tirar o casaco em cada lugar que chegamos. E ali estar com uma roupa totalmente meia-estação. Aqui já não é bem assim, por-tanto muitas pessoas continuam portando seus casacos em recintos fechados.

E tenho que ser justo com vocês: isto não é elegante. Esteja prevenida com uma roupa quente e agradável, composta de suéteres, echarpes, pashminas, mas que lhe permita sempre tirar um casaco mais pesado ao en-trar em algum recinto.

E o vestir e desvestir de um casaco também tem suas regras. Espero que sempre exista um cavalheiro por perto, pronto para auxiliar uma dama a colocar seu ca-saco, primeiro oferecendo um braço e depois o outro. Afinal, não é uma camisa de força. Da mesma maneira, na hora de tirar o casaco, este é o procedimento.

Dica importante: não pendure seus casacos nas cos-tas da cadeira. Uma gota de vinho, algum respingo de fondue ou raclette podem significar a ruína total. Por-tanto, dobre-o do avesso, em geral os forros são belíssi-mos, e coloque-o sobre uma cadeira adicional.

Tudo isso fica minimizado se o lugar possuir uma chapelaria. Só um detalhe: é famosa a cena, em grandes festas, onde uma lulu mais esperta sai com a sua pre-ciosidade e deixa “aquele lá”, que ela possuía, para você.

Sem extremismos: use o que você tem com respon-sabilidade, não compre jamais um casaco de pele sem o certificado de permissão, faça uso dos sintéticos que estão um arraso, e mais ainda, se esta questão lhe inco-moda muito, não podemos esquecer dos lindos mantôs de cashmere, os sobretudos de alpaca e as peças cria-tivas e maravilhosas que podem ser feitas com duas agulhas e alguns novelos de lã. Quem sabe até por você mesma! Bom inverno!

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Exclusiva | XuxazFo

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Com mais de 30 anos de carreira, ela é nossa eterna Rainha dos Baixinhos

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lNasceu Maria da Graça, mas conquistou o sucesso com o apelido de infância: Xuxa

Ela é sucesso absoluto desde a década de 80. Hoje, aos 53 anos, Maria da Graça Xuxa Me-neghel, nossa eterna rainha dos baixinhos, vive o sucesso de seu programa de televisão

na Record e também de sua vida. A super mãe coruja cuida de cada passo da filha Sasha, de 17 anos, fruto de seu relacionamento com o ator Luciano Szafir. Há mais de três anos, declara-se completamente apai-xonada pelo namorado Junno Andrade, de 52 anos.

Nasceu no Rio Grande de Sul, foi batizada Maria da Graça Meneghel, mas assim que chegou em casa nos braços da mãe, seu irmão Bladimir, até então o caçula da família, a chamou de Xuxa. O apelido não só pegou como encantou. Em 1988, passou a se cha-mar oficialmente Maria da Graça Xuxa Meneghel.

Xuxa iniciou sua carreira profissional como mo-delo, aos 15 anos, quando foi descoberta por uma agência durante uma viagem de trem. Não demorou muito e seu rosto estava em capas de várias revistas nacionais e, em seguida, internacionais.

Aos 20 anos, foi convidada pelo diretor Maurício Shermann para apresentar um programa de televisão na extinta TV Manchete. Em 1986, aos 23 anos, foi con-tratada para apresentar um programa infantil na TV Globo, onde estreou o programa diário Xou da Xuxa.

Desde então, ela não parou de fazer sucesso, de conquistar fãs, de ganhar elogios pelo seu jeito sor-ridente e espontâneo. Confira a Exclusiva deste mês com a nossa Rainha dos Baixinhos.

REALIZA: O que mais te encanta em trabalhar com o público há tantos anos?

XUXA: Sempre me encantei pela troca de energia com o meu público.

REALIZA: Qual é a sensação de ser reconhecida como a eterna rainha dos baixinhos?

XUXA: A melhor sensação, já que eu sempre amei o que faço.

REALIZA: Agora, na Record, como você define o perfil do seu programa? E qual é seu perfil como apresentadora para esse público?

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Exclusiva | Xuxaz

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Fundação Xuxa MeneghelInaugurada em 1989, a Fundação Xuxa Meneghel

atua pela garantia e promoção dos direitos de crian-ças e adolescentes de todo o Brasil através da parti-cipação em redes de mobilização social, campanhas, além de desenvolver um forte trabalho de incidência política para influenciar na formulação de políticas públicas que garantam à infância e à juventude seus direitos.

Em sua sede, a Fundação atende crianças e adoles-centes em situação de vulnerabilidade social da co-munidade de Pedra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde desenvolve um trabalho integrado de educação, cidadania e participação infantojuvenil com apoio às famílias.

De 13 a 17 de junho de 2016, a Fundação recebeu a visita de profissionais do Voluntários do Sertão.

Com sede em Ribeirão Preto, a ONG ofereceu atendimentos gratuitos de odontologia e oftalmologia para crianças, adolescentes e famílias atendidas pela Fundação Xuxa Meneghel. No último dia, esse público tam-bém contou com consultas médicas (clínicas e pediátricas), além de pequenas cirurgias. Durante a semana foram realizados mais de 1,5 mil atendimentos e procedimentos.

Foram entregues, ainda, kits de higiene oral e pessoal. E, após as consultas médicas, quando necessário, foram entregues os medicamentos para o tratamento. A ação contou com a visita de Xuxa Meneghel, no dia 17, que foi conferir de perto os atendimentos e a estrutura organizada para o mutirão em sua Fun-dação. Xuxa ficou impressionada com a grandeza da iniciativa. “Estão fazendo um trabalho incrível com todas as famílias da Fundação. Eles podem cuidar dos dentes, fazer óculos na hora, pequenas cirurgias, enfim, é muito incrível esse trabalho. Sabe o que é ter o melhor profissional? Pois é, a Fundação recebeu tudo isso. Os melhores profissionais”, afirma.

XUXA: Um programa para a família. Na verdade, o meu perfil é o mesmo. Lido com o público de casa e da plateia sem sensacionalismo, sem fazer um pro-grama apelativo. O perfil é verdadeiro.

REALIZA: Como você define a fase atual da sua vida? Em que momento você se encontra?

XUXA: Momento de mudanças e de muito apren-dizado.

REALIZA: A Fundação Xuxa Meneghel conta com mais de 25 anos de história. Como se sente ao ver tudo o que já conseguiu fazer por tantas crianças, jovens e suas famílias?

XUXA: Muito bem! Lidar com sonhos, oportuni-dades, mudanças, melhorar a vida de tantas famílias

é, no mínimo, gratificante.

REALIZA: Como divide seu tempo entre trabalho e família?

XUXA: Tento estar presente em todos os momen-tos importantes da Sasha, o mais difícil é estar sem-pre perto da minha mãe, por conta das viagens. Isso me preocupa. Ficar longe dela é sempre preocupante.

REALIZA: O que te deixa extremamente feliz?XUXA: Ver a felicidade de quem eu amo.

REALIZA: Quais são seus projetos para o futuro?XUXA: Trabalhar, aprender, viver, realizar al-

guns sonhos ao lado do Ju [Junno] e ver a minha filha muito feliz.

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Premium | Rota das Marcasz

Ribeirão Preto atrai grandes marcas de roupas e acessórios e movimenta o mercado da região

Ribeirão Preto é um verdadeiro oásis para con-sumidores que buscam roupas e acessórios de grandes marcas nacionais e internacionais que, em um passado recente, só podiam ser encon-

tradas em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Nos últimos anos, essas marcas encontraram no interior um público promissor para o mercado da moda.

A carioca Farm é um exemplo disso. Em um intervalo de menos de um ano, entre dezembro de 2012 e setembro de 2013, a marca inaugurou duas lojas em shoppings cen-ters da cidade. E a recepção foi a melhor possível. “A marca já era muito conhecida e amada pelas clientes antes mes-mo de ser implantada em Ribeirão”, comemora a gerência.

Administrada pelo mesmo grupo responsável pela Farm, a Animale também tem duas lojas na cidade, nos

mesmos centros comerciais. As peças de estilos jovem e descolado de uma, e sofisticado e glamouroso da outra, se somam a muitas opções – como John John, Le Lis Blanc, Bo.bô – disponíveis para o público que gosta de seguir ten-dências e estar sempre na moda.

Consumidora fiel dessas marcas, a fisioterapeuta Érica Laurentiz Mendes, 45 anos, não abre mão de vir a Ribeirão na hora das compras. Residente em Guariba, a 57 km do município, ela e a filha estão na cidade semanalmente para conferir as novidades. “Tem tudo aqui. Nós adoramos. E não compramos apenas para nós duas, levamos itens para toda a família”, revela.

A fidelização às marcas não está relacionada apenas à qualidade dos produtos, mas também ao atendimento diferenciado nas lojas. “Parece que as vendedoras são da

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Leda Ferraz, professora de Moda, ressalta que a presença das grandes mar-cas movimenta o comércio local. “Estamos em uma região central, relativa-mente longe de São Paulo. Então, Ribeirão virou um polo. Somos centro de uma região maior. Algumas cidades do nosso entorno também têm um bom poder aquisitivo, mas não têm esse tipo de comércio. Então, nesse sentido, Ribeirão vira um atrativo para a região inteira”, explica.

Ela acredita que as grandes marcas se interessaram por Ribeirão Preto em ra-zão do potencial da cidade, conhecida pelo alto poder aquisitivo da população. Com forte atuação no agronegócio, o município figura em 25º lugar entre as 50 cidades mais desenvolvidas do Brasil e em 18º no estado de São Paulo, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Já a blogueira Carola Duarte relaciona o interesse das grandes marcas por Ribeirão ao crescimento do mercado de luxo na cidade, o que beneficia, prin-cipalmente, os consumidores. “A maior vantagem, com certeza, é a praticida-de, já que muitas pessoas saíam daqui para comprar em São Paulo”, pontua.

Polo da sofisticação

família. Elas sabem quais itens têm a minha cara e separam para mim assim que chegam. Mostram as novidades pelo WhatsApp e até permitem que eu leve as roupas para experimentar em casa, com mais tranquilidade. Não me veem apenas como consumidora, não me forçam a nada. Gosto dessa liberdade”, con-ta Érica.

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Leda Braga, Coordenadora do Curso de Moda do Moura Lacerda

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Cuide-se bem | Cirurgia Plásticaz

Estação das plásticas

O inverno é a época preferida de quem se submete às cirurgias plásticas. Saiba por quê

Colocar próteses, reduzir medidas, rejuvenes-cer e chegar ao verão na melhor forma. Na busca por esses objetivos, homens e mulhe-res lotam as agendas dos cirurgiões plásticos

no inverno. Na estação mais fria do ano, o número de cirurgias plásticas e corretivas aumenta até 50%, se-gundo estimativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

“Em nossa clínica, a disputa por um encaixe de horá-rio cirúrgico ou mesmo uma consulta é acentuada nos meses de junho e julho”, confirma o cirurgião plástico Rubens Granato - CREMESP 97.587. Mas, afinal, por que o aumento da demanda no período? Além da pre-paração para o verão, as principais razões são a queda nas temperaturas e as férias escolares.

“O frio ajuda a amenizar o desconforto causado pelo uso de malhas compressivas, cintas e sutiãs modelado-

res. Além disso, no inverno, há uma diminuição da ex-posição ao sol, o que favorece a cicatrização de melhor qualidade”, detalha Granato.

Foi por essas razões que Renata Pistelli, 40 anos, es-colheu fazer sua primeira cirurgia plástica – um im-plante de silicone nos seios – no inverno. “Nesta época, transpiramos menos, e isso ameniza bastante o descon-forto. Além disso, optei por fazer a cirurgia no inverno para estar totalmente recuperada no verão.”

Para as pacientes que têm filhos em idade escolar ou são elas próprias estudantes, as férias também são um fator decisivo. “Muitas mulheres usam esse período para cumprir com tranquilidade o repouso requerido após as cirurgias plásticas”, explica Luís Fernando Un-garelli, médico assistente da Divisão de Cirurgia Plás-tica do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) - CREMESP 106.094 / RQE 28.986.

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De acordo com Ungarelli, as cirurgias plásticas mais procuradas são as de mamas (aumento, redução, suspen-são e correção de ginecomastia), seguidas de lipoaspira-ção, plástica do abdome e plástica das pálpebras. “Esse ranking ocorre tanto no Brasil como nos Estados Unidos e reflete os maiores desejos de mudanças corporais tanto em mulheres quanto homens”, comenta.

Em relação aos atendimentos, o cirurgião revela que as mulheres correspondem a, pelo menos, 85% dos pacien-tes de cirurgia plástica, sendo mais frequente a procura entre 18 e 50 anos. Entre os homens, o interesse tem au-mentado gradativamente, principalmente por cirurgias de correção, ginecomastia, lipoaspiração e plástica das pálpebras. A maior demanda é de 15 a 40 anos.

Independente da estação ou do tipo de cirurgia esco-lhida, o mais importante é a segurança e a satisfação do paciente. “Minha sugestão para quem pretende se sub-meter a uma cirurgia plástica é escolher bem o médico e ter expectativas reais quanto ao resultado”, orienta Marli Marques, 48 anos, que fez uma abdominoplastia no iní-cio do ano e, no mês de maio, um implante de silicone nos glúteos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, 94% dos procedimentos que apresentam com-plicações são realizados por profissionais que não são es-pecialistas. Por isso, a recomendação é buscar cirurgiões qualificados, membros da SBCP, uma vez que a entidade reúne apenas profissionais aprovados em uma prova de título específica, o que traz segurança ao paciente.

As preferidas

Segurança

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Aventura | Família Schurmannz

Eles foram a primeira família brasileira a dar uma volta ao mundo a bordo de um veleiro, viajam há mais de 30 anos e agora estão em

sua terceira grande aventura ao redor do planeta

A ideia de abandonar a vida convencional e viver com a família a bordo de um veleiro soa um tanto quanto utópica, mas não para os Schur-

mann. Em busca de realizar o sonho de contornar o globo a bordo de uma embarcação, o economista Vil-fredo Schurmann e sua esposa, a professora de inglês Heloísa Schurmann, partiram, em 1984, com os filhos ainda jovens, para a sua primeira grande aventura. Eles passaram dez anos navegando em alto mar, descobriram novos povos, culturas exóticas e se transformaram na primeira família brasileira a dar a volta ao mundo.

Desde então, o sonho virou rotina. Em 1997, a família

partiu para a sua segunda grande viagem, a Expedição Magalhães Global Adventure. Durante essa aventura, a história dos Schurmann foi acompanhada, via internet e TV, por milhões de pessoas do Brasil e de mais 43 países.

Ao completar 30 anos de aventuras, a família se prepa-rou para mais um novo e instigante desafio. No dia 21 de setembro de 2014, os Schurmann e demais tripulantes em-barcaram no veleiro Kat rumo à terceira grande aventura: a Expedição Oriente. A duração estimada para essa nova ex-pedição é de dois anos e três meses, retornando para a terra firme só em dezembro de 2016. A revista Realiza embarcou nessa maré e entrevistou Vilfredo Schurmann e Heloísa

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Navegando em alto mar com a família Schurmann

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Schurmann para conhecer as curiosidades da vida da famí-lia e as emoções dessa nova aventura.

REALIZA: A “Expedição Oriente”, que acontece desde setembro de 2014, é a terceira volta ao mundo da família Schurmann a bordo de um veleiro. Até agora, o que a fa-mília encontrou de surpreendente durante essa aventura?

VILFREDO SCHURMANN: Tem sido uma aventura fascinante, cheia de surpresas e muitas emoções! Pri-meiro, porque a rota da Expedição Oriente nos reserva a oportunidade de visitar lugares que, nestes mais de 30 anos navegando, ainda não conhecíamos, como o terri-tório gelado da Antártica, o Japão e a China. Pudemos conhecer lugares lindos e cheios de surpresas como a grande barreira de Corais da Austrália, onde mergulha-mos junto com a imensa diversidade da fauna marinha local; em Papua Nova Guiné, foi emocionante conhecer pessoalmente Boitau Jonathan, que 22 anos atrás encon-trou a garrafa com uma mensagem que lançamos no mar em 1993. Outro momento incrível foi o mergulho com uma baleia e seu filhote a menos de 1 metro na Polinésia Francesa. Mas também passamos por alguns momentos mais tensos, por exemplo, quando nos aproximávamos do Chile e o vulcão entrou em erupção.

REALIZA: A família Schurmann foi a primeira famí-lia brasileira a dar a volta ao mundo, em 1984. São 32 anos viajando a bordo de um veleiro. Por que a escolha desse meio de transporte?

HELOÍSA SCHURMANN: Quando, lá em 1974, reali-zamos uma viagem à Ilha de St. Thomas, no Caribe, des-cobrimos que nossa paixão pelo mar ia além de um gosto turístico. Na época, eu e Vilfredo navegamos pela primeira vez a bordo de um veleiro e nos apaixonamos pela embarca-ção. No último dia na ilha, fizemos um pacto: iríamos voltar àquela ilha com nosso próprio veleiro. Foram 10 anos atrás do sonho. Iniciamos com um pequeno veleiro em Floria-nópolis e um jovem de 15 anos nos ensinando a navegar. Aos poucos, fomos adquirindo experiência, participando de regatas no Brasil e no exterior, até adquirir um veleiro de oceano. Em 1982, adquirimos o veleiro Guapo de 44 pés, que nos levou a dar uma volta ao mundo.

REALIZA: Como é a experiência de passar tanto tem-po longe da terra firme? Como vocês lidam com a sau-dade de casa e dos familiares?

HELOÍSA SCHURMANN: Hoje está muito mais fácil li-dar com a saudade do que quando iniciamos as expedições, há mais de 30 anos. Temos toda tecnologia que nos mantém

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Primeira expedição em 1984

David e Wilhelm estudando no Guapo

Horta Ushuaia

Confira a entrevista completa da Família Schurmann para a Realiza: http://goo.gl/UvRWwh

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Aventura | Esportes nas Alturasz

Chegada à Ilha de Pascoa

Chegada à China

conectados com nosso bem mais precioso: parentes e ami-gos que permanecem no continente. O mais difícil é a sau-dade de quem amamos. Mas hoje é mais fácil contornar essa situação: até transmissões ao vivo em vídeo, respondendo perguntas em tempo real, via Facebook têm nos mantido próximos de quem amamos. E hoje criamos uma motiva-ção para nossos netos e familiares virem nos visitar.

REALIZA: A aventura deixou a família mais unida?HELOÍSA SCHURMANN: Com certeza a aventura

propiciou uma maior união em família. Tanto eu quanto o Vilfredo pudemos passar todo o tempo junto dos nos-sos filhos, sem ter os intervalos causados por trabalho fora e outros compromissos. Por ser um ambiente menor e não estarmos em terra firme, no barco não podemos nos dar ao luxo de resolver um problema de convivência ou de comportamento depois. Se temos algo a resolver, fazemos no momento em que acontece, para que tudo volte a ficar bem e sempre deu certo.

REALIZA: Durante todos esses anos desbravando o mundo, qual foi a experiência mais incrível que vocês já tiveram?

VILFREDO SCHURMANN: É enriquecedora a experiên-cia de conhecer culturas e costumes diferentes. Em relação a nossa visão de mundo, descobrimos diariamente que nosso planeta nos reserva muitas maravilhas e surpresas. Como esse mundo é grande, complexo e repleto de pessoas boas, in-dependentemente da raça, cultura, classe social, idioma etc. Há trinta anos nos deparamos com pessoas incríveis e encan-tadoras, que fazem toda a diferença quando desembarcamos em terras novas – até então desconhecidas. Respeitar as di-ferenças faz parte da nossa formação, assim como, respeitar o planeta também deveria ser um compromisso de cada um de nós. A maior experiência que ficou marcada para mim du-rante a primeira viagem foi em uma pequena ilha na Polinésia Francesa. Os nativos fizeram uma festa tradicional para nós. Eles se reuniram, umas 80 pessoas entre homens, mulheres e crianças por três dias. Comemos, dançamos na tradição de-les, passamos momentos muito felizes.

REALIZA: E qual foi o maior desafio?VILFREDO SCHURMANN: São muitos os problemas

a serem enfrentados em alto mar. Desde as tempestades que nos pegam de surpresa até os problemas mais previ-síveis, como ocorre na vida em terra firme. Especifica-mente a Expedição Oriente, por ser um projeto interna-cional, começou a ser planejada quando o dólar estava cotado a R$ 1,65. Na metade do percurso da expedição,

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Familia Schurmann nos Moai

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o projeto sofreu os impactos da variação cambial porque nosso planejamento financeiro foi feito em real, enquan-to as nossas despesas são em moedas do exterior, inva-riavelmente mais fortes.

REALIZA: Como disse Miriam Beard: “Viajar é mais do que a visão de pontos turísticos, é uma mudança que acontece, profunda e permanentemente, no conceito so-bre o que é a vida”. Qual é a principal lição de vida que vocês levam de todas as viagens já feitas?

HELOÍSA SCHURMANN: As nossas aventuras nos propiciaram criar nossos filhos Pierre, David e Wilhelm pelo mundo e foi um processo muito gratificante. Além de falarem quatro idiomas (português, inglês, francês e espanhol) e diversos dialetos, aprenderam a conviver com todo tipo de pessoas, sem qualquer preconceito de raça ou credo. Foi uma educação difícil, é verdade, mas nunca afirmamos, nem Vilfredo nem eu, que seria fácil. Mas é certo que valeu a pena! Nos 10 anos da primeira viagem, eles se tornaram cidadãos do mundo. Foi tão gratificante que, três anos depois de voltarmos de 10 anos no mar, re-petimos a experiência com nossa querida Kat, então com 5 anos. Viajar e abrir as janelas para o mundo!

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Ilha Reunião

Antártica

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Check-in | Gramadoz

A sétima arte no coração da Serra GaúchaGramado (RS) encanta com as paisagens e ainda é

palco do maior festival de cinema da América Latina

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A colonização europeia, as paisagens exube-rantes e as baixas temperaturas no inverno –inclusive com neve- fazem de Gramado, no estado do Rio Grande do Sul, um dos desti-

nos mais procurados da Serra Gaúcha durante a estação. Famosa pelos roteiros temáticos, pelas opções de agro-turismo e pela rota cervejeira, a cidade ainda brinda os visitantes que por lá passam entre agosto e setembro com o Festival de Cinema de Gramado.

Considerado o maior evento do ramo na América La-

tina, o festival chega este ano à 44ª edição e acontece en-tre os dias 26 de agosto e 3 de setembro, no Palácio dos Festivais. A celebração da sétima arte nacional e interna-cional tem seu ápice no festival com a entrega do prêmio Kikito –“O Deus da alegria”- que já consagrou nomes como José Wilker, Fernanda Torres, Marieta Severo, Pe-dro Almodóvar, Javier Barden e Juan José Campanella, entre outros.

Nas quatro décadas de existência, o festival foi palco de momentos significativos para a história e afirmação

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Check-in | Gramadoz

da arte cinematográfica do país, tanto que grandes no-mes do cinema brasileiro têm Gramado como referência histórica de divulgação de tais produções.

“Se olharmos para a história do Festival, podemos sa-ber como foi o nosso Brasil e o nosso cinema nos últimos 40 anos”, afirma o cineasta Fernando Meirelles, diretor de obras como “Cidade de Deus”, “O Jadineiro Fiel” e “Ensaio Sobre a Cegueira”.

Este ano o evento terá quatro mostras competitivas, com a escolha do melhor longa brasileiro, melhor longa estrangeiro, melhor curta-metragem brasileiro e melhor curta gaúcho. Além das premiações, o festival contará com mostras paralelas nos nove dias de evento.

O turista que escolher Gramado como destino na se-mana do Festival de Cinema pode apostar no lazer em locais como a Praça Major Nicoletti -que abriga a Igreja Matriz São Pedro e o Palácio dos Festivais-; a Rua Co-berta, famosa pelas inúmeras opções de compras e gas-tronomia; a Vinícola Ravanello, com visitas que incluem degustação de vinhos; o Snowland, primeiro parque de neve indoor das Américas, o Parque Knorr – Aldeia do Papai Noel, entre outros.

44º Festival de Cinema de GramadoQuando: de 26 de agosto a 3 de setembroOnde: Palácio dos Festivais – Praça Major Nicoletti, Gramado-RS

Serviço:

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Coluna do Raphael Brigagão Alcântaraz

Implante dentário

Se divertir com os amigos, fazer aquela viagem tão sonhada ou até mesmo ir ao cinema são sempre mo-tivos para momentos de alegria e, é claro, sorrisos. Uma saúde bucal ruim pode atrapalhar tudo isso.

A confiança em um sorriso bonito pode mudar sua vida e aumentar a autoestima para você desfrutar de to-dos os momentos sem preocupações. E agora esse sonho pode se tornar realidade.

O implante dentário é constituído de pinos de titânio, o qual se realiza um procedimento de introduzi-los no osso da arcada dentária, funcionando como uma “raiz artifi-cial”, onde diferentes tipos de próteses dentárias poderão ser fixadas.

Muitas pessoas se preocupam com a rejeição do im-plante por parte do organismo, mas o titânio é um ma-terial que possui compatibilidade biológica com o tecido

Raphael Brigagão Alcântara

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ósseo. Pacientes que utilizam dentadura também podem optar pelo implante para evitar o incômodo de uma pró-tese removível.

Técnicas avançadas já permitem colocar todos os den-tes com apenas quatro implantes, acelerando o processo e minimizando qualquer risco. Mas, sempre converse com o seu cirurgião-dentista, pois só ele pode definir a opção mais indicada para o seu caso.

É possível realizar o seu sonho de fazer um implante dentário com as Clínicas Sempre Sorrindo! Visite uma de nossas unidades e descubra como um sorriso bonito pode fazer a diferença em sua vida!

Estamos à disposição para realizarmos uma primeira avaliação e esclarecemos quaisquer dúvidas.

Porque a vida é feita de sorrisos e disso a gente entende. Realize seu sonho e viva sempre sorrindo.

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Mundo Jovem por Thais Caparelliz

Colar choker: nova tendência

A hora dos patches

Selena Gomez escorrega e cai no palco da Revival Tour

Thais CaparelliCom certeza você já viu aquele colar

estilo gargantilha, de camurça, couro, metal, com pedras e vários outros mode-los, mais conhecido como colar choker. A tendência mais recente foi a tattoo choker, que aparenta uma tatuagem. Além disso, uma nova versão do acessório está sur-gindo: os modelos de amarração maiores, que dão uma ou mais voltas no pescoço, e as pontas podem ficar soltas. Você pode dar um nózinho na frente ou fazer um laço, com pedras, metais ou detalhes, da maneira que preferir.

Uma tendência muito popular e diverti-da nos anos 90 foi os patches. Para quem não lembra, os patches são figurinhas en-graçadas normalmente bordadas, usadas para customizar jaquetas, sapatos e aces-sórios. Como a moda é uma coisa louca, vira e mexe tendências que já foram legais no passado voltam anos depois. Pois é, agora é a hora dos patches. Eles voltaram a aparecer em 2015, mas agora a moda pe-gou pra valer. O uso mais tradicional é na jaqueta jeans. Várias famosas já aderiram a moda.

A cantora caiu durante a apresentação de Kill Em With Kindness. O show acontecia em Tulsa, nos Es-tados Unidos. Dias atrás, Justin Bieber também es-corregou em um show de sua turnê. Apesar do tom-bo, Selena reagiu bem, brincou e se divertiu com a situação.

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Quem Realiza por Gislaine Almeidaz

A cidade de Ribeirão Preto foi mais uma vez palco de um dos principais festivais de rock nacionais, o João Rock. O evento aconteceu no dia 18 de junho, no Parque Permanente de Exposições da cidade, e apresentou uma programação com 18 bandas e quatro palcos.

Na edição comemorativa de 15 anos, o festival trouxe o “Palco João Rock”, dividido em dois grandes cenários, e outros dois palcos temáticos. Um batizado de “Palco 2002 – Quando Tudo Começou”, que apre-sentou bandas que participaram do primeiro João Rock. E o palco “Fortalecendo a Cena”, com bandas nacionais que estão se destacando no pop rock no Brasil e no mundo.

No “Palco João Rock” se apresentaram: Natiruts, Planet Hemp, Nando Reis, Criolo e convidados, Dado Vila Lobos e Marcelo Bonfá, Legião Urbana XXX Anos, Paralamas do Sucesso, Nação Zumbi e Black Alien. O “Palco 2002 – Quando Tudo Começou” ficou por conta das bandas CPM22, Titãs, Ira! e Cidade Negra. E quem fez o som do palco “Fortalecendo a Cena” foram as bandas Marrero, Scalene, Dona Cislene, Far From Alaska e Supercombo.

O festival também apresentou, mais uma vez, o setor de esportes radicais e uma ampla área de alimentação com Food Trucks, além de dois camarotes e uma área vip.

Festival João Rock comemora 15 anos de rock nacional

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Edgard Scandurra e Nasi, do Ira! Herbert Vianna, do Paralamas do Sucesso

Gislaine Almeida

Luit Marques, idealizador e organizador do João Rock

Exposição de motos no João Rock

Fernanda Testa e Luit Marques Edgard Scandurra, do Ira!

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Confira a cobertura da Realiza durante a 15ª edição do festival: http://goo.gl/mEzwJP

Japinha e Badauí, do CPM 22

Badauí, do CPM 22Show de Nando Reis

Edgard Scandurra, do Ira!, e Fernanda Testa

Fernanda Testa e Luit Marques

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Quem Realiza por Gislaine AlmeidazFo

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O Caballarius Emporium Beer, primeiro bar temático de Ribeirão Preto que agrega cultura medieval, foi inaugurado no dia 10 de junho. O local promete uma viagem à Idade Média, resgatando pratos tradicionais da época, somado a uma ambientação especial. Além da decoração temática — que conta com lustres antigos, correntes, madeira, espadas e outros itens —, o bar terá uma sala com mesa de bilhar e outros quatro ambientes: balcão, deck externo, salão e loja de cervejas. O menu gastronômico inclui pratos exclusivos, que remetem ao período medieval, e a carta de cervejas terá mais de 250 rótulos nacionais e internacionais. Nas torneiras, esta-rão engatados os chopes Baden Baden, Devassa, Eisenbahn e, com exclusividade, chopes da Cervejaria SP 330, recém-inau-gurada em Ribeirão Preto.

Ribeirão Preto recebe primeiro bar com temática medieval

A Ricardo Almeida recebeu seus clientes em sua loja no RibeirãoShopping com um toque especial. A marca reali-zou uma degustação dos cafés da Nespresso para o público. Além de conferir as novidades da estação, a Ricardo Almei-da também mostrou para os clientes os diferenciais de ter alfaiataria no mesmo local. A Realiza esteve presente e con-versou com alguns clientes sobre o atendimento e a qualida-de dos serviços prestados.

Ricardo Almeida oferece degustação Nespresso

Com ambiente aconchegante e atendimento diferencia-do, o Outback Steakhouse traz a receita ideal para o friozi-nho: um cardápio recheado de opções e vinhos para ajudar a aquecer, no almoço ou no jantar, a estação mais charmosa do ano. Até o final do mês de julho, os vinhos Portillo Mal-bec e Callia Alta Malbec serão servidos a preços especiais em todos os restaurantes da rede. Para o prato principal, a indicação é o Steakhouse Pasta, um suculento fettuccine servido com champignons, tomates e cortes de carne, refo-gado com um toque de vinho Chardonnay e black pepper. A sugestão de sobremesa é o famoso Chocolate Thunder from Down Under, uma deliciosa montagem de brownie quentinho, servido com sorvete de creme, calda de choco-late e chantilly coberto com raspas de chocolate.

Outback lança cardápio recheado para celebrar o inverno

Assista ao vídeo exclusivo da Realiza durante o lançamento do cardápio de inverno: http://goo.gl/GWePkq

Assista ao vídeo exclusivo da Realiza durante o evento: http://goo.gl/r8PrIx

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Na tarde do dia 8 de junho, a loja de calçados, roupas e acessórios Carmen Steffens recebeu seus clientes de for-ma muito especial. Foi organizado um delicioso coque-tel com muita música, moda e bate-papo. Na ocasião, os clientes conferiram as novidades da franquia desfrutan-do de um animado happy hour.

Carmen Steffens do RibeirãoShopping realiza happy hour especial

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O RibeirãoShopping ganhará um moderno Centro Médi-co com cerca de 30 clínicas e um Hospital Dia (Day Hospi-tal). Esta é a 9ª expansão do empreendimento, a qual deve ser inaugurada no segundo trimestre de 2017. A Multiplan, controladora e administradora do RibeirãoShopping, está lançando o projeto que, em sua primeira etapa, terá 4.182 m2 de ABL (Área Bruta Locável). O centro médico reunirá diversas especialidades e trará um novo modelo de atendi-mento de saúde em toda a região, baseado na qualidade e na tecnologia, com horário de funcionamento ampliado, esta-cionamento facilitado com manobristas e, principalmente, clínicas de alto padrão de atendimento, possibilitando ao paciente resolver tudo num só lugar, com conforto, rapidez e comodidade.

O Savegnago Supermercados inaugurou, no dia 28 de junho, sua terceira loja em Barretos. Na ocasião, convi-dados, diversas autoridades, fornecedores e clientes fo-ram prestigiar o novo espaço, que conta com um projeto arquitetônico moderno, confortável, acessível e inspira-do na tradicional Festa do Peão de Barretos. Para a cons-trução da nova loja, foram investidos em torno de R$ 20 milhões - sendo R$ 7 milhões pelo Savegnago. Ao todo, o espaço possui uma área de vendas de 2,04 mil m² e con-ta com 362 vagas de estacionamento, incluindo carros e motos, além de gerar cerca de 200 novos empregos e estar localizada em uma ótima região da cidade. A loja está instalada no complexo do North Shopping Barretos, cen-tro de compras do município e, com a abertura, a rede passou a somar 34 unidades.

Multiplan lança moderno Centro Médico em 9ª expansão do RibeirãoShopping Barretos ganha terceira loja do

Savegnago Supermercados

Veja como foi a cobertura exclusiva da Realiza durante o lançamento do projeto: http://goo.gl/VII65w

Marcos Botelho, gerente de marketing do RibeirãoShopping, e Felix Diez, superintendente do RibeirãoShopping

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Coluna da Analice Nicolauz

Tudo por completo. Nada pela metade

Ninguém vive pela metade. O espaço de vida de cada um é o que cada qual tem de inteiro. Quando amamos, dúvida não existe; se queremos realmente, dúvida

não existe; se somos felizes, cadê o espaço para a infe-licidade, se a felicidade toma conta de tudo?

Não existe meio amor, meia felicidade, meia sauda-de. Todo sentimento, por si só, é inteiro. A gente é feliz ou não.

Hum... Você deve estar pensando. Essa menina está louca. Eu já estive assim. Quando estive perdida de quem realmente eu era, quando eu tive que provar para os outros o que eles queriam que eu fosse.

Perdemos preciosos minutos do nosso hoje com a ideia de que amanhã as coisas acontecerão e que po-demos esperar. Não podemos. Cada dia nos foi dado para aprendermos algo novo.

Você já deve ter reparado que recebemos um dia sempre novo, e lá vamos nós fazendo as mesmas coi-sas, comendo as mesmas coisas, numa rotina grotesca. Quando começamos a medir e a pesar nossos senti-mentos, não vamos a lugar nenhum. Haverá sempre uma luta cerrada entre o coração que quer viver e a razão que mede consequências.

Medindo dificuldades, não fazemos nada. Se deve-mos medir alguma coisa, deve ser então as possibili-dades. Aí sim estamos no caminho certo. Para os pes-simistas, uma pedra é um estorvo, para os otimistas, é um pedacinho do alicerce da própria vida. O segredo está no olhar com que cada um enxerga as situações. Só enfrentando os medos e o desconhecido é que con-seguiremos viver de forma inteira essa vida que se ofe-rece a nós em pedaços.

Ninguém disse que não há riscos. Mas não é melhor arriscar do que viver o restante dos nossos dias na infelicidade de se perguntar o que teria sido se tivés-semos tentado? Quando fizer alguma coisa, faça com inteireza de coração. Ria totalmente. A vida é bela de-

Analice Nicolau

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mais para ser deixada em suspenso. O amor é bom de-mais para que possamos vivê-lo em pequenas partes, sem que o tornemos real e possível.

É difícil ser feliz sem ser completo. Impossível ser completo parado num caminho de indecisões. Por isso, comece seu dia agradecendo e se fortalecendo. O coração talvez não seja o melhor conselheiro. Mas é o que nos mantém vivos e que está sempre junto, sempre ligado a nós. Deixe, pelo menos uma vez, que ele fale mais alto.

“Ouça sua voz”. Curve-se ao seu desejo. Permita-se ser mais feliz!

MEDINDO DIFICULDADES, NÃO FAZEMOS NADA. SE DEVEMOS MEDIR

ALGUMA COISA, DEVE SER ENTÃO AS POSSIBILIDADES. AÍ SIM ESTAMOS NO CAMINHO CERTO. PARA OS PES-SIMISTAS, UMA PEDRA É UM ESTOR-

VO, PARA OS OTIMISTAS, É UM PE-DACINHO DO ALICERCE DA PRÓPRIA

VIDA. O SEGREDO ESTÁ NO OLHAR COM QUE CADA UM ENXERGA AS SITUAÇÕES. SÓ ENFRENTANDO OS MEDOS E O DESCONHECIDO É QUE

CONSEGUIREMOS VIVER DE FORMA INTEIRA ESSA VIDA QUE SE OFERECE

A NÓS EM PEDAÇOS.

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Persona | Lais Souzaz

“NASCI DE NOVO”Dois anos após acidente, Lais Souza fala sobre sua recuperação, Olimpíadas no Brasil e a situação do esporte no país

Fim de tarde de uma quarta-feira em Ribeirão Preto. A equipe da Realiza chega a mais uma pauta e é recebida com o sorriso e a simpatia ímpares de uma vencedora no esporte e na

vida. Lais Souza, ex-ginasta que ficou tetraplégi-ca após um acidente de ski nos Estados Unidos em 2014, concedeu uma entrevista exclusiva à Realiza, em que fala sobre sua recuperação, a adaptação da rotina enquanto cadeirante e as expectativas em relação às Olimpíadas no Brasil.

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REALIZA: Um vídeo que mostra você movimen-tando os ombros viralizou, e muitas pessoas come-moraram ao vê-la recuperar aos poucos os movi-mentos. Como está sua recuperação e como você vê esse apoio dos internautas?

LAIS SOUZA: Eu estava na sessão de fisioterapia, e aquele era um exercício que eu já vinha fazendo há um tempo. Naquele dia, acho que eu estava com o músculo um pouco mais forte. Quanto aos inter-nautas, os fãs, eles fazem a diferença. São a minha gasolina. Quando vejo o carinho das pessoas, isso me dá forças. Hoje, venho me adaptando, me enten-dendo com a cadeira de rodas. Sou uma nova pessoa. Costumo dizer que depois do acidente eu nasci de novo. Os sonhos mudaram, os objetivos mudaram, e vamos correndo atrás para que eu consiga viver com qualidade, mas na cadeira.

REALIZA: Como você vê as questões de acessibi-lidade para cadeirantes no Brasil?

LAIS SOUZA: Eu, na pele de cadeirante, hoje, con-sigo entender um pouco melhor de como era a nossa situação há alguns anos. Acho que hoje os cadeiran-tes têm voz mais ativa, mas ainda precisa de muito mais atenção. Você anda pelas calçadas, ruas, e não existe acessibilidade necessária de jeito nenhum. É preciso mais atenção. Nós, cadeirantes, não temos que ser obrigados a ‘brigar’ por essas coisas. Quero demonstrar, falar: é nosso direito.

REALIZA: Você está fazendo tratamento com células-tronco nos Estados Unidos. Conte-nos um pouco disso.

LAIS SOUZA: Fiz três aplicações de células-tron-co, no mesmo ano da minha lesão, em 2014. Ainda não consegui o movimento, mas sei que o meu cor-po está mais forte com meu treinamento. O que eles disseram foi: Laís, vamos implantar as células, você vai entrar no estudo, mas você não vai voltar a an-dar. Pode ser que melhore sua sensibilidade. Estão tentando me encaixar em outros estudos agora. Isso empolga, motiva, porque por mais que seja um ex-perimento, vou estar fazendo algo diferente para a minha lesão. É uma forma de eu ajudar a medicina também. Isso é excepcional.

REALIZA: Você já participou de duas Olimpíadas (Atenas e Pequim) como competidora na Ginástica Olímpica. O que isso representa para você?

Confira entrevista exclusiva com Lais Souza: http://goo.gl/AzFXB6

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Persona | Lais Souzaz

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LAIS SOUZA: Foi muito bacana estar na equipe brasileira, vestindo a camisa do Brasil e mostrando meu trabalho com a ginástica. Consegui demonstrar o que eu era como ginasta, nos 20 e poucos anos que tive de car-reira, e aprendi muita coisa.

REALIZA: Você pretende acompanhar os jogos olím-picos no Rio?

LAIS SOUZA: Vou como convidada do SporTV. Fui chamada para uma participação especial. Vou estar lá por dentro, perto das meninas, então quero ver um pouquinho de tudo. Não só a ginástica, que é o amor da minha vida, mas quero ver Neymar, que é meu amigo, quero ver Doda Miranda, os meninos do vôlei, basquete, todo mundo de pertinho.

REALIZA: Quais atletas você acredita que terão chan-ces de levar medalhas na ginástica olímpica este ano?

LAIS SOUZA: A ginástica brasileira teve uma melho-ra muito grande. Mas, ao mesmo tempo, todos os países deram passos grandes também. Acredito que o Arthur Zanetti vai estar na ponta, tentando com unhas e dentes agarrar a medalha dele nas argolas; as meninas tentando melhor resultado por equipe. O Arthur Nory teve um re-sultado muito especial nos mundiais, nas copas do mun-do, então a gente, está na briga.

REALIZA: O que você pensa a respeito da valorização

do esporte no Brasil? Os atletas são valorizados apenas em épocas como Olímpiadas e Copa do Mundo, ou há incentivo e investimentos para que o atleta construa sua carreira no esporte?

LAIS SOUZA: Pelo pouco que soube logo depois do meu acidente, um atleta consegue viver com o salário que recebe treinando, mas com dificuldades. Mas, por mais que tenha aumentado a porcentagem para o atle-ta receber, ou a atenção dos patrocínios, os valores das coisas mudaram com a inflação. É essa a dificuldade. O atleta tentar estudar, trabalhar e treinar fica difícil, mas existem muitos que conseguem isso.

REALIZA: Qual a sua opinião sobre a realização das Olimpíadas no Brasil? O país está preparado estrutu-ralmente para receber um evento desse porte?

LAIS SOUZA: Sinceramente, não sei dizer ao certo se é o melhor ano para estar acontecendo. Mas está! Recebe-mos ótimas notícias do Rio de Janeiro, que vai ser linda a abertura, mas há notícias horrorosas também. Há poucos dias houve um assalto com o pessoal que estava treinando no Rio, fazendo evento teste. Dá uma confusão na cabe-ça do brasileiro. Igual na política. Sai um da presidência, entra outro, e nosso ponto de interrogação continua ali. Passando os jogos, como vai ser? Como vai ficar, o que a gente vai poder aproveitar de tudo isso? Seria ótimo se todo mundo fizesse ser especial, se a gente não tivesse es-ses problemas aí. Mas vamos abraçar, né?

“SOU UMA NOVA PESSOA. (...) OS SONHOS MUDARAM,

OS OBJETIVOS MUDARAM, E VAMOS CORRENDO ATRÁS PARA

QUE EU CONSIGA VIVER COM QUALIDADE, MAS NA CADEIRA”

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A leveza do InvernoOs looks escolhidos pela Loja Maet nesta edição estampam a versatilidade e o glamour da estação. Confira o mix de peças clássicas da temporada com itens casuais apropriados para o inverno ameno de Ribeirão Preto.

Clara Gomes usa saia na cor terra com blusa renda off white, Maet Multimarcas.

Moda e Tendência | A leveza do Invernoz

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Manu Cabral usa jaqueta em couro com taxas, body e saia nervuras, Maet Multimarcas.

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Moda e Tendência | A leveza do Invernoz

Blusa poa com babados e laços, calça em couro canal, Maet Multimarcas.

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Blusa colour stripes na combinação de azul, preto e rosa, ombro a ombro no tecido canelado e saia couro, Maet Multimarcas.

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54 Camisa detalhe em gripir e saia couro plissada, Maet Multimarcas.

Moda e Tendência | A leveza do Invernoz

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Camisa jeans com laço e babados e saia off whhite, Maet Multimarcas.

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Moda e Tendência | A leveza do Invernoz

Lindo look composto por macaquinho ombro a ombro com detalhe manga flare, Maet Multimarcas.

Fotografia: Cris CardosoModelos: Manu Cabral e Clara GomesMake & Hair: Beauty Style Centro de Beleza Praça Cornélio Pires, 143 | 16 3514-0493Loja:Maet MultimarcasRua João Penteado, 601 - Boulevard | 16 3421-7193Você encontra as marcas: Canal, Murau, Raizz, Hit, Egoiste, Robe Noire, INSP, AHA, entre outras.

MAET MAET MAET MAET

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Preview Primavera Verão, cropped/shorts plissado. No vaivém de tendências do mundo da moda, os florais sempre atravessam as estações fazendo sucesso. Vale a pena investir!

Rua João Penteado, 601. Tel: 34217193

Detalhes sofisticados fazem toda a diferença - animal print nunca sai de moda e é um daqueles clássicos que toda mulher precisa ter, seja em detalhes nas roupas ou acessórios. Esta sandá-lia Carmen Steffens eleva o conceito de sofisticação ao máximo, através de um design único e mistura de texturas. Direto para a wish list!

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Moda e Tendência | Vitrinez

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Paladar | Cervejas artesanaisz

Beba menos, BEBA MELHOR

Cervejas artesanais ganham espaço em Ribeirão Preto e cidade se transforma em maior polo de produção de SP

Ribeirão Preto foi por anos chamada de “terra do chope”, fama adquirida tanto em função das grandes cervejarias que há décadas man-tinham fábricas na cidade quanto pela bebida

servida no bar Pinguim, que também ganhou holofotes Brasil afora com a história do lendário ‘cervejoduto’.

O crescimento do mercado artesanal cervejeiro, no en-tanto, deve promover uma mudança dessa nomenclatu-ra. Com sete fábricas instaladas no município e mais de 50 rótulos próprios, Ribeirão já pode ser considerada a “terra da cerveja artesanal”.

Elas estão em toda parte. Nas fábricas, em bares, em-pórios, lojas ou restaurantes de Ribeirão, é cada vez mais comum encontrar exemplares de cervejas artesanais produzidas no município. Somente este ano, serão três eventos cervejeiros no município, com participação de marcas da cidade e de outras localidades do país.

Engana-se, porém, quem pensa que a cultura cervejei-ra artesanal é recente no município. A história se arrasta

há duas décadas, desde a fundação da Cervejaria Colora-do, pioneira na produção das artesanais na cidade.

“Só depois do sucesso da Cervejaria Colorado que outras cervejarias artesanais surgiram na cidade, muitas delas de alguma maneira relacionadas à Colorado e ao seu funda-dor, Marcelo Carneiro. Depois disso, aos poucos, Ribeirão vem conquistando a identidade de polo cervejeiro artesa-nal e uma das principais rotas de turismo cervejeiro no Brasil”, explica Rafael Moschetta, sócio-proprietário de uma das fábricas -um brewpub- no município.

Adquirida há um ano pela Ambev, a Colorado produz, sozinha, cerca de 650 mil litros de cerveja por mês. As outras seis fábricas somam por volta de 110 mil litros/mês, o que coloca Ribeirão em posição de destaque no estado de São Paulo. “Hoje ocupamos a posição de prin-cipal polo cervejeiro paulista e um dos principais no Bra-sil. Não tenho dúvidas de que nos consolidaremos como a cidade com mais cervejarias per capita no país”, desta-ca Moschetta.

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Ainda que os impostos sejam o grande vilão para os produtores de cerveja artesanal e a classe não contar com incentivos de fora do meio, as perspectivas em relação ao mercado são positivas. Os empresários do setor criaram recen-temente o ‘Polo Cervejeiro de Ribeirão Preto’, que segundo Moschetta tem o objetivo de fortalecer a cultura cervejeira local e consolidar a cidade como uma das principais cidades cervejeiras do Brasil.

“Não tenho dúvidas de que o crescimento do mercado e o consequente aumento de arrecadação para o município seria muito maior se os órgãos públicos percebes-sem esse potencial. Mas aos poucos acredito que vamos chegar lá”, conclui.

A escolha pelas cervejas artesanais está diretamente ligada à qualidade da bebida e à infinidade de estilos que o consumidor tem à disposição. “Depois que você começa a beber cervejas artesanais, nunca mais vai querer ser exclu-sivo de um estilo só de cerveja”, garante a sommelière de cervejas Bia Amorim.

Para quem nunca experimentou cervejas artesanais, a dica da sommelière é começar visitando as fábricas da cidade. “Aprender o processo e conhecer os ingredientes ajuda a definir qual é, para cada um, o melhor sabor. Comece pensando em quais seus gostos preferidos. Gosta de doce, azedo, amargo? E os sabores cítricos, frutados, café, chocolate, caramelo? Uma dica é começar com uma cerveja de trigo. Tem pouco amargor e quase sempre agrada os paladares iniciantes. Cerveja é também gastronomia. Ou seja, você precisa entender o que gosta para poder escolher entre as vastas opções que o mercado pode te proporcionar”, explica.

Mercado em ascensão

Sabor diferenciado e qualidade

As famílias de cerveja: Ale X Lager

Ale

Lager

Feita com leveduras de alta fermentação

Feita com leveduras de baixa fermentação

Estilos: IPA, Pale Ale, Brown Ale, Stout, Porter, Weiss, Witbier, Saison, Fruit Beer, ESB, entre outros.

Estilos: Helles, Vienna, Bock, Marzen, entre outras

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Paladar | Cervejas artesanaisz

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Outra sugestão apontada por Bia é a harmonização de cervejas artesanais com pratos doces e salgados. “Gos-to muito de queijos embutidos com cervejas. É a forma mais fácil de começar a provar e não dá trabalho na co-zinha. Mas existem outras harmonizações interessantes que podem ser facilmente adaptadas em casa ou no res-taurante”, diz.

“Beber menos e melhor é uma filosofia de vida. A cer-veja artesanal tem como base a consciência para apreciar melhor a bebida e a vida”, conclui Bia.

Harmonize!

“BEBER MENOS E MELHOR É UMA FILOSOFIA DE VIDA. A CERVEJA ARTESANAL TEM

COMO BASE A CONSCIÊNCIA PARA APRECIAR MELHOR A

BEBIDA E A VIDA”.Bia Amorim,

sommelière de cervejas

Harmonização: Veja como combinar cervejas ribeirãopretanas com doces e salgados

• Colorado Appia (trigo) + Queijo Brie

• Invicta Saison + Peixe branco com mo-lho leve

• Lund Witbier + Bolinho de Bacalhau

• Weird Barrel Royal Navy Extra Special Bitter + Hamburger

• SP 330 Californication IPA + Costela de Porco Assada

• Walfänger Doppelbock + Joelho de Porco

• Conclave Pratinha Rauchbier + Presunto Cru

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Coluna do João Brigadeiroz

A saída do termo “gourmet” dando boas-vindas para o verdadeiro, minimalista e justo

João Brigadeiro

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Embora um mercado ainda recente no Brasil, que vem aprendendo com os próprios erros de maneira paulatina, o mercado Gourmet pode ser considerado uma aposta positiva por

um raciocínio simples: muito embora enfrentemos um momento de instabilidade econômica generalizada, o que impossibilita uma fidelidade trivial de público, o recente contato do brasileiro com este tipo e varieda-de de produto também impossibilita que ele o exclua de sua lista de desejos e anseios. Afinal, este mercado, uma vez provado, dificilmente deixa de ser lembrado, almejado ou quisto.

Este nicho passa, no entanto, por um momento de alteração em sua verdadeira essência. O que antes era dedicado ao luxo voraz, no sentido de “quanto maior (mais caro) melhor”, hoje, exige-se alma, empatia e identificação. Não basta o requinte, é necessária uma experiência verdadeira e de inserção para elaborar a decoração e a qualidade textual dos produtos.

O mercado Gourmet atravessa, hoje, a mais impor-tante ponte para sua sofisticação final: a simplicidade. Esse é o caminho onde o requintado torna-se verdadei-ro, o luxuoso torna-se minimalista, e o caro torna-se justo pelo valor de experiência agregado.

Veja o que Leo Spigariol, CEO da De Cabrón, marca

de pimentas gourmet, disse em entrevista: “O processo do gourmet tem um aspecto muito importante, pois au-menta a exigência do consumidor. Naturalmente, acaba cansando se usado à revelia como acontece agora. Tudo é gourmet. Por muitas décadas, o Brasil teve que con-sumir o que era disponibilizado pelas grandes indús-trias. Na prateleira do supermercado tinha uma marca de azeite e duas marcas de biscoito. Não havia opção. A experiência nova é super válida.”

Este tipo de opinião é uma tendência no mundo do empreendedorismo, pois o “gourmet pelo gourmet” já está sendo, cada vez mais, rejeitado pelo mercado, en-quanto o “gourmet com essência” segue em plena ex-pansão.

Infelizmente, o mercado informal, a falta de estrutu-ra e os atuais food “truque” levaram a isto. Produzir, trabalhar e comercializar produtos gourmet é muito além de apenas uma embalagem bonita, um logotipo na fanpage bacana e alguns ingredientes importados. É, realmente, muito além disso!

A preocupação com a harmonia do conceito, o con-forto e, principalmente, a experiência na compra são os que traduzem o termo gourmet. A volta da veracidade nas vendas não apenas dará espaço a produtos de qua-lidade, como também a preços justos.

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Caldos: os queridinhos do Inverno 2016Herice, Lentilha, MandioquinhaA temperatura caiu aqui em nossa terrinha e finalmente

a estação mais saborosa do ano chegou, e com ela os pratos preferidos dos amantes do inverno: os caldos. Uma boa dica é provar as sugestões deliciosas da Casa Damasco. São três caldos: Herice, Lentilha, Mandioquinha. Uma boa notícia é que a casa adaptou seu ambiente para o inverno, com cobertura na área externa e aquecedores. Vale a pena conferir.

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Ficou com vontade?Venha para o Tokyo!

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lhor pizza em sua forma napoletana, com ingredientes se-lecionados e muito cuidado em seu preparo. Existem alguns diferenciais que fazem com que nossa pizza tenha um brilhan-tismo peculiar, como, por exemplo, a massa com receita secre-ta crocante e saborosa. Venha provar a nossa deliciosa pizza de rúcula com molho de tomates frescos, orégano, mozzarella, tomate seco, queijo cotage e rúcula temperada com molho de mostarda dijon, aceto balsâmico e mel.

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João BrigadeiroA João Brigadeiro é a mais completa rede de brigadeiros

premium do Brasil, premiada diversas vezes. A rede pro-porciona um cardápio amplamente variado, desde sabo-res tradicionais, como chocolate e amêndoas, até os mais exóticos, como churros, pistache, vinho e rosas. A marca agrada os mais variados e exigentes paladares. O projeto é também uma franqueadora, que está aberto a parcerias com empreendedores ligados ao conceito de uma sobre-mesa premium e diferenciada. Entre em contato agora mesmo e saiba mais.

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Arte e Cultura | Feira do Livro 2016z

Feira Nacional do Livro fortalece

cenário cultural em Ribeirão

Ribeirão Preto é uma das cidades com um dos cenários culturais mais ricos da região, com destaques como o Teatro Pedro II e sua Or-questra Sinfônica, o Cine Cauim, o coral Mi-

naz e muitos outros que, ao longo do tempo, moldaram a cidade e a transformaram em um grande centro de arte, música e entretenimento.

Este ano, a Feira Nacional do Livro, consolidada como uma das sete maiores feiras literárias da América Latina, voltou à cidade trazendo, entre os dias 12 e 19 de junho, uma extensa programação cultural atenden-do mais de 180 mil pessoas de todas as idades.

Além de encontros com escritores renomados, a feira abriu espaço para atrações musicais, palestras, discus-sões de temas da atualidade, oficinas, premiações, dan-ça, teatro, entre outras atividades. O evento aconteceu em diferentes pontos da cidade como escolas, museus, shoppings, ONG’s e instituições, e contou com a parti-

cipação de 25 municípios da região.Todos os anos, é feita uma homenagem a um país

específico e, nesta 16ª edição, o escolhido foi a Colôm-bia, considerado o país das bibliotecas. O colombiano Norberto Garcia, professor titular do Departamento de Fisiologia da USP Ribeirão Preto, foi convidado a falar sobre o tema “Colômbia: do Eldorado aos desafios da contemporaneidade”.

A abertura oficial do evento ocorreu no dia 11/06, no Teatro Pedro II, com o espetáculo “Uma Noite com Alma”, apresentado pelas crianças e jovens da Acade-mia Livre de Música e Arte de Ribeirão Preto e dirigido por Carla Petroni, Meire Teixeira e Michel Masson.

Houve também a celebração de vários escritores, en-tre eles, a premiada Lygia Fagundes Telles, escritora do ano, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia das ciências de Lisboa. Na categoria infanto-juvenil, a homenageada foi Maria Clara Machado, au-

Mario Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein

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Evento organizou encontros com grandes escritores e misturou diversos tipos de manifestações artísticas em uma semana repleta de atividades

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tora e dramaturga que faz sucesso entre crianças e adolescentes. O destaque na categoria autor educação foi o filósofo, escritor e educador Mario Sergio Cortella, e a premiada Rita Mourão, atual integrante da Academia Ribei-rãopretana de Letras, é a homenageada na categoria autor local. A Feira indicou o empresário e Fundador do Grupo Rodonaves, João Naves, como patrono.

Para quem aprecia o cinema, o evento trouxe como atração o encontro “Escritor, ator e diretor de cinema, juntos para falar do livro e do filme” que reuniu Augusto Cury, cientista e escritor; o diretor de televisão e cinema, Jayme Monjardim e o ator Dan Stulbach. Os três falaram sobre a adaptação para o cinema do livro de Augusto Cury “O vendedor de sonhos”.

A Feira Nacional do Livro foi realizada pela Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, entidade de direito privado, sem fins lucrativos criada em 2004. Ao longo do tempo, a fundação foi ganhando experiência e, atu-almente, realiza muitos outros projetos ligados ao universo do livro e da leitura com calendário de atividade durante todo o ano.

É nessa e em muitas outras ocasiões que Ribeirão Preto vai deixando sua marca e ganhando espaço no cenário cultural do país, valorizando o pre-sente mais importante que pode ser dado a alguém: a educação.

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Oficina de Bonecas de Retalhos Abatomi

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Arte e Cultura | Agenda Culturalz

Fresno: “CIANO – 10 anos”Data: 30 de julhoHorário: 22hLocal: Augusta Street Bar

Whindersson NunesData: 17 de julhoHorário: 19hLocal: Theatro Pedro II

A Era do Gelo: O Big BangGênero: Animação e Infantil Elenco: Ray Romano, Simon Pegg e John LeguizamoSinopse: A épica perseguição de Scrat pela noz o impulsionou ao espaço, onde ele aci-dentalmente desencadeia uma série de eventos cósmicos que transformam e ameaçam A Era do Gelo. Para se salvarem, Sid, Manny, Diego e o resto do grupo devem deixar sua casa e embarcar em uma missão cheia de comédia e aventura, viajando por novas terras exóticas e encontrando uma série de novos personagens.

Caça-fantasmasGênero: Ação, Comédia e Fantasia Elenco: Kristen Wiig, Melissa McCarthy e Leslie JonesSinopse: Trinta anos depois do sucesso do clássico, “Caça-Fantasmas” está de volta e revitalizado para a nova geração. Uma respeitada professora da Universidade de Columbia, Erin Gilbert escreveu anos atrás um livro sobre a existência de fantasmas em parceria com a colega Abby Yates. A obra, que nun-ca foi levada a sério, é descoberta por seus pares acadêmicos e Erin perde o emprego. Quando Patty Tolan, funcionária do metrô de Nova York, presencia estranhos eventos no subterrâneo, Erin, Abby e Jillian Holtzmann se unem e partem para a ação pela salvação da cidade e do mundo.

Free State of JonesGênero: Guerra, Biografia e DramaElenco: Matthew McConaughey, Gugu Mbatha-Raw e Keri RussellSinopse: Durante a Guerra Civil Americana, o fazendeiro Newton Knight forma um grupo de rebeldes contra a Confederação. Ele é contrário à escravidão, mas também à secessão. Assim, reunindo pobres fazendeiros, o pequeno condado de Jones rompe com o grupo majoritário e forma um pequeno estado livre. Ao longo dos anos, Knight combate a influência racista do Ku Klux Klan e forma a primeira comunidade interracial do sul, casando-se com a ex-escrava Rachel.

Show Teatro

Cinema

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Arte e Cultura | Scalenez

Na cena do rock nacional

Scalene fala sobre o lançamento da nova turnê, participação no programa SuperStar e mercado de música independente

A banda Scalene foi responsável por fechar o palco “Fortalecendo A Cena” no festival João Rock, que aconteceu no mês de junho em Ri-beirão Preto. O grupo, formado por Gustavo

e Tomás Bertoni, Lucas Furtado e Philipe Nogueira, sur-giu em um cenário de rock independente, fazendo um som apenas por diversão, e aos poucos se profissiona-lizou. Hoje, a Scalene é umas das principais bandas da cena do rock nacional brasileiro e compõe o line up dos festivais mais relevantes do país.

Em entrevista exclusiva para a Realiza, o baixista Lu-cas Furtado fala sobre o lançamento da nova turnê, par-ticipação no programa de concurso musical e mercado de música independente.

REALIZA: A banda participou da edição 2015 do programa SuperStar, sendo uma das finalistas da tem-porada. Qual é a principal diferença da Scalene antes e depois do reality show?

LUCAS FURTADO: Aprendemos bastante e cresce-

mos em estrutura e público. Continuamos trabalhando duro como sempre fizemos. O programa ajudou nosso som a chegar à novos ouvidos que não teriam conhecido a banda de outra forma.

REALIZA: Vocês já produziram um EP através de uma parceria com um site de financiamento coletivo, em que fãs e amigos da banda puderam contribuir com a arrecadação do valor necessário para a realização de todas as etapas de gravação. Como foi fazer parte do ce-nário de rock independente no Brasil?

LUCAS FURTADO: Apesar de não sermos mais uma banda independente, ainda estamos muito ligados a esse mercado. Atuamos ativamente em todos os aspectos da nossa carreira e aprendemos tudo sobre a gestão de uma banda durante nossos anos atuando de forma indepen-dente. Isso foi de extrema importância para chegarmos onde estamos hoje.

REALIZA: No final do ano de 2015, vocês lançaram

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um single com a banda Supercombo. Podemos esperar novas parcerias em 2016?

LUCAS FURTADO: Também temos uma música gra-vada com a banda Far From Alaska, que lançamos até antes da música com o Supercombo. Gostamos muito de fazer colaborações assim, mas precisa ser algo natural, que surge da amizade e afinidade entre as bandas e aca-ba se traduzindo em um trabalho conjunto. Com certeza faremos mais trabalhos assim, mas por enquanto não te-mos nada planejado nesse sentido.

REALIZA: Scalene, Supercombo e Far From Alaska são três bandas que formam um novo cenário do rock nacional. Como surgiu a parceria entre as bandas?

LUCAS FURTADO: Estas três bandas estão vivendo um ótimo momento e estão inseridas em um contexto com vários outros grupos de todo o país. O cenário do rock autoral brasileiro está em um momento muito bom com várias bandas produzindo material de qualidade, viajando o Brasil e cativando o público. Essa parceria e formação de uma cena realmente NACIONAL acontece na estrada, com bandas tocando junto e se conhecendo, trocando ideias sobre música e mercado, abrindo os ou-

vidos para coisas novas. Foi assim que nos conhecemos e ficamos amigos e assim tem sido com várias outras ban-das do país inteiro. Tem muita coisa boa acontecendo.

REALIZA: Depois dos álbuns “Real/Surreal” (2013) e “Éter” (2015), o que podemos esperar da Scalene para o próximo ano?

LUCAS FURTADO: Lançamos nosso primeiro DVD em julho e daí entraremos na turnê de lançamento desse produto. Vamos tocar bastante pelo país. Em breve co-meçaremos a trabalhar em um próximo disco, mas ain-da não temos datas nem previsão de lançamento.

REALIZA: A Scalene foi a banda que fechou o palco “Fortalecendo A Cena” do João Rock 2016. Como foi a experiência de participar deste festival de rock na-cional?

LUCAS FURTADO: Foi muito gratificante e emocio-nante participar do festival. O lineup estava IMPERDÍ-VEL e no palco “Fortalecendo a Cena” aconteceu uma verdadeira festa entre as bandas e público. A troca de energia foi intensa e ficamos muito felizes em estar lá e presenciar essa grande celebração. z

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#MomentosRealizaz

1- Ana Raquel Rizzuto Volpato e Marcio Antonio Volpato

2-Julia Marques Messias e Sara Melissa Messias

3-Juliano da Silva e Giovana Teixeira da Silva

4- Valéria Vilas Bôas, Tânia Cheffer, Gabriel Cheffer e Andréia Vilas Bôas

5-Juliana Grillo Prisco e Maria Alice

6- Fernanda Cicillini, Angelina Cicillini Braga e Miguel Cicillini Braga

7- Roberta Rocha e Maria Fernanda

8- Ariane Messias Dias, David Dias e Nicolas Dias

9- Flavia Heigasi Furlan, Vitor da Silva Furlan, Raul da Silva Furlan e Anderson Barbosa da Silva Furlan

10- Filipe Zoldan e Fernanda Thiezerini

11- Murilo e Mateus Alves Ferreira

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CEO e PublisherEdmilson Jr. [email protected]

Diretora Editorial do Grupo MídiaCarla de Paula [email protected]

Diretora AdministrativaLúcia [email protected]

Diretor ExecutivoMarcelo [email protected]

Diretor de MarketingJailson [email protected]

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RedaçãoDiana [email protected] [email protected] Ijanc’[email protected] [email protected]

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