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PROTEÍNAS EM EXIBIÇÃO PDB 1RW5 - Prolactina Alunas: Milla Pechta Patrícia Yumi Ozono

Prolactina

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Milla Pechta e Patrícia Yumi Ozono

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Page 1: Prolactina

PROTEÍNAS EM EXIBIÇÃO

PDB – 1RW5 - Prolactina

Alunas: Milla Pechta Patrícia Yumi Ozono

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Por que escolhemos esta proteína? Procuramos por uma proteína que fizesse parte da ciência do corpo humano. Queríamos um hormônio que quase não é lembrado, ou até mesmo que nem soubessem que existe.

A gestação de um ser é algo belo da natureza, e saber que o único alimento de uma criança ao nascer é o leite materno e que o mesmo é insubstituível e necessário é algo que nos cativou e nos fez querer saber mais sobre o assunto.

A partir de uma pesquisa breve, pudemos perceber a importância de um

dos hormônios presente neste processo: a PROLACTINA

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Introdução O sistema endócrino humano secreta uma ampla variedade de hormônios, que permite ao corpo:

- manter a homeostasia;

- responder a uma grande variedade de estímulos externos;

- realizar vários programas cíclicos e de desenvolvimento.

A maioria dos hormônios são polipeptídeos, embora existam importantes exceções a essa generalização. De qualquer forma, apenas células com receptores específicos para um determinado hormônio irão responder à presença desse hormônio, mesmo que quase todas as células do corpo estejam expostas ao hormônio. Consequentemente, mensagens hormonais são especificamente endereçadas.

A prolactina é um hormônio produzido pela glândula da hipófise, e recebe este nome devido ao seu papel de lactação. Este hormônio também tem outras grandes funções no corpo que vão desde agir sobre o sistema reprodutivo até influenciar o comportamento e regulação do sistema imunológico.

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Descrição da Prolactina

Papel biológico nos Homo sapiens: A prolactina, ou hormônio lactogênico, é uma glicoproteína secretada pelas células mamotróficas da adenoipófise (presentes tanto no sexo masculino como no sexo feminino, sendo mais numerosas no último), com peso molecular de 22929,40 daltons (DA).

Organismo de origem: / Rattus norvegicus / Ovis aries Homo sapiens

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Descrição da Prolactina

A secreção de prolactina é estimulada pela gravidez, amamentação e manipulação das mamas, sono, estresse, ocitocina e outros fatores. Sua elevação está correlacionada com os níveis crescentes de estradiol e progesterona, que atuam no hipotálamo, inibindo a liberação de dopamina, que por sua vez controla o fator de inibição da prolactina (PIF - Prolactin Inhibiting Factor), e consequentemente aumenta a secreção da prolactina.

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Descrição da Prolactina A prolactina é sintetizada durante o ciclo menstrual normal, porém somente após o vigésimo terceiro dia do ciclo. Durante a gravidez, a concentração da prolactina é crescente no sangue a partir da quinta semana de gestação até o nascimento da criança. Com isso, as glândulas mamárias se preparam para lactar, aumentando seu volume através da ação de hormônios (estrógeno e progesterona, principalmente). O sistema de dutos da mama cresce, abrigando grande acúmulo de gordura.

Quando ocorre a secreção de líquido leitoso da mama em outros momentos que não a gravidez é chamada de galactorréia.

Curiosidade: ao sugar a mama, o recém-nascido estimula as terminações nervosas do mamilo, enviando um estímulo à hipófise, provocando o reflexo da ejeção do leite.

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Estrutura da Prolactina

(Fonte: http://www.rcsb.org/pdb/images/1rw5_bio_r_500.jpg?bioNum=1)

Animação em 3D da proteína: http://www.rcsb.org/pdb/explore/jmol.do?structureId=1RW5

A prolactina é formada, basicamente, por Alpha-

Hélices

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(Fonte: http://www.rcsb.org/pdb/explore/remediatedSequence.do?structureId=1RW5)

Sequência de aminoácidos:

Estrutura da Prolactina

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Diferenças na prolactina foram observadas com base no tamanho. Estudos químicos mais

avançados mostraram modificações estruturais que incluem glicosilação, fosforilação e variações na ligação e

carga. Essa heterogeneidade se deve a muitas influências em muitos níveis: transcrição, translação e

metabolismo periférico. A prolactina é codificada por um único gene, produzindo uma molécula que na sua

forma principal é mantida em três alças por pontes de dissulfeto.

Formas:

- Prolactina pequena é a forma predominante e de elevada bioatividade. Tem um peso molecular

de, aproximadamente, 22 kDa. É um polipeptídeo de cadeia única sendo composto por 198

aminoácidos.

- Prolactina grande de, aproximadamente, 48 kDa, pode resultar da falha em se remover íntrons,

e com isso a prolactina tem pouca, se não nenhuma, atividade.

- Prolactinas grande-grande de, aproximadamente, 150 kDa, devem-se à ligação de duas

moléculas de prolactina entre si, tanto não-covalente como por pontes de dissulfeto entre cadeias. São

moléculas de prolactina em um complexo com proteínas ligadas a elas. Esse tipo de prolactina também

tem um baixo papel biológico.

Relação da estrutura com seu papel biológico

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Figura 1 - Perfil de eluição de prolactina (PRL) obtido pela cromatografia de gel filtração de soro de pacientes com prolactinoma. O pico I representa a Prolactina grande-grande , o pico II os dímeros de PRL (Prolactina Grande) e o pico III as formas monoméricas (Prolactina pequena), as quais predominam (> 90% das formas circulantes de PRL) em indivíduos normais e naqueles com prolactinomas.

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Implicações práticas do conhecimento da estrutura Condições associadas com o aumento de prolactina Hiperprolactinemia, ou excesso de soro de prolactina, está associado com hipoestrogenismo, infertilidade anovulatório, oligomenorreia, lactação inesperada, e perda da libido em mulheres, e disfunção erétil e perda da libido em homens. Causas da hiperprolactinemia: 1. Fisiológica: exercícios, lactação, gravidez, sono, estresse. 2. Farmacológica: anestésicos, anticonvulsivante, bloqueadores do receptor de dopamina, inibidor da síntese de dopamina, contraceptivos orais, neurolépticos/antipsicóticos. 3. Patológicas: danos no hipotálamo e na hipófise como, por exemplo: granulomas, infiltrações, irradiação, cisto de rathke, prolactinoma (tumor benigno), acromegalia (síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento), e até mesmo insuficiência renal crônica, cirrose, radiação craniana, epilepsia, doença do ovário policístico e pseudociese (gravidez psicológica).

Condições associadas com a diminuição de

prolactina

Hipoprolactinemia, ou deficiência do

soro de prolactina, está associada com a

disfunção do ovário em mulheres, e síndrome

metabólica, ansiedade, disfunção erétil,

ejaculação precoce, oligozoospermia,

astenospermia, hipofunção de vesículas seminais

e hipoandrogenismo em homens. Em um estudo

realizado, as características normais de

espermatozoides foram restauradas quando os

níveis de prolactina foram trazidos a valores

normais em homens com hipoprolactinemia.

A diminuição de prolactina também

pode resultar de: bulimia, dopamina em excesso

e drogas anti-parkinson.

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Referências Bibliográficas Anatomia e Fisiologia Humanas. Hormônios da Gravidez. Disponível em: <http://www.afh.bio.br/reprod/reprod4.asp>. Acesso em: 10 nov 12. Bioinformatics and Biological Computing Weizmann Institute of Science. 1RW5. Disponível em: <http://oca.weizmann.ac.il/oca-bin/ocashort?id=1RW5>. Acesso em: 10 no 12. EstudMed.com. Prolactina. Disponível em: <http://estudmed.com.sapo.pt/trabalhos/prolactina_0.htm>. Acesso em: 10 nov 12. Human Reproduction : Clinical, Pathologic and Pharmacologic Correlations. Prolactin: Physiologic and Pathologic Associations. Disponível em: <http://library.med.utah.edu/kw/human_reprod/lectures/prolactin/>. Acesso em: 10 nov 12. Misodor. A FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO. Disponível em:<http://www.misodor.com/LACTA.html>. Acesso em: 10 nov 12. NCBI, US National Library of Medicine. Solution structure of human prolactin. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16045928>. Acesso em: 10 nov 12. RCSB, PDB - Protein Data Bank. Solution structure of human prolactin. Disponível em:<http://www.rcsb.org/pdb/explore/explore.do?structureId=1RW5>. Acesso em: 10 nov 12. Wikipedia, the free encyclopedia. Prolactin. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Prolactin#>. Acesso em: 11 nov 12. You and your hormones. Prolactin. Disponível em: <http://www.yourhormones.info/hormones/prolactin.aspx>. Acesso em: 10 nov 12. UBERTANI, A.C., FAGUNDES, M. G. A. S., CAMPOS, E., MEDEIROS, Y. S., Setor de Imunoquímica do Laboratório Médico Santa Luziapodem inibir a secreção de ocitocina e com isso deprimir a ejeção de leite. VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 658-660.