29
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou- se nos anos 30 do se nos anos 30 do século XX. século XX. As DCEs de Português esclarecem que o ensino do Português teve início no As DCEs de Português esclarecem que o ensino do Português teve início no Brasil através dos Jesuítas, engajados no conceito de que a língua é expressão do Brasil através dos Jesuítas, engajados no conceito de que a língua é expressão do pensamento, e com o duplo viés de alfabetizar e catequizar. Com a expulsão dos pensamento, e com o duplo viés de alfabetizar e catequizar. Com a expulsão dos mesmos do país, foram substituídos por professores nomeados por critérios políticos mesmos do país, foram substituídos por professores nomeados por critérios políticos ou religiosos, assim começou o ensino laico, e de responsabilidade da Coroa ou religiosos, assim começou o ensino laico, e de responsabilidade da Coroa Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina, as primeiras Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina, as primeiras práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava- se de um ensino eloquente, se de um ensino eloquente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado patriarcal e colonial retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado patriarcal e colonial que priorizava uma não que priorizava uma não- pedagogia. pedagogia. Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído no Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética ( a Poética abrangendo a currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética ( a Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português somente no séc. XIX. Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português somente no séc. XIX. O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967, O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967, quando iniciou quando iniciou- se no Brasil um processo de democratização do ensino ( ampliação de se no Brasil um processo de democratização do ensino ( ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam a ser outras. Passavam a frequentar a escola um número maior de falantes de a ser outras. Passavam a frequentar a escola um número maior de falantes de variedades do português distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve variedades do português distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes. um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes. Nesse contexto, o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas Nesse contexto, o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença de pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitido na escola. registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitido na escola.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

  • Upload
    lyxuyen

  • View
    218

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIODISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar osA Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os

currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas acurrículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a

preocupação com a formação do professor dessa disciplina inicioupreocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou--se nos anos 30 dose nos anos 30 do

século XX.século XX.

As DCEs de Português esclarecem que o ensino do Português teve início no As DCEs de Português esclarecem que o ensino do Português teve início no

Brasil através dos Jesuítas, engajados no conceito de que a língua é expressão doBrasil através dos Jesuítas, engajados no conceito de que a língua é expressão do

pensamento, e com o duplo viés de alfabetizar e catequizar. Com a expulsão dospensamento, e com o duplo viés de alfabetizar e catequizar. Com a expulsão dos

mesmos do país, foram substituídos por professores nomeados por critérios políticosmesmos do país, foram substituídos por professores nomeados por critérios políticos

ou religiosos, assim começou o ensino laico, e de responsabilidade da Coroaou religiosos, assim começou o ensino laico, e de responsabilidade da Coroa

Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina, as primeirasApós a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina, as primeiras

práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratavapráticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava--se de um ensino eloquente,se de um ensino eloquente,

retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado patriarcal e colonialretórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado patriarcal e colonial

que priorizava uma nãoque priorizava uma não--pedagogia.pedagogia.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino daEm meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da

Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído noLíngua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído no

currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética ( a Poética abrangendo acurrículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética ( a Poética abrangendo a

Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português somente no séc. XIX.Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português somente no séc. XIX.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967,O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967,

quando iniciouquando iniciou--se no Brasil um processo de democratização do ensino ( ampliação dese no Brasil um processo de democratização do ensino ( ampliação de

vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, asvagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as

condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passamcondições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam

a ser outras. Passavam a frequentar a escola um número maior de falantes dea ser outras. Passavam a frequentar a escola um número maior de falantes de

variedades do português distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houvevariedades do português distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve

um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.

Nesse contexto, o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostasNesse contexto, o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas

pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença depedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença de

registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitido na escola.registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitido na escola.

Page 2: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

Surge a lei 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com aSurge a lei 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a

industrialização, o ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a instituição deindustrialização, o ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a instituição de

uma pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidadesuma pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidades

linguísticas do falante.linguísticas do falante.

Ainda segundo as Dces de Português, essa disciplina , com a lei 5692/71,Ainda segundo as Dces de Português, essa disciplina , com a lei 5692/71,

passou a chamarpassou a chamar--se no 1' Grau: Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) ese no 1' Grau: Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) e

Comunicação em Língua Portuguesas - 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoqueComunicação em Língua Portuguesas - 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque

principal e a teoria da comunicação torna- se o referencial, embora predominasse aindaprincipal e a teoria da comunicação torna- se o referencial, embora predominasse ainda

o normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação eo normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e

treinamento de habilidades de leitura).treinamento de habilidades de leitura).

Dentro desse quadro se intensifica o processo de depreciação docente,Dentro desse quadro se intensifica o processo de depreciação docente,

recrutarecruta--se mais professores menos selecionados, gerando baixos salários e situaçõesse mais professores menos selecionados, gerando baixos salários e situações

precárias de trabalho. 0 professor passa a se apoiar no livro didático que retira doprecárias de trabalho. 0 professor passa a se apoiar no livro didático que retira do

professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática pedagógica.professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática pedagógica.

Com base no livro didático, tem Com base no livro didático, tem--se um ensino de Literatura focado na historiografiase um ensino de Literatura focado na historiografia

literária e no trabalho com fragmentos de textos apenas, ao invés dos textos integrais.literária e no trabalho com fragmentos de textos apenas, ao invés dos textos integrais.

No ensino da Língua moderna são dados exercícios estruturais. (complete as lacunasNo ensino da Língua moderna são dados exercícios estruturais. (complete as lacunas

ou questionários de verificação de Aprendizagem). Esse quadro gera repetência,ou questionários de verificação de Aprendizagem). Esse quadro gera repetência,

evasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de faculdades queevasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de faculdades que

comprometeram a qualidade do ensino.comprometeram a qualidade do ensino.

Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticasOs estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas

discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram aodiscursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram ao

Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à pedagogiaBrasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à pedagogia

tecnicista.tecnicista.

O ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendoO ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo

questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade fundamental de análise.questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade fundamental de análise.

No Brasil, essas idéias tomaram consistência mesmo, a partir dos anos 80, com osNo Brasil, essas idéias tomaram consistência mesmo, a partir dos anos 80, com os

estudos teóricos sobre Bakhtin. Para ele, " a língua configura um espaço de interaçãoestudos teóricos sobre Bakhtin. Para ele, " a língua configura um espaço de interação

entre sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua, só se constitui peloentre sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua, só se constitui pelo

uso, movido pelos sujeitos que interagem”.uso, movido pelos sujeitos que interagem”.

Quanto ao ensino de Literatura Quanto ao ensino de Literatura -- o principal instrumento do trabalho pedagógico o principal instrumento do trabalho pedagógico

eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasialeram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial

tinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, como base para exercíciostinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, como base para exercícios

gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Comogramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Como

tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa atentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a

Page 3: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

centrarcentrar--se numa análise literária simplificada (personagens principais e secundários,se numa análise literária simplificada (personagens principais e secundários,

tempo, espaço da narrativa).tempo, espaço da narrativa).

A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiuA partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu--se ao 2º Grau comse ao 2º Grau com

abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Aí cabia ao professor aabordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Aí cabia ao professor a

condução da análise literária e aos alunos a condição de ouvintes somente. Essacondução da análise literária e aos alunos a condição de ouvintes somente. Essa

prática, ainda que exclua ( e exclui) o aluno de um papel ativo no processo de leitura,prática, ainda que exclua ( e exclui) o aluno de um papel ativo no processo de leitura,

ao colocáao colocá--lo em contato com listas de valores e resumos de obras nos quais devem serlo em contato com listas de valores e resumos de obras nos quais devem ser

encontradas características de época sem nenhum estímulo à reflexão crítica.encontradas características de época sem nenhum estímulo à reflexão crítica.

Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a perpetuar essaAtualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a perpetuar essa

situação, contudo a busca da superação desse ensino normativo, historiográfico temsituação, contudo a busca da superação desse ensino normativo, historiográfico tem

alcançado os estudos curriculares, particularmente, os ensinos de Língua e Literaturaalcançado os estudos curriculares, particularmente, os ensinos de Língua e Literatura

seja através dos pensadores contemporâneos, seja através dos novos campos deseja através dos pensadores contemporâneos, seja através dos novos campos de

saber ou espaços teóricos.saber ou espaços teóricos.

A partir dos anos 80, estudos linguísticos mobilizaram os professores para aA partir dos anos 80, estudos linguísticos mobilizaram os professores para a

discussão e o repensar sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre odiscussão e o repensar sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o

trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João Wanderley trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João Wanderley -- 0 texto na sala de 0 texto na sala de

aula) incluindo textos de linguistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Percivalaula) incluindo textos de linguistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Percival

Leme de Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e pesquisasLeme de Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e pesquisas

sobre a Língua Portuguesa, Linguística e ensino da língua moderna.sobre a Língua Portuguesa, Linguística e ensino da língua moderna.

O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no fato de que éO ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no fato de que é

através da linguagem que o homem se reconhece como ser humano, pois ao seatravés da linguagem que o homem se reconhece como ser humano, pois ao se

comunicar com os outros homens e trocar experiências, se certifica de seucomunicar com os outros homens e trocar experiências, se certifica de seu

conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a eleconhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a ele

compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeitocompreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito

social.social.

O trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a conscientizaçãoO trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a conscientização

de que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao mundo, que através delade que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao mundo, que através dela

influenciamos e somos influenciados, enfim, é preciso possibilitar uma visão geral queinfluenciamos e somos influenciados, enfim, é preciso possibilitar uma visão geral que

dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo comunicativodê condições ao educando de compreender a dimensão do processo comunicativo

como um mecanismo através do qual se estabelece relação de poder.como um mecanismo através do qual se estabelece relação de poder.

Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas contradições, Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas contradições,

nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A rapideznas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A rapidez

das mudanças ocorridas no meio social e a percepção das inúmeras relações de poderdas mudanças ocorridas no meio social e a percepção das inúmeras relações de poder

presentes nas teias discursivas que atravessam o campo social, constituindo-o epresentes nas teias discursivas que atravessam o campo social, constituindo-o e

Page 4: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

recebendo seus influxos, estão a requerer, dos professores, uma mudança derecebendo seus influxos, estão a requerer, dos professores, uma mudança de

posicionamento no que se refere a sua própria ação pedagógica.posicionamento no que se refere a sua própria ação pedagógica.

A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos, seguiu,A ação pedagógica, assumida ou ditada pelos livros didáticos, seguiu,

historicamente, uma concepção normativista de linguagem que excluía, do processo dehistoricamente, uma concepção normativista de linguagem que excluía, do processo de

aquisição e aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto,aquisição e aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto,

pautando no ensino da língua materna, no repasse de regras e nomenclatura dapautando no ensino da língua materna, no repasse de regras e nomenclatura da

gramática tradicional. O tratamento dado à literatura, nesses livros, direcionava a umagramática tradicional. O tratamento dado à literatura, nesses livros, direcionava a uma

prática pedagógica que privava o aluno do contato com a integralidade dos textosprática pedagógica que privava o aluno do contato com a integralidade dos textos

literários na medida em que propunha a leitura de resumos, lidos nos fechados limitesliterários na medida em que propunha a leitura de resumos, lidos nos fechados limites

da historiografia literária e na biografia de seus autores.da historiografia literária e na biografia de seus autores.

Na perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho pedagógico comNa perspectiva de superação efetiva dessa postura, o trabalho pedagógico com

a Língua Portuguesa/Literatura, considera o processo dinâmico e histórico dos agentesa Língua Portuguesa/Literatura, considera o processo dinâmico e histórico dos agentes

na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos quena interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que

por meio dela interagem.por meio dela interagem.

Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes daNessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes da

interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é assim, articulação deinteração dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é assim, articulação de

discursos, são vozes que se materializam, é ato humano, é linguagem em uso efetivo.discursos, são vozes que se materializam, é ato humano, é linguagem em uso efetivo.

Um texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos noUm texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos no

diálogo inter textual que dá curso aos enunciados que o antecederam. Lança tambémdiálogo inter textual que dá curso aos enunciados que o antecederam. Lança também

seus sentidos adiante, no dever que as composições da literatura suscitarão comoseus sentidos adiante, no dever que as composições da literatura suscitarão como

forma de dar continuidade.forma de dar continuidade.

Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao

longo das suas trocas linguísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados sãolongo das suas trocas linguísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados são

influenciados, também pelas relações que os interlocutores mantêm com a língua einfluenciados, também pelas relações que os interlocutores mantêm com a língua e

entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seusentre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus

conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre aconhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a

interlocução. Tudo isso é potencializado no texto.interlocução. Tudo isso é potencializado no texto.

Considere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas a seremConsidere-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas práticas a serem

adotadas na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel deadotadas na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel de

suporte para todo o conhecimento exercido pela língua materna.suporte para todo o conhecimento exercido pela língua materna.

Diante do exposto, se pode entender que as práticas da linguagem, enquantoDiante do exposto, se pode entender que as práticas da linguagem, enquanto

fenômeno, de uma interlocução viva, perpassam todas as áreas do agir humano,fenômeno, de uma interlocução viva, perpassam todas as áreas do agir humano,

potencializando na escola, a perspectiva interdisciplinar.potencializando na escola, a perspectiva interdisciplinar.

Page 5: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Levando-se em conta o conteúdo estruturante da oralidade, leitura e escrita,Levando-se em conta o conteúdo estruturante da oralidade, leitura e escrita,

deve-se observar que este deve respeitar a maturidade e o conhecimento, adequando-deve-se observar que este deve respeitar a maturidade e o conhecimento, adequando-

se a cada série.se a cada série.

Entende-se por Conteúdo Estruturante o conjunto de saberes e conhecimentosEntende-se por Conteúdo Estruturante o conjunto de saberes e conhecimentos

maiores, que irão identificar e organizar uma disciplina escolar. A partir deles virão osmaiores, que irão identificar e organizar uma disciplina escolar. A partir deles virão os

conteúdos específicos que serão trabalhados no cotidiano da escola.conteúdos específicos que serão trabalhados no cotidiano da escola.

Em consonância com as DCEs, o conteúdo estruturante em Língua PortuguesaEm consonância com as DCEs, o conteúdo estruturante em Língua Portuguesa

é é o discurso como prática socialo discurso como prática social, advindo dele os gêneros discursivos a serem, advindo dele os gêneros discursivos a serem

trabalhados nas práticas discursivas nas diferentes séries.trabalhados nas práticas discursivas nas diferentes séries.

Conteúdos Básicos: Conteúdos Básicos:

A partir de discussões feitas pelos professores nos diversos eventos deA partir de discussões feitas pelos professores nos diversos eventos de

formação continuada, nos anos de 2008 e 2009, a equipe de Língua Portuguesaformação continuada, nos anos de 2008 e 2009, a equipe de Língua Portuguesa

organizou os conteúdos básicos.organizou os conteúdos básicos.

As diretrizes curriculares ensinam que são “conteúdos básicos osAs diretrizes curriculares ensinam que são “conteúdos básicos os

conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental econhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e

para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dospara o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos

estudantes’’.estudantes’’.

É bastante importante termos os conteúdos básicos, para, conforme diz oÉ bastante importante termos os conteúdos básicos, para, conforme diz o

próprio nome, servirem de base para o planejamento, a prática, projetos. Ter umapróprio nome, servirem de base para o planejamento, a prática, projetos. Ter uma

fundamentação organizada e comum a nível estadual para o trabalho com a disciplina,fundamentação organizada e comum a nível estadual para o trabalho com a disciplina,

é bastante importante. Há um princípio norteador comum que nos orienta.é bastante importante. Há um princípio norteador comum que nos orienta.

Em anexo, colocamos os conteúdos básicos por série do Ensino Fundamental IIEm anexo, colocamos os conteúdos básicos por série do Ensino Fundamental II

(anexo 1), Ensino Médio (anexo 2) e tabela de gêneros textuais (anexo 3). Após os(anexo 1), Ensino Médio (anexo 2) e tabela de gêneros textuais (anexo 3). Após os

conteúdos por série, há uma lista de gêneros trabalhados naquele nível.conteúdos por série, há uma lista de gêneros trabalhados naquele nível.

METODOLOGIA DA DISCIPLINAMETODOLOGIA DA DISCIPLINA

Percebendo a linguagem como interação verbal, a proposta é trabalhar comPercebendo a linguagem como interação verbal, a proposta é trabalhar com

textos que realmente circulam socialmente, e não só com os que o aluno tem contatotextos que realmente circulam socialmente, e não só com os que o aluno tem contato

apenas no contexto escolar.apenas no contexto escolar.

Page 6: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

PRÁTICA DA LÍNGUA ORALPRÁTICA DA LÍNGUA ORAL

A DCE ensina que a fala é a prática discursiva mais utilizada, por isso, a escola A DCE ensina que a fala é a prática discursiva mais utilizada, por isso, a escola

deverá “ oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais;deverá “ oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais;

adequar a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores, assunto, intenções);adequar a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores, assunto, intenções);

aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar eaproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e

aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. “aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. “

O objetivo da oralidade descrito na DCE é “ o aprimoramento linguístico, O objetivo da oralidade descrito na DCE é “ o aprimoramento linguístico,

bem como a argumentação. Nas propostas de atividades orais, o aluno refletirábem como a argumentação. Nas propostas de atividades orais, o aluno refletirá

tanto a partir da sua fala quanto da fala do outro ”.tanto a partir da sua fala quanto da fala do outro ”.

Na oralidade serão trabalhados:Na oralidade serão trabalhados: relatos (experiências pessoais, históriasrelatos (experiências pessoais, histórias

familiares, brincadeiras, acontecimentos ,eventos, textos lidos ( literários oufamiliares, brincadeiras, acontecimentos ,eventos, textos lidos ( literários ou

informativos), programa de TV, filmes, entrevistas, etc). Debates ( assuntos lidos,informativos), programa de TV, filmes, entrevistas, etc). Debates ( assuntos lidos,

acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc).acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc).

Criação ( histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc);Criação ( histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc);

No que se refere às atividades da fala, serão critérios de avaliação: clareza na No que se refere às atividades da fala, serão critérios de avaliação: clareza na

exposição de ideias, sequência,objetividade e consistência argumentativa naexposição de ideias, sequência,objetividade e consistência argumentativa na

exposição de idéias. adequação vocabularexposição de idéias. adequação vocabular

Na análise da fala do outro será trabalhado: reconhecer as interações e Na análise da fala do outro será trabalhado: reconhecer as interações e

objetivos; julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, daobjetivos; julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da

clareza e consistência argumentativa.clareza e consistência argumentativa.

Quanto ao domínio da norma padrão, serão abordados:concordância verbal eQuanto ao domínio da norma padrão, serão abordados:concordância verbal e

nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal, emprego de pronomes,nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal, emprego de pronomes,

advérbios, conjunções.advérbios, conjunções.

PRÁTICA DA LEITURAPRÁTICA DA LEITURA

Será realizada prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtosSerá realizada prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos

e longos, incluindo textos da Cultura Afro-Brasileira (Lei n 10.639/03), História doe longos, incluindo textos da Cultura Afro-Brasileira (Lei n 10.639/03), História do

Paraná (Lei n 13.381/01), do Meio Ambiente (Lei n 9.797/99) e Programa Nacional deParaná (Lei n 13.381/01), do Meio Ambiente (Lei n 9.797/99) e Programa Nacional de

Educação Fiscal (Portaria 413/2002).Educação Fiscal (Portaria 413/2002).

Que tipo de leitores nos propomos a formar? A DCE esclarece que “ Que tipo de leitores nos propomos a formar? A DCE esclarece que “

Trata-se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o alunoTrata-se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno

a perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsivaa perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva

diante deles.”diante deles.”

Page 7: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

No que se refere à interpretação: Identificar as ideias básicas apresentadas no No que se refere à interpretação: Identificar as ideias básicas apresentadas no

texto, reconhecer no texto as suas especificidades, identificar o processo e o contextotexto, reconhecer no texto as suas especificidades, identificar o processo e o contexto

de produção, confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas, atribuirde produção, confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas, atribuir

significado (s) que extrapolem o texto lido, proceder a leitura contrastiva (vários textossignificado (s) que extrapolem o texto lido, proceder a leitura contrastiva (vários textos

sobre o mesmo tema: o mesmo tema em linguagens diferentes, o mesmo tema tratadosobre o mesmo tema: o mesmo tema em linguagens diferentes, o mesmo tema tratado

em época diferentes, ou sob perspectivas diferentes.em época diferentes, ou sob perspectivas diferentes.

No que se refere à análise de textos lidos, o aluno deverá ser capaz de: avaliar o No que se refere à análise de textos lidos, o aluno deverá ser capaz de: avaliar o

nível argumentativo, o texto na perspectiva da unidade temática, avaliar o texto nanível argumentativo, o texto na perspectiva da unidade temática, avaliar o texto na

perspectiva da unidade estrutural ( paragrafação e recursos coesivos).perspectiva da unidade estrutural ( paragrafação e recursos coesivos).

No que se refere à mecânica da leitura: ler com fluência, entonação e ritmo,No que se refere à mecânica da leitura: ler com fluência, entonação e ritmo,

percebendo o valor expressivo do texto e suapercebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.relação com os sinais de pontuação.

É imprescindível promover esse multiletramento trabalhando com os diferentes É imprescindível promover esse multiletramento trabalhando com os diferentes

gêneros, neles é fundamental “que o professor realize atividades que propiciem agêneros, neles é fundamental “que o professor realize atividades que propiciem a

reflexão e discussão, tendo em vista o gênero a ser lido: do conteúdo temático, dareflexão e discussão, tendo em vista o gênero a ser lido: do conteúdo temático, da

finalidade, dos possíveis interlocutores, das vozes presentes no discurso e o papelfinalidade, dos possíveis interlocutores, das vozes presentes no discurso e o papel

social que elas representam, das ideologias apresentadas no texto, da fonte, dossocial que elas representam, das ideologias apresentadas no texto, da fonte, dos

argumentos elaborados, da intertextualidade” (DCE)argumentos elaborados, da intertextualidade” (DCE)

Não podemos olvidar da leitura de textos não apenas verbais, como: cartoon, Não podemos olvidar da leitura de textos não apenas verbais, como: cartoon,

caricatura, tira e outros.caricatura, tira e outros.

PRÁTICA DA ESCRITAPRÁTICA DA ESCRITA

Mais do que um amontoado de palavras, a DCE vê o texto escrito “como uma Mais do que um amontoado de palavras, a DCE vê o texto escrito “como uma

forma de atuar, de agir no mundo” Logo, não se escreve sem motivos, tenta-seforma de atuar, de agir no mundo” Logo, não se escreve sem motivos, tenta-se

convencer, vender, conquistar a atenção, etc.convencer, vender, conquistar a atenção, etc.

Quando não está claro para o aluno com quem ele dialoga, qual é o contexto Quando não está claro para o aluno com quem ele dialoga, qual é o contexto

de produção, a relação com a escrita se torna muito artificial, por isso é preciso ode produção, a relação com a escrita se torna muito artificial, por isso é preciso o

produtor do texto assumir-se como locutor, conforme propõe Geraldi (1997) e, dessaprodutor do texto assumir-se como locutor, conforme propõe Geraldi (1997) e, dessa

forma, ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer.forma, ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer.

No que se refere à produção de textos: produção de textos: ficcionais No que se refere à produção de textos: produção de textos: ficcionais

(narrativos), informativos e dissertativos.(narrativos), informativos e dissertativos.

No que se refere ao conteúdo: clareza, coerência.No que se refere ao conteúdo: clareza, coerência.

Page 8: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

Quanto à estrutura: processo de coordenação e subordinação na construção dasQuanto à estrutura: processo de coordenação e subordinação na construção das

orações, uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes, etc.), aorações, uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes, etc.), a

organização de parágrafos, a pontuação.organização de parágrafos, a pontuação.

No que se refere à expressão: adequação à norma padrão ( concordância No que se refere à expressão: adequação à norma padrão ( concordância

verbal e nominal)verbal e nominal)

No que se refere à organização gráfica dos textos: ortografia, No que se refere à organização gráfica dos textos: ortografia,

acentuação e recursos gráficos acentuação e recursos gráficos--visuais (margem, título, etc.)visuais (margem, título, etc.)

No que se refere aos aspectos da gramática tradicional: reconhecer e refletir No que se refere aos aspectos da gramática tradicional: reconhecer e refletir

sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos e conectividade sequencial e asobre a estruturação do texto: os recursos coesivos e conectividade sequencial e a

estruturação temática, refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito,estruturação temática, refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito,

objeto direto, objeto indireto e predicativo, reconhecer as categorias sintáticas osobjeto direto, objeto indireto e predicativo, reconhecer as categorias sintáticas os

constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores a posição na sentença doconstituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores a posição na sentença do

sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão, a estrutura da oração comsujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão, a estrutura da oração com

verbos, ser, ter e haver; o sintagma verbal nominal e sua flexão, a complementaçãoverbos, ser, ter e haver; o sintagma verbal nominal e sua flexão, a complementação

verbal - verbos transitivos e intransitivos, as sentenças simples e complexas, averbal - verbos transitivos e intransitivos, as sentenças simples e complexas, a

adjunção, a coordenação e a subordinação.adjunção, a coordenação e a subordinação.

O processo de escrever e reescrever o texto possiblita ao aluno uma avaliação e O processo de escrever e reescrever o texto possiblita ao aluno uma avaliação e

uma nova forma de vê-lo.uma nova forma de vê-lo.

ANÁLISE LINGUÍSTICA ANÁLISE LINGUÍSTICA

Possenti (1999) simplifica a definição de gramática como a noção de conjunto dePossenti (1999) simplifica a definição de gramática como a noção de conjunto de

regras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as regras que o falanteregras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as regras que o falante

domina. Os três tipos básicos de gramática mais ligados às questões pedagógicasdomina. Os três tipos básicos de gramática mais ligados às questões pedagógicas

são:são:

a) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. Oa) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. O

domínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão. Prioriza adomínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão. Prioriza a

forma escrita, apresentando uma forma considerada culta da língua. Aparece nasforma escrita, apresentando uma forma considerada culta da língua. Aparece nas

gramáticas e nos livros didáticos.gramáticas e nos livros didáticos.

b) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não se atém ab) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não se atém a

modalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes linguísticas a partir domodalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes linguísticas a partir do

seu uso. Prefere a manifestação oral da língua, possui maior mobilidade.seu uso. Prefere a manifestação oral da língua, possui maior mobilidade.

Page 9: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

c) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante, tanto ac) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante, tanto a

nível fonético como sintático e semântico. Possibilita o entendimento entre os falantesnível fonético como sintático e semântico. Possibilita o entendimento entre os falantes

de uma mesma língua.de uma mesma língua.

Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do próprio texto,Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do próprio texto,

os conteúdos gramaticais devem ser estudados a partir dos seus aspectos funcionaisos conteúdos gramaticais devem ser estudados a partir dos seus aspectos funcionais

na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Devemos considerar não só ana constituição da unidade de sentido dos enunciados. Devemos considerar não só a

gramática normativa, mas também as outras: a descritiva e a internalizada, nogramática normativa, mas também as outras: a descritiva e a internalizada, no

processo de ensino da Língua Portuguesa.processo de ensino da Língua Portuguesa.

A seguinte recomendação pedagógica é feita na DCE: A seguinte recomendação pedagógica é feita na DCE:

“ Tendo em vista que o estudo/reflexão da análise linguística acontece por meio“ Tendo em vista que o estudo/reflexão da análise linguística acontece por meio

das práticas de oralidade, leitura e escrita, propõem-se alguns encaminhamentos.das práticas de oralidade, leitura e escrita, propõem-se alguns encaminhamentos.

No entanto, é necessário que o professor selecione o gênero que pretende trabalharNo entanto, é necessário que o professor selecione o gênero que pretende trabalhar

e, depois de discutir sobre o conteúdo temático e o contexto de produção/e, depois de discutir sobre o conteúdo temático e o contexto de produção/

circulação, prepare atividades sobre a análise das marcas linguístico-enunciativas,circulação, prepare atividades sobre a análise das marcas linguístico-enunciativas,

entre elas:entre elas:

Oralidade: Oralidade:

• • as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo; diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo;

• • os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação (como a os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação (como a

repetição, o uso das gírias, a entonação), entre outros; repetição, o uso das gírias, a entonação), entre outros;

• • as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal

e a informal; e a informal;

• • os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência

do texto, uma vez que tais conectivos são marcadores orais e, portanto, devem do texto, uma vez que tais conectivos são marcadores orais e, portanto, devem

ser utilizados conforme o grau de formalidade/informalidade do gênero, etc. ser utilizados conforme o grau de formalidade/informalidade do gênero, etc.

Leitura: Leitura:

• • as particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro as particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro

formal e do texto em registro informal; formal e do texto em registro informal;

• • a repetição de palavras (que alguns gêneros permitem) e o efeito produzido; a repetição de palavras (que alguns gêneros permitem) e o efeito produzido;

• • o efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento (efeitos de o efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento (efeitos de

humor, ironia, ambiguidade, exagero, expressividade, etc); humor, ironia, ambiguidade, exagero, expressividade, etc);

• • léxico; léxico;

• • progressão referencial no texto; progressão referencial no texto;

• • os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que

falam no texto. falam no texto.

Page 10: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

Escrita: Escrita:

Por meio do texto dos alunos, num trabalho de reescrita do texto ou de partes do Por meio do texto dos alunos, num trabalho de reescrita do texto ou de partes do

texto, o professor pode selecionar atividades que reflitam e analisam os aspectos:texto, o professor pode selecionar atividades que reflitam e analisam os aspectos:

• • discursivos (argumentos, vocabulário, grau de formalidade do gênero); discursivos (argumentos, vocabulário, grau de formalidade do gênero);

• • textuais (coesão, coerência, modalizadores, operadores argumentativos, textuais (coesão, coerência, modalizadores, operadores argumentativos,

ambiguidades, intertextualidade, processo de referenciação); ambiguidades, intertextualidade, processo de referenciação);

• • estruturais (composição do gênero proposto para a escrita/oralidade do estruturais (composição do gênero proposto para a escrita/oralidade do

texto, estruturação de parágrafos);texto, estruturação de parágrafos);

• • normativos (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito, predicado, normativos (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito, predicado,

complemento, regência, vícios da linguagem...); ” complemento, regência, vícios da linguagem...); ”

LITERATURALITERATURA

Tem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical. CabendoTem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical. Cabendo

ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o leitor de sua “passividade”,ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o leitor de sua “passividade”,

valorizar obra, autor e leitor, despertar o gosto pela leitura e o hábito de ler, socializar avalorizar obra, autor e leitor, despertar o gosto pela leitura e o hábito de ler, socializar a

leitura em sala, privilegiar a leitura/fruição.leitura em sala, privilegiar a leitura/fruição.

Serão contemplados textos com enfoque nos temas da Cultura Afro-BrasileiraSerão contemplados textos com enfoque nos temas da Cultura Afro-Brasileira

(Lei n 10.639/03), História do Paraná (Lei n 13.381/01), do Meio Ambiente (Lei n(Lei n 10.639/03), História do Paraná (Lei n 13.381/01), do Meio Ambiente (Lei n

9.797/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria 413/2002).9.797/99) e Programa Nacional de Educação Fiscal (Portaria 413/2002).

O professor deve ser contínuo leitor, ser capaz de selecionar os textos a serO professor deve ser contínuo leitor, ser capaz de selecionar os textos a ser

trabalhados, estimular associações entre um ponto e outro da leitura, estabelecendotrabalhados, estimular associações entre um ponto e outro da leitura, estabelecendo

conexões. Ler um texto, é como escrevê-lo no momento da leitura.conexões. Ler um texto, é como escrevê-lo no momento da leitura.

Enfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras obras. FormarEnfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras obras. Formar

uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e produções correlatos,uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e produções correlatos,

encadeando ideias. A literatura deve ter relação com arte, biologia, religião,encadeando ideias. A literatura deve ter relação com arte, biologia, religião,

antropologia, história, pscanálise e outros. Sugere-se um tempo para a leitura em salaantropologia, história, pscanálise e outros. Sugere-se um tempo para a leitura em sala

de aula, e o planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá ser feito emde aula, e o planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá ser feito em

conjunto entre professor e alunos.conjunto entre professor e alunos.

Serão contemplados textos com enfoque nos temas da Cultura Afro-BrasileiraSerão contemplados textos com enfoque nos temas da Cultura Afro-Brasileira

(Lei n 10.639/03), História do Paraná (Lei n 13.381/01), do Meio Ambiente (Lei n(Lei n 10.639/03), História do Paraná (Lei n 13.381/01), do Meio Ambiente (Lei n

9.797/99), Cidadania e Direitos Humanos, e Programa Nacional de Educação Fiscal9.797/99), Cidadania e Direitos Humanos, e Programa Nacional de Educação Fiscal

(Portaria 413/2002). (Portaria 413/2002).

É sugerido o método recepcional , dividido em cinco etapas, descritas na DCE:É sugerido o método recepcional , dividido em cinco etapas, descritas na DCE:

“ A primeira etapa é o momento de determinação do horizonte de expectativa do “ A primeira etapa é o momento de determinação do horizonte de expectativa do

Page 11: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

aluno/leitor. O professor precisa tomar conhecimento da realidade sócio-culturalaluno/leitor. O professor precisa tomar conhecimento da realidade sócio-cultural

dos educandos, observando o dia a dia da sala de aula.dos educandos, observando o dia a dia da sala de aula.

Na segunda, ocorre o atendimento ao horizonte de expectativas, o professor Na segunda, ocorre o atendimento ao horizonte de expectativas, o professor

apresenta textos que sejam próximos ao conhecimento de mundo e às experiências apresenta textos que sejam próximos ao conhecimento de mundo e às experiências

de leitura dos alunos.de leitura dos alunos.

Em seguida, acontece a ruptura do horizonte de expectativas. É o momento Em seguida, acontece a ruptura do horizonte de expectativas. É o momento

de mostrar ao leitor que nem sempre determinada leitura é o que ele espera,de mostrar ao leitor que nem sempre determinada leitura é o que ele espera,

Após essa ruptura, o sujeito é direcionado a um questionamento do horizonteApós essa ruptura, o sujeito é direcionado a um questionamento do horizonte

de expectativas. O professor orienta o aluno/leitor a um questionamento e a umade expectativas. O professor orienta o aluno/leitor a um questionamento e a uma

autoavaliação a partir dos textos oferecidos. O aluno deverá perceber que osautoavaliação a partir dos textos oferecidos. O aluno deverá perceber que os

textos oferecidos na etapa anterior (ruptura) trouxeram-lhe mais dificuldades detextos oferecidos na etapa anterior (ruptura) trouxeram-lhe mais dificuldades de

leitura, porém, garantiram-lhe mais conhecimento, o que o ajudou a ampliar seusleitura, porém, garantiram-lhe mais conhecimento, o que o ajudou a ampliar seus

horizontes.horizontes.

A quinta e última etapa do método recepcional é a ampliação do horizonte A quinta e última etapa do método recepcional é a ampliação do horizonte

de expectativas. As leituras oferecidas ao aluno e o trabalho efetuado a partirde expectativas. As leituras oferecidas ao aluno e o trabalho efetuado a partir

delas possibilitam uma reflexão e uma tomada de consciência das mudanças e dasdelas possibilitam uma reflexão e uma tomada de consciência das mudanças e das

aquisições, levando-o a uma ampliação de seus conhecimentos. ”aquisições, levando-o a uma ampliação de seus conhecimentos. ”

No Ensino Médio, o professor tem ainda que garantir o trabalho com as escolas No Ensino Médio, o professor tem ainda que garantir o trabalho com as escolas

literárias.literárias.

SALAS DE APOIOSALAS DE APOIO

Em nossa escola, a sala de apoio em Língua Portuguesa iniciou suas atividades Em nossa escola, a sala de apoio em Língua Portuguesa iniciou suas atividades

no ano de 2004, e tem contribuído muito com a aprendizagem dos alunos de quintano ano de 2004, e tem contribuído muito com a aprendizagem dos alunos de quinta

série, melhorando a aprendizagem, e isso levou ao aumento da aprovação.série, melhorando a aprendizagem, e isso levou ao aumento da aprovação.

Foi uma importante conquista a implantação da sala de apoio, vindo a garantir Foi uma importante conquista a implantação da sala de apoio, vindo a garantir

um atendimento em grupos menores e diferenciado numa idade e série em que osum atendimento em grupos menores e diferenciado numa idade e série em que os

alunos necessitam.alunos necessitam.

Na transição das séries iniciais para a quinta série, e que coincide, geralmente, Na transição das séries iniciais para a quinta série, e que coincide, geralmente,

com a passagem da infância para a pré-adolescência, a sala de apoio ocupa umcom a passagem da infância para a pré-adolescência, a sala de apoio ocupa um

relevante espaço, auxiliando paralelamente professores e alunos.relevante espaço, auxiliando paralelamente professores e alunos.

Page 12: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO

Deve ser compreendida como um processo, onde cada educando parte deDeve ser compreendida como um processo, onde cada educando parte de

lugares diferentes e, por isso mesmo, não deve ser comparado ao outro. Portanto, nãolugares diferentes e, por isso mesmo, não deve ser comparado ao outro. Portanto, não

pode ser um leito de Procusto, onde se pretenda a uniformidade dos resultados.pode ser um leito de Procusto, onde se pretenda a uniformidade dos resultados.

Avaliar também não é um ato final, mas sim uma forma de constatar como se deu Avaliar também não é um ato final, mas sim uma forma de constatar como se deu

a aprendizagem para retomar conteúdos, se necessário.a aprendizagem para retomar conteúdos, se necessário.

Entendida assim, a avaliação é diagnóstica, é base para planejar as açõesEntendida assim, a avaliação é diagnóstica, é base para planejar as ações

educativas.educativas.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Quando se conhece a linguagem como um processo dialógico, discursivo, aQuando se conhece a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a

avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistasavaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas

concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidadeconcretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade

linguística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita, considerando-se alinguística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita, considerando-se a

avaliação formativa e somativa..avaliação formativa e somativa..

Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos deNessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de

aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica,aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica,

aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça , informandoaponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça , informando

aos sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomaremaos sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem

decisões.decisões.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função daNessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da

adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário,adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário,

num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, numa contação denum debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, numa contação de

história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve serhistória, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve ser

considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário,considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário,

também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais convivetambém, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais convive

(noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc) e de suas próprias falas,(noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc) e de suas próprias falas,

mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos empregaramA avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos empregaram

no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto,no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto,

sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que essa avaliação precisasua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que essa avaliação precisa

considerar as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.considerar as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.

Em relação à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são asEm relação à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o textocircunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto

Page 13: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade,escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade,

o aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto deo aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de

seu próprio texto.seu próprio texto.

Os alunos que não dominam um conteúdo têm direito a uma recuperação Os alunos que não dominam um conteúdo têm direito a uma recuperação

paralela, onde o conteúdo é trabalhado novamente e é dada outra avaliação paraparalela, onde o conteúdo é trabalhado novamente e é dada outra avaliação para

definir e recuperar o conteúdo que não foi dominado.definir e recuperar o conteúdo que não foi dominado.

Tratando-se do atendimento às necessidades educacionais especiais, deve-seTratando-se do atendimento às necessidades educacionais especiais, deve-se

garantir aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar, o ensino, o uso, e agarantir aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar, o ensino, o uso, e a

difusão de Libras ofertada em cursos a professores, alunos, funcionários da escola edifusão de Libras ofertada em cursos a professores, alunos, funcionários da escola e

familiares; deve-se adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado defamiliares; deve-se adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de

segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico esegunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e

reconhecendo singularidade linguística manifestada no aspecto formal de Línguareconhecendo singularidade linguística manifestada no aspecto formal de Língua

Portuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para avaliação dePortuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para avaliação de

conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo econhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo e

outros meios eletrônicos e tecnológicos.outros meios eletrônicos e tecnológicos.

A disciplina Língua Portuguesa utilizará instrumentos de avaliação de acordo A disciplina Língua Portuguesa utilizará instrumentos de avaliação de acordo

com os conteúdos trabalhados, podendo ser: testes orais e/ou escritos, trabalhos,com os conteúdos trabalhados, podendo ser: testes orais e/ou escritos, trabalhos,

seminários, debates, trabalhos individuais e/ou em grupo e outros.seminários, debates, trabalhos individuais e/ou em grupo e outros.

Aos alunos com necessidades especiais, de acordo com a dificuldade, deveAos alunos com necessidades especiais, de acordo com a dificuldade, deve

acontecer uma avaliação individual e diferenciada, adequada ao aluno.acontecer uma avaliação individual e diferenciada, adequada ao aluno.

REFERÊNCIAS:REFERÊNCIAS:

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003._____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999._____. _____. Estética da Criação VerbalEstética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000 Diretrizes Currículares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental e médio versão preliminar - 2006

Page 14: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para suaFARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua

organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma propostaorganização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta

para os que vivem do trabalho. 3ª ed. São Paulo:Cortez, 2002.para os que vivem do trabalho. 3ª ed. São Paulo:Cortez, 2002.

MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações Curriculares doMEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações Curriculares do

Ensino Médio. Brasília, 2004.Ensino Médio. Brasília, 2004.

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W.GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W.

(org). O texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.(org). O texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.

KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed. São Paulo:Contexto,KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed. São Paulo:Contexto,

1991.1991.

LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São Paulo:SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São Paulo:

Ática, 1991.Ática, 1991.

.

Page 15: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

ANEXO 1ANEXO 1

LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA

Page 16: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

ENSINO FUNDAMENTAL 5a SÉRIE/ 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL 5a SÉRIE/ 6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA LEITURA

• Tema do texto;• Tema do texto;• Interlocutor;• Interlocutor;• Finalidade;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.•• Aula de leitura semanal ou quinzenal (obs: que seja privilegiada à ida aAula de leitura semanal ou quinzenal (obs: que seja privilegiada à ida a biblioteca, a confecção da carteirinha, etc.)biblioteca, a confecção da carteirinha, etc.)

ESCRITAESCRITA

• Tema do texto;• Tema do texto;• Interlocutor;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Informatividade;• Argumentatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Processo de formação de palavras;• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADEORALIDADE• Tema do texto;• Tema do texto;• Finalidade;• Finalidade;• Argumentatividade;• Argumentatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos...;• Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Adequação do discurso ao gênero;

Page 17: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

• Turnos de fala;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.Gêneros:Gêneros:

história de aventurahistória de aventura

contoconto

crônicacrônica

artigoartigo

texto instrucionaltexto instrucional

artigo de opiniãoartigo de opinião

apólogoapólogo

anúncios classificadosanúncios classificados

poemapoema

história em quadrinhohistória em quadrinho

tiratira

LINGUA PORTUGUESA 6ª SÉRIE 7º ANOLINGUA PORTUGUESA 6ª SÉRIE 7º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURALEITURA• Tema do texto;• Tema do texto;• Interlocutor;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Informatividade;• Aceitabilidade;• Aceitabilidade;• Situacionalidade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Intertextualidade;• Informações explícitas e implícitas;• Informações explícitas e implícitas;• Discurso direto e indireto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Elementos composicionais do gênero;• Repetição proposital de palavras;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;• Léxico;• Ambiguidade;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.•• Aula de leitura semanal ou quinzenal (obs: que seja privilegiada à ida aAula de leitura semanal ou quinzenal (obs: que seja privilegiada à ida a biblioteca, a confecção da carteirinha, etc.)biblioteca, a confecção da carteirinha, etc.)

ESCRITAESCRITA• Tema do texto;• Tema do texto;• Interlocutor;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Discurso direto e indireto;

Page 18: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

• Elementos composicionais do gênero;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Processo de formação de palavras;• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADEORALIDADE• Tema do texto;• Tema do texto;• Finalidade;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Semântica.• Semântica.Gêneros:Gêneros:Mitos, reescrita de mitosMitos, reescrita de mitosHistória se aventurasHistória se aventurasNotíciaNotíciaEntrevistaEntrevistaTexto didáticoTexto didáticoArtigo expositivoArtigo expositivoColunaColunaCarta argumentativaCarta argumentativaClassificadosClassificadosPoemaPoemaAnúncio publicitárioAnúncio publicitário

LINGUA PORTUGUESA 7ª SÉRIE 8º ANOLINGUA PORTUGUESA 7ª SÉRIE 8º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOSCONTEÚDOS BÁSICOSLEITURALEITURAConteúdo temático;Conteúdo temático;• Interlocutor;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Informatividade;• Situacionalidade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as• Relação de causa e consequência entre aspartes e elementos do texto;partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Semântica:• Semântica:- operadores argumentativos;- operadores argumentativos;- ambiguidade;- ambiguidade;

Page 19: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;- expressões que denotam ironia e humor no texto.- expressões que denotam ironia e humor no texto.•• Aula de leitura semanal ou quinzenal (obs: Uma vez que nas séries iniciais,Aula de leitura semanal ou quinzenal (obs: Uma vez que nas séries iniciais, quintas e sextas séries/ sexto e sétimo ano os alunos já adquiriram o hábito de irquintas e sextas séries/ sexto e sétimo ano os alunos já adquiriram o hábito de ir à biblioteca, nas séries finais do Ensino Fundamental II, o professor(a) podeà biblioteca, nas séries finais do Ensino Fundamental II, o professor(a) pode contemplar a leitura e avaliação dos gêneros textuais dessas séries.contemplar a leitura e avaliação dos gêneros textuais dessas séries.

ESCRITAESCRITA• Conteúdo temático;• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Informatividade;• Situacionalidade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as• Relação de causa e consequência entre aspartes e elementos do texto;partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Concordância verbal e nominal• Concordância verbal e nominal• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;do texto;• Semântica:• Semântica:- operadores argumentativos;- operadores argumentativos;- ambiguidade;- ambiguidade;- significado das palavras;- significado das palavras;- sentido conotativo e denotativo;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADEORALIDADE• Conteúdo temático;• Conteúdo temático;• Finalidade;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Informatividade;• Papel do locutor e• Papel do locutor einterlocutor;interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;• Adequação do discurso ao gênero;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Turnos de fala;• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

GênerosGêneros

ContoConto

RomanceRomance

DiárioDiário

Page 20: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

Texto teatralTexto teatral

ReportagemReportagem

Artigo expositivoArtigo expositivo

ColunaColuna

Artigo de opiniãoArtigo de opinião

PoemaPoema

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS BÁSICOS 8ª SÉRIE/ 98ª SÉRIE/ 9OOANOANO LEITURALEITURA

• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presente no texto;;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Semântica:• - operadores argumentativos;- polissemia;- expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• • Vozes sociais presentes no texto;Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• • Progressão referencial no texto;Progressão referencial no texto;

ESCRITA ESCRITA ESCRITA ESCRITA

É importante que o professor: Espera-se que o aluno: É importante que o professor: Espera-se que o aluno:

• • Planeje a produção textual a partir: da delimitação • Planeje a produção textual a partir: da delimitação • Expresse ideias com clareza; Expresse ideias com clareza;

do tema, do interlocutor, intenções, contexto de • do tema, do interlocutor, intenções, contexto de • Elabore textos atendendo: Elabore textos atendendo:

produção do gênero; - às situações de produção propostas produção do gênero; - às situações de produção propostas

• • Proporcione o uso adequado de palavras e (gênero, interlocutor, finalidade...); Proporcione o uso adequado de palavras e (gênero, interlocutor, finalidade...);

expressões para estabelecer a referência textual; - à continuidade temática; expressões para estabelecer a referência textual; - à continuidade temática;

• • Conduza a utilização adequada dos conectivos; • Conduza a utilização adequada dos conectivos; • Diferencie o contexto de uso da Diferencie o contexto de uso da

• • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o linguagem formal e informal; Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o linguagem formal e informal;

gênero proposto; • gênero proposto; • Use recursos textuais como Use recursos textuais como

• • Acompanhe a produção do texto; coesão e coerência, informatividade, Acompanhe a produção do texto; coesão e coerência, informatividade,

• • Instigue o uso de palavras e/ou expressões no intertextualidade, etc.; Instigue o uso de palavras e/ou expressões no intertextualidade, etc.;

Page 21: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

sentido conotativo; • sentido conotativo; • Utilize adequadamente recursos Utilize adequadamente recursos

• • Estimule produções que suscitem o reconhecimento linguísticos como pontuação, uso e função Estimule produções que suscitem o reconhecimento linguísticos como pontuação, uso e função

do estilo, que é próprio de cada gênero; do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, do estilo, que é próprio de cada gênero; do artigo, pronome, substantivo, adjetivo,

• • Incentive a utilização de recursos de causa e advérbio, verbo, preposição, conjunção, Incentive a utilização de recursos de causa e advérbio, verbo, preposição, conjunção,

consequência entre as partes e elementos do texto; etc.; consequência entre as partes e elementos do texto; etc.;

• • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos Encaminhe a reescrita textual: revisão dos

... elementos discursivos, textuais, estruturais e ... elementos discursivos, textuais, estruturais e

•• normativos. normativos.

• • Empregue palavras e/ou expressões no Empregue palavras e/ou expressões no

sentido conotativo; sentido conotativo;

••

••

•• Perceba a pertinência e use os Perceba a pertinência e use os

elementos discursivos, textuais, elementos discursivos, textuais,

como os recursos de causa e como os recursos de causa e

consequência entre as partes e consequência entre as partes e

elementos do texto; elementos do texto;

•• Reconheça palavras e/ou Reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem expressões que estabelecem

a progressão referencial. a progressão referencial.

ORALIDADE ORALIDADE

•• Conteúdo temático; Conteúdo temático;

•• Finalidade; Finalidade;

•• Intencionalidade; Intencionalidade;

•• Argumentos; Argumentos;

•• Papel do locutor e Papel do locutor e

interlocutor; interlocutor;

•• Elementos Elementos

extralinguísticos: •extralinguísticos: •

entonação, expressões entonação, expressões

facial, corporal e facial, corporal e

gestual, pausas ...; gestual, pausas ...;

•• Adequação do Adequação do

discurso ao gênero; discurso ao gênero;

•• Turnos de fala; Turnos de fala;

•• Variações linguísticas Variações linguísticas

Page 22: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

(lexicais, semânticas, (lexicais, semânticas,

prosódicas, entre prosódicas, entre

outras); outras);

•• Marcas linguísticas: Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, •coesão, coerência, gírias, •

repetição; repetição;

•• Elementos semânticos; • Elementos semânticos; •

•• Adequação da fala Adequação da fala

ao contexto (uso de ao contexto (uso de

conectivos, gírias, conectivos, gírias,

repetições, etc.); repetições, etc.);

•• Diferenças e Diferenças e

semelhanças entre o semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.discurso oral e o escrito.

Aula de leitura semanal ou quinzenalAula de leitura semanal ou quinzenal

GênerosGêneros

CrônicaCrônica

ResenhaResenha

Ficção científicaFicção científica

ContoConto

Relato de viagemRelato de viagem

DebateDebate

Texto expositivoTexto expositivo

Texto instrucionalTexto instrucional

Artigo de opiniãoArtigo de opinião

PoemaPoema

AnúncioAnúncio

Page 23: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

ANEXO 2ANEXO 2

LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO MÉDIO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURAEspera-se que o aluno:Espera-se que o aluno:

Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais;

Localize informações explícitas e implícitas no texto;Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Produza inferências a partir de pistas textuais;Produza inferências a partir de pistas textuais;

Posicione-se argumentativamente;Posicione-se argumentativamente;

Amplie seu léxico;Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Identifique a ideia principal do texto;Identifique a ideia principal do texto;

Analise as intenções do autor;Analise as intenções do autor;

Identifique o tema;Identifique o tema;

Referente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentesReferente à obra literária, amplie seu horizonte de expectativas, perceba os diferentes

estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contextoestilos e estabeleça relações entre obras de diferentes épocas com o contexto

históricohistórico

atual;atual;

.

Page 24: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

ESCRITACompreenda as diferenças decorridas do do uso de palavras e/ou expressões noCompreenda as diferenças decorridas do do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo;sentido conotativo;

Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes eConheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;elementos do texto;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

Entenda o estilo,que é próprio de cada gênero.Entenda o estilo,que é próprio de cada gênero.

Espera-se que o aluno:Espera-se que o aluno:

Expresse ideias com clareza;Expresse ideias com clareza;

Elabore textos atendendo:Elabore textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;- à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade,intertextualidade, etc.;Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade,intertextualidade, etc.;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,

pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção,etc.;pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção,etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais ePerceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos;normativos;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a coesão referencial.Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a coesão referencial.

Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero.

Page 25: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

ORALIDADEEspera-se que o aluno:Espera-se que o aluno:

situação de produção (formal/ informal);situação de produção (formal/ informal);

Apresente ideias com clareza;Apresente ideias com clareza;

Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

Compreenda os argumentos do discurso do outro;Compreenda os argumentos do discurso do outro;

Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;

Organize a sequência da fala de modo que as informações não se percamOrganize a sequência da fala de modo que as informações não se percam

Respeite os turnos de fala;Respeite os turnos de fala;

Analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegasem suasAnalise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegasem suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Contra-argumente idéias formuladas pelos colegas em discussões, debates,mesasContra-argumente idéias formuladas pelos colegas em discussões, debates,mesas

redondas, diálogos, discussões, etc.;redondas, diálogos, discussões, etc.;

Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais,Utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais,

pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos

Page 26: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

1ºAno1ºAno

O CódigoO Código

A línguaA língua

As variedades lingüísticas na construção do textoAs variedades lingüísticas na construção do texto

Literatura: leitura-prazerLiteratura: leitura-prazer

O que é literatura?O que é literatura?

Introdução aos gêneros do discursoIntrodução aos gêneros do discurso

O que é gênero textual?O que é gênero textual?

Os gêneros literáriosOs gêneros literários

Introdução a estilística: figuras de linguagem (conotação e denotação)Introdução a estilística: figuras de linguagem (conotação e denotação)

A literatura portuguesa: da idade média ao classicismoA literatura portuguesa: da idade média ao classicismo

Introdução a semânticaIntrodução a semântica

Sinonímia e antonímiaSinonímia e antonímia

PolissemiaPolissemia

A ambigüidadeA ambigüidade

O quinhentismo no BrasilO quinhentismo no Brasil

Barroco: a arte da indisciplinaBarroco: a arte da indisciplina

Sons e letrasSons e letras

O barroco em PortugalO barroco em Portugal

A expressão escrita: ortografia – divisão silábicaA expressão escrita: ortografia – divisão silábica

O barroco no BrasilO barroco no Brasil

A expressão escrita: acentuaçãoA expressão escrita: acentuação

Historia social do arcadismoHistoria social do arcadismo

Estrutura e formação de palavrasEstrutura e formação de palavras

O arcadismo em PortugalO arcadismo em Portugal

O arcadismo no BrasilO arcadismo no Brasil

FábulaFábula

Carta pessoalCarta pessoal

Relato pessoalRelato pessoal

Artigo de opiniãoArtigo de opinião

Page 27: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

2º Ano2º Ano

História social do romantismo. A poesiaHistória social do romantismo. A poesia

Continuação do trabalho com gêneros do discursoContinuação do trabalho com gêneros do discurso

Classes gramaticaisClasses gramaticais

O romantismo em PortugalO romantismo em Portugal

O romantismo no Brasil: primeira geraçãoO romantismo no Brasil: primeira geração

O ultra romantismoO ultra romantismo

O condoreirismoO condoreirismo

O romantismo: prosaO romantismo: prosa

O romance regionalO romance regional

O romance urbanoO romance urbano

A prosa góticaA prosa gótica

Historia social do realismo, do naturalismo e do parnasianismoHistoria social do realismo, do naturalismo e do parnasianismo

O modelo morfossintático: sujeito e predicadoO modelo morfossintático: sujeito e predicado

O realismo em PortugalO realismo em Portugal

O realismo e o naturalismo no BrasilO realismo e o naturalismo no Brasil

O parnasianismo no BrasilO parnasianismo no Brasil

A linguagem do simbolismoA linguagem do simbolismo

O simbolismo em PortugalO simbolismo em Portugal

O simbolismo no BrasilO simbolismo no Brasil

CartazCartaz

Mesa-redondaMesa-redonda

ContoConto

NotíciaNotícia

EntrevistaEntrevista

ReportagemReportagem

EditorialEditorial

Page 28: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

33ºº Ano Ano

Historia social do modernismoHistoria social do modernismo

O pré-modernismoO pré-modernismo

A linguagem do modernismoA linguagem do modernismo

Período composto por subordinação: as orações substantivasPeríodo composto por subordinação: as orações substantivas

A primeira fase do modernismo: os AndradesA primeira fase do modernismo: os Andrades

Continuação do trabalho com gêneros do discursoContinuação do trabalho com gêneros do discurso

Período composto por subordinação: as orações adjetivasPeríodo composto por subordinação: as orações adjetivas

Manuel Bandeira e Alcântara machadoManuel Bandeira e Alcântara machado

A literatura portuguesa no século XXA literatura portuguesa no século XX

A segunda fase do modernismo: o romance de 30A segunda fase do modernismo: o romance de 30

Período composto por subordinação: as orações subordinadas adverbiaisPeríodo composto por subordinação: as orações subordinadas adverbiais

A segunda fase do modernismo: a poesia de 30A segunda fase do modernismo: a poesia de 30

O debate regrado publico: estratégias de contra-argumentaçãoO debate regrado publico: estratégias de contra-argumentação

Concordância verbal e nominalConcordância verbal e nominal

A literatura contemporâneaA literatura contemporânea

A geração de 45A geração de 45

Regência verbal e nominalRegência verbal e nominal

A colocação pronominalA colocação pronominal

Tendências da literatura contemporâneaTendências da literatura contemporânea

CrônicaCrônica

Carta argumentativa (do leitor)Carta argumentativa (do leitor)

Texto argumentativoTexto argumentativo

Texto dissertativo argumentativoTexto dissertativo argumentativo

Page 29: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: · PDF fileO ensino de Língua Portuguesa manteve a ... o normativismo nas salas de aulas ... regência verbal e nominal, conjugação verbal,

.