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Sepam série 80 Medições e proteções Manual de utilização Proteção de redes elétricas 2009

Proteção de redes elétricas Sepam série 80sepam.schneider-electric.com.br/files/download/notices_sepam80/... · Símbolo ANSI Símbolo IEC instruções não forem respeitadas

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Sepam série 80Medições e proteções

Manual de utilização

Proteção de redes elétricas

2009

Instruções de segurança

Mensagens e símbolos de segurançaLeia atentamente estas instruções e examine o equipamento para familiarizar-se com o dispositivo antes de instalar, operar ou realizar serviços de manutenção. As mensagens especiais abaixo podem aparecer na documentação ou no produto. Elas advertem de perigos potenciais ou chamam sua atenção sobre informações que possam esclarecer ou simplificar um procedimento.

Risco de choques elétricosA presença de um destes símbolos em uma etiqueta de segurança “Danger” (Perigo) ou “Warning” (Aviso) colada em um equipamento, indica que a existência de risco de choques elétricos, podendo ocasionar morte ou lesões corporais, se as instruções não forem respeitadas.Símbolo ANSI Símbolo IEC

Alerta de segurançaEste símbolo é o alerta de segurança. E serve para alertar o usuário sobre riscos de ferimentos às pessoas e convidá-lo a consultar a documentação. Todas as instruções de segurança da documentação que possui este símbolo devem ser respeitadas, para evitar situações que possam levar a ferimentos ou a morte.

Mensagens de segurança

PERIGOPERIGO indica uma situação perigosa que provoca morte, ferimentos graves ou danos materiais.

AVISOAVISO indica uma situação que apresenta riscos, que podem provocar a morte, ferimentos graves ou danos materiais.

ATENÇÃOATENÇÃO indica uma situação potencialmente perigosa e que pode causarlesões corporais ou danos materiais.

Notas importantesReserva de responsabilidade A manutenção do equipamento elétrico somente deve ser efetuado por pessoal qualificado. A Schneider Electric não assume qualquer responsabilidade por eventuais conseqüências decorrentes da utilização desta documentação. Este documento não tem o objetivo de servir de guia para as pessoas sem formação.

Funcionamento do equipamentoO usuário tem a responsabilidade de verificar se as características nominais do equipamento convêm à sua aplicação. O usuário tem a responsabilidade de conhecer as instruções de operação e as instruções de instalação antes de colocar em operação ou realizar manutenção. O não respeito a estas exigências pode afetar o bom funcionamento do equipamento e constituir em perigo às pessoas e aos bens.

Aterramento de proteçãoO usuário é responsável pela conformidade de todas as normas e de todos os códigos elétricos internacionais e nacionais em vigor relativos ao aterramento de proteção de qualquer dispositivo.

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Conteúdo geral

Introdução

Funções de medição

Funções de proteção

Funções de controle e monitoramento

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Introdução Conteúdo

Panorama das aplicações 4

Apresentação 6

Arquitetura modular 7

Tabela de escolha 8

Características técnicas 10

Características ambientais 11

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Gama Sepam Panorama das aplicações

A gama de relés de proteção Sepam é adaptada a todas as aplicações de proteção das redes de média tensão de distribuição de energia pública ou industrial.

A gama é composta de 3 séries de relés, com ajustes crescentes de performance:

b Sepam série 20, para as aplicações simples

b Sepam série 40, para as aplicações exigentes

b Sepam série 80, para as aplicações personalizadas.

Todas as informações relativas à gama Sepam são apresentadas nos seguintes documentos:

b catálogo Sepam, referência SEPED303005BR

b manual de utilização Sepam série 20, referência PCRED301005BR

b manual de utilização Sepam série 40, referência PCRED301006BR

b manual de utilização das funções Sepam série 80, referência SEPED303001BR

b manual de utilização de comunicação Modbus Sepam série 80,referência SEPED303002BR

b manual de operação Sepam série 80, referência SEPED303003BR

b manual de utilização de comunicação DNP3 Sepam, referência SEPED305001BR

b manual de utilização de comunicação IEC 60870-5-103 Sepam, referência SEPED305002BR

b manual do usuário de comunicação IEC 61850 Sepam, referência SEPED306024BR.

Sepam série 20 Para as aplicações simples

Características

b 10 entradas lógicas

b 8 saídas a relé

b 1 porta de comunicação

b 8 entradas para sensores de temperatura.

Sepam série 40Para as aplicações exigentes

Características

b 10 entradas lógicas

b 8 saídas a relé

b editor de equações lógicas

b 1 porta de comunicação

b 16 entradas para sensores de temperatura.

Sepam série 80Para as aplicações personalizadas

Características

b 42 entradas lógicas

b 23 saídas a relé

b editor de equações lógicas

b 2 portas de comunicação para arquitetura multimestre ou redundanteb 16 entradas para sensores de temperatura

b cartucho de memória removível com parâmetros e regulagens para retorno rápido de serviço após a substituição

b bateria para armazenamento dos históricos e da oscilografia

b Interface Homem-máquina mnemônica para o comando local do equipamento com total segurança

b software de programação Logipam opcional, para programar funções específicas.

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Gama Sepam Panorama das aplicações

Proteções AplicaçõesBásicas Específicas Subestação Barramentos Transformador Motor Gerador Capacitor

Proteções de corrente S20 T20 M20

Falha do disjuntor S23 T23

Proteções de tensão e freqüência

B21

Desacoplamentopor variaçãode freqüência

B22

Proteções de corrente, tensão e freqüência

S40 T40 G40

Direcional defuga à terra

S41 M41

Direcional defuga à terra e sobrecorrente de fase

S42 T42

Proteções de corrente, tensão e freqüência

S80 B80

Direcional defuga à terra

S81 T81 M81

Direcional de fuga à terra e sobrecorrente de fase

S82 T82 G82

Desacoplamento por variação de freqüência

S84

Proteções de corrente, tensão e freqüência

Diferencial de transformadorou unidade do transformador-máquina

T87 M88 G88

Diferencialmáquina

M87 G87

Proteções de corrente, tensão e freqüência

Proteções de tensãoe freqüência de2 barramentos

B83

Proteções de corrente, tensão e freqüência

Desbalançodo banco decapacitores

C86

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Introdução Apresentação

A gama de relés de proteção Sepam foi projetada para operação de máquinas e redes de distribuição elétrica nas instalações industriais e subestações dos distribuidores de energia, para todos os ajustes de tensão.A gama é composta de três famílias

b Sepam série 20

b Sepam série 40

b Sepam série 80para atender a todas as necessidades, da mais simples à mais completa.

Sepam série 80, soluções inteligentes para aplicações personalizadasEspecialmente projetado para atender aos clientes mais exigentes dos grandes setores industriais, o Sepam série 80 é composto de soluções testadas para a distribuição elétrica e a proteção das máquinas.

Características principais

b proteção das redes em malha fechada ou com entradas em paralelo por proteção direcional e seletividade lógicab proteção contra fuga à terra por proteção direcional adaptada a todos os sistemas de aterramento do neutro impedante, isolado ou compensadob proteção completa dos transformadores e unidades máquina-transformadorv proteção diferencial sensível e estável devido a um sistema de restrição à rede de neutrosv associada a todas as funções de proteção de segurança necessáriasb proteção completa dos motores e geradoresv contra falhas internas: - proteção diferencial da máquina, sensível e estável, com restrição na partida e na perda dos sensores- perda de excitação, fuga à terra no estator etc.v contra as falhas ligadas à rede ou ao processo: perda de sincronismo, controle da velocidade, energização acidental etc.b check de sincronismo entre 2 redes a acoplarb medição da taxa de distorção de harmônicos, em corrente e em tensão, para avaliar a qualidade da energia da rede b 42 entradas / 23 saídas para garantir o controle integral do equipamentob Interface Homem-máquina mnemônica para o controle local dos equipamentosb software SFT2841 de configuração e operação, ferramenta simples e completa, indispensável para o usuário do Sepam:v modo guiado para os ajustes das proteções e dos parâmetrosv informações completas na colocação em operaçãov administração e diagnóstico a distância do equipamento em operaçãob editor de equações lógicas integrado ao software SFT2841, para adaptar as funções de controle predefinidasb software SFT2885 de programação (Logipam) opcional, para programar funções de controle e monitoramento específicas b 2 portas de comunicação, para integração do Sepam em 2 redes diferentes ou em arquiteturas redundantesb cartão de memória removível para instalação rápida após substituição de uma uniadde básica defeituosa b bateria de backup para conservação dos históricos de dados e oscilografia.

Sepam série 80 com IHM avancada integrada.

Guia de escolhaA família Sepam série 80 é composta de 16 tipos para propor a solução adaptada exatamente para cada aplicação.

Proteções específicas disponíveis AplicaçõesSubestação Transfor-

madorMotor Gerador Barramento Capacitor

S80 B80Direcional de fuga à terra S81 T81 M81Direcional de sobrecorrente de fase e fuga à terra S82 T82 G82Controle das 3 tensões de fase nos 2 barramentos B83Taxa de variação de freqüência df/dt Rocof S84Desbalanço do capacitor C86Diferencial do transformador ou máquina T87 M87 G87Diferencial para grupo máquina + transformador M88 G88

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Introdução Arquitetura modular

Flexibilidade e possibilidade de atualizaçãoPara adaptar-se às mais diversas situações, e permitir a atualização futura da insta-lação, é possível aprimorar as funções do Sepam, a qualquer momento, adicionando módulos opcionais.

1 Unidade básica com diferentes tipos de Interface Homem-máquina (IHM):b IHM mnemônica integradab IHM avançada integrada ou remota

2 Parâmetros e ajustes memorizados no cartão de memória removível.

3 42 entradas lógicas e 23 saídas a relé com3 módulos opcionais de 14 entradas e 6 saídas.

4 2 portas de comunicação independentesb conexão direta à rede RS 485 a 2 fios, RS 485 a 4 fios ou fibra óticab conexão à rede Ethernet TCP/IP via servidor Ethernet PowerLogic (Transparent ReadyTM).

5 Tratamento de 16 sensores de temperaturas,Pt100, Ni100 ou Ni120.

6 1 saída analógica de baixo ajuste, 0-10 mA, 4-20 mA ou 0-20 mA.

7 Módulo de check de sincronismo

8 Softwares:b configuração do Sepam, ajuste das proteções e adaptação das funções predefinidasb operação local ou a distância da instalaçãob programação de funções específicas (Logipam)b recuperação e visualização dos registros de distúrbios.

Facilidade de instalaçãob unidade básica compacta e leveb integração do Sepam facilitada por suas capacidades de adaptação:v tensão de alimentação universal do Sepam e de suas entradas lógicas:24 a 250 V CCv correntes de fase medidas indiferentemente por transformadores de corrente1 A ou 5 A ou por sensores do tipo LPCTv corrente residual calculada ou medida por diferentes montagens, escolha em função da necessidadeb módulos remotos comuns a todos os Sepam e simples de instalar:v montagem em trilho DINv conexão à unidade básica Sepam através de cabos pré-fabricados.

Ajuda na colocação em operaçãob implementação das funções predefinidas por simples configuraçãob software de configuração em PC SFT2841 comum a todos os Sepam,amigável e poderoso, para dispor de todas as possibilidades oferecidas pelo Sepam.

Utilização intuitivab Interface Homem-máquina avançada integrada ou remota, para ser instalada no local mais confortável para o operadorb Interface Homem-máquina mnemônica integrada para o controle local dos dispositivosb Interface Homem-máquina versátil, com acesso direto às informaçõesb apresentação clara em display LCD gráfico de todas as informações necessárias para operação local e diagnóstico da instalaçãob idioma de operação personalizável para ser compreendido por todos.

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Introdução Tabela de escolha

Subestação Transformador Motor Gerador Barramento Cap.Proteções Código

ANSIS80 S81 S82 S84 T81 T82 T87 M81 M87 M88 G82 G87 G88 B80 B83 C86

Sobrecorrente de fase (1) 50/51 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8Fuga à terra / Fuga à terra sensível (1)

50N/51N50G/51G

8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

Falha do disjuntor 50BF 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1Desbalanço/corrente seq. negativa 46 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Sobrecarga térmica cabo 49RMS 2 2 2Sobrecarga térmica máquina (1) 49RMS 2 2 2 2 2 2 2 2 2Sobrecarga térmica capacitor 49RMS 2Desbalanço do capacitor 51C 8

Diferencial de fuga à terra restrita 64REF 2 2 2 2 2Diferencial do transformador (2 enrolamentos)

87T 1 1 1

Diferencial da máquina 87M 1 1

Direcional de sobrecorrente de fase (1) 67 2 2 2 2 2 2 2Direcional de fuga à terra (1) 67N/67NC 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Direcional de sobrepotência ativa 32P 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Direcional de sobrepotência reativa 32Q 1 1 1 1 1 1Direcional de subpotência ativa 37P 2 2

Subcorrente de fase 37 1 1 1Partida longa, rotor bloqueado 48/51LR 1 1 1Partidas por hora 66 1 1 1Perda de excitação do campo (subimpedância)

40 1 1 1 1 1 1

Perda de sincronismo 78PS 1 1 1 1 1 1Sobrevelocidade (2 ajustes) (2) 12 v v v v v v

Subvelocidade (2 ajustes) (2) 14 v v v v v v

Sobrecorrente com restrição de tensão 50V/51V 2 2 2Subimpedância 21B 1 1 1Energização acidental 50/27 1 1 1Subtensão residual de 3ª harmônica/ 100% fuga à terra do estator

27TN/64G264G

2 2 2

Sobrefluxo (V / Hz) 24 2 2 2 2Subtensão (fase-fase ou fase-neutro) 27 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4Subtensão de seqüência positiva 27D 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Subtensão remanente 27R 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Sobretensão(fase-fase ou fase-neutro)

59 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

Deslocamento de tensão do neutro 59N 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Sobretensão de seqüência negativa 47 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Sobrefreqüência 81H 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Subfreqüência 81L 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4Taxa de variação de freqüência 81R 2

Religamento (4 ciclos) (2) 79 v v v v

Termostato / Buchholz (2) 26/63 v v v v v v v

Monitoramento de temperatura (16 sensores) (3)

38/49T v v v v v v v v v v

Check de sincronismo (4) 25 v v v v v v v v v v v v

Controle e monitoramentoControle do disjuntor / contator 94/69 v v v v v v v v v v v v v v v v

Transferência automática defontes (ATS) (2)

v v v v v v v v v v v v

Rejeição de carga / religamento automático

b b b

Desexcitação b b b

Parada grupo gerador b b b

Controle do banco de capacitores (2) v

Seletividade lógica (2) 68 v v v v v v v v v v v v v v v v

Bloqueio / reconhecimento 86 b b b b b b b b b b b b b b b b

Sinalização 30 b b b b b b b b b b b b b b b b

Mudança do grupo de ajustes b b b b b b b b b b b b b b b b

Adaptação por equações lógicas b b b b b b b b b b b b b b b b

Programação por Logipam (linguagem Ladder) v v v v v v v v v v v v v v v v

Os números indicam a quantidade de funções de proteção disponíveis.b básico, v opcional.(1) Função de proteção dispõe de 2 conjuntos de ajustes.(2) Segundo a configuração e os opcionais dos módulos de entradas/saídas MES120.(3) Com módulos opcionais de entradas temperatura MET148-2.(4) Com módulo opcional para check de sincronismo MCS025.

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Introdução Tabela de escolha

Subestação Transformador Motor Gerador Barramento Cap.Medições S80 S81 S82 S84 T81 T82 T87 M81 M87 M88 G82 G87 G88 B80 B83 C86

Corrente de fase RMS I1,I2,I3Corrente residual medida I0, calculada I0ΣDemanda de corrente I1, I2, I3Demanda máxima de corrente IM1,IM2,IM3

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Corrente residual medida I'0 b b b b b b b b b b b b b b

Tensão U21, U32, U13, V1, V2, V3Tensão residual V0Tensão seq. positiva Vd/direção de rotaçãoTensão seqüência negativa ViFreqüência

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Potência ativa P, P1, P2, P3Potência reativa Q, Q1, Q2, Q3Potência aparente S, S1, S2, S3Demanda máxima de potência PM, QMFator de potência

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b

Energia ativa e reativa calculada (± W.h, ± var.h) b b b b b b b b b b b b b b b b

Energia ativa e reativa por contagem de pulsos (2) (± W.h, ± var.h)

v v v v v v v v v v v v v v v v

Corrente de fase RMS I'1,I'2,I'3Corrente residual calculada I'0Σ

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Tensão U’21, V’1 e freqüência b

Tensões U’21, U’32, U’13, V’1, V’2, V’3, V’d, V’i e freqüênciaTensão residual V’0

b

b

Temperatura (16 sensores) (3) v v v v v v v v v v

Velocidade de rotação (2) v v v v v v

Tensão no ponto neutro Vnt b b b b b b

Diagnóstico da rede e da máquinaContexto de tripCorrente de trip TripI1, TripI2, TripI3

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Contadores de trips por falta de fase e fuga à terra b b b b b b b b b b b b b b b b

Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa Ii b b b b b b b b b b b b b b b b

Taxa de distorção de harmônico da corrente e da tensão Ithd, Uthd

b b b b b b b b b b b b b b b b

Defasagem angular ϕ0, ϕ'0, ϕ0ΣDefasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3

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Oscilografia b b b b b b b b b b b b b b b b

Capacidade térmica utilizada b b b b b b b b b b b b b

Tempo de espera restante antes do trip por sobrecargaTempo de espera após o trip por sobrecarga

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Contador de horas de funcionamento / tempo de operação

b b b b b b b b b b

Corrente e tempo de partida b b b

Tempo de inibição da partidaNúmero de partidas antes da inibição

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Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa I'i b b b b b

Corrente diferencial Idiff1, Idiff2, Idiff3Corrente de restrição It1, It2, It3Defasagem angular θ entre correntes I e I’

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Impedâncias aparentes de seqüência positiva Zde entre fases Z21, Z32, Z13

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Tensão de 3ª harmônica, ponto neutro ou residual b b b

Desvio em amplitude, freqüência e fase das tensões comparadas para check de sincronismo (4)

v v v v v v v v v v v v

Capacitância e correntes de desbalanço do capacitor b

Diagnóstico do disjuntor CódigoANSI

Supervisão TC / TP 60/60FL b b b b b b b b b b b b b b b b

Supervisão circuito de trip (2) 74 v v v v v v v v v v v v v v v v

Supervisão da alimentação auxiliar b b b b b b b b b b b b b b b b

Corrente acumulada de curto b b b b b b b b b b b b b b b b

Número de operações, tempo de operação, tempo de carregamento da mola, número de extrações disjuntor(2)

v v v v v v v v v v v v v v v v

Comunicação Modbus, IEC 60870-5-103 ou DNP3 ou IEC 61850Leitura das medições (5)

Sinalização remota e atualização dos eventos horodatados (5)

Comandos remotos (5)

Ajustes remotos das proteções (5)

Transferência da oscilografia (5)

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b básico, v opcional.(2) Segundo a configuração e os opcionais dos módulos de entradas/saídas MES120.(3) Com módulos opcionais de entradas de temperatura MET148-2.(4) Com módulo opcional para check de sincronismo MCS025.(5) Com interface de comunicação ACE949-2, ACE959, ACE937, ACE969TP-2 ou ACE969FO-2.

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Introdução Características técnicas

PesoUnidade básica com IHM avançada Unidade básica com IHM mnemônica

Peso mínimo (unidade básica sem MES120) 2,4 kg 3,0 kgPeso máximo (unidade básica com 3 MES120) 4,0 kg 4,6 kg

Entradas sensoresEntradas de corrente de fase TC 1 A ou 5 A

Impedância de entrada < 0,02 ΩConsumo < 0,002 VA (TC 1 A)

< 0,5 VA (TC 5 A)Suportabilidade térmica permanente 4 InSobrecarga 1 segundo 100 In

Entradas de tensão Fase ResidualImpedância de entrada > 100 kΩ > 100 kΩConsumo < 0,015 VA (TP 100 V) < 0,015 VA (TP 100 V)Suportabilidade térmica permanente 240 V 240 VSobrecarga 1 segundo 480 V 480 VIsolação das entradas para outros grupos isolados

Reforçada Reforçada

Saídas a reléSaídas a relé de controle, contatos O1 a O4 e 0x01 (1)

Tensão CC 24/48 V CC 127 V CC 220 V CCCA (47,5 a 63 Hz) 100 a 240 V CA

Corrente suportada continuamente 8 A 8 A 8 A 8 ACapacidade de interrupção Carga resistiva 8 A / 4 A 0,7 A 0,3 A

Carga L/R < 20 ms 6 A / 2 A 0,5 A 0,2 ACarga L/R < 40 ms 4 A / 1 A 0,2 A 0,1 ACarga resistiva 8 ACarga cos ϕ > 0,3 5 A

Capacidade de fechamento < 15 A durante 200 msIsolação das entradas para outros grupos isolados

Reforçada

Saída a relé de sinalização O5 e Ox02 a Ox06Tensão CC 24/48 V CC 127 V CC 220 V CC

CA (47,5 a 63 Hz) 100 a 240 V CACorrente suportada continuamente 2 A 2 A 2 A 2 ACapacidade de interrupção Carga L/R < 20 ms 2 A / 1 A 0,5 A 0,15 A

Carga cos ϕ > 0,3 1 AIsolação das entradas para outros grupos isolados

Reforçada

AlimentaçãoTensão 24 a 250 V CC -20% / +10%Consumo máximo < 16 WCorrente de chamada < 10 A 10 msTaxa de ondulação aceitável 12%Perda de tensão aceitável 100 ms

BateriaFormato 1/2 AA de lítio 3,6 VGarantia 10 anos Sepam energizado

8 anos Sepam desenergizado (1) Saídas a relé conforme a norma C37.90 cláusula 6.7, nível 30 A, 200 ms, 2000 operações.

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1

Introdução Características ambientais

Compatibilidade eletromagnética Norma Ajuste / Classe ValorTestes de emissão

Emissão de distúrbios de campos IEC 60255-25EN 55022 A

Emissão de distúrbios conduzidos IEC 60255-25EN 55022 A

Testes de imunidade – Distúrbios irradiadosImunidade aos campos irradiados IEC 60255-22-3 10 V/m; 80 MHz - 1 GHz

IEC 61000-4-3 III 10 V/m; 80 MHz - 2 GHzANSI C37.90.2 35 V/m; 25 MHz - 1 GHz

Descarga eletrostática IEC 60255-22-2 8 kV ar; 6 kV contatoANSI C37.90.3 8 kV ar; 4 kV contato

Imunidade aos campos magnéticos na freqüência da rede IEC 61000-4-8 4 30 A/m (permanente) - 300 A/m (1-3 s)

Testes de imunidade – Distúrbios conduzidos Imunidade aos distúrbios de radiofreqüência conduzidos IEC 60255-22-6 III 10 VTransientes elétricos rápidos IEC 60255-22-4 A e B 4 kV; 2,5 kHz / 2 kV; 5 kHz

IEC 61000-4-4 IV 4 kV; 2,5 kHzANSI C37.90.1 4 kV; 2,5 kHz

Onda oscilatória amortecida a 1 MHz IEC 60255-22-1 2,5 kV MC; 1 kV MDANSI C37.90.1 2,5 kV; 2,5 kV

Ondas de impulso IEC 61000-4-5 III 2 kV MC; 1 kV MDInterrupções de tensão IEC 60255-11 100% durante 100 ms

Robustez mecânica Norma Ajuste / Classe ValorEnergizado

Vibrações IEC 60255-21-1 2 1 Gn; 10 Hz - 150 HzIEC 60068-2-6 Fc 2 Hz - 13,2 Hz; a = ±1 mm

Choques IEC 60255-21-2 2 10 Gn / 11 msAbalos sísmicos IEC 60255-21-3 2 2 Gn horizontal

1 Gn vertical

DesenergizadoVibrações IEC 60255-21-1 2 2 Gn; 10 Hz - 150 HzChoques IEC 60255-21-2 2 27 Gn / 11 msTrepidações IEC 60255-21-2 2 20 Gn / 16 ms

Suportabilidade climática Norma Ajuste / Classe ValorNa operação

Exposição ao frio IEC 60068-2-1 Ad -25°CExposição ao calor seco IEC 60068-2-2 Bd +70°CExposição contínua ao calor úmido IEC 60068-2-78 Cab 10 dias; 93% UR; 40°CNévoa salina IEC 60068-2-52 Kb/2 6 diasInfluência da corrosão/teste 2 gás IEC 60068-2-60 21 dias; 75% UR; 25°C;

0,5 ppm H2S; 1 ppm SO2

Influência da corrosão/teste 4 gás IEC 60068-2-60 21 dias; 75% UR; 25°C; 0,01 ppm H2S; 0,2 ppm SO2;0,2 ppm NO2; 0,01 ppm Cl2

Na estocagem (3)

Variação de temperatura com taxa de variação especificada IEC 60068-2-14 Nb -25°C a +70°C; 5°C/minExposição ao frio IEC 60068-2-1 Ab -25°CExposição ao calor seco IEC 60068-2-2 Bb +70°CExposição contínua ao calor úmido IEC 60068-2-78 Cab 56 dias; 93% UR; 40°C

IEC 60068-2-30 Db 6 dias; 95% UR; 55°C

Segurança Norma Ajuste / Classe ValorTestes de segurança do invólucro

Estanqueidade no painel frontal IEC 60529 IP52 Outras faces IP20NEMA Tipo 12

Suportabilidade ao fogo IEC 60695-2-11 650°C com fio incandescente

Testes de segurança elétricaOnda de impulso 1,2/50 µs IEC 60255-5 5 kV (1)

Rigidez dielétrica na freqüência industrial IEC 60255-5 2 kV 1mn (2)

ANSI C37.90 1 kV 1 min (saída de sinalização)1,5 kV 1 min (saída de controle)

Certificaçãoe Norma harmonizada

EN 50263Diretrizes européias:b 89/336/CEE Diretriz Compabilidade Eletromagnética (CEM)v 92/31/CEE Emendav 93/68/CEE Emendab 73/23/CEE Diretriz Baixa Tensãov 93/68/CEE Emenda

UL UL508 - CSA C22.2 nº 14-95 File E212533CSA CSA C22.2 nº 14-95 / nº 94-M91 / nº 0.17-00 File 210625(1) Exceto comunicação: 3 kV em modo comum e 1 kV em modo diferencial.(2) Exceto comunicação: 1 kVrms.(3) Sepam deve ser armazenado em sua embalagem original.

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2

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Funções de medição Conteúdo

Entradas dos sensores 15

Parâmetros iniciais 16

Características 17

Processamento dos sinais medidos 19

Corrente de faseCorrente residual 21

Demanda de corrente e demanda máxima de corrente 22

Tensão fase-fase 23

Tensão fase-neutro 24

Tensão residualTensão no ponto neutro 25

Tensão de seqüência positiva 26

Tensão de seqüência negativa 27

Freqüência 28

Potências ativa, reativa e aparente 29

Demanda máxima de potência ativa e reativaFator de potência 31

Energia ativa e reativa 32

Temperatura 33

Velocidade de rotação 34

Diagrama fasorial 35

Contexto de tripCorrente de trip 36

Número de trips por sobrecorrente de faseNúmero de trips por fuga à terra 37

Taxa de desbalanço / corrente de seqüência negativa 38

Distorção harmônica total de correnteDistorção harmônica total de tensão 39

Defasagem angular 40

Oscilografia 41

Check de sincronismo: comparação das tensõese contexto de não sincronismo 42

Capacidade térmica utilizadaConstante de tempo de resfriamento 43

Tempo de operação antes do tripTempo de espera após o trip 44

Contador de horas de funcionamento e tempo de operaçãoCorrente e tempo de partida 45

Número de partidas antes da inibiçãoTempo de inibição da partida 46

Corrente diferencialCorrente de restrição 47

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2

Funções de medição Conteúdo

Defasagem da corrente de fase 48

Impedância de seqüência positiva aparenteImpedância entre fases aparente 49

Tensão de 3ª harmônica no ponto neutroTensão de 3ª harmônica residual 50

Capacitância 51

Corrente de desbalanço do capacitor 52

Supervisão TP 53Código ANSI 60FL

Supervisão TC 55Código ANSI 60

Supervisão dos circuitos de trip e de fechamento 56Código ANSI 74

Supervisão dos circuitos de fechamento e dos comandos de abertura e fechamento 57Código ANSI 74

Supervisão da alimentação auxiliar 58

Corrente acumulada de curtoNúmero de operações 59

Tempo de operaçãoTempo de carregamento da mola 60

Número de extrações 61

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Funções de medição Entradas dos sensores

O Sepam série 80 possui entradas analógicas, que são conectadas aos sensores de medição requeridos para a aplicação:b as entradas analógicas principais, disponíveis em todos os tipos de Sepam série 80:v 3 entradas de corrente de fase l1, l2, l3v 1 entrada de corrente residual l0v 3 entradas de tensão de fase V1, V2, V3v 1 entrada de tensão residual V0b as entradas analógicas adicionais, que dependem do tipo de Sepam:v 3 entradas de corrente de fase adicionais l’1, l’2, l’3v 1 entrada de corrente residual adicional l’0v 3 entradas de tensão de fase adicionais V’1, V’2, V’3v 1 entrada de tensão residual adicional V’0.

A tabela abaixo indica as entradas analógicas disponíveis em função do tipo de Sepam série 80.

Entradas dos sensores do Sepam G88.

S80, S81, S82, S84

T81, T82, M81, G82

T87, M87, M88, G87, G88

B80 B83 C86

Entradas de corrente de fase Canais principais l1, l2, l3 l1, l2, l3 l1, l2, l3 l1, l2, l3 l1, l2, l3 l1, l2, l3Canais adicionais l’1, l’2, l’3

Entradas de corrente residual Canal principal l0 l0 l0 l0 l0 l0Canal adicional l’0 l’0 l’0 l’0

Entradas de corrente de desbalanço para estágio de banco de capacitores

l’1, l’2, l’3, l’0

Entradas de tensão de fase Canais principais V1, V2, V3ou U21, U32

V1, V2, V3ou U21, U32

V1, V2, V3ou U21, U32

V1, V2, V3ou U21, U32

V1, V2, V3ou U21, U32

V1, V2, V3ou U21, U32

Canais adicionais V’1 ou U’21 V’1, V’2, V’3ou U’21, U’32

Entradas de tensão residual Canal principal V0 V0 V0 V0 (1) V0 V0Canal adicional V’0

Entradas de temperatura (no módulo MET148-2)

T1 a T16 T1 a T16 T1 a T16

Nota: por extensão, uma medição (corrente ou tensão) adicional é um valor medido por canal analógico adicional.

(1) Disponível com tensão de fase U21, U32.

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2

Funções de medição Parâmetros iniciais

Os parâmetros iniciais definem as características dos sensores de medição conectados ao Sepam e determinam a performance das funções de medição e proteção utilizadas. São acessíveis através das abas “Características iniciais”, “Supervisão TC-TP” e “Características especiais” do software de configuração e de operação SFT2841.

Parâmetros iniciais Seleção ValorIn, I'n Corrente de fase nominal

(corrente primária do sensor)2 ou 3 TC 1 A / 5 A 1 A a 6250 A3 sensores LPCT 25 A a 3150 A (1)

I’n Ajuste do sensor, corrente de desbalanço(aplicação capacitor)

TC 1 A / 2 A / 5 A 1 A a 30 A

Ib Corrente de base, corresponde à potência nominal do equipamento

0,2 a 1,3 In

I'b Corrente de base nos canais adicionais(não ajustável)

Aplicações com transformador I'b= Ib x Un1/Un2Outras aplicações I'b = Ib

In0, I'n0 Corrente residual nominal Soma das 3 correntes de fase Ver In(I'n) corrente de fase nominalToróide CSH120 ou CSH200 Ajuste 2 A ou 20 ATC 1 A/5 A + toróide CSH30 1 A a 6250 AToróide + ACE990(a relação do toróide 1/n deve ser semelhante a50 y n y 1500)

Segundo corrente a ser monitoradae a utilização de ACE990

Unp,U’np

Tensão fase-fase nominal primária (Vnp: tensão fase-neutro nominal primária Vnp = Unp/3)

220 V a 250 kV

Uns,U’ns

Tensão fase-fase nominal secundária 3 TP: V1, V2, V3 90 a 230 V2 TP: U21, U32 90 a 120 V1 TP: U21 90 a 120 V1 TP: V1 90 a 230 V

Uns0,U’ns0

Tensão secundária para uma tensão primáriaUnp/3

Uns/3 ou Uns/3

Vntp Tensão primária do transformador de tensão no ponto neutro (aplicação gerador)

220 V a 250 kV

Vnts Tensão secundária do transformador de tensão no ponto neutro (aplicação gerador)

57,7 V a 133 V

fn Freqüência nominal 50 Hz ou 60 HzSeqüência das fases 1-2-3 ou 1-3-2Período de integração (para demanda de corrente e demanda máxima de corrente e de potência)

5, 10, 15, 30, 60 min

Medição da energia por pulso Incrementa a energia ativa 0,1 kWh a 5 MWhIncrementa a energia reativa 0,1 kvarh a 5 Mvarh

P Potência nominal do transformador 100 kVA a 999 MVAUn1 Tensão nominal enrolamento 1

(lado canal principal: I)220 V a 220 kV

Un2 Tensão nominal enrolamento 2(lado canal adicional: I')

220 V a 440 kV

In1 Corrente nominal enrolamento 1 (não ajustável) In1 = P/(3.Un1)In2 Corrente nominal enrolamento 2 (não ajustável) In2 = P/(3.Un2)

Defasagem fasorial 0 a 11Ωn Velocidade nominal (motor, gerador) 100 a 3600 rpmR Número de pulsos / volta (para ganho de velocidade) 1 a 1800 (Ωn x R/60 y 1500)

Ajuste de velocidade zero 5 a 20% de ΩnNúmero de estágios de banco de capacitores 1 a 4Conexão dos estágios de banco de capacitores Estrela / TriânguloSeqüência de estágios Estágio 1 1

Estágio 2 1, 2Estágio 3 1, 2, 3, 4Estágio 4 1, 2, 3, 4, 6, 8

(1) Valores de In para LPCT, em A: 25, 50, 100, 125, 133, 200, 250, 320, 400, 500, 630, 666, 1000, 1600, 2000, 3150.

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2

Funções de medição Características

Funções Faixa de medição Precisão (1) MSA141 MemorizaçãoMedições

Corrente de fase 0,02 a 40 In ±0,5% b

Corrente residual Calculada 0,005 a 40 In ±1% b

Medida 0,005 a 20 In0 ±1% b

Demanda de corrente 0,02 a 40 In ±0,5%Demanda máxima de corrente 0,02 a 40 In ±0,5% v

Tensão fase-fase Canais principais (U) 0,05 a 1,2 Unp ±0,5% b

Canais adicionais (U’) 0,05 a 1,2 Unp ±1%Tensão fase-neutro Canais principais (V) 0,05 a 1,2 Vnp ±0,5% b

Canais adicionais (V’) 0,05 a 1,2 Vnp ±1%Tensão residual 0,015 a 3 Vnp ±1%Tensão no ponto neutro 0,015 a 3 Vntp ±1%Tensão seq. positiva 0,05 a 1,2 Vnp ±2%Tensão seq. negativa 0,05 a 1,2 Vnp ±2%Freqüência Canais principais (f) 25 a 65 Hz ±0,01 Hz b

Canais adicionais (f’) 45 a 55 Hz (fn = 50 Hz)55 a 65 Hz (fn = 60 Hz)

±0,05 Hz

Potência ativa (total ou por fase) 0,008 Sn a 999 MW ±1% b

Potência reativa (total ou por fase) 0,008 Sn a 999 Mvar ±1% b

Potência aparente (total ou por fase) 0,008 Sn a 999 MVA ±1% b

Demanda máxima de potência ativa 0,008 Sn a 999 MW ±1% v

Demanda máxima de potência reativa 0,008 Sn a 999 Mvar ±1% v

Fator de potência -1 a +1 (CAP/IND) ±0,01 b

Energia ativa calculada 0 a 2,1.108 MW.h ±1% ±1 dígito v v

Energia reativa calculada 0 a 2,1.108 Mvar.h ±1% ±1 dígito v v

Temperatura -30 a +200°C ou -22 a +392°F ±1°C de +20 a +140°C b

Velocidade de rotação 0 a 7200 rpm ±1 rpm

Assistente de diagnóstico da rede Contexto de trip v

Corrente de trip 0,02 a 40 In ±5% v

Número de trips 0 a 65535 - v v

Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa 1 a 500% de Ib ±2%Taxa de distorção harmônico em corrente 0 a 100% ±1%Taxa de distorção harmônico em tensão 0 a 100% ±1%Defasagem angular ϕ0 (entre V0 e I0) 0 a 359° ±2°Defasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3 (entre V e I) 0 a 359° ±2°Oscilografia v

Diferença de amplitude 0 a 1,2 Usync1 ±1%Taxa de variação de freqüência 0 a 10 Hz ±0,5 HzDiferença de fase 0 a 359° ±2°Contexto de não sincronismo v

b disponível em módulo de saída analógica MSA141, segundo a configuraçãov v memorizado na interrupção da alimentação auxiliar, mesmo sem a bateriav memorizado na interrupção da alimentação auxiliar devido à bateria.(1) Precisões típicas, ver detalhes nas páginas seguintes.

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Funções de medição Características

Funções Faixa de medição Precisão (1) MSA141 MemorizaçãoAssistente de diagnóstico da máquina

Capacidade térmica utilizada 0 a 800% (100% para I fase = Ib)

±1% b v v

Tempo de operação restante antes do trip por sobrecarga 0 a 999 min ±1 minTempo de espera após trip por sobrecarga 0 a 999 min ±1 minContador de horas de funcionamento / tempo de operação 0 a 65535 horas ±1% ou ±0,5 h v v

Corrente de partida 1,2 Ib a 40 In ±5% v

Tempo de partida 0 a 300 s ±300 ms v

Número de partidas antes da inibição 0 a 60 -Tempo de inibição da partida 0 a 360 min ±1 minCorrente diferencial 0,015 a 40 In ±1%Corrente de restrição 0,015 a 40 In ±1%Defasagem angular θ1, θ2, θ3 (entre I e I') 0 a 359° ±2°Impedância aparente Zd, Z21, Z32, Z13 0 a 200 kΩ ±5%Tensão de 3ª harmônica, ponto neutro 0,2 a 30% de Vnp ±1%Tensão de 3ª harmônica, residual 0,2 a 90% de Vnp ±1%Capacitância 0 a 30 F ±5%Corrente de desbalanço do capacitor 0,02 a 40 I’n ±5%

Assistente de diagnóstico do disjuntorCorrente acumulada de curto 0 a 65535 kA2 ±10% v v

Número de operações 0 a 4.109 - v v

Tempo de operação 20 a 100ms ±1 ms v v

Tempo de carregamento da mola 1 a 20 s ±0,5 s v v

Número de extrações 0 a 65535 - v v

b disponível em módulo de saída analógica MSA141, segundo a configuraçãov memorizado na interrupção da alimentação auxiliar, mesmo sem a bateriav memorizado na interrupção da alimentação auxiliar devido à bateria.(1) Precisões típicas, ver detalhes nas páginas seguintes.

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Funções de medição Processamento dos sinais medidos

Grandezas físicas medidasO Sepam mede as seguintes grandezas físicas:b correntes de fase (3I)b corrente residual (I0)b tensões de fase (3V)b tensão residual (V0).Cada sinal físico medido é tratado pelo Sepam para dispor de todas as grandezas necessárias às funções de medição, de diagnóstico e de proteção.

As tabelas abaixo indicam, para cada função, o tipo de grandeza utilizada, elaborado a partir dos sinais físicos medidos, com:b RMS = valor RMS até o harmônico 13b H1 = componente 50 Hz ou 60 Hz da fundamentalb ΣH1 = soma fasorial dos componentes da fundamental das três fasesb H3 = componente de 3ª harmônicab ΣH3 = soma fasorial dos componentes de 3ª harmônica das três fases.

Grandezas elaboradas pelo Sepam a partir dos sinais físicos medidos.

Grandezas utilizadas pelas funçõesde medição e de diagnóstico3I I0 3V V0

Medições RMS H1 ΣH1 H1 RMS H1 ΣH1 ΣH3 H1 H3Corrente de fase RMS I1,I2,I3 b

Corrente residual calculada I0Σ b

Demanda de corrente I1, I2, I3 b

Demanda máxima de corrente IM1,IM2,IM3 b

Correntes residuais medidas I0, I'0 b

Tensão U21, U32, U13, V1, V2, V3, U’21, U’32, U’13, V’1, V2’, V’3 b

Tensão residual V0 v v

Tensão seq. positiva Vd / direção de rotação b

Tensão seq. negativa Vi b

Freqüência f b

Potência ativa P, P1, P2, P3 b b

Potência reativa Q, Q1, Q2, Q3 b b

Potência aparente S, S1, S2, S3 b b

Demanda máxima de potência PM, QM b b

Fator de potência b b

Energia ativa e reativa calculada (± W.h, ± var.h) b b

Corrente de fase RMS I'1,I'2,I'3 b

Corrente residual calculada I'0Σ b

Tensão no ponto neutro Vnt b

Diagnóstico da rede e da máquinaCorrente de trip TripI1, TripI2, TripI3 b

Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa Ii b

Taxa de distorção harmônica da corrente Ithd b b

Taxa de distorção harmônica da tensão Uthd b b

Defasagem angular ϕ0, ϕ'0, ϕ0Σ b b v v

Defasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3 b b

Capacidade térmica utilizada b

Taxa de desbalanço / corrente seq. negativa I'i b

Corrente diferencial Idiff1, Idiff2, Idiff3 b

Corrente de restrição It1, It2, It3 b

Ângulo entre corrente I e I' b

Corrente de partida b

Tensão de 3º harmônico, ponto neutro ou residual b b

Diagnóstico do equipamento Código ANSISupervisão TC / TP 60/60FL b b

Corrente acumulada de curto b

b básicov segundo os sensores s de medição conectados.

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Funções de medição Processamento dos sinais medidos

Grandezas utilizadas pelas funções de proteção3I I0 3V V0

Proteções Cód. ANSI RMS H1 ΣH1 H1 RMS H1 ΣH1 ΣH3 H1 H3Sobrecorrente de fase 50/51 b

Fuga à terraTerra sensível

50N/51N50G/51G

v v

Falha do disjuntor 50BF b

Desbalanço / corrente de seqüência negativa 46 b

Sobrecarga térmica 49RMS b

Sobrecarga térmica na máquina 49RMS b

Sobrecarga térmica nos capacitores 49RMS b

Desbalanço no banco de capacitores 51C b

Diferencial de fuga à terra restrita 64REF b b

Diferencial do transformador (2 enrolamentos) 87T b

Diferencial da máquina 87M b

Direcional de sobrecorrente de fase 67 b b

Direcional de fuga à terra 67N/67NC v v v v

Direcional de sobrepotência ativa 32P b b

Direcional de sobrepotência reativa 32Q b b

Direcional de subpotência ativa 37P b b

Subcorrente de fase 37 b

Partida longa, rotor bloqueado 48/51LR b

Partidas por hora 66 b

Perda de excitação (subimpedância) 40 b b

Perda de sincronismo 78 PS b b

Sobrecorrente com restrição de tensão 50V/51V b b

Subimpedância 21B b b

Energização acidental 50/27 b b

Subtensão de 3ª harmônica / 100% fuga à terra do estator

27TN/64G264G

v b

Sobrefluxo (V/Hz) 24 b

Subtensão seq. positiva 27D b

Subtensão remanente 27R b

Subtensão (fase-fase ou fase-neutro) 27 b

Sobretensão (fase-fase ou fase-neutro 59 b

Deslocamento de tensão de neutro 59N v v

Sobretensão de seqüência negativa 47 b

Sobrefreqüência 81H b

Subfreqüência 81L b

Variação de freqüência por tempo 81R b

b básicov segundo os sensores de medição conectados.

Seqüência das fasesA direção de rotação das 3 fases da rede é 1-2-3 ou 1-3-2, o comando de sucessão das fases em rotação na direção trigonométrica.A direção de rotação das fases deve ser configurada para obter um cálculo correto dos componentes simétricos (Vd, Vi, V0Σ, Id, Ii, I0Σ).

Direção de rotação das fases 1-2-3.

Direção de rotação das fases 1-3-2.

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2

Funções de medição Corrente de faseCorrente residual

Corrente de faseFuncionamentoEsta função fornece o valor eficaz das correntes de fases:b I1: corrente de fase 1b I2: corrente de fase 2 canais principaisb I3: corrente de fase 3b I’1: corrente de fase 1b I’2: corrente de fase 2 canais adicionaisb I’3: corrente de fase 3Baseia-se na medição da corrente RMS e considera os harmônicos até 13ª ordem.Diferentes tipos de sensores podem ser utilizados para medir a corrente de fase:b transformadores de corrente 1 A ou 5 Ab sensores de corrente tipo LPCT (Low Power Current Transducer).

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicaçãob por conversor analógico com a opção MSA141.

CaracterísticasFaixa de medição 0,02 a 40 In (1)

Unidade A ou kAResolução 0,1 APrecisão ±0,5% típico (2)

±1% de 0,3 a 1,5 In±2% de 0,1 a 0,3 In

Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) In corrente nominal definida no ajuste dos parâmetros iniciais.(2) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Corrente residualFuncionamentoEsta função fornece o valor eficaz da corrente residual.Baseia-se na medição da fundamental.Em função do tipo de Sepam e dos sensores conectados, 4 valores de corrente residual são disponíveis:b 2 correntes residuais I0Σ e I’0Σ, calculadas pela soma fasorial das 3 correntes de faseb 2 correntes residuais I0 e I’0 medidas.Diferentes tipos de sensores podem ser utilizados para medir a corrente residual:b toróide específico CSH120 ou CSH200b transformador de corrente clássico 1 A ou 5 A com adaptador toroidal CSH30b toróide qualquer com adaptador ACE990.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicaçãob por conversor analógico com a opção MSA141.

CaracterísticasFaixa de medição I0Σ ou I’0Σ 0,005 a 40 In (1)

I0 ou I’0 medida por toróide CSH Ajuste In0 = 2 A 0,005 a 20 In0 (1)

In0 = 20 A 0,005 a 20 In0 (1)

I0 ou I’0 medida por toróide com ACE990 0,005 a 20 In0 (1)

I0 ou I’0 medida por TC com adaptador CSH30 0,005 a 20 In0 (1)

Unidade A ou kAResolução 0,1 A ou 1 dígitoPrecisão (2) ±1% típico a In0

±2% de 0,3 a 1,5 In0±5% de 0,1 a 0,3 In0

Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) In, In0: correntes nominais definidas no ajuste dos parâmetros iniciais.(2) Nas condições de referência (IEC 60255-6), fora a precisão des sensores.

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2

Funções de medição Demanda de corrente e demanda máxima de corrente

FuncionamentoAs demandas de corrente e as demandas máximas de corrente são calculadas a partir das 3 correntes de fases I1, I2 e I3:b a demanda de corrente é calculada em um período de 5 a 60 minutos configurávelb a demanda máxima de corrente é o maior valor da demanda de corrente e permite conhecer a corrente absorvida durante os picos de carga.As demandas máximas de corrente podem retornar a zero. Elas são memorizadas na interrupção da alimentação.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

Resetb pressione a tecla do display de Sepam quando uma demanda máxima de corrente for visualizadab pelo comando “clear” do software SFT2841b pela comunicação (TC4).

CaracterísticasFaixa de medição 0,02 a 40 In (1)

Unidade A ou kAResolução 0,1 APrecisão ±0,5% típico (2)

±1% de 0,3 a 1,5 In±2% de 0,1 a 0,3 In

Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de integração 5, 10, 15, 30, 60 min(1) In, corrente nominal definida no ajuste dos parâmetros iniciais.(2) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC4 BO12 - MSTA1.RsMaxA.ctlVal

clear

23

2

Funções de medição Tensão fase-fase

FuncionamentoEsta função fornece o valor eficaz da fundamental 50 Hz ou 60 Hz:b das tensões fase-fase principais:

v , tensão entre as fases 2 e 1

v , tensão entre as fases 3 e 2

v , tensão entre as fases 1 e 3.

b das tensões fase-fase adicionais:

v , tensão entre as fases 2 e 1

v , tensão entre as fases 3 e 2

v , tensão entre as fases 1 e 3.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a teclab na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicaçãob por conversor analógico com a opção MSA141.

Características

Rede 1-2-3: tensões fase-neutro e fase-fase.

Rede 1-3-2: tensões fase-neutro e fase-fase.

Faixa de medição 0,05 a 1,2 Unp (1)

Unidade V ou kVResolução 1 VPrecisão ±0,5% típico (2) canais principais

±1% típico (2) canais adicionais±1% de 0,5 a 1,2 Unp±2% de 0,06 a 0,5 Unp

Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Unp, tensão nominal primária definida no ajuste dos parâmetros iniciais.(2) A Unp, nas condições de referência (IEC 60255-6).

U21 V1 V2–=( )

U32 V2 V3–=( )

U13 V3 V1–=( )

U′21 V′1 V′2–=( )

U′32 V′2 V′3–=( )

U′13 V′3 V′1–=( )

24

2

Funções de medição Tensão fase-neutro

FuncionamentoEsta função fornece o valor eficaz da fundamental 50 Hz ou 60 Hz:b das tensões fase-neutro principais V1, V2, V3 medidas nas fases 1, 2 e 3b das tensões fase-neutro adicionais V’1, V’2, e V’3 medidas nas fases 1, 2, e 3.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a teclab na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicaçãob por conversor analógico com a opção MSA141.

CaracterísticasFaixa de medição 0,05 a 1,2 Vnp (1)

Unidade V ou kVResolução 1 VPrecisão ±0,5% típico (2) canais principais

±1% típico (2) canais adicionais±1% de 0,5 a 1,2 Vnp±2% de 0,06 a 0,5 Vnp

Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Vnp: tensão fase-neutro nominal primária (Vnp = Unp/3).(2) A Vnp, nas condições de referência (IEC 60255-6).

25

2

Funções de medição Tensão residualTensão no ponto neutro

Tensão residualFuncionamentoEsta função fornece o valor:

b da tensão residual principal

b da tensão residual adicional

O valor da tensão residual é:b medido através de um TP em estrela/triângulo abertob calculada por soma interna das 3 tensões de fase.Baseia-se na medição da fundamental 50 Hz ou 60 Hz das tensões.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a teclab na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,015 a 3 Vnp (1)

Unidade V ou kVResolução 1 VPrecisão ±1% de 0,5 a 3 Vnp

±2% de 0,05 a 0,5 Vnp±5% de 0,02 a 0,05 Vnp

Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Vnp: tensão fase-neutro nominal primária (Vnp = Unp/3).

Tensão no ponto neutroFuncionamentoEsta função fornece o valor da tensão Vnt, medida no ponto neutro de um gerador ou de um motor pelo TP dedicado:

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a teclab na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,015 Vnp a 3 Vntp (1)

Unidade V ou kVResolução 1 VPrecisão ±1% de 0,5 a 3 Vntp

±2% de 0,05 a 0,5 Vntp±5% de 0,02 a 0,05 Vntp

Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Vntp: tensão primária do transformador de ponto neutro.

V0 V1 V2 V3+ +=

V′0 V′1 V′2 V′3+ +=

Vnt V1 V2 V3+ +( ) 3⁄=

26

2

Funções de medição Tensão de seqüência positiva

FuncionamentoEsta função calcula o valor da tensão de seqüência positiva principal Vd:b pelas 3 tensões fase-neutro principais:

v direção de rotação das fases 1-2-3:

v direção de rotação das fases 1-3-2:

b ou pelas 2 tensões fase-fase principais:

v direção de rotação das fases 1-2-3:

v direção de rotação das fases 1-3-2:

com

A tensão de seqüência positiva adicional V’d é calculada da mesma maneira: b pelas 3 tensões fase-neutro adicionais V’1, V’2 e V’3b ou pelas 2 tensões fase-fase adicionais U’21 e U’32.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a teclab na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,05 a 1,2 Vnp (1)

Unidade V ou kVResolução 1 VPrecisão ±2% a VnpFormato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Vnp: tensão fase-neutro nominal primária (Vnp = Unp/3).

Vd 13--- V1 aV2 a2V3+ +( )×=

Vd 13--- V1 a2V2 aV3+ +( )×=

Vd 13--- U21 a2U32–( )×=

Vd 13--- U21 aU32–( )×=

a ej2π3

-------=

27

2

Funções de medição Tensão de seqüência negativa

FuncionamentoEsta função calcula o valor da tensão de seqüência negativa principal Vi:b pelas 3 tensões fase-neutro principais:

v direção de rotação das fases 1-2-3:

v direção de rotação das fases 1-3-2:

b ou pelas 2 tensões fase-fase principais:

v direção de rotação das fases 1-2-3:

v direção de rotação das fases 1-3-2:

com

A tensão de seqüência negativa adicional V’i é calculada da mesma maneira:b pelas 3 tensões fase-neutro adicionais V’1, V’2 e V’3b ou pelas 2 tensões fase-fase adicionais U’21 e U’32.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a teclab na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,05 a 1,2 Vnp (1)

Unidade V ou kVResolução 1 VPrecisão ±2% a VnpFormato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Vnp: tensão fase-neutro nominal primária (Vnp = Unp/3).

Vi 13--- V1 a2V2 aV3+ +( )×=

Vi 13--- V1 aV2 a2V3+ +( )×=

Vi 13--- U21 aU32–( )×=

Vi 13--- U21 a2U32–( )×=

a ej2π3

-------=

28

2

Funções de medição Freqüência

FuncionamentoEsta função fornece o valor da freqüência f.A freqüência f é medida:b a partir de U21 ou V1, se uma única tensão fase-fase estiver conectada no Sepamb a partir da tensão de seqüência positiva nos outros casos.A freqüência f não será medida se:b a tensão U21 (ou V1) ou a tensão de seqüência positiva Vd for menor que 40% de Unb a freqüência f estiver fora da faixa de medição. A medição da freqüência f’ é calculada seguindo o mesmo princípio a partir de V’d ou U’21 ou V’1

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a teclab na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicaçãob por conversor analógico com a opção MSA141.

CaracterísticasCanais principais

Freqüência nominal fn 50 Hz, 60 HzFaixa 25 a 65 HzResolução (1) 0,01 HzPrecisão (2) ±0,01 HzFormato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)

Canais adicionaisFreqüência nominal fn 50 Hz, 60 HzFaixa 45 a 55 Hz (fn = 50 Hz)

55 a 65 Hz (fn = 60 Hz)Resolução (1) 0,01 HzPrecisão (2) ±0,05 HzFormato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) No SFT2841.(2) A Unp, nas condições de referência (IEC 60255-6).

29

2

Funções de medição Potências ativa, reativa e aparente

FuncionamentoAs potências são calculadas a partir das correntes de fases I1, I2 e I3:b potência ativa = 3.U.I cos ϕb potência reativa = 3.U.I.sin ϕb potência aparente = 3.U.I.Em função dos sensores conectados, o cálculo das potências baseia-se no método dos 2 ou 3 wattímetros (ver tabela abaixo).O método dos 2 wattímetros é preciso na ausência de corrente residual, e não é aplicável se o neutro for distribuído.O método dos 3 wattímetros permite o cálculo exato das potências trifásicas e fase a fase em todos os casos, com neutro distribuído ou não.

Conexão dos canais de tensão

Conexão dos canais de corrente principais

Método de cálculo de P, Q, S Potência por faseP1, P2, P3Q1, Q2, Q3S1, S2, S3

3 V I1, I2, I3 3 wattímetros DisponívelI1, I3 2 wattímetros Indisponível

U32, U21 + V0 I1, I2, I3 3 wattímetros DisponívelI1, I3 2 wattímetros Indisponível

U32, U21 sem V0 I1, I2, I3 ou I1, I3 2 wattímetros IndisponívelU21 I1, I2, I3 ou I1, I3 2 wattímetros

A rede é considerada equilibrada em tensãoIndisponível

V1 I1, I2, I3 ou I1, I3 Sem cálculo P1, Q1, S1 somente

Cálculo das potências

b pelo método dos 3 wattímetros:

b pelo método dos 2 wattímetros:

b .

Por convenção, considera-se que:b pelo circuito alimentador (1):v uma potência exportada pelo barramento é positivav uma potência fornecida ao barramento é negativa.

b pelo circuito de entrada (1):v uma potência fornecida ao barramento é positivav uma potência exportada pelo barramento é negativa.

(1) Escolha a ser ajustada nos parâmetros iniciais.

P V1 I1 V1 I1( , )cos V2 I2 V2 I2( , )cos V3 I3 V3 I3( , )cos+ +=

Q V1 I1 V1 I1( , )sin V2 I2 V2 I2( , )sin V3 I3 V3 I3( , )sin+ +=

P U21 I1 U21 I1( , )cos U32 I3 U32 I3( , )cos–=

Q U21 I1 U21 I1( , )sin U32 I3 U32 I3( , )sin–=

S P2 Q2+=

+ direção do fluxo

+ direção do fluxo

30

2

Funções de medição Potências ativa, reativa e aparente

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicaçãob por conversor analógico com a opção MSA141.

CaracterísticasPotência ativa P, P1, P2, P3 Potência reativa Q, Q1, Q2, Q3 Potência aparente S, S1, S2, S3

Faixa de medição ±(0,8% Sn aa 999 MW) (1) ±(0,8% Sn a 999 Mvar) (1) 0,8% Sn a 999 MVA (1)

Unidade kW, MW kvar, Mvar kVA, MVAResolução 0,1 kW 0,1 kvar 0,1 kVAPrecisão ±1% de 0,3 a 1,5 Sn (2)

±3% de 0,1 a 0,3 Sn (2)±1% de 0,3 a 1,5 Sn (3)

±3% de 0,1 a 0,3 Sn (3)±1% de 0,3 a 1,5 Sn±3% de 0,1 a 0,3 Sn

Formato do display 3 dígitos significativos 3 dígitos significativos 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico) 1 segundo (típico) 1 segundo (típico)(1) Sn = 3Unp.In.(2) A In, Unp, cos ϕ > 0,8 nas condições de referência (IEC 60255-6).(3) A In, Unp, cos ϕ < 0,6 nas condições de referência (IEC 60255-6).

31

2

Funções de medição Demanda máxima de potência ativa e reativaFator de potência (cos ϕ)

Demanda máxima de potência ativa e reativaFuncionamentoEsta função fornece o maior valor médio da demanda ativa ou reativa depois do último reset.Estes valores são atualizados após cada “período de integração”, período ajustável de 5 a 60 min (período comum com os picos de demanda de corrente de fase).Estes valores são memorizados em caso de interrupção da alimentação.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

Resetb pela tecla do display do Sepam, se uma demanda for visualizadab pelo comando “clear” do software SFT2841b pela comunicação (TC5).

CaracterísticasPotência ativa Potência reativa

Faixa de medição ±(1,5% Sn a 999 MW) (1) ±(1,5% Sn a 999 Mvar) (1)

Unidade kW, MW kvar, MvarResolução 0,1 kW 0,1 kvarPrecisão ±1%, típico (2) ±1% típico (3)

Formato do display 3 dígitos significativos 3 dígitos significativosPeríodo de integração 5, 10, 15, 30, 60 min 5, 10, 15, 30, 60 min(1) Sn = 3Unp.In.(2) A In, Unp, cos ϕ > 0,8 nas condições de referência (IEC 60255-6).(3) A In, Unp, cos ϕ < 0,6 nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC5 BO14 - MSTA1.RsMaxPwr.ctlVal

Fator de potência (cos ϕ)FuncionamentoO fator de potência é definido por: .

Ele expressa a defasagem angular entre as correntes de fases e as tensões fase-neutro.Os sinais + e -, assim como as indicações IND (indutiva) e CAP (capacitiva) indicam a direção do fluxo da energia, como também a natureza das cargas.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição -1 a 1 IND/CAPResolução 0,01Precisão (1) 0,01 típicoFormato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) A In, Unp, cos ϕ > 0,8 nas condições de referência (IEC 60255-6).

clear

ϕcos P P2 Q2+⁄=

32

2

Funções de medição Energia ativa e reativa

Energia ativa e reativa calculadaFuncionamentoEsta função fornece os valores de energia ativa e reativa, calculados a partir das tensões e da correntes I1, I2, I3:b uma medição para a energia que transita em uma direçãob uma medição para a energia que transita na direção oposta.Baseia-se na medição da fundamental.Estas medições são memorizadas em caso de interrupção da alimentação.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasEnergia ativa Energia reativa

Capacidade de medição 0 a 2,1 108 MW.h 0 a 2,1 108 Mvar.hUnidade MW.h Mvar.hResolução 0,1 MW.h 0,1 Mvar.hPrecisão ±1% típico (1) ±1% típico (1)

Formato do display 10 dígitos significativos 10 dígitos significativos(1) A In, Unp, cos ϕ > 0,8 nas condições de referência (IEC 60255-6).

Energia ativa e reativa por medição de pulsoFuncionamentoEsta função permite a medição da energia através das entradas lógicas. Um incremento de energia é associado a cada entrada (a ajustar nos parâmetros iniciais). A cada pulso de entrada, o incremento é adicionado à medição.4 entradas e 4 medições são disponíveis:b energia ativa positiva e negativab energia reativa positiva e negativa.Estas medições são memorizadas em caso de interrupção da alimentação.

Leiturab na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasEnergia ativa Energia reativa

Capacidade de medição 0 a 2,1 108 MW.h 0 a 2,1 108 Mvar.hUnidade MW.h Mvar.hResolução 0,1 MW.h 0,1 Mvar.hFormato do display 10 dígitos significativos 10 dígitos significativosIncremento 0,1 kW.h a 5 MW 0,1 kvar.h a 5 Mvar.hPulso 15 ms mín. 15 ms mín.

33

2

Funções de medição Temperatura

FuncionamentoEsta função fornece o valor da temperatura medida pelos sensores tipo sonda térmica com resistência:b de platina Pt100 (100 Ω a 0°C) conforme as normas IEC 60751e DIN 43760b níquel 100 Ω ou 120 Ω (a 0°C).Cada sensor mede sua respectiva temperatura:tx = temperatura do sensor x.Esta função detecta as falhas dos sensores:b sensor desconectado (t°C > 205°C)b sensor em curto-circuito (t°C < -35°C).Em caso de falha, a visualização do valor é inibida. A função de monitoramento associada gera um alarme de manutenção.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla , em °C ou em °Fb na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicaçãob por conversor analógico com a opção MSA141.

CaracterísticasFaixa -30°C a +200°CResolução 1°C ou 1°FPrecisão ±1°C de +20 a +140°C

±2°C de -30 a +20°C±2°C de +140 a +200°C

Período de atualização 5 segundos (típico)

Redução da precisão em função da fiaçãob ligação em modo a 3 fios: o erro ∆t é proporcional ao comprimento do cabo e inversamente proporcional à sua secção:

v ±2,1°C/km para secção de 0,93 mm2

v ±1°C/km para secção de 1,92 mm2.

∆t °C( ) 2 I km( )S mm2( )-----------------------×=

34

2

Funções de medição Velocidade de rotação

FuncionamentoEsta função fornece a velocidade de rotação do rotor de um motor ou de um gerador. Ela é calculada por medição do intervalo de tempo entre dois pulsos transmitidos por um sensor de proximidade em cada passagem de um came acionado pela rotação do eixo de um motor ou gerador. O número de pulsos por rotacão é ajustado na tela “características especiais” do SFT2841. O sensor de proximidade deve estar conectado na entrada lógica I104.

1 Rotor com 2 cames.2 Sensor de proximidade.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa 0 a 7200 rpmResolução 1 rpmPrecisão ±1 rpmPeríodo de atualização 1 segundo (típico)Número de pulsos por rotação (R)

1 a 1800 com Ωn.R/60 y 1500(Ωn: velocidade nominal em rpm)

Sensor de proximidade Banda de falta (em Hz) > 2.Ωn.R/60Saída 24 a 250 V CC, 3 mA mínimoCorrente de fugaem estado aberto

< 0,5 mA

Baixa de tensão no estado fechado

< 4 V (se alimentação 24 V CC)

Duração do pulso estado 0 > 120 µsestado 1 > 200 µs

35

2

Funções de medição Diagrama fasorial

FuncionamentoEsta função mostra uma representação fasorial do componente da fundamental das medições de corrente e tensão, tal como é obtida pelo Sepam, sem nenhuma correção. Isto permite uma ajuda eficaz na verificação das fiações e na operação das funções de proteção direcional e diferencial.Esta função é completamente configurável. As seguintes escolhas são propostas para adaptar a representação fasorial à necessidade:b escolha das medições a serem representadas no diagrama fasorialb escolha do fasor de referênciab escolha do modo de representação

Medições a serem representadasb correntes de fases dos canais principais e adicionaisb correntes residuais medidas ou por soma do canal principal e adicionalb componentes simétricos de corrente Id, Ii, I0Σ/3b tensões fase-neutro dos canais principais e adicionaisb tensões fase-fase dos canais principais e adicionaisb tensões residuais dos canais principais e adicionaisb componentes simétricos de tensão Vd, Vi, V0/3

Fasor de referênciaO fasor de referência a partir do qual serão calculadas as defasagens dos outros fasores representados, pode ser escolhido entre os fasores de corrente ou tensão de fase ou residual. Quando o fasor de referência for muito pequeno (< 2% In para correntes ou 5% Un para tensões), a visualização será impossível.

Modo de representaçãob Visualização em valor real: as medições são representadas sem modificação, em escala escolhida em relação à respectiva grandeza nominal:v 0 a 2 Máx. (In, I'n) para as correntesv 0 a 2 Máx. (Unp, U'np) para as tensões.b Visualização em valor normalizado em relação ao máximo: as medições são normalizadas em relação à maior das medições de mesmo tipo. Esta última é visualizada em escala plena com um módulo de valor 1, as outras são visualizadas em valor relativo em relação a ela. Esta visualização permite uma resolução angular máxima, independentemente dos valores medidos, conservando os valores relativos entre as medições.b Visualização em valor normalizado em 1: todas as medições são normalizadas em relação a elas próprias, logo, visualizadas com um módulo de valor 1 igual àescala plena. Esta visualização permite representação ótima dos ângulos entre fasores, mas não permite uma comparação dos módulos.b Visualização dos valores de tensão fase-fase em triângulo: para uma representação mais comum dos fasores de tensões fase-fase.b Visualização / eliminação da escala: para permitir a leitura clara dos fasores visualizados.

Diagrama fasorial no SFT2841

LeituraO conjunto das possibilidades descritas acima são acessíveis através do software SFT2841de configuração e de operação. Na IHM mnemônica, duas representações predefinidas são disponíveis:b visualização das 3 correntes de fases e 3 tensões fase-neutro dos canais principaisb visualização das 3 correntes de fases dos canais principais e das 3 correntes de fases dos canais adicionais.

CaracterísticasOpções de visualização do diagrama fasorial no SFT2841Medições a ser representada

Escolha múltipla possível entre I1, I2, I3, I0, I0Σ, Id, Ii, I0Σ/3, I'1, I'2, I'3, I'0, I'0ΣV1, V2, V3, V0, U21, U32, U13, Vd, Vi, V0/3V'1, V'2, V'3, V'0, U'21, U'32, U'13

Fasor de referênciaUma única escolha entre I1, I2, I3, I0, I0Σ, I'0, I'0Σ

V1, V2, V3, V0, U21, U32, U13, V'1, V'2, V'3, V'0, U'21, U'32, U'13

Modo de representaçãoRepresentação das correntes verdadeiro (valor verdadeiro)

/ máx (valor normalizado em relação ao máximo)= 1 (valor normalizado em 1)

Representação das tensões verdadeiro (valor verdadeiro) / máx (valor normalizado em relação ao máximo)= 1 (valor normalizado em 1)

Tensão fase-fase estrela/triânguloVisualização da escala sim/não

36

2

Funções de diagnóstico da rede

Contexto de tripCorrente de trip

Contexto de tripFuncionamentoEsta função fornece os valores das grandezas físicas no momento do trip (ativação do contato de trip na saída 01) para permitir uma análise da causa da falha.Valores disponíveis pelo display do Sepam:b correntes de tripb correntes residuais I0, I’0, I0Σ e I’0Σb correntes diferenciais e de restriçãob tensões fase-faseb tensão residualb tensão no ponto neutrob tensão de 3ª harmônica, ponto neutro e residualb freqüência fb potência ativab potência reativab potência aparente.Além dos valores disponíveis pelo display do Sepam, o software SFT2841 permite obter os seguintes valores:b tensões fase-neutrob tensão de seqüência negativab tensão de seqüência positiva.Os valores correspondentes aos cinco últimos trips são memorizados com data e hora da atuação. Eles são memorizados em caso de interrupção da alimentação.Após a memorização de 5 contextos de trip, o valor correspondente a um novo trip sobrescreve o contexto do trip mais antigo.

LeituraEstas medições são acessíveis nos contextos de trip:

b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

Corrente de tripFuncionamentoEsta função fornece o valor eficaz das correntes no momento presumido do último trip:b TRIPI1: corrente de fase 1b TRIPI2: corrente de fase 2 canais principaisb TRIPI3: corrente de fase 3b TRIPI’1: corrente de fase 1b TRIPI’2: corrente de fase 2 canais adicionaisb TRIPI’3: corrente de fase 3Baseia-se na medição da fundamental.Esta medição é definida como o valor eficaz máximo medido durante um intervalo de 30 ms após a ativação do contato de trip na saída O1.

LeituraEstas medições são acessíveis nos contextos de trip:

b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

Características

Aquisição da corrente de trip TRIPI1.

Faixa de medição 0,1 a 40 In (1)

Unidade A ou kAResolução 0,1 APrecisão ±5% ±1 dígitoFormato do display 3 dígitos significativos(1) In, corrente nominal definida no ajuste dos parâmetros iniciais.

tT0

30 ms

comandode trip

TRIP 1I

37

2

Funções de diagnóstico da rede

Número de trips por sobrecorrente de faseNúmero de trips por fuga à terra

Número de trips por sobrecorrente de faseFuncionamentoEsta função registra as sobrecorrentes de fase ocorridas na rede que provocaram o trip do disjuntor. A contagem considera os trips gerados pelas funções de proteção 50/51, 50V/51V, 67.Se houver seletividade entre diversos disjuntores, somente o Sepam que dá a ordem de trip registra a falha.As falhas fugitivas eliminadas pelo religamento são registradas.

O número de trips por sobrecorrente de fase é memorizado em caso de interrupção da alimentação auxillar. Ele pode ser reinicializado utilizando o software SFT2841.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 65535Unidade nenhumaResolução 1Período de atualização 1 segundo (típico)

Número de trips por fuga à terraFuncionamentoEsta função registra as fugas à terra ocorridas na rede que provocaram o trip do disjuntor.A contagem considera os trips gerados pelas funções de proteção 50N/51N, e 67N.Se houver seletividade entre diversos disjuntores, somente o Sepam que dá a ordem de trip registra a falha.As falhas fugitivas eliminadas pelo religamento são registradas.

O número de trips por fuga à terra é memorizado em caso de interrupção da alimentação auxillar. Ele pode ser reinicializado utilizando o software SFT2841.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 65535Unidade nenhumaResolução 1Período de atualização 1 segundo (típico)

38

2

Funções de diagnóstico da rede

Taxa de desbalanço / corrente de seqüência negativa

FuncionamentoEsta função fornece a taxa de componente de seqüência negativa:T = Ii/Ib ou T’ = I’i/I’b.A corrente de seqüência negativa é determinada pelas correntes de fase:b 3 fases:v direção de rotação das fases 1-2-3:

v direção de rotação das fases 1-3-2:

b 2 fases:v direção de rotação das fases 1-2-3:

v direção de rotação das fases 1-3-2:

com

Na ausência de fuga à terra, as fórmulas para 2 correntes de fase são equivalentes às para 3 correntes de fase.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 10 a 500%Unidade % Ib ou% I’bResolução 1%Precisão ±2% Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)

I i 13--- I1 a2I2 aI3+ +x⎝ ⎠

⎛ ⎞×=

I i 13--- I1 aI2 a2I3+ +x⎝ ⎠

⎛ ⎞×=

I i 13

------- I1 a2I3–×=

I i 13

------- I1 aI3–×=

a ej2π3

-------=

39

2

Funções de diagnóstico da rede

Distorção harmônica total de correnteDistorção harmônica total de tensão

Distorção harmônica total de correnteFuncionamentoA taxa de distorção harmônica total da corrente Ithd permite avaliar a qualidade da corrente. É calculada na fase I1 considerando os harmônicos até a 13ª ordem.

O cálculo é realizado em 50 períodos com a seguinte fórmula:

Ithd = 100%

com:RMS = valor RMS da corrente I1 até o harmônico de 13ª ordemH1 = valor da fundamental da corrente I1

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 100%Unidade %Resolução 0,1%Precisão (1) ±1% a In para Ithd > 2%Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Distorção harmônica total de tensãoFuncionamentoA taxa de distorção harmônica total da tensão Uthd permite avaliar a qualidade da tensão. É calculada na medição de U21 ou V1 segundo a configuração, levando em conta os harmônicos até a 13ª ordem.

O cálculo é realizado em 50 períodos com a seguinte fórmula:

Uthd = 100%

com:RMS = valor RMS da tensão U21(ou V1) até o harmônico de 13ª ordemH1 = valor da fundamental da tensão U21 (ou V1)

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 100%Unidade %Resolução 0,1%Precisão (1) ±1% a Un ou Vn para Uthd > 2%Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

RMSH1

--------------⎝ ⎠⎛ ⎞ 2

1–

RMSH1

--------------⎝ ⎠⎛ ⎞ 2

1–

40

2

Funções de diagnóstico da rede

Defasagem angular ϕ0, ϕ'0, ϕ0ΣDefasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3

Defasagem angular ϕ0, ϕ'0, ϕ0Σ

FuncionamentoEsta função fornece a defasagem angular medida entre a tensão residual e a corrente residual no sentido trigonométrico (ver esquema). Esta medição é útil, durante o comissionamento, para verificar se a proteção de direcional de fuga à terra está corretamente conectada.Três valores são disponíveis:b ϕ0, ângulo entre V0 e I0 medidob ϕ'0, ângulo entre V0 e I’0 medidob ϕ0Σ, ângulo entre V0 e I0Σ calculado com base na soma das correntes de fase.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

Características

Defasagem angular ϕo.

Faixa de medição 0 a 359°Resolução 1°Precisão ±2°Período de atualização 2 segundos (típico)

Defasagem angular ϕ1, ϕ2, ϕ3FuncionamentoEsta função fornece a defasagem angular entre as tensões V1, V2, V3 e as correntes I1, I2, I3 respectivamente no sentido trigonométrico (ver esquema). Estas medições são úteis no comissionamento do Sepam para verificar a fiação correta das entradas de tensão e de corrente. Quando as tensões fase-fase U21, U32 estão conectadas ao Sepam e na ausência de medição da tensão residual V0, a tensão residual é supostamente zero. Não funciona quando somente a tensão U21 ou V1 está conectada ao Sepam.Esta função considera a convenção de fluxo da energia nos circuitos de partida e de entrada (ver “Medições de potência”). Com isto, os ângulos ϕ1, ϕ2, ϕ3 são corrigidos em 180° com relação aos valores obtidos pelo Sepam para os circuitos de entrada.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

Características

Defasagem angular ϕ1.

Faixa de medição 0 a 359°Resolução 1°Precisão ±2°Período de atualização 2 segundos (típico)

V1

I1

1

41

2

Funções de diagnóstico da rede

Oscilografia

FuncionamentoEsta função permite o registro dos sinais analógicos e dos estados lógicos.A memorização do registro é provocada por um ou mais eventos configurados com o software SFT2841.O registro memoriza antes do evento e continua posteriormente.O registro é composto das seguintes informações:b os valores das amostragens nos diferentes sinaisb a datab as características dos canais registrados.A duração e o número de registro são configuráveis com o software SFT2841.Os arquivos são registrados em modo FIFO (First In First Out) na memória: quando o número máximo de registros é atingido, o registro mais antigo é apagado quando o novo registro é disparado.

TransferênciaA transferência dos arquivos pode ser realizada no local ou remotamente:b local: utilizando um PC conectado ao painel frontal, utilizando o software SFT2841b remotamente: utilizando um software específico para o sistema de controle e monitoramento.

RecuperaçãoOs sinais são recuperados de um registro e são lidos com um PC, utilizando o software SFT2826.

Esquema

CaracterísticasConteúdo de um registro Arquivo de configuração:

data, características dos canais, relação de transformação da cadeia de mediçãoArquivo das amostragens:sinais registrados

Freqüência de amostragens (1) 12 ou 36 pontos por período da redeSinais analógicos registrados (2) Canais de corrente I1, I2, I3, I0, I’1, I’2, I’3, I’0

Canais de tensão de fase V1, V2, V3,U21, U32, V’1, V’2, V’3, U’21, U’32Canais de tensão residual V0, Vnt ou V’0

Estados lógicos registrados (1) (3) Todas ou parte das seguintes informações:b todas as entradas / saídas lógicasb o sinal pick-upb uma informação configurável pelo editor de equações lógicas (V_FLAGREC) ou 15 informações configuráveis pelo Logipam (V_FLAGREC, V_FLAGREC2 a V_FLAGREC15)

Número de registros (1) 1 a 19Duração total de um registro (1) 1 s a 20 sCapacidade máxima dememorização(ocupação da memória OPG = 100%)

22 s a 50 Hz, 12 pontos por período18 s a 60 Hz, 12 pontos por período7 s a 50 Hz, 36 pontos por período6 s a 60 Hz, 36 pontos por período

Período registrados antes do evento do disparo (1)

0 a 99 períodos

Formato dos arquivos COMTRADE 97(1) Configurar com o software SFT2841.(2) Depende do tipo e conexão dos sensores.(3) Segundo a configuração de hardware do Sepam.

evento disparado

tempo

registro armazenado

42

2

Funções dediagnóstico da rede

Check de sincronismo: comparação das tensões e contexto de não sincronismo

FuncionamentoComparação das tensõesPara assegurar a função de check de sincronismo (ANSI 25), o módulo MCS025 mede permanentemente a diferença de amplitude, o taxa de variação de freqüência e a diferença de fase entre as 2 tensões a controlar, Usynch1 e Usynch2.A medição dos desvios entre estas 2 tensões ajuda na operação da função e identifica a grandeza na origem de uma impossibilidade de sincronização.Os diferentes desvios são calculados na seguinte ordem: diferença de amplitude, taxa de variação de freqüência e depois diferença de fase. Se um desvio for superior ao ajuste regulado na função de check de sincronismo, os desvios seguintes não serão calculados.

Contexto de não sincronismoO contexto de não sincronismo permite conhecer precisamente a causa da falha de uma ordem de sincronização. Somente será fornecido quando a função de controle dos dispositivos com a opção “fechamento com check de sincronismo” estiver em operação.

Quando uma ordem de sincronismo não é executada, os desvios de amplitude, de freqüência e de fase das tensões Usynch1 e Usynch2 medidos pelo módulo MCS025 são registrados, com data e hora, no final da temporização “tempo de ordem de fechamento” da função controle do equipamento.

LeituraOs desvios de amplitude, de freqüência e de fase e o contexto de não sincronismo são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasDiferença de amplitude

Faixa de medição 0 a 120% de Usynch1 (ou Vsynch1)Unidade % de Usynch1 (ou Vsynch1)Resolução 0,1%Precisão ±2%Período de atualização 1 segundo (típico)

Taxa de variação de freqüênciaFaixa de medição 0 a 10 HzUnidade HzResolução 0,01 HzPrecisão 0,05 HzPeríodo de atualização 1 segundo (típico)

Diferença de faseFaixa de medição 0 a 359°Unidade °Resolução 1°Precisão ±2°Período de atualização 1 segundo (típico)

43

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Capacidade térmica utilizadaConstante de tempo de resfriamento

Capacidade térmica utilizadaFuncionamentoA capacidade térmica utilizada é calculada através da função de proteção de sobrecarga térmica para cabos, capacitores ou máquinas. A capacidade térmica utilizada é relativa à carga. A medição da capacidade térmica utilizada é expressa em porcentagem da capacidade térmica nominal.

Memorização da capacidade térmica utilizadaA capacidade térmica utilizada é memorizada quando a alimentação do Sepam falhar. Este valor memorizado é utilizado no retorno após o restabelecimento da alimentação.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicaçãob por conversor analógico com a opção MSA141.

ResetO reset da capacidade térmica utilizada é possível, após a inserção da senha de acesso:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 800%Unidade %Formato do display 3 dígitos significativosResolução 1%Período de atualização 1 segundo (típico)

Constante de tempo de resfriamentoFuncionamentoA função de proteção de sobrecarga térmica de máquina (49 RMS máquina) utiliza a constante de tempo de resfriamento (T2), que deve ser inserida pelo usuário, de acordo com os dados fornecidos pelo fabricante da máquina ou automaticamente ajustados pelo Sepam.A estimativa de T2 é feita:b após uma seqüência de aquecimento/resfriamento:v período de aquecimento detectado por ES > 70%v seguido de uma parada detectada por I < 10% de Ibb quando a temperatura da máquina for medida por sensores conectados ao módulo MET148-2 nº 1:v sensores 1, 2 ou 3 atribuídos para medição da temperatura do estator dos motores/geradoresv sensores 1, 3 ou 5 atribuídos para medição da temperatura dos transformadores.Após cada nova seqüência aquecimento/resfriamento detectada, um novo valor de T2 é estimado e visualizado na tela correspondente no SFT2841. A utilização do sensor nº 8 para medir a temperatura ambiente permite melhorar a precisão das estimativas destas medições.A função sobrecarga térmica da máquina dispõe de 2 grupos de ajustes térmicos para atender, por exemplo, o caso de ventilação natural ou forçada ou motores com 2 velocidades. Uma constante de tempo é estimada para cada grupo de ajustes térmicos.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 5 a 600 minUnidade minResolução 1 minPrecisão ±5%Formato do display 3 dígitos significativos

clear

44

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Tempo de operação antes do tripTempo de espera após o trip

Tempo de operação restante antes do trip por sobrecargaFuncionamentoO tempo é calculado pela função de proteção de sobrecarga térmica do cabo, do capacitor ou da máquina. Este tempo depende da capacidade térmica utilizada.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 999 minUnidade mnFormato do display 3 dígitos significativosResolução 1 minPeríodo de atualização 1 segundo (típico)

Tempo de espera após o trip por sobrecargaFuncionamentoO tempo é calculado pela função de proteção de sobrecarga térmica do cabo, do capacitor ou da máquina. Este tempo depende da capacidade térmica utilizada.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 999 minUnidade minFormato do display 3 dígitos significativosResolução 1 minPeríodo de atualização 1 segundo (típico)

45

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Contador de horas de funcionamentoe tempo de operaçãoCorrente e tempo de partida

Contador de horas de funcionamento e tempo de operaçãoEste contador fornece o tempo total de operação durante o qual o dispositivo protegido (motor, gerador ou transformador) operou, isto é, quando uma corrente de fase foi superior a 10% de Ib.Para as aplicações com capacitor, 4 contadores são disponíveis para os tempos de operação dos estágios 1 a 4. Estes contadores totalizam o tempo em que um estágio de banco de capacitores esteve conectado à rede (interruptor na posição fechado).O valor inicial dos contadores é modificável pelo software SFT2841.Estes contadores são memorizados na interrupção da alimentação auxiliar.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa 0 a 65535Unidade horas

Corrente e tempo de partidaFuncionamentoO tempo de partida é definido como segue:b se a proteção Partida longa, rotor bloqueado (código ANSI 48/51LR) estiver ativa, o tempo de partida é o tempo que separa o momento em que uma das 3 correntes de fase ultrapassa Is e o momento em que as 3 correntes ficam abaixo de Is, Is sendo o valor do nível de corrente da proteção 48/51LR.b se a proteção Partida longa, rotor bloqueado (código ANSI 48/51LR) não estiver ativa, o tempo de partida é o tempo que separa o momento em que uma das 3 correntes de fase ultrapassa1,2 Ib e o momento em que as 3 correntes ficam abaixo de 1,2 Ib. A corrente de fase máxima obtida durante este tempo corresponde à corrente de partida.Os 2 valores são memorizados na interrupção da alimentação auxiliar.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasTempo de partida

Faixa de medição 0 a 300 sUnidade s ou msFormato do display 3 dígitos significativosResolução 10 ms ou 1 dígitoPeríodo de atualização 1 segundo (típico)

Corrente de partidaFaixa de medição 48/51LR ativa Is a 24 In (1)

48/51LR inativa 1,2 Ib a 24 In (1)

Unidade A ou kAFormato do display 3 dígitos significativosResolução 0,1 A ou 1 dígitoPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) Ou 65,5 kA.

I máx.

1,2 lb

lb

Corrente departida medida

Tempo da partida

46

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Número de partidas antes da inibiçãoTempo de inibição da partida

Número de partidas antes da inibiçãoFuncionamentoO número de partidas permitidas antes da inibição é calculado pela função de proteção partidas por hora.Este número de partidas depende do estado térmico do motor.

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

ResetO número dos contadores de partidas pode retornar a zero (reset), após inserir a senha de acesso:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 60 Unidade nenhumaFormato do display 3 dígitos significativosResolução 1 Período de atualização 1 segundo (típico)

Tempo de inibição da partidaFuncionamentoO tempo de inibição da partida é calculado pela função de proteção partidas por hora.A função de proteção partidas por hora indicará “Partida não autorizada”, quando o número de partidas autorizadas for atingido e que o disjuntor está aberto. Este tempo representa o tempo de espera antes que uma partida seja novamente autorizada.

LeituraO número de partidas e o tempo de espera são acessíveis:

b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 360 min Unidade minFormato do display 3 dígitos significativosResolução 1 minPeríodo de atualização 1 segundo (típico)

clear

47

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Corrente diferencialCorrente de restrição

Corrente diferencialFuncionamentoA corrente diferencial Id é calculada para facilitar a operação das funções de proteção diferenciais ANSI 87T e ANSI 87M:b para máquinas rotativas (ANSI 87M), ela é calculada para cada fase por:

b quando um transformador é utilizado (ANSI 87T), o cálculo de Id considera o defasagem angular e a relação de transformação:

O valor de Id é expresso em relação a In1 (a corrente nominal dos canais principais).

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,015 a 40 InUnidade A ou kAResolução 0,1 APrecisão (1) ±5%Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Corrente de restriçãoFuncionamentoA corrente de restrição It é calculada para facilitar a operação das funções de proteção diferenciais ANSI 87T e ANSI 87M:b para máquinas rotativas (ANSI 87M), ela é calculada para cada fase por:

b quando um transformador é utilizado (ANSI 87T), o cálculo de It considera o defasagem angular e a relação de transformação:

O valor de It é expresso em relação a In1 (a corrente nominal dos canais principais).

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,015 a 40 InUnidade A ou kAResolução 0,1 APrecisão (1) ± 5%Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Id I I ′+=

Id Irec I′rec+=

It I I ′–2

--------------=

It max Irec I ′rec( , )=

48

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Defasagem da corrente de fase

FuncionamentoA defasagem da corrente de fase (θ1, θ2, θ3) é calculada para cada fase entre as correntes de fases principais (I) e as correntes de fases adicionais (I').As medições são corrigidas ao considerar a conexão e a direção de rotação das fases para criar uma imagem no diagrama fasorial que deve ser ajustado para utilizar a proteção diferencial ANSI 87T: θi/30 = diagrama fasorial.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 359°Unidade °Resolução 1°Precisão (1) ±2°Formato do display 3 dígitos significativosPeríodo de atualização 1 segundo (típico)(1) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

49

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Impedância de seqüência positiva aparenteImpedância entre fases aparente

Impedância aparente de seqüência positivaFuncionamentoA impedância de seqüência positiva aparente é utilizada para facilitar a implementação da função de proteção contra perdas de excitação de campo com subimpedância (ANSI 40).

LeituraEsta medição é acessível:b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 200 kΩ

Unidade Ω

Resolução 0,001 ΩPrecisão (1) ±5%Período de atualização 1 segundo (típico)(1) A In, Un, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Impedância aparente entre fasesFuncionamentoA impedância entre fases aparente é utilizada para facilitar a implementação da função de proteção com subimpedância (ANSI 21B). Elas são expressas como a relação da tensão fase-fase para corrente fase-fase.

com

com

com

LeituraEsta medição é acessível:b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 200 kΩ

Unidade Ω

Resolução 0,001 ΩPrecisão (1) ±5%Período de atualização 1 segundo (típico)(1) A In, Un, nas condições de referência (IEC 60255-6).

ZdVdId

-----------=

Z21U21

I 21--------------=

I21 I1 I2–=

Z32U32

I 32--------------=

I32 I2 I3–=

Z13U13

I 13--------------=

I13 I3 I1–=

50

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Tensão de 3ª harmônica no ponto neutroTensão de 3ª harmônica residual

Tensão de 3ª harmônica no ponto neutroFuncionamentoMedição do componente de 3ª harmônica da tensão de seqüência zero medida no ponto neutro de um gerador ou motor (V3nt).Este valor é utilizado para a implementação da função de proteção contra subtensão de 3ª harmônica (ANSI 27TN/64G2).

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,2 a 30% de VntpUnidade % de VntpResolução 0,1%Precisão (1) ±1%Período de atualização 1 segundo (típico)(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Tensão de 3ª harmônica residualFuncionamentoMedição do componente de 3ª harmônica da tensão residual, a tensão residual sendo calculada pela soma fasorial das tensões fase-neutro.Este valor é utilizado para a implementação da função de proteção contra subtensão de 3ª harmônica residual (ANSI 27TN/64G2).

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,2 a 90% de VnpUnidade % de VnpResolução 0,1%Precisão (1) ±1%Período de atualização 1 segundo (típico)(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

51

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Capacitância

FuncionamentoEsta função fornece a capacitância total para cada fase dos estágios de banco de capacitores conectado para permitir a monitoramento da condição dos capacitores.Ela abrange as conexões em estrela ou triângulo (ajuste de parâmetro na tela “Características especiais” do software SFT2841 de configuração e de operação). Para esta medição, a instalação é considerada como uma capacitância perfeita, sem qualquer consideração das resistências adicionadas pela conexão dos estágios de banco de capacitores.b Capacitâncias medidas pelos estágios de banco de capacitores conectado em estrela:v C1: capacitância total fase 1v C2: capacitância total fase 2v C3: capacitância total fase 3b Capacitâncias medidas pelos estágios de banco de capacitores conectado em triângulo:v C21: capacitância total entre as fases 1 e 2v C32: capacitância total entre as fases 2 e 3v C13: capacitância total entre as fases 3 e 1

LeituraEstas medições de capacitância são acessíveis:b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 30 FUnidade µF, mF ou FResolução 0,1 µFPrecisão ±5%Período de atualização 1 segundo (típico)

PrecisãoA precisão das medições será válida se a resistência e a indutância por fase do cabo de conexão do banco de capacitores (cabo entre os TC do Sepam e o banco de capacitores) respeitarem as seguintes condições:b em estrela onde R: resistência em Ω por fase

L: indutância em H por faseω: freqüência angular em rad/sC: capacitância total por fase em F

b em triângulo onde R: resistência em Ω por faseL: indutância em H por faseω: freqüência angular em rad/sC: capacitância total entre fases em F

Lω 0 05, 1Cω--------×<Lω 0 05, 1Cω--------×<

R 0 027, 1Cω--------×<

Lω 0 017, 1Cω--------×<

R 0 009, 1Cω--------×<

52

2

Funções de ajuda na operação das máquinas

Corrente de desbalanço do capacitor

FuncionamentoEsta função mede a corrente de desbalanço dos estágios de banco de capacitores conectados em dupla estrela. Este tipo de corrente é característica de danos nos módulos do capacitor.

A medição é realizada através de canais de seqüência zero e corrente de faseadicionais:b I'1: medição da corrente de desbalanço do estágio 1 do capacitorb I'2: medição da corrente de desbalanço do estágio 2 do capacitorb I'3: medição da corrente de desbalanço do estágio 3 do capacitorb I'0: medição da corrente de desbalanço do estágio 4 do capacitor

LeituraEstas medições são acessíveis:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0,02 a 20 I’nUnidade AResolução 0,1 APrecisão ±5%Período de atualização 1 segundo (típico)

I'0

I'1

I'2

I'3

Estágio 1

Estágio 2

Estágio 3

Estágio 4

53

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Supervisão TPCódigo ANSI 60FL

FuncionamentoA função supervisão TP (Transformador de Potencial) é utilizada para supervisionar a cadeia completa de medição das tensões de fase e residual:b os transformadores de potencialb a conexão dos TPs ao Sepamb as entradas analógicas de tensão do Sepam.Há duas unidades para a função: a primeira monitora os TPs dos canais de tensões principais; a segunda supevisiona os TPs dos canais de tensões adicionais.Esta função processa as seguintes falhas:b perda parcial das tensões de fase, detectada pela:v presença de tensão de seqüência negativav e ausência de corrente de seqüência negativab perda de todas as tensões de fase, detectada pela:v presença de corrente em uma das três fasesv e ausência de todas as tensões medidasb trip do relé de proteção do TP de fase (e/ou TP residual), detectado pela aquisição em uma entrada lógica do contato de queima de fusível ou contato auxiliar do disjuntor que protege os TPsb outros tipos de falha podem ser processados utilizando o editor de equações lógicas.As informações “Falha na tensão fase” e “Falha na tensão residual” desaparecem automaticamente quando a situação volta ao normal, isto é, assim que:b a causa da falha tenha desaparecidob e todas as tensões medidas estejam presentes.

Utilização da informação disjuntor fechadoA informação “disjuntor fechado” é utilizada para detectar a perda de uma, duas ou três tensões, se for conectada em uma entrada lógica.Em certas aplicações, a posição do disjuntor não é suficiente para determinar a presença de tensões. Nestes casos, o editor de equações lógicas pode ser utilizado para definir precisamente as condições de presença da tensão.

Esquema: detecção de falta na tensão de fase.

Esquema: detecção de falta na tensão residual.

Conseqüências de uma falha de TP nas funções de proteçãoUma “Falta de tensão de fase” afeta as seguintes funções de proteção:b 21B, 27, 27D, 27TN, 32P, 32Q, 37P, 40, 47, 50/27, 51V, 78PSb 59, somente nos casos onde a função de proteção é configurada para sobretensão fase-neutro, quando as tensões são medidas por dois TPs fase + TPV0b 67.

Uma “Falta na tensão residual” afeta as seguintes funções de proteção:b 59Nb 67N/67NC.

Deve ser configurado o comportamento das funções de proteção no evento de uma “Falta na tensão de fase” ou “Falta na tensão residual” e as escolhas propostas são as seguintes:b para funções de proteção 21B, 27, 27D, 27TN, 32P, 32Q, 37P, 40, 47, 50/27, 51V, 59N, 59, 78PS: inibição ou nãob para função de proteção 67: inibição ou operação não direcional (50/51)b para função de proteção 67N/67NC: inibição ou operação não direcional (50N/51N).

PVTS_x_3PVTS_x_103

Perda parcial das tensões de fase (somente canais principais)

Perda de todas as tensões de fase

falta de tensãode fase

e mensagem“Falha TP”

queima de fusível TP fasefalha TP fase

disjuntor fechado

disjuntor fechado

presença de tensão

máx. (I1, I2, I3)> 10% In

máx. (tensões medidas)< 10% Unp

mín. (tensões medidas) > 40% Unp

PVTS_x_3

falta na tensão residual

mensagem “Falha TP V0”

falta na tensão de fase

(sem TP residual)queima fusível TP V0

54

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Supervisão TPCódigo ANSI 60FL

Recomendações de ajusteA perda parcial das tensões baseia-se na detecção de presença de tensão de seqüência negativa e ausência de corrente de seqüência negativa.De fábrica:b a presença de tensão de seqüência negativa é detectada quando:Vi > 10% Vnp (Vsi)b a ausência de corrente de seqüência negativa é detectada quando:Ii < 5% In (Isi)b a temporização T1 é de 1 s.Estes ajustes de fábrica garantem a estabilidade da função de supervisão TP em caso de curto-circuito ou de fenômenos transitórios na rede.No caso de redes fortemente desbalanceadas, o ajuste Isi pode ser aumentado.

A temporização T1 deve ser ajustada em um valor inferior ao tempo de trip da função de proteção de tensão e potência.

A temporização T2 para a detecção da perda de todas as tensões deve ser maior que o tempo de eliminação de um curto-circuito por uma função de proteção 50/51 ou 67, para evitar a detecção de uma perda de tensão do TP provocada por um curto-circuito trifásico.

A temporização da proteção 51V deve ser maior que as temporizações T1 e T2 utilizadas para a detecção de perda de tensão.

CaracterísticasValidação da detecção de perda parcial das tensões de fase

Ajuste Sim / Não

Ajuste VsiAjuste 10% a 100% de VnpPrecisão ±5%Resolução 1%Relação drop-out/pick-up 95% ±2,5%

Ajuste IsiAjuste 5% a 100% de InPrecisão ±5% Resolução 1%Relação drop-out/pick-up 105% ±2,5% ou > (1 + 0,01 In/Isi) x 100%

Temporização T1 (perda parcial das tensões de fase)Ajuste 0,1 s a 300 sPrecisão ±2% ou ± 25 msResolução 10 ms

Validação da detecção de perda de todas as tensões de faseAjuste Sim / Não

Detecção da perda de todas as tensões com verificação da presença de correnteAjuste Sim / Não

Presença de tensão detectada porAjuste Disjuntor fechado / Equação lógica ou Logipam

Temporização T2 (perda de todas as tensões)Ajuste 0,1 s a 300 sPrecisão ±2% ou ± 25 msResolução 10 ms

Comportamento nas proteções de tensão e potênciaAjuste Sem ação / inibição

Comportamento na proteção 67Ajuste Não-direcional / Inibição

Comportamento na proteção 67N/67NCAjuste Não-direcional / Inibição

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Falha TP fase PVTS_x_103 b b

Inibição da função PVTS_x_113 b b

Presença de tensão PVTS_x_117 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída função PVTS_x_3 b b b

Função inibida PVTS_x_16 b b

Nota: x = número de unidade: x = 1: canais principais (V). x = 2: canais adicionais (V’).

55

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Supervisão TCCódigo ANSI 60

FuncionamentoA função supervisão TC (Transformador de Corrente) é utilizada para supervisionar a cadeia completa de medição das correntes de fase:b os sensores de corrente de fase (TC 1 A/5 A ou LPCT)b a conexão dos sensores de corrente de fase ao Sepamb as entradas analógicas da corrente de fase do Sepam.

Há duas unidades para a função: a primeira para monitoramento dos TCs do canal de corrente principal (I) e a segunda para monitoramento dos TCs do canal de corrente adicional (I’).

Esta função é inativa se somente dois sensores de corrente de fase estiverem conectados.

As informações “Falha TC principal” ou “Falha TC adicional” desaparecerá automati-camente quando a situação voltar ao normal, isto é, quando as três correntes de fase forem medidas e tiverem valores maiores que 10% de In.

No evento de perda de uma corrente de fase, as seguintes funções de proteção podem ser inibidas para evitar qualquer trip intempestivo:b 21B, 46, 40, 32P, 37P, 32Q, 78PS, 64REFb 51N e 67N, se I0 for calculada pela soma das correntes de fase.

Esquema

CaracterísticasTemporização

Ajuste 0,15 s a 300 sPrecisão ±2% ou ± 25 ms Resolução 10 ms

Inibição das proteções 21B, 32P, 32Q, 37P, 40, 46, 51N, 64REF, 67N, 78PSAjuste Sem ação / inibição

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Inibição da função PCTS_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída temporizada PCTS_x_3 b b b

Falta de fase 1 PCTS_x_7 b b

Falta de fase 2 PCTS_x_8 b b

Falta de fase 3 PCTS_x_9 b b

Função inibida PCTS_x_16 b b

Nota: x = número da unidade: x = 1: canais principais (I). x = 2: canais adicionais (I’).

110° < ângulo (I3, I2) < 130°

perda de fase 1

perda de fase 2

perda de fase 3

falha TCPCTS_x_3

56

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Supervisão dos circuitos de trip e de fechamentoCódigo ANSI 74

Supervisão do circuito de trip e situação contato aberto / fechadoFuncionamentoEsta supervisão destina-se aos circuitos de trip:b por bobina de aberturaA função detecta:v a continuidade do circuitov a perda de alimentaçãov a discrepância de posição dos contatos.A função inibe o fechamento do dispositivo de interrupção.b por bobina de mínimaA função detecta:v somente discrepância de posição dos contatos, não é necessário o monitoramento da bobina.A informação é acessível na matriz (mensagem “circuito de trip”) através da sinalização remota TS1.

Conexão para supervisão da bobina de abertura.

Conexão para supervisão da bobina de mínima.

Esquema

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Falha do circuito de trip V_TCS b b

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS1 BI17 1, 160, 36 XCBR1.EEHealth.stVal

falha do circuitode trip

57

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Supervisão dos circuitos de fechamento e dos comandos de abertura e fechamentoCódigo ANSI 74

Supervisão do circuito de fechamentoFuncionamentoEsta função supervisiona a continuidade da bobina de fechamento. Para ser utilizada, o esquema de fiação ao lado deve ser realizado e utilizado em uma entrada lógica configurada com a função “Supervisão da bobina de fechamento”.A informação é acessível na matriz (mensagem “circuito de fechamento”) e através da sinalização remota TS234.

Esquema

Conexão para monitoramento do circuito de fechamento.

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Falha do circuito de fechamento V_CCS b b

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS234 BI121 2, 21, 23 XCBR1.EEHealth.stVal

Supervisão dos comandos de abertura e fechamentoFuncionamentoApós um comando de abertura ou de fechamento do disjuntor, o sistema verifica se, após o fim de uma temporização de 200 ms, o disjuntor mudou de estado.Se o estado do disjuntor não estiver correto no último comando enviado, uma mensagem “Falha do controle” e a indicação remota TS2 serão geradas.

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Falha do controle(monitoramento disjuntor)

V_CTRLFAUT b b

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS2 BI16 1, 20, 5 Command Termination -

falha do circuitode fechamento

58

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Supervisão da alimentação auxiliar

FuncionamentoA alimentação auxiliar é um importante fator na operação do cubículo. Esta função monitora por medição da tensão de alimentação do Sepam e comparação do valor medido a um ajuste mínimo e máximo. Se o valor estiver fora destes ajustes, um alarme será gerado. As informações correspondentes são disponíveis na matriz e no Logipam.

Esquema

LeituraA tensão auxiliar é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

Características

AlimentaçãoSepam (Vaux)

Vaux > nível alto

Vaux < nível baixo

alarme de nível alto

alarme de nível baixo

Tensão auxiliar medida Vaux, Alarme de ajuste mínimo, Alarme de ajuste máximoFaixa de medição 20 a 275 V CCUnidade VResolução 0,1 V (1 V no display)Precisão ±7%Período de atualização 1 segundo (típico)

Tensão auxiliar nominalAjuste 24 a 250 V CCResolução 1 V

Ajuste baixoAjuste 60 a 95% de Vnom (nínimo 20 V)Resolução 1 VPrecisão ±7%

Ajuste altoAjuste 105 a 150% de Vnom (máximo 275 V)Resolução 1 VPrecisão ±7%

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Supervisão da alimentação auxiliar em operação

V_VAUX_ON b

Alarme de ajuste alto V_VAUX_HIGH b b

Alarme de ajuste baixo V_VAUX_LOW b b

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS217 BI13 2, 20, 10 LPHD1.PwrSupAlm.stValTS218 BI14 2, 20, 11 LPHD1.PwrSupAlm.stVal

59

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Corrente acumulada de curtoNúmero de operações

Corrente acumulada de curtoFuncionamentoEsta função fornece, para cinco faixas de corrente, as correntes acumuladas de curto, expressas em (kA)2.Ela baseia-se na medição da fundamental nos canais principais (I).As faixas de corrente visualizadas são:b 0 < I < 2 Inb 2 In < I < 5 Inb 5 In < I < 10 Inb 10 In < I < 40 Inb I > 40 In.Esta função fornece também o total de correntes acumuladas de curto, expressas em (kA)2. Este valor é supervisionado pelo valor escolhido ajustável. Se o valor escolhido ultrapassar este ajuste, um alarme será emitido e será disponível na matriz e através da sinalização remota TS235.Cada valor é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.Valores iniciais podem ser introduzidos utilizando o software SFT2841 para considerar o estado real de um dispositivo de interrupção utilizado.Consultar a documentação do dispositivo de interrupção para utilização destas informações.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasCorrentes acumuladas de curto medidas

Faixa 0 a 65535 (kA)2

Unidade (kA)2 primárioResolução 1(kA)2

Precisão (1) ±10% ±1 dígitoAjuste de alarme

Ajuste 0 a 65535 (kA)2

Resolução 1(kA)2

Precisão (1) ±10% ±1 dígito

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Ajuste ultrapassado da corrente acumulada de curto

V_MAXBRKCUR b b

(1) A In, nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS235 BI135 2, 21, 40 XCBR1.SumSwAAlm.stVal

Número de operaçõesFuncionamentoEsta função fornece o número total de operações do dispositivo de interrupção.A função é ativada por ordem de trip (relé O1).O número de operações é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.Pode ser reinicializado utilizando o software SFT2841.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa 0 a 4.109

Unidade nenhumaResolução 1Período de atualização 1 segundo (típico)

60

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Tempo de operaçãoTempo de carregamento da mola

Tempo de operaçãoFuncionamentoEsta função fornece o valor do tempo de operação na abertura de um dispositivo de interrupção (1), determinado pelo controle de abertura (relé O1) e a mudança de estado do contato de posição do dispositivo aberto conectado na entrada I102 (2).Este valor é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.(1) Consultar a documentação do dispositivo de interrupção para utilização destas informações.(2) Módulo opcional MES120.

CaracterísticasFaixa de medição 20 a 100Unidade msResolução 1 msPrecisão ±1 ms típicoFormato do display 3 dígitos significativos

Tempo de carregamento da molaFuncionamentoEsta função fornece o valor do tempo de carregamento da mola de um dispositivo deinterrupção (1), determinado pelo contato de mudança de estado da posição fechada do dispositivo e do contato de fim de curso conectados nas entradas lógicas (2) do Sepam.Este valor é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.(1) Consultar a documentação do dispositivo de interrupção para utilização destas informações.(2) Módulo opcional MES120.

CaracterísticasFaixa de medição 1 a 20Unidade sResolução 1sPrecisão ±0,5 sFormato do display 3 dígitos significativos

61

2

Funções de diagnóstico do equipamento

Número de extrações

FuncionamentoEsta função registra as extrações do disjuntor ou contator.Esta informação pode ser utilizada para a manutenção do dispositivo de interrupção.As posições “extraído” ou “desconectado” do dispositivo de interrupção devem ser cabeadas em uma entrada lógica e parametrizadas no software SFT2841 para permitir a contagem de cada extração.O número de extrações é memorizado no caso de interrupção da alimentação auxiliar. Pode ser reinicializado utilizando o software SFT2841.

LeituraEsta medição é acessível:b pelo display do Sepam utilizando a tecla b na tela de um PC com o software SFT2841b pela comunicação.

CaracterísticasFaixa de medição 0 a 65535Unidade nenhumaResolução 1Período de atualização 1 segundo (típico)

62

3

63

3

Funções de proteção Conteúdo

Faixa de ajustes 65

Sobrevelocidade 70Código ANSI 12

Subvelocidade 71Código ANSI 14

Subimpedância 72Código ANSI 21B

Sobrefluxo (V/Hz) 73Código ANSI 24

Check de sincronismo 75Código ANSI 25

Subtensão (fase-fase ou fase-neutro) 77Código ANSI 27

Subtensão de seqüência positiva e verificação do sentido de rotação de fase 78Código ANSI 27D

Subtensão remanente 79Código ANSI 27R

Subtensão de 3ª harmônica 80Código ANSI 27TN/64G2

Direcional de sobrepotência ativa 84Código ANSI 32P

Direcional de sobrepotência reativa 85Código ANSI 32Q

Subcorrente de fase 86Código ANSI 37

Direcional de subpotência ativa 88Código ANSI 37P

Monitoramento de temperatura 89Código ANSI 38/49T

Perda de excitação de campo 90Código ANSI 40

Desbalanço / corrente de seqüência negativa 93Código ANSI 46

Sobretensão de seqüência negativa 96Código ANSI 47

Partida longa, rotor bloqueado 97Código ANSI 48/51LR

Sobrecarga térmica para cabos 99Código ANSI 49RMS

Sobrecarga térmica nos capacitores 104Código ANSI 49RMS

Sobrecarga térmica na máquina 112Código ANSI 49 RMS

Falha do disjuntor 123Código ANSI 50BF

Energização acidental 125Código ANSI 50/27

Sobrecorrente de fase 127Código ANSI 50/51

64

3

Funções de proteção Conteúdo

Fuga à terra 129Código ANSI 50N/51N ou 50G/51G

Sobrecorrente de fase com restrição de tensão 132Código ANSI 50V/51V

Desbalanço do banco de capacitor 134Código ANSI 51C

Sobretensão (fase-fase ou fase-neutro) 135Código ANSI 59

Deslocamento de tensão de neutro 136Código ANSI 59N

100% fuga à terra do estator 137Código ANSI 64G

Diferencial de fuga à terra restrita 138Código ANSI 64REF

Partidas por hora 140Código ANSI 66

Direcional de sobrecorrente de fase 141Código ANSI 67

Direcional de fuga à terra 144Código ANSI 67N/67NC

Perda de sincronismo 151Código ANSI 78PS

Religamento 155Código ANSI 79

Sobrefreqüência 159Código ANSI 81H

Subfreqüência 160Código ANSI 81L

Taxa de variação de freqüência 161Código ANSI 81R

Diferencial da máquina 164Código ANSI 87M

Diferencial do transformador 167Código ANSI 87T

Generalidades 177Curvas de trip

65

3

Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes TemporizaçõesANSI 12 - Sobrevelocidade

100 a 160% de Ωn 1 a 300 s

ANSI 14 - Subvelocidade10 a 100% de Ωn 1 a 300 s

ANSI 21B - SubimpedânciaImpedância Zs 0,05 a 2,00 Vn/Ib

ANSI 24 - Sobrefluxo (V/Hz)Curva de trip Tempo definido

Tempo inverso tipo A, B ou CAjuste Gs 1,03 a 2 pu Tempo definido 0,1 a 20000 s

Tempo inverso 0,1 a 1250 s

ANSI 25 - Check de sincronismoTensões medidas Fase-fase Fase-neutroTensão fase-fase nominal primáriaUnp sync1 (Vnp sync1 = Unp sync1/3) 220 V a 250 kV 220 V a 250 kVUnp sync2 (Vnp sync2 = Unp sync2/3) 220 V a 250 kV 220 V a 250 kVTensão fase-fase nominal secundáriaUns sync1 90 V a 120 V 90 V a 230 VUns sync2 90 V a 120 V 90 V a 230 VAjuste do check de sincronismoAjuste dUs 3% a 30% de Unp sync1 3% a 30% de Vnp sync1Ajuste dfs 0,05 a 0,5 Hz 0,05 a 0,5 HzAjuste dPhi 5 a 80° 5 a 80°Ajuste Us alto 70% a 110% Unp sync1 70% a 110% Vnp sync1Ajuste Us baixo 10% a 70% Unp sync1 10% a 70% Vnp sync1Outros ajustesTempo de avanço 0 a 0,5 s 0 a 0,5 sModos de operação: autorização de acoplamento no caso de ausência de tensão

Morta1 AND Viva2 Morta1 AND Viva2Viva1 AND Morta2 Viva1 AND Morta2Morta1 XOR Morta2 Morta1 XOR Morta2Morta1 OR Morta2 Morta1 OR Morta2Morta1 AND Morta2 Morta1 AND Morta2

ANSI 27 - Subtensão (fase-fase) ou (fase-neutro)Curva de trip Tempo definido

Tempo inverso Ajuste 5 a 100% de Unp ou Vnp 0,05 a 300 sOrigem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)

ANSI 27D - Subtensão de seqüência positivaAjuste e temporização 15 a 60% de Unp 0,05 a 300 sOrigem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)

ANSI 27R - Subtensão remanenteAjuste e temporização 5 a 100% de Unp 0,05 a 300 sOrigem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)

ANSI 27TN/64G2 - Subtensão de 3ª harmônicaAjuste Vs (ajuste fixo) 0,2 a 20% de Vntp 0,5 a 300 sAjuste K (ajuste adaptável) 0,1 a 0,2 0,5 a 300 sTensão de seqüência positiva mínima 50 a 100% de UnpPotência aparente mínima 1 a 90% de Sb (Sb = √3.Un.Ib)

ANSI 32P - Direcional de sobrepotência ativa1 a 120% de Sn (1) 0,1 s a 300 s

ANSI 32Q - Direcional de sobrepotência reativa5 a 120% de Sn (1) 0,1 s a 300 s

ANSI 37 - Subcorrente de fase0,05 a 1 Ib 0,05 s a 300 s

ANSI 37P - Direcional de subpotência ativa5 a 100% de Sn (1) 0,1 s a 300 s

ANSI 38/49T - Monitoramento de temperaturaAjuste de alarme TS1 0°C a 180°C ou 32°F a 356°FAjuste de trip TS2 0°C a 180°C ou 32°F a 356°F

ANSI 40 - Perda de excitação de campo (subimpedância)Ponto comum: Xa 0,02 Vn/Ib a 0,2 Vn/Ib + 187,5 kΩ

Círculo 1: Xb 0,2 Vn/Ib a 1,4 Vn/Ib + 187,5 kΩ 0,05 a 300 sCírculo 2: Xc 0,6 Vn/Ib a 3 Vn/Ib + 187,5 kΩ 0,1 a 300 s(1) Sn = √3.In.Unp.

66

3

Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes TemporizaçõesANSI 46 - Desbalanço / corrente de seqüência negativa

Curva de trip Tempo definidoSchneider ElectricIEC: SIT/A, LTI/B, VIT/B, EIT/CIEEE: MI (D), VI (E), EI (F)RI2 (constante de ajuste de 1 a 100)

Ajuste Is 0,1 a 5 Ib Tempo definido 0,1 a 300 s0,1 a 0,5 Ib (Schneider Electric) Tempo inverso 0,1 a 1s0,1 a 1 Ib (IEC, IEEE)0,03 a 0,2 Ib (RI∑)

Origem da medição Canais principais (I) ou canais adicionais (I’)

ANSI 47 - Sobretensão de seqüência negativaAjuste e temporização 1 a 50% de Unp 0,05 a 300 sOrigem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)

ANSI 48/51LR - Partida longa / rotor bloqueado Ajuste Is 0,5 Ib a 5 Ib Tempo de partida ST 0,5 s a 300 s

Temporizações LT e LTS 0,05 s a 300 s

ANSI 49RMS - Sobrecarga térmica nos cabosCorrente admissível 1 a 1,73 IbConstante de tempo T1 1 a 600 min

ANSI 49RMS - Sobrecarga térmica nos capacitoresCorrente de alarme 1,05 Ib a 1,70 IbCorrente de trip 1,05 Ib a 1,70 IbPosicionamento da curva de trip a quente

Corrente de ajuste 1,02 x corrente de trip a 2 IbTempo de ajuste 1 min a 2000 min (faixa variável em função das correntes de trip

e de ajuste)

ANSI 49RMS - Sobrecarga térmica de máquina Regime 1 Regime 2

Coeficiente de seqüência negativa 0 - 2,25 - 4,5 - 9Constante de tempo Aquecimento T1: 1 a 600 min T1: 1 a 600 min

Resfriamento T2: 5 a 600 min T2: 5 a 600 minAjustes alarme e trip (ES1 e ES2) 0 a 300% do aquecimento nominalAquecimento inicial (ES0) 0 a 100%Condição de mudança de regime por entrada lógica

por nível Is ajustável de 0,25 a 8 IbTemperatura máx. do equipamento 60 a 200°COrigem da medição Canais principais (I) ou canais adicionais (I’)

ANSI 50BF - Falha do disjuntorPresença de corrente 0,2 a 2 InTempo de operação 0,05 s a 3 s

ANSI 50/27 - Energização acidentalAjuste Is 0,05 a 4 InAjuste Vs 10 a 100% Unp T1: 0 a 10 s

T2: 0 a 10 s

ANSI 50/51 - Sobrecorrente de faseTemporização de trip Curva de espera

Curva de trip Tempo definido DTSIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DTRI DTIEC: SIT/A, LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMTIEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMTIAC: I, VI, EI DT ou IDMTPersonalizada DT

Ajuste Is 0,05 a 24 In Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s0,05 a 2,4 In Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is

Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 sTempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s

Origem da medição Canais principais (I) ou canais adicionais (I’)Confirmação Sem

Por sobretensão de seqüência negativaPor subtensão fase-fase

(1) Trip a partir de 1,2 Is.

67

3

Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes TemporizaçõesANSI 50N/51N ou 50G/51G - Fuga à terra

Temporização de trip Curva de esperaCurva de trip Tempo definido DT

SIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DTRI DTIEC: SIT/A,LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMTIEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMTIAC: I, VI, EI DT ou IDMTPersonalizada DT

Ajuste Is0 0,01 a 15 In0 (mín. 0,1 A) Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s0,01 a 1 In0 (mín. 0,1 A) Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is0

Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 sTempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s

Origem da medição Entrada I0, entrada I’0, soma das correntes de fase I0Σ ou soma das correntes de fase I’0Σ

ANSI 50V/51V - Sobrecorrente de fase com restrição de tensãoTemporização de trip Curva de espera

Curva de trip Tempo definido DTSIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DTRI DTIEC: SIT/A, LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMTIEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMTIAC: I, VI, EI DT ou IDMTPersonalizada DT

Ajuste Is 0,5 a 24 In Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s0,5 a 2,4 In Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is

Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 sTempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s

Origem da medição Canais principais (I) ou canais adicionais (I’)

ANSI 51C - Desbalanço do banco de capacitorAjuste Is 0,05 A a 2 I’n Tempo definido 0,1 a 300 s

ANSI 59 - Sobretensão (fase-fase) ou (fase-neutro)Ajuste e temporização 50 a 150% de Unp ou Vnp 0,05 a 300 sOrigem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)

ANSI 59N - Deslocamento de tensão de neutroCurva de trip Tempo definido

Tempo inversoAjuste 2 a 80% de Unp Tempo definido 0,05 a 300 s

2 a 10% de Unp Tempo inverso 0,1 a 100 sOrigem da medição Canal principal (V0), canal adicional (V’0) ou tensão no ponto neutro Vnt

ANSI 64REF - Diferencial de fuga à terra restritaAjuste Is0 0,05 a 0,8 In (In u 20 A)

0,1 a 0,8 In (In < 20 A)Origem da medição Canais principais (I, I0) ou canais adicionais (I’, I’0)

ANSI 66 - Partidas por horaNúmero total de partidas por período 1 a 60 Período 1 a 6 hNúmero de partidas sucessivas 1 a 60 T partida-parada 0 a 90 min(1) Trip a partir de 1,2 Is.

68

3

Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes TemporizaçõesANSI 67 - Direcional de sobrecorrente de fase

Ângulo característico 30°, 45°, 60°Temporização de trip Curva de espera

Curva de trip Tempo definido DTSIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DTRI DTIEC: SIT/A, LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMTIEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMTIAC: I, VI, EI DT ou IDMTPersonalizada DT

Ajuste Is 0,1 a 24 In Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s0,1 a 2,4 In Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is

Tempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 sTempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 s

ANSI 67N/67NC tipo 1 - Direcional de fuga à terra, de acordo com a projeção de IoÂngulo característico -45°, 0°, 15°, 30°, 45°, 60°, 90°Ajuste Is0 0,01 a 15 In0 (mín. 0,1 A) Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 sAjuste Vs0 2 a 80% de UnpTempo de memória Tempo T0mem 0; 0,05 s a 300 s

Ajuste de validade V0mem 0; 2 a 80% de UnpOrigem da medição Entrada I0 ou entrada I’0

ANSI 67N/67NC tipo 2 - Direcional de fuga à terra, segundo o módulo de Io direcionado em um semi planoÂngulo característico -45°, 0°, 15°, 30°, 45°, 60°, 90°

Temporização de trip Curva de esperaCurva de trip Tempo definido DT

SIT, LTI, VIT, EIT, UIT (1) DTRI DTIEC: SIT/A,LTI/B, VIT/B, EIT/C DT ou IDMTIEEE: MI (D), VI (E), EI (F) DT ou IDMTIAC: I, VI, EI DT ou IDMTPersonalizada DT

Ajuste Is0 0,01 a 15 In0 (mín. 0,1 A) Tempo definido Inst; 0,05 s a 300 s0,01 a 1 In0 (mín. 0,1 A) Tempo inverso 0,1 s a 12,5 s a 10 Is0

Ajuste Vs0 2 a 80% de UnpTempo de reset Tempo definido (DT; timer hold) Inst; 0,05 s a 300 s

Tempo inverso (IDMT; reset time) 0,5 s a 20 sOrigem da medição Entrada I0 ou entrada I’0 ou soma das correntes de fase I0Σ

ANSI 67N/67NC tipo 3 - Direcional de fuga à terra, segundo o módulo de Io direcionado em uma área de tripÂngulo de partida do setor de trip 0° a 359°Ângulo de final do setor de trip 0° a 359°Ajuste Is0 Toróide CSH (ajuste 2 A) 0,1 A a 30 A Tempo definido Inst; 0,05 a 300 s

TC de 1 A 0,005 a 15 In0 (mín. 0,1 A)TC toroidal + ACE990 (ajuste 1) 0,01 a 15 In0 (mín. 0,1 A)

Ajuste Vs0 V0 calculado (somatória das 3 tensões) 2 a 80% de UnpV0 medido (TP externo) 0,6 a 80% de Unp

Origem da medição Entrada I0 ou entrada I’0(1) Trip a partir de 1,2 Is.

69

3

Funções de proteção Faixa de ajustes

Funções Ajustes TemporizaçõesANSI 78PS - Perda de sincronismo

Temporização(utilizando critério de áreas equivalentes)

0,1 a 300 s

Número máximo de inversões de potências 1 a 30Tempo entre duas inversões de potências 1 a 300 s

ANSI 81H - SobrefreqüênciaAjuste e temporização 50 a 55 Hz ou 60 a 65 Hz 0,1 a 300 sOrigem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)

ANSI 81L - SubfreqüênciaAjuste e temporização 40 a 50 Hz ou 50 a 60 Hz 0,1 a 300 sOrigem da medição Canais principais (U) ou canais adicionais (U’)

ANSI 81R - Taxa de variação de freqüência0,1 a 10 Hz/s 0,15 a 300 s

ANSI 87M - Diferencial de máquinaAjuste Ids 0,05 a 0,5 In (In u 20 A)

0,1 a 0,5 In (In < 20 A)

ANSI 87T - Diferencial de transformadorAjuste Alto 3 a 18 In1Curva baseada na porcentagem

Ajuste Ids 30 a 100% In1Inclinação Id/It 15 a 50%Inclinação Id/It2 Sem, 50 a 100%Ponto de mudança de inclinação 1 a 18 In1Restrição na energização

Ajuste de corrente 1 a 10%Temporização 0 a 300 sRestrição na perda TC

Atividade Em serviço / fora de serviçoRestrição harmônica Convencional Auto-adaptável

Escolha da restrição Convencional Auto-adaptávelAjuste alto Em serviço Em serviço / fora de serviçoAjuste da porcentagem da 2ª harmônica Off , 5 a 40%Restrição da 2ª harmônica Por fase / globalAjuste da porcentagem da 5ª harmônica Off , 5 a 40%Restrição da 5ª harmônica Por fase / global

70

3

Funções de proteção SobrevelocidadeCódigo ANSI 12

Detecção de sobrevelocidades de máquina para proteger geradores e processos.

FuncionamentoDetecção de sobrevelocidades de máquina para detectar o descontrole de geradores síncronos provocado pela perda de sincronismo, ou para controle de processo, por exemplo. O cálculo da velocidade de rotação baseia-se na medição do tempo entre os pulsos gerados por um sensor de proximidade na passagem de um ou diversos cames acionados pela rotação do eixo do motor ou do gerador (ver descrição mais precisa no capítulo Funções de medição).Os parâmetros de aquisição de velocidade devem ser ajustados na tela “Característica especiais” do software SFT2841.A entrada lógica I104 deve ser configurada com a função “Medição de velocidade do rotor” para permitir a utilização desta função.A proteção é excitada se a velocidade medida ultrapassar o ajuste de velocidade.A proteção inclui uma temporização T com tempo definido.

Esquema

CaracterísticasAjustesAjuste Ωs

Faixa de ajuste 100 a 160% de ΩnPrecisão (1) ±2%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 95%Temporização T

Faixa de ajuste 1 s a 300 sPrecisão (1) ±25 ms ou ± (60000/(Ωs (2) x R (3))) msResolução 1 s

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P12_x_101 b b

Inibição da proteção P12_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P12_x_1 b b

Saída temporizada P12_x_3 b b b

Proteção inibida P12_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Ωs em rpm.(3) R: número de pulsos (came) por volta.

sinal“pick-up”

saídatemporizada

71

3

Funções de proteção SubvelocidadeCódigo ANSI 14

Monitoramento de subvelocidades e detecção de rotor bloqueado.

FuncionamentoMonitoramento da velocidade de uma máquina:b detecção de subvelocidades da máquina após a partida, para o controle do processo, por exemplob velocidade zero para detecção do rotor bloqueado. O cálculo da velocidade de rotação baseia-se na medição do tempo entre os pulsos gerados por um sensor de proximidade na passagem de um ou diversos cames acionados pela rotação do eixo do motor ou do gerador (descrição mais precisa no capítulo Funções de medição).Os parâmetros aquisição de velocidade e detecção de velocidade zero devem ser ajustados na tela “Característica especiais” do software SFT2841.A entrada lógica I104 deve ser configurada com a função “Medição de velocidade do rotor” para permitir a utilização desta função.A proteção será excitada se a velocidade medida cair abaixo do ponto ajustado de velocidade após ter previamente excedido em 5% este ponto. A velocidade zero é detectada pela unidade 1 e é utilizada pela proteção 48/51LR para detectar um rotor bloqueado.A proteção inclui uma temporização T com tempo definido.

Esquema

CaracterísticasAjustesAjuste Ωs

Faixa de ajuste 10 a 100% de ΩnPrecisão (1) ±2%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 105%Temporização T

Faixa de ajuste 1 s a 300 sPrecisão (1) ±25 ms ou ± (60000/(Ωs (2) x R (3))) msResolução 1 s com T > (60/(Ωs (2) x R (3)))

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P14_x_101 b b

Inibição da proteção P14_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P14_x_1 b b

Saída temporizada P14_x_3 b b b

Proteção inibida P14_x_16 b b

Velocidade zero P14_x_38 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Ωs em rpm.(3) R: número de pulsos (came) por volta.

sinal“pick-up”

saídatemporizada

sinal“pick-up”

saídatemporizada

velocidade zeropara proteção48/51LR

72

3

Funções de proteção SubimpedânciaCódigo ANSI 21B

Proteção de geradores contra curtos-circuitos entre fases.

FuncionamentoA função de proteção é composta de uma característica de trip circular no plano de impedância (R, X), com tempo definido.Ela é ativada quando uma das impedâncias entre fases aparentes entrar na característica de trip.Impedâncias aparentes:

, , .

Esquema

CaracterísticasAjustesAjuste de impedância Zs

Faixa de ajuste 0,05Vn/Ib y Zs y 2 Vn/Ib ou 0,001 ΩPrecisão (1) ±2%Resolução 0,001 Ω ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 105%Temporização

Faixa de ajuste 200 ms y T y 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicos (1)

Tempo de operação Pick-up < 35 ms do infinito em Zs/2 (típico 25 ms)Tempo ultrapassado < 40 msTempo de reset < 50 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P21B_1_101 b b

Inibição da proteção P21B_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P21B_1_1 b b

Saída temporizada P21B_1_3 b b b

Proteção inibida P21B_1_16 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Exemplo: gerador síncronoDados do gerador síncrono:b S = 3,15 MVA b Un1 = 6,3 kVb Xd = 233%b X'd = 21%.

Ajuste da proteçãoPara regular a proteção, é necessário calcular a impedância de referência do gerador:b Ib = S/(3Un1) = 289 Ab Zn = Un1/ (3Ib) = 12,59 Ω.Tipicamente a característica de trip é ajustada em 30% da impedância de referência do gerador:Zs = 0,30 x Zn = 3,77 Ω.Esta proteção é utilizada para copiar outras funções de proteção. Ela é então ajustada seletivamente em relação às outras funções de proteção.T = 0,9 s, por exemplo, para uma rede onde a eliminação das falhas é feita em 0,6 s.

Z21U21

I1 I2–----------------= Z32

U32

I2 I3–----------------= Z13

U13

I3 I1–----------------=

saídatemporizada

sinal“pick-up”

73

3

Funções de proteção Sobrefluxo (V/Hz)Código ANSI 24

Proteção de circuitos magnéticos em transformadores e geradores.

FuncionamentoProteção que detecta o sobrefluxo dos circuitos magnéticos de transformador ou gerador, por cálculo da relação entre a maior tensão fase-neutro ou fase-fase dividida pela freqüência.

O sobrefluxo dos circuitos magnéticos é causado pela operação da máquina com tensão excessiva e/ou freqüência insuficiente. Ele provoca uma saturação dos materiais magnéticos e resulta em aumento da temperatura. Em casos severos, um fluxo de fuga elevado pode ocorrer e danificar seriamente os materiais próximos ao circuito magnético.

A função de proteção é ativada quando a relação U/f ou V/f, dependendo do acoplamento da máquina, for maior que o ajuste. A função é temporizada com tempo definido (constante ou DT) ou com tempo inverso segundo 3 curvas (ver a equação da curva de trip na página 178).

O ajuste de trip típico é de 1,05 pu.

Esquema

onde G = U/f ou V/f depende do acoplamento da máquinaGn = Un/fn ou Vn/fn depende da tensão utilizadaGs: o ajuste.

tensão fase-neutro utilizada, ver tabela abaixo.

tensão fase-fase utilizada, ver tabela abaixo.

Acoplamento da máquinaEste ajuste permite adaptar a medição da tensão utilizada pela proteção no acoplamento do circuito magnético, em função das medições permitidas pela fiação do Sepam.

Tensão utilizada pela proteçãoFiação dos TP 3V 2U + V0 2U 1U + V0 1U 1V + V0 1V

Acoplamento em triângulo

Acoplamento em estrela

sinal“pick-up”

saídatemporizada

Máx.

Máx.

1

2

2 2 2 2 2 1 1

1 1 2 2 2 1 1

74

3

Funções de proteção Sobrefluxo (V/Hz)Código ANSI 24

CaracterísticasAjustesAcoplamento da máquina

Faixa de ajuste Triângulo / estrelaCurva de trip

Faixa de ajuste DefinidoInverso: tipo A, tipo B, tipo C

Ajuste GsFaixa de ajuste 1,03 a 2,0 pu (2)

Precisão (1) ±2%Resolução 0,01 pu (2)

Relação de drop-out/pick-up 98% ±1%Temporização T (tempo de operação a 2 pu)

Com tempo definido Faixa de ajuste 0,1 a 20000 sCurva com tempo inverso da relação tensão/freqüência. Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms

Com tempo inverso Faixa de ajuste 0,1 a 1250 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicos (1)

Tempo de operação Pick-up < 40 ms de 0,9 Gs a 1,1 Gs a fnTempo ultrapassado < 40 ms de 0,9 Gs a 1,1 Gs a fnTempo de reset < 50 ms de 1,1 Gs a 0,9 Gs a fn

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P24_x_101 b b

Inibição da proteção P24_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P24_x_1 b b

Saída temporizada P24_x_3 b b b

Proteção inibida P24_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) 1 pu representa uma vez Gn.

Exemplo 1: gerador síncronoUm gerador é tipicamente protegido com dois ajustes de trip:b um ajuste com tempo inverso, ajustado em 1,05 Gn com tempo longo.Por exemplo: curva tipo B, Gs1 = 1,05 e T1 = 8 sb um ajuste com tempo constante ajustado em torno de 1,2 Gn com um tempo de trip de dez segundos.Por exemplo: tempo constante, Gs2 = 1,2 e T2 = 5 s.

Exemplo 2: transformadorUm transformador é geralmente protegido por um ajuste de trip com tempo inverso, ajustado em 1,05 Gn com tempo longo. Por exemplo: curva tipo C, Gs = 1,05 e T = 4 s.

75

3

Funções de proteção Check de sincronismoCódigo ANSI 25

Função de proteção que verifica o sincronismo das redes elétricas a montante e a jusante do disjuntor e autoriza seu fechamento quando as diferenças de tensão, freqüência e de fase estão nos limites permitidos.

FuncionamentoA função de check de sincronismo é utilizada para permitir o fechamento de um disjuntor sem risco de acoplamento perigoso entre as 2 tensões Usync1 e Usync2. As tensões comparadas podem ser 2 tensões fase-fase ou 2 tensões fase-neutro.

A função é ativada quando as tensões comparadas possuem uma diferença de fase, freqüência ou amplitude nos limites fixados.

Esta função é disponível no módulo opcional MCS025. O dado lógico “autorização de fechamento” do módulo deve ser cabeada em uma entrada lógica do Sepam. Todos os outros dados lógicos e as medições são transmitidas para a unidade básica Sepam através do cabo de conexão CCA785.

Esquema

AntecipaçãoÉ possível antecipar a função em um tempo Ta, considerando o taxa de variação de freqüência e o tempo de fechamento do disjuntor para que o sincronismo seja atingido no momento do acoplamento.

Controle das tensõesNa ausência de uma ou 2 tensões, o acoplamento pode ser autorizado segundo um dos 5 modos de controle das tensões.b Usync1 ausente e Usync2 presente (Morta1 AND Viva2)b Usync1 presente e Usync2 ausente (Viva1 AND Morta2)b Uma tensão está presente e a outra ausente (Morta1 XOR Morta2)b Uma das 2 ou as 2 tensões estão ausentes (Morta1 OR Morta2)b As 2 tensões estão ausentes (Morta1 AND Morta2)A presença de cada uma das tensões é detectada por comparação da tensão com o ajuste alto (Us alto). A ausência de cada uma das tensões é detectada por comparação da tensão com o ajuste baixo (Us baixo).

desvio de fase

desvio de freqüência

desvio de tensão

check desincronismo

autorização defechamento

ausência de tensão

ausência de Usync1

ausência de Usync2

alto

baixo

alto

baixoMorta1 ORMorta2

Morta1 AND Morta2

Viva1 AND Morta2

Morta1 AND Viva2

Morta1 XOR Morta2

76

3

Funções de proteção Check de sincronismoCódigo ANSI 25

Informações para o usuárioSão disponíveis as seguintes medições:b desvio de tensãob taxa de variação de freqüênciab diferença de fase.

CaracterísticasAjustesAjuste dUs

Faixa de ajuste 3% Unsync1 a 30% Unsync1Precisão (1) ±2,5% ou 0,003 Unsync1Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 106%Ajuste dfs

Faixa de ajuste 0,05 Hz a 0,5 HzPrecisão (1) ±10 mHzResolução 0,01 HzReconhecimento < 15 mHzAjuste dPhis

Faixa de ajuste 5° a 50°Precisão (1) ±2°Resolução 1°Relação de drop-out/pick-up 120% Ajuste Us alto

Faixa de ajuste 70% Unsync1 a 110% Unsync1Precisão (1) ±1%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93%Ajuste Us baixo

Faixa de ajuste 10% Unsync1 a 70% Unsync1Precisão (1) ±1%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 106%Antecipação do tempo de fechamento do disjuntor

Faixa de ajuste 0,1 a 500 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoControle das tensões

Faixa de ajuste Em serviço / Fora de serviçoModo de funcionamento com tensão ausente

Faixa de ajuste Morta1 AND Viva2Viva1 AND Morta2Morta1 XOR Morta2Morta1 OR Morta2Morta1 AND Morta2

Tempos característicos (1)

Tempo de operação < 190 msTempo de operação dU < 120 msTempo de operação df < 190 msTempo de operação dPhi < 190 msTempo de reset < 50 ms

Saídas (1)

Designação Sintaxe Equações Logipam MatrizAutorização de fechamentoCheck de sincronismo P25 _1_46 b b

Ausência de tensão P25 _1_47 b b

Diferença de fase P25 _1_49 b b

Taxa de variação de freqüência P25 _1_50 b b

Desvio de tensão P25 _1_51 b b

Ausência de Usync1 P25 _1_52 b b

Ausência de Usync2 P25 _1_53 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

77

3

Funções de proteção Subtensão (fase-fase ou fase-neutro)Código ANSI 27

Proteção contra subtensões fase-fase ou fase-neutro.

Esquema

FuncionamentoProteção de motores contra queda de tensão ou detecção de tensão da rede anormalmente baixa para disparar a mudança automático da carga ou a transferência da fonte:b a função de proteção é monofásica e opera com tensão fase-fase ou fase-neutrob inclui uma temporização T com tempo definido (DT) ou inverso IDMT (ver equação da curva de trip na página 178)b indicação da falta de fase no alarme associado à respectiva falha.A operação com tensão fase-fase ou fase-neutro depende da conexão escolhida para as entradas de tensão.

Condições de conexãoTipo de conexão V1, V2, V3 (1) U21, U32

+ V0U21, U32

Operação comtensão fase-neutro

SIM SIM NÃO Características

Operação comtensão fase-fase

SIM SIM SIM AjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)

Tipo de conexão U21 (1) V1 (1) Modo da tensão

Operação comtensão fase-neutro

NÃO Em V1 somente Faixa de ajuste Tensão fase-fase / Tensão fase-neutroCurva de trip

Operação comtensão fase-fase

Em U21 somente

NÃO Faixa de ajuste Definido / InversoAjuste Us (ou Vs)

(1) Com ou sem V0. Faixa de ajuste 5% de Unp (ou Vnp) a 100% de Unp (ou Vnp)Precisão (1) ±2% ou 0,005 UnpResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 103% ±2%Temporização T (tempo de trip para uma tensão zero)

Faixa de ajuste 50 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 40 ms de 1,1 Us (Vs) a 0,9 Us (Vs)

(25 ms típico) Tempo ultrapassado < 40 ms de 1,1 Us (Vs) a 0,9 Us (Vs)Tempo de reset < 50 ms de 0,9 Us (Vs) a 1,1 Us (Vs)

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P27_x_101 b b

Inibição da proteção P27_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P27_x_1 b b

Saída temporizada P27_x_3 b b b

Subtensão da fase 1 (2) P27_x_7 b b

Subtensão da fase 2 (2) P27_x_8 b b

Subtensão da fase 3 (2) P27_x_9 b b

Proteção inibida P27_x_16 b b

Saída instantânea V1 ou U21 P27_x_23 b b

Saída instantânea V2 ou U32 P27_x_24 b b

Saída instantânea V3 ou U13 P27_x_25 b b

Saída temporizada V1 ou U21 P27_x_26 b b

Saída temporizada V2 ou U32 P27_x_27 b b

Saída temporizada V3 ou U13 P27_x_28 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Quando a proteção é utilizada para tensão fase-neutro.

sinal “pick-up”

saída temporizada U21 (ou V1)

saída temporizada

saída temporizada U32 (ou V2)saída temporizada U13 (ou V3)

saída instantânea U21 (ou V1)saída instantânea U32 (ou V2)

subtensão da fase 3subtensão da fase 2subtensão da fase 1

saída instantânea U13 (ou V3)

78

3

Funções de proteção Subtensão de seqüência positiva e verificação do sentido de rotação de faseCódigo ANSI 27D

Proteção de motores contra tensão incorreta. FuncionamentoProteção de motores contra mau funcionamento devido a uma tensão insuficiente ou desbalanceada. Baseia-se na medição da tensão de seqüência positiva Vd.Inclui uma temporização T com tempo definido.Não opera quando uma única tensão fase-fase ou fase-neutro estiver conectada.Esta proteção permite também detectar a direção de rotação das fases.A proteção considera que o sentido de rotação de fase é reverso se a tensão de seqüência positiva for inferior a 10% de Unp e se a tensão fase-fase for superior a 80% de Unp. Neste caso, é gerada a mensagem de alarme “ROTAÇÃO –”.

Esquema

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)Ajuste Vsd

Faixa de ajuste 15% de Unp a 60% de UnpPrecisão (1) ±2% ou 0,005 UnpResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 103% ±2%Temporização T

Faixa de ajuste 50 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 40 ms de 1,1 Vsd a 0,9 VsdTempo ultrapassado < 40 ms de 1,1 Vsd a 0,9 VsdTempo de reset < 50 ms de 0,9 Vsd a 1,1 Vsd

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P27D_x_101 b b

Inibição da proteção P27D_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P27D_x_1 b b

Saída temporizada P27D_x_3 b b b

Proteção inibida P27D_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

saídatemporizada

sinal “pick-up”

mensagem"rotação-”

79

3

Funções de proteção Subtensão remanenteCódigo ANSI 27R

Detecção da tensão remanente mantida pelas máquinas rotativas.

FuncionamentoProteção utilizada para verificar se a tensão remanente mantida por máquinas rotativas foi eliminada antes de autorizar a reenergização da barra que alimenta as máquinas, para evitar transientes elétricos e mecânicos. Esta proteção é monofásica. Ela será ativada se a tensão U21 ou V1 for inferior ao ajuste Us. Inclui uma temporização com tempo definido.

Esquema

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)Ajuste Us

Faixa de ajuste 5% de Unp a 100% de UnpPrecisão (1) ±5% ou 0,005 UnpResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 103% ±2%Temporização T

Faixa de ajuste 50 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 45 ms de 1,1 Us a 0,9 UsTempo ultrapassado < 35 ms de 1,1 Us a 0,9 UsTempo de reset < 35 ms de 0,9 Us a 1,1 Us

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P27R_x_101 b b

Inibição da proteção P27R_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P27R_x_1 b b

Saída temporizada P27R_x_3 b b b

Proteção inibida P27R_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

saída temporizadaU21(ou V1)

sinal “pick-up”

0TU < Us

80

3

Funções de proteção Subtensão de 3ª harmônicaCódigo ANSI 27TN/64G2

Proteção dos geradores contra falhas de isolação. Esta função pode ser combinada com as funções 59N ou 51N para assegurar 100% de proteção de fuga à terra no estator (64G).

Devido às suas características geométricas, os geradores produzem uma tensão harmônica de 3ª ordem (H3) que se sobrepõe à força eletromotriz fundamental. A amplitude desta tensão H3 pode variar entre 0 e 10% de Vn em função:b das características da rede e do geradorb da carga do gerador. É geralmente maior com carga plena do que sem carga.A tensão H3, sem falha, deve ser no mínimo de 0,2% de Vn para poder utilizar a proteção 27TN.

Tensão H3 sem faltaEm operação normal, a tensão H3 é medida de cada lado dos enrolamentos.Funcionamento

Proteção dos geradores contra falhas de isolação entre fase e terra, por detecção da redução da tensão residual harmônica de 3ª ordem. Esta função protege de 10% a 20% do enrolamento do estator no lado ponto neutro. A proteção completa do enrolamento do estador é assegurada ao combinar esta função às funções 59N ou 51N, que protegem de 85% a 95% do enrolamento do lado terminal.

Tensão H3 com falha lado ponto neutroQuando uma falha monofásica ocorre em um enrolamento do estator próximo do ponto neutro da máquina, a impedância de ponto neutro entra em curto-circuito, o que provoca uma queda da tensão H3 no lado ponto neutro.

Tensão H3 com falha lado terminaisUma falha monofásica em um enrolamento do estator próximo dos terminais da máquina provoca um aumento da tensão H3 no lado ponto neutro.

A função de proteção subtensão de 3ª harmônica detecta a queda da tensão H3 provocada por uma falha monofásica no lado ponto neutro.Dois tipos de ajustes de trip são disponíveis em função dos sensores conectados:b ajuste fixo: trip por subtensão H3 no ponto neutro com um ajuste fixo. O ajuste necessita das medições preliminaresb ajuste adaptável: trip por subtensão H3 no ponto neutro em função de um ajuste cujo valor depende da tensão residual H3. O ajuste não necessita de medições preliminares.

Disponibilidade dos ajustes em função dos sensores conectadosMedições de tensão Tipos disponíveis

TP ponto neutro TP terminais 27TN ajuste fixo 27TN ajuste adaptável

- Todas as fiações - -

b V1 ou U21 - -

b U21, U32 b -

b V1, V2, V3 b b

Pontoneutro

Terminais

Pontoneutro

Terminais

Pontoneutro

Terminais

81

3

Funções de proteção Subtensão de 3ª harmônicaCódigo ANSI 27TN/64G2Ajuste fixo

Funcionamento (do ajuste fixo)O trip temporizado com tempo definido é dado se o ajuste de tensão H3 do ponto neutro V3nt for inferior ao ajuste de ajuste Vs.A função de proteção será operacional somente se a tensão H3 do ponto neutro, antes da falha, for maior que 0,2% da tensão fase-neutro da rede.A função de proteção será inibida se a potência produzida pelo gerador for baixa ou se a tensão de seqüência positiva for insuficiente.

AjusteEsta função é ajustada segundo uma série de medições da tensão H3 no ponto neutro do gerador. Estas medições são utilizadas para determinar o menor valor de tensão H3 em condições de operação normais. As medições devem ser feitas:b sem carga, não conectado à redeb em diversos ajustes de carga, pois o ajuste de tensão H3 depende da carga.

O parâmetro é ajustado abaixo do menor valor de tensão H3 medido. O Sepam fornece a medição de tensão H3 no ponto neutro para facilitar o ajuste da função de proteção.

Esquema

CaracterísticasAjustesTipo de ajuste

Faixa de ajuste FixaAjuste de tensão de 3º harmônico Vs

Faixa de ajuste 0,2 a 20% de VntpPrecisão (1) ±5% ou ±0,05 V de Vnts ponto neutroResolução 0,1%Relação de drop-out/pick-up 105%Temporização

Faixa de ajuste 0,5 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoAjustes avançadosAjuste Ssmin

Faixa de ajuste 1% a 90% de 3.Unp.IbPrecisão (1) ±5%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 105%Ajuste de tensão de seqüência positiva mínimo Vdsmin

Faixa de ajuste 50% a 100% de UnpPrecisão (1) ±5%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 105%Tempos característicos (1)

Tempo de operação Típico 140 ms de 2Vs a 0 Tempo ultrapassado < 65 msTempo de reset < 65 msEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P27TN/64G2_x_101 b b

Inibição da proteção P27TN/64G2_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída de trip P27TN/64G2_x_3 b b b

Proteção inibida P27TN/64G2_x_16 b b

Saída instantânea P27TN/64G2_x_23 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

saídatrip

saídainstantânea

82

3

Funções de proteção Subtensão de 3ª harmônicaCódigo ANSI 27TN/64G2Ajuste adaptável

Funcionamento (do ajuste adaptável)A tensão H3 lado terminal V3rΣ é comparada à tensão H3, V3nt, medida lado ponto neutro. A função calcula a tensão residual H3 a partir das três tensões fase-neutro.A utilização da tensão residual H3 permite adaptar o ajuste de trip, em função de um ajuste de tensão H3 normal.O trip temporizado com tempo definido é dado quando:

.

A função de proteção será operacional somente se a tensão H3 do ponto neutro, antes da falha, for maior que 0,2% da tensão fase-neutro da rede e se a tensão de seqüência positiva for maior que 30% da tensão fase-neutro.

AjusteEsta função não requer medições especiais, mas, em certos casos, estas poderão ser necessárias para adaptar o ajuste K.O Sepam mede a tensão H3 ponto neutro V3nt e a tensão residual H3 V3rΣ para facilitar o ajuste da função de proteção.b V3nt é expressa em % da tensão primária do sensor ponto neutro Vntpb V3rΣ é expressa em % da tensão primária dos sensores lado terminais Vnp.Se as tensões primárias dos sensores forem diferentes, será necessário adaptar V3nt à tensão primária lado terminais Vnp pela fórmula:

V3nt (%Vnp) = V3nt (%Vntp) x

Esquema

CaracterísticasAjustesTipo de ajuste

Faixa de ajuste AdaptávelTemporização

Faixa de ajuste 0,5 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Ajustes avançadosAjuste K

Faixa de ajuste 0,1 a 0,2Precisão (1) ±1%Resolução 0,01Relação de drop-out/pick-up 105%

Tempos característicos (1)

Tempo de operação Típico 140 ms (2)

Tempo ultrapassado < 65 msTempo de reset < 65 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P27TN/64G2_x_101 b b

Inibição da proteção P27TN/64G2_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída de trip P27TN/64G2_x_3 b b b

Proteção inibida P27TN/64G2_x_16 b b

Saída instantânea P27TN/64G2_x_23 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Medida para uma variação de 2V3nt a 0 com V3rΣ = 30%.

G

3 V

Vnt

V3nt yK

3 1 K–( )---------------------- V3rΣ×

VntpVnp--------------

saídatrip

saídainstantânea

83

3

Funções de proteção Subtensão de 3ª harmônicaCódigo ANSI 27TN/64G2Ajuste adaptável

Curvas de

Tabela de valores máximos de V3nt (%Vnp)

K 0,10 0,11 0,12 0,13 0,14 0,15 0,16 0,17 0,18 0,19 0,20V3rΣ(%Vnp)

1 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,06 0,06 0,07 0,07 0,08 0,082 0,07 0,08 0,09 0,10 0,11 0,12 0,13 0,14 0,15 0,16 0,173 0,11 0,12 0,14 0,15 0,16 0,18 0,19 0,20 0,22 0,23 0,254 0,15 0,16 0,18 0,20 0,22 0,24 0,25 0,27 0,29 0,31 0,335 0,19 0,21 0,23 0,25 0,27 0,29 0,32 0,34 0,37 0,39 0,426 0,22 0,25 0,27 0,30 0,33 0,35 0,38 0,41 0,44 0,47 0,507 0,26 0,29 0,32 0,35 0,38 0,41 0,44 0,48 0,51 0,55 0,588 0,30 0,33 0,36 0,40 0,43 0,47 0,51 0,55 0,59 0,53 0,679 0,33 0,37 0,41 0,45 0,49 0,53 0,57 0,61 0,66 0,70 0,7510 0,37 0,41 0,45 0,50 0,54 0,59 0,63 0,68 0,73 0,78 0,8315 0,56 0,62 0,68 0,75 0,81 0,88 0,95 1,02 1,10 1,17 1,2520 0,74 0,82 0,91 1,00 1,09 1,18 1,27 1,37 1,46 1,56 1,6725 0,93 1,03 1,14 1,25 1,36 1,47 1,59 1,71 1,83 1,95 2,0830 1,11 1,24 1,36 1,49 1,63 1,76 1,90 2,05 2,20 2,35 2,5040 1,48 1,65 1,82 1,99 2,17 2,35 2,54 2,73 2,93 3,13 3,3350 1,85 2,06 2,27 2,49 2,71 2,94 3,17 3,41 3,66 3,91 4,1760 2,22 2,47 2,73 2,99 3,26 3,53 3,81 4,10 4,39 4,69 4,1070 2,59 2,88 3,18 3,49 3,80 4,12 4,44 4,78 5,12 5,47 5,8380 2,96 3,30 3,64 3,98 4,34 4,71 5,08 5,46 5,85 6,26 6,6790 3,33 3,71 4,09 4,48 4,88 5,29 5,71 6,14 6,59 7,04 7,50

K3 1 K–( )--------------------- V3rΣ×

Zona de trip

Ajuste K

84

3

Funções de proteção Direcional de sobrepotência ativaCódigo ANSI 32P

Proteção contra potência ativa reversa ou sobrecarga ativa.

É excitada se a potência ativa que transita em uma ou outra direção (fornecida ou absorvida) for superior ao ajuste Ps.Inclui uma temporização T com tempo definido.Baseia-se no método dos três ou dois wattímetros segundo as condições de conexão:b V1, V2, V3 e I1, I2, I3: 3 wattímetrosb V1, V2, V3 e I1, I3: 2 wattímetrosb U21, U32 + V0 e I1, I2, I3: 3 wattímetrosb U21, U32 + V0 e I1, I3: 2 wattímetrosb U21, U32 sem V0: 2 wattímetrosb outros casos: proteção indisponível.A função somente será operante se a seguinte condição for respeitada:P u 3,1% Q o que permite obter uma grande sensibilidade e uma grande estabilidade em caso de curto-circuito.O sinal da potência é determinado segundo o parâmetro geral de alimentador ou entrada respeitando a convenção:

FuncionamentoProteção bidirecional baseia-se no valor da potência ativa calculada, adaptada às seguintes aplicações:b proteção contra sobrepotência ativa para detectar situações de sobrecarga e permitir ações de rejeição de cargab proteção contra potência ativa reversa para proteger:v um gerador que trabalha como um motor, quando o gerador consome potência ativav um motor que trabalha como um gerador, quando o motor fornece a potência ativa. b para o circuito alimentador:

v potência exportada pela barra é positivav potência fornecida à barra é negativa

Área de operação.

b para o circuito de entrada:v potência fornecida à barra é positivav potência exportada pela barra é negativa.

Esquema

CaracterísticasAjustesDireção do trip

Faixa de ajuste Sobrepotência / potência reversaAjuste Ps

Faixa de ajuste 1% de Sn (2) a 120% de Sn (2)

Precisão (1) ±0,3% Sn para Ps entre 1% Sn e 5% Sn±5% para Ps entre 5% Sn e 40% Sn±3% para Ps entre 40% Sn e 120% Sn

Resolução 0,1 kWRelação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,004 Sn/Ps) x 100%Temporização T

Faixa de ajuste 100 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação < 90 ms a 2 PsTempo ultrapassado < 40 ms a 2 PsTempo de reset < 105 ms a 2 Ps

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P32P_x_101 b b

Inibição da proteção P32P_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P32P_x_1 b b

Saída temporizada P32P_x_3 b b b

Proteção inibida P32P_x_16 b b

Potência ativa positiva P32P_x_19 b b

Potência ativa negativa P32P_x_20 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Sn = 3.Un.In.

+ direçãodo fluxo

sobrepotênciapotênciareversa

+ direçãodo fluxo

sobrepotência ativa/potência ativa reversa

escolhada

direção

sinal“pick-up”

saídatemporizada

85

3

Funções de proteção Direcional de sobrepotência reativaCódigo ANSI 32Q

Proteção contra perdas de excitação das máquinas síncronas.

É excitada se a potência reativa que transita em uma ou outra direção (fornecida ou absorvida) for superior ao ajuste Qs.Inclui uma temporização T com tempo definido.Baseia-se no método dos três ou dois wattímetros segundo as condições de conexão:b V1, V2, V3 e I1, I2, I3: 3 wattímetrosb V1, V2, V3 e I1, I3: 2 wattímetrosb U21, U32 + V0 e I1, I2, I3: 3 wattímetrosb U21, U32 + V0 e I1, I3: 2 wattímetrosb U21, U32 sem V0: 2 wattímetrosb outros casos: proteção indisponível.Esta função somente será operante se a seguinte condição for respeitada:Q u 3,1% P o que permite obter uma grande sensibilidade e uma grande estabilidade no caso de curto-circuito.O sinal da potência é determinado segundo o parâmetro geral de alimentador ou entrada respeitando a convenção:

FuncionamentoA proteção bidirecional baseia-se no valor da potência reativa calculada, para a detecção da perda de excitação das máquinas síncronas:b proteção contra sobrepotência reativa para motores cujo consumo de potência reativa aumenta em caso de perda de excitaçãob proteção contra potência reativa reversa para proteger geradores que tornam-se consumidores de potência reativa em caso de perda de excitação.

b para o circuito alimentador:v potência exportada pela barra é positivav potência fornecida à barra é negativa

Área de funcionamento.

b para o circuito de entrada:v potência fornecida à barra é positivav potência exportada pela barra é negativa.

Esquema

CaracterísticasAjustesDireção do trip

Faixa de ajuste sobrepotência/potência reversaAjuste Ps

Faixa de ajuste 5% de Sn (2) a 120% de Sn (2)

Precisão (1) ±5% para Qs entre 5% Sn e 40% Sn±3% para Qs entre 40% Sn e 120% Sn

Resolução 0,1 kWRelação de drop-out/pick-up 93,5%Temporização T

Faixa de ajuste 100 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação < 90 msTempo ultrapassado < 95 msTempo de reset < 90 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P32Q_1_101 b b

Inibição da proteção P32Q_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P32Q_1_1 b b

Saída temporizada P32Q_1_3 b b b

Proteção inibida P32Q_1_16 b b

Potência reativa positiva P32Q_1_54 b b

Potência reativa negativa P32Q_1_55 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Sn = 3.Un.In.

+ direçãodo fluxo

sobrepotência

potênciareversa

+ direçãodo fluxo

sobrepotência reativa/potência reativa reversa

sinal“pick-up”

saídatemporizada

escolhada

direção

86

3

Funções de proteção Subcorrente de faseCódigo ANSI 37

Proteção das bombas. Esta proteção é monofásica:b é excitada se a corrente de fase 1 (I1) ficar abaixo do ajuste Is

Caso de queda de corrente.

FuncionamentoProteção das bombas contra as conseqüências de um desarme por detecção de operação sem carga do motor.

b é inativa quando a corrente for inferior a 1,5% de Inb é insensível à queda de corrente por abertura do disjuntor

Caso de abertura do disjuntor.

b inclui uma temporização com tempo definido.

Esta proteção pode ser inibida por uma entrada lógica. Pode ser rearmada (reset) a distância por um comando remoto (TC32).

Esquema

sinal“pick-up”

saídatemporizada

sinal“pick-up” = 0

saídatemporizada = 0

sinal“pick-up”

saídatemporizada

87

3

Funções de proteção Subcorrente de faseCódigo ANSI 37

CaracterísticasAjustesAjuste Is

Faixa de ajuste 5% de Ib a 100% IbPrecisão (1) ±5%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 106%

Temporização TFaixa de ajuste 50 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 50 msTempo ultrapassado < 40 msTempo de reset < 40 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P37_1_101 b b

Inibição da proteção P37_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P37_1_1 b b

Saída temporizada P37_1_3 b b b

Proteção inibida P37_1_16 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC32 BO13 20, 105, 101 A37_PTUC.ProRs.ctlVal

88

3

Funções de proteção Direcional de subpotência ativaCódigo ANSI 37P

Verificação do fluxo de potência ativa. FuncionamentoA proteção bidirecional baseia-se no valor da potência ativa. A função verifica o fluxo de potência ativa calculada:b para adaptar o número de fontes em paralelo à demanda de potência pelas cargas da redeb para criar um sistema isolado em uma instalação com sua própria unidade de geração.A função de proteção é excitada se a potência ativa transitante em uma ou outra direção (fornecida ou absorvida) for inferior ao ajuste Ps.Inclui uma temporização T com tempo definido.Baseia-se no método dos 3 ou 2 wattímetros segundo as condições de conexão:b V1, V2, V3 e I1, I2, I3: 3 wattímetrosb V1, V2, V3 e I1, I3: 2 wattímetrosb U21, U32 + V0 e I1, I2, I3: 3 wattímetrosb U21, U32 + V0 e I1, I3: 2 wattímetrosb U21, U32 sem V0: 2 wattímetrosb outros casos: proteção indisponível.O sinal da potência é determinado segundo o parâmetro geral de alimentador ou entrada respeitando a convenção:

Área de trip (direção normal).

b para o circuito alimentador:v potência exportada pela barra é positiva(direção normal)v potência fornecida à barra é negativa

b para o circuito de entrada:v potência fornecida à barra é positiva (direção normal)v potência exportada pela barra é negativa.

Área de trip (direção inversa).

Esquema

CaracterísticasAjustesDireção de trip

Faixa de ajuste Normal/reversaAjuste Ps

Faixa de ajuste 5% de Sn (2) a 100% de Sn (2)

Precisão (1) ±5% para Ps entre 5% Sn e 40% Sn±3% para Ps entre 40% Sn e 120% Sn

Resolução 0,1 kWRelação de drop-out/pick-up 106%Temporização T

Faixa de ajuste 100 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação < 120 msTempo ultrapassado < 65 msTempo de reset < 60 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P37P_x_101 b b

Inibição da proteção P37P_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P37P_x_1 b b

Saída temporizada P37P_x_3 b b b

Proteção inibida P37P_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Sn = 3.Un.In.

+ direçãodo fluxo

+ direçãodo fluxo

normal/reversa

escolhada

direção

sinal“pick-up”

saídatemporizada

89

3

Funções de proteção Monitoramento de temperaturaCódigo ANSI 38/49T

Proteção contra o aquecimento dos equipamentos por medição da temperatura com um sensor.

FuncionamentoProteção que detecta os aquecimentos anormais por medição da temperatura dentro de um equipamento com sensores:b transformador: proteção dos enrolamentos primários e secundários b motor e gerador: proteção dos enrolamentos do estator e dos rolamentos.Esta função de proteção é associada a um sensor de temperatura tipo sonda térmica com resistência de platina Pt 100 (100 Ω a 0°C) ou de níquel Ni100 ou Ni120 conforme a normas IEC 60751 e DIN 43760.b é excitada se a temperatura monitorada for superior ao ajuste Tsb tem dois ajustes independentes:v ajuste de alarmev ajuste de tripb a proteção, quando ativada, detecta se o sensor está em curto-circuito ou desconectado: v o sensor está em curto-circuito se a temperatura medida for inferior a-35°C, (medição visualizada "****")v o sensor está desconectado se a temperatura medida for superior a +205°C (medição visualizada "-****").Se uma falha do sensor for detectada, a função de proteção será inibida e as saídas retornarão a zero.O dado “falha do sensor” é colocado à disposição na matriz de controle e uma mensagem de alarme é gerada para indicar o número do módulo MET148-2 do sensor em falha.

Esquema

CaracterísticasAjustesAjustes de alarme e de trip TS1,TS2

Faixa de ajuste 0°C a 180°C 32°F a 356°FPrecisão (1) ±1,5°C ±2,7°FResolução 1°C 1°FDiferença entre pick-up/drop-out 3°C 5,4°F

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P38/49T_x_101 b b

Inibição da proteção P38/49T_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída proteção P38/49T_x_3 b b b

Alarme P38/49T_x_10 b b b

Falha do sensor P38/49T_x_12 b b

Proteção inibida P38/49T_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

sensor

sensor em falha

2º ajuste

1º ajuste

90

3

Funções de proteção Perda de excitação de campoCódigo ANSI 40

Proteção contra perdas de excitaçãodos geradores ou motores síncronos.

FuncionamentoA função de proteção é composta de duas características circulares de trip no plano de impedância (R, X). A proteção 40 será ativada quando a impedância em seqüência positiva Zd entrar em uma das características de trip.

Características circulares de tripb Caso de um gerador na entrada ou motor sendo alimentado

Círculo 1 Círculo 2Centro C1 = -(Xa + Xb)/2 C2 = -(Xa + Xc)/2

Raio R1 = (Xb - Xa)/2 R2 = (Xc - Xa)/2

b Caso de um gerador sendo alimentado ou motor na entrada: as características de trip são obtidas simetricamente em relação ao eixo R

Círculo 1 Círculo 2Centro C1 = (Xa + Xb)/2 C2 = (Xa + Xc)/2

Raio R1 = (Xb - Xa)/2 R2 = (Xc - Xa)/2

Esquema

ZdVd

Id--------=

sinal“pick-up”

saídainstantâneacírculo 1

saídatemporizada

Zd no círculo 1 comdiâmetro (Xa, Xb)

Zd no círculo 2 comdiâmetro (Xa, Xc)

91

3

Funções de proteção Perda de excitação de campoCódigo ANSI 40

Ajuda nos ajustes do SFT2841O software SFT2841 inclui uma função de ajuda nos ajustes que permite, segundo os dados elétricos da máquina e do transformador, calcular valores típicos de ajuste de Xa, Xb e Xc.Dados utilizados:b máquina síncrona:v reatância síncrona Xd em %v reatância síncrona transitória X'd em %b transformador:v tensão no enrolamento 1 Un1 em V/kVv tensão de curto-circuito Ucc em %v potência nominal em kVA/MVAv perdas de cobre em kΩ/MΩ.Os ajustes propostos são um círculo 1 com diâmetro Zn se Xd u 200% ou com diâmetro Xd/2 em todos os outros casos, um círculo 2 com diâmetro Xd.Os dois círculos são defasados de zero em -X'd/2.Zn = impedância nominal da máquina:

.

CaracterísticasAjustesPonto comum: Xa

Faixa de ajuste 0,02Vn/Ib y Xa y 0,20Vn/Ib + 187,5 kΩ ou 0,001 ΩPrecisão (1) ±5%Resolução 1%Círculo 1: Xb

Faixa de ajuste 0,20Vn/Ib y Xa y 1,40Vn/Ib + 187,5 kΩPrecisão (1) ±5%Resolução 0,001 Ω ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 105% do diâmetro do círculo 1Círculo 2: Xc

Faixa de ajuste 0,60Vn/Ib y Xa y 3Vn/Ib + 187,5 kΩPrecisão (1) ±5%Resolução 0,001 Ω ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 105% do diâmetro do círculo 2Temporização T1: temporização de trip do círculo 1

Faixa de ajuste 50 ms y T y 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoTemporização T2: temporização de trip do círculo 2

Faixa de ajuste 100 ms y T y 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoTempos característicos (1)

Tempo de operação Pick-up < 35 ms de 0 a C1 (típico 25 ms)Pick-up < 35 ms de 0 a C2 (típico 25 ms)

Tempo ultrapassado < 40 msTempo de reset < 50 ms (para T1 = 0)

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P40_1_101 b b

Inibição da proteção P40_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P40_1_1 b b

Saída temporizada P40_1_3 b b b

Proteção inibida P40_1_16 b b

Proteção instantânea 1 (círculo 1) P40_1_23 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

ZnUn1

3Ib-------------=

92

3

Funções de proteção Perda de excitação de campoCódigo ANSI 40

Exemplo 1: gerador síncronoDados do gerador síncronob S = 3,15 MVA b Un1 = 6,3 kVb Xd = 233%b X'd = 21%

Ajuste da proteçãoPara ajustar a proteção, é necessário calcular a impedância Zn de referênciado gerador:b Ib = S/(3.Un1) = 289 Ab Zn = Un1/ (3.Ib) = 12,586 Ω.Tipicamente o círculo 1 é ajustado com um diâmetro de Zn defasado de -X'd/2e o círculo 2 é ajustado com um diâmetro de Xd, defasado de -X'd/2:b Xa = (X'd(%)/200)Zn = 1,321 Ωb Xb = (X'd(%)/200 + 1)Zn = 13,907 Ωb Xc = (X'd(%)/200 + Xd/100)Zn = 30,646 Ω.As falhas detectadas no círculo 1 são falhas de excitação consideradas graves, devendo ser eliminadas rapidamente. O círculo 2 pode ser relativo a outras falhas que as da excitação, seu tempo de trip é mais longo:b T1 = 70 msb T2 = 500 ms.

Exemplo 2: aplicações da unidade gerador-transformador Dados do gerador síncronob Sg = 19 MVA b Un2 = 5,5 kVb Xd = 257%b X'd = 30%

Dados do transformadorb St = 30 MVA b Un1 = 20 kV / Un2 = 5,5 kV b Ucc = 7%b Pcu = 191 kW

Ajuste da proteçãoPara ajustar a proteção, é necessário calcular a impedância de referência do gerador na tensão Un1:b Ib = Sg/(3.Un1) = 548 Ab Zn = Un1/ (3.Ib) = 21,071 Ω.A impedância do transformador na tensão Un1 é:Zt = Ucc/100.(Un1)∑/St = 0,933 Ω.A resistência do transformador na tensão Un1 é de:Rt = Pcu.(Un1/St)∑ = 0,085 Ω.A reatância do transformador na tensão Un1 é:

.

O círculo 1 é ajustado com um diâmetro de Zn, defasado de -X'd/2 e a reatância do transformador. O círculo 2 é ajustado com um diâmetro de Xd, defasado de -X'd/2 e a reatância do transformador.b Xa = (X'd(%)/200)Zn + Xt = 4,09 Ωb Xb = (X'd(%)/200 + 1)Zn + Xt = 25,161 Ωb Xc = (X'd(%)/200 + Xd(%)/100)Zn + Xt = 58,243 Ω.As falhas detectadas no círculo 1 são falhas de excitação consideradas graves, devendo ser eliminadas rapidamente. O círculo 2 pode ser relativo a outras falhas que as da excitação, seu tempo de trip é mais longo:b T1 = 70 msb T2 = 500 ms.

Xt Zt2 Rt2– 0 929 Ω,= =

93

3

Funções de proteção Desbalanço / corrente de seqüência negativaCódigo ANSI 46

Proteção contra desbalanço de fase para linhas e equipamentos.

FuncionamentoProteção contra desbalanço de fase, detectado pela medição da corrente de seqüência negativa:b proteção sensível para detectar falhas bifásicas nas extremidades de linhas longasb proteção do equipamento contra o aquecimento provocado por uma alimentação desbalanceada, a inversão ou a perda de uma fase e contra desbalanço de corrente de fase.Esta proteção é excitada se o componente de seqüência negativa das correntes de fase for superior ao ajuste de funcionamento.Ela é temporizada, a temporização é com tempo definido ou com tempo inverso, segundo uma curva normalizada ou uma curva Schneider Electric ou uma curva RI2

para a proteção dos geradores.

Curva de trip IDMT Schneider Electric

IEC tempo inverso SIT / A IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B IEC tempo extremamente inverso EIT / C IEEE moderadamente inverso (IEC / D) IEEE muito inverso (IEC / E) IEEE extremamente inverso (IEC / F)Curva RI2

Esquema

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (I) Canais adicionais (I')

Curva de tripFaixa de ajuste Segundo a lista acimaAjuste Is

Faixa de ajuste com tempo definido 10% a 500% de Ib ou I'bcom tempo inverso Schneider Electric

10% a 50% de Ib ou I'b

com tempo inverso IEC e IEEE 10% a 100% de Ib ou I'bCurva RI2 3% a 20% de Ib ou I'b

Precisão (1) ±5% ou ±0,004 InResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,005 In/Is) x 100%Temporização T

Faixa de ajuste com tempo definido 100 ms y T y 300 scom tempo inverso 100 ms y T y 1 s ou TMS (2)

Precisão (1) com tempo definido ±2% ou +25 mscom tempo inverso ±5% ou +35 ms

Resolução 10 ms ou 1 dígitoK (curva RI2 somente)

Faixa de ajuste 1 a 100Resolução 1

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 55 ms a 2 IsTempo ultrapassado < 50 ms a 2 IsTempo de reset < 55 ms a 2 Is

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting):

Inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,034 a 0,336 Muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,067 a 0,666Muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,008 a 0,075Extremamente inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,124 a 1,237IEEE moderadamente inverso: 0,415 a 4,142IEEE muito inverso: 0,726 a 7,255IEEE extremamente inverso: 1,231 a 12,30.

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P46_x_101 b b

Inibição da proteção P46_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P46_x_1 b b

Saída temporizada P46_x_3 b b b

Proteção inibida P46_x_16 b b

saídatemporizada

I1

I2

I3

Ii > Is0t

sinal“pick-up”

94

3

Funções de proteção Desbalanço / corrente de seqüência negativaCódigo ANSI 46

Exemplo de ajuste para as curvas RI2Um gerador pode suportar permanentemente um certo ajuste de corrente de seqüência negativa. Este ajuste Is permanente, fornecido pelo fabricante do gerador, geralmente está entre 5 e 10% da corrente de base (Ib).Os valores típicos são:

Tipo de gerador Ii admissível (% Ib)Pólos salientes enrolamento com

amortecedores10

enrolamento sem amortecedores

5

Pólos lisos Resfriamento forçado 10Sn y 960 MVA 8960 MVA < Sn y 1200 MVA 6

Curva RI2 1200 MVA < Sn 5Referência IEEE C37.102-1987.

Quando este ajuste de corrente é excedido, o gerador pode suportar uma corrente de seqüência negativa Ii durante um tempo td, que corresponde à seguinte equação:

O valor K é uma constante ajustável que depende do tipo de gerador, compreendido geralmente entre 1 e 40. Os valores típicos de K são:

Tipo de gerador KPólos salientes 40Condensadores síncronos 30Pólos lisos Resfriamento forçado 20

Sn y 800 MVA 10800 MVA < Sn y 1600 MVA 10 - 0,00625.(MVA - 800)

Referência IEEE C37.102-1987.

Curva com tempo inverso Schneider ElectricPara Ii > Is, a temporização depende do valor de Ii/Ib (Ib: corrente de base do equipamento a proteger definida no ajuste dos parâmetros iniciais).T corresponde à temporização para Ii/Ib = 5.A curva de trip é definida através das seguintes equações:b para Is/Ib y Ii/Ib y 0,5

b para 0,5 y Ii/Ib y 5

b para Ii/Ib > 0,5t = T.

Curva Schneider Electric

tdKI iIb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞

2-----------------=

t 3 19,Ii Ib⁄( )1 5,------------------------ T×=

t 4 64,Ii Ib⁄( )0 96,-------------------------- T×=

95

3

Funções de proteção Desbalanço / corrente de seqüência negativaCódigo ANSI 46

Determinação do tempo de trip para diferentes valores de corrente de seqüência negativa para uma determinada curva Schneider ElectricUtilize a tabela para encontrar o valor de X correspondente à corrente de seqüência negativa desejada. O tempo de trip é igual a XT.

ExemploConsiderando uma curva de trip cujo ajuste é T = 0,5 s.Qual seria o tempo de trip em 0,6 Ib?Utilize a tabela para encontrar o valor X correspondente a 60% de Ib. Na tabela X = 7,55. Logo, o tempo de trip é igua a : 0,5 x 7,55 = 3,755 s.

Curva de trip com tempo inverso Schneider Electric

li (% lb) 10 15 20 25 30 33.33 35 40 45 50 55 57.7 60 65 70 75

X 99,95 54,50 35,44 25,38 19,32 16,51 15,34 12,56 10,53 9,00 8,21 7,84 7,55 7,00 6,52 6,11

li (% lb) cont. 80 85 90 95 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210

X cont. 5,74 5,42 5,13 4,87 4,64 4,24 3,90 3,61 3,37 3,15 2,96 2,80 2,65 2,52 2,40 2,29

li (% lb) cont. 22, 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370

X cont. 2,14 2,10 2,01 1,94 1,86 1,80 1,74 1,68 1,627 1,577 1,53 1,485 1,444 1,404 1,367 1,332

li (% lb) cont. 380 390 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490 u 500

X cont. 1,298 1,267 1,236 1,18 1,167 1,154 1,13 1,105 1,082 1,06 1,04 1,02 1

0,05 0,1 0,2 0,5 1 3

I/Ib

0,3 0,7 2 5 7 10 20

0,001

0,002

0,005

0,01

0,02

0,05

0,1

0,2

0,5

1

2

5

10

20

50

100

200

500

1000

2000

5000

10000

t(s)

curva máx. (T = 1s)

curva mín. (T = 0,1s)

96

3

Funções de proteção Sobretensão de seqüência negativaCódigo ANSI 47

Proteção contra desbalanço entre fases.

FuncionamentoProteção contra desbalanço entre fases proveniente de uma inversão de fase, alimentação desbalanceada ou de uma falha distante, detectadas pela medição da tensão de seqüência negativa Vi.Inclui uma temporização T com tempo definido.Ela não funciona quando uma única tensão está conectada ao Sepam.

Esquema

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)Ajuste Vsi

Faixa de ajuste 1% de Unp a 50% de UnpPrecisão (1) ±2% ou 0,005 UnpResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 97% ±1% ou > (1 - 0,006 Unp/Vsi) x 100%

Temporização TFaixa de ajuste 50 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 40 ms a 2 VsiTempo ultrapassado < 50 ms a 2 VsiTempo de reset < 50 ms a 2 Vsi

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P47_x_101 b b

Inibição da proteção P47_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P47_x_1 b b

Saída temporizada P47_x_3 b b b

Proteção inibida P47_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

saída temporizadaU32

U21

sinal “pick-up”

0TVi >Vsi

97

3

Funções de proteção Partida longa, rotor bloqueadoCódigo ANSI 48/51LR

Detecção de partidas longas e rotor bloqueado para proteção de motores.

FuncionamentoProteção contra o aquecimento excessivo de um motor provocado por:b tempo de partida do motor excessivo devido a sobrecargas (por exemplo, transportador) ou por tensão de alimentação insuficienteb bloqueio do rotor devido à carga do motor (por exemplo, triturador):v em operação normal, após uma partida normalv diretamente na partida do motor, antes da detecção de uma partida longa.Esta função é trifásica.A partida será detectada quando a corrente absorvida for superior a 5% da corrente Ib.Esta função possui 2 partes:b partida longa: em uma partida, esta proteção é excitada se a corrente de uma das 3 fases for superior ao ajuste Is durante um tempo superior à temporização ST (correspondente ao tempo normal da partida) b rotor bloqueado: v em regime normal (após a partida), esta proteção é excitada se a corrente de uma das 3 fases for superior ao ajuste Is durante um tempo superior à temporização LT de um tempo definidov bloqueado na partida: certos motores grandes têm um tempo de partida muito longo devido à sua inércia elevada ou à tensão reduzida. Este tempo de partida pode ser maior que o tempo admitido para um rotor bloqueado. Para proteger corretamente este tipo de motor contra rotor bloqueado na partida, é possível ajustar um tempo LTS, que inicia um disparo, se for detectada uma partida (I > Is) e se a velocidade do motor for zero. A rotação do motor é neste caso detectada pela função subvelocidade (ANSI 14) ou pela entrada lógica “detecção da rotação do rotor” proveniente de um sensor de velocidade zero (zero-speed-switch).

Reaceleração do motorNa reaceleração, o motor absorve uma corrente próxima da corrente de partida(> Is) sem que a corrente passe previamente a um valor inferior a 5% de Ib. A temporização ST, que corresponde ao tempo normal da partida, pode ser reinicializada por uma entrada lógica ou uma informação proveniente de uma equação lógica ou do programa Logipam (entrada “reaceleração do motor”):b reinicializar a proteção partida longab ajustar a um valor baixo a temporização LT da proteção rotor bloqueado.

Caso de partida normal.

EsquemaCaso de partida longa.

Caso de um rotor bloqueado.

Caso de rotor bloqueado na partida.

Partida longa

Rotor bloqueado

Rotação do rotor

Partida longa

Rotor bloqueado

Rotação do rotor

rotorbloqueado emregime normal

saídade trip

entrada “detecçãode rotação do rotor”

velocidade zero(ANSI 14)

entrada“reaceleraçãodo motor”

partida emandamento

partidalonga

rotorbloqueadona partida

Partida longa

Partidafinalizada

Rotor bloqueadoem regime normalRotação do rotor

Partida longa

Rotor bloqueadoem regime normal

Rotação do rotor

98

3

Funções de proteção Partida longa, rotor bloqueadoCódigo ANSI 48/51LR

CaracterísticasAjustesAjuste Is

Faixa de ajuste 50% a 500% de IbPrecisão (1) ±5%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93% Temporização T

Faixa de ajuste ST 500 ms a 300 sLT 50 ms a 300 sLTS 50 ms a 300 s

Precisão(1) 2% ou ±25 msResolução 10 msEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P48/51LR_1_101 b b

Reaceleração do motor P48/51LR_1_102 b b

Inibição da proteção P48/51LR_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída proteção P48/51LR_1_3 b b b

Rotor bloqueado P48/51LR_1_13 b b b

Partida longa P48/51LR_1_14 b b b

Rotor bloqueado na partida P48/51LR_1_15 b b b

Proteção inibida P48/51LR_1_16 b b

Partida em curso P48/51LR_1_22 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

99

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabosCódigo ANSI 49RMS

Proteção dos cabos contra os danos térmicos causados por sobrecargas.

FuncionamentoEsta função de proteção é utilizada para proteger cabos contras sobrecargas através da medição da corrente absorvida. A corrente medida pela proteção térmica é uma corrente RMS trifásica que leva em consideração os harmônicos até a 13ª ordem. A maior corrente das três fases I1, I2, I3, subseqüentemente chamada de corrente de fase Iph, é utilizada para calcular a sobrecarga térmica:

.

A sobrecarga térmica calculada, proporcional ao quadrado da corrente absorvida, depende da corrente absorvida e do estado de temperatura anterior. Em regime permanente, é igual a:

em %

A proteção dá uma ordem de trip quando a corrente de fase for superior à corrente admissível pelo cabo. O valor da corrente de base Ib deve ser estritamente inferior à corrente admissível Ia. De fábrica, é utilizado Ib ≈ Ia/1,4.O tempo de trip é ajustado pela constante de tempo T:

A frio onde ln: logaritmo natural.

A quente onde ln: logaritmo natural.

A sobrecarga térmica em curso é memorizada se ocorrer falha da alimentação auxiliar.

Curvas de trip.

Esquema

Informações ao usuárioAs seguintes informações são disponíveis para o usuário:b a sobrecarga térmicab o tempo antes do trip (com corrente constante).

CaracterísticasAjustesCorrente admissível Ia

Faixa de ajuste < 1 a 1,73 IbPrecisão (1) ±2%Resolução 1 AConstante de tempo T

Faixa de ajuste 1 min a 600 minResolução 1 minTempos característicos (1)

Precisão do tempo de operação ±2% ou ±1 sEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P49RMS_1_101 b b

Inibição da proteção P49RMS_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída temporizada P49RMS_1_3 b b b

Alarme P49RMS_1_10 b b b

Inibição do fechamento P49RMS_1_11 b b b

Proteção inibida P49RMS_1_16 b b

Estado a quente P49RMS_1_18 b b

Inibição sobrecarga P49RMS_1_32 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Iph max I1 I2 I3, ,( )=

E IphIb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞

2

100×=

tT--- In

IIb-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2

IIb-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2 Ia

Ib-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2

–-------------------------------------

⎠⎟⎟⎟⎞

⎝⎜⎜⎜⎛

=

tT--- In

IIb-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2

1–

IIb-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2 Ia

Ib-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2

–-------------------------------------

⎠⎟⎟⎟⎞

⎝⎜⎜⎜⎛

=

Curva a frio

Curva a quente

sobrecarga térmica:

saída alarmee sinalização

entrada lógica:“inibiçãosobrecarga térmica”

saídatrip esinalização

100

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabosCódigo ANSI 49RMS

ExemploConsiderando um cabo de cobre, 185 mm2, com uma corrente admissível Ia = 485 A e suportabilidade térmica de 1 s, Ith_1 s = 22,4 kA.A constante de tempo térmica de um cabo depende de seu método de instalação.Os valores típicos da constante de tempo são de 10 e 60 minutos. No caso de cabos enterrados, os valores da constante de tempo são de 20 a 60 minutos, e, para cabos não enterrados, de 10 a 40 minutos.Para o cabo em questão, os valores escolhidos são T = 30 min e Ib = 350 A.

Verificação da margem entre a curva da 49RMS e a suportabilidade térmica na magnetização.A verificação é efetuada com 10 Ib.Na faixa das correntes próximas da corrente admissível, a suportabilidade térmica em 1 segundo permite estimar um tempo máximo de suportabilidade térmica do cabo, supondo que não haja trocas de calor. O tempo máximo de trip é calculado pela relação:I2 x tmáx = constante = (Ith_1 s)2 x 1.

Para o cabo em questão e com 10 Ib:tmax = (Ith_1 s/ I0Ib)2 = (22400 / 3500)2 = 41 s.

Para I = 10 Ib = 3500 A e Ia/Ib = 1,38, o valor de k na tabela da curva a frio de trip é de k ≈ 0,0184.Logo, o tempo de trip a 10 Ib será:t = k x T x 60 = 0,0184 x 30 x 60 = 35,6 s < tmáx.

Para uma falha de 10 Ib ocorrida após uma fase de operação nominal, com sobrecarga térmica de 100%, o valor de k é: k ≈ 0,0097.O tempo de trip é:t = k x T x 60 = 0,0097 x 30 x 60 = 17,5 s

Verificação da seletividadeA seletividade entre a 49RMS para o cabo e as curvas de proteção a jusante, inclusas as proteções 49RMS, deve ser verificada para evitar qualquer risco de trip intempestivo.

Suportabilidadetérmica real

Suportabilidadetérmica nadesmagnetização

Curva de trip49RMS cabo

máx.

101

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabosCódigo ANSI 49RMSCurvas de trip

Curvas para um aquecimento inicial = 0%

Iph/Ib 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30

Ia/Ib0,50 1,7513 1,1856 0,8958 0,7138 0,5878 0,4953 0,4247 0,3691 0,3244 0,2877 0,2572 0,2314 0,2095 0,1907 0,1744 0,16010,55 1,8343 1,2587 0,9606 0,7717 0,6399 0,5425 0,4675 0,4082 0,3603 0,3207 0,2877 0,2597 0,2358 0,2152 0,19720,60 1,9110 1,3269 1,0217 0,8267 0,6897 0,5878 0,5090 0,4463 0,3953 0,3531 0,3178 0,2877 0,2619 0,23960,65 1,9823 1,3907 1,0793 0,8789 0,7373 0,6314 0,5491 0,4832 0,4295 0,3849 0,3473 0,3153 0,28770,70 2,0488 1,4508 1,1338 0,9287 0,7829 0,6733 0,5878 0,5191 0,4629 0,4159 0,3763 0,34240,75 2,1112 1,5075 1,1856 0,9762 0,8267 0,7138 0,6253 0,5540 0,4953 0,4463 0,40470,80 2,1699 1,5612 1,2349 1,0217 0,8687 0,7527 0,6615 0,5878 0,5270 0,47590,85 2,2254 1,6122 1,2819 1,0652 0,9091 0,7904 0,6966 0,6206 0,55780,90 2,2780 1,6607 1,3269 1,1069 0,9480 0,8267 0,7306 0,65260,95 2,3279 1,7070 1,3699 1,1470 0,9855 0,8618 0,76361,00 2,3755 1,7513 1,4112 1,1856 1,0217 0,89581,05 2,4209 1,7937 1,4508 1,2228 1,05661,10 2,4643 1,8343 1,4890 1,25871,15 2,5060 1,8734 1,52581,20 2,5459 1,91101,25 2,5844

Iph/Ib 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40

Ia/Ib0,50 0,1475 0,1365 0,1266 0,1178 0,1099 0,1028 0,0963 0,0905 0,0852 0,0803 0,0759 0,0718 0,0680 0,0645 0,0530 0,04440,55 0,1815 0,1676 0,1553 0,1444 0,1346 0,1258 0,1178 0,1106 0,1040 0,0980 0,0925 0,0875 0,0829 0,0786 0,0645 0,05390,60 0,2201 0,2029 0,1878 0,1744 0,1623 0,1516 0,1418 0,1330 0,1251 0,1178 0,1111 0,1051 0,0995 0,0943 0,0773 0,06450,65 0,2637 0,2428 0,2243 0,2080 0,1934 0,1804 0,1686 0,1581 0,1485 0,1397 0,1318 0,1245 0,1178 0,1116 0,0913 0,07620,70 0,3132 0,2877 0,2653 0,2456 0,2281 0,2125 0,1984 0,1858 0,1744 0,1640 0,1545 0,1459 0,1380 0,1307 0,1067 0,08890,75 0,3691 0,3383 0,3113 0,2877 0,2667 0,2481 0,2314 0,2165 0,2029 0,1907 0,1796 0,1694 0,1601 0,1516 0,1236 0,10280,80 0,4326 0,3953 0,3630 0,3347 0,3098 0,2877 0,2680 0,2503 0,2344 0,2201 0,2070 0,1952 0,1843 0,1744 0,1418 0,11780,85 0,5049 0,4599 0,4210 0,3873 0,3577 0,3316 0,3084 0,2877 0,2691 0,2523 0,2371 0,2233 0,2107 0,1992 0,1617 0,13400,90 0,5878 0,5332 0,4866 0,4463 0,4112 0,3804 0,3531 0,3289 0,3072 0,2877 0,2701 0,2541 0,2396 0,2263 0,1832 0,15160,95 0,6836 0,6170 0,5608 0,5127 0,4710 0,4347 0,4027 0,3744 0,3491 0,3265 0,3061 0,2877 0,2710 0,2557 0,2064 0,17041,00 0,7956 0,7138 0,6456 0,5878 0,5383 0,4953 0,4578 0,4247 0,3953 0,3691 0,3456 0,3244 0,3052 0,2877 0,2314 0,19071,05 0,9287 0,8267 0,7431 0,6733 0,6142 0,5633 0,5191 0,4804 0,4463 0,4159 0,3888 0,3644 0,3424 0,3225 0,2585 0,21251,10 1,0904 0,9606 0,8569 0,7717 0,7005 0,6399 0,5878 0,5425 0,5027 0,4675 0,4363 0,4082 0,3830 0,3603 0,2877 0,23581,15 1,2934 1,1231 0,9916 0,8862 0,7996 0,7269 0,6651 0,6118 0,5654 0,5246 0,4884 0,4563 0,4274 0,4014 0,3192 0,26091,20 1,5612 1,3269 1,1549 1,0217 0,9147 0,8267 0,7527 0,6897 0,6353 0,5878 0,5460 0,5090 0,4759 0,4463 0,3531 0,28771,25 1,9473 1,5955 1,3593 1,1856 1,0509 0,9425 0,8531 0,7780 0,7138 0,6583 0,6098 0,5671 0,5292 0,4953 0,3898 0,31651,30 2,6214 1,9823 1,6286 1,3907 1,2155 1,0793 0,9696 0,8789 0,8026 0,7373 0,6808 0,6314 0,5878 0,5491 0,4295 0,34731,35 2,6571 2,0161 1,6607 1,4212 1,2445 1,1069 0,9959 0,9041 0,8267 0,7604 0,7029 0,6526 0,6081 0,4725 0,38041,40 2,6915 2,0488 1,6918 1,4508 1,2727 1,1338 1,0217 0,9287 0,8502 0,7829 0,7245 0,6733 0,5191 0,41591,45 2,7249 2,0805 1,7220 1,4796 1,3001 1,1601 1,0467 0,9527 0,8733 0,8050 0,7458 0,5699 0,45421,50 2,7571 2,1112 1,7513 1,5075 1,3269 1,1856 1,0712 0,9762 0,8958 0,8267 0,6253 0,49531,55 2,7883 2,1410 1,7797 1,5347 1,3529 1,2106 1,0952 0,9992 0,9179 0,6859 0,53971,60 2,8186 2,1699 1,8074 1,5612 1,3783 1,2349 1,1185 1,0217 0,7527 0,58781,65 2,8480 2,1980 1,8343 1,5870 1,4031 1,2587 1,1414 0,8267 0,63991,70 2,8766 2,2254 1,8605 1,6122 1,4272 1,2819 0,9091 0,6966

102

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabosCódigo ANSI 49RMSCurvas de trip

Curvas para um aquecimento inicial = 0%

Iph/Ib 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 4,20 4,40 4,60 4,80 5,00 5,50 6,00 6,50

Ia/Ib0,50 0,0377 0,0324 0,0282 0,0247 0,0219 0,0195 0,0175 0,0157 0,0143 0,0130 0,0119 0,0109 0,0101 0,0083 0,0070 0,00590,55 0,0458 0,0393 0,0342 0,0300 0,0265 0,0236 0,0212 0,0191 0,0173 0,0157 0,0144 0,0132 0,0122 0,0101 0,0084 0,00720,60 0,0547 0,0470 0,0408 0,0358 0,0316 0,0282 0,0252 0,0228 0,0206 0,0188 0,0172 0,0157 0,0145 0,0120 0,0101 0,00860,65 0,0645 0,0554 0,0481 0,0421 0,0372 0,0331 0,0297 0,0268 0,0242 0,0221 0,0202 0,0185 0,0170 0,0141 0,0118 0,01010,70 0,0752 0,0645 0,0560 0,0490 0,0433 0,0385 0,0345 0,0311 0,0282 0,0256 0,0234 0,0215 0,0198 0,0163 0,0137 0,01170,75 0,0869 0,0745 0,0645 0,0565 0,0499 0,0444 0,0397 0,0358 0,0324 0,0295 0,0269 0,0247 0,0228 0,0188 0,0157 0,01340,80 0,0995 0,0852 0,0738 0,0645 0,0570 0,0506 0,0453 0,0408 0,0370 0,0336 0,0307 0,0282 0,0259 0,0214 0,0179 0,01530,85 0,1130 0,0967 0,0837 0,0732 0,0645 0,0574 0,0513 0,0462 0,0418 0,0380 0,0347 0,0319 0,0293 0,0242 0,0203 0,01720,90 0,1276 0,1091 0,0943 0,0824 0,0726 0,0645 0,0577 0,0520 0,0470 0,0427 0,0390 0,0358 0,0329 0,0271 0,0228 0,01940,95 0,1433 0,1223 0,1057 0,0923 0,0813 0,0722 0,0645 0,0581 0,0525 0,0477 0,0436 0,0400 0,0368 0,0303 0,0254 0,02161,00 0,1601 0,1365 0,1178 0,1028 0,0905 0,0803 0,0718 0,0645 0,0584 0,0530 0,0484 0,0444 0,0408 0,0336 0,0282 0,02401,05 0,1780 0,1516 0,1307 0,1139 0,1002 0,0889 0,0794 0,0714 0,0645 0,0586 0,0535 0,0490 0,0451 0,0371 0,0311 0,02641,10 0,1972 0,1676 0,1444 0,1258 0,1106 0,0980 0,0875 0,0786 0,0711 0,0645 0,0589 0,0539 0,0496 0,0408 0,0342 0,02911,15 0,2177 0,1848 0,1589 0,1383 0,1215 0,1076 0,0961 0,0863 0,0779 0,0708 0,0645 0,0591 0,0544 0,0447 0,0374 0,03181,20 0,2396 0,2029 0,1744 0,1516 0,1330 0,1178 0,1051 0,0943 0,0852 0,0773 0,0705 0,0645 0,0593 0,0488 0,0408 0,03471,25 0,2629 0,2223 0,1907 0,1656 0,1452 0,1285 0,1145 0,1028 0,0927 0,0842 0,0767 0,0702 0,0645 0,0530 0,0444 0,03771,30 0,2877 0,2428 0,2080 0,1804 0,1581 0,1397 0,1245 0,1116 0,1007 0,0913 0,0832 0,0762 0,0700 0,0575 0,0481 0,04081,35 0,3142 0,2646 0,2263 0,1960 0,1716 0,1516 0,1349 0,1209 0,1091 0,0989 0,0901 0,0824 0,0757 0,0621 0,0520 0,04411,40 0,3424 0,2877 0,2456 0,2125 0,1858 0,1640 0,1459 0,1307 0,1178 0,1067 0,0972 0,0889 0,0816 0,0670 0,0560 0,04751,45 0,3725 0,3122 0,2661 0,2298 0,2007 0,1770 0,1574 0,1409 0,1269 0,1150 0,1047 0,0957 0,0878 0,0720 0,0602 0,05101,50 0,4047 0,3383 0,2877 0,2481 0,2165 0,1907 0,1694 0,1516 0,1365 0,1236 0,1124 0,1028 0,0943 0,0773 0,0645 0,05471,55 0,4391 0,3659 0,3105 0,2674 0,2330 0,2050 0,1820 0,1627 0,1464 0,1325 0,1205 0,1101 0,1010 0,0828 0,0691 0,05851,60 0,4759 0,3953 0,3347 0,2877 0,2503 0,2201 0,1952 0,1744 0,1568 0,1418 0,1290 0,1178 0,1080 0,0884 0,0738 0,06251,65 0,5154 0,4266 0,3603 0,3091 0,2686 0,2358 0,2089 0,1865 0,1676 0,1516 0,1377 0,1258 0,1153 0,0943 0,0786 0,06661,70 0,5578 0,4599 0,3873 0,3316 0,2877 0,2523 0,2233 0,1992 0,1789 0,1617 0,1469 0,1340 0,1229 0,1004 0,0837 0,0709

Iph/Ib 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 12,50 15,00 17,50 20,00

Ia/Ib0,50 0,0051 0,0045 0,0039 0,0035 0,0031 0,0028 0,0025 0,0016 0,0011 0,0008 0,00060,55 0,0062 0,0054 0,0047 0,0042 0,0037 0,0034 0,0030 0,0019 0,0013 0,0010 0,00080,60 0,0074 0,0064 0,0056 0,0050 0,0045 0,0040 0,0036 0,0023 0,0016 0,0012 0,00090,65 0,0087 0,0075 0,0066 0,0059 0,0052 0,0047 0,0042 0,0027 0,0019 0,0014 0,00110,70 0,0101 0,0087 0,0077 0,0068 0,0061 0,0054 0,0049 0,0031 0,0022 0,0016 0,00120,75 0,0115 0,0101 0,0088 0,0078 0,0070 0,0063 0,0056 0,0036 0,0025 0,0018 0,00140,80 0,0131 0,0114 0,0101 0,0089 0,0079 0,0071 0,0064 0,0041 0,0028 0,0021 0,00160,85 0,0149 0,0129 0,0114 0,0101 0,0090 0,0080 0,0073 0,0046 0,0032 0,0024 0,00180,90 0,0167 0,0145 0,0127 0,0113 0,0101 0,0090 0,0081 0,0052 0,0036 0,0026 0,00200,95 0,0186 0,0162 0,0142 0,0126 0,0112 0,0101 0,0091 0,0058 0,0040 0,0030 0,00231,00 0,0206 0,0179 0,0157 0,0139 0,0124 0,0111 0,0101 0,0064 0,0045 0,0033 0,00251,05 0,0228 0,0198 0,0174 0,0154 0,0137 0,0123 0,0111 0,0071 0,0049 0,0036 0,00281,10 0,0250 0,0217 0,0191 0,0169 0,0151 0,0135 0,0122 0,0078 0,0054 0,0040 0,00301,15 0,0274 0,0238 0,0209 0,0185 0,0165 0,0148 0,0133 0,0085 0,0059 0,0043 0,00331,20 0,0298 0,0259 0,0228 0,0201 0,0179 0,0161 0,0145 0,0093 0,0064 0,0047 0,00361,25 0,0324 0,0282 0,0247 0,0219 0,0195 0,0175 0,0157 0,0101 0,0070 0,0051 0,00391,30 0,0351 0,0305 0,0268 0,0237 0,0211 0,0189 0,0170 0,0109 0,0075 0,0055 0,00421,35 0,0379 0,0329 0,0289 0,0255 0,0228 0,0204 0,0184 0,0117 0,0081 0,0060 0,00461,40 0,0408 0,0355 0,0311 0,0275 0,0245 0,0220 0,0198 0,0126 0,0087 0,0064 0,00491,45 0,0439 0,0381 0,0334 0,0295 0,0263 0,0236 0,0212 0,0135 0,0094 0,0069 0,00531,50 0,0470 0,0408 0,0358 0,0316 0,0282 0,0252 0,0228 0,0145 0,0101 0,0074 0,00561,55 0,0503 0,0437 0,0383 0,0338 0,0301 0,0270 0,0243 0,0155 0,0107 0,0079 0,00601,60 0,0537 0,0466 0,0408 0,0361 0,0321 0,0288 0,0259 0,0165 0,0114 0,0084 0,00641,65 0,0572 0,0496 0,0435 0,0384 0,0342 0,0306 0,0276 0,0176 0,0122 0,0089 0,00681,70 0,0608 0,0527 0,0462 0,0408 0,0363 0,0325 0,0293 0,0187 0,0129 0,0095 0,0073

103

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica para cabosCódigo ANSI 49RMSCurvas de trip

Curvas para um aquecimento inicial = 100%

Iph/Ib 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90

Ia/Ib1,10 1,0531 0,6487 0,4673 0,3629 0,2948 0,2469 0,2113 0,1839 0,1622 0,1446 0,1300 0,1178 0,1074 0,0984 0,0907 0,08391,15 1,3203 0,8518 0,6300 0,4977 0,4094 0,3460 0,2984 0,2613 0,2316 0,2073 0,1871 0,1700 0,1555 0,1429 0,13191,20 1,5243 1,0152 0,7656 0,6131 0,5093 0,4339 0,3765 0,3314 0,2950 0,2650 0,2400 0,2187 0,2004 0,18461,25 1,6886 1,1517 0,8817 0,7138 0,5978 0,5126 0,4472 0,3954 0,3533 0,3185 0,2892 0,2642 0,24271,30 1,8258 1,2685 0,9831 0,8030 0,6772 0,5840 0,5118 0,4543 0,4073 0,3682 0,3352 0,30701,35 1,9433 1,3705 1,0729 0,8830 0,7492 0,6491 0,5713 0,5088 0,4576 0,4148 0,37851,40 2,0460 1,4610 1,1536 0,9555 0,8149 0,7092 0,6263 0,5596 0,5047 0,45861,45 2,1371 1,5422 1,2267 1,0218 0,8755 0,7647 0,6776 0,6072 0,54891,50 2,2188 1,6159 1,2935 1,0829 0,9316 0,8165 0,7257 0,65191,55 2,2930 1,6832 1,3550 1,1394 0,9838 0,8650 0,77081,60 2,3609 1,7452 1,4121 1,1921 1,0327 0,91061,65 2,4233 1,8027 1,4652 1,2415 1,07871,70 2,4813 1,8563 1,5150 1,2879

Iph/Ib 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 4,20 4,40 4,60 4,80

Ia/Ib1,10 0,0779 0,0726 0,0562 0,0451 0,0371 0,0312 0,0266 0,0230 0,0201 0,0177 0,0157 0,0141 0,0127 0,0115 0,0105 0,00961,15 0,1223 0,1137 0,0877 0,0702 0,0576 0,0483 0,0411 0,0355 0,0310 0,0273 0,0243 0,0217 0,0196 0,0177 0,0161 0,01471,20 0,1708 0,1586 0,1217 0,0970 0,0795 0,0665 0,0566 0,0488 0,0426 0,0375 0,0333 0,0298 0,0268 0,0243 0,0221 0,02021,25 0,2240 0,2076 0,1584 0,1258 0,1028 0,0858 0,0729 0,0628 0,0547 0,0482 0,0428 0,0382 0,0344 0,0311 0,0283 0,02591,30 0,2826 0,2614 0,1981 0,1566 0,1276 0,1063 0,0902 0,0776 0,0676 0,0594 0,0527 0,0471 0,0424 0,0383 0,0348 0,03181,35 0,3474 0,3204 0,2410 0,1897 0,1541 0,1281 0,1085 0,0932 0,0811 0,0713 0,0632 0,0564 0,0507 0,0458 0,0417 0,03801,40 0,4194 0,3857 0,2877 0,2253 0,1823 0,1512 0,1278 0,1097 0,0953 0,0837 0,0741 0,0661 0,0594 0,0537 0,0488 0,04451,45 0,4999 0,4581 0,3384 0,2635 0,2125 0,1758 0,1483 0,1271 0,1103 0,0967 0,0856 0,0763 0,0686 0,0619 0,0562 0,05131,50 0,5907 0,5390 0,3938 0,3046 0,2446 0,2018 0,1699 0,1454 0,1260 0,1104 0,0976 0,0870 0,0781 0,0705 0,0640 0,05841,55 0,6940 0,6302 0,4545 0,3491 0,2790 0,2295 0,1928 0,1646 0,1425 0,1247 0,1102 0,0982 0,0881 0,0795 0,0721 0,06571,60 0,8134 0,7340 0,5213 0,3971 0,3159 0,2589 0,2169 0,1849 0,1599 0,1398 0,1234 0,1098 0,0984 0,0888 0,0805 0,07341,65 0,9536 0,8537 0,5952 0,4492 0,3553 0,2901 0,2425 0,2063 0,1781 0,1555 0,1372 0,1220 0,1093 0,0985 0,0893 0,08141,70 1,1221 0,9943 0,6776 0,5059 0,3977 0,3234 0,2695 0,2288 0,1972 0,1720 0,1516 0,1347 0,1206 0,1086 0,0984 0,0897

Iph/Ib 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 12,50 15,00 17,50 20,00

Ia/Ib1,10 0,0088 0,0072 0,0060 0,0051 0,0044 0,0038 0,0033 0,0030 0,0026 0,0024 0,0021 0,0014 0,0009 0,0007 0,00051,15 0,0135 0,0111 0,0093 0,0078 0,0067 0,0059 0,0051 0,0045 0,0040 0,0036 0,0033 0,0021 0,0014 0,0011 0,00081,20 0,0185 0,0152 0,0127 0,0107 0,0092 0,0080 0,0070 0,0062 0,0055 0,0049 0,0045 0,0028 0,0020 0,0014 0,00111,25 0,0237 0,0194 0,0162 0,0137 0,0118 0,0102 0,0090 0,0079 0,0071 0,0063 0,0057 0,0036 0,0025 0,0018 0,00141,30 0,0292 0,0239 0,0199 0,0169 0,0145 0,0126 0,0110 0,0097 0,0087 0,0078 0,0070 0,0045 0,0031 0,0023 0,00171,35 0,0349 0,0285 0,0238 0,0201 0,0173 0,0150 0,0131 0,0116 0,0103 0,0093 0,0083 0,0053 0,0037 0,0027 0,00211,40 0,0408 0,0334 0,0278 0,0235 0,0202 0,0175 0,0154 0,0136 0,0121 0,0108 0,0097 0,0062 0,0043 0,0031 0,00241,45 0,0470 0,0384 0,0320 0,0271 0,0232 0,0202 0,0177 0,0156 0,0139 0,0124 0,0112 0,0071 0,0049 0,0036 0,00281,50 0,0535 0,0437 0,0364 0,0308 0,0264 0,0229 0,0200 0,0177 0,0157 0,0141 0,0127 0,0081 0,0056 0,0041 0,00311,55 0,0602 0,0491 0,0409 0,0346 0,0297 0,0257 0,0225 0,0199 0,0177 0,0158 0,0143 0,0091 0,0063 0,0046 0,00351,60 0,0672 0,0548 0,0456 0,0386 0,0330 0,0286 0,0251 0,0221 0,0197 0,0176 0,0159 0,0101 0,0070 0,0051 0,00391,65 0,0745 0,0607 0,0505 0,0427 0,0365 0,0317 0,0277 0,0245 0,0218 0,0195 0,0176 0,0112 0,0077 0,0057 0,00431,70 0,0820 0,0668 0,0555 0,0469 0,0402 0,0348 0,0305 0,0269 0,0239 0,0214 0,0193 0,0122 0,0085 0,0062 0,0047

104

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitoresCódigo ANSI 49RMS

Proteção dos equipamentos contra danos térmicos por sobrecargas.

FuncionamentoEsta função é utilizada para proteger os capacitores com ou sem indutâncias anti-harmônicos contra sobrecargas, baseada na medição da corrente absorvida.

A corrente medida pela proteção térmica é uma corrente RMS trifásica que leva em consideração os harmônicos até a 13ª ordem.A maior corrente das três fases I1, I2, I3, subseqüentemente chamada de corrente de fase Iph, é utilizada para calcular a sobrecarga térmica:

Consideração da relação do estágio do capacitorQuando o número de estágios (>1) e a relação de estágio do capacitor são ajustados nas características especiais, a função de proteção sobrecarga térmica leva em consideração a participação de cada estágio para o cálculo da sobrecarga térmica.

A corrente nominal do estágio x (Ibgx) é igual à fração de corrente que representa o estágio em relação à corrente nominal do capacitor (Ib).

onde Ib é a corrente nominal do capacitor x é o número do estágio n é o número total de estágios entre 2 e 4 Kgx é o valor da relação do estágio do capacitor x

A corrente nominal da seqüência de estágios (Ibseq) é calculada. Ela corresponde à soma das correntes nominais (Ibgx) dos estágios fechados durante a seqüência.

onde x é o número do estágio n é o número total de estágios entre 2 e 4 p(x) é a posição do estágio x:

b p(x) = 1 quando o interruptor estiver fechadob p(x) = 0 quando o interruptor estiver aberto

A sobrecarga térmica é proporcional ao quadrado da corrente absorvida em relação à corrente nominal da seqüência. Em regime permanente, é igual a:

em %

Se as posições “fechado” dos estágios não forem adquiridas ou se o número de estágios ajustados for 1 nas características especiais, a corrente nominal das seqüências será igual à corrente nominal do capacitor. Neste caso, a sobrecarga térmica será proporcional à corrente absorvida em relação à corrente nominal do capacitor. Em regime permanente, é igual a:

em %

Curvas de trip.

Iph max I1 I2 I3,,( )=

IbgxKgx

Kgxx 1=

n∑

--------------------------- Ib=

Ibseq p x( )Ibgxx 1=

n∑=

E IphIbseq-----------------⎝ ⎠

⎛ ⎞2100×=

E IphIb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞2

100×=

50 10

10-1

10-2

10-3

100

101

Curva a frio

Curva a quente

105

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitoresCódigo ANSI 49RMS

Curva de funcionamentoA proteção dá uma ordem de trip quando a corrente absorvida for maior que a corrente de sobrecarga, em relação à corrente nominal da seqüência.O tempo de trip é ajustado por atribuição de um tempo de trip a quente a um valor de corrente de ajuste. Esta configuração é utilizada para calcular um coeficiente de tempo:

onde ln: logaritmo natural.

O tempo de trip com sobrecarga térmica inicial de 0% é então dado por:

onde ln: logaritmo natural.

= k x Ts

O tempo de trip com sobrecarga térmica inicial de 100% é então dado por:

onde ln: logaritmo natural.

= k x Ts

As tabelas de curvas de trip fornecem os valores de k para uma sobrecarga térmica inicial de 0% e de 100%.A sobrecarga térmica em curso é memorizada na interrupção da alimentação auxiliar.

Esquema

C 1

In

IsIb-----⎝ ⎠

⎛ ⎞21–

IsIb-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2 ItripIb

-------------⎝ ⎠⎛ ⎞2

–------------------------------------

⎠⎟⎟⎟⎞

⎝⎜⎜⎜⎛

------------------------------------------------=

t C In

IphIbseq-----------------⎝ ⎠

⎛ ⎞2

IphIbseq-----------------⎝ ⎠

⎛ ⎞2 ItripIbseq-----------------⎝ ⎠

⎛ ⎞2–

--------------------------------------------------------

⎠⎟⎟⎟⎞

⎝⎜⎜⎜⎛

Ts×××××=

t C In

IphIbseq-----------------⎝ ⎠

⎛ ⎞21–

IphIbseq-----------------⎝ ⎠

⎛ ⎞2 ItripIbseq-----------------⎝ ⎠

⎛ ⎞2–

--------------------------------------------------------

⎠⎟⎟⎟⎞

⎝⎜⎜⎜⎛

Ts×××××=

posições dos estágios:estágio 1 fechadoestágio 2 fechadoestágio 3 fechadoestágio 4 fechado

cálculode Ibseq

sobrecarga térmica:

saída tripe sinalizaçãoentrada lógica:

“inibiçãosobrecarga térmica”

saída alarme esinalização

106

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitoresCódigo ANSI 49RMS

Informações para o usuárioAs seguintes informações são disponíveis para o usuário:b a sobrecarga térmicab o tempo antes do trip (com corrente constante).

CaracterísticasAjustesCorrente de alarme Ialarm

Faixa de ajuste 1,05 a 1,70 IbPrecisão (1) ±2%Resolução 1 ACorrente de trip Itrip

Faixa de ajuste 1,05 a 1,70 Ib

Precisão (1) ±2%Resolução 1 ACorrente de ajuste Is

Faixa de ajuste 1,02 Itrip a 2 IbPrecisão (1) ±2%Resolução 1 ATempo de ajuste Ts

Faixa de ajuste 1 min a 2000 min (faixa variável em função das correntes de trip e de ajuste)

Resolução 1 minTempos característicos (1)

Precisão do tempo de operação ±2% ou ±2 sEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P49RMS_1_101 b b

Inibição da proteção P49RMS_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída temporizada P49RMS _1_3 b b b

Alarme P49RMS _1_10 b b b

Inibição do fechamento P49RMS _1_11 b b b

Proteção inibida P49RMS _1_16 b b

Estado a quente P49RMS _1_18 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

107

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitoresCódigo ANSI 49RMS

ExemploConsiderando um capacitor de 350 kvar com 3 estágios, sem indutância anti-harmônico, para uma tensão de 2 kV. A relação de estágio do capacitor é 1.2.2.

A corrente nominal do capacitor é:Ib = Q /(3 Un )= 350000/ (3 x 2000) = 101 A

Segundo os dados do fabricante, este capacitor pode funcionar continuamente com uma corrente de sobrecarga de 120% Ib e durante 20 minutos com uma sobrecarga de 140% Ib.

Os ajustes da proteção são: Itrip = 120% Ib = 121 AIs = 140% Ib = 141 A Ts = 20 min

Estágios 1 e 2 fechadosOs estágios 1 e 2 são fechados na seqüência em curso. A corrente da seqüência é:

Para uma corrente de 125% Ibseq = 76 A e uma sobrecarga térmica inicial de 100%, o valor de k nas tabelas da curva de trip é: k = 2,486.

O tempo de trip é então de:t = k x Ts = 2,486 x 20 ≈ 50 min

Todos os estágios fechadosTodos os estágios são fechados, a corrente da seqüência é então a corrente nominal do capacitor:

Para uma corrente de 140% Ibseq = 141 A e uma sobrecarga térmica inicial de 0%, o valor de k nas tabelas da curva de trip é: k = 2,164.

O tempo de trip é então de:t = k x Ts = 2,164 x 20 ≈ 43 min

A tabela abaixo resume a corrente nominal da seqüência, a corrente de trip e exemplos de tempo de trip para correntes de sobrecarga de 125% Ib e de 140% Ib, para sobrecargas térmicas iniciais de 0% e de 100%.

Configuração da relação de estágios do banco de capacitores.

nº de estágios fechados

Ibseq (A) Itrip(A)

125% Ibseq 140% IbseqIph(A)

Tempo de trip (min)

Iph(A)

Tempo de trip (min)

1 2 3 0% 100% 0% 100%b - - 24 25 83 50 28 43 20

b b - 73 76 83 50 85 43 20

- b b 97 101 83 50 113 43 20

b b b 121 126 83 50 141 43 20

Ibseq 1 2 0+ +1 2 2+ +----------------------- Ib 61 A=×=

Ibseq 1 2 2+ +1 2 2+ +----------------------- Ib 101 A=×=

1 0 0+ +1 2 2+ +----------------------- Ib 20=×

1 2 0+ +1 2 2+ +----------------------- Ib 61=×

0 2 2+ +1 2 2+ +----------------------- Ib 81=×

1 2 2+ +1 2 2+ +----------------------- Ib 101=×

108

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitoresCódigo ANSI 49RMS

Curvas para um aquecimento inicial = 0% Is = 1,2 IbIph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80

Itrip/Ibseq1,05 9,1282 6,7632 5,4705 4,6108 3,9841 3,5018 3,1171 2,8020 2,5389 2,3157 2,1239 1,9574 1,8115 1,6828 1,56831,10 3,7989 2,8277 2,2954 1,9404 1,6809 1,4809 1,3209 1,1896 1,0798 0,9865 0,9061 0,8362 0,7749 0,72071,15 1,8980 1,4189 1,1556 0,9796 0,8507 0,7510 0,6712 0,6056 0,5506 0,5037 0,4634 0,4282 0,3973

Is = 1,2 IbIph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Itrip/Ibseq1,05 1,4660 1,3741 1,2911 1,2158 0,9747 0,8011 0,6713 0,5714 0,4927 0,4295 0,3779 0,3352 0,2995 0,26921,10 0,6725 0,6293 0,5905 0,5554 0,4435 0,3635 0,3040 0,2584 0,2226 0,1939 0,1704 0,1511 0,1349 0,12121,15 0,3699 0,3456 0,3237 0,3040 0,2417 0,1976 0,1649 0,1399 0,1204 0,1047 0,0920 0,0815 0,0728 0,0653

Is = 1,3 IbIph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80

Itrip/Ibseq1,05 15,0540 11,1530 9,0217 7,6039 6,5703 5,7750 5,1405 4,6210 4,1871 3,8189 3,5027 3,2281 2,9875 2,7752 2,58641,10 6,7905 5,0545 4,1030 3,4684 3,0047 2,6470 2,3611 2,1265 1,9301 1,7633 1,6197 1,4948 1,3852 1,28831,15 3,9779 2,9738 2,4220 2,0530 1,7829 1,5740 1,4067 1,2692 1,1539 1,0557 0,9711 0,8974 0,83271,20 2,5077 1,8824 1,5378 1,3070 1,1375 1,0063 0,9010 0,8143 0,7415 0,6794 0,6257 0,57901,25 1,5305 1,1532 0,9449 0,8050 0,7021 0,6223 0,5582 0,5052 0,4607 0,4227 0,3898

Is = 1,3 IbIph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Itrip/Ibseq1,05 2,4177 2,2661 2,1292 2,0051 1,6074 1,3211 1,1071 0,9424 0,8126 0,7084 0,6233 0,5529 0,4939 0,44401,10 1,2021 1,1249 1,0555 0,9927 0,7927 0,6498 0,5435 0,4619 0,3979 0,3465 0,3047 0,2701 0,2412 0,21671,15 0,7753 0,7242 0,6785 0,6372 0,5066 0,4141 0,3456 0,2933 0,2523 0,2195 0,1929 0,1709 0,1525 0,13701,20 0,5378 0,5013 0,4688 0,4396 0,3478 0,2834 0,2360 0,1999 0,1717 0,1493 0,1310 0,1160 0,1035 0,09291,25 0,3611 0,3358 0,3134 0,2933 0,2309 0,1874 0,1557 0,1316 0,1129 0,0981 0,0860 0,0761 0,0678 0,0609

Is = 1,4 IbIph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80

Itrip/Ibseq1,05 21,4400 15,8850 12,8490 10,8300 9,3578 8,2251 7,3214 6,5815 5,9634 5,4391 4,9887 4,5976 4,2550 3,9525 3,68371,10 9,9827 7,4306 6,0317 5,0988 4,4171 3,8914 3,4710 3,1261 2,8375 2,5922 2,3811 2,1975 2,0364 1,89391,15 6,1214 4,5762 3,7270 3,1593 2,7435 2,4222 2,1647 1,9531 1,7757 1,6246 1,4944 1,3810 1,28131,20 4,1525 3,1170 2,5464 2,1642 1,8836 1,6664 1,4920 1,3483 1,2278 1,1249 1,0361 0,95871,25 2,9310 2,2085 1,8095 1,5416 1,3446 1,1918 1,0689 0,9676 0,8823 0,8095 0,74661,30 2,0665 1,5627 1,2839 1,0964 0,9582 0,8508 0,7643 0,6929 0,6327 0,58131,35 1,3673 1,0375 0,8546 0,7314 0,6404 0,5696 0,5125 0,4653 0,4254

Is = 1,4 IbIph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Itrip/Ibseq1,05 3,4434 3,2275 3,0325 2,8557 2,2894 1,8816 1,5768 1,3422 1,1573 1,0089 0,8877 0,7874 0,7034 0,63231,10 1,7672 1,6537 1,5516 1,4593 1,1654 0,9552 0,7989 0,6791 0,5849 0,5094 0,4479 0,3970 0,3545 0,31861,15 1,1931 1,1145 1,0440 0,9805 0,7796 0,6372 0,5318 0,4513 0,3882 0,3378 0,2968 0,2629 0,2346 0,21071,20 0,8906 0,8302 0,7763 0,7279 0,5760 0,4692 0,3907 0,3310 0,2844 0,2472 0,2170 0,1921 0,1714 0,15381,25 0,6916 0,6432 0,6002 0,5618 0,4421 0,3589 0,2981 0,2521 0,2163 0,1878 0,1647 0,1457 0,1299 0,11651,30 0,5367 0,4977 0,4634 0,4328 0,3386 0,2738 0,2268 0,1914 0,1640 0,1422 0,1246 0,1102 0,0981 0,08801,35 0,3913 0,3617 0,3358 0,3129 0,2431 0,1957 0,1617 0,1361 0,1164 0,1009 0,0883 0,0780 0,0694 0,0622

109

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitoresCódigo ANSI 49RMS

Curvas para um aquecimento inicial = 0% Is = 2 IbIph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80

Itrip/Ibseq1,05 69,6380 51,5950 41,7340 35,1750 30,3940 26,7150 23,7800 21,3760 19,3690 17,6660 16,2030 14,9330 13,8200 12,8380 11,96501,10 33,9580 25,2760 20,5180 17,3440 15,0260 13,2370 11,8070 10,6340 9,6521 8,8176 8,0995 7,4750 6,9270 6,44251,15 22,0350 16,4730 13,4160 11,3720 9,8756 8,7189 7,7922 7,0303 6,3916 5,8479 5,3792 4,9710 4,61231,20 16,0520 12,0490 9,8435 8,3659 7,2814 6,4415 5,7674 5,2122 4,7460 4,3485 4,0053 3,70601,25 12,4460 9,3782 7,6840 6,5465 5,7100 5,0610 4,5392 4,1087 3,7467 3,4375 3,17031,30 10,0300 7,5843 6,2313 5,3211 4,6505 4,1294 3,7096 3,3629 3,0708 2,82101,35 8,2921 6,2917 5,1827 4,4353 3,8838 3,4544 3,1081 2,8215 2,57991,40 6,9790 5,3124 4,3868 3,7619 3,3000 2,9399 2,6491 2,40811,50 5,1152 3,9169 3,2491 2,7969 2,4617 2,19971,60 3,8403 2,9564 2,4625 2,12711,70 2,8932 2,2383

Is = 2 IbIph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Itrip/Ibseq1,05 11,1840 10,4830 9,8495 9,2753 7,4358 6,1115 5,1214 4,3594 3,7590 3,2768 2,8832 2,5574 2,2846 2,05371,10 6,0114 5,6254 5,2781 4,9642 3,9642 3,2494 2,7177 2,3099 1,9896 1,7328 1,5235 1,3506 1,2059 1,08361,15 4,2947 4,0117 3,7581 3,5295 2,8064 2,2936 1,9142 1,6245 1,3975 1,2159 1,0683 0,9464 0,8446 0,75861,20 3,4426 3,2091 3,0008 2,8138 2,2265 1,8138 1,5104 1,2795 1,0993 0,9555 0,8388 0,7426 0,6624 0,59461,25 2,9368 2,7311 2,5486 2,3855 1,8775 1,5240 1,2659 1,0704 0,9184 0,7974 0,6994 0,6187 0,5515 0,49491,30 2,6048 2,4157 2,2489 2,1007 1,6433 1,3288 1,1007 0,9289 0,7958 0,6901 0,6047 0,5346 0,4762 0,42711,35 2,3729 2,1935 2,0365 1,8978 1,4745 1,1871 0,9804 0,8257 0,7061 0,6116 0,5354 0,4730 0,4210 0,37741,40 2,2046 2,0301 1,8787 1,7459 1,3461 1,0785 0,8878 0,7459 0,6369 0,5509 0,4817 0,4252 0,3782 0,33881,50 1,9875 1,8112 1,6620 1,5337 1,1600 0,9190 0,7509 0,6276 0,5337 0,4603 0,4016 0,3538 0,3143 0,28121,60 1,8779 1,6825 1,5240 1,3920 1,0256 0,8008 0,6484 0,5386 0,4560 0,3920 0,3411 0,2998 0,2659 0,23761,70 1,8713 1,6215 1,4355 1,2893 0,9143 0,7007 0,5610 0,4625 0,3895 0,3335 0,2894 0,2538 0,2246 0,2004

110

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitoresCódigo ANSI 49RMS

Curvas para um aquecimento inicial = 100% Is = 1,2 IbIph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80

Itrip/Ibseq1,05 2,5249 1,4422 1,0000 0,7585 0,6064 0,5019 0,4258 0,3679 0,3226 0,2862 0,2563 0,2313 0,2102 0,1922 0,17661,10 1,624 1,000 0,720 0,559 0,454 0,381 0,3257 0,2835 0,2501 0,2229 0,2004 0,1816 0,1655 0,15181,15 1,000 0,645 0,477 0,377 0,310 0,2621 0,2260 0,1979 0,1754 0,1570 0,1417 0,1288 0,1177

Is = 1,2 IbIph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Itrip/Ibseq1,05 0,1630 0,1511 0,1405 0,1311 0,1020 0,0821 0,0677 0,0569 0,0486 0,0421 0,0368 0,0325 0,0289 0,02591,10 0,1398 0,1293 0,1201 0,1119 0,0867 0,0696 0,0573 0,0481 0,0410 0,0354 0,0310 0,0273 0,0243 0,02171,15 0,1082 0,0999 0,0926 0,0861 0,0664 0,0531 0,0436 0,0366 0,0312 0,0269 0,0235 0,0207 0,0184 0,0165

Is = 1,3 IbIph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80

Itrip/Ibseq1,05 4,1639 2,3784 1,6492 1,2509 1,0000 0,8276 0,7021 0,6068 0,5320 0,4719 0,4226 0,3815 0,3467 0,3170 0,29131,10 2,9020 1,7875 1,2878 1,0000 0,8123 0,6802 0,5823 0,5068 0,4470 0,3984 0,3583 0,3246 0,2959 0,27131,15 2,0959 1,3521 1,0000 0,7901 0,6498 0,5493 0,4737 0,4148 0,3676 0,3291 0,2970 0,2699 0,24681,20 1,5014 1,0000 0,7541 0,6039 0,5017 0,4274 0,3708 0,3264 0,2905 0,2610 0,2364 0,21541,25 1,0000 0,6820 0,5222 0,4227 0,3541 0,3036 0,2648 0,2341 0,2092 0,1886 0,1713

Is = 1,3 IbIph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Itrip/Ibseq1,05 0,2688 0,2491 0,2317 0,2162 0,1682 0,1354 0,1117 0,0939 0,0802 0,0694 0,0607 0,0535 0,0476 0,04261,10 0,2499 0,2311 0,2146 0,2000 0,1550 0,1243 0,1023 0,0859 0,0733 0,0633 0,0554 0,0488 0,0434 0,03891,15 0,2268 0,2094 0,1941 0,1805 0,1393 0,1114 0,0915 0,0767 0,0653 0,0564 0,0492 0,0434 0,0386 0,03451,20 0,1974 0,1819 0,1682 0,1562 0,1199 0,0955 0,0783 0,0655 0,0557 0,0481 0,0419 0,0369 0,0328 0,02931,25 0,1565 0,1438 0,1327 0,1230 0,0938 0,0745 0,0609 0,0508 0,0432 0,0372 0,0324 0,0285 0,0253 0,0226

Is = 1,4 IbIph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80

Itrip/Ibseq1,05 5,9304 3,3874 2,3488 1,7816 1,4243 1,1788 1,0000 0,8642 0,7577 0,6721 0,6019 0,5434 0,4938 0,4515 0,41481,10 4,2662 2,6278 1,8931 1,4701 1,1942 1,0000 0,8560 0,7451 0,6571 0,5857 0,5267 0,4771 0,4350 0,39881,15 3,2252 2,0806 1,5388 1,2158 1,0000 0,8453 0,7289 0,6383 0,5657 0,5064 0,4570 0,4154 0,37971,20 2,4862 1,6559 1,2488 1,0000 0,8307 0,7077 0,6141 0,5405 0,4811 0,4323 0,3914 0,35671,25 1,9151 1,3061 1,0000 0,8095 0,6780 0,5814 0,5072 0,4484 0,4007 0,3612 0,32801,30 1,4393 1,0000 0,7750 0,6330 0,5339 0,4603 0,4035 0,3581 0,3211 0,29031,35 1,0000 0,7053 0,5521 0,4544 0,3855 0,3340 0,2940 0,2618 0,2355

Is = 1,4 IbIph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Itrip/Ibseq1,05 0,3829 0,3548 0,3300 0,3079 0,2396 0,1928 0,1590 0,1337 0,1142 0,0988 0,0864 0,0762 0,0678 0,06071,10 0,3673 0,3398 0,3155 0,2940 0,2278 0,1828 0,1505 0,1263 0,1078 0,0931 0,0814 0,0718 0,0638 0,05711,15 0,3490 0,3222 0,2986 0,2778 0,2143 0,1714 0,1408 0,1180 0,1005 0,0868 0,0758 0,0668 0,0593 0,05311,20 0,3269 0,3011 0,2786 0,2587 0,1985 0,1582 0,1296 0,1085 0,0923 0,0796 0,0694 0,0611 0,0543 0,04861,25 0,2997 0,2753 0,2541 0,2355 0,1796 0,1426 0,1165 0,0973 0,0827 0,0712 0,0621 0,0546 0,0485 0,04331,30 0,2643 0,2420 0,2228 0,2060 0,1561 0,1235 0,1006 0,0838 0,0711 0,0612 0,0533 0,0468 0,0415 0,03711,35 0,2135 0,1948 0,1788 0,1649 0,1240 0,0976 0,0793 0,0659 0,0558 0,0480 0,0417 0,0367 0,0325 0,0290

111

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica nos capacitoresCódigo ANSI 49RMS

Curvas para um aquecimento inicial = 100% Is = 2 IbIph/Ibseq 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80

Itrip/Ibseq1,05 19,2620 11,0020 7,6288 5,7866 4,6259 3,8286 3,2480 2,8069 2,4611 2,1831 1,9550 1,7648 1,6039 1,4663 1,34731,10 14,5120 8,9388 6,4398 5,0007 4,0622 3,4016 2,9118 2,5344 2,2351 1,9923 1,7915 1,6230 1,4797 1,35651,15 11,6100 7,4893 5,5392 4,3766 3,5996 3,0427 2,6238 2,2975 2,0364 1,8228 1,6451 1,4951 1,36691,20 9,6105 6,4010 4,8272 3,8656 3,2112 2,7355 2,3737 2,0892 1,8597 1,6709 1,5129 1,37881,25 8,1323 5,5465 4,2465 3,4375 2,8792 2,4688 2,1537 1,9041 1,7014 1,5337 1,39271,30 6,9855 4,8534 3,7614 3,0722 2,5911 2,2342 1,9582 1,7380 1,5583 1,40881,35 6,0646 4,2771 3,3484 2,7556 2,3380 2,0258 1,7828 1,5879 1,42801,40 5,3051 3,7883 2,9911 2,4776 2,1131 1,8388 1,6241 1,45111,50 4,1166 2,9979 2,3998 2,0090 1,7283 1,51491,60 3,2166 2,3778 1,9239 1,62421,70 2,4956 1,8670

Is = 2 IbIph/Ibseq 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00

Itrip/Ibseq1,05 1,2436 1,1525 1,0718 1,0000 0,7783 0,6262 0,5165 0,4343 0,3709 0,3209 0,2806 0,2476 0,2202 0,19721,10 1,2495 1,1559 1,0733 1,0000 0,7750 0,6217 0,5118 0,4297 0,3666 0,3168 0,2768 0,2441 0,2170 0,19431,15 1,2562 1,1597 1,0750 1,0000 0,7713 0,6169 0,5066 0,4247 0,3618 0,3124 0,2727 0,2404 0,2136 0,19111,20 1,2638 1,1640 1,0768 1,0000 0,7673 0,6115 0,5010 0,4192 0,3567 0,3076 0,2683 0,2363 0,2099 0,18771,25 1,2725 1,1690 1,0790 1,0000 0,7628 0,6057 0,4949 0,4133 0,3511 0,3025 0,2636 0,2320 0,2059 0,18411,30 1,2826 1,1747 1,0814 1,0000 0,7578 0,5992 0,4882 0,4069 0,3451 0,2969 0,2585 0,2274 0,2017 0,18021,35 1,2945 1,1813 1,0842 1,0000 0,7522 0,5920 0,4808 0,3998 0,3386 0,2910 0,2531 0,2224 0,1971 0,17601,40 1,3085 1,1891 1,0874 1,0000 0,7459 0,5841 0,4728 0,3921 0,3315 0,2844 0,2471 0,2170 0,1922 0,17151,50 1,3463 1,2094 1,0958 1,0000 0,7306 0,5652 0,4539 0,3744 0,3152 0,2697 0,2337 0,2048 0,1811 0,16141,60 1,4070 1,2406 1,1082 1,0000 0,7102 0,5410 0,4303 0,3527 0,2955 0,2520 0,2178 0,1904 0,1681 0,14961,70 1,5237 1,2953 1,1286 1,0000 0,6816 0,5089 0,4000 0,3253 0,2711 0,2302 0,1983 0,1730 0,1524 0,1355

112

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMS

Proteção dos equipamentos contra danos térmicos por sobrecargas.

FuncionamentoEsta função é utilizada para proteger equipamentos (motor, transformador, gerador) contra as sobrecargas, baseada na medição do corrente absorvida.

Curva de funcionamentoA proteção dá uma ordem de trip quando a sobrecarga térmica E, calculada através da medição de uma corrente equivalente Ieq, for maior que o ajuste Es.A maior corrente contínua admissível é

O tempo de trip da proteção é ajustado pela constante de tempo T.b o aquecimento calculado depende da corrente absorvida e do estado de aquecimento anteriorb a curva a frio define o tempo de trip da proteção a partir de um aquecimento zerob a curva a quente define o tempo de trip da proteção a partir de um aquecimento nominal de 100%.

ln: logaritmo neperiano.

Ajuste de alarme, ajuste de trip

Dois ajustes de aquecimento podem ser regulados:b Es1: alarmeb Es2: trip.

Ajuste “estado quente”Quando a função é utilizada para proteger um motor, é designado um ajuste fixo para detecção do estado quente, utilizado pela função partidas por hora. O ajuste fixo é de 50%.

Constante de tempo de aquecimento e de resfriamento

Constante de tempo no aquecimento. Constante de tempo no resfriamento.

Para uma máquina rotativa auto-ventilada, o resfriamento é mais eficaz quando a máquina está em operação. A partida e a parada do equipamento são deduzidos do valor da corrente:b partida se I > 0,1 Ibb parada se I < 0,1 Ib.

Duas constantes de tempo podem ser ajustadas:b T1: constante de tempo de aquecimento: relativo ao equipamento em operaçãob T2: constante de tempo de resfriamento: relativo ao equipamento parado.

Consideração dos harmônicosA corrente medida pela proteção térmica é uma corrente RMS trifásica que leva em consideração os harmônicos até a 13ª ordem.

I Ib Es=

50 10

10-1

10-2

10-3

100

101 Curva a frio

Curva a quente

tT--- ln

leqlb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞

2

1–

leqlb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞

2

Es–-------------------------------=

tT--- ln

leqlb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞

2

leqlb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞

2

Es–-------------------------------=

t

E

T1

0,63

1

0t

E

T2

0,36

1

0

113

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMS

Consideração da temperatura ambienteA maioria das máquinas foram projetadas para funcionar a uma temperatura ambiente máxima de 40°C. A função sobrecarga térmica considera a temperatura ambiente (Sepam equipado com a opção módulo/sensor de temperatura (1)) para aumentar o valor do aquecimento calculado quando a temperatura medida ultrapassar 40°C.Fator de aumento:

onde “Tmáx” é a temperatura máxima do equipamento(segundo a classe de isolação)“Tambiant” é a temperatura medida.

Tabela das classes de isolaçãoClasse Y A E B F H 200 220 250

Tmáx 90°C 105°C 120°C 130°C 155°C 180°C 200°C 220°C 250°CReferência IEC 60085 (1984).

Adaptação da proteção à suportabilidade térmica de um motorO ajuste da proteção térmica de um motor é normalmente realizado através das curvas a quente e a frio fornecidas pelo fabricante da máquina.Para atender completamente a estas curvas experimentais, parâmetros adicionais devem ser ajustados:b uma sobrecarga térmica inicial, Es0, é utilizada para reduzir o tempo de trip a frio.

curva a frio modificada: onde ln: logaritmo natural.

b um segundo grupo de parâmetros (constantes de tempo e ajustes), permite considerar a suportabilidade térmica do rotor bloqueado. Este segundo grupo de parâmetros é considerado quando a corrente for superior a um ajuste Is.

Consideração do componente de seqüência negativaNo caso dos motores com rotor bobinado, a presença de um componente de seqüência negativa aumenta o aquecimento do motor. O componente é considerado na proteção pela equação:

onde Iph é a maior corrente de faseIi é o componente de seq. negativa da correnteK é um coeficiente ajustável

K pode ter os seguintes valores: 0 - 2,25 - 4,5 - 9Para motores assíncronos, o K é determinado da seguinte maneira:

onde Cn, Cd: conjugado nominal e conjugado de partidaIb, Id: corrente de base e corrente de g: escorregamento nominal

Cálculo da constante de tempo de resfriamento T2A constante de tempo T2 pode ser calculada a partir das temperaturas medidas no equipamento protegido por sensores conectados ao módulo MET148-2 nº 1.A estimativa de T2 é feita:b após uma seqüência aquecimento/resfriamento:v período de aquecimento detectado por Es > 70%v seguido de uma parada detectada por Ieq < 10% de Ibb quando a temperatura do equipamento é medida por sensores conectados ao módulo MET148-2 nº 1:v sensor 1, 2 ou 3 atribuídos para medição da temperatura no estator dos motores/geradoresv sensor 1, 3 ou 5 atribuídos para medição da temperatura dos transformadores.Após cada nova seqüência aquecimento/resfriamento detectada, um novo valor de T2 é estimado.Após a estimatitva, T2 pode ser utilizado de 2 maneiras:b automaticamente, cada novo valor calculado atualiza a constante T2 utilizadab manualmente, inserindo o valor no parâmetro T2.A utilização do sensor 8 para medir a temperatura ambiente aumenta a precisão das medições.A função dispõe de 2 regimes de operação, uma constante de tempo é estimada para cada um destes regimes.Para aplicações motor-transformador ou gerador-transformador, é recomendado conectar os sensores da máquina rotativa no módulo MET148-2 nº 1, para tirar vantagem do cálculo de T2 na máquina rotativa, tanto quanto no transformador.

faTmax 40°°°°C–

Tmax Tambiant–-----------------------------------------------------=

tT--- ln

leqlb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞

2

Es0–

leqlb

---------⎝ ⎠⎛ ⎞

2

Es–-----------------------------------=

leq lph2 K li2×+=

K 2 CdCn--------

1

g ldlb-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2

×-------------------------- 1–××=

114

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMS

Inibição da partidaA função de proteção sobrecarga térmica pode inibir o fechamento do dispositivo de controle do motor protegido até que o aquecimento fique abaixo de um valor que permita a nova partida.Este valor considera o aquecimento que o motor produz no momento de sua partida.Esta função de inibição é agrupada com a função de proteção partidas por hora e informa ao usuário com a sinalização PARTIDA INIBIDA.

Memorização do aquecimentoO aquecimento em curso é memorizado na interrupção da alimentação auxiliar.

Bloqueio do tripA desativação da proteção sobrecarga térmica do motor pode ser bloqueado pela entrada lógica “inibição sobrecarga térmica” quando o processo o exigir.

Consideração de dois regimes de operaçãoA proteção sobrecarga térmica pode ser utilizada para proteger equipamentos com dois regimes de operação, como por exemplo:b transformadores com dois modos de ventilação, com ou sem ventilação forçada (ONAN / ONAF)b motores com duas velocidades.A proteção dispõe de dois grupos de ajustes, cada grupo de ajuste é adaptado para a proteção do equipamento em um dos dois regimes de operação.A mudança de um regime para outro é feita sem perda do valor de aquecimento.É controlada:b por uma entrada lógica, atribuída para a função “mudança de regime térmico”b quando a corrente de fase atinge um nível ajustável Is (a ser utilizado para processar a mudança de regime térmico de um motor com rotor bloqueado).A corrente de base do equipamento, utilizada no cálculo do aquecimento, depende do regime de operação:b para mudança da entrada lógica em regime 2, o cálculo do aquecimento do equipamento utiliza a corrente de base Ib 2, ajuste específico da proteção sobrecarga térmicab em todos os outros casos, o cálculo do aquecimento do equipamento utiliza a corrente de base Ib, definida como parâmetro geral do Sepam.

Informações de operaçãoAs seguintes informações são disponíveis para o usuário:b o aquecimentob a constante de tempo de resfriamento T2 calculadab o tempo antes da autorização da nova partida (em caso de inibição da partida)b o tempo antes do trip (em corrente constante).Ver funções de medição e de ajuda na operação das máquinas.

Esquema

seleção dogrupo deparâmetros

aquecimento:Iph

Ii

cálculoda correnteequivalente

temperaturaambiente

correção pelatemperaturaambiente

T máx.

alarme eindicação

trip eindicação

inibição defechamentoe indicação

inibiçãoda partida

entrada lógica“inibição dasobrecarga térmica”

entrada lógica“mudança deregime térmico”

115

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMS

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste I1, I2, I3 / I'1, I'2, I'3Consideração do componente de seqüência negativa K

Faixa de ajuste 0 - 2,25 - 4,5 - 9Consideração da temperatura do ambiente

Faixa de ajuste Sim / nãoUtilização da constante de resfriamentoauto-corrigida T2

Faixa de ajuste Sim / nãoTemperatura máxima do equipamento Tmáx.(classe de isolação)

Faixa de ajuste 60°C a 200°C ou 140°F a 392°FResolução 1°C ou 1°F

Regime térmico 1Ajuste Es1 de alarme

Faixa de ajuste 0° a 300%Precisão (1) ±2%Resolução 1%Ajuste Es2 de trip

Faixa de ajuste 0° a 300%Precisão (1) ±2%Resolução 1%Ajuste Es0 de aquecimento inicial

Faixa de ajuste 0% a 100%Precisão (1) ±2%Resolução 1%Constante de tempo de aquecimento T1

Faixa de ajuste 1 min a 600 minResolução 1 minConstante de tempo de resfriamento T2

Faixa de ajuste 5 min a 600 minResolução 1 min

Regime térmico 2Utilização do regime térmico 2

Faixa de ajuste Sim / nãoAjuste Es1 de alarme

Faixa de ajuste 0% a 300%Precisão (1) ±2%Resolução 1%Ajuste Es2 de trip

Faixa de ajuste 0% a 300%Precisão (1) ±2%Resolução 1%Ajuste Es0 de aquecimento inicial

Faixa de ajuste 0% a 100%Precisão (1) ±2%Resolução 1%Constante de tempo de aquecimento T1

Faixa de ajuste 1 min a 600 minResolução 1 minConstante de tempo de resfriamento T2

Faixa de ajuste 5 min a 600 minResolução 1 minAjuste de mudança do regime térmico 2

Faixa de ajuste 25% a 800% de IbPrecisão (1) ±5%Resolução 1%Corrente de base Ib - regime 2

Faixa de ajuste 0,2 a 2,6 In ou I’nPrecisão (1) ±5%Resolução 1 A

Tempos característicos (1)

Precisão do tempo de operação

±2% ou ±1 s

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-8).

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P49RMS_1_101 b b

Inibição da proteção P49RMS_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída temporizada P49RMS_1_3 b b b

Alarme P49RMS_1_10 b b b

Inibição do fechamento P49RMS_1_11 b b b

Proteção inibida P49RMS_1_16 b b

Estado a quente P49RMS_1_18 b b

Inibição da socrebarga térmica P49RMS_1_32 b b

116

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMSExemplos de ajustes

Exemplo 1: motorSão disponíveis os seguintes dados:b constantes de tempo para o regime em operaçãoT1 e ao repouso T2 :v T1 = 25 minv T2 = 70 minb corrente máxima em regime permanente: Imáx/Ib = 1,05.

Ajuste de trip Es2Es2 = (Imax/Ib)2 = 110%Obs.: Se o motor absorver uma corrente de 1,05 Ib continuamente, o aquecimento calculado pela sobrecarga térmica atingirá 110%.

Ajuste de alarme Es1Es1 = 90% (I/Ib = 0,95).Kseq. negativa: 4,5 (valor usual)Os outros parâmetros da sobrecarga térmica não precisam ser ajustados. De fábrica, eles não são considerados.

Exemplo 2: motorSão disponíveis os seguintes dados:b suportabilidade térmica do motor sob a forma de curvas a quente e a frio (ver curvas em linha contínua na figura 1)b constante de tempo no resfriamento T2b corrente máxima em regime permanente: Imáx/Ib = 1,05.

Ajuste de trip Es2Es2 = (Imax/Ib)2 = 110%Ajuste de alarme Es1:Es1 = 90% (I/Ib = 0,95).A utilização das curvas a quente/a frio do fabricante (1)

permite determinar a constante de tempo para o aquecimento T1.O método consiste em colocar as curvas quente/a frio do Sepam abaixo daquelas do motor.

Para uma sobrecarga de 2Ib, é obtido o valor t/T1 = 0,0339 (2).Para que o Sepam dispare no ponto 1 (t = 70 s), T1 deve ser igual a 2065 s ≈ 34 min.Com um ajuste de T1 = 34 min, é obtido o tempo de trip a partir de um estado a frio (ponto 2). Neste caso, é igual a t/T1 = 0,3216 ⇒ t = 665 s, isto é, ≈ 11 min, o que é compatível com a suportabilidade térmica do motor a frio.O fator de seqüência negativa K é calculado com a equação definida na página 113.Os parâmetros do 2º relé de sobrecarga térmica não precisam ser ajustados.De fábrica, eles não são considerados.

Exemplo 3: motorSão disponíveis os seguintes dados:b suportabilidade térmica do motor sob a forma de curvas a quente e a frio (ver curvas em linha contínua na figura 2)b constante de tempo no resfriamento T2b corrente máxima em regime permanente: Imáx/Ib = 1,1.A determinação dos parâmetros da sobrecarga térmica é similar à descrita no exemplo anterior.

Ajuste de trip Es2 Es2 = (Imax/Ib)2 = 120 %

Ajuste de alarme Es1Es1 = 90 % (I/Ib = 0,95).A constante de tempo T1 é calculada para que a sobrecarga térmica dispare após 100 s (ponto 1).Com t/T1 = 0,069 (I/Ib = 2 e Es2 = 120 %):⇒ T1 = 100 s / 0,069 = 1449 s ≈ 24 mín.O tempo de trip partindo do estado a frio é igual a:t/T1 = 0,3567 ⇒ t = 24 min x 0,3567 = 513 s (ponto 2’).Este tempo de trip é muito longo, pois o limite para esta corrente de sobrecarga é de 400 s (ponto 2).Se diminuir a constante de tempo T1, a sobrecarga térmica disparará mais cedo e abaixo do ponto 2.O risco que uma partida do motor a quente não seja mais possível existe também neste caso (ver figura 2 onde uma curva a quente do Sepam mais baixa cruzará a curva da partida com U = 0,9 Un).O parâmetro Es0 é um ajuste utilizado para resolver estas diferenças, abaixando a curva a frio do Sepam sem mover a curva a quente. Neste exemplo, a proteção sobrecarga térmica deve disparar após 400 s partindo de um estado a frio.A obtenção do valor Es0 é definida pela seguinte equação:

Figura 1: curva de suportabilidade térmica do motor e de trip da sobrecarga térmica

com:t necessary: tempo de trip necessária partindo de um estado a frio.I processed: corrente do equipamento.

(1) Quando o fabricante da máquina fornece ao mesmo tempo uma constante de tempo T1 e as curvas a quente/a frio da máquina, a utilização das curvas é recomendada, pois são mais precisas.(2) Podem ser utilizadas as tabelas dos valores digitais da curva a quente do Sepam ou a equação desta curva, que é mostrada na página 112.

Es0 lprocessed

lb--------------------

2

e

tnecessary

T1--------------------–= lprocessed

lb--------------------

2

Es2–×

665

70

1,05 2

curva a frio motor

curva a frio Sepam

curva a quente motor

curva a quente Sepam

tem

po a

ntes

do

trip

/ s

I/Ib

2

1

117

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMSExemplos de ajustes

Logo, em valores numéricos obtém-se:

Ajustando Es0 = 31%, o ponto 2’ é deslocado para baixo para obter um tempo de trip menor e compatível com a suportabilidade térmica do motor a frio (ver figura 3).Obs.: Um ajuste Es0 = 100% significa que as curvas a quente e a frio são idênticas.

Utilização do grupo de ajustes adicionalQuando o rotor de um motor estiver bloqueado ou girando muito lentamente, seu comportamento térmico será diferente daquele com carga nominal.Nestas condições, o motor é danificado por um sobreaquecimento do rotor ou do estator. Para os motores de potência elevada, o aquecimento do rotor é freqüentemente um fator limitante.Os parâmetros da sobrecarga térmica escolhidos para funcionamento com baixa carga não são mais válidos.Neste caso, para proteger o motor pode ser utilizada a proteção “partida longa”.No entanto, os fabricantes de motores fornecem as curvas de suportabilidade térmica quando o rotor é bloqueado, para diferentes tensões na partida. Figura 2: curvas a quente/frio não compatíveis com

a suportabilidade térmica do motorFigura 4: Suportabilidade térmica para rotor bloqueado

Figura 3: curvas a quente/frio compatíveis com a suportabilidade térmica do motor através da configuração do aquecimento inicial Es0

: suportabilidade térmica, motor em operação

: suportabilidade térmica, motor parado

: curva de trip Sepam

: partida a 65% Un

: partida a 80% Un

: partida a 100% Un

Para considerar estas curvas, o 2º relé de sobrecarga térmica pode ser utilizado.Neste caso, a constante de tempo é teoricamente menor, porém, deve ser determinada da mesma maneira que a do 1º relé.A proteção sobrecarga térmica comuta entre o primeiro e o segundo relé se a corrente equivalente Ieq ultrapassar o valor Is (corrente de ajuste).

Exemplo 4: transformador com 2 modos de ventilaçãoSão disponíveis os seguintes dados:A corrente nominal de um transformador com 2 modos de ventilação é:b Ib = 200 A sem ventilação forçada (modo ONAN), regime de funcionamento principal do transformadorb Ib = 240 A com ventilação forçada (modo ONAF), regime de funcionamento temporário, para dispor de 20% de potência adicional

Ajuste da corrente de base do regime térmico 1: Ib = 200 A(a ser ajustado nos parâmetros iniciais do Sepam).Ajuste da corrente de base do regime térmico 2: Ib2 = 240 A(a ser regulado entre os ajustes próprios à proteção contra sobrecarga térmica).Mudança de regime por entrada lógica, a ser atribuída à função “mudança de regime térmico” e ser conectada no controle de ventilação do transformador.Os ajustes relativos a cada regime térmico (ajustes Es, constantes de tempo etc) devem ser determinados em função das características do transformador, fornecidas pelo fabricante.

Es0 4 e400 s

24 60 s×-----------------------

–= 4 1 2,( )–× 0 3035 31%( )≈,=

400

100

1,05 2

curva a frio motor

curva a frio Sepam

curva a quente motor

curva a quente Sepam

tem

po a

ntes

do

trip

/ s

I/Ib

2

2’513

partida a Un

partida a 0,9Un

1

1,1 2

rotor bloqueadote

mpo

/ s

I/Ib

1

Is

motor em marcha

32

4 5 6

1

2

3

4

5

6

400

100

1,1 2

curva a frio motor

curva a frio Sepamcorrigida

curva a quente motor

curva a quente Sepam

tem

po a

ntes

do

trip

/ s

I/Ib

2

partida a Un

partida a 0,9Un

1

118

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMSCurvas de trip

Curvas a frio para Es0 = 0%l/Ib 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80Es (%)

50 0,6931 0,6042 0,5331 0,4749 0,4265 0,3857 0,3508 0,3207 0,2945 0,2716 0,2513 0,2333 0,2173 0,2029 0,1900 0,1782 0,167655 0,7985 0,6909 0,6061 0,5376 0,4812 0,4339 0,3937 0,3592 0,3294 0,3033 0,2803 0,2600 0,2419 0,2257 0,2111 0,1980 0,186060 0,9163 0,7857 0,6849 0,6046 0,5390 0,4845 0,4386 0,3993 0,3655 0,3360 0,3102 0,2873 0,2671 0,2490 0,2327 0,2181 0,204865 1,0498 0,8905 0,7704 0,6763 0,6004 0,5379 0,4855 0,4411 0,4029 0,3698 0,3409 0,3155 0,2929 0,2728 0,2548 0,2386 0,223970 1,2040 1,0076 0,8640 0,7535 0,6657 0,5942 0,5348 0,4847 0,4418 0,4049 0,3727 0,3444 0,3194 0,2972 0,2774 0,2595 0,243475 1,3863 1,1403 0,9671 0,8373 0,7357 0,6539 0,5866 0,5302 0,4823 0,4412 0,4055 0,3742 0,3467 0,3222 0,3005 0,2809 0,263380 1,6094 1,2933 1,0822 0,9287 0,8109 0,7174 0,6413 0,5780 0,5245 0,4788 0,4394 0,4049 0,3747 0,3479 0,3241 0,3028 0,283685 1,8971 1,4739 1,2123 1,0292 0,8923 0,7853 0,6991 0,6281 0,5686 0,5180 0,4745 0,4366 0,4035 0,3743 0,3483 0,3251 0,304390 2,3026 1,6946 1,3618 1,1411 0,9808 0,8580 0,7605 0,6809 0,6147 0,5587 0,5108 0,4694 0,4332 0,4013 0,3731 0,3480 0,325495 1,9782 1,5377 1,2670 1,0780 0,9365 0,8258 0,7366 0,6630 0,6012 0,5486 0,5032 0,4638 0,4292 0,3986 0,3714 0,3470100 2,3755 1,7513 1,4112 1,1856 1,0217 0,8958 0,7956 0,7138 0,6455 0,5878 0,5383 0,4953 0,4578 0,4247 0,3953 0,3691105 3,0445 2,0232 1,5796 1,3063 1,1147 0,9710 0,8583 0,7673 0,6920 0,6286 0,5746 0,5279 0,4872 0,4515 0,4199 0,3917110 2,3979 1,7824 1,4435 1,2174 1,0524 0,9252 0,8238 0,7406 0,6712 0,6122 0,5616 0,5176 0,4790 0,4450 0,4148115 3,0040 2,0369 1,6025 1,3318 1,1409 0,9970 0,8837 0,7918 0,7156 0,6514 0,5964 0,5489 0,5074 0,4708 0,4384120 2,3792 1,7918 1,4610 1,2381 1,0742 0,9474 0,8457 0,7621 0,6921 0,6325 0,5812 0,5365 0,4973 0,4626125 2,9037 2,0254 1,6094 1,3457 1,1580 1,0154 0,9027 0,8109 0,7346 0,6700 0,6146 0,5666 0,5245 0,4874130 2,3308 1,7838 1,4663 1,2493 1,0885 0,9632 0,8622 0,7789 0,7089 0,6491 0,5975 0,5525 0,5129135 2,7726 1,9951 1,6035 1,3499 1,1672 1,0275 0,9163 0,8253 0,7494 0,6849 0,6295 0,5813 0,5390140 2,2634 1,7626 1,4618 1,2528 1,0962 0,9734 0,8740 0,7916 0,7220 0,6625 0,6109 0,5658145 2,6311 1,9518 1,5877 1,3463 1,1701 1,0341 0,9252 0,8356 0,7606 0,6966 0,6414 0,5934150 3,2189 2,1855 1,7319 1,4495 1,2498 1,0986 0,9791 0,8817 0,8007 0,7320 0,6729 0,6217155 2,4908 1,9003 1,5645 1,3364 1,1676 1,0361 0,9301 0,8424 0,7686 0,7055 0,6508160 2,9327 2,1030 1,6946 1,4313 1,2417 1,0965 0,9808 0,8860 0,8066 0,7391 0,6809165 2,3576 1,8441 1,5361 1,3218 1,1609 1,0343 0,9316 0,8461 0,7739 0,7118170 2,6999 2,0200 1,6532 1,4088 1,2296 1,0908 0,9793 0,8873 0,8099 0,7438175 3,2244 2,2336 1,7858 1,5041 1,3035 1,1507 1,0294 0,9302 0,8473 0,7768180 2,5055 1,9388 1,6094 1,3832 1,2144 1,0822 0,9751 0,8861 0,8109185 2,8802 2,1195 1,7272 1,4698 1,2825 1,1379 1,0220 0,9265 0,8463190 3,4864 2,3401 1,8608 1,5647 1,3555 1,1970 1,0713 0,9687 0,8829195 2,6237 2,0149 1,6695 1,4343 1,2597 1,1231 1,0126 0,9209200 3,0210 2,1972 1,7866 1,5198 1,3266 1,1778 1,0586 0,9605

119

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMSCurvas de trip

Curvas a frio para Es0 = 0%I/Ib 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 4,20 4,40 4,60Es (%)

50 0,1579 0,1491 0,1410 0,1335 0,1090 0,0908 0,0768 0,0659 0,0572 0,0501 0,0442 0,0393 0,0352 0,0317 0,0288 0,0262 0,023955 0,1752 0,1653 0,1562 0,1479 0,1206 0,1004 0,0849 0,0727 0,0631 0,0552 0,0487 0,0434 0,0388 0,0350 0,0317 0,0288 0,026360 0,1927 0,1818 0,1717 0,1625 0,1324 0,1100 0,0929 0,0796 0,069 0,0604 0,0533 0,0474 0,0424 0,0382 0,0346 0,0315 0,028865 0,2106 0,1985 0,1875 0,1773 0,1442 0,1197 0,1011 0,0865 0,075 0,0656 0,0579 0,0515 0,0461 0,0415 0,0375 0,0342 0,031270 0,2288 0,2156 0,2035 0,1924 0,1562 0,1296 0,1093 0,0935 0,081 0,0708 0,0625 0,0555 0,0497 0,0447 0,0405 0,0368 0,033675 0,2474 0,2329 0,2197 0,2076 0,1684 0,1395 0,1176 0,1006 0,087 0,0761 0,0671 0,0596 0,0533 0,0480 0,0434 0,0395 0,036180 0,2662 0,2505 0,2362 0,2231 0,1807 0,1495 0,1260 0,1076 0,0931 0,0813 0,0717 0,0637 0,0570 0,0513 0,0464 0,0422 0,038585 0,2855 0,2685 0,2530 0,2389 0,1931 0,1597 0,1344 0,1148 0,0992 0,0867 0,0764 0,0678 0,0607 0,0546 0,0494 0,0449 0,041090 0,3051 0,2868 0,2701 0,2549 0,2057 0,1699 0,1429 0,1219 0,1054 0,092 0,0811 0,0720 0,0644 0,0579 0,0524 0,0476 0,043595 0,3251 0,3054 0,2875 0,2712 0,2185 0,1802 0,1514 0,1292 0,1116 0,0974 0,0858 0,0761 0,0681 0,0612 0,0554 0,0503 0,0459100 0,3456 0,3244 0,3051 0,2877 0,2314 0,1907 0,1601 0,1365 0,1178 0,1028 0,0905 0,0803 0,0718 0,0645 0,0584 0,0530 0,0484105 0,3664 0,3437 0,3231 0,3045 0,2445 0,2012 0,1688 0,1438 0,1241 0,1082 0,0952 0,0845 0,0755 0,0679 0,0614 0,0558 0,0509110 0,3877 0,3634 0,3415 0,3216 0,2578 0,2119 0,1776 0,1512 0,1304 0,1136 0,1000 0,0887 0,0792 0,0712 0,0644 0,0585 0,0534115 0,4095 0,3835 0,3602 0,3390 0,2713 0,2227 0,1865 0,1586 0,1367 0,1191 0,1048 0,0929 0,0830 0,0746 0,0674 0,0612 0,0559120 0,4317 0,4041 0,3792 0,3567 0,2849 0,2336 0,1954 0,1661 0,1431 0,1246 0,1096 0,0972 0,0868 0,0780 0,0705 0,0640 0,0584125 0,4545 0,4250 0,3986 0,3747 0,2988 0,2446 0,2045 0,1737 0,1495 0,1302 0,1144 0,1014 0,0905 0,0813 0,0735 0,0667 0,0609130 0,4778 0,4465 0,4184 0,3930 0,3128 0,2558 0,2136 0,1813 0,156 0,1358 0,1193 0,1057 0,0943 0,0847 0,0766 0,0695 0,0634135 0,5016 0,4683 0,4386 0,4117 0,3270 0,2671 0,2228 0,1890 0,1625 0,1414 0,1242 0,1100 0,0982 0,0881 0,0796 0,0723 0,0659140 0,5260 0,4907 0,4591 0,4308 0,3414 0,2785 0,2321 0,1967 0,1691 0,147 0,1291 0,1143 0,1020 0,0916 0,0827 0,0751 0,0685145 0,5511 0,5136 0,4802 0,4502 0,3561 0,2900 0,2414 0,2045 0,1757 0,1527 0,1340 0,1187 0,1058 0,0950 0,0858 0,0778 0,0710150 0,5767 0,5370 0,5017 0,4700 0,3709 0,3017 0,2509 0,2124 0,1823 0,1584 0,1390 0,1230 0,1097 0,0984 0,0889 0,0806 0,0735155 0,6031 0,5610 0,5236 0,4902 0,3860 0,3135 0,2604 0,2203 0,189 0,1641 0,1440 0,1274 0,1136 0,1019 0,0920 0,0834 0,0761160 0,6302 0,5856 0,5461 0,5108 0,4013 0,3254 0,2701 0,2283 0,1957 0,1699 0,1490 0,1318 0,1174 0,1054 0,0951 0,0863 0,0786165 0,6580 0,6108 0,5690 0,5319 0,4169 0,3375 0,2798 0,2363 0,2025 0,1757 0,1540 0,1362 0,1213 0,1088 0,0982 0,0891 0,0812170 0,6866 0,6366 0,5925 0,5534 0,4327 0,3498 0,2897 0,2444 0,2094 0,1815 0,1591 0,1406 0,1253 0,1123 0,1013 0,0919 0,0838175 0,7161 0,6631 0,6166 0,5754 0,4487 0,3621 0,2996 0,2526 0,2162 0,1874 0,1641 0,1451 0,1292 0,1158 0,1045 0,0947 0,0863180 0,7464 0,6904 0,6413 0,5978 0,4651 0,3747 0,3096 0,2608 0,2231 0,1933 0,1693 0,1495 0,1331 0,1193 0,1076 0,0976 0,0889185 0,7777 0,7184 0,6665 0,6208 0,4816 0,3874 0,3197 0,2691 0,2301 0,1993 0,1744 0,1540 0,1371 0,1229 0,1108 0,1004 0,0915190 0,8100 0,7472 0,6925 0,6444 0,4985 0,4003 0,3300 0,2775 0,2371 0,2052 0,1796 0,1585 0,1411 0,1264 0,1140 0,1033 0,0941195 0,8434 0,7769 0,7191 0,6685 0,5157 0,4133 0,3403 0,2860 0,2442 0,2113 0,1847 0,1631 0,1451 0,1300 0,1171 0,1062 0,0967200 0,8780 0,8075 0,7465 0,6931 0,5331 0,4265 0,3508 0,2945 0,2513 0,2173 0,1900 0,1676 0,1491 0,1335 0,1203 0,1090 0,0993

120

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMSCurvas de trip

Curvas a frio para Es0 = 0%I/Ib 4,80 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 12,50 15,00 17,50 20,00Es (%)

50 0,0219 0,0202 0,0167 0,0140 0,0119 0,0103 0,0089 0,0078 0,0069 0,0062 0,0056 0,0050 0,0032 0,0022 0,0016 0,001355 0,0242 0,0222 0,0183 0,0154 0,0131 0,0113 0,0098 0,0086 0,0076 0,0068 0,0061 0,0055 0,0035 0,0024 0,0018 0,001460 0,0264 0,0243 0,0200 0,0168 0,0143 0,0123 0,0107 0,0094 0,0083 0,0074 0,0067 0,0060 0,0038 0,0027 0,0020 0,001565 0,0286 0,0263 0,0217 0,0182 0,0155 0,0134 0,0116 0,0102 0,0090 0,0081 0,0072 0,0065 0,0042 0,0029 0,0021 0,001670 0,0309 0,0284 0,0234 0,0196 0,0167 0,0144 0,0125 0,0110 0,0097 0,0087 0,0078 0,0070 0,0045 0,0031 0,0023 0,001875 0,0331 0,0305 0,0251 0,0211 0,0179 0,0154 0,0134 0,0118 0,0104 0,0093 0,0083 0,0075 0,0048 0,0033 0,0025 0,001980 0,0353 0,0325 0,0268 0,0225 0,0191 0,0165 0,0143 0,0126 0,0111 0,0099 0,0089 0,0080 0,0051 0,0036 0,0026 0,002085 0,0376 0,0346 0,0285 0,0239 0,0203 0,0175 0,0152 0,0134 0,0118 0,0105 0,0095 0,0085 0,0055 0,0038 0,0028 0,002190 0,0398 0,0367 0,0302 0,0253 0,0215 0,0185 0,0161 0,0142 0,0125 0,0112 0,0100 0,0090 0,0058 0,0040 0,0029 0,002395 0,0421 0,0387 0,0319 0,0267 0,0227 0,0196 0,0170 0,0150 0,0132 0,0118 0,0106 0,0095 0,0061 0,0042 0,0031 0,0024100 0,0444 0,0408 0,0336 0,0282 0,0240 0,0206 0,0179 0,0157 0,0139 0,0124 0,0111 0,0101 0,0064 0,0045 0,0033 0,0025105 0,0466 0,0429 0,0353 0,0296 0,0252 0,0217 0,0188 0,0165 0,0146 0,0130 0,0117 0,0106 0,0067 0,0047 0,0034 0,0026110 0,0489 0,0450 0,0370 0,0310 0,0264 0,0227 0,0197 0,0173 0,0153 0,0137 0,0123 0,0111 0,0071 0,0049 0,0036 0,0028115 0,0512 0,0471 0,0388 0,0325 0,0276 0,0237 0,0207 0,0181 0,0160 0,0143 0,0128 0,0116 0,0074 0,0051 0,0038 0,0029120 0,0535 0,0492 0,0405 0,0339 0,0288 0,0248 0,0216 0,0189 0,0167 0,0149 0,0134 0,0121 0,0077 0,0053 0,0039 0,0030125 0,0558 0,0513 0,0422 0,0353 0,0300 0,0258 0,0225 0,0197 0,0175 0,0156 0,0139 0,0126 0,0080 0,0056 0,0041 0,0031130 0,0581 0,0534 0,0439 0,0368 0,0313 0,0269 0,0234 0,0205 0,0182 0,0162 0,0145 0,0131 0,0084 0,0058 0,0043 0,0033135 0,0604 0,0555 0,0457 0,0382 0,0325 0,0279 0,0243 0,0213 0,0189 0,0168 0,0151 0,0136 0,0087 0,0060 0,0044 0,0034140 0,0627 0,0576 0,0474 0,0397 0,0337 0,0290 0,0252 0,0221 0,0196 0,0174 0,0156 0,0141 0,0090 0,0062 0,0046 0,0035145 0,0650 0,0598 0,0491 0,0411 0,0349 0,0300 0,0261 0,0229 0,0203 0,0181 0,0162 0,0146 0,0093 0,0065 0,0047 0,0036150 0,0673 0,0619 0,0509 0,0426 0,0361 0,0311 0,0270 0,0237 0,0210 0,0187 0,0168 0,0151 0,0096 0,0067 0,0049 0,0038155 0,0696 0,0640 0,0526 0,0440 0,0374 0,0321 0,0279 0,0245 0,0217 0,0193 0,0173 0,0156 0,0100 0,0069 0,0051 0,0039160 0,0720 0,0661 0,0543 0,0455 0,0386 0,0332 0,0289 0,0253 0,0224 0,0200 0,0179 0,0161 0,0103 0,0071 0,0052 0,0040165 0,0743 0,0683 0,0561 0,0469 0,0398 0,0343 0,0298 0,0261 0,0231 0,0206 0,0185 0,0166 0,0106 0,0074 0,0054 0,0041170 0,0766 0,0704 0,0578 0,0484 0,0411 0,0353 0,0307 0,0269 0,0238 0,0212 0,0190 0,0171 0,0109 0,0076 0,0056 0,0043175 0,0790 0,0726 0,0596 0,0498 0,0423 0,0364 0,0316 0,0277 0,0245 0,0218 0,0196 0,0177 0,0113 0,0078 0,0057 0,0044180 0,0813 0,0747 0,0613 0,0513 0,0435 0,0374 0,0325 0,0285 0,0252 0,0225 0,0201 0,0182 0,0116 0,0080 0,0059 0,0045185 0,0837 0,0769 0,0631 0,0528 0,0448 0,0385 0,0334 0,0293 0,0259 0,0231 0,0207 0,0187 0,0119 0,0083 0,0061 0,0046190 0,0861 0,0790 0,0649 0,0542 0,0460 0,0395 0,0344 0,0301 0,0266 0,0237 0,0213 0,0192 0,0122 0,0085 0,0062 0,0048195 0,0884 0,0812 0,0666 0,0557 0,0473 0,0406 0,0353 0,0309 0,0274 0,0244 0,0218 0,0197 0,0126 0,0087 0,0064 0,0049200 0,0908 0,0834 0,0684 0,0572 0,0485 0,0417 0,0362 0,0317 0,0281 0,0250 0,0224 0,0202 0,0129 0,0089 0,0066 0,0050

121

3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMSCurvas de trip

Curvas a quente I/Ib 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80Es (%)

105 0,6690 0,2719 0,1685 0,1206 0,0931 0,0752 0,0627 0,0535 0,0464 0,0408 0,0363 0,0326 0,0295 0,0268 0,0245 0,0226110 3,7136 0,6466 0,3712 0,2578 0,1957 0,1566 0,1296 0,1100 0,0951 0,0834 0,0740 0,0662 0,0598 0,0544 0,0497 0,0457115 1,2528 0,6257 0,4169 0,3102 0,2451 0,2013 0,1699 0,1462 0,1278 0,1131 0,1011 0,0911 0,0827 0,0755 0,0693120 3,0445 0,9680 0,6061 0,4394 0,3423 0,2786 0,2336 0,2002 0,1744 0,1539 0,1372 0,1234 0,1118 0,1020 0,0935125 1,4925 0,8398 0,5878 0,4499 0,3623 0,3017 0,2572 0,2231 0,1963 0,1747 0,1568 0,1419 0,1292 0,1183130 2,6626 1,1451 0,7621 0,5705 0,4537 0,3747 0,3176 0,2744 0,2407 0,2136 0,1914 0,1728 0,1572 0,1438135 1,5870 0,9734 0,7077 0,5543 0,4535 0,3819 0,3285 0,2871 0,2541 0,2271 0,2048 0,1860 0,1699140 2,3979 1,2417 0,8668 0,6662 0,5390 0,4507 0,3857 0,3358 0,2963 0,2643 0,2378 0,2156 0,1967145 1,6094 1,0561 0,7921 0,6325 0,5245 0,4463 0,3869 0,3403 0,3028 0,2719 0,2461 0,2243150 2,1972 1,2897 0,9362 0,7357 0,6042 0,5108 0,4408 0,3864 0,3429 0,3073 0,2776 0,2526155 3,8067 1,5950 1,1047 0,8508 0,6909 0,5798 0,4978 0,4347 0,3846 0,3439 0,3102 0,2817160 2,0369 1,3074 0,9808 0,7857 0,6539 0,5583 0,4855 0,4282 0,3819 0,3438 0,3118165 2,8478 1,5620 1,1304 0,8905 0,7340 0,6226 0,5390 0,4738 0,4215 0,3786 0,3427170 1,9042 1,3063 1,0076 0,8210 0,6914 0,5955 0,5215 0,4626 0,4146 0,3747175 2,4288 1,5198 1,1403 0,9163 0,7652 0,6554 0,5717 0,5055 0,4520 0,4077180 3,5988 1,7918 1,2933 1,0217 0,8449 0,7191 0,6244 0,5504 0,4908 0,4418185 2,1665 1,4739 1,1394 0,9316 0,7872 0,6802 0,5974 0,5312 0,4772190 2,7726 1,6946 1,2730 1,0264 0,8602 0,7392 0,6466 0,5733 0,5138195 4,5643 1,9782 1,4271 1,1312 0,9390 0,8019 0,6985 0,6173 0,5518200 2,3755 1,6094 1,2483 1,0245 0,8688 0,7531 0,6633 0,5914

I/Ib 1,85 1,90 1,95 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20 3,40 3,60 3,80 4,00 4,20 4,40 4,60Es (%)

105 0,0209 0,0193 0,0180 0,0168 0,0131 0,0106 0,0087 0,0073 0,0063 0,0054 0,0047 0,0042 0,0037 0,0033 0,0030 0,0027 0,0025110 0,0422 0,0391 0,0363 0,0339 0,0264 0,0212 0,0175 0,0147 0,0126 0,0109 0,0095 0,0084 0,0075 0,0067 0,0060 0,0055 0,0050115 0,0639 0,0592 0,0550 0,0513 0,0398 0,0320 0,0264 0,0222 0,0189 0,0164 0,0143 0,0126 0,0112 0,0101 0,0091 0,0082 0,0075120 0,0862 0,0797 0,0740 0,0690 0,0535 0,0429 0,0353 0,0297 0,0253 0,0219 0,0191 0,0169 0,0150 0,0134 0,0121 0,0110 0,0100125 0,1089 0,1007 0,0934 0,0870 0,0673 0,0540 0,0444 0,0372 0,0317 0,0274 0,0240 0,0211 0,0188 0,0168 0,0151 0,0137 0,0125130 0,1322 0,1221 0,1132 0,1054 0,0813 0,0651 0,0535 0,0449 0,0382 0,0330 0,0288 0,0254 0,0226 0,0202 0,0182 0,0165 0,0150135 0,1560 0,1440 0,1334 0,1241 0,0956 0,0764 0,0627 0,0525 0,0447 0,0386 0,0337 0,0297 0,0264 0,0236 0,0213 0,0192 0,0175140 0,1805 0,1664 0,1540 0,1431 0,1100 0,0878 0,0720 0,0603 0,0513 0,0443 0,0386 0,0340 0,0302 0,0270 0,0243 0,0220 0,0200145 0,2055 0,1892 0,1750 0,1625 0,1246 0,0993 0,0813 0,0681 0,0579 0,0499 0,0435 0,0384 0,0341 0,0305 0,0274 0,0248 0,0226150 0,2312 0,2127 0,1965 0,1823 0,1395 0,1110 0,0908 0,0759 0,0645 0,0556 0,0485 0,0427 0,0379 0,0339 0,0305 0,0276 0,0251155 0,2575 0,2366 0,2185 0,2025 0,1546 0,1228 0,1004 0,0838 0,0712 0,0614 0,0535 0,0471 0,0418 0,0374 0,0336 0,0304 0,0277160 0,2846 0,2612 0,2409 0,2231 0,1699 0,1347 0,1100 0,0918 0,0780 0,0671 0,0585 0,0515 0,0457 0,0408 0,0367 0,0332 0,0302165 0,3124 0,2864 0,2639 0,2442 0,1855 0,1468 0,1197 0,0999 0,0847 0,0729 0,0635 0,0559 0,0496 0,0443 0,0398 0,0360 0,0328170 0,3410 0,3122 0,2874 0,2657 0,2012 0,1591 0,1296 0,1080 0,0916 0,0788 0,0686 0,0603 0,0535 0,0478 0,0430 0,0389 0,0353175 0,3705 0,3388 0,3115 0,2877 0,2173 0,1715 0,1395 0,1161 0,0984 0,0847 0,0737 0,0648 0,0574 0,0513 0,0461 0,0417 0,0379180 0,4008 0,3660 0,3361 0,3102 0,2336 0,1840 0,1495 0,1244 0,1054 0,0906 0,0788 0,0692 0,0614 0,0548 0,0493 0,0446 0,0405185 0,4321 0,3940 0,3614 0,3331 0,2502 0,1967 0,1597 0,1327 0,1123 0,0965 0,0839 0,0737 0,0653 0,0583 0,0524 0,0474 0,0431190 0,4644 0,4229 0,3873 0,3567 0,2671 0,2096 0,1699 0,1411 0,1193 0,1025 0,0891 0,0782 0,0693 0,0619 0,0556 0,0503 0,0457195 0,4978 0,4525 0,4140 0,3808 0,2842 0,2226 0,1802 0,1495 0,1264 0,1085 0,0943 0,0828 0,0733 0,0654 0,0588 0,0531 0,0483200 0,5324 0,4831 0,4413 0,4055 0,3017 0,2358 0,1907 0,1581 0,1335 0,1145 0,0995 0,0873 0,0773 0,0690 0,0620 0,0560 0,0509

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3

Funções de proteção Sobrecarga térmica na máquinaCódigo ANSI 49 RMSCurvas de trip

Curvas a quente I/Ib 4,80 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50 8,00 8,50 9,00 9,50 10,00 12,50 15,00 17,50 20,00Es (%)

105 0,0023 0,0021 0,0017 0,0014 0,0012 0,0010 0,0009 0,0008 0,0007 0,0006 0,0006 0,0005 0,0003 0,0002 0,0002 0,0001110 0,0045 0,0042 0,0034 0,0029 0,0024 0,0021 0,0018 0,0016 0,0014 0,0013 0,0011 0,0010 0,0006 0,0004 0,0003 0,0003115 0,0068 0,0063 0,0051 0,0043 0,0036 0,0031 0,0027 0,0024 0,0021 0,0019 0,0017 0,0015 0,0010 0,0007 0,0005 0,0004120 0,0091 0,0084 0,0069 0,0057 0,0049 0,0042 0,0036 0,0032 0,0028 0,0025 0,0022 0,0020 0,0013 0,0009 0,0007 0,0005125 0,0114 0,0105 0,0086 0,0072 0,0061 0,0052 0,0045 0,0040 0,0035 0,0031 0,0028 0,0025 0,0016 0,0011 0,0008 0,0006130 0,0137 0,0126 0,0103 0,0086 0,0073 0,0063 0,0054 0,0048 0,0042 0,0038 0,0034 0,0030 0,0019 0,0013 0,0010 0,0008135 0,0160 0,0147 0,0120 0,0101 0,0085 0,0073 0,0064 0,0056 0,0049 0,0044 0,0039 0,0035 0,0023 0,0016 0,0011 0,0009140 0,0183 0,0168 0,0138 0,0115 0,0097 0,0084 0,0073 0,0064 0,0056 0,0050 0,0045 0,0040 0,0026 0,0018 0,0013 0,0010145 0,0206 0,0189 0,0155 0,0129 0,0110 0,0094 0,0082 0,0072 0,0063 0,0056 0,0051 0,0046 0,0029 0,0020 0,0015 0,0011150 0,0229 0,0211 0,0172 0,0144 0,0122 0,0105 0,0091 0,0080 0,0070 0,0063 0,0056 0,0051 0,0032 0,0022 0,0016 0,0013155 0,0253 0,0232 0,0190 0,0158 0,0134 0,0115 0,0100 0,0088 0,0077 0,0069 0,0062 0,0056 0,0035 0,0025 0,0018 0,0014160 0,0276 0,0253 0,0207 0,0173 0,0147 0,0126 0,0109 0,0096 0,0085 0,0075 0,0067 0,0061 0,0039 0,0027 0,0020 0,0015165 0,0299 0,0275 0,0225 0,0187 0,0159 0,0136 0,0118 0,0104 0,0092 0,0082 0,0073 0,0066 0,0042 0,0029 0,0021 0,0016170 0,0323 0,0296 0,0242 0,0202 0,0171 0,0147 0,0128 0,0112 0,0099 0,0088 0,0079 0,0071 0,0045 0,0031 0,0023 0,0018175 0,0346 0,0317 0,0260 0,0217 0,0183 0,0157 0,0137 0,0120 0,0106 0,0094 0,0084 0,0076 0,0048 0,0034 0,0025 0,0019180 0,0370 0,0339 0,0277 0,0231 0,0196 0,0168 0,0146 0,0128 0,0113 0,0101 0,0090 0,0081 0,0052 0,0036 0,0026 0,0020185 0,0393 0,0361 0,0295 0,0246 0,0208 0,0179 0,0155 0,0136 0,0120 0,0107 0,0096 0,0086 0,0055 0,0038 0,0028 0,0021190 0,0417 0,0382 0,0313 0,0261 0,0221 0,0189 0,0164 0,0144 0,0127 0,0113 0,0101 0,0091 0,0058 0,0040 0,0030 0,0023195 0,0441 0,0404 0,0330 0,0275 0,0233 0,0200 0,0173 0,0152 0,0134 0,0119 0,0107 0,0096 0,0061 0,0043 0,0031 0,0024200 0,0464 0,0426 0,0348 0,0290 0,0245 0,0211 0,0183 0,0160 0,0141 0,0126 0,0113 0,0102 0,0065 0,0045 0,0033 0,0025

123

3

Funções de proteção Falha do disjuntorCódigo ANSI 50BF

Proteção de segurança em caso de não-abertura do disjuntor.

FuncionamentoA proteção de segurança envia uma ordem de trip para os disjuntores a montante ou adjacentes, se um disjuntor falhar na abertura após ter recebido uma ordem de trip, detectada pela não-extinção da corrente de falha.A função de “proteção contra as falhas de disjuntor” é ativada por uma ordem de trip da saída O1 recebida da função de proteção contra sobrecorrente, que dispara o disjuntor (50/51, 50N/51N, 46, 67N, 67, 64REF, 87M, 87T). Ela verifica o desaparecimento da corrente no intervalo de tempo especificado pela temporização T. Ela pode também considerar a posição do disjuntor lida nas entradas lógicas para determinar a abertura efetiva do disjuntor. A fiação de um contato na posição fechado do disjuntor livre de qualquer potencial na entrada do editor de equação ou Logipam “disjuntor fechado”, permite assegurar o bom funcionamento da proteção nos seguintes casos:b Durante a ativação de 50BF pela proteção 50N/51N (nível Is0 < 0,2 In), a detecção do nível de corrente de 50BF pode não ser operacional.b Durante a utilização da supervisão do circuito de trip (TCS), o contato disjuntor fechado é by-passado. Assim a entrada lógica I101 não é funcional.A ativação automática desta função de proteção requer a utilização da função de controle do disjuntor na lógica de controle. Uma entrada específica pode também ser utilizada para ativar a proteção por equação lógica ou pelo Logipam. Esta opção é útil para adicionar casos especiais de ativação (trip por uma proteção externa, por exemplo).A saída temporizada da proteção deve ser atribuída para uma saída lógica atravésda matriz de controle.A partida e a parada da temporização T são condicionadas pela presença de uma corrente acima do ajuste de ajuste (I > Is).

Esquemaativação por 50/5150N/51N, 46, 67N, 67,64REF, 87M, 87T

entrada lógica“disjuntor fechado”

ativação porequação lógica oupelo Logipam

saídatemporizada

sinalpick-up

Ajuste: sem consideração da posição do disjuntor

com consideração da posição do disjuntor

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3

Funções de proteção Falha do disjuntorCódigo ANSI 50BF

CaracterísticasAjustesAjuste Is

Faixa de ajuste 0,2 In a 2 InPrecisão (1) ±5%Resolução 0,1 ARelação de drop-out/pick-up 87,5% ±2%Temporização T

Faixa de ajuste 50 ms a 3 sPrecisão (1) ±2% ou -10 ms a +15 msResolução 10 ms ou 1 dígitoConsideração da posição do disjuntor

Faixa de ajuste Com / sem

Tempos característicosTempo ultrapassado < 35 ms a 2 Is

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P50BF_1_101 b b

Start 50BF P50BF_1_107 b b

Inibição da proteção P50BF_1_113 b b

Disjuntor fechado P50BF_1_119 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P50BF_1_1 b b

Saída temporizada P50BF_1_3 b b b

Proteção inibida P50BF_1_16 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Exemplo de ajusteAbaixo é apresentado um caso que pode ser utilizado para determinar o ajuste da temporização da função falha do disjuntor: b ajuste da proteção sobrecorrente: T = instb tempo de operação do disjuntor: 60 msb tempo de operação do relé auxiliar para abrir o(s) disjuntor(es) a montante: 10 ms.

A temporização da função falha do disjuntor é a soma dos seguintes tempos:b tempo de atuação do relé de saída O1 do Sepam = 10 msb tempo de abertura do disjuntor = 60 msb tempo de ultrapassagem da função falha do disjuntor = 35 ms.Para evitar um trip intempestivo dos disjuntores a montante, é necessário escolher uma margem de aproximadamente 20 ms.A temporização deve ser ajustada em 125 ms.

Falha

Tempo de atuaçãosaída 50/51

Eliminação da falha(sem falha do disjuntor)

Tempo de eliminação da falha: 40 + 125 + 10 + 10 + 60 = 245 ms

Relé de saída Sepam

Relé de saída Sepam

Relé de trip

Tempo de aberturado disjuntor

Tempo de abertura dodisjuntor a montante

MargemTempoultrapassado

Temporização T da proteção50BF com margem de 20 ms:T = 10 + 60 + 20 + 35 = 125 ms

125

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Funções de proteção Energização acidentalCódigo ANSI 50/27

Proteção contra energização acidental de um gerador desligado.

DescriçãoA função de proteção verifica a seqüência de partida do gerador para detectar energização acidental dos geradores que estejam desligados.Um gerador comporta-se como um motor se for acidentalmente energizado quando desligado. Uma corrente de partida ocorre e produz uma sobrecarga térmica significativa, que pode ser prejudicial aos enrolamentos da máquina.

O controle da seqüência de partida do gerador é realizado por uma função de proteção contra sobrecorrente de fase instantânea confirmada por uma proteção de subtensão. A proteção de subtensão é atribuída:b a um retardo na subida T1 para insensibilizar a proteção às quedas de tensãob a um tempo de espera T2 durante o qual é detectado o aparecimento de uma corrente de partida do gerador causada por uma energização acidental.

Ao levar em consideração a posição do disjuntor, é possível controlar a qualidade do sincronismo. Se as diferenças de tensão e freqüência forem muito elevadas durante o acoplamento da máquina, quando o disjuntor fechar, imediatamente aparecerá uma corrente que irá detectar a função.

Quando a supervisão TP detectar um problema de medição dos canais de tensão, a parte relacionada às tensões será inibida.

Esquema

Exemplo: gerador desligado e partida normal.

CaracterísticasAjustesAjuste de corrente

Faixa de ajuste 0,5 a 4 InPrecisão (1) ±5% ou 0,02 InResolução 1 ARelação de drop-out/pick-up 95,5% ou 0,015 InAjuste de tensão

Faixa de ajuste 10% a 100% de UnPrecisão (1) ±2% ou 0,005 UnpResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 103%

Ajustes avançadosUtilização da posição do disjuntor

Faixa de ajuste Utilizada / não utilizadaTemporização T1

Faixa de ajuste 0 a 10 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoTemporização T2

Faixa de ajuste 0 a 10 sExemplo: gerador desligado e partida acidental. Precisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 ms

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicos (1)

Tempo de operação < 40 ms a 2 Is (típico 30 ms)

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P50/27_1_101 b b

Inibição da proteção P50/27_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída trip P50/27_1_3 b b b

Proteção inibida P50/27_1_16 b b

Proteção pronta P50/27_1_35 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Fechamentodo disjuntor de acoplamento

Partida + fasedo sincronismo

Desligado

pronta

Máx.

Máx.

Trip

Comandode excitação

Supervisão TP

saída trip

pronta

Máx.

Disjuntor fechado

Disjuntor abertoAjuste: utilizarposição disjuntor

EnergizaçãoacidentalDesligado

pronta

Máx.

Máx.

Trip

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3

Funções de proteção Energização acidentalCódigo ANSI 50/27

Exemplo de ajusteDados do gerador síncronob S = 3,15 MVA b Un1 = 6,3 kVb Xd = 233%b X'd = 21% b X''d = 15%b o gerador é conectado a uma rede de Pcc = 10 MVAb a duração máxima de uma queda de tensão é de 2,5 s.

Para ajustar a proteção, é necessário calcular a impedância de referência do gerador:b Ib = S/(3.Un1) = 289 Ab Zn = Un1/ (3.Ib) = 12,59 Ω.

A impedância da rede é:Zpcc = (Un1)2/Pcc = 3,97 Ω.

A corrente de partida Istart é da ordem de:

.

A corrente é ajustada entre 20% e 50% do corrente de partida. .

O ajuste de tensão é tipicamente ajustado entre 80% e 85% de Un.Neste exemplo, o ajuste escolhido é Us = 85%.

A temporização T1 é ajustada em um valor maior que a duração máxima de uma queda de tensão, por exemplo T1 = 4 s.

T2 é ajustado para detectar o aparecimento de uma corrente durante a partida.Por exemplo, T2 = 250 ms.

IstartUn1

3 Zpcc X″d100----------- Zn×+⎝ ⎠

⎛ ⎞------------------------------------------------------------ 621 A= =

Is 0 5, Istart× 311 A≈=

127

3

Funções de proteção Sobrecorrente de faseCódigo ANSI 50/51

Proteção contra sobrecorrentes e sobrecargas.

DescriçãoA proteção contra sobrecorrentes ou sobrecargas:b é trifásica e temporizada com tempo definido ou inverso.b cada um dos 8 elementos dispõe de 2 grupos de ajustes. A comutação de um grupo de ajuste A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou um comando remoto segundo a configuração.b para uma melhor detecção de falhas distantes, a função de proteção pode ser confirmada por:v proteção de subtensão elemento 1 ouv proteção de sobretensão de seqüência negativa elemento 1b a curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada com esta função de proteçãob um tempo de espera ajustável, tempo inverso ou definido, permite a coordenação com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamento.

Curva de trip Tempo de resetTempo definido (DT) Tempo definidoTempo inverso (SIT) Tempo definidoTempo muito inverso (VIT ou LTI) Tempo definidoTempo extremamente inverso (EIT) Tempo definidoTempo ultra inverso (UIT) Tempo definidoCurva RI Tempo definidoIEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definidoIEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definidoIEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definidoIEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definidoIEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definidoIEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definidoIAC inverso Tempo inverso ou definidoIAC muito inverso Tempo inverso ou definidoIAC extremamente inverso Tempo inverso ou definidoPersonalizada Tempo definido

Esquemasinal “pick-up” eseletividade lógica

Confirmação(opcional)

saídatemporizada

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3

Funções de proteção Sobrecorrente de faseCódigo ANSI 50/51

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (I) / Canais adicionais (I')Curva de trip

Faixa de ajuste Ver página anteriorAjuste Is

Faixa de ajuste Tempo definido 0,05 In y Is y 24 In expressa em ampèresTempo inverso 0,05 In y Is y 2,4 In expressa em ampères

Precisão (1) ±5% ou ±0,01 InResolução 1 A ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,015 In/Is) x 100%Temporização T (tempo de operação a 10 Is)

Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 sTempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)

Precisão (1) Tempo definido ±2% ou de -10 ms a +25 msTempo inverso Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Ajustes avançadosConfirmação

Faixa de ajuste Por subtensão (elemento 1)Por sobretensão de seqüência negativa (elemento 1)Nenhuma, sem confirmação

Tempo de reset T1Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 s

Tempo inverso (3) 0,5 a 20 sResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 35 ms a 2 Is (típico 25 ms)

Inst < 50 ms a 2 Is (instantâneo confirmado) (típico 35 ms)Tempo ultrapassado < 50 ms a 2 IsTempo de reset < 50 ms a 2 Is (pour T1 = 0)

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P50/51_x_101 b b

Inibição da proteção P50/51_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P50/51_x_1 b b

Saída temporizada P50/51_x_3 b b b

Drop out P50/51_x_4 b b

Sobrecorrente de fase 1 P50/51_x_7 b b

Sobrecorrente de fase 2 P50/51_x_8 b b

Sobrecorrente de fase 3 P50/51_x_9 b b

Proteção inibida P50/51_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)b inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20b muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33b muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93b Extremamente inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47b IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86b IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57b IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32b IAC inverso: 0,34 a 42,08b IAC muito inverso: 0,61 a 75,75b IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4.(3) Somente para as curvas de trips normalizadas tipo IEC, IEEE e IAC.

129

3

Funções de proteção Fuga à terraCódigo ANSI 50N/51N ou 50G/51G

Proteção contra fugas à terra. DescriçãoProteção contra fuga à terra pela medição da corrente de neutro, seqüência zero ou fuga à terra (proteção fuga à terra na carcaça):b é temporizada com tempo definido ou inversob cada um dos 8 elementos dispõe de 2 grupos de ajustes. A comutação de um grupo de ajuste A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou um comando remoto segundo a configuração.b integra uma restrição de 2ª harmônica configurável, que permite uma maior estabilidade na energização dos transformadoresb curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada com esta proteçãob um tempo de espera ajustável, tempo inverso ou definido, permite a coordenação com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamentob cada unidade pode ser ajustada independentemente em um dos dois canais de medição I0 ou I'0 ou na soma das corrente de fases dos canais principais ou adicionais. A mistura dessas possibilidades nos diferentes elementos permite obter:v ajustes de dinâmicas diferentesv aplicações diferentes, por exemplo, proteção de fuga à terra e seqüência negativa na carcaça.

Curva de trip Tempo de resetTempo definido (DT) Tempo definidoTempo inverso (SIT) Tempo definidoTempo muito inverso (VIT ou LTI) Tempo definidoTempo extremamente inverso (EIT) Tempo definidoTempo ultra inverso (UIT) Tempo definidoCurva RI Tempo definidoIEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definidoIEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definidoIEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definidoIEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definidoIEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definidoIEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definidoIAC inverso Tempo inverso ou definidoIAC muito inverso Tempo inverso ou definidoIAC extremamente inverso Tempo inverso ou definidoPersonalizada Tempo definido

Esquema

saída temporizada

ajuste na saída15 A (somente curva EPATR)

EntradaEntrada

sinal “pick-up” eseletividade lógica

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3

Funções de proteção Fuga à terraCódigo ANSI 50N/51N ou 50G/51G

Curvas EPATR-BAs curvas de trip EPATR-B são definidas a partir das seguintes equações:

b para Is0 yyyy I0 yyyy 6,4 A

b para 6,4 A yyyy I0 yyyy 200 A

b para I0 > 200 A

Curva normalizada EPATR-B (escalas logaritmicas)

Curva Is0 = 5 A e T = 1 s Curva Is0 = 0,6 A e T = 0,5 s Curva Is0 e T

Curvas EPATR-CAs curvas de trip EPATR-C são definidas a partir das seguintes equações:

b para Is0 yyyy I0 yyyy 200 A

b para I0 > 200 A

Curva normalizada EPATR-C (escalas logaritmicas)

Curva Is0 = 5 A e T = 3 s Curva Is0 = 0,6 A e T = 0,1 s

Curva Is0 e T

t85 386,I0 0 708,----------------- T

0 8,---------×=

t140 213,

I0 0 975,-----------------------T

0 8,---------×=

t T=

1

2

3

t72

I02 3/-----------T

2 10,-------------×=

t T=

1

2

3

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Funções de proteção Fuga à terraCódigo ANSI 50N/51N ou 50G/51G

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste I0I'0I0Σ (soma dos canais das fases principais)I'0Σ (soma dos canais das fases adicionais)

Curva de tripFaixa de ajuste Ver página anteriorAjuste Is0

Faixa de ajustecom tempo definido

0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A) expressa em ampèresSoma dos TCs 0,01 In y Is0 y 15 In (mín. 0,1 A)Sensor CSHAjuste 2 AAjuste 20 A

0,1 a 30 A0,2 a 300 A

TC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)Toróidecom ACE990

0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)

Faixa de ajustecom tempo inverso

0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A) expressa em ampèresSoma dos TCs 0,01 In y Is0 y In (mín. 0,1 A)Sensor CSHAjuste 2 AAjuste 20 A

0,1 a 2 A0,2 a 20 A

TC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)Toróidecom ACE990

0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)

Faixa de ajusteEPATR

Sensor CSHAjuste 20 A

0,6 a 5 A

Toróidecom ACE990e 15 A y In0 y 50 A

0,6 a 5 A

Precisão (1) ±5% ou ±0,004 In0Resolução 1 A ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,005 In0/Is0) x 100%Temporização T (tempo de operação a 10 Is0)

Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 sTempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)

EPATR-B 0,5 a 1 sEPATR-C 0,1 a 3 s

Precisão (1) Tempo definido ±2% ou de -10 ms a +25 msTempo inverso Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Ajustes avançadosRestrição de 2ª harmônica

Ajuste fixo 17% ±3%Tempo de reset T1

Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 sTempo inverso (3) 0,5 a 20 s

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 40 ms a 2 Is0 (típico 25 ms)

Instantâneo confirmado:b inst < 55 ms a 2 Is0 para Is u 0,3 In0 (típico 35 ms)b Inst < 70 ms a 2 Is0 para Is < 0,3 In0 (típico 50 ms)

Tempo ultrapassado < 40 ms a 2 Is0Tempo de reset < 50 ms a 2 Is0 (para T1 = 0)

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)b inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20b muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33b muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93b Ext inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47b IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86b IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57b IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32b IAC inverso: 0,34 a 42,08b IAC muito inverso: 0,61 a 75,75b IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4.(3) Somente para as curvas de trips normalizadas de tipo IEC, IEEE e IAC.

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P50N/51N_x_101 b b

Inibição da proteção P50N/51N_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P50N/51N_x_1 b b

Saída temporizada P50N/51N_x_3 b b b

Drop out P50N/51N_x_4 b b

Proteção inibida P50N/51N_x_16 b b

Saída ajuste 15 A P50N/51N_x_56 b b

132

3

Funções de proteção Sobrecorrente de fase com restrição de tensãoCódigo ANSI 50V/51V

Proteção dos geradores contra curtos-circuitos próximos.

FuncionamentoA função de proteção sobrecorrente de fase com restrição de tensão é utilizada para a proteção dos geradores. O ajuste de funcionamento é corrigido pela tensão para considerar casos de faltas próximas do gerador, que poderiam provocar uma queda da tensão e da corrente de curto-circuito:b é trifásica e temporizada com tempo definido ou inversob curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada com esta proteçãob um tempo de espera ajustável, tempo inverso ou definido, permite a coordenação com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamentob a correção do ajuste é feita em função da menor das tensões fase-fase medidas. O ajuste corrigido I*s é definido pela seguinte equação:

I*s =

Curva de trip Tempo de resetTempo definido (DT) Tempo definidoTempo inverso (SIT) Tempo definidoTempo muito inverso (VIT ou LTI) Tempo definidoTempo extremamente inverso (EIT) Tempo definidoTempo ultra inverso (UIT) Tempo definidoCurva RI Tempo definido

Nível ajustável. IEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definidoIEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definidoIEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definidoIEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definidoIEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definidoIEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definidoIAC inverso Tempo inverso ou definidoIAC muito inverso Tempo inverso ou definidoIAC extremamente inverso Tempo inverso ou definidoPersonalizada Tempo definido

Esquema

Is3----- 4

UUn-------- 0 2,–⎝ ⎠

⎛ ⎞×

saídatemporizada

sinal“pick-up”

133

3

Funções de proteção Sobrecorrente de fase com restrição de tensãoCódigo ANSI 50V/51V

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (I) / Canais adicionais (I')Curva de trip

Faixa de ajuste Ver página anteriorAjuste Is

Faixa de ajuste Tempo definido 0,5 In y Is y 24 In expressa em ampèresTempo inverso 0,5 In y Is y 2,4 In expressa em ampères

Precisão (1) ±5%Resolução 1 A ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 93,5% (com variação de reset mín. 0,015 In)Temporização T (tempo de operação a 10 Is)

Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 sTempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)

Precisão (1) Tempo definido ±2% ou de -10 ms a +25 msTempo inverso Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Ajustes avançadosTempo de reset T1

Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 sTempo inverso (3) 0,5 a 20 s

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 35 ms a 2 Is (típico 25 ms)

Inst < 50 ms a 2 Is (instantâneo confirmado) (típico 35 ms)Tempo ultrapassado < 50 msTempo de reset < 50 ms (para T1 = 0)

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P50V/51V_x_101 b b

Inibição da proteção P50V/51V_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P50V/51V_x_1 b b

Saída temporizada P50V/51V_x_3 b b b

Drop out P50V/51V_x_4 b b

Sobrecorrente de fase 1 P50V/51V_x_7 b b

Sobrecorrente de fase 2 P50V/51V_x_8 b b

Sobrecorrente de fase 3 P50V/51V_x_9 b b

Proteção inibida P50V/51V_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)b inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20b muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33b muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93b Ext inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47b IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86b IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57b IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32b IAC inverso: 0,34 a 42,08b IAC muito inverso: 0,61 a 75,75b IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4.(3) Somente para as curvas de trips normalizadas de tipo IEC, IEEE e IAC.

134

3

Funções de proteção Desbalanço do banco de capacitorCódigo ANSI 51C

Detecção de falhas internas do banco de capacitores por medição da corrente de desbalanço que circula entre os 2 pontos neutros do banco de capacitores conectados em dupla estrela.

FuncionamentoA função desbalanço do banco de capacitor detecta uma corrente de desbalanço que circula entre os dois pontos neutros do banco de capacitores conectado em dupla estrela.

A proteção será ativada se a corrente de desbalanço for superior à corrente de ajuste Is durante o tempo de trip T.

Esquema

CaracterísticasAjustesAjuste Is

Faixa de ajuste 0,02 I’n a 2 I’n com um valor mínimo de 0,05 A Precisão (1) ±5%Resolução 0,01 ARelação de drop-out/pick-up 93,5% Temporização

Faixa de ajuste 0,1 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicos (1)

Tempo de operação Pick-up < 35 msTempo ultrapassado < 35 msTempo de reset < 50 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P51C_x_101 b b

Inibição da proteção P51C_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea P51C_x_1 b b

Saída trip P51C_x_3 b b b

Proteção inibida P51C_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

saída temporizada

sinal “pick-up”

Istep_x

135

3

Funções de proteção Sobretensão(fase-fase ou fase-neutro)Código ANSI 59

Proteção contra sobretensõesfase-fase ou fase-neutro.

Condições de conexãoTipo de conexão V1, V2, V3 (1) U21, U32

+ V0U21, U32 U21 (1) V1 (1)

Operação emtensão fase-neutro

SIM SIM NÃO NÃO Somente no V1

FuncionamentoProteção contra sobretensões ou verificação da presença de tensão suficiente para autorizar uma transferência de fontes:b é monofásica e opera em tensão fase-fase oufase-neutrob inclui uma temporização T com tempo definidob com operação em tensão fase-neutro, ela indica a fase em falha no alarme associado à falha.O funcionamento em tensão fase-neutro ou fase-fase depende do esquema de ligação das entradas de tensão.

Operação emtensão fase-fase

SIM SIM SIM Somente no U21

NÃO

(1) Com ou sem V0.

Esquema

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)Modo da tensão

Faixa de ajuste Tensão fase-fase / Tensão fase-neutroAjuste Us (ou Vs)

Faixa de ajuste 50% de Unp (ou Vnp) a 150% de Unp (ou Vnp)Precisão (1) ±2%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 97% ±1%Temporização T

Faixa de ajuste 50 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 40 ms de 0,9 Us (Vs) a 1,1 Us (Vs)

(25 ms típico) Tempo ultrapassado < 40 ms de 0,9 Us (Vs) a 1,1 Us (Vs)Tempo de reset < 50 ms de 1,1 Us (Vs) a 0,9 Us (Vs)

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P59_x_101 b b

Inibição da proteção P59_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P59_x_1 b b

Saída temporizada P59_x_3 b b b

Sobrecorrente na fase 1 (2) P59_x_7 b b

Sobrecorrente na fase 2 (2) P59_x_8 b b

Sobrecorrente na fase 3 (2) P59_x_9 b b

Proteção inibida P59_x_16 b b

Saída instantânea V1 ou U21 P59_x_23 b b

Saída instantânea V2 ou U32 P59_x_24 b b

Saída instantânea V3 ou U13 P59_x_25 b b

Saída temporizada V1 ou U21 P59_x_26 b b

Saída temporizada V2 ou U32 P59_x_27 b b

Saída temporizada V3 ou U13 P59_x_28 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Quando a proteção é utilizada em tensão fase-neutro.

saída temporizada U21 (ou V1)saída temporizada U32 (ou V2)saída temporizada U13 (ou V3)

saída instantânea U21 (ou V1)saída instantânea U32 (ou V2)saída instantânea U13 (ou V3)

saída temporizada

sinal “pick-up”

136

3

Funções de proteção Deslocamento de tensão de neutroCódigo ANSI 59N

Proteção contra falhas de isolação. FuncionamentoProteção contra falhas de isolação pela medição da tensão residual V0 ou a tensão no ponto neutro Vnt no caso de geradores e motores.A tensão residual é obtida pela soma fasorial das tensões de fase ou por medição com ajuda de TPs ligados em triângulo.A tensão no ponto neutro é medida por um TP inserido no ponto neutro do gerador ou do motor.Esta função de proteção inclui uma temporização T com tempo definido (DT)ou inverso da tensão residual V0 (ver a equação da curva de trip na página 178).Ela somente opera quando uma tensão residual ou ponto neutro estiver disponível, por conexão de V1V2V3, V0 ou Vnt.

Esquema

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (V0) Canais adicionais (V’0)Tensão no ponto neutro (Vnt)

Curva de tripFaixa de ajuste Tempo definido

Tempo inverso da tensão V0Ajuste Vs0

Faixa de ajuste com tempo definido 2% Unp a 80% Unp (se tensão residual V0)2% Vntp a 80% Vntp (se tensão no ponto neutro Vnt)

Faixa de ajuste com tempo inverso 2% Unp a 10% Unp (se tensão residual V0)2% Vntp a 10% Vntp (se tensão no ponto neutro Vnt)

Precisão (1) ±2% ou 0,005 UnpResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 97% ±2% ou > (1 - 0,006 Unp/Vs0) x 100%Temporização T (tempo de trip a 2 Vs0)

Faixa de ajuste com tempo definido 50 ms a 300 sFaixa de ajuste com tempo inverso 100 ms a 10 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 45 ms a 2 Vs0 (25 ms típico) Tempo ultrapassado < 40 ms a 2 Vs0Tempo de reset < 40 ms a 2 Vs0

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P59N_x_101 b b

Inibição da proteção P59N_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P59N_x_1 b b

Saída temporizada P59N_x_3 b b b

Proteção inibida P59N_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

saída temporizada

sinal “pick-up”TP externo(tensão residual outensão ponto neutro)

137

3

Funções de proteção 100% fuga à terra do estatorCódigo ANSI 64G

Proteção contra falhas internasdos geradores.

FuncionamentoA função de proteção 64G é constituída de 2 funções independentes:b a proteção “64G1” que corresponde normalmente a uma proteção sobretensão residual na freqüência fundamental (código ANSI 59N). Ela pode ser realizada por uma proteção de fuga à terra (código ANSI 51N) quando a corrente de fuga à terra for suficienteb a proteção “64G2” que corresponde a uma proteção subtensão de 3ª harmônica (código ANSI 27TN) cujo princípio de operação depende do tipo de conexão dos TPs nos “terminais” do gerador.

Quando uma falha monofásica ocorre, a circulação da corrente provoca o aumento do potencial do ponto neutro, detectado pela proteção 59N. Porém, considerando o desbalanço natural das 3 fases da rede, o ajuste de sensibilidade da 59N não pode ser fixado abaixo de 10% a 15% da tensão fase-neutro.

Se a falha monofásica ocorrer em um enrolamento do estator próximo do ponto neutro, o aumento do potencial do ponto neutro poderá não ser suficiente para provocar o trip da proteção 59N.

A combinação das funções 59N + 27TN permite proteger 100% do enrolamento do estator. Em função dos ajustes:b a proteção 59N protege 85 a 95% do enrolamento do estator lado terminais e b a proteção 27TN protege 10 a 20% do enrolamento do estator lado ponto neutro.

Para criar uma função de proteção de fuga à terra no estator de 100%, é necessário executar uma proteção 64G1 (59N ou 51N) e uma proteção 64G2 (27TN). Consultar a descrição de cada uma destas funções para mais detalhes.

138

3

Funções de proteção Diferencial de fuga à terra restritaCódigo ANSI 64REF

Proteção dos enrolamentos trifásicos contra as falhas fase-terra.

FuncionamentoA função de proteção de fuga à terra restrita permite detectar falhas entre fase e terra em um enrolamento trifásico com um ponto neutro aterrado.Esta proteção é utilizada para a proteção de geradores ou transformadores.A área protegida, dependendo da origem da medição e dos ajustes dos parâmetros, está entre:b os TC fase I1, I2, I3 e a medição da corrente do ponto neutro I0b os TC fase I'1, I'2, I'3 e a medição da corrente do ponto neutro I'0.

A função baseia-se na comparação da corrente residual calculada pela soma das três correntes de fase e da corrente de ponto neutro. Estas duas correntes permitem definir a corrente residual diferencial e a corrente restrita:

b corrente residual diferencial:

b corrente restrita: o valor da corrente restrita depende da detecção de uma falha externa ou não na área protegida:v sem detecção de uma falha externa

v com detecção de uma falha externa: a proteção é insensível à saturação dos transformadores de corrente, mas sua operação não é inibida.

A função é ativada se as 3 condições abaixo forem reunidas:

bbbb Id0 > Is0

bbbb Id0 > 1,05 x Is0

bbbb I0 > máx(Is0 / 4, Is0mín)

Esquema

Zona deajuste Is0

Zona de trip

Is0 máx.

Is0 mín.

Id0 I0Σ I0–=

Ir0 I0Σ=

Ir0 2 I0ΣI03-----+×=

entrada I0 (ou I'0)

detecçãode falha externa

entrada I0∑(ou I'0∑)

I0>Is0/4

&Ir0

Id0

saída trip

139

3

Funções de proteção Diferencial de fuga à terra restritaCódigo ANSI 64REF

Dimensionamento dos sensores de correnteAs correntes do primário dos transformadores de corrente devem respeitar a seguinte regra:0,1 In y In0 y 2 Incom In = corrente primário dos TC fasee In0 = corrente primário do TC ponto neutro.

b Os transformadores de corrente devem ser:v do tipo 5P, com um fator limite de precisão FLP u máx. e uma potência de precisão VACT u Rw.in2

v ou definidos por uma tensão de pico Vk u (RCT + Rw).máx. .in.

b Os transformadores de corrente de ponto neutro devem ser.

v do tipo 5P, com um fator limite de precisão FLP u máx. e uma potência de precisão VACT u Rw.in2

v ou definidos por uma tensão de pico Vk u (RCT + Rw).máx. in.

in é a corrente nominal do secundário do transformador de corrente (TC)RCT é a resistência interna do TC.Rw é a resistência da fiação e da carga do TC.I3P é o valor máximo de corrente de curto-circuito trifásica.I1P é o valor máximo de corrente de curto-circuito fase-terra.

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (I e I0) Canais adicionais (I' e I’0)

Is0Faixa de ajuste 0,05 In a 0,8 In para In u 20 A

0,1 In a 0,8 In para In < 20 APrecisão (1) 5%Resolução 1 A ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 93% ±2%

Tempos característicosTempo de operação < 55 ms a Id0 = 2,1 Ir0Tempo ultrapassado < 35 ms a Id0 = 2,1 Ir0Tempo de reset < 45 ms a Id0 = 2,1 Ir0

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P64REF_x_101 b b

Inibição da proteção P64REF_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída proteção P64REF_x_3 b b b

Proteção inibida P64REF_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

20 1 6,I3P

In-------- 2 4,I1P

In--------;;⎝ ⎠⎛ ⎞

20 1 6,I3P

In-------- 2 4,I1P

In--------;;⎝ ⎠⎛ ⎞

20 2I1P

In--------;⎝ ⎠⎛ ⎞

20 2I1P

In--------;⎝ ⎠⎛ ⎞

140

3

Funções de proteção Partidas por horaCódigo ANSI 66

Proteção de motores contra aquecimento provocado por partidas muito freqüentes.

O número de partidas sucessivas é o número de partidas registradas durante osP/Nt últimos minutos.O estado quente do motor corresponde à ultrapassagem do ajuste fixo (50% do aquecimento) da função sobrecarga térmica.Quando reacelerado, o motor submete-se a um esforço similar ao de uma partida sem que a corrente seja previamente passada a um valor inferior a 10% de Ib, neste caso, o número de partidas não é incrementado.No entanto, é possível incrementar o número de partidas para uma reaceleração utilizando uma entrada lógica ou uma informação de uma equação lógica ou do programa Logipam (entrada “reaceleração do motor”).A temporização T “parada/partida” pode ser utilizada para inibir uma nova partida após uma parada enquanto esta não tiver decorrido e deste modo impor um tempo de parada mínimo antes de cada religamento.

Consideração da informação com disjuntor fechadoNo caso de utilização de motores síncronos, deve-se conectar o dado “disjuntor fechado” a uma entrada lógica para permitir uma detecção mais precisa de partidas.

Informações de operaçãoAs seguintes informações são disponíveis para o usuário:b o tempo de inibição da partidab o número de partidas antes da inibição.Ver funções de diagnóstico da máquina.

FuncionamentoProteção contra o aquecimento excessivo de um motor provocado por:b partidas muito freqüentes: a energização de um motor é proibida quando o número máximo de partidas permitido é atingidob partidas ocorridas em tempo muito próximos: após uma parada, a reenergização de um motor somente é autorizada após ter decorrido o tempo de repouso ajustável.Uma partida é detectada se a corrente absorvida tornar-se superior a 5% da corrente Ib.O número de partida é limitado: b pelo número de partidas (Nt) autorizadas por período de tempo (P)b pelo número de partidas sucessivas autorizadas a quente (Nq)b pelo número de partidas sucessivas autorizadas a frio (Nf). Esquema

CaracterísticasAjustesPeríodo de tempo (P)

Faixa de ajuste 1 a 6 hResolução 1 hNúmero total de partidas (Nt) autorizadas por período de tempo P

Faixa de ajuste 1 a 60Resolução 1Número partidas consecutivas a quente autorizadas (Nq)

Faixa de ajuste 1 a NfResolução 1Número partidas consecutivas a frio autorizadas (Nf)

Faixa de ajuste 1 a NtResolução 1Temporização parada/partida

Faixa de ajuste 0 a 90 min (0 sem temporização)Resolução 1 minEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P66_1_101 b b

Reaceleração do motor P66_1_102 b b

Inibição da proteção P66_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída proteção P66_1_3 b b b

Proteção inibida P66_1_16 b b

Inibição da parada/partida P66_1_29 b b

Total de partidas atingidas P66_1_30 b b

Partidas consecutivas atingidas P66_1_31 b b

inibição dofechamento

Pmin/NT

Pmin/NT

Pmin

k3 > Nq

k2 > Nf

k1 > Nt

entrada lógica“disjuntor fechado”

entrada“reaceleração do motor”

alarme térmico(estado quente)

“clear”

141

3

Funções de proteção Direcional de sobrecorrente de faseCódigo ANSI 67

Proteção contra curtos-circuitos fase-fase, com trip seletivo em função da direção da corrente de falha.

FuncionamentoEsta proteção inclui uma função sobrecorrente de fase com detecção de direção. É excitada se a função sobrecorrente de fase na direção escolhida (linha ou barra) estiver ativada para no mínimo uma das três fases (ou duas fases em três, segundo a configuração).b é trifásica e temporizada com tempo definido ou inversob cada uma das 2 unidades dispõe de 2 grupos de ajustes. A mudança de um grupo de ajuste A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou um comando remoto segundo a configuração.b a curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada como esta proteçãob um tempo de espera ajustável, com tempo inverso ou definido, permite a coordenação com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamento.b o alarme ligado ao funcionamento da proteção indica a(s) fase(s) em falha.

Direção de tripA direção da corrente é determinada pela medição de sua fase em relação a uma grandeza de polarização. Ela é qualificada como direção da barra ou direção da linha segundo a seguinte convenção:

Trip por falha na área da linha com θ = 30°.

Trip por falha na área da linha com θ = 45°.

A área de trip é determinada por configuração: trip em área do barra ou na área da linha.A área reversa é a área para a qual a proteção não dispara. A detecção da corrente em área reversa é utilizada para sinalização.

Grandeza de polarizaçãoA grandeza de polarização é a tensão fase-fase em quadratura com a corrente para cosθ = 1 (ângulo de conexão 90°). O plano dos fasores da corrente de uma fase é dividido em 2 semiplanos correspondentes à área de linha e à área de barra. O ângulo característico θ é o ângulo da perpendicular à reta entre estas 2 áreas e a grandeza de polarização.

Memória de tensãoNo caso de desaparecimento de todas as tensões em uma falta trifásica próxima do barramento, o ajuste de tensão pode ser insuficiente para uma detecção da direção da falha (< 1,5% Unp). A proteção utiliza então uma memória de tensão para determinar de maneira confiável a direção. A direção da falha é memorizada enquanto o ajuste de tensão estiver muito baixo e a corrente estiver acima do ajuste Is.

Fechamento por falha pré-existenteSe o disjuntor for fechado quando houver uma falha pré-existente trifásica no barramento, a memória de tensão será vazia. Conseqüentemente, a direção não poderá ser determinada e a proteção não será disparada. Neste caso, deve ser utilizada uma função de proteção de backup 50/51.

Trip por falha na área da linha com θ = 60°.

Em certos casos, é prudente escolher um trip lógico do tipo duas fases em três. Este caso pode ocorrer se dois transformadores (Dy) em paralelo forem protegidos. Para uma falha bifásica no primário de um transformador, existe do lado do secundário uma distribuição das correntes na relação 2-1-1. A maior corrente encontra-se na área esperada (área de operação para a entrada na falha, de não operação para a entrada sem falha).Uma das menores correntes encontra-se no limite da área. Segundo os parâmetros das linhas, pode até ser dentro da área incorreta.Portanto, o risco é de disparar as 2 entradas.

árealinha

árealinha

árealinha

áreabarra

áreabarra

áreabarra

árealinha

árealinha

árealinha

áreabarra

áreabarra

áreabarra

direção barra direção linha

árealinha

árealinha

árealinha

áreabarra

áreabarra

áreabarra

142

3

Funções de proteção Direcional de sobrecorrente de faseCódigo ANSI 67

Esquema

Agrupamento dos dados de saída. Ajuste da lógica de trip:

um sobre três

dois sobre três.

,

,

, instantânea fase 10,8 Is

instantânea fase 2área reversa

instantânea fase 3área reversa

escolhalinha/barra

escolhalinha/barra

escolhalinha/barra

Processo fase 1 (corrente I1)

Processo fase 2 (corrente I2)

Processo fase 3 (corrente I3)

α1

α1

α2

α2

α3

α3

α2

α1

α3

instantânea fase 1

temporizada fase 1

instantânea fase 1área reversa

instantânea fase 2

temporizada fase 2

instantânea fase 20,8 Is

instantânea fase 3

temporizada fase 3

instantânea fase 30,8 Is

saídatemporizadapara trip

temporizada fase 1

temporizada fase 2

temporizada fase 3

&

temporizada fase 1

temporizada fase 2

temporizada fase 3

sinal “pick-up”&

&

&

&

instantânea fase 1,área reversainstantânea fase 2,área reversainstantânea fase 3área reversa saída

instantâneaárea reversa(indicaçãoda direção)

&

&

saídainstantânea0,8 Is(paraseletividadelógica emmalhafechada)

instantânea fase 1,0,8 Isinstantânea fase 2,0,8 Isinstantânea fase 3,0,8 Is

1

2

143

3

Funções de proteção Direcional de sobrecorrente de faseCódigo ANSI 67

Curva de trip Tempo de resetTempo definido (DT) Tempo definidoTempo inverso (SIT) Tempo definidoTempo muito inverso (VIT ou LTI) Tempo definidoTempo extremamente inverso (EIT) Tempo definidoTempo ultra inverso (UIT) Tempo definidoCurva RI Tempo definidoIEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definidoIEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definidoIEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definidoIEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definidoIEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definidoIEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definidoIAC inverso Tempo inverso ou definidoIAC muito inverso Tempo inverso ou definidoIAC extremamente inverso Tempo inverso ou definidoPersonalizada Tempo definido

CaracterísticasAjustesÂngulo característico θ

Faixa de ajuste 30°, 45°, 60°Precisão (1) ±2%Curva de trip

Faixa de ajuste Segundo a lista acimaAjuste Is

Faixa de ajuste Tempo definido 0,1 In y Is y 24 In expressa em ampèresTempo inverso 0,1 In y Is y 2,4 In expressa em ampères

Precisão (1) ±5% ou ±0,01 InResolução 1 A ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 93,5% ±5% ou > (1 - 0,015 In/Is) x 100%Temporização T (tempo de operação a 10 Is)

Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 sTempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)

Precisão (1) Tempo definido (4) ±2% ou de -10 ms a +25 msTempo inverso Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Ajustes avançadosDireção de trip

Faixa de ajuste Linha / barraLógica de trip

Faixa de ajuste Um de três / duas de trêsTempo de reset T1

Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 sTempo inverso (3) 0,5 a 20 s

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 75 ms a 2 Is (típico 65 ms)

Inst < 90 ms a 2 Is (instantâneo confirmado) (típico 75 ms)

Tempo ultrapassado < 45 ms a 2 IsTempo de reset < 55 ms a 2 Is (para T1 = 0)

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P67_x_101 b b

Inibição da proteção P67_x_113 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)

Inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20Muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33Muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93Extremamente inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32IAC inverso: 0,34 a 42,08IAC muito inverso: 0,61 a 75,75IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4.

(3) Somente para as curvas de trips normalizadas tipo IEC, IEEE e IAC.

(4) Para T u 100 ms.

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P67_x_1 b b

Saída temporizada P67_x_3 b b b

Drop out P67_x_4 b b

Saída instantânea área reversa P67_x_6 b b

Dir. de sobrecorr. na fase 1 P67_x_7 b b

Dir. de sobrecorr. na fase 2 P67_x_8 b b

Dir. de sobrecorr. na fase 3 P67_x_9 b b

Proteção inibida P67_x_16 b b

Saída instantânea a 0,8 Is P67_x_21 b b

Saída temporizada 1 de 3 P67_x_36 b b

Saída temporizada 2 de 3 P67_x_37 b b

144

3

Funções de proteção Direcional de fuga à terraCódigo ANSI 67N/67NC

Proteção contra fuga à terra, com trip seletivo em função da direção da corrente de falha.

DescriçãoPara adaptar-se a todos os tipos de aplicação e a todos os sistemas de aterramento do neutro, a proteção funciona segundo três tipos diferentes de características:b tipo 1: a proteção utiliza a projeção do fasor I0.Este método de projeção é adaptado para os alimentadores radiais com neutro resistivo, neutro isolado ou neutro compensadob tipo 2: a proteção utiliza o módulo do fasor I0 e opera como uma função de proteção de fuga à terra adicionada de um critério de direção.Este método de projeção é adaptado para as redes de distribuição em malha fechada com neutro aterrado diretamente.b tipo 3: a proteção utiliza o módulo do fasor I0 e está em conformidade com a especificação italiana ENEL DK5600. Ela opera como uma proteção de fuga à terra à qual é adicionado um critério de direção angular Lim.1, Lim.2.Este método de proteção é adaptado às redes de distribuição cujo regime de neutro varia segundo o esquema de operação.

Direção de tripA direção da corrente residual é qualificada de direção da barra ou direção da linha segundo a seguinte convenção:

A área de trip é determinada por configuração: trip na área da barra ou na área da linha.A área reversa é a área para a qual a proteção não dispara. A detecção da corrente em área reversa é utilizada para sinalização.

direção barra direção linha

145

3

Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 1Código ANSI 67N/67NC

Proteção contra fuga à terra para redes com neutro impedante ou com neutro compensado.

FuncionamentoA função determina a projeção da corrente residual I0 na reta característica cuja posição é fixada pelo ajuste do ângulo característico θ0 em relação à tensão residual. Esta projeção é comparada ao ajuste Is0.Este método de projeção é adaptado para os alimentadores radiais com neutro resistivo, neutro isolado ou neutro compensado.Com neutro compensado, ela caracteriza-se por sua capacidade de detectar as falhas de curtíssima duração e repetitivas (falha recorrentes). No caso das bobinas de Petersen sem resistência adicional, a detecção da falha em regime permanente não é possível devido à ausência de corrente ativa de seqüência zero. A proteção utiliza o transitório no início da falha para garantir o trip. O ajuste θ0 = 0° é adaptado para as redes com neutro compensado e impedante. Quando este ajuste for selecionado, a configuração do setor permite reduzir a área de trip da proteção para garantir sua estabilidade em alimentadores.A proteção funciona com a corrente residual medida em uma das entradas I0 do relé (operação com a soma das três correntes de fase é impossível).A proteção é inibida para as tensões residuais inferiores ao ajuste Vs0.Sua temporização é com tempo definido.A direção de trip pode ser configurada lado barra ou lado linha.Cada uma das 2 unidades dispõe de 2 grupos de ajustes. A mudança no grupo de ajustes A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou um comando remoto segundo a configuração.

MemóriaA detecção das falhas recorrentes é controlada pela temporização T0mem que prolonga a informação transitória de ajuste, permitindo assim o funcionamento da temporização com tempo definido, mesmo em casos de falha que se extinguem rapidamente (≈2 ms) e se reiniciam periodicamente.Mesmo utilizando uma bobina de Petersen sem resistência adicional, o trip é garantido devido à detecção da falha durante o aparecimendo da falha transiente. Esta detecção é prolongada durante todo o tempo da mesma, baseada no critério V0 u V0mem e limitada por T0mem. Com este tipo de aplicação, T0mem deve ser maior que T (temporização com tempo definido).

Característica de trip da proteção ANSI 67N/67NC tipo 1 (ângulo característico θ0 ≠ 0°).

Característica de trip da proteção ANSI 67N/67NC tipo 1 (ângulo característico θ0 = 0°).

Esquema

Área de trip

Setor

Ângulo característico:

Nível Is0

Áreade trip

reset da memória

memória

escolhalinha/barramento

saída temporizada

sinal pick-up eseletividade lógica

saída instantâneaárea reversa

saída instantâneaa 0m8 IS0

TP externo

CSH toróide

TC + CSH30

toróide + ACE990

146

3

Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 1Código ANSI 67N/67NC

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste I0 / I’0Ângulo característico θ

Faixa de ajuste -45°, 0°, 15°, 30°, 45°, 60°, 90°Precisão (1) ±2°Ajuste Is0

Faixa de ajuste 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A) expressa em ampèresSoma dos TCs 0,01 In y Is0 y 15 In (mín. 0,1 A)Com sensor CSH Ajuste 2 A 0,1 a 30 A

Ajuste 20 A 0,2 a 300 ATC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)Toróide com ACE990 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)

Precisão (1) ±5% (a ϕ0 = 180°)Resolução 1 A ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%Temporização T (curva de trip com tempo definido)

Faixa de ajuste Inst, 50 ms y T y 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoAjustes avançadosDireção de trip

Faixa de ajuste Linha / barraAjuste Vs0

Faixa de ajuste 2% de Unp a 80% de UnpPrecisão (1) ±5% ou ±0,005 UnpResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%

ou > (1 - 0,006 Unp/Vs0) x 100%Setor

Faixa de ajuste 86°, 83°, 76°Precisão (1) ±2°Tempo de memória T0mem

Faixa de ajuste 0; 0,05 a 300 sResolução 10 ms ou 1 dígitoTensão de memória V0mem

Faixa de ajuste 0; 2 a 80% UnpResolução 1%Tempos característicos

Tempo de operação Pick-up < 55 ms a 2 Is0Tempo ultrapassado < 45 ms a 2 Is0Tempo de reset < 50 ms (a T0mem = 0)EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P67N_x_101 b b

Inibição da proteção P67N_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P67N_x_1 b b

Saída temporizada P67N_x_3 b b b

Drop-out P67N_x_4 b b

Saída instantânea área reversa P67N_x_6 b b

Proteção inibida P67N_x_16 b b

Saída instantânea a 0,8 Is0 P67N_x_21 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Ajuste padrãoOs ajustes acima são para os casos usuais de aplicação em sistemas de aterramento diferentes. Os itens em cinza representam os ajustes de fábrica.

Neutro isolado Neutro impedante Neutro compensadoAjuste Is0 Ajustar segundo o

estudo da seletividadeAjustar segundo o estudo da seletividade

Ajustar segundo o estudo da seletividade

Ângulo característico θ0 90° 0° 0°

Temporização T Ajustar segundo o estudo da seletividade

Ajustar segundo o estudo da seletividade

Ajustar segundo o estudo da seletividade

Direção Linha Linha Linha

Ajuste Vs0 2% de Uns 2% de Uns 2% de Uns

Setor Não há 86° 86°

Tempo de memória T0mem

0 0 200 ms

Tensão de memória V0mem

0 0 0

147

3

Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 2Código ANSI 67N/67NC

Proteção contra fuga à terra para redes com neutro impedante ou com neutro solidamente aterrado.

FuncionamentoEsta função de proteção funciona como uma proteção contra fuga à terra com a adição de um critério de direção.É adaptada para a rede de distribuição em malha fechada com neutro diretamente aterrado. Possui todas as características de uma função de proteção de fuga à terra (50N/51N), portanto, pode ser facilmente coordenada com esta função.A corrente residual é a corrente medida em uma das entradas I0 do Sepam ou calculada utilizando a soma das correntes de fase principais (I), segundo a configuração.A direção do trip pode ser configurada no lado barra ou no lado linha.Sua temporização é com tempo definido ou inverso.Cada uma das 2 unidades dispõe de 2 grupos de ajustes. A mudança no grupo de ajustes A ou B pode ser realizada por uma entrada lógica ou comando remoto segundo a configuração.A curva personalizada, definida ponto a ponto, pode ser utilizada com esta proteção.Um tempo de espera ajustável, com tempo inverso ou definido, permite a coordenação com relés eletromecânicos e a detecção de falhas de religamento.

Característica de trip da proteção ANSI67N/67NC.

Curva de trip Tempo de resetTempo definido (DT) Tempo definidoTempo inverso (SIT) Tempo definidoTempo muito inverso (VIT ou LTI) Tempo definidoTempo extremamente inverso (EIT) Tempo definidoTempo ultra inverso (UIT) Tempo definidoCurva RI Tempo definidoIEC tempo inverso SIT / A Tempo inverso ou definidoIEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B Tempo inverso ou definidoIEC tempo extremamente inverso EIT / C Tempo inverso ou definidoIEEE moderadamente inverso (IEC / D) Tempo inverso ou definidoIEEE muito inverso (IEC / E) Tempo inverso ou definidoIEEE extremamente inverso (IEC / F) Tempo inverso ou definidoIAC inverso Tempo inverso ou definidoIAC muito inverso Tempo inverso ou definidoIAC extremamente inverso Tempo inverso ou definidoPersonalizada Tempo definido

Esquema

TP externo

escolhalinha/barra

dire-çãonormal

direção inversa

CSH toróide

TC + CSH30

toróide + ACE990

saída temporizada

sinal pick-up eseletividade lógica

saída instantâneaárea reversa

saída instantânea0,8 IS0

148

3

Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 2Código ANSI 67N/67NC

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste I0I’0I0Σ (soma dos canais fase principais)

Ângulo característico θFaixa de ajuste -45°, 0°, 15°, 30°, 45°, 60°, 90°Precisão (1) ±2°Curva de trip

Faixa de ajuste Ver página anteriorAjuste Is0

Faixa de ajuste com tempo definido

0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)expressa em ampères

Soma dos TCs 0,01 In y Is0 y 15 In (mín. 0,1 A)Com sensor CSH Ajuste 2 A 0,1 a 30 A

Ajuste 20 A 0,2 a 300 ATC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)Toróide com ACE990 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)

Faixa de ajuste com tempo inverso

0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)expressa em ampères

Soma dos TCs 0,01 In y Is0 y In (mín. 0,1 A)Com sensor CSH Ajuste 2 A 0,1 a 2 A

Ajuste 20 A 0,2 a 20 ATC + CSH30 0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)Toróide com ACE990 0,01 In0 y Is0 y In0 (mín. 0,1 A)

Precisão (1) ±5% ±0,004 In0Resolução 0,1 A ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%

ou > (1 - 0,005 In0/Is0) x 100%Temporização T (tempo de operação a 10 Is0)

Faixa de ajuste Tempo definido Inst, 50 ms y T y 300 sTempo inverso 100 ms y T y 12,5 s ou TMS (2)

Precisão (1) Tempo definido ±2% ou de -10 ms a +25 msTempo inverso Classe 5 ou de -10 ms a +25 ms

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Ajustes avançadosDireção de trip

Faixa de ajuste Linha / barraAjuste Vs0

Faixa de ajuste 2% de Unp a 80% de UnpPrecisão (1) ±5% ou ±0,005 UnpResolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93% ±5%

ou > (1 - 0,006 Unp/Vs0) x 100%Tempo de reset T1

Faixa de ajuste Tempo definido 0; 0,05 a 300 sTempo inverso (3) 0,5 a 20 s

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 40 ms a 2 Is0 (típico 25 ms)

Inst < 55 ms a 2 Is0(instantâneo confirmado) (típico 35 ms)

Tempo ultrapassado < 35 ms a 2 Is0Tempo de reset < 50 ms a 2 Is0 (para T1 = 0)

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).(2) Faixas de ajuste em modo TMS (Time Multiplier Setting)

Inverso (SIT) e IEC SIT/A: 0,04 a 4,20Muito inverso (VIT) e IEC VIT/B: 0,07 a 8,33Muito inverso (LTI) e IEC LTI/B: 0,01 a 0,93Extremamente inverso (EIT) e IEC EIT/C: 0,13 a 15,47IEEE moderadamente inverso: 0,42 a 51,86IEEE muito inverso: 0,73 a 90,57IEEE extremamente inverso: 1,24 a 154,32IAC inverso: 0,34 a 42,08IAC muito inverso: 0,61 a 75,75IAC extremamente inverso: 1,08 a 134,4.

(3) Somente para as curvas de trips normalizadas tipo IEC, IEEE e IAC.

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P67N_x_101 b b

Inibição da proteção P67N_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P67N_x_1 b b

Saída temporizada P67N_x_3 b b b

Drop out P67N_x_4 b b

Saída instantânea área reversa P67N_x_6 b b

Proteção inibida P67N_x_16 b b

Saída instantânea a 0,8 Is0 P67N_x_21 b b

149

3

Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 3Código ANSI 67N/67NC

Funcionamento tipo 3Esta proteção funciona como uma proteção de fuga à terra (ANSI 50N/51N) com a adição de um critério de direção angular Lim.1, Lim.2.É adaptada às redes de distribuição cujo regime de neutro varia segundo o esquema de operação.A direção de trip pode ser configurada no lado barra ou no lado linha.A corrente residual é a corrente medida na entrada I0 do Sepam.Sua temporização é com tempo definido (constante DT).A escolha de um ajuste Is0 igual a 0, a proteção comporta-se como uma proteção de deslocamento de tensão de neutro (ANSI 59N).

Esquema

Funcionamento com tempo definidoIs0 corresponde ao ajuste de funcionamento expresso em ampères, e T corresponde ao retardo de funcionamento da proteção.

Princípio da proteção com tempo definido.

Ajuste Is0

Área de trip

toróide

toróide

CSH 2 A

+ ACE 990

I0 > 0,8 Is0

escolhabarra/linha

dir.normal

saídainstantânea0,8 Is

TP externo

saídatemporizada

sinal pick-up eseletividade lógica

I0

t

Is0

T

150

3

Funções de proteção Direcional de fuga à terra - tipo 3Código ANSI 67N/67NC

Características tipo 3Origem da medição

Faixa de ajuste I0I’0I0Σ (soma dos canais fase principais)

Ângulo de partida de área de trip Lim.1Faixa de ajuste 0° a 359°Resolução 1°Precisão ±3°Ângulo final de área de trip Lim.2

Faixa de ajuste 0° a 359° (1)

Resolução 1°Precisão ±3˚Direção de trip

Faixa de ajuste Linha / barraAjuste Is0

Faixa de ajuste (2) Com toróide CSH 0,1 A a 30 A(ajuste 2 A)Com TC 1 A 0,005 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A)Com toróide + ACE990 0,01 In0 y Is0 y 15 In0 (mín. 0,1 A) (3)

(ajuste 1)Resolução 0,1 A ou 1 dígitoPrecisão ±5%Relação de drop-out/pick-up u 95%Ajuste Vs0

Faixa de ajuste Soma dos 3 V 2% Unp y Vs0 y 80% UnpTP externo 0,6% Unp y Vs0 y 80% Unp

Resolução 0,1% para Vs0 < 10%1% para Vs0 u 10%

Precisão ±5%Relação de drop-out/pick-up u 95%Temporização T

Faixa de ajuste instantânea, 50 ms y T y 300 s

Resolução 10 ms ou 1 dígito

Precisão y 3% ou ±20 ms a 2 Is0

Tempos característicos

Tempo de operação pick-up < 40 ms a 2 Is0 instantâneo < 55 ms a 2 Is0

Tempo ultrapassado < 40 ms

Tempo de reset < 50 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P67N_x_101 b b

Inibição da proteção P67N_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matrice

Saída instantânea (Pick-up) P67N_x_1 b b

Saída temporizada P67N_x_3 b b b

Drop out P67N_x_4 b b

Saída instantânea área reversa P67N_x_6 b b

Proteção inibida P67N_x_16 b b

Saída instantânea a 0,8 Is0 P67N_x_21 b b

(1) A área de trip Lim.2-Lim.1 deve ser maior ou igual a 10°.(2) Para Is0 = 0, a proteção comporta-se como uma proteção de deslocamento de tensão de neutro (59N).(3) In0 = k . n onde n = relação do toróide e k = coeficiente a ser determinado em função da fiaçnao do ACE990 (0,00578 y k y 0,04).

Ajuste padrão da área de trip (lado linha)Os ajustes acima são para os casos usuais de aplicação em sistemas de aterramento diferentes do neutro.Os itens em cinza representam os ajustes de fábrica.

Neutroisolado

Neutroimpedante

Neutrodiretamenteaterrado

Ângulo Lim.1 190° 100° 100°Ângulo Lim.2 350° 280° 280°

151

3

Funções de proteção Perda de sincronismoCódigo ANSI 78PS

Proteção dos motores e geradores síncronos contra as perdas de sincronismo.

FuncionamentoProteção contra a perda de sincronismo dos geradores ou motores síncronos, baseada no valor da potência ativa calculada.

A proteção é composta de dois módulos de proteção independentes, baseada nos seguintes princípios:b critério das áreasb troca de potência.

A ordem de trip pode ser enviada por um ou ambos os princípios, segundo a configuração.

Critério das áreasEsta função calcula a área de aceleração no aparecimento de uma falha e a área de frenagem no desparecimento da falha. A ordem de trip é dada se a área de frenagem for inferior à área de aceleração.A função calcula constantemente uma potência média em 4 segundos, denominada potência antes da falha Paf, que corresponde à potência elétrica fornecida por um gerador ou consumida por um motor. A proteção é iniciada quando a potência instantânea for diferente de Paf.

Uma temporização permite retardar o trip. Se durante esta temporização, um retorno para estabilidade for detectado, a função será reinicializada sem conduzir ao trip.

Esquema do critério das áreas

retorno da estabilidade?sim

sim

sim

sim

sim

sim

não

não

não

não

não

não

início

cálculo de Paf

P < Paf?

P < Paf?

P > Paf?

cálculo da áreade aceleração

cálculo da áreade frenagem

área de aceleraçãoárea de frenagem

perda de sincronismo:inicia a temporização

temporização decorrida

trip

152

3

Funções de proteção Perda de sincronismoCódigo ANSI 78PS

Troca de potência A função detecta uma troca de sinal da potência ativa.A cada volta de defasagem entre a força eletromotriz da máquina e a rede, são contabilizadas duas trocas de potência.As trocas de potência são detectadas ao comparar o sinal de potência instantânea com o sinal da potência 14 ms antes, Pp. Se os sinais forem diferentes, uma troca será contabilizada.A ordem de trip será enviada se o número de voltas medido for igual ao número de voltas ajustado.Uma temporização permite fixar um tempo máximo entre duas trocas. Isto torna a função insensível a oscilações de potência de baixa freqüência.

Esquema de troca de potência

Sensores de correnteOs transformadores de corrente devem ser:b tipo 5P20, com uma potência de precisão VATC > RfIn∑

onde VATC: potência de precisão do TCIn: corrente nominal secundária do TCRf: resistência da fiação

b ou definidos por uma tensão de pico Vk u (RTC + Rf).20.Inonde RTC: resistência interna do TC.

CaracterísticasAjustesEscolha do tipo de trip

Faixa de ajuste Critério das áreasTroca de potênciaCritério das áreas e troca de potência

Temporização do critério das áreasFaixa de ajuste 100 ms y T y 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoNúmero de voltas

Faixa de ajuste 1 y número de voltas y 30Precisão (1) -Resolução 1 número de voltasTempo máximo entre duas voltas

Faixa de ajuste 1 s y T y 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 1 s ou 1 dígitoTempos característicos

Tempo de operação 38 ms a 2 PsEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P78PS_1_101 b b

Inibição da proteção P78PS_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P78PS_1_1 b b

Saída temporizada P78PS_1_3 b b b

Proteção inibida P78PS_1_16 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

saída trip

tempo entreduas voltas

153

3

Funções de proteção Perda de sincronismoCódigo ANSI 78PS

Exemplo de ajuste Considerando um gerador de 3,15 MVA em uma instalação industrial, conectado a uma rede de potência de curto-circuito elevada.A proteção contra perda de sincronismo é configurada para disparar por critério das áreas e pela troca de potência:b trip por critério das áreas: 300 msb número de voltas permitidas: 2b o tempo máximo entre 2 trocas é de 10 s.

A potência elétrica fornecida pela máquina à rede é: .

No diagrama fasorial: .

Em função da força eletromotriz, do ângulo interno e da reatância síncrona, a

potência ativa é: .

Esta equação pode ser utilizada para determinar a potência elétrica fornecida pelo gerador à rede, em função do ângulo interno e supondo que V, E e Xd sejam constantes.Omitindo as perdas (o rendimento é próximo de 0,99), a relação entre a potência mecânica Pm e a potência elétrica fornecida Pe é:

onde J é o momento de inércia da máquinaΩ é a velocidade angular das massas rotativasPm é a potência mecânica fornecida pela máquina tracionante

A velocidade do campo elétrico é relativa à velocidade mecânica pela relação:

onde ω é a velocidade angular do campo elétricop é o número de pares de pólos da máquina.

Na seqüência do exemplo, considera-se uma máquina com um par de pólos,onde p = 1.

A relação entre a potência elétrica e mecânica torna-se:

.

As variações da velocidade são diretamente ligadas aos desbalanços entre a potência mecânica e a potência elétrica fornecida à rede:

.

Em regime permanente, isto é, sem aumento da velocidade, a potência elétrica fornecida à rede é igual à potência mecânica.

Princípio da estabilidade transitóriaHá três tipos de estabilidade de uma rede elétrica:b a estabilidade em regime permanente: é relativa a pequenas variações na cargas e, conseqüentemente, na potência. É assegurada pelas funções de regulagem de potência.b a estabilidade dinâmica: é relativa a variações maiores. É assegurada pela regulagem da rede.b a estabilidade transitória: é relativa a variações elevadas de potências, por exemplo, durante as falhas. É assegurada por ações importantes na rede, como rejeição de carga, desconexão de fontes ou operação independente de certas áreas da rede. A proteção de perda de sincronismo permite detectar os casos de instabilidade transitória.

Quando um gerador for conectado a uma rede com potência infinita, a tensão em seus terminais será imposta pela rede. No caso de um turbo-gerador em regime permanente, a impedância interna do gerador será igual à sua reatância síncrona longitudinal Xd (as resistências e as saturações eventuais do circuito magnético são omitidas).

onde E é a força eletromotriz da máquinaXd: a reatância síncronaV: a tensão da redeI: a corrente fornecida pelo gerador

Se supor que o gerador fornece uma corrente, a tensão da rede e a força eletromotriz da máquina não estão em fase devido à presença da reatância síncrona. Esta defasagem é normalmente denominada ângulo interno da máquina ou ângulo de carga. Se a força eletromotriz estiver avançada em relação à tensão da rede, o ângulo interno será positivo. Se a força eletromotriz estiver em retardo em relação à tensão da rede, o ângulo interno será negativo. A representação fasorial é:

A curva da potência elétrica cruza em dois pontos (A e B na curva) a reta da potência mecânica constante: b ponto A (operação estável):v se δ aumentar ligeiramente seu valor do ponto A (a força eletromotriz está avançada em relação à tensão da rede), a potência elétrica fornecida à rede aumentará ligeiramente. Com potência mecânica constante:

.

A máquina desacelera desde que a potência elétrica fornecida não seja igual à potência mecânica, pois a derivada da velocidade é negativa. Eletricamente, a força eletromotriz reduz seu avanço e, conseqüentemente, seu ângulo δ.v se δ diminuir ligeiramente do ponto A (a força eletromotriz diminui seu avanço em relação à tensão da rede), a potência elétrica fornecida à rede diminuirá ligeiramente. Com potência mecânica constante:

.

A máquina acelera desde que a potência elétrica fornecida não seja igual à potência mecânica, pois a derivada da velocidade é positiva. Eletricamente, a força eletromotriz aumenta seu avanço e, conseqüentemente, seu ângulo δ.

Pe 3VI ϕcos=

E δsin Xd I ϕcos( ) XdPe

3V-------⎝ ⎠

⎛ ⎞= =

Pe3VE δsin

Xd-------------------------=

Pm Pe JΩdΩdt--------+=

Ωωp----=

Pm Pe Jωdωdt--------+=

dωdt--------

Pm Pe–Jω

-------------------=

V E jXdI–=

dωdt--------

Pm Pe–Jω

------------------- 0<=

dωdt--------

Pm Pe–Jω

------------------- 0>=

154

3

Funções de proteção Perda de sincronismoCódigo ANSI 78PS

b ponto B (operação instável)v se δ aumentar ligeiramente seu valor do ponto B(a força eletromotriz terá um avanço em relação à tensão da rede), a potência elétrica fornecida à rede diminuirá ligeiramente.Com potência mecânica constante:

.

A máquina acelera, pois a derivada da velocidade é positiva. Eletricamente, a força eletromotriz aumenta seu avanço e, conseqüentemente, seu ângulo δ.v se δ diminuir ligeiramente em relação ao ponto B (a força eletromotriz diminuirá seu avanço em relação à tensão da rede), a potência elétrica fornecida à rede aumentará ligeiramente.Com potência mecânica constante:

.

A máquina desacelera, pois a derivada da velocidade é negativa. Eletricamente, a força eletromotriz diminui seu avanço e, conseqüentemente, seu ângulo δ até voltar ao ponto A.

Quando a máquina passa o ponto B, ocorre o descontrole desta.

No momento de uma falha, supondo que esta seja franca, trifásica e nos terminais do gerador, então a tensão nos terminais da máquina será zero. Conseqüentemente, a potência elétrica fornecida à rede será zero:

.

Os sistemas de regulagem não tiveram tempo para agir e a potência mecânica nos terminais da máquina permanece constante.

A falha provoca um desbalanço entre a potência elétrica fornecida à rede e a potência mecânica:

.

Com derivada da velocidade positiva, a máquina acelera e a força eletromotriz avança em relação à tensão da rede de potência infinita. Enquanto durar a falha, a máquina acelera. A variação de velocidade é:

onde o regime permanente antes da falha: t0, ω0, δ0

o regime na eliminação da falha: t1, ω1, δ1.

A integral é proporcional à aceleração da

máquina.

Ela é normalmente denominada área de aceleração.

Ao eliminar a falha, a tensão nos terminas da máquina não é mais zero. Vamos supor que a tensão da rede não tenha variado, a carga antes e após a falha seja a mesma e a força eletromotriz não tenha variado. O ângulo interno tendo aumentado, a potência elétrica será Pe(t).Em função do sinal de Pm - Pe(t), a máquina irá desacelerar ou continuará a acelerar.

Geralmente, Pm - Pe(t) < 0. Esta condição não é suficiente para obter a estabilidade.

b eliminação da falha com retorno à estabilidadea máquina volta a seu funcionamento antes da falha, se as integrais forem iguais:

.

O integral é denominado área de frenagem.

b eliminação da falha e perda do sincronismodurante a frenagem, a máquina passa o ponto B e volta a acelerar, pois está acima deste ponto, Pm - Pe(t) > 0.

A área de frenagem não é suficiente.

A máquina dá partida e há perda da estabilidade. A máquina começa a alternar entre as fases: de um lado fornece energia elétrica e do outro, a consome.

A situação apresentada aqui é também verdadeira para outras máquinas, com exceção dos turbo-geradores. Neste caso, a forma de Pe em função do ângulo interno é diferente. O mesmo é verdadeiro se a tensão nos terminais da máquina não cair a zero, ou quando houver uma variação de carga seguida de um rejeição de carga na eliminação da falha.A situação de motores síncronos é idêntica à do gerador síncrono, mas no lugar de fornecer a energia, ele a consome. A tensão da rede está avançada em relação à força eletromotriz. Neste caso, as relações anteriores devem ser invertidas.

dωdt--------

Pm Pe–Jω

------------------- 0>=

dωdt--------

Pm Pe–Jω

------------------- 0<=

Pe3VE δsin

Xd-------------------------

3 0 E δsin××Xd

------------------------------------ 0= = =

dωdt--------

Pm Pe–Jω

------------------- 0>=

ω ωdω0

ω1

∫1J--- Pm td

t0

t1

∫=

Pm tdt0

t1

ω ωdω1

ω2

∫1J--- Pm Pe t( )–( ) td

t1

t2

∫=

Pm Pe t( )–( ) tdt1

t2

∫ Pm tdt0

t1

∫=

Pm Pe t( )–( ) tdt1

t2

Área de frenagem

Área de aceleração

Pm Pe t( )–( ) tdt1

t2

Área de frenagem

Área de aceleração

Descontrole damáquina

155

3

Funções de proteção ReligamentoCódigo ANSI 79

Religamento com 1 a 4 ciclos para eliminar as falhas transientes ou semipermanentes nas linhas aéreas.

DescriçãoDispositivo de automação utilizado para limitar a duração da interrupção de serviço após um trip provocado por uma falha fugitiva ou semipermanente, que afeta uma linha aérea. O religamento comanda o fechamento automático do dispositivo de interrupção após uma temporização necessária para restaurar a isolação.A operação do religamento é facilmente adaptável a diferentes modos de operação por configuração.

Inicializaçao do religamentoO religamento estará pronto para operar se o conjunto das seguintes condições for reunido:b função “controle dos dispositivos” ativada e religamento em serviço(não inibida pela entrada lógica “inibição religamento”)b disjuntor fechadob a temporização de bloqueio não está ativadab sem falha ligada ao equipamento, isto é, falha do circuito de trip, falha controle não executada, baixa pressão SF6.

Execução dos ciclos de religamentob caso da falha não eliminada:Após o trip por uma proteção, instantânea ou temporizada, o tempo morto associado ao primeiro ciclo ativo é ativado.No fim desta temporização, uma ordem de fechamento é dada, que ativará a temporização de reconhecimento.Se a proteção detectar a falha antes do fim desta temporização, uma ordem de trip será dada e o ciclo de religamento seguinte será ativado.Após a execução de todos os ciclos ativos e se a falha persistir, uma ordem de trip definitivo é dada, uma mensagem é mostrada no display.b caso da falha eliminada:Após uma ordem de religamento, se a falha não aparecer após a execução da temporização de reconhecimento, o religamento será reinicializado e uma mensagem será mostrada no display (ver exemplo 1).b fechamento na falha.Se o disjuntor estiver fechado na falha, ou se a falha aparecer antes do fim da temporização de bloqueio, o religamento será inibido. Uma mensagem de trip definitivo será emitida.

Condições de inibição do religamentoO religamento é inibido segundo as seguintes condições:b comando voluntário de abertura ou de fechamentob religamento desativadob recepção de uma ordem de bloqueio na entrada lógicab ocorrência de uma falha ligada ao equipamento, tal como falha do circuito de trip, falha de comando, baixa pressão SF6b abertura do disjuntor por uma proteção que não inicia ciclos do religamento (por exemplo, proteção de freqüência) ou por um trip externo ou por uma proteção configurada inativa no religamento.Neste caso, uma mensagem de trip definitivo aparece.

Extensão do tempo mortoSe durante um ciclo do religamento, o novo fechamento do disjuntor for impossível, pois o rearme do disjuntor não foi finalizado (seguido de uma queda de tensão auxiliar, o tempo de carregamento da mola é maior), o tempo morto deste ciclo poderá ser prolongado até o momento que o disjuntor estiver pronto para efetuar um ciclo “Abertura-Fechamento-Abertura”. O tempo máximo adicionado ao tempo morto é ajustável (Twait_max). Se ao fim do tempo máximo de espera, o disjuntor ainda não estiver pronto, o religamento será inibido (ver exemplo 5).

DefiniçãoTemporização de reconhecimentoA temporização de reconhecimento é iniciada por uma ordem de fechamento do dispositivo de interrupção enviada pelo religamento.Se nenhuma falha for detectada antes do fim da temporização de reconhecimento, a falha inicial será considerada como eliminada.Caso contrário, um novo ciclo de religamento será iniciado.Esta temporização deve ter duração maior que a condição de ativação dos ciclos de religamento.

Temporização de bloqueioA temporização de bloqueio é iniciada por uma ordem de fechamento manual do dispositivo de interrupção. O religamento é inibido durante esta temporização.Se uma falha for detectada antes do fim da temporização de bloqueio, nenhum ciclo do religamento será iniciado, com isso o dispositivo de interrupção ficará permanentemente aberto.

Tempo mortoO tempo morto do ciclo “n” é iniciado pela ordem de trip do dispositivo de interrupção enviada pelo religamento no ciclo “n”.O dispositivo de interrupção permanece aberto durante esta temporização.No fim do tempo morto do ciclo “n” inicia o ciclo n+1 e o religamento comanda o fechamento do dispositivo de interrupção.

156

3

Funções de proteção ReligamentoCódigo ANSI 79

CaracterísticasAjustesNúmero de ciclos

Faixa de ajuste 1 a 4Ativação do ciclo 1

Proteção 50/51 unidades 1 a 4 Instantânea/ temporizada/ inativaProteção 50N/51N unidades 1 a 4 Instantânea/ temporizada/ inativaProteção 67 unidades 1 a 2 Instantânea/ temporizada/ inativaProteção 67N/67NC unidades 1 a 2 Instantânea/ temporizada/ inativaSaída equações lógicas ou Logipam V_TRIPCB Ativa/inativaAtivação dos ciclos 2, 3 e 4

Proteção 50/51 unidades 1 a 4 Instantânea/ temporizada/ inativaProteção 50N/51N unidades 1 a 4 Instantânea/ temporizada/ inativaProteção 67 unidades 1 a 2 Instantânea/ temporizada/ inativaProteção 67N/67NC unidades 1 a 2 Instantânea/ temporizada/ inativaSaída equações lógicas ou Logipam V_TRIPCB Ativa/inativaTemporizações

Temporização de reconhecimento 0,1 a 300 sTempo morto Ciclo 1 0,1 a 300 s

Ciclo 2 0,1 a 300 sCiclo 3 0,1 a 300 sCiclo 4 0,1 a 300 s

Temporização de bloqueio 0 a 60 sExtensão do tempo morto máx. 0,1 a 60 sPrecisão(2) 2% ou ±25 msResolução 10 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Inibição da proteção P79_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Religamento em serviço P79 _1_201 b b b

Religamento pronto P79 _1_202 b b b

Falta sanada P79 _1_203 b b b

Trip definitivo P79 _1_204 b b b

Fechamento por religamento P79 _1_205 b b

Religamento ciclo 1 P79 _1_211 b b b

Religamento ciclo 2 P79 _1_212 b b b

Religamento ciclo 3 P79 _1_213 b b b

Religamento ciclo 4 P79 _1_214 b b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

157

3

Funções de proteção ReligamentoCódigo ANSI 79

Exemplo 1: falha eliminada após o segundo ciclo

Exemplo 2: falha não eliminada

50N-51N, ex.1instantânea

50N-51N, ex.1T = 500 ms

Religadorpronto

TSreligamentoem andamento

TSreligamentobem sucedido

Disjuntoraberto

Tempo daproteçãoTempo morto

ciclo 1Tempo mortociclo 2

Tempo dereconhecimento

Mensagem “Ciclo 2, fuga à terra”

Fuga à terra

Mensagem “Ciclo 1, fuga à terra”

Fuga à terra

Mensagem“Falta sanada”

50N-51N, ex.1instantânea

50N-51N, ex.1T = 500 ms

Religadorpronto

TSreligamentoem andamento

TStripdefinitivo

Disjuntoraberto

Tempo mortociclo 1

Tempo mortociclo 2

Mensagem “Ciclo 2,fuga à terra”Fuga à terra

Mensagem “Ciclo 1, fuga à terra”

Fuga à terra

Fuga à terra

Tempo daproteção

Tempo daproteção

Mensagem“Trip definitivo”

158

3

Funções de proteção ReligamentoCódigo ANSI 79

Exemplo 3: fechamento na falha

Exemplo 4: sem extensão do tempo morto

Exemplo 5: extensão do tempo morto

50N-51N, ex.1instantânea

50N-51N, ex.1T = 500 ms

Religadorpronto

TStripdefinitivo

Disjuntoraberto

Fuga à terra

Tempo daproteção

Mensagem“Trip definitivo"

TRIP

Disjuntoraberto

Disjuntorcarregado

tempo de carga

tempo morto ciclo 2tempo morto ciclo 1

Fuga à terra

Trip

tempo de carga normal

Disjuntoraberto

Disjuntorcarregado

máx. extensão do tempotempo morto ciclo 2tempo morto ciclo 1

Fuga à terra

159

3

Funções de proteção SobrefreqüênciaCódigo ANSI 81H

Detecção de freqüência anormalmente elevada.

FuncionamentoDetecção de freqüência anormalmente elevada em relação à freqüência nominal, para controlar a qualidade da alimentação ou proteger um gerador contra as sobrevelocidades.A freqüência será calculada utilizando a tensão V1 ou U21 quando somente uma tensão estiver conectada. Porém, a tensão de seqüência positiva será utilizada para obter uma maior estabilidade. Ela é comparada ao ajuste Fs. A função de proteção será inibida se a tensão utilizada para o cálculo da freqüência for inferior ao ajuste Vs.A proteção inclui uma temporização T com tempo definido.

Esquema

(1) Ou U21, ou 3.V1 > Vs se um único TP.

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)Ajuste Fs

Faixa de ajuste 50 a 55 Hz ou 60 a 65 HzPrecisão (1) ±0,01 Hz Resolução 0,1Relação de drop-out/pick-up 0,25 HzTemporização T

Faixa de ajuste 100 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Ajustes avançadosAjuste Vs

Faixa de ajuste 20% Un a 50% UnPrecisão (1) 2%Resolução 1%

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 90 ms de Fs -0,5 Hz a Fs +0,5 HzTempo ultrapassado < 50 ms de Fs -0,5 Hz a Fs +0,5 HzTempo de reset < 55 ms de Fs +0,5 Hz a Fs -0,5 Hz

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P81H_x_101 b b

Inibição da proteção P81H_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P81H_x_1 b b

Saída temporizada P81H_x_3 b b b

Proteção inibida P81H_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6) e df/dt < 3 Hz/s.

saída temporizada

U32

F > Fs

U21

sinal “pick-up”

0T

&

Vd(1)

F

160

3

Funções de proteção SubfreqüênciaCódigo ANSI 81L

Detecção de freqüência anormalmente baixa para a rejeição de carga utilizando critério de medição de freqüência.

FuncionamentoDetecção de freqüência anormalmente baixa em relação à freqüência nominal para controlar a qualidade da alimentação. A proteção pode ser utilizada para um trip geral ou rejeição de carga.A freqüência é calculada utilizando a tensão V1 ou U21 quando somente uma tensão estiver conectada. Porém, a tensão de seqüência positiva será utilizada para obter uma maior estabilidade. Ela é comparada ao ajuste Fs.A função de proteção será inibida se a tensão utilizada para o cálculo da freqüência for inferior ao ajuste Vs.A estabilidade da proteção é assegurada no caso de perda da alimentação principal e presença de tensão remanente por uma restrição no evento de uma diminuição contínua da freqüência.A proteção inclui uma temporização T com tempo definido.

Esquema

(1) Ou U21, ou 3.V1 > Vs se um único TP.

CaracterísticasAjustesOrigem da medição

Faixa de ajuste Canais principais (U) / Canais adicionais (U’)Ajuste Fs

Faixa de ajuste 40 a 50 Hz ou 50 a 60 HzPrecisão (1) ±0,01 Hz Resolução 0,1Relação de drop-out/pick-up 0,25 HzTemporização T

Faixa de ajuste 100 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou ±25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Ajustes avançadosAjuste Vs

Faixa de ajuste 20% Un a 50% UnPrecisão (1) 2%Resolução 1%Restrição na variação de freqüência

Ajuste Com / semAjuste dFs/dt 1 Hz/s a 15 Hz/sPrecisão (1) ±1 Hz/s Resolução ±1 Hz/s

Tempos característicosTempo de operação Pick-up < 90 ms de Fs +0,5 Hz a Fs -0,5 HzTempo ultrapassado < 50 ms de Fs +0,5 Hz a Fs -0,5 HzTempo de reset < 55 ms de Fs -0,5 Hz a Fs +0,5 Hz

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P81L_x_101 b b

Inibição da proteção P81L_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P81L_x_1 b b

Saída temporizada P81L_x_3 b b b

Proteção inibida P81L_x_16 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6) e df/dt < 3 Hz/s.

saídatemporizada

sinal“pick-up”

ajuste: sem restrição

com restrição

161

3

Funções de proteção Taxa de variação de freqüênciaCódigo ANSI 81R

Proteção baseada no cálculo da variação da freqüência, utilizado para realizar uma desconexão rápida de uma fonte ou controlar uma rejeição de carga.

FuncionamentoA proteção taxa de variação de freqüência é complementar às funções de proteção subfreqüência e sobrefreqüência para detectar as configurações de rede que necessitam de rejeição de carga ou desconexão.

A função será ativada se o desvio da freqüência df/dt da tensão de seqüência positiva for superior a um ajuste. Inclui uma temporização com tempo definido.

Esta proteção funciona se:b a tensão de seqüência positiva for supeior a 50% da tensão fase-neutro nominalb a freqüência da rede estiver entre 42,2 Hz e 56,2 Hz para uma rede 50 Hz e entre 51,3 Hz e 65 Hz para uma rede 60 Hz.

Esquema

CaracterísticasAjustesAjuste dfs/dt

Faixa de ajuste 0,1 a 10 Hz/sPrecisão (1) ±5% ou ±0,1 HzResolução 0,01 HzRelação de drop-out/pick-up 93%Temporização

Faixa de ajuste 0,15 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou -10 a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

Tempos característicos (1)

Tempo de operação Pick-up < 150 ms (típico 130 ms)Tempo ultrapassado < 100 msTempo de reset < 100 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P81R_x_101 b b

Inibição da proteção P81R_x_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída instantânea (Pick-up) P81R_x_1 b b

Saída trip P81R_x_3 b b b

Proteção inibida P81R_x_16 b b

Tensão inválida P81R_x_42 b b

Freqüência inválida P81R_x_43 b b

df/dt positivo P81R_x_44 b b

df/dt negativo P81R_x_45 b b

x: número de unidade.(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6) e df/dt < 3 Hz/s.

df/dt positivo

df/dt negativo

sinal “pick-up”

saída temporizada

freqüênciainválidatensão inválida

fmáx

fmín

162

3

Funções de proteção Taxa de variação de freqüênciaCódigo ANSI 81R

Aplicação desconexãoEsta função é utilizada na entrada de uma instalação que inclui geradores, que podem operar em paralelo com a rede de distribuição. O objetivo desta função é detectar falhas da rede de distribuição, isto é, da operacão de um sistema isolado autônomo do gerador. Se o fluxo com a rede antes do sistemaisolado autônomo do gerador não for zero, a freqüência do gerador irá variar. A proteção taxa de variação de freqüência detecta o sistema isolado mais rápido do que uma proteção de freqüência clássica.

Outros distúrbios como curtos-circuitos, variações de cargas ou manobras podem ocasionar uma variação de freqüência. O ajuste baixo pode ser atingido temporaria-mente devido estes distúrbios e uma temporização será necessária. Para manter a vantagem da rapidez da proteção de df / dt comparada com as proteções de freqüência clássica, um segundo ajuste mais elevado com uma temporização curta pode ser adicionada.

Na realidade, a variação de freqüência não é constante. Freqüentemente a variação de freqüência é elevada no início do distúrbio e decresce em seguida, o que prolonga o tempo de trip das proteções de freqüência, mas não influencia o tempo de trip da proteção de df / dt.

Ajuste baixob Seguir as instruções da concessionária, se houver.b Na ausência de instruções da concessionária:v se, em condições normais, a variação de freqüência máxima na rede for conhecida, dfs/dt deverá ser ajustada acima desta.v se não for disponível nenhuma informação na rede, o ajuste baixo poderá ser estabelecido a partir dos dados do gerador.Uma boa aproximação da variação da freqüência após uma falha da ligação com a rede principal, acompanhada de uma variação de carga ∆P é:

onde Sn: potência nominalfn: freqüência nominalH: constante de inércia

Valores típicos de constante de inércia em MWs/MVA:b 0,5 y H y 1,5 para diesel e gerador de baixa potência (y 2 MVA)b 2 y H y 5 para turbina a gás e gerador de média potência (y 40 MVA)

onde J: momento de inérciaΩ: velocidade da máquina

ExemplosPotência nominal 2 MVA 20 MVAConstante de inércia 0,5 MWs/MVA 2 MWs/MVAVariação de potência 0,1 MVA 1 MVAdf/dt -2,5 Hz/s -0,6 Hz/s

Temporização do ajuste baixoPara uma boa estabilidade da proteção durante curtos-circuitos ou distúrbios transitórios, a temporização recomendada é de 300 ms ou mais. Se um religamento automático estiver em serviço a montante da instalação, a detecção do sistema isolado e a abertura do disjuntor de acoplamento devem intervir durante o tempo morto do religamento.

Ajuste altoO segundo ajuste pode ser escolhido de maneira que a curva de trip de variação de freqüência permaneça abaixo da curva das proteções de subfreqüência e sobrefreqüência.Se as proteções de freqüência forem ajustadas em fn±0,5 Hz e se a temporização do ajuste baixo da variação de freqüência for T, o ajuste alto poderia ser ajustado em 0,5/T.

Temporização do ajuste altoSem recomendação especial.

Recomendação de ajustes no caso de ausência de informaçãoPotência do gerador 2 a 10 MVA > 10 MVA

AjustesAjuste baixo dfs/dt 0,5 Hz/s 0,2 Hz/s

T 500 ms 500 msAjuste alto dfs/dt 2,5 Hz/s 1 Hz/s

T 150 ms 150 ms

dfdt------

∆P fn×2 Sn× H×----------------------------=

H J Ω2×2 Sn×-----------------=

163

3

Funções de proteção Taxa de variação de freqüênciaCódigo ANSI 81R

Precaução de operação:Quando o gerador conecta com a rede, oscilações de potência podem ocorrer até o completo sincronismo do gerador. A proteção de variação de freqüência é sensível a este fenômeno. Recomenda-se inibir a proteção durante alguns segundos após o fechamento do disjuntor.

Aplicação rejeição de cargaA proteção de variação de freqüência também pode ser utilizada para a rejeição de carga em combinação com as proteções de subfreqüência. Neste caso, é utilizada nos barramentos da instalação. Somente as derivadas negativas de freqüência devem ser utilizadas.

Dois princípios são disponíveis:b aceleração da rejeição de carga:A proteção de variação de freqüência controla a rejeição de carga. Ela age mais rápido do que uma proteção de subfreqüência e a grandeza medida (df/dt) é diretamente proporcional à potência a ser aliviada.b inibição da rejeição de carga:Este princípio está incluso nas funções de proteção de subfreqüência, ao ativar a restrição de variação de freqüência e não necessita da execução da proteção de variação de freqüência.

164

3

Funções de proteção Diferencial da máquinaCódigo ANSI 87M

Proteção de motores e geradores contra curtos-circuitos entre fases.

Diferencial baseado na porcentagemA característica de trip baseada na porcentagem é obtida ao comparar a corrente de restrição com a corrente diferencial.Segundo a convenção de medição das correntes, representada no esquema e respeitando a fiação recomendada, as correntes diferenciais e de restrição são calculadas através da:b corrente diferencial:

onde x = 1, 2, 3

b corrente de restrição:

onde x = 1, 2, 3

A característica baseada na porcentagem é composta de duas meias curvas definidas pelas seguintes fórmulas:b 1ª meia curva dependente do ajuste Is

onde 0 y Itx y 2In e x = 1, 2, 3

b 2ª meia curva

onde 2In < Itx e x = 1, 2, 3

FuncionamentoProteção contra curtos-circuitos entre fases, baseada na comparação fase a fase das correntesnos enrolamentos de um gerador ou de um motor.A proteção é ativada quando a diferença de corrente é superior ao ajuste definido por:b uma curva baseada na porcentagem b uma curva diferencial de ajuste alto.Restrição de trip assegura a estabilidade devido à:b detecção de falha externa ou partida da máquinab detecção de saturação dos TCsb detecção rápida de perda do TCb detecção de energização do transformador.

Diferencial de ajuste altoPara evitar qualquer retardo da proteção para falhas assimétricas importantes, um diferencial de ajuste alto, sem restrição, é utilizado.A característica deste ajuste é a seguinte:

e onde x = 1, 2, 3

Idx Ix I ′ x+=

ItxIx I ′ x–

2-----------------------=

Idx2 Itx2

32-----------– Is2>

Idx2

8------------- Itx2

32-----------– 0 005, In( )2>

Área de tripajuste alto

Ajustealto

Área de tripajuste com porcentagem

2ª meiacurva

2ª meiacurva

Detecção de uma falha externaou de partida de máquina

Idx 5 5 In,>IdxItx--------- 1>

165

3

Funções de proteção Diferencial da máquinaCódigo ANSI 87M

Restrição de tripb Restrição por falhas externas ou partida de máquina.Durante a partida ou por uma falha externa, a corrente de restrição é muito superior a 1,5 In. Enquanto os TCs não saturam, a corrente diferencial mantém-se baixa. Este estado transitório é detectado pela seguinte característica:

onde x = 1, 2, 3

Uma falha externa que pode ser seguida por uma alta corrente diferencial de curta duração. Neste tipo de fenômeno é utilizado um tempo restrito de 200 ms para assegurar a estabilidade da proteção.

b Restrição por saturação dos TCsUma saturação de TC pode fazer aparecer uma falsa corrente diferencial e disparar intempestivamente a proteção. Esta restrição analisa a assimetria dos sinais e retém o trip em caso de uma saturação do TC.

b Restrição na perda do TCA perda de um TC faz aparecer uma falsa corrente diferencial que pode disparar intempestivamente a proteção. Esta restrição permite, por análise dasamostragens, detectar uma medição que anormalmente cai a zero.

b Restrição na energização do transformador Esta restrição assegura que a taxa de 2ª harmônica da corrente diferencial seja superior a 15%:

onde x = 1, 2, 3.

Esquema

Idx2

2-------------

Itx2

32-----------– 0 25In,( )2–<

Idxh2Idx

----------------- 0 15,>

Restrição

Deteccão deperda de TC

Diferencialde fase 1

Saídaajuste alto

Diferencialde fase 2

Saídatrip

Saída ajuste comporcentagem

Diferencialde fase 3

Perda de TC

166

3

Funções de proteção Diferencial da máquinaCódigo ANSI 87M

Dimensionamento dos sensores de correnteOs transformadores de corrente devem ser:b do tipo 5P20, com uma potência de precisão VACT > Rw.in2

b ou definidos por uma tensão de pico Vk u (RCT + Rw).20.in.As equações são aplicadas aos transformadores de corrente de fase colocados em ambos os lados da máquina.in é a corrente nominal do secundário do transformador de corrente (TC).RCT é a resistência interna do TC.Rw é a resistência da fiação e da carga do TC.A faixa de ajuste do ajuste Is depende dos valores nominais dos sensores de corrente dos canais principais I1, I2, I3 e adicionais I'1, I'2, I'3. A faixa de ajuste é a intersecção de [0,05In 0,5In] com [0,05I’n 0,5I’n].Quando os valores nominais forem idênticos, a faixa de ajuste será ótima. Se não houver intersecção, a função não poderá ser utilizada.

CaracterísticasAjustesAjuste Is

Faixa de ajuste máx(0,05 In1; 0,05 In2) y Is y mín(0,5 In1; 0,5 In2)Precisão (1) 5% Is ou 0,4% In Resolução 1 A ou 1 dígitoRelação de drop-out/pick-up 93,5%

Ajustes avançadosAtivacão da restrição de perda de TC

Faixa de ajuste Ativada / não ativada

Tempos característicosTempo de operação Tempo de operação da função de corrente diferencialTempo ultrapassado < 40 msTempo de reset < 35 ms

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P87M_1_101 b b

Inibição da proteção P87M_1_113 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída da proteção P87M_1_3 b b b

Diferencial de fase 1 P87M_1_7 b b

Diferencial de fase 2 P87M _1_8 b b

Diferencial de fase 3 P87M _1_9 b b

Proteção inibida P87M_1_16 b b

Ajuste alto P87M_1_33 b b

Ajuste com porcentagem P87M_1_34 b b

Perda de TC P87M_1_39 b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

167

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

Proteção contra curtos-circuitos entre fases dos transformadores e unidades da transformador-máquina (2 enrolamentos).

Segundo a convenção de medição das correntes, representada no esquema e respeitando a fiação recomendada, as correntes diferenciais Id e de restrição It de cada fase são calculadas utilizando as correntes compensadas Irec e I’rec.

b Corrente diferencial: onde x = 1, 2 ou 3

b Corrente de restrição: onde x = 1, 2 ou 3

A proteção será excitada se a corrente diferencial de pelo menos uma fase, for superior ao ajuste de funcionamento definido por:b um nível ajustável alto de corrente diferencial sem restriçãob uma característica ajustável de porcentagem com duas inclinaçõesb um ajuste baixo ajustável de corrente diferencial.

A estabilidade é garantida:b pela restrição de harmônico auto-adaptável ou clássicab pela restrição na energização do transformadorb pela restrição na perda de TC.O ajuste alto de trip não é restrito.

FuncionamentoEsta função de proteção protege a área compreendida entre os sensores das correntes principais I1, I2, I3 de um lado e os sensores das correntes adicionais I'1, I'2, I'3 do outro.Ela compensa a amplitude e a fase das correntes de cada enrolamento segundo a defasagem angular e a potência do transformador, como também os valores de tensão e de corrente configurados.Em seguida, ela compara fase a fase as correntes compensadas.

Esquema

Idx I xrec I ′′′′xrec+=

Itx max I xrec I ′′′′xrec( , )=

Modo teste(SFT2841)

Defasagem angular = 0

Compensaçãodeamplitudee de fase

Ajuste alto fase 3ID3 > Idmáx

Diferencial deporcentagem

Restrição clássicaou auto-adaptável

Ajuste alto fase 2ID2 > Idmáx

Ajuste alto fase 1ID1 > Idmáx

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Restrição nofechamento

Restrição no fechamentoP87T_1_118

Detecção deperda de TC

Modo testeP87T_1_41

Ajuste altoP87T_1_33

SaídatripP87T_1_3

Ajuste comporcentagemP87T_1_34

Perda TCP87T_1_39

168

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

DefiniçõesOs termos enrolamento 1 e enrolamento 2 são utilizados da seguinte maneira:b enrolamento 1: corresponde ao circuito onde são conectadas as correntes principais I1, I2, I3 e a medição de tensão V1, V2, V3 ou U21, U32b enrolamento 2: corresponde ao circuito onde são conectadas as correntes adicionais I'1, I'2, I'3.

As grandezas elétricas do transformador devem ser definidas na aba “Características especiais” do software SFT2841:b tensão no enrolamento 1: Un1b tensão no enrolamento 2: Un2b defasagem angularb potência nominal S do transformador.

Para ajudar no procedimento da instalação, esta aba mostra:b o valor da corrente nominal do transformador para os enrolamentos 1 e 2: In1, In2b o valor da corrente de base Ib do enrolamento 1, que é configurado na aba “Sensores TC/TP”b o valor da corrente de base I'b do enrolamento 2, que é calculada utilizando a relação de transformação.

CompensaçãoPrincípioAs correntes nos enrolamentos 1 e 2 não podem ser comparadas diretamente devido à relação de transformação e à defasagem introduzidas pelo transformador de potência. O Sepam não utiliza a compensação de TCs. O Sepam utiliza os dados de potência nominal e das tensões dos enrolamentos para calcular a relação de transformação e, deste modo, compensar a amplitude das correntes. A defasagem angular é utilizada para compensar as correntes de fase.

Corrente compensada no enrolamento 1A corrente compensada no enrolamento 1 é sempre a mesma qualquer que seja a defasagem angular do transformador. Ela consiste em eliminar as correntes de seqüência zero para tornar a função de proteção insensível às fugas à terra externas.

Corrente compensada no enrolamento 2 e defasagem angularA corrente compensada no enrolamento 2 é uma compensação de amplitude e de fase que leva em consideração a defasagem angular do transformador. A norma IEC 60076-1 supõe que a defasagem angular é dada para um transformador conectado a uma fonte cuja ordem de rotação das fases é 123. O Sepam utiliza este valor de defasagem angular para ambas as redes tipo 123 ou 132.Não é necessário complementar este valor por 12 para uma rede tipo 132.Quando as conexões dos sensores de corrente estão corretas, a correspondência dadefasagem angular a ser feita é o resultado da medição feita pelo Sepam da defasagem entre as correntes no enrolamento 1 e no enrolamento 2, dividida por 30°.A tabela na página seguinte fornece os diagramas fasoriais e as fórmulas de compensação baseadas na defasagem angular do transformador para redes cuja rotação das fases é do tipo 123.

NotaçõesS : potência nominal do transformador AT/BTUn1 : tensão nominal lado enrolamento 1Un2 : tensão nominal lado enrolamento 2In1 : corrente nominal lado enrolamento 1In2 : corrente nominal lado enrolamento 2In : corrente nominal do primário dos TCs lado enrolamento 1I'n : corrente nominal do primário dos TCs lado enrolamento 2in : corrente nominal do secundário dos TCs lado enrolamento 1i'n : corrente nominal do secundário dos TCs lado enrolamento 2VACT : potência de precisão do transformador de correnteRw : resistência de carga do transformador de corrente (fiação inclusa)RCT : resistência do secundário do transformador de correnteFLP : fator limite de precisão do transformador de correnteVk : tensão de pico do transformador de corrente

I1recI1

In1--------- I1 I2 I 3+ +

3In1---------------------------------–=

I 2recI2

In1--------- I1 I2 I 3+ +

3In1---------------------------------–=

I 3recI 3

In1--------- I1 I2 I 3+ +

3In1---------------------------------–=

Enrolamento 1 Un1, In1

Enrolamento 2 Un2, In2

169

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

Cálculo das correntes compensadas no enrolamento 2

Defa-sagemangular

Enrolamento 1 Enrolamento 2 Compensação Defa-sagemangular

Enrolamento 1 Enrolamento 2 Compensação

0 6

1 7

2 8

3 9

4 10

5 11

Modo testeDois modos operacionais são disponíveis para facilitar a realização de manutenção e a colocação em operação:b modo normal: a função de proteção controla as saídas de trip e de sinalização baseado nestes ajustes.Este é o modo operacional padrão.b modo teste: a função de proteção controla as saídas de trip e de sinalização baseado nos ajustes do modo teste.Este modo somente pode ser acessado pelo software SFT2841, em modo conectado e após a inserção da senha de acesso de Ajuste de proteção.O sistema volta ao modo normal quando o software é desconectado.A passagem de modo normal para modo teste pode provocar um trip intempestivo se o transformador estiver energizado.

Os ajustes associados ao modo teste são:

b

b

b defasagem angular = 0.

I ′′′′1rec I ′′′′1In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′2rec I ′′′′2In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′3rec I ′′′′3In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′1rec I ′′′′1In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′2rec I ′′′′2In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′3rec I ′′′′3In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′1recI ′′′′1 I ′′′′2–3In2--------------------=

I ′′′′2recI ′′′′2 I ′′′′3–3In2--------------------=

I ′′′′3recI ′′′′3 I ′′′′1–3In2--------------------=

I ′′′′1recI ′′′′2 I ′′′′1–3In2--------------------=

I ′′′′2recI ′′′′3 I ′′′′2–3In2--------------------=

I ′′′′3recI ′′′′1 I ′′′′3–3In2--------------------=

I ′′′′1rec I ′′′′2In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′2rec I ′′′′3In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′3rec I ′′′′1In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′1rec I ′′′′2In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′2rec I ′′′′3In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′3rec I ′′′′1In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′1recI ′′′′3 I ′′′′2–3In2--------------------=

I ′′′′2recI ′′′′1 I ′′′′3–3In2--------------------=

I ′′′′3recI ′′′′2 I ′′′′1–3In2--------------------=

I ′′′′1recI ′′′′2 I ′′′′3–3In2--------------------=

I ′′′′2recI ′′′′3 I ′′′′1–3In2--------------------=

I ′′′′3recI ′′′′1 I ′′′′2–3In2--------------------=

I ′′′′1rec I ′′′′3In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′2rec I ′′′′1In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′3rec I ′′′′2In2---------

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------–=

I ′′′′1rec I ′′′′3In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′2rec I ′′′′1In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′3rec I ′′′′2In2---------–

I ′′′′1 I ′′′′2 I ′′′′3+ +3In2

-----------------------------------+=

I ′′′′1recI ′′′′3 I ′′′′1–3In2--------------------=

I ′′′′2recI ′′′′1 I ′′′′2–3In2--------------------=

I ′′′′3recI ′′′′2 I ′′′′3–3In2--------------------=

I ′′′′1recI ′′′′1 I ′′′′3–3In2--------------------=

I ′′′′2recI ′′′′2 I ′′′′1–3In2--------------------=

I ′′′′3recI ′′′′3 I ′′′′2–3In2--------------------=

Un1S

In x 3---------------------=

Un2S

I′n x 3----------------------=

170

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

Ajuste altoUm ajuste de corrente diferencial sem restrição garante um trip rápido para as correntes de falha elevadas. Este ajuste deve ser configurado acima da corrente de inrush.

Curva com porcentagemA curva com porcentagem é composta de diversos segmentos definidos:b por um ajuste baixo (Ids)b por 2 retas que cruzam o zero e de inclinações ajustáveis (Id/It e Id/It2)b pelo ponto de mudança de inclinação.A curva deve ser ajustada de modo que possa proteger de erros de medição dos sensores de corrente, erros de transformação atribuídas ao comutador de tap e a tornar insensível a proteção na derivação de potência no caso de um enrolamento auxiliar.

Restrição auto-adaptávelA restrição auto-adaptável é especialmente adaptada aos transformadores onde a corrente de pico de inrush em A é inferior a 8In1 ou 8In2, dependendo do enrolamento para o qual o transformador é energizado.

Esta restrição baseada na rede de neutros assegura a estabilidade na falha externa ao analisar as taxas de harmônicos de 2ª e 5ª ordem, as correntes diferenciais e as correntes de restrição. A restrição garante a estabilidade:b na ocorrência de fechamento do transformadorb na ocorrência de falha assimétrica externa à área e provoca a saturação dos sensores de correnteb na ocorrência de operação do transformador alimentado por uma tensão excessiva (sobrefluxo).Na presença de harmônicos e em função das correntes de restrição e diferenciais, a restrição aumenta automaticamente o ajuste baixo e as inclinações com porcentagem. Este fato a torna mais sensível que o ajuste alto. Portanto, não é essencial utilizar o ajuste alto quando a restrição estiver ativa. Por outro lado, ela integra a inclinação de estabilização por corrente de restrição elevada, que pode saturar os sensores de corrente, não sendo então necessário ativar a inclinação Id/It2.

Restrição clássicaA restrição clássica é composta de um ajuste de 2ª harmônica por fase e um ajuste de 5ª harmônica por fase.O ajuste de 2ª harmônica garante a estabilidade da proteção no fechamento do transformador, como também a saturação dos sensores de corrente. A restrição pode ser global, isto é, quando a taxa de uma fase ultrapassar o ajuste, as três fases serão restritas, ou somente restringir a fase onde a taxa ultrapassou o ajuste. Em utilização trifásica do transformador, é recomendada a restrição global.O ajuste de 5ª harmônica garante a estabilidade da proteção quando o transformador é alimentado por uma tensão excessiva. A restrição pode ser global nas três fases ou somente restringir a fase onde a taxa ultrapassou o ajuste. Para operação normal, é recomendada a restrição por fase.

Área de ajuste do pontode mudança de inclinação

Id/It2 máx.(100%)

Id/It2 mín.Id/It máx.(50%)

Id/It mín.(15%)

1(Ids máx.)

0,3(Ids mín.)

Área de trip

Ponto de mudança de inclinação

171

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

Restrição no fechamentoEm certos casos, as taxas de harmônicos da corrente de inrush do transformador não são suficientes para ativar as restrições de harmônicos. Uma restrição adicional pode ser ativada:b quando a corrente de restrição ultrapassar o ajuste Isinrb ou por uma variável interna P87T_1_118, controlada por equações lógicas ou pelo Logipam.Esta restrição é aplicada aos elementos diferenciais com porcentagem durante a temporização T ajustável. Não é aplicável no ajuste alto.

Restrição na perda TCA perda de um TC faz aparecer uma falsa corrente diferencial que pode disparar intempestivamente a proteção. Esta restrição, através da análise das amostragens das correntes diferenciais e de restrição, permite detectar uma medição que passa anormalmente a zero.

Os TCs são dimensionados baseado na corrente de inrush do transformador, que difere segundo o enrolamento para o qual o transformador é energizado.

Dimensionamento dos sensores de corrente de faseCálculo das corrente de inrush

b Energização pelo enrolamento 1:

v Corrente de inrush em função da corrente nominal do transformador:

v Corrente de inrush em função da corrente nominal do TC:

b Energização pelo enrolamento 2:

v Corrente de inrush em função da corrente nominal do transformador:

v Corrente de inrush em função da corrente nominal do TC:

Restrição dacurva comporcentagemno fechamentoRestrição no fechamento

P87T_1_118

Máx.

Enrolamento 1 Un1, In1

Enrolamento 2 Un2, In2

Îinr =corrente de inrush de pico em A

Îinr / TC =corrente de inrush de pico em A

Îinr =corrente de inrush de pico em A

Îinr / TC =corrente de inrush de pico em A

172

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

Correntes primárias nominais dos TCsA corrente primária nominal dos transformadores de corrente deve respeitar a seguinte fórmula:b lado enrolamento 1:

b lado enrolamento 2:

Outras características dos TCs lado do transformador energizadob Caso 1:

Somente os tranformadores de corrente podem ser selecionados:

v seja do tipo 5P20 com uma potência de precisão

v seja definidos por uma tensão de pico

b Caso 2:

Somente os tranformadores de corrente podem ser selecionados:

v seja do tipo 5P com uma potência de precisão

e um fator limite de precisão

v seja definidos por uma tensão de pico

Outras características dos TCs lado do transformador desenergizadoOs transformadores de corrente podem ser selecionados:

b seja do tipo 5P20 com uma potência de precisão

b seja definidos por uma tensão de pico

Ajuste do nível mínimo Idsb : variação máxima do ajuste no tap-changer [em % de Un]

: erro composto na corrente limite de precisão dos sensores de corrente lado AT [em % de In]

: erro composto na corrente limite de precisão dos sensores de corrente lado BT [em % de I'n]

Com relação à norma IEC 60044-1, o erro composto na corrente limite de precisão é de 5% para os TCs tipo 5P. Para os TCs especificados segundo a classe Px, considera-se que o erro máximo é igual a 5%.

O nível mínimo para Ids é obtido ao acrescentar os seguintes erros:

b da medição:

b do relé: 2%

Exemplo: Transformador equipado com um ajuste no tap-changer de -10% / +15%.Utilizando TCs tipo 5P, o erro na corrente será de:

Logo, o nível mínimo Ids será ajustado em 30%.

0,1S

Un1 3×--------------------------× In 2 5,

SUn1 3×--------------------------×≤ ≤

0,1S

Un2 3×--------------------------× I′n 2 5,

SUn2 3×--------------------------×≤ ≤

i inr TC⁄ 6 7,<

VACT Rw in2⋅≥

Vk RCT Rw+( ). 20.in( )≥

i inr TC⁄ 6 7,≥

VACT Rw in2⋅≥

FLP 3 iinr TC⁄⋅≥

Vk RCT Rw+( ) 3 iinr TC in⋅⁄⋅ ⋅≥

VACT Rw. in2≥

Vk RCT Rw+( ).20. in≥

αααα

ββββ

100100 ββββ+( )

100----------------------- 100 αααα–( )

100 b+( )-----------------------–×

100 105 100⁄ 95 115⁄–( )× 2+ 24,4%=

173

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

Ajuste da primeira inclinação Id/Itb : variação máxima do tap-changer [em % de Un]

: erro composto na corrente limite de precisão dos sensores de corrente lado AT [em % de In]

: erro composto na corrente limite de precisão dos sensores de corrente lado BT [em % de I'n]

Com relação à norma IEC 60044-1, o erro composto na corrente limite de precisão é de 5% para os TCs tipo 5P. Para os TCs especificados segundo a classe Px, considera-se que o erro máximo é igual a 5 %.

A inclinação mínima para Id/It é obtida ao acrescentar os seguintes erros:

b medição:

b relé: 2%

b margem de segurança: 5%

Exemplo: Transformador equipado com um ajuste de tap-changer de -10% / +15%.Utilizando TCs tipo 5P, o erro na inclinação será de:

Logo, a primeira inclinação Id/It será regulada em 28%.

Ajuste do nível de restrição do 2º harmônicoPara garantir uma boa estabilidade da proteção diferencial no fechamento de um transformador, é recomendado regular o nível de restrição do 2º harmônico em 20%, com a restrição global.

Ajuste do nível de restrição do 5º harmônicoPara garantir uma boa estabilidade da proteção em caso de elevação anormal da tensão ou de redução da freqüência da rede, é recomendado regular o nível de restrição do 5º harmônico em 35%, com a restrição por fase.

Ajuste do nível máximo IdmáxO nível Idmáx aplica-se na corrente diferencial, sem restrição. Ele assegura um trip rápido da proteção 87T, O nível Idmáx é regulado da seguinte maneira:

Ajuste da segunda inclinação Id/It2 e do ponto de mudança de inclinaçãoA segunda inclinação da característica com porcentagem assegura a estabilidade da proteção em caso de falha externa que ocasione uma saturação dos sensores de corrente.

b O ponto de mudança de inclinação é regulado em função do valor da primeira inclinação Id/It e da corrente de inrush do transformador.

b O valor da segunda inclinação é:

em %, com um mínimo de 75%.

Ajuste da restrição no fechamentoDe fábrica, ela é inativa. Ela somente deve ser utilizada em casos excepcionais, onde o 2º harmônico é baixo no fechamento.A decisão de ativar esta restrição retarda o trip da função de proteção 87T pelo valor da temporização escolhido, quando houver um fechamento por falha interna pré-existente.

αααα

β

100 1100 αααα–( ).100

100 b+( ). 100 ββββ+( )-------------------------------------------------–×

100 1 100 95 115 105⁄⁄×–( )× 2 5+ + 28,3%=

Idmax iinr≥

Ponto de mudança de inclinaçãe 234-- i inr( )

4 3⁄. Id It⁄( )

100-----------------+≤

Id/It2 100 3,75 i inr⋅–≥

174

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

CaracterísticasAjustesAjuste baixo Ids

Faixa de ajuste 30% a 100% de In1Precisão (1) ±2%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%Característica com porcentagem Id/It

Faixa de ajuste 15% a 50%Precisão (1) ±2%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%Característica com porcentagem Id/It2

Faixa de ajuste Sem, 50% a 100%Precisão (1) ±2%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%Ponto de mudança de inclinação

Faixa de ajuste Sem, In1 a 18 In1Precisão (1) ±5%Resolução 0,1 In1Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%Modo teste

Faixa de ajuste Ativa / InativaAjustes avançados

Escolha da restrição Clássica / Auto-adaptávelRestrição na perda TC

Faixa de ajuste Ativa / InativaRestrição no fechamento

Faixa de ajuste Ativa / InativaAjuste de correntede magnetizaçãoIsinr

Faixa de ajuste 1% a 10%Precisão (1) ±5%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 90% ±5% ou 0,5% In1

Temporização Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou -10 ms a +25 msResolução 10 ms

Ajuste alto IdmaxFaixa de ajuste Restrição clássica 3 a 18 In1

Restrição auto-adaptável Sem, 3 a 18 In1Precisão (1) ±2%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 93,5% ±5%Ajuste de taxa de 2ª harmônica para restrição clássica

Faixa de ajuste Sem, 5 a 40%Precisão (1) ±5%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 90% ±5%Restrição de 2ª harmônica para restrição clássica

Faixa de ajuste Por fase / GlobalAjuste de taxa de 5ª harmônica para restrição clássica

Faixa de ajuste Sem, 5 a 40%Precisão (1) ±5%Resolução 1%Relação de drop-out/pick-up 90% ±5%Restrição de 5ª harmônica para restrição clássica

Faixa de ajuste Por fase / GlobalTempos característicos

Tempo de operação com ajuste alto < 45 ms a 2 IdTempo de operação com curva com porcentagem < 45 ms a 2 IdTempo de reset < 45 ms a 2 IdEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Reset da proteção P87T_1_101 b b

Inibição da proteção P87T_1_113 b b

Restrição no fechamento P87T_1_118 b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Saída proteção P87T_1_3 b b b

Proteção inibida P87T_1_16 b b -Ajuste alto P87T_1_33 b b -Ajuste com porcentagem P87T_1_34 b b -

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).Perda de TC P87T_1_39 b b -Modo teste P87T_1_41 b b -

175

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

Exemplo 1b O transformador é energizado do lado do enrolamento 1.b A corrente de fechamento é 820 A.b Este transformador não dispõe de estabilizador de tensão (tap-changer), nem de enrolamento auxiliar.

Escolha dos sensoresAs correntes nominais dos enrolamentos são:

e

A corrente nominal dos sensores é selecionada nos valores normalizados superiores mais próximos: In = 150 A e I'n = 3000 A

Corrente de inrush:

: dependendo da corrente nominal do tranformador

: dependendo da corrente nominal do TC

b Lado enrolamento 1, : transformadores de corrente tipo 5P20 são convenientes.b Lado enrolamento 2, o transformador não é energizado: transformadores de corrente tipo 5P20 também são convenientes.

Resumindo, os sensores escolhidos são:b Lado enrolamento 1: 150A / 1A, 5P20b Lado enrolamento 2: 3000A / 1A, 5P20

Ajuste do nível mínimo IdsVariação máxima do ajuste do tap-changer: b = 0 (sem variação no tap)Erro dos TCs, enrolamento 1: α = 5 %Erro dos TCs, enrolamento 2: β = 5 %

Erro da medição:

Erro do relé: 2%Erro total = 12%

Ids deve ser ajustado com seu valor mínimo de 30%.

Ajuste da primeira inclinação Id/It

Erro da medição:

Erro do relé: 2%Margem de segurança: 5%Erro total: 16,5%

Ajustar Id/It no valor de 17%.

Escolha da restrição , a restrição automática é selecionada.

Assim a segunda inclinação da curva com porcentagem e o nível máximo não são necessários.

In1 4MVA

3 20kV⋅------------------------ 115,5 A= = In2 4MVA

3 1kV⋅--------------------- 2310A= =

i inr 820

115 5. 2,----------------------- 5= =

i inr TC⁄ 820

150. 2----------------- 3,9= =

i inr TC⁄ 6,7<

100100 ββββ+( )

100----------------------- 100 αααα–( )

100 b+( )-----------------------–× 10%=

100 1100 αααα–( ).100

100 b+( ). 100 ββββ+( )-------------------------------------------------–× 9,5%=

i inr 8<

176

3

Funções de proteção Diferencial do transformadorCódigo ANSI 87T

Exemplo 2b O transformador é energizado no lado do enrolamento 1. b A corrente de inrush é 942 A.

Escolha dos sensoresAs correntes nominais dos enrolamentos são:

e

A corrente nominal dos sensores é selecionada nos valores normalizados superiores mais próximos: In = 100 A e I'n = 3500 A

Corrente de inrush:

: dependendo da corrente nominal do transformador

: dependendo da corrente nominal do TC

b Lado do enrolamento 1, : transformadores de corrente tipo 5P20 são convenientes.b Lado do enrolamento 2, o transformador não é energizado: transformadores de corrente tipo 5P20 também são convenientes.

Ajuste do nível mínimo Ids Variação máxima do ajuste do tap-changer: b = 15%Erro dos TCs, enrolamento 1: α = 5%Erro dos TCs, enrolamento : β = 5%

Erro da medição:

Erro do relé: 2%Erro total = 24,4%

Ids deve ser ajustado com seu valor mínimo de 30%.

Ajuste da primeira inclinação Id/It

Erro da medição:

Erro do relé: 2%Margem de segurança: 5%Erro total: 28,3%

Ajustar Id/It no valor de 29%.

, a restrição clássica é selecionada.

Ajuste do ponto de mudança da inclinação

Ajuste da segunda inclinação

É escollhido o valor mínimo recomendado: Id/It2 = 75%

Ajuste do nível máximo Idmáx

Ajuste das restrições nos harmônicosb Nível H2 = 20%, com restrição globalb Nível H5 = 35%, com restrição por fase

Estabilizador ±15%

In1 2,5 MVA

3 20,8 kV⋅----------------------------- 69,4 A= = In2 2,5 MVA

3 0,42 kV⋅----------------------------- 3440 A= =

i inr 942

69 4. 2,-------------------- 9,6= =

i inr TC⁄ 942

100. 2----------------- 6,66= =

i inr TC⁄ 6,7<

100100 ββββ+( )

100----------------------- 100 αααα–( )

100 b+( )-----------------------–× 22,4%=

100 1100 αααα–( ).100

100 b+( ). 100 ββββ+( )-------------------------------------------------–× 21,3%=

i inr 8>

Ponto de mudança de inclinação 234-- iinr( )

4 3⁄. Id It⁄( )

100-----------------+=

=

100 3,75 iinr⋅( )– 64%=

Idmáx iinr 9,6 In1= =

177

3

Funções de proteção GeneralidadesCurvas de trip

Apresentação da operação e ajuste das curvas de trip das funções de proteção:b com tempo definidob com tempo inversob com tempo de reset.

Proteção com tempo definidoO tempo de trip é constante. A temporização é inicializada quando o ajuste de operação é ultrapassado.

Princípio da proteção com tempo definido.

Proteção com tempo inversoO tempo de operação depende do tipo de proteção (corrente de fase, fuga à terra…) conforme as normas IEC 60255-3, BS 142, IEEE C-37112.A operação é representada por uma curva característica, por exemplo:b curva t = f(I) para a função sobrecorrente de faseb curva t = f(I0) para a função fuga à terra.O resto do documente é baseado em t = f(I); o raciocínio pode ser estendido a outras variáveis I0, …Esta curva é definida por:b seu tipo (inverso, muito inverso, extremamente inverso, …)b seu ajuste de corrente Is que corresponde à assíntota vertical da curvab seu ajuste de tempo T que corresponde ao tempo de operação para I = 10 Is.Estes 3 ajustes são realizados cronologicamente nesta ordem: tipo, corrente Is, tempo T.Modificar o ajuste de tempo T de x% por x%, modifica o conjunto dos tempos de operação na curva por x%.

Princípio da proteção com tempo inverso.

O tempo de trip para valores I/Is inferiores a 1,2 depende do tipo de curva escolhido.

Designação da curva TipoTempo inverso (SIT) 1, 2Tempo muito inverso (VIT ou LTI) 1, 2Tempo extremamente inverso (EIT) 1, 2Tempo ultra inverso (UIT) 1, 2Curva RI 1IEC tempo inverso SIT / A 1IEC tempo muito inverso VIT ou LTI / B 1IEC tempo extremamente inverso EIT / C 1IEEE moderadamente inverso (IEC / D) 1IEEE muito inverso (IEC / E) 1IEEE extremamente inverso (IEC / F) 1IAC inverso 1IAC muito inverso 1IAC extremamente inverso 1

b quando o valor monitorado for superior a 20 vezes o ajuste, o tempo de trip será limitado ao valor correspondente a 20 vezes o ajuste.b se o valor monitorado exceder a capacidade de medição do Sepam (40 In para os canais de corrente de fase e 20 In0 para os canais de corrente residual), o tempo de trip será lmitado ao valor correspondente ao maior valor mensurável (40 In ou 20 In0).

I

t

Is

T

1,2 I/Is

t

1

T

10 20

tipo 1,2

tipo 1

178

3

Funções de proteção GeneralidadesCurvas de trip

Curvas com tempo inverso de correnteMútiplas curvas de trip com tempo inverso são propostas para atender à maioria das aplicações:b curvas definidas pela norma IEC (SIT, VIT/LTI, EIT)b curvas definidas pela norma IEEE (MI, VI, EI) b curvas comuns (UIT, RI, IAC).Curvas IEC

Equação Tipo de curva Valores dos cœficientesk α β

Tempo inverso / A 0,14 0,02 2,97Tempo muito inverso / B 13,5 1 1,50Tempo longo inverso / B 120 1 13,33Tempo extremamente inverso / C 80 2 0,808Tempo ultra inverso 315,2 2,5 1

Curva RIEquação:

Curvas IEEEEquação Tipo de curva Valores dos cœficientes

A B p β

Tempo moderadamente inverso 0,010 0,023 0,02 0,241Tempo muito inverso 3,922 0,098 2 0,138Tempo extremamente inverso 5,64 0,0243 2 0,081

Curvas IACEquação Tipo de curva Valores dos cœficientes

A B C D E β

Tempo inverso 0,208 0,863 0,800 -0,418 0,195 0,297Tempo muito inverso 0,090 0,795 0,100 -1,288 7,958 0,165Tempo extremamente inverso 0,004 0,638 0,620 1,787 0,246 0,092

Curvas com tempo inverso de tensãoEquação para ANSI 27 - Subtensão Equação para ANSI 59N - Deslocamento de tensão de neutro

Curva com tempo inverso da relação tensão/freqüênciaEquação para ANSI 24 - Sobrefluxo (V/Hz) Tipo de curva p

Com G = V/f ou U/f A 0,5B 1C 2

td I( )k

IIs----⎝ ⎠

⎛ ⎞ α1–

-------------------- Tββββ---×=

td I( )1

0 339, 0,236 IIs----⎝ ⎠

⎛ ⎞ 1––

------------------------------------------------------T

3 1706,-------------------××××=

td I( )A

IIs----⎝ ⎠

⎛ ⎞ p1–

---------------------- B+

⎝ ⎠⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎛ ⎞

Tββββ---××××=

td I( ) AB

IIs---- C–⎝ ⎠

⎛ ⎞-------------------

DIIs---- C–⎝ ⎠

⎛ ⎞ 2----------------------E

IIs---- C–⎝ ⎠

⎛ ⎞ 3----------------------+ + +

⎝ ⎠⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎛ ⎞

xTββββ-----=

td V( )T

1 VVs------⎝ ⎠

⎛ ⎞–---------------------= td V( )

TV

Vs-------⎝ ⎠

⎛ ⎞ 1–----------------------=

td G( )1

GGs------- 1–⎝ ⎠

⎛ ⎞ p------------------------- x T=

179

3

Funções de proteção GeneralidadesCurvas de trip

Ajuste das curvas com tempo inverso, tempo T ou fator TMSA temporização das curvas de trip com tempo inverso de corrente (exceto curvas personalizadas e RI) pode ser ajustada:b pelo tempo T, tempo de operação a 10 x Isb ou pelo fator TMS, fator correspondente a T/β nas equações ao lado.

Exemplo: onde .

A curva IEC tipo VIT é posicionada de maneira idêntica com:TMS = 1 ou T = 1,5 s.

Exemplo.

Tempo de resetO tempo de reset T1 ajustável permite:b a detecção das falhas de religamento (tempo de reset, curva DT)b a coordenação com relés eletromecânicos (curva com tempo inverso).b O tempo de reset pode ser inibido, se necessário.

Equação da curva de espera com tempo inverso

Equação: com .

T1 = valor de ajuste do tempo de reset(tempo de reset para I reset = 0 e TMS = 1).T = valor de ajuste da temporização de trip (a 10 Is).

ß = valor da curva de trip básica a .

Detecção das falhas recorrentes com tempo de reset ajustável.

Tempo de reset inverso da corrente I. Tempo de reset constante.

Curva de trip personalizadaDefinida ponto a ponto utilizando o software de configuração e operação SFT2841 (menu aplicação), esta curva permite resolver todos os casos particulares de coordenação de proteção ou de renovação na instalação.Ela contém entre 2 e 30 pontos, cujas coordenadas devem ser:b crescentes no eixo I/Isb decrescentes no eixo t.Os dois pontos extremos definem as assíntotas da curva.Deve haver no mínimo 1 ponto de abscissa 10 I/Is. Ele serve de referência para fixara temporização da função de proteção por translação da curva.

Definição da curva de trip personalizada utilizando o software SFT2841.

I/Is

ts

T = 1,5 s

10

curva IEC tipo VIT

TMS = 1

t I( )13 5,I

Is----- 1–--------------- TMS×= TMS

T1 5,---------=

tr I( )T1

1 IIs-----⎝ ⎠

⎛ ⎞2

–----------------------

Tββββ---×=

Tββββ--- TMS=

k10αααα 1–------------------

I > Is saída temporizada

I > Is sinal pick-up

valor do contadorinterno detemporização

T

T1 T1T1

trip

180

3

Funções de proteção GeneralidadesCurvas de trip

Operação de curvas com tempo inverso: exemplos de problemas solucionadosProblema nº 1Conhecendo o tipo de tempo inverso, determinar os ajustes de corrente Is e de tempo T.Teoricamente, o ajuste de corrente Is corresponde à corrente máxima, que pode ser permanente: é geralmente a corrente nominal do equipamento protegido (cabo, transformador).O ajuste do tempo T corresponde ao ponto de operação 10 Is da curva. Este ajuste é determinado levando em consideração as restrições de seletividade com as proteções a montante e a jusante.A restrição de seletividade conduz à definição de um ponto A da curva de operação (IA, tA), por exemplo, o ponto correspondente à corrente de falha máxima que afeta a proteção a jusante.

Problema nº 2Conhecendo o tipo de tempo inverso, o ajuste de corrente Is e um ponto k (Ik, tk) da curva de operação, determinar o ajuste de tempo T.Na curva padrão do mesmo tipo, ler o tempo de operação tsk correspondente à corrente relativa lk/ls e o tempo de operação Ts10 correspondente à corrente relativa l/ls = 10.

O ajuste de temporização a realizar para que a curva de operação passe pelo ponto k(Ik, tk) é:

Outro método prático:A tabela que segue, fornece os valores de K = ts/ts10 em função de l/ls.Na coluna correspondente ao tipo de temporização, ler o valor K = tsk/Ts10 na linha correspondente a lk/ls.O ajuste de temporização a ser realizado para que a curva de operação passe pelo ponto k (Ik, tk) é: T = tk/k.

ExemploDados:b o tipo de temporização: tempo inverso (SIT)b o ajuste: Isb um ponto k da curva de operação: k (3,5 Is; 4 s)

Pergunta: qual é o ajuste T da temporização (tempo de operação a 10 Is)?Leitura da tabela: coluna SIT, linha l/ls = 3,5, onde K = 1,858Resposta: o ajuste da temporização é T = 4/1,858 = 2,15 s

T Ts10 tktsk---------××××=

I/Is

ts

Ts10

1 Ik/Is 10

tk

tsk

k

181

3

Funções de proteção GeneralidadesCurvas de trip

Problema nº 3Conhecendo os ajustes de corrente Is e de tempo T para um tipo de temporização (inverso, muito inverso, extremamente inverso), encontrar o tempo de operação para um valor de corrente IA.Na curva padrão de mesmo tipo, ler o tempo de operação tsA correspondente à corrente relativa IA/Ise o tempo de operação Ts10 correspondente à corrente relativa I/Is = 10.O tempo de operação tA para a corrente IA com os ajustes Is e T é tA = tsA x T/Ts10.

Outro método prático: a tabela abaixo fornece os valores de K = ts/Ts10 em função de l/ls.Na coluna correspondente ao tipo de temporização, ler o valor K = tsA/Ts10na linha correspondente a IA/Is, o tempo de operação tA para a corrente IA com os ajustes Is e T é tA = K. T

ExemploDados:b tipo de temporização: tempo muito inverso (VIT)b ajuste: Isb tempo T = 0,8 sPergunta: qual é o tempo de operação para a corrente IA = 6 Is?Leitura da tabela: coluna VIT, linha l/ls = 6, onde k = 1,8

Resposta: o tempo de operação para a corrente IA é t = 1,80 x 0,8 = 1,44 s.

Tabela dos valores de KI/Is SIT VIT, LTI EIT UIT RI IEEE MI IEEE VI IEEE EI IAC I IAC VI IAC EI

e IEC/A e IEC/B e IEC/C (IEC/D) (IEC/E) (IEC/F)1,0 — — — — 3.062 — — — 62.005 62.272 200.2261,1 24,700 (1) 90,000 (1) 471,429 (1) — 2,534 22,461 136,228 330,606 19,033 45,678 122,1721,2 12,901 45,000 225,000 545,905 2,216 11,777 65,390 157,946 9,413 34,628 82,8991,5 5,788 18,000 79,200 179,548 1,736 5,336 23,479 55,791 3,891 17,539 36,6872,0 3,376 9,000 33,000 67,691 1,427 3,152 10,199 23,421 2,524 7,932 16,1782,5 2,548 6,000 18,857 35,490 1,290 2,402 6,133 13,512 2,056 4,676 9,5663,0 2,121 4,500 12,375 21,608 1,212 2,016 4,270 8,970 1,792 3,249 6,5413,5 1,858 3,600 8,800 14,382 1,161 1,777 3,242 6,465 1,617 2,509 4,8724,0 1,676 3,000 6,600 10,169 1,126 1,613 2,610 4,924 1,491 2,076 3,8394,5 1,543 2,571 5,143 7,513 1,101 1,492 2,191 3,903 1,396 1,800 3,1465,0 1,441 2,250 4,125 5,742 1,081 1,399 1,898 3,190 1,321 1,610 2,6535,5 1,359 2,000 3,385 4,507 1,065 1,325 1,686 2,671 1,261 1,473 2,2886,0 1,292 1,800 2,829 3,616 1,053 1,264 1,526 2,281 1,211 1,370 2,0076,5 1,236 1,636 2,400 2,954 1,042 1,213 1,402 1,981 1,170 1,289 1,7867,0 1,188 1,500 2,063 2,450 1,033 1,170 1,305 1,744 1,135 1,224 1,6077,5 1,146 1,385 1,792 2,060 1,026 1,132 1,228 1,555 1,105 1,171 1,4608,0 1,110 1,286 1,571 1,751 1,019 1,099 1,164 1,400 1,078 1,126 1,3378,5 1,078 1,200 1,390 1,504 1,013 1,070 1,112 1,273 1,055 1,087 1,2339,0 1,049 1,125 1,238 1,303 1,008 1,044 1,068 1,166 1,035 1,054 1,1449,5 1,023 1,059 1,109 1,137 1,004 1,021 1,031 1,077 1,016 1,026 1,06710,0 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,00010,5 0,979 0,947 0,906 0,885 0,996 0,981 0,973 0,934 0,985 0,977 0,94111,0 0,959 0,900 0,825 0,787 0,993 0,963 0,950 0,877 0,972 0,957 0,88811,5 0,941 0,857 0,754 0,704 0,990 0,947 0,929 0,828 0,960 0,939 0,84112,0 0,925 0,818 0,692 0,633 0,988 0,932 0,912 0,784 0,949 0,922 0,79912,5 0,910 0,783 0,638 0,572 0,985 0,918 0,896 0,746 0,938 0,907 0,76113,0 0,895 0,750 0,589 0,518 0,983 0,905 0,882 0,712 0,929 0,893 0,72713,5 0,882 0,720 0,546 0,471 0,981 0,893 0,870 0,682 0,920 0,880 0,69514,0 0,870 0,692 0,508 0,430 0,979 0,882 0,858 0,655 0,912 0,868 0,66714,5 0,858 0,667 0,473 0,394 0,977 0,871 0,849 0,631 0,905 0,857 0,64115,0 0,847 0,643 0,442 0,362 0,976 0,861 0,840 0,609 0,898 0,846 0,61615,5 0,836 0,621 0,414 0,334 0,974 0,852 0,831 0,589 0,891 0,837 0,59416,0 0,827 0,600 0,388 0,308 0,973 0,843 0,824 0,571 0,885 0,828 0,57316,5 0,817 0,581 0,365 0,285 0,971 0,834 0,817 0,555 0,879 0,819 0,55417,0 0,808 0,563 0,344 0,265 0,970 0,826 0,811 0,540 0,874 0,811 0,53617,5 0,800 0,545 0,324 0,246 0,969 0,819 0,806 0,527 0,869 0,804 0,51918,0 0,792 0,529 0,307 0,229 0,968 0,812 0,801 0,514 0,864 0,797 0,50418,5 0,784 0,514 0,290 0,214 0,967 0,805 0,796 0,503 0,860 0,790 0,48919,0 0,777 0,500 0,275 0,200 0,966 0,798 0,792 0,492 0,855 0,784 0,47519,5 0,770 0,486 0,261 0,188 0,965 0,792 0,788 0,482 0,851 0,778 0,46320,0 0,763 0,474 0,248 0,176 0,964 0,786 0,784 0,473 0,848 0,772 0,450(1) Valores adaptados somente para as curvas IEC A, B e C.

I/Is

ts

Ts10

1 IA/Is 10

tA

tsA

T

182

3

Funções de proteção GeneralidadesCurvas de trip

Curva com tempo inverso SIT

Curva com tempo muito inverso VIT ou LTI

Curva com tempo extremamente inverso EIT

Curva com tempo ultra inverso UIT

Curvas IEEE Curvas IAC

I/Is

t (s)

0,10

1,00

10,00

100,00

1 10 100

curva (T = 1s)

tempo inverso SIT

tempo muito inverso VIT ou LTI

RI

I/Is

t (s)

0,10

1,00

10,00

100,00

1 10 100

curva (T = 1s)

tempo inverso SIT

tempo muito inverso VIT ou LTI

RI

t (s)

0,10

1,00

10,00

100,00

1 000,00

1 10

curva (T = 1s)

I/Is

100

ultra inverso UIT

extremamente inverso EIT

t (s)

10000,00

1000,00

100,00

10,00

1,00

0,101 10 100

I/Is

MI

VI

EI

t (s)

0,10

1,00

10,00

100,00

1 000,00

1 10

I/Is

100

I

VI

EI

183

4

Funções de controle e monitoramento

Conteúdo

Descrição 184

Definição dos símbolos 185

Atribuição das entradas / saídas lógicas 186

Controle do disjuntor / contator 190Código ANSI 94/69

Controle dos estágios do banco de capacitores 196Código ANSI 94/69

Bloqueio / reconhecimento 204

Discrepância da posição disjuntor / TCTrip 205

Oscilografia 206

Mudança do grupo de ajustes 208

Seletividade lógica 209Princípio 209Aplicações S80, S81, T81, B80, B83 211Aplicações M81, M87, M88, C86 212Aplicações S82, S84, T82, T87, G82, G87, G88 213Exemplo de ajuste: rede radial 215Exemplo de ajuste: entradas em paralelo 217Exemplo de ajuste: rede fechada em anel 218

Rejeição de carga 220

Restart 221

Parada e trip dos geradores 223Parada grupo 224Desexcitação 225Exemplo 226

Transferência automática de fontes 227

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de dois 229Funcionamento 229Operação 233Características 236

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de três 237Funcionamento 237Operação 242Características 246

Sinalização local 247Código ANSI 30

Controle local 250

Matriz de controle 253

Equações lógicas 255

Funções personalizadas por Logipam 259

Auto-testes e posição de falha 260

184

4

Funções de controle e monitoramento

Descrição

O Sepam realiza todas as funções de controle e monitoramento necessárias à operação da rede elétrica:b as funções de controle e monitoramento principais são predefinidas e correspondem aos casos de aplicação mais freqüentes. Prontas para uso, são executadas por simples configuração após a atribuição das entradas / saídas lógicas necessáriasb as funções de controle e monitoramento predefinidas podem ser adaptadas a necessidades especiais com ajuda do software SFT2841, que propõe as seguintes funções:v edição de equações lógicas, para adaptar e completar funções de controle e monitoramento predefinidasv criação de mensagens personalizadas para sinalização localv criação de sinóticos personalizados no diagrama mímico correspondentes ao equipamento a controlarv personalização da matriz de controle para adaptar a atribuição das saídas a relé, LEDs e mensagens de sinalização.b com a opção Logipam, o Sepam pode garantir as funções de controle e monitoramento as mais diversas, programadas utilizando o software SFT2885, software de programação em linguagem Ladder Logipam.

Princípio de funcionamentoO processo de cada função de controle e monitoramento pode ser decomposto em 3 fases:b aquisição das informações de entradas:v resultados do processo das funções de proteçãov informações digitais externas, conectadas nas entradas lógicas de um módulo opcional de entradas / saídas MES120v ordens de comando local transmitidas pela Interface Homem-máquina mnemônicav comandos remotos (TC) provenientes da comunicaçãob processo lógico da função de controle e monitoramento propriamente ditob operação dos resultados do processo:v ativação de saídas a relé para comandar um atuadorv informação do usuário:- por mensagem e/ou LED de sinalização no display do Sepam e no software SFT2841- por sinalização remota (TS) para informação a distância pela comunicação- por sinalização em tempo real do estado do equipamento no sinótico animado.

Entradas e saídas lógicas O número de entradas / saídas do Sepam deve ser adaptado às funções de controle e monitoramento utilizadas.A extensão das 5 saídas presentes na unidade básica dos Sepam série 80 é feita ao adicionar 1, 2 ou 3 módulos MES120 de 14 entradas lógicas e 6 saídas a relé. Após a configuração do número de módulos MES120 requeridos para as necessidades de uma aplicação, as entradas lógicas utilizadas devem ser atribuídas a uma função. Esta atribuição é realizada entre a lista das funções disponíveis que atende a todas as variedades de aplicações possíveis. As funções utilizadas podem assim ser adaptadas às necessidades no limite das entradas lógicas disponíveis. As entradas podem ser invertidas para operação em subtensão. É proposta uma atribuição de fábrica das entradas / saídas correspondentes para os casos de aplicações mais freqüentes.

Configuração máxima de Sepam série 80 com 3 módulos MES120: 42 entradas e 23 saídas.

185

4

Funções de controle e monitoramento

Definição dos símbolos

Esta página fornece o significado dos símbolos utilizados nos diferentes esquemas que descrevem as funçõesde controle e monitoramento.

Operação em modo pulsob “na subida”: utilizada para criar um pulso de curta duração (1 ciclo) cada vez que aparecer um sinal.

Funções lógicasbbbb “OR” (OU)

Equação: S = X + Y + Z.b “na descida”: utilizada para criar um pulso de curta duração (1 ciclo) cada vez que desaparecer um sinal.bbbb “AND” (E)

Equação: S = X x Y x Z.

bbbb “XOR” exclusivo (OU exclusivo)

Nota: o desaparecimento de um sinal pode ser causado pela interrupção da alimentação auxiliar.

S = 1 se uma e somente uma entrada estiver ajustada em 1 (S = 1 se X + Y + Z = 1). Função biestável

As funções biestáveis podem ser utilizadas para memorização de informações.bbbb ComplementoEstas funções podem utilizar o complemento de uma informação.

Equação: S = X (S = 1 se X = 0).

TemporizaçõesDois tipos de temporizações:b “na subida”: utilizada para retardar o aparecimento de um sinal por um tempo T

Equação: B = S + R x B.

b “na descida“: utilizada para retardar o desaparecimento de um sinal por um tempo T.

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4

Funções de controle e monitoramento

Atribuição das entradas / saídas lógicas

As entradas e saídas podem ser atribuídas a funções de controle e monitoramento predefinidas utilizando o software SFT2841, segundo as aplicações listadas na tabela abaixo.A lógica de controle de cada entrada pode ser invertida para uma operação tipo subtensão.Todas as entradas lógicas, atribuídas a uma função predefinida ou não, podem serutilizadas para as funções de personalização segundo as necessidades específicas da aplicação:b na matriz de controle (software SFT2841), para ligar uma entrada a uma saída lógica, a um LED no painel frontal do Sepam ou a uma mensagem para sinalização no displayb no editor de equações lógicas (software SFT2841), como variável de uma equação lógicab no Logipam (software SFT2885) como variável de entrada do programa em linguagem Ladder.

Atribuição das principais saídas lógicasFunções S80 S81 S82 S84 T81 T82

T87M87 M81

M88G87 G82

G88B80 B83 C86 Atribuição

Trip / controle do contator b b b b b b b b b b b b b O1Inibição do fechamento b b b b b b b b b b b b b O2 de fábricaFechamento b b b b b b b b b b b b b O3 de fábricaWatchdog b b b b b b b b b b b b b O5Seletividade lógica, recepção AL 1 b b b b b b b b b b b b b O102 de fábricaSeletividade lógica, recepção AL 2 b b b b b O103 de fábrica

Parada grupo gerador b b Livre

Desexcitação b b Livre

Rejeição de carga b b Livre

ATS, fechamento do disjuntor NO b b b b b b b b b b Livre

ATS, fechamento do acoplamento b b b b b b b b b b Livre

ATS, abertura do acoplamento b b b b b b b b b b Livre

Trip do estágio do banco de capacitor(1 a 4)

b Livre

Fechamento do estágio do banco de capacitor (1 a 4)

b Livre

Nota: as saídas lógicas atribuídas de fábrica podem ser reatribuídas livremente.

Atribuição das entradas lógicas comuns a todas as aplicaçõesFunções S80 S81 S82 S84 T81 T82

T87M87 M81

M88G87 G82

G88B80 B83 C86 Atribuição

Disjuntor fechado b b b b b b b b b b b b b I101Disjuntor aberto b b b b b b b b b b b b b I102Sincronismo do relógio interno Sepam por pulso externo

b b b b b b b b b b b b b I103

Mudança do grupo de ajustes A/B b b b b b b b b b b b b b LivreReset externo b b b b b b b b b b b b b LivreSeccionador de terra fechado b b b b b b b b b b b b b LivreSeccionador de terra aberto b b b b b b b b b b b b b LivreTrip externo 1 b b b b b b b b b b b b b LivreTrip externo 2 b b b b b b b b b b b b b LivreTrip externo 3 b b b b b b b b b b b b b LivreFim de carregamento b b b b b b b b b b b b b LivreInibição do controle remoto (Local) b b b b b b b b b b b b b LivrePressão SF6 baixa b b b b b b b b b b b b b LivreInibição de fechamento b b b b b b b b b b b b b LivreOrdem de abertura b b b b b b b b b b b b b LivreOrdem de fechamento b b b b b b b b b b b b b LivreQueima de fusível do TP fase b b b b b b b b b b b b b LivreQueima de fusível do TP V0 b b b b b b b b b b b b b LivreContador externo deenergia ativa positiva (medição)

b b b b b b b b b b b b b Livre

Contador externo deenergia ativa negativa (medição)

b b b b b b b b b b b b b Livre

Contador externo deenergia reativa positiva (medição)

b b b b b b b b b b b b b Livre

Contador externo deenergia reativa negativa (medição)

b b b b b b b b b b b b b Livre

Disjuntor extraído b b b b b b b b b b b b b LivreSeccionador A fechado b b b b b b b b b b b b b LivreSeccionador A aberto b b b b b b b b b b b b b LivreSeccionador B fechado b b b b b b b b b b b b b LivreSeccionador B aberto b b b b b b b b b b b b b LivreMonitoramento bobina de fechamento b b b b b b b b b b b b b Livre

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4

Funções de controle e monitoramento

Atribuição das entradas / saídas lógicas

Atribuição das entradas lógicas por aplicaçãoFunções S80 S81 S82 S84 T81 T82

T87M87 M81

M88G87 G82

G88B80 B83 C86 Atribuição

Inibição religamento b b b b LivreInibição da sobrecarga térmica b b b b b b b b b b LivreMudança do regime térmico b b b b b b LivreRecepção de comando lógico de bloqueio 1, AL 1

b b b b b b b b b b Livre

Recepção de comando lógico de bloqueio 2, AL 2

b b b b b Livre

Trip Buchholz b b b b LivreTrip termostato b b b b LivreTrip pressão b b b b LivreTrip termistor b b b b b b LivreAlarme Buchholz b b b b LivreAlarme termostato b b b b LivreAlarme pressão b b b b LivreAlarme termistor b b b b b b LivreMedição da velocidade do rotor b b b b I104Detecção de rotação do rotor b b LivreReaceleração do motor b b LivrePedido de rejeição de carga b b LivreInibição subcorrente b b LivreParada prioritária grupo gerador b b LivreDesexcitação b b LivreAutorização de fechamento (ANSI 25) b b b b b b b b b b LivreInibição TC lado oposto (local) b b b b b b b b b b LivreInibição TC acoplamento (local) b b b b b b b b b b LivreAcoplamento aberto b b b b b b b b b b LivreAcoplamento fechado b b b b b b b b b b LivreLado oposto aberto b b b b b b b b b b LivreLado oposto fechado b b b b b b b b b b LivreComutador em Manual (ANSI 43) b b b b b b b b b b LivreComutador em Auto (ANSI 43) b b b b b b b b b b LivreComutador em Disjuntor (ANSI 10) b b b b b b b b b b LivreComutador em Acoplamento (ANSI 10) b b b b b b b b b b LivreDisjuntor lado oposto extraído b b b b b b b b b b LivreDisjuntor acoplamento extraído b b b b b b b b b b LivreOrdem de fechamento acoplamento b b b b b b b b b b LivreTensão correta lado oposto b b b b b b b b b b LivreInibição do fechamento acoplamento b b b b b b b b b b LivreOrdem de fechamento automático b b b b b b b b b b LivreOrdem de fechamento externo 1 b b LivreOrdem de fechamento externo 2 b b LivreQueima de fusível TP fase adicional b b LivreQueima de fusível TP V0 adicional b Livre

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4

Funções de controle e monitoramento

Atribuição das entradas / saídas lógicas

Atribuição das entradas lógicas por aplicaçãoFunções S80 S81 S82 S84 T81 T82

T87M87 M81

M88G87 G82

G88B80 B83 C86 Atribuição

Banco de capacitor estágio 1 aberto b LivreBanco de capacitor estágio 1 fechado b LivreBanco de capacitor estágio 2 aberto b LivreBanco de capacitor estágio 2 fechado b LivreBanco de capacitor estágio 3 aberto b LivreBanco de capacitor estágio 3 fechado b LivreBanco de capacitor estágio 4 aberto b LivreBanco de capacitor estágio 4 fechado b LivreOrdem de abertura estágio 1 b LivreOrdem de abertura estágio 2 b LivreOrdem de abertura estágio 3 b LivreOrdem de abertura estágio 4 b LivreOrdem de fechamento estágio 1 b LivreOrdem de fechamento estágio 2 b LivreOrdem de fechamento estágio 3 b LivreOrdem de fechamento estágio 4 b LivreTrip externo estágio 1 b LivreTrip externo estágio 2 b LivreTrip externo estágio 3 b LivreTrip externo estágio 4 b LivreControle VAR estágio 1 do capacitor b LivreControle VAR estágio 2 do capacitor b LivreControle VAR estágio 3 do capacitor b LivreControle VAR estágio 4 do capacitor b LivreInibição externa controle estágios capacitor

b Livre

Controle manual estágios capacitor b LivreControle automático estágios capacitor b Livre

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4

Funções de controle e monitoramento

Atribuição das entradas / saídas lógicas

A tabela abaixo descreve as atribuições das entradas lógicas obtidas com o software de configuração SFT2841, clicando na tecla “atribuição padrão”.

Funções Atribuição padrão AplicaçãoDisjuntor fechado I101 TodasDisjuntor aberto I102 TodasRecepção de comando lógico de bloqueio 1, AL1

I103 Todas exceto M8x

Recepção de comando lógico de bloqueio 2, AL2

I104 Todas excetoS80, S81, T81, M8x, B8x, C86

Autorização fechamento (ANSI 25) I104 S80, S81, T81, B8xPressão SF6 baixa I105 TodasOrdem de abertura I106 TodasOrdem de fechamento I107 TodasInibição religamento I108 S80, S81Trip Buchholz I108 T8x, M88, G88Trip termostato I109 T8x, M88, G88Trip pressão I110 T8x, M88, G88Trip termistor I111 T8x, M88, G88Alarme Buchholz I112 T8x, M88, G88Alarme termostato I113 T8x, M88, G88Alarme pressão I114 T8x, M88, G88Comutador em Disjuntor (ANSI 10) I201 S8x, T8x, G8x, B8xComutador em Acoplamento (ANSI 10) I202 S8x, T8x, G8x, B8xComutador em Auto (ANSI 43) I203 S8x, T8x, G8x, B8xComutador em Manual (ANSI 43) I204 S8x, T8x, G8x, B8xLado oposto fechado I205 S8x, T8x, G8x, B8xLado oposto aberto I206 S8x, T8x, G8x, B8xTensão correta lado oposto I207 S8x, T8x, G8x, B8xInibição TC lado oposto (local) I208 S8x, T8x, G8x, B8xOrdem de fechamento automático I209 S8x, T8x, G8x, B8xAcoplamento aberto I210 S8x, T8x, G8x, B8xAcoplamento fechado I211 S8x, T8x, G8x, B8xInibição de fechamento do acoplamento I212 S8x, T8x, G8x, B8xOrdem de fechamento do acoplamento I213 S8x, T8x, G8x, B8xInibição TC acoplamento (local) I214 S8x, T8x, G8x, B8x

190

4

Funções de controle e monitoramento

Controle do disjuntor / contatorCódigo ANSI 94/69

Função de controle de dispositivos de interrupção (disjuntor ou contator).

Função anti-pumpingPara evitar o comando simultâneo de abertura e fechamento do dispositivo de interrupção e dar prioridade às ordens de abertura, o comando de fechamento do dispositivo de interrupção opera por pulsos.

Controle de dispositivos com bloqueio (ANSI 86)A função ANSI 86 tradicionalmente realizada pelos relés de bloqueio pode ser assegurada pelo Sepam utilizando a função Controle dos dispositivos, com bloqueio de todas as condições de trip (saídas das funções de proteção e entradas lógicas).Com esta função, o Sepam realiza:b o agrupamento de todas as condições de trip e o controle do dispositivo de interrupçãob bloqueio da ordem de trip, inibindo o fechamento, até a falta ser sanada e ser feito o reconhecimento da causa do trip (ver função Bloqueio / reconhecimento)b a sinalização da causa do trip:v localmente, por LEDs de sinalização (Trip e outros) e por mensagens no displayv a distância, por sinalização remota (ver função “Sinalizações”).

Fechamento com check de sincronismo A função Check de sincronismo supervisiona as tensões a montante e a jusante do disjuntor para autorizar o fechamento com total segurança. É colocada em serviço por configuração.Para que ela opere, é necessário que uma das saídas lógicas “Autorização de fechamento” de um módulo remoto MCS025 seja conectada a uma entrada lógica do Sepam que tenha sido atribuída à função “Autorização de fechamento”.Se for necessário fechar o disjuntor sem considerar as condições de sincronismo, isto poderá ser feito por equação lógica ou pelo Logipam utilizando a entrada V_CLOSE_NOCTRL.

Controle das saídas lógicas As ordens lógicas provenientes da função Controle dos dispositivos são utilizadas para controlar as saídas lógicas do Sepam que controlam a abertura e o fechamento do dispositivo de interrupção.O controle das saídas lógicas é adaptado por configuração ao tipo de equipamento a ser controlado, disjuntor ou contator.

Controle dos estágios do banco de capacitores A função de Controle dos dispositivos do Sepam C86 realiza o controle do dispositivo de interrupção e o controle da seleção dos estágios 1 a 4. Esta função especial é descrita separadamente.

FuncionamentoA função Controle do disjuntor / contator código ANSI 96/69 pode controlar dispositivos de interrupção dos seguintes tipos:b disjuntores com bobina de abertura ou de mínima tensãob contatores de bloqueio com bobina de tripb contatores com ordens permanentes.

Esta função possui 2 processos:b elaboração das ordens internas de controle do equipamento:v trip (ou abertura) , , v fechamento com ou sem check de sincronismo ,

,v inibição do fechamento , b execução das ordens internas por controle das saídas lógicas em função do tipo de equipamento a ser controlado.

Processamento das ordens internas de controle do equipamentoA função Controle dos dispositivos processa o conjunto das condições de fechamento e de trip do dispositivo de interrupção a partir:b das funções de proteção (configuradas para disparar o dispositivo de interrupção)b das informações de estado do dispositivo de interrupçãob das ordens de comando a distância via comunicaçãob das ordens de comando local por entrada lógica ou pela IHM mnemônicab das ordens de comando internas elaboradas por equação lógica ou pelo Logipamb de funções de controle predefinidas, próprias a cada aplicação:v religamentov parada grupo gerador, desexcitaçãov rejeição de cargav check de sincronismov transferência automática de fontesv controle dos estágios do banco de capacitores.A função também inibe o fechamento do dispositivo de interrupção segundo as condições de operação.

9

1 2 36

7 84 5

191

4

Funções de controle e monitoramento

Controle do disjuntor / contatorCódigo ANSI 94/69

Esquema geral

Controle das saídas lógicas Controle de um disjuntor ou de um contator com bloqueio mecânicoO esquema abaixo corresponde à seguinte configuração: b tipo de equipamento = Disjuntor b saída O1 = tripb saída O2 = bloqueio de fechamento b saída O3 = fechamento.

Controle de um contator sem bloqueio mecânicoO esquema abaixo corresponde à seguinte configuração:b tipo de equipamento = Contatorb saída O1 = abertura / fechamento.

Ordens voluntárias de abertura:por entrada lógicapor comando a distânciapela IHM mnemônica

Ordens voluntárias de fechamento:por entrada lógicapor comando a distânciapela IHM mnemônica

Bloqueios internos de fechamento:funções de proteçãofunções de controle predefinidasfunções programadas

(equações lógicas ou Logipam)

Ordens externas de trip:por entradas lógicas

Ordens externas de fechamento:por entradas lógicas

Bloqueio externo de trippor entradas lógicas

Ordens internas de trip:funções de proteçãofunções de controle predefinidasfunções programadas

(equações lógicas ou Logipam)

Ordens internas de fechamento:funções de controle predefinidasfunções programadas

(equações lógicas ou Logipam)

Equipamento fechado

Ordem interna defechamentoV_CLOSED

Fechamento sem checkde sincronismo

Check desincronismo

Controledas saídaslógicas

Ordem internade tripV_TRIPPED

Bloqueio internodo fechamentoV_CLOSE_INHIBITED

Ordem internade fechamentoV_CLOSED

Ordem internade tripV_TRIPPED

Bloqueio internodo fechamentoV_CLOSE_INHIBITED

Disjuntorfechado

O2 (de fábrica)bloqueio dofechamento

O1 trip dodisjuntor

O3 (de fábrica)fechamentodo disjuntor

Ordem internade fechamentoV_CLOSED

Ordem internade tripV_TRIPPED

O1 comando deabertura/fechamentodo contator

Contatoraberto

Perda dealimentação

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle do disjuntor / contatorCódigo ANSI 94/69

Processamento de ordens internas de controle de dispositivosEsquema

Ordem interna defechamentoV_CLOSED

Ordem internade tripV_TRIPPED

Bloqueio internodo fechamentoV_CLOSE_INHIBITED

Fechamento pronto(para ATS)

V_CLOSE_EN

Ordem de fechamento externo 1 (Ix)Ordem de fechamento externo 2 (Ix)

Ordem de fechamento automático (Ix)

TC abertura via controle remoto (TC1)Ordem de abertura (Ix)

Abertura IHM mnemônicaV_MIMIC_OPENCB

Trip por ATS:

Trip pelas proteções:

configuradas para disparar o disjuntor

Trip por:religamento (79)

seletividade lógica (V_LOGDSC_TRIP)desexcitação (V_DE-EXCIT_ORD)

parada grupo gerador (V_SHUTDNT_ORD)rejeição de carga (V_LOADSH_ORD)

equações ou Logipam (V_TRIPCB)

Trip externo 1 (Ix)Trip externo 2 (Ix)Trip externo 3 (Ix)Trip Buchholz (Ix)

Trip pressão (Ix)Trip termostato (Ix)

Trip termistor (Ix)

Inibição do comando restart (49RMS)Número de partidas máx. atingido (66)

Falha circuito de trip (V_TCS)Equações ou Logipam (V_INHIBCLOSE)

Inibição do fechamento (Ix)Disjuntor carregado

posição fim carregamento (Ix)Baixa pressão SF6 (Ix)

Fechamento por:religamento (79)

restart (V_RESTARTING)equações ou Logipam (V_CLOSECB)

TC fechamento via controle remoto (TC2)Inibição controle remotoTCOrdem de fechamento (Ix)

Fechamento IHM mnemônicaV_MIMIC_CLOSECB

Check desincronismo

Disjuntor fechado (I101)

Fechamento sem checkde sincronismo

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle do disjuntor / contatorCódigo ANSI 94/69

Autorização de fechamento pela função Check de sincronismoFuncionamentoO pedido de fechamento, efetuado localmente ou a distância, é mantido pelo Sepam durante a temporização de pedido de fechamento e provoca o aparecimento de uma mensagem “SYNC. IN PROCESS”. Ela é desativada na recepção de uma ordem de trip ou na recepção de uma ordem de inibição do fechamento do disjuntor e provoca a mensagem “STOP SYNC.”.

A ordem de fechamento será dada se a autorização de fechamento for recebida antes de esgotar a temporização do pedido de fechamento. Neste caso, a mensagem “SYNC.OK” será visualizada.

Se a autorização não for recebida, a mensagem “ECHEC SYNC.” será visualizada. Quando possível e se o módulo remoto MCS025 estiver conectado pelo cabo CCA785 ao Sepam, para o qual o pedido de fechamento foi feito, uma mensagem adicional indicará a natureza da falha de sincronização: b “ECHEC SYNC. dU” para desvio de tensão muito grandeb “ECHEC SYNC. dF” para taxa de variação de freqüência muito grandeb “ECHEC SYNC. dPhi” para diferença de fase muito grande.

Un tempo adicional permite confirmar a autorização de fechamento para garantir que as condições de fechamento tenham duração suficiente.

Esquema

Ordem de fechamentocom check desincronismo

Autorizaçãode fechamentopor MCS025 (Ix)

Confirmaçãosincronismo

Pedido defechamento

Pedido de fechamentoem cursoV_SYNC_INPROC

Fechamentocom check desincronismo OK

Ordem internade tripV_TRIPPEDInibição internado fechamentoV_CLOSE_INHIBITED

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle do disjuntor / contatorCódigo ANSI 94/69

ConfiguraçãoA configuração e a adaptação da função Controle dos dispositivos ao tipo de dispositivo de interrupção é realizada com o software SFT2841.

Aba “Lógica de controle”b ativação da função Controle dos dispositivosb escolha do tipo de dispositivo de interrupção a controlar: disjuntor (de fábrica) ou contatorb ativação da função Check de sincronismo, se necessário.

Aba “E/S lógicas”b atribuição das entradas lógicas necessárias b definição do comportamento das saídas lógicas.

De fábrica, as seguintes saídas são utilizadas:

Saída lógica Ordem interna associada Bobina do disjuntor O1 Trip

(V_TRIPPED)de abertura

O2 Inibição do fechamento (V_CLOSE_INHIBITED)

de mínima tensão

SFT2841: configuração da função Controle dos dispositivos.O3 Fechamento

(V_CLOSED)de abertura

b a ordem Trip é sempre associada à saída O1.Se a saída O1 for configurada para operação por pulso, a duração do pulso de controle é configurávelb as ordens opcionais Inibição fechamento e Fechamento podem ser atribuídas a qualquer saída lógica.

Aba “Matriz”, tecla “Lógica”Modificação da atribuição das ordens internas atribuídas de fábrica às saídas O2 e O3, se necessário.

SFT2841: configuração de fábrica das saídas lógicas atribuídas à função Controle dos dispositivos.

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle do disjuntor / contatorCódigo ANSI 94/69

CaracterísticasAjustesControle dos dispositivos

Faixa de ajuste Ativo / InativoTipo de dispositivo

Faixa de ajuste Disjuntor / ContatorDuração do pulso de trip (saída O1)

Faixa de ajuste 200 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoFechamento com check de sincronismo

Faixa de ajuste Ativo / InativoTemporização de pedido de fechamento Tdf

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoTemporização de confirmação de sincronismo Tcs

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Trip, abertura V_TRIPCB b b

Inibição do fechamento V_INHIBECLOSE b b

Fechamento (com check de sincronismo, se ativado)

V_CLOSECB b b

Fechamento, sem check de sincronismo

V_CLOSE_NOCTRL b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Controle dos dispositivos em serviço

V_SWCTRL_ON b

Trip, abertura V_TRIPPED b b b

Inibição do fechamento V_CLOSE_INHIBITED b b b

Fechamento V_CLOSED b b b

Controle do contator V_CONTACTOR b b

Check de sincronismo em serviço V_SYNC_ON b b

Pedido de fechamento com check de sincronismo em curso

V_SYNC_INPROC b b

Parada de fechamento com check de sincronismo

V_SYNC_STOP b b

Fechamento com check de sincronismo efetuado

V_SYNC_OK b b

Falha do fechamento com check de sincronismo

V_NOSYNC b b

Falha do fechamento com check de sincronismo – Desvio de tensão muito alto

V_NOSYNC_DU b b

Falha do fechamento com check de sincronismo – Taxa de variação de freqüência muito alto

V_NOSYNC_DF b b

Falha do fechamento com check de sincronismo – Diferença de fase muito alto

V_NOSYNC_DPHI b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC1 BO0 20, 21, 1 (OFF) CSWI1.Pos.ctlValTC2 BO1 20, 21, 1 (ON) CSWI1.Pos.ctlValTS Binary Input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS233 BI334 2, 160, 68 -

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle dos estágios do banco de capacitoresCódigo ANSI 94/69

Função predefinida de controle do disjuntor que protege capacitores e interruptores de cada estágio do capacitor. Esta função é relativa somente ao Sepam C86.

FuncionamentoA função Controle dos estágios do Sepam C86 realiza:b o controle do disjuntor que protege capacitores (disjuntor com bobina de trip, de abertura ou de mínima tensão)b o controle dos interruptores de estágio (4 estágios máximo) de capacitores, com possibilidade de:v ordens voluntárias de comando manualv ordens automáticas de comando, provenientes de um regulador de energia reativa.

Controle das saídas lógicas As ordens lógicas provenientes da função Controle dos dispositivos, são utilizadas para controlar as saídas lógicas do Sepam que controlam:b a abertura e o fechamento do disjuntor.b a abertura e o fechamento de cada interruptor de estágio.O controle das saídas lógicas é adaptado por configuração ao tipo de dispositivo a controlar, por exemplo, disjuntor ou interruptor de estágio.

Exemplo de aplicação Sepam C86: disjuntores protegemum banco de capacitores de 4 estágios.

197

4

Funções de controle e monitoramento

Controle dos estágios do banco de capacitoresCódigo ANSI 94/69

Esquema geral

Ordens de abertura voluntárias

Ordens de trip internas

Ordens de trip externas

Inibe fechamento interno

Inibe fechamento viaentradas lógicas

Ordens de fechamento voluntárias

Ordens de fechamento internas

Ordens de fechamento externas

Ordens de abertura voluntárias

Ordens de trip por entradas lógicas

Ordens de trip internas

Inibição do fechamento

Ordens de fechamento voluntárias

Estágio de capacitor com faltaV_STP_CTRFLT1

Ordem interna de trip dosestágios por falha

Ordem interna de abertura voluntária dos estágios

Todos os estágios não estão abertos

Todos os estágios estão abertos

Comando equipamento

Comandodassaídaslógicas

Comandodassaídaslógicas

Comando estágio 4

Comando estágio 3

Comando estágio 2

Comando estágio 1

Ordem internade tripV_TRIPPED

Bloqueio internodo fechamentoV_CLOSE_INHIBITED

Ordem internade fechamentoV_CLOSED

Ordem internade tripV_STP1_TRIPPING

Ordem internade fechamentoV_STP1_CLOSING

Disjuntorfechado

198

4

Funções de controle e monitoramento

Controle dos estágios do banco de capacitoresCódigo ANSI 94/69

Controle do disjuntorEsta função inclui 2 processos:b processamento das ordens internas de controle do disjuntor:v trip (ou abertura) do disjuntor , , v fechamento do disjuntor , , v inibição do fechamento do disjuntor , b execução das ordens internas por controle das saídas lógicas em função do tipo de disjuntor a controlar.

Processamento das ordens internas de controle do disjuntorA função Controle dos dispositivos processa o conjunto das condições de fechamento e de trip do disjuntor a partir:b das funções de proteção (configuradas para disparar o disjuntor)b das informações de estado do disjuntor e dos interruptores dos estágios selecionados do capacitorb das ordens de controle a distância via comunicaçãob das ordens de controle local por entrada lógica ou pela IHM mnemônicab das ordens internas de controle elaboradas por equação lógica ou pelo Logipam.A função também inibe o fechamento do disjuntor segundo as condições de operação.

Abertura do disjuntorb Abertura voluntária:Uma ordem de abertura do disjuntor provoca uma abertura escalonada dos interruptores dos estágios selecionados do capacitor. Esta ordem é mantida durante um tempo T1, tempo necessário para a abertura escalonada dos interruptores dos estágios selecionados do capacitor e do disjuntor.O disjuntor abre-se após a abertura de todos os interruptores de estágio para evitar que ele não interrompa a corrente capacitiva.b Trip:As proteções (as unidades configuradas para trip do disjuntor e as proteções externas) provocam o trip do disjuntor. Após a abertura deste, uma ordem de abertura é dada simultaneamente a todos os interruptores de estágio.

Fechamento do disjuntorO fechamento do disjuntor somente será feito quando todos os interruptores de estágio estiverem abertos.

Função anti-pumpingPara evitar o comando simultâneo de abertura e de fechamento do disjuntor e dar a prioridade às ordens de abertura, o comando de fechamento do disjuntor opera por pulsos.

Controle dos dispositivos com bloqueio (ANSI 86)A função ANSI 86 tradicionalmente realizada pelos relés de bloqueio pode ser assegurada pelo Sepam utilizando a função predefinida Controle dos dispositivos, com bloqueio de todas as condições de trip (saídas das funções de proteção e entradas lógicas).Com esta função, o Sepam realiza:b o agrupamento de todas as condições de trip e o controle do dispositivo de interrupçãob bloqueio da ordem de trip, inibindo o fechamento, até a falta ser sanada e ser feito o reconhecimento da causa do trip (ver função Bloqueio / Reconhecimento)b a sinalização da causa do trip:v localmente, por LEDs de sinalização (Trip e outros) e por mensagens no displayv a distância, por sinalização remota (ver função “Sinalizações”).

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4 5

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle dos estágios do banco de capacitoresCódigo ANSI 94/69

Esquema

TC abertura via controle remoto (TC1)Ordem de abertura (Ix)

Abertura IHM mnemônicaV_MIMIC_OPENCB

TC fechamento via controle remoto (TC2)Inibe controle remoto TC

Ordem de fechamento (Ix)Fechamento IHM mnemônica

V_MIMIC_CLOSECB

Ordem de fechamento externo 1 (Ix)Ordem de fechamento externo 2 (Ix)

V_CLOSECB

Falha do circuito de trip (V_TCS)V_INHIBCLOSE

Disjuntor fechado (I101)Estágio 1 aberto (Ix)Estágio 2 aberto (Ix)Estágio 3 aberto (Ix)Estágio 4 aberto (Ix)

Disjuntor fechado (I101)Estágio 1 aberto (Ix)Estágio 2 aberto (Ix)Estágio 3 aberto (Ix)Estágio 4 aberto (Ix)

Inibição do fechamento (Ix)Disjuntor carregado

(posição fim de carregamento, Ix)Baixa pressão SF6 (Ix)

Trip externo 1 (Ix)Trip externo 2 (Ix)Trip externo 3 (Ix)

Trip pelas proteções:ANSI 27, 27D, 38/49T, 49RMS,

50/51, 50N/51N, 59, 59Nconfiguradas para disparar o disjuntor

V_TRIPCB

Ordem interna de abertura voluntáriados estágios

Ordem interna de trip dos estágiospor falha

Inibição interna do fechamentoV_CLOSE_INHIBITED

Ordem interna de fechamentoV_CLOSE

Ordem internade tripV_TRIPPED

Disjuntoraberto (I102)

Disjuntor fechado (I101)

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle dos estágios do banco de capacitoresCódigo ANSI 94/69

Controle dos estágios do banco de capacitoresControle automáticoQuando a entrada lógica “Comando automático de estágio” estiver ativa, cada estágio poderá ser comandado automaticamente pelo regulador de energia reativa (VAR). Neste caso, a mesma entrada serve para abertura e fechamento do interruptor de um estágio (uma entrada por estágio):b entrada no estado 1: fechamento do interruptor do estágio xb entrada no estado 0: abertura do interruptor do estágio x.

Controle manualQuando a entrada lógica “Comando manual de estágios” estiver ativa, cada estágio poderá ser comandado manualmente na abertura e fechamento:b localmente, por entradas lógicas específicas (uma entrada de abertura e uma entrada de fechamento por estágio)b a distância, por comando remoto.

Inibição do controle voluntário de estágios dos capacitoresUma entrada lógica permite inibir o comando voluntário dos interruptores de estágio. Por outro lado, ela não impede o trip em caso de falha, nem a abertura após abertura do disjuntor.

Abertura de um interruptor de estágio Qualquer abertura de um interruptor de estágio, voluntária ou por trip, ativa uma temporização de descarga que inibe o fechamento para assegurar uma descarga correta dos capacitores do respectivo estágio.b abertura voluntária: comando manual ou automático do interruptor de estágio b abertura por trip, provocada:v pelas unidades de proteção de desbalanço ANSI 51C associadas ao estágio e configuradas para trip do estágio v pela entrada lógica “Trip estágio x” (uma entrada por estágio) v por equação lógica ou Logipam As ordens de trip com bloqueio inibem o fechamento do interruptor de estágio até que seja rearmado .As ordens de abertura devem permanecer pelo menos durante a temporização dos pulsos de abertura e de fechamento.

Fechamento de um interruptor de estágio As ordens de fechamento são sempre voluntárias, para controle manual ou automático. Permanecem pelo menos durante a temporização dos pulsos de abertura e de fechamento.O fechamento de um interruptor de estágio somente ocorre após o fim da temporização de descarga do estágio e após o fechamento do disjuntor, se não houver falha por proteção ou bloqueio.

Falha de posição de um interruptor de estágio Esta função supervisiona a posição das entradas lógicas de posição do interruptor de estágio quando configurados nas entradas lógicas (Ix).Em caso de falha de posição de um interruptor de estágio, o comando de fechamento deste interruptor será inibido.

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle dos estágios do banco de capacitoresCódigo ANSI 94/69

Esquema

Ordem internade trip do estágio xV_STPX_TRIPPING

Ordem interna de fechamentodo estágio xV_STPX_CLOSING

Pulso naabertura

Tempo deescalonamentoabertura estágio x

Tempo dedescargaestágio x

Disjuntor fechado (I101)

Falhaposiçãoestágio xV_STP_CTRFLTX

Estágio x aberto (Ix)Estágio x fechado (Ix)

TC fechamento estágio via controle remoto xInibição controle remoto TC

Ordem interna de tripV_TRIPPED

Trip por proteção:51C estágio x – elemento 1

Ordem interna de tripdos estágios por falha

Ordem interna de aberturavoluntária dos estágios

Trip por proteção:51C estágio x – elemento 1

TC abertura estágio via controle remoto xInibição controle remoto TC

51C estágio x – elemento 2

V_TRIPSTPX

51C estágio x – elemento 2

Trip externo estágio x (Ix)

Bloqueio externo comando estágios (Ix)

Comando automático estágios (Ix)

Comando VAR estágio x (Ix)

Comando manual estágios (Ix)

Ordem de abertura estágio x (Ix)

Comando manual estágios (Ix)

Ordem fechamento estágios (Ix)

Comando VAR estágio x (Ix)

Comando automático estágios (Ix)

V_CLOSE_STPX

Bloqueio externo comando estágios (Ix)

Estágio xaberto (Ix)

202

4

Funções de controle e monitoramento

Controle dos estágios do banco de capacitoresCódigo ANSI 94/69

Configuração do controle do disjuntorA configuração e a adaptação da função ao tipo de disjuntor a controlar é efetuada com o software SFT2841.

Aba “Lógica de controle”b ativação da função Controle dos dispositivosb tipo de equipamento a controlar: Disjuntor

Aba “E/S lógicas”b atribuição das entradas lógicas necessáriab definição do comportamento das saídas lógicas.

De fábrica, as seguintes saídas são utilizadas:

Saída lógica Ordem interna associada Bobina do disjuntor O1 Trip

(V_TRIPPED)de abertura

O2 Inibição do fechamento (V_CLOSE_INHIBITED)

de mínima tensão

O3 Fechamento(V_CLOSED)

de abertura

SFT2841: configuração da função Controle dos dispositivos.b a ordem Trip é sempre associada à saída O1.Se a saída O1 estiver configurada para uma operação por pulsos, a duração do pulso de comando será configurável.b as ordens opcionais Inibição do fechamento e Fechamento podem ser atribuídas a qualquer saída lógica.

Aba “Matriz”, tecla “Lógica”Modificação da atribuição das ordens internas atribuídas de fábrica às saídas O2 e O3, se necessário.

Configuração do controle de estágios dos capacitores A configuração e a adaptação da função são realizadas com o software SFT2841.

Aba “Características especiais”Configuração dos capacitores, com configuração do número de estágios.

SFT2841: configuração de fábrica das saídas lógicas atribuídas à função Controle dos dispositivos.

Aba “Lógica de controle”Configuração do controle dos estágios:b ativação da função Controle dos estágios do banco de capacitores b ajuste das temporizações de escalonamento da abertura dos estágios, da temporização de descarga dos estágios dos capacitores e da duração do pulso de controle dos interruptores de estágio.

Aba “E/S lógicas”b atribuição das entradas lógicas necessáriasb definição do comportamento das saídas lógicas atribuídas ao controle dos interruptores dos estágios dos capacitores.

SFT2841: configuração da função Controle dos estágios do banco de capacitores.

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4

Funções de controle e monitoramento

Controle dos estágios do banco de capacitoresCódigo ANSI 94/69

CaracterísticasAjustesControle dos dispositivos

Faixa de ajuste Ativo / InativoTipo de equipamento

Faixa de ajuste Disjuntor / ContatorDuração do pulso de trip (saída O1)

Faixa de ajuste 200 ms a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoControle dos estágios do banco de capacitores

Faixa de ajuste Ativo / InativoTemporização de escalonamento da abertura de um estágio Techx (1 temporização por estágio)

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoTemporização de descarga de um estágio Tdx (1 temporização por estágio)

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoDuração do pulso de comando de abertura e de fechamento dos estágios Timp

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Trip, abertura V_TRIPCB b b

Inibição do fechamento V_INHIBECLOSE b b

Fechamento V_CLOSECB b b

Trip estágio 1 V_TRIP_STP1 b

Trip estágio 2 V_TRIP_STP2 b

Trip estágio 3 V_TRIP_STP3 b

Trip estágio 4 V_TRIP_STP4 b

Fechamento estágio 1 V_CLOSE_STP1 b

Fechamento estágio 2 V_CLOSE_STP2 b

Fechamento estágio 3 V_CLOSE_STP3 b

Fechamento estágio 4 V_CLOSE_STP4 b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Controle dos dispositivos em serviço

V_SWCTRL_ON b b

Trip, abertura V_TRIPPED b b b

Inibição do fechamento V_CLOSE_INHIBITED b b b

Fechamento V_CLOSED b b b

Controle do contator V_CONTACTOR b b

Controle do estágio em serviço V_BANK_ON b b

Trip estágio 1 V_STP1_TRIPPING b b

Trip estágio 2 V_STP2_TRIPPING b b

Trip estágio 3 V_STP3_TRIPPING b b

Trip estágio 4 V_STP4_TRIPPING b b

Fechamento estágio 1 V_STP1_CLOSING b b

Fechamento estágio 2 V_STP2_CLOSING b b

Fechamento estágio 3 V_STP3_CLOSING b b

Fechamento estágio 4 V_STP4_CLOSING b b

Falha posição estágio 1 V_STP1_CTRLFLT b b

Falha posição estágio 2 V_STP2_CTRLFLT b b

Falha posição estágio 3 V_STP3_CTRLFLT b b

Falha posição estágio 4 V_STP4_CTRLFLT b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

204

4

Funções de controle e monitoramento

Bloqueio / reconhecimento

FuncionamentoAs saídas de trip de todas as funções de proteção e todas as entradas lógicas podem ser bloqueadas individualmente.As saídas lógicas não podem ser bloqueadas. As saídas lógicas configuradas em modo pulso mantêm operação por pulso, mesmo quando forem associadas às informações bloqueadas.As informações bloqueadas são memorizadas na interrupção da alimentação auxiliar.O reconhecimento de todas as informações bloqueadas é coletiva. É feita:

b localmente, na IHM com a tecla b a distância, por intermédio de uma entrada lógica, pelo software SFT2841 ou pela comunicaçãob por equação lógica ou pelo Logipam.A sinalização remota TS5 permanece enquanto o reconhecimento não tiver sido efetuado após um bloqueio.A função Bloqueioi/reconhecimento associada à função Controle dos dispositivos permite a realização da função ANSI 86 Relé de bloqueio.

Esquema

CaracterísticasEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Inibição da tecla Reset da IHM

V_INHIB_RESET_LOCAL b b

Reconhecimento por equação lógica ou por Logipam

V_RESET b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Reconhecimento solicitado V_RESETORD b

Reconhecimento solicitado por tecla Reset da IHM

V_KEY_RESET b

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TS Binary input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS5 BI0 1, 160, 19 LLN0.LEDRs.stValTC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC3 BO2 20, 160, 19 LLN0.LEDRs.ctlVal

Reconhecimentosolicitadopela teclaReset da IHM

Reconhecimentosolicitadopela teclaReset da IHMV_KEY_RESET

Inibição porcomando remoto

Reset via controleremoto (TC3)

V_INHIB_RESET_LOCAL

V_RESET

Reset porSFT2841

Reset externo porentrada lógica

Reset solicitadoV_RESETORD

205

4

Funções de controle e monitoramento

Discrepância da posição disjuntor / TCTrip

Discrepância da posição disjuntor / TCFuncionamentoEsta função detecta uma discrepância entre o último comando remoto recebido e a posição real do disjuntor ou do contator.A informação é acessível na matriz e através da sinalização remota TS3.

Esquema

CaracterísticasSaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Discrepância da posiçãoTC / disjuntor

V_TC/CBDISCREP b

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC1 BO0 20, 21, 1 (OFF) CSWI1.Pos.ctlValTC2 BO1 20, 21, 1 (ON) CSWI1.Pos.ctlValTS Binary input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS3 BI18 - -

TripDescriçãoA informação é acessível através da sinalização remota TS233.Ela indica se uma proteção interna ou externa ao Sepam foi disparada.

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TS Binary input ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TS233 BI334 2, 160, 68 -

Posição abertoI102

TC1 abrir

TC2 fechar

Inibe controle remoto

TC2 fechar

TC1 abrir

Posição fechadoI101

discrepância posição/TC equipamento

206

4

Funções de controle e monitoramento

Oscilografia

FuncionamentoO registro dos valores analógicos e sinais lógicos pode ser disparado por diferentes eventos, segundo a configuração da matriz de controle ou por ação manual:b trip pelo agrupamento de todos os sinais pick-up das funções de proteção em serviçob trip pela saída temporizada das funções de proteção selecionadasb trip pelas entradas lógicas selecionadasb trip pelas saídas Vx das equações lógicas selecionadasb trip manual a distância por comando remoto (TC20)b trip manual pelo software SFT2841b trip manual pelo Logipam.

A oscilografia pode ser:b inibida pelo software SFT2841, por comando remoto (TC18) ou pelo Logipamb validada pelo software SFT2841, por comando remoto (TC19) ou pelo Logipam.

Esquema

Trip OPG segundo as funçõesde proteção configuradas namatriz (saídas temporizadas)

Trip OPG por entradaslógicas selecionadas

Trip OPG por saídasequações lógicas selecionadas

Registro de distúrbiomanual OPG

Inibição do registro de distúrbio OPG

Validação do registro de distúrbio OPG

Registro de distúrbiomanual OPG

Pick-up

Registro de distúrbios ativadoV_OPG_TRIGGED

Registro de distúrbios inibidoV_OPG_INHIBITED

207

4

Funções de controle e monitoramento

Oscilografia

CaracterísticasEntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Inibição da função oscilografia

V_OPG_INHIBIT b

Validação da função oscilografia

V_OPG_VALID b

Função oscilografiamanual

V_OPG_MANUAL b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Oscilografia ativada V_OPG_TRIGGED b

Oscilografia inibida V_OPG_INHIBITED b b

Oscilografia em serviço V_OPG_ON b

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TC Binary output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC18 BO3 - RDRE1.RcdInh.ctlValTC19 BO4 - RDRE1.RcdInh.ctlValTC20 BO5 - RDRE1.RcdInh.ctlVal

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4

Funções de controle e monitoramento

Mudança do grupo de ajustes

FuncionamentoAs proteções sobrecorrente de fase, fuga à terra, direcional de sobrecorrente de fase e direcional de fuga à terra dispõem de dois grupos de ajustes A e B. A mudança de um grupo de ajustes para outro permite adaptar as características das proteções ao ambiente elétrico da aplicação (mudança de regime de neutro, passagem para produção local…). Ela é global, logo, aplica-se ao conjunto dos elementos de proteções citadas acima.Por configuração, é determinado o modo de mudança dos grupos de ajustes:b mudança segundo a posição de uma entrada lógica (0 = grupo A, 1 = grupo B)b mudança por comando remoto (TC33, TC34)b grupo A ou grupo B forçado.

Esquema

CaracterísticasSaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Grupo A ativo V_GROUPA b

Grupo B ativo V_GROUPB b

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC33 BO8 20, 160, 23 LLN0.SGCBTC34 BO9 20, 160, 24 LLN0.SGCB

Grupo A forçado

Escolha por entradalógica

Entrada lógicacomutação A/B

Escolha porcomando a distânciaControle remotogrupo A (TC33)Controle remotogrupo B (TC34)

Grupo B forçado

Escolha por entradalógica

Entrada lógicacomutação A/B

Escolha porcomando a distânciaControle remotogrupo B (TC34)Controle remotogrupo A (TC33)

Grupo Aativo

Grupo Bativo

209

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaPrincípio

Exemplo: distribuição radial com utilização da seletividade cronométrica (T: tempo de ajuste da proteção. Por extensão para as curvas com tempo definido, tempo de trip da proteção).As proteções a montante são retardadas tipicamente de 0,3 s para dar tempo às proteções a jusante de disparar. Quando há muitos ajustes de seletividade, o tempo de eliminação da falha na fonte é longo. Neste exemplo, se o tempo de eliminação da falha para a proteção a jusante for Xs = 0,2 s, então o tempo de eliminação da falha na fonte será T = Xs + 0,9 s = 1,1 s.

FuncionamentoEsta função reduz consideravelmente o tempo de trip dos disjuntores situados mais próximos da fonte e pode ser utilizada para a seletividade lógica nas redes em malha fechada.Aplica-se às proteções com sobrecorrente de fase 50/51, fase direcional 67, terra 50N/51N e terra direcional 67N com tempo definido ou inverso.

A seletividade lógica do Sepam série 80 é composta de 2 subconjuntos que são denominados grupos de seletividade.Cada grupo é composto de:b ajustes lógicos: unidades de proteção que emitem um comando lógico de espera (AL) e cujo trip pode ser inibido pela recepção de uma AL.b ajustes cronométricos: unidades de proteção cujo trip não pode ser inibido por uma AL e não emite ordem de AL. São utilizados como backup dos ajustes lógicos.

Quando ocorre uma falha:b os ajustes lógicos solicitados pela falha emitem uma ordem de ALb os ajustes lógicos solicitados pela falha provocam o trip, se não estiverem inibidos por uma ordem de ALb os ajustes cronométricos (backup) solicitados pela falha provocam o trip.

A divisão das unidades entre os ajustes lógicos e os ajustes cronométricos depende do tipo de aplicação, da configuração das entradas/saídas lógicas.O 1º grupo lógico será ativado se uma das seguintes condições for realizada:b a recepção AL1 é atribuída a uma entrada lógica Ixxx, à exceção dos motores que não têm esta entradab a emissão AL1 é atribuída a uma saída 0xxx (de fábrica 0102).O 2º grupo lógico, quando presente na aplicação, é ativado se uma das seguintes condições for realizada:b a recepção AL2 é atribuída a uma entrada lógica Ixxxb a emissão AL2 é atribuída a uma saída 0xxx (de fábrica 0103).

O software SFT 2841 indica a natureza dos ajustes, lógicos ou cronométricos em função da configuração realizada das entradas/saídas.

Exemplo: distribuição radial com utilização da seletividade lógica (T: tempo de ajuste da proteção. Por extensão, para as curvas com tempo definido, tempo de trip da proteção).No aparecimento de uma falha, as proteções que detectam a falha, bloqueiam as proteções a montante. A proteção mais a jusante dispara, pois não foi bloqueada por outra proteção. Os ajustes das temporizações devem ser fixados em relação ao elemento a ser protegido. Neste exemplo, se o tempo de eliminação da falha para a proteção mais a jusante for Xs = 0,2 s, então o tempo de eliminação da falha na fonte será T = Xs - 0,1 s = 0,1 s.

A divisão das unidades em dois grupos de seletividade é fixa e não pode ser modificada. Na utilização da seletividade lógica, é importante verificar a concordância entre a origem da medição e o grupo de seletividade ao qual faz referência o elemento. De fábrica, um mesmo grupo de seletividade tem a mesma origem da medição. Quando diversas origens são possíveis, os canais principais I1, I2, I3, I0 são atribuídos de fábrica ao primeiro grupo, os canais adicionais I'1, I'2, I'3, I'0 ao segundo.

Ordem AL

Sepam nível “n + 1”

Sepam nível “n”

Emissão

Recepção

Emissão

Recepção

Saída emissão AL2para outros Sepamnível “n”

Saída emissão AL1para outros Sepamnível “n”

210

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaPrincípio

O envio do comando lógico de espera dura o tempo necessário para a eliminação da falha. É interrompido após uma temporização que leva em conta o tempo de operação do dispositivo de interrupção e o tempo de carregamento da mola da proteção.Este sistema permite minimizar a duração da falha, otimizar a seletividade e garantir a segurança nas situações degradadas (falha da fiação ou do equipamento).

Teste do fio pilotoO teste do fio piloto pode ser realizado utilizando a função teste dos relés de saída do software SFT2841.

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4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaAplicações S80, S81, T81, B80, B83

Divisão dos ajustesTipo de proteção

nº do elementoCronométricas Lógicas emissão Lógicas recepção

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 1 Grupo 250/51 3, 4, 5, 6, 7, 8 1, 2 - 1, 2 -50N/51N 3, 4, 5, 6, 7, 8 1, 2 - 1, 2 -67N (1) 2 1 - 1 -

(1) Segundo a aplicação.

CaracterísticasAjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / Inativo

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Trip por seletividade lógica V_LOGDSC_TRIP b b b (1)

Envio de comando lógico de espera 1 V_LOGDSC_BL1 b b b

Seletividade lógica ativa V_LOGDSC_ON b

(1) Somente se o controle dos dispositivos não estiver em serviço.

Esquema

(1) De fábrica.(2) Segundo a aplicação.

Direcional de fuga à terraelemento 2 tempor.

Trip porseletividade lógicaV_LOGDSC_TRIP

Inibição emissão ALse falha não eliminada

Saída O102emissão AL1

Sobrecorrenteelemento 1 inst.elemento 2 inst.

Fuga à terraelemento 1 inst.elemento 2 inst.

Direcional de fuga à terraelemento 1 inst. 0,8 Is

Sobrecorrenteelemento 1 tempor.elemento 2 tempor.

Fuga à terraelemento 1 tempor.elemento 2 tempor.

Direcional de fuga à terraelemento 1 tempor.

Recepção AL1(entrada lógica)

Sobrecorrenteelemento 3 tempor.elemento 4 tempor.elemento 5 tempor.elemento 6 tempor.elemento 7 tempor.elemento 8 tempor.

Fuga à terraelemento 3 tempor.elemento 4 tempor.elemento 5 tempor.elemento 6 tempor.elemento 7 tempor.elemento 8 tempor.

Ajustes lógicosEmissãoAL1

RecepçãoAL1

Ajustes cronométricos

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4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaAplicações M81, M87, M88, C86

Divisão dos ajustesTipo de proteção

nº do elementoCronométricas Lógicas emissão Lógicas recepção

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 1 Grupo 250/51 3, 4, 5, 6, 7, 8 1, 2 - - -50N/51N 3, 4, 5, 6, 7, 8 1, 2 - - -67N 2 1 - - -

CaracterísticasAjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / Inativo

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Trip por seletividade lógica V_LOGDSC_TRIP b b (1)

Envio de comando lógico de espera 1 V_LOGDSC_BL1 b b

Seletividade lógica ativa V_LOGDSC_ON b

(1) Somente se o controle dos dispositivos não estiver em serviço.

Esquema

Sobrecorrenteelemento 1 inst.elemento 2 inst.

Fuga à terraelemento 1 inst.elemento 2 inst.

Direcional de fuga à terraelemento 1 inst. 0,8 Is

Sobrecorrenteelemento 1 tempor.elemento 2 tempor.

Fuga à terraelemento 1 tempor.elemento 2 tempor.

Direcional de fuga à terraelemento 1 tempor.

Direcional de fuga à terraelemento 2 tempor.

Ajustes lógicosEmissãoAL1

Sobrecorrenteelemento 3 tempor.elemento 4 tempor.elemento 5 tempor.elemento 6 tempor.elemento 7 tempor.elemento 8 tempor.

Fuga à terraelemento 3 tempor.elemento 4 tempor.elemento 5 tempor.elemento 6 tempor.elemento 7 tempor.elemento 8 tempor.

Ajustes cronométricos

Trip porseletividade lógicaV_LOGDSC_TRIP

Inibição emissão ALse falha não eliminada

Saída O102emissão AL1

213

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaAplicações S82, S84, T82, T87, G82, G87, G88

Esquema

(1) De fábrica.(2) Segundo a aplicação.

Sobrecorrenteelemento 1 inst.elemento 2 inst.

Fuga à terraelemento 1 inst.elemento 2 inst.

Direcional de sobrecorrenteelemento 1 inst. 0,8 Is

Direcional de fuga à terraelemento 1 inst. 0,8 Is

Sobrecorrenteelemento 5 inst.elemento 6 inst.

Fuga à terraelemento 5 inst.elemento 6 inst.

Direcional de sobrecorrenteelemento 2 inst. 0,8 Is

Direcional de fuga à terraelemento 2 inst. 0,8 Is

Sobrecorrenteelemento 1 tempor.elemento 2 tempor.

Fuga à terraelemento 1 tempor.elemento 2 tempor.

Direcional de fuga à terraelemento 1 tempor.

Direcional de sobrecorrenteelemento 1 tempor.

Recepção AL1(entrada lógica)

Recepção AL2(entrada lógica)

Sobrecorrenteelemento 5 tempor.elemento 6 tempor.

Fuga à terraelemento 5 tempor.elemento 6 tempor.

Sobrecorrenteelemento 3 tempor.elemento 4 tempor.elemento 7 tempor.elemento 8 tempor.

Fuga à terraelemento 3 tempor.elemento 4 tempor.elemento 7 tempor.elemento 8 tempor.

Direcional de fuga à terraelemento 2 tempor.

Direcional de sobrecorrenteelemento 2 tempor.

Trip porseletividade lógicaV_LOGDSC_TRIP

Inibição emissão ALse falha não eliminada

Saída O103emissão AL2

Saída O102emissão AL1

Ajustes lógicosEmissãoAL1 e AL2

RecepçãoAL1 e AL2

Ajustes cronométricos

214

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaAplicações S82, S84, T82, T87, G82, G87, G88

Divisão dos ajustesTipo de proteção

nº do elementoCronométricas Lógicas emissão Lógicas recepção

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 1 Grupo 250/51 3, 4, 7, 8 1, 2 5, 6 1, 2 5, 650N/51N 3, 4, 7, 8 1, 2 5, 6 1, 2 5, 667 (1) - 1 2 1 267N (1) - 1 2 1 2

(1) Segundo a aplicação.

CaracterísticasAjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / Inativo

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Trip por seletividade lógica V_LOGDSC_TRIP b b (1)

Envio de comando lógico de espera 1 V_LOGDSC_BL1 b b

Envio de comando lógico de espera 2 V_LOGDSC_BL2 b b

Seletividade lógica ativa V_LOGDSC_ON b

(1) Somente se o controle dos dispositivos não estiver em serviço.

215

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaExemplo de ajuste: rede radial

Quando uma falha ocorrer em uma rede radial, a corrente de falha irá percorrer o circuito entre a fonte e o ponto de falha:b as proteções a montante da falha serão sensibilizadasb as proteções a jusante da falha não serão sensibilizadasb somente a primeira proteção a montante da falha atuará.

Exemplo de ajusteUma instalação 20 kV, alimentada por transformador, é composta de barramentos principais, nos quais são conectados um alimentador para uma subestação motor e um alimentador longo para um transformador MT/BT distante. O aterramento da instalação é feito por uma resistência no ponto neutro do transformador de entrada, que limita a corrente a aproximadamente 10 Ampères.

: direção de detecção das proteções direcionais

: direção de circulação dos comandos lógicos de espera

Subestação motor

Motor Motor

Grupo 1

Grupo 1

Grupo 1

Grupo 1

Grupo 1

CabolongoOrdem AL1

Ordem AL1

Ordem AL1

216

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaExemplo de ajuste: rede radial

Após estudo de seletividade, os ajustes dos relés da instalação são:b entrada: Sepam T81 (relé A)v ajustes contra falhas no barramento50/51, 50N/51N: T = 0,1 s (DT)Seletividade lógica grupo 1:- bloqueada pelos relés B e D- emissão AL1 para o relé de alta tensãov ajustes backup50/51, 50N/51N: T = 0,7 s (DT)Ajustes cronométricosb alimentador para a subestação motor: Sepam S80 (relé B)v ajustes contra falhas no barramento50/51, 50N/51N: T = 0,1 s (DT),Seletividade lógica grupo 1:- bloqueada pelos relés C1 e C2- emissão AL1 para o relé Av ajustes backup50/51, 50N/51N: T = 0,4 s (DT)Ajustes cronométricosbbbb alimentadores de motores:b motor 1: Sepam M81 (relé C1)v ajustes contra falhas do motor50/51, 50N/51N: T = 0,1 s (DT),Seletividade lógica grupo 1:- emissão AL1 para relé Bb motor 2: Sepam M87 (relé C2)v ajustes contra falhas do motor- 50/51, 50N/51N: T = 0,1 s (DT)

Seletividade lógica grupo 1: emissão AL1 para relé BOrigem da medição: I1, I2, I3

- 50/51 em diferencial: T = 0 s (DT)Ajuste cronométricoOrigem da medição: I'1, I'2, I'3

b alimentador do transformadorv ajustes contra falhas do cabo50/51, 67N: T = 0,4 s (DT), Seletividade lógica grupo 1- estes ajustes são regulados cronometricamente em relação ao relé E- emissão AL1 para relé A.

As configurações das entradas e saídas lógicas para todos os relés relacionados são:b a recepção AL1 em I103b a emissão AL1 em O102

217

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaExemplo de ajuste: entradas em paralelo

A proteção das subestações alimentadas por 2 (ou mais) entradas em paralelo pode ser realizada utilizando Sepam S82, T82, G82, pela combinação de funções de proteção direcional de sobrecorrente de fase (67) e de terra (67N) com a função seletividade lógica.

Para evitar o disparo das 2 entradas quando ocorrer uma falha a montante de uma entrada, é necessário que as proteções operem do seguinte modo:b a proteção 67 da entrada em falha detecta a corrente de falha na direção da “linha”, direção do trip da proteção:v envia um comando lógico de espera para bloquear as proteções sobrecorrente de fase (50/51) das 2 entradasv depois provoca o trip do disjuntor da entradab a proteção 67 da entrada sem falha é insensível a uma corrente de falha na direção da “barra”.

Exemplo de ajusteb atribuição das entradas/saídas lógicas:v I104: recepção de comando lógico de espera AL2 - Não atribuir a entrada para AL1v O102: envio de comando lógico de espera AL1b proteção 67 elemento 1: direção de atuação = linhav saída instantânea: envio de comando lógico de espera AL1v saída temporizada: não bloqueada (sem entrada atribuída para AL1) trip do disjuntor por falha a montante da entradab proteção 50/51, elemento 5:v saída temporizada: - bloqueada pela proteção 67, elemento 1, se houver falha a montante da entrada- não bloqueada para uma falha no barramento- bloqueada para falha nos alimentadoresb proteção 50/51, elemento 3 como backup.

: direção de detecção das proteções direcionais

: direção de circulação dos comandos lógicos de espera

Alimentadores

Barramentos

Entrada 1 Entrada 2

218

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaExemplo de ajuste: rede fechada em anel

A proteção da rede fechada em anel pode ser realizada utilizando o Sepam S82 ou T82, que dispõem das seguintes funções:b funções de proteção direcional de sobrecorrente de fase (67) e direcional de fuga à terra (67N) com 2 elementos:v um elemento para detectar falhas localizadas na direção da “linha”v um elemento para detectar falhas localizadas na direção da “barra”b utilização dos 2 grupos de seletividade:v envio de 2 comandos lógicos de espera em função da direção da falha detectadav recepção de 2 comandos lógicos de espera para bloquear as proteções direcionais segundo sua direção de detecção.

Com a combinação das funções de proteção direcionais e a função seletividade lógica, o segmento em falha pode ser isolado com um retardo mínimo pelo trip dos disjuntores de um ou outro lado da falha.

Os comandos lógicos de bloqueio são executados simultaneamente pelas proteções67 e 67N. A prioridade é dada à proteção 67: quando as proteções 67 e 67N detectam simultaneamente falhas de direção oposta, o comando lógico de bloqueio enviado é determinado pela direção da falha detectada pela proteção 67.

É utilizada a saída instantânea das funções de proteção 67, 67N ativadas em 80% do ajuste Is, para enviar comandos lógicos de espera. Isto evita as incertezas quando a corrente de falha estiver próxima do ajuste Is.

: direção de detecção das proteções direcionais

: direção de circulação dos comandos lógicos de espera

219

4

Funções de controle e monitoramento

Seletividade lógicaExemplo de ajuste: rede fechada em anel

Exemplo de ajuste:Caso de uma rede fechada em anel com duas subestações, contendo cada uma dois Sepam S82, marcados R11, R12 e R21, R22.

Partindo de uma extremidade da malha, a direção de detecção dos elementos 1 e 2 das funções de proteção direcionais pode ser alternada entre linha e barra.

Exemplo de ajuste dos diferentes Sepam ligados à seletividade lógica: Subestação 1 Sepam S82 nº R11 Sepam S82 nº R12b Atribuiçção das entradas/saídas lógicas:I103: recepção de comando lógico de espera AL1

O102: envio de comando lógico de espera AL1O103: envio de comando lógico de espera AL2

b Atribuições entradas/saídas lógicas:I103: recepção de comando lógico de espera AL1I104: recepção de comando lógico de espera AL2O102: envio de comando lógico de espera AL1O103: envio de comando lógico de espera AL2

b 67, 67N, elemento 1: direção do trip = barrab 67, 67N, elemento 2:direção do trip = linha

b 67, 67N, elemento 1: direção do trip = linhab 67, 67N, elemento 2: direção do trip = barra

Subestação 2Sepam S82 nº R22 Sepam S82 nº R21b Atribuições entradas/saídas lógicas:I103: recepção de comando lógico de espera AL1I104: recepção de comando lógico de espera AL2O102: envio de comando lógico de espera AL1O103: envio de comando lógico de espera AL2

b Atribuições entradas/saídas lógicas:I103: recepção de comando lógico de espera AL1

O102: envio de comando lógico de espera AL1O103: envio de comando lógico de espera AL2

b 67, 67N, elemento 1: direção do trip = barrab 67, 67N, elemento 2: direção do trip = linha

b 67, 67N, elemento 1: direção do trip = linha b 67, 67N, elemento 2: direção do trip = barra

Subestação 1 Subestação 2

: direção de detecção das proteções direcionais

: direção de circulação dos comandos lógicos de espera

220

4

Funções de controle e monitoramento

Rejeição de carga

FuncionamentoA rejeição de carga de um motor é utilizada para provocar o alívio da rede elétrica para que a tensão permaneça em uma faixa aceitável.A rejeição de carga pode ser disparada:b por uma ordem externa ao Sepam na presença de uma entrada lógica atribuída à recepção de uma ordem de rejeição de carga. A ordem pode ser temporizadab por uma baixa da tensão detectada pela saída temporizada da proteção 27D, elemento 1 do Sepam (ajuste típico 40% Un).A rejeição de carga dispara:b o trip através do controle dos dispositivosb a inibição do fechamento contanto que a ordem de rejeição de carga seja mantida.A ordem de rejeição de carga será mantida desde que uma das três condições seguintes esteja presente:b ordem externa na entrada lógicab tensão de seqüência positiva seja inferior à tensão de rejeição de carga detectada pelo ajuste de 27D, elemento 1b tensão de seqüência positiva insuficiente para dar uma ordem de restart e detectada pelo ajuste da 27D temporizada, elemento 2. A temporização de detecção do retorno correto da tensão deve ser menor que a temporização de rejeição de carga (27D elemento 1) para manutenção correta da ordem de rejeição de carga. Este elemento é também utilizado pela função restart.As posições dispositivo fechado e não extraído podem ser utilizadas para validar a função.

Esquema

CaracterísticasAjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / InativoTemporização antes da rejeição de carga

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Ordem de rejeição de carga V_LOADSH_ORD b b

Rejeição de carga em serviço V_LOADSH_ON b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Disjuntor fechado

Disjuntor extraído

Entrada lógicapedido de rejeição de carga

27D elemento 1 temporizada(ajuste de rejeição de carga)

27D elemento 2 temporizada(tensão correta)

Temporização antesda rejeição de carga

Rejeição de carga

221

4

Funções de controle e monitoramento

Restart

FuncionamentoEsta função permite a partida automática dos motores após uma parada provocada por uma queda de tensão (rejeição de carga).A função de restart deve ser associada à função rejeição de carga. Ela permite o reinício escalonado no tempo dos motores de um processo, se a queda de tensão que disparou a rejeição de carga for de curta duração.Após um trip devido a uma queda de tensão da rede detectado pelo elemento 1 da proteção 27D, duas situações são possíveis:b a queda de tensão tem duração superior à temporização máxima da queda: o trip é definitivo. A partida deverá ser efetuada por uma ação externab a queda de tensão tem duração inferior à temporização máxima da queda: uma ordem de partida é dada. A temporização de restart permite um escalonamento das ordens de religamentos dos motores para evitar uma sobrecarga da rede.A autorização de partida é detectada após queda da saída temporizada do elemento 2 da proteção 27D. Este ajuste permite detectar o retorno da tensão independentemente do ajuste de rejeição de carga. Seu ajuste típico é 50% Un.A ordem de restart é dada pelo controle dos dispositivos.

Esquema

CaracterísticasAjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / InativoTemporização de duração máxima da queda

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoTemporização de religamento

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Ordem de restart V_RESTARTING b

Restart em serviço V_RESTART_ON b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

27D elemento 2 temporizada(tensão correta)

extraído

dispositivo fechado

27D elemento 1 temporizada(ajuste de rejeição de carga)

27D elemento 2 instantânea(tensão correta)

27D elemento 1 instantânea(ajuste de rejeição de carga)

duração máx.da queda

temporizaçãode restart

restart(V_RESTARTING)

222

4

Funções de controle e monitoramento

Restart

Exemplo 1: Queda de tensão com ordem de restart

Exemplo 2: Queda de tensão sem ordem de restart

Ajuste 27Delemento 1

Ajuste 27Delemento 2

Ordem derestart

restart

27D elemento 1instantânea27D elemento 1temporizada27D elemento 2instantânea27D elemento 2temporizada

Posiçãodisjuntor

Temporização27D elemento 1

Ordem de rejeiçãode carga+ abertura do disjuntor

Auto-restrição

Fechamentodo disjuntor

Ajuste 27Delemento 1

Ajuste 27Delemento 2

Ordem derestart

27D elemento 1instantânea27D elemento 1temporizada27D elemento 2instantânea27D elemento 2temporizada

Posiçãodisjuntor

Temporização27D elemento 1

Ordem derejeição de carga + abertura do disjuntor

T duraçãomáx. queda

223

4

Funções de controle e monitoramento

Parada e trip dos geradores

FuncionamentoEsta função controla a parada da máquina de acionamento, o trip do dispositivo de interrupção e a interrupção da alimentação da excitação do gerador no caso de:b detecção de falha interna do geradorb recepção de uma ordem de parada do gerador por uma entrada lógica ou pela comunicação.

Sistema isolado ou desacoplamento do geradorEste tipo de controle fornece a seguinte ordem:b de trip ao disjuntor de acoplamento.A máquina continua excitada e a máquina de acionamento não é parada.Este modo permite isolar a máquina de uma rede onde as condições de acoplamento não são mais respeitadas (tensão, freqüência, perda da rede de potência).O gerador pode continuar a alimentar cargas localmente.

Trip seqüencialEste tipo de controle fornece seqüencialmente no tempo as seguintes ordens:b de trip para o disjuntor de acoplamentob de trip para o disjuntor da excitação temporizadab de parada para a máquina de acionamento temporizada.Este modo é reservado a algumas máquinas.

O Sepam autoriza estes modos de operação se associar:b o controle dos dispositivos para o trip do disjuntor de acoplamentob a função desexcitação para o trip do circuito da excitaçãob a função parada do gerador para dar ordem de parada da máquina de acionamento. Temporizações nas saídas das funções permitem um trip seqüencial.

Configuração típico para gerador na rede industrialA parada e o trip dos geradores envolvem:

o trip do disjuntor que conecta a máquina à redeo trip do disjuntor da excitaçãoa parada da máquina de acionamento.

A combinação destas três ordens determina os quatro tipos de comandos de parada e de trip:b a parada total (trip simultâneo)b o trip do geradorb a separação do geradorb o trip seqüencial.

Funçõesde proteção

Trip dodisjuntor

Parada do gerador

Desexcitação

12 b

21B b

24 b b b

27 b

32Q b b b

37P b

40 b b b

46 b

47 b

49RMS b

50/27 b

Parada totalEste tipo de comando fornece simultaneamente:b uma ordem de trip ao disjuntor de acoplamentob uma ordem de trip ao disjuntor da excitação b uma ordem de parada à máquina de acionamento.Este modo é reservado às falhas internas do gerador e do transformador de unidades gerador-transformador.

Trip do geradorEste tipo de comando fornece:b uma ordem de trip ao disjuntor de acoplamento b uma ordem de trip ao disjuntor da excitação. A máquina de acionamento não é parada.Este modo é reservado às falhas da rede de potência e permite uma reconexão rápida do gerador após a eliminação da falha.

50/51 b

50N/51N50G/51G

b b b

50V/51V b

59 b

59N b b b

64G2/27TN (1)

64REF b b b

67 b b b

67N/NC b b b

78PS b

81H b

81L b

81R b

87M b b b

87T b b b

(1) Geralmente inicia um alarme, porém pode-se ativar o trip do disjuntor, a parada do gerador e a desexcitação.

123

224

4

Funções de controle e monitoramento

Parada e trip dos geradoresParada grupo

FuncionamentoEsta função, disponível para aplicações com gerador, permite:b parada mecânica por ação na máquina de acionamentob parada elétrica por trip.Uma ordem de parada é dada nas seguintes condições:b por ordem de parada externav comando remoto, se autorizadov entrada lógica, se configuradab por equação lógica ou pelo Logipam para levar em consideração todas as características específicas de instalação de um geradorb pelas proteções temporizadas.

As proteções relativas são proteções que permitem detectar falhas internas do gerador ou transformador de uma unidade gerador-transformador. Elas são divididas em 2 conjuntos: as proteções cuja contribuição na parada é independente da posição do disjuntor e aquelas cuja contribuição é dependente da posição do disjuntor:b proteções independentes da posição do disjuntor: 12, 21B, 24, 27TN, 32Q, 40, 51V, 64REF, 67, 67N, 81L, 87M, 87Tb proteções dependentes da posição do disjuntor:50/51, 50N/51N, 59N. As saídas temporizadas e não bloqueadas destas proteções ativam a parada, somente se o disjuntor estiver aberto.A participação na função deve ser ajustada individual-mente nas abas de ajuste das funções de proteção do software SFT2841, para cada unidade de proteção que pode fazer parte na parada do gerador.

A função fornece simultaneamente uma ordem de trip pelo controle dos dispositivos para assegurar a desconexão do gerador da rede de potência. Deve ser associada a uma saída lógica na matriz, para controlar a parada do gerador.

Esquema

CaracterísticasAjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / InativoEscolha das proteções que ativam a parada do gerador

Faixa de ajuste por unidade de proteção

Ativa / inativa

Temporização da parada do gerador Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Parada do gerador V_SHUTDOWN b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Parada do gerador V_SHUTDN_ORD b b

Parada do gerador em serviço V_SHUTDN_ON b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC35 BO15 20, 21, 102 (ON) -TC36 BO16 20, 21, 102 (OFF) -

TC35 parada grupo

TC36 fim parada grupo

Inibe controleremoto

Entrada lógicaparada grupo

Disjuntor aberto

Parada grupo

225

4

Funções de controle e monitoramento

Parada e trip dos geradoresDesexcitação

FuncionamentoEsta função, disponível nas aplicações com gerador, é utilizada para interromper rapidamente a alimentação de uma falha interna quando o gerador estiver desconectado da rede:b desexcitação do geradorb parada elétrica por trip.Uma ordem de desexcitação é dada nas seguintes condições:b por ordem externav comando remoto, se autorizadov entrada lógica, se configuradab por equação lógica ou pelo Logipam para levar em consideração todas as características específicas de instalação de um geradorb pelas proteções temporizadas.

As proteções relativas são proteções que permitem detectar falhas internas do gerador ou transformador de uma unidade gerador-transformador. Elas são divididas em 2 conjuntos: as proteções cuja contribuição na parada é independente da posição do disjuntor e aquelas cuja contribuição é dependente da posição do disjuntor:b proteções independentes da posição do disjuntor: 12, 21B, 24, 27TN, 32Q, 40, 51V, 59, 64REF, 67, 67N,81L, 87M, 87Tb proteções dependentes da posição do disjuntor:50/51, 50N/51N, 59N. As saídas temporizadas e não bloqueadas destas proteções ativam a desexcitação, somente se o disjuntor estiver aberto.b A participação na função deve ser ajustada indivi-dualmente nas abas de ajuste das funções de proteção do software SFT2841, para cada unidade de proteção que pode fazer parte na desexcitação.

A função fornece simultaneamente uma ordem de trip pelo controle dos dispositivos para assegurar a desconexão do gerador da rede de potência. Deve ser associada a uma saída lógica na matriz para dar a ordem de desexcitação.

Esquema

CaracterísticasAjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / InativoEscolha das proteções que ativam a desexcitação

Faixa de ajuste por unidade de proteção

Habilitado / Desabilitado

Temporização de desexcitação Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígito

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Desexcitação V_DE-EXCITATION b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Desexcitação V_DE-EXCIT_ORD b b

Desexcitação em serviço V_DE-EXCIT_ON b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

Equivalências TS/TC para cada protocoloModbus DNP3 IEC 60870-5-103 IEC 61850TC Binary Output ASDU, FUN, INF LN.DO.DA

TC35 BO15 20, 21, 102 (ON) -TC36 BO16 20, 21, 102 (OFF) -

TC35 parada grupo

TC36 fim parada grupo

Inibe controleremoto

Desexcitação

Disjuntor aberto

Desexcitação

226

4

Funções de controle e monitoramento

Parada e trip dos geradoresExemplo

Descrição da instalaçãoA instalação elétrica é composta de um barramento no qual são conectados:b uma entrada alimentada por um transformador 10 MVAb um gerador de potência 3,15 MVA

Em operação normal, o gerador e transformador são acoplados ao barramento. O gerador fornece a potência de backup para a instalação na ausência da alimentação do transformador. O aterramento da instalação é feito por uma bobina de ponto neutro conectada ao barramento. Quando o gerador não está acoplado à rede, seu neutro fica isolado. Na ocorrência de falhas, o gerador é sobreexcitado durante 3 segundos. Sua corrente de falha será então igual a 3 vezes sua corrente nominal. Decorridos 3 segundos, sua corrente de falha passará a 0,5 vezes a corrente nominal.

O gerador é protegido:b contra curtos-circuitos elétricos da rede por uma proteção de sobrecorrente de fase 50/51 e por uma proteção de backup 50V/51Vb contra falhas internas por um diferencial gerador 87Mb contra fugas à terra, por uma proteção de fuga à terra 50N/51N quando o gerador estiver acoplado ao barramento e por uma proteção com deslocamento de tensão de neutro, quando não estiver acopladob contra sobrecargas por uma proteção térmica 49RMSb contra desbalanços por uma proteção de desbalanço / corrente de seqüência negativa 46b contra variações de freqüência por proteções subfreqüência e sobrefreqüência 81L e 81Hb contra variações de tensão por proteções de subtensão e sobretensão 27 e 59b contra perda de excitação pela proteção 40b contra perda de sincronismo da rede principal pela proteção 78PS.

Ajuste da parada do gerador e da desexcitaçãoA participação destas funções de proteção no trip do disjuntor, na parada do gerador e na desexcitação depende da natureza das falhas detectadas:b trip do disjuntor contra falhas da rede:v 50/51, 50V/51V, 50N/51N, 49RMS, 46, 81L, 81H, 27, 59, 78PSb parada do grupo pelas falhas da máquina de acionamento e pelas falhas internas:v 50/51, 87M, 59N, 40b desexcitação pelas falhas internas:v 50/51, 87M, 59N, 40.A parada é total e não seqüencial. As temporizações da parada do gerador e da desexcitação são zero.

227

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes

DescriçãoA transferência automática de fontes permite transferir a alimentação de um barramento de uma fonte para uma outra.Esta função permite reduzir as interrupções de alimentação de um barramento, aumentando assim a continuidade de serviço da rede alimentada a partir deste barramento.

A transferência automática de fontes realiza:b a transferência automática com interrupção no caso de perda de tensão ou de falha a montanteb a transferência manual e o retorno ao esquema normal de operação sem interrupção, com ou sem check de sincronismob o controle do disjuntor de acoplamento (opcional)b a escolha do esquema normal de operaçãob a lógica necessária para garantir no fim da seqüência que somente 1 disjuntor em 2, ou 2 disjuntores em 3 sejam fechados.

Transferência automática de fonte com um disjuntor fechado de dois.

Transferência automática “com um disjuntor fechado de dois” ou “com dois disjuntores fechados de três”O funcionamento e a operação da transferência automática de fontes dependem do tipo de subestação:b a transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de dois é adaptada para subestações com 2 entradas sem acoplamentob a transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de três é adaptada para subestações com 2 entradas com acoplamento.Estes 2 casos de aplicação são descritos separadamente para facilitar a compreensão.

A função de transferência automática de fontes é simétrica:b simetria do hardware: subestações com 2 entradas, com 2 disjuntores de entrada e cada entrada é protegida por um Sepam série 80 b simetria funcional: a transferência automática é dividida entre os 2 Sepam série 80 que protegem as 2 entradas.Assim, cada uma das funções é descrita do ponto de vista de uma das duas entradas, a outra entrada é a entrada do “lado oposto”.

Transferência automática de fonte com dois disjuntores fechados de três com check de sincronismo pelo Sepam série 80.

Abertura / Fechamento Abertura / Fechamento

228

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes

Equipamento utilizadoRelés de proteção SepamCada entrada é protegida por um Sepam série 80. Dois módulos MES120 no mínimo devem ser adicionados a cada Sepam.A função de check de sincronismo (ANSI 25) é realizada por um módulo opcional MCS025 associado a um dos 2 Sepam.

No caso de barramento com motores, pode ser necessário controlar a tensão remanente no barramento durante a transferência automática.Duas soluções são propostas:b proteção das 2 entradas com Sepam B80:v para medir as 3 tensões de fase a montante do disjuntor e detectar a perda de tensão de fase v para medir 1 tensão de fase adicional no barramento e detectar a presença de tensão remanenteb proteção das 2 entradas com um outro tipo de Sepam série 80, e controle de tensão remanente no barramento com Sepam B21.

Controle local da transferência automática de fontesO controle local da transferência automática de fontes requer os seguintes componentes:b 1 comutador “Disjuntor NA” (ANSI 10), comutador com 2 ou 3 posições que designa o disjuntor que permanece aberto no fim da transferência voluntária sem interrupçãob 1 comutador opcional “Manual / Auto” (ANSI 43)v em modo Auto, a transferência de fontes automática é autorizadav em modo Manual, a transferência de fontes automática é desativadav na ausência deste comutador opcional, todas as funções de transferência de fontes automática são autorizadas.b 1, 2 ou 3 comutadores opcionais “Local / Remoto” (um comutador para a função ou um comutador por disjuntor) v em modo Remoto, a transferência de fontes automática por perda de tensão é autorizada e as outras funções são desativadasv em modo Local, a transferência de fontes automática por perda de tensão é desativada e as outras funções são autorizadasv na ausência destes comutadores opcionais, todas as funções de transferência de fontes automática são autorizadas.b 2 ou 3 botões à impulsão com LEDs como opcional (um botão “push button” por disjuntor):v botão “push button” de “Fechamento do disjuntor”v LED de “Fechamento pronto”.

Transferência automática de fonte com dois disjuntores fechados de três com check de sincronismo controlado pelo Sepam B80.

229

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de doisFuncionamento

DefiniçãoA transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de dois é adaptada às subestações com barramento alimentado por 2 entradas e sem acoplamento.A transferência automática divide-se em 2 funções: b a transferência automática com interrupção da alimentação do barramentob o retorno voluntário ao normal sem interrupção da alimentação do barramento.Estas 2 funções são descritas separadamente adiante.

Transferência automática com interrupção da alimentaçãoDescriçãoEsta função permite transferir a alimentação de um barramento de uma fonte para outra, após a detecção da perda da tensão ou detecção de uma falha a montante da fonte.

A transferência automática é efetuada em 2 etapas:b trip do disjuntor por detecção da perda de tensão ou por uma ordem de trip externa (ordem de trip proveniente das proteções a montante): interrupção da alimentação do barramentob fechamento do disjuntor lado oposto para realimentar o barramento (quando motores estiverem conectados ao barramento, é necessário controlar a ausência de tensão remanente no barramento utilizando a função Subtensão remanente ANSI 27R).

Condições de transferência obrigatóriaEstas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:b disjuntor de entrada fechadob sem falha de fase-fase detectada pela entrada no barramento ou a jusanteb sem falha de fase-terra detectada pela entrada no barramento ou a jusanteb tensão correta na entrada oposta

Condições de transferência facultativaEstas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem habilitadas:b o comutador “Auto / Manual” na posição Autob os 2 comutadores “Local / Remoto” na posição Remotob os 2 disjuntores das entradas inseridosb sem falha no TP detectada pela função Supervisão TP (ANSI 60FL), para evitar uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensão b sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP por equações lógicas ou pelo Logipam.

Inicialização da transferência3 eventos podem disparar a transferência automática de fonte:b a perda de tensão detectada na entrada pela função Subtensão de fase (ANSI 27)b ou a detecção de uma falha pelas proteções a montante da entrada, com ordem de intertrip na entrada lógica “Trip externo 1”b ou V_TRANS_ON_FLT, inicialização da transferência por equações lógicas ou pelo Logipam.

230

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de doisFuncionamento

Esquema

Fechamento do disjuntor lado oposto As condições requeridas para comandar o fechamento do disjuntor do lado oposto são as seguintes:b o disjuntor abertob sem condições de bloqueio do fechamento do disjuntor lado opostob ausência de tensão remanente no barramento (verificação necessária quando motores estiverem conectados ao barramento.)A ordem de fechamento do disjuntor lado oposto é transmitida por uma saída lógica do Sepam para uma entrada lógica do Sepam do lado oposto. É considerado pela função Controle dos dispositivos do Sepam lado oposto.

Esquema (Sepam lado oposto)

Condições necessárias para transferência

ANSI 50/51 sobrecorrente de fase ex1 inst.

ANSI 50N/51N Fuga à terra ex1 inst.

ANSI 27 subtensão de fase ex1 inst.

Inibe controle remoto (local)

Inibe controle remoto lado oposto (local)

Disjuntor extraído

Disjuntor extraído lado oposto

Disjuntor fechado

Tensão correta lado oposto

ANSI 60FL falha TP

Comutador auto

Inicialização da transferência

ANSI 27 subtensão de fase elem. 1 tempor.

Trip externo 1

Fechamento do disjuntor lado oposto

Disjuntor aberto

Bloqueio fechamento acoplamento ou NO

ANSI 27R subtensão remanente elem. 1 tempor.

Ordem de trip do disjuntorpor ATS considerado porcomando do equipamento

Ordem de fechamento automáticodo disjuntor lado oposto

Disjuntor aberto

Comutador auto

Ordem de fechamento automático(entrada lógica)

ANSI 59 sobretensão fase elem. 1 inst.(tensão correta)

Bloqueio interno fechamento

V_TRANS_STOP

ANSI 60FL falha TP

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

Fechamento disjuntorpor comandoequipamento pronto

231

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de doisFuncionamento

Retorno voluntário ao normal sem interrupçãoDescriçãoO retorno voluntário ao normal sem interrupção envolve duas funções de controle separadas:b o fechamento do disjuntor de entrada aberto, com ou sem check de sincronismo: os 2 disjuntores de entrada são fechadosb depois a abertura do disjuntor normalmente aberto, designado para o comutador “Disjuntor NA”.Estas duas funções podem também ser utilizadas para transferir a fonte de alimentação do barramento sem interrupção.

Condições de transferência obrigatóriaEstas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:b disjuntor de entrada abertob tensão correta a montante do disjuntor de entrada.

Condições de transferência facultativaEstas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem habilitadas:b o comutador “Auto / Manual” na posição Autob os 2 comutadores “Local / Remoto” na posição Localb os 2 disjuntores das entradas inseridosb sem falha no TP detectada pela função Supervisão TP (ANSI 60FL), para evitar uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensãob sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP por equações lógicas ou pelo Logipam

Inicialização do retorno ao normalb comando de fechamento voluntário do disjuntor de entrada.

Fechamento do disjuntor abertoDescriçãoO fechamento do disjuntor é assegurado pela função Controle dos dispositivos, com ou sem check de sincronismo.

A função ATS controla o conjunto das condições necessárias e indica para o operador se o retorno ao normal será possível.

Esquema

Disjuntor aberto

Comutador manual

Inibe controle remoto lado oposto (local)

Inibe controle remoto (local)

ANSI 59 sobretensão fase elem. 1 inst.(tensão correta)

Inibe fechamento interno

V_TRANS_STOP

ANSI 60FL falha TP

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

Fechamento voluntáriodo disjuntor por comandoequipamento prontoV_CLOSE_EN

232

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de doisFuncionamento

Abertura do disjuntor normalmente abertoDescriçãoEsta função comanda a abertura do disjuntor designado como normalmente aberto pela posição do comutador “Disjuntor NA”, quando os 2 disjuntores das entradas estiverem fechados.Ela garante, para todas as seqüências de controle automático que colocam em paralelo as duas fontes, que no final da transferência somente 1 disjuntor será fechado em 2. A ordem de abertura é considerada pela função Controle dos dispositivos.

Esquema

Disjuntor fechado

Disjuntor lado oposto fechado

Comutador disjuntor NA

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

Ordem de trip do disjuntorpor ATS considerado porcomando do equipamento

233

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de doisOperação

Conexão

: fiação opcional.

Proteçãoa montanteentrada 1

Proteçãoa montanteentrada 2

Man

ual

Aut

o

Com

anto

fech

amen

to

Fec

ham

ento

pron

to

Dis

tânc

ia

Loca

l

Com

anto

fech

amen

to

Fec

ham

ento

pron

to

Dis

tânc

ia

Loca

l

Ent

rada

2

Ent

rada

1

ModoEntrada 2Entrada 1

Entrada 2Entrada 1

Sepam Entrada 2Sepam Entrada 1

Disj.NA

Tensão correta lado opostoANSI 59 - 1 (tensão correta)

Trip externo 1

Comutador em Manual

Comutador em Auto

Comut. em Disjuntor (entrada 1)

Inibe controle remoto

lado oposto (Local)

Inibe controle remoto (Local)Fechamento disjuntor pronto

Ordem de fechamento

Fechamento disjuntor NA

Disjuntor lado oposto fechado

Disjuntor lado oposto aberto

Disjuntor lado oposto extraído

Ordem de fechamento automático

Disjuntor fechado

Disjuntor aberto

Disjuntor extraído

Trip

Fechamento

ANSI 59 - 1 (tensão correta)Tensão correta lado oposto

Trip externo 1

Comutador em Manual

Comutador em Auto

Comut. em Disjuntor (entrada 2)

Inibe controle remoto (Local)

Fechamento disjuntor pronto

Ordem de fechamento

Inibe controle remoto

lado oposto (Local)

Ordem de fechamento automático

Disjuntor fechado

Disjuntor aberto

Disjuntor extraído

Trip

Fechamento

Fechamento disjuntor NA

Disjuntor lado oposto fechado

Disjuntor lado oposto aberto

Disjuntor lado oposto extraído

FechamentoTrip

ExtraídoAberto

Fechado

FechamentoTrip

ExtraídoAbertoFechado

234

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de doisOperação

Configuração das funções de controle predefinidas A função de Transferência automática de fontes deve ser configurada ao mesmo tempo que a função Controle dos dispositivos, na aba “Lógica de controle” do software SFT2841.

Função de Controle dos dispositivosb ativação da função Controle dos dispositivosb ativação da função Check de sincronismo, se necessário.

Função de Transferência automática de fontesb ativação da função de Transferência automática e ajustar os parâmetros associados:v tempo de retorno da tensão Tr (tipicamente 3 s)v posição normal do acoplamento: sem acoplamento.

Função de Monitoramento de TPA função Monitoramento de TP (ANSI 60FL) deve ser ativada, se necessário.

SFT2841: configuração da lógica de controle predefinida.

Ajuste das funções de proteção

Funções de proteção Utilização Indicações de ajusteSubtensão de fase (ANSI 27)Elemento 1

Inicialização da transferência automática por detecção de uma perda de tensão.

Ajuste tensão: 60% Unp Tempo: 300 ms

Sobrecorrente de fase (ANSI 50/51)Ex. 1, saída instantânea

Detecção de sobrecorrente de fase a jusante, para inibir a transferência automática.

Ajustar em função do estudo de seletividade.(ajuste mais sensível)

Fuga à terra (ANSI 50N/51N)Ex. 1, saída instantânea

Detecção de fuga à terra a jusante, para inibir a transferência automática.

Ajustar em função do estudo de seletividade.(ajuste mais sensível)

Sobretensão de fase (ANSI 59)Elemento 1

Detecção da presença de tensão de fase a montante do disjuntor.Atribuir a uma saída lógica de Sepam na matriz de controle

Ajuste tensão: 90% UnpTempo: 3 s.

Funções de proteçãoopcionais

Utilização Indicações de ajuste

Subtensão remanente (ANSI 27R)Elemento 1

Detecção da ausência de tensão remanente em um barramento ao qual são conectados motores

Ajuste tensão: 30% Unp Tempo: 100 ms

235

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de doisOperação

Atribuição das entradas lógicasAs entradas lógicas necessárias à função ATS devem ser configuradas na tela “E/S lógicas” do SFT2841.O botão “Atribuição padrão” propõe uma atribuição das entradas principais necessárias à função ATS. As outras entradas devem ser configuradas manualmente.

Atribuição das saídas lógicas na matriz de controleA atribuição destas saídas lógicas necessárias à função ATS é feita em 2 etapas:b declaração das saídas lógicas necessárias “Utilizada”, indicando o modo de comando de cada saída, na tela “E/S lógicas” do SFT2841b atribuição de cada saída predefinida associada à função ATS para uma saída lógica do Sepam na tela “Matriz de controle” do SFT2841.

As saídas predefinidas associadas à função ATS são as seguintes:SFT2841: atribuição padrão das entradas necessárias à função ATS. Botão “Proteções” Descrição Utilização

59 - 1 Saída temporizada da função Sobretensão fase (ANSI 59)Elemento 1

Sinalização para o Sepam lado oposto: tensão correta a montante do disjuntor de entrada

Botão “Lógica” Descrição UtilizaçãoFechamento do disjuntor NA Saída predefinida

V_CLOSE_NO_ORDda função ATS

Comando de fechamento automático do disjuntor lado oposto.

Fechamento do disjuntor de acoplamento pronto

Saída predefinidaV_TIE_CLOSE_ENda função ATS

Sinalização por LED: as condições de fechamento do acoplamento são reunidas (exceto check de sincronismo)

236

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com um disjuntor fechado de doisCaracterísticas

AjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / InativoTempo de reset da tensão

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoPosição normal do acoplamento

Faixa de ajuste Sem / Normalmente aberto / Normalmente fechado

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Ordem de transferência automática

V_TRANS_ON_FLT b b

Inibição da transferência V_TRANS_STOP b b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Transferência automática de fontes em serviço

V_TRANSF_ON b b

Trip controlado por lógica2/3 ou 1/2

V_2/3_TRIPPING b b

Trip por transferência automática

V_AT_TRIPPING b b

Fechamento do disjuntor NA V_CLOSE_NO_ORD b b

Fechamento do disjuntor pronto

V_CLOSE_EN b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

237

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsFuncionamento

DefiniçãoA transferência automática de fontes com dois disjuntores fechado de três é adaptada às subestações com barramento alimentado por 2 entradas e com acoplamento.A transferência automática divide-se em 2 funções: b a transferência automática com interrupção da alimentação do barramentob o retorno voluntário ao normal sem interrupção da alimentação do barramento.Estas 2 funções são descritas separadamente adiante.

Transferência automática com interrupção da alimentaçãoDescriçãoEsta função permite transferir a alimentação de um barramento de uma fonte para a outra, após a detecção da perda de tensão ou detecção de uma falha a montante da fonte.

A transferência automática é efetuada em 2 etapas:b trip do disjuntor por detecção da perda da tensão ou por uma ordem de trip externa (ordem de trip proveniente das proteções a montante): interrupção da alimentação do barramentob fechamento do disjuntor normalmente aberto para realimentar o barramento. Em função do configuração, o disjuntor normalmente aberto pode ser:v o disjuntor de acoplamento, quando o acoplamento estiver normalmente abertov o disjuntor do lado oposto, quando o acoplamento estiver normalmente fechado.Quando motores estiverem conectados ao barramento, é necessário controlar a ausência de tensão remanente no barramento utilizando a função Subtensão remanente (ANSI 27R).

Condições de transferência obrigatóriaEstas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:b disjuntor de entrada fechadob em função do configuração do acoplamento:v o disjuntor lado oposto será fechado e o disjuntor de acoplamento será aberto, quando o acoplamento estiver normalmente aberto (acoplamento NA)v o disjuntor lado oposto será aberto e o disjuntor de acoplamento será fechado, quando o acoplamento estiver normalmente fechado (acoplamento NF)b sem tensão fase-fase detectada pela entrada no barramento ou a jusante b sem tensão fase-terra detectada pela entrada no barramento ou a jusante b tensão correta na entrada oposta.

Condições de transferência facultativa Estas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem habilitadas:b o comutador “Auto / Manual” está na posição Autob os 3 comutadores “Local / Remoto” estão na posição Remotob os 3 disjuntores estão conectadosb sem falha de TP detectada pela função Monitoramento de TP (ANSI 60FL), para evitar uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensãob sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP por equações lógicas ou pelo Logipam.

Inicialização da transferênciaTrês eventos podem disparar a transferência automática de fonte:b a perda de tensão detectada na entrada pela função Subtensão de fase (ANSI 27)b ou a detecção de uma falha pelas proteções a montante da entrada, com ordem de intertrip na entrada lógica “Trip externo 1”b ou V_TRANS_ON_FLT, inicialização da transferência por equações lógicas ou pelo Logipam.

Transferência automática com acoplamento normalmente aberto.

Transferência automática com acoplamento normalmente fechado.

238

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsFuncionamento

Esquema

Fechamento do disjuntor normalmente aberto As condições requeridas para comandar o fechamento do disjuntor normalmente aberto são as seguintes:b o disjuntor de entrada abertob sem condições de inibição do fechamento do disjuntor normalmente abertob ausência de tensão remanente no barramento (controle necessário quando motores estiverem conectados ao barramento).Se o disjuntor normalmente aberto for o disjuntor lado oposto:a ordem de fechamento do disjuntor NA será transmitida por uma saída lógica do Sepam para uma entrada lógica do Sepam do lado oposto, onde é considerado pela função Controle dos dispositivos (ver esquema abaixo).Se o disjuntor normalmente aberto for o disjuntor de acoplamento:a ordem de fechamento do disjuntor NA será transmitida por uma saída lógica do Sepam para fechar diretamente o disjuntor, sem intermediário.

Esquema (Sepam lado oposto)

Condições necessárias paratransferência 2/3

ANSI 50/51 sobrecorrente de fase elem. 1 inst.

ANSI 50N/51N Fuga à terra elem. 1 inst.

V_TRANS_STOP

V_TRANS_ON_FLT

ANSI 27 subtensão de fase elem. 1 inst.

Inibe controle remoto (local)

Inibe controle remoto lado oposto (local)

Inibe controle remoto acoplamento (local)

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

Disjuntor acoplamento extraído

Disjuntor acoplamento aberto

Disjuntor lado oposto fechado

Disjuntor acoplamento fechado

Disjuntor lado oposto aberto

Disjuntor fechado

Tensão correta lado oposto

ANSI 60FL falha TP

Comutador auto

Inicialização da transferência

ANSI 27 subtensão de fase elem. 1 tempor.

Trip externo 1

Fechamento do disjuntornormalmente aberto

Disjuntor aberto

Bloqueio fechamento acoplamento ou NA

ANSI 27R subtensão remanente elem. 1 tempor.

Ordem de trip do disjuntorpor ATS considerado porcomando do equipamentoV_AT_TRIPPING

Ordem de fechamentoautomático do disjuntornormalmente abertoV_CLOSE_NO_ORD

AcoplamentoNA

AcoplamentoNF

Disjuntor aberto

Disjuntor acoplamento extraído

Comutador auto

Ordem de fechamento automático(entrada lógica)

ANSI 59 sobretensão fase elem. 1 inst.(tensão correta)

Inibe fechamento interno

V_TRANS_STOP

ANSI 60FL falha TP

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

Fechamento do disjuntorpor comandoequipamento prontoV_CLOSE_EN

239

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsFuncionamento

Retorno voluntário ao normal sem interrupçãoDescriçãoO retorno voluntário ao normal sem interrupção envolve duas funções de controle separadas:b o fechamento do disjuntor aberto, com ou sem check de sincronismo: os 3 disjuntores são fechadosb depois a abertura do disjuntor normalmente aberto, designado pelo comutador “Disjuntor NA”.Estas duas funções podem também ser utilizadas para transferir a fonte de alimentação do barramento sem interrupção.

Condições de transferência obrigatóriaEstas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:b o disjuntor de entrada abertob o disjuntor do lado oposto e o disjuntor de acoplamento fechadosb a tensão correta a montante do disjuntor de entrada.

Condições de transferência facultativaEstas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem habilitadas:b o comutador “Auto / Manual” está na posição Manualb os 3 comutadores “Local / Remoto” está na posição Localb os 3 disjuntores estão conectadosb sem falha de TP detectada pela função de Monitoramento de TP (ANSI 60FL), para evitar uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensãob sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP, por equações lógicas ou pelo Logipam.

Inicialização do retorno ao normal b comando de fechamento voluntário do disjuntor de entrada.

Retorno voluntário ao normal sem interrupção com acoplamento normalmente fechado.

Retorno voluntário ao normal sem interrupção com acoplamento normalmente aberto.

Fechamento do disjuntor abertoDescriçãoO fechamento do disjuntor é assegurado pela função Controle dos dispositivos, com ou sem check de sincronismo.

A função ATS controla o conjunto das condições necessárias e indica ao operador se o retorno ao normal será possível.

Esquema

Disjuntor aberto

Disjuntor lado oposto aberto

Disjuntor acoplamento fechado

Comutador manual

Comutador disjuntor NA

Inibe controle remoto lado oposto (local)Inibe controle remoto acoplamento (local)

Inibe controle remoto (local)

ANSI 59 sobretensão fase elem. 1 inst.(tensão correta)

Inibe fechamento interno

V_TRANS_STOP

ANSI 60FL falha TP

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

Disjuntor acoplamento extraído

Fechamento voluntáriodo disjuntor por comandoequipamento prontoV_CLOSE_EN

240

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsFuncionamento

Abertura do disjuntor normalmente abertoDescriçãoEsta função comanda a abertura do disjuntor designado como normalmente aberto pela posição do comutador “Disjuntor NA”, quando os 3 disjuntores estiverem fechados.Ela garante, para todas as seqüências de controle automático que colocam em paralelo as duas fontes, que no final da transferência, somente 2 disjuntores serão fechados em 3. A ordem de abertura é considerada pela função Controle dos dispositivos.

Acoplamento normalmente aberto. Esquema

Acoplamento normalmente fechado.

Disjuntor fechado lado oposto

Disjuntor fechado

Disjuntor acoplamento fechado

Disjuntor acoplamento extraído

Comutador disjuntor NA

Comutador acoplamento NA

Disjuntor extraído

Disjuntor lado oposto extraído

Ordem de trip do disjuntor por ATS considerado por comando do equipamentoV_2/3_TRIPPING

Ordem de trip do disjuntorde acoplamentoconsiderado por comando do equipamentoV_TIE_TRIPPING

241

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsFuncionamento

Fechamento do acoplamentoDescriçãoO fechamento voluntário do disjuntor de acoplamento sem interrupção envolve duas funções de controle separadas:b o fechamento do disjuntor de acoplamento, com ou sem check de sincronismo: os 3 disjuntores são fechadosb depois a abertura do disjuntor normalmente aberto, designado pelo comutador “Disjuntor NA”.

Condições de transferência obrigatóriaEstas condições são sempre requeridas para autorizar a transferência:b tensão lado oposto corretab as 3 condições seguintes não sejam reunidas simultaneamente:v disjuntor de entrada fechadov disjuntor de entrada do lado oposto fechadov disjuntor de acoplamento seja o disjuntor normalmente aberto, designado pelo comutador “Disjuntor NA”.

Condições de transferência facultativaEstas condições são requeridas quando as funções opcionais associadas estiverem habilitadas:b o comutador “Auto / Manual” está na posição Manualb os 3 comutadores “Local / Remoto” estão na posição Localb os 3 disjuntores estão conectadosb sem falha de TP detectada pela função de Monitoramento de TP (ANSI 60FL), para evitar uma transferência de fontes por perda dos transformadores de tensãob sem inibição de transferência por V_TRANS_STOP, por equações lógicas ou pelo Logipam.

Inicialização do fechamento do acoplamentoComando de fechamento voluntário do disjuntor de acoplamento.

Esquema

Condições necessárias parao fechamento do acoplamento

Inibe controle remoto (local)

Inibe controle remoto lado oposto (local)

Inibe controle remoto acoplamento (local)

Inibição fechamento acoplamento ou NA

Ordem de fechamento voluntáriodo acoplamento

Autorização de fechamento por checkde sincronismo (ANSI 25)

Disjuntor extraído

V_TRANS_STOP

Disjuntor acoplamento extraído

Disjuntor acoplamento aberto

Disjuntor extraído lado oposto

Disjuntor fechado

Disjuntor fechado lado oposto

Tensão correta lado oposto

ANSI 60FL falha TP

Comutador acoplamento NA

Comutador manual

Fechamento do disjuntor de acoplamento

Fechamento do disjuntorde acoplamento prontoV_TIE_CLOSE_EN

Fechamento do disjuntorde acoplamentoV_TIE_CLOSING

242

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsOperação

Conexão para acoplamento normalmente aberto

: fiação opcional.

Proteçãoa montanteentrada 1

Proteçãoa montanteentrada 2

Man

ual

Aut

o

Com

anto

fech

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Fec

ham

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pron

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Dis

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Loca

l

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pron

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Com

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amen

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Fec

ham

ento

pron

to

Dis

tânc

ia

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l

Loca

l

Ent

rada

2

Ent

rada

1A

copl

amen

toAcoplamento ModoEntrada 2Entrada 1

Entrada 2Entrada 1

Disj.NA

Tensão correta lado opostoANSI 59 - 1 (tensão correta)

Trip externo 1

Comutador em Manual

Comutador em Auto

Comut. em Disjuntor (entrada 1)

Comutador em Acoplamento

Inibe contr. rem. acoplamento (Local)Fechamento acoplamento pronto

Ordem de fechamento acoplamento

Inibe controle remoto

lado oposto (Local)

Inibe controle remoto (Local)Fechamento disjuntor pronto

Ordem de fechamento

Fechamento disjuntor NA

Disjuntor lado oposto fechado

Disjuntor lado oposto aberto

Disjuntor lado oposto extraído

Disjuntor fechado

Disjuntor aberto

Disjuntor extraído

Trip

Fechamento

Inibição fech. acoplamento

Disjuntor acoplamento fechado

Disjuntor acoplamento aberto

Disjuntor acoplamento extraído

Trip do acoplamento

Fechamento do acoplamento

ANSI 59 - 1 (tensão correta)Tensão correta lado oposto

Trip externo 1

Comutador em Manual

Comutador em Auto

Comut. em Disjuntor (entrada 2)

Comutador em Acoplamento

Inibe contr. rem. acoplamento (Local)

Fechamento disjuntor pronto

Ordem de fechamento acoplamento

Inibe controle remoto (Local)

Fechamento disjuntor pronto

Ordem de fechamento

Inibe controle remoto

lado oposto (Local)

Disjuntor fechado

Disjuntor aberto

Disjuntor extraído

Trip

Fechamento

Fechamento disjuntor NA

Disjuntor lado oposto fechado

Disjuntor lado oposto aberto

Disjuntor lado oposto extraído

Inibição fech. acoplamento

Disjuntor acoplamento fechado

Disjuntor acoplamento aberto

Disjuntor acoplamento extraído

Trip do acoplamento

Fechamento do acoplamento

FechamentoTrip

ExtraídoAberto

Fechado

Acoplamento

FechamentoTrip

ExtraídoAbertoFechado

FechamentoTrip

ExtraídoAbertoFechado

Sepam Entrada 1Sepam Entrada 1

243

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsOperação

Conexão para acoplamento normalmente fechado

: fiação opcional.

Proteçãoa montanteentrada 1

Proteçãoa montanteentrada 2

Man

ual

Aut

o

Com

anto

fech

amen

to

Fec

ham

ento

pron

to

Dis

tânc

ia

Loca

l

Com

anto

fech

amen

to

Fec

ham

ento

pron

to

Dis

tânc

ia

Com

anto

fech

amen

to

Fec

ham

ento

pron

to

Dis

tânc

ia

Loca

l

Loca

l

Ent

rada

2

Ent

rada

1A

copl

amen

to

Acoplamento ModoEntrada 2Entrada 1

Entrada 2Entrada 1

Disj.NA

Tensão correta lado opostoANSI 59 - 1 (tensão correta)

Trip externo 1

Comutador em Manual

Comutador em Auto

Comut. em Disjuntor (entrada 1)

Comutador em Acoplamento

Inibe contr. rem. acoplamento (Local)Fechamento acoplamento pronto

Ordem de fechamento acoplamento

Inibe controle remoto

lado oposto (Local)

Inibe controle remoto (Local)Fechamento disjuntor pronto

Ordem de fechamento

Fechamento disjuntor NA

Disjuntor lado oposto fechado

Disjuntor lado oposto aberto

Disjuntor lado oposto extraído

Ordem de fechamento automático

Disjuntor fechado

Disjuntor aberto

Disjuntor extraído

Trip

Fechamento

Inibição fech. acoplamento

Disjuntor acoplamento fechado

Disjuntor acoplamento aberto

Disjuntor acoplamento extraído

Trip do acoplamento

Fechamento do acoplamento

ANSI 59 - 1 (tensão correta)Tensão correta lado oposto

Trip externo 1

Comutador em Manual

Comutador em Auto

Comut. em Disjuntor (entrada 2)

Comutador em Acoplamento

Inibe contr. rem. acoplamento (Local)

Fechamento disjuntor pronto

Ordem de fechamento acoplamento

Inibe controle remoto (Local)

Fechamento disjuntor pronto

Ordem de fechamento

Inibe controle remoto

lado oposto (Local)

Ordem de fechamento automático

Disjuntor fechado

Disjuntor aberto

Disjuntor extraído

Trip

Fechamento

Fechamento disjuntor NA

Disjuntor lado oposto fechado

Disjuntor lado oposto aberto

Disjuntor lado oposto extraído

Inibição fech. acoplamento

Disjuntor acoplamento fechado

Disjuntor acoplamento aberto

Disjuntor acoplamento extraído

Trip do acoplamento

Fechamento do acoplamento

FechamentoTrip

ExtraídoAberto

Fechado

Acoplamento

FechamentoTrip

ExtraídoAbertoFechado

FechamentoTrip

ExtraídoAbertoFechado

Sepam Entrada 1Sepam Entrada 1

244

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsOperação

Configuração das funções de controle predefinidas A função Transferência automática de fontes deve ser configurada ao mesmo tempo que a função Controle dos dispositivos, na aba “Lógica de controle” do software SFT2841.

Função de Controle dos dispositivosb ativação da função de Controle dos dispositivosb ativação da função de Check de sincronismo, se necessário.

Função de Transferência automática de fontesb ativação da função de Transferência automática e ajustar os parâmetros associados:v tempo de retorno da tensão Tr (tipicamente 3 s)v posição normal do acoplamento: normalmente aberto ou normalmente fechado, em função do modo de operação da rede.

Função de Monitoramento de TPA função de Monitoramento de TP (ANSI 60FL) deve ser ativada, se necessário.

SFT2841: configuração da lógica de controle predefinida.

Ajuste das funções de proteção

Funções de proteção Utilização Indicações de ajusteSubtensão de fase (ANSI 27)Elemento 1

Inicialização da transferência automática por detecção de uma perda de tensão.

Ajuste tensão: 60% Unp Tempo: 300 ms

Sobrecorrente de fase (ANSI 50/51)Ex. 1, saída instantânea

Detecção de sobrecorrente de fase a jusante, para inibir a transferência automática.

Ajustar em função do estudo de seletividade (ajuste mais sensível)

Fuga à terra (ANSI 50N/51N)Ex. 1, saída instantânea

Detecção de fuga à terra a jusante, para inibir a transferência automática.

Ajustar em função do estudo de seletividade (ajuste mais sensível)

Sobretensão de fase (ANSI 59)Elemento 1

Detecção da presença tensão fase a montante do disjuntor. Atribuir a uma saída lógica de Sepam na matriz de controle

Ajuste tensão: 90% UnpTempo: 3 s.

Funções de proteçãoopcionais

Utilização Indicações de ajuste

Subtensão remanente (ANSI 27R)Elemento 1

Detecção da ausência de tensão remanente em um barramento no qual serão conectados motores

Ajuste tensão: 30% Unp Tempo: 100 ms

245

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsOperação

Atribuição das entradas lógicasAs entradas lógicas necessárias à função ATS devem ser configuradas na tela “E/S lógicas” do SFT2841.O botão “Atribuição padrão” propõe uma atribuição das entradas principais necessárias à função ATS. As outras entradas devem ser configuradas manualmente.

Atribuição das saídas lógicas na matriz de controleA atribuição destas saídas lógicas necessárias à função ATS é feita em 2 etapas:b declaração das saídas lógicas necessárias “Utilizada”, indicando o modo de comando de cada saída, na tela “E/S lógicas” do SFT2841b atribuição de cada saída predefinida associada à função ATS a uma saída lógica do Sepam na tela “Matriz de controle” do SFT2841.

As saídas predefinidas associadas à função ATS são as seguintes:SFT2841: atribuição padrão das entradas necessárias à função ATS.

Botão “Proteções” Descrição Utilização59 - 1 Saída temporizada da função

de Sobretensão de fase (ANSI 59)Elemento 1

Sinalização para o Sepam lado oposto: tensão correta a montante do disjuntor de entrada

Botão “Lógica” Descrição UtilizaçãoFechamento do disjuntor NA Saída predefinida

V_CLOSE_NO_ORDda função ATS

Comando de fechamento automático do disjuntor normalmente aberto.

Fechamento do acoplamento Saída predefinida V_TIE_CLOSINGda função ATS

Comando de fechamento do disjuntor de acoplamento.

Trip do acoplamento Saída predefinida V_TIE_OPENINGda função ATS

Comando de abertura do disjuntor de acoplamento.

Fechamento do disjuntor pronto

Saída predefinidaV_CLOSE_ENda função ATS

Sinalização por LED: as condições de retorno ao normal estão reunidas. (exceto check de sincronismo)

Fechamento do disjuntor de acoplamento pronto

Saída predefinidaV_TIE_CLOSE_ENda função ATS

Sinalização por LED: as condições de fechamento do acoplamento estão reunidas. (exceto check de sincronismo)

246

4

Funções de controle e monitoramento

Transferência automática de fontes com dois disjuntores fechados de trêsCaracterísticas

AjustesAtividade

Faixa de ajuste Ativo / InativoTempo de reset da tensão

Faixa de ajuste 0 a 300 sPrecisão (1) ±2% ou de -10 ms a +25 msResolução 10 ms ou 1 dígitoPosição normal do acoplamento

Faixa de ajuste Sem / Normalmente aberto / Normalmente fechado

EntradasDesignação Sintaxe Equações Logipam

Ordem de transferência automática

V_TRANS_ON_FLT b b

Inibição da transferência V_TRANS_STOP b b

Tensão correta a montante da entrada do disjuntor

V_TRANS _ V_EN b

SaídasDesignação Sintaxe Equações Logipam Matriz

Transferência automática de fontes em serviço

V_TRANSF_ON b

Trip controlado por lógica2/3 ou 1/2

V_2/3_TRIPPING b b

Trip por transferência automática

V_AT_TRIPPING b b

Fechamento do disjuntor NO

V_CLOSE_NO_ORD b b

Fechamento do disjuntor pronto

V_CLOSE_EN b b

Abertura do acoplamento V_TIE_OPENING b b

Fechamento do acoplamento pronto

V_TIE_CLOSE_EN b b

Fechamento do acoplamento

V_TIE_CLOSING b b

Falha de fechamento do acoplamento com check de sincronismo

V_TIESYNCFAIL b b

(1) Nas condições de referência (IEC 60255-6).

247

4

Funções de controle e monitoramento

Sinalização localCódigo ANSI 30

FuncionamentoUm evento pode ser sinalizado localmente no painel frontal do Sepam através:b do aparecimento de uma mensagem no displayb do acendimento de um dos 9 LEDs amarelos de sinalização.

Sinalização por mensagensMensagens predefinidasTodas as mensagens associadas às funções padrões de um Sepam são predefinidas e disponíveis em 2 versões de idioma:b em inglês, mensagens de fábrica, não modificáveisb no idioma local, segundo a versão fornecida.A escolha da versão do idioma é efetuada na configuração do Sepam.São visíveis no display dos Sepam e na tela Alarmes do SFT2841.O número e a natureza das mensagens predefinidas depende do tipo de Sepam, a tabela abaixo fornece a lista completa de todas as mensagens predefinidas.

Funções Inglês Idioma local(ex.: Brasil)

Controle e monitoramento Código ANSITrip externo (1 a 3) EXT. TRIP (1 to 3) TRIP EXT. (1 a 3)Trip Buchholz BUCHH/GAS TRIP BUCHH/GÁS TRIPAlarme Buchholz BUCHHOLZ ALARM BUCHH ALARMETrip termostato THERMOST. TRIP TERMOSTATO TRIPAlarme termostato THERMOST. ALARM TERMOSTATO ALARMETrip pressão PRESSURE TRIP PRESSÃO TRIPAlarme pressão PRESSURE ALARM PRESSÃO ALARMETermistor alarme THERMISTOR AL. TERMISTOR ALARMETermistor trip THERMISTOR TRIP TERMISTOR TRIPFalha controle CONTROL FAULT FALHA DO CONTROLERejeição de carga LOAD SHEDDING REJEIÇÃO DE CARGAParada gerador GENSET SHUTDOWN PARADA GRUPODesexcitação DE-EXCITATION DESEXCITAÇÃOTrip por transferência automática AUTO TRANSFER TRANSFER AUTOMDiagnóstico Código ANSI

Falha SF6 SF6 LOW SF6 BAIXOFalha sensor módulo MET148-2 nº 1 RTD’S FAULT MET1 (1) DEF. SENSOR MET1 (1)

Falha sensor módulo MET148-2 nº2 RTD’S FAULT MET2 (1) DEF. SENSOR MET2 (1)

Supervisão TP 60FL Supervisão TP fase VT FAULT DEFEITO TPSupervisão TP residual VT FAULT Vo DEFEITO TP Vo

Supervisão TC 60 Supervisão TC principal CT FAULT DEFEITO TCSupervisão TC adicional CT’ FAULT DEFEITO TC’

Falha do circuito de trip (TCS)ou não correspondência

74 TRIP CIRCUIT CIRCUITO DE TRIP

Falha do circuito de fechamento CLOSE CIRCUIT CIRCUITO FECHAMFalha de correspondência de estágios COMP. FLT. STP (1 to 4) DEF. CORRESP ESTÁGIO (1 a

4)Corrente acumulada de curto ΣI2 BREAKING >> ΣI2 ACUMULMonitoramento da bateria BATTERY LOW (1) BATERIA BAIXA (1)

Monitoramento alimentação auxiliar Ajuste baixo LOW POWER SUP. ALIM. AJUSTE BAIXOAjuste alto HIGH POWER SUP. ALIM. AJUSTE ALTO(1) Mensagem DEFAUT SENSORES, PILE FAIBLE: consultar o capítulo manutenção.(2) Com indicação da fase em falha.(3) Com indicação da fase em falha, se utilizado em tensão fase-neutro.

248

4

Funções de controle e monitoramento

Sinalização localCódigo ANSI 30

Funções Anglais Langue locale(ex.: français)

Proteção Código ANSISobrevelocidade 12 OVERSPEED VELOCIDADE >> Subvelocidade 14 UNDERSPEED VELOCIDADE << Subimpedância 21B UNDERIMPEDANCE IMPEDÂNCIA <<Sobrefluxo (V/Hz) 24 OVERFLUXING SOBREFLUXOCheck de sincronismo 25 Fechamento com check de sincronismo

em cursoSYNC.IN PROCESS SINC. EM CURSO

Fechamento com check de sincronismo efetuado

SYNC. OK SINC. OK

Falha de fechamento, sem sincronismo

SYNC. FAILURE FALHA SINC.

Falha de fechamento, sem sincronismo, causa do

SYNC. FAILED do FALHA SINC. do

Falha de fechamento, sem sincronismo, causa dPHI

SYNC. FAILED dPhi FALHA SINC. dPhi

Falha de fechamento, sem sincronismo, causa dF

SYNC. FAILED dF FALHA SINC. dF

Parada do fechamento com controle de sincronismo

STOP SYNC. PARADA SINC.

Falha de fechamento acoplamentocom check de sincronismo

TIE SYNC. FAILED FALHA ACOPLAMENTO

Subtensão 27 UNDERVOLTAGE (1) TENSÃO << (1)

Subtensão de seqüência positiva 27D Subtensão de seqüência positiva UNDERVOLTAGE.PS TENSÃO Vd << Rotação inversa ROTATION - ROTAÇÃO -

Subtensão de 3ª harmônica 27TN/64G2 100% STATOR 100% ESTATORSobrepotência ativa 32P OVER P P >> Sobrepotência reativa 32Q OVER Q Q >> Subcorrente 37 UNDER CURRENT CORRENTE <<Subpotência ativa 37P UNDER POWER P << Monitoramento de temperatura 38/49T Alarme OVER TEMP. ALM T° ALARME

Trip OVER TEMP. TRIP T° TRIPDirecional de sobrepotência reativa 40 FIELD LOSS PERDA EXCITAÇÃODesbalanço / corrente de seqüência negativa 46 UNBALANCE I DESBALANÇO Sobretensão de seqüência negativa 47 UNBALANCE U TENSÃO SEQÜ NEGAT V Partida longa, rotor bloqueado 48/51LR Partida longa LONG START PARTIDA LONGA

Rotor bloqueado em regime normal ROTOR BLOCKING ROTOR BLOQUEADORotor bloqueado na partida STRT LOCKED ROTR ROTOR BLOQU. PARTIDA

Sobrecarga térmica 49RMS Alarme THERMAL ALARM ALARME TÉRMICO Trip THERMAL TRIP TRIP TÉRMICOInibição do fechamento START INHIBIT PARTIDA INIBIDA

Falha do disjuntor 50BF BREAKER FAILURE DEF. DISJUNT.Energização acidental 50/27 INADV. ENERGIZ. ENERGIZAÇÃO ACID.Sobrecorrente de fase 50/51 PHASE FAULT (2) SOBRECORR FASE (2)

Sobrecorrente residual 50N/51N EARTH FAULT FUGA À TERRA Sobrecorrente de fase à restriçãode tensão

50V/51V O/C V REST (2) DEF. FASE RET. U (2)

Sobrecorrente de desbalanço 51C UNBAL. STP (1 to 4) DESB. ESTÁGIO (1 a 4)Sobretensão 59 OVERVOLTAGE (1) TENSÃO >> (1)

Deslocamento de tensão de neutro 59N Vo FAULT FALHA Vo Diferencial de fuga à terra restrita 64 REF RESTRIC. EARTH

FAULTTERRA RESTRITA

Partidas por hora 66 START INHIBIT PARTIDA INIBIDASobrecorrente de fase 67 DIR. FASE FAULT (2) SOBRECOR FASE DIR. (2)

Fuga à terra directionnel 67N/67NC DIR. EARTH FAULT FUGA À TERRA DIR. Perda de sincronismo 78PS POLE SLIP PERDA SINCRO.Religamento 79 Ciclo x CICLO (1 to 4) (3) CICLO (1 a 4) (3)

Religamento bem sucedido CLEARED FAULT FALHA ELIMINADATrip definitivo FINAL TRIP TRIP DEFINITIVO

Sobrefreqüência 81H OVER FREQ. FREQUENCIA >> Subfreqüência 81L UNDER FREQ. FREQUENCIA << Taxa de variação de freqüência 81R ROCOF DESVIO FREQDiferencial da máquina 87M DIFFERENTIAL DIFERENCIAL MAQDiferencial do transformador 87T DIFFERENTIAL DIFERENCIAL TRAFO

(1) Com indicação da fase em falha, se utilizado em tensão fase-neutro.(2) Com indicação da fase em falha.(3) Com indicação da proteção tendo iniciado o ciclo (falta de fase, terra, …).

249

4

Funções de controle e monitoramento

Sinalização localCódigo ANSI 30

Mensagens do usuário personalizadas100 mensagens adicionais podem ser criadas com o software SFT2841 para associar uma mensagem a uma entrada lógica ou ao resultado de uma equação lógica, por exemplo, ou para substituir uma mensagem predefinida por uma mensagem personalizada.

Editor de mensagens do usuário personalizadas no SFT2841O editor de mensagens personalizadas é integrado no software SFT2841, e é acessível em modo conectado ou não, pela tela da matriz de controle:b visualizar na tela a aba “Evento”: as mensagens predefinidas aparecemb dar um duplo-clique em uma das mensagens visualizada para iniciar o editor de mensagens personalizadas.

Funções do editor de mensagens personalizadasb criação e modificação das mensagens personalizadas:v em inglês e no idioma localv por inserção de texto ou por importação de um arquivo bitmap (*.bmp) existente ou por desenho ponto a pontob eliminação das mensagens personalizadasb atribuição das mensagens predefinidas ou personalizadas a um evento definido na matriz de controle:v pela tela da matriz de controle, a aba “Eventos”, dar um duplo-clique no evento a associar a uma nova mensagemv selecionar a nova mensagem, predefinida ou personalizada, entre as mensagens apresentadasv “Atribuir” esta nova mensagem ao evento.Uma mesma mensagem pode ser atribuída a diversos eventos, sem limitação.

Visualização das mensagens no SFT2841b As mensagens predefinidas estão na memória do Sepam e aparecem em modo conectado. Em modo não-conectado, as mensagem do último Sepam conectado são memorizadas e visualizadas.b As mensagens personalizadas são memorizadas com os outros parâmetros e ajustes do Sepam e aparecem claramente em modo conectado e em modo não-conectado.

Processo das mensagens no display do SepamNa ocorrência de um evento, a mensagem relacionada aparece no display do Sepam.Pressione a tecla para apagar a mensagem e poder consultar normalmente todas as telas do display.Uma ação na tecla é necessária para sair dos eventos com bloqueio (saídas das proteções, por exemplo).A lista das mensagens permanece acessível no histórico dos alarmes (tecla ), onde as 16 últimas mensagens são mantidas. As 250 últimas mensagens podem ser consultadas com o SFT2841.Para eliminar as mensagens mantidas no histórico dos alarmes, é necessário:b visualizar o histórico dos alarmes no displayb pressionar a tecla .

Sinalização por LEDsOs 9 LEDs amarelos de sinalização na face frontal do Sepam são atribuídos de fábrica para os seguintes eventos:LED Evento Etiqueta no

painel frontalLED 1 Trip de proteção 50/51 ex. 1 I > 51LED 2 Trip de proteção 50/51 ex. 2 I >> 51LED 3 Trip de proteção 50N/51N ex. 1 Io > 51NLED 4 Trip de proteção 50N/51N ex. 2 Io >> 51NLED 5 ExtLED 6LED 7 Disjuntor aberto (I102) 0 OffLED 8 Disjuntor fechado (I101) I OnLED 9 Trip pela lógica de controle do disjuntor Trip

Esta configuração de fábrica pode ser personalizada com o software SFT2841:b a atribuição de um LED a um evento deve ser definida na tela da matriz de controle, aba “LEDs”b a edição e a impressão da etiqueta personalizada são propostas nas características iniciais.

250

4

Funções de controle e monitoramento

Controle local

DescriçãoO controle local do equipamento é possível a partir dos Sepam série 80 equipados com a IHM mnemônica. As funções de controle disponíveis são:b a escolha do modo de controle do Sepamb a visualização do estado do equipamento em sinótico animadob o controle local da abertura e fechamento de todos os dispositivos controlados pelo Sepam.

Escolha do modo de controle do SepamUma chave no painel frontal da IHM mnemônica é utilizado para selecionar o modo de controle do Sepam. Três modos são propostos: Remoto, Local ou Teste.

Em modo Remoto:b os comandos a distância são consideradosb os comandos locais são desabilitados, exceto o comando de abertura do disjuntor.O modo Remoto é indicado pela variável V_MIMIC_REMOTE = 1.

Em modo Local:b os comandos a distância são desabilitados, exceto o comando de abertura do disjuntorb os comandos locais são operacionais.O modo Local é indicado pela variável V_MIMIC_LOCAL = 1.

O modo Teste pode ser selecionado quando testes são realizados no equipamento, por exemplo, nas operações de manutenção preventiva:b todas as funções habilitadas em modo Local são disponíveis em modo Testeb nenhuma sinalização remota é transmitida pela comunicação.O modo Teste é indicado pela variável V_MIMIC_TEST = 1.

O software de programação Logipam pode ser utilizado para personalizar o processo dos modos de controle.

Sinótico e símbolos Um sinótico ou diagrama unifilar é uma representação esquemática de uma instalação elétrica. É composto de um fundo de tela fixo, no qual são posicionados símbolos e medições.O editor de sinóticos integrado ao software SFT2841 permite a personalização e a configuração do sinótico.

Os símbolos que compõem o sinótico realizam a interface entre a IHM mnemônica e as outras funções de controle do Sepam.Há três tipos de símbolos:b símbolo fixo: para representar os dispositivos eletrotécnicos sem animação nem comando, por exemplo, um transformadorb símbolo animado, com 1 ou 2 entradas: para os dispositivos eletrotécnicos cuja representação no sinótico muda em função das entradas do símbolo, mas não podem ser controlados pela IHM mnemônica do Sepam.Este tipo de símbolo é utilizado para as chaves seccionadoras sem controle remoto, por exemplo.b símbolo controlado, com 1 ou 2 entradas/saídas: para os dispositivos eletrotécnicos cuja representação no sinótico muda em função das entradas do símbolo e podem ser controlados pela IHM mnemônica do Sepam.Este tipo de símbolo é utilizado para disjuntores, por exemplo.As saídas do símbolo servem para controlar o dispositivo eletrotécnico:v diretamente pelas saídas lógicas do Sepamv pela função de Controle dos dispositivosv por equações lógicas ou pelo programa Logipam.

Controle local pela IHM mnemônica.

251

4

Funções de controle e monitoramento

Controle local

Animação de um símboloDependendo do valor de suas entradas, os símbolos mudam de estado. Uma representação gráfica corresponde a cada estado. A animação é realizada automaticamente pela mudança da representação quando estado muda.As entradas de um símbolo devem ser atribuídas diretamente às entradas lógicas do Sepam indicando a posição dos dispositivos simbolizados.

Símbolos animados com 1 entradaOs símbolos “Animado - 1 entrada” e “Controlado - 1 entrada/saída” são símbolos animados com 1 entrada. É o valor da entrada que determina o estado do símbolo:b Entrada ajustada em 0 = inativa,b Entrada ajustada em 1 = ativa.Este tipo de símbolo é utilizado para apresentação de informações, por exemplo, a posição “extraído” de um disjuntor.

Entradas do símbolo Estado do símbolo Representação gráfica (exemplo)

Entrada = 0 Inativa

Entrada = 1 Ativa

Símbolos animados com 2 entradasOs símbolos “Animado - 2 entradas” e “Controlado - 2 entradas/saídas” são símbolos animados com 2 entradas: uma entrada Open (aberta) e uma entrada Closed (fechada). É o caso mais comum para representar as posições dos dispositivos. O símbolo possui três estados, logo três representações: aberto, fechado, desconhecido. Este último é obtido quando as entradas não são complementares, neste caso é impossível determinar a posição dos dispositivos.

Entradas do símbolo Estado do símbolo Representação gráfica (exemplo)

Entrada 1 (aberto) = 1Entrada 2 (fechado) = 0

Aberto

Entrada 1 (aberto) = 0Entrada 2 (fechado) = 1

Fechado

Entrada 1 (aberto) = 0Entrada 2 (fechado) = 0

Desconhecido

Entrada 1 (aberto) = 1Entrada 2 (fechado) = 1

Desconhecido

Controle local utilizando um símboloOs símbolos “Controlado - 1 entrada/saída” e “Controlado - 2 entradas/saídas” permitem ao operador controlar dispositivos que correspondem a estes símbolos pela IHM mnemônica do Sepam.

Símbolos de controle com 2 saídasOs símbolos “Controlado - 2 entradas/saídas” dispõem de 2 saídas de controle para comandar a abertura e o fechamento do dispositivo simbolizado. Uma ordem pela IHM mnemônica gera um pulso de 300 ms na saída controlada.

Símbolos de controle com 1 saídaOs símbolos “Controlado - 1 entrada/saída” dispõem de uma saída de controle. A saída permanece no último estado comandado permanentemente. Uma nova ordem provoca a mudança de estado da saída.

Inibição dos comandosOs símbolos “Controlado - 1 entrada/saída” e “Controlado - 2 entradas/saídas” dispõem de 2 entradas de inibição que bloqueiam o comando de abertura ou de fechamento quando estiverem posicionado em 1. Este mecanismo permite realizar intertravamentos ou outras causas de desabilitação de comando, que serão consideradas pela IHM.

252

4

Funções de controle e monitoramento

Controle local

Entradas / Saídas de um símboloDependendo da operação desejada da IHM mnemônica, as variáveis do Sepam devem ser atribuídas às entradas dos símbolos animados e as entradas/saídas dos símbolos controlados.

Variáveis Sepam atribuídas às entradas de um símboloVariáveis Sepam Nome Utilização

Entradas lógicas Ixxx Animação dos símbolos utilizando diretamente a posição dos dispositivos

Saídas de funções predefinidas

Controle dos dispositivos V_CLOSE_INHIBITED Desabilitação de operação do disjuntor

Posição da chave no painel frontal do Sepam

V_MIMIC_LOCAL,V_MIMIC_REMOTE,V_MIMIC_TEST

Representação da posição da chave.Desabilitação de operação em função do modo de controle

Equações lógicas ou programa Logipam

V_MIMIC_IN_1 a V_MIMIC_IN_16 Representação de estados internos do Sepam Casos onde a operação é desabilitada

Variáveis Sepam atribuídas às saídas de um símboloVariáveis Sepam Nom Utilização

Saídas lógicas Oxxx Controle direto dos dispositivosEntradas de funções predefinidas

Controle dos dispositivos V_MIMIC_CLOSE_CB V_MIMIC_OPEN_CB

Controle do disjuntor pela função controle dos dispositivos pela IHM mnemônica

Equações lógicas ou programa Logipam

V_MIMIC_OUT1 a V_MIMIC_OUT16

Processamento dos comandos pelas funções lógicas: intertravamento, seqüência de comando…

EsquemaOs esquemas abaixo apresentam as funções asseguradas pelo símbolos controlados em 2 exemplos.O comando voluntário do operador (escolha do dispositivo a ser controlado no sinótico e ação em uma tecla de controle) são representados nos esquemas pelos seguintes ícones:

: comando de abertura

: comando de fechamento

Controle local utilizando um símbolo com 2 saídas

SFT2841: exemplo de atribuição das entradas / saídas de um símbolo com 2 saídas.

Controle local utilizando um símbolo com 1 saída

SFT2841: exemplo de atribuição das entradas / saídas de um símbolo com 1 saída.

Entrada 1 (aberta)

Entrada 2 (fechada)

Inibiçãoabertura

Inibiçãofechamento

Saída 1(aberta)

Saída 2(fechada)

I102(contator aberto)

I101(contator fechado)

Entrada 1 (Ativa)

Inibiçãoabertura

Inibiçãofechamento

Saída 1 (Ativa)

I101 (contator fechado)

253

4

Funções de controle e monitoramento

Matriz de controle

FuncionamentoA matriz de controle permite atribuir simplesmente as saídas lógicas e os LEDs às informações produzidas pelas proteções, a lógica de controle e as entradas lógicas.Cada coluna realiza um OU lógico entre todas as linhas selecionadas.A matriz permite também visualizar os alarmes associados às informações e garante a coerência da configuração com as funções predefinidas.As seguintes informações são geradas na matriz de controle e são configuráveis pelo software SFT2841.

Entradas da matriz de controle

Tecla “Proteções” Significado ObservaçãoTodas as proteções da aplicação Saída trip da proteção e saídas adicionais,

se aplicáveis.

Tecla “Entradas” Significado ObservaçãoEntradas lógica I101 a I114 Segundo a configuração Se o 1º módulo MES120 estiver configuradoEntradas lógica I201 a I214 Segundo a configuração Se o 2º módulo MES120 estiver configuradoEntradas lógica I301 a I314 Segundo a configuração Se o 3º módulo MES120 estiver configurado

Tecla “Equações” Significado ObservaçãoV1 a V20 Saídas do editor de equações lógicas

Tecla “Logipam” Significado ObservaçãoMAT001 a MAT128 Bit de saídas do Logipam para matriz Somente os bits efetivamente utilizados no

Logipam são visualizados

Tecla “Lógica” Significado ObservaçãoControle dos dispositivos

Fechamento Fechamento pela função Controle dos dispositivos

De fábrica O3. Somente disponível se controle dos dispositivos estiver em modo disjuntor

Trip Trip pela função Controle dos dispositivos Forçado em O1, se controle dos dispositivos em modo disjuntor

Inibição do fechamento Inibição pela função Controle dos dispositivos De fábrica O2. Somente disponível se controle dos dispositivos estiver em modo disjuntor

Controle do contator Controle do contator Forçado em O1, se controle dos dispositivos estiver em modo contator

Pick-up OU lógico da saída instantânea de todas as proteções, exceto das proteções 38/49T, 48/51LR, 49 RMS, 64G2/27TN, 66.

Drop-out O contador de temporização de uma proteção não voltou ainda a 0.

Seletividade lógicaTrip por seletividade lógica Ordem emitida pela função seletividade lógica Somente no caso da utilização da função

seletividade lógica sem a função controle disjuntor

Envio de comando lógico de espera 1 Envio de comando lógico de espera para o Sepam seguinte na cadeia de seletividade lógica 1

De fábrica O102

Envio de comando lógico de espera 2 Envio de comando lógico de espera para o Sepam seguinte na cadeia de seletividade lógica 2

De fábrica O103

Controle motor/geradorRejeição de carga Emissão de ordem de rejeição de carga Aplicação motorParada grupo Emissão de ordem de parada grupo Aplicação geradorDesexcitação Emissão de ordem de desexcitação Aplicação geradorReligamento

Religamento em serviço O religamento está em serviçoReligamento bem sucedido O religamento realizou bem o religamento Saída de pulsoTrip definitivo O disjuntor está definitivamente aberto após

os ciclos de religamentoSaída de pulso

Religamento pronto O religamento está pronto para efetuar ciclosReligamento ciclo 1 Ciclo 1 de religamento em cursoReligamento ciclo 2 Ciclo 2 de religamento em cursoReligamento ciclo 3 Ciclo 3 de religamento em cursoReligamento ciclo 4 Ciclo 4 de religamento em cursoFechamento pelo religamento Uma ordem de fechamento foi enviada

pelo religamento

254

4

Funções de controle e monitoramento

Matriz de controle

Tecla “Lógica” Significado ObservaçãoDiagnóstico

Falha do TCS Falha do circuito de trip do disjuntorFalha do circuito de fechamento Falha do circuito de fechamento do disjuntorDiscrepância da posição TC / disjuntor Discrepância entre o último comando remoto recebido

e a posição real do disjuntor.Monitoramento do equipamento Uma ordem de abertura ou fechamento do disjuntor ou

do contator não foi executadaRotação inversa fase Rotação inversa das tensões de fase devido a um erro

de fiaçãoRotação inversa fase adicional Rotação inversa das tensões de fase adicionais devido

a um erro de fiaçãoRegistro OPG inibido Oscilografia inibidaMonitoramento da corrente acumulada de curto Ultrapassagem do ajuste de corrente acumulada de

curtoTensão auxiliar nível baixo A alimentação auxiliar é inferior ao ajuste baixoTensão auxiliar nível alto A alimentação auxiliar é superior ao ajuste altoBateria baixa Bateria descarregada ou vaziaFalha MET148-2 nº 1Falha MET148-2 nº 2

Problema de hardware em um módulo MET148-2(módulo nº 1 ou nº 2) ou em um sensor de temperatura

Watch-dog Monitoramento do bom funcionamento do Sepam Sempre em O5, se utilizadoSupervisão do TC

Falha do TC principal Falha do TC das entradas de corrente IFalha do TC adicional Falha do TC das entradas de corrente I'Supervisão do TP

Falha do TP principal, canal fase Falha do TP de fase das entradas de tensão VFalha do TP principal, canal residual Falha do TP residual da entrada de tensão V0Falha do TP adicional, canal fase Falha do TP de ase das entradas de tensão V’Falha do TP adicional, canal residual Falha do TP residual da entrada de tensão V’0Check de sincronismo

Fechamento com check de sincronismo em curso Pedido de fechamento do disjuntor com check de sincronismo pela função ANSI 25 iniciado.

Função controle dos dispositivos com check de sincronismo

Fechamento com check de sincronismo efetuado Fechamento do disjuntor em controle da função ANSI 25 bem sucedido

Função controle dos dispositivos com check de sincronismo

Falha do fechamento, sem sincronismo Condições de sincronismo são muito baixas para autorizar o fechamento do disjuntor

Função controle dos dispositivos com check de sincronismo

Falha do fechamento, sem sincronismo, causa dU Ausência de sincronismo devido a um desvio de tensão muito elevado inibe o fechamento do disjuntor

Função controle dos dispositivos com check de sincronismo

Falha do fechamento, sem sincronismo, causa dPHI Ausência de sincronismo devido a uma diferença de fase muito elevado inibe o fechamento do disjuntor

Função controle dos dispositivos com check de sincronismo

Falha do fechamento, sem sincronismo, causa dF Ausência de sincronismo devido a desvio de freqüência muito elevado, inibe o fechamento do disjuntor

Função controle dos dispositivos com check de sincronismo

Parada do fechamento com check de sincronismo Pedido de fechamento do disjuntor com check de sincronismo interrompido

Função controle dos dispositivos com check de sincronismo

Transferência automática de fontesFalha de fechamento do acoplamento com check de sincronismo

O pedido de fechamento do acoplamento iniciado pela transferência automática de fontes falhou devido à ausência de sincronismo

Trip por transferência automática Trip do disjuntor iniciado pela transferência automática de fontes (trip realizado pela função controle dos dispositivos)

Trip por lógica 2/3 ou 1 / 2 Trip do disjuntor iniciado pela lógica 2 em 3 ou 1 em 2 (trip realizado pela função controle dos dispositivos)

Fechamento do disjuntor NA Ordem de fechamento do disjuntor normalmente aberto para transferência automática de fontes

Fechamento do disjuntor pronto Indicação que o fechamento do disjuntor é possível para voltar ao esquema normal de operação

Fechamento do acoplamento Ordem de fechamento do acoplamento para uma transferência automática de fontes

Fechamento do acoplamento pronto Indicação que o fechamento do acoplamento é possível para voltar ao esquema normal de operação

Trip do acoplamento Ordem de trip do acoplamento para transferência automática de fonte

Controle dos capacitoresTrip do estágio x do capacitor Saída de trip do estágio x do capacitorFechamento do estágio x do capacitor Saída de fechamento do estágio x do capacitorFalha de posição do estágio x do capacitor Posições do estágio x do capacitor não

correspondentesControle automático de estágios do capacitor Estágios de capacitores em controle automáticoControle manual de estágios do capacitor Estágios de capacitores em controle manual

255

4

Funções de controle e monitoramento

Equações lógicas

Adaptação das funções de controle e monitoramento predefinidas pela adição de funções lógicas simples.

UtilizaçãoEsta função pode ser utilizada para configurar funções lógicas simples por combinação de dados provenientes das funções de proteção, das entradas lógicas, dos controles remotos ou da IHM mnemônica.Utilizando operadores lógicos (AND, OR, XOR, NOT) e temporizações, novos processos e novas indicações podem ser adicionados aos já existentes.Estas funções lógicas produzem saídas que podem ser utilizadas:b na matriz, para controlar um relé de saída, acender um LED ou visualizar uma nova mensagemb nas proteções, para criar novas condições de inibição ou reset, por exemplob nas funções de controle e monitoramento predefinidas, para completar seus processo, adicionar novos casos de trip ou de parada do gerador, por exemplob pela animação do sinótico.

Configuração das funções lógicasAs funções lógicas são inseridas em forma de texto no editor de equação do SFT2841. Cada linha contém uma operação lógica, cujo resultado é atribuído a uma variável.

Exemplo:V1 = P5051_2_3 OR I102.A variável V1 é atribuída para resultado da operação lógica OU envolve o valor da função de proteção 50/51 e a entrada lógica I102.

As variáveis podem ser reutilizadas para outras operações ou nas saídas para produzir ações na matriz de controle, nas funções de proteção ou nas funções de controle e monitoramento predefinidas.Um programa é um conjunto de linhas sucessivas, executadas seqüencialmente a cada 14 ms.Uma ferramenta de ajuda na inserção permite acessar rapidamente a cada um dos operadores e variáveis do editor de equação.SFT2841: editor de equações lógicas.

Descrição dos processosOperadores

b =: atribuição de um resultadoV2 = VL3 //V2 utiliza o valor de VL3

b NOT: inversão lógicaVL1 = NOT VL2 // VL1 utiliza o estado lógico inverso de VL2

b OR: OU lógicoV1 = VL3 OR I103 // V1 utiliza o estado 1 se VL3 ou I103 estiverem ajustados em 1

b AND: E lógicoV3 = VL2 AND V1 // V3 utiliza o estado 1 se VL2 e V1 estiverem ajustados em 1

b XOR: OU exclusivoV3 = VL1 XOR VL2 // V3 utiliza o estado 1 se uma única variável VL1 ou VL2 estiver ajustado em 1.Isto é equivalente a V3 = (V1 AND (NOT V2)) OR (V2 AND (NOT V1))

b //: comentárioOs caracteres à direita não são processados

b (,): os processos podem ser agrupados entre parênteses para indicar a ordem de avaliaçãoV1 = (VL3 OR VL2) AND I213.

SFT2841: ajuda na inserção das equações lógicas.

Entradaslógicas

Teclassinótico

Funçõesde proteção

Funções de controle e monitoração predefinidas- Controle disjuntor/contator- Sinalização- Etc…

Equaçõeslógicas

Matriz de controle

Mensagenspredefinidas

Mensagenspersonalizadas

Animaçãosinótico

LEDs

MensagensSobrecorrentede fase

Sinótico

Saídas lógicas

256

4

Funções de controle e monitoramento

Equações lógicas

Funções

b x = SR(y, z): biestável com prioridade para Setx é ajustado em 1 quando y for 1x é ajustado em 0 quando z for 1 (e y for 0)x é imutável nos outros casos.V1 = SR(I104, I105) // I104 posiciona em 1 V1, I105 posiciona em 0 V1

b LATCH(x, y, …): função de bloqueio das variáveis x, y, …Estas variáveis serão mantidas constantemente em 1 após terem sido posicionadas uma primeira vez. São reajustadas em 0 após o reset do Sepam (tecla reset, entrada externa ou comando remoto).A função LATCH aceita tantos parâmetros quanto o número de variáveis que o usuário quiser bloquear.Aplica-se ao conjunto do programa, qualquer que seja a sua posição no programa.Para facilitar a leitura, é aconselhado colocá-la no início do programa.LATCH(V1, VL2, VV3) // V1, VL2 e VV3 são bloqueados, uma vez em 1 somente um reset do Sepam pode reposicioná-los em 0b x = TON(y, t): temporização na subida (retardo)A variável x segue com um retardo t a mudança para 1 da variável y (t em ms).V1 = TON(I102,2000 // permite filtrar a entrada I102 que deve estar presente durante

// 2 s para ser levado em consideração em V1

x = TON(y, t).

b x = TOF(y, t): temporização na descida (prolongação).A variável x segue com um retardo a mudança para 0 da variável y (t em ms).VL2 = TOF(VL1, 100) // VL2 é prolongada em 1 durante 100 ms após que VL1

// tenha retornado a 0

b x = PULSE(d, i, n): evento horodatadoPermite gerar n pulsos periódicos, separados por um intervalo de tempo i a partir da hora de início dd é expresso em hora:minuto:segundoi é expresso em hora:minuto:segundon é um número inteiro (n = -1: repetição até o fim do dia).V1 = PULSE (8:30:00, 1:0:0,4) vai gerar 4 pulsos separados de uma hora às 8h30, 9h30, 10h30, 11h30. Isto se repetirá a cada 24 horas.Os pulsos duram um ciclo de 14 ms. V1 tem o valor 1 durante este ciclo.Se necessário V1 pode ser prolongado com as funções TOF, SR ou LATCH.

Valor das temporizações

x = TOF(y, t).

Um editor de temporização permite associar um nome e um valor a cada temporização. Este nome pode em seguida ser utilizado nas funções TON, TOF.O valor da temporização pode então ser ajustado sem modificar o conteúdo do programa.V1 = TON (VL1, start) // start ajustado em 200 ms no editor de temporização.

Número máximo de funçõesO número de temporizações (TON, TOF) e de registros de hora e data de eventos (PULSE) é padronizado e não pode exceder 16.Não há limitação nas funções SR e LATCH.

SFT2841: editor de temporização. Descrição das variáveisb variáveis de entrada: são provenientes de proteções, entradas lógicas ou funções de controle predefinidas. Elas somente podem aparecer à direita do sinal =b variáveis de saída: são produzidas pelo editor de equações para gerar uma ação na matriz de controle, nas funções de proteção ou nas funções de controle predefinidasb variáveis locais: destinadas para cálculos intermediários. Não são disponíveis fora do editor de equações.

257

4

Funções de controle e monitoramento

Equações lógicas

Variáveis de entradaTipo Sintaxe Exemplo, significado

Entradas lógicas Ixxx I101: entrada 1 do módulo MES120 nº 1I312: entrada 12 do módulo MES120 nº 3

Saídas das funções de proteção Pnnnn_x_ynnnn: código ANSI x: elementoy: informação

P50/51_2_1: Proteção 50/51, elemento 2, saída temporizada.Os números das informações na saída das funções de proteção são descritos nas características de cada função e são acessíveis com a ferramenta de ajuda de inserção

Comandos remotos TC1 a TC64 Valor de pulso (duração1 ciclo de 14 ms) dos comandos remotos recebidos

Saídas das funções de controle predefinidas V_TRIPPED Ordem de trip presente na saída da função de controle dos dispositivos

V_CLOSE_INHIBITED Ordem de inibição do fechamento presente na saída da função de controle dos dispositivos

V_CLOSED Ordem de fechamento presente na saída da função de controle dos dispositivos

Saídas da IHM mnemônica V_MIMIC_OUT_1 a V_MIMIC_OUT_16

Variáveis que podem ser atribuídas às saídas dos símbolos do sinótico e que são valorizadas quando um comando é transmitido pela IHM mnemônica

V_MIMIC_LOCALV_MIMIC_TEST,V_MIMIC_REMOTE

Posição da chave na IHM mnemônica.

Variáveis de saídaTipo Sintaxe Exemplo, significado

Saídas para a matriz V1 a V20 Podem controlar um LED, uma saída lógica ou uma mensagem na matriz.

Entradas das funções de proteção Pnnnn_x_ynnnn: código ANSI x: elementoy: informação

P50N/51N_6_113: Proteção 50N/51N, elemento 6, comando de inibição.Os números dos dados na entrada das funções de proteção são descritos nas características de cada função e são acessíveis com a ferramenta de ajuda de inserção

Entradas das funções de controle predefinidas V_TRIPCB Trip do disjuntor (contator) pela função de controle dos dispositivos. Permite completar as condições de trip e ativar o religamento.

V_INHIBCLOSE Inibição do fechamento do disjuntor (contator) pela função de controle dos dispositivos. Permite adicionar condições de inibição do fechamento do disjuntor (contator)

V_CLOSECB Fechamento do disjuntor (contator) pela função de controle dos dispositivos. Permite gerar um comando de fechamento do disjuntor (contator) em uma condição especial

V_SHUNTDOWN Parada do grupo que aciona o gerador. Permite completar os casos de parada grupo

V_DE_EXCITATION Desexcitação do gerador.Permite completar os casos que necessitam de uma desexcitação do gerador

V_FLAGREC Dado registrado na oscilografia.Permite registrar um estado lógico específico além daqueles já presente na oscilografia

V_RESET Reset do SepamV_CLEAR Eliminação dos alarmes presentesV_INHIBIT_RESET_LOCAL Inibição do reset do Sepam pela tecla Reset da IHM V_CLOSE_NOCTRL Autorização do fechamento do dispositivo de interrupção sem

check de sincronismo.Permite completar a função Controle dos dispositivos

V_TRIP_STP1 aV_TRIP_STP4

Trip dos estágios dos capacitores 1 a 4.Permite completar a função Controle dos estágios

V_CLOSE_STP1 aV_CLOSE_STP4

Fechamento dos estágios dos capacitores 1 a 4.Permite completar a função Controle dos estágios

V_TRANS_ON_FLT Ordem de transferência automática de fontes no caso de falha.Permite completar a transferência automática de fontes

V_TRANS_STOP Parada de uma transferência automática de fontes em curso.Permite completar a transferência automática de fontes

Variáveis locais, constantesTipo Sintaxe Exemplo, significado

Variáveis locais memorizadas VL1 a VL31 Os valores destas variáveis são memorizados na perda da alimentação auxiliar e restituídos quando o Sepam ligar novamente

Variáveis locais não memorizadas VV1 a VV31 Os valores destas variáveis não são memorizados na perda da alimentação auxiliar. É utilizado o valor 0 na partida do Sepam

Constantes K_1, K_0 Valor não modificávelK_1: sempre em 1K_0: sempre em 0

258

4

Funções de controle e monitoramento

Equações lógicas

Processo na interrupção da alimentação auxiliarTodas as variáveis, exceto a variável VVx, são memorizadas na interrupção da alimentação auxiliar do Sepam. Seu estado é restituído na reenergização e também permite conservar os estados produzidos pelos operadores com memória tipo LATCH, SR ou PULSE.

Casos especiaisb parênteses devem ser utilizados obrigatoriamente nas expressões que contêm operadores OR, AND, XOR ou NOT diferentes:v V1 = VL1 AND I12 OR P27/27S_1_1 // expressão incorretav V1 = (VL1 AND I12) OR P27/27S_1_1 // expressão corretav V1 = VL1 OR I12 OR P27/27S_1_1 // expressão corretab as variáveis nas entrada/saídas das proteções (Pnnn_x_y) não são autorizadas na função LATCHb os parâmetros das funções não podem ser expressões:v VL3 = TON ((V1 AND V3), 300) // expressão incorretavvvv VL4 = V1 AND V3v VL3 = TON (VL4, 300) // correta.

Limite de utilizaçãoO número de operador e de funções (OR, AND, XOR, NOT, =, TON, TOF, SR,PULSE) é limitado a 200.

Exemplos de aplicaçãobbbb bloqueio do religamento após um trip finalDe fábrica, este dado é do tipo pulso na saída do religamento. Se for requerida nas condições de operação, pode ser retida como segue:LATCH (V1) // V1 pode ser retidaV1 = P79_1_204 // saída “trip definitivo” do religamento.V1 pode em seguida controlar um LED ou uma saída a relé na matriz.

bbbb bloqueio de um LED sem reter a proteçãoCertas condições de operação necessitam de bloqueio das sinalizações no painel frontal do Sepam, mas não na saída de trip 01.LATCH (V1, V2) // V1 e V2 podem ser retidasV1 = P50/51_1_1 OR P50/51_3_1 // trip dos elementos 1 e 3 da 50/51V2 = P50/51_2_1 OR P50/51_4_1 // trip dos elementos 2 e 4 da 50/51V1 e V2 devem ser configurados na matriz para comandar 2 LEDs do painel frontal.

bbbb trip do disjuntor, se a entrada I113 estiver presente para mais de 300 msV_TRIPCB = TON (I113, 300).

bbbb trabalhos na energização (exemplo 1)Se algum trabalho estiver em curso na energização (indicado pela entrada I25) e o usuário quiser mudar o comportamento do relé, deverá realizá-lo como segue:1 – Desligar o disjuntor pelas saídas instantâneas das proteções 50/51elemento 1 ou 50N/51N, elemento 1 E, se entrada I205 estiver presente:V_TRIPCB = (P50/51_1_1 OR P50N/51N_1_1) AND I2052 – Inibir o religamento:P79_1_113 = I205

bbbb trabalhos na energização (exemplo 2)O usuário quer inibir a funções de proteção 50N/51N e 46 por uma entrada I204:P50N/51N_1_113 = I204P46_1_113 = I204

bbbb validação de uma proteção 50N/51N pela entrada lógica I210Uma proteção 50N/51N ajustada com um ajuste muito baixo deve somente conduzir ao trip do disjuntor se for validada por uma entrada. Esta entrada provém de um relé que mede de maneira precisa a corrente no ponto neutro:V_TRIPCB = P50N/51N_1_3 AND I210

bbbb bloqueio do fechamento do disjuntor se exceder os ajustes de alarme térmicoA função de proteção de temperatura 38/49T fornece 16 bits de alarme. Se um dos três primeiros bits for ativado, é necessário inibir o fechamento do disjuntor:V_INHIBCLOSE = P38/49T_1_10 OR P38/49T_2_10 OR P38/49T_3_10

bbbb comando remoto da inibição da proteção 50/51 elemento 1VL1=SR(TC63,TC64) // TC63 ajusta a inibição, TC64 faz um reset da inibiçãoP50/51_1_113 = VL1 // VL1 é memorizada por interrupção de alimentação auxiliar.

259

4

Funções de controle e monitoramento

Funções personalizadas por Logipam

O software SFT2885 de programação ou Logipam pode ser utilizado para aprimorar o Sepam pela programação específica das funções de controle e monitoramento.

Somente os Sepam série 80 com um cartão contendo a opção Logipam SFT080 podem executar as funções de controle e monitoramento programadas com o Logipam.

Princípio de operação

Software de programação Logipam O software SFT2885 de programação Logipam pode ser utilizado para:b adaptar as funções de controle e monitoramento predefinidasb programar funções de controle e monitoramento específicas, substituindo funções de controle e monitoramento predefinidas ou completamente originais, para executar todas as funções necessárias à aplicação.Ele é composto de:b um editor de programa em linguagem Ladder que permite endereçar todos os dados do Sepam e programar funções de controle complexasb um simulador para depuração completa do programab um gerador de código para a execução do programa no Sepam.O programa em linguagem Ladder e os dados utilizados podem ser completamente documentados e o relatório completo pode ser impresso.

Mais poderoso que o editor de equações lógicas, o Logipam permite, por exemplo, executar as seguintes funções:b transferência automática de fontes específicab seqüência de partida motor.Não é possível combinar funções programadas com Logipam e funções adaptadas pelo editor de equações lógicas em um mesmo Sepam.

O programa Logipam utiliza os dados de entradas provenientes:b das funções de proteçãob das entradas lógicasb dos comandos remotosb das ordens de controle local transmitidas pela IHM mnemônica.

O resultado do processo do programa Logipam pode ser em seguida:b atribuído a uma saída lógica, diretamente ou através da matriz de controleb atribuído a um LED e/ou a uma mensagem através da matriz de controleb transmitido pela comunicação, como uma nova sinalização remotab utilizado pelas funções de controle e monitoramento predefinidas b utilizado para inibir ou fazer um reset de uma função de proteção.

SFT2885: software de programação Logipam.

Entradaslógicas

Teclassinótico

Funçõesde proteção

Funções de controle e monitoração predefinidas

Funções de controle e monitoração programadascom Logipam

Matriz de controle

Mensagenspredefinidas

Mensagenspersonalizadas

Animaçãosinótico

LEDs

MensagensSobrecorrentede fase

Sinótico

Saídas lógicas

260

4

Funções de controle e monitoramento

Auto-testes e posição de falha

ApresentaçãoA segurança de um equipamento é a propriedade que permite a seus usuários ter plena confiança justificada no serviço oferecido.Para um relé de proteção Sepam, a segurança de funcionamento consiste em assegurar a disponibilidade e a segurança da instalação. Isto significa evitar as duas situações seguintes:b Desligamento intempestivo da proteçãoA continuidade do fornecimento da energia elétrica é vital tanto para o fabricante, quanto para a companhia de distribuição de eletricidade. Um desligamento intempestivo devido à proteção, pode resultar em perdas financeiras consideráveis. Esta situação afeta a disponibilidade da instalação.b Falha no desligamento da proteçãoAs conseqüências de falhas não eliminadas podem ser catastróficas. Para a segurança da operação, o relé de proteção deve detectar seletivamente e o mais rápido possível as falhas da rede elétrica. Esta situação afeta a disponibilidade da instalação.

Auto-testes e funções de monitoramentoNa inicialização e, ciclicamente, durante a operação, o Sepam realiza uma série de auto-testes. Estes auto-testes são feitos para detectar eventuais falhas de seus circuitos internos e externos para assegurar a confiabilidade do Sepam. Estas falhas são classificadas em duas categorias, prioritárias e parciais:b Uma falha prioritária atinge os recursos do hardware utilizados para as funções de proteção (memória do programa e entrada analógica, por exemplo).Este tipo de falha pode provocar um não desligamento por falha ou um desligamento intempestivo. Neste caso, o Sepam deve entrar em posição de falha o mais rápido possível.b Uma falha parcial afeta as funções periféricas do Sepam (visualização, comunicação).Este tipo de falha não impede o Sepam de assegurar a proteção da instalação e sua continuidade de serviço. O Sepam funciona em operação restrita.A classificação das falhas em duas categorias melhora a segurança e a disponibilidade da instalação.

A possibilidade de uma falha prioritária do Sepam deve ser considerada na escolha do tipo de comando de trip para maximizar a disponibilidade ou a segurança da instalação (ver “Escolha do comando do trip” na página 263).

Além dos auto-testes, o usuário pode ativar funções de supervisão para melhorar o monitoramento da instalação:b supervisão TP (código ANSI 60FL),b supervisão TC (código ANSI 60),b supervisão dos circuitos de trip e de fechamento (código ANSI 74),b supervisão da alimentação auxiliar.Estas funções enviam uma mensagem de alarme para o display do Sepam e uma informação é automaticamente disponível na comunicação para alertar o usuário.

261

4

Funções de controle e monitoramento

Auto-testes e posição de falha

Auto-testesOs auto-testes são realizados na inicialização do Sepam e/ou durante sua operação.

Lista dos auto-testes que colocam o Sepam em posição de falhaAs falhas que provocaram estes auto-testes são consideradas como prioritárias.Função Tipo de teste Período de execuçãoAlimentação

Presença de alimentação Durante a operaçãoCálculo

Software fornecido Durante a operaçãoProcessador Na inicialização e durante a operaçãoMemórias RAM Na inicialização e durante a operação

Memória do programaChecksum Na inicialização e durante a operação

Memória de parâmetrosChecksum Na inicialização

Entradas analógicasCoerência da aquisição Durante a operaçãoGanho infinito Durante a operação

Saídas lógicasAcionamento do relé Na inicialização e durante a operação

ConexãoCCA630, CCA634, CCA671, CCT640

Na inicialização e durante a operação

MES120 Na inicialização e durante a operaçãoConector E (entradas das tensões de fase e entradas de corrente e tensão residuais)

Na inicialização e durante a operação

Lista dos auto-testes que não colocam o Sepam em posição de falhaAs falhas que provocaram estes auto-testes são consideradas como parciais.

Função Tipo de teste Período de execuçãoIHM

Presença de módulo Na inicialização e durante a operaçãoMemória Na inicializaçãoSoftware Durante a operação

Saída analógicaPresença de módulo Na inicialização e durante a operação

Entradas de temperaturaPresença de módulo Na inicialização e durante a operação

Tensão da bateriaVerificação do valormínimo

Durante a operação

262

4

Funções de controle e monitoramento

Auto-testes e posição de falha

Posição de falhaQuando o Sepam estiver em operação normal, auto-testes serão efetuados continuamente. A detecção de uma falha prioritária coloca o Sepam em posição de falha.

Estado do Sepam em posição de falhab Todos os relés de saída são forçados no estado de repouso,b Todas as funções de proteção são inibidas,b A saída watchdog indica a falha (saída no estado de repouso),b Um LED vermelho no painel frontal do Sepam pisca e uma mensagem de diagnóstico aparece no display do Sepam (ver “Sinalização local" página 249).

Tratamento das falhas pelo Sepamb Falha parcial: o Sepam passa para operação restrita. A falha é sinalizada no display do Sepam e também pela comunicação. O Sepam continua a proteger a proteção da instalação.b Falha prioritária: o Sepam passa para posição de falha e efetua uma tentativa de religamento durante o qual ele executa novamente seus auto-testes. São possíveis dois casos:v A falha interna ainda está presente. Trata-se de uma falha permanente. É necessária uma intervenção no Sepam. Somente a eliminação da causa da falha, seguida de uma desenergização e reenergização do Sepam, permitirá sair da posição de falha.v A falha interna não está mais presente. É uma falha transitória. O Sepam religa para manter a proteção da instalação. O Sepam permanece na posição de falha durante 5 a 7 s.

Falha interna permanente.

Falha interna transitória.

Limitação do número de detecções de falhas transitóriasA cada aparecimento de uma falha transitória, o Sepam incrementa um contador interno. Na quinta ocorrência da falha, o Sepam é colocado em posição de falha. A desenergização do Sepam reinicializa o contador de falhas. Este mecanismo evita manter em funcionamento um Sepam submetido a falhas transitórias repetidas.

Falhas internas transitórias repetidas.

Saída a relé

Watchdog

Saída a relé

Watchdog

5 a 7 segundos

Saída a relé

Watchdog

Contador 0 1 2 0 1 2 3 4 5

Sepamdesenergizado

263

4

Funções de controle e monitoramento

Auto-testes e posição de falha

Escolha do comando de trip e exemplos de utilizaçãoUma análise da segurança de funcionamento de toda a instalação deve determinar se deve ser priorizada a disponibilidade ou a segurança desta instalação no caso de posição de falha do Sepam. Esta informação é utilizada para determinar a escolha do comando de trip como indicado na tabela abaixo.

ATENÇÃO Escolha do comando de trip

RISCO DE INSTALAÇÃO NÃO PROTEGIDAConectar sistematicamente a saída watchdog a um equipamento de monitoramento quando o comando de trip escolhido não ativar o desligamento da instalação por falha do Sepam.

O não respeito a estas instruções pode provocar danos materiais.

Diagrama Comando Evento Trip Vantagem Desvantagem1 Disjuntor com

bobina de emissão de tensão ou contator com retençãomecânica

Falha do Sepam ou perda de alimentaçãoauxiliar

Não Disponibili-dade da instalação

Instalação não protegida até intervençãocorretiva (1)

2 Disjuntor com bobina de mínima tensão com segurançapositiva

Falha do Sepam ou perda de alimentaçãoauxiliar

SIm Segurança dainstalação

Instalação não disponível até intervençãocorretiva

3 Disjuntor com bobina de mínima tensão sem segurançapositiva

Falha do Sepam Não Disponibili-dade da instalação

Instalação não protegida até intervençãocorretiva (1)

Perda de alimentaçãoauxiliar

SIm Segurança dainstalação

Instalação não disponível até intervençãocorretiva

4 Contator sem retenção com bobina de comandopermanente

Falha do Sepam ou perda de alimentaçãoauxiliar

SIm Segurança dainstalação

Instalação não disponível até intervençãocorretiva

(1) A utilização do watchdog é obrigatória, ver a nota de Perigo ao lado.

Exemplo de utilização com bobina de abertura (diagrama 1)

O2

O3

11

10

O112 I101

4

5 I102

Bobina de fechamentoNA

Bobinade abertura

Disjuntor fechado Disjuntor abertoTrip

Fechamentoinibido

Fechamento

5

4

8

7

Parametrização das saídas Sepam:O1 : contato NA O2 : contato NFO3 : contato NA

H H

264

4

Funções de controle e monitoramento

Auto-testes e posição de falha

Exemplo de utilização com bobina de mínima tensão com segurança positiva (diagrama 2)

Exemplo de utilização com bobina de mínima tensão sem segurança positiva (diagrama 3)

O2

O3

11

10

O112 I101

4

5 I102

Bobina de fechamentoNA

Bobina de tripde mínima tensão

Disjuntor fechado Disjuntor abertoTrip

Fechamentoinibido

Fechamento

=0 Parametrização das saídasdo Sepam:

O1 : contato NFO2 : contato NFO3 : contato NA

5

48

7

H H

O2

O3

11

10

O112 I101

4

5 I102

Bobina de trip de mínima tensão

Disjuntor fechado Disjuntor abertoTrip

5

48

7

H H

=0

Fechamentoinibido

Fechamento

Bobina de fechamentoNA

Parametrização das saídas Sepam:O1 : contato NAO2 : contato NFO3 : contato NA

265

4

Funções de controle e monitoramento

Auto-testes e posição de falha

Exemplo de utilização com comando de ordem permanente de um contator (diagrama 4)

(1) Atribuições padrões, podem ser modificadas.

Utilização do watchdogO watchdog é extremamente importante ao sistema de monitoramento, pois indica ao usuário o bom funcionamento das funções de proteção do Sepam. Quando o Sepam detecta uma falha interna, um LED pisca automaticamente no painel frontal do Sepam, independentemente da correta conexão da saída do watchdog. Se a saída watchdog não estiver corretamente conectada ao sistema, este LED é o único meio de saber se o Sepam está em falha. Conseqüentemente, é fortemente recomendado conectar a saída watchdog no nível mais elevado da instalação para gerar um alarme eficaz se for necessário. Uma sirene ou faróis com espelho rotativo podem, por exemplo, ser utilizados para prevenir o operador.

Estado da saída watchdog

Sem falha detectada

Falha detectada

Saída watchdog corretamenteconectada ao sistema de comando

As funções de proteção estão em operação

b As funções de proteção estão desativadas.b O Sepam está em posição de falha.b O LED de alarme do Sepam está piscando.b A saída watchdog ativa um alarme do sistema.b O operador foi advertido que deve intervir.

Saída watchdog não conectada

As funções de proteção estão em operação

b As funções de proteção estão desativadas.b O Sepam está em posição de falha.b O LED de alarme do Sepam está piscando.b O operador não foi advertido que deve intervir, a menos que esteja controlando o painel frontal do Sepam.

O112 I101

4

5 I102

Disjuntor fechado Disjuntor aberto

Parametrização das saídas Sepam:O1 : contato NA

5

4

H H

18

13

H 17

13

H

Fechamento Trip

I107(1)I106

(1)

Contator

Bobina de abertura

266

4

267

4

268

4

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