112
ACSM1 Manual de Hardware Módulos do Acionamento ACSM1-04 (0,75 a 45 kW)

PT-BR / ACSM1-04 Hardware Manual · ao potencial de terra através dos varistores. ... Tabela de seleção

Embed Size (px)

Citation preview

ACSM1

Manual de HardwareMódulos do Acionamento ACSM1-04 (0,75 a 45 kW)

Módulos do Acionamento ACSM1-040,75 a 45 kW

Manual de Hardware

3AUA0000033978 REV C PT-BRVALIDADE: 11.6.2007

© 2007 ABB Oy. Todos os direitos reservados.

5

Instruções de segurança

Conteúdo deste capítuloEste capítulo contém as instruções de segurança a serem seguidas ao realizar a instalação, operação e manutenção do acionamento. Se forem negligenciadas, isto pode resultar em ferimentos, morte ou na ocorrência de danos ao acionamento, ao motor ou ao equipamento acionado. As instruções de segurança devem ser lidas antes de trabalhar com a unidade.

Uso dos avisos e notasExistem quatro tipos de instruções de segurança que são usadas neste manual:

O aviso de tensão perigosa alerta sobre tensões elevadas que podem causar ferimentos e/ou danos ao equipamento.

O aviso geral alerta sobre condições, que não as causadas por eletricidade, que podem resultar em ferimentos e/ou danos ao equipamento.

O aviso de descarga eletrostática alerta sobre descargas eletrostáticas que podem danificar o equipamento.

O aviso de superfície quente alerta sobre a superfície de componentes que podem se tornar quentes o suficiente para causar queimaduras, se tocadas.

Instruções de segurança

6

Trabalhos de instalação e manutençãoEstes avisos se destinam a todos que trabalham no acionamento, nos cabos do motor ou no motor.

AVISO! A não observância das seguintes instruções pode resultar em ferimentos, morte ou danos ao equipamento:

Somente eletricistas qualificados estão autorizados a realizar trabalhos de instalação e manutenção do acionamento.

• Nunca trabalhe no acionamento, no cabo do motor ou no motor com a energia ligada. Sempre aguarde cinco minutos após desconectar a energia antes de começar a trabalhar no acionamento, no motor ou no cabo do motor para permitir que os capacitores dos circuitos intermediários se descarreguem.

Certifique-se sempre, através de medições com um multímetro (impedância mínima de 1 Mohm), que:

1. Não há tensão entre as fases de entrada U1, V1 e W1 e o terra.

2. Não há tensão entre os terminais UDC+ e UDC– e o terra.

3. Não há tensão entre os terminais R+ e R– e o terra.

• Acionamentos que controlam um motor de ímã permanente: Um motor de ímã permanente em rotação envia energia para o acionamento, tornando-o energizado mesmo que esteja desligado e com a energia de alimentação desligada. Antes de realizar serviços de manutenção no acionamento,– desconecte o motor do acionamento usando uma chave de segurança– impeça a partida de quaisquer outros motores no mesmo sistema mecânico– trave o eixo do motor– realize medições confirmando que o motor se encontra de fato

desenergizado e então conecte os terminais U2, V2 e W2 do acionamento entre si e ao PE.

• Não trabalhe nos cabos de controle quando houver energia aplicada ao acionamento ou a circuitos de controle externos. Os circuitos de controle externos podem conduzir tensões perigosas mesmo quando a energia do acionamento estiver desligada.

• Não realize nenhum teste de isolação ou de tensão aplicada no acionamento.

• Se um acionamento, cujos varistores não estejam desconectados, for instalado em um sistema de energia tipo IT (um sistema de energia não aterrado ou aterrado por uma resistência alta [acima de 30 ohms]), este ficará conectado ao potencial de terra através dos varistores. Isto pode resultar em perigo ou em danos ao acionamento.

• Se um acionamento, cujos varistores (internos) ou filtro de linha (opção externa) não estejam desconectados, for instalado em um sistema TN com aterramento no vértice, este será danificado.

Instruções de segurança

7

Observações:

• Mesmo quando o motor está parado, tensões perigosas estão presentes nos terminais do circuito de potência U1, V1, W1 e U2, V2, W2 e nos terminais UDC+, UDC–, R+, R–.

• Dependendo da fiação externa, tensões perigosas (115 V, 220 V ou 230 V) podem estar presentes nos terminais das saídas de relé do acionamento.

• O acionamento suporta a função "Torque de Segurança Desligado". Vide página 40.

AVISO! A não observância das seguintes instruções pode resultar em ferimentos, morte ou danos ao equipamento:

• O acionamento não possibilita a realização de reparos no campo. Nunca tente consertar um acionamento defeituoso; entre em contato com o seu representante local da ABB ou com o Centro de Serviços Autorizado para substituição.

• Certifique-se de que o pó resultante do uso da furadeira não penetre no acionamento durante a instalação. Pó eletricamente condutivo dentro do acionamento pode causar danos ou resultar em mau funcionamento.

• Garanta resfriamento suficiente.

AVISO! As placas de circuito impresso têm componentes sensíveis a descargas eletrostáticas. Use uma pulseira de aterramento ao manipular as placas. Não toque nas placas desnecessariamente.

Instruções de segurança

8

Partida e operaçãoEstes avisos são destinados a todos aqueles que planejam a operação do acionamento e realizam a sua partida ou a sua operação.

AVISO! A não observância das seguintes instruções pode resultar em ferimentos, morte ou danos ao equipamento:

• Antes de ajustar o acionamento e colocá-lo em serviço, certifique-se de que o motor e todos os equipamentos acionados são adequados à operação por toda a faixa de velocidade proporcionada pelo acionamento. O acionamento pode ser ajustado para operar o motor em velocidades superiores e inferiores àquela fornecida pela conexão direta do motor à linha de energia.

• Não ative as funções de restauração automática de falhas caso possam ocorrer situações perigosas. Estas funções, quando ativadas, irão restaurar o acionamento e prosseguir a operação após uma falha.

• Não controle o motor com um contator de CA ou dispositivo de desconexão (meio de desconexão); em vez disto use o painel de controle ou comandos externos através da placa de I/O do acionamento ou de um adaptador fieldbus. O número máximo permitido de ciclos de carga dos capacitores CC (ou seja, alimentações pela aplicação de energia) é de um a cada dois minutos. O número máximo total de cargas é de 10.000 para chassis tamanhos A e B e de 50.000 para chassis tamanhos C e D.

• Acionamentos que controlam um motor de ímã permanente: Não opere o motor acima da velocidade nominal. A sobrevelocidade do motor resulta em sobretensão que pode danificar o acionamento permanentemente.

Observações:

• Se uma fonte externa para o comando de partida estiver selecionada e LIGADA, o acionamento partirá imediatamente após uma interrupção da tensão de entrada ou da restauração de uma falha, a menos que o acionamento esteja configurado para partida/parada a 3 fios (pulso).

• Quando a configuração do local de controle não estiver em 'local', a chave de parada do painel de controle não parará o acionamento.

AVISO! As superfícies dos componentes do sistema acionamento (como o reator de linha e o resistor de frenagem, se existirem) ficam quentes quando o sistema está em uso.

Instruções de segurança

9

Índice

Instruções de segurança

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Uso dos avisos e notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Trabalhos de instalação e manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6Partida e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Índice

Sobre este manual

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Compatibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Público a que se destina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Classificação de acordo com o tamanho do chassis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Classificação de acordo com o código + . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Conteúdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Fluxograma de instalação e ativação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Consultas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Termos e abreviações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

O ACSM1-04

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21O ACSM1-04 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Disposição (chassis A mostrado). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21Circuito principal e interfaces de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23Código de tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Planejando a montagem do gabinete

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Construção do gabinete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Arranjo dos dispositivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Aterramento das estruturas de montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Dimensões principais e requisitos de espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Refrigeração e graus de proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Prevenindo a recirculação de ar quente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Fora do gabinete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Dentro do gabinete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Aquecedores do gabinete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Índice

10

Instalação mecânica

Conteúdo do pacote . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Verificação da entrega e identificação do módulo acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Antes da instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Requisitos do local de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Procedimento de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Montagem direta na parede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Montagem em trilho padrão DIN (somente chassis A e B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Montagem em placa fria (ACSM1-04Cx-xxxx-x, somente chassis C e D) . . . . . . . . . . . . . . . 35Instalação do reator de linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Instalação do filtro de linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Instalação do resistor de frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

Planejando a instalação elétrica

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Seleção do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Conexão de alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Dispositivo de desconexão da alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Europa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Outras regiões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

Proteção contra sobrecarga térmica e curto-circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Proteção contra sobrecarga térmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Proteção contra curto-circuito no cabo do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Proteção contra curto-circuito no cabo de alimentação ou no acionamento . . . . . . . . . . . . . 38

Tempo de atuação dos fusíveis e disjuntores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Disjuntores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

Proteção térmica do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Proteção contra falta de terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Dispositivos de parada de emergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Torque de Segurança Desligado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40Selecionando os cabos de potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

Regras gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41Tipos alternativos de cabo de potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Blindagem do cabo do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

Protegendo os contatos de saída do relé e atenuando interferências no caso de cargas indutivas 43Compatibilidade com dispositivo de corrente residual (RCD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Selecionando os cabos de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

Cabo do relé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44Cabo do painel de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

Conexão de um sensor de temperatura do motor ao I/O do acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44Passando os cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

Dutos dos cabos de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

Instalação elétrica

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Verificando a isolação do conjunto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

Acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

Índice

11

Cabo de alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Motor e cabo do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Conjunto do resistor de frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

Conexão do cabo de potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49Diagrama de conexão do cabo de potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

Aterrando a blindagem do cabo do motor na extremidade próxima ao motor . . . . . . . 51Instalação das placas de fixação dos cabos de potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52Conexão do cabo de potência – chassis tamanho A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53Conexão do cabo de potência – chassis tamanho B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Conexão do cabo de potência – chassis tamanhos C e D (proteção dos conectores removida) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

Conexão CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56Conectando os cabos de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

Conexões de controle com a Unidade de Controle JCU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58Jumpers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59Fonte de alimentação externa para a Unidade de Controle JCU (X1) . . . . . . . . . . . . . 59Conexão entre acionamentos (X5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59Torque de Segurança Desligado (X6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59Entrada para termistor (X4:8…9) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

Aterramento do cabo de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61Instalação de opcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

Checklist de instalação

Checklist . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

Manutenção

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65Intervalos de manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65Dissipador de calor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65Ventilador de refrigeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

Substituição do ventilador (chassis A e B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66Substituição do ventilador (chassis C e D, ACSM1-04Ax-xxxx-x) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67Substituição do ventilador (chassis C e D, ACSM1-04Cx-xxxx-x) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

Restaurando os capacitores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69Outras ações de manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

Transferindo a unidade de memória para um módulo acionamento novo . . . . . . . . . . . . . . . 69O display de sete segmentos da Unidade de Controle JCU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

Dados técnicos

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71Valores nominais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

Redução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72Redução devido à temperatura ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72Redução devido à tensão de alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

Índice

12

Redução devido à altitude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72Cargas cíclicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

Dimensões e pesos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74Características de refrigeração, níveis de ruído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

Características de refrigeração por placa fria (somente ACSM1-04Cx-xxxx-x) . . . . . . . . . . 74Fusíveis dos cabos de alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75Conexão da entrada (alimentação) CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Conexão CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Conexão do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Unidade de Controle JCU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77Eficiência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78Refrigeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78Graus de proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78Condições ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79Normas aplicáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80Marcação CE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

Conformidade com a Diretiva Européia para Baixa Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Conformidade com a Diretiva Européia para EMC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

Conformidade com a Diretiva para Maquinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82Marcação C-Tick . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82Marcação UL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

Checklist UL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83Patentes norte-americanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

Reatores de linha

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85Quando os reatores de linha são necessários? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85Tabela de seleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85Procedimento de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

Diagrama de conexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

Filtros de linha

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87Quando os filtros de linha são necessários? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87Tabela de seleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88Procedimento de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88

Diagrama de conexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

Frenagem por resistor

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91Inversores e resistores de frenagem no ACSM1-04 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

Índice

13

Choppers de frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91Seleção do resistor de frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91Dados do chopper / Tabela de seleção do resistor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92

Instalação e fiação do resistor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93Proteção do acionamento por contator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93

Ativação do circuito de frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

Desenhos dimensionais

Conteúdo deste capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95Chassis tamanho A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96Chassis tamanho B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98Chassis tamanho C (módulo refrigerado a ar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100Chassis tamanho C (para montagem em placa fria) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102Chassis tamanho D (módulo refrigerado a ar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103Chassis tamanho D (para montagem em placa fria) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104Reatores de linha (tipo CHK-0x) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105Filtros de linha (tipo JFI-xx) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106Resistores de frenagem (tipo JBR-xx) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

Índice

14

Índice

15

Sobre este manual

Conteúdo deste capítuloEste capítulo descreve o conteúdo deste manual e o público a que se destina. Contém um fluxograma de etapas para a verificação da entrega, instalação e ativação do acionamento. O fluxograma faz referências a capítulos/seções deste manual e de outros.

CompatibilidadeO manual é compatível com o ACSM1-04 (chassis tamanhos A até D).

Público a que se destinaEste manual se destina às pessoas que planejam a instalação, instalam, usam e realizam a manutenção do acionamento. Leia o manual antes de trabalhar no acionamento. Supõe-se que o leitor conheça os fundamentos de eletricidade, fiação, componentes elétricos e símbolos de esquemas elétricos.

Este manual foi escrito para leitores do mundo inteiro. São mostradas unidades no SI e no sistema imperial onde apropriado.

Classificação de acordo com o tamanho do chassisAlgumas instruções, dados técnicos e desenhos dimensionais que se referem somente a certos tamanhos de chassis estão marcados com o símbolo A, B, C ou D do tamanho do chassis. O tamanho do chassis não está marcado na etiqueta de designação do acionamento. Para identificar o tamanho do chassis do seu acionamento veja as tabelas de classificação no capítulo Dados técnicos.

Classificação de acordo com o código +Instruções, dados técnicos e desenhos dimensionais que se referem somente a certas escolhas de opcionais estão marcados com códigos +, por exemplo, +L500. Os opcionais incluídos no acionamento podem ser identificados a partir dos códigos + visíveis na etiqueta de designação de tipo do acionamento. As escolhas de códigos + estão listadas no capítulo O ACSM1-04 em Código de tipo.

Sobre este manual

16

ConteúdoOs capítulos deste manual estão resumidamente descritos a seguir.

O capítulo Instruções de segurança dá instruções de segurança para a instalação, a ativação, a operação e a manutenção do acionamento.

O capítulo Sobre este manual lista os passos para verificação da entrega e para instalação e ativação do acionamento, fazendo referência a capítulos/seções deste manual e de outros para tarefas específicas.

O capítulo O ACSM1-04 descreve o módulo acionamento.

O capítulo Planejando a montagem do gabinete orienta o planejamento da instalação do módulo acionamento em um gabinete definido pelo usuário.

O capítulo Instalação mecânica dá instruções sobre como posicionar e montar o acionamento.

O capítulo Planejando a instalação elétrica dá instruções sobre a escolha de motores e cabos, sobre as proteções e sobre a passagem de cabos.

O capítulo Instalação elétrica dá instruções sobre como fazer a fiação do acionamento.

O capítulo Checklist de instalação contém uma lista para verificação da instalação mecânica e elétrica do acionamento.

O capítulo Manutenção lista as ações de manutenção periódica junto com as instruções de trabalho.

O capítulo Dados técnicos contém as especificações técnicas do acionamento, por exemplo, os valores nominais, medidas e requisitos técnicos, disposições para o atendimento dos requisitos para marcação CE e outras marcações e política de garantia.

Reatores de linha dá detalhes sobre os reatores de linha opcionais disponíveis para o acionamento.

Filtros de linha dá detalhes sobre os filtros de linha opcionais disponíveis para o acionamento.

O capítulo Frenagem por resistor descreve como escolher, proteger e ligar os resistores de frenagem.

Desenhos dimensionais contém os desenhos dimensionais do acionamento e equipamentos relacionados.

Sobre este manual

17

Fluxograma de instalação e ativação

Tarefa Veja

Identifique o tamanho do chassis do seu acionamento: A, B, C ou D.

Dados técnicos: Valores nominais (página 71)

Planeje a instalação.

Verifique as condições ambientais, valores nominais, fluxo necessário de ar de refrigeração, conexão de energia de entrada, compatibilidade do motor, conexão do motor e outros dados técnicos.

Selecione os cabos.

Planejando a montagem do gabinete (página 25)

Planejando a instalação elétrica (página 37)

Dados técnicos (página 71)

Manual do opcional (se estiverem incluídos equipamentos opcionais)

Desembale e examine as unidades.

Verifique se todos os módulos e equipamentos opcionais necessários estão presentes e corretos.

Somente unidades intactas podem ser ligadas.

Instalação mecânica: Conteúdo do pacote (página 31)

Caso o conversor tenha ficado inoperante por mais de um ano, os capacitores da conexão CC deste precisam ser restaurados. Consulte a ABB para maiores informações.

Examine o local de instalação. Instalação mecânica: Antes da instalação (página 33)

Dados técnicos (página 71)

Se o acionamento estiver para ser conectado a um sistema IT (não aterrado), verifique se os parafusos marcados com VAR foram removidos. Observe também que o uso do filtro de linha não é permitido em sistemas IT (não aterrado).

Instruções de segurança: Trabalhos de instalação e manutenção (página 6)

Instale o acionamento em um gabinete. Instalação mecânica: Procedimento de instalação (página 34)

Passe os cabos. Planejando a instalação elétrica: Passando os cabos (página 44)

Verifique a isolação do cabo de alimentação,do motor, do cabo do motor e do cabo do resistor (se existir).

Instalação elétrica: Verificando a isolação do conjunto (página 47)

Sobre este manual

18

ConsultasDirija quaisquer consultas sobre o produto ao representante local da ABB, mencionando o código de tipo e o número de série da unidade. Se o representante local da ABB não puder ser localizado, dirija as consultas para a fábrica.

Conecte os cabos de potência.Conecte os cabos de controle e auxiliares.

Instalação elétrica: Conexão do cabo de potência: (página 49) e Conectando os cabos de controle: (página 58)

Para equipamentos opcionais:Reatores de linha (página 85)Filtros de linha (página 87)Frenagem por resistor (página 91)

Manuais para qualquer equipamento opcional

Examine a instalação. Checklist de instalação (página 63)

Ative o acionamento. Manual de Firmware apropriado

Ative o conversor de frenagem se necessário. Frenagem por resistor (página 91)

Operação do acionamento: partida, parada, controle de velocidade etc.

Manual de Firmware apropriado

Tarefa Veja

Sobre este manual

19

Termos e abreviaçõesTermo/Abreviação Explicação

CHK-xx Série de reatores de linha opcionais para o ACSM1.

EMC Compatibilidade eletromagnética.

FIO-01 Ampliação de I/O digital opcional para o ACSM1.

FIO-11 Ampliação de I/O analógica para o ACSM1.

FEN-01 Interface de codificação TTL opcional para o ACSM1.

FEN-11 Interface de encoder absoluto opcional para o ACSM1.

FEN-21 Interface de resolvedor opcional para o ACSM1.

FCAN-0x Adaptador CANopen opcional para o ACSM1.

FDNA-0x Adaptador DeviceNet opcional para o ACSM1.

FENA-0x Adaptador Ethernet/IP opcional para o ACSM1.

FPBA-0x Adaptador PROFIBUS DP opcional para o ACSM1.

Chassis (tamanho) Tamanho do módulo acionamento. Este manual trata dos tamanhos de chassis A, B, C ou D do ACSM1-04. Para determinar o tamanho do chassis de uma módulo acionamento consulte as tabelas de valores nominais no capítulo Dados técnicos.

IGBT Transistor Bipolar de Porta Isolada; tipo de semicondutor controlado por tensão amplamente utilizado em inversores devido à facilidade de controle a altas freqüências de chaveamento.

I/O Entrada/Saída.

JBR-xx Série de resistores de frenagem opcionais para o ACSM1.

JCU Unidade de Controle do módulo acionamento. A JCU vai instalada na parte de cima da unidade de potência. Os sinais de controle externos de I/O são conectados à JCU ou às ampliações opcionais de I/O conectadas a ela.

JFI-xx Série de filtros de linha opcionais para o ACSM1.

JMU-xx Unidade de memória conectada à unidade de controle do acionamento.

RFI Interferência de radiofreqüência.

Sobre este manual

20

Sobre este manual

21

O ACSM1-04

Conteúdo deste capítuloEste capítulo descreve brevemente a construção e o princípio de operação do acionamento.

O ACSM1-04O ACSM1-04 é um módulo acionamento IP20 para controle de motores CA. É feito para ser instalado em um gabinete do usuário. O ACSM1-04 possui um dissipador de calor refrigerado a ar ou deve ser instalado em um elemento de refrigeração de "placa fria".

O ACSM1-04 está disponível em diversos tamanhos de chassis dependendo da potência de saída. Todos os tamanhos de chassis usam a mesma unidade de controle (tipo JCU).

Disposição (chassis A mostrado).

Conexão de alimentação CAConexão CC

Display de 7 segmentos

Saída do relé

Entradas/saídas digitais

Entradas analógicasEntrada para termistorSaídas analógicasConexão entre acionamentosConexão Torque de Segurança

Conexão Painel de controle / PC

Conexão do motor

Conexão da unidade

Conexão do resistor

Slots 1 e 2 para asampliações de I/O

opcionais e interface deencoder/resolvedor

Slot 3 para o adaptadorfieldbus opcional

Entradade energia externa

Desligado

de 24 V

de memória

de frenagem

O ACSM1-04

22

Circuito principal e interfaces de controleO diagrama abaixo mostra as interfaces de controle e o circuito principal do acionamento. Para maiores informações sobre a Unidade de Controle JCU, vide capítulo Instalação elétrica.

Opção 1Ampliação de I/O digital ou analógica

(FIO-01, FIO-11)Interface para encoder incremental ouabsoluto ou interface para resolvedor

(FEN-01, FEN-11, FEN-21)

Opção 3Adaptador Fieldbus (FPBA-0x, FCAN-0x,

FDNA-0x, FENA-0x etc.)

Slot 1

Unidade de potência

Slot 2

Slot 3

Unidade de controle (JCU), instalada na unidade de potência

I/O digital

I/O analógicaEntrada para termistorConexão entre acionamentosConexão Torque de Segurança Desligado

Painel de controle (opcional) ou conexão com o PCUnidade de memória (JMU) contendo o programa aplicativo (vide página 69)

Display de 7 segmentos de status (vide página 69)

Opção 2Conectividade de acordo com a Opção 1

acima.Observação: Não podem ser conectadas

simultaneamente duas interfaces iguais deampliação de I/O ou de realimentação.

Entrada de energia externa de 24 V (vide página 59)

~=

Saída para o motor

Chopper de frenagem

+ –

UDC+ UDC- V1 W1U1

~=

V2 W2U2 R- R+

Alimentação CA

ACSM1-04

Inversor

Banco de capacitores

Retificador

CHK-xx reator de linha (opcional)

JFI-xx filtro de linha (opcional)

JBR-xx resistor de frenagem (opcional)

O ACSM1-04

23

Operação

Esta tabela descreve resumidamente a operação do circuito principal.

Código de tipoO código de tipo contém informações sobre as especificações e a configuração do acionamento. Os primeiros dígitos a partir da esquerda expressam a configuração básica (por exemplo, ACSM1-04AS-09A5-4). A seleção de opcionais é fornecida em seguida, precedida por sinais de + (por exemplo, +L501). As seleções principais estão descritas a seguir. Nem todas as seleções estão necessariamente disponíveis para todos os modelos; consulte as Informações de Pedido do ACSM1, disponíveis sob solicitação.

Veja também a seção Verificação da entrega e identificação do módulo acionamento na página 33.

Componente Descrição

Chopper de frenagem

Conduz a energia gerada pelo motor em desaceleração do barramento CC para o resistor de frenagem. O chopper de frenagem é integrado ao ACSM1; os resistores de frenagem são opcionais externos.

Resistor de frenagem

Dissipa a energia regenerativa, convertendo-a em calor.

Banco de capacitores

Armazenamento de energia que estabiliza a tensão CC dos circuitos intermediários.

Inversor Converte a tensão CC para tensão CA e vice-versa. O motor é controlado pelo chaveamento dos IGBTs do inversor.

Reator de linha Vide página 85.

Filtro de linha Vide página 87.

Retificador Converte a tensão CA trifásica em tensão CC.

Seleção AlternativasLinha de produto Linha de produto ACSM1Tipo (1) 04 Módulo acionamento. Quando nenhum opcional for selecionado: IP20,

sem painel de controle, sem reator de linha, sem filtro de linha, chopper de frenagem, placas revestidas, Torque de Segurança Desligado, Guia Rápido (vários idiomas), última versão de firmware, programação SP do acionamento

Tipo (2) A Módulo refrigerado a ar (com dissipador de calor)C Módulo para montagem em “placa fria” (somente chassis C e D)

Tipo (3) S Firmware para controle de velocidade e torqueM Firmware para controle de torque

Tamanho Consulte Dados técnicos: Valores nominais.Faixa de tensão 4 380 V, 400 V (valor nominal), 415 V, 440 V, 460 V ou 480 V CAOpções +Fieldbus K... +K451: FDNA-01 Adaptador DeviceNet

+K454: FPBA-01 Adaptador PROFIBUS DP+K457: FCAN-01 Adaptador CANopen+K466: FENA-01 Adaptador Ethernet/IP

O ACSM1-04

24

Interfaces de ampliação de I/O e de realimentação

L... +L500: FIO-11 ampliação de I/O analógica+L501: FIO-01 ampliação de I/O digital+L516: FEN-21 interface resolvedor+L517: FEN-01 interface para encoder incremental+L518: FEN-11 interface para encoder absoluto

Configuração da unidade de memória

N... Funções e programas de solução

Seleção Alternativas

O ACSM1-04

25

Planejando a montagem do gabinete

Conteúdo deste capítuloEste capítulo orienta o planejamento da instalação do módulo acionamento em um gabinete definido pelo usuário. As questões discutidas são essenciais para uma utilização segura e livre de problemas do sistema acionamento.

Observação: Os exemplos de instalação deste manual são fornecidos somente para ajudar o instalador a projetar a instalação. Note, porém, que a instalação deve sempre ser projetada e realizada de acordo com as leis e regulamentos locais aplicáveis. A ABB não assume nenhuma responsabilidade, seja qual for, por instalações que violem as leis locais e/ou outros regulamentos.

Construção do gabineteO chassis do gabinete deve ser robusto o suficiente para suportar o peso dos componentes do acionamento, dos circuitos de controle e de outros equipamentos instalados nele.

O gabinete deve proteger o módulo acionamento contra o toque e atender aos requisitos para poeira e umidade (vide capítulo Dados técnicos).

Arranjo dos dispositivos

Para facilidade de instalação e manutenção, recomenda-se uma disposição espaçosa. Fluxo de ar de refrigeração suficiente, folgas obrigatórias, cabos e estruturas de suporte dos cabos, todos exigem espaço.

Para exemplos de disposição, vide seção Refrigeração e graus de proteção abaixo.

Aterramento das estruturas de montagem

Certifique-se de que todas as travessas ou prateleiras onde os componentes do sistema acionamento forem montados estejam adequadamente aterradas e que as superfícies de contato sejam deixadas sem pintura.

Observação: Certifique-se de que os componentes estejam adequadamente aterrados através dos seus pontos de fixação na base de instalação.

Observação: Recomenda-se que o filtro de linha (se existir) seja montado na mesma placa de suporte que o módulo acionamento.

Planejando a montagem do gabinete

26

Dimensões principais e requisitos de espaçoOs módulos podem ser montados lado a lado. As dimensões principais dos módulos do acionamento, assim como os requisitos de espaço são mostrados abaixo. Para maiores detalhes consulte o capítulo Desenhos dimensionais.

Chassis C Chassis B Chassis AChassis D

Planejando a montagem do gabinete

27

A temperatura do ar de refrigeração que entra na unidade não deve exceder a máxima temperatura ambiente permissível (vide Condições ambientais no capítulo Dados técnicos). Considere isto ao instalar componentes que produzem calor nas proximidades (como outros acionamentos, reatores de linha e resistores de frenagem).

Refrigeração e graus de proteçãoO gabinete deve ter espaço livre suficiente para os componentes a fim de garantir uma refrigeração suficiente. Observe as folgas mínimas exigidas para cada componente.

As entradas e saídas de ar devem ser equipadas com grades que

• dirijam o fluxo de ar

• protejam contra o toque

• impeçam que respingos de água entrem no gabinete.

O desenho abaixo mostra duas soluções típicas de refrigeração para o gabinete. A entrada de ar está embaixo do gabinete, enquanto que a saída está em cima, seja na parte superior da porta ou no teto.

200 [7,9”]

300 [12”]

Planejando a montagem do gabinete

28

Planeje a refrigeração dos módulos de forma que os requisitos do capítulo Dados técnicos sejam atendidos:

• fluxo do ar de refrigeraçãoObservação: Os valores na Dados técnicos se aplicam para carga nominal contínua. Se a carga for menor que a nominal, menos ar de refrigeração será necessário.

• temperatura ambiente permissível

• especificação da placa fria (somente para o ACSM1-04Cx-xxxx-x).

Certifique-se de que as entradas e saídas de ar sejam grandes o suficiente. Note que, além da perda de energia do módulo acionamento, o calor dissipado pelos cabos e outros equipamentos adicionais também deve ser ventilado.

Normalmente, os ventiladores internos dos módulos são o bastante para manter a temperatura dos componentes suficientemente baixa em gabinetes IP22.

Em gabinetes IP54 são usados elementos de filtro espessos para impedir que respingos de água entrem no gabinete. Isto resulta na necessidade de instalação de equipamentos de refrigeração adicionais, tais como exaustores de ar quente.

O local de instalação deve ser suficientemente ventilado.

Saída de ar

Entrada de ar

Planejando a montagem do gabinete

29

Prevenindo a recirculação de ar quente

Fora do gabinete

Evite a circulação de ar quente por fora do gabinete dirigindo a saída de ar quente para longe da área de admissão do ar de entrada para o gabinete. Possíveis soluções estão listadas abaixo:

• grades que dirigem o fluxo de ar na entrada e na saída

• entrada e saída de ar em lados diferentes do gabinete

• entrada de ar frio na parte inferior da porta frontal e um exaustor extra no teto do gabinete.

Dentro do gabinete

Evite a circulação de ar quente dentro do gabinete com placas defletoras de ar herméticas. Normalmente, vedações não são necessárias.

Aquecedores do gabineteUse um aquecedor no gabinete caso haja risco de condensação. Embora a função primária do aquecedor seja manter o ar seco, este pode ser também necessário para aquecimento sob baixas temperaturas. Ao posicionar o aquecedor siga as instruções fornecidas pelo fabricante.

ÁREA QUENTE Saída do fluxo

Entrada do fluxo

ÁREA FRIA

Gabinete (vista lateral)

Placas defletoras de ar

de ar principal

de ar principal

Planejando a montagem do gabinete

30

Planejando a montagem do gabinete

31

Instalação mecânica

Conteúdo do pacoteO acionamento é enviado em uma caixa de papelão. Para abrir, remova as fitas e abra o topo da caixa.

Instalação mecânica

32

A caixa contém:

• O módulo acionamento ACSM1-04 com os opcionais de fábrica

• três placas de fixação de cabos (duas para os cabos de potência, uma para os cabos de controle) com parafusos

• blocos de terminais de parafuso a serem conectados às barras de pinos na Unidade de Controle JCU e na unidade de potência

• Guia Rápido

Compartimentos para a placas de fixação dos cabos

Compartimento para o Guia Rápido, blocos de terminaisMódulo acionamento

ACSM1-04

Instalação mecânica

33

Verificação da entrega e identificação do módulo acionamento

Verifique se não há sinais de danos. Antes de iniciar a instalação e a operação, verifique as informações na etiqueta de designação de modelo do módulo acionamento para confirmar se é o tipo correto de unidade. A etiqueta se localiza do lado esquerdo do módulo acionamento.

O primeiro dígito do número de série se refere à unidade de fabricação. O segundo e o terceiro dígitos indicam o ano de fabricação, enquanto o quarto e quinto dígitos indicam a semana. Os dígitos de 6 a 10 representam um número seqüencial reiniciado a cada semana em 00001.

Antes da instalaçãoExamine o local de instalação de acordo com os requisitos abaixo. Consulte o Desenhos dimensionais para detalhes sobre o chassis.

Requisitos do local de instalação

Vide Dados técnicos para as condições permissíveis de operação do acionamento.

O ACSM1-04 foi feito para ser montado na posição vertical. A parede para montagem do módulo deve ser o mais regular possível, de material não inflamável e suficientemente resistente para suportar o peso do acionamento. O piso/material sob o acionamento deve ser não inflamável.

Opcionais tipo código +(vide página 23)

Número de sérieValores nominais

Marcações deconformidade

Instalação mecânica

34

Procedimento de instalação

Montagem direta na parede

1. Marque o local dos quatro furos. Os pontos de montagem estão mostrados nos Desenhos dimensionais.

2. Fixe os parafusos nos locais marcados.

3. Posicione o acionamento sobre os parafusos na parede. Observação: Só levante o acionamento pelo seu chassis.

4. Aperte os parafusos.

Montagem em trilho padrão DIN (somente chassis A e B)

1. Encaixe o acionamento no trilho conforme mostrado na Figura a abaixo. Para desencaixar o acionamento, pressione a alavanca de liberação na parte de cima do acionamento, conforme mostrado na Figura b.

2. Fixe a borda inferior do acionamento à base de montagem através dos dois pontos de fixação.

a b

1

2

Instalação mecânica

35

Montagem em placa fria (ACSM1-04Cx-xxxx-x, somente chassis C e D)

Para as características de refrigeração da placa fria, vide página 74.

1. Determine a localização dos quatro pontos de fixação da placa fria. Os pontos de fixação do módulo acionamento estão mostrados nos desenhos dimensionais da página 102 (chassis C) ou 104 (chassis D).

2. Limpe as superfícies da placa inferior do acionamento (1) e da placa fria (2) usando um pano e álcool desnaturado.

3. Aplique uma camada fina e uniforme de pasta térmica (por exemplo, o WPS II da Austerlitz Electronic GmbH) sobre toda a área da placa inferior do módulo acionamento.

4. Use quatro parafusos M6 (com comprimento mínimo de 12 mm) para fixar o módulo à placa fria. Aperte os parafusos com um torque de 0,5 N·m (4,4 lbf·pol). Aguarde pelo menos quatro minutos para que a pasta térmica se espalhe uniformemente.

5. Aperte os parafusos de montagem com o torque final de 3 N·m (26,5 lbf·pol). Limpe o excesso de pasta térmica.

2

1

Instalação mecânica

36

Instalação do reator de linha

Vide capítulo Reatores de linha na página 85.

Instalação do filtro de linha

Vide capítulo Filtros de linha na página 87.

Instalação do resistor de frenagem

Vide capítulo Frenagem por resistor na página 91.

Instalação mecânica

37

Planejando a instalação elétrica

Conteúdo deste capítuloEste capítulo contém as instruções que devem ser seguidas ao selecionar o motor, os cabos, as proteções, a passagem dos cabos e a forma de operação do acionamento. Se as recomendações da ABB não forem seguidas, o acionamento pode apresentar problemas que a garantia não cobre.

Observação: A instalação deve ser sempre projetada e realizada de acordo com as leis e regulamentos locais aplicáveis. A ABB não assume nenhuma responsabilidade, seja qual for, por instalações que violem as leis locais e/ou outros regulamentos.

Seleção do motorEscolha o motor (CA trifásico de indução) de acordo com a tabela de valores nominais do capítulo Dados técnicos. A tabela lista as potências típicas dos motores para cada tipo de acionamento.

Somente um motor síncrono de ímã permanente pode ser conectado à saída do inversor. Recomenda-se que seja instalada uma chave de segurança entre o motor de ímã permanente e a saída do acionamento a fim de isolar o motor do acionamento durante os trabalhos de manutenção neste.

Conexão de alimentaçãoUse uma conexão fixa à linha de energia CA.

AVISO! Como a corrente de fuga do dispositivo tipicamente excede 3,5 mA, é necessária uma instalação fixa de acordo com a IEC 61800-5-1.

Dispositivo de desconexão da alimentaçãoInstale um dispositivo de desconexão manual da entrada (meio de desconexão) entre a fonte de energia CA e o acionamento. O dispositivo de desconexão deve ser de um tipo que possa ser travado na posição aberta para os trabalhos de instalação e manutenção.

Europa

Caso o acionamento seja usado em uma aplicação que deva atender a Diretiva de Maquinário da União Européia, de acordo com a norma EN 60204-1 Segurança de Maquinário, o dispositivo de desconexão deve ser de um dos seguintes tipos:

• uma chave desconectora com categoria de utilização AC-23B (EN 60947-3)

Planejando a instalação elétrica

38

• um desconector que tenha um contato auxiliar que, em qualquer caso, obrigue os circuitos de chaveamento a interromper o circuito de carga antes de abrir os contatos principais do desconector (EN 60947-3)

• um disjuntor adequado para isolação de acordo com a EN 60947-2.

Outras regiões

O meio de desconexão deve estar em conformidade com os regulamentos de segurança aplicáveis.

Proteção contra sobrecarga térmica e curto-circuito

Proteção contra sobrecarga térmica

O acionamento protege a entrada, os cabos do motor e ele mesmo contra sobrecarga térmica quando os cabos forem dimensionados de acordo com a corrente nominal do acionamento. Não são necessários dispositivos adicionais de proteção térmica.

AVISO! Se o acionamento for conectado a mais de um motor, uma chave de proteção térmica ou um disjuntor separado devem ser usados para proteger cada cabo e cada motor. Estes dispositivos podem necessitar de um fusível separado para interromper a corrente de curto-circuito.

Proteção contra curto-circuito no cabo do motor

Quando os cabos estão dimensionados de acordo com a corrente nominal do acionamento, este protege os cabos do motor e o motor em uma situação de curto-circuito. Não são necessários dispositivos de proteção adicionais.

Proteção contra curto-circuito no cabo de alimentação ou no acionamento

Proteja o cabo de alimentação com fusíveis ou disjuntores. As recomendações para os fusíveis são fornecidas no capítulo Dados técnicos. Quando colocados na placa de distribuição, fusíveis padrão IEC gG ou UL tipo T protegerão o cabo de entrada em caso de curto-circuito, limitarão os danos ao acionamento e impedirão danos aos equipamentos adjacentes em caso de curto-circuito interno ao acionamento.

Tempo de atuação dos fusíveis e disjuntores

Verifique se o tempo de atuação do fusível é inferior a 0,5 segundo. O tempo de atuação depende do tipo, da impedância da rede de alimentação e da área de seção transversal, material e comprimento do cabo de alimentação. Para os EUA, os fusíveis devem ser do tipo "sem-retardo".

Disjuntores

As características de proteção dos disjuntores dependem da tensão de alimentação e também do tipo de construção dos disjuntores. Também existem limitações relativas à capacidade de curto-circuito da rede de alimentação. O representante local da ABB pode ajudar na escolha do tipo de disjuntor quando as características da rede de alimentação forem conhecidas.

Planejando a instalação elétrica

39

Proteção térmica do motor

De acordo com os regulamentos, o motor deve ser protegido contra sobrecarga térmica e a corrente deve ser desligada quando uma sobrecarga for detectada. O acionamento inclui uma função de proteção térmica do motor que protege o motor, desligando a corrente, se necessário. Dependendo do valor de um parâmetro do acionamento, a função monitora um valor de temperatura calculado (com base em um modelo térmico do motor) ou uma indicação real de temperatura dada por sensores de temperatura do motor. O usuário pode fazer um ajuste ainda mas fino do modelo fornecendo dados adicionais do motor e da carga.

O ACSM1-04 possui uma conexão dedicada para sensores PTC ou KTY84. Veja a página 60 deste manual e o Manual de Firmware apropriado para as configurações dos parâmetros relativos à proteção térmica do motor.

Proteção contra falta de terraO acionamento está equipado com uma função de proteção interna de falta de terra para proteger a unidade contra falta de terra no motor e no cabo do motor. Esta não é uma característica de proteção pessoal ou contra incêndio. A função de proteção contra falta de terra pode ser desabilitada por meio de um parâmetro; consulte o Manual de Firmware apropriado.

O filtro de linha opcional inclui capacitores conectados entre o circuito principal e o chassis. Estes capacitores, associados a cabos do motor longos, aumentam a corrente de fuga para terra e podem causar a operação de disjuntores de corrente de fuga.

Dispositivos de parada de emergênciaPor questões de segurança, instale dispositivos de parada de emergência em cada posto de controle de operador e em outros postos de operação onde a parada de emergência pode ser necessária.

Observação: Quando o botão de parada é pressionado no painel de controle do acionamento, isto não causa uma parada de emergência do motor e nem separa o acionamento de potenciais perigosos.

Planejando a instalação elétrica

40

Torque de Segurança DesligadoO acionamento suporta a função de Torque de Segurança Desligado de acordo com as normas prEN 61800-5-2; EN 954-1 (1997); IEC/EN 60204-1: 1997; EN 61508: 2002 e EN 1037: 1996.

A função Torque de Segurança Desligado desabilita a tensão de controle dos semicondutores de potência do estágio de saída do acionamento, impedindo assim que o inversor gere a tensão necessária para girar o motor (vide diagrama abaixo). Usando esta função, operações rápidas (como a limpeza) e/ou trabalhos de manutenção em partes não elétricas do maquinário podem ser realizadas sem desligar a alimentação do acionamento.

AVISO! A função Torque de Segurança Desligado não desconecta a tensão dos circuitos principal e auxiliar do acionamento. Conseqüentemente, trabalhos de manutenção nas partes elétricas do acionamento ou no motor somente podem ser executados depois de isolar o sistema acionamento da alimentação principal.

Observação: Não se recomenda desligar o acionamento usando a função de Torque de Segurança Desligado. Se um acionamento em operação for desligado pelo uso da função de Torque de Segurança Desligado, o acionamento irá parar por inércia. Se isto não for aceitável (por exemplo, se causar perigo), o acionamento e o maquinário devem ser parados usando o modo de parada apropriado antes que esta função seja utilizada.

Para maiores informações sobra esta função, consulte Torque de Segurança Desligado, Guia de Aplicação (3AFE68929814 [inglês]).

+24 VX6:1

X6:2

X6:3

X6:4

U2/V2/W2

Circuito de controle

UDC+

UDC-

ACSM1-04

Estágio de saída(1 fase mostrada)

Conexão de Torquede Segurança

Desligado na JCUChave de ativação

Observações:• Os contatos da chave de ativação devem se abrir/fechar com uma diferença de tempo menor que 200 ms entre si.• O comprimento máximo do cabo entre a chave de ativação e o acionamento é de 25 m (82 pés)

Planejando a instalação elétrica

41

Selecionando os cabos de potência

Regras gerais

Dimensione a alimentação (potência de entrada) e os cabos do motor de acordo com os regulamentos locais.

• O cabo deve ser capaz de suportar a corrente de carga do acionamento. Vide capítulo Dados técnicos para as correntes nominais.

• O cabo deve ter capacidade mínima para 70 °C (EUA: 75 °C [167 °F]) de temperatura máxima permissível do condutor para uso contínuo.

• A condutividade do condutor PE deve ser igual àquela do condutor de fase (ou seja, mesma área de seção transversal).

• Um cabo de 600 VCA é aceitável para até 500 VCA.

• Consulte o capítulo Dados técnicos para os requisitos de EMC.

Para atender aos requisitos de EMC para marcação CE e C-tick, devem ser utilizados cabos blindados simétricos para o motor (vide figura abaixo).

Um sistema de quatro condutores é permitido para os cabos de entrada, porém o cabo blindado simétrico é recomendável. Comparado ao sistema de quatro condutores, o uso de cabo blindado simétrico reduz as emissões eletromagnéticas do sistema de acionamento como um todo e também as correntes e o desgaste dos mancais do motor.

O cabo do motor e seu rabicho PE (blindagem trançada) devem ser mantidos o mais curto possível a fim de reduzir as emissões eletromagnéticas.

Planejando a instalação elétrica

42

Tipos alternativos de cabo de potência

Os tipos de cabo de potência que podem ser usados com o acionamento estão representados abaixo.

Blindagem do cabo do motor

Para que funcione como condutor de proteção, a blindagem deve ter a mesma área de seção transversal que o condutor de fase quando ambos forem do mesmo material.

Para suprimir efetivamente as emissões de radiofreqüência irradiadas e conduzidas, a condutividade da blindagem deve ser de pelo menos 1/10 da condutividade do condutor de fase. Estes requisitos são facilmente atendidos por blindagens de cobre ou de alumínio. Os requisitos mínimos do acionamento para a blindagem do cabo do motor são mostrados abaixo. Consiste em uma camada de fios de cobre concêntrica com uma fita de cobre helicoidal aberta. Quanto melhor e mais justa a blindagem, menores os níveis de emissão e as correntes nos mancais.

Cabo blindado simétrico: três condutores de fase, um condutor PE concêntrico ou com outra forma de construção simétrica e uma blindagem

Cabo do motor(também recomendado para os cabos de alimentação)

Condutor PE e blindagem

Blindagem Blindagem

Observação: Caso a condutividade da blindagem do cabo não seja suficiente para o propósito, é necessário o uso de um condutor PE separado.

Sistema de quatro condutores: três condutores de fase e um condutor de proteção.

Blindagem

PEPE

Permitido para os cabos de alimentação

PE PE

Capa isolanteBlindagem em fios de cobre Fita de cobre helicoidal

Núcleo do cabo

Isolante interno

Planejando a instalação elétrica

43

Protegendo os contatos de saída do relé e atenuando interferências no caso de cargas indutivas

Cargas indutivas (relés, contatores, motores) causam transientes de tensão quando são desligadas.

A saída de relé no acionamento é protegida com varistores (250 V) contra picos de sobretensão. Adicionalmente, é altamente recomendável que as cargas indutivas sejam equipadas com circuitos atenuadores de ruído (varistores, filtros RC [CA] ou diodos [CC]) a fim de minimizar as emissões eletromagnéticas no desligamento. Se não forem suprimidas, as interferências podem se acoplar capacitiva ou indutivamente a outros condutores no cabo de controle, constituindo um risco de mau funcionamento para outras partes do sistema.

Instale o componente de proteção o mais perto possível da carga indutiva e não na saída do relé.

Compatibilidade com dispositivo de corrente residual (RCD)Os acionamentos ACSM1-04 são adequados para utilização com dispositivos de corrente residual do Tipo B. Outras medidas para proteção em caso de contato direto ou indireto também podem ser aplicadas, tais como a separação do ambiente por meio de isolação dupla ou reforçada ou por isolação do sistema de alimentação por um transformador.

24 VCC

230 VCA

230 VCASaída do relé

Varistor

Filtro RC

Diodo

Saída do relé

Saída do relé

Planejando a instalação elétrica

44

Selecionando os cabos de controleRecomenda-se que todos os cabos de controle sejam blindados.

Para os sinais analógicos, recomenda-se o uso de cabos de pares trançados duplamente blindados. Para a fiação de encoders de pulsos, siga as instruções do fabricante do encoder. Use um par individualmente blindado para cada sinal. Não use um retorno comum para sinais analógicos diferentes.

O cabo duplamente blindado é a melhor alternativa para sinais digitais de baixa tensão, mas um cabo multipares de blindagem simples (Figura b) também pode ser usado.

Passe os sinais analógicos e digitais em cabos separados.

Sinais controlados por relé, desde que sua tensão não exceda 48 V, podem ser passados no mesmo cabo que os sinais de entradas digitais. Recomenda-se que os sinais controlados por relé sejam passados em pares trançados.

Nunca misture sinais de 24 VCC e de 115/230 VCA no mesmo cabo.

Cabo do relé

O tipo de cabo com blindagem metálica trançada (por exemplo, o ÖLFLEX da Lapp Kabel, Alemanha) foi testado e aprovado pela ABB.

Cabo do painel de controle

O cabo que conecta o painel de controle ao acionamento não deve exceder os 3 metros de comprimento. O tipo de cabo testado e aprovado pela ABB é usado nos kits opcionais de painel de controle.

Conexão de um sensor de temperatura do motor ao I/O do acionamentoVide página 60.

Passando os cabosPasse o cabo do motor longe da passagem de outros cabos. Os cabos dos motores de diversos acionamentos podem ser passados paralelos e instalados próximos entre si. Recomenda-se que o cabo do motor, o cabo de entrada de potência e os cabos de controle sejam passados em calhas separadas. Evite longas passagens do cabo do motor paralelas a outros cabos a fim de diminuir a interferência

aCabo de par trançado duplamente blindado

bCabo multipares de blindagem simples

Planejando a instalação elétrica

45

eletromagnética causada pelas mudanças rápidas na tensão de saída do acionamento.

Quando for necessário cruzar os cabos de controle com cabos de potência, certifique-se de que estes sejam dispostos em um ângulo o mais próximo possível de 90 graus. Não passe cabos extras através do acionamento.

As calhas de cabos devem ter boa conexão elétrica entre si e com os eletrodos de aterramento. Os sistemas de calhas de alumínio podem ser usados para melhorar a equalização de potencial local.

Um diagrama da passagem dos cabos é mostrado abaixo.

mín. 500 mm (20”)

Cabos de controle

mín. 200 mm (8”) mín. 300 mm (12”)

Cabo de alimentação

Cabo do motor

Acionamento

Cabo do resistor de frenagem mín. 500 mm (20”)

Cabo do motor

90°

90°

Cabo de alimentação

90°

Planejando a instalação elétrica

46

Dutos dos cabos de controle

230 V24 V24 V 230 V

Conduza os cabos de controle de 24 V e de 230 V em dutos separados dentro do gabinete.

Não permitido a menos que o cabo de 24 V tenha isolação para 230 V, ou seja, isolado com uma capa para 230 V.

Planejando a instalação elétrica

47

Instalação elétrica

Conteúdo deste capítuloEste capítulo descreve o procedimento de instalação elétrica do acionamento.

AVISO! Os trabalhos descritos neste capítulo somente podem ser executados por um eletricista qualificado. Siga as Instruções de segurança nas primeiras páginas deste manual. A não observância das instruções de segurança pode resultar em ferimentos ou morte.

Certifique-se de que o acionamento esteja desconectado da alimentação (energia de entrada) durante a instalação. Se o acionamento ainda estiver conectado à alimentação, aguarde 5 minutos após desconectar a energia de entrada.

Verificando a isolação do conjunto

Acionamento

Não faça nenhum teste de rigidez dielétrica ou de resistência de isolação (por exemplo, com hi-pot ou megômetro) em nenhuma parte do acionamento, pois o teste poderá danificá-lo. Todos os acionamentos são testados em fábrica quanto à isolação entre o circuito principal e o chassis. Adicionalmente, há circuitos limitadores de tensão internos ao acionamento que podem cortar a tensão de teste automaticamente.

Cabo de alimentação

Antes de conectar o acionamento, verifique a isolação do cabo de alimentação (entrada) de acordo com os regulamentos locais.

Motor e cabo do motor

Verifique a isolação do motor e do cabo do motor como segue:

1. Verifique se o cabo do motor está conectado ao motor e desconectado dos terminais de saída do acionamento U2, V2 e W2.

2. Meça a resistência de isolação entre cada fase e o condutor PE do motor usando uma tensão de teste de 1 kV CC. A resistência de isolação deve ser superior a 1 Mohm.

ohm

M3~

U1

V1

W1 PE

Instalação elétrica

48

Conjunto do resistor de frenagem

Verifique a resistência de isolação do conjunto do resistor de frenagem (se existir) como segue:

1. Verifique se o cabo do resistor está conectado ao resistor e desconectado dos terminais de saída do acionamento R+ e R-.

2. Do lado do acionamento, conecte os condutores R+ e R- do cabo do resistor entre si. Meça a resistência de isolação entre os condutores combinados e o condutor PE usando uma tensão de medição de 1 kV CC. A resistência de isolação deve ser superior a 1 Mohm.

ohmR-

R+

PE

Instalação elétrica

49

Conexão do cabo de potência

Diagrama de conexão do cabo de potência

1)

(PE) (PE)

3)

PE

Para alternativas, vide Planejando a instalaçãoelétrica: Dispositivo de desconexão da

alimentação (página 37).

Resistor de frenagem opcional vide capítulo Frenagem por resistor

[página 91])

L1 L2 L3

UDC+ UDC–

R– R+

2)

U2 V2 W2

U1 V1 W1

3~Motor

V1W1U1

ACSM1-04

CHK-xx reator de linha (opcional) Vide capítuloReatores de linha (na página 85)

JFI-xx filtro de linha (opcional) Vide capítuloFiltros de linha (página 87)

Observações:– Se o cabo de alimentação (entrada) usado for blindado e a condutividade da blindagem for menor que

50% da condutividade do condutor de fase, use um cabo com um condutor de terra (1) ou um caboseparado de PE (2).

– Para o cabo do motor, use um cabo de terra separado (3) se a condutividade da blindagem do cabo formenor que 50% da condutividade do condutor de fase e o cabo não tiver condutores de terra simétricos.Veja também a seção Selecionando os cabos de potência na página 41.

PE

Os conectores UDC+/UDC– podem ser usadospara configurações de CC comum (página 56).

Instalação elétrica

50

Procedimento

Os desenhos da fiação com os torques de aperto para cada tamanho de chassis são apresentados nas páginas 53 a 55.

1. Somente para os chassis tamanhos C e D: Remova as duas proteções plásticas dos conectores na parte superior e inferior do acionamento. Cada proteção é fixada com dois parafusos.

2. Em sistemas IT (não aterrados) e em sistemas TN com aterramento no vértice, desconecte os varistores internos removendo o parafuso marcado com VAR (localizado perto dos terminais de potência na unidade de potência).

AVISO! Se um acionamento cujos varistores não estejam desconectados for instalado em um sistema de energia tipo IT (um sistema de energia não aterrado ou aterrado por uma resistência alta [acima de 30 ohms]), o sistema ficará conectado ao potencial de terra através dos varistores do acionamento. Isto pode resultar em perigo ou em danos ao acionamento.

Se um acionamento cujos varistores não estejam desconectados for instalado em um sistema TN com aterramento no vértice, o acionamento será danificado.

3. Fixe as duas placas de fixação dos cabos incluídas no acionamento (vide página 52), uma em cima e outra embaixo. As placas de fixação são idênticas. Usando as placas de fixação conforme mostrado abaixo proporcionará melhor conformidade de EMC, além de agir como uma alívio de tensões mecânicas para os cabos de potência.

4. Descasque os cabos de potência de forma que a blindagem fique exposta na fixação do cabo.

5. Torça a extremidade da blindagem do cabo na forma de rabichos.

6. Descasque a extremidade dos condutores de fase.

7. Conecte os condutores de fase do cabo de alimentação aos terminais U1, V1 e W1 do acionamento.Conecte os condutores de fase do cabo do motor aos terminais U2, V2 e W2.Conecte os condutores de fase do cabo do resistor (se existir) aos terminais R+ e R–.Para os chassis de tamanhos C ou D, fixe primeiro os terminais de parafuso fornecidos aos condutores. Podem ser usados terminais de prensar em lugar dos terminais de parafuso.

8. Aperte a fixação dos cabos sobre a parte exposta da blindagem.

9. Prense um terminal de cabo em cada rabicho de blindagem. Prenda-os aos terminais de terra.Observação: Procure conseguir um compromisso entre o comprimento do rabicho e o comprimento dos condutores de fase sem blindagem, já que ambos deveriam ser tão curtos quanto possível.

10. Cubra a blindagem exposta visível e o rabicho com fita isolante.

Instalação elétrica

51

11. Para os chassis de tamanhos C ou D, corte aberturas adequadas nas bordas das proteções dos conectores para acomodar os cabos de alimentação e do motor. Monte as proteções novamente. (Aperte os parafusos com um torque de 3 N·m [25 lbf·pol]).

12. Prenda os cabos mecanicamente fora da unidade.

13. Aterre a outra extremidade da blindagem do cabo de alimentação ou o condutor PE na placa de distribuição. Caso um reator e/ou um filtro de linha esteja instalado, certifique-se de que o condutor PE seja contínuo da placa de distribuição até o acionamento.

Aterrando a blindagem do cabo do motor na extremidade próxima ao motor

Para minimizar a interferência de radiofreqüência, aterre os 360 graus da blindagem na passagem da caixa de terminais do motor

ou aterre o cabo torcendo a blindagem de forma que a parte achatada da blindagem seja mais larga do que 1/5 do seu comprimento.

Aterramento de 360 graus

Guarnições condutivas

a b

b > 1/5 · a

Instalação elétrica

52

Instalação das placas de fixação dos cabos de potência

Duas placas idênticas de fixação dos cabos são fornecidas junto com o acionamento. A figura abaixo mostra o acionamento com chassis tamanho A; a instalação é similar para outros tamanhos de chassis.

Observação: Dê uma atenção especial ao suporte adequado dos cabos dentro do gabinete de instalação, especialmente se não estiver usando a fixação dos cabos.

Chassis A e B: 1,5 N·m (13 lbf·pol)Chassis C e D: 3 N·m (25 lbf·pol)

1,5 N·m (13 lbf·pol)

Instalação elétrica

53

Conexão do cabo de potência – chassis tamanho A

Cabo dealimentação

Cubra a blindagem exposta abaixo da fixação do cabo com fita isolante

Fixação do cabo na blindagem exposta 1,5 N·m (13 lbf·pol)

Cubra a blindagem exposta acima da fixação do cabo com fita isolante

Cabo do resistor de frenagem

1,5 N·m (13 lbf·pol)

Fixação do cabo na blindagem exposta 1,5 N·m (13 lbf·pol)

1,5 N·m (13 lbf·pol)

0,5 … 0,6 N·m (4,4 … 5,3 lbf·pol)

0,5 … 0,6 N·m (4,4 … 5,3 lbf·pol)

Cabo do motor

Instalação elétrica

54

Conexão do cabo de potência – chassis tamanho B

Cabo dealimentação

Cubra a blindagem exposta abaixo da fixação do cabo com fita isolante

Fixação do cabo na blindagem exposta 1,5 N·m (13 lbf·pol)

Cubra a blindagem exposta acima da fixação do cabo com fita isolante

Fixação do cabo na blindagem exposta 1,5 N·m (13 lbf·pol)

Cabo do resistor de frenagem

1,5 N·m (13 lbf·pol)

1,2 … 1,5 N·m (10,6 … 13,3 lbf·pol)

1,5 N·m (13 lbf·pol)

Cabo do motor

U1 V1 W1

U2 V2 W2 R+R-

Instalação elétrica

55

Conexão do cabo de potência – chassis tamanhos C e D (proteção dos conectores removida)Cabo de

alimentação

U2 V2 W2

Cubra a blindagem exposta acima da fixação do cabo com fita isolante

Detalhe do terminal de parafuso

Conexão direta do terminal

Em lugar de usar os terminais deparafuso fornecidos, os condutoresdos cabos de potência podem serconectados aos terminais doacionamento removendo osterminais de parafuso e usandoterminais prensados.

U1 V1 W1

Cubra a blindagem exposta abaixo da fixação do cabo com fita isolante

Fixação do cabo nablindagem exposta1,5 N·m (13 lbf·pol)

R- R+

Cabo do resistor de frenagem

Fixação docabo na

blindagemexposta1,5 N·m

(13 lbf·pol)

15 N·m (11 lbf·pé)

Cabo do motor

3 N·m(25 lbf·pol)

3 N·m(25 lbf·pol)

3 N·m(25 lbf·pol)

3 N·m(25 lbf·pol)

15 N·m(11 lbf·pé)

15 N·m(11 lbf·pé)

Instalação elétrica

56

Conexão CC

Os terminais UDC+ e UDC– se destinam à configuração CC comum de vários acionamentos ACSM1, permitindo que a energia regenerativa de um acionamento seja usada por outros acionamentos em modo motriz.

Um ou mais acionamentos são conectados à alimentação CA dependendo da necessidade de potência. Caso dois ou mais acionamentos sejam conectados à alimentação CA, cada uma destas conexões deve ser equipada com um reator de linha para garantir uma distribuição de corrente uniforme entre os retificadores. A figura abaixo mostra dois exemplos de configuração.

Alimentação CA

M3~

~~

M3~

M3~

Alimentação CA

Reatores de linha

~~

~~

UDC+

UDC–

UDC+

UDC–

M3~

~~

UDC+

UDC–

UDC+

UDC–

M3~

~~

UDC+

UDC–

M3~

~~

UDC+

UDC–

Instalação elétrica

57

Cada acionamento tem um circuito independente de pré-carga dos capacitores.

Os valores nominais da conexão CC são fornecidos na página 76.

~=

+ –

UDC+ UDC- V1 W1U1

~=

V2 W2U2

AC

SM1-04

Circuito de pré-carga

Instalação elétrica

58

Conectando os cabos de controle

Conexões de controle com a Unidade de Controle JCU

Observações:*Corrente total máxima: 200 mAA fiação mostrada tem somente fins ilustrativos. Consulte o Manual de Firmware apropriado para as designações default de I/O.Informações adicionais sobre o uso de conectores e jumpers são fornecidas no texto; maiores detalhes estão disponíveis no capítulo Dados técnicos.Bitola dos fios e torques de aperto:X2: 0,5 … 2,5 mm2 (24…12 AWG). Torque: 0,5 N·m (5 lbf·pol)X3, X4, X5, X6:0,5 … 1,5 mm2 (28…14 AWG). Torque: 0,3 N·m (3 lbf·pol)

X1Entrada de energia externa24 V CC, 1,6 A

+24VI 1GND 2

X2Saída do relé250 V CA / 30 V CC2 A

NO 1COM 2NC 3

X3+24 V CC* +24VD 1Terra de I/O digital DGND 2Entrada digital 1 DI1 3Entrada digital 2 DI2 4+24 V CC* +24VD 5Terra de I/O digital DGND 6Entrada digital 3 DI3 7Entrada digital 4 DI4 8+24 V CC* +24VD 9Terra de I/O digital DGND 10Entrada digital 5 DI5 11Entrada digital 6 DI6 12+24 V CC* +24VD 13Terra de I/O digital DGND 14Entrada/saída digital 1 DIO1 15Entrada/saída digital 2 DIO2 16+24 V CC* +24VD 17Terra de I/O digital DGND 18Entrada/saída digital 3 DIO3 19

X4Tensão de referência (+) +VREF 1Tensão de referência (–) -VREF 2Terra AGND 3Entrada analógica 1 (corrente ou tensão, selecionável pelo jumper J1)

AI1+ 4AI1- 5

Entrada analógica 2 (corrente ou tensão, selecionável pelo jumper J2)

AI2+ 6AI2- 7

AI1 seleção corrente/tensão J1AI2 seleção corrente/tensão J2Entrada para termistor TH 8Terra AGND 9Saída analógica 1 (corrente) AO1 (I) 10Saída analógica 2 (tensão) AO2 (U) 11Terra AGND 12

X5Conexão entre acionamentos J3

Conexão entre acionamentos. Vide seção anexa abaixo.

B 1A 2

BGND 3X6

Torque de Segurança Desligado. Ambos os circuitos devem estar fechados para que ao acionamento ligue. Vide seção anexa abaixo.

OUT1 1OUT2 2

IN1 3IN2 4

Conexão do painel de controleConexão da unidade de memória

X3 (4 × 4-pólos, 1 × 3-pólos)

X2 (3-pólos)

X1 (2-pólos)

X4 (1 × 7-pólos, 1 × 2-pólos, 1 × 3-pólos)

X5 (3-pólos)

X6 (4-pólos, laranja)

J1

J3

J2

Ordem das barras de pinos e jumpers

T

Instalação elétrica

59

Jumpers

J1 – Determina se a entrada Analógica AI1 é usada como entrada de corrente ou de tensão.

J2 – Determina se a entrada Analógica AI2 é usada como entrada de corrente ou de tensão.

J3 – Terminação da conexão entre acionamentos. Deve ser configurado na posição ON quando o acionamento for a última unidade da conexão.

Fonte de alimentação externa para a Unidade de Controle JCU (X1)

Uma fonte de alimentação externa de +24 V (1,6 A no mínimo) para a Unidade de Controle JCU pode ser conectada ao bloco de terminais X1. O uso de uma fonte externa é recomendado se

• a aplicação exigir uma partida rápida depois de conectar o acionamento à alimentação principal

• a comunicação fieldbus for necessária quando a fonte de alimentação de entrada estiver desligada.

Conexão entre acionamentos (X5)

Reservado.

Torque de Segurança Desligado (X6)

Para que o acionamento parta, ambas as conexões(OUT1 para IN1 e OUT2 para IN2) devem estar fechadas. Por default, o bloco de terminais tem jumpers para fechar o circuito. Remova os jumpers antes de conectar um circuito externo de Torque de Segurança Desligado ao acionamento. Vide página 40.

AI1AI28

7AI1AI28

7

Corrente Tensão

AI1AI28

7AI1AI28

7

Corrente Tensão

T

Terminação ON Terminação OFF

T

Instalação elétrica

60

Entrada para termistor (X4:8…9)

A temperatura do motor pode ser medida usando sensores PTC ou KTY84 conectados à entrada para termistor.

AVISO! Visto que a entrada para termistor na Unidade de Controle JCU não é isolada de acordo com a IEC 60664, a conexão do sensor de temperatura do motor exige isolamento duplo ou reforçado entre as partes energizadas do motor e o sensor. Se o conjunto não atender ao requisito,

• os terminais das placas de I/O devem ser protegidos contra o toque e não devem ser conectados a outros equipamentos

ou

• o sensor de temperatura deve ser isolado dos terminais de I/O.

Motor

T

Motor

TTT

Um sensor PTC ou KTY84 Três sensores PTC

TH

AGND

10 nF

TH

AGND

10 nF

Instalação elétrica

61

Aterramento do cabo de controle

As blindagens de todos os cabos de controle conectados à Unidade de Controle JCU devem ser aterrados na placa de fixação dos cabos de controle. Use quatro parafusos M4 para fixar a placa, como mostrado abaixo. A placa pode ser montada tanto em cima como embaixo do acionamento.

As blindagens devem ser contínuas tão próximo quanto possível dos terminais da JCU. Só remova a capa externa do cabo na fixação do cabo de forma que a fixação pressione a blindagem exposta. No bloco de terminais, use espaguete termocontrátil para reter quaisquer fios soltos. A blindagem (especialmente no caso de múltiplas blindagens) também pode ser conectada a um terminal e fixada com um parafuso na placa de fixação. Deixe a outra extremidade da blindagem desconectada ou aterre-a indiretamente através de um capacitor para altas freqüências de uns poucos nanofarads (por exemplo, 3,3 nF / 630 V). A blindagem pode também ser aterrada diretamente em ambas as extremidades se estiverem na mesma linha de terra, sem queda significativa de tensão entre as extremidades.

Mantenha todo os pares de fios de sinal trançados até tão próximo dos terminais quanto for possível. Trançar o fio com seu fio de retorno reduz as interferências causadas por acoplamento indutivo.

Montando a placa de fixação

Remova a capa externa do cabo na altura da fixação para expor a blindagem

Use espaguete termocontrátil ou fita isolante para reter os fios

0,7 N·m(6,2 lbf·pol)

1,5 N·m(13 lbf·pol)

Instalação elétrica

62

Instalação de opcionaisOs opcionais, tais como adaptadores fieldbus, expansões de I/O e interfaces de encoders, são inseridos em slots na Unidade de Controle JCU. Vide página 22 para os slots disponíveis; consulte o manual apropriado do opcional para instruções específicas de instalação e fiação.

Instalação elétrica

63

Checklist de instalação

ChecklistVerifique a instalação mecânica e elétrica do acionamento antes da partida. Faça a verificação através do checklist abaixo junto com outra pessoa. Leia as Instruções de segurança nas primeiras páginas deste manual antes de trabalhar na unidade.

Verificação

INSTALAÇÃO MECÂNICA

As condições operacionais do ambiente são as permissíveis. (Vide Instalação mecânica, Dados técnicos: Valores nominais, Condições ambientais.)

A unidade está adequadamente fixada ao gabinete. (Vide Planejando a montagem do gabinete e Instalação mecânica.)

O ar de refrigeração fluirá livremente.

O motor e os equipamentos acionados estão prontos para a partida. (Vide Planejando a instalação elétrica, Dados técnicos: Conexão do motor.)

INSTALAÇÃO ELÉTRICA (Vide Planejando a instalação elétrica, Instalação elétrica.)

O parafuso VAR foi removido, caso o acionamento esteja conectado a uma rede de alimentação IT (não aterrada).

Se o acionamento ficou armazenado por mais de um ano, os capacitores foram restaurados (consulte o representante local da ABB para maiores informações).

O acionamento está adequadamente aterrado.

A tensão de alimentação (energia de entrada) está de acordo com a tensão nominal de entrada do acionamento.

A alimentação (energia de entrada) está conectada aos terminais U1/V1/W1 (UDC+/UDC- em caso de alimentação CC) e os terminais estão apertados com o torque especificado.

Fusíveis e desconectores apropriados estão instalados na alimentação(energia de entrada).

O motor está conectado aos terminais U2/V2/W2 e os terminais estão apertados com o torque especificado.

O resistor de frenagem (se existente) está conectado aos terminais R+/R- e os terminais estão apertados com o torque especificado.

Os cabos do motor (e do resistor de frenagem, se existente) estão passados longe de outros cabos.

Não há capacitores de compensação do fator de potência nos cabos do motor.

Checklist de instalação

64

As conexões de controle externas da Unidade de Controle JCU estão OK.

Não há ferramentas, objetos estranhos ou pó resultante do uso da furadeira dentro do acionamento.

A tensão de alimentação (energia de entrada) não pode ser aplicada à saída do acionamento através de uma conexão de bypass.

A tampa da caixa de conexões do motor e outras tampas estão no lugar.

Verificação

Checklist de instalação

65

Manutenção

Conteúdo deste capítuloEste capítulo contém as instruções de manutenção preventiva.

Segurança

AVISO! Leia as Instruções de segurança nas primeiras páginas deste manual antes de realizar qualquer manutenção no equipamento. A não observância das instruções de segurança pode resultar em ferimentos ou morte.

Intervalos de manutençãoSe for instalado em ambiente adequado, o acionamento requer muito pouca manutenção. Esta tabela lista os intervalos de manutenção de rotina recomendados pela ABB.

Dissipador de calorAs aletas do dissipador de calor acumulam pó do ar de refrigeração. O acionamento entra em alerta de sobreaquecimento e apresenta falhas caso o dissipador de calor não seja limpo. Em um ambiente normal, o dissipador de calor deve ser examinado anualmente e mais freqüentemente em um ambiente empoeirado.

Limpe o dissipador de calor como segue (quando necessário):

1. Remova o ventilador de refrigeração (vide seção Ventilador de refrigeração).

2. Sopre ar comprimido limpo (seco) de baixo para cima e, simultaneamente, use um aspirador de pó na saída de ar para reter o pó. Observação: Se houver o risco do pó entrar em equipamentos adjacentes, realize a limpeza em outro ambiente.

3. Recoloque o ventilador de refrigeração.

Manutenção Intervalo Instrução

Restauração dos capacitores

A cada ano de armazenagem Vide Restaurando os capacitores.

Verificação da temperatura e limpeza do dissipador de calor

Depende do conteúdo de poeira do ambiente (a cada 6 a 12 meses)

Vide Dissipador de calor.

Substituição do ventilador de refrigeração

A cada 6 anos se a temperatura ambiente não exceder os 40 °C (104 °F).A cada 3 anos se a temperatura ambiente exceder os 40 °C (104 °F).

Vide Ventilador de refrigeração.

Manutenção

66

Ventilador de refrigeraçãoA vida útil real do ventilador depende da utilização do acionamento e da temperatura ambiente. Pode-se prever a falha do ventilador pelo aumento de ruído dos mancais e pelo aumento gradual de temperatura do dissipador de calor mesmo com a limpeza deste. Se o acionamento for empregado em uma parte crítica do processo, recomenda-se a substituição do ventilador assim que estes sintomas começarem a se manifestar. A ABB disponibiliza ventiladores de reposição. Não use peças sobressalentes que não sejam aquelas especificadas pela ABB.

Substituição do ventilador (chassis A e B)

Remova a placa de fixação dos cabos de potência e os blocos de terminais. Libere cuidadosamente os grampos de retenção (indicados pelas setas) usando uma chave de fenda. Puxe o suporte do ventilador para fora. Desconecte o cabo do ventilador. Flexione cuidadosamente os grampos no suporte do ventilador para liberá-lo.

Instale o novo ventilador procedendo na ordem inversa.

Observação: A direção do fluxo de ar é de baixo para cima. Instale o ventilador de forma que a seta que indica o fluxo de ar aponte para cima.

Direção do fluxo de ar

Manutenção

67

Substituição do ventilador (chassis C e D, ACSM1-04Ax-xxxx-x)

Para remover o ventilador libere cuidadosamente o grampo de retenção (indicado pelas setas) usando uma chave de fenda. Puxe o suporte do ventilador para fora. Desconecte o cabo do ventilador. Flexione cuidadosamente os grampos no suporte do ventilador para liberá-lo.

Instale o novo ventilador procedendo na ordem inversa.

Observação: A direção do fluxo de ar é de baixo para cima. Instale o ventilador de forma que a seta que indica o fluxo de ar aponte para cima.

Direção do fluxo de ar

Manutenção

68

Substituição do ventilador (chassis C e D, ACSM1-04Cx-xxxx-x)

Solte o suporte do ventilador removendo os parafusos indicados com (1) no desenho abaixo. Puxe o suporte do ventilador para fora e desconecte a tomada (2). Remova os quatro parafusos (3) para soltar o ventilador do suporte. Use espaçadores (4) para montar o novo ventilador.

Instale o novo ventilador procedendo na ordem inversa.

Observação: A direção do fluxo de ar é de baixo para cima. Instale o ventilador de forma que a seta que indica o fluxo de ar aponte para cima.

Direção do fluxo de ar

1

2

34

Manutenção

69

Restaurando os capacitoresOs capacitores devem ser restaurados se o acionamento ficar armazenado por um ano ou mais. Vide página 33 para informações sobre como descobrir a data de fabricação. Para informações sobre como restaurar os capacitores, entre em contato com o representante local da ABB.

Outras ações de manutenção

Transferindo a unidade de memória para um módulo acionamento novo

Quando um módulo acionamento for substituído, pode-se manter as configurações dos parâmetros pela transferência da unidade de memória do módulo acionamento defeituoso para o novo.

AVISO! Não remova ou insira a unidade de memória com o módulo acionamento alimentado.

Após a alimentação o acionamento irá ler a unidade de memória. Se forem detectadas diferenças no programa aplicativo ou na configuração dos parâmetros, estes serão copiados para o acionamento. Isto pode demorar alguns instantes; o display de LEDs irá mostrar um “L” enquanto a cópia estiver em andamento.

O display de sete segmentos da Unidade de Controle JCUA tabela a seguir descreve as indicações fornecidas pelo display de sete segmentos da Unidade de Controle JCU. Indicações de vários caracteres são exibidas na forma de seqüências repetidas de caracteres.

Display Significado

L Carregando o programa aplicativo ou os dados a partir da unidade de memória. Este é o estado normal do display após ligar a alimentação do acionamento.

Operação normal – acionamento parado.

(Display rotativo) Operação normal – acionamento funcionando.

“E” seguido de um código de erro de

quatro dígitos

Erro do sistema.9001, 9002 = Falha de hardware da unidade de controle.9003 = Nenhuma unidade de memória conectada.9004 = Falha da unidade de memória.9007, 9008 = O carregamento do firmware a partir da unidade de memória

falhou.9009…9018 = Erro interno.9019 = Conteúdo da unidade de memória corrompido.9020 = Erro interno.9021 = Versões incompatíveis do programa da unidade de memória e do

acionamento.9102…9108 = Erro interno.

“A” seguido de um código de erro de

quatro dígitos

Alarme gerado pelo programa aplicativo. Vide Manual de Firmware para os códigos de erro.

Manutenção

70

“F” seguido de um código de erro de

quatro dígitos

Falha gerada pelo programa aplicativo. Vide Manual de Firmware para os códigos de erro.

Display Significado

Manutenção

71

Dados técnicos

Conteúdo deste capítuloEste capítulo contém as especificações técnicas do acionamento, por exemplo, os valores nominais, medidas e requisitos técnicos, condições para o atendimento dos requisitos para marcação CE e outras marcações.

Valores nominaisAs correntes nominais do ACSM1-04 com alimentação de 400 V CA são fornecidas abaixo.

Modelo do acionamento

ACSM1-04xx…

Chassis

(tamanho)

Valores nominais de

entradaValores nominais de saída

I1N *I1N I2N I2cont4k I2cont8k I2cont16k I2max PN

A A A A A A A kW HP-02A5-4 A 1,9 3,2 2,5 3,0 2,5 2,0 5,3 0,75 1-03A0-4 A 2,6 4,7 3,0 3,6 3,0 2,2 6,3 1,1 1,5-04A0-4 A 3,3 5,7 4,0 4,8 4,0 2,4 8,4 1,5 2-05A0-4 A 4,6 7,8 5,0 6,0 5,0 2,5 10,5 2,2 3-07A0-4 A 5,8 9,8 7,0 8,0 5,5 3,0 14,7 3 3-09A5-4 B 7,9 12 9,5 10,5 9,5 5,0 16,6 4 5-012A-4 B 10 15 12 14 12 6,0 21 5,5 7,5-016A-4 B 14 20 16 18 13 7,5 28 7,5 10-024A-4 C 20 21 24 27 24 18 42 11 15-031A-4 C 27 26 31 35 31 20 54 15 20-040A-4 C 33 29 40 44 35 22 70 18,5 25-046A-4 C 39 35 46 50 38 24 80 22 30-060A-4 D 55 45 60 65 55 28 105 30 40-073A-4 D 65 51 73 80 60 31 128 37 50-090A-4 D 78 58 90 93 65 34 150 45 60

*Sem reator de linhaPDM-00425726

I1N Corrente nominal de entrada (rms) a 40 °C (104 °F).I2N Corrente nominal de saída a 40 °C (104 °F).I2contxk Corrente de saída em regime permanente com freqüência de chaveamento de 08/04/16 kHz

a 40 °C (104 °F).PN Potência típica do motor.I2max Corrente máxima de saída por tempo limitado. Vide seção Cargas cíclicas abaixo.Observação: Os chassis tamanhos C e D podem ser usados continuamente sem o reator de linha até 50% da potência no eixo (ou seja, com o torque nominal contínuo até 50% da velocidade nominal).

Para atingir a potência nominal do motor fornecida na tabela, a corrente nominal do acionamento deve ser maior ou igual à corrente nominal do motor.

Recomenda-se o uso da ferramenta de dimensionamento DriveSize disponibilizada pela ABB na seleção do acionamento, do motor, e da combinação de engrenagens para o perfil de movimento necessário.

Dados técnicos

72

ReduçãoAs correntes de saída em regime permanente fornecidas acima devem ser reduzidas se qualquer das seguintes condições existir:

• a temperatura ambiente exceder +40 °C (+104°F)• a tensão CA de alimentação for maior que 400 V• o acionamento estiver instalado em uma altitude maior que 1000 m acima do nível do mar.

Observação: O fator de redução final é o produto de todos os fatores de redução aplicáveis.

Redução devido à temperatura ambiente

Na faixa de temperaturas de +40…55 °C (+104…131 °F), a corrente de saída em regime permanente é reduzida linearmente como segue:

Redução devido à tensão de alimentação

Para tensões de alimentação acima dos 400 V CA ou 540 V CC, corrente de saída em regime permanente é reduzida linearmente como segue:

Redução devido à altitude

Para altitudes entre 1000 e 4000 m (3300 a 13123 pés) acima do nível do mar, a redução é de 1% para cada 100 m (328 pés). Para fatores de redução mais exatos, use a ferramenta DriveSize para PC.

Observação: Se o local de instalação for mais alto que 2000 m (6600 pés) acima do nível do mar, não é permitida a conexão do acionamento a redes não aterradas (IT) ou a redes em triângulo aterradas no vértice.

Temperatura ambiente

Fator de redução

1,00

0,70

+40 °C +55 °C+104 °F +131 °F

Tensão de alimentação

Fator de redução

1,00

0,86

400 V CA 480 V CA540 V CC 648 V CC

Dados técnicos

73

Cargas cíclicasSe o ciclo de carga tiver um período inferior a 10 segundos, a constante de tempo térmica do dissipador de calor (aproximadamente 80 segundos) pode ser desconsiderada e o seguinte procedimento simplificado pode ser aplicado para determinar se o acionamento tem capacidade para o ciclo.

1. Determine o valor rms (I2rms) da corrente de saída ao longo de todo o ciclo de carga.

2. Determine o valor rms instantâneo máximo (I2pico) da corrente de saída durante o ciclo de carga.

3. Determine o ponto (I2rms, I2pico) no gráfico abaixo.

Se o ponto cair dentro da região delimitada pela linha contínua, o ciclo de carga é seguro. Para I2contxk e I2max, use os valores nominais fornecidos para o modelo do acionamento e para a freqüência de chaveamento utilizada.

Se o ponto cair dentro da área sombreada, um estudo mais detalhado é necessário.

O procedimento acima pode também ser aplicado para ciclos de carga mais longos que 10 segundos subdividindo-o em subciclos que não excedam 10 segundos. Se qualquer um dos subciclos não passar no teste, um estudo mais detalhado é necessário.

Recomenda-se o uso da ferramenta de dimensionamento DriveSize disponibilizada pela ABB para um dimensionamento mais detalhado.

I2rms

I2pico

I2contxk0,75×I2contxk

I2max

I2contxk

Dados técnicos

74

Dimensões e pesosVeja também o capítulo Desenhos dimensionais.

Observação: A fiação dos opcionais de I/O exige aproximadamente 50 mm (2”) adicionais de profundidade.

Características de refrigeração, níveis de ruído

Características de refrigeração por placa fria (somente ACSM1-04Cx-xxxx-x)

Os valores nominais fornecidos no início deste capítulo são alcançados desde que a temperatura do ponto mais quente da placa fria seja mantida abaixo de 65 °C (140 °F) e que o acionamento tenha sido instalado de acordo comas instruções deste manual.

Por exemplo, uma placa fria adequada é a Rittal DCP 8616,xxx (Direct Cooling Package) destinada aos gabinetes Rittal TS8. Se a temperatura do fluído de refrigeração de entrada for menor que 50 °C (122 °F) e a vazão for de pelo menos 5 dm3/min, a refrigeração está adequada. A elevação de temperatura do fluído refrigerante causada pelo acionamento é de aproximadamente 1…2 K no máximo.

O ACSM1-04Cx-xxxx-x tem um ventilador interno para refrigerar as placas de circuito. A dissipação de calor para o ar é de aproximadamente 200 W.

Chassis(tamanho)

Altura (sem as placas de

fixação dos cabos)

Altura (com as placas de

fixação dos cabos)

Largura

Profundidade (sem os

opcionais instalados na

JCU)

Profundidade (com os

opcionais instalados na

JCU)

Peso

mm (pol.) mm (pol.) mm (pol.) mm (pol.) mm (pol.) kg (lbs)A 364 (14,33) 474 (18,66) 90 (3,54) 146 (5,75) 169 (6,65) 2,8 (6,2)B 380 (14,96) 476 (18,74) 100 (3,94) 223 (8,78) 246 (9,69) 4,8 (10,6)C 467 (18,39) 558 (21,97) 165 (6,50) 235 (9,25) 248 (9,76) 10 (22)D 467 (18,39) 558 (21,97) 220 (8,66) 235 (9,25) 248 (9,76) 17 (37,5)

Modelo do acionamento

ACSM1-04xx…

Perda de energia

W

Fluxo de ar (ACSM1-04A…)

m3/h

Fluxo de ar(ACSM1-04C…)

m3/h

Nível de ruídodBA

-02A5-4 100 24 N/A 47-03A0-4 106 24 N/A 47-04A0-4 126 24 N/A 47-05A0-4 148 24 N/A 47-07A0-4 172 24 N/A 47-09A5-4 212 48 N/A 39-012A-4 250 48 N/A 39-016A-4 318 48 N/A 39-024A-4 375 142 24 63-031A-4 485 142 24 63-040A-4 541 200 24 71-046A-4 646 200 24 71-060A-4 840 290 24 70-073A-4 1020 290 24 70-090A-4 1200 290 24 70

Dados técnicos

75

Fusíveis dos cabos de alimentaçãoOs fusíveis para proteção do cabo de alimentação contra curto-circuito estão listados abaixo. Os fusíveis também protegem os equipamentos adjacentes ao acionamento em caso de curto-circuito. Verifique se o tempo de atuação do fusível é inferior a 0,5 segundo. O tempo de atuação depende do tipo, da impedância da rede de alimentação e da área de seção transversal, material e comprimento do cabo de alimentação. Veja também o capítulo Planejando a instalação elétrica.

Observação: Não devem ser usados fusíveis para correntes nominais maiores.

Modelo do acionamento

ACSM1-04xx…

Corren-te de

entradaA

Fusível IEC Fusível UL Seção transversal do cabo

Corrente nominal

(A)Tensão

(V)Classe

Corrente nominal

(A)Tensão

(V)

Classificação UL mm2 AWG

-02A5-4 3,2* 6 500 gG 6 600 T 1,5 … 4 16…12-03A0-4 4,7* 6 500 gG 6 600 T 1,5 … 4 16…12-04A0-4 5,7* 10 500 gG 10 600 T 1,5 … 4 16…12-05A0-4 7,8* 10 500 gG 10 600 T 1,5 … 4 16…12-07A0-4 9,8* 16 500 gG 15 600 T 1,5 … 4 16…12-09A5-4 12* 16 500 gG 15 600 T 1,5 … 10 16…8-012A-4 15* 20 500 gG 20 600 T 1,5 … 10 16…8-016A-4 20* 25 500 gG 25 600 T 1,5 … 10 16…8-024A-4 20 25 500 gG 25 600 T 6…35 9…2-031A-4 27 32 500 gG 35 600 T 6…35 9…2-040A-4 33 40 500 gG 45 600 T 6…35 9…2-046A-4 39 50 500 gG 50 600 T 6…35 9…2-060A-4 55 63 500 gG 70 600 T 10…70 6 … 2/0-073A-4 65 80 500 gG 80 600 T 10…70 6 … 2/0-090A-4 78 100 500 gG 100 600 T 10…70 6 … 2/0

*Sem reator de linhaPDM-00425726

Dados técnicos

76

Conexão da entrada (alimentação) CATensão (U1) 380 … 480 V CA +10%/-15%, trifásicoFreqüência 50 … 60 Hz ±5%Tipo de rede Aterrada (TN, TT) ou não aterrada (IT).

Observação: Não é permitida a conexão a redes não aterradas (IT) ou redes em triângulo com aterramento no vértice para altitudes de 2000 m (6600 pés) ou mais.

Desequilíbrio Máx. ±3% da tensão nominal de entrada entre fasesFator de potência da fundamental (cos phi1)

0,98 (à carga nominal)

Terminais Chassis A: Bloco de terminais de parafuso removível para fios de 0,25 … 4 mm2.Chassis B: Bloco de terminais de parafuso removível para fios de 0,5 … 6 mm2.Chassis C e D: Terminais de parafuso para fios de 6…70 mm2 fornecidos. Terminais de prensar adequados podem ser usados no lugar destes.

Conexão CCTensão 436 … 712 V CCValores nominais

Terminais Chassis A: Bloco de terminais de parafuso removível para fios de 0,25 … 4 mm2.Chassis B: Bloco de terminais de parafuso removível para fios de 0,5 … 6 mm2.Chassis C e D: Terminais de parafuso para fios de 6…70 mm2 fornecidos.Terminais de prensar adequados podem ser usados no lugar destes.

Conexão do motorTipos de motores Motores assíncronos de indução, servo-motores assíncronos, motores síncronos de ímã

permanenteFreqüência 0 … 500 Hz

Modelo do acionamento

ACSM1-04xx…

IdcN C

A (µF)

-02A5-4 3,3 120-03A0-4 3,9 120-04A0-4 4,8 240-05A0-4 6,5 240-07A0-4 8,7 240-09A5-4 12 370-012A-4 15 740-016A-4 20 740-024A-4 29 670-031A-4 38 670-040A-4 44 1000-046A-4 54 1000-060A-4 73 1340-073A-4 85 2000-090A-4 98 2000

IdcN Requisito de corrente CC de entrada quando operando um motor de indução típico em PN a uma tensão de conexão CC de 540 V (que corresponde a uma tensão CA de entrada de 400 V).

C Capacitância da conexão CC.

Dados técnicos

77

Corrente Vide seção Valores nominais.Freqüência de chaveamento Selecionável entre 2 … 16 kHz. Default: 4 kHz, acima da qual a corrente de saída é

reduzidaComprimento máximo do cabo do motor

50 m (164 pés) com cabo blindado75 m (246 pés) com cabo não blindado

Terminais Chassis A: Bloco de terminais de parafuso removível para fios de 0,25 … 4 mm2.Chassis B: Bloco de terminais de parafuso removível para fios de 0,5 … 6 mm2.Chassis C e D: Terminais de parafuso para fios de 6…70 mm2 fornecidos. Terminais de prensar adequados podem ser usados no lugar destes.

Unidade de Controle JCUFonte de alimentação 24 V (±10%) CC, 1,6 A

Fornecida a partir da unidade de potência do acionamento ou de uma fonte de alimentação externa através do conector X1 (passo de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2).

Saída do relé (X2) Passo do conector de 5 mm, bitola do fio de 2,5 mm2

250 V CA / 30 V CC, 2 AProtegida por varistores

Entradas digitais DI1…DI6 (X3)

Passo do conector de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2

Níveis lógicos: “0” < 5 V, “1” > 15 VRin: 2,0 kohmFiltragem: Ajustável, 0,25 ms mín. (veja também o Manual de Firmware)

Entradas/saídas digitais DIO1…DIO3 (X3).Seleção do modo de entrada/saída por meio de parâmetros.DIO2 pode ser configurada como entrada de freqüência (0…32 kHz). DIO3 pode ser configurada como saída de freqüência. Vide Manual de Firmware, grupo de parâmetros 12.

Passo do conector de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2

Como entrada:Níveis lógicos: “0” < 5 V, “1” > 15 VRin: 2,0 kohmFiltragem: Ajustável, 0,25 ms mín. (veja também o Manual de Firmware)Como saída:Corrente total de saída limitada a 200 mA pelas saídas de tensão auxiliarTipo de saída: Emissor aberto

Entradas analógicas AI1 e AI2 (X4).Seleção do modo de entrada de Corrente/Tensão por meio de jumpers. Vide página 59.

Passo do conector de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2

Entrada de corrente: –20…20 mA, Rin: 100 ohmEntrada de tensão: –10…10 V, Rin: 200 kohmEntradas diferenciais, modo comum ±20 VIntervalo de amostragem por canal: 0,25 msFiltragem: Ajustável, 0,25 ms mín. (veja também o Manual de FirmwareResolução: 11 bits + sinalExatidão: 1% do fundo de escala

Entrada para termistor (X4) Passo do conector de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2

Dispositivos de entrada: termistor PTC ou KTY84Até três PTCs podem ser conectados em sérieTermistor KTY84: Exatidão 5 °CSem isolação de segurança (vide página 60)

RL

VCC

DIOx

DGND

Dados técnicos

78

Saídas analógicas AO1 e AO2 (X4)

Passo do conector de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2

AO1 (corrente): 0…20 mA, Rload < 500 ohmAO2 (tensão): –10…10 V, Rload > 1 kohmFaixa de freqüência: 0…800 HzResolução: 11 bits + sinalExatidão: 2% do fundo de escala

Tensão de referência (VREF) para as entradas analógicas

Passo do conector de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2

10 V ±1% e –10 V ±1%, Rload > 1 kohmConexão entre acionamentos (X5)

Passo do conector de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2

Camada física: RS-485Terminação por jumper

Conexão de Torque de Segurança Desligado (X6)

Passo do conector de 3,5 mm, bitola do fio de 1,5 mm2

Para que o acionamento parta, ambas as conexões (OUT1 para IN1 e OUT2 para IN2) devem estar fechadas.

Conexão Painel de controle / PC (X7)

Conector: RJ-45Comprimento do cabo < 3 m

EficiênciaAproximadamente 98% à potência nominal

RefrigeraçãoMétodo Ventilador interno, fluxo de baixo para cima. Dissipador refrigerado a ar ou montagem em

placa fria.Espaço livre em torno da unidade

Vide capítulo Planejando a montagem do gabinete.

Graus de proteçãoIP20 (tipo aberto UL). Vide capítulo Planejando a montagem do gabinete.

Dados técnicos

79

Condições ambientaisOs limites ambientais para o acionamento são fornecidos abaixo. O acionamento deve ser usado em um ambiente aquecido, interno e controlado.

Operaçãoinstalado para uso

estacionário

Armazenagemna embalagem de proteção

Transportena embalagem de proteção

Altitude do local de instalação

0 a 4000 m (6600 pés) acima do nível do mar. Veja também a seção Redução devido à altitude na página 72.

- -

Temperatura do ar -10 a +55°C (14 a 131°F). Não é permitido o congelamento. Veja também a seção Redução na página 72.

-40 a +70°C (-40 a +158°F) -40 a +70°C (-40 a +158°F)

Umidade relativa 0 a 95% Máx. 95% Máx. 95%Sem condensação. Na presença de gases corrosivos, a umidade relativa máxima permitida é de 60%.

Níveis de contaminação (IEC 60721-3-3, IEC 60721-3-2, IEC 60721-3-1)

Proibida a presença de partículas eletricamente condutivas.De acordo com a IEC 60721-3-3:Gases químicos: Classe 3C2Partículas sólidas: Classe 3S2O acionamento deve ser instalado em ambiente de ar limpo de acordo com a classificação do gabinete. O ar de refrigeração deve ser limpo e livre de materiais corrosivos e de partículas eletricamente condutivas.

De acordo com a IEC 60721-3-1:Gases químicos: Classe 1C2Partículas sólidas: Classe 1S2

De acordo com a IEC 60721-3-2:Gases químicos: Classe 2C2Partículas sólidas: Classe 2S2

Vibração senoidal (IEC 60721-3-3)

Testado de acordo com a IEC 60721-3-3, condições mecânicas: Classe 3M42…9 Hz: 3,0 mm (0,12”)9…200 Hz: 10 m/s2 (33 pés/s2)

– –

Impacto (IEC 60068-2-27, ISTA 1A)

– De acordo com a ISTA 1A.Máx. 100 m/s2 (330 pés/s2), 11 ms

De acordo com a ISTA 1A.Máx. 100 m/s2 (330 pés/s2), 11 ms

Queda livre Não permitida 76 cm (30”) 76 cm (30”)

MateriaisGabinete do acionamento • PC/ABS, cor NCS 1502-Y (RAL 9002 / PMS 420 C)

• chapa de aço zincada por imersão a quente• alumínio extrudado AlSi.

Embalagem Papelão ondulado, cintas de PP.

Dados técnicos

80

Descarte O acionamento contém matérias-primas que podem ser recicladas para conservação de energia e de recursos naturais. Os materiais de embalagem são ambientalmente compatíveis e recicláveis. Todas as peças de metal podem ser recicladas. As peças plásticas podem ser recicladas ou queimadas sob condições controladas e de acordo com os regulamentos locais. A maioria das peças recicláveis estão marcadas com o símbolo de reciclagem.Se a reciclagem não for viável, todas as peças podem ser descartadas em aterro sanitário, excluindo os capacitores eletrolíticos e as placas de circuito impresso. Os capacitores de CC contêm eletrólito, que é classificado como resíduo perigoso no âmbito da União Européia. Eles devem ser removidos e tratados de acordo com os regulamentos locais.Para maiores informações sobre os aspectos ambientais e instruções de reciclagem mais detalhadas, entre em contato com o distribuidor local da ABB..

Normas aplicáveisO acionamento atende às seguintes normas. A conformidade com a Diretiva Européia de Baixa Tensão foi verificada de acordo com as normas EN 50178 e EN 60204-1.

• EN 50178 (1997) Equipamentos eletrônicos para uso em instalações de potência• IEC 60204-1 (2005),

modificadaSegurança de maquinário. Equipamentos elétricos de máquinas. Parte 1: Requisitos gerais. Condições para conformidade: O montador final da máquina é responsável pela instalação - de um dispositivo de parada de emergência - de um dispositivo de desconexão da alimentação- do módulo ACSM1-04 em um gabinete.

• EN 60529: 1991 (IEC 60529)

Graus de proteção proporcionados pelos gabinetes (código IP)

• IEC 60664-1 (2007), Edição 2.0

Coordenação de isolação para equipamentos em sistemas de baixa tensão. Parte 1: Princípios, requisitos e testes.

• IEC 61800-3 (2004) Sistemas de acionamento elétrico de potência com velocidade variável. Parte 3: Requisitos de EMC e métodos de teste específicos.

• EN 61800-5-1 (2003) Sistemas de acionamento elétrico de potência com velocidade variável.Parte 5-1: Requisitos de segurança. Elétricos, térmicos e de energiaCondições para conformidade: O montador final da máquina é responsável pela instalação do módulo ACSM1-04 em um gabinete com grau de proteção IP2X (IP3X para as superfícies superiores de acesso vertical).

• prEN 61800-5-2 Sistemas de acionamento elétrico de potência com velocidade variável.Parte 5-2: Requisitos de segurança. Funcionais

• UL 508C (2002), Terceira Edição

Norma de Segurança UL, Equipamentos Conversores de Potência

• NEMA 250 (2003) Gabinetes para Equipamentos Elétricos (máximo de 1000 volts)• CSA C22.2 No.14-05 (2005) Equipamentos de Controle Industrial

Dados técnicos

81

Marcação CEUma marca CE está anexada ao acionamento para confirmar que este segue as disposições da Diretiva Européia para Baixa Tensão e EMC (Diretiva 73/23/EEC, emendada pela 93/68/EEC e Diretiva 89/336/EEC, emendada pela 2004/108EC).

Conformidade com a Diretiva Européia para Baixa TensãoA conformidade com a Diretiva Européia para Baixa Tensão foi verificada de acordo com as normas EN 50178, EN 61800-5-1 e EN 60204-1.

Conformidade com a Diretiva Européia para EMCO construtor do gabinete é responsável pela conformidade do sistema acionamento com a Diretiva Européia para EMC. Para informações sobre os itens a considerar, vide:

• Sub-seções Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C2; Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C3; e Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C4 abaixo

• O capítulo Planejando a instalação elétrica neste manual

• Guia Técnico No.3 – Instalação e Configuração de um Sistema Acionamento de Potência em Conformidade com EMC (3AFE61348280 [inglês]).

DefiniçõesEMC é um acrônimo Electromagnetic Compatibility em inglês ou Compatibilidade Eletromagnética. Representa a capacidade de um equipamento elétrico/eletrônico para operar sem problemas em um ambiente eletromagnético. Da mesma forma, o equipamento não deve perturbar ou interferir com outros produtos ou sistemas nas proximidades.

O primeiro ambiente inclui as instalações residenciais. Inclui também estabelecimentos conectados diretamente, sem transformadores intermediários, a uma rede de baixa tensão que alimente construções usadas para fins residenciais.

O segundo ambiente inclui todos os estabelecimentos que não sejam conectados diretamente, sem transformadores intermediários, a uma rede de baixa tensão que alimente construções usadas para fins residenciais.

Acionamento de categoria C2. Sistema acionamento de potência com tensão nominal menor que 1000 V que não seja um dispositivo removível ou portátil e que quando utilizado no primeiro ambiente seja destinado à instalação e ativação somente por profissionais.

Acionamento de categoria C3. Sistema acionamento de potência com tensão nominal menor que 1000 V destinado ao uso no segundo ambiente e não destinado ao uso no primeiro ambiente.

Acionamento de categoria C4. Sistema acionamento de potência com tensão nominal igual ou maior que 1000 V ou com corrente nominal igual ou superior a 400 A ou destinado ao uso em sistemas complexos no segundo ambiente.

Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C2O acionamento atenderá aos requisitos da Diretiva de EMC com as seguintes condições:

1. O acionamento seja equipado com o filtro de linha opcional JFI-xx.

2. Os cabos do motor e de controle sejam selecionados de acordo com as especificações do capítulo Planejando a instalação elétrica.

3. O acionamento seja instalado de acordo com as instruções fornecidas neste manual.

4. O comprimento do cabo do motor não exceda 50 metros (164 ft).

Observação: O uso do filtro de linha opcional não é permitido em sistemas IT (não aterrados). A rede de alimentação fica conectada ao potencial de terra através dos capacitores do filtro de linha, o que pode resultar em perigo ou em danos ao acionamento.

Observação: O uso do filtro de linha opcional não é permitido em sistemas TN aterrados no vértice, pois isto pode danificar o acionamento.

Dados técnicos

82

AVISO! O acionamento pode causar interferência de radiofreqüência se for usado em ambiente residencial ou doméstico. É obrigatório que o usuário, se necessário, tome medidas para evitar a interferência, além dos requisitos de conformidade CE listados acima.

Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C3O acionamento atenderá aos requisitos da Diretiva de EMC com as seguintes condições:

1. O acionamento seja equipado com o filtro de linha opcional JFI-xx.

2. Os cabos do motor e de controle sejam selecionados de acordo com as especificações do capítulo Planejando a instalação elétrica.

3. O acionamento seja instalado de acordo com as instruções fornecidas neste manual.

4. O comprimento do cabo do motor não exceda 50 metros (164 ft).

Conformidade com a EN 61800-3 (2004), categoria C4O acionamento atenderá aos requisitos da Diretiva de EMC com as seguintes condições:

1. Seja assegurado que não sejam propagadas emissões excessivas para as redes de baixa tensão próximas. Em alguns casos, a supressão natural dos transformadores e cabos é suficiente. Em caso de dúvida, pode-se utilizar um transformador de alimentação com blindagem eletrostática entre os enrolamentos primário e secundário.

2. Um plano de EMC para evitar interferências seja projetado para a instalação. Um modelo está disponível através do representante local da ABB.

3. Os cabos do motor e de controle sejam selecionados de acordo com as especificações do capítulo Planejando a instalação elétrica.

4. O acionamento seja instalado de acordo com as instruções fornecidas neste manual.

Conformidade com a Diretiva para MaquinárioO acionamento foi projetado para ser integrado ao maquinário de forma a constituir um maquinário coberto pela Diretiva para Maquinário (98/37/EC) e, conseqüentemente, não está em conformidade com todas as disposições de tal diretiva. Para maiores informações, veja a Declaração de Incorporação da ABB Drives (código 64652770).

Marcação C-TickEm andamento.

Baixa tensão

Equipamento

Baixa tensão

Equipamento

Equipamento(vítima)

Transformador de alimentação

Rede de média tensão

Blindagem

Ponto de medição

Acionamento

Rede próxima

Dados técnicos

83

Marcação ULVide etiqueta de designação de tipo para as marcações válidas para o seu acionamento.

Checklist ULConexão de energia de entrada – Vide seção Conexão da entrada (alimentação) CA na página 76.

Dispositivo de desconexão (meio de desconexão) – Vide seção Dispositivo de desconexão da alimentação na página 37.

Condições ambientais – O acionamento se destina ao uso em ambiente aquecido, interno e controlado. Vide seção Condições ambientais na página 79 para os limites específicos.

Fusíveis do cabo de entrada – Para instalações nos Estados Unidos, deve-se prover proteção ao circuito de ramal de acordo com o National Electrical Code (NEC) e com quaisquer códigos locais aplicáveis. Para atender a este requisito, use fusíveis com classificação UL especificados na seção Fusíveis dos cabos de alimentação na página 75.

Para instalações no Canadá, deve-se prover proteção ao circuito de ramal de acordo com o Canadian Electrical Code e com quaisquer códigos locais aplicáveis. Para atender a este requisito, use fusíveis com classificação UL especificados na seção Fusíveis dos cabos de alimentação na página 75.

Seleção dos cabos de potência – Vide seção Selecionando os cabos de potência na página 41.

Conexão dos cabos de potência – Para o diagrama de conexões e torques de aperto, vide seção Conexão do cabo de potência na página 49.

Conexões de controle – Para o diagrama de conexões e torques de aperto, vide seção Conectando os cabos de controle na página 58.

Proteção contra sobrecarga – O acionamento fornece proteção contra sobrecarga de acordo com o National Electrical Code (EUA).

Frenagem – O ACSM1-04 tem um chopper de frenagem interno. Quando utilizado com resistores de frenagem adequadamente dimensionados, permite que o acionamento dissipe a energia regenerativa (normalmente associada a um motor em rápida desaceleração). A seleção do resistor de frenagem é discutida no capítulo Frenagem por resistor na página 91.

Normas UL – Vide seção Normas aplicáveis na página 80.

Patentes norte-americanasEste produto é protegido por uma ou mais das seguintes patentes norte-americanas:

4,920,306 5,301,085 5,463,302 5,521,483 5,532,568 5,589,754 5,612,604 5,654,624 5,799,805 5,940,286 5,942,874 5,952,6136,094,364 6,147,887 6,175,256 6,184,740 6,195,274 6,229,3566,252,436 6,265,724 6,305,464 6,313,599 6,316,896 6,335,6076,370,049 6,396,236 6,448,735 6,498,452 6,552,510 6,597,1486,741,059 6,774,758 6,844,794 6,856,502 6,859,374 6,922,8836,940,253 6,934,169 6,956,352 6,958,923 6,967,453 6,972,9766,977,449 6,984,958 6,985,371 6,992,908 6,999,329 7,023,1607,034,510 7,036,223 7,045,987 7,057,908 7,059,390 7,067,9977,082,374 7,084,604 7,098,623 7,102,325 D503,931 D510,319D510,320 D511,137 D511,150 D512,026 D512,696 D521,466

Outras patentes em andamento.

Dados técnicos

84

Dados técnicos

85

Reatores de linha

Conteúdo deste capítuloEste capítulo descreve como selecionar e instalar reatores de linha para o ACSM1-04. Este capítulo também inclui os dados técnicos pertinentes.

Quando os reatores de linha são necessários?O módulo ACSM1-04 não requer necessariamente um reator de linha para a sua operação; a necessidade do reator de linha deve ser determinada caso a caso. Tipicamente, os reatores de linha são utilizados para

• reduzir o conteúdo harmônico na corrente de entrada

• conseguir uma redução da corrente r.m.s. de entrada

• reduzir interferências da alimentação e de baixa freqüência

• aumentar a potência contínua permitida no barramento CC

• garantir uma distribuição uniforme de corrente em configurações de CC comum (vide página 56).

Tabela de seleção

Os reatores de linha têm grau de proteção IP20. Consulte a página 105 para as dimensões, bitolas de fios e torques de aperto.

Reatores de linha para o ACSM1-04Modelo do

acionamentoACSM1-04xx…

Modelo IndutânciaµH

-02A5-4CHK-01 6370-03A0-4

-04A0-4-05A0-4 CHK-02 4610-07A0-4-09A5-4 CHK-03 2700-012A-4-016A-4 CHK-04 1475-024A-4 CHK-05 1130-031A-4-040A-4 CHK-06 700-046A-4-060A-4 CHK-07 450-073A-4 CHK-08 355-090A-4

PDM-00425726

Reatores de linha

86

Procedimento de instalação• Se um filtro de linha também estiver instalado, o reator de linha deve ser

conectado entre a alimentação e o filtro de linha. Veja o diagrama abaixo.

• Para uma operação otimizada do reator, o acionamento e o reator devem ser montados sobre uma mesma superfície condutiva.

• Certifique-se de que o reator não bloqueie o fluxo de ar através do acionamento e que o ar que sobe do reator seja defletido para longe da entrada de ar do módulo acionamento.

• Mantenha o cabo entre o acionamento e o reator tão curto quanto possível.

AVISO! A superfície do reator fica quente quando em operação.

Diagrama de conexão

~

Alimentação CA

ACSM1-04

Reator de linha CHK-xx

Filtro de linha JFI-xx (se existente)

~

L1 L2 L3

X Y

U1 V1 W1

PE

PE

Z

U V W PE

Reatores de linha

87

Filtros de linha

Conteúdo deste capítuloEste capítulo descreve como selecionar e instalar filtros de linha para o ACSM1-04. Também inclui os dados técnicos pertinentes.

Quando os filtros de linha são necessários?A norma de produto EMC (EN 61800-3 + Emenda A11 (2000)) cobre os requisitos específicos de EMC para acionamentos (testados com motor e cabo) no âmbito da União Européia. A nova revisão da norma de produto 61800-3 (2004) pode ser aplicada de agora em diante, porém o mais tardar a partir de 1 de outubro de 2007. As normas de EMC, tal como a EN 55011 ou a EN 61000-6-3/4 se aplicam a equipamentos e sistemas industriais e domésticos, incluindo os componentes de acionamento internos. As unidades acionadoras que atendem aos requisitos da EN 61800-3 sempre estão em conformidade com categorias compatíveis da EN 55011 e da EN 61000-6-3/4, mas não necessariamente o inverso. A EN 55011 e a EN 61000-6-3/4 não especificam o comprimento do cabo e não exigem que o motor seja conectado como carga. Os limites de emissão são comparáveis de acordo com a seguinte tabela.

Um filtro de linha é necessário para atender o nível da categoria C2 com a instalação do acionamento ACSM1, incluindo um motor com no máximo 50 m de cabo. Este nível corresponde aos limites A para equipamentos do Grupo 1 de acordo com a EN 55011.

AVISO! O filtro de linha não deve ser instalado se o acionamento estiver conectado a um sistema de energia IT (ou seja, um sistema não aterrado ou com alta resistência de aterramento [acima de 30 ohm]).

Normas EMC em geral

EN 61800-3/A11 (2000), norma de produto

EN 61800-3 (2004), norma de produto

EN 55011, norma de família de produtos para equipamentos

industriais, científicos e médicos (ISM)

Primeiro ambiente, distribuição irrestrita Categoria C1 Grupo 1 Classe B

Primeiro ambiente, distribuição restrita Categoria C2 Grupo 1 Classe A

Segundo ambiente, distribuição irrestrita Categoria C3 Grupo 2 Classe A

Segundo ambiente, distribuição restrita Categoria C4 Não aplicável

Filtros de linha

88

Tabela de seleção

Os filtros de linha têm grau de proteção IP20. Consulte a página 106 para as dimensões, bitolas de fios e torques de aperto.

Procedimento de instalação• Se um reator de linha também estiver instalado, o filtro de linha deve ser

conectado entre o reator de linha e o módulo acionamento. Veja o diagrama abaixo.

• Para uma operação otimizada do filtro, o acionamento e o filtro devem ser montados sobre uma mesma superfície condutiva.

• Certifique-se de que o filtro não bloqueie o fluxo de ar através do módulo acionamento

• Mantenha o cabo entre o acionamento e o filtro tão curto quanto possível.

Filtros de linha para o ACSM1-04

Modelo do acionamento

ACSM1-04xx…

Modelo do filtro

-02A5-4

JFI-02-03A0-4-04A0-4-05A0-4-07A0-4-09A5-4

JFI-03-012A-4-016A-4-024A-4

JFI-05-031A-4-040A-4-046A-4-060A-4

JFI-07-073A-4-090A-4

PDM-425726

Filtros de linha

89

Diagrama de conexão

~

Alimentação CA

ACSM1-04

Reator de linha CHK-xx (se existente)

Filtro de linha JFI-xx

~

L1 L2 L3

L1’ L2’

U1 V1 W1

PE

PE

L3’

L1 L2 L3

Filtros de linha

90

Filtros de linha

91

Frenagem por resistor

Conteúdo deste capítuloEste capítulo descreve como selecionar, proteger e conectar os inversores e resistores de frenagem. Este capítulo também inclui os dados técnicos pertinentes.

Inversores e resistores de frenagem no ACSM1-04

Choppers de frenagem

Os acionamentos ACSM1-04 têm um chopper de frenagem integrado como equipamento padrão para tratamento da energia gerada por um motor em desaceleração.

Quando o chopper de frenagem está habilitado e o resistor está conectado, o chopper começará a conduzir quando a tensão na conexão CC do acionamento atingir 780 V. A potência máxima de frenagem é atingida a 840 V.

Seleção do resistor de frenagem

Para selecionar um resistor de frenagem:

1. Calcule a potência máxima gerada pelo motor durante a frenagem.

2. Calcule a potência contínua baseado no ciclo de trabalho de frenagem.

3. Calcule a energia de frenagem ao longo do ciclo de trabalho.

A ABB disponibiliza resistores pré-selecionados, conforme mostrado na tabela abaixo. Se os resistores listados não forem suficientes para a aplicação, um resistor personalizado pode ser selecionado dentro dos limites impostos pelo chopper de frenagem interno do ACSM1-04.

• A resistência do resistor personalizado deve ser pelo menos Rmin. A capacidade de potência de frenagem para diferentes valores de resistência pode ser calculada pela seguinte fórmula

onde UDC é igual a 840 V.

AVISO! Nunca use um resistor de frenagem com resistência inferior ao valor especificado para o acionamento em particular. O acionamento e o chopper não são capazes de lidar com a sobrecorrente resultante da baixa resistência.

• A potência máxima de frenagem não deve exceder Pbrmax em nenhum ponto

• A potência média de frenagem não deve exceder Pbrcont

Pmax <UDC

R

2

Frenagem por resistor

92

• A energia de frenagem não deve exceder a capacidade de dissipação de energia do resistor selecionado

• É altamente recomendável que o resistor seja protegido contra sobrecarga térmica; vide seção Proteção do acionamento por contator abaixo.

Dados do chopper / Tabela de seleção do resistor

Os valores nominais são aplicáveis para uma temperatura ambiente de 40°C (104°F).

Pbrcont O chopper interno suporta esta potência de frenagem contínua. A frenagem é considerada contínua se o tempo de frenagem exceder 30 segundos.

Pbrmax Potência máxima de frenagem do chopper. O chopper suporta esta potência de frenagem por 1 segundo a cada 10 segundos. Observação: Os resistores listados suportam esta potência de frenagem por 1 segundo a cada 120 segundos.

Rmin Resistência mínima permitida para o resistor de frenagem.R Resistência do resistor listado.Pn Dissipação contínua de energia (calor) do resistor listado quando refrigerado naturalmente

em uma posição vertical.Epulse Pulso de energia que o resistor listado suporta.

Os resistores de frenagem têm grau de proteção IP20. Consulte a página 108 para as dimensões, bitolas de fios e torques de aperto para os resistores.

Modelo do acionamento

ACSM1-04xx…

Chopper de frenagem interno Exemplo de resistor de frenagem

PbrcontkW

PbrmaxkW

Rminohm Modelo R-

ohmPnW

Epulse(kJ)

-02A5-4 0,9

5,5 120 JBR-01(Danotherm CAR 155 D T 414 120R) 120 105 22

-03A0-4 1,3-04A0-4 1,8-05A0-4 2,6-07A0-4 2,6

-09A5-4 4,8 7,9 80 JBR-03(Danotherm CAR 200 D T 415 80R) 80 135 40

-012A-4 7,014,6 40 JBR-04

(Danotherm CBR-V 210 D T 415 40R) 40 360 73-016A-4 9,0

-024A-4 13,230,7 20 JBR-05

(Danotherm CBR-V 330 D T 415 20R) 20 570 77-031A-4 18,0

-040A-4 22,2

43,9 13 JBR-06(Danotherm CBR-V 460 D HT 415 13R) 13 790 132

-046A-4

26,4-060A-4

-073A-4

-090A-4PDM-425726

Frenagem por resistor

93

Instalação e fiação do resistorTodos os resistores devem ser instalados externamente ao módulo acionamento, onde sejam suficientemente refrigerados, não bloqueiem o fluxo de ar de outros equipamentos ou dissipem ar quente nas entradas de outros equipamentos.

AVISO! Os materiais próximos aos resistores de frenagem devem ser não inflamáveis. A temperatura superficial dos resistores pode subir acima de 200 °C (400 °F) e a temperatura do ar que flui do resistor pode chegar a centenas de graus Celsius. Proteja o resistor contra o toque.

O comprimento máximo do cabo do resistor é de 20 m (65 pés). Para as conexões, vide seção Conexão do cabo de potência na página 49.

Proteção do acionamento por contator

Por questões de segurança, é altamente recomendável equipar o acionamento com um contator principal. Conecte este contator de forma que ele se abra em caso de sobreaquecimento do resistor. Isto é essencial para segurança, já que, de outra forma, o acionamento não seria capaz de interromper a alimentação principal se o chopper permanecer em condução em uma situação de falha.

Abaixo pode-se ver um exemplo de diagrama de conexão simples.

ACSM1U1 V1 W1

L1 L2 L3

1

2

3

4

5

6

13

14

3

4

1

2

K1

Θ

FusíveisOFF

ON

Chave térmica do resistor

Frenagem por resistor

94

Ativação do circuito de frenagemPara maiores informações, veja o Manual de Firmware apropriado.

• Habilite o funcionamento do chopper de frenagem. Note que o resistor de frenagem deve estar conectado quando o chopper for ativado

• Desligue o controle de sobretensão do acionamento

• Ajuste todos os parâmetros pertinentes do grupo 48.

AVISO! Se o acionamento estiver equipado com o chopper de frenagem, mas este não estiver ativado pela configuração dos parâmetros, o resistor de frenagem deve ser desconectado, pois a proteção contra sobreaquecimento do resistor não estará em uso.

Frenagem por resistor

95

Desenhos dimensionais

Conteúdo deste capítuloOs desenhos dimensionais do ACSM1-04 e acessórios relacionados estão mostrados a seguir. As dimensões são fornecidas em milímetros e em [polegadas].

Desenhos dimensionais

96

Chassis tamanho A

Desenhos dimensionais

97

Desenhos dimensionais

98

Chassis tamanho B

Desenhos dimensionais

99

Desenhos dimensionais

100

Chassis tamanho C (módulo refrigerado a ar)

Desenhos dimensionais

101

Desenhos dimensionais

102

Chassis tamanho C (para montagem em placa fria)

Desenhos dimensionais

103

Chassis tamanho D (módulo refrigerado a ar)

Desenhos dimensionais

104

Chassis tamanho D (para montagem em placa fria)

Desenhos dimensionais

105

Reatores de linha (tipo CHK-0x)

Dimensões do CHK-xx

Parâmetro Modelo do reatorCHK-01 CHK-02 CHK-03 CHK-04 CHK-05 CHK-06 CHK-07 CHK-08

dim A mm (pol.) 120 (4,72) 150 (5,91) 150 (5,91) 150 (5,91) 207 (8,15) 207 (8,15) 249 (9,80) 249 (9,80)dim B mm (pol.) 146 (5,75) 175 (6,89) 175 (6,89) 175 (6,89) 272 (10,71) 326 (12,83) 326 (12,83) 346 (13,62)dim C mm (pol.) 79 (3,11) 86 (3,39) 100 (3,94) 100 (3,94) 154 (6,06) 154 (6,06) 167 (6,57) 167 (6,57)dim D mm (pol.) 77 (3,03) 105 (4,13) 105 (4,13) 105 (4,13) 193 (7,60) 193 (7,60) 235 (9,25) 235 (9,25)dim E mm (pol.) 114 (4,49) 148 (5,83) 148 (5,83) 148 (5,83) 118 (4,65) 169 (6,65) 125 (4,92) 147 (5,79)

F medida do parafuso M5 M5 M5 M5 M6 M6 M6 M6

Peso kg (lbs) 1,8 (4,0) 3,8 (8,4) 5,4 (11,9) 5,2 (11,5) 10 (22) 12 (26,5) 14 (31) 16 (35)Bitola dos fios –

Terminais principais

mm2 (AWG)

0,5 … 10 (20…6)

0,5 … 10 (20…6)

0,5 … 10 (20…6)

0,5 … 10 (20…6)

1,5 … 35(16…0)

1,5 … 35(16…0)

25 … 50(6…0)

25 … 50(6…0)

Torque de aperto – Terminais principais

N·m (lbf·pol)

1,5 (13) 1,5 (13) 1,5 (13) 1,5 (13) 3,2 (28) 3,2 (28) 6 (53) 6 (53)

PE/Terminais do chassis M4 M5 M5 M5 M6 M6 M6 M8

Torque de aperto – PE/Terminais do

chassisN·m (lbf·pol)

3 (26) 4 (35) 4 (35) 4 (35) 8 (70) 8 (70) 8 (70) 15 (135)

68906903

Desenhos dimensionais

106

Filtros de linha (tipo JFI-xx)

Desenhos dimensionais

107

Dim

ensõ

es d

o JF

I-xx

Parâ

met

roM

odel

o do

filtr

oJF

I-02

JFI-0

3JF

I-05

JFI-0

7D

im. A

mm

(pol

.)25

0 (9

,84)

250

(9,8

4)25

0 (9

,84)

270

(10,

63)

Dim

. B m

m (p

ol.)

45 (1

,77)

50 (1

,97)

85 (3

,35)

90 (3

,54)

Dim

. C m

m (p

ol.)

70 (2

,76)

85 (3

,35)

90 (3

,54)

150

(5,9

1)D

im. D

mm

(pol

.)22

0 (8

,66)

240

(9,4

5)22

0 (8

,66)

240

(9,4

5)D

im. E

mm

(pol

.)23

5 (9

,25)

255

(10,

04)

235

(9,2

5)25

5 (1

0,04

)D

im. F

mm

(pol

.)25

(0,9

8)30

(1,1

8)60

(2,3

6)65

(2,5

6)D

im. G

mm

(pol

.)5,

4 (0

,21)

5,4

(0,2

1)5,

4 (0

,21)

6,5

(0,2

6)D

im. H

mm

(pol

.)1

(0,0

4)1

(0,0

4)1

(0,0

4)1,

5 (0

,06)

Dim

. I m

m (p

ol.)

22 (0

,87)

25 (0

,98)

39 (1

,54)

45 (1

,77)

Dim

. JM

5M

5M

6M

10D

im. K

mm

(pol

.)22

,5 (0

,89)

25 (0

,98)

42,5

(1,6

7)45

(1,7

7)D

im. L

mm

(pol

.)29

,5 (1

,16)

39,5

(1,5

6)26

,5 (1

,04)

64 (2

,52)

Peso

kg

(lbs)

0,8

(1,7

5)1,

1 (2

,4)

1,8

(4,0

)3,

9 (8

,5)

Bito

la d

o fio

(sól

ido)

mm

2 (A

WG

)0,

2…

10(A

WG

24…

8)0,

5…

16(A

WG

20…

6)6…

35(A

WG

8…2)

16…

50(A

WG

4…1/

0)B

itola

do

fio (f

lexí

vel)

mm

2 (A

WG

)0,

2…

6(A

WG

24…

10)

0,5

…10

(AW

G20

…8)

10…

25(A

WG

6…4)

16…

50(A

WG

4…1/

0)To

rque

de

aper

to d

os

term

inai

s N

·m

(lbf·p

ol)

1,5

…1,

8(1

3,3

…15

,9)

1,5

…1,

8(1

3,3

…15

,9)

4,0

…4,

5(3

5…

40)

7…8

(60…

70)

Desenhos dimensionais

108

Resistores de frenagem (tipo JBR-xx)

Desenhos dimensionais

109

Dim

ensõ

es d

o JB

R-x

x

Parâ

met

roM

odel

o do

resi

stor

JBR

-01

JBR

-03

JBR

-04

JBR

-05

JBR

-06

Dim

, A m

m (p

ol,)

295

(11,

61)

340

(13,

39)

––

–D

im, B

mm

(pol

,)15

5 (6

,10)

200

(7,8

7)–

––

Dim

, C m

m (p

ol,)

125

(4,9

2)17

0 (6

,69)

––

–D

im, D

mm

(pol

,)–

–34

5 (1

3,58

)46

5 (1

8,31

)59

5 (2

3,43

)D

im, E

mm

(pol

,)–

–21

0 (8

,27)

330

(12,

99)

460

(18,

11)

Dim

, F m

m (p

ol,)

––

110

(4,3

3)23

0 (9

,06)

360

(14,

17)

Peso

kg

(lbs)

0,75

(1,7

)0,

8 (1

,8)

1,8

(4,0

)3,

0 (6

,6)

3,9

(8,6

)B

itola

máx

ima

dos

fios

– Te

rmin

ais

prin

cipa

is10

mm

2 (A

WG

6)

Torq

ue d

e ap

erto

Term

inai

spr

inci

pais

1,5

…1,

8 N

·m (1

3…

16lb

f·pol

)

Bito

la m

áxim

a do

s fio

s –

Term

inai

s da

cha

ve

térm

ica

4 m

m2

(AW

G12

)

Torq

ue d

e ap

erto

Term

inai

s da

cha

ve

térm

ica

0,6

…0,

8 N

·m (5

,3…

7,1

lbf·p

ol)

Desenhos dimensionais

110

Desenhos dimensionais

3AU

A000

0033

978

REV

C P

T-B

RVA

LID

AD

E: 1

1.6.

2007

ABB Ltda.Av. dos Autonomistas, 1496Cep 06020-902 - Osasco-SPBRASILFone 0800-14-9111Fax 11 3688-9081Internet www.abb.com.br