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A. S. Neill
Psicanálise e educação: a experiência de Summerhill
1883-‐1973
• Formado em literatura Inglesa (Letras) • Professor de escola • Fundou Summerhill em 1924 • Amigo ínCmo de psicanalistas importantes como Wilhelm Reich
Wilhelm Reich
1897-‐1957
Um dos personagens mais radicais da psicoterapia:
• Movimento Sexpol (Alemanha) • Livros: A Piscologia de Massas do Fascismo, A Revolução Sexual, A Função do Orgasmo, Escuta Zé Ninguém, Crianças do futuro, etc. • Vegetoterapia: massageava pacientes seminus para dissolver a couraça muscular – body psychoterapy • Orgone: energia cósmica • Acumulador de energia orgone: dois anos numa prisão federal e seus livros (oficialmente!) queimados nos EUA.
In 1940 Reich spent five hours with Einstein. When Reich le`, he said to Einstein, "You understand now why everyone thinks I'm mad." Einstein replied: "And how!!"
A liberdade sem medo: Summerhill
A meta da existência é encontrar a felicidade, o que significa encontrar interesse. A educação deveria ser uma preparação para a vida.
Preferia antes ver a escola produzir um varredor de rua feliz do que um erudito neuróCco.
Não temos novos métodos de ensino, por que não achamos que o ensino, em si mesmo, tenha grande importância. Que uma escola tenha ou não algum método especial para ensinar a dividir, é coisa de somenos, pois a divisão não é importante senão para aqueles que querem aprendê-‐la. E a criança que quer aprender a dividir, aprenderá, seja qual for o ensino que receba.
Crianças, como adultos, aprendem o que desejam aprender.
Os livros são o material menos importante na escola. Tudo quanto a criança aprender é ler, escrever, contar.
A maior parte do trabalho escolar que os adolescentes fazem é, simplesmente, desperdício de tempo, de energia, de paciência. Rouba à juventude seu direito de brincar, brincar e brincar: coloca sobre ombros moços cabeças velhas.
Fico muitas vezes a cogitar se as grandes massas que assistem aos jogos de futebol não estão tentando extravasar seu interesse sufocado em brinquedos, idenCficando-‐se com os jogadores, jogando com eles por procuração. A maioria dos nossos diplomados de Summerhill não assiste a jogos de futebol.
Criadores aprendem o que desejam aprender para ter os instrumentos que o seu poder de inventar e o seu gênio exigem.
Essa noção de que a não ser que a criança aprenda alguma coisa está perdendo tempo, nada mais é do que uma maldição, uma maldição que cega milhares de professores.
Muitos dos chamados educadores acreditam que não importa o que uma criança aprenda, desde que lhe ensine algo. E, naturalmente, com as escolas tais como são – apenas fábricas de produção em massa – que pode um professor fazer senão ensinar algo e chegar a acreditar no ensino, julgando-‐o, em si mesmo, coisa importante?
Bolas! Então você acha que ser motorista de caminhão é ter sucesso na vida? Meu critério parCcular de sucesso refere-‐se à capacidade de trabalhar alegremente e de viver posi6vamente. Sob essa definição, a maior parte dos alunos de Summerhill terminou por ter sucesso na vida.
Escolares indiferentes, que, sob disciplina, passam arranhando através do colégio ou da universidade, e tornam-‐se professores sem imaginação, médicos medíocres, advogados incompetentes, talvez chegassem a ser bons mecânicos ou excelentes pedreiros, ou policiais de primeira classe.
O currículo que faz uma costureira em potencial estudar raiz quadrada ou a Lei de Boyle é absurdo.
Eu gostaria de ver um movimento maior de rebelião entre nossos jovens professores. Educação de alto nível e diplomas universitários não fazem a mínima diferença na confrontação dos males da sociedade. Um neuróCco letrado não faz diferença alguma de um neuróCco iletrado.
Erich Fromm
1900-‐1980
Psicanálise humanista
Freud: determinismo biológico Marx: determinismo sócio-‐econômico
viver era simples
Autoritarismo Fugimos à liberdade fundindo-‐nos com os outros e tornando-‐se parte de um sistema autoritário, como na sociedade da Idade Média: masoquismo e sadismo
DestruCvidade Fugimos à liberdade anulando-‐nos: se eu não existo, como posso ser ferido? Ou atacando o mudno: se eu destruo o mundo, como ele pode me ferir? Brutalidade, vandalismo, humilhação,…
Conformidade autômata Fugimos à liberdade nos escondendo na cultura de massa. Se eu me pareço, falo e penso como todo mundo, então eu desapareço na mulCdão. Não tenho de enfrentar minhas decisões e não preciso reconhecer minha liberdade ou assumir responsabiilide por meus atos.
Os três modos de fuga à liberdade segundo Fromm
But milder versions of authoritarianism are everywhere. In many classes, for example, there is an implicit contract between students and professors: Students demand structure, and the professor sCcks to his notes. It seems innocuous and even natural, but this way the students avoid taking any responsibility for their learning, and the professor can avoid taking on the real issues of his field.
A verdadeira natureza do homem é a liberdade, qualquer dessas fugas nos aliena de nós mesmos.
Man is born as a freak of nature, being within nature and yet transcending it. He has to fight not only against the dangers of dying, starving, and being hurt, but also against another danger which is specifically human: that of becoming insane. In other words, he has to protect himself not only against the danger of losing his life but also against the danger of losing his mind.