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QST112
06/2001
IC-UNICAMP Eliane Martins
INF321
Fases de Testes
QST112
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IC-UNICAMP Eliane Martins
Tópicos
• Testes de unidades• Noção de driver e stubs
• Testes de integração• Estratégias• Ordem de integração
• Testes de sistemas• Requisitos de qualidade
• Testes de aceitação• Testes de regressão
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Testes no Processo de Desenvolvimento
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Testes de Unidades e de Integração
Testes de unidade
Código do componente
Espec. do componente
Testes de unidade
Código do componente
Espec. do componente
Testes de integração
Especificação daarquitetura
componente testado
componente testado
subsistemasintegrados.
.
.
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Testes de Unidades
• Visam exercitar detalhadamente uma unidade do sistema.
• Uma unidade é uma entidade executável independente.– Pode representar:
• Uma função.• Uma classe ou um tipo abstrato de dados.• Um grupo pequeno de classes.• Um componente.• Um framework.• Um serviço
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Modelos de falhas
• Os Testes de Unidade visam revelar a presença de falhas em:– interfaces: parâmetros de entrada e saída– estruturas de dados: integridade dos dados
armazenados– condições de limite: a unidade opera adequadamente
nos limites estabelecidos?– tratamento de erros: a descrição do erro é
inteligível? A descrição corresponde ao erro encontrado? O tratamento de exceção é adequado?
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Componentes de teste
• Driver– Programa ou classe que aplica os casos de teste ao
componente em teste Faz o papel de cliente do componente em teste (CeT).
• Stub– Implementação temporária, mínima, de um componente
usado pelo CeT, com o objetivo de melhorar a controlabilidade e observabilidade do CeT durante os testes.
Faz o papel de servidor do CeT.
• Ambiente de teste (Test Harness)– Sistema que compreende os drivers, stubs, CeT e outras
ferramentas de apoio aos testes.
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A unidade e suas colaborações
Cliente
Unidadeem
Teste
Servidor 1 Servidor 2 Servidor 3
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A unidade e os componentes de teste
Casos de teste
Driver
Unidadeem
Teste
Stub 1 Stub 2
resultados
Stub 3
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Exemplo – componente em teste
Tabela
CriarTabela( )LerItem( )InserirItem( )RemoverItem( )MostrarTabela( )
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Exemplo - Driver
type TabInt = array [ 1 .. N, 1 .. M ] of integer;
...
var Tabela: TabInt,
x: integer;
...
criaTab ;
leItem ( x );
insereItem (x );
mostraTab ;
....
Tabela
CriarTabela( )LerItem( )InserirItem( )RemoverItem( )MostrarTabela( )
Driver
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Exemplo Driver OO
CasoTeste001
CasoTeste002
CasoTeste003
...
CeT
• Contém instâncias dos casos de teste;• Contém instância da classe em teste (CeT);• Pode herdar de uma classe abstrata
CasoTeste
Driver
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Exemplo - Fitnessepackage fixtures;
import br.unicamp.ic.inf321.funcoes.Operacao;import fit.ColumnFixture;
public class StringFeatures extends ColumnFixture {public String entrada;public String outraEntrada;
public boolean confirmaPalindromo() {return Operacao.isPalindrome(entrada);
}
public boolean comecaComDigitoOuMaiuscula() {boolean result;result = Operacao.startsWithDigitOrUpper(entrada);return result;
}
public String eliminaLixo() {return Operacao.stripGarbage(outraEntrada);
}
}
!2 Casos de teste para função "Palindromo"
| -!fixtures.Palindromo!- || entrada | isPalindrome() || bruno | | false || arara | | true || ana anana ana | | true || null | | false || é | | false || omo ada "oro" ada omo | |true |
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Exemplo: stub
Tabela
Stub
type VetorInt = array [1 .. N] of integer;
...procedure Ordena_Vetor (a :
VetorInt);...begin write (“Valores fornecidos”);
for i := 1 to N do write (a [ i ] );write (“Forneça os valores ordenados”);for i := 1 to N do read (a [ i ] );
end;
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Fases da execução de um caso de teste
• Preparação (set up):– Cria o que for necessário, configurando os stubs de acordo
para que o caso de teste execute conforme o esperado.
• Execução:– Interage com o CeT, aplicando os testes gerados e
observando os resultados obtidos.
• Verificação:– Compara os resultados obtidos com os esperados.
• Término (clean up ou tear down):– Termina a execução do CeT e deixa o ambiente de execução
de testes no mesmo estado em que estava antes da realização do caso de teste.
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Estrutura de testes (xUnit)
Prepara (set up)ExecutaVerificaTermina(clean up)
CeT
Servi-dores
Stubs(ou mocks)
cria
configura
instala
caso de teste
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Mock Objects
• Criados pela comunidade XP (em 2000)
– Tim Mackinnon, Steve Freeman, Philip Craig. “Endo-Testing:
Unit Testing with Mock Objects”
(www.cs.ualberta.ca/~hoover/cmput401/XP-Notes/xp-conf/Paper
s/4_4_MacKinnon.pdf), apresentada no evento XP2000.
(disponível emt www.mockobjects.com).• Objetivo:
– Sistematizar a geração de stubs– Desenvolver uma infra-estrutura para criação de
mocks e incorporação dos mesmos aos Testes de Unidade.
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Bibliotecas
• Mock Objects (ou mocks) servem para emular ou instrumentar o contexto (serviços requeridos) de objetos da CeT.
• Devem ser simples de implementar e não duplicar a implementação do código real.
• Bibliotecas de mocks podem ser usadas para criar stubs: existem várias APIs para esse fim:– MockObjects (www.mockobjects.com)– EasyMock (www.easymock.com)– MockMaker (www.mockmaker.org )– djUnit (http://works.dgic.co.jp/djunit/)– ...
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Mocks x stubs
• Mocks são voltados para testes classes. Stubs, em princípio, podem ser usados em qqr linguagem (OO ou não).
• Segundo Martin Fowler, mocks e stubs não são sinônimos:– Mocks podem servir para colocar o objeto da CeT no estado
desejado para os testes.– Um stub é uma implementação alternativa da interface do objeto
substituído.– Um stub é mais passivo, geralmente retornando dados pré-
estabelecidos pelos casos de teste para a CeT. – Mocks podem verificar se o servidor foi chamado adequadamente
contêm verificação embutida (assertivas)
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Exemplo: classe em teste e uma servidora
classe ClasseEmTeste Servidora serv; metodo( ) // chama servidora serv.executa( ) endend
classe Servidora executa( ) # código complexoend
http://www.floehopper.org/articles/2006/09/11/the-difference-between-mocks-and-stubs
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Exemplo de stub: pseudo-código
classe ClasseDeTeste implementa Test::Unit::TestCase classe ServidoraStub executa( ) retorna X endend// exemplo_uso_Stub ServidoraStub servidora classeTeste = ClasseEmTeste.new(servidora) assert_equal X, classeTeste.metodoendend
http://www.floehopper.org/articles/2006/09/11/the-difference-between-mocks-and-stubs
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Exemplo de mock: pseudo-código
http://www.floehopper.org/articles/2006/09/11/the-difference-between-mocks-and-stubs
classe ClasseDeTeste implementa Test::Unit::TestCase classe ServidoraMock atributo: call_count ...
call_count = 0 // métodos execute( )
call_count +=1 // conta nº de chamadas ao método end get_call_count ( ) ... end // exemplo_uso_Mock servidora = ServidoraMock.new classeTeste = ClasseEmTeste.new(servidora) // verifica nº de chamadas ao método servidor assert_equal 1, servidora.get_call_count endend
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Outro exemplo : o mock
// Usado no teste do método: canUserLogin( User, String ) , para substituir// o método validatePassword, chamado pelo método em teste.public class MockUser implements User { ... // Prepara o que retornar quando validatePassword for chamado public void setValidatePasswordResult( boolean result ) { expectedCalls++; this.returnResult = result; }
// Implementação do mock de validatePasswordpublic boolean validatePassword( String password ) { actualCalls++; return returnResult; }
public boolean verify() { return expectedCalls == actualCalls; } ... }
Interface da classe substituída
Determina nº esperado de chamadas ao método substituído
Conta chamadas ao método substituído
Verifica se chamadas de acordo com o esperado
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Uso do mock: o caso de teste
// Caso de teste usando o MockUser criado anteriormentepublic void testCanUserLogin() { MockUser user = new MockUser(); user.setValidatePasswordResult( true );
// usa objeto em teste já criado: ot boolean result = ot.canUserLogin( user, "foobar" );
assertTrue("Expected to validate user " + "password \"foobar\"", result );
assertTrue("MockUser not used as expected", user.verify());
}
preparação
execução
verificação
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Testes de unidade e de integração
Testes de unidade
Código do componente
Espec. do componente
Testes de unidade
Código do componente
Espec. do componente
Testes de integração
Especificação daarquitetura
componente testado
componente testado
subsistemasintegrados.
.
.
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Testes de integração
• Integram unidades já testadas
• Objetivo: exercitar interações entre unidades
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Modelo de falhas de integração
• Falhas de interpretação: ocorrem quando a funcionalidade implementada por uma unidade difere do que é esperado.
– B implementa incorretamente um serviço requerido por A.– B não implementa um serviço requerido por A.– B implementa um serviço não requerido por A e que interfere com seu
funcionamento.
• Falhas devido a chamadas incorretas:– B é chamado por A quando não deveria (chamada extra).– B é chamado em momento da execução indevido (chamada incorreta).– B não é chamado por A quando deveria (chamada ausente).
• Falhas de interface: ocorrem quando o padrão de interação (protocolo) entre duas unidades é violado.
– violação da integridade de arquivos e estruturas de dados globais– tratamento de erros (exceções) incorreto– problema de configuração / versões– falta de recursos para atender a demanda das unidades– objeto incorreto é associado a mensagem (polimorfismo)
[Leung e White; Binder99]
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Abordagens de integração
• Não incremental (“big-bang”):– todas as unidades são integradas de uma só vez esforço de preparação menor esforço para diagnóstico e correção de falhas é maior
• Incremental– As unidades são integradas gradualmente– Existem inúmeras estratégias
• Descendente (“top-down”)• Ascendente (“bottom-up”)• Por colaboração• Mista• Por camadas• ...
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Abordagem incremental
A
B
T1T2T3
A
B
T1T2T3T4
C
A
BT1
T2
T3
T4
T5C
D
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Integração descendente (“top-down”)
• Começa com a unidade principal e vai aos poucos integrando as unidades subordinadas
• Em OO: classes de controle primeiro• Utiliza stubs em lugar das unidades subordinadas
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Integração ascendente (“bottom-up”)• Começa a integração pelas unidades subordinadas• Em OO: começar pelas classes independentes ou
que usam poucas servidoras • Utiliza drivers em lugar das unidades de controle• As unidades de mais baixo nível são testadas
primeiro e mais vezes
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Integração sanduíche
• Combina estratégia ascendente e descendente• O sistema pode ser visto como uma arquitetura com 3
camadas:– Camada-alvo, no meio– Camada superior, acima da camada alvo– Camada inferior, abaixo da camada alvo
• Os testes convergem para a camada-alvo• Como escolher a camada-alvo?
– Objetivo: reduzir nº de stubs e drivers
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Ordem de integração
• Ao integrar vários componentes, é importante determinar a ordem para integrá-los
• Componentes podem depender de outros por várias razões:– Classes dependem de outras de diferentes formas:
Composição e agregação, herança, uso de métodos ou atributos definidos em outras classes
– Chamadas a interfaces (API)
• Dependência necessidade de stubs Análise de dependências:
Objetivo: determinar uma ordem de integração que reduza o número de stubs
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Exemplo: Diagrama de Classes
Cliente
ServiçoFinanceiro Transação
Taxas
Dinheiro
Conta
Possui
Possui 1 ..*
0 ..*
Realizado através de 0 ..*
Aplicada a
2 ..*
Usa
Contém
Usa
1 ..1
[inspirado em Binder00, 13.1.3]
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Exemplo de dependência: X usa Y
Cliente
ServiçoFinanceiro
Transação
Taxas
Dinheiro
Conta
[inspirado em Binder00, 13.1.3]
Array [Int]
usa
Classe de implementação
Não é usada por nenhuma outra classe
Não usa nenhuma outra classe
Por onde começar a integração para reduzir o número de stubs?
Por onde começar a integração para reduzir o número de drivers?
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Determinação da ordem de testes (1)
• Existem várias propostas com base no grafo de dependências:– Caso não existam ciclos:
• Integração ascendente: para reduzir nº de stubs, começar pelos componentes que não dependem de outros
• Integração descendente: para reduzir o nº de drivers, começar pelo componente do qual nenhum outro depende
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Exemplo – Integração Ascendente
Cliente
ServiçoFinanceiro
Transação
Taxas
Dinheiro
Conta
Array [Int]
TestaDinheiro
TestaTaxas
TestaConta +Dinheiro
TestaTransação+Conta+
Dinheiro+Taxas
TestaCliente+ Conta+
Dinheiro Testa
ServiçoFinanc. +Transação +
Conta +Dinheiro +
Taxas
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Exemplo – Integração Sanduíche
Cliente
ServiçoFinanceiro
Transação
Taxas
Dinheiro
Conta
Array [Int]
TestaDinheiro
TestaTaxas
TestaConta +Dinheiro
TestaTransação+Conta+
Dinheiro+Taxas
TestaCliente+ Conta+
Dinheiro
TestaServiçoFinanc. +
Transação +Conta +
Dinheiro +Taxas
Camada alvo
TestaServiçoFinac.
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Determinação da ordem de testes (2)
• Existem várias propostas com base no grafo de dependências:– Caso existam ciclos componentes fortemente
acoplados• Uma opção: refatore sua arquitetura, para evitar os ciclos, ou• “Quebre” os ciclos:
– As propostas variam de acordo com a forma de quebrar os ciclos
– Ex.: em OO remover uma associação (herança e agregação não são “quebráveis”)
Quebra da dependência construção de stubs
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Exemplo – quebra de ciclos
A
B C
D TestaD
TestaB+D
TestaC+D
TestaA+B+C+D
StubC
Integração ascendente:
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Análise de dependências
• Existem ferramentas, como por exemplo:– Class Dependency Analyzer (CDA)
• http://www.dependency-analyzer.org/
– Jdepend• http://clarkware.com/software/JDepend.html
– Metrics• http://metrics.sourceforge.net/
– ...
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Testes de Sistemas
Testes deSistemas
(funcionais)
Especificação deRequisitos Funcionais
funcionalidades testadas
subsistemasintegrados
Manual doUsuário
Testes deSistemas
(qualidade)
Especificação deRequisitos de Qualid.
Testes deAceitação
Requisitosdo usuário
sistema testado
sistema aceito
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Fontes de informação para os testes
• Especificação de requisitos.• Protótipo, layouts ou modelos da IU.• Políticas da organização
implementadas como objetos de negócio, “stored procedures” ou “triggers”.
• Características do produto descritas na literatura.
• Características e procedimentos descritos na documentação, telas de ajuda ou assistentes de operação (“wizards”).
• Manual do usuário.• Padrões.
Especificação deve ser:• completa• consistente• precisa testável
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Testes dos requisitos funcionais
• Visam verificar se as funcionalidades especificadas foram devidamente implementadas
• Uso de métodos de testes caixa-preta :
– partição de equivalência– valores-limite– tabela de decisão / grafo causa-efeito– modelos de estado– diagramas de casos de uso– cenários– ...
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Testes dos requisitos de qualidade
• Visam determinar se a implementação do sistema satisfaz aos requisitos de qualidade (não funcionais)
• Tipos de testes:– configuração e compatibilidade– desempenho– estresse– tolerância a falhas– segurança– ...
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Testes de desempenho
• Visam determinar se implementação satisfaz aos requisitos de desempenho especificados:– configuração de rede– tempo de CPU– limitação de memória– carga do sistema– taxa de chegada de entradas esses requisitos devem ser descritos de forma testável
ex.: nº de transações/seg ou tempo de resposta em seg, mseg
O sistema é testado em condições reais de operação.
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Variações dos testes de desempenho
• Testes de carga– geralmente associados com sistemas transacionais– usam simuladores de carga para geração de múltiplas
transações/usuários simultaneamente
• Testes de volume– geralmente usados para sistemas “batch”– consistem na transmissão de um grande volume de
informações quando o sistema está com a carga normal ou– uso de arquivos grandes (maior tamanho possível) ou de
grande número de arquivos
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Teste de estresse
• Visa ir além dos limites do sistema: nº máximo de usuários simultâneos, nº máximo de processos ou de transações, …:– verificar se o sistema não apresenta um comportamento de
risco quando submetido a carga elevada e com um ou mais recursos saturados.
• Importância:– muitos sistemas apresentam comportamento de risco nessa
situação– falhas detectadas são sutis– correções desse tipo de falha podem requerer retrabalho
considerável (e.g., rever arquitetura)
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Robustez
• O que é [IEEE Std Glossary]:– O grau em que um sistema ou componente pode
funcionar corretamente em presença de entradas inválidas ou sob condições ambientais estressantes.
• Em suma, pode ser interpretado como a capacidade do sistema em:– Tratar exceções– Tolerar falhas
• Como medir robustez?– proposta de Robustness Benchmark
• Como determinar se um sistema é robusto?– Realização de testes de robustez
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Testes de robustez
• Objetivo:– Verificar se o comportamento do sistema é
adequado em presença de:• Entradas inválidas• Entradas inoportunas• Condições ambientais anormais
– Abordagens:• Formais• Baseadas em injeção de falhas
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Injeção de falhas
• O que é– Técnica de validação de software que consiste em
observar o funcionamento de um sistema em presença de falhas ou erros.
• Objetivos:– Verificação – remoção de falhas de software no
sistema em teste.– Avaliação – obtenção de medidas de atributos de
qualidade: confiabilidade, disponibilidade, entre outras.
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Esquema típico dos testes de robustez
Comportamento especificado
Espaço de entrada
Software emTeste
Espaço de saída
Entradas válidas
Entradas inválidas ou inoportunas
Normal
Não especificado
Deve retornar erro
Operação robusta
Falhas de interface
Defeito
[base: Koopman99]
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Falhas de interface: o modelo Ballista
Tipo do dado Valores
Inteiro 0, 1, -1, MaxInt, MinInt
Real 0., 1., -1., DblMin, DblMax
Boolean Inversão de estado (V F, F V)
String Null, string do tamanho da memória virtual, string com caracteres especiais (fim de arquivo, formatação, etc)
Descritor de arquivo (tipo inteiro)
0, 1, -1, MaxInt, MinIntdescritor de: arquivo aberto para leitura, arquivo aberto para escrita, arquivo vazio, arquivo apagado após o descritor ter sido atribuído
Fonte: Projeto Ballista - http://www.ece.cmu.edu/~koopman/ballista/
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Exemplo de falhas de interface – modelo Ballista
API: write(int filedesc, const void *buffer, size_t nbytes)
Tipos de descritor buffer de tamanhodados de arquivos memória
Valores de teste
FD_CLOSEDFD_OPEN_READFD_OPEN_WRITEFD_DELETEDFD_EMPTYFILE...
BUF_SMALL_1BUF_LARGE_512MBUF_HUGE_2GBUF_NULLBUF_16...
SIZE_1SIZE_ZEROSIZE_NEGSIZE_MININTSIZE_MAXINT...
Caso de teste write(FD_CLOSED, BUF_NULL, SIZE-NEG)
(inspirado em Koopman2008)
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Exemplos de resultados da aplicação de Ballista com Sistemas Operacionais
Fonte: Philip Koopman, Kobey DeVale, and John DeVale. INTERFACE ROBUSTNESS TESTING: EXPERIENCES AND LESSONS LEARNED FROM THE BALLISTA PROJECT. Relatório, 2008.
Sistema operacional Nº funções testadas
Nº de funções “system killers”
Exemplo de funções “system killer”
% de defeitos de robustez (normalizada)
Linux 2.0.18 190 0 N/a 12,5
Red Hat Linux 2.2.5 183 0 N/a 21,9
Windows 98 SE SP 1 237 7 CreateThread, DuplicateHandle, strncpy, ...
17,8
Windos CE 2.11 179 28 13,7
Sun JVM 1.3.1-04 (Red Hat Linux 2.4.18-3)
226 0 N/a 4,7
Nº de funções chamadas que foram a causa do defeito catastrófico
Funções chamadas que foram a causa do defeito catastrófico
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Testes de segurança
• Visam verificar a capacidade do sistema de impedir acesso não autorizado, sabotagem ou outros ataques intencionais
• Características básicas de segurança são testadas como as outras funcionalidades (logon/logoff, permissões)
• Testes são geralmente feitos por especialistas ou “hackers” contratados
• Testam a capacidade do sistema de resistir a ataques– Quem realiza os testes deve “pensar” como um atacante
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Recomendações para Testes de Segurança
• Critérios e metodologias para testes de segurança foram propostos por diferentes grupos:– NIST (National Institute of Standards and Technology)
• Manual descrevendo técnicas a serem usadas nos testes de segurança
– OSSTMM (Open Source Security Testing Methodology Manual)
• desenvolvido pela ISECOM (Institute for Security and Open Methodologies)
• Manual descreve a metodologia proposta para testes e análise de segurança
– OWASP (Open Web Application Security Project)• Guia descrevendo melhores práticas para a realização de testes
de penetração para aplicações e serviços Web
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Testes de Aceitação
Testes deSistemas
(funcionais)
Especificação deRequisitos Funcionais
funcionalidades testadas
subsistemasintegrados
Manual doUsuário
Testes deSistemas
(qualidade)
Especificação deRequisitos de Qualid.
Testes deAceitação
Requisitosdo usuário
sistema testado
sistema aceito
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Testes de Aceitação
• Têm os mesmos objetivos que os testes de sistemas, só que envolvem a participação do cliente ou usuário
• Escolha dos testes feita pelo cliente• Referências:
– Manual do Usuário
• Testes alfa:– realizados por um grupo de usuários no ambiente de
desenvolvimento– seu objetivo é determinar se o sistema pode ser liberado
• Testes beta– realizados por um grupo de usuários em ambiente de
operação
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Ferramentas
• Testes manuais: – não recomendável pois número de testes e nº de falhas
• Ferramentas que podem auxiliar:– capture/playback: permitem armazenar e re-aplicar conjuntos
de testes– controle de versões: controlar o sistema e seu histórico de
testes– comparação entre resultados do delta e da linha básica– embaralhador de casos de teste: permitem revelar falhas de
seqüência de entradas– testes embutidos: assertivas permitem revelar falhas de
contrato. Drivers embutidos permitem reduzir custos com manutenção dos testes.
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Referências
R.Binder. Testing OO Systems. Addison Wesley, 1999, c.16-19.M.Fowler. Mocks aren’t stubs. Postado na Internet em julho/2004.
http://www.theserverside.com/news/thread.tss?thread_id=27209G.Rothermel, M.J.Harrold. “A Framework for Evaluating Regression Test
Selection Techniques”, Proc. 16th. Int’l Conf on Sw Eng., Sorrento, Itália, maio/1994, pg. 201-210.
M.J.Harrold. “Testing Evolving Software”. The Journal of Systems and Sw, nº 47, 1999, pp173-181.
L.A Fondazzi Martimiano. “Estudo de Técnicas de Teste de Regressão Baseado em Mutação Seletiva”. Dissertação de mestrado. Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação - USP/S.Carlos, 1999.
G. Meszaros. : A Pattern Language for Automated Testing of Indirect Inputs and Outputs using XUnit. PLOP 2004. Obtained in jan/2006 at: http://testautomationpatterns.com/TestingIndirectIO.html