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PRAGAS FLORESTAIS
Prospeção 2015
Dina Ribeiro
1
http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5410749
http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-672LGH
http://photos.eppo.org/index.php/image/1148-022-sap-platanus/hits/98-eradication-of-anoplophora-chinensis-in-lombardia-it
Enquadramento legal
2
2
Diretiva e Decretos-lei
Diretiva 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de maio Define as medidas de proteção contra a introdução na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no interior da Comunidade
Decreto-lei n.º 154/2005, de 6 setembro • Alterado e republicado pelo Decreto-lei n.º 243/2009, de 17 setembro • Última alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 170/2014, de 7 de novembro Atualiza o regime fitossanitário que cria e define as medidas de proteção fitossanitária destinadas a evitar a introdução e dispersão no território nacional e comunitário, incluindo nas zonas protegidas, de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais, qualquer que seja a sua origem ou proveniência.
Transposição
3
Enquadramento legal
Enquadramento legal 1
Novas diretivas
4
Diretivas de execução 2014/78/UE da Comissão, de 17 de junho e 2014/83/UE da Comissão, de 25 de junho
Alteram os anexos I, II, III, IV e V da Diretiva 2000/29/CE do Conselho, de 8 de maio
Inclusão dos insetos Agrilus anxius e Agrilus planipennis e do nemátodo Bursaphelenchus xylophilus na parte A do Anexo I
Inclusão do inseto Dryocosmus kuriphilus na parte B do anexo I e na parte B do anexo IV, como organismo prejudicial cuja introdução e dispersão é proibida em determinadas zonas protegidas, definindo as condições de circulação nestas zonas
Eliminação de vários agentes bióticos do anexo II que passaram para outros anexos
Alteração de vários pontos da secção I, parte A do anexo IV
Transposição
Decreto-lei n.º 170/2014, de 7 de novembro
Vários artigos do decreto-lei n.º 154/2005, de 6 de setembro
Artigos 9.º e 10.º - Registo oficial e pedido de inscrição
Artigos 20.º e 21.º - Medidas de proteção fitossanitária aplicadas no país e às importações
Artigo 21.º A (aditado) – Aplicação da medida de destruição
Anexo X, n.º 5, do Decreto-lei n.º 154/2005, de 6 de setembro
Não será cobrada a taxa relativa à visita de inspeção inicial, se o custo estiver incluído na taxa de licenciamento
Enquadramento legal 2
Novo Regulamento
5
Regulamento de execução (EU) n.º 707/2014 da Comissão, de 25 de junho
Altera o Regulamento (CE) n.º 690/2008, que reconhece zonas protegidas na Comunidade
Reconhece Portugal, Irlanda e Reino Unido como zona protegida para o Dryocosmus kuriphilus
Enquadramento legal 2
Legislação específica
6
Decisão de execução da Comissão n.º 2014/690/UE, de 30 de setembro,
Dryocosmus kuriphilus
(Vespa das galhas do castanheiro)
Revoga a Decisão 2006/464/CE (medidas de emergência contra introdução e dispersão deste inseto na UE)
Decisão 2002/757/CE, de 19 de setembro, com nova redação dada pela Decisão 2007/201/CE, de 27 de março,
Portaria n.º 719/2007, de 11 de junho,
Phytophthora ramorum
(Morte súbita dos carvalhos)
Estabelecem medidas fitossanitárias provisórias de emergência contra a introdução e a dispersão na Comunidade e em Portugal
Decisão 2012/138/UE, de 1 de março
Anoplophora chinensis
Estabelece medidas fitossanitárias provisórias de emergência contra a introdução e a propagação do inseto na Comunidade
Decisão de execução da Comissão n.º 2014/497/UE, de 23 de julho
Xylella fastidiosa Estabelece medidas para impedir a propagação de Xylella fastidiosa
Candidatura aprovada 3
Grupos elegíveis
8
Pragas
1- Não presentes
na UE
2 - Sujeitas a medidas
fitossanitárias temporárias
3 - Lista de Alerta da
OEPP
4 - Batatas
5 - Outras do anexo IIAII e
de zonas protegidas
Candidatura aprovada 3
Agentes bióticos nocivos
9
•Choristoneura spp. (não-Europeia)
•Anoplophora glabripennis
•Arrhenodes minutus
•Acleris spp. (não-Europeia)
•Agrilus planipennis
•Pseudopityophthorus minutissimus e P. pruinosus
1- Pragas não presentes na UE
•Anoplophora chinensis
•Bursaphelenchus xylophilus
•Phytophthora ramorum
•Giberella circinata
2 – Pragas sujeitas a medidas fitossanitárias temporárias
•Chrysophtharta bimaculata
•Thaumastocoris peregrinus
•Chalara fraxinea
3 – Pragas da lista de Alerta da OEPP
Prospeção 5
Áreas de intervenção
Po
voam
en
tos
• Acleris spp.
• Agrillus planipennis
• Anoplophora chinensis
• Anoplophora glabripennis
• Arrhenodes minutus (1)
• Chalara fraxínea
• Choristoneura spp.
• Chrysophtharta bimaculata
• Phytophthora ramorum
• P. minutissimus e P. pruinosus (1)
• Thaumastocoris peregrinus
• Giberella circinata
• Bursaphelencus xilofagus
• Xylella fastidiosa
• Dryocosmus kuriphillus
• Pomacea •(1) - inseto vetor do fungo Ceratocystis fagacearum
11 M
ate
riai
s fl
ore
stai
s d
e
rep
rod
uçã
o
• Agrillus planipennis
• Anoplophora chinensis
• Chalara fraxínea
• Choristoneura spp.
• Chrysophtharta bimaculata
• Phytophthora ramorum
• Thaumastocoris peregrinus
• Giberella circinata
• Xylella fastidiosa
• Dryocosmus kuriphilus
Prospeção 5
Hospedeiros
12
Hospedeiros
Agentes bióticos nocivos Acleris spp
(não
europeus)
Agrillus
planipennis
Anoplophora
chinensis
Anoplophora
glabripennis
Arrhenode
s minutus
Chalara fraxinea Choristoneura spp.
(não europeus)
Chrysophtharta
bimaculata
Giberella
circinata
NMP Phytophthora
ramorum
P. minutissimus e
P. pruinosus
Thaumastocoris
peregrinus
Abies spp.
Picea spp.
Pinus spp
Pseudotsuga
menziesii
Acer spp
Alnus spp.
Arbutus unedo
Betula spp
Castanea spp.
Eucalyptus
spp.
Fagus spp.
Fraxinus spp.
Platanus spp.
Populus spp.
Quercus spp.
Quercus suber
Quercus ilex
Salix spp.
Ulmus spp.
Prospeção 5
Época para observação de sintomas
13
AGENTE BIÓTICO
ÉPOCA DO ANO
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Acleris spp (não europeus)
Agrillus planipennis
Anoplophora chinensis e
Anoplophora glabripennis e
Arrhenodes minutus ou
Chalara fraxinea
Choristoneura spp. (não europeus) Folhosas
Choristoneura spp. (não europeus) Resinosas
Chrysophtharta bimaculata e
P. minutissimus e P. pruinosus
Phytophthora ramorum e
Thaumastocoris peregrinus
Xylella fastidiosa
Prospeção 5
Acleris spp.
14
Adulto de Acleris variana Postura Larva de Acleris variana
Nome científico – Acleris spp.
Posição sistemática: Insecta: Leptidoptera: Tortricidae
Prospeção 5
Acleris spp.
15
Larva de Acleris gloverana Adulto de Acleris gloverana Adulto de Acleris gloverana
Prospeção 5
Acleris spp.
16
Destruição dos gomos Amarelecimento e desfolha do topo da árvore
Destruição do
povoamento
Sintomas em árvores adultas
Observação dos sintomas durante julho e agosto (na região de origem - América do Norte)
Prospeção 5
Acleris spp.
18
Dispersão
Localmente através do voo dos adultos e do comércio de folhagem.
A grandes distâncias através do transporte de ovos em ramos com folhas.
Como os adultos só atacam árvores adultas, é pouco provável a dispersão de ovos em material florestal de reprodução
Prospeção 5
Agrilus planipennis
19
Nome científico – Agrilus planipennis
Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Buprestidae
Adulto Ovos Larva
Prospeção 5
Agrilus planipennis
21
Sintomas em árvores adultas
Orifício de saída em forma de "D"
Vários orifícios de saída Pormenor de túneis larvares com serrim
Prospeção 5
Agrilus planipennis
22
Sintomas em árvores adultas
Túneis larvares com curvas acentuadas
Amarelecimento e rarear das folhas
Destruição do povoamento
Observação dos sintomas entre junho e setembro
5
Agrilus planipennis
Fraxinus spp.
23
http://it.wikipedia.org/wiki/Fraxinus_excelsior
http://en.wikipedia.org/wiki/Fraxinus_profunda http://luirig.altervista.org/flora/taxa/index1.php?scientific-
name=fraxinus+angustifolia+subsp.+oxycarpa
http://www.intersemillas.es/uploads/forestales/Fraxinus_excelsior_porte.jpg
Prospeção
Prospeção 5
Agrilus planipennis
24
Dispersão
Localmente pode voar grandes distâncias.
A grandes distâncias pode ser transportado em plantas
A grandes distâncias pode ser transportado em produtos de madeira ( toros, embalagens e madeira para queima e estilhaçada).
Prospeção 5
Anoplophora chinensis
25
Nome científico – Anoplophora chinensis Forster
Sinónimos: Anoplophora malasiaca
Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Cerambycidae
Fêmea e Macho Ovo Larva
Prospeção 5
Anoplophora chinensis
27
Sintomas em árvores adultas
Feridas de postura Feridas de postura com o
serrim Escorrimento das feridas
de postura
Prospeção 5
Anoplophora chinensis
28
Sintomas em árvores adultas
Ataque em raízes expostas
Orifícios em raiz exposta Serrim no solo
Prospeção 5
Anoplophora chinensis
29
Sintomas em árvores adultas
Orifícios na parte
baixa do tronco Túneis larvares Orifício no colo da raiz
Prospeção 5
Anoplophora chinensis
30
Sintomas em plantas jovens
Serrim no fundo do vaso Orifício abaixo do solo Murchidão em Acer
palmatum
Observação dos sintomas em maio-junho e setembro-outubro
5
Anoplophora chinensis
O inseto afeta uma grande diversidade de espécies de folhosas ornamentais e florestais
Hospedeiros
Acer spp.
Alnus spp.
Betula spp
Fagus spp
Platanus spp
Populus spp
Salix spp
Ulmus spp.
31
Prospeção
5
Anoplophora chinensis
32 http://www.evira.fi/portal/en/plants/cultivation+and+production/plant+pests+and+diseases/quaranti
ne+pests+and+diseases/anoplophora+species/
Prospeção
Dispersão
Através do voo dos insetos e do transporte de material infetado, a nível local.
A grandes distâncias pode ser transportado em plantas das espécies hospedeiras
A grandes distâncias através da circulação de madeira e de material de embalagem
5
Anoplophora chinensis
33
Prospeção
Prevenção
Medidas de controlo
Sensibilização, informação, formação
Entidades
Prospeção 5
Anoplophora glabripennis
34
Nome científico – Anoplophora glabripennis
Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Cerambycidae
Adulto Adulto Larva
Prospeção 5
Anoplophora glabripennis
35
Sintomas em árvores adultas
Desfolha provocada por ataque A. glabripennis
Orifícios de saída Orifícios e túneis
Prospeção 5
Anoplophora glabripennis
36
Sintomas em árvores adultas
Orifício de saida em ramo
Pormenor de orifícios de saída
Árvore morta
Observação dos sintomas em maio-junho e setembro-outubro
5
Anoplophora glabripennis
O inseto afeta uma grande diversidade de espécies de folhosas ornamentais e florestais
Hospedeiros
Acer spp.
Alnus spp.
Betula spp
Fagus spp
Platanus spp
Populus spp
Salix spp
Ulmus spp.
37
Prospeção
5
Anoplophora glabripennis
38 http://www.evira.fi/portal/en/plants/cultivation+and+production/plant+pests+and+diseases/quaranti
ne+pests+and+diseases/anoplophora+species/
Prospeção
Dispersão
Através do voo dos insetos e do transporte de material infetado, a nível local.
A grandes distâncias através da circulação de madeira e de material de embalagem
Prospeção 5
Chalara fraxinea
39
Frutificações Frutificações Frutificações
Forma teleomorfa ou sexuada: Hymenoscyphus pseudoalbidus V. Queloz Forma anamorfo ou assexuada: Chalara fraxinea T. Kowlowski Posição sistemática: Fungi; Ascomycota; Leotiomycetes; Helotiales; Helotiaceae
Nome vulgar: Murchidão-do-freixo
Prospeção 5
Chalara fraxinea
40
Sintomas em árvores adultas – folhas e rebentos
Necrose nas folhas Necrose nas folhas Queda anormal e
prematura das folhas
Prospeção 5
Chalara fraxinea
41
Sintomas em árvores adultas – folhas e rebentos
Coloração anormal das folhas
Murchidão das folhas Murchidão dos rebentos
Prospeção 5
Chalara fraxinea
42
Sintomas em árvores adultas – tronco e ramos
Cancros Descoloração interna da
madeira Necrose na casca sem
exsudação
Prospeção 5
Chalara fraxinea
43
Sintomas em árvores adultas – tronco e ramos
Ramos em forma de “vassoura de bruxa”
Murchidão dos ramos Cancro
Prospeção 5
Chalara fraxinea
44
Sintomas em árvores adultas – árvore inteira
Murchidão da árvore Morte da planta Morte das árvores
Observação dos sintomas entre março e setembro
5
Chalara fraxinea
Fraxinus spp.
45
http://it.wikipedia.org/wiki/Fraxinus_excelsior
http://en.wikipedia.org/wiki/Fraxinus_profunda http://luirig.altervista.org/flora/taxa/index1.php?scientific-
name=fraxinus+angustifolia+subsp.+oxycarpa
http://www.intersemillas.es/uploads/forestales/Fraxinus_excelsior_porte.jpg
Prospeção
Prospeção 5
Chalara fraxinea
46
Dispersão
Deslocação de folhas infetadas através do vento a nível local. Transporte de solo ou substrato a partir de locais onde o fungo está presente, pois pode conter as estruturas que produzem os ascósporos.
Circulação de plantas, sementes e madeira, a grandes distâncias
Não existe nenhum vetor conhecido que promova a dispersão do fungo
Prospeção 5
Chalara fraxinea
47
Prevenção
Medidas de controlo
Sensibilização, informação, formação
Entidades
Prospeção 5
Choristoneura spp.
48
Nome científico – Choristoneura spp. (folhosas)
Posição sistemática: Inseta: Lepidoptera: Tortricidae
Adulto de Choristoneura conflictana
Ovos de Choristoneura conflictana
Larva Choristoneura conflictana
Prospeção 5
Choristoneura spp.
49
Nome científico – Choristoneura spp. (resinosas)
Posição sistemática: Inseta: Lepidoptera: Tortricidae
Adulto de Choristoneura fumiferana
Ovos de Choristoneura fumiferana
Larva de Choristoneura fumiferana
Prospeção 5
Choristoneura spp.
50
Sintomas em árvores adultas - folhosas
Enrolamento da folha de Populus tremuloides
us tre
Folhas recortadas pelas larvas de C. conflictana
Desfolha em Populus spp.
Observação dos sintomas entre maio e setembro
Prospeção 5
Choristoneura spp.
51
Sintomas em árvores adultas - resinosas
Danos na inflorescência de Pinus spp.
Amarelecimento e desfolha em Picea spp.
Rebentos do ano danificados de Picea spp.
Prospeção 5
Choristoneura spp.
52
Sintomas em árvores adultas - resinosas
Amarelecimento dos rebentos do ano
Desfolha de parte das árvores Pinus spp.
Povoamento de Pinus spp. afetado
Observação dos sintomas entre abril e dezembro
Prospeção 5
Choristoneura spp.
53
Hospedeiros
Abies spp.
Picea spp.
Pinus spp.
Alnus spp. Betula spp.
Populus spp.
Salix spp.
Prospeção 5
Choristoneura spp.
54
Dispersão
Localmente através do voo dos adultos e do comércio de folhagem.
A grandes distâncias através da comercialização de folhagem.
Prospeção 5
Chrysoptharta bimaculata
55
Nome científico – Chrysophtharta bimaculata
Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Chrysomelidae
Ovos Larvas Adulto
Prospeção 5
Chrysoptharta bimaculata
56
Sintomas em árvores adultas
Observação dos sintomas em setembro e dezembro
Desfolha do topo para a base
Árvores com aspeto de vassoura
5
Chrysoptharta bimaculata
57
Eucalyptus spp. Eucalyptus globulus
http://invasoras.uc.pt/gallery/eucalyptus-globulus-subs-globulus/ http://www.forestryconsultants.co.uk/media/gallery/
http://quickbooker.org/kunden/wildherbsofcrete_com/pages/portraits-of-our-essential-oils-from-wild-herbs-of-crete/eucalyptus-
camaldulensis.php
Prospeção
Prospeção 5
Chrysoptharta bimaculata
58
Dispersão
Comércio de folhagem e plantas de eucalipto das zonas infetadas
No Reino Unido já foi encontrado em fetos provenientes da Tasmânia
Prospeção 5
Phytophthora ramorum
59
Nome científico – Phytophthora ramorum Werres, De Cock & Man in
t Veld
Posição sistemática: Chromista; Oomycota; Oomycetes; Peronosporales; Peronosporaceae
Nome vulgar: Morte-súbita-dos-carvalhos
5
Phytophthora ramorum
Necrose da folha a partir do pecíolo
Manchas castanhas irregulares na ponta das
folhas
Enegrecimento dos pecíolos estendendo-se ao longo da
nervura principal
60
http://arbtalk.co.uk/forum/general-chat/45112-phytophthora-ramorum.html
http://tematico.asturias.es/sanidadvegetal/est/phyto.htm http://www.fera.defra.gov.uk/plants/publications/documents/factsheets/phytophthoraRamorumFactsheet.pdf
Sintomas em árvores adultas - folhas
Prospeção
5
Phytophthora ramorum
Morte da parte aérea Necrose da folha Necrose castanha a preto
na base dos ramos
61
http://www.woodlands.co.uk/blog/flora-and-fauna/phytophthora-ramorum-%E2%80%93-a-parasitic-fungus-to-look-out-for/ http://www.srs.fs.usda.gov/pubs/ja/ja_kubisiak005.htm
http://archives.eppo.int/MEETINGS/2005_meetings/ramorum_presentations/falmouth.htm
Prospeção
Sintomas em árvores adultas - folhas e ramos
5
Phytophthora ramorum
Cancro com exsudado Cancro Cancro com necrose interna com aspeto marmoreado e
linhas escuras no seu interior
62
http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-672LGH http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-672LGH http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-672LGH
Prospeção
Sintomas em árvores adultas - tronco
Observação dos sintomas em março-maio e setembro-novembro
5
Phytophthora ramorum
Hospedeiros naturais
37 famílias 75 géneros Mais de 130
espécies
Incluindo arbustos, árvores e plantas
herbáceas
A lista atualizada dos hospedeiros naturais está disponível em: http//www.aphis.usda.gov/plant_health_pest_info/pram 63
Prospeção
5
Phytophthora ramorum
Vegetais suscetíveis, exceto frutos e sementes
64
Acer macrophyllum Acer pseudoplatanus Aesculus hippocastanum Aesculus californica Arbutus unedo Castanea sativa Fagus sylvatica Fraxinus excelsior Laurus nobilis Pseudotsuga menziesii Quercus spp Rhododendron spp Sequoia sempervirens Taxus spp Viburnum spp
Maior suscetibilidade
Prospeção
5
Phytophthora ramorum
Madeira suscetível
Acer macrophyllum Aesculus californica Quercus spp. Taxus brevifolia.
Casca suscetível isolada
Acer macrophyllum Aesculus californica Quercus spp. Taxus brevifolia.
65
Prospeção
Prospeção 5
Phytophthora ramorum
66
Dispersão
Plantas, madeira, casca, solo/substratos (contendo matéria orgânica) provenientes de áreas onde o agente biótico esteja presente
Chuva, vento, salpicos de água e rega.
Os veículos podem transportar terra nos pneus e as pessoas podem também transportar terra agarrada aos sapatos.
Prospeção 5
Phytophthora ramorum
67
Prevenção
Medidas de controlo
Sensibilização, informação, formação
Entidades
Prospeção 5
Thaumastocoris peregrinus
68
Nome vulgar: Percevejo-dourado-do-eucalipto
Nome científico – Thaumastocoris peregrinus
Posição sistemática: Inseta: Hemiptera: Thaumastocoridae
Fêmea e Macho Ovos Ovos e Ninfas
Prospeção 5
Thaumastocoris peregrinus
69
Sintomas em árvores adultas
Ninfas em folhas Adultos e ninfas na
mesma folha Aspeto gregrário do
inseto
Prospeção 5
Thaumastocoris peregrinus
70
Sintomas em árvores adultas
Descoloração e tom bronzeado das folhas
Descoloração avermelhada e amarelada
das folhas
Bronzeamento da folha
Observação dos sintomas entre abril e outubro
5
Thaumastocoris peregrinus
71
Eucalyptus spp.
http://invasoras.uc.pt/gallery/eucalyptus-globulus-subs-globulus/ http://www.forestryconsultants.co.uk/media/gallery/
http://quickbooker.org/kunden/wildherbsofcrete_com/pages/portraits-of-our-essential-oils-from-wild-herbs-of-crete/eucalyptus-
camaldulensis.php
Prospeção
Prospeção 5
Thaumastocoris peregrinus
72
Dispersão
Não se tem a certeza como se espalha, mas sabe-se que é rápida, pensa-se que é um voador muito forte e que se pode dispersar com outras plantas.
Tanto na África do Sul como no Brasil as primeiras deteções deram-se junto a aeroportos.
Prospeção 5
Xylella fastidiosa
73
Nome científico – Xylella fastidiosa
Posição sistemática: Bacteria: Xanthomonada: Xanthomonada ceae
Prospeção 5
Xylella fastidiosa
74
Sintomas em árvores adultas
Folhas com aspeto queimado
Folha com queimadura irregular
Queimadura irregular com halo amarelo
Prospeção 5
Xylella fastidiosa
75
Sintomas em árvores adultas
Ramo com folhas sãs e doentes
Folhas sãs e doentes em pormenor
Árvore com algumas folhas doentes
ore
Observação dos sintomas entre junho e setembro
Prospeção 5
Xylella fastidiosa
77
Dispersão
Através de insetos vetores, transportados nas plantas ou veículos.
A longas distâncias, através da circulação de plantas para plantação
Prospeção 5
Arrhenodes minutus
78
Nome científico – Arrhenodes minutus (vetor do fungo ceratocystis fagacearum)
Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Brentidae
Adultos Adulto Adulto
Prospeção 5
Arrhenodes minutus
79
Sintomas em árvores adultas
Observação dos sintomas em junho-julho ou setembro
Feridas nos troncos
Presença de serrim esbranquiçado
Prospeção 5
Arrhenodes minutus
81
Dispersão Ovos ou pupas em toros e produtos de madeira provenientes dos EUA e Canadá
Prospeção 5
P. Minutissimus e P. pruinosus
82
Nome científico – Pseudopityophthorus minutissimus e Pseudopityophthorus pruinosus
(vetores do fungo ceratocystis fagacearum)
Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Scolytidae
Pseudopityophthorus pruinosus
Pseudopityophthorus pruinosus lateral
Pseudopityophthorus minutissimus
Pseudopityophthorus minutissimus lateral
Prospeção 5
P. Minutissimus e P. pruinosus
84
Dispersão Ovos ou pupas em toros e produtos de madeira provenientes da América do Norte e do Sul
Prospeção 5
Dryocosmus kuriphilus
85
Nome científico – Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu
Posição sistemática: insecta: Hymenoptera: Cynipidae
Nome vulgar: Vespa-das-galhas-do-castanheiro
Adultos Larva Adultos
5
Dryocosmus kuriphilus
Galhas Galhas de cor verde Galhas mais escuras
86 http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5383037
http://www.actaplantarum.org/floraitaliae/viewtopic.php?t=37260
Prospeção
Sintomas em árvores adultas
5
Dryocosmus kuriphilus
Galhas Galhas de cor rosea Galhas roseas
87
http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5383037 http://photos.eppo.org/index.php/image/2436-drycku-02/images/383-dryocosmus-kuriphilus-drycku-
http://www.actaplantarum.org/floraitaliae/viewtopic.php?t=37260
Prospeção
Sintomas em árvores adultas
5
Dryocosmus kuriphilus
88
Galhas de cor castanha Galha de cor castanha Galha de cor castanha
Prospeção
Sintomas em árvores adultas
5
Dryocosmus kuriphilus
89
Galhas com larvas Galha com larvas Emergência das vespas
Prospeção
Sintomas em árvores adultas
Observação dos sintomas entre abril e novembro
5
Dryocosmus kuriphilus
Castanea spp. Castanea crenata Castanea sativa
http://fr.wikipedia.org/wiki/Castanea_sativa http://www.panoramio.com/photo/86712691 http://woodyplants.cals.cornell.edu/plant/46#image-list
Prospeção
Prospeção 5
Dryocosmus kuriphilus
91
Dispersão
Circulação de plantas ou partes de plantas contendo ovos ou larvas, a grandes distâncias
Circulação de material infestado, através do vento ou do voo das fêmeas adultas, a nível local. A deslocação das fêmeas é favorecida por ventos ligeiros ou através do seu transporte em veículo ou no vestuário
O fruto, o material lenhoso e as embalagens não constituem forma de dispersão
5
Dryocosmus kuriphilus
92
Controlo
Prevenção
Implementação da luta biológica
Sensibilização, informação, formação
Investigação
Entidades
http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/plan-rel/p-acao
Prospeção
Prospeção 5
Fusarium circinatum
93
Forma teleomorfa ou sexuada: Gibberella circinata Nirenberg & O’Donnell Forma anamorfo ou assexuada: Fusarium circinatum Nirenberg & O’Donnell Sinónimos: Fusarium subglutinans f. sp. pini Hepting; Fusarium lateritium f. sp. pini Hepting Posição sistemática: Fungi; Ascomycota; Hypocreales; Nectriaceae
Nome vulgar: Cancro-resinoso-do-pinheiro
5
Fusarium circinatum
Resinagem intensa associada a cancros
Resinagem intensa Exsudações de resina nos
ramos
94
Prospeção
Sintomas em árvores adultas
5
Fusarium circinatum
Agulhas com diferente coloração
Agulhas com diferente coloração
Agulhas com diferente coloração
95 Pitch Canker Disease in California Kim S. Camilli1, Jack Marshall1, Don Owen1, Tom Gordon2 and David Wood3
Prospeção
Sintomas em árvores adultas
5
Fusarium circinatum
Murchidão dos apices Morte da parte terminal
dos ramos Morte da parte apical
96 http://en.wikipedia.org/wiki/Fusarium_circinatum
http://www.efa-dip.org/en/secciones/preferencias/fcircinatum%20.htm
http://www.invasive.org/gist/esadocs/fusacirc.html
Prospeção
Sintomas em árvores adultas
5
Fusarium circinatum
Seca de ramos e queda das agulhas
Morte da árvore inteira Morte da árvore inteira
97 http://ecoport.org/ep?SearchType=pdb&PdbID=95234 http://ecoport.org/ep?SearchType=pdb&PdbID=95233 http://www.invasive.org/gist/esadocs/fusacirc.html
Prospeção
Sintomas em árvores adultas
5
Fusarium circinatum
Coloração castanho avermelhada das agulhas
Encurvamento do ápice Murchidão
98
http://www.forestales.net/archivos/forestal/pdfs%2031/fusarium_circinatum.html
INIAV, I.P. INIAV, I.P.
Observação dos sintomas durante todo o ano.
Prospeção
Sintomas em plantas jovens
5
Fusarium circinatum
O fungo afeta as espécies do género Pinus e a Pseudotsuga menziesii, tendo sido já detetadas mais de 30 espécies como hospedeiras, quer em viveiro quer em árvores adultas (povoamentos florestais ou árvores isoladas em jardins ou outros espaços verdes)
Hospedeiros
Pinus pinaster
Pinus halepensis
Pinus pinea
Pinus sylvestris
Pinus radiata
Pinus contorta
Pinus strobus
Pinus densiflora
Pinus thunbergii
99
Prospeção
Prospeção 5
Fusarium circinatum
100
Dispersão
Solo, ar, água e insetos subcorticais, essencialmente os escolitídeos (Ips, Tomicus).
A grandes distâncias, o movimento associado ao comércio de jovens plantas ou de sementes, e ainda a circulação de madeira são também um veículo de transmissão.
O maior risco para o alastramento do fungo é o comércio de sementes infetadas, uma vez que nestas, o fungo não é detetado por observação visual.
2
Fusarium circinatum
101
Prospeção
Controlo e erradicação
Monitorização e medidas preventivas
Inspeção e fiscalização
Entidades
http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/plan-rel/p-acao
Enquadramento legal
6
Procedimentos de prospeção
103
Observação visual de
sintomas ou sinais
- Fungos ou bactérias: recolha de material vegetal para análise
- Insetos: estabelecimento de estratégia de atuação em função do comportamentos do inseto (armadilhas, monitorização especifica)
Envio das amostras para os laboratórios
Receção dos resultados das análises
- Comunicação e Registo dos resultados
- Registo da informação recolhida
Procedimentos
6
Áreas de intervenção
104
Prospeção e inspeção
a nível nacional
Material vegetal de reprodução
Árvores adultas (povoamentos)
Material lenhoso importado
Árvores isoladas
• Risco de entrada (fornecedores, pontos de destino)
• Agentes bióticos nocivos • Localização de espécies
hospedeiras
Procedimentos
6
Áreas de intervenção
105
Procedimentos
Agente biótico nocivo Época de observação Hospedeiros Local de prospeção
Acleris spp. (não europeus)
Ausente em Portugal e EU
Julho e agosto
(região de origem- Canadá e EUA) Abies spp, Picea spp e
Pseudotsuga menziesii
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar uma vez o mesmo local
Anoplophora chinensis Ausente em Portugal
Primavera/verão
(maio a outubro)
Acer spp.,
Alnus spp.,
Betula spp.,
Fagus spp.
Platanus spp.,
Populus spp.,
Prunus spp.
Salix spp.
Ulmus spp.
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar duas vezes o mesmo local
(maio-junho e setembro-outubro)
Material florestal de reprodução
Anoplophora glabripennis Ausente em Portugal e UE
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar duas vezes o mesmo local
(maio-junho e setembro-outubro)
6
Áreas de intervenção
106
Procedimentos
Agente biótico nocivo Época de observação Hospedeiros Local de prospeção
Chalara fraxínea Ausente em Portugal
Primavera/verão (março a setembro)
Fraxinus spp.
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar uma vez o mesmo local
Material florestal de reprodução
Material lenhoso importado
Agrillus planipennis
Ausente em Portugal e EU
Primavera/verão
(junho a setembro)
Chrysophtharta bimaculata Ausente em Portugal
Final do verão e final do outono
(na região de origem – Tasmânia)
Eucalyptus spp
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar duas vezes o mesmo local
(setembro e dezembro)
Material florestal de reprodução
Thaumastocoris peregrinus Presente em Portugal
Primavera/verão (abril a outubro)
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar duas vezes o mesmo local
(abril-maio e setembro-outubro)
Material florestal de reprodução
6
Áreas de intervenção
107
Procedimentos
Agente biótico nocivo Época de observação Hospedeiros Local de prospeção
Choristoneura spp. (não europeus) Ausente em Portugal e UE
Primavera/verão
(março a setembro)
Picea spp.,
abies spp.,
Pinus spp.,
Populus spp.,
Alnus spp.,
Salix spp.,
Betula spp.
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar uma vez o mesmo local
Material florestal de reprodução
Phytophtora ramorum Ausente em Portugal
Primavera e outono
Quercus spp.
Quercus suber Quercus ilex Acer spp. Arbutus unedo Castanea spp. Fagus spp. Pseudotsuga menziesii Taxus spp.
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar duas vezes o mesmo local
(abril-junho e outubro-dezembro)
Material florestal de reprodução
Material lenhoso importado
6
Áreas de intervenção
108
Procedimentos
Agente biótico nocivo Época de observação Hospedeiros Local de prospeção
Arrhenodes minutus (inseto vetor do fungo Ceratocystis fagacearum) Ausente em Portugal e UE
Junho - julho e setembro (na região de origem- Canadá)
Quercus spp. Quercus suber Quercus ilex
Árvores adultas (povoamentos):
- visitar uma vez o mesmo local
Pseudopityophthorus minutissimus e Pseudopityophthorus pruinosus (insetos vetores do fungo Ceratocystis fagacearum) Ausente em Portugal e UE
Primavera/verão (abril a outubro)
6
Áreas de intervenção – Xylella fastidiosa
109
Xylella fastidiosa
Materiais florestais de reprodução
Árvores adultas
Procedimentos
6
Áreas de intervenção – Pomacea
110
Zonas húmidas
Canais de rega e drenagem
Cursos de água (ribeiros)
Zonas húmidas
Procedimentos
6
Prospeção em materiais florestais de reprodução
111
Forn
ece
do
res
de
MFR
Realizar as visitas na época mais adequada para observação de sintomas
Verificar se fornecedor tem espécies hospedeiras
Na ausência de hospedeiros, obter informação sobre:
Espécies habitualmente produzidas ou comercializadas
Países da UE onde adquire MFR (se aplicável)
Presença de hospedeiros: Observação visual de sintomas em todos os lotes
Preencher ficha de registo
Enviar cópia da ficha para serviços centrais
Procedimentos
Prospeção em árvores adultas
Seleção
• Identificação, em cada região, da existência de manchas florestais compostas por espécies hospedeiras, tendo por base uma análise de risco, dando especial atenção:
•Potenciais pontos de entrada (fornecedores de MFR e pontos de destino);
•Povoamentos das espécies hospedeiras inscritos no RNMB;
•Áreas situadas num raio de 5 ou 10 km em torno dos fornecedores de MFR ou pontos de destino, observando o maior número de pontos com espécies hospedeiras;
• Povoamentos jovens (plantados à menos de 5 anos).
Identificação
•Registo cartográfico dos pontos observados
Observação
•Observação visual dos sintomas ou sinais em todas as árvores próximas do ponto de observação, até um raio de 50 m, devendo ir observando outras árvores enquanto circula pelo povoamento;
•No caso de surgirem sintomas num número considerável de árvores, consoante o tipo de praga (inseto ou fungo) definir estratégia de atuação ou recolher amostras de material;
•Pesquisa de sintomas na regeneração natural e outras espécies hospedeiras do estrato arbustivo, localizado por baixo das árvores adultas sintomáticas - Procedimento chave nas ações de prospeção, assim como na sua destruição, para diversos agentes bióticos;
•Preencher folha de registo e respetivo envio para serviços centrais. 112
6 Procedimentos
Recolha de amostras em MFR e árvores adultas
Entregar no laboratório no prazo de 24h
Acondicionamento das amostras Plantas e outro material vegetal: em sacos de plástico
fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário e identificados com numeração própria
Sementes: em sacos de papel, devidamente fechados e identificados com numeração própria
Dimensão da amostra
Lotes com mais de 1000 plantas: 60 plantas por
amostra
Lotes com menos de 1000 plantas: 25 plantas por
amostra
Sementes: 500 a 1000 sementes
Partes de tronco, ramos, folhas com tecido infetado e
tecidos são
Recolha de amostras em material sintomático, abrangendo as zonas de interseção entre os tecidos vivos e os necrosados
Folhas Pecíolos Ramos necrosados Cancros no tronco
Observação visual de sintomas
113
6 Procedimentos
6
Phytophtora ramorum: identificação e recolha de amostras
Os sintomas dependem da espécie hospedeira e são idênticos aos provocados por outros agentes bióticos nocivos. A identificação do agente biótico tem de ser efetuada através de análises laboratoriais: • Material vegetal:
• Árvores – colher a amostra na periferia do cancro, apanhando zona de transição • Ramos – localizar zona de transição entre tecidos sãos e infetados e cortar um pedaço de
ramo a apanhar esta zona (cerca de 15 cm de comprimento) e com mais 7,5 cm para cada lado
• Folhas – colher 4 a 6 folhas com sintomas, desde lesões mais antigas a mais recentes
• Água: Recolher à superfície, pelo menos 1 L de água, incluindo sedimentos e qualquer detrito que se encontre a flutuar
• Solo: colher nas áreas afetadas, pelo menos 500g ou 200 ml de solo, incluindo os resíduos 114
Período mais adequado: primavera e outono
Procedimentos
Cuidados a ter na recolha de amostras
115
6
Fechar muito bem os sacos com a amostra do material
As amostras são identificadas através de etiquetas numeradas
Conservar o material em local fresco e enviar para laboratório até 48h após a colheita
Desinfetar todas as ferramentas e mudar de luvas sempre que muda de amostra
Sempre que haja retenção de MFR, o fornecedor deve assinar a respetiva notificação
Informar os fornecedores/proprietários das restrições que podem ser aplicadas,
decorrentes da legislação
Informar sobre as medidas preventivas
Procedimentos
6
Ficha de registo
116
As ações de prospeção deve ser registadas em formulário próprio (Dryocosmus, Xylella e Pomacea)
Procedimentos