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Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
© EMEB PROFª MARIA BARBOSA MARTINS, 2012.
É Permitida a reprodução ou transmissão desta obra por qualquer meio, sem a prévia
Autorização do autor, desde que preservada a fonte.
Direitos reservados para a autora, protegidos pela Lei 9610/98.
A originalidade dos artigos e as opiniões emitidas são de inteira responsabilidade de sua autora.
José Wilson Tavares
Diretor
Eliane Winck
Coordenadora Pedagógica
Azuil Marcio Bastos
Presidente do CCDE
Sandra Regina Nunes
Secretária Escolar
Tatiane Pinheiro da Silva
Professora comunitária Programa Mais Educação
Adnilse de Souza Santos Siqueira
Articuladora
Pagina na Internet:
www.emebmariabarbosamartins.blogspot.com
Embm.
MARTINS, EMEB Maria Barbosa.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Distrito de Bonsucesso. Várzea Grande-MT, 2012.
1.Proposta Pedagógica. 2. Educação
Ensino fundamental .
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Distrito de Bonsucesso – Várzea Grande - MT
2012
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Apresentação
Este documento tem como finalidade apresentar as proposta de trabalho
a ser desenvolvida na EMEB PROFª MARIA BARBOSA MARTINS, cujo trabalho
apóia-se na perspectiva de uma educação de qualidade, buscando, para atender
esse objetivo, ações voltadas para melhores condições de trabalho; uma prática
pedagógica em consonância com o contexto atual de modo a formar cidadãos
críticos e conscientes do seu papel social; como também, a integração da escola
com a comunidade, tendo em vista que a participação desta última torna-se
primordial no desenvolvimento do cidadão que almejamos. Para compor a Proposta
Pedagógica foi feito um novo levantamento do Histórico da Escola e Comunidade
onde pudemos conhecer nossa clientela e os profissionais envolvidos por meio do
Diagnóstico da Situação Presente. Traçamos objetivos e metas a serem alcançados
durante o ano letivo baseado nos Princípios Norteadores que regem a Educação
Pública.
Contempla-se no conteúdo desta, a Organização Curricular, bem como,
Projetos Especiais que poderão propiciar a contextualização e interdisciplinaridade
das habilidades e competências a serem trabalhadas. Definimos os valores
fundamentais em torno dos quais se constrói a escola os quais descrevem como
esta Unidade de Ensino pretende atingir sua missão. As estratégias foram traçadas
para englobar a maneira pela qual se pretende alcançar os objetivos. Em coerência
com os pressupostos citados acima, propomos instrumentos que possibilitem um
acompanhamento e controle que forneçam subsídios reais, concretos e adequados
à comunidade do trabalho aos níveis de manutenção e redimensionamento da
educação. A elaboração, aplicabilidade e o sucesso desta Proposta Pedagógica
contaram com o empenho coletivo dos membros desta Instituição. Mas é de
consciência dos que o produziram de que está aberto a todo e qualquer tipo de
sugestão e encaminhamentos, contemplando, assim, o que consideramos ser
essencial no processo educativo: o fazer e refazer das ações pedagógicas no “ritmo”
do movimento da história.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Nossas reflexões pedagógicas têm como referencial, os escritos da
brasileira e literária Ruth rocha, assim transcrevemos um trecho do seu livro: A
Quando a Escola é de Vidro:
Eu ia à escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que
me meter no vidro. É no vidro! Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro
não dependia do tamanho de cada um, não! O vidro dependia da classe em que a
gente estudava. Se você estava no primeiro ano, ganhava um vidro de um
tamanho. Se você fosse do segundo ano, seu vidro era um pouquinho maior. E
assim, os vidros iam crescendo à medida que você ia passando de ano. Se não
passasse de ano era um horror. Você tinha que usar o mesmo vidro do ano
passado. Coubesse ou não coubesse. Aliás, nunca ninguém se preocupou em
saber se a gente cabia nos vidros. E para falar a verdade, ninguém cabia direito.
Uns eram gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam
afundados no vidro, nem assim era confortável. A gente não escutava direito o que
os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava, e a
gente nem podia respirar direito... A gente só podia respirar direito na hora do
recreio ou na aula de educação física. Mas aí a gente já estava desesperada de
tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros1.
A Metáfora do Vidro
O hábito de ficar dentro dos vidros acaba se tornando cômodo para
algumas crianças, elas se adaptam à forma do vidro e acabam se sentindo até
desconfortáveis fora dele. Quanto mais elas se moldam ao vidro menos trabalho dá
aos adultos. Outras, porém, sofrem porque são diferentes e esta diferença não é
levada em conta; elas não recebem nenhum tipo de ajuda e de estímulo. Mas será
que é isso que se quer do processo educacional? Todo mundo pensando iguale
fazendo tudo igual? O vidro filtra o que o professor fala e também o que fala o aluno.
A comunicação e,portanto as relações entre eles não são espontâneas.
Ouvir é diferente de escutar ativamente, é muito diferente! Em se tratando de
crianças e adolescentes, há que se fazer um esforço extra para entender
exatamente o que eles querem dizer! Mesmo assim, com todo nosso esforço e
atenção, quantas perguntas deixaram de ser formuladas e quantas outras deixaram
1 ROCHA, Ruth nasceu em São Paulo em 1931. Tem formação em sociologia e atuou na área de educação. É
escritora brasileira, especializada em livros infantis. Faz parte da Academia Paulista de Letras. É mais conhecida no ramo literário por ter escrito "Marcelo Marmelo Martelo", livro que vendeu mais de 1 milhão de cópias. Escreveu na Revista Cláudia, voltada para o público feminino. Escreveu também na revista Educação.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
de ser respondidas! As crianças que ficaram tempo demais dentro de vidros adoram
as aulas de educação física.
O corpo do aprendiz faz parte dele, é através do corpo que ele fala, que
expressa seus sentimentos e que ele aprende. Assim, há muitas maneiras de
aprender e todas elas devem ser colocadas à disposição do aprendiz. Um dia
teremos a revolução dos vidros, e a diferença, não mais a mesmice, será valorizada!
A Psicopedagogia lida essencialmente com a aceitação dessas diferenças, tentando
entendê-las. É através da busca de novos caminhos que ela pretende dar um novo
significado à aprendizagem.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Introdução
A apresentação deste documento tem por finalidade, viabilizar uma
proposta de plano de trabalho a ser desenvolvida pela EMEB PROFª “MARIA
BARBOSA MARTINS“. Esta proposta deverá ser aperfeiçoada posteriormente por
meio da participação efetiva de todos os segmentos da escola. Entende-se também
que se deve considerar toda realidade e problemáticas enfrentadas pela
comunidade.
A Educação é Sistema isto é um conjunto e conseqüentemente é escola,
cabendo a esta, desenvolver um trabalho onde considere toda a legislação
pertinente, sem deixar de lado as opiniões e experiências de toda comunidade
escolar para a elaboração, execução e avaliação de um plano de trabalho, em busca
de uma Escola Pública de excelência no exercício pleno da cidadania, é o resultado
final é a promoção escolar, que resultou de vários fatores, normas, conceitos e
zelos de cada um que fez a sua parte dentro do Sistema o todo maior.
Compete também a todos os funcionários em educação, o resgate do
papel afetivo, social e cognitivo e também o resgate dos valores culturais, religiosos,
cívicos e sociais. Todas as indicações apresentadas neste Plano de Trabalho serão
discutidas, ampliadas e avaliadas por todos os segmentos da Escola, com o intuito
de estabelecer um ambiente de democracia plena. “Informação, educação e cultura
são alicerces de uma sociedade justa e desenvolvida, tanto no aspecto econômico,
científico e tecnológico quanto social e humanístico... E o ponto de partida deste
processo é o conhecimento...
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Justificativa
Foram iniciadas as atividades atendendo alunos da Educação infantil e do
Ensino Fundamental anos iniciais e Finais, numa visão em que a escola é um todo
e este todo é a soma de um grupo que monitora, colabora, faz e soma para
chegar ao resultado final, a oferta de uma educação de qualidade e que norteia o
cidadão ao pleno exercício da cidadania.
A Oferta e a disponibilização dos Serviços educacionais é a celebração
das funções sociais da escola, quando boa soma quando ruim e não
desenvolve o seu papel, fica parada no tempo e não celebra resultado algum.
A Unidade de Ensino tem na comunidade o cerne da diversidade de
costume, lemas, tradições e conceitos de vida coletiva, ela esta inserida neste
meio e precisa superar os obstáculos, para atende alunos de todo o seu entorno,
próximo e longínquo, e cada uma traz as suas experiências vivida no meio onde
fixou residência junto aos seus familiares e coletivos.
As disparidades geográficas da comunidade escolar a tendida,
apresentam uma situação social e econômica definida, nelas residem pessoas
menos favorecidas social e economicamente. Nossa comunidade discente comporta
uma grande porcentual de crianças e adolescentes, que vivem situações adiversas
as normas e exigências legais do processo educacional, os quais geram conflitos,
diantes das situações de desajustes familiares e conseqüentemente, dificuldades
de aprendizagem e problemas de disciplina, refletem no coletivo da sala de aulas e
no interior da unidade como um todo.
A situação presente mostra-se grave devido ao grande número de
ocorrências diárias de brigas na maioria das vezes geradas por situações ocorridas
fora da escola, falta de hábitos e disciplinas que deveriam ser formadas em casa, no
interior da família. Esta situação evidencia o pouco compromisso dos genitores ou
responsáveis coma formação de seus tutelados.
Os Fatores mais sentidos são os que têm afetado a unidade no seu
coletivo, em curto e médio prazo, como:
Baixa pontualidade;
Ausência de assessórios e materiais escolares básicos;
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Baixa freqüência as aulas e programas;
Ausência da família na escola;
Falta de co-responsabilidade na formação de seus filhos, diante da falta
de realização das atividades extraclasse e no contra turno;
Segundo Basil Bernstein2(1947), a aprendizagem e a ação social fazem-
se vital a orientação cognitiva e prática do homem, regulado, por um controle
simbólico adquirido nas instituições pedagógicas oficiais e locais, tais como na
escola e na família. Em síntese, a aprendizagem e o desempenho escolar para
Bernstein, dependem primeiramente da inter-relação entre mãe e filho, e
posteriormente, entre professor e aluno. Diante do exposto este plano de trabalho
visa possibilitar, a todos os alunos, incentivo á permanência na escola; o
aprendizado para a vida, privilegiando os valores humanos, cristãos e tecnológicos,
contribuindo na formação de pessoas conscientes e éticas, comprometidas com a
solidariedade e responsáveis em suas ações, capazes e criativos para enfrentar o
mundo do trabalho; elevar o nível de aprendizagem e compreensão para
desenvolver habilidades e dominar competências.
2 BEMSTEIN, Basil - nasceu em Londres, filho de uma família de imigrantes judeus. Em 1947 foi
estudar Ciências Sociais na London School of Economics, curso trocado depois pelo de Sociologia. Sua teoria sobre os impedimentos sociais no aprendizado e sobre o papel que a comunicação lingüística desempenha em uma sociedade estruturada em classes, sua obra teve grande influência na reforma educacional de países como Chile e México
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Objetivos
Geral
Promover a formação do cidadão, a medida que chegue a alçar condições de
apropriação de novos conhecimentos sem que precise buscar somente ter na
escola a referencia de novas conquistas do saber, mas as suas práticas e
experiências vividas.
Específicos
a) Elevar o índice geral de aprovação;
b) Elevar o IDEB da escola
c) Reduzir o índice de evasão;
d) Desenvolver o hábito e o gosto pela leitura;
e) Proporcionar acesso a meios tecnológicos;
f) Estabelecer estratégias para aquisição e formação de hábitos e atitudes/valores;
g) Promover ações que busquem a integração da comunidade no contexto escolar;
h) Fortalecer e dinamizar o Conselho Escolar;
i) Favorecer a transparência na prestação de contas, relativas aos recursos
repassados à Instituição Educacional, bem como daqueles diretamente
arrecadados;
j) Oferecer instrumentos pedagógicos para a Avaliação Institucional;
k) Viabilizar maior espaço para o lúdico no ambiente escolar;
l) Desenvolver ações que favoreçam a melhoria dos hábitos de higiene pessoal;
m) Oportunizar aos alunos atividades extraclasse, onde possam vivenciar valores
culturais;
n) Promover mecanismos que concretizem a integração dos alunos com
necessidades educacionais especiais;
o) Reduzir a indisciplina dos alunos no ambiente escolar;
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
p) Conscientizar aos alunos sobre a importância dos recursos naturais e o
ambiente em que vivem.
Metas
a. Aumentar o índice de aprovação das séries finais em 10% ao final de 2011;
b. Diminuir em 10% a evasão escolar dos alunos do Ensino Fundamental;
c. Diminuir o número de atendimentos disciplinares dos alunos do Ensino
Fundamental na direção em 15%, durante o ano letivo de 2012;
d. Oportunizar aos alunos do Ensino fundamental a leitura de no mínimo um livro
por bimestre;
e. Promover a utilização dos computadores do laboratório de informática por
professores e alunos das séries finais, no decorrer do ano letivo de 2012;
f. Resgatar valores, trabalhando mensalmente temas a serem definidos
coletivamente;
g. Propor pelo menos duas atividades culturais durante o ano;
h. Promover reuniões ordinárias com a comunidade local para efetivar a função do
Conselho Escolar;
i. Apresentar as contas e balancetes bimestralmente para apreciação da
comunidade e aprovação do Conselho Escolar;
j. Utilizar os dois dias pré-definidos no calendário escolar de 2012 para avaliação e
auto- avaliação de todos os segmentos da instituição;
k. Adquirir materiais esportivos e recreativos no decorrer do ano letivo de 2012,
para o uso dos alunos das séries iniciais e finais;
l. Acrescentar em 10% os jogos pedagógicos da Ludoteca; disponibilizados aos
alunos;
m. Trabalhar diariamente a formação de hábitos de higiene com todos os alunos
das séries finais;
n. Realizar pelo menos quatro visitas com os alunos das séries finais, a locais que
promovam cultura no decorrer do ano letivo de 2012;
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
o. Inserir todos os alunos com necessidades educacionais especiais nas atividades
da escola no decorrer do ano letivo de 2012;
p. Desenvolver o senso crítico e a conscientização dos cuidados com o ambiente
escolar e da comunidade em que residem em 2011.
Estratégicas
a) Implantação e prosseguimento das políticas públicas de governo em
consonância com a proposta pedagógica da unidade escolar;
b) Fortalecimento do planejamento coletivo garantindo os rumos, anseios, ideais
que darão vida ao currículo;
c) Encontro de parcerias junto à comunidade e a Secretaria de Educação para
garantir o intercâmbio entre escola e família;
d) Implementação do projeto de leitura com elaboração de oficinas literárias,
promovendo concursos e eventos para fins editoriais ( Jornal Escolar, Blogs);
e) Oferecimento de ambiente especial que favoreça o desenvolvimento do prazer
pela leitura e lazer; por meio de oficinas pedagógicas e sarau de literatura;
f) Promoção de encontros de interesse da comunidade envolvendo a Orientação
Educacional; por meio de reuniões, questionários e entrevistas;
g) Realização de eventos para participação e integração da comunidade no
contexto escolar;
h) Implementação de reuniões com os membros do Conselho Escolar
oportunizando a efetiva participação dos mesmos no dia-a-dia da escola;
i) Estabelecimento de instrumentos eficazes de avaliação que meçam o
desempenho de todos os segmentos da instituição educacional;
j) Aquisição de diversos materiais que possibilitem a valorização do lúdico como
mediador no processo de ensino-aprendizagem, por meio da aplicação dos
recursos financeiros;
k) Implantação de projeto pedagógico para permanente valorização de hábitos
adequados de higiene pessoal e do ambiente, envolvendo todos os segmentos
da instituição educacional;
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
l) Promoção de aulas-passeio a museus, teatro, cinema, órgãos públicos, etc.;
com a finalidade de favorecer a formação cultural dos alunos.
m) Envolver por meio de projetos pedagógicos todos os alunos com Necessidades
Educacionais Especial nas atividades curriculares da escola;
n) Promoção de palestras que valorizem a convivência social entre os alunos,
visando à construção de regras disciplinares entre os alunos, através de jogos
recreativos. O trabalho docente deverá atuar em prol da pedagogia de projetos;
o) Estruturação e execução de projetos ambientais contemplados na proposta
pedagógica
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Avaliação
Buscando a excelência na qualidade da educação, objetivamos buscar a
cada etapa do trabalho um feedback dos métodos e ações, instituindo em conjunto
com todos os segmentos da Instituição Educacional mecanismos de avaliação
pautados em instrumentos eficazes. O universo da avaliação escolar é simbólico e
instituído pela cultura da mensuração, legitimado pela linguagem jurídica dos
regimentos escolares, que legalmente instituídos, funcionam como uma vasta rede e
envolvem totalmente a escola. (Lüdke; André, M. 1986) Avaliar exige, antes que se
defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios, para, em seguida,
escolherem-se os procedimentos, inclusive aqueles referentes à coleta dedados,
comparados e postos em cheque com o contexto e a forma em que foram
produzidos.
“A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem
melhor e para a melhoria do sistema de ensino"(grifo nosso), resume Mere
Abramowicz, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Daí a importância
de pensar e planejar muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É
por isso que, no limite, você pode adotar, por sua conta, modelos próprios de
avaliar os estudantes, como explica Mere. “Felizmente, existem educadores que
conseguem colocar em prática suas propostas, às vezes até transgredindo uma
sistemática tradicional”. Em qualquer processo de avaliação da aprendizagem, há
um foco no individual e no coletivo.
Para Hadji (2001), a passagem de uma avaliação normativa para a
formativa, implica necessariamente uma modificação das práticas do professor em
compreender que o aluno é, não só o ponto de partida, mas também o de chegada.
Seu progresso só pode ser percebido quando comparado com ele mesmo: Como
estava? Como está? As ações desenvolvidas entre as duas questões compõem a
avaliação formativa.
Para Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em
Educação da Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve
três passos:
Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como
diagnóstico);
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo
educativo (qualificação);
Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar
atividades, seqüências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos
instrumentos avaliativos para cada etapa).
"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao
desenvolvimento do educando"(grifo nosso), afirma Luckesi. Ou seja, só se deve
avaliar aquilo que foi ensinado. Não adianta exigir que um grupo não orientado sobre
a apresentação de seminários se saia bem nesse modelo. E é inviável exigir que a
garotada realize uma pesquisa (na biblioteca ou na internet) se você não mostrar
como fazer. Da mesma forma, ao escolher o circo como tema, é preciso encontrar
formas eficazes de abordá-lo se não houver trupes na cidade e as crianças nunca
tiverem visto um espetáculo circense.
Segundo Libâneo, (1994, p.204) A avaliação institucional contribui
significativamente para que a Escola repense suas práticas administrativas, técnicas,
educativas e sociais, ao mesmo tempo em que reflete o seu papel na sociedade
como produtora e socializadora de um saber capaz de compreender e transformar a
realidade. Uma instituição que se proponha viver um processo de Avaliação
Institucional precisará planejar as etapas deste processo a fim de alcançar sucesso,
sendo estas: preparação; Elaboração do projeto; de organização do processo; de
condução do processo; resultados e informes; validação; plano de ações e tomada
de decisões em uma lógica permanente.
O pensador e educador Dr. Luiz Cagliari, em seu texto a avaliação e
Promoção, quando de sua contribuição no Jornal do Alfabetizador, Ano VIII - nº 46
PP 10-12. São Paulo - Agosto de 1997, assim se expressa em suas mais de 10
laudas de escrita, quanto a posição no que se refere a avaliação e Promoção
escolar
A escola não é um lugar onde se aprende apenas a lição da matéria. É um lugar
de formação, de educação para a vida, e isto implica mais que uma prova ou uma
nota, implica a formação de um caráter, de uma cultura, de um modo de se
comportar, enfim, de uma filosofia de vida.
Afinal, quando um aluno é reprovado isso significa um fracasso, e quando o aluno
aprende e progride, é uma vitória. Esses fracassos e vitórias pertencem, em
primeiro lugar, ao professor e ao aluno e, em seguida a todos os que estão ligados
à atividade escolar. A própria comunidade depende do bom desempenho dos
alunos e dos professores para poder manter uma cultura e a mão-de-obra
adequada para sua vida e desenvolvimento.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
A maneira tradicional de avaliar está ligada a promoção dos alunos. Toda nota que
eles ganham é computada para julgamento de promoção no final do ano. Uma
análise séria, profunda e honesta de como as notas funciona nas escolas revela
que o professor não leva em conta o progresso do aluno, quando atribui
determinada nota a ele, mas apenas o desempenho do aluno em tarefas cuja
avaliação de certo/errado o professor pode traduzir em notas.
A promoção é condição de o aluno poder ver coisas novas, participar de novas
atividades educacionais e, conseqüentemente, somar experiências novas à sua
vida. A repetição de ano, fazendo o aluno tentar de novo um mesmo caminho para
ver se apresenta melhores resultados nas suas tarefas de avaliação, é uma forma
de trilhar um novo caminho para se apreender na vida escolar, e na vida, de modo
geral. Praticamente, cada pessoa encontra-se num caminho diferente de
aprendizagem. Por isto, pré-fixar um único modo de aprender é um absurdo, como
é igualmente um absurdo esperar que todas as pessoas sejam iguais.
A educação chegou a esta aberração por culpa própria, por causa da ênfase
equivocada que dá à nota e à promoção escolar. Esta atitude escolar é sua marca
registrada, um dos estereótipos escolares mais típicos na nossa cultura: para tudo
que se quer avaliar ( concursos, competição, etc.) faz-se uma prova, um teste,
etc., à moda da escola, ou simplesmente se dá uma nota de zero a dez. Até para
os constituintes que elaboraram a nova Constituição do país (1988) foram
atribuídas notas, de acordo com o desempenho de cada um nas votações. Isto
prova, mais uma vez, que a sociedade pensa e age, em grande parte, em função
do que a escola ensina e de como faz isto.
A avaliação como processo metodológico na prática pedagógica do professor,
deve incidir sobre a aprendizagem que o aluno desenvolve sobre suas atitudes.
Aqui, a avaliação é uma análise do progresso que cada aluno desenvolve. Tudo o
que o aluno faz serve para o professor avaliar, adaptar seu ensino a situação real
da sala de aula e mostrar ao aluno qual é o passo seguinte que ele deverá dar
para progredir. Esta atitude deverá estar presente em todas as aulas de todas as
séries.
A educação constrói-se pela reflexão antes de tudo e pelos resultados em
segundo lugar. Por isto, a avaliação deve estar voltada, em primeiro lugar, para a
reflexão e, secundariamente, para o resultado. Escola é lugar de se aprender, e
aprender inclui errar. Errar faz parte do processo pedagógico e por isto o aluno
não pode ser punido por algo que faz parte de sua vida como aprendiz. Na vida,
os resultados assumirão um papel prioritário, mas não necessariamente na escola.
Infelizmente, temos uma escola exigente demais com relação aos resultados, o
que acaba tirando a reflexão e a substituindo por truques de memorização e
subterfúgios para enganar o professor, com o único objetivo de obter um bom
resultado nas tarefas de avaliação, uma nota que faça o aluno passar de ano.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Obviamente, a escola não é o único lugar do mundo onde alguém pode estudar e
aprender. Mas, certamente, é um lugar muito especial. Se for para alguém
aprender em casa, o que qualquer um poderia fazer, em princípio, não haveria
mais necessidade de escola. Se o aluno quer a aprovação escolar, deve ser um
aluno presente na escola. A escola não é um lugar onde se aprende apenas a
lição da matéria. É um lugar de formação, de educação para a vida, e isto implica
mais do que uma prova ou uma nota, implica a formação de um caráter, de uma
cultura, de um modo de se comportar, enfim, de uma filosofia de vida.
Assim, nossa proposta é que sigamos e utilizemos conceitos
modernos d e Avaliação do discente, focando seu desempenho, no cotidiano da
escola, superando desafios como indisciplina, dificuldade educacionais, falta de
estrutura que dificulta as atividades, superação de desafios pela ausência de
pais e/ou responsáveis, mas que forme e promova com equidade o aluno, sem
rotulação, tratamento pejorativo que macula o estudante e submeta a sarjeta
da sala de aulas. A interação, aluno, sala de aulas docente e Gestores,
caminharam de lado a lado na soma de condições de promoção muito mais
que promover e taxar como um marca de “gado” no aluno com um NÚMERO...
A vivencia e a execução do processo de ensino e aprendizagem
caminharão na superação deste tradicionalismo, levando a avaliação a ser um
momento d e conquista d e valores e responsabilidade com a apropriação pessoal
de conhecimentos e que irei para a próxima etapa ou ano educacional com a
consciência de que eu posso e eu vou conquistar novos saberes e horizontes
do conhecimento acadêmico.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Duração: Inicio e Fim do Processo
O Cronograma! Teria esta proposta um marco de inicio e finalização?
Esta pergunta fez-se a equipe gestora e ao quadro de colaboradores, como
método de reflexão conjunto do processo de construção deste documento. Não e
não! Assim precisou ser o inicio do pensamento conjunto, diante dos desafios que
o processo ensino aprendizagem oferece a cada membro de uma equipe
escola e seus segmentos pais e alunos. No conjunto dos trabalhos e cada ao
seu tempo requer que estejamos sempre iniciando um trabalho e ao mesmo
tempo dando continuidade a outros já iniciados e o seu fim não é marcado pelo
encerramento de uma etapa, uma vêz que temos sempre desde a educação
infantil com o inicio da vida escolar de cada discente atendido o começo de uma
nova etapa de vida na escola e na vida da família deste discente, e encerramos
varias etapas quando promovemos os discentes que lá atrás, reiniciando com
sua promoção ao ensino médio e a vida acadêmica em nível superior. É nossa
proposta é uma trajetória que soma em valores, apropriação de conhecimentos,
momentos de dúvidas e de vivencia que levamos para sempre seja na ainda na
vida estudantil ou já nas práticas profissionais que cada um de nossos discentes
ao longo de suas vidas irá trilhar.
Portanto, não podemos começa somente hoje e terminar ao final de
cada ano letivo em curso, mas uma constante prática educacional que inicia e
termina ao mesmo tempo, num processo de renovação dos personagens dentro
da unidade de ensino.
A reflexão nos busca repensar sempre que necessário a nossa
caminhada com as experiências e vivencia que o discente nos traz para
somar as experiências docentes vivida no interior da Escola e entre seus
pares. Portanto, não concebemos uma proposta que tem começo e fim em sua
Genesis, mas sim um documento em perfeita harmonia com o inicio e o fim de
etapas de formação e promoção, e em constante mutação como é o homem no
processo de suas vidas, nas práticas sociais e produzindo sempre mudanças
no meio onde vivi se somando e até destruindo em momentos difíceis de sua
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
caminhada. Estes desafios são aqueles em que se deseja desistir de tudo,
deixar de lado, mas a escola precisa inovar e ser a referencia no caminhar
desta sua comunidade e sempre ser e no conjunto fazer a diferença para que
mudanças ocorram e esta aberta a estas inovações que o processo pedagógico
sempre requer.
Uma escola fechada, tradicionalista, é uma escola que não deixa, não
promove uma proposta pedagógica que se possa abrir a qualquer momento para
o novo, e deste novo tirar o útil para a superação dos obstáculos que sempre
se fazem presente na caminha de ensino, apropriação de conhecimentos novos
e por fim a promoção para novas etapas da vida educacional de sua
comunidade discente.
A Produção de novos saberes, requer um posicionamento e para isto
é preciso sempre estar continuamente em processo de ouvir, parar e agir! Agir
quando for necessário, parar para avançar. E este avanço não pode ser
somente o gestor, mas o conjunto, uma vez que cada cidadão que compõem a
equipe em seu todo tem o seu papel, e os papeis e responsabilidades
individuais que depois se somaram são de importância impar para que o
resultado seja completo. A co-responsabilização é a busca por um resultado
superior a cada ciclo de trabalho, ensino e execução de projetos ou oficinas que
nascem das experiências da comunidade escolar dentro de um período letivo,
bimestre, semestre e ano. Neste ciclo, podemos deparar com os fracassos e o
que devem representar os fracassos, par ao conjunto da vida escolar não devem
jamais ser motivos de desistência, e sim motivos de reflexão e promoção de
mudanças correção de rotas desta proposta, extraindo deles e desta sempre o
que de positivo constrói e não sirvam os pontos fracos de reflexão e revisão
do conjunto diante da caminha realizada, para avançar no conjunto de
resultados cada vez mais positivo e menos negativos.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Processo Histórico e Identidade da Unidade Escolar
Na imagem,
registra-se a Patronese
Professora Maria Barbosa
Martins, descerrando Placa
de Inauguração do Novo
Prédio Escolar, pós-enchente
de 1974, na qual fora
totalmente destruído por
completo o antigo prédio.
A história da
educação em Bonsucesso
está inteiramente ligada a criação da primeira escola com o nome de Escola Mista
de Bonsucesso nesta localidade em 1908, tendo como primeiro educador o
professor Miguel José da Silva, porém em 1915 foi transferida para Capão Grande.
Em seu lugar foi criada em outra escola pelo Decreto lei nº 511-A, no
governo de D. Aquino Correa, sendo instalada neste local em 16 de março de 1920,
a qual veio transferida da localidade de Sucuri, sendo denominada Escola Mista
Rural. Com a enchente do Rio Cuiabá em 1974, a escola foi totalmente destruída e,
sendo reconstruído pelo governo Municipal de Várzea Grande, que a partir de
então assumiu a gestão de ensino da Unidade dentro do Sistema Municipal de
Educação que até então era mantida pelo governo de Mato Grosso. O governo
municipal através do Decreto nº 163/76 de 23 de Junho de 1976 a denomina:
Escola Municipal de 1º Grau Professora Maria Barbosa Martins. Com o Advento da
nova LDB a Lei de Diretriz da Educação Nacional nº 9.394 de 20 de Dezembro
de 1996, no cumprimento da legislação vigente a sua nova denominação
promovida pela Lei Municipal nº 2.389 de 22 de Novembro de 2001 – sendo
promovida a: Escola Municipal de Educação Básica Profª Maria Barbosa
Martins. No correte ano letivo de 2012, nossa Unidade de Ensino atende a 204
alunos do Pré-escolar a 9º Ano do Ensino Fundamental, com gestão Plena dos
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Programas: Programa Mais Educação para 165 alunos em seis Oficinas no contra
turno e o Programa de Erradicação do trabalho Infantil, atendendo a 40 famílias na
Vila Sede Distrital de Bonsucesso; através de Convenio com a Prefeitura Municipal
de Várzea Grande via Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social –
governo Federal - Ministério de Desenvolvimento e Social – MDS, em que o
colegiado escolar é o agente Jurídico executor de todos os recursos recebidos
pela Unidade de Ensino, numa Co-responsabilidade – Gestor Escolar e Diretoria
Executiva do CCDE. Ressaltamos que o Programa PETI, faz-se necessário e esta
em funcionamento desde 2004, uma vez que no distrito havia uma grande situação
grave de exploração do trabalho infantil. Assim, a Unidade de Ensino e
Colegiado Escolar, diante do esfacelamento das organizações comunitárias e sua
situação irregular, assumiram, e esta cumprindo a sua função na execução das
metas do programa e garantindo as famílias o recebimento da Bolsa Peti,
através da freqüência dos discentes cadastrados e atendidos em contra turno.
A Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Governo do
Estado de mato Grosso – Secretaria de Estado de Educação, através da Escola
Estadual Luiz Pedroso e Silva, atende no período noturno, 156 alunos da
Educação de Jovens e Adultos e do Ensino Médio – em Salas anexas. Toda a
comunidade discente atendidos em nosso Prédio Escolar tem origem nos diversos
bairros que fazem parte da Região do Distrital de Bonsucesso.
Missão
A presente proposta foca sua Missão, na qual a escola torna-se um
espaço privilegiado na construção do saber, onde cada indivíduo envolvido tenha
direito de interagir no processo de desenvolvimento e transformação dentro e fora do
ambiente escolar. O Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho prioriza uma
educação fundamentada nos princípios de liberdade e da qualidade de vida,
conduzindo os educando e educadores ao exercício da cidadania. A nossa missão é
alavancar ações que promovam a valorização do ser humano, que favoreça a
construção do conhecimento contextualizado deforma que os educando possam
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
adquirir habilidades e competências fundamentais para o seu sucesso e
desenvolvimento integral permitindo a compreensão para a construção de um
mundo melhor. Para que isso ocorra o CEF08 baseia-se nos cinco pilares da
construção do aprender (DELOR’S): aprender a conhecer aprender a fazer, aprender
a conviver aprender a ser e aprender a aprender, pois partimos do princípio de que
escola não é apenas um veículo para a formação acadêmica, mas é, também, um
espaço para a formação de opinião, é um instrumento para o desenvolvimento do
ser humano total que uma vez tendo acesso aos conhecimentos social e
historicamente construídos possam desenvolver competências e habilidades
permeadas pelo respeito aos direitos e deveres que estabelecem a vida cidadã.
Nessa perspectiva, a escola tem como missão:
Estimular o desenvolvimento de competências e habilidades para a vida
futura no que diz respeito à prática de atitudes positivas em relação a si
mesmo, ao próximo, ao meio ambiente e a uma carreira de estudos
posteriores e profissionais.
Proporcionar experiências na escola as quais permitam aos educandos a
relação com os fatos reais da comunidade no que diz respeito aos aspectos
políticos, sociais, econômicos, culturais, éticos e morais que vivenciam.
Instigar os alunos a refletirem e a se posicionarem sobre os fatos atuais de
interesses locais, nacionais e mundiais.
Compartilhar, de forma contextualizada, os conhecimentos científicos e
culturais já construídos pela humanidade.
Estimular a formação da consciência autônoma, crítica e reflexiva dos
educandos.
Proporcionar o desenvolvimento do espírito investigador e científico dos
alunos e a buscarem a integração dos conhecimentos adquiridos na utilização
da vida prática, na solução de problemáticas que possam apresentar na
comunidade.
Buscar favorecer espaços de diálogo e convivência para que o aluno possa
valorizar a própria cultura, vivenciar e respeitar as diversidades étnicas e
culturais dos demais, como também buscar a superação a qualquer tipo de
discriminação. Buscas por melhorias estruturais continuaram, e mais do que
nunca, voltadas para a aquisição de recursos tecnológicos como:
computadores para o laboratório de informática, informatização da sala de
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
leitura, data show, aparelhos portáteis de som, aparelhos de DVDs (estes
voltados para o enriquecimento do trabalho pedagógico); Desde o ano de sua
fundação que a Proposta Pedagógica vem sendo construída e propondo
estratégias para a construção de uma escola dinâmica e em sintonia com o
que a nossa comunidade exige.
Assim, tornar o fazer pedagógico, a construção do conhecimento e a
função social da escola, requerem uma reflexão contínua por parte de todos os
envolvidos no processo educativo. Reflexão esta baseada no exercício pedagógico
cotidiano, tendo por base os referenciais teóricos voltados para uma práxis
comprometida com uma escola pública de qualidade. Daí a necessidade de
informatizar a escola; estimular a pesquisa por parte dos alunos; incentivar a
formação continuada dos professores e professoras; investir em ações que
promovam a interação da família na escola; desenvolver atividades de integração
entre alunos e professores, no sentido de também promover a satisfação de ambos
no ambiente escolar e de trabalho, respectivamente; e a avaliação em todas as
ações desenvolvidas.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Diagnóstico
A EMEB Profª “MARIA BARBOSA MARTINS atende a uma comunidade
discente, onde a diversidade cultura é bem acentuada e tem marcas profundas
numa tradição, com raízes familiares, de origem ainda no século XIX. Levando-se
em conta que boa parte da população é oriunda de diversas localidades ribeirinha
do Cuiabá e de outros estados brasileiros, do ponto de vista socioeconômico, pode-
se constatar que o perfil das famílias apresenta baixo poder aquisitivo, sendo assim,
os alunos enfrentam problemas de toda ordem como desemprego dos pais, a baixa
escolaridade destes, acarretando na falta de acompanhamento dos mesmos na
realização das atividades extraclasse dos seus filhos. Apresentam, também, baixo
poder aquisitivo, uma vez que se observa que as maiorias das famílias são
assistidas com os benefícios dos programas assistenciais do governo Federal,
fazendo destas as únicas rendas da família. Observa-se, ao mesmo tempo, que há
indícios de desestrutura familiar da maioria dos lares dos alunos, refletindo nos
desvios de comportamento e no processo de aprendizagem dos educandos. A
escola atende alunos de bairros circunvizinhos que para terem acesso a escola,
utiliza transporte coletivo ou o escolar, mantido pela secretaria. Boa parte destes
alunos reside em vilas e chácaras das proximidades.
Observa-se, pelo histórico de matrícula, que há uma relevante rotatividade
no número de alunos matriculados, sejam que pedem transferências para outras
escolas (geralmente por motivo de mudança da família para outra cidade). Os
professores desta escola, em sua maioria, são conscientes da realidade da vida dos
alunos, e buscam ações que possam vir a ajudar essa clientela, não só do ponto de
vista do desenvolvimento cognitivo, mas também do ponto de vista social. Orientam
as crianças e jovens a trilharem um caminho com vistas à superação das
problemáticas, utilizando a escola como um instrumento de ascensão social. Os
educadores buscam ações pedagógicas que destaque o respeito, considerando as
individualidades e trabalhando o resgate ou a construção da auto-estima dos
educandos.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Anos Letivos de: 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011.
a) Evidenciou-se melhora considerável no processo pedagógico como um todo,
devido ao investimento na formação continuada dos professores, pela
utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, pelo bom aproveitamento das
horas de coordenação pedagógica para o planejamento das atividades, porém
fora ressaltado, também, que precisa haver um maior envolvimento e
compromisso de todo o corpo docente na participação dos projetos previstos
na proposta Pedagógica.
b) Observou-se que as habilidades relativas à leitura e ao desenvolvimento do
raciocínio lógico-matemático, bem como o desenvolvimento de um projeto
“disciplinar” devem ser as prioridades dos projetos da escola;
c) Foi passado como aspecto negativo o pouco envolvimento das famílias no
acompanhamento aos educandos quanto à atenção aos mesmos na realização
das atividades extraclasse, bem como quanto ao comparecimento dos mesmos
nas reuniões ou quando solicitados na escola; observou-se que o rendimento
acadêmico e o comportamento dos alunos cujos pais são mais presentes na
escola, seus resultados são melhores. Para o ano letivos de 2012, daremos
prioridade aos projetos que desenvolvam as habilidades de leitura,
interpretação e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e a
integração da escola/família. Quanto à integração da família com a escola e os
problemas “disciplinares” dos alunos, esperamos alcançar êxitos e com a
busca de parcerias externas seja oferecendo palestras à comunidade ou
alternativas que possam estar em consonância com a demanda da
comunidade escolar.
Usando das informações especificas e Ano Letivo, base de 2010, apurado
em reunião pedagógica, apresentado e em 2011. Como base a situação
diagnosticada em anos anteriores, o corpo docente elaborou o presente registro, no
qual detectam deficiências pontuais, quanto à leitura, escrita, produção de texto e
raciocínio lógico matemático dos educandos e os aspectos formativos, quanto ao
comportamento, atitudes. Entre outros, foram abordados questões do ponto de vista
da organização do trabalho administrativo e pedagógico:
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
1 - Aspectos positivos Identificados
a) A aquisição de recursos pedagógicos para a escola;
b) A presença do Diretor e do coordenador pedagógico em sala de aula para
conversar com os alunos em situações de desvio de comportamento.
c) A flexibilidade da direção ao fazer acordos de trabalho com o corpo docente.
d) As novas instalações da escola como um fator de mudança positiva para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas como salas ventiladas e bem
iluminadas, quadro de giz de boa qualidade, espaço para realização de
atividades diversas, quadra adequada para a realização de Educação Física,
etc. Aspectos Negativos
e) A falta de interação e participação dos professores na concretização dos
projetos da escola.
f) Falta de controle da disciplina em sala de aula por parte de alguns professores.
Sugestões
g) Discutir, em reunião pedagógica, como ponto de partida para buscar soluções
para os problemas que interferem no fazer pedagógico da escola.
h) Buscar ponto de equilíbrio entre os componentes da escola
i) Maior envolvimento dos professores nos projetos pedagógicos.
j) Que o coordenador não trabalhe como professor substituto.
k) Cumprimento das regras pré-estabelecidas por professores/direção.
l) Limpeza precisa.
m) Melhorar Fazer reuniões mais objetivas, no sentido de não deixar assuntos
pendentes. Vem traçando propostas de ações que visam contemplar as
expectativas de todos os segmentos da comunidade escolar. Em reunião
pedagógica, na avaliação do próprio trabalho os professores destacaram
alguns fatores a serem considerados na avaliação geral dos alunos:
n) A escola recebe alunos provenientes das escolas vizinhas. Em diagnóstico
inicial observou-se que as habilidades de leitura, interpretação e escrita, bem
como as de raciocínio lógico-matemático e de coordenação motora fina estão
abaixo do esperado para a série.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
o) Recebem alunos para o 6º ano provenientes, também, de escolas classe
vizinhas e da área rural;
p) Os alunos da 6º ano apresentam dificuldades de adaptação à dinâmica dos
horários de aula, bem como, dificuldades em leitura, interpretação e em
matemática;
q) Foi observado que os alunos, principalmente das 6 º ano apresentavam
dificuldades na adaptação quanto às normas e à organização da escola.
r) Dificuldades de relacionamento de alunos/alunos ou alunas/alunas e vice-
versa;
s) Tendência de alguns alunos a depredarem o patrimônio escolar. Com base
nessas reflexões e nas conversas com os alunos no dia-a-dia, ou observando-
os nas atividades pedagógicas e avaliações os professores e direção
detectaram.
2 - Fatores que podem ter contribuído para o rendimento insatisfatório
dos alunos
a) A falta ou o pouco acompanhamento dos familiares na educação escolar dos
seus filhos;
b) As habilidades de leitura, interpretação e raciocínio lógico dos alunos
incompatíveis com a série que se encontravam;
c) Falta de motivação dos alunos e professores;
d) Número excessivo de alunos por sala;
e) Recursos humanos insuficientes no apoio aos alunos para atividades na sala
de leitura;
f) A insuficiência de títulos para pesquisa na sala de leitura;
g) A inviabilidade de um projeto de leitura com um profissional da área de Língua
Portuguesa;
h) Desvio de comportamento dos alunos;
i) O não cumprimento de atividades extraclasse por parte dos alunos.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
3 . Habilidades diagnosticadas abaixo do esperado
a) Leitura e interpretação;
b) Raciocínio lógico matemático;
c) Pouca abstração em situações problema, envolvendo questões matemáticas;
d) Dificuldades para resolução das quatro operações matemáticas;
e) Diferenciar e produzir tipos diversos de textos;
f) Restrições ortográficas;
g) Depois das reflexões, anteriormente citadas, o corpo docente, núcleo
pedagógico e a direção da escola citaram algumas propostas de trabalho que
possam melhorar o desempenho dos alunos, tornarem o espaço escolar mais
agradável e melhorar a convivência:
h) Desenvolver projetos que estimulem a leitura e valorizem a utilização e
conservação da sala de leitura;
i) Estimular a criação textual e dramatizações;
j) Atividades que estimulem o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático
(jogos como dama, xadrez
k) Projetos no laboratório de informática que incentivem a pesquisa e o
desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico reflexivo;
l) Continuar incentivando a prática dos torneios interclasse (com jogos
diversos);
m)Comemorar a semana do estudante e das crianças;
n) Desenvolver competências e habilidades de modo que os conteúdos sejam
associados à vivência dos alunos, trabalhados criticamente;
o) Incentivar a participação dos alunos na conservação e manutenção da escola,
do patrimônio, por meio de atividades lúdicas, da feira cultural, e do debate do
Regimento Escolar;
p) Incentivar a valorização de todos os segmentos da escola.
q) Ações que promovam a satisfação dos professores no trabalho;
r) Desenvolver projetos para a formação de valores;
s) Promover ações solidárias (projeto idoso);
t) Promover passeios educativos (museus, teatro, zoológico, etc)
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u) Reunião bimestral com os professores dos dois turnos para avaliar o trabalho
desenvolvido. Limpeza precisa melhorar;
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Filosofia da Escola
“Propiciar ao Educando a formação necessária para seu
desenvolvimento com espírito crítico e transformador, assegurando seus direitos e o
cumprimento de suas obrigações como cidadão consciente”. Inserindo no contexto
escolar as propostas do PDE – Plano de Desenvolvimento Escolar, como:
Nossos Valores “Valorizar nosso alunado oferecendo qualidade nos serviços educacionais...”
Nossa Visão de Futuro “Buscar ser uma escola que prime pela excelência de seus serviços, na cooperação entre os
segmentos da comunidade e poder público...”
Nossa Missão “Preparar cidadãos que sejam comprometidos com as transformações sociais, críticos e capazes trilhar novos valores ÉTICOS...”
Nossos Objetivos Estratégicos
1. Aprimorar a Qualidade de Ensino – Aprendizagem; 2. Fortalecer o Trabalho da Gestão Escolar.
Objetivo Geral Propiciar aos educandos o contato com outras realidades, visando a ampliação dos
conhecimentos gerais e específicos de cada área, integrando o aluno às
comunidades afins para que se desenvolva sua visão crítica e ele adquira
capacidade de julgamento e emita opinião própria acerca do que ele vivenciou.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Objetivos Específicos 1- Estimular e promover atividades culturais e sociais extraclasse envolvendo
outras comunidades.
2- Estimular as práticas corporais e esportivas.
3- Qualificar os profissionais da educação.
4- Propiciar momentos de reflexão aprimorando senso crítico.
5- Melhoria do espaço físico da escola.
Metas
1- Envolvimento das comunidades em atividades educacionais e sociais
realizadas pela escola;
2- Envolver os alunos nas atividades esportivas sociais realizadas pela escola e
também por outros Órgãos Públicos e Privados;
3- Proporcionar palestras, seminários, oficinas, treinamentos, pesquisas, jogos e
intercâmbios culturais a comunidade escolar;
4- Promover cursos de capacitação para os profissionais da educação;
5- Consolidar a posição de referencia a comunidade escolar interna e externa.
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Princípios Norteadores
A educação é um processo dinâmico e deve acompanhar a evolução dos
tempos modernos para que não se torne obsoleta e deixe de cumprir o seu
importante papel na formação do cidadão crítico e participativo no que diz respeito
às questões políticas, sociais e culturais. Com base nessas considerações,
adotaremos como princípios norteadores:
1. A lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) (Lei nº 9394/96);
2. Os Parâmetros curriculares Nacionais (PCN);
3. O Parecer nº 04 da Câmara de Educação Básica referente às Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental; e os Quatro Pilares da
Educação – UNESCO:
“Segundo Delors (1996), a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro
aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento:
aprender a conhecer (grifo nosso) indica o interesse, a abertura para o conhecimento,
que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer (grifo nosso) mostra a
coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a
conviver (grifo nosso) traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e
o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a
ser (grifo nosso), que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e
o objetivo de viver”.
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº9394/96) A LDB
consolida e amplia o dever do poder público para com a educação em geral e em
particular para com o ensino fundamental, assegurando aos educandos “a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores”, fato que confere ao ensino
fundamental, ao mesmo tempo, um caráter de terminalidade e de continuidade.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de
qualidade para a educação básica em todo o país. Sua função é garantir o respeito
às diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam
uma sociedade múltipla, estratificada e complexa. O conjunto das proposições
expressa nos PCN’s, respondem às necessidades de referenciais a partir dos quis o
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
sistema educacional do país se organize para que a educação possa atuar,
decisivamente, no processo de construção da cidadania.
Diretrizes Curriculares Nacionais (parecer º 04 da Educação Básica) As
Diretrizes Curriculares Nacionais (29/01/1198) são conjuntos de definições
doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica,
que orientarão a escola na organização, na articulação, no desenvolvimento e na
avaliação de sua Proposta Pedagógica.
A Proposta Pedagógica da Escola se alicerça no compromisso de ter
como centro de interesse o aluno, levando em consideração suas experiências e
acrescentando novas aprendizagens significativas e contextualizadas. Com base
nestas considerações, nos comprometemos em criar condições para que o aluno,
além disso, goste da escola; sinta que é respeitado, para poder respeitar; sinta que é
estimulado em suas capacidades; possa se expressar e se manifestar com
confiança. O Currículo das Escolas Publica do município é um documento
compatível com “um novo tempo da educação”. A elaboração desse currículo
pressupõe o respeito a alguns princípios básicos e importantes para o alcance dos
objetivos traçados pelo Principio da Interdisciplinaridade – Trata os componentes
curriculares de forma integrada para que ao aluno entenda um mesmo fenômeno,
sob diferentes pontos de vista:
a) Princípio da Contextualização – Tem como ponto de partida a experiência dos
educandos, o contexto onde estão inseridos, gerando a partir daí as
aprendizagens significativas.
b) Valores e atitudes – Permeiam o currículo em sua totalidade. São determinantes
no que diz respeito à conduta e a postura do educando em relação a si próprio.
Neste contexto, no planejamento das atividades docentes do, incluem-se as
estratégias que favoreçam a formação de valores e atitudes em seus alunos.
c) O desenvolvimento de competências – Compreende a capacidade dos alunos
em executar ações e operações mentais que atuem junto aos conhecimentos e
experiências adquiridas, desenvolvendo habilidades, isto é, o saber fazer.
d) Avaliação – Deve ser centrada nas aprendizagens significativas e no progresso
do aluno. Essa avaliação deverá caracterizar-se como diagnóstica, processual,
contínua, cumulativa e participativa. Os Quatro Pilares da Educação - UNESCO
O relatório de Jacques DELOR’S, publicado pela UNESCO em 1996, depois de
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
muitas discussões, chegou a conclusão de que pelo menos quatro eixos
fundamentais deveriam nortear a educação no século XXI:
e) Aprender a apreender;
f) Aprender a fazer;
g) Aprender a conviver juntos;
h) Aprender a ser. “Esses quatro pilares estão presentes na filosofia da EMEB
Profª MARIA BARBOSA MARTINS “, contribuindo para a melhoria da qualidade
da educação e abrangendo o ser nos aspectos cognitivo ao ético, estético ao
técnico e, do imediato ao transcendente.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Princípios Epistemológicos
A escola está inserida num contexto, onde a mudança necessária a
melhorias do processo de ensino aprendizagem ocorre num ritmo cada vez mais
acelerado, cujas características são determinadas pelos avanços tecnológicos, pelas
informações, tendo como veículos de propagação as diversas mídias, em especial a
televisão (por ser este o recurso tecnológico dos mais acessíveis à grande maioria
das pessoas). É também marcado pelo apelo ao comportamento empreendedor,
pensamento criativo, poder de iniciativa e de decisão, ao desenvolvimento do
raciocínio crítico e reflexivo, enfim, exigindo das pessoas uma visão do todo, em se
tratando de uma realidade globalizada.
Nesse contexto, a escola, testemunha de uma grande contradição social
e econômica (em nível de Brasil) como também dos conflitos políticos, econômicos e
culturais mundiais, questiona-se como desenvolver a prática educativa que possa
corresponder às necessidades desse contexto? Um modelo de escola em que
predomina a visão de transmitir conhecimentos, alheia aos fenômenos naturais de
mudanças e construções de novos valores sociais, nega também a construção do
saber, pois não existe conhecimento sem a consideração do meio e as
interferências que ele promove no processo ensino e aprendizagem. Quanto ao
posicionamento da escola, Morin (2000, pg.13), atribui as “cegueiras do
conhecimento”: o erro e a ilusão, em que critica o conhecimento fragmentado,
descontextualizado.
“A era planetária necessita situar tudo no contexto e no complexo
planetário. O conhecimento do mundo como mundo é necessidade ao mesmo tempo
intelectual e vital (...). Para articular e organizar os conhecimentos e assim
reconhecer e conhecer os problemas do mundo é necessário a reforma do
pensamento” (Id. Pg. 35). A educação passou por várias mudanças no decorrer dos
tempos. Novos rumos eram traçados, quando colocados em questão os aspectos
relacionados ao processo ensino e aprendizagem. Quando estes não iam bem
quanto a sua intenção e eficácia, novas formas de atuação da escola eram
buscadas. Na atualidade se percebe essa busca como um processo dinâmico no
contexto escolar, busca pautada nas exigências do contexto atual, fundamentada
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
nos princípios da educação de qualidade, motivadora e que além de despertar o
interesse do educando, permita-lhe satisfação pessoal na busca da própria
formação. Essa busca por melhorias é um esforço que deve ser coletivo e isso
implica na quebra paradigmática de um conjunto de ações relacionadas à prática
educativa. De acordo Lück (1995) não basta mudar um ou outro aspecto da ação
educativa, tendo em vista seus resultados isoladamente, sugere que se deve rever a
visão conjunta de todos os aspectos orientada pelo seu paradigma. Essa mudança,
ainda segundo a autora, implica em ações correspondentes, interativa e
interdisciplinar, as quais devem ser orientadas pela visão conjunta de seus
desdobramentos.
Lück afirma que o mundo oferece uma gana de possibilidades aos
educandos e a escola trabalha orientada de acordo a ótica convencional e
pragmática, às vezes até mostrando a realidade, mas sem permitir tocá-la ou
experimentá-la, e, nesse caso, estará referendando a proposição de vitrine e
explicando o mais e o maior pelo menos, e o menor. É justamente essa condição
que torna o processo ensino e aprendizagem, desmotivador, enfadonho e irrealistico
para o aluno. Partindo desse pressuposto podemos identificar que um dos inimigos
da prática educativa reside na ótica reducionista e fragmentada do conhecimento.
“Para que a educação se transforme em um processo estimulante de formação do
aluno e promotor de aprendizagens significativas é necessário adotar uma ótica que
esteja em acordo com os fundamentos e princípios de que o papel da educação é o
de levar o aluno a conhecer o mundo e a conhecer-se no mundo de modo
participativo e atuante como sujeito desse processo” (Id. 1995). Segundo Morin
(2000), a reforma do pensamento, da educação é uma questão paradigmática.
“A esse problema universal confronta-se a educação do futuro, pois
existe inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre, de um lado, os
saberes desunidos, divididos, compartimentados e, de outro, as realidades ou
problemas cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais,
transnacionais, globais e planetários”. (Id. Pg. 36). Para que o conhecimento seja
pertinente, a educação deverá tornar evidente: o contexto, o global, o
multidimensional e o complexo, ainda na visão de Morin. A interdisciplinaridade não
representa o remédio para todos os males da educação. Ela corresponde a uma
ótica que deve ser refletida sempre, é uma orientação para um trabalho que
possibilite renovar a motivação de professores e alunos.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Trabalhando sob a orientação e focados na interdisciplinaridade requer
por parte dos educadores a visão de que a finalidade do ensino não é só a de
transmitir conhecimentos, ela vai além, pois é de responsabilidade da escola a
formação do ser humano para a vida, para que ele seja capaz de tomar iniciativas e
decisões para a resolução de problemas, que lhe possibilite o conhecimento
científico para a compreensão da realidade, permitindo-lhe condições para dela
participar. Atuar numa proposta interdisciplinar defende Lück (1995), exige visão ao
mesmo tempo aberta, abrangente e de futuro, que permita ver o todo em projeções
futuras, perspectiva interativa, capacidade de ação como sujeita dos processos
sociais. A autora exemplifica que no caso da educação, deve-se ter clara uma
imagem da dinâmica da escola, de si próprio nessa escola e nessa dinâmica, de seu
trabalho, de seus resultados, de seus alunos, de hoje e daqui a alguns anos;
ressalta que se deve procurar compreender as diferenças culturais dentro da escola
e a sua interatividade na prática pedagógica e na formação da sua dinâmica; que o
professor deve perceber-se como um agente capaz de promover transformações na
vida do educando e da própria escola e tudo isso demanda uma visão conjunta e
interativa com o meio. A prática interdisciplinar não é obtida estabelecendo relações
entre conhecimentos considerados de modo desvinculado da realidade que
representam.
A problematização e a resolução de problemas constituem a base da
prática interdisciplinar e a construção de conhecimentos se dá a partir de estágios de
maturação de consciência. Daí resulta a construção da consciência pessoal
globalizadora, capaz de compreender complexidades cada vez mais amplas. (LÜCK,
1995). O Referencial Curricular da Educação Básica do Ensino Fundamental – anos
iniciais e finais - das Escolas Públicas municipais privilegia construção de
competências e habilidades e aponta a necessidade de se trabalhar os Temas
Transversais, defendendo uma aprendizagem significativa e interdisciplinar.
“A escola está inserida num contexto social no qual atua, modifica e do
qual sofre influências; ela não pode fugir às discussões relativas a essa sociedade: é
necessário que trate das questões que interferem na vida dos alunos e com os quais
eles se vêem confrontados no seu dia-a-dia”. (...) “Uma orientação didático-
pedagógica pertinente é a indicação da pedagogia de projetos para se trabalhar os
Temas Transversais, pois ela não só considera as necessidades dos alunos como
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
também edifica a aprendizagem a partir de um contexto significativo e da
interdisciplinaridade”. (DISTRITO FEDERAL, BRASIL, 2002).
Nessa perspectiva a buscamos uma ação educativa centrada na
construção de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de competências,
norteando-se pelos princípios éticos e morais em que estão consolidadas as
relações sociais, as do mundo do trabalho e as de convivência com o meio
ambiente, numa abordagem interdisciplinar dos temas já previstos no Currículo do
Ensino Fundamental das Escolas Públicas do município. A atenção dessa unidade
de ensino está na formação do ser humano, para que possa enfrentar os desafios
emocionais e profissionais que encontrará ao longo da vida. Por isso é tão
importante trabalharmos valores como respeito, esperança, solidariedade, justiça,
amizade, honestidade, união, dedicação e a vontade de aprender e de construir um
mundo de paz. A escola não é colocada aqui apenas como um espaço formal de
aprendizagem, mas sim onde se adquire o conhecimento por meio de experiências
vividas. Nosso objetivo, portanto, é educar para a vida, fazendo com que o aluno
cresça em todos os sentidos. Os educadores desta escola se empenham tanto em
construir conhecimentos, quanto em ensinar valores que são a base para que, no
futuro, o aluno seja um adulto feliz, capacitado e consciente de seu papel na
sociedade. Trabalha-se com o foco na descoberta do potencial do aluno e, em
contrapartida, atende ao desenvolvimento de estratégias eficazes de aprendizagem
dos alunos com defasagens (dificuldades de aprendizagem) ou com altas
habilidades, adotando o portfólio como recurso para diagnóstico.
(Renzulli, 1997), diz que para alcançar os objetivos propostos, o estudo
das diversas áreas do conhecimento tem como acepção o desenvolvimento de
habilidades tais como: de criar, de refletir, de construir, de aprender, de participar, de
expressar e, principalmente de compreender o mundo com suas complexidades, de
modo que o educando possa fazer a relação destes conceitos com os conteúdos
que “ganham vida” ao estabelecer significado no que aprende, ou seja, na conexão
da teoria com o mundo real.
Considerando que esta Unidade de Ensino atende alunos do Ensino
Fundamental - anos iniciais e finais entenderam que os conteúdos das diferentes
áreas de ensino deverão referir à construção das capacidades intelectuais dos
alunos, o pensamento autônomo, a construção da própria identidade e a consciência
crítica, para que possam compreender e participar ativamente da vida social dando
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continuidade aos seus estudos. Durante o processo pedagógico, estabelecemos
condições para que o educando vá adquirindo de forma sistemática os conteúdos
escolares, através de uma ação educativa que não esteja restrita somente ao
conteúdo, nem aos elementos que a criança apresenta espontaneamente. Optamos
por uma ação pedagógica que possibilita desenvolver no aluno uma forma de entrar
em relação com o conhecimento enfatizando a curiosidade, o questionamento e a
reflexão.
Os alunos de 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano - apresentam uma faixa etária na qual
a maior parte deles já se encontra na adolescência. O corpo docente procura
trabalhar compreendendo esta fase da vida, direcionando seus propósitos e projetos
para esta pessoa em construção, através do trabalho consciente, que une currículo
e ética, que procura pensar nas dimensões humanas e plurais, despertando no
jovem a sensibilidade para atender à necessidade de pensar a Justiça, a Igualdade,
a Liberdade, a Humanidade a Solidariedade, valores universais que levam ao
diálogo, que buscam a dignidade humana.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
Organização Curricular
As Diretrizes Curriculares Nacionais colocam a escola como agente
principal da definição do currículo. A escola deve elencar habilidades/competências
de forma interligada por área (interdisciplinaridade) para que os educandos
adquiram conhecimentos capazes de torná-los cidadãos críticos, versáteis e hábeis
para continuar aprendendo e se adaptando às constantes exigências do mundo
globalizado. Concebemos um currículo que permita ao educando a criar, inovar e
não somente a reproduzir ou desempenhar atividades que não sejam significativas.
Propomos um currículo que contemple os temas e preocupações mundiais e que se
baseie, também, no contexto sócio-histórico, nos valores culturais da população
brasileira. Tal currículo deve privilegiar o processo de ensino e aprendizagem
centrado no contexto, permeado por uma visão crítica, tanto da parte do professor
quanto do aluno. Sua Matriz Curricular norteia por Área de Conhecimento
acadêmico, focado em três Pilares:
Área de Conhecimentos Componentes Curriculares
Linguagens
L. Port. Alfabetização
Língua Portuguesa
Artes
Língua Estrangeira Moderna Espanhol
Educação Física
Ciências da Natureza e Matemática Matemática
Ciências
Ciências Humanas
História
Geografia
Educação Religiosa
A coordenação pedagógica é o momento em que todo o corpo docente,
os coordenadores pedagógicos e a direção definem uma linha de trabalho comum
(planejamento coletivo), onde são definidos os fins que se pretendem alcançar e os
meios necessários para que esses fins sejam realmente atingidos. Nosso foco
principal é, a partir do estabelecimento de um vínculo de confiança, ajudar criança e
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
o adolescente na promoção do seu amadurecimento como ser humano e como
aluno. Estamos de portas abertas para acolher, ouvir, atender, orientar e
acompanhar os processos educacionais.
Assim, enfatizando e otimizando a vida e o amor que temos de ter pelas
pessoas, além do respeito ao outro e às diferenças entre todos, como preconiza a
educação. Com esse intuito e formato de trabalho, lidamos diariamente com
possibilidades e, também, limites sempre buscando preparar nosso aluno para a
vida, dando oportunidade a situações de protagonismo com a tomada de decisão.
Entendemos que, além dos conhecimentos de que o aluno se apropria, os valores
éticos, de convivência social e espiritual são fundamentais a serem desenvolvidos.
Organizamos as lideranças de sala de aula e cooperamos com projetos que dão
oportunidade ao estudante de se sentir sujeito, de ser um protagonista. Também,
participamos, juntamente com os professores, coordenações e equipe diretiva, do
Conselho de Classe – processo que tem como objetivo avaliar o desenvolvimento do
aluno e encontrar, em conjunto, alternativas para resolução de problemas e
dificuldades dos alunos e das turmas. Outro desafio é qualificar as ações
pedagógicas, processo em que as famílias serão chamadas a colaborar, mantendo,
assim, uma parceria contínua e mútua com a intenção de melhorar o
desenvolvimento do estudante. Atuamos diretamente com pais, professores
especialistas que acompanham os nossos alunos, nas áreas cognitiva, afetiva e
social, visando à promoção do crescimento frente às limitações apresentadas. O
firmamento de parcerias com outras instituições tais como, Centros de Saúde,
garante a extensão de ações que fortalecem a saúde física e mental dos educandos.
Promover a cultura de paz e enfrentamento da violação dos direitos humanos.
Acreditamos na superação das dificuldades e no crescimento global.
A implantação das partes diversificadas na organização curricular do ano
letivas presente se dará através de projetos, que têm como meta à interação do
corpo estudantil às necessidades que encontrarão em sua vida social e cultural;
portanto, os projetos contemplarão às necessidades dos educandos. Neste espaço
da elaboração dos projetos, serão levantados pela equipe pedagógica da escola,
professores e pais de alunos, os temas relevantes se de interesse para a
comunidade a qual a escola atende. Tais projetos serão contemplados em três
áreas: Códigos e linguagens Ciências e Matemática. Os projetos desenvolvidos na
Parte Diversificada considerarão a interdisciplinaridade e a contextualização dos
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
temas a serem desenvolvidos com os demais componentes curriculares. Tais
Projetos Interdisciplinares envolverão assuntos da vida real dos educandos para que
possam buscar significado entre as áreas do conhecimento e se prepararem para o
exercício da cidadania, para a vida do trabalho e a construção de uma existência
mais feliz e humana. A cada bimestre serão desenvolvidos projetos, escolhidos a
partir das necessidades reais da comunidade escolar.
Para estar em consonância com as demandas sociais emergentes, faz-se
necessário que a escola trate em suas ações pedagógicas de questões que
interferem na vida dos alunos e com as quais se vêem confrontados no seu dia adia.
A nossa proposta sugere o tratamento transversal de temáticas sociais na escola
como forma de contemplá-las na sua complexidade, sem restringi-las a abordagem
de uma única área. Tal abordagem fundamenta-se na a Lei Federal nº 9394/96, em
seu artigo 27, inciso I, na qual destaca que os conteúdos curriculares da educação
básica deverão observar a “difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos
direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem
democrática”.
Nessa perspectiva, as problemáticas sociais em relação à ética,
cidadania, meio ambiente, saúde, orientação sexual e prevenção às drogas são
integradas na proposta educacional como Temas Transversais. Os temas escolhidos
partiram de uma urgência que a comunidade, a qual a escola atende, demanda.
Desenvolver um trabalho pedagógico baseado na transversalidade pressupõe um
tratamento integrado das áreas e um compromisso com as relações interpessoais no
âmbito da escola, pois os valores que ser quer transmitir, os experimentos na
vivência escolar e a coerência entre eles devem ser claros para desenvolver as
capacidades dos alunos de intervir na realidade e transformá-la, tendo essa
capacidade relação direta com o acesso ao conhecimento acumulado pela
humanidade. O conjunto de documentos de temas transversais discute a
necessidade de a escola considerar valores gerais e unificadores que definam seu
posicionamento em relação à dignidade da pessoa, a igualdade de direitos, a
participação e co-responsabilidade de trabalhar pela efetivação do direito de todos à
cidadania. A proposta pedagógica, portanto, fundamenta-se na prática da
interdisciplinaridade e transversalidade, por considerar que ambas formam uma teia
de relações no tratamento às questões a serem trabalhadas na escola.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
A perspectiva interdisciplinar alimenta a transversalidade e vice-versa, na
medida em que, ambas buscam inter-relação dos campos do conhecimento e a
significação/relação dos mesmos com as questões da vida real do educando e de
sua transformação, exigindo, para isso, o rompimento com uma perspectiva
disciplinar rígida, segmentada no tratamento das áreas do conhecimento. O conjunto
de documentos de temas transversais discute a necessidade de a escola considerar
valores gerais e unificadores que definam seu posicionamento em relação à
dignidade da pessoa, a igualdade de direitos, a participação e a co-responsabilidade
de trabalhar pela efetivação do direito de todos à cidadania.
A proposta desta Unidade de Ensino é que a ética expressa na
construção dos princípios de respeito mútuo, paz, justiça, zelo, cidadania,
sinceridade, responsabilidade seja reflexão sobre diversas atuações humanas e que
a escola considere o convívio escolar como base para a aprendizagem, não
havendo descompasso entre “o que diz” e “o que se faz”. Partindo dessa
perspectiva, o tema transversal ÉTICA traz a proposta de que a escola realize um
trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, a qual depende
mais de experiências de vida favoráveis do que de discursos e repressão. No
convívio escolar, o aluno pode aprender a resolver conflitos em situações de diálogo,
pode aprender a ser solidário ao ajudar e ao ser ajudado, pode aprender a ser
democrático quando tem a oportunidade de dizer o que pensa, submeter suas idéias
ao juízo dos demais e saber ouvir as idéias dos outros com respeito.
Meio ambiente: A formação de uma mentalidade consciente e respeitosa
em relação ao meio ambiente é compromisso.
Proposta Pedagógica Ensino Fundamental
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