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futsal
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Proposta de treinamento integrado de futsal e futebol, na
formaçãodesportiva do atleta de futebol de campo na categoria sub 13
anosPropuesta de entrenamiento integrado de futsal y fútbol,
en la formación deportiva de los jugadores de fútbol de campo de la
categoría sub 13
*Autor
** ColaboradoresUniversidade Federal do Ceará
(Brasil)
Prof. Ms. Otávio Nogueira Balzano*
Alexsandra da Silva Bandeira**
José Mário Pereira Filho**[email protected]
Resumo
O presente estudo pretende colaborar com profissionais que militam na área do futebol. O trabalho apresenta um programa de treinamento integrado de futsal e futebol, através de
jogos condicionados com finalização, para a categoria sub 13 (12 aos 13 anos de idade). Nesta fase do ensino – aprendizagem e treinamento o programa enfatiza os conteúdos técnicos, as
posições e funções no futebol, bem como o conhecimento tático básico e o sistema tático 4.3.3 na busca de um modelo de jogo adequado para a faixa etária. O escopo demonstra um
modelo de periodização, através de um mesociclo com vinte oito jogos condicionados técnico-táticos. O Mesociclo é dividido em quatro microciclos de quatro dias. A cada dia, são
desenvolvidos dois jogos de futebol, tendo como referência as dimensões do campo para desenvolver os objetivos. Apenas na terça feira o trabalho é realizado no ginásio com dois jogos de futsal. Nesta faixa etária os programas de treinamento devem respeitar os limites
físicos, técnicos, táticos e psicológicos da idade, para não atingir prematuramente uma especialização precoce no desporto. Pois o objetivo principal do programa, é que os
alunos/atletas descubram as coisas a partir das pistas que lhes são fornecidas. Unitermos: Futebol. Futsal. Treinamento integrado. Categoria sub 13.
Abstract
This study intends to collaborate with professionals who are active in football. The paper presents an integrated training program for soccer and football games through to completion conditional to the category under 13 (12 to 13 years old). At this stage of education - training
and learning the program emphasizes the technical content, the positions and roles in football, and the tactical knowledge and basic tactical system 4.3.3 in search of a game model suitable
for their age. The scope shows a model of periodization, through a twenty eight games mesocycle conditioned technical and tactical. The mesocycle is divided into four microcycles
four days. Every day, they are developed two football games, with reference to the dimensions of the field to develop goals. Only on Tuesday the work is done in the gym with two games of soccer. In this age group training programs must respect the limits physical, technical, tactical
and psychological effects of age, not to prematurely reach an early specialization in sport. Because the main objective of the program is that students/athletes to discover things from
clues given to them. Keywords: Soccer. Indoor soccer. Integrated training. Sub 13 category.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de 2011.
http://www.efdeportes.com/
1 / 1
Introdução
As dimensões do Brasil e suas características de país em desenvolvimento
oferecem muitas dificuldades para uma unidade de trabalho de base no futebol
(DRUBSCKY, 2003). Para o autor, seria interessante que a CBF (Confederação
Brasileira de Futebol), qualificasse o trabalho de base no Brasil. Poderia organizar
seminários, cursos e palestras nos estados, para profissionalizar e capacitar os
profissionais que labutam nesta área. Neste sentido, é que estamos escrevendo
mais um artigo em torno desta temática, que envolve a formação desportiva do
atleta de futebol. Pois para Drubsky (2003), o futebol de base do Brasil é uma
“pedra preciosa”, reconhecida por todos, desta forma por que não adotar um
modelo eficiente de trabalho. Já para Lopes (2009), as metodologias de treinamento
para as categorias de base no Brasil estão calcadas em exercícios analíticos ou
jogos formais. Ambas com a visão da performance, na busca pelos títulos,
especializando precocemente os atletas. Nesta linha Souto (2000), descreve que os
jogadores na formação são exigidos a performances mais próximas do jogo dos
adultos. Muitos sendo treinados apenas para uma fase da vida. Conforme Lopes
(2009), nesta fase da formação do atleta dos 11 aos 14 anos (crianças e
adolescentes), é importante que profissionais qualificados com domínio científico-
pedagógico do ensino do futebol, acompanhassem e ministrassem os trabalhos
nestas categorias. Neste sentido para Drubsky (2003), a maioria dos clubes é
treinada por “boleiros”, que continuam formando jogadores com métodos de
décadas atrás. Neste trabalho, estamos propondo um programa de treinamento
para formação da categoria sub 13 (12 aos 13 anos de idade) no futebol, através de
jogos condicionados com finalização, integrando o desporto futsal e futebol,
respeitando as características e possibilidades técnicas, táticas, físicas e
psicológicas da faixa etária buscando o aprendizado através do jogar. Pois conforme
Arruda e Bolaños (2010), as tendências atuais do ensino do futebol estão
alicerçadas na teoria estruturalista, onde é necessário se guiar pela estrutura do
jogo, integrando formas, resolução de problemas, disciplina tática, hábitos do jogo,
capacidades de adaptação e criatividade. Para Drubsky (2003), o mais importante
que copiar modelos prontos de treinamento é ter a sua metodologia e suas
montagens. O hábito de criar situações novas para os treinos aprimora, personaliza
o trabalho do professor e enriquece o treinamento dos alunos/atletas.
Especialização precoce no futebol
Conforme Filgueira (2004), a maioria dos adultos, ao buscarem um esporte para
as crianças, possuem a idéia errônea de torná-las campeãs mirins e, futuramente,
atletas profissionais. Quando um pai traz seu filho em uma escolinha esportiva ou
clube de competição é importante saber, qual o objetivo do responsável em colocar
este futuro aluno em sua escolinha ou clube. Os responsáveis pelo processo de
ensino–aprendizagem e treinamento devem observar quais a intenções dos pais.
Muitos adultos procuram passar para as crianças, o desejo de desportistas de
sucesso que eles não conseguiram ser no passado, e assim acabam trazendo uma
pressão anormal para determinadas idades atraindo conseqüências indesejáveis
para o futuro destas crianças. Filgueira continua descrevendo que o treinamento
precoce significa adotar metodologias baseadas diretamente na especialização
esportiva inadequada para determinada faixa etária. A especialização tem como
objetivo aprimorar a técnica a tática e a condição física visando sempre o
rendimento. Nesta linha Santana (2004), ressalta que existe um consenso na área
esportiva de que a especialização precoce submete a criança a riscos
consideráveis. Para o autor, os professores que adotam procedimentos de ensino
que tornem o processo de treinamentos demasiadamente exigentes e
especializados, podem acontecer das crianças ao longo do tempo afastar-se do
desporto. A iniciação da criança na prática desportiva deve seguir uma progressão
pedagógica, lógica e natural, principalmente com a educação do movimento por
meio de atividades livres e de caráter natural, com jogos adaptados, sem a
cobrança na competição propriamente dita (NAHAS, 1980). Conforme Santana
(1996), o treinamento precoce pode trazer, entre os demais problemas, saturação
esportiva, estresse de competição além de excesso de prática. Nos casos de
saturação esportiva e do estresse competitivo os efeitos são mais psicológicos, do
que outros, entre eles estão: desmotivação, enjôo, insegurança, sentir-se ameaçado
e medo de errar. No caso do treinamento excessivo muitas vezes o problema
aparece em forma de lesão física e que futuramente poderá afetar o seu perfil
psicológico assim como prejudicar uma futura carreira esportiva. As causas e
conseqüências da especialização são as mais diversas e cabe não somente aos
pais, mas também ao professor/treinador a responsabilidade pelo processo
adequado de ensino das crianças envolvidas com o desporto. Autores como (Voser
e Vargas Neto 2001, Lopes 2007, Santana 1996 e Filgueira 2004), colocam algumas
causas, conseqüências e aspectos importantes para evitar risco na iniciação
esportiva.
Causas : falta de conhecimento do profissional; busca por vitórias;
satisfação pessoal (pais e técnicos); sociedade competitiva; filosofia
imediatista e ações externas.
Conseqüências : sobrecargas emocionais e físicas; lesões, stress,
saturação; abandono da prática esportiva; formação escolar
deficiente devido à exigência da carreira; unilateralização do
desenvolvimento motor e reduzida participação em atividades
(brincadeiras, festas).
Aspectos importantes para evitar riscos na Iniciação Esportiva : um
maior tempo de recuperação durante os treinos; evitar cargas
elevadas (força); saber da limitação das crianças nas tarefas motoras;
priorizar os movimentos das habilidades naturais; valorizar as
atividades lúdicas e enfatizar os aspectos positivos realizados pela
criança no treino. Pois para Filgueira (2004), a competitividade é
parte integrante e estimulante do esporte, esta deve ser natural e
saudável, principalmente quando tratamos de crianças e
adolescentes. Conforme Freire (1998), a natureza organiza-se na
diversidade e não na especialidade.
A técnica no futebol e futsal
Para Filgueira (2004), é nesta fase que os professores e treinadores devem dar
ênfase ao ensino dos fundamentos técnicos. Arruda e Bolanõs (2010) compartilham
da mesma idéia, para estes é nesta idade que os fundamentos técnicos, tanto do
goleiro como dos jogadores de campo devem continuar a ser treinados no processo
de formação. A técnica no futsal e futebol consiste na execução dos fundamentos
do desporto, isto é o passe, o chute, o drible, a condução entre outros. Podemos
definir a técnica de um desporto, como o menor esforço despendido por um atleta
para realização do gesto motor (FILGUEIRA, 2004 e MUTTI, 2003). A técnica também
pode ser explicada como, todas as ações específicas do desporto integrado com a
bola, sobre os quais se constituem todos os elementos técnicos do jogo (VOSER,
2001). O aprendizado da técnica depende da habilidade natural do jogador, da sua
vocação, do treinamento, do incentivo na infância, da tendência e insistência do
praticante, no nosso caso com o futsal e o futebol. A aprendizagem das ações
técnicas visa desenvolver a habilidade que o aluno/atleta já possui naturalmente,
mas procurando sempre seu aperfeiçoamento. A execução do fundamento técnico é
automática, pois durante o jogo não pensamos na ação motora que vamos realizar.
Nas categorias menores devemos dar bastante ênfase no aprendizado da parte
técnica, pois está serve de base para o desenvolvimento do jogo (COSTA, 2003). È
importante que o ensino-aprendizagem e treinamento sejam motivantes e
agradáveis. Para Mutti (2003), todo desporto tem suas particularidades, regras,
situações e um conjunto de técnicas específicas. Elas são especificas porque
mesmo em desportos similares, como no futebol e futsal, apresentam uma
aplicabilidade diferente. Este é o caso, por exemplo, do passe: no futebol, esta
técnica é treinada de forma que a bola possa ser passada por longas distâncias ou
muitas vezes pelo alto, no futsal, o mesmo fundamento técnico deve ser exercitado
de forma rápida e geralmente rasteiro em distâncias curtas ou médias. Conforme
Ferreira (2001), o conjunto de fundamentos técnicos significa base, alicerce,
sustentáculo. Para o autor fica fácil entender, então, que não estamos ensinando
um fundamento, mas sim, construindo uma “base” para um aproveitamento futuro
ou imediato. Para este, a base se bem formada, através de uma boa apresentação e
trabalho de um determinado fundamento, influenciará em futuros resultados onde
se busque um desempenho de alto rendimento. Já para Filgueira (2004), o caso do
futebol é muito complexo, por isso necessita de uma aprendizagem motora
adequada e habilidades específicas. As ações técnicas dos jogadores de linha e dos
goleiros segundo Arruda e Bolaños (2010) e Mutti (2003) são as seguintes:
Ações técnicas no futebol e futsal dos jogadores de linha: controle de bola,
condução, recepção, passe, chute, cabeceio, drible, finta, proteção de bola e
arremesso lateral (futebol). Ações técnicas do goleiro: posição básica, defesa (alta,
média e baixa), defesa lateral com queda, saída de gol, reposição de jogo, pegada
de bola, passe com os pés e arremesso com as mãos. Já Drubsky (2003), classifica
os fundamentos dos jogadores de linha da seguinte forma: a) recepção, domínio e
controle: b) orientação e condução de bola: c) drible e finta; d) marcar e desmarcar;
e) passe; f) chute; g) cabeceio.
O ensino – aprendizagem e treinamento da técnica, desde as categorias de base,
com o jovem e a criança devem ser trabalhados sob a perspectiva de atividades
dinâmicas que se assemelham ao jogo. Nesta linha Drubsky (2003), afirma que se
pode programar uma sessão de treinos para fundamentos técnicos encaixados com
objetivos táticos, desta forma o treinamento aproximasse da realidade do jogo. È
importante destacar que a boa execução dos fundamentos técnicos no futebol não
passa por adestrar os iniciantes, a correção e a repetição devem ser mantidas nos
treinos (como um suporte no enriquecimento motor), e necessitam estar associadas
aos jogos, para trazer mais prazer, motivação e produtividade nas sessões.
Características da categoria sub 13
As características dos atletas nesta fase segundo (Beltran 1991, Santana 2004,
Mutti 2003, Costa 2003 e Filgueira 2004) são: senso crítico aguçado; idade da
transição; Interação com os companheiros acentuada; ações motoras já mais
complexas, aparecimento de uma evolução da técnica; inicio da liberdade e pares
heterossexuais; aprendizado no processo da técnica, tática, regras e jogo coletivo;
compreensão das regras do jogo e nível escolar 6º e 7º série. Na concepção de
Greco e Benda (1998), esta é a idade da orientação nesta fase acontece á
convergência de vários fatores em favor do início do treinamento formal para o
futebol. Partindo do pressuposto de que a criança acumulou grande experiência em
movimentos e noções táticas gerais na fase anterior, o agora recém-iniciado
adolescente começa a se orientar no esporte. Sob a base do nível anterior deve-se
procurar o desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades físicas (motoras e
coordenativas) e se iniciar o processo de fixação e aprimoramento das técnicas,
sendo aqui importante destacar que deverá se tiver como um dos objetivos a
iniciação técnica em sua forma global. Isto significa que devem ser oferecidas
atividades onde, por exemplo, através do jogo a criança e o adolescente sejam
confrontados a desenvolver, aprender e aplicar técnicas de movimentos esportivos,
porém sem um alto nível de perfeição gestual. Os autores colocam que nesta faixa
etária existe um processo de ensino – aprendizagem e treinamento caracterizado
pela ‘pedagogia das intenções’, ou seja, iniciação esportiva evidenciando os
conceitos táticos básicos a cada esporte.
Características da faixa etária no jogo de futebol e futsal
Foi nas seguintes referências que fundamentamos o programa treinamento no
futebol. Na cartilha do Futebol Holãndes – KNVB Holland (1995), em Filgueira
(2004), Torrelles e Alcaraz (2003), Arruda e Bolaños (2010), Juan et al (2001) e Melo
(2002). Já o programa de futsal tiveram como referências os trabalhos de: Balzano
(2007), Costa (2003), Beltran (1991), Santana (2004) e em Rezer e Saad (2007). O
treinamento nesta faixa etária deve ser baseado no desenvolvimento intelectual,
técnico, tático e físico do individuo. No momento que queremos formar um
aluno/atleta inteligente, e adotamos como metodologia de ensino o jogo
condicionado, que na sua essência trabalha a dimensão tática (cognitivo), devemos
na distribuição dos conteúdos e dos jogos destacar no trabalho, o aspecto tático e o
modelo de jogo que queremos ensinar. Para Filgueira (2004), a tática depende de
três fatores; posição, função e característica do jogador. Esta estritamente
relacionada ao desenvolvimento cognitivo, ou seja, a inteligência do jogador
(percepção/ antecipação/ tomada de decisão). Para Oliveira et al (2006), o treinar
para fazer jogar, instiga o aprendizado de um modelo de jogo.
As características das equipes sub 13 no futebol e futsal
Características da categoria
sub 13 aplicada ao futebol
Características da categoria
sub 13 aplicada ao futsal
- Começa a especialização em algum
esporte;
- Treino através da metodologia do jogo;
- Entendimento dos aspectos globais do
jogo: progredir com a bola, manter a
bola, recuperar a bola, finalizar a gol;
- Participação em jogos de competição;
- Proporcionar atividades em função do
time;
- Entendimento das funções em campo;
- Ênfase nos jogos de 9 x 9, com campo
- Trabalha-se a formação individual e
coletiva sobre a forma de jogos técnicos
táticos;
- A tática deve ser individual e de grupo
no ataque;
- Sistema de defesa deve ser individual;
- O sistema tático utilizado neste nível
deve ser o 1.2.1;
- Habilidade técnica de regular para boa;
- Treino três a quatro vezes por semana;
- Importante nos treinos á participação
de dimensões de 50/70m e bola oficial;
- Treino 3 a 4 vezes por semana com
duração de 1h30;
- Sistema de defesa individual e de
ataque 4.3.3.
de todos e a obrigatoriedade das regras;
- O aprendizado deve estar em primeiro
plano e ir ao interesse do atleta;
- Normalmente é neste nível que
começam a formar as equipes
escolares.
Posições e suas funções técnico/táticos para treinar no futebol e futsal na categoria sub 13
Posições e funções táticas
básicos no futebol
Posições e funções táticas
básicos no futsal
GOLEIROS
- Colocação, reposição rápida, barreira e
entrosamento com a defesa.
ZAGUEIROS
- Colocação, cobertura e ocupação de
espaço.
LATERAIS
- Cobertura, ocupação de espaço e
apoio a defesa e ao meio.
VOLANTES
- Cobertura dos laterais e zagueiros,
visão de jogo, entrosamento com
zagueiros e meias.
MEIAS
- Armação das jogadas, infiltração, apoio
ao ataque e visão de jogo.
PONTEIROS
- Entrosamento com centroavante, e
conhecimento das jogadas pelos lados
do campo.
CENTROAVANTE
- Colocação, noção de impedimento,
entrosamento com atacante e meias.
GOLEIRO
- Inicio do ataque; último defensor;
cobertura.
FIXO
- Predomina a função de defesa sobre o
atacante finalizador; juntamente com o
goleiro, assume um papel importante na
organização do processo defensivo;
- Realiza ações de ajuda permanente
(compensações e dobras).
ALAS
- Ocupa mais as zonas laterais do
espaço de jogo; velocidade de
execução, facilidade na finalização e
capacidade de marcação.
PIVOS
- Jogador sempre mais próximo da área
adversária; joga muitas vezes de costas
voltada para a baliza; é necessário que
possua uma excelente capacidade para
proteção de bola; deverá ser capaz de
realizar recepções de bola de todas as
formas possíveis e sobre grande
pressão.
Tática de ataque e defesa para treinar no futebol e futsal na categoria sub 13
Tática de ataque e defesa no
futebolTática de ataque e defesa no futsal
Defesa:
- Identificação do último homem -
percepção do quanto é importante
atacar pensando em defender;
- Bolas Paradas - saber se colocar em
função dos posicionamentos do
adversário;
- Identificar as linhas de defesa de
acordo com a linha da bola.
Ataque:
- Conhecer as posições e dos diversos
espaços do campo e das funções que
executa;
- Os diversos posicionamentos em
relação aos companheiros e
adversários;
- Sistemas de ataque com alguma
movimentação.
Defesa:
- Cobertura por setores - marcar o seu e
já observar espaço do companheiro;
- Estar sempre que possível, atrás da
linha da bola.
Ataque:
- Nas posições importantes o
conhecimento dos diversos espaços de
quadra e das posições que ocupam;
- Jogadas combinadas com poucos
tempos de execução;
- Sistemas de ataque pouco complexos
(jogar com pivô - quando se mete a
bola, quem é que passa, e quem faz a
cobertura).
Sistemas estruturais de ataque e defesa no futebol e futsal para categoria sub 13
Futebol Futsal
Sistema 4.3.3 móvel
- Compactação dos três setores;
- Troca de passes em velocidade;
- Maior mobilidade;
- Pressão pelos atacantes no campo
adversário;
- A bola é jogada no espaço livre para
chegada de um homem veloz.
Marcação Individual
- Preocupação com jogador adversário.
Vantagens:
- Equipes com pouca condição técnica;
- Utilizar com crianças e jovens na
iniciação;
Sistema 1.2.1
- Facilita o bloqueio do meio da quadra,
além de limitar a possibilidade de
lançamentos para o pivô adversário;
- Chegada de dois jogadores junto ao
pivô nas ações de ataque;
- Possibilita jogo pelos lados e pelo
centro da quadra;
- Três jogadores pressionam a saída de
bola adversária.
Marcação Individual
- Cada jogador é responsável pelo seu
adversário;
- Desvantagem no placar.
Desvantagens:
- Desgaste físico;
- Pouca cobertura;
- Desequilíbrio físico.
- É indicado na iniciação;
- Força o erro do adversário;
- Utiliza-se quando estamos perdendo o
jogo.
Segundo Garganta e Pinto (1995) o Modelo de Jogo que caracteriza esta fase
dos 13 anos tem as seguintes particularidades: jogo ainda estático; ocupação
racional do espaço do campo embora pouco eficaz; blocos estáticos que trocam
passes entre si; circulação da bola na periferia do campo; acontece a visão central e
periférica do jogo; verbalização ainda exagerada e predominância do jogo indireto
com algumas situações de finalização. A finalidade de se dividir as características e
os objetivos em diferentes dimensões foram meramente didáticos. Pois nos treinos
as coisas são tecidas juntas e estão relacionadas no aprendizado de um modelo de
jogo.
Programa de treinamento integrado de futebol e futsal para atletas de
futebol na categoria sub 13
Os Autores que colaboram com o arcabouço de jogos, para a proposta do
programa, são: BALZANO (2007 e 2010), LUXBACHER, J. (1999), LEÃES, C. G.
(2003), MUTTI, D. (2003), OCAÑA, F. G. (s/d), SANZ, T. A. e TORRELLES A. S. (2003),
SEGURA, J. R. (2003), TEUNISSEN, E. (1995), MAYER, R. (1996), FERRETTI F. (2010)
e ANDRIATTI, P. E. (2009). O programa de treinamento é dividido em dez mesociclos
anuais e quatro microciclos semanais dentro de cada mês. A cada mês se trabalha
com propostas de jogos condicionados com finalização para alcançar os objetivos
técnicos, físicos, psicológicos e táticos, buscando um modelo de jogo para a faixa
etária. Os treinos são realizados quatro vezes por semana (Filgueira 2004 e Arruda
& Bolaños 2009). São três treinos de futebol e um treino de futsal. Na segunda-feira
se trabalha com dois jogos de futebol em campo reduzido (1/4 de campo) com
ênfase na técnica e velocidade. Na terça-feira dois jogos de futsal com objetivos
técnicos, táticos, posições e funções, velocidade, tomadas de decisão, sistema 1.2.1
e resistência anaeróbia. Na quarta feira não se trabalha (folga). Na quinta-feira um
jogo de futebol em campo inteiro (90/45m) com predominância de ações táticas de
defesa e ataque, sistema de jogo 4.3.3, posições e funções, modelo de jogo e
resistência aeróbia. E na sexta-feira dois jogos de futebol em (1/2 campo), com
destaque para técnica, ações de ataque e defesa, força, velocidade e prospecção
para o jogo futuro. Os jogos nesta faixa etária normalmente são aos sábados. Aos
domingos acontece a folga dos atletas. Cada treino tem duração de 1h30. O treino
consiste na primeira parte de um aquecimento de 10 a 15 minutos com ênfase em
treinos de roda, exercícios técnicos. Na segunda parte dois jogos condicionados,
cada um, com duração de 30 minutos, menos na quinta feira (um jogo de 60 min.
com dois tempos de 30 minutos) e na terceira parte uma volta calma (5 a 10 min.),
com roda de conversa, alongamentos e cobranças de pênalti. O jogo formal
(coletivo) acontece duas vezes por mês.
Exemplo Mesociclo sub 13 com jogos condicionados
Segunda
Futebol
Terça
FutsalQuarta
Quinta
Futebol
Sexta
FutebolSábado Domingo
1. Jogo em campo na
horizontal (Defesa pé dir. -
Ataque pé esq.)
2-Jogo em campo na vertical –
(Direita pé dir. e na Esquerda
pé esq.)
1- Jogo em que
todos devem
tocar na bola
para valer o
gol.
2- Jogo do pião.
Folga
9 - Campo
dividido em 3
setores na
vertical – bola
deve passar
pelos 3 setores.
13-Jogo em meio campo
divisão em defesa e ataque –
A x D (3 atacantes e 3
defensores) em cada meio
campo.
14- Jogo em meio campo
divisão em direita e esquerda
–
A x D (3 atacantes e 3
defensores) em cada lado do
campo os atacantes só
podem dar 2 toques na bola..
Jogo Folga
1- 3-Jogo dentro da área -
passe em forma de lateral, gol
de cabeça dentro da área
pequena.
4-Jogo dentro da área – passe
com o pé, gol de primeira
dentro da área pequena.
3- Jogo do
passe com
apoio no
escanteio.
4- Jogo do
passe e diga o
nome.
Folga
10- Campo
dividido em 3
setores na
vertical –
jogadores no
setor.
15- Jogo em meio campo
divisão em direita e esquerda
–
A x D
3 defensores em cada lado
do campo - ataque jogadores
livres.
1- 16- Jogo em meio campo
divisão em direita e esquerda
–
2- A x D
3 defensores em cada lado
do campo (2 defensores
podem atuar dos dois lados)
atacantes livres.
Jogo Folga
1- 5-Jogo em campo na 5-Jogo da Folga 11-Campo 1- 17-Jogo em meio campo – Jogo Folga
vertical –
Gol de pé esquerdo.
1- 6- Jogo em campo na
vertical –
5 passes para finalizar.
quadra com 3
setores na
horizontal
6-Jogo da
quadra de
vôlei.
dividido em 3
setores na
vertical – 3
jogadores fixos
no setor –outros
podem atuar em
dois setores.
A x D divisão em defesa e
ataque – 3 defensores em
cada meio campo, ataque
jogadores livres.
18- Jogo em meio campo -
técnico coloca a bola para o
ataque.
7- Jogo em ¼ de campo na
vertical –
Jogo não pode passar a bola
para o colega que lhe deu o
passe.
1. 8- Jogo em ¼ de campo na
vertical –
Na direita 2 toques na bola e
na esquerda livre os toques.
7- Jogo da
quadra dividida
em 4
triângulos.
8- Jogo da
quadra divida
em forma de
tênis.
Folga
12-Campo
dividido em 3
setores – defesa
2 toques na bola-
meio 1 toque e
ataque –livre.
19- Jogo em meio campo – A
x D – apoio para o ataque em
dois lados do campo de
neutros.
20- Jogo em meio campo – A
x D – técnico coloca a bola
para o ataque – defesa marca
ponto, devolvendo a bola
para o técnico.
Jogo Folga
Jogos do Programa de Treinamento Integrado Futsal e Futebol
Futebol
1. Jogo em 1/4de campo na vertical
(dividido em ataque e defesa) –
Defesa pé dir. - Ataque pé esq.
Objetivos – Tática básica de defesa e
ataque, marcação individual, fundamentos
técnicos (passe), ambidestria,
posicionamento tático, funções e posições.
2. Jogo em ¼ de campo na vertical
– (dividido em direita e esquerda).
Na direita (pé direito) e na
esquerda (pé esquerdo)
Objetivos – Tática básica de defesa e
ataque, marcação individual,
fundamentos técnicos (passe),
ambidestria, posicionamento tático,
Descrição – Jogo em dimensões de
40/20m, com 6 jogadores para cada time e
dois goleiros. O campo esta dividido em
defesa e ataque. Quando os jogadores
estiverem na defesa devem utilizar o pé
direito para jogar, quando estiverem no
ataque devem utilizar o pé esquerdo.
noções do espaço do campo, funções e
posições.
Descrição – Jogo em dimensões de
40/20m com 6 jogadores para cada
time e dois goleiros. O campo esta
dividido em direita e esquerda. Quando
os jogadores estiverem na direita
devem usar o pé direito para jogar,
quando estiverem na esquerda devem
usar o pé esquerdo.
3. Jogo dentro da grande área - troca
de passes com a mão (lateral) –
finalização com a cabeça ou com o pé
de 1ª na pequena área
Objetivos – fundamento de lateral,
cabeceio, chute, deslocamentos, aparecer
e aproximar-se para jogar, marcação
individual, função de defensor e atacante.
Descrição – Jogo dentro da área penal, 6 x
6 jogadores para cada time. Um jogador
neutro dentro da meia lua. Um goleiro
dentro da área pequena. Os jogadores
trocam passes com as mãos fazendo o
movimento da lateral. Os jogadores não
podem correr com a bola na mão. Os gols
só podem ser feitos dentro da área de
meta com a cabeça ou de primeira com o
pé. Os defensores, os atacantes e o
goleiro não podem utilizar a s mão na área
4. Jogo dentro da grande área -
troca de passes com os pés –
finalização com a cabeça ou com o
pé de primeira na pequena área
Objetivos – cabeceio, passe, recepção,
chute, deslocamentos, aparecer e
aproximar-se para jogar, marcação
individual, função de defensor e
atacante.
Descrição – Jogo dentro da área penal,
6 x 6 jogadores para cada time. Um
jogador neutro dentro da meia lua. Um
goleiro dentro da pequena área. Os
jogadores trocam passes com os pés.
Os jogadores não podem dar mais que
três toques na bola Os gols só podem
ser feitos dentro da área de meta com
a cabeça ou de primeira com o pé. O
gol só será válido se o passe sair da
de meta. Quando a equipe defensora
tomar a bola, deve passar para o neutro,
neste momento passa a atacar.
área penal. O goleiro pode utilizar as
mãos na área de meta. Quando a
equipe defensora tomar a bola deve
passar para o neutro para passar a
atacar.
5. Jogo em ¼ de campo na vertical –
Gol de pé esquerdo
Objetivos – Tática básica de defesa e
ataque, marcação individual, fundamentos
técnicos (passe), ambidestria, finalização,
posicionamento tático, funções e posições.
Descrição – Jogo em dimensões de
40/20m, com 6 jogadores para cada time e
dois goleiros. Para o gol ser válido deve
ser feito de pé esquerdo. OBS. Caso o jogo
tenha poucos passes limitar o número de
toques na bola para os atletas.
6. Jogo em ¼ de campo na vertical
–
5 passes para finalizar
Objetivos – Tática básica de defesa e
ataque, marcação individual,
fundamentos técnicos (passe),
oferecer-se e apresentar-se,
finalização, posicionamento tático,
funções e posições.
Descrição – Jogo em dimensões de
40/20m, com 6 jogadores para cada
time e dois goleiros. Para o gol ser
válido cada equipe deve trocar no
mínimo 5 passes. OBS. Caso no jogo
apenas dois jogadores fiquem trocando
passes entre si. Coloca-se a regra de
não poder passar a bola de quem
recebeu.
7. Jogo em ¼ de campo na vertical –
Jogo não pode passar a bola para o
colega que lhe deu o passe
8. Jogo em ¼ de campo na vertical
– (dividido em direita e esquerda).
Na direita 2 toques na bola e na
esquerda livre
Objetivos – Tática básica de defesa e
ataque, marcação individual, fundamentos
técnicos (passe), oferecer-se e apresentar-
se, finalização, posicionamento tático,
funções e posições.
Descrição – Jogo em dimensões de
40/20m, com 6 jogadores para cada time e
dois goleiros. Para o gol ser válido os
passes devem ser trocados por jogadores
diferentes (quem passou não pode receber
a bola no próximo lance).
Objetivos – Tática básica de defesa e
ataque, marcação individual,
fundamentos técnicos (passe),
posicionamento tático, noções do
espaço do campo, funções e posições.
Descrição – Jogo em dimensões de
40/20m com 6 jogadores para cada
time e dois goleiros. O campo esta
dividido em direita e esquerda. Quando
os jogadores estiverem na direita
devem dar dois toques na bola -
quando estiverem na esquerda os
toques são livres.
9. Campo oficial dividido em 3 setores
na vertical – dir. meio e esq. – bola
deve passar pelos 3 setores
Objetivos – tática de defesa e ataque,
posições e funções, sistema 4.3.3,
marcação individual, fundamentos
10. Campo oficial dividido em 3
setores na vertical – dir. meio e
esq. – jogadores no setor
Objetivos – tática de defesa e ataque,
posições e funções, sistema 4.3.3,
marcação individual, fundamentos
técnicos, posse de bola e noção dos
setores do campo.
Descrição – O campo oficial é dividido em
3 setores direita, meio e esquerda. Os
times são compostos por 11x 11 ou 12 x
12 jogadores. Para valer o gol a bola deve
passar pelos 3 setores do campo. Sempre
que a bola sair, esta deve passar
novamente pelos 3 setores.
técnicos, posse de bola,
posicionamento tático e noção dos
setores do campo.
Descrição – O campo oficial é dividido
em 3 setores direita, meio e esquerda.
Os times são compostos por 11x 11
jogadores. Os jogadores devem ficar
fixos nos setores. No setor do meio 4
jogadores, na direita 3 jogadores e na
esquerda 3 jogadores. Nesta idade é
importante os jogadores passarem
pelos 3 setores. OBS: O jogo pode ser
também de 12 x 12 jogadores, neste
caso ficam 5 x 5 no meio.
11. Campo oficial dividido em 3
setores na vertical – dir. meio e esq. –
3 jogadores fixos no setor – outros
podem atuar em dois setores
Objetivos – tática de defesa e ataque,
posições e funções, sistema 4.3.3,
marcação individual, fundamentos
técnicos, noção dos setores do campo.
Descrição – O campo oficial é dividido em
3 setores direita, meio e esquerda. Os
times são compostos por 11x 11
jogadores. Três jogadores devem ficar
fixos no setor do meio. Os outros podem
jogar em todos os outros setores. OBS: O
jogo pode ser também de 12 x 12
12. Campo oficial dividido em 3
setores na horizontal – defesa 2
toques - meio 1 toque e ataque –
livre
Objetivos – tática de defesa e ataque,
posições e funções, sistema 4.3.3,
marcação individual, fundamentos
técnicos, posse de bola e noção dos
setores do campo (defesa-meio-
ataque), jogo em velocidade, tomada
de decisões, percepção dos espaços.
Descrição – O campo oficial é dividido
em 3 setores defesa, meio e ataque. Os
times são compostos por 11x 11
jogadores. Quando o jogador estiver na
jogadores, neste caso ficam 4 jogadores
fixos no setor do meio.
defesa pode dar 2 toques na bola, no
meio 1 toque na bola e no ataque joga
livre.
13. Jogo em meio campo – divisão em
defesa e ataque – A x D - 3 (atacantes
e defensores) em cada meio campo
Objetivos – posições e funções, noções de
ataque e defesa, movimentações
ofensivas e defensivas, sistema de
marcação por zona e individual,
fundamentos técnicos, sistema 4.3.3.
Descrição – Jogo em meio campo
(60/40m), o campo é dividido em dois
setores um de armação e outro de
finalização. Em cada setor ficam 3
jogadores de cada time 3x3 + 3x3 a
defesa tem um goleiro. Os jogadores não
podem mudar de setor. A função da
defesa é não deixar o ataque finalizar. A
função do ataque é marcar o maior
número de gols possíveis em um
determinado tempo. Após o tempo
determinado muda - se as funções das
equipes. Sempre que a bola sair em tiro de
meta ou gol, começa novamente no meio
do campo o jogo.
14. Jogo em meio campo divisão
em direita e esquerda – A x D - 3
(atacantes e defensores) em cada
lado do campo - atacantes dois
toques na bola
Objetivos – posições e funções, noções
de ataque e defesa, movimentações
ofensivas e defensivas, sistema de
marcação por zona e individual,
fundamentos técnicos (passe), jogo em
velocidade e sistema 4.3.3.
Descrição – Jogo em meio campo
(60/40m), o campo é dividido em dois
setores na direita e na esquerda. Em
cada setor ficam 3 jogadores de cada
time 3x3 + 3x3 a defesa tem um
goleiro. Os jogadores não podem
mudar de setor. A função da defesa é
não deixar o ataque finalizar. A função
do ataque é marcar o maior número de
gols possíveis em um determinado
tempo, mas os atacantes só podem dar
2 toques na bola. Após o tempo
determinado muda- se as funções das
equipes. Sempre que a bola sair em
tiro de meta o gol, começa novamente
no meio do campo o jogo.
15. Jogo em meio campo – divisão em
direita e esquerda – A x D - 3
defensores em cada lado do campo -
ataque jogadores livres.
Objetivos – posições e funções, noções de
ataque e defesa, movimentações
ofensivas e defensivas, sistema de
marcação por zona e individual,
fundamentos técnicos, vantagem
numérica, cobertura, sistema 4.3.3.
Descrição – Jogo em meio campo
(60/40m), o campo é dividido em dois
setores: direita e esquerda. Os times são
formados de 6 x6 jogadores + 1 goleiro. O
time que está atacando pode se
movimentar pelos dois setores. Os
jogadores da defesa não podem mudar de
setor. A função da defesa é não deixar o
ataque finalizar. A função do ataque é
marcar o maior número de gols possíveis
em um determinado tempo. Após o tempo
determinado muda - se as funções das
equipes. Sempre que a bola sair em tiro de
meta o gol, começa novamente no meio
do campo o jogo.
16. Jogo meio campo – divisão em
direita e esquerda – A x D - 3
defensores em cada lado do campo
(2 defensores podem atuar dos
dois lados) – atacantes livres.
Objetivos – posições e funções, noções
de ataque e defesa, movimentações
ofensivas e defensivas, sistema de
marcação por zona e individual,
fundamentos técnicos, vantagem
numérica, cobertura e sistema 4.3.3.
Descrição – Jogo em meio campo
(60/40m), o campo é dividido em dois
setores: direita e esquerda. Os times
são formados de 6 x 6 jogadores + 1
goleiro. O time que está atacando pode
se movimentar pelos dois setores. Os
jogadores da defesa não podem mudar
de setor apenas dois podem jogar em
ambos os setores. A função da defesa é
não deixar o ataque finalizar. A função
do ataque é marcar o maior número de
gols possíveis em um determinado
tempo. Após o tempo determinado
muda - se as funções das equipes.
Sempre que a bola sair em tiro de meta
o gol, começa novamente no meio do
campo o jogo.
17. Jogo em meio campo – divisão em
defesa e ataque – A x D. 3 defensores
em cada meio campo - ataque
jogadores livres.
Objetivos – posições e funções, noções de
ataque e defesa, movimentações
ofensivas e defensivas, sistema de
marcação por zona e individual,
fundamentos técnicos, vantagem
numérica, cobertura e sistema 4.3.3.
Descrição – Jogo em meio campo
(60/40m), o campo é dividido em dois
setores um de armação e outro de
finalização. A defesa de ficar com 3
jogadores de em cada setor + um goleiro.
Os jogadores de ataque estão livres para
se deslocar pelos setores. A função da
defesa é não deixar o ataque finalizar. A
função do ataque é marcar o maior
número de gols possíveis em um
determinado tempo. Após o tempo
determinado muda - se as funções das
equipes. Sempre que a bola sair em tiro de
meta o gol, começa novamente no meio
do campo o jogo.
18. Jogo em meio campo – A x D –
técnico coloca a bola no ataque
Objetivos – posições e funções, noções
de ataque e defesa, movimentações
ofensivas e defensivas, sistema de
marcação por zona e individual,
fundamentos técnicos, contra ataque,
atenção, velocidade de retorno,
cobertura e sistema 4.3.3.
Descrição – Jogo em meio campo
(60/40m), o jogo é de 6 x 6 mais um
goleiro na defesa. Quem passa a bola
para o ataque é o técnico. Sempre que
a bola sair, o técnico coloca mais uma
bola para o ataque. A função da defesa
é não deixar o ataque finalizar. A
função do ataque é marcar o maior
número de gols possíveis em um
determinado tempo. Após o tempo
determinado muda - se as funções das
equipes.
19. Jogo em meio campo – A x D – 20. Jogo em meio campo – A x D. O
apoio para o ataque em dois lados do
campo através de neutros
Objetivos – posições e funções (laterais),
noções de ataque e defesa,
movimentações ofensivas e defensivas,
sistema de marcação por zona e
individual, fundamentos técnicos
(cabeceio, passe e cruzamentos), contra
ataque, atenção, velocidade de retorno,
cobertura, jogadas pelos lados do campo e
sistema 4.3.3.
Descrição – Jogo em meio campo
(60/40m), o jogo é de 6 x 6 mais um
goleiro na defesa. Nas laterais do campo
ficam dois jogadores neutros. As zonas
que ficam estes jogadores neutros é de
60/5m. Para valer o gol, o passe deve ser
feito por um dos jogadores neutros a
finalização deve ser feita dentro da área
penal ou de meta. Sempre que a bola sair
da área penal deve passar novamente
pelo neutro. Quando for gol ou tiro de
meta o técnico coloca mais uma bola para
o ataque. A função da defesa é devolver a
bola para o técnico para marcar 1 ponto. A
função do ataque é marcar o maior
número de gols possíveis em um
determinado tempo. Após o tempo
determinado muda - se as funções das
técnico coloca a bola para o ataque
– defesa marca ponto devolvendo a
bola para o técnico
Objetivos – posições e funções, noções
de ataque e defesa, movimentações
ofensivas e defensivas, sistema de
marcação por zona e individual,
fundamentos técnicos, contra ataque,
atenção, velocidade de retorno,
cobertura, defesa aprender a sair
jogando, ataque marcação pressão
quando perde a bola e sistema 4.3.3.
Descrição – Jogo em meio campo
(60/40m), o jogo é de 6 x 6 mais um
goleiro na defesa. Quem passa a bola
para o ataque é o técnico. Sempre que
a bola sair, o técnico coloca mais uma
bola para o ataque. A função da defesa
é devolver a bola para o técnico para
marcar 1 ponto. A função do ataque é
marcar o maior número de gols
possíveis em um determinado tempo.
Após o tempo determinado muda - se
as funções das equipes. Variação o
ataque joga em 2 toques
equipes.
Futsal
1. Jogo em que todos devem
tocar na bola para valer o gol.
OBJETIVOS – passe, recepção, chute,
deslocamentos, marcação individual e
tática básica.
DESCRIÇÃO – jogo de futsal normal, mas
a bola deve passar por todos os
jogadores da equipe para finalizar a gol.
Quando a bola sair da quadra recomeça
a contagem O goleiro pode ser utilizado
pelos colegas livremente.
2. Jogo do Pião
OBJETIVOS – passe, recepção,
deslocamentos, marcação individual,
contra ataque e tática básica.
DESCRIÇÃO – jogo de futsal normal, mas
existe um jogador no círculo central da
quadra, que deve tocar na bola sempre
que uma equipe estiver atacando, para
valer o chute a gol. Nenhum jogador
pode entrar no círculo central. O pião só
pode dar dois toques na bola. Sempre
que a bola sair, a bola deve ser passada
para o pião.
3. Jogo do passe com apoio no escanteio
OBJETIVOS – passe, recepção,
deslocamentos, marcação individual,
visão periférica, tática básica, chute e
4. Jogo do passe e diga o nome
OBJETIVOS – passe, marcação individual,
visão periférica, tática básica, recepção,
chute e funções.
funções.
DESCRIÇÃO – jogo de futsal normal, mas
nos quatro cantos da quadra, um jogador
estará posicionado dentro de um
retângulo e estes ajudarão a equipe de
posse de bola, os jogadores neutros só
poderão dar um toque na bola e não
poderão marcar gols. Cada equipe deve
passar a bola no mínimo por dois dos
quatro jogadores apoio para marcar gols.
DESCRIÇÃO – jogo de futsal normal, mas
quando o jogador passar a bola, deverá
dizer o nome do colega que irá receber a
bola. Obs. não disse o nome, perde a
posse de bola.
5. Jogo da quadra com 3 se tores na
horizontal
OBJETIVOS – fundamentos técnicos,
tática básica de ataque e defesa,
marcação individual e por zona, funções,
posições e iniciação ao sistema 1.2.1.
DESCRIÇÃO – jogo de futsal, mas a
quadra é dividida em três setores na
horizontal, onde os jogadores realizarão
as funções de alas, pivôs e fixos. Os
jogadores não podem invadir os outros
setores. No setor da defesa ficam dois
fixos e dois pivôs de cada time, no
ataque a mesma coisa e no setor do
meio pode ficar 2 alas de cada time ou 1
ala de cada time. OBS: os atletas devem
passar por todos os setores.
6. Jogo da quadra de vôlei
OBJETIVOS - fundamentos técnicos,
tática básica de ataque e defesa,
marcação individual e por zona, funções,
posições e iniciação ao sistema 1.2.1.
DESCRIÇÃO – jogo de futsal, mas na
quadra de vôlei jogam os alas das duas
equipes e não podem sair dela. Os pivôs
e os fixos jogam pelos lados da quadra,
e não podem invadir a quadra de vôlei.
OBS: os atletas devem passar por todos
os setores.
7. Jogo da quadra em 4 triângulos (x) 8. Jogo da quadra divida em forma de
tênis
OBJETIVOS – fundamentos técnicos, finta,
antecipação, tática básica de ataque e
defesa, marcação individual e por zona,
funções, posições e iniciação ao sistema
1.2.1.
DESCRIÇÃO – jogo de futsal, mas a
quadra é dividida em 4 setores em forma
de triângulo (duas faixas na diagonal)
onde os jogadores realizarão as funções
de alas, pivôs e fixos, não podendo
invadir os outros setores. OBS: os atletas
devem passar por todos os setores.
OBJETIVOS - fundamentos técnicos, finta,
antecipação, tática básica de ataque e
defesa, marcação individual e por zona,
funções, posições e iniciação ao sistema
1.2.1.
DESCRIÇÃO – jogo de futsal, mas a
quadra é dividida em 4 setores, dois na
horizontal em forma de retângulo, onde
os jogadores realizarão as funções de
pivôs e fixos, não podendo invadir os
outros setores, e mais dois no meio da
quadra, divididos na vertical, dois
quadrados, onde os atletas realizarão as
funções de alas, não podendo invadir os
demais setores.
Considerações finais
O professor não deve ter medo de criar seus próprios treinamentos, pois os
treinamentos personalizados são os seus aliados práticos e muito eficientes na
implantação de seu modelo de jogo. Pois o objetivo do programa de treinamento é
que os alunos/atletas percebam, acreditem e descubram no modelo de jogo, suas
próprias estratégias e aprendizagens. Segundo Oliveira et al (2006), é importante
que os alunos/atletas sintam a melhor forma de fazer e não porque alguém lhes
dizem como fazer. Neste sentido, um trabalho conjunto de futebol e futsal, através
de uma metodologia de jogos condicionados com finalização, poderá resultar numa
maior bagagem motora e de vivências esportivas, na busca de uma formação
integral do atleta de futebol.