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Col. Est. Professora “Sully da Rosa Vilarinho” – Ensino Fundamental e Médio Rua Pau Brasil, 608 – Pontal do Sul – Pontal do Paraná – PR CEP 83.255-976
Caixa Postal 10 Fone / Fax (41) 3455–1560 e-mail:
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ARTES
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
O ensino de Arte busca desenvolver uma proposta de educação para os alunos,
refletindo a respeito da construção histórica dessa disciplina, e de fatos importantes
que influenciaram no desenvolvimento da arte no contexto escolar, bem como
artistas que se preocuparam com o conhecimento em arte e instituições que foram
sendo criadas para atender alunos de escolas públicas. Conhecer essa organização
permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino da arte em
nosso país e, especialmente, no Paraná.
O ensino da arte o Brasil surge durante o período colonial, nas vilas e reduções
jesuíticas, a congregação católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu,
para grupos de origem portuguesa, indígena e africana, uma educação de tradição
religiosa cujos registros revelam o uso pedagógico da arte.
Nessas reduções, o trabalho de catequização dos indígenas se dava com os
ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro,
dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média
e renascentista, mas valorizavam-se, também, as manifestações artísticas locais.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, uma série de obras e
ações foram iniciadas para atender, em termos materiais e culturais, a corte
portuguesa. Entre essas ações, destacou-se a vinda de um grupo de artistas
franceses encarregados da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os
alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.
No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio Estadual do Paraná,
que seguia o currículo do Colégio Pedro II, e a Escola Normal (1876), atual Instituto
de Educação, para a formação em magistério.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi à
semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, como por
exemplo, os modernistas Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Mario de Andrade que
valorizaram a expressão individual e romperam os modos de representações
realistas.
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Esses direcionaram os seus trabalhos para a pesquisa e produções de obras a partir
das raízes nacionais. Onde também procuravam valorizar a cultura nacional e a
liberdade de expressão do aluno e cultura do povo.
O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas, com a nomeação do
compositor Heitor Villa Lobos como superintendente de Educação Musical. A musica
foi muito defendida nas escolas e conservatórios, e os professores trabalhavam com
o canto. Porém com o passar do tempo o ensino da música se tornou limitado
apenas a alguns espaços formais, limitando a educação básica apenas ao ensino
das artes visuais e em alguns lugares conteúdos da dança e do teatro. Diversas
ações realizadas no decorrer desse processo histórico recente e na busca de
efetivar uma transformação no ensino de arte, o ensino da música passou por
diversas reflexões visando à necessidade dessa disciplina no espaço escolar, assim
o ensino das artes passou a ser obrigatório nas escolas conforme a lei nº 11.769/08.
Mas não é só a música que passou por esse processo, a Arte durante muito tempo
não foi vista como área de conhecimento, mas sim vista meramente como meio para
o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns
momentos como práticas de entretenimento e terapia.
O ensino da arte passa por várias mudanças e transformações com as políticas
educacionais e movimentos artísticos, com o reconhecimento histórico e cultural, da
sua importância dentro do sistema educacional. O ensino da arte deixa de ser
coadjuvante no sistema educacional e passa a se preocupar com o desenvolvimento
do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante
transformação. E com isso, compreender que os estudos da arte estão
intrinsecamente ligados à história da humanidade, em um contexto sociocultural e
político, abrangendo diferentes períodos, movimentos, tempos e espaços, a partir de
variadas técnicas e estilos.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Promover um conhecimento teórico-prático sobre arte e suas especificidades,
relacionando esse saber com relações socioculturais, e refletindo na ligação desta
linguagem com a história da própria humanidade através de diversos movimentos,
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períodos e técnicas artísticas. Construir espaços de criação e apreciação artística
dentro da sala de aula e nos demais espaços escolares.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nas aulas de arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todos os anos da Educação Básica.
Para preparar as aulas é preciso considerar para quem elas serão ministradas,
como, por que e o que será trabalhado, tomando a escola como espaço de
conhecimento. Dessa forma, os conteúdos devem estar relacionados com três
momentos da prática pedagógica tais como: a teorização onde o professor
fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem
como, desenvolva um trabalho artístico que forme seus conceitos; o sentir e o
perceber onde o aluno se envolverá com as diferentes formas de apreciação,
fruição, leitura e acesso a arte; e finalmente o próprio fazer artístico onde há a
pratica artística com todos os elementos e aprendizados adquiridos visando a
composição da obra de arte. Além desses elementos é necessário levar em conta a
realidade do aluno e do seu entorno, conhecendo e compreendendo o acesso que
cada um tem às manifestações artísticas. Aproveitando essa seleção de conteúdos
podemos considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região além de
outras produções de caráter universal.
O ensino da arte deve estar organizado na contemplação das quatro linguagens
básicas da arte: as artes visuais, a música, a dança e o teatro. O ensino dessas
manifestações deve estar ligado aos conhecimentos históricos e práticos de cada
uma delas, mas também suas concepções atuais e suas relações políticas,
socioculturais e econômicas. O conceito de arte implícito ao ensino é também
influenciado por relações, muitas vezes sendo fundamentais para a organização de
uma proposta. Nas teorias sobre as artes, são estabelecidas algumas referências
sobre sua função, o que resulta em diferentes posições: como a arte pode servir à
ética, a política, a religião e se transformar em mercadoria ou meramente
proporcionar prazer.
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O ensino da arte além de um conhecimento histórico teórico e prático proporciona a
realização pessoal do aluno a partir de atividades de expressões artísticas que
apelam para a fruição, a imaginação e para a criatividade a partir do pressuposto de
que o conhecimento é inato. A arte é uma criação e manifestação do poder criador
do homem, por que criar é uma forma de transformar. A arte quando cria uma nova
realidade, reflete a essência do real, por meio de suas criações artísticas amplia e
enriquece a realidade. A arte é compreendida como área de conhecimento que
apresenta conhecimento e relações com a cultura por meio das manifestações
expressas em bens materiais e práticas culturais.
No encaminhamento metodológico, o enfoque se dá nos seguintes trabalhos:
manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam, para que
sistematizem com mais conhecimento suas próprias produções; - produção e
exposição de trabalhos artísticos, a considerar os recursos existentes na escola e
conhecimento sobre a necessidade e importância da arte e suas relações passadas
e futuras no contexto educacional, social, financeiro e trabalhista.
Contemplando os conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 – História e
Cultura Afro Brasileira e Indígena; Lei 11.645/08 – História e Cultura dos Povos
Indígenas; Lei 9.795/99; Lei sobre o Meio ambiente; Lei 13.381/01 – História do
Paraná; Lei 11.769/08 – Obrigatoriedade do ensino da música; além de conteúdos
sociais tais como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e
Educação Fiscal, Educação em/para os Direitos Humanos, Educação ambiental,
Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso de Drogas, gênero e
diversidade sexual.
Os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados para dar suporte aos
trabalhos: pesquisa em livros, revistas, internet, trabalhos em grupo, confecção de
murais, exposições de desenhos, poesias, apresentações de dramatizações e
musicais, utilizando projetor multimídia, TV Multimídia, laboratório de informática,
Dvd's, Cd's, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão
de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o
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aluno. O método de avaliação proposto nas Diretrizes inclui observação e registro do
processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na
apropriação dos conhecimentos pelos alunos. Deve-se avaliar como o aluno
soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas
discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar
seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em
sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a
dos colegas. É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um
cultural próprio, constituído em outros espaços sociais, além da escola, como a
família, grupos, associações, religiões e outros. Além disso, tem um precursor
escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes
Visuais, ao Teatro e à Dança.
A avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelos alunos
no seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades
percebidas em suas criações e produções. Para se avaliar é necessário que se
defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios e os procedimentos
referentes à seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e
aprendizagem.
Os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), dá-se maior ênfase nos
elementos formais, composição, movimentos e períodos.
No Ensino Médio, a prioridade é para a História da Arte, centrando-se no estudo de
movimentos e períodos artísticos, e na leitura de obras de arte. Diante deste
diagnóstico, torna-se imprescindível adotar uma postura metodológica que propicie
ao aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte.
No Ensino Médio, cada aluno tem um conhecimento que é seu capital cultural,
apreendido em outros espaços sociais (família, grupos, associações, religião em
outras formas) em um percurso também distinto entre os mesmos, pela amplitude
dos conhecimentos artísticos (música, artes visuais, teatro e dança). A distância
entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um
problema sem ajuda, é o nível de desenvolvimento potencial, determinado através
de resolução de um problema sob a orientação de um adulto em colaboração com
outro colega. O conhecimento que um aluno possui deve ser socializado entre os
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colegas de sala e ao mesmo tempo é a referencia para o professor propor
abordagens diferentes.
A avaliação será baseada no aprendizado individual ou em grupo, para isso são
necessários instrumentos de verificação, como por exemplo: trabalhos orais e
teóricos, debates, exercícios de fixação do conteúdo, atividades práticas e teóricas
nas quatro linguagens básicas (música, dança, teatro e artes visuais), mostra de
projetos artísticos, feiras artísticas, relatórios, provas teóricas e práticas,
apresentações artísticas, montagens em áudio e vídeo, etc.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda.
A recuperação concomitante é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos.
Ainda no contexto de possibilidades de recuperação de conteúdos e notas entra no
processo a recuperação paralela. Esta modalidade se da de forma a recuperar cada
conteúdo e avaliação individualmente e sequencialmente, permitindo assim que a
recuperação seja diária e não apenas no final do bimestre.
Para os conteúdos que o aluno perdeu, caberá ao professor recuperá-lo através de
textos, mídias, fotocopia, explicação de conteúdos e debates individuais e coletivos,
em relação aos trabalhos não entregues possibilita-se aos alunos um maior prazo de
entrega dependendo de cada situação, ou então solicitar uma nova forma de
pesquisa ou trabalho e apresentação especifica para apresentações artísticas o
aluno deverá reapresenta-las em tempo hábil ou conforme combinado com o
professor entregar trabalhos referentes ao tema da apresentação, e em relação a
provas a recuperação é proporcionada em outro momento seja no espaço da sala de
aula ou em outro local do ambiente escolar.
O principal objetivo da recuperação paralela é assegurar ao aluno uma garantia de
conhecimentos e notas possibilitando a ele um conhecimento amplo no campo da
arte, um acompanhamento do processo educacional e coloca-lo no mesmo índice de
aprendizado e formação com os demais alunos.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL
*Os conteúdos específicos serão definidos por cada professor.
6º ANO
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Escalas: diatônica Pentatônica, cromática Improvisação Pré – história Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Artes Visuais Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, Arquitetura, Gravura. Arte Pré- histórica Arte Greco- romana Arte africana Arte oriental
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Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Teatro Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Enredo, roteiro Espaço cênico, adereços. Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, mascara. Gênero: tragédia, comédia e circo. Pré- história Greco- Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dança Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Movimento corporal Tempo (rápido e lento) Espaço Kinesfera Eixo Ponto de apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Formação Níveis (alto, médio, baixo). Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: improvisação Gênero: circular Pré-história Greco Romana Renascimento Dança clássica
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Neste ano, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas
origens e outros períodos históricos.
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EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música, as artes
visuais, o teatro e a dança e suas relações com o movimento artístico no qual se
originaram.
7º ANO
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico. Técnicas: vocal, instrumental e mista. Improvisação Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Artes Visuais Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura. Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta. Arte indígena Arte popular Brasileira Paranaense Renascimento Barroco
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Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Teatro Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço (Rua e arena) Representação Leitura dramática Cenografia Técnicas: jogos teatrais, mimica, improvisação, formas animadas. Caracterização Comédia dell’ arte Teatro popular Brasileiro Paranaense Teatro africano
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dança Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Movimento corporal Tempo (Lento, rápido e moderado) Espaço Ponto de apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre interrompido e conduzido) Níveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: folclórica, popular e étnica. Dança popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Neste ano, é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares
e o cotidiano do aluno.
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EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diferentes formas artísticas populares da música, das artes
visuais, do teatro e da dança presentes no cotidiano suas origens e práticas
contemporâneas.
8º ANO
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista. Indústria cultural Eletrônica Minimalista Rap, rock, tecno.
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Artes Visuais Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Semelhanças Contrastes Ritmo visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, áudio – visual e mista. Indústria cultural Arte no séc. XX Arte contemporânea
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Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Teatro Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Representação no cinema e mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra adaptação cênica. Indústria cultural Realismo Expressionismo Cinema novo
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dança Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Movimento corporal Tempo Espaço Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda). Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança moderna
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ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Neste ano, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade
contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos
na arte.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diversas artes nas áreas cinematográficas e da mídia, suas
funções sociais e ideológicas de veiculação e consumo.
9ºANO
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista. Gêneros: popular, folclórico e étnico. Música engajada Música Popular Brasileira Música Contemporânea
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Artes Visuais Elementos formais
Composição
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo visual Técnica: pintura, grafite, performance Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano. Realismo
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Movimentos e períodos
Vanguardas Muralismo e arte latina – americana Hip Hop
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Teatro Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio. Teatro fórum Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino Teatro engajado Teatro do oprimido Teatro pobre Teatro do absurdo Vanguardas
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dança Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Movimento corporal Tempo Espaço Kinesfera Ponto de apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: performance e moderna Vanguardas Dana moderna Dança contemporânea
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ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Neste ano, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como
ideologia e fator de transformação social.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diversas artes enquanto fator de transformação social e produção
de trabalhos artísticos visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e
social
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – ENSINO MÉDIO
*Os conteúdos específicos serão definidos por cada professor
** Os conteúdos foram separados por área de conhecimento, ficando o professor
responsável por dividi-los durante os três anos, respeitando o ensino por ano ou
bloco.
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista. Improvisação Música popular Brasileira Paranaense Popular Indústria cultural Engajada Vanguarda Ocidental
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Oriental Africana Latino-americana
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Artes Visuais Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo visual Simetria Deformação Estilização Técnicas: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos Gêneros: paisagem, natureza morta, Cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia. Arte ocidental Arte oriental Arte africana Arte brasileira Arte paranaense Arte popular Arte de vanguarda Indústria Cultural Arte contemporânea Arte latina - americana
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Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Teatro Elementos formais
Composição
Movimentos e períodos
Personagem Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mimica, ensaio, teatro- fórum, roteiro, encenação e leitura dramática. Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico. Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação. Direção Produção Teatro pré-histórico Teatro Greco – romano Teatro medieval Teatro brasileiro Teatro paranaense Teatro popular Indústria cultural Teatro engajado Teatro dialético Teatro essencial Teatro do oprimido Teatro pobre Teatro de vanguarda Teatro renascentista Teatro simbolista
Área artística Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dança Elementos formais
Composição
Movimento corporal Tempo Espaço Kinesfera Fluxo Peso Eixo
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Movimentos e períodos
Salto e queda Giro Rolamento Movimentos articulares Tempo: lento, rápido e moderado. Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros; espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão. Pré-história Greco romana Medieval Renascimento Dança clássica Dança popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria cultural Dança moderna Vanguardas Dança contemporânea
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
No ensino médio é proposta uma retomada dos conteúdos do ensino fundamental e
aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e
cultural dos alunos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes e suas relações
com o movimento artístico no qual se originaram. Compreensão das artes enquanto
fator de transformação social.
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BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da Educação. São Paulo: Moderna,
1987.
AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª edição, revista e ampliada. São
Paulo: melhoramentos, editora da USP, 1971.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica: Arte. Curitiba, 2008.
KOUDELA, I. D. Jogos Teatrais. 4. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
KRAMER, S. LEITE, M. I. F. P. Infância e Produção Cultural. Campinas: Papirus,
1998.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
OLIVEIRA, Jô; GARCEZ, Lucília. Explicando arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
PILLAR, A. D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A. M. (org.).
Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002.
PROENÇA, Maria G. V. História da arte. 4ªed. São Paulo: Ática, 1994.
SCHAFER, Murray. Educação sonora. São Paulo: Melhoramentos, 2009.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES
- Lei de diretrizes básicas da educação – 9394/96
- Deliberação 07/99
- Parecer CEE/CEB nº 130/10, sobre a apreciação das diretrizes curriculares
orientadoras da educação básica do estado do Paraná;
- Instrução 08/12, da SUED/SEED;
- Instrução 09/12, da SUED/SEED;
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- Lei nº 11.769/08 – obrigatoriedade do ensino da música
- Lei estadual 13.381/01, sobre a obrigatoriedade do ensino da história do Paraná;
- Lei federal 10.639/03 sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro
e afro-brasileira
- Lei federal 11.645/08, sobre a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos
povos indígenas.
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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR – CIÊNCIAS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A Disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que
resulta da observação da natureza e é de primordial importância que nós,
professores, tenhamos bem claro o objeto de estudo da disciplina para que
possamos selecionar criteriosamente os conteúdos a serem trabalhados nas séries
finais do Ensino Fundamental.
“A Ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída,
que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas
e políticas (KNELLER,1980; ANDERY et al.1998).”
“A Ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a
partir da aplicabilidade de método(s) científico(s).”
Dentro da disciplina de Ciências buscamos compreender as relações entre os seres
humanos com os demais seres vivos e com a Natureza, através do método
científico. Assim, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como transmissão de
conhecimento científicos e passa a ser compreendido como processo de formação
desses conhecimentos. Espera-se uma superação do que o estudante já possui de
conhecimentos alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo
maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e
contextuais, de saber utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro
e que possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no
seu cotidiano.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA -Integrar os três eixos norteadores: noções de astronomia, transformação e
interação da matéria, energia e saúde que implica na melhoria da qualidade de vida.
-Compreender os conceitos históricos de ciência, bem como buscar explicações e
construir a parte científica que convive com a dúvida, utilizando-se de métodos que
buscam as explicações dos fenômenos naturais: físicos, químico, biológicos,
geológicos, que são influenciados pelos fatores: sociais, econômicos, políticos, etc.
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- Despertar no aluno o interesse sobre a investigação científica, redescobrindo assim
o método investigativo.
- Promover o entendimento a respeito dos principais fenômenos naturais; a respeito
de como tais fenômenos se relacionam com a sociedade; de como a ciência produz
os modelos de explicação desses fenômenos e, de como a sociedade reage e muda
comportamentos na presença de tais explicações. Valorizar o trabalho em grupo, as
discussões e experiências baseadas nas redescobertas (e descobertas) do saber
cientifico.
- Valorizar o senso critica para que o aluno tenha capacidade de construir o
conhecimento, seja individual ou coletivamente; principalmente na comunidade em
que está inserido.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o ensino de Ciências,
é a escolha de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos adequados. A
escolha adequada desses elementos contribui para que o estudante se aproprie de
conceitos científicos de forma mais significativa e para que o professor estabeleça
critérios e instrumentos de avaliação. A disciplina de Ciências tem o intuito de fazer
com que o aluno questione sempre o comportamento humano perante o mundo,
bem como o impacto da ciência e da tecnologia na nossa cultura em geral. Para que
seja alcançada esta visão são utilizados vários meios de participação ativa do aluno
na da interpretação dos conteúdos, buscando mais informações sobre o assunto,
aprofundando-se aos temas para que possa argumentar em discussões sobre os
mesmos. Eles deverão interpretar textos, tabelas e diagramas, analisar informação
científica, produzir questões e conduzir pequenas investigações realizando
pequenos projetos, quer na aula, quer em outros espaços. Poderão ser utilizados os
seguintes Elementos da prática pedagógica: Livros didáticos, textos de jornal, revista
científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapas, globo,
modelo didático, jogos, telescópio, TV, laboratório de computação, projetor, entre
outros.
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Em relação às Leis 10639/03 e 11645/08 que tratam da História da Cultura afro-
brasileira e da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, serão trabalhadas em
pesquisas que envolvam o estudo dos alimentos de origem africana e indígena e de
seus efeitos no organismo, as estratégias abortivas utilizadas pelos dois grupos,
plantas abortivas utilizadas: suas origens e difusão. Já com relação às Leis: 9795/99
que trata do Meio Ambiente; 11.769/08 sobre Música; 11.525/07 sobre Direito das
Crianças e do Adolescente; 1143/99 sobre Educação Tributária e aos demais
Desafios Educacionais Contemporâneos (educação ambiental, sexualidade,
prevenção ao uso indevido de drogas e violência), esta deverá ser uma prática
educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos
específicos. Por isso, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de forma
contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem e adulto a
inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com
que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a partir de
uma problematização, ou seja, em lançar desafios que necessitem de respostas
para determinadas situações. “A essência do problema é a necessidade (...), um
obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma
dúvida que não pode deixar de ser dissipada” (SAVIANI, 1993, p.26)
AVALIAÇÃO
Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do
estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos
escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente
significativa para sua vida a respeito das relações entre os seres humanos com os
demais seres vivos e com a Natureza. Dessa maneira, as formas de avaliação
devem ser diversificadas e considerar outras relações além daquelas trabalhadas
em sala de aula.
De acordo com as DCOE's 2008 de Ciências, a avaliação é a atividade essencial do
processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e segundo a Lei de
Diretrizes e Bases nº 9394/96, ela deve ser contínua e cumulativa em relação ao
desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
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Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino
aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos
conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma
aprendizagem realmente significativa para sua vida. Enfim, a avaliação como
instrumento analítico prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e
realizadas ao longo do ano letivo. A avaliação será feita através de observações dos
diversos processos cognitivos dos alunos, como: memorização, observação,
percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade,
formulação de hipóteses, entre outros. Esses processos serão avaliados de forma
Individual e coletiva por meio dos seguintes instrumentos avaliativos: prova oral,
prova objetiva, prova escrita, seminários, exposições de cartazes, maquetes,
relatórios e segundo os critérios estabelecidos no Plano de Trabalho Docente, onde
as avaliações serão diárias. “ A recuperação de estudos é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A
recuperação de estudos dar-se à de forma permanente e concomitante ao processo
de ensino e aprendizagem. Tanto a avaliação quanto a recuperação será organizada
com atividades, por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados.”
A recuperação de estudos será feita paralelamente, sempre com a retomada de
conteúdo para que o aluno possa ter a oportunidade de compreender e absorver o
conteúdo não assimilado na avaliação.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE, CONTEÚDO BÁSICO E CONTEÚDO
ESPECÍFICO.
SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
6º ANO
Astronomia Origem e evolução
do Universo.
Sistema Solar.
Movimentos
Celestes e
Terrestres.
Teorias sobre a origem e evolução
do Universo.
Galáxias.
Teoria Heliocêntrica e geocêntrica.
Formação do sistema Solar.
Astros do sistema solar – estrelas,
planetas e Satélites; Rotação;
Translação; Dias e Noites.
Matéria Constituição da
matéria.
Propriedades da
matéria.
Átomos.
Formação do planeta Terra.
Rochas: origem, constituição,
tipos.
Solo: característica, constituição,
importância e tipos.
Erosão: tipos
Água: característica, constituição,
importância e propriedades,
composição atômica;
Ar: característica, constituição,
importância e propriedades;
Permeabilidade.
Sistemas Biológicos. Níveis de
organização celular
Célula.
Características gerais dos seres
vivos.
Células; Tecidos; Órgãos;
Sistemas; Organismo; Seres.
Unicelulares e pluricelulares; Seres
eucariontes e procariontes.
Fotossíntese.
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Energia. Formas de energia.
Conversão de
energia.
Transmissão de
energia.
Energia Térmica; Energia
Luminosa; Energia Química.
Energia Eólica.
Ciclo da água; Ciclo do carbono.
Interferência da energia luminosa
nos seres vivos.
Mudanças de estado físico.
Biodiversidade. Organização dos
seres vivos.
Ecossistemas.
Interações
Ecológicas.
Origem da vida.
Deriva continental.
Comunidade.
População.
Efeito estufa.
Cadeia alimentar.
Seres autótrofos e heterótrofos.
Conceito de biodiversidade.
SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
7º ANO
Astronomia Sistema Solar.
Movimentos
celestes e
terrestres.
Localização do Sistema Solar em
nossa Galáxia.
Idade do Sistema Solar.
O Sol – composição físico-
química, radiação.
A Lua.
Fases da Lua.
Movimentos aparentes do céu –
dia e noite, eclipses do Sol e da
Lua, Estações do ano,
Constelações.
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Matéria Constituição da
matéria.
A Terra antes do surgimento da
vida.
Constituição do planeta Terra –
atmosfera primitiva.
Surgimento da vida na Terra, A
célula- estrutura química.
Sistemas Biológicos. Níveis de
organização.
Célula.
Morfologia e
fisiologia dos seres
vivos.
Células.
Teoria celular.
Tipos celulares.
Mecanismos celulares.
Estrutura celular.
Órgãos e sistemas animais e
vegetais.
Estrutura e funcionamento dos
tecidos.
Energia. Formas de energia.
Conversão de
energia.
Transmissão de
energia.
Energia Térmica, Energia
Luminosa, Energia Química.
Sistemas ectotérmicos.
Fontes de energia.
Irradiação.
Biodiversidade Organização dos
seres vivos.
Sistemática.
Ecossistemas.
Interações
ecológicas.
Diversidade das espécies.
Classificação dos seres vivos.
Categorias taxonômicas, Filogenia.
Populações.
Ecossistemas – dinâmicos e
características
Efeito estufa
Interações Ecológicas –
interespecíficas e intraespecíficas.
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SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
8º ANO
Astronomia. Universo.
Sistema Solar.
Astros.
Movimentos das galáxias,
Aglomerados, Quasares,
Nebulosas, Buracos negros, Idade
do Universo.
Dimensão do Sistema Solar,
Composição do Sistema Solar.
Planetas Anões, Anéis, Meteoros,
Meteoritos, Cometas.
Matéria. Constituição da
matéria.
Propriedades da
matéria.
Conceito de matéria, Átomos,
Modelos atômicos, Elementos,
Químicos, Íons, Ligações
químicas, Substâncias, Reações
químicas, Lei da conservação da
massa, Compostos orgânicos,
Estrutura química da célula
Divisibilidade, Flexibilidade,
Permeabilidade, Condutibilidade.
Sistemas Biológicos. Níveis de
organização
Célula
Morfologia e
fisiologia dos
Seres vivos
Célula, Tecido, Órgão, Organismo,
Sistema.
Estrutura celular, Respiração
celular, Reserva energética.
Tipos de tecidos, Sistema
Digestório, Sistema
Cardiovascular, Sistema
respiratório, Sistema excretor,
Sistema urinário, Sistema
Locomotor.
Energia. Formas de energia.
Energia Mecânica - fontes, modo
de transmissão, armazenamento.
Energia Química - fontes, modo de
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Transmissão de
energia.
transmissão, armazenamento.
Energia química e a célula – ATP
e ADP.
Energia Nuclear - fontes, modo de
transmissão, armazenamento.
Máquinas simples.
SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
9º ANO Astronomia. Universo.
Astros.
Origem e
evolução do
Universo.
Gravitação
Universal.
Fontes de energia do Universo,
Densidade do Universo,
Escala do Universo, Lei de
Hubble.
Classificação cosmológica
(galáxias, estrelas, planetas,
asteroides, meteoros,
meteoritos,...).
Idade do Universo
Modelos de Universo finito e
infinito Modelos de Universo
inflacionário, Modelos de
Universo em expansão teoria da
relatividade e a cosmologia
moderna.
Leis de Kepler.
Leis de Newton, Marés.
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Matéria
Constituição da
matéria.
Propriedades da
matéria.
Funções químicas inorgânicas –
Ácidos, Bases, Sais, Óxidos.
Massa, Volume, Densidade,
Compressibilidade,
Elasticidade, Indestrutibilidade,
Impenetrabilidade,
Maleabilidade, Ductibilidade,
Elasticidade, Dureza,
Tenacidade, Cor, brilho, sabor,
textura e odor.
Sistemas Biológicos
Morfologia e
Fisiologia dos
Seres Vivos
Mecanismos de
Herança
Genética.
Sistema sensorial, Sistema
Reprodutor, Sistema Endócrino,
Sistema Nervoso.
Cromossomos, Genes, DNA,
RNA, Mitose, Meiose.
Energia Formas de
energia.
Conversão de
energia
Transmissão de
Energia.
Energia Elétrica - fontes, modo
de transmissão,
armazenamento.
Eletromagnetismo, Conversão
de energia potencial em cinética,
Movimentos, Velocidade,
Aceleração, Colisões, Trabalho,
Potência, Fontes de energia
renováveis e não renováveis.
Convecção, Condução, Leis de
Newton, Sistemas, mecânicos,
Equilíbrio de forças.
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Biodiversidade Organização dos
seres vivos.
Ecossistemas.
Interações
ecológicas.
Evolução dos
seres vivos.
Extinção de espécies.
Eras geológicas.
Sucessões ecológicas,
Ciclos biogeoquímicos.
Teorias evolutivas.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual
de Ensino. (Ciências) Curitiba: SEED – PR, 2008.
ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N.; SERIO, T. M. P. [et al]. Para compreender a
ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São
Paulo: EDUC, 1998.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São
Paulo: EDUSP, 1980.
SAVIANI, Dermeval. Do senso comum à consciência filosófica. Campinas:
Autores associados, 1993, p.20-28.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A Educação Física passou por vários marcos históricos desde a influência europeia
até se popularizar tornando-se obrigatório passando ainda por várias reformas.
Nos anos 80, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de
reformulação. Configurando-se em um projeto escolar que possibilitasse a tomada
de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no sentido biológico,
mas especialmente em relação ao meio social em que vivem.
Dessa forma a educação do Estado do Paraná, procurou garantir o acesso dos
alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade, partindo de seu
objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, garantindo o acesso ao
conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais
historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal
mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo- se
como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Todo esse marco histórico configurou na atual Ed. Física fundamentada em
reflexões sobre as necessidades atuais permitindo entender a Cultura Corporal em
sua complexidade, formar uma atitude crítica, possibilitando aos alunos o acesso ao
conhecimento produzido pela humanidade, relacionando às práticas corporais, ao
contexto histórico, político, econômico e social. Falar de Educação Física como uma
atividade educativa implica defender a ideia da totalidade do ser humano não
apenas como uma totalidade individual, mas como uma totalidade social. Para evitar
idealizações, é preciso considerar que cultura escolar está inserido dentro do
contexto social. É obrigatório que nos interroguemos então, diariamente, sobre
princípios e valores que orientam esses movimentos de produção de uma cultura
escolar de Educação Física.
Conflitos de classe, raça, de gênero, de idade, por exemplo, afloram também na
escola, nas aulas de Educação Física. E não nos é permitido ficar indiferentes a
eles, o que seria concorrer para perpetuá-los.
O desafio permanente da educação Física escolar é produzir uma prática que
afirmem valores e sentidos quem ampliem a cidadania, condições e consequências
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de uma prática educativa. Há que se cuidar, de modo especial, para que não seja
desprezada e desvalorizada a cultura originária dos educandos, mas problematizada
e tomada como fonte de conhecimento. Um dos principais objetivos das aulas é a
prática das habilidades tornando-se mais autônoma e mais consciente. Através da
reflexão e conscientização que estão fazendo, os alunos saberão por que e para que
realizar determinadas atividades em oposição à ideia da sua simples repetição.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam
criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao
conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na
sociedade.
Contribuir para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes,
como sujeitos singulares e coletivos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Sendo a Educação Física uma função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, possibilitando sua
comunicação com diferentes culturas, ampliando sua visão de mundo, não significa
abordar somente o conteúdo teórico e sim proporcionar um aprendizado crescente,
com técnicas próprias em diversas dimensões, considerando o conhecimento que o
aluno traz com referência. É um desafio apresentar conteúdos com fácil assimilação
e recriação através da pratica corporal.
Através das aulas teóricas em conjunto com as aulas práticas, serão desenvolvidos
através de uma prática que visa atender o processo maturacional do aluno,
procurando respeitar sua individualidade biológica, social e cultural, valorizando
assim os conhecimentos adquiridos por ele historicamente e construídos na sua
existência como pessoa humana em desenvolvimento.
A aprendizagem dos conteúdos escolares será apenas uma consequência,
permitindo ao educando o contado com o conhecimento sistematizado.
As aulas poderão ser desenvolvidas através de vários recursos, como vídeo na TV,
pendrive, DVD etc... Para oportunizar aos alunos alguns movimentos que
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desconhecem também contextualizando a pluralidade cultural contribuindo para a
adoção de uma postura não preconceituosa e não discriminatória diante das
manifestações e expressões dos diferentes grupos étnicos e sociais, além de outras
atividades de exclusão dos povos afro-descendentes e indígena (lei Nº 9394 de 20
de janeiro de 1996), interpretando suas contradições e injustiças e recriando
propostas com outras brincadeiras.
A Educação Física tem que desmistificar formas arraigadas e oportunizar ideias que
ampliem saberes para sua vida. Faz-se necessário reconhecer que a corporalidade
é resultado de experiências objetivas. Será abordado também em todo decorrer do
ano a lei nº 9795 de 27 de abril de 1999 que fala sobre o meio ambiente, levando o
educando a repensar sobre sua função social nos problemas ambientais,
contribuindo para o cultivo de atividades corporais próximas à natureza para
melhorar sua saúde. Também será abordada a lei nº 13381 onde os educandos
valorizarão o estado e o lugar em que vive, tornado-se cidadãos conscientes da
identidade, potencial e valorização do nosso Estado, onde se faz necessário
reconhecer a dimensão corporal e experiências objetivas com interação nos
diferentes contextos em que vive e no desenvolvimento moral do indivíduo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será caracterizada como processo contínuo, permanente e cumulativo
(LDB nº 9394/96), organizando e reorganizando diversas práticas, relacionado,
identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico.
A avaliação tem que ser coerente com os objetivos que refletem a avaliação no
contexto escolar. O objetivo é favorecer coerência o processo de ensino
aprendizagem e com isso garantir a não exclusão do aluno, ou seja, a aprendizagem
deve ser para todos os alunos.
Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico e deve se
caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo.
É uma forma de resgatar as experiências onde os alunos poderão revisitar o
trabalho realizado identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico com
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o objetivo de reconhecer os acertos e superar as dificuldades (diálogos em grupos,
dinâmica em grupo, criação de jogos, pesquisas).
A avaliação deve valer-se de indicadores que evidenciem o que os alunos
expressam em relação a capacidade de criação, socialização.
A avaliação também será escrita, desenho, debate e expressão corporal
possibilitando aos alunos expressarem aquilo que aprendem e permitir se avaliarem
reconhecendo seus limites e possibilidades.
CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
6ª ANO
Esporte.
Jogos e
brincadeiras.
Dança.
Ginástica.
Lutas.
Coletivos: handebol, futsal,
Voleibol, basquete.
Individuais: atletismo, tênis
de mesa, xadrez.
Jogos de tabuleiro.
Danças folclóricas.
Danças de salão.
Danças de rua.
Ginástica artística e
olímpica, ginástica circense
e ginástica em geral.
Lutas marciais, lutas de
contato, suas variações.
Origem/histórico dos esportes.
Atividades pré - desportivas
com fundamentos e regras
adaptadas.
Fundamentos básicos.
Origem e história dos jogos,
brinquedos e brincadeiras.
Brincadeiras com e sem
material.
Construção de brinquedos.
Disposição e movimentação
básica dos jogos de tabuleiro.
Origem e história das danças.
Contextualização da dança.
Atividades de criação e
adaptadas, movimentos de
experimentação corporal
(sequência de movimentos).
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Práticas corporais circenses.
Movimentos básicos da
ginástica.
Consciência corporal.
Origem e história das lutas.
Atividades que utilizem
materiais alternativos.
Noções de regras e
elementos.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
7ª ANO
Esporte.
Jogos e
brincadeiras.
Dança.
Ginástica.
Lutas.
Jogos coletivos e
individuais.
Jogos e brincadeiras
populares.
Jogos de tabuleiro.
Jogos cooperativos.
Danças folclóricas.
Danças de rua.
Danças criativas.
Danças circulares.
Ginástica geral.
Ginásticas circenses.
Ginástica rítmica.
Lutas de aproximação.
Capoeira.
Origem/histórico dos esportes.
Atividades pré-desportivas
com fundamentos e regras
adaptadas.
Fundamentos básicos.
Origem e história dos jogos,
brinquedos e brincadeiras.
Brincadeiras com e sem
material.
Construção de brinquedos.
Disposição e movimentação
básica dos jogos de tabuleiro.
Origem e história das danças.
Contextualização da dança.
Atividades de criação e
adaptadas,
Movimentos de
experimentação corporal
(sequência de movimentos).
Práticas corporais circenses.
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Movimentos básicos da
ginástica.
Consciência corporal.
Origem e historia das lutas.
Atividades que utilizem
materiais alternativos.
Noções de regras e
elementos.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
8ª ANO
Esporte.
Jogos e
brincadeiras.
Dança.
Ginástica.
Luta.
Jogos e brincadeiras:
Esporte:
Coletivo: voleibol, futebol,
vôlei de areia.
Individual: atletismo, tênis e
badminton.
Jogos e brincadeiras
populares.
Jogos de tabuleiro.
Jogos dramáticos.
Jogos cooperativos.
Dança:
Dança criativa.
Danças circulares.
Ginástica:
Ginástica rítmica.
Ginástica circense.
Ginástica geral.
Lutas:
Esgrima
Capoeira.
Constituição corpórea e
articulações,
Frequência cardíaca, postura,
qualidade de vida e noções de
higiene.
Autoconhecimento corporal e
somatização de emoções.
Interação corporal,
reconhecimento dos limites e
possibilidades da
corporalidade do outro,
Esporte: Histórico.
Fundamentos.
Regras básicas e arbitragem.
Jogos recreativos e
socialização.
Atividades ritmos e
expressivos, atividades de
coordenação motora.
Lutas.
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40
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
9ª ANO
Esporte.
Jogos e
brincadeiras.
Dança.
Ginástica.
Lutas.
Jogos e brincadeiras:
Esporte:
Coletivo: voleibol, futebol,
vôlei, basquete.
Individual: atletismo, tênis,
badminton.
Jogos e brincadeiras
populares.
Jogos de tabuleiro.
Jogos dramáticos.
Jogos cooperativos.
Dança:
Dança criativa.
Danças circulares.
Ginástica:
Ginástica rítmica.
Ginástica circense.
Ginástica geral.
Lutas:
Lutas com instrumento
mediador (esgrima).
Capoeira.
ESPORTE, JOGOS E
GINÁSTICAS:
Histórico.
Fundamentos.
Regras básicas e arbitragem.
Jogos recreativos e
socialização.
DANÇA E LUTAS:
Atividades de coordenação.
Aspectos culturais da dança e
da luta; atividades de
concentração na esgrima,
oposição ao colega.
Danças de diversos ritmos.
Lutas das mais variadas
formas.
Manifestações folclóricas e
culturais.
CONHECIMENTO SOBRE O
CORPO:
Constituição corpórea óssea e
articulações.
Frequência cardíaca.
Postura, qualidade de vida e
noções de higiene.
Dimensão biológica, cultural e
social do corpo; manifestação
corporal e suas possibilidades.
Saúde e doença e seus
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elementos básicos.
O corpo como sujeito e vítima
da violência: drogas,
preconceito e tabus corporais.
Corpo feminino, infantil,
masculino e idoso e suas
manifestações.
1º série
2º série
3º série
Esporte.
Jogos e
brincadeiras.
Dança.
Ginástica.
Lutas.
Ginástica.
História e classificação.
Ginástica formativa.
Ginástica corretiva.
Alongamento.
Ginástica localizada.
Ginástica laboral.
Ginástica de manutenção.
Dança e teatro.
Dança como reprodutora de
modelos; - porque
dançamos?
Dança e o teatro como
manifestações corporais.
Diferentes ritmos.
Dança em geral.
Danças populares.
Consciência corporal.
Dramatizações.
Análise das relações sócias
e pessoais.
Manifestação esportiva.
Esporte como fenômeno
social.
Origem/histórico dos esportes.
Atividades pré-desportivas
com fundamentos e regras
adaptadas.
Fundamentos básicos.
Origem e história dos jogos,
brinquedos e brincadeiras.
Brincadeiras com e sem
material.
Construção de brinquedos.
Disposição e movimentação
básica dos jogos de tabuleiro.
Origem e historia das lutas.
Atividades que utilizem
materiais alternativos; noções
de regras e elementos
básicos.
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Esporte como
manifestações social.
O sentido da competição.
Propiciar ao aluno o direito e
o acesso à prática esportiva.
Conhecimento crítico em
relação as manifestações
esportivas e praticá-las.
Valorizar o coletivo em
detrimento do individual.
Jogos.
A importância deste
conteúdo está na
representação das raízes
históricas e cultural de
diversos povos,
possibilitando a
compreensão da realidade
através do imaginário e
reconhecimento em
relações que o cercam,
além do seu aspecto lúdico.
Jogos cooperativos.
Jogo como fenômeno social.
Jogos intelectivos.
Jogos de mesa.
Brinquedos e brincadeiras
tradicionais.
Lutas.
Desenvolver a visão crítica
sobre as lutas sendo capaz
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de diferenciar uma luta a
uma sabedoria de vida.
História e sua simbologia.
Lutas orientais e ocidentais.
A evolução das lutas.
Capoeira: luta ou dança?
REFERÊNCIAS
BRASIL, lei nº 5.692 de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o
ensino de primeiro e segundo grau,e da outras providencias. DIARIO OFICIAL DA
REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 12 de agosto de 1971. Disponível
em<http:/www.pedagogicoemfoco.pro.br/l5696_71.htm>Acesso em 10 de janeiro de
2008.
BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,
1992.
Coletivo de autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez
1992.
DUARTE, Orlando. História dos Esportes. São Paulo: Senac 3ªedição,2006.
GANDÁRIA< Cristina. Manual de Educação Física. Madri- espanha:2007.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Currículo Básico para a Educação
Pública do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares para o ensino
da Educação Física. Curitiba: SEED/SUED,2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA:
De acordo com a nossa história, os temas sobre o Ensino Religioso iniciaram a partir
da chegada dos portugueses ao Brasil; a Companhia de Jesus veio para a colônia
com o objetivo de converter os índios através de um sistema educativo cristão.
Após a Proclamação da República torna o ensino laico, baseado nos ideais
positivistas, devido a separação entre o estado e a igreja.
A Constituição de 1934 admite como disciplina de Ensino Religioso para atender as
demandas republicanas e confessionais existentes, porém, com matrícula facultativa
para os não católicos e presentes nas escolas públicas primárias, secundárias,
profissionais e normais, garantindo um ensino restrito a religião predominantemente
cristã.
Durante a década de 60 o aspecto confessional foi suprimido; doze anos após a
Declaração Universal dos Direitos Humanos afirmarem o direito a liberdade de
pensamento, consciência e principalmente, direito a livre escolha de culto religioso.
Após 1967, surgiram possibilidades de reelaboração da disciplina, porém além de
facultativo o Ensino Religioso não poderia acarretar ônus aos poderes públicos e os
professores deveriam se cadastrar perante as autoridades das respectivas tradições
religiosas.
O Ensino Religioso aconfessional e público se concretizaram em 1996 com a
LDBEN e sua correção em 1997, pela lei 9.475 com o artigo 33, o qual assegurava
ao aluno a disciplina integrada a uma formação básica, juntamente com o respeito à
diversidade religiosa.
Desta maneira, pela primeira vez, a lei contempla os temas religiosos com um
modelo laico e pluralista nas escolas.
No Paraná, a Associação Interconfessional de Curitiba (Assintec) elaborou material
pedagógico e cursos de formação continuada. Em 1972 elaboraram o Programa
Nacional de Tele Educação (Prontel), propondo a instituição do Ensino Religioso
radiofonizado nas escolas municipais.
No decorrer da década de 70, Assintec e SEED foram estendendo o atendimento e
oferecendo cursos com apoio da Associação das Escolas Católicas (AEC), com o
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objetivo de aprofundar e atualizar o conhecimento sobre a pedagogia da Educação
Religiosa usando a Bíblia, surgindo as apostilas com passos metodológicos e com
mensagens bíblicas onde qualquer pessoa poderia atuar como professor.
Em 1981 nasce o programa de rádio “Diga Sim” dirigido aos professores, como meio
de ampliar a formação continuada. Realizou-se o primeiro Simpósio de Educação
Religiosa no CETEPAR. Surge a necessidade de contribuir com a Constituinte para
garantir espaço da disciplina na nova legislação em consonância ao modelo de
educação que se pretendia na época.
No ano de 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, com
carga horária de 360 h/a, oferecido pela parceria da SEED, Assintec e PUC/PR, com
a preocupação com a formação do professor para a pluralidade religiosa, ainda que,
na época, prevalecessem atividades marcadas por celebrações e vivência de
valores.
Através da segunda maior emenda popular na Constituinte o Ensino Religioso ficou
garantido na Constituição de 1988, como disciplina assegurando o direito à liberdade
de culto e de expressão religiosa.
Com a resolução SEED n. 6.856/93 reitera o estabelecido entre a SEED e a
Assintec com orientações para a oferta da disciplina, mas este perde sua validade
nas gestões sucessivas e especialmente com a promulgação da nova LDBEM
9.394/96.
Desde 1995 os debates instaurados pela Fonaper (Fórum Nacional Permanente do
Ensino Religioso) permitem rever aspectos relativos ao Ensino religioso nas escolas
destacando a diversidade religiosa e cultural brasileira, buscando novos
encaminhamentos para esta disciplina.
Apesar do enfraquecimento da disciplina no estado do Paraná, ela ficou restrita às
escolas onde havia professor efetivo, sendo em 1997, retomada a discussão e
publicado o PCN de Ensino Religioso no país.
Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná, aprovou a Deliberação
03/02, regulamentando o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Paraná. No final
de 2005, a SEED encaminhou questionamentos oriundos desse processo de
discussão com os Núcleos Regionais de Educação e com professores ao Conselho
Estadual de Educação (CEE), aprovando a Deliberação n.01/06, instituindo novas
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normas para o Ensino religioso Estadual no Paraná como: repensar o objeto de
estudo, formação docente, diversidade religiosa, necessidade de diálogo sobre o
sagrado e reconhecimento das expressões das diferentes manifestações religiosas e
culturais.
A disciplina de Ensino religioso pode proporcionar a apropriação dos saberes
historicamente acumulados das diversas culturas na sua relação com outros
conhecimentos, superando preconceitos e consolidando o respeito à diversidade
cultural e o relacionamento que cada uma tem com o Sagrado, garantindo assim o
direito à liberdade individual, política e o desenvolvimento da cidadania. Sendo que o
ensino pode oportunizas a construção do conhecimento, oferecendo conteúdos que
privilegiem a as diferentes manifestações culturais e religiosas; dos ritos, das suas
paisagens e símbolos, as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que
são impregnadas as formas diversas de religiosidade:
O Ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnico religiosa e garantir
o direito constitucional à liberdade de expressão e crença, conforme o Art. 5°, inciso
VI, da Constituição, sendo um desafio da escola superar o preconceito, fornecendo
instrumentos de leitura da realidade e criando as condições para aproximar as
pessoas, construindo pressupostos de diálogo entre as diferentes religiões
existentes, fomentando medidas contra discriminações.
Isto se fará, observando a legislação brasileira que torna obrigatório o ensino da
cultura Afro-brasileira, através da lei no 10.639/03; a lei 11.635/08 – História e
cultura dos povos indígenas incluindo os Desafios Educacionais Contemporâneos:
Sexualidade, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Violência e
Violência Escolar, Educação não Sexista e a Lei 9.795/99 - Política Nacional de
Educação Ambiental. Assim teremos por objetivo promover alteração na realidade
vivenciada, trilhando novos rumos à sociedade democrática mais crítica, criativa e
menos desigual.
Esta disciplina tem como objeto o estudo do Sagrado, tendo o Sagrado como a base
de fenômenos religiosos, que são o cerne da experiência religiosa do cotidiano. Ao
se apropriar do conhecimento de diferentes manifestações do Sagrado, o educando
poderá buscar explicar a experiência do mesmo, das diferentes culturas expressas
nas religiões mais sedimentares e nas mais recentes; Explanando os caminhos
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percorridos na busca do sagrado, na sua dimensão cultural, ele terá a compreensão
da influência deste, na construção do cognitivo presente nas sociedades. Ao se
apropriar dos conhecimentos os educandos poderão contribuir para a construção e
socialização do conhecimento religioso.
Devido à diversidade social, as transformações ocorridas na educação, com a
globalização dos meios de comunicação, há a repercussão das manifestações do
sagrado e com as tecnologias ampliam a apropriação de novos saberes, marcadas
pelas exigências do capitalismo.
É essa realidade que se coloca como um desafio para a escola e para o Ensino
Religioso. É necessária a inserção de conteúdos que tratem da diversidade das
manifestações religiosas.
É necessário que o Ensino Religioso adquira status de disciplina escolar, pois todas
as religiões podem ser analisadas como conteúdos nas aulas de Ensino religioso,
pois aí se encontra o Sagrado.
Sendo assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e
entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam
com o Sagrado. Compreenderão suas trajetórias e manifestações no espaço escolar
e estabelecerão relações entre culturas, espaços e diferenças. A importância do
Ensino religioso nos iniciais do 2º ciclo fundamental reside em propiciar ao educando
a oportunidade de refletir sobre o conhecimento historicamente produzido: a
identidade cultural e social; o conhecimento de aspectos da ciência; e da cultura
nacional, dentre as quais se encontram as diferentes tradições e manifestações
religiosas presentes na sociedade. De tal sorte, neste ambiente, é possível entender
da própria cultura em que se insere.
Esta compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em
suas relações éticas e sociais, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer
forma de preconceito e discriminação e reconhecimento de que todos são
portadores de singularidades. Ou seja, a escola não pode prescindir da sua vocação
de instituição aberta ao universo da cultura, aos integrais acontecimentos e da ação
do homem. Nesse contexto, a experiência religiosa faz parte desse fenômeno, com
os fatos e sinais que a expressam.
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O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertence ao universo da cultura e,
portanto, tem uma relevância cultural, tem uma relevância em sede cognitiva
(COSTELLA, 2004, p. 1004). Nessa perspectiva é que, enfim, encontra-se o Ensino
Religioso no espaço chamado escola.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Inserir o aluno na sociedade em que ele vive, resolvendo os problemas de
diversidade cultural no que diz respeito à religiosidade, eliminando, então, todo
qualquer sentimento ou ações preconceituosas ou discriminatórias à prática daquela
manifestação religiosa, uma vez que em nosso meio e numa dimensão maios, a
diversidade cultural e religiosa é bastante acentuada.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Utilizaremos um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, a partir
da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em
seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.
Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma
visão de senso comum. O professor, por sua vez, deve se posicionar de forma clara,
objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado.
O professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com eles
para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem. Pode-se fazer um
levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os
alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de
forma caótica. Assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de
alguma forma, presente na prática social dos alunos deve ser evidenciado.
A partir do nosso objeto de estudos – o sagrado- e apresentados os conteúdos da
disciplina, partirá de abordagens, manifestações e expressões religiosas pouco
conhecidas, para uma posterior identificação das crenças da sociedade em que vive
e finalmente de convivência familiar, individual, relacionando a relação
tempo/espaço, para posteriormente identificar na sua história.
Com isto o educando entrara em contato com as diferentes manifestações religiosas
historicamente construídas por diferentes culturas. Tendo em vista a globalização
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dos meios de comunicação, os educandos precisam se apropriar de conhecimentos
mais atuais.
Não serão esquecidas as manifestações religiosas mais conhecidas, as quais
também merecem certa atenção.
As discussões sobre as diferentes religiões contribuirão para a superação do
preconceito e para o respeito á esta diversidade, favorecendo a valorização do
diferente.
Durante as aulas se tomará cuidado para apresentar conteúdos que não
comprometam nenhum tipo de manifestação religiosa, repeitando o direito à
liberdade de consciência e a opção religiosa do aluno. Para isso terá destaque o
conhecimento das bases teóricas que se firmam no Sagrado e suas expressões
coletivas.
Isto se fará com o uso de livros, gravuras, símbolos, noticiários, revistas, diálogo e
recursos tecnológicos disponíveis (TV-pendrive, CD, Vídeos, rádio).
Os conteúdos também serão trabalhados através de jogos, confecção de cartazes.
Priorizando os conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 – História e Cultura
Afro Brasileira e Indígena; Lei 11.645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas;
Lei 9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.
AVALIAÇÃO
Como a disciplina de Ensino Religioso não prevê atribuição de notas ou conceitos
como o intuito de aprovação ou reprovação, bem como registro disto na
documentação escolar, pois há o caráter facultativo de matrícula, não se fará
avaliação nesse sentido.
No entanto a observação ou avaliação em todas as oportunidades em que os
educandos participam da aula. Fazendo atividades propostas, e na escola, quanto
ao respeito, à aceitação e a importância do Sagrado na sua vida, com os outros e na
sociedade.
Também será atribuído nota na produção do aluno (cadernos, atividades,
participação, pesquisa.) e os vários momentos em que se trabalhar os conteúdos
nas aulas. Estas notas também ficarão registradas no Livro de Chamada do
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professor, para possíveis verificações da parte discente e docente do colégio e dos
familiares.
Sobre a recuperação paralela se tomará cuidado para que aconteça no decorrer das
aulas. A avaliação que se fará servirá para a organização do trabalho desta
disciplina, para diagnosticar algum possível problema na passagem ou na
apreensão do conhecimento.
São critérios de avaliação no Ensino Religioso:
• Estimular o aluno a expressar uma relação respeitosa com os colegas de classe
com vivencias religiosas diferentes da sua.
• Formar a consciência do aluno para aceitar as diferenças de credo ou de
expressão de fé.
• Reconhecer que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de
cada grupo social.
• Valorizar o aluno que emprega conceitos adequados para referir às diferentes
Manifestações do Sagrado.
CONTEÚDOS ESTRUTARANTES
A fim de promover a oportunidade aos educandos de se tornarem capazes de
entender os movimentos específicos das diversas culturas e para que o elemento
religioso colabore na constituição do sujeito, sob tal perspectiva, o Ensino Religioso
é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano, além de possibilitar
o respeito e a compreensão de que a nossa sociedade é formada por diversas
manifestações culturais e religiosas.
O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de
seus conteúdos estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os
conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de
uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se
vinculam ao seu objeto de estudo.
Para disciplina de Ensino Religioso, são três os conteúdos estruturantes, a saber:
Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.
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CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENSINO RELIGIOSO PARA O 6° ANOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo
institucionalizado; Serão tratados como conteúdos, sob a ênfase das principais
características, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam
as diferentes formas de compreensão e relação como o Sagrado. Poderão ser
destacados os fundadores ou líderes religiosos;e as estruturas hierárquicas;
implicando as relações que estes estabelecem com o Sagrado, a sua visão de
mundo, suas atitudes, etc.
Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais estão: o budismo (Sindarta
Gautama), confucionismo ( Confúcio), espiritismo ( Allan Kardec), dentre outros.
Entre os exemplos de organizações religiosas estão: Igreja, Congregação, Casa de
Oração e Satanismo, Mesquita, Pagode, Pathi, Salão do Reino, Sinagoga, Templos
Mórmons, Terreiro e Casa de Adoração Bahá'í .
LUGARES SAGRADOS
Lugar é o espaço familiar do sujeito, é onde se dão suas relações diárias; Constrói-
se o entendimento de lugar na relação de afetividade e identidade onde o particular
e histórico acontecem, numa relação de tempo/espaço.
O que torna um lugar sagrado é a identificação e o valor a este atribuído, onde
ocorreram manifestações religiosas e culturais; estes são onde ocorrem as
manifestações do Sagrado.
Estes podem ser divididos da seguinte forma:
Lugares sagrados da natureza como: os rios, lagos, montanhas, grutas,
colchoeiras, etc;
Lugares sagrados construídos são: templos, cidades, cemitérios, etc.
Durante a afirmação do processo pedagógico, professor e alunos devem identificar
os lugares sagrados nas diferentes tradições religiosas em função de fatos
considerados relevantes (morte, nascimento, pregação, milagre, redenção, dentre
outros).
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TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS
São ensinamentos sagrados, transmitidos de forma oral, através de cantos,
narrativas, poemas, orações, lendas, principalmente nas tradições africanas e
indígenas; e escrita pelas diferentes culturas religiosas expressas através de textos
grafados tal como Vedas, a Bíblia, o Torá, o Al Corão, dentre outros.
SÍMBOLOS RELIGIOSOS
Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel
relevante para a constituição de diferentes religiões no mundo. O símbolo é definido
como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som,
um gesto, um sonho, um ritual, etc.
Entre os exemplos de símbolos religiosos estão: o Selo de Salomão, a Cruz, o Yin-
Yang, a Lua Crescente com uma Estrela, o Om ou Aum, o Khanda, a Flor-de-Lótus,
a Roda Dharmica ou Dharmacakra, o Tenrikyo, o Valknut, o Pentagrama, o
Faravahar ou Ferohar, a Estrela de Nove Pontas, o Torii, e o Enkan.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENSINO RELIGIOSO PARA OS 7° ANOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
TEMPORALIDADE SAGRADA
O que diferencia o tempo Sagrado do tempo Profano é a falta de homogeneidade e
continuidade. Enquanto o homem, em sua vista profana, experimenta a passagem
do tempo em que um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem
experimenta momentos diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como
trabalho, alimentação e estudo, são semelhantes e podem ser substituídos uns
pelos outros. O tempo da revelação do sagrado assume o momento importante em
que o ser humano se relaciona com o divino.
Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial e
que pode ser sempre renovado. O tempo profano, por sua vez, não pode ser
recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agoras”, o
passado não pode ser revivido, dando lugar ao presente em que se está.
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O tempo profano está ligado à existência humana, tendo início com o nascimento e
fim com a morte. Já o tempo divino está além do tempo vivido pela humanidade, na
ideia de eternidade, fundamenta a perspectiva de vida após a morte que marca as
religiões.
A temporalidade sagrada, os eventos da criação nas diversas tradições religiosas,
os calendários e seus tempos sagrados (nascimentos do líder religioso, passagem
do ano, datam de festas e rituais).
FESTAS RELIGIOSAS
São eventos organizados por diferentes grupos religiosos com o objetivo da
reatualização de um acontecimento primordial: confraternização, rememoração dos
símbolos, períodos ou datas importantes. Sendo de grande importância para este
momento unir e aproximar as pessoas.
Peregrinações;
Festas familiares;
Festas nos templos;
Datas comemorativas
Festa do Dente Sagrado (Budista), o Ramada (Islâmica), Kuarup (Indígena), Natal
(Cristianismo), Samhain (lê-se: soul-êim) (Wicca), Rosh Hashana (Ano novo judaico)
(Judaísmo), Losar (Ano Novo) (Budismo Tibetano) Vesak (Aniversário de Buda)
(Hinduísmo), Aiê (ano-novo) (Religiões afro-brasileiras) e Festa de Aruanã
(Povos autóctones brasileiros).
RITOS
São celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam um
encontro interpessoal. Essas celebrações são formadas por um conjunto de rituais, e
podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento sagrado
anterior; servem à preservação da identidade de diferentes tradições religiosas.
Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços sagrados.
Dentre as celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função.
Os ritos de passagem;
Os mortuários;
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Os propiciatórios, entre outros.
Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki
(kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.
VIDA E MORTE
As religiões procuram explicar as dúvidas mais angustiantes do homem para além
desta vida, as respostas elaboradas nas diferentes tradições religiosas e sua relação
com o Sagrado poder ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: o sentido da
vida nessas tradições; a reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos
antepassados que se tornam presentes; ressurreição; apresentação da questão da
morte em diferentes culturas.
REFERÊNCIAS ALVES, Rubem. O que é Religião? São Paulo, Brasiliense, 1981.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em:
http://www.mj.gov.br/sedh/dpdh/gpdh/ddh_bib_inter_universal.htm.
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ensino Religioso. 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – GEOGRAFIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
A Geografia tem assumido um papel muito importante em uma época em que as
transformações são transmitidas pelos meios de comunicação com muita rapidez e
em grande volume, devido ao processo de Globalização. É impossível acompanhar
e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem no Mundo, sem
conhecimentos geográficos.
O objetivo do ensino deve ser entendido não como um conjunto de conhecimentos
acumulados pelo aluno ao longo da sua passagem pela escola, mas como um
processo de desenvolvimento da capacidade de aprender que leve ao
aprimoramento como pessoa humana, ética, que desenvolva a autonomia
intelectual, o pensamento crítico e o desenvolvimento sociocultural.
A geografia estuda o espaço geográfico em qualquer escala (local, regional,
nacional e global) e numa perspectiva relacional.
O espaço geográfico – conceito fundamental da ciência geográfica é o local onde
acontecem os fenômenos naturais, as transformações causadas pela sociedade à
natureza, por isso, compreender a organização e as transformações sofridas por
esse espaço é essencial para a formação do cidadão crítico e consciente dos
problemas do Mundo em que vive. Por conseguinte, pensamos no aluno como
agente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de uma proposta
educacional que requer responsabilidade de todos, visando conseguir um Mundo
mais ético e menos desigual.
Espaço Geográfico – espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto
pela inter-relação dos objetos – naturais, culturais e técnicos – e as ações – relações
sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996 ).
A geografia não é apenas a ciência da localização e da descrição dos fenômenos.
Muito mais que isso, ela investiga a ação humana modelando a superfície terrestre,
em parceria e/ou oposição à natureza, materializando em tempos históricos
sobrepostos.
Com a implantação da Lei 10.639/03, Lei 11.645/08 e Lei 13.381/01, que determina
a introdução dos conteúdos de Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos
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currículos escolares, fruto da luta do movimento negro no Brasil ao longo de vários
anos, a Geografia vem como disciplina afim, trazer o conhecimento necessário ao
aluno, assim como resgatar a dignidade da etnia negra, diminuindo o preconceito e a
desigualdade social. A inserção dos conteúdos da História e da Cultura Afro-
brasileira e Africana vem de encontro à proposta das Diretrizes Curriculares, que
estimulam a valorização do ser humano, o respeito, a tolerância e a
responsabilidade social. A inclusão nos currículos, não vem substituir o enfoque
eurocêntrico por um africano, mas ampliar o currículo, para a diversidade cultural,
racial, social e econômico brasileiro.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A Geografia se propõe a compreender a realidade social para permitir uma reflexão
a respeito de quem é o sujeito agente de transformação dessa realidade. Muito mais
do que uma ciência que somente se propõe a pensar o espaço, ela tem reunido
instrumentos de análise e da prática social que colocam, no debate do exercício da
cidadania, as várias questões sociais, políticas e econômicas contemporâneas, a
diversidade cultural, a valorização da cultura local e, principalmente a inclusão
social, permitindo ao educando a compreensão de sua a identidade enquanto ser
social, sujeito de sua própria história. De acordo com Cavalcanti,
A leitura do mundo do ponto de vista de sua espacialidade demanda a apropriação,
pelos alunos, de um conjunto de instrumentos conceituais de interpretação e de
questionamentos da realidade socioespacial. [...] Esses conceitos – lugar, paisagem,
região, natureza, sociedade, território – são considerados como conceitos
fundamentais para o raciocínio espacial e são citados ( com alguma variação) como
elementares para o estudo da Geografia, pelo seu caráter de generalidade.
(Cavalcanti, 1998, p.25-26)
O ensino de Geografia deve levar o aluno a analisar, conhecer, explicar, comparar e
representar o lugar onde vive fazendo relação com paisagens de diferentes lugares,
pois, por meio dela, podemos compreender como as diferentes sociedades
interagem com a Natureza. Com essa concepção, torna-se imprescindível a
elaboração de projetos voltados para essa área, preferencialmente de caráter
interdisciplinares.
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A Cartografia deve ser o principal instrumento da Geografia, através do uso da
escala local para o regional e o todo, ou vice-versa, além da realização de trabalhos
de campo para complementar a teoria da sala de aula.
O aluno deve ser visto como um ser criativo, autônomo e articulador de ideias e o
papel do professor é correlacionar os conteúdos a uma fundamentação científica,
atuando como mediador, desafiador, questionador, que leva o aluno a um trabalho
cada vez mais independente, sem que haja uma mera transmissão de “verdades” ou
de problemas solucionados.
As questões que norteiam o pensamento geográfico são: Onde? Quando? Por que
aqui e não em outro lugar? Como é esse lugar? Por que esse lugar é assim? Por
que as coisas estão dispostas desta maneira? Qual o significado desta disposição
espacial?
A inter-relação entre a paisagem natural e artificial. A dinâmica e a espacialização
dos elementos naturais presentes na paisagem e como estes compõem a paisagem
artificial.
Na 6ª ano o aprofundamento dos conceitos de paisagem, lugar, região, e em caráter
introdutório o conceito de território, todos especializados nas diferentes escalas
geográficas devem nortear as ações pedagógicas.
Na 7ª ano, o aprofundamento do conceito de território e sua relação com os demais
conceitos e a análise do espaço geográfico nacional e sua relação com o espaço
mundial (processo de globalização) são imprescindíveis.
Na 8ª e 9ª anos torna-se necessário continuar aprofundando e ampliando os
principais conceitos geográficos com ênfase nas relações globais. Conhecer os
continentes, como os diferentes países se relacionam política e economicamente, e
suas especificidades naturais/ sociais.
Para isso é importante fazer uma relação entre os continentes (países), podendo
retornar ao espaço local sempre que for possível, para maior compreensão do
espaço no processo de globalização.
O espaço geográfico, objeto de estudo da geografia, vem sendo produzido e
organizado pelas sociedades sob diferentes condições históricas, ao lermos o
espaço geográfico, estaremos lendo, compreendendo, também a sociedade que o
criou.
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Para as atividades em sala de aula serão utilizados os seguintes recursos: leitura e
discussão de textos, debates, livro didático, revistas, seminários, uso de DVD,
músicas, confecção de painéis e cartazes, dramatização, trabalho de campo,
confecção, análise, leitura e interpretação de mapas, cartas temáticas e maquetes,
cenas de novela e de seriados, programas de televisão.
As leis: Lei 11.645/08 Historia e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, Lei
13381/01 Historia do Paraná, Lei 9.795/99 Meio Ambiente, Lei 11.769/08 Música,
Lei 11.525/07 Direito das Crianças e do Adolescente, Dec. 1143/99 Educação
Tributária será abordada como conteúdo multidisciplinar e interdisciplinar durante
todo o ano letivo, buscando construir projetos pedagógicos que valorizem os
saberes comunitários e a oralidade, como instrumentos construtores de processos
de aprendizagem. Assim como, os desafios Contemporâneos (sexualidade humana,
prevenção e uso indevido de drogas, educação fiscal e enfrentamento a violência
contra criança e adolescente), serão abordados como conteúdo interdisciplinar.
AVALIAÇÃO
A avaliação será global, contínua, formativa, com constante revisão e recuperação
de conteúdos, e priorizará a formação dos conceitos geográficos e a compreensão
dos fenômenos nas diversas escalas de análises geográficas.
A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como
prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar
identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica.
Serão usados instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de
expressão dos alunos, como: Atividade de leitura compreensiva de textos; Projeto de
pesquisa bibliográfica; Produção de texto; Palestra/ Apresentação oral; Atividades
experimentais; Projeto de pesquisa de campo; Relatório; Seminário; Debate;
Atividades com textos literários; Atividades a partir de recursos audiovisuais;
Trabalho em grupo; Confecção de cartazes e cartas temáticas; Confecção, análise e
interpretação de mapas e maquetes; Avaliação de atividades no caderno; Questões
discursivas e Questões objetivas.
A Recuperação será paralela (ao mesmo tempo e mesmo sentido), contínua e
continuada e, logo, aula por aula. Portanto, a Recuperação Contínua será realizada
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no decorrer das aulas por orientações de ensino e atividades diversas adaptadas à
dificuldade de cada aluno.
A oferta de recuperação de estudos é obrigatória para todos os alunos com baixo
rendimento e de todo o conteúdo prevalecendo à nota maior sobre a menor.
CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
6º ANO
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico.
Formação e transformação
das paisagens naturais e
culturais.
Dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção.
*O lugar, as paisagens e o
espaço geográfico.
*Os espaços da circulação e
do consumo.
*A representação das
paisagens e do espaço
geográfico.
Dimensão política
do espaço
geográfico.
A formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
A distribuição espacial das
atividades produtivas e a
(re)organização do espaço
geográfico.
*O planeta Terra.
*Os movimentos da Terra.
*Orientação e localização.
*A biosfera.
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço
geográfico.
As relações entre o campo e
a cidade na sociedade
capitalista.
A evolução demográfica, a
distribuição espacial da
população e os indicadores
estatísticos.
*O relevo e suas formas.
*A formação e transformação
do relevo.
*As águas continentais.
*As águas oceânicas.
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60
Dimensão
socioambiental do
espaço
geográfico.
A mobilidade populacional e
as manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
As diversas regionalizações
do espaço geográfico.
*O tempo, o clima e as
paisagens terrestres.
*A previsão do tempo
*Tipos de clima
*Poluição atmosférica e clima
*As Leis Nº10.639/03, Nº
11.645/08 e Nº 9.795/99 ,
serão contempladas no
desenvolvimento das aulas a
partir do momento em que o
conteúdo especifico suscitar.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
7ºANO
Dimensão
econômica do
espaço geográfico
A formação, mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração
do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo emprego
de tecnologias de
exploração e produção.
A circulação de mão de obra
das mercadorias e das
informações.
* Brasil: território e fronteiras.
*O território brasileiro e suas
regiões.
*A divisão político-
administrativa.
* O crescimento da população
brasileira.
*A distribuição da população
brasileira.
Dimensão política
do espaço
geográfico.
As diversas regionalizações
do espaço brasileiro.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re)organização do espaço
geográfico.
*O espaço rural brasileiro.
*O trabalho e a terra no
espaço rural brasileiro.
*O espaço urbano brasileiro.
*O processo de urbanização
brasileiro.
*As cidades brasileiras e seus
problemas.
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61
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço
geográfico.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
A evolução demográfica da
população, sua distribuição
espacial e indicadores
estatísticos.
Movimentos migratórios e
suas motivações.
*Região Nordeste.
*Região Sudeste.
*Região Sul.
Dimensão
socioambiental do
espaço
geográfico.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
A formação, o crescimento
das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a
urbanização.
*Região Norte.
*Região Centro-oeste.
*As Leis Nº10.639/03, Nº
11.645/08 e Nº 9.795/99 ,
serão contempladas no
desenvolvimento das aulas a
partir do momento em que o
conteúdo especifico suscitar.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
8º ANO
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico.
As diversas regionalizações
do espaço.
A formação, mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração
dos territórios do continente
americano.
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
*A construção do espaço
geográfico.
-A natureza, seus fenômenos
e a transformação do espaço
natural.
-O trabalho e a transformação
da natureza e do espaço
geográfico.
Dimensão política
do espaço
O comércio em suas
implicações socioespaciais.
*A organização do espaço
geográfico mundial.
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geográfico.
A circulação da mão de
obra, do capital, das
mercadorias e das
informações.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a (re)
organização do espaço
geográfico.
-Espaço, poder e territórios
nacionais.
-O cenário geopolítico
mundial:do bipolar ao
multipolar.
-Um mundo fragmentado,
porém globalizado.
*A regionalização do mundo
contemporâneo.
-Como regionalizar o espaço
geográfico mundial.
-O mundo desenvolvido e o
mundo subdesenvolvido.
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço
geográfico.
As relações entre o campo e
a cidade na sociedade
capitalista.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
A evolução demográfica,
sua distribuição espacial e
os indicadores estatísticos.
*América Latina.
*África.
Dimensão
socioambiental do
espaço
geográfico.
Os movimentos migratórios
e suas motivações.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
Formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
*Ásia.
*As Leis Nº10.639/03, Nº
11.645/08 e Nº 9.795/99 ,
serão contempladas no
desenvolvimento das aulas a
partir do momento em que o
conteúdo especifico suscitar.
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SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
9º ANO
Dimensão
econômica do
espaço geográfico
As diversas regionalizações
do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
A evolução técnico-
científico-informacional e os
novos arranjos no espaço da
produção.
*Os espaços da globalização.
Dimensão política
do espaço
geográfico
A formação, mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração
dos territórios.
A evolução demográfica,
sua distribuição espacial e
os indicadores estatísticos.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade culturais.
*Consumo, meio ambiente e
desigualdades no espaço
mundial.
*América desenvolvida.
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço geográfico
Os movimentos migratórios
mundiais e suas motivações.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
*Europa desenvolvida
*Países ex-socialistas da
Europa e da Ásia.
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo emprego
de tecnologias de
exploração e produção.
O espaço em rede:
*Países desenvolvidos da
bacia do Pacífico e Regiões
Polares.
*As Leis Nº10.639/03, Nº
11.645/08 e Nº 9.795/99 ,
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produção, transporte e
comunicações na atual
configuração territorial.
serão contempladas no
desenvolvimento das aulas a
partir do momento em que o
conteúdo especifico suscitar.
ENSINO MÉDIO
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
1º série
Dimensão
econômica do
espaço
geográfico.
A formação e
transformação das
paisagens.
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re)organização do espaço
geográfico.
*A produção do espaço no
Capitalismo
A formação do mundo
capitalista
As revoluções industriais
A inserção do Brasil na
economia do mundo
O papel do comercio mundial
Circulação e Transportes
Dimensão política
do espaço
geográfico
A formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re)organização do espaço
geográfico.
* A dinâmica da Natureza
Estrutura geológica da Terra
Relevo
Formação e tipos de solo
Hidrologia e hidrografia
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço geográfico
As relações entre o campo
e a cidade na sociedade
capitalista.
O espaço rural e a
modernização da
*Espaço Agrário
O mundo rural.
A agricultura brasileira.
A modernização da agricultura.
O mundo rural brasileiro.
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agricultura.
A evolução demográfica,
sua distribuição espacial e
os indicadores estatísticos.
Brasil potência agropecuária.
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
Os movimentos migratórios
e suas motivações.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
A formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
*A representação do espaço
produzido.
Localização e orientação
geográfica.
Diferentes formas de
representação do espaço
Novas tecnologias e suas
aplicações.
*As Leis Nº10.639/03, Nº
11.645/08 e Nº 9.795/99 , serão
contempladas no
desenvolvimento das aulas a
partir do momento em que o
conteúdo especifico suscitar.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
2º série
Dimensão
econômica do
espaço geográfico
A formação e
transformação das
paisagens.
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re)organização do espaço
geográfico.
*Paisagens Naturais.
Dinâmica climática.
Formações vegetais e domínios
morfoclimáticos.
Recursos naturais.
Fontes energia.
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Dimensão política
do espaço
geográfico
A formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re)organização do espaço
geográfico.
*A produção do espaço
industrial
Características gerais da
industrialização
A industrialização clássica l:
Europa.
A industrialização clássica ll: os
Estados Unidos.
A industrialização tardia l: Asia,
América Latina e Africa.
A industrialização tardia ll:
Brasil.
A industrialização na antiga
União Soviética e na China.
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço geográfico
As relações entre o campo
e a cidade na sociedade
capitalista.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
A evolução demográfica,
sua distribuição espacial e
os indicadores estatísticos.
*Dinâmica populacionais.
A população mundial.
A população brasileira.
Migrações .
Migrações no Brasil.
Mudanças no mundo do
trabalho.
Dimensão
socioambiental do
espaço
geográfico.
Os movimentos migratórios
e suas motivações.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
A formação, localização,
exploração e utilização dos
*Urbanização e movimentos
sociais.
Urbanização.
Urbanização brasileira.
Os movimentos sociais.
*As Leis Nº10.639/03, Nº
11.645/08 e Nº 9.795/99 , serão
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recursos naturais.
contempladas no
desenvolvimento das aulas a
partir do momento em que o
conteúdo especifico suscitar.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
3º série
Dimensão
econômica do
espaço geográfico
A formação e
transformação das
paisagens.
A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re) organização do espaço
geográfico.
*A produção do espaço politico
Territórios e fronteiras.
As grandes guerras e a
reordenação do espaço
mundial.
A geopolítica do pós-guerra
A geopolítica no Brasil.
Dimensão política
do espaço
geográfico
A formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
A distribuição espacial das
atividades produtivas, a
(re) organização do espaço
geográfico.
*A nova ordem internacional
Globalização.
As críticas a globalização.
A formação dos blocos
econômicos.
As grandes potências globais.
Dimensão cultural
e demográfica do
espaço geográfico
As relações entre o campo
e a cidade na sociedade
capitalista.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
A evolução demográfica,
*O espaço político: focos de
tensão.
Europa.
África.
América Latina.
Ásia.
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sua distribuição espacial e
os indicadores estatísticos.
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
Os movimentos migratórios
e suas motivações.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
A formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
*Os desafios geopolíticos do
século XXI.
Geopolítica dos recursos
naturais.
Geopolítica do petróleo.
Geopolítica dos alimentos.
Geopolítica da produção.
*As Leis Nº10.639/03, Nº
11.645/08 e Nº 9.795/99 , serão
contempladas no
desenvolvimento das aulas a
partir do momento em que o
conteúdo especifico suscitar.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. (Geografia) Curitiba: SEED - PR, 2008.
BRASIL. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nacional. Lei n. 9.394/96.
Diário oficial da União, 20/12/1996. Disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf.
ANDRADE, Manoel C. Globalização e Geografia. Recife: UFPE, 1996, p.13-33.
AZAMBUJA, L. D. e Callai, H. C. A licenciatura de Geografia e a articulação com a escola básica. IN: CASTROGIOVANNI (org.). Geografia em sala de aula. Práticas e reflexões. Porto Alegre, RS: Ed UFRGS/ AGB, 1999.
BOLIGIAN, Levon; GARCIA, Wanessa; MARTINEZ, Rogério; ALVES, Andressa. Geografia, Espaço e Vivência: Introdução à ciência geográfica 6º ano. 3ª edição. São Paulo: Atual, 2009.
BOLIGIAN, Levon; GARCIA, Wanessa; MARTINEZ, Rogério; ALVES, Andressa. Geografia, Espaço e Vivência: A organização do espaço brasileiro 7º ano. 3ª edição. São Paulo: Atual, 2009.
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BOLIGIAN, Levon; GARCIA, Wanessa; MARTINEZ, Rogério; ALVES, Andressa. Geografia, Espaço e Vivência: O espaço geográfico mundial 8º ano. 3ª edição. São Paulo: Atual, 2009.
BOLIGIAN, Levon; GARCIA, Wanessa; MARTINEZ, Rogério; ALVES, Andressa.
Geografia, Espaço e Vivência: A dinâmica dos espaços da globalização 9º ano. São
Paulo: Atual, 2009.
CALLAI, H.C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra
Livre. São Paulo, n.16, p.133-152, 2001.
CARLOS, Ana Fani A. A Geografia brasileira hoje: algumas reflexões. Terra Livre.
São Paulo: AGB, vol.1, n. 18, 2002, pp. 161-178.
CARVALHO, A. L. P. A relação entre conteúdo acadêmico e conteúdo escolar no
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Geografia. Curitiba, n.5, p. 73-79, 2000.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos.
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FANTIN, Maria Eneida. Metodologia do ensino de geografia. Curitiba: Ibpex, 2010.
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Silveira Sucena.- 1 edição– São Paulo:Edições SM,2010.- Coleçao Ser Protagonista.
PEREIRA, D. Paisagens, lugares e espaços: a Geografia no ensino básico. Boletim
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PONTUSCHKA, N. N. Reflexões sobre a presença da Geografia no ensino médio.
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SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – HISTÓRIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
O ensino da História na Educação Básica busca despertar reflexões a respeito de
aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais e das relações entre o ensino da
disciplina e a produção do conhecimento histórico .A disciplina História existe no
Brasil desde l837. Os conteúdos ensinados caracterizavam-se pela linearidade dos
fatos, pelo uso restrito dos documentos oficiais como fonte e verdade histórica e pela
valorização política dos heróis. Esse modelo foi mantido no início da República.
Em 1901, o corpo docente do Colégio D Pedro II propôs que a História do Brasil
passasse a compor a cadeira de História Universal. Assim a História do Brasil
acabou relegada a um espaço restrito do currículo. No período l930-l964, a História
do Brasil retornou aos currículos escolares. Sofreu a influência da Escola Nova e
através de convênio entre os governos Federal de Minas Gerais e EUA, instituiu-se
o ensino de Estudos Sociais . No período militar – a partir de 1964 – o ensino de
História manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes
oficiais, nos grandes heróis, na sociedade hierarquizada, onde o ensino de História
não tinha espaço para análise crítica e interpretações dos fatos, mas objetivando a
formação de indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização da pátria. O
Estado era o sujeito da História e nesse contexto reorganizou a educação visando
ampliar o controle sobre as instituições escolares. Assim, o ensino da História
priorizava ajustar o aluno ao cumprimento de seus deveres patrióticos.
Nas décadas de 80 e 90, com a redemocratização do país, surgiram novas
propostas de ensino da História com produção diferenciada de materiais didáticos e
elaboração de novas propostas curriculares.
Na segunda metade da década de 90, o Ministério da Educação divulgou os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
No Ensino Fundamental, embora apresentassem alguns aspectos positivos (histórico
da disciplina de História no Brasil, historiografia atualizada, novas metodologias,
etc), minimizaram a análise do objeto de estudo da disciplina e do pensamento
crítico, além de tratar-se de uma proposta complexa, dificultando uma apropriação
mais efetiva do professor.
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A partir de 2002 iniciou-se uma discussão coletiva com o objetivo de elaborar novas
Diretrizes Curriculares Estaduais ( DCEs) para o ensino de História. As novas DCEs
para o ensino de História contemplam a diversidade cultural, a memória paranaense,
além de movimentos sociais organizados. Destacam ainda o cumprimento das Leis
13.381 (obrigatoriedade dos conteúdos de História do Paraná), Lei 10639/03
(inclusão no currículo oficial da História da Cultura Afro-Brasileira e africana) e a Lei
11.645/08 ( ensino da História e Cultura dos povos indígenas do Brasil).
As Diretrizes Curriculares Estaduais fundamentam-se teoricamente na Nova História
que contribuiu para a abertura de novos problemas e novas perspectivas teóricas.
Essa corrente também se contrapõe a uma racionalidade histórica linear e à
valorização das estruturas que determinam a ação humana e suas relações, bem
como suas transformações.
Contribuíram para a formação desse novo pensamento histórico a Nova História
Cultural e , principalmente, a Nova Esquerda Inglesa.
O movimento da Nova Esquerda Inglesa surgiu em 1956 com os historiadores
britânicos descontentes com o regime stalinista, romperam com o partido e
passaram a reescrever a História britânica. Participaram os intelectuais ingleses
Raymond Willians, Christopher Hill, Perry Anderson, Maurice Dobb, Edward
Thompson e Eric Hobsbawm. Esses historiadores utilizam-se de novos métodos,
releem as fontes históricas já pesquisadas, pautam seus estudos na experiência do
historiador, possibilitando novos questionamentos sobre o passado. Defendem ainda
que a consciência de classe se constrói nas experiências cotidianas, analisam a
concepção de poder, inserindo, além de fatos históricos determinados em figuras de
heróis, outros atores sociais e outros espaços de poder. Elegem a classe
trabalhadora como personagens centrais e as lutas de classe, reconhecendo-as no
interior de uma mesma classe e não somente entre as classes.
A produção historiográfica brasileira contemporânea relaciona-se com as referencias
teóricas apresentadas, considerando-se porém as especificidades do processo
histórico brasileiro e das fontes disponíveis.
O objetivo da História é buscar a superação das carências humanas (a superação
dos mecanismos de exclusão social, direito à vida, ao trabalho, etc.) através de um
conhecimento constituído por interpretações históricas que propõem ações no
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presente e projetos de futuro. Estudar História tem por objetivo formar um
pensamento histórico a partir da produção do conhecimento.
O objeto da História é toda a ação do humana no tempo. Assim sendo, tal condição
nos permite raios de ação para investigar recortes do processo histórico, e por não
ser possível não é possível uma história total dos fatos ocorridos, haverá sempre
controvérsias. Mutações ocorrem a cada fase de desenvolvimento humano e das
outras ciências sociais. Em suas diversas temporalidades é possível explicar para
reconstruir, utilizando-se de outras suas ciências co-irmãs que se utilizam do inverso,
apesar de ser uma relação nem sempre amistosa.
Por fim, não existe uma só maneira de conceituar História, e sim várias, dependendo
da época em que o fato ocorreu para uma boa interpretação resultando numa melhor
compreensão do presente.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Os objetivos gerais do curso de História, deverá capacitar os alunos a:
Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a
sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no
presente e no passado;
Identificar as descendências das pessoas que pertencem à sua localidade,
quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes, contextualizando
seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos momentos
históricos nacionais;
Identificar as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e os
demais centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos;
Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas;
Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de
vida das localidades;
Compreender o conceito de tempo histórico, dimensionando-o em diferentes
instâncias ( tempo biológico, psicológico, institucionalizado );
Desenvolver a formação da cidadania, numa perspectiva eu indivíduo, eu
elemento de um grupo e eu outro, articulada à reflexão;
Compreender os sujeitos da história enquanto agentes de ação social.
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A abordagem dos conteúdos parte da História local/Brasil para o mundo.
Serão considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da
África e da Ásia contemplando conteúdos de História do Paraná, história e Cultura
Afro-Brasileira, africana e dos povos indígenas (cumprimento das Leis nºs
13.381/01, 10.639/03 e 11.645/08).
Através dos conteúdos básicos, desenvolver a análise das temporalidades
(mudanças, permanências, simultaneidades...) e das periodizações, pois as
necessidades dos sujeitos estão ligadas com a orientação do tempo. Essas
necessidades fazem com que os sujeitos busquem no passado respostas para
questões do presente. A metodologia utilizadas deve assim instituir uma
racionalidade e um sentido para a relação passado/presente que os sujeitos já
trazem para sua vida prática cotidiana. Oportunizar o confronto de interpretações e
documentos históricos para que os estudantes formulem ideias históricas próprias e
sejam capazes de expressá-las.
Os conteúdos trabalhados colocarão a prova as capacidades de pensamento dos
alunos, despertando a sua curiosidade, para que eles assumam a posição de
perguntadores, questionadores e explicadores da realidade histórica.
Valorizar o conhecimento do aluno, questionando-o sobre o tema em debate e
esclarecendo suas dúvidas.
Utilizar fontes diversas de informações, propondo abordagem sobre um mesmo
tema e confrontar os dados obtidos.
Trabalhar com documentos históricos como objetos, vestimentas, textos, vídeos e
outros para coleta e utilização de dados.
Considerar o modo de vida e os costumes locais, promovendo estudos, reflexões e
análises sobre essa diversidade: questões da História e Cultura da África e
afrodescendentes e indígenas.
Propor problematizações e atividades que valorizem os diferentes ritmos de
aprendizagem, com momentos de estudos individuais e coletivos;
Solicitar resumos e relatórios de determinados temas e/ou aulas expositivas;
Utilizar textos históricos complementares e os relacionados aos Desafios
Educacionais Contemporâneos visando a leitura, interpretação e argumentação do
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tema em foco;
Promover excursões e visitas orientadas, principalmente a locais que remetem à
Historia do Paraná ( cidades históricas, museus, monumentos), contemplando os
conteúdos concernentes e a Lei 13.381/01.
Propor pesquisas bibliográficas, mini aulas, dramatizações, histórias em quadrinhos,
peças teatrais para complemento do tema estudado, o desenvolvimento da
expressão e a autonomia dos alunos, inclusive em temas e conteúdos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos e os previstos nas Leis Nºs 10.639/03 e 11.645/08.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de História deverá ser diagnóstica, proporcionando ao
professor e ao aluno, a possibilidade de reavaliar as práticas desenvolvidas a fim de
identificar lacunas no processo de ensino-aprendizagem, bem como planejar e
propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constadas,
evitando-se assim os processos de exclusão que ocorreriam se esta fosse de modo
classificatório.
Assim, a avaliação será global e constante, com critérios específicos estabelecidos
para cada metodologia e/ou atividade. Revisões e recuperação de conteúdos serão
paralelos e deverá ocorrer intra e extra sala de aula com o propósito de atingir
positivamente aos alunos em defasagem com o conteúdo não assimilado e ao
mesmo tempo cristalizar a aprendizagem já alcançada, num processo contínuo e
serão utilizados os seguintes instrumentos:
-Atividades individuais e/ou em grupos;
-Confecção de cartazes;
-Confecção, análise e interpretação de mapas e maquetes;
-Confecções de painéis;
-Apresentação de seminários;
-Avaliação escrita ou oral, objetiva ou subjetiva;
-Avaliação de atividades no caderno;
-Leitura, interpretação e análise de textos historiográficos;
-Produção de narrativas históricas;
-Pesquisas bibliográficas e biográficas;
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-Sistematização de conceitos históricos.
Ao final dos trabalhos de História é desejável que os alunos tenham condições de identificar
processos históricos, reconheçam criticamente as relações de poder neles existentes e
sejam capazes de intervir no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos
da própria história.
CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
6º ANO
RELAÇÕES DE
TRABALHO.
RELAÇÕES DE
PODER.
RELAÇÕES
CULTURAIS
A experiência humana no
tempo.
Os sujeitos e suas
relações com o outro no
tempo.
As culturas locais e a
cultura comum.
1.Conhecer o passado.
-O que a História nos conta.
-Como interpretar a História.
2.Origens da Terra e das culturas
humanas.
-Origens da Terra e das espécies.
-Sociedades: história e cultura.
3.As primeiras sociedades
humanas.
-As primeiras sociedades
humanas.
-Pré-História na América.
4.África na antiguidade.
-Os egípcios.
-Outros povos africanos.
5.Impérios do Oriente.
-Povos da Mesopotâmia.
-Os persas.
-Povos da China, Índia e Japão.
6.Hebreus e fenícios.
-Os hebreus.
-Os fenícios.
7.Grécia antiga.
-Os gregos.
-Guerras da Grécia antiga,
8.Roma antiga.
-Os romanos.
O fim do Império Romano.
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7º ANO RELAÇÕES DE
TRABALHO
RELAÇÕES DE
PODER
RELAÇÕES
CULTURAIS
As relações de
propriedade.
A constituição histórica do
mundo do campo e do
mundo da cidade.
As relações entre o
campo e a cidade.
Conflitos e resistências e
produção cultural
campo/cidade.
A Idade Média no Oriente.
-O Império Romano do Oriente.
-O mundo Árabe na Idade
Média.
A Idade Média no Ocidente.
-A Europa após a queda de
Roma.
-O sistema feudal.
Crise do sistema feudal.
-A sociedade se transforma.
-A crise do século XIV.
Transição para o sistema
capitalista.
-A expansão marítima europeia.
-O Absolutismo monárquico.
-O mercantilismo.
Novas formas de pensar.
-Renascimento cultural.
-As reformas religiosas.
Povos da América e da África.
-Povos americanos: Astecas,
Maias e Incas.
-Povos africanos.
Colonização do Brasil.
-O processo de colonização.
-Os conflitos da colonização.
-Índios e europeus: choque
cultural.
-Quilombos e quilombolas.
Colonizações espanhola e
inglesa.
-A América espanhola.
-A América inglesa.
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8º ANO RELAÇÕES DE
TRABALHO
RELAÇÕES DE
PODER
RELAÇÕES
CULTURAIS
Historia das relações da
humanidade com o
trabalho.
O trabalho e a vida em
sociedade.
O trabalho e as
contradições da
humanidade.
Os trabalhadores e as
conquistas de direito.
POVOS, MOVIMENTOS E
TERRITÓRIO NA AMÉRICA
PORTUGUESA.
- Africanos no Brasil: dominação
e resistência.
- A marcha da colonização na
América portuguesa.
- A sociedade mineradora.
REVOLUÇÕES NA EUROPA E
NA AMÉRICA.
- A revolução inglesa.
- A Revolução Industrial.
- Iluminismo.
- A formação dos Estados
Unidos.
- A Revolução Francesa.
- A Era Napoleônica.
INDEPENDÊNCIAS NA
AMÉRICA.
- Independências: Haiti e
América.
- A emancipação política do
Brasil.
- O reinado de D. Pedro I: uma
cidadania limitada.
- Regências: a unidade
ameaçada.
BRASIL E ESTADOS UNIDOS
NO SÉCULO XIX.
- O reinado de D Pedro II: a
modernização e imigração.
- Abolição e República.
- Os EUA no século XIX.
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9º ANO
RELAÇÕES DE
TRABALHO
RELAÇÕES DE
PODER
RELAÇÕES
CULTURAIS
A constituição das
instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e
Revoluções.
Imperialismo e nacionalismo no
século XIX.
-O liberalismo na Europa.
-O liberalismo nos EUA.
O capitalismo no século XIX.
-A emancipação política do
Paraná.
-A economia ervateira no Paraná.
-O mundo em transformação.
-As rivalidades entre as nações.
-A Primeira Guerra Mundial.
Capitalismo em xeque.
-Socialismo: A voz dos operários.
-Revolução socialista na Rússia.
-O período entreguerras.
A guerra divide o mundo em dois
blocos.
-A Segunda Guerra Mundial.
-A Guerra Fria.
O Brasil na Era Vargas.
-A crise das oligarquias.
-Entre a ditadura e a democracia.
Ditadura e democratização no
Brasil.
-A política desenvolvimentista.
-Os militares no poder.
-A redemocratização do Brasil.
Mundo multipolarizado.
-O mundo após a Guerra Fria.
-Desafios da nova ordem mundial.
Perspectivas do Brasil
contemporâneo.
-Tempos de estabilidade.
-Avanços sociais.
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ENSINO MÉDIO
SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º série
-Relações de
trabalho.
-Relações de poder.
-Relações culturais.
-Trabalho escravo, servil,
assalariado e o trabalho
livre.
-Conceito de trabalho.
-A transição do trabalho
escravo para o trabalho
assalariado.
-A Revolução Industrial
-O Estado no mundo antigo e
no medieval.
-Relações de
trabalho.
-Relações de poder
-Relações culturais.
-Urbanização e
industrialização
-O Estado e as relações
de poder.
-O mundo do trabalho em
diferentes sociedades
-Urbanização e industrialização
do Paraná.
-Teoria geral do Estado
-A formação do Estado
Brasileiro.
-Relações de
trabalho.
-Relações de poder.
-Relações culturais.
-Os sujeitos, as revoltas e
as guerras
-Movimentos sociais,
políticos e culturais e as
guerras e as revoluções.
-O renascimento comercial e o
renascimento urbano.
-O processo de colonização e o
capitalismo comercial.
*A Revolução Industrial e a
formação das primeiras
organizações de trabalhadores
*Os sindicatos.
*O Movimento operário no
Brasil.
-Relações de
trabalho.
-Relações de poder
-Relações culturais
-Cultura e religiosidade.
*Relações de dominação e
resistência nas sociedades
gregas e romanas.
Antiguidade: mulheres, plebeus
e escravos:
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-As mulheres na sociedade
grega
-A luta por direitos da plebe na
sociedade romana
-As revoltas dos escravos
2º série -Relações de
trabalho.
-Relações de poder
-Relações culturais
-O Estado e as relações
de poder;
-Cultura e religiosidade.
-América Colonial Espanhola e
Inglesa;
-Iluminismo;
-Atividade Mineradora,
sociedade mineradora colonial,
revoltas reivindicatórias –
Pecuária e mineração no
Paraná;
-Revolução inglesa;
-Independência das 13
colônias inglesas da América
do Norte;
-Revolução Francesa;
-Independência das Colônias
Espanholas, do Brasil na
América do Sul e Emancipação
política do Paraná – Revolução
Federalista e do Contestado;
-Revolução Industrial;
-Movimentos do século XIX:
Liberalismo, Nacionalismo,
Anarquismo, Socialismo e
Unificações;
-Ampliação das fronteiras,
Guerra da Secessão e o
Imperialismo Norte Americano
na América Latina;
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-Período Imperial brasileiro (1º
Reinado, Período Regencial e
2º Reinado – Paraná em
relação da Guerra do
Paraguai);
-Imperialismo e
Neocolonialismo na África e
Ásia;
-Transformações
Socioeconômicas no Brasil
Imperial do Século XIX
(Industrialização, atividades
agropecuaristas e extrativistas,
Imigração e Abolição);
-Economia Paranaense – Erva-
Mate, Café (Norte Velho,Norte
Novo, e Norte Novíssimo) e
Madeira;
-Desenvolvimento das ideias e
do processo de Proclamação
da República no Brasil.
-História local e regional.
-O meio-ambiente (legislação
brasileira, degradação de rios,
florestas e fauna);
-A questão agrária no Brasil
(Lei de terras de 1850 e a
estrutura fundiária brasileira);
-Movimentos de luta pela terra
no Brasil (MST – antecedentes
e dissidentes).
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3º série -Relações de
trabalho.
-Relações de poder
-Relações culturais
- Os sujeitos, as revoltas
e as guerras;
-Movimentos sociais,
políticos, culturais; as
guerras e revoluções.
-Primeira Guerra Mundial;
-Período entre guerras:
Revolução Russa, Crise Cíclica
do Capitalismo de 1929 e
Os Estados Totalitários
Europeus;
-República da Espada (1889 a
1891), República Velha, Das
Oligarquias ou do Café com leite
(1891 a 1930) e o Movimento
Paranista no Paraná;
-A Segunda Guerra Mundial. A
Imigração japonesa no Paraná;
-Período Getulista no Brasil. O
Paraná: Companhias de
Colonização, Guerra do
Porecatu e Criação do Estado
do Iguaçu;
-Brasil democracia e ditadura:
República populista democrática
(1946 a 1964) Companhias de
povoamento e Reforma Agrária
no Oeste do Paraná, República
da Ditadura ou Regime Militar
(1964 a 1985) e República da
Redemocratização (1985 a
2009);
-A geopolítica bipolar do após
guerra: Desenvolvimento da
Guerra Fria e seus
desdobramentos na Europa,
Ásia, África (descolonização) e
América Latina. Os conflitos
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regionais no período de
desenvolvimento da Guerra Fria;
-A geopolítica multipolar: Crise
política e econômica do
Socialismo Russo e seus
desdobramentos.
Desenvolvimento da
Globalização e seus efeitos
políticos, econômicos, militar,
socioculturais e ambientais.
-Paraná na atualidade: Disputas
pela terra, movimentos sociais,
movimento quilombola
paranaense, as condições
socioeconômicas dos indígenas
paranaenses, cultura, festas e
manifestações artísticas
paranaenses;
-História local e regional;
-Questão da cultura afro-
brasileira (Paraná e Brasil);
-A mídia brasileira – a questão
da regulamentação da mídia.
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REFERÊNCIAS
PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Historia
para a Educação Básica . Curitiba – Paraná. 2008
PARANA, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Historia para
a Educação Básica . Curitiba – Paraná. Paraná/2008 Livro Didático Público:História
Sociedade & Cidadania. Boulos Junior. Alfredo -São Paulo: FTD, 2009.
Panazzo, Silvia; Vaz, Maria Luisa. Jornadas. História. 2ª Ed – São Paulo; Saraiva,
2012.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96
Deliberação 07/99
Parecer CEE/CEB Nº 130/10
Instrução 08/11 SUED/SEED
Instrução 09/11 SUED/SEED
Lei nº 13.381/01. Governo do Estado. Paraná.
Lei nº 10.639/03. Presidência da República. Brasília.
Lei nº 11.645/08. Presidência da República. Brasília.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A disciplina de Língua Portuguesa só passou a existir nos currículos escolares
brasileiros tardiamente, nas últimas décadas do século XIX, depois de já há muito
organizado o sistema de ensino, e o processo de formação do professor para tal
disciplina só teve inicio nos anos 30 do século XX.
Em meados do século XVIII, a Reforma Pombalina torna obrigatório o ensino de
Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. O ensino da Língua Portuguesa foi
incluído no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética,
abrangendo esta a Literatura, quase um século após – em 1837. Somente no século
XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português e, em 1871 foi
criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português.
O ensino manteve a sua característica elitista ate meados do século XX quando
houve uma improvisada democratização, com a ampliação de vagas, eliminação dos
exames de admissão, entre outros fatores. É nessa época que se intensifica o
processo de depreciação da profissão docente.
Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das praticas
discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua materna chegaram
ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à
pedagogia tecnicista, geradora de um ensino baseado na memorização.
No que tange ao ensino de literatura, vigorou, até meados do século XX, a
predominância do cânone. Para esse ensino, baseado na Antiguidade Clássica, o
principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. A partir
dos anos 70, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário,
restringir apenas ao 2º grau.
A partir dos anos 80, os estudos linguísticos mobilizaram os professores para a
discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre o
trabalho realizado nas salas de aula.
A proposta do Currículo Básico do Paraná, da década de 1990, fundamentou-se em
pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem.
Pretendia-se uma pratica pedagógica que enfrentasse o normativismo e o
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86
estruturalismo e, na literatura, uma perspectiva de analise mais aprofundada dos
textos, bem como a proposição de textos significativos e com menos ênfase na
conotação moralista.
Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os Parâmetros
Curriculares Nacionais, do final da década de 90, também fundamentaram a
proposta para a disciplina nas concepções interacionistas ou discursivas, propondo
uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita.
Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão
sobre o ensino de língua e literatura requerem novos posicionamentos em relação
às praticas de ensino, seja pela discussão critica dessas praticas, seja pelo
envolvimento direto dos professores na construção de alternativas.
Quanto aos fundamentos teórico-metodológicos, o domínio da língua, oral ou escrita,
é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem
se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha
ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la
percebemos a responsabilidade de garantir a todos os nossos educandos o acesso
aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania.
A língua é um sistema de signos linguísticos históricos e sociais que possibilita ao
homem significar o mundo e a realidade, em um espaço de interação social. Muitos
estudos e teorias foram e continuam sendo desenvolvidas nesse importante ramo de
conhecimento, entre os mais atuais, estão os estudos do teórico russo Mikhail
Michailovicht Bakhtin, teorias como da estética da recepção defendida por H.R.
Jauss e Hans Kugler, ou outras que se orientam em análises do discurso, as quais
deverão orientar nosso plano. É baseado nos estudos de Bakhtin que a língua será
vista como uma atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, configurada
num espaço de interação entre os mesmos, num conjunto aberto e múltiplo de
práticas sócio-interacionais, orais e escritas, deixando para segundo plano,
conteúdos que se baseiam unicamente em teorias linguísticas e praticas normativas
tradicionais aplicadas ao estudo gramatical ou alheios ao contexto social o qual está
sendo apresentado e/ou discutido.
Baseado nessa perspectiva e visto que nossos alunos encontram dificuldades na
compreensão de textos, na leitura e na organização de ideias, orais ou escritas,
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procuramos desenvolver esse planejamento de modo que contemple os conteúdos,
juntamente com as metodologias necessárias, para atender a essas dificuldades. É
discursivamente, que procuraremos desenvolver a possibilidade de plena
participação social através da língua, a construção de diferentes visões de mundo e
a produção do conhecimento.
Acreditamos que o domínio da língua, oral ou escrita, é fundamental para a
participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem
acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões
de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la percebemos a
responsabilidade de garantir a todos os nossos educandos o acesso aos saberes
linguísticos, necessários para o exercício da cidadania.
Além disso, as ciências humanas desenvolveram a análise da formação,
consolidação e superação das estruturas objetivas do humano na sua subjetividade
e nas suas relações sociais. Dessa forma, a linguagem é vista como fenômeno
social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os
homens.
No ambiente escolar, a racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a
oralidade, em alguns contextos educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é
rica e permite muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações
reais de uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se constitui como
sujeito do processo interativo. Portanto o objeto de estudo da disciplina se direciona
nas diversas práticas discursivas englobando a oralidade, a escrita, a leitura e outras
variações.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Conduzir o aluno à prática social do discurso através da leitura (oralidade),
interpretação e escrita, permeando o ensino com as mais diversas maneiras
didáticas e metodológicas em que o levam a esse propósito. Um propósito de
inserção do cidadão à realidade da qual ele é participante; à vida social e
profissional em que ele será/está inserido.
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o
contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem
de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação
pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em
atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita,
bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse modo,
sugere-se um trabalho pedagógico que priorize as práticas sociais.
O ato de ler, ouvir, compreender, falar e escrever são atividades necessárias na
nossa relação com os outros e o mundo. Assim, através do desenvolvimento da
oralidade, do uso adequado das estruturas gramaticais, da fluência na leitura, da
coerência na exposição de ideias, o aluno poderá dominar o português padrão
prestigiado pela sociedade, produzindo-o nas diferentes situações de uso da
linguagem que a vida lhe exigir. Se a escola, constitucionalmente, é democrática e
garante a socialização do conhecimento, deve, então, acolher alunos
independentemente de origem quanto à variação linguística de que dispõem para
sua expressão e compreensão do mundo.
A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como ponto de
partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os
incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam
em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem,
científica e legalmente, objeto de classificação e que é importante a adequação do
registro nas diferentes instâncias discursivas.
Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a oralidade, pois
cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das narrativas, dos
causos contados no seu grupo social, do diálogo dos falantes que a cercam ou até
mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.
Na oralidade: atividades que ofereçam condições ao aluno de falar com fluência
em situações formais, adequando a linguagem conforme as circunstâncias
(interlocutores, assunto intenções), aproveitando os imensos recursos expressivos
da língua e, principalmente, praticando e aprendendo a convivência democrática,
tanto pelo direito à expressão quanto pelo reconhecimento do mesmo direito ao
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89
outro.
Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção acontece
determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o professor
desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita que
tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que será escrito,
tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre funções
comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003, p. 47).
Além disso, cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a
estrutura e o estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma receita,
um texto de opinião ou científico. Essas e outras composições precisam circular na
sala de aula em ações de uso, e não a partir de conceitos e definições de diferentes
modelos de textos.
O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes gêneros, por
meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente vividas. O que se
sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades,
podendo ter um papel de resistência aos valores prescritos socialmente. A
possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o
próprio conceito de gênero discursivo.
Na leitura: atividades que privilegiem o contato do aluno com textos de estruturas e
temas variados, propiciando a esse aluno o desenvolvimento de uma atitude crítica
que o leve a perceber o sujeito presente nos textos, assim como, os implícitos, os
pressupostos e as ideologias. É importante que o aluno se familiarize com
diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais, tais como: notícias,
crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propaganda,
charges, romances, contos, quadrinhos, enfim, textos lúdicos, jornalísticos,
didáticos, científicos, literários, entre outros que estão presentes no cotidiano.
Na escrita: atividades que observem a noção de interlocutor, o qual condicionará
parte da linguagem, o assunto e a maneira de expô-lo. Também, que levem em
consideração as diferenças entre a linguagem oral e a escrita, exigindo-se na
escrita a unidade temática e a coesão entre as partes, a concisão, além do respeito
à apresentação formal. Destacando-se atividades que levem o aluno a ampliar sua
capacidade discursiva em atividade de uso da língua como por exemplo:
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argumentação, situacionalidade, intertextualidade, informatividade, referenciação,
concordância, regência, formalidade e informalidade.
Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena incluirão
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos (conforme Lei 10639/03), a luta dos negros e dos
povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio
na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil em conformidade com a
Lei 11645/08. O meio ambiente e sua influência será abordado durante o ano todo
através de textos e interpretações referentes ao assunto, conforme a Lei 979599.
Alunos portadores de necessidades especiais serão atendidos de forma individual
através de adaptação curricular sempre que se fizer necessário.
Desenvolver no aluno a prática social do discurso através da leitura de textos
diversos (verbais e não verbais): livros, jornais, revistas, anúncios, ensaios, tiras,
charges, cartuns, manuais, HQ, etc. Tudo isso em papel impresso ou em telas de
aparelhos multimídias.
Quando o aluno lê uma notícia de jornal ou assiste a um noticiário televisivo iremos
abordar o texto jornalístico, por exemplo. Em cada modalidade será trabalhado o
gênero, incluindo, é claro, o literário e hoje o gênero digital.
As aulas serão expositivas, em que expõe-se as características do gênero após
terem contato com o texto (leitura). Em seguida dar-se-á um debate temático e, na
sequência, aplicação na prática das características na criação ou recriação do tema
desenvolvido dentro do gênero em questão. Abordar-se-á a gramática e a ortografia
bem como as variantes linguísticas na construção do texto, visando a sintaxe e a
semântica.
AVALIAÇÃO
Entendendo a avaliação como um processo contínuo e diagnóstico do ensino-
aprendizagem, fomentador da compreensão do ser humano em sua totalidade
podendo afirmar que ela apresenta o instrumento de reflexão, diagnose,
realimentação e o ponto de partida para uma ação voltada para o homem concreto.
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Sendo assim, a avaliação precisa ser formativa, acompanhar o processo de ensino-
aprendizagem de modo que se obtenham informações que possibilitem uma tomada
de decisão dos agentes envolvidos.
A avaliação deve ser contínua, e não submeter o aluno a uma só oportunidade de
aferição; deve consistir em julgamento constante das práticas pedagógicas
desenvolvidas, objetivando, constantemente, a superação dos problemas
identificados e a efetivação da aprendizagem.
Sob essa perspectiva, de acordo com as Diretrizes:
• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca
informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de
adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da
produção oral.
• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,
relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de
posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor
em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas,
o argumento principal, entre outros.
• Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de
produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito
são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação.
• Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em
todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa prática
pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser
avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem
compreender esses elementos no interior do texto.
Aos conteúdos programáticos dar-se-á oportunidade de resgate da aprendizagem de
forma paralela e contínua, beneficiando o aluno no seu desenvolvimento.
Espera-se que o aluno possa identificar as informações principais do texto e suas
características; organizar textos considerando os aspectos estruturais: ler com
influencia, entoação e ritmo de modo que obtenha condições de compreender e
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solucionar as atividades propostas para a prática social do discurso.
As notas serão somativas contemplando os aspectos essenciais do discurso.
Sempre que o resultado se mostrar insatisfatório se fará a recuperação paralela, a
qual será sobre o conteúdo trabalhado e avaliado nos mais diversos aspectos.
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
Serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos:
Testes objetivos e subjetivos, conforme o caso:
Testes orais individuais e em grupo;
Atividades avaliativas contínuas;
Seminários e encenações;
Produção textual.
CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
6º ANO
Discurso como
prática social
LEITURA
Temas do texto.
Interlocutor.
Finalidade.
Argumentos do texto.
Discurso direto e indireto.
Elementos composicionais do
gênero.
Léxico.
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem;
Leitura de texto de gêneros
diversos.
Texto verbal e não verbal;
Gêneros textuais; estudo do
vocabulário; objetivo da
leitura.
GRAMÁTICA
A frase.
Frase, contexto e entonação;
Tipos de frase (declarativa,
interrogativa, exclamativa,
imperativa).
Pontuação (travessão, dois-
pontos).
Fonemas e letras
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93
Processo de formação de
palavras.
Acentuação gráfica.
Ortografia.
Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
Contexto de produção.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Informatividade.
Argumentatividade.
Discurso direto e indireto.
Elementos composicionais do
gênero.
Divisão do texto em
parágrafos.
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de
palavras.
Acentuação gráfica.
Ortografia.
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE:
Tema do Texto.
Finalidade.
Argumentos.
Papel do locutor e interlocutor.
Sílaba.
Verbo.
Substantivo.
Adjetivo.
Concordância nominal.
Palavras e expressões que
indicam tempo.
Os marcadores de lugar.
Antônimos.
Linguagem poética.
Acentuação.
Ortografia.
PRODUÇÃO DE TEXTO:
Contos de fadas.
Relatos de histórias antigas
Resenhas de filmes de
ficção.
Contos de ficção científica.
Desenhos livres
acompanhados de legendas.
Criação de poema.
Relato ou carta formal.
Entrevista e transcrição.
Carta informal.
Guia de informações.
EXPRESSÃO ORAL:
Depoimento.
Contação de piada.
Leitura em voz alta.
Locução de rádio e/ou
televisão.
Relatos de experiências.
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Elementos extralinguísticos:
entonação, pausa, gesto.
Adequação do discurso ao
gênero turnos de fala.
Variações linguísticas.
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
Debate.
Leitura de poemas.
Entrevista e apresentação
oral.
Mesa redonda.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
7º ANO
Discurso como
prática sócia
l
LEITURA
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Argumentos do texto.
Contexto de produção.
Intertextualidade.
Informações implícitas e
explícitas.
Discurso direto e indireto.
Elementos composicionais do
gênero.
Repetição proposital de
palavras.
Léxico.
Ambiguidade.
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem.
*Elementos da narrativa.
*Compreensão e
interpretação de textos
diversos.
*Produção de textos
diversos.
*Argumentação.
*Cartum e história em
quadrinhos.
*Verbo (regulares e
irregulares, estrutura, formas
nominais, locuções verbais).
*Modos verbais.
*Tempos verbais.
*Advérbio.
*Semântica e discurso.
*ortografia.
*Compreensão e
interpretação de textos
diversos.
*Produção de textos
diversos.
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ESCRITA
Contexto de produção.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Informatividade.
Discurso direto e indireto.
Elementos composicionais do
gênero.
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem.
Processo de formação de
palavras.
Acentuação gráfica.
Ortografia.
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto.
Finalidade.
Papel do locutor e interlocutor.
Elementos extralinguísticos:
entonação, pausa, gestos,
etc..
Adequação do discurso ao
gênero.
Turnos de fala.
Variações linguísticas:
coesão, coerência, gírias.
*Poesia.
* Morfossintaxe.
*Revisão das classes
gramaticais.
*Sujeito e predicado.
*Semântica e discurso.
*Acentuação das palavras
(Novo Acordo Ortográfico).
*Anúncio publicitário.
*Concordância verbal.
*Verbo de ligação e
predicativo do sujeito.
*Preposições.
* Acentuação gráfica.
*Adjunto adnominal.
*Adjunto verbal.
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SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
8º ANO
Discurso como
prática social
LEITURA
Conteúdo temático.
Interlocutor.
Intencionalidade do texto.
Argumentos do texto.
Contexto de produção.
Intertextualidade.
Vozes sociais presentes no
texto.
Elementos composicionais do
gênero.
Relação de causa e
consequência entre as partes
e elementos do texto.
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão e
negrito).
Semântica: operadores
argumentativos; ambiguidade;
sentido figurado; expressões
que denotam ironia e humor
no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático.
Interlocutor.
Intencionalidade do texto.
Informatividade.
Substantivo, artigo, adjetivo,
numeral, pronome,
advérbio, preposição,
interjeição (marcas
linguísticas).
Verbos regulares e
irregulares.
Vozes verbais na construção
do texto.
Comparação, metáfora,
personificação, hipérbole,
antítese, catacrese.
Formação do modo
imperativo, elementos
extralinguísticos no texto.
Produção de textos ,
poesias, crônicas.
Continuar histórias.
Ortografia, homônimos,
transformação de frases,
sinonímia.
Discurso direto e indireto,
denotação e conotação.
Dramatização, realização de
ficha de leitura.
Apresentação de poesias,
comentários de textos lidos.
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Contexto de produção.
Intertextualidade.
Vozes sociais presentes no
texto.
Elementos composicionais do
gênero.
Relação de causa e
consequência entre as partes
e elementos do texto.
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão,
negrito.
Concordância Verbal e
nominal.
Papel sintático e estilístico
dos pronomes na
organização, retomadas e
sequenciação do texto.
Semântica: - operadores
argumentativos; -
ambiguidade; - significado das
palavras; - sentido figurado; -
expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ES ESCRITA
Conteúdo temático.
Interlocutor.
Intencionalidade do texto.
Informatividade.
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Contexto de produção.
Intertextualidade.
Vozes sociais presentes no
texto.
Elementos composicionais do
gênero.
Relação de causa e
consequência entre as partes
e elementos do texto.
Marcas linguísticas:
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão,
negrito.
Concordância verbal e
nominal.
Papel sintático e estilístico
dos pronomes na
organização, retomadas e
sequenciação do texto.
Semântica: - operadores
argumentativos; -
ambiguidade; - significado das
palavras; - sentido figurado; -
expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático.
Finalidade.
Argumentos.
Papel do locutor e interlocutor.
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Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausa.
Adequação do discurso ao
gênero.
Turnos de fala.
Variações linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição.
Elementos semânticos.
Adequação da fala ao
contexto (uso de conetivos,
gírias, repetições, etc...).
Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e
escrito.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
9º ANO
Discurso como
prática social.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Discurso ideológico presente
no texto;
Vozes sociais presentes no
texto;
Elementos composicionais do
gênero;
Relação de causa e
Marcas linguísticas no texto -
substantivo, adjetivo, verbo,
artigo, numeral, advérbio,
conjunção preposição,
pronome, interjeição.
Elemento composicionais
contextualizados -
metáfora. Comparação ,
metonímia, catacrese,
hipérbole, antítese,
eufemismo, ironia,
Relação entre as partes e
elementos do texto
Relação ao espaço, tempo
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consequência entre as partes
e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no
texto;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
como aspas, travessão e
negrito;
Semântica: -operadores
argumentativos, -polissemia, -
expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático.
Interlocutor.
Intencionalidade do texto.
Informatividade.
Contexto de produção.
e elementos do texto
Disposição dos termos na
composição de uma oração
Termos com os quais
designa-se qualidades
concretas ou abstratas.
A semântica e a
interpretação textual
Processos mais correntes na
língua portuguesa para a
criação de palavras.
O texto lírico e sua
composição.
Textos ficcionais,
argumentativos,
informativos, etc.
Ortografia, paragrafação,
pontuação, elementos
coesivos, concordância
verbo-nominal, acentuação
gráfica, etc.
ENSINO MÉDIO
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
1ª série Comunicação.
Fonologia.
Ortografia.
Estrutura e
formação de
palavras.
Emprego das
Elementos da comunicação.
Processos da comunicação.
Sons e compreensão das
unidades mínimas das
palavras.
Acentuação gráfica.
Palavras e suas unidades
Linguagens verbais e não
verbais.
Variações linguísticas.
Fonema, letra, dígrafo,
encontro consonantal, encontro
vocálico, a palavra quanto ao
número de sílabas e a posição
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101
palavras no
contexto.
Figuras de
linguagem.
Língua portuguesa.
Literatura.
Trovadorismo.
Humanismo.
Classicismo.
Quinhentismo
brasileiro.
Barroco em
Portugal e no
Brasil.
Arcadismo em
Portugal e no
Brasil.
Redação.
significativas (formação e
estrutura).
Conotação e denotação.
Classificações de expressões
e interpretações no contexto.
Origem da língua portuguesa.
Conceito - Literatura.
Gênero literário.
Contexto histórico-cultural.
Composição de textos e
interpretações.
da sílaba tônica.
Dificuldades quanto ao
emprego da acentuação gráfica
e suas regras.
Composição e derivação de
palavras.
Tipos de morfemas grego e
latinos.
Palavras no sentido figurado e
sentido significativo no
contexto.
As várias classificações das
figuras de linguagem no
contexto.
Histórico da formação da
língua portuguesa.
Texto literário e não literário.
Classificações dos gêneros
literários.
Cantigas líricas e satíricas;
autores e obras.
Poesia, prosa, teatro, autores e
obras.
A lírica e a épica camoniana.
Manifestações literárias no
Brasil.
Características, autores e
obras.
Características, autores e
obras.
Interpretar e analisar textos
buscando o conhecimento
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102
sobre coerência e coesão
textual.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
2ª série
Romantismo
Revisão.
Realismo e
Naturalismo
Revisão.
Simbolismo e
Parnasianismo.
Afro descendente.
Redação.
Contexto histórico-cultural.
Classes gramaticais.
Contexto histórico-cultural.
Sintaxe e períodos
compostos.
Contexto histórico-cultural.
Leitura e interpretação
musical.
Composição de texto.
Poesia, prosa, teatro, autores e
obras.
Classificações e
aprofundamento do
conhecimento gramatical.
Características, autores e
obras.
Tipos de sujeitos e predicados
Coordenação e subordinação.
Características, autores e
obras.
Questão racial e sua influência
na literatura brasileira.
Analisar e compor textos
procurando manter coerência
e coesão textual.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
3ª série
Pré-modernismo
no Brasil.
Modernismo em
Portugal e no
Brasil.
Sintaxe.
Revisão.
Modernismo
brasileiro.
Regionalismo
Contexto histórico-cultural.
Período simples e composto.
Gramática e suas regras.
Primeira e segunda fases.
Movimentos regionalistas
literários.
Terceira fase.
Regências.
Crônicas e Concretismo.
A literatura na atualidade.
Origem , consequências,
autores e obras.
Características, autores e
obras.
Semana de Arte Moderna.
Revisão e aprofundamentos
gramaticais
Pontuação e colocação
pronominal.
Características, autores, e
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103
literário.
Modernismo
brasileiro.
Revisão.
Tendências
literárias.
Literatura
Brasileira
contemporânea.
Revisão.
Redação.
Afro descendente.
Concordâncias.
Compor, analisar, interpretar.
Escritores negros.
obras.
Características, autores e
obras.
Características, autores e
obras.
Verbal e nominal.
Autores e obras.
Verbal e nominal.
Apresentar coerência e
coesão em textos
apresentados.
Presença e influência de afro-
descendentes na literatura
brasileira
REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2008. TERRA, Ernani, CAVALLETE, Floriana Toscano. Português. Projeto Radix: Raiz do Conhecimento. 6º, 7º, 8º e 9º ano. 1ª Ed. São Paulo: Scipione, 2011. CEREJA, William Roberto. Gramática reflexiva: texto, semântica e interação. 28ª ed. São Paulo: Atual, 2005. CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Língua Portuguesa. Gramática reflexiva: texto e interação. 4ª ed. São P aulo, 2006. www.diadiaeducação.pr.gov.br
www.mundonegro,com.br
www.casadeculturadamulhernegra.org.br
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA
FUNDAMENTOS TÉORICOS DA DISCIPLINA
A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade, pois surgiu da
necessidade do homem no cotidiano e foi se transformando e aperfeiçoando ao
longo dos séculos.
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos
matemáticos. Há registros, classificados como álgebra elementar, feito por
babilônios por volta de 2000 a.C. Nos séculos VI e V a.C., os gregos registraram as
primeiras regras, princípios lógicos e exatidão de resultados. Pelo estudo da
Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de uma
ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade.
Esta concepção perdurou até o século XVII d.C. Nesse período, desenvolveram-se a
aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria.
No século V a.C., os sofistas popularizaram o ensino da matemática, o seu valor
formativo e a inclusão de forma regular nos círculos de estudos. Números naturais,
cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e na repetição.
Nessa época, no Egito, foi criada a biblioteca de Alexandria. Grandes sábios da
época eram ligados a esta instituição, dentre eles o grego Euclides, que foi para lá
ensinar Matemática, considerado um professor que se distinguiu por sua educação
refinada e atenta disposição, particularmente, para com aqueles que poderiam
promover o avanço das ciências matemáticas. Sem dúvida, foi um profissional que
influenciou (e influencia até os dias atuais) o ensino e a aprendizagem devido à
sistematização do conhecimento matemático de então, por volta de 330 e 320 a.C.,
na obra Elementos (CAJORI, 2007).
A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de pessoas a partir
do século I a. C, inserida no quadrivium, ou seja, desdobrada nas disciplinas de
aritmética, geometria, música e astronomia. O ensino da geometria e da aritmética
ocorria de acordo com o pensamento euclidiano, fundado no rigor das
demonstrações. A partir do século II d.C., o ensino da aritmética teve outra
orientação e privilegiou uma exposição mais completa de seus conceitos.
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105
Já no século V d.C., início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter
estritamente religioso. A Matemática era ensinada para entender os cálculos do
calendário litúrgico e determinar as datas religiosas. Outras aplicações práticas e o
caráter empírico desse conhecimento só passaram a ser explorados no final deste
período. Entretanto, no Oriente, ocorreram produções matemáticas entre os hindus,
árabes, persas e chineses que se configuraram em importantes avanços relativos ao
conhecimento algébrico (MIORIM, 1998).
Entre os séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com o
surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. Embora a ênfase
fosse dada ao estudo do latim, surgiram as primeiras ideias que privilegiavam o
aspecto empírico da Matemática.
Nas discussões filosóficas das universidades medievais entre os séculos X e XV, os
estudos de Matemática mantiveram-se atrelados às constatações empíricas.
Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das atividades
comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas descobertas na
Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.
O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento,
denominado de matemáticas de grandezas variáveis. Isso ocorreu pela forte
influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo
diferencial e integral, à teoria das séries e a das equações diferenciais (RIBNIKOV,
1987).
As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de grande
progresso científico e econômico aplicado na construção, aperfeiçoamento e uso
produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: armas de fogo, imprensa,
moinhos de vento, relógios e embarcações.
O valor da técnica e a concepção mecanicista de mundo propiciaram estudos que se
concentraram, principalmente, no que hoje chamamos Matemática Aplicada
(STRUIK, 1997, p. 158). Tal fato refletiu na modernização das manufaturas e no
atendimento às necessidades técnico-militares. O ensino da Matemática objetivava
preparar os jovens ao exercício de atividades ligadas ao comércio, arquitetura,
música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra.
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No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com
uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribuiu para o
processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos
currículos da escola brasileira. Entretanto, o ensino de conteúdos matemáticos como
disciplina escolar, nos colégios jesuítas, não alcançou destaque nas práticas
pedagógicas (VALENTE, 1999).
No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para a comprovação
e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa que levou ao
conceito de função e do cálculo infinitesimal. Esses elementos caracterizaram as
bases da Matemática como se conhece hoje.
A criação e o uso de máquinas industriais e artefatos mecânicos incorporaram novos
elementos aos estudos da Matemática, em virtude das relações quantitativas que se
estabeleciam para explicar os fenômenos dos movimentos mecânico e manual.
O século XVIII foi marcado pelas Revoluções Francesa e Industrial e pelo início da
intervenção estatal na educação. Com a emergente economia e política capitalista, a
pesquisa Matemática voltou-se, definitivamente, para as necessidades do processo
da industrialização.
Nos PCNEM de Matemática, o processo de ensino enfatizou o uso dessa disciplina
para resolver problemas locais e estimulou a abordagem dos temas matemáticos.
Por outro lado, este texto de Diretriz Curricular resgata, para o processo de ensino e
aprendizagem, a importância do conteúdo matemático e da disciplina Matemática. É
imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que
“compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e
comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas
matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p. 41). Para tanto, o
trabalho docente necessita emergir da disciplina Matemática e ser organizado em
torno do conteúdo matemático e, por conseguinte, se faz necessário uma
fundamentação teórica e metodológica.
Sendo assim, a partir de 2003, a SEED deflagrou um processo de discussão coletiva
com professores que atuam em salas de aula, nos diferentes níveis e modalidades
de ensino, com educadores dos Núcleos Regionais e das equipes pedagógicas da
Secretaria de Estado da Educação. O resultado desse longo trabalho conjunto passa
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107
a constituir estas Diretrizes Curriculares, as quais resgatam importantes
considerações teórico-metodológicas para o ensino da Matemática.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O objetivo da Educação Matemática é possibilitar aos estudantes análises,
discussões, conjecturas, apropriação de conceitos, formulação de ideias,
apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas do conhecimento, e assim assegurar a todos/as
alunos/as a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, contribuindo para o
desenvolvimento da sociedade.
O conhecimento matemático é uma fonte constante de estudo, sendo centrado na
prática pedagógica e relacionando ensino, aprendizagem a matemática.
Os alunos/as trazem para a escola conhecimentos, ideias e conceitos construídos
através das experiências que vivenciam em seu grupo sociocultural, e como a
Matemática está presente em praticamente tudo o que nos rodeia, com maior ou
menor complexidade, é necessário que o aluno/a perceba a importância de
compreender o mundo em sua volta e atuar nele.
Diante dessa realidade, a Matemática deve procurar contribuir para a valorização da
pluralidade sociocultural, criando para isso, condições para que o aluno/a
transcenda um modo de vida restrito a um determinado espaço social e se torne
ativo na transformação de seu ambiente
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os procedimentos metodológicos devem articular os conhecimentos presentes em
cada conteúdo estruturante podendo ocorrer em diferentes momentos, de forma que
significados sejam retomados e aprofundados.
Os conteúdos devem ser abordados por meio de situações contextualizadas e
próximas a realidade do aluno e, sempre que possível, associado a outras áreas do
conhecimento.
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Os Desafios Educacionais Contemporâneos (sexualidade, prevenção ao uso
indevido de drogas, violência) serão abordados durante todo o ano letivo,
principalmente, em estatística, interpretação de gráficos e resolução de problemas e
uma participação efetiva nas atividades pedagógicas desenvolvidas pela equipe
multidisciplinar, na Feira de Ciências e Festival de Artes e a culminância do dia
nacional da Consciência Negra.
Para atender alunos com necessidades especiais, sempre que for necessário, será
realizada adaptação curricular, a fim de atender demandas individuais.
Os métodos utilizados serão:
Aulas expositivas, dialogadas.
Análise e discussão das expressões matemáticas e gráficos.
Demonstração de equações matemáticas (fórmulas).
Interpretação e resolução de problemas.
Pesquisa
Resolução de exercícios complementares.
Vídeos e retroprojetor.
Laboratório de informática.
Os recursos utilizados nas aulas serão variados: jogos e quebra-cabeças; material
de desenho geométrico; livros paradidáticos; jornais, revistas e folhetos de
propaganda; calculadora; vídeos; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma das etapas do processo do ensino aprendizagem e, como tal,
poderá fornecer informações que favorecerão o aperfeiçoamento desse processo,
visando a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, e assim
realizar as mudanças necessárias para que se obtenha o aprendizado e a escola
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contribua para a inserção do aluno na sociedade, como cidadão capaz de pensar e
agir colaborando com a transformação de seu meio.
A avaliação do ensino da matemática deve ser diagnóstica, contemplando todos os
momentos do ensino da matemática, possibilitando assim a utilização de múltiplas
maneiras de expressar sua apropriação do conteúdo. Deve servir para analisar se
os objetivos foram atingidos e diagnosticar os conteúdos que necessitam serem
retomados.
Para atender os alunos com necessidades especiais, a avaliação poderá ser
diferenciada, de modo que atenda as dificuldades apresentadas pelo aluno.
Será realizada das seguintes maneiras:
Inserção nas atividades propostas.
Atividades em sala de aula: exercícios, jogos.
Trabalhos individuais e em grupo.
Avaliações escritas.
Testes de verificação.
Maratonas culturais.
Pesquisas individuais e em grupos.
Seminários.
Elaboração de relatórios, gráficos e tabelas.
“A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos dar-se à de
forma permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. A
recuperação será organizada com atividades, por meio de procedimentos didáticos
metodológicos diversificados.” A recuperação de estudos será feita paralelamente,
sempre com a retomada de conteúdo para que o aluno possa ter a oportunidade de
compreender e absorver o conteúdo não assimilado na avaliação.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL
Ano Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6° ANO
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
GRANDEZAS
E MEDIDAS
- Sistemas de
numeração;
- Números Naturais;
- Múltiplos e
divisores
- Potenciação e
radiciação;
- Números
fracionários;
- Números
decimais.
- Medida de
comprimento;
- Medidas de
massa;
- Medidas de área;
- Medidas de
volume;
- Medidas de tempo;
- Medidas de
ângulos;
- Sistema
monetário.
-Sistemas egípcio, babilônio,
romano e indo-arábico de
numeração.
- Conjunto dos Números Naturais:
operações, expressão numérica,
potenciação, radiciação.
- Divisores e múltiplos
- Números primos
- Decomposição de um número
natural
- Frações: frações equivalentes,
simplificação, comparação e
operações.
- Representação e leitura de
números decimais
- Operações com número decimal
- Medida de comprimento: Unidade
de medida, múltiplos e submúltiplos
do metro.
- Perímetro e Área de figuras planas
- Medida de Volume: unidade de
medida de volume, medida de
capacidade.
- Medida de massa: unidade de
medida de massa, múltiplos e
submúltiplos, operações.
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GEOMETRIAS
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
geometria plana
- geometria espacial
- Dados, tabelas e
gráficos;
- Porcentagem.
- Medida de tempo: unidades de
medida de tempo, operações.
- Medida de ângulo: unidade de
medida de ângulo, instrumento de
medida de ângulo(transferidor),
operações .
- Sistema Monetário Brasileiro:
símbolo, operações .
- Ponto
-Reta, semirreta, segmento de reta,
posições da reta.
-Plano
- Ângulos: transferidor,
classificação.
- Interpretação de gráficos de linha,
coluna, barras, setores.
- Porcentagem.
7° ano
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
-Números Inteiros;
-Números
Racionais;
Equação e
Inequação de 1º
grau
-Equação e
Inequação do 1º
grau
-grandezas direta e
inversamente
proporcionais
-Regra de três
- Números positivos e negativos
-valor absoluto de um número
- Números opostos ou simétricos
- Operações com números inteiros
- Propriedades da operações com
números inteiros
- Expressões algébricas
- Valor numérico de uma expressão
- Temos semelhantes
- resolução de equações de 1º grau
- Raiz de uma equação de 1º grau
- Resolução de problemas de 1º grau
- Desigualdades
- Inequações de 1º grau
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GRANDEZAS
E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO
DA
NFORMAÇÃO
-Medidas de
temperatura;
-Medidas de
ângulos.
-Geometria Plana
-Geometria Espacial
-Sólidos
geométricos; -
Geometrias não-
euclidianas
-Pesquisa
Estatística;
-Média Aritmética;
-Moda e mediana;
-Juros simples.
- Razão
- Proporção
- Correspondência entre grandezas
direta e inversamente proporcionais
- Regra de três simples e composta
- Unidades de medida de temperatura
- Cálculo com medidas de
temperatura
- Unidade de medida de ângulos
- Frações do grau
- Operações com medidas de ângulo
- Classificação e relação entre
ângulos
- Posição relativa de duas retas
-ângulos complementares
- Ângulos suplementares
- Sólidos geométricos
- Classificação dos sólidos
geométricos
- Princípios da geometria não-
euclidiana
- Pesquisa estatística
- Tabulação de dados
- Gráficos: colunas, barras, setores e
linhas
- Juro
- Taxa
-Porcentagem
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8° ano
NÚMEROS E
ALGEBRAS
GRANDEZAS
E
MEDIDAS
- Números
Racionais e
Irracionais;
- Potências e
raízes;Monômios e
Polinômios;
- Produtos Notáveis
-Medidas de
comprimento;
-Medidas de área;
-Medidas de
volume;
-Medidas de
ângulos. -
- Números Naturais, Inteiros,
Racionais e Irracionais;
- Operações com números Reais;
- Cálculos;
- Propriedades;
- Potência de base dez;
- Notação Científica;
- Raiz quadrada.
- Expressões algébricas;
- Valor Numérico;
- Monômio, Binômio Trinômio e
Polinômios;
- Operações com Polinômios
- Expressões algébricas;
- Valor Numérico;
- Monômio, Binômio Trinômio e
Polinômios;
- Operações com Polinômios
- Quadrado da soma de dois
termos;
- Quadrado da diferença de dois
termos
- Produto da soma pela diferença
de dois termos
- Identidades;
- Fatoração de polinômio.
- Unidades de medidas de
comprimento
- Cálculo de áreas de figuras
planas: polígonos e circunferências
- Cálculo de volume de cubos e
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GEOMETRIAS
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Geometria Plana
-Geometria Espacial
-Geometria Analítica
-Geometrias não
euclidianas.
-Gráfico e
Informação; -
População e
amostra.
paralelepípedos
- Medidas de ângulos
- Triângulos e quadriláteros:
classificação, construção, ângulos
internos e externos
- Altura, Mediana e Bissetriz dos
triângulos
- Construção de polígonos regulares
- Circunferências: elementos
- Retas tangentes, secantes e
externas à circunferência
- Arco de circunferência e ângulos
- Geometria não-euclidian
- Gráficos
- Interpretação de gráficos
- Espaço amostral
-população
9° ano NÚMEROS E
ALGEBRAS
- Números Reais;
- Radicais
- Equação do 2º
grau;
- Equações
Irracionais;
- Equações
Biquadradas;
- Teorema de
Pitágoras
- Potência;
- Propriedade de potência;
- Expoente fracionário;
- Propriedades dos radicais;
- Notação Científica
- Operações com radicais;
- Simplificação de radicais;
- Relação entre potência e raiz;
- Racionalização de radicais.
- Propriedades dos radicais;
- Operações com radicais;
- Simplificação de radicais;
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GRANDEZAS
E
MEDIDAS
-Relações
trigonométricas no
triângulo retângulo
- Relação entre potência e raiz;
- Racionalização de radicais.
- Coeficientes da equação de 2º
grau;
- Resolução de equações
incompletas;
- Soluções da equação de 2º grau;
- Soma e produto das raízes;
- Resolução de equação pela
fórmula de Bháskara;
- Resolução de equações
fracionárias.
- Resolução de equações
Biquadradas;
- Resolução de equação irracional.
- Reconhecer um triângulo retângulo
e seus elementos.
- Fazer cálculos utilizando a fórmula
do Teorema de Pitágoras
- relações métricas no triângulo
retângulo
- Nomenclatura
- Tangente de um ângulo agudo
- Seno e cosseno de um ângulo
agudo
- Razões trigonométricas num
triângulo qualquer
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FUNÇÕES
GEOMETRIAS
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Noção intuitiva de
Função
Afim.
-Noção intuitiva de
Função
Quadrática.
-Geometria Plana;
-Geometria Espacial
-Geometria
Analítica; -
Geometria não-
euclidiana
-Noções de Análise
Combinatória;
-Noções de
probabilidade
-Estatística
-Juros Compostos
-Definição de função
- Domínio e imagem da função
- Função polinomial de 1º grau
- Gráfico da função de 1º grau
- Estudo do gráfico da função de 1º
grau
- Função polinomial de 2º grau
- Gráfico da função de 2º grau
- Valor de máximo e mínimo de 2º
grau
- arco de circunferência
- comprimento de um arco de
circunferência
- cordas, secantes e tangentes à
circunferência
- polígonos inscritos e circunscritos
- sólidos geométricos
- principio fundamental da contagem
- probabilidades
- interpretação de dados em tabelas
e gráficos
- média aritmética
- regra de três composta
- juro simples e juro composto
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ENSINO MÉDIO
Série Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
1º série
NÚMEROS E
ALGEBRAS
FUNÇÕES
GRANDEZAS E
MEDIDAS
- Números Reais;
- Equações e
inequações
exponenciais,
logarítmicas e
modulares.
- Função afim;
- Função
Polinomial
-Função
Exponencial
-Função
Logarítmica
-Função Modular
-Progressão
Aritmética
- Progressão
Geométrica
- Medidas de área
-Medidas de
Volume
-Medidas de
informática
-Medidas de
grandezas
vetoriais
- Conjuntos: noções básicas,
operações, conjuntos numéricos e
intervalos.
- Conceito de função;
- Domínio, Contradomínio e Imagem;
- Gráficos;
Crescimento e decrescimento
- Função composta.
- Função Polinomial de 1º grau:
gráficos, raízes, crescimento e
decrescimento da função, sinal da
função e inequações de 1º grau.
- Função Polinomial de 2º
grau:gráficos, raízes, crescimento e
decrescimento da função, sinal da
função, valor de máximo e de mínimo
e inequações de 2º grau.
- Ângulos: opostos pelo vértice, soma
das medidas dos ângulos internos de
um polígono.
- Áreas dos polígonos
-Volume dos sólidos geométricos
- Unidades de medida da velocidade,
desempenho e capacidade de
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TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Estatística
memória de um computador
- Velocidade, aceleração, força e
deslocamento.
- Pesquisa estatística
- Representação gráfica
- Medidas de tendência central
- Medidas de dispersão
-Estatística e probabilidade
2º série GRANDEZAS E
MEDIDAS
FUNÇÕES
- Trigonometria;
- Funções
trigonométricas
- Razões Trigonométricas no
triângulo retângulo;
- Lei dos Cossenos;
- Lei dos Senos;
- Área de um triângulo qualquer;
- Arcos de circunferência;
- Unidades de medidas de arcos;
- Circunferência trigonométrica: arco
orientado, arcos côngruos.
- Seno: simetria e gráficos;
- Cosseno: simetria e gráficos.
- Tangente: simetria e gráficos.
- Equações trigonométricas;
- Cotangente;
- Secante;
- Cossecante;
- Relação trigonométrica
fundamental;
- Propriedade dos arcos
complementares;
- Adição de arcos;
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NÚMEROS E
ÁLGEBRA
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
-Sistemas lineares
-Matrizes e
determinantes
- Análise
Combinatória;
- Binômio de
Newton;
- Estudo das
Probabilidades;
- Matemática
Financeira
- Multiplicação de arcos;
- Identidades trigonométricas.
- Equações lineares
- Sistemas de equações lineares
- Resolução de Sistemas lineares
pela regra de Sarrus e por
escalonamento
- Discussão de um sistema linear
-Princípio fundamental da contagem
-Fatorial de um número
-Permutação simples
- Arranjo simples
- Combinação simples
- Permutação com elementos
repetidos
- Binômio de Newton
- Triângulo de Pascal
- Espaço amostral e evento
- Cálculo de probabilidades
3º série
FUNÇÕES
GEOMETRIAS
- Geometria
Analítica;
- Geometria
Analítica
- Reta orientada ou eixo
- Sistema cartesiano ortogonal
- Razão de secção de um segmento;
- Distância entre dois pontos no plano
cartesiano;
- Condição de alinhamento de três
pontos;
- Equação geral da reta.
- Coeficiente angular;
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NÚMEROS E
ÁLGEBRA
GEOMETRIAS
- Números
Complexos
- Polinômios
- Geometria Plana
- Geometria
Espacial
- Geometria não-
euclidiana
- Equação reduzida da reta;
- Equações paramétricas
- Posição relativa de duas retas;
- Distância entre ponto e reta;
- Circunferência: equação, posição
relativa de um ponto e uma
circunferência, posição relativa de
reta e circunferência e posição
relativa de duas circunferências.
- Conjunto dos números complexos
- Forma algébrica dos números
complexos
- Representação geométrica dos
números complexos
- Conjugado de um número complexo
- Operações com números
complexos
- Módulo e forma trigonométrica de
um número complexo
- Valor numérico de um polinômio
- Igualdade de polinômios
- Operações com polinômios
- Equações polinomiais
- Raízes reais e raízes complexas de
um polinômio
- Figuras planas: vértices, arestas,
diagonais.
- Sólidos geométricos: Vértices,
arestas, faces, volume, áreas.
-Geometria elíptica e hiperbólica.
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121
REFERÊNCIAS
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática
para a Educação Básica. Curitiba, 2008
Livro Didático Público
Iezzi, Gelson; Dolce, Osvaldo; Machado, Antonio. MATEMÁTICA E REALIDADE.
São Paulo: Atual Editora, 2005.
Giovanni, José Ruy; Bonjorno, José Roberto. MATEMÁTICA COMPLETA. São
Paulo; FTD,2005
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LEM (língua Estrangeira Moderna)
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
O ensino da LEM bem como sua estruturação dentro do currículo escolar passou por
diversas transformações no decorrer da história.
A começar em 1759 o sistema de ensino régio no Brasil incumbia o Estado de
contratar professores não religiosos e assim, o grego e o latim faziam parte do
currículo em razão da importância no desenvolvimento do pensamento e da
literatura. Objetivando melhorar a instrução pública, D. João VI, em 1809 incentivou
o ensino de Inglês e Francês. A partir de então, o ensino das Línguas Modernas
começou a ser valorizado. Veio a seguir o ensino de alemão e de italiano, porém a
Língua era concebida como um conjunto de regras que privilegiava a escrita, e as
atividades enfatizavam as normas gramaticais e as traduções.
Com as ideias de Saussure (apud BRASIL, 2008) os estudos da linguagem
assumiram um caráter científico, definindo o objeto de estudo da lingüística: a
língua. Depois desse período, por volta de 1910 houve o movimento nacionalista e
em 1917 o governo fechou as escolas estrangeiras ou de imigrantes.
Diante da reforma de 1931, pela primeira vez estabeleceu-se um método oficial de
ensino de Língua Estrangeira: o método direto, que priorizava as habilidades orais,
visando a comunicação na Língua alvo. A responsabilidade dos rumos educacionais
passou a ser centralizada no Ministério de Educação e Saúde, que indicava o idioma
a ser ministrado nas escolas, assim como a metodologia e o programa curricular
para cada série. A LDB de 1961 determinou a retirada da obrigatoriedade do ensino
de Língua Estrangeira no colegial e instituiu o ensino profissionalizante, em
substituição aos cursos Clássico e Científico.
Com a lei n. 5692/71 o governo militar desobrigou a inclusão de línguas estrangeiras
nos currículos de primeiro e segundo graus. Somente em 1976 o ensino de língua
estrangeira voltou a ser valorizado, sendo obrigatório no segundo grau. Em 1986 a
Secretaria de Estado de Educação do Paraná criou o Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas (CELEM) valorizando o plurilinguismo e a diversidade étnica
Já em 1996 a LDB determinou a oferta obrigatória de uma língua estrangeira
moderna no Ensino Fundamental. No Ensino Médio a lei determinou a
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obrigatoriedade de uma disciplina de língua estrangeira moderna e uma segunda em
caráter optativo.
Atualmente, as modificações dentro do currículo procuram dinamizar as formas de
ensinar, com o objetivo de proporcionar aos educandos a aprendizagem dos
conhecimentos historicamente produzidos, a formação da sua identidade enquanto
cidadão, a ampliação da sua visão mundo e compartilhamento das suas
experiências no meio social.
A pedagogia crítica e a abordagem comunicativa fazem parte da estrutura dos
fundamentos teórico-metodológicos que norteiam o processo de ensino de língua
estrangeira. Assim fazem parte desse processo:
O atendimento as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia
da equidade de LEM em relação as demais disciplinas;
O resgate da função social e educacional de LEM no currículo da educação básica;
O respeito a diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de
línguas que respeite a homogeneidade cultural.
Assim, consideramos a língua como uma atividade social, organizada por um
conjunto de signos capaz de representar e constituir o real, por ser produto de uma
necessidade histórica do homem, criado para trocar experiências e se organizar
socialmente. Dessa forma, ela engloba os aspectos culturais de um grupo social.
Concordamos, portanto, com Formentão:
A concepção dialógica da criação verbal engloba vida / cultura, o real concreto, a formação da consciência dos indivíduos e a materialidade sígnica de todas as produções humanas, dotadas de valor; descentraliza o sujeito e reconduz à situação de agente ativo em interação constante e fluída, um sujeito responsivo e responsável. (FORMENTÃO, 2008, p. 22).
Nesse sentido, Baltar traça uma relação entre linguagem, cultura e identidade,
considerando que “os sistemas de valores e crenças de um grupo social são
manifestos por meio da linguagem e têm papel fundamental em suas vidas”
(BALTAR, 2004, p. 39), isto é, os signos ideológicos se traduzem naquilo que seus
falantes podem fazer de seu uso, conforme a situação social em que estão
inseridos.
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Por concordarmos com tal base teórica, defendemos que a aquisição e/ou
aprendizagem de uma língua estrangeira requer não apenas o conhecimento das
regras gramaticais e da pronúncia das palavras, mas envolve, também, o
conhecimento da cultura nela representada, pois cada língua envolve valores,
crenças e convicções da cultura dos seus falantes. Dessa forma, deve ser
propiciado ao aluno um contato com a maneira de se vestir destes, a culinária, a
dança, a literatura, as expressões artísticas, por meio de atividades que incluam,
discutam e socializem as competências culturais de uma dada língua, no caso o
espanhol. O conhecimento de outra cultura é enriquecedor, ampliando o
conhecimento de mundo para além do nosso e, assim, (re) definindo nossa própria
identidade cultural.
É através do ensino da Língua Estrangeira que os estudantes têm acesso a
diferentes culturas, valorizando sua própria cultura e respeitando a do outro. No
Colégio Estadual Profª Sully da Rosa Vilarinho isso acontece nos diferentes níveis
de ensino, sejam eles o Fundamental, o Ensino Médio e do CELEM (Centro de
Estudos de Língua Estrangeira Moderna).
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Proporcionar aos alunos meios necessários para a assimilação do saber enquanto
resultado, processo de produção e de transformação. Assim, contribuindo para o
crescimento integral do educando.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A abordagem priorizará a pedagogia crítica, onde os alunos são construtores e co-
responsáveis por sua aprendizagem, diante de atividades críticas,
problematizadoras e interativas. Valorizando a escola como um espaço social
democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como
instrumento de compreensão das relações sociais e de transformação do meio em
que se vive.
Por meio dos recursos didáticos (livro didático, material impresso e outros) e
tecnológicos (computador/internet, livros, DVDs, músicas, etc) disponíveis na escola
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as aulas de LEM deverão priorizar o ensino de forma mais abrangente e atual, ou
seja, de maneira mais envolvente e motivadora para o aluno.
O professor abordará nas aulas de Língua Estrangeira os vários tipos de texto em
atividades diversas, como: interpretação, leitura e análise de textos, que países que
falam o mesmo idioma, comparação das estruturas fonéticas, sintáticas e
morfológicas da Língua Estrangeira estudada com a Língua Materna.
O texto será o ponto de partida. Ao trabalhar com as diferentes culturas é importante
que o aluno ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito
histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria
identidade, aceitando diferenças e modificando seu meio.
Por meio de diferentes gêneros textuais e sempre de forma contextualizada, serão
abordadas as Leis: 9.795/99 - que assegura a educação ambiental como um
componente essencial e permanente da educação nacional; 10.639/03 – que institui
o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura
negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a
contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à
História do Brasil; 11.645/08 – que valoriza a cultura negra e indígena brasileira e o
negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
É importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais emergentes e
assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo
editorial.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir
para a construção de saberes.
Como menciona o Projeto Político Pedagógico da escola, deverão ser considerados
os resultados obtidos durante o período letivo, revelando a atividade crítica,
capacidade de síntese, a elaboração pessoal sobre cópia e a memorização e a
importância do aspecto qualitativo sobre o quantitativo.
É através da avaliação que é possível perceber quais são os conhecimentos
linguístico-discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais que ainda não foram
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suficientemente trabalhados e que precisam ser mais abordados para garantir a
efetiva interação do aluno com os discursos em Língua Estrangeira. Assim, será
garantida a recuperação paralela de conteúdos com formas diversificadas,
concomitante ao processo de ensino. Também fazem parte desse processo
avaliativo, o projeto curricular, a programação de ensino em sala e os resultados
obtidos.
Para atender alunos com necessidades especiais, sempre que necessário será
realizada adaptação curricular a fim de contemplar as diferenças individuais.
Assim os instrumentos de avaliação deverão ser diversificados (provas, pesquisas,
trabalhos, seminários, resumos, traduções, entre outros) a fim de estimular a
aprendizagem de todos os alunos.
É importante, ainda, priorizar o processo de crescimento e não apenas mensurar o
conhecimento alcançado. A avaliação deve ser contínua e cumulativa, onde os
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.
CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
O conteúdo estruturante da disciplina de Língua Estrangeira Moderna está
relacionado com o momento histórico social e envolve a análise e a crítica das
relações entre texto, língua, poder, grupos sociais e práticas sociais. Assim, define-
se como conteúdo estruturante o Discurso como Prática Social. Pois a Língua é
tratada de forma dinâmica, uma vez que diante da concepção discursiva, as práticas
de oralidade, escrita e leitura não são segmentadas, ou seja, não se separam em
situações concretas de comunicação.
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ENSINO FUNDAMENTAL:
6º ANO
CONTEUDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Discurso como
prática social
LEITURA
· Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade;
· Aceitabilidade
do texto;
· Informatividade;
· Elementos
composicionais
do gênero;
· Léxico;
· Repetição
proposital de
palavras;
· Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito), figuras
LEITURA
É importante que o
professor:
· Propicie práticas de
leitura de textos de
diferentes gêneros;
· Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
· Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
· Encaminhe discussões
sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
· Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
· Utilize textos não
verbais diversos que
dialoguem com não
verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas,
e outros;
LEITURA
Espera-se que o
aluno:
· Identifique o tema;
· Realize leitura
compreensiva do
texto;
· Localize informações
explícitas no texto;
· Amplie seu horizonte
de expectativas;
· Amplie seu léxico;
· Identifique a ideia
principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o
aluno:
· Expresse as idéias
com clareza;
· Elabore/reeelabore
textos de acordo
com o
encaminhamento do
professor,
atendendo:
- às situações de
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de
linguagem.
ESCRITA
· Tema do texto ;
· Interlocutor;
· Finalidade do
texto;
· Informatividade;
· Elementos
composicionais
do gênero;
· Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito), figuras
de linguagem;
· Acentuação
gráfica;
· Ortografia;
· Concordância
verbal/nominal.
ORALIDADE
· Tema do texto;
· Finalidade;
· Relacione o tema com
o contexto atual;
· Oportunize a
socialização das ideias
dos alunos sobre o
texto.
ESCRITA
É importante que o
professor:
· Planeje a produção
textual a partir: da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
· Estimule a ampliação
de leituras sobre o tema
e o gênero proposto;
· Acompanhe a
produção do texto;
· Encaminhe e
acompanhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos/das ideias,
dos elementos que
compõe o gênero;
· Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há
continuidade temática,
se atende à
finalidade, se a
linguagem está
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
· Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
· Use recursos
textuais como: coesão
e
coerência,
informatividade, etc;
· Utilize
adequadamente
recursos
lingüísticos como:
pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, numeral,
substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o
aluno:
· Utilize do discurso
de acordo com a
situação de produção
(formal/ informal);
· Apresente suas
ideias com clareza,
coerência ,mesmo
que na língua
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· Papel do locutor
e interlocutor;
· Elementos
extralingüísticos:
entonação,
pausas, gestos...;
· Adequação do
discurso ao
gênero;
· Turnos de fala;
· Variações
lingüísticas;
· Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência, gírias,
repetição,
recursos
semânticos.
adequada ao
contexto;
· Conduza a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
· Organize
apresentações de textos
produzidos pelos alunos;
· Oriente sobre o
contexto social de uso
do gênero oral
selecionado;
· Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
· Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como: cenas de
desenhos,etc.
materna;
Utilize
adequadamente
entonação, pausas,
gestos, etc;
· Respeite os turnos
de fala.
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7º ANO
CONTEUDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Discurso como
prática social
LEITURA
· Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade do
texto;
· Informatividade;
·Situacionalidade;
· Informações
explícitas;
· Discurso direto
e indireto;
· Elementos
composicionais
do gênero;
· Repetição
proposital de
palavras;
· Léxico;
· Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
LEITURA
É importante que o
professor:
· Propicie práticas de
leitura de textos de
diferentes gêneros,
ampliando também o
léxico;
· Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
· Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
· Encaminhe discussões
sobre: tema e intenções;
· Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
· Utilize textos verbais
diversos que dialoguem
com não verbais, como:
gráficos, fotos, imagens,
mapas,e outros;
· Oportunize a
LEITURA
Espera-se que o
aluno:
· Realize leitura
compreensiva do
texto;
· Localize informações
explícitas;
· Amplie seu horizonte
de expectativas;
· Amplie seu léxico;
· Perceba o ambiente
no qual circula o
gênero;
· Identifique a ideia
principal do texto;
· Identifique o tema;
· Deduza os sentidos
das palavras e/ou
expressões a partir do
contexto.
ESCRITA
Espera-se que o
aluno:
· Expresse suas ideias
com clareza;
· Elabore textos
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(como aspas,
travessão,
negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
· Tema do texto;
· Interlocutor;
· Finalidade do
texto;
· Discurso direto
e indireto;
· Elementos
composicionais
do gênero;
· Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito), figuras
de linguagem;
· Acentuação
gráfica;
Ortografia;
· Concordância
verbal/nominal.
socialização das ideias
dos alunos sobre o
texto.
ESCRITA
É importante que o
professor:
· Planeje a produção
textual a partir: da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
· Estimule a ampliação
de leituras sobre o tema
e os gêneros propostos;
· Acompanhe a
produção do texto;
· Acompanhe e
encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos /das ideias,
dos elementos que
compõe o gênero;
· Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há
continuidade temática,
se atende à finalidade,
se a linguagem está
adequada ao contexto;
· Conduza a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
· Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
· Use recursos
textuais como: coesão
e coerência,
informatividade, etc;
· Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como: pontuação, uso
e função do artigo,
pronome, substantivo,
etc.
ORALIDADE
Espera-se que o
aluno:
· Utilize o discurso de
acordo com a situação
de produção (formal/
informal);
· Apresente suas
ideias com clareza;
· Compreenda os
argumentos no
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ORALIDADE
· Tema do texto;
· Finalidade;
· Papel do
locutor e
interlocutor;
· Elementos
extralinguísticos:
entonação,
pausas, gestos,
etc;
· Adequação do
discurso ao
gênero;
· Turnos de fala;
· Variações
linguísticas;
· Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência, gírias,
repetição,
semântica.
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
· Organize
apresentações de textos
produzidos pelos alunos;
· Proponha reflexões
sobre os argumentos
utilizados nas
exposições orais dos
alunos;
· Oriente sobre o
contexto social de uso
do gênero oral
selecionado;
· Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
· Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como: cenas de
desenhos.
discurso do outro;
· Organize a
sequencia de sua fala;
· Respeite os turnos
de fala;
· Analise dos
argumentos
apresentados pelos
colegas de classe em
suas apresentações
e/ou nos gêneros
orais trabalhados;
· Participe ativamente
dos diálogos, relatos,
discussões, quando
necessário em língua
materna.
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133
8º ANO
CONTEUDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Discurso como
prática social
LEITURA
· Conteúdo
temático;
· Interlocutor;
· Finalidade do
texto;
· Aceitabilidade
do texto;
· Informatividade;
·Situacionalidade;
·Intertextualidade;
· Vozes sociais
presentes no
texto;
· Elementos
composicionais
do gênero;
· Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como: (aspas,
É importante que o
professor:
· Propicie práticas de
leitura de textos de
diferentes gêneros;
· Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
· Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
· Encaminhe discussões
e reflexões sobre: tema,
intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade;
· Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
· Utilize textos não-
verbais diversos que
dialoguem com não
verbais, como: gráficos,
LEITURA
Espera-se que o
aluno:
· Realize leitura
compreensiva do
texto;
· Localize informações
explícitas e implícitas
no texto;
· Posicione-se
argumentativamente;
· Amplie seu horizonte
de expectativas;
· Amplie seu léxico;
· Perceba do
ambiente no qual
circula o gênero;
· Identifique a ideia
principal do texto;
· Análise das
intenções do autor;
· Identificação do
tema;
· Reconheça palavras
e/ou expressões que
denotem ironia e
humor no texto;
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134
travessão,
negrito), figuras
de linguagem.
· Semântica:
- operadores
argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido
conotativo e
denotativo
das palavras no
texto;
-expressões que
denotam ironia
e humor no texto.
Léxico.
ESCRITA
· Conteúdo
temático;
· Interlocutor;
· Finalidade do
texto;
· Informatividade;
·Situacionalidade;
Intertextualidade;
· Vozes sociais
presentes no
texto;
· Elementos
composicionais
do gênero;
· Marcas
fotos, imagens,
mapas, e outros;
· Relacione o tema com
o contexto atual;
· Oportunize a
socialização das ideias
dos alunos sobre o
texto;
· Instigue a identificação
e reflexão das
diferenças decorridas do
uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem como de
expressões que
denotam ironia e humor;
ESCRITA
É importante que o
professor:
· Planeje a produção
textual a partir: da
delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero,
da finalidade;
· Estimule a ampliação
de leituras sobre o tema
e o gênero propostos;
· Acompanhe a
produção do texto;
- Acompanhe e
encaminhe a reescrita
· Compreenda as
diferenças decorridas
do uso de palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo;
· Identifique e reflita
sobre as vozes sociais
presentes no texto;
ESCRITA
Espera-se que o
aluno:
· Expresse suas ideias
com clareza;
· Elabore textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
Diferencie o contexto
de uso da linguagem
formal e informal;
· Utilize de recursos
textuais como: coesão
e coerência,
informatividade, etc;
· Utilize
adequadamente
recursos
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linguísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito);
· Concordância
verbal e nominal;
· Semântica:
- operadores
argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das
palavras;
- figuras de
linguagem;
- sentido
conotativo e
denotativo;
- expressões que
denotam ironia e
humor no texto.
ORALIDADE
· Conteúdo
temático;
· Finalidade;
· Aceitabilidade
textual revisão dos
argumentos /das ideias,
dos elementos que
compõe o gênero (por
exemplo: se for uma
narrativa de aventura,
observar se há um
narrador, quem são os
personagens, tempo,
espaço, se o texto
remete a uma aventura,
etc.).
· Analise se a produção
textual está coerente e
coesa, se há
continuidade temática,
se atende à finalidade,
se a linguagem está
adequada ao contexto;
· Estimule o uso de
palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem como de
expressões que
denotam ironia e humor;
· Conduza a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
linguísticos como:
pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, substantivo,
adjetivo, advérbio, etc.
· Empregue palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo, bem como
de expressões que
indicam ironia e
humor, em
conformidade com o
gênero proposto;
ORALIDADE
Espera-se que o
aluno:
· Utilize o discurso de
acordo com a situação
de produção (formal/
informal);
· Apresente ideias
com clareza;
· Explore a oralidade,
em adequação ao
gênero proposto;
· Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
· Exponha seus
argumentos;
· Organize a
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do texto;
· Informatividade;
· Papel do locutor
e interlocutor;
· Elementos
extralingüísticos:
entonação,
expressões facial,
corporal e
gestual, pausas;
· Adequação do
discurso ao
gênero;
· Turnos de fala;
· Variações
linguísticas
· Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência, gírias,
repetição;
· Elementos
semânticos;
· Adequação da
fala ao contexto
(uso de
conectivos, gírias,
repetições, etc);
· Diferenças e
semelhanças
entre o discurso
oral e o escrito.
professor:
· Organize apresentações
de textos produzidos
pelos alunos levando em
consideração a:
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade e
finalidade do texto;
· Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero
oral selecionado;
· Prepare apresentações
que explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
· Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se
dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
· Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como: cenas de
desenhos, programas
infanto-juvenis,
entrevistas reportagem,
entre outros.
sequencia da fala;
· Respeite os turnos
de fala;
· Analise os
argumentos
apresentados
pelos colegas em
suas apresentações
e/ou nos gêneros
orais trabalhados;
- Participe ativamente
de diálogos, relatos,
discussões, etc.,
mesmo que em
língua materna.;
· Utilize
conscientemente
expressões faciais
corporais e gestuais,
pausas e entonação
nas exposições orais,
entre outros
elementos
extralinguísticos.
· Analise recursos da
oralidade em cenas
de desenhos,
programas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem, entre
outros.
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137
9º ANO
CONTEUDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Discurso como
prática social
LEITURA
· Tema do texto
· Interlocutor
· Finalidade do
texto
· Aceitabilidade
do texto
· Informatividade;
·Situacionalidade;
·Intertextualidade
· Temporalidade
· Discurso direto
e indireto
· Elementos
composicionais
do gênero;
· Emprego do
sentido
conotativo e
denotativo no
texto;
· Palavras e/ou
expressões que
denotam ironia e
humor no texto;
· Polissemia
· Marcas
LEITURA
É importante que o
professor:
· Propicie práticas de
leitura de textos de
diferentes gêneros;
· Considere os
conhecimentos prévios
dos alunos;
· Formule
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
· Encaminhe discussões
e reflexões sobre: tema,
intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade, vozes
sociais e ideologia;
· Contextualize a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
· Utilize textos não
LEITURA
· Realização de leitura
compreensiva do
texto;
· Localização de
informações explícitas
e implícitas no texto;
· Posicionamento
argumentativo;
· Ampliação do
horizonte de
expectativas;
· Ampliação do léxico;
· Percepção do
ambiente no qual
circula o gênero;
· Identificação da ideia
principal do texto;
· Análise das
intenções do autor;
· Identificação do
tema;
· Dedução dos
sentidos de palavras
e/ou expressões a
partir do contexto;
· Compreensão das
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linguísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito), figuras
de linguagem.
· Léxico.
ESCRITA
· Tema do texto
· Interlocutor
Finalidade do
texto
· Aceitabilidade
do texto
· Informatividade;
·Situacionalidade;
·
Intertextualidade
· Temporalidade
· Discurso direto
e indireto
· Elementos
composicionais
do gênero.
· Emprego do
sentido
verbais diversos:
gráficos, fotos, imagens,
mapas, e outros;
· Relacione o tema com
o contexto atual;
diferenças decorridas
do uso de palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo;
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conotativo e
denotativo no
texto;
· Relação de
causa e
consequência
entre as partes e
elementos do
texto;
· Palavras e/ou
expressões que
denotam ironia e
humor no texto;
· Polissemia
· Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito), figuras
de linguagem
· Processo de
formação de
palavras
· Acentuação
gráfica
· Oportunize a
socialização das ideias
dos alunos sobre o
texto;
· Instigue o
entendimento/reflexão
das diferenças
decorridas do uso de
palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem como de
expressões que
denotam ironia e humor;
· Estimule leituras que
suscitem no
reconhecimento do
estilo, próprio de
diferentes gêneros;
· Incentive a percepção
dos recursos utilizados
para determinar causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto.
ESCRITA
É importante que o
professor:
· Planeje a produção
textual a partir: da
delimitação tema, do
interlocutor, intenções,
ESCRITA
· Expressão de ideias
com clareza;
· Elaboração de textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade
temática;
Diferenciação do
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
· Uso de recursos
textuais como: coesão
e coerência,
informatividade,
intertextualidade, etc;
· Utilização adequada
de recursos
linguísticos como:
pontuação, uso e
função do artigo,
pronome, substantivo,
etc.
· Emprego de
palavras e/ou
expressões
no sentido conotativo
e denotativo, bem
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· Ortografia
· Concordância
verbal/nominal
ORALIDADE
· Conteúdo
temático
· Finalidade
· Aceitabilidade
do texto
· Informatividade
· Papel do locutor
e interlocutor
· Elementos
extralinguísticos:
entonação,
expressões
facial,
corporal e
gestual, pausas .
Adequação do
discurso ao
gênero
· Turnos de fala
· Variações
lingüísticas
· Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência, gírias,
repetição.
Semântica
· Adequação da
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade
temporalidade e
ideologia ;
· Estimule a ampliação
de leituras sobre o tema
e o gênero propostos;
· Acompanhe a
produção do texto;
· Acompanhe e
encaminhe a reescrita
textual: revisão dos
argumentos /das ideias,
dos elementos que
compõe o gênero;
· Instigue o uso de
palavras e/ou
expressões no
sentido conotativo e
denotativo, bem como
de expressões que
denotam ironia e humor;
· Conduza a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o
professor:
· Organize
como de expressões
que indicam ironia
e humor, em
conformidade com o
gênero proposto;
ORALIDADE
· Utilização do
discurso de acordo
com a situação de
produção (formal/
informal);
· Apresentação de
ideias com clareza;
· Compreensão de
argumentos no
discurso do outro;
· Exposição objetiva
de argumentos;
· Organização da
sequencia da fala;
· Respeito aos turnos
de fala;
· Análise dos
argumentos
apresentados pelos
alunos em suas
apresentações
e/ou nos gêneros
orais trabalhados;
· Participação ativa
em diálogos, relatos,
discussões, quando
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141
fala ao contexto
(uso de
conectivos,
gírias,
repetições, etc).
· Diferenças e
semelhanças
entre o discurso
oral e escrito.
apresentações de textos
produzidos pelos alunos
levando em
consideração a:
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade
finalidade do texto;
· Oriente sobre o
contexto social de uso
do gênero oral
selecionado;
· Prepare apresentações
que explorem as marcas
formal e informal;
· Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se
dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões
facial, corporal e gestual,
pausas e outros;
· Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como: cenas de
desenhos,
programas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem entre outros.
necessário em língua
materna;
· Analise recursos da
oralidade em cenas
de desenhos,
programas infanto-
juvenis, filmes, etc.
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142
ENSINO MÉDIO:
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
1º ANO
2º ANO
3º ANO
Discurso enquanto
prática social
Leitura
Escrita
Oralidade
Gêneros textuais
Tema do texto;
Figuras de linguagem.
Pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito)
Aceitabilidade do texto;
Acentuação gráfica;
Adequação do discurso
ao gênero;
Concordância
verbo/nominal.
Discurso direto e
indireto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos,
Finalidade do texto;
Informações explícitas;
Informatividade;
Interlocutor;
Léxico;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
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143
função das classes
gramaticais no texto,
Ortografia;
Papel do locutor e
interlocutor;
Repetição proposital e
palavras;
Situacionalidade;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 12 ed. São Paulo: Hucitec, 2006.
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais no contexto da tecnologia digital. In: Hipertexto e Gêneros Digitais. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.
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144
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CELEM - LÍNGUA ESPANHOLA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA:
A Língua Estrangeira passou por várias etapas desde sua implantação em nosso
país, sofreu mudanças consequentes da organização social, econômica e política
sendo que as propostas de ensino visam atender às expectativas sociais
contemporâneas e proporcionar aprendizagem dos conhecimentos produzidos
historicamente.
A presente proposta pedagógica curricular da disciplina de língua espanhola no
CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - articula-se aos pressupostos
preconizados no Projeto Político Pedagógico desta instituição de ensino, ou seja, o
de ofertar uma educação de acordo com as necessidades educacionais da
comunidade, promovendo a formação de um sujeito crítico e que saiba lidar com a
linguagem nos diferentes contextos comunicativos em que se encontre.
Ofertar o ensino da Língua Espanhola em nossa comunidade visa atender, não
somente à Lei 11.161 e a Instrução 021/2010-SUED/SEED, que regulamenta as
matrizes curriculares, mais que isso, significa oportunizar aos alunos, bem como à
toda comunidades escolar, complementação a seu aprendizado possibilitando-lhes
novas formas de ver o mundo, conhecendo novas culturas, maiores possibilidades
de acesso aos conhecimentos universais, os quais lhe proporcionaram desde um
melhor preparo para o vestibular, quanto para o mundo do trabalho e quaisquer
outros projetos mais ousados que possam ter.
Nesse novo milênio, é imprescindível restituir à Língua Estrangeira o papel de
formadora, sem dúvida, a aprendizagem de uma língua estrangeira é fundamental
no mundo moderno.
A língua estrangeira moderna está ganhando cada vez mais espaço na sociedade
atual, tendo em vista o extenso saber que ela proporciona aos indivíduos, ou seja,
um olhar além de seu grupo social, permitindo o conhecimento de outras realidades,
outras culturas e, assim, possibilitando a reflexão sobre as questões que envolvem o
contato com outra realidade lingüística e cultural.
Sendo assim, ensinar línguas estrangeiras nas escolas significa compreender que
“um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido,
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mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o
compreende e como dele lhe é possível participar” (DCOE’s/LEM, 2008, p. 14). Ou
seja, o sujeito tem a necessidade de aprender a língua estrangeira porque, entre
outras coisas, seu tempo histórico o impulsiona a tal fato, buscando o aprendizado
de competências variadas e novas habilidades, entre as quais, a Língua Espanhola.
Apesar de visões extremamente redutoras considerarem nosso país como
monolíngue, desconsiderando as diversas línguas faladas em certas comunidades
(imigrantes, indígenas) quanto às variedades do português brasileiro utilizadas em
contextos regionais e sociais diversificados, vivemos em um país muito próximo de
países que têm a Língua Espanhola (ou castelhana) como idioma oficial, o que leva
a população a buscar oportunidades de acesso a essa línguas E isto novamente
reforça a importância de uma língua estrangeira, principalmente nas escolas
públicas, para que, desta forma, o público interessado na mesma tenha maiores
possibilidades de entrarem em contato com a língua espanhola.
Portanto, o objeto de ensino da disciplina de língua estrangeira (no caso, o
espanhol), é a própria língua, entretanto, seguindo uma visão sociointeracionista de
linguagem, a qual tem Bakhtin (2000) como um de seus principais teóricos. De
acordo com suas compreensões, a necessidade de comunicação é o que justifica a
existência da língua, ou seja, por meio da interação verbal ela se concretiza,
permitindo aos homens dizer e agir sobre o mundo, constituindo-o e sendo
constituídos por ele.
Assim, consideramos a língua como uma atividade social, organizada por um
conjunto de signos capaz de representar e constituir o real, por ser produto de uma
necessidade histórica do homem, criado para trocar experiências e se organizar
socialmente. Dessa forma, ela engloba os aspectos culturais de um grupo social.
Concordamos, portanto, com Formentão:
A concepção dialógica da criação verbal engloba vida / cultura, o real
concreto, a formação da consciência dos indivíduos e a materialidade
sígnica de todas as produções humanas, dotadas de valor;
descentraliza o sujeito e reconduz à situação de agente ativo em
interação constante e fluída, um sujeito responsivo e responsável.
(FORMENTÃO, 2008, p. 22).
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Nesse sentido, Baltar traça uma relação entre linguagem, cultura e identidade,
considerando que “os sistemas de valores e crenças de um grupo social são
manifestos por meio da linguagem e têm papel fundamental em suas vidas”
(BALTAR, 2004, p. 39), isto é, os signos ideológicos se traduzem naquilo que seus
falantes podem fazer de seu uso, conforme a situação social em que estão
inseridos.
Por concordarmos com tal base teórica, defendemos que a aquisição e/ou
aprendizagem de uma língua estrangeira requer não apenas o conhecimento das
regras gramaticais e da pronúncia das palavras, mas envolve, também, o
conhecimento da cultura nela representada, pois cada língua envolve valores,
crenças e convicções da cultura dos seus falantes. Dessa forma, deve ser
propiciado ao aluno um contato com a maneira de se vestir destes, a culinária, a
dança, a literatura, as expressões artísticas, etc, por meio de atividades que incluam,
discutam e socializem as competências culturais de uma dada língua, no caso o
espanhol. O conhecimento de outra cultura é enriquecedor, ampliando o
conhecimento de mundo para além do nosso e, assim, (re)definindo nossa própria
identidade cultural.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Com base na perspectiva de ensino defendida pelas DCE/LEM:
Propiciar que os alunos façam uso da língua espanhola em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma
mera prática de formas linguísticas descontextualizadas.
Desenvolver as quatro destrezas propostas pelas DCEs: oralidade, leitura
e escrita e compreensão oral;
Contribuir para a formação de um aluno crítico e conhecedor tanto da sua
realidade quanto da realidade cultural de falantes da língua espanhola;
Auxiliar na preparação do aluno para o mercado de trabalho e,
consequentemente para as provas de vestibular.
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147
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS PARA O ANO LETIVO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS – P1
GÊNEROS PRIORIZADOS NO 1º ANO:
Cada um dos itens de trabalho em relação à oralidade, escrita e leitura serão
trabalhados em gêneros discursivos previamente selecionados, dentre os quais
destacamos: música, piada, bilhete (esfera cotidiana de circulação); fábulas, contos,
história de quadrinhos, poemas (esfera literária de circulação); anúncio classificados,
charge, cartum, entrevista, horóscopo (esfera jornalística de circulação) diálogo,
cartazes (esfera escolar de circulação); correio eletrônico – e-mail – mensagem de
texto; telejornal, telenovela, videoclipe (esfera midiática de circulação); entre outros.
ORALIDADE LEITURA ESCRITA
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semãnticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;
Tema do texto;
Interlocutor;
Vozes sociais presentes no texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção; Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semãnticos;
Recursos estilísticos( figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
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recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística.
Acentuação gráfica;
Ortografia.
(como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica
CONTEÚDOS BÁSICOS – P2
GÊNEROS PRIORIZADOS NO 2º ANO
Cada um dos itens de trabalho em relação à oralidade, escrita e leitura serão
trabalhados em gêneros discursivos previamente selecionados, dentre os quais
destacamos: comunicado, curriculum vitae, ficha de inscrição, lista de compras
(esfera cotidiano de circulação); fábulas, crônica, contos (esfera literária de
circulação); aula em vídeo, ata de reunião, palestra, resenha (esfera escolar de
circulação); artigo de opinião, carta ao leitor, entrevista, reportagem (esfera da
imprensa de circulação); músicas, anúncio, propaganda (esfera publicitária de
circulação); boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício (esfera jurídica de circulação);
aula virtual, conversação chat, correio eletrônico – e-mail – mensagem de texto
(esfera midiática de circulação), entre outros.
ORALIDADE LEITURA ESCRITA
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência,
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção; Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
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gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
semanticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística.
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semanticos;
Recursos estilísticos( figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de línguas estrangeiras modernas vem sendo discutido e analisado junto
aos docentes e estudiosos da área que tem uma visão ampla e clara de que os
métodos propostos ao longo do século vinte culminam, hoje, na grande
disseminação da língua estrangeira espanhola com a inovação sóciointeracionista,
cujos pressupostos teóricos consideram muitas contribuições de abordagens
anteriores aliadas às contribuições de outras áreas de estudo: a sociolingüística, a
psicolingüística e a antropologia. Essa abordagem parece, então, abrir um leque de
possibilidades que ampliam o conceito de ensino-aprendizagem.
Sob esse mesmo ponto de vista, compartilhamos, ainda, com Vygotsky (2000).
Segundo este autor, toda aprendizagem se processa de acordo com o contexto
social em que o indivíduo está inserido, ocorrendo muito antes da inserção da
criança na escola. De acordo com o autor, “qualquer situação de aprendizado com a
qual a criança se defronta na escola tem sempre uma história prévia” (VYGOTSKY,
2000, p.210).
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Entretanto, não basta a implantação de um novo curso. São extremamente
necessárias discussões acerca da concepção de ensino que se pretende adotar. E,
em relação a isso, as DCEs propõem a formação de um sujeito crítico e que saiba
lidar com a linguagem nos diferentes contextos comunicativos em que se encontre.
Desta forma, “propõe-se que o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante,
a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da
realidade social, econômica e política de seu tempo” (DCE/LEM, 2008, p. 20).
A partir dos pressupostos discutidos na DCE/LEM, a fim de definir novos referenciais
teóricos, analisou-se os limites de tais abordagens constatando-se que suas práticas
pedagógicas estão relativamente pautadas no senso comum, não problematizam as
situações vivenciadas e reforçam formas de desigualdade e discriminação.
Possibilitando uma aprendizagem de língua estrangeira que, além da língua
propriamente dita, leve em conta tais aspectos, buscamos cumprir os objetivos da
disciplina de língua estrangeira. Conforme as DCEs, um deles é que os envolvidos
no processo pedagógico.
“...façam uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao
exercício de uma mera prática de formas linguísticas
descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno
numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa
através do comprometimento mútuo (DCE/LEM, 2008, p. 57).
Para tal, é necessário fundamentarmos o trabalho com a língua estrangeira nos
gêneros discursivos. Tal necessidade já vem sendo discutida por documentos
oficiais: Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE/LEM, 2008). Entretanto, não é
apenas porque estudiosos propõem o ensino pautado no gênero que deveremos
fazê-lo. A justificativa para isso está muito além da existência desses documentos.
Pensando nisso, propomo-nos, agora, a tecer alguns comentários sobre os gêneros
discursivos vinculados ao ensino e, também, a abordagem da carta de amor, familiar
e pessoal nesse meio.
A todo o momento defendemos a compreensão de que interagimos por meio de
enunciados organizados em gêneros discursivos. Para falar, "utilizamo-nos sempre
dos gêneros do discurso, ou seja, todos os nossos enunciados dispõem de uma
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forma padrão e relativamente estável de estruturação de um todo” (BAKHTIN, 2000,
p. 301).
Por meio da linguagem nos constituímos sujeitos discursivos. Conforme Bakhtin,
sem língua não há interação e, sem interação, não há nenhum tipo de relação social:
“todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão sempre
relacionadas com a utilização da língua” (BAKHTIN, 2000. p. 279).
Consequentemente, os gêneros do discurso permeiam todo o nosso agir social. Se o
aluno convive com eles diariamente e um dos objetivos do ensino da língua
espanhola é propiciar a formação de um sujeito que se posicione de maneira crítica,
responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como
forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas, porque, então, não ensiná-
los na escola?
Justifica-se, então, a necessidade de se trabalhar com os gêneros, os quais se
materializam naquilo que é (ou, pelo menos, deveria ser) a unidade de ensino, ou
seja, os textos (em sentido amplo, abordando texto e discurso). É o caminho que
conduz nosso aluno a pensar sobre a linguagem para poder compreendê-la e utilizá-
la apropriadamente em suas diversas funções sociais, um dos propósitos dos
documentos oficiais.
Em outras palavras, defendemos que o ensino da língua estrangeira aconteça,
sempre, a partir de um gênero discursivo, pois, a partir do estudo de seus elementos
composicionais, ou seja, “conteúdo temático, estilo linguístico e construção
composicional” (BAKHTIN, 2000, p. 279), podem-se abordar aspectos relacionados
tanto à língua quanto à cultura do grupo social que têm a mesma como língua oficial.
No estudo de cada gênero discursivo selecionado para o trabalho, propõe-se que
sejam trabalhados o conteúdo temático, o estilo linguístico e a construção
composicional, atrelando-os ao trabalho com a leitura, a oralidade e a escrita,
abordando os seguintes pontos:
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ORALIDADE LEITURA ESCRITA
Apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
Reflexão sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Contação de histórias de diferentes gêneros;
Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
Análises da referência textual;
Compreensão das partículas conectivas;
Trabalho, também, com gêneros discursivos não-verbais;
Socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
Reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;
Práticas de produção textual e refacção a partir da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;
Uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
Utilização adequada das partículas conectivas;
Produções em diferentes gêneros;
Reflexão sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
AVALIAÇÃO
Conforme PPP- Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual PROF. SULLY DA
ROSA VILARINHO – E. F. M., a média para aprovação do aluno é de 6,0 pontos. Tal
nota é obtida por meio de trabalhos e avaliações realizadas bimestralmente. Alunos
que não atingem a média têm direito à recuperação bimestral por meio de
instrumentos avaliativos diversificados.
Em seus trabalhos e provas, os alunos serão avaliados quanto à leitura, oralidade e
escrita:
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ORALIDADE
LEITURA ESCRITA
Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
Apresentação de ideias com clareza;
Compreensão de argumentos no discurso do outro;
Exposição objetiva de argumentos;
Organização da sequência da fala;
Respeito aos turnos de fala;
Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.;
Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
Realização de leitura compreensiva do texto;
Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
Posicionamento argumentativo;
Ampliação do horizonte de expectativas;
Ampliação do léxico;
Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
Identificação da ideia principal do texto;
Análise das intenções do autor;
Identificação do tema;
Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
Expressão de ideias com clareza;
Elaboração de textos atendendo:
às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
à continuidade temática;
Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;
Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc;
Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Licioní Aparecida Zanardini de; STREIT, Luiz Francisco; Projeto
Político Pedagógico do Colégio Estadual Jardim Clarito, (2010).
BAUMGÄRTNER, Carmen Teresinha. Globalização e ensino de línguas
estrangeiras: para quem?. In: Anais do III seminário em estudos da linguagem:
leituras. Cascavel: Unioeste, 2006. ISBN: 857644088-1.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. [Trad. Maria E. Galvão e revisão por
Marina Appenzeller]. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BALTAR, Marcos. Competência discursiva e gêneros textuais: uma experiência com o jornal de sala de aula. Caxias do Sul, RS: Educs, 2004.
FORMENTÃO, Francismar. Palavra e imagem: signos do presidente Lula na mídia
impressa. Cascavel, PR: UNIOESTE, 2008 (dissertação de mestrado).
PARANÁ. Secretaria da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua
Estrangeira Moderna. Secretaria de educação: Curitiba, 2008.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6ª. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR - BIOLOGIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da
história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno,
numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo. A preocupação
com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser humano a
diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal
interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência
humana. (DCOE's, 2008)
Ao longo de toda a história, até mesmo antes de Aristóteles (384 a.C.-322 a. C.), o
fenômeno Vida foi compreendido de diferentes formas de acordo com o que se
conhecia em determinado momento histórico, iniciando com o pensamento biológico
Descritivo, passando pelo pensamento Mecanicista, “evoluindo” com as ideias de
Lamarck e Darwin até os dias atuais com o pensamento biológico da Manipulação
Genética.
Os Conteúdos Estruturantes foram pensados a partir destes momentos históricos.
A disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos a atuantes por meio de
conteúdos que ampliem seu entendimento sobre o objeto de estudo: Fenômeno
Vida. Segundo Dermerval Saviani, ocorrem relações dialéticas entre conteúdo de
ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da realidade e a intervenção
nesta realidade de tal forma que se confrontam, assim, os saberes do aluno com o
saber elaborado, na perspectiva de uma apropriação da concepção de ciência como
atividade humana.
Um dos objetivos da disciplina é que o jovem reconheça o valor da ciência na busca
do conhecimento da realidade objetiva e utilize-se dele no seu cotidiano.
As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e relacionar os
diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e modificar a visão do
homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo.
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OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Para cada ciência existe um código para interpretar os fenômenos que são
propostos para explicar, a partir da utilização de conceitos e métodos relacionados a
cada ciência. O objeto de estudo da biologia é o fenômeno da vida e toda sua
diversidade de manifestações.
Valorizar a construção histórica dos conhecimentos biológicos, articulados à cultura
científica, socialmente relevante para a formação do sujeito crítico, reflexivo e
analítico, consolidado por meio de um trabalho efetivo em que o professor
reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas antes utilizadas, ao
mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de
saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia de ensino da Biologia envolve um conjunto de processos organizados
e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação
ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais. O
ensino aprendizagem deve ser executado através de metodologias diversificadas
como: aulas dialógicas, leitura e interpretação, debates e discussões, utilização de
recursos como vídeos, jornais, revistas, estudo em grupo, prática social,
problematização, instrumentalização, catarse e retorno à prática social. Tudo isto
permitindo que o saber se faça, que o aluno tenha a oportunidade de buscar o
conhecimento onde realmente está e que novos saberes possam tornar nossos
alunos mais conscientes da vida que levam e do meio em que estão inseridos,
participando de projetos como Feira de Conhecimentos Científicos, Jogos Colegiais
e Agenda 21, tendo oportunidade de interagir com outros segmentos educacionais.
Em relação às Leis 10639/03 e 11645/08 que tratam da História da Cultura afro-
brasileira e da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, serão trabalhadas em
pesquisas que envolvam o estudo dos alimentos de origem africana e indígena e de
seus efeitos no organismo, as estratégias abortivas utilizadas pelos dois grupos,
plantas abortivas utilizadas: suas origens e difusão. Já com relação às Leis: 9795/99
que trata do Meio Ambiente; 11.769/08 sobre Música; 11.525/07 sobre Direito das
Crianças e do Adolescente; 1143/99 sobre Educação Tributária e aos demais
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Desafios Educacionais Contemporâneos (educação ambiental, sexualidade,
prevenção ao uso indevido de drogas e violência), esta deverá ser uma prática
educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos
específicos. Por isso, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de forma
contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem e adulto a
inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com
que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a partir de
uma problematização, ou seja, em lançar desafios que necessitem de respostas
para determinadas situações. “A essência do problema é a necessidade (...), um
obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma
dúvida que não pode deixar de ser dissipada” (SAVIANI, 1993, p.26)
AVALIAÇÃO
Avaliar no ensino de Biologia implica intervir no processo ensino-aprendizagem do
estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos
escolares e do objeto de estudo de Biologia, visando uma aprendizagem realmente
significativa para sua vida a respeito das relações entre os seres humanos com os
demais seres vivos e com a Natureza. Dessa maneira, as formas de avaliação
devem ser diversificadas e considerar outras relações além daquelas trabalhadas
em sala de aula.
De acordo com as DCOE's de Biologia, a avaliação é a atividade essencial do
processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e segundo a Lei de
Diretrizes e Bases nº 9394/96, ela deve ser contínua e cumulativa em relação ao
desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Nestes termos, avaliar no ensino de Biologia implica intervir no processo ensino
aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos
conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Biologia, visando uma
aprendizagem realmente significativa para sua vida. Enfim, a avaliação como
instrumento analítico prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e
realizadas ao longo do ano letivo. A avaliação será feita através de observações dos
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diversos processos cognitivos dos alunos, como: memorização, observação,
percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade,
formulação de hipóteses, entre outros. Esses processos serão avaliados de forma
Individual e coletiva por meio dos seguintes instrumentos avaliativos: prova oral,
prova objetiva, prova escrita, seminários, exposições de cartazes, maquetes,
relatórios e segundo os critérios estabelecidos no Plano de Trabalho Docente, onde
as avaliações serão diárias. “ A recuperação de estudos é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A
recuperação de estudos dar-se à de forma permanente e concomitante ao processo
de ensino e aprendizagem. Tanto a avaliação quanto a recuperação será organizada
com atividades, por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados.”
A recuperação de estudos será feita paralelamente, sempre com a retomada de
conteúdo para que o aluno possa ter a oportunidade de compreender e absorver o
conteúdo não assimilado na avaliação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE, CONTEÚDO BÁSICO E CONSTEÚDO
ESPECÍFICO.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
BASICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
1º ANO
Organização dos
seres vivos
Classificação
dos seres vivos:
critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
Propriedades dos seres vivos;
etapas do método científico; níveis
de organização dos seres vivos;
cel. Eucarióticas e procarióticas;
compostos orgânicos e inorgânicos;
funções da membrana plasmática.
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Mecanismos
biológicos
Mecanismos
celulares
biofísicos e
bioquímicos.
Anatomia,
morfologia e
fisiológicos dos
sistemas
reprodutores
Organelas do citoplasma;
componentes nucleares; mitose de
meiose. Metabolismo energético
das células. Órgãos dos sistemas
reprodutores e suas funções;
Gêmeos univitelinos de bivitelinos.
Histologia animal;
Biodiversidade
Mecanismos de
desenvolvimento
embriológico
Dinâmica dos
ecossistemas:
relações entre os
seres vivos e
interdependência
com o ambiente.
Tipos de reprodução assexuada;
Diferenciar reprodução assexuada
da reprodução sexuada.
Ecossistemas e populações.
Relações entre os seres vivos.
Ciclos da matéria, sucessão
ecológica e desequilíbrio ambiental.
Manipulação
Genética
Mecanismos
celulares
biofísicos e
bioquímicos.
Estudo da função e composição do
DNA e RNA.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
BASICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
2º ANO Organização dos
seres vivos
Classificação
dos seres vivos:
critérios
taxonômicos
e filogenéticos.
Diversidade dos Seres Vivos;
Classificação E Regras de
Nomenclatura; Vírus; Moneras;
Protistas; Fungos; Reino Animal;
Reino Vegetal.
Mecanismos
biológicos
Sistemas
biológicos
Características morfofisiológicas
comparada entre os diferentes filos.
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Biodiversidade
Dinâmica dos
ecossistemas:
relações entre os
seres vivos e
interdependência
com o ambiente.
Biomas e Ecossistemas que os
diferentes filos e reinos habitam.
Manipulação
Genética
Diversidade, e
variabilidade
genética, as
relações
ecológicas
estabelecidas
entre eles e o
meio ambiente, e
os processos
evolutivos.
Processos evolutivos pelos quais os
seres vivos têm sofrido
modificações naturais ao longo do
tempo.
Capacidade de sobrevivência de
cada ser vivo na escala evolutiva.
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
BASICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
3º ANO
Organização dos
seres vivos
Diversidade
biológica, o
processo
evolutivo, e a
extinção das
espécies:
Evolução biológica e adaptação dos
seres vivos; Fósseis
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Mecanismos
biológicos
As semelhanças
anatômicas,
fisiológicas e
bioquímicas entre
as espécies atuais
e as extintas:
Conceito de espécies biológicas;
Mecanismos biológicos e suas
semelhanças anatômicas, fisiológicas
e bioquímicas das espécies.
Implicações dos avanços biológicos
no fenômeno Vida.
Biodiversidade
Diversidade
biológica para
manutenção do
equilíbrio dos
ecossistemas;
Relações de
interdependência
entre os seres
vivos e destes
como meio em que
vivem:
Ecologia; cadeias e teias alimentares,
fluxo de energia, ciclos
biogeoquímicos, dinâmica de
populações, relações ecológicas
entre os seres vivos.
Sucessão ecológica e biomas.
Manipulação
Genética
Diversidade,
envolvendo a
variabilidade
genética, as
relações
ecológicas
estabelecidas
entre eles e o meio
ambiente, e os
processos
evolutivos.
Mecanismos da genética;
Problemas relacionados à genética;
Relevância da genética para a
agricultura;
Implicações da herança sanguínea;
Mutação gênica, recombinação
gênica, origem de novas espécies.
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REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. (Biologia) Curitiba: SEED – PR, 2008.
AMABIS e MARTHO. Fundamentos de Biologia Moderna. 3 ed. São Paulo:
Moderna, 1995.
GOVERNO do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.
Superintendência da Educação. Livro Didático Público Biologia Ensino Médio.
Curitiba: SEED-PR, 2008.
SAVIANI, Dermeval. Do senso comum à consciência filosófica. Campinas:
Autores associados, 1993, p.20-28.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
Construir uma identidade para o Ensino Médio pressupõe levar em consideração a
complexidade dos sujeitos que o integram e pensam num currículo que contribua
para sua formação crítica. Introduzir ao aluno a filosofia como um conhecimento que
possibilita o desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento, um pensar
histórico crítico e criativo que discuta os problemas da vida à luz da História da
Filosofia. Conhecer seus principais conceitos e filósofos. Tendo como base à
cidadania, no caso a brasileira, e autonomia intelectual, buscará, através da filosofia
clássica apoiando pensadores nacionais para que o aluno possa melhor conceber
sua brasilidade, neste caso tem-se ênfase na lei 10639/03.
A Filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer
de sua longa história, os quais por sua vez devidamente utilizados geram discussões
promissoras e criativas que desencadeiam ações e transformações, sendo por essa
razão que eles permanecem atuais. Na atual polêmica mundial e brasileira a cerca
dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a
filosofia tem um espaço a ocupar e uma rica contribuição a oferecer ao Ensino
Médio.
A disciplina de filosofia tem por objetivo consolidar a base humanista da formação do
educando, proporcionando-lhe capacidade para pensar e repensar de modo crítico o
conhecimento produzido pela humanidade na sua relação com o mundo e a
constituição de valores culturais, históricos e sociais na construção e aprimoramento
da cidadania.
O que o ensino de Filosofia tem de específico é ser um espaço para a criação, da
provocação do pensamento original, da busca, da compreensão da imaginação, da
investigação e da produção de conceitos, unindo a filosofia e o filosofar como
atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de filosofia, onde através de
debates os alunos deverão estar dispostos a ultrapassar os limites das suas
posições pessoais, aceitar a lógica da confrontação de posições, propiciando o
acesso ao conhecimento científico.
A filosofia surgiu quando alguns pensadores gregos se deram de que a verdade do
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mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser
revelado por divindades a alguns escolhidos, mas que, ao contrário podia ser
conhecido por todos os meios da operação mental de raciocínio, que são as
mesmas em todos os seres humanos.
Esses pensadores descobriram que a linguagem respeita as exigências do
pensamento e que, por esse motivo, o conhecimento verdadeiro pode ser
transmitido e ensinado a todos.
A filosofia manifesta e exprime os problemas e as questões que, em cada época de
uma sociedade, os homens colocam para si mesmo diante do que é novo, e ainda
não foi compreendido, procurando enfrentar essas novidades oferecendo caminhos,
respostas, sobre tudo, propondo novas perguntas, num diálogo permanente com a
sociedade e a cultura de seu tempo do qual ele faz parte.
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos fundamentais de uma disciplina,
sendo eles contemplados em: Mitos e filosofia; Teoria do conhecimento; Ética;
Filosofia política; Filosofia da ciência e Estética.
Os conteúdos estruturantes objetivam estimular o trabalho da mediação intelectual,
o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em
oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do
conhecimento e as ações dela resultante. Esses conteúdos como mediadores da
reflexão filosófica, estarão vinculados a tradição filosófica, confrontando diferentes
pontos de vista e concepções viabilizando interfaces com outras disciplinas na busca
da compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da
arte.
A aprendizagem de conteúdos está articulada a atividade reflexiva do sujeito, que
aprende interrogando e agindo sobre sua atuação.
O ensino de Filosofia não se dá no vazio, no indeterminado, na generalidade, na
individualidade isolada, mas regem dos educandos compromissos si mesmo, com o
outro e com o mundo.
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OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Promover um conhecimento que apresente a filosofia como conteúdo filosófico e
como exercício que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de
pensamento, desta forma, o ensino de filosofia é um espaço para análise e criação
de conceitos, que une a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis. Assim,
a filosofia na escola deve ser vista na sua dimensão pedagógica, onde a experiência
filosófica será o espaço da provocação do pensamento original, da busca, da
compreensão, da investigação, da ANÁLISE E da criação de conceitos,
possibilitando ao estudante á sua maneira, cortar e recortar a realidade, planejar
suas ações sobre o todo vivido.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Filosofia sobre a abordagem teórico - metodológica deve ocorrer
mobilizando os educandos para o estudo de filosofia sem doutrinação, niilismo e
dogmatismo. Deverá dialogar com os problemas do cotidiano, as ciências, arte,
história, cultura, ou seja, com o universo dos educandos. A fim de problematizar e
investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica.
Com a leitura de textos clássicos da filosofia, o educando terá acesso a textos de
comentaristas, jornalísticos, literários, obras de arte, relacionando aos temas
propostos.
Serão aulas expositivas, dinâmica de grupo, leituras, filmes, músicas, imagens,
análises de conceitos, exposição e comentário dos conteúdos selecionados. Com
objetivo de investigar e motivar relações do cotidiano do educando e no
desenvolvimento dos conteúdos.
Devemos também abordar os temas relevantes como os Desafios Educacionais
Contemporâneos (sexualidade humana, Prevenção ao uso indevido de drogas,
enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Educação Ambiental e
Educação Fiscal, Educação para envelhecimento e saudável).
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Conhecer aspectos culturais da História e cultura afro-brasileira, Africana e
Indígenas, a música-Lei nº11.769/08, o Direito das crianças e Adolescentes- Lei nº
11.525/07. Educação Tributária- Decreto nº 1.143/99.
A lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01” História do Paraná”, Lei
9.795/99” Meio Ambiente” e História e Cultura dos Povos Indígenas”. Deverão ser
considerados no desenvolvimento dos conteúdos, como integração.
Estratégias de ensino
Exposição oral de conceitos; Leituras orientadas de textos; Pesquisas orientadas;
Exibição de vídeos: documentários, filmes, shows; análise de textos: poemas,
máximas, letras de música, revistas, jornais obras de arte, filmes; permitir e
incentivar a participação do aluno durante a aula, tratando-se dos conteúdos e
assuntos correlatos; produção de textos dentro dos conteúdos trabalhados;
fechamento de textos; anotações em caderno; debates: mesa redonda; estudos
dirigidos; avaliação diagnóstica e reorientação aos trabalhos.
Recursos
Quadro negro e giz; livros, televisão, vídeos reprodutores, documentários e
aparelhos de som.
AVALIAÇÃO
Conforme o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino, a avaliação
será diagnóstica, continua e cumulativa em relação à evolução do aluno em
referência aos conteúdos trabalhados, a avaliação também será estratégia de ensino
não tendo apenas um papel de quantificar, nestes termos a avaliação centrará sobre
a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal,
sobre a memorização, mera reprodução de conteúdos. Mas isso não isenta a
avaliação de conteúdo.
Compreendendo a apropriação do conhecimento como um processo contínuo, a
avaliação dar-se-á de forma constante, pensada e elaborada coletivamente com
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transparência, levando os educadores e educandos ao envolvimento nesse
processo pedagógico, considerando-se os objetivos propostos pela disciplina.
As avaliações escritas, seminários e debates, o aluno será avaliado observando-se a
apreensão de conceitos filosóficos, a capacidade de análise e interpretação na
exposição de ideias, a coerência, clareza, concordância: escrita e oralidade.
Uso do caderno: as atividades e as atividades das questões do Enem.
Critérios de avaliação:
E de acordo com as Diretrizes Curriculares Básicas do Estado do Paraná, a
avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem, possibilitando
ao educador por meio da interação com os educandos. Com também, o
desempenho mostrado pelo aluno em análise e síntese de textos e conceitos;
autonomia crítica, o aluno necessariamente não precisa ter as mesmas ideias que a
do professor e demais colegas, mas saber usar de conceitos e defender sua posição
com coerência e respeito aos seus opositores, ser dialético em termos platônicos;
capacidade de reconstituir o pensamento alheio, de filósofos, clareza nos textos dos
trabalhos solicitados, respeito às normas de apresentação dos trabalhos,
trabalhadas em aula e entrega pontual dos trabalhos.
Formas de avaliação:
Trabalhos escritos; fechamento de textos; atividades em caderno; debates; prova
objetiva e trabalho em grupo, apresentação oral de temas, individual ou em grupo. O
valor de cada atividade ou avaliação será de 1,0, 1,5 até 2,0 pontos até completar
10,0 pontos.
Recuperação de conteúdos:
A recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, v; art.13.
iv; art. 24, v e na Deliberação nº 007/99- CEE, no Regimento Escolar e no projeto
político pedagógico. A recuperação de conteúdos será realizada por meio de:
A recuperação paralela de conteúdos é tida como um processo que serve para
recuperar e levar o aluno a um aprendizado significativo.
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A possibilidade de recuperação paralela que o professor faz a cada tema
TRABALHADO, objetivando assegurar a aquisição dos conceitos podendo ser
tratada como um processo de busca da compreensão, devendo ser participativa, de
forma a permitir que o aluno expresse suas inseguranças, tenha oportunidade de se
aprimorar e sanar suas dificuldades. serão utilizados como instrumentos de
recuperação paralela: retomada de conteúdos; pesquisa individual ou em grupo;
Refazer as avaliações e oral ou escrita.
Portanto, será oportunizado ao educando no decorrer do ano letivo, adquirir os
conhecimentos necessários para a sua aprendizagem.
CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Mito e
Filosofia
Saber mítico;
- Saber filosófico;
- Relação mito e Filosofia;
- Atualidade do mito;
- O que é Filosofia?
. O que é o mito;
. Mito e filosofia;
. Nascimento da filosofia;
. Filosofia, mito, senso
comum;
. Trabalho humano e
alienação.
. Linguagem e
pensamento.
. Mitos: Civilizações da
Antiguidade e
contemporâneos,
identidade, funções,
rituais.
. Culturas dos Povos
Indígenas, Paranaense e
Africanas.
Trabalho Humano nas
Sociedades: Antiguidade,
Moderna e na
Contemporânea.
. Foucault;
. Marx;
. Chauí.
. Lipovetsky;
. Adorno;
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Teoria do
Conhecimento
. Situando no tempo:
Filosofia Medieval,
Renascimento, Moderna e
Contemporânea.
. Luc Ferry;
. Gramsci;
. Nietzsche;
. Heidegger;
. Diferentes tipos de
Linguagem: desenho,
Funções
. Estruturas
. Tipos
. Verbal;
. Pierce;
. Jakobson.
. Educação Ambiental;
. Sexualidade Humana;
. Prevenção ao uso
indevido de drogas.
- Possibilidade do
Conhecimento;
- As formas de
conhecimento;
- O problema da verdade;
- A questão do método;
Conhecimento e Lógica.
. Formas de
Conhecimentos: Medieval,
Renascimento, Moderna e
Contemporânea.
. Górgias;
. Pirro;
. Platão;
. Aristóteles
. Montaigne;
. Hume;
. Nietzsche;
. Descartes.
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. Ideologias marxista;
. Gramsci;
. Habermas
2º SÉRIE
Ética
. Ética e moral;
- Pluralidade ética;
- Ética e violência;
- Razão, desejo e
Vontade;
- Liberdade: autonomia
Do sujeito e a necessidade
das normas.
Amizade;
Felicidade.
Ética Medieval,
Renascimento, Moderna e
Contemporânea;
. Santo Agostinho;
. Tomás de Aquino;
. Sócrates;
. Platão;
. Aristóteles;
. Helenista, Hedonismo,
Estoicismo
.Espinosa;
.Merleau Ponty;
. Sartre;
. Kant;
.Hume;
.Kant;
.Nietzsche;
.Heidegger;
.Habermas;
.Piaget
. Arte de envelhecer;
. Ligações clandestinas.
-
. Carlos Alberto Idoeta.
. Democracia Grega:
. Moderna e
contemporânea.
Platão;
. Aristóteles;
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Filosofia
Política
Relações entre
comunidade e poder;
- Liberdade e igualdade
Política;
- Política e ideologia;
- Esfera pública e privada;
- Cidadania formal e ou
Participativa.
. Direitos Humanos.
. Agostinho;
. Tomás de Aquino;
. Maquiavel;
. Hobbes;
. Locke;
. Rousseau;
. Montesquieu;
. Marxismo;
. Gramsci;
. Hegel;
. Bobbio.
. Educação Ambiental;
. Afrodescendente.
. Questões do Enem e
Vestibulares.
3º SÉRIE
Filosofia da Ciência
-Concepções de ciência;
- A questão do método
Científico;
-Contribuições e limites da
ciência;
- Ciência e ideologia;
Ciência e ética.
Ciência Antiga, Medieval,
Renascimento, Moderna e
Contemporânea:
. Tales de Mileto;
. Ptolomeu;
. Galileu;
. Platão,
. Aristóteles;
. Tomás de Aquino.
. Darwin;
.Gregor Mendel;
. Popper;
. Kuhn;
. Pascal;
. Freud;
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Estética
. Descartes.
. Bacon.
.Horkheimer.
.Kneller;
.Koyré.
.Prevenção ao uso
indevido às drogas
. Educação para
envelhecimento e
saudável.
. Questões do Enem e
Vestibulares.
- Natureza da arte;
- Filosofia e arte;
- Categorias estéticas-
Feio, belo, sublime,
Trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.
- Estética e sociedade.
Estética na sociedade:
. Média;
. Renascimento;
. Moderna;
. Contemporânea
. Baumgarten;
. Agostinho;
. Tomás de Aquino;
. Platão;
. Aristóteles;
. Descartes;
. Locke;
. Hume.
. Kant;
. Schiler;
. Heidegger;
. Derrida;
. Lyotard;
. Aracy Amaral;
. Benedito nunes;
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. Henrique Oliveira.
. Meier;
. Adorno;
. Marcuse;
. Benjamin Constant;
. Lipovetsky;
. Arte Indígena brasileira;
. Africana nas sociedades
contemporânea.
. Arte paranaense; Arte de
Envelhecer.
. Questões do Enem e
Vestibulares.
REFERÊNCIAS
Filosofia. Vários autores. Curitiba:SEED-PR,2006. 336p. (Livro Didático Público).
PARANÁ – Curriculo para Educação Básica e as Diretrizes Curriculares Estaduais
(DCE) – FILOSOFIA
PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica – Deliberação 007/99 – Sobre Avaliação/ 2008
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. 2ª ed. São
Paulo: Mestre Jou, 1962.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna. 1994
Biblioteca do professor
Almeida, Alberto Carlos. A cabeça do brasileiro. São Paulo: Record, 2007.
Deleuze, Gilles, O que é a Filosofia. Rio de janeiro:Editora 34,1992.
GALLO, S.; KOHAN, W.O.(orgs). Filosofia no Ensino Médio.
Petrópolis:vozes,2000.
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Chauí, MARILENA, CONVITE a Filosofia. São PAULO; EDITORA Atua,2005.
Boff, Leonardo. Ecologia: grito da terra grito dos pobres. Rio de Janeiro:
Sextante, 2004
Darcy, Ribeiro. O povo brasileiro. São Paulo: Companhia da Letra: 2005.
faoro, Raimundo. Os donos do poder. Porto Alegre: Globo. 2003.
JONAS, Hans. O princípio vida: fundamentos para uma biologia filosófica.
Petrópolis: Vozes, 2004.
Kamel, Ali. Não somos racistas. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira: 2006.
Pinker, Steve. Tabula rasa. São Paulo: Companhia da Letras, 2002
A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós-moderna. São Paulo:
Cortez Editora, 1999.
.MEIER. CELITO Filosofando: por uma inteligência da complexidade: Volume
Único: Ensino Médio/ Celito Meier. 2º. Ed. Belo Horizonte, MG: Pax Editora e
Distribuidora, 2014.
ROUSSEAU, J. J. O contrato social. São Paulo, Saraiva, 1975.
SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993.
SANTO TOMAS DE AQUINO. Suma Teológica. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire. 17ª ed. São Paulo:
Editora Brasiliense, 1991.
CAMARGO, Marculino. Fundamentos da ética geral e profissional. 3. ed. Petrópolis:
Vozes, 1999.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
15ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1983.
COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positivista. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FÍSICA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A Física é a ciência das propriedades da matéria e das forças naturais. Suas
formulações são em geral compactantes expressas em linguagem matemática.
A introdução da investigação experimental e a aplicação do método matemático
contribuíram para a distinção entre Física, filosofia e religião, que, originalmente,
tinham como objetivo comum compreender a origem e a constituição do Universo.
A Física estuda a matéria nos níveis molecular, atômico, nuclear e sub-nuclear.
Estuda os níveis de organização, ou seja, os estados sólido, líquido, gasoso e
plasmático da matéria. Pesquisa também as quatro forças fundamentais: a da
gravidade (força de atração exercida por todas as partículas do Universo), a
eletromagnética (que liga os elétrons aos núcleos), a interação forte (que mantêm a
coesão do núcleo e a interação fraca (responsável pela desintegração de certas
partículas) - a da radiatividade).
Física teórica e experimental – A Física experimental investiga as propriedades da
matéria e de suas transformações, por meio de transformações e medidas
geralmente realizadas em condições laboratoriais universalmente repetíveis. A
Física teórica sistematiza os resultados experimentais, estabelece relações entre
conceitos e grandezas Físicas e permite prever fenômenos inéditos.
A Física se desenvolve em função da necessidade do homem de conhecer o mundo
natural e controlar e reproduzir as forças da natureza em seu benefício.
A Física é tanto significante como influente, em parte porque os avanços na sua
compreensão foram muitas vezes traduzidos em novas tecnologias, mas também
porque as novas ideias na física muitas vezes ressoam com as outras ciências,
matemáticas e filosóficas. Por exemplo, avanços na compreensão do
eletromagnetismo influenciaram directamente o desenvolvimento de novos produtos
que transformaram dramaticamente a sociedade moderna. (ex: televisão,
computadores e eletrodomésticos); avanços na termodinâmica influenciaram o
desenvolvimento do transporte motorizado; e avanços na mecânica inspiraram o
desenvolvimento do cálculo.
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Como ciência, a Física faz uso do método científico. Baseia-se na Matemática e na
Lógica para a formulação de seus conceitos.
A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por
isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,
entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalte-se
que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não
são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo
Homem no intuito de explicar e entender essa natureza.
Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, a humanidade
observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem prática e de
garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as primeiras
sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas
observadas nos céus. Esses registros deram origem à astronomia1, talvez a mais
antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos.
Entretanto, apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos, como os
árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História da Física
demonstram que, até o período do Renascimento, a maior parte da ciência
conhecida pode ser resumida à Geometria Euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de
Ptolomeu (150 d. C.) e à Física de Aristóteles (384-322 a. C.).
As explicações a respeito do Universo mudam, em cada época, de acordo com o
que se conhece sobre ele. Aristóteles, no século IV a. C., apresentou argumentos
bastante convincentes para mostrar a forma arredondada da Terra e desenvolveu
uma Física para tentar compreender a nova visão de mundo terrestre. Essa ideia
trazia alguns questionamentos, dentre eles: como pessoas e objetos moventes não
caíam da Terra? Um percurso pode iniciar e terminar no mesmo lugar? Como a Terra
não cai, já que não há nada que a segure, como se supunha haver, quando se
imaginava que ela fosse plana?
Dessa forma, quatro elementos formariam o Universo: terra, água, fogo e ar. O que
se observava era um comportamento natural dos corpos terrestres em um cosmos
considerado ordenado, hierárquico e imutável: os elementos terra e água, por serem
pesados, buscavam uma aproximação com o centro do Universo; enquanto os
elementos fogo e ar, leves, tentavam afastar-se dele. Esses movimentos contribuíam
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para a formação de uma matéria pesada no centro do Universo e por outro lado,
como se observava que alguns corpos celestes não se aproximavam nem se
afastavam do centro do Universo, Aristóteles imaginou que existiria um quinto
elemento, o éter, que a tudo preencheria acima da Lua. Dessa forma o Universo
seria dividido em dois mundos: o sublunar, localizado abaixo da Lua, formado pelos
quatro elementos (terra, água, fogo e ar), e o supralunar, localizado a partir da Lua,
formado por éter.
A Física aristotélica nega o vácuo e foge da ideia de infinito, pois, na sua época, a
existência de espaços vazios de matéria era inconcebível. Acima da Lua haveria
cascas esféricas feitas de éter, chamadas de orbes que, encaixadas umas nas
outras, seriam responsáveis pelo movimento de arraste dos planetas em torno da
Terra. A última orbe, a casca das estrelas, seria onde o Universo terminaria, pois o
espaço era concebido como algo cercado por alguma coisa.
Logo, nesse Universo, o movimento dos planetas e da Lua só poderia ser circular,
pois um círculo tem início e fim. Por isso, na Física aristotélica não era possível
conceber a inércia tal qual a conhecemos hoje. O movimento retilíneo e uniforme
indefinidamente não era admissível num Universo que era fechado e finito, uma vez
que uma reta não tem início nem fim.
No período entre guerras, os trabalhos dos diversos cientistas que fugiram dos
governos autoritários fascistas levaram muitos cientistas a se transferirem para
outros países, onde tinham mais liberdade para desenvolver suas pesquisas,
especialmente os Estados Unidos, e cujos trabalhos abriram caminho para o
desenvolvimento da mecânica quântica. A interpretação probabilística da matéria e a
descrição da natureza em função de interações passaram a nortear o
desenvolvimento da Física no mundo.
No Brasil, em 1934, foi criado o curso de Sciencias Physicas, na Faculdade de
Philosophia, Sciencias e Letras da Universidade de São Paulo, para formar
bacharéis e licenciados em Física. Isso permitiu que a Física, como campo de
pesquisa e criação de novos conhecimentos, começasse a se desenvolver
efetivamente no país.
Os novos fatos científicos do século XX obrigaram os físicos a refletirem sobre o
próprio conceito de ciência, sobre os critérios de verdade e validade dos modelos
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científicos, entretanto, o mesmo não ocorreu com o ensino de Física no Brasil, que
não sofreu grandes alterações até meados da década de 1940.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A disciplina de Física tem como objetivo desenvolver a capacidade de investigação
física, tornando o aluno capaz de classificar, organizar e sistematizar o trabalho
científico, para que possa compreender o funcionamento de novos equipamentos e
novas tecnologias que abrangem a Física presente no seu cotidiano. Também deve
possibilitar ao aluno o entendimento de fenômenos físicos articulando tais
conhecimentos com outras áreas do saber científico contribuindo para o
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a produção científica,
compreender a necessidade desse conhecimento para entender o universo de
fenômenos naturais que o cerca. Perceber a não neutralidade e a influência de sua
produção, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta
ciência.
Os procedimentos metodológicos devem articular os conhecimentos presentes em
cada conteúdo estruturante podendo ocorrer em diferentes momentos, de forma que
significados sejam retomados e aprofundados.Os conteúdos devem ser abordados
por meio de situações contextualizadas e próximas a realidade do aluno e, sempre
que possível, associado a outras áreas do conhecimento.
A Cultura Afro-brasileira e Indígena e o Meio Ambiente serão abordados durante
todo o ano letivo. Em relação às Leis 10639/03 e 11645/08 que tratam da História da
Cultura afro-brasileira e da Historia e Cultura Afro-brasileira e Indígena, serão
trabalhadas em pesquisas que envolvam o estudo dos alimentos de origem africana
e indígena e de seus efeitos no organismo, as estratégias abortivas utilizadas pelos
dois grupos, plantas abortivas utilizadas: suas origens e difusão; A importância dos
astros na agricultura; Como as diferentes culturas se relacionam e tratam o meio
ambiente; O ser humano e suas relações com o sagrado. Já com relação à Lei
9795/99 que trata da Educação Ambiental, esta deverá ser uma prática educativa
integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos. A
Lei 13.381/01, História do Paraná, será abordada através de pesquisa e
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levantamento de dados bibliográficos de fenômenos físicos relacionando com a
história da população, sua cultura e os fenômenos ocorridos no passado que
possam influenciar ou resultar em ouros fenômenos físicos atuais. Por isso, ressalta-
se a importância de trabalhar a disciplina de forma contextualizada, ou seja, com
situações que permitam ao educando jovem e adulto a inter-relação dos vínculos do
conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-
dia. Essa contextualização pode-se dar a partir de uma problematização, ou seja,
em lançar desafios que necessitem de respostas para determinadas situações.
Para atender alunos com necessidades especiais, sempre que for necessário, será
realizada adaptação curricular, a fim de atender demandas individuais.
Os métodos utilizados serão:
Aulas expositivas e explicativas sobre os temas centrais: produção de “notas de
aulas” em transparência para integrar os conteúdos;
Uso de vídeos didáticos, com posterior debate;
Aulas práticas (mesmo que a escola não disponha de laboratório, pode-se propor
algumas atividades experimentais com materiais trazidos pelos próprios educandos);
Articulação com os educadores da área de linguagens e códigos e suas tecnologias;
Interação com os educadores da área de Ciências Humanas e Sociais;
Seminários com temas propostos por séries;
O ensino da Física e a informática;
AVALIAÇÃO
A avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor do
progresso pessoal e da autonomia do educando, integrada ao processo ensino-
aprendizagem, para permitir aos educandos consciência de seu próprio caminhar em
relação ao conhecimento e permitir ao educador controlar e melhorar a sua prática
pedagógica. Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem os domínios
dos conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso
dos educandos em todos esses domínios. De comum acordo com o ensino
desenvolvido, a avaliação deve dar informação sobre o conhecimento e
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compreensão de conceitos e procedimentos.
A avaliação é uma das etapas do processo do ensino aprendizagem e, como tal,
poderá fornecer informações que favorecerão o aperfeiçoamento desse processo.
A avaliação do ensino da física deve ser diagnóstica, contemplando todos os
momentos do ensino da física, possibilitando assim a utilização de múltiplas
maneiras de expressar sua apropriação do conteúdo. Deve servir para analisar se
os objetivos foram atingidos e diagnosticar os conteúdos que necessitam serem
retomados, para que depois possam ser reavaliados paralelamente de uma maneira
diferenciada.
Durante todo o processo educativo, será oportunizada ao aluno a recuperação
paralela de conteúdos. Para isso será utilizada ferramentas alternativas, tais como:
lista de exercícios; discussões diversas; atividades registradas individualmente ou
em dupla; interpretação de figuras e gráficos; trabalho de pesquisa, entre outras.
Entretanto, não menosprezando a importância da interpretação e do conhecimento
para a real apreensão dos conteúdos.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades, por meio de procedimentos didático-
metodológicos diversificados.
CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO
BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
1ª
SÉRIE
Momentum,
inércia e a
conservação do
Espaço, tempo e massa; velocidade;
inércia de rotação e translação;
1a Lei de Newton, referenciais inerciais e
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Movimento
momentum.
Variação da
quantidade de
movimento =
Impulso e a 2ª Lei
de Newton.
3ª Lei de Newton
e condições de
equilíbrio.
Energia e o
Princípio da
Conservação da
Energia.
não inerciais; vetores; etc; unidades.
Impulso; força; força resultante, a 2a Lei
de Newton e a Formula de Euler para
força (F=ma); massa inercial; aceleração;
movimentos acelerados e retardados;
etc; unidades; vetores, Força de atrito.
Centro de gravidade; sistema massa
mola (Lei de Hooke); centro de
gravidade; força resultante; massa
inercial; unidades; etc; vetores.
Energia e o Princípio da Conservação da
Energia.
Energia cinética e potencial; a
conservação da energia mecânica;
transformação de energia e trabalho;
massa, energia e quantização da
energia, diferentes formas de energia,
por exemplo: energia nuclear; etc;
unidades.
Energia cinética e potencial; a
conservação da energia mecânica;
transformação de energia e trabalho;
massa, energia e quantização da
energia, diferentes formas de energia,
por exemplo: energia nuclear; etc;
unidades.
Rotação e translação; Leis de Kepler; Lei
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Gravitação.
da Gravitação Universal, campo de
forças; força da gravidade: peso; massa
gravitacional e inercial; etc.; unidades;
vetores.
2ª
SÉRIE
Termodinâmica Lei zero da
Termodinâmica
1a Lei da
Termodinâmica
2 a Lei da
Termodinâmica
Entropia e a 3a Lei
da Termodinâmica
Teoria cinética dos gases; leis dos gases
ideais; calor e temperatura; propriedades
térmicas; as escalas termométricas: a
escala Kelvin; equilíbrio térmico; efeitos
da variação da temperatura de um
objeto, etc.; unidades.
Energia interna de um gás ideal;
conservação de energia; variação da
energia e o trabalho sobre um gás;
capacidade calorífica e calor específico
de substâncias nos estados: sólido,
líquido e gasoso; mudança de fase e
calor latente, calor sensível e o calor
como energia, condutividade térmica;
etc.; unidades.
Máquinas térmicas; variação de energia
de um sistema, trabalho; potência e
rendimento; o ciclo de Carnot; etc.;
unidades.
Processos reversíveis e irreversíveis; a
energia como uma constante do universo
e a entropia; etc.; unidades.
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3ª
SÉRIE
Eletromagnetismo Carga elétrica
Campo
Condutividade elétrica; carga elétrica e o
Princípio da Conservação da Carga
Elétrica; quantização da carga elétrica;
processos de eletrização; variação da
carga elétrica no tempo – corrente
elétrica; dualidade onda-partícula; etc.;
unidades, Conservação da carga.
O conceito de campo e o campo
eletromagnético; indução
eletromagnética, transformadores; etc.;
vetores; unidades.
Conteúdo Básico: Força eletromagnética
Força elétrica e força magnética – Força
de Lorentz; vetores; etc.; unidades.
Conteúdo Básico: Equações de Maxwell
Lei de Gauss (convergência e
divergência das linhas de campo) - Lei
de Coulomb; Lei de Lenz e a
conservação da energia; Lei de Ampére;
a indução eletromagnética e o gerador;
ondas eletromagnéticas – o espectro
eletromagnético; etc.; vetores; unidades.
Conteúdo Básico: Energia e o Princípio
da conservação da energia
Lei de Lenz e a conservação da energia;
transformação de energia, geradores e
motores; trabalho e potencial elétrico; a
energia potencial elétrica; energia
nuclear: fissão e fusão nuclear;
elementos de um circuito elétrico: fontes
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Luz
de energia; geradores, motores,
resistores, capacitores; etc.; unidades.
Fenômenos luminosos: refração e
reflexão, interferência e difração; efeito
fotoelétrico; efeito Compton; dualidade
onda-partícula (De Broglie),
espalhamento; etc.; unidades.
REFERÊNCIAS ALVARENGA, B. Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Scipione, 1998. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física. Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1992. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Temas de Física. Vol: 1, 2 e 3. São Paulo: FTD, 1998. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. Física: História & Cotidiano. Volume Único. Coleção Delta. São Paulo: FTD, 2004. CARRON, W.; GUIMARÃES O. Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. CARRON, W.; GUIMARÃES O. As faces da Física. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2002. DCE- http://www.fisica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/fisica.pdf DE BASTOS, F. P. Alfabetização Técnica na Disciplina de Física: Investigando como usá-la num curso de segundo grau. Florianópolis, 1990. Dissertação (Mestrado em Educação) – CED/PPGE, Universidade Federal de Santa Catarina. DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1992. EISBERG, R.; RESNICK, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1979. FERRARO, N. G. Os movimentos. Pequena abordagem sobre Mecânica. 2ª ed.
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Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983. GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2003. GASPAR, A. Física Série Brasil. Volume Único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2004. GREF. Física. Vol: 1, 2 e 3. 5ª ed. 1. reimpr. São Paulo: Edusp, 2002. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Vol: 1, 2, 3 e 4. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. HERSKOWICZ, G.; PENTEADO, P. C.; SCOLFARO, V. Curso completo de Física. Volume Único, 1ª ed. São Paulo: Moderna, 1991. MONTANARI, V. Energia nossa de cada dia. 2ª ed. Coleção Desafios. São Paulo: Moderna, 2003. PARANÁ, D. N. Física para o ensino médio. Volume Único, 2ª ed. São Paulo: Ática, 1999. PARANÁ, D. N. Física. Volume Único, 6ª ed. São Paulo: Ática, 2003. PARANÁ, Secretaria de Estado de educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. Física. Curitiba: SEED – PR, 2008. DCOE’s. PCNEM – Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, Parte III. Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Ministério da Educação e Cultura. Brasília: 1998. SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. Volume Único. São Paulo: Atual Editora, 2003. TALAVERA, A. C.; POZZANI, L. Física. Módulo: 1, 2, 3 e 4. Coleção Nova Geração. São Paulo: Nova Geração, 2002. TASHIBANA, A. T.; FERREIRA, G. M.; ARRUDA, M. Física. Volume Único. São Paulo: Globo, 1999. TIPLER, P. A. Física. Vol: 1, 2 e 3. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. VALADARES, E. C. Física mais que divertida. 2ª ed. revista e ampliada. Belo Horizonte: UFMG, 2002. www.sbfisica.org.br/rbef www.fsc.ufsc.br/ccef
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – QUÍMICA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
O ensino da Química tem por fim proporcionar aos alunos o conhecimento da
composição e da estrutura íntima dos corpos, das propriedades que delas decorrem
e das leis que regem as suas transformações, fazendo com que o aluno possa
dispertar seu interesse científico, visando um desenvolvimento sustentável, que
objetiva combinar preservação ambiental e assegurar as necessidades das gerações
futuras.
A ciência moderna esteve presente no avanço da Química dos séculos XVIII e XIX
em inúmeras investigações. Dentre as realizações dos químicos, nesse período,
destacaram-se o isolamento de algumas substâncias gasosas (nitrogênio, cloro,
hidrogênio e oxigênio) e a descoberta de muitos outros elementos metálicos:
cobalto, platina, zinco, níquel, bismuto, manganês, molibdênio, telúrio, tungstênio e
cobre. Com a Revolução Industrial, o modo de produção capitalista expendiu-se, o
que teve como uma, dentre outras consequências, o impulso ao desenvolvimento da
indústria química.
Um dos químicos mais influentes da França nesse período foi Antonie Laurent
Lavoisier que colaborou com a consolidação dessa ciência no século XVIII e
elaborou o Traité Elementaire de Chimie (Tratado elementar da Química), publicado
em março de 1789, referência para a química moderna da época. Lavoisier propôs
uma nomenclatura universal para os compostos químicos, que foi aceita
internacionalmente. A Química ganhou não apenas uma linguagem universal quanto
à nomenclatura, mas também, quanto aos seus conceitos fundamentais.
No século XIX, finalmente a ciência moderna se consolidou. John Dalton apresentou
sua teoria atômica em uma série de conferências realizadas no Royal Institution de
Londres. Baseado em muitas medidas das quantidades das massas dos elementos
químicos que se combinavam para formar compostos, Dalton configurou um modelo
para o átomo semelhante a pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis.
Diferentemente dos filósofos Demócrito e Leucipo, que somente pensaram na
divisão da matéria em pequenos pedaços até a menor unidade, Dalton avançou e
elaborou sua hipótese atômica com base em dados experimentais.
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Em1828, Friedrich Wohler sintetizou a ureia, uma substância orgânica a partir de um
composto inorgânico. Dessa síntese, que supera a Teoria da Força Vital, os
cientistas passaram a preparar compostos orgânicos em laboratório.
Depois da Segunda Guerra Mundial, as pesquisas sobre o átomo desenvolveram-se
ainda mais. O bombardeio de núcleos com partículas aceleradas conduziu à
produção de novos elementos químicos , bem como o desenvolvimento de
diferentes materiais, como, por exemplo, cerâmicas, ligas metálicas e
semicondutores. Isso ocorre em função do advento da mecânica quântica, que
resultou nas bombas atômicas lançadas no Japão no final da Segunda Guerra, o
que marcou a busca de armamentos nucleares em diversos países, como forma de
proteção territorial e preparo para outras possíveis guerras.
Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do século
XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de
computação, com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que
constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira
de se viver. Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais,
engenharia, genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes
combustíveis, pelos estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de
consolidação científica, com destaque à Química, que participa das diferentes áreas
das ciências e colabora no estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais
arraigada no capitalismo e presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola.
Hébrard (2000) afirma que o percurso histórico do saber químico contribuiu para a
constituição da Química como disciplina escolar. Isso ocorreu, inicialmente, na
França, no governo de Napoleão III, no período de 1869, quando Victor Duruy foi
ministro da instrução pública e aprovou um dispositivo legal que prolongou a escola
primária além da idade da comunhão para os católicos, que eram maioria nesse
país.
A partir de 1931, com a reforma Francisco Campos, a disciplina de Química passou
a ser ministrada de forma regular no currículo do ensino secundário no Brasil.
Documentos da época apontam alguns objetivos para o ensino de Química, voltados
para a apropriação de conhecimentos específicos, entre eles, despertar o interesse
científico nos alunos e enfatizar a sua relação com a vida cotidiana.( MACEDO e
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LOPES,2002).
Na década de 60, os Estados Unidos e a URSS disputavam a conquista do espaço
sideral. Para colocarem-se em posição de destaque, os Estados Unidos investiram
no ensino das disciplinas de Física, Biologia, Química e Matemática para formar
novos cientistas e impulsionar os avanços espaciais.
Entre as décadas de 1950 e 1970, o ensino de Química foi marcado pelo método
científico positivista de ensinar ciências por meio da descoberta e redescoberta, sob
influência dos programas norte- americanos para o ensino de Química, Física e
Matemática. Tais programas propunham partir de experimentos com o objetivo de
preparar o aluno para ser cientista e influenciariam muitos a atividade docente.
Estava em vigor a Reforma Capanema ( 1942-1960) e de acordo com a Portaria
nº1045 de 14/12/1951.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Destaca-se que o conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não
é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse
processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das
necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e
mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e
econômicos. “A ciência já é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e
orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com
propósitos explicativos e previstos, são provisórios”( CHASSOT, 1995, p. 68 )
Aulas expositivas, e debates ocorridos em momentos oportunos conforme o
conteúdis proporcionar e com atividades em sala.
Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de
conhecimento. Uma sala reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e ideias
que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único
encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve
abordar a cultura e história afro-brasileira (Lei nº 10.639/03, sendo obrigatório a
abordagem de conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-
brasileira e africana ), história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei nº
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11.645/08 e educação ambiental com base na Lei 9795/99, que institui as Política
Nacional de educação Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de
modo contextualizado.
AVALIAÇÃO
Nestas Diretrizes, avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa,
sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em
interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96, a avaliação formativa
e processual, como resposta às histórias relações pedagógicas de poder, passa a ter
prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o
conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução
de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem
finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do
professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo
da escola.
No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente
classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às
provas escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que
verifica o grau de memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos
alunos, restaria acertar exatamente as respostas esperada, única e absoluta.
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos
conceitos científicos “. ( MALDANER,2003 p.144 ). Valoriza-se, assim, uma ação
pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno,
para construir os conhecimentos químicos. Essa construção acontecerá por meio
das abordagens históricas, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos
químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura
e interpretação de textos, produção de textos, produção de textos, leitura e
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interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em
laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem
ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates
conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e
políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do
ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de
verdades absolutas.
Estas Diretrizes têm como finalidade uma avaliação que não separe teoria e prática,
antes considere as estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise
dos experimentos com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um
professor que compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva
crítica.
Finamente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem
claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de
conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que
vivem.
A recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96. A recuperação ocorrerá
de forma continua e processual com alunos que apresentem dificuldades de
aprendizagem sendo mais um componente, sendo obrigatória sua anotação no livro
de Registro de Classe. “ A recuperação de estudos é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A
recuperação de estudos dar se à de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificadas”
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CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
1ºANO
Matéria e sua natureza
Matéria Ligações Químicas Funções Inorgânicas
Constituição da matéria Estados de agregação da matéria Densidade Elementos Químicos Números Atômicos Número de Massa Íons Isótopo Isóbaro Isótono Isoeletrônicos Estudos modelos Atômicos Tabela Periódica Ligações Químicas Ligação Covalente Ligação Dativa Ligação Metálica Polaridade das ligações Ácidos Bases Sais Óxidos
SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
2º ANO
Biogeoquímica
Reações Químicas Termoquímica Cinética Eletroquímica
Tipos de Reações Balanceamento Leis de Proust Leis de Lavoisier Massa Molecular Número de Mols Número de Avogadro Volume Molar dos Gases Estequiometria Equação de Clayperon Concentração de Soluções Título Molaridade Porcentagem Reações Exotérmica Reações Endotérmica
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Lei de Hess Entalpia Fatores que influenciam na velocidade das reações Oxido redução
SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
3º ANO Química Sintética Reações Nucleares Hidrocarbonetos Função Oxigenadas Função Nitrogenadas Isomeria
Radioatividade Fissão Nuclear Fusão Nuclear Alcano Alcenos Alcinos Alcadienos Ciclanos Ciclenos Aromáticos Fenóis Álcool Aldeídos Ácidos Carboxílicos Cetonas Esteres Éter Aminas Amidas Haletos Isomeria Plana Isomeria Geométrica Isomeria Óptica
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretária de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede estadual de
Ensino.( Química ) Curitiba: SEED – PR, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SOCIOLOGIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A Sociologia atualmente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e
explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais explicações e compreensões
das normas sociais e institucionais, para melhor adequação social, ou mesmo para a
mera crítica social, mas sim a desconstrução e desnaturalização do social no sentido
de sua transformação. Os grandes problemas vividos atualmente, provenientes do
acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial, entre
outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica neoliberal que
escraviza, explora e gera exclusão social. É tarefa inadiável uma nova ética e, novas
práticas sociais que apontem para a possibilidade da construção de novas relações
sociais, esta é a tarefa desta ciência social e das instituições sociais.
Como ciência a sociologia delineou-se no rastro do pensamento positivista,
vinculada à ordem das Ciências Naturais. O caráter científico, tão buscado e
valorizado na época (século XIX) estava ligado à lógica da ciência, que deveria
atender determinados pré-requisitos e seguir métodos científicos que pretendiam
também a neutralidade e o estabelecimento de regras.
Segue esse pensamento o pensador Augusto Comte (1798-1857), o primeiro a usar
o termo “sociologia”, relacionando-o com a ciência da sociedade; mas seu trabalho
apenas iniciou uma discussão – tentar entender a sociedade numa visão positivista,
a exemplo das ciências que estavam sendo desenvolvidas nesse período.
Continuando o trabalho iniciado por Comte, surge o sociólogo Émile Durkheim
(1858-1917), proporcionando à Sociologia métodos próprios, fazendo com que essa
deixasse de ser apenas uma ideia, mas adquirisse “status” de ciência. Ao contrário
de Durkheim, Max Weber (1864-1920) acreditou na compreensão da sociedade a
partir da análise dos motivos visados subjetivamente pelas ações dos indivíduos.
Ademais, o filósofo e economista Karl Marx (1818-1883), foi um dos responsáveis,
senão o maior deles, em promover uma discussão crítica da sociedade capitalista
que se consolidava, bem como da origem dos problemas sociais que esse tipo de
organização social originou, e para este teórico a história de todas as sociedades é a
história da luta de classes.
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Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se
propõe a interpretar o mundo, em suas mais diversas faces.
Nesse sentido a Sociologia não é uma ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os
homens e o mundo que eles criam ao longo da história, ela se posiciona, influencia
posições e ações.
Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes
sociais, ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação,
mudança e conservação, mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre
outros, são objetos de estudo da Sociologia, as relações sociais decorrentes das
mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista, e
contemplados nos conteúdos estruturantes: Surgimento da Sociologia e Teorias
Sociológicas, Instituições Sociais, Direito, Cidadania e Movimentos Sociais, Poder,
Política e Ideologia, Cultura e Indústria Cultural e Trabalho, Produção e Classes
Sociais.
Observando a legislação brasileira que torna obrigatório o ensino da cultura Afro-
brasileira, através da lei no 10.639/03; a lei 11.635/08 – História e cultura dos povos
indígenas incluindo os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade,
Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, Violência e Violência
Escolar, Educação não Sexista e a Lei 9.795/99 - Política Nacional de Educação
Ambiental. Assim teremos por objetivo promover alteração na realidade vivenciada,
trilhando novos rumos à sociedade democrática mais crítica, criativa e menos
desigual.
HISTÓRIA DA INTERMITÊNCIA DA DISCIPLINA SOCIOLOGIA NOS
CURRÍCULOS NO BRASIL.
1890 - Por influência de Benjamim Constant a sociologia foi incluída nos cursos
superiores e secundários, porém devido a sua morte na época da implantação dos
currículos a Sociologia foi deixada de lado.
1925 – A Reforma Rocha Vaz, a Sociologia foi introduzida nas escolas secundárias
do Brasil.
1928 – A sociologia passa a ser ministrada nas Escolas de formação de professores,
a Escola Normal, atualmente Magistério.
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1931 – Reforma Francisco Campos ratifica a permanência da disciplina no Ensino
Médio, fazendo com que ela fique no currículo até 1942.
1933 – Criação da Escola de Sociologia e Política em São Paulo
1934 – Criação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras da Universidade de São Paulo.
1942 – Reforma Capanema retirou a obrigatoriedade do ensino da Sociologia nas
escolas secundárias
1961 – Lei n.o 4.024, a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional garante o
retorno da Sociologia nos cursos secundários regulares (científico ou clássico)
1971 – Lei n.o 5.692, a Sociologia deixa de ser disciplina obrigatória e passa a
figurar entre um rol de 104 disciplinas optativas. O ensino secundário transforma-se
em ensino profissionalizante, deixando pouco espaço para as ciências sociais, a
sociologia praticamente desaparece das escolas.
1982 – Lei n.o 7.044, altera aspectos da legislação anterior, relativizando o caráter
de profissionalização do ensino de 2.o Grau, abrindo mais espaço para as Ciências
Humanas.
1996 – Lei n.o 9.493 de 20/12, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, anuncia no artigo 36, parágrafo 1.o, inciso III, que os alunos, ao final do
Ensino Médio deverão ter domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia.
1999 – O MEC publica os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio –
PCEM,
propondo uma organização curricular por áreas, incluindo a Sociologia e a Filosofia
na Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
1999 - O Projeto de Lei do Deputado Padre Roque, que obriga a inclusão da
Sociologia e da Filosofia em todas as escolas do país é aprovado na Câmara
Federal.
2000 – a Universidade Estadual de Londrina aprovou novo formato de vestibular
para julho de 2002. No novo formato as provas serão elaboradas pela própria UEL e
serão organizadas por áreas de conhecimentos requeridas pelos cursos de
graduação, adaptando dessa forma a LDB e aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
2001 – O presidente Fernando Henrique Cardoso veta a lei que obrigaria as escolas
a incluírem as disciplinas Sociologia e Filosofia como obrigatórias, conforme projeto
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proposto pelo Deputado Federal Padre Roque e aprovado na Câmara e no Senado.
2006 – As disciplinas de Sociologia e Filosofia, são obrigatórias no Ensino Médio,
por força de Leis Estaduais e Federais, deixando de ter o seu caráter facultativo, ou
conteúdos englobados na Geografia ou na História e deverão ser incluídas na Base
Nacional Comum. Em função de sua história como disciplina escolar, a Sociologia
teve dificuldade em desenvolver uma tradição pedagógica, ou seja, a produção do
saber pedagógico sobre a ciência de referência (a Sociologia) ocorre de modo
fragmentário e esparso ao longo do tempo e do espaço. As reflexões sobre como se
devem ensinar os conceitos sociológicos e a criação de recursos para isso, tais
como, livros didáticos e materiais de apoio não conseguem ter uma continuidade e
acumular reflexões que possibilitem a melhoria do ensino desta disciplina.
Consolidar de uma vez por todas nas grades curriculares possibilitaria a ampliação e
o aprofundamento de uma tradição de ensino, como existe em outras áreas do
conhecimento.
A disciplina precisaria estar sempre nos currículos para que os formados em
Ciências Sociais pudessem ingressar nas escolas, ter estímulo para continuar sua
formação voltada para a educação. As Ciências Sociais e os sociólogos foram sendo
expulsos das Escolas nas décadas de 1970 a 1990. Isso repercutiu nas licenciaturas
que tiveram pouco investimento material e humano nesse período.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nosso mundo exige mudança social. Pede um cidadão com formação sólida, com
capacidade de dominar conceitos e desenvolver o pensamento abstrato, crítico e
criativo. Vivemos na chamada Sociedade do Conhecimento, que exige um perfil de
qualquer profissional, que seja flexível e polivalente, com a formação que privilegie
entre outras coisas, a formação do raciocínio lógico, a capacidade de aprender e a
iniciativa para resolver problemas.
Portanto, nenhuma instituição de ensino pode ficar alheia a estas transformações e
isto cabe a todas as áreas do conhecimento. No que diz respeito à Sociologia, que
busca a transformação ou incrementação do espírito crítico, é fundamental que se
ocupe com questões referentes a existência do homem, uma vez que seu objetivo
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se constrói na medida em que o homem busca alternativas para seu viver, sendo as
relações entre o homem, o outro, a natureza e a sociedade que resultam em
socialização.
Segundo a DCE SOCIOLOGIA, 2009, pág. 92, as abordagens dos conteúdos
estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas e
práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e
contextualização em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação
transformadora do real.
O importante é tentar problematizar sempre. O que significa isso? Partindo de
situações problemas construir as aulas, os materiais, os recursos. São cinco passos:
prática social inicial; problematização; instrumentalização, catarse
(sentimentalização, envolvimento) e prática social final.
As concepções metodológicas de pesquisa da sociologia são fontes importantes de
inspiração para as metodologias de ensino, segundo a DCE SOCIOLOGIA, 2009: O
Ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito
de seu aprendizado, instigado a relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos prévios e reconstruir saberes.
De forma sintética podemos sugerir que professor eleja textos para uso próprio e
para uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, slides,
transparências, cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como
resultado final da aprendizagem, pesquisas no bairro da escola, em instituições
sociais, tais como instituições religiosas, câmara de Vereadores, sociedade e
associações como a maçonaria, comunidades indígenas, sobre a mídia (TV e rádio),
dissertações que reflitam os textos trabalhados, etc.
Priorizando os conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 – História e Cultura
Afro Brasileira e Indígena; Lei 11.645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas;
Lei 9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental. Desafios Educacionais
Contemporâneos: Cidadania e Educação Fiscal, Educação em/para os Direitos
Humanos, Educação ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao
uso de Drogas.
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AVALIAÇÃO
A finalidade da avaliação é ajudar os professores a planejar a continuidade dos
trabalhos a serem desenvolvidos, ajustando ao ritmo dos alunos, certificar se o
método adotado está surtindo resultados satisfatórios, buscar condições de superar
obstáculos e desenvolver a autonomia. Levando em consideração tais objetivos, a
avaliação está centrada em três momentos:
Na introdução do tema de estudo, quando se problematiza a situação, fazendo um
levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. Esse diagnóstico oferece
pistas para direcionar a proposta de desenvolvimento dos trabalhos.
No desenvolvimento do tema de estudo, investigando, indagando, acrescendo,
dando pistas, opções, propondo desafios, para verificar e registrar se os alunos
expressam e compreendem adequadamente o que está sendo estudado.
No fechamento do tema de estudo, retomar a problematização que deu origem ao
estudo e com base nas produções escritas e orais, verificar os avanços em relação
ao início do trabalho. Caso seja necessário, recorrer à prática de intervenções
diretas, retomando os conteúdos estudados.
Como poderia ser feita a partir de uma definição clara do quê e de como ele
pretende ensinar, que tipo de homem pretende formar e quais abordagens ele
buscar para atingir seus objetivos, é que a avaliação deve ser pensada e
organizada.
Dessa forma, as atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada
conteúdo trabalhado, estabelece quais práticas sociais quer desenvolver nos alunos.
Assim, oralidade, escrita, capacidade de argumentação, capacidade de relacionar
fenômenos-conceitos-teorias, capacidade de pesquisar, entre outras, podem ser
trabalhadas e avaliadas.
No caso da Sociologia podemos diversificar as atividades de avaliação utilizando:
Textos, Filmes, Teatro, Pesquisas, Seminários, Provas dissertativas e objetivas,
realização de projetos, sistematizações, produções diversas como: charges,
acrósticos, portfólio, folders, cartilhas, tirinhas, entre outras.
Cada atividade deve ser pensada em termos qualitativos e quantitativos, ou seja, é
preciso elaborar fichas que contemplem os critérios de aprendizagem que estão
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sendo avaliadas, além de atribuir pontos a cada “qualidade” avaliada. Por exemplo,
num seminário avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo, se conseguiram
explicar de maneira interessante, se consultaram mais bibliografia além da indicada
pelo professor, a forma do trabalho escrito, a forma de apresentação, etc. A cada
item atribuir conceitos qualitativos (suficiente, excelente, insuficiente, bom, regular,
ótimo, claro, obscuro, etc.) e conceitos quantitativos (de 0 a 10).
Estes critérios e conceitos devem ser discutidos com aos alunos previamente. Após
a avaliação, discutir com os alunos os resultados e as medidas a serem tomadas
para o aperfeiçoamento do processo.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda.
A recuperação concomitante é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos.
CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO OBJETIVO ESPECÍFICO
1º SÉRIE
Formação e
consolidação da
sociedade capitalista
e o desenvolvimento
do pensamento
social;
Pensamento científico
e senso comum;
Teorias sociológicas
Compreender:
O processo histórico
de constituição da
Sociologia como
ciência;
Como as teorias
clássicas
relacionam-se com o
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1. O Surgimento
da Sociologia
Teorias
Sociológicas
clássicas: Comitê,
Durkheim, Engels e
Marx, Weber.
O desenvolvimento
da sociologia no
Brasil.
Processo de
Socialização;
Grupos sociais;
Instituições sociais:
Familiares; Escolares;
Religiosas;
Instituições de
Ressocialização:
prisões, manicômios,
educandários, asilos,
etc.;
mundo
contemporâneo;
Que o pensamento
sociológico constrói
diferentes conceitos
para a compreensão
da sociedade e dos
indivíduos.
Que os conceitos
formulados pelo
pensamento
sociológico
contribuem para
capacidade de
análise e crítica da
realidade social que
os cerca.
Que as múltiplas
formas de se
analisar a mesma
questão ou fato
social refletem a
diversidade.
Identifiquem-se
como seres
eminentemente
sociais;
Compreendam a
organização e a
influência das
instituições e grupos
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sociais em seu
processo de
socialização e as
contradições desde
processo;
Reflitam sobre suas
ações individuais e
que as ações em
sociedade são
interdependentes;
SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO OBJETIVO
ESPECÍFICO
2º SÉRIE
2. Cultura e
Indústria Cultural
Desenvolvimento
antropológico do
conceito de culturas e
sua contribuição na
análise das diferentes
sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Industria cultural;
Meios de
comunicação de
massa;
Sociedade de
consumo;
Indústria cultural no
Brasil.
Identificar a
diversidade cultural,
étnica, religiosa, as
diferenças sexuais e
de gênero presentes
nas sociedades.
Compreender como
cultura e ideologia
podem ser utilizadas
como formas de
dominação na
sociedade
contemporânea;
Compreender como
o conceito de
indústria cultural
engloba os
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Preconceito;
Questões de gênero;
Cultura afro-brasileira
e africana;
Cultura indígena.
O conceito de
trabalho e o trabalho
nas diferentes
sociedades;
Desigualdades
sociais: estamentos,
castas, classes
sociais;
Trabalho nas
sociedades
capitalistas e suas
contradições;
Globalização;
Relações de trabalho;
Neoliberalismo;
Trabalho no Brasil;
mecanismo que
transformam os
meios de
comunicação de
massa em
poderosos
instrumentos de
formação e
padronização de
opiniões, gostos e
comportamentos;
Entender o
consumismo como
um dos produto de
uma cultura de
massa, que está
relacionada a um
determinado sistema
econômico, político
e social, a
diversidade das
formas de trabalho
em várias
sociedades ao longo
da história, a
sociedade capitalista
e a permanência de
formas de
organização de
trabalho diversas a
ela;
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As especialidades
do trabalho na
sociedade
capitalista;
Que as
desigualdades
sociais são
historicamente
construídas, ou seja,
não são “naturais”.
Variam conforme a
articulação e
organização das
estruturas de
apropriação
econômica e de
dominação política;
As transformações
nas relações de
trabalho advindas do
processo de
globalização;
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SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO OBJETIVO
ESPECÍFICO
3º SÉRIE
3. Poder, Política
e Ideologia
Formação e
desenvolvimento do
Estado Moderno;
Democracia,
autoritarismo,
totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de
Ideologia;
Conceitos de
dominação e
legitimidade;
As expressões da
violência nas
sociedades
contemporâneas.
Direitos: civis,
políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceitos de
cidadania;
Conceito de
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais
urbanos e rurais;
Movimentos Sociais
no Brasil;
Analisar e
compreender de
forma crítica o
desenvolvimento do
Estado Moderno, e
as contradições do
processo de
formação das
instituições políticas;
Analisar criticamente
os processos que
estabelecem as
relações de poder
presentes nas
sociedades;
Compreender e
avaliar o papel
desempenhado pela
ideologia em vários
contextos sociais;
Compreender os
diversos
mecanismos de
dominação
existentes
sociedades;
Perceber
criticamente várias
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Movimentos
ambientais;
ONG's
formas pelas quais a
violência se
apresenta e
estabelece na
sociedade brasileira
.
Compreender o
contexto histórico da
conquista de
direitos, e sua
relação com a
cidadania;
Perceber como
direitos que hoje
consideram
“naturais” resultado
da luta de diversos
indivíduo são longo
do tempo;
Identificar grupos em
situações de
vulnerabilidade em
nossa sociedade,
problematizando a
necessidade de
garantia de seus
direitos básicos;
Compreender as
diversas
possibilidades dese
entender a
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cidadania;
Compreender o
contexto histórico do
surgimento dos
diversos
movimentos sociais
em suas
especificidades.
REFERÊNCIAS
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BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1990.
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
DIRETRIZ CURRICULAR DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO.
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FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.
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GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis: Vozes, 2001.
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ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.
PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.
PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.