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PROPOSTA DE DISPOSITIVO DE
RETENÇÃO INFANTIL (DRI) PARA
VEÍCULOS AUTOMOTIVOS
Flavio Issao Kubota (UFSM)
Cilione Gracieli Santor (UFSM)
Morgana Pizzolato (UFSM)
Miguel Neves Camargo (UFSM)
Este trabalho tem o objetivo de propor um novo dispositivo de retenção
infantil (DRI) para automóveis, pois desde o dia nove de junho de
2010, a utilização obrigatória de dispositivos de retenção veicular
para a criança - mais conhecidos coomo “cadeirinhas” de transporte
de crianças - foi efetivada através da resolução 277, publicada pelo
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), em 2008. Com o intuito
de alcançar o objetivo proposto, o trabalho seguiu uma metodologia
estruturada para projeto de produtos industriais, englobando as
seguintes etapas, nesta ordem: planejamento do projeto, projeto
informacional, projeto conceitual e projeto preliminar, cada uma
composta de diversas atividades e tarefas que geraram resultados para
as fases posteriores. Através das pesquisas, bem como da análise de
dados estatísticos acerca da população brasileira, constatou-se que o
produto proposto possui potencial de mercado para ser produzido e
comercializado, uma vez que há tendência de crescimento tanto da
população quanto da aquisição de automóveis por parte das famílias
brasileiras, além da obrigatoriedade da utilização de DRI, fator que
mais potencializa o produto proposto. Observou-se, também, que as
famílias necessitam adquirir diversos modelos de dispositivos, à
medida que as crianças vão crescendo. Isso gera despesas
significativamente elevadas, uma vez que núcleos familiares compostos
de apenas uma criança precisam gastar com pelo menos três
dispositivos até os 7,5 anos de idade. Assim, gerou-se uma nova
concepção do referido produto (DRI), diferenciada em relação às
opções atualmente disponíveis no mercado. Ao final, são registradas as
considerações finais acerca do projeto, bem como as lições aprendidas
e sugestões de melhoria para trabalhos futuros.
Palavras-chaves: Dispositivo de Retenção Infantil (DRI), Resolução
277, Projeto de Produtos Industriais.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
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1. Introdução
Desde o dia nove de junho de 2010, a utilização obrigatória de dispositivos de retenção
veicular para criança – mais conhecidos como “cadeirinhas” de transporte de crianças – foi
efetivada através da resolução 277, publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), em 2008.
Segundo essa resolução, crianças de até um ano de idade deverão ser transportadas
no equipamento denominado conversível ou bebê conforto; crianças entre um e quatro anos
em cadeirinhas e; de quatro a sete anos e seis meses em assentos de elevação. O uso dos
dispositivos de retenção não será exigido para os veículos com peso bruto total superior a 3,5
toneladas, para os de transporte coletivo, para táxi e escolares (Departamento Nacional de
Trânsito – DENATRAN, 2008).
Ainda segundo DENATRAN (2008), a partir de 04 de junho de 2009 os órgãos do Sistema
Nacional de Trânsito deverão iniciar campanhas educativas sobre o transporte de crianças. A
fiscalização do uso dos equipamentos de retenção será iniciada em 09 de junho de 2010. A
penalidade está prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, que considera a
infração gravíssima e prevê multa de R$ 191,54 (cento e noventa e um reais e cinquenta e
quatro centavos), sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e a retenção do veículo até
que a irregularidade seja sanada.
No Brasil, os acidentes de trânsito constituem a principal causa de morte de crianças de 1 a 14
anos. Dados do Ministério da Saúde (2007) mostram que 2.134 crianças morreram e 15.194
foram hospitalizadas vítimas em virtude destes acidentes, onde aproximadamente vinte e oito
por cento (28%) dos óbitos foram com a criança na condição de passageira do veículo.
A correta utilização de dispositivos de retenção para o transporte de crianças reduz a
morbidade e a mortalidade desta população. Porém, mesmo nos países onde os equipamentos
de retenção infantil estão amplamente disponíveis, a utilização permanece abaixo do desejado
e há erros no manuseio (OLIVEIRA et al, 2007).
Crianças não são adultos em tamanho reduzido, pois seus corpos ainda estão em processo de
formação e mais sensíveis. Portanto, o cuidado necessário para transporte desse público deve
ser especial e diferenciado, por se tratarem dos bens mais importantes e indefesos de uma
família (DENATRAN, 2007).
Diante da crescente necessidade por produtos inovadores que atendam ou – preferencialmente
– superem os anseios dos clientes, e a demanda de mercado provocada pela legislação de
trânsito que regulamenta a obrigatoriedade da utilização de assento para transporte de crianças
de até 7,5 anos de idade, bem como a inerente preocupação com a segurança ao transportá-las,
este trabalho tem como objetivo principal desenvolver uma proposta de dispositivo para
transporte dessas crianças, através de metodologia de projeto de produto estruturada, visando
maior facilidade de manuseio por parte do público-alvo e também a redução no valor
investido para a aquisição das atuais cadeiras disponíveis no mercado.
Com o intuito de nortear o trabalho, a seguinte premissa foi definida: o desenvolvimento de
uma cadeira que seja adaptável ao crescimento da criança, de forma que a sua troca ao longo
do ciclo (0 – 7,5 anos) seja desnecessária, uma vez que atualmente há a necessidade de
compra de diversas cadeiras ao longo desse período. Como limitação da pesquisa, o trabalho
foi realizado até a atividade de layout final na fase de projeto preliminar, e também não foi
executada a fase de projeto detalhado.
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2. O processo de desenvolvimento de produtos (PDP)
Um produto ou serviço – em uma definição ampla – é qualquer coisa que possa ser oferecida
aos consumidores para satisfazer suas necessidades e expectativas. Assim, o objetivo de
projetar produtos e serviços é buscar o atendendimento à essas necessidades e expectativas
atuais ou futuras. Pode-se perceber, portanto, que o projeto de produto e serviço tem seu
início com o consumidor e nele termina (SLACK et al, 2010). Ainda, de acordo com os
mesmos autores, todos os produtos e serviços possuem três aspectos: um conceito, que é o
conjunto de benefícios esperados que o consumidor está comprando; um pacote de produtos e
serviços “componentes” que proporcionam os benefícios definidos no conceito, e; o processo
pelo qual a operação produz o pacote de produtos e serviços “componentes”.
À medida que os projetos vão se tornando mais detalhados, com muitas estratégias,
atividades, tarefas e recursos e pessoas envolvidas, as possibilidades de ocorrerem erros
crescem significativamente. Para isso, vem a necessidade de planejar e monitorar as
atividades, ou seja, do gerenciamento de projetos (BACK et al, 2008).
Todas estas definições chegam a um denominador comum, que é o desenvolvimento destes
projetos através de um processo único denominado Processo de Desenvolvimento de Produto
(PDP), que segundo Romano (2003), envolve um conjunto de atividades que são realizadas
através da participação das diversas áreas da organização, tendo influência direta sobre a
competitividade da mesma.
A aplicação de metodologias ou procedimentos de desenvolvimento integrado de produto ou
de engenharia simultânea tem apresentado consideráveis vantagens nos seguintes aspectos:
redução de tempo de desenvolvimento do produto, redução de modificações do projeto e
aumento da qualidade sob diversos aspectos (BACK et al, 2008).
3. Dispositivos de retenção infantil (DRI)
A análise sincrônica serve para reconhecer o universo do produto em questão e para evitar
reinvenções (BERTONCELLO & GOMES, 2002). Através dessa análise, é possível obter
ideias para a elaboração do produto proposto, o qual deve ser diferenciado em relação aos já
existentes, além de conhecer oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos acerca do produto
quanto ao mercado.
Em princípio, o transporte de recém-nascidos em automóveis deve ser, ao máximo,
minimizado, pois o acondicionamento destas crianças em dispositivos de retenção infantil
(DRI) não é desprovido de riscos (MERCHANT et al, 2001).
As crianças lactentes de até um ano e com peso inferior a 10 quilogramas, devem ser
transportadas no bebê conforto, firmemente preso ao banco traseiro do veículo, e com a
criança de costas para o motorista (OLIVEIRA et al, 2007).
A criança com peso superior aos 10 kg fica desconfortável no bebê conforto, que deve ser
substituído pela “cadeirinha”, adequada para acondicionar as crianças até 18 kg de peso e/ou
102 centímetros de altura, atingidos geralmente aos 4 anos de idade (AAP, 2002; EBEL &
GROSSMAN, 2003). No caso da cadeirinha, a posição é frontal no automóvel, com firme
fixação no banco traseiro.
No caso das crianças na faixa etária dos 4 aos 12 anos de idade (18 a 35 kg), estas devem
utilizar os assentos elevadores (boosters ou “cadeirões”) colocados no banco de trás, para que
o cinto de segurança de três pontos possa ser utilizado adequadamente, evitando a ação de
forças sobre estruturas corpóreas frágeis – pescoço, abdome e região lombar (OLIVEIRA et
al, 2007). Ainda, Ebel e Grosman (2003) e Morris et al (2000) evidenciam que existem dois
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tipos de assentos elevadores, com encosto (cadeirão alto) e sem encosto (cadeirão baixo),
onde ambos são adequados para utilização exclusiva com cinto de três pontos.
Para melhor ilustrar os respectivos dispositivos de retenção infantil, por faixa etária e peso, a
Figura 1 apresenta, respectivamente: o bebê conforto (1), a “cadeirinha” (2), o assento de
elevação com encosto (3) e o assento de elevação sem encosto (4).
Figura 1 – Dispositivos de retenção infantil (DRI’s) para as crianças (adaptado de: MORRIS et al, 2001; AAP,
2002; EBEL & GROSMAN, 2003; OLIVEIRA, 2007)
Outro aspecto de alta importância é o caso de crianças de adolescentes com mais de 35 kg,
onde já é recomendado a utilização do cinto de segurança apenas, excetuando-se aqueles que
são muito pequenos. Por vezes, há dúvida se uma criança pode usar apenas o cinto de
segurança, pois algumas crianças de sete anos são grandes o suficiente para isto, ao passo que
alguns adolescentes, mesmo aos dez anos de idade, não o são (ARBOGAST et al, 2001).
Assim, os mesmos autores elaboraram critérios para a utilização isolada de cinto de segurança
de três pontas em crianças abaixo de 12 anos, conforme a seguir (quando uma das respostas é
negativa, o uso isolado do cinto de segurança é inadequado):
Os joelhos da criança estão posicionados no fim do assento de modo que suas pernas
fiquem confortavelmente pendentes?
O segmento diagonal do cinto passa entre o ombro e o pescoço, distante deste último?
O segmento horizontal está baixo, passando pela pelve e não pelo abdome?
A criança está confortável a ponto de permanecer nesta posição durante todo o trajeto?
4. Metodologia de projeto do DRI
Inicialmente, houve a definição do responsável (gerente) para, posteriormente, iniciar-se o
processo de pesquisa acerca do produto.
Na elaboração deste trabalho, foram utilizadas e adaptadas etapas da metodologia baseada na
proposta adaptada de Romano (2003) para o processo de desenvolvimento de produtos
industriais (Figura 2).
Para este projeto, utilizou-se das seguintes fases:
Planejamento do projeto (Macrofase de Planejamento): consiste na fase de planejamento
do produto, que envolve a elaboração do plano do projeto do produto, que é o principal
resultado da fase;
Elaboração do projeto de produto (Macrofase de Projetação): envolve a elaboração do
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projeto de produto e o plano de manufatura. Decompõe-se em quatro fases, denominadas
projeto informacional, projeto conceitual, projeto preliminar e projeto detalhado. Os
resultados principais de cada fase são, respectivamente, as especificações de projeto, a
concepção do produto, a viabilidade técnica e econômica e a documentação do produto.
Figura 2 – O Processo de Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas (Fonte: ROMANO, 2003)
Ao final de cada etapa, ocorre o levantamento das lições aprendidas, para que no futuro as
mesmas possam servir como base de conhecimentos para melhorias. Estas serão registradas
no capítulo final deste trabalho.
Na fase de projeto informacional, foi realizada uma pesquisa de mercado, com o intuito de
obter informações acerca das necessidades do público-alvo, para posterior elaboração dos
requisitos e especificações de projeto.
Para a elaboração e organização do cronograma de atividades do projeto, a equipe se utilizou
do software para gerenciamento de projetos MS Project®.
Além disso, foi utilizado o programa Solidworks® para a realização dos desenhos conceituais,
bem como os cálculos de massa do projeto (kg) e os desenhos do layout final.
5. Resultados
Nesta seção, são apresentados os resultados de cada etapa da metodologia utilizada para a
realização deste projeto. As saídas (outputs) de cada etapa foram utilizadas como entradas
(insumos, ou inputs) da etapa seguinte.
5.1. Plano do projeto de produto
Conforme mencionado na metodologia, esta etapa gerou como resultado final o planejamento
da cadeira para transporte de crianças em automóveis.
Neste plano, foram realizadas as seguintes atividades: termo de abertura, com o objetivo de
formalizar o início do desenvolvimento do produto; definição do gerente de projeto e suas
atribuições; escopo do projeto; objetivos do projeto; premissas para a realização do projeto;
organização do trabalho a ser realizado; levantamento de recursos físicos e financeiros, para a
execução do projeto, e; definição do cronograma de atividades.
Desta forma, o resultado final desta fase – plano de projeto – serviu como saída para a fase
seguinte, de projeto informacional.
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5.2. Projeto informacional
Dentro da fase de projeto informacional, os principais resultados gerados foram: o
levantamento do público-alvo, para o qual o produto terá demanda, e, com base na pesquisa
de mercado realizada, as necessidades dos potenciais clientes, que foram transformadas em
especificações iniciais de projeto.
Dados divulgados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) revelam que a frota
brasileira teve aumento de 8,4 % em 2010, onde os automóveis alcançaram 37.188.341,
correspondendo a 57,37% da frota total. De acordo com informações da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD), a qual retrata as características gerais da população
brasileira, aproximadamente a metade dos domicílios brasileiros (47%) dispõe de automóveis
ou motocicletas para atendimento dos deslocamentos dos seus moradores, sendo que o
automóvel é o veículo de locomoção presente em torno de 38% dos lares.
Segundo dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), a população de 0 a 14 anos equivale a 24,106% do total (Figura 3).
Figura 3 – População 0-14 anos de idade (adaptada de IBGE, 2010)
A regulamentação da lei que obriga a utilização dos DRI é o principal fator que retifica a
referida demanda. Esses dados, na verdade, complementam a potencial demanda de mercado
do produto proposto, pois há tendência de aumento da aquisição de automóveis, bem como
maior número de crianças, por parte das famílias brasileiras.
Na pesquisa de mercado, evidenciou-se a dificuldade de adaptação das crianças aos produtos
atuais, onde 33% declaram problemas em relação ao tamanho dos dispositivos, e 26%
relataram dificuldades de movimentação das crianças, causando desconforto durante o
transporte. Quanto à instalação do cinto, a maioria dos entrevistados não possui dificuldades
quanto à instalação do cinto de segurança para sustentar as cadeiras, sendo que 35%
consideraram fácil esse processo.
Quanto ao produto proposto, percebeu-se que 66% dos entrevistados consideram como muito
importante a existência de uma cadeira que se adapte ao crescimento das crianças, fator esse
que proporcionou maior motivação à equipe na elaboração do projeto. Assim, também foram
questionados quais fatores prejudicavam a instalação dos dispositivos nos veículos
automotivos, e os resultados mostraram que 29% entendem que o tamanho e também a
regulagem são as maiores dificuldades das famílias. E, por fim, perguntados a respeito de qual
maneira de limpeza seria a melhor, a maioria dos entrevistados preferiu a limpeza com
aspirador de pó (37%), seguido da utilização de pano úmido (22%).
E para finalizar a pesquisa, questionou-se quanto os pesquisados estariam dispostos a pagar
pelo produto a ser projetado. A média final desse valor foi R$ 425,00.
O resultado final gerado, com a execução das atividades supracitadas, foram as especificações
iniciais de projeto (Figura 4), elaboradas a partir das seguintes necessidades dos usuários:
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Cadeira deve ser compacta;
Cadeira deve ser confortável;
Cinto de segurança confortável e de fácil instalação;
Design e montagem diferenciados;
Possuir regulagem de tamanho;
Limpeza fácil e econômica (sem consumo excessivo de recursos naturais – água e
energia);
Encosto para a cabeça confortável.
UFSM (Universidade
Federal de Santa
Maria)
Lista de Requisitos Identificação
Para: Disciplina –
Desenvolvimento de
produtos
Projeto: “Criança
Feliz”
Produto: Cadeirinha
de crianças para
automóveis
Página: XX
Folha: XX
Modificação D/E Exigências Requisitos
1. Geometria
E
E
E
E
E
Altura = 750 – 1.000 mm
Largura = 350 – 700 mm
Profundidade (assento) = 500 – 650 mm
Espessura (assento) = 5 – 10 mm
Espessura (encosto) = 5 – 10 mm
Equipe de projeto:
Adriane Fabrício,
Altair Groff, Cilione
Santor, Flávio Kubota,
Marcia Helena,
Raquel Prass
E O equipamento sustentará crianças de 0 a 7,5 anos em veículos
automotivos
2. Material
E Peso máximo = 10 kg
E A cadeirinha suportará crianças de até 32 kg (limite superior de
crianças até 8 anos de idade*)
* Fator de segurança para suportar toda criança de até 7,5 anos
3. Segurança
E Não possuir peso superior a 10 kg – NBR 14.400 não especifica
peso mínimo para os DRI (INMETRO, 2009)
E Material não-nocivo
E Cinto de segurança confortável e resistente (não pode estar na altura
do pescoço da criança)
4. Operação
D Processo manual de instalação nos automóveis (os pais deverão
colocá-la no banco traseiro de seus veículos)
D O equipamento é estático, não possui movimento
5. Publicidade
D Cores e variações diferenciadas por empresas (atratividade para pais
e crianças)
D Espaço para publicidade (Ex: parceiros, apoiadores e patrocinadores
– se existentes)
Edição Única
Figura 4 – Lista de especificações do projeto
5.3. Projeto conceitual
Nesta seção, é apresentada uma definição preliminar de solução, uma concepção que procure
atender as necessidades e, se possível, os desejos elencados na fase de projeto informacional.
Primeiramente, foram identificados os problemas essenciais, para posterior definição da
função global, e assim subdividi-la em subfunções do projeto. Através da análise dos
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problemas essenciais, percebeu-se que a maior preocupação quanto ao produto envolve os
aspectos ergonômicos, demonstrando a crescente exigência, por parte dos clientes, para com
produtos com maior qualidade fornecida às crianças, bem como no seu formato, design e
conforto oferecido. Em seguida, aparece o sistema de montagem e desmontagem das
cadeirinhas, o qual os potenciais clientes possuem dificuldades na instalação dos produtos
atuais do mercado, além do material utilizado nos dispositivos.
Baseando-se nessas informações, formulou-se a função global e subfunções do produto
(Figura 5).
Figura 5 – Função global e subfunções do projeto proposto
Norteados pela função global e subfunções, a equipe buscou idéias que pudessem atender às
funções elaboradas na etapa anterior. A Figura 6 apresenta os princípios de solução
encontrados para cada subfunção do produto.
Princípios de solução para as subfunções
Funções
Elementares Solução I (1) Solução II (2) Solução III (3) Solução IV (4)
a)
Fixar a
criança à
cadeira
O processo será
realizado
manualmente, pelo(s)
responsável (is)
pela(s) criança(s)
_ _ _
b)
Fixar a
cadeira ao
veículo
_
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c)
Suportar
revestimento
(capa)
impermeável
e removível
Será utilizado tecido
acolchoado atóxico
Será utilizado tecido
duplado em Itapema
/ goufre
_ _
d)
Suportar o
cinto de
segurança
confortável e
resistente
Cadeirinha sem cinto,
utilizando-se do
próprio cinto do
automóvel
e)
Selecionar
material
estofado
Utilizar couro Utilizar algodão _ _
f)
Suportar
regulagem
adequada ao
tamanho da
criança
Cadeira com partes
separáveis: encosto,
assento e encosto e
assento
_
Figura 6 – Princípios de solução para as subfunções do projeto
Após a definição dos princípios de solução, faz-se necessária a combinação entre os mesmos,
com o objetivo de buscar a melhor combinação, que originará a solução inicial e,
posteriormente, servirá como base para o esboço final do produto.
Para que a melhor concepção de produto, ou seja, àquela concepção a qual atende da melhor
forma aos requisitos e necessidades anteriormente explícitas, seja alcançada, é necessário que
se faça uma combinação das soluções apresentadas anteriormente. A Figura 7 apresenta as
duas combinações propostas.
Figura 7 – Primeira e segunda combinação, respectivamente, da concepção inicial
Escolheu-se o segundo conceito, conforme apresentado no item anterior (3.4. – Combinação
dos princípios de solução). Justifica-se a escolha devido aos seguintes aspectos:
Facilidade de montagem;
Segurança;
Conforto;
Custo de fabricação e montagem;
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Melhor atendimento às necessidades dos clientes.
5.4. Projeto preliminar
Nesta fase, foram gerados os seguintes resultados: arquitetura do produto, layout final da
cadeira, lista de materiais e estimativa de custo do protótipo.
Na arquitetura do produto, tendo em vista as vantagens que o sistema modular oferece, como
por exemplo, a padronização de blocos, flexibilidade de manutenção devido à fácil montagem
e desmontagem e, conseqüentemente, facilidade em detectar defeitos e consertá-los, escolheu-
se por esse tipo de estrutura. Neste sistema, cada módulo é capaz de exercer funções
independentes entre os conjuntos, não havendo funções compartilhadas.
No dispositivo projetado, foi percebida a necessidade de dois conjuntos. O primeiro é o
conjunto do assento, responsável por sustentar crianças de 4 a 7,5 anos. O segundo é
composto do encosto, utilizado juntamente com o assento, para crianças de 1 a 4 anos, que
também pode ser utilizado isoladamente, servindo como bebê conforto (faixa etária de 0 a 1
ano de idade). Nota-se que todos os conjuntos (inclusive aqueles utilizados simultaneamente)
atendem à função global do produto, que é acomodar as crianças com segurança e conforto. A
Figura 8 apresenta a estrutura funcional do produto.
Figura 8 – Estrutura funcional do produto proposto
Depois de melhor visualizada a hierarquia do produto, conjuntos e peças, torna-se importante
esclarecer a codificação da estrutura criada: E1 é o próprio dispositivo de retenção infantil
(DRI); G1 é o conjunto do assento de elevação, e atrelado ao G1 tem-se o T1, que é o assento
acolchoado, e o T2, suporte para apoio dos braços. E por fim, o G2 é o conjunto do
encosto/bebê conforto, que se constitui do: T1, o próprio encosto/bebê conforto acolchoado, e
o T2, que é o engate para uso conjunto do assento com o encosto (1 a 4 anos).
Após a definição da solução inicial, torna-se necessário transformá-la no layout final do
produto. A Figura 9 apresenta, conforme legenda a seguir: (1) os braços do assento; (2) o
assento com os braços; (3) o encosto e; (4) o layout final do produto.
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Figura 9 – Layout final do produto proposto e seus módulos
A partir das listas de materiais de cada componente, pode-se concluir que o peso estimado do
produto será de aproximadamente 8,290 kg. A estimativa de custo do produto, que também
foi elaborada para cada componente da cadeirinha, foi de R$ 592,06 (produto total – estimado
através de orçamentos com organizações da Região Central do RS), demonstrando um valor
que exige razoável poder aquisitivo, apesar de estar acima do valor desejado pelos clientes,
segundo pesquisa de mercado realizada pela equipe de projeto.
Porém, é importante ressaltar que seria necessária apenas a compra de um assento para todo o
ciclo de vida da criança (0 – 7,5 anos de idade), reduzindo o valor de investimento das
famílias. A Figura 10 detalha os materiais utilizados por componente e o respectivo custo,
mostrando, ao final, o peso e o custo final do produto.
RELAÇÃO DE MATERIAIS E CUSTO ESTIMADO DO PROJETO
Pos. Quant. Un. Designação Número
do artigo Material Peso Origem Custo*
1 1 E1: Dispositivo de
retenção para crianças 01.00.00 - 8,290 kg Fabricado R$ 592,06
2 1 G1: Conjunto do assento
de elevação 01.01.00 - 2,027 kg Fabricado R$ 103,67
3 1 Pç T1: Assento acolchoado 01.01.01 Acolchoada (espuma) 1,127 kg Fabricado R$ 101,43
4 2 Pç T2: Suporte para apoio dos
braços 01.01.02 Plástico 0,450 kg Fabricado R$ 2,24
5 1 G2: Conjunto do
encosto/bebê conforto 01.02.00 - 6,263 kg Fabricado R$ 488,39
6 1 Pç T1: Encosto/bebê conforto
acolchoado 01.02.01 Acolchoada (espuma) 0,430 kg Fabricado R$ 486,27
7 2 Pç T2: Engate assento/encosto
(1 a 4 anos) 01.02.02 Plástico 5,403 kg Comprado R$ 2,12
* Estimativa baseada através de orçamentos realizados junto a empresas da Região Central do RS.
Figura 10 – Estimativa de peso e custo do produto final. Fonte: resultados da pesquisa
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6. Considerações finais, lições aprendidas e oportunidades futuras
Este trabalho teve como objetivo principal a elaboração, através de metodologia estruturada
de projeto de produto, de uma proposta de solução inovadora para as famílias com crianças de
até 7,5 anos que possuem automóvel. Proposta esta motivada pela mudança na legislação
acerca da obrigatoriedade da utilização de dispositivo para transporte das crianças em
veículos automotivos.
Verificou-se que essas famílias necessitam adquirir diversos modelos de dispositivos, à
medida que as crianças vão crescendo. Isso gera despesas significativamente elevadas, uma
vez que núcleos familiares compostos de apenas uma criança precisam gastar com pelo menos
três dispositivos até os 7,5 anos de idade.
Através da pesquisa de mercado, bem como da análise de dados estatísticos acerca da
população brasileira, constatou-se que o produto proposto possui potencial de mercado para
ser produzido e comercializado, uma vez que há tendência de crescimento tanto da população
quanto da aquisição de automóveis por parte das famílias brasileiras.
O resultado final do projeto, ao término da fase de Projeto Preliminar (não foi realizada a fase
de Projeto Detalhado – onde seria realizado o planejamento de toda a montagem e fabricação
do produto), foi em uma alternativa simples e de baixo custo, que procurou atender as
necessidades levantadas na pesquisa de mercado. Estimou-se um custo aproximado de R$
592,06 para a construção do produto. Apesar de superior ao que os potenciais clientes
estariam dispostos a pagar (R$ 425,00, conforme pesquisa de mercado), há o benefício de ser
necessária apenas a compra de um produto ao longo de toda a faixa etária obrigatória para a
utilização de DRI. Acrescenta-se que esse valor pode ser diminuído, no caso de fabricação em
série, uma vez que os materiais necessários poderão ser adquiridos em maior quantidade.
É importante ressaltar que este projeto se trata de uma proposta inicial, podendo ser
incrementado e melhor desenvolvido continuamente, caso seja considerado atrativo e viável
economica e tecnicamente. Especificações de projeto como as dimensões de cada módulo da
cadeira proposta podem ser alteradas, no caso de ser elaborado um protótipo. Ainda, como
sugestões de melhorias, acrescenta-se a utilização de cores e desenhos diferenciados que
sejam atrativos às crianças, uma vez que essas serão as usuárias principais do produto, e a
aplicação de acolchoado retrátil, que possa ser recolhido quando utilizado como encosto (1 a 4
anos) e aberto quando utilizado como bebê conforto (0 a 1 ano).
Após a pesquisa, sugere a necessidade da instalação de uma alça no encosto, o que poderia ser
útil para o transporte manual, sem a utilização de automóveis, e também um realce que
possibilite o transporte através do realce dos carrinhos de bebês convencionais.
Outro fator que possivelmente auxiliaria o projeto seria a construção de um protótipo, tendo
em vista que a aplicação prática e análise tangível facilitaria a revisão e busca por melhoria de
detalhes como as dimensões do produto e características complementares como o acabamento
e a lista de cores e desenhos da cadeirinha. Adicionalmente a essas melhorias, propõe-se uma
análise de esforços e tensões, de modo a incrementar a confiabilidade do projeto.
Como lições aprendidas, percebeu-se a importância de utilizar metodologia de projeto de
produto estruturada na execução dos trabalhos, pois com isso, poupa-se tempo e
investimentos, reduzindo despesas e gastos desnecessários no decorrer dos projetos, a
necessidade de uma melhor estruturação, fundamentação e planejamento na elaboração da
pesquisa de mercado, uma vez que houve retrabalho nesta atividade e, por fim, realizar análise
de confiabilidade do produto proposto, de modo a obter maior segurança quanto ao sucesso do
resultado final do projeto.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
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