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www.professorfabianomachado.com.br 1 2018 TEXTO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 Por que espirramos? Aaaaaaaaa… tchin! Deixe a caixa de lenços de papel de lado e entenda esse vento que sai do seu nariz Por mais inoportuno ou desagradável que seja (mas há quem goste!), o espirro tem uma função importante: é o jeito de o corpo se livrar de sujeirinhas que irritam o interior do nariz ou dos pulmões, empurrando com toda a força um jato de ar pelo nariz – e pela boca também –, que sai levando consigo tudo o que está em seu caminho. E põe força nisso! Quem tentar medir a velocidade do espirro chegará à conclusão de que ele pode sair do corpo a 150 quilômetros por hora, ou seja, mais rápido do que qualquer motorista responsável ao pisar no acelerador! Perto dessa velocidade, a respiração normal não é nada, com seu ritmo pacato e constante. Mas, por mais diferentes que pareçam, o espirro e a respiração normal têm algo em comum: ambos são controlados pela mesma região do cérebro, chamada de centro respiratório, e ambos são involuntários. Ser involuntário quer dizer que o centro respiratório do cérebro controla a respiração sozinho, fazendo você inspirar e expirar, inspirar e expirar, inspirar e expirar, sem que você precise pensar nisso (que bom, porque são umas 15 inspirações por minuto!). Ser involuntário também quer dizer que mesmo que você queira prender a respiração e segurar o espirro, nem sempre isso é possível: eles acontecem automaticamente. Epa! Como assim? Não é possível prender a respiração? Bem, possível até que é. Mas, quando começa a demorar demais para chegar ar novo, colocando seu corpo em risco, o centro respiratório do cérebro entra em ação e manda a respiração continuar a qualquer custo, passando por cima da sua vontade de continuar segurando o nariz e… o espirro. Para fazer você inspirar, é preciso fazer força: a cada quatro segundos mais ou menos, um ―reloginho‖ no centro respiratório dá uma ordem ao diafragma, um músculo bem fino abaixo das costelas, e aos músculos das costas, que ficam entre as costelas. A ordem faz todos esses músculos se contraírem, expandindo os pulmões e trazendo ar para dentro. Já para botar o ar para fora é bem mais fácil: é só o centro respiratório parar de dar a ordem que os músculos param de fazer força e voltam ao normal, como se fossem uma mola, empurrando o ar bem devagar para fora. Ora, se o ar sai quando os músculos relaxam, como é que o espirro sai com tanta força? Bem, no espirro, entram em ação outros músculos das costas e também do abdômen. Os mesmos músculos, aliás, que modificam a respiração quando queremos falar ou cantar. Quando uma poeira, uma fumaça ou um cheiro irritam o nariz, o centro respiratório é informado e toma as medidas necessárias: interrompe a respiração normal, faz você inspirar profundamente e, subitamente, faz todos aqueles outros músculos se contraírem, empurrando todo o ar para fora de uma vez só. Para aumentar a pressão do ar saindo, há ainda um requinte: bem no comecinho do espirro, a saída do ar dos pulmões é temporariamente bloqueada por uma tampinha na garganta, chamada glote, e pelas cordas vocais, que, logo em seguida, se abrem, liberando o caminho. É como colocar o dedo na mangueira com a torneira aberta: quando você solta, o jato sai com mais pressão. As sujeirinhas pelo caminho que se cuidem. Saúde! (Disponível: http://chc.org.br/por-que-espirramos/) As questões que seguem devem ser respondidas tendo como base o texto anterior. 1. Assinale a única alternativa cuja afirmação é falsa, e acordo com o texto: a) O espirro pode ser inconveniente, dependendo do contexto onde estivermos, mas é importante para a saúde. b) Tanto a respiração normal quanto o espirro são controlados pela mesma área do cérebro. c) A respiração e o espirro são ações automáticas, sobre as quais na maioria das vezes não se tem controle. d) Na respiração normal são envolvidos menos músculos do que no espirro. e) No espirro, a inspiração é normal e a expiração é diferenciada, dando pressão à saída de ar. Provas Tiradentes

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2018

TEXTO 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37

Por que espirramos? Aaaaaaaaa… tchin! Deixe a caixa de lenços de papel de lado e entenda esse vento que sai do seu nariz

Por mais inoportuno ou desagradável que seja (mas há quem goste!), o espirro tem uma função importante: é o jeito de o corpo se livrar de sujeirinhas que irritam o interior do nariz ou dos pulmões, empurrando com toda a força um jato de ar pelo nariz – e pela boca também –, que sai levando consigo tudo o que está em seu caminho.

E põe força nisso! Quem tentar medir a velocidade do espirro chegará à conclusão de que ele pode sair do corpo a 150 quilômetros por hora, ou seja, mais rápido do que qualquer motorista responsável ao pisar no acelerador! Perto dessa velocidade, a respiração normal não é nada, com seu ritmo pacato e constante. Mas, por mais diferentes que pareçam, o espirro e a respiração normal têm algo em comum: ambos são controlados pela mesma região do cérebro, chamada de centro respiratório, e ambos são involuntários.

Ser involuntário quer dizer que o centro respiratório do cérebro controla a respiração sozinho, fazendo você inspirar e expirar, inspirar e expirar, inspirar e expirar, sem que você precise pensar nisso (que bom, porque são umas 15 inspirações por minuto!). Ser involuntário também quer dizer que mesmo que você queira prender a respiração e segurar o espirro, nem sempre isso é possível: eles acontecem automaticamente.

Epa! Como assim? Não é possível prender a respiração? Bem, possível até que é. Mas, quando começa a demorar demais para chegar ar novo, colocando seu corpo em risco, o centro respiratório do cérebro entra em ação e manda a respiração continuar a qualquer custo, passando por cima da sua vontade de continuar segurando o nariz e… o espirro.

Para fazer você inspirar, é preciso fazer força: a cada quatro segundos mais ou menos, um ―reloginho‖ no centro respiratório dá uma ordem ao diafragma, um músculo bem fino abaixo das costelas, e aos músculos das costas, que ficam entre as costelas. A ordem faz todos esses músculos se contraírem, expandindo os pulmões e trazendo ar para dentro. Já para botar o ar para fora é bem mais fácil: é só o centro respiratório parar de dar a ordem que os músculos param de fazer força e voltam ao normal, como se fossem uma mola, empurrando o ar bem devagar para fora.

Ora, se o ar sai quando os músculos relaxam, como é que o espirro sai com tanta força? Bem, no espirro, entram em ação outros músculos das costas e também do abdômen. Os mesmos músculos, aliás, que modificam a respiração quando queremos falar ou cantar.

Quando uma poeira, uma fumaça ou um cheiro irritam o nariz, o centro respiratório é informado e toma as medidas necessárias: interrompe a respiração normal, faz você inspirar profundamente e, subitamente, faz todos aqueles outros músculos se contraírem, empurrando todo o ar para fora de uma vez só. Para aumentar a pressão do ar saindo, há ainda um requinte: bem no comecinho do espirro, a saída do ar dos pulmões é temporariamente bloqueada por uma tampinha na garganta, chamada glote, e pelas cordas vocais, que, logo em seguida, se abrem, liberando o caminho. É como colocar o dedo na mangueira com a torneira aberta: quando você solta, o jato sai com mais pressão. As sujeirinhas pelo caminho que se cuidem. Saúde!

(Disponível: http://chc.org.br/por-que-espirramos/)

As questões que seguem devem ser respondidas tendo como base o texto anterior. 1. Assinale a única alternativa cuja afirmação é falsa, e acordo com o texto:

a) O espirro pode ser inconveniente, dependendo do contexto onde estivermos, mas é importante para a saúde. b) Tanto a respiração normal quanto o espirro são controlados pela mesma área do cérebro. c) A respiração e o espirro são ações automáticas, sobre as quais na maioria das vezes não se tem controle. d) Na respiração normal são envolvidos menos músculos do que no espirro. e) No espirro, a inspiração é normal e a expiração é diferenciada, dando pressão à saída de ar.

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2. O texto tem como seu objetivo central: a) divulgar as descobertas mais recentes a respeito da respiração e do espirro. b) questionar algumas crenças populares equivocadas quanto à respiração e o espirro. c) traduzir os conhecimentos científicos sobre o espirro de forma acessível a leigos. d) alertar para a ineficácia e o perigo de práticas como a obstrução de um espirro. e) desenvolver a tese de que o espirro é uma reação a um elemento externo ao organismo. 3. No segmento na linha 12 – ―ser involuntário quer dizer que (...)‖ – o que o autor faz é:

a) introduzir uma pergunta indireta ao leitor, por meio de uma afirmação. b) explicar algo já dito e que pode representar dificuldade de interpretação ao leitor. c) retomar uma informação anterior para corrigir um dado relevante para a sequência. d) reestruturar uma ideia de outra forma para possibilitar o entendimento. e) incluir um comentário pessoal a respeito do assunto abordado anteriormente. 4. Sobre a expressão ―epa‖, na linha 17, somente não é correto dizer que ela, no contexto em que aparece: a) demonstra a preocupação do autor ao se deparar com determinada informação. b) pertence à classe gramatical das interjeições. c) simula o espanto que o autor imagina estar sendo sentido pelo leitor. d) manifesta uma possível reação, e não uma informação objetiva. e) consiste em um elemento normalmente mais empregado na fala que na escrita. 5. Na linha 22, as aspas são utilizadas na palavra ―reloginho‖ para:

a) marcar que o uso do diminutivo não está correto em um texto dessa tipologia. b) acentuar o ato de que se trata de um neologismo. c) chamar a atenção do leitor para uma informação que o autor julga importante. d) deixar claro que não se trata de um relógio de fato, estando no sentido figurado. e) fazer a citação da fala de outra pessoa que disse isso. 6. Na frase ―O cérebro controla a respiração sozinho, fazendo você inspirar e expirar, sem que você precise pensar nisso‖, o verbo ―precisar‖ está conjugado no: a) presente do indicativo b) pretérito imperfeito do indicativo c) pretérito imperfeito do subjuntivo d) presente do subjuntivo e) futuro do presente do indicativo 7. Há, ao longo do texto, diversas informações que são traduzidas em números: 150 quilômetros por hora (l. 7), 15 inspirações por minuto! (l. 14), a cada quatro segundos (l. 21). Sobre o emprego desses números, só não é correto dizer que, com eles, o texto: a) faz crer na verdade dos dados apresentados. b) denota uma opinião subjetiva a respeito do tema enfocado. c) demonstra que não se trata de uma opinião pessoal do autor. d) demonstra que houve uma pesquisa anterior do autor. e) fica mais próximo do que se convenciona chamar de texto de divulgação científica. 8. Analise a seguinte informação, constante na linha 4: ―empurrando com toda a força um jato de ar pelo nariz – e pela boca também –―. Especificamente sobre a informação escrita entre os travessões, é correto dizer que ela: a) apresenta um dado lembrado pelo autor no momento da escrita e que até então era desconhecida dele. b) representa um acréscimo de informação desnecessário que leva o leitor a se confundir com a informação. c) acrescenta um dado irrelevante para a construção do sentido do segmento, podendo ser eliminado sem prejuízo do sentido. d) inclui uma informação que o autor parece julgar poucas vezes lembrada pelas pessoas em geral. e) induz o leitor a pensar sobre a sua própria situação e em todas as vezes nas quais tenha espirrado. 9. Uma das características desse texto é a sua informalidade. Assinale a única alternativa que não apresenta uma ocorrência de informalidade, no contexto em que aparece no texto: a) A palavra ―reloginho‖, na linha 22. b) A expressão ―uma tampinha na garganta‖, na linha 34. c) A exclamação ―E põe força nisso!‖, na linha 6. d) A palavra ―Bem‖, na linha 17. e) A expressão ―a qualquer custo‖, na linha 19.

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10. Analise o trecho ―Como assim? Não é possível prender a respiração? Bem, possível até que é‖ (l. 17). Sobre ele, é correto afirmar que o autor: a) simula, nas duas primeiras frases, falas de um cientista e, na última afirmação, uma resposta de outro cientista. b) simula, nas três frases, uma hipotética conversa entre ele – o autor – e um leitor qualquer. c) apresenta as perguntas que sempre se fez em relação à respiração e para as quais encontra uma resposta científica. d) apresenta, nas duas perguntas, duas dúvidas da comunidade em geral em relação à respiração e ao espirro. e) apresenta duas perguntas retóricas – ―Como assim? Não é possível prender a respiração?‖ – e uma resposta. 11. Observe o título do teto: ―Por que espirramos?‖. Assinale a única alternativa em que a mesma grafia do porquê que aparece no título deve ser utilizada: a) Na primavera, sempre espirro ....... tenho rinite. b) Espirro muito no inverno, mas não sei ........ c) Continuo sem entender ....... não devemos trancar a respiração. d) Você sabe o ......... de algumas pessoas serem alérgicas à poeira? e) Espirrar não é falta de educação, ........ é uma reação normal do organismo. 12. Analise os fragmentos abaixo quanto à sua concordância e assinale o único que, de acordo com as normas gramaticais, apresenta uma inadequação:

a) A respiração normal tem um ritmo pacato e constante, diferentemente do que acontece no espirro. b) É possível que haja muitas diferenças entre o espirro e a respiração normal. c) Ainda deverá ser feitos muitos estudos sobre a respiração para resolver problemas de saúde. d) O centro respiratório para de dar a ordem e os músculos param de fazer força. e) Uma poeira, uma fumaça ou um cheiro: qualquer coisa pode irritar o nariz. 13. Em dois momentos do texto – na linha 2 e nas linhas 14 – o autor usa parênteses. È correto dizer que nesses parênteses há: a) complementação de informações já apresentadas no texto. b) correção de dados apresentados por leigos sobre o assunto. c) críticas em relação ao assunto, demonstrando uma visão analítica do autor. d) comentários pessoais do autor, conferindo um tom de humor ao texto. e) explicações detalhadas a respeito do que está anteriormente dito. 14. Assinale a alternativa com a frase em que o verbo ―ter‖ deve ser acentuado pela mesma razão que no segmento textual da linha 9: ―o espirro e a respiração normal têm algo em comum‖:

a) Poeira, fumaça, perfumes, tudo tem potencial para desencadear o espirro. b) O pulmão tem tamanhos diferentes: o do lado direito é um pouco mais curto. c) Entre ele e o estômago, o pulmão tem um músculo-membranoso, chamado diafragma. d) O sistema respiratório tem a capacidade de absorver oxigênio e eliminar dióxido de carbono. e) A capacidade de se contrair que os músculos tem produz o movimento da inspiração. 15. Sobre o termo ―aliás‖, na linha 28, somente não é correto dizer que, no contexto em que aparece: a) pertence à classe dos advérbios. b) introduz uma correção da ideia anteriormente posta. c) é uma palavra oxítona terminada em ―a‖, seguida de ―s‖, o que justifica o seu acento. d) possui 5 letras e 5 fonemas – duas consoantes e três vogais. e) poderia ser deslocado para o início da frase, seguido de vírgula, sem substancial alteração de sentido: ―Aliás, os mesmos músculos que modificam (...)‖. 16. Analise a frase ―quando você solta, o jota sai com mais pressão‖ (l. 36). A oração ―quando você solta‖ é uma oração: a) subordinada adverbial temporal b) subordinada adverbial causal c) subordinada adjetiva restritiva d) subordinada substantiva completiva nominal e) coordenada conclusiva

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17. Na frase ―Mas, por mais diferentes que pareçam (...)‖, (l. 9) a conjunção ―mas‖ introduz uma oração

coordenada: a) sindética adversativa. b) sindética alternativa. c) sindética conclusiva. d) sindética aditiva. e) assindética. 18. Assinale a única alternativa em que deveria ser empregado o sinal indicativo de crase no a/as

sublinhado: a) É preciso entender o que pode estar afetando a sua capacidade de respirar corretamente. b) A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma patologia que torna difícil a respiração. c) Conforme você inspira e expira, o peito e as costelas se expandem e se contraem para permitir a entrada e saída do ar. d) Ao melhorar a troca de oxigênio e CO2, a ventilação pode reduzir as internações. e) Há muitos casos de internação em função de incidentes relacionados as doenças pulmonares. TEXTO 2

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Mulher reencontra anel de noivado em cenoura após 13 anos no Canadá Idosa tinha perdido anel de noivado enquanto trabalhava no jardim de casa.

Por G1 17/08/017 07h45 Atualizado 17/08/2017 07h45

Uma canadense que havia perdido seu anel de noivado há 13 anos enquanto cuidava do jardim da casa da família reencontrou o anel – que estava envolvendo uma cenoura.

O anel foi encontrado pela enteada de Mary Grams, de 84 anos. Mary disse que ainda não acredita no que aconteceu. Ela nunca contou ao seu marido, Norman,

que tinha perdido o anel. Ele morreu há 5 anos. Sua enteada, Colleen Daley, achou o anel enquanto colhia cenouras para o jantar com seu cão

Billy na fazenda da família, próximo a Armena, no departamento de Alberta. A propriedade é da família há 105 anos.

Collen disse ter notado que uma das cenouras tinha um formato estranho. Ao lavá-la, ela notou a presença do anel e falou ao seu marido, filho de Mary, que entendeu o que tinha acontecido e avisou a mãe, a qual custou a acreditar na história. COMENTÁRIOS POSTADOS SOBRE A NOTÍCIA Sujeito 1 A tah, e a cenoura em 13 anos não apodreceu????? Muito estranho, o que neguinho não faz para chamar a atenção. Sujeito 2 Como uma cenoura sobreviveu 13 anos sem estragar. Conversa fiada para aparecer. Sujeito 3

Esse é o verdadeiro Planeta BIZARRO, meu senhor kkkkkk eu não aguento com esses tipos de comentários. http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/mulher-reencontra-anel-de-noivado-em-cenoura-apos-13-anos-no canada.ghtml (texto adaptado para esta prova)

As questões de número 19 a 25 devem ser respondidas com base no texto 2 19. No título, aparece o verbo ―reencontra‖, conjugado no presente do indicativo. Sobre isso, só não é correto afirmar que:

a) o seu uso dá uma ideia de agilidade do jornal ao relatar a notícia. b) ele é adequado ao contexto em que aparece, apesar de o fato relatado já ter ocorrido. c) se conjugado no pretérito perfeito, ele ficaria ―reencontrou‖, o que não estaria gramaticalmente errado.

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d) a mesma estratégia de conjugar no presente um verbo que refere algo já ocorrido é utilizada na narração de futebol, por exemplo. e) no caso de o verbo ser conjugado no pretérito imperfeito do indicativo seria mantido o sentido original. 20. Observe a frase ―Sua enteada, Colleen Daley, achou o anel enquanto colhia cenouras para o jantar com seu cão Billy na fazenda da família, próxima a Armena, no departamento de Alberta‖. Há, nele, uma clara duplicidade de sentido, que seria adequadamente resolvida com o seguinte deslocamento de informação: a) sua enteada, Colleen Daley, achou o anel enquanto colhia cenouras com seu cão Billy para o jantar na fazenda da família. b) sua enteada, Colleen Daley, achou o anel enquanto colhia cenouras para o jantar na fazenda da família com seu cão Billy. c) sua enteada, Colleen Daley, achou o anel enquanto na fazenda da família colhia cenouras para o jantar com seu cão Billy. d) sua enteada achou o anel enquanto colhia cenouras para o jantar com seu cão Collen Daley. e) sua enteada, Colleen Daley, achou o anel com seu cão Billy enquanto colhia cenouras para o jantar na fazenda da família. 21. Há uma informação incoerente no relato feito no texto 2, problema provavelmente causado por falta de atenção do redator. Tal incoerência reside no fato de dizer que: a) a cenoura ficou 13 anos enterrada, sem apodrecer. b) a canadense tinha perdido seu anel de noivado, mas depois casou. c) o anel envolvia a cenoura. d) as mulheres tinham dois graus de parentesco pouco prováveis. e) a família era proprietária da fazenda há 105 anos. 22. O texto relata um fato sem dúvida inusitado. Para fazer crer na verdade dos fatos, o autor lança mão de certos recursos. Assinale a única alternativa que apresenta um recurso que não contribui para que o leitor

creia na veracidade dos fatos: a) nomes completos b) localização precisa c) indicação exata do tempo que transcorreu envolvendo o fato d) idade da personagem principal e) título sugestivo 23. Logo abaixo do título, na linha 1, aparece o que os jornais chamam de lead. A função do lead na notícia

sob análise é: a) apresentar uma visão crítica do autor. b) fazer uma ironia. c) explicitar o fato de forma a não deixar dúvida. d) apresentar uma espécie de síntese do fato. e) demonstrar a opinião do jornal sobre o fato. 24. Analise as frases abaixo e assinale aquela em que o elemento sublinhado não desempenha a função

sintática indicada: a) Ao lavá-la, ela notou a presença do anel. Objeto direto b) Falou ao seu marido sobre o que tinha achado. Objeto indireto c) Quase não acreditou na história. Objeto indireto d) Nunca contou que perdera o anel. Objeto direto e) Perdeu o anel enquanto cuidava do jardim. Objeto direto 25. Sobre os comentários postados na sequência do texto, assinale a única afirmação incorreta:

a) No texto do sujeito 1, o ―a tah‖ é uma locução interjetiva, e deveria ser grafado ―Ah tá!‖. b) O sujeito 1 interpretou de forma errada os fatos relatados pela notícia, pois a cenoura não tem 13 anos. c) Quando do sujeito 3 fala de ―verdadeiro Planeta BIZARRO‖, ele está se referindo às notícias inusitadas postadas pela página. d) O ―neguinho‖ a que o sujeito 1 se refere é o redator do jornal ou, de forma ampla, o próprio jornal/site. e) Na manifestação do sujeito 3, há um erro de regência verbal, especificamente em relação ao verbo ―aguentar‖, que na situação é transitivo direto, e não indireto.

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É verdade que existe uma mancha gigante de lixo plástico no oceano? Por Sonaira San Pedro

access_time2 fev 2009, 16h38 - Atualizado em 19 ago 2016, 18h05 Ambiente

Uma não, duas. Elas ficam no meio do oceano Pacífico e, juntas, têm o dobro do tamanho dos Estados Unidos! Nesses depósitos de lixo flutuante já foram encontrados os mais bizarros resíduos, de cones de trânsito a brinquedos, tênis e malas de viagem. Metade dessa sujeirada toda é lançada no mar por navios e plataformas de petróleo. A outra parte deságua nos oceanos trazida por rios espalhados pelo mundo. O pior é que o desastre ecológico só aumenta: o volume de plástico no Pacífico mais que triplicou nos últimos dez anos. ―O isolamento poderia fazer desse lugar um paraíso para os animais. Mas eles rondam a linha do lixo e só têm plástico para comer. Já encontramos todo tipo de objeto no estômago dos bichos‖, diz o pesquisador Charles Moore, da Algalita Marine Research Foundation, entidade americana que trabalha na proteção da vida marinha. CORRENTE CONTÍNUA

Pacífico tem ―redemoinhos‖ que prendem lixo de todos os oceanos. Correntes marítimas como a Círculo Polar Antártica ligam os três oceanos da Terra. Assim, grande parte dos resíduos do Atlântico e do Índico acaba se dirigindo para o Pacífico, mesmo que leve décadas percorrendo os mares do mundo. Em algumas regiões do oceano Pacífico, as correntes marítimas se movimentam em círculos, formando enormes ―redemoinhos‖. O lixo que entra nessas áreas, após vagar pelos oceanos de todo o planeta, fica preso nas correntes, formando as duas manchas gigantes de plástico. O pior é que o lixo boiando na superfície é só uma pequena parte da sujeira. Com o passar dos anos, pedaços menores de plástico se diluem, formando uma espécie de sopa nojenta. Resultado: as manchas têm camadas com até 10 m de profundidade de lixo. EFEITOS COLATERAIS Lixo das manchas detona dieta dos animais CARDÁPIO IMPRÓPRIO Pesquisadores já encontraram tartarugas que comeram isqueiros, peixes engasgados com linhas de pesca e pássaros marinhos mortos com o estômago lotado de plástico ingerido na região das manchas. ALTERAÇÃO HORMONAL O lixo forma resíduos tóxicos que confundem os receptores hormonais de alguns animais. Há espécies que tiveram queda na produção de esperma e nascimento de mais fêmeas. INTOXICAÇÃO À MESA Ao comer peixes que passaram por essas regiões, o ser humano ingere também os produtos tóxicos absorvidos pelos animais. SOLUÇÃO DIFÍCIL

Problema maior é eliminar ―sopa plástica‖ abaixo da superfície Pesquisadores ainda quebram a cabeça para encontrar um jeito de se livrar desse lixo. Apesar de trabalhoso, retirar os resíduos da superfície seria a parte mais fácil. O problema é o que está abaixo dessa camada. Como o plástico se quebra em pedaços quase microscópicos, remover essa ―sopa plástica‖ significaria tirar também a água do mar com micro-organismos vivos, o que causaria um impacto ambiental ainda maior. Uma possível saída seria criar uma substância que fizesse uma faxina na região. Grandes navios soltariam milhões de litros de um solvente especial. Essa substância teria que ser biodegradável e atóxica, para não interferir na vida marinha local. O solvente quebraria as moléculas dos microscópicos pedaços de plástico, transformando os em partículas inofensivas para a natureza, como átomos de carbono. Mas há um problema: o excesso de átomos de carbono poderia alterar a vida marinha – até mesmo provocando mais mutações em algumas espécies. LEIA MAIS - Onde é guardado o lixo nuclear das usinas brasileiras? - Dá para transformar lixo em energia? http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/e-verdade-que-existe-uma-mancha-gigante-de-lixo-plástico-no-oceano/

As questões que seguem devem ser respondidas tendo como base o texto anterior. 1. No caso de o texto poder ser resumido em um ditado popular, o que melhor se enquadraria ao caso,

especialmente considerando o seu início e o seu final, seria: a) Amor com amor se paga b) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando c) Em terra de cego, quem tem um olho é rei d) Mais vale prevenir que remediar e) Não há regra sem exceção

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2. É CORRETO afirmar que o texto é:

a) um conto literário, pois possui inúmeros trechos onde é utilizada a ironia. b) um relato científico, pois utiliza informações de ordem técnica sobre o tema. c) uma crônica, por contar a história de como aconteceu o fato em questão. d) uma resenha crítica, em função de posicionar-se contrária a ação apresentada. e) uma reportagem, por envolver dados oriundos de diferentes fontes. 3. O ponto de vista defendido no texto é: a) Não há solução para o problema apresentado, logo, o leitor deve se conformar com o fato. b) Deve haver punição severa para quem poluí rios e mares. c) O problema apresentado é grave e as medidas para tentar solucioná-los são bastante complexas. d) É urgente arrecadar fundos para as instituições que trabalham com proteção dos animais marinhos. e) Os pesquisadores precisam ampliar sua rede de ações em prol da vida marinha. 4. No trecho ―Já encontramos todo tipo de objeto no estômago dos bicho‖ (linha 8), as aspas são usadas para: a) estabelecer a presença de uma metáfora. b) delimita a fala de outra pessoa que não o autor do texto. c) marcar a oposição de contrariedade do autor do texto em relação ao que é dito. d) indicar o uso de uma linguagem mais descuidada. e) ressaltar a importância dessa informação no texto. 5. Nas linhas 8 e 9, o texto menciona o pesquisador Charles Moore. A referência ao pesquisador serve para a) indicar a preocupação dos Estados Unidos em relação ao resto do mundo b) reforçar que só os países desenvolvidos se importam com as causas da natureza c) denunciar o descaso dos países da América Latina com relação ao assunto d) mostrar que a temática mobiliza instituições de abrangência mundial e) insinuar que são poucos os estudos voltados à preservação do meio ambiente. 6. Observe o título É verdade que existe uma mancha gigante de lixo plástico no oceano? Sobre ele, somente

NÃO É CORRETO afirmar que: a) simula a pergunta de um leigo – possível leitor – sobre o assunto, a ser discutido ao longo do texto. b) consiste em uma estratégia para atrair o leitor para a leitura do texto. c) quando pergunta se ―é verdade‖, demonstra a dúvida sobre a existência de tal mancha. d) o adjetivo ―gigante‖ apenas acentua a gravidade do fato, sendo portanto, dispensável no título. e) a substituição da pergunta por uma afirmação enfraqueceria o apelo do título à leitura. 7. O texto caracteriza-se por usar uma linguagem simples, inclusive em alguns momentos bastante informal.

Assinale a única alternativa em que a palavra ou a expressão sublinhada NÃO É informal, no contexto em que aparece: a) uma espécie de sopa nojenta. (linha 20) b) pesquisadores ainda quebram à cabeça para encontrar um jeito (linha 35) c) metade dessa sujeirada toda é lançada (linha 4) d) lixo das manchas detona dieta (linha 23) e) foram encontrados os mais bizarros resíduos (linha 3) 8. Assinale a única alternativa que apresenta uma consequência NÃO MENCIONADA pelo texto em relação à mancha de lixo: a) morte de animais em função da ingestão de plásticos. b) alteração no ciclo de fertilidade de alguns animais. c) intoxicação de seres humanos por meio da alimentação. d) alteração do habitat da vida marinha. e) riscos à segurança nas navegações oceânicas. 9. Assinale a alternativa em que deve ser utilizado acento gráfico na palavra ―tem‖ pelo mesmo motivo que ele é empregado no segmento da linha 20. a) O oceano Atlântico tem a segunda maior extensão, sendo superado pelo Pacífico. b) O excesso de átomos de carbono tem a capacidade de alterar a vida marinha. c) As substâncias utilizadas, sempre é bom lembrar, tem de ser biodegradáveis. d) Com as correntes marítimas, tem chance de o lixo ser levado de um oceano para outro. e) Às vezes, tem sido encontrado algum exemplar da fauna marinha engasgado com plástico.

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10. Da linha 37 até o final do texto há predomínio de verbos conjugados no seguinte tempo verbal: a) Futuro do Pretérito do Indicativo b) Futuro do Presente do Indicativo c) Pretérito Perfeito do Indicativo d) Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo e) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 11. Esse tempo verbal tem como função, no contexto em que aparece empregado:

a) apresentar um fato já transcorrido, demonstrando convicção sobre ele. b) apresentar um fato ainda a transcorrer, salientando a certeza disso. c) apresentar um fato ainda a transcorrer, levantando uma hipótese sobre ele. d) apresentar um fato que está transcorrendo no momento, destacando a sua veracidade. e) apresentar um fato já transcorrido, apontando duvidas sobre ele. 12. Sobre o ―mas‖ (linha 44), só NÃO É CORRETO dizer que: a) é uma conjunção que estabelece a ligação entre duas ideias distintas. b) pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, pela expressão ―contudo‖. c) introduz uma ressalva à ideia anteriormente posta. d) marca a presença de uma oração coordenada sindética adversativa. e) tem o mesmo valor que em ―foram encontrados cones mas também malas‖. 13. O objetivo da indicação de links, ao final do texto, é:

a) mostrar ao leitor que a leitura não pode se esgotar neste texto. b) apontar ao leitor outras possibilidades de leituras afins. c) fidelizar o leitor, levando-o a assinar a revista física. d) apresentar ao leitor aspectos positivos relacionados ao tema. e) induzir o leitor a adotar um ponto de vista sobre a temática abordada. 14. Assinale a única alternativa em que o sinal indicativo de crase está adequadamente utilizado: a) Já foram feitas muitas visitas de estudo às manchas de lixo plástico. b) Os cientistas criarão uma substância que quebra às moléculas de plástico. c) É necessário tirar à água poluída do mar para tentar salvar o que ainda resta. d) Não é possível eliminar à sopa plástica que está abaixo da superfície. e) Tudo indica que a situação levará à uma catástrofe ecológica mundial. 15. Uma ocorrência linguística muito criticada hoje em dia é o ―gerundismo‖. Assinale a única ocorrência de

gerúndio que não é alvo de críticas considerando as normas gramaticais vigentes: a) Os pesquisadores vão estar desenvolvendo um produto para limpar os oceanos. b) Os oceanos, com o passar do tempo, vão estar ficando cada vez mais poluídos. c) O ser humano agride a natureza jogando lixo em lugares indevidos. d) Os resíduos dos três grandes oceanos vão estar sendo dirigidos ao Pacífico. e) Se você jogar algo no mar, isso não vai estar se diluindo com o passar do tempo. 16. Assinale a única alternativa em que nenhuma das palavras apresenta encontro consonantal:

a) atlântico – encontramos – plástico b) mortos – parte – hormonais c) alguns – profundidade – pequena d) pesquisador – alteração – solvente e) nascer – redemoinho – bizarros 17. Assinale a alternativa em que o pronome assinalado está incorretamente utilizado em razão da função sintática que desempenha: a) O solvente filtra a água poluída, transformando-a em água limpa. b) É preciso criar uma substância que revitaliza o oceano, deixando-o limpo. c) A sujeira causa problemas também nos continentes, tornando-os inabitáveis. d) A entidade alertou a população, pedindo-a que agisse com respeito à natureza. e) O lixo entra em todas as áreas, de tal modo que as congestiona. 18. No período ―O lixo forma resíduos tóxicos que confundem os receptores hormonais de alguns animais‖ (linha 28), o uso de adjetivos cumpre a função de: a) marcar julgamento de valor do autor do texto em relação aos elementos referidos por substantivos. b) determinar a natureza dos elementos referidos por meio de substantivos.

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c) descrever características dos elementos referidos a partir do ponto de vista do autor do texto. d) retomar elementos referidos em outros momentos do texto. e) relacionar os substantivos no interior do texto. 19. Encontra-se na voz passiva a seguinte oração do texto: a) ―Elas ficam no meio do oceano Pacífico‖ (linha 2) b) ―Nesses depósitos de lixo flutuante já foram encontrados os mais bizarros resíduos‖ (linha 3) c) ―o volume de plástico no Pacífico mais que triplicou nos últimos dez anos.‖ (linha 6) d) ―Mas eles rondam a linha do lixo‖ (linha 7) e) ―Já encontramos todo tipo de objeto no estômago dos bichos‖ (linha 8) 20. Acerca da construção ―Uma não, duas‖ (linha 2), só NÃO É CORRETO afirmar que: a) Não há substantivo nesta construção, logo, os numerais não se referem a nenhum elemento específico. b) A palavra ―uma‖ assume a classe gramatical de numeral e afeta também a classe gramatical de palavra ―uma‖ apresentada no título. c) Parte do conteúdo informacional desta construção encontra-se implícito e pode ser resgatado no título do texto. d) A construção faz parte do par pergunta-resposta que abre o texto. e) O pronome ―Elas‖ (linha 2) retoma parte do conteúdo implícito desta construção. 21. Há termos que se relacionam no texto por elementos de retomada. Essa relação ocorre entre:

a) ―Nesses depósitos de lixo flutuante‖ (linha 3) – ―Estados Unidos‖ (linha 2) b) ―desse lugar‖ (linha 7) – ―Pacífico‖ (linha 6) c) ―eles‖ (linha 7) – ―nos últimos dez anos‖ (linha 6) d) ―nessas áreas‖ (linha 17) – ―enormes redemoinhos‖ (linha 17) e) ―espécies‖ (linha 28) – ―os receptores hormonais‖ (linha 28) 22. São acentuadas pelo mesmo motivo as seguintes palavras: a) plástico – partículas b) fácil – moléculas c) já – tênis d) difícil – marítima e) microscópicos – até 23. No segmento ―O pior é que o desastre ecológico só aumenta: o volume de plástico no Pacífico mais que

triplicou nos últimos dez anos.‖ (linhas 5 e 6), após os dois pontos há o recurso de: a) enumeração. b) citação em discurso direto. c) elucidação da ideia anterior. d) exemplo dos fatos já apresentados. e) oposição ao que foi dito anteriormente. 24. Observe o seguinte fragmento: ―O isolamento poderia fazer desse lugar um paraíso para os animais. Mas

eles rondam a linha do lixo e só têm plástico para comer.‖ Considerando os verbos sublinhados, classifica-se O sujeito de cada um deles, respectivamente, como: a) oculto, composto, inexistente b) simples, simples, oculto c) simples, composto, oculto d) inexistente, composto, inexistente e) composto, oculto, composto 25. Assinale a única alternativa em que o segmento assinalado desempenha a função sintática de objeto direto: a) O solvente quebraria as moléculas, transformando-os em partículas inofensivas para a natureza. b) Pesquisadores ainda quebram a cabeça para encontrar um jeito de se livrar desse lixo. c) Essa substância teria que ser biodegradável e atóxica, para não interferir na vida marinha local. d) Em algumas regiões do oceano Pacífico, as correntes marítimas se movimentam em círculos. e) Metade dessa sujeirada toda é lançada no mar por navios e plataformas de petróleo.

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O que é criogenia humana?

1 É a técnica de manter cadáveres congelados anos a fio para ressuscitá-los um dia. Hoje, isso já dá certo com embriões: óvulos fecundados podem ficar na ―geladeira‖ com chances boas de sobreviver a um descongelamento – estima-se que perto de 60% deles conseguem vingar, dando origem a um bebê. Por isso, um bocado de gente acredita que isso ainda vai funcionar com seres humanos inteiros. Até agora, cerca de 100 pessoas já foram congeladas depois da morte e esperam por vida nova no futuro.

6 A ideia é fantástica: você morre e os médicos o colocam num tanque de nitrogênio líquido, guardado a -196ºC, temperatura em que o cadáver não apodrece. Aí, daqui a uns 500 anos, os cientistas descobrem um jeito de combater a doença que causou sua morte e o degelam. Uma beleza, né? Mas o processo não é tão simples. ―Os próprios métodos usados para congelar uma pessoa causam danos às células que só poderiam ser reparados por tecnologias que ainda não existem‖, afirma o físico americano Robert Ettinger, considerado o grande divulgador da criogenia. Por enquanto, o congelamento não funciona com pessoas porque o líquido que compõe as células vira gelo, aumentando de tamanho e fazendo-as trincar. Com os embriões congelados, esse efeito é evitado com a aplicação de substâncias químicas que driblam a formação de cristais de gelo, impedindo que as paredes celulares se danifiquem. ―Mas com os seres humanos desenvolvidos o problema é que cada tipo de célula exige uma substância protetora diferente, e muitas delas ainda não foram inventadas‖, diz o ginecologista Ricardo Baruffi, da Maternidade Sinhá Junqueira, em Ribeirão Preto (SP), um especialista em congelamento de embriões. Quer tentar a sorte mesmo assim? 18 Então é melhor se mudar para os Estados Unidos, porque as duas únicas empresas no mundo com estrutura para receber novos ―pacientes‖ ficam lá. E, se você quiser levar um bichinho de estimação para não se sentir muito sozinho daqui a 500 anos, sem problemas. Dez gatos, sete cachorros e até um papagaio já entraram nessa fria com seus donos. 22 A um passo da eternidade - Congelar um corpo é fácil. O que os cientistas não sabem ainda é como ressuscitá-lo 24 1. Assim que uma pessoa morre, um funcionário da empresa de criogenia resfria o cadáver com gelo. Nessa fase, a temperatura do corpo fica pouco acima de 0 ºC. Não é muito frio, mas é o suficiente para evitar, por algum tempo, a proliferação das bactérias que iriam apodrecer o cadáver 27 2. Nessa fase, o corpo também recebe uma injeção de substâncias anticoagulantes, para manter os

vasos sanguíneos desobstruídos. Depois, todo o sangue é bombeado para fora e no lugar entram substâncias químicas que protegerão as células na hora do congelamento, evitando a formação de parte dos cristais de gelo, que rompem a estrutura celular 31 3. No local em que o corpo vai ser congelado, o cadáver passa por um resfriamento gradual, em uma

câmara de gelo seco. Para evitar danos às células, a intenção é que todos os tecidos se congelem no mesmo ritmo. Todo o processo ocorre de maneira lenta e pode durar dois dias, quando a temperatura do corpo chega a -79ºC 35 4. Depois do resfriamento, o corpo é submergido lentamente em um tanque de nitrogênio líquido, até

ser totalmente coberto. Quando essa fase termina, após uma semana, o cadáver está a -196ºC, impedido de apodrecer. Ele fica no tanque por toda a eternidade — ou até que alguém invente uma tecnologia para ressuscitá-lo Imortalidade salgada

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Por enquanto, virar picolé sai caro

Custo da criogenia*

Empresa Alcor (Estados Unidos)

Crynics Institute (Estados Unidos)

Corpo inteiro: R$ 352 mil

Corpo inteiro: R$ 82 mil

Só a cabeça**: R$ 146 mil

Animal de estimação: R$ 17 mil

* Valores das duas únicas empresas no mundo que aplicam a técnica

** Para conservar o cérebro e, no futuro, religá-lo a outro corpo

41 Walt Disney congelado? Os rumores foram fortes nos anos 60, mas não passam de lenda urbana 43 Não, o corpo do criador do Mickey não está congelado. Tudo indica que os boatos de que o cadáver de Walt Disney virou um picolé criogênico não passam de lenda urbana. A versão oficial é que o desenhista e empresário foi cremado logo após sua morte, em 1966. Mas, na época, o funeral reservado e o fato de a criogenia estar na ordem do dia, com o sucesso do livro A Prospect of Immortality (―Uma Perspectiva de Imortalidade‖, inédito no Brasil), de Robert Ettinger, alimentaram a especulação. Outro fato impulsionou a lenda: a primeira experiência criogênica humana ocorreu apenas um mês após a morte de Disney, quando o cadáver do norte-americano James Bedford foi congelado.

Alexandre Versignassi | Edição 21. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/o-que-e-criogenia-humana/

As questões que seguem devem ser respondidas tendo como base o texto anterior. 1. O texto pode ser classificado como sendo: a) humorístico b) científico c) didático d) informativo e) publicitário 2. O texto, de forma geral, aborda um tema bastante polêmico, qual seja:

a) as questões éticas envolvidas na conservação dos corpos pós-morte. b) o valor significativo cobrado por empresas que praticam a criogenia. c) a ilusão criada em torno da conservação dos corpos. d) a possibilidade de a humanidade descobrir como reverter a morte. e) a desrespeito a um processo natural do ser humano – a decomposição. 3. Na linha 02, a palavra ―geladeira‖ aparece entre aspas para: a) dar a entender que o equipamento é algo que se assemelha a uma geladeira, embora não o seja. b) chamar a atenção do leitor para os procedimentos adotados. c) ironizar o procedimento adotado pelos cientistas por acreditarem em tal possibilidade. d) impressionar o leitor pela simplicidade do processo, que utiliza equipamentos bastante comuns. e) destacar o desprezo do autor pelas técnicas muito pouco requintadas utilizadas pela criogenia. 4. A palavra ―paciente‖ (linha 19) está entre aspas para:

a) mostrar que, na verdade, as pessoas que contratam esse serviço são impacientes. b) ressaltar a característica de paciência daqueles que contratam os serviços de criogenia. c) marcar que o termo, embora adequado, soa estranho no caso, por se tratar de mortos. d) sinalizar ao leitor que o termo está sendo usado no seu sentido figurativo. e) registrar como as equipes responsáveis pelo processo se referem aos corpos. 5. A ilustração constante logo abaixo do primeiro parágrafo: a) complementa o texto verbal, conferindo-lhe um tom mais leve e informal. b) representa cientificamente como funciona o processo de criogenia. c) satiriza os supostos efeitos alcançados pela criogenia. d) é desnecessária, uma vez que o texto verbal já diz tudo o que é representado nela. e) ridiculariza os que contratam os serviços de criogenia por tamanha ingenuidade. 6. O pronome ―você‖ (linha 6) se refere, no contexto:

a) às pessoas que têm relação com o autor. b) a qualquer pessoa que esteja lendo o texto. c) àqueles que acreditam nas promessas da criogenia.

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d) às pessoas que estão submersas em nitrogênio líquido. e) aos médicos e às pessoas interessadas em saber como acontece o processo. 7. Sobre o segmento ―Uma beleza, né?‖ (linha 8), é correto afirmar que: a) deveria ser evitado, porque prejudica a proposta do texto. b) confere ao texto um caráter interativo com o leitor. c) é típico de textos científicos. d) apresenta uma informação objetiva sobre o tema. e) caracteriza a linguagem formal. 8. Um mesmo texto pode apresentar ora uma linguagem mais formal, ora uma mais informal,

dependendo da intenção que se tem. No texto sob análise, o trecho que apresenta uma linguagem mais formal é o que vai: a) da linha 1 à linha 5 b) da linha 6 à linha 11 c) da linha 17 à linha 20 d) da linha 49 à linha 56 e) da linha 23 à linha 37 9. Quanto à frase ―Dez gatos, sete cachorros e até um papagaio já entraram nessa fria com seus donos.‖ (l. 20 - 21), assinale a única alternativa que apresenta uma afirmação incorreta: a) O sujeito é ―Dez gatos, sete cachorros e até um papagaio‖. b) ―Com seus donos‖ funciona como adjunto adverbial. c) O predicado é ―já entraram nesta fria com seus donos‖. d) O sujeito classifica-se como composto. e) O predicado classifica-se como verbo-nominal. 10. Ao longo do texto, há duas citações a estudiosos (linhas 10 e 16). O objetivo disso é mostrar que: a) as afirmações do texto estão baseadas em pesquisas, e não em opiniões subjetivas. b) há estudos no mundo inteiro sobre essa mesma temática, o que reforça a sua importância. c) o Brasil não fica atrás em termos de avanços científicos relacionados à criogenia. d) o ponto mais complicado do processo são os diferentes resultados obtidos por diferentes pesquisadores. e) as pesquisas científicas brasileiras não se interessam pelo congelamento de pessoas. 11. Nas linhas 19 e 20, o texto diz: ―E, se você quiser levar um bichinho de estimação para não se sentir muito sozinho daqui a 500 anos, sem problemas‖. Sobre essa referência, é correto dizer que ela se baseia no fato de que: a) os melhores resultados do procedimento são obtidos com animais. b) é necessário haver mais procedimentos com animais para testes. c) já se congelaram alguns animais para o fim referido no texto. d) as pessoas não podem ficar sozinhas. e) os cientistas preferem aplicar a técnica de congelamento em animais. 12. Quanto às informações constantes no quadro referentes às empresas que oferecem a criogenia, assinale a única informação incorreta:

a) Somente uma das empresas parece aplicar a técnica em animais. b) Apenas uma delas já conseguiu resultados positivos no momento de religar o cérebro. c) Ambas ficam na América do Norte. d) Só uma delas parece acreditar que é possível recuperar a vida unicamente a partir da cabeça mantida através da criogenia. e) Para – em tese – fornecer o mesmo serviço, uma delas cobra o equivalente a mais do que o quádruplo da outra. 13. Sobre os boatos de que Walt Disney teria sido congelado, somente não é correto afirmar que isso se deve: a) à proximidade da data da morte de Disney e do início das experiências de criogenia. b) ao pronunciamento público de Disney sobre o seu desejo de ser congelado. c) à publicação, na mesma época, de um livro intitulado Uma perspectiva de imortalidade.

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d) ao fato de o velório do desenhista ter sido reservado e, assim, poucas pessoas terem podido ver o corpo. e) à então atualidade dos temas ligados à criogenia.

14. Na frase ―A ideia é fantástica: você morre e os médicos o colocam num tanque de nitrogênio líquido‖ (linha 6), os elementos sublinhados pertencem, respectivamente, às seguintes classes gramaticais: a) artigo; artigo b) preposição; artigo c) pronome; pronome d) artigo; pronome e) conjunção; preposição

15. O título da secção que começa na linha 39 é ―Imortalidade salgada‖. O adjetivo ―salgada‖ é

utilizado, no contexto, para referir: a) a capacidade do sal de conservar as temperaturas baixas. b) a sabedoria popular sobre a característica do sal de conservar as carnes em bom estado. c) a imersão dos corpos na água, que nos oceanos – maior porção de água do planeta – é salgada. d) a composição do sal – cloreto de sódio, que facilita o acúmulo de gordura nas artérias. e) o elevado preço cobrado para submeter um corpo ao processo de criogenia.

16. O tempo e o modo verbal predominantes no texto são: a) Tempo Pretérito Perfeito do Modo Indicativo. b) Tempo Presente do Modo Subjuntivo. c) Tempo Pretérito Imperfeito do Modo Indicativo. d) Tempo Futuro do Pretérito do Modo Indicativo. e) Tempo Presente do Modo Indicativo.

17. O tempo e o modo verbal predominantes no texto, considerando-se especialmente o trecho

entre as linhas 6 e 14, são usados para: a) mostrar o que se sabe na atualidade a respeito do assunto. b) projetar algo que passará a ser comum num futuro próximo. c) fazer referência a algo já ocorrido, num passado muito recente. d) indicar uma possibilidade muito pouco plausível. e) levantar fatos anteriores a outros fatos narrados.

18. Assinale a alternativa cuja construção apresenta sentido diferente das demais: a) O processo não é tão simples, muito embora seja uma beleza. b) O processo não é tão simples, portanto é uma beleza. c) O processo não é tão simples, ainda que seja uma beleza. d) O processo não é tão simples, independentemente de ser uma beleza. e) O processo não é tão simples, mesmo que seja uma beleza.

19. O uso das vírgulas no segmento ―Não é muito frio, mas é o suficiente para evitar, por algum

tempo, a proliferação das bactérias que iriam apodrecer o cadáver‖ (linhas 25-26) se justifica por separar, respectivamente: a) oração coordenada adversativa – adjunto adverbial deslocado b) elementos de enumeração – adjunto adverbias deslocado c) aposto – oração coordenada aditiva d) aposto - vocativo e) vocativo – elementos de uma enumeração

20. Assinale a única construção em que o sinal indicativo de crase deveria ser usado:

a) Os métodos usados para congelar uma pessoa prejudicam as células. b) As células são afetadas pelos métodos usados para congelar uma pessoa. c) Os métodos usados para congelar uma pessoa podem danificar as células. d) Os métodos usados para congelar uma pessoa lesam as células. e) Os métodos usados para congelar uma pessoa provocam lesões as células. 21. Assinale a única alternativa em que o pronome não retoma o elemento mencionado: a) lo (em ―ressuscitá-lo‖, linha 23) – retoma ―corpo‖ b) lo (em ―religá-lo‖, tabela) – retoma ―cérebro‖ c) ele (linha 37) – retoma ―cadáver‖

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d) delas (linha 15) – retoma ―células‖ e) sua (linha 45) – retoma Walt Disney 22. Na construção ―Os próprios métodos usados para congelar uma pessoa causam danos às células que só poderiam ser reparados por tecnologias que ainda não existem‖ (linhas 9-10), os elementos sublinhados desempenham, respectivamente, as funções sintáticas de: a) objeto indireto – adjunto adnominal b) objeto direto – adjunto adnominal c) objeto direto – adjunto adverbial d) objeto indireto – adjunto adverbial e) adjunto adverbial – adjunto adnominal 23. Assinale a única alternativa em que o termo sublinhado é um numeral:

a) Essa é uma ideia fantástica! b) A primeira experiência criogênica humana ocorreu apenas um mês após a morte de Disney. c) Se você quiser levar um bichinho de estimação para não se sentir muito sozinho daqui a 500 anos, sem problemas. d) Um bocado de gente acredita que isso ainda vai funcionar com seres humanos inteiros. e) O cadáver passa por um resfriamento gradual, em uma câmara de gelo seco. 24. Observe os dois segmentos do texto:

Segmento 1 ―Dez gatos, sete cachorros e até um papagaio já entraram nessa fria com seus

donos‖. Segmento 2 ―Ele fica no tanque por toda a eternidade ou até que alguém invente uma tecnologia

para ressuscitá-lo‖. Acerca do uso de ―até‖ nesses dois segmentos, afirma-se que: I. Ele produz o mesmo efeito de sentido nos dois segmentos. II. No segmento 1, dá ideia de inclusão. III. No segmento 2, dá ideia de tempo. Está correto o que se afirma em: a) I e II apenas. b) I e III apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III. e) III apenas 25. Em ―Tudo indica que os boatos de que o cadáver de Walt Disney virou picolé criogênico não

passam de lenda urbana.‖ (linhas 43-44), a função sintática do segmento destacado é: a) sujeito b) aposto c) complemento nominal d) adjunto adnominal e) objeto indireto

2015

TEXTO I

Cientistas conseguem transformar memórias ruins em boas

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1 As boas recordações daquela lua-de-mel em uma praia paradisíaca podem ganhar novos - e piores - adjetivos à medida em que transcorrem o tempo e os infortúnios da vida, como uma separação traumática, por exemplo. Mas há esperanças em um futuro em que o cérebro humano consiga desativar os dissabores e permitir uma existência livre de mágoas. Cientistas descobriram como converter lembranças negativas em positivas, jogando luz aos processos de formação e transformação das memórias emocionais. 7 O experimento, cujos resultados foram publicados na revista cientifica Nature, esclarece esta espécie de maleabilidade da memória. A técnica utilizada em camundongos - e ainda inaplicável a humanos - foi a da optogenética, ramo da neurociência que manipula neurônios a partir de estímulos luminosos. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em parceria com o instituto Riken, do Japão, deram aos ratos lembranças ruins de um lugar e, depois, as transfiguraram em boas. 13 "A carga emocional de uma memória é altamente flexível", afirma, no estudo, o professor japonês Susumo Tonegawa, líder da pesquisa e vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1987. 16 É o que possivelmente aconteceria caso você fosse assaltado na rua mais querida da sua infância: aquela nostalgia saudável, em questão de segundos, pode se tornar um trauma. A boa nova, conclui a pesquisa é que os sentimentos que acompanham as lembranças são passíveis de reconstrução - uma propriedade que já tem sido usada clinicamente para tratar fobias, estresses pós-traumáticos e outros comportamentos de inadaptação. 21 Difícil, no entanto, é saber se essas rememorações artificiais - conduzidas por feixes de luz azul dentro do cérebro de um rato - são similares à memória humana. "Não podemos perguntar ao rato o que ele está pensando‖, lembrou o especialista em cognição Richard Morris, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, no mesmo artigo na Nature. 25 Pesquisa semelhante é realizada no Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Os neurocientistas lván lzquierdo e Jociane Myskiw avaliam como a memória de medo pode ser abafada com a exposição a uma novidade, uma possível forma de extinguir um trauma. 29 Também em camundongos, eles descobriram que há um fluxo de proteínas entre as sinapses dos neurônios que processam as memórias de medo e de novidade, provando que elas interagem no hipocampo (estrutura onde se consolidam as lembranças relacionadas a lugares e contextos). Com isso, revelou-se que submeter o paciente a uma nova experiência - no mesmo contexto do trauma - pode ajudar a sanar uma lembrança ruim. É a chamada terapia de exposição. 34 - Suponha que você tenha medo de dirigir. Se você for submetido a simuladores de direção e for treinado por instrutores com quem simpatize mais, essa memória vai se ressignificando até o trauma sumir - explica Jociane.

Fonte: Luísa Martins. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2014/cientistas-consequem-transformar-memorias-ruins-em-boas-4585528.html.

Acesso em: 28 ago.2014 As questões que seguem devem ser respondidas tendo como base o texto anterior. 1. Em termos gerais, o objetivo do texto é:

a) alertar as pessoas para a importância de pensamentos positivos. b) descrever a forma de atuação dos cientistas nas pesquisas que utilizam animais, como ratos. c) narrar fatos relacionados a vida pessoal do autor, de maneira a nos identificarmos com o que ele diz. d) denunciar a forma como as lembranças podem ser manipuladas hoje em dia, fazendo as pessoas esquecerem. e) divulgar estudos atuais sobre a possibilidade de alterar emoções ligadas às lembranças. 2. As pesquisas a que se refere o texto estão sendo realizadas:

a) somente na Europa. b) somente no Japão. e) em vários países, inclusive no Brasil. d) em países com alto índice de desenvolvimento. e) em países que têm tradição em pesquisar o cérebro. 3. De acordo com o texto, as pesquisas até hoje realizadas: a) aconteceram em ratos. b) incluíram tanto pessoas como ratos. c) incluíram camundongos com histórico de depressão. d) foram desenvolvidas em cérebros eletrônicos.

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e) ocorreram com animais doentes. 4. Segundo o texto, a terapia de exposição consiste em:

a) fazer o sujeito elaborar uma exposição de razões que levaram ao trauma. b) expor o sujeito a situações similares à que causou o trauma, porém explorando sentimentos positivos. c) levar a pessoa a expor aos outros os seus problemas, de modo a assumir seus medos. d) convencer a pessoa traumatizada a se expor a muitos riscos para que ela possa ser mais confiante. e) persuadir o sujeito de que o seu problema é muito pequeno, se comparado a outros. 5. A palavra "abafada" (l.27) significa, no contexto que é usada no texto:

a) deixada sem ar. b) morta. c) apagada. d) enfraquecida. e) triturada. 6. Um outro titulo coerente com o texto lido poderia ser:

a) A memória animal em comparação com a humana. b) Como reagem os camundongos às memórias ruins. c) Novas emoções podem vencer traumas antigos. d) Pesquisas internacionais querem modificar o cérebro humano. e) As pesquisas com ratos avançam no mundo todo. 7. Quem é o "você" a quem se refere o texto, na linha 34? a) a pessoa que está entrevistando o pesquisador. b) a pessoa que está sofrendo um assalto. c) os cientistas que leem o texto para fins de estudo. d) o pesquisador japonês Susumo Tonegawa. e) o leitor em geral, quem está lendo o texto. 8. Compare a palavra ―luz‖, nos contextos em que aparece - na linha 5 e na linha 21. Sobre esse

uso, é correto dizer que: a) na linha 5, está no sentido figurado, e na linha 21 está no sentido literal. b) na linha 5 está no sentido literal, e na linha 21 está no sentido figurado. c) nas duas ocorrências, trata-se de uma linguagem literal. d) nas duas ocorrências, trata-se de uma linguagem figurada. e) em ambas as ocorrências, trata-se de uma linguagem técnica própria desse gênero textual. 9. Analise quanto à concordância prevista pela norma culta os seguintes fragmentos considerando a

possibilidade de se alterar "você" por "tu": I - É o que possivelmente aconteceria caso tu fosses assaltado na rua mais querida da sua infância. II - Suponha que tu tenhas medo de dirigir. III - Se tu fores submetido a simuladores de direção, o medo vai passar. Estão corretas, quanto à concordância: a) I apenas. b) I e II apenas. c) II e III apenas. d) I e III apenas. e) I, II e III. 10. Para marcar, no texto, a fala dos pesquisadores entrevistados, a autora usa:

a) trechos narrativos, como "As boas recordações daquela lua-de-mel..." (l.1). b) informações com "A boa nova (...) é que..." (l. 17-18). c) a referência direta à revista científica Nature (l. 7). d) a citação dos "Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)" (l. 10). e) as aspas (l. 22 - 23, por exemplo) e o travessão (l. 36). 11. Analise as seguintes relações estabelecidas ao longo do texto, assinalando a única alternativa errada: a) "ele" (l. 23) se refere a rato. b) "eles" (l. 29) se refere a camundongos. c) "elas" (l. 30) se refere a memórias de medo e de novidade. d) "com isso‖ (l. 32) se refere à interação entre as memórias, no hipocampo. e) "essa memória‖ (l. 35) se refere a medo de dirigir.

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12. Sobre o uso de "cujos", na linha 7 é correto dizer que:

a) trata-se de um pronome relativo e, no contexto, refere-se a "o experimento". b) desempenha a função de conjunção, unindo duas ideias relacionadas entre si. c) é uma conjunção e, como tal, sofre flexão de número de acordo com o contexto em que aparece. d) comporta-se como um substantivo masculino, sendo informalmente usado também em frases como: ―O cujo foi levado à delegacia‖. e) é uma locução adjetivas, e portanto, pode ser flexionada com o contexto. 13. Nas linhas 1-2, o texto afirma que "As boas recordações daquela lua-de-mel em uma praia

paradisíaca podem ganhar novos - e piores - adjetivos à medida em que transcorrem o tempo e os infortúnios das vida". Os adjetivos a que o autor se refere são: a) lua e praia. b) boas e paradisíacas. c) recordações e lua-de-mel. d) "de mel" e novos. e) tempo e infortúnios. 14. Assinale a alternativa em que todos os verbos estão conjugados no pretérito: a) podem - transcorrem - há. b) consiga - descobriram - converter. c) foram - foi - manipula. d) deram - transfiguraram - liderou. e) fosse - pode - concluí. 15. Nas linhas 16-17, o texto diz: ―É o que possivelmente aconteceria caso você fosse assaltado na rua mais querida da sua infância". Especificamente sobre o verbo "aconteceria", é correto dizer que ele está conjugado no: a) pretérito imperfeito e dá ideia de algo ocorrido no passado distante. b) pretérito perfeito e passa a ideia de algo ocorrido no passado próximo. c) futuro do pretérito e indica uma suposição que o autor faz, uma hipótese que levanta. d) pretérito mais-que-perfeito, indicando um fato sobre o qual se tem dúvida em termos de veracidade. e) futuro do presente, servindo para demonstrar a avaliação, nos dias atuais, em relação ao que se diz. 16. Observe a frase: ―Se você for submetido a simuladores de direção, seu trauma vai sumir". No caso de alteração da frase a partir de "submetido", seria correto, quanto ao uso do sinal indicativo de crase:

a) "Se você for submetido à pessoas capacitadas (...)" b) "Se você for submetido à alguém habilitado (...)" c) "Se você for submetido à equipe médica local (...)" d) "Se você for submetido à cientistas da área (...)" e) "Se você for submetido à qualquer pessoa (...)" 17. Assinale a alternativa em que nem todas as palavras são acentuadas pelo mesmo motivo: a) paradisíaca - cérebro - genética d) proteínas - Suíça - saúde b) memória - neurociência - pontifícia e) ré - nós - céu c) curá-la - após -japonês 18. Assinale a única frase que apresenta uso inadequado de iniciais maiúsculas/minúsculas:

a) A Brigada Militar é uma instituição voltada à manutenção da segurança da população Rio-Grandense. b) O Batalhão de Operações Especiais é acionado em situações criticas ou em missões especiais que ocorram no Estado. c) A Universidade Federal do Rio Grande do Sul já recebeu muitos prêmios e reconhecimento em nível nacional e internacional. d) O Comando Rodoviário da Brigada Militar é liderado por um coronel. e) A Operação Golfinho mobiliza efetivo para atender as demandas da região litorânea do Rio Grande do Sul, começando, geralmente, no mês de dezembro. 19. Nas linhas 21-22 o texto diz: "Difícil, no entanto, é saber se essas rememorações artificiais (...) são

similares à memória humana‖. Quanto ao uso de "no entanto‖, avalie as seguintes proposições: I - A expressão equivale, quanto ao sentido, ao "mas, na linha 03. II - Trata-se de uma locução conjuntiva adversativa. III - A expressão serve para introduzir uma oração coordenada explicativa. É correto o que se afirma e: a) I apenas. d) I e III apenas. b) I e II apenas. e) III apenas. c) II e III apenas.

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20. Em "Não podemos perguntar ao rato o que ele está pensando‖·(l. 22-23), o sujeito da primeira oração é: a) simples -"o rato". b) composto -"os cientistas" e "ele". c) indeterminado - não se sabe de quem está se falando. d) desinencial - "nós". e) inexistente - ele não aparece na frase. 21. Assinale a alternativa em que a classe gramatical da palavra destacada não é correta, considerando contexto em que aparece, no texto: a) clinicamente (l. 19) - advérbio. b) uma (l. 13) - numeral. c) humano (l. 3) – adjetivo. d) parceria (l. 10) - substantivo. e) aos (l. 11)- preposição + artigo. 22. Nas linhas 31 e 32, o texto afirma que o hipocampo é a estrutura onde se consolidam as lembranças relacionadas a lugares e contextos. Especificamente sobre o uso do pronome relativo "onde", aponte a única alternativa que apresenta erro: a) O cérebro é o órgão onde ficam armazenadas as memórias emocionais dos seres humanos. b) A Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul é onde, no Estado, estão sendo feitas pesquisas sobre memórias. c) Há muitos locais onde estão sendo feitos estudos sobre a alteração da memória. d) Todos esperam um futuro onde seja passivei desativar os dissabores e se livrar das mágoas. e) A memória da rua mais querida da sua infância, onde você viveu grandes alegrias, pode facilmente se transformar numa memória traumática. 23. Assinale a única alternativa em que a função sintática do trecho assinalado não está correta: a) Caso você fosse assaltado na rua, ficaria assustado. Adjunto adverbial de lugar b) As lembranças podem ganhar novos adjetivos. Objeto direto c) As terapias citadas procuram tratar fobias existentes. Objeto direto d) Os cientistas deram aos ratos lembranças ruins de um lugar. Objeto indireto e) Os resultados foram publicados na revista Nature. Sujeito 24. Observe o segmento "à medida em que transcorrem o tempo e os infortúnios da vida" (l. 2). No contexto em que aparece, a oração pode ser classificada como: a) subordinada adverbial proporcional. b) coordenada sindética conclusiva. c) subordinada substantiva subjetiva. d) coordenada sindética explicativa. e) subordinada substantiva completiva nominal. 25. Observe o fragmento constante nas linhas 34 a 36. Sobre a oração "Se você for submetido a simuladores de direção", é correto dizer que ela se classifica como uma:

a) coordenada explicativa. d) subordinada conformativa. b) subordinada condicional. e) coordenada alternativa. c) subordinada adverbial.

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TEXTO I O padeiro

1 Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro ______ porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a ―greve do pão dormido‖. De resto não é bem uma greve, é um lock-out,

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greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo. 6 Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão _______ porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: 9 - Não é ninguém, é o padeiro! 10 Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? 11 ―Então você não é ninguém?‖ 12 Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera _________ de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: ―não é ninguém, não senhora, é o padeiro‖. Assim ficara sabendo que não era ninguém... 16 Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno. 21 Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi ________ lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; ―não é ninguém, é o padeiro!‖ 26 E assobiava pelas escadas.

Texto extraído do livro: Para gostar de ler, Vol I -Crônicas . Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem

Braga. 12ª Edição. Editora Ática . São Paulo.1989. p.63 - 64.

1. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente os espaços entre parênteses das linhas 1, 7, 12, e 24. a) a – a – aquilo – à b) a – à – aquilo – a c) à – a – àquilo – a d) à – à - àquilo – a e) à – a – aquilo – a 2. No fragmento: ―faço minhas abluções (...)‖ (linha 01), o substantivo destacado pode ser substituído, de

acordo com o seu sentido no contexto, por: a) viagens b) lavagens c) brincadeiras d) corridas e) ginásticas 3. Considere as seguintes afirmações sobre o texto.

I – O personagem conhece a causa por que terá que comer ―pão dormido‖. II – O autor relata fatos do cotidiano, de um ponto de vista pessoal. III – O personagem do texto é o próprio autor Rubem Braga, isso fica claro no sétimo parágrafo. Quais estão de acordo com o conteúdo do texto? a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas II e III e) I, II e III 4. O autor compara seu trabalho de escritor com o trabalho de um: a) entregador de jornais b) papeleiro c) padeiro d) guarda noturno e) leiteiro 5. O texto trata, basicamente:

a) Da greve dos donos de padaria, que suspenderam o trabalho noturno para afetar o governo; b) Da coincidência entre o jornalista e o padeiro – ambos trabalham à noite; c) Da desvalorização de algumas profissões pela sociedade, que permite que até os profissionais que a exercem se desvalorizem; d) Da inconveniência de alguns profissionais ao fazer entregas em domicílio; e) Das recordações da juventude do cronista. 6. Ao trazer à tona as lembranças de um padeiro, Rubem Braga:

a) reflete sobre a modéstia e a simplicidade; b) descreve com minúcias seu tempo de mocidade; c) expressa sua insatisfação quanto ao trabalho noturno; d) critica a forma como os patrões costumam tratar seus subordinados; e) agradece ao padeiro o companheirismo no trabalho noturno. 7. O enunciado ―Não é ninguém, é o padeiro!‖ (linha 9) denota que ―padeiro‖ é uma:

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a) pessoa de pouca importância; b) profissão sem qualquer utilidade; c) profissão reconhecidamente útil e alegre; d) pessoa alegre, sorridente, mas dada a gracejos; e) pessoa que somente trabalha à noite. 8. O termo que pode substituir no texto a expressão ―No mesmo instante‖ (linhas 02 e 03), sem prejuízo do

significado ou da correção gramatical da frase, é: a) apesar de que b) se bem que c) então d) assim que e) imediatamente 9. Em qual dos casos abaixo, o verbo apresenta, no texto, a mesma regência que a forma verbal ABRO

apresenta na linha 01? a) é (linha 03) b) era (linha 21) c) Levanto (linha 01) d) interroguei (linha 10) e) estariam (linha 23) 10. Considere as afirmações abaixo da acentuação de palavras do texto. I – As palavras MÁQUINA (linha 20) e CRÔNICA (linha 22) são acentuadas pela mesma razão. II – A acentuação da palavra CAFÉ (linha 01) segue a mesma regra de acentuação gráfica de DETÊ-LO (linha 16). III – Na palavra É (linha 03) o acento é considerado diferencial porque existe a conjunção E.

Quais estão corretas? a) apenas I b) apenas II c) apenas I e II d) apenas II e III e) I, II e III 11. Na frase ―Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa...‖ (linha 12-13), a forma verbal ACONTECERA indica um fato: a) passado e já concluído; b) real, ou seja, que acontece realmente; c) passado e anterior a outro fato também passado; d) que poderia acontecer, se preenchidas certas condições; e) que poderá acontecer. 12. Considere as seguintes afirmações quanto à relação entre letras e fonemas em palavras do texto.

I – As letras sublinhadas nas palavras CEDO (linha 01), FAÇO (linha 01) e SENHORA (linha 17) representam fonemas diferentes. II – As palavras APERTAVA (linha 8), MORADORES (linha 8) e PADEIRO (linha 9) têm, cada uma delas, o mesmo número de letras e fonemas. III – OS segmentos sublinhados nas palavras CONHECI (linha 7), GRITANDO (linha 8) e QUIS (linha 16) pertencem ao caso em que um único fonema é representado por mais de uma letra.

Quais estão corretas? a) apenas I b) apenas I e II c) apenas I e III d) apenas II e III e) I, II e III 13. Caso o sujeito fosse a primeira pessoa do plural em ―Levante cedo, faço minhas abluções, ponho a

chaleira no fogo para fazer café e abro _____ porta do apartamento – mas não encontro o pão costumeiro‖ (linhas 01 e 02), quantas palavras do período deveriam obrigatoriamente sofrer ajustes para fins de concordância? a) Quatro b) Cinco c) Três d) Seis e) Sete 14. Dentre as palavras abaixo citadas, apenas uma NÃO apresenta sufixo. Assinale-a:

a) antigamente (linha 07) b) chaleira (linha 01) c) padeiros (linha 18) d) primeiros (linha 19) e) quentinho (linha 20) 15. Associe as palavras sublinhadas na segunda coluna com as atribuições que a elas são conferidas,

enumeradas na primeira coluna. (1) Nomeia um ser (2) Acompanha um nome e indica posse (3) Expressa uma ação (4) Expressa uma qualidade (5) Expressa uma circunstância ( ) ―Tomo o meu café...‖ (linha 06)

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( ) ―É o padeiro.‖ (linha 09) ( ) ―O jornal ainda quentinho da máquina...‖ (linhas 20) ( ) ―Ele me contou...‖ (linha 16) ( ) ―...quase sempre depois de uma passagem...‖ (linhas 18 e 19) A sequência numérica correta, na segunda coluna, de cima para baixo, é: a) 2 – 5 – 1 – 3 – 4 b) 3 – 4 – 2 – 5 – 4 c) 4 – 3 – 5 – 1 – 2 d) 2 – 1 – 4 – 3 – 5 e) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 16. Assinale a alternativa em que os dois pronomes referem-se ao ―PADEIRO‖ (linha 09).

a) Interroguei-o (linha 10) – você (linha 11) b) me (linha 07) – ninguém (linha 09) c) outra (linha 13) – lhe (linha 12) d) ele (linha 16) – meu (linha 23) e) detê-lo (linha 16) – eu (linha 16) 17. Assinale as afirmações abaixo com relação a nexos oracionais. I. A conjunção E (linha 01) poderia ser substituída corretamente pela expressão mas também, sem causar prejuízo ao significado da frase, pois ambas expressam ideia de adição. II. A conjunção MAS (linha 08) expressa ideia de oposição, por isso poderia ser substituída, sem qualquer alteração na frase, por contudo. III. A conjunção ASSIM (linha 15) poderia ser substituída pela conjunção logo, sem acarretar erro, pois ambas iniciam orações que dão ideia de conclusão.

Quais estão corretas? a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas II e III e) I, II e III 18. Assinale a alternativa que apresenta de forma CORRETA a preposição (ou combinação) e a palavra que a exige dentro do texto: a) lembro (linha 02) – de (linha 03) b) tomar (linha 04) – da (linha 04) c) deixar (linha 07) – do (linha 08) d) bater (linha 13) – por (linha 13) e) estariam (linha 23) – de (linha 23) TEXTO II

19. Sobre o elemento –ção, que ocorre em DISTRAÇÃO (segundo quadrinho), é correto afirmar que:

a) se trata de um sufixo, que forma substantivos derivados de verbos, como no exemplo dado; b) se trata de um prefixo, que forma substantivos derivados de adjetivos, como no exemplo dado; c) se trata de um sufixo, que forma adjetivos derivados de verbos, como no exemplo dado; d) se trata de um prefixo, que forma substantivos derivados de outros substantivos, como no exemplo dado; e) se trata de um sufixo, que forma substantivos derivados de outros substantivos, como no exemplo dado. 20. Sobre a palavra MEIO no primeiro quadrinho, pode-se afirmar que: a) se trata de um adjetivo, portanto pode ser flexionado.

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b) se trata de um advérbio e não pode ser flexionado. c) o significado é semelhante ao que se encontra em ―Comi meia banana‖. d) se trata de um substantivo e pode ser pluralizado para concordar com o termo a que se refere. e) se trata de um advérbio e pode ser flexionado. 21. Analise as alternativas e assinale a INCORRETA em relação às palavras do primeiro quadrinho: a) o verbo EXISTEM pode ser substituído pelo verbo HÁ sem prejuízo de sentido. b) a palavra FRANCAMENTE é um advérbio de modo. c) nas palavras PAI e EXISTEM há ditongos decrescentes. d) as duas palavras acentuadas obedecem ao mesmo motivo. e) encontramos encontro consonantal em PLANTAS e EXISTEM. TEXTO III

22. Analise as afirmações a respeito das palavras da tira: I. Mafalda usou o pronome esse, pois se referia a um assunto já apresentado antes. II. Se fosse substituído o pronome TODOS por PESSOA HUMANA haveria razões para o fenômeno da crase. III. O segundo POR QUÊ do primeiro quadrinho justifica-se por estar em final de frase. Quais estão corretas? a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas I e II e) I, II e III 23. No último quadrinho a expressão DE MIM exerce a função de: a) objeto direto b) objeto indireto c) predicativo d) sujeito e) agente da passiva 24. Assinale a alternativa em que, em ambas as palavras, o número de letras é igual ao número do fonemas.

a) mim – rádio b) que – vez c) escutar – noticiário d) imaginou – conflito e) nuclear – um 25. Assinale a alternativa em que se sugere um sinônimo INCORRETO para a respectiva palavra da tira,

considerando o contexto em que ela aparece. a) escutar – ouvir b) deu – anunciou c) ameaça – protege d) imaginou – pensou e) falam – comentam

2013

TEXTO I Dá para ter amigos de verdade na era do facebook?

Amizades próximas e distantes existem desde a época do filósofo Aristóteles – e são igualmente importantes para nossa vida. Como fazer amigos de verdade em tempos de redes sociais?

1 A internet e as redes sociais estão tornando as amizades superficiais? Para responder a essa pergunta, a escritora americana Arlynn Presser, de 51 anos, optou por uma solução radical: conhecer

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pessoalmente, um a um, todos os seus 325 amigos virtuais. Ela tomou a decisão ao terminar um casamento de 23 anos, no mesmo momento em que vivia a síndrome de ―ninho vazio‖ – seus dois filhos, Joseph, de 23 anos, e Eastman, de 19, haviam saído de casa para iniciar a vida de adulto. ―Eu me senti desconectada de minha família e percebi que dependia de meus amigos do Facebook‖, disse Arlynn a ÉPOCA. ―Mas quem

eram aquelas pessoas? Seriam amigos de verdade, mesmo que eu não os visse com frequência ou, em alguns casos, sem nunca tê-los conhecido pessoalmente?‖. De janeiro a dezembro de 2011, Arlynn deixou a pequena Winnetka, município de 12 mil habitantes no Estado americano de Illinois, e viajou por 51 cidades em 11 países. Em seu périplo, fez 45 voos, encontrou 292 amigos e superou um terrível inimigo interior – Arlynn sofre de um distúrbio de ansiedade que, nos últimos anos, a impedira de sair de casa. Ela reencontrou colegas dos tempos de escola e conheceu cara a cara seus adversários nos jogos virtuais. Alguns ―amigos‖ não acharam tempo para Arlynn. Um exigiu que ela fosse sozinha a sua casa. Arlynn recusou. No balanço, diz que a experiência foi enriquecedora: ―Senti-me muito próxima de algumas pessoas, mas percebi que sempre fica uma distância imposta pela internet‖. 16 Arlynn iluminou um pouco mais sua vida, mas não decifrou o enigma da amizade em tempos de redes sociais. ―Virou lugar-comum pensar que a versão virtual das relações é inferior ao correspondente real‖, escreveu o filósofo holandês Johnny Hartz Søraker. ―Essa percepção, aliada à ideia de que os relacionamentos virtuais substituirão os presenciais, nos leva à conclusão de que devemos concentrar esforços nas amizades reais em vez de procurar substitutas virtuais.‖ Essa visão, diz Søraker, professor da Universidade de Twente, não é inteiramente verdadeira. ―É preciso considerar a possibilidade de as amizades virtuais suscitarem confiança e espalharem felicidade.‖ 23 Os limites da amizade via internet ainda não estão definidos – e são objeto de intensa controvérsia, teórica e prática. Filósofos como Søraker especulam sobre o futuro da amizade e das relações humanas. Pessoas comuns como os 54 milhões de brasileiros inscritos no Facebook se perguntam se aquilo que elas fazem todos os dias, se as horas que dedicam ao trato e à troca com pessoas que nunca olharam nos olhos são apenas uma perversão digital do mais nobre dos afetos humanos. Os amigos do Facebook são desbravadores que responderão, na prática, à pergunta definitiva: é possível criar amizades verdadeiras pela internet e cultivá-las à distância? Ou, na verdade, as redes sociais estão nos isolando atrás da tela do computador?

Marcela Buscato, Luíza Karam e Isabella Ayub – Revista Época – 22/09/2012

1. Pela leitura do texto, conclui-se que a jornalista: a) Arlynn fez tudo isso por causa de um distúrbio interior. b) Arlynn queria ficar próxima das pessoas distantes. c) Arlynn sentiu-se sozinha e queria conhecer pessoas. d) Arlynn queria saber como são realmente essas amizades. e) Arlynn decidiu terminar seu casamento de 23 anos. 2. Ao ler ―...devemos concentrar esforços nas amizades reais...‖ (l.19-20), entende-se que:

a) as amizades virtuais não são aceitáveis. b) devemos somente ter amigos da vida real. c) ele critica quem usa as redes virtuais. d) devemos aprofundar mais as amizades do mundo real. e) é favorável somente as amizades virtuais. 3. ―Alguns ―amigos‖ não acharam tempo para Arlynn. Um exigiu que ela fosse sozinha a sua casa.‖ (l. 12-13). Nesse trecho percebe-se que: I. A palavra amigos está em destaque para informar ao leitor que eles são inimigos; II. Se a palavra alguns fosse escrita após a palavra amigos, o sentindo não seria o mesmo; III. O a de ―...sozinha A sua casa...‖ poderia ser craseado, sem constituir erro gramatical; IV. O verbo FOSSE em ―...fosse sozinha em sua casa...‖ tem conotação e predicação diferente em: SE ELE FOSSE BONITO.

a) todas as alternativas estão corretas. b) apenas a II e III. c) apenas a II, III e IV. d) apenas a I, II e III. e) nenhuma das alternativas está correta. 4. ―Os limites da amizade via internet ainda não estão DEFINIDOS‖. (L. 23) Em relação a palavra em

destaque todas as alternativas estão corretas, exceto a) é um adjetivo masculino no plural; b) concorda com o núcleo do sujeito limites, masculino plural; c) é uma palavra paroxítona; d) possui o mesmo número de letras e fonemas; e) exerce a função de predicativo do sujeito.

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5. ―Ela reencontrou colegas dos tempos de escola e conheceu cara a cara seus adversários nos jogos

virtuais.‖ (l. 11-12). Analise cada uma das alternativas e assinale o comentário correto em relação ao trecho: a) na expressão cara a cara o A deveria ser craseado; b) o verbo reencontrou está acrescido de um sufixo; c) seus adversários completa o verbo transitivo direto conhecey; d) o conectivo E é um conjunção coordenada alternativa;a e) colegas é o sujeito da segunda oração. 6. As palavras: TÊ-LOS, PAÍSES, ÚLTIMOS e EXPERIÊNCIAS são acentuadas pelo mesmo motivo, respectivamente, de: a) fé – saúde – mínimo – fácil b) recebê-los – construíste – árvore – infância c) têm – ímã – filósofo – frequência d) você – saída – hábito – difícil e) nós – caíste – grátis – órfão 7. ―Eu me senti desconectada de minha família e percebi que dependia de meus amigos do Facebook‖. (l. 5-6). Com relação ao trecho acima pode-se afirmar que: a) é composto por coordenação e subordinação; b) a terceira oração é coordenada sindética aditiva; c) a segunda oração é assindética, pois não tem conjunção; d) a terceira oração é subordinada substantiva objetiva indireta; e) no período só há orações coordenadas. 8. As palavras: ENRIQUECEDORA – PESSOALMENTE – IMPOSTA são formadas pelo mesmo processo de formação de: a) amanhecer –refazer – passatempo b) desfez – felicidade – repensar c) enriquecer – felicidade – ilegal d) infelizmente – legalidade – impróprio e) ajuizado – facilidade – planalto 9. ―Em seu PÉRIPLO...‖ (l. 10) a palavra em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de significado e analisando o contexto em que ocorre, por: a) inimigo interior b) subconsciente c) avião d) computador e) trajeto 10. Todas as alternativas são complementos de verbos, a exceção de: a) de que devemos concentrar esforços nas amizades reais; b) que ela fosse sozinha a sua casa; c) que a versão virtual das relações é inferior ao correspondente real; d) se as horas que dedicam ao trato; e) colegas dos tempos de escola. 11. ―Para responder a essa pergunta...‖ (l. 1), em relação ao pronome ESSA, é correto afirmar que:

a) os autores deveriam ter escrito esta, pois a pergunta está próxima; b) não havia necessidade do uso de um pronome; c) poderia estar escrito: PARA RESPONDER ISTO; d) estaria igualmente correto usar ESTA, pois a presença do artigo A concorda com o pronome essa ou esta; e) o uso de ESS se justifica pelo fato da pergunta já ter sido mencionada antes.

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TEXTO II

12. Após a leitura atenta dos quadrinho, analise cada alternativa: I. A aprendizagem de Horácio se deve a vivências e exemplos. II. O uso do verbo APRENDERA (penúltimo quadrinho) nos dá a ideia de um passado recente em relação a fala do personagem. III. O provérbio ―A esperança é a última que morre‖ está relacionado ao que Horácio fala no sétimo quadrinho. IV. No último quadrinho o personagem pergunta ―e você?‖ referindo-se a cada amigo que está em casa.

Estão corretas: a) apenas II e III b) apenas I e III c) apenas III e IV d) apenas I e IV e) I, II, III e IV 13. Escreva V (verdadeira) e F (falsa) em cada alternativa, assinale a ordem correta:

( ) As palavras AQUELE, MINHA, MELHORES e ESPERANÇA apresentam, todas, dígrafos consonantais. ( ) Em GOSTANDO temos dois encontros consonantais. ( ) As palavras ATÉ e VOCÊ são acentuadas pelo mesmo motivo. ( ) NOITE e DIA apresentam encontros vocálicos idênticos. ( ) As palavras DESCIDA e CONHECE possuem o mesmo número de fonemas.

a) V V F F V b) F F V F V c) F F F V V d) F V V F V e) V F V V F 14. ―Os dias difíceis, de frio e de fome, eu atravessava com esperança de melhores dias.‖ Quanto a essa fala do personagem, está INCORRETO o que se afirma em: a) DE DIAS MELHORES é complemento nominal de esperança; b) a palavra DIAS é núcleo do objeto direto; c) a palavra DIFÍCEIS é adjunto adnominal; d) o verbo atravessar, na oração, é transitivo direto; e) o sujeito de ATRAVESSAVA é desinencial, não está expresso, mas subentendido.

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15. ―...a uma noite escura sempre SUCEDE um dia de SOL‖ sobre a palavra em destaque só não se pode afirmar que é: a) verbo transitivo direto e indireto; b) conjugado no presente do indicativo; c) é verbo da segunda conjugação; d) é verbo intransitivo; e) tem como sinônimo substitui. TEXTO III

Caminhar diariamente mantém o corpo e a mente jovens

1 Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, aumentando seus _________ e reduzindo os riscos de problemas de memória e de atenção. 5 Na pesquisa, publicada na edição de setembro da revista Frontiers in Aging Neuroscience, os especialistas acompanharam, por um ano, 70 adultos com idades entre 60 e 80 anos. E notaram que aqueles que faziam caminhadas regularmente tiveram muitos benefícios, comparados aos ________, não apenas fisicamente, mas em relação a sua função cerebral. 9 ―O grupo aeróbico apresentou melhorias na memória, atenção e em diversos outros processos cognitivos‖, explicou o pesquisador Arthur F. Kramer, um dos coordenadores do estudo. De acordo com os pesquisadores, à medida que os idosos no grupo da caminhada ficavam mais em forma, a atividade ________ (a conexão das ―redes‖) aumentava de forma similar a alguém de 20 anos de idade. 13 Quando ficamos mais velhos, os padrões de conectividade diminuem e as ―rede‖ não ficam bem conectadas para apoiar algumas atividades como, por exemplo, dirigir. Porém, com a ajuda do condicionamento aeróbico, essas ―redes‖ se tornam mais coerentes. ―Quando caminhamos, integramos estímulos visuais, auditivos, assim como sinais vindo das articulações e músculos, em relação a onde o pé está, o nível de força, e outros movimentos. É o velho conceito: se você não usa, você perde. Para que algo seja benéfico, precisamos fazê-lo repetidamente, e caminhar é uma atividade de repetição‖, concluiu o especialista. 20 Entretanto, segundo os autores, os resultados não acontecem do dia para a noite. Os efeitos no cérebro só começaram a ser observados no grupo de idosos que faziam caminhadas após 12 meses de prática. Por isso, os especialistas recomendam que, por ser uma atividade aparentemente simples, a caminhada seja adotada como hábito de saúde, principalmente pelos idosos.

Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11914-Caminhada-diaria-mantem-o-corpo-e-a-mente-jovens.htm

16. O texto defende a caminhada como forma de manter o corpo e a mente jovens. Escreva V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes ideias e depois assinale a sequência correta: ( ) Caminhar, somente, e sem periodicidade não favorece nem o corpo nem a mente. ( ) O ato de caminhas favorece a atividade do cérebro que, através desse exercício, revi taliza as conexões das ―redes‖. ( ) O ato de ver e ouvir são frequentemente relacionados à quantidade de atividade física, quanto mais nos movimentamos, melhor enxergamos e ouvimos. a) V V V b) V F F c) V V F d) F F V e) F V F 17. As palavras e/ou expressões que completam, correta e respectivamente, as lacunas 04, 09 e 14 são:

a) circuitos – sedentários – cerebral b) circuitos – cedentarios – celebral c) circuitos – cedentários – cerebral d) circuitos – sedentários – cerebral e) circuitos – cedentários – cerebral 18. ―Quando ficamos mais velhos, os padrões de conectividade diminuem...‖ (l. 13). Há nesse período uma oração subordinada como em todas das alternativas, exceto: a) ―...à medida que os idosos no grupo da caminhada ficavam mais em forma...‖ (l. 11); b) ―Porém, com a ajuda do condicionamento aeróbico‖. (l. 14-15); c) ―...se você não usa...‖ (l. 17); d) ―...para que algo seja benéfico...‖ (l. 17-18); e) ―...notaram que aqueles que faziam caminhadas...‖ (l. 06-07). Para responder as questões 19 e 20, considere o seguinte período, retirado do texto: Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. (l. 01-02)

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19. As orações iniciadas pelas formas DEIXAR, MELHORAR e RETARDAR, em relação à oração principal, expressam: a) condição b) finalidade c) concessão d) consequência e) hipótese 20. Entende-se, pela leitura atenta do parágrafo, que: I. O fato de caminhar reflete boa forma e juventude eterna. II. O envelhecimento pode ser adiado se, na rotina do dia a dia, realizamos caminhadas. III. Corpo bonito e forte são consequências do como e do onde desenvolvemos os exercícios da caminhada. Quais estão corretas? a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas I e II e) apenas II e III 21. Sobre a palavra CONEXÃO (l. 12), é correto afirmar que: a) possui mais letras que fonemas; b) possui o mesmo número de letras e fonemas; c) não tem ditongo; d) possui mais fonemas que letras; e) apresenta encontro consonantal. 22. Marque C (certo) ou E (errado), nas alternativas abaixo, quanto às relações que os nexos estabelecem no

texto: ( ) ―ENTRETANTO, um novo estudo da Universidade de Illinois...‖ (l. 02) relação de adversidade. ( ) POR ISSO, os especialistas recomendam (l. 22) relação de conclusão. ( ) ―...MAS em relação a sua função____________‖ (l.08) relação de consequência. a) E – C – C b) E – E – C c) C – E – C d) C – C – E e) E – E – E 23. Considerando o contexto das palavras, sob a perspectiva morfossintática, analise as seguintes

afirmações: I. VELHOS (l. 13) é adjetivo e funciona como predicativo do sujeito. II. ESPECIALISTAS (l. 22) é substantivo e funciona como sujeito. III. IDOSOS (l. 23) é substantivo e funciona como adjunto adnominal.

Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas III d) Apenas I e III e) Apenas I e II 24. Se a palavra EFEITOS (l. 20) fosse substituída por EFEITO, quantas OUTRAS palavras

necessariamente devem sofrer alteração no período? a) uma b) duas c) três d) quatro e) cinco 25. ―...precisamos fazê-LO repetidamente... (l.18). Sobre o pronome LO afirma-se que:

a) refere-se a expressão ―algo benéfico‖; b) retoma a expressão ―velho conceito‖; c) refere-se ao verbo ―precisamos‖; d) deveria ser ―la‖, pois refere-se a ―atividade‖; e) deveria estar no plural para concordar com ―movimentos‖.

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2012

O melhor amigo

1 A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto.

5 - Meu filho? – gritou ela.

- O que é – respondeu, com o ar mais natural que lhe foi possível.

- Que é que você está carregando aí? Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo. 10 - Eu? Nada ...

- Está sim. Você entrou carregando uma coisa. Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando

desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando: 15 - Olha aí, mamãe: é um filhote...

Seus olhos súplices aguardavam a decisão.

- Um filhote? Onde é que você arranjou isso?

- Achei na rua. Tão bonitinho, não é, mamãe? Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de isso. Insistiu ainda:

20 - Deve estar com fome, olha só a carinha que ele faz.

- Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo!

- Ah, mamãe... – já compondo uma cara de choro.

- Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Já disse que não quero animais aqui em casa. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre de ainda inventar

25 uma amolação dessas. O menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima. Voltou para o quarto, emburrado: a gente também não tem nenhum direito nesta casa – pensava. Um dia ainda faço um estrago louco. Meu único amigo, enxotado desta maneira!

30 - Que diabo também, nesta casa tudo é proibido! – gritou, lá do quarto, e ficou esperando a reação da mãe.

- Dez minutos – repetiu ela, com firmeza.

- Todo mundo tem cachorro, só eu que não tenho.

- Você não é todo mundo. 35 - Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada.

- Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a sua costura.

- A senhora é ruim mesmo, não tem coração!

- Sua alma, sua palma. 40 Conhecia bem a mãe, sabia que não haveria apelo: tinha dez minutos para brincar com seu novo amigo,

e depois... ao fim de dez minutos, a voz da mãe, inexorável:

- Vamos, chega! Leva esse cachorro embora.

- Ah, mamãe, deixa! – choramingou ainda: - Meu melhor amigo, não tenho mais 45 ninguém nesta vida.

- E eu? Que bobagem é essa, você não tem sua mãe?

- Mãe e cachorro não é a mesma coisa.

- Deixa de conversa: obedece sua mãe. Ele saiu, e seus olhos prometiam vingança. A mãe chegou a se

50 preocupar: meninos nessa idade, uma injustiça praticada e eles perdem a cabeça, um recalque, complexos, essa coisa toda... Meia hora depois, o menino voltava da rua, radiante: - Pronto mamãe!

E exibia-lhe uma nota de vinte e uma de dez: havia vendido seu melhor 55 amigo por trinta dinheiros.

- Eu devia ter pedido cinquenta, tenho certeza que ele dava- murmurou, pensativo.

Sabino, Fernando. Apud BENDER, Flora, org. Fernando Sabino: literatura comentada. São Paulo, Abril, 1980. p. 43-4.

1. Leia as afirmativas abaixo a respeito do texto e julgue-as em verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) As atitudes do menino no primeiro parágrafo revela que ele imaginava as atitudes da mãe. ( ) O menino-personagem simboliza, principalmente, incontida estima pelos ani- mais. ( ) O qualitativo embaraçado pode ser associado a fala do menino “-Eu? Nada...” (l.10)

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( ) “Sabia que não adiantava” (l.19). O menino teve esse pensamento porque escutou sua mãe falar o pronome demonstrativo isso. ( ) Pode-se afirmar que o final da crônica provoca no leitor um sentimento de confiança. A opção que contém a sequência correta é: a) V-V-F-V-V b) V-F-F-V-V c) F-F-V-V-V d) V-V-V-V-F e) V-F-V-V-F 2. Considerando o último parágrafo em relação ao título “O melhor amigo‖, pode-se dizer que traduz uma: a) coerência com o desenvolver da história; b) recompensa por tudo que o personagem passou; c) confirmação de que suas tentativas deram certo; d) contradição, pois o que se esperava não era bem assim; e) surpresa, pois o menino lutou para conseguir o que queria. 3. ―Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto”. (l.02) Há nesse período uma oração subordinada idêntica a que se encontra na alternativa: a) Como um louco, estudou para a prova de seleção. b) Como foi solicitado, leu todo o programa para a prova de seleção. c) Vivia preocupado com os animais como o personagem do texto. d) Como estava atrasado, perdeu a prova de seleção. e) Escreveu o texto como pediu seu professor. 4. Em relação à interferência da mãe “- Deixa de conversa: obedece sua mãe”(l.48) pode-se afirmar que: a) o autor escreveu de acordo com a norma culta, pois é um escritor de renome nacional; b) para se adequar à norma culta deveria haver a preposição a antes do pronome sua; c) o verbo obedecer é transitivo direto, por isso não precisa de preposição; d) antes do pronome possessivo feminino não há necessidade de preposição; e) um texto literário não pode apresentar erros, portanto está correto. 5. No fragmento “o menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima”,(l.26) facilmente identifica-

se, dentro dele, uma conjunção. Assinale a alternativa que contém a mesma relação do texto: a) O menino ora brincava com o filhote, ora escutava a mãe. b) O filhote era bonitinho, logo ficaria com ele. c) Pensou muito antes de vender o filhote, porém não tinha outra solução. d) A mãe não permitiu que ele ficasse com o filhote. e) Embora gostasse muito de animais, vendeu o filhote. 6. Assinale a opção em que todas as palavras retiradas do texto obedecem à mesma regra de acentuação:

a) até - comovê-la - também – você b) súplices - distraída - distância - também c) distância - até - comovê-la – lágrima d) inexorável - lágrima – único - súplices e) vê-lo - comovê-la – você – a té 7. Em todas as orações abaixo encontramos o sujeito claro ou desinencial, exceto em: a) ―Veio caminhando desconsolado até a sala..‖.(l.12-13) b) “Ela já chamava o filhote de isso.”(l.19) c) “...a gente também não tem nenhum direito nesta casa”...(l.26-27) d) ”...não havia lágrima...”(l.26) e) “A senhora é ruim mesmo...” (l.38) 8. Observe: “A mãe chegou a se preocupar: meninos nessa idade...” (l.49-50). Em cada alternativa abaixo, altera-se a posição do pronome se. A nova redação não está gramaticalmente correta em: a) A mãe chegou a não se preocupar: meninos nessa idade... b) A mãe chegou a preocupar-se: meninos nessa idade... c) Meninos nessa idade... Preocupou-se a mãe. d) Alguém se preocupa com meninos nessa idade. e) Ninguém tinha preocupado-se com meninos nessa idade. 9. Dentre as frases do texto abaixo transcritas, a que não pode ser transformada para a voz passiva analítica é: a) ―O menino voltava da rua, radiante‖. (l. 51) b) ―O menino abriu a porta da rua‖. (l.1) c) ―Não faço mais nada‖. (l.35)

d) ―Ela já chamava o filhote de isso‖. (l. 19) e) ―Seus olhos prometiam vingança‖. (l. 49)

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10. Considere as afirmativas sobre a regência de verbos e nomes do texto.

I.”... não vou mais ao colégio”. (l.35) O verbo ir exige a preposição em e não a. II.” ... tenho certeza que ele dava.”(l.56) O nome certeza exige a preposição de.

III. ―...o jeito era procurar comovê-la.‖(l.12) O verbo comover é transitivo indireto, exige o pronome oblíquo lhe e não o la. Está incorreto o que se afirma em: a) apenas em I e II. b) apenas em II e III. c) apenas em III. d) apenas em I e III. e) em I, II e III. 11. Analise as afirmativas sobre o período – “Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Já disse que não quero animais aqui em casa. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre de ainda inventar uma amolação dessas. O menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima. Voltou para o quarto, emburrado: a gente também não tem nenhum direito nesta casa – pensava”. I. O verbo tem no início do período está sem acento porque se refere ao menino. II. O pronome dessas foi usado pelo autor por tratar de algo que vai ser citado. III. As palavras animais e lágrima (sublinhados no parágrafo) são complementos verbais dos verbos transitivos diretos. IV. O adjetivo emburrado exerce a função de predicativo do objeto. Qual(is) está(ão) correta(s)? a) Apenas a I. b) Apenas a II e a IV. c) Apenas a III. d) Apenas a I e a III. e) I, II, III e IV. 12. Constrói-se a textualidade estabelecendo-se relações de retomadas de sentido, em que certas palavras remetem a outras, numa verdadeira cadeia de elos de coesão. Nesse sentido, assinale a opção incorreta: a) ―isso‖ (l.17) retoma ―filhote‖ (l.15). b) ―ele‖ (l.20) retoma a ideia de ―filhote‖ (l.15). c) ―amolação dessas‖ (l.25) refere-se a ―um filhote‖ (l.15). d) ―a gente‖ (l.26) demonstra ser ele ―o menino‖ (l.26). e) ―bobagem ‖(l.46) refere-se à ―mãe‖ (l.41). 13. Nas orações: ―A mãe estava na sala.(l.1), “...se nem levantara a cabeça?...” (l.8) e “...o menino voltava da rua...” (l.51-52), os verbos destacados são classificados, respectivamente, quanto à predicação verbal como: a) intransitivo, transitivo direto, intransitivo. b) intransitivo, intransitivo, transitivo indireto. c) transitivo indireto, transitivo direto, intransitivo. d) transitivo direto, transitivo direto, intransitivo. e) transitivo indireto, intransitivo, transitivo indireto.

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14. Após a leitura dos quadrinhos, pôde-se perceber que Garfield ao pensar na palavra ―adorável‖:

a) quer saber o que o amigo está lendo; b) desconhece o significado da palavra canibalismo; c) ficou impressionado com os adjetivos interessante e antiga usados pelo amigo; d) fingiu saber tudo sobre a prática do canibalismo; e) ironizou a leitura do amigo.

15. De acordo com as palavras da história em quadrinhos, analise:

I. As palavras época e prática são acentuadas pelo mesmo motivo. II. No penúltimo quadrinho temos o pronome certas; e no último, o pronome isso. Podemos afirmar que os dois são pronomes adjetivos. III. As palavras isso, refeições, e sopa apresentam um mesmo fonema consonantal, porém com grafias diferentes. IV. A palavra comiam apresenta um ditongo crescente nasal final. V. As palavras em e um são dígrafos vocálicos. As alternativas corretas são: a) I, III e V b) I, III e IV c) III e V d) I e V e) I e III.

16. Com relação ao penúltimo quadrinho: “Diz aqui que certas sociedades tribais também comiam gatos”. Pode-se afirmar que todas as alternativas estão corretas, EXCETO: a) A palavra gatos exerce a função de objeto direto. b) A palavra que é pronome relativo. c) Certas sociedades tribais funciona como sujeito; d) A palavra aqui é advérbio de lugar. e) O verbo comiam exige complemento sem preposição.

17. Analise as afirmativas relacionadas com as palavras da tira acima: I. As palavras que no primeiro quadrinho e pegue no último quadrinho apresentam dígrafos vocálicos. II. A palavra mercúrio no primeiro quadrinho e gerencio no último quadrinho apresentam ditongo final. III. A palavra pesquisando apresenta nove fonemas. IV. Em pesquisando e descobrindo encontramos dois encontros consonantais em cada palavra. V. A palavra aí apresenta hiato e é dissílaba, e eu é monossílaba e possui ditongo. Estão corretas: a) I e II b) II, III e V c) III e V d) III, IV e V e) II e III

18. Todos os verbos retirados da tira os verbos estão no modo indicativo, a EXCEÇÃO DE:

a) ―...primeiro pegue alguns livros...‖ b) ―...eu gerencio...‖ c) ―...era pra nós...‖ d) ―...é vamos...‖ e) ―...vamos começar...‖

19. ―Ainda bem, senão você ia estragar tudo‖, a palavra senão foi usada com sentido diferente e contrariando a norma culta, na alternativa: a) Estude bastante, senão você não terá sucesso. b) Vá logo, senão me arrependo. c) Senão gostar pode devolver o produto.

d) Luta, senão estás perdido. e) Vá de uma vez, senão você vai se atrasar.

20. Com relação aos pronomes encontrados na tira em quadrinhos, assinale a alternativa correta: a) Você é um pronome pessoal de tratamento e refere-se a primeira pessoa do plural. b) Alguém, alguns e tudo são pronomes indefinidos. c) Eu, nós e você são pronomes pessoais do caso reto e funcionam como sujeito de orações. d) Alguns livros – o pronome alguns é um pronome indefinido substantivo. e) Nós e gente são pronomes pessoais de primeira pessoa do plural.

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CONTINHO

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo: — Você aí, menino, para onde vai essa estrada? — Ela não vai não: nós é que vamos nela. — Engraçadinho duma figa! Como você se chama? — Eu não me chamo não: os outros é que me chamam de Zé.

(Paulo Mendes Campos) 21. Assinale a sequência correta no que se refere à classe gramatical dos seguintes vocábulos presentes no texto “...menino triste, magro... (l.1) / ...sentado na poeira... (l.2) / quando (l.2) / ...vigário a cavalo (l.3) / ...os outros é...(l.7). a) advérbio / adjetivo / pronome relativo / preposição / advérbio b) adjetivo / preposição / conjunção / preposição / pronome indefinido c) adjetivo / pronome / conjunção / artigo / pronome indefinido d) advérbio / adjetivo / conjunção / pronome relativo / numeral fracionário e) advérbio / adjetivo / preposição / artigo / advérbio 22. Em “ ...quando passou um gordo vigário a cavalo.”(l.2-3), as funções sintáticas dos termos grifados

são, respectivamente, a) sujeito e adjunto adverbial; b) objeto direto e objeto indireto; c) complemento nominal e objeto indireto; d) sujeito e adjunto adnominal; e) objeto direto e objeto direto.

23. De acordo com a leitura da tira, é correto afirmar que: I. Falam acerca das dificuldades pelas quais passamos depois da criação do mundo. II. A comparação feita pela amiga da Mafalda revela desconhecimento da realidade. III. Ao citar o fruto melancia deixa implícito que os problemas seriam os mesmos. IV. No primeiro quadrinho temos a ideia de que os problemas do mundo apareceram com a criação, por isso ela se refere a Adão e Eva. Estão corretas as alternativas: a) I e III b) II e IV c) I e IV d) II e III e) III e IV

“Imagine se eles tivessem comido uma melancia!”

24. Assinale a opção em que se faz o comentário correto sobre o período acima: a) O período é composto por subordinação, sendo a segunda oração de natureza adverbial. b) O verbo tivessem está conjugado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. c) O período é composto por coordenação, sendo a segunda uma reiteração da primeira. d) O se é um pronome pessoal do caso oblíquo. e) O período é composto por subordinação, sendo a segunda oração uma substantiva objetiva direta.

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25. No primeiro quadrinho encontramos por quê (separado e com acento) e no segundo quadrinho porque

(junto e sem acento). Assinale a alternativa em que o uso dos porquês está de acordo com as normas da língua culta: a) Estudei muito, por que preciso ser aprovada na seleção. b) Não sei o porque de tanto nervosismo. c) Quero saber por que você está atrasado. d) Desconheço por quê você está nervoso, a prova é simples. e) Meu desejo é estudar no CTBM, por que integra vida e filosofia militar ao processo pedagógico na formação geral do aluno.

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Gabaritos

Prova Tiradentes 2018

1. E 2. C 3. B 4. A 5. D 6. D 7. B 8. D 9. E 10. B

11. C 12. C 13. D 14. E 15. B 16. A 17. A 18. E 19. E 20. A

21. D 22. E 23. D 24. E 25. C

Prova Tiradentes 2017

1. D 2. E 3. C 4. B 5. D 6. D 7. E 8. E 9. C 10. A

11. C 12. E 13. B 14. A 15. C 16. E 17. D 18. B 19. B 20. A

21. B 22. A 23. C 24. B 25. A

Prova Tiradentes 2016

1. D 2. D 3. A 4. C 5. A 6. B 7. B 8. E 9. E 10. A

11. C 12. B 13. B 14. D 15. E 16. E 17. A 18. B 19. A 20. E

21. D 22. C 23. B 24. C 25. C

Prova Tiradentes 2015

1. E 2. C 3. A 4. B 5. D 6. C 7. E 8. A 9. C 10. E

11. B 12. A 13. B 14. D 15. C 16. C 17. E 18. A 19. B 20. D

21. B 22. D 23. E 24. A 25. B

Prova Tiradentes 2014

1. B 2. B 3. E 4. C 5. B 6. A 7. A 8. E 9. D 10. C

11. C 12. D 13. E 14. D 15. D 16. A 17. E 18. A 19. A 20. B

21. D 22. E 23. B 24. C 25. C

Prova Tiradentes 2013

1. D 2. D 3. C 4. E 5. C 6. A 7. A 8. C 9. E 10. A

11. E 12. B 13. B 14. E 15. D 16. C 17. A 18. B 19. B 20. B

21. D 22. D 23. E 24. C 25. A

Prova Tiradentes 2012

1. E 2. D 3. D 4. B 5. C 6. A 7. D 8. E 9. A 10. D

11. D 12. E 13. A 14. B 15. E 16. B 17. C 18. A 19. C 20. B

21. B 22. A 23. C 24. E 25. C