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COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO
Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Av. Juscelino Kubitscheck, 2372 – Londrina – Paraná
Fone: (43) 3323-7630 / 3344-1756 / 3334-0364 E-mail: [email protected] Site: www.colegiovicenterijo.seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2018-2019
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................05
2. IDENTIFICAÇÃO...............................................................................................06
2.1 Histórico da Instituição.................................................................................07
3. MARCO SITUACIONAL....................................................................................10
3.1 Recursos físicos e humanos........................................................................10
3.2 Oferta e organização curricular...................................................................11
3.3 Horário letivo................................................................................................14
3.4 Comunidade atendida.................................................................................15
3.5 Rendimento escolar 2016............................................................................17
3.6 Resultados do IDEB e ENEM.e SAEP .......................................................20
3.7 Missão e finalidade......................................................................................22
3.8 Formação inicial e continuada.....................................................................22
3.9 Outros Programas.......................................................................................23
3.9.1 Pronatec...........................................................................................25
3.9.2 Mediotec...........................................................................................25
3.9.3 Celem...............................................................................................28
3.9.4 Proemi..............................................................................................30
3.9.5 Pibid..................................................................................................36
4. MARCO CONCEITUAL ....................................................................................37
4.1 Linhas básicas políticos pedagógicas.........................................................37
4.2 Linha Filosófica ...........................................................................................38
4.3 Metodologia do Trabalho Pedagógico ........................................................38
4.4 Estratégias dos profissionais em suas respectivas disciplinas
.....................................................................................................................40
4.5 Avaliação ....................................................................................................41
4.6 Registro de Classe On line .........................................................................44
4.7 Promoção ...................................................................................................44
4.8 Conselho de Classe ...................................................................................47
4.9 Procedimentos para classificação e reclassificação ..................................48
5. MARCO OPERACIONAL...................................................................................49
5.1 Projetos executados pelo colégio ...............................................................49
5.1.1 Cursinho ..........................................................................................49
5.1.2 Taekwondo ......................................................................................53
5.1.3 Comunidade Indígena .....................................................................57
5.1.4 Ações de enfrentamento a evasão escolar .....................................60
5.1.5 Equipe Multidisciplinar .....................................................................62
5.1.6 Sala de Recurso Multifuncional tipo I.............................................. 64
5.1.7 Professor de Apoio permanente e professor intérprete ...................66
5.1.8 Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação .................................69
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO E PROFISSIONAL................................................................................71
6.1 Ensino Fundamental....................................................................................72
6.1.1 Arte...................................................................................................74
6.1.2 Ciências............................................................................................78
6.1.3 Educação Física...............................................................................83
6.1.4 Ensino Religioso...............................................................................88
6.1.5 Geografia..........................................................................................93
6.1.6 História...........................................................................................101
6.1.7 Língua estrangeira/Inglês...............................................................105
6.1.8 Língua portuguesa..........................................................................113
6.1.9 Matemática.....................................................................................120
6.2 Ensino Médio.............................................................................................128
6.2.1 Arte.................................................................................................129
6.2.2 Biologia...........................................................................................136
6.2.3 Educação Física.............................................................................142
6.2.4 Filosofia..........................................................................................147
6.2.5 Física..............................................................................................154
6.2.6 Geografia........................................................................................160
6.2.7 História...........................................................................................167
6.2.8 Língua estrangeira moderna/Inglês ...............................................174
6.2.9 Língua portuguesa..........................................................................182
6.2.10 Matemática.....................................................................................188
6.2.11 Química..........................................................................................196
6.2.12 Sociologia.......................................................................................200
6.3 Plano de curso...........................................................................................206
6.3.1 Administração subsequente ..........................................................207
6.3.2 Contabilidade subseqüente............................................................210
6.3.3 Informática subseqüente................................................................213
6.3.4 Logística subseqüente....................................................................217
6.3.5 Secretariado subseqüente..............................................................220
6.3.6 Recursos humanos subseqüente...................................................223
6.3.7 Informática integrado......................................................................229
6.3.8 Administração integrado.................................................................236
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................240
8. ANEXOS..........................................................................................................242
Calendário diurno 2017
Calendário Técnico Subsequente
Calendário noturno 2017
Plano de ação Equipe Gestora (2016-2019)
Matrizes Curriculares
Perfil da comunidade
5
1. RESENTAÇÃO
Este documento atende uma exigência da Secretaria de Estado de
Educação, tem como finalidade dar rumo e direção ao funcionamento do
Colégio Vicente Rijo – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, buscando
garantir o cumprimento de sua missão nos anos letivos 2018 e 2019. Nele
estão descritas as características, recursos disponíveis, atribuições, princípios
e as funções do Colégio, a forma de gestão, as metas a serem alcançadas no
período referido, além dos resultados obtidos em 2016, especialmente quanto
ao desempenho dos alunos.
Para tanto, são apresentados os métodos de gestão dos recursos
existentes e de gestão pedagógica, o nível de formação da equipe atuante no
estabelecimento, a proposta pedagógica curricular, bem como seus objetivos e
os projetos em desenvolvimento. É um projeto pedagógico, definido pelo seu
teor e objetivos, que apresenta também caráter político, por estar implícito seu
compromisso, definido pela coletividade escolar para atender a sociedade.
Além de ser um documento orientador da gestão do Colégio, é uma fonte
de consulta periódica para o corpo docente e demais funcionários, pais e
responsáveis, público acadêmico e comunidade em geral.
6
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Instituição:
Colégio Estadual Vicente Rijo - Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Endereço:
Av. Juscelino Kubitschek. 2.372, Bairro Centro – Londrina PR; CEP: 86020-000
Telefone: 3323 7630
E- mail Institucional: [email protected]
Site: colegiovicenterijo.pr.gov.br
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná - Secretaria de Estado
da Educação – SEED
Equipe gestora:
Direção Geral: Eliane Pinheiro Góis Cruz Arruda
Direção Auxiliar: Luciana Puccini Belucci (Período Matutino)
Maria Beatriz Bernardy Martinez (Período Vespertino)
Luciano Ferreira Maia (Período Noturno)
Secretaria Geral:
Ediliz Selleri Meneguini
7
2.1 – Histórico da instituição
O Colégio foi criado pelo Decreto 336/45, com o nome de “Ginásio
Estadual de Londrina”, sito à Rua São Salvador, no entanto, sua inauguração
oficial ocorreu somente em 01/04/46.
Em 1950, teve a autorização para funcionar também o segundo ciclo
(Ensino Médio), passando a ser denominado “Colégio Estadual de Londrina”.
Em 1959, pelo decreto nº 26.950, o colégio passou a ser chamado de “Colégio
Estadual Professor Vicente Rijo” em homenagem ao primeiro mestre-escola do
Brasil. Somente no ano de 1966, o colégio adquire a sua sede própria, no
endereço atual.
Em 1983, o colégio muda novamente de nome e passa a ser chamado
de “Colégio Estadual Vicente - Rijo-Ensino de 1º e 2º Graus”. Em 2003, em
função de ofertar também o ensino técnico profissionalizante, a Secretaria de
Estado da Educação, através da resolução 1561/03, determinou nova
nomenclatura passando este a ser denominado de Colégio Estadual Vicente
Rijo-Ensino Fundamental Médio e Profissional.
Foram diretores do Colégio:
Carlos Zeve Coimbra 1946-1951
Lauro Gomes da Veiga 1952-1961
Olympio Luiz Wetphalen 1962-1966
Manoel Barros de Azevedo 1967-1969
Luis Emílio Ferreira Bueno 1970-1970
Maria Genoveva Puccini Belucci 1971-1974/ 1983-1987/ 1990-1994
Adercinda P. de Carvalho 1975- 1982
Oeldes Valci 1988-1989
Dulce Pascualino Romero 1995-1995
Vera Maria G. de C. Akaishi 1996-2000
Carlos Ricardi Caslasvsky 2001-2003
José Donizetti Brandino de Oliveira 2004-2012
Cleise Mari Horn 2013-2015
Eliane Pinheiro Gois Cruz Arruda 2016-
8
Símbolos do Colégio
Bandeira do Colégio
BANDA MARCIAL
Banda Marcial
BANDINHA XODÓ
Banda Xodó
9
HINO DO COLÉGIO ESTADUAL VICENTE RIJO
Letra: Professor Cássio Leite Machado
Música: Professora Maria Aparecida Machado Frigeri
Nesta casa estudando contentes
Preparamos o nosso porvir
São tão ricas as belas sementes
Que ora estão em nossa alma a luzir
São sementes de fé no futuro
De esperança de amor de saber.
Brilham sempre com brilho tão puro
Pois tão puro é seu grande poder.
Para frente sempre avante
Sem perder nosso ideal
De elevar o Vicente Rijo a colégio sem igual.
Plã, plã , plã, Rata plã!
Plã, plã, plã, Rata plã!
Seja, pois nossa luz um farol
Tão brilhante nas terras além,
Desta Pátria ele seja o arrebol
Da alvorada mais linda do Bem
Vamos nós, elevar em Londrina
Do colégio do Estado o Pendão,
O Estandarte que a mente ilumina
Porque é a luz da brasília nação
10
3. MARCO SITUACIONAL
3.1 – Recursos físicos e humanos
Sua infra-estrutura dispõe de terreno de 27376m2, sendo 10622 m2 de área
construída. Em relação ao número de salas, bem como suas finalidades, o
colégio apresenta 33 salas de aula, com 40 carteiras cada, equipadas com TVs
pendrive, em boas condições de uso; 01 sala de suporte técnico, 01 sala de
arte; 01 sala cedida ao Núcleo de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S); 7
salas de recurso multifuncional tipo1 (sendo 5 para o NAAH/S); 01 laboratório
de Biologia; 01 laboratório de Física; 01 laboratório de Química, 01 laboratório
de Matemática, 02 laboratórios do Paraná Digital, 02 laboratórios Proinfo; 01
laboratório de hardware; 01 sala de professores dividida em três ambientes; 01
sala para equipe pedagógica; 01 sala para coordenação de estágio e
coordenação do Mediotec; 01 sala para secretaria geral do colégio, 01 sala
para recursos humanos; 01 sala para administrativo/secretaria; 01 sala para
protocolo; 01 sala para direção geral; 01 para direções auxiliares; 01 sala para
audiovisual e 12 salas cedidas para prefeitura municipal de Londrina, onde
funciona na atualidade a Escola Municipal Joaquim Pereira Mendes. 1
Possui 01ginásio de esporte coberto; 06 quadras poliesportivas, sendo uma
coberta; 02 campos de futebol suíço gramados; 01 biblioteca com um acervo
de aproximadamente 49.732 livros; 01 refeitório; 01 cantina e uma cooperativa
de materiais escolares e uniformes.
Possui também 01 salão nobre com capacidade para aproximadamente 300
pessoas utilizado para reuniões; um saguão; um pátio coberto e ainda uma
área livre de aproximadamente 3008,6m2.
Possui sanitários para os alunos (masculino e feminino), sanitários para
professores e funcionários e sanitários adaptados para portadores de
necessidades especiais (cadeirantes).
No tocante aos recursos humanos, o colégio conta na atualidade com 120
professores e 34 funcionários, sendo 15 agentes educacionais I e 12 agentes
educacionais II.
1 Convênio firmado entre Estado e Município.
11
Do número de docentes, setenta e três por cento (73,6%) encontra-se em
sala de aula, onze por cento (11,3%) readaptados de função, seis por cento
(6,8%) são pedagogos, quatro por cento (4,2%) atuam nas salas de recurso,
um por cento (1,5%) estão como professores de apoio especializado e dois por
cento (2,6%) são da área de línguas estrangeiras (celem), conforme tabela
abaixo.
Profº regentes
em sala de aula
Profº readaptados
de função
Profª Pedagogas
Profª. Salas de recurso
Profª de apoio PAEE
Profº Celem
101 18 11 3 3 5
Tabela 2- Quadro de docentes e suas respectivas atuações
3.2 – Oferta e organização curricular
Neste ano de 2018, o colégio tem 1474 alunos matriculados, distribuídos
nos períodos matutino, vespertino e noturno. No período da manhã é ofertado o
Ensino Fundamental (anos finais), Ensino Médio e Educação Profissional
(integrado). No período vespertino somente o Ensino Fundamental (anos
finais), uma turma do Mediotec. No período noturno o Ensino Médio e
Educação Profissional (integrado e subseqüente).
a) Ensino Fundamental Matutino: um 6º ano, um 7º ano, dois 8º anos e três 9º
anos, totalizando sete turmas com aproximadamente 204 alunos;
b) Ensino Fundamental Vespertino: um 6º ano, dois 7º anos, três 8º anos e dois
9º anos, totalizando 08 turmas com aproximadamente 242 alunos;
c) Ensino Médio Regular Matutino: cinco 1º anos, três 2º anos e três 3º anos,
totalizando 13 turmas com aproximadamente 384 alunos;
c) Ensino Médio Regular Noturno: uma 1ª série, uma 2ª série e uma 3ª série,
totalizando três turmas com aproximadamente 95 alunos;
12
d) Educação Profissional Integrado Matutino: 03 turmas, totalizando 67 alunos;
e) Educação Profissional Subseqüente Noturno: 10 turmas, totalizando 245
alunos;
f) Sala de Recursos Multifuncionais: 01 turma no período matutino e 02 no
período vespertino, totalizando 20 alunos;
g) Salas de Recursos Altas Habilidades/ Superdotação – NAAH/S Ensino
Fundamental e Médio: 03 turmas no período matutino e 04 turmas no período
vespertino, totalizando 71 alunos;
h) CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna: 02 turmas de Espanhol
01 turmas de Francês, 02 turmas de Inglês, 01 turma de Japonês e 01 turma
de Português, totalizando 125 alunos;
Curso Série Turno Total de
turmas
Matrículas
Ensino
Fundamental
6º/ 9ºª ano
6º M 1 30
6º V 1 34
7º M 1 31
7º V 2 67
8º M 2 59
8º V 3 84
9º M 3 84
9º V 2 57
6º/9° M/V 15 446
Ensino Médio
1º M 5 168
1º N 1 31
2º M 3 102
2º N 1 29
3º M 3 114
3º N 1 35
13
1º/3º M/N 14 479
Educação
Profissional
ADM Sub N 2 35
INF sub N 3 66
LOG sub N 2 53
RH sub N 1 16
SEC. Sub N 1 36
TEC CONT sub
N 1 39
LOG sub N 2 53
INF int M 2 45
ADM int M 1 22
Técnicos M/N 15 365
Educação
Especial
Sala de recurso multi
M 1 9
Sala de recurso multi
V 2 11
Salas de recurso altas hab. super.
M 03 19
Salas de recurso altas hab.super.
V 04 52
Salas de recurso
M/V 10 91
CELEM
Inglês M/V/N 2 47
Espanhol V/N 2 52
Francês N 1 9
Japonês INTER 1 17
Português N 1 0
M/V/I/N 07 125
TOTAL 61 1474
Tabela 3- Quadro geral das turmas por segmento
14
3.3 – Horário letivo
Matutino
Aula Início Término
1ª aula 7h 30min 8h 20min
2ª aula 8h 20min 9h 10min
3ª aula 9h 10min 10h
Intervalo 10h 10h 20min
4ª aula 10h 20min 11h 10min
5ª aula 11h 10min 12h
Vespertino
Aula Início Término
1ª aula 13h 30min 14h 20min
2ª aula 14h 20min 15h 10min
3ª aula 15h 10min 16h
Intervalo 16h 16h 20min
4ª aula 16h 20min 17h05min
5ª aula 17h05min 17h 50min
Noturno
Aula Início Término
1ª aula 19h 19h50min
2ª aula 19h50min 20h40min
3ª aula 20h40min 21h30min
Intervalo 21h30min 21h45min
4ª aula 21h45min 22h30min
5ª aula 22h30min 23h15min
15
3.4 – Comunidade atendida
O Colégio está situado na região central de Londrina, mas apenas uma
pequena parcela de seus alunos (7,2%) reside nessa região, conforme
pesquisa sobre o perfil sócio-econômico da comunidade atendida, realizada em
2017.
Embora na matrícula deva-se priorizar o georeferenciamento, segundo esse
estudo, a maioria (86,7%) dos alunos reside nos bairros periféricos ao centro e
conjuntos habitacionais, sendo ainda, uma pequena parcela (2,25%) e (3,85%),
respectivamente residentes em distritos e municípios vizinhos.
Os dados se justificam pela oferta das diferentes modalidades de ensino
que nem sempre se encontram presentes nas escolas de pequeno e médio
porte e em função do nosso colégio não receber alunos pelo
georeferenciamento, assim o mesmo torna-se um colégio de referência no
município.
A maioria dos alunos (84,3%) acessa a escola através do transporte
coletivo, (7,2%) usam transporte próprio (moto ou carro), (4.5%) a pé e apenas
(3%) utilizam de transportes escolares particulares (vans).
No tocante a habitação, mais da metade (59%) reside em casa própria,
mais de um quarto das famílias paga aluguel (30%) e 5% mora em casa
cedida. Quase que a totalidade (94,54%) deles tinha os pais ou responsáveis
empregados, isso indica que os pais estavam inseridos no mercado de
trabalho.
A renda familiar estimada mostra que (12%) das famílias recebem até um
salário mínimo, (28%) aproximadamente R$1.000,00 e o restante (60%) entre
R$2.000,00 ou mais mensais.
O índice de famílias com computador e acesso à internet é de (78%).
Em relação ao mercado de trabalho, (72%) dos alunos declaram não
trabalhar, restando (28%) inseridos no mercado de trabalho, quase que na
totalidade do período noturno, o que aponta que a decisão de estudar à noite é
de ordem econômica.
Quanto ao grau de escolaridade dos pais, pai e mãe apresentam nível
semelhante, sendo que (86%) dos pais e (80%) das mães não apresentam
16
Ensino Superior. O índice de pais com curso superior completo é baixo (menos
de 19%). Essa realidade dificulta o acompanhamento do rendimento escolar
dos filhos, conforme declarado por muitos pais em reuniões escolares2.
Concluiu-se que, apesar de ser um colégio localizado no centro da cidade,
onde teoricamente deveriam predominar famílias com níveis de escolaridade
mais elevados (médio a superior), os alunos, predominantemente de bairros
periféricos, onde os mesmos apresentam-se mais baixos, não encontram em
seus familiares o estímulo e acompanhamento necessários a um bom
rendimento escolar.
Consequentemente, o trabalho da escola é dificultado, pois além do
exposto, muitos desses alunos vêm com significativa defasagem de
aprendizagem. Essa realidade exige uma adequação e esforço redobrado para
atender esses alunos, cujas famílias esperam que a escola do centro da
cidade, oferte a seus filhos uma educação de melhor qualidade, que
proporcionará um melhor preparo para o mercado de trabalho.
Esse esforço traduz-se em melhores adequações nas práticas de ensino,
estimulando a participação, interesse e envolvimento dos alunos no processo
de ensino e aprendizagem.
Outro fator que interfere significativamente no trabalho realizado pela escola
e nas dificuldades encontradas pela mesma, e que está relacionado com o
local de moradia dos alunos (região), é quando a escola precisa acionar os
serviços da rede de proteção (como CRAS ou Conselho Tutelar), pois
normalmente essa rede atua em determinada região e os alunos do colégio
estão distribuídos por todas as regiões de Londrina, predominando a região
Norte, logo trabalho fica fragilizado. O CRAS de referência do Colégio é o
Centro A.
Esses serviços são acionados quando os profissionais da escola esgotam
suas possibilidades para resolução de determinados problemas (como evasão,
suspeita de violência, entre outros) e o caso não foi solucionado.
2 Outras informações levantadas sobre o perfil da comunidade encontram-se em anexo.
17
3.5 – Rendimento escolar 2016
18
19
20
3.6 – Resultados do IDEB, ENEM e SAEP
O Ideb é um indicador de qualidade educacional que combina informações
de desempenho dos alunos na Prova Brasil com informações sobre o
rendimento escolar, medido pelos índices de aprovação obtidos através do
censo escolar.
Conforme mostrado na Tabela 1, o Ideb do Colégio, nas quatro últimas
avaliações, foi menor que a meta projetada pelo Governo Federal para o
período considerado. Mesmo assim, a média do Colégio foi superior à média
nacional, do Estado e do município e se observou uma melhoria de 2009 para
2011, em função de um trabalho realizado nesse período. No entanto, a meta
projetada tem sua razão de ser, em função dos parâmetros que são
considerados para sua estimativa, e deve ser o alvo a ser atingido. Nesse
sentido, todo esforço do Colégio deve ser canalizado na busca de formas para
atingir a melhoria de desempenho de seus alunos.
Quanto ao ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio, que avalia o
desempenho dos alunos do Ensino Médio. (Tabela 2), o Colégio apresentou
melhor desempenho que no Ideb. No entanto, não foi ranqueado em 2011,
2012 e 2013 porque menos de 50% de seus alunos realizaram o exame. Isso
não pode acontecer. Os alunos devem ser preparados e estimulados a prestar
esse exame.
Por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – SAEP
(Tabela 3), obteremos informações sobre o desempenho escolar (testes) e dos
fatores que se associam a esse desempenho (questionários), possibilitando o
monitoramento e a formulação de políticas educacionais mais focalizadas para
cada um dos ciclos. Por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica do
Paraná – SAEP obteremos informações sobre o desempenho escolar (testes) e
dos fatores que se associam a esse desempenho (questionários),
possibilitando o monitoramento e a formulação de políticas educacionais mais
focalizadas para cada um dos ciclos. Com esses dados haverá uma
Intervenção pedagógica, Elaboração de projetos especiais, aument o foco nos
estudantes com dificuldades, Ações de reforço escolar, Planejamento das
ações de sala de aula, Visão proativa quanto ao desenvolvimento de
habilidades e competências ao longo da educação básica.
21
TABELA 1. Ideb – metas estabelecidas pelo Governo Federal para
o Colégio Vicente Rijo e metas obtidas.
2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Metas
projetadas - 4.5 4.6 4.9 5.3 5.6 5.9 6.1 6.3
Metas
atingidas 4.4 4.3 4.1 4.5 3.5 4,1 - - -
TABELA 2. Médias obtidas pelo Colégio Vicente Rijo no ENEM
Ano 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
Média
obtida 45,6 57,0 51,4 550,8 574,84 - - - 524,2 520,7
TABELA 3. SAEP – metas estabelecidas pelo Governo Estadual
para o Colégio Vicente Rijo e metas obtidas.
ANO Série Disciplina Proficiência
Abaixo
do
Básico
Básico Adequado Avançado
2012
9º Matemática 263,4 14,9 67,5 15,8 1,6
L.Portuguesa 260,9 8,8 49,1 32,5 9,6
3ª Matemática 296,4 41,3 46,9 4,5 7,3
L.Portuguesa 275,1 30,2 34,6 30,2 5,0
2013
9º Matemática 271,1 15,6 58,2 24,6 1,6
L.Portuguesa 262,9 9,0 46,7 37,7 6,6
3ª Matemática 270,3 55,9 38,2 2,9 2,9
L.Portuguesa 269,5 32,4 38,2 24,5 4,9
2017
9º Matemática 270,2 21,8 49,5 22,8 8,9
L.Portuguesa 260,3 9,9 51,5 25,7 9,9
3ª Matemática 263,0 60,3 37,3 0,6 1,6
L.Portuguesa 258,7 42,9 31,7 21,4 4,0
O Colégio e todos os seus seguimentos, não podem permanecer alheios
aos dados estatísticos levantados sobre o desempenho dos alunos. É
necessário que se estabeleça uma ampla discussão nesse sentido, buscando a
integração do qualitativo e do quantitativo, sem descartar as interferências de
22
um sobre o outro, para refletir sobre a necessidade de abordagens
pedagógicas mais efetivas para o ensino aprendizagem e a busca por mais
qualidade.
É importante mencionar, no entanto, que apesar de todas essas
dificuldades encontradas para melhorar a qualidade do ensino, o nível de
satisfação dos alunos com o Colégio pode ser considerado bom.
3.7 – Missão e finalidade
Nossa missão consiste em garantir a oferta de ensino de qualidade,
pautando-se na gestão democrática e participativa e assegurar a
universalização do acesso a todos; contribuir para a formação de cidadãos
críticos e conscientes de seus direitos e deveres, capazes de atuar como
agentes de transformação na realidade em que vivem, garantindo uma base de
conhecimento que proporcione ao aluno maior conscientização no
desenvolvimento do processo educacional, condições de acesso ao mundo do
trabalho e continuação em estudos posteriores, bem como uma mudança de
comportamento de forma positiva para ser agente ativo e transformador da
sociedade na qual está inserido, buscando melhores condições de vida para si
e sua coletividade.
3.8 – Formação Continuada
O comprometimento com a formação continuada está presente entre os
membros da gestão e os profissionais envolvidos no processo educacional.
Para isso são utilizados os momentos previstos em calendário, como por
exemplo: Semana Pedagógica, Reuniões Pedagógicas, Formações
Disciplinares, Conselho de Classe, entre outros, para aprofundamentos
teóricos, trocas de experiência e planejamento coletivo.
Nesses momentos a escola procura trabalhar temáticas bastantes
presentes em seu cotidiano (uso de drogas, violência, tecnologias, etc.) cujo
intuito é capacitar os profissionais para atuarem de forma cada vez mais
eficiente diante dos desafios encontrados, além de estudos propostos pela
mantenedora.
23
3.9– Outros Cursos Ofertados
3.9.1 Pronatec
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec), criado pelo Governo Federal em 2011, por meio da Lei
12.513/2011, tem como objetivo e expansão, interiorização e democratização
da oferta dos cursos de educação profissional e tecnológica no país. Busca
ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada
aos jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de
renda.
De acordo com o Ministério da Educação, também são objetivos do
Pronatec:
I - expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação
profissional técnica de nível médio presencial e a distância e de cursos e
programas de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;
II - fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação
profissional e tecnológica;
III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio
da articulação com a educação profissional;
IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do
incremento da formação e qualificação profissional; V - estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos
de educação profissional e tecnológica;
VI - estimular a articulação entre a política de educação profissional e
tecnológica e as políticas de geração de trabalho, emprego e renda.
Cinco iniciativas integram as ações do Pronatec, sendo elas: Expansão
da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; Programa
Brasil Profissionalizado; Rede e-Tec Brasil; Acordo de Gratuidade com os
Serviços Nacionais de Aprendizagem e Bolsa-Formação.
Por meio da Bolsa-Formação são ofertados cursos técnicos e cursos de
formação inicial e continuada ou qualificação profissional, utilizando as
estruturas já existentes nas redes de educação profissional e tecnológica. A
24
iniciativa oferta cursos técnicos para estudantes matriculados no ensino médio
(cursos técnicos concomitantes), para quem concluiu o ensino médio (cursos
técnicos subsequentes, por meio do Sisutec), para estudantes da educação de
jovens e adultos e, ainda, cursos de qualificação profissional.
Observe a ilustração:
Disponível no site do Ministério da Educação (http://portal.mec.gov.br/pronatec/cursos-pronatec).
Os cursos técnicos são ofertados em três formas: na forma
concomitante, na forma integrada e na forma subsequente. Cada um deles é
voltado para um público diferente.
Os cursos técnicos concomitantes são cursos voltados para alunos que
estão cursando o Ensino Médio, preferencialmente nas redes públicas. Os
cursos técnicos integrados são cursos para alunos que pretendem começar o
Ensino Médio já em articulação com o ensino técnico. Também há cursos
integrados para alunos que vão cursar o ensino médio em idade regular. Nesse
caso, são ofertados pelos Institutos Federais e escolas técnicas estaduais. Os
cursos técnicos subsequentes são voltados para alunos que já concluíram o
Ensino Médio. No Pronatec, esses cursos são ofertados por meio do Sistema
de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (SISUTEC). O
acesso dá-se pela nota do ENEM. Institutos Federais, Serviços Nacionais de
Aprendizagem e escolas técnicas estaduais também ofertam esses cursos
dentro se seus calendários próprios de matrícula.
No âmbito do Pronatec, os cursos de qualificação profissional possuem
duração mínima de 160 horas (cerca de dois meses) e estão disponíveis
no Guia Pronatec de Cursos FIC.
25
No ano de 2016 as instituições de ensino do núcleo de Londrina, que
ofertavam Educação Profissional, participaram por meio do edital 19/2016 da
adesão ao Programa Diálogos: Mundo da Educação e Mundo do Trabalho,
sendo homologada, através do edital 36/2016. Neste mesmo ano o Programa
aconteceu em uma escola e, no ano de 2017 em três escolas, sendo uma
delas o Colégio Vicente Rijo.
Os cursos são destinados aos alunos regularmente matriculados a partir
do 2º ano do Ensino Médio regular, com idade mínima de 15 anos e acontecem
em contraturno escolar, com duração média de 3 a 4 meses. Os alunos
recebem bolsa auxílio estudantil para custear alimentação, transporte e
material escola, depositada em conta corrente. Os professores são
selecionados através de edital próprio e recebem bolsa diretamente do MEC.
Em nosso colégio foi ofertado no primeiro semestre de 2017 o curso de
Operador de Computador, sendo uma turma composta por 20 alunos. No
segundo semestre serão ofertados os cursos de Operador de Computador e
Assistente administrativo.
Operador de Computador
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Perfil Profissional: utiliza sistemas operacionais, aplicativos e portifólios na
organização de dados e sistemas computacionais
Forma: Concomitante
Carga Horária Total do Curso: 160
Assistente administrativo
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócio
Perfil Profissional: executa processos administrativos e atividades de apoio em
recursos humanos, finanças, produção. Logística e vendas.
Forma: Concomitante
Carga Horária Total do Curso: 160
3.9.2 – Mediotec
Mediotec constitui-se numa ação de aprimoramento da oferta de cursos
técnicos concomitantes para o aluno regularmente matriculado no ensino
médio regular nas redes públicas estaduais e distrital de educação, como uma
26
proposta de fortalecimento de uma formação profissional com produção
pedagógica específica para o público atendido e em parceria com os setores
produtivos, econômicos e sociais.
Executado em parceria com a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica (RFEPCT) e as Redes Públicas Estaduais e Distrital
de Educação (RPEDE), além das instituições privadas de ensino técnico de
nível médio tem, dentre outros objetivos, garantir que o estudante do ensino
médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja apto a se inserir no mundo
do trabalho e renda. As vagas dessa nova ação são definidas a partir do
mapeamento das demandas do mundo do trabalho e renda, inclusive
considerando as necessidades futuras.
Os cursos ofertados estão dentro de um universo mapeado em razão
das demandas do mundo do trabalho e renda, consideradas as prospecções de
crescimento econômico e social das regiões do país, proporcionando maior
sinergia entre esses cursos e as demandas. Os mesmos podem ter de um a
dois anos de duração, dependendo do plano pedagógico, da carga horária e de
sua distribuição ao longo do curso.
A preferência é para alunos que estejam cursando o 2º ano do ensino
médio, de maneira que a formação técnica seja finalizada juntamente com a
formação regular. A seleção dos alunos será realizada pelas Secretarias de
Estado e Distrital de Educação, nas unidades escolares de ensino médio, por
meio de processos seletivos próprios. Os critérios variam para cada Estado,
mas em geral, são consideradas as características socioeconômicas (maior
vulnerabilidade econômica e social) e as atividades de interesse do jovem e,
como critério de desempate, características sociodemográficas (bairro, cidade
e região) e meritocracia.
Todos os alunos matriculados nos cursos do Mediotec têm direito a
assistência estudantil, que servirá para subsidiar os custos com transporte e
alimentação, durante o período de permanência na escola. A assistência
estudantil pode ser fornecida por meio dos serviços de transporte e
alimentação ao aluno, ou por meio de pagamento de bolsa, com valor mínimo
de R$2,00 por hora/aula cursada.
27
Neste ano de 2017 o Colégio Vicente Rijo está ofertando o curso
Técnico em Informática, sendo uma turma no período vespertino, composta de
20 alunos. (Plano de Curso em Anexo)
Habilitação Profissional: Técnico em Informática
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Forma: Concomitante
Carga Horária Total do Curso: 1200 horas
28
3.9.3 – CELEM
De acordo com site oficial do da Secretaria de Educação do Estado do
Paraná (dia-a-dia educação), o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é
uma oferta extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas
escolas da Rede Pública do Estado do Paraná, destinado a alunos,
professores, funcionários e à comunidade
Em nosso colégio são ofertados cursos básicos de Língua Estrangeira
Moderna – Espanhol, Inglês, Japonês e Francês, com duração de dois anos,
que estabelece em seu currículo uma carga horária total de 320 horas/aula,
devendo ser cumpridas 160 horas/aula em cada ano de forma trimestral e
distribuído em 04 horas/aula semanais.
Além das vagas ofertadas aos alunos matriculados no estabelecimento,
o curso também disponibiliza vagas para professores e funcionários que
estejam em efetivo exercício de suas funções e para a comunidade.
O objetivo do aprendizado da Língua Estrangeira Moderna, é que em
cada etapa concluída, o aluno adquira subsídios suficientes para que seja
capaz de compreender e ser compreendido, de modo que a experiência de
vivenciar novas formas de comunicação lhe permita perceber a importância da
aquisição deste conhecimento, na ampliação da sua visão e concepção de
mundo. Além disso, que seja capaz de usar a língua estrangeira em situações
de comunicação oral e escrita, e que tenha consciência sobre o papel das
línguas na sociedade, para o seu desenvolvimento cultural e do país.
A seleção e a organização das atividades a serem trabalhadas com alunos
são fundamentadas em critérios adequados a cada situação de aprendizagem,
levando-se em conta a contextualização das mesmas. De forma global
propõem-se:
- Realizar atividades diversificadas que mobilizem o interesse e a energia dos
alunos, com ênfase na oralidade e na atividade lúdica: jogos, mímicas,
dramatizações, teatro, música entre outros;
- Audição e reprodução de rimas, canções, poemas etc.
- Participação em diálogos simples relacionados com a vida do dia-a-dia;
29
- Compreensão dos acontecimentos principais de uma história transmitida em
registro ou falada; Compreensão de instruções simples;
- Compreensão / resposta, mensagens escritas (bilhetes, convites, cartas etc.);
- Compreensão dos elementos principais de: cartazes, de anúncios, de
embalagens e de avisos, etc.
30
3.9.4 – Programa Ensino Médio Inovador (PROEMI)
Partindo do pressuposto que as ações indutoras de um ‘redesenho’
curricular que atendam as atuais demandas da população jovem devam ser
ofertadas a todos os estudantes do Ensino Médio, incluindo a Modalidade de
Educação Profissional, o Programa Ensino Médio Inovador no Paraná propõe a
organização e o planejamento de Ações Pedagógicas Integradas ao Currículo.
Nesse contexto, as disciplinas se configuram como campos do
conhecimento que “devem dialogar numa perspectiva interdisciplinar” (DCE,
2008, p. 29). As Ações Pedagógicas Integradas ao Currículo têm como objetivo
promover ações e atividades pedagógicas diversificadas que busquem a
melhoria no processo de ensino-aprendizagem para todos os estudantes do
Ensino Médio.
O Programa Ensino Médio Inovador - ProEMI volta-se à reestruturação
curricular e aos documentos do Programa, de forma que as Redes de Ensino
têm autonomia para organizar este processo, partindo do Currículo que estas já
praticam e em cujas bases organizam sua infraestrutura, legislação, quadro de
pessoal, entre outros. Desse modo, o “redesenho”, segundo o MEC, tende a
tornar-se um caminho cujas proposições de avanço qualitativo devem somar-se
aos percursos já realizados pelas respectivas Redes de Ensino.
É importante ressaltar que nossa escola através do coletivo de
professores e reflexão à luz dos documentos orientadores sobre a melhor
forma de organizar seus Planos de Trabalho, considerando suas
especificidades e os objetivos que pretendem alcançar.
Os documentos do ProEMI não desvalorizam os conhecimentos
específicos das disciplinas, mas explicitam que é preciso, pela via da
interdisciplinaridade, superar a fragmentação excessiva dos “saberes
escolares”, de forma que estes colaborem para a formação multidimensional
dos estudantes, a partir dos grandes eixos do Programa.
O movimento de integração curricular deve partir das disciplinas e dos
conteúdos disciplinares para, então, dialogar com os conteúdos e
conhecimentos de outras disciplinas. Ou seja, propõe-se que, a partir de
conhecimentos sólidos e referendados (disciplinares), os Projetos de Resenho
31
Curricular integrem grupos de conteúdos afins, de forma a expressarem, sem
relações forçosas ou destituídas de valor científico e pedagógico, o diálogo
entre os conteúdos escolares.
É muito importante que no percurso de Redesenho Curricular a
determinação presente nas Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio, que
confere centralidade ao desenvolvimento do estudante pesquisador, isto é,
partícipe, autônomo na construção do conhecimento seja observado. Sabe-se
que a formação desse estudante presume a postura investigativa da própria
escola e de seus professores. Tal perfil, também tomado como meta do
ProEMI, só se constrói se a atitude pedagógica for voltada ao estudo
sistemático, à pesquisa e à experimentação.
Em suma, o ProEMI não se sustenta sobre saberes e projetos vagos e
gerais, mas presume planos intencionalmente elaborados da comunidade
escolar e equipe pedagógica atentas à evolução dos estudantes.
O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), do Colégio Estadual
Vicente Rijo, segue as orientações do Documento Base 1 um referencial de
tratamento curricular, indicando as condições básicas para implantação do
Projeto de Redesenho Curricular (PRC). Sendo oferecido no período matutino
e noturno.
Tendo em foco em ações elaboradas a partir das áreas de
conhecimento, conforme proposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio e que são orientadoras das avaliações do ENEM.
Desta forma, o Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), apresenta
ações que compõe o currículo e estas são estruturadas em diferentes
formatos oficinas, seminários integrados, grupos de pesquisas, trabalhos de
campo e demais ações interdisciplinares e, para sua concretização, definindo
a aquisição de materiais e tecnologias educativas e incluindo formação
específica para os profissionais da educação envolvidos na execução das
atividades.
A escola contempla os três macrocampos obrigatórios* e mais dois
macrocampos escolhidos pelos professores, totalizando assim ações em no
mínimo cinco macrocampos.
32
Macrocampos
• Acompanhamento Pedagógico (Linguagens, Matemática, Ciências
Humanas e Ciências da Natureza) *;
• Iniciação Científica e Pesquisa*;
• Leitura e Letramento *;
• Produção e Fruição das Artes;
• Participação Estudantil.
Assim, as ações dentro de cada macrocampo visa m à interação direta
com o estudante, incluindo ações de formação dos professores, de gestão
escolar e adequação dos ambientes escolares. É essencial que as ações
elaboradas para cada macrocampo sejam pensadas a partir das áreas de
conhecimento, contemplando as orientações das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio – DCNEM, e envolvendo temáticas diversas
por meio do diálogo entre os conteúdos dos diferentes componentes
curriculares de uma ou mais áreas do conhecimento.
Destaca-se que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio apontam que as propostas curriculares deverão contemplar os seguintes
aspectos: as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura
como eixos integradores entre os conhecimentos de distintas naturezas; o
trabalho como princípio educativo; a pesquisa como princípio pedagógico; os
direitos humanos como princípio norteador e; a sustentabilidade socioambiental
como meta universal.
Desta forma, compreende-se que os conhecimentos e a produção dos
mesmos, deverão dialogar com a vida dos estudantes, na diversidade de
contextos que compõem a realidade e os conteúdos dos componentes
curriculares/disciplinas devem articular-se entre si, o que pressupõe um
currículo elaborado a partir das quatro áreas de conhecimento (Linguagens,
Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza).
O redesenho curricular que se pretende, reafirma a importância dos
conteúdos específicos de cada componente curricular, mas transcende as
fragmentações frequentes com o padrão constituído apenas por disciplinas e
tempo de 50 minutos, apontando a necessidade de diálogo entre componentes
33
e áreas que compõem o currículo para a proposição de ações e respectivas
atividades dentro de cada macrocampo.
Definição dos macrocampos
Nesse sentido, o currículo, em todas suas dimensões e ações deverá
ser elaborado de forma a garantir o direito à aprendizagem e ao
desenvolvimento dos estudantes por meio de ações e atividades que
contemplem, nessa perspectiva de integração curricular, a abordagem de
conhecimentos, o desenvolvimento de experiências e a promoção de atitudes
que se materializam na formação humana integral, gerando a reflexão crítica e
a autonomia dos estudantes.
1. Acompanhamento Pedagógico
As ações deste macrocampo deverão fortalecer os componentes
curriculares, tendo como referência os objetivos constantes no Projeto Político
Pedagógico, elaborado a partir do diagnóstico realizado pela escola. As
atividades propostas, portanto, poderão contemplar um ou mais componentes,
tendo em vista o objetivo de aprofundar conhecimentos específicos, seja por
necessidade ou interesse, por meio de um planejamento flexível,
estabelecendo conteúdos e metodologias diferenciados e contando com maior
tempo disponível para professores e estudantes realizarem suas práticas
pedagógicas. O macrocampo Acompanhamento Pedagógico poderá
contemplar uma ou mais áreas de conhecimento com foco na diversidade de
temáticas de interesse geral e de conteúdos. As atividades desenvolvidas
neste macrocampo poderão estar articuladas a outros macrocampos e ações
interdisciplinares da escola, ou ainda, com outros programas e projetos tendo
em vista as expectativas e necessidades dos estudantes em relação à sua
trajetória de formação.
2. Iniciação Científica e Pesquisa
As ações propostas neste macrocampo deverão propiciar a aproximação
com o modo pelo qual a ciência é produzida e socializada. A vivência de
práticas de produção de sentido, a experiência com diferentes formas e
possibilidades de produção de conhecimento e o contato com as questões de
34
ordem ética, próprias do campo científico, serão capazes de enriquecer e
qualificar a experiência formativa dos estudantes. As ações deste macrocampo
apoiarão ainda, a integração entre teoria e prática, entre cultura e trabalho,
entre ciência e tecnologia, compreendendo a organização e o desenvolvimento
de procedimentos teórico-metodológicos da pesquisa nas quatro áreas de
conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências
humanas. Neste sentido, as atividades de Iniciação Científica e Pesquisa
poderão desenvolver-se nos mais variados espaços do contexto escolar,
incluindo os laboratórios e outros espaços acadêmicos e de pesquisa. As
ações podem ser desenvolvidas por meio de projetos de estudo e de pesquisas
de campo, envolvendo conteúdos de uma ou mais áreas de conhecimento,
com vistas ao aprofundamento e à investigação organizada sobre fatos,
fenômenos e procedimentos. Deverão contemplar o desenvolvimento de
metodologias para a sistematização do conhecimento, por meio da
experimentação, da vivência e da observação, da coleta e análise de dados e
da organização das informações a partir da reflexão sobre os resultados
alcançados. As atividades de cunho científico deverão buscar a interface com
o mundo do trabalho na sociedade contemporânea, com as tecnologias sociais
e sustentáveis, com a economia solidária e criativa, com o meio ambiente, com
a cultura e outras temáticas presentes no contexto dos estudantes. As
atividades desenvolvidas neste macrocampo poderão estar articuladas a outros
macrocampos e ações interdisciplinares da escola.
3. Leitura e Letramento
As ações propostas neste macrocampo estarão intrinsecamente
relacionadas a todas as áreas de conhecimento do currículo (Linguagens,
Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática).
É fundamental que os estudantes desenvolvam habilidades de leitura,
interpretação e produção de textos em diversos gêneros, assim é importante
ter foco na criação de estratégias para desenvolvimento da leitura crítica e da
organização da escrita em formas mais complexas, ampliando as situações de
uso da leitura e da escrita, incluindo estudos científicos e literários, obras e
autores locais, nacionais e internacionais. As atividades neste macrocampo
poderão estar articuladas a outros macrocampos, ou ainda, à outros programas
35
e projetos, tendo em vista as expectativas dos estudantes em relação à sua
trajetória de formação.
4. Produção e Fruição das Artes
As ações propostas a partir deste macrocampo deverão desenvolver
conhecimentos que incorporem práticas de elaboração nas diversas formas de
expressão artística, apreciação, análise, fruição, crítica e produção artística nas
diversas linguagens (pintura, dança, música, escultura, cinema, teatro,
ecotécnicas, contação de história, literatura e outras), ampliando o
desenvolvimento do estudante em aspectos relacionados ao senso estético, à
relação entre cultura, arte, trabalho, ciências, relações sociais e com o
ambiente, articulando estes aos diferentes campos do conhecimento.
As atividades desenvolvidas neste macrocampo poderão estar
articuladas a outros macrocampos e ações interdisciplinares da escola.
5. Participação Estudantil
Este macrocampo envolve ações de incentivo à atuação e organização
juvenil nos seus processos de desenvolvimento pessoal, social e de vivência
política. As atividades deverão utilizar metodologias que oportunizem a
ampliação das condições que assegurem a pluralidade e a liberdade de
manifestações dos jovens estudantes, apresentando alternativas estruturadas
de organização, representação e participação estudantil no contexto escolar e
social (Constituir e/ou fortalecer a Com-Vida: Comissão de Meio Ambiente e
Qualidade de Vida na Escola; Construir a Agenda 21 na Escola, Grêmio
Estudantil, dentre outros). As atividades desenvolvidas neste macrocampo
poderão estar articuladas a outros macrocampos e ações interdisciplinares da
escola.
36
3.9.5 – Programa Institucional de bolsa de iniciação à docência
(PIIBID)
O Pibid é um programa do governo federal, cujo objetivo é o
aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação
básica. Para participar desse programa, o Colégio, em parceria com a UEL,
promove a inserção dos alunos dos cursos de licenciatura em Matemática,
Física, Biologia, História e Filosofia, no cotidiano do seu contexto escolar.
Essa inserção visa dar oportunidades aos acadêmicos dessas
licenciaturas de criação e participação em experiências metodológicas,
tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar, que
busque a superação de problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem. Para tanto, desde o início da sua formação acadêmica alunos
contemplados nesse programa desenvolvem no Colégio atividades didático-
pedagógicas, sob orientação de um docente da UEL, da licenciatura respectiva,
e de um professor do Colégio de cada disciplina acima citada.
37
4. MARCO CONCEITUAL
4.1 – Linhas Básicas Político Pedagógicas
O Projeto Político Pedagógico do Colégio é construído com a
participação de todos os envolvidos na unidade escolar (Conselho Escolar,
Direção, Equipe Técnico-Pedagógica, Professores, Alunos, Agentes
Educacionais I e II, APMF, Conselho Fiscal e Grêmio Estudantil). Tem por
finalidade dar rumo, direção, sentido e garantir o cumprimento da missão do
Colégio.
O maior desafio do Colégio é elevar a qualidade de ensino
aprendizagem, através de um currículo escolar claramente elaborado, para que
os conhecimentos escolares sejam apreendidos, criticados e reconstruídos por
todos. Pelo projeto propõe-se maior empenho em proporcionar aos alunos uma
atualizada e exigente formação científica, através de uma metodologia com
realização de experiências de inovações pedagógicas, visando estimular o
interesse dos alunos em estudar, individualmente e em grupo. Além disso,
proporcionar atividades de formação cultural, tendo em vista todos os aspectos
da atividade humana, uma vez que o conteúdo e o conhecimento só adquirem
significado se vinculados à realidade existencial dos alunos e se forem voltados
para a resolução dos problemas apresentados pela prática social, bem como
serem capazes de fornecer instrumentais teóricos e práticos que permitam
negar, dialeticamente, esta mesma prática social.
Quanto ao processo de avaliação este deve ser visto como um estímulo
e uma orientação constante que conduza ao aprimoramento cada vez maior da
ação educativa do colégio, conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Nessa perspectiva, a avaliação da realidade escolar,
quanto ao processo ensino aprendizagem, será feita de forma que ofereça
subsídios para tomadas de decisões quanto ao direcionamento das
intervenções, sejam elas de natureza pedagógica, administrava ou estrutural.
Ou seja, todos os aspectos e dimensões da escola e do processo ensino-
aprendizagem são, num momento ou noutro, objeto de avaliação. Para tanto,
priorizam-se as funções da avaliação (Formativa e Somativa, Classificatória e
38
Diagnóstica) e sua utilização de maneira responsável e justa, para assegurar
os princípios democráticos de universalização, acesso, permanência e sucesso
do aluno e da escola.
4.2 – Linha Filosófica
O princípio básico orientador é que todo aluno, sem qualquer
discriminação, social, racial, filosófica ou econômica, tem direito de receber
uma educação apropriada para um bom desenvolvimento de sua
personalidade. Para tanto, as ações do colégio, respaldadas na Pedagogia
Histórico-Crítica, e com base filosófica no materialismo histórico dialético,
devem ser dirigidas para despertar expectativas e passar conhecimentos e
formação aos alunos que lhes dêem subsídios para serem cidadãos ativos,
críticos e capazes de analisarem as condições históricas, sociais e políticas
nas quais estão inseridos, para que não somente possam descrever o mundo
que os rodeiam, mas, também, que sejam capazes de transformá-lo para
melhor.
4.3 – Metodologia do Trabalho Pedagógico
Com a consciência de que o conteúdo ofertado aos alunos e o
conhecimento absorvido só adquirem significado se vinculados à sua realidade
existencial e se voltados para a resolução dos problemas colocados pela
prática social, o Colégio deve empenhar-se em proporcionar aos alunos uma
metodologia de ensino que promova a inserção do aluno aos saberes
científicos, culturais e artísticos, atualizados, conjuntamente com o
desenvolvimento do sentido crítico. Ou seja, que haja, também,
necessariamente, o desenvolvimento da personalidade, fortalecendo sua
autonomia, sua capacidade de auto-realização, tendo em vista seu preparo
para as atividades humanas, coerentes com o que se espera de seu papel na
sociedade.
Deve ser desenvolvido um trabalho participativo na construção do
conhecimento em sala de aula, tendo como fundamento teórico-metodológico o
materialismo histórico dialético, donde se origina a pedagogia histórico crítica.
39
Nesse sentido, deve-se expressar a forma dialética, visando à construção
sócio-individualizada do conhecimento.
No primeiro contato do aluno com o conteúdo que será trabalhado pelo
professor, a percepção que o educando possui sobre o tema de estudo,
frequentemente, é uma visão de senso comum, empírica, geral e sincrética. O
professor, por sua vez, deve posicionar-se em relação à mesma realidade de
maneira mais clara e, ao mesmo tempo, com uma visão mais sintética. Esse
passo se caracteriza por ser uma preparação e uma mobilização do aluno para
a construção do conhecimento. O professor deve informar aos alunos o
conteúdo que será trabalhado, dialogar com eles sobre esse tema, buscando
verificar qual o domínio que já possuem e o que seu uso faz na prática social
cotidiana.
A prática social inicial é sempre uma contextualização do conteúdo. Esta
fase consiste em desafiar os alunos a mostrarem o que já sabem sobre cada
um dos itens que serão estudados. O levantamento sobre a prática social do
conteúdo é sempre feito a partir do referencial dos alunos. Esta forma de
encaminhamento mostra aos alunos o que eles já conhecem na prática sobre o
conteúdo que a escola pretende lhes ensinar. É a conscientização do que
ocorre na sociedade relativamente àquele tópico a ser trabalhado.
Este é o conceito geral que se pretende que seja aplicado no Colégio,
ressalvando-se possíveis limitações humanas e materiais que possam não
permitir sua adoção e realização integralmente. Assim sendo, a definição e,
realização da metodologia utilizada no colégio levará em conta os seguintes
aspectos: adaptação às possibilidades reais do Colégio e as necessidades dos
alunos, respeitando sempre todas as disposições legais e vigentes; ensino
adequado e eficaz como resposta às necessidades de crescimento e
maturidade dos alunos; realização de experiências de inovações pedagógicas,
visando estimular o interesse dos alunos em estudar, individualmente e em
grupo; avaliações constantes das inovações didáticas e de organização para
aferir o grau de incidência no aprimoramento da qualidade do ensino e da
educação; diagnósticos anuais de desempenho, com base nos resultados de
avaliações internas e externas (Prova Brasil, ENEM, IDEB), como recursos de
apoio para alteração nos rumos dos planejamentos.
40
4.4 – Estratégias dos professores em suas respectivas disciplinas - Priorizar os conteúdos em cada área do conhecimento com base em
situações problemas; suscitar questões emergentes do cotidiano e da vida
do aluno;
- Organizar o material a ser trabalhado, com base em materiais e recursos
disponíveis no colégio, dando atenção às situações do cotidiano;
- Adequar os métodos de trabalho prevendo a experimentação de técnicas,
instrumentos e formas de trabalhos diversificados, considerando as
necessidades e deficiências dos alunos;
- Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, atividades dirigidas
à observação e ao questionamento da realidade e a integração dos
conhecimentos;
- Organizar atividades de aprendizagem cooperativas e orientadas para a
integração e troca de conhecimentos;
- Oportunizar a utilização de materiais lúdicos (quebra-cabeça, caça palavras,
palavras cruzadas, charges, acrósticos, gravuras, tabelas, gráficos, mapas,
ilustrações de obras de arte, música, poesia, paródia e textos diversificados).
- Relacionar os conteúdos de forma interdisciplinar, com objetivo de
possibilitar aos alunos, o entendimento da realidade de forma crítica, através
da seleção de filmes propostos pelos professores - Mostra de cinema
- Adequar exercícios com associação de teoria e prática através da utilização
de tecnologias;
- Rever os métodos de avaliação da aprendizagem dos alunos, confrontando
o conhecimento produzido com os objetivos propostos e com a perspectiva
de outros;
- Promover situações de intervenção, individual e ou coletiva, que constituam
tomadas de decisão face aos problemas em contexto;
- Auto-avaliação dos métodos de ensino e de avaliação do desempenho
escolar.
41
Estes são conceitos gerais sobre os princípios metodológicos que devem
embasar a prática de ensino no Colégio.
4.5 – Avaliação
Dentre os vários objetivos da avaliação se destacam o de diagnosticar,
acompanhar e verificar a aprendizagem. As práticas avaliativas deverão ser
elaboradas com a intenção de informar claramente as potencialidades e
dificuldades dos alunos favorecendo o planejamento de novas ações, as quais
deverão possibilitar a aquisição do conhecimento.
Para além da classificação, o importante é que todos aprendam
independentemente de suas diferenças cognitivas, físico-motoras, visuais,
auditivas ou emocionais.
Segundo Luckesi (2002), a avaliação, diferentemente da verificação
envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo
decisão do que fazer com ele. A verificação é uma ação que “congela” o objeto;
a avaliação por sua vez direciona o objeto numa trilha dinâmica da ação.
Os critérios deverão ser estabelecidos pelo coletivo escolar e deverão
priorizar a observação, o acompanhamento e o registro da aprendizagem. A
avaliação será composta ainda, por estratégia, tempo e instrumentos variados
e a recuperação de estudos se fará de forma paralela.
Nesta perspectiva, concebe-se a avaliação escolar de modo processual.
A avaliação contínua e cumulativa é parte essencial deste processo, ela nos dá
referência sobre o processo de forma qualitativa e quantitativa. Contudo, a
organização que está posta não esgota todas as possibilidades de análise da
aprendizagem. É evidente a necessidade de um período mais extenso, para
uma investigação mais consistente principalmente para desenvolver estratégias
que primem pela superação das dificuldades e recuperação dos conteúdos não
aprendidos, bem como, seu registro.
É notório que as demandas burocráticas que incidem sobre a avaliação
no contexto escolar e mais propriamente dito em sala de aula, dificultam a
prática efetiva do que é proposto pela Lei. Cabe refletir sobre alguns aspectos
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no que se refere à
42
avaliação, disposto no Art.24 inciso V; a verificação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios:
1) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
2) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a
serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
É importante destacar que no Art. 13º, a Lei estabelece que os
professores incumbir-se-ão de zelar pela aprendizagem dos alunos e
estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
Isto tudo, devidamente registrado.
A mesma Lei prevê no Art. 12º, que os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino terão a
incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica e ainda no Art.
15º prevê também, que os sistemas de ensino assegurarão às unidades
escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de
autonomia pedagógica.
Foi estabelecido que o cálculo da média anual para o Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Ensino Integrado Profissionalizante passa a ser
feito da seguinte forma:
0,63
trimº3trimº2trimº1
A Educação Profissional, cursos Subsequentes, mantem-se o período
avaliativo bimestral, o qual para a obtenção da média anual, utiliza-se a
seguinte fórmula aritmética:
0,62
Bimº2Bimº1
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados que visem sanar as
dificuldades de aprendizagem dos alunos. Como instrumentos e técnicas de
avaliação, no processo de recuperação poderão ser utilizados instrumentos
43
avaliativos diferenciados, tais como: atividades específicas, trabalhos em
grupos, provas escritas, trabalhos de criação e de pesquisa, relatórios, etc.
Após todas as atividades realizadas para a recuperação de estudos o professor
fará uma recuperação de nota. A cada trimestre, deverá prevalecer sempre o
maior valor dos resultados obtidos pelo aluno, sejam eles da recuperação de
estudos ou não.
O resultado da avaliação deve proporcionar dado que permita a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Os pais e ou responsáveis serão comunicados por meio de boletim
entregue em reuniões de pais agendadas com antecedência para que os
mesmos possam participar.
Neste ano o governo do Paraná está lançando mais uma ferramenta
para possibilitar aos pais e responsáveis o conhecimento e acompanhamento
do rendimento escolar de seus alunos: O aplicativo Escola Paraná. Esse
aplicativo destinado, principalmente, aos estudantes e aos pais da rede de
ensino do Paraná, reúne diversos recursos como boletim, agenda, grade,
eventos, entre outros. O objetivo é facilitar o acesso a informações disponíveis
através de diversos meios.
Para acessar o perfil do aluno e família, os dados na matrícula,
CPF/CGM (Cadastro Geral de Matrícula) e telefone precisam estar atualizados
na Instituição de Ensino (Escola). Após a atualização, o acesso estará
disponível no dia seguinte.
A escola também passa por uma avaliação dos resultados obtidos a
cada ano, esta é denominada de Avaliação Institucional, é feita uma análise
dos índices de aprovação, reprovação e abandono, bem como são sugeridos
44
novos direcionamentos que venham a melhorar o andamento da escola como
um todo.
4.6 – Registro de Classe online (RCO)
O Registro de Classe On-line é um software que permite ao professor
registrar conteúdos, avaliações e frequência dos alunos, dispensando o Livro
de Registro de Classe impresso.
Neste ano de 2017 o Colégio Vicente Rijo optou pela implantação deste
sistema, que está sendo implantado de forma gradativa em todo estado do
Paraná, e para isto definiu coletivamente em assembléia que o mesmo seria
formatado da seguinte forma: mínimo três instrumentos de avaliação e dois
de recuperação, totalizando sempre 10,0 pontos, e de acordo com a
legislação brasileira (LDBEN 9394/96).
Para o sucesso e bom funcionamento do sistema, a direção do colégio
investiu financeiramente em equipamentos e contratação de serviços, com o
objetivo de melhorar a qualidade da rede e wifi disponíveis aos professores e
pedagogos, assim os mesmos podem fazer seus registros em sala de aula ou
em outros espaços (quadra, sala da equipe pedagógica, etc.). .
4.7 – Promoção
A escola não pode analisar a avaliação esquecendo questões inerentes
sobre a promoção ou retenção dos alunos. Percebemos muitas dificuldades,
para superar a reprovação, devido a vários fatores:
Falta de clareza de objetivos,
Falta de espaço de trabalho coletivo na escola para construção de
critérios comuns, para integração curricular, para o acompanhamento
sistemático do processo ensino aprendizagem,
Mitos e justificativas criadas ao longo de séculos, o professor reprova
cheio boa intenção.
45
Dentro do contexto rumo a uma educação com qualidade buscas e
perspectivas de ação que devem superar a reprovação com o professor
comprometido com a aprendizagem de todos os alunos, visando à
democratização do ensino rompendo com a ideologia e práticas de exclusão.
Com o professor relacionando-se com os alunos como se não houvesse a
possibilidade de reprovação, visando o empenho de fazer o máximo por eles,
fazendo o possível para os alunos se desenvolverem crescendo como
pessoas, indo à busca constante da construção do conhecimento.
Destacamos os princípios para mudança da avaliação:
O que mudar? passar pelos professores (que haja comprometimento
coletivo com a mudança);
Avaliação deve ser vista como um meio para avaliarmos nosso
desempenho e diagnosticar o que devemos fazer para chegar a um fim
(aprender mais e melhor);
Diminuir a ênfase na avaliação e aumentar a ênfase no ensino-
aprendizagem;
Avaliar para mudar o que tem que ser mudado a partir de uma tomada
de consciência em relação ao ensino - aprendizagem deverá ter como
base uma transposição didática coerente para que haja uma
contextualização visando sempre uma interdisciplinaridade na busca de
uma educação participativa.
Para finalizar é necessário assumirmos um trabalho na conscientização da
comunidade escolar, desenvolvendo uma postura de comprometimento para
aprender. Encaminhamento a ser dado às dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelos alunos e ações concretas previstas para ajudar os alunos a
superar dificuldades:
Atendimento individual ao aluno com dificuldade em aprendizagem.
Retomada de conteúdos não assimilados pelos alunos: recuperação
paralela.
Aulas no período oposto com acompanhamento do professor para sanar
as dúvidas dos alunos.
Elaboração de atividades diversificadas a serem executadas pelos
alunos para auxiliar no processo ensino-aprendizagem.
46
A promoção no Ensino Fundamental, Médio, Integrado Profissional e
CELEM resultará da combinação do resultado do aproveitamento escolar do
aluno, expresso na forma de escala de notas de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero) e da apuração da assiduidade. Será considerado aprovado o aluno que
apresentar a frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do
total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0
(seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos trimestres nas
respectivas disciplinas:
0,63
trimº3trimº2trimº1
Será considerado reprovado o aluno que apresentar a frequência inferior
a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período
letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero); a frequência inferior a
75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo,
com qualquer média anual.
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e
cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) mesmo após os
estudos de recuperação paralela, será submetido à análise do Conselho de
Classe que definirá pela aprovação ou não.
Para o Ensino Profissional – Subsequente será utilizado a seguinte
fórmula:
0,62
Bimº2Bimº1
As formas e procedimentos de comunicação dos resultados da avaliação
aos alunos e aos pais são realizados através de reuniões bimestrais ou
extraordinárias.
Na ocasião do Conselho de Classe, o professor conselheiro atende o
aluno e o responsável, entregando o boletim e informando como o aluno
desenvolveu suas potencialidades nas atividades escolares visando sanar os
possíveis problemas de aprendizagem.
A recuperação será realizada sempre que necessário, com o objetivo de
recuperar os conteúdos que não foram atingidos, constatados anteriormente
nas avaliações.
47
Após a observação do professor, aplicação e correção dos instrumentos
de avaliação, o professor fará um levantamento das dificuldades comuns em
sala, propondo a retomada do conteúdo com a finalidade de superá-las. É por
meio da avaliação que o estabelecimento deverá promover a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, possibilitando
novas alternativas para o planejamento. Todo aluno tem direito a recuperação
de estudos, independentemente do resultado apresentado. Esta será
proporcionada de forma paralela, ao longo da série ou período letivo. A
recuperação de estudos deverá ter o valor total de 10,0 (dez vírgula zero)
pontos, recuperando 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados durante
o trimestre. O professor deverá recuperar todos os conteúdos por meio de
diferentes instrumentos, de maneira concomitante, ao período letivo,
prevalecendo os aspectos qualitativos e a maior nota. Nenhum instrumento de
avaliação poderá ter valor superior a 6,0 (seis) pontos, o equivalente a
sessenta por cento.
4.8 – Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado, composto pelos
professores, direção e membros da equipe pedagógica. É de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos pedagógicos. Vale frisar que a
participação de um determinado professor ou grupo de professores ocorre
sempre que as questões em análise envolvam alunos atendidos por esses
professores.
Trata-se de um espaço privilegiado para a elaboração de propostas de
intervenção e de discussão e troca de informações entre professores que
trabalham com os mesmos alunos e adequado para construção de estratégias
coletivas que contribuam para o sucesso do processo ensino aprendizagem. É
onde o coletivo pode se fortalecer, com decisões conjuntas e estratégias para
solucionar o problema do mesmo aluno ou turma. O conselho de classe deve
ser convocado uma vez por trimestre ou sempre que necessário, para que os
professores façam a interação de seus planejamentos, projetos, estudos e
decisões a cerca de como trabalhar com as dificuldades apresentadas pelos
alunos. Uma das atribuições comum refere-se à promoção ou não de alunos
48
que não atingindo os escores mínimos nos processos de avaliação aplicados
em sala possam apresentar atributos de qualidade não revelados nas
avaliações, mas que tem potencial para serem promovidos com garantia de
progredirem nos estudos.
4.9 – Procedimentos de Classificação e Reclassificação
Conforme o Regimento Escolar, Classificação é o procedimento que o
Colégio deve adotar, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno na
etapa de estudos compatível com a idade, experiência ou desempenho
adquirido por meios formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
- Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, o ano
anterior na própria escola.
- Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem.
- Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela
escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e
permite a sua matrícula na série, etapa, ciclo, período ou fase adequada.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos do aluno, das
escolas e dos profissionais:
- Proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
- Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado
para obter deste, o respectivo consentimento;
- Organizar comissão, formada por docentes, técnicos e direção para efetivar
o processo;
- Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados:
- Registrar resultados no histórico escolar do aluno.
A Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de
desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as
49
normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos
compatível com sua experiência e desempenho, independente do que se
registre no seu histórico.
O resultado do processo de reclassificação realizado pelo Estabelecimento
de Ensino, devidamente documentado será encaminhado à SEED para
registro.
5. MARCO OPERACIONAL
Para colocar em prática alguns de seus objetivos, além das bases
conceituais apresentadas anteriormente, o Colégio desenvolve alguns projetos
e ações a fim de buscar soluções para os problemas ou fragilidades
levantadas, sempre tendo em vista o compromisso com uma formação de
qualidade.
5.1 – Projetos executados pelo Colégio 5.1.1 – Cursinho voluntário Caracterização do problema
Atento às transformações que os vestibulares vêm sofrendo e à
multiplicidade de situações dos diferentes candidatos, o Cursinho Fênix oferece
aos alunos da escola pública do terceiro ano a proposta de rever os conteúdos,
que levam em conta o que você já sabe e o que você quer e precisa saber para
entrar na faculdade que escolheu. Dessa forma, usando a Flexibilização de
ações pedagógicas, dentro da adaptação curricular dos diferentes alunos
atendidos, o aluno da escola pública, tem a possibilidade de competir com
igualdade com os demais estudantes.
Objetivos e metas
Com o intuito de diminuir as diferenças e na tentativa de fazer com que o
ingresso em universidade pública ou privada, ou a aprovação do ENEM ou,
50
ainda, a aprovação nos concursos públicos, seja um processo mais justo e
menos elitista, é que criamos o Cursinho Fênix.
Queremos, com a ajuda desse curso pré-vestibular popular e gratuito,
tornar a universidade e a vida acadêmica uma possibilidade real para o aluno
proveniente do colégio público e sem condições de pagar um cursinho privado.
Trata-se de um projeto totalmente sem fins lucrativos e sem vínculos de
caráter religioso, político, racial. Tem como objetivo principal propiciar,
principalmente às pessoas desfavorecidas socioeconomicamente, os
conhecimentos exigidos nos principais exames de
vestibulares/ENEM/Concursos Públicos.
O Cursinho Fênix buscará estimular o senso crítico de seus alunos,
através da troca ativa de conhecimento, favorecendo o reconhecimento destes
alunos perante a sociedade, como sujeitos capazes de transformá-la quando
preciso.
Métodos e procedimentos
- Da organização pedagógica:
O projeto do Cursinho Fênix é uma iniciativa de vários alunos de vários
cursos da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) com objetivo pedagógico principal de
fortalecer os ensinamentos tidos em aula em todas as matérias da base
curricular do ensino médio, focando nos assuntos mais pedidos nos
vestibulares aos quais os alunos concorrem. Todos os professores do cursinho
são estudantes de algum curso de graduação em Londrina, que se dispuseram
a ensinar uma matéria pela qual possuem afinidade de forma gratuita. Em
todos os dias de funcionamento do Cursinho um membro da diretoria
pedagógica se encontrará presente no Colégio Estadual Vicente Rijo para dar
apoio aos estudantes e professores.
- Da divulgação:
Consiste em uma divulgação da proposta do projeto, através de
exposição oral e cartazes na escola, convidando os estudantes a fazerem a
inscrição para o processo seletivo, além de divulgação nas redes sociais
através do site (www.cursinhofenix.tk) e página no Facebook
(www.facebook.com/cursinhofenix)
51
- Do processo seletivo:
O processo seletivo se dará através de uma prova com questões de
conhecimento básico para haver uma forma de filtro e nivelamento entre os
alunos, além de uma avaliação socioeconômica, favorecendo os alunos com
menor poder aquisitivo e consequentemente menos condições de arcar com as
despesas de um cursinho privado. Infelizmente o cursinho não disponibiliza de
quantidade ilimitada de professores para atender todos os estudantes.
- Do Funcionamento:
O Cursinho funcionará dentro do Colégio Estadual Vicente Rijo, no
período noturno, em duas salas que serão definidas pela direção do
estabelecimento. As aulas acontecerão de segunda a sexta das 19h00 as
22h30. Domingos e sábados poderão ser esporadicamente utilizados para
plantões de dúvidas, aulas temáticas, simulados, etc. O professor instrutor é
formado em Licenciatura Plena em Matemática com Mestrado em Modelagem
Computacional (Área de atuação Educação Matemática).
- Público Alvo:
O público alvo do cursinho são os estudantes do terceiro ano do ensino
médio do Colégio Estadual Vicente Rijo e demais colégios públicos de Londrina
que se localizam ao entorno.
- Estrutura Organizacional:
O cursinho Fênix conta com 3 (três) membros da direção administrativa,
3 membros da direção de marketing e cerca de 20 professores.
Direção administrativa:
João Vitor Vieira Capri - Estudante de Matemática da UEL
Luis Felipe Negrão - Estudante de História da UEL
Ana LuisaTrzeciak - Estudante de Engenharia Química da UTFPR.
Direção pedagógica:
João Vitor Vieira Capri - Estudante de Matemática da UEL
Luis Felipe Negrão - Estudante de História da UEL
Ana LuisaTrzeciak - Estudante de Engenharia Química da UTFPR.
Direção de marketing:
Bruno Hass - Estudante de Relações Públicas da UEL
52
Cássia Gomez - Estudante de Relações Públicas da UEL
Vitor Hugo Silva - Estudante de Relações Públicas da UEL
Professores:
Até a conclusão deste projeto os professores ainda não haviam sido
selecionados em sua totalidade.
- Material didático:
Através de doação, o Cursinho Fênix conseguiu apostilas e livros que
serão entregues aos estudantes parar servir de apoio pedagógico. O cursinho
poderá utilizar material próprio em algumas aulas, como folhas de exercícios
sem custo para o aluno.
- Custo:
O Cursinho Fênix é totalmente gratuito e funcionará como um projeto
social.
Recursos e equipamentos disponíveis
Todos os recursos do Cursinho Fênix são provenientes de doações e/ou
equipamentos cedidos pelo Colégio Estadual Vicente Rijo (como salas e
quadros).
Questões jurídicas
Da relação Professor - Colégio:
Todo professor do Cursinho Fênix assinará um documento oficializado
em cartório onde declarará não ter vínculo empregatício com o colégio e estar
prestando um serviço voluntário. Neste documento os mesmos declararão que
se responsabilizarão totalmente por danos físicos e/ou materiais causados
durante a sua permanência no Colégio Vicente Rijo, desta forma, abstendo o
Colégio Estadual Vicente Rijo de qualquer responsabilidade.
Da relação Aluno - Colégio:
Todo estudante do Cursinho Fênix que seja também aluno do Colégio
Estadual Vicente Rijo já está com a sua permanência no colégio devidamente
formalizada através de sua matrícula. Porém, os estudantes do Cursinho Fênix
que sejam estudantes de outros colégios públicos de Londrina assinarão um
documento oficializado em cartório onde declaram se responsabilizar por
53
qualquer dano físico e/ou material causado durante a sua permanência no
Colégio Estadual Vicente Rijo.
Riscos e dificuldades
As possíveis dificuldades enfrentadas pelo Cursinho Fênix estão
relacionadas a possível falta de comprometimento dos estudantes, o que pode
causar uma taxa elevada de evasão.
5.1.2 – Taekwondo
Proposta
O objetivo deste projeto é levar aos alunos desta modalidade de esporte,
a prática de exercícios físicos específicos e necessários para promover o
condicionamento físico saudável, coordenação motora refinada, redução de
massa corporal e melhoria significativa na qualidade de vida, aprimoramento
das qualidades sociocultural e disciplinar.
Inicialmente proporcionaremos aos alunos, os conhecimentos iniciais da
arte marcial TAEKWONDO, atualmente um dos esportes olímpicos individuais
com maior número de participantes no mundo, onde suas variações,
trabalhadas de forma adequadas às características dos praticantes, promovem
não somente o conhecimento das capacidades do indivíduo, mas completam
as rotinas de exercícios modernos mais praticados nas melhores academias do
mundo, causando uma melhora imediata na resposta física, sensorial e motora,
que podem ser estimuladas através de suas variações como o TAEKWONDO
FITNESS E FUNCIONAL, ALONGAMENTOS E EXERCICIOS LOCALIZADOS,
onde os sentidos serão treinados e adestrados de forma gradativa, melhorando
a reação do indivíduo em todos os quesitos necessários para efetuar suas
rotinas diárias de trabalho.
Além de trazer para a vida do aluno uma melhora significativa em termos
de autoestima, saúde corporal e emocional, o TAEKWONDO, promove também
uma transformação de caráter, onde vivenciando rotinas de disciplina,
sociabilização e conduta ético esportiva, o aluno se transforma em uma pessoa
agradável e suave perante a sociedade, tendo seus valores de cidadão
fortalecidos pelo lado bom do esporte marcial.
54
O nosso objetivo é proporcionar aos alunos a comodidade para
praticarem dentro do ambiente escolar, atividades físicas relacionadas às artes
marciais, promovendo uma melhora significativa não só na qualidade de vida,
mas também no convívio social entre alunos, familiares e amigos.
As aulas poderão acontecer em locais indicados ou sugeridos pela
instituição ou em local privado com estrutura apropriada, desde que em comum
acordo para os participantes e o instrutor, e terão a duração mínima de 50
minutos de atividades.
O Taekwondo
Como ferramenta de Saúde
Esporte Olímpico com elevado conceito na formação do praticante, o
Taekwondo tem sua filosofia voltada para a formação do individuo, visando o
desenvolvimento de suas capacidades físicas, como agilidade, coordenação
motora, espaço-temporal, força, flexibilidade, resistência, velocidade, além das
capacidades mentais como autoconfiança, coragem, disciplina, educação,
paciência, respeito e socialização.
Na infância e pré-adolescência, além da prática esportiva, o taekwondo
auxilia no desenvolvimento dos domínios cognitivos como inteligência e
raciocínio, afetivos (socialização), e motores (movimentos, coordenação
refinada).
No ambiente escolar.
Auxilia no desenvolvimento social da criança, através do apelo lúdico
das atividades, tornando a prática esportiva algo prazeroso, onde
espontaneamente ela desenvolverá a afetividade, muito importante na fase
infantil (sua ausência pode levar o individuo na vida adulta a ter problemas
comportamentais sociais).
Devemos levar em consideração vários aspectos no que diz respeito a
diferenças de classes sociais, etnias, sexos, culturas, ritmos de aprendizagem
e acima de tudo, sua individualidade.
Dentro desta perspectiva de educação, ressaltamos o papel dos veículos
de ensino como as academias e escolinhas de TAEKWONDO como local de
vivências e transformações dos alunos, pois, de acordo com o ponto de vista
sócio afetivo, nos primeiros anos de aprendizado cultural da criança, ocorrem a
55
criação da imagem positiva sociocultural, estimulada na vivência em grupo,
reconhecimento das diferenças e, respeito por elas.
Do ponto de vista cognitivo, as escolinhas de TAEKWONDO criam a
oportunidade do aluno de conhecer e desenvolver seus próprios conceitos
através da observação, da vivência, dos desafios que são e devem ser
associados ao seu mundo real, aumentando suas percepções sensoriais
espaciais, entendimento mental e compreensão das demais áreas estimuladas
nas rotinas adaptadas ao ensino escolar.
Do ponto de vista motor, as escolinhas de TAEKWONDO estimulam o
desenvolvimento de habilidades motoras variadas, explorando movimentos,
objetos e espaços físicos, estimulando a criação de bons hábitos além de um
repertório de movimentos bilaterais amplos, com o objetivo do desenvolvimento
das capacidades coordenativas como reação, ritmo, equilíbrio, acoplamento,
diferenciação, mudança e orientação.
Outros conteúdos lúdicos como jogos, brincadeiras, são o resgate de
antigas atividades vividas culturalmente, além de atividades livres que visam
proporcionar a criatividade e autonomia motora dos alunos. Os conteúdos na
educação infantil são tão ricos que independem da sofisticação dos materiais
didáticos, dos espaços físicos adequados, etc. O conhecimento do professor
que atua nesta área é o recurso essencial, para o desenvolvimento adequado
dos alunos, respeitando as faixas etárias, adequando as atividades ao nível de
desenvolvimento do aluno promovendo sua interação sem distinção de raça,
sexo, e classe socioeconômica; promovendo as relações interpessoais,
autoestima, autoconfiança.
Do ponto de vista marcial
Dentre os pontos de responsabilidades do INSTRUTOR e professor, o
mais importante é não atribuir ao Taekwondo apenas uma forma de defesa
pessoal ou arte marcial, mas sim uma prática que permita a vivência de
experiências motoras diversificadas, bem como a própria promoção da saúde e
qualidade de vida.
Cada movimento no TAEKWONDO foi adaptado para o projeto com um
propósito especifico, e um instrutor hábil pode consequentemente, desenvolver
no estudante a certeza de que o sucesso é possível para qualquer um.
56
A repetição constante ensina a paciência e ajuda a superar todas as
dificuldades. O poder gerado pelo seu corpo desenvolve a sua autoconfiança
para enfrentar qualquer oponente, em qualquer situação, inclusive pedagógica,
se utilizando da humildade, da sutileza, coordenação e exercícios fundamentais
para desenvolverem a precisão e imaginação para qualquer finalidade, sendo
que o constante treinamento permeia áreas do consciente e subconsciente do
estudante.
As crianças são naturalmente cheias de energias, e esta chega até aos
limites do incontrolável. Sua atenção se dissipa rapidamente e podem se
distrair facilmente, chegando ao ponto de algumas não conseguirem se
relacionar com outras crianças de sua idade. As artes marciais levam as
crianças a abrirem seus horizontes e quebrarem certos paradigmas, testando
seus limites.
Quais são seus objetivos
Aperfeiçoamento das capacidades do cidadão, através do
desenvolvimento de suas capacidades de disciplina, autocontrole, defesa
pessoal, concentração, condicionamento físico, persistência, superação,
respeito e sociabilização. Melhoria do bem-estar do praticante através da
prática de exercícios físicos e mentais, associados a atividades lúdicas,
visando o desenvolvimento de habilidades ainda não vivenciadas, fortalecendo
assim o esporte como uma filosofia de vida que visa o equilíbrio vital do ser
humano.
Princípios do Taekwondo
CORTESIA, para com os mais velhos e todas as pessoas do seu convívio;
HUMILDADE, tendo um caráter ético em suas atitudes e convivência;
PERSEVERANÇA, para nunca desistir e sempre tentar superar as dificuldades
da vida; AUTOCONTROLE, para manter-se lúcido, organizar as ideias para
vencer o inesperado;
SENSO DE SUPERAÇÃO, para transpor qualquer obstáculo diante de si, sem
medo.
57
A filosofia do TAEKWONDO está baseada na ética, moral e normas
espirituais, mediante as quais cada homem poderá viver juntamente e em
harmonia. Para ter um bom caminho durante toda a vida é necessário que
dentro de cada pessoa exista uma filosofia positiva e uma boa condição física.
Currículo Profissional:
VOLNEY VIDOTTI
Campeão Brasileiro Peso Pesado 2014, 15
5.1.3 – Projeto Comunidade Indígena Tukano (Manaus)
A história de contato dos povos Tukano com os não indígenas é muita
antiga, bem anterior ao grande auge da borracha na virada do século XX,
remetendo às incursões maciças dos portugueses em busca de escravos na
primeira metade do século XVIII.
Os Tukano compartilham uma área geográfica contínua e um mesmo
modo de vida básico, que inclui a caça e coleta, mas no qual predomina a
pesca e a agricultura de coivara, sendo a “mandioca brava” o principal produto.
No passado, todos moravam em casas comunais (ou malocas) de estilo
relativamente uniforme: uma grande construção retangular com teto maciço de
forma triangular e portas em cada ponta. Falam línguas muito próximas no que
diz respeito à gramática e ao vocabulário. Também compartilham convenções
sobre o uso dessas línguas: a maioria fala pelo menos duas línguas e
freqüentemente compreende outras, privilegiando a língua paterna nas
conversas cotidianas.
Esses povos têm ainda estilos de ornamentação corporal semelhantes e,
embora as palavras e melodias possam ser diferentes, usam os mesmos
instrumentos musicais e a sua música, danças e cantos têm uma base comum.
Tais convenções relativas ao modo de vida, organização espacial, língua, fala,
adornos, música e dança integram o sistema comum de comunicação verbal e
não-verbal dos povos do Uaupés, que se expressa mais plenamente nos rituais
inter-comunitários.
58
Um componente crucial das idéias religiosas tukano são as relações
entre os seres humanos, os animais e a floresta. Para este povo, o mundo das
atividades cotidianas e materiais, as coisas que são vistas pelos olhos
humanos no mundo objetivo, são apenas uma face da realidade espiritual
predominante chamada iyetente. O mundo dos espíritos é invisível aos olhos
humanos, mas sempre presente e que é possível ver com a visão espiritual –
toyá, que se adquire através da Ayahuasca. Dentro dessa compreensão dos
tukanos, a verdadeira realidade só pode ser enxergada pela visão espiritual,
possibilitada pela Ayahuasca.
Entre os Tukano, a espiritualidade não é concebida como um domínio
discreto, mas sim como uma dimensão de todo conhecimento, experiência e
prática. Os conhecimentos técnicos e metafísicos não possuem fronteiras
precisas. Os adultos devem conhecer tanto os recursos naturais do território
quanto suas propriedades espirituais, combinando afazeres rotineiros com
procedimentos rituais.
http://naturezadivina.org.br/textos/cultura-indigena/povos-tukano/
ROTEIRO DAS ATIVIDADES:
1 -Pesquisa Bibliográfica
2 -Pesquisa de Campo
3 - Produção de Texto
4 - Apresentação do trabalho para comunidade escolar:
. Mapas, slides, filmagens, fotos, objetos, etc.
Pesquisa Bibliográfica
- Localização dos povos Tukano
► Mapa do Continente Americano
► Mapa da América do Sul
► Mapa do Brasil com destaque para o Estado do Amazonas
► Mapa do Município de Manaus (com demarcação das terras da Tribo
Tukano)
- Início da ocupação/colonização dos povos Tukano no Estado do
Amazonas
- Organização Social Tukano:
59
► Usos e costumes ; tais como: alimentação, moradia, artesanato,
língua.
► Rituais: guerra, religioso, casamento, festa e morte (obs: citar os
pigmentos usados para colorir o corpo nos rituais.
► O papel da família na comunidade Tukano
► O dia a dia da Comunidade Tukano
- Após a pesquisa bibliográfica o aluno deverá fazer seus registros
atendendo os quesitos acima mencionados.
Pesquisa de Campo
Com os registros em mãos, o aluno vai elaborar um questionário
contextualizado, com perguntas voltadas a realidade da Comunidade Indígena
estudada.
Entregar esse questionário para correção aos professores responsáveis
para aplicação na referida comunidade.
É importante que o responsável pelas filmagens e fotos registre os
eventos apresentados para o grupo, ficando alerta para atender a demanda
dos participantes envolvidos na pesquisa.
Produção de Texto
Após a aplicação do questionário; o aluno deverá elaborar um texto
comparativo, entre os resultados bibliográficos e o questionário aplicado.
Ressaltar os pontos mais importantes da pesquisa e do questionário
eregistrar as observações e curiosidades feitas no local da visitação.
Apresentação do trabalho para comunidade escolar:
- Apresentação de slides atendendo a pesquisa bibliográfica e a de
campo com imagens.
- Apresentação de painéis com mapas e fotos com legenda.
- Exposição de Objetos e Utensílios
60
5.1.4 – Ações de enfrentamento à evasão escolar
Programa de combate ao abandono escolar
Segundo a Secretaria Estadual de Educação (SEED) o programa é
destinado a combater o abandono escolar nas instituições de ensino da Rede
Estadual de Educação. Seu objetivo principal é resgatar estudantes com 5
(cinco) faltas/dias consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados por meio de
ações integradas entre a escola e a Rede de Proteção à criança e ao
adolescente, para evitar que essas faltas se efetivem como evasão escolar.
Rede de Proteção
A Rede de Proteção envolve a ação de várias instituições/áreas
governamentais ou não, que visam atuar em questões sociais de extrema
complexidade, definindo estratégias para a prevenção, atendimento e fomento
de políticas públicas para crianças e adolescentes em situação de risco.
A escola é uma instituição que integra a Rede de Proteção e tem a
responsabilidade, junto aos outros agentes da rede, de identificar, notificar,
atender e manter uma atitude vigilante, de acordo com a necessidade e
gravidade do caso, com a proposição de ações preventivas.
Além da área da educação (escola), também fazem parte da Rede de
Proteção as áreas da saúde, da assistência social e da segurança pública, que,
por meio de seus atores, articulam ações no sentido de combater a violência
contra a criança e o adolescente, bem como garantir os seus direitos.
O nosso colégio participa ativamente das reuniões da rede tendo como
referência a rede do Cras Centro A, contudo o trabalho torna-se fragmentado
em função dos nossos alunos advirem de várias regiões distintas da cidade.
Patrulha Escolar
O Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) foi criado no
Paraná para atender as comunidades escolares com os Programas Patrulha
Escolar Comunitária (PEC) e Programa Educacional de Resistência às Drogas
e à Violência (Proerd) e tem por finalidade o desenvolvimento da ampla rede de
proteção à criança e ao adolescente por meio da educação preventiva sobre
61
drogas e violência, seja pela aplicação dos Programas citados, ou pela
realização da atividade especializada de policiamento que prevê a antecipação
aos atos delituosos, sempre com o fim de transformar o ambiente escolar pela
mudança de atitudes.
Em nosso colégio, a Patrulha escolar é acionada somente quando
os profissionais já esgotaram suas possibilidades de resolução dos conflitos ou,
quando acontecem situações de desacato ou ameaças à integridade física de
alunos ou profissionais, contudo, as ações preventivas,tanto da patrulha como
demais profissionais, são sempre estimuladas e, quando possível, solicitadas
pelo coletivo.
62
5.1.5 – Equipe Multidisciplinar
Equipes Multidisciplinares são instâncias do trabalho escolar
oficialmente legitimadas pelo Artigo 26A da LDB, Lei n.º 9394/96, pela
Deliberação n.º 04/06 CEE/PR, pela Instrução nº. 017/06 Sued/Seed, pela
Resolução n.º 3399/10 Sued/Seed e a Instrução n.º 010/10 Sued/Seed.
São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas que
fortaleçam a implementação da Lei n.º 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem
como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena no currículo escolar das instituições de ensino da rede pública
estadual e escolas conveniadas do Paraná.
Na perspectiva da construção de uma educação de qualidade, da
consolidação da política educacional e da construção de uma cultura escolar
que conhece, reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial, as
Equipes Multidisciplinares tem como prerrogativa articular os segmentos
profissionais da educação, instâncias colegiadas e comunidade escolar.
A Equipe Multidisciplinar 2017 tem como temática a beleza, a riqueza e
a resistência dos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas e é uma
iniciativa do Departamento de Diversidade Secretaria de Estado da Educação
do Paraná (Seed-PR) ofertada aos integrantes das Equipes Multidisciplinares.
O curso propõe dar continuidade à capacitação das (os) educadoras (es) para
atuarem no processo de reeducação das relações étnico-raciais, conforme o
disposto no artigo 26 da LDB/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, no Estatuto da Igualdade Racial e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação Escolar Indígena.
Público-alvo
Professoras (es), diretoras(es), pedagogas(os), agentes educacionais I e II
e técnico-pedagógicos que integram as Equipes Multidisciplinares das instituições
de ensino e Núcleos Regionais da Educação, Instâncias Colegiadas
(representantes sem vínculo com a rede estadual de ensino), representantes de
Movimentos Sociais e estudante (do Estabelecimento de Ensino).
63
Objetivo
Subsidiar e fortalecer condições teórico-metodológicas para a execução
de um trabalho pedagógico efetivo, que contribua para a transformação da
sociedade e das escolas, de modo que possibilite a superação da exclusão,
bem como promova a igualdade racial e social das populações negras e
indígenas.
64
5.1.6 – Sala de Recurso Multifuncional
A Sala de Recuso Multifuncional Tipo I – é um serviço especializado de
natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional
realizado em classes regulares do Ensino Fundamental 6o ao 9º ano e Ensino
Médio. Essa modalidade é ofertada a alunos matriculados no Ensino
Fundamental de 6o ao 9º ano e Ensino Médio, egressos da Educação Especial
ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso
acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual,
DI, TGD, TFE, DV, DNM, e que necessitam de apoio especializado
complementar, para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe
comum.
A Sala de Recuso – Multifuncional Tipo I. – Área de Deficiência
Intelectual (DI) e Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD), estão
organizadas para atender no máximo 20 alunos, com atendimento por
intermédio de cronograma, e sempre em período contrário ao que o aluno está
matriculado e frequentando a classe comum.
Nestas salas os alunos têm atendimento individual ou em grupo de até
no máximo dez alunos, sendo organizados por faixa etária ou conforme as
necessidades pedagógicas e ou especificidades semelhantes dos mesmos.
Recebem acompanhamento de duas a quatro horas aula por semana, porém,
nunca ultrapassando duas horas diárias, e também, parte dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno.
Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, são
trabalhados sempre com estratégia diferenciadas, pois a programação prevista
engloba as áreas do desenvolvimento (cognitivo, motor, sócio, afetivo e
emocional), de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no
processo de aprendizagem para atingir o currículo da classe comum. Quanto
ao acompanhamento pedagógico do aluno, os resultados são registrados em
relatório semestral elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente
com a equipe técnico pedagógica, e sempre que possível ou se fizer
necessário, com o apoio dos professores da classe comum.
Abrir-se-á exceção quando a opção deste estabelecimento, caso seja
necessário, para a recuperação do aluno, levando em consideração o
65
desenvolvimento por áreas específicas. Sabendo que os procedimentos para a
classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos, previstos nas
normas que regem o Sistema Estadual de Ensino, aplica-se aos alunos da Sala
Multifuncional I.
O aluno freqüentará a sala o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
Abrir-se-á exceção quando a opção deste estabelecimento, caso seja
necessário, para a recuperação do aluno, levando em consideração o
desenvolvimento por áreas específicas. Sabendo que os procedimentos para a
classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos, previstos nas
normas que regem o Sistema Estadual de Ensino, aplica-se aos alunos
TGD/TDNM/ TFE/ DV/DI.
66
5.1.7 – Professor de Apoio Especializado (PAEE) e professor Intérprete
Conforme Instrução 004/2014 PAEE é um profissional especialista na
educação especial que atua no contexto escolar, nos estabelecimentos da
Educação Básica e Educação de Jovens e Adultos, para atendimento a alunos
com Transtornos Globais do Desenvolvimento
Nessa modalidade, o Colégio dispõe de três professores de apoio
educacional especializado, para atender alunos com Transtornos Globais do
Desenvolvimento, sendo dois do Ensino fundamental e um do Ensino Médio.
O nosso colégio conta com 1 professor interprete que atua no NAAHS.
Este atendimento visa mediar situações de comunicação entre os alunos
surdos e demais membros da comunidade escolar; viabilizar a interação e a
participação efetiva do aluno nas diferentes situações de aprendizagem e
interação no contexto escolar; informar à comunidade escolar sobre as formas
mais adequadas de comunicação com os alunos surdos; interpretar, de forma
fidedigna, as informações e conhecimentos veiculados em sala de aula e nas
demais atividades curriculares desenvolvidas no contexto escolar; dar
oportunidade à expressão dos alunos surdos por meio da tradução, de forma
fidedigna, de suas opiniões e reflexões; ter conhecimento prévio e domínio dos
conteúdos e temas a serem trabalhados pelo professor, evitando a
improvisação e proporcionando maior qualidade nas informações transmitidas;
ter um relacionamento amistoso com o professor regente de turma, oferecendo
informações adequadas sobre a importância da interação deste com os alunos
surdos; sugerir aos docentes a adoção das estratégias metodológicas visuais
mais adequadas ao favorecimento da aprendizagem dos alunos surdos;
cumprir integralmente a carga horária designada (25 ou 50 horas), de modo a
oferecer apoio especializado aos alunos surdos em todas as disciplinas
previstas na matriz curricular semanal para a série em questão; participar das
atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da escola (reuniões
pedagógicas, conselhos de classe, atividades festivas, entre outros); submeter-
se aos direitos e deveres previstos aos demais profissionais, no regimento da
escola; cumprir o Código de Ética que regulamenta a prática da
interpretação/tradução em Libras, emitida pela Federação Nacional de
67
Educação e Integração de Surdos - FENEIS, o qual deve ser de conhecimento
da equipe técnico-pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
Ações Implementadas para Garantir a Sintonia das Modalidades de
Necessidades Especiais com o Sistema Funcional do Colégio
Conforme a Instrução 004/2014, o Professor de Apoio Educacional
Especializado tem como função atuar de forma colaborativa junto ao professor
da classe comum, para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam
o acesso do aluno ao currículo e sua interação no grupo:
- Esclarecer e fornecer informações necessárias a respeito do aluno a todos os
atores do processo educacional;
- Encaminhar o aluno para avaliações e atendimentos diversos que se fizerem
necessários;
- Definir com os professores e equipe técnico-pedagógica, procedimentos de
avaliação que atendam cada aluno em suas características, interesses,
capacidades e necessidades de aprendizagem, acompanhando a evolução de
suas potencialidades, com vistas ao progresso global: cognitivo, emocional e
social do aluno;
- Participar e organizar grupos de estudos com os professores da instituição de
ensino; encontros sistemáticos para reflexão, construção e socialização de
experiências e de formação continuada promovida pela SEED/DEEIN.
- Atuar como agente de mediação, sensibilização e mobilização pró-inclusão
junto aos: alunos, diretores, pedagogos, professores da classe comum e
demais funcionários responsáveis pela dinâmica cotidiana das instituições de
ensino.
- Viabilizar a participação efetiva dos alunos nas diferentes situações de
aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extraclasse.
- Oportunizar autonomia, independência e valorizar as idéias dos alunos
desafiando-os a empreenderem o planejamento de suas atividades;
- Orientar as famílias para o seu envolvimento e participação no processo
educacional, quanto à importância do tratamento em saúde mental,
medicação adequada a seguir, e continuidade nos demais atendimentos
necessários.
68
- Elaborar relatório de acompanhamento contendo informações dos
professores da classe comum, da equipe pedagógica e demais profissionais
envolvidos no processo de aprendizagem.
- Realizar contatos com os profissionais que fazem atendimento ao aluno nas
diferentes áreas (saúde, ação social, entre outras), bem como atendimento
aos familiares.
- Encaminhamento do aluno para a Sala de Recurso ou Sala de Apoio,
conforme avaliação da equipe pedagógica e professores especializados;
- Intervir junto a equipe diretiva e pedagógica para que seja realizada a redução
do número de alunos por turma, quando nelas estiverem incluídos alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais, para que haja maior
disponibilidade do professor em atendimento diferenciado;
- Provisão de materiais didáticos e adequações das salas de Recursos e de
apoio destinado ao atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais.
69
5.1.8 – Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação NAAH/S
O Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação é um serviço
de apoio pedagógico especializado, vinculado à Secretaria de Educação do
Estado do Paraná e ao Departamento de Educação Especial e Inclusão
Educacional. É destinado a oferecer suporte aos sistemas de ensino no
atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos com Altas
Habilidades/Superdotação (AH/SD), visando impulsionar ações de
implementação das políticas de inclusão.
É composto de três unidades: Unidade de atendimento ao aluno;
Unidade de atendimento ao professor e Unidade de apoio à família. Sua sede é
no Colégio Estadual Vicente Rijo.
As ações do NAAH/S, no colégio, possibilitam o reconhecimento,
identificação e atendimento dos estudantes com AH/SD, em apoio às Salas de
Recursos do próprio colégio e da região.
5.1.8.1 – Sala de recurso Multifuncional para Altas Habilidades e
Superdotação
A SRM é “um Serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica,
que suplementa o atendimento educacional realizado em classes comuns da
Educação Básica” (PARANÁ, 2008). Possui, entre outros objetivos, o de
“enriquecer a aprendizagem, oportunizando intervenção nas áreas das
habilidades e interesses dos alunos, com parcerias estabelecidas pela escola e
outras instituições/organizações afins” (PARANÁ, 2008).
O serviço ao aluno com AH/SD no Brasil é ofertado no formato de Salas
de Recurso Multifuncional – Tipo I para Altas Habilidades/Superdotação (SRM-
AH/SD). A definição deste serviço de apoio, contido na Instrução nº
10/2011(PARANÁ, 2011), pressupõe
um espaço organizado com materiais didático-pedagógicos, equipamentos e profissional(is) especializado(s) onde é ofertado o atendimento educacional especializado que visa atender às necessidades educacionais dos alunos público-alvo da Educação Especial na Rede Pública de Ensino.
70
Ressalta-se que o atendimento especializado realizado nas SRM do
Colégio Estadual Vicente Rijo, Londrina-PR, já se caracteriza por um espaço
diferenciado da classe comum. Rossato, Munhoz e Costa (2014) apresentam
algumas condições que diferenciam estes lugares
a estrutura física e o lugar ocupado pelos professores e alunos; as possibilidades de extrapolação dos limites dos conteúdos, que normalmente são demarcados pelas disciplinas no currículo escolar; a escolha, pelos alunos, do assunto a ser estudado; o tempo para a realização das tarefas, a possibilidade do aprofundamento no conteúdo, mediante o acesso aos professores das disciplinas específicas e, ainda, o número reduzido de alunos. (ROSSATO, MUNHOZ e COSTA, 2014).
Portanto as SRM para Altas Habilidades/Superdotação do colégio Vicente
Rijo, orientadas pelo NAAH/S, tem ofertado atendimento especializado, nesta
área tão carente de ações, aos alunos com potencial acima da média.
71
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
A Proposta Curricular deste estabelecimento foi construída coletivamente
pelos professores e mediada pela equipe pedagógica, cujas bases filosóficas
encontram-se nas Diretrizes Curriculares da Escola Pública do Paraná e nos
Cadernos de Expectativas de Aprendizagem, onde os conteúdos estruturantes
e básicos de cada disciplina se justificam porque expressam aquilo que é
essencial ao aluno conhecer ao final de cada ano de escolaridade.
É atribuição dos professores, em cada disciplina, utilizarem os conteúdos
estruturantes e básicos como subsídios para a elaboração do seu Plano de
Trabalho Docente, pois eles têm autonomia para tal. Cabe então, ao Colégio e
a cada professor, no seu Plano de Trabalho Docente, definir o caminho que
será percorrido para que os alunos aprendam o que se espera.
É necessário que o professor estabeleça relações entre conteúdos de sua
disciplina e de outras, sempre que o conteúdo exigir. Nesse sentido, também,
deve-se contemplar a exigência de se trabalhar os conteúdos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos (Lei 10.639/03 e 11.645/08 referentes à História
e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena; Prevenção ao uso Indevido de
Drogas; Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade
Humana; Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná).
72
6.1 ENSINO
FUNDAMENTAL
73
6.1.1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
As artes são elementos indispensáveis no desenvolvimento da
expressão pessoal, social e cultural da humanidade. São formas de saber que
articulam imaginação, razão e emoção. Elas perpassam a vida das pessoas,
trazendo novas perspectivas, formas e densidades ao ambiente e à sociedade
em que se vive.
A vivência artística influência o modo como se aprende como se
comunica e como se interpretam os significados cotidianos. Desta forma,
contribui para o desenvolvimento de diferentes competências e reflete-se no
modo como o homem pensa, no que se pensa e no que se produz com o
pensamento. As artes permitem ao ser humano participar em desafios coletivos
e pessoais que contribuem para a construção da identidade pessoal e social,
exprimem e informam a identidade nacional, permitem o entendimento das
tradições de outras culturas e é uma área de eleição no âmbito da
aprendizagem ao longo da vida.
A Arte pode ser entendida como um tipo de conhecimento que envolve
tanto a experiência de aprender arte, por meio de obras, reproduções e de
produções sobre a arte, tais como textos, vídeos, gravações, entre outros,
como a experiência de aprender o fazer artístico. Ou seja, entende-se que
aprender arte envolve não apenas uma atividade de produção artística pelos
alunos, mas também compreender o que fazem, pelo desenvolvimento da
percepção estética, no contato com o fenômeno artístico visto como objeto de
cultura na história humana.
A arte e aprendida por vários meios possíveis e disponíveis; cursos,
espaços culturais públicos (teatros, cinema, museus, etc.), contato com obras e
reproduções, filmes, gravações, cartazes, produtos de publicidade, televisão e
revistas.
Devem, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei
11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
74
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural.
A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola,
contribuindo para o autoconhecimento e para a verificação das etapas
vencidas, considerando os conteúdos selecionados para o período,
oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos objetivos traçados
previamente. A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos
elementos para uma reflexão contínua do ensino e da aprendizagem,
auxiliando na compreensão dos aspectos que devem ser requisitados, na
tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades
desenvolvidas pelos alunos.
A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as
decisões a serem tomadas pelo professor-aluno, cada um assumindo sua
responsabilidade no processo de ensino e aprendizagem.
Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois
a avaliação é um processo contínuo permanente e cumulativo, onde ambos
poderão organizar e reorganizar as mudanças e necessidades para atingirem a
aprendizagem.
A adaptação curricular também é uma realidade presente na proposta,
alunos com necessidades especiais serão atendidos com um diferencial na
avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de recursos.
A Avaliação está de acordo com a LDBEN 9394/96 Deliberação 07/99 do
CEE, estando assim coerentes com as DCES's, PPP e Regimento escolar.
Diagnóstica processual e continua;
Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);
Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;
Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a identificação
nas produções;
Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes nas
diversas linguagens;
Prova escritas, seminários, debates, trabalhos, discussões, portfólios e
outros.
A capacidade de dar forma visual e sonora às ideias.
75
A descrição, análise e interpretação das obras de arte e seus
significados.
A curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão e a abertura a
novas ideias.
A clareza no momento de expressar ideias, de maneira oral e escrita
sobre arte.
A diferenciação das qualidades visuais, sonoras, etc. na natureza ou no
meio humano.
As atitudes para as manifestações artísticas e seu papel na vida das
pessoas.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais; composição e
movimentos e períodos
Conteúdos Básicos; linha, forma, cor, textura bidimensional; arte Greco-romana;
arte africana- grafismo; arte rupestre; música; dança.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais; composição e movimentos
e períodos
Conteúdos Básicos: cor, linha/indígena/grafismo corporal; forma; folclore/arte
popular; luz; figura/fundo/ proporção/ composição/ arte brasileira/ teatro-expressão
corporal; arte africana grafismo.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural.
76
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais; composição e movimentos
e períodos
Conteúdos Básicos: artes visuais – elementos formais: monocromia e policromia,
gradação de cores, espectro solar, cor e sensações, luz e sombra, estruturas
geométricas planas e espaciais; ponto e classificação das linhas; textura natural e
produzida; superfície e gêneros da pintura; tridimensionalidade e escultura;
Composição: plano e espaço organizado dos elementos formais; técnicas diversas
de aplicação de ritmo; volume, harmonia cromática; movimentos e períodos:
academicismo e modernismo, propaganda e publicidade, design, arte engajada,
muralismo, hip-hop e indústria cultural; Teatro: Elementos formais- personagens,
expressão corporal, vocal, gestual e facial, ação e espaço; Composição: monólogo,
jogos teatrais, direção, ensaio, representação, enredo e gêneros; Movimentos e
períodos: teatro engajado, teatro do oprimido; teatro pobre, teatro do absurdo;
Dança: elementos formais – movimento corporal, tempo e espaço; composição:
ponto de apoio, níveis, rotação e gêneros; movimentos e períodos: arte engajada,
vanguarda e dança contemporânea; Música: elementos formais – altura, duração,
intensidade e timbre; composição: ritmo, melodia, harmonia, estrutura, técnicas:
vocal, instrumental, mista; gêneros – popular folclórico e erudito.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais; composição e
movimentos e períodos
Conteúdos Básicos: artes visuais – elementos formais: linha, forma, textura,
superfície, volume, cor, luz; composição: bidimensional, tridimensional,
perspectiva, figurativismo, abstracionismo, malhas geométrica, figuras-fundo,
semelhanças, contrastes, ritmo visual, planos; movimentos e períodos:
77
academicismo e modernismo, propaganda e publicidade, design, arte engajada,
muralismo, hip-hop e indústria cultural. Teatro- Elementos formais: personagem,
expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, ação e espaço; Composição:
monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, representação, enredo e gêneros;
Movimentos e períodos: teatro engajado, teatro do oprimido; teatro pobre, teatro
do absurdo; dança: elementos formais – movimento corporal, tempo e espaço;
composição: ponto de apoio, níveis, rotação e gêneros; movimentos e períodos:
arte engajada, vanguarda e dança contemporânea; Música: elementos formais –
altura, duração, intensidade e timbre; composição: ritmo, melodia, harmonia,
estrutura, técnicas: vocal, instrumental, mista; gêneros: popular, folclórico e
erudito.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural.
Referencias Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica
do Estado do Paraná Arte 9º ano. 2009.
Textos da biblioteca particular do professor.
78
6.1.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
A ciência é uma atividade humana complexa, construída coletivamente
através dos tempos, que influência e sofre influências de questões sociais,
tecnológicas, culturais, éticas e políticas. Não revela a verdade, mas propõe
modelos explicativos construídos que permitem interpretações a respeito de
fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais que
compõem a Natureza.
Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são
incapazes de uma descrição de sua universalidade, tendo em vista “que é
impossível, mesmo ao mais completo cientista, dominar todo o conhecimento
no âmbito de uma única especialidade.
Nesse sentido, refletir sobre ciência implica em considerá-la como uma
construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num
determinado contexto histórico, num cenário sócio econômico, tecnológico,
cultural, religioso, ético e político.
O conteúdo da ciência da natureza deve fundamentar-se nas múltiplas
relações de interdependência dos elementos dos sistemas: físicos, químicos e
biológicos, tendo como pólo orientar a ação transformadora do homem que
interfere na natureza.
O educador deve encorajar e reconhecer a contribuição pessoal dos alunos,
criando situações concretas que desafiem o raciocínio e os levem a sentir o
prazer de conquistar o conhecimento. Para o professor promover o acesso dos
alunos ao aprendizado ele poderá utilizar aulas expositivas; atividades em
laboratório; coletas em campo; material de apoio, tais como: vídeos, internet,
livros e revistas, cartazes, entre outras como atividades em grupos e palestras.
Devem, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei
11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01
– prevenção ao uso indevido de drogas.
79
A avaliação será de forma contínua, diagnóstica e cumulativa, relacionando
o conhecimento prévio do aluno ao conhecimento histórico, produzido pela
humanidade, através dos processos de interativos em sala de aula.
O professor verificará por meio de critérios estabelecidos se os objetivos
propostos foram atingidos, através dos conhecimentos construídos pelos
alunos, seus avanços, dificuldades e possibilidades. A partir do que é básico e
essencial, para a compreensão da realidade social e o exercício da cidadania.
Os instrumentos avaliativos se constituirão em construção de textos,
debates, relatórios de pesquisa, apresentação de conclusões a partir de
discussões em grupos, trabalhos por escrito, trabalhos apresentados de forma
oral para a classe, provas, tarefas, dentre outros.
Conforme as Diretrizes Curriculares, a avaliação é um processo gradativo,
que busca formas diversificadas de expressão, valorizando o aluno como ser
ativo capaz de intervir em seu contexto social. “... a avaliação ocorre ao longo
do ano letivo, não está centrada em uma única atividade ou método avaliativo e
considera os alunos sujeitos históricos do processo pedagógico” (Diretrizes
Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, 2006,
p. 53).
É importante que o professor esteja continuamente refletindo sobre sua
metodologia de trabalho, de acordo com as necessidades da demanda de
alunos, para que os conteúdos sejam potencialmente significativos na vida
cotidiana do aluno. A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos
propostos, a partir do que é básico e essencial, sendo que as referências
atribuídas às atividades realizadas serão somatórias.
As atividades de recuperação acontecerão imediatamente após as
avaliações o que constitui a recuperação de conteúdo e posterior reavaliação,
que é a recuperação de nota, a qual será uma nova avaliação que envolverá
temas já cobrados anteriormente só que de forma diferenciada.
80
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º ANO
Conteúdos Estruturantes: Astronomia; Matéria; Sistemas Biológicos; Energia;
Biodiversidade
Conteúdos Básicos: Universo; Sistema solar; Movimentos terrestres; Movimentos
celestes; Astros; Constituição da matéria; Níveis de organização; formas de
energia; Conversão de energia; Transmissão de energia; organização dos seres
vivos; Ecossistemas; Evolução dos seres vivos; Matéria e energia (conhecimentos
físicos) tecnologia; O sistema solar: sol como fonte de luz e calor; Biodiversidade,
fluxo de matéria e energia (conhecimentos químicos); nós no universo;
propriedades do ar; ar em volta da terra; ambiente, matéria e energia (corpo
humano e saúde) conhecimentos biológicos; movimento da Terra e suas
conseqüências: regiões da Terra; formação do solo; componentes e resíduos
sólidos; Estudo da água; fases da água; mudanças das fases da água; pressão;
água e energia; princípio dos vasos comunicantes.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º ANO
Conteúdos Estruturantes: Astronomia; Matéria; Sistemas Biológicos; Energia;
Biodiversidade Conteúdos Básicos: universo; Sistema solar; movimentos terrestres; movimentos
celestes; constituição da matéria; célula; morfologia e fisiologia dos seres vivos;
formas de energia; transmissão de energia; origem da vida ; organização dos
seres vivos; sistemática; propriedades dos seres vivos; diversidade, classificação
e nomenclatura; constituição da atmosfera primitiva; estudo da célula; os cinco
reinos: doenças relacionadas; Reino Plantae; classificação e reprodução das
plantas; vegetais com fonte de alimentos; utilização nas indústrias têxteis e
farmacêuticas; ciclo reprodutivo dos vegetais e germinação e propagação
81
vegetativa; Reino Animal; classificação dos poríferos e cnidários; platelmintos,
nematódios e anelídeos; características gerais das classes, principais vermes;
parasitas; classe dos artrópodes; insetos, dilópodos aracnídeos, quilópodos,
crustáceos, e moluscos; características e classificação dos cordados, peixes:
características, classificação, piracema e preservação das espécies; Anfíbios;
fisiologia, anatomia, nutrição e respiração; excreção, ordem, reprodução,
metamorfose dos anfíbios; répteis, fisiologia, anatomia, nutrição e respiração;
excreção, trocas gasosas, reprodução; serpentes peçonhentas; aves e mamíferos.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 –
prevenção ao uso indevido de drogas.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 8º ANO
Conteúdos Estruturantes: Astronomia; Matéria; Sistemas Biológicos; Energia; Biodiversidade
Conteúdos Básicos: origem e evolução do universo; constituição da matéria;
célula; morfologia e fisiologia dos seres vivos; formas de energia; evolução dos
seres vivos; ser humano: evolução e estrutura; níveis de organização do corpo
humano; as células e a diversidade das células; tecidos, órgãos e sistemas;
esqueleto; músculos; alimentos e seus nutrientes; constituição da matéria; sistema
disgestório, sistema cardiovascular e seus problemas; o sangue; sistema linfático;
sistema urinário; sistema respiratório e seus distúrbios; sistema nervoso; sistema
endócrino; olfato e paladar; a audição; som; tato; a visão; ecossistemas relações
alimentares; ameaças alimentares; ameaças á água, ao ar e ao solo; poluição;
fluxo de matéria e energia nos ecossistemas; Alternativas para o destino do lixo:
aterro sanitário; incineração do lixo, reaproveitamento do lixo, compostagem;
reciclagem, coleta celetiva; desenvolvimento sustentável, recursos renováveis e
não-renováveis e energéticos.
82
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 –
prevenção ao uso indevido de drogas.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 9º ANO
Conteúdos Estruturantes: Astronomia; Matéria; Sistemas Biológicos; Energia; Biodiversidade
Conteúdos Básicos: astros; gravitação universal; propriedades da matéria;
morfologia e fisiologia dos seres vivos; mecanismos de herança genética; formas
de energia; conservação de energia; interações ecológicas; mecanismos de
herança genética; reprodução sexuada em animais; reprodução humana: sistema
genital masculino e feminino; gravidez; doenças sexualmente transmissíveis;
contracepção; introdução ao estudo da Química; Química como ciência;
substâncias químicas em casa; propriedades gerais e específicas da matéria;
estados físicos da matéria e suas mudanças; substâncias e misturas; separação de
misturas; reações químicas; Teoria Atômica de Dalton; átomos; equações químicas;
história do átomo; conceituação atual do elemento químico; classificação periódica;
indústria química e sociedade; os seres vivos e o ciclo dos elementos químicos;
velocidade e aceleração; as Leis de Newton; Lei da Gravitação Universal; Geo e
Heliocentrismo; transformação de energia: calor e temperatura; condução,
convenção e irradiação térmica; energia elétrica; aquecimento global; energia
elétrica e eletricidade e magnetismo.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
83
Referencias Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica
do Estado do Paraná Ciências 9º ano. 2009.
Livro didático: CANTO, L. Eduardo. Aprendendo com o Cotidiano 9º ano –
Editora Moderna - 2009
Textos complementares da biblioteca particular do professor.
6.1.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
A Educação Física estabelece, enquanto área curricular, um quadro de
relações com as áreas que com ela partilham contribuições fundamentais para
a formação dos alunos ao longo da escolaridade. Trata-se do desenvolvimento
humano de um conjunto de aquisições socialmente relevantes, que se
constituem como patrimônio cultural, tendo como referencia o corpo e a
atividade física, na sua vertente de construção individual e coletiva e de
relacionamento e integração na sociedade.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre
o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem
produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras,
danças, lutas ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas
como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem.
Entendendo o movimento como condição indispensável para o
desenvolvimento humano, a Educação Física como ciência, deve educar o
corpo e seus movimentos numa ótica educativa global.
Deve ser trabalhada a interdisciplinaridade, para entender a Cultura
Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas
dimensões da vida humana, tratada tanto pelas ciências humanas, sociais, da
saúde e da natureza.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação
Física na Educação Básica, é preciso levar em conta aquilo que o aluno traz
como referência do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da
84
realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do
aluno para a construção do conhecimento escolar
Com a atual proposta deve-se integrar e interligar as práticas corporais
de forma reflexiva e contextualizada, nas análises, criações e reflexões, nos
temas em que possa estar relacionados, considerar os Complementos
Curriculares: Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto
nº4201/02 - Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei
11.525/07 - Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente;
Gênero e Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e
13.198/01 – prevenção ao uso indevido de drogas.
A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola,
contribuindo para o autoconhecimento e para a verificação das etapas
vencidas, considerando os conteúdos selecionados para o período,
oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos objetivos traçados
previamente. A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos
elementos para uma reflexão contínua do ensino e da aprendizagem,
auxiliando na compreensão dos aspectos que devem ser requisitados, na
tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades
desenvolvidas pelos alunos. A participação dos alunos na avaliação implica
cumplicidade com as decisões a serem tomadas pelo professor-aluno, cada um
assumindo sua responsabilidade no processo de ensino e aprendizagem.
Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas
dificuldades, pois a avaliação é um processo contínuo permanente e
cumulativo, onde ambos poderão organizar e reorganizar as mudanças e
necessidades para atingirem a aprendizagem. A avaliação para o Ensino
Fundamental seguirá os seguintes critérios:
Observar por meio de produções de texto, apresentação de trabalhos e
desenvolvimento das atividades individuais e em grupo, se o aluno
reconhece e demonstra movimentos corporais básicos e técnicos que
compõem os esportes individuais e coletivos.
Buscar a inserção da coletividade levando em conta as diferenças
individuais na elaboração de jogos e modificação de regras refletindo
sobre as mesmas.
85
Saber conhecer e discernir diferentes ritmos e tempos musicais através
dos tempos.
Saber discernir diferentes tipos de Ginástica, reconhecer os benefícios
que a atividade física pode trazer e aprendendo mais sobre seu corpo.
Saber conhecer e discernir diferentes formas e tipos de lutas.
A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de
vivência e utilizando os seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas,
relatórios, seminários, debates, trabalhos, apresentações, avaliações escritas e
práticas e auto avaliação, levando em consideração a diversidade das
mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º ANO
Conteúdos Estruturante: esporte, jogos e brincadeiras; dança; ginástica lutas
Conteúdos básicos: ginástica: deslocamento, salto, giro, lateralidade e pausa e
consciência corporal; ginástica circense; jogos e brincadeiras populares; esporte:
Voleibol- movimentos básicos e regras; basquetebol – regras e movimentos
básicos; dança folclórica, criativas; Handebol- movimentos básicos e regras; dança
de rua; lutas :capoeira; ginástica rítmica e artística; Futsal/futebol: movimentos e
regras básicas; tênis de mesa; xadrez; tabuleiro.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
86
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º ANO
Conteúdos Estruturante: esporte, jogos e brincadeiras; dança; ginástica lutas
Conteúdos básicos: ginástica - deslocamento, salto, giro, lateralidade e pausa e
ampliação da consciência corporal; ginástica circense; jogos e brincadeiras
populares; esporte: Voleibol- movimentos básicos e regras; basquetebol – regras e
movimentos básicos; dança folclóricas, criativas; Handebol- movimentos básicos e
regras; dança de rua; lutas :capoeira; ginástica rítmica e artística; Futsal/futebol:
movimentos e regras básicas; tênis de mesa; xadrez; tabuleiro.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 8º ANO
Conteúdos Estruturante: esporte, jogos e brincadeiras; dança; ginástica lutas
Conteúdos básicos: ginástica – Teoria e desenvolvimento até os dias atuais;
jogos e brincadeiras: criar novas formas de jogar; jogos dramáticos e cooperativos;
esporte: Voleibol – fundamentos e regras; basquetebol – fundamentos e regras;
dança circulares, criativas,; lutas: capoeira e com instrumento mediador; ginástica
circense, rítmica, Futsal/futebol; tênis de mesa; xadrez; tabuleiro.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
87
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 9º ANO
Conteúdos Estruturante: esporte, jogos e brincadeiras; dança; ginástica lutas
Conteúdos básicos: ginástica – Teoria e desenvolvimento até os dias atuais;
‘jogos e brincadeiras: criar novas formas de jogar; jogos dramáticos e cooperativos;
esporte: Voleibol – fundamentos e regras; basquetebol – fundamentos e regras;
dança de rua, criativas; lutas: capoeira e com instrumento mediador; ginástica
circense, rítmica e artística, Futsal/futebol; tênis de mesa; xadrez; tabuleiro.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica
do Estado do Paraná Educação Física 9º ano. 2009.
PARANÁ: Caderno de expectativas de Aprendizagem. Curitiba, SEED, 2013.
88
6.1.4 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO
RELIGIOSO
O Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do ser
humano como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do Estado a sua
oferta na educação pública. O conhecimento religioso insere-se como
patrimônio da humanidade, e em conformidade com a legislação brasileira que
trata do assunto, o Ensino Religioso, em seu currículo, pressupõe promover
aos alunos a oportunidade de entender os movimentos religiosos específicos
de cada cultura, de modo a colaborar com a formação da pessoa.
Tratado nesta perspectiva contribui também para superar a
desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de
crença e expressão. Não se pode negar que as relações de convivência entre
os grupos são marcadas pelo preconceito, sendo este um grande desafio da
escola, que deve discutir o Sagrado por meio do currículo do Ensino Religioso.
Portanto o Ensino Religioso tem muito a contribuir com a formação dos alunos,
pois propicia a oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações
religiosas presentes na sociedade.
Por isso é importante que temas do cotidiano sejam trabalhados sempre
que surgirem questionamentos ou inseridos nos conteúdos propostos: História
e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência
contra a Criança e o Adolescente, Gênero e Diversidade Sexual, etc.
Todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de ensino religioso contribuirá
para a superação do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença
religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de
qualquer expressão do sagrado. Símbolos são linguagens que expressam
sentidos, possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para
a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. O
símbolo também pode ser definido como algo que veicula uma concepção,
podendo ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra
de arte, uma notação matemática etc.
89
Os textos sagrados abrangem as comunicações expressas nas pinturas
de corpos, paredes, quadros, nos vitrais, ícones, na combinação de sons,
ritmo, na harmonia das músicas, nas danças, na disposição dos objetos de
culto e rito. Enfim, abarcam diferentes formas de linguagens, além daquelas
escritas ou transmitidas pela forma oral. Paisagem Religiosa: entende-se como
paisagem religiosa o lugar ou os espaços geográficos que remetem às
experiências do sagrado. O homem consagra certos espaços porque necessita
viver e conviver, ele precisa locomover-se num mundo sagrado, que passam a
assumir significados diversos, transformando-se num lugar especialmente
simbólico, que resulta das crenças existentes entre as Tradições Religiosas.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no
decorrer das abordagens dos conteúdos de Ensino Religioso.
Sobre a história das religiões é possível estabelecer relações que
permitam captar as realidades singulares, a abrangência que reveste os fatores
manifestados na diversidade, na articulação, na organização do mundo e na
perspectiva das sociedades negro-africanas.
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: procurar levar ao conhecimento
dos alunos através de reportagens, livros, vídeos, etc, questões levantadas
sobre as drogas (uso, riscos e prevenção) de maneira clara e objetiva.
Trabalhar o conceito e o objetivo da prevenção, na escola e na sociedade
como um todo. Demonstrar como funcionam os programas de prevenção mais
adequados, discutindo amplamente a questão da saúde, alimentação,
emoções, desejos, ideais, qualidade de vida, entendida como bem estar físico
psíquico e social. Abordar estudos realizados sobre os fatores que levam às
drogas: vivência do próprio indivíduo, familiares, influência na escola, fatores
sociais, etc.
Educação Ambiental: quando trabalhar os lugares sagrados o aluno
assume o papel central do processo de ensino/aprendizagem, participando
ativamente e fazendo diagnósticos dos problemas ambientais, buscando
adoção de atitudes, conduta ética pautadas no exercício da cidadania.
Educação Fiscal: o aluno deverá entender durante o processo de
formação de valores que a educação fiscal pode ser entendida como uma
prática educacional que tem como objetivo o desenvolvimento de valores e
atitudes necessárias ao exercício dos direitos e deveres na relação Cidadão e
90
Estado. Promover a Educação Fiscal como instrumento para a cidadania, onde
a sociedade deve acompanhar a destinação e a aplicação dos recursos
públicos. Diferenciar o público do privado, o coletivo do individual e vincular os
serviços públicos ao pagamento dos tributos, exigindo transparência e
fiscalizando os gastos públicos e respeito aos bens públicos.
Enfrentamento da Violência Contra a Criança e o Adolescente: Utilizar o
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, buscando informar e esclarecer
dúvidas sobre os direitos e deveres da criança e do adolescente, discutindo
sobre a importância de assegurar direitos em defesa e proteção desta faixa
etária.
Desta maneira é possível entender que existem garantias destes direitos
e que certamente estaremos lutando por uma sociedade mais igualitária e
justa, fundamentada em valores éticos. Gênero e Diversidade Sexual: a
educação tem um papel estratégico na contribuição para com a diversidade:
reconhecer diferenças e superar preconceitos. Ela é vista como fator essencial
para garantir inclusão, promover igualdade de oportunidades e enfrentar toda
sorte de preconceito, discriminação e violência, especialmente no que se refere
às questões de gênero e sexualidade. Lei nº 9503/97– Educação para o
Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos
responsáveis, autônomos e comprometidos com a preservação da vida. Tudo
isso pode ser inserido dentro das aulas de Ensino Religioso.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui como objeto de
reprovação ou aprovação, não tem registros de notas ou conceitos na
documentação escolar. Isto se justifica pelo caráter facultativo da participação
do aluno nesta disciplina.
Mesmo não havendo aferição de notas ou conceitos que implique na
aprovação ou reprovação do aluno, será necessário registrar os resultados
positivos e os negativos obtidos por meio de instrumentos que permitam à
escola, aos pais ou responsáveis a identificar os progressos obtidos na
disciplina. Permita ainda, diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do
conteúdo trabalhado, como resolveu as questões propostas, como reconstruiu
seu processo de concepção da realidade social e como ampliou seu
conhecimento em torno do objeto de estudo da disciplina que é O SAGRADO.
91
Para que a avaliação se efetive de fato serão definidos alguns critérios
que são considerados importantes nesta disciplina como:
- O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe
que tem opções religiosas diferentes da sua?
- O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
- O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
- O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
Sendo a avaliação um instrumento integrante do processo educativo,
serão utilizados diversos instrumentos de avaliação que identifiquem os
progressos obtidos pelo/as aluno/as como, por exemplo: produção de
pequenos textos escritos, acrósticos, desenhos, dramatizações, encenações,
atividades de grupos em sala de aula entre outros.
Com a sistematização dos resultados obtidos através dos instrumentos
avaliativos será necessário averiguar os avanços obtidos pelos/as alunos/as e
consequentemente planejar ações de retomada dos conteúdos para suprir
lacunas identificadas na aprendizagem dos/as mesmos/as.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º ANO
Conteúdos Estruturantes: Diversidade Cultural e Religiosa;
Conteúdos básicos: Diversidade cultural: respeito à diversidade religiosa, lugares
sagrados; textos sagrados orais ou escritos, organizações religiosas; Símbolos
religiosos, ritos. Festas religiosas , vida e morte; religiões brasileiras: as mais
populares do Brasil (cristianismo, candomblé, umbanda, islamismo e budismo)
religiões no mundo (contexto variado das religiões no mundo.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
92
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º ANO
Conteúdos Estruturantes: Diversidade Cultural e Religiosa;
Conteúdos básicos: Diversidade cultural: respeito à diversidade religiosa, lugares
sagrados; textos sagrados orais ou escritos, organizações religiosas ( tempo
profano e sagrado); Símbolos religiosos, ritos. Festas religiosas, vida e morte;
religiões brasileiras: populares no Brasil (cristianismo, candomblé, umbanda,
islamismo e budismo); religiões no mundo (contexto variado das religiões no
mundo.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica
do Estado do Paraná Ensino Religioso. 2009.
BIACA, Valmir & ET all. O Sagrado no ensino religioso. Curitiba- PR 2006
93
6.1.5 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
A importância do ensino da Geografia é levar o educando a perceber
que as relações sociais e as relações do homem com a natureza estão
projetadas no espaço geográfico, construído, ao longo da história a partir dos
valores predominantes em cada grupo, da forma de produção de bens
necessários à sobrevivência, da interdependência entre pessoas e lugares, das
diferenças sociais e dos avanços tecnológicos, diferenças que caracterizam um
grupo social, uma nação.
A Fundamentação Teórico-metodológica se baseia na ideia de que a
formação do indivíduo estará sempre ligada ao seu currículo escolar e
posteriormente profissional. O currículo também é entendido como os
resultados pretendidos da aprendizagem. Sendo assim a Geografia tem uma
importância fundamental na formação do currículo do educando, já que é base
para que o cidadão compreenda o mundo que o cerca, enxergando-o sob
diversos ângulos, com a capacidade crítica de entendimento, para que este
possa também contribuir para a construção e intervenção do espaço em seu
tempo.
O currículo deverá, no caso da Geografia e de outras áreas, também,
ser estruturado com base nas experiências vividas pelo educando, observando
e respeitando comunidades locais, culturas diversas, entre outras
particularidades, já que é direito do educando que isto seja respeitado, já que a
visão deste sobre o espaço geográfico certamente é diferenciada.
Desta forma, a disciplina de Geografia tem como objetivo despertar no
educando a compreensão do mundo, percebendo que nós enquanto cidadãos,
também fazemos parte deste contexto, das relações entre os homens e os
espaços. Fazer com que o aluno passe a perceber o espaço geográfico e
desperte para a conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos
naturais e a superação do senso comum, confrontando a realidade com o
conhecimento cientificamente.
De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que
o aluno se aproprie dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o
processo de produção e transformação do espaço geográfico. A prática
94
pedagógica deve considerar as características dos alunos, trabalhar de forma
crítica e dinâmica, interligando com a realidade próxima e distante do aluno.
O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma
dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para
que a compreensão dos conteúdos e aprendizagem critica aconteçam. Todo
esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua para
a formação de um cidadão capaz de interferir na realidade de maneira
consciente e critica. A organização do processo de ensino deve ampliar a
capacidade de analise do espaço geográfico e a formação de conceitos da
disciplina. Os conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões
geográficas da realidade econômica, política, socioambiental e cultural -
demográfica. Em algumas situações, um dos conteúdos estruturantes poderá
ser mais enfatizado.
Devem, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei
10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01
– prevenção ao uso indevido de drogas.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação
do processo de ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua,
formativa, diagnostica e processual. A avaliação é parte do processo
pedagógico devendo acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear o
trabalho do professor. As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo
devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento
critico frente aos diferentes contextos sociais. Os principais critérios de
avaliação são a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento
das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção da realidade.
Nas avaliações serão utilizados os seguintes critérios:
a) observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas
áreas de conhecimento e a participação nas atividades desenvolvidas;
b) respeito à individualidade do aluno;
95
c) ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;
d) ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;
e) avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas,
entrevistas, autoavaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.
O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e
cumulativo, indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.
Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que
não obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações. Os resultados das
avaliações serão computados trimestralmente por disciplina, expressos em
nota de zero a dez, sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis
vírgula zero).
A recuperação de estudos obedecerá ao disposto na legislação vigente,
bem como as diretrizes da proposta pedagógica definida pela Secretaria de
Estado da Educação. A recuperação de estudos será entendida como parte do
processo de aprendizagem no desenvolvimento contínuo, permanente,
cumulativo no qual o aluno de aproveitamento insuficiente dispõe de condições
que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos e essenciais.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º ANO
Conteúdos Estruturantes: dimensão econômica do espaço geográfico; dimensão política do espaço geográfico; dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico, dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos básicos: O lugar, as paisagens e o espaço geográfico; lugares de
nosso dia-a-dia; relações com outros lugares; as paisagens e as zonas
térmicas da Terra; orientação do espaço: pontos cardeais, colaterais
subcolaterais, rosa-dos-ventos, GPS e outros. Coordenadas geográficas:
paralelos/latitudes/meridianos/longitude; representação do espaço: escalas
gráficas e numéricas; convenções cartográficas; mapas temáticos, fusos
horários; espaços da produção, da circulação e de consumo; relevo terrestre:
fatores internos e externos; estrutura da terra: tectonismo e o movimento das
placas; solo e a produção de alimentos, aproveitamento das rochas e dos
minerais, os recursos energéticos fósseis; ação das águas e as paisagens da
terra; as águas continentais: aproveitamento das águas dos rios/a dinâmica
dos rios e lagos; a rede hidrográfica/ bacias hidrográficas; tempo, o clima e as
96
paisagens terrestres: elementos que formam o clima: temperatura do ar,
pressão atmosférica e o vento, massas de ar ; clima/agricultura e vegetação;
Climas da terra: equatorial/semiárido/desértico/tropical/subtropical/ temperado/
mediterrâneo/ frio/ de altas montanhas/ polar; Efeito da latitude e da altitude:
Altitudes e os climas no Brasil; marítimidade e continentalidade; lixo urbano e
os impactos causados pela poluição; poluição atmosférica e o clima; poluição
do ar e o meio ambiente; inversão térmica/chuva ácida; diminuição da camada
de ozônio/efeito estufa; aquecimento global e suas conseqüências.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto
nº4201/02 - Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei
11.525/07 - Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente;
Gênero e Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e
13.198/01 – prevenção ao uso indevido de drogas.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º ANO
Conteúdos Estruturantes: dimensão econômica do espaço geográfico; dimensão política do espaço geográfico; dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico, dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos: A formação e organização do território brasileiro no
início do séc. XVI dados pelos portugueses; Brasil: território e fronteiras –
posição geográfica/fusos horários/ limites/fronteiras; primeiros ciclos
econômicos ocorridos em terras brasileiras; início do uso de mão-de-obra no
processo de produção agrícola no Brasil; divisões regionais: caatinga/floresta
tropical; mata das araucárias, pradarias, mata dos cocais/pantanal; As
grandes divisões regionais brasileiras: as regiões segundo o IBGE; regiões
geoeconômicas do Brasil; território e população brasileira: crescimento da
população brasileira/ imigração para o Brasil; distribuição da população
brasileira espacial/por idades/sexo/renda; crescimento natural/aumento e
queda do crescimento natural;; moradias; região nordeste do Brasil e suas
subdivisões; nordeste e seus contrastes sócio-econômicos: dinamismo
97
econômicos da zona da mata e agreste; a agropecuária no sertão/meio norte:
economia em expansão e com grande potencial; atividades extrativas no
Brasil; espaço rural brasileiro e as atividades extrativas; subaproveitamento do
espaço rural brasileiro; concentração de terras/reforma agrária e a utilização
do solo no espaço rural; espaço urbano brasileiro: processo de urbanização a
urbanização e a hierarquia das cidades; cidades seus problemas; espaço das
indústrias e a apropriação dos recursos naturais; transportes e a integração e
a distribuição da indústria; A região Sudeste: as relações entre o rural e o
urbano: transformações no espaço rural/ a produção agropecuária e as
transformações no espaço rural; poluição dos ambientes urbanos/enchentes e
deslizamentos; Região Sul: últimas ocupações/ distribuição das populações/
imigração e qualidade de vida; agropecuária e agricultura e clima no sul do
Brasil; atividade industrial; Região Norte: Amazônia: complexo da
biodiversidade; elementos físicos de um ambiente complexo; integração pelas
rodovias/ projetos agropecuários e produção agropecuária; agricultura
itinerante/ exploração mineral/ atividade extrativa vegetal/ a indústria e a
população da região norte; Região Centro-Oeste: expansão da fronteira
econômica; população de migrantes/ urbanização intensa/ apropriação dos
espaços indígenas/ potencialidades agrícolas/pecuária/ agroindústria e
atividades extrativas.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto
nº4201/02 - Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei
11.525/07 - Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente;
Gênero e Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e
13.198/01 – prevenção ao uso indevido de drogas.
98
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 8º ANO
Conteúdos Estruturantes: dimensão econômica do espaço geográfico;
dimensão política do espaço geográfico; dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico, dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos: noções e conceitos da cartografia; escalas,
coordenadas geográficas, representação da Terra e seu território: as
projeções cartográficas; construção do espaço geográfico: natureza e seus
fenômenos e a transformação de espaço natural; a paisagem e a
interdependência entre os elementos da natureza; vegetação: um elemento de
destaque na paisagem; trabalho da transformação da natureza e do espaço
geográfico; avanço das técnicas e o trabalho nas sociedades capitalistas; o
desenvolvimento tecnológico; as atividades econômicas e a transformação do
espaço geográfico; meio ambiente: questões econômicas e sociais;
organização do espaço geográfico mundial; espaço de poder e territórios
nacionais; povos, nações e estados do mundo; a representação da terra e
seus territórios: cenário geopolítico mundial bipolar ao multipolar; sistemas
políticos econômicos; o mundo multipolar; um mundo fragmentado, porém
globalizado (conceito de globalização); formação dos grandes blocos
econômicos;
regionalização do mundo contemporâneo: como regionalizar o espaço
geográfico mundial; o mundo desenvolvido e o subdesenvolvimento; América
Latina: regionalização e quadro natural; espaço agrário, a urbanização e
economia; influências externas e problemas de integração; continente
africano: características naturais, culturais e regionalização.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto
nº4201/02 - Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei
11.525/07 - Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente;
Gênero e Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e
13.198/01 – prevenção ao uso indevido de drogas.
99
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 9º ANO
Conteúdos Estruturantes: dimensão econômica do espaço geográfico;
dimensão política do espaço geográfico; dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico, dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos: revolução tecnológica e os espaços globalizados:
relação entre espaço geográfico e globalização, a produção de relação na
escala mundial; conceito de globalização e suas manifestações econômicas
políticas nas diversas escalas geográficas, revoluções técnicas; dinâmica dos
espaços globalizados: impactos sociais, tendências às homogeneização
diferenciação de áreas, disparidades e desigualdades regional; fluxos
populacionais: migração internacional, Brasil no contexto das migrações, fluxo
de refugiados, fluxo de turistas; capitalismo e sociedade de consumo:
sociedade de consumo, degradação do meio ambiente; questão demográfica,
desfio energético; meio ambiente e a problemática ecológica: movimentos
ambientalistas, preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável;
globalização e exclusão; mérica quadro natural: clima, relevo, vegetação e
hidrografia; espaço geográfico norte-americano: atividade industrial, recursos
energéticos, características do espaço rural e do urbano, problemas
socioeconômicos ambientais; Canadá: sociedade multicultural e potência
econômica; quadro natural da Europa: clima vegetação, relevo, hidrografia e
problemas ambientais; questões políticas, ideológicas e populacionais na
Europa desenvolvida: diferentes povos e culturas, características
demográficas, xenofobia e racismo; União Européia; fim da União Soviética e
a nova geopolítica da região; a organização do espaço na Rússia: espaço
agrário, produtora mundial, indústria e transporte e problemas ambientais;
conflitos e desigualdades; movimentos separatistas; poderio militar; bacia do
pacífico; aspectos econômicos e culturais;
Japão: gigante do oriente, a sociedade japonesa, a dependência dos recursos
naturais: o dinamismo econômico; Austrália e Nova Zelândia; implicações do
meio natural e as atividades econômicas; s regiões polares: exploração
econômica; transformação do espaço.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto
nº4201/02 - Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei
100
11.525/07 - Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente;
Gênero e Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e
13.198/01 – prevenção ao uso indevido de drogas.
Referencias Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação
Básica do Estado do Paraná. Geografia 9º ano. 2009.
Livro didático: BOLIGIAN, e outros - Espaço e Vivência. 9 º ano- Editora
Moderna 2009
Textos complementares da biblioteca particular do professor
101
6.1.6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
O ensino de História busca suscitar reflexões sobre a experiência
humana no tempo, quanto aos aspectos políticos, econômicos, culturais e
sociais. A História constrói uma visão global e organizada de uma sociedade
complexa, plural e em permanente mudança.
A metodologia proposta para o ensino desta disciplina deve envolver
procedimentos básicos que a) considerem as ideias históricas dos alunos:
conhecimento prévio e o cotidiano dos sujeitos sobre os temas históricos e o
conhecimento elaborado/sistematizado nas aulas de História; b) motivem a
produção de narrativas históricas pelos alunos; c) problematizem os conteúdos
específicos definidos a partir das ideias históricas dos alunos; d) e
desenvolvam as noções de tempo (sucessão ou ordenação, duração,
simultaneidade, semelhanças, diferenças, mudanças e permanências); e)
utilizem documentos e fontes históricas em sala de aula (imagens, livros,
jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes,
músicas, internet); e que e contribuam para os alunos apropriarem-se dos
fundamentos teóricos necessários para pensar historicamente.
Devem, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei Lei
11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01
– prevenção ao uso indevido de drogas.
A avaliação terá função diagnóstica e não classificatória. Será avaliado o
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.
Utilizará técnicas e instrumentos diversificados. Deverá ser concomitante
e possibilitar uma constante elaboração/reelaboração, não só do conhecimento
produzido, mas da ação pedagógica como um todo, não devendo
simplesmente mensurar fatos ou conceitos assimilados, possibilitando assim ao
educador avaliar seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as
intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de
aprendizagem dos alunos.
102
Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a
participação do aluno e também através de trabalho individual e em grupo,
debates, análise de textos, pesquisa e avaliação escrita.
Quanto à recuperação de estudos, a mesma será ofertada de forma
paralela e com instrumentos e métodos diferenciados a todos os alunos,
possibilitando-lhes apreensão de conteúdos básicos, destinando-se a corrigir
as dificuldades que ainda persistam.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º ANO
Relações de trabalho; Relações de Poder e Relações Culturais
Conteúdos Básicos: a experiência humana no tempo; sujeitos e suas relações
com o outro no tempo; as culturas locais e a cultura comum; experiência humana
no tempo: conhecimento humano, da origem do homem a pré – história:
paleontologia – primeiras civilizações, modo de produção asiática, África na
antiguidade; sujeitos e suas relações com o outro no tempo: fenícios, hebreus e
persas, antigos chineses (análise de documentos; antigos gregos: política
economia e sociedade, mitologia grega; Esparta e Atenas, imaginário (mitos e
lendas); Roma antiga; República romana; invasões germânicas; cultura clássica:
presença em nosso cotidiano; antiguidade clássica.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
103
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º ANO
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho; Relações de Poder e Relações Culturais
Conteúdos Básicos: relações de propriedade; constituição Histórica do mundo do
campo e do mundo da cidade; relações entre o campo e a cidade; conflitos e
resistências e produção cultural campo/cidade; conceito de história; sujeitos
históricos e periodização da história; tempo histórico; tempo cronológico; décadas,
séculos e milênios; francos; feudalismo; árabes e o Islamismo; a África negra antes
dos europeus; Império do Mali e o reino do Congo; China Medieval; mudanças no
feudalismo; fortalecimento do poder dos reis; Renascimento e humanismo; Reforma
e contra-reforma: primeiros reformadores; grandes navegações; astecas; maias e
incas; povos indígenas do Brasil; colonização espanhola da América; colonização
portuguesa: administração; economia e sociedade colonial; revoltas no Brasil
colonial; História da cultura afro-brasileira e Povos indígenas do Paraná.
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 8º ANO
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho; Relações de Poder e Relações
Culturais
Conteúdos Básicos: História das relações da humanidade com o trabalho; o
trabalho e a vida em sociedade; o trabalho e as contradições da modernidade; os
trabalhadores e as conquistas de direito; a Idade Média; Relações de poder;
Absolutismo; Iluminismo; Reforma Religiosa; Revolução Francesa; Império
Napoleônico; conquista e a colonização das Américas; Independência Americana;
Guerra de Secessão Americana; Independência da América Espanhola;
mercantilismo; a revolução industrial; família real do Brasil e a Independência; 1º e
2º reinado; Guerra do Paraguai; surto industrial e a imigração; abolição da
escravatura e proclamação da República.
104
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 9º ANO
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho; Relações de Poder e Relações Culturais
Conteúdos Básicos: constituição das instituições sociais; a formação do Estado;
sujeitos, guerras e revoluções; Segunda Revolução Industrial e Imperialismo;
Primeira Guerra Mundial; Revolução Russa; República Velha no Brasil; Grande
Depressão; nazi-facismo; Segunda Guerra Mundial; O primeiro governo de Vargas;
Guerra Fria; independência da África e Ásia; Socialismo na China, Vietnã e América
latina; Guerra e Paz no Oriente Médio; Governo Dutra e Getúlio; Juscelino a Jango;
populismo e crescimento econômico; Regime Militar no Brasil; governos
Geisel/Sarney; fim da URSS e a democratização no Leste Europeu; A Nova Ordem
Internacional; Brasil Contemporâneo: Color ao governo Lula; Globalização
Lei 11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01 – prevenção ao
uso indevido de drogas.
Referencias Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica
do Estado do Paraná. História 9º ano. 2009.
Livro didático: BOULOS, Junior. A. História e Sociedade & Cidadania – 9º ano -
Editora FTD – 2009.
Textos complementares da biblioteca particular do professor.
105
6.1.7 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
A aprendizagem de Língua Estrangeira é uma possibilidade de aumentar
a percepção do aluno como ser humano e como cidadão. Conhecer uma
segunda língua significa alargar o conhecimento de mundo do aluno e permitir
que ele faça uso destes conhecimentos para construir significados na
sociedade em que vive e contribuir para o seu processo educacional como um
todo.
Conhecer e usar a Língua Inglesa como instrumento de acesso a
informações e a outras culturas e grupos sociais pode ser de grande
importância para o crescimento pessoal. Pois amplia significativamente a
possibilidade de acesso às informações escritas existentes, uma vez que nesta
língua se encontra o maior acervo de publicações nas mais diversas áreas do
conhecimento. Além de ampliar a possibilidade de comunicação oral e escrita
com outros povos, uma vez que a língua inglesa é mais utilizada no mundo,
contribuindo para aumentar as chances de trabalho ou de realizar estudos no
exterior.
É inegável que aumenta cada vez mais a possibilidade de acesso às
redes de informações do tipo Internet, como também, as exigências do mundo
do trabalho passam a incluir o domínio do uso dessas redes. Assim, o
conhecimento de Língua Inglesa é crucial para se poder participar ativamente
dessa sociedade em que, tudo indica, a informatização terá um papel cada vez
maior.
Como nem toda escola dispõe de tecnologia de ponta, podem-se utilizar
outros recursos tais como: revistas, jornais, livros, televisão, vídeo, gravador,
computador, etc., típicos do mundo fora da sala de aula.
O material didático deve ser escolhido com muita cautela e carinho para
que o aprendizado de uma nova língua seja feito de forma agradável e
atraente.
As práticas de leitura, escrita e oralidade devem interagir entre si e
contextualizarem uma ou mais práticas sócio-cultural. Nesse sentido, podem-se
incluir os Desafios Educacionais Contemporâneos como temas do cotidiano de
nossa sociedade, abordados na forma de pesquisas, debates, júris, elaboração
106
e apresentação de trabalhos e atividades, seminários, feiras, produção de
textos, etc.
Devem, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei
11.645/08 – Cultura Afro-Brasileira; Lei 9795/99 e Decreto nº4201/02 -
Educação Ambiental; Sexualidade Humana – Parecer 04/09; Lei 11.525/07 -
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; LF nº 12.338/98, Leis Estaduais nº 11.991/98 e 13.198/01
– prevenção ao uso indevido de drogas.
Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com
critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador
no processo ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos
conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos.
Com o propósito de encarar este desafio, busca-se em Língua
Estrangeira Moderna, superar a concepção de avaliação como mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas
produções. Percebe-se, também, como bem sucedido o ensino/aprendizagem,
quando todo o trabalho desenvolvido com os alunos é retomado em discussões
e analisado tanto pelo educador quanto pelo educando. É necessário auxiliar o
crescimento do aluno através do conteúdo vivenciado ao longo do processo,
observando os avanços e dificuldades a partir da sua produção. Incentivar
sempre a participação nas atividades propostas, tarefas de casa, pontualidade
nas atividades, entrega de trabalhos, presença em sala de aula e organização
com os materiais escolares;
A recuperação paralela será feita sempre que houver necessidade,
usando o instrumento de avaliação mais adequado ao conteúdo avaliado e
diferenciando-a sempre. Avaliar não resume constatar o nível do aluno nem
distribuir conceitos. É um instrumento para orientar a ação pedagógica e
detectar como melhorar o ensino. Ao elaborar a forma de avaliação devemos
ter em mente os seguintes objetivos pedagógicos.
107
Oralidade
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal /
informal);
Apresente suas ideias com clareza, coerência;
Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
Organize a sequência de sua fala;
Respeite os turnos de fala;
Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Exponha seus argumentos;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando
necessário em língua materna);
Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extra
linguísticos que julgar necessário.
Leitura
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto;
Identifique o conteúdo temático;
Identifique a ideia principal do texto;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do
contexto;
Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo;
Analise as intenções do autor;
Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que
estabelecem a referência textual;
Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos
gramaticais) e elementos culturais.
Escrita Espera-se que o aluno:
108
Expresse suas ideias com clareza;
Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do
professor, atendendo: o As situações de produção propostas
(gênero, interlocutor, finalidade); o À continuidade temática.
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
etc.;
Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação,
uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo,
advérbio etc.;
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, em conformidade com o gênero proposto;
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais
e normativos atrelados aos gêneros trabalhados;
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a
referencia textual.
Instrumentos Avaliativos: O aluno precisa ser envolvido no processo de
avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento, o mesmo será
avaliado de várias formas e de forma continuada, toda sua participação e
desempenho em sala da aula serão levados em conta. Também serão
oferecidas ao educando várias avaliações durante o trimestre.
A avaliação é um subsídio ao trabalho com a disciplina e dever ser
contínua e diversificada, realizada através da observação e acompanhamento
do aproveitamento individual das atividades propostas, observando se o aluno:
realiza leitura compreensiva de textos de diversos gêneros, localiza
informações explícitas e implícitas no texto, emite opiniões a respeito dos
temas discutidos e amplia seu horizonte de expectativa, compreende os
argumentos no discurso do outro, expressa suas ideias com clareza,
atendendo às circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,
finalidade, intencionalidade), utiliza seu discurso de acordo com a situação de
produção (formal ou informal) e apresenta, utiliza adequadamente os recursos
linguísticos.
109
Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos
em grupo e individual, produção e interpretação de textos, testes e exercícios
gramaticais, exposições, seminários, dentre outros. Na recuperação
concomitante, serão retomadas todas as dificuldades observadas quando a
maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar novamente, de maneira
diferenciada, observando o conhecimento básico, a compreensão, a aplicação
e o reconhecimento no contexto do conteúdo trabalhado, para só assim
finalizar o ato avaliativo, promovendo de fato a aprendizagem.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º ANO
Conteúdos Estruturantes: Discurso com prática social
Conteúdos Básicos: Discursivos e seus elementos composicionais – unidade 1
verbo To be (verbo auxiliar ser e estar); pronomes pessoais; Unidade 2 -
cumprimentos e despedidas formais; To be: ( verbo auxiliar para perguntas e
respostas ); pronomes de tratamento; unidade 3 – vocabulário (numerais, esportes,
personalidades famosas do esporte) ; unidade 4 – (identificar no texto pessoas
famosas com seus países e nacionalidades); unidade 5 – pronomes
demonstrativos, gênero textual e-mail e adjetivos e substantivos unidade 6 –
identificação e identidade de pessoas famosas ( saber perguntar e responder os
nomes de acordo); unidade 7 – adjetivos possessivos, gênero textual jornal;
vocabulário da família e seus membros; unidade 8 – vocabulário ( objeto escolares
e pessoais), texto gênero- formulário de intercâmbio; unidade 9 – gênero textual
tirinha cômica, descrição de objetos e cores; unidade 10 – gênero textual palavra
cruzada; vocabulário de profissões; pronome interrogativo; unidade 11 –
preposições, gênero textual piada e vocabulário informal.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
110
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º ANO
Conteúdos Estruturantes: Discurso com prática social
Conteúdos Básicos: Discursivos e seus elementos composicionais –
procedências (origens, nacionalidade, países e culturas) (unidade1); Estudo
informal de vocabulário da escola( sala de aula, quadro de giz, apagador etc);
Presente simples; Unidade 3 – o uso do verbo auxiliar can (poder e suas formas
afirmativas, negativas e interrogativas); advérbios; unidade 5 – presente simples
(auxiliares do – does e suas formas afirmativas, negativas e interrogativas);
unidade 6 – preferências alimentícias (vocabulários de alimentos, cultura
americana/brasileira); unidade 7- atividades expressando rotinas diárias; unidade
8 – horas/minutos/numerais; informar/perguntar horas conforme suas rotinas;
unidade 9 – pronomes interrogativos; unidade 10 – compartilhar informações entre
amigos usando os pronomes interrogativos e possessivos; unidade 11 –
profissões e ocupações, lugares de trabalho; identificar características de gênero;
unidade 12 – Informações sobre o seu tempo livre ( passeios, finais de semana,
viagens entre outras); unidade 13- artigos (a/an); adjetivos (some/any) discutir e
preparar lista de compras usando os artigos; unidade 14 – texto, gênero música (
identificar tipos de músicas e suas bandas); unidade 15 – presente continuo,
verbos, vocabulário, descrição verbal e identificar pessoas famosas.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei
nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
111
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 8º ANO
Conteúdos Estruturantes: Discurso com prática social
Conteúdos Básicos: Discursivos e seus elementos composicionais - Unidade 1 –
verbo To be (presente e passado); imperativo, preposições, gênero textual de
charges; unidade 2 – preposições, vocabulário sobre lugares, locais e direção na
cidade; unidade 3 – gênero textual : textos informativos de pontos turísticos;
empregar a preposição There/ to be conforme indicação; unidade 4 - auxiliar
would, expressando pedidos, ordem, ofertas etc; vocabulário de alimentos e
comidas; unidade 5 – fazer uso do How many e Hou much, usando em pedidos de
quantidade; saber perguntar preços e moedas estrangeiras; unidade 6 – artigo
definido e indefinido; gênero textual propaganda; unidade 7- auxiliar do futuro
(futuro imediato e distante) gênero textual – plano de futuro; unidade 8 – diálogo
informativo com uso dos pronomes interrogativos; gênero textual ao redor do
mundo; unidade 9- verbo e gerúndio: destacar e empregar o uso do gerúndio
corretamente; unidade 10 – música e palavras cruzadas – atividades sobre
determinado gênero musical; unidade 11 – comparativo dos adjetivos, vocabulários
das estações do ano e das condições climáticas; unidade 12 – descrição de
pessoas e debates sobre inclusão; gênero amigos de escola e família; unidade 13 –
filme – atividade sobre o tema do filme e conteúdo lingüístico; unidade 14 –
passado, presente e futuro: diálogo, vocabulário de partes do corpo e condições de
saúde.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
112
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 9º ANO
Conteúdos Estruturantes: Discurso com prática social
Conteúdos Básicos: Discursivos e seus elementos composicionais: verbo To be
(presente e passado) verbos regulares (formas afirmativa, negativa e interrogativa);
vocabulário; gênero textual; transportes; verbos irregulares (formas afirmativa,
negativa e interrogativa), vocabulário; Identificação: biografia simples/curta;
passado contínuo: formas afirmativa, negativa e interrogativa; pronomes reflexivo,
gênero textual (partes do corpo humano) ; gênero textual; parque de diversão
(vocabulário e expressões); gênero textual: espaço geográfico; pronomes relativos;
verbo auxiliar have (ter): indicar objetos pessoais e adquiridos; vocabulário de
objetos e pedidos de informação; expressões verbais; auxiliar do futuro( Will); voz
passiva e suas particularidades e empregos; gênero textual :catálogo; Gênero
textual: plano de futuro e carreira profissional- vocabulário e expressões cotidianas;
diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito e turnos de fala.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica
do Estado do Paraná Inglês 9º ano. 2009.
Livro: CHIN, ElizabethY. ZAORAB, Maria L. Inglês Keepin Mind- 9º ano – Editora
Spione – 2011.
Textos da biblioteca particular do professor.
113
6.1.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA
PORTUGUESA
A Língua Portuguesa é a língua oficial do País e a aquisição do modo
“culto” da linguagem e escrita utilizadas deve ser vista como instrumento
decisivo para o acesso ao conhecimento historicamente construído, para o
relacionamento social, para o sucesso escolar e profissional e para o exercício
pleno da cidadania.
Na disciplina será ofertado a cada aluno, nos diferentes anos de
escolaridade, o domínio do modo oral (compreensão e expressão oral), do
modo escrito (leitura e expressão escrita) e do conhecimento explícito da
língua. Os alunos devem vivenciar situações em que tenham oportunidade de
refletir sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma
contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto, assim como
os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou texto.
Para tanto, o professor deverá criar situações em que o ler e o escrever
sejam organizados através da leitura e da escrita. Nenhuma atividade, seja ela
oral ou escrita, será feita de forma mecânica ou aleatória, mas todas
constituirão atos significativos, através dos quais se buscará o aprimoramento
do uso da língua.
Devem, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei
10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná.
Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
A avaliação é um subsídio ao trabalho com a disciplina e dever ser
contínua e diversificada, realizada através da observação e acompanhamento
do aproveitamento individual das atividades propostas, observando se o aluno:
realiza leitura compreensiva de textos de diversos gêneros, localiza
114
informações explícitas e implícitas no texto, emite opiniões a respeito dos
temas discutidos e amplia seu horizonte de expectativa, compreende os
argumentos no discurso do outro, expressa suas ideias com clareza e produz
textos, atendendo às circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,
finalidade, intencionalidade), utiliza seu discurso de acordo com a situação de
produção (formal ou informal) e apresenta, utiliza adequadamente os recursos
linguísticos, participa ativamente dos diálogos, relatos, discussões.
Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos
em grupo e individual, produção e interpretação de textos, testes e exercícios
gramaticais, leitura e análise de livros, exposições, representações, seminários,
dentre outros. Na recuperação concomitante, serão retomadas todas as
dificuldades observadas quando a maioria da turma apresentar dúvida,
sistematizar novamente, de maneira diferenciada, observando o conhecimento
básico, a compreensão, a aplicação e o reconhecimento no contexto do
conteúdo trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo, promovendo de
fato a aprendizagem.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º Ano
Conteúdo Estruturante: Discurso Como Prática Social
Conteúdos básicos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Gêneros textuais, Gênero Conto: estilo composicional; aspectos lingüísticos;
intencionalidade; contexto de produção.
Linguagem Verbal, não verbal, formal e coloquial (frase, oração, período na
construção do texto).
Gênero Diário (observação das alterações conforme: o meio, a época, o grupo
social e a situação em que é usada.
Aspas e travessão nos textos em estudo; a linguagem e o contexto; períodos
longos e curtos.
Ortografia: S/Z; Estudo do sujeito e predicado; sujeito simples e composto;
concordância verbal nominal; substantivos e sua classificação; classe de
115
palavras: adjetivo e advérbio.
Construção de personagem e espaço nas lendas, mitos e narrativas de
aventura.
Pronomes e sua classificação.
Aspecto do cotidiano, problemas de coesão textual e valores semânticos
relacionados aos pronomes.
Gênero Testamento e anúncio publicitário.
Sujeito Implícito e Indeterminado; adjunto adnominal; ortografia de J e G
Intertextualidade- interpretação de imagens.
Adjetivo e Locução adjetiva; interpretação de anúncios publicitários e Slogan.
Pronomes demonstrativos e possessivos; artigos definidos e indefinidos,
palavras homônimas; Flexão de números dos substantivos e adjetivos; Flexão
de gêneros; numeral; Estudo de poemas; Gênero Piada. Introdução ao estudo
de verbos: modo indicativo, Sílaba e Tonicidade
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas;
Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná.
Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se
limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir
para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º Ano
Conteúdo Estruturante: Discurso Como Prática Social
Conteúdos básicos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Gêneros diversificados de textos; Leitura e Interpretação; Cartas – análise e
Produção; Oração sem sujeito; Gramática: linguagem, língua e fala-
linguagem verbal e não verbal (textos) predicado verbal e nominal;
Produções textuais e leituras: descrição e narração; ortografias; predicativo do
116
sujeito; verbos- modos e tempo;
Compreensão textual – predicativo e acentuação dos monossílabos;
predicativo do sujeito – carta pessoal – produção;
Verbo no modo subjuntivo; adjunto adverbial; linguagens x anúncios –
ortografia;
Advérbio e locução adverbial;
Verbos regulares e irregulares – transitividade verbal; classificação dos
verbos; acentuação gráfica; linguagem figurada, complementos verbais; objeto
direto e adjunto adnominal; pronomes oblíquos; ortografia: são; cão; ssão;
vocativos, aposto, advérbio; pontuação: vírgula, ponto e vírgula, ponto;
Verbos irregulares: modo subjuntivo e imperativo afirmativo e negativo;
acentuação das paroxítonas. Produção textual.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas;
Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná.
Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se
limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir
para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 8º Ano
Conteúdo Estruturante: Discurso Como Prática Social
Conteúdos básicos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise serão
adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Leitura
Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; informatividade;
situacionalidade; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; marcas
lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
pontuação; recursos gráficos;
117
Relação de causa e conseqüência entre partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos, ambigüidades, sentido conotativo e
denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no
texto;
Escrita:
Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; informatividade;
situacionalidade; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto;
elementos composicionais do gênero; relação de causa e conseqüência entre
as partes e elementos do texto; marcas lingüísticas; coesão; coerência;
pontuação; recursos gráficos; função das classes gramaticais no texto; verbos:
haver, existir e fazer indicando tempo. Discurso direto e indireto;
Parágrafo, frase, período e oração; classificação do sujeito e do predicado,
sujeito indeterminado, oração sem sujeito; vozes do verbo, ortografia:
emprego da letra S, Z, X, CH; concordância verbal, tempos e modos verbais:
indicativo e subjuntivo; figuras de linguagem;
Predicativo do objeto e do sujeito; modo imperativo; ortoépia e prosódia;
adjunto adnominal e adverbial; aposto; vocativo; complemento nominal;
período simples e composto; período composto por coordenação e as
conjunções coordenativas; período composto por subordinação e as
conjunções subordinativas; emprego da palavra por que; regras de
acentuação.
Produção de textos:
Narrativa de humor; crônica; crônica argumentativa; charges; legendas;
anúncio publicitário; carta ao leitor; texto em prosa; seminário.
Oralidade:
Aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor;
adequação do discurso ao gênero; variações lingüísticas (lexicais, semântica,
prosódicas); marcas lingüísticas: coesão e coerência; gírias e repetição;
elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos,
gírias, figuras de linguagem, repetições; diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas;
118
Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná.
Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se
limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir
para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 9º Ano
Conteúdo Estruturante: Discurso Como Prática Social
Conteúdos básicos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise serão
adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Leitura
Estudo e análise lingüística de texto narrativo; leitura crônica;
Período simples e composto na oração; oração nos períodos mistos;
sinônimos; antônimos; hiperônimos; hipônimos; polissemia;
Orações subordinadas substantivas; Leitura comparativas de textos
narrativos; estudos de crônicas do cotidiano;
Período composto por coordenação e subordinação; classificação das orações
coordenadas e subordinadas; elementos da narrativa e o gênero narrativo;
orações subordinadas adjetivas; adjetivos; pronomes relativos e sua
classificação; estrutura de formação das palavras; estudo dos radicais das
palavras;
Escrita:
Concordância nominal; casos especiais de concordância; estudo e análise de
texto informativo; denotação e conotação;
Oralidade:
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, figuras de
linguagem, repetições; diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o
escrito.
119
Produção de resenha crítica; artigo de opinião; linguagem figurada; novo
acordo ortográfico; clichês- opinião crítica no texto;
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas;
Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná.
Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se
limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir
para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
Referências Bibliográficas:
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação
Básica do Estado do Paraná; Português – 9º ano - 2009
Livro didático: BELTRÃO, Eliana,S. GODILHO, Tereza. Diálogo – Editora FTD
2009 SP- 9º ano
Textos da biblioteca pessoal do professor.
120
6.1.9 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
A matemática constitui uma linguagem, e como tal sua apropriação é um
instrumento poderoso para o desenvolvimento cognitivo de algumas outras
áreas do conhecimento. O conhecimento matemático deve ser visto na sua
totalidade. Daí a necessidade do desenvolvimento conjunto e articulado das
questões relativas aos números e a geometria e o papel que as medidas
desempenham ao permitir uma maior aproximação entre a matemática e a
realidade. Todas as crianças e jovens têm o direito de se capacitar para o uso
da matemática, como instrumento para analisar e resolver situações
problemas.
Enfim, para raciocinar. Ser matematicamente competente, de forma
integrada, requer um conjunto de atitudes, de capacidades e de conhecimentos
relativos à matemática. Dessa forma, a metodologia usada em Matemática será
a mesma utilizada nas demais disciplinas, quanto à contextualização, para a
formação de conceitos que possibilitem ao aluno mais um instrumento para
compreender e solucionar os problemas do cotidiano.
A escola deverá oportunizar aos alunos diversos tipos de experiências
de aprendizagem: resolução de problemas, atividades de investigação,
projetos, jogos e maratonas entre outras. Sempre no sentido de criar atividades
que possibilite ao aluno expor suas idéias e conhecimentos prévios, realizar
pequenas pesquisas, elaborar problemas que contribuam para o
estabelecimento dessas relações. Apresentar e desenvolver conteúdos através
de situações - problema.
O aluno deverá ser continuamente desafiado por atividades criativas,
originais e envolventes. Devem, também, nas análises, criações e reflexões,
nos temas em que possa estar relacionados, considerar os Complementos
Curriculares: Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso
Indevido de Drogas; Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal;
Sexualidade Humana; Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra
a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 –
História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o
trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve
121
contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e
comprometidos com a preservação da vida.
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e
reflexão sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as
práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em
detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002). Em
virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em Educação
Matemática, as práticas pedagógicas têm se expandido em relação aos
conteúdos e a proposta das tendências metodológicas (modelagem, resolução
de problemas, uso das tecnologias e história da matemática). Percebe-se um
crescimento das possibilidades do ensino e da aprendizagem em matemática.
Por conta disso a avaliação merece uma atenção especial por parte dos
professores da disciplina. Historicamente o exercício pedagógico escolar e
mais especificamente as práticas avaliativas, encontram-se atravessados, mais
por uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino e da
aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta para a
realização de provas e dados que vão compor os quadros estatísticos de
avaliação.
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os
professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o
resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo processo de
construção.
Com vistas à superação desta concepção de ensino, é importante o
professor de matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir
com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a
oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando
estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas, entre outras.
Além disso, é necessário que o professor reconheça que o
conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são
concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno
expressar seus conhecimentos. Avaliar, segundo a concepção de educação
matemática, tem o papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem,
ou seja, o ensino, aprendizagem e avaliação devem ser vistos como
integrantes de um mesmo sistema.
122
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de
noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas
escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis,
computador e/ou quando o conteúdo solicitar a calculadora. Desta forma,
rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas
avaliativas.
Como práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de
ensino e da aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre a formação do
aluno enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas
complexos.
Na proposta de Educação Matemática, o professor é o responsável pelo
processo de ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos registros
escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de
cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Nesse sentido, passa
a subsidiar o planejamento de novos encaminhamentos metodológicos. Até
que ponto, o professor pode aceitar o raciocínio lógico do aluno em avaliações
ou em tarefas, sendo que você não conhece o aluno principalmente no 1º
trimestre, e quando o aluno tem a necessidade de apresentar o registro. De
acordo com Ponte: ...novas tarefas e formas de trabalho têm sido propostas
para a sala de aula, com o propósito de gerar uma atividade dos alunos que
não se reduza à produção de respostas curtas e objetivas, mas que inclua, por
exemplo, a elaboração de explicação pormenorizada (tanto escritas como
orais) sobre problemas resolvidos ou a redação de relatórios de projetos ou
trabalhos de grupo (1997, p. 102).
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de
informação que o aluno domina não é coerente com a proposta da Educação
Matemática. Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a
complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o
aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue materializá-la em
situações que exigem raciocínio matemático.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de
encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço
à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a
123
compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o
diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões
relativas aos critérios utilizados para avaliar, na função da avaliação e nas
constantes retomadas avaliativas, se necessários.
Para finalizar, concorda-se com D’Ambrosio, que a “avaliação deve ser
uma orientação para o professor na condução de sua prática docente e jamais
um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas
de conhecimento teórico e prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e
aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p.
78).
Segundo a LDBEN 9394/96 deliberação 07/99 a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir- lhes valor, sendo de
forma continua, concomitante, diagnóstica.
Critérios e instrumentos avaliativos: Os critérios de avaliação devem ser
definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a
dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande
importância avaliativa, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica. Os
instrumentos de avaliação devem ser penados e definidos de acordo com as
possibilidades teórico-metodológicas que oferece para avaliar os critérios
estabelecidos. Podendo ser seminários, debates, trabalhos, discussões, provas
e outros.
Recuperação de estudos: os conteúdos selecionados para o ensino são
importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as
estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos
metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse
sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de
conteúdo.
124
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 6º ANO
Conteúdos Estruturantes: Tratamento da Informação; Número e Álgebra; Grandezas e Medidas; Geometrias
Conteúdos Básicos
Números naturais: representação de números naturais na reta numérica;
Geometria Plana e Espacial: Polígonos- elementos e nomenclatura;
Medidas de ângulos: medidas de ângulos com o uso do transferidor; ângulos
consecutivos e opostos pelo vértice.
Números Naturais: multiplicação e divisão de números naturais; potenciação de
números inteiros; raiz quadrada de números inteiros; resolução de problemas
envolvendo as quatro operações;
Média Aritmética: média aritmética e média ponderada;
Números Racionais: adição e subtração de números inteiros e racionais;
multiplicação de números inteiros; divisão de números inteiros; potenciação de
números inteiros; multiplicação de números racionais; divisão de números racionais;
potenciação de números racionais propriedades das potências;
Geometria Plana: construções com régua e compasso; circunferência; segmentos
proporcionais;
Medidas de Cumprimento e Superfície: cálculo de área e perímetro das figuras
planas; medidas de cumprimento e superfície;
Média, Moda e Mediana: média, mediana, moda, quadriláteros e classificação de
propriedades;
Medidas de Comprimento, Superfície e Volume: áreas e ampliações, reduções de
figuras planas e espaciais;
Números Decimais: décimos centésimos e milésimos; potência de 10; ordem e
grandeza; operações com números decimais; Geometria não Euclidiana: geometria
do Taxi; Medidas de capacidade, massa e medidas usadas na informática.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
125
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 7º ANO
Conteúdos Estruturantes: Tratamento da Informação; Número e Álgebra; Grandezas e Medidas; Geometrias
Conteúdos Básicos;
Números e álgebras: sistema de numeração; operações com números fracionários;
números inteiros; números racionais; Equação de 1º grau; razão e proporção; regras
de três simples; equações e inequações.
Grandezas e Medidas: medidas de comprimento; medidas de capacidade; medidas
de massa; medidas de tempo; medidas de temperatura;
Geometria: ângulos; geometria plana, geometria espacial, geometria não euclidiana
Tratamento de informação: dados, tabelas, gráficos e porcentagens; pesquisa
estatística, média aritmética; moda, mediana e juros simples; perímetros, áreas e
volumes.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 8º ANO
Conteúdos Estruturantes: Tratamento da Informação; Número e Álgebra; Grandezas e Medidas; Geometrias
Conteúdos Básicos
Números e Álgebras: números racionais e irracionais; sistema de Equações do 1º
grau; potências; monômios e polimônios; produtos notáveis;
Grandezas e Medidas: medidas de comprimento; medidas de área; medidas de
126
volume; medidas de ângulos;
Geometrias: geometria plana; geometria espacial; geometria analítica; geometria não
euclidiana
Tratamento de Informação gráfico e Informação; população e amostra.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 9º ANO
Conteúdos Estruturantes: Tratamento da Informação; Número e Álgebra; Grandezas e Medidas; Geometrias
Conteúdos Básicos: Número e Álgebra: conjuntos numéricos; operações com
números naturais, inteiros, racionais e reais; resolução de desafios (lógica e
contagem) Leitura e interpretação; porcentagem, potenciação e radiciação, potências
propriedades da potenciação e da potenciação em IR; potências da base 10-
notação científica; radiciação em IR, propriedades da raiz, simplificação de raízes;
redução de radicais ao mesmo índice, radiciação de raízes, potências com
expoentes racionais; radiciação e os produtos notáveis; racionalização de
denominadores .
Equação do 2º grau, fórmula de Báscara; equações completas e incompletas,
equações irracionais, biquadrada, sistemas de equação de 2º graus.
Geometria e Medidas
Congruência e semelhanças de figuras, segmentos proporcionais, razão e
proporção, razão de dois segmentos, feixe de retas paralelas, aplicação do teorema
de Tales no triângulo, semelhança: figuras semelhantes, polígonos semelhantes,
triângulos semelhantes.
127
Tratamento de informação
Leitura e interpretação de gráficos, média, moda e mediana, probabilidade, noções
de funções, as funções e suas aplicações, gráfico da função polinominal do 1º grau,
interpretação de gráficos, relações métricas nos triângulos retângulos, trigonometria
no triângulo retângulo, as razões trigonométricas e os ângulos de 30º, 45º e 60º;
círculo e cilindro, polígonos inscritos em circunferência. Análise combinatória; juros
compostos; noções de probabilidade.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas:
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação
Básica do Estado do Paraná. Matemática 9º ano. 2009.
Livro didático: IMENES& LELLIS. Matemática 9º ano – Editora Moderna 2009.
128
6.2 ENSINO
MÉDIO REGULAR
129
6.2.1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas
nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em
que se desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte
estabelecem referências sobre sua função social, tais como: da arte poder
servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica;
transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.
Nos fundamentos teórico-metodológicos, são abordadas as formas como
a arte é compreendida no cotidiano dos estabelecimentos de ensino e como as
pessoas se defrontam com o problema de conceituá-la. Tal abordagem se
embasará nos campos de estudos da estética, da história e da filosofia.
Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso
comum em prejuízo do conhecimento de suas raízes históricas e do tipo de
sociedade (democrática ou autoritária, por exemplo) e de ser humano
(essencialmente criador, autônomo ou submisso, simples repetidor ou
esclarecido) que pretendem formar, ou seja, a que concepção de educação
vincula-se. São elas:
- Arte como mímesis e representação;
- Arte como expressão;
- Arte como técnica (formalismo).
Essas formas históricas de interpretar a arte especificam propriedades
essenciais comuns a todas as obras de arte.
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão
ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola
como espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na
metodologia do ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:
130
- Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos;
- Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte;
- Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Teorizar é a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição,
em que a racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente
produzido sobre arte. Tal conhecimento em arte é alcançado pelo trabalho com
os conteúdos estruturantes elementos formais, composição, movimentos e
períodos, abordados nas Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Esse
conhecimento se efetiva quando os três momentos da metodologia são
trabalhados.
É imprescindível que o professor considere a origem cultural e o grupo
social dos alunos e que trabalhe nas aulas os conhecimentos originados pela
comunidade.
Também é importante que discuta como as manifestações artísticas
podem produzir significado de vida aos alunos, tanto na criação como na
fruição de uma obra. Além disso, é preciso que ele reconheça a possibilidade
do caráter provisório do conhecimento em arte, em função da mudança de
valores culturais que pode ocorrer através do tempo nas diferentes sociedades
e modos de produção.
Assim, o conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele
compreenda a obra artística e a arte como um campo do conhecimento
humano, produto da criação e do trabalho de sujeitos, histórica e socialmente
datados.
O Sentir e perceber, no processo pedagógico, os alunos devem ter
acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais para que se
familiarizem com as diversas formas de produção artística. Trata-se de
131
envolver a apreciação e apropriação dos objetos da natureza e da cultura em
uma dimensão estética.
A percepção e apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelos
sentidos. De fato, a fruição e a percepção serão superficiais ou mais
aprofundadas conforme as experiências e conhecimentos em arte que o aluno
tiver em sua vida.
Arte, o trabalho do professor é de possibilitar o acesso e mediar a
percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte, para que o aluno
possa interpretar as obras, transcender aparências e apreender, pela arte,
aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social.
Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo
de composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual
se identifica o seu momento histórico e outras determinações sociais. Além de
o artista ser um sujeito histórico e social, é também singular, e na sua obra
apresenta uma nova realidade social.
Para o trabalho com os produtos da indústria cultural, é importante
perceber os mecanismos de padronização excessiva dos bens culturais, da
homogeneização do gosto e da ampliação do consumo.
A filósofa Marilena Chauí (2003) apresenta alguns efeitos da
massificação da indústria cultural que constituem referência para este trabalho
pedagógico. Para Chauí, em função das interferências da indústria cultural, as
produções artísticas correm riscos em sua força simbólica, de modo que ficam
sujeitas a:
- perda da expressividade: tendem a tornar-se reprodutivas e repetitivas;
- empobrecimento do trabalho criador: tendem a tornar-se eventos para
consumo;
- redução da experimentação e invenção do novo: tendem a supervalorizar a
moda e o consumo;
- efemeridade: tendem a tornar-se parte do mercado da moda, passageiro,
sem passado e sem futuro;
- perda de conhecimentos: tendem a tornar-se dissimulação da realidade,
ilusão falsificadora, publicidade e propaganda.
132
Ressalta-se ainda que a humanização dos objetos e dos sentidos se faz
pela apropriação do conhecimento sistematizado em arte, tanto pela percepção
quanto pelo trabalho artístico.
O Trabalho Artístico, a prática artística – o trabalho criador – é
expressão privilegiada, é o exercício da imaginação e criação. Apesar das
dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa prática, ela é
fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata.
De fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se
familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo pedagógico em
Arte. Os três aspectos metodológicos abordados nas Diretrizes Curriculares da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná - teorizar, sentir e perceber e
trabalho artístico, são importantes porque sendo interdependentes, permitem
que as aulas sejam planejadas com recursos e encaminhamentos específicos.
O encaminhamento do trabalho pode ser escolhido pelo professor,
entretanto, interessa que o aluno realize trabalhos referentes ao sentir e
perceber, ao teorizar e ao trabalho artístico.
Cabe aos professores balancear os conteúdos dos diversos tipos,
recortando quantidades factíveis no cotidiano, buscando ensiná-los em
profundidade e na variedade, de acordo com cada realidade escolar. Deve,
também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que possa estar
relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei 10.639/03 –
Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei 9.799/95 –
Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente;
Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº
9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
A Avaliação está de acordo com a LDBEN 9394/96 Deliberação 07/99 do
CEE, estando assim coerentes com as DCES's, PPP e Regimento escolar:
Diagnóstica processual e continua;
Envolvimento e dedicação nas propostas (teóricas e práticas);
133
Produção e participação de trabalhos, individual e/ou em grupos;
Assimilação de conteúdos transmitidos em sala de aula, e a
identificação nas produções;
Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes
nas diversas linguagens;
Prova escritas, seminários, debates, trabalhos, discussões,
portfólios e outros.
A capacidade de dar forma visual e sonora às ideias.
A descrição, análise e interpretação das obras de arte e seus
significados.
A curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão e a abertura
a novas ideias.
A clareza no momento de expressar ideias, de maneira oral e
escrita sobre arte.
A diferenciação das qualidades visuais, sonoras, etc. na natureza
ou no meio humano.
As atitudes para as manifestações artísticas e seu papel na vida
das pessoas.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: música, artes visuais e teatro: elementos formais;
composição; movimentos e período.
Conteúdos Básicos: Ritmo, melodia, harmonia; gêneros: erudito, clássico,
popular, étnico e folclórico; música popular brasileira, indústria cultural, africana;
linha; ponto, forma e textura, superfície, cor e volume; técnicas de pintura;
desenho e modelagem; arte rupreste e africana; teatro de mímica.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei
nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
134
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: música, artes visuais e teatro: elementos formais;
composição; movimentos e período.
Conteúdos Básicos: renascimento; maneirismo; barroco; rococó, neoclassicismo;
romantismo; realismo; arte nouveau; impressionismo; vanguardas artísticas e o
modernismo; expressionismo; fauvismo; cubismo; abstracionismo; dadaísmo;
surrealismo; pop art; po atr; minimalismo; concretismo; arte conceitual e pós
modernismo; instalação; heppening; performance; intervenção; body art hip hop;
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei
nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: música, artes visuais e teatro: elementos formais;
composição; movimentos e período.
Conteúdos Básicos: arte brasileira – linha do tempo; arte indígena; influência
holandesa na cultura brasileira; barroco brasileiro; missão artística francesa;
academicismo brasileiro; neoclassicismo europeu no Brasil; arquitetura
neoclássica; modernismo brasileiro; semana da arte moderna; antecedentes e
expoentes da semana de arte moderna; expressionismo no Brasil; cinema
brasileiro; tropicalismo; pós-modernismo no Brasil; arte contemporânea no Brasil;
135
narrativas atuais na arte brasileira.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei
nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
Referencias Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
- Arte. SEED –2009.
Textos da biblioteca particular do professor.
136
6.2.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA
O objeto de estudo é o fenômeno vida, à luz da construção do
pensamento biológico construído ao longo da história da ciência e articulado de
forma interdisciplinar, numa perspectiva integradora. O estudo de Biologia
deverá contribuir não somente para o conhecimento técnico, mas também para
o desenvolvimento amplo da cultura, desenvolvendo a interpretação de fatos, a
compreensão dos procedimentos, fazendo a articulação entre a visão do
mundo natural, social e cultural.
Pensando-se na universalização da educação, deve-se desenvolver o
saber científico e tecnológico tendo como meta a cidadania e a interação do
aluno, proporcionando condições para que ele desenvolva a visão crítica do
mundo, atualizando-o nas novas tecnologias (clonagem, biologia molecular,
transgenia, etc.) e nos princípios básicos científicos, sempre ligando a biologia
ao tripé ciência, tecnologia e a sociedade.
A utilização de estratégias e mecanismos diversificados ao abordar os
conteúdos, permite que o aluno trabalhe em grupos ou individualmente,
exercitando seu pensamento e aprendendo a dialogar em diferentes instâncias,
permitindo a troca de experiências, obtendo um pensamento organizado.
Os métodos de trabalho sugeridos são aulas expositivas e práticas
(laboratório), coletas de dados, pesquisa de campo, material de apoio (vídeos,
internet, cartazes, palestras, TV multimídia) e outros. A utilização de recursos
audiovisuais e exposições servem como apoio ao abordar os conteúdos,
fazendo com que o processo ensino aprendizagem seja envolvido com a
tecnologia, ultrapassando desta forma a mera reprodução dos conteúdos.
A utilização de diversos recursos biológicos disponíveis ao nosso redor
(na natureza próxima de nós: plantas, animais) facilita o trabalho e proporciona
ao aluno uma mais consciente visão de mundo, do ponto de vista da biologia,
auxiliando a formação do sujeito critico e reflexivo.
Os temas previstos nos Complementos Curriculares, mais
correlacionados com os conteúdos da disciplina, deverão ser trabalhados nas
três séries, através de uma abordagem contextualizada, articulados aos
conteúdos e às especificidades da disciplina. A Prevenção ao Uso Indevido de
137
Drogas deverá ser abordada esclarecendo o que são drogas lícitas e ilícitas,
onde são encontradas, os perigos do uso, as dificuldades de sair do vício e as
conseqüências físicas e sociais que causam. Em Educação Ambiental (Lei
9799/95) deverá ser ressaltada a sua importância e as conseqüências para a
humanidade da não preservação, sensibilizando o aluno a pensar sobre a
gravidade dos materiais e substâncias contaminantes na natureza.
Devem, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei
10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná.
Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
A avaliação do processo tem por finalidade, obter informações
necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nele intervir e
reformular os processos de aprendizagem. No processo educativo, a avaliação
deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-
aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática
pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse
processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também que haja uma
reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o
novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a
aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da
avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar a possibilidades
de desempenho no futuro e mudar as praticas insuficientes, apontando novos
caminhos para superar problemas e fazer emergir novas praticas educativas
(LIMA, 2002/2003).
A avaliação na Disciplina de Biologia, será contínua e constante, seja ela
de forma escrita, oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo
educando, que caracterize uma apreensão do conhecimento. Pois a interação
138
diária entre professor e aluno permite ao educador notar e perceber o
desenvolvimento do conhecimento cognitivo apresentado pelo educando, que
caracterize uma apreensão.
Será considerada a capacidade cognitiva gradativa por serie, conforme a
faixa etária, que o educando apresenta na compreensão das relações dos
conhecimentos, envolvido em cada fenômeno, cada fato ou cada ato. Para que
todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário utilizar os mais
diversos meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar
os avanços na aprendizagem. Em tais instrumentos de avaliações, o aluno
poderá defender produzir textos, debater, relacionar, refletir, analisar, justificar,
argumentar, defender seus pontos de vista e se posicionar diante de cada
evento apresentado.
Portanto, a avaliação levará em consideração as múltiplas inteligências,
bem como a capacidade de sistematizar e formalizar o seu conhecimento. Os
instrumentos avaliativos, além dos já descritos acima, serão através de
seminários, debates, trabalhos individuais e em grupo, avaliações, relatórios de
aulas práticas, ficha de Leitura, entre outros. Todos os instrumentos de
avaliação terão uma recuperação de estudos concomitantes, tentando
recuperar o educando não só nas notas, mas primeiramente no conhecimento,
de acordo com as DCEs, PPP e Regimento Escolar.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: Organização dos seres vivos; mecanismos
biológicos
Conteúdos básicos: características dos seres vivos; histologia animal - tecido
epitelial; níveis de organização biológica; as bases da química da vida; origem da
vida; citologia; histologia animal- tecido conjuntivo; citologia: microscópio-
fundamentos e manuseio; membranas celulares, plasmática, permeabilidade
seletiva- transporte de substâncias, envoltórios externos à membrana plasmática;
citoplasma e organelas citoplasmática; metabolismo energético; respiração;
fermentação; fotossíntese e quimiossíntese; histologia animal – tecido muscular;
núcleo celular; funções, composição, cromatina e cromossomo; histologia animal –
tecido nervoso; divisão celular; ciclo celular: mitose e meiose; controle celular DNA
139
e RNA – código genético; reprodução dos seres vivos: tipos; reprodução humana;
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) métodos contraceptivos;
desenvolvimento embrionário: fases e características; desenvolvimento embrionário
humano.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: Organização dos seres vivos; mecanismos
biológicos
Conteúdos básicos: sistema e classificação biológica; anatomia e fisiologia
humana: sistema digestório; sistema circulatório; classificação dos seres vivos em
reinos; vírus – características gerais e estruturas, ciclo reprodutivo; vírus doenças
humanas; produção de vacinas; reino monera – características gerais, tipos
morfológicos, reprodução e importância para humanidade; reino proctista -
protozoários- características geris, reprodução e doenças causadas por
protozoários; anatomia e fisiologia humana: sistema respiratório, sistema urinário
humano; saúde da África; reino fungi- características, estrutura dos fungos;
reprodução importância ecológica e econômica; reino plantae - importância,
características, grupos de plantas atuais; Briófitas: características e reprodução;
pteridófitas – características e reprodução; gimnospermas: angiospermas:
característica e reprodução; anatomia e fisiologia humana: sistema nervoso; cultura
de tecidos; fisiologia das plantas anginospermas; sistema endócrino; controle
sensório motor; reino animália: características e principais filos; platelmintos e
nematelmintos: característica e doenças humanas; anelídeos, moluscos:
características gerais; artrópodes: características; equinodermos: características;
140
vertebrados: características e classes
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: Organização dos seres vivos; mecanismos
biológicos; biodiversidade
Conteúdos básicos: genética; primeira lei de Mendel; noções de probabilidade;
monoibridismo com dominância completa e incompleta; alelos múltiplos; cor de
pelagem de coelhos; grupos sanguíneos e suas determinações; transfusões e o
sistema imunológico; segunda Lei de Mendel; diibrismo, triibridismo, poliibridismo;
determinação dos gametas; interação gênica; herança quantitativa (multifatorial ou
poligência) pleiotropia linkage; recombinação gênica e linkage; herança sexual:
determinação do sexo; balanço gênico; cromatina sexual; hernaça ligada ao sexo:
drosáfilas, daltonismo e hemofilia; herança restrita ao sexo: calvície; mutações
cromossômicas numéricas e estruturais; mutações gênicas: engenharia genética;
genoma; clonagem; melhoramento genético; teorias da evolução; origem das
espécies; genética de populações; ecologia; ciclos da matéria (água, oxigênio,
carbono e nitrogênio); biodiversidade: relações entre os seres vivos; desiquilíbrios
ambientais; poluições hídrica, industrial e agrotóxico; poluição térmica, sonora,
visual, desmatamento, desertificação e extinção de espécies; desequilíbrio
ambiental: superpopulação, fome, guerras e desenvolvimento sustentável bioética.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
141
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
– Biologia. SEED –2009.
SANTOS, Fernando.S. et alli Biologia ser protagonista – 2º ano Edições SM –
SP. 2010.
142
6.2.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
No ensino da Educação Física, o objeto de estudo deve ser a cultura
corporal, que reside na atividade humana para garantir a existência da espécie.
No entanto, compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo
significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas
relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos. Assim, seu
objetivo deve ser o de educar o corpo e seus movimentos numa ótica educativa
global. As ações pedagógicas desenvolvidas, de acordo com os conteúdos
aplicados, devem propiciar uma prática de relações que modificam e
socializam.
Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que
permitam entender a cultura corporal em sua complexidade, ou seja, na relação
com as múltiplas dimensões da vida humana, tratada tanto pelas ciências
humanas, sociais, da saúde e da natureza.
Nesse sentido, e na medida em que possa ter uma relação com as
atividades inerentes à Educação Física, deve ser contemplada os conteúdos
Complementos Curriculares, também, nas análises, criações e reflexões, nos
temas em que possa estar relacionados, considerar os Complementos
Curriculares: Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso
Indevido de Drogas; Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal;
Sexualidade Humana; Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra
a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 –
História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o
trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve
contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e
comprometidos com a preservação da vida.
Tais desafios fazem parte do cotidiano do aluno porque resulta de
experiências vivenciadas na família na escola, no trabalho e no lazer, portanto
serão trabalhados em atividades que propiciem conhecimento, entretimento e
lazer como: jogos, brincadeiras, danças, ginástica, lutas, etc. Adotar atitudes de
143
respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas,
repudiando qualquer tipo de violência.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação
Física é preciso levar em conta aquilo que o aluno traz como referência do
conteúdo proposto e na sua possibilidade física e intelectual de realizá-las, ou
seja, é uma primeira leitura da realidade. Com esses elementos, o professor
tem a responsabilidade de organizar e sistematizar as práticas corporais,
levando em conta as possibilidades e limitações de cada um, o que possibilita
uma comunicação e diálogo mais estreitos com as diferentes culturas e
realidades pessoais dos alunos. Assim, além de buscar meios para garantir a
vivência prática da experiência corporal a cada aluno, o professor estará
atendendo à necessidade básica de inclusão.
O professor de Educação Física tem grande importância no processo
ensino aprendizagem, tendo como função proporcionar ao aluno uma tomada
de consciência e domínio de seu corpo, estimulando o crescimento da
aprendizagem de forma intrínseca, para si e para a sociedade e, em especial,
investir para que o aluno possa adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade,
solidariedade e disciplina.
A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola,
contribuindo para o autoconhecimento e para a verificação das etapas
vencidas, considerando os conteúdos selecionados para o período,
oportunizando um novo olhar e um novo planejamento dos objetivos traçados
previamente. A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos
elementos para uma reflexão contínua do ensino e da aprendizagem,
auxiliando na compreensão dos aspectos que devem ser requisitados, na
tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades
desenvolvidas pelos alunos. A participação dos alunos na avaliação implica
cumplicidade com as decisões a serem tomadas pelo professor-aluno, cada um
assumindo sua responsabilidade no processo de ensino e aprendizagem.
Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas
dificuldades, pois a avaliação é um processo contínuo permanente e
cumulativo, onde ambos poderão organizar e reorganizar as mudanças e
necessidades para atingirem a aprendizagem. A avaliação para o Ensino Médio
seguirá os seguintes critérios:
144
Analisar e Avaliar a apropriação do esporte no Brasil e no mundo;
Apropriação acerca das diferenças entre esporte na Escola, esporte
rendimento e esporte como lazer;
Compreender a função social do esporte;
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando
alternativas de superação;
Conhecer, saber e criar os diferentes passos, posturas, conduções,
formas de deslocamento nas danças;
Analisar Coreografias dentro das diferentes danças;
Aprofundar e compreender as questões biológicas, fisiológicas, físicas e
psicológicas que envolvem a ginástica;
Discutir e refletir acerca da relação do corpo x mídias nos dias atuais e
Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de
deslocamento das lutas mais básicas.
A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de
vivência e utilizando os seguintes instrumentos avaliativos: pesquisas,
relatórios, seminários, debates, trabalhos, apresentações, avaliações escritas e
práticas e auto avaliação, levando em consideração a diversidade das
mesmas, oportunizando atender a todos os alunos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes:
Conteúdos Básicos: ginástica; esporte - voleibol jogos e brincadeiras- queimadas;
esporte: futsal; basquetebol; handebol; futebol além das quatro linhas; treinamentos
desportivos para jogos interséries; circo como componente da ginástica; prática do
xadrez; dança; capoeira: jogo, luta ou dança; tênis de mesa.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
145
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes:
Conteúdos Básicos: ginástica; jogos e brincadeiras - queimadas e suas regras;
esporte: futsal; Voleibol; basquetebol; handebol; treinamentos desportivos para
jogos interséries; judô; prática do xadrez; dança – coreografia; tênis de mesa.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes:
Conteúdos Básicos: jogos de salão e brincadeiras; alimentação balanceada,
hidratação lazer higiene repouso; atletismo, caminhada, condicionamento físico
básico; atletismo corrida anaeróbicas, resistência; voleibol – regras, toque,
manchete, saque, levantamento, cortada e bloqueio; jogos de tabuleiro, jogos
dramáticos, jogos cooperativos; basquete: fundamentos, táticas e defensivas de
jogo; basquetebol (masculino e feminino); lutas e lutas com instrumentos
mediadores; capoeira; dança: folclórica, de salão e de rua; quadrilhas; handebol:
táticas de jogo; futebol de salão; fundamentos, condução de bola, passes e chutes
a gol; futebol de campo: movimentos, regras e táticas; ginástica artística e olímpica;
jogos recreativos; jogos pré-desportivos; tênis de mesa; prática do xadrez; futebol
de salão: fundamentos posicionamento em quadra, deslocamentos condução de
bola, chutes a gol e passes; drible cabeceia tiro e livre escanteio, cobrança e
pênaltis.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
146
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências bibliográficas:
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
– Educação Física. SEED –2009.
Textos da biblioteca particular do professor.
147
6.2.4 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
O objetivo da Filosofia é o de desenvolver no aluno o pensamento
crítico, através do vínculo entre os conhecimentos filosóficos, a cultura e as
vivências. O pensamento crítico surge da capacidade do indivíduo formular
questões e objeções de maneira organizada e, quanto possível, rigorosa
conceitualmente. A crítica, como processo reflexivo, é uma interpretação que
exige perspectiva de análise, sistema de referências e práticas discursivas
adequadas.
O trabalho específico de Filosofia resulta da conjugação de um
repertório de conhecimentos que funcionam como um sistema de referências
para discussões e julgamentos, justificações e valorações, e de procedimentos
básicos de análise, leitura e produção de textos.
Tomando posse desse repertório de conhecimentos e desenvolvendo
um sistema discursivo, o aluno pode passar de fatos, acontecimentos, opiniões
e idéias para o estado reflexivo de pensamento. Considerando a flexibilidade
dos conteúdos programáticos da Filosofia, não é descabido acentuar uma
posição prioritária para a determinação de assuntos estratégicos para efetivar o
valor formativo desta disciplina.
Pode-se propô-la num trabalho de articulação cultural, de pensar e
repensar a cultura, através de representações que as ciências, as
comunicações, a tecnologia e a história fazem hoje do mundo e da realidade
circundante. Esta posição implica num contato da Filosofia com as outras
disciplinas para estender a experiência do conhecimento, suas articulações
metodológicas e históricas.
Para a efetivação do sentido pedagógico do ensino de Filosofia, podem
ser formuladas duas posições gerais: uma estritamente filosófica, que enfatiza
a constituição histórica do pensamento, mostrando como os problemas
filosóficos vão se formulando nos filósofos e nos textos, de modo específico, e
a segunda que enfatiza os princípios metodológicos da atividade intelectual -
desenvolvimento da capacidade de análise e leitura; de técnicas de raciocínio e
argumentação; de métodos de questionamento, problematização e expressão,
as quais são necessárias para o exercício da reflexão. Nas duas é possível
148
tomar a história da Filosofia como referencial para a montagem dos conteúdos
programáticos de ensino.
Paro o trabalho com os conteúdos estruturante da Filosofia e seus
conteúdos específicos devem-se considerar quatro momentos: a mobilização
para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de
conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de
uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma
música – tantas são as possibilidades para atividades geralmente conduzidas
pelo professor com o objetivo de investigar e motivar possíveis relações entre o
cotidiano do aluno e o conhecimento filosófico a ser desenvolvido. Após essa
mobilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a
investigação, a criação de conceitos.
Problematizando, o professor convida o aluno a analisar o problema, ou
seja, investigar, o que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência
filosófica.
Cabe aos professores balancear os conteúdos dos diversos tipos, recortando
quantidades factíveis no cotidiano, buscando ensiná-los em profundidade e na
variedade, de acordo com cada realidade escolar.
Deve, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares, cabe aos
professores balancear os conteúdos dos diversos tipos, recortando
quantidades factíveis no cotidiano, buscando ensiná-los em profundidade e na
variedade, de acordo com cada realidade escolar, nas análises, criações e
reflexões, nos temas em que possa estar relacionados, considerar os
Complementos Curriculares: Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção
ao uso Indevido de Drogas; Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação
Fiscal; Sexualidade Humana; Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência
Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 –
História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o
trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve
contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e
comprometidos com a preservação da vida.
149
As aulas deverão se desenvolvidas numa perspectiva de quem dialoga
com a vida, por isso é importante que na busca da resolução do problema haja
preocupação de uma análise da realidade.
É imprescindível que o ensino da Filosofia seja permeado por atividades
investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico,
dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Portanto deverão ser fornecidos,
além do conteúdo teórico, textos auxiliares e atividades que visem estimular no
aluno a reflexão autônoma e o pensamento crítico, permitindo-lhe participar do
processo ensino-aprendizagem por meio de debates e do posicionamento
pessoal.
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de
subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-
aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de
Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assimilou
do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos,
nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. Para Kohan
e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser
levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como
discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido
na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse
acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não
determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de
tudo, um grande desafio, pois:
[...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao
outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à fecundidade,
a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que
implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do
mestre, que lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro
pense, diga e faça o que queira, isto não é um querer fácil. (LANGON, 2003, p.
94) Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do
estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a
capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que
deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de
150
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes
aos temas e discursos. Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do
estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes
pressupostos:
Qual discurso tinha antes?
Qual conceito trabalhou?
Qual discurso tem após?
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o
conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava
antes e do que pensa após o estudo.
Também serão utilizados instrumentos avaliativos como, por exemplo:
seminários, debates, trabalhos, discussões e provas. Com isso, torna-se
possível entender a avaliação como um processo. A recuperação dos
conteúdos será feita de forma paralela a cada final de bimestre. Ficando aberta
a possibilidade de sugestões da turma para a melhor forma de proceder nas
recuperações. A adaptação curricular também é uma realidade presente na
proposta, alunos com necessidades especiais serão atendidos com um
diferencial na avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de
recursos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: mito e filosofia; teoria do conhecimento; ética; filosofia
política; filosofia da ciência; estética
Conteúdos Básicos: saber mítico; mito na atualidade; relação mito e filosofia;
surgimento da filosofia – contextualização histórica; pré-socráticos – racionalização
dos mitos, naturalismo e cosmologia; o saber filosófico: características do
pensamento filosófico; senso comum e crítico; período e campos de investigação
da filosofia grega: problema antropológico, ironia e filosofia; principais períodos da
filosofia; aspectos da filosofia contemporânea; verdade: relativismo de Protágoras e
racionalismo de Platão; formas de conhecimento: crença, opinião, epistemologia;
conhecimento: intuitivo e discursivo; ceticismo e dogmatismo; possibilidades do
conhecimento; racionalismo, empirismo e criticismo; método de dedução e indução;
151
regras cartesianas; conhecimento e lógica.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: mito e filosofia; teoria do conhecimento; ética; filosofia
política; filosofia da ciência; estética
Conteúdos Básicos: vida política, invenção e finalidade; posição dos sofistas;
Platão e Aristóteles; posição do homem na política; ética e política; poder teológico
político; relações entre comunidade e poder: estado e violência; conceitos de Virtú
e fortuna em Maquiavel; liberdade e igualdade política; conceito de isonomia e
isogoria; liberdade e liberdade; política e ideologia: ideal republicano e a idéia de
soberania; contratualismo e jusnaturalismo; sociedade civil – teoria do estado
absoluto de R. Hobbes; teoria liberal de J. Locke; cidadania liberal e as revoluções
burguesas; contrato social de Rousseau; críticas de Rousseau á propriedade
privada; esfera pública e privada; questão da democracia: direitos e deveres;
questão da legitimidade da democracia participativa; obstáculos da democracia;
crise de representação; existência ética; definição de moral; senso moral e
consciência moral; juízo de fato e de valor; os constituintes do campo moral; agente
moral; valores e fins éticos; meios morais; julgamentos de fatos morais; normas
morais e jurídicas; fontes das regras éticas; introdução a ética, conceito, divisões;
ética normativa, metaética e ética aplicada; ética teleológica e deontológica;
modelos éticos presentes na história da moral ocidental; Sócrates – conflitos entre
alma racional e irracional em Platão e Aristóteles; virtudes na moral cristã; ética de
Espinosa; virtudes no mundo contemporâneo: Alsdair Macintyre; questão da
152
felicidade (eudaimonia); questão da felicidade em Santo Agostinho; razão, desejo e
vontade; a moral Kantiana: autonomia e liberdade; conceitos de liberdade; livre
árbitrio; liberdade e cidadania.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: mito e filosofia; teoria do conhecimento; ética; filosofia
política; filosofia da ciência; estética
Conteúdos Básicos: saber mítico, saber filosófico; relação mito e filosofia,
atualidade do mito; possibilidade do conhecimento; formas de conhecimento;
problema da verdade; a questão do método e conhecimento e lógica; ética e moral;
pluralidade ética; ética e violência; razão, desejo e vontade; liberdade: autonomia
do sujeito e a necessidades de normas; relações entre comunidade e poder;
liberdade e igualdade política; política e ideologia- esfera pública e privada;
cidadania formal/ e ou participativa; concepções de ciência; a questão do método
científico; contribuições e limites da ciência; ciência e ideologia; ciência e ética;
natureza e arte; filosofia e arte; categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico,
cômico, grotesco, gosto; estética e sociedade.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
153
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
– Filosofia. SEED –2009.
CHAUÍ, Marilena. Iniciação á Filosofia- Ensino Médio. Vol. Único – Editora
Ática, 2010.
154
6.2.5 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA
A Física tem como objeto de estudo o universo, em toda sua
complexidade. Propõe o estudo da natureza como realidade material sensível.
Assume o pressuposto de produção cultural, construída nas relações sociais,
uma vez que este campo permite à sociedade compreender o universo, suas
evoluções/transformações e as interações que nele se apresentam.
Compreender a necessidade da dimensão do conhecimento científico para o
estudo e o entendimento dos fenômenos que o cerca.
Subsidiar os alunos para agirem com autonomia e criticamente em todos
os aspectos da vida humana e da natureza, compreendendo seu cotidiano, as
intervenções tecnológicas e as relações éticas entre o homem e a natureza, em
seu universo. Compreender que em Física o processo de ação – reflexão –
ação, leva a conscientização e compreensão dos fenômenos físicos da
natureza.
O ensino de física inclui também a compreensão do conjunto de
equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos, do cotidiano
doméstico, social e profissional. O aprendizado de física promove a articulação
de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo,
capaz, portanto, de transcender nossos limites temporais e espaciais.
Assim, o ensino de física não pode ser uma mera apresentação de
conceitos, leis e fórmulas, de forma desarticulada, distanciado do mundo vivido
pelos alunos. Não pode ficar restrito a utilização de fórmulas, solução de
exercícios repetitivos. Seu ensino deve ser contextualizado e integrado à vida
de cada aluno. Ela explica a queda dos corpos, o movimento da lua ou das
estrelas no céu, o arco-íris, os raios laser, as imagens da televisão, as formas
de comunicação, os gastos da “conta de luz”, consumo de combustível, uso de
energia nuclear.
A concepção científica envolve um saber socialmente construído e
sistematizado, que requer metodologias específicas para ser abordada no
ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse
conhecimento científico, historicamente produzido. Porém, uma sala de aula é
composta de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e
155
idéias que dependem de sua origem cultural e social. Dessa forma, esse ponto
de partida deve ser considerado.
As aulas de Física deverão ser desenvolvidas no ambiente de sala de
aula e em laboratório próprio, através de aulas expositivas e experimentações,
onde o aluno criará primeiramente seu conceito e depois ele será comparado
ao “modelo cientifico” para que o mesmo compreenda que estes modelos não
são apenas “fórmulas matemáticas” e também através de práticas
demonstrativas.
Deverá ser utilizado o recurso de textos onde apareça o avanço
tecnológico, as “maravilhas” criadas pelo homem ao decorrer de sua história,
para estimular a necessidade da Física para a sociedade e também como
elemento incentivador da aprendizagem.
A resolução de exercícios se faz necessária, mas não mais como a mera
mecanização de uma fórmula, mas sim como uma maneira de fixar conceitos e
discutir idéias. Deverão ser realizados trabalhos de pesquisa individual e em
grupo. A presença de laboratórios de informática com acesso à internet nas
escolas, bem como a utilização de aparelhos de televisão com porta USB para
entrada de dados via pendrive, abrem muitas perspectivas para o trabalho
docente no ensino de Física. O uso da internet, por exemplo, implica selecionar
e escolher atividades que se adequem aos conteúdos trabalhados.
A contribuição da Física nas reflexões sobre os Desafios Educacionais
Contemporâneos e a Diversidade, previstos na legislação, deve considerar
aqueles temas sociais/ambientais que tenham mais relação com o mundo físico
ou que a manipulação do meio físico pelo homem possa trazer conseqüências
que interferem de forma importante, negativa ou não, para as questões
consideradas nesse elenco de desafios. Ao selecionar os temas inerentes e
sua relação, o professor deverá interagir focalizando:
Educação Ambiental: a conscientização, racionalização da problemática
e dos riscos que o meio ambiente sofre como conseqüência do
desenvolvimento da Física nas tecnologias aplicadas às indústrias e no
comércio, explicando, também, a participação dos fenômenos físicos
relacionados. Outros desafios do mundo contemporâneos, como Prevenção as
Drogas, Trabalho Infantil, Diversidade Sexual, Educação Fiscal poderão ser
abordados durante o desenvolvimento das atividades, desde sejam oportunos
156
do ponto de vista da Física. Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar
para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas
também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e
comprometidos com a preservação da vida, recortando quantidades factíveis
no cotidiano, buscando ensiná-los em profundidade e na variedade, de acordo
com cada realidade escolar.
Cada conteúdo trabalhado possui diversos objetivos a serem atingidos, a
partir dos quais serão definidos os instrumentos de avaliação que serão
aplicados. Este é o ponto de partida (no momento da elaboração do Plano de
Trabalho Docente) para a definição dos critérios de avaliação de cada
momento avaliativo, ou seja, de cada instrumento aplicado. Estes critérios
identificam o que se espera que cada estudante, individualmente, apresente
por meio daquele instrumento de avaliação e, por isso, eles devem ter a
clareza de cada um desses critérios da mesma forma que o professor os tem.
Para verificar/diagnosticar se o estudante construiu esta realidade
Física, na qual a inércia é possível, pode-se utilizar diversos instrumentos,
como por exemplo, uma prova escrita ou oral, um seminário cujo tema seja a
evolução da ideia de inércia e força na Física, uma representação por meio de
um desenho ou um experimento.
Neste instrumento, o estudante, conforme já dizemos, será informado
sobre o que se espera que ele desenvolva naquela atividade avaliativa através
do instrumento escolhido. Entende-se o processo avaliativo como um projeto
de investigação que aponta para a possibilidade de compreender a evolução e
as dificuldades apresentadas pelos estudantes e, dessa forma, intervir no
processo de ensino e aprendizagem, “com vistas às mudanças necessárias
para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da
comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no
espaço onde os alunos estão inseridos” (DCE-Física, 2008, p. 31).
Assim, pretende-se ouvir para problematizar o conhecimento dos
estudantes e, ao mesmo tempo, criar as condições necessárias para que os
estudantes conheçam a realidade Física na qual a inércia é possível. A
recuperação dos conteúdos será feita de forma paralela a cada final de
bimestre. Ficando aberta a possibilidade de sugestões da turma para a melhor
forma de proceder nas recuperações. A adaptação curricular também é uma
157
realidade presente na proposta, alunos com necessidades especiais serão
atendidos com um diferencial na avaliação de conteúdos, com auxílio da
pedagoga e sala de recursos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: movimento; termodinâmica; eletromagnetismo
Conteúdos Básicos: velocidade; aceleração; quedas de corpos; vetores; Lei de
Hooke; 1ª Lei de Newton; 2ª Lei de Newton; 3ª Lei de Newton; potência; formas de
energia; energia cinética; energia potencial gravitacional; energia potencial
elástica; conservação de energia mecânica; impulso e quantidade de movimento;
gravitação universal; Leis de Kleper; Estática do ponto material; estática do corpo
extenso; máquinas simples; densidade; pressão nos líquidos; princípio de Pascal;
princípio de Arquimedes; escalas termométricas; dilatação térmica; calor sensível;
calor latente; trocas de calor; leis da termodinâmica; princípios da óptica
geométrica; reflexão da luz - espelhos planos e esféricos; refração da luz; lentes e
instrumentos ópticos.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 –
Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação Ambiental;
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação para o
Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: movimento; termodinâmica; eletromagnetismo
Conteúdos Básicos: equilíbrio e temperatura; medidas de temperatura; dilatação
térmica; conceito de calor; mudanças de fase; transmissão de calor; 1ª; 2ª e 3ª Lei
Termodinâmica; máquinas térmicas; princípios da ótica geométrica; câmara escura
158
– construção; reflexão de luz: espelhos planos e esféricos; refração da luz -
conceitos; prisma e disco de Newton; refração da luz – lentes; óptica da visão;
instrumentos ópticos; introdução a ondulatória; tipos de ondas; elementos das
ondas; fenômenos ondulatórios; ondas sonoras; instrumentos musicais; equilíbrio
estático- ponto material e corpo extenso; máquinas simples; densidade; pressão de
líquidos; Lei de Stevin; princípio Pascal; princípio de Arquimédes.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 –
Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação Ambiental;
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação para o
Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: movimento; termodinâmica; eletromagnetismo
Conteúdos Básicos: carga elétrica; quantidade de carga elétrica; condução
elétrica – sólidos e líquidos; eletrização por atrito, condução e indução; campo
elétrico- cálculo e blindagem; Lei de Coulomb; multímetro; associação de pilhas;
construção de pilhas; corrente elétrica- cálculo e efeito; capacitores; 1ª Lei de Ohm;
associação de resistores; 2ª lei de Ohm; potência elétrica; disjuntores; e fusíveis;
ligação na voltagem; consumo de energia; magnetismo- teoria e experimentos;
campo magnético; geomagnetismo; experimento de Oersted; força magnética nas
cargas elétricas; materiais ferromagnéticos; eletroímã; indução eletromagnética;
transformadores; ondas; ondas sonoras; luz visível; ondas eletromagnéticas;
relatividade- adição de velocidades, dilatação do tempo, contração do espaço e
energia relativística,
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 –
159
Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação Ambiental;
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação para o
Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referencias Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
- Física. SEED –2009
SANT’ANA Blaid et alli. Conexões com a Física – Vol. 3 Ed. Moderna 2010
160
6.2.6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
A importância do ensino da Geografia é levar o educando a perceber
que as relações sociais e as relações do homem com a natureza estão
projetadas no espaço geográfico, construído, ao longo da história a partir dos
valores predominantes em cada grupo, da forma de produção de bens
necessários à sobrevivência, da interdependência entre pessoas e lugares, das
diferenças sociais e dos avanços tecnológicos, diferenças que caracterizam um
grupo social, uma nação.
A Fundamentação Teórico-metodológica se baseia na ideia de que a
formação do indivíduo estará sempre ligada ao seu currículo escolar e
posteriormente profissional.
O currículo também é entendido como os resultados pretendidos da
aprendizagem. Sendo assim a Geografia tem uma importância fundamental na
formação do currículo do educando, já que é base para que o cidadão
compreenda o mundo que o cerca, enxergando-o sob diversos ângulos, com a
capacidade crítica de entendimento, para que este possa também contribuir
para a construção e intervenção do espaço em seu tempo.
O currículo deverá, no caso da Geografia e de outras áreas, também,
ser estruturado com base nas experiências vividas pelo educando, observando
e respeitando comunidades locais, culturas diversas, entre outras
particularidades, já que é direito do educando que isto seja respeitado, já que a
visão deste sobre o espaço geográfico certamente é diferenciada.
Desta forma, a disciplina de Geografia tem como objetivo despertar no
educando a compreensão do mundo, percebendo que nós enquanto cidadãos
também fazemos parte deste contexto, das relações entre os homens e os
espaços. Fazer com que o aluno passe a perceber o espaço geográfico e
desperte para a conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos
naturais e a superação do senso comum, confrontando a realidade com o
conhecimento cientificamente.
De acordo com as Diretrizes a metodologia de ensino deve permitir que
o aluno se aproprie dos conceitos fundamentais da Geografia e compreenda o
processo de produção e transformação do espaço geográfico. A prática
161
pedagógica deve considerar as características dos alunos, trabalhar de forma
crítica e dinâmica, interligando com a realidade próxima e distante do aluno.
O professor deve conduzir o processo de aprendizagem de forma
dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para
que a compreensão dos conteúdos e aprendizagem critica aconteçam. Todo
esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua para
a formação de um cidadão capaz de interferir na realidade de maneira
consciente e critica.
A organização do processo de ensino deve ampliar a capacidade de
analise do espaço geográfico e a formação de conceitos da disciplina. Os
conteúdos serão abordados com ênfase nas dimensões geográficas da
realidade econômica, política, socioambiental e cultural - demográfica. Em
algumas situações, um dos conteúdos estruturantes poderá ser mais
enfatizado.
A Geografia no ensino médio é abordada de modo a ampliar e
aprofundar os conhecimentos apropriados no ensino fundamental. Estudos
sobre o espaço geográfico global serão realizados a partir de recortes
temáticos mais complexos. As práticas pedagógicas para o ensino de
Geografia estarão relacionadas aos fundamentos teóricos das Diretrizes,
utilizando recursos áudio visuais (filmes, trechos de filmes, programas de
reportagem e imagens em geral), obras de arte e literatura, aula de campo e
outras maneiras de abordar o conteúdo. A cartografia será abordada como um
recurso didático ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação
do processo de ensino-aprendizagem deve ser realizada de maneira continua,
formativa, diagnostica e processual. A avaliação é parte do processo
pedagógico devendo acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear o
trabalho do professor. As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo
devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento
critico frente aos diferentes contextos sociais.
Os principais critérios de avaliação são a formação dos conceitos
geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a
compreensão e intervenção da realidade. Na avaliação será utilizados os
seguintes critérios:
162
a) observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas
diversas áreas de conhecimento e a participação nas atividades desenvolvidas;
b) respeito à individualidade do aluno;
c) ênfase aos aspectos qualitativos da aprendizagem;
d) ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada
aluno;
e) avaliação oral, testes, trabalhos individuais e/ou coletivos, pesquisas,
entrevistas, autoavaliação e outros instrumentos que se fizerem necessários.
O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e
cumulativo, indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.
Será oportunizada a recuperação concomitante de conteúdos aos alunos que
não obtiverem rendimento satisfatório nas avaliações.
Os resultados das avaliações serão computados trimestralmente por
disciplina, expressos em nota de zero a dez, sendo que o rendimento mínimo
exigido será 6,0 (seis vírgula zero). A recuperação de estudos obedecerá ao
disposto na legislação vigente, bem como as diretrizes da proposta pedagógica
definida pela Secretaria de Estado da Educação. A recuperação de estudos
será entendida como parte do processo de aprendizagem no desenvolvimento
contínuo, permanente, cumulativo no qual o aluno de aproveitamento
insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de
conteúdos básicos e essenciais.
A adaptação curricular também é uma realidade presente na proposta,
alunos com necessidades especiais serão atendidos com um diferencial na
avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de recursos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano do Ensino Médio
Conteúdos estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Básicos: fundamentos de cartografia; coordenadas geográficas;
movimentos da Terra e fusos horários; estações do ano; tipos de representação
cartográfica; projeções cartográficas; escala; cartografia temática; gráficos;
163
tecnologias modernas utilizadas pela cartografia; sensoriamento remoto; sistema de
posicionamento e navegação por satélite; sistemas de informações GPS e SIG;
geografia física e meio ambiente; teoria da formação e evolução da Terra; tipos de
rochas; estrutura da Terra; deriva continental; tectônica de placas; as províncias
geológicas; Brasil- estruturas geológicas; abalos sísmicos e vulcanismo; as
estruturas e as formas de relevo – a fisionomia da paisagem; classificação do
relevo brasileiro; relevo submarino; morfologia oceânica; formação do solo; fatores
da formação do solo; erosão e conservação do solo; clima- tempo; fatores
climáticos; atributos do clima: temperatura, umidade e pressão atmosférica; tipos
climáticos; climas do Brasil; os fenômenos climáticos e a interferência humana-
Poluição atmosférica; efeito estufa e aquecimento global; El Nino e La Nina;
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL); redução da camada de ozônio;
inversão térmica; ilhas de calor; chuvas ácidas; hidrografia – disponibilidade de
água no mundo; hidrografia- pode faltar água doce; águas subterrâneas; aqüífero
guarani; impactos sobre as águas subterrâneas; posso e fossa; bacias hidrográficas
e redes de drenagem; o leito dos rios; o assoriamento dos rios; canais fluviais;
bacias hidrográficas brasileiras; eclusas; biomas e formações vegetais:
classificação e situação atual; vegetação e os impactos do desmatamento; florestas
originais e remanescentes; a fisionomia da cobertura vegetal; desertificação e
arenização; características das formações vegetais; tundra; floresta subtropical e
temperada; vegetação mediterrânea; estepes e pradarias; deserto; savana; floresta
equatorial e tropical; vegetação de altitude; as características das formações
vegetais brasileira; amazônica, mata atlântica; mata das araucárias; mata dos
cocais; caatinga; cerrado; mata das geleiras; pantanal; campos naturais; vegetação
litorânea; o domínio morfoclimático brasileiro; biomas do Brasil; código florestal
brasileiro; conferências em defesa do meio ambiente; interferências humanas nos
ecossistemas; a importância da questão ambiental; desenvolvimento sustentável; a
inviabilidade do modelo consumista de desenvolvimento; questão do lixo; coleta
seletiva de materiais recicláveis; coleta seletiva de materiais recicláveis em
Londrina.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
164
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos básicos: a produção mundial de energia/ evolução histórica e contexto
atual; fontes de energia renováveis e não renováveis; fontes alternativas e a
energia no Brasil ; produção e consumo; o petróleo e o gás natural; energia elétrica
e biocombustíveis; o processo de desenvolvimento do capitalismo: p capitalismo
comercial/ etapa/doutrina/potências/ fatos marcantes; capitalismo industrial:
etapa/doutrina/potências/ fatos marcantes; capitalismo financeiro:
etapa/doutrina/potências/ fatos marcantes; Capitalismo informacional:
etapa/doutrina/potências/ fatos marcantes; globalização e a expansão das
multinacionais; fluxo de capitais especulativos e produtivos; fluxo de informação e
de pessoas; desenvolvimento humano: diferenças entre os países ricos e os
objetivos do milênio; a ordem geopolítica e econômica mundial – guerra fria; fim da
guerra fria; nova ordem mundial; conflitos armado; no mundo/ territórios da
FARC/Curdos; Apartheid/ terrorismo de Al Qaeda/ guerra no Afeganistão; guerras
étnicas e nacionalistas/ região do Cáucaso/ divisão da ex URSS; Cáucaso: estados
e conflitos armado/ conflitos étnicos na África subariana: Yugoslávia: divisão
administrativa e religiões/composição étnica; conflitos entre árabes e israelenses;
geografia das indústrias; evolução e classificação das indústrias; as transformações
na indústria e nos espaços; a indústria na era da globalização: países pioneiros/
recursos naturais/ e a distribuições das indústrias; países de industrialização tardia/
países de industrialização planificada; origem e crises da indústria planificado;
países de industrialização recente; o espaço da atividade industrial no Brasil:
165
estrutura e crescimento; comércio internacional e os principais blocos econômicos;
a nova ordem mundial e os blocos econômicos; dimensão do espaço geográfico/
análise socioeconômica; Blocos econômicos: União Européia, NAFTA;
Proclamação da República e Consciência Negra; MERCOSUL e INASUL; APEC
(asian pacifc economic currenty) Bacia do Pacífico.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
Conteúdos básicos: introdução ao ensino da geografia; noções de espaço
geográfico/ localização espacial e cartográfica; organização do espaço rural no
mundo e a produção agropecuária; sistemas agrícolas; tipos de agricultura;
agropecuária brasileira; produção agrícola n Brasil; reforma agrária; movimento
social no campo; demografia: conceito; teorias demográficas: Malthus e Neo
malthusiana; teorias reformistas e marxistas; população transição demográfica;
população absoluta e relativa; estrutura da população por faixa etária, ocupacional
e sexual; a formação da população brasileira; movimentos migratórios brasileiros;
processo de urbanização do Brasil; desenvolvimento urbano no mundo e a
urbanização brasileira; metropolização e favelização; a questão ambiental; meio
ambiente: impactos ambientais em ecossistemas naturais e agrícolas; sistemas
urbanos; conferências e acordos ambientais; geografia do Paraná.
166
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
- Geografia. SEED – 2009.
SENE ett ali Geografia Geral e do Brasil - Espaço Geográfico e Globalização
Vol. 3 - 2011.
Textos da biblioteca particular do professor.
167
6.2.7- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA
A História tem como objeto de estudo o processo histórico relativo às ações
e as relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações.
Desse modo, os objetivos do ensino de História são dar uma visão geral do
mundo, sobre conceitos de espaço, tempo, transformação, permanência,
trabalho, consumo e diversidade cultural, política, social no contexto da história.
O ensino de História no Ensino Médio busca suscitar reflexões a respeito da
experiência humana no tempo, envolvendo aspectos políticos, econômicos,
culturais, sociais, e das relações entre o ensino com a produção do
conhecimento histórico, ou seja, afirma a importância de conhecer o passado e
os procedimentos da pesquisa em História. Isso significa que o estudo de
História mantém ligados por laços fortes dois pontos inseparáveis: conhecer o
passado e o método de se chegar a ele.
Deve-se ter em mente que a importância do estudo de História não é o de
conhecer todos os acontecimentos do mundo no passado. A importância maior
do conhecimento histórico é desenvolver no sujeito uma orientação temporal,
que pode ser traduzida na capacidade de “relacionar os sentidos do passado
com as suas próprias atitudes perante o presente e a projeção do futuro”. É
reconhecer o aluno como sujeito que age sobre seu aprendizado, não só
recebe conhecimentos, pois ele participa da construção do mundo e,
consequentemente, da construção do conhecimento. Assim, professores e
alunos são construtores da História, pois ela é uma obra coletiva.
Os fatos históricos estão todos interligados, são interdependentes, e
resultam da ação do homem e de todos os homens enquanto seres sociais,
que se relacionam uns com os outros das mais diversas formas. A História tem
na totalidade dos fatos o seu objeto de estudo que não privilegia nem o político
nem o econômico, mas procura debruçar-se sobre a vivência dos indivíduos
em suas organizações sociais: o político, o econômico e social, o artístico, o
lúdico, as estruturas econômicas, materiais, mentais e espirituais, os grupos
dominantes e dominados, e principalmente, as relações entre ambos.
Para efetivar os objetivos do estudo desta disciplina, este deve ser um
estudo ativo, participativo e crítico do passado, mas também ter suas relações
168
com o presente, tendo em vista as transformações que continuamente
ocorrem. Deve ser instigada pelo professor a reflexão sobre a relação entre a
realidade e os conceitos históricos, pois auxilia o aluno a associar informações,
relacionar e comparar épocas, caracterizar períodos e, simultaneamente,
abstrair idéias e generalizar imagens.
Do ponto de vista pedagógico, esse exercício solicita do aluno historiar e
generalizar, desenvolvendo sua inteligência e fornecendo-lhe instrumentos
para discernir e compreender os processos inerentes à organização, à
formalização e à transformação do conhecimento.
O domínio das noções de diferença, semelhança, transformação e de
permanência, possibilita ao aluno comparar situações e estabelecer relações
nesse processo comparativo e relacional. Aumenta o conhecimento sobre si
mesmo, seu grupo, sua região, seu país, mundo e outras formas de viver,
outras práticas sociais, culturais, políticas e econômicas construídas por
diferentes povos. As atividades escolares com essas noções devem, também,
evidenciarem para o aluno as dimensões da História enquanto conhecimento,
experiência e prática social. Contribuindo, assim, para desenvolver sua
formação intelectual, para fortalecer os seus laços de identidade com o
presente e com as gerações passadas e para orientar suas atitudes como
cidadão no mundo de hoje.
Nesse sentido, destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com os
Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade, por contemplarem
problemas atuais, resultantes de aspectos sócio-econômicos, de imigrações e
migrações das populações, da concentração urbana, de mudanças nos laços
familiares, de relações com os bens físicos, especialmente com os recursos
naturais, etc., que devem ser trabalhados conforme previsto nos
Complementos Curriculares. Cabe aos professores balancear os conteúdos
dos diversos tipos, recortando quantidades factíveis no cotidiano, buscando
ensiná-los em profundidade e na variedade, de acordo com cada realidade
escolar.
Deve também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que possa
estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei 10.639/03 –
Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei 9.799/95 –
Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
169
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente;
Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº
9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
A avaliação terá função diagnóstica e não classificatória. Será avaliado o
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Utilizará
técnicas e instrumentos diversificados. Deverá ser concomitante e possibilitar
uma constante elaboração/reelaboração, não só do conhecimento produzido,
mas da ação pedagógica como um todo, não devendo simplesmente mensurar
fatos ou conceitos assimilados, possibilitando assim ao educador avaliar seu
próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas
e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos
alunos.
Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a
participação do aluno e também através de trabalho individual e em grupo,
debates, análise de textos, pesquisa e avaliação escrita. Quanto à recuperação
de estudos: o aluno que for insuficiente poderá obter a aprovação de estudos
através de recuperação, dispondo de condições que lhe possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos, destinando-se a corrigir as deficiências que
ainda persistam. Poderá constar de trabalhos individuais, apresentações orais,
tira-dúvidas ou novas avaliações, dependendo do aluno e de sua dificuldade.
A adaptação curricular também é uma realidade presente na proposta,
alunos com necessidades especiais serão atendidos com um diferencial na
avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de recursos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ao do Ensino Médio
Conteúdos estruturantes: Relações de trabalho; Relações de Poder e Relações
culturais
Conteúdos básicos: sujeitos históricos; tempo e história; fontes históricas; as
origens do ser humano; a pré-história e seus principais períodos; povoamento da
América; civilizações fluviais; mesopotâmia; fenícios e hebreus; Reino Cuxe;
170
civilização egípcia; as civilizações da Ásia; civilização hindu; China antiga e império
Han/ religião da China; China antiga; rota da seda; fim do império Han; civilização
grega; civilização romana; declínio e queda do império romano; expansão do
Islamismo; Idade Média e Império Bizantino; Idade Média: povos germânicos; Baixa
Idade Média; Sociedade Feudal; transição do feudalismo para o capitalismo:
transformações na Europa feudal; cidades da Europa medieval; reconquista da
península ibérica; o renascimento italiano; os maias e os astecas; incas; os povos
da América; organização social dos povos nativos; impérios da África; Ímpério e
Reino Songal, o Reino de Benin; África.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho; Relações de Poder e Relações
culturais
Conteúdos básicos: idade Moderna e a Europa no final da Idade Média; formação
do Estado Moderno e as monarquias ibéricas; expansão marítima européia e o
cotidiano em alto mar; Europa do antigo regime; reformas religiosas; contra-
reformas e as perseguições ; Estado Absolutista; Sociedades no antigo regime;
século XV na África; reinos impérios africanos reino do Congo; feitorias
portuguesas na África; europeus na América/início da conquista; a conquista do
império asteca e incas; razões da derrota indígena e a administração das colônias;
a sociedade colonial economia e trabalho nas colônias; exploração e colonização;
a França Antártica e Equinocial; africanos no Brasil e os engenhos de açúcar; os
171
holandeses no nordeste e a sociedade colonial; as drogas do sertão e expansão da
pecuária; os bandeirantes e a exploração do ouro e o controle da minas; o
tropeirismo sociedade do ouro e a resistência africana; Iluminismo/crítica ao
absolutismo; a crítica a igreja; o liberalismo: avanços científicos e a arte do século
VIII; as trezes colônias; povos nativos e mão de obra africana; os antecedentes da
independência e a organização do Estado Novo no Brasil; a França pré-
revolucionária e o início da revolução; Napoleão Bonaparte; no poder; as inovações
tecnológicas e o pioneirismo inglês; fortalecimento do capitalismo e as
transformações sociais; crescimento urbano e o dia-a-dia nas fábricas; anarquismo
e socialismo; a reação operária; a crise do império colonial espanhol;
independências na América espanhola; conjuração mo Brasil do século XVIII; o
processo de independência no Brasil; a proclamação da independência no Brasil e
as guerras; Brasil pós independência; revoltas em Pernambuco e o primeiro reinado
em crise; O período Regencial e o segundo reinado; a produção de café no Brasil;
economia brasileira; movimentos e o fim do império.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
172
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho; Relações de Poder e Relações
culturais
Conteúdos Básicos: segunda revolução industrial; capitalismo; imperialismo;
socialismo; anarquismo; positivismo; primeira república: período monárquico, poder
das oligarquias, imigrantes no Brasil, modernização das cidades, movimentos
populares; antecedentes da guerra; 1ª Guerra Mundial; guerra de trincheiras,
participação das mulheres na guerra; império russo; revolução bolchevique de
1917; mundo no pós guerra; American Wai of Life; a intolerância dos EU no pós
guerra; a grande depressão; socialismo na União Soviética, a intervenção estatal
nos EUA; o facismo na Itália e Alemanha; sociedade brasileira na década de 1920;
transformações sociais; fim da república oligárquica; era Vargas; o Estado Novo;
era do Rádio; 2ª Guerra Mundial; mundo entre os anos de 1942 e 1944; avanço dos
aliados; Brasil na Segunda Guerra mundial ; Guerra Fria; EUA x URSS; corrida
armamentista; criação do Estado de Israel; Revolução Chinesa; Índia independente;
Revolução Cubana; Guerra do Vietnã; a contracultura; a África no pós guerra; os
processos de independência na África; novas nações africanas; a arte nos novos
países africanos; a democracia no Brasil do pós Guerra: início do período
democrático; Vargas retorna ao poder; governo JK, cultura brasileira dos anos
1950....; esporte brasileiro na década de 1950; política de Jânio Quadros; João
Goulart; golpe militar; regime militar; arte e resistência durante a ditadura; as
resistência civis; resistências civis; resistência armadas; outras ditaduras na
América latina; milagre econômico; fim do regime militar no Brasil; Fim Guerra fria;
mundo multipolar; conflitos recentes no mundo; conflitos no Oriente Médio; Terceira
Revolução Industrial; biotecnologia; a bioética; questão energética; alterações
climáticas; problemas do mundo contemporâneo; transição para a democracia;
constituição de 1988; o Brasil na era da globalização; espaço rural brasileiro;
questão indígena; problemas urbanos; desigualdades sociais; relações de trabalho
no Brasil; questão ambiental; comportamento e diversidade.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
173
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
- Geografia. SEED – 2009.
PELLEGRINI. Marco Cesar – Novo Olhar História – Vol. 3 - 1a edição SP.
FTD. 2010
Textos da biblioteca particular do professor
174
6.2.8– PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
O objeto de estudo é a língua inglesa, concebida como discurso, repleta
de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e nossas sociedades. A língua
é o veículo de comunicação de um povo por excelência e é através de sua
forma de expressar-se que o povo transmite sua cultura, suas tradições e seus
conhecimentos. Daí ser de fundamental importância conceber-se o ensino do
Inglês, pois se trata do idioma mais abrangente na atualidade em termos de
possibilidades de comunicação real com o mundo e na busca de informações
(bibliografia) nas diversas áreas do conhecimento.
O ensino de Inglês deverá ser dado através da prática de leitura, oral, da
produção de texto e de análise lingüística, nas quais o aluno deverá ter a
oportunidade de refletir sobre a língua, trabalhando aspectos de organização
que comprometem a clareza, coerência e coesão de seus textos, bem como os
aspectos gramaticais, que constituem a principal dificuldade no uso da
modalidade escrita da língua.
Nessa disciplina o professor deverá lançar mão de gêneros textuais
escritos e orais diversos: narrativos, descritivos e argumentativos. Esses três
tipos básicos são usados nas organizações de vários outros tipos de textos,
que têm funções diferentes na prática social, como textos literários (poema,
romance), textos pedagógicos: material didático para ensinar inglês, aula
expositiva; e textos epistolares: carta pessoal, carta de negócio; além de textos
de propagandas, entrevistas, debates etc.
O motivo de tal escolha deve-se à proximidade e possibilidade de o
aluno ter contato com esses tipos de gêneros e à interdisciplinaridade que eles
permitem.
É inegável que aumenta cada vez mais a possibilidade de acesso às
redes de informações do tipo Internet, como também as exigências do mundo
do trabalho passam a incluir o domínio do uso dessas redes. Assim, o
conhecimento de Língua Inglesa é crucial para se poder participar ativamente
dessa sociedade em que, tudo indica, a informatização terá um papel cada vez
175
maior. Por isso, não se deve deixar de exercitar o uso desse meio na escola,
no ensino de Inglês, uma vez que ele está disponível.
O material didático deve ser escolhido com muita cautela, para que o
aprendizado seja feito de forma agradável e atraente e a abordagem do
discurso deverá ser realizada e garantida através de atividades significativas
nas quais as práticas de leitura, escrita e a oralidade interajam entre si e
possam contextualizar uma prática sócio-cultural. Cada uma dessas práticas
poderá ser abordada da seguinte forma:
Leitura: propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros,
considerando os conhecimentos prévios dos alunos; formular questionamentos
que possibilitem inferências sobre o texto; utilizar textos verbais diversos que
dialoguem com não- verbais, como gráficos, fotos, e outros; oportunizar a
socialização das idéias sobre o texto.
Escrita: planejar a produção textual, estimulando a ampliação de leituras
sobre o tema e gêneros propostos; acompanhar a produção, a reescrita,
revendo os argumentos.
Oralidade: organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
propor reflexões sobre os argumentos utilizados; explorar as marcas
linguísticas da oralidade em seu uso formal e informal; selecionar o discurso do
outro para análise dos recursos da oralidade.
Análise Linguística: analisar coerência e coesão; conduzir a reflexão dos
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; adequar o discurso
ao contexto.
Além dos recursos de ponta como internet e material multimídia, também
deverão ser usados livros, revistas, jornais, textos diversificados, cartazes e
filmes didáticos.
De acordo com as Leis abaixo citadas deverão ser abordados os temas
referidos, através de atividades diversas tais como: pesquisas, debates,
elaboração e apresentação de trabalhos, produção de textos, etc.
Cabe aos professores balancear os conteúdos dos diversos tipos,
recortando quantidades factíveis no cotidiano, buscando ensiná-los em
profundidade e na variedade, de acordo com cada realidade escolar. Deve,
também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que possa estar
relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei 10.639/03 –
176
Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei 9.799/95 –
Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente;
Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº
9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com
critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador
no processo ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos
conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos. Com o propósito de
encarar este desafio, busca-se em Língua Estrangeira Moderna, superar a
concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de
conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e
avanços dos alunos, a partir de suas produções.
Percebe-se, também, como bem sucedido o ensino/aprendizagem,
quando todo o trabalho desenvolvido com os alunos é retomado em discussões
e analisado tanto pelo educador quanto pelo educando. É necessário auxiliar o
crescimento do aluno através do conteúdo vivenciado ao longo do processo,
observando os avanços e dificuldades a partir da sua produção. Incentivar
sempre a participação nas atividades propostas, tarefas de casa, pontualidade
nas atividades, entrega de trabalhos, presença em sala de aula e organização
com os materiais escolares. A recuperação paralela será feita sempre que
houver necessidade, usando o instrumento de avaliação mais adequado ao
conteúdo avaliado e diferenciando-a sempre. Avaliar não resume constatar o
nível do aluno nem distribuir conceitos. É um instrumento para orientar a ação
pedagógica e detectar como melhorar o ensino. Ao elaborar a forma de
avaliação devemos ter em mente os seguintes objetivos pedagógicos:
Oralidade Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal /
informal);
Apresente suas ideias com clareza, coerência;
Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
177
Organize a sequência de sua fala;
Respeite os turnos de fala;
Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Exponha seus argumentos;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando
necessário em língua materna);
Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extra
linguísticos que julgar necessário.
Leitura
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto;
Identifique o conteúdo temático;
Identifique a ideia principal do texto;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do
contexto;
Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo;
Analise as intenções do autor;
Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que
estabelecem a referência textual;
Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos
gramaticais) e elementos culturais.
Escrita
Espera-se que o aluno:
Expresse suas ideias com clareza;
Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do
professor, atendendo:
- As situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
- À continuidade temática.
178
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;
Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e
função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio etc.;
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,
em conformidade com o gênero proposto;
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos atrelados aos gêneros trabalhados;
Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia
textual.
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que
também é construtor do conhecimento, o mesmo será avaliado de várias
formas e de forma continuada, toda sua participação e desempenho em sala da
aula serão levados em conta. Também serão oferecidas ao educando várias
avaliações durante o bimestre. A avaliação oral e escrita será continua,
somativa e diagnostica, possibilitando ao professor apontar as dificuldades e
intervir durante o processo de aprendizagem, mostrando caminhos para que os
alunos aprendam e participem das aulas.
As formas de avaliação serão diversificadas de maneira a contemplar a
individualidade discente e favorecendo a recuperação paralela dos conteúdos e
das notas. Serão critérios de avaliação dentro da produção escrita a atenção,
empenho, acerto e compreensão das atividades; na produção oral a pronuncia
a criatividade, interpretação e produção dos elementos pesquisados; na
realização de projetos, trabalhos individuais e coletivos e tarefas de casa serão
avaliados de acordo com a coerência com o tema, criatividade, número de
elementos pesquisados, entrega no prazo combinado entre professor e aluno e
a forma de apresentação. Sempre que necessário poderão haver alterações na
forma e critérios de avaliação, que serão combinados previamente entre
professor e alunos.
A recuperação constitui parte integrante do processo de ensino-
aprendizagem, sendo um direito adquirido do aluno constando na LDBN n°
9394/96, art. 24, inciso V, portanto garantindo a superação de dificuldades
específicas encontradas pelo educando, tendo como princípio básico o respeito
179
à diversidade de características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem
de cada aluno. A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao
longo do ano, a cada conteúdo trabalhado, no momento em que são
constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções necessárias, de
forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não assimilado no
primeiro momento. A adaptação curricular também é uma realidade presente
na proposta, alunos com necessidades especiais serão atendidos com um
diferencial na avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de
recursos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: discurso como prática social
Conteúdos básicos: gênero discursivo e seus elementos composicionais:
profissões e nacionalidades; gênero; cultura mundial; verbo to be ( presente e
passado) para uso estrutural; presente contínuo; cognatos; texto, anúncios,
classificados e propaganda; presente simples (perguntas e respostas); vocabulário
– profissões; atividades ocupacionais; texto gênero esportes (diálogo, expressões);
expressões de habilidades, uso do auxiliar can/could; texto a magia do futebol;
leitura e interpretação/ trabalho em grupos; gênero a história da internet; passado
simples; possessivos; adjetivos; gênero biografia; texto de Willian Shakespeare –
leitura, interpretação e análise; passado simples: gênero animais e vida
selvagem,verbos regulares e irregulares; gênero poema; futuro imediato e futuro
simples; conjunções; preposições; música e filmes.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
180
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: discurso como prática social
Conteúdos básicos: gênero discursivo e seus elementos composicionais: presente
simples; pronomes; gênero biografia; leitura e interpretação de textos
(autobiografia); prefixo e sufixo; expressões idiomáticas; gênero: música e letra
(forma gramatical comparativo e superlativo); gênero propaganda (expressões e
vocabulários); presente perfeito; gênero: etnias em ciências; vocabulários e
expressões; passado perfeito: gênero (cartas e editorial); artigo definido e
indefinido; texto superstição: análise e interpretação; gênero sexualidade; aplicação
da expressão USED TO: interferência do texto na vida pessoal (antes e o depois);
gênero dança (estudo da influência da dança e sua etnia) - atividade prática;
gênero música: atividades lúdicas; gênero filme (atividades de análise e
interpretação.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: discurso como prática social
Conteúdos básicos: gênero discursivo e seus elementos composicionais:
vocabulários e expressões; tempo verbal: presente e passado; gênero moda
(análise e interpretação, substantivo, adjetivo); gênero violência (estudo sobre
violência infantil/adolescência, cognatos; gênero profissões; voz ativa e passiva;
produção de texto; gênero clima: análise do conhecimento climático e reflexões
culturais; habilidades (can/could); gênero arte da comunicação; advérbios, pronomes
181
e artigos; gênero tecnologia: expressões, pronomes possessivos e adjetivos; falsos
cognatos; gênero internet (expressões e manuseio digital); pronomes reflexivos
(debater/informar opiniões a respeito de determinado assunto); gênero música (
metáforas; gírias e expressões idiomáticas); gênero religião (seminário e análise das
religiões mundiais); futuro imediato e simples; gênero filme (análise e atividades)
gênero música ( a música no mundo e no dia-a-dia: análise e reflexão, atividades em
grupo.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
– Inglês. SEED –2009.
COSTA, Marcelo. B – Globett rekker – Inglês para o Ensino Médio- vol. 3 Ed.
Moderna 2010.
182
6.2.9- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA
PORTUGUESA
O ensino da Língua Portuguesa prevê o desenvolvimento da capacidade
de compreender e produzir textos (oralmente e por escrito) na língua materna,
considerando o diálogo entre sujeitos como necessária para a interiorização da
linguagem. Sendo assim, o seu ensino deve dar-se através de quatro linhas:
prática de oralidade, de leitura, de análise linguística e de produção de texto.
Desta forma a escola poderá tornar o aluno um usuário eficiente da
língua, sabendo expressar-se adequadamente em diferentes situações,
fazendo-se entender e sendo capaz de entender o outro, como, também, ler
por prazer e para se informar, percebendo a intencionalidade dos textos. Deve
escrever, não para cumprir uma formalidade burocrática, mas para registrar,
comunicar, convencer, para preencher suas horas de lazer, sendo capaz de
decidir que tipo de texto e que recursos linguísticos usar para melhor atingir
suas finalidades.
O aluno deverá ser estimulado a refletir sobre a língua, trabalhando
aspectos de organização que comprometem a clareza, a coerência e a coesão
de seus textos, bem como os aspectos gramaticais que constituem dificuldades
nos uso da modalidade escrita da língua culta. Para tanto, no ensino de Língua
Portuguesa, deve-se procurar criar situações em que o ler e o escrever sejam
organizados através da prática da leitura e da escrita. Nenhuma atividade, seja
ela oral ou escrita, deverá ser feita de forma mecânica ou aleatória, mas todas
deverão constituir atos significativos, através dos quais se buscará o
aprimoramento do uso da língua.
O aprimoramento lingüístico possibilitará ao aluno a leitura dos textos
que circulam socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto,
instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no
contexto de seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e
singularidade discursiva.
O encaminhamento metodológico deverá ser eficaz, oportunizando o
trabalho com o saber de maneira diversificada, isto é, permitindo a realização
de atividades que possibilitem a vivência, pois é através dela que se dá a
183
construção do conhecimento. Toda educação comprometida com o exercício
da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua
capacidade discursiva.
Nas situações de ensino de língua, a mediação do professor é
fundamental: cabe a ele mostrar ao aluno a importância do processo de
interlocução, a consideração real da palavra do outro. Por um lado, porque a
opinião do outro apresenta possibilidades de análise e reflexão sobre as suas e
também porque, ao ter consideração pelo dizer do outro, o aluno demonstra o
entendimento que tem sobre a linguagem.
A comunicação é e sempre será a base de nossas ações, se entendida
como um processo de construção de significados em que o sujeito interage
socialmente, usando a língua como instrumento ou linguagem que constrói ou
desconstrói significados sociais. Cabe aos professores balancear os conteúdos
dos diversos tipos, recortando quantidades factíveis no cotidiano, buscando
ensiná-los em profundidade e na variedade, de acordo com cada realidade
escolar.
Deve, também, nas análises, criações e reflexões, nos temas em que
possa estar relacionados, considerar os Complementos Curriculares: Lei
10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana;
Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o
Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná.
Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita
apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para
formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com a
preservação da vida.
A avaliação será somatória, contínua e diversificada, através da
observação e acompanhamento do aproveitamento individual das atividades
propostas, observando se o aluno: realiza leitura compreensiva do texto,
localiza informações explícitas, emite opiniões a respeito do que leu e amplia
seu horizonte de expectativa, expressa suas ideias com clareza e produza
textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,
finalidade...), utiliza seu discurso de acordo com a situação de produção (formal
184
e informal) e apresente clareza de ideias , utiliza adequadamente os recursos
linguísticos.
Os instrumentos de avaliação serão variados: apresentação de trabalhos
em grupo e individual, avaliações formais, produção e interpretação de textos,
testes e exercícios gramaticais, leitura de livros, jogos, exposições,
representações, seminários, dentre outros.
Na recuperação concomitante serão retomadas todas as dificuldades
observadas quando a maioria da turma apresentar dúvida, sistematizar
novamente, de maneira diferenciada, observando o conhecimento básico, a
compreensão, a aplicação e o reconhecimento no contexto do conteúdo
trabalhado, para só assim finalizar o ato avaliativo, promovendo de fato a
aprendizagem.
A adaptação curricular também é uma realidade presente na proposta,
alunos com necessidades especiais serão atendidos com um diferencial na
avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de recursos.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 1º ano do ensino médio
Conteúdos Estruturantes: discurso como prática social
Conteúdos básicos: linguagem, comunicação e interação: o código, a língua, as
variedades lingüísticas, linguagem verbal e não verbal semântica e oralidade;
escolas literárias: trovadorismo: autores e obras; cantigas medievais; origens da
língua portuguesa; variação lingüística figura de linguagem; semântica: denotação e
conotação; Descrição e produção de texto; literatura: humanismo português;
paráfrase; narração: o foco narrativo; Fonologia; encontros vocálicos; leitura de
texto de opinião; acentuação gráfica; fonética (revisão); literatura brasileira:
quinhentismo brasileiro; semântica; ambiguidades; acentuação gráfica (revisão);
literatura: o barroco português; estrutura e formação de palavras; uso de elementos
descritivos; delimitação do tema; charges; barroco brasileiro – autores e obras;
pontuação (revisão); neoclassicismo português; dissertação e narração; parágrafo
dissertativo; neoclassicismo no Brasil – obras e escritores; substantivo e flexão;
flexão do adjetivo e artigo e numeral.
185
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 2º ano do ensino médio
Conteúdos Estruturantes: discurso como prática social
Conteúdos básicos: Romantismo em Portugal (contexto Histórico e
características, autores e obras); Estudo do Pronome (funções sintáticas e
relações, morfossintáticas); Classificação dos pronomes pessoais e possessivos,
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos; Reelaboração de textos;
tipologia textual; Conjugações e suas funções verbais, flexões, verbos irregulares e
regulares; formação dos tempos verbais simples, aspectos verbais e conjugações);
Estudo do advérbio e locução adverbial; classificação: lugar, modo, dúvida,
negação, afirmação, intensidade e tempo; Interjeição e o contexto; Preposições e
suas relações; Resenha e resumo; Elaboração de relatório: recursos expressivos;
literatura: Realismo e Naturalismo em Portugal e no Brasil- autores e obras e
características; Sujeito simples e predicado, classificação do sujeito, Predicado
nominal: verbo de ligação e predicativo do sujeito; Predicado verbal e nominal; O
parnasianismo no Brasil – autores e obras; Agentes da passiva e adjunto adverbial;
Simbolismo em Portugal- autores e obras; Vocativo; Aposto; Criação de narrativas;
Simbolismo no Brasil- autores e obras.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
186
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos 3º ano do ensino médio
Conteúdos Estruturantes: discurso como prática social
Conteúdos básicos: Pré-modernismo no Brasil – contexto histórico e
características, autores e obras; Período composto por subordinação, coordenação
e misto; Orações subordinadas Substantivas; Descrição; Vanguardas européias:
dudaísmo e surrealismo – características; Oração subordinada adjetivas e
pronomes relativos: funções sintáticas; Classificação das orações subordinadas
adjetivas; Dissertar e descrever (delimitação do tema); Discurso direto, indireto e
indireto livre; Semana da arte moderna; Modernismo no Brasil – autores e obras;;
Orações subordinadas adverbiais: causal, consecutiva, condicional, comparativa;
Orações subordinadas adverbiais causal, consecutiva, condicional e comparativa;
orações subordinadas adverbiais: proporcional, conformativa, temporal; Orações
subordinadas adverbiais: final e concessiva; orações adverbiais no texto;
Elementos fundamentais do texto dissertativo: dissertação clássica; Modernismo
em Portugal: características, autores e obras; período composto por Coordenação ,
Classificação e orações coordenadas; Classificação das orações coordenadas
sindéticas; aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva e explicativa; orações
coordenadas no texto; Período composto no texto; Período composto por
coordenação e subordinação; Segunda geração dos modernistas no Brasil:
características, obras e autores; Concordância nominal: regras gerais e específicas;
outros casos de concordância nominal; Neorrealismo: características, escritores e
obras; Concordância verbal: regra geral; Concordância do verbo com o sujeito
composto; concordância dos verbos impessoais; Terceira geração dos modernistas
no Brasil: escritores e obras; Regência verbal; Crase; Estrutura do texto
dissertativo: instrodução, desenvolvimento e conclusão; Colocação de pronomes
oblíquos átonos; Colocação pronominal :próclise, mesóclise e ênclise;
187
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná - Ensino
Médio - Língua Portuguesa SEED - 2009
AMARAL & et alli . Novas Palavras- Ensino Médio. Editora FTD. 2010
188
6.2.10– PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
A educação matemática caracteriza-se pela mediação didático-
pedagógica que se estabelece entre conhecimentos práticos e teóricos. Deve-
se priorizar o estimulo do aluno quanto ao raciocínio próprio e o
estabelecimento das relações dos conteúdos com o seu universo cultural.
Devem-se criar atividades que possibilite o aluno expor suas idéias e
conhecimentos prévios, visando planejar atividades que permitam reduzir
desigualdades cognitivas no grupo, o que contribui para um melhor progresso
na continuidade da aprendizagem.
Desse modo, o professor deve apresentar e desenvolver conteúdos
através de situações – problema e resgatar a compreensão da construção do
conceito matemático em situações “reais” que possibilitem o aluno tomar
consciência de que já possui algum conhecimento sobre o assunto e, é a partir
desse saber, que a escola promoverá a difusão do conhecimento matemático
organizado. Incentivar criatividade e desenvolvimento do senso crítico.
Contemplar e inter-relacionar as várias interpretações dos conceitos
básicos, desenvolvidos a partir de problemas, serão também um desafio à
reflexão do aluno, bem como introduzir a notação científica de forma
contextualizada.
Visando superar os entraves e o formalismo presente nas concepções
de ensino anteriores, propõe-se a retomada dos conteúdos numa visão mais
ampla do conhecimento matemático. Essa concepção de ensino da matemática
tem como pressuposto o caráter social do conhecimento matemático, a relação
entre o conhecimento historicamente produzido e a lógica de sua elaboração,
enquanto fatores intimamente ligados.
O conhecimento matemático deve ser visto na sua totalidade. Daí a
necessidade do desenvolvimento conjunto e articulado das questões relativas
aos números e a geometria e o papel que as medidas desempenham ao
permitir uma maior aproximação entre a matemática e a realidade.
Para a concretização do conhecimento escolar, é necessário que seja
explicitada a aplicação desse conhecimento na vida atual. Para tanto, se deve
utilizar a experiência do cotidiano somado ao conhecimento científico, devendo
189
haver um envolvimento contextualizado para que, gradativamente, haja
superação da atual característica do ensino que tende à inércia.
O ensino da Matemática, assim como de outras áreas de conhecimento,
deve visar, através de conhecimentos científicos, explicar o funcionamento do
mundo, planejar, executar e avaliar as ações decorrentes da realidade.
Pressupõe uma prática pedagógica comprometida com uma concepção de
Ciência, Sociedade e Educação e, portanto, capaz de fazer uma mediação
entre o conhecimento do senso comum e o conhecimento científico.
A situação problema deve ser o ponto de partida da atividade
matemática e não a definição. No processo de ensino e aprendizagem,
conceitos, idéias e métodos matemáticos, devem ser abordados mediante a
exploração de problemas, ou seja, de situações em que os alunos precisem de
problemas, ou seja, de situações em que os alunos precisem desenvolver
algum tipo de estratégia para resolvê-las.
A medida que o aluno amplia seus conhecimentos, deve se criar
condições que favoreçam o entendimento de que a matemática está envolvida
na explicação e estudos dos fenômenos naturais e, em decorrência, das suas
relações com a ciência, a tecnologia e a sociedade. E resumo, o aluno deve
ser preparado para perceber a matemática como um sistema de códigos e
regras que a torna uma linguagem de comunicação de idéias e permite
modelar a realidade e interpretá-la.
A apropriação de conhecimentos que expressem articulações entre os
conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos
específicos de conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas
significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.
Quanto aos Desafios Contemporâneos, o aluno deverá ter a
oportunidade de discutir e formar opinião sobre o tema em questão e de
perceber a presença da matemática no cotidiano e também no contexto social.
História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena (Lei 10.639/03 e
11.645/08): pode ser sugerida a confecção de mosaicos envolvendo figuras
planas geométricas com base em pesquisa sobre o vestuário, artesanato,
utensílios domésticos presentes na cultura africana;
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Gênero e Diversidade Sexual:
estes temas poderão ser abordados utilizando dados estatísticos para
190
conceitos matemáticos e realizar discussões, com o objetivo de orientar os
alunos sobre estas questões, que estão presentes no cotidiano (gravidez na
adolescência, desemprego, violência, DST), etc.
Educação Ambiental: poderão ser realizados trabalhos com materiais
recicláveis, abordando conteúdos de grandeza e medidas, porcentagem,
números e álgebra. Educação Fiscal: investigar e avaliar os impostos e taxas
que estão embutido em todos os produtos comercializados, imóveis e imposto
sobre renda e proporcionar debates sobre a importância da cobrança de
impostos, sua aplicação, o retorno à população através de obras e serviços
públicos e outros fatores que fazem com que este dinheiro não tenha o destino
correto.
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente: utilizando
dados oficiais, constatar sobre a realidade da violência presente na família com
grande número de agressões contra crianças e mulheres, trabalho infantil e
outros fatores que contribuem e geram esta violência. Através destes dados,
organizar gráficos, tabelas e outros tipos de pesquisas, que levem a reflexão e
análise dos mesmos. Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o
trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve
contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e
comprometidos com a preservação da vida.
As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e
reflexão sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as
práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em
detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002).
Em virtude do desenvolvimento e das pesquisas realizadas em
Educação Matemática, as práticas pedagógicas têm se expandido em relação
aos conteúdos e a proposta das tendências metodológicas (modelagem,
resolução de problemas, uso das tecnologias e história da matemática).
Percebe-se um crescimento das possibilidades do ensino e da aprendizagem
em matemática.
Por conta disso a avaliação merece uma atenção especial por parte dos
professores da disciplina. Historicamente o exercício pedagógico escolar e
mais especificamente as práticas avaliativas, encontram-se atravessados, mais
por uma pedagogia do exame que por uma pedagogia do ensino e da
191
aprendizagem (Luckesi, 2002). Sendo assim, a atenção se volta para a
realização de provas e dados que vão compor os quadros estatísticos de
avaliação.
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é comum os
professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração apenas o
resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando todo processo de
construção. Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante
o professor de matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir
com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a
oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando
estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso,
é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é
fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode
limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.
Avaliar, segundo a concepção de educação matemática, tem o papel de
mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino,
aprendizagem e avaliação devem ser vistos como integrantes de um mesmo
sistema. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de
noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas
escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis,
computador e/ou quando o conteúdo solicitar a calculadora. Desta forma,
rompe-se com a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas
avaliativas.
Como práticas avaliativas pressupõem discussões dos processos de
ensino e da aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre a formação do
aluno enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas
complexos.
Na proposta de Educação Matemática, o professor é o responsável pelo
processo de ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos registros
escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de
cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Nesse sentido, passa
a subsidiar o planejamento de novos encaminhamentos metodológicos. Até
que ponto, o professor pode aceitar o raciocínio lógico do aluno em avaliações
192
ou em tarefas, sendo que você não conhece o aluno principalmente no 1º
bimestre, e quando o aluno tem a necessidade de apresentar o registro.
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de
informação que o aluno domina não é coerente com a proposta da Educação
Matemática. Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a
complexa relação do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o
aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue materializá-la em
situações que exigem raciocínio matemático.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de
encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço
à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a
compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental o
diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões
relativas aos critérios utilizados para avaliar, na função da avaliação e nas
constantes retomadas avaliativas, se necessários.
Para finalizar, concorda-se com D’Ambrosio, que a “avaliação deve ser
uma orientação para o professor na condução de sua prática docente e jamais
um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas
de conhecimento teórico e prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e
aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p.
78).
Segundo a LDBEN 9394/96 deliberação 07/99 a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir- lhes valor, sendo de
forma continua, concomitante, diagnóstica.
Critérios e instrumentos avaliativos: Os critérios d avaliação devem ser
definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a
dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande
importância avaliativa, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica. Os
instrumentos de avaliação devem ser penados e definidos de acordo com as
possibilidades teórico-metodológicas que oferece para avaliar os critérios
193
estabelecidos. Podendo ser seminários, debates, trabalhos, discussões, provas
e outros.
Recuperação de estudos: os conteúdos selecionados para o ensino são
importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as
estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos
metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse
sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de
conteúdo.
A adaptação curricular também é uma realidade presente na proposta,
alunos com necessidades especiais serão atendidos com um diferencial na
avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de recursos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: números, álgebras, grandezas e medidas; funções,
geometrias e tratamento de informação
Conteúdos Básicos: regras de sinais e expressões numéricas; potenciação;
operações com problemas que envolvam potenciação; números primos; equações
dp 1º grau; equações do 2º grau incompletas; equações exponenciais;
exponenciais com artifícios e transformações; função logarítimica; função –
domínio, imagem e contradomínio de uma função; operações entre conjuntos;
função polinomial do 1º grau; função afim, função constante; função polinomial do
2º grau; função quadrática; sucessão ou sequência numérica; progressão
aritmética; progressão geométrica; construção e análise de gráficos utilizando o
Geogebra, logaritmo; equações logaritmas; propriedades das figuras geométricas;
ângulos opostos pelo vértice; Soma de ângulos; relações métricas no triângulo
retângulo; polígonos regulares e escritos na circunferência, áreas e medidas de
superfície; tratamento de informação- estatística.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
194
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: números, álgebras, grandezas e medidas; funções,
geometrias e tratamento de informação
Conteúdos Básicos: geometria plana- trigonometria no triângulo retângulo:
Teorema de Pitágoras; Relações trigonométricas no triângulo retângulo: seno,
cosseno e tangente; Círculo trigonométrico; funções trigonométricas; funções
secantes, cossecante e cotangente: matrizes; determinantes; sistemas lineares;
análise combinatória e tratamento de informação- probabilidades.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: números, álgebras, grandezas e medidas; funções,
geometrias e tratamento de informação
Conteúdos Básicos: área das figuras geométricas planas; medidas de área;
poliedros; prisma; paralelepípedo; cubo; pirâmide; cilindro; cone; esfera; Geometria
analítica; distância entre dois pontos na reta e no plano; ponto médio de um
segmento; condição de alinhamento de 3 pontos ; equação da reta; coeficiente
195
angular; posições relativas na reta; ângulo entre duas retas; circunferência e seus
elementos; equação geral e reduzida da circunferência; posições relativas entre
ponto e circunferência; distância entre ponto e reta; posições relativas entre retas e
circunferências; circunferência no plano cartesiano; números reais e complexos;
operações na forma algébrica; polinômios: operações e identidade; divisão dos
polinômios utilizando Briot Ruffini; equações polinomiais; Teorema fundamental a
álgebra; raízes racionais;
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
- Matemática. SEED – 2009.
DANTE, Luiz R. Matemática Contexto &Aplicação- Ensino Médio – vol. 3
Editora Ática 2011.
Atividades da biblioteca particular do professor.
196
6.2.11– PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
É objeto do estudo da Química conhecer o que é vital para o
entendimento do mundo em que vivemos, uma vez que a química está
presente na alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, etc. As noções
básicas de química auxiliam o aluno a se posicionar em relação a inúmeros
problemas/soluções da vida moderna como poluição, recursos energéticos,
reservas minerais, uso de matérias primas, fabricação e uso de pesticidas,
adubos, fabricação de explosivos, fabricação e uso de medicamentos,
importação de tecnologias e muitos outros. Introduz e permite ao aluno
conhecer inúmeros materiais e substâncias, sua ocorrência, seus processos de
obtenção e suas aplicações.
Na disciplina de Química o aluno vai aprender a traduzir a linguagem
discursiva em linguagem simbólica da química e vice-versa. É importante que o
professor conduza o aluno não somente a distinguir as mudanças da natureza,
mas também sentir os feitos que podem influenciar sobre a vida de cada
indivíduo. Caso contrário, corre-se o risco de tornar o ensino da disciplina
desvinculado da realidade, prejudicando o esforço dos alunos para
compreender o mundo que os cerca.
Partir do real no estudo da Química é seguir o caminho mais acessível
ao aluno, na medida em que é mais rico de referências conhecidas dele no dia-
a-dia. É preciso selecionar na realidade próxima do aluno os materiais e
fenômenos que sejam didaticamente mais interessantes e mais adequados ao
processo de aprendizagem. Isso exige trabalhar com o observável, num
primeiro momento, e, em seguida, propor modelos para explicar o inobservável.
Não se quer dos alunos que eles apenas decorem definições,
propriedades e métodos de preparação. Somente reter essas informações na
memória nada significa em termos de conhecer Química. É preciso trabalhar os
conteúdos de maneira a incorporá-los definitivamente ao conhecimento do
aluno.
As aulas deverão ser ministradas de forma expositivas, práticas
(laboratório e campo), ilustrações (cartazes, vídeo), textos e outros recursos
materiais necessários.
197
Os temas previstos nos Complementos Curriculares, mais
correlacionados com a química, deverão ser trabalhados através de uma
abordagem contextualizada, articuladas aos conteúdos e às especificidades da
disciplina.
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas deverá ser abordada em todas
as séries, esclarecendo o que são drogas lícitas e ilícitas, onde são
encontradas, os perigos do uso, as dificuldades de sair do vício e as
conseqüências físicas e sociais que causam.
A Educação Ambiental (Lei 9799/95) deverá ser abordada em todas as
séries, ressaltando sua importância e as conseqüências da não preservação
para a humanidade: poluição, lixo, reciclagem (papel, plástico, baterias, pilhas,
remédios, etc.) sensibilizando o aluno a pensar sobre a gravidade destes
materiais na natureza. Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para
o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também
deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e
comprometidos com a preservação da vida.
Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e
formativa, sob condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo
ocorre e interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e
não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita a alterações no seu
desenvolvimento. A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n.
9394/96, a avaliação formativa e processual, deve subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade
do processo educacional no coletivo da escola.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de
significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se,
assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores dos
alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de
conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor
deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de
expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,
198
relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras.
Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem
bem claros também para os alunos, como direito de apropriação efetiva de
conhecimentos que contribuam para transformar a própria realidade, o mundo
em que vivem.
A recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata,
ou seja, ela ocorrerá no decorrer do bimestre. Após cada avaliação ou trabalho
realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos,
por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em
consequência, construir, o conceito ou conteúdo científico em questão.
A adaptação curricular também é uma realidade presente na proposta,
alunos com necessidades especiais serão atendidos com um diferencial na
avaliação de conteúdos, com auxílio da pedagoga e sala de recursos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: natureza e sua matéria; biogeoquímica; química
sintética
Conteúdos básicos: história da química; matéria e sua propriedades; estrutura do
átomo; tabela periódica; ligações químicas funções inorgânicas; grandezas
química
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
199
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: natureza e sua matéria; biogeoquímica; química
sintética
Conteúdos básicos: Cálculos esterquiométricos; soluções; termoquímica; cinética
química; equilíbrio químico; eletroquímica, radioatividade.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: natureza e sua matéria; biogeoquímica; química
sintética
Conteúdos básicos: Funcções orgânicas: oxigenadas e nitrogenadas; história e
caracteríscas gerais das funções orgânicas; classificação dos carbonos em uma
cadeia orgânica; nomenclatura dos compostos orgânicos segundo IUPAC.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei 9.799/95
– Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação Ambiental;
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade
Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito;
Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também
deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e comprometidos com
a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
PERUZZO, Francisco.M et alli. Química - Volume 2 Editora Moderna 2010.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
– Química. SEED –2009.
200
6.2.12– PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
O objeto de estudo são as relações sociais decorrentes das mudanças
estruturais impostas pela formação do modo de produção, materializadas nas
diversas instâncias sociais: instituições sociais, movimentos sociais, práticas
políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade e
historicidade.
A sociologia é uma disciplina que procura focalizar os problemas que
moldam a realidade, questionando-os e buscando, em diferentes sentidos e de
diversas formas, respostas múltiplas para a construção de caminhos viáveis
para a convivência coletiva e a construção da justiça social e econômica.
É de fundamental importância proporcionar ao aluno uma visão sobre as
constituições das relações sociais no âmbito internacional e nacional. Da
mesma forma é importante perceber o processo de globalização, da economia
e da inserção do país no mercado internacional.
A construção de uma concepção de sociedade deverá permitir ao aluno
estabelecer relações entre os diferentes elementos que a compõe,
compreendendo seus mecanismos de funcionamento como uma totalidade, e
capacitá-lo a expressar o que é diverso e parcial.
Os conteúdos de Sociologia fundamentam-se em “Teorias Clássicas,”
com seu potencial explicativo atrelado a posicionamentos ideológico-político,
no sentido de visões de mundo presentes nas interpretações. Como disciplina
escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento,
avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje.
Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie
de síntese teórica ou reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar
pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias, seguindo o
rigor metodológico que a ciência requer.
A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo
de ensino-aprendizagem estarão relacionados à Sociologia crítica,
caracterizada por posições teóricas e práticas que permitam compreender as
problemáticas sociais concretas, contextualizadas em suas contradições e
conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real. Trata-se de propiciar
201
ao aluno os conhecimentos sociológicos de maneira que alcance um nível de
compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas
quais se situam, fornecendo-lhe, também, elementos para pensar possíveis
mudanças sociais.
O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno
como sujeito de seu aprendizado, propondo relacionar a teoria com o vivido, a
rever conhecimentos prévios e reconstruir saberes. Trabalho, produção e
classes sociais: compreender a importância do trabalho para a sobrevivência, a
exploração da mão de obra, o trabalho infantil, as relações de trabalho no
sistema capitalista, etc.
O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação,
descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade
social. É necessário explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, de modo a desconstruir pré - noções e preconceitos que
quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de
ações políticas direcionadas à transformação social, contemplando os
Complementos Curriculares: Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção
ao uso Indevido de Drogas; Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação
Fiscal; Sexualidade Humana; Educação Ambiental; Enfrentamento a Violência
Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural; Lei – 07/06 –
História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação para o Trânsito; Educar para o
trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve
contribuir para formação de cidadãos responsáveis, autônomos e
comprometidos com a preservação da vida.
As atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada
conteúdo trabalhado, estabelecer quais práticas sociais se quer desenvolver
nos alunos. Assim: oralidade, escrita, capacidade de argumentação,
capacidade de relacionar fenômenos, conceitos e teorias, capacidade de
pesquisar entre outros, podem ser trabalhadas e avaliadas. No caso de
sociologia podemos diversificar as atividades utilizando-se de textos, filmes,
teatro, pesquisas, seminários, provas dissertativas e objetivas, entre outras.
A cada situação podemos atribuir conceitos qualitativos (suficiente,
excelente, insuficiente, bom, regular, ótimo, claro, obscuro, etc.) e conceitos
quantitativos (de 0 a 10). As formas de avaliação em Sociologia, portanto,
202
acompanham as próprias praticas de ensino e de aprendizagem da disciplina,
ou seja, a reflexão critica nos debates que acompanham os textos ou filmes, a
participação nas pesquisas de campo, a produção de textos que demonstrem
capacidade de articulação. Discutir com os alunos os resultados e medidas a
serem tomados para o aperfeiçoamento do processo. A adaptação curricular
também é uma realidade presente na proposta, alunos com necessidades
especiais serão atendidos com um diferencial na avaliação de conteúdos, com
auxílio da pedagoga e sala de recursos.
Conteúdos Estruturantes e Básicos1º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: o processo de socialização e as instituições sociais;
cultura e indústria cultural; trabalho, produção e classes sociais; poder, política e
ideologia; direitos, cidadania e movimentos sociais
Conteúdos básicos: conceitos e objetivos e surgimento da sociologia; iluminismo;
revolução industrial; consolidação do capitalismo; revolução francesa; teorias de
Conte; Durkheim; Weber e Marx; conceito de fato social; solidariedade orgânica e
mecânica; tipos de ação social; ética protestante e o espírito do capitalismo; idéias
marxistas; conceito de: materialismo histórico, dialética, alienação, ideologia, mais
valia e modo de produção; a sociologia no Brasil; a produção sociológica no Brasil:
Euclides da Cunha e a obra os Sertões; Gilberto Freire; Caio Prado Junior; Nelson
Wernek Sodré; Sergio Buarque de Holanda; Fernando Azevedo e Raimundo Faoro;
Florestan Fernandes e suas principais obras; a questão das cotas sociais e raciais;
conceito de indivíduo e sociedade; estrutura social e as desigualdades sociais;
sociedades capitalistas e classes sociais; desigualdades sociais no Brasil;
instituições sociais: familiar – mudanças e permanências nos modelos familiares;
novos arranjos familiares; tipos de famílias: nuclear, patriarcal e matriarcal;
instituição escolar; conceito de escola e educação; educação formal e não formal;
características de modelo atual de educação; mudanças e permanências na
instituição escolar; as tendências pedagógicas; instituição religiosa: mudanças e
permanências nas diferentes religiões; religiões existentes no mundo atual;
religiões africanas; o pensamento de Durkheim; Weber e Marx sobre as instituições
religiosas.
203
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: : o processo de socialização e as instituições sociais;
cultura e indústria cultural; trabalho, produção e classes sociais; poder, política e
ideologia; direitos, cidadania e movimentos sociais
Conteúdos básicos: conceito de trabalho; processo de trabalho - etapas da
produção, matéria – prima, meios de produção e produto final; sociedade tribal,
escravista, feudal, capitalista e socialista; bases do trabalho na sociedade moderna;
relações de trabalho pós revolução industrial; divisão social do trabalho em classes;
idéias de F. Taylor e H. Ford; tempos modernos/linha de produção e a exploração
do trabalhador; toyotismo; trabalho como mercadoria- conceito de mais-valia; o
trabalho no Brasil: trabalho escravo; trabalho na primeira república; a origem do
estado moderno; estado absolutista e liberal; teorias sociológicas sobre o estado;
programas de benefício social; estados nacionais no séc.XX – nazismo e fascismo
e neoliberalismo; conceito de república; monarquia, parlamentarismo e
presidencialismo; conceito de democracia e a democracia no Brasil; Colônia Cecília
uma experiência anarquista no Paraná; conceito de cidadania; os movimentos
sociais organizados e conjunturais; movimentos de confrontos e parcerias; greve
como elemento central de conquista de direito dos trabalhadores; os movimentos
sociais contemporâneos; movimentos feministas e ambientalistas; movimento
estudantil; direitos e cidadania no Brasil; movimentos sociais no Brasil colônia;
movimento negro; movimentos socais no Brasil império; movimentos sociais na
república; movimentos sociais em Londrina.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
204
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Conteúdos Estruturantes e Básicos 3º ano do Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes: o processo de socialização e as instituições sociais;
cultura e indústria cultural; trabalho, produção e classes sociais; poder, política e
ideologia; direitos, cidadania e movimentos sociais
Conteúdos básicos: sociologia e o processo histórico do seu surgimento; conceito
antropológico de cultura; cultura popular, erudita e de massa; ideologia seus
diversos sentidos e suas diferentes construções teóricas - cultura e ideologia;
indústria cultural e suas abordagens teóricas; meios de comunicação de massa e a
indústria cultural no Brasil; indivíduo e sociedade – suas complexas relações sócias
e processos de socialização; Karl Max- materialismo histórico; teoria de Durkhein e
Max Weber em relação indivíduo e sociedade; Teoria de Bourdieu e Elias; trabalho
na perspectiva antropológica e sociológica; relação homem/natureza nas diferentes
sociedades e recentes mudanças; fordismo. Taylorismo, toyotismo e reestruturação
produtiva; poder e dominação, política e estado; conceitos sobre nação; povo,
governo; as sociedades sem estado, surgimento e desenvolvimento do estado;
Platão, Aristóteles, Maquiavel, o estado na Idade Média, Hobbes, Locke, Rousseau;
Montesquieu, Marx e Weber; o estado no Brasil colonial, imperial e republicano;
desigualdades sociais; relação entre estrutura social e estratificação; as
desigualdades na antiguidade, na sociedade feudal, no absolutismo e suas
explicações teóricas no capitalismo; Formas de desigualdades sociais (teóricas) e
desigualdades sociais no Brasil; direitos, cidadania; movimentos sociais em geral;
mudança e transformação social e a sociologia brasileira.
Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei
9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal; Sexualidade Humana; Educação
205
Ambiental; Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e
Diversidade Cultural; Lei – 07/06 – História do Paraná. Lei nº 9503/97– Educação
para o Trânsito; Educar para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de
circulação, mas também deve contribuir para formação de cidadãos responsáveis,
autônomos e comprometidos com a preservação da vida.
Referências Bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná Ensino Médio
– Sociologia. SEED –2009.
SOCIOLOGIA – livro didático público - SEED – Paraná.
206
6.3 PLANO DE
CURSO
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
207
6.3.1 – Curso Técnico em Administração Subsequente
O curso visa uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência
e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. Assim,
os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que o
saber científico e tecnológico seja à base da formação técnica. Por outro lado,
as ciências humanas e sociais permitem que o técnico em formação se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade, construindo valores, conhecimentos e cultura.
Objetivos: formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de
intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; oferecer um
processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de
caráter profissional, de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como
a inserção no mundo do trabalho; articular conhecimentos científicos e
tecnológicos das áreas naturais e sociais, estabelecendo uma abordagem
integrada das experiências educativas; oferecer um conjunto de experiências
teóricas e práticas na área, com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;
destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental; propiciar conhecimentos teóricos e práticos
amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação
e execução de trabalho na área de administração; formar profissionais críticos,
reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu
campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido.
Disciplina Ementa
Administração de Produção e
Materiais
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
Administração
Financeira e Orçamentária
Mercado financeiro e de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento: princípios, componentes. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão
208
de investimento.
Comportamento Organizacional
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações inter grupais, e liderança.
Contabilidade
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
Elaboração e
Analise de Projetos
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros.
Estatística Aplicada
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de dados. Instrumentos estatísticos; Apresentação de resultados.
Fundamentos do Trabalho
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas; como realização humana, como produtor da sobrevivência e da cultura; como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
Gestão de Pessoas
Evolução das modalidades de gestão de pessoas. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
Informática
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais
Introdução à Economia
Economia: conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos; abordagem histórica; definições e conceitos. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
Marketing
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
209
Matemática Financeira
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.
Noções de Direito e
Legislação Social e do Trabalho
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
Prática
Discursiva e Linguagem
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados.
Teoria Geral da Administração
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
210
6.3.2 – Curso Técnico em Contabilidade Subsequente
O Curso Técnico em Contabilidade pretende promover uma integração
de conhecimentos técnicos, buscando desenvolver as habilidades pessoais e
valores profissionais em um contínuo estímulo à inovação e a criatividade por
meio de uma visão crítica e ética.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se
garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam à base da formação
técnica. Por outro lado, ao introduzir disciplinas que ampliam as perspectivas
do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que
produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo
valores, conhecimentos e cultura.
No mundo atual, com as exigências da legislação na esfera pública, as
questões administrativa, contábil e financeira tornaram-se algo primordial na
gestão das organizações públicas e privadas.
Neste contexto, o desempenho satisfatório das funções dos departamentos
administrativo, contábil e financeiro depende não apenas do método utilizado,
mas, sobretudo, da compreensão clara da função que deve exercer.
Objetivos: Organizar experiências pedagógicas que levem à formação
de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável
na sociedade em que vivem; Oferecer um processo formativo que sustentado
na educação geral obtida no nível médio assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional; articular conhecimento científico e
tecnológico das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem
integrada das experiências educativas; oferecer um conjunto de experiências
teórico-práticas na área da Contabilidade; Gerir, produzir e analisar
informações contábeis, assim como participar ativamente no processo de
gestão das organizações; preparar a informação e a documentação das
empresas e outras organizações no âmbito das funções de aprovisionamento,
de produção, pessoal, comercial, administrativa e financeira; organizar,
classificar e registrar documentos contabilísticos, em função do seu conteúdo,
utilizando para o efeito o plano oficial de contas do setor respectivo e as
211
normas fiscais vigentes;
Disciplina Ementa
Abertura e
Fechamento de Empresas
Estudo dos fatores determinantes do processo de abertura e encerramento de empresas, bem como, a aplicação das práticas inerentes a este processo.
Contabilidade Geral
Estudo dos elementos básicos da estática e da dinâmica patrimonial, técnicas de escrituração contábil por meio do sistema de partidas dobradas, bem como, práticas de elaboração de balancetes, balanço patrimonial e demonstração de resultado.
Contabilidade Intermediária
Estudo das técnicas contábeis relativas aos fatos de natureza intermediária, bem como, casos empíricos ou simulados a geração de todas as demonstrações contábeis tidas como imprescindíveis.
Contabilidade Orçamental
O processo orçamentário como instrumento do sistema de informação gerencial e sua aplicação no processo decisório das entidades. Desenvolver estudos acerca da utilização da prática de orçamento como instrumento para o acompanhamento da evolução de uma entidade, propiciando condições de avaliação e decisões gerenciais
Contabilidade
Tributária e Legislação Social do Trabalho
A contabilidade tributária e a legislação social do trabalho aplicada à contabilidade.
Contas e Balanços
Estudo dos saldos das contas das Demonstrações Contábeis para constatar seu fluxo de movimentação e sua existência física, bem como, gerar os indicadores de estrutura e de desempenho, interpretando-os e reportando-os aos interessados.
Custos
Estudo dos elementos e vetores de custos, bem como, os métodos e técnicas de mensuração e contabilização de custos nas empresas.
Elaboração e
Análise de Projetos
Estudo das variáveis de decisões contempladas nas atividades da empresa, voltadas para o ambiente competitivo de negócios.
Estatística Aplicada
Estudo das ferramentas de estatística descritiva na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis.
212
Ética Geral e
Comercial
Estudo da ética em suas principais abordagens, bem como, disseminá-la, principalmente no convívio social, empresarial e profissional.
Fundamentos
da Administração
A evolução e as funções da administração e a relação com o ambiente contemporâneos das organizações.
Fundamentos do Trabalho
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador
Informática Estudo dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas eletrônicas, banco de dados e de apoio a conferências.
Introdução à
Economia
Estudo dos aspectos importantes da economia, bem como, as ações sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento com ciência.
Matemática Financeira
Estudo dos métodos e técnicas de cálculos financeiros na aprendizagem do conhecimento das ciências contábeis.
Redação
Comercial
Estudo dos aspectos lingüísticos e gramaticais pertinentes à produção textual na área de Ciências Contábeis. Levar o aluno à construção de textos técnicos pertinentes ao discurso do contador. Desenvolver estudos lingüísticos sobre as principais dificuldades no uso da língua materna na produção textual na área contábil.
Teoria Geral da Contabilidade
Estudo dos principais fatos históricos inerentes ao conhecimento contábil no tempo e no espaço, inclusive no Paraná.
213
6.3.3 – Curso Técnico em Informática Subsequente
A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e
dos serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do
sistema. Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as
pessoas. Assim é uma área que demanda permanente atualização e apresenta
uma crescente exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática
disseminou-se nos últimos anos, criando a necessidade de profissionais de
diversos níveis com capacidades para criar, especificar e manter funcionando
sistemas computacionais de tamanhos e características variadas. Profissionais
de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e
popularização da mesma.
Objetivos: Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na
área de informática com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; Formar para
o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social, econômica,
política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma ética como
sujeito histórico; Proporcionar a formação de um profissional capaz de
identificar os elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, às
diferentes linguagens de programação e os elementos de qualidade de
softwares, multimídia, conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a
automação das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional; Preparar
profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter projetos de
softwares simples; Fornecer ao educando a competência para preparar o
ambiente computacional para instalação/operação de sistemas; Formar
profissional com competência para especificar sistemas computacionais;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
Disciplina Ementa
Análise e
Fases da concepção de projetos; Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de desenvolvimento;
214
Projetos Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações; Ciclo de vida de sistemas; Procedimentos operacionais passíveis de sistematização; Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades; Requisitos para a elaboração de projetos consistentes; Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas; Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização; Ferramentas para desenvolvimento de projetos; Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo de Dados (DFD); Criação de dicionários de dados; Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de sistema; Apresentação de projeto final; Ferramentas de modelagem de sistemas
Banco de Dados
Conceitos e características; Tipos de Banco de Dados; Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados; Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos; Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura; Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos; Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades; Conexões com o banco de dados
Fundamentos do Trabalho
Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e subemprego; processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; Qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho
Fundamentos e Arquitetura de Computadores
Histórico e evolução dos computadores; Conceitos de hardware e software; Tipos de sistemas e linguagens; Entrada, processamento e saídas de dados; Bit e bytes e seus múltiplos; Sistemas Numéricos e sua representação; Dispositivos de entrada e saída; Tipos de armazenamento; Classificação de computadores; Modelos de sistemas digitais: Unidades de Controle e Processamento; Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados, conjuntos de instruções e interrupções; Organização de Memória. Processamento paralelo e Multiprocessadores; Desempenho de arquiteturas de computadores
Informática Instrumental
Uso adequado do teclado (Noções de Digitação); Introdução ao sistema operacional; Manipulação de arquivos e pastas; Configuração de componentes do sistema operacional; Instalação de programas; Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers; Editoração Eletrônica; Criação e formatação de textos; Configuração e layout de páginas; Tabelas; Mala direta;
215
Impressão de arquivos; Revisores ortográficos e gramaticais; Criação e formatação de planilhas; Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados; Gráficos; Utilização de programa de apresentação.
Inglês Técnico
Textos diversos de informática; Vocabulário de termos de hardware e software; Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática; Regras gramaticais mais comuns.
Internet e Programação
Web
Histórico; A comunicação na Internet; Tipos de conexão, banda estreita e banda larga; Protocolos da Internet (família TCP/IP e www); Navegadores; Mecanismo de busca; Correio eletrônico; Fórum de discussão; Layout, desenvolvimento e design; Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB; Organização de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base de dados; Ferramentas de acesso à base de dados; Segurança do usuário e proteção de dados; Estilos de páginas.
Linguagem de Programação
Etapa para resolução de um problema via computador; Conceitos básicos; Seqüência lógica; Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas; Operadores matemáticos; Variáveis e constantes; Tabela verdade; Representação e implementação de algoritmos; Pseudocódigo; Regras para construção de algoritmos; Comandos de entrada e saída; Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição); Teste de mesa; Implementação de algoritmos; Conceitos e operações com arquivos; Modelo de programação; Sintaxe da Linguagem de Programação; Organização do código, modularização; Elementos de controle; Operações e propriedades; Fase de desenho e fase de execução; Tipos de controles; Dados, escopo de variáveis e constantes; Mecanismos de programação; Funções e procedimentos; Detecção e prevenção de erros de sintaxe; Erros semânticos; Criação da interface; Geração de Relatórios; Orientação a Objetos.
Matemática
Operações básicas; Frações; Expressões numéricas; Potências; Radiciação; Trigonometria; Equações do Primeiro Grau; Equações de segundo Grau; Regra de três simples; Logarítimos; Matrizes.
Prática Discursiva e Linguagens
Conceitos de metodologia científica; Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico; Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica; Leitura e interpretação de texto; Resumos, Resenhas e Relatórios; Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário; Normas da ABNT; Etapas de um Projeto de Pesquisa.
216
Redes e Sistemas
Operacionais
Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais; Introdução aos Sistemas Operacionais; Tipos de Sistemas Operacionais; Estruturas de sistemas Operacionais; Serviços e chamadas de um sistema operacional; Conceito de processo; Conceitos de transmissão de dados; Tipos de transmissão de dados; Largura de banda; Conceito de modulação e multiplexação de dados; Meios de transmissão; Equipamentos de rede; Conceito de redes LAN e WAN; Modelos de Referência OSI; Protocolos de comunicação em redes; Endereçamento IP; Cabeamento estruturado; Instalação e configuração de rede.
Suporte Técnico
Alimentação; Montagem e configuração de computadores; Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos; Conexão e configuração de periféricos; Diagnóstico de defeitos e erros.
217
6.3.4 – Curso Técnico em Logística Subsequente
O Curso Técnico em Logística atende a uma demanda qualificada na área
de transporte e armazenagem, proporcionando melhores condições de
formação para o atendimento de setor sensível na formação da riqueza
nacional. Trabalhadores mais qualificados, por outro lado, também,
proporcionam novos parâmetros na relação empresa-trabalhador,
incrementando a qualidade dos serviços e uma melhora das condições de
trabalho e de remuneração.
E a oferta deste curso justifica-se, pelos novos paradigmas estabelecidos
pela permeabilidade das fronteiras que redimensionam a dinâmica do mercado.
Esta nova territorialidade aponta para a necessidade de uma formação que
propicie a aquisição do conhecimento tecnológico, científico, sócio-cultural,
político e econômico, tornando-o apto a enfrentar as exigências e perfil desta
atividade tanto na dinâmica interna da economia como em sua relação com a
economia global.
Objetivos: Organizar experiências pedagógicas que levem à formação
de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável
na sociedade em que vivem; oferecer um processo formativo que assegure a
integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a
permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do
trabalho; articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais
e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências
educativas; oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área
com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; destacar em todo o processo
educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental;
propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
gestão da logística de transporte e armazenagem; formar profissionais críticos,
reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu
campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido;
dar subsídios necessários para que os alunos possam compreender os
218
pressupostos técnicos, legais e a dinâmica dos procedimentos logísticos em
transporte e armazenagem; habilitar profissionais capazes de integrar as áreas
operacionais das organizações gerenciando o fluxo de informações dos
produtos e dos serviços desde sua origem até seu destino final; aplicar
conhecimentos e tecnologias da administração logística potencializando a
vantagens competitivas das empresas e do sistema econômico como um todo.
Disciplina Ementa
Aplicações
Operacionais da Logística
Estrutura funcional: estratégias de distribuição, transporte e medidas de desempenho.
Direito e Legislação
Legislação aplicada à atividade de logística.
Espanhol
Instrumental
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
Fundamentos do Trabalho
O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria na indústria e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
Inglês Instrumental
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
Introdução à
Logística
Conceituação, objetivo e função da logística em suas dimensões
Matemática
Financeira e Noções de Estatística
Os processos matemáticos no âmbito logístico.
Processos, Qualidade e
Sistemas
Metodologias e modelos de gestão em logística em diferentes procedimentos.
219
Redação e
Comunicação na Logística
Discurso e suas modalidades como práticas para relações humanas no universo profissional.
Segurança e Saúde
Ocupacional
Integridade física e mental através do conhecimento das normas de segurança e de saúde.
Transporte e Distribuição
Distribuição, transporte e armazenagem: administração e avaliação de estoque, controle e fluxo de bens e serviços, suprimento.
220
6.3.5- Curso Técnico em Secretariado Subsequente
O Curso Técnico em Secretariado vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa
atividade com crescente exigência de qualificação. A organização dos
conhecimentos, no Curso Técnico em Secretariado, enfatiza o resgate da
formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência
pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
Objetivos: Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na
área com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; e. Destacar em todo o
processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio
ambiental; Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o
desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de
trabalho na área de secretariado; Formar profissionais críticos, reflexivos,
éticos, capazes de participar e promover transformação no seu campo de
trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido; Preparar
profissionais que busquem o aprendizado permanente e que possam inserir-se
nas novas condições de ocupação.
Disciplina Ementa
Administração
Conceito e importância da Administração, suas Funções Básicas, as Empresas e suas grandes Áreas Funcionais, Espírito Empreendedor, Análise Crítica e Reflexiva das condições do Mundo Corporativo, Análise Estrutural de Empresa, Estratégias Competitivas de Marketing e Transformações Organizacionais.
Cerimonial e
Protocolo
Técnicas de Cerimonial e Protocolo.
Contabilidade
A Contabilidade e o Patrimônio a partir do Método das Partidas Dobradas e das Demonstrações Contábeis.
221
Fundamentos
do Trabalho
O Trabalho Humano nas perspectivas ontológicas e históricas: o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
Gestão de
Pessoas
Os Conceitos de Gestão de Pessoas e sua Evolução. Identificação dos Sistemas de Gestão das Pessoas, dos Sindicatos e suas Negociações.
Informática
Ferramentas de Informática: Editor de Textos, Planilha Eletrônica, Navegador Internet e Gerenciador de Correio Eletrônico e Slides
Introdução às
Finanças
Mercado. Sistema Financeiro, Tributação, contribuições e taxa. Processamento de tesouraria e controle de fluxo de caixa
LEM - Espanhol
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
LEM- Língua
Inglesa.
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
Língua
Portuguesa e
Redação
Empresarial
O Discurso enquanto Prática Social que se efetivará através da: Leitura, Compreensão, Interpretação de Textos, Oralidade e Escrita. Redação Empresarial.
Matemática
Financeira
Cálculos Matemáticos relacionados ao Mundo do Trabalho.
Metodologia
Científica
Busca, Compreensão e Construção do conhecimento validado Cientificamente.
222
Noções de
Direito e
Legislação
Social e do
Trabalho
Os conhecimentos básicos de Direito Público e Direito Privado, nas áreas de Direito Constitucional, Civil, Comercial, Trabalhista, Tributário, Administrativo e Previdenciário.
Psicologia
Organizacional
Psicologia das Relações Humanas, Personalidade, Maturidade, Comunicação, Organizações Modernas, Dinâmica de Grupo.
Técnicas de
Secretariado
Evolução da Profissão: perfil, responsabilidades. O Mundo Corporativo, Planejamento e Organização de Viagens e Reuniões, Correspondência, Documentação, Arquivos, Serviços e Recepção. Pró-atividade e Integração, Conduta Secretarial.
223
6.3.6 – Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente
A estruturação curricular do curso visa o aperfeiçoamento na concepção
de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia
como princípios que sintetizem todo o processo formativo. Assim, os
componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro
lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico”
para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência
pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos
e cultura.
A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos
humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela,
hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de
profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias,
técnicas e instrumentos de gestão. Além de corresponder com postura
adequada aos novos desafios trazidos pela sociedade da informação onde a
mudança é uma constante e incide de diferentes formas no processo de
inclusão, desenvolvimento e adequação dos recursos humanos nas
organizações.
Objetivos: Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o
desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução
de trabalho na área de recursos humanos; Formar profissionais críticos,
reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu
campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido;
g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições
públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na
área de administração de pessoal.
224
Disciplina Ementa
Direito e
Legislação Social e do Trabalho
História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser; Legislação Trabalhista; Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho. Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e substitutos; Legislação Previdenciária; Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT); Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho.
Formação
e Desenvol- vimento de
Pessoal
Aspectos gerais sobre treinamento e capacitação de pessoal; legislação e políticas pertinentes; Evolução do treinamento empresarial; Atribuições e organização de um órgão de treinamento; Planejamento, elaboração e desenvolvimento de programas de treinamento; Programas de cursos: cronogramas; Registro e controle de cursos; Técnicas e recursos utilizados; Tecnologia moderna e a capacitação; Treinamento técnico e administrativo; Treinamento de estagiário; Treinamento introdutório; Formação profissional; Treinamento e desenvolvimento gerencial; Formação e aperfeiçoamento de instrutores; sistema de avaliação de treinamento; Conceito e sistema de avaliação de desempenho como um processo; Avaliação e gestão de competências. Objetivos da avaliação de desempenho; Intervenientes e responsáveis pela avaliação; Principais etapas de um processo de avaliação de desempenho; Avaliação de competências à gestão das competências; Definição de competência. Atitudes e Personalidade; Identificação e avaliação das competências; Fatores determinantes de desempenho humano; Avaliação das competências individuais; Métodos de avaliação de desempenho e conseqüências; A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências; Concepção e elaboração de um plano de avaliação; Definição das principais etapas; Instrumentos de diagnóstico; Definição dos métodos; Análise e avaliação do plano; Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador; Incentivos; Remuneração Fixa ou Variável; Remuneração Relativa e Torneios; Benefícios; Aposentadoria Complementar e Participação Acionária; Incentivos baseados em Senioridade; Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas; Trabalho em Grupo (team production); Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment);
Fundamen tos do
Trabalho
O ser social; Mundo do trabalho; Sociedade; Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; Trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e sub-emprego. Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; Qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
Fundamen
tos Sociológi cos das
Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica; Descontinuidades da modernidade; Tensões sociais; Liberdade e igualdade na formação da esfera pública; Sociedade e ação coletiva; Importância da cultura e a questão das identidades; Tradição; Valores e ordem moral; Diversidade cultural e
225
Organiza ções
multiculturalismo; Globalização e cultura; Cidadania; Movimentos sociais, Ongs e grupos minoritários; Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc; Legislação e políticas de inclusão e de exclusão; Legitimidade dos movimentos sociais; Conceito, tipos e dinâmica das organizações; Concepções de sociedade; Produção e distribuição de bens em sociedade; Dominação, poder e racionalidade burocrática; Novos formatos organizacionais; Competitividade e sobrevivência no contexto atual; Liderança; Comunicação no trabalho; Relações de poder; Hábitos; Relações interpessoais; Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional; Capital social e cultural; Cultura; Identidade e estilo de vida;
Fundamen tos Teóricos
da Administra
cão
Fundamentos, conceitos e histórico da administração; Contextualização; Abordagens e visão sistêmica; As organizações e seu ambiente; Os subsistemas de uma organização; Planejamento; Organização; Direção; Controle e Contexto histórico da administração de RH; História da formação profissional no Brasil; Administração de RH nas organizações; Objetivos, políticas e estratégias; Vínculo empregatício; Conceitos básicos de logística; Custo logístico; Conceito e evolução do Marketing; Mercado – conceito restrito e alargado; Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado; Fatores de evolução dos mercados; Efeitos do meio envolvente; Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores; As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo; Os meios de comunicação de marketing.
Informa- tica
Evolução e estrutura dos computadores; Periféricos; Sistemas Operacionais e de numeração; Manuseio de computadores; Conceitos de hardware e de software;; Aplicativos; GUI (Graphic User Interface); A interfaces de sistemas; Janelas e sua manipulação; Sistema de Armazenamento de Informação; Painel de controle; Acessórios de sistemas; Processador de texto; Edição e formatação de texto; Definição dos parâmetros de impressão de documentos; Construção e manipulação de tabelas; Geração de índices e índices alfabéticos; Correção de erros ortográficos; Ferramentas de desenho; Escrita de equações matemáticas; Construção de gráficos; Introdução aos efeitos artísticos de programas; Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações; Formatação; Inserção de objetos exteriores; Ferramentas de animação; Temporização de apresentações; Evolução da Internet; Tipos de conexão; Serviços disponíveis; E-mail: correio eletrônico; Grupos de discussão; Transferência de ficheiros (FTP); Utilização remota de computadores (TELNET); Pesquisa e acesso à informação; Protocolos www (world wide web); Aplicações de navegação na Internet (browsers); Introdução ao HTML; Estrutura das páginas; Utilização de programas de texto para construção de páginas; Criação de planilhas: folha de
cálculo e entrada de informação; Valores numéricos, fórmulas e texto; Apagar, copiar e mover informação; Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo; Gravação e leitura de folhas de
226
cálculo; Configuração e personalização; Utilização de folhas de cálculo conjuntas; Definição e utilização de fórmulas; Utilização das funções; Criação de gráficos; Criação e manipulação de listas; Formatação condicional; Macros.
Introdução a Economia
Evolução do pensamento econômico na história; Problemas econômicos; Conceitos fundamentais da economia; Introdução às teorias econômicas; Teoria monetária; Moeda e valor; Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário; Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central; Intermediários financeiros não bancários; O crédito e a evolução da economia; Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da iinflação em economias oligopólicas; Moeda e bancos no Brasil; O sistema bancário brasileiro; O sistema financeiro no Brasil; A inflação brasileira; Noções de comércio internacional; Os determinantes do comércio internacional; Funções do setor público; O papel do Estado; Impostos em geral; Papel dos tributos na sociedade; Inflação causas e efeitos; índices econômicos; Economia fechada; Mensuração da atividade econômica; Sistema econômico; Crises econômicas.
Matemática Financeira
e Estatística
Conceitos de matemática financeira; Risco e análise financeira; Informação contabilística; Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise; Gráficos; Modelos econômicos; Noções de limite; Derivada; Regras de derivação; Derivação da função composta; Derivadas sucessivas; Noções de integração indefinida; Técnicas de integração: integração definida; Modelos de otimização com aplicação de limites; Capitalização simples; Capitalização composta; Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos; Operações com taxas de juros; Descontos; Efeitos da inflação; Saldo médio, operações "casadas";Séries de pagamentos; Sistemas de amortização de empréstimos; Análise de investimentos; Produtos do mercado financeiro;
Matemática Financeira e Estatística
Derivadas e integrais; Introdução e objeto da estatística; Natureza do método e conceitos estatísticos; Conceitos matemáticos para o estudo da estatística; Arredondamento de dados; Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação; Conceito e teorias de probabilidade; Fases do método estatístico; Tabelas e gráficos: construções e análises; Gráfico de linha, colunas e de setores; Distribuição de freqüências agrupados em classes; Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta, relativa, acumulada, amplitude total, amplitude da classe; Representação gráfica de uma distribuição de frequências; Histograma; Polígono de frequências; Ogiva; Medidas de tendência central; Média aritmética e média ponderada; Mediana; Moda; Medidas de dispersão; Desvio absoluto médio; Variância; Desvio padrão.
Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas; Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias; A gestão estratégica de RH; A Gestão de pessoas por competências;
227
Planeja-mento e Análise de Funções
Etapas de um processo de análise e descrição de funções: Métodos de recolha de dados; Observação direta; Questionários; Entrevistas; A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos; A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão; A importância da clarificação de papéis; Descrição de funções; Princípios da análise e qualificação de funções; Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções; As diferentes tipologias de descrição de funções; Mapas e funções; Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções; A entrevista de análise de função; Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista; Técnicas para a redação dos dossiers de análise; Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções: Qualificação de funções; Definição; Objetivo; Motivos; Métodos; Vantagens e desvantagens;
Processo de Comunica cão e Informação em Recursos Humanos
Processo e tipos de comunicação; Mensagem escrita, verbal e não verbal; Normas e padrões da linguagem escrita e oral; Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional; Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais; Levantamento bibliográfico; Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, resumo; Educação versus informação; Papel da linguagem verbal na comunicação; Níveis de abstração: sistema, norma e fala; A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades; As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais; A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a conceituação de "erro" linguístico. o "purismo". adequação e inadequação; A representação escrita das estruturas faladas.
Rotinas Trabalhis-tas
Recrutamento e suas opções para seleção de pessoal; Atuação do gestor de RH no Processo de Admissão; Fases do Recrutamento e Seleção; Definição do perfil do Cargo a ser Preenchido; Seleção de Currículos; Seleção e entrevista de Candidatos; Convite; A Ética na contratação. Rotatividade de mão de obra; Desligamento de pessoal; Preparação de procedimentos; A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão; Procedimentos burocráticos e legais na demissão; Comunicação de Aviso Prévio; Demissão por justa causa; Homologação da rescisão; ; Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas; Rotatividade de Pessoal (Turn-Over); Absenteísmo; Procedimentos Trabalhistas; Férias Individuais; 13º Salário; Atestado Médico; Conceitos de terceirização e saúde ocupacional. Acordo de Compensação de Horas; Estágio Profissional; Férias Coletivas; Guarda de Documentos – Prazos; Licença Maternidade; Salários; Prazo de Pagamento; CIPA. O conceito de Problema; Identificação e Delimitação das condições de contorno de um problema; Exemplares de problemas; Coletividade e competitividade; Conceito de sistema; Abordagem sistêmica; Otimização de sistemas; Grafos, Diagramas e Mapas conceituais; Definição de Fluxo e Fluxograma; Heurísticas e Meta-heurísticas; Unidades Gerenciais Básicas; Procedimentos
228
Operacionais; Planejamento Estratégico; Resolução de Problemas; Reuniões relâmpagos; Circuitos de controle; Gestão da rotina; MASP, Brainstorning, Multi-votação; Conceito de negociação; Contratação: terceirização,contrato por tarefa, pró-labore; Participação no lucro e na produção; Contrato coletivo de trabalho; Relações com as entidades representativas de classe; Sindicatos e Conselhos Profissionais.
Tecnologia da Informação
Informação e conhecimento aplicado a aspectos empresariais; Características fundamentais da informação; Processo de gestão da informação; Definição, de aplicações nas empresas e estilos; Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização; Tipos de conhecimento: tácito e explicito; Processo de conversão do conhecimento; Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado; Compartilhamento de conhecimento; Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações; Banco de dados de RH; Representação de dados e de conhecimento; Aplicações; Conceitos básicos e classificação de sistemas de informação; Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão; Sistema de informações de RH; Sistema de monitoração de RH; Sistemas de informação interna; Sistemas de informação externa; Internet como fonte de informação; Sistema de informação integrada; Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.
Psicolo gia Social e do Trabalho
Objeto de estudo da psicologia; Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanismo; Campos da psicologia; Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano: Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais; Processos interpessoais nos relacionamentos; Desenvolvimento de habilidades interpessoais; Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo; Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda; As questões da subjetividade no mundo moderno; Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro; Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos; Relações interpessoais: A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens (formas de cortesia); Comportamento e bem-estar; Hábitos e qualidade de vida; Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento; Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento; Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental.
229
6.3.7 – Curso Técnico em Informática Integrado
A área de informática está presente no cotidiano do processo produtivo
da economia, assim como na vida diária da maioria das pessoas. É uma área
que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de
trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos
anos, criando a necessidade de profissionais de diversos níveis com
capacidades para criar, especificar e manter funcionando sistemas
computacionais de tamanhos e características variadas. É com esse foco que o
colégio oferta aos seus alunos o curso Técnico em Informática.
Objetivos: oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na
área de informática com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; formar para
o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social, econômica,
política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma ética como
sujeito histórico; proporcionar à formação de um profissional capaz de
identificar os elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, as
diferentes linguagens de programação e os elementos de qualidade de
softwares, multimídia, conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a
automação das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional; preparar
profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter projetos de
softwares simples; fornecer ao educando a competência para preparar o
ambiente computacional para instalação/operação de sistemas; formar
profissional com competência para especificar sistemas computacionais;
destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
Disciplina Ementa
Arte
Linguagens da Arte; Música; Teatro, Artes Visuais.
Biologia
Origem da Vida; Evolução; Formas de organização dos seres; Vírus; Reino Monera; Reino Protista; Reino Fungi; Reino Plantae; Reino Animalia; Citologia Embriologia Histologia; Ecologia; Componentes Abióticos e Bióticos; Cadeias e Teia Alimentar;
230
Biosfera; Biomas; Ecossistema; Relações ecológicas; Genética; Projeto GENOMA; Clonagem; Transgenia; Bioética e Biotecnologia;
Educação Física
Ginástica Geral e de Manutenção; Avaliação postural; Técnicas de relaxamento; Percepção corporal; Jogos-Cooperativos; Dramáticos; Lúdicos; Intelectivos; Esporte com fundamentos e regras, origem e história. O esporte como fenômeno cultural na sociedade capitalista; Competições de grande porte Massificação do esporte; Esportes radicais; Lutas; Recreação – Brincadeiras; Gincanas; Dança - de salão; Folclórica; Popular; Qualidade de vida; Higiene e saúde; Corpo humano e sexualidade; Primeiros socorros; Acidentes e doenças do trabalho; Caminhadas; Alimentação; Avaliação calórica dos alimentos; Índice de massa corporal; Obesidade; Bulimia; Anorexia; Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências, Padrões de beleza e saúde.
Filosofia
Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; O problema do conhecimento; Filosofia e método em Platão, Aristóteles, Decartes, Hume, Kant, Marx e Hegel. Ética: Virtude, Liberdade; Filosofia Política; A questão do Estado e a democracia: Liberalismo Clássico, Neoliberalismo, Socialismo Científico, Social Democracia. Estética: A beleza, o gosto; Novas tecnologia e reestruturação produtiva: A revolução informacional e novas possibilidades de controle e condicionamentos da liberdade; Os desafios do controle da informação.
Física
Momentum e Inércia; Deslocamento; Conceito de velocidade; 2ª Lei de Newton; Grandezas físicas; Vetores; 3ª Lei de Newton; Centro de gravidade; Equilíbrio estático; Força; Aceleração; Massa gravitacional e inercial; Lei da gravitação de Newton; Leis de Kepler; Leis de Newton; Energia; Variação da energia; Fluidos – Massa específica; Princípio de Arquimedes; Viscosidade; Peso aparente; Empuxo; Oscilações; Ondas mecânicas; Fenômenos ondulatórios; Refração; Reflexão; Difração; Interferência; Efeito Dopller; Ressonância; Superposição de Ondas; Lei zero da Termodinâmica; Temperatura; Termômetros e escalas termométricas; Equilíbrio térmico; Lei dos gases ideais; Teorias cinéticas dos gases; 1ª Lei da Termodinâmica – Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; Calor específico; Mudança de fase; Calor latente; Energia interna de um gás ideal; Trabalho sobre um gás; Calor como energia; Dilatação térmica; Coeficiente de dilatação térmica; Transferência de energia térmica; Diagrama de fases; 2ª Lei da Termodinâmica; Máquinas térmicas; Eficiência das máquinas térmicas; Máquina de Carnot; Processos reversíveis e irreversíveis; Entropia; 3ª Lei da Termodinâmica; Entropia; Entropia e probabilidade; Propriedades elétricas dos materiais; Processos de eletrização; Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais; Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; Lei de Ampere; Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Força de Lorenz; Indução
231
eletromagnética; Transformação de energia; Campo eletromagnético; Ondas eletromagnéticas; Corrente elétrica; Capacitores; Resistores e combinação de resistores; Leis de Ohm; Leis de Kirchhoff; Diferença de potencial; Geradores; Dualidade onda Partícula; Fenômenos Luminosos: refração; difração; reflexão; interferência; absorção e espalhamento; Formação de imagens e instrumentos óticos.
Geografia
Modos de Produção e formações socioespaciais; A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; Formação dos blocos econômicos regionais; Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.), Mobilidade urbana e transporte. Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra-estrutura urbana. Novas Tecnologias e alterações nos espaços urbanos e rurais; Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações. Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo; Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; Regionalização do espaço mundial; Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Conflitos rurais e estrutura fundiária; Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
História
A Construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O mundo do trabalho em diferentes sociedades; O Estado nos mundos antigo e medieval; As cidades na História; Relações culturais nas sociedades Gregas e Romanas na antigüidade, na sociedade medieval européia; Formação da sociedade colonial brasileira; A construção do trabalho assalariado; Transição do trabalho escravo para o trabalho livre nos EUA e Brasil; O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo; Desenvolvimento tecnológico e industrialização; Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A posição do Brasil do cenário mundial; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na Sociedade Moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O neocolonialismo; Urbanização e industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e
232
violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná; no século XIX; Urbanização, Industrialização e Movimentos sociais, políticos e culturais, na sociedade contemporânea; Brasil Atual: divida externa, desigualdades sociais e o papel do Estado; Globalização e Neoliberalismo.
Língua
Portuguesa Literatura
Oralidade: Coerência global; Unidade temática de cada gênero
oral; Uso de elementos reiterativos ou conectores; Intencionalidade dos textos; As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso; Gêneros discursivos; Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização textual; Diferenças entre textos orais e escritos; Elementos extralingüísticos; Redundância; literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Leitura: leitura de mundo, contextualização; Utilização de diferentes modalidades de leitura; Identificação do tema ou idéia central; elementos lingüísticos do texto; Função das conjunções no conjunto do texto; O uso do artigo como recurso referencial; O contexto de produção das obras literárias; Escrita: Fonologia; Morfologia; Sintaxe;
Semântica; Estilística; Pontuação; Elementos de coesão e coerência; Marcadores de progressão textual; operadores argumentativos; função das conjunções; seqüenciação, etc.; Análise lingüística; O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; Figuras de linguagem; As variações lingüísticas.
Matemática
Números e Álgebra; Cálculo Visual, Planilha Eletrônica, Internet, Geometria, Computação Gráfica, Internet, Planilha Eletrônica, Softwares de Geometria, PowerPoint; Produção de Gráficos; Gráfico tipo 3D; Funções e Tratamento de Informação; Probabilidade; Pesquisa on-line de estatística; Probabilidade; Matemática Financeira; Porcentagem; Juros Simples; Juros Compostos; Conjuntos Numéricos; Intervalos Numéricos; Função Afim; Plano Cartesiano, Gráficos, Função Constante; Função Modular; Função Quadrática; Função Exponencial; Gráficos, equações exponenciais e inequações; Seqüências numérica; Progressão Aritmética; Progressão geométrica; Trigonometria do triangulo retângulo, no circulo trigonométrico; Matrizes; Determinantes;Regra de Sarrus; Sistemas Lineares; Análise Combinatória, Arranjos, Permutações, Combinações, Binômio de Newton, Polinômios, Números complexos, Geometria analítica; Equação da circunferência; Probabilidade, Estatística; Geometria Plana e espacial.
História e perspectivas da Química Moderna; Ligações Químicas; Funções Inorgânicas; Matéria; corpo; objeto; sistemas;
233
Química
Substâncias e Misturas; Métodos de Separação; Estrutura Atômica; Tabela Periódica; Reações Químicas; Soluções; Colóides; Termoquímica; Equilíbrio Químico; Eletroquímica; Química Orgânica; características do Carbono; Classificação e formação de cadeias Carbônicas; Funções Orgânicas: hidrocarbonetos; álcoois; fenóis; aldeídos; cetonas; ácidos carboxílicos; sais e anidridos de ácidos; aminas; amidas; nitro compostos; etc.; Reações Orgânicas; Polímeros; Isomeria.
Sociologia
Modernidade; Renascimento Reforma Protestante, Iluminismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial; Desenvolvimento das ciências; Senso Comum e Conhecimento Cientifico; Teóricos da sociologia: Conte, Durkheim, Weber, Engels e Marx; Produção Sociológica Brasileira; Conceito de Estado; Estado moderno; Conceito de: poder, dominação, política, ideologia e alienação; Democracia; As expressões da violência na sociedade moderna; Socialização; Instituição familiar; Instituições Escolares; Instituições Religiosas; Instituições Políticas; Diversidade Cultural; Cultura de Massa; Cultura Erudita e Popular; Sociedade de Consumo; Desigualdade Social; Trabalho nas diferentes sociedades; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização; desemprego, subemprego; cooperativismo; agro negócios; produtividade; capital humano; reforma trabalhista; Revolução eletrônica/informacional: os impactos da automação no trabalho e no quotidiano das pessoas, organizações e Estados. Organização Internacional do Trabalho; Neoliberalismo; Estatização e Privatização; Relações de Mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade. Conceitos de: Direito, Movimento Social; Cidadania; Direitos Humanos;
Língua Estrangeira
Moderna Inglês
Oralidade: Aspectos contextuais do texto oral; Intencionalidade dos textos; Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas; Compreensão do texto; Gêneros textuais diversificados; Elementos lingüístico-gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; dos recursos coesivos; Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; Concordância verbal e nominal; Regência verbal e nominal; Tempos verbais; Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc.; Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas;
Informática
Uso adequado do teclado; Introdução ao sistema operacional; Manipulação de arquivos e pastas; Configuração de componentes do sistema operacional; Instalação de programas; Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers; Editoração Eletrônica; Criação e
234
Instrumental formatação de textos; Configuração e layout de páginas; Tabelas; Mala direta; Impressão de arquivos; Revisores ortográficos e gramaticais; Criação e formatação de planilhas; Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados; Gráficos; Utilização de programa de apresentação.
Análise e Projetos
Fases da concepção de projetos; Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de desenvolvimento; Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações; Ciclo de vida de sistemas; Procedimentos operacionais passíveis de sistematização; Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades; Requisitos para a elaboração de projetos consistentes; Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas; Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização; Ferramentas para desenvolvimento de projetos; Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo de Dados (DFD); Criação de dicionários de dados; Especificação de processos; Ferramentas de modelagem de sistemas.
Banco de Dados
Conceitos e características; Tipos de Banco de Dados; Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados; Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos; Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura; Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos; Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades; Conexões com o banco de dados.
Fund. e Arquitetura
de Computado
Res
Histórico e evolução dos computadores; Conceitos de hardware e software; Tipos de sistemas e linguagens; Entrada, processamento e saídas de dados; Bit e bytes e seus múltiplos; Sistemas Numéricos e sua representação; Dispositivos de entrada e saída; Tipos de armazenamento; Classificação de computadores; Modelos de sistemas digitais: Unidades de Controle e Processamento; Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados, conjuntos de instruções e interrupções; Organização de Memória; Processamento paralelo e Multiprocessadores; Desempenho de arquiteturas de computadores.
Internet e Programação
Web
Histórico; A comunicação na Internet; Tipos de conexão, banda estreita e banda larga; Protocolos da Internet (família TCP/IP e www); Navegadores; Mecanismo de busca; Correio eletrônico; Fórum de discussão; Layout, desenvolvimento e design; Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB; Organização de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base de dados; Ferramentas de acesso à base de dados; Segurança do usuário e proteção de dados; Estilos de páginas.
235
Linguagem de
Programação
Conceitos básicos; Seqüência lógica; Operadores matemáticos; Variáveis e constantes; Tabela verdade; Representação e implementação de algoritmos; Pseudocódigo; Regras para construção de algoritmos; Comandos de entrada e saída; Estrutura de controle; Teste de mesa; Implementação de algoritmos; Conceitos e operações com arquivos; Modelo de programação; Sintaxe da Linguagem de Programação; Organização do código, modularização; Elementos de controle; Operações e propriedades; Fase de desenho e fase de execução; Tipos de controles; Dados, escopo de variáveis e constantes; Mecanismos de programação; Funções e procedimentos; Detecção e prevenção de erros de sintaxe; Erros semânticos; Criação da interface; Geração de Relatórios; Orientação a Objetos.
Redes e Sistemas
Operacionais
Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais; Introdução aos Sistemas Operacionais; Tipos de Sistemas Operacionais; Estruturas de sistemas Operacionais; Serviços e chamadas de um sistema operacional; Conceito de processo; Conceitos de transmissão de dados; Tipos de transmissão de dados; Largura de banda; Conceito de modulação e multiplexação de dados; Meios de transmissão; Equipamentos de rede; Conceito de redes LAN e WAN; Modelos de Referência OSI; Protocolos de comunicação em redes; Endereçamento IP; Cabe amento estruturado; Instalação e configuração de rede
Suporte Técnico
Alimentação; Montagem e configuração de computadores; Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos; Conexão e configuração de periféricos; Diagnóstico de defeitos e erros
236
6.3.8 – Curso Técnico em Administração Integrado
O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na
concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano
ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação
profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa
atividade com crescente exigência de qualificação. A organização dos
conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o resgate da
formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência
pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
Objetivos: Organizar experiências pedagógicas que levem à formação
de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável
na sociedade em que vivem; Oferecer um processo formativo que assegure a
integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a
permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do
trabalho; Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais
e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências
educativas; Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área
com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; Destacar em todo o processo
educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental;
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração; Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de
participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua
comunidade e na sociedade na qual está inserido.
237
Disciplina Ementa
Administra cão de
produção e materiais
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
Administra ção financei
ra e orça mentária
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
Arte
Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte.
Biologia
Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade, biotecnologias e genética.
Comporta
mento Organizacio
nal
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança
Contabilida
De
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
Educação Física
A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes
Elaboração e análise de
projetos
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros
238
Filosofia
Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
Física
A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico.
Geografia
As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade.
Gestão de pessoas
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações
História
Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura.
Processo de urbanização
Informática
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.
Introdução a economia
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
Inglês
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
Língua
portuguesa
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise
239
e literatura
lingüística.
Marketing
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
Matemática
Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.
Noções de direito e legislação social e do trabalho
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
Organização sistema e método
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
Química
Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas.
Sociologia
O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos
Teoria geral
da administra
cão
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
240
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica - Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Nº. 9.394/96
CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná - Curitiba, 1992.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DA REDE
DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO DO ENSINO MÉDIO DA
REDE DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ –
FERNANDES, Claudia de Oliveira. Indagações sobre currículo: currículo e
avaliação. Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
2008.
GOMES, Nilma Lino, Indagações sobre o Currículo: diversidade e currículo –
Brasília.
LIMA, Elvira Souza, Indagações sobre o currículo: currículo e
desenvolvimento humano. Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Instrução normativa n. 16, de 1 de setembro de 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Instrução n° 010/2011 SUED/SEED.
REVISTA NOVA ESCOLA - set/out. 2000, Ed. Abril.
RESOLUÇÃO 208//04 e INSTRUÇÃO CONJUNTA 04/04.
ROSSATO, Ednéia Vieira, MUNHOZ, Diogo Janes e COSTA, Josiane Sichieri
da. As necessidades educacionais especiais dos alunos com altas
habilidades/superdotação. 2012. Comunicação oral apresentada na XIV
Semana da Educação da Universidade Estadual de Londrina.
241
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - Resolução 2137/04.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Salas de Recursos na Área da
Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem para o Ensino Fundamental
de 5ª a 8ª séries. Of. Circular 013/2004 e Instrução nº 05/04
SANTOS, José Luiz. O que é cultura. 16ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1996.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia, São Paulo, Cortez, 1991.
VASCONCELOS, Celso dos. Construção do conhecimento em sala
de aula. São Paulo, Libertad - Centro de Formação e Assessoria
Pedagógica, 1993.
WACHOWICZ, Lilian Anna. O método dialético na Didática. Campinas,
Papirus, 1989.
MEC-Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
242
ANEXOS
243
244
245
246
PERFIL DOS CURSOS TÉCNICOS:
O Colégio Estadual Vicente Rijo, oferta a Educação Profissional na modalidade
Integrado e Subsequente, desde o ano de 2003, ano em que recebe a primeira
autorização de funcionamento para abertura das turmas de curso técnico,
sendo que o primeiro curso a ser implantado foi o técnico em Secretariado
Subsequente, do Eixo Gestão e Negócios, Parecer 0268/2003- CEE,
Resolução 1561, datada pelo ato 20/05/2003, data DOE 18/06/2003, que
autoriza seu funcionamento no período de 01/01/2003 a 31/12/2005 e
reconhece o curso através da Resolução 156, Parecer 0268/2003-CEE, desde
2003.
Técnico em Secretariado – Subsequente
A implantação do Curso Técnico em Secretariado teve como objetivo principal
atender a necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade
e constitui-se numa atividade com crescente exigência de qualificação. A
organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Secretariado, enfatiza o
resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo
valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
Atualmente o Plano do Curso Técnico em Secretariado é regido pelo
parecer 315/2016-CEMEP de 17/05/2016, com implantação gradativa a
partir do Segundo semestre de 2016, atualmente o curso apresenta o
seguinte perfil:
Carga Horária Total do Curso: 800 horas
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas / por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 02 (dois) semestres letivos e
máximo de 10 (dez) semestres letivos
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
247
Perfil Profissional de Conclusão de Curso
O Técnico em Secretariado domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar
as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores
éticos que dão suporte à convivência democrática. Organiza a rotina diária e
mensal da chefia ou direção para o cumprimento dos compromissos
agendados. Estabelece os canais de comunicação da chefia ou direção com
interlocutores, internos e externos, em língua nacional e estrangeira. Organiza
tarefas relacionadas com o expediente geral do secretariado da chefia ou
direção. Controla e arquiva documentos. Preenche e confere documentação de
apoio à gestão organizacional. Utiliza aplicativos e a internet na elaboração,
organização e pesquisa de informação.
248
Técnico em Administração - Integrado
O Curso Técnico em Administração Integrado vem ao encontro da necessidade
da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa
atividade com crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,
produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo
valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa. Atualmente
regulamentado pelas seguintes resoluções 3160 de 01/01/2010, desde 2010,
com implantação gradativa parecer 370/09 – DEP, reconhecido pelo parecer
784/2016 – CEMEO, o qual sofreu alteração e adequação para implantação
gradativa no ano de 2018, com o seguinte perfil:
Carga Horária Total do Curso: 3.200 horas
Regime de Matrícula: Anual
Número de Vagas / por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 04 (quatro) anos letivos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental
Modalidade de Oferta: Presencial
Perfil Profissional de Conclusão de Curso
O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar
as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores
éticos que dão suporte a convivência democrática. Executam operações
administrativas relativas a protocolos e arquivos, confecção e expedição de
documentos e controle de estoques. Aplica conceitos e modelos de gestão em
funções administrativas. Opera sistemas de informações gerenciais de pessoal
e de materiais.
249
Técnico em Administração - Subsequente
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa
atividade com crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,
produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
Atualmente obedece as seguintes normativas Parecer 324/2016 – CEMEP, referente a
alteração do plano de curso, com implantação gradativa no Segundo semestre de
2016, parecer 541/2016 – CEMEP, o qual altera o parecer 3214/2016 – CEMEP,
atualmente o curso aparesenta a seguinte proposta:
Carga Horária Total do Curso: 1008 horas
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas / por turma: (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 03 (três) semestres letivos e
máximo de 10 (dez) semestres letivos
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
Perfil Profissional de Conclusão de Curso:
O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar
as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores
éticos que dão suporte a convivência democrática. O Técnico em
Administração executa operações administrativas relativas a protocolos e
arquivos, confecção e expedição de documentos e controle de estoques. Aplica
conceitos e modelos de gestão em funções administrativas. Opera sistemas de
informações gerenciais de pessoal e de materiais.
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Técnico em Contabilidade – Subsequente
A estruturação do Curso Técnico em Contabilidade visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de
uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo
educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se
garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação
técnica e, ao mesmo tempo, ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para
que o aluno se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência
pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos
e cultura.
No mundo atual, com as exigências da legislação na esfera pública, as
questões administrativa, contábil e financeira tornaram-se algo primordial na
gestão das organizações públicas e privadas.
Neste contexto, o desempenho satisfatório das funções dos
departamentos administrativo, contábil e financeiro depende não apenas do
método utilizado, mas, sobretudo, da compreensão clara da função que deve
exercer, integrando conhecimentos técnicos, buscando desenvolver as
habilidades pessoais e valores profissionais em um contínuo estímulo à
inovação e a criatividade por meio de uma visão crítica e ética.
A organização da proposta objetiva a formação de técnicos capazes
de gerir, produzir e analisar informações contábeis, assim como participar
ativamente no processo de gestão das organizações, sejam elas empresas
públicas, privadas ou do terceiro setor, atendendo as expectativas do mundo
do trabalho.
O curso técnico em contabilidade está regulamentado pelo parecer
23/2016-CEMEP, Resolução 992/2011 e Resolução de Reconhecimento
4576/2013, apresentando o seguinte perfil:
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Habilitação Profissional: Técnico em Contabilidade
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Forma: Subsequente
Carga Horária Total: 800 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período(s):noite
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 por turma.
Período de Integralização do Curso:
mínimo 02 (dois) semestres letivos e máximo 10 (dez) semestres letivos
Requisitos de Acesso:Conclusão do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
Perfil Profissional de Conclusão de Curso:
O Técnico em Contabilidade domina conteúdos e processos
relevantes do conhecimento científico que envolvem as finanças de uma
entidade.Registra as informações sobre as transações patrimoniais e
examina documentos societários e fiscais. Organiza, controla e arquiva
os documentos relativos à atividade contábil. Controla as movimentações
gerenciais da entidade. Prepara a documentação para subsidio aos
registros contábeis.
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Técnico em Informática – Integrado
A área de informática está no cotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e
dos serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do
sistema. Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as
pessoas. Assim é uma área que demanda permanente atualização e apresenta
uma crescente exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática
disseminou-se nos últimos anos, criando a necessidade de profissionais de
diversos níveis com capacidades para criar, especificar e manter funcionando
sistemas computacionais de tamanhos e características variadas. Nesse
contexto é que os profissionais de nível técnico na área de informática são
importantes na disseminação e popularização da mesma.
O curso técnico em Administração Integrado é regulamentado pelo Parecer
n.º619/2017 – CEMEP, de 05/12/2017, aprovado pelo parecer n.º 704/2015 –
CEMEP, de 10/12/2015, para implementação gradativa, a partir do inicio do
ano letivo de 2018. Atualmente o curso é apresentado da seguinte formar:
Carga Horária Total do Curso: 3200 horas
Regime de Matrícula: Anual
Número de Vagas / por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 04 (quatro) anos letivos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental
Modalidade de Oferta: Presencial
Perfil Profissional de Conclusão de Curso:
O Técnico em Informática domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar
as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores
éticos que dão suporte a convivência democrática. O Técnico em Informática
instala sistemas operacionais, aplicativos e periféricos para desktop e
253
servidores. Desenvolve e documentam aplicações para desktop com acesso a
web e a banco de dados. Realiza manutenção de computadores de uso geral.
Instala e configura redes de computadores locais de pequeno porte.
Técnico em Informática – Subsequente
A área de informática está no cotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e
dos serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do
sistema. Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as
pessoas. Assim é uma área que demanda permanente atualização e apresenta
uma crescente exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática
disseminou-se nos últimos anos, criando a necessidade de profissionais de
diversos níveis com capacidades para criar, especificar e manter funcionando
sistemas computacionais de tamanhos e características variadas. Nesse
contexto é que os profissionais de nível técnico na área de informática são
importantes na disseminação e popularização da mesma. O presente cursos está regulamentado pelo Parecer n.º 643/2017-CEMEP, de
06/12/2017, com alteração de plano de curso através do parecer n.º698/2015-
CEMEP, de 09/12/2015, com implantação gradativa, a partir do inicio do ano
letivo de 2018.
Habilitação Profissional: Técnico em Informática
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Forma: Subsequente
Carga Horária Total do Curso: 1200 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): (manhã, tarde
e/ou noite)
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas:por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 03 (três) semestres letivos e
máximo de 10 (dez) semestres letivos.
Requisitos de Acesso:Ter concluído o Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
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Perfil Profissional de Conclusão de Curso
O Técnico em Informática domina conteúdos e processos relevantes
do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas
diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para
acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado
por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. O Técnico em
Informática instala sistemas operacionais, aplicativos e periféricos para desktop
e servidores. Desenvolve e documentam aplicações para desktop com acesso
a web e a banco de dados. Realiza manutenção de computadores de uso
geral. Instala e configura redes de computadores locais de pequeno porte.
Técnico em Logística – Subsequente
O Curso Técnico em Logística atende a necessidade da demanda do mundo
do trabalho na perspectiva de planejamento, execução, controle de fluxo e
armazenamento de forma eficiente.
Regulamentado pelo parecer 326/2016 – CEMEP, o qual altera o plano do
curso técnico em logística, realizando a implantação gradativa a partir do
segundo semestre de 2016. Conforme perfil que segue:
Carga Horária Total do Curso: 800 horas
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas / por turma: (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: mínimo 02 (dois) semestres letivos e
máximo 10 (dez) semestres letivos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
Perfil Profissional de Conclusão de Curso
O Técnico em Logística domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar
as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores
éticos que dão suporte a convivência democrática. Realiza procedimentos de
transportes, armazenamento e distribuição das cadeias de suprimentos.
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Agenda programa de manutenção de máquinas e equipamentos. Supervisiona
processos de compras, recebimento, movimentação, expedição e distribuição
de materiais e produtos. Presta serviços de atendimento aos clientes.
Técnico em Recursos Humanos – Subsequente
A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos
humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela,
hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de
profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias,
técnicas e instrumentos de gestão. Além de corresponder com postura
adequada aos novos desafios trazidos pela sociedade da informação onde a
mudança é uma constante e incide de diferentes formas no processo de
inclusão, desenvolvimento e adequação dos recursos humanos nas
organizações.
Carga Horária Total do Curso: 800h
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas / por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 02 (dois) semestres letivos e
máximo de 10 (dez) semestres letivos.
Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente.
Modalidade de Oferta: Presencial
Perfil Profissional de Conclusão de Curso
O Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos e processos relevantes
do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas
diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para
acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado
por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Organiza rotina
diária da gestão de pessoas. Elabora documentos administrativos. Confere
frequência, benefícios concedidos, afastamentos, férias e transferências de
funcionários. Presta informações sobre direitos trabalhistas. Planeja e executa
atividades de capacitação e desenvolvimento de pessoas.