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"Quero trabalhar para a identidade da
Curitiba humanizada, participativa,
inovadora.
Esta na hora de um novo ciclo."
Gustavo Fruet
Prefeito de Curitiba
APRESENTAÇÃO
Historicamente a cidade de Curitiba tem servido como modelo e como paradigma de
planejamento de mobilidade. Para cidades do Brasil e de todo o mundo. Desde seu
plano diretor de 1966, depois com a implementação do primeiro calçadão para
pedestres e do que viria a ser o BRT, até a Rede de Transporte Integrado – RIT – o
padrão curitibano serviu como exemplo, referência e mesmo como indicativo de
sucesso e excelência em transporte coletivo.
Este histórico de mais de 40 anos de processo constante de planejamento teve, ao
longo desses anos, alguns projetos que não foram realizados, outro implantados com
sucesso, e a própria evolução urbana demandou revisões pontuais que foram
realizadas sempre buscando manter a articulação entre o sistema viário, transporte
coletivo e uso e ocupação do solo – o tripé que estrutura o planejamento urbano de
Curitiba.
O presente Plano de Mobilidade busca manter este nível de excelência e oferecer, a
quem se interessar, um suporte estruturado para implementação de soluções
similares.
A despeito do sucesso do modelo implantado em Curitiba, atualizações são
necessárias e, como ficou evidenciado pelas manifestações recentes da população,
os modelos, mesmo os mais bem sucedidos, precisam se adequar às demandas
atuais da sociedade brasileira.
O Plano de Mobilidade de Curitiba, cujo resumo é apresentado neste documento, não
se trata apenas de uma atualização de estudos prévios, mas sim de uma nova forma
de planejar a cidade para os desafios atuais e futuros, sem desconsiderar as linhas de
desenvolvimento que tradicionalmente geraram a bem sucedida equação aplicada na
cidade de Curitiba, mas também incorporando as novas tendências mundiais em
transporte sustentável e a sensibilidade às demandas das população brasileira, tão
visceralmente expostas nas ruas.
Este documento foi dividido em 11 tópicos, que se entrelaçam e completam, apenas
com o objetivo de permitir uma forma de arranjo que permita a localização de pontos
específicos mais facilmente.
Cada programa/projeto é apresentado de forma sucinta, mas seu estudo sempre
considerou a interação com os demais e, quando houver interesse, material mais
detalhado pode ser disponibilizado.
Plano de Mobilidade de Curitiba
METRÔ
O bem sucedido sistema de ônibus de Curitiba, primeiro exemplo prático que viria a
ser reconhecido mundialmente como BRT, além de um sucesso emblemático em
transporte urbano, que gerou reconhecimento mundial e projetou a cidade de Curitiba
como case de sucesso em planejamento urbano, também trouxe uma consequência
nefasta: sempre que a cidade procurava junto aos governos estadual e federal suporte
para o desenvolvimento de um novo estágio no sistema a resposta era a de que,
sendo tão bem sucedido, o sistema de transporte de Curitiba prescindia de avanços e
apoio. Ele se bastaria.
A verdade não era esta e a realidade tratou de demonstrar, mais ou menos
dramaticamente , que um novo estágio deveria ser buscado.
O Metrô Curitibano não deve ser visto como uma indicação do fracasso do sistema de
transporte originalmente aplicado em Curitiba, mas sim como uma evolução natural
deste sistema, onde a multiplicidade de modais permite o melhor aproveitamento de
suas virtudes e atenua suas deficiências.
O projeto do Metrô Curitibano inicia-se com a proposta de implantação do primeiro
trecho da Linha Azul - ligação Sul –Norte com 14,2 Km, que substituirá a linha de
ônibus expresso mais carregada na situação atual.
Breve histórico
Estudos CBTU 2007-2008
Consórcio Novo Modal 2009-2011 (37 Volumes: Estudos Topográficos, Geológicos e
geotécnicos, Geométrico, Hidrológicos, Interferências, Obras Viárias, Terraplenagem,
Superestrutura Ferroviária, Funcional de Arquitetura, Pátio, Estações, Sistemas Fixos,
Material Rodante, Sistema Energia, Ventilação, EIA/RIMA)
Complemento e finalização do processo
Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI)
Propostas até 12/08/2013
Chamamento Público, Termo de Referência e Estudos já realizados
Premissas
PPP patrocinada
Prazo de Concessão: 35 anos (5 anos de obra + 30 anos de operação)
Extensão de 22,2 km
1ª Fase: 14,2 km (no mínimo)
2ª Fase: até 8 km
Aportes Públicos (1ª Fase): Federal (R$ 1 bi), Estadual (R$ 300 milhões)
Aporte e Contraprestação de Serviços – Prefeitura (a definir na Modelagem)
Custo 1ª fase: R$ 2.340.000.000,00
Prazo: 2 anos
1
Plano de Mobilidade de Curitiba
LINHA VERDE NORTE
O projeto da Linha Verde Norte apresenta um total de cinco pistas, dispostas
transversalmente na faixa de domínio, aproveitando-se parcialmente as pistas
existentes, denominadas canaleta exclusiva, as vias marginais esquerda e direita e as
vias para o tráfego local, situadas no lado direito e esquerdo, além de uma ciclovia
compartilhada e passeios para pedestres, que resultarão numa via de alto
desempenho, tanto em termos de capacidade de escoamento do tráfego, quanto de
segurança para os usuários.
O projeto implica em uma nova estrutura viária no antigo leito da rodovia, para atender
à esta nova configuração, composta pelos componentes relacionados, com as
seguintes denominações e características:
Canaleta Exclusiva:
A canaleta, exclusiva para as linhas expressas, onde irá trafegar o ônibus bi-articulado,
será implantada com 7,00m de largura, com um separador de pistas variável, dotada
de paisagismo e calçada nas áreas de transposição.
Vias marginais:
As duas vias laterais à canaleta exclusiva, destinadas à circulação de veículos em
geral, que hoje utilizam a rodovia, denominadas vias marginais, terão largura de
10,50m, com três faixas de tráfego por sentido, cada uma com 3,50m. As vias
marginais terão separadores de tráfego constituídos por canteiros gramados, com
largura variável. Nas áreas desses separadores será executada a tubulação de coleta
de águas pluviais e na superfície efetuadas a implantação e a recuperação de áreas
verdes.
Vias locais:
As vias locais, anteriormente denominadas vias marginais da BR-476, serão
implantadas e/ou adaptadas no limite da área de domínio da avenida, servindo para o
acesso às atividades lindeiras, sendo a sua implantação gradativa. As vias locais terão
7,00m de largura, sendo 5,00m destinados à circulação de veículos, em sentido único,
e 2,00m para estacionamento. As vias locais terão calçada com 1,50m junto da faixa
destinada ao estacionamento e ciclovia compartilhada com passeio com largura média
de 2,50m para o lado do alinhamento predial junto à marginal direita. Na passagem da
Estação Tarumã as vias locais serão interrompidas, com acesso obrigatório para a
direita.
Atualmente o trecho onde será implantado o projeto – Setor Norte possui duas pistas
de tráfego com 7,00m de largura cada e acostamentos laterais com 2,50m, separado
por um canteiro central de largura variável, implantadas pelo DNER com
características técnicas de rodovia “Classe I-A” em região ondulada e compatíveis com
a velocidade diretriz de 80 km/h.
A canaleta exclusiva será implantada,quase na totalidade no canteiro central existente
entre as pistas atualmente utilizadas pelo tráfego da rodovia.
Extensão: 3,7 Km
Custo: R$ 271.230.000,00
Prazo: 2 anos
2
Plano de Mobilidade de Curitiba
LINHA VERDE CIC - SUL
Ligação com Fazenda Rio Grande
Tendo em vista a grande expansão populacional que vem ocorrendo na região sul de
Curitiba, bem como no município de Fazenda Rio Grande, tal intervenção proposta tem
como objetivo melhor suprir a região com transporte de maior capacidade e rapidez,
proporcionando ligação entre a metrópole e o já citado município de Fazenda Rio
Grande e também, mais ao sul, Mandirituba e Quintandinha, na Região Metropolitana
de Curitiba, com a utilização de modal ônibus BRT.
Custo: R$ 50.000.000,00
Prazo: 1 ano
3
Plano de Mobilidade de Curitiba
INTER 2
O Inter 2 trata-se de uma linha radial de “ligeirinho”, tipo de linha que apresenta poucas paradas, em estações tubo ou terminais, permitindo o aumento da velocidade de deslocamento. Ampliação da capacidade da linha Inter 2, por meio da reestruturação viária do seu itinerário, visando aumento da velocidade operacional e regularidade de serviço. Serão necessárias obras de implantação de faixas exclusivas, compartilhamento de trechos de canaletas, reforma e reconstrução de terminais de transporte, ampliação e relocação de estações-tubo, alterações geométricas em cruzamentos saturados, construção de trincheiras, implantação de binários de tráfego e priorização semafórica. PREMISSAS DO PROJETO Ônibus articulados com portas em ambos os lados Implantação de faixas exclusivas Fiscalização eletrônica de uso das faixas exclusivas Prioridade semafórica Implantação de binários de tráfego Construção de trincheiras Reforma / reconstrução de terminais Ampliação / relocação de estações-tubo Custo: R$ 470.000.000,00 Prazo: 4 anos
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Plano de Mobilidade de Curitiba
AUMENTO DA CAPACIDADE DAS CANALETAS
Eixo Leste-Oeste e extensão do Eixo Sul
Uma inovação recente implementada nas canaletas excclusivas do sitema de ônibus
de Curitiba foi o desalinhamento das estações tubo, que ficavam frente a frente,
criando uma terceira pista para ultrapassagem . Medida simples, que não exigiu
desapropriações ou redução de calçadas ou pistas de veículos, o desalinhamento
permitiu a implantação do Sistema Expresso Linha Direta, que os curitibanos de
imediato apelidaram de Ligeirão. Graças à ultrapassagem, foi possível colocar na
canaleta o Expresso tradicional (vermelho), que pára em todas as estações, e o
Ligeirão (azul), que faz poucas paradas encurtando a viagem entre o bairro e o centro.
O sistema, implantado em 2010 e aperfeiçoado em 2011 com a entrada em operação
do maior ônibus do mundo, já funciona nas canaletas da Linha Verde e Marechal
Floriano, fazendo as linhas Pinheirinho-Carlos Gomes e Boqueirão. São 24 ônibus que
transportam por dia 68 mil passageiros – 37 mil no eixo Boqueirão e 31 mil na Linha
Verde.
Os números dão idéia da importância e aceitação do sistema. No eixo Boqueirão, por
exemplo, o expresso vermelho, parador, transporta atualmente 34 mil passageiros/dia,
enquanto o Ligeirão transporta 37 mil passageiros/dia. A entrada do novo sistema
beneficiou tanto quem se desloca direto do bairro ao centro, porque chega mais rápido,
uma economia de tempo de cerca de 15 minutos, usando o Ligeirão; quanto quem
utiliza o expresso parador, que hoje trabalha com uma pressão de demanda menor e
portanto também ganha tempo.
Para dar continuidade a este aperfeiçoamento do sistema, formulou-se este projeto,
com a extensão dos deslocamentos no eixo Norte-Sul até o Terminal Capão Raso e
sua adoção no eixo Leste-Oeste.
Custo: R$ 140.000.000,00
Prazo: 18 meses
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Plano de Mobilidade de Curitiba
MOBILIDADE NÃO MOTORIZADA
Calçadas, mobiliários e vias cicláveis
O programa mobilidade não motorizada possui um leque de ações voltadas à
mobilidade de pedestres, pessoas deficientes e ciclistas no território urbanizado do
município de Curitiba.
Entre as ações previstas se incluem calçadas, ciclovias, ciclofaixas, vias acalmadas,
paraciclos, bicicletários e outros projetos capazes de conceder à cidade uma dimensão
mais humana.
Via Calma
Trata-se de Projeto Piloto para circulação intermodal nas vias lentas da Av. 7 de
Setembro, aproveitando a oportunidade das obras do desalinhamento das estações
tubo, na canaleta destinada à circulação do transporte coletivo pelo modal ônibus.
A proposta remete ao Art. 58 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
Corredor Cultural
Trata-se da criação de infraestrutura especial para fortalecer a mobilidade a pé e por
bicicleta, entre edificações pertencentes a Universidade Federal do Paraná – UFPR no
interior da área central.
Custo: R$ 350.000.000,00
Prazo: 3 anos e 6 meses
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Item Quantidade Estimativa de Custo Cronograma
Infraestrutura cicloviária 300 km R$ 85.000.000,00 3,5 anos
Calçadas e calçadões 2.054.000 m² R$ 164.000.000,00 3,5 anos
Outras obras e ações R$ 101.000,000,00 4 anos
Plano de Mobilidade de Curitiba
3° ANEL VIÁRIO
Para a Prefeitura de Curitiba, o princípio que norteia seus projetos de implantação de
anéis viários é o de retenção e redistribuição do trânsito em percursos alternativos
perimetrais, evitando os deslocamentos radiais e diametrais, e as concentrações e
saturação do sistema viário principal nas áreas mais centrais da cidade. O plano é de
implementar projetos de três anéis viários a partir do Centro, requalificando vias
urbanas existentes com o intuito de promover seu uso segundo trajetos lógicos para os
condutores. Já a composição das rodovias de Contorno Norte, Sul e Leste atendem
principalmente o trânsito metropolitano e o rodoviário de cargas.
Recentemente Curitiba concluiu a implantação do 1º Anel Viário, que opera em um
circuito que abrange oito bairros que circundam imediatamente o Centro, com 13 km
de extensão do seu percurso externo. Basicamente trata-se de um projeto viário, que é
entrelaçado pelos itinerários horário e anti-horário da Linha Interbairros I.
O projeto do 2º anel viário, com extensão de 38 km, apresenta ênfase para o
transporte coletivo, promovendo através de obras de infraestrutura e requalificação
viária, melhores condições operacionais para a Linha Interbairros II e Linha Direta Inter
2, esta de grande demanda.
Quanto ao projeto em pauta – 3º Anel Viário, trata da intenção da Prefeitura de
requalificar vias em pista única existentes na periferia urbana de Curitiba, e que
compõem um circuito natural com a extensão total de 61,3 km . Somente para a região
oeste, bairro Cidade Industrial, serão necessárias desapropriações de terrenos para a
construção de alguns trechos de vias novas que servirão de conexão com trechos
existentes, garantindo a continuidade pretendida. Como nos demais anéis viários, as
Linhas Interbairros III, Interbairros IV e Alimentador Sta. Cândida – Sta. Felicidade
também serão beneficiadas em sua operação pelas melhorias de infraestrutura
pretendidas, pois seus itinerários se entrelaçam com o traçado do 3º Anel Viário.
Custo: R$ 208.680.000,00
Prazo: 4 anos
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Plano de Mobilidade de Curitiba
CONTORNO SUL
O Contorno Sul da cidade Curitiba é uma via composto de 2 pistas rodoviárias(DNIT) e
1 via marginal sentido Sul-Norte (Prefeitura de Curitiba) de sentido duplo de tráfego. A
intervenção proposta prevê a revitalização da marginal existente e a implantação da
via marginal sentido Norte-Sul, em uma extensão de 10 Km afim de melhor atender a
região densamente povoada e repleta de indústrias, com a implantação de 3 novas
passagens em desnível e 4 passarelas para pedestres. Atualmente, dada a
configuração viária do local, este é uma das regiões com maior incidência de acidentes
de trânsito na cidade.
Custo: R$ 178.000.000,00
Prazo: 3 anos
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Plano de Mobilidade de Curitiba
OBRAS ESTRUTURANTES DO TRANSPORTE
A dinâmica de ocupação e adensamento da cidade tem exigido constantes ajustes e
complementações do sistema viário de Curitiba. Assim, obras de reestruturação, de
requalificação, abertura de vias, de solução para nós de trânsito representam vetores
importantes de desenvolvimento social e econômico. Aliados a estes fatores, estão as
facilidades de deslocamento, a viabilização de novos corredores de transporte, e a segurança
do trânsito aos cidadãos.
Neste ambiente congrega-se uma série de intervenções no Sistema Viário Básico, necessárias
e distribuídas por todas as regiões da cidade, desde a construção de obras de arte especiais
localizadas e de grande impacto, obras de pavimentação em caráter definitivo de pistas de
rolamento e calçadas, a implantação de binários de tráfego, como a complementação de
corredores de transporte.
O caráter social de investimentos em melhorias das vias públicas se resume no resultado
positivo para o componente da mobilidade – o transporte coletivo, por conta do maior conforto
dos usuários, menores custos operacionais relativos a menor manutenção dos ônibus, reflexos
positivos no cálculo da tarifa, maior confiabilidade e segurança dos usuários.
Dos projetos previstos, a Prefeitura de Curitiba elenca os projetos de engenharia e obras nos
seguintes locais:
. Requalificação viária completa da Rua Delegado Bruno de Almeida, ligação metropolitana
com Fazenda Rio Grande;
. Requalificação viária parcial da Rua Nicola Pelanda, ligação metropolitana com São José dos
Pinhais;
. Binário de tráfego da Rua Francisco Derosso, bairro Xaxim;
. Ligação Viária entre os bairros Rebouças e Uberaba;
. Ligação Viária entre os bairros Jardim Botânico e Ahú;
. Prolongamento da Via Vêneto, ligação metropolitana com Campo Magro;
. Estruturação definitiva da Via Conectora 4, ligando o Eixo Estrutural Sul com a Rodovia de
Contorno Sul, bairro Cidade Industrial, ligação metropolitana com Campo Largo;
. Estruturação definitiva da Via Conectora 3, ligando o Eixo Estrutural Sul com a Rodovia de
Contorno Sul, bairro Cidade Industrial, ligação metropolitana com Araucária;
. Prolongamento do Eixo de Integração entre os bairros CIC e Tatuquara, no bairro Tatuquara;
. Trincheira na interseção das ruas Prof. Lothário Meissner x Alberto Twardowski x Ostoja
Roguski, bairro Jardim Botânico;
. Trincheira na interseção da Rodovia BR 116 x Rua Ângelo Burbelo, ligando os bairros
Tatuquara e Umbará;
. 2 Viadutos nas interseções da Linha Verde x Rua Anne Frank e Rua Ten. Francisco Ferreira
de Souza, bairros Parolin / Hauer;
. 2 Viadutos nas interseções da Linha Verde x Av. Sen. Salgado Filho e Rua Cap. João Ribas
de Oliveira, bairros Prado Velho / Guabirotuba;
. Alargamento do viaduto existente na interseção da Rodovia BR 277 x Av. Toaldo Túlio – R.
João Falarz, bairro Orleans;
. Viaduto ligando a Av. Pres. Afonso Camargo com Rua Engº Rebouças (Anel Viário), bairros
Jardim Botânico / Cristo Rei;
. Trincheira na interseção da Rodovia BR 277 x Linha Verde, evitando retorno de trânsito
rodoviário em via urbana – Av. Prof. Lothário Meissner, bairro Jardim Botânico;
. Passarela de pedestres sobre a Av. Prof. Lothário Meissner, defronte ao Campus da UFPR,
bairro Jardim Botânico.
Custo: R$ 395.380.000,00
Prazo: 4 ano
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Plano de Mobilidade de Curitiba
PROJETOS ESPECIAIS
Bonde Turístico O Projeto do Bonde Turístico de Curitiba prevê a implantação de uma linha de bonde
passando sobre o eixo Barão do Rio Branco - Riachuelo, ruas históricas por onde
passava a antiga linha de bondes do percurso Portão - Juvevê. A linha concebida
prevê a ligação Sul-Norte da área central, desde a antiga estação da RFFSA até o
Passeio Público, o mais antigo parque urbano de Curitiba.
A Prefeitura de Curitiba deve buscar parceria com a iniciativa privada para consolidar a
implantação e viabilizar a operação da linha do bonde turístico, que tem como foco o
desenvolvimento da cadeia turística nos moldes do que já vem acontecendo em outras
cidades brasileiras.
As ruas e praças que compõem o trajeto do bonde serão revitalizadas e, em parceria
com a iniciativa privada, antigos edifícios serão transformados em edifícios
inteligentes, sobrados históricos restaurados, visando a dinamização de todo o
comércio situado na área de abrangência do projeto.
Algumas premissas do projeto:
1. Atrativo cultural e turístico;
2. Resgate da memória (cultural e histórica);
3. Indução de atividades comerciais e de serviços;
4. Requalificação dos espaços de interesse histórico e cultural (públicos e privados),
junto aos itinerários estabelecidos;
5. Articulação com a infraestrutura urbana existente.
Custo estimado do projeto
1. Restauro dos Bondes.................................R$ 3.000.000,00
2. Obras Civis e Equipamentos......................R$ 23.000.000,00
- Superestrutura
- Infraestrutura
- Drenagem
- Remanejamento de Redes
- Rede Aérea
- Estação Rebaixadora e Retificadora
- Estações
- Garagem
- Sinalização Semafórica e Vertical
-Iluminação Pública
Custo: R$ 26.000.000,00
Prazo: 18 meses
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Plano de Mobilidade de Curitiba
PROJETOS ESPECIAIS
Requalificação da Travessa Nestor de Castro A mudança no traçado das canaletas dos ônibus expressos prevista inicialmente no
Plano Diretor de Curitiba para a Travessa Nestor de Castro, alterou a ideia original e
estabeleceu nova função para a via (circulação de automóveis e ônibus não
integrados). Esta nova configuração dividiu o Setor Histórico da cidade em dois
conjuntos: Largo da Ordem e Praça Tiradentes. O projeto surge com o conceito de
recuperar do tecido urbano estabelecendo a ressignificação da paisagem através da
equação entre equipamentos urbanos, dinamização cultural e econômica e logística de
acessibilidade, que constituem o centro de gravidade que norteou a proposta de
revitalização da área e seu entorno. A ideia de construir sobre a via no primeiro trecho,
a partir da Rua Barão do Serro Azul e a opção pelo Centro Cultural Multimídia, busca
criar atratividade pelo uso proposto e estabelecer a costura do antigo tecido urbano
com novos níveis de conexão e articulação entre as circulações existentes, ligando os
conjuntos da Praça Tiradentes, do Paço Municipal e do Largo da Ordem. A integração
das circulações ocorre também por passarelas elevadas, através de galerias ligando a
antiga Casa Hauer à Fundação Cultural de Curitiba, internas ao Centro Cultural
Multimídia promovendo a dinamização cultural, tendo como ponto central a praça
coberta e como facilitadores de acesso a estação de ônibus e o estacionamento
subterrâneos. A praça descoberta atua neste espaço como área destinada a eventos
ao ar livre, uma tendência nos grandes centros urbanos e com forte demanda na
cidade de Curitiba.
Custo: R$ 40.000.000,00
Prazo: 2 anos
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Plano de Mobilidade de Curitiba
PROJETOS ESPECIAIS
Obras Viárias Complementares ao PAC - Copa Durante o desenvolvimento dos projetos para COPA FIFA 2014, percebeu-se a
necessidade de melhorias periféricas a essas intervenções, afim de melhor atender as
regiões impactadas pelas obras.
Essas intervenções são de diversas natureza, mas principalmente referem-se a obras
de revitalização viária com os propósitos de potencializar os benefícios das obras
principais, complementá-las ou mitigar efeitos indesejados da sua implantação.
Custo: R$10.500.000,00
Prazo: 6 meses
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11 Plano de Mobilidade de Curitiba
PROJETOS ESPECIAIS
Requalificação Eixo Centro Cívico
Avenidas Cândido de Abreu – Barão do Cerro Azul Será um grande calçadão para pedestres, a exemplo da Rua XV de Novembro,
fechada há mais de 30 anos.
O projeto da Avenida Cândido de Abreu reforça a prioridade que a nossa cidade dá,
em seu planejamento, ao transporte coletivo e aos deslocamentos dos pedestres,
atendendo ao que está previsto no Plano Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte
Integrado, aprovado pelo Conselho da Cidade de Curitiba.
O transporte coletivo também será contemplado com a pista exclusiva, paralela ao
calçadão, para os ônibus ligeirinhos das linhas que atendem a região (Santa Cândida -
Pinheirinho; Boqueirão - Centro Cívico, Aeroporto, Barreirinha - São José, Colombo -
CIC e Fazendinha - Tamandaré). As demais linhas de ônibus convencionais serão
mantidas.
O canteiro central, que irá desde o Shopping Mueller até a Rua Aristides Teixeira (da
Praça Dezenove de Dezembro até a Praça Nossa Senhora de Salete, numa extensão
de cerca de um quilômetro, que equivale ao calçadão da Rua XV de Novembro) será
bem amplo, com largura de 18 metros, incluindo pista tátil para facilitar acessibilidade
de pessoas com deficiência visual.
Ao longo do boulevard da Cândido de Abreu, os cruzamentos terão pistas elevadas,
facilitando a mobilidade de pedestres em geral.Nestes pontos, obrigatoriamente, os
veículos deverão reduzir a velocidade para passar pelo cruzamento.
Outros destaques da nova Cândido de Abreu serão a iluminação e comunicação visual
diferenciadas.
Custo: R$ 14.500.000,00
Prazo: 1 ano
Plano de Mobilidade de Curitiba
PROJETOS ESPECIAIS
Terminais de Transporte
Construção Terminal Central
Custo: R$ 25.000.000,00
Prazo: 1 ano
Construção Terminal Tatuquara
Texto: pedir assessoria de projetos
Custo: R$ 25.000.000,00
Prazo: 1 ano e meio
Requalificação Terminal Guadalupe
Custo: R$ 30.000.000,00
Prazo: 1 e meio
Construção Terminal Cachoeira
Custo: R$ 15.000.000,00
Prazo: 1 ano
Construção novo Terminal Capão da Imbuia
Custo: R$ 25.000.000,00
Prazo: 1 ano e meio
Construção do novo Terminal CIC
Custo: R$ 25.000.000,00
Prazo: 1 ano e meio
11
Plano de Mobilidade de Curitiba
MONOTRILHO AEROPORTO-RODOFERROVIÁRIA
Este projeto tem por objetivo criar um meio de média capacidade de transporte,
conectando o aeroporto que se situa no município metropolitano de São José dos
Pinhais, e o terminal rodoferroviário existente junto ao Centro de Curitiba.
Para que este transporte opere com rapidez e segurança, e atinja a melhor
performance operacional, ficam estabelecidas premissas de projeto como: escolha de
um sistema totalmente segregado, elevado em superestrutura de material a definir -
aço ou concreto armado, tipo monotrilho, de desenho funcional e pouco impactante na
paisagem urbana.
Seu trajeto preliminar tem a extensão de 18,8 km, e faz uso de vias públicas
existentes:
. Em São José dos Pinhais: Av. Rocha Pombo e Av. das Américas; e,
. Em Curitiba: Av. Mal. Floriano Peixoto, Linha Verde, e Av. Pres. Afonso Camargo.
O trajeto contempla paradas em estações específicas a construir e terminais
existentes da RIT - Rede Integrada de Transportes de Curitiba e Região Metropolitana:
. Estação Aeroporto Afonso Pena (projetada);
. Estação em São José dos Pinhais, (projetada) localização a definir ao longo da Av.
das Américas;
. Terminal de Integração Boqueirão (existente) – Eixo Boqueirão;
. Terminal de Integração do Carmo (existente) - Eixo Boqueirão;
. Terminal de Integração Hauer (existente) - Eixo Boqueirão;
. Estação de Integração Marechal Floriano (existente) – Linha Verde;
. Estação de Integração PUC / novo Centro de Convenções (a implantar) – Linha
Verde;
. Estação Torres (a implantar) – Linha Verde;
. Estação de Integração UFPR (a implantar) – Linha Verde;
. Estação Hospital Cajuru (projetada); e,
. Estação Rodo-ferroviária (projetada).
Custo: R$ 1.450.000.000,00
Prazo: 4 anos
11
QUADRO RESUMO DE INVESTIMENTOS
ITEM CUSTO ESTIMADO PRAZO DE EXECUÇÃO
1 Metrô 2.340.000.000,00 2 anos
2 Linha Verde Norte 271.230.000,00 2 anos
3 Linha Verde CIC Sul 50.000.000,00 1 ano
4 Inter 2 470.000.000,00 4 anos
5 Aumento da capacidade das canaletas 140.000.000,00 18 meses
6 Mobilidade não motorizada 350.000.000,00 4 anos
7 3º Anel Viário 208.680.000,00 4 anos
8 Contorno Sul 178.000.000,00 3 anos
9 Obras estruturantes do transporte 395.380.000,00 4 anos
10.1 Projeto especial- Bonde Turístico 26.000.000,00 18 meses
10.2 Projeto especial- Trav. Nestor de Castro 40.000.000,00 2 anos
10.3 Projeto especial- Obras complementares ao PAC-COPA 10.500.000,00 6 meses
10.4 Projeto especial- Requalificação Av. Cândido de Abreu 14.500.000,00 1 ano
10.5 Projeto especial- Terminais de transporte 145.000.000,00 18 meses
11 Monotrilho Aeroporto - Rodoferroviária 1.450.000.000,00 5 anos
TOTAL 6.089.290.000,00
FICHA TÉCNICA
Ippuc Alessandro Ferreira Sant´ana
Ana Cristina Ramalho Teixeira Gomes
Antonio Carlos de Mattos Miranda
Ariadne G. Mattei Manzi
Ariel Stelle
Assis Francisco Anastacio
Bruna Griguol
Carla Choma Frankl
Carlos Alberto Barros
Celia Regina Bim
Cesar Wanderlei Cubas
Daniel Johansende Moura
Daniela Mizuta
Edival Vilar de Araujo Junior
Fabiano Losso
Fernando da Silva Chiminski
Flavia Pohl Florenzano
Francisco Caron Malucelli
Izídio Carlos P. Monteiro
Jaqueline Silva
João Augusto Carraro Hortmann
José Álvaro Twardowski
Julio Augusto R.de Almeida
Luciana da Silva Mattozo
Luiz Ricardo Rocha
Marcio Augusto de Toledo Teixeira
Marcos Francisco de Lara
Maria Aparecida de M. Gonçalves
Maria Luiza Arazaki
Marilia Isfer Ravanello
Marilia Tavares Delgado
Mauricio Arenhart
Mauro José Magnabosco
Oscar Ricardo Macedo Schmeiske
Rachel Adriana Cruz
Raquel Carolina Cardeal
Reginaldo Luiz Reinert
Roberto Antonio Pratto
Prefeito
Gustavo Fruet
Vice-Prefeita
Mirian Gonçalves
IPPUC Presidente
Sérgio Póvoa Pires
URBS Presidente
Roberto Gregorio da Silva Junior
Setran
Joel Krüger
Seplan
Fábio Dória Scatolin