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ANEXO II
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MALVINO DE OLIVEIRA
ENSINO MÉDIO
ABRIL
2010
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE ARTES NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos Teóricos da Disciplina
As várias formas de pensar a arte e o seu ensino se constitui nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento
histórico em que se desenvolveram. Assim a arte se estabelecem referência sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à
política, à religião, à ideologia, ser utilitária ou mágica, sendo prazerosa.
A arte foi conceituada como: Arte como mímesis e representação;Arte e expressão e Arte como técnica ( formalismo).
A Arte como mímeses( Platão 427 a 347 A.C. ) é o simples ato de imitar “ a mímeses da arte é uma ficção tão consumada que dá a
impressão falsa da realidade ( Bosi, 1991, p. 2ª). Ficando dessa forma como simples reprodução, não tendo valor ou algo verdadeiro.
Já o filósofo grego Aristóteles (384- 322 A.C.) “ a verdade do conhecimento humano reside não num mundo transcendente, separado
das coisas das experiências, mas nas formas que as coisas
contêm e que constituem o correlato real das ideias da mente humana” ( BRUGGER,1987, p.57) entendendo desta forma que para a arte, cooperam
a experiência do sensível e a abstração do entendimento, o objeto artístico em algo atemporal.
A mímeses tem características diversas no campo da arte, como, servir de acomodação a percepção do mundo, exaltar valores,
amortecer a sensibilidade, cercear ímpetos revolucionários no âmbito social, econômico ou político, etc.
A arte como expressão, desfoca para o artista/criador,” A beleza da expressão, das figuras artísticas com o sentimento que anima e
suscita” ( Pareyson, 1989, p.29 ).desta forma o aluno alcançaria a realização pessoal a partir de atividades de expressões artísticas valorizando a
imaginação e a criatividade, o dom como nato.
Já a arte como técnica ainda está presente na prática escolar, o formalismo é considerado somente o que apresenta, não tendo
importância o que representa ou expressa.
O formalismo ignora, que, no campo da arte, “ o simples fazer não basta para definir sua essência. A arte é também invenção (…). Ela é
um tal fazer que, enquanto faz, inventa o por fazer e o modo de fazer (…). Nela concebe executando, projeta fazendo, encontra o a regra operando
(…) “ Pareyson ,1989, p.32).
O espaço das Artes teve um avanço surpreendente, conquistando pontos importantes no sentido de como articular seu saber. A Arte
também gera o conhecimento, desenvolve o pensamento artístico e a reflexão estética, o aluno que associa a matéria de arte pode certamente
estabelecer relações amplas quando estuda um determinado período histórico, exercita continuamente sua imaginação e esta mais habilita a
construir um texto, desenvolver estratégias pessoais para um problema matemático.
Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos modos de
pensar e agir , e pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio, partindo para a compreensão a diversidade humana. A
Arte de cada cultura revela o modo de perceber, sentir e articular significados e valores que governam os diferentes tipos de relação entre entre os
indivíduos na sociedade. A arte solicita a visão, a escuta e os demais sentidos como porta de entradas para uma compreensão mais significativas
das questões sociais.
O conhecimento poético também é despertados pela arte, pois ensina que é possível transformar conscientemente a existência. O ser
humano que não conhece a arte tem seu aprendizado limitado, perde a dimensão do sonho, da comunicação, a poesia, e a música e o próprio
sentido da vida.
Os conteúdos a serem abordados nas aulas de artes deverão contemplar uma postura interdisciplinar e corresponder às linguagens
visuais, cênicas e musicais. A prática artística implica, sempre, pensar e fazer simultaneamente. Conhecendo a arte significa apropriar de saberes
culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apropriação artística que são fundamentais para a formação e desempenho social do
cidadão.
Mas a partir da Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional de 1996,Lei 9394(art.26 paragrafo 2),a arte tornou-se efetivamente
presente nos currículos das escolas,abrindo de forma cognitiva ,possibilitando aos alunos o acesso ao universo artístico,através do fazer ,do fluir ,do
refletir, e do apreciar a Arte,explorando e experimentando ,materiais e técnicas expressivas de forma criativa ,acessando saberes e conceito sobre
Arte nas suas varias linguagens :artes visuais ,teatro e música.
Objetivos Gerais da Disciplina:
- Fazer parte do processo de humanização.
- Levar o aluno a descobrir seu poder de criação.
- Desenvolver a criatividade do aluno.
- Ampliar os conhecimentos do aluno a fim de enriquecer e rever a sua visão de mundo.
- Estabelecer relações coma sociedade e com as diferentes culturas através da produção e apreciação de bens materiais.
- Produzir novas maneiras de ver e sentir o mundo.
- Criar uma consciência de sua existência individual e social.
− - Ajudar na criação de um novo olhar, um ouvir mais crítico e um novo interpretar da realidade.
Conteúdos
Série Área Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos / Específ icos
1ª
Artes Visuais
Elementos Formais Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
Composição Bidimensional, tridimensional, abstrato, técnicas de pintura e desenho.
Movimentos e períodos Arte popular, arte contemporânea, arte oriental, arte de vanguarda.
Música
Elementos Formais Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Composição Ritmo, melodia, harmonia, gêneros: erudito, popular e Pop.
Movimentos e períodos Música popular brasileira, paranaense, e engajada.
Dança
Elementos Formais Movimento, tempo e espaço.
Composição Eixo, dinâmicas, improvisação, dança moderna.
Movimentos e períodos Dança popular, dança moderna, dança medieval, pré-história.
Teatro
Elementos Formais Personagens, expressões corporais e gestuais, ação, espaço.
Composição Técnica de jogos teatrais, técnicas do direto e indireto, mímica, leitura dramática, drama épico.
Movimentos e períodos Teatro greco-romano, teatro engajado, teatro pobre, teatro medieval
Série Área Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos / Específicos
2ª
Artes Visuais
Elementos Formais Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
Composição Bidimensional, tridimensional, simetria, técnicas de pintura e desenho, modelagem, instalação, estilização.
Movimentos e períodos Arte africana, arte contemporânea, arte brasileira e paranaense, arte popular, indústria cultural.
Música
Elementos Formais Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Composição Ritmo, melodia, gêneros, técnica, folclore popular, técnicas instrumentais eletrônicas.
Movimentos e períodos Música popular, indústria cultural, música brasileira, moderna, contemporânea, africana, egípcia.
Dança
Elementos Formais Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição Indústria cultural, improvisação, coreografia, gêneros, folclórica, populares, moderna.
Movimentos e períodos
Teatro
Elementos Formais Personagens, expressões corporais e gestuais, ação, espaço.
Composição Técnicas: jogos teatrais, roteiro, encenação, caracterização, produção.
Movimentos e períodos Teatro brasileiro e paranaense, teatro popular, teatro renascentista, teatro simbolista.
Série Área Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos / Específicos
3ª
Artes Visuais
Elementos Formais Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
Composição Bidimensional, tridimensional, ritmo visual, estilização, cenas cotidianas na mitologia, modelagem e performance.
Movimentos e períodos Arte brasileira e paranaense, africana, popular contemporânea e latino-americano.
Música
Elementos Formais Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Composição Modo tonal e fusão de ambos, gêneros: eruditos, clássicos, folclórico e popular.
Movimentos e períodos Música popular brasileira, africana, engajada, latino-americano.
Dança
Elementos Formais Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição Eixo, coreografia, dinâmicas, níveis, gêneros: espetáculo, técnicas populares modernas.
Movimentos e períodos Dança africana, clássica, popular, indústria cultural moderna.
Teatro
Elementos Formais Personagens, expressões corporais e gestuais, ação, espaço.
Composição Roteiro, encenação, leitura dramática, caracterização, cenografia e produção.
Movimentos e períodos Teatro latino-americano, realista, teatro pobre, indústria cultural.
Metodologia da Disciplina
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagens dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento
metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática
pedagógica.
É preciso considerar para quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como
espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização
pedagógica:
− Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, desenvolva um trabalho artístico para formar
conceitos artísticos.
− Sentir e perceber:são as formas de apropriação,fruição, leitura e acesso à obra de arte.
− Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das
atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Avaliação da Disciplina
A avaliação em Arte é um processo diário, levando-se em consideração a individualidade do aluno, sua produção particular e
em grupo, suas formas de interagir nas aulas, o respeito com sua produtividade e a de seus amigos de sala, bem como do seu meio em
geral. Ela acompanha todo o processo de construção dos conteúdos trabalhados.
Neste processo de avaliação diária serão avaliadas a organização dos conteúdos, a reelaboração do conhecimento adquirido,
a ampliação dos sentidos e a percepção na resolução de uma proposta de leitura, representação e criação.
Os instrumentos avaliativos serão flexíveis, diversificados e adequados à exploração das práticas significativas em todas as
linguagens como: construções bidimensionais e tridimensionais, esboços, apresentação pro meio da plástica, música, teatro, dança,
audições, montagens, debates, leituras e releituras, avaliação escrita dos conteúdos aprendidos, pesquisas, entrevistas, visitas e
criatividade.
Os conteúdos que não foram devidamente apropriados serão retomados sistemáticamente durante as aulas, oportunizando a
recuperação dos mesmos, concomitante ao processo de ensino aprendizagem com atividades diferenciadas prevalecendo o melhor
rendimento do aluno.
Referências Bibliográficas PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Bás ica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. _______ Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. _______ Projeto Político Pedagógico. Proposta Curricular do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos teóricos da disciplina A Biologia deve ser entendida como processo de produção do conhecimento humano, uma vez que é um elemento da construção científica (ANDERY, 1988).
Segundo Andery, 1988 e Araújo, 2002 sempre ocorreu uma interferência, na Ciência, das determinações, tendências e
transformações da sociedade, aos valores e ideologias e ainda às necessidades individuais do homem. Pode ser percebido também que
à medida em que sofre interferências ela também interfere. Dessa forma é possível identificar a concepção de ciência que se estabelece
nas relações sociais presentes em cada momento histórico, onde o avanço da Biologia acaba sendo determinado pelas ne-cessidades
materiais do ser humano relacionadas ao seu desenvolvimento, em cada um desses momentos históricos. Conclui-se então que a
Ciência é intrinsecamente histórica.
Frente às necessidades humanas detectadas, a ciência tem como obje-tivo encontrar explicações sobre os fatos. Nessa
busca podem ocorrer conflitos e forta-lecimento de conceitos, tendo como resultado grandes avanços do conhecimento cien-tífico,
dando embasamento à concepção de uma ciência fruto da luta contra o obscuran-tismo e superação do senso comum (ASTOLFI &
DEVELAY, 1991; LOVO, 2000).
Bacharelard, 1971 diz que não existe um conhecimento que parta do ze-ro, pelo contrário todo conhecimento é
ampliado, reconstruído. O conhecimento é sempre um processo inacabado, sendo sempre utilizada uma ideia para novas que se
apresen-tem, sem que se constituam em obstáculos ao desenvolvimento do conhecimento cien-tífico, bem como à aprendizagem
científica.
Cabe então desenvolver os conteúdos da disciplina de Biologia de tal for-ma que se busque romper com a visão de que
se deve atribuir ao acaso as descobertas ou ainda reforçar a imagem de um “cientista genial” ou uma “miniatura de cientista” (FREIRE-
MAIA,1990).
O significado real da Ciência só será realmente compreendido quando for considerado em primeiro lugar e acima de
tudo uma sucessão de movimentos dentro do movimento mais amplo da própria civilização. (KNELLER, 1980).
Não se pode mais considerar a ciência como um acumulo de teorias, fa-tos, noções científicas aceitas na pratica do
cientista, mas deve-se procurar criar modelos paradigmáticos que surjam da utilidade da ciência em resposta às necessidades da so-
ciedade.
Foram identificadas crises e rupturas no processo de construção do conhecimento biológico, ao se tomar como
referência a concepção do conhecimento científico proposta por Kuhn (2005), nos diferentes momentos históricos, bem como nos seus
contextos sociais políticos e culturais (KNELLER, 1980).
Novos paradigmas surgiram e foram responsáveis por mudanças funda-mentais na construção dos conceitos biológicos
(FREIRE-MAIA, 1990). À partir desses paradigmas foram constituídos os conteúdos estruturantes para a disciplina de Biologia a partir
dos quais são abordados os conteúdos básicos e específicos. Sabe-se, entretanto que nem sempre esses conteúdos estiveram
relacionados à prática pedagógica de formação e fortalecimento do pensamento analítico e crítico do aluno. Em determinados con-
textos históricos, esse mesmo conhecimento vinculado a uma concepção de educação, foi apresentado de modo a atender aos
interesses da sociedade, contribuindo para reproduzir ideias que legitimam desigualdades sociais e discriminações raciais expostas até
mesmo nos livros didáticos, por meio da sistematização dos conhecimentos bioló-gicos, da receptividade e memorização, pelo aluno, do
conteúdo enciclopédico e a-histórico (MIZUKAMI, 1986).
Refletir a partir de tal perspectiva significa pensar criticamente o ensino de Biologia, as abordagens do processo e o
vínculo pedagógico em consonância com as práticas sociais para romper com o relativismo cultural, a pedagogia das competências e
com a supremacia das práticas sociais hegemônicas, implícitas numa prática pedagógica que reduz a diversidade, enfatiza resultados,
omitindo o processo histórico de produção do conhecimento.
No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes,
por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de
relações, ou seja: na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; no estudo da biodiversidade em
processos biológicos de variabilidade ge-nética, hereditariedade e relações ecológicas; na análise da manipulação genética
- Organização dos seres vivos: classificação dos seres vivos; classificação dos seres vivos critérios taxonômicos e
filogenéticos.
- Mecanismos Biológicos: teoria celular; mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos; sistemas biológicos: anatomia,
morfologia e fisiologia.
- Biodiversidade: evolução; biotecnologia; transmissão das características hereditárias; dinâmica dos ecossistemas: relações
entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente;
- Manipulação Genética: organismos geneticamente modificados.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno Vida.
- Conhecer os seres vivos para a análise da diversidade biológica existente das características e fatores que determinaram o
aparecimento e ou extinção de algumas espécies ao longo da história.
- Ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, que está baseada na visão macroscópica e descritiva, para uma
visão evolutiva, com o propósito de compreender a construção de conceitos científicos na Biologia.
- Discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e
estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos.
- Perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando
assim, da participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela vida.
- Compreender a inter-relação da Biologia com outros campos do conhecimento e suas implicações com a tecnologia atual.
- Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
- Interpretar fenômenos, fatos, processos idéias em Biologia, elaborando conceitos e generalizações.
- Aplicar o conhecimento de diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou processos estudados.
- Confrontar as diferentes explicações individuais e coletivas, inclusive as de caráter histórico, para produção do
conhecimento.
- Compreender o ser humano como agente e paciente de transformações intencionais por ele produzidas no seu ambiente,
identificando aquelas que visam à preservação do ambiente e a implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.
- Criar valores que demonstrem crescimento e maturidade para o convívio em sociedade.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1ª
Organização dos seres vivos Classificação dos seres vivos 1. Níveis de organização dos seres vivos.
Mecanismos Biológicos
Teoria Celular; mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
1. A origem da Biologia; 2. Origem da Vida; 3. Teoria do Big-bang; 4. Abiogênese e Biogênese; 5. Teorias modernas sobre a origem da vida; 6. Estudo da célula: histórico, tamanho e forma; 7. Envoltórios celulares: morfologia. 8. Composição química da célula (água, glicídios, lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucléicos); 9. Envoltórios celulares – fisiologia e morfologia. 10. Citoplasma e organelas – morfologia e fisiologia; 11. Núcleo e divisão celular – morfologia e fisiologia; 12. Metabolismo energético – respiração celular, fermentação – definição, etapas básicas do processo, finalidade; 13. Metabolismo energético – fotossíntese e quimiossíntese – noções do processo (etapas e finalidade); 14. Duplicação (DNA) e Transcrição (DNA e RNA) e Tradução; 15. Histologia Animal: tipos e funções dos tecidos.
Biodiversidade Evolução
1. Características dos seres vivos; 2. Evolução e diversificação da vida; 3. A Biologia e algumas questões da atualidade; 4. A Biologia como ciência; 5. Clonagem 6. Ácidos nucléicos e a Engenharia genética 7. Reprodução e ciclos de vida. 8. Embriologia: aspectos gerais do desenvolvimento embrionário. 9. Educação Ambiental 10. Sexualidade
Manipulação Genética
Organismos geneticamente modificados
1. Transgênicos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2ª
Mecanismos Biológicos
Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
1. Genes – natureza química, descoberta e ação, relação entre gene, RNA e proteína 2. Ciclos biogeoquímicos 3. Educação Ambiental
Biodiversidade
Transmissão das características hereditárias.
1. Origens da Genética – origens, conceitos básicos, descoberta dos cromossomos e das divisões celulares; 2. Lei da segregação genética – descoberta da lei da segregação, bases celulares da segregação, Mendelismo, Universalidade da 1ª Lei de Mendel, resolução de situações problemas; 3. Relação entre genótipo e fenótipo – conceitos básicos, cruzamento-teste, heredogramas, noções de probabilidade; Interação entre alelos de um mesmo gene – conceito de dominância, pleiotropia, alelos letais e alelos múltiplos; 4. Herança de grupos sanguíneos – sistema ABO, sistema MN, sistema Rh; resolução de problemas; 5. Lei da segregação independente – conceito, base e exemplos, resolução de problemas; interações entre genes não-alelos (interação gênica, epistasia, outros tipos de interação), resolução de problemas; herança quantitativa ou poligênica, resolução de problemas. 6. Genética – Herança sexual – herança ligada ao cromossomo X e Y; genes com expressão limitada pelo sexo; genes com expressão influenciada, resolução de problemas. 7. Teoria cromossômica da herança – ligação gênica, resolução de problemas. 8. Sexualidade
Biodiversidade
Evolução
1. Evolução: teorias, especiação e provas evolutivas. 2. Genética de populações. 3. Melhoramento e aconselhamento genético, genoma humano; Sexualidade 4. Clonagem 5. Origem das espécies e dos grandes grupos de seres vivos. 6. Evolução humana 7. Sucessão ecológica.
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente
1. Ecologia: conceitos básicos, cadeia alimentar, teia alimentar, pirâmide alimentar. 2. Divisão da biosfera: os grandes biomas da terra e do Brasil. 3. Ecologia: dinâmica das populações, relações entre os seres vivos.4. Desequilíbrios ambientais. 5. Bioética.manidade e o ambiente. 7. Educação Ambiental
ênicos
3ª
Organização dos seres vivos
Classificação dos seres vivos critérios taxonômicos e filogenéticos
1. Diversidade e classificação dos seres vivos. 2. Vírus: características gerais, estrutura 3. Os reinos dos seres vivos – Monera, Protista e Fungos (características gerais, representantes, importância) 4. Reino das plantas – características gerais, representantes e importância; 5. Grandes grupos de plantas – classificação (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas); 6. Reino animal – representantes e características gerais; 7. Filos animais – Poríferos e Cnidários – representantes, características gerais, importância. 8. Reino animal – critérios básicos de classificação. 9. Filos Animais – Poríferos e Cnidários – classificação. 10. Filos animais – Platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos, protocordados e vertebrados - representantes, características gerais, importância.
Mecanismos Biológicos
Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
1. Reprodução – vírus, moneras, protistas; 2. Doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e fungos – descrição, transmissão, prevenção, tratamento 3. Morfologia das plantas – raiz, caule, folha, flor, fruto – partes e estrutura básica; 4. Reprodução das plantas e dos animais; 5. Fisiologia das plantas – condução da seiva, fotossíntese, regulação hormonal, movimentos vegetais, ação dos fitocromos; 6. Noções básicas da fisiologia dos filos animais – Poríferos e Cnidários – Reprodução, digestão, circulação, excreção, respiração, sistema nervoso, 7. Noções básicas da fisiologia dos filos animais – Platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos, protocordados e vertebrados – Reprodução, digestão, circulação, excreção, respiração, sistema nervoso; 8. Ciclos de vermes parasitas humanos – contaminação, tratamento,
Biodiversidade Biotecnologia 1. Produção de vacinas e medicamentos.
Manipulação Genética
Organismos geneticamente modificados
1. Transgênicos – implicações éticas e forma de produção. 2. Biotecnologia: transgênicos, medicamentos. 3. Bioética: transgênica
Metodologia da Disciplina
A metodologia será desenvolvida partindo da prática social que parte da pedagogia histórico-crítica, centrada na valorização e
socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares. Desenvolverá as relações dialéticas entre conteúdo e ensino e
concepção de mundo propiciando a compreensão da realidade e a intervenção nessa realidade.
Serão confrontados os saberes do aluno com o saber elaborado, na perspectiva de uma apropriação da concepção da
Ciência como atividade humana. Buscar-se-a a coerência por meio da qual o aluno seja agente dessa apropriação.
Dessa forma pretende-se uma abordagem dos conteúdos de forma integrada, com ênfase aos aspectos essenciais do objeto
de estudo da disciplina, relacionados a conceitos oriundos das diversas ciências referência da Biologia, desenvolvendo assim estas
relações num aprofundamento conceitual e reflexivo, com vistas a dotar o aluno das significações dos conteúdos em sua formação
neste nível de ensino.
Avaliação da Disciplina
A avaliação deve ser considerada e concebida em Biologia como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um
feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Sendo o professor co-responsável pelos resultados obtidos pelo aluno tendo a
visão do que cada aluno precisa para continuar avançando e alcançar os resultados desejados. Desta forma deve ser avaliada a prática
docente para melhorar o ensino. A avaliação deve permitir perceber o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto em construção.
Nesta perspectiva o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constituem importantes elementos para avaliar o processo de
mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá
observação e investigação visando à melhoria da qualidade do ensino.
Avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica
para nela intervir e reformular os processos de ensino aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também
tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias. A avaliação deve ser vista como
um processo contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Enfim a avaliação deve ser desenvolvida como um instrumento analítico do ensino aprendizagem que se configura em um
conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se
observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.
Referências Bibliográficas PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. _______ Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. _______ Projeto Político Pedagógico. Proposta Curricular do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos teóricos da disciplina
A educação física é a área do conhecimento que trabalha o educando como um todo, abordando aspectos cognitivos, afetivos e
corporais objetivando o corpo em movimento. além de temas historicamente abordados na disciplina, recentemente os conteúdos ética,
meio ambinete, saúde e educação sexual fazem parte do curriculo no qual tem as práticas corporais entendidas como objetos principal
da disciplina.
“A educação física como parte do projeto geral de escolarização, deve estar articulada ao projeto político-pedagógico, pois
tem seu objeto de estudo e ensinos próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola”(dce, 2010).
Os alunos do ensino médio devem compreender a educação física sob um contexto mais amplo e entender que ela é
composta por interações que se estabeleçam nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
Neste contexto, “a ação pedagógico da educação física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e
representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças,
lutas, ginásticas e esportes.
essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem” (coletivo de
autores, 1992).
Por fim, “a cultura corporal, com seus elementos articuladores, deve ser o objeto de estudo e ensino da educação física,
evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes”
(dce, 2010).
Objetivos Gerais da Disciplina
- Selecionar-se-á práticas da cultura corporal de movimento que tem presença marcante na sociedade brasileira cuja
aprendizagem favorece a ampliação das capacidades de interação sócio-cultural, o usufruto das possibilidades de lazer, a promoção da
saúde pessoal e coletiva e melhorias de perspectivas de qualidade de vida.
- Desenvolver o sentimento de cooperação e solidariedade.
- Valorizar o diálogo na resolução de conflitos.
- Respeitar a opinião do outro.
- Valorizar o desempenho esportivo de um modo geral, sem ufanismo ou regionalismo.
- Cultivar práticas sistemáticas como exercícios técnicos, manutenção das capacidades físicas, etc..
- Proporcionar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.
- Aceitar a disputa como um elemento de competição e não como uma atitude de rivalidade frente aos demais.
- Predispor-se a aplicar os conhecimentos técnicos e táticos.
- Valorizar o próprio desempenho em situações competitivas desvinculadas do resultado.
- Reconhecer o desempenho do outro como subsídio para a própria evolução.
- Dispor-se a adaptar regras, materiais e espaço visando a inclusão do outro.
- Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como a capacidade para discutir e modificar suas
regras.
- Conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades
corporais com autonomia.
- Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas consciente da importância das mesmas em sua vida.
- Dispor-se a aplicar os conhecimentos adquiridos e os recursos disponíveis na criação e adaptação de jogos, danças e
brincadeiras otimizando o tempo disponível ao lazer.
- Valorizar a cultura corporal de movimento como parte integrante do patrimônio cultural da comunidade, do grupo social e da
nação.
- Valorizar o estilo pessoal de cada um.
- Valorizar a cultura corporal de movimento como instrumento de expressão, de afeto, sentimentos e emoções como
possibilidade de obter satisfação e prazer como linguagem e forma de comunicação e interação social.
- Respeitar as diferenças e características relacionadas ao gênero presente nas práticas da cultura corporal de movimento.
- Identificar as capacidades físicas básicas.
- Compreender os aspectos relacionados com a boa postura.
- Compreender as relações entre as capacidades físicas e as práticas da cultura corporal de movimento.
- Compreender as técnicas de desenvolvimento e manutenção das capacidades físicas básicas.
- Identificar as funções orgânicas relacionadas às atividades motoras.
- Desenvolver vivências corporais que ampliem a percepção do corpo sensível e do corpo emotivo.
- Conhecer os efeitos que a atividade física exerce sobre o organismo e saúde.
- Compreender os fatores fisiológicos que incidem sobre as características da motricidade masc. e fem..
- Compreender os aspectos histórico-sociais relacionados aos jogos, às lutas, aos esportes e às ginásticas.
- Participar de jogos e esportes dentro do contexto escolar de forma recreativa.
- Desenvolver a capacidade física e habilidades específicas referentes a jogos, esportes e ginásticas.
- Compreender a capacidade de adaptar espaços e materiais para realizar esportes simultâneos, envolvendo diferentes
objetivos de aprendizagem.
- Participar na organização e realização de campeonatos, gincanas e excursões dentro do contexto escolar.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1ª
Esportes
Voleibol Futsal Handebol Basquetebol Atletismo Tênis de Mesa Xadrez
- Refinamento e aprimoramento dos fundamentos da modalidade; - Jogo com aplicação de regras; - Jogo como ativ. Recreativa; - Regras oficiais; - Regras adaptadas; - Relação esporte e lazer; - Nutrição, saúde e prática esportiva
Jogos e Brincadeiras
Jogos Populares Jogos Competitivos Jogos Cooperativos
- Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer; - Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
Dança Danças Folclóricas Dança de Salão
- Diferentes tipos de dança; - Alongamento, relaxamento e consciência corporal; - Dança e expressão corporal e diversidade de culturas.
Ginástica de Academia Geral
- Fundamentos da ginástica; - Função social da ginástica; - Festival de ginástica; - Freqüência cardíaca.
Lutas Capoeira Judô Boxe
- Histórico, filosofia e características destas artes marciais e luta;
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2ª
Esportes
Voleibol Futsal Handebol Basquetebol Atletismo Tênis de Mesa Xadrez
− Recorte histórico delimitando tempos e espaços; − Regras oficiais e sistemas táticos; − Jogo com aplicação de regras; Jogo como ativ. recreativa; − Organização de campeonatos, montagem de tabelas, formas de disputa; − Súmulas, noções e preenchimento.
Jogos e Brincadeiras
Jogos Cooperativos Jogos de Tabuleiros Jogos Populares
- Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer; - Dinâmica de grupo; - Organização de eventos.
Dança Danças Folclóricas Dança de salão
- Alongamento, relaxamento e consciência corporal; - Diversidade de manifestações, rítmos, dramatização, danças temáticas; - Dança e expressão corporal.
Ginástica de Academia Rítmica
- Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força e fontes energéticas. - Composição corporal; - Fonte metabólica e gasto energético; - Ginástica x Sedentarismo e qualidade de vida.
Lutas
Capoeira Sumo Taekendo Karatê
- Histórico, filosofia e características destas artes marciais e luta; - Histórico, estilos de jogo/ luta/ dança, musicalização e ritmo, ginga, como confeccionar instrumentos, tipo movimentação e roda; - Artes marciais, histórico, técnicas, táticas/estratégia.
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
3ª
Esportes
Voleibol Futsal Handebol Basquetebol Atletismo Tênis de Mesa Xadrez
- Jogo com aplicação de regras; - Jogo como ativ. Recreativa; - Regras oficiais; - Regras adaptadas; - Esporte e mídia; - Doping e recursos ergogênicos; - Esporte de rendimento x qualidade de vida; - Esporte e ciência
Jogos e Brincadeiras
Jogos Competitivos Jogos de Tabuleiros Jogos Intelectivos
- Organização de eventos; - Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer; - Dinâmica de grupo.
Dança Folclóricas de Salão
- Diferentes tipos de dança; - Organização de festival de dança; - Apropriação da dança pela indústria cultural; - Alongamento, relaxamento e consciência corporal.
Ginástica Geral de Academia
- Ginástica no mundo do trabalho (ex. Laboral); - Correções posturais; - Construção cultural do corpo; - Desvios posturais; - Ergonomia, DORT e LER (Lesões por Esforço Repetitivo); - Diferentes métodos de avaliação, análise com testes físicos e planej. de treinos.
Lutas Greco romana Kung Fu Jjiu-Jitsu
- Histórico, filosofia e características das diferentes artes marciais e lutas; - Artes marciais e lutas – técnicas, táticas e estratégias; - Lutas x Artes marciais. - Apropriação da luta pela indústria cultural
Metodologia da Disciplina
Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos tem sido trabalhados na Educação Física faz-se necessário
integrar e interligar as práticas corporais de forma reflexiva e contextualizada, não com conteúdos paralelos, nem tampouco trabalhado
de forma isolada, mas com elementos em situações do cotidiano escolar.
De acordo com as diretrizes curriculares são os seguintes sistemas de complexos temáticos a serem abordados no decorrer
do ano letivo: cultura corporal e corpo; cultura corporal e ludicidade; cultura corporal e saúde; cultura corporal e mundo do trabalho;
cultura corporal desportivização; cultura corporal – técnica e tática; cultura corporal e lazer; cultura corporal e diversidade e cultura
corporal e mídia.
Nesta nova proposta de Educação Física interligada às Diretrizes, a Cultura Corporal e Corpo tem como pressuposto a
reflexão crítica sobre as diferentes sobre as diferentes visões constituídas ao longo da história da humanidade em relação ao corpo, o
mesmo como objeto de consumo, qual é o referencial de beleza e saúde hoje, enfim as preocupações com o corpo e com os
significados que o mesmo assume na sociedade.
Cultura Corporal e Ludicidade ganha relevância, ao vivenciar os aspectos lúdicos que emergem das e nas brincadeiras, quando o
aluno torna-se capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real e de refletir sobre os papeis assumidos nas relações em
grupos e na importância do papel das brincadeiras nas variadas comunidades e grupos sociais.
Cultura Corporal e Saúde permite entender a saúde como construção que supõe uma dimensão histórico social e propõem alguns
elementos a serem estudados: nutrição, aspectos anátomo-fisiológico da prática corporal, lesões e primeiros socorros, doping, drogas,
sexualidade entre outros.
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho torna-se elemento articulador, na medida que concentra as relações sociais de
produção/assalariado, como exemplo do amadorismo para a profissionalização de muitos atletas, e a importância da Educação Física
na formação crítica dos alunos.
Cultura Corporal e Desportivização a importância da prática e análise das atividades esportivas com suas regras e normas
padronizadas e subjulgadas a federações e confederações deixando o aspecto criativo da expressão em segundo plano, levando o
aluno a discussão do que é ou não criativo em determinado esporte.
Cultura Corporal – Técnica e tática, os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas diversas manifestações
corporais, especificamente naquelas que constituem os conteúdos na escola. É preciso oferecer aos alunos muito além da técnica e
tática dos esportes, é preciso valorizar as mais diferentes práticas corporais no cotidiano escolar.
Cultura Corporal e Lazer tem por objetivo promover experiências significativas no tempo e espaço, de modo que os alunos possam
refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida das famílias, das comunidades
culturais e a maneira como cada um deseja e consegue ocupar seu tempo disponível, uma apropriação crítica e criativa de seu tempo,
por meio da interiorização do conhecimento construído e apreendido na escola a importância do lazer.
Cultura Corporal e Diversidade inclui aqui o reconhecimento e ampliação da diversidade nas relações sociais. Oferecer oportunidades
de relacionamentos, convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de idéias e de valorização humana, para que seja
levado em conta o outro. Inclusão é um dos temas a ser trabalhado.
Cultura Corporal e Mídia aqui poderão ser trabalhadas as práticas corporais transformadas em espetáculos e como objeto de
consumo, exibido nos meios de comunicação para promover e divulgar produtos, o consumismo de marcas esportivas, a falta de
reflexão sobre as notícias do dia-a-dia, a ética nos esportes e outros.
Através dos elementos articuladores dos conteúdos estruturantes busca compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo,
sendo composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
Na metodologia poderão ser utilizados como recursos e estratégias didáticas: aulas de vídeo, aulas teóricas, aulas práticas,
elaboração de relatório nas aulas de vídeo, práticas e teóricas, pesquisa sobre dança e brincadeiras cantadas de regiões do país,
elaboração de coreografias pelos alunos e festival de danças folclóricas, pesquisa sobre saúde e meio ambiente, elaboração e debates
de regras, pesquisas de realização de seminários sobre ética e sexualidade, confecção de material.
Avaliação da Disciplina
A avaliação será contínua ao longo do processo ensino-aprendizagem, propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de
expressar e aperfeiçoar a prática cultural de movimento. A observação será constante, em caráter individual e coletivo, além da
observação poderão ser utilizados como instrumento de avaliação: pesquisas, testes práticos e teóricos com recuperação paralela dos
mesmos, sendo a avaliação um processo contínuo contextual, diagnóstico e mediador. Poderá o professor intervir sempre que se fizer
necessário para direcionar a assimilação dos conteúdos de forma mais eficaz e satisfatória.
O processo de avaliação considerará o grau de autonomia e conhecimentos que possuem. Deverão ser utilizadas
abordagens que incluam o aluno como participante do processo avaliativo, pois estimulará o desenvolvimento da responsabilidade pelo
próprio processo. Buscar-se-á avaliar se o aluno realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, adotando atitudes de respeito
mútuo, dignidade e solidariedade, reconhecendo e respeitando suas características fiscais e de desempenho motor, bem como a de
seus colegas, favorecendo a inclusão de todos.
A recuperação paralela se fará oportunizando ao aluno analisar sua prática (revisão de provas e trabalhos) e ele juntamente
com o professor encontrarem alternativas par solucionar os problemas ou dificuldades encontradas.
Se o aluno conseguir enxergar e compreender o problema, isso por si só já caracteriza sua recuperação.
Referências Bibliográficas Coletivo de autores. et al. Metodologia do Ensino de Educação Física . São Paulo: Editora Cortez, 1992. DARIDO, S. C.; RANGEL, S. C..A.. Educação Física na escola : implicações para a prática pedagógica. R. Janeiro, 2005. PARANA, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o E nsino Fundamental e Médio . Curitiba, 2006. _______, Secretaria de Estado da Educação do. Livro Didático Público de Educação Física . Curitiba, 2007. _______, Secretaria de Estado da Educação do. Currículo Básico para a Educação Básica . Curitiba, 1990. _______, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. SARAIVA, Maria do Carmo. et. al. Dança e seus elementos constituintes: uma experiência contemporânea. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (org) Práticas Corporais : Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1ª ed.. Nauemblu: Ciência & Arte. Florianópolis, 2005, v. 03, p. 114-133.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos Teóricos da Disciplina
Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um
espaço a ocupar e muito a contribuir. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa
história, os quais por sua vez geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações. Por isso,
permanecem atuais.
Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações.
Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por
questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência
humana.
Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas
para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte. Mas essas discussões [problemas], nascendo da
política, da cultura ou do comportamento, não podem dispensar conteúdos filosóficos nem se pulverizar: gosto da idéia de ciclos de filmes, que
dialoguem entre si, falando, por exemplo, na condição social dos personagens, no amor que vivem, na vinda do imigrante, na luta contra a opressão.
Há muito espaço [...] para a Filosofia (RIBEIRO, 2005).
Quando se trata do ensino de Filosofia, é comum retomar a clássica questão a respeito da cisão entre Filosofia e filosofar: ensinamos a
filosofar ou ensinamos Filosofia? Para Kant (1985), só é possível ensinar a filosofar, isto é, exercitar a capacidade da razão em certas tentativas
filosóficas já realizadas. É preciso, contudo, reservar à atividade filosófica em sala de aula o direito de investigar as ideias até suas últimas
consequências, conservando-as ou recusando-as. Em Hegel, oconhecimento do conteúdo da Filosofia é indispensável a sua prática, ou seja, do
filosofar. A Filosofia constitui seu conteúdo, visto que reflete sobre ele. [...] a própria prática da Filosofia leva consigo o seu produto e não é
possível fazer Filosofia sem filosofar, nem filosofar sem Filosofia, porque a Filosofia não é um sistema acabado, nem o filosofar apenas a
investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos [...] (GALLO; KOHAN, 2000, p. 184)
Objetivos Gerais da Disciplina.
− Compreensão e domínio de conceitos Filosóficos (Ética, Política, Epistemologia, Filosofia da Ciência e Estética).
− Compreensão da constituição e desenvolvimento sociedade na qual estão inseridos.
− Ler textos filosóficos de modo significativo.
− Ler de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.
− Estabelecer relações entre teoria e prática.
− Propiciar ao aluno um ambiente que promova o diálogo, direito de expor seu ponto de vista.
− Valorização do debate e aceitar opiniões divergentes.
− Problematização de situações do cotidiano e tentativa de resoluções de maneira racional a partir de conceitos filosóficos.
− Desenvolver no aluno a relação de democracia e responsabilidade coletiva.
− Contato com obras clássicas.
− Aperfeiçoamento do raciocínio e argumentação lógica.
− Sociabilidade.
− Diálogo.
− Cidadania.
− Interdisciplinaridade.
Conteúdos
Os Conteúdos são divididos em três: Conteúdos Estruturantes, Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos.
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina, que se constituem historicamente em contextos e
sociedades diferentes, mas que neste momento ganham sentidos político, social e educacional, tendo em vista o estudante do Ensino
Médio. Tem como objetivo propiciar e estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e
das suas relações históricas. As Diretrizes Curriculares propõem os seguintes Conteúdos Estruturantes:
� Mito e Filosofia: por caminhos distintos são tentativas de compreensão do mundo. Para o mito - as imagens, para a Filosofia -
os conceitos. O mito fundamenta-se na autoridade (quase sempre religioso) do narrador; a autoridade da filosofia é da razão, dos
argumentos, e não do pensador. O mito não aceita o questionamento, enquanto a filosofia tem no questionamento e na critica a
sua base. As grandes questões neste conteúdo são a superação, a permanência e as formas da experiência mítica no passado e
na autoridade, como exemplo na ciência, na tecnologia, na mídia, na política.
� Teoria do Conhecimento: este conteúdo teoriza e problematiza o sentido, os fundamentos, a possibilidade e a validade do
conhecimento. Evidencia os limites do conhecimento, possibilitando perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua
elaboração e assim retomar problemática já pensadas na perceptiva de novas soluções relativas a seu tempo.
� Ética: trata de fundamentos da ação humana e dos valores que permeiam as relações intersubjetivas. Por ser especulativo e
também normativo um dos grandes problemas enfrentados pela Ética é a tensão entre o sujeito (particular) e a norma (universal).
Outra grande questão esta na fundamentação dos valores e das ações razão ou paixões /desejos. A Ética possibilita a
Problematização, análise e critica dos valores, virtude, felicidade liberdade, consciência, responsabilidade, vontade, autonomia,
heteronomia, anomia, niilismo, violência, relação entre meios e fins.
� Filosofia Política: busca discutir as relações de poder e compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos
sistemas políticos. Sendo assim, nos permite reconhecer as conquistas e desafios trazidos pela modernidade auxiliando o
preparo do estudante para uma ação política de tato.
� Estética: compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas
determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética. Voltada
principalmente para a beleza e a arte, a Estética está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar,
moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo enquanto realidade humanizada. Também estão em
questões às diferentes concepções sobre a arte, as relações entre a arte e o pensamento, arte e mercado, arte e sociedade.
� Filosofia da Ciência: é o estudo critico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Discute a
provisoriedade do conhecimento científico e o relacionam com planos epistemológicos, ideológicos, políticos, econômicos,
religiosos. Ciência e tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo do empirismo e do pragmatismo da
pesquisa aplicada, daí a necessidade de entenda-las.
Conteúdos Básicos
O quadro de Conteúdos Básicos da disciplina é sistematizado pela equipe disciplinar do Departamento de Educação Básica
(DEB) possuindo como base as Diretrizes Curriculares Estaduais (DC E). Conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais e
necessários para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, O acesso a esses conhecimentos, em suas
respectivas séries, é direito do aluno na etapa de escolarização em que se encontra e imprescindível para sua formação. O trabalho
pedagógico com tais conteúdos é dever do professor que poderá acrescentar, mas jamais reduzi-los ou suprimi-los, pois eles são
básicos e, por isso, não podem ser menos do que se apresentam.
Conteúdos Específicos
A partir dos Conteúdos Estruturantes são elencados Conteúdos Básicos para o Ensino Médio; é dentro do Plano de Trabalho
docente (PTD), que estes Conteúdos Básicos serão desdobrados em Conteúdos Específicos, esses, de fato, serão trabalhados em sala
de aula. A partir deles o professor construirá as abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que esses
conteúdos façam sentido para seus alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação
cidadã.
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1º Ano do Ensino Médio
Mito e filosofia Teoria do conhecimento
- Saber mítico - Saber filosófico - Relação mito e filosofia - Atualidade do mito - O que é filosofia? -Possibilidade do conhecimento. - As fórmulas do conhecimento - O problema da verdade - A questão do método - Conhecimento e lógica
- Nascimento da filosofia - Arte de filosofar - História da filosofia - Ordem e desordem - Perspectivas filosóficas - Os primeiros filosófos - Teoria de socrátes - Períodos pré-socrásticos e pós socrásticos - Mito e origem das coisas - Mito e logos - Racionalização do mito - Do senso comum ao senso crítico. - Razão filosófica e razão científica - A ciência e o senso comum. - Ironia e filosofia - A ironia na história da filosofia. - Ironia moderna - Alienação - Ironia na música - As fontes do conhecimento - O conhecimento como justificação teórica - Platão e protágoras: racionalismo e relativismo. - Filosofia e história - Filosofia e matemática - As críticas de aristóteles a platão - Descartes e as regras para bem conduzir a razão - Penso, logo existo
- Experiência no processo do conhecimento - Da distinção entre conhecimento e probabilidade - Kant e a crítica da razão - Kant e o iluminismo
2º Ano do Ensino Médio
Ética e Filosofia política
- Ética e Moral - Pluralidade ética - Ética e violência - Razão, desejo e vontade - Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. - Política e ideologia - Esfera pública e privada - Cidadania formal e / ou participativa.
- Ética e felicidade - A Polis e a Felicidade - Felicidade e virtude - Sêneca e a Felicidade - A amizade como questão para ética. - A Amizade e a Justiça. - A amizade é algo humano. - A amizade e a sociedade. - O homem: animal e racional. - Liberdade: a contribuição de Guilherme Ockham. - A discussão em torno da liberdade. - Porque os homens entregam a sua liberdade? - O que faz com o que o homem não seja livre? - Jean-Paul Sartre e a liberdade. - O homem é liberdade? - O preconceito contra a politica e a politica de fato. - O ideal político. - Os gregos e a invenção da esfera pública. - A democracia ateniense. - Quando nasce a democracia. - Maquiável e o poder.
- Ética na política. - O estado. - Maquiável e a história como método. - O estado como detentor do monopólio da violência. - Origens da violência. - Relação entre violência e poder. - Desigualdade social e violência no Brasil. - Direitos sociais e violência.
3º Ano do Ensino Médio
Filosofia da Ciência Estética
- Concepções da ciência. - A questão do método científico. - Contribuições e limites da ciência. - Ciência e ideologia. - Ciência e ética. - Natureza da arte. - Filosofia da arte. - Categoria estéticas- feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. - Estética e sociedade.
- O que é ciência. - Filosofia e ciência. - O universo de Ptolomeu. - Diferença entre ciência normal e ciência revolucionária. - Revoluções cientificas. - Consequência sociais e política de nova ciência. - O que é bioética? - Tendências na bioética. - Bioética e aborto. - Educação Sexual. - Refletir sobre a beleza: Na Idade Média, no Renascimento, e no Mundo Contemporâneo. - O corpo e os Aspectos Sociais do Surgimento da Estética. Schiller e o Jogo Estético. - O estado estético. - Kant e o Sentimento do belo. - Exigências para o bom gosto. - Arte e sociedade. - A necessidade da arte.
- A arte e a manifestação do espirito. - As novas técnicas de reprodução: fotografia e cinema. - O sentindo da imagem. - Estética da atração.
]
Encaminhamento Metodológico da Disciplina
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante — as
ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar os Conteúdos Estruturantes e seus Conteúdos Básicos sob a
perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. O trabalho com os
Conteúdos Estruturantes e Específicos da disciplina dar-se-á em quatro momentos.
− Mobilização para o Conhecimento.
− A Problematização.
− A Investigação.
− A Criação de Conceitos.
Sendo que para alcançar este intento sejam utilizados os recursos necessários e disponíveis para melhor aproveitamento no
processo ensino e aprendizagem (Explanações / Debate em sala / Pesquisa Orientada / Recurso Áudio-Visual / Dinâmicas de Grupo /
Análise Crítica de Filmes, Canções, Textos Jornalísticos / Livro Didático / Quadro de Giz / Paradidáticos, Jogos Dramáticos / Visitação a
espaços que complementem o trabalho de sala).
Avaliação da Disciplina
Será utilizada como uma forma de diagnosticar, ou seja, subsidiar ou redirecionar o curso da ação no processo de ensino e
aprendizagem construído coletivamente pelos alunos e professores. Dessa forma será levada em consideração a capacidade do
estudante em formular conceitos, construir e tomar posições, detectar as idéias subjacentes aos temas e discursos observando-se o que
segue.
Qual o conceito criado / recriado?
Qual o discurso que tinha antes?
Qual o discurso após o estudo da Filosofia?
Seja por meio de discussões em sala de aula, provas, seminários, apresentação de trabalhos escritos.
Referências Bibliográficas ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Ed. Moderna LTDA. 1995. CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia . São Paulo: Ed. Ática, 2002. DURANT, Will. História da Filosofia . In: Pensadores. Rio de Janeiro: Nova Cultural, 1986 JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Prático de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahor Editor, 1993. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Filosofia / vários autores. — Curitiba: SEED — PR, 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educaçã o Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Orientações Curriculares de Filosofia - Departament o do Ensino Médio — Curitiba: SEED — PR, 2006. PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008.
PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULARPARA A DISCIPLINA DE FÍSICA NO ENSINO MÉDIO Pressupostos Teórico da disciplina
A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes
o estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalte- se que os conhecimentos de Física
apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito
de explicar e entender essa natureza.
Os resultados desta busca são grandes sínteses que constituem três campos de estudo da Física e que completam o quadro teórico desta
ciência no final do século XIX:
A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton em duas obras: Pilosophiae naturalis principia mathematica (os Principia) e Opticks
(Óptica);
A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius, Kelvin, Helmholtz e outros;
O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de trabalhos de homens como Ampére e Faraday.
A primeira síntese refere-se ao estudo dos movimentos (mecânica e gravitação) presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida
posteriormente por outros cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton. Centra-se nas leis do movimento dos corpos materiais, sua descrição e
suas causas. Com esses estudos, o Universo passou a ser descrito a partir de entidades como o espaço e o tempo, e as causas
dos movimentos explicadas pela ação das forças.
Os conceitos de massa, espaço e tempo se fizeram presentes desde que os homens iniciaram seu contato com a natureza, mas foi Newton
que elaborou a primeira concepção (científica).
Os conceitos explicitados por Newton são considerados entidades no estudo dos movimentos porque eles são fundamentais para a
sustentação da teoria. A Física newtoniana ampara-se em ideias mecanicistas e deterministas de mundo e sustenta-se na ideia de que se
conhecêssemos a posição inicial, o momentum da partícula e sua massa, todo o seu futuro poderia ser determinado.
A segunda síntese, a termodinâmica, deu-se a partir do estudo dos fenômenos térmicos e sua axiomatização. É resultante da integração
entre os estudos da mecânica e do calor, de onde se desenvolveu o Princípio da Conservação da Energia.
Bucussi (2006), amparado em Kuhn, postula que a descoberta do princípio da conservação da energia ocorreu de forma simultânea entre
1842 e 1847 por quatro cientistas europeus: Mayer, Joule, Ludwig Colding e Helmholtz, e conclui:
Só depois de Rudolf Clausius (1822-1888) ter, em 1865, demonstrado matematicamente esta lei [da conservação da energia] foi que o
termo energia recebeu significado preciso sendo admitido como uma “função de estado”, estando em tal gênese um forte vínculo com as relações
entre calor e trabalho, dois conceitos que hoje tidos como “processos transferência-transformação de energia”. Destaca-se ainda que Joule e
Clausius assumiram que o calor estava relacionado com uma certa energia cinética das partículas que constituem os corpos, passando a se
estruturar cada vez mais uma Teoria Cinética baseada nas leis de Newton, que permitirá, inclusive, a compreensão das Leis da Termodinâmica.
(BUCUSSI, 2006, p. 13)
O estabelecimento do princípio da conservação da energia se expressa na primeira lei da termodinâmica por meio do conceito de energia
interna de um sistema. Entretanto, a irreversibilidade dos fenômenos espontâneos exigia a formulação de outra lei, pois, aparentemente, existia uma
violação da primeira lei: não era possível a transformação integral de calor em trabalho. A constatação da aparente violação da primeira levou à
formulação da segunda lei da termodinâmica e à construção do conceito de entropia.
Assim, o calor (entendido como uma das várias manifestações da energia), o conceito de temperatura e a entropia são essenciais para a
compreensão do corpo teórico da termodinâmica, por isso são considerados, por estas diretrizes, entidades fundamentais.
A terceira síntese, do eletromagnetismo, deu-se a partir do estudo dos fenômenos elétricos e magnéticos. Sua elaboração deveu-se a
estudos de diversos cientistas, entre eles Ampère, Faraday e Lenz. Os resultados desses estudos permitiram a Maxwell sistematizar as quatro leis
do eletromagnetismo.
Após um período de prevalência do método indutivo de Newton, com a publicação dos Principia, no século XVIII, o método hipotético voltou à
tona para explicar os fenômenos ligados à gravitação, à eletricidade, ao magnetismo e à óptica, entre outros. Uma série de fluidos sutis (por
exemplo, o éter) foi considerada para explicar estes fenômenos (BEZERRA, 2006).
Nesse contexto científico trabalharam Faraday e Maxwell, ambos contrários à ideia da ação à distância. Faraday, ao formular a hipótese de
linhas de força, instituiu a ideia de ação contínua. Maxwell, através de uma analogia entre as linhas de força e o fluído incompressível (o éter),
estabeleceu conexão entre os fenômenos descobertos por Faraday, em busca de uma teoria para o campo eletromagnético.
Para Maxwell, a energia é fundamental em termos de impulsos e força, em substituição à descrição mecânica newtoniana. O campo
eletromagnético não é meramente disposicional, possui energia, ou seja, é uma entidade física com existência real (Bezerra, 2006). Mas, apesar de
dotado de energia própria, o campo
de Maxwell está associado ao éter, isto é, a um meio mecânico.
De acordo com Bezerra (2006), Maxwell se apresenta como um personagem de transição entre a visão mecanicista e a desmecanização do
mundo, pois, sua teoria se divide entre a visão mecanicista e o rompimento com ela. No plano ontológico “a teoria de Maxwell é uma teoria do
campo eletromagnético, mas, ao mesmo tempo uma teoria do éter eletromagnético” (BEZERRA, 2006, p. 207).
Na teoria de campo eletromagnético elaborada por Maxwell, cargas, correntes e campos, considerados, hoje, conceitos fundamentais do
eletromagnetismo, apresentam-se como estados mecânicos do éter (Chalmers. In: Bezerra, 2006, p. 195). Ao prever que os campos
eletromagnéticos poderiam se propagar como ondas e que essas ondas se propagam à velocidade da luz, Maxwell eleva a luz ao status de conceito
fundamental do eletromagnetismo.
Assim, a Física chegou ao final do século XIX com um quadro conceitual de referência constituído nestes três campos: movimento (mecânica
e gravitação), termodinâmica e eletromagnetismo. Esse conjunto teórico e a visão de mundo deles decorrente ficaram conhecidos como Física
Clássica. Muitos pesquisadores
desta época acreditavam que todos os problemas relacionados a questões físicas resolveriam-se com essa teoria clássica.
Esse quadro, contudo, apresentou alguns problemas de abrangência, especialmente certos aspectos do eletromagnetismo, que não se
harmonizavam com a mecânica newtoniana. Um exemplo é a radiação emitida por estrelas e corpos aquecidos, fenômeno não compreendido pela
termodinâmica nem pelo eletromagnetismo. Outras questões, que permaneceram em aberto (e algumas ainda permanecem), nos mostram quão
longe se estava da compreensão do Universo. Entre elas:
• Qual a origem da matéria?
• Que forças agem sobre os componentes da matéria?
• Como explicar as propriedades térmicas e químicas da matéria?
• Qual a natureza da força de gravitação?
A visão mecanicista começou a ser abalada com a experiência de Albert Michelson (1852-1931) e Edward Morley (1838-1923), em 1887, que
revelou ser o valor da velocidade da luz independente do referencial adotado para a medida e pôs em dúvida a existência do éter. Este fato pode ter
contribuído para que os físicos aceitassem uma visão relativística da natureza, a qual independe do éter. Isso já se observava no trabalho de
Maxwell, embora ele aceitasse o éter.
Para Bezerra (2006), a eletrodinâmica de Maxwell estava adiante do seu tempo, pois tal teoria se apresenta independente em relação ao
éter, compatível com a imagem relativística da natureza. Isso se justifica, pois o campo eletromagnético, união dos campos elétricos e magnéticos,
impõe uma união entre o espaço e o tempo, uma vez que a variação de um campo no espaço está ligada à variação do
outro campo no tempo.
Até a década de 1870, os físicos ainda acreditavam ser possível medir a velocidade da terra em relação ao éter, mas o impacto
proporcionado por experimentos como o de Michelson e Morley, fez surgir a ideia do princípio da relatividade para os fenômenos ópticos e
eletromagnéticos, embora não fosse unânime a sua aceitação.
Einstein, em 1905, escreveu o artigo “Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento” no qual preservava as equações de Maxwell e
postulava a invariância da velocidade da luz. O éter foi, então, desconsiderado e o espaço e o tempo, redefinidos.
Os resultados apresentados por Einstein nesse artigo foram obtidos antes por Lorentz e Poincaré, que aceitavam a existência do éter.
Einstein, ao contrário, desconsiderou-a, uma vez que o éter não era observável experimentalmente e a Física deveria se preocupar com grandezas
observáveis e mensuráveis. A impossibilidade de comprovação experimental do éter é base fundamental da teoria da relatividade. Essa base não
existia antes de 1885. Einstein utilizou essa ideia em 1905 e, certamente, não teria feito da mesma forma se seus estudos fossem realizados vinte
anos antes (Martins, 2005).
Assim, a descrição dos fenômenos eletromagnéticos passava pelos conceitos básicos de carga e campo, designados, nestas diretrizes,
entidades fundamentais do eletromagnetismo.
Objetivos Gerais da Disciplina
A Física tem como objetivo o entendimento de fenômenos físicos ligados ao conhecimento do Universo e fazem parte da
cultura científica também de nosso tempo, portanto pertence a humanidade, é um direito dos estudantes conhecê-lo e uns deveres da
escola socializá-lo.
- Levar o aluno a compreender a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos, a qual exige outros modelos físicos
e ou outros princípios.
- Compreender o conceito de massa como uma construção científica ligada a concepção de uma resistência avaliação do
movimento, ou seja, uma constante de movimento.
- Associar força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema, à variação da velocidade de um
objeto e a concepção de massa e inércia.
- Entender as medidas das grandezas como dependente do referencial e, de natureza vetorial.
- Mostrar que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos outros, tanto os translacionais como os rotacionais. A
influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a aplicação de uma força em pontos diferentes desse corpo,
identificando as leis de Newton.
O estudo dos fluidos e da mecânica dos Fluidos é importante para compreender a evolução das idéias que levaram ao
desenvolvimento do conceito de calor.
Os Movimentos oscilatórios também são importantes, porque muitos eventos da natureza apresentam em algum momento o
aspecto, características ondulatórias, estendendo esses movimentos ao sistema massa- mola.
- Espera-se que o aluno compreenda a lei da gravitação universal como a construção científica importante, pois unificou a
compreensão dos fenômenos celestes e terrestres.
- Perceber a idéia de conservação de energia como uma construção humana, originalmente concebida no contexto da
termodinâmica, como uns do principio fundamentais da Física.
Estudar o eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que pode conduzir a um conceito geral de carga no
contexto da física de partículas, ao estudo de campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no tempo leva a idéia de
corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo magnético. Tratar conteúdos relacionados a circuitos elétricos e
eletrônicos, responsáveis pela presença da eletricidade e dos aparelhos eletro-eletrônicos no cotidiano com a presença da eletricidade
em nossas casas.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1ª Movimento Momentum, inércia e a conservação do momentum
Espaço, tempo e massa; velocidade; inércia de rotação e translação; 1ª lei de Newton, referenciais inerciais e não inerciais; vetores e unidade, período e freqüência
Variação da quantidade movimento=Impulso e a 2ª lei de Newton
Impulso; força; força resultante, massa inercial; aceleração; movimentos acelerados e retardados; unidade e vetores.
Gravidade
Rotação e translação; leis de Kepler; lei da gravitação universal, campo de força; força da gravidade: peso; massa gravitacional e inercial; unidades; vetores
3ª lei de Newton e condições de equilibro
Centro de gravidade; sistema massa mola (lei de Hooke); centro de gravidade; força resultante; massa inercial; unidades; vetores
Energia e o Principio da Conservação da energia
Energia cinética e potencial; a conservação da energia mecânica; transformação de energia e trabalho; massa, energia e quantização de energia, diferentes formas de energia, por exemplo: energia nuclear;educação ambiental(como lidar com os resíduos); unidades.
Fluidos
Massa especifica e densidade; pressão e volume; principio de Arquimedes e o empuxo, pressão hidrostática e a atmosférica; lei de Stevin; teorema de Stevin; vasos comunicantes e o Princípio de Pascal; tensão superficial; capilaridade; viscosidade; unidades.
Oscilações Ondas mecânicas; (acústica0); sistema massa-mola;
pêndulo; ressonância; refração e reflexão; interferência; ondas estacionarias; efeito doopler; unid
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2ª Termodinâmica Lei zero da termodinâmica
Teoria cinética dos gases lei dos gases ideais; calor e temperatura; propriedades térmicas; instrumentos de medida de temperatura- o termômetro e as escalas termométricas; prevenção ao uso indevido de drogas (aumento da temperatura do corpo); equilibro térmico; efeito da variação da temperatura de um objeto; unidades
1ª lei da Termodinâmica
Energia interna de um gás ideal; conservação de energia; variação da energia e o trabalho sobre um gás; capacidade calorífico e calor específico de substancias nos estados: sólido, liquido e gasoso; mudança de fase e calor latente, calor sensível e o calor como energia, condutividade térmica; unidades.
2ª lei da termodinâmica
Maquinas térmicas; variação de energia de um sistema, trabalho; potência e rendimento; o ciclo de Carnot; unidades.
3ª lei da termodinâmica Processos reversíveis e irreversíveis; a energia como uma constante do universo e a entropia; unidades.
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
3ª Eletromagnetismo Carga elétrica
Condutividade elétrica; carga elétrica; quantização da carga elétrica; processo de eletrização; variação da carga elétrica no tempo-corrente elétrica; dualidade onda-partícula; unidades.
Campo
Conceito de campo e o campo eletromagnético; indução eletromagnético, transformadores; vetores; unidades.
Força eletromagnética
Força elétrica e força magnética; força de lorentz; vetores; unidades.
Equações de Maxwell
Lei de Gauss (convergência e divergência das linhas de campo)-lei de Coulomb; lei de Lenz e a conservação de energia; lei de Ampére; a indução eletromagnética e o eletromagnético; vetores; unidades.
Energia e o Principio da conservação da energia
Lei de Lenz e a conservação de energia; transformação de energia, geradores e motores, trabalho e potencial elétrico; a energia potencial elétrica; energia nuclear, fissão e fusão nuclear; educação fiscal; elementos de um circuito elétrico; fontes de energia; geradores, motores, resistores, capacitores; unidades.
Luz
Fenômenos luminosos; refração e reflexão, interferência e difração; efeito foto elétrico; efeito compton; dualidade onda-partícula (DE Broglie), espalhamento; unidades.
Metodologia da Disciplina
E Importante que o processo pedagógico, na disciplina de física, parta de conhecimento prévio dos estudantes, no qual se
incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções espontâneas sobre os
fenômenos físicos no dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando
inicia seu processo de aprendizagem.
Por sua vez a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologia
especifica para ser abordadas no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse conhecimento científico,
historicamente produzido.
Porem, uma sala de aula é composta de pessoa de diferentes costumes, tradições, pré-conceitos, e idéias que dependem de
sua origem cultural e social.
O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não está pronto e acabado, mas que deve ser superado-se
por objetivo que professor e estudantes compartilhem significados na busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações
interagem com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam e integram, modificam, enriquecem o
saber já existente, inclusive com a possibilidade de substituí-lo. Para ir além dos limites da informação e atingir a fronteira da formação,
é preciso uma mediação não aleatória, feita pelo conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor.
O professor pode e deve utilizar problemas matemáticos no de física, mas entende-se que a resolução de problemas deve
permitir que o estudante elabore hipóteses além das solicitadas pelos exercícios e que extrapole a simples substituição de um valor para
obter um valor numérico de grandeza.
Entende-se que uma abordagem histórica dos conteúdos se apresenta e rica porque auxilia os sujeitos a reconhecerem a
ciência como construção humana, o que pode tornar o conteúdo científico mais interessante e compreensível aproximando a ciência do
estudante (MATHEUS,1995). O professor deve considerar ainda a realidade cultural e social onde a escola esta inserida, sem esquecer
que ela é, sobretudo, espaço de trabalho com o conhecimento e que, também, produz o conhecimento escolar. Por isso é preciso
lembrar que o texto de divulgação científica não é um elemento isolado, neutro, e informativo, pois, na sala de aula ele faz parte da
trama de relações complexas que permeiam esse espaço. Por ultimo, o texto não deve ser lido como se fosse um manual. Para isso
devem-se evitar perguntas com respostas diretas que não permitam uma reflexão em torno dos saberes divulgados no texto.
Conforme Zanetic (ALMEIDA; SILVA, 1998, apud PARANÁ, 2007, p.35-36) se, contemplarmos a necessidade de ir além do
conhecimento do senso comum e quisermos romper com os obstáculos epistemológicos, científicos ou não, uma leitura atenta do
bosque cultural onde se cruzam os caminhos da ciência e a arte pode ser bastante adequada para construir uma ponte, no ensino de
ciência, o universo científico e o universo da literatura universal.
Avaliação da Disciplina
Do ponto de vista específico, a avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados, a apropriação dos
conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da física pelos estudantes. Isso pressupõe o acompanhamento constante do
processo do estudante quanto à compreensão dos aspectos históricos, filosóficos e culturais, a evolução das idéias em física e à não-
neutralidade da ciência.
Considerando sua dimensão diagnostica, a avaliação é um instrumento tanto para que o professor conheça o seu aluno antes
que se inicie o trabalho com os conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outra etapa do processo educativo.
Inicialmente é preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na
aprendizagem no desenvolvimento dos trabalhos. Durante o processo de ensino é preciso identificar os problemas de aprendizagem
dos alunos, suas possíveis causas e, as possibilidades de intervenção ou revisão do planejamento pedagógico.
Segundo Barreto (PARANÁ, 2007, p.14) o eixo desloca-se do produto para o processo da aprendizagem, dando elementos
para entender e trabalhar o papel do erro na escola; acentua-se o caráter diagnostico da avaliação; a auto-reflexão do aluno sobre como
aprender e o que aprender; a consideração de outras dimensões da avaliação que não são a exclusividade cognitiva; a interatividade no
processo avaliativo.
Embora o sistema de registro da vida escolar do estudante esteja centrado em uma nota para sua aprovação, a avaliação
será um instrumento auxiliar a serviço da aprendizagem do aluno, cuja finalidade é sempre o seu crescimento e sua formação. Aceitar o
estudante na sua condição significa dar espaço para que ele se faça ouvir, independente de sua condição, permitindo uma relação
dialógica com o aluno, sem rotulações, sejam elas verbalizadas ou mesmo em pensamento.
A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental. Então, qualquer que seja
a metodologia, o professor deve buscar uma avaliação cujo sentido seja verificar a apropriação do respectivo conteúdo, para posteriores
intervenções, ou mudanças de posturas metodológicas.
Recuperação não deve servir para recuperar notas e conceitos, levando o aluno a reaprender diagnosticando as dificuldades
e facilidades do seu processo de aprender, sendo considerado o melhor rendimento.
Referências Bibliográficas PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Méd io . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Méd io . Superintendência da Educação. Curitiba, 2006. PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. SAMPAIO, José Luiz.; CALADA, Caio Sérgio. Física . 2ª edição. São Paulo: Atual, volume único, 2005. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR- PREPARATÓR IO P/ O VESTIBULAR Justificativa Partindo da premissa que a carga horária oferecida ao longo do ensino fundamental e médio não é suficiente para abarcar
todo o conhecimento exigido no processo seletivo para o ENEM e o ingresso ao Ensino Superior, o projeto vem oportunizar o acesso a
informações e conhecimentos necessários para os educandos, uma vez que eles não possuem instrumentos básicos e recursos
financeiros para este fim. Apesar das dificuldades os educandos buscam com interesse as universidades e faculdades da região.
A fim de minimizar o caráter excludente do sistema educacional e a reprodução das desigualdades sociais elaborou-se o projeto Viva a
Escola voltado para a preparação Pré- vestibular. A proposta pedagógica para a atividade preparatório para o vestibular será organizada
a fim de proporcionar ao estudante do 3º ano do Ensino Médio da Rede Pública Estadual Paranaense, as condições necessárias e
adequadas para realizar os exames do ENEM e o Vestibular.
Conteúdos
Na construção de uma escola viva e criadora, que visa o desenvolvimento intelectual de seus educandos, de modo que
possam se tornar autônomos, faz se necessário introduzir momentos de reflexão teórica com base na exposição dialogada, com relação
interativa entre o educador e educando, ambos tendo espaço para exporem suas idéias e refletirem a respeito de seus pressupostos e
revê-los à luz das evidências científicas.
Entretanto, ao professor compete direcionar o processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias à apropriação
do conhecimento pelo aluno como especificidade de seu papel social na relação pedagógica. Do ponto de vista metodológico é de
fundamental importância a escola reconhecer que a relação homem- conhecimento se dá através da mediação da linguagem, em suas
múltiplas formas de manipulação: a língua, matemática, artes, informática entre outras. Uma das grandes contribuições da teoria sócio-
interacionista, reside em apontar a interação que existe entre as linguagens, a constituição de conceitos e o desenvolvimento das
capacidades cognitivas complexas(Vigostsky 1989). Promover o domínio das diferentes linguagens, portanto, passa a ser a finalidade
essencial da escola. Assim os conteúdos serão trabalhados em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais.
Objetivos
Garantir o acesso ao curso Pré-Vestibular aos alunos da Rede Pública.
-Propiciar uma proposta educacional democrática, fortalecendo a articulação do Ensino Médio com cursinho vestibular.
-Viabilizar a participação dos alunos menos favorecidos ao conhecimento elaborado dando-lhes suporte para o vestibular e
para o ENEM.
-Levar o educando a aprimorar-se como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico;
-Consolidar e aprofundar os conhecimentos do ensino fundamental e médio, possibilitando o prosseguimento de estudos;
Encaminhamento Metodológico
Uma metodologia que desenvolva um “trabalhar” que perpasse os conteúdos das disciplinas “tradicionais” pela cultura e
pela cidadania, procurando articular os conteúdos curriculares.
A proposta pedagógica consiste em oferecer atividades voltadas ao vestibular e ao ENEM, propiciando o desenvolvimento
interdisciplinar e contextualizar, visando ao desenvolvimento tecnológico, sociocultural e de linguagem. Serão utilizados como
estratégias de ensino: aula dialogada, leitura, escrita, imagens em vídeo (Programa Eureka, TV Paulo Freire/TV Pendrive),
transparências, fotos, texto, jogos didáticos, resolução de questões de vestibulares e ENEM. Para enriquecimento do trabalho
pedagógico serão realizadas parcerias com universidades, profissionais da comunidade, das mais diversas áreas e instituições de
ensino superior.
Os educandos através deste projeto terão conhecimentos suficientes para participar de vestibulares, concursos e do
ENEM.
Infraestrutura
Sala de aula
Vídeo-aulas vinculadas à TV Paulo Freire
Apostilas EUREKA
Provas dos vestibulares nos sites das universidades e do INEP
Intertextualidade e gênero literários.
Resultados esperados
Sucesso no ingresso na Universidade e bom desempenho no ENEM.
Critérios de participação
Alunos concluintes do Ensino Médio, prioritariamente aqueles advindos de famílias de baixa-renda.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos teórico da disciplina
O desvendamento dos arranjos espaciais contido no espaço geográfico, objeto de estudo da geografia, como objetivo pedagógico da
geografia perpassa pelo entendimento de que ele ocorre por meio da dialética entre os conhecimentos formais e os científicos socialmente
produzidos.
Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais (2006, p. 43), “[...] no ensino de geografia é importante considerar o conhecimento
espacial que os alunos possuem para relacioná-los com o conhecimento científico. Cabe à escola ensinar o conhecimento científico e que os alunos
ultrapassem o senso comum e ampliem suas condições de análise e interpretação da realidade socioespacial”. Essa articulação propiciará a
compreensão dos arranjos espaciais e, portanto, a inferência em sua organização, facilitando a compreensão da espaço-temporalidade vivenciada
pelo educando, uma vez que a construção do conhecimento supõe o movimento do pensamento que se estrutura partindo da singularidade,
passando pela particularidade chegando à generalidade, para então, em movimentos dialéticos sucessivos retornar novamente às instâncias
anteriores de conhecimento, contudo em nível intelectivo mais elevado. É por isso que o ponto de partida da construção de conhecimentos
geográficos está no plano da singularidade ou do cotidiano, dimensão imprescindível para a construção dos conceitos em geografia que estão no
plano da abstração ou da generalidade, ponto de chegada do processo ensino-aprendizagem. Entretanto ao trabalhar as articulações escalares:
O professor precisa ter consciência da escala em que está produzindo a geografia com seus alunos: local, regional, nacional ou internacional, pois, como vivemos em uma sociedade desigual do ponto de vista social e econômico, esse aspecto torna-se importante, já que cada parcela do espaço geográfico não se explica por si mesma. O estudo de qualquer parte da da realidade não deve restringir aos seus limites, mas estar inserido no interior de um contexto maior que é sócia, cultural, político, econômico e espacial. Desse modo, o jogo racional das escalas é importante para a compreensão entre os fenômenos sociais da mesma escala e sua articulação com escalas de outra dimensões. (PONTUSCKA, 1999, p. 135)
A compreesão das geograficidades dos fenômenos e, portanto do espaço geográfico, requer a apropriação dos conceitos
fundamentais da geografia: Paisagem, Região, Lugar, Território, Natureza e Sociedade. Sobre a contrução desses conceitos formadores da
linguagem geográfica, Cavalcanti (1998b) aborda que:
[…] o ensino de geografia visa à aprendizagem ativa dos alunos, atribuindo-se grande importância a saberes, experiências, significados que os alunos já trazem para a sala de aula incluindo, obviamente, os conceitos cotidianos. Para além dessa primeira consideração, o processo de ensino busca o desenvolvimento por parte dos alunos, de determinadas capacidades cognitivas e operativas, através da formação de conceitos sobre a matéria estudada. Para tanto, requer-se o domínio de conceitos específicos dessa matéria e de sua linguagem própria. (CAVALVANTI, 1998, P.88)
A compreensão de que todos os fenômenos possuem localização espacial e uma determinada orientação e, a partir desta construção
conceitual, estabelecer as correlações entre as geograficidades dos fenômenos em diferentes lugares e em múltiplas escalas são pontos de partida
para a alfabetização geográfica, condição fundamental para a compreensão do espaço geográfico. Para que a construção e a compreensão de
conceitos se concretizem, o professor dispõe de um conjunto de linguagens disponíveis além da escrita, formada por mapas, tabelas, gráficos,
vídeos, ilustrações, charges, slides, fotos, imagens em geral, literatura, informática, TV pen drive, ressaltando principalmente as representações
cartográficas como instrumentos que facilitam a compreensão de fatos e acontecimentos de uma sociedade acerca do espaço em que ela vive e
produz. “Assim, mostra-se pertinente o papel da cartografia como instrumento fundamental na construção do conhecimento sobre o espaço
geofráfico, pois por meio dos mapas é possível visualizar a dinâmica socioespacial que ocorrem nos territórios.” (BUENO, 2008, p. 11). A
exploração de várias linguagens pelo professor de geografia é de suma importância uma vez que “as linguagens amplificam nossa capacidade de
ver, apreender e compreender as gograficidades, pois, cada uma delas, nos apresenta as formas espaciais dos entes no mundo a partir de suas
especificidades”(KATUTA, 2005, p.1). Ainda de acordo com Katuta (2005, p2) “apesar da riqueza da linguagem, existem aspectos da geograficidade
dos entes que somente podem ser capturados e apresentados por imagem”. Sendo assim, constata-se a importância das várias linguagens na
produção do conhecimento já que “a linguagem é um pressuposto que norteia todo o processo de construção do conhecimento que construímos ao
longo de nossas vidas”. (KATUTA, 2005, p.1). E a partir desse arcabouço de linguagens, o professor pode utilizá-lo e também a prova escrita como
técnicas e instrumentos de avaliação buscando constatar se ocorreu a formação de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e cultural e,
portanto, é capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio, como relata as DCEs.
Sendo assim, de acordo com as DCEs, para a formação de um aluno consciente das relações socioespaciais de seu tempo, o ensino
deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas, que propõe a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e
políticas, constitutivas de um determinado espaço.
Objetivos Gerais da Disciplina
− Compreender as diferentes formas como a ciência geográfica contribui para o desenvolvimento da história da Terra e da
sociedade atual.
− Conhecer e compreender as principais características do espaço geográfico, de sua transformação e de seus elementos,
tanto na escala local quanto na escala global.
− Reconhecer que, no espaço social o qual também faz parte do espaço geográfico existem inúmeras relações entre as
pessoas e destas com a natureza.
− Valorizar todas as formas de trabalho humano, assim como desenvolver uma postura critica na abordagem das relações
de trabalho, principalmente no que se refere ao profissional de secretariado.
− Conhecer e compreender os conceitos fundamentais da Geografia e, por meio do estudo dos processos e fenômenos
naturais e sociais, entender a dinâmica dos lugares onde vivemos.
− Identificar como a Geografia pode se Inter-relacionar com diferentes áreas do conhecimento.
− Adquirir conhecimento sobre a linguagem cartográfica, a fim de representar, interpretar e localizar elementos, processos e
fenômenos estudados pela Geografia.
− Entender a sociedade em seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que estabelece com a
natureza para a produção do espaço geográfico.
− Subsidiar o aluno a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar o mundo.
− Possibilitar o ensino de geografia com base na análise e na crítica das relações sócio-espaciais, nas diversas escalas
geográficas, do local ao global, retornando ao local.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1ª
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A formação e transformação das paisagens
- Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas geográficas
A formação, localização e exploração dos recursos naturais
- Os recursos naturais: formação, espacialização, suas alterações antrópicas e implicações na organização espacial das atividades econômicas
Dimensão econômica do espaço geográfico
A Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção
- Produção capitalista: os diferentes ritmos de produção e sua configuração espacial
A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico
- O setor de serviços e a reorganização do espaço geográfico (comércio, turismo, energia, entre outros)
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural; - crescimento demográfico e políticas populacionais em diferentes países
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural
- As migrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural, distribuição espacial e configuração demográfica dos países
Dimensão política do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico
- Redefinição de fronteiras e conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos
Série Conteúd os Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2ª
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
O espaço rural e a modernização da agricultura
- Os impactos socioambientais no espaço rural provenientes dos avanços tecnológicos; - Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos, da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros - Novas tecnologias e alterações produtivas no espaço rural; - Estrutura fundiária, movimentos sociais e os conflitos no campo
Dimensão econômica do espaço geográfico
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações
- A globalização econômica e seus efeitos no espaço geográfico; - As relações econômicas e a dependência tecnológica entre os lugares
Dimensão política do espaço geográfico
A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente
- Territórios urbanos marginais: sua distribuição e configuração espacial; - Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço geográfico (indústria, habitação, saúde, entre outros); - Ocupação de áreas de risco – encostas e mananciais – e a organização do espaço urbano
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural; - Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem urbana e rural; - Estrutura fundiária, movimentos sociais e os conflitos no campo; - Questões territoriais indígenas: demarcação dos territórios
Os movimentos migratórios e suas motivações
- As migrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural, distribuição espacial e configuração demográfica dos países; - Crescimento demográfico e políticas populacionais em diferentes países; - Relações entre composição demográfica, gênero, etnias, emprego, renda e situação econômica do país, da região e do lugar
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Es pecíficos
3ª
Dimensão econômica do espaço geográfico
A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da produção
- Novas tecnologias e alterações produtivas no espaço rural; - A globalização econômica e seus efeitos no espaço geográfico; - Produção capitalista: os diferentes ritmos de produção e sua configuração espacial; - O acesso as tecnologias, as informações e as relações de poder
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial
- As relações econômicas e a dependência tecnológica entre os lugares; - Revolução técnico-científica- informacional e o novo arranjo do espaço da produção
O comércio e as implicações socioespaciais
- O setor de serviços e a reorganização do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
- Formação territorial dos Estados Nacionais; - Os novos papéis das organizações internacionais na mediação de conflitos territoriais; - Redefinição de fronteiras e conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos; - Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia e suas conseqüências socioespacial
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
- Formação territorial dos estados nacionais - A nova ordem mundial no início do século XXI e a atual oposição norte-sul; - Nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia e suas conseqüências socioespacial; - Identidades culturais regionais e sua espacialização
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
- Os impactos socioambientais no espaço rural provenientes dos avanços tecnológicos; - Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos, da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros; - Estrutura fundiária, movimentos sociais e os conflitos no campo; - Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem urbana e rural
As implicações socioespaciais do processo de mundialização
- Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos desmatamentos, da chuva ácida, no buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros; - Produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o ar, o clima; - Ocupação das áreas de risco – encostas e mananciais – e a organização do
espaço urbano
Metodologia da Disciplina
A metodologia utilizada será de acordo com as Diretrizes Curriculares do Paraná, buscando permitir ao aluno a
apropriação dos conceitos fundamentais da disciplina e a compreensão do processo de produção e transformação do espaço
geográfico.
Os conteúdos serão trabalhados de forma crítica e dinâmica, transitando nas diferentes escalas geográficas, partindo da
escala das singularidades para as das particularidades até chegar à escala das generalidades e em movimentos sucessivos dialético
retornar a escala das singularidades, considerando o conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento
científico.
Sempre que possível os conteúdos inicialmente serão problematizados e contextualizados a partir de um conjunto de
linguagens audiovisuais exploradas de acordo com os fundamentos teórico-conceituais da geografia permitindo o entendimento dos
arranjos espaciais vividos pelos alunos, procurando situá-los historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas e culturais.
Quando houver possibilidade os conteúdos serão trabalhados estabelecendo relações interdisciplinares sem perder, portanto,
o foco da abordagem específica da disciplina.
Os conteúdos deverão ser abordados seguindo os conteúdos básicos que por sua vez estarão interligados aos conteúdos
estruturantes: Dimensões Política, Econômica, Cultural-demográfica e Socioambiental.
Serão utilizados instrumentos de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legendas escalas e orientação como
linguagens imprescindíveis para o entendimento do espaço geográfico.
Avaliação da Disciplina
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ser formativa, diagnóstica e processual. Este processo deve
acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor, portanto deve constituir uma ação reflexiva contínua do fazer
pedagógico, e que através de atividades diversificadas desenvolvidas ao longo do ano letivo o aluno possa se apropriar dos conteúdos
específicos da disciplina assimilando os conceitos fundamentais básicos da geografia e compreendendo o processo de produção e
transformação do espaço geográfico além de se posicionar de forma crítica frente aos diferentes contextos sociais.
As técnicas e instrumentos de avaliação serão diversificados possibilitando várias formas de expressão dos educando: além
de provas orais ou escritas; interpretação e produção de textos de geografia; interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de campo; apresentação e discussão de temas em seminários; construção, representação e
análise do espaço através de maquetes, entre outros.
Como os alunos apresentam diferentes ritmos de aprendizagem caberá ao professor a intervenção pedagógica durante todo
o processo procurando novos caminhos para que todos aprendam e participem das aulas. Sabendo que o sistema avaliativo exige uma
média bimestral mínima de 60 pontos para a aprovação dos alunos será disponibilizada a recuperação concomitante ao processo para
aqueles que não a alcançarem ou aos demais que nela possam ver a possibilidade de aprimoramento dos seus estudos. A recuperação
será mediante a retomada de conteúdos não apreendidos para posteriormente oferecer novos instrumentos avaliativos possibilitando
rever se os conteúdos foram apropriados.
Referências Bibliográficas
PIRES, Valquíria. Construindo consciência . 1ª ed.. São Paulo: Scipione, 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educaçã o Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2006. PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos teóricos da disciplina
A ciência se constrói hoje no diálogo entre as várias vertentes de construção do conhecimento. É na pluridisciplinaridade que hoje as
ciências humanas se encontram e na relação entre a filosofia, pedagogia, sociologia, geografia (humana) e a história lutam pela leitura, análise e
compreensão da "realidade".
Uma vez que desde que o ser humano vive em um mundo de transformação
econômica, social e cultural, O Historiador é um em todo o tipo de cultura. Ele retira e preserva os tesouros do passado, interpreta a História,
aprofunda o conhecimento do presente. Dai um dos pressupostos da história "Um povo sem História, e sem o Historiador, é um povo sem memória",
quando pensamos em memória refletimos sobre toda a construção realizada por nós mesmos seres humanos, podendo ser lidos, analisados,
coletados através da "história".
Desta maneira, percebemos que a história está em nosso quotidiano. Desde antes da invenção da escrita o ser humano registra sua
história, atraves de simbolos, atraves da oralidade, escrita e hoje através da tecnologia, essa coletânea lida e interpretada pelas diferentes correntes
científicas chamamos de história (história da ciência, história cultural, e as diversas linhas), uma vez que esta está em constante transformação a
história é uma prática social, uma questão política. “(...) é legítimo observar que a leitura da história do mundo se articula sobre uma vontade de
transformá-lo”. (LE GOFF, 1992, P. 11).
E como caminhamos em constante transformação frisamos a importância da tarefa do historiador na leitura e interpretação
desta sociedade, mantendo sua memória e sua história.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Posicionar-se diante dos fatos presentes a partir da interpretação relativa ao passado.
- Produzir seu próprio conhecimento através de metodologia e linguagem própria da disciplina.
- Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos diversos “lugares de memória”
socialmente instituído.
- Organizar registros significativos para sua auto-aprendizagem.
- Produzir textos que expressem suas idéias, de forma clara e relevante.
- Ler e compreender idéia, ou informações de um texto histórico, bem como sua idéia central, contextualizando-o ao seu
tempo presente.
- Estabelecer relações entre comunidade, permanência e ruptura e transformação nos processos históricos.
− Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
− Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos
históricos simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos.
Conteúdos
SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º
Relações de poder Relações de cultura
O estado e as relações de poder - Dos povos nômades à formação dos primeiros grupos humanos; - As cidades na histórias: cidades neolíticas, da antiguidade; - Os Estados teocráticos. - Os Estados na Antiguidade clássica - o Estado e as igrejas medievais - a formação dos Estados Nacionais - as metrópoles européias, as relações de poder sobre colônias e a expansão do capitalismo - o Paraná no contexto da sua emancipação - o Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo)
Relações de trabalho Relações de poder Relações de cultura
Os sujeitos, as revoltas e as guerras - As relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade grega e romana:mulheres. Crianças, - estrangeiros e escravos - Guerras e revoltas na Antiguidade clássica: Grécia e Roma. - Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos. Mulheres, hereges e doentes. - Relações de resistência na sociedade ocidental moderna.[ - Revoluções burguesas e populares.
2º
Relações de poder Relações de cultura
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
- Povos e civilizações pré-colombianas: conquista e resistência; - Diferentes formas de colonização europeia nas Américas: revoltas indígenas, africanas na América; - As revoltas sociais na América portuguesa, e as revoltas pela independência; - As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas - Cultura e Religiosidade
Relações de trabalho Relações de poder Relações de cultura
Urbanização e industrialização - O conceito de trabalho – escravo e assalariado; - o mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e para o trabalho assalariado;
- Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras na América Latina; - Urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais; - Urbanização e industrialização no Brasil - Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo; - a arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços.
3º
Relações de trabalho Relações de poder Relações de cultura
O estado e as relações de poder - As metrópoles europeias, as relações de poder sobre colônias e a expansão do capitalismo; - Origens dos indígenas das Américas; - As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa. - A América portuguesa e as revoltas pela independência; - Diferentes formas de relação do trabalho no Brasil: escravidão negra, servidão, imigrantes, e assalariamento; - As revoluções democrático-liberais no Ocidente: Inglaterra, França, EUA - Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do sindicalismo; - Cultura e ideologia no governo Vargas; - O modernismo brasileiro.
Relações de poder Relações de cultura
Cultura e religiosidade
- Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira; - Lutas politicas e sociais contra a ordem estabelecida: ditaduras, neoliberalismo, formação sindicatos e partidos políticos.
Metodologia da disciplina
Segundo Rusen, a consciência histórica se caracteriza pela percepção das experiências do passado dos seres humanos,
investigado por historiadores ou professores de história e seus alunos, e realiza-se por interpretações feitas no presente à luz de uma
expectativa de futuro. Neste sentido, as noções de tempo e espaço devem compor os procedimentos metodológicos, pois articulados
aos Conteúdos Estruturantes, possibilitam a delimitação das relações humanas a serem problematizadas.
Articulação entre as dimensões temporais se expressa nas relações de temporalidade, tais como: processos, mudanças ,
rupturas, permanências, simultaneidade, transformações, continuidades, deslocamentos e recorrências.
Essas temporaneidades podem ser periodizadas, o consiste em classificar, arbitrariamente, a sucessão ou as rupturas entre
processos e acontecimentos criados pelas diferentes sociedades históricas. Essas periodizações podem ser investigadas pelas
correntes historiográficas, cujas referência, nestas Diretrizes, consideram temporalidades e periodizações próprias.
Para os anos finais do Ensino Médio propõe-se, nestas Diretrizes, que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do
Brasil, estabelecendo-se as relações e comparações com a histórias mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas
históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um
tema/problema. O trabalho pedagógico Estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade e a formação do pensamento histórico
dos estudantes.
Avaliação da Disciplina
• A seleção dos conteúdos específicos , articulados a temática, conteúdos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológico
possibilitarão aos alunos a compreensão da ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos.
• Pretende perceber os estudantes compreendem:o conceito livre nas sociedades do consumo produtivo (primeiras sociedades,
indígenas, africanas, nômades, seminômades): o trabalho escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanais para o
assalariado; o sistema industrial, Taylorismo, Fordismo e Toytismo; o sindicalismo e legislação trabalhista; as experiências do
trabalho livre nas sociedades revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho (...).
• Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos mundos do trabalho que estruturam as diversas sociedades
no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, ser e assalariados).
S contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o
significado do trabalho em diferentes sociedades; as três ordens do mundo imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras;
fim da escravidão, o nascimento da fábricas/cortiço; vilas operárias. O trabalho ma modernidade e tecnologia,
trabalhadora/capitalista no campo e na cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder;
a indústria do lazer, a arte (...).
• Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e
possibilitam as ações políticas que os sujeitos promovem em relação às lutas pela participação no poder que foram instituídas por
um processo histórico.
• Pretende perceber como os estudantes compreendem: a formação do Estado; das outras instituições sociais; guerras e revoluções;
dos movimentos sociais políticos e religiosos; culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais
e religiosos): guerras mundiais(...).
• A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem medológica possibilitarão aos
alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos histŕicos.
• Pretende perceber como os estudantes compreendem as cidades na História (neolíticas, antiguidade grego-romana, da Europa
Medieval, pré-colombianas, africanas e asiática); ocupação do território brasileiro e formação de vilas e cidades; urbanização e
industrialização no Brasil; e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais; urbanização e industrialização no
contexto da expansão do capitalismo; modernização do espaço urbano (...).
• Pretende perceber como os estudantes compreendem: os Estados na antiguidade clássica; o poder descentralizado e a igreja
católica na sociedade medieval; a formação dos Estados Nacionais; as metrópoles europeias,s relações de poder sobre as colônias
na expansão do capitalismo;o Iluminismo e os processos de independência da América Colonial; o Paraná no contexto da sua
emancipação; o Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo); o nacionalismo nos Estados ocidentais; o
populismo e as ditaduras na América Latina; o Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX; o Estado na
América Latina no contexto da Guerra Fria: o Estado ideologia e cultura; a independência das colônias africanas e asiáticas.
• Pretende perceber como os estudantes compreendem: as revoluções democrático-liberais o Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as
guerras mundiais no século XX; As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; os movimentos de resistência no contexto
das ditaduras da América Latina; os Estados africanos e as guerras étnicas; a luta pela terra e a organização de movimentos pela
conquista do direito a terra na América Latina; a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.
• Pretende perceber como os estudantes compreendem: os rituais, mitos e imaginários dos povos (africanos, asiáticos, americanos e
europeus); os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões (hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo,
cristianismo, islamismo); os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo; o modernismo
brasileiro; representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira; as etnias indígenas e africanas e
suas manifestações artísticas, culturais e religiosas; as festas populares no Brasil: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi
de mamão, romaria de São Gonçalo e outras;
• Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas
produzidas pelo estudantes.
• No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e
confronto de documentos de diferentes naturezas.
Referências Bibliográficas
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de História . — Curitiba: SEED — PR, 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007 PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. VASCO, Edimei Stadier.; SILVA, Sergio Aguilar. História – Trabalho, Poder e Cultura. Cidade?: Base Editora e Gerenciamento Pedagógico Ltda, ano?.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
INGLÊS NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos teóricos da disciplinas
Para justificar a concepção teórico-metodológica das Diretrizes, pretende-se problematizar o ensino da Língua Estrangeira, a partir da
análise do diagnóstico realizado junto aos professores da Rede Pública do Estado do Paraná.
Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua Estrangeira no que se refere a suas práticas e objetivos atribuídos à
disciplina, identificou-se que a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula. Esta opção favorece o uso da língua pelos
alunos, mesmo de forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a
expressão do significado, num contexto interativo.
Trata-se de uma situação que exige a busca de fundamentos teórico-metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da Língua
Estrangeira Moderna no processo de escolarização.
Para analisar os limites e possibilidades da abordagem comunicativa e definir novos referenciais teórico-metodológicos para o ensino
de Língua Estrangeira, teve-se como base o trabalho de Meurer. Este autor destaca a premente necessidade de desenvolver formas de incentivar
práticas pedagógicas que contestem “ou quebrem o círculo do senso comum, daquilo que parece natural, não problemático, mas que recria e
reforça formas de desigualdade e discriminação” (MEURER, 2000, p. 169).
Tendo como referência de análise tais apontamentos, apresenta-se a seguir uma reflexão a respeito da abordagem comunicativa,
considerando que essa tendência tem marcado o ensino de Língua Estrangeira na Rede Pública Estadual.
No Brasil, ela passou a fundamentar grande parte dos materiais e livros didáticos para uso em escolas de ensino regular, desde a
década de 1980 até os dias atuais (PEREIRA, 2004; CORACINI, 1999).
No Paraná, Gimenez (1999) afirma que a abordagem comunicativa foi apropriada como referencial teórico na elaboração da proposta
de ensino de Língua Estrangeira do Currículo Básico (1992). Embora esse documento apresente uma concepção de língua discursiva e sugira um
trabalho com diferentes tipos de textos, a partir da visão bakhtiniana, está voltada para o ensino comunicativo, centrado em funções da linguagem
do cotidiano, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da língua.
A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida em que incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida
para a interpretação, expressão negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço dos objetivos de
comunicação.
A pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma
abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como
instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.
Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meio
necessários para que não apenas assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de
sua transformação. A escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam seguidas, mas , principalmente
para que possam ser modificadas.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade
linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em
que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação
na prática social.
A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua
como discurso.
Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua Estrangeira Moderna e resgatar a função social e
educacional desta disciplina na Educação Básica.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se
limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo,
não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo
criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao
que dizemos e ao que somos. Daí a língua estrangeira apresentar como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros
procedimentos interpretativos de construção da realidade.
Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não
apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico. Nos discursos presentes no
intertexto das sociedades contemporâneas, as práticas de linguagem são diversas porque a língua envolve variantes socioculturais.
Logo, as formas da língua variam de acordo com os usuários, o contexto em que são usadas e a finalidade da interação.
Para cada variante linguística e cada grupo cultural, os valores sociais e culturais que lhes são atribuídos sofrem oscilações, de
acordo com os diferentes contextos socioculturais e históricos. Dessa forma, a língua e a cultura, são entendidas como variantes locais
particularizadas em contextos específicos; portanto, configuram-se de forma heterogênea, complexa e plural (BORTONI-RICARDO, 2004).
Nesse sentido, a língua se apresenta como espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em que ela adquire sua
materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina, contempla as relações com a cultura, o sujeito e a
identidade. Torna-se fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica,
ou seja: ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é
permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e
visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões político-econômicas da nova ordem mundial, suas
implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e estudos
posteriores, este componente curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar alunos
críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a
pesquisa e a reflexão.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que
historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.
Desta forma, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o
bastante para apontar um norte comum na seleção de conteúdos específicos.
Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e
a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado; relacionam-se, atravessam fronteiras geopolíticas e culturais,
comunicam-se e buscam entender-se mutuamente, possibilitando aos alunos que usem uma língua estrangeira em situações de comunicação –
produção e compreensão de textos verbais e não-verbais.
Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo.
Assim, os sujeitos leitores têm a possibilidade de estabelecer relações entre os diversos elementos envolvidos, como, por exemplo:
cultura, língua, procedimentos interpretativos, contextos e ideologias.
Objetivos Gerais da Disciplina
O objetivo geral de ensinar a lingua estrangeira é:
- mostrar ao educando a importância do ensino/aprendizagem desta lingua que hoje é considerada um instrumento de comunicação
universal e desenvolver as habilidades necessárias à expressão oral e escrita.
-aprimorar,pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos,propiciando
através da Literatura ,a constituição de um espaço dialógicas que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade
,da leitura e da escrita.
Conteúdos
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteú dos Específicos
1ª Discurso como prática social
Leitura - Identificação do tema, do argumento principal e secundários. - Interpretação observando conteúdo, veículo, fonte, intertextualidade do texto - Linguagem não verbal. - As particularidades do texto em registro formal e informal. - Finalidades do texto. - Estética do texto literário. - Realização de leitura não linear dos textos.
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. - Inferências de informações implícitas. - Relevância dos conhecimentos prévios dos alunos. - Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para a interpretação de textos. - Análise de textos visando a reflexão e a transformação. - Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto - Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Oralidade - Variedades Lingüísticas. - Intencionalidade do texto. - Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da lingual estudada em diferentes países. - Finalidades do texto oral. - Elementos extralingüísticos; entonação, pausas e gestos.
- Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos. - Seleção de discursos como entrevista, bilhetes, histórias em quadrinhos, músicas, e-mails, reportagens. - Análise dos recursos próprios da oralidade. - Dramatização dos textos.
Escrita - Adequações ao gênero elementos composicionais. - Elementos formais e marcas lingüísticas - Clareza de idéias. - Adequar o conhecimento lingüístico à forma padrão
- Discussão sobre o tema a ser produzido. - Leitura de textos sobre o tema. - Produção textual. - Reestrutura, revisão e reescrita textual.
Análise Lingüística - Coesão e coerência. - Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, numerais, adjetivos, preposições, verbos, concordância verbal e nominal, substantivos contáveis e incontáveis, questions tag, falsos cognatos e outras categorias como elementos do texto.
- Estudos dos conhecimentos lingüísticos a partir de gêneros selecionados para leitura ou escrita de textos produzidos pelos alunos das dificuldades apresentadas pela turma. - Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Vocabulário.
Série Conteúdo E struturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2ª Discurso como prática social
Leitura - Identificação do tema, do argumento principal e secundários. - Interpretação observando conteúdo, veículo, fonte, intertextualidade do texto - Linguagem não verbal. - As particularidades do texto em registro formal e informal. - Finalidades do texto. - Estética do texto literário. - Realização de leitura não linear dos textos.
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. - Inferências de informações implícitas. - Relevância dos conhecimentos prévios dos alunos. - Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para a interpretação de textos. - Análise de textos visando a reflexão e a transformação. - Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto - Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Oralidade - Variedades Lingüísticas. - Intencionalidade do texto. - Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da lingual estudada em diferentes países. - Finalidades do texto oral. - Elementos extralingüísticos; entonação, pausas e gestos.
- Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos. - Seleção de discursos como entrevista, bilhetes, histórias em quadrinhos, músicas, e-mails, reportagens. - Análise dos recursos próprios da oralidade. - Dramatização dos textos.
Escrita - Adequações ao gênero elementos composicionais. - Elementos formais e marcas lingüísticas - Clareza de idéias. - Adequar o conhecimento lingüístico à forma padrão
- Discussão sobre o tema a ser produzido. - Leitura de textos sobre o tema. - Produção textual. - Reestrutura, revisão e reescrita textual.
Análise Lingüística - Coesão e coerência. - Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, numerais, adjetivos, preposições, verbos, concordância verbal e nominal, substantivos contáveis e incontáveis, questions tag, falsos cognatos e outras categorias como elementos do texto.
- Estudos dos conhecimentos lingüísticos a partir de gêneros selecionados para leitura ou escrita de textos produzidos pelos alunos das dificuldades apresentadas pela turma. - Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio de língua.
- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Vocabulário.
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
3ª Discurso como prática social
Leitura - Identificação do tema, do argumento principal e secundários. - Interpretação observando conteúdo, veículo, fonte, intertextualidade do texto - Linguagem não verbal. - As particularidades do texto em registro formal e informal. - Finalidades do texto. - Estética do texto literário. - Realização de leitura não linear dos textos.
- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. - Inferências de informações implícitas. - Relevância dos conhecimentos prévios dos alunos. - Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para a interpretação de textos. - Análise de textos visando a reflexão e a transformação. - Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto - Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Oralidade - Variedades Lingüísticas. - Intencionalidade do texto. - Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da lingual estudada em diferentes países. - Finalidades do texto oral. - Elementos extralingüísticos; entonação, pausas e gestos.
- Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos. - Seleção de discursos como entrevista, bilhetes, histórias em quadrinhos, músicas, e-mails, reportagens. - Análise dos recursos próprios da oralidade. - Dramatização dos textos.
Escrita - Adequações ao gênero elementos composicionais. - Elementos formais e marcas lingüísticas - Clareza de idéias. - Adequar o conhecimento lingüístico à forma padrão
- Discussão sobre o tema a ser produzido. - Leitura de textos sobre o tema. - Produção textual. - Reestrutura revisão e reescrita textual.
Análise Lingüística - Coesão e coerência. - Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, numerais, adjetivos, preposições, verbos, concordância verbal e nominal, substantivos contáveis e incontáveis, questions tag, falsos cognatos e outras categorias como elementos do texto. - Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
- Estudos dos conhecimentos lingüísticos a partir de gêneros selecionados para leitura ou escrita de textos produzidos pelos alunos das dificuldades apresentadas pela turma. - Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio de língua.
Vocabulário.
Metodologia da Disciplina
O texto enquanto unidade de linguagem em uso, uma unidade de comunicação verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou
visual será o ponto de partida da aula de língua estrangeira. Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca pela
solução desse problema despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, ampliem
seus conhecimentos lingüísticos e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso.
Para que a escrita, a leitura e oralidade em língua estrangeira se transformem realmente em uma relação de interação é
fundamental que o aluno seja subsidiado com os conhecimentos – lingüísticos, sócio-pragmáticos, culturais e discursivos – necessários
e dos quais não dispõem para a efetiva compreensão de cada texto com que se deparar. As estratégias especificas dispostas são:
- Questionamentos motivadores para que os alunos entendam um enunciado em particular tendo em mente quem disse o
quê, para quem, onde, quando, e por que.
- Leitura de textos variados.
- Compreensão e interpretação de textos.
- Reestruturação de textos.
- Debates.
- Pesquisas.
- Atividades orais e escritas.
- Trabalho em grupo e individual.
- Uso da mídia.
- Dramatização.
- Confecção de materiais concretos.
− Música.
Avaliação da Disciplina
O caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle. Por conseguinte, a
avaliação se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao
conteúdo desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo.
Sendo assim, o professor deve observar a participação ativa dos alunos, considerando que o engajamento destes na sala de
aula se realiza por meio da interação verbal, a partir dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor, entre os alunos da
turma, na interação dos alunos com o material didático.
Produzir sentido no processo de compreensão dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar
hipóteses a respeito da organização textual; verificar a construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais.
A avaliação será feita através de provas escritas, trabalhos, pesquisas, seminários, observação da participação do aluno,
interpretação de textos, listening através de músicas. Será diagnóstica, contínua e somativa.
A observação feita diariamente pelo professor possibilitará avaliar as dificuldades diagnosticadas proporcionando ao
educando oportunidades de revisão e recuperação de estudos, dos conteúdos defasados. Sempre tomado na sua melhor forma
alcançando assim melhores resultados no processo ensino-aprendizagem.
A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar certo nível do aluno.
Referências Bibliográficas PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moder na para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2006 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Livro Didático Público: Sociologia. Curitiba: SEED – PR, 2006 PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos Teóricos da disciplina
O trabalho com gêneros na escola tem sido objeto de atenção dos professores atualmente, pautando-se na concepção de linguagem
como fenômeno social presente nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) de professores de língua inglesa do Estado do Paraná (PARANÁ,
2006). A língua materna apresenta-se como um espaço privilegiado de contato com outras culturas e fonte constante de construção de significados
através da interação social.
A Língua Portuguesa sempre foi compreendida como uma forma de se expressar de uma sociedade,de um povo. Ao contrário de
uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com o enunciado (orais e
escritos). Rodrigues (2005) ressalta que o uso da língua efetua-se em formas de enunciados, uma vez que o discurso também só existe na forma de
enunciados. O discurso é produzido por um “eu”, um sujeito que é responsável por aquilo que fala e/ou escreve. A localização geográfica, temporal,
social, etária também são elementos essenciais na constituição dos discursos.
A construção da cidadania crítica, na escola, deverá estar assim pautada na noção de que é no discurso e através dele que o educando se
submete ou contesta a realidade social, posicionando-se passiva ou criticamente frente às injunções do meio do qual faz parte.
Assim, segundo o letramento como prática social, os conceitos tradicionais de estudo e interpretação de textos, voltados
unilateralmente para a simples descrição e análise de elementos linguísticos, deverão dar lugar a uma investigação em que aspectos sócio-culturais
possam ser considerados. Com isso, espera-se oportunizar caminhos que conduzam o aluno à consciência crítica e à cidadania.
Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de
promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir
nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras significações que permitam,
aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio
social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade.
Bakhtin (1992) conceitua os gêneros como tipos relativamente estáveis de enunciados, e lança as bases para que outros
pesquisadores e linguistas partam em busca de soluções mais concretas para os desafios didático-pedagógicos relacionados ao aprendizado de
línguas. A visão de linguagem como um fenômeno abstrato, estável, individual e imutável é contestada.
Para Bakhtin,fenômenos individuais e sociais não se separam como realidades estanques, distintas, mas fundem-se numa síntese
perfeita. Assim, cada indivíduo carrega dentro de si não apenas a sua voz pessoal, aquela que lhe é inerente, mas também uma multidão de vozes,
que, vindas do âmbito social, integram-se às características idiossincráticas e singulares do seu próprio ser.
Cabe então desenvolver os conteúdos de língua portuguesa,propiciando ao educando,a prática,a leitura de textos das diversas
esferas sociais,construindo assim,o multiletramento. Sabendo-se deste modo,que as práticas linguísticas abrangem além dos textos escritos e
orais,a integração da linguagem verbalcom outras formas de linguagem.
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de trabalho com os gêneros orais são diversas . Todo
discurso apresenta, nestas três dimensões, sua estrutura básica: o texto ,seja ele oral ou escrito, a interação entre as pessoas envolvidas no
processo de produção e interpretação textual e a prática social, que é intermediada pela interação. Desse modo, a prática social
determina quais recursos e de que modo estes recursos serão usados pelos interlocutores na prática
discursiva.
De acordo com os novos paradigmas da língua portuguesa ,entende-se que esta disciplina é essencial na formação de sujeitos
críticos e atuantes na sociedade ,por meio de atividades que visem a plena fala e escrita do pensamento,tendo em vista o aproveitamento do
conhecimento lógico e construído socialmente.
Objetivos gerais da disciplina
Oportunizar ao aluno o aprimoramento de sua competência Linguìstica,de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na
sociedade;
Efetuar leituras compreensivas e críticas ,sendo o aluno receptivo a novas leituras,ampliando seu horizonte cultural; Desenvolver atividades que possibilitem aos alunos o exercício da criatividade e autonomia,auxiliando-o na reflexão e ajustes necessários ao seu próprio texto.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecífIcos
1ª Discurso como Prática Social
Leitura Interpretação textual, observando: - conteúdo temático, - interlocutores, - fonte intencionalidade, ideologia, -informatividade, - situacionalidade, - marcas lingüísticas; Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Inferências; As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informal; As vozes sociais presentes no texto; Relações dialógicas entre textos Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.; Estética do texto literário; Contexto de produção da obra literária; Diálogo da literatura com outras áreas;
- Interpretação, análise e leitura de textos do Livro Didático Público – Língua Portuguesa e Literatura; - Funções da Linguagem; - Conceito de Literatura; - Denotação e conotação; - Figuras de Linguagem; - Metrificação e Versificação; - Gêneros Literários; - Estilo de Época e Estilo Individual; - Literaturas Comparadas (texto relevantes de cada período literário); - O Trovadorismo; - O Humanismo; - O Classicismo; - Literatura de Informação; - O Barroco; - O Arcadismo ou Neoclassicismo.
Oralidade Adequação ao gênero: - conteúdo temático, - elementos composicionais, - marcas lingüísticas; Variedades lingüísticas; Intencionalidade do texto Papel do locutor e do interlocutor: - participação e cooperação, - turnos de fala; Particularidades de pronúncia de algumas palavras; Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...); Finalidade do texto oral; Materialidade fônica dos textos poéticos;
- Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; - Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; - Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; - Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; - Discussão sobre diferentes pontos de vista; - Debates, discussões, seminários; - Declamações de poemas; - Representação teatral; - Análise de linguagem em programas televisivos como: jornais, novelas, propagandas, rádio, em discurso público e privado, enfim, nas diversas realizações do discurso oral.
Escrita Adequação ao gênero: - conteúdo temático, - elementos composicionais, - marcas lingüísticas; Argumentação; Coesão e coerência textual; Finalidade do texto; Paragrafação; Paráfrase de textos; Resumos; Diálogos textuais; Refacção textual;
- A Narrativa; - Interpretação de Texto; - Produção de Texto; - Crônica; - Conto; - Temas sociais: Cultura Afro-brasileira e Africana; - Literário e não literário; - Resumos.
Análise Lingüística (perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade): Conotação e denotação; Figuras de pensamento e linguagem; Vícios de linguagem; Operadores argumentativos e os efeitos de sentido; Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...); Semântica; Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; Progressão referencial no texto; Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto; Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto; Coordenação e subordinação nas orações do texto; A pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico; Acentuação gráfica; Gírias, neologismos, estrangeirismos; Procedimentos de concordância verbal e nominal; Particularidades de grafia de algumas palavras;
- Fonema; - Grupos vocálicos e consonantais; - Sílabas e Divisão Silábica; - Acentuação Gráfica; - Estrutura das Palavras; - Formação de Palavras; - Homônimos e Parônimos; - Emprego do Hífen; - Linguagem Coloquial / Linguagem culta; - Pontuação. Ortografia - Emprego do porque; - Mal / mau - Há / a - Bom / be
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2ª Discurso como Prática Social
Leitura Interpretação textual, observando: - conteúdo temático, - interlocutores, - fonte intencionalidade, ideologia, -informatividade, - situacionalidade, - marcas lingüísticas; Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Inferências; As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informal; As vozes sociais presentes no texto; Relações dialógicas entre textos Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.; Estética do texto literário; Contexto de produção da obra literária; Diálogo da literatura com outras áreas;
- Interpretação, análise e leitura de textos do Livro Didático Público – Língua Portuguesa e Literatura; - O Romantismo; – conceito, momento histórico, autores e obras; - Leitura e análise de fragmentos de obras; - O Romantismo no Brasil (Prosa e Poesia / Teatro); - Leitura e análise de fragmentos de obras; - O Realismo e o Naturalismo; - Leitura e análise de fragmentos de obras; - O Parnasianismo; - Leitura e análise de fragmentos de obras; - O Simbolismo. - Leitura e análise de fragmentos de obras;
Oralidade Adequação ao gênero: - conteúdo temático, - elementos composicionais, - marcas lingüísticas; Variedades lingüísticas; Intencionalidade do texto Papel do locutor e do interlocutor: - participação e cooperação, - turnos de fala; Particularidades de pronúncia de algumas palavras; Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...); Finalidade do texto oral; Materialidade fônica dos textos poéticos;
- Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; - Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; - Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; - Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; - Discussão sobre diferentes pontos de vista; - Debates, discussões, seminários; - Declamações de poemas; - Representação teatral; - Análise de linguagem em programas televisivos como: jornais, novelas, propagandas, rádio, em discurso público e privado, enfim, nas diversas realizações do discurso oral.
Escrita Adequação ao gênero: - conteúdo temático, - elementos composicionais, - marcas lingüísticas; Argumentação; Coesão e coerência textual; Finalidade do texto; Paragrafação; Paráfrase de textos; Resumos; Diálogos textuais; Refacção textual;
- Coerência e Coesão Textual; - Narração; - Enredo, personagem, foco narrativo, tempo cronológico e psicológico; - Tipos de discursos (direto, indireto, indireto livre) - Textos Jornalísticos; - Reportagem; - Parágrafo; - Introdução de Dissertação; - Leitura e Interpretação de Texto; - Proposta de redação; - Temas Sociais: Cultura Afro-brasileira e Africana.
Análise Lingüística (perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade): Conotação e denotação; Figuras de pensamento e linguagem; Vícios de linguagem; Operadores argumentativos e os efeitos de sentido; Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...); Semântica; Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; Progressão referencial no texto; Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto; Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto; Coordenação e subordinação nas orações do texto; A pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico; Acentuação gráfica; Gírias, neologismos, estrangeirismos;
- Classes de Palavras; - Frase, Oração e Período; - Termos Essenciais da Oração (sujeito / predicado, verbal, nominal, verbo / nominal) - Termos Acessórios da Oração (Complemento Nominal / Adjunto Adnominal / Adjunto Adverbial); - Ortografia: funções que / se; - Grafia de parônimos. - Voz passiva (a palavra se); - Aposto e Vocativo; - Objeto direto e indireto - Predicativo; - Verbo Transitivo direto e indireto; - Verbo de Ligação; - Infinitivo pessoal e impessoal.
Procedimentos de concordância verbal e nominal; Particularidades de grafia de algumas palavras;
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
3ª Discurso como Prática Social
Leitura Interpretação textual, observando: - conteúdo temático, - interlocutores, - fonte intencionalidade, ideologia, -informatividade, - situacionalidade, - marcas lingüísticas; Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Inferências; As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informal; As vozes sociais presentes no texto; Relações dialógicas entre textos Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.; Estética do texto literário; Contexto de produção da obra literária; Diálogo da literatura com outras áreas;
- Interpretação, análise e leitura de textos do Livro Didático Público – Língua Portuguesa e Literatura; - Pré-Modernismo – conceito, momento histórico, autores e obras; - Leitura e análise de fragmentos de obras; - A Vanguarda Européia; - Modernismo Brasileiro (prosa e poesia); - Semana de arte Moderna; - As três gerações modernistas brasileiras; - Manifestações Poéticas da Década de 50.
Oralidade Adequação ao gênero: - conteúdo temático, - elementos composicionais, - marcas lingüísticas; Variedades lingüísticas; Intencionalidade do texto Papel do locutor e do interlocutor: - participação e cooperação, - turnos de fala; Particularidades de pronúncia de algumas palavras; Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...); Finalidade do texto oral; Materialidade fônica dos textos poéticos;
- Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; - Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; - Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; - Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; - Discussão sobre diferentes pontos de vista; - Debates, discussões, seminários; - Declamações de poemas; - Representação teatral; - Análise de linguagem em programas televisivos como: jornais, novelas, propagandas, rádio, em discurso público e privado, enfim, nas diversas realizações do discurso oral.
Escrita Adequação ao gênero: - conteúdo temático, - elementos composicionais, - marcas lingüísticas; Argumentação; Coesão e coerência textual; Finalidade do texto; Paragrafação; Paráfrase de textos; Resumos; Diálogos textuais; Refacção textual;
- Tipologia de textual; - Dissertação; - Interpretação de Texto; - Produção de Texto;
Análise Lingüística (perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade): Conotação e denotação; Figuras de pensamento e linguagem; Vícios de linguagem; Operadores argumentativos e os efeitos de sentido; Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...); Semântica; Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; Progressão referencial no texto; Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto; Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto; Coordenação e subordinação nas orações do texto; A pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico; Acentuação gráfica; Gírias, neologismos, estrangeirismos; Procedimentos de concordância verbal e nominal; Particularidades de grafia de algumas palavras;
- Revisão de Período Simples; - Concordância Verbal; - Concordância Nominal; - Regência Nominal e Verbal; - Crase; - Sintaxe de Colocação Pronominal; - Pronomes (todos) - Período Composto por Coordenação; - Período Composto por Subordinação; - Período Composto.
Sugestões de gêneros discursivos: textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada
contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem,
entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada de notas, resumo, resenha, relatório científico,
dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em
geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor,
chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação,
horóscopo, provérbios, e outros...
Metodologia da Disciplina
Será desenvolvida através de atividades contextualizadas para que o aluno seja capaz de refletir,analisar,argumentar e construir
o seu conhecimento.
O trabalho com a língua portuguesa terá, portanto,como centro o estudo e a produção de textos de gêneros variados.
Além disso,meios diversos de estudo existirão,como:seminários,debates,trabalhos em grupos,pesquisas,etc.A atividade girará em
torno do estudo de textos seja como fonte de informação,seja como forma de prazer. Após a leitura,haverá busca de dados,reflexão com
outros textos,fatos já conhecidos e ainda,análise linguística das estruturas significativas do texto.
Uma vez que se espera despertar o gosto pelas atividades com a língua portuguesa serão propostas atividades lúdicas que
possibilitem interação e aprendizagem como:jogos,concursos,confecções e/ou painéis,músicas,etc.
Sempre que possível ,os alunos serão incentivados a dramatizar textos trabalhados para se expressarem melhor.
Serão propostas pesquisas sobre temas de interesse dos alunos.
Elaborar atividades sobre aspectos discursivos e linguísticos do gênero priorizado,em função das necessidades apresentadas
pelos alunos.
Deixar claro para o aluno as finalidades das atividades propostas.
Distribuir as atividades de ensino num tempo que possibilite a aprendizagem.
Planejar atividades em duplas ou em pequenos grupos,para permitir que a troca entre alunos facilite a apropriação dos
conteúdos.
Elaborar instrumentos de registro e síntese dos conteúdos aprendidos,que se constituirão em referências para as produções
futuras.
LEITURA
Proporcionar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros,observando as relações dialógicas.
Considerar os conhecimentos prévios do aluno.
Leituras de informações implicitas nos textos
Discussão sobre : finalidade do texto,fonte,interlocutor...
Referente à literatura,selecionar obras que contemplem os diversos movimentos literários
Leitura de vários textos para observação das relaçôes intertextuais.
Oralidade
Apresentação de textos produzidos pelos alunos
Dramatização de textos
Narração de fatos reais ou fictìcios
Seleção de discurso de outros,como:filme,entrevista,cena de novela/programa,debate,mesa redonda;reportagem.
Análise de recursos próprios da oralidade
Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.
Escrita
Discussão sobre o tema a ser produzido
Seleção do gênero,finalidade,interlocutores
Orientação sobre o contexto social de uso do gênero a ser trabalhado
Produçaõ textual
Revisão Textual
Reestrutura e reescrita textual
Avaliação da Disciplina
A avaliação em Lingua Portuguesa e Literatura deverá ser um processo de aprendizagem contínuo que dê prioridade à
qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
De acordo com a Lei n.9394/96,de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDBEN),destaca a chamada avaliação
formativa(capituloII,artigo 24,inciso V,item a: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,com prevalência dos aspéctos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do períodos sobre os de eventuais provas finais”), vista como mais
adequada ao dia-a-dia da sala de aula,não se restringindo tão somente ao somativo ou classificatório.
Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado período,a avaliação somativa é usada para definir uma
nota ou estabelecer um conceito.
Não se quer dizer com isso que ela deva ser excluída do sistema escolar,mas que as duas formas de avaliação-a formativa e a
somativa-servem para diferentes finalidades.Por isso,em lugar de apenas avaliar por meio de provas,o professordeve usar a observação
diária e instrumentos variados,selecionados de acordo com cada conteúdo ou objetivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e,por ser contínua e
diagnóstica,aponta dificuldades,possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.Informa ao professor e ao aluno
acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das
aulas.
Para que as propostas das Diretrizes Currículares de Língua Portuguesa e literatura se efetivem na sala de aula,é imprescindível
a participação pró ativa do professor.Engajado com as questões de seu tempo,tal professor respeitará as diferenças e promoverá uma
ação pedagógica de qualidade a todos os alunos,tanto para derrubar mitos que sustentam o pensamento único,padrões pré-
estabelecidos e conceitos tradicionalmente aceitos,como para construir relações sociais mais generosas e includentes.
Referências Bibliográficas PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007 PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO
Pressupostos teóricos da disciplina
As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam trazer para a educação escolar um ensino da
Matemática diferente daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos, pautados no rigor das demonstrações.
Surgiram, então, proposições para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo de estudo da Educação
Matemática (SCHUBRING, 2003).
Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área
começaram a se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente a partir da década de 1970.
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência
de magistério não são considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores
que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as
relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), Secretaria de Estado da Educação do
Paraná 48 e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como
um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70). Investiga, também, como o aluno, por
intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda
o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento do aluno.
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua
prática para tornar-se um educador matemático e um pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os
pressupostos ou as ideias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios pedagógicos.
Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de
conhecimento levando em consideração dois aspectos: pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros didáticos,
como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de forma linear, sequencial e sem contradições; pode-se acompanhar a Matemática
em seu desenvolvimento progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as quais um longo trabalho de
reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto é,
sempre haverá novos problemas por resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII).
Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto para aspectos cognitivos como para a relevância
social do ensino da Matemática. Isso implica olhar tanto do ponto de vista do ensinar e do aprender Matemática, quanto do seu fazer, do seu pensar
e da sua construção histórica, buscando compreendê-los (MEDEIROS, 1987).
Nas Diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado
numa ação crítica que conceba a Matemática como atividade humana em construção.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de
conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir
dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem Matemática 49 das aplicações, superando uma
perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria
científica, cujo papel é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade (RAMOS,
2004).
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
A matemática, como toda ciência, tem papel fundamental no desenvolvimento mental do estudante, à medida que
possibilite a realização de análises, discussões conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.
Assim a matemática é uma poderosa ferramenta para o aprimoramento do raciocínio lógico e do pensamento crítico.
Desenvolver esse referido pensamento implica também dar acesso a teoria científica, para além da postura superficial e de
um senso comum.
O papel da teoria científica é oferecer condições para a apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela
aparência da realidade.
O conteúdo matemático representa não um fim em si mesmo, mas sim um grade meio para o crescimento do pensamento
lógico e analítico, com vistas até mesmo à intervenção e modificação da realidade.
Objetivos Gerais da Disciplina
No Ensino Médio é importante que o aluno:
- Amplie a idéia de conjuntos e o transponha em diferentes contextos.
- Compreenda a linguagem algébrica como formas de expressão de idéias matemáticas.
- Use e reconheça como equivalentes, representações algébricas e geométricas de um mesmo conceito.
- Comunique-se matematicamente através de procedimentos matemáticos, reconhecendo símbolos, fórmulas, propriedades e
teoremas.
- Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas.
- Compreenda a relações matemáticas existentes nas unidades de medida de diversas grandezas.
- Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo qualquer para determinar elementos desconhecidos.
- Identifique diferentes funções.
- Realize cálculos envolvendo diferentes funções.
- Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema.
- Realize análise gráfica de diferentes funçõe.
- Reconheça nas seqüencias numéricas, particularidades que remetem ao conceito das progressões aritméticas e
geométricas.
- Generalize cálculos para a determinação de termos de uma seqüência numérica.
- Amplie aprofunde nos conceitos geométricos em um nível abstrato mais complexo.
- Realize análise dos elementos que estruturam as geometrias.
− Perceba a necessidade das geometrias não- Euclidianas para a compreensão de conceitos.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1ª
Números e Álgebra
Conjuntos dos números reais Operações com conjuntos numéricos, intervalos
Equações e inequações exponenciais e logarítmica e modular
Equações do 1º e 2º graus, inequações, logaritmos, módulo e equações exponenciais, modulares e logarítmicas
Grandezas e Medidas
Medida de comprimento Medida área Medida de volume
Reconhecimento das unidades de comprimento, área e volume, conversão das diferentes medidas de comprimento, área e volume, relação entre medidas de volume e capacidade
Trigonometria Relações métricas no triângulo retângulo, relações trigonométricas num triângulo qualquer e trigonometria na circunferência
Funções
Função afim Definição, situações problemas, gráficos de função afim Função quadrática Definição, situações problemas, gráficos de função quadrática
Função exponencial Definição, gráficos de função exponencial, características da função exponencial
Função logarítmica Definição, gráficos de função logarítmica, características da função logarítmica
Função modular Definição, gráficos de função modular, características da função modular
Geometrias Geometria plana Áreas de figuras geométricas planas e espaciais
Geometria não-euclidiana Geometria dos fractais, com a exploração do floco de neve e Curva de Koch, triângulo e tapete de Sierpinski
Tratamento da Estatística População, amostra, tipos de variáveis, freqüência absoluta e relativa
informação
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2ª
Números e Álgebra Matrizes e determinantes Definição, tipos de matrizes, operações com matrizes, matriz inversa, cálculo de determinantes de ordem n (n≥1)
Grandezas e Medidas Medidas de tempo Reconhecimento das medidas de tempo e relação entre essas medidas
Medidas de grandezas vetoriais Medidas de força e velocidade Medidas de informática Capacidade de armazenamento de um computador : bit, bytes
Funções
Função trigonométrica Definição e estudo das funções e gráficos das funções seno, cosseno e tangente, período das funções seno, cosseno e tangente
Progressão aritmética Seqüências numéricas, definição de progressão aritmética, termo geral, soma de termos de uma progressão aritmética finita e infinita
Progressão geométrica Definição de progressão geométrica, termo geral, soma de termos de uma progressão geométrica finita e infinita, produto dos termos de uma P.G.
Geometrias Geometria espacial Volumes dos prismas, pirâmides, cilindro circular reto e eqüilátero. Estudos dos cones e esferas
Tratamento da informação
Análise combinatória Princípio fundamental da contagem, fatorial, permutação, arranjo e combinação simples, permutação com elementos repetidos
Binômio de Newton Números binomiais, triângulo de Pascal, resolução de binômios, termo geral do Binômio de Newton
Estudo das probabilidades Experimento aleatório, espaço amostral, evento, probabilidade, união de dois eventos, probabilidade condicional, multiplicação de probabilidades,
eventos independentes
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
3ª
Números e Álgebra
Polinômios
Definição de polinômios e monômios, grau de um polinômio, valor numérico de um polinômio, identidade de polinômios, operações com polinômios, Teorema do resto, Teorema de D'Alembert, dispositivo prático de Briot-Ruffini, equações algébricas
Números complexos Conjunto dos números complexos, forma algébrica, potências de i, operações: adição, subtração, multiplicação, conjugado e divisão, forma trigonométrica e sua potenciação
Sistemas Lineares Resolução e classificação de sistema linear, Regra de Cramer, escalonamento
Grandezas e Medidas Medidas de Energia Watt, Kilowatt, Joule
Funções Função Polinomial Gráficos de funções de x elevado a n com n≥3
Geometrias Geometria Analítica
Ponto: plano cartesiano, distância entre dois pontos, ponto médio de um segmento, condição de alinhamento de três pontos Reta: equação geral, segmentária, reduzida e paramétrica da reta, coeficiente angular e linear de uma reta, retas paralelas e concorrentes, ângulo entre duas retas, distância entre ponto e reta Circunferência: equação geral e reduzida da circunferência, posições do ponto em relação à circunferência, posições da reta em relação à circunferência
Tratamento da Informação Estatística Histogramas e polígonos de frequência, média aritmética, moda e
mediana, desvio médio, variância e desvio padrão
Matemática Financeira Porcentagem, juros simples e compostos, descontos
Metodologia da Disciplina
Os conteúdos estruturantes se articulam entre si e com os conteúdos específicos em relações de interdependências que
enriquecem o processo pedagógico.
Os procedimentos metodológicos devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações
entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos estruturantes diferentes,
de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.
Os conteúdos específicos articulam-se entre si e os conteúdos estruturantes transitam em outros conteúdos estruturantes, de
modo que nenhum deles deve ser abordado isoladamente.
Os conteúdos propostos nestas diretrizes dever ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação
matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos: resolução de problemas; modelagem matemática; uso de
mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática; investigações matemáticas;
A seguir, considerações sobre as tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as
quais têm grau de importância similar entre si e complementam-se umas às outras.
- Resolução de problemas
Um dos desafios da Matemática é a abordagem de conteúdos para a resolução de problemas. Nesta metodologia o
estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão
proposta.
O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, tornando as aulas mais dinâmicas e
não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos, como exposição oral e resolução de exercícios. A resolução de problemas
possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos
de ensino e aprendizagem.
Resolução de exercícios e resolução de problemas são metodologias diferentes. Na resolução de exercícios os estudantes
dispõem de mecanismos que os levam, de forma imediata, à solução, na resolução de problemas isto não ocorre, pois, muitas vezes, é
preciso levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício para alguns e um problema para
outros, a depender dos seus conhecimentos prévios.
- Etnomatemática
A etnomatemática surgiu em meados da década de 1970 e tem como papel reconhecer e registrar questões de relevância
social que produzem o conhecimento matemático. Essa tendência leva em consideração que não existe um único, mas vários e distintos
conhecimentos e nenhum é menos importante que outro. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de diferentes teorias
e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.
Através desta metodologia, busca-se uma organização da sociedade que permite o exercício da crítica e a análise da
realidade. É uma importante fonte de investigação da Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos
estudantes pelo reconhecimento e respeito de suas raízes culturais, considerando aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos,
mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir.”
Considerando o aspecto cognitivo, saber que o aluno é capaz de reunir situações novas com experiências anteriores,
adaptando essas às novas circunstâncias e ampliando seus afazeres e saberes.
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa questão maior – o ambiente do indivíduo e suas
manifestações culturais e relações de produção e trabalho.
- Modelagem Matemática
A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que
propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários, sejam eles físicos, biológicos e sociais constituem elementos para
análises críticas e compreensões diversas do mundo, assim sendo, “a modelagem matemática consiste na arte de transportar
problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
- Mídias tecnológicas
As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento da Educação Matemática. Abordar atividades
matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação (BORBA;
PENTEADO,2001).
- História da Matemática
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos às circunstâncias históricas e
às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.
A História deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover
uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a
partir de situações concretas e necessidades reais. ( MIGUEL E MIORIM, 2004 ).
- Investigações Matemáticas
A prática pedagógica de investigação matemática tem sido recomendada por diversos estudiosos como forma de contribuir
para uma melhor compreensão da matemática.
Uma investigação é um problema em aberto e por isso, as coisas acontecem de forma diferente do que na resolução de
problemas e exercícios. O aluno é chamado a agir como um matemático, porque formula conjecturas a respeito do que está sendo
investigado.
Dessa forma, o ensino de matemática em nossa escola atenderá aos seguintes pressupostos:
- Os conteúdos matemáticos serão abordados, de forma a estabelecer inter-relações com os conhecimentos do aluno, de
modo que ele possa relacionar os conhecimentos sistematizados, construídos historicamente na Matemática com situações da
realidade. O trabalho com os alunos será feito partindo de experiências já adquiridos, para ampliação e formulação de novos conceitos.
- Como a resolução de problemas é uma habilidade que deve ser desenvolvida nos estudantes, esta estratégia estará
permeando todos os conteúdos abordados. Não se pode garantir que um estudante que saiba os conceitos matemáticos e as quatro
operações é um bom resolvedor de problemas. Para isso, ele deve ter a habilidade de utilizar os dados do problema e chegar às
conclusões necessárias.
- A exposição de conteúdos será realizada de forma dialogada e interrogada, a fim de promover a motivação e a ampliação
das idéias.
- O trabalho em grupo, em sala-de-aula, também oportunizará discussão acerca dos problemas propostos, bem como a
reflexão a respeito do pensamento do outro, para aprimoramento e construção de idéias próprias.
- Além da resolução de exercícios em sala, os alunos também deverão desenvolver atividades de resolução como atividades
domiciliares.
É importante observar que as tendências citadas nessa proposta estarão permeando todo o trabalho docente, de forma
articulada e de acordo com as particularidades de cada conteúdo.
Avaliação da Disciplina
A avaliação deve dar-se ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que
abram espaço para interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse
conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Para que isso aconteça, é preciso que haja diálogo entre professor e alunos na tomada de decisões, no estabelecimento dos
critérios de avaliação, na definição da função da avaliação e nas posteriores intervenções, quando necessárias.
A função “da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender, melhorar e refletir sobre seu próprio
trabalho, bem como fornecer dados sobre as reais dificuldades de cada aluno” (ABRANTES, 1994, apud PARANÁ, 2006, p.15)
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades
dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir
manifestações escritas, orais e de demonstração.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-la com os
novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática. Assim, será então possível que as práticas avaliativas sejam baseadas
numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.
A recuperação não deve servir para recuperar notas e sim conceitos, levando o aluno a reaprender.
Na recuperação o professor deve retomar o conteúdo da avaliação (o que é significativo e o que o aluno aprendeu) e intervir
após todo e qualquer momento da avaliação. Para tanto, poderá ser utilizado como ponto de partida o instrumento utilizado para
proceder à verificação.
Na recuperação, o aluno deve reconhecer suas necessidades e ter consciência da importância de seu compromisso com os
objetivos em vista, contribuir para que a avaliação seja um instrumento de medida de sua evolução no processo de aquisição de
conhecimento, tornar-se responsável e interessado pelo que deve aprender.
Após a retomada do conteúdo não apreendido, será proporcionada aos alunos outra oportunidade de avaliação por meio de
prova oral ou escrita, debates, etc., tendo estes o mesmo valor que a verificação anterior, sendo considerado o melhor desempenho.
Referências Bibliográficas
LONGEN, Adilson. Matemático. Coleção Nova Didática . Vol. 1, 2, 3. Curitiba: Positiva, 2004. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educaç ão Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Livro Didático Público – Matemática . Curitiba: SEED – PR, 2006. PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO
Pressuposto teóricos da disciplina
O conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de
elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas (CHASSOT, 1995). Acredita-se numa abordagem de
ensino de Química voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula (MALDANER, 2003,
p.144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros
conceitos envolvidos, dando-lhes significado em diferentes contextos.
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas
sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico. Conhecimento químico
que não é construído e sim descoberto não contribui para a compreensão da atitude científica e deve ser superado. A partir dos conteúdos
estruturantes o professor poderá desenvolver conceitos que perpassam fenômeno em estudo, possibilitando o uso de representações e da
linguagem química no entendimento das questões que devem ser compreendidas na sociedade.
A experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para que os
alunos construam sua própria explicação das situações observadas por meio da prática experimental. A importância da abordagem experimental
está no seu papel investigativo e na significação dos conceitos químicos.
De acordo com Bernardelli (2004), muitas pessoas resistem ao estudo da Química pela falta de contextualização de seus conteúdos.
Muitos estudantes do Ensino Médio têm dificuldade de relacioná-los em situações cotidianas, pois ainda se espera deles a excessiva memorização
de fórmulas, nomes e tabelas. Portanto, devemos criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da disciplina,
aproveitando, no primeiro momento, a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso reconstruir os
conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura do seu mundo.
Enfim, a química define relações muito especiais entre o homem e a matéria: nem denominação nem submissão, mas uma
negociação perpétua por alianças ou corpo-a-corpo – entre singularidades (STENGERS E BENSAUDE-VINCENT).
Objetivos Gerais da Disciplina
- Descrever as transformações químicas em linguagem discursivas.
- Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual.
- Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-versa.
- Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em químicas: gráficos, tabelas e relações matemáticas.
- Identificar fontes de informações e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da química.
- Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica relacionando com a visão microscópica
(dados experimentais).
- Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação de ser humano, individual e coletiva com o ambiente.
- Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da química envolvendo os limites éticos e morais
dos mesmos.
- Mostrar a importância da experimentação para uma melhor compreensão dos fenômenos químicos e conhecer, e utilizar
normas básicas de segurança em atividades do laboratório.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1ª
Matéria e sua natureza
Matéria
Constituição da matéria, estados de agregação, natureza elétrica da matéria, modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...), distribuição eletrônica, tabela periódica.
Ligações químicas
Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais.
Química sintética Funções químicas Funções orgânicas: hidrocarbonetos.
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2ª
Química sintética Funções químicas
Funções orgânicas: funções oxigenadas e nitrogenadas. Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos. Obs: Para as funções relacionadas acima serão estudados, exemplos do cotidiano e suas aplicações.
Matéria e sua natureza Reações químicas
Balanceamento de equações, classificação das reações (combustão, síntese, análise, simples troca, dupla troca, reações de neutralização)
Biogeoquímica
Solução
Misturas, Solubilidade, curvas de solubilidade, unidades de concentração (concentração comum, densidade, título, molaridade e relação entre as unidades).
Gases
Estados físicos da matéria, propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume), misturas gasosas, lei dos gases.
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
3ª
Biogeoquímica
Óxido-redução Número de oxidação, reações de oxido-redução, pilhas.
Reações químicas Termoquímica: reações exotérmicas e endotérmicas, diagramas das reações, variação de entalpia, equações termoquímicas, lei de Hess.
Velocidade das reações
Cinética química: lei das reações químicas, representação, condições fundamentais das reações químicas, fatores que interferem na velocidade das reações, lei da velocidade.
Equilíbrio químico
Reações químicas reversíveis, concentração, relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio), deslocamento do equilíbrio (princípio de Lê Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores, equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização.
Matéria e sua natureza Radioatividade
Modelos atômicos, elementos químicos, emissões radioativas, leis da radioatividade, cinética das reações químicas e fenômenos radioativos (fissão e fusão nuclear).
Metodologia da Disciplina
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em química, parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se
incluem as concepções alternativas (idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química) ou concepção espontânea a partir das
quais será elaborado um conceito científico.
A proposta de condução desta disciplina será tratada de maneira interdisciplinar de diversos temas sobre o qual o caráter
coletivo do aprendizado se firmará, buscando integração desta área com as demais áreas dos conhecimentos, de forma atualizada com
o avanço científico e em parte, com sua incorporação tecnológica, dando condições aos alunos, através de levantamentos temáticos ou
outras formas de diálogo que permita explicitar as relações do mundo com a química.
Para alcançar os objetivos propostos, os conteúdos serão trabalhados através de múltiplos métodos e estratégias tais como:
pesquisa; uso de material visual (vídeo, transparência, uso da informática); e aulas no laboratório para melhor compreensão dos
fenômenos químicos.
Na aquisição de conhecimentos científicos o professor deve estimular o aluno a fazer leituras em livros, artigos de jornais e
revistas.
Avaliação da Disciplina
Os instrumentos para a avaliação serão diversificados como: leitura e interpretação de textos, leitura e interpretação da tabela
periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas práticas, apresentação de seminários, exercícios em sala individual ou em grupo
e atividades domiciliares.
Os critérios e formas de avaliação serão passados para o aluno de forma clara e precisa.
Serão realizadas avaliações escritas e orais. Todos os instrumentos citados anteriormente serão utilizados para orientar a
condução do processo ensino – aprendizagem respeitando o desenvolvimento individual de cada aluno.
Será feita a retomada de conteúdos sempre que for diagnosticada a insuficiência no rendimento do aprendizado dos alunos,
visando sempre o melhor rendimento dos mesmos.
Referências Bibliográficas PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Mé dio. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2006. PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO Pressupostos Teóricos da Disciplina
Toda ciência, como um produto histórico, está em constante processo de construção e se vale do conhecimento acumulado pelos
intelectuais que lançaram as bases teórico-metodológicas do pensar a realidade com método e arguto espírito de indagação. São clássicos, diz o
sociólogo norte-americano Robert Merton (1970), os pensadores que requerem releituras e impulsionam o pensamento, fazem avançar as ideias,
suscitam aspectos novos de análise, enfim, surpreendem
o leitor.
Encontram-se na galeria de sociólogos clássico-tradicionais, entre outros, o francês Émile Durkheim (1858-1917), o alemão Max
Weber (1864-1920) e, por suas contribuições para a área, o filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) – sem mencionar a contribuição de outros como
o escritor político francês Charles Tocqueville (1805-1859), que percebeu democrática, a sociedade moderna; o filósofo inglês Herbert Spencer
(1820-1903), considerado o fundador da teoria evolucionista; e o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), com sua teoria das elites sociais.
Os clássicos são a ponta de lança do conhecimento da realidade social e ainda os faz presentes na Sociologia contemporânea.
Pensaram a sociedade europeia da sua época, valendo-se da ciência para compreender o sentido da crise que a acometia. Cada qual lhe lançou um
olhar: Marx analisou a dinâmica das relações sociais presentes no capitalismo; Durkheim identificou a divisão do trabalho social na sociedade
industrial como prenúncio da era moderna; e Weber concebeu a sociedade ocidental qual um feixe de possibilidades históricas carreadas pelo
processo de racionalização capitalista. São considerados clássicos porque suas ideias ainda detêm força explicativa para uma realidade em
transformação, e suas obras têm coerência interna, segundo o sociólogo inglês Anthony Giddens (1990).
Para apreciar a contribuição desses autores em estabelecer um corpo de conhecimento da Sociologia, parte-se da premissa que a
produção teórica é um constructo e corresponde a uma interpretação da realidade vivida e observada.Logo, há uma implicação intrínseca entre
teoria e metodologia científica, por trás das ideias de cada autor há que se reconhecer uma concepção de ciência, uma concepção de realidade,
uma concepção da sociedade histórica sobre a qual se debruçaram.
Durkheim toma por pressuposto que a sociedade é regida por leis e uma ciência que dela se ocupe deve chegar à formulação de
grandes generalizações que a expliquem. Assim, propõe a teoria da coesão ou da solidariedade social, demonstrando que o princípio da integração
perpassa a sociedade, cujo funcionamento tende à estabilidade. O sistema social, na sua concepção, é
formulado em comparação com o organismo vivo do que infere ser saudável a sociedade quando ocorre integração entre suas partes, ou patológica,
se qualquer distúrbio retire-lhe a harmonia.
Nesse sentido, Durkheim via nas crises econômicas de sua época, por exemplo, indícios do que denomina anomia social, ou seja,
ausência de normas que regulem a vida em sociedade, ou mesmo uma desorganização (disnomia) nas regras do seu funcionamento. Sua
concepção da realidade social é, portanto, orgânica e funcionalista: cada uma das partes, identificadas com as instituições sociais ou os indivíduos,
atende uma função, cumpre uma necessidade específica que responde pela saúde do todo. Este princípio da integração social sustenta o
pensamento durkheimiano.
Contemporâneo de Durkheim, Max Weber, com formação assentada em Direito, História e Filosofia, atua intelectualmente na
Alemanha do final do século XIX e primeiras décadas do século XX. Entende a Sociologia como a ciência que pretende interpretar a ação social,
explicando-a em seu desenvolvimento e efeitos. Com essa proposta, produz a fundamentação básica do que chamou método compreensivo,
partindo da concepção de ação social e de compreensão.
O seu pensamento é menos árido do que parece, pois se vale da história e, ao contextualizar minuciosamente as suas pesquisas,
Weber nos oferece uma ampla interpretação da cultura ocidental, pela ótica da gênese e da expansão do capitalismo no mundo. Assim, os conceitos
sociológicos que formula em sua obra Economia e sociedade (1922) sistematizam a sua aplicação nos livros que a precederam, principalmente A
ética protestante e o espírito do capitalismo (1904-
1905) e A ética econômica das religiões universais (1915). Duas conferências publicadas em 1919 merecem a atenção dos cientistas sociais e
metodólogos: O ofício e a vocação do cientista e o ofício e a vocação do político e Ensaio sobre o sentido da neutralidade axiológica nas ciências
sociológicas e econômicas.
Em Weber, também se manifesta o cuidado metodológico para garantir cientificidade ao procedimento do investigador. Não está
preocupado em atingir a objetividade científica pela isenção do pesquisador e deixa claro o papel da subjetividade na produção do conhecimento.
Para ele, o sujeito cognoscente é parte do processo de compreensão da realidade, ou seja, compreender equivale captar o sentido de uma ação
social. Isso significa que Weber busca também a
evidência dos fenômenos estudados, ainda que essa não esteja explícita na ação. Logo, compreender o sentido da ação implica chegar ao
significado que o sujeito ou os sujeitos da ação conferem a ela, orientando-se pela conduta de outros.
No quadro da sociedade capitalista moderna de meados do século XIX, a obra filosófico-política de Marx apresenta várias dimensões e
a Sociologia, desde o início do século XX, acercou-se desse conhecimento, incorporando ao seu referencial teórico um conjunto de concepções
explicativas da realidade social. A referência a conjunto diz respeito às teorias serem conceitos inter-relacionados, conjugados, de mútua-explicação
que, ao fornecer explicações sobre a realidade, trazem a
marca da metodologia que os inspira. Nesse caso, a contribuição de Marx, ainda hoje valiosa, refere-se ao fato da Sociologia adotar a metodologia
dialética do materialismo histórico, aceitando sua interpretação da formação, composição e dinâmica da sociedade capitalista exposta na extensa
obra O capital (1885-1905), publicada após sua morte.
Nesse esforço dialético de apreensão dos contrários, Marx reconhece a presença da ideologia no processo de investigação e faz da
teoria uma construção de categorias conceituais que possam conter a manifestação mais simples. No capítulo “Método da economia política” do livro
Contribuição à crítica da economia política (1859), Marx (1977) demonstra que a categoria população, como empregada na obra do filósofo escocês
Adam Smith (1723-1790), para chegar à riqueza das nações, esconde trabalho humano, a mais simples das categorias. Além de sua teoria sobre o
processo de acumulação, Marx desenvolve a teoria do valor trabalho (1975).
Para ele, o trabalho humano é o único meio de produção capaz de agregar valor aos bens produzidos, uma vez que os outros são
meios materiais de produçã – a terra, o ar, as ferramentas, as máquinas, o dinheiro, os equipamentos, a infraestrutura física dos galpões, fábricas,
escritórios etc. – os quais só se multiplicam se a eles for incorporado trabalho. Por isso, a força de trabalho é dispêndio físico e mental de energia
humana que cria valor, ou seja, transforma a terra em plantações, o couro em sapatos, as ideias em livros, apenas para exemplificar.
O objeto de estudo da ciência social são as relações objetivas, materiais, determinadas, já que a sociedade se apresenta como uma
realidade determinada historicamente. O processo histórico é a própria práxis coletiva, que independe da vontade dos homens, mas depende das
condições sociais da sua existência e de como se organizam para produzi-la. Daí, a diferenciação que Marx estabelece
entre as sociedades escravocrata, medieval e capitalista. Em cada uma, as relações sociais se diferenciam na forma como os homens se associam
para produzir a subsistência. Na sociedade escravocrata, o escravo é propriedade do senhor; nas relações de servidão, o servo da gleba submete-
se ao domínio do senhor da terra, deve-lhe obediência; e no modo de produção capitalista, essas relações são mercantis, como na troca de uma
mercadoria por dinheiro. Na passagem histórica
de um modo de produção a outro, as mudanças já estão presentes de forma latente na situação anterior, que não se transforma de todo em um novo
modo de produção. O vigente é sempre o modo de produção hegemônico.
Marx (1975) se pergunta o que é a sociedade em qualquer de suas formas e demonstra que ela é o resultado da ação recíproca dos
homens, que não escolhem esta ou aquela forma. E prossegue: para um estado particular de desenvolvimento das forças produtivas – todos os
meios materiais e recursos de conhecimento – tem-se uma forma particular de comércio e de consumo. À etapa particular de desenvolvimento da
produção corresponde determinada estrutura social, uma
organização correspondente da família, dos estamentos, das classes, ou seja, uma sociedade civil correlata.
A Sociologia que se desenvolve na vertente do materialismo histórico toma a contradição social como princípio metodológico. Reconhecer
as contradições sociais é tarefa do cientista para Marx, que concebe o sujeito cognoscente também como sujeito histórico, pois conhecer e
transformar são como tomadas de consciência histórica. Já o pesquisador investido do método compreensivo de
Weber persegue o princípio da racionalização social buscando o significado das ações sociais, no entendimento de que a subjetividade é um
momento necessário do processo objetivo de conhecimento. Durkheim, por sua vez, vale-se da metodologia funcionalista para explicar o princípio da
integração social. Cada um dos clássicos sociológicos, de certo modo, inaugurou uma perspectiva analítica definindo atuação metodológica própria
e fazendo escola: o funcionalismo, o
método compreensivo histórico e a vertente do materialismo histórico com a lógica dialética.
A Sociologia crítica procura separar-se de uma Sociologia positiva onde o senso comum e a rotina diária são fontes de informação e
medida última da verdade, produzindo, portanto, um conhecimento genuíno e privilegiado. O cientista social como o “estabelecedor” de significados
mantém-se distante do objeto observado. Ocorre com o pensamento positivo tal qual ocorre com a sociedade de mercado, que separa os objetos do
trabalho vivo da fonte objetiva, do próprio trabalho.
Esse é o cenário similar para a atividade de rotina, a regularidade dos fenômenos, as raízes epistemológicas do modo como é experimentado pelo
senso comum, raciocina Bauman (1977).
Conhecer é desenvolver o espírito crítico e a crítica científica não acontece sem uma crítica social. A Sociologia perturba porque o
conhecimento dos mecanismos de poder permite determinar as condições e os meios de uma ação destinada dominá-los. O conhecimento exerce
um efeito libertador, pois através do olhar sociológico a sociedade pode voltar-se sobre si mesma e os agentes sociais podem saber melhor o que
são.
No Brasil, a Sociologia crítica ganhou força e perspectiva própria pelo criterioso estudo do sociólogo Florestan Fernandes (1972), para
quem o pensamento crítico descortina as diversidades, as desigualdades e os antagonismos, apanhando os fenômenos sociais por diferentes
perspectivas analíticas, capazes de compreender os grupos e classes sociais em sua situação histórica. Para ele, o conhecimento sociológico crítico
configura-se em uma autoconsciência científica da sociedade,
com a sociologia assumindo o caráter de uma técnica racional de consciência e de explicação das condições de existência e do curso dos eventos
histórico-sociais.
A Sociologia, como qualquer disciplina, dispõe de recursos para a investigação, mas enfrenta dificuldades peculiares, segundo Fernandes
(1976a), pelo fato de seus cânones científicos ainda não corresponderem ao estabelecido e suas perspectivas de pesquisa despertarem interesse
prático-político e grandes expectativas nos círculos sociais. Entre as dificuldades Florestan afirma “o sociólogo não possui um laboratório”, isto é, ele
está sujeito às normas e aos critérios experimentais do saber científico e este é um limite à Sociologia, explicando seus avanços e recuos na
investigação da realidade. Em outras palavras: a pressão societária e os critérios científico-experimentais e de verificação da verdade põem o
sociólogo em relação de tensão com a sociedade.
Embora os primeiros pensadores tenham se esforçado para enquadrar a Sociologia nos padrões científicos estipulados pelo modelo de
análise das Ciências Naturais que a precederam, existem dificuldades relativas à natureza específica do seu objeto e à aplicação do método
experimental à ação social. A metodologia de tradição racionalista nas ciências físico-químicas e exatas, pautada na observação dos fatos, sua
experimentação e demonstração com controle e verificação dos
resultados, testando hipóteses e definindo graus de certeza na universalidade das teorias, não se aplica à Sociologia. Dado o caráter público do
método científico e a intersubjetividade própria das Ciências Sociais, a autoconsciência metodológica deve levar a uma verificação que convença
racionalmente os outros, assim como ao próprio cientista.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Proporcionar ao educando um contato de natureza geral com a Sociologia, procurando despertar o interesse para o valor da
disciplina como parte presente do cotidiano de cada um.
- Operacionalizar meios que levem o aluno a desenvolver um espírito critico, face aos fenômenos sociais, proporcionando-lhe
uma visão capacitadora para questionar mudanças na sociedade.
- Construir uma visão mais critica da indústria cultural e dos meios de comunicação de massa.
- Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e segmentos sociais.
- Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação exigidas.
- Construir uma identidade social e política de modo a viabilizar o exercício de cidadania plena.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1º Sociologia e Surgimento das Teorias Sociológicas
Formação da sociedade capitalista Pensamento Social
- Modernidade (Renascimento, Reforma Protestante, Iluminismo, Revolução Comercial e Revolução Industrial) - Desenvolvimento das ciências - Senso Comum e Conhecimentos Científicos.
Pensamento de Comte, Durkheim, Engels, Marx r Weber
- O pensamento Positivista - Fatos Sociais (Coletivo, Exterior e Coercitivo) - Estudo do Suicido (Altruísta, Egoísta, Anomico e Fatalista) - Solidariedade Orgânica e Mecânica. - A Sociologia Compreensiva - A ação Racional - Critica da sociedade Capitalista.
O pensamento sociológico no Brasil - A sociologia no Brasil e sua implantação (fase a, b e c).
O Processo de Socialização
Instituição Escolar
- O surgimento das escolas. - A Escola Moderna - Teoria Critico Reprodutivista e a Teoria Funcionalista. - O pensamento de Paulo Freire - A Filosofia da Libertação - A violência nas escolas
Instituição Religiosa
-Surgimento das religiões - Conceitos de Rituais - O Poder da Igreja Católica - As religiões e suas origens (Taoísmo, Xintoísmo, Hinduísmo, Budismo, Confucionismo, Candomblé, Umbanda, Judaísmo, Cristianismo) - As religiões Afro-brasileira, africana e indígena.
Instituição Familiar - Conceitos de família - As diferenças e tipos de famílias - Arranjos familiares e Famílias mono parentais
Cultura e Indústria Cultural
Desenvolvimento antropológico e Diversidade Cultural Meios de comunicação em massa e a Sociedade de Consumo Indústria cultural no Brasil Questões de gêneros Cultura afro-brasileira e africana Culturas Indígenas.
- Conceito de Cultura na antropologia - Conceitos de Cultura - Estilos de Vida - Relativismo e Etnocentrismo - Identidade Nacional - Etnia e Raça e Descendência - Cultura Popular e Folclore - Indústria Cultural e Contracultura - Vantagens e Desvantagens da Indústria Cultural
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
2º Trabalho, Produção e Classes Sociais
Conceito de Trabalho
- O que é trabalho? - Contexto Histórico do Trabalho; - A Divisão do Trabalho; - O futuro do Mundo do Trabalho;
O trabalho nas diferentes sociedades - O Mundo do Trabalho nas sociedades teocráticas;
As desigualdades sociais Organização do trabalho nas sociedades capitalistas
- A constituição do sistema de fábricas; - A organização do tempo do trabalho; - Trabalho Infantil; - Trabalho Feminino.
Globalização e Neoliberalismo Relações de Trabalho O Trabalho no Brasil
- O surgimento da Internet; - A Organização do Trabalho; - Os Movimentos Anti-Globalização; - Siglas: FMI, G8, OMC, MERCOSUL, NAFTA, ALCA, etc;
Série Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
3ª Poder, Política e Ideologia
A formação do Estado Moderno - A Ideologia e a Dominação Capitalista; - A Ideologia e a Normatização do Cotidiano;
Democracia, Autoritarismo e Totalitarismo - O Processo de Internalização e a Condição Humana;
Conceitos de Poder, Ideologia, Dominação e Legitimidade
- A Dominação Ideológica e o interesse do indivíduo; - Tipos de Governo;
A violência na sociedade - As expressões de violência na sociedade moderna;
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Direito Civil, Político e Social Direitos Humanos Cidadania Os Movimentos Sociais Questões Ambientais ONG's
- As lutas de classes; - Os Movimentos Agrários no Brasil (Liga Camponesa e MST); - Movimentos Estudantis, Sociais, Rurais, etc.
Metodologia da Disciplina
O ensino de sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não importando que o
encaminhamento seja a leitura, debate, pesquisa de campo, análises de filmes ou letras de músicas. O que realmente importa é que
educando seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, revendo conhecimentos e reconstruindo coletivamente
novos saberes.
Todas as atividades desenvolvidas (estudo de caso, filmes, visitas técnicas, seminários, estudo de vivências, etc.) devem
proporcionar uma participação ativa, diversificada e pautada na construção do saber.
Avaliação da Disciplina
As formas de avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias práticas de ensino e de aprendizagem, seja a reflexão
critica nos debates que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que
demonstrem capacidades de articulação entre teoria e prática, enfim várias podem ser as formas de avaliação, desde que se tenha
clareza dos objetivos que se pretende atingir. As avaliações serão feitas através de apresentação de seminários, trabalhos de pesquisa
sobre temas propostos (individual e em grupo), participação em sala de aula bem como com aplicação de provas. Para os alunos que
não alcançaram a média desejada, será feita a recuperação através de correção de provas, revisão de conteúdos e trabalhos,
realizados durante o bimestre, permanecendo a maior média.
Referências Bibliográficas
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educaç ão Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Livro Didático Público: Sociologia. Curitiba: SEED – PR, 2006 (?). PARANA. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira. De z. 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicas Raciais e para o Ensino. Cidade editora e ano. Atividade de Complementação Curricular- Preparatóri o P/ o Primeiro Emprego Justificativa A preocupação de muitos jovens na atualidade é como conseguir seu primeiro emprego!.Por diversos motivos, a maioria
deles gostaria, o quanto antes, de entrar no Mercado de Trabalho. Seja um estudante que precisa ajudar a família ou custear seus
estudos, seja um aluno buscando estágio, seja um recém formado que esta “batalhando” para entrar no mercado e descobre surpreso,
que seu suado diploma não é garantia de uma boa colocação profissional. O certo é que neste momento bate aquela insegurança, a
falta de confiança, à dúvida e a incerteza de qual o melhor caminho deve ser seguido para vencer tamanho desafio.
Como fazer para ultrapassar esta barreira? Por onde começar? Como enfrentar uma entrevista de emprego sem tremer? E
o currículo, como preencher? O que devo falar quando me perguntarem sobre minhas experiencias anterior?
Pensando nestas questões, o Colégio Estadual Professor Malvino de Oliveira que sempre se preocupa em garantir aos
seus educandos o direito a cidadania através do seus Cursos Técnicos (Secretariado, Informática e Contabilidade) pretende com este
projeto permitir aos nossos alunos e a comunidade, condições reais de conhecer a evolução do trabalho, bem como o ingresso no
concorrido no mundo do trabalho, além de garantir uma melhora na qualidade de vida e maior segurança para os mesmos.
Através do projeto Viva a Escola, o tempo ocioso será utilizado com atividades envolvendo o Currículo, os Técnicas de
Seleções, Dinâmicas de Grupos entre outras atividades.
Conteúdos
Problematizar e discutir a história e a evolução do trabalho no mundo, conhecendo as formas de como o mercado de trabalho
se apresenta na atualidade e todo a influência sofrida em todo o contexto histórico. Discutir o mundo do trabalho atual bem como as
atuais exigências das empresas quando busca encontrar profissionais qualificados, situar e entender treinando no sentindo de
compreender a importância de um currículo bem elaborado, não se esquecendo de contextualizar dentro dessas exigências. Entender o
que networking dentro de um contexto histórico bem como os meios de seleção.
Objetivos
Proporcionar ao treinando o conhecimento de todo o contexto histórico por qual passou o mundo trabalho, proporcionando-
lhe maior segurança para enfrentar o mercado de trabalho. Preparar os jovens para o Processo de Seleção nas empresas.
Orientá-los para uma maior responsabilidade no processo de trabalho nas empresas e suas implicações.
Encaminhamento Metodológico
A proposta pedagógica para a atividade PREPARATÓRIO PARA PRIMEIRO EMPREGO será organizada a fim de
proporcionar ao estudante do 3o ano do Ensino Médio da Rede Pública Estadual Paranaense, ao egresso e comunidade, as condições
necessárias e adequadas não apenas para entrar no Mercado de Trabalho. mas principalmente , o conhecimento de toda
problematização em torno do "trabalho".
O professor suprido na atividade do Preparatório para o Primeiro Emprego será o responsável pelo planejamento, seleção,
organização e efetivação das metodologias definidas no Plano de Trabalho Docente.
Infraestrutura
Será usada sala de aulas e visitas a empresas.
Resultados esperados
Com este projeto pretendemos inserir os nossos educandos no competitivo mundo do trabalho, garantindo a eles o acesso
ao primeiro emprego. O projeto permitirá aos mesmos, uma melhora significativa de vida e maior segurança , sempre tirando-os da
ociosidade e muitas vezes da criminalidade.
Critérios de participação
Matriculados no Ensino Profissionalizante, Ensino Médio e Comunidade Escolar.