REAA - Ritual Do Grau 4 - Mestre Secreto

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    Garantimos a autenticidade deste exemplar, propriedade

    do Supremo Conselho dos Graus Escoceses 4 a 33 para

    o Brasil , e destinado aos trabalhos das RResp . e AAug. .

    Lt.o]. : . de Perfelcao Jurisdicionadas.

    C 1 2 2 5

    Ordenamento e revlsao: Alc indo Moure 33. '., Almir Bue-

    no 33.", Jose Caccaos 33.'. e Oswaldo Lagos Faria 33.'.

    Supervisao: Teobaldo Varali Filho 33.'.

    -2-

    INDICE

    I - PRELIMINARES ._._._. ..._...._._. ._._.._5

    Ordem dos trabalhos _. __ .__5

    Do Templo --- __ __ __ __ 8

    Indumentaria ..__ _ _ 7

    Figuras e explicacoes da Fig. 1 . ._ 8 a t2

    Cobridor do Grau - _ 10

    Harm onla, . ._. ....__.. ...____.__ -:-._. 13

    II - ABERTURA DOS TRABALHOS ._ 14

    sessxo ORDINARIA _ 19

    IV - sassao ESPECIAL DE INICIAQAO 23

    III

    v ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS 47

    VI - ADS MESTRES SECRETOS --~_. __49

    -3-

    Pagircs

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    I- PRELIMINAR

    (GRAD 4 _ MESTRE SECRE:"

    ORDEM DOS TRABALH_

    Os trabalhos dos Mestres Secretesrealizarn em Sessao Ordinaria ou em Se-;-de Iniciacao,

    Na Sessao Especial de Iniciacao, an;monial proprio, 0 1. Vigilante vaiOriente, sendo a sua cadeira coberpreto.

    o Presidente tern 0 tratamento de .-Poderoso Mestre" ou de "Poderosfssirc

    Se na hora fixada para a abertura ~Presidente nao com parecer ehouver nTI::::._a seu substituto presidira as trabalhos, Ca5-teja presente urn Membra Efetivo do Su ~~-selho, ao qual cabera a presidencia, Nas -~ -poderao participar das discussoes e votacces -que estiverem revestidos das respectivas ins-das insignias dos cargos que exercerem. A-trabalhos, 0 Presidente dara, reservadamecGuarda da Torre, uma palavra de passe, serr,nenhum Obreiro podera retirar-se do Temple -

    da a permissao para cobrir 0 Templo, 0 IT.' _Trono receber a palavra e ao retirar-se, de~-~~'~na sacola em poder do 2. Vig.. seu obnlo =..dariedade,

    -5-

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    o Gran 4 e consagrado ao silenc~o ~ a dis~r~-9ao do born Obreiro cuja sinceridade, ]~stI9a e vrgi-lancia no fiel cumprimento do Dever sao a LeI su-prema dos Macons.

    Da abertura dos trabalhos - Ver pag, 14.Da Sessao Ordinaria - Ver pag, 19.Da Sessao de Iniciacao - Ver pag, 23.Do encerramento dos trabalhos - Ver pag. 47.

    DO TEMPLO

    No Grau 4 a Loja de Perfeicao (fig. 1). re-presenta 0 "Santo dos Santos" , tendo 0 Onenteseparado do res to da Camara por uma balaustradacentral. As paredes sao decoradas de preta, comlagrimas de prata. .

    A iluminacao e feita por NOVE LUZES pnn-cipais, distribuidas par tres candelabras de tres Iu-zes em cada um, cada candelabra colocado, res-pectivamente, nos Altares do Presidente_2 do 1.0 e do2.0 Vigilantes. Outras luzes concorrerao para umailuminacao difusa e discreta.

    Po~ sabre 0 dossel do Trono hayed urn Trian-gulo, inscr ito num circulo, No interior do Triangulo,uma Estrela de cinco pontas, tendo no centro a letrahebraica IOD.

    A ARCA DA ALIANCA (fig. 5), tendo a suafrente 0 CANDELABRO DE SETE LUZES (fig. 6)Iicara proxima ao canto direito do Oriente.

    Na mesa triangular, a direita do Trono, cobertade preto com lagrimas de prata, devem estar 0 Pen-

    -6-

    L

    tateuco 0 Livro das Constituicocs, um Mallie elaco de crepe e uma coroa de louro e oliveira,mesa quadrada, a esquerda do Trona, e 0 Alta_[ d -Perfumes e a mesa que fica em frente ao Alta; , ::Tesoureiro e destin ada aos Paes Propiciais,

    o Altar dos Juramentos, triangular, fica -_corpo do Templo, proximo a entrada do Oriente.Entre este Altardos Juramentos e a entradaTemplo fica 0 Altar dos Sacrificios, sobre 0 f1 e-estara 0 Selo da Loja.

    o Oriente e 0 SANCTUS SANTORUM (S~ ,_to dos Santos).

    INDUMENTARIA

    o Presidente representa 0 Rei Salornao e us;uma Fita azul, chamalotada, a tiracolo, da direi ~

    para aesquerda, em cuja ponta esta suspensa a J6i:-do cargo: urn Triangulo Equilatero dourado coas letras lOD de Urn lado e, do outre, IVAB.(Fig. 2).

    Os Vigilantes e as Irmaos usarn Fita azul or-fa-da de preto, tendo na ponta a J 6ia do Grau: um;Chave de Marfim com a letra Z em preto, gravadana extremidade (fig. 4).

    o Avental e branco, orlado de preto e cocordoes pretos. N a abeta, urn Olho aberto, bard adau pintado. No centro do avental, dais rarnos entre-

    Iacados pelos caules, sendo urn de oliveira e ontmde lauro, com a letra Z em preto, no cruzamcn 0dos ramos. (fig. 3)

    o traje e: preto, Com luvas brancas.

    -7-

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    Fig. 1 - TEMPLO DO GRAU 4 ,'.

    I~ II

    II

    20o

    \ J JZI

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    o [ Y I

    12

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    ; ' 2 ; - \ 2o021

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    ~B-

    EXPLICA(X5ES DA FIG. 1

    < D o

    12

    I - Altar do T,. V.'. P.. Mestr.. (ou Pocerc-siss.>. Mestr..). Sabre a Altar, as a i l - = ~Constituicoes do Rita, a Pentateuco ade louro e oliveira, 0 Cetro e urn cand . 2- rde tres luzes.

    :~ - Altar do 1.0 Vig.. com can del abro de ~ '.zes. Nas Sessoes Especiais de Inic.. adeira fica coberta com pano preto.

    3 - Altar do 2. Vig.., com candelabra dluzes.

    4 - Secretario.5 - Tesoureiro.6 - Orador.7 - Hospitaleira.

    8 - Mestr.. de CCerim.,9 - Guarda da Tone.

    10 - 1.0 Exp..] 1 - 2. Exp.'.12 - Vales.

    13 - Mesa coberta de pano preto. Sabre a me~~a ARCA DA ALIANCA, as Tabuas da L= -e a Urna do Mana. Encostada a AReA D.'ALIANC;A, a Vara de Aarao.

    14 - Candelabra de Sete Luzes (logo a frente ~AReA DA ALIAN

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    18

    17 - MesapratoAltardo.)AltarLoj.: .. ex

    19_;.....~_ e. -as iinic. ., aven-

    - =-'-;iandos).2 0

    2 2

    S.:. Ordem -

    ,,__=.-_:, - 2 a mao esquerda.baixar a mao, vol-

    quatro VeZ5 .._.-#""o-G~~.&.::pela fac ! : :*=:- : : . . . ._

    PP.. SS.. - .~ - _ ._ ..:= ;= -:J us Principia, Uni-dade),2.a - L-\~ =:; ; . ._3.a - HA ~ de Jehovah).

    P. .P.. - "hJJZ ~ e

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    FIg. 2 - ritoFi g. 3 . ,l \ve nt al

    Fi g. 5 - Ar ea do Al tcncc

    - 1 2 ---

    HARMONIA

    Tambem a ritualisrica do Gran 4 comporttercalacoes de harmonia, que podem realgar a . e.e-za do cerimonial. E indispensavel, entretanto, ~ ~""

    a Loja de Perfeicao disponha de adequado apare ~-menta de sonoplastia, de modo a ser bern regulacaa intensidade do SaID, segundo cada passagern ric ,-_listica. Wolfgang Amadeus MOZART, a gra tLcompositor macom, tern urn grande repert6rio C':harmonias ajustaveis a "Loja de dar e tristeza" errque trabalham as MMestr.. Secretos: "A aparicso deOsiris" (da opera "A flauta magica", de inspira9amaconica ) "Missa de Requiem", "Ode funebre".

    etc. Ha boas gravacoes, inclusive em fit as, da ex-tensa obra de MOZART.

    - 13-

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    n - ABERTURA DOS TRABALHOS(GRAU 4 - MESTRE SECRETO)

    (H avendo numero legal e depois

    de preenchidos todos os lugares):

    T.'. V.', P.', Mest.". - (1) - Ven.'. Ir.". 1.0Vig.., todos as presentes sao Mestres Secretos?

    1.0 VIG.. - Sim, Poderosiss.'. Mestre.T.'. V.'. P.. Mest.'. - Qual 0 primeiro dever do

    Mestre Secreto, na abertura dos trabalhos deuma Loja de Perteicao?

    1.0 VIG.. - Verificar se a entrada do SanctusSanctorum esta bem guardada e prevenir ao

    Ir.. Cobr.". que os trabalhos VaG ser abertos.(Pausa) Ir.'. G,', da Torre, cumpri vosso dever.

    (0 G.', da Torre sai para cumprir aordem e, voltando para seu lugar, diz.)

    G.'. DA T.', - Ven.. If.', 1.0 Vig.: . estamos acoberto.

    1. VIG,', .- De que modo, men Ir,'.?G.:, DA T.', - Par urn Mestre Secreto armado de

    espada.1,0 VIG.'. - Qual 0 seu dever?G.', DA T..- Conservar afastados todosos que

    nao tiverem direito de entrar no Temple e s6franquear a entrada aqueles a quem permitirdes.

    - 14 -

    1 - : 0VIG ..',. -. Poderos-: :,cMest.re;.-estamos de : > . ! . d -mente cobertos eern segurangH. , .

    T.. V.', P.. Mest. .. - Ven. '.. Ir.r . 2.0 Vi-g.'. __Mestre Secreta'? _. .'

    2.0 VIG.. '-. Passei do Esquadro ao Cornpasso: .

    o tumulo de Hiram, onde, em cornpanhia ...~meus I1r.'., derramei lagrimas,T.. V. .. P.. Mest.: . - Onde fostes recebido _ iP'S-

    tre Secreta? -

    2. VIG.. - Debaixo do loureiro e da oliveira.T., V.'. P.. Mest.: . - Que Iicoes recebestes?2..0 VIG.;. - As da discricao e da fidelidade,

    T.. V.'. P.', Mest.", - Ir.>. 2. Experto, qualYOSSO lugar em Loj a?

    2. EXP. -: (Levantando-se) -_;_ No Ocidente a di-reita e a frente do Ir.. 1.0 Vig.: .

    T.. V.'. P. r , Mest.'. - Qual 0 vosso dever?2, EXP.. - Guardar invialavelmente as segr

    que me forem confiados. (Senta-se ),T., V.'. P.. Mest.:. - Ir.: , 1.0 Experto, qual

    vosso lugar em Loja?1.0 EXP.:. - (Levantando-se) - No Oriente .

    direita e abaixo do Trono.

    T.', V.', P.. Mest.. - Qual 0 vosso dever?1 .. - EXP.. - Obedecer os Estatutos Gerais da

    Ordem e cumprir as instrucoes do T.', T.Pad. '. Mestre. (Senta-se).

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    T.. V.'. P.. Mest.. - Ven.. Jr.'. 1.0 Vig.., ondeficam os VVen. Ilr.. Vigilantes?

    1.0 VIG.. - No Ocidente, entre as Iuzes.

    T.. V.'. P.. Mest.: . - Quais os respectivos de-veres?

    1.0 VIG.. - Velar pelo bem-estar da Ordem e en-sinar aos Obreiros a obrigacao de cada urn,Iembrando-lhes que, embora sejamos seus Mes-tres,somos iguais a todos dentro da Maconaria.

    T.. V.'. P.. Mest.' , - Reconheco este dever e estaverdade, (Pausa) - Ir.. 2. Vig.., que idadetendes?

    2. VIG.. - Tres vezes 27 anos completos.

    T.. V.'. P.. Mest.. - Que horas sao?

    2. VIa.'. - As trevas desapareceram diante daaurora e dentro em pouco a Grande Luz res-:plandecera sabre a Loja.

    T.. V.'. P.. Mest.. - Ven.. Jr.'. 1.0 Vig..,anunciai, entao, a todos os Obreiros, que YOUabrir os trabalhos dos Mestres Secretos pelos

    mimeros e sinais misteriosos.1. VIG.. - IIr.. do Norte e do SuI, 0 T.. V.'.

    P.. Mest.': vai abrir os nossos trabalhos. Pre-parai-vos, pais.

    - 16-

    (T ados iicam. de pe, mao esquerda no _da espada e a direita estendida para a .. e _

    T,. V.'. P.'. Mest.. (!) - De p6 e a a rc= : : r : .~(Pausa). - Ir.. M.. de CCer.. acen """~:Candelabro de Sete Velas e convidai 0 -._

    Orad.'. para abrir 0 L.'. S.. (0 Orad.' _ abreem I-Reis 8-6 e Ie 0 versiculo).

    T.. V.'. P.. Mest.. - (Depois de dar a Ba.eris- A mim, meus IIr.., pelo Sinal (!).os auspicios do Supr.>. Cons.'. dos Graus Escoceses 4 a 33 para 0 Brasil, a Resp.. e A ,..Loj. '. de Perfeicao " - = - -esta aberta (!) - Sede discretos, silen .e fieis (!) Sentemo-nos. (Pausa) fr.: . G.'.T.., vinde ao Altar receber a Senha do Dia.

    (0 G.'. da T.. vat ao Poderosiss: . _Ihe dd ao ouvido uma palavra-senhn s .a qual nenhum Obreiro podera sair doTemple. Exceto nas Sessbes Especiais r .:Iniciaciio, sabre essa Senha [alara 0 01"....dar ao final das Sessoes).

    T. '. V.'. P.. Mest.. - Concedo a palavra 2.Ven. '. 11'.'. Secretario para a leitura do Bal.'.ultima sessao.

    (Lido 0 bal.'. e depots de aprovad ...o M.. de Ctl,, leva 0 livro a assin:-tura do T.. V.'. P., Mest.. e 0Orador).

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    T.. ,V.'. P.. Mest.'. - Yen.'. Ir.. Secretario, con-tinuai com a palavr a para a leitura do Expediente.

    III - SESSAO ORDINARIA

    (GRAD 4 - MESTRE SECRETO)

    (Lido e despachado 0 expediente, ostrabalhos continuant em Sessiio Ordi-

    naria ou em Sessiio Especial de Inicia-ciio).

    Sessao Ord.. - V. pagina 19.Sessao Esp.'. de Inic.. - V. pagina 23.

    (Apos a abertura dos trabalhos

    T.:. V.'. P.. Mest.. - VVen.. lIr.. 1. 0 e _0YVig.. - Anunciai aos OObr.. que 0 I.'.M.. de CCer.', vai circular para fazer a cole-de propostas e informacoes.

    1.0 Vig.. (1) RResp.. IIr.' ., comunico-vos d ~3--te do Poderosfss.: , Mest., que 0 Ir.: . M., .;>CCer.. vai Iazer a coleta de propostas e infer-macoes.

    2.0 Vig., (!) -. (Repete a cornunicacao do 1.Vig.. ).

    (Avos os anuncios e depois de autori-zado, a M., de Ceer.. correra (odeo Santo dos Santos e em seguida 0 Oci-dente, anunciando ao iinai.)

    t \1 I . '. de CCer.', - Ven,. Ir.: . 1.0 Vig... 0 IL.M.. de CCer.. circulou com 0 Saco dePProp. '. e Ilnf.>. e aguarda ordens.

    1, Vig.'. - Poderosiss.>. Mcst.: . 0 Jr.'. M.':CCer.'. cumpriu 0 seu dever e aguarda 0ordens.

    - 18-- 19 -

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    T.. V.', P.. Mest.. - Ir.". M.. de CCer." con-duzi 0 Saco de PProp.. e lInf.. ao Altar,para verificarmos 0 que foi coletado. Convidoas VVen.. MMest. -. Orador e Secret.'. paraacornpanharem a verificacao.

    (Feita a veriiicaciio, 0 Presidenteanunciard 0 resultado da coleta e acada peca dard a despacho conve-niente).

    T.. V.'. P.. Mest.. (1) - VVen.. IlL'. 1.0 e2.0 VVig.., anunciai aos oobr.'. que vamospassar a "Ordem do Dial' da nossa Sessao Or-dinaria, para deliberacoes sobre as assuntos

    em pauta .1.0 Vig. . (!) - RResp.. IIr.., comunico-vos de:

    parte do Poderosiss.. Mest.. que vamos pas-sar a "Ordem do Dia" da nossa Sessao Ord.:.,para deliberacoes sabre os assuntos em pauta.

    2. Vig.' . (!) - (Repete 0 amincio do 1. Vigilan-te) .

    (A seguir, 0 Presidente submeterd adiscussiio e ii votaciio cada item da"Ordem do Dia" que tiver organiza-do, dando prioridade: a) aDS proces-sos de admissiio, de iiliaciio ou de re-gularizar; :l io-j il iar;: lio; ao Orador in-

    - 20-

    cumbird pronunciar-seprimento dos artigosConstituiciio do Supremo Co -.- ~b) aos Pareceres das Comissiies smateria que a s mesmas Comissoe .

    nha sido distribuida; c) a Dutro-suruos, a iUlZO do proprio Presidresultantes de materia lida no 'E_diente" ou coletada pelo SacoPProp. :. e lInt..).

    T. '. V... P.'. Mest.. (Finda a "Ordem do Di...(!) - VVen.. Ilr.. 1.0 e 2. VVig..! cnicai aos OObr. _ que, encerrada a "Ord m .:

    Dia", vamos fazer circular 0 "Tr.. de Soli .. _

    .-

    riedade '.

    1.0 Vig.'. (!) - RResp.. Ilr.:., comunico-s os _parte do Poderosiss.. Mest.. que vai circulara Tr.. de Solidariedade.

    2.0 Vig.. (.) - (Repete 0 anuncio do 1.0 Yi:':-lante) .

    (Feito 0 anuncio, 0 Ir.' . Hospit.: , ~ :::a coleta e a entrega ao Ir,: , Ora_npara conjerencia e anuncio do reo :! _tado).

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    T.. V.'. P.. Mcst.", - VVen.. MMest.. Secretes.Anuncio-vos diretamente que a palavra seraconcedida a qualquer de vos que dela queirafazer usa, a bern da Ma~onaria e do Rito Esc.'.Ant.': e Aceito em particular; deveis pedi-la

    aos VV en. '. IIr.. Vigilantes.

    1.0 Vig. . Capos terem falado Ilr.. dos dais Valesau se em ambos tiver reinado silencio) (!) Po-derosiss. . Mestr. '., reina a mais profunda si-lencio em ambos os Vales.

    T. .. V.'. P.. Mestr.. - Concedemos a palavra aoResp. '. II.'. F. , designadopara Ialar sabre a SENHA DO DIA, transrm-tida ao II.. G.'. da Torre no inicio de nossaSessao.

    IV - SESSliO ESPECIAL DE

    INICIA(jAO

    (GRAU 4 - MESTRE SECRETO)

    (Ao lado do T.. V.'. P. .. \ estr.: :

    senior-se-a urn Dignatdrio do S~y .-Cons. '. ou urn convidado especiarepresentando Hiram) Rei de T ~~-(niio haverd outros assentos no estrs-do). 01. Vig.. deixa 0 seu AI.lITsenta-se no Oriente). Finda a abertu-ra dos trabalhos:

    T.. V.', P.. Mestr.. - Mens lIT,'., a Ordem CDia de hoje e a iniciacao dos Ilr. ,.._,Mestres Macons que desejam aperfeicoar seconhecimentas .. (Pausa) - Ir... M.. de cCe~._c.'. ide verificar se os candidatos se encontramna ante-camera e cumpri 0 vosso dever.

    (Apos esse pronunciamento, poderd 0Presidente [azer determinacoes para[uturas sessiies, se isso [ulgar oportu-no ou necessaria. A seguir se passaraao encerramento, V. pag, 47,

    (0 M.'. de ce.., depois de receba Senha, vai a antectimara e trolha C' ~candidatos nos Graus Simbolicos. De-pais) retirando suas insignias, eoloca--lhes uma venda, a qual esta pres.um Esquadro, e, no brace direiio

    prende-lhes uma corda. as candida-tos, assim preparados, e segurandccom a milo esquerda uma tocha, ,5;;,..levados ii porta do Templo, onde oM . '. cc. 4 bate como M '. t a

    - 22- 23 -

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    G.'. DA T.. - (Entreabrindo a porta do Te- Quem bate? Quem quer entrar ne taconsagrada a dor e a tristeza?

    1\1.. de CC.. - Sao MM.:. MM.'. que, te na nimulo de Hiram, desejam ser recebitre os Mestres Secretos.

    G.'. DA T .'. - Estao preparados para i-M. '. de ce,. - Foram preparados segund

    terminacoes legais.G. '. DA T .'. - Cumpriram os deveres de ~

    MM:.'.?'M.. DE ce.. - Afianco-vos,G.'. DA T., - Garantis a sua fidelidade?M. '. DE ce.. - Neles confio, porque com

    as reconheco,G. '. DA T.. - Esperai em silencio. (Pecha a

    ta do Temple). Poderosiss.: . Mestr.r.; 0 ._M. '. DE CC.. conduziu a porta do T =>~III. '. que vir am 0 nirnulo de Hiram esejam ser admitidos entre os MM.'. Seer =::Estao para 1SS0 preparados, pois cum. ~as obrigacoes de MM.', MM.', e 0 nosso \'c:-Ir.. M.. de CC.. garante sua fidelidade.

    T.. V.'. P.. Mestr..- Sejam introduzido .forme nossos antigos usos.

    (0 G.'. da T.. abre Q porta do

    plo. 0 M.. de cc:-; seOUT_corda que prende 0 braco do ~~-1'0 Neoiito, entra, seguido poos candidatos.)

    2 4 -

    :-\DONIRAO - (Saindo de sell -Iugar e intercep-tando-lhes os passos) - Ifr.: , entrastes aqmpor vossa livre e espontanea vontade?

    ANDIDATOS - ..ADONIRAO - CApos respostaafirmativa)

    Entao, Ven.. Ir.. M.. de CC.. conduzi-os ao

    Altardos Sacrificios.

    (Chegados ao Altar dos Sacriiicios, a1. Exp.. aproxima-se dos Neoiitosvendados e, aplicando-lhes 0 selo daLoja sabre os ldbios, diz.)

    _.0 EXP.. - Ao entrardes nesta Loja, selo vossoslabios com 0 sinete do sigilo e da fidelidade.Que vossa honra seja a perfeita garantia. (Re-petti, quando for 0 caso, para todos as candi-

    datos, voltando em seguida para seu lugar.)V.'. P.. Mestr.. - (Aos Neofitos) - MensIIr.., acabais de penetrar em urn Temple ou-trora radiante e, hoje, mergulhado nas trevase no luto, por obra dos perversos, (Pausa ). If.'.M., de ce.. deixai junto a vas a primeirone6fito cativo e desolado e fazei tornar assentoos que 0 acompanham. Que todos sej am dis-cretos e si1enciosos.

    (0 M.. de CC.. taz 0 primeiro neo-

    fito sentar-se entre os Altares dos Ju-ramentos e dos Sacriiicios, enquantoos outros viio sentar-se na primeiraf ila da Col.'. do Sul.)

    - 25-

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    T.'. V.'. P.. Mestr.', -. (Ao iniciando) - Quemte trouxe aqui Ir.. que estas cativo e cujosolhos vendados buscam, em vao, a luz, e cujobrace presQ niio pode servir para tua defesa?Assim, fraco e triste, errantenas trevas e nadesolacao, eausas-me pena. (Pausa).

    Conservanis acaso, no fundo de teu ser, asagrada centelha que podera se transformar nachama que te guiara no caminho da Verdade?Dize-me, foi 0 desejo do Bern que te conduziuate aqui? (Pausa) - Nao respondes? Teuslabios ficam mudos, teus olhos, porventura, seeseondem para que eu nao possa ler 0 que sepassa em tua alma? (Pausa) - Teu silenciome induz a crer que, vindo a este recinto, ouobedeeeste a urn sentimento bern humane - a

    satisfacao de algum desejo, - au, entao, vies-te busear a felieidade. Se pensas encontrar aquiqualquer satisfacao para vaidades, ambicoes egrandezas, podes retirar-te, para nao teres no-vas desilusoes. Se, porem, acreditas que a Ieli-cidade eonsiste na Caridade, na exaltacao daVirtude e no estudo, entao pedes ficar. Ficaconosco e esforca-te para despir teu espiritodas paixoes que aviltam, impedindo-o da se-renidade do sabio. (Pausa).

    (Aos iniciandos) - Em vossas Lojas deAprendiz, Companheiro e Mestre, vos encon-trais no seio de nurnerosos ITr.:. entusiastas, in-flamados pelo desejo de fazer 0 bern, guiadospelo ardor da mocidade, a que a liberdade de

    - 26-

    ,

    pens amen to , dentro da lei, proporcionanimacao, dispondo-os a Iutar pela verdatra a mentira e contra 0 mal. E nesse meio nosso Rita escolhe os operarios decessita.

    Esse ardor juvenil nao e , entretanto.tante para sucesso nos cornbatesda vida. C:rastes, com vossos III.., sobre 0 tumulo deram, a inteligencia potente e iinica diretora -Trabalhos, esmagada pela ignorancia e pela -rania. Perdeu-se a Palavra de Amor! Dnr --seculos, 0 espirito gemeu encarcerado e, besabeis, seus carrascos ainda estao vivos. a 1 .c.que nos cerca, mostra essa situacao. A Manaria, porem, foi criada para preparar a Iiber-tacfio do espfrito humano, dentro da pre .sa

    disciplina.Essa Iibertacao, contudo, nao sera obtida .custa de ataques irrefietidos, porque as assassi-nos de Hiram sao terriveis, Os combatesvern ser dirigidos pela Verdade, pela Ciee pela prudente Tolerf tncia,

    A Maconaria procura, portanto, hoexperimentados e espiritos amadurecidos esolutos, a fim de dar a Humanidade condu reshabeis pelo estudo e implacaveis no en .-mento do Dever. L

    Comecando a cursar os Graus de Ape.~aamento, contrais obrigacoes rnais severasas que tendes em vossa Loja Simbolicade vos exigiremos cumprirnento de ob

    - 27-

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    c.a, que nao vas humilhara; porque, bern 0 sa-beis, a Maconaria consagra 0 maximo respeitoa razao de tcdos e a de cada urn, e, assim, po-dereis livremente obedecer aos nobres ditamesde vossa consciencia. Nao tereis, entretanto, li-berdade de obedecer it indiferenca, aos capri-

    chos, a covardia. E i8S0 que de vas exigira 0compromisso que vas pedimos e ao qual s6 po-dereis fugir por felonia, par perjurio ou par vastomardes despreziveis para todos nos.

    Alem disso, rHio podereis, sob pretexto deIiberdade de consciencia, furtar-vos de falarcom sinceridade, quando expuserdes vossos pen-samentos. A sinceridade e a Lei unica, supremae universal dos Macons. E, pois, a vossa since-ridade que me dirijo, interpe1ando-vos:

    Nao sendo os trabalhos de -uma Loja dePerfeicao cornpariveis com. 0 ardor dos traba-lhos simbolicos, sao, entretanto, assiduos, tena-zes, como a trabalho do solitario, que pesquisaseus proprios pensamentos, Aceitais este ge-nero de trabalho?

    NE6FITOS _ _ _. __ .T:. V. .: P.. Mestr_. - Disse-vos tambem que im-

    punhamos deveres rigorosos aos candidates. Saodeveres relatives a trabalhos pessoais ao alcan-ce de vossas forcas e dentro do' tempo de quedispuserdes. Os sacrificios, que exigimos, naonltrapassam, jamais, a s vossas possibilidades.Estais dispostos a contrair essas obrigacoes?

    NE6FITOS .._ _ _ .

    - 28-

    T.. V.': P.. Mestr.'. _ Hiram morto e l 0 -" ' '> -= _, , ~--to humane escravizado. A Maconaria "de Iibertacao, E' preciso, em primeiro 1 gar ~ _

    _bertar vosso espirito. Compreendeis? Estais ",-postos?

    NEOFITOS .T.. V. -- P.:. Mestr.: . - A primeira obrigacao '

    sentimento profundo do DEVER, porque 0 .IR-ver e a fonte de todas as energias e au'arma cuja tempera nao falha. ReconheceisDever como uma necessidade absoluta, diaazeda qual e culpavel toda fraqueza?

    NEOFITOS ....................................................... ~ .

    ADONIRAO - Desgraca sabre aquele que a -rna obediencia ao Dever sem 0 compreender:

    ORADOR -_ Desgraca sobre a covarde que P OD:e-te ~ esquece seu compromisso!

    HOSP.. _ Desgraca sobre aquele que aceitaIardo quenao pode carregar.

    T.. V.'. P.:. Mestr.. _- (Depois de pequena 13a_-sa) - Houve tempo em que a Humanidadeadmitia que s6 a sangue poderiapunir ES-quecimento 9 0 Dever. Para a Maconaria, basa desprezo para punir 0 perjiirio. Nuncaesquecais de que 0 nao cumprimento do De. erv_os custara mais lagrimas do que as que pode-nam produzir os mais crueis tormentas ffsicos

    ADONIRAO - 0 sentimento do Dever nos acorn-panha sempre, inflexivel como 0 destine:

    .- 29-

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    ORADOR - s a o all doente, rico au pobre, 0 sen-timento do Dever nos acornpanha, inevitavelcomo uma hora que sncede a autra hora!

    HOSP.. - Ele esta cones co na vigflia e no leitotoda a noite! No tumulto das grandes cidades,

    no silencio dos desertos, 0 sentimento do De-ver nos acompanha, implacavel como a martel

    T. '. V.'. P.. Mestr.. - 0 Dever e a inevitavel ne-cessidade do homem que vive em sociedade,como 0 trabalha e a necessidade do corpol Vio-lada essa Lei, sobrevira a desordern e a mortel(Pausa) Ir.:. M.:. de ce.:., fazei os Neofitospraticar a viagem prescrita.

    (as Ne6fltos, precedidos pelo M.. deCC.. [azem, por tres voltas, a via-gem, durante a qual ouviriiot]

    ADONlRAO - (Pausadamente, na l.a volta, pertodo Oriente) - J arnais fara.. imagens talhadasna pedra, a semelhanca das cousas que estaono ceu, para adora-las.

    ORADOR - (Na 2.a volta, quando se dirigem pa-ra 0 o cidente ) - N aGfacas teus deuses demetal. Quando ergueres teus olhos para a ab6-bada celeste e nela vires 0 Sol, a Lua e as Es-trelas, nao lhes dirijas nenhum culto, como fa-ziam gentes de antanho.

    -30-

    (Os Neoiitos param deirontetar do 2. Vig.:., que, bateio punhoda espada, dizi)

    ADONIRAO (2.0 Vig.. ) - Ir.. M.. dequem e este desolado que, convosco e

    Ilr.>. viaja nas trevas e na escravidao?M.. de ce.. - Urn Macom que busca a ps:.:!!-

    de Amor.ADONIRAO - (Desolado) - Ai de n6 . ~iJ:.;::::~

    ainda a encontrou! (Pausa) - Que -esse Macom?

    M.. de e e.. - Ser admitido entre as Mestrescretos.

    ADONIRAO - Por que motivo?M. '. de ec. '. - Porque deseja passar do E qnacr

    ao Compasso; porque viu 0 nimulo de H::~e aspira a liberdade.

    ADONlRAO - Pais ide, com e1e, ate defro re _Area da Alianca, para que possa ser ad. . l l l i : : . : : .=a mesa dos Paes Propiciais.

    (Os Neojitos [azem a 3. a volta.rante a qual ouviriiot}

    HOSP.. - (Pausadamente, quando pass'ar ~Ocidente) - Nao atribuas a DEUS, 0 G.'. .;j._.D.'. U.., paixoes e vicios humanos.des 0 seu Norne aos fantasmas que tua ~3 ~nacao engendrarl

    - 11

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    (Ao terminar a volta, os Neoiitos viioparar a entrada do Or r., voltadospara- a Area da Alianca.)

    T., V,', P"" Mestr.", - Ouenre esse cativo 'quedefronta a Area da Alianca?

    M.', de ce.', - Urn fiel Macom.T.' . V,'. P.. Mestr.' . - (Para .os Ne6fitos) -

    Bern cornpreendeis, rneus IIr,., que este rituale uma tradicao litfugica. Nossos antepassa-dos sempre assim 0 praticaram. as Maconsreceberam-no dos da Antiguidade, daquelesarredados tempos em que a principal preo-cnpacao da inteligencia estava na luta con-tra a adoracao dos astros e 0 culto de idolosmateriais. E uma especie de retrospeccao ar-

    queologica que respeitamos e cultuamos.Ouvistes como que evocacoes dos tempos que1 3 .se foram. Essas ingenuas -sentencas tradu-zem, de modo empolgante, a suprema e perpe-tua preocupacao da Maconaria, isto e , a derri-bada de todos as idolos. Preconceitos ou su-persticoes, mentiras ou ignorancia, milagres outiranias, fdolos religiosos on Idolos politicos, aMaconaria procura, desde a Antiguidade, sem-pre combater pacificamente. Alude a nossa Or-dem a epocas em que a ideia de urn Deus tini-co, clarividente e justo era a mais alta concep-gao de que 0 homem fosse capaz. Em tomodessa ideia nasceram supersticfies, surgiramidol atrias

    - 32-

    Par nossa vez, cnamos concepcoesque podemos, Como serao e1as julgad - ,:__a dais au tres mil anos? 0 .mais habil ~ = -esclarecido, entre nos, nao conserva epirito uma parcela de preconceitos, CL s a :que 0 futuro derrubara?

    Mens lIT. 0 ., 0 ideal da Maconaria s.Verdade, Toda concepcao humana e p gressista e, por conseqiiencia, relativa, im _ -sempre a indagacao da Verdade, comover.

    , Se vosso espirito e demasiado fraco, forrificai-d'por meio do trabalho. Se as necessidadesvida absarvem vosso tempo, satisfazei es as ::~cessidades, mas sem esquecerdes, jamais. ~~o culto unico deve ser 0 da Verdade. P

    -=Ir Orador, Iede a antiga formula

    compromisso dos Mestres Seeretos. U) -pe e a ordem, meus IIr. ..

    ORADOR - (Lendo ) ._. Em presence dosaqui reunidos, declaro que com eles faceca, tomando este compromissa com sincerid.de, solenemente, Prometo jamais revelargilos deste Grau. Aceito, com Iealdade. a -berania do Supremo Conselho -dos Gr~coceses 4 a 33 para 0 Brasil e todas as _Leis e decisoes, Prometo, enfim, ser fie.a morte, a todo deposito que me fofiado; a toda obrigacao que me seja leg

    - 33 -

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    te imposta; a todo dever cujo cumprimento sc-ja rec1amado pela felicidade de minha Patria,de minha Familia e da Humanidade. J amaisabandonarei minha Familia, mens IIr.. e meusamigos na necessidade, no perigo, na afli~ao ouna perseguicao.

    T.. V.'. P.. Mestr.. - (Aos Ne6fitos) - MeusIIr. .,_ e ste juramento se resume para no s naseguinte maxima: "FIDELIDADE AO DEVERQUE VOSSA CONSCffiNCIA vas IMPOE".Estais dispostos a jurar esta fidelidade?

    NEOFITOS ..T.'. V.'. P.. Mestr.: . - (Depois da resposta afir-

    mativa) - Ir.>. M.. de CC.., libertai asNeofitos dos Iacos da escravidao e das vendasque lhes cobrern as olhos. (Pausa ate a exe-cucao da ordem.)

    (Aos Neofitos) - Ide ate a Area da Ali-anca; colocai vossa mao esquerda sabre a co-racao e, estendendo a direita para a frente, di-zei: Eu 0 juro!

    NE6FITOS - (Cumprindo a ordem ) - EU 0JURa!

    (V olta para seu lugar e cada um dosoutros Neoiitos presta, individual-mente, e pela mesma forma, 0 mesmojuramento.)

    T.. V.'. P.. Mestr.. - (Findos as juramentos)- IlL'. Adonirao e Orador, aproximai-vosde mim.

    - 34-

    (0 T.. V,'. r., Mestr.. vasegundo degrau ii . jrente do T.sendo ladeado pelos Ojiciais cdos. Os tres desembainham as esdas e as estendem, horizontao-u .para a jrente.]

    T.. V..P.. Mestr.. - EM NOME DO Sl.-PMO CONSELHO DOS GRAUS ESCOe4 a 33 PARA 0 BRASIL E EM VIRrrDOS PODERES QUE RECEBI DESTAJ A DE PERFEICAO, EU VOS RE . .c.COMO MESTRES SECRETOS INVEDO-VOS DE TODAS AS PRERROGAID-DO GRAU 4_'.

    (Embainhadasas

    espadas,para seus lugares.)

    T. '. V.'. P:. Mestr.. - Ir.>. Vig.., lede a fon::::la do Juramenta pelo qual nos nos unimos _nossos novas IIr. ..

    ADONIRAO ~ (Lendo) - Juramos sex fieis '"nossos IIr.., jamais abandona-los na Dece - -dade, no perigo, na aflicao au na perseg ~-e, mais, auxilia-Ios sempre a bern cum - :.:seus deveres.

    T. . V.- . ~'" Mestr.. ~ E todos nos, meusnum impulse unanime de amizade e dedade, juntos digamos: EU 0 JURa'

    TODOS - (Estendendo) para a frente o brareito ) - EU 0 JUROr' ~

    - 35-

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    (Os neoiitos siio condurldos ao Cen-

    tro do Templo, onde [icam voltadospara a Or.'.o M.~. de ce.., depois de ensinar--lhes as palavras, toques, etc., verpag. 10, diz):

    (Entregando-Ihes 0 Avental)Avental e 0 simbolo de vossos trabalho 21Com ele, recebei estas luvas (entrega ase este Colar (coloca 0 Colar), que h' ~conquistastes. As cores branca e preta ;::;:,blematicas, pois recordam 0 luto dos Inieiad

    ao senrirem a perda do Mestre e de su P;!_vra de Amor. Simbolizam, tambem 0 t!-contraste que existe no Universo: entre 0po e a alma, entre a Luz e as trevas, enzBern e 0 Mal, entre a Verdade e 0 Eno: ~que e imanente e, na Maconaria, se corna ansiedade e nos esforcos do aspirante LJatingir a Luz. 0 olho, que vedes na abetavosso Avental, simboliza 0 Sol, olho do ~-verso (3) 'no azul do ceu, e que entre as :::.~""era emblema da Divindade, do Grande A:::... .teto da Luz.

    Apresento-vos agora esta Chave de .....fim, simbolo do Grau e emblema do si --0_Ietra que nela existe e a inicial da -P;. __Passe.

    (Apontando para 0 Or..) - 0 Or. __Loja representa 0 SANCfUS SANCTORCLdo Templo de Salomao e 0 mais secrete mistrio, do qual estais separados par uma barr ... _agora intransponivel para vas. Tendes

    co a Chave; algum dia, ela vas permitirapar essa barreira, Paix6es, erros e preco

    Nota(3)

    Simbolismo de origem persa. 0 Sol era 0 Olho de

    M.'. de CC.. ~ Mens Ilr.: _, estaveis nas trevas enos vas restitttimos a Luz; marchaveis em ter-reno incerto e inseguro e nos vos mostramos aestrada reta, iluminada _pela Grande Luz. Pas-

    sastes do Esquadro ao Compasso e, agora, dosangnlos agudos passastes a s grandes C1H"~aS ecirculos, que servem para ca1cular movirnen-to dos astros, Podeis doravante estudar a Ter-ra, nossa habita

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    geram obstaculos entre v6s e a, Verdade. Yassaperseveranca, voss a energia e vossas puras in-tencoes poderao, entretanto, vence-Ios.

    (Ao T.. V.'. P.. Mestr..) _ Pede-rosiss. :. Mestre, vossas ordens foram cumpridase os III.' 0 Neofitos receberam as primeiras Ins-trucoes do Grau.

    T.. v. o P.. Mest.. ,_ (Aos Ne6fitos) _ Agora,que estais instrufdos, podeis tamar parte emnossos trabalhos. (Pausa.)

    Ir.r. M.. de CC. 0, fazei os Ne6fitos as-sinarem 0 Livro de prescnca e designai-lheslugar entre n6s.

    (Lancadas as assinaturas no Livro depresenca, as Neojitos sao conduzidosaos seus lugares nas Colunas).

    T.. V.:. P.. Mestr.. - (Aos Ne6fitos) - MeusIlL: ., quando, pela primeira vez, nos encon-tramos cliante de urn monumento celebre, pare-ce-nos ele inferior ao que nossa imaginacaoconccbera. E preciso que, com 0 tempo, 0 de-talhemos, estudando seus planos, suas propor-c;oes, enfim, comparando-o com outros que jaconhecemos. S o entao desperta em n6s 0 sen-tim en to de sua beleza e de sua grandiosidaderears.De certo, experimentastes uma desilusao seme-

    lhante, diante do antigo monumento da Mace-naria. Haveis, talvez, imaginado quimericas ma-ravilhas que nao encontrastes, sem, contudo,perceberdes as maravilhas reais que se osten-

    - 38-

    tarn a vossos olhos, Dissestes, talvez: -f es.:entao, 0 famoso Temple? Sao estes os Imrecetraveis misterios?" E, assim, opinast ne _-formulas sao pueris, elementar a ciencia.

    ADONIRAO - Se assim pensastes, nao com reendestes 0 a1cance das f6rmulas; nao avali -as proporcoes gigantescas do edificio e ne ~ -_fletistes sabre poder formidavel da tare.;Aos espiritos apressados escapa tudo egrandioso porque estes s6 veem na Hist6ria :::dividuos, imperios, crimes au vir t udes.mes ou f6rmulas de leis. Nao veem que a H:J-manidade tern suas leis naturais; naccon e~ =--a Humanidade saindo da noite dos tecomo 0 germe que se abre, e que possni a inte-Iigencia comum solidaria, resultante cia ........Iigencias individuais.

    Por isso, as espiritos desatentos encaram cl' : -tituicoes como expcdientes imaginados peloteresse au pelo capricho de urn born ern. 0urn grupo de bomens, e que outro caprichodera destruir.

    E, entre as institui90es, nao distinsueque constituem fenomenos necessarios d e ~ ~epoca c~m ~u~a p~rte d~ ciencia e sua qTI2: :t -_dade de inevitavel ignorancia, Nos zovemos '"\veern a usurpacao, 0 talento ou a fraque~' '::-

    s::us agentes, ~em perceberem que os gOTsao as naturals produtos das virtudes ou '--erros e vicios de cada epoca, de sua clarivi ""-cia au de sua corrupcao,

    - 39-

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    ORAD OR - N as religioes, esses espiritos desatentos s o veem sistemas de supersticoes e de men-tiras, sem verem que essas supersticoes tradu-zem estado real da inteligencia comum e queos sacerdotes idolatras sao dirigentes inconsci-entes. Nao reconhecem que essas religi6es saoapenas etapas do caminho que conduz a no-

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    porque a Maconaria coloca, ~cima de. to~os oscredos politicos, 0 seu preceito constItuclO~al:"A MACONARIA, COMO INSTITUIC_;AC?,NAO SE ENVOL VE EM POL1TICA" , e, aci-rna de todas as Religioes, a sua maxima: "AMA(;ONARIA PROCLAMA A EXISTEN-CIA DE UM SER SUPREMO A QUEM DE-NOMINA GRANDE ARQUITETO DO UNI-VERSO". Nada de partidos politicos nero deseitas religiosas p articulares , mas se;np~e den-tro da Moral, da Justica e da Tolerancia, comabsoluto respeito aos credos e as crencas detodos os hornens.

    ADONIRAO - Mens IIr.., quando se ve esta regraproc1amada durante seculos e se pensa na enor ~me influenciaexercida, em todos os tempos,pela politica e pelas religi6es, uma extraord~a:ria admiracao deve a todos empolgaT,pOls esublime reunir, no seio de uma Loja, cristaosprotestantes, catolicos, espiritas, ~aometanos,israelitas e budistas, como monarquistas e repu-blicanos e a todos dizer: "AQUI AS VOSSASDISPUTAS NAO ENCONTRARAO BCO.AQUI NAO OFENDEREIS A NINGUEM ENINGmM vas OFENDERA", e, assim pro-cedendo, submete-los ao regime desta filosofiaexcelsa, em que dominam todos os sentimen-tos de Arnor e de Tolerancia, para fazer bri-lhar diante deles como unicos guias, esses prin-, ,

    I' ,

    CIPIOS supenores.Tal 0 trace essencial da Maconaria ~ sua

    - 42-

    permanencia e sua universalidade, sem nc~_:'atributomilagroso.

    ORADOR - Deveis, pois, estudar sucessi ameczetodas essas cousas. As iniciacoes, por que -""-reis de passar, vas mostrarao todas as faces .;::monumento, cujos umbrais acabais de trans; ~

    Nao partilhareis da ideia .pueril de que a ~,~-conaria possui urn SEGREDO, encerrado ..,._uma Palavra, em uma determinada cousa, enuma revelacao momentanea, porque 0 se;::segredo reside em sua organizacao, no se ascendente moral, no impulso que traduz em .;::-tos a sua doutrina.

    T., V.'. P.:. Mestr., - Neste recinto tao 8 1 mles.onde nos reunimos usando de processos que ~ =sao peculiares e que atravessaram e atras a-rao as seculos sobre todos os quadranteTerra, cedo vas habituareis ao formalismonossos trabalhos.Que este Templo e seus ve1hos Rituais vas .pirem respeito, sem que neles vejais roms c~aue a ideia moral e a influencia dessa j, e-~2respeitemo-Ios, como na casa paterna respeiramos 0 mobiliario vetusto.

    Entrastes, hoje, no circulo daqueles cueconservam a tradicao e que conhecem como e-vern trabalhar para conseguir a realizacao da-

    quilo que os jovens MM. '. deixariam como im-pIes aspiracoes.Na estrada que ides perlustrar, encontrareismuitos vestigios do passado. A Maconaria an-

    - 43-

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    dou colecionando, por assim dizer, nos camposde batalha da civilizacao, recordacoes de todasas grandes instituicoes que tiveram dias de g16-rias. Aqui encontrareis traces vivos das grandesreligioes, das Escolas Filos6ficas, da Cavalaria,das Cruzadas, das Ordens Monasticas, Pairan-do no alto, acima de tudo, sentireis a eterna, aimutavel Lei que representa a Maconaria: aLei do Trabalho, a Lei da Transformacao e aLei do Movimento. A Maconaria observa aHist6ria para del a tirar os ensinamentos; assim,nao considera concluida sua tarefa enquantorestar a razao humana qualquer Verdade a des-cobrir. (Pausa).

    '(Feito 0 anuncio, 0 Hospit>. : -coleta, que) conjerida pelo Or. ~anunciada. Em seguida, a T..P.'. Mestr,: , da a Bateria, qu. e _ -petida pelos VVig..J

    (Se um dos Neojitos desejar [alar, apalavra ser-lhe-d concedida. Finda aoraciio ou reinando silencio.)

    r.. V.'. P.. Mestr.. - VVen.. VVig.. t e - ._ . :_ ._alguma consideracao a fazer a bern da _ 1:.naria em geral e do R.. E.'. A'. e A..em particular?

    1. VIG.. - (Se nada tiver a dizer)Poderos. '. Mestre .

    2. VIG.. - (Se nada tiver a dizer)Poderos. . Mestre.

    r.. V.'. P.. Mestr.. - lh.. VVig.. anunciaiaIIr.. dos vossos Vales que, se tiverem algcomunicacao a fazer a bern da Maconaria erngeral e do R.. E.'. A.'. A.'. em particular,lhes facultarei a palavra.

    T.. V.'. P.. Mestr.. - Ven.. Ir.. Orador, dcse-jars usar da palavra? (F eito a anuncio e terminadas as a; a-

    foes ou reinando silencio.)(0 Orador [az consideracoes geraissabre a iniciaciio. 0 Ir.. 1. Vig..retorna ao seu altar.)

    1. 0 VlG.. - 0 silencio e profundo em ambosVales ..

    T.. V.'. P.. Mestr.. - Meus IIr.., como cclusao de nossos ensinamentos, lembrai-vos c ..econtraistes a obrigacao de estudar a Ma~nGJ-; _ .

    1.0 - Em sua Historia;

    '1'.'. V.'. P.. Mestr.. - IlL'. VVig.. , anunciaiem vossos Vales que 0 Ir.. Hospit.. vai cir-cular a Tronco de Solidariedade, para que cadaurn nele deposite 0 que ditar 0 seu coracao.

    ~ 44 - - 45-

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    - Nos Sfmbolos,_llao' vos esquecendo que essessimbolos contribuem para ocultar e nao parareveler sua doutrina;

    :: - Em sua Moral, 'pois jurastes fidelidade ao

    Dever, seja ele .qual for. 0 Dever compr,eendea obediencia ~ Lei e, par conseqiiencia, a lutacontra -toda tir ani a, par isso que a- tirania e anega~ao da lei . (Pausa).

    (Segue-se 0 encerramento dos traba-

    lhos, pag. 47).

    ..... 46-

    v - ENCERRAMENTO DOSTRABALHOS

    (GRAU 4 - MESTRE SECRETO)

    (0 T.. V.'. Pod.'. Mestr.. da urngolpe com 0 cetro, repetido pelosVVig.~,)

    T.. V.'. P.', MESTR.'. - Que idade tendes, Ir..1 V', ?.' 19.- ..

    1. 0 Vig.. - 3 vezes 27 ou 81 anos.

    T. '. V.'. P., MESTR.. - Par que essa idade?

    1. Vig.. - Pelo tempo transcorrido desde a mor-

    te de Hiram a s exequias que aeabam de cele-brar-se,T.. V.'. P.'. Mestr.. - A que horas se fecha G

    S ,. I I ' 0 V' ?antuano, r..., 1 9." , ,

    1.0 VIG.'. - Quando a Grande Luz desaparece daLoj.,

    T. '. V.'. P.. Mestr.. - Que horas sao, Ir.. 2.0V ?]g. ' . .

    2.0

    VIG.. - As trevas invadem 0 Santuario.T.. V.'. P.. Mestr.. - ITT..VVig.., convidai os

    demais TIr.. para que nos ajudem a fechar esteSantuario pelos golpes e sinais misteriosos.

    - 47-

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    - 48-

    VI ~ AOS MESTRES SECRETO1 - DIFERENCAS ENTRE RlTU

    ~ .osso Alto Corp a Maconico tern pornormos seus Obreiros certas diterencas que existerr; -

    rituais do escocismo espalhados pelo mundo de zs -

    habilitar0

    Macom a nao estranhar algumasL_

    de outras Oficinas do Rita Escoces An:ig~Aceito,

    2 - ADONlRAO - E mais generalizaRita colocar Adon-Hiram (0 Senhor Hiram _gar do 2. Vigilante do Simbolismo, durante _ -_

    'a~~10 do grau 4.0 e enquanto a lugar do 1.0 --.ante fica vazio ecoberto de luto e Hirao rei ~Tiro, passa para 0 Oriente, ao lado do T.. V. ..Rei Salomao. Essa e a regra adotada neste ri"arias Oficinas do mundo, entretanto, tern po ::

    ia deixar vazio e cobrir de luto 0 altar do _.gilante, que e a lugar do mestre Hirao Abimeu pai), no Simbolismo. Is80 nao esta erra o. ::.=quer dizer propriamente uma lembranca detempos ern que algumas Lojas colocavam 0 1.0 -zilante a sudoeste, como nas Oficinas do Riro _demo. A rigor e de modo esoterico, a cerimo .grau 4. nao tern Vigilantes, eis que relembra,pn a simbolismo e nao com escopo religiose, a. uicao que a crenca mosaica desrinou aos levi as

    olhidos para a sacerdocio e para poderem enrr -:- einto do Santo dos Santos. Por outro lado }r--Abi, morto, conforme a lenda de seu suposto ~--sinato, deve entender-se como 0 1.0 Mestre qre, _

    - 49-

    1.0 VIO.. - Ilr.: , que decorais meu VaL'., em

    nome de 1108S0 T.. V.'. P.'. Mestr.. vos COD-

    vida a que nos ajudeis a encerrar os trabalhos

    do Sannrario pelos golpes e sinais misteriosos'

    2.0 VIG.. - IIr. .. que ornamentais meu VaL'.,

    em nome de nOSSQ T.. V.' . Pod.'. Mestr.::vas convido a que nos ajudeis a encerrar os

    trabalhos do Santuario pelos golpes e sinais mis-

    teriosos (Pausa). Esta anunciado em meu Va-

    le, Ir.. 1.0 Vig. ..

    1.0 VIG.. - T.. V.'. Pod.', Mestr.., vossas de-terminacoes for am executadas,

    T.'. V.'. P.. Mestr.: , - (1) De pe e a ordem, mensIIr.. - Silencio e fidelidade. A mirn pelo S.. e

    pela .b. " (Depois de executada a ordem:) An-

    tes de nos retirarmos juremos, mens IIr.'"

    guardar silencio sabre 0 que aqui se passou.

    (Desembainha a espada e a estende para frente.)

    TODOS - (Voltando-se para a Or.'. e estendendoo brace direito) EU 0 JURO.

    T.. V.'. P.. Mestr.'. - Esta fechada a nossa Lojade Perteicao em sua Camara do Gran 4, Ideem paz.

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    ser vitimado pelos tres Companheiros infieis, tra-balhava diretamente sob as ordens do Rei Salomaoe do Rei de Tiro (Oriente), razao pela qual 0 mes-tre Adonirao, intendente dos rnateriais e das COf-veias e experto em trabalhos de madeira, teria desubstitui-lo. No Rito nao se atende a certas hipote-

    ses de Hirao e Adonirao serem a mesrna pessoa, nerose cogita de urn terceiro, Adorao. 0 que importa ea essencia da doutrina do 4. grau.

    3 - 0 SANTO DOS SANTOS- Todo aTemplo do 4. grau representa 0 Santo dos San-tos, da Biblia (1.0 Reis, 6/14 a 28 e Cr6nicas ouParalipomenos, 2. L., 3/8). Claro esta que essarepresentacao nao pode ser exata e rigorosa, E ape-nas simbolica. Porem, a Santo dos Santos, comonarra a Biblia, era de area quadrada, como rigoro-samente deve ser 0 Oriente, no Simbolismo indepen-dente, mas de tradicao escocesa. E no grau 4., parconseguinte, que 0 Obreiro passa a entender ampla-mente a razao pela qual se considera a Oriente comoo Plano Espiritual.

    A rigor, a lutuosa Camara do Meio se entendena area entre a Porta e a Grade. Certos rituais dornundo preferem conservar, a entrada do Oriente, 0tapete au a esquife do 3.0 grau simbolico, sob 0fundamento de que Hirao, nao sendo levita, nao tinhao direito de ingressar no Santo dos Santos, mas ape-n3S a gloria de aproximar-se dele. Outras Lojas naodispensam 0 veu de purpura a cobrir a Oriente, oua frente da Area da Ali an c ;a, a imitacao do queconsta na Biblia (2.0 de Cronicas, 3/14). Ora, a

    - 50-

    ~~~onaria nao e biblismo nem religiao. E- tio e a Sua Moral sefunda em simbolos e a := -,: _

    ' .1S., com aproveitamento das maiores expre - e sr-' ; gos de Moral (livros das diferentes religi - -

    Observe-se, entretanto, que as cohmas J E . ~ _ -:: Boaz (pronunciar Jaquin com "n" dobradn ~:._

    -_ devem aparecer no grau 4.. Nao deveriam ,--'"eeer nem mesmo no interior dos templos do S'-._

    Iismo. Muito menos no gran 4., que e uma- nacao da Camara do Meio, esta situada num -_

    ~ superior do Temple de Salomao e alcancada-.:......aseada sinuosa (Escada Caracol ), cnja en::- :'-

    cava ao Sul do Templo. (V. 1.0 - Reis, 6/8 .embrem-se as Iicoes do saudoso macom Ro r-

    - 2 st gran 33, uma das grandes figuras da Ma- ia da cidade de Sao Paulo. 0 festejado autor

    Boucher, como se infere de sua Obra 'La S--:;:--- lique Maconnique", e da mesrna opiniao (v.'_:~ . da obra citada pg. 139), da qualmuitos QU--O-

    tendidos compartilham. A internacao das cola;zibulares foi apenas 0 resultado de adaoracoes ~~

    - plos em salas profanas, ou de incompleto en -_. ento de paineis.

    4 - HIRAO, 0 ELEVADO - Sustenta-se- ue 0 nome "Hiram" corresponde a "olevacao '.-~ importando a legitimidade on nao do rna'- ~oI6gicos. Do mesmo modo que se sustema _-:. omao (0 Pacifico e Sabia) comecou a cons: -

    en Templo da Paz, dedicado a lave no ana ~de seu reinado, para terrnina-lo em se e a-

    - _:ade do Mestre. Isto e , mais ou menos como - -

    - 51 -

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    referencias bfblicas, mas de modo estritamente sim-b6lico e sugcstivo. Desse modo, Hirao Abi ou Hi-rao-Pai, filho de uma viuva da tribo de Neftali, econsider ado urn "elevado", palavra que os maconsentendem. Por ai ja se comeca a perceber que real-mente e a rigor nao existe, no escocismo, uma se-

    rie de "graus judaicos", de uma classificacao maisbaseada na Biblia, mas que pode arrastar a pre-coneeitos inadmissiveis na Sublime Instituicao. Tan-to mais em se corrsiderando que 0 escocismo, de im-plantacao francesa e nao de todo escocesa, e comnOVQS propositos de seguir os "Antigos" de Esc6ciae de Irlanda (opostos aos que tachavam de "Moder-nos", d-a Grande Loja de Londres), tambem se abe-beron da discutida opiniao de que a Maconaria e ori-ginaria dos Cruzados e dos Templarios. Dessa opi-niao foi 0 Cavalheiro de Ramsay. escoces de Ayr epartidario dos Stuarts, cujo decantado discurso teriainfluenciado grandemente, no seculo XVIII, a nas-cente Maconaria Especulativa Francesa, seguida poruma razoavel parte da Maconaria Alema, Para Ram-say, os graus maconicos deviam assemelhar-se aos -da Cavalaria e serem tres: Escoces, Noviciado ou deNovice, e Cavaleiro do Templo. Esses graus forarnacrescentados aos do tradicional simbolismo maco-nico. Depois, as graus do Rita Escoces for am aumen-tando, passando de sete e, sucessivamente, ate vinte

    e cinco, trinta e dois e trinta e tres graus. Ao mesmotempo surgiram varias teses. Uma delas e ainda a deque os Templarios tinham por simbolo principal 0Temple de Salomao. Essa afirmacao e verdadeira,

    - 52

    -; que constou dos estatutos da Ordem do C_.:-:05 do Templo, elaborados na ocasifio do L > C _ ~ -

    ..2. Id" ia Pura". Fundada em 1119, a Ordem. ac ~ _!afirma, mantinha uma iniciacao de carater esc:e-

    -_0. a qual, posteriormente, nao faltavam i nc !f ...- : -~ abala medieval, diversificada da velha tradica

    ~ abbalah ) da crenca mosaica, por influe cia - __::~- ins arabes, cujos alquimistas e grandes filos : :-"" 'Vasta erudicao ensinaram aos judeus, indo ~ ~- _ rabinos, as doutrinas do Oriente e a files :_:..= : ega. Alias, for am as arabes que legaram a Ciec:-=

    Ocidente e, sem eles, talvez, nao teria sun ridena cenca. Por outro lado, a comparacao d;s ..~....es escritos alexandrinos, rnesmo anterior.e acs

    - _ sa~ios arabes de C6rdova e Toledo, da Espa a:_::clnsive a grande Ibn Rosch, ou Averrofs). = - = - -

    _ -~~ esca~der. 0 e~~gma de Alexandria , cuja r-.- rencra no judaismo ja se fazia sentir desde 05 G""" ' : ; ' __

    . Por Dutro Iado, a tentativa do fi16sofo ill ~:;- : que tentou conciliar a filosofia greco-romanaz - religiao rnosaica, ja nao era novidade (sec. I .

    ssa Era).

    A tudo isso deve acrescentar-se 0 fato de-~plarios considerarem a Obra de Salornao de .c ._ - -_:: . : :aa IA V B como a expressao lata da doutrina '=- raao pacifica entre cristaos, muculmano e .__

    - - s. I8S0 foi referendado ate por Sao Bernar.~.-_?hirio e mentor de uma da s Cruzadas e acarre---.: de rever e recompor os estatutos da Or em- = -:::::! ]0.

    - 53 -

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    Finalmente, nao se pode entender par "judaico'nenhum grau do escocismo, ou dos graus escocesesde Perfeicao, somente pelo fato de se relembraremepis6dios bfblicos e se empregarem certas palavrashebraicas, Verifique-se, mais, que ao grau 4. naofalta 0 Triangulo Inscrito na Circunferencia, com aEstrela de Cinco Pontas no seu interior. 0 simbolo

    e de origem pitag6rica e, na Idade Media e na Re-nascenca, passou por especulacoes de alquimistasmisticos e adeptos do hermetismo. Tudo por anteriorinflnencia arabe, sem duvida, E como remate cabelembrar que Hirao, 0 fenicio, e considerado 0 Supe-rior, a demonstrar a gloria que se concede a urn naojU(j~uincumbido de edificar 0 Templo de Salomao.

    5 - ZI-ZON, EM OUTROS RITUAlS - Apalavra certa do 4. grau nfio e essa. .E aquela queconsta deste ritual, terminada por "A". Da-se-lhe discutido significado maconico de BALAUSTRA-DA . Outros preferem que seja RESPLENDOR. Mas,esotericamente, a palavra quer dizer "raios da Luzou da Gloria do Grande Arquiteto do Universo, re-presentados pela balaustrada luminosa". Entenda-se,mais, que essa Gloria ilumina os que tern a CRA VB(Segredo) da entrada db Santo dos Santos e sabemmanter SIL:E:NCIO, razao pela qual merecem a co-roa de LOUROS (Gloria, merecimento) e de OLI-vEIRA (Paz, da Sabedoria).

    6 - 0 TRIANGULO INSCRITO NO CtR-CULO E A ESTRELA INTERIOR - Ai esta urnsimbolo-sintese, a designar 0 Obreiro dotado de Sa-bedoria.: no interior do Triangulo que representa a

    .~ 54-

    ~rmdade, como postulou Xenoorates, e 0 Trif"JO r sua vez, inserito no Circulo, 0 Cosm -

    -~ erso, a demonstrar a Unidade e a- s luta. Mais uma demonstracao de que os_ e sc oc is m o acima do 3. na o passam de_ 'olvimento do simbolismo fundamental. Os

    .. entretanto, discriminam outras- que lOD, primeira letra do Tetragrammato .:rIa a nome impronunciavel de IAV, Deus.: i 'ainda mantem a letra "G" falam da GI6 .~

    " " '-= -da expressao "Gornel", de Grandeza,- interpretacoes. Os alquimistas apontavaza

    grama, au melhor, a pentalfa, como 0 - -ra 0 Hexagrama, expressao ideografica da

    -~~faL Ainda ha as que lembram GRA4..L._ uinta Essencia, au ainda outras configura ~-

    - ;:e ritual consta a configuracao mais v.u nl.'!~ais zeneralizada, A letra IOD e'mais

    ~au b 4.0, que faz senti! 0 hominal dotado e_ :0 .ou do calor do Sopro Divino.

    - A AReA DA ALIANC;A -~ Ioises, par ordem do Senhor, a Area da

    ~oi finalmente transport ada para 0 Templm a o depois de fiear sob a guarda dos ;:

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    bram que a nobre metal amarelo, par sua inaltera-bilidade e divisibilidade perfeita, foi a simbolo ciapureza e espiritualidade, desde remota antiguidade.o mesmo sustentaram os alquimistas misticos ou nfiopraticos, quando davam a Crisopeia, Arte Magna ouArte Regia , 0 carater de _transmutar os metais vis,ou paixoes e vicios, em ouro pure ou espirito (Gran-de Obra ou "Great Work" , na maconaria inglesa).A Argiropeia all Obra Menor se referia a trans-mutacao em prata, dirigida a Alma capaz de libertaro espirito e dominar as vicios marais e corporals.Assim, a ouro puro da Area representaria 0 Espfri-to; originalmente puro e independente, como fagulhade Luz concedida ao hornem pelo Grande Arquitetodo Universe. Quanto a Acacia, sempre com 0 seucarater de Verdade Eterna Sempre Viva, ou de seusimbolico sentido de ressurreicao, ou a lembrar a

    sua flor arredondada e irradiada (Sol), ha uma lon-ga historia reservada para as estudiosos do assunto.

    Finalmente, tudo se resume a uma interpretacaomuito simples: a Area da Alianca representa 0 sa-grado compromisso .dos maeons que ja conhecem aAcacia e que se dedicam ao Silencio. Eis que, pelomenos desde as Antigos Misterios, e 0 Silencio queencerra as rnais amplas verdades, mesmo as indizi-veis, como aqnelas de uma Consciencia Impenetra-vel, a independencia do Espirito (Ouro puro).

    8 - BATERIAS - Velhos rituais, como, porexemplo, 0 portugues, mencionam seis batidas con-tinuas. Outros mencionam tres e uma surda. Esteritual segue a regra usual e mais divulgada entre

    - 56-

    tirros muito inf1uenciados pela magee. principalmente, pelo ja secular e ill .

    . : . . .= : : : r : : i - : : :~ ,Manual da Maconaria de Andres Cassar

    - CANDELABROS - Houve rituais1 focos em 9 candelabros de 3 x 3.

    alto e dois laterais. Outros exigem apen_ ssa especie, a formar 27 focos. Outro

    Bfblia, e colocam em cada lado da Area-~-=::- candela bros sextuplos e ate quintuplos, _- ~

    , segnimos a maneira mais generalizada.

    - MARCHA - Entendem alguns que ~ = ~er marcha no grau 4. 0 e que 0 Mestre ""-

    - -' deve entrar em Loja mediante sinais . to- as do grau, trocados com 0 M. _ de Ce - .

    - . tes rituais, como e mais usual, repete-. Camara do Meio.

    - QUANTO A OUTRAS DIFEREt"C:~~ e importa, no grau, sao os SS.. IT. -_ "

    reconhecimento universal. Quanta a vari .._o Ma90m jamais deve critics-las e respei ~

    da Oficina que visitar, nas suas viageundo. Nao h a negar que a Maeonari

    _.....__._~ _ da Liberdade, admite varias interprets~- ~misterios e praticas, desde que encerrem .

    e fundamentos aproveitaveis. Por conse~ -= - - . . . . . . .~o da variedade, SILf:NCIO. E a regra ~=~-Secreto.

    - 57-