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QUESTÕES DA FCC LÍNGUA PORTUGUESA Leia o texto seguinte para responder às questões 01 a 04. 01- (CVM/2001) As seguintes asserções estão corretas em relação ao texto, exceto: a) Com relação ao crescimento médio real da economia dos EUA, não há diferença entre as décadas comparadas (80 e 90). b) Na década dos 90, nos EUA, verificou-se um surto de crescimento produtivo e redução da inflação. c) Na aceleração do crescimento dos anos 90, a demanda global ultrapassou a oferta global, nos EUA. d) A utilização da capacidade produtiva nos EUA, no período analisado, está abaixo do ponto em que as pressões da demanda costumam superar a oferta. e) O uso do futuro do pretérito no verbo auxiliar (l.12) antecedendo a oração condicional indica ao leitor que o enunciado representa uma conjectura. Nas questões 02 a 04, marque a afirmação que não é verdadeira. 02- (CVM/2001) a) A “relação de causalidade”(l.17), que o autor refuta é: aceleração do crescimento causa necessariamente aumento de inflação. b) Em “explicá-la” (l.4) o pronome átono refere-se a “nova teoria econômica” (l.3 e 4). c) O segmento “no período 1995/1999” (l.4 e 5) poderia estar entre vírgulas. d) Para que a ênfase recaia sobre a palavra “crescimento” (l.6) a flexão de gênero pode ser no masculino em “acompanhada” (l.6). e) O segmento “Não existe nenhuma razão” (l.9) pode ser substituído, com vantagem estilística, por Não existe razão alguma. 03- (CVM/2001) a) Os parênteses às linhas 6 e 7 podem ser substituídos por vírgulas, sem prejuízo da textualidade. b) O segmento “Há muitas razões pelas quais...” (l.15 e 16) pode também ser corretamente escrito como Há muitas razões por que ... c) Por uma questão estilística, deve-se preferir a ênclise do pronome ao verbo auxiliar em “não se deve aceitar” (l.16). d) O pronome “Isso” (l.22) refere-se a todo o período anterior. e) O complemento nominal de “Outra possibilidade” (l.24), que está implícito, encerra a idéia: de a aceleração do crescimento levar ao aumento da taxa de inflação. 04- (CVM/2001) a) Não se flexionou no plural a forma verbal do verbo haver (l.21) porque o sintagma que se lhe segue está no singular. b) Há elipses de substantivos às linhas 28 e 29. c) No último parágrafo, comparam-se as taxas de inflação de períodos iguais de tempo. d) À linha 9, pode-se incluir o índice de sujeito indeterminado junto ao predicado “pensar que...”. e) Estaria também correto iniciar-se o texto assim: Uma das grandes ilusões da década dos 90 é a de que houve tal mudança....

Prova Lingua Portuguesa Fcc

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  • QUESTES DA FCC LNGUA PORTUGUESA

    Leia o texto seguinte para responder s questes 01 a 04.

    01- (CVM/2001) As seguintes asseres esto corretas em relao ao texto, exceto:

    a) Com relao ao crescimento mdio real da economia dos EUA, no h diferena entre as dcadas comparadas (80 e 90). b) Na dcada dos 90, nos EUA, verificou-se um surto de crescimento produtivo e reduo da inflao.

    c) Na acelerao do crescimento dos anos 90, a demanda global ultrapassou a oferta global, nos EUA. d) A utilizao da capacidade produtiva nos EUA, no perodo analisado, est abaixo do ponto em que as presses da demanda costumam superar a oferta. e) O uso do futuro do pretrito no verbo auxiliar (l.12) antecedendo a orao condicional indica ao leitor que o enunciado representa uma conjectura.

    Nas questes 02 a 04, marque a afirmao que no verdadeira.

    02- (CVM/2001)

    a) A relao de causalidade(l.17), que o autor refuta : acelerao do crescimento causa necessariamente aumento de inflao. b) Em explic-la (l.4) o pronome tono refere-se a nova teoria econmica (l.3 e 4). c) O segmento no perodo 1995/1999 (l.4 e 5) poderia estar entre vrgulas. d) Para que a nfase recaia sobre a palavra crescimento (l.6) a flexo de gnero pode ser no masculino em acompanhada (l.6). e) O segmento No existe nenhuma razo (l.9) pode ser substitudo, com vantagem estilstica, por No existe razo alguma.

    03- (CVM/2001)

    a) Os parnteses s linhas 6 e 7 podem ser substitudos por vrgulas, sem prejuzo da textualidade. b) O segmento H muitas razes pelas quais... (l.15 e 16) pode tambm ser corretamente escrito como H muitas razes por que... c) Por uma questo estilstica, deve-se preferir a nclise do pronome ao verbo auxiliar em no se deve aceitar (l.16). d) O pronome Isso (l.22) refere-se a todo o perodo anterior. e) O complemento nominal de Outra possibilidade (l.24), que est implcito, encerra a idia: de a acelerao do crescimento levar ao aumento da taxa de inflao.

    04- (CVM/2001)

    a) No se flexionou no plural a forma verbal do verbo haver (l.21) porque o sintagma que se lhe segue est no singular. b) H elipses de substantivos s linhas 28 e 29. c) No ltimo pargrafo, comparam-se as taxas de inflao de perodos iguais de tempo. d) linha 9, pode-se incluir o ndice de sujeito indeterminado junto ao predicado pensar que.... e) Estaria tambm correto iniciar-se o texto assim: Uma das grandes iluses da dcada dos 90 a de que houve tal mudana....

  • 05- (CVM/2001) Em relao ao texto acima, assinale a opo incorreta.

    a) A expresso melhoria (l.1) pode ser substituda por com a melhoria sem prejuzo para a correo gramatical do perodo. b) Ao se transformar a estrutura devem-se citar (l.3) em passiva analtica, o particpio fica no masculino para concordar com fatores favorveis (l.1). c) A palavra resultante (l.5) pode ser substi- tuda pela estrutura que resulta, mantendo a correo sinttica e as mesmas relaes semnticas. d) O trecho depois de produtividade (l.7 e 8) poderia, sem prejuzo para a correo gramatical do texto, ser assim reescrito: que a abertura e a retomada de investimentos estrangeiros diretos (que comeou a atingir ndices expressivos a partir de 1996) incentivaram. e) A orao que comeou a atingir ndices expressivos a partir de 1996 (l.10 e 11) uma adjetiva explicativa que remete a retomada (l.9).

    06- (CVM/2001) Em relao aos elementos constituintes do texto acima, assinale a opo incorreta.

    a) O verbo encontrar (l.4) est no subjuntivo por exigncia da estrutura anterior possvel que (l.4), que confere ao perodo a idia de

    probabilidade e no de certeza. b) A forma verbal preconizam (l.6) est semanticamente relacionada s idias de recomendar, propugnar, estabelecer. c) Mantm-se inalteradas as relaes temporais do texto ao se substituir a expresso Se isso no fosse possvel (l.8) por Caso isso no seja possvel. d) A palavra projees (l.9) est sendo empregada no sentido de planos, projetos, conjecturas, prognsticos. e) O emprego da expresso pelo menos (l.12) refora a idia de que as duas consideraes anteriores iniciadas por se so negativas.

    07- (CVM/2001) Assinale a opo que no d continuidade ao texto acima de forma coerente.

    a) Temos tambm, alm das instituies financeiras propriamente ditas e das que lhes so equiparadas, outras instituies a que se aplicam as disposies e disciplinas da lei, embora no abrangidas por aquele conceito legal. b) Essa coleta e essa intermediao por parte das instituies oficiais dizem respeito a recursos financeiros de terceiros, sendo que coletar significa arrecadar e intermediar significa repassar a outrem os recursos arrecadados. c) A habitualidade mnima, de difcil conceituao, pois tem natureza essencialmente subjetiva, significa que a instituio financeira ou a entidade a ela equiparada precisa praticar qualquer dos atos que lhe so prprios por mais de uma vez. d) A lei exige o carter pblico, ou seja, que a atividade da instituio financeira e das que lhe so equiparadas seja geral, divulgada, conhecida, no bastando que dela tenha conhecimento apenas determinada pessoa. e) Lembremos ainda que o fim lucrativo inerente a qualquer espcie de aplicao feita por instituio financeira, ou por aquelas que lhe so equiparadas, pois justamente desse lucro que ela pagar a remunerao do dinheiro arrecadado

  • de terceiros e arcar com suas despesas administrativas.

    08- (CVM/2001) Assinale a opo correspondente a erro gramatical, no texto acima. a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

    09- (CVM/2001) Assinale a opo em que a correspondncia entre os elementos lingsticos que formam a coeso do texto acima est incorreta.

    a) dessa ltima (l.5) = Lei no4.595/64 (l.4) b) lei penal (l.7) = Lei no 7.492 (l.2) c) a (antes de torna, l.9) = lei penal (l.7) d) a outra (l.9) = Lei no 4.595/64 (l.4) e) ela (l.10) = Lei no 4.595/64 (l.4)

    Nas questes 10 e 11, marque o segmento do texto que contm erro de estruturao sinttica.

    10- (CVM/2001) a) No momento que escrevo este artigo, o ndice Nasdaq est ao redor de 3.700 pontos. b) H uma semana, o referido ndice estava por volta de 4.650 pontos. c) Portanto, o parmetro mais representativo da chamada nova economia caiu cerca de 20%.

    d) Se essa queda suficiente para minimizar o questionamento de parte do mercado financeiro mundial, no que diz respeito capacidade de as empresas de tecnologia gerarem os resultados projetados outra questo. e) Mesmo porque os resultados deste primeiro semestre foram bons.

    (Francisco Petros, com adaptaes)

    11- (CVM/2001) a) J se tornou lugar-comum afirmar que investir em cincia e tecnologia condio necessria para o desenvolvimento de um pas. b) Se essa afirmao pode ser considerada consensual, no o a compreenso acerca de qual tipo de investimento deve ser feito. c) De fato, pode-se afirmar que a forma de financiamento para cincia e tecnologia dependente da viso que o governo tem do desenvolvimento da sociedade. d) No foi por outro motivo que, durante o regime militar, se optaram por pesados investimentos na construo de um aparato de pesquisa vinculado ao Estado. e) Aquele modelo refletia o singular nacionalismo dos militares, em aliana com setores da burocracia estatal.

    (Henrique Carlos de O. de Castro, com adaptaes)

    12- (CVM/2001) Preencha as lacunas com o nmero do item lexical que assegura coerncia lgica ao texto.

    O fracasso do leilo das LTNs de dois anos com juros prefixados mostra com clareza a limitao imposta poltica ( ) pela abertura financeira. Diante da ( ) ameaa de turbulncia nos mercados l de fora, os locais antecipam uma gesto monetria ( ), seno disposta a retrucar com uma elevao de juros a uma deteriorao mais ( ) da situao ( ). H algum tempo os futuros vm revelando que a opinio dominante nos mercados abandonou a anteviso ( ), passando a projetar dificuldades na execuo de polticas de cmbio e de juros.

    (Luiz Gonzaga Belluzzo, com adaptaes)

    (1) panglossiana (2) monetria (3) externa (4) reiterada (5) cautelosa (6) pronunciada

    A seqncia numrica correta : a) 3, 1, 2, 4, 6, 5 b) 2, 4, 5, 6, 3, 1 c) 1, 3, 4, 2, 6, 5 d) 6, 2, 1, 3, 5, 4 e) 1, 5, 6, 2, 4, 3 ______1_______ reconhecer ___2___ o quadro

  • institucional condio para o desenvolvimento econmico. A existncia de instituies fortes e estveis de natureza poltica, econmica e jurdica ___3___ que distingue fundamentalmente os pases mais avanados dos ____4_____. O esforo de criao e o aperfeioamento no mbito institucional devero ser especialmente relevantes na ___5____ de regimes fiscais e monetrios confiveis e na regulao do sistema financeiro e do mercado de capitais.

    (Carlos Antonio Rocca)

    13- (CVM/2001) Assinale a opo em que uma das sugestes incorreta para o preenchimento coeso e coerente da lacuna correspondente, do texto acima.

    a) O texto pode ter incio (lacuna 1) com uma das expresses a seguir: Deve-se, importante, necessrio. b) Na lacuna 2 tanto se pode colocar que como um sinal de dois pontos. c) Pode-se preencher a lacuna 3 com: elemento, fator, aspecto, aquilo, o. d) Na lacuna 4 possvel o emprego de: outros, demais, mais desenvolvido. e) Na lacuna 5 as palavras adequadas so: configurao, consolidao, estruturao.

    Nas questes 14 a 16, identifique o segmento que, inserido no respectivo texto, assegura a correo e a lgica da continuidade temtica.

    O crdito na economia est crescendo. Com juros em queda e maior confiana no futuro, bancos e empresas esto voltando a emprestar. por isso que a indstria de bens durveis, ________________________, est entre as que mais esto crescendo.

    (Andr Lahz, com adaptaes)

    14- (CVM/2001) a) de cuja demanda depende muito do crdito b) de que dependem muito o crdito aos consumidores c) cuja demanda depende muito de crdito d) em cuja demanda depende muito o crdito e) a demanda das quais dependem muito do crdito

    O ano de 1999 significou uma transio bem Sucedida de um modelo de cmbio controlado para um de cmbio flutuante. Ao longo do ano, o pas viveu pelo menos trs choques de oferta. O primeiro foi a prpria desvalorizao cambial, ___________ . Alm disso, o governo reajustou os preos das tarifas pblicas e de combustveis. Por fim, a entressafra agrcola foi particularmente aguda no ano passado. (Andr Lahz, com adaptaes) 15- (CVM/2001)

    a) precedidos pelo encarecimento dos preos dos produtos importados b) pressionados pelo encarecimento dos preos dos produtos importados c) que impediram o encarecimento dos preos dos produtos importados d) que implicou o encarecimento dos preos dos produtos importados e) em cujos preos dos produtos importados foram a principal conseqncia

    O que me preocupa na Nova Economia no que a histria esteja mal explicada, mas que a histria bem explicada demais. Na sua perspectiva, a misria humana desaparece em menos de 30 anos. Seria o fim dos rendimentos decrescentes do trabalho, que apavoravam Malthus em sua profecia de eterna misria, e tambm dos rendimentos decrescentes do capital, _______________.

    (Paulo Guedes, com adaptaes)

    16- (CVM/2001) a) em cuja profecia consiste no fim do capitalismo de Marx b) que inspiraram Marx em sua profecia do fim do capitalismo c) de cuja profecia de Marx era a do fim do capitalismo d) em que antecederam a profecia marxista do fim do capitalismo e) de que se opunham profecia marxista do fim do capitalismo

    17- (CVM/2001) Assinale a opo que foi transcrita com a pontuao correta.

    a) Ao criar o Conselho Monetrio Nacional e transformar, a ento, existente Superintendncia da Moeda e do Crdito no Banco Central do Brasil, a Lei no 4.595, de 31/12/1964, definiu instituio financeira. b) Consideram-se instituies financeiras, para os efeitos da legislao em vigor as pessoas jurdicas pblicas ou privadas que tenham como atividade principal ou acessria a coleta, intermediao ou aplicao de recursos financeiros prprios ou de terceiros; em moeda nacional ou estrangeira e a custdia de valor de propriedade de terceiros. c) Para os efeitos desta lei e da legislao em vigor, equiparam-se s instituies financeiras as pessoas fsicas que exeram qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual. d) Esse conceito amplo de instituio financeira, serve de sustentculo para alguns delitos constantes da Lei no 4.595/64, se bem que em nmero bastante restrito; concesso de emprstimos a diretores; quebra de sigilo; atuao sem autorizao do Banco Central. e) , assim, de enorme amplitude a noo do

  • que se deva entender, para os fins legais por instituio financeira.

    (Itens adaptados de Sebastio de Oliveira Lima e Carlos Augusto Tosta de Oliveira Lima, Correio Braziliense, 05/2/2001, Direito & Justia, Instituies financeiras e efeitos criminais)

    Nas questes 18 a 20, marque o segmento do texto cuja pontuao defeituosa.

    18- (CVM/2001) a) A modernidade invocada no Brasil de hoje para os mais diferentes propsitos e, no raro, para simplesmente acusar o passado, um libi para justificar a injustia e a desigualdade triunfantes, seno para evitar o pressentimento de que estamos mergulhando no abismo. b) assim que os nossos modernos julgam, por exemplo, as questes da articulao da economia brasileira com o ambiente nacional, os problemas relativos s conexes entre Estado e mercado, entre Estado e sociedade, entre democracia e capitalismo. c) A frivolidade dos modernosos reside em pretender anular as diferenas vincadas no rosto do presente, as marcas da trajetria irrevogvel do tempo histrico, e em julgar que podemos sempre comear do ponto em que outras experincias histricas contemporneas terminaram. d) Seria fcil reescrever a histria se o tempo fosse revogvel e se as experincias histricas pudessem ser tomadas de emprstimo e copiadas como um dever de casa. e) Assim, seria trivial reivindicar a modernidade e, teramos certamente, um amplo menu disposio.

    (Luiz Gonzaga Belluzzo, com adaptaes)

    19- (CVM/2001) a) A tradicional lista da revista Forbes com as 500 maiores empresas americanas, traz uma surpresa este ano: 190 companhias so estreantes, contra as 76 novatas da edio do ano passado. b) Adivinhe de onde veio a maioria das calouras? c) Bingo! Do mundo virtual. d) No total, 23% so empresas de Internet e outras 40% de reas ligadas Web, como computadores, softwares e telecomunicaes. e) Ao contrrio da rival Fortune, cujo critrio para avaliao das 500 maiores exclusivamente o faturamento, a Forbes considera quatro itens: vendas, lucro, patrimnio e valor de mercado.

    (Cristiane Correa, com adaptaes)

    20- (CVM/2001) a) Podem as velhas teorias explicar a Nova Economia? b) O formidvel desempenho da economia americana, sob o impacto das novas tecnologias, popularizou essa pergunta. c) Entre os leigos, a resposta, bvia, no.

    d) No ltimo trimestre, os Estados Unidos cresceram em ritmo anual acima de 7%, quase um Brasil por ano. e) O desemprego continua em queda, e pode ficar abaixo de 4%.

    (Paulo Guedes, com adaptaes)

    Ateno: As questes de nmeros 21 a 29 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

    (...) Mas mesmo o Renascimento, com sua afirmao autoral, marcado pelo desejo de entender a ordem divina. Trata-se, portanto, antes e depois de tudo, de umrespeito que sinto por essa tradio. E de uma aceitao tranqila da crena dos que necessitam da idia de Deus como disse no New York Review of Books o extraordinrio fsico e ensasta Freeman Dyson: "Para mim, adorar a Deus significa reconhecer que a mente e a inteligncia so costuradas no tecido do nosso universo de uma forma que ultrapassa nossa compreenso." Dyson um dos maiores defensores mundiais da cincia, mas sabe que a maioria das pessoas a teme, pois a v, sobretudo desde a bomba atmica, como inimiga do humanismo humanismo que um conceito que deriva diretamente dos evangelhos cristos. Mas a religio pode ser um campo de discrdia, de fomento ao anti-humanismo, to nocivo quanto ou mais nocivo ainda. Vide Oriente Mdio. E a cincia, bem entendida, pode no s colaborar com o desenvolvimento humano dos pases, mas tambm ser um ensinamento da dvida e da tolerncia, os dois valores fundamentais do humanismo. Numa recm-lanada coletnea de artigos publicados no mesmo New York Review of Books, o genial fsico Steven Weinberg chama a cincia de "arte liberal" e diz mais ou menos o que o bilogo Richard Dawkins diz: que o universo tem um "design", mas no um "designer". Ser religioso acreditar na existncia de um ente superior, de vontade prpria. Ser a favor da cincia no significa reconhecer que existem coisas acima do sujeito, mas exatamente o contrrio e pode cham-las de Natureza. Os valores morais que as religies cultivaram ao longo dos sculos como a solidariedade e a simplicidade , assim como a admirao por seus produtos estticos, no so incompatveis com o desconfiar de seus dogmas. Mas desconfiar de dogmas, inclusive os que vm da cincia, uma lio que a cincia tambm d.

    (Adaptado de Daniel Piza. O Estado de S. Paulo. 7 abril 2002)

    21. (TCE-PI/2002) Considere as afirmativas que seguem, relativas ao texto.

  • I. Tanto religiosos quanto cientistas podem igualar-se na dvida, que sempre uma lio de como viver em harmonia. II. Cientistas no costumam aceitar a idia de religio, pois ela diverge de seus pressupostos bsicos. III. Cincia e religio imbricam-se em seus valores e conseqncias, que podem ser tanto bons quanto maus.

    De acordo com o texto, correto o que se afirma SOMENTE em

    (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III.

    22. (TCE-PI/2002) ... pois a v, sobretudo desde a bomba atmica, como inimiga do humanismo. (2o pargrafo)

    O comentrio grifado na frase acima justifica-se pelo fato de que

    (A) o desenvolvimento cientfico teve incio com a descoberta do tomo e a exploso da bomba, no sculo passado. (B) a exploso da bomba atmica separou Ocidente e Oriente de forma radical, assim como se separam cincia e religio. (C) pode haver erros em projetos de base cientfica, como o da bomba atmica, com seu imenso poder de destruio. (D) a cincia chegou ao seu limite mximo com a construo da bomba atmica e seus efeitos danosos. (E)) um avano cientfico pode vir a tornar-se instrumento de destruio da humanidade, em vez de trazer-lhe benefcios.

    23. (TCE-PI/2002) Vide Oriente Mdio. (3o pargrafo)

    A frase acima, considerando-se o contexto,

    (A)) o argumento utilizado pelo autor para comprovar a tese proposta. (B) marca o incio da concluso a que o autor quer chegar, em defesa da religio. (C) constitui um exemplo de como a religio pode impedir o desenvolvimento cientfico. (D) aponta para uma opinio isolada dentro do contexto, interrompendo o fluxo das idias. (E) localiza um fato que se ope, pela conciso, ao desenvolvimento da tese proposta. 10/05/02 - 11:40 24. (TCE-PI/2002) E a cincia, bem entendida, pode no s colaborar com o desenvolvimento humano dos pases, mas tambm ser um ensinamento da dvida e da tolerncia.

    Os segmentos grifados mantm o mesmo sentido em

    (A) no pode colaborar - nem ser ensinamento. (B) pode no colaborar - mas ser ensinamento. (C) s no pode colaborar - e ser ensinamento. (D)) tanto pode colaborar - quanto ser ensinamento. (E) enquanto colaborar - pode ser ensinamento.

    25. (TCE-PI/2002) como a solidariedade e a simplicidade (ltimo pargrafo)

    Foram usados travesses para

    (A) interromper intencionalmente o pensamento. (B)) incluir um segmento explicativo. (C) concluir, com uma hesitao, uma idia secundria. (D) preencher uma lacuna dentro do perodo. (E) enunciar um fato com entoao exclamativa.

    26. (TCE-PI/2002) Est correto o segmento grifado na frase:

    (A) Alguns cientistas pensam de que possvel conciliar informaes trazidas pela cincia e a crena em Deus. (B) A maioria das pessoas acredita com que se deve temer o uso das descobertas cientficas contra a humanidade. (C) Supe-se em que o universo seja o resultado da vontade soberana de um ente superior, acima da humanidade. (D) Os pesquisadores, cujo o conhecimento cientfico deve ser notvel, costumam ignorar a idia de uma fora sobrenatural no universo. (E)) A religio, de cuja importncia os cientistas costumam duvidar, pode ser usada por extremistas para desencadear o mal.

    27. (TCE-PI/2002) A concordncia est de acordo com a norma padro, na frase:

    (A) Tratam-se de opinies diversas sobre um e outro campo, que marcaram o desenvolvimento da humanidade. (B) So aspectos seja da cincia, seja da religio que ultrapassa nossa possibilidade de compreenso do universo. (C)) H conceitos, derivados diretamente do Evangelho, que podem ser interpretados de maneira que os torne extremamente nocivos. (D) Sabe-se que as pessoas temem as descobertas cientficas, pois as v como prejudiciais, muitas vezes, humanidade. (E) Mesmo os postulados da cincia podem trazer, embutido neles, ensinamentos muito prximos da dvida e da tolerncia.

    28. (TCE-PI/2002) Est correta a flexo do verbo grifado na frase:

  • (A)) Alguns cientistas at crem que existe no universo uma ordem que ultrapassa a compreenso dos homens. (B) Muitas vezes, no decorrer da histria, o progresso cientfico deteu-se em nome dos dogmas religiosos. (C) Em todos os tempos adviram situaes de conflito, devido tanto a posturas religiosas quanto a descobertas cientficas. (D) At hoje, representantes das altas esferas religiosas vm o desenvolvimento cientfico como um inimigo da f popular. (E) Descobertas cientficas, em todo tempo, anteporam-se aceitao de dogmas, questionando-os.

    29. (TCE-PI/2002) Muitas pessoas costumam permanecer ...... espera de solues apontadas quer pela religio, quer pela cincia, mesmo que caiba ...... elas duvidar de postulados ...... que todos so submetidos.

    As lacunas da frase acima esto corretamente preenchidas por

    (A) - - a (B) - a - a (C) - - (D) a - a - (E) a - a - a 10/05/02 - 11:40 Ateno: As questes de nmeros 30 a 38 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

    A misria tem um componente inercial. O problema no foi criado por este ou aquele governo, mas ao longo da histria do Pas, e se avoluma ano a ano. Entre as famlias mais pobres, registra-se hoje uma taxa de natalidade de cinco filhos, maior que a mdia entre as faixas mais altas da pirmide social. Perpetua-se assim a pobreza, que cresce num ritmo maior que a capacidade de gerao de riqueza e empregos da economia. O primeiro contingente de miserveis surgidos no pas foram os escravos. Mesmo depois da Abolio, eles continuaram vivendo numa situao de pobreza extrema. Essa herana reflete-se at hoje em estatsticas como as taxas de analfabetismo e de mortalidade infantil, proporcionalmente maiores na populao negra. Nos anos 30, o Pas comeou a dar seus primeiros passos para se tornar mais urbano e industrial. O ento presidente Getlio Vargas promoveu mudanas significativas nas relaes trabalhistas, o que certamente beneficiou muita gente, mas foi um desenvolvimento seletivo. Quem tinha emprego e estava nas cidades passou a ter a profisso regulamentada e a ganhar 13o salrio, entre

    outros benefcios. Melhorou de vida. Os que na poca estavam fora do mercado de trabalho continuaram na pobreza. A partir dos anos 50, durante o governo de Juscelino Kubitschek, o Brasil entrou num processo de industrializao convulsiva, simbolizado pelo slogan "Cinqenta anos em cinco". Financiadas pelo Estado, surgiram a malha rodoviria, a indstria automobilstica, diversas universidades e as grandes usinas de energia. De 48o PIB mundial na dcada de 60, o Pas saltou para a 8a posio, vinte anos depois. O progresso trouxe alguns efeitos colaterais: aumentou as diferenas regionais entre o Sudeste, onde se concentraram os investimentos da indstria, e o Nordeste, que permaneceu atrelado a uma economia rural atrasada sujeita a intempries como a seca. As faixas mais altas da pirmide social foram as mais beneficiadas por esse processo de desenvolvimento, que teve seu auge na dcada de 70. Sua renda cresceu num ritmo mais acentuado que o das camadas pobres. Foi sempre assim. Com uma singela exceo: o perodo inicial do Plano Real, quando milhes de pobres se beneficiaram do fim do imposto inflacionrio e passaram a ter renda mnima para a sobrevivncia.

    (Veja, janeiro/2002, p. 92-93)

    30. (TCE-PI/2002) Foi sempre assim.

    Considerando-se o contexto, correto afirmar que a frase acima

    (A) analisa os fatos a que o autor se refere no pargrafo anterior. (B) introduz uma ressalva ao conjunto de situaes abordadas. (C) indica a causa que desencadeou os fatos anteriores. (D)) conclui a argumentao que vem sendo desenvolvida no texto. (E) estabelece a condio necessria para uma soluo dos problemas apontados.

    31. (TCE-PI/2002) correto afirmar que, de acordo com o texto,

    (A) as taxas de natalidade, maiores que as de mortalidade infantil, so ndices que confirmam a melhoria das condies de vida da populao brasileira. (B) a indstria brasileira, especialmente a automobilstica, trouxe bem-estar para toda a populao do norte ao sul do Pas. (C) convm que o Estado evite a ingerncia dos rgos oficiais na economia do Pas, a qual deve basear-se na propriedade e nas atividades particulares.

  • (D) a faixa mais alta da pirmide social mantm-se em posio de destaque em razo da mdia mais elevada de natalidade. (E) a populao negra ainda permanece refm de problemas no solucionados, que se originaram na poca da escravido.

    32. (TCE-PI/2002) O componente inercial da pobreza (1a linha) a que se refere o texto diz respeito

    (A)) ao ndice de natalidade, que maior nas camadas sociais mais baixas da populao. (B) ausncia de controle da produo industrial, principalmente na regio sudeste. (C) ao desinteresse poltico dos governantes em controlar as taxas de natalidade. (D) ao atraso da economia brasileira, que ainda se fundamenta na atividade rural. (E) aos problemas derivados do clima, especialmente s secas da regio nordeste.

    33. (TCE-PI/2002) Sua renda cresceu num ritmo mais acentuado que o das camadas pobres.

    O pronome grifado na frase acima substitui, no texto,

    (A) seu auge. (B)) o ritmo. (C) o progresso. (D) o perodo inicial. (E) um processo de desenvolvimento.

    34. (TCE-PI/2002) Que tinha emprego...

    O mesmo tempo e o mesmo modo da forma verbal grifada acima repetem-se na frase:

    (A) e se avoluma ano a ano. (B) mas foi um desenvolvimento seletivo. (C)) os que estavam fora do mercado de trabalho... (D) o Pas saltou para a 8a posio. (E) onde se concentraram os investimentos da indstria.

    35. (TCE-PI/2002) ... que teve seu auge na dcada de 70. (ltimo pargrafo)

    O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica

    (A)) uma ao terminada num tempo passado. (B) uma hiptese a concretizar-se no futuro. (C) a continuidade da ao at o momento presente. (D) a repetio, no presente, de uma ao passada. (E) uma ao realizada dentro de limites de tempo imprecisos. 10/05/02 - 11:40

    36. (TCE-PI/2002) A concordncia deixa de seguir a norma padro, na frase: (A) Registram-se, hoje, nas famlias mais pobres, taxas de natalidade maiores que a mdia brasileira. (B) O nmero de pobres cresce mais do que as possibilidades de gerao de riqueza. (C) As condies de pobreza so perpetuadas, num ciclo vicioso, pois no existem postos de trabalho suficientes. (D) Muitos empregados foram beneficiados com as mudanas nas relaes trabalhistas, melhorando as condies de vida. (E)) Com isso, cresceu as diferenas regionais entre o Sudeste e o Nordeste, regio sujeita a um clima inspito.

    37. (TCE-PI/2002) O problema no foi criado por este ou aquele governo.

    Transpondo-se a frase acima para a voz ativa, a forma verbal passa a ser

    (A) criara. (B)) criou. (C) criaram-se. (D) tinha criado. (E) era criado.

    38. (TCE-PI/2002) Quem tinha emprego passou a ter a profisso regulamentada.Melhorou de vida. Continuaram na pobreza os que estavam fora do mercado de trabalho.

    As trs afirmativas encontram-se unidas num s perodo, com correo e clareza, mantendo o sentido original do texto, em:

    (A) Enquanto melhorou de vida, quem tinha emprego passou a ter a profisso regulamentada e, em compensao, continuou na pobreza os que estavam fora do mercado de trabalho. (B) Os que tinham emprego, houve melhora de vida, que passou a ter profisso regulamentada, e continuou na pobreza os que estavam fora do mercado de trabalho. (C) Porque melhorou de vida, quem tinha emprego e passou a ter a profisso regulamentada, continuaram a pobreza, visto que estavam fora do mercado de trabalho. (D)) Quem tinha emprego, passou a ter profisso regulamentada e melhorou de vida, embora tenham continuado na pobreza os que estavam fora do mercado de trabalho. (E) Em que pese o emprego, melhorou de vida com a profisso regulamentada, o que, em oposio, continuaram na pobreza os que estavam fora do mercado de trabalho.

    39. (TCE-PI/2002) Encontram-se palavras escritas com desrespeito norma culta da lngua na frase:

  • (A) H, no pas, bolses de pobreza, em que inexistem recursos mnimos indispensveis para a sobrevivncia da populao. (B)) A escasss de chuvas um fato que caracterisa a regio Nordeste desencadeia srios problemas socioeconmicos de difcil soluo. (C) O grande nmero de miserveis que vivem abaixo da linha de pobreza no tem acesso a, no mnimo, uma refeio nutritiva bsica diria. (D) Uma grande porcentagem indica o nmero de brasileiros que, apesar da origem humilde, conseguiram prestgio profissional e ascenso social. (E) O Brasil um pas rico, o que torna inexplicvel a pobreza extrema de 23 milhes de brasileiros, problema at agora mal resolvido.

    40. (TCE-PI/2002) Est correta a pontuao no perodo:

    (A)) Como conseqncia do emprego inadequado de recursos, o Brasil aparece todos os anos nas listagens internacionais como um dos pases com maior concentrao de renda do planeta. (B) Como conseqncia do emprego inadequado de recursos, o Brasil aparece todos os anos nas listagens internacionais como um dos pases, com maior concentrao, de renda do planeta. (C) Como conseqncia do emprego inadequado de recursos o Brasil, aparece todos os anos nas listagens internacionais, como um dos pases com maior concentrao de renda do planeta. (D) Como conseqncia do emprego, inadequado de recursos, o Brasil aparece todos os anos nas listagens, internacionais como um dos pases com maior concentrao de renda do planeta. (E) Como conseqncia do emprego inadequado de recursos o Brasil aparece todos os anos, nas listagens internacionais como, um dos pases com maior concentrao de renda do planeta.

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 4 referem-se ao texto que segue.

    As condies em que vivem os presos, em nossos crceres superlotados, deveriam assustar todos os que planejam se tornar delinqentes. Mas a criminalidade s vem aumentando, causando medo e perplexidade na populao. Muitas vozes tm se levantado em favor do endurecimento das penas, da manuteno ou ampliao da Lei dos Crimes Hediondos, da defesa da sociedade contra o crime, enfim, do que se convencionou chamar "doutrina da lei e da ordem", apostando em tais caminhos como forma

    de dissuadir novas prticas criminosas. Geralmente valem-se de argumentos retricos e emocionais, raramente escorados em dados de realidade ou em estudos que apontem ser esse o melhor caminho a seguir. Embora sedutora e aparentemente sintonizada com o sentimento geral de indignao, tal corrente aponta para o caminho errado, para o retorno ao direito penal vingativo e irracional, to combatido pelo iluminismo jurdico. O coro dessas vozes aumenta exatamente quando o governo acaba de encaminhar ao Congresso o anteprojeto do Cdigo Penal, elaborado por renomados juristas, com participao da sociedade organizada, com o objetivo de racionalizar as penas, reservando a privao da liberdade somente aos que cometerem crimes mais graves e, mesmo para esses, tendo sempre em vista mecanismos de reintegrao social. Destaca-se o emprego das penas alternativas, como a prestao de servios comunidade, a compensao por danos causados, a restrio de direitos etc. Contra a idia de que o bandido um facnora que optou por atacar a sociedade, prevalece a noo de que so as vergonhosas condies sociais e econmicas do Brasil que geram a criminalidade; enquanto essas no mudarem, no h mgica: os crimes vo continuar aumentando, a despeito do maior rigor nas penas ou da multiplicao de presdios.

    (Adaptado de Carlos Weis. "Dos delitos e das penas". Folha

    de So Paulo, Tendncias e debates, 11/11/2000)

    41. (TRF-4/2000) O autor do texto mostra-se

    (A) identificado com o coro das vozes que se levantam em favor da aplicao de penas mais rigorosas.

    (B) identificado com doutrina que se convencionou chamar "da lei e da ordem".

    (C) contrrio queles que encontram nas causas sociais e econmicas a razo maior das prticas criminosas.

  • (D) contrrio corrente dos que defendem, entre outras medidas, a ampliao da Lei dos Crimes Hediondos.

    (E) contrrio queles que defendem o emprego das penas alternativas em substituio privao da liberdade.

    42. (TRF-4/2000) Considere as seguintes afirmaes:

    I. No mais do que uma simples coincidncia o fato de que a intensificao das vozes favorveis ao endurecimento das penas ocorre simultaneamente ao envio ao Congresso do anteprojeto do Cdigo Penal.

    II. A afirmao de que h vozes em favor da manuteno da Lei dos Crimes Hediondos deixa implcito que a vigncia futura dessa lei est ameaada.

    III. Estabelece-se uma franca oposio entre os que defendem a "doutrina da lei e da ordem" e os que julgam ser o bandido um facnora que age por opo.

    Em relao ao texto, est correto SOMENTE o que se afirma em

    (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

    43. (TRF-4/2000) Est corretamente traduzido o sentido de uma expresso do texto, considerando-se o contexto, em:

    (A) Embora sedutora e aparentemente sintonizada = Malgrado atrativa e parcialmente sincronizada

    (B) forma de dissuadir = modo de ratificar (C) to combatido pelo iluminismo jurdico

    = de tal modo restringido pelo irracionalismo jurdico

    (D) a despeito do maior rigor nas penas = em conformidade com o agravamento das punies

    (E) mecanismos de reintegrao social = meios para reinsero na sociedade

    44. (TRF-4/2000)Por "iluminismo jurdico" deve-se entender a

    (A) doutrina jurdica que defende o carter vindicativo da legislao.

    (B) corrente dos juristas que representam a "doutrina da lei e da ordem".

    (C) tradio jurdica assentada em fundamentos criteriosos e racionalistas.

    (D) doutrina jurdica que se vale de uma argumentao retrica.

    (E) corrente dos juristas que se identificam com o sentimento geral de indignao.

    45. (TRF-4/2000) Est correta a grafia de todas as palavras em:

    (A) A reivindicada exumao da vtima sequer foi analisada pelo magistrado.

    (B) Sem maiores preambulos, ps-se a vosciferar injrias contra o indefeso escrivo.

    (C) Obsecado pelo cumprimento das leis, incapaz de considerar a falibilidade da justia.

    (D) A neglijncia na aplicao da lei ocorre em relao aos previlegiados de sempre.

    (E) A impunidade dos ricos insultosa diante da rigidez consernente aos pobres.

    46. (TRF-4/2000) Quanto ao emprego de abreviaturas e de maisculas, est inteiramente correta a frase:

    (A) No se entende que a Comp. que fornece eletricidade aumente sem aviso as txs. de seus servios.

    (B) No cabe ao estado agir como uma s/a, mas como a principal Instncia de representao dos interesses pblicos.

    (C) Abriram-se vagas no Minis. pblico, em obedincia determinao da Procur. Estadual.

    (D) A Medicina e a Matemtica desenvolveram-se bastante na antiga U.R.S.S.

    (E) Na intr. de seu livro, o eminente Autor valeu-se de uma citao Horaciana.

    47. (TRF-4/2000) A partio silbica ocorre de modo correto em todas as seguintes palavras:

    (A) ADJUN-O; MIS-CE-L-NE-A; OBS-TRU-CI-O-NIS-MO

    (B) SOR-RI-A; CO-O-PE-RAR; HE-RO-S-MO

    (C) PERS-PI-C-CI-A; DI-SS-DIO; R-TMI-CO

    (D) DIS-PERS-O; IG-N-BIL; VA-LEN-TIA

    (E) RE-PU-GNN-CI-A; FLU--DO; CIR-CUI-TO

    48. (TRF-4/2000) Est correto e coerente o emprego do termo sublinhado no contexto da frase:

    (A) Se o piloto no ratificar a trajetria do vo, haver uma coliso.

  • (B) Diz-se que inamovvel a pessoa que pouco ou nunca se emociona.

    (C) Diz-se que um criminoso contumaz quando ele modifica seus costumes.

    (D) Ele indolente, no hesita em despender esforos na realizao de suas tarefas.

    (E) Em vez de reiterar seu julgamento, preferiu retific-lo.

    49. (TRF-4/2000) Quanto ao emprego dos numerais, a frase inteiramente correta :

    (A) A Independncia do Brasil ocorreu na terceira dcada do sculo XVIII.

    (B) Vov morreu logo depois de completar seu nongen-tsimo aniversrio.

    (C) Pouco antes das doze, na undcima hora, ele desistiu da compra.

    (D) Como so seis os herdeiros, caber a cada um o sxtuplo das aes.

    (E) Ele inverteu a ordem correta dos captulos, colocando o LXIV depois do LXIII.

    50. (TRF-4/2000) Quanto ao emprego da forma sublinhada, est correta a frase:

    (A) A razo porque ele se absteve compete a ele esclarecer.

    (B) Sem mais nem porque, ele resolveu nos deixar.

    (C) Recusou-se a nos esclarecer o por qu da sua deciso.

    (D) Que ele renunciou, todo mundo sabe, mas ningum sabe por qu.

    (E) Ele se limita a responder apenas: Por que sim...

    51. (TRF-4/2000) Est correto o emprego de ambos os pronomes sublinhados na frase:

    (A) Inimigos, no os tenho; quanto aos amigos, sou-lhes sempre reconhecido.

    (B) No lhe desamparo por nada, meu amigo, pode confiar-me sempre.

    (C) Analisando o processo, surpreendi-lhe falhas, e ningum lhes havia notado.

    (D) Tanto o invejo a competncia que me disponho a receber-lhe todas as lies.

    (E) O despeito e a calnia, nunca as cultive; estas so sempre desprezveis.

    52. (TRF-4/2000) Todas as formas verbais esto corretas na frase:

    (A) Elas se absteram de votar nas ltimas eleies.

    (B) Quando vocs requiserem mais material, preencham corretamente o formulrio.

    (C) Se virdes a mudar de opinio, comunicai-nos a tempo.

    (D) A menos que eles se imponhem na reunio, no sero ouvidos pelos colegas.

    (E) Se tivssemos podido responder, t-lo-amos feito de modo contundente.

    53. (TRF-4/2000) A concordncia verbal est plenamente respeitada na frase:

    (A) No fossem pelas razes alegadas, outras haveriam para puni-lo.

    (B) Quem foi mesmo que lhes garantiram estarmos inadimplentes?

    (C) De pouca gente haveramos de suspeitar com tantas razes quantas as que tnhamos para suspeitar dele.

    (D) Por mais que envidemos esforos, no creio que a gente consigamos um bom resultado.

    (E) Apesar de no serem muitos os seus desafetos polticos, no lhe convm que os subestime.

    54. (TRF-4/2000) Est correto o emprego da expresso sublinhada na frase:

    (A) O carro de cujo dono voc diz ser amigo est venda.

    (B) um carro cujas as prestaes esto sendo pagas com dificuldade.

    (C) A manifestao poltica qual ele recusou participar ser amanh.

    (D) So graves os momentos em que ela est atravessando.

    (E) As despesas de cujas voc me preveniu foram, de fato, muito altas.

    55. (TRF-4/2000) So complementos verbais ambos os termos sublinhados na frase:

    (A) Mostrou-se pouco disposto a colaborar conosco.

    (B) chegada a hora de a ona beber gua.

    (C) No desejo nunca desconfiar de sua amizade.

    (D) Deu-me razo para acreditar nele. (E) Se crescer a dvida, no terei como

    pag-la.

    56. (TRF-4/2000) Quanto ocorrncia do sinal de crase, a frase inteiramente correta :

    (A) Se no puder ir amanh cidade, avise-me tempo.

  • (B) Quando o barco ficou deriva, coube tripulao emitir um sinal de socorro.

    (C) Se fosse a mim, e no ela que voc devesse dinheiro, estaramos s boas.

    (D) Pretendi, todo custo, que ela aderisse nossa causa.

    (E) quela hora da noite, era impossvel chegarmos qualquer concluso.

    57. (TRF-4/2000) O perodo cuja pontuao est inteiramente correta :

    (A) Sim, sem dvida, foi ele mesmo a pessoa que a despeito de nosso aviso, tentou burlar a fiscalizao do aeroporto.

    (B) Junto quele guich est uma senhora, que voc deve procurar, ela pode seguramente, lhe dar as informaes que voc me pede.

    (C) Apesar de estar claro, neste processo, quem est mentindo e quem est dizendo a verdade, o juiz proceder a uma acareao.

    (D) Se fosse o caso, de arrumar mais dinheiro, poderamos fazer uma campanha, mas no me parece que no momento, isto seja o mais oportuno.

    (E) Mal nasceu o dia, e Rita se disps a sair mas, verificando o tempo pela janela temeu que chovesse, e assim resolveu ficar em casa.

    58. (TRF-4/2000) Pertencem a diferentes classes gramaticais as palavras sublinhadas na frase:

    (A) Se alguma coisa lhe falta, certamente no dinheiro.

    (B) Meu filho anda apaixonado por bichinhos virtuais.

    (C) Por razes tolas deixei de ir a uma festa muito animada.

    (D) Ele sempre quis ser a exceo da regra.

    (E) Durante a parada militar, as crianas aplaudiam felizes.

    59. (TRF-4/2000)

    Curitiba, 12 de novembro de 2000.

    Senhor Deputado:

    Vimos comunicar-lhe que do inteiro interesse desta comunidade a aprovao do projeto que em to boa hora V. Exa apresentaste nossa Assemblia Legislativa. Seguem-se dez mil assinaturas em apoio ao referido projeto, com

    nossas esperanas de que ele obtenha imediata aprovao.

    Aceite os protestos de nossa elevada estima e considerao.

    Associaes de Pais e Mestres de Curitiba

    preciso corrigir a carta acima, substituindo-se

    (A) a forma de tratamento: V. Exa no se aplica a um deputado.

    (B) a forma verbal "apresentaste" por "apresentastes".

    (C) a forma verbal "vimos" por "viemos". (D) "protestos" por "votos", j que se trata

    de uma manifestao de apoio. (E) a forma verbal "apresentaste" por

    "apresentou".

    60. (TRF-4/2000) A expresso latina est corretamente empregada no contexto da seguinte frase:

    (A) Caso ela se recuse a testemunhar, dever comparecer ao tribunal sub judice.

    (B) Como o Dr. Rui no poder secretariar esta reunio, o Sr. Gilberto ser o secretrio ad hoc.

    (C) Por ser um caso sui generis, ele obedecer a tramitao de rotina.

    (D) Fez questo de ser meticuloso: analisou grosso modo o arrazoado da outra parte.

    (E) Quando se quer indicar que um termo est sendo utilizado de modo genrico, emprega-se, em seguida, a expresso stricto sensu.

    GABARITO 01 C 11 D 21 C 31 E 41 D 51 A 02 B 12 B 22 E 32 A 42 B 52 E 03 C 13 D 23 A 33 B 43 E 53 C 04 A 14 C 24 D 34 C 44 C 54 A 05 A 15 D 25 B 35 A 45 A 55 D 06 C 16 B 26 E 36 E 46 D 56 B 07 B 17 C 27 C 37 B 47 B 57 C 08 E 18 E 28 A 38 D 48 E 58 A 09 E 19 A 29 B 39 B 49 C 59 E 10 A 20 E 30 D 40 A 50 D 60 B