RAEC Ano4 n1 2015

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    Revista Alagoana de Ensino de Ciências. Ano 4, nº1, outubro de 2015.

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    Expediente

    José Renan Vasconcelos Calheiros FilhoGovernador

    José Luciano Barbosa da Silva Secretário de Estado da Educação

    Laura Cristiane de SouzaSecretária Executiva de Educação

    Ricardo Lisboa MartinsSuperintendente de Políticas Educacionais / SUPED - SEDUC-AL

    Andréa Elisa Marinho o!esC e!e da Assessoria de Co"unicação / ASC#$ - SEDUC-AL

    Adriano Aubert Silva BarrosDiretor Geral do Centro de Ci%ncias e &ecnolo'ia da Educação ( CEC)&E

    E"uipe de Edi#$o da RAEC

    Adriano Au*ert Silva +arros Arist,p io Andrade Alves il o

    Cristiane Go"es de Sou.a

    $aria C lia Arouc a Santos

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    E%&'(R&AL

    A 0evista Ala'oana de Ensino de Ci%ncias ( 0AEC te"-se constituído1 ao lon'o de

    suas ediç2es1 i"portante espaço para disse"inação do Con eci"ento Escolar e" Ala'oas3# processo de produção e pu*licação1 por ser din4"ico e cola*orativo1 envolve

    Docentes e Estudantes1 desencadeando pes5uisa e produção de con eci"ento sscolarnas áreas de Ci%ncias da 6ature.a e $ate"ática3 6este contexto1 a 0AEC te" exercidovalioso papel ao contri*uir1 si'ni!icativa"ente1 na disse"inação da pes5uisa e produçãopara co"unidade escolar de Ala'oas3

    E" te"pos onde o ac7"ulo da in!or"ação enleia-se ao con eci"ento1 a SEDUCpor "eio da 0AEC coopera co" a construção do arca*ouço 5ue se re!ere 8 produção do

    con eci"ento escolar de Ala'oas1 pro"ovendo a "ultiplicação de Estudantes e Docentespes5uisadores da 0ede Estadual de Ala'oas3 As diversas experi%ncias produ.idas pelos Docentes e Estudantes da 0ede

    Estadual retrata" o 5uanto o ensino e a aprendi.a'e" se constroe" e" variadosespaços1 a partir de distintos instru"entos e "etodolo'ias1 so*retudo1 nas 9reas deCi%ncias da 6ature.a e $ate"ática1 exi'indo atuação pro!issional e enca"in a"entos deensino "ais "otivadores3

    Especial"ente nesta edição1 a 0AEC ao 'arantir a pro"oção dessas Ci%ncias1ta"* "1 re"onta u" painel de con eci"entos escolares 5ue discute: a relevância das

    aulas experimentais no ensino fundamental, a otimização da produção de feijão carioca, areflexão a cerca dos livros didáticos de ciências, a importância dos conhecimentos prévios na aprendizagem e a investigação da comprovação da existência do MovimentoRetil neo e !niforme "MR!#$ Painel esse 5ue anuncia a possi*ilidade de pes5uisa paraco"unidade escolar1 isto 1 a pes5uisa 5ue pode ser reali.ada por Docentes e Estudantesda 0ede Estadual de Ala'oas3

    Professor Me. Ricardo Lisboa MartinsSuperintendente de Políticas Educacionais

    SUPED ( SEDUC/AL

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    reviário biográfico

    dos mestres

    swaldo Cruz (1872 - 1917)

    Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu no dia 5 de agosto de 1872, em SãoLu s do !araitinga, no "stado #e São !aulo$ %il&o de #$ 'm(lia e dotam)(m m(dico *ento Gonçalvez Cruz, com +uem Osvaldo a rendeu osvalores da tenacidade e dedicação aos doentes$ ' mãe l&e ensinouautodisci lina e l&e al-a)etizou$ 'os cinco anos, ele ./ sa)ia ler e escrever$Oswaldo Cruz ingressou na %aculdade de 0edicina do io de aneiro e em23 de dezem)ro de 1842, -ormou se doutor em medicina, com a teseVeiculação Microbiana pelas Águas$ Seu interesse ela micro)iologia levouo a montar um e+ueno la)orat6rio no orão de sua casa$ "m 184 derealizar o seu son&o9 es ecializar se em *acteriologia no :nstituto !asteurde !aris, +ue, na ( oca, reunia grandes nomes da ci;ncia$ 'o voltar da

    "uro a, Oswaldo Cruz encontrou o !orto de Santos assolado or violentae idemia de este )u) nica, e logo se enga.ou no com)ate < doença$ !ara-a)ricar o soro anti estoso, -oi criado o :nstituto Soroter/ ico %ederal$ "m14=2, Cruz assumiu a direção geral do novo :nstituto$ "ste, or sua vez,am liou suas atividades, dedicando se tam)(m < es+uisa )/sica a licadae < -ormação de recursos &umanos$ >o ano seguinte, Oswaldo Cruz -oinomeado #iretor geral de Sa?de !?)lica, cargo +ue corres onde atualmenteao de 0inistro da Sa?de$ @tilizando o :nstituto Soroter/ ico %ederal como)ase de a oio t(cnico cient -ico, de-lagrou memor/veis cam an&as desaneamento$ "m oucos meses, a incid;ncia de este )u) nica diminuiucom o eAterm nio dos ratos, cu.as ulgas transmitiam a doença$ 'o

    com)ater a -e)re amarela, na mesma ( oca, Oswaldo Cruz en-rentou v/riosro)lemas$ "le acreditava em uma nova teoria9 o transmissor da -e)reamarela era um mos+uito$ 'ssim, sus endeu as desin-ecçBes, m(todotradicional no com)ate < mol(stia, e im lantou medidas sanit/rias com)rigadas +ue ercorreram casas, .ardins, +uintais e ruas, ara eliminar -ocosde insetos$ "m 14=7, a -e)re amarela estava erradicada do io de aneiro$"rradicou a -e)re amarela no !ar/ e realizou a cam an&a de saneamentoda 'maz nia$ "m 141 , -oi eleito ara a 'cademia *rasileira de Letras$ "m1415, or motivos de sa?de, a)andonou a direção do :nstituto Oswaldo Cruze mudou se ara !etr6 olis$ So-rendo de crise de insu-ici;ncia renal, morreua 11 de -evereiro de 1417, com a enas 33 anos$

    https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&cad=rja&uact=8&ved=0CEwQFjALahUKEwjWmLic9LDIAhXOsh4KHXIhDqY&url=http%3A%2F%2Fwww.oswaldocruz.br%2F&usg=AFQjCNE4O1Q7Vcj_4s7TINOMuZAvJnminwhttps://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&cad=rja&uact=8&ved=0CEwQFjALahUKEwjWmLic9LDIAhXOsh4KHXIhDqY&url=http%3A%2F%2Fwww.oswaldocruz.br%2F&usg=AFQjCNE4O1Q7Vcj_4s7TINOMuZAvJnminw

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    Sumário

    A importância dos Experimentos nas aulas de ciências no 9º ano doensino fundamentalMário Diniz Agra, Annayara Suyane Oliveira da Silva...................................06

    Avaliação do tempo de adição de biofertilizante no cultivo do feijão Adrielle Firmino da Silva, Jenivaldo Lisboa de Araú o.................................. !0

    efletindo sobre o livro didático de !iências" !onstataç#es a respeitodas obras adotadas no $º ano de escolas p%blicas de Arapiraca&A'

    Je""erson Silva #os$a.................................................................................... !%

    ()sica Experimental" *ma estrat+,ia de aprendiza,em no ensino m+diono municipio de -ãe do io./AMaria Adrielma Lima da #ruz, Maria &osiane San$os da Silva, 'ro"(.Ms).Frederi)o S. *i)al+o, Ale andre Araú o de Souza........................................-!

    !omprovação do -ovimento etil)neo e *niforme com um e0uipamentode baixo custo

    #ássio Fagundes da Silva............................................................................ !

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    Introdução

    O momento ist!rico no "ual estamos vivenciando #ede uma re$le%&o sobre as estrat'gias utili(adas #ara mel orar o ensino de ciências em sala de aula, #ois sabe)se "ue o ensino de ciências deve des#ertaro racioc*nio l!gico e cient*$ico, e n&o somente,in$ormativo, +CAR O- .C/ ,200 3

    comum nas escolas do ensino

    $undamental diagnosticar #ro$essores de ciências,do nono ano, #assando #or algumas di$iculdades emtentar construir um con ecimento conte%tuali(ado e

    $uncional, onde seus alunos #ossam sentir #ra(erem estar ad"uirindo esse ti#o de con ecimentoEstudos relatam "ue a "u*mica e a $*sica s&o vistas #elos #ro$essores de ciências como disci#linasdi$*cil de serem ensinadas, $a(endo com "ue osalunos mostrem um certo desinteresse e sintamgrandes di$iculdades de a#rendi(agens, +A67E.-.8AC/A9 ,20053

    .egundo, /odson +200:3 a necessidade dereali(ar aulas #r;ticas, #ara tornar o ensino deCiências mais din

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    essas aulas #r;ticas vêm sendo alvo de debate, #oismuitos acreditam na im#ort

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    de almeira dos *ndios, #recisamente na RuaClodoaldo da Monseca no bairro Pucurus

    As in$ormaBKes a serem descritas $oram coletadasno nono ano do ensino $undamental onde seencontravam cerca de 20 alunos devidamente

    matriculados Entretanto o estudo teve comoamostra somente 12 alunos, #ois os restantes n&o seencontravam na instituiB&o "uando as #es"uisas$oram reali(adas

    ara obtenB&o dos dados necess;rio A #es"uisa teve "ue ser dividida em = eta#as

    a #rimeira eta#a $oi $eita uma investigaB&o #ara analisar "ual ou "uais as #raticas #edag!gicasutili(adas #elo #ro$essor de ciências #ara atransmiss&o dos assuntos #ara os alunos, e "ual eraaceitaB&o dos alunos #ara a"uelas determinadas #r;ticas Outro #onto im#ortante $oi investigar"uais eram as maiores di$iculdades "ue os alunossentiam em a#render os conteJdos de ciências #ro#osto #elo #ro$essor Essas an;lises $oram $eitasatrav's das observaBKes decorrentes em sala de aulae de muito di;logo com os alunos e o #ro$essor deciências

    a segunda eta#a dividimos a sala em doisgru#os iguais onde o #rimeiro gru#o +A3 continuou

    assistindo aula normal com o #ro$essor dainstituiB&o I; o segundo gru#o +Q3 $oi #ara outrasala assistir um aula #ratica com e%#erimentos ondeo assunto era subst

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    Consideraç#es finais

    Este estudo analisou a devida im#ortR V@E., Aline .

    de 6ima @ma re$le%&o sobre o ensino de ciênciasno n*vel Mundamental da EducaB&o Ciência \Ensino, vol 2, n 2 200:

    6AR , 8at iane- UO. , Alves Mil o Ciências o ono Ano >o Ensino Mundamental >a>isci#linaridade ] Al$abeti(aB&o Cient*$ica E8ecnol!gica Rev Ensaio Qelo /ori(onte v 12 n 02mai)ago 2010

    [[[[ RAECoutubro 2015 ) #;gina0

    Migura 1 orcentagens de acertos #or "uest&o

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    Introdução

    Por possuir u alto valor prot!ico eenerg!tico, o "ei#$o ! u dos ali entos de aiori port%ncia, e especial nas esas de "a &liasde bai'a renda, "a(endo parte de in) eros pratosregionais da culin*ria nordestina + E-A, 2010./Por sua ve(, o cultivo desta legu inosa no rasilatingiu u a !dia anual de, apro'i ada ente,2 , il 3es de toneladas por ano, entre os anosde 1 e 201 , "a(endo co ue este pa&salcan6a7se o segundo lugar no ran8ing dos pa&ses

    produtores de "ei#$o, con"or e dados da9rgani(a6$o das -a63es :nidas para aAli enta6$o e a Agricultura +;A9, 2014./

    Estes dados de onstra a i port%nciadesta esp!cie tanto para ali enta6$o do povo

    brasileiro, uanto para sua econo ia/ Al! disso,con"or e dados apresentados pela Co iss$o da

    produ6$o nacional adv! da agricultura "a iliar,tornando o setor pouco especiali(ado,incentivando o desenvolvi ento de pes uisas ueau'ilie no plantio atrav!s do uso de ateriaisde bai'o custo/

    Ao es o te po e ue observa7se ai port%ncia deste ali ento, ta b! deve7seconsiderar ue o cresci ento populacionalgerado pelo au ento na ualidade de vida da

    popula6$o undial, ta b! ! u "ator ueesti ula t!cnicas de produ6$o de legu inosas ecereais/ ?unta ente a isto, dados preocupantesapresentados pela Co pan ia -acional deAbasteci ento +C9-A , 2014. de onstra uea pri eira sa"ra 2014@15 apresentar* u a redu6$o4, a , >, o ue totali(a u a *rea de 50, a =,2

    il ectares/

    Bogo, esta busca por tecnologias ue per ita o au ento do rendi ento dos plantios

    Avaliação do tempo de adição debiofertilizante no cultivo do feijão

    Adrielle Firmino da Silva 1, Jenivaldo Lisboa de Araújo 2

    Universidade Federal de Alagoas

    Resu o

    O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência de um biofertili ante produ ido por via aer!bia naprodu"#o de feij#o carioca, utili ando$se como mat%ria$prima o esterco de &alinha, o 'ual apresenta

    como vanta&ens( o bai)o custo e alta disponibilidade na re&i#o* A partir das observa"+es reali adasdurante o estudo pode$se perceber o consider vel &anho no rendimento da lavoura a partir da adi"#odeste biofertili ante, che&ando a atin&ir um aumento de -./0 na massa de &r#os de feij#o obtida*

    Palavras-chave: io"ertili(ante, ;ei#$o, Ali enta6$o, Produ6$o de ali entos

    Abstract

    his stud aimed to evaluate the efficienc of a bio$fertili er produced aerobicall in carioca beanproduction, usin& as ra3 material the chic4en manure, 3hich has the advanta&es( lo3 cost and hi&havailabilit in the re&ion* From the observations made durin& the stud can reali e considerable&ain in crop ield from the addition of this biofertili er, reachin& an increase of -./0 in massobtained beans*

    Keywords: biofertili er, 5ean, Food, Food 6roduction

    DRAEC outubro 2015 7 p*gina10

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    de "ei#$o abre as portas para a pes uisa na *rea/esta "or a, tendo e vista os resultados

    apresentados por outros pes uisadores sobre asvantagens do uso de bio"ertili(antes e di"erentesculturas, optou7se pela reali(a6$o de u estudoacerca do e prego do es o no cultivo dalegu inosa e estudo +9BFGEFRA et al/, 1 =H

    EIERRA et al/, 200 H CAGABCA-

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    Resultados e discussões

    ApJs sete dias do plantio, observa7se ue *u a di"eren6a not*vel de ta an o edesenvolvi ento entre os canteiros ue tivera ouso do bio"ertili(ante e o canteiro de controle

    +A0./ Co o uso do "ertili(ante as plantasobtivera u a colora6$o e u a estaturasuperiores K da carreira onde ele n$o "oiadicionado, tendo7se veri"icado ue es o co a pouca c uva e'istente no ano, alcan6ou7se u bo cresci ento/

    Co isso, o "ei#$o passou por u processode atura6$o de dois eses e eio, tendo avidodurante o seu cresci ento o ata ue por u a pragade lagartas, o ue pre#udicou o rendi ento totalde todos os p!s de "ei#$o/

    Assi , decorrido o per&odo de planta6$o,"oi reali(ada a col eita anual das plantas, sendoas es as arrancadas co cuidado para n$o pre#udicar a avalia6$o do ta an o !dio das

    es as/ 9bservou7se ent$o ue o &ndice deger ina6$o das se entes "oi se el ante entre oscultivos ue recebera a adi6$o do bio"ertili(ante, ao te po e ue de onstrarau au ento no n) ero de se entes ger inadas,con"or e pode ser visto na A% N=>A& N=>A' 4>A( 0>

    ;onte Autores, 2014

    Pode7se veri"icar ainda ue u a aioruantidade de adi63es do "ertili(ante l& uido

    torna7se desnecess*rio, tendo e vista ue n$o *gan o na ger ina6$o das se entes, ao contr*rio,o es o apresentou u a leve redu6$o/ Por suave(, o ta an o !dio dos p!s de "ei#$o n$oapresentou altera63es signi"icativas entre oscultivos "ertili(ados +;igura 01., re"or6ando osdados #* observados de ue o au ento no n) erode adi63es n$o ! "avor*vel K planta6$o/

    ;igura 01 Lr*"ico de ta an o !dio dos p!s de "ei#$o porcarreira de plantio

    ;onte Autores, 2014

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    )onclusão

    9 presente trabal o revelou ue u a )nicaadi6$o do bio"ertili(ante produ(ido a partir do

    esterco de galin a #* produ( u resultado bastante satis"atJrio, sendo ue adi63essucessivas pro ove au ento na "itoto'ide(, pre#udicando o desenvolvi ento das plantas/

    Bogo, o investi ento necess*rio K aplica6$oe o te po a ser despendido para o uso destaetodologia s$o pe uenos, per itindo ue

    agricultores co bai'o poder a uisitivo e ue, possivel ente, #* dese pen a atividades co acria6$o de aves, possa aplicar este !todos esuas lavouras, "a(endo co ue possa alcan6aru a aior produtividade/

    Ao es o te po, o presente estudota b! serve de subs&dio para pes uisas

    posteriores ue busca aper"ei6oar ainda ais at!cnica, al! de investigar os e"eitos e outrostipos de lavouras/

    Refer.ncias:

    EIERRA, B/ B/ et al// Avalia6$o da aplica6$o de bio"ertili(ante na cultura do il o cresci ento e produ6$o/ Revista Gerde, v/ , n/ , p/ 1 1 – 1 , #ul/@set/ 200 /

    CAGABCA-

    ;A9/ tatistics division 2014/ ispon&vel eT ttp @@"aostat /"ao/org@broUse@V@VC@EW Acee 2 @10@2014/9BFGEFRA, F/ P/ et al// Resultados t!cnicos eeconX icos da aplica6$o de bio"ertili(ante bovino nasculturas de "ei#$o, arro( e trigo/ Loi%nia EO RAPA,

    1 =/E-A, ?/ G/ C// Produ6$o, *rea col ida e venda de

    "ei#$o no -ordeste/ Fn"or e Rural E

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    Introdução

    Conforme es!uisas reali"adas or algunsautores #$ER%A%&E', 2004( CA''A), 2012* olivro did+tico a resenta uma evolu -o simb.lica

    no decorrer das d/cadas, assando or umaevolu -o social, !ue contribui ara seuestabelecimento como o rinci al material dea oio edag.gico na atualidade

    %esta ers ectiva o livro did+tico tornou seo rinci al su orte ara as atividades docentes,gra as 3rela -o entre este material educativo eas r+ticas constitutivas da escola e do ensinoescolar # AR67%', 2008, 119* Com isso,sua distribui -o gratuita / garantida nas escolas

    :blicas de educa -o b+sica, sendo esta com osta elo ensino fundamental #7 e 77* e ensino m/dio,

    segundo a ;ei de &iretri"es e )ases da Educa -o %acional #;&), ;ei

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    igualit+ria Costa #2014, 1L* destaca !ueatualmente se cobra da sociedade uma artici a -o mais incisiva or meio da 3emiss-ode o iniFes sobre os mais diversos assuntos etemas, dos !uais se destacam os assuntosrelacionados a ciência

    M autor ainda destaca !ue essa artici a -osocial torna se in:til caso o suNeito social n-o ossua bases !ue ofertem su orte a suas o iniFes

    &essa forma, !ual!uer ferramenta !ue se ro on@a ao re asse dos con@ecimentoscientBficos, como vêm a ser o caso do livrodid+tico, deve ser investigada, analisada ea erfei oada

    Al/m dos condicionantes, abordados at/ent-o, o livro did+tico ossui forte influênciasobre o docente, no !ue di" res eito a escol@a deconte:dos, m/todos, e, inclusive, ro ostas edag.gicas !ue ir-o subsidiar suas a Fes#CA''A), 2012* Mu seNa, a artir do livrodid+tico utili"ado um rofessor ode modificar or com leto sua ostura dentro da sala de aula,im actando a forma como transmite ocon@ecimento a seus alunos

    6ais fatores tornam se ainda maisim ortantes do onto de vista do ensino deciências, uma ve" !ue o livro se configura comoum ortal ara a transmiss-o de con@ecimentoscriteriosos, !ue recisam ser minuciosamenteeG licados e visuali"ados ara tornarem secom reensBveis, visto !ue, em grande arte, osconte:dos de ciências abrangem rocessos esitua Fes com leGas ara com reens-o dosalunos, sobretudo os discentes de car+ter inicial,uma ve" !ue estes com reendem mel@or com osu orte de imagens or conta do as ecto abstratode alguns dos conceitos cientBficos

    &e acordo com )i""o #1

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    $ateriais e $%todo

    M resente trabal@o / resultado de arte das es!uisas desenvolvidas no roNeto 3He!uenosHes!uisadores Hercorrendo as tril@as da rodu -odo con@ecimento em Ciências %aturais nasescolas :blicas de Ara iraca , a rovado eloedital do Hrograma 7nstitucional de )olsas de7nicia -o Hes!uisa – A -o #H7)7H – A -o*,vinculado a Hr. reitoria de EGtens-o #HMRE * eHr. reitoria de Hes!uisa e H.s gradua -o#HRMHEH* da Dniversidade $ederal de Alagoas#D$A;*, com vigência de de"embro de 2012 ade"embro de 201=, regulamentado elo Edital nº01>2012 HRME >HRMHEH>D$A; Esta es!uisaesteve, tamb/m, vinculada ao gru o de es!uisas

    registrado no C%H! e certificado ela D$A;intitulado 3Hr+ticas de Ensino

    Hara desenvolvimento dessa eta a foramreali"adas es!uisas de cam o, nas escolas :blicas munici ais da "ona urbana de Ara iracaA; !ue ofereciam ensino ao 5º ano, visando orecol@imento de informa Fes acerca do livrodid+tico !ue utili"avam, or interm/dio de um barema ara reali"a -o das an+lises $oramvisitadas 2= escolas, totali"ando seis livros

    investigadosM barema de an+lise foi construBdo

    baseando se em nos seguintes crit/rios b+sicos#1* a ordem cronol.gica dos conte:dos, se estes ossuem uma ordem coerente( #2* a resen a defiguras ou es!uemas !ue auGiliem o entendimentoe !ue esteNam de acordo com a faiGa et+ria do :blico alvo( #=* se @+ ro osi -o deeG erimentos ou es!uisas !ue romovam ummaior a rofundamento sobre os conte:dos

    estudados, #4* o uso de analogias !ue facilitem oa rendi"ado e #5* resen a de erros ortogr+ficosou cientBficos no livro e o ti o de linguagemutili"ada se esta / clara, obNetiva e des erta osenso crBtico dos alunos

    Sale destacar !ue alguns desses crit/riosforam construBdos com base na es!uisa de %etoe $racalan"a #200=*

    Resultados e &iscussão

    $oi constatado !ue nas escolas munici aisda "ona urbana de Ara iraca A; s-o utili"ados

    seis livros did+ticos de Ciências ara desenvolversuas atividades nas turmas de 5º anos do ensinofundamental Hara vias de con@ecimentos oslivros encontrados foram 3A escola / nossa1 ,3Ciências A render untos2 , 3ToNe / dia deCiências= , 3Horta Aberta Ciências4 , 3Ciências – HroNeto )uriti5 e 3Asas Hara Soar – Ciências8

    &entre os seis livros, cinco a resentamordem l.gica de ca Btulos #ver tabela 1*,come ando or conte:dos !ue servem de base ara os r.Gimos, or eGem lo o estudo dasc/lulas / anterior ao estudo dos sistemas do cor o@umano

    A ordem l.gica dos ca Btulos / um crit/rioim ortante, uma ve" !ue, segundo es!uisas#CA''A), 2012( 6TM AQ7 e A'7%E;;7, 200

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    aNudar o entendimento de um conceito

    As imagens s-o 3elementos c@ave do rocesso de ensino a rendi"agem de todas as+reas do con@ecimento e de todos os nBveisescolares #H7CC7%7%7, 2012, 150* Com isso,

    sua utili"a -o em sala de aula, sobretudo no livrodid+tico de ciências das s/ries iniciais /indis ens+vel ara ro orcionar a com reens-odo conte:do abordado, fa"endo com !ue o livro ossua um 3teGto @ibrido semi.tico # AR67%',200Lapud HRA;M%, 2012, 182*

    Contudo, Hiccinini #2012* e Hralon#2012*, destacam !ue a atribui -o de significados, or arte dos discentes, a uma imagem e>oufotografia tra"ida or um livro did+tico odem seras mais diversas ossBveis, uma ve" !ue, emgeral, o livro se utili"a es!uemas>imagens maissim lificados e anal.gicos Com isso, o a el do rofessor constitui se como fundamental ara !ueas imagens resentes no livro did+tico atinNamseus obNetivos e transmitam o con@ecimentocientBfico correto

    6abela Caracteri"a -o dos livros de acordo com suaestrutura e organi"a -o

    Livro Crit%ri

    osconside

    rados

    A ' C

    I 'im 'im Em artes

    II %-o 'im %-oIII 'im 'im 'imI( 'im 'im 'im( 'im 'im 'im

    (I'im 'im 'im

    %otas Crit/rios e suas res ectivas letrasA – Mrdem Cronol.gica de Conte:dos() – Hresen a de es!uemas e $iguras nosCa Btulos(C – Hresen a de EG erimentos e Atividades deHes!uisa(& – Atividades EGtras nos Ca Btulos

    ;ivros e seus res ectivos n:meros7 – A Escola / %ossa(77 – Ciências A render untos(777 – Asas ara Soar Ciências(

    7S – Horta Aberta Ciências(S – Ciências HroNeto )uriti(S7 – ToNe / &ia de Ciências

    Com rela -o s eG eriências, os seislivros a resentam rocedimentos eG erimentais eatividades de es!uisas em mais da metade deseus ca Btulos #ver tabela 1*

    ori #200

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    rocedimentos eG erimentais e!uivocados emlivros did+ticos &essa forma se fa"em necess+riauma an+lise dos rofessores antes da eGecu -odos eG erimentos resentes nos livros did+ticosutili"ados em sala

    Sale destacar !ue logo a .s os rocedimentos eG erimentais, sobretudo otranscrito, eram visBveis !uestionamentos com oobNetivo de direcionar a observa -o dos alunos efacilitar a com reens-o do rocesso eG erimental

    Atividades eGtras est-o resentes em doister os dos livros, en!uanto adendos est-oausentes em a enas um Entre os adendos maisfre!uentes estavam gloss+rios, com significadosde algumas alavras mais com licadas resentes

    no livro, e lista de livros e sites !ue oderiam servisitados elos alunos ara com lementar o seua rendi"ado

    Em metade dos livros analisados #ver tabela2*, foi encontrado o uso de analogias ara facilitara com reens-o dos conte:dos 6ais resultados s-osimilares as es!uisas de Toffmann e 'c@eid#200L*, a !ual tamb/m mostra uma ocorrênciasignificativa de analogias em livros did+ticosinvestigados

    'egundo Toffmann e 'c@eid #200L* asanalogias s-o comumente utili"adas em livrosdid+ticos no intuito de facilitar a com reens-o docon@ecimento cientBfico atrav/s decon@ecimentos mais familiares aos alunos

    Em um dos livros, foi encontrado um errocientBfico, em !ue o livro afirma !ue o vBrus daA7&', o T7S, n-o / transmitido via transfus-osanguBnea

    'egundo ;ang@i e %ardi #200L* / comuma resen a de erros cientBficos nos livrosdid+ticos, em es ecial do ensino fundamentalCom base nisso as es!uisas na +rea vis-osubsidiar a a -o do rofessor, afim de ameni"ar a

    roblem+tica

    Sale destacar !ue a transmiss-o de erroscientBficos no ensino fundamental ocasionam

    roblemas nos nBveis osteriores, conforme

    destacam ;ang@i e %ardi #200L* e Costa #2014*,uma ve" !ue o aluno ter+ !ue assar or um rocesso de desconstru -o de um con@ecimento

    e!uivocado ara, osteriormente, assimilar oconceito cientBfico correto

    Em se tratando da tem+tica sa:de e&oen as 'eGualmente 6ransmissBveis #&'6s* umerro cientBfico deve ser considerado grave, tendo

    em vista a eGtrema necessidade deconscienti"a -o dos alunos a res eito destatem+tica, acabando com reconceitos econtribuindo ara reven -o das &'6s

    6odos os livros estimulam discussFesutili"ando curiosidades envolvendo fatos docotidiano

    M fator mencionado torna se im ortante,uma ve" !ue, o a rendi"ado em ciências, e Nunto

    o ensino dela, tem como meta dar sentido aomundo !ue rodeia os suNeitos sociais, entendendoo sentido do con@ecimento cientBfico e suarela -o com o cotidiano #HMQM e CRE'HM,200

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    eG lica Fes mais sim les Em um deles, oeGem lar do rofessor, solicitava ao docente !ueeG licasse os termos ossivelmente com licados ara com reens-o dos alunos

    A maioria dos estabelecimentos indicaram

    !ue o livro did+tico adotado ela rede munici alde ensino de Ara iraca – A;, seria a cole -o 3AEscola / %ossa &e acordo com as res ectivasdire Fes, essa escol@a se deu atrav/s de um rocesso de vota -o, !ue foi reali"ada entre os rofessores de todas as escolas da rede munici al

    Hor/m, como observado em nossa es!uisa, outros livros tamb/m figuram entre osutili"ados elas escolas munici ais da cidade

    %as escolas !ue utili"avam cole Fesdiferentes de 3A Escola / %ossa , os docentesalegaram descon@ecer essa adroni"a -o do livrodid+tico, afirmando !ue o material foi escol@ido elo diretor da institui -o, e, em alguns casos, aescol@a foi reali"ada or um consel@o de rofessores dentro da institui -o

    Conclusão

    &iante dos resultados obtidos conclui se!ue os livros did+ticos utili"ados ela rede :blica de Ara iraca s-o, em maioria, ade!uadosaos alunos, ro ondo atividades !ue incitam oseu desenvolvimento, contudo ainda @+ situa Fes!ue necessitam ser revistas e corrigidas, aragarantir a a rendi"agem dos discentes

    Referências

    )RA'7; ;ei < =

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    uma imagem vale mais do !ue mil alavrasX 7nAR67%', 7 ( PMDSYA, P ( S7;A%MSA, R ZEds [

    M livro did+tico de Ciências conteGtos de eGigência,crit/rios de sele -o, r+ticas de leitura e uso em salade aula Rio de aneiro Zs n [, 2012 14L – 159

    HMQM, 7 ( CRE'HM, A P A rendi"agem e oensino de ciências do con@ecimento cotidiano aocon@ecimento cientBfico 5 \ ed Horto Alegre Artmed,200<

    HRA;M%, ; 7magem e rodu -o de sentido asfotografi as no livro did+tico 7n AR67%', 7 (PMDSYA, P ( S7;A%MSA, R ZEds [ M livrodid+tico de Ciências conteGtos de eGigência, crit/riosde sele -o, r+ticas de leitura e uso em sala de aulaRio de aneiro Zs n [, 2012 15< – 1L0

    6TM AQ7, A R P ( A'7%E;;7, 6 6 Hraticadocente considera Fes sobre o laneNamento dasatividades edag.gicas 3ducar- !uritiba- n '/- p171&18/- 2998

    SARE;A, H ( 'V, Ensino eG erimental refleGivodas ciências uma vis-o critica da ers ectiva iagetiana sobre o desenvolvimento do conceito de servivo 7nvestiga Fes em Ensino de Ciências, v 1L, n =, 54L – 58

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    IntroduçãoO contexto escolar atual estar cada ve

    !ais associado "s incerte as, na diversidade, na#eterogeneidade e a novos desa$ios% O ensino da$&sica, co!o 'ual'uer outra (rea de

    Física experimental:)!a estrat*gia de a+rendi age! no ensino !*dio no !unici+io

    de -e do Rio./A

    ¹Maria Adrielma Lima da Cruz – SEMED – Mãe do Rio - PA¹Maria Rosiane Santos da Silva

    ²Profº Ms! "rederi!o S #i!al$o- %rientador – &niversidade do Estado do Par' – &EPA - Rua do &na( )*+( ,el .rafo( #el m - PA( ++))/-0112Ale3andre Ara45o de Souza -Col .io Adventista de Em6u das Artes – SP

    Resu!o

    A teoria da a+rendi age! +ro+ e 'ue os con#eci!entos +r*vios dos alunos se a! valori ados, +ara'ue +ossa! criar u! entendi!ento de re$lex-o relativa!ente ao +a+el do trabal#o ex+eri!ental no

    +rocesso de ensino.a+rendi age!, e! es+ecial no ensino de $&sica% 3e!onstrar 'ue as utili a es deex+eri!entos e! sala de aula tende! a !el#orar o a+rendi ado de $or!a signi$icativa no ensino de$&sica, o !es!o te! +or re$erencial o construtivis!o e estrutura o e! três !o!entos deno!inados6/r* ex+eri!ental7, 6Ex+eri!ental7 e 6/8s ex+eri!ental7% A +es'uisa te! co!o base o !*todo'uantitativo, a+licado e! tur!as do ensino !*dio e! !o!ento +r* e +8s ex+eri!enta -o% O estudotende a $a er u!a rela -o do a+rendi ado obtido co! a a+lica -o dos ex+eri!entos co! os alunosdo ensino !*dio, no ensino regular e na !odalidade Educa -o de 9ovens e Adultos, das escolas da

    ona urbana do !unic&+io de -e do Rio /A, levando e! considera -o os con#eci!entos dosalunos antes das aulas ex+eri!entais% O resultado da +es'uisa $oi bastante signi$icativo, +ois co! aan(lise dos 'uestion(rios, constatou se u!a consider(vel !udan a no n&vel do con#eci!ento dosalunos e! rela -o ao conte:do trabal#ado, a+8s a a+lica -o dos ex+eri!entos%

    /alavras c#ave ensino de $&sica; a+rendi age! signi$icativa; ensino a+rendi age!%

    Abstract

    no?ledge o$ students is valued, so t#at can create anunderstanding o$ re$lection regarding t#e role o$ ex+eri!ental ?or> in t#e +rocess o$teac#ing.learning in +articular teac#ing o$ +#=sics% 3e!onstrate t#at t#e use o$ ex+eri!ents in t#eclassroo! tends to i!+rove t#e learning in a signi$icant ?a= in +#=sics, t#e sa!e #as b= re$erentialconstructivis! and structure t#e! into t#ree !o!ents called @/re ex+eri!ental@, @Ex+eri!ental@and @/ost ex+eri!enta% no?ledge o$ t#e students in relation to t#e content ?or>ed,a$ter t#e i!+le!entation o$ t#e ex+eri!ents%

    Keywords: teac#ing o$ +#=sics; !eaning$ul learning; teac#ing learning%

    BBBB RAEC outubro 2015 +(gina21

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    con#eci!ento, cu!+re o +a+el de siste!ati adorde con#eci!entos 'ue deve! ser a+rendidos

    +elos alunos atrav*s das aulas !inistradas%

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    o concreto da coisa, 'ue a!bos +ossa! entenderonde a $&sica est( inserida na vida de cada u! e +rinci+al!ente +erceber 'ue a i!+ortIncia delana sociedade e no conv&vio do cotidiano, +ara'ue +osterior!ente esse 6bic#o de N cabe a7 +ossa ser visto co!o outros ol#os e +rinci+al!ente co! !ais aceita -o%

    O ENSINO DA F SI!A NAS ES!O"AS#$%"I!A

    O estudo da J&sica * !uito i!+ortante, +ois coloca! os alunos $rente a situa esconcretas e reais, situa es essas 'ue os +rinc&+ios $&sicos +ode! res+onder, a udando aco!+reender a nature a e nutrindo o gosto +ela

    ciência% A !es!a exerce u! +a+el $unda!entale! nossas vidas, +ois * atrav*s dela 'ue te!os asres+ostas e co!+reens-o dos $enM!enos naturais%/or de$ini -o, 6 f7si!a - a !i8n!ia 9ue investi.a as

    :ro:riedades dos !am:os e as :ro:riedades e aestrutura dos sistemas materiais( e suas leis

    fundamentais 7 JERREFRA, 2000H e $eita de!aneira correta, tra +ara as +essoas u!a nova!aneira de ver o !undo e at* !es!o a +r8+ria$&sica% P a !at*ria 'ue os alunos, e! sua !aioria,!ais sente! di$iculdade e !ais detesta!%

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    Oegundo as 3iretri es Curriculares acionais +ara o ensino !*dio, a +r(tica ad!inistrativa e +edag8gica dos siste!as de ensino deve abrangera est*tica da sensibilidade 'ue deve substituir a de

    +adroni a -o, esti!ular " criatividade, o es+&ritoinventivo, a curiosidade +elo inusitado,desenvolver a ca+acidade de autono!iaintelectual e do +ensa!ento cr&tico, adotar!etodologias de ensino diversi$icadas, 'ueesti!ule! a reconstru -o do con#eci!ento e!obili e o racioc&nio, a ex+eri!enta -o, asolu -o de +roble!as%

    AS DIFI!$"DADES NO A#&ENDI'ADODA F SI!A NO ENSINO ()DIO*

    A $&sica * u!a das disci+linas !aisdetestadas +elos alunos do ensino !*dio, +ois os!es!os ao se de+arare! co! a disci+linaencontra! diversas di$iculdades, 'ue retarda! ouat* !es!o i!+ede! a a+rendi age! do ensinode $&sica%

    ediante essas di$iculdades dos alunosdo ensino !*dio no 'ue desres+eita aa+rendi age! do ensino da $&sica ocasionada +or!etodologia tradicional, des+erta do +:blico alvoo descaso co! a disci+lina da $&sica inter+retada

    co!o a disci+lina !ais di$&cil e re eitada +eloalunado das escolas +:blicas% /ara ar'ue 1 H#( diversos $atores 'ue contribue! +ara adi$iculdade de a+rendi age! desses alunos, edestaca u! deles as ausências da disci+lina aindano ensino $unda!ental, na !aioria das ve es *onde o discente te! o +ri!eiro contato co! estadisci+lina, u!a ve 'ue a $&sica * !inistrada noQrasil so!ente no ensino !*dio, vista 'ue noensino $unda!ental #( a+enas u!a +e'uenaintrodu -o no nono ano ºH, na disci+lina de

    ciências unta!ente co! a 'u&!ica e biologia, eco!o ( citado neste trabal#o +or +ro$issionais ee! v(rios casos graduados e! outras (reas% estaocasi-o ele se de+ara co! +ro$essores !al'uali$icados +ara !inistrar as aulas econse'uente!ente $or!ando alunos cada ve!ais des+re+arados% /ortanto ensinar * u!

    +rocesso de reci+rocidade onde ao ensinar o +ro$essor a+rende unto co! o discente, +ois oeducando det*! o con#eci!ento de seucotidiano% /ara Rosa 200UH a +ouca existência

    de e'ui+a!entos e atividades +r(ticas.ex+eri!entais, a $alta de do!&nio doconte:do, as di$iculdades !etodol8gicas e

    did(ticas e, +rinci+al!ente, a conce+ -o do +ro$essor sobre o +rocesso ensino a+rendi age!da $&sica ta!b*! s-o vistas entrave +ara !el#oraceita -o da disci+lina +elos alunos do ensino!*dio%

    NA (ODA"IDADE E+A

    A Educa -o +ara 9ovens e Adultosdescrita na Lei de 3iretri es e Qases da Educa -o

    acional L3Q %G 4. SH, cu o +:blico alvo *todos a'ueles ovens e adultos 'ue n-o tivera!acesso ou continuidade de estudos no ensino$unda!ental e !*dio na idade +r8+ria% 3eacordo Oa!+aio 2010H, 'ue teve co!o base aL3Q Lei de 3iretri es e QasesH, a+enas nad*cada de N0, a E9A a+arece e! 6u! ca+&tuloes+ec&$ico de u!a lei $ederal de educa -o7 +%11SH%

    /ara os alunos desta !odalidade odesa$io * ainda !aior, +or se tratar de +essoas 'ue#( algu! te!+o $ora de sala de aula, asdi$iculdades se! d:vida au!enta! ainda !ais%/ara oreira 200SH a utili a -o dos +ro etos *ta!b*! u!a +ro+osta de ensino +ara $acilitar e!otivar a a+rendi age! de alunos adultos, visto'ue na Educa -o de 9ovens e Adultos o te!+o *li!itado, +ois u!a eta+a te! a dura -o de u!se!estre%

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    egundo oreira 2011H essa condi es s-o vistaco! descaso +elas escolas% Ausubel 1 UUHressalta ainda 'ue se deve e! +ri!eiro lugar levare! considera -o o con#eci!ento ad'uirido nocotidiano do aluno, ou se a, levantar seuscon#eci!entos +r*vios sobre o te!a a sertrabal#o, +ois +ara ele 6Ensinar se! levar e!conta o 'ue o aluno ( sabe7, * u! es$or o v-o,

    +ois o novo con#eci!ento n-o te! onde seancorar%

    /ara tanto, * i!+ortante 'ue o docenteconte!+lado +ara trabal#ar co! esse alunado,ten#a ca+acita -o +ara desenvolver !el#or asatividades e obter !el#ores resultados, /araLacerda 2011H #(, +elo !enos, dois entraves e,conse'uente!ente, dois desa$ios 'uanto aoensino integrado na !odalidade E9A% -o eles a$alta de ex+eriência +ara se trabal#ar co! esse

    +:blico es+ec&$ico e a de$iciência do alunado e!conseguir aco!+an#ar a !etodologia de ensinoadotada +elo Fnstituto%

    O #&OFESSO& DE F SI!A DA ES!O"A#$%"I!A E A A$"A E,#E&I(EN-A"

    O +ro$essor de $&sica da escola +:blica

    en$renta u! grande desa$io, +ara !inistrar suasaulas de $or!a !ais elaboradas, +ois a $alta dete!+o e a +recariedades de in$raestrutura s-o os!aiores +roble!as en$rentados +or eles% /araJernande 200SH o te!+o escolar est( setrans$or!ando nu!a das +rinci+ais $ontes de

    +roble!as e de con$litos nas escolas% Co! isso +odendo co!+ro!eter a execu -o dasatividades%Co!o ex+lica -o da ausência dessa!etodologia, alguns +ro$essores 'ue !es!oad!itindo 'ue o !*todo * e$ica , ilva e Tenon

    !enciona!Os +ro$essores costu!a! relatar 'ue o ensinoex+eri!ental * i!+ortante +ara !el#orar o ensinoa+rendi age!, !as se!+re salienta a carência de!ateriais, n:!ero elevado de aluno +or tur!a ecarga #or(ria !uito +e'uena e! rela -o ao extensoconte:do 'ue * exigido na escola% FLWA ETA O ,2000, +%1U2H

    O +ro$essor de $&sica co!o 'ual'uer outroeducador te! +a+el $unda!ental no 'ue se re$ereao construir o con#eci!ento unto ao aluno% /ois#( !uito te!+o este deixou de ser o detentor docon#eci!ento, onde os alunos era! a+enas

    agentes +assivos, #o e $eli !ente este +ro$issional te! o +a+el de ensinar os alunos a +ensar, 'uestionar e enxergar a realidade do seudia a dia, +ara 'ue assi! se torne! ca+a es deconstruir o+ini es +r8+rias a res+eito da nossarealidade%

    3e acordo co! as 3iretri es Curricularde J&sica o $&sico, se a 'ual $or sua (rea deatua -o, deve ser u! +ro$issional 'ue, a+oiado econ#eci!entos s8lidos e atuali ados e! J&sica,deve ser ca+a de abordar e tratar +roble!asnovos e tradicionais e deve estar se!+re

    +reocu+ado e! buscar novas $or!as do saber ede $a er cient&$ico ou tecnol8gico% E! todas assuas atividades a atitude de investiga -o deveestar se!+re +resente, e!bora associada adi$erentes $or!as e ob etivos de trabal#o% 3estacaainda o +er$il de cada +ro$issional da (rea, onde oclassi$ica o +ro$essor de $&sica co!o o "7si!o –edu!ador dedica se +re$erencial!ente "$or!a -o e " disse!ina -o do saber cient&$ico e!di$erentes instIncias sociais, se a atrav*s daatua -o no ensino escolar $or!al, se a atrav*s denovas $or!as de educa -o cient&$ica, co!ov&deos, 6so$t?are7, ou outros !eios deco!unica -o% -o se ateria ao +er$il da atualLicenciatura e! J&sica, 'ue est( orientada +ara o

    ensino !*dio $or!al%/ara Jurtado 200UH o +a+el docente de

    desa$iar deve ser insistente!ente a+er$ei oado%/recisa!os construir nossa $or!a +r8+ria de6dese'uilibrar7 as redes neurais dos alunosacrescenta o autor% egundo Ausubel 1 UUH, *indis+ens(vel +ara 'ue #a a u!a a+rendi age!signi$icativa, 'ue os alunos se +redis+on#a! aa+render signi$icativa!ente% 3essa $or!a Quenoe Xovalic n 2011Ha$ir!a! 'ue as atividades

    ex+eri!entais deve! ser entendidas co!ositua es e! 'ue o aluno a+rende a $a ercon ecturas, e a interagir co! os colegas, co! o

    +ro$essor, ex+ondo seus +ontos de vista, suassu+osi es, con$rontando seus erros e acertos%

    A A.E&S/O DOS A"$NOS DO ENSINO()DIO 0 F SI!A NAS ES!O"AS#$%"I!AS

    A+esar dos alunos s8 con#ecere! a$&sica +ro+ria!ente dita so!ente no 1º ano do

    BBBB BB RAEC outubro 2015 – +(gina 25

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    ensino !*dio, ( tra e! consigo a re ei -o co! adisci+lina, ou se a, +assa! a n-o gostare! at*!es!o antes de con#ecer a disci+lina% Fsso se dar +or !eio das di$iculdades de assi!ila -o e adistIncia 'ue #( entre aluno, +ro$essor e arealidade%

    /ara ilvano 200 H Existe! 'uatro ti+osde +ro$essores 'ue atua! no ensino, citando oexe!+lo da'ueles +ro$issionais 'ue atua! no!ercado de trabal#o es+ec&$ico e se dedica! ao!agist*rio algu!as #oras +or se!ana% Elencaainda a +resen a de /ro$issionais i!+rovisados,ou se a, s-o $or!ados e! (reas di$erentes das 'ueatua!, co!, +or exe!+lo, Engen#eiros!inistrando aulas de !ate!(tica ou $&sica,!*dicos !inistrando biologia e assi! entreoutros, dessa $or!a o !agist*rio * visto co!ogera -o de renda absoluta, onde esses +ro$issionais utili a! os livros did(ticos co!o a:nica $erra!enta de trabal#o, tornado u!aa+rendi age! !ecInica e en oativa, ex+lorada de$or!a tradicional e de di$&cil assi!ila -o% P +orisso 'ue rea$ir!a!os 'ue deve!os a+render eensinar a'uilo 'ue te! sentido +ara estar no!undo dos alunos, FLWA O 200 H%

    egundo Qonadi!an 2005H, a avers-odos alunos co! a disci+lina de $&sica se dar

    +rinci+al!ente +elo tradicionalis!o!etodol8gico de ensino, 'ue acarreta e! v(rios$atores agravantes, entre eles cita os +ro$essoresn-o s-o !otivados e !uitas ve es n-o te! a$or!a -o es+eci$ica +ara trabal#ar co! adisci+lina, ressalta ainda a valori a -o !onet(riadesses +ro$essores, as condi es +rec(rias do +ro$issional da educa -o, en$or'ue de!asiado nac#a!ada J&sico !ate!(tico e! detri!ento deu!a J&sica !ais conceitual, a $rag!enta -o dosconte:dos desenvolvidos e! sala de aula, ao

    distancia!ento entre o $or!alis!o escolar e ocotidiano dos alunos al*! da $alta decon#eci!entos b(sicos e! leitura e inter+reta -ode texto%

    /ara Xell= 1 55H a a+rendi age!signi$icativa s8 ter( lugar se o aluno se a+erceberda relevIncia +essoal da !at*ria a ser a+rendida%/ara ilva 1 Ho ensino da !ate!(tica co!oJ&sica * u! dos $atores 'ue contribui " +roble!(tica no a+rendi ado da $&sica, +ois o usoexcessivo de $or!ulas se! a+lica -o relacionadaao cotidiano contribui +ara essa di$iculdade% O +rocesso de a+rendi age! a constru -o darealidadeH * u! +rocesso individual, cativo,

    criativo, e!ocional e racional% Cabe ao a+rendia res+onsabilidade da sua a+rendi age!% Cabe ao +ro$essor +ro+orcionar o+ortunidades +ara 'ue osalunos a+renda! XELL , 1 55H%

    /ara a!a a>i 200SH a ades-o da +r(tica ex+eri!ental e! sala de aula, !ais u!aa -o 'ue co!+le!enta a +r(tica cotidiana do +ro$essor do 'ue o abandono da +r(tica anterior%3e acordo co! Carval#o 2002H 6O +ro$essortradicional 'ue centra todo o ensino e! sua +r8+ria +essoa, sendo ele o detentor do +oder6su+re!o7 e da verdade absoluta +lena +ela +assividade do aluno, 'ue * 6i!obili ado7, e!sua +r8+ria cadeira7%

    E,#E&I(EN-A1/O E (O-I.A1/O

    A ex+eri!enta -o co!o !etodologia dea+rendi age! deve ser adotada co! ob etivo detornar as aulas !ais atrativas e de !el#orassi!ila -o, +ara oreira 2011H, a+rendi age!signi$icativa s8 * de $ato signi$icativa 'uando adeter!inada aula ou assunto trabal#ado co! osalunos +assar real!ente a ter algu! signi$icado,ou se a, n-o e torne algo co!+reendido!o!entanea!ente, caso contr(rio continuar(sendo a+rendi age! !ecInica%

    )!a aula ex+eri!ental 'ue se utili a dasconce+ es construtivistas, deve retirar o alunoda condi -o +assiva, n-o a+enas +ela reali a -ode tare$as !otoras, !as +rinci+al!ente no +rocesso de negocia -o do saber, +ois aconstru -o do con#eci!ento +or +arte do aluno *a +rinci+al $inalidade do construtivis!o /in#o

    200NH% /ortanto esse !odelo de a+rendi age!re'uer !uitos cuidados, +ois * necess(rio 'ue o +ro$essor este a +re+arado +ara !inistrar as aulasex+eri!entais, !ostrando se!+re clare a edo!&nio do te!a trabal#ado, caso contr(rio aa+rendi age! signi$icativa n-o ter( o sucessoal!e ado, +ois aulas ex+eri!entais reali adas de$or!a inade'uada, n-o contribue! +ara a!el#oria do ensino% c#ut 200 , +% 10H, a$ir!aainda, 'ue

    A ex+eri!enta -o * u! recurso ca+a de asseguraru!a trans!iss-o e$ica dos con#eci!entos escolares, +or*! a $alta de +re+aro dos +ro$essores $a co! 'ueessa n-o se a u!a +r(tica constante nas escolas e oensino de ciências acaba se tornando algo distante da

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    realidade e do cotidiano do aluno% Es'uece se 'ueestes conte:dos est-o +resentes na vida dos alunos atodo o !o!ento e 'ue se!+re se +ode ex+eri!entare avaliar at* 'ue +onto $oi utili ado es'ue!as v(lidos

    +ara a constru -o dos conceitos CY)

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    dos alunos do E9A +ercebera! a di$eren a e NZdos alunos do ER notara! 'ue tais $enM!enoss-o distintos%

    Analisando o gr($ico 0G, +ercebe se 'uese trata de u!a a -o co!u! do cotidiano, +or*!as res+ostas $ora! contradit8rias, +ois 5N,1Z,!ais da !etade da tur!a da E9A res+ondera!re$ra -o e 22, Z res+ondera! a res+osta certa,20Z dissera! n-o saber 9( na tur!a do ERG4,2Z a$ir!ara! ser re$ra -o e 2GZres+ondera! re$lex-o, 42Z n-o soubera!res+onder% Os resultados !udara!consideravel!ente a+8s as atividadesex+eri!entais, +ois 4,GZ dos alunos da E9Ares+ondera! re$lex-o e so!ente 5,NZres+ondera! re$ra -o, en'uanto 'ue na tur!a doER 100Z dos alunos res+ondera! re$lex-o%

    [uanto " +ergunta se ( estudou ou ouviu$alar e! 8+tica, 4U,SZ dos alunos da E9Aa$ir!ara! nunca ter estudado sobre o assunto,22, Z dissera! 'ue tivera! algu! contato co!!at*ria e 2U,5Z a$ir!ara! ter estudado, +or*!n-o le!bra! de 'ue se trata, 9( co! a tur!a doregular n-o $ora! di$erentes, U,NZ dissera! si!, ( estudara! ou con#ece! o assunto, 14,2Z

    declara! ter estudado !ais ( n-o se le!bra! denada do assunto, e NN,1Z a$ir!ara! n-o ter tidonen#u! contado co! o te!a% o segundo!o!ento da a+lica -o dos 'uestion(rios, a+8s asex+osi es do ex+eri!ento 1,GZ dos alunos daE9A dissera! 'ue con#ece! o assunto, 5,NZa$ir!ara! 'ue a+esar de ter estudado ainda n-ole!bra! e 2, Z res+ondera! 'ue n-o sabe!% atur!a do regular 2, Z dos alunos res+ondera!si!, 'ue sabe! algo sobre o assunto e N,1Za$ir!ara! n-o le!brar o conte:do%

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    vista de $ato no ensino !*dio, +ois no ensino$unda!ental e vista resu!ida!ente na disci+linade ciências unto co! biologia e 'u&!ica so!entenas s*ries $inais do ensino% /ortanto * de extre!ai!+ortIncia se re+esar a $or!a -o dos $uturos +ro$essores, e +ro!over atividades de $or!a -ocontinuada +ara os ( $or!ados, tendo se e! vista'ue na o+ini-o dos alunos a ex+eri!enta -o,au!enta o a+rendi ado e torna a aula !aisdinI!ica, +or relacionar a teoria co! a +r(tica,todavia deve ser reali ada de $or!a correta +araobten -o de bons resultados%

    Assi! +ode se a$ir!ar 'ue aa+rendi age! signi$icativa * u!a grande aliadado ensino de $&sica, +or se tratar de u! !*todo de

    ensino 'ue busca a+roveitar o 'ue o aluno ( te!e! seu cognitivo, $acilita o a+rendi ado +rinci+al!ente +or se tratar da ciência 'ue estudaos $enM!enos do dia a dia dos alunos, isso +odeser constatado atrav*s dos ex+eri!entos 'ue$ora! a+licados, os 'uais buscara! de!onstrareventos existentes no cotidiano do aluno econse'uente!ente acarretou no enri'ueci!entodo con#eci!ento cienti$ico do !es!o%

    3essa $or!a, +ara 'ue ocorra u!aa+rendi age! signi$icativa * necess(rio 'ue #a aa dis+osi -o do su eito +ara relacionar ocon#eci!ento; !aterial a ser assi!ilado co!6+otencial signi$icativo7; e existência de u!conte:do !&ni!o na estrutura cognitiva doindiv&duo, co! subsun es e! su$iciência +arasu+rir as necessidades relacionadas%

    &e3er4ncias

    Ausubel 3% 1 UUH% at alii% Psi!olo.ia edu!ativa;um :unto de vista !o.nos!itivo % *xico,

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    ar'ue, E% C% 200 H% As 3i$iculdades naA+rendi age! da J&sica no /ri!eiro Ano doEnsino *dio da Escola Estadual de EnsinoJunda!ental e *dio Osvaldo Cru , tese dedoutorado% 3is+on&vel e!#tt+ ..!onogra$ias%brasilescola%co!.$isica.asdi$iculdades na a+rendi age! $isica no +ri!eiroano ensino !edio%#t! , acessado e! 04 deoutubro de 2012G (s 2G 1G#%

    oreira, % A% 2011H% A+rendi age!signi$icativa a teoria e textos co!+le!entares%

    -o /aulo Editora Livraria da J&sica%

    /in#o, A%9% 200NH% Atividade Ex+eri!ental )!aAlternativa na Conce+ -o Construtivista% /% 1 21

    Ricardo, E%C%; Cust8dio, 9% J,e Re ende, % J% %200GH%; F Anais%do FF Encontro FnternacionalLinguage!, Cultura e Cogni -o Re$lex es +ara oensino% JE.)J ], Qelo Yori onte%

    Rosa, /%R% % 200UH, O Ensino Ex+eri!ental%Fnstru!enta -o +ara o ensino de Ciências;3e+arta!ento de J&sica da )niversidade Jederalde ato ]rosso do ul% +% 1 4 212 Ca+%12%Ca!+o ]rande%

    a!+aio, % % 2010H% Educa -o de ovens eadultos co!+lexidade na tra et8ria e nas +r(ticas +edag8gicas% Fn /F YEFRO, Rosa A+arecida

    Coord%H% Estudos e :r'ti!as de edu!a=ão de 5ovens e adultos na universidade % atal X /, +%105 1G2%

    c#ut , 3% 200 H%%A Ex+eri!enta -o co!oJor!a de Con#eci!ento da Realidade Editora

    edia -o, 200U% v% 1000% 200 % 41$%

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    Comprovação do Movimento Retilíneo e Uniformecom um equipamento

    de baixo custo

    Cássio Fagundes da ilvaE!ail" cássio#$agundes%&ot!ail#co!

    Resu!o"

    Este artigo $oi desenvolvido na 'Escola Estadual Fernandina (alta), situado na cidade de Rio*argo+A*# rata-se de u! .ro/eto de ensino .or investiga o da co!.rova o da e istência do(ovi!ento Retil3neo e ni$or!e (R 6# 7isto 8ue os .ro$essores de F3sica de$ine! o (R co!osendo, u! !ovi!ento caracteri9ado .ela uni$or!idade de es.a os e! intervalos de te!.o iguais, o8ue i!.lica e! u!a velocidade constante se! acelera o6 e 8ue sua $un o &orária se c&a!a

    sorvete6# :ara os alunos 8ue nunca viu ou ouvira! $alar e! $3sica antes, ao se de.arar co! essasde$ini ;es te ? 8ue = $un o &orária

    sorvete6> ? 8ue = acelera o> Foi a .artir dessas di$iculdades e! entender essas de$ini ;es @sve9es abstratas, 8ue constru3!os u! e8ui.a!ento utili9ando !ateriais de bai o custo .araco!.rova o desse ti.o de !ovi!ento c&a!ado (R , acabando de ve9 co! a decoreba e dandoes.a o a a.rendi9age! de $or!a .ra9erosa atrav=s da e .eri!enta o#

    :alavras-c&aves" ensino .or investiga o, (ovi!ento Retil3neo e ni$or!e, Acelera o, $un o&orária#

    Abstract"

    &is article as develo.ed in t&e B tate c&ool Fernandina (altaB, located in Rio *argo + A*# t is ateac&ing .ro/ect bD researc& evidence o$ t&e e istence o$ t&e Rectilinear (otion and ni$or!

    (R 6# ince t&e .&Dsics teac&er de$ine t&e (R as a !ove!ent c&aracteri9ed bD uni$or! s.acesin e8ual ti!e intervals, &ic& i!.lies a constant velocitD no acceleration6 and t&at its ti!e $unction

    is called ice crea!6# For students &o &ave never seen or &eard in .&Dsics be$ore, &en $aced it&t&ese t&eoretical de$initions and a series o$ !at&e!atical abstractions, $eel lost obliged to !e!ori9e!eaningless e8uations and de$initions not $or t&e!, certainlD goes t&roug& t&e !inds o$ t&e student,&o can t&ere be a !ove!ent &ere t&e s.eed is constant> &at is ti!e $unction ice crea!6> &atis acceleration> t as $ro! t&ese di$$iculties in understanding t&ese de$initions to abstract ti!es,

    e &ave built a device using lo -cost !aterials $or evidence o$ suc& !ove!ent called (R ,running out o$ ti!e it& t&e rote learning and giving s.ace in a .leasant aD bD e .eri!enting#

    eD ords" education $or researc&, Rectilinear (otion and ni$or! Acceleration, &ourlD $unction#

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    Introdução

    A disci.lina de F3sica = vista .ela grande!aioria dos alunos co!o di$3cil e co!.licada deentender, talve9 .or a.resentar enunciadosabstratos onde e i/a i!agina ;es dos casose e!.li$icados verbal!ente durante as aulas de$3sica# ?s alunos alega! 8ue a disci.lina de $3sica= di$3cil .or n o entendere! as e .lica ;es $eitas .elos .ro$essores e .or $alta de aulas .ráticas dee .eri!enta o, e na !aioria das ve9es os .ro$essores cul.a!, a .=ssi!a base decon&eci!entos de $3sica do aluno, vinda da s=rieanterior e a $alta de con&eci!entos !ate!áticos,e n o .or $alta de aulas e .eri!entais, .ois a!aioria das escolas n o dis.;e de laborat

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    velocidade da lu9 = constante será 8ue ele !ediu,ou viu a lu9 .ercorrendo es.a os iguais e!intervalos de te!.os iguais>#

    Foi a .artir destes 8uestiona!entos e!8uerer construir algo 8ue .udesse, vê calcular e .rovar a e istência de u! !ovi!ento e! 8ue .ercorre u!a tra/et

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    A.

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    odo o trabal&o $oi desenvolvido e! salade aula,

    Foi co!.rovada 8ue a bol&a e a es$era dea o descreve! u! (ovi!ento Retil3neo e

    ni$or!e, .ercorrendo es.a os iguais e!intervalos de te!.os iguais, e n o &ouve!udan a de velocidade durante as di$erentestra/et

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    e!"V&tt."++ #sb$isica#org#br+$ne+7ol1H+Mu!1+a0T# .d$ # Acesso"25/un#2015#

    ZA :AR, AlbertoO CR MA, sabel#A 7 QAQE EW:ER (EM A QEQE(?M RA\]E E( A*A QE A *A"(A AM^* E EZ MQ? ? REFEREMC A*QA E?R A QE 7_Z? _# Qis.on3vel e!"&tt."++ #i$#u$rgs#br+ienci+artigos+ArtigoG Q1H0+v10Gn2Ga2005#.d$ # Acesso"25/un#2015

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    http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol13/Num1/a08.pdfhttp://www.sbfisica.org.br/fne/Vol13/Num1/a08.pdfhttp://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID130/v10_n2_a2005.pdfhttp://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID130/v10_n2_a2005.pdfhttp://www.sbfisica.org.br/fne/Vol13/Num1/a08.pdfhttp://www.sbfisica.org.br/fne/Vol13/Num1/a08.pdfhttp://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID130/v10_n2_a2005.pdfhttp://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID130/v10_n2_a2005.pdf

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    GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

    SUPERITENDÊNCIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS

    CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO