51
Ministério da Educação Conselho Nacional de Secretários de Educação União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS CUIABÁ/MT

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Ministério da Educação

Conselho Nacional de Secretários de Educação

União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação

Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS

TECNOLOGIAS

CUIABÁ/MT

Page 2: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

2019

Page 3: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

1.2. ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

A compreensão das ciências é imprescindível no mundo atual, pois o desenvolvimento

econômico e social perpassa também pela elaboração de políticas de Estado voltadas para o

progresso científico-tecnológico. Para tanto é importante o investimento em Ciência, Educação

e Inovação Tecnológica com uma formação básica para o exercício da cidadania e a

compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos. Isso implica na busca do

desenvolvimento sustentável, pois, conforme Gadotti (2008), o princípio da sustentabilidade

está interligado ao da educação, considerando o respeito pela diversidade, cultura e identidade.

A contribuição dos conhecimentos científicos e tecnológicos é indiscutível para as

mudanças na vida pessoal, profissional e social, e nessa perspectiva, o entendimento da relação

entre ciências e sociedade é relevante para delinear o caminho do aprender a fazer a ciência em

prol de uma sociedade que pensa tanto nos avanços tecnológicos como nos caminhos

sustentáveis para alcançar tais tecnologias (Auler; Delizoicov, 2001; Viecheneski; Carletto,

2013).

Relembrando que no século XVI, Francis Bacon (1561-1626), em suas proposições,

apontava o papel da ciência a serviço da humanidade e, a partir do século XIX, tanto na Europa

como nos Estados Unidos, a ciência incorporou-se ao currículo escolar (DeBoer, 2000) e, a

partir daí, já eram encontradas, na Inglaterra e nos Estados Unidos, publicações de livros e

artigos sobre ciências destinados ao público geral (Hurd, 1998; Layton, Davey & Jenkins, 1986;

Shamos, 1995). Visando à formação de cidadãos cientificamente alfabetizados, bibliografias na

área apresentam preocupações similares em relação ao Ensino de Ciências e a busca em

aproximar a integração entre ciência, tecnologia e sociedade.

Nesse contexto, no início do século XX, a alfabetização começou a ser debatida com

maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que defendia, nos

Estados Unidos, a importância da educação científica, tendo como eixo norteador a vida-

experiência e aprendizagem, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma

reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro de sua vida. A ideia de a

educação ter uma função democratizadora, igualando oportunidades, encontrou adeptos no

Brasil, que pode ser ilustrado com a promulgação do Manifesto dos Pioneiros, em 1932, tendo

como principal personagem Fernando de Azevedo. Nesse sentido, grandes humanistas e figuras

respeitáveis de nossa história pedagógica podem ser citadas, como, por exemplo, Lourenço

Filho (1897-1970) e Anísio Teixeira (1900-1971). Nessa perspectiva, o ensino de Ciências da

Page 4: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Natureza na Educação Básica sob a ótica do letramento científico, tem valor social, e pode ser

um caminho para o protagonismo dos estudantes na escola, na cidade ou no mundo.

No Documento de Referencia Curricular para Mato Grosso, Ensino Fundamental Anos

Finais, no componente curricular Ciências, entende-se Alfabetização Científica, tal qual nas

Orientações Curriculares de Mato Grosso, como sendo a capacidade do estudante para ler,

compreender e expressar opinião crítica sobre assuntos que envolvam a Ciência e suas

interações. Esta será a mesma concepção utilizada neste documento. Já o Letramento Científico,

conforme define a BNCC “envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo

(natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e

processuais das ciências” (2018). Assim sendo, na perspectiva de instrumentalizar os estudantes

para a compreensão, intervenção e exercício da cidadania, apresenta-se um breve histórico dos

conhecimentos das Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Química, Física e Biologia), pois

mediante a essa conjuntura, é relevante compreender algumas concepções que fundamentaram

o ensino de ciências no Brasil a partir da segunda metade do século XX.

Krasilchik (2000) ao propor uma revisão histórica das propostas de reforma do ensino

de Ciências considera que nos últimos 50 anos houve uma crescente importância em relação ao

ensino de Ciências, isso se deve ao fato da Ciência e Tecnologia terem sido reconhecidas no

âmbito do desenvolvimento econômico, social e cultural. De acordo com a autora supracitada,

nos anos 60, com a guerra fria, os Estados Unidos se viam na necessidade de vencer uma batalha

espacial, e investiram em projetos de Química, Física, Biologia e Matemática como o objetivo

de formar pequenos cientistas, seguindo carreiras científicas. O Brasil pretendia impulsionar o

progresso da Ciência, pois estávamos em processo de industrialização.

Na lei 4024 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1961, passou-se a incluir no

currículo um aumento da carga horária de Química, Física e Biologia, tendo como objetivo

fazer com que o cidadão tomasse decisões com base em informações e dados. Com a ditadura

militar, em 1964, deixou-se de se pensar em cidadania e passou-se a se pensar sobre “formação

do trabalhador”, para possibilitar um maior desenvolvimento econômico do país.

(KRASILCHICK, 2000, p. 86).

A compreensão destes conceitos possibilitou que os professores visualizassem a

importância de auxiliar os estudantes relacionar o que estudavam com a realidade à sua volta e

assim pensar em possíveis melhorias na sociedade, embora ainda estivessem longe do ideal.

Dessa forma, os professores tentavam contextualizar as discussões entre Ciência, Tecnologia,

Sociedade e Ambiente (CTSA) (Ziman, 1985).

Page 5: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Nos anos 80, surgiram várias correntes educativas e com elas novas concepções sobre o

ensino de ciências. Entre estes entendimentos, as práticas experimentais ganharam status de

imprescindíveis para as aulas de ciências. Nesse contexto, predominavam ideias construtivistas,

o que acabou por possibilitar abordagens mais interacionistas, deixando de ver o estudante

apenas como um receptor passivo do conhecimento (Raboni, 2002).

A partir de 1990, as atividades focam em resolução massiva de exercícios, memorização

de conceitos e definições. Ainda nesta década, em 1996 foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases

da Educação, nº 9.394/96, com o propósito de que a educação escolar se vinculasse ao mundo

do trabalho e a prática social, cabendo ao ensino médio a função de consolidação dos

conhecimentos e a “preparação para o trabalho e a cidadania”. (KRASILCHIK, 2000, p. 87)

Em 1997, foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN´s. Esses não

eram de caráter normativo, porém direcionavam as atividades dos docentes do ensino

fundamental.

Posteriormente, em 1998, foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais para

o Ensino Médio - PCNs+, que articulava o ensino de ciências em uma abordagem mais

contextualizada em processos de investigação cientifica e compartilhavam de uma mesma

linguagem para a representação e sistematização do conhecimento de fenômenos ou processos

naturais e tecnológicos.

Destaca-se aqui a importância da tecnologia digital e dos avanços tecnológicos na

educação. De acordo com a quinta competência geral da BNCC é importante que o estudante

consiga “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais e de informação e comunicação de

forma crítica, significativa, reflexiva e ética”. De maneira alguma, essas tecnologias substituem

o papel do professor. Ele é o mediador desse processo, facilitando o uso dessas tecnologias para

que o estudante consiga “se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir

conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”

(2018).

Por outro lado, também é relevante enfatizar que a partir da década de 90, com o Sistema

de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM),

o país começou a seguir uma tendência internacional de realização de processos de avaliação

externa da aprendizagem dos estudantes e da qualidade da educação básica. Essa avaliação e

esse exame trouxeram à tona a importância de se verificar não apenas língua portuguesa e

matemática, mas também o ensino de ciências, haja visto que o mesmo necessita destas duas

áreas para que possa ser compreendido plenamente e está intrinsicamente ligado a ambas áreas

do conhecimento.

Page 6: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Em 2010, Mato Grosso, por meio da Secretária de Estado de Educação e instituições

parceiras produziu as Orientações Curriculares para o Estado de Mato Grosso que trazia a

concepção de educação que norteava as políticas educacionais pretendidas para o Estado,

visando uma constante reflexão sobre a prática pedagógica. No caderno de Ciências da Natureza

e Matemática (até então Matemática fazia parte da área) destacava-se a interdependência entre

as disciplinas Física, Química e Biologia, que era facilmente percebida no compartilhamento

de linguagens e representações no momento da socialização dos conhecimentos produzidos e

na compreensão dos fenômenos, que são objetos de estudo desta área. O objetivo comum destes

componentes curriculares, a saber, investigar os fenômenos da natureza, além de contribuir com

o desenvolvimento tecnológico, facilita o trabalho interdisciplinar.

Para que o trabalho interdisciplinar ocorra, e consequentemente a superação do ensino

de Ciências de maneira fragmentado e descontextualizado, torna-se necessário “o abandono das

posições acadêmicas prepotentes, unidirecionais e não rigorosas que fatalmente são

restritivas...” Sendo, assim, necessário um “olhar mais comprometido e atento as práticas

pedagógicas” que possibilitem um trabalho integrado entre os componentes da área (Fazenda,

2008). Embora o trabalho interdisciplinar, não seja uma tarefa das mais fáceis a princípio, ele é

hoje em dia imprescindível no fazer pedagógico, devido ao conhecimento científico não estar

compartimentalizado. Sendo assim “a interdisciplinaridade nos permite a abertura de um novo

nível de comunicação e abandonar os velhos caminhos da racionalidade tradicional (Japiassu,

1994)

1.2.1 Diagnóstico do Ensino de Ciências da Natureza em Mato Grosso

Conforme mencionado, com o intuito de verificar a aprendizagem e a qualidade da

educação básica, no final da década de 90, o Brasil adotou a prática de realizar avaliações

externas, entre elas o SAEB e o ENEM. Além destas, destaca-se a avaliação internacional que

examina trienalmente o letramento em leitura, o letramento em matemática e o letramento em

ciências: o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – PISA. O objetivo principal do

Pisa é produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação

ministrada nos países participantes, de modo a subsidiar políticas de melhoria da educação

(PISA, 2015)1. No Brasil o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

1 Os resultados do PISA 2018, estão previstos para serem divulgados em novembro de 2019, por isso utiliza-se

aqui os resultados do ano de 2015.

Page 7: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Teixeira – Inep é o responsável pela aplicação da prova.

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), embora inicialmente a sua função fosse

exclusivamente avaliar o Ensino Médio, desde 2009 ele também é uma forma de acesso ao

Ensino superior. O exame é composto por 180 (cento e oitenta) questões de múltiplas escolhas,

distribuídas de forma equitativa nas 04 (quatro) áreas do conhecimento (Ciências Humanas;

Linguagens, Códigos e suas tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e

Matemática) e uma avaliação qualitativa, a redação. A prova de Ciência da Natureza contém

45 (quarenta e cinco) questões. O resultado final do ENEM é baseado no cálculo da proficiência

do participante, a partir de suas respostas às questões de múltiplas da prova objetiva e tem como

parâmetro a Teoria de Resposta ao Item (TRI). A Matriz de Referência do ENEM constitui-se

por 05 eixos cognitivos comuns a todas as áreas do conhecimento: dominar as linguagens,

compreender os fenômenos, enfrentar as situações problemas, construir argumentação e

elaborar propostas e das competências e habilidades exigidas para cada área do conhecimento.

Neste exame a área de Ciências da Natureza apresenta 08 (oito) competências que se desdobram

em 30 (trinta) habilidades.

Este diagnóstico toma como base os resultados do ENEM através da apresentação de

dados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Inicialmente apresentamos o desempenho dos estudantes na área de Ciências da Natureza no

estado de Mato Grosso, considerando as médias obtidas na prova do ENEM a nível estadual,

regional e nacional no período 2014 a 2018. Nesta análise não serão realizados comparativos

de médias de desempenho com outras áreas.

Figura 1 – Evolução das médias de Ciências da Natureza no ENEM (20014-2018). Fonte: INEP – Disponível em <http://portal.inep.gov.br/web/guest/microdados> Acesso em: 10 set. 2019.

2014 2015 2016 2017 2018

Mato Grosso 470,8 469,72 465 504,54 483,89

Centro-Oeste 480,8 478,37 474 513,94 494,76

Brasil 482,08 478,92 478 511 493,68

440

450

460

470

480

490

500

510

520

Méd

ia

Proficiência ENEM MT - Ciências da Natureza

Page 8: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Conforme a Figura 1, o desempenho dos estudantes de Ciências da Natureza em Mato

Grosso no período de 2014 a 2018 apresentou oscilações seguindo a tendência nacional e

regional. A menor média verificada foi de 465 em 2016 e a maior de 504,54 em 2017. Observa-

se que para todo o intervalo observado sempre as médias de Mato Grosso foram inferiores ao

da Região Centro Oeste e do Brasil. Entretanto nota-se que que após um período de declínio

entre 2014 a 2016, tanto a nível estadual quanto regional e nacional, as médias de Ciências da

Natureza cresceram em 2017 e sofreram queda em 2018. Sendo assim, Mato Grosso tem

acompanhado a média nacional na proficiência na área de Ciências da Natureza.

Ressalta-se que em 2019 será a primeira vez que o SAEB aplicará testes de Ciências da

Natureza e Ciências Humanas, tendo como referência a BNCC. Embora nos anos anteriores o

foco estivesse em Língua Portuguesa e Matemática, pode-se afirmar que “as matrizes para

avaliação em ciências propostas pelo PISA 2015 e pelo SAEB-Prova Brasil 2013 apresentam

similaridades em alguns pontos e ambas definem o letramento científico como construto a ser

avaliado. Entretanto, a maior diferença reside na ênfase do PISA aos conhecimentos sobre os

procedimentos e práticas associadas com a investigação científica, o que não é explicitado na

matriz do SAEB-Prova Brasil 2013” (PISA, 2015).

No que diz respeito a área de Ciências da Natureza o PISA apresenta como conceito de

letramento científico não somente “o conhecimento de conceitos e teorias da ciência, mas

também o dos procedimentos e práticas comuns associados à investigação científica e de como

eles possibilitam o avanço da ciência” (PISA, 2015). Assim, um estudante letrado

cientificamente “têm o conhecimento das principais concepções e ideias que formam a base do

pensamento científico e tecnológico, de como tal conhecimento é obtido e justificado por

evidências ou explicações teóricas. Portanto, define-se o letramento científico em termos da

capacidade de uso do conhecimento e da informação de maneira interativa” (PISA, 2015).

O PISA possui sete níveis de proficiência, sendo: 1b, 1a, 2, 3, 4, 5, 6. Estes níveis são

indicadores que auxiliam na discussão sobre a qualidade do ensino ofertado. Espera-se que os

estudantes sejam capazes de explicar fenômenos cientificamente, avaliar e planejar

experimentos científicos e interpretar dados e evidências cientificamente. O estado de Mato

Grosso em 2015, obteve uma média de Proficiência no Ensino de Ciências de 396 pontos, bem

próximo a média do Brasil que é de 401 pontos. É importante compreender, nesse sentido, que

os estudantes do estado de Mato Grosso estão no nível 1a (embora bem próximos do nível 2),

devem ser capazes, de:

(...) usar conhecimentos de conteúdo e de procedimentos básicos ou cotidiano para

reconhecer ou identificar explicações de fenômenos científicos simples. Com apoio,

Page 9: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

consigam realizar investigações científicas estruturadas com no máximo duas

variáveis. Alcancem o objetivo de identificar relações causais ou correlações simples

e interpretar dados em gráficos e em imagens que exijam baixo nível de demanda

cognitiva. Os estudantes do nível 1a podem selecionar a melhor explicação científica

para determinado dado em contextos global, local e pessoal (PISA, 2015).

De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico -

OCDE, o nível mínimo esperado é o nível 2, considerado básico para "a aprendizagem e a

participação plena na vida social, econômica e cívica das sociedades modernas em um mundo

globalizado". É possível observar que no Brasil e consequentemente no Mato Grosso, o ensino

de ciências continua praticamente estagnado desde 2009. Isto posto, evidencia-se a necessidade

de um novo olhar sobre o ensino de Ciências da Natureza para que haja melhorias de

aprendizagens, sendo necessário propostas de ensino inovadoras que envolvam os estudantes,

tornando-os protagonistas no processo de ensino e aprendizagem.

Nesse contexto, um dos desafios atuais é a utilização dos resultados das avaliações

internas e externas para o planejamento do ensino nas unidades escolares, bem como levar em

consideração o contexto local, para verificar o nível de desempenho dos estudantes com o

intuito de refletir sobre as práticas pedagógicas buscando melhoria das aprendizagens, e

consequente planejamento das formações continuadas para estes profissionais. Enfatiza-se que

não devemos pensar em alinhar o currículo às avaliações externas, mas interpretar os resultados

das mesmas, analisando a realidade do estado em relação aos resultados em nível nacional e

global, considerando nessa análise as características das juventudes.

1.2.2 Progressão das Aprendizagens das Ciências da Natureza na Educação Básica

Na perspectiva da BNCC, considera-se a Educação Infantil como ponto de partida, para

a consolidação das dez competências gerais, de maneira progressiva no decorrer de toda a

educação básica. Ao término do ensino médio, espera-se que os estudantes tenham a habilidade

para mediar conflitos, resolver problemas e intervir na realidade em que está inserido, sendo

efetivamente protagonista de sua aprendizagem. Nesse sentido, as competências específicas das

Ciências da Natureza e Suas Tecnologias para o ensino médio articulam e mobilizam conceitos,

por vezes complexos ou ainda abstratos, encorajando uma postura ativa e poder de análise.

Perceber como se dá a progressão de aprendizagens é essencial na elaboração dos

currículos, na construção dos documentos políticos pedagógicos das escolas, e evidentemente,

no planejamento pedagógico. De acordo com Ferraz e Belhot (2010), “é mais fácil e adequado

atingir altos graus de abstração de um conteúdo a partir do estímulo do desenvolvimento

Page 10: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

cognitivo linear, ou seja, a partir de conceitos mais simples para os mais elaborados (estratégia

indutiva) e/ou do concreto/real para o abstrato”. Neste contexto, apresenta-se abaixo um

exemplo, utilizando-se de conceitos e objetos de conhecimento presentes no Campo de

Experiências: “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações” na Educação Infantil

e em Habilidade da Unidade Temática “Matéria e Energia”, partindo da observação de

fenômenos para chegar nos processos envolvidos em geradores de energia e suas aplicações

para solucionar problemas globais.

Figura 2. Exemplo de progressão cognitiva linear - da educação infantil ao ensino médio – para fins didáticos adotou-se o

esquema de cores semelhantes ao encontrado na BNCC (2018), p. 24, para indicar as etapas da educação básica; verde para

E.I., azul para E.F. e alaranjado para E.M.

Verifica-se, por meio dos termos destacados em negrito na Figura 2, a ampliação da

complexidade dos níveis de aprendizagem dos estudantes pelo uso dos verbos (que representam

processos de aprendizagem em diferentes níves cognitivos): Observar > Comparar > Discutir >

Concluir > Propor. Ainda na Figura 2, observa-se que o desenvolvimento da capacidade de

abstração dos estudantes ao transcorrer da progressão das habilidades e competências. Na

(EI02ET02 – Crianças bempequenas: de 1 ano e 7 meses a 3anos e 11 meses). Observar, relatare descrever incidentes do cotidiano efenômenos naturais (luz solar, vento,chuva etc.).

(EI03ET02 – Crianças pequenas: de4 anos a 5 anos e 11 meses).Observar e descrever mudanças emdiferentes materiais, resultantes deações sobre eles, em experimentosenvolvendo fenômenos naturais eartificiais.

(EF01CI01). Compararcaracterísticas de diferentesmateriais presentes em objetos deuso cotidiano, discutindo suaorigem, os modos como sãodescartados e como podem serusados de forma mais consciente.

(EF02CI02). Propor o uso dediferentes materiais para aconstrução de objetos de usocotidiano, tendo em vista algumaspropriedades desses materiais(flexibilidade, dureza, transparênciaetc.).

(EF04CI03). Concluir que algumasmudanças causadas por aquecimentoou resfriamento são reversíveis(como as mudanças de estado físicoda água) e outras não (como ocozimento do ovo, a queima dopapel etc.).

(EF07CI05). Discutir o uso dediferentes tipos de combustível emáquinas térmicas ao longo dotempo, para avaliar avanços,questões econômicas e problemassocioambientais causados pelaprodução e uso desses materiais emáquinas.

(EF08CI05). Propor açõescoletivas para otimizar o uso deenergia elétrica em sua escola e/oucomunidade, com base na seleçãode equipamentos segundo critériosde sustentabilidade (consumo deenergia e eficiência energética) ehábitos de consumo responsável.

(EF09CI06). Classificar asradiações eletromagnéticas por suasfrequências, fontes e aplicações,discutindo e avaliando asimplicações de seu uso em controleremoto, telefone celular, raio X,forno de micro-ondas, fotocélulasetc.

(EM13CNT107). Realizarprevisões qualitativas equantitativas sobre ofuncionamento de geradores,motores elétricos e seuscomponentes, bobinas,transformadores, pilhas, baterias edispositivos eletrônicos, com basena análise dos processos detransformação e condução deenergia envolvidos – com ou sem ouso de dispositivos e aplicativosdigitais –, para propor ações quevisem a sustentabilidade.

Page 11: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

educação infantil, a percepção é direta, por meio dos sentidos, em especial a visão e o tato. No

ensino fundamental, por meio de dispositivos: microscópio, lupas, smartfones etc., as

habilidades desenvolvem e aprofundam a abstração, argumentação, análise, investigação e

resolução de problemas cada vez mais complexos, como os propostos no ensino médio.

Considerando a relação dialógica entre os elementos supracitados é natural esperar que

com a apropriação dos conceitos e dos elementos do método científico, os estudantes sintam-

se encorajados a adotar uma postura crítica e protagonista na realidade em que estão inseridos,

e, portanto, tornem-se co-responsáveis pelo seu processo de aprendizagem.

1.2.3 Estrutura da Área de Ciências da Natureza

Na etapa do ensino médio, a área de Ciências da Natureza integra os conhecimentos da

Química, Física e Biologia, se fazendo presentes nas mais diversas situações do nosso cotidiano,

como parte fundamental na observação dos fenômenos naturais e no desenvolvimento de

tecnologias para os diversos setores da sociedade (indústria, medicina, transporte, agropecuária,

entre outros). Esse fato nos leva a percepção de que os componentes curriculares da área das

Ciências da Natureza devem dialogar de forma interdisciplinar, contextualizada e articulada,

orientando-se pelas competências especificas e gerais, respeitando as particularidades e

diversidade das ciências, oportunizando ao estudante a formação de novos conceitos e

habilidades, com uma formação integral direcionada ao protagonismo.

Na organização por áreas do conhecimento torna-se imprescindível à mobilização dos

conhecimentos, dos componentes curriculares, para o estudante desenvolver as competências e

habilidades estabelecidas para essa etapa da Educação Básica, ou seja, de forma a continuar a

proposição da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, centrada no desenvolvimento de

competências e orientada pelo princípio da educação integral. Os conhecimentos, das ciências

da natureza e suas tecnologias, assim como das outras áreas, são expressos por meio de

habilidades, indicados por um código alfanumérico, onde é indicado: a etapa da educação

básica, a série que as habilidades descritas podem ser desenvolvidas, a área do conhecimento e

a competência especifica a qual se relaciona a habilidade, juntamente com sua numeração no

conjunto de habilidades relativas a cada competência.

Page 12: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Fonte: BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, p. 34, 2017.

No Documento de Referência Curricular para Mato Grosso segue-se a mesma definição

para o código alfanumérico, proposto na BNCC – Etapa Ensino Médio, com alterações quando

área do conhecimento apresentar uma nova habilidade, ou quando se faz alguma alteração na

proposta pela BNCC, com foco na contextualização dos aspectos regionais e locais. No caso da

inserção de novas habilidades ou de alguma alteração considerou-se repetir o número da

habilidade anterior, inserir ponto 1, ponto 2 (dando continuidade de acordo com a sequência

numérica) e a sigla MT para indicar a contextualização estadual. Sendo registrada dessa

maneira: Exemplos: (EM13CNT101.1.MT); (EM13CNT101.2.MT).

As temáticas para a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, propostas na

BNCC para a etapa do ensino médio são “Matéria e Energia” e “ Vida, Terra e Cosmos”, as

quais apresentamos, a seguir, nos quadros das competências especificas, onde sistematizamos:

as habilidades, os objetos do conhecimento e as habilidades prévias, que necessitam ser

apropriadas pelos estudantes do ensino médio.

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1

Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre

matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos

produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito

local, regional e global.

Page 13: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

HABILIDADES OBJETOS DO

CONHECIMENTO

HABILIDADES

PRÉVIAS

(EM13CNT101). Analisar e representar,

com ou sem o uso de dispositivos e de

aplicativos digitais específicos, as

transformações e conservações em sistemas

que envolvam quantidade de matéria, de

energia e de movimento para realizar

previsões sobre seus comportamentos em

situações cotidianas e em processos

produtivos que priorizem o

desenvolvimento sustentável, o uso

consciente dos recursos naturais e a

preservação da vida em todas as suas

formas.

(EM13CNT101.1.MT). Analisar e

representar, com ou sem o uso de

dispositivos e de aplicativos digitais

específicos, as transformações químicas,

físicas e biológicas e conservações em

sistemas que envolvam quantidade de

matéria, de energia e de movimento,

inclusive no contexto do metabolismo

animal e vegetal.

(EM13CNT101.2.MT). Elaborar e avaliar

hipóteses acerca das transformações

químicas, físicas e biológicas em situações

cotidianas e em processos produtivos que

priorizem o desenvolvimento sustentável, o

uso consciente dos recursos naturais e a

Transformações físicas,

químicas e biológicas;

Termodinâmica;

Estequiometria;

Metabolismo;

Desenvolvimento

sustentável;

Evapotranspiração;

Fotossíntese.

EF01CI01

EF02CI01

EF02CI02

EF02CI03

EF04CI02

EF04CI03

EF05CI02

EF05CI04

EF05CI05

EF06CI01

EF06CI02

EF06CI03

EF06CI04

EF07CI02

EF07CI04

EF08CI01

Page 14: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

preservação da vida em todas as suas

formas.

(EM13CNT102). Realizar previsões,

avaliar intervenções e/ou construir

protótipos de sistemas térmicos que visem à

sustentabilidade, considerando sua

composição e os efeitos das variáveis

termodinâmicas sobre seu funcionamento,

considerando também o uso de tecnologias

digitais que auxiliem no cálculo de

estimativas e no apoio à construção dos

protótipos.

Termologia;

Calorimetria;

Termodinâmica;

Termoquímica;

Conforto térmico;

EI01ET01; EI01ET05

EI03ET02; EI03ET03

EF01CI01; EF02CI02

EF04CI01; EF04CI02

EF04CI03; EF05CI01

EF05CI02; EF07CI02

EF07CI03;

EF07CI03.1MT

EF07CI04

EF07CI04. 1MT

(EM13CNT103). Utilizar o conhecimento

sobre as radiações e suas origens para

avaliar as potencialidades e os riscos de sua

aplicação em equipamentos de uso

cotidiano, na saúde, no ambiente, na

indústria, na agricultura e na geração de

energia elétrica.

(EM13CNT103.1.MT). Relacionar o

conhecimento sobre as radiações e suas

origens para avaliar as potencialidades e os

riscos de sua aplicação em equipamentos de

uso cotidiano, no meio ambiente, na saúde,

inclusive no mundo do trabalho

(indústria, agronegócio, profissões atuais

e futuras) e na geração de energia,

considerando implicações éticas,

socioambientais e econômicas.

Radiação;

Espectro

eletromagnético;

Impactos ambientais;

Alterações fisiológicas/

genéticas;

Interações nucleares;

Fotossíntese;

Efeito estufa.

EI01ET02

EI02ET02

EI03ET02

EF03CI02

EF04CI02

EF04CI03

EF05CI01

EF05CI02

EF05CI03

EF07CI02

EF08CI01

EF08CI02

EF08CI05

EF08CI06

EF09CI05-3 MT

EF09CI06;

EF09CI07

(EM13CNT104). Avaliar os benefícios e

os riscos à saúde e ao ambiente,

considerando a composição, a toxicidade e

Toxicologia;

Composição da

matéria;

EF02CI04

EF02CI05

EF02CI06

Page 15: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

a reatividade de diferentes materiais e

produtos, como também o nível de

exposição a eles, posicionando-se

criticamente e propondo soluções

individuais e/ou coletivas para seus usos e

descartes responsáveis.

(EM13CNT104.MTx). Avaliar os

benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente,

considerando a composição, a toxicidade e

a reatividade de diferentes materiais e

produtos com ênfase nos de origem

regional ou tradicionais.

(HABILIDADE MT). Propor soluções

individuais e/ou coletivas para usos e

descartes de diferentes materiais e

produtos, posicionando-se criticamente,

considerando as características e

fragilidades dos biomas mato-grossenses,

assim como a saúde dos seres vivos.

Substâncias químicas;

Biomas;

Reações físicas e

químicas;

Cinética química;

Equilíbrio químico;

Gestão de resíduos;

Conhecimento

tradicional;

Etnociências.

EF04CI05

EF04CI06

EF04CI02

EF04CI02

EF07CI09. 1MT

EF07CI10

EF07CI10. 1MT

EF09CI02

(EM13CNT105). Analisar os ciclos

biogeoquímicos e interpretar os efeitos de

fenômenos naturais e da interferência

humana sobre esses ciclos, para promover

ações individuais e/ ou coletivas que

minimizem consequências nocivas à vida.

Ciclos biogeoquímicos;

Impactos ambientais;

Ecologia humana;

Tabela periódica;

Ligações químicas:

ácidos, bases, sais e

óxidos;

Potencial

hidrogeniônico (pH);

Microbiologia;

Transferência de Calor;

EI01ET03; EI02ET02

EI03ET02; EF04CI05

EF05CI02; EF05CI03

EF05CI04; EF05CI05

EF07CI12; EF08CI14

EF08CI15; EF08CI16

EF09CI17

Page 16: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Mudanças de Estado

físico da matéria.

(EM13CNT106). Avaliar, com ou sem o

uso de dispositivos e aplicativos digitais,

tecnologias e possíveis soluções para as

demandas que envolvem a geração, o

transporte, a distribuição e o consumo de

energia elétrica, considerando a

disponibilidade de recursos, a eficiência

energética, a relação custo/benefício, as

características geográficas e ambientais, a

produção de resíduos e os impactos

socioambientais e culturais.

(HABILIDADE MT). Sistematizar a

disponibilidade de recursos, a eficiência

energética, a relação custo/benefício, as

características geográficas e ambientais,

na perspectiva da produção de biodiesel,

resíduos e os impactos socioambientais e

culturais.

(HABILIDADE MT). Interpretar com

ou sem o uso das Tecnologias Digitais de

Informação e Comunicação (TDICs)

para as possíveis soluções de demandas

que envolvam a geração, o transporte, a

distribuição e o consumo de energia

elétrica.

Propriedades dos

materiais;

Eletroquímica;

Biodiesel;

Transformações de

energia;

Centrais hidrelétricas e

seus impactos.

EI01ET02

EI02ET02

EI03ET02

EF01CI01

EF02CI01

EF02CI03

EF03CI02

EF04CI02

EF05CI03

EF05CI05

EF07CI02

EF07CI05

EF07CI 11

EF07CI 11.1MT

EF08CI01

EF08CI01. 1MT

EF08CI03

EF08CI03. 1MT

EF08CI04

EF08CI05

EF08CI06

(EM13CNT107). Realizar previsões

qualitativas e quantitativas sobre o

funcionamento de geradores, motores

elétricos e seus componentes, bobinas,

Geradores;

Motores elétricos;

Fontes de Energia;

EF02CI01

EF04CI01

EF04CI02

EF04CI03

Page 17: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

transformadores, pilhas, baterias e

dispositivos eletrônicos, com base na

análise dos processos de transformação e

condução de energia envolvidos – com ou

sem o uso de dispositivos e aplicativos

digitais –, para propor ações que visem a

sustentabilidade.

Transformação de

Energia.

EF05CI01

EF05CI02

EF05CI03

EF05CI04

EF05CI05

EF07CI05

EF07CI03

EF08CI02

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2

Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar

argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do

Universo, e fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis.

HABILIDADES OBJETOS DO

CONHECIMENTO

HABILIDADES

PRÉVIAS

(EM13CNT201). Analisar e discutir

modelos, teorias e leis propostos em

diferentes épocas e culturas para comparar

distintas explicações sobre o surgimento e a

evolução da Vida, da Terra e do Universo

com as teorias científicas aceitas

atualmente.

Evolução da vida e

Universo;

Origem da vida na

Terra;

Teoria do Big Bang;

Movimento planetário;

Heliocentrismo e

Geocentrismo;

Biogênese x

Abiogênese.

Experimentos

clássicos: Redi, Oparin,

Pasteur, entre outros.

Teorias Atômicas

EF02CI05; EF03CI07

EF04CI11; EF05CI11

EF05CI12; EF06CI05;

EF06CI06; EF06CI11;

EF06CI12; EF06CI13;

EF07CI08; EF07CI13;

EF07CI14; EF07CI15;

EF08CI07; EF08CI12;

EF08CI14; EF09CI08;

EF09CI10; EF09CI11;

EF09CI14; EF09CI15;

EF09CI16; EF09CI17

Page 18: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

(EM13CNT202). Analisar as diversas

formas de manifestação da vida em seus

diferentes níveis de organização, bem como

as condições ambientais favoráveis e os

fatores limitantes a elas, com ou sem o uso

de dispositivos e aplicativos digitais (como

softwares de simulação e de realidade

virtual, entre outros).

Evolução da vida;

Evolução das espécies;

Novas Tecnologias;

Experimento:

germinação de

sementes;

Microcosmos, terrários,

estufas e afins;

Composição e

organização dos seres

vivos;

Termodinâmica.

EI01ET01; EI02ET03

EI03ET03; EI03ET06

EF01CI04; EF02CI04

EF02CI05; EF02CI06

EF03CI04; EF03CI06

EF04CI04; EF04CI05

EF04CI06; EF04CI08

EF05CI06; EF06CI05

EF06CI06; EF07CI07;

EF07CI08; EF07CI14;

EF07CI15; EF08CI07;

EF08CI13; EF08CI14;

EF09CI1; EF09CI11;

F09CI12; EF09CI16;

(EM13CNT203). Avaliar e prever efeitos

de intervenções nos ecossistemas, e seus

impactos nos seres vivos e no corpo

humano, com base nos mecanismos de

manutenção da vida, nos ciclos da matéria e

nas transformações e transferências de

energia, utilizando representações e

simulações sobre tais fatores, com ou sem o

uso de dispositivos e aplicativos digitais

(como softwares de simulação e de

realidade virtual, entre outros).

Ciclos da Matéria

Impactos nos

ecossistemas;

Manutenção da vida;

Transferências e

transformações

energéticas;

Cultivo de plântulas em

ambientes e sistemas

variados;

Química orgânica

EF01CI01

EF02CI05

EF04CI04

EF04CI05

EF04CI06

EF06CI04;

EF06CI04.1MT;

EF07CI04;

EF07CI04.1MT

EF07CI05; EF07CI13;

EF07CI13.1MT

EF08CI16; EF09CI01;

EF09CI12

EF09CI12.1MT

(EM13CNT204). Elaborar explicações,

previsões e cálculos a respeito dos

movimentos de objetos na Terra, no

Sistema Solar e no Universo com base na

Cinemática;

Lançamentos: vertical,

horizontal e obliquo;

EI03ET02; EI03ET03

EF01CI05; EF01CI06

EF02CI07; EF03CI08

EF04CI09; EF04CI10

Page 19: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

análise das interaçõess gravitacionais, com

ou sem o uso de dispositivos e aplicativos

digitais (como softwares de simulação e de

realidade virtual, entre outros).

Movimento Circular e

Uniforme;

Resultante Centrípeta;

Leis de Kepler;

Lei da Gravitação

Universal de Newton;

Fases da Lua;

Desmatamento.

EF04CI11; EF05CI11

EF05CI12; EF05CI13

EF06CI11; EF06CI13;

EF06CI14;

EF06CI14.1MT;

EF06CI14.2MT

EF08CI12; EF08CI13;

EF08CI14; EF09CI14;

EF09CI15; EF09CI16;

EF09CI17

(EM13CNT205). Interpretar resultados e

realizar previsões sobre atividades

experimentais, fenômenos naturais e

processos tecnológicos, com base nas

noções de probabilidade e incerteza,

reconhecendo os limites explicativos das

ciências.

Formulação de

Hipóteses;

Investigação cientifica;

Estatística aplicada nas

ciências;

Grupo de controle;

Estequiometria;

Dinâmica de

populações;

Propagação do calor por

convecção;

Termoquímica;

Cinética Química.

EI01ET02; EI02ET04

EI02ET06; EI03ET01

EI03ET02; EI03ET08

EF01CI05; EF02CI03

EF02CI07; EF03CI03

EF03CI07; EF05CI09

EF05CI11; EF06CI04

EF06CI04.1MT

EF06CI04.2MT

EF07CI08

EF07CI08.1MT

EF07CI13; EF07CI14;

EF07CI15; EF08CI04

EF08CI15; EF09CI03

EF09CI09

(EM13CNT206). Discutir a importância da

preservação e conservação da

biodiversidade, considerando parâmetros

qualitativos e quantitativos, e avaliar os

efeitos da ação humana e das políticas

ambientais para a garantia da

sustentabilidade do planeta.

Conservação da

Biodiversidade;

Interação do Homem

com o meio;

Sustentabilidade;

Fitofisionomia;

Bioma Amazônia;

Bioma Cerrado;

EF02CI04; EF02CI05

EF02CI06; EF03CI04

EF03CI05; EF03CI06

EF04CI05; EF04CI06

EF04CI07; EF04CI08

EF06CI04; EF08CI05;

EF08CI06; EF08CI06;

EF08CI16; EF09CI12;

Page 20: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

(EM13CNT206.1MT). Discutir a

importância da preservação e conservação

da biodiversidade, considerando

parâmetros qualitativos e quantitativos, e

avaliar os efeitos da ação humana e das

políticas ambientais para a garantia da

sustentabilidade do planeta, com ênfase

nos biomas mato-grossenses.

Bioma Pantanal;

Características da bacia

do Araguaia;

Refração;

Problemas ambientais

mundiais e políticas

ambientais para a

sustentabilidade;

Química ambiental e

Estequiometria.

EF09CI12.1MT

EF09CI13

(EM13CNT207). Identificar, analisar e

discutir vulnerabilidades vinculadas às

vivências e aos desafios contemporâneos

aos quais as juventudes estão expostas,

considerando os aspectos físico,

psicoemocional e social, a fim de

desenvolver e divulgar ações de prevenção

e de promoção da saúde e do bem-estar.

(EM13CNT207.1.MT). Instigar ações de

prevenção e promoção da saúde e do

bem-estar, por meio de análises e

discussões sobre vulnerabilidades

vinculadas às vivências e aos desafios

contemporâneos aos quais as juventudes

estão expostas, considerando os aspectos

físico, psicoemocional e social.

(EM13CNT207.2.MT). Reconhecer nas

transformações físicas, químicas e

biológicas do corpo, ao longo do

desenvolvimento humano, as

manifestações da afetividade, libido e da

Prevenção e promoção

da saúde;

DST’s;

Profissão X saúde;

Doenças tropicais;

Vícios;

Drogas;

Diversidade e

sexualidade;

Bioquímica;

Sistema nervoso;

Tempo de reação;

Compostos orgânicos.

EI01EO05; EI01EO06

EI02EO06; EI01CG04

EI03CG04;

EF01C102; EF01C103

EF01CI04; EF01C107

EF05C108; EF05C109

EF01CI04; EF03CI03

EF05CI06; EF05CI07

EF05CI08; EF05CI09

EF07CI11

EF07CI10.1MT

EF07CI11; EF08CI09;

EF08CI10; EF08CI11;

EF09CI06; EF09CI07;

EF09CI07.1MT

Page 21: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

sexualidade como parte do

amadurecimento e do crescimento,

sempre com respeito, tolerância

preservando o tempo e desejos dos

indivíduos.

(EM13CNT208). Aplicar os princípios da

evolução biológica para analisar a história

humana, considerando sua origem,

diversificação, dispersão pelo planeta e

diferentes formas de interação com a

natureza, valorizando e respeitando a

diversidade étnica e cultural humana.

Origem do homem;

Interação do homem

com a natureza;

Diversidade ética e

cultural;

Princípios ativos de

diversas partes da

planta;

Hábitos e

conhecimentos

populares;

Etnobotânica;

Etnoecologia;

Ecologia;

Evolução biológica;

Bioquímica e interações

moleculares.

EI01ET01; EI02ET03

EI02ET06; EI03ET03

EI03ET06; EF01CI04

EF02CI04; EF02CI05

EF02CI06; EF03CI04

EF03CI05; EF04CI07

EF04CI08; EF06CI05;

EF06CI06; EF09CI08;

EF09CI09; EF09CI10

(EM13CNT209). Analisar a evolução

estelar associando-a aos modelos de origem

e distribuição dos elementos químicos no

Universo, compreendendo suas relações

com as condições necessárias ao

surgimento de sistemas solares e

planetários, suas estruturas e composições e

as possibilidades de existência de vida,

utilizando representações e simulações,

com ou sem o uso de dispositivos e

aplicativos digitais (como softwares de

Formação e

composição da matéria

do universo

Expansão do Universo

Evidências

experimentais da

fotossíntese: o

desprendimento de O2

Atomística;

Força gravitacional;

EF01CI05; EF01CI06

EF03CI08; EF04CI09

EF04CI11; EF05CI10

EF05CI11; EF05CI12

EF05CI13; EF08CI12

EF09CI03; EF09CI14

EF09CI15; EF09CI16

EF09CI17

Page 22: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

simulação e de realidade virtual, entre

outros).

Teoria da relatividade

geral;

Exobiologia;

Química nuclear.

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3

Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e

suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da

Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e

comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio

de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC).

HABILIDADES OBJETOS DO

CONHECIMENTO

HABILIDADES

PRÉVIAS

(EM13CNT301). Construir questões,

elaborar hipóteses, previsões e estimativas,

empregar instrumentos de medição e

representar e interpretar modelos

explicativos, dados e/ou resultados

experimentais para construir, avaliar e

justificar conclusões no enfrentamento de

situações-problema sob uma perspectiva

científica.

Alfabetização/Letrame

nto Científico

Método científico

Filosofia e história da

Ciência

EF01C101; EF01C102

EF02C103; EF04C101

EF04C108; EF05C104

EF05C106; EF05C106

EF05C110; EF07CI11

EF08CI16; EF09CI09

EF09CI10

(EM13CNT302). Comunicar, para

públicos variados, em diversos contextos,

resultados de análises, pesquisas e/ou

experimentos, elaborando e/ou

interpretando textos, gráficos, tabelas,

símbolos, códigos, sistemas de

classificação e equações, por meio de

Comunicação científica

Apresentação e

discussão de dados

Curadoria

Alfabetização/Letrame

nto Científico

Grandezas Físicas;

EI01ET04; EI02ET03

EI03ET04; EI03ET08

EF01CI03; EF02CI02

EF02CI03; EF03CI05

EF04CI08; EF05CI03

EF05CI05; EF05CI08

EF05CI09; EF05CI13

Page 23: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

diferentes linguagens, mídias, tecnologias

digitais de informação e comunicação

(TDIC), de modo a participar e/ou

promover debates em torno de temas

científicos e/ou tecnológicos de relevância

sociocultural e ambiental.

Propriedades da matéria

EF06CI05; EF06CI08

EF06CI10; EF06CI13

EF07CI05; EF07CI06

EF07CI09; EF07CI11

EF08CI05; EF08CI14

EF08CI16; EF09CI12

EF09CI13

(EM13CNT303). Interpretar textos de

divulgação científica que tratem de

temáticas das Ciências da Natureza,

disponíveis em diferentes mídias,

considerando a apresentação dos dados,

tanto na forma de textos como em equações,

gráficos e/ou tabelas, a consistência dos

argumentos e a coerência das conclusões,

visando construir estratégias de seleção de

fontes confiáveis de informações.

Curadoria

Apresentação e

discussão de dados

Comunicação científica

EF01CI02

EF03CI02

EF03CI08

EF07CI11

EF08CI16

EF09CI09

EF09CI10

(EM13CNT304). Analisar e debater

situações controversas sobre a aplicação de

conhecimentos da área de Ciências da

Natureza (tais como tecnologias do DNA,

tratamentos com células-tronco,

neurotecnologias, produção de tecnologias

de defesa, estratégias de controle de pragas,

entre outros), com base em argumentos

consistentes, legais, éticos e responsáveis,

distinguindo diferentes pontos de vista.

Materiais inteligentes

Argumentação

Investigação/Discussão

Tecnologia/tratamento

Biofertilizantes

Fertilizantes tóxicos

(composição química)

Tratamentos

alternativos (plantas

medicinais,

fitoterápicos,

homeopatia, florais)

Melhoramento

genético

Ética

EF04C107

EF04C108

EF04C101

EF07CI08

EF07CI11

EF07CI13

EF08CI16

Page 24: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

(EM13CNT305). Investigar e discutir o

uso indevido de conhecimentos das

Ciências da Natureza na justificativa de

processos de discriminação, segregação e

privação de direitos individuais e coletivos,

em diferentes contextos sociais e históricos,

para promover a equidade e o respeito à

diversidade.

Pseudociência

Fake News

Bioética

Ética nas ciências

Plágio

EI01ET01; EI01ET05

EI02ET01; EI03ET01

EI03ET03; EI03ET05

EF01CI04; EF05CI09

EF06CI08; EF06CI10

EF07CI08; EF07CI11

EF07CI13; EF08CI11

EF08CI16; EF09CI09

EF09CI10; EF09CI11

EF09CI13

(EM13CNT306). Avaliar os riscos

envolvidos em atividades cotidianas,

aplicando conhecimentos das Ciências da

Natureza, para justificar o uso de

equipamentos e recursos, bem como

comportamentos de segurança, visando à

integridade física, individual e coletiva, e

socioambiental, podendo fazer uso de

dispositivos e aplicativos digitais que

viabilizem a estruturação de simulações de

tais riscos.

(EM13CNT306.1.MT). Avaliar os

potenciais riscos envolvidos em atividades

fundamentadas no senso comum,

aplicando conhecimentos das Ciências da

Natureza, para justificar o uso de

equipamentos e recursos, bem como

comportamentos de segurança, visando à

integridade física, individual e coletiva, e

socioambiental, podendo fazer uso de

dispositivos e aplicativos digitais que

Prevenção e análise de

riscos

Segurança do trabalho

Automedicação

Conhecimento

empírico

Queimadas urbanas

Riscos Químicos/

Gerenciamento de

riscos

EF01CI03

EF03CI07

EF04CI08

EF05CI04

EF07CI01

EF07CI03

EF07CI09

EF07CI14

EF08CI09

EF09CI15

Page 25: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

viabilizem a estruturação de simulações de

tais riscos.

(EM13CNT307). Analisar as propriedades

dos materiais para avaliar a adequação de

seu uso em diferentes aplicações

(industriais, cotidianas, arquitetônicas ou

tecnológicas) e/ ou propor soluções seguras

e sustentáveis considerando seu contexto

local e cotidiano.

(EM13CNT307.1.MT). Analisar as

propriedades dos materiais para avaliar a

adequação de seu uso em diferentes

aplicações (industriais, cotidianas,

arquitetônicas ou tecnológicas, inclusive

biomiméticas) e/ ou propor soluções

seguras e sustentáveis considerando seu

contexto local e cotidiano.

Tecnologia Assistiva

Catalisadores

Placas solares

Cercas elétricas X

cerca viva (com

plantas)

Fazendas Urbanas

Verticais

Arquitetura

sustentável

Órgãos artificiais

EF02C102

EF02C103

EF04C110

EF05C102

EF05C105

EF05C107

EF05C113

EF05C110

EF06CI02

EF06CI03

EF06CI04

EF09CI03

(EM13CNT308). Investigar e analisar o

funcionamento de equipamentos elétricos

e/ou eletrônicos e sistemas de automação

para compreender as tecnologias

contemporâneas e avaliar seus impactos

sociais, culturais e ambientais.

(EM13CNT308.1.MT). Investigar e

analisar o funcionamento de equipamentos

elétricos e/ou eletrônicos e sistemas de

automação para compreender as

tecnologias contemporâneas, inclusive

nanotecnologia, e avaliar seus impactos

sociais, culturais e ambientais.

Robótica

Aplicativos digitais

Maquinário Agrícola

Automação agrícola

EF03CI07

EF05CI10

EF07CI06

EF08CI02

EF08CI03

EF08CI04

EF09CI06

EF09CI07

Page 26: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

(EM13CNT309). Analisar questões

socioambientais, políticas e econômicas

relativas à dependência do mundo atual em

relação aos recursos não renováveis e

discutir a necessidade de introdução de

alternativas e novas tecnologias energéticas

e de materiais, comparando diferentes tipos

de motores e processos de produção de

novos materiais.

(EM13CNT309.1.MT). Elaborar

inferências em relação às questões

socioambientais, políticas locais e à

interdependência dos recursos não

renováveis, discutir alternativas, novas

tecnologias energéticas e de materiais no

estado de Mato Grosso, comparando

diferentes tipos de motores e processos de

produção de novos materiais.

Petróleo

Compostos orgânicos

Máquinas térmicas

Ecologia

Placas solares

Chumbo X produtos de

beleza

Objetos descartáveis

Sustentabilidade

EF01C101 EF02C101

EF03C110

EF05C102 EF05C101

EF05C104

EF05C106

EF05C105

EF05C110

EF07CI04

EF07CI05

EF08CI01

EF08CI05

EF08CI06

(EM13CNT310). Investigar e analisar os

efeitos de programas de infraestrutura e

demais serviços básicos (saneamento,

energia elétrica, transporte,

telecomunicações, cobertura vacinal,

atendimento primário à saúde e produção de

alimentos, entre outros) e identificar

necessidades locais e/ou regionais em

relação a esses serviços, a fim de avaliar

e/ou promover ações que contribuam para a

melhoria na qualidade de vida e nas

condições de saúde da população.

Epidemiologia

Química e Física

ambiental

Saúde ambiental

Ações antrópicas

Saneamento Básico

Planejamento urbano

Políticas Públicas

EI01ET02; EI02EO06

EF01CI01; EF01CI03

EF02CI03; EF02CI08

EF03CI03; EF04CI06

EF04CI07; EF04CI08

EF05CI02; EF05CI03

EF05CI04; EF05CI05

EF05CI09; EF06CI04

EF07CI02; EF07CI05

EF07CI06; EF07CI08

EF07CI09; EF07CI10

EF07CI11; EF07CI13

EF07CI14; EF08CI01

EF08CI06; EF08CI10

Page 27: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

(EM13CNT310.1.MT). Investigar e

analisar os efeitos de programas de

infraestrutura e demais serviços básicos

(saneamento, energia elétrica, transporte,

telecomunicações, cobertura vacinal,

atendimento primário à saúde e produção de

alimentos, entre outros) e identificar

necessidades locais e/ou regionais em

relação a esses serviços, a fim de avaliar

e/ou promover ações que contribuam para a

melhoria na qualidade de vida e nas

condições de saúde da população atual e

das gerações futuras.

EF08CI11; EF08CI14

EF08CI16; EF09CI12

EF09CI13

Os quadros acima apontam as habilidades que devem ser desenvolvidas na etapa do

ensino médio, considerando o conhecimento adquirido ao longo do ensino fundamental. Dessa

forma, cada campo de atuação apresenta os objetos de conhecimento ligados às aprendizagens,

referentes a toda etapa do ensino médio. É preciso lembrar que algumas habilidades serão

consolidadas apenas ao final do 3º Ano e seu desenvolvimento será sequencial e progressivo.

1.2.4 Considerações sobre aprendizagens Ciências da Natureza e suas tecnologias:

O ensinar, o avaliar e o planejar

Um dos principais objetivos do Documento de Referência Curricular para o Estado de Mato

Grosso (DRC-MT) é promover mais igualdade e equidade nos processos educacionais das

escolas mato-grossenses, reafirmando os fundamentos da BNCC. Nesse contexto, o DRC-MT

almeja garantir que todos os estudantes, a transcorrer da educação básica, desenvolvam

habilidades e competências essenciais para seu desenvolvimento integral. Nessa perspectiva,

precisamos superar o paradigma de um currículo fragmentado e conteudista, para uma

dimensão de currículo integrado. Além disso, enfatiza-se a necessecidade de que professores

e estudantes devem assumir novas posturas no processo de ensino aprendizagem no ensino das

ciências da natureza, onde seja possível uma abordagem do conhecimento científico nos

aspectos físicos, químicos e biológicos, por meio da investigação da natureza para

interpretar de forma crítica e analítica os fenômenos naturais observados, resultantes das

Page 28: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

relações históricas, sociais e econômicas, visando à formação de sujeitos que atuem

como agentes questionadores e transformadores, conscientes de sua responsabilidade

frente aos fenômenos naturais.

Nesse processo é importante alguns pontos de atenção para garantir que o currículo em ação

seja coerente com o DRC-MT. Isto posto, uma cultura escolar colaborativa é um meio de

viabilizar a implementação do DRC-MT no espaço escolar, assim, é essencial que a

comunidade escolar estabeleção uma relação indissociável de reflexão-ação de seus processos

articuladores da mediação pedagógica: planejamento didático, metodologias e a avaliação.

1.2.4.1 Perspectivas de planejamento das aulas de Ciências da Natureza e suas

tecnologias

O planejamento no âmbito do ensino permite ao professor modificar suas práticas, seu

contexto metodológico, criando novas ações e atos de interações a serem desenvolvidos no

processo de ensino aprendizagem, que, por sua vez, deve ser compreendido como uma

ferramenta capaz de fomentar os diferentes componentes curriculares de forma interdisciplinar.

Para Vasconcellos (2000, p.38),

O planejamento deve ser compreendido como um instrumento capaz de intervir em

uma situação real para transformá-la, sendo uma mediação teórico metodológica para

a ação consciente e intencional que tem por finalidade fazer algo vir à tona, fazer

acontecer, para isto é necessário estabelecer as condições materiais, bem como a

disposição interior, prevendo o desenvolvimento da ação no tempo e no espaço

(VASCONCELLOS,2000, p.38).

Assim, o ato de planejar assume uma importância conscientizadora de transformação,

sem a qual não se poderia promover mudança, uma vez que o mesmo deva facilitar o trabalho

tanto do professor como do estudante. Todavia é importante a articulação de um trabalho

colaborativo em toda dimensão da escola para a confluência de ideias dentro das diferentes

compreensões que se materializam em instrumentos avaliativos.

Os apontamentos de Hargreaves (1998, p. 274) corroboram com a ideia de que o

planejamento articulado com o trabalho colaborativo possibilita a coordenação das ações

pedagógicas serem desenvolvidas, através da criação de espaços, realização de encontros para

troca de ideias e experiências, e elaboração de estratégias flexíveis, bem como, apoio adequado

para que os professores possam sustentar as iniciativas e manter a continuidade das ações.

Com o intento de organizar ideias e informações que promovam a integração das

competências especificas da área de Ciências da Natureza com as dez competências gerais, que

Page 29: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

devem ser apropriadas pelos estudantes durante toda a educação básica, compreende-se que o

planejamento deve ser flexível em sua estrutura e apresentar a interdisciplinaridade como

elemento principal para a promoção de um currículo integrado.

De acordo com Piletti (2007), são quatro as etapas do planejamento de ensino:

conhecimento da realidade; elaboração do plano; execução do plano; e, avaliação e

aperfeiçoamento do plano. Para planejar adequadamente é imprescindível que o professor

conheça os sujeitos envolvidos no processo de mediação pedagógica. Nesse contexto,

elementos da parte flexível de um currículo integrado, tais como projeto de vida e eletivas, são

pontos de atenção no planejamento, pois possibilitam ao professor saber quais as aspirações,

frustrações, necessidades e potencialidades dos estudantes. Por outro lado, os esses elementos

também ampliam a percepção do professor em elaborar um diagnóstico coerente dos estudantes.

É importante destacar que a importância do planejamento de ensino e as características

de um bom planejamento são reportadas por Piletti (2007).

Planejar as atividades de ensino é importante pelos seguintes motivos: evita a

rotina e a improvisação; contribuiu para a realização dos objetivos

visados; promove a eficiência do ensino; garante maior segurança na direção

do ensino; garante a economia de tempo e energia. Um bom planejamento de

ensino deve ter as seguintes características: ser elaborado em função das

necessidades e das realidades apresentadas pelos alunos; ser flexível e dar

margem a possíveis reajustamentos sem quebrar sua unidade e continuidade;

ser claro e preciso; ser elaborado em intima correlação com os objetivos

visados; ser elaborado tendo em vista as condições reais e imediatas de local,

tempo e recursos disponíveis (PILETTI, 2007, pg75).

Portanto, é relevante frisar que o planejamento requer: conhecimento da realidade, das

urgências, necessidades e tendências; definição das competências e habilidades que almeja-se

desenvolver nos estudantes; determinação de meios de mediação e das ações metodológicas

que viabilizam um ensino interdisciplinar. Nesse contexto, ressalta-se que esses aspectos são

pontos de atenção caso o professor elabore trilhas de aprendizagem, pois é de suma importância

que para garantir o aprofundamento e consolidação de conhecimentos que o professor considere

os recursos viáveis e disponíveis; estabelecimento de prazos e etapas para a sua execução

(MENEGOLLA, 1994).

Por último, como meio de subsidiar a mediação do conhecimento para um processo de

aprendizagem mais ativa, destaca-se que o planejamento deve conter as metodologias ativas,

pois essas propiciam que os estudantes a exerção o seu protagonismo durante seu processo de

formação no Ensino Médio. Nesse sentido, as metodologias ativas, permitem ao professor

instigar uma postura mais crítica nos estudantes perante as situações problemas tanto no

contexto regional quanto no global.

Page 30: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

1.2.4.2 Metodologias/estratégias para o ensino para Ciências da Natureza e suas

tecnologias e aprendizagens significativas

O ensino de Ciências da Natureza, no âmbito do ensino médio, deve transpor a ideia de

ensino em um viés disciplinar puro, onde cada componente curricular ocupa um espaço definido

no currículo em ação. Nesse contexto, é importante salientar que na sociedade contemporânea,

temos uma juventude imersa em tecnologias onde as informações são fluidas e complementares,

isto é, não mais estáticas e sólidas (BAUMAN, 2001). Ressalta-se que é importante que o ensino

ciências da natureza esteja em consonância com os anseios das juventudes, apresentando-se

como um meio de auxiliar o processo de ensino e aprendizagem para a formação integral dos

estudantes.

No tocante a abordagem interdisciplinar é imprescindível que se perceba como as

“Ciências da Natureza e suas Tecnologias” e “Humanas” podem estabelecer percepção de

ciência como conhecimentos produzidos por meio da ação humana. Nesse sentido, Chassot

(2013), enfatiza que a divisão entre as ciências da natureza e ciências humanas, não é coerente,

pois a química, a física, a biologia são também ciências humanas, porque são conhecimentos

estabelecidos pelos humanos. Nessa perspectiva, uma abordagem interdisciplinar, no espaço da

sala de aula torna-se um ponto indissociável com a concepção de formação integral dos sujeitos.

Destaca-se nessa conjuntura, a possibilidade de apresentar as ciências como parte de

um contexto histórico, levando em conta que nem sempre os erros na ciência levam a resultados

desastrosos, considerando que a borracha galvanizada, o teflon e a penicilina foram resultados

de erros. Nesta perspectiva, Camillo Golgi descobriu a coloração com o ósmio, uma técnica

para captar detalhes de neurônios visíveis, depois de espirrar o elemento no tecido cerebral

acidentalmente (KEAN, 2011).

Outro ponto, não menos importante, é que uma informação falaciosa pode apresentar

relevância na estruturação do conhecimento científico, pois de acordo com a afirmação de

Paracelsus, acadêmico e protoquímico do século XVI, de que o mercúrio, o sal e o enxofre eram

os átomos fundamentais do universo, ajudou a desviar a atenção dos alquimistas de sua

obsessiva busca por ouro e conduzi-los a verdadeiras análises químicas. O fato de se ter uma

inter-relação entre as áreas do conhecimento como exposto no parágrafo acima, pode contribuir

para que os estudantes percebam que a mediação do conhecimento deve instigar a percepção

Page 31: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

que achados casuais, frutos de atitudes desajeitadas ou até de erros metodológicos, têm

possibilitado o progresso da ciência ao longo da história. (KEAN, 2011).

Nesse contexto, é importante enfatizar que para superarmos o paradigma de ciência

fragmentada e dissociada do desenvolvimento tecnológico, ou seja, das necessidades humanas

para apropriação e produção de novos conhecimentos, é imprescindível que o modo de

mediação pedagógica dos professores no ensino de ciências não seja pautado na relação teoria-

exercício-teoria, em uma perspectiva de o conhecimento científico dar-se por meio de

memorização de fórmulas, fatos e teorias. Isto posto, se almejamos a formação de um sujeito

de modo integral, protagonista do seu projeto de vida, capaz de exercer sua cidadania de modo

consciente para garantir a sustentabilidade da sociedade, é fundamental compreender que o

ensino de ciências da natureza não pode ignorar que a sociedade do conhecimento é baseada no

desenvolvimento de competências cognitivas. Salienta-se que a educação convencional está

enfrentando dificuldades devido às mudanças na sociedade. Nessa direção, Moran (2015)

reporta que:

A escola padronizada, que ensina e avalia a todos de forma igual e exige

resultados previsíveis, ignora que a sociedade do conhecimento é baseada em

competências cognitivas, pessoais e sociais, que não se adquirem da forma

convencional e que exigem proatividade, colaboração, personalização e visão

empreendedora. (p.16)

Em linhas gerais, para desenvolver um processo de mediação do conhecimento

direcionado para a formação integral dos estudantes, é essencial que os professores tenham

habilidade em mediação pedagógica por meio de procedimentos que viabilizem uma relação

indissociável entre a realidade dos estudantes com as habilidades e competências que

necessitem aprofundamento e consolidação durante o ensino médio.

Moran (2010) enfatiza que existe um consenso que estudantes e professores têm

impressão que diversas aulas tradicionais (expositivas) estão ultrapassadas, e essas precisam de

mudanças para que os estudantes possam se sentir instigados ao desenvolvimento de

competências e habilidades. Nesse sentido, uma mediação pedagógica que leva os estudantes

a serem ativos e proativos no processo de ensino aprendizagem torna-se fundamental.

Nesta perspectiva, Barbosa e Moura (2013) afirmam que muitos professores utilizam

metodologias que viabilizam aos estudantes assumirem a função de protagonistas no processo

de apropriação dos conhecimentos, de maneira inconsciente, por meio de metodologias

conceituadas pela literatura como ativas. Os professores conhecem formas de ensinar e aprender

que podem ser consideradas como tipos de metodologias ativas mesmo que não consigam

racionalizar no método pedagógico, previamente planejado para a mediação, as diferentes

Page 32: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

teorias de aprendizagem que o fundamentam na dimensão de articular um processo de

aprendizagem mais ativo e significativo na atividade de ensino e aprendizagem. Nesse contexto,

Moran (2015) ressalta que:

As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se queremos que

os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se

envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar

decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes. Se queremos

que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras novas possibilidades de

mostrar sua iniciativa. (p.17).

Dessa forma cresce a necessidade de se trabalhar com metodologias em que o professor

utilize formas de mediação com o propósito que os estudantes sejam protagonistas do processo

de aprendizagem.

No tocante a inclusão de metodologias que possam fazer com que os alunos se tornem

mais ativos no processo de ensino e aprendizagem, consideramos que a literatura tem uma vasta

referência de metodologias, métodos ou abordagens didáticas que vão ao encontro do exposto.

Porém, neste texto, destacamos dois tipos de metodologias, consideradas como ativas, que

podem apoiar os professores em suas respectivas aulas, que são: o ensino por investigação e o

estudo de caso.

Em relação ao ensino por investigação, podemos salientar a possibilidade de o estudante

argumentar, buscar propor hipóteses para a resolução do problema em questão, analisar os

dados e comunicar os resultados. Já, O professor é peça chave para favorecer um ensino de

maneira que o aluno se torne mais ativo. Porém, ressaltamos que o trabalho do dia a dia com

metodologias diferenciadas de ensino não é tarefa fácil, mas é preciso pensar em um ensino que

proporcione ao estudante um maior protagonismo, seja com materiais de baixo custo, ou feito

através de uma demonstração investigativa, que ocorre quando o professor não tem acesso a

um lugar específico, como laboratório, e a atividade experimental é feita em sala de aula, por

exemplo. Ao professor cabe o questionamento, a inclusão de problematizações ou perguntas

que façam com que os estudantes possam pensar em uma maneira de como resolver o problema

proposto. A maneira de conduzir a aula é diferenciada, porque o professor faz as perguntas, mas

não dá as respostas de imediato, isso faz com que os estudantes, além de saírem de suas áreas

de conforto, também sejam desafiados a resolverem o problema, pois o que ocorre com

frequência é que o professor faz a pergunta, não deixa o estudante pensar e já dá a resposta. O

ensino por investigação trabalha com a vertente de que o estudante se envolva e se comprometa

com a resolução do problema proposto, se torando mais ativo em todo o processo.

A segunda proposta de metodologia a ser desenvolvida na escola é o estudo de caso, que

assim como o ensino por investigação, também considera o ensino centrado no estudante.

Page 33: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Ressaltamos, mais uma vez, que para que essas metodologias possam interferir de maneira

significativa em nossas escolas, o professor tem o seu papel primordial de acompanhar os

estudantes no decorrer da construção do conhecimento.

O estudo de caso, denominado por Sá e Queiroz (2010, p.11) “de método de Estudo de

Casos” é considerado por elas como uma variante do Aprendizado Baseado em Problemas

também conhecido como Problem Based Learning (PBL).

Tanto o ensino por investigação quanto o estudo de caso têm como objetivo central o

ensino centrado no estudante. Em relação ao estudo de caso foi pensado para o trabalho com

problemas reais, com o propósito de estimular o desenvolvimento do pensamento crítico, a

habilidade de resolução de problemas e a aprendizagem de conceitos” (SÁ e Queiroz, 2011,

p.11). O estudo do caso proposto impulsiona os estudantes a buscarem respostas e tomarem

decisão sobre a melhor forma de resolver problemas enfrentados pela sociedade.

Com a perspectiva de que o estudante se comporte diferentemente do que está

acostumado, as duas propostas mencionadas trazem o problema a ser resolvido como ponto

chave para que o estudante inicie um processo de investigação, e passe a se familiarizar com

normas e valores da comunidade científica, evitando que estes tenham visões deformadas sobre

ciência, assim como o trabalho do cientista. Além do exposto, é de primordial necessidade, o

olhar atento do professor, que atuará como mediador ou orientador do processo, considerando

os saberes populares e conhecimentos prévios para o ancoramento dos novos conceitos.

Portanto, a construção do conhecimento na escola depende intrinsicamente da relação

de mediação pedagógica estabelecida pelo professor, pois se objetiva-se formar um cidadão

com o desenvolvimento das dez competências gerais, apresentadas na BNCC, é fundamental

que a linguagem cotidiana, a criatividade e a proatividade sejam elementos estruturantes do

desenvolvimento do estudante no espaço escolar.

1.2.4.3 Oportunidades acerca da Avaliação por meio competências e habilidades

A avaliação da aprendizagem é uma categoria didática-pedagógica do processo de

ensino e aprendizagem e tem ocupado lugares de destaque nas análises e projetos de

reformulações dos currículos escolares, por tratar-se de um ponto relevante na perspectiva de

desenvolvimento de áreas com caráter interdisciplinar (FAZENDA et al., 2010).

Neste contexto, a interdisciplinaridade contempla o conhecimento qualitativo, pois,

contextualiza e problematiza o objeto de estudo, contemplando o conhecimento e realidade do

Page 34: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

estudante. Esse, será observado no processo avaliativo, que por ser contínuo, contribui para o

diagnóstico dos estudantes.

Sobre a interdisciplinaridade, Fazenda (2002) a caracteriza como uma atitude de busca,

de inclusão, e de sintonia diante do conhecimento. Logo, torna-se explícita a ocorrência de uma

globalização do conhecimento, onde, há o fim dos limites entre as disciplinas.

Para HAYDT (2000), é recomendável que o professor faça o diagnóstico para verificar

quais as informações que seus alunos já têm sobre o assunto, e que habilidades apresentam para

dominar os objetos de conhecimentos discutidos nas aulas.

Na perspectiva de elaborar processos avaliativos articulados com práticas pedagógicas

interdisciplinares, Fazenda (2010) reporta que é importante o professor considerar os

“diferentes níveis de realidade”. A Interdisciplinaridade considera que conceitos de um

componente curricular podem produzir novas abordagens e percepções sobre velhos problemas

de outras componentes curriculares. Nesse sentido, é possível inferir, por exemplo, que um

conceito da física é essencial para que possamos ampliar nosso olhar sobre a avaliação

educacional na perspectiva da química ou da biologia. Por meio do conceito de “diferentes

níveis de realidade” fica evidente que as leis e as lógicas presentes na escala microscópica eram

diferentes das encontradas na escala macroscópica (FAZENDA et al., 2010).

Ainda de acordo com Fazenda et. Al. (2010), o processo avaliativo deve permitir ao

professor analisar o conhecimento dos estudantes do nível micro ao macro de observação, ou

seja, a partir do ser humano e a instituição escolar ao mundo da cultura e do contexto

institucional. Assim, é importante mencionar que ao avaliar, o professor deve ficar atento à

sequência das habilidades que os estudantes desenvolveram no ensino fundamental. Conforme

discutido no Caderno de Concepções da Educação Básica (2019) a avaliação é uma das etapas

do planejamento mediador e interativo, de troca de significados e confronto de ideias. A

mediação, conforme Vygotsky e Piaget, é essencial na construção do conhecimento. Para

Vygotsky a reconstrução do conhecimento é importante porque, no processo de internalização

o estudante atribui sentido à informação, criando e recriando significados. Nesse sentido, o

professor obtém mais êxito quando a avaliação reforça a confiança, sugere e desafia os

estudantes (HOFFMANN, 1994). Sendo assim, a avaliação também ajuda o professor

reconhecer obstáculos, priorizar objetivos e planejar novas ações ao longo da trajetória escolar,

de forma prática e efetiva sendo importante para o crescimento cognitivo e consequentemente

a formação integral do estudante. Portanto, também é necessário colocar em prática atitudes e

o desenvolvimento de competências e habilidades para controlar emoções, demonstrar empatia

e resiliência, mantendo relações sociais positivas, (LORENZONI, 2016). O professor pode

Page 35: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

anotar em plataformas as habilidades e competências desenvolvidas pelos estudantes, ou que

ainda devem ter uma atenção especial de forma interdisciplinar e inclusive com a participação

do estudante. É de grande relevância a auto avaliação do estudante e a avaliação do desempenho

dos colegas do grupo. Assim o estudante estará desenvolvendo a capacidade de observar seus

próprios atos e respeitar as limitações dos colegas, de forma consciente, pois suas atitudes terão

impacto no desempenho escolar e da vida profissional. A educação do ensino médio deixará de

ser avaliada pelos textos prontos reproduzidos em provas e passará a observar o processo de

construção do conhecimento, respeitando as particularidades de cada estudante sem apontar

erros e nem soluções.

Page 36: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Ministério da Educação

Conselho Nacional de Secretários de Educação

União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação

Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso

CAPÍTULO 3: ITINERÁRIOS FORMATIVOS

CUIABÁ/MT

2019

Page 37: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

3.1. INTRODUÇÃO

Um dos princípios básicos relevante, que deve direcionar o processo de reorganização

curricular no espaço escolar, é o da flexibilidade. Em uma sociedade extremamente dinâmica

onde as demandas do mundo do trabalho mudam constantemente, a única certeza parece ser

justamente a de que o futuro é incerto (MOURA, 2007). A consciência das mudanças do mundo

contemporâneo é o que desencadeia a necessidade crescente de uma postura flexível e aberta

na organização do ensino das Ciências da Natureza.

Nesta perspectiva, educar para formação integral dos estudantes exige que os espaços

de aprendizagem sejam resinificados, assim como as práticas de mediação pedagógica dos

professores assumam a responsabilidade de formar de cidadãos críticos, reflexivos, éticos. Isto

posto, ressaltamos o papel da escola em pensar meios de organização da prática pedagógica dos

professores, de modo que os itinerários formativos da área de ciências da natureza e suas

tecnologias não direcione os estudantes para uma formação aligeirada e reducionista de escopo

disciplinar e descontextualizado (MOURA, 2007).

Neste sentido, é importante ressaltar que uma das premissas dos itinerários formativos,

no escopo das ciências da natureza e suas tecnologias, deve ser permitir que os estudantes

consigam uma apropriação significativa dos conhecimentos historicamente construídos pela

humanidade, isto é, permitir estudos de aprofundamento em determinados conhecimentos

científicos que podem ser necessários em um dado momento do exercício da profissão ou para

sua compreensão do estágio de desenvolvimento tecnológico e cientifico que a sociedade

contemporânea se encontra.

No contexto apresentado, destacamos a necessidade da materialização das concepções

da perspectiva sócio-histórico-cultural no processo de racionalização dos itinerários para área

das ciências. Nesse contexto, é imprescindível que o professor compreenda que a construção

da consciência ocorre por meio das relações sociais mediadas por artefatos culturais, ou seja, a

aprendizagem acontece por meio da relação do estudante com o ambiente e com outros

estudantes, portanto, viabilizar na proposta dos itinerários momentos de interação entre os

estudantes de diferentes turmas é um ponto que deve ser considerado durante o planejamento

do professor.

Frisamos que na interação social dos estudantes a linguagem estabelece uma função de

grande relevância para a sua comunicação com outros estudantes. Nessa perspectiva para agir

coletivamente o homem estabeleceu um sistema de signo que permitiu compartilhar

significados (FONTANA e CRUZ, 1997, p.83).

Page 38: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Assim, a contribuição de Vygotsky, na perspectiva do planejamento de um itinerário

formativo, é de suma importância pois considera a linguagem cientifica no âmbito da mediação

pedagógica, ou seja, o professor em um perspectiva de reflexão na ação de sua prática

pedagógica, necessita considerar os diálogos estabelecidos entre os estudantes durantes as

aulas, assim como a produção escrita da diferentes atividades de modo indissociável para o

processo de investigação, de como os estudantes desenvolvem o conhecimento na área de

ciências da natureza em três dimensões de aprendizagem: o fenomenológico, o teórico-

conceitual e o representacional.

Neste contexto, salientamos que de acordo com Frasson et al. (2019) os conhecimentos

presentes na estrutura cognitiva dos estudantes podem possuir natureza conceitual,

procedimental e atitudinal. Na perspectiva dos itinerários formativos, essa classificação

apresenta uma grande relevância para mediação pedagógica, pois segundo Frasson et al. (2019)

Aprendizagem Significativa Conceitual, Procedimental e Atitudinal é uma releitura da teoria

ausubeliana, uma vez que diferencia os conhecimentos e os objetos de conhecimento, segundo

o uso que deles se deve fazer. Isto posto, há conteúdos que é preciso “saber” (conceituais),

conteúdos que é necessário “saber fazer” (procedimentais) e conteúdos que formam o “ser”

(atitudinais) (ZABALA, 1999).

Nesta direção, pensando no contexto de garantir a articulação entre os níveis de

aprendizagem das diferentes etapas da educação básica e os itinerários formativos, no contexto

de garantir aos estudantes o desenvolvimento das dez competências gerais, de modo

progressivo e significativo, é necessário dimensionar, durante o planejamento dos itinerários,

as habilidades prévias necessárias para os estudantes conseguirem realizar as atividades

propostas pelos itinerários. A necessidade de articular conhecimento prévios para o

desenvolvimento de competências e habilidades, apresenta suporte teórico na concepção

ausbeliana de aprendizagem significava, nesse sentido, para Frasson et al. (2019):

Segundo Ausubel para que a aprendizagem seja significativa uma nova informação

precisa se ancorar de maneira substantiva, e não arbitrária, no que o aprendiz já sabe.

O termo substantiva deve ser entendido como não literal, não ao pé da letra, de forma

que faça sentido para o aprendiz. A expressão não arbitrária manifesta que a interação

não é com qualquer ideia prévia, mas sim com um conhecimento considerado

importante pelo aluno, já existente em sua estrutura cognitiva.

Portanto, se almejamos por meio dos itinerários formativos direcionar os estudantes para

o desenvolvimento da dez competências gerais estabelecidas na BNCC é imprescindível que

durante os itinerários formativos das Ciências da Natureza e suas Tecnologias os objetos de

conhecimento sejam apresentados de maneira complementar, isto é, articulados com a

Page 39: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

progressão das habilidades durante toda educação básica, conforme supracitado, e também em

uma relação orgânica entre conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais, pois dessa

forma os aprendizes tornam-se aptos a relacionar os conhecimentos científicos ao uso social

dos saberes escolares (Frasson et al., 2019).

A seguir apresentamos sugestões de ementas de Itinerários Formativos na área.

Page 40: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Sugestão I

1. Nome do Itinerário Formativo: Para onde vão as coisas?

2. Área (s) do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias

3. Habilidades:

Gerais:

(EMIFCG01)

Identificar, selecionar, processar a analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,

criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais;

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e

evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras,

ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade;

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar

ou propor soluções para problemas diversos;

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e

incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões

conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis;

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,

flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de

conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade;

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas

socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,

corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Específicas:

(EMIFCNT01)

Page 41: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos

da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em

diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais;

(EMIFCNT02)

Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da

natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais,

utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica;

(EMIFCNT03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de

campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos

da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e

posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos

utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias;

(EMIFCNT07)

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos físicos,

químicos e/ou biológicos;

(EMIFCNT08)

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza

para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas

socioculturais e problemas ambientais;

(EMIFCNT09)

Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza

sociocultural e de natureza ambiental relacionados às Ciências da Natureza.

4. Tema: Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos

5. Eixos: Investigação Científica / Mediação e Intervenção Sociocultural

Eixo Habilidades Unidade

Curricular

Sequência Carga

Horári

a

Objetos de

Conhecimentos /

Palavras-chave

EMIFCG01

EMIFCG02

EMIFCG03

EMIFCNT01

Módulo I

Ciência e

Pesquisa na

era digital;

Fundamentação e

apropriação dos

aspectos teóricos

do evento;

Pesquisa

bibliográfica

acerca das

Educação

Ambiental (Coleta

Seletiva,

Reciclagem);

Page 42: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Investigação

Científica

EMIFCNT02

EMIFCNT03

propriedades

químicas, físicas e

biológicas dos

materiais

relacionados ao

evento: meia vida,

danos causados

pela má

destinação desses

resíduos e

impactos

ambientais dessa

prática.

Pesquisa de

campo para

conhecer o

tratamento dado a

esses resíduos na

comunidade local,

que inclui não

somente a escola,

mas também o

município;

Levantamento

estatístico da

quantidade desses

resíduos

produzidos entre

os participantes do

evento e

proporcionalment

e à comunidade

escolar, local,

regional, etc;

Levantamento de

práticas que

possibilitem o

aproveitamento

racional e

inovador desses

resíduos, para

além do reuso;

Destinação

sustentável a esses

resíduos.

200

horas

História das

Ciências;

A química do lixo;

Propriedades da

matéria;

Reações Químicas;

Polímeros;

Compostos

Orgânicos;

Ciclos

Biogeoquímicos;

Microbiologia

Doenças

Tropicais;

Ecologia de

Ecossistemas

EMIFCG07

EMIFCG08

EMIFCG09

Análise sistêmica

dos dados

coletados (dados

Educação Ambiental

(Coleta Seletiva,

Reciclagem

Page 43: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Mediação e

Intervenção

sociocultural

EMIFCNT07

EMIFCNT08

EMIFCNT09

Módulo II

Resíduos

Sólidos nas

escolas e sua

destinação

Cidadania e

Ética

logística.

estatísticos e

práticas de

aproveitamento

racional e

inovador).

Possibilidades de

parcerias para a

viabilização das

ideias, logística

(Empresas,

associação de

catadores,

formação de

impacto social,

dentre outros).

Viabilização de

coleta,

armazenagem e

transporte do

material coletado;

Destinação dos

resíduos sólidos

recolhidos a partir

da coleta seletiva

Reciclagem, reuso,

encaminhamento

para empresas

especializadas

200 h

reutilização, etc

Reações Químicas;

Acondicionamento;

Biodigestor;

Separação de

misturas;

Descarte de

materiais;

Estação de

Tratamento de água

e esgoto;

Aterro sanitário;

Legislação que trata

de resíduos sólidos;

Sistemas de coleta de

resíduos.

Sequência/ considerando os dois eixos estruturantes:

Dúvida/Questão/problema: Danos ambientais causados por resíduos sólidos

como tetra pak, vidro, PET, lixo eletrônico;

Page 44: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Levantamento de informações e fontes confiáveis ampliando os conhecimentos

sobre o problema enfrentado;

Interpretar dados coletados para elaboração, planejamento e execução de uma

ação socioambiental para destinação correta dos resíduos culminado na

reciclagem ou outra;

Utilizando os conhecimentos gerados mobilizar maneiras para realização da

coleta seletiva e envio para industrias que darão destinação correta aos resíduos

sólidos.

6. Recursos: Projetor multimidia, computador com internet e impressora, textos impressos

para atividades de leituras, suporte para realização de aula de campo

7. Avaliação: A avaliação será processual, contínua e de forma global, mediante a

compreensão se os estudantes conseguem mobilizar as habilidades e competências

trabalhadas pelo professor em diferentes níveis de aprendizagem. Nessa perspectiva, a

avaliação deve propiciar ao professor um diagnóstico dos estudantes em relação ao

processo de aprofundamento e consolidação dos conhecimentos na Área de Ciências da

Natureza e suas Tecnologias. Nesse contexto, é de suma importância que a avaliação

esteja organizada de modo interdisciplinar. Isto posto, independente do modo que o

professor racionalizar esse processo o importante é garantir que a avaliação articule de

modo indissossíavel elementos quantitativos e qualitativos, além disso, que o

instrumento de análise viabilize ao professor um diagnóstico e para o estudante a

possibilidade de mobilizar seus conhecimentos para a resolução de demandas

complexas.

Page 45: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Sugestão II

1. Nome do Itinerário Formativo: A Ciência dos Alimentos: da Mesa ao Conhecimento

2. Área (s) do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas tecnologias.

3. Habilidades: Investigação Científica e Empreendedorismo

Gerais:

(EMIFCG01)

Identificar, selecionar, processar a analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,

criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais;

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e

evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras,

ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade;

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar

ou propor soluções para problemas diversos;

(EMIFCG10)

Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e

alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e

perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade;

(EMIFCG11)

Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e

adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais

e produtivos com foco, persistência e efetividade.

(EMIFCG12)

Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e

futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho,

que orientem escolhas, esforços e ações em relação a sua vida pessoal, profissional e cidadã.

Específicas:

(EMIFCNT01)

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos

da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em

diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais;

Page 46: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

(EMIFCNT02)

Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da

natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais,

utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica;

(EMIFCNT03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de

campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos

da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e

posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos

utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias;

(EMIFCNT10)

Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Natureza

podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as

diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

(EMIFCNT11)

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza

para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

(EMIFCNT12)

Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da Natureza e suas

Tecnologias para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.

4. Tema: Alimentação e hábitos de consumo

5. Eixos: Investigação Científica e Empreendedorismo

Eixo Habilidades Unidade

Curricular

Sequência Carga

Horária

Objetos de

Conhecimentos /

Palavras-chave

Investigação

Científica

EMIFCG01

EMIFCG02

EMIFCG03

EMIFCNT01

EMIFCNT02

EMIFCNT03

Módulo I

Conhecendo

o alimento

pelo rótulo

Pesquisa e

revisão de

literatura:

Levantamento de

produtos

alimentícios

regionais;

Pesquisa de

mercado.

100 horas

Composição;

Acondicionamento de

alimentos;

Informações

nutricionais

Pirâmide alimentar,

Fisiologia,

Page 47: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

Distúrbios alimentares

Empreendedo

rismo

EMIFCG10

EMIFCG11

EMIFCG12

EMIFCNT10

EMIFCNT11

EMIFCNT12

Oficinas I

Salga e

desidratação;

Compotas e

Conservas;

Óleos essenciais

100 horas

Fatores intrínsecos e

extrínsecos na

conservação de

alimentos;

Regionalismo,

produção local e

aceitação de mercado

Investigação

Científica

EMIFCG01

EMIFCG02

EMIFCG03

EMIFCNT01

EMIFCNT02

EMIFCNT03

Módulo II

Antes e

depois da

prateleira

Tempo de

prateleira

(experimento e

modelagem);

Técnicas

domésticas de

plantio e

compostagem;

100 horas

Industrialização;

Processos

fermentativos;

Cadeia produtiva;

Gestão de resíduos;

Consumismo;

Empreendedo

rismo

EMIFCG10

EMIFCG11

EMIFCG12

EMIFCNT10

EMIFCNT11

EMIFCNT12

Oficinas II

Rapadura;

Laticínios: Ricota

e iogurte;

Pesquisa e

revisão de

literatura:

Técnicas

domésticas de

plantio e

compostagem;

100 horas

Transformações e

processamentos de

alimentos;

Qualidade dos

ingredientes, valor

agregado e impactos

ambientais.

Sequência/ considerando os dois eixos estruturantes:

Dúvida/Questão/problema: Conhecer os alimentos para promoção de saúde.

Levantamento de informações e fontes confiáveis ampliando os conhecimentos

sobre o problema enfrentado;

Interpretar dados coletados para, planejamento produção e comercialização de

produtos que valorizam a regionalidade, valorizando alimentação saudável e

minimizando impactos ambientais, pensando na cadeia produtiva e a destinação

destes produtos e seus resíduos;

Por meio de oficinas produzir diferentes alimentos, buscando alimentação

saudável, além de agregar valor, por meio de atitudes sustentáveis.

Page 48: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

8. Recursos: Projetor multimidia, computador com internet e impressora, textos impressos

para atividades de leituras, suporte para realização das oficinas.

9. Avaliação: A avaliação será processual, contínua e de forma global, mediante

verificação de competência, habilidade e de aprendizagem de conhecimentos, propostas

nas atividades no itinerário. Para a avaliação poderão ser utilizados os seguintes

instrumentos e técnicas avaliativas: Relatórios; Relatos orais e/ou escritos; Trabalho de

Pesquisa (individual ou coletiva); Apresentação de trabalhos; Confecção de materiais,

como maquetes, cartazes e slides; Experimentação; Produção textual; Questionários;

Dramatização; Resoluções de exercícios; Compromisso Escolar. A avaliação será

elaborada pelo próprio professor sob a orientação da Coordenação Pedagógica.

Page 49: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

REFERÊNCIAS

AULER, D.; DELIZOICOV, D. Alfabetização científico-tecnológica para quê? ENSAIO:

Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v.3, n.1, p. 122-134, jun.2001.

BARBOSA, E. F.; MOURA, D. G. Metodologias ativas de aprendizagem na Educação

Profissional e Tecnológica. Boletim Técnico SENAC, Rio de Janeiro, v. 39, n.2, p.48-67,

maio/ago. 2013.

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

Brasil no PISA 2015: análises e reflexões sobre o desempenho dos estudantes brasileiros /

OCDE-Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. — São Paulo:

Fundação Santillana, 2016.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica,

2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros

Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista

Brasileira de Educação, n. 22. 2003.

DeBOER, George E. Scientific literacy: another look at its historical and contemporary

meanings and its relationship to science education reform. Journal of Research in Science

Teaching, v. 37, n. 6, p. 582-601, 2000.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa.

Campinas: Papirus, 1994

FAZENDA, Ivani C. Arantes. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro:

Efetividade ou Ideologia. 5. ed., São Paulo: Loyola, 2002.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Didática e interdisciplinaridade. Papirus Editora, 2008.

FERRAZ, A. P. C., BELHOT, R. V. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das

adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São Carlos,

v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

FRASSON, F.; LABURÚ, C. E.; ZOMPERO, A. F., APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

CONCEITUAL, PROCEDIMENTAL E ATITUDINAL: Uma Releitura da Teoria

Ausubeliana. Revista contexto e educação, nº 108, 2019.

GADOTTI, Moacir. Educar para a sustentabilidade: uma contribuição à década da educação

para o desenvolvimento sustentável. 1. ed. São Paulo: Editora, Instituto Paulo Freire, 2008,

127p.

Page 50: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

GADOTTI. M. Prefácio. In: DEMO, P. Avaliação Qualitativa. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1991.

(Coleção polêmicas do nosso tempo; v.25). p. 7-11.

HARGREAVES, A. Os professores em tempos de mudanças: o trabalho e a cultura dos

professores na Idade Pós-Moderna. Alfragide: McGraw-Hill, 2000.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção

do conhecimento. Avaliação do rendimento escolar. São Paulo: FDE, p. 51-9, 1994.

HURD, Paul DeHart. Scientific literacy: new minds for a changing world. Science Education,

v. 82, n. 3, p. 407-416, 1998.

JAPIASSU, Hilton. A questão da interdisciplinaridade. Seminário internacional sobre

reestruturação curricular. Secretaria Municipal de Educação, Porto Alegre, 1994.

KRASILCHIK, Myriam. Formação de professores e ensino de Ciências: tendências nos anos

90. Formação continuada de professores de Ciências. OEI/NUPES. Campinas: Autores

Associados, p. 135-40, 1996.

KEAN, S. A Colher Que Desaparece. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

LAYTON, David; DAVEY, Angela; JENKINS, Edgar. Science for specific social purposes

(SSSP): perspectives on adult scientific literacy. Studies in Science Education, n. 13, p. 27-52,

1986.

LORENZONI, M. Aprendizagem baseada em projetos (PBL) em 7 passos. Infográfico.

Infogekiee, 2016. Disponível em: <http://info.geekie.com.br/aprendizagem-baseada-

emprojetos/>. Acesso em: 10 set. 2019.

MENEGOLA, M; SANT´ANNA, I. M. Por que planejar? Como planejar? Currículo- Área-

Aula. 15.ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 1991

MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: Coleção Mídias

Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol

II, p.15-33, 2015.

MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informática na Educação:

teoria e prática, v.3, n.1. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, Porto

Alegre, 2010, p.137-144.

PILETTI, C. Didática geral. 23 ed.São Paulo. SP. Ática. 2007

RABONI, P. C. A. Atividades práticas de ciências naturais na formação de professores para as

séries iniciais. 2002. 183f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação,

Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002.

SÁ, Luciana Passos; QUEIROZ, Salete Linhares. Estudo de Casos no Ensino de Química. 2.

ed. Campinas: Átomo, 2010.

Page 51: ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAScefaprorondonopolis.com.br/.../Ciencias-da-Natureza...maior profundidade, especialmente no trabalho de John Dewey (1859-1952), que

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores

Associados, 1999.

SHAMOS, Morris Herbert. The myth of scientific literacy. New Brunswick: Rutgers University

Press, 1995.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político

pedagógico. 9 ed. São Paulo: Libertad, 2000.

VIECHENESKI, J. P.; CARLETTO, M. Por que é para que ensinar ciências para crianças.

Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, Ponta Grossa, v.6, n.2, p.213-226, mai.

/ago. 2013.

ZABALA, A. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Tradução Ernani Rosa. 2.

ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.

ZIMAN, J. (1985) Enseñanza y Aprendizage sobre la Ciencia y la Sociedad. México: Fondo de

Cultura Económica.