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Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense
Conselho Superior
Projeto Pedagógico do Curso de Qualificação Profissional para professores
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da região da AMAVI: fundamentos e
linguagens da experiência escolar1 – Módulo 2
1. Identificação
Dados da Instituição: Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul
CNPJ: 10.635.424.0002-67
Endereço: Rua Abraham Lincoln, 210
Bairro: J. América Cidade: Rio do Sul CEP: 89160-000 Telefone: (47)35258600
Proponentes: Docentes do curso de Pedagogia: Solange Aparecida de Oliveira Hoeller Amauri Carboni Bitencourt Moacir Gubert Tavares
Rogério Sousa Pires
Setor em que está localizado: Direção Geral de Ensino / Coordenação Geral de Ensino
Cargo/Função: Professora/es do Ensino Básico Técnico e Tecnológico
CPF: Solange A.de O. Hoeller: 701340739-91
Amauri C. Bitencourt: 715.648.709-44
Moacir Gubert Tavares: 000.099.369-71
Rogério Sousa Pires 034.115.476-85
SIAPE: 1843284
2103413
2332708
2253759
Telefone celular: Telefone comercial: 47 - 3525 - 8600
Endereço eletrônico (e-mail): [email protected]
Carga horária no curso (caso participe): não se aplica.
1 Curso experimental relacionado ao Eixo Tecnológico “Desenvolvimento Educacional e Social”, do
Guia dos Cursos de Formação Inicial e Continuada 4ª edição (2016) – Pronatec/MEC.
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Colaboradores (Docentes e técnico-administrativos envolvidos no curso)
Nome Cargo/Formação Unidade curricular Carga horária no curso
2
Patrícia da Costa Sabino
Professora /Pedagogia Educação, Gênero e Diversidade: a construção de um saber
40 horas
Adriana Silvester Quadros
Professora /Geografia Educação, Gênero e Diversidade: a construção de um saber
40 horas
Marines Dias Gonçalves
Professora /Pedagogia e Habilitação em Educação Especial
Artefatos culturais do povo surdo: a Língua Brasileira de Sinais
40 horas
Dominique Calixto Martins
Técnico-Administrativo em Educação/ Tradutora e Intérprete de Libras
Artefatos culturais do povo surdo: a Língua Brasileira de Sinais
40 horas
2. Apresentação
Apresentação do Campus:
O campus de Rio do Sul, integrante do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Catarinense foi implantado inicialmente como Escola
Agrotécnica Federal de Rio do Sul, criada pela Lei n. 8.670 de 30 de junho de 1993.
A Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul iniciou suas atividades letivas
com o curso de Técnico em Agropecuária, funcionando em regime de internato e
semi-internato, com atividades em período integral, com aulas teóricas e práticas,
nos períodos matutino e vespertino.
Por meio da Lei n. 11.892 de 29 de dezembro de 2008 (BRASIL, 2008),
que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica,
2 O cumprimento da carga horária dos diferentes componentes curriculares pelos professores
do IFC levará em consideração a prioridade dos cursos regulares (técnicos e superiores) sobre os Cursos de Qualificação Profissional, inclusive para a definição de horários e cronograma de datas.
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criou-se os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A partir de
então, a antiga Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul passou a integrar o
Instituto Federal Catarinense como um de seus campi.
Com a passagem de Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul para
Instituto Federal Catarinense, o campus de Rio do Sul instalou uma nova unidade
denominada de Unidade Urbana, onde funcionavam, até 2015, três cursos
superiores (Licenciatura em Matemática, Bacharelado em Ciência da Computação
e Licenciatura em Física) e três cursos técnicos (Técnico em Informática Integrado
ao Ensino Médio; Técnico em Agrimensura – subsequente ao Ensino Médio e
Técnico em Eletroeletrônica – subsequente ao Ensino Médio).
No final do ano de 2014 e também ao longo de 2015, houve a manifestação
da Secretaria Municipal de Educação de Rio do Sul para que fosse oferecido o
curso de Pedagogia no IFC – campus Rio do Sul. Diante disso, o IFC solicitou à
Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí - AMAVI informações sobre a
realidade educacional da região. Em resposta à essa solicitação, a AMAVI enviou
um relatório preliminar no qual foi possível apurar que há profissionais (Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental) atuando nos 28 municípios que
compõem esta região, e que não possuem formação em Pedagogia.
Atualmente, o curso de Pedagogia é realidade no campus Rio do Sul,
atendendo uma demanda local/regional. Em 2016, o ingresso da primeira turma se
deu pelo SISU/ENEM, obtendo-se uma concorrência de três (3) candidatos por
vaga para Pedagogia. Em 2017, com apenas duas turmas iniciadas, o curso de
Pedagogia tem aproximadamente 70 alunos matriculados.
Assim, o curso de Pedagogia veio somar-se às outras duas licenciaturas
existentes – Matemática e Física – no campus, com o objetivo de contribuir com a
formação de novos profissionais da educação, ampliando a função social atribuída
aos IFs. Para além da formação inicial, já mencionada, o quadro funcional do
campus se propõe a dar sequência ao Curso de Formação Profissional, mediante a
abertura de uma nova turma (2o módulo), com o objetivo de oportunizar formação
continuada aos professores e demais profissionais da educação oriundos do Alto
Vale do Itajái.
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3. Dados Gerais do Curso
Nome do curso: Curso de qualificação profissional para professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da região da AMAVI: fundamentos e linguagens da experiência escolar - 2o Módulo
Eixo tecnológico: Desenvolvimento Educacional e Social Categoria: ( ) Formação inicial ( x ) Formação continuada Carga horária: 80 h (8 encontros) Escolaridade mínima: licenciatura ou magistério para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental ou estar cursando Pedagogia ou outra licenciatura
Números de vagas (turma): 28 vagas destinadas a professores de escolas municipais da região da AMAVI + 7 vagas destinadas a professores de escolas estaduais dos municípios integrantes da Gerência Regional de Educação - GERED de Rio do Sul = total de 35 vagas
Periodicidade das aulas: quinzenal Modalidade de oferta: ( x ) Presencial ( ) Distância
Turno: manhã e tarde (integral), ofertados em terças, quartas e quintas-feiras
Local de oferta: Unidade Urbana do IFC – Campus Rio do Sul
4. Justificativa
A Lei n. 11.892/20083, já mencionada, estabelece os objetivos e finalidades
dos Institutos Federais - IFs. De acordo com essa Lei, compete a estas instituições,
dentre outras atribuições, “ministrar em nível de educação superior”, prevendo
“cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica,
com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas
áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional” (BRASIL, 2008,
grifo nosso). Define também que os IFs deverão comprometer-se com, no mínimo,
20% (vinte por cento) de suas vagas para atender ao previsto na alínea b do inciso
VI do caput do art. 7o, que se refere à oferta de cursos de licenciatura.
Em 2014, no IFC, a oferta de cursos de formação de professores atingia o
percentual de 8,7% (INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, 2014), o que revelava
3 Lei N.11.892/2008, de 29 de dezembro de 2008, institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
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a necessidade de avanços neste sentido.
Reforçando a demanda explicitada pela Prefeitura Municipal de Rio do Sul, a
AMAVI – que congrega 28 municípios do Alto Vale do Itajaí – já indicava, antes
mesmo da abertura do curso de Pedagogia, as suas próprias demandas.
Tal necessidade foi declarada em carta-ofício (em anexo) para que o IFC,
em conjunto com os cursos de Licenciatura (Matemática, Física e Pedagogia)
oferecesse, a partir do ano de 2017, um curso de formação continuada para
professores/as da Educação Básica.
O ofício emitido pela AMAVI salienta que, atualmente, no Alto Vale do Itajaí,
há em torno de 2.182 professores atuantes nas redes municipais. Diante da
numerosa população de professores sinalizada pela AMAVI, este curso FIC
atenderá parcialmente a demanda apresentada. No que se refere à
operacionalização do curso, convém ressaltar que já existem algumas tratativas
firmadas verbalmente com a AMAVI visando o estabelecimento de parcerias no
sentido de colaborar com o processo de divulgação do curso, realização de
contatos com os municípios, além de outras ações congêneres.
5. Objetivos do Curso (geral e específicos)
OBJETIVO GERAL
Oferecer programas especiais de formação pedagógica, com vistas a
contribuir com a formação continuada (em serviço) de professores e outros
profissionais que atuam na Educação Básica (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
do Alto Vale do Itajaí, numa perspectiva que contemple diálogos interdisciplinares e
a relação teoria e prática, conforme o que prevê a Lei n. 11.892/2008.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Contribuir com a formação continuada (em serviço) de professores da Educação
Básica para a qualidade do ensino público.
b) Atender aos arranjos locais e regionais – como prevê a Lei N. 11.892/2008
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(BRASIL, 2008) – comprovados pela demanda de cursos de formação continuada
para profissionais da Educação Básica (Ensino Fundamental – Anos Iniciais) da
Região da AMAVI.
c) Colaborar para a melhoria da qualidade dos processos de ensino e
aprendizagem no “chão” da escola, articulando teoria e prática, numa perspectiva
interdisciplinar.
d) Refletir sobre os fundamentos (concepções e diretrizes) para a Educação Básica
(Ensino Fundamental – Anos Iniciais), de forma articulada com as linguagens da
experiência escolar.
6. Público-alvo
Em termos gerais, o público-alvo será formado por professores da
Educação Básica do Alto Vale do Itajaí. No entanto, tendo em vista as demandas já
identificadas pela AMAVI, enquanto entidade que representa os municípios da
região, neste momento pretende-se atender aos profissionais que atuam nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, conforme segue:
1. Será oportunizada uma vaga para cada município integrante da região
da AMAVI, desde que os respectivos candidatos preencham os seguintes
requisitos: a) atuar como professores ou gestores em escolas que estejam
vinculadas às redes municipais de ensino; b) atuar como professores ou na gestão
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Deste modo, os professores dos
municípios que compõem a AMAVI serão contemplados com um total de 28 vagas;
2. Além das 28 vagas destinadas às redes municipais de ensino da
região da AMAVI, serão disponibilizadas outras sete vagas a professores e/ou
gestores de escolas estaduais localizadas em municípios vinculados à Gerência
Regional de Educação de Rio do Sul (cinco municípios), a saber: Agrolândia,
Agronômica, Laurentino, Rio do Oeste e Rio do Sul.4 Também neste caso, será
4 Apesar de Braço do Trombudo e Trombudo Central também integrarem a GERED de Rio do Sul,
estes dois municípios já não têm mais escolas estaduais atuando nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Por
este motivo, as vagas destinadas inicialmente a professores destes municípios foram remanejadas para
professores de escolas estaduais do município de Rio do Sul, que passaram a dispor de três vagas ao invés de
uma.
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considerado requisito de acesso a atuação dos professores e demais profissionais
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
3. Esta configuração permitirá a formação de uma turma de 35 integrantes
que atenderá parcialmente tanto as redes municipais quanto a rede estadual de
ensino.
7. Pré-requisitos e mecanismos de acesso ao curso
Os pré-requisitos levarão em consideração dois aspectos diferentes,
contemplando tanto a formação escolar/acadêmica quanto a atuação profissional
dos candidatos ao curso, conforme segue:
a) formação inicial em curso de licenciatura ou magistério, com habilitação para
atuar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ou estar cursando Pedagogia ou
outra licenciatura; e
b) vínculo profissional como gestor ou como professor dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental com atuação nas redes municipais de ensino integrantes da AMAVI
ou, quando for o caso, com atuação em escolas estaduais compreendidas dentro
da área de abrangência da Gerência Regional de Educação - GERED de Rio do
Sul.
Por ocasião da abertura das inscrições, serão fixados em edital próprio os
mecanismos de acesso ao curso (metodologia de seleção dos candidatos), de
modo a atender, de fato, o público-alvo descrito no item 6 deste documento.
8. Perfil do egresso
Para que o perfil do egresso do curso esteja coerente com os objetivos que
se pretende alcançar, almeja-se, ao final do curso, um professor que:
a) contribua para a melhoria da qualidade do ensino público;
b) colabore com a melhoria da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem
no “chão” da escola, articulando teoria e prática, numa perspectiva interdisciplinar;
c) seja capaz de refletir sobre os fundamentos (concepções e diretrizes) para a
Educação Básica (Ensino Fundamental – Anos Iniciais), de forma articulada com as
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linguagens da experiência escolar.
9. Matriz Curricular
Componentes Curriculares Carga horária
1. Educação, Gênero e Diversidade: a construção de um saber
Mínimo de 28 horas presenciais + 12 horas de estudo dirigido (com no máximo 20 horas de carga horária total)
2. Artefatos culturais do povo surdo: a Língua Brasileira de Sinais
Mínimo de 28 horas presenciais + 12 horas de estudo dirigido (com no máximo 20 horas de carga horária total)
Carga horária total Mínimo de 56 horas presenciais + 24 horas de estudo dirigido (com no máximo 80 horas de carga horária total)
10. Ementário
Disciplina: Educação, Gênero e Diversidade: a construção de um saber
Carga horária: 40 horas (4 encontros)
Ementa: Gênero e Diversidade: aspectos conceituais. Gênero e Diversidade: uma construção histórica, cultural e social. Diversidade em múltiplas dimensões: étnico-raciais, religiosa, linguística, de orientação sexual, cultural, de gênero, etc. Preconceito, discriminação, diferença, alteridade, identidades culturais. O papel da escola nas discussões de gênero e relações étnico-raciais. Recursos didático-metodológicos no trabalho de gênero e diversidade nos anos iniciais.
Conteúdo:
Os conceitos de Gênero e Diversidade;
A diversidade humana: étnico-racial, religiosa, linguística, de gênero, de orientação sexual,
cultural, entre outras;
A diversidade na escola e suas percepções: por onde caminha o preconceito?;
A produção de saberes e práticas que dialoguem com a diversidade presente na sala de
aula: por uma escola mais inclusiva, sem racismo e toda forma de preconceito;
As leis 10639/03 e 11645/08: o que propõem? Como garantir seu cumprimento?;
A escola e sua conexão com o mundo que a cerca: espaço de construção de identidades
para uma sociedade mais plural.
Disciplina: Artefatos culturais do povo surdo: a Língua Brasileira de Sinais
Carga horária: 40 horas (4 encontros)
Ementa: Libras: Aspectos linguísticos e socioculturais da Libras; Cultura surda; Vivências práticas de compreensão e produção em Libras.
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Conteúdo: I Introdução a Língua Brasileira de Sinais: Mitos sobre a Libras; Reconhecimento legal da Libras: Lei nº 10.436, de 24/04/2002 e o Decreto nº 5.626, de 22/12/2005. II Artefatos culturais do povo surdo: Língua de Sinais; literatura surda; III Língua Brasileira de Sinais: Aspectos linguísticos e socioculturais da Libras; Alfabeto manual; Noções básicas do uso da Libras; Vocabulário linguístico contextualizado; IV Vivências práticas de compreensão e produção em Libras: Diálogo e conversação.
11. Procedimentos didático-metodológicos
Componente curricular Procedimentos Educação, Gênero e Diversidade: a construção de um saber
Compreende-se a formação como um processo
dialógico, onde se estabelece uma dinâmica
relacional permanente entre aluno (a) e professor
(a) e aluno (a) – aluno (a). Deste modo, a
metodologia utilizada consistira em: aulas
expositivas/dialogadas, promovendo reflexões e
debates a partir de textos que orientam e
fundamentam o tema em discussão, bem como
atividades práticas que permitam a vivência das
discussões propostas. Sendo assim, os recursos
didáticos que poderão ser utilizados são: textos,
vídeos/documentários, dinâmicas de grupo,
atividades em grupo, etc.
Artefatos culturais do povo surdo: a Língua Brasileira de Sinais
Aula expositiva e dialogada; Exploração de vídeos sobre o uso da LIBRAS e manifestação da Cultura Surda; Apresentação de Vocabulário básico contextualizado; Dinâmicas de grupo; Diálogos; Sistematização e vivências práticas do uso de Libras; Atividades de Apoio a Aprendizagem.
12. Instrumentos de Avaliação
Relato de experiência escrito decorrente da aplicação de uma proposta de ensino em sala de aula, a qual articule e integre conceitos desenvolvidos no módulo (80h). Esta atividade poderá ser orientada por um dos professores do grupo de docência e elaborada individualmente ou em duplas.
Desenvolvimento de um plano de intervenção envolvendo gênero e diversidade nos anos iniciais do ensino fundamental.
13. Condições para Aprovação/Certificação
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Será considerado apto para certificação o aluno que:
a) comprovar 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do módulo em que
estiver matriculado;
b) obter o rendimento, convertido em nota, de no mínimo 6 (seis) ao término do
módulo.
14. Certificação
A certificação será conferida aos alunos que atingirem as condições de
aprovação definidas no item 13.
15. Cronograma
Cronograma de encontros presenciais
Mês Data Horário Carga horária
Mar.
27/03/18
ter.
8:00-12:00 e 13:00-17:00 7h
Abr.
11/04/18
qua.
8:00-12:00 e 13:00-17:00 7h
26/04/18
qui.
8:00-12:00 e 13:00-17:00 7h
Mai.
08/05/18
ter.
8:00-12:00 e 13:00-17:00 7h
23/05/18
qua.
8:00-12:00 e 13:00-17:00 7h
Jun.
07/06/18
qui.
8:00-12:00 e 13:00-17:00 7h
19/06/18
ter.
8:00-12:00 e 13:00-17:00 7h
Jul.
04/07/18
qua.
8:00-12:00 e 13:00-17:00 7h
Carga horária total: Mínimo de 56h presenciais + 24h estudos dirigidos, com carga horária total de 80 horas (8 encontros).
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Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
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16. Infraestrutura física e equipamentos
Para o desenvolvimento das atividades, o IFC – Campus Rio do Sul
disponibilizará salas de aula no prédio da Unidade Urbana com capacidade em
média de 40 lugares. As salas são equipadas com quadro branco e projetor
multimídia.
A Unidade Urbana também dispõe de biblioteca para consulta bibliográfica,
setor de reprografia, rampas e elevador que garantem a acessibilidade.
17. Referências
ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ALTO VALE DO ITAJAÍ – AMAVI. Proposta curricular da educação básica: municípios da região do Alto Vale do Itajaí. Rio do Sul, SC: AMAVI, 2016. 413 p. BITTENCOURT JR, Iosvaldir C. e SABALLA, Viviane A.(orgs.). Procedimentos Didático-Pedagógicos Aplicáveis em História e Cultura Afro-Brasileira. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2012. BRASIL Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.Brasília, DF: Ministério da Educação, 2005. 35 p. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Lei Nº 11.892 de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, e dá outras providências. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP; Ministério da Educação – MEC. Brasília, 2008. CALDWELL, Kia Lilly. Fronteiras da diferença. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 2, 2000. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de A a L. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volume II:
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Sinais de M a Z. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. CARVALHO, Ana Paula Comin de [et al]. Desigualdades de gênero, Raça e Etnia. Curitiba: InterSaberes, 2012. – (Série Temas Sociais e Contemporâneos). FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em Contexto: Curso Básico. 5. Ed. ver. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2004. FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Artmed, 2003. FIGUEIREDO, Ângela. Gênero: dialogando com os estudos de gênero e raça no Brasil. In: SANSONE, Livio; PINHO, Osmundo Araújo (Org.). Raça: novas perspectivas antropológicas. Salvador: Associação Brasileira de Antropologia; Ed. UFBA, 2008. FREITAS, Fatima e Silva de. A Diversidade Cultural como Prática na Educação. Curitiba: InterSaberes, 2012. – (Série Dimensões da Educação). GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA. Formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Rio de Janeiro: Cepesc; Brasília: SP, 2009. GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal 10.639/03. Brasília: Secad/MEC, 2005. GOMES, Nilma Lino (Org.). Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da Lei nº 10.639/03. Brasília, DF: MEC, 2012. 424 p. GROSSI, Miriam Pillar et al. Especialização EaD em Gênero e Diversidade na Escola: Livro I, II, III, IV E V. Tubarão: Copiart, 2015. GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Raça, cor e outros conceitos analíticos. In: PINHO, Osmundo Araújo; SANSONE, Livio. Raça: novas perspectivas antropológicas. Salvador: ABA; Ed. UFBA, 2008. p. 63-82. INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE. Pesquisa Institucional IFC – Censo Interno – data de referência 31/12/2014. Blumenau: Instituto Federal Catarinense, 2014. ______. Resolução Nº 064 - CONSUPER/2016. Dispõe sobre a regulamentação de cursos de qualificação profissional do Instituto Federal Catarinense. Blumenau: Instituto Federal Catarinense, 2016. ______________. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
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Humanos. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2005. MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Cadernos PENESB, Rio de Janeiro: UFF, n. 5, 2004. NUNES, Antônia Elisabeth da Silva Souza Nunes; OLIVEIRA, Elias Vieira de.Implementação das diretrizes curriculares para a educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação profissional e tecnológica. Brasília, DF: MEC, SETEC, 2008. 180p. OLIVEIRA, Lilian B. et al (orgs.) Educação, História e Cultura Indígena: desafios e perspectivas no Vale do Itajaí. Blumenau: Edifurb, 2014. PINTO, Ana Flávia Magalhães. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. Brasília, DF: Secad / MEC, 2006. 256,[5]p. QUADROS, Ronice. M. de. Estudos Surdos I – Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro. 2006
QUADROS, Ronice. M. de & PERLIN, Gladis. Estudos Surdos II – Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro. 2007
QUADROS, Ronice. M. de. Estudos Surdos III – Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro. 2008. QUADROS, Ronice. M. de & STUMPF, Marianne R. Estudos Surdos IV – Série de Pesquisas. Editora Arara Azul. Rio de Janeiro. 2009. QUADROS, Ronice. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre. Artes Médicas. 2004. ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Almanaque pedagógico afro-brasileiro. 3ª ed. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2011. LOPES, Nei. História e Cultura Africana e Afro-brasileira. São Paulo: Barsa Planeta. SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007. SANTOS, Raquel Alexandre Pinho dos. Corpo, sexualidade e diferença: um ensaio sobre a convivência escolar. Contra Pontos: Itajaí, v.11, n.3, p. 81-99, set./dez. 2011. SANTOS, Renato Emerson dos (Org.). Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: o negro na geografia do Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Gutenberg, 2009. 203 p.
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SKILIAR, C. Atualidade da educação bilíngue para surdos. Mediação, 1999. v. 2.
SPONCHIADO, Justina Inês; SILVA, Vânia Beatriz M. da [org.]. Contribuições Para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2008. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da
UFSC, 2008.
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ERRATA
Curso de qualificação profissional para professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da região da AMAVI: fundamentos e linguagens da experiência escolar - 2o Módulo
Em atendimento ao parecer de análise do projeto do “Curso de qualificação
profissional para professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da região da AMAVI: fundamentos e linguagens da experiência escolar - 2o Módulo, datado a 19 de dezembro de 2017, segue abaixo a errata com os ajustes solicitados.
“(1) Na análise do módulo I não foi orientado, porém, registramos neste parecer que no Guia dos Cursos de Formação Inicial e Continuada 4a edição (2016) – Pronatec/MEC, não consta este curso. Registrar que trata-se de um curso experimental, relacionando-o ao respectivo eixo existente no referido Guia, conforme prescreve a Resolução 064/2016 art. 8° parágrafo 1°”. Correção: ao lado do título do curso, tanto no projeto quanto no edital, foi efetuada a inserção de uma nota de rodapé de fim de página com a seguinte explicação: “Curso experimental relacionado ao Eixo Tecnológico „Desenvolvimento Educacional e Social‟, do Guia dos Cursos de Formação Inicial e Continuada 4ª edição (2016) – Pronatec/MEC”.
“(2) No quadro dos colaboradores consta dois docentes para cada componente curricular com carga total, ou seja, o componente é de 40h e temos dois professores com 40h. Neste caso, cabe esclarecer: atuarão simultaneamente em sala, dividirão a turma ou cada um lecionará 20h? Caso os dois atuem simultaneamente ou dividam a turma é necessário
justificar. Caso dividam a carga horária, corrigir para 20h cada. O Docente deve registra o que realmente irá ministrar, visto que ao propor o curso subentende-se que o mesmo foi planejado e o docente tem carga horária para tal”. Justificativa: em ambos os componentes curriculares, há a necessidade de dois docentes trabalhando simultaneamente em razão da relação teoria-prática, já que se pretende desenvolver atividades de cunho prático nos encontros presenciais.
“(3) O primeiro módulo não tinha portaria de responsabilidade pela elaboração do projeto. Este módulo também não teve. Solicitamos que a elaboração dos projetos seja designada por Portaria da Direção Geral conforme prevê a Resolução 064/2016. No caso de reoferta de curso que não tiver alterações no projeto e no edital (apenas alterações de cronograma) não é necessário nova elaboração e análise pelo Comitê de Ensino. Neste caso, encaminhar apenas o novo cronograma para a Proen para análise e registros. As alterações necessárias na reoferta do curso devem ser feitas por meio de errata”.
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense
Conselho Superior
Correção: na data de 19 de dezembro de 2017, o DDE do campus Rio do Sul – substituto informou verbalmente que a portaria supracitada já foi solicitada à Direção Geral.
“(4) Sem prejuízo da análise referente aos itens do projeto, o Comitê de Ensino deve emitir o parecer sobre a validade, relevância e viabilidade da proposta de projeto de cursos de qualificação profissional conforme prescreve a Resolução 064/2016”. Correção: na data de 19 de dezembro de 2017, o DDE do campus Rio do Sul – substituto informou verbalmente que o parecer supracitado já foi solicitada ao Comitê de Ensino.