Upload
trinhdien
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
5
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO - 2014
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
6
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.................. 05
2. CURSOS AUTORIZADOS E RECONHECIDOS................................. 06
3. CALENDÁRIO ESCOLAR.................................................................... 07
4. APRESENTAÇÃO................................................................................ 08
5. FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO................................. 09
6. HISTÓRICO......................................................................................... 11
7. IDENTIFICAÇÃO................................................................................. 14
8. PERFIL DO EDUCANDO..................................................................... 17
9. PESQUISA........................................................................................... 17
10. CONCLUSÃO.................................................................................... 28
11. OBJETIVOS GERAIS E FINALIDADES............................................ 28
12. QUADRO SÍNTESE DO ATO SITUACIONAL................................... 30
13. MARCO CONCEITUAL...................................................................... 34
14. MARCO OPERACIONAL................................................................... 42
15. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA........................................................ 45
15.1Plano de Ação da Direção................................................................ 45
15.2 Plano De Ação Da Equipe Pedagógica........................................... 45
15.3 Equipe Multidisciplinar - Gestão 2013 – 2014................................. 48
16. PROGRAMA BRIGADA ESCOLARES ............................................. 52
17. CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS................................................. 56
17.1 Organização Coletiva....................................................................... 57
17.2 Organização Individual..................................................................... 57
18. NÍVEIS DE ENSINO........................................................................... 58
18.1 Ensino Fundamental FASE II........................................................... 58
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
7
18.2 Ensino Médio................................................................................... 58
18.3 Ensino Profissional Integrado À Eja - Proeja Curso Técnico Em
Segurança Do Trabalho...........................................................................
59
19. CELEM............................................................................................... 60
20. EDUCAÇÃO ESPECIAL.................................................................... 62
20.1 A Educação Especial e o Ceebja Paulo Freire................................ 65
20.2 Plano De Ação da Educação Especial............................................. 69
20.3 Materiais para a Educação Especial................................................ 73
20.4 Metas para 2015.............................................................................. 74
20.5 Legislação Vigente........................................................................... 75
21. AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS – APEDs............. 76
22. FREQUÊNCIA.................................................................................... 77
23. EXAMES SUPLETIVOS..................................................................... 77
24.CONSELHO ESCOLAR...................................................................... 77
25. MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO................................................... 77
26. BIBLIOTECA ESCOLAR.................................................................... 78
27. LABORATÓRIO................................................................................. 79
28. RECURSOS TECNOLÓGICOS......................................................... 80
29. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS................. 81
30. REGIME ESCOLAR........................................................................... 85
31. ORGANIZAÇÃO................................................................................. 86
32. FORMAS DE ATENDIMENTO........................................................... 86
33.MATRÍCULA....................................................................................... 86
34.AVALIAÇÃO........................................................................................ 88
35. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS....................................................... 89
36. APROVEITAMENTO,CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO...... 90
37.CLASSIFICAÇÃO E RECLASSFICAÇÃO......................................... 90
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
8
38. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS................................................. 94
39. MATRIZ CURRICULAR–ENSINO FUNDAMENTAL FASE II........... 96
40. MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO....................................... 98
41. MATRIZ CURRICULAR - ENSINO PROFISSONALIZANTE –
PROEJA...................................................................................................
99
42. CONCEPÇÕES, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS...........................................
100
43. PROPOSTA PEDAGÓGICA.............................................................. 101
44. ESPECIFICAÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS E AMBIENTAIS.. 101
45. AVALIAÇÃO DO PPP E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL................... 106
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 109
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
9
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E
ADULTOS – CEEBJA PAULO FREIRE- Ensino Fundamental , Médio e
Profissional
ENDEREÇO COMPLETO
Rua Almirante Gonçalves, 1423
CEP 80.230-060
Bairro/Distrito Rebouças
Município Curitiba
NRE Curitiba
-DDD (41)
Telefone 3332-4644 / 3333-8674 Fax 3333-8853
E-mail : [email protected]
Site ceebjapaulofreire.pr.gov.br
Entidade mantenedora Governo do Estado do Paraná
CNPJ/MF 76.416.965/0001-21
Local e data Curitiba, 21 de novembro de 2014
Assinatura
_________________________________
Direção
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
10
2. CURSOS AUTORIZADOS E RECONHECIDOS
1 - Cursos autorizados Ato/nº das autorizações
Ensino Fundamental Resolução 1419/98
Ensino Médio Resolução 1511/98
Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio Resolução 187/08
Ensino Profissional em nível médio integrado à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA – Curso Técnico em Segurança do Trabalho.
Parecer nº 264/10 – CEE-Pr
Resolução nº 1564/10
CELEM – ESPANHOL – Curso Básico e Aprimoramento CELEM - INGLÊS
Instrução Normativa nº 019/2008 Aprimoramento Pedagógico – Protocolo12.151.020-
Sala de Recurso Multifuncional Parecer 881/12 – SEED/CEF Resolução 1668/12
2 - Cursos reconhecidos Ato/nº dos reconhecimentos
Ensino Fundamental Resolução 136/2000
Ensino Médio Resolução 4828/99
Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio Resolução 187/08
Ensino Profissional em nível médio integrado à Educação de Jovens e Adultos – PROEJA – Curso Técnico em Segurança do Trabalho
Parecer nº 143/13 – CEE-CEMEP Resolução nº 2406/13
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
11
3. CALENDÁRIO ESCOLAR 2014
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
12
4. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do CEEBJA Paulo Freire é a
identidade da Escola. É o resultado da construção coletiva, da própria
organização do trabalho pedagógico escolar, na especificidade da
modalidade de Educação de Jovens e Adultos, com seus objetivos,
prioridades e ações educativas, estabelecidos pela coletividade. É através
dele que a escola aponta o que pretende fazer, seus objetivos, metas,
estratégias, suas utopias e realidades.
Caracteriza-se pela participação de toda comunidade escolar:
Direção, Professores, alunos, pais, funcionários, nas reflexões e discussão
crítica sobre a realidade escolar, os problemas da sociedade e da
Educação, buscando encontrar as possibilidades de intervenção e
transformação da realidade social, econômica, política, educacional e
cultural, através do seu projeto educativo.
O PPP prevê e dá direção à gestão da escola, possibilita momentos
de reflexão pedagógica dando um sentido ao ensino e aprendizagem, às
práticas pedagógicas culturalmente contextualizadas, como também
propicia momentos de reflexão em que se revelam acertos, incertezas,
conflitos e contradições.
O documento é construído/desconstruído/reconstruído
coletivamente, por isso é um processo democrático de decisões, de
opções explícitas voltadas à superação de problemas específicos de uma
realidade específica.
Portanto, é um processo dinâmico de caráter dialético, visto que
incorpora teses, antíteses, novas teses e novas antíteses, num ir e vir
contínuo.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
13
O Projeto Político Pedagógico na sua dimensão pedagógica
possibilita a efetivação da finalidade da educação escolar que é a formação
do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo, através da
apropriação do saber científico, sistematizado, historicamente, acumulado
pela humanidade. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas
para que a escola cumpra seus propósitos e intencionalidade.
Na dimensão política, pressupõe a opção e compromisso com a
formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade. Nesse
sentido é político por estar intimamente articulado ao compromisso
sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária.
Segundo Saviani, (1982), “a dimensão política se cumpre, na medida
em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica”.
Portanto, as dimensões política e pedagógica, são indissociáveis.
O Projeto Político Pedagógico alicerça o trabalho pedagógico
escolar, enquanto processo de construção contínua, portanto, nunca é
pronto e acabado.
5. FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº
9394/96, no artigo 37, prescreve que “a educação de jovens e adultos será
destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no
ensino fundamental e médio na idade própria”. Não é “supletiva”. É uma
oferta regular dirigida para cidadãos que não puderam se beneficiar da
escolarização básica na idade convencional.
A EJA (Educação de Jovens e Adultos), de acordo com a Lei
9394/96, passa a ser uma modalidade da educação básica nas etapas do
ensino fundamental e médio, com especificidade e modelo pedagógico
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
14
próprio, articulados à realidade sócio histórica do educando, a fim de
satisfazer as necessidades de aprendizagem destes educandos-
trabalhadores.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos (BRASIL, 2000) estabelecem três funções para a EJA:
...a função reparadora, que se refere ao ingresso no circuito dos direitos civis, pela restauração de um direito negado, historicamente, a diferentes grupos sociais de trabalhadores; a função equalizadora, que propõe garantir uma redistribuição e alocação em vista de mais igualdade de modo a proporcionar maiores oportunidades, de acesso e permanência na escola, aos que até então foram mais desfavorecidos; por último, a função, por excelência da EJA, permanente, descrita no documento como a função qualificadora. É a função que corresponde às necessidades de atualização e de aprendizagens contínuas, uma educação permanente, que tem como base o caráter incompleto do ser humano cujo potencial de desenvolvimento e de adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não escolares.
O Documento das Diretrizes Curriculares para a Educação de
Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar) estabelece que:
“a EJA enquanto modalidade educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidades e objetivos, o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral “.(PARANÁ, 2005, p.28)
Com estas finalidades e objetivos, a Educação de Jovens e Adultos
deve voltar-se para uma formação na qual os educandos-trabalhadores
possam: aprender permanentemente; refletir criticamente; agir com
responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida
coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das
mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções
originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
15
adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio históricos.
(KUENZER, 200, P.40).
6. HISTÓRICO
Pela Resolução nº 1.419/98 (SEED) é renovado a autorização para
o funcionamento do referido Curso e autorizado a mudança de domicílio
deste estabelecimento de ensino, da Avenida Água Verde, 1.682, para a
Rua Doutor Pedrosa, nº 149, a partir de junho de 1.997, sob a direção da
Professora Terezinha Rossi, para implantação e organização desta Escola.
A partir de agosto de 1997, o Núcleo Avançado de Estudos
Supletivos do Município de Curitiba - NAES inicia o atendimento
descentralizado, tendo em vista, as exigências de escolarização e de
melhor qualificação da mão de obra dos trabalhadores. Passa a atender a
população jovem e adulta no seu local de trabalho, através do Termo de
Cooperação Técnica, em parcerias com várias empresas públicas e
privadas, instituições, prefeituras e órgãos governamentais, possibilitando a
escolarização de milhares de pessoas, seja no processo de alfabetização
ou na conclusão do Ensino Fundamental e Médio.
A transformação do Núcleo Avançado de Estudos Supletivos do
Município de Curitiba, em CENTRO DE ESTUDOS SUPLETIVOS PAULO
FREIRE, oficializou-se pela Resolução nº 1.511/98, de 13/05/98, DOE
24/06/98, autorizando o funcionamento do Curso Supletivo de Ensino
Fundamental de 1 a. a 8a. série e Ensino Médio, pelo prazo de mais dois
anos, a partir de 1.998.
O reconhecimento dos Cursos veio com a Resolução nº 4.828/99,
DOE 12/01/00, para o Ensino Médio, com vigor a partir de 15/12/99, por
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
16
cinco anos e Resolução 136/2000, para o Ensino Fundamental, vigorando
a partir de 13/11/00, pelo prazo de cinco anos.
Com o crescente resultado do trabalho do CES - PAULO FREIRE,
aumenta a cada dia a demanda pela oportunidade de formação e educação
deste grupo social até então excluído da escola. Incluem-se nesta
população, os alunos com necessidades especiais, alunos de projetos
sociais como os menores infratores e os de liberdade condicional que
procuram este estabelecimento de ensino, tendo em vista as
características deste espaço escolar, acolhedor, uma escola por natureza
inclusiva.
Atender a realidade do aluno do CES – PAULO FREIRE, exigiu
mudanças no decorrer da história da Escola, na forma de tratamento
metodológico, na organização de horários de estudo, combinando
momentos individuais e coletivos, na flexibilidade de horários e na
descentralização de atendimento da escolarização deste segmento da
sociedade, alheio à oportunidade educacional.
No decorrer do trabalho de escolarização destes educandos
percebeu-se a necessidade de ousar com relação à metodologia de ensino,
criando os momentos coletivos, quando até então, só havia os momentos
presenciais individuais. Essa ousadia, pautada pela associação do saber
informal mais a seleção de conteúdos essenciais, dosados em um tempo
básico, necessário, para cursar cada uma das disciplinas que compõe a
Base Nacional Comum, levou à criação dos momentos coletivos
presenciais.
Em cumprimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
– Lei 9394/96, a Secretaria da Educação através da Resolução 3.120/98,
determina que os Centros de Estudos Supletivos (CES) passem a ser
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
17
denominados de Centros de Educação Aberta, Continuada, à Distância
(CEAD).
Com a nova designação, o CEAD PAULO FREIRE, passa a ofertar
na sua escolarização de jovens e adultos, uma educação aberta ( o aluno
organiza o seu currículo e determina o ritmo de aprendizagem, segundo
seus interesses e necessidades), continuada (aprofundamento e
atualização dos conhecimentos anteriormente adquiridos) e à distância (
uma forma sistematicamente organizada de auto estudo onde o aluno se
instrui a partir de um material de estudo sob o acompanhamento e
supervisão de professores)
A Resolução 4.561/99, de 15/12/99 determina que os CEADs
passem a ser denominados de Centro Estadual de Educação Básica para
Jovens e Adultos, com oferta exclusivamente do Ensino Fundamental e
Médio para aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos
em idade própria.
Com a necessidade de adequar a Proposta Pedagógica na
Educação de Jovens e Adultos à Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Nº 9394/96, o Conselho Estadual de Educação – CEE nos
termos da Deliberação nº 008/00 e Parecer nº 387/01 de 19/10/01, autoriza
o funcionamento do Ensino Fundamental e Médio, na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos – Semipresencial, a partir do 1º semestre
de 2002 e consequentemente, a cessação do Ensino Supletivo, dos
Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos – CEEBJAs,
que substituíram os antigos CES – Centros de Estudos Supletivos, com
autorização de funcionamento nº 1511/98, DOE 24/06/1998 e
reconhecimento do curso nº 2983/2001, DOE 30/01/2002.
A partir de 2002, o CEEBJA PAULO FREIRE, de acordo com a
Instrução conjunta nº 01/01 SGE/SGI/DEJA, inicia o trabalho
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
18
descentralizado nos POSTOS AVANÇADOS DO CEEBJA (PAC), hoje,
denominado Ações Pedagógicas Descentralizadas – APED, no local/região
de concentração de uma grande população de jovens e adultos ,
interessados na escolarização, mas com dificuldade de se locomover até
ao CEEBJA Sede, por diversos motivos, desde a falta de recursos para
transporte , fator tempo, trabalho e principalmente, o interesse de estudar
próximo à sua casa.
O atendimento descentralizado através dos PACs (APEDs) se
efetiva , em alguns bairros da cidade, criando salas de aula no período
noturno nos espaços ociosos das Escolas Municipais.
A necessidade crescente de oportunizar uma formação profissional
aos educandos jovens e adultos, além da escolarização básica, para a sua
inserção no mundo do trabalho, levou a comunidade escolar a reivindicar
junto ao Departamento de Trabalho e Educação da Secretaria de Estado
da Educação, a implantação de curso profissionalizante neste CEEBJA.
A partir de julho de 2009, com autorização por meio do Parecer
264/10 DEP inicia-se no CEEBJA Paulo Freire, o Ensino Profissionalizante
de nível médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos –
PROEJA, com o Curso Técnico em Segurança do Trabalho. O
Reconhecimento do curso se deu a partir de 2013 com o Parecer 143/13,
Resolução 2406/13.
7. IDENTIFICAÇÃO
O Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –
CEEBJA - Paulo Freire - Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio,
localiza-se à Rua Almirante Gonçalves nº1.423, Rebouças, Município de
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
19
Curitiba, Estado do Paraná. Este Estabelecimento de Ensino tem como
mantenedor o Governo do Estado do Paraná e funciona em prédio locado.
Para efeitos administrativos, o Centro Estadual de Educação Básica
para Jovens e Adultos - Paulo Freire, vincula-se ao Departamento de
Educação Básica, da Secretaria de Estado da Educação e utiliza como
sigla CEEBJA.
A área de atuação deste CEEBJA corresponde ao município de
Curitiba, do Núcleo Regional da Educação de Curitiba.
Este Estabelecimento de Ensino tem como finalidade, atendendo ao
disposto na Constituição Federal e Constituição Estadual, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN nº 9394/96, nas
Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação de Jovens e Adultos,
instituídas pelo Parecer 011/2000 CNE, ofertar cursos de Ensino
Fundamental II e de Ensino Médio destinados à preparação do jovem, do
adulto e do idoso, por meio de metodologia adequada ao desenvolvimento
cultural e formação da vida cidadã dos educandos.
Este Estabelecimento de Ensino oferece a seus educandos, serviços
educacionais com base nos seguintes princípios da Constituição Federal e
Constituição Estadual:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
II – gratuidade do ensino, com isenção de taxas e contribuições de
qualquer natureza, vinculadas à matrícula.
III – garantia de uma educação básica igualitária e de qualidade.
O Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos –
CEEBJA Paulo Freire assegura, gratuitamente, oportunidades
educacionais apropriadas de escolarização, para os jovens, adultos e
idosos que não puderam efetuar os estudos na idade regular, mediante
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
20
cursos e exames supletivos no nível do Ensino Fundamental II e Ensino
Médio, objetivando que o educando da EJA relacione-se com o mundo do
trabalho e que através deste busque melhorar sua qualidade de vida e
tenha acesso aos bens produzidos pelos homens. E ainda, conforme as
Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no
Estado do Paraná:
I – A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um
tempo diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os
educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e
condições de reinserção nos processos educativos formais;
II – O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no
processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola
cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na
quantidade de informações do que na relação qualitativa com o
conhecimento;
III – Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar
articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica,
vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre
outros;
IV – A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem
a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio
da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o
educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes
conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade
social;
V – O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia
tradicional que fragmenta do processo de conhecimento e o hierarquiza
nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
21
abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à
realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo
integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes
áreas/disciplinas do conhecimento.
8. PERFIL DO EDUCANDO
O aluno que procura o CEEBJA Paulo Freire atende alunos a partir
dos 15 anos e ainda, adolescentes que tiveram experiências negativas de
exclusão social do Ensino Regular. Nesse grupo estão inseridos também
adolescentes de programas sociais (semiliberdade ou liberdade assistida).
Observa-se o aumento da demanda de alunos com Necessidades
Educacionais Especiais que apresentam deficiências permanentes até
aqueles que, por razões diversas, fracassaram no seu processo de
aprendizagem escolar. A legislação garante a oferta de atendimento
especializado aos educandos que apresentam Necessidades Educacionais
Especiais decorrentes de:
Deficiência mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos.
9. PESQUISA
A partir da pesquisa realizada entre os meses de abril a junho de
2014, foi possível traçar um perfil dos alunos do CEEBJA Paulo Freire, que
atualmente consta com 1303 CGMs, sendo:
382 alunos nas APEDs (Ações Pedagógicas Descentralizadas)
821 alunos na Sede
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
22
100 alunos no PROEJA – Técnico em Segurança do Trabalho e
CELEM.
QUESTIONÁRIO SÓCIO- ECONÔMICO
O instrumento de coleta de dados foi elaborado com 07 questões, na
qual o alunado deveria marcar com um X a opção que melhor descreve a
sua situação. (ANEXO I)
Na Sede do CEEBJA Paulo Freire foram aplicados 423
questionários, por alunos de turmas do coletivo e individual, dos turnos
manhã, tarde e noite.
Em todas as APEDs que compõem o CEEBJA Paulo Freire foram
aplicados 223 questionários.
Desta forma tivemos um retorno de 51% dos alunos matriculados
validando a pesquisa realizada e podendo , através dos gráficos,
representar a realidade socioeconômica do Ceebja Paulo Freire.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
23
DADOS SEDE
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
207; 49% 216; 51%
Sexo
Feminino
Masculino
233; 56% 135; 33%
30; 7% 14; 3% 3; 1%
Cor
Branco (a)
Pardo (a)
Negro (a)
Amarelo (a)
Indígena
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
24
QUESTÃO 3
QUESTÃO 4
67; 16%
290; 68%
58; 14%
9; 2%
Idade
Menos de 18 anos
Entre 18 e 40 anos
Enre 41 e 60 anos
Acima de 60 anos
54; 13%
285; 67%
46; 11%
26; 6% 12; 3%
Renda
Até 1 salário mínimo
De 2 a 5 salários mínimos
De 5 a 10 salários mínimos
Mais de 10 salários mínimos
Nenhuma renda
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
25
QUESTÃO 5
104; 12% 26; 3%
36; 4%
47; 6%
117; 14%
307; 36%
94; 11%
55; 7% 35; 4% 24; 3%
Abandono Escolar Fui reprovado
Não consegui vaga em escolapública
Não havia escola perto de casa
A escola que frequentava eramuito ruim (tinha muitabagunça, não tinhaprofessores, aulas não eramboas, etcNão gostava de estudar/nãotinha interesse
Por motivos ligados aotrabalho: horário de trabalhoera difícil/ não tinha tempo deestudar
Parei de estudar porque casei/tive filhos/ tive que cuidar dafamília
Não tinha apoio da família
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
26
QUESTÃO 6
14; 3%
120; 24%
32; 7%
18; 4% 32; 7%
154; 31%
119; 24%
1; 0%
Trabalho Na construção civil
No comércio, banco, transporte,hotelaria ou outros serviços
Como funcionário (a) do governofederal, estadual ou municipal.Como profissional liberal
Trabalho fora de casa em atividadesinformais (pintor, eletricista,encanador, feirante, ambulante,guardador (a) de carros, coletor deresíduosTrabalho em minha casa em serviçõsautônomos. Faço trabalhodoméstico em casa de outraspessoas
Outro
Não trabalho
Aposentado
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
27
QUESTAO 7
DADOS APEDS
34; 2%
272; 19%
107; 7%
253; 18%
185; 13%
327; 23%
261; 18%
Retorno Escolar
Para conseguir meu primeiroempregoPara conseguir um empregomelhorPara melhorar de posição nomeu emprego atualPara prestar vestibular e fazeruma faculdadePara fazer um cursoprofissionalizantePara adquirir conhecimentos,ficar atualizadoPara ser alguém na vida, termais chances
Feminino 64%
Masculino 36%
Sexo
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
28
GRÁFICO 2
GRÁFICO 3
79; 36%
103; 47%
25; 11%
10; 5% 3; 1%
Cor
Branco
Pardo
Negro
Amarelo
Indígena
43; 20%
131; 59%
43; 19%
4; 2%
IDADE
Menores de 18 anos
Entre 18 e 40 anos
Entre 41 e 60 anos
Acima de 60 anos
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
29
GRÁFICO 4
GRÁFICO 5
57; 26%
145; 66%
10; 5% 4; 2% 3; 1%
RENDA
Até 1 salário mínimo
De 2 a 5 salários mínimos
De 5 a 10 salários mínimos
Mais de 10 salários mínimos
Nenhuma renda
43; 6%
127; 16%
72; 9%
132; 17%
121; 16%
131; 17%
151; 19%
Retorno Escolar
Para conseguir meu primeiroemprego
Para conseguir um empregomelhor
Para melhorar de posição nomeu emprego atual
Para prestar vestibular e fazeruma faculdade
Para fazer um cursoprofissionalizante
Para adquirir conhecimento,ficar atualizado
Para ser alguém na vida, termais chances
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
30
GRÁFICO 6
14; 8% 13; 7%
16; 9%
2; 1%
22; 13%
2; 1%
48; 27%
60; 34%
0; 0%
TRABALHO
Na construção civil
Como funcionário (a) dogoverno federal, estadual oumunicipal
Como profissional liberal
Trabalho em minha casa emserviços
Faço trabalho doméstico emcasa de outras pessoas
Trabalho fora de casa ematividades informais (pintor,eletricista, encanador, feirante,ambulante, guardador (a) decarros, coletor de resíduos)Outro
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
31
GRÁFICO 7
44; 11% 17; 4%
35; 9%
26; 7%
41; 11%
78; 20%
71; 18%
48; 12%
18; 5% 10; 3%
Abandono Escolar
Fui reprovado
Não consegui vaga em escolapública
Não havia escola perto de casa
A escola que eu frequentava eramuito ruim (tinha muitabagunça, não tinha professores,aulas não eram boas, etc)Não gostava de estudar/ nãotinha interesse
Por motivos ligados ao trabalho:horário de trabalho era difícil/não tinha tempo de estudar
Parei de estudar porque casei/tive filhos/ tive que cuidar dafamília
Não tinha apoio da família
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
32
10. CONCLUSÃO:
Conhecer o perfil do aluno de EJA é compreender este indivíduo
enquanto ser histórico-cultural, com sua especificidade e necessidades
educacionais próprias.
É identificar as faixas etárias consignadas nesta modalidade de
educação: jovens e adultos, que partilham de situação comum
desvantajosa, mas com expectativas e experiências, possivelmente, não
coincidente. É considerar as experiências extra escolares de vida e de
trabalho.
Considerar as diversidades, os momentos significativos na constituição dos
grupos destes alunos, são desafios para uma flexibilidade criativa na
organização escolar e no projeto pedagógico.
A análise dos dados é um momento de reflexão coletiva sobre o
perfil deste educando jovem e adulto, qual a identidade da escola, como se
dá o ensino e aprendizagem que favorecem o desenvolvimento
cognitivo/social, como organizar um currículo adequado, conteúdos
significativos, metodologia própria, enfim, uma reflexão-ação que muito
poderá contribuir na organização do trabalho pedagógico que atenda a
especificidade desses alunos em processo de escolarização.
11. OBJETIVOS GERAIS E FINALIDADES
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade
educacional que atende a educandos trabalhadores, tem como finalidade e
objetivos:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
33
- o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura
geral, de modo a que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual
e moral. Para a concretização de uma prática de gestão administrativa e
pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário
que o processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos
seja coerente com:
I – o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e
valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade
cultural;
II – o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um
processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como
respeito mútuo, solidariedade e justiça;
III – os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens,
adultos e idosos: cultura, trabalho e tempo.
IV – a compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o
mundo do trabalho e que através deste, busca melhorar a sua qualidade de
vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar
uma organização curricular, as reflexões sobre a função do trabalho na
vida humana.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
34
12. QUADRO SÍNTESE DO MARCO SITUACIONAL
- O que temos O que queremos
Sociedade
- Excludente e concentradora, com grandes desigualdades sociais. Injusta, desumana;
- Sociedade participativa quando induzida, em situações pontuais.
-Uma sociedade mais justa, igualitária, democrática, transformadora, com cidadãos participativos, conscientes, responsáveis, cultos, politizados;
- Uma sociedade que valorize o ser humano.
Escola - Uma escola inclusiva, que procura atender a escolarização de jovens e adultos que não puderam estudar na idade própria e que constitui um grupo social e culturalmente marginalizado do ensino regular, oportunizando uma educação de melhor qualidade possível.
- Mais investimento para desenvolver ensino de qualidade;
- Materiais didáticos atualizados de acordo com as concepções indicadas nos documentos oficiais;
- Materiais e equipamentos didáticos para atender os alunos com necessidades especiais;
- Infraestrutura adequada (laboratórios, rampas banheiros e móveis escolares adequados para cadeirantes);
- Qualidade de ensino e aprendizagem;
- Políticas públicas de valorização da escola pública e da EJA;
- Autonomia;
- Escola viva, dinâmica, moderna, democrática, com formação cultural e humana, com tecnologia científica, que promova estratégias diversificadas para atender as múltiplas inteligências;
- Local de produção e sistematização das
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
35
Professor -A maioria dos professores é comprometida;
-Qualificados (formados), mas despreparados no trabalho com alunos com necessidades especiais;
-Um grande número de professores motivados em ensinar.
-Estabilidade e valorização do professor por parte do Estado, da sociedade e da Escola;
-Formação continuada, com qualidade, que acrescente e supra as necessidades do professor de EJA;
-Hora Atividade reservada para formação dos docentes;
-Professor com conhecimento no trabalho com as diferenças.
Funcionário -Colaboradores em várias funções;
-A maioria comprometida, gentil, atenciosa, pronta para ajudar;
-Sobrecarregados de trabalho.
-Mais funcionários para secretaria;
-Capacitação, valorização dos funcionários;
-Estabilidade e garantia no estabelecimento;
-Maior participação no processo educativo;
-Funcionários preparados para auxiliar os alunos de inclusão;
ciências;
- Uma escola não assistencialista;
- Maior atuação do conselho escolar.
Alunos
- Excluídos social, econômica e culturalmente;
-Trabalhadores, interessados em adquirir o certificado para a sua profissionalização (visão imediatista);
- Alunos idosos em busca do saber para satisfação pessoal;
- Alunos com a autoestima rebaixada;
- Diversidade cultural, econômico, social, racial, etc.
- Incluídos, participativos, críticos, com condições de competir em nível de igualdade na sociedade, motivados, responsáveis, com boa autoestima e com projetos de vida, de futuro;
- Alunos que valorizem o saber.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
36
-Trabalho em equipe com cooperação, ética, respeito e coleguismo;
-Atendimento e orientação aos alunos, professores e colegas com clareza e disponibilidade;
-Produtividade
Gestão
Democrática
-Gestão participativa no processo de ensino e aprendizagem;
-Gestão competente no administrativo e no pedagógico, focada no aluno;
-Gestão que estimula o aperfeiçoamento contínuo dos professores.
-Gestão Democrática em todos os níveis de atuação com participação nas decisões e ações;
-Capacitação dos membros da comunidade escolar sobre Gestão Escolar, Legislação dos Órgãos Colegiados;
-Participação e integração de toda comunidade escolar nas discussões e decisões que envolvem o processo educativo;
-Respeito entre as pessoas e por seus direitos e deveres;
-Viabilização da autonomia e representatividade;
-Conscientização de toda a comunidade escolar acerca dos objetivos comuns.
Discussões acerca da realidade escolar
1-Como temos visto nossos alunos?
Em sua maioria , alunos trabalhadores, afastados da escola por muito
tempo, em busca de oportunidade de completar a sua escolarização,
quer por pressão do mundo do trabalho que exige qualificação,
certificação ou motivações pessoais em busca do conhecimento para
seu progresso pessoal e profissional , muitos alunos adolescentes
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
37
desinteressados, com dificuldades de concentração , ainda alunos
especiais e aqueles que cumprem medidas socioeducativas que
necessitam de atenção e trabalho especializado.
2- Quais são as características em termos socioeconômico, cultural e
educacional dos estudantes atendidos pela unidade escolar?
O perfil dos alunos que frequentam o CEEBJA Paulo Freire
caracteriza-se de um grupo social econômico, cultural e educacional,
impossibilitados de frequentar o ensino regular por vários motivos,
dentre os quais a necessidade precoce de trabalhar, por questões
econômicas de sobrevivência, famílias de baixa renda e experiências
de evasão e repetência no ensino regular. Outra característica que
alguns são oriundos de famílias de alto poder aquisitivo que desejam
concluir a escolarização.
3-Qual é o papel da educação/escola nessa realidade?
Oportunizar o acesso, permanência e sucesso destes alunos na
Escola, subsidiando-os com ferramentas para que tenham mais
chances e atinjam seus objetivos de formação, qualificação para a
inclusão social e cidadania plena.
4-Que tipo de estudante se pretende formar para qual sociedade?
Um sujeito autônomo, crítico, reflexivo, que supere o senso comum.
Um cidadão politizado, engajado na sociedade em que vive, com
conhecimentos teóricos e práticos, capazes de prover o seu sustento
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
38
pessoal, profissional e atuar na sociedade de forma crítica, construtiva
e transformadora.
13. MARCO CONCEITUAL
Que Sujeitos Queremos Formar?
Cidadãos conscientes de seus direitos e deveres com a sociedade,
transformadores, participativos, politizados, críticos, cultos, capazes de
superar os desafios da vida, bem sucedidos, com valores morais e
éticos;
Cidadãos capazes de se inserir e permanecer nas relações sociais e
produtivas através de uma escolarização em níveis cada vez mais
ampliados;
Sujeitos capazes de articular o conhecimento científico e
conhecimento tácito.
Que Saberes Queremos Discutir?
Saberes que os tornem livres, que possam aplicá-los na sua vivência
(saberes contextualizados);
Saberes científicos de cada área do conhecimento;
Saberes que envolvem assuntos de meio-ambiente, política, cidadania,
qualidade de vida, valores, ética, moral, cultura, sociedade e economia.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
39
Que sociedade queremos para viver?
Uma sociedade que valorize o ser humano, participativa, democrática,
igualitária, justa, de cidadãos conscientes e responsáveis.
Que escola queremos?
Uma escola não dissociada entre o conhecimento científico e
conhecimento tácito;
Uma escola que acompanhe a evolução técnico-científica da
sociedade;
Uma escola pública de qualidade que ofereça oportunidade de
acesso, permanência e sucesso a todos e responda aos desafios
contemporâneos da sociedade;
Uma escola que valorize o ensino e aprendizagem de
conhecimentos científicos historicamente acumulados pela humanidade;
Uma escola comprometida com os interesses e necessidades dos
alunos jovens, adultos e idosos da escola pública.
Que educação queremos priorizar?
Uma educação que leve à cidadania plena, consciente;
Uma educação que priorize o conhecimento científico;
Uma educação que desenvolva o questionar, o pensar, a criticidade, a
análise e capacidade argumentativa;
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
40
Uma educação inclusiva que valorize e respeite as diferenças
culturais, de raça, de gênero, de classe, de capacidades e outras
diversidades;
Uma educação que forme cidadão capaz de competir em nível de
igualdade com os demais cidadãos.
Que avaliação precisamos construir?
Uma avaliação diagnóstica da aprendizagem do aluno;
Uma avaliação que leve o aluno à reflexão e auto avaliação do
conhecimento adquirido;
Uma avaliação que oportunize aos alunos expor suas ideias a
respeito dos assuntos estudados;
Uma avaliação onde o aluno construa seu próprio conhecimento;
Uma avaliação contínua e abrangente capaz de acompanhar o
desenvolvimento do educando na aquisição de conhecimentos,
habilidades e atitudes envolvidas em cada área do conhecimento;
Uma avaliação que valorize a leitura e interpretação, a produção
individual e coletiva, as diversas formas de expressão do conhecimento;
Uma avaliação que considera erros e acertos como elementos
sinalizadores para o replanejamento da prática pedagógica;
Uma avaliação que toma o erro como ponto de partida para rever
caminhos, para compreender e agir sobre o processo de construção do
conhecimento;
Uma avaliação da aprendizagem que possa englobar todas as
instâncias que compõem a escola: currículo, planejamento,
metodologia, conteúdos, o educando, o educador e a própria escola,
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
41
através da avaliação institucional da proposta pedagógico-curricular
implementada.
Que cultura queremos valorizar?
A cultura do país, da região, cultura popular e cultura do
conhecimento formal;
A diversidade cultural de cada um.
Os desafios educacionais contemporâneos: Prevenção ao uso
indevido de drogas; Enfrentamento à Violência, Educação Fiscal,
Educação Ambiental, Cidadania e Direitos Humanos.
Que conhecimento queremos trabalhar?
Um conhecimento integrado à realidade, significante, sistematizado,
científico e humano;
Um conhecimento capaz de promover o aluno tanto na vida cultural,
social e profissional.
Que gestão queremos vivenciar?
Uma gestão democrática em todas as dimensões: pedagógica,
administrativa e financeira, com ampla participação dos representantes
dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo-
pedagógicas desenvolvidas na escola;
Uma gestão baseada no relacionamento de respeito e ética
profissional, justa, democrática e participativa.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
42
Que instâncias colegiadas queremos efetivar?
Com segmentos sociais organizados, legalmente constituídos e com
representatividade (Conselho Escolar, Conselho de Avaliação, Equipe
Multidisciplinar, APAF – Associação de professores, alunos e
funcionários).
Que inclusão queremos oferecer?
Atendimento a educandos com necessidades especiais e a jovens e
adultos que, por razões diversas, foram excluídos do processo de
escolarização;
Que permita a inserção de todos os educandos no processo de
escolarização, oportunizando o acesso, a permanência e o êxito dos
mesmos, no espaço escolar, considerando a situação em que se
encontram individualmente;
Uma inclusão que assegure o direito à igualdade de oportunidade
através de uma educação com qualidade e respeito à diversidade.
Que concepção de ensino e aprendizagem queremos?
Uma concepção de ensino e aprendizagem como um processo
indissociável;
Onde ensinar seja um ato intencional e de apropriação dos elementos
culturais necessários à formação e humanização do indivíduo;
Uma concepção em que a aprendizagem seja fruto de uma relação
mediada, entre o sujeito que aprende o sujeito que ensina e o objeto do
conhecimento;
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
43
Um ensino comprometido com a efetivação da aprendizagem.
Que concepção de tecnologias de informação e comunicação
queremos na escola?
Uma concepção de tecnologia, que vá além do uso de mídias web,
televisiva e impressa, que oportunize novas formas de ver, ler e
escrever o mundo, constituindo uma prática pedagógica libertadora;
Que contribua para a inclusão digital, com a reflexão critica da própria
tecnologia e a criação de novos saberes.
Que concepção de currículo?
O currículo entendido como seleção da cultura, como processo
ordenador da socialização do conhecimento que engloba toda a ação
pedagógica e como principal elemento de mediação da prática dos
educadores e educandos.
Um currículo significativo que expressa os interesses dos educandos
e educadores, que orienta toda a ação pedagógica, com conhecimentos
necessários para a compreensão histórica da sociedade, metodologias
que deem voz a todos os envolvidos nesse processo, bem como uma
avaliação que encaminhe para a emancipação.
Que concepção de mundo?
Uma concepção que compreende o mundo conforme nossas
experiências e observações do que vemos em nossa volta;
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
44
.A maneira pela qual interpretamos a nossa realidade a partir da leitura
que fazemos do mundo ao nosso redor;
Na EJA, as experiências dos alunos são tomadas como ponto de
partida para que através dos conhecimentos científicos sistematizados,
sua visão de mundo se amplie e sua participação na sociedade também.
É através da educação e do conhecimento que o educando se
transforma e transforma o seu mundo, a sua realidade.
Que concepção de cidadania?
A concepção de cidadania como construção social que pressupõe a
igualdade de direitos, na prática, a todos os cidadãos, como a base
fundamental, ultrapassando a formalidade da lei;
Uma concepção que considera a escolarização de jovens e adultos
como o ingresso no círculo dos direitos civis, restaurando um direito
negado, historicamente, a diferentes grupos sociais de trabalhadores,
direito de igualdade de oportunidades de acesso e permanência na
escola, aos que até então foram mais desfavorecidos e direito a uma
educação permanente de atualização e aprendizagens contínuas de
formação qualificadora;
A formação humana com o acesso à cultura geral, de modo que os
educandos-trabalhadores venham a participar política e produtivamente
das relações sociais, com comportamento ético, compromisso político,
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
45
através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral,
constituem o direito à cidadania plena.
Que concepção de espaço escolar?
O espaço escolar é concebido como um espaço de socialização do
conhecimento, oportunizando condições ao educando de ser cidadão,
valorizando sua cultura de referência e acrescentando novos
conhecimentos a esse repertório cultural.
A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a
capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o mundo, por meio
da atividade reflexiva.
Que concepção de tempo escolar?
Na EJA o tempo de cada educando representa um tempo singular de
aprendizagem, um tempo de oportunidade de escolarização, que no
caso dos educandos da EJA é bem diversificado, tendo em vista a
especificidade dessa modalidade de ensino, que necessita ser
conciliado com o tempo escolar, o que implica na reorganização
curricular, dos tempos e espaços escolares para atender o perfil destes
alunos.
Que formação continuada buscamos na escola?
Uma formação que valorize os profissionais da educação assegurando-
lhes o aperfeiçoamento profissional continuado, oportunizando cursos de
capacitação em serviço ou em outras localidades.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
46
Uma formação continuada que valorize o trabalho coletivo, a articulação
da teoria e prática, a reflexão da prática pedagógica e a qualidade do
processo de ensino e aprendizagem.
14. MARCO OPERACIONAL
A partir da análise do ato situacional da escola, da reflexão do marco
conceitual, o desafio que se impõe à comunidade escolar é de como
trabalhar essas questões na Escola, dentro da sala de aula e no cotidiano
das atividades formativas, de tal forma que os educandos jovens e adultos
consigam incorporar conhecimentos e comportamentos que levem a uma
transformação para uma sociedade mais justa e humana.
Tendo em vista este desafio, a comunidade escolar estabeleceu o
marco operacional que deverá estar refletido no Plano de Ação da Escola,
no Plano de Ação da Direção para a gestão de 2012/2014, no Plano da
Equipe Pedagógica e no Plano Docente.
O marco operacional ficou assim estabelecido:
Necessidades Ações
Formação continuada
- Formação continuada de todos os envolvidos no processo educativo, através de cursos específicos, com profissionais competentes (da própria escola ou de fora), para atualização pedagógica.
- Revisão crítica de concepção e prática do processo de ensino e aprendizagem;
- Debates, questionamentos, análise crítica do cotidiano (com ênfase nos dados quantitativos e qualitativos);
- Capacitação para o trabalho com a diversidade.
- Estudo e troca de experiências de práticas pedagógicas para que a aula possa ser apresentada de maneira clara, proveitosa, participativa, que desperte o interesse do aluno no aprofundamento do
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
47
conhecimento científico e que seja articulada ao conhecimento tácito.
Integração entre a comunidade escolar
- Eventos que integrem socialmente alunos, professores, funcionários e comunidade (jogos recreativos, festas, concursos, gincanas, festivais de talentos, minicursos, palestras). Dia da Integração e demais eventos.
Gestão Democrática - Gestão democrática em todos os níveis de atuação, com efetiva participação e comprometimento.
- Integração entre os professores, direção, equipe pedagógica e demais integrantes da comunidade escolar, para que as decisões não sejam centralizadas.
- Envolvimento de todos os profissionais da escola nos objetivos comuns, participando, opinando, compartilhando experiências e tomando as decisões no coletivo escolar.
- Reuniões mensais com ideias e distribuição de ações, com ampla divulgação (datas e pauta).
Conselho escolar
- Capacitação para a função de conselheiro escolar.
- Participação ativa dos integrantes onde todos tenham voz e autonomia para agir.
- Respeito ao princípio da representatividade e da proporcionalidade garantindo ao Conselho Escolar, legitimidade para deliberar, fiscalizar, avaliar e ser consultado pela comunidade escolar.
- Conhecimento por todos, das atribuições e responsabilidades do CE, dos membros, e acessibilidade das pautas discutidas através de editais.
Currículo - Valorização da cultura dos alunos.
- Seleção de conteúdos significativos para a realidade do aluno.
- Ensino através do trabalho como princípio educativo.
- Adaptação curricular para o trabalho com a diversidade.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
48
- Ensino de leitura de diferentes fontes e pesquisa dentro e fora do ambiente escolar.
- Organização dos conteúdos estruturantes e específicos (coletivamente) de forma que eles atendam às demandas dos estudantes da EJA e a legislação vigente, garantindo a progressão nos estudos, a formação humana e crítica.
Atividades de enriquecimento curricular
- Semana de integração escola /comunidade, exposição de trabalhos, mostras pedagógicas, feiras, visita a teatros, museus, bibliotecas;
- Utilização do laboratório de informática para pesquisas;
- Desenvolvimento de projetos de leitura e uso da Biblioteca escolar;
- Envolvimento no Projeto da Equipe Multidisciplinar
- CELEM Espanhol
Relações humanas - Relacionamento de respeito e disciplina entre todos os membros da comunidade escolar.
- Manter o relacionamento interpessoal com respeito e ética.
- Conscientização de cada profissional da escola como exemplo de educador, no tratamento ético e profissional no ambiente escolar.
Função social da Escola.
- Formação do sujeito pleno, isto é, em todos os aspectos sociais, políticos, econômicos, e culturais.
- Conceber uma educação onde a partir do conhecimento seja possível compreender a sociedade e suas contradições, mobilizando esforços para conquistas sociais, políticas e culturais e indicativos educacionais para os desafios contemporâneos.
- Socialização do conhecimento historicamente produzido pela sociedade, mediado pelo professor.
- Propiciar respostas educacionais a todos os alunos, inclusive àqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.
Trabalho como - Possibilitar a compreensão das contradições da sociedade
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
49
princípio educativo capitalista, seus processos de exclusão e exploração das relações de trabalho e instrumentalizar o sujeito para agir de forma consciente sobre sua prática social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.
- Relações Étnco- Raciais e Afrodecendência
- Gênero e Diversidade Sexual
- Trabalhar em todas as disciplinas, ao longo do ano, as temáticas: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Base Legal: Lei nº 10630/2003; Lei 11.645/08;
- Formação da Equipe Multidisciplinar e Planos de Ação sobre as temáticas.
Desafios Educacionais Contemporâneos
Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade Humana; Educação ambiental; Educação Fiscal; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. Direito das Crianças e Adolescentes L.F. 11525/07; Educação Tributária Dec. nº 1143/99, Portaria 413/02; Educação Ambiental L.F. nº 9795/99, Dec nº 4201/02.
15. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
15.1Plano de Ação da Direção
Elaborado conforme a Resolução 5390/2014.
15.2 Plano De Ação Da Equipe Pedagógica
Justificativa
Atendendo ao exposto pelo grupo de docentes na SEMANA PEDAGÒGICA
de fev/2013, quando da necessidade de mais espaço para atendimento e
direcionamento do trabalho pedagógico elaboramos este plano de trabalho para
o CEEBJA PAULO FREIRE.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
50
Objetivo Geral
Repensar e sistematizar o trabalho pedagógico.
Objetivos Específicos
Coordenar e acompanhar a implementação e o
desenvolvimento da Proposta Pedagógica da Escola.
Coordenar e acompanhar a elaboração, implementação e
avaliação do Plano de Trabalho Docente.
Articular o trabalho pedagógico com o da secretária.
Racionalizar a rotina priorizando o atendimento ao aluno,
divulgando e informando os princípios da escola.
Acompanhar os casos de alunos faltosos, com necessidades
especiais, programas sociais e dificuldades de aprendizagem.
Planejar em conjunto com a direção a capacitação para a
Formação Continuada dos professores e funcionários.
Ações
Realimentação do PPP.
Acompanhar a elaboração do PDT a partir das Diretrizes
Curriculares, de acordo com a carga horária de cada
disciplina, oferta, encaminhamentos e avaliação, sempre
observando as adaptações que se fazem necessárias.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
51
Reuniões pedagógicas individuais semanalmente ou
quinzenalmente para acompanhar a escrituração do LRC, o
PDT e atendimento à alunos (aprendizagem, faltas, evasão).
Organização, orientação e análise dos documentos
pertinentes à matricula dos alunos, aos aproveitamento de
estudos, aos registros de notas e frequência tanto na forma
de estudo individual como na coletiva, ao processo de
classificação, à equivalência de estudos e à regularização da
vida escolar dos alunos.
Palestra toda 3ª feira e 5ª feira, à alunos novos sobre o
funcionamento da escola, formas de organização, horários e
disciplinas disponíveis.
Matrícula nas disciplinas para alunos novos e já concluintes
de algumas disciplinas na forma coletiva e individual.
Reuniões com direção para articulação do trabalho
pedagógico.
Conteúdos A Serem Abordados Nos Encontros Da Equipe Pedagógica
Troca de experiência pela equipe na abordagem efetuada
junto aos professores, para resinificar o trabalho, buscando
integração e unificação do discurso pedagógico.
Sistematização do atendimento aos alunos.
Reestruturação dos instrumentos de avaliação de
equivalência ( Fundamental I) solicitação de material
de apoio junto às editoras.
Acompanhar a reformulação das demais classificações por
disciplinas.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
52
Implementação da nova formatação dos cronogramas.
15.3 Equipe Multidisciplinar - Gestão 2013 – 2014
INTRODUÇÃO
Equipes multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho
escolar, instituídas pela Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED, tendo em
vista as disposições contidas na Constituição Federal de 1988, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei n.º 9.394/96, nas Leis n.º
10.639/03 e n.º 11.645/08, no Parecer CNE/CP n.º 03/04, na Resolução
CNE/CP n.º 01/04, na Lei nº 12.288 (Estatuto da Igualdade Racial), na
Deliberação n.º 04/2006-CEE/PR e na Resolução 3399/10 – SEED.
As Equipes Multidisciplinares foram criadas com a finalidade de
produzir e divulgar no âmbito escolar conhecimentos, atitudes, posturas e
valores que reconheçam e valorizem a identidade, a história e a cultura
afro-brasileira, bem como as raízes africanas da nação brasileira, ao lado
das indígenas, europeias e asiáticas, por meio de abordagens positivas
que contribuam para o desenvolvimento de ações relativas à educação das
relações étnico-raciais e ao ensino da história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena para a efetiva aplicação das disposições legais e
diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação e pelo
Conselho Estadual de Educação do Paraná.
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS
Atender ao disposto na Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED, que
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
53
prevê a criação e as competências das Equipes Multidisciplinares
nas escolas da rede pública estadual do Paraná.
Desenvolver ações relativas à educação das relações étnico-raciais
e ao ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena
no âmbito das disciplinas curriculares de modo a favorecer a
efetivação da Lei n. 10.639/03 e da Lei n. 11.645/2008 no âmbito
escolar.
Desenvolver metodologias para mapeamento permanente das
visões e das ações discriminatórias presentes no âmbito escolar, a
fim de construir subsídios teórico-metodológicos para sua
superação.
Propor ações que promovam a ampliação e o aprofundamento da
consciência histórica e política da diversidade tendo como horizonte
a igualdade da pessoa humana como sujeito de direitos.
Possibilitar formação permanente sobre a temática da História e da
Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena para a Equipe
Multidisciplinar, possibilitando estudos e discussões acerca dos
tema contemplados no Plano de Ação da equipe, bem como
socializar sugestões, experiências e projetos.
Possibilitar formação permanente acerca da temática da inclusão do
aluno com necessidades educacionais especiais na escola,
socializando sugestões, experiências e projetos.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
54
Desenvolver estratégias para que inclusão educacional se realize,
assegurando o direito à igualdade de condições de acesso,
permanência e conclusão da escolarização dos alunos com
necessidades educacionais especiais.
JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES A SEREM REALIZADAS
O espaço escolar da Educação de Jovens e Adultos é concebido
como um espaço de socialização do conhecimento, no qual se oportunizam
as condições para, a partir da cultura de referência, estabelecer mediações
entre os sujeitos do processo pedagógico entre si e com o conhecimento
histórico, político, científico, cultural e tecnológico, com vistas à ampliação
e ao aprofundamento de uma cidadania socialmente qualificada.
Esses princípios devem embasar toda a práxis educativa no espaço
escolar e devem se concretizar considerando, necessariamente, a
diversidade étnico-racial, de trajetórias e percursos individuais e sociais,
em sua riqueza e sua legitimidade, sem perder de vista a unidade da
condição de ser humano, logo, de direito à igualdade de condições para
realização de sua escolarização.
Assim, pensar na possibilidade de implantação de uma educação
mais inclusiva e equânime, inserindo a Educação para as Relações Étnico-
raciais (ERER), e a inclusão do indivíduo com necessidades educacionais
especiais no contexto escolar do CEEBJA Paulo Freire, requer discussões
permanentes da comunidade escolar acerca da organização do espaço
escolar e das práticas educativas.
Para tanto, faz-se necessário promover espaços de estudo e
reflexão orientados para a elaboração de subsídios teórico-metodológicos
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
55
consistentes que dialoguem com a realidade existente e, de fato,
contribuam para um trabalho pedagógico interdisciplinar que problematize
as desigualdades sociais, econômicas e educacionais e suas relações
com os diferentes grupos sociais e, ao mesmo tempo, construa estratégias
para a superação destas desigualdades, às quais o preconceito e a
discriminação servem de instrumento legitimador.
AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
Estabelecer anualmente calendário de reuniões para discussões,
estudos e pesquisas.
Realizar levantamento do perfil sócio-econômico da comunidade
escolar.
Realizar mapeamento periódico das visões acerca da diversidade e
das situações de preconceito e discriminação presentes no âmbito
escolar.
Elaborar anualmente Plano de Ação das atividades a serem
desenvolvidas tendo por base os documentos legais e institucionais
orientadores e os resultados da avaliação das ações realizadas.
Identificação das necessidades de formação.
Propor estratégias para atendimento das necessidades de formação.
Produção e divulgação de subsídios teórico- metodológicos que
contribuam para o trabalho interdisciplinar no contexto da educação
para as relações étnico-raciais e ao ensino da história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena.
Pesquisar e/ou produzir e disseminar práticas pedagógicas
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
56
concretas e aplicáveis que possibilitem a operacionalização das
ações no âmbito da educação das relações étnico-raciais na escola
e ao ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.
Organizar banco de materiais didático-pedagógicos como Filmes e
Recortes Fílmicos, Textos, Literatura, Documentários, Narrativas e
Sites para a socialização com os professores e estudantes sobre a
temática da educação das relações étnico-raciais e da inclusão
educacional.
Propor estratégias para a inclusão educacional, visando à igualdade
de condições de acesso, permanência e conclusão da escolarização
dos alunos com necessidades educacionais especiais.
Propor palestras, debates, eventos culturais e similares para a
divulgação das ações referentes à educação das relações étnico-
raciais.
Realizar avaliações periódicas da implementação das ações da
Equipe Multidisciplinar.
16 . PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA
ESCOLA
Justificativa Do Programa
Considerando que a população adulta só adquire hábitos
preventivos após terem vivenciado uma situação de crise ou por força de
uma legislação pertinente, o Programa opta em trabalhar no ambiente
escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de
comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis,
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
57
menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes
de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas
preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las
internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a
espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como
acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
Objetivo Geral
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar
do Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de
eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de
situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança
dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas
cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná.
Objetivos Específicos
Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a
construírem uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições
mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior
das escolas, assim como conhecimentos para se conduzirem frente
a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do
ambiente escolar, com vistas a atender às recomendações legais
consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
58
Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a
execução de ações de Defesa Civil, a fim de promover ações
concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de
desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações
voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de
incêndio;
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual,
do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar
Comunitária) e dos Núcleos de Educação;
Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais
recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, acompanhando os avanços
legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes
desses locais.
Estratégias
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com
objetivos específicos, englobando uma capacitação para os gestores
regionais e locais, outra para a Brigada Escolar. O Coordenador Local do
Programa será o Diretor do estabelecimento de ensino. Ao diretor do
estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar formalmente a
Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de
desenvolverem ações no sentido de:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
59
Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da
comunidade escolar;
Garantir a implementação do plano de abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das
edificações escolares, por meio da execução de exercícios
simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em
calendário escolar;
Promover revisões periódicas do plano de abandono;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem
como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento
do plano de abandono;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da brigada
escolar para discussão de assuntos referentes a segurança do
estabelecimento de ensino, com registro em livro ata específico ao
programa;
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola,
em busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o
diretor para as providências necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo
Corpo de Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância –
Educação a distância e presencial.
A organização do Plano de Abandono será realizada na escola
pelos alunos do PROEJA – Técnico de Segurança do Trabalho, juntamente
com a Coordenação do Curso, seguindo a planta baixa, apresentada a
seguir, etapas a serem seguida e datas previstas no calendário escolar.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
60
ROTA DE FUGA – PLANTA BAIXA
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
61
17. CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a
oferta de escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar
continuidade a seus estudos no Ensino Fundamental ou Médio,
assegurando-lhes oportunidades apropriadas, consideradas suas
características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante
ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais. Portanto, este
Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos –
Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na
legislação vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com
avaliação no processo.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos
de modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como: pesquisa e
problematização na produção do conhecimento; desenvolvimento da
capacidade de ouvir, refletir e argumentar; registros, utilizando recursos
variados (esquemas, anotações, fotografias, ilustrações, textos individuais
e coletivos), permitindo a sistematização e socialização dos
conhecimentos; vivências culturais diversificadas que expressem a cultura
dos educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão
cultural.
Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos
planos de estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá
disponibilizar o Guia de Estudos aos educandos, a fim de que este tenha
acesso a todas as informações sobre a organização da modalidade.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
62
17.1 Organização Coletiva
Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio
de um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com
previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando ao educando
a integralização do currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando
o encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na relação professor-
educandos e considerando os saberes adquiridos na história de vida de
cada educando.
A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que
têm possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, a partir de um
cronograma pré-estabelecido.
17.2 Organização Individual
A organização individual destina-se àqueles educandos
trabalhadores que não têm possibilidade de frequentar com regularidade as
aulas, devido às condições de horários alternados de trabalho e para os
que foram matriculados mediante classificação, aproveitamento de estudos
ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há, no momento
em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a
sua inserção. Será programada pela escola e oferecida aos educandos por
meio de um cronograma que estipula os dias e horários das aulas,
contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições de
vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.
Ambas organizações previstas permitem aos educandos
percorrerem trajetórias de aprendizagens não padronizadas, respeitando o
ritmo de cada um no processo de apropriação dos saberes, além de
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
63
organizar o tempo escolar a partir do tempo disponível do educando
trabalhador, tanto ao que se refere à organização diária das aulas quanto
no total de dias previstos na semana.
18.NÍVEIS DE ENSINO
18.1 Ensino Fundamental – Fase II
Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II,
este estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos ora
como meios, ora como fim do processo de formação humana dos
educandos, para que os mesmos possam produzir e (re) significar bens
culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.
Visa ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino
Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.
18.2 Ensino Médio
O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência
em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e
Resolução n.º 02 de 07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação Básica.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
64
18.3 Ensino Profissional Integrado À Educação De Jovens E Adultos –
Proeja – Curso Técnico Em Segurança Do Trabalho
A oferta do Curso Técnico em Segurança do Trabalho em nível
médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, tem como
horizonte a universalização da Educação Básica gratuita e de qualidade,
aliada à formação para o mundo do trabalho, com atendimento específico a
jovens e adultos com trajetórias escolares descontínuas.
O curso Técnico em Segurança do Trabalho oportuniza a formação
do técnico numa perspectiva de totalidade, o que significa trabalhar
fundamentos científicos tecnológicos presentes nas disciplinas da
Formação Geral e Específica de forma integrada evitando a
compartimentalização na construção do conhecimento
A Educação Profissional, Técnico em Segurança do Trabalho, em
nível médio, será desenvolvida de forma integrada à Educação de Jovens e
Adultos, visando à formação humana para apreensão dos conhecimentos
sócio históricos, científicos e tecnológicos. Serão observados os seguintes
princípios: a) articulação com a Educação Básica; b) o trabalho como
princípio educativo; c) integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a
tecnologia. d) estímulo à educação permanente e contínua, e) formar
profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover
transformações no seu campo de trabalho e na sociedade em que estão
inseridos.
A Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos
deverá garantir ao aluno uma sólida formação científico-tecnológica
fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares
Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e Diretrizes Curriculares da
Educação Básica.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
65
Dados Gerais do Curso
a) Habilitação Profissional: Técnico em Segurança do Trabalho
b) Eixo Tecnológico: ambiente, saúde e segurança.
c) Forma: Integrado
d) Carga Horária total do Curso: 1440 h/a – disciplinas do Núcleo
Comum; 1440 h/a – disciplinas técnicas; 120 h/a de estágio
profissional supervisionado.
e) Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira manhã e noite
f) Requisito de acesso: ser egresso do Ensino Fundamental ou
equivalente, ter idade igual ou superior a 18 anos, atender os
critérios estabelecidos pela SEED.
g) Modalidade da Oferta: Presencial
19. CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS (CELEM)
No âmbito do processo de ensino e aprendizagem das Línguas
Estrangeiras Modernas (doravante LEM), as Diretrizes Curriculares
Estaduais (doravante DCE) para LEM, afirmam que “as propostas
curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às
expectativas e demandas sociais e contemporâneas e a propiciar a
aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas
gerações” (PARANÁ, 2008, p. 38).
Dessa forma, a Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008,
reitera,
a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
66
quanto a compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas (PARANÁb, 2008).
O ensino da Língua Espanhola como LEM ofertada como Curso
Básico e de Aprimoramento através do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas (doravante CELEM), se justifica com prioridade, pelo objetivo de
desenvolver a competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e
sociocultural), ou seja, este desenvolvimento deve ser entendido como a
progressiva capacidade de realizar a adequação do ato verbal às situações
de comunicação através dos gêneros textuais.
Sendo assim,
um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo (PARANÁa, 2008, p. 57).
A concepção de linguagem que orienta a Proposta Pedagógica
Curricular de LEM para o CELEM é a do sociointeracionismo, ou seja, tal
concepção está pautada na natureza social da linguagem enquanto
produto histórico e social do homem no que se refere à troca de
experiências e a produção de conhecimentos.
Na teoria sociointeracionista de Vygotsky (2008), a aprendizagem
somente se realiza no âmbito social, a partir das relações interpessoais, ou
seja, o indivíduo passa a adquirir conceitos de linguagem e os utilizará
apenas se manter contato direto com a língua.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
67
No que se refere à estrutura e funcionamento do
CELEM, a Instrução nº 010/2013 define “critérios para implantação e
funcionamento de cursos de LEM e atribuições para os profissionais”
(PARANÁc, 2013, p. 01).
20. EDUCACÃO DE JOVENS E ADULTOS E A EDUCAÇÃO
ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Educação Inclusiva tem assumido um lugar central no debate
acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola: é necessário
garantir o acesso à escola a todos. Ter acesso à escola é fundamental,
mas somente isso não é suficiente para promover a aprendizagem dos
alunos, não garantindo a educação; para tal faz-se necessário uma
mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham
suas especificidades atendidas, em direção à construção de um sistema
educacional inclusivo.
O Brasil é signatário de Tratados e Convenções Internacionais que
asseguram a inclusão, o combate à discriminação e sustentam a
implementação de políticas educacionais para a Educação Especial.
Destaca-se que - BRASIL (2008) - a escola historicamente se caracterizou
pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um
grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas
educacionais reprodutoras da ordem social. A partir do processo de
democratização da escola, evidencia-se o paradoxo inclusão/exclusão
quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam
excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões
homogeneizadores da escola. Mantoan (2013) diz que a maioria dos
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
68
professores tem bastante dificuldade para entender os princípios inclusivos
aplicados às suas turmas, diante da formação que tiveram enquanto alunos
e, também, como profissionais a educação; ressaltando que as escolas não
se dão bem com as diferenças. Neste caso, evidencia-se a necessidade da
implantação de políticas inclusivas e a importância da formação
continuada dos profissionais que atuam na educação.
Visando a construção de um sistema educacional inclusivo, o
documento Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva vem traçar diretrizes para esta modalidade de ensino,
definindo a quem são destinadas as suas ações e, bem como, o seu
espaço de escolarização. Na perspectiva da educação inclusiva, a
educação especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola,
definindo como seu público-alvo os alunos com:
-Deficiência (surdez, deficiência visual, deficiência intelectual e
deficiência física).
-Transtorno global do desenvolvimento (autismo, transtorno do espectro
autista, transtorno desintegrativo da infância e outros).
-Altas Habilidades/Superdotação.
Diante dessa perspectiva, a escola regular se torna o local destinado
à educação desses alunos e, também, o espaço preferencial para a oferta
do Atendimento Educacional Especializado (AEE) - conforme direito
constitucional - para complementação ou suplementação da escolarização.
Neste cenário, os CEEBJAs vêm se configurar como uma escola
desejável para os alunos que fazem parte da Educação Especial, diante do
fato que a sua maioria está à margem do processo educacional, com
defasagem de idade em relação à série que cursa. A EJA contempla,
também, estes alunos, considerando sua singular situação, priorizando as
metodologias educacionais específicas que possibilitem o acesso, a
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
69
permanência e a aprendizagem no espaço escolar. Busca-se garantir o
retorno e a permanência dos alunos na escolarização formal, por meio de
políticas públicas específicas, permanentes e contínuas, enquanto houver
demanda de atendimento, com a oferta da Educação de Jovens e Adultos
no Estado do Paraná,. (PARANÁ, 2006)
De acordo com as Diretrizes Curriculares para a EJA no Estado do
Paraná, o atendimento escolar a jovens, adultos e idosos não se refere
somente a uma característica etária, mas à diversidade sociocultural de
seu público, composto por populações do campo, em privação de
liberdade, à educação especial, indígenas, remanescentes de quilombos,
entre outros, que demandam uma educação que considere o tempo, os
espaços e a sua cultura.
A oferta de ensino destinada ao público-alvo da Educação Especial
se encontra sob as normatizações do Departamento de Educação Especial
e Inclusão Educacional (DEEIN), que é o órgão responsável pela
orientação da política de atendimento a esses alunos, em cumprimento
aos dispositivos legais e filosóficos estabelecidos na esfera federal em
consonância com os princípios norteadores da Secretaria de Estado da
Educação – SEED.
Com a possibilidade de integração entre ambas as modalidades de
ensino, uma vez que serão implementadas ações destinadas às
necessidades específicas dos alunos, tornou-se possível a reorganização
da escola e adaptação dos ambientes educacionais comuns, como: a
eliminação de barreiras arquitetônicas, de barreiras de comunicação, apoio
de profissionais especializados e flexibilização curricular, das práticas
pedagógicas.
Desse modo, busca-se garantir que a inclusão educacional seja
uma realidade, assegurando o direito à igualdade de oportunidades, o
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
70
acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos. Isso não significa
uma maneira igual de ensinar e aprender, resguardando a singularidade e
o direito de aprendizagem de cada um.
20.1 EDUCACÃO ESPECIAL E O CEEBJA PAULO FREIRE
O público-alvo da Educação Especial compõe uma parcela de alunos
matriculados e frequentando o CEEBJA Paulo Freire. Este
estabelecimento de ensino possui aproximadamente 50 alunos, divididos
nos três turnos ( matutino, vespertino e noturno), que utilizam os serviços
da Educação Especial, entre eles: alunos com deficiência (surdos, cegos,
com baixa visão, com deficiência intelectual e deficiência
física/neuromotora), com transtorno global do desenvolvimento (autista e
transtorno bipolar) e com transtornos funcionais específicos (dislexia,
TDAH, discalculia e distúrbios de aprendizagem.
Os alunos atendidos pela Educação Especial frequentam a
escolaridade e, em momento diferente, o AEE nas Salas de Recursos
Multifuncionais, conforme estabelece o documento Política Nacional de
Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Estes alunos
cursam as disciplinas referentes aos níveis de ensino ofertados (Ensino
Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio), preferencialmente, na
modalidade de organização coletiva, tendo em vista que a socialização e
participação com os demais alunos contribuem para o seu
desenvolvimento. Em casos específicos, a equipe da Educação Especial
encaminha o aluno ao modo de organização individual.
A oferta do AEE no ensino regular é um direito dos alunos garantido
pela Constituição Federal de 1988. Neste sentido, a Lei de Diretrizes e
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
71
Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394/96- LDBEN) dispõe no Art. 4º,
inciso III, que: O Atendimento educacional especializado é gratuito aos
educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular
de ensino;”.
Nos estabelecimentos de ensino da Rede Pública de Ensino do Estado
do Paraná o AEE é implementado nas Salas de Recursos Multifuncionais
– SRM, com a função de complementar e/ou suplementar a escolarização
dos alunos, e não substituindo-a.
No CEEBJA há três Salas de Recursos Multifuncionais em
funcionamento, conforme autorização e regulamentação da Secretaria de
Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), para atendimento aos alunos
com deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtorno
globais do desenvolvimento e transtorno funcionais específicos. A
normatização que regulamenta o funcionamento da SRM na Educação de
Jovens e Adultos é a Instrução SEED/SUED Nº 14/2011. Os alunos com
transtorno funcionais específicos frequentam a SRM em conformidade com
as orientações normatizadas na referida instrução.
As SRMs são ofertadas no período da manhã (02 turmas de 20 h/a
cada) e no período vespertino (1 turma de 20h/a). O CEEBJA Paulo Freire
pretende ofertar a SRM no período noturno para atendimento aos alunos
que cursam este turno. O processo protocolado para a autorização e
funcionamento da mesma se encontra em tramitação na SEED desde o
início do ano letivo de 2014.
Além do AEE ofertado na SRM, o estabelecimento de ensino conta
com suportes técnico e/ou pedagógicos, destacados abaixo, de acordo
com a respectiva área de atendimento:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
72
Surdez
Os alunos surdos que frequentam a escola utilizam a Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS para a comunicação e, de acordo com a
Instrução N° 003/2012 – SEED/SUED, possuem a mediação linguística do
tradutor e intérprete de Libras/Língua Portuguesa, assegurando o
desenvolvimento da proposta de educação bilíngue. Há quatro (4)
intérpretes de Libras/Língua Portuguesa distribuídos e atuando nos
períodos matutino e noturno.
Deficiência Física
Os alunos com deficiência física e/ou neuromotora que possuem
formas de linguagem oral e escrita que se diferenciam do convencionado,
de acordo com a Instrução N.º 009/2009 – SUED/SEED, contam com a
mediação da comunicação realizada pelo Professor de Apoio à
Comunicação Alternativa (PAC), no contexto da sala de aula. Estes alunos
são beneficiados com o apoio de uma Auxiliar Operacional para
desempenhar funções junto à alimentação, higiene pessoal e locomoção.
Há duas (2) Professoras de Apoio à Comunicação Alternativa atuando no
período matutino e uma (1) Auxiliar Operacional durante a manhã e tarde,
tendo em vista seu suprimento de quarenta horas (40), conforme contrato
com a SEED.
Transtorno Global com Desenvolvimento
Os alunos com Transtorno Global do Desenvolvimento possuem a
mediação do ensino e aprendizagem do Professor de Apoio em Sala de
Aula ( PAEE), no contexto escolar, de acordo com a Instrução SEED/SUED
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
73
Nº 04/2012. Há 1 (uma) Professora de Apoio em Sala de Aula atuando no
período da tarde junto a um aluno com transtorno global do
desenvolvimento.
Deficiência Visual
Os alunos com deficiência visual (cegos e com baixa visão) possuem o
apoio pedagógico do professor itinerante que atua nesta área. Este apoio
se efetiva em horário diferente ao da disciplina; porém, caso seja
necessário, este poderá ser realizado durante as aulas, desde que não seja
em tempo integral, objetivando promover a autonomia dos alunos
atendidos.
Deficiência Intelectual
Os alunos com deficiência intelectual se constituem como a maioria dos
alunos que fazem parte da Educação Especial neste estabelecimento de
ensino. A complementação da escolarização se efetiva nas SRMs,
conforme já mencionado anteriormente. Diante do fato do funcionamento
de três SRMs, consequentemente, há três (3) professores que atuam neste
apoio.
Transtorno Funcionais Específicos
Estes alunos frequentam a SRM para complementação da escolarização.
São aqueles que possuem: distúrbios de aprendizagem, dislexia,
discalculia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. De acordo
com o MEC, a matrícula destes alunos na SRM não é computada no Censo
Escolar. A participação dos mesmos neste apoio se respalda na Instrução
SEED/SUED Nº 14/2011.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
74
20.2 PLANO DE AÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Para a organização e implementação das ações da Educação
Especial, o CEEBJA Paulo Freire elaborou um plano de ação que visa a
definir ações e encaminhamentos envolvendo todos os profissionais da
escola. Entre as ações realizadas e que continuam em andamento estão:
1) Organização de cronograma para a matrícula dos alunos público-alvo da
Educação Especial nas disciplinas ofertadas. A finalidade desta ação é que
os alunos estejam distribuídos nas várias disciplinas, com o objetivo de
contribuir com a organização do trabalho docente. Os alunos serão
matriculados e frequentarão apenas uma disciplina de cada vez. Em casos
específicos, a equipe pedagógica e a da Educação Especial analisam as
possibilidades de o aluno cursar duas, caso considerado necessário.
2) Participação e acompanhamento da família/responsável do aluno no
momento da matrícula nas disciplinas e quando solicitado pelos
professores e equipe pedagógica da escola.
3) No ato da realização da matrícula de novos alunos que fazem parte da
Educação Especial, a equipe que atua nesta modalidade de ensino deverá
se reunir com o responsável pelo aluno e orientá-lo em relação aos
procedimentos e encaminhamentos dos serviços da Educação Especial.
Após a entrega do diagnóstico médico, o aluno será encaminhamento ao
apoio pedagógico, de acordo com suas necessidades específicas.
4) Os profissionais Professor de SRM, TILS, PAC, PAEE e Professor
Itinerante devem comunicar os professores antes do início da disciplina
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
75
sobre a matrícula do aluno público-alvo da Educação Especial na sua
turma. Neste momento, o professor da disciplina é informado sobre o perfil
de seu aluno.
5) Os profissionais TILS, PAC, PAEE, que atuam no contexto de sala de
aula, e o Professor Itinerante auxiliam e orientam o professor da disciplina
durante a aula e/ou hora atividade, conforme necessário.
6) Os profissionais TILS, PAC, PAEE e Professor Itinerante devem
elaborar um relatório final do aluno ao término de cada disciplina. No
relatório deverá conter os encaminhamentos realizados, as potencialidades
do aluno neste período e as estratégias utilizadas para a remoção das
barreiras de aprendizagem.
7) Os Professores de SRM elaboram o seguintes documentos:
-Ficha com a relação e dados dos alunos;
-Plano de Atendimento Especializado de cada aluno;
-o cronograma de atendimento dos alunos,
- o cronograma contendo a hora-atividade dos professores das disciplinas,
- o relatório individual do aluno ao término de cada disciplina.
O Plano de Atendimento Especializado é individual, ou seja, por
aluno, e elaborado todo o início de ano letivo. A Ficha com a relação e
dados dos alunos e os cronogramas de atendimento e de hora-atividade
deverão ser atualizados quando os alunos iniciam uma nova disciplina.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
76
8) Os Professores da SRM fazem o plano de trabalho docente destinado ao
aluno com base nas informações que constam no Plano de Atendimento
Especializado, buscando remover as barreiras de aprendizagem dos
alunos. O plano de trabalho de docente deverá contemplar as áreas em
que o aluno necessita de apoio e, bem como, conhecimentos referentes às
disciplinas que os mesmos cursam. Esta ação tem como objetivo
complementar a escolarização dos alunos para que estejam em condições
de igualdade em relação aos demais alunos.
9) Diante das atribuições do Professor de SRM, quando o aluno inicia uma
nova disciplina este profissional deverá entregar uma Ficha de
Acompanhamento ao professor da turma. Esta ficha será preenchida pelo
professor da disciplina, destacando as potencialidades e as áreas que os
alunos que necessitam de mais intervenção. Esta ficha contribuirá para o
planejamento da ação docente e estratégias a serem utilizadas na SRM.
Compete ao Professor da SRM organizar esta ação junto aos professores
dos alunos.
10) Os Professores que fazem parte da equipe da Educação Especial
acompanham o percurso escolar do aluno e orientam os professores das
disciplinas em relação à elaboração de atividades e avaliações
diferenciadas, como práticas de flexibilização curricular, promovendo
condições de acessibilidade, participação e aprendizagem dos alunos.
Conforme o Decreto Federal Nº 5626/05, os alunos surdos têm direito à
critérios diferenciados para correção da língua portuguesa como segunda
língua em atividades e avaliações.
11) A equipe da Educação Especial, junto à secretaria da escola, atualiza
os dados dos alunos desta modalidade de ensino, no Censo Escolar.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
77
12) A equipe da Educação Especial esclarece junto ao corpo docente a
sistematização e institucionalização do fluxo de atendimento da educação
especial.
13) Desenvolve estratégias de esclarecimentos e socialização sobre
educação inclusiva entre toda a comunidade escolar, desmistificando
aspectos preconceituosos com informações pertinentes favorecendo a
inclusão de todos os alunos.
14) Desenvolve estudos de casos pontuais, quando houver necessidade,
envolvendo o coletivo nas decisões tomadas: equipe diretiva, equipe
pedagógica , professores das disciplinas e professor que atua na
Educação Especial.
15) A otimização do uso da Tecnologia Assitiva ( com uso de computador
ou não), dando suporte ao aluno para que tenha acessibilidade.
16) Quando necessário, encaminhamento do aluno ao exame on-line,
fornecendo apoio durante a realização da inscrição e no momento da
prova.
17) Junto às editoras que participam do PNLD ou ao CAP, disponibilizar os
livros didáticos digitalizados aos alunos que possuem deficiência visual
para acesso ao mesmo em leitores de tela como DosVox ou JAWS. Alunos
com deficiência física também têm utilizado tais livros.
18) Realização de palestras e reuniões envolvendo todos os profissionais
da escola. Essas ações visam a ampliar os conhecimentos dos professores
e demais profissionais, contribuindo com a sua formação, a prática
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
78
docente e orientações sobre como proceder frente aos desafios da
inclusão.
Reuniões e palestras:
Para contribuir com a formação dos profissionais da escola e o êxito da
implementação de políticas inclusivas têm sido realizadas reuniões,
palestras e oficinas em momentos como a Formação em Ação, Reuniões
Pedagógicas , hora-atividade, conforme disposto abaixo:
1- Palestras ministradas por professores de universidades, como a
UFPR;
2- Palestras ministradas pela Equipe da Educação Especial da escola;
3- Palestras com funcionários do NRE Curitiba;
4- Oficinas ministradas por professoras das disciplinas sobre a
adequação curricular de atividades e avaliações.
5- Palestras ministradas por familiares que participam de movimentos
sociais, como a Reviver Down, para orientação aos profissionais;
6- Palestras ministradas por profissionais de instituições como a
Unilehu sobre o encaminhamento dos alunos ao mercado de
trabalho e orientação em relação á Educação Profissional.
7- Participação da equipe da escola em reuniões com a Secretaria da
Pessoa com Deficiência, para orientação e encaminhamentos dos
alunos a estágios e cursos do Pronatec.
20.3 MATERIAIS PARA A EDUCACAO ESPECIAL:
A Educação Especial contém vários materiais confeccionados pelas
professoras das SRMs e outros disponibilizados pela escola. As SRMs e
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
79
os atendimentos especializados estão equipados com materiais
distribuídos pela SECADI/ Ministério da Educação (MEC), entre eles estão:
-quatro notebooks com programas específicos para alunos com
deficiência visual e deficiência física;
-dois computadores, também, com programas específicos para
alunos com deficiência visual e deficiência física;
-dois computadores já existentes na escola e sem os programas
específicos citados acima;
- um scanner com voz;
-uma impressora braille;
-duas impressoras Epson;
-jogos pedagógicos diversos;
-livros no formato daisy;
- mouse adaptado com acionador; e
-teclado colméia.
20.4 METAS PARA 2015
1) Organizar grupo de estudos com os profissionais da escola;
2) Otimizar o uso de tecnologias de informação e comunicação e as assistivas;
3) Realizar um “banco” de avaliações diferenciadas para consulta e orientação dos professores das disciplinas.
4) Estreitar as ações de articulação entre o trabalho do professor da SRM e do professor da disciplina.
5) Continuidade das ações realizadas.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
80
20.5 LEGISLAÇÃO VIGENTE
A implementação de políticas inclusivas para a Educação Especial vem
sendo efetivadas de acordo com a Legislação vigente, com destaque aos
documentos:
-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/1996 – Capítulo
V art. 58, 59 e 60.
-Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva- MEC/SEESP, 2008 - que estabelece diretrizes gerais da
Educação Especial.
a) Resolução CNE/CEB Nº 02/2001- Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica;
b) Decreto Federal Nº 6.949/2009, que ratifica a Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência/ONU;
c) Resolução CNE/CEB Nº 4/2009 e Parecer CNE/CEB N.o 13/2009, que
instituem Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado – AEE, na educação básica.
d) Decreto Federal N.º 7611/2011 - que dispõe sobre a oferta deste
atendimento, como também sobre a distribuição de recursos do FUNDEB
no que se refere ao cômputo de dupla matrícula dos alunos, ou seja, a
matrícula concomitante no ensino regular e no atendimento educacional
especializado;
e) Deliberação Estadual Nº 02/2003 – CEE, que determina Normas para a
Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com
necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
81
Paraná;
f) Lei Federal Nº 10098/2000 - Estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida.
g) Decreto Federal Nº 5626/2005 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de
abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o
art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
21. AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS – APEDS
Este Estabelecimento Escolar desenvolve ações pedagógicas
descentralizadas- APED, efetivadas em situações de evidente
necessidade, dirigidas a grupos sociais com perfis e necessidades próprias
e onde não haja oferta de escolarização para jovens, adultos e idosos,
respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde que
autorizado pela SEED/PR, segundo legislação e critérios estabelecidos
pela mesma Secretaria em instrução própria. Atualmente o CEEBJA Paulo
Freire obedece a Instrução nº 019/2012- SEED/SUED.
No ano de 2013 foi renovado o contrato de funcionamento das
APEDs em espaços municipais em parceria com a Prefeitura Municipal de
Curitiba por um período de 3 anos na Escola Municipal Doutel de Andrade,
Escola Municipal Michel Khury, Escola Municipal Enéas Faria, Escola
Municipal Durival de Brito e Escola Municipal Irati. Em 2014 foi autorizado o
funcionamento de uma APED na Escola Municipal Vila Torres até 2016.
No ano de 2014 possuímos um total de 16 turmas, sendo 8 de EF e 7 de
EM.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
82
22. FREQUÊNCIA
A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é
de 100%( cem por cento) presencial no Ensino fundamental – Fase II e no
Ensino Médio, sendo que a frequência mínima na organização coletiva é de
75% ( setenta e cinco por cento) e na organização individual é de 100% (
cem por cento), em sala de aula. Na organização coletiva o controle de
frequência do educando é feito no LRC ( livro de registro de classe), onde o
professor deve registrar para cada hora aula a presença ou falta do
educando.Na organização individual, o controle de frequência do educando
é feito na Ficha de Registro de Avaliação, Frequência e Conteúdo, onde o
professor deve registrar a data e o número de horas aula em que o
educando permaneceu em sala de aula. O aluno desistente em qualquer
disciplina, na organização individual terá o prazo de dois anos para a
terminalidade.
23. EXAMES SUPLETIVOS
Este estabelecimento ofertará Exames Supletivos, atendendo ao
disposto na Lei 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela SEED,
por meio de edital próprio emitido pelo Departamento de Educação e
Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.
24. CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
83
administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o
ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o
cumprimento da função social e específica da escola.
O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como
principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-
pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no
estabelecimento de ensino.
O Conselho escolar constitui-se como órgão máximo de direção do
Estabelecimento de Ensino, com representatividade de toda comunidade
escolar compreendida como o conjunto de profissionais da educação
atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e frequentando
regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de
segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a
educação, funcionando conforme o Regimento Escolar.
25. MATERIAL DIDÁTICO
Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de
Educação Básica/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná e os livros escolhidos por
meio do PNLD para o ensino fundamental e médio, como material de
apoio,
Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica,
deverão utilizar outros recursos didáticos.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
84
26. BIBLIOTECA ESCOLAR
O alicerce do conhecimento é a curiosidade, a pesquisa e a busca
de informações. Neste sentido, a Biblioteca Escolar constitui-se em espaço
pedagógico, um local privilegiado para o processo ensino-aprendizagem,
pois possibilita o acesso à cultura, ao conhecimento, não somente ao aluno
jovem, adulto e idoso, mas aos professores, funcionários e à própria
comunidade.
A Biblioteca Escolar sendo um espaço para a prática pedagógica é
organizada para se integrar com a sala de aula no desenvolvimento do
currículo escolar. Tem como objetivo despertar os alunos para a leitura,
desenvolvendo lhes o prazer de ler, podendo servir, também como suporte
para a comunidade em suas necessidades de informação.
O uso da Biblioteca Escolar pelos alunos, professores, funcionários
e comunidade, na busca de novos conhecimentos, informações, no
manuseio de livros, jornais, revistas, é parte indispensável no processo
educacional e no acesso à cultura.
27. LABORATÓRIO
As atividades de laboratório assumem um papel de suma
importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de
temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos
educandos, potencializando as atividades experimentais e facilitando a
compreensão de conceitos ou fenômenos.
Assim, o Laboratório deve ser entendido como um espaço que
acompanha uma educação científica, incluindo também o pátio da escola, a
beira do mar, o bosque, a praça pública, museus e outros espaços para a
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
85
prática pedagógica. Desta forma, o Laboratório explicita a não
obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados, para
concretização de experimentos nos estabelecimentos de ensino,
reforçando o princípio pedagógico da contextualização, de acordo com a
Proposta Pedagógica para a EJA.
28. RECURSOS TECNOLÓGICOS
A acelerada renovação dos meios tecnológicos nas mais diversas
áreas influencia, consideravelmente, as mudanças que ocorrem na
sociedade. O acesso às tecnologias da informação e comunicação amplia
as transformações sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma
como se constrói o conhecimento.
A escola, frente a este cenário de desenvolvimento tecnológico e
das mudanças sociais dele oriundas, deve procurar construir novas
estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos
recursos tecnológicos, resultando em práticas que promovam o currículo
nos seus diversos campos do conhecimento.
Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ ou
ilustrar a apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e
impressa mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o
mundo, além de ser uma prática libertadora, pois contribui para a inclusão
digital. Neste sentido o Ceebja Paulo Freire possui dois laboratórios de
informática: Proinfo e Paraná Digital, disponível aos professores e utilizado
pelos alunos na companhia de um docente.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
86
29. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o
reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de
pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente
e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza
e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no
desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de
buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como
perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao
longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade
educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e
objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à
cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual
e moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma
formação na qual os educandos trabalhadores possam: aprender
permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade
individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se
de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais;
enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e
rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de
conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio históricos.
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e
pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
87
que o processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos
seja coerente com o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando
elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua
identidade cultural; o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de
um processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como
respeito mútuo, solidariedade e justiça; os três eixos articuladores do
trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos – cultura, trabalho e
tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações
entre cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta
pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões sobre a
diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e garantindo
sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz
de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica -
que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o
mundo do trabalho e que através deste, busca melhorar a sua qualidade
de vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa
contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do
trabalho na vida humana.
É inerente na organização pedagógico-curricular da EJA, a
valorização dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos
educandos de EJA, considerando os saberes adquiridos na informalidade
das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de suas
características.
E ainda, estar em conformidade com as Diretrizes Curriculares
Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
88
A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os
educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e
condições de reinserção nos processos educativos formais;
O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no
processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola
cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na
quantidade de informações do que na relação qualitativa com o
conhecimento;
Os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar
articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio histórica,
vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre
outros;
A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a
capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio
da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o
educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes
conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade
social;
O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia
tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas
matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente,
na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na
qual o educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos
diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas
do conhecimento.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
89
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirão o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que
busquem chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados
em seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais,
com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de
formação e aprendizagem;
Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos
próprios educandos;
O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre
a objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as
diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de
utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio históricos;
Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na
referência, nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao
exercício da cidadania e do trabalho;
Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos,
criativos, críticos e democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e
idosos, não refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a
articulação desta modalidade com a diversidade sócio cultural de seu
público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação
de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que
demandam uma proposta pedagógico-curricular que considere o
tempo/espaço e a cultura desse grupos.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
90
30. REGIME ESCOLAR
O Estabelecimento Escolar funciona no período matutino, vespertino
e noturno, atendendo de acordo com a demanda de alunos, número de
salas de aula e capacidade, com a expressa autorização do Departamento
de Educação Básica , da Secretaria de Estado da Educação.
As informações relativas aos estudos realizados pelo educando
serão registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado
da Educação do Paraná.
O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido
pelo estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas
constantes na matriz curricular.
Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas
descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que
autorizado pelo Departamento de Educação Básica da Secretaria de
Estado da Educação – em locais onde não haja a oferta de EJA e para
grupos ou indivíduos em situação especial, como por exemplo, em
unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em comunidades
indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em
comunidades de difícil acesso, dentre outros.
Os cursos do Ensino Fundamental – Fase II e Médio da modalidade
Educação de Jovens e Adultos, que culminam com a expedição de
certificados, deverão ter a duração mínima de dois anos e um ano e meio,
respectivamente (Instrução nº 032/2010 – SUED/SEED) exceto para
aqueles que apresentarem aproveitamento de estudos, classificação e ou
reclassificação.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
91
31. ORGANIZAÇÃO
Os conteúdos escolares estão organizados por áreas do
conhecimento no Ensino Fundamental – Fase II e Médio, por disciplinas
conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em concordância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-
CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º
15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº
04/06, nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.
32. FORMAS DE ATENDIMENTO
A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial,
com as seguintes ofertas:
a) a organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental –
Fase II e Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas
as vagas para matrícula na organização coletiva;
b) a disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na
organização coletiva.
33. MATRÍCULA
Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e
Adultos:
a) A idade para ingresso respeitará a legislação vigente. Será considerada
a idade mínima de 15 (anos) completos, para matrícula no Ensino
Fundamental II (Instrução nº 032/2010 -SUED/SEED)e 18 anos para o
Ensino médio
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
92
b) Será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela
mantenedora;
c) No Ensino Fundamental Fase II, a disciplina de Ensino Religioso é de
matrícula facultativa para o educando;
d) No Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula
facultativa para o educando e entrará no cômputo das 04 (quatro)
disciplinas que podem ser cursadas concomitante;
e) O educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio,
poderá matricular-se em até 04 (quatro) disciplinas para cursar
concomitantemente na forma de organização coletiva ou individual, de
acordo com o seu perfil.
f) Poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito
por meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, pelo
ENEN série(s) e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s) à
conclusão de série(s) do ensino regular, mediante apresentação de
comprovante de conclusão, conforme regulamentado no Regimento
Escolar;
g) Para os educandos que não participaram do processo de escolarização
formal/escolar; bem como o educando desistente deste processo formal,
em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos aferidos por
processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;
h) Será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar
por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu
retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos,
aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos,
desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da
data da matrícula inicial;
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
93
i) O educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de
02 (dois) meses consecutivos ou por mais de 02 (dois) anos, a contar da
data de matrícula inicial, no seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem
aproveitamento da carga horária cursada e os registros de notas obtidos,
caso opte novamente por cursar esta disciplina.
34. AVALIAÇÃO
a) Avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,
permanente;
b) As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre
com finalidade educativa;
c) Para fins de promoção ou certificação, serão registradas de 02 (duas) a
06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais
escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o
processo de ensino, conforme descrito no Regimento Escolar;
d) A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,
sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero);
e) Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis
vírgula zero), em cada disciplina, e frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento)do total da carga horária de cada disciplina na organização
coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;
f) O educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em
cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à
recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada
como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
94
g) A média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota
6,0 (seis vírgula zero);
h) Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados
em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade
e autenticidade da vida escolar do educando;
i) O educando portador de necessidades educativas especiais, será
avaliado não por seus limites, mas pela assimilação dos conteúdos
adaptados na disciplina em que se encontra matriculado.
j) Para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de
Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis
vírgula zero) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do
total da carga horária da disciplina;
k) No Ensino Fundamental Fase II a disciplina de Ensino Religioso será
avaliada no processo de ensino-aprendizagem, não tendo registro de notas
na documentação da escola, por não ser objeto de retenção;
l) Para fins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino
Religioso, na documentação escolar, o educando deverá ter frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária
disciplina.
35. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como
hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte
integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela
se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem,
considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
95
todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos
mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com
atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista
para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem
dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por
meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades
significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no
Regimento Escolar.
36. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o
disposto na legislação vigente.
37. CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de
ensino utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado
no Regimento Escolar.
No Ensino Fundamental - Fase II, o processo de classificação
poderá posicionar o aluno, para matricula na disciplina, em 25%, 50%, 75%
ou 100% da carga horária total de cada disciplina.
De acordo com o percentual de carga horária avançada, o aluno deverá
cumprir a carga horária e obter os registros de notas, conforme tabela a
seguir, com base na Matriz Curricular implantada no ano de 2011:
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
96
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO
Ensino Fundamental – Fase II
Disciplinas/Total de Carga Horária e Total de registros de notas
% de Classificação (Avanço), Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de notas faltantes
Avanço de 25%
Avanço de 50% Avanço de
75%
Avanço de 100%
Língua Portuguesa
(336h/a)
6 registros de notas
252 h/a
4 registros de notas
168 h/a
3 registros de notas
84 h/a
2 registros de notas
Concluinte da disciplina
Matemática
(336h/a)
6 registros de notas
252 h/a
4 registros de notas
168 h/a
3 registros de notas
84 h/a
2 registros de notas
Concluinte da disciplina
Ciências Naturais
(256 h/a)
4 registros de notas
192 h/a
3 registros de notas
128 h/a
2 registros de
Notas
64 h/a
1 registro
de nota
Concluinte da disciplina
História
(256 h/a)
4 registros de notas
192 h/a
3 registros de notas
128 h/a
2 registros de
Notas
64 h/a
1 registro
de nota
Concluinte da disciplina
Geografia
(256 h/a)
4 registros de notas
192 h/a
3 registros de notas
128 h/a
2 registros de
Notas
64 h/a
1 registro
de nota
Concluinte da disciplina
LEM – Inglês 192 h/a 128 h/a 64 h/a Concluinte da
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
97
(256 h/a)
4 registros de notas
3 registros de notas
2 registros de
Notas
1 registro
de nota
disciplina
Arte
(112h/a)
2 registros de notas
84h/a
2 registros de notas
56 h/a
1 registro de nota
28 h/a
1 registro de nota
Concluinte da disciplina
Educação Física
(112 h/a)
2 registros de notas
84h/a
2 registros de notas
56 h/a
1 registro de nota
28 h/a
1 registro de nota
Concluinte da disciplina
Ensino Religioso * * Disciplina de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de matrícula facultativa para o educando. É vedada a CLASSIFICAÇÃO nesta disciplina.
No Ensino Fundamental - Fase II, após o aluno ter cursado, no
mínimo, 25% da carga horária total da disciplina, o estabelecimento de
ensino poderá iniciar o processo de reclassificação para fins de posicionar
o aluno em 25%, 50% ou 75% da carga horária total de cada disciplina.
De acordo com o percentual de carga horária avançada, o aluno
deverá cumprir a carga horária e obter os registros de notas, conforme
tabela a seguir, com base na Matriz Curricular implantada no ano de 2011:
TABELA DE RECLASSIFICAÇÃO
Ensino Fundamental – Fase II
Disciplinas/Total de Carga Horária e Total de registros de notas
% de avanço por Reclassificação, Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de notas faltantes
Avanço de 25%, deverá cursar ainda 50% da CH
Avanço de 50%, deverá cursar ainda 25% da CH
Avanço de 75%, cumpriu 100% da CH
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
98
Língua Portuguesa
(336h/a)
6 registros de notas
168 h/a
4registros de notas
84 h/a
3 registros de notas
Concluinte da disciplina
Matemática
(336h/a)
6 registros de notas
168 h/a
4 registros de notas
84 h/a
3 registros de notas
Concluinte da disciplina
Ciências Naturais
(256 h/a)
4 registros de notas
128 h/a
3 registros de
notas
73 h/a
2 registros
de nota
Concluinte da disciplina
História
(256 h/a)
4 registros de notas
128 h/a
3 registros de
notas
73 h/a
2 registros
de notas
Concluinte da disciplina
Geografia
(256 h/a)
4 registros de notas
128 h/a
3 registros de
notas
73 h/a
2 registros
de notas
Concluinte da disciplina
LEM – Inglês
(256 h/a)
4 registros de notas
128 h/a
3 registros de
notas
73 h/a
2 registros
de notas
Concluinte da disciplina
Arte
(112h/a)
2 registros de notas
56 h/a
2 registros de notas
28 h/a
1 registro de nota
Concluinte da disciplina
Educação Física 56 h/a
2 registros de notas
28 h/a
1 registro de nota
Concluinte da disciplina
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
99
(112 h/a)
2 registros de notas
Ensino Religioso * * Disciplina de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de matrícula facultativa para o educando. É vedada a RECLASSIFICAÇÃO nesta disciplina.
38. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
No Ensino Fundamental – Fase II, o aproveitamento de
estudos de série/período/etapa/semestre concluídos com êxito,
equivalente(s) à conclusão de uma série do ensino regular, será de 25% da
carga horária total de cada disciplina da EJA. De acordo com o percentual
de carga horária aproveitada, o aluno deverá cumprir a carga horária e
obter os registros de notas, conforme tabela a seguir, com base na Matriz
Curricular implantada no ano de 2011.
Disciplinas/Total de Carga Horária e Total de
Registros de notas
% de Aproveitamento de Estudos, Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de notas faltantes
Aproveitamento de 25%, deverá cursar 75%
da CH
Aproveitamento de 50%, deverá cursar 50%
da CH
Aproveitamento de 75%,
deverá cursar 25% da CH
Língua Portuguesa
(336h/a)
6 registros de notas
252 h/a
4 registros de notas
168 h/a
3 registros de notas
84 h/a
2 registros de notas
Matemática
(336h/a)
252 h/a
4 registros de notas
168 h/a
3 registros de notas
84 h/a
2 registros de notas
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
100
6 registros de notas
Ciências Naturais
(256 h/a)
4 registros de notas
192 h/a
3 registros de notas
128 h/a
2 registros de
notas
64 h/a
1 registro
de nota
História
(256 h/a)
4 registros de notas
192 h/a
3 registros de notas
128 h/a
2 registros de
notas
64 h/a
1 registro
de nota
Geografia
(256 h/a)
4 registros de notas
192 h/a
3 registros de notas
128 h/a
2 registros de
notas
64 h/a
1 registro
de nota
LEM – Inglês
(256 h/a)
4 registros de notas
192 h/a
3 registros de notas
128 h/a
2 registros de
notas
64 h/a
1 registro
de nota
Arte
(112h/a)
2 registros de notas
84h/a
2 registros de notas
56 h/a
1 registro de nota
28 h/a
1 registro de nota
Educação Física
(112 h/a)
2 registros de notas
84h/a
2 registros de notas
56 h/a
1 registro de nota
28 h/a
1 registro de nota
Ensino Religioso * * Disciplina de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de matrícula facultativa para o educando.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
101
39. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL FASE II EJA
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: CEEBJA Paulo Freire
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Curitiba NRE: Curitiba
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 HORAS ou 1920/1932 H/A
DISCIPLINAS Total de
Horas
Total de
horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 280 336
ARTES 94 112
LEM – INGLÊS 213 256
EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112
MATEMÁTICA 280 336
CIÊNCIAS NATURAIS 213 256
HISTÓRIA 213 256
GEOGRAFIA 213 256
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 ou 1920/1932 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
102
A carga horária total do Curso será de 1600/1610 horas ou
1920/1932 horas/aulas, distribuídas nas disciplinas, constante na
Matriz Curricular, a partir de 2011, deverá ser cumprida pelo
educando que iniciar o curso ou iniciar uma nova disciplina do
Ensino Fundamental - Fase II – EJA.
Educando com disciplina do Ensino Fundamental - Fase II, iniciada
em 2010, com terminalidade prevista para o ano de 2011, deverá
concluir essa disciplina com a carga horária de acordo com a Matriz
Curricular vigente no ano de 2010.
Educando do Ensino Fundamental - Fase II, desistente de disciplina,
no seu retorno dentro do prazo estabelecido, deverá cumprir a carga
horária e o número de registro de notas da disciplina, de acordo com
a Matriz Curricular implantada em 2011.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
103
40. MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: CEEBJA Paulo Freire
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Curitiba NRE: Curitiba
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2009 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS
DISCIPLINAS Total de
Horas
Total de
horas/aula
LÍNGUA PORT. E
LITERATURA
174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
* Língua Espanhola, disciplina de oferta obrigatória e de matrícula facultativa para o educando.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
104
41. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE – PROEJA
Matriz Curricular
Estabelecimento:
Município:
Implantação gradativa a partir do ano
DISCIPLINASSEMESTRES
horas1º 2º 3º 4º 5º 6º
1 ARTE 2 2 80 67
2 BIOLOGIA 2 2 2 120 100
3 2 280 67
4 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 80 67
5 FILOSOFIA 2 2 80 67
6 FÍSICA 3 2 2 140 117
7 3 3120 100
8 GEOGRAFIA 2 2 80 67
9 HIGIENE DO TRABALHO 2 2 2 2 160 133
10 HISTÓRIA 2 2 80 67
11 2 2 2 2160 133
12 LEM - INGLÊS 2 2 80 67
13 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 2 2 2 2 240 200
14 MATEMÁTICA 2 2 2 2 2 2 240 200
15 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO 2 3 100 83
16 2 2 2 2160 133
17 PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇA 2 3 100 83
18 QUÍMICA 3 2 2 140 117
19 SEGURANÇA DO TRABALHO 3 3 4 4 4 4 440 367
20 SOCIOLOGIA 2 2 80 67
21 UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO 3 3 120 100
TOTAL 25 25 24 24 23 23 2880 2400
ESTÁGIO PROFISSINAL SUPERVISIONADO 2 2 2 120 100
Curso: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO EM NÍVEL MÉDIO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - PROEJA
Turno: NOITE
Carga horária: 2880 horas/aula – 2400 horas mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado
MODULO: 20 Organização: SEMESTRAL
hora/ aula
DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
LEGISLAÇÃO E NORMAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDAS
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
105
42. CONCEPÇÕES, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma
modalidade de ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo
compreende a escola como espaço sociocultural que propicia a valorização
dos diversos grupos que a compõem, ou seja, considera os educandos
como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.
Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção
coletiva do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido
antropológico, constitui-se no elemento principal de mediação entre
educadores e educandos e deve ser organizado de tal forma que possibilite
aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de forma dialógica
entre educando e educador, tornar os conhecimentos significativos às
suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo
estruturador do conteúdo do ensino.
Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação
de Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita
ser pensada em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes
assegure o acesso aos conhecimentos historicamente construídos e o
respeito às suas especificidades.
Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação
Básica, a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como
modalidade da Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos
curriculares previstos por essas diretrizes.
No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das
práticas pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos
articuladores propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos:
Trabalho, Cultura e Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
106
apropriação do conhecimento que não deve se restringir à
transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias, princípios, informações
etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar
intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos
para a Educação Básica.
43. PROPOSTA PEDAGÓGICA
Documento próprio em análise na Educação Básica, bem como, o
PROEJA possui documento próprio aprovado pelo DET/NREC.
44. ESPECIFICAÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS E AMBIENTAIS
Instalações
Salas de aula: 21 salas
15 salas de aula com capacidade de 35 alunos;
04 salas de aula para atendimento individual com capacidade para
30 alunos;
02 salas de aula para atendimento individual com capacidade para
15 alunos.
01 sala de Recurso com capacidade para 15 alunos
1 Laboratório Paraná Digital e Proinfo
1 Salão Nobre
1 Biblioteca
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
107
COMPLEXO HIGIÊNICO – SANITÁRIO
BANHEIRO
Sexo ao qual se destina
Nº
PIAS
BEBEDOUROS
Mictórios
Sanitários
Banheiro
Alunos
Masculino
Feminino
Masculino p/ deficientes Feminino
para deficientes
03
03
01
01
01
-
05
07
Banheiro
Professores
Masculino
Feminino
01
04
01
-
-
-
01
06
Instalações Específicas
a. Administração
01Sala da Direção Geral
01 Sala da Secretaria Geral
01 Sala da digitação de Históricos
01 Sala de Xerox
01 Cantina Comercial
b. Serviços Técnico Pedagógico
01 Sala da Equipe Pedagógica
01 Sala da Coordenação Geral das APEDs e PROEJA
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
108
c. Corpo Docente
01 Sala de Professores
d. Mobiliário E Equipamentos que atendem as Finalidades Da
Proposta Pedagógica Da EJA
15 racks para TV pen drive
15 TVs pen drive para sala de aula
Sistema de som integrado.
Sistema de som para Salão Nobre.
Quadros de giz com iluminação
Carteiras tipo universitários e tipos comuns
Mesa para professores
Material pedagógico específico para as Salas de
aula.
Material específico para sala de Recursos
e. Recursos Humanos
Atribuições dos recursos humanos, direção, professor pedagogo,
coordenação geral das APEDS, coordenadores itinerantes ,coordenador de
exames supletivos, docentes, secretaria e apoio administrativo, agentes I e
II.
De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio
pedagógico neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante
da fundamentação teórica e da função social da EJA, do perfil de seus
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
109
educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares Nacionais
e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações
inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos.
A normatização das ações dos funcionários deste estabelecimentos,
estão definidas no Regimento Interno a ser aprovado pela Equipe
Pedagógica do NREC.
Relação Dos Recursos Humanos
Professores Professores Professores
Adelaide Rodrigues Winck Gilson Rodrigo Woginski Luciana da Silva Teixeira
Adriano Luiz Favero Gisele Zambone Lucimara Aparecida Rosa
Ana Maria Schimanski Helen Maria Baptista Dorabiallo Luis Antonio Goncalves Magalhaes Junior
Ana Regina Benatto Casero Irma Maria Baratto Luis Claudio Pereira
Antonio Aparecido Natel Gaspareto
Ivo Andre Tatarin Luiz Demetrio Janz Laibida
Bernardo Graca Fatori Deguchi
Izabel Barbosa Marcos Genesio Trevisan
Caroline Pulcides Jackelini Brusch Rempel Margarete do Carmo Rodrigues Velozo
Catharine Valeria Fernandes Teixeira
Jane Bernadete Lambach Maria Clara Machado da Fonseca
Clair Terezinha Corbani Jane Mara Barbosa Nalevaiko Weckerlin
Maria de Lourdes Franco Ferraz
Claudia Cristina Caputte Jayme Parra Junior Maria Lucia Lopes
Claudia Regina de Lima Campos
Jessica Kremer Maria Vera de Anhaia Gomes
Cleia da Rocha Sumiya Jose Francisco Espairani Mariangela Tissiani Cardoso Orsi
Cliceu Antunes Pereira Jose Jaison Chaves Marilea Cardon Bernardes
Edicleia Regina Martins Jose Rosivaldo Noberto Souza Marileia Cavallari
Edson Bucko Tuffi Josmar de Jesus Batista Marli do Rocio Hagemaier Rutkoski
Edson Ribeiro Tavares Juliano Alfeu Kloc Bertelli Merling Adriana da Silva
Elisabet Doria Katia Ines Pilaski Rat Miriam Goretti Stingelin Nepomoceno
Elizabeth Vidolin Alpendre Leide Maria da Costa Nadya Nara Nassif
Eneide Schuaigert Proche Leocadia de Oliveira Mendes Nelson Mario Rizzardi
Eni Terezinha Drabeski Tenorio
Leslie Luiza Pereira Gusmao Primo Jose Martins
Fabiano Weckerlin Lice Helena Ferreira Raul da Fonseca
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
110
Flavio Kulevicz Bartoszeck Lorena Jacomel Nogueira Regina Stella Scavazza
Professores
Direção, Eq. Pedagógica e Ed. Especial
Ag. I e Ag. II
Ricardo de Oliveira Lima Marcia Regina Braga Luzzi Zilda Inês da Silva
Rodnei Damaceno Freire Luciane R. Santos Souza Sandra Regina Dutra
Rosana de Fatima Muller Virgínia Neutzling Oliveira Jussara de Fatima da Maia
Rosane Aparecida Favoreto da Silva
Icleia Tibilletti do Carmo Maria Eunice de Oliveira
Rosangela da Silva Antunes Karime Aparecida Bueno Mendes Celia Tomaz da Silva
Rosangela Menin Lisliane Raquel Amaral Shul Marta Goreti de Resende
Sandra Mara Bordignon Piccinelli
Marcia Costa Graichen Murbach Jair Cardoso de Oliveira
Sergio Luiz Carbonera Nelice Maria Fabri de Campos Hilcon Silverio de Moraes
Simone Paiva de Souza Cesar Augusto Girke Nelci Miranda de Campos
Simoneia Aparecida Rosa Claudia Angelica Andolfato Jane da Silveira
Sirlei Maria Ferreira Daniele Gotardo Veloso José Maria de Oliveira
Susana Andreia dos Passos Hortencia Marieta Lemos da Silva Luciano Burigo
Susane Maria Filippetto Cequinel
Leocadia de Oliveira Mendes Neyde Rodrigues de Souza
Talita Fraguas Lizmari Crestiane Merlin Graca Andre Leon Guimaraes
Tanara Caniceiro Garcia Maria Lucia Catafesta da Silveira Silvelene de Fátima
Terezinha Goularte Michele Melo Araujo Patricia Santa Barbara
Thieme Graca Fatori Deguchi Marisa Ferreira
Valeria Regina Teixeira
Vania Della Coletta Moreno
Valeria Regina Teixeira
Vania Della Coletta Moreno
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
111
45. AVALIAÇÃO DO P.P.P. E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DOS CURSOS
Acompanhar e avaliar o Projeto Politico-Pedagógico é avaliar os
resultados da própria organização do trabalho pedagógico. Neste sentido, a
avaliação do Projeto Político-Pedagógico será um ato dinâmico, constante
que oferecera subsídios para a própria reconstrução do Projeto Político-
Pedagógico e para as ações dos educadores e dos educandos.
O processo de avaliação do PPP envolverá momentos distintos de
construção coletiva como:
descrição e problematização da realidade escolar
compreensão critica da realidade descrita
proposição de alternativas de ação
avaliação do PPP e avaliação institucional dos cursos
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DOS CURSOS
A concepção de avaliação institucional explicitada pela SEED/Pr,
afirma que esta “deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de
identificar as qualidades e as fragilidades das instituições e do sistema,
subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação
social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação pública
ofertada na rede estadual”. (SEED, 2004, P.11)
Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui
também os gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou
seja, possibilita a todos a identificação dos fatores que facilitam e aqueles
que dificultam a oferta, o acesso e a permanência dos educandos numa
educação pública de qualidade.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
112
Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o
compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.
Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais,
enquanto responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades
essenciais da educação, dos seus impactos sociais, econômicos, culturais
e políticos, bem como, a reelaboração e a implementação de novos rumos
que garantam suas finalidades e impactos positivos à população que
demanda escolarização.
A avaliação institucional, vinculada a esta Proposta Pedagógico-
Curricular, abrange todas as escolas que ofertam a modalidade Educação
de Jovens e Adultos, ou seja, tanto a construção dos instrumentos de
avaliação quanto os indicadores deles resultantes envolverão,
obrigatoriamente, porem de forma distintas, todos os sujeitos que fazem a
Educação na Rede Pública Estadual: na escola - professores, educandos,
direção, equipe pedagógica e administrativa, de serviços gerais e demais
membros da comunidade escolar; na SEED – de forma mais direta, a
equipe do Departamento de Educação e Trabalho e dos respectivos NREs.
A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação
destes instrumentos para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas,
principalmente aquelas relacionadas à capacitação continuada dos
profissionais da educação, bem como estabelecer o diálogo com as
escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as mudanças
necessárias na pratica pedagógica.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
113
Considerando o que se afirma no Documento das Diretrizes
Curriculares Estaduais de EJA que “...o processo avaliativo é parte
integrante da práxis pedagógica e deve estar voltado para atender as
necessidades dos educandos, considerando seu perfil e a função social da
EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção da
autonomia”.(SEED, 2005, p.44), esta avaliação institucional da proposta
pedagógico-curricular implementada, deverá servir para a reflexão
permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.
Os instrumentos avaliativos da avaliação institucional serão
produzidos em regime de colaboração com as escolas de Educação de
Jovens e Adultos, considerando as diferenças entre as diversas áreas de
conteúdo que integram o currículo, bem como as especificidades regionais
vinculadas basicamente ao perfil dos educandos da modalidade. Os
instrumentos avaliativos a serem produzidos guardam alguma semelhança
com a experiência acumulada pela EJA na produção e aplicação do Banco
de Itens, porém sem o caráter de composição da nota do aluno para fins de
conclusão. A normatização desta avaliação institucional da Proposta
Pedagógico-Curricular será efetuada por meio de instrução própria da
SEED.(ANEXO II)
Como se afirma no Caderno Temático “Avaliação Institucional”
“cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que relativa, mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de educação. Todo esforço de melhoria de qualidade da educação empreendido por cada escola deve estar conectado com o esforço empreendido pelo sistema ao qual pertence.” (SEED, 2005, p.17)
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
114
Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como
um todo, especificamente na modalidade EJA, pressupõe responder à
função social da Educação de Jovens e Adultos na oferta qualitativa da
escolarização de jovens, adultos e idosos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes para uma política nacional de educação de jovens e adultos. Cadernos de Educação Básica. Brasília, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação de jovens e adultos. Brasília. 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano nacional de educação. Brasília. 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos. Volume 1. Brasília, 2002.
BRASIL,Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 016 de 8 de dezembro de 1995. Normas para o funcionamento dos CES/NAES. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 1995.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n. 01 de 12 de novembro de 1996.
Projeto de reestruturação dos cursos de 1º e 2º graus supletivo. Diário Oficial do Estado
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
115
do Paraná. Curitiba, 1996.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 10 de 4 de dezembro de 1996.
Proposta curricular, em caráter experimental para os cursos supletivos de 1º e 2º graus.
Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 1996.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 12 de 3 de setembro de 1999.
Normas para a educação de jovens e adultos. Revogada pela Deliberação 08/2000 de
15/12/2000. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 1999.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 08 de 15 de dezembro de 2000.Estabelece normas para a educação de jovens e adultos - ensino fundamental e médio. Conselheiro: Orlando Bogo. Diário Oficial do Estado do Paraná, Curitiba, 20 dez. 2000.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 05 de 04 de setembro de 2002. Dispõe sobre o funcionamento de cursos de educação à distância de educação de jovens e adultos no estado do Paraná. Relator: Teófilo Bacha Filho. Diário Oficial do Estado do Paraná. Curitiba, 2002.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução n. 01 de 5 de julho de 2000.Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Presidente: Francisco Aparecido Cordão. Diário Oficial da União. Brasília, 2000.
ARROYO, Miguel Gonzáles. Trabalho - Educação e Teoria Pedagógica. In: FRIGOTTO,Gaudêncio (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 6.ed.Petrópolis: Vozes, 2001, p. 138-165.
ARROYO, Miguel Gonzáles. A educação de jovens e adultos em tempos de exclusão. Revista Alfabetização e Cidadania, São Paulo: RAAAB, n. 11, abr. 2001.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA PAULO FREIRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
116
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Estaduais. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba (PR): SEED, 2008a. 88 p.
_____. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba (PR): SEED, 2008b. Disponível em: <http://www.lem.seed.pr.gov.br/arquivos/File/Varios/resolucao3904.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2014.
MANTOAN. M.T.E. (org.) . O desafio das diferenças nas escolas. Introdução. 5.ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2008. (Tradução de Jefferson Luiz Camargo e Revisão Técnica de José Cipolla Neto)