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Quando os humanos habitavam este lugar acreditava-se que levaria algum tempo para que a nova gestão pudesse implementar suas promessas de campanha.
Entretanto, serviços primários como Coleta de Lixo, Limpeza Urbana e Transporte que já era deficiente, entraram em colapso.
Ainda assim havia um consenso entre a população de que em breve tudo voltaria à normalidade, o que não aconteceu!
Sem a funcionalidade dos serviços básicos e outros que abrangiam projetos sócio-culturais que nem sequer foram renovados, como o Projeto Navegar e o Programa Ônibus Universitário.
Os Servidores Públicos Municipais não receberam orientações sobre a continuidade dos projetos e programas da gestão anterior, acabando pela supressão definitiva destes serviços.
A Prefeitura reclamando ainda da falta de verba e das condições deixadas pela antiga gestão, divulgou em milhares de impressos distribuídos ao público os novos projetos a serem implementados no semestre seguinte...
...Através de Reuniões Plenárias Preparatórias para o Congresso Geral da Cidade de Maricá a realizar-se em novembro/09, base para orçamento participativo de 2010.
Quando os humanos habitavam esta Cidade, no decorrer do restante do ano toda a infra-estrutura urbana entrou num processo acelerado de degradação, as metas e obras divulgadas não foram cumpridas nem iniciadas.
A população insatisfeita começa a protestar.
Isto tudo somado ao fato de que o ano de 2009 foi uma completa nulidade no processo de gestão, onde a incompetência do Executivo foi evidenciada, inclusive no fato de que nem a tradicional ornamentação Natalina ocorreu na Cidade.
Inicia-se o ano com anúncios de pacotes de obras no Município, jamais vistas (e assim continua), soubemos que existia o Carnaval em todo o país, mas não aqui. Agravado ainda pela falta de coleta de lixo os moradores e comerciantes se desesperam.
Confirma-se o Reinado do SENHOR DAS MOSCASSENHOR DAS MOSCAS.
Chegam as águas de Março para agravar o estado de calamidade do Município e a natureza cobra seu preço e a lagoa reclamou seu espaço, invadindo ruas e casas. A Prefeitura num arrebatamento resolve abrir um canal para o mar deixando milhares de pessoas ilhadas na outra margem.
Novos Protestos surgem de todos os distritos e categorias. Os professores vão às ruas, moradores e estudantes apóiam, o hospital pede ajuda, 102 pessoas morrem, entre janeiro e abril de 2010, mais do que o ano todo de 2008 pelo IBGE.
O Poder Legislativo da Cidade desdenha da desgraça do povo e passa a ofendê-los verbalmente e através de suas atitudes.
A desordem que se instalou na “Casa de Tolerância” municipal não deixa dúvidas que todos estão contribuindo ativamente para a falência total desta sociedade.
Entre outros movimentosnasce a campanha popular
O Povo não se intimidou e foi às ruas exigindo respeito e interdição da atual gestão.
O tempo passou e nada mudou, agravando os problemas por todos os lugares, aumentando a degradação e a miséria local.
Quando os humanos habitavam este local suas dificuldades e o desamparo do Estado foi tão grande que colocaram a cidade à venda.
Estima-se que entre 25 e 35% dos imóveis encontram-se disponíveis, o que representa quase 1/3 da população residente. Como a oferta é maior que a procura (Adam Smith) o valor dos imóveis caem assustadoramente a cada dia.
Com a ausência dos humanos, e tudo deixado para trás, novos habitantes passaram a ocupar estes espaços.
Os novos habitantes estabelecem seus domínios e a natureza segue seu curso sem a interferência humana.
Vestígios da antiga “Civilização” local ainda se fazem visíveis através de hieróglifos e pinturas rupestres como tentativa de enviar uma mensagem para as possíveis futuras gerações, de que neste local a moral e o civismo perderam a batalha incondicionalmente.
Sec. de Assistência SocialSec. de Assistência Social
Casa de CulturaCasa de Cultura
AnfiteatroAnfiteatro
Isto foi uma pequena amostra do que está acontecendo e que poderá vir a acontecer se nada for feito hoje. Acreditamos que podemos mudar esta realidade e sempre haverá esperanças, se não em nós certamente nas próximas gerações.