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Concurso de Ideias para a renovação e ampliação do hotel Quinta do Furão | Santana | ilha da Madeira | Portugal. Junho 2009 por Luís Vilhena www.lvarquitectos.com
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h o t e l Q U I N t A D o F U R o | S A N t A N A | M A D e I R A | R e N o v A o e A M p l I A o | C o N C U R S o D e I D e I A S | p o R l U S v I l h e N A | 1 5 D e J U N h o D e 2 0 0 9
QUINtA Do FURohotel | SANtANA | MADeIRA
ReMoDelAo e AMplIAo
CoNCURSo De IDeIAS
poR
lUS vIlheNA
19 De JUNho De 2009
mbito 7
CoNSIDeRAeS pRvIAS
peRMISSAS pRoJeCtUAIS
Dados do Concurso 11
pRogRAMA
eleMeNtoS gRFICoS
Proposta 19
No INCIo
A IDeIA
A ARQUIteCtURA
Desenhos 33
eSC. 1:300
plANtAS | AlADoS | CoRteS
eSC. 1:50QUARtoS
Decorao 57
Equipa 69
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mbito
Este caderno contm a Proposta para a renovao e
ampliao do Hotel Quinta do Furo em Santana, na
Madeira. Atravs das palavras, dos desenhos e ou-
tros elementos patentes neste caderno, ilustra-se a
resposta ao Programa Base definido no Concurso de
Ideias.
A ideia que aqui se apresenta deve ser entendida
como um ponto de partida para construo de um
projecto que s no dilogo directo com o Promotor
pode atingir os nveis de eficincia ambicionados.
Partindo de uma leitura clara do Programa tentou-se ir
mais alm, reflectindo sobre as premissas colocadas,
equacionando as condicionantes e procurando outros
horizontes e perspectivas.
Esta a resposta a um programa que ambiciona qua-
lidade e a um lugar de singular qualidade paisagstica.
Esta equipa assume a responsabilidade de desenvol-
ver, dentro dos prazos que estabeleceu, o Projecto
desta unidade hoteleira, tendo como objectivo alcan-
ar um elevado nvel de exigncia e qualidade de tra-
balho, cumprindo com todos os requisitos inerentes a
uma obra desta envergadura e que venha a constituir
um valor patrimonial da arquitectura na ilha da Madei-
ra.
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pReMISSAS pRoJeCtUAIS
Na busca de uma disciplina projectual definiu-se um
conjunto de premissas que condicionaram o processo
criativo para alm do Programa de Concurso.
Esse conjunto de conceitos, foram definidos aps vi-
sita ao local e conhecimento do programa, mas numa
fase anterior ao processo projectual. So por isso
pontos de partida para a construo de um modelo,
influenciados no s pelo Lugar mas tambm pelas
ideias que temos sobre o significado de uma interven-
o arquitectnica.
Elegeram-se assim cinco premissas:
O Lugar
Claramente poderemos afirmar que este stio con-tm um conjunto de condicionantes naturais que lhe conferem uma qualidade paisagstica singular. A humanizao desta paisagem, apesar de no a ter qualificado e enriquecido com as construes avulsas e de fraca qualidade que envolvem a pro-priedade, tambm no a desfigurou de forma grave. O Lugar, no balano entre o que a natureza oferece e a envolvente construda impe, contm ainda fac-tores de atractividade e qualidade que se devem preservar ou requalificar.
A Arqui tectura
O actual edifcio sobressai na paisagem e mostra-nos uma arquitectura que, aparentemente, busca os valores da arquitectura verncula e de composio clssica. No considerando uma interveno ade-quada qualidade do Lugar, que da retire todas as potencialidades das vistas sobre o Oceano e par-ticipe de forma integrada na paisagem vincola, contudo a matria que iremos trabalhar. Quer seja na remodelao do existente quer seja nas obras de ampliao, dever-se- ter em conta que a fora das linhas existentes no devem ser contrariadas mas antes adaptadas num modelo mais racional e de propores mais adequadas na busca de uma melhor integrao no Lugar.
A Funcional idade
Sem perder de vista a qualidade esttica e a inte-grao paisagstica, crucial que o sistema funcio-nal seja eficaz, um factor de economia no decurso da operao hoteleira e que contribua para o con-forto dos clientes e bem-estar dos que a trabalham.
A Inovao
Perante os desafios colocados no Programa e inspi-rados pela qualidade do lugar, dever-se- trabalhar numa proposta inovadora que, mesmo condicio-nada pela estrutura existente, apresente solues cativantes e surja como um modelo no panorama da oferta turstica na Madeira e compatvel com o projecto turstico da empresa.
A Sustentabi l idade
O novo hotel da Quinta do Furo ser desenhado contemplando as premissas construtivas para um hotel do sc. XXI, o qual dever incorporar o respei-to pelo meio ambiente e a sustentabilidade como uma das bases fundamentais do projecto. Median-te a minimizao do impacte ambiental e o uso de tecnologias apropriadas para reduzir o consumo de energia, dever ser estudada uma proposta em harmonia com a sua envolvente e com baixos cus-tos operacionais. O desenho do Hotel obedecer a uma premissa: maximizar a eficincia do processo construtivo assim como a sua posterior explorao. As instalaes sero desenhadas usando tcnicas de aproveitamento activo e passivo de energia e conservao da mesma.
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Programa de Concurso
INTRODUO
O Hotel Quinta Do Furo tem o prazer de convidar V. Exas. a participar no concurso de ideias para a ela-borao do projecto de ampliao e modernizao da Quinta Do Furo.Trata-se de um concurso limitado, por convite, onde se pretende escolher a equipa que dever desenvol-ver o Projecto Geral de Arquitectura e de decorao.
LUGAR
O local de interveno situa-se numa zona rural em Santana.A Propriedade encerra-se numa rea de cerca de 45.000 m2 e est inserida numa Zona Agrcola cujos condicionamentos so apenas limitados pelo regula-mento do PDM em vigor.
PROGRAMA
Pretende-se requalificar um empreendimento com padro de qualidade conforme a legislao hotelei-ra em vigor para os hotis de 4*, que abrangera um conjunto e intervenes de acordo com o quadro em anexo (pgina ao lado)
APRESENTAO DA PROPOSTA
A proposta dever ser entrega no dia 8 de Junho 2009 at 18:00 na rua da Carreira 198, Funchal. (adiado para dia 15 de Junnho com apresentao na Quinta do Furo.A apresentao da proposta dever ser integrar um caderno A3 (com lombada na menor dimenso da folha) com os elementos mnimos requeridos neste convite. Um painel A1 com a sntese da ideia pro-posta. Outros elementos que possam fazer parte das propostas devero ser entregues encerrados numa caixa A4. Poder ser admitido maquetas.
A proposta dever incluir os seguintes elementos:1. Conjunto de peas escritas e desenhadas e outros elementos informativos, de modo a possibilitar ao Dono
de Obra a fcil apreciao das solues propostas.
a. Os elementos grficos devero ser apresentados sob a forma de plantas, cortes, alados e perfis escala 1:200 e outros elementos que se revelem ne-cessrios.
b. A memria descritiva dever explicar o conceito, a integrao paisagstica e a sua relao com a envol-vente, as relaes funcionais e operacionais do hotel
c. Computo de reas com os seguintes dados:
i. rea Bruta de Construo:
1. rea dos quartos, 2. varandas, 3. terraos visit-veis, 4. reas de circulao comum, 5. reas tcni-cas, 6. reas comuns
ii. rea bruta por tipo de quartos (da ampliao)
1. Standard, 2. Jnior Suite
iii. n total de tipologias
1. Standard, 2. Jnior Suite
2. Trs perspectivas que dem uma ideia da proposta: Uma perspectiva exterior enquadrada na envolvente e uma perspectiva do interior do novo quarto standard e uma perspectiva da remodelao do quarto existente.
3. Proposta de Servios e Honorrios.
a. Proposta de Servios
i. Estimativa do custo de construo para a soluo proposta
b. Proposta de Honorrios
i. Descrio dos Servios a prestar pela equipa em cada fase (Estudo Prvio, Projecto Base, Projecto de Execuo e Assistncia Tcnica).
ii. Proposta de Honorrios e faseamento de pagamen-tos.
4. Relativamente aos Servios mnimos que devem ser considerados em cada fase dever ter-se por refern-cia os seguintes aspectos:
a. Estudo Prvio.
i. Apresentao de elementos escritos e grficos (m-nimo esc. 1:200), de maneira a apreciar facilmente a soluo proposta.
ii. Os projectos especiais devero nesta fase apresen-tar de modo sumrio as solues tcnicas a desenvol-ver em fases posteriores.
b. Projecto Base
i. Elaborao do processo de licenciamento municipal
ii.Coordenao entre o Projecto Geral de Arquitectura e os projectos especiais.
iii. Estimativa do custo de construo.
iv. Acompanhamento tcnico durante o processo de licenciamento, incluindo reunies com as entidades oficiais onde se verifique indispensvel a presena dos autores dos projectos.
c. Projecto de Execuo
i. Desenhos Gerais, com designao dos acabamen-tos, dimenses e referncias a outros desenhos de maior detalhe como cortes construtivos ou plantas parciais.
ii. Pormenores construtivos.
iii. Mapas de vos e outros.
iv. Caderno de Encargos - Especificaes Tcnicas
v. Medies
d. Assistncia Tcnica
i. Na fase de adjudicao de obra, prestao de in-formaes e esclarecimentos solicitados pelos con-correntes e apreciao das condies das propostas expressa sob a forma de relatrio.
ii. Durante a obra, esclarecimento de dvidas de inter-pretao e a prestao de informaes complementa-res relativas a ambiguidades ou omisses de projecto.
iii. Reunies na obra com periodicidade semanal.
5. Apresentao da Proposta
a. A proposta dever ser entregue numa caixa de carto de formato A3.
b. A apresentao da proposta dever ser integrar um caderno A3 (com lombada na menor dimenso da folha) com os elementos mnimos requeridos nes-te convite (Pontos 1, 2, 3 e 4 deste captulo); um pai-nel A1 com a sntese da ideia proposta assente num suporte rgido (kline 5mm).
c. Outros elementos que possam fazer parte das pro-postas devero ser entregues encerrados na caixa A3 sob a forma de caderno ou folhas dobradas.
ELEMENTOS FORNECIDO PELO PROMOTOR
Sero fornecidos por parte do promotor o levanta-mento topogrfico georreferenciado; levantamento 1/100 dos espaos existente; o programa de base; o cenrio de faseamento da obra e 3 fotografias.
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rea de interveno Interveno Arquitectural Decorao/equipamentos/ comidaInterveno tcnicas
(no considerar para o concurso de ideias as intervenes tcnicas)
Aras Documento a produzir para
concurso de Ideais
Hall de entrada Zona de pequeno almoo rea de leitura
Ser necessrio contemplar a construo de um bar de apoio de pequena dimenso na zona de convivio. Este bar ter dupla funcionalidade: apoio ao ch da tarde e servio de bebidas interior e no exterior para piscina. Aberto das 12:00 at 23:00.
Ser necessrio tornar esta zona mais acolhedora dividindo-a fisicamente em vrias reas de estar e separar a zona do pequeno-almoo da zona do hall da recepo.
Optimizao do sistema de AVAC. Upgrade da cozinha de finalisao
Mantm-se a Area sem ampliao Planta 1/200
rea da Piscina exterior Aumentar rea da piscina para um valor entre os 70 e os 90m2 de superficie. Um tero desta rea deve ser interior e o restante exterior. Deve incluir um sistema automtico de cobertura superficie. Deve-se aumentar rea de relaxamento interior e incluir as seguintes facilidades: 1 sauna, 1 jacuzzi, 1 banho turco, 1 sala de tratamento e balnerio. Relocalizao do ginsio e da sauna.
Liberar rea em frente da sala do pequeno almoo afim de aumentar entrada de luz natural. Ocultar viso para as reas publicas do hotel afim de privilegiar a intimidade de quem est na piscina.
Reaproveitamento de energia afim de aquecer a piscina, por exemplo das cmaras frigorficas
Aproveitar a area de BBQ bem como o pequeno jardim a norte da sala de relaxamento interior, para expanso
Planta 1/200
rea da sala de conferencias (sala de jogos)
Prever entrada directa na rampa e reposicionar entrada do pessoal no meio das escadas de ligao entre a cozinha e os balnerios. Melhorar acstica do local.
Privilegiar entrada de luz natural mas guardando a privacidade dos conferencistas
Optimizao do sistema de AVAC.Melhoramento da acstica
Mantm-se a Area sem ampliao
Planta 1/200
Restaurante e sala privativa (Pub)
Aproveitar a rea da varanda afim de aumentar a rea de restaurao. Separar o restaurante principal em 2 reas distintas: Uma para os clientes do hotel e passantes e a outra para os grupos. Aumentar numero de sanitas para os grupos. (pode utilizar parte da ara do Pub)
Privilegiar as fantsticas vistas e manter o conceito rstico mas aumentando o conforto dos clientes. A comida ter uma orientao regional e biologica, previlegiando a qualidade do produto em detrimento da sofisticao.
Optimizao do sistema de AVAC. Encontrar soluo tecnica para pr a lareira a funcionar. Devera ser retirado a Amianto do telhado do restaurante
Mantm-se a Area sem ampliao
Planta 1/200
Quartos existentes (43 quartos)
Solucionamento do problema acstico.Manter as reas e a diviso existente, alterando o conceito de decorao adequado ao tipo de hotel.
Prever: Mini Bar, tea coffee facilities; novas camas; novas televises. A orientao da nova decorao ter um conceito "Rural revisitado"
Renovao das Instalaes Sanitarias. Resolver problemas de aquecimento do toalheiros; extrao de ar
Mantm-se a Area sem ampliao Desenhos 1/50 &
1 perspectiva
20 Novos quartos 14 quartos standart de 30 m2 com Casa de banho completa & varanda. 6 Junior Suite de 40 m2 com casa de banho completa & varanda
A orientao da nova decorao ter um conceito "Rural revisitado" e dever privilegiar a entrada de luz e as vistas para o mar.
Prever 1 elevador de servio para aceder os quartos
A interveno dever ter ligao directa recepo existente do hotel
Planta 1/200 para nova ala de quartosPlanta 1/50 para novos quartos1 Perspectiva do interior do novo quarto standart
Ser feito um levantamento tcnico para as reas seguintes afim de avaliar o grau de interveno: Caldeira e gerador; sistema de aquecimento das aguas (prever painis solares); reposicionamento do PT perto da entrada do restaurante, permitindo melhoramento dos escritorios da direco. Ser verificado a possibilidade de construir uma ETAR em parceria com a CMS perto da entrada do hotel em substituio das 2 fossas tcnicas existentes. Ser verificado o sistema de rega. Ser mudado o sistema de televiso, instalado actualemente no gabinete da manuteno, para o back office.
no necessario
Areas tcnicas
rea de interveno (base do programa para o Concurso de Ideias)
REMUNERAO
s equipas no vencedoras ser entregue um valor de 1500 em compensao dos custos envolvidos.Na eventualidade do Projecto no se materializar, ser tambm atribudo este valor equipa vencedo-ra.Avaliao das PropostasAs propostas sero avaliadas segundo os seguintes critrios:
1. Qualidade arquitectnica 65%
2. Estimativa de custo 15%
3. Prazo de Execuo da obra 5% (em conformidade com o cenrio de faseamento fornecido)
4. Honorrios 15%
equipa escolhida ser adjudicado o projecto de acordo com a Proposta, podendo, eventualmente, serem modificadas condies por mtuo acordo.
Funchal, 12 de Maio de 2009
Quinta do Furo, Administrao
ESCLARECIMENTOS E NOTAS POSTERIORI
1.A rea t i l do quarto standard 30 m2, contando com apenas com a rea do quarto e da casa de banho ao que se deve acres-centar 4 m2 para a varanda.
2.A rea t i l da jnior sui te 40 m2, contan-do com apenas com a rea do quarto e da casa de banho ao que se deve acrescentar 6 m2 para a varanda.
3.O nmero de mesas de pequeno almoo dever ser aumentado em 45%. Ou seja, de 18 para 26 mesas, equivalente a 104 luga-res.
4.O Restaurante tem 180 lugares na sala pr incipal , 64 na sal inha anexa, 36 no pub e 90 no exter ior. Estes valores so para man-ter.
5.O Restaurante deve estar preparado para grupos, passantes e hspedes, devendo apresentar pol iva lncia para a lbergar os di -ferentes t ipos de c l ientes ao mesmo tempo
6.A sala de conferncias deve ter um acesso di recto pela rampa.
O prazo fo i prorrogado at ao dia 15 de Ju-
nho com a apresentao na Quinta do Furo.
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Fotografias do Local
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No INCIo
A parte Norte da ilha da Madeira, no s pela sua
paisagem, mais forte e por vezes dramtica, mas tam-
bm pela menor ocupao construtiva, que ainda no
fere as vistas, revela lugares to aprazveis quanto
este da Quinta do Furo.
A sua localizao beira da falsia e a vista sobre o
recorte da costa at Ponta de So Loureno fazem
deste ponto um lugar singular.
A Arquitectura no acompanha a qualidade do lugar.
Assente em arqutipos que pouco tm a ver com o
ambiente e cultura onde esto inseridos, formaliza-
se num edificado de propores e harmonia que no
valorizam o conjunto nem tiram partido das vistas e
condicionantes do stio.
Contudo, tanto o hotel como o restaurante, possuem
qualidades que devem ser aproveitadas e potencia-
das nesta operao de requalificao e ampliao
que nos propomos levar a cabo.
Assim tanto o hotel como o restaurante, quer na sua
relao com a envolvente quer no seu estilo arquitec-
tnico, devem constituir pontos de partida, com os
quais no deveremos criar roturas
Como momentos inspiradores ou condicionantes na
construo da ideia onde se baseia a proposta, reti-
veram-se os seguintes pontos:
A localizao privilegiada e vistas que se oferecem
A implantao envolvida por um terreno agrcola.
A envolvente construda.
A arquitectura do Hotel
A arquitectura do conjunto do Restaurante
A qualidade aceitvel dos espaos interiores.
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A IDeIA
As intervenes de renovao e ampliao devem as-
sentar numa perspectiva de continuidade, em termos
funcionais e estticos. Alguns elementos comuns de-
vero unir as partes.
A vinha ser o motivo inspirador e o mote para a de-
corao.
O Hotel
O edificado existente do Hotel, no exterior, no dever
ser alterado, sofrendo apenas algumas adaptaes a
no ser na substituio completa da zona da piscina
por um volume que constituir o novo SPA.
O corpo que constituir a ampliao com as vinte uni-
dades, dever seguir uma linguagem arquitectnica
prxima da existente, mas num desenho que observe
regras de composio e proporo mais harmonio-
sas, cujo resultado se revele mais interessante.
O interior ser reorganizado conforme objectivos de-
lineados no Programa Base e a anlise funcional feita
por ns.
O Restaurante
As alteraes a introduzir nesta parte, para alm da
decorao que torne mais luminosa a sala principal,
apenas se concretizar na abertura s vistas ofereci-
das pela costa Norte.
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A ARQUIteCtURA
AMplIAo | hotel
A proposta de ampliao consiste na construo de
um volume com uma presena semelhante do Hotel
existente, encostando-o ao corpo Norte numa sequn-
cia lgica e esperada. Desta forma consegue-se uma
ligao funcional s zonas comuns e reas sociais de
uma forma eficiente e numa relao de proximidade
muito clara.
Utilizando uma linguagem arquitectnica comum,
com um lxico de formas, ritmos e composio se-
melhantes, chega-se a um resultado onde apesar de
se distinguir o corpo da ampliao, se apresenta um
discurso de continuidade em clara harmonia com o
existente.
A escolha da localizao teve duas premissas: a efi-
cincia na ligao aos espaos comuns do piso 0; a
continuidade do L virado para fora, onde todos os
quartos podem desfrutar da privacidade e das vistas
sobre o Oceano.
A utilizao de um discurso de continuidade na forma-
lizao do corpo da ampliao, dialoga melhor com
uma arquitectura pouco rica e desprovida de um ca-
rcter forte com que se caracteriza o edifcio existente.
A cor a utilizar dever ser semelhante existente, com
tonalidade diferentes das actuais
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Outra parte do projecto trata da parte da piscina e
novo SPA. Nesta parte optou-se por uma atitude li-
geiramente diferente. Por um lado resolveram-se os
pressupostos estabelecidos no Programa Base de-
sobstruindo as vistas das reas sociais, ampliando a
rea da piscina e solrio e ligando-a com as reas de
apoio e complementares, como a sauna ou o banho
turco.
Este corpo materializa-se de maneira diferente. Vai
buscar a ideia do poo de gua das zonas rurais e
eleva-se acima da cota do piso 0 para se poder des-
frutar a partir da toda a paisagem sobre a cota das
leiras de vinha. A linguagem utilizada mais contem-
pornea e abstracta, apropriada tambm s funes
que alberga.
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ReMoDelAo |hotel
Nas obras de remodelao h 5 pontos preponderan-
tes que dominam as intervenes:
O piso -1 sofre alteraes significativas de forma tor-
nar funcional e confortvel a sala polivalente e possi-
bilitar a existncia de um espao comum de televiso,
que actualmente se mistura com a sala de leitura e jo-
gos. Na soluo encontrada preconizou-se o acesso
sempre atravs do lobby, quer seja de escadas quer
seja de elevador, abandonando assim a ideia de ter o
acesso pela rampa.
As zonas de circulao nos pisos dos quartos sero
objecto de intervenes no mbito da decorao, pro-
videnciando maior conforto acstico com a colocao
de alcatifa nos corredores.
Os quartos existentes sero objecto de uma interven-
o profunda ao nvel dos acabamentos, nomeada-
mente nas Instalaes Sanitrias, na parede separa-
dora dos quartos e no tratamento do pavimento, para
alm das solues de decorao explicadas no cap-
tulo prprio.
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pISo 0 - lbI | SAlo De Ch e peQUeNoS AlMooS | SAlA De leItURA e JogoS | eSplANADA CobeRtA | SolRIo
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A rea social do Piso 0 sofre alteraes substanciais
sobretudo nas zonas de apoio, contemplando-se um
aumento de rea em cerca de 50m2 para possibilitar
uma ampliao das zonas de estar numa distribuio
mais repartida e ambientes mais acolhedores.
A cozinha e as instalaes sanitrias trocam de loca-
lizao, possibilitando desta forma:
uma ligao da cozinha zona de servio do piso -1
atravs de um novo elevador;
a proximidade do bar da zona de pequeno-almoo e
ao mesmo tempo da esplanada e ainda,
a localizao das instalaes sanitrias, com uma uni-
dade para pessoas com mobilidade reduzida, junto a
uma rea de circulao que tambm servir o piso -1
da sala polivalente e tambm perto da recepo.
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ReMoDelAo | ReStAURANte
A interveno no Restaurante versa sobretudo o cam-
po da decorao. H no entanto duas obras necess-
rias. A primeira tem a ver com o potencial que a vista
sobre o Oceano oferece mas que no actualmente
aproveitada. A segunda tem a ver com a necessida-
de enunciada no Programa Base de ampliar o espao
das instalaes sanitrias, insuficiente para o nmero
de lugares do restaurante.
Assim, prope-se a demolio da fachada em alve-
naria a Sul, substituindo-a por um envidraado que
avana ligeiramente sobre a varanda. Permite-se as-
sim a fruio da paisagem e entrada de mais luz na-
tural na sala.
Achamos importante manter o espao de varanda.
Mesmo que no seja utilizado durante todo o ano,
visualmente atractivo e funciona como proteco so-
lar. Em dias de bom tempo um lugar de excelncia
que no deve ser desprezado.
Entendemos tambm que a colocao das mesas no
deve ser to condensada. Deve existir mais espao
entre mesas num ambiente que se deseja um pouco
mais cuidado sem ter que ser sofisticado. provvel
que se perca uma dzia de lugares mas tambm po-
demos contar com um aumento da sala com a substi-
tuio do envidraado.
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hotel quinta do furo | concurso de ideias | junho 200934
As folhas que se seguem apresentam os desenhos
escala 1:300. Plantas, Cortes e Alados.
No final deste caderno, estes mesmos desenhos so
apresentados escala 1:200 conforme pedido no con-
vite do concurso, em folhas avulsas para um melhor
manuseamento e uma leitura articulada com caderno.
NDICe
plANtA De eNQUADRAMeNto p.35
plANtA Do pISo 0 p.37
plANtA e CobeRtURA Do SpA | pISo 0 p.38
plANtA Do pISo -1 p.40
plANtA Do pISo 1 p.41
plANtA Do pISo 2 p.42
plANtA Do pISo 3 p.43
plANtA De CobeRtURA p.44
AlADo SUl p.45
AlADo eSte p.46
AlADo NoRte p.47
AlADo oeSte p.48
CoRteS A e b p.49
plANtA pISo 0 (DeMolIeS) p.50
ReStAURANte plANtA e AlADo p.51
ReStAURANte (vARIANteS) p.52
plANtA Do QUARto A ReMoDelAR p.54
plANtA Do QUARto Novo p.55
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hotel quinta do furo | concurso de ideias | junho 200936
pISo 0
eNtRADA | lobby | SolRIo | SpA
CotA 481,90 e CotA 482,80
Este piso a cota de ligao ao exterior.
Por aqui se faz a Entrada no Hotel e tambm a cota
de ligao ao Solrio.
Neste piso situam-se
a recepo,
o lounge,
a sala de leitura e de jogos
a sala de pequenos almoos
o bar
a esplanada
o solrio
o spa
Notas sobre alguns aspectos relativos s solues
definidas neste piso:
ENTRADA
1. A aproximao ao hotel ser feita como actualmen-te, atravs de uma antecmara que liga ao lobby que protege o interior de correntes de ar e estabi-liza o conforto trmico. Do lado direito a recepo composta por uma mesa que possibilita dois aten-dimentos simultneos pretende-se com um aspec-to informal e acolhedor, suportada por um espao de backoffice com lugar para quatro postos de tra-balho.
2. A eixo com a entrada do hotel, do lado oposto,
localiza-se a antecmara de ligao esplanada coberta e ao solrio.
LOUNGE
3. Do lado esquerdo, de quem entra, fica o lounge com vrios conjuntos de sofs e cadeires ofere-cendo vrios ambientes e possibilitando a utiliza-o por diferentes grupos de hspedes com algu-ma privacidade.
4. Localizada no mesmo stio, ficar a sala de leitura e sala de jogos que apenas sofrer alteraes ao nvel da decorao e mobilirio. Um spot internet completa este espao.
5. Um conjunto de instalaes sanitrias, servem este espao e a sala de pequeno-almoo, contemplan-do uma unidade para pessoas com mobilidade reduzida. Estas instalaes sanitrias servem de apoio tambm sala polivalente no piso -1 com li-gao pela escada ou pelo elevador.
SALA de PEQUENO ALMOO
6. A sala de pequeno-almoo completada por um espao generoso sob o alpendre que aumentou a sua rea relativamente ao actual. Pretendeu-se es-truturar o espao de uma forma clara, definindo-lhe os limites mas tornando-o permevel visualmente. Para no ter o aspecto de cantina que hoje apre-senta, sugere-se a ocupao por diversos tipos de mesas e combinaes com cadeiras de forma a in-troduzir maior diversidade.
7. Neste espao so contempladas trs mesas para o buffet perto do bar e da ligao de servio.
BAR
8. Servindo este espao que, alm do pequeno-almo-o poder tambm servir refeies ligeiras durante a tarde, situa-se o bar com o apoio de uma cozinha de preparao. O conjunto do Bar e Cozinha fica localizado estrategicamente num stio que serve na-turalmente a sala de refeies, a esplanada, o SPA, o solrio e ainda, atravs do elevador de servio, pode prestar um eficiente room service.
9. A proposta deste elevador de servio nesta locali-zao permite uma ligao eficaz entre a cozinha de preparao e os pisos dos quartos, liga a rea de Servio no Piso -1 a todos os pisos permitindo o servio de quartos independente do circuito dos hspedes, e ainda, desejando, a circulao de ba-gagem pelos empregados.
SPA
10. O espao do SPA contm os espaos essenciais para as suas funes enquanto rea de exerccio e relaxamento. Um banho turco, uma sauna, uma sala de tratamento, um ginsio e a piscina formam a oferta deste SPA.
11. A explicao sobre o seu funcionamento explica-da na pgina seguinte.
Notas gerais:
A troca de localizao entre a cozinha/bar e as insta-
laes sanitrias imprescindvel. Assim, o servio do
bar facilita-se com a ligao rpida aos diversos pon-
tos de atendimento e as instalaes sanitrias, junto a
uma zona de circulao permitem uma acesso directo
dos hspedes quer estejam na sala de pequeno-al-
moo, quer no lounge ou no piso inferior, sem ter que
passar por qualquer dos outros espaos.
As escadas localizadas no lado poente do edifcio ti-
nham anteriormente uma funo ambgua pois tanto
serviam os hspedes, como ligavam ao piso de servi-
o cota inferior servindo igualmente ao pessoal de
servio.
Prope-se agora que estas escadas, sem grandes
obras, tenham uma relao com o espao do lobby
semelhana das outras junto ao elevador. Desta forma
podero ser utilizadas pelos hspedes de forma mais
eficiente. A sua ligao mais franca e clara ao piso
-1, d-lhe tambm a funo de ligao do lbi sala
polivalente. Desta forma possvel que, por exem-
plo, numa conferncia, os participantes quer estejam
hospedados no hotel ou venham do exterior, possam
aceder sala polivalente de igual forma, quer pelas
escadas, quer pelo elevador.
Com a ampliao da sala de pequeno-almoo e es-
planada coberta, a escada de ligao entre o solrio
e o piso -1, anulada.
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hotel quinta do furo | concurso de ideias | junho 200938
PISCINA | SPA
A rea destinada ao SPA ser executada de raiz. A pisci-
na actual no rene as condies que so definidas no
Programa Base nem se presta s alteraes necessrias
para construir a piscina de 90m2 e os espaos comple-
mentares como a Sauna ou o Banho Turco.
Nesta perspectiva construdo um corpo independente
do edifcio do hotel apenas ligado por um dos acessos.
O acesso ao espao do SPA pode ser feito em dois pon-
tos: o principal, com entrada a partir do solrio, perto da
esplanada coberta; o outro acesso para ser utilizado em
dias de mau tempo com ligao ao lbi atravs do salo
de ch.
A construo desta ala composta por quatro volumes
que encerram a sauna, o banho turco, o ginsio, a sala
de tratamento e arrumos, e ainda as instalaes sanit-
rias que tambm do apoio ao solrio. Estas reas tm a
sua cota de soleira igual do solrio. Para aceder pis-
cina e sala de descanso coberta, sobe-se 1,50m. Esta
cota tambm, sensivelmente, a cota da linha de gua
da piscina. Esta soluo foi encontrada para que quem
esteja na piscina possa desfrutar das vistas acima das
videiras a nascente.
Trinta por cento da rea da piscina interior. A passagem
para a parte exterior feita no espao de desfasamento
do muro a Sul que resolve em termos arquitecturais um
problema que se pe muitas vezes nestas situaes.
A parte exterior est desenhada de forma a poder ser
coberta durante a noite para no baixar a temperatura
e por isso poupar energia. A produo de calor para
aquecimento da gua da piscina, ser sustentada par-
cialmente pela captao de energia solar nos painis
colocados na cobertura da piscina interior e nos volu-
mes do SPA. A zona da piscina interior, zona de relaxa-
mento e jacuzzi, ser executada numa cobertura assente
em perfis metlicos e encerrada com um envidraado.
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pISo -1
ReA De SeRvo | SAlA polIvAleNte
CotA 478,25
Este piso divide-se em duas reas distintas: rea de
servio e Sala polivalente.
Na nossa opinio o Piso -1 deve ser totalmente refeito.
Contradizendo em parte o que definido no Programa
Base, os acessos devem ser repensados de maneira
a no misturar reas de servio com reas pblicas.
Neste sentido, onde agora esto localizadas as reas
de servio, dever ter lugar um arrumo de apoio sala
polivalente e ainda uma sala que servir de vestbulo
sala polivalente em dias de conferncias. Nos ou-
tros dias, esta sala de apoio poder servir de sala de
televiso retirando-a da sala de leitura por se achar
incompatvel.
Os espaos hoje ocupados por funes ligadas pis-
cina, como sejam, as instalaes sanitrias, o ginsio
ou a sauna, sero na nossa proposta ocupados pelas
reas de servio.
A rampa servir unicamente como acesso de servio.
A sala polivalente, dever fi-
car preparada para funcionar
como sala de conferncias,
sala de reunies, salo de
festas, e sala de jogos.
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pISo 1
CotA 486,00
Este o segundo piso de quartos, logo acima da cota do lbi. Neste piso as alteraes
mais significativas recaram sobre a introduo do elevador de servio a Poente e a cons-
truo da ala nova a Norte que inclui tambm um novo elevador de hspedes. De notar
tambm que a construo de um novo alpendre da esplanada permite a utilizao em
terrao por alguns dos quartos deste piso.
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pISo 2
CotA 488,90
Este piso no contm diferenas significativas relativamente ao piso inferior.
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pISo 3
CotA 491,80
Este piso sofer algumas alteraes de adaptao na parte existente de forma a introduzir
a ligao ao elevador de servio. Estas alteraes recaem sobre o quarto Poente alteran-
to a casa de banho mas mantendo as mesmas reas e melhorando at a sua qualidade
espacial.
Relativamente parte de ampliao, este piso difere dos anteriores nos quartos das pon-
tas, Enquanto nos pisos inferiores se localizam as suites junior neste piso o remate do
edifcio feito com dois quartos standard um pouco diferentes da maioria.
De notar que neste piso, devido configurao das coberturas de ambos os corpos, no
h ligao entre os corredores, obrigando os hspedes a descerem no novo elevador
at ao piso.
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ALADO SUL
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ALADO NASCENTE
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ALADO NORTE
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ALADO POENTE
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pISo 0
eNtRADA | lobby | SolRIo | SpA
CotA 481,90 e CotA 482,80
Neste desenho esto representadas a amarelo as partes a demolir e a encarnado as
partes a construir.
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ReStAURANte
Conforme explicado na pgina 32, apresentam-se aqui
os desenhos que ilustram a soluo do restaurante.
Com a mesma base sugerem-se trs solues de ocu-
pao dos espaos.
A primeira e a eleita por ns, mantm a rea de res-
taurao com uma ligeira ampliao com a rea tirada
varanda, mas diminui o nmero de lugares pois en-
tendemos que a situao actual no compatvel com
um servio eficiente/elegante e com o conforto visual
que se pretende atingir.
Na segunda soluo mantm-se sensivelmente o n-
mero de lugares que se oferecem no restaurante mas
que desaconselhamos.
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Na terceira soluo prope-se o aumento da sala, com
a construo de uma marquise a Nascente onde hoje
tem um pequeno miradouro. Desta forma mantm-se
o nmero de lugares, mas com um acrscimo de con-
forto e eficcia funcional. A construo desta sala per-
mite tambm a criao de um espao para grupos ou
resguardado do burburinho criado por outros grupos
de clientes.
Para alm das obras bsicas j explicadas na pgina
32, pretende-se introduzir alguns elementos e matria
decorativa para alterar a imagem do restaurante.
Do espao principal sero retirados todos os elemen-
tos de iluminao e substitudos por 4 grandes lustres
com cerca de 3m de dimetro conforme exemplificado
na ilustrao da pg. 33. Estes lustres com um drape-
ado de vus brancos assentes sobre uma estrutura
metlica e com uma base acrlica que esconde a ilu-
minao, tornaro a sala mais clara e condicente com
uma boa refeio. O tecto ser mantido mas pintado
em decap de base branca enquanto a estrutura ser
revestida com madeira escura. Outros elementos de
iluminao semelhantes aos dos lustres, ocuparo
outros espaos na sala.
As obras nas instalaes sanitrias alteram conside-
ravelmente o espao existente entre a sala do res-
taurante o bar. Considerando a rea necessria para
instalaes sanitrias dimensionadas adequadamen-
te e contando com uma unidade para pessoas de
mobilidade reduzida, h que aumentar para o dobro
a rea existente. O espao residual com que ficaria
essa sala, levou-nos a adoptar uma soluo que per-
mita uma zona de espera/estar em frente esplanada
grande e um aumento confortvel da rea as instala-
es sanitrias ficando a restante rea como zona de
circulao entre o bar e o restaurante.
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QUARto StANDARD
eXISteNte (ReMoDelAo)
As obras de remodelao dos quartos existentes reca-
em sobre trs pontos fundamentais. O solucionamen-
to dos problemas acsticos; uma interveno profun-
da nas casas de banho de forma a atingir o nvel da
restante remodelao e dos parmetros de constru-
o e acabamentos da parte ampliada; a introduo
de mobilirio novo e melhoramento nos acabamentos
dos quartos.
A escolha dos novos acabamentos, nomeadamente, a
colocao de alcatifa no quarto, a introduo de uma
segunda porta que separa o vestbulo da zona de dor-
mir, teve em considerao a resoluo dos problemas
acsticos.
Em termos arquitectnicos salienta-se apenas a exe-
cuo de uma parede em gesso cartonado duplo, tipo
Pladur, acabada com papel de parede e colocao
de material isolante tipo l de rocha, na parede da
cabeceira das camas, reduzindo assim a acstica a-
rea entre quartos; a colocao de um tecto no mesmo
material no tecto, com isolamento acstico e acaba-
do com pintura a tinta de gua. No pavimento ser
colocada um alcatifa com motivos decorativos que
tambm contribuir para a resoluo dos problemas
acsticos por precurso. A colocao de uma porta
entre o vestbulo e a zona de dormir resolve o proble-
ma de insonorizao entre o quarto e o corredor e
completado pelo trabalho de carpintaria na execuo
do armrio do vestbulo.
O mobilirio e tipologia de acabamentos vem referida
no captulo da Decorao.
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QUARto StANDARD
AlA NovA
Na ala nova pretende-se um tipo de quarto standard
de qualidade superior aos existentes, quer em rea
quer em qualidade espacial. Os acabamentos deve-
ro ter o mesmo nvel que os que se pretendem apli-
car na remodelao dos antigos.
Na soluo que se desenvolveu para os novos quartos
pretendeu-se que a rea de estar tivesse a autonomia
quase de uma jnior suite e ambas as partes (dormir
e estar) pudessem desfrutar da vista sobre o mar e
do acesso varanda. A diviso funcional da casa de
banho tambm parece-nos um ponto fundamental na
qualidade a oferecer num quarto com a rea til de
30m2.
O mobilirio e tipologia de acabamentos vem referida
no captulo da Decorao.
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DeSeNho INteRIoR
Alm das alteraes de carcter arquitectnico, quer no
hotel quer no restaurante, so apresentadas tambm
sugestes de ambientes e tipos de decorao que en-
tendemos serem apropriados s condies do lugar e
s premissas do Programa Base.
Pretende-se criar, na generalidade, um ambiente que
esteja ligado aos temas campestres e tenha por mote
principal a vinha que envolve o hotel.
hotel
O mote da vinha surge em algumas peas de mobili-
rio a colocar no lbi, nos padres das alcatifas e em
algumas peas decorativas. O mobilirio quer-se sim-
ples e inspirado nalguns mveis tradicionais, mas sem
cair nos modelos rsticos. A iluminao dever ser com-
pletamente reformulada pois o elemento fundamental
para a criao de ambientes, diurnos e nocturnos.
Zona dos Quartos
A zona de circulao dos quartos sofrer alteraes es-sencialmente no revestimento do pavimento, que ser substitudo por alcatifa tendo em considerao a ne-cessidade de resolver os problemas acsticos.
Deve-se prever tambm a colocao de alguns ele-mentos decorativos ao longo dos corredores substi-tuindo os pequenos quadros por objectos com outra escala. Prev-se tambm a pintura das portas de core-te da mesma cor da parede.
. QUARTOS NOVOS (standard)
Com os novos quartos pretende-se atingir um nvel de conforto superior ao que dado pelos existentes. Isso possvel devido rea definida em programa que possibilita uma composio espacial mais interessante que a tradicional e mais utilizada na hotelaria portugue-sa.
Acompanhando a qualidade espacial, pretende-se do-tar os quartos de um ambiente que, sem ser sofistica-do, se revela acolhedor e constitua uma oferta singular no panorama da hotelaria regional.
Os motivos que inspiram as zonas comuns, contami-nam estas unidades na decorao e no ambiente cam-pestre.
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A alcatifa com um padro inspirado na vinha, o papel com motivos florais sobre a cabeceira da cama e os apainelados em madeira pintada em dcap que envolvem as instalaes sanitrias sugerem o ambiente ajustado a umas frias no campo.O roupeiro, encerrado pela continuao dos cortinados que encerram o vo exterior e o vu sobre a cabeceira da cama sugere uma atmosfera tranquila.
A iluminao ambiente sai da separao entre os apainelados e o tecto, que depois complemen-tada pelo pontuar de duas suspenses sobre as mesas de cabeceira e um candeeiro de p junto zona de estar.
Nas folhas que se seguem juntam-se algumas imagens de materiais e mobilirios que escolhemos
. QUARTOS EXSITENTES (standard).A remodelao dos quartos existentes contempla a colocao de alcatifa no pavimento.
No vestbulo, o armrio actual, que surge como uma pea de mobilirio independente, ser substitudo por um armrio integrado construdo em ma-deira.
Uma porta nova que separa o vestbu-lo da zona de dormir e um apainela-do na parede que separa o quarto da casa de banho, completam as altera-es. Este apainelado ser pintado em dcap de uma cor clara. A iluminao ser semelhante descrita anterior-mente no Quarto Novo.
A casa de banho ser completamente reformulada nos acabamento e peas de mobilirio.
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hotel quinta do furo | concurso de ideias | junho 200966
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O Lbi
Na planta do piso 0 (pg. 29) percebem-se as re-as de estar que se pretendem criar entre a zona da lareira e o envidraado que d para o solrio. Estes recantos permitem o convvio de vrios grupos ga-rantindo alguma intimidade. Alguns tapetes definem cada uma das zonas e do o conforto que falta ao pavimento cermico existente e que pretendemos manter.
Um biombo protege estas reas de estar no espao da entrada e de circulao para os quartos.Os tectos sero refeitos aquando da reformulao do ar condicionado, segundo uma composio regrada e homognea.
Prope-se baixar os tectos para a cota de 3,20m fa-zendo sobressair as vigas revestidas a madeira com uma pintura dcap de tons claros. O tecto sobre o eixo definido pelas entradas ser feito com placas de vime trabalhado de forma tradicional. Os pilares sero tambm revestidos com placas de vime com iluminao, fazendo assim parte da luz ambiente destas zonas.
Tanto o biombo como o revestimento dos pilares transpem-se para o salo de ch e pequeno-almo-o, assim como o aspecto dos tectos, diferindo ape-nas o tipo de candeeiros entre as duas zonas.
Tendo em ateno que nas zonas de circulao de acesso aos quartos ser proposto o revestimento a alcatifa e considerando que muitos dos hspedes fa-zem caminhadas pela natureza, h que dispor de um espao junto entrada e perto do elevador, onde os caminhantes possam, se necessrio, descalar as suas botas e substitui-las por chinelos que o hotel por sua disposio.
Esplanada e Solr io
A ocupao do terrao coberto dever ser feita numa parte, com mesas que complementam a oferta do salo de ch e pequeno-almoo, na outra com reas de estar compostas por sofs de diversas dimenses desenhados por ns e executados com vimes tradi-cionais da Madeira.
A parte do solrio, para alm das espreguiadeiras ilustradas neste caderno, localizadas mais perto da piscina, ver a restante parte ocupada alguns puffs e cadeires que criar zonas de estar e relaxamento para quem no est na zona da piscina mas tambm no quer estar abrigado pelo alpendre.
Esta a proposta para a criao de um ambiente aco-
lhedor, cuja inspirao vai buscar o mote vinha e
aos elementos campestres. Uma proposta para fazer
da Quinta do Furo um hotel de quatro estrelas que
oferece a tranquilidade da natureza com uma decora-
o a condizer.
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A Proposta que aqui se apresenta foi desenvolvida
pelo arquitecto Lus Vilhena e a colaborao dos ar-
quitectos Dirk Mayer e Samuel Freitas que fazem parte
da equipa LVarquitectos
A Proposta de Decorao e Desenho Interior da res-
ponsabilidade da arquitecta Lilia Correia.
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