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Rio de Janeiro | 2015
PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO
nUTRIçãO
1
Sumário
1. APRESENTAÇÃO DA IES ......................................................................................................... 3
1.1. Histórico do curso / Missão institucional .......................................................................... 6
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ........................................................................................................ 8
2.1. Contexto educacional ........................................................................................................ 8
2.2. Justificativa ........................................................................................................................ 9
2.3. Objetivos ......................................................................................................................... 10
2.4. Políticas Institucionais ..................................................................................................... 11
2.5. Perfil do Egresso .............................................................................................................. 19
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................ 25
3.1. Funcionamento ............................................................................................................... 25
3.1.1. Denominação do Curso: .............................................................................................. 25
3.1.2. Data de Início de Funcionamento do Curso: ............................................................... 25
3.1.3. Situação Legal do Curso .............................................................................................. 26
3.1.4. Número de Turmas: (Oferecidas) ................................................................................ 26
3.1.5. Número de Vagas Semestrais Previstas por Turma .................................................... 26
3.1.6. Turno de Funcionamento ............................................................................................ 26
3.1.7. Local de Funcionamento do Curso .............................................................................. 26
3.1.8. Número Atual de Alunos do Curso: (Por Turno) ......................................................... 26
3.2. Estrutura curricular e conteúdo curricular ...................................................................... 26
3.3. Metodologias de ensino .................................................................................................. 31
3.4. Avaliação do ensino aprendizagem ................................................................................. 32
3.5. Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem .................................................... 34
4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO .................................................................................... 39
4.1. Coordenação ................................................................................................................... 39
4.2. NDE e Colegiado .............................................................................................................. 43
4.3. Corpo Docente ................................................................................................................ 44
4.4. Integralização curricular .................................................................................................. 48
2
4.5. Pesquisa, Pós-graduação e Extensão. ............................................................................. 58
5. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................... 76
5.1. Gabinetes da coordenação e professores TI/TP ............................................................. 76
5.2. Espaço de trabalho para a coordenação ......................................................................... 76
5.3. Sala dos professores ........................................................................................................ 76
5.4. Salas de aula .................................................................................................................... 76
5.5. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios de acordo com a proposta do Curso .......... 76
5.6. Biblioteca e acervo .......................................................................................................... 79
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO ................................................................. 82
6.1. Avaliação do Projeto Pedagógico .................................................................................... 82
6.2. Integralização de Auto Avaliação Institucional. .............................................................. 83
6.3. Perspectivas do Curso. .................................................................................................... 87
7. Referências .......................................................................................................................... 90
8. Anexo 1 - Ementário do Curso de Nutrição ......................................................................... 93
3
1. APRESENTAÇÃO DA IES
O CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA – UNISUAM é uma Instituição de
ensino mantida pela SOCIEDADE UNIFICADA DE ENSINO SUPERIOR AUGUSTO MOTTA –
SUAM, constituído em 25/11/1968, no Rio de Janeiro, com a proposta de atender às
necessidades de desenvolvimento educacional e cultural da comunidade da região da
Leopoldina.
Em 1970, a SUAM obteve autorização de funcionamento para sua primeira
Faculdade; a implantação de novas unidades de ensino foi o resultado de muito
trabalho e dedicação social, que se materializaram nas Faculdades Integradas Augusto
Motta. Gradativamente, metas foram alcançadas, criando as condições necessárias
para a sua transformação em Centro Universitário, em 1997.
A história da UNISUAM teve início na década de 30, em agosto de 1933,
quando o professor Augusto Medeiros da Motta fundou o Colégio Luso-Carioca, com o
objetivo de melhorar o nível social e educacional da Região da Leopoldina.
Inicialmente, o Colégio funcionou como um curso preparatório para a Escola Naval.
Mais tarde, foram criados o Primário, o Admissão ao Propedêutico e o Técnico em
Contabilidade, sendo seguido pela Escola de Formação de Professores, direcionada à
formação de profissionais de ensino qualificados.
A preocupação com o atendimento das necessidades locais foi herdada pela
família do professor Augusto da Motta. Após o seu falecimento, sua esposa, professora
Amarina Motta, e seus filhos, Augusta e Arapuan, fundaram, em 1968, a Escola Normal
Luso-Carioca.
No final da década de sessenta, a região da Leopoldina ainda encontrava-se
carente na área da educação superior. Em atenção à demanda da comunidade, foi
programada a expansão da instituição, sendo fundada a Sociedade Unificada de Ensino
Superior Augusto Motta, em 1968, que daria origem à Faculdade de Ciências Contábeis
e Administrativas, a partir do Decreto Federal no. 66.619.
Este plano de expansão promoveu a implantação das novas Unidades de
Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras e Artes,
atendendo às demandas de formação de professores para o sistema de 1º e 2º graus; a
4
ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de
Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação,
objetivando a preparação de recursos humanos para as suas áreas específicas.
Estando todos os cursos reconhecidos, desde a década de 70, as Faculdades
Integradas Augusto Motta (FINAM) iniciaram, em meados da década de 90, o seu
processo de transformação para Centro Universitário. O primeiro passo constituiu-se
na aprovação, pelo então Conselho Federal de Educação, do Regimento Unificado das
Faculdades Integradas Augusto Motta, a partir do Parecer 1418/80, alterado pelo
Parecer CFE 617/92.
Historicamente, a proposta educacional caracterizou-se pelo esforço para
atender às aspirações e expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de
que cada curso, seja de graduação, extensão ou de pós-graduação lato ou stricto
sensu, possa, efetivamente, representar um elo a mais para a concretização do
compromisso maior em promover a cidadania e a sociedade.
O credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o Centro
Universitário Augusto Motta, realizou-se em 3/9/1997, por intermédio do Parecer CES
529/97, após visita de uma comissão formada por conselheiros do CNE, que verificou
in loco as condições da Instituição e analisou a documentação pertinente, cumprindo o
Roteiro para Avaliação de Centro Universitário.
Centro Universitário que, tendo como visão: “ser reconhecida como a
Instituição de Ensino de Excelência com o melhor modelo de transformação social do
país”, firmou como missão:
“Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do País”.
A localização da UNISUAM contribui para um histórico totalmente voltado para
inclusão social e cidadania. Localizada na zona da Leopoldina, na Cidade do Rio de
Janeiro, onde existem poucas Instituições de Ensino Superior que ofereçam o curso de
graduação em Nutrição, a visão Institucional não poderia se outra.
5
Existe nesta região a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição
pública localizada na Ilha do Fundão, cujo vestibular é muito concorrido, em função da
gratuidade sustentada pelo governo federal, sendo a única que oferece cursos na área
da Ciência da Saúde.
Este fato coloca a UNISUAM em destaque, por ser o primeiro Centro
Universitário do país e por ser uma Instituição de Ensino Superior particular pioneira
nesta região. O curso de Nutrição da UNISUAM também pode ser destacado pela
excelente infraestrutura, ampla biblioteca, corpo docente qualificado e comprometido
com o projeto pedagógico do curso, bem como localização de fácil acesso, devido à
variedade de transportes, que possibilita a convergência da população da Região da
Leopoldina e o do seu entorno que, de forma singular, se beneficia pelo conhecimento.
Uma análise realizada em agosto de 2006, pelas professoras Ana Lúcia
Guimarães e Andresa da Silva Gouvêa, na revista Augustus, focou as características
socioeconômicas da região, produzindo um retrato da população dos 17 bairros da
região da Leopoldina, ao contrapor dados do IBGE e da prefeitura do Rio de Janeiro.
A tabela abaixo permite a percepção do número de favelas e da extensão de
cada uma delas. Porém, os fatos mais impactantes dos dados da prefeitura dão ciência
do número de pessoas que se aglomeram nesta região.
Região
Administrativa Área Territorial Km 2 População Total Homens Mulheres
XXIX 2,96 65.026 31.767 33.259
XII 10,88 130.635 60.716 69.919
X 11,30 150.403 70.011 80.392
XXXI 11,41 135.311 63.884 71.427
XI 13,96 183.194 85.262 97.932
XXX 4,27 113.807 56.264 57.543
Região Administrativa Total de domicílios Nº de favelas Moradoras de favelas
(aglomerados subnormais)
XXIX 18245 15520 56271
XII 40164 3683 13565
6
X 47128 11761 40744
XXXI 40451 21312 75794*
XI 56.228 21.312 75.794
XXX 33.211 20.776 69.911
Fonte: Armazém de dados, 2003. apud Gouvêa, 2006
Estes moradores enfrentam um cotidiano de relações sociais complexas, com
variações importantes de bairro para bairro. (Gouvêa & Guimarães, 2006)
A complexa realidade Social, comum a todos eles, foi avaliada e o resultado do
estudo publicado, em 2009, pelas pesquisadoras Maria Beatriz Guimarães e Elaine
Savi, do Departamento de Endemias Samuel Pessoa – FIOCRUZ, na revista da ENSP-
FIOCRUZ. Segundo as autoras, este grupo populacional sofre um impacto da
invisibilidade social independente da faixa etária, ou seja, atinge tanto as crianças e
adultos da região, classificando como maior agravo à baixa autoestima dos moradores
da região. As autoras traduzem a importância da ampliação da capacitação e educação
construtiva quando concluem o artigo na frase: “Nossa ideia é que as pessoas se
expressem e compartilhem seus problemas e soluções”.
Ideias como esta, e como a do SESC RIO, de Ramos, que estimulam o
aprimoramento musical na comunidade, vão ao encontro da proposta da UNISUAM,
que busca qualificar esta população, promovendo qualidade de vida.
Vale ressaltar que a UNISUAM, por intermédio de seu programa de concessão
de bolsas de estudo, promove a inclusão social desta população. Neste contexto, o
Curso tem se estruturado para oferecer melhor formação para estes indivíduos. Deste
modo, o currículo do Curso de Nutrição foi modificado, atendendo tanto à legislação
vigente quanto ao mercado de trabalho, o que certamente irá capacitar o cidadão local
e promover a transformação social de que a região tanto necessita.
1.1. Histórico do curso / Missão institucional
A preocupação da UNISUAM com a formação de seus graduandos, na sua quase
totalidade oriundos do subúrbio da Zona da Leopoldina e adjacências, quanto à sua
capacitação para o mercado de trabalho encontrou na área de alimentos um mercado
7
promissor, ainda carente de profissionais voltados para a segurança alimentar e para a
qualidade de vida da população de baixa renda.
Com isso, o Conselho de Ensino e Pesquisa, por intermédio da Resolução
01/2000, criou, em fevereiro de 2001, o curso de Nutrição da UNISUAM, com o grande
desafio de formar e qualificar profissionais para atender à demanda crescente do
mundo moderno. O curso tem-se estruturado para oferecer melhor formação para
estes indivíduos, garantindo vivência em pesquisa, com aplicação social e
embasamento teórico, atento à extensão e à atualização do conhecimento acadêmico.
Certamente, a criação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), em agosto de
2009, pelo Magnífico Reitor do Centro Universitário Augusto Motta, professor Arapuã
Medeiros da Motta Neto, foi determinante para a significativa evolução do currículo
do Curso de Nutrição. O grupo de docentes autores do atual Projeto Pedagógico do
Curso de Nutrição (PPC) foi devidamente eleito, com base em sua capacitação técnica
e experiência acadêmica e profissional, o que, sem dúvida, garantiu a produção de um
documento resultante de um estudo sistemático, que visou atender tanto à legislação
vigente quanto ao mercado de trabalho.
O Curso, premiado com o seu reconhecimento pela Portaria nº 531, de 25 de
agosto de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 28 de agosto de 2006, se
oportunizou da contribuição técnica registrada no relatório de avaliação, que foi
devidamente utilizado como base para o Currículo que inicia exercício em 2010.
Outro ponto determinante na estruturação do currículo do Curso de Nutrição
de 2010 é o processo de transição alimentar e nutricional; as evoluções tecnológicas, a
exemplo da biotecnologia; o conceito de segurança alimentar, revisitado nos anos 90,
que reafirma a alimentação como direito humano básico; a valorização da importância
da alimentação para a saúde, dentre outros aspectos; todos estes fatores têm
provocado o surgimento de novas áreas e formas de atuação para o Nutricionista.
1.2 Contextualização
Este contexto pode ser exemplificado pelo cenário desenvolvido pelo atual
Governo do Brasil, que tem como uma das principais diretrizes a política “Fome Zero”.
8
E faz parte da busca deste NDE alcançar a desafiadora formação de profissionais
capazes de integrar conhecimentos biológicos e sociais e que articulem a teoria e a
prática, comprometidos com o resgate da cidadania, com as políticas públicas na área
da alimentação e nutrição e que sejam capazes de exercer com eficiência e ética a
atenção ao indivíduo, família e comunidade.
O resultado deste esforço pedagógico coletivo, sem dúvida, será um
profissional formado para o trabalho multiprofissional e para a diversificação dos
cenários da prática, com bases sólidas, que garantam contribuições científicas
aplicáveis ao meio social. Porque apenas desta forma será reconhecida como a
Instituição de Ensino de Excelência com o melhor modelo de transformação social do
país.
A missão iniciada pelo professor Augusto Medeiros da Motta, em 1933, estará
próxima de ser vivenciada. Estamos certos de que apenas:
“Promovendo o desenvolvimento do homem e do
meio em que vive numa relação recíproca com a
sociedade, permitindo o acesso a um ensino de
qualidade, participando ativamente da melhoria dos
processos educacionais do País”,
É que será garantida a qualidade de vida e a autonomia, atreladas à autoestima
tão almejada pela população da Leopoldina e certamente indispensável para o
desenvolvimento do meio em que vivem.
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1. Contexto educacional
Área de Conhecimento (CNPQ)
4.05.00.00-4 (Nutrição)
Nível /Modalidade do Curso
Bacharelado.
Regime Escolar:
9
Semestral.
Processo de Seleção
O Processo Seletivo se dá a partir de concurso oferecido pela instituição,
constituído por prova de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Portuguesa, Língua
Estrangeira, História, Geografia, Matemática, Física, Química e Biologia e Redação. O
vestibular é oferecido regularmente no início de cada semestre.
Também é possível ingressar no curso utilizando o resultado do ENEM. Para tal,
o candidato deverá manifestar esse interesse a partir da juntada de duas cópias
autenticadas do resultado alcançado no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que
deverá ser entregue juntamente com a ficha de inscrição.
Outra forma de ingresso é a transferência de outra instituição para o mesmo
curso de origem, devendo o requerimento ser feito na Divisão de Admissão e Registro
(DAR), no período estipulado pelo calendário acadêmico.
O Regimento da Instituição autoriza também o recebimento de pedidos de
ingresso de portadores de diploma de nível superior, devendo o requerimento ser feito
na Secretaria Geral.
Havendo maior número de candidatos do que vagas disponíveis serão
respeitadas a ordem de confirmação de matrícula.
2.2. Justificativa
O Curso de Nutrição em consonância com a missão Institucional tem o
compromisso de formar profissionais críticos e reflexivos envolvidos com as questões
sociais, de cidadania e da saúde da população. Assim, faz-se necessário que as ações
nutricionais passem para espaços coletivos e possam integrar a comunidade tanto
interna da universidade como externa da comunidade, enfim que possa complementar
o currículo pedagógico vigente.
Para tanto adotamos estratégias que possibilitam o crescimento do discente e a
construção do seu conhecimento para além da sala de aula, favorecendo o
relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais; favorecendo a
10
tomada de iniciativa dos alunos e o desenvolvimento de competências e habilidades
de forma ética e criativa.
2.3. Objetivos
Objetivo Geral
Fornecer conhecimento geral e específico das áreas de formação do
Nutricionista, viabilizando capacidade critica e aprofundamento científico
voltado para as áreas inovadoras demandadas pela sociedade, abrangendo o
saber teórico e prático condizentes com o perfil profissional e com a realidade
política e social na qual está inserido.
Objetivos Específicos
Formar o profissional nutricionista de forma generalista capacitado a atuar
visando à segurança alimentar e à atenção dietética individual e coletiva, em
todas as áreas do conhecimento em que alimentação e nutrição se apresentem
fundamentais para a promoção; manutenção; e recuperação da saúde.
Formar profissionais Nutricionistas focados na prevenção de doenças de
indivíduos ou grupos populacionais, a fim de contribuir para a melhoria da
qualidade de vida;
Formar profissionais com percepção de trabalho empreendedora e
interdisciplinar, focados na auto-sustentabilidade e na promoção de qualidade
de vida.
11
2.4. Políticas Institucionais
As políticas institucionais estão definidas Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
onde se destaca a adoção de uma “gestão educacional democrática e participativa”
(PDI, p 55). As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação
de pessoas nas diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o
processo de formação profissional, de forma a propiciar a inserção, permanência e
evolução do egresso nos diferentes setores da sociedade, com habilidades,
competências e atitudes necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e
crítica, com políticas claras para o ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e
extensão, de forma integrada, dialogando com os diferentes stakeholders necessários
à plena formação do aluno.
No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente
reforçam o papel includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de
nivelamento orientados por alunos de períodos mais avançados e por plantões
semanais de professores que acompanham os alunos em dificuldades; monitorias para
iniciação à docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o protagonismo
estudantil; semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala
de aula as perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de
disciplinas com conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras,
empreendedorismo, responsabilidade socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico,
leitura e produção de textos e cidadania; um núcleo de apoio psicopedagógico, cujo
papel de desenvolvimento pedagógico e ações de prevenção e mediação dos conflitos
estreitam os laços entre a Instituição, os discentes e os docentes.
Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os
direitos humanos e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a
formação utilizando-se também de eventos institucionais, como: Fórum de
Responsabilidade Ambiental, Expoágua, Brasileirafro, Brasileiríndio, Simpósio
Paradesportivo, Seminários das Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças Sociais;
além disso, semestralmente, ocorre o Simpósio Docente, com efetiva contribuição
para a formação continuada nas questões relacionadas à prática pedagógica, seus
aspectos filosóficos e metodológicos, operacionalizados em conferências, grupos de
trabalho, oficinas e relatos de experiência.
Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos
científicos, realizarem cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado
e doutorado por meio de concessão de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os
projetos pedagógicos dos cursos são atualizados permanentemente pelos NDEs, a
partir dos resultados das avaliações internas (autoavaliação institucional feita pela
Comissão Própria de Avaliação [CPA] e uma pesquisa institucional respondida
semestralmente por toda comunidade acadêmica) e externas (ENADE e Avaliações in
loco), de forma a mantê-los em permanente adequação à realidade e às demandas
12
sociais emergentes e em consonância com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares
Nacionais. As estruturas curriculares são flexíveis (sem os pré-requisitos formais), que
permitem diferentes caminhos dos alunos em seus respectivos cursos, dando-lhes a
autonomia necessária para construção da sua formação.
Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e
buscam romper com a fragmentação do saber. As atividades complementares,
estimulam o conhecimento de novas linguagens e culturas, tecnologias,
empreendedorismo e inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva a pesquisa por
meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos
alunos, e também financia com carga horária específica os professores pesquisadores
que têm seus projetos aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os
projetos são avaliados por uma comissão de professores, nomeada anualmente para
este fim. Atualmente, existem 12 grupos de pesquisa cadastrados no diretório de
grupos do CNPq e um comitê de ética em pesquisa, constante da Plataforma Brasil,
relativo às pesquisas com seres humanos; a UNISUAM possui também quatro
periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde 2005, 58 projetos ocorreram
com fomentos das agências governamentais, tendo produzido mais de 650 artigos
publicados em periódicos revisados por pares.
Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas
acadêmicas, fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de
Apoio ao Empreendedorismo (NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a
comunidade acadêmica se reúne para o desenvolvimento de ideias e soluções
inovadoras, impulsionando o ecossistema empreendedor, que é um dos pilares da
formação dos nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional
da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades
acadêmica e local, fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos, na
análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes setores da sociedade.
Nos últimos 5 anos a Instituição apoiou 409 projetos de extensão por meio do
Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica
para professores e a oferta de bolsas para os alunos selecionados via edital anual e
avaliados pelo comitê de avaliação, nomeado para este fim, e são desenvolvidos em
parcerias com empresas, ONGs, governo e lideranças sociais.
Os núcleos de práticas são mais um terreno fértil para consolidação e
desenvolvimento das atividades práticas dos cursos, alinhadas à prestação de serviço à
comunidade, como o NAE, que atende ao público interno e externo por meio de
consultorias e atividades dos escritórios-modelo em diferentes áreas do
conhecimento; a Academia Escola para o desenvolvimento das atividades práticas dos
cursos de Educação Física, o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) para o desenvolvimento
das atividades práticas do curso de direito e prestação de serviços jurídico; o Núcleo de
Comunicação Hans Donner (NHD), para o desenvolvimento das atividades práticas dos
13
cursos de jornalismo, publicidade e marketing; a Clínica Escola Amarina Motta
(CLESAM) para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos e prestação de
serviços na área da saúde; o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) para o
desenvolvimento das atividades práticas do curso e prestação de serviço de apoio
psicológico à comunidade; o Centro Cultural (CCULT), que promove e potencializa a
cultura em atividades acadêmicas transversais em todos os cursos. Por meio da
Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e do projeto UNISUAM Inclusiva, a
Instituição realiza a inclusão dos idosos em processos de formação e das pessoas com
deficiência, respectivamente. Nesse ponto a UNISUAM destaca-se com projetos
reconhecidos, como o “Colega Legal”, que assiste aos deficientes visuais, com ledores
e dispositivos de tecnologia assistida; projetos específicos para os deficientes auditivos
com intérpretes de libras para todos os alunos surdos e orientação profissional
especializada; e projetos para a atenção integral aos alunos com os distúrbios
neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da comunicação verbal
e não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo (autismo).
A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu,
presencial e a distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos
e do público externo e reforçar sua missão singular de transformação do homem e do
meio em que vive. Possui dois Programas de pós-graduação stricto sensu, um
mestrado acadêmico, em Ciências da Reabilitação, com proposta de doutorado em
análise pela CAPES, e um mestrado profissional, em Desenvolvimento Local. No âmbito
da internacionalização, por meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a
UNISUAM promove intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de
promoção de intercâmbios estudantis, e parcerias com instituições de ensino, como
Trinity College, Berry University, Universidad César Vallejo, Universidade de Trás os
Montes e Alto Douro, dentre outras. As políticas institucionais consideram a gestão
acadêmica, as políticas de ensino, de pesquisa e extensão.
ARTICULAÇÃO DO PPC COM O PPI
A UNISUAM parte do princípio de que o ensino não deve somente se restringir
às ações de ensino e pesquisa, mas também se estender a atividades que
proporcionem a interação do discente com a sociedade em que está inserido. Com a
implementação de uma política extensionista, a Universidade se propõe a formar
profissionais qualificados, além de cidadãos dignos e comprometidos com a
coletividade.
A concepção de que o ensino, a pesquisa e a extensão são atividades
indissociáveis leva a Instituição a buscar permanentemente a interação entre elas,
14
fazendo com que a cada uma das três ações acadêmicas corresponda um benefício à
sociedade. Na medida em que associa o conhecimento adquirido às suas aplicações
práticas e à solução dos problemas da comunidade, esta política estimula a
solidariedade e a responsabilidade social dos profissionais.
Dentro deste contexto e atendendo ao que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB) em seu Artigo 43, a UNISUAM e seu Curso de Nutrição têm como
política a formação de pessoas conscientes e competitivas, críticas e geradoras de
conhecimento, resultado das atividades de pesquisa; e cidadãos atuantes em prol das
comunidades local e acadêmica, fruto das ações de extensão e capazes de gerar a
própria subsistência, ou seja, empreendedoras.
Para tanto a UNISUAM e consequentemente o Curso de Nutrição adotam
estratégias de apoio ao discente, adequação e atualização dos projetos pedagógicos,
correções (através da aplicação do método de controle conhecido como ciclo de PDCA
de Deming, 1950), apoio ao docente, melhoria de infraestrutura, ampliação da oferta
de Cursos de Graduação, formação do egresso, formação continuada e inclusão social.
Ou seja, buscam a continuidade da atualização do egresso e a garantia de convênios e
parcerias que consolidem a teoria pela aplicação prática, viabilizando pesquisa e
extensão.
A gestão de Graduação do Curso de Nutrição segue princípios filosóficos e
metodológicos redesenhados pelo NDE, com base nas reestruturações Institucionais e
coordenadas por sua gestão colegiada, visando à garantia do alinhamento do Curso
aos objetivos Institucionais, aos avanços no contexto educacional nos últimos anos e
ao mercado de trabalho.
As transformações ocorridas na relação homem–mundo exigem mudanças nos
processos de gestão em todas as áreas. O capital intelectual passa a ser a grande
matéria-prima da atualidade, tendo em vista as mudanças sociais, políticas e
econômicas ocorridas nos anos recentes.
O projeto do curso de Nutrição da UNISUAM busca com respaldo na Política
Pedagógica Institucional, na LDB e nas Diretrizes Curriculares do MEC, mexer nas
estruturas confortáveis dos ambientes de aprendizagem inflexíveis de disciplinas ou
15
créditos para a busca do processo formativo. Para tanto, a indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão deve promover a transformação dos espaços de
aprendizagem não apenas de uma perspectiva administrativa, ou até mesmo
mercantilista, e sim à luz do paradigma da prática reflexiva, crítica e investigativa. Não
se forma um profissional reflexivo, impondo-lhe condições de dar aula (Perrenoud,
2001a).
As praticas de estudo precisam ser permanentemente reinventadas, não basta
dar aula, transmitir informação. Uma nova cultura está sendo estabelecida na
UNISUAM, em que o “aprender a aprender” vem se tornando um princípio para todos
os atores envolvidos.
Os gestores e professores são lideres do processo, com funções pedagógicas e
sociais, são articuladores dos diferentes atores em torno do projeto pedagógico dos
cursos com a proposta pedagógica institucional, visando o desenvolvimento da
cidadania na busca pela autonomia, a inclusão social, a liberdade de aprender e
ensinar, a consciência ambiental, o comportamento ético e o respeito à diversidade
ética, racial, cultural e religiosa, norteando o processo educacional e as características
sociais que acompanham a aprendizagem e a construção do conhecimento.
O Projeto Pedagógico deve estar em movimento constante, são organismos
vivos e interligados aos demais cursos, apesar de interdependentes, gerando a
capacidade de repensar o futuro da Instituição e do próprio mercado. Segundo Senge
(1990) a mudança significativa só é possível mediante planejamento e aceitando que
todos os seres humanos são eternos aprendizes.
Todavia a capacidade de aprender depende de fatores básicos como o domínio
pessoal, no qual o indivíduo precisa ser capaz de concentrar sua energia e paciência
em seus objetivos, interpretando o mundo e suas próprias atitudes, com capacidade
de entender suas ideias sobre ele, e o quanto elas influenciam a visão do mesmo. E
ainda ser capaz de se engajar num objetivo comum ao invés de simplesmente aceitar,
ser capaz de aprender com o grupo, e enxergar além dos limites de suas perspectivas
pessoais, tendo um raciocínio sistêmico, ou seja, ser capaz de ver o todo e relacionar
este todo com cada parte (Senge, 1990).
16
O perfil do aluno da UNISUAM é fruto da reestruturação dos espaços
pedagógicos, da ênfase na formação do cidadão/profissional capaz de sobreviver num
contexto em transformação. As IES são espaços privilegiados, onde se trabalha com o
conhecimento científico. Há necessidade de se repensar as relações humanas, as novas
descobertas e teorias sobre o processo cognitivo e a percepção da grande mudança do
paradigma da educação. O comportamento pedagógico deve estar voltado para a
compreensão da realidade.
Assim, o PPC têm como base política os princípios definidos no PPI:
1 Igualdade de condições para o acesso e permanência;
2 Indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;
3 Interdisciplinaridade como princípio didático;
4 Flexibilidade na estrutura curricular;
5 Respeito ao pluralismo de ideias;
6 Gestão democrática da educação;
7 Resgate da cidadania, da dignidade e dos valores sociais da ética;
8 Compromisso com o indivíduo, com a sociedade e com o caráter
humanístico;
9 Valorização das demandas sociais das comunidades interna e externa
(visão extensionista);
10 Compromisso com ações que gerem desenvolvimento local;
11 Valorização do profissional da educação;
12 Garantia de padrão de qualidade;
13 Avaliação continuada e cumulativa;
14 Valorização da experiência extraescolar;
Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares Nacionais.
Este Projeto tem como principais referenciais normativos a Lei de Diretrizes e
Bases do Ministério de Educação e Cultura (nº 9394/96), no plano nacional de
educação, nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Nutrição do Ministério de
Educação e Cultura e, finalmente, a Resolução do Conselho Federal do Nutricionista nº
200/98, que sinalizam o tempo de pensar em mudanças significativas em relação aos
profissionais da nutrição.
17
O Curso foi Criado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa da UNISUAM através da
Resolução 01/2000, e que iniciou suas atividades em fevereiro de 2001, nascido da
necessidade de se formar e qualificar mão de obra direcionada ao cuidado da saúde da
população do Rio de Janeiro.
Contudo, o pouco tempo de existência não dispensa uma revisão sistemática
constante. A criação do NDE do Curso de Nutrição da UNISUAM permite repensá-lo
mais amplamente, pois a ciência dos alimentos esta vivendo um momento peculiar,
caracterizado pela junção de diversos fatos: o processo de transição alimentar e
nutricional; as evoluções tecnológicas, a exemplo da biotecnologia; a implementação
do conceito de segurança alimentar, que ressurgiu nos anos 90 salientando a
alimentação como direito humano básico; e a valorização da alimentação como
instrumento de prevenção e recuperação da saúde, dentre outros aspectos. Fatores
que têm provocado o surgimento de novas áreas e formas de atuação para o
Nutricionista.
Prova disso é em 2008, o país ter regulamentado a Portaria GM no. 154 de 24
de janeiro de 2008, na qual cria o Núcleo de Apoio à Saúde da Família. O NASF que tem
por objetivo melhorar o atendimento da Atenção Básica à Saúde vem ampliando o
papel do nutricionista na Atenção Básica, além de torná-lo responsável pela promoção,
prevenção e recuperação da saúde através da Estratégia Brasileira e Global de
Promoção da Alimentação Saudável.
O Brasil vem se consolidando como referência internacional de implementação
de Sistemas de Segurança Alimentar e Nutricional, especialmente com a aprovação da
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN), em 2006, aliada à
experiência com programas de transferência de renda e seus impactos na Segurança
Alimentar e Nutricional (Burlandy L, 2004). Sendo função da Instituição de ensino
qualificar o profissional para esta realidade.
É nesse amplo contexto que a graduação em Nutrição esta inserida. O processo
de formação do Nutricionista vem sendo discutido basicamente como referência ao
perfil do profissional e ao currículo, o que se pode verificar na publicação, intitulada
“Inserção Profissional dos Nutricionistas no Brasil”, do Conselho Federal de Nutrição
18
(2006), ou ainda no texto “A Práxis em Nutrição no Brasil”, publicado na Revista Saúde,
do Centro Brasileiro de Altos (Escoda, 1991).
O perfil profissional desejado, embora sem definição clara, não tem sido
traduzido no perfil dos egressos dos cursos de Nutrição do país, Escoda (1991)
identificou como principais problemas curriculares: a existência de um hiato entre
conhecimentos biológicos e sociais, teoria e prática e entre os ciclos de formação
básica e profissionalizante, que vêm deixando a desejar no que tange a garantir
profissionais com consciência social, comprometimento científico e autonomia
econômica.
A reformulação deste projeto deu-se de forma coletiva envolvendo o recém-
criado NDE do curso, eleito conforme a formação acadêmica, titulação e experiência
docentes, em pesquisa e em extensão, além da experiência prática de exercício da
profissão, sendo empossada por uma portaria do Magnífico Reitor em agosto de 2009.
Este seleto grupo socialmente comprometido e tecnicamente capacitado
permanece envolvido no processo de construção da estrutura pedagógica que se
iniciou em 2010 desde a emissão da portaria, através de uma série de discussões e
debates procurando contemplar o atendimento às necessidades básicas de formação
do profissional delineada pela Instituição, por meio de seu ensino, e baseado no perfil
do corpo discente ingressante e a sua realidade vivenciada.
A realidade socioeconômica vivenciada por nossos alunos em sua maioria
provenientes da região da Zona da Leopoldina e o perfil do aluno que ingressa hoje na
UNISUAM são, na sua maioria, mulheres, de faixa etária de 25 a 30 anos, casadas, que
trabalham na área de saúde, moradoras ou trabalhadoras nos bairros adjacentes. Esta
clientela é oriunda de escolas de qualidade média e de famílias de classe média baixa,
assim é necessário incluir no projeto pedagógico estratégias de nivelamento ou de
adaptação para que possam acompanhar o programa da graduação como, por
exemplo, a inclusão de nivelamento de Química e a disciplina raciocínio lógico na
estrutura do Curso.
As mudanças propostas reafirmam o compromisso social que a nutrição deve
ter para com o indivíduo e com a comunidade tendo como foco a interdisciplinaridade
19
dentro de uma visão holística, utilizando o pensamento crítico, que visa à prática da
nutrição autônoma ou não eficiente, uma prática que seja transformadora desta
realidade assistencial vigente.
Isto nos coloca em consonância com o Sistema Único de Saúde (SUS) que
propõe a sedimentação do modelo assistencial, observando e em plena sincronia com
os princípios da universalidade, equidade, e integralidade das ações, colocando-se as
práticas de saúde a serviço da defesa da cidadania, em conformidade com os
parâmetros estabelecidos na Constituição Federal, na Lei Orgânica de Saúde para o
SUS e nos Pactos pela Saúde, Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.
Portanto o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Graduação de Nutrição da
UNISUAM visa adequar o processo de formação do nutricionista às transformações da
profissão da área de saúde formando profissionais competentes, do ensino, do
mercado de trabalho preparando-os principalmente para as demandas de uma
sociedade moderna e da saúde da população, expressas pela mudança no seu perfil
demográfico-epidemiológico e cultural.
As mudanças inseridas no projeto pedagógico foram realizadas de forma que o
aluno ao concluir o curso possa intervir na sua realidade positivamente mobilizando os
seus conhecimentos e habilidades adquiridas a partir das dimensões do saber
aprender, saber ser, saber conhecer e saber fazer.
A ênfase à interdisciplinaridade, bem como ao trabalho multiprofissional que
tem sido dada na área da saúde, implica também na adoção de metodologias
utilizando trabalhos em grupo, incentivando a aprendizagem colaborativa que
favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais;
2.5. Perfil do Egresso
O perfil profissional que procuramos construir está baseado no conjunto das
competências necessárias para a formação de um profissional flexível que acompanhe
de forma sistemática e crítica os permanentes desafios tecnológicos e as mudanças
ocorridas no mundo do trabalho, antevendo essas mudanças, impondo e ampliando
espaços considerando e incorporando princípios humanísticos que valorizem a
melhoria da qualidade de vida da sociedade.
20
Entendendo a formação profissional como um processo contínuo de construção
de competências que demandam de aperfeiçoamento e atualização constantes, o
futuro profissional deve ter como princípio a educação continuada enquanto um
processo permanente que garantirá a sua atuação na sociedade de forma competente
e responsável. A liderança, a capacidade de tomar decisões e de interagir com outros
profissionais deve ser uma preocupação constante desse profissional.
O perfil profissional deve ser construído levando em consideração o perfil
definido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Nutrição (Resolução
nº 5, de 7 de novembro de 2001).
Nesse contexto o Curso de Nutrição da UNISUAM tem considerado como
fundamentais na sua formação profissional: o novo paradigma da atenção à saúde que
vem sendo reconstruído nas últimas décadas, conjugado com o conceito de segurança
alimentar que prevê o direito a alimentação como o mais elementar do ser humano,
permeando a atenção alimentar e nutricional enquanto instrumento de trabalho,
respaldado por princípios éticos, humanísticos e a visão holística do ser humano.
A formação do Nutricionista deve ser interligada ainda por conhecimentos que
levem em consideração os paradigmas explícitos pelas relações de trabalho, que hoje
se fundamentam no saber, saber ser, saber fazer e saber conviver, na busca constante
do conhecimento refletindo o compromisso com a qualidade e competência
profissional, liderança, capacidade de tomar decisões, de interação e articulação com
outros profissionais e a comunidade.
Este profissional generalista deve ter como competência à capacidade de
integrar a complexidade dos atributos de conhecimentos, habilidades e atitudes a
serem aplicados na sua vida profissional. As competências foram elaboradas com base
nas Competências e Habilidades definidas nas Diretrizes Curriculares para o Curso de
Graduação em Nutrição, tendo também como referência os documentos: "Definições e
Atribuições Principais e Específicas dos Nutricionistas, conforme Área de Atuação”
elaborada pelo Conselho Federal de Nutricionistas; e a Lei no 8234, de 17/09/91 que
regulamenta a profissão do Nutricionista.
21
Desta forma o futuro Nutricionista estará habilitado a (habilidades e competências
gerais):
1 Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,
devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, tanto individual quanto coletivo. Cada profissional deve
assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais
instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os
problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais
devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à
saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de
saúde, tanto individual como coletivo;
2 Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e
custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e
habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas
em evidências científicas;
3 Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter
a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação
verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma
língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;
4 Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem
estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e
eficaz;
5 Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos
recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a
serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; e
22
6 Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os
profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de
profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os
futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e
desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação
através de redes nacionais e internacionais.
E assim (habilidades e competências específicas):
1 Aplicar conhecimentos sobre a composição, propriedades e transformações
dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano, na atenção dietética;
2 Contribuir para promover, manter e ou recuperar o estado nutricional de
indivíduos e grupos populacionais;
3 Atuar na formulação e execução de programas de educação nutricional; de
vigilância nutricional, alimentar e sanitária;
4 Atuar em equipes multiprofissionais de saúde e de terapia nutricional;
5 Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional; planejar, prescrever,
analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos para indivíduos sadios
e enfermos;
6 Planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição, visando à
manutenção e/ou melhoria das condições de saúde de coletividades sadias e
enfermas;
7 Realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição,
considerando a influência sociocultural e econômica que determina a disponibilidade,
consumo e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população;
8 Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar,
supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação e
nutrição e de saúde;
9 Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da
assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
23
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema;
10 Exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de competência;
11 Avaliar novas fórmulas ou produtos alimentares, visando sua utilização na
alimentação humana;
12 Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano,
integrando equipes multiprofissionais.
Políticas de Acompanhamento do Egresso
A inquietação institucional a respeito da trajetória profissional e social do
egresso obrigou a UNISUAM a criar uma Política de Relacionamento, cujo objetivo é o
de conhecer, acompanhar e medir a interferência dos egressos em seus espaços de
atuação. A Política de Relacionamento com o Egresso visa acompanhar sua inserção
no mercado de trabalho e oferecer, às mais diversas demandas, formação continuada
e outros serviços relacionados ao empreendedorismo e à empregabilidade.
A política está pautada na missão da Instituição que é a de “Promover o
desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação recíproca com a
sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando ativamente
da melhoria dos processos educacionais do País”.
O acompanhamento dos egressos sempre foi um dos objetivos da UNISUAM.
Em 2012, a IES deu um passo à frente nesse ponto através da criação da Diretoria de
Relacionamento com Egressos que iniciou diversas ações para acompanhar a vida
profissional dos egressos. Estas ações objetivaram organizar o ensino de graduação e
de pós-graduação (lato e stricto sensu), de forma a garantir uma formação adequada
frente às necessidades do mercado de trabalho e, por outro lado, oferecer aos seus
egressos, oportunidades de atualização e crescimento contínuo.
Dentre as ações realizadas desde 2012, citamos:
Pesquisa com Egressos que trabalham na UNISUAM;
Criação do Grupo Alumni no Linkedin;
Criação da Carteirinha do Alumni/Clube Pós;
24
Campanha para envio de depoimentos ao portal do Alumni;
Pesquisa – piloto com egressos no google docs:
https://docs.google.com/forms/d/1wRu06MnsvKWxFmdWx0mh
SVjthlDELr5hCyD8J-iGHcg/viewform
Desenvolvimento do Hotsite:
http://www.unisuam.edu.br/index.php/sobre-o-alumni
Em 2014, houve uma reformulação da estrutura curricular e a Direção de
Ensino assumiu o relacionamento com egressos. Em 2014/2, após a reforma da
estrutura organizacional, foi criada uma nova diretoria acadêmica na UNISUAM que é a
Diretoria Acadêmica de Pesquisa e Pós – Graduação e desde então o
acompanhamento dos egressos está em sua responsabilidade.
Para dar continuidade às ações anteriores e potencializar os resultados essa
diretoria realizou as seguintes ações longo de 2014:
Upgrade do perfil institucional do Linkedin para uma conta Premium para
melhor acompanhamento dos egressos que mantém perfil nessa rede social
profissional;
Mapear os egressos por curso com base nas informações extraídas do Linkedin;
Estreitar o relacionamento segmentando por curso e unidade;
Ampliação e continuidade da pesquisa online à base de egressos da
GRADUAÇÃO contidos no sistema SAGA (2005-2014), por meio de envio de email
personalizado, campanhas de email MKT, campanhas no Linkedin e no hotsite do
alumni;
Criação um cadastro, que será disponibilizado no site da UNISUAM, para que os
alunos formados nos diferentes níveis de ensino (graduação, pós – graduação lato
sensu e stricto sensu) se mantenham atualizados com a Instituição, por meio de
preenchimento de campos relativos a: dados pessoais; dados de colocação no
mercado; estudos complementares; Sugestões/observações;
25
Atualização do HOTSITE do Alumni com inclusão desta “aba” na parte principal
do site;
Extensão do escopo de atuação para os egressos da graduação, pós –
graduação lato sensu e stricto sensu;
Organizar sistematicamente evento específico de encontro de ex-alunos;
Incluir no Portal do Alumni a possibilidade de doações de ex-alunos;
Além disso, a Central de Estágios é um ambiente de referência que, através do
banco de currículos de egressos, faz o encaminhamento desses currículos às empresas
de modo a auxiliar a realização de atividades profissionais desses ex-alunos, buscando
sua inserção no mercado.
A efetivação do relacionamento com o egresso acontece da seguinte forma:
Desconto na mensalidade para formação continuada (Pós-Graduação);
Palestras e programação cultural pelo CCULT (Centro Cultural da UNISUAM);
Bolsa de estudo para o CAP (Curso de Aperfeiçoamento Profissional);
Promoção de eventos;
Incentivo de publicação de artigos nas revistas científicas da IES.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. Funcionamento
3.1.1. Denominação do Curso:
Curso de Nutrição.
3.1.2. Data de Início de Funcionamento do Curso:
O curso foi criado em fevereiro de 2001 e fixado na sede de Bonsucesso,
formando três turmas por semestre desde 2005. Atualmente, forma-se uma turma por
semestre.
26
3.1.3. Situação Legal do Curso
Reconhecido pela Portaria nº 531, de 25 de agosto de 2006, publicada no Diário
Oficial da União de 28 de agosto de 2006.
3.1.4. Número de Turmas: (Oferecidas)
Estão sendo oferecidas 33 turmas no primeiro período de 2015.
Manhã: 14 turmas.
Tarde: cinco turmas
Noite: 14 turmas.
3.1.5. Número de Vagas Semestrais Previstas por Turma
Sessenta (60) vagas por turma por turno.
3.1.6. Turno de Funcionamento
Manhã e noite.
3.1.7. Local de Funcionamento do Curso
Avenida Paris, n° 72. Bonsucesso. Rio de Janeiro.
3.1.8. Número Atual de Alunos do Curso: (Por Turno)
Manhã: 364 alunos matriculados.
Noite: 337 alunos matriculados.
Contemplando atualmente 702 alunos matriculados.
3.2. Estrutura curricular e conteúdo curricular
A organização do currículo do Curso de Graduação em Nutrição da UNISUAM está em
consonância com a Resolução nº 5, de 7 novembro de 2001 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais que norteiam os Cursos de Graduações em Nutrição no Brasil.
Segundo o artigo 60, os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Nutrição
devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e
27
da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a
integralidade das ações do cuidar em nutrição. Os conteúdos devem contemplar:
I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos)
de base molecular e celular dos processos normais e alterados, da estrutura e função
dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos;
II - Ciências Sociais, Humanas e Econômicas – inclui-se a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, econômicos, comportamentais, psicológicos,
educação em direitos humanos, educação das relações étnicas raciais e a comunicação
nos níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença;
III - Ciências da Alimentação e Nutrição - neste tópico de estudo, incluem-se:
a) Compreensão e domínio de nutrição humana, a dietética e de terapia
nutricional – capacidade de identificar as principais patologias de interesse da
nutrição, de realizar avaliação nutricional, de indicar a dieta adequada para indivíduos
e coletividades, considerando a visão ética, ambiental psicológica e humanística da
relação nutricionista-paciente;
b) Conhecimento dos processos fisiológicos e nutricionais dos seres humanos –
gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento, atividades
físicas e desportivas, relacionando o meio econômico, social e ambiental;
c) Abordagem da nutrição no processo saúde-doença, considerando a influência
sociocultural e econômica que determina a disponibilidade, consumo, conservação e
utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população.
IV - Ciências dos Alimentos - incluem-se os conteúdos sobre a composição,
propriedades e transformações dos alimentos, higiene, vigilância sanitária e controle
de qualidade dos alimentos.
Logo, as disciplinas do curso estão agrupadas de modo que possam contemplar
as áreas curriculares constantes das diretrizes curriculares do curso de Nutrição, ou
seja, voltadas ao processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, além
de perfeitamente ajustado à realidade epidemiológica da região da Leopoldina e do
município do Rio de janeiro, no que tange as demandas nutricionais e a formação
profissional específica.
28
Os conteúdos que permitem esta integralidade do Cuidar em Nutrição que
norteia as diretrizes curriculares são demonstrados no quadro abaixo, as disciplinas em
negrito poderão ser identificadas em mais de uma área de conhecimento por
atenderem simultaneamente as diferentes áreas.
Estrutura base:
Ciências Biológicas e
da saúde
Ciências Sociais,
Humanas e
Econômicas.
Ciências da
Alimentação e
Nutrição
Ciências dos Alimentos
Anatomia Humana Aspectos
Socioeconômicos,
Culturais Psicológicos
em Nutrição.
Aspectos
Socioeconômicos,
Culturais Psicológicos
em Nutrição.
Biologia Celular e
Molecular
Raciocínio Lógico Fisiologia Humana
Histologia e
Embriologia
Empreendedorismo e
Cooperativismo
Microbiologia e
Imunologia
Composição Química
dos Alimentos
Fisiologia Humana Cidadania Bioquímica
Bioquímica Epidemiologia Bioquímica Aplicada à
Nutrição
Microbiologia e
Imunologia
Microbiologia e
Imunologia
Estudos Sócio-
Antropológicos
Qualidade Sanitária dos
Alimentos
Exercício da Profissão
e Educação
Nutricional
Fisiopatologia Bioquímica Aplicada à
Nutrição
Fisiopatologia Avaliação e
Diagnóstico
Nutricional Individual
e Coletivo
Avaliação e
Diagnóstico
Nutricional Individual
Nutrição em Saúde
Coletiva
Exercício da Profissão
e Educação
Nutricional
29
e Coletivo
Nutrição Humana Filosofia Avaliação e
Diagnóstico
Nutricional Individual
e Coletivo
Técnica Dietética
Responsabilidade
Social e Ambiental
Nutrição Humana Bromatologia
Ciências Biológicas e
da saúde
Ciências Sociais,
Humanas e
Econômicas
Ciências da
Alimentação e
Nutrição
Ciências dos Alimentos
Organização, Gestão
e Marketing de
Serviços de Alimentos
Organização, Gestão e
Marketing de Serviços
de Alimentos
Nutrição nas Fases da
Vida
Nutrição Clínica Tecnologia dos
Alimentos
Nutrição nas Fases da
Vida
Nutrição nas Fases da
Vida
Nutrição em
Desporto
Fonte: SAGA, em 2015.
Vale salientar que as áreas são discutidas com o discente permitindo inter-
relação entre elas a fim de formar um profissional com visão holística da nutrição.
A definição dos objetivos educacionais baseia-se nas competências gerais e
específicas necessárias para o desempenho do Nutricionista apontado pelo perfil
profissional, englobando as dimensões do conhecimento, habilidades e atitudes a
serem apreendidos.
Os conteúdos curriculares, as competências e as habilidades a serem
assimilados e adquiridos na graduação do nutricionista devem conferir-lhe
30
terminalidade e capacidade profissional, considerando as demandas e necessidades
prevalentes e prioritárias da população conforme o quadro epidemiológico do
país/região.
Tais habilidades e competências profissionais foram integradas pelas áreas de
atuação valorizadas na resolução CNE/CES 05 de 2001, que determina como áreas
indispensáveis para o estágio (prática) as áreas de clínica, nutrição em unidades de
alimentação e social. E entendendo estas como as áreas de concentração na estrutura
curriculares foram identificados os eixos estruturantes do curso.
Os currículos são instrumentos destinados a operacionalizar a proposta
pedagógica daí a sua importância em apresentar os aspectos que contemplam e
propiciam o desenvolvimento das competências, além de conter elementos que
mobilizam, articulam e colocam em ação valores, conhecimentos e habilidades
necessárias para a formação do indivíduo no exercício de sua profissão através da
aplicação da pesquisa e das atividades extensionistas das disciplinas de cada eixo.
O currículo é passível de reformulação para atender as mudanças que ocorrem
no cenário da organização do trabalho. Corroborando essa afirmativa as legislações
procuram se adequar, como demonstra os princípios das diretrizes curriculares da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação, a partir do Parecer nº CNE/CES 1.133/2001, que
assegura às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga
horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na
especificação das unidades de estudos a serem ministradas; e recomenda evitar o
prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação.
Além destes pontos, a Comissão reforçou nas Diretrizes Curriculares dos Cursos
de Graduação em Saúde a articulação entre a Educação Superior e a Saúde,
objetivando a formação geral e específica dos egressos/profissionais com ênfase na
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, indicando as
competências comuns gerais para esse perfil de formação contemporânea dentro de
referenciais nacionais e internacionais de qualidade.
A reformulação do currículo do Curso de Nutrição da UNISUAM procura
atender as indicações da legislação vigente. Para tal o Núcleo docente estruturante
31
propôs e aprovou a nova estrutura, tendo o cuidado de garantir a qualidade do
processo ensino aprendizagem apesar da redução da carga horária teórica, em
detrimento do aumento da carga horária de práticas extensionistas e cursos de
extensão formatados para atender ao discente do curso de nutrição.
Esta estrutura foi submetida posteriormente ao colegiado de curso, sendo
igualmente aprovado. Procurou-se preservar todo o conteúdo programático
sistematizando e integrando disciplinas cujo conteúdo era semelhante, além de dar
ênfase e estimular atividades extracurriculares que vão propiciar práticas de estudo
independentes para o desenvolvimento de uma autonomia intelectual e profissional; e
demais experiências de ensino-aprendizagem que comporão os currículos, como
visitas técnicas, pesquisas e apresentação de trabalhos científicos em eventos técnicos
científicos.
A estrutura curricular (anexo I) apresenta-se da forma a garantir a distribuição
dos conteúdos, que vão além da ideia pré-concebida de disciplinas, com suas
respectivas codificações, carga horária, número de créditos e maturidade necessária
para o melhor aproveitamento de cada grupo de conteúdos, em cada um dos oito
períodos do curso de Nutrição. Anexos ao projeto constam a matriz curricular (anexo
II), as ementas (anexo III) com objetivos relacionados à metodologia a ser utilizada
para alcançá-los, bibliografias e conteúdos programáticos das disciplinas que dão a
verdadeira dimensão da produção científica atrelada à discussão teórico-prática.
3.3. Metodologias de ensino
A metodologia de ensino preconizada no Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
fomenta que o aluno tenha uma postura mais ativa frente ao conhecimento e à sua
formação, despindo o docente da centralização das ações. Desta forma, o curso de
administração busca fundamentar suas práxis em aulas teóricas com metodologias
ativas, que vão além de aulas expositivas dialogadas e dinâmicas de grupo ou
atividades investigativas e colaborativas em sala de aula, como as aulas práticas, que
podem ocorrer tanto em sala de aula, quanto nos diferentes laboratórios
especializados disponíveis no curso.
Os docentes possuem liberdade para interagir com o conteúdo de forma
autônoma, podendo experimentar diferentes caminhos para facilitar o processo de
ensino e aprendizagem. As diretrizes são perfeitamente atendidas no que tange ao
ensino de Libras, conteúdos indígenas, relações étnico-raciais, bem como a mais
32
recente, direitos humanos nas disciplinas institucionais, oferecidas na modalidade
semipresencial tais como: cidadania, responsabilidade social e ambiental, favorecendo
assim a transversalidade, a partir da convivência entre os alunos do curso e os alunos
de outros cursos, as atividades são desenvolvidas, propiciando a interação e a
construção de novos saberes. Tal iniciativa favorece ações interdisciplinares acerca das
questões tratadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem.
O Curso de Nutrição da UNISUAM considera estratégias metodológicas que
enfatizam a construção/produção do conhecimento ao invés da transmissão e da
aquisição das informações. O processo de ensino aprendizagem é centrado no
estudante, privilegiando sua autonomia e responsabilidade diante do seu próprio
processo de aprendizagem. A formação do Nutricionista é interligada por
conhecimentos que levam em consideração os paradigmas explícitos pelas relações de
trabalho, na busca constante do conhecimento refletindo o compromisso com a
qualidade e competência profissional, liderança, capacidade de tomar decisões, de
interação e articulação com outros profissionais e a comunidade.
A partir da implantação da estrutura Nut 101 o Curso de Nutrição propiciou
uma grade mais flexível. A nova política pedagógica da instituição prevê a exclusão dos
pré-requisitos entre disciplinas, com o objetivo de proporcionar ao aluno maior
liberdade na sequência de sua formação e, portanto permitindo a ele maior
possibilidade de construção do seu próprio conhecimento a partir das ferramentas
oferecidas pela instituição.
Outra estratégia adotada pelo curso para maior flexibilização é a
implantação de disciplinas optativas, como por exemplo, a disciplina de LIBRAS.
3.4. Avaliação do ensino aprendizagem
O processo de avaliação formativo garante ao docente a percepção dos
conteúdos a serem mais enfatizados, das habilidades de cada discente e da
necessidade de indicar nivelamento a alguns discentes a fim de garantir a caminhada
do grupo de forma harmônica. Contudo, alguns alunos podem precisar rever certos
conteúdos de forma integral e é importante permitir o andamento do grande grupo,
assim como a garantia de que o conteúdo será apreendido pelo sujeito da
aprendizagem que é o aluno.
33
Desta forma a avaliação de desempenho escolar é fragmentada por disciplina,
garantindo a cada discente sua própria construção gradativa do conhecimento e
respeitando a capacidade de dedicação, objetividade e criação científica de cada um.
Ela incide sobre a frequência e o rendimento escolar.
A frequência às aulas e às demais atividades escolares são obrigatórias, sendo
vedada a justificativa de faltas, salvo as exceções previstas na legislação vigente. O
aluno que não obtiver, no mínimo, 75% de frequência às aulas e às demais atividades
escolares programadas será considerado reprovado na disciplina, uma vez que se
entende a impossibilidade de criar sem vivenciar.
O rendimento escolar é apurado mediante execução de trabalhos, provas,
testes, seminários, discussões situacionais e/ou outras formas de verificação de
aprendizagem previstas no plano de ensino da disciplina, respeitando o calendário
acadêmico. A apuração será feita, obrigatoriamente, em número mínimo de duas
avaliações e no máximo de três avaliações por período letivo, traduzidas em notas ou
resultado final.
Avaliação
O aluno será avaliado, oficialmente, nas seguintes etapas:
a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)
pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido
arredondamento.
b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)
pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido
arredondamento.
c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)
pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido
arredondamento.
Observação: Em casos específicos será adotado conceito ou resultado final
(aprovado ou reprovado).
34
O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou
maior que 6,0 (desprezando a menor nota) será aprovado.
Constitui a média aritmética apurada entre as duas maiores notas das três
avaliações existentes.
Com o objetivo de permitir ao discente o entendimento de seus equívocos e a
reflexão sobre o processo, o professor marca uma data para discutir os resultados da
avaliação (A1, A2 ou A3). A ausência do aluno na vista de avaliação implica na perda do
direito de questionamento do grau.
O corpo docente deverá explorar nas avaliações dos alunos uma atitude crítico-
reflexiva, em situações nas quais, a teoria e a prática serão trabalhadas em conjunto e
de acordo com a Resolução nº 3, de 7 de novembro de 2001, que ressalta a
importância de promover estímulo às dinâmicas de trabalho em grupos, por
favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais.
3.5. Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem
A UNISUAM, preocupada em promover uma formação Acadêmica que atenda
às solicitações do atual contexto político social e econômico, objetiva favorecer uma
educação superior de qualidade que visa desenvolver junto ao corpo docente e
discente um trabalho psicopedagógico que atenda as atuais exigências do mercado.
Desta forma, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAPp, institucionalmente
reconhecido como o órgão que promove atendimento a esses grupos, desenvolve
projetos e trabalha questões que possam interferir no processo ensino-aprendizagem
em consonância com a missão institucional.
A equipe do NAPp desenvolve, desde 2005, um Programa de Apoio
Psicopedagógico que tem como, foco contribuir para a permanência com qualidade
dos estudantes nos cursos escolhidos. Em 2015, o NAPp apresentou o Programa de
Apoio aos Docentes e Discentes, como atualização dos programas desenvolvidos
anteriormente. Esse Programa tem como objetivo geral: Contribuir para a melhoria da
qualidade do processo Ensino/ Aprendizagem na UNISUAM, por meio das intervenções
psicopedagógicas que têm como foco o desenvolvimento de habilidades e
35
competências que estimulem a autonomia dos estudantes na resolução dos problemas
acadêmicos. Os objetivos específicos incluem:
Disponibilizar recursos de apoio psicopedagógico que minimizem as
fragilidades nos conteúdos possibilitando com êxito a superação das mesmas.
Fortalecer o processo de autoestima dos estudantes, favorecendo modificações
em relação ao processo Ensino/Aprendizagem.
Concretizar os direitos dos discentes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por meio de um programa
que promova um espaço inclusivo nas relações de ensino.
Instrumentalizar os representantes de turma para o desenvolvimento da
liderança numa atuação que favoreça tanto o seu crescimento pessoal e
profissional quanto do grupo, visando ao aprimoramento acadêmico.
Preparar e apoiar os monitores nas questões relacionadas à sua atuação junto
aos discentes, visando fortalecer o desenvolvimento do trabalho com os
conteúdos e o Programa de Iniciação à Docência na UNISUAM.
Atividades Desenvolvidas pelo NAPp
Fidelização discente: Trabalha com os professores do primeiro período e
procura sensibilizá-los para a construção do vínculo com seus alunos, facilitando, com
isso, melhores resultados na disciplina. Em 2015, o NAPp implantou o Projeto de
Atenção Especial aos Períodos Iniciais (PAPI). Esse novo projeto desenvolveu-se tendo
com base as mudanças observadas na Educação, considerando-se que o novo
contingente estudantil que chega à universidade já não apresenta a homogeneidade
de antigamente, o que pode se constituir em dificuldades para a realização do trabalho
docente, caso o professor não atente para essa realidade, que demanda novos
posicionamentos e, consequentemente, propostas pedagógicas que atendam a essas
novas demandas. Para tanto se considera fundamental investir no aprofundamento
dessas questões elegendo-se como objetivo primário junto aos docentes: Construir
coletivamente uma proposta pedagógica que possibilite aos docentes, dos períodos
iniciais, atuarem como mediadores para minimizar as defasagens de aprendizagens
entre outras as de leitura-escrita, compreensão textual e conhecimentos básicos de
matemática dos discentes. No que se refere ao discente, uma série de objetivos foram
36
definidos, a saber: - propor aos docentes a organização de um grupo de trabalho,
visando futuras intervenções pedagógicas, relacionadas às demandas apresentadas;
sensibilizar o grupo para a necessidade de atuarem como mediadores nas dificuldades
de aprendizagem nas turmas de primeiros períodos, como prevenção para a formação
de qualidade dos futuros profissionais; disponibilizar para os docentes, suportes
pedagógicos que favoreçam a elaboração de intervenções específicas, nas
necessidades de aprendizagem dos estudantes dos períodos iniciais.
Simpósio Discente - tem como objetivos: favorecer a integração dos calouros,
oportunizando o contato com os discentes veteranos que conduzem parte do processo
de recepção; apresentar a instituição e os recursos de apoio disponibilizados
favorecendo a integração ao novo espaço acadêmico.
Monitoria - Ainda no olhar de apoio acadêmico o programa de monitoria inclui
o aluno no processo de aprendizagem que se dá entre seus pares, tendo o professor
como intermediador desta relação acontecendo de forma democrática, além de
incentivar e desenvolver no aluno a afinidade pela docência. Para participar do
Programa de Monitoria do Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário
Augusto Motta, os alunos devem estar regularmente matriculados no curso, sob a
orientação de professores responsáveis pelas disciplinas nas quais o aluno se
candidata.
O Programa valoriza a participação do aluno-monitor em atividades teóricas e
práticas desenvolvidas aos estudantes para esclarecimentos quanto ao conteúdo da(s)
disciplina(s) e à resolução de problemas por essa(s) propostas.
O Regulamento de Monitoria está disponível no PPI, que serve de base, para o
curso estabelecer as atividades que deverão ser desenvolvidos pelo Monitor e seu
Orientador. Todo processo de seleção de Monitoria, é coordenado pela Vice Reitoria,
até o momento da publicação dos resultados. O Manual de Monitoria é disponibilizado
para o aluno a partir de sua aprovação.
As disciplinas definidas que pelo NDE que necessitam da estrutura de monitoria
e que aprovado pelo colegiado foram abertos edital em 2015 são: Anatomia,
Composição Química de Alimentos, Qualidade Sanitária de Alimentos, Bioquímica
37
aplicada a Nutrição, Avaliação e Diagnóstico Nutricional Individual e Coletivo, Nutrição
Clinica, Técnica Dietética, Tecnologia de Alimentos e Nutrição Humana.
Encontro de turmas de calouros - tem como objetivo: apresentar, analisar e
discutir o cronograma de atividades disponibilizado pelo NAPp. Essa atividade conta
com a participação de alguns setores da instituição.
Desenvolvendo projetos de aprendizagem: “Aprender a aprender” e
“Dinamizando o estudo com eficácia” são programas que visam a atender aos
discentes que chegam ao ensino superior com dificuldades relacionadas ao seu
processo de estudo, organização, administração e otimização do tempo, favorecendo a
reflexão sobre o significado do estudar e de vivenciar técnicas variadas de estudo,
além da construção de projetos.
Representantes de turma - Procura-se favorecer a existência de um espaço no
qual as colocações das turmas são apresentadas, analisadas e discutidas nas questões
relacionadas aos interesses coletivos.
Aprendendo a aprender - Objetivos: fortalecer os discentes que chegam ao
ensino superior com dificuldades relacionadas ao processo de adaptação, orientando-
os na organização dos estudos, administração e otimização do tempo; estimular a
reflexão sobre o significado dos estudos, apresentando e favorecendo a apropriação
de técnicas que contribuam para o êxito do mesmo. Esse projeto desenvolve-se por
meio de oficinas com a duração de duas horas e sempre que possível com o apoio do
professor.
Programa de Nivelamento - A promoção da inclusão educacional é um desafio
dos tempos modernos. Mais do que possibilitar o acesso à escola é importante
favorecer a permanência desses ingressantes nos cursos escolhidos. O Programa de
nivelamento de Língua Portuguesa e Matemática, implantado pela UNISUAM tem
lançado um novo olhar sobre a questão das defasagens de conteúdo, com que os
alunos estão chegando ao Ensino Superior e consequentemente impulsionado ações
pedagógicas no sentido de minimizarmos essa problemática. O Programa está
vinculado a Vice-Reitoria Acadêmica e acompanhado pela diretoria de Ensino, têm
como objetivo recuperar e/ou suprir as lacunas deixadas pela formação de base o que
representam um grande entrave na aprendizagem do conteúdo do ensino superior.
38
Com relação aos Docentes - para os docentes das turmas de primeiro período,
além do Programa de Formação Continuada a nível institucional é disponibilizado um
espaço para é disponibilizado o acompanhamento sistemático e contínuo nas
disciplinas de Biologia Celular, Cálculo e Leitura e Produção de Textos, por ter sido
identificado no levantamento realizado pela instituição serem essas as disciplinas que
apresentam o maior grau de dificuldades. Como forma de intervenção, essas
disciplinas contarão ainda com o trabalho de um professor (com carga horária
específica) que atuará de forma mais efetiva junto aos docentes, sendo um elo entre
os mesmos a direção, coordenação pedagógica e o NAPp.
Com relação aos Períodos Medianos e Finais – Objetivos: favorecer a
permanência do discente com qualidade nos cursos escolhidos, estimulando-os a
procurarem os recursos institucionais disponibilizados para superação das dificuldades
acadêmicas.
Programa “Unisuam Inclusiva”
A UNISUAM atenta à questão da inclusão e preocupada em atender os alunos
com deficiência física, cegueira, baixa visão, surdez, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, que necessitam de apoio
educacional, disponibiliza o Programa UNISUAM Inclusiva, por meio do qual os
discentes recebem atendimento diferenciado para o melhor aproveitamento do
aprendizado,
O Programa UNISUAM Inclusiva tem como objetivos: concretizar o direito dos
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, por meio da promoção de um espaço inclusivo em todos os
setores da UNISUAM; identificar os alunos da UNISUAM com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, para atender as suas
demandas relacionadas ao processo de aprendizagem; disponibilizar e criar recursos
para superação das dificuldades apresentadas.
Dentro desse contexto, a UNISUAM também tem como foco promover o acesso
ao currículo, disponibilizando materiais didáticos necessários a formação desses
estudantes, promovendo ajustes ou modificações de materiais ou de comunicação,
assim como, modificações relacionadas ao currículo, práticas pedagógicas e sistemas
39
de avaliação de modo que os estudantes se sintam integrados e permaneçam na
Universidade.
4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO
4.1. Coordenação
Atendendo aos requisitos estabelecidos pelo Centro Universitário Augusto
Motta - UNISUAM, a estrutura de administração de Graduação do Curso de Nutrição,
Visa promover a adequada integração entre a administração institucional, o corpo
docente e o corpo discente.
A estrutura administrativa do curso é composta por uma Coordenação de Curso
que é assessorada pelo Colegiado do Curso, cujas atribuições são: discutir o Projeto
Político Pedagógico; analisar juntamente com o coordenador, todas as questões
pedagógicas e teórico-metodológicas do curso; sugerir mudanças que mantenham o
projeto alinhado às necessidades dos Graduandos e profissionais; participar
ativamente das atividades acadêmico culturais, incentivando os demais docentes e
propor formas de integração entre docentes, discentes e a comunidade.
Em paralelo a este colegiado foi implantado o Núcleo Docente Estruturante
(NDE), responsável por em conjunto com o coordenador de curso avaliar e planejar as
estratégias pedagógicas revendo a estrutura da IES e da organização acadêmica em
consonância com as modificações sociais e científicas, garantindo a formação de um
profissional critico e antenado as necessidades sociais locais e brasileiras.
O Núcleo docente estruturante propõe e o colegiado revisa aprovando ou
sugerindo modificações até que o modelo seja considerado adequado para
implantação e execução pela coordenação e sendo sistematicamente controlado pelo
NDE.
O curso de Nutrição até o mês de dezembro de 2004 esteve ligado ao Centro de
Ciências da Saúde, que congregava, além do curso de Nutrição, os cursos de Biologia,
Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Educação Física. A partir de janeiro de 2005, de
acordo com a nova estrutura administrativa da Instituição, o curso de graduação passa
a estar diretamente ligado aos Centros de Ensino, de Pesquisa e Pós-Graduação, e de
40
Extensão e Assuntos Comunitários, e integrados numa Diretoria de Assuntos
Acadêmicos.
Sendo implantada em 2009 a Direção de graduação e de Pós-Graduação sob
gestão da Pró-reitoria de Ensino e da de Pesquisa e Extensão que atuam com foco nos
egressos, visando assegurar que as necessidades destes pudessem ser atendidas.
Nome do Coordenador:
Fabiane Toste Cardoso
Titulação e Formação:
Pós-doutorado em Ciências do Exercício pela Universidade Federal Fluminense
(UFF) em 2010.
Doutora em Ciências pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em
2006.
Mestre em Fisiopatologia Clínica e Experimental pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (UERJ) em 2004.
Aperfeiçoada em Nutrição Materno Infantil pelo Instituto Fernandes Figueira,
IFF em 2003.
Especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela Santa Casa de
Misericórdia do Rio de Janeiro, SCM/RJ em 2000.
Bacharel em Nutrição pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ em
2000.
Atribuições do Coordenador
O Coordenador do Curso de Nutrição é designado e nomeado pelo Magnífico
Reitor.
Compete ao Coordenador do Curso:
Cumprir e fazer cumprir as atribuições previstas no Regimento do Centro
Universitário Augusto Motta;
41
Representar o Curso de Nutrição nos colegiados, associações e organismos de
classe, mediante indicação do Magnífico Reitor quando se tratar de órgão
externo;
Participar das reuniões dos respectivos colegiados internos do Centro
Universitário Augusto Motta;
Observar e fazer observar os Projetos Pedagógicos da Instituição e do Curso;
Relatar anualmente as atividades desenvolvidas no curso de acordo com o
Regimento do Centro Universitário Augusto Motta;
Acompanhar e coordenar o desenvolvimento do curso através de sua estrutura
acadêmico-administrativa;
Integrar as atividades de Graduações à vida comunitária e administrativa da
Instituição, possibilitando através de diálogo com órgãos internos e externos a
realização de estágios e outras formas de cooperação;
Propor ao Colegiado de Curso uma política de educação articulada à pesquisa,
extensão e ensino, visando à produção do conhecimento em projeto próprio ou
parcerias com outros cursos e organismos afins;
Propor a contratação e a demissão de professores de acordo com o regimento
do Centro Universitário Augusto Motta.
Carga Horária Disponível para a Função
22hs/Semanais
Regime de Trabalho:
Mínimo de 40 h/semanais e máximo de 44 h/semanais. As horas excedentes
referem-se às atividades extra coordenação, como sala de aula, pesquisa, ou
orientação de trabalho de conclusão.
Experiência Profissional e Acadêmica anterior ao cargo.
No período de 2001 - 2003 (2 anos) atuou como NUTRICIONISTA CLÍNICA NAS
ENFERMARIAS DE PEDIATRIA no Instituto Fernandes Figueira - IFF na unidade
42
ambulatorial e de internação. Desenvolveu atividades teóricas (controle de qualidade
em lactário, terapia nutricional, patologias nutricionais da criança) e práticas
(acompanhamento dietoterápico, avaliação nutricional, preparo de fórmulas lácteas e
enterais).
Entre 2004 – 2005 atuou como professora Assistente na Sociedade
Universitária Redentor – REDENTOR ministrando as disciplinas de Nutrição
Experimental e Patologia da nutrição e Dietoterapia I.
Entre 2005 - 2006 atuou como professora Assistente na Universidade Santa
Úrsula - USU ministrando a disciplina de Nutrição Materno-infantil.
Em julho de 2005, foi nomeada Nutricionista pela Secretaria de Estado de
Saúde do Rio de Janeiro. Desde então, vivencia a prática das atividades do
Nutricionista e alia essa prática à carreira docente, pois entende a importância da
Vivência Clinica nas atividades de Ensino.
Neste mesmo ano iniciou a sua atuação como PROFESSORA DA GRADUACAO do
Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM. Ministrando disciplinas como:
Patologia da Nutrição e Dietoterapia, Patologia da Nutrição e Dietoterapia I,
Fisiopatologia, Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica e Métodos e Técnicas de
Pesquisa Aplicada.
Em fevereiro de 2009, foi selecionada pelo Colegiado do Curso de Nutrição para
o Cargo de Coordenadora das Unidades Assistenciais dos Projetos de Extensão de
Nutrição e coordenou a implantação de projetos desenvolvidos principalmente na área
da Leopoldina.
Neste mesmo ano, iniciou as atividades de Pós-doutorado no Laboratório de
Ciências do exercício Universidade Federal Fluminense (UFF).
Neste mesmo ano, iniciou sua atuação no Mestrado profissional em
Desenvolvimento Local do Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM.
43
4.2. NDE e Colegiado
O NDE do curso de Nutrição é composto por 5 professores, em sua maioria
contratados em regime de trabalho em tempo integral (TI), e todos com titulação
obtida em programas de pós – graduação lato sensu e stricto sensu. Dos professores
que compõe o NDE, 4 são Doutores.
CÓDIGO PROFESSOR TITULAÇÃO REGIME DE
TRABALHO
TEMPO NA
UNISUAM
NUT1023 Adriana Leal Mestre TI Desde 2008
NUT1016 Fabiane Toste Doutora TI Desde 2006
FTO 1084 Cristina Márcia
Dias Doutora TI Desde 2006
NUT1032 Mariana Catta-
Preta Doutora TP Desde 2006
NUT 1012 Susana Ortiz Doutora TI Desde 2005
Composição: 30% do Corpo docente = 05 docentes
60% stricto sensu = mínimo de 03 docentes – atual = 05 docentes
20% Doutor = mínimo 01 docentes - atual = 04 doutores
40% desde último credenciamento = total atual = 3 docentes
100% Parcial ou Integral = 100% docentes
25% Integral = 01 docentes – total atual = 80% = 04 docentes
O colegiado do Curso de Nutrição é fruto de eleição entre os docentes, sendo
composto de um membro discente e um membro docente responsável pela área
básica do curso e um responsável por cada área estruturante do curso. Totalizando um
aluno e quatro professores. As eleições de colegiado são renovadas a cada ano.
44
O colegiado do Curso de Nutrição se reúne duas vezes por semestre e mediante
a convocação por necessidade percebida pelo coordenador ou um dos membros
docentes ou discentes. O Colegiado atualmente está composto por: Ana Claudia
Mariano (área básica), Gisele Souza (área social), Giselle Oliveira (área Clínica), Adriana
Leal (área de alimentos) Fabiane Toste (Coordenadora), Marcelle Fiorotti de Carvalho
(Discente) e Eleine Babo Carvalho (Discente).
4.3. Corpo Docente
A UNISUAM vem buscando aprimorar seu corpo docente de modo a oferecer
um ensino de qualidade e que atenda aos interesses, aspirações e desejos do corpo
discente, assim como a necessidade de mercado que exige um profissional
empreendedor com domínio prático das atribuições específicas e estabilidade
emocional para momentos de estresse e para o relacionamento interpessoal. O curso
de Graduação em Nutrição é composto por professores nutricionistas e de áreas afins
qualificados com especialização, mestrado e doutorado e com vivencia de mercado,
permitindo aos discentes o convívio com profissionais com experiência em pesquisa e
com pratica de mercado reconhecidas.
Desta forma, cabe ao Coordenador de Curso selecionar o corpo docente com o
melhor nível de qualificação possível e assegurar espaço para novas propostas de
profissionais e docentes mais experientes, tanto do ponto de vista didático como
prático da profissão.
O Quadro de Professores é da responsabilidade de cada Coordenador de Curso,
cabendo a ele determinar o perfil e a distribuição dos professores, dentro da equação
financeira de cada curso e as normas gerais da Instituição, que com o auxílio do
departamento de pessoal tem um programa de seleção docente envolvendo testes
psicotécnicos, de língua portuguesa e de capacidade didática pedagógica. Sendo
mantido no quadro professores em tempo Integral e parcial em sua maioria. O Curso
atualmente é composto por um total de 28 (vinte e oito) docentes, dentre estes se
encontram 5 (cinco) doutores em tempo integral, 3 (três) doutores em tempo parcial e
3 horistas.
45
DOCENTES CONSIDERANDO A TITULAÇÃO
MATRICULA PROFESSOR TITULAÇÃO REG TRAB
NUT1023 Adriana da Silveira Leal Mestrado Tempo Integral
BIO1075 Akihiko Manabe Mestrado Horista
NUT1031 Ana Claudia Alves
Mariano Doutorado Horista
PSI0042 Ana Paula Vergana Especialista Tempo Parcial
FTO 1084 Cristina Marcia Dias Doutorado Tempo Integral
NUT1039 Jéssica dos Reis Especialista Horista
NUT1036 Eliane Paiva Mestrado Horista
BIO1065 André Luiz Pereira
Rodrigues Mestrado Horista
FTO1079
Julio G. Silva Doutorado Tempo Integral
BIO1055 Leonardo Henrique
Gomes Mestrado Horista
FTO1120 Diego Barros Especialista Tempo Integral
NUT1029 Elga Batista da Silva Mestrado Horista
LET1007 Lucia Maria José Alves
Soares Mestrado Horista
NUT1016 Fabiane Toste Cardoso Doutorado Tempo Integral
LET 1013 Maria Geralda de
Miranda Doutorado Tempo Parcial
FTO 1054 Ronald Rega Mestrado Horista
NUT1028 Gisele Gonçalves de
Souza Doutorado Horista
46
GAS1002 Giselle Santos de
Oliveira Reis Mestrado Horista
FAR 1073 Imar Araújo Mestrado Horista
BIO1069 Louise Calil Deterling Doutorado Tempo Parcial
NUT1032
Mariana Catta Preta
Caiado Pereira Doutorado Tempo Parcial
BIO1070
Silvia Conceição
Pereira Mello Doutorado Tempo Integral
NUT1012 Susana Ortiz Costa Doutorado Tempo Integral
BIO 1073 Juliana Brazil Doutorado Horista
NUT1038 Renata Nogueira Especialista Horista
NUT1037 Silvana Camelo Especialista Horista
FTO 1071 Túlio Galvão Mestrado Horista
LET 1044 Viviane Siqueira Mestrado Horista
Fonte: SAGA/2015
47
QUANTIDADE DE TITULADOS
DOUTORADO MESTRADO ESPECIALISTA
11 12 05
39% 43% 18%
1139%
1243%
518%
Quantidade de Titulados
Doutorado
Mestrado
Especialista
48
QUANTIDADE REGIME TRABALHO
HORISTA PARCIAL TI
17 4 7
61% 14% 25%
Fonte: SAGA, em 2015.
4.4. Integralização curricular
A carga horária total do curso corresponde a 3620 horas/aula em disciplinas
obrigatórias, que, somadas às 160 horas complementares, totalizam 3780 horas/aula
obrigatórias (3280 horas de 60 minutos), cumpridas em oito períodos letivos, em
sistema de crédito (181 créditos de disciplina), totalizando quatro anos.
A carga horária dos estágios supervisionados curriculares é distribuída nas
áreas de atuação: Nutrição Clínica, Nutrição social e Nutrição em Unidades de
Alimentação e Nutrição; correspondem a 620 horas (de 60 minutos) prática e 40 horas
teórica, totalizando 660 horas, ou seja, 20% da carga horária de disciplinas
obrigatórias.
1761%
414%
725%
Quantidade Regime de Trabalho
Horista
Parcial
TI
49
Esta distribuição baseia-se no proposto pelo Parecer/Resolução específico da
Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que prevê um
percentual mínimo de 20% do curso destinado a atividades práticas.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A Nutrição é uma das áreas mais antigas no cuidado com a saúde humana, visto
que temos relatos de Hipócrates, mas também uma das profissões mais novas em
termos de legalização. Uma das maiores vitórias da Classe foi a criação da Associação
Brasileira de Nutrição, em 31 de agosto de 1949. O esforço deste grupo conquistou a
legalização da profissão em 24 de abril de 1967, mas apenas em 17 de setembro de
1991 foram acrescentadas algumas definições de atuação importantes, apesar da
criação dos conselhos acontecerem em 20 de outubro de 1978.
A prática do profissional Nutricionista nasceu da necessidade de manutenção
da saúde e da prevenção de doenças, evidenciada em estudos como os de McCay et al.
(1935), que tornaram indubitável a importância da alimentação para a longevidade do
ser humano e é confirmada até hoje em estudos como o do Ministério da Saúde
publicado em abril de 2004 que retrata as consequências da mudança de hábito
alimentar das últimas décadas na saúde da população brasileira.
E as mudanças estruturais do mundo contemporâneo têm resultado no
repensar da formação dos profissionais de saúde. São mudanças nos mais diversos
aspectos, destacando-se: o político, o econômico, o cultural, o social e o tecnológico,
cujo resultado tem sido os redirecionamentos nas políticas de educação e de saúde,
que por sua vez, trazem elementos fundamentais para o repensar da educação e da
formação dos profissionais.
Cada vez mais é percebida a importância de um profissional generalista, capaz
de trabalhar em uma equipe multiprofissional e de empreender diversas práticas de
acordo com cada cenário específico de forma eficaz e eficiente.
Portanto o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Graduação de Nutrição da
UNISUAM visa adequar o processo de formação do nutricionista às transformações da
profissão da área de saúde formando profissionais competentes para atuarem em
áreas que abranjam desde o ensino até as mais variadas demandas do mercado de
50
trabalho. Esta formação objetiva qualificar os discentes, principalmente, para as
demandas de uma sociedade moderna.
Em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases, com base no Parecer e
Resolução específica da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação e as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Nutrição, a prática deverá
contemplar pelo menos 20% da carga horária do curso proposto.
O Curricular será dividido em três etapas. A primeira atenderá a fixação do
conteúdo de gestão no Estágio Supervisionado em Unidades de Alimentação e
Nutrição e em Nutrição Social no sétimo período. A segunda pretende a fixação dos
conteúdos no Estágio de Nutrição Clínica no oitavo período, respectivamente.
Os estágios supervisionados deverão ocorrer em hospitais gerais e
especializados, ambulatórios, consultórios, rede básica de serviços de saúde e
comunidades, unidades de alimentação e indústrias. Desse modo o aluno poderá por
em prática os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação de Graduação, com
supervisão de um preceptor da UNISUAM no local.
Lembrando que a necessidade de valorização do cidadão e da sociedade no
aprendizado prático da nutrição resultou no cumprimento de um dos estágios (social)
100% da carga horária em campos de extensão universitária, permitindo ao aluno
vivenciar a realidade socioeconômica local brasileira. Assim, estamos em
conformidade com o segundo parágrafo da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008,
onde estágio da UNISUAM objetiva o desenvolvido do educando para a vida cidadã e
para o trabalho.
Objetivos
Oportunizar ao aluno a vivencia dos conhecimentos teórico-práticos ao longo
da formação acadêmica culminando no período do estágio.
Proporcionar continuidade da aprendizagem em situação real.
Serão realizadas no estágio supervisionado, atividades práticas de acordo com a
estrutura curricular e conhecimentos adquiridos que vão subsidiar aquisição das
competências em sua dimensão do saber conhecer, do saber fazer e do saber ser, e
51
ainda sua capacidade de refletir sobre sua prática e modificá-la, observando:
Planejamento das atividades, Metodologia da Assistência, o processo continuo de
avaliação e a quantitativa relação professor aluno (01h10min) ou de acordo com a
complexidade de cada unidade.
A utilização de campos fixos de estágio como a clássica escola no ensino de
Nutrição é uma rotina comum em estados das regiões sudeste e sul do Brasil. A prática
da nutrição clínica e social, vivenciada nos estágios supervisionados hospitalares, assim
como a prática da nutrição com foco em produção de alimentos e gestão vivenciada
nas cozinhas industriais e nas de cozinhas hospitalares, representam um grande campo
de aprendizagem para graduandos em nutrição.
Assim como a disponibilidade de postos de atendimentos gratuitos para
atenção básica de saúde é sem dúvida uma demanda do estado do Rio de Janeiro,
desta forma, o Curso de Nutrição da UNISUAM se propõe a prestar atenção primária
nos postos de atendimento gratuitos da UNISUAM (CLESAM, itararé e entorno, Figura
1) atrelada à qualificação discente em Nutrição no campo Social.
Unidades de atendimento gratuito de Itararé, Manguinho e Clesan.
O ensino em Nutrição necessita de uma maior relação entre a teoria e prática,
com isso os estágios da UNISUAM objetivam oferecer uma oportunidade para que os
discentes da instituição possam vivenciar a prática mediante constante supervisão
técnica especializada e a luz dos conhecimentos científicos mais atualizados em todas
as áreas de formação.
52
Com base nesta realidade o ciclo profissional de formação de Nutricionista da
UNISUAM se propõe a garantir postos fixos de estágio com professores preceptores
especializados nos três eixos básicos de atuação.
Objeto de Execução
Estágio curricular supervisionado de Nutrição Clínica, Social e de Produção de
Alimentos.
Objetivos e Metas
Consolidar no processo de ensino – aprendizagem pela prática profissional
assistida;
Proporcionar aos alunos uma maior vivência e prática nos diversos níveis de
atenção à saúde;
Oferecer as unidades cedentes uma melhor qualidade e um maior volume de
atendimento Nutricional;
Proporcionar as unidades cedentes uma redução significativa dos custos a
partir da redução do tempo de internação e ocupação do Hospital;
Criar um diferencial na qualidade do Curso de Nutrição da UNISUAM em
relação às outras Instituições; e
A formação de um egresso generalista, porém qualificado no aspecto técnico-
científico.
Atribuições Docentes
Com o objetivo de formação de Nutricionista qualificado, a UNISUAM tem
Quatro professores, que respondem pela promoção de estágios de qualidade para
todas as áreas de formação Universitárias (Manual de Estágio Supervisionado, pág.11),
entre elas a Nutrição,
Os professores de estágio asseguram a padronização de normas, formulários,
métodos avaliativos, assim como asseguram que os alunos cumpram a carga horária
total prevista no estágio nas unidades, que viabilizem real aprendizado.
A figura dos professores responsáveis pelos eixos de formação (Manual de
Estágio Supervisionado, pág.12) é mantida para a orientação direta aos alunos e
53
Nutricionistas locais, para a organização do conteúdo a ser cobrado nas avaliações, e
para a correção das avaliações escritas realizadas.
Execução
A Supervisão de Estágios de Nutrição deve auxiliar a Coordenação Geral de
Estágios da UNISUAM a viabilizar a escolha e credenciamento de campos fixos de
estágios a serem disponibilizados aos discentes conforme área de formação. Além
disso, há a possibilidade de ser solicitada, aos docentes responsáveis pelos eixos de
formação profissional, uma visita técnica ao local antes da aprovação do mesmo,
visando assegurar a qualidade de ensino pretendida. A carga horária mínima de cada
aluno, por área de estágio (clínica, produção de alimentos e social), deve ser de 220
horas, em cada período de seis meses.
Avaliação
O discente deverá cumprir os seguintes requisitos:
100% da carga horária de prática prevista (220 horas);
Ter, no mínimo, 75% da presença nas aulas teóricas.
A orientação e o acompanhamento deverão ser feitos, simultaneamente,
pela supervisão da instituição concedente e pelo professor da UNISUAM.
Semanalmente, os alunos terão acompanhamento com os professores
para dúvidas ocorridas durante o estágio e para repensar a prática a partir
da teoria aprendida. A frequência do aluno será registrada em documentos
específicos (material de estágio), que deverão conter a assinatura e o
carimbo do supervisor da instituição concedente. Durante o estágio, o
aluno submeter-se-á à avaliação realizada pelo supervisor da instituição
concedente e às avaliações definidas pelo professor da UNISUAM.
Ao término do estágio o aluno deverá apresentar de forma oral e escrita,
Relatórios técnicos estruturados de acordo com as diretrizes definidas
pelos professores supervisores;
A verificação da frequência e assiduidade será de responsabilidade do
orientador do local, devendo a carga horária cumprida e avaliação ser
entregue ao final de cada estágio ao professor, para registro;
54
Não serão permitidas ausências no estágio; entretanto em caso de
extrema necessidade, faltas deverão ser informadas e justificadas com
antecedência ao supervisor e orientador. Em caso de falta, as atividades
programadas para o período deverão ser repostas;
A avaliação será realizada pelo professor supervisor, levando em
consideração o parecer do orientador do local receptor,
Para avaliação do aluno deverão ser considerados: conhecimento,
frequência e pontualidade, cumprimento integral das obrigações do
estágio, responsabilidade e conduta ética;
O conceito será definido de acordo com a seguinte fórmula:
Média = (média de A1+A2) + (somatório dos relatórios semanais) + (avaliação
do professor) + (relatório final x 2)/5
Será considerado aprovado na área de estágio o aluno que obtiver
conceito mínimo "6,0" e que cumprir a carga horária e programa
estabelecidos;
O aluno que não obtiver aprovação deverá repetir o estágio na área
referida. Os estágios supervisionados terão firmados o termo de compromisso com a
unidade cedente. Estratégias serão elaboradas para que permitam a participação do
nutricionista do serviço de saúde no estágio supervisionado. Ainda, alguns campos de
estágio, terão a presença de um professor de estágio contratado pela UNISUAM.
Desta forma, vimos em consonância com a resolução do Conselho Federal de
Nutrição (CFN) n°399/2007, datado de 26 de fevereiro de 2007, alocarmos professores
de estágio, com titulação e experiência prática na área, garantindo atenção ética e
tecnicamente adequada, tendo em vista serem estes preceitos obrigatórios.
E conforme a LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, em seu artigo
primeiro do capítulo 1, que determina que os estágios devem proporcionar um “ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação superior”.
55
Atividades Acadêmicas Complementares
As Atividades Complementares (AC) são atividades práticas apresentadas sob
múltiplas formas e de acordo com as diretrizes curriculares de cada curso. Elas são
desenvolvidas por meio de ações educativas que se justificam: no aprimoramento da
formação do aluno; a partir de um trabalho que possa ampliar as perspectivas do
aluno na realidade social, técnica, econômica e cultural em que estão inseridos os
contextos da área profissional escolhida.
A inclusão das Atividades Complementares no currículo tem o objetivo de
enriquecer o processo de ensino - aprendizagem; ampliar perspectivas do aluno nos
contextos socioeconômico, técnico e cultural da área profissional escolhida. Além de
complementar a formação do aluno, considerando o currículo pedagógico vigente e a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação; ampliar, essencialmente, o conhecimento
teórico/prático discente com atividades extraclasse; fomentar a prática do trabalho em
grupo; estimular atividades de caráter solidário; incentivar a tomada de iniciativa e
espírito empreendedor nos alunos.
O curso de Nutrição do Centro Universitário Augusto Motta propõe e exige aos
discentes uma carga horária mínima de 160 horas de atividades complementares,
compreendidas em diversas dimensões do conhecimento, conforme as diretrizes
institucionais para operacionalização das atividades complementares.
A grade de Atividades Complementares estimula a participação do aluno em:
palestras, seminários, congressos, conferencias e oficinas; cursos de extensão,
participação em Projetos de Pesquisa e Extensão, estágio extracurricular; eventos
culturais e artísticos, visitas técnicas direcionadas por professores, trabalho de campo,
monitoria em disciplinas constantes na grade curricular do curso; prestação de serviços
à comunidade pela participação em projetos e ações sociais. Além de resenha de
artigo científico, publicações de artigos e apresentações de trabalho nas modalidades
de comunicação oral e pôster. A cada uma dessas atividades é atribuída uma carga
horária específica. Para que o aluno tenha essa carga horária computada em seu
histórico escolar é necessária a confecção de relatório referente à atividade
desenvolvida, anexando os certificados ou documentos comprobatórios, se existentes
56
e pertinentes a atividade, com parecer favorável do professor orientador da atividade,
para este seja validado pela coordenação do curso.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O Curso de Graduação em Nutrição prevê em sua proposta pedagógica e por
meio das Diretrizes Curriculares a elaboração do trabalho de conclusão de curso como
condição sine quanon para obtenção do seu título de Nutricionista.
O desenvolvimento de um documento científico publicável em revista ou anais
de congressos, ou pôsteres em eventos da área, como exigência curricular, é um
requisito que se contextualiza como resultado do desenvolvimento de um caráter
investigativo e o introduz ao mundo da pesquisa, traduzindo de forma concreta o
conhecimento adquirido ao longo de sua graduação.
Assim, trata-se de um momento de formulações, levantamento de dados,
fundamentação teórica, síntese, avaliações de objetivos, relevância e sustentação
bibliográfica.
Para tal, a estrutura curricular contempla vários momentos que tem como
objetivo desenvolver no aluno a visão de pesquisa, assim como estimular aos alunos
para produção de trabalhos que lhe darão visibilidade nos eventos da categoria
elevando a autoestima de professores e alunos, são elas:
As disciplinas de métodos do primeiro período que instrumentaliza o discente
para escrita universitária e apresentam os mecanismos de busca científica;
As atividades de extensão planejadas no contexto de pesquisa científica que
culminam com a publicação em anais de congressos, temas livres e pôsteres em
congressos e seminários, assim como artigos em revistas científicas.
Os estágios curriculares que promovem a vivencia;
A disciplina de TCC, na qual é compelido a escrever uma revisão literária ou
estudo de caso, mas geralmente são ensaios clínicos, fruto direto das atividades de
pesquisa e extensão vivenciadas ao longo da formação acadêmica.
57
A elaboração e conclusão deste projeto envolvem orientação de Graduação
realizada por professores, exposição formal para uma banca examinadora, ou em
evento científico como forma de pôster ou tema livre e é documentada com relatório
próprio avaliativo. O tema e/ou a linha de trabalho da monografia deverão abordar
aspectos ou enfoques contidos durante o curso ou a eles relacionados e deverão ser
vistos como linhas de pesquisa.
Após a aprovação da monografia do aluno, mediante autorização do discente, o
trabalho fica acessível aos demais alunos no site da UNISUAM, por meio do item
“Pesquisa”, a fim de facilitar a divulgação e possibilitar a avaliação adequada das
monografias;
O curso de Nutrição segue as normas institucionais para elaboração de
monografias como Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).
Além das normas Institucionais, existe o modelo virtual de trabalho que serve
de exemplo para os alunos e que pode ser acessado por eles no ambiente virtual do
aluno.
Os alunos são alocados em turmas de 5 alunos conforme o orientador, assinam
um termo de compromisso de orientação de monografia e realizam o trabalho.
A contagem das faltas/presença segue o sistema convencional da instituição.
A defesa pode ser oral para banca ou como tema em pôster em evento. Uma
ata é preenchida pela banca examinadora, que é composta por professores do curso,
que podem ser externos ou internos da instituição. O trabalho na versão final é
anexado eletronicamente ao banco de dados de monografias da Instituição.
Só após a inclusão do trabalho do aluno aprovado, a referida turma a qual o
aluno está vinculado pode ser encerrada ao final do semestre.
Como forma de divulgar estes trabalhos, os alunos participam de eventos
científicos, tais como congressos e simpósios, além de publicações em revistas
científicas.
58
4.5. Pesquisa, Pós-graduação e Extensão.
A formação dos profissionais de saúde, nas últimas décadas, tem sido
profundamente repensada, devido às mudanças estruturais do mundo contemporâneo
nos mais diversos aspectos, destacando-se: o político, o econômico, o cultural, o social
e o tecnológico. Essas mudanças têm resultado redirecionamentos nas políticas de
educação e de saúde, que, por sua vez, trazem elementos fundamentais para a revisão
dos métodos e conceitos afetos à temática da educação e da formação dos
profissionais de saúde.
Os profissionais de educação e saúde têm discutido estas questões ressaltando
a necessidade de mudanças substanciais no processo de formação, no que diz respeito
ao perfil profissional desejado e ao modelo pedagógico adotado. Preconiza-se maior
integração entre o mundo do ensino e do trabalho, enfatiza-se a formação generalista,
o saber trabalhar em equipe multidisciplinar, a capacidade de empreender diversas
práticas de acordo com cada cenário específico de adotar diversas metodologias ativas
de aprendizagem.
O Nutricionista, inserido nesta realidade, tem que ser capaz de manter o
destaque da sua formação na área da saúde, cuja diversidade, segundo Monteiro
(2004), tem permitido uma interface surpreendente com as demais ciências.
Para que sejam alcançados os princípios fundamentais do Nutricionista,
segundo o Código de ética Nº334/2004, é preciso atrelar os conteúdos teóricos às
vivencias práticas, não apenas no que dizem respeito às disciplinas obrigatórias, mas
promovendo atividades de cunho extensionista que possam promover pesquisa, ou
seja, que o aluno possa obter mais conhecimento.
O Código prevê que este profissional de saúde contribua para a saúde dos
indivíduos e da coletividade, produzindo conhecimento sobre a Alimentação e a
Nutrição. Este prevê também que este profissional tem a obrigação de buscar
continuamente o aperfeiçoamento técnico-científico, pautando-se nos princípios
éticos que regem a prática científica e a profissão, sem se permitir distanciar do
compromisso de conhecer e pautar a sua atuação nos princípios da bioética, com base
59
nos princípios universais dos direitos humanos, na Constituição do Brasil e nos
preceitos morais.
Desta forma, o Curso de Nutrição da UNISUAM prioriza estratégias
metodológicas que enfatizem a construção/produção do conhecimento pelo discente,
ao invés da transmissão e da aquisição das informações. O processo de ensino -
aprendizagem deve estar centrado no aluno, privilegiando sua autonomia e
responsabilidade diante do seu próprio processo de formação profissional.
Uma teoria extraída dos escritos de Piaget, que, apesar de ter falecido em
1980, tem sido lembrado por diversos pedagogos, quando se trata da quebra dos
paradigmas da educação e da busca pela implantação de uma metodologia inovadora
para formar cidadãos criativos e críticos, dá conta de que um professor não deve
apenas ensinar, mas, antes de tudo, orientar os educandos no caminho da
aprendizagem autônoma (LAJONQUIERE, 1997).
O autodidatismo descrito acima, sinalizado como indispensável para garantir a
sustentabilidade no campo da atualização científica constante e continuada exigida
pelo mercado de trabalho, não é novo, principalmente no âmbito da saúde.
Portanto, na visão de LAJONQUIERE (1997) sobre a teoria de Piaget, a
inteligência é originariamente de natureza individual; desta forma, a socialização seria
o efeito de um processo de evolução cognitiva, a inteligência e o meio são duas
realidades pré-constituídas que mantêm entre si uma relação de exterioridade.
Afirmação que remete à necessidade de vincular o aprendizado com o meio,
permitindo a integração de conteúdo. BAMPI (2006) justifica esta narrativa com a
possibilidade de interferências criativas, pela visão construtivista-interacionista, que
provoca, com reflexões, as desacomodações necessárias para avançar aos níveis
subsequentes de pensamento.
Como o objetivo de um processo educacional não pode negligenciar o estímulo
ao pensamento, os fundamentos teórico-metodológicos do PPC de Nutrição têm
ênfase na interdisciplinaridade, bem como no trabalho multiprofissional, que já tem
sido uma realidade na área da saúde e que requer a adoção de metodologias baseadas
60
nos trabalhos em grupo, incentivando a aprendizagem colaborativa, favorecendo a
discussão coletiva e as relações interpessoais e que resultem em pesquisas capazes de
promover melhora da qualidade de vida e um impacto social positivo.
Visando colocar essas ideias em prática, as atividades teóricas e práticas do
Curso de Nutrição da UNISUAM estão presentes desde o início do Curso, permeando
toda a formação do egresso, de forma integrada e interdisciplinar.
As atividades práticas do Curso são organizadas a partir dos eixos
estruturantes, que atendem aos campos de atuação. Este formato prevê práticas em
comunidades por meio de ações sociais, e na atenção primária à saúde, mediante
convite e agendamento semestral, em espaços institucionais como creches, escolas,
asilos, Igrejas e indústrias, assim como visitas em Unidades de Produção de Alimentos,
como restaurantes classe A e C, ou ainda Hotéis e feiras da área.
O conteúdo teórico indispensável para formação sólida de um profissional
capaz de avaliar o mundo pautado em evidencias científicas é construído a partir do
estimulo ao discente pela busca as respostas do cotidiano. Organizado em sala de aula,
empregando-se, além de aulas expositivas com auxílio de data show, retroprojetor e
lousa eletrônica, atividades tais como dinâmicas de grupo, seminários e discussão
baseada em livro texto e artigos científicos, estimulando a oratória do discente que
será imprescindível em sua prática profissional.
O conteúdo é proposto por meio de estudos dirigidos, tanto teóricos quanto
situacionais, com auxílio de microcomputadores, onde o aluno tem condições de
interagir e apresentar seus conhecimentos prévios, que servirão de guia para a
formação do conteúdo a ser fixado nas atividades de laboratório.
Quando o aluno alcança o terceiro período, e até que cheguem ao sexto
período, as atividades extensionistas propostas ganham um cunho junto à comunidade
local e orientados por docentes, que promovem ao longo da atividade a curiosidade e
a ética indispensáveis no pesquisador o aluno desenvolve a capacidade de intervir
nutricionalmente. O discente é convidado a responder questões da sociedade em que
esta inserido, buscando alternativas na ciência da nutrição para gerar alterações
positivas na qualidade de vida da população.
61
Este mesmo grupo de discente é estimulado a tornar públicas suas descobertas
a fim de que a experiência vivenciada possa servir de exemplo aos seus colegas dos
demais períodos e para outras comunidades, que mediante prévio acordo podem
igualmente ser beneficiadas.
Além dos Eventos Acadêmicos Científicos da IES, o aluno é incentivado a
divulgar seus resultados em congressos, seminários e revistas científicas da área da
saúde. É incentivado a expor através de palestras e publicações de vulgarização
científica para a população que gerou a informação, sendo capaz de promover ele
mesmo a mudança do meio, o que o torna coautor da sociedade onde vive, discutindo
tais aspectos em disciplinas do eixo abordado na pesquisa, na de cidadania, Sócio
Antropologia e Saúde Coletiva.
Nos últimos dois períodos, que são voltados fortemente para a prática
profissional, os alunos são convidados a encontrar a inspiração para a mais importante
pesquisa de sua formação. Os docentes do Curso de Nutrição estimulam a curiosidade
cientifica discente a fim de que os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) sejam
inovadores, sistemáticos ou ainda promotores de desenvolvimento social local.
Enfim a extensão e a pesquisa permeiam toda a formação do discente. Nos dois
primeiros anos de graduação de forma mais expectante e observadora, sendo
chamado para criticar e propor a respeito do vivenciado nas praticas pelo docente,
pela correlação em sala de aula do conteúdo estudado na teoria e na pratica.
Nos quatros períodos seguintes, pela discussão da vivencia das práticas de
extensão que promovem pesquisa, e nos dois últimos períodos nos estágios, é o
discente fruto do meio, mas com oportunidade de melhorar este meio, que propõe e
executa, o docente é o responsável pelo processo de estimulo e pela gerencia do
processo que deve sempre gerar qualidade de vida. O docente é insistentemente
incentivado a estimular e a instrumentalizar o aluno na produção de ciência, na
orientação do caminho, por isso todas as práticas sociais extensionistas e pesquisas do
curso são interligadas. Todos os cursos de extensão têm seu plano pedagógico voltado
para o aprofundamento de técnicas profissionais e todas as atividades praticam de
estágio e extensão tem um docente responsável que garante a discussão em sala, a
62
participação coletiva e sua capacidade geradora de pesquisa para o desenvolvimento
social local.
O Curso de Nutrição vem promovendo estimulo à formação cientifica do
discente desde o primeiro período. O aluno tem disciplinas focadas no aprendizado
dos métodos desde o primeiro período e é convidado a participar de projetos de
Pesquisa através do programa de Iniciação Cientifica da UNISUAM.
Estimulado a tornar a literatura científica rotineira através da discussão de
artigos científicos no desenvolvimento das disciplinas do curso, que pretendem
garantir capacidade critica para a leitura de textos.
PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
A pesquisa é uma atividade indissociável do ensino, devendo ser estimulada a
aplicação de seus resultados à extensão, com vistas a orientar o desenvolvimento
institucional para o enfrentamento das questões sociais e não para um academicismo
acrítico.
Na UNISUAM ela visa, acima de tudo, a produção do conhecimento científico
socialmente necessário, o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica e a
formação de alunos imbuídos de valores éticos que, com competência técnica, possam
atuar no seu contexto social e estejam aptos a continuarem seus estudos em
programas de pós-graduação lato e stricto sensu.
Além disso, a atividade de pesquisa deve ser a expressão do modo como a
nossa comunidade de Graduação concebe o seu trabalho, em função do contexto mais
amplo no qual se insere de maneira particular, e no qual estão inseridas as Instituições
de ensino superior no Brasil hoje.
Em resumo, a política de pesquisa e iniciação científica da UNISUAM está
baseada, por um lado, na busca da consolidação de uma Instituição de ensino superior
socialmente referenciada e reconhecida no cenário local, nacional e internacional, e,
por outro, no estímulo das áreas ou grupos de reconhecida qualificação no meio
acadêmico, que promovam a constante integração entre o ensino, a pesquisa e a
extensão.
63
As opções criadas na modalidade lato sensu com foco neste diferencial foram
os cursos de Especialização em Gastronomia Funcional e na área de Fitoterapia
aplicada a Nutrição Clínica. Todos os cursos preveem aulas teóricas e praticas com
docentes de grande nome e atuação no mercado de trabalho. O primeiro curso já está
em andamento e o segundo foi lançado esse semestre.
Outra estratégia é a oferta de dois mestrados em Desenvolvimento Local
(CAPES 3) e de Ciências da Reabilitação (CAPES 4), ambos reconhecidos e
recomendados pela CAPES, com pesquisas fomentadas pela FAPERJ. São mestrados
multidisciplinares, com representação da Nutrição através das professoras Fabiane
Toste Cardoso e Suzana Ortiz.
A Pesquisa no Curso
No Curso de Graduação em Nutrição, as disciplinas de Metodologia do trabalho
acadêmico e Trabalho de Conclusão de Curso permitem que seja criado o
embasamento necessário para construção do trabalho de conclusão do curso, que se
constitui como pré-requisito para o título de bacharel, assim como estimular aos
alunos para produção de trabalhos de pesquisa que lhe darão visibilidade nos eventos
da categoria elevando a autoestima de professores e alunos.
Como estratégia primordial para o desenvolvimento da pesquisa no âmbito do
Curso de Nutrição, foi criado em 2007 o grupo de pesquisa em Nutrição, composto por
docentes pesquisadores do curso.
Mais tarde, no ano de 2008, com a abertura do curso de Gastronomia na
UNISUAM houve interesse por parte dos docentes pesquisadores na criação de uma
linha de pesquisa que reunisse, de forma interdisciplinar, os cursos de Gastronomia e
Nutrição. Desta forma o grupo de pesquisa em nutrição foi reestruturado com a
inserção de docentes do curso de Gastronomia e renomeado como “Grupo de
Pesquisa em Nutrição e Gastronomia”.
O objetivo principal deste grupo é o desenvolvimento de pesquisas
relacionadas não só com a ciência da Nutrição e Gastronomia como também sua
relação com o conhecimento da comunidade em torno da IES.
64
Além disso, estes professores também estão engajados em projetos de
extensão que integram o Programa de Extensão “Mais Saúde, Mais Vida”. Desta forma,
as dimensões ensino-pesquisa-extensão se convergem e a atuação maciça dos
discentes promove o melhor desenvolvimento da aprendizagem dos mesmos.
O curso de Nutrição esteve presente e exercendo papel de destaque na
pesquisa da Unisuam desde a sua implantação em 2005.
Aluno bolsista é aquele contemplado pela bolsa de iniciação científica da
Unisuam e o aluno colaborador está oficialmente ligado ao projeto através de termo
de compromisso assinado com a Instituição e exerce as mesmas atividades que o aluno
bolsista, mas seu trabalho é voluntário e não recebe bolsa para isso.
Critérios ou Método de Aprovação de Pesquisa
Anualmente, o Centro Universitário Augusto Motta divulga o edital para
Seleção de Projetos de Pesquisa de Iniciação Científica.
Após a seleção dos projetos é então aberto um edital de concessão de bolsas
para alunos do Programa PIBIC/UNISUAM. Os critérios para a seleção dos bolsistas são:
- estar regularmente matriculado em curso de graduação
- apresentar os documentos exigidos dentro dos prazos estabelecidos
(histórico escolar, currículo Lattes atualizado, CPF, RG e comprovante de
matrícula).
- dedicar-se integralmente as atividades de pesquisa e acadêmica.
- estar matriculado prioritariamente a partir do terceiro período
- não estar cursando os dois últimos períodos.
- concorrer somente a projetos vinculados a sua formação.
- ser selecionado e indicado por orientador vinculado a projeto
institucional
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- estar ciente das normas e assinar o termo de compromisso do aluno
bolsista
- apresentar os resultados da pesquisa no Seminário Anual de Iniciação
Científica da UNISUAM
- nas publicações e apresentações de trabalhos acadêmicos vinculados a
pesquisa, fazer referência à condição de bolsista do PIBIC/UNISUAM.
- não ser funcionário da instituição.
Relação dos Projetos de Pesquisa Realizados pelos Professores 2008 - 2010
O curso de Farmácia foi parceiro envolvido nos projetos do professor Dr.
Alexandre Porte desde 2007.
Os projetos contaram com 3 bolsistas e 8 colaboradores.
- Perfil metabólico de pacientes submetidos à derivação gástrica do tipo Fobi-
Capella. Profa. Dra. Fabiane Toste Cardoso. Iniciado em 2007, teve sua renovação
aprovada em 2008. Contou com a bolsista Tatiana Xavier e a colaboradora Cíntia
Letícia.
- Perfil nutricional e alimentar de idosos atendidos na CLESAM. Profa. Dra.
Fabiane Toste Cardoso. Iniciado em 2009, teve sua renovação aprovada para o ano de
2010. As alunas colaboradoras em 2009 foram Emilene Chaves Correa e Érica Ennes de
Souza.
- Fatores socioeconômicos, assistência pré-natal e nutricional. Profa. Dra. Jane
de Carlos Santana Capelli. Iniciado em 2008 e reaprovado em 2009, apoiado pela
bolsista Tatiana Ossola Simões e a colaboradora Milena Sperle (ano de 2008) e Adriana
Campanha (ano de 2009).
- Elaboração e análise sensorial de paçoca contendo farinha de sementes de
abóbora. Prof. Dr. Alexandre Porte. Iniciado em 2008. Alunas colaboradoras: Karina
Sueth Sant’Anna, Andressa Labre Cassel e Jéssica Gabriela Fonseca da Silva, todas da
unidade de Campo Grande.
66
- Elaboração e análise química de paçoca produzida a partir de farinha de
semente de abóbora. Prof. Dr. Alexandre Porte. Iniciado em 2009. Aluna bolsista foi
Layla Tinoco.
No ano de 2011- 2015 os seguintes projetos estão em desenvolvimento pelo grupo
de pesquisa em Nutrição e Gastronomia:
- “Segurança Alimentar de pós- lactente: Desenvolvimento Tecnológico e Formulação
de Alimento Complementar a base de carne de rã (Rana catesbeiana SHAW, 1802)”.
- “Desenvolvimento de produto alimentício a partir de subproduto gerado pela
agroindústria como alternativa sustentável para geração de renda em comunidades
carentes”; Projeto aprovado pela FAPERJ EM 2014 no Edital de Grupos Emergentes.
- “Análise da Semente de Melão como Farinha na Elaboração de Novos Produtos”.
- “Avaliação do Efeito de um Produto a Base da Casca da Laranja na Saúde da
População Adulta Residente em Comunidades Carentes da Região da Leopoldina, Rio
de Janeiro”. Projeto aprovado pela FAPERJ EM 2014 no Edital de Pesquisa e Extensão.
- “Nutrição e Saúde com Foco na Terceira Idade” Projeto aprovado pela FAPERJ EM
2014 no Edital de Pesquisa e Extensão.
- “Avaliação do Perfil Dietético e da Composição Corporal de Adultos Portadores de
Fibrose Cística”.
-“Influência do Estudo da Nutrição nos Padrões Alimentares Anormais Sugestivos para
o Desenvolvimento de Transtornos Alimentares em Universitárias.”.
Este grupo de pesquisa, cadastrado no Diretório de Pesquisa do CNPq, é
liderado pela Profa. Drª Fabiane Toste Cardoso, tendo como pesquisadores neste
grupo: Adriana da Silveira leal, Gisele Gonçalves de Souza, Giselle Santos de Oliveira
Reis, Mariana Catta – Preta Caiado Pereira, Susana Ortiz Costa; Elga Batista, Ana
Claudia Mariano.
É importante ressaltar que 3 dos projetos citados já possuem financiamento
pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesq. do Estado do Rio de Janeiro –
FAPERJ.
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EXTENSÃO
Pensando na formação de cidadãos, um curso superior precisa extrapolar a sala
de aula, fornecendo uma relação não somente aluno-professor, bem como aluno-
aluno e aluno-comunidade. Nesta perspectiva, as atividades de extensão permitem
construir um processo de decisão/execução/avaliação participativo, cooperativo,
numa abordagem de construção coletiva, por meio de metodologia de ensino
independente, utilizando-se a problematização.
No passado, os problemas nutricionais eram centrados na desnutrição proteica
e/ou energética e deficiências de micronutrientes. Atualmente, observa-se o
fenômeno da transição nutricional que leva a agravos nutricionais como obesidade e
outras doenças crônicas não transmissíveis.
A educação nutricional apresenta-se como um método eficaz e de resultados
duradouros, uma vez que consegue atingir seus objetivos. Porém, este esbarra com
hábitos alimentares errôneos acumulados por toda uma vida e passados de geração
em geração. Os hábitos alimentares brasileiros são um reflexo dos padrões
socioculturais introduzidos pela imigração maciça de diferentes grupos étnicos no
Brasil, causando diferença em certas áreas ou regiões do país (Ramalho & Saunders,
2000).
Projetos de extensão
Os maus hábitos alimentares assim como o desenvolvimento de um estilo de
vida não adequado têm se mostrado como fatores de risco para o desenvolvimento de
carências nutricionais e de doenças crônicas.
Assim, a conscientização nos diversos ciclos da vida faz-se necessária,
contribuindo para a promoção e consolidação de hábitos saudáveis. Tendo em vista a
missão Institucional que visa promover o desenvolvimento do homem e do meio em
que vive por meio de uma relação recíproca com a sociedade, procuramos promover a
saúde como fundamento basal com a contribuição da nutrição como fator preventivo.
Planejamento de projetos
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O planejamento e implantação de cada projeto são determinados pela
necessidade específica de cada comunidade atendida, sobretudo as características
socioeconômicas, demográficas e nutricionais de cada área.
São realizadas anualmente, avaliações quanto ao impacto de cada projeto, com
objetivo de aperfeiçoar as ações realizadas, sendo avaliada, simultaneamente a
pertinência de sua continuidade.
Atualmente os projetos atendem as comunidades adjacentes dos diversos
Campus da UNISUAM, de forma direta e indireta, contemplando as diversas fases da
vida (crianças, adolescentes, adultos, idosos), além de situações específicas como
creches, asilos, entidades não governamentais que abrigam indivíduos, e entidades
não governamentais que atuam na geração de renda de famílias carentes a partir da
oferta de cursos de capacitação para adolescentes e mulheres.
A ampliação e aperfeiçoamento do projeto são realizados em cada ação
desenhada gradativamente nos períodos determinados no escopo de desenvolvimento
da ação. As primeiras ações foram implantadas em março de 2004, considerando que
os insumos necessários para a realização do mesmo já haviam sido adquiridos pela
UNISUAM e/ou parceiro da ação específica.
Resultados esperados
O curso de Nutrição da UNISUAM pretende, pelos diferentes projetos ou ações
de extensão, combater as principais carências nutricionais e melhorar a qualidade de
vida da população da região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, conforme
demanda espontânea nas Unidades de atendimento social da UNISUAM ou parceiro
estabelecido no escopo de desenvolvimento da ação. Assim como, grupos
populacionais em condição nutricional especial detectada pelo corpo docente como
digna de intervenção otimizada, visto que muitas enfermidades crônicas e
incapacitantes que acometem a população brasileira estão relacionadas ao padrão
alimentar decorrente de baixo poder aquisitivo, pouco acesso à informação qualificada
e atendimento de saúde especializado.
Aspectos éticos
69
Todos os indivíduos ou comunidades incluídos em uma das ações ou projetos
são informados que existe a participação de discentes no desenvolvimento do
trabalho, sendo garantida a assistência constante de um profissional especializado que
permanece durante todas as intervenções em tempo integral, que responde pela
relação da prática extensionista e social com o ensino teórico.
Execução dos projetos
Os projetos do curso de Nutrição foram implantados desde 2004 e apresentam
continuidade, e buscam a interdisciplinaridade tendo como cursos parceiros,
principalmente a Gastronomia, Enfermagem e Psicologia.
Os projetos são submetidos via email ([email protected]) e avaliados
anualmente por um Comitê Científico, formado por professores doutores, de diversas
áreas que emitem um parecer formal sobre esses projetos. Os professores envolvidos
nos projetos, lotados no Curso de Nutrição da UNISUAM são:
Professora Susana Ortiz Costa;
Professora Eliane Paiva;
Professora Renata Nogueira;
Professora Jéssica Dantas;
No início de cada período letivo, é realizada seleção de alunos colaboradores
para o projeto, assim como, avaliação da pertinência na permanência dos alunos
alocados no período anterior.
A inclusão de alunos é de suma importância para o cumprimento do objetivo
específico de incentivar a inserção de profissionais de nutrição em projetos de
combate às carências e agravos nutricionais pela introdução de alunos de graduação
em nutrição nas práticas extensionistas incentivando a pesquisa científica relacionada
a estas questões.
Os alunos selecionados são capacitados a partir de cursos específicos referente
a cada projeto, assim como o treinamento ético e de revisão bibliográfica inerente a
todos os projetos inseridos.
70
Relação Nominal dos Projetos
Os projetos aprovados em edital para serem desenvolvidos em 2015 são os
seguintes:
NUTRIÇÃO E SAÚDE COM FOCO NA TERCEIRA IDADE - Profª Susana Ortiz Costa
Educação nutricional e alimentar de mulheres da comunidade da Leopoldina –
melhora da autoestima e qualidade de Vida - Profª Eliane Paiva.
Assistência e orientação nutricional a moradores da zona da Leopoldina e seu entorno
- Profª Jéssica Dantas
Gestão da produção industrial de gelados comestíveis - Profª Eliane Paiva.
Construção do conhecimento alimentar infantil juntamente às famílias - Profª Jéssica
Dantas
Promoção de hábitos alimentares saudáveis das famílias atendidas pelo banco de
alimentos do Rotary - Profª Renata Nogueira
Em 2015, novos projetos de extensão para fortalecer ainda mais o papel da
Nutrição junto à Comunidade, serão desenhados e implementados. Será desenvolvido
projeto de extensão junto ao LAR LUZ E AMOR, localizado à Av. Democráticos, 1090,
Bonsucesso, com objetivo de traçar o perfil funcional das crianças amparadas pelo Lar,
através de avaliação fisioterapeutica específica. O ORFANATO LAR LUZ E AMOR,
fundado em 1992 e registrado em 1998, é uma organização sem fins lucrativos que
tem por objetivo amparar a infância carente. Cumprindo todas as exigências legais, o
Lar recebe crianças para serem encaminhadas para adoção ou em processo de
reintegração à família. Esse projeto de extensão encontra-se em fase de elaboração
das práticas e rotinas a serem implementadas, fundamentando-se no trabalho
transdisciplinar com integração dos cursos de Nutrição, Fisioterapia e Enfermagem da
UNISUAM.
Ações Sociais
A Nutrição constitui requisito básico para a promoção da saúde possibilitando a
afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano com
71
qualidade de vida. Neste sentido, o direito à alimentação encontra-se incluído na
Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada há cerca de 50 anos. Em um
país como o Brasil, com notáveis desigualdades regionais e sociais, é importante
destacar que a promoção da alimentação saudável pressupõe a necessidade da
definição de estratégias amplas voltadas à saúde e ao cuidado nutricional.
De acordo com os princípios da Ciência da Nutrição, uma alimentação
equilibrada inclui o consumo diário de macronutrientes, minerais, vitaminas e
substâncias bioativas, componentes capazes de suprir todas as necessidades
energéticas e nutricionais de indivíduos sadios, em quaisquer momentos biológicos.
Através de uma dieta adequada o organismo humano adquire energia e nutrientes
necessários para o desempenho de suas funções vitais e para a manutenção da saúde,
podendo reduzir o risco de numerosas doenças e conseguinte morte prematura. O
estado nutricional de um cidadão reflete, portanto, não somente suas presentes
condições de saúde, mas também a perspectiva de prevenção de enfermidades
diversas, inclusive em idades mais avançadas.
Embora os benefícios da adoção de hábitos alimentares saudáveis sejam
amplamente comprovados pela comunidade científica, é importante ressaltar a
necessidade de difundir os preceitos da Nutrição não somente no âmbito acadêmico,
mas entre toda a população. Deste modo, é dever do profissional nutricionista
promover ações que possibilitem a divulgação dos princípios da alimentação
equilibrada junto a indivíduos de diferentes condições socioeconômicas.
Baseando-se na importância dos hábitos alimentares para a saúde da
população o Centro Universitário Augusto Motta – Unisuam realiza anualmente várias
Ações Sociais que incluem a participação de alunos do curso de graduação em
Nutrição.
É importante relatar a nossa I AÇÃO SOCIAL INTERDISCIPLINAR DE SAÚDE E
CIDADANIA DE BONSUCESSO que aconteceu em 08/12/2012. Esta ação objetivou
identificar as eventuais correlações entre agentes psicossociais (estresse) com o
aparecimento e/ou agravamento de doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão
arterial, diabetes mellitus e obesidade).
72
Foram utilizadas verificações da glicemia capilar, aferição da pressão arterial,
peso, altura, IMC, circunferência abdominal e a avaliação do risco podológico (pé
diabético), como também, o inventário de sintomas de estresse para adultos (ISSL)
para a avaliação do grau de estresse e encaminhamentos para os casos de
necessidade. Foram realizados 471 atendimentos em parceria com Associação Carioca
dos Diabéticos (ACD).
Objetivos
Integrar o trabalho da Unisuam às localidades atendidas nas Ações Sociais;
Contribuir com a educação nutricional dos participantes das Ações Sociais, e
conseguinte maior qualidade de vida;
Possibilitar a divulgação de informações técnicas básicas do curso de Nutrição à
população; e
Propiciar ao aluno a visão concreta da importância da Nutrição para o
desenvolvimento social, através da aplicação dos conhecimentos teóricos
adquiridos nas variadas disciplinas oferecidas na graduação.
Perfil das Ações
Todas as Ações têm caráter social, planejadas segundo as necessidades básicas
da população atendida a cada evento, em diferentes regiões do Rio de Janeiro.
Além do curso de Nutrição, alunos e professores de graduação da UNISUAM
pertencentes a outras áreas, tais como Estética, Fisioterapia, Administração, Serviço
Social, Direito, Farmácia, Enfermagem, Educação Física, Psicologia, Pedagogia,
Comunicação Social e Gastronomia, também participam das Ações mencionadas neste
relatório. . Este trabalho conjunto fortalece o caráter multidisciplinar das Ações Sociais
promovidas pelo Centro Universitário.
Todos os alunos participantes desses eventos receberam horas
complementares equivalentes ao período no qual trabalharam nas Ações.
Ações de 2009/2015
Durante o primeiro semestre foram realizadas duas Ações Sociais com a
participação de alunos de Nutrição, sendo a primeira a Ação LBV, realizada em 30 de
73
março, no bairro de Maria da Graça. Este evento promoveu um total de 336
atendimentos.
A Ação seguinte ocorreu em 23 de maio, e foi denominada Unisuam em Ação,
que ocorreu na Unidade Bonsucesso com grande adesão de participantes, na qual foi
possível a realização de mais de três mil atendimentos.
No segundo semestre de 2009 verificaram-se um total de sete Ações com
participação do curso de Nutrição, dentre as 15 realizadas pelo Centro Universitário.
As duas primeiras Ações Sociais foram realizadas na Semana de Bonsucesso e
ocorreram na Praça das Nações nos dias nove e dez de setembro, totalizando neste
período 932 pessoas atendidas através da participação de 45 discentes. Ainda no mês
de setembro realizou-se outra Ação no mesmo bairro (12 de setembro), porém na
Praça Parque União (Ação Social Parque União), que contou com cinco alunos
realizando 101 atendimentos.
Além de Bonsucesso outras localidades do Rio de Janeiro foram contempladas
com eventos semelhantes. Em 19 de setembro ocorreu a Ação Social Engenho da
Rainha no bairro de mesmo nome, com 141 pessoas atendidas por cinco alunos. Em 26
de setembro aconteceu no bairro de Parada de Lucas a Ação Social Afro Reggae.
O município de Mesquita recebeu em 31 de outubro vários alunos, professores
e preceptores de estágio da Unisuam na Ação Social em Mesquita, da qual
participaram 13 discentes efetuando 94 atendimentos.
O último evento social do corrente ano foi realizado 28 de novembro, no bairro
da Ilha do Governador: Ação Social em Vila Joaniza, no qual contamos com 456
participantes atendidos por 51 alunos.
EVENTOS CIENTÍFICOS DO CURSO
Promovemos, a cada semestre, um Seminário, com círculos de palestras e
minicursos de aprimoramento profissional. Ao final desses seminários, os alunos
apresentam os Trabalhos de Conclusão do Curso (TCC), na forma de apresentação de
pôster, com a avaliação de dois professores, um interno e outro externo. Além disso,
organizamos frequentemente atividades de atualização com palestrantes externos e
74
internos no evento denominado Café Com Ciência. Segue abaixo, o relato das últimas
atividades (2012-2015) promovidas pelo Curso de Nutrição:
Programação: 2012
a) 26/03- Tema "A importância do estágio curricular e extracurricular na
formação do profissional" Profa. Dra. Mariana Catta-Preta, Profa. Dra.
Susana Ortiz e Nutricionista Silvana Camello.
b) 07/05: A participação do profissional nutricionista e a sustentabilidade. Esta
atividade foi desenvolvida com o foco na Conferência das Nações Unidas
Sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, realizou no dia 7 de maio a 2ª
edição do evento . Contamos com a presença da Prof.ª Dra. Lucélia Colares,
Nutricionista atuante na área de Produção de alimentos e Professora
Adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Discutimos o papel do
nutricionista na produção de refeições sustentáveis e assistimos ao vídeo
“Ilha das flores”. Durante as discussões, foi ressaltada a importância do
investimento constante no aprimoramento profissional e destacadas as
oportunidades que a UNISUAM oferece aos alunos, relacionadas ao
desenvolvimento sustentável, como o Mestrado em Desenvolvimento
Local, que investe em pesquisas direcionadas ao aproveitamento integral
dos alimentos.
c) 31/08 - Comemoração do dia do nutricionista, com apresentação de um
vídeo, contando a história do curso e depoimento de alguns egressos:
Nutricionista Eliane Paiva (atual preceptora, mestranda) e Jaqueline Pereira
(atual pós-graduanda da UFRJ).
d) 08/10- O nutricionista no mercado gastrônomico e empreendedor.
Convidada: Profa Rosangela de Paola Gonçalves (nutricionista e professora
do curso de gastronomia)
e) 12/11 - A oportunidade de estágio no exterior e o programa NRI da
instituição.
Programação: 2013
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a) 08/04- A trajetória da Nutrição e os desafios para o futuro. Palestrante:
Conselheira Marlete Silva (Conselho de Nutrição);
b) 21/06 – VI SEMINÁRIO DE NUTRIÇÃO- Atualização na Área de Materno
Infantil;
c) 12/11- A Importância da Formação do Profissional Generalista Da Produção
a Pesquisa Científica; Palestrante: Nutricionista Adriana Cordeiro;
d) 18/09- Palestra "Nutrição Esportiva no MMA” que ocorreu em
comemoração ao Dia do Nutricionista. Palestrante: Nutricionista Rita Cadiz;
e) 03/12/2013- VII SEMINÁRIO DE NUTRIÇÃO- Foco em Qualidade na Área
de Nutrição.
Programação: 2014
24/03/2014 “Atuação do Nutricionista em Creches” Palestrante: Luciana
Pereira- Especialista em Nutrição Escolar.
04/06/2014 “Controle Higiênico Sanitário: Uma Abordagem Prática Kátia
Alessandra da Silva- Mestre em Ciência e Tecnologia dos Alimentos”.
04/06- VIII SEMINÁRIO DE NUTRIÇÃO- Foco em Nutrição Clínica.
05/09 - A Ciência do Glúten. Ocorreu em comemoração ao Dia do Nutricionista
Palestrante: Nutricionista Drª em Bioquímica Ana Claudia Mariano.
31/10 - Posicionamento científico dado na Europa sobre a Comunicação em
Nutrição e Alimentação. Profª Drª Juliana Grazini.
31/10 - “A Aplicabilidade da Nutrição em Trabalhos Experimentais” a Profª Drª
Bianca Gregório.
04/12- IX Seminário Acadêmico da Nutrição UNISUAM- Foco em Área de
Nutrição funcional.
Programação: 2015
08/04 – “Recomendações Nutricionais para indivíduos com Diabetes Mellitus”.
Nutricionista Débora Lopes Souto
76
02/04 - Tema: Lactose: Mitos e Verdades - Profª Dra Fernanda Amorim
01/06 - X Seminário Acadêmico da Nutrição UNISUAM
5. INFRAESTRUTURA
5.1. Gabinetes da coordenação e professores TI/TP
A coordenação do curso está instalada no 4° pavimento do prédio das
coordenações, com sala específica para a coordenação do curso e para os membros do
núcleo docente estruturante (NDE), além de uma sala de reuniões.
5.2. Espaço de trabalho para a coordenação
A coordenação do curso tem uma sala climatizada com mesas, cadeiras,
armário e um computador, onde faz o atendimento a alunos e professores.
5.3. Sala dos professores
A IES possui uma ampla sala para os professores (134 m2), climatizada,
informatizada (14 computadores), com acesso em rede a cabo ou sem fio (Wi-Fi Zone),
dotada de escaninhos, mesas, cadeiras, poltronas, televisor, locais para digitação
digital de ponto de entrada e saída, 2 salas internas (11,2 e 11,8 m2), informatizadas,
reservadas para o desenvolvimento de atividades docentes extraclasse, reuniões e
trabalhos acadêmicos, dotada de microcomputadores e impressora e setor específico
para reprodução de provas.
5.4. Salas de aula
Além disto, a IES possui salas de aula e laboratórios amplos, climatizados,
grande parte com acesso a rede sem fio gratuita (Wi-Fi), todos com a acessibilidade
garantida, boa acústica e janelas que permitem a passagem de luz natural. Estão
mobiliadas e equipadas com equipamentos audiovisuais e com carteiras novas e em
bom estado de conservação, relativamente espaçosas e confortáveis, sendo, parte
significativa, do tipo ergonômico, que permite ao aluno ajustar, a seu corpo, à
distância e à altura existentes entre o assento e suporte para escrever.
5.5. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios de acordo com a proposta do Curso
O Curso de Graduação em Nutrição utiliza 10 laboratórios da instituição, sendo
que em sua maioria de uso comum com outros cursos da Saúde. O espaço físico de
77
cada um é amplo. Estes laboratórios são equipados com instrumental básico e a
instituição tem investido cada vez mais com o objetivo de ampliar a quantidade de
equipamentos. A seguir, mostramos um panorama cada um dos laboratórios da área
básica:
Laboratórios de Área Básica
Laboratório de Microbiologia e Imunologia
Este laboratório possui área de 33,84 m2 para abrigar 20 alunos em aula prática
possibilitando a observação e a utilização do equipamento de forma que enriqueça as
aulas.
O conjunto físico-instrumental deste laboratório inclui: freezer, câmara de luz
ultravioleta, banho-maria, estufa bacteriológica, centrífuga clínica, instrumental para
Microbiologia, além de vidraria, reagentes e meios de cultura diversos.
O laboratório é utilizado para as aulas práticas de microbiologia geral,
microbiologia de alimentos, imunologia e parasitologia, auxiliando a teoria oferecida
nas aulas teóricas.
Laboratório de Histologia e Embriologia
É um laboratório com 93,73m2 (105 D) e destina-se às aulas práticas de
Histologia. O laboratório possui centrífuga, banho-maria, pHmêtro, microscópios
ópticos convencionais, um sistema de microscópio acoplado à microcâmera com
monitores, agitador magnético de tubos, vidraria e reagentes diversos.
Laboratório de Anatomia
É um laboratório com 133,37 m2 (térreo da unidade H) que abriga uma
significativa coleção anatômica humana. Este laboratório dispõe de bancadas em aço,
negatoscópios e material de dissecção. Neste espaço são dadas as aulas de Anatomia
Humana.
Laboratório de Bioquímica
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Seu espaço físico é utilizado em conjunto com o laboratório de química,
utilizando as soluções, reagentes, balanças e demais equipamentos necessários para as
práticas. Utilizado para aprendizado prático de bioquímica com ênfase em alimentos.
Laboratórios Especializados
Os laboratórios especializados do Curso de Nutrição garantem a visão prática
do aluno antes das aulas em campo (hospitais, restaurantes, academias e indústrias)
contribuindo para o melhor aproveitamento da parte prática das disciplinas e desta
forma garantindo o aprimoramento acadêmico.
Laboratório de Nutrição e Gastronomia
Foi Idealizado para atender ao curso de Nutrição e ao Curso de Gastronomia.
Com 201, 5 m2, 7 e estações de trabalho compostas por bancada em aço inoxidável,
pia para lavagem, forno, fogão e coifa, este laboratório também possui uma sala
destinada às aulas demonstrativas com uma estação de trabalho, área específica para
análise sensorial composta por 3 cabines, seguindo as normas internacionais de
padronização para este fim. Além de estoques secos e úmidos, áreas de higienização e
área para estoques de utensílios e materiais e limpeza.
Laboratório de Avaliação Nutricional
Este laboratório compartilha o espaço com o laboratório de semiologia. Este foi
otimizado respeitando as normas e equipamentos necessários para a disciplina de
Avaliação Nutricional. Os alunos o utilizam para praticar a avaliação em relação aos
dados antropométricos, clinico nutricionais, perfazendo assim a avaliação corporal
completa do indivíduo. Fazem parte dos equipamentos deste laboratório: macas,
esfignomanômetros, estetoscópios, adipômetro, fitas antropométricas, estadiômetros,
balanças antropométricas (pediátricas e adultos).
Laboratório de Bromatologia
Este laboratório é utilizado em parceria com o curso de farmácia e possui os
equipamentos necessários para a disciplina de Bromatologia, oferecida no quarto
período do curso de Nutrição. Este laboratório é utilizado para a análise físico-química
e microbiológica de alimentos.
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Laboratório de Tecnologia de Alimentos
Este laboratório utiliza o espaço do laboratório de Técnica Dietética. Neste
local, os alunos exercem as técnicas aprendidas em sala de aula para preparo e
conservação de alimentos de maneira geral como: preparo de compotas, de laticínios,
análise de condimentos, entre outros.
Laboratório de Higiene de Alimentos
As aulas de higiene de alimentos ficaram ainda mais estimulantes ao discente a
partir de práticas elaboradas no laboratório de microbiologia e no laboratório de
técnica dietética.
Laboratório de Análise Sensorial
A UNISUAM tem um dos únicos cursos de Nutrição do País com laboratório
para análise sensorial. Os alunos do curso podem desenvolver produtos ou testar
técnicas nas disciplinas de técnica dietética e na disciplina de tecnologia de alimentos,
analisando textura, paladar, coloração entre outros aspectos sensoriais do alimento.
Este laboratório é anexo ao de Laboratório de Técnica dietética.
Laboratório de Informática
Os laboratórios de informática são utilizados por diversos cursos do Centro
Universitário obedecendo a um cronograma de utilização.
São equipados com computadores modernos, com vários recursos, permitem
acesso à internet, e comporta 20 alunos, sendo um por micro.
Atualmente o Curso conta com um laboratório destinado preferencialmente
para as atividades do Curso de Nutrição, estando instalado nos microcomputadores
programas de avaliação Nutricional e prescrição dietética.
5.6. Biblioteca e acervo
O Sistema de bibliotecas e informação do Centro Universitário Augusto
Motta constitui-se de seis bibliotecas, uma central e outras cinco setoriais nas
diferentes Unidades: Bonsucesso, Campo Grande, Vila da Penha, Bangu e Jacarepaguá.
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O acervo do Curso de Nutrição está concentrado na Biblioteca Central Prof. Augusto
Motta situada na Av. Paris, 284 – Bonsucesso.
O objetivo é oferecer informação nos mais variados suportes à comunidade
acadêmica, participar do processo ensino-aprendizagem, ou seja, no apoio aos
programas de ensino, pesquisa e extensão e atender a comunidade externa, visando à
democratização da informação e da cultura.
O acervo é composto por mais de 119.876 volumes e 55.191 títulos, dentre os
quais clássicos e contemporâneos constituídos de livros, obras de referência, teses e
fitas em VHS e DVD. A coleção de periódicos compõe-se de 1.171 títulos e 44.509
fascículos, entre nacionais e estrangeiros.
Acesso ao acervo
O acesso ao acervo é feito por meio dos terminais de computadores,
localizados no interior da Biblioteca e também via on-line de casa ou qualquer lugar
com acesso a rede.
Informatização
A biblioteca central está totalmente informatizada, em rede, gerido pelo
sistema SAGA, desenvolvido pela própria Instituição em ambiente Windows e Linux.
Está alocado à biblioteca central 1 servidor, quatro estações para busca in loco dos
alunos e mais duas estações para portadores de deficiência ou mobilidade reduzida,
além das estações de trabalho dos funcionários da biblioteca.
Serviços disponíveis
Empréstimo domiciliar; consulta local à comunidade acadêmica e comunidade
externa; busca bibliográfica: pesquisa e levantamento bibliográfico; orientação técnica
sobre normalização de trabalhos técnicos;
Horário da biblioteca
Segunda-feira à sexta-fera: 8h às 22h.
Sábado: 8h às 16h.
81
Acesso aos alunos a equipamentos de informática
Os alunos têm acesso diário, gratuito a todos os laboratórios de informática da
Instituição. Para isso, basta que o mesmo apresente no hall dos laboratórios o
comprovante de matrícula na Instituição.
Nestes Laboratórios os alunos têm acesso à internet via banda larga e/ou
wireless, com permissão para impressão de material didático, trabalhos, artigos
disponibilizado pelos docentes nas pastas virtuais dos professores ou em qualquer
base de dados ou fonte de busca.
O parque de informática da IES é composto por 410 máquinas, para 320 alunos
matriculados no curso de gastronomia, perfazendo uma relação de 1 máquina para
1,28 alunos.
Condições de acesso para alunos com necessidades educativas especiais
Todos os laboratórios e salas de aula contam com rampas de acesso para
portadores de necessidades especiais, além de banheiros com sanitários adaptados
para melhor atender aos alunos.
Registros Acadêmicos
Os registros acadêmicos da Instituição são feitos utilizando sistema
informatizado, denominado SAGA, desenvolvido pela área de Tecnologia e Inovação da
UNISUAM, em que os alunos, por meio de sua matrícula e senha, acessam todos os
seus dados financeiros e acadêmicos, utilizando Ambiente Aluno Online, via site. Para
os alunos que não possuem acesso à Internet em suas residências, a Instituição
disponibiliza seus laboratórios de informática e terminais de autoatendimento.
Os alunos acompanham o registro de seus graus e frequência do semestre,
podendo emitir boletim de notas, contagem de créditos, históricos escolares parciais,
ficha financeira, boletos bancários, além de poder realizar qualquer requerimento via
protocolo online.
A renovação semestral de matrícula, a inscrição em palestras, eventos,
semanas acadêmicas, cursos de extensão, requerimentos, acesso a base de dados e
documentos Institucionais também são realizados via site. Da mesma forma, os
82
professores registram os cronogramas das aulas (antes do início das aulas), os
conteúdos lecionados diariamente, os critérios de avaliação, os graus das avaliações, a
frequência dos alunos por meio do Ambiente Professor Online, via site.
A UNISUAM, sempre preocupada em oferecer o melhor atendimento,
comodidade e agilidade a seus alunos, criou a Secretaria Geral, que centraliza os
atendimentos, as solicitações e a entrega de documentos mais importantes para a vida
acadêmica do corpo discente. Os alunos da UNISUAM contam também atualmente
com o Protocolo Online, que permite a solicitação de documentos via Internet, pelo
Ambiente Aluno Online, proporcionando rapidez, conforto e facilidade em todos os
serviços. Os funcionários que atendem às solicitações dos alunos requeridas via
Secretaria Geral/Divisão de Admissão e Registro, ou por meio do Protocolo Online,
emitem os respectivos documentos diretamente dos registros constantes do sistema.
Desde o primeiro semestre de 2011, a UNISUAM disponibiliza aos seus alunos e
professores uma parceria com a Microsoft, que permitiu a criação de emails vitalícios
(@sounisuam, para alunos e @docunisuam, para professores) que facilitam o
relacionamento com os alunos e o acompanhamento dos egressos. Além disso, esta
parceria propicia a criação de diversas ferramentas que navegam e se hospedam “em
nuvem”, funcionando como um grande “pen drive virtual” com capacidade para 20 GB,
que facilitam e atraem professores e alunos a utilizarem e explorarem esta
ferramenta.
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO
6.1. Avaliação do Projeto Pedagógico
Atendendo aos requisitos estabelecidos pelo Centro Universitário Augusto
Motta - UNISUAM, a estrutura de administração de graduação do curso de
bacharelado em Nutrição, visa promover a adequada integração entre a administração
Institucional, o corpo docente e o corpo discente.
Assessorando a Coordenação, o NDE do Curso discute o Projeto Político
Pedagógico; analisa juntamente com o coordenador, todas as questões pedagógicas e
teórico-metodológicas do curso; mensura resultados obtidos, sugere mudanças ao
Colegiado, que mantendo o projeto alinhado às necessidades de Graduação; participa
83
ativamente das atividades acadêmico culturais, incentivando os demais docentes e
propõe formas de integração entre docentes, discentes e a comunidade.
Desta forma há uma análise contínua dos programas, e processos propondo
melhorias para a qualidade do curso.
A democratização da avaliação do Projeto Pedagógico prevê o atendimento dos
objetivos a que se propõem, as propostas de expansão para que possam se adequar à
realidade e as demandas exigidas pelo corpo docente e discente. O corpo do colegiado
se reúne 2 vezes a cada semestre revendo e discutindo a estrutura do curso, as
características do egresso, assim como a aplicabilidade do conteúdo previsto com a
realidade social e a inclusão do profissional no mercado de trabalho.
6.2. Integralização de Auto Avaliação Institucional.
Avaliação Interna
A gestão de Graduação do Curso de Nutrição é baseada no ciclo de PDCA de
Deming, 1950, considerando as diretrizes Institucionais na determinação das metas,
objetivos, itens de controle e métodos de atuação no desenvolvimento do plano
pedagógico, viabilizando, portanto sua execução através de treinamentos pedagógicos,
estímulo à atualização do docente e coparticipação dos mesmos na elaboração dos
métodos a serem executados pelos docentes.
A avaliação do Curso de Nutrição da UNISUAM faz parte de uma proposta
institucional de gerenciamento contínuo, que objetiva garantir a qualidade do serviço
prestado, ou seja, a formação de profissionais com base teórica consistente, aliada a
capacidade de atuação prática e influência social determinante para gerar
transformação do meio.
Avaliação 1- Avaliação Institucional – São convidados a participar do processo
todos os alunos matriculados no Curso. Com relação ao corpo docente, todos os
professores que lecionam alguma disciplina e que no momento da avaliação prestam
serviços à Instituição são convidados a participar do processo. Da mesma forma, são
convidados todos os colaboradores técnicos administrativos em exercício no momento
da avaliação, que mediante pesquisa livre em questionário via Internet, verifica-se a
84
visão de funcionários, discentes e docentes sobre a Instituição e fragmentos de cada
curso.
Avaliação 2- Avaliação da CPA- Possuímos uma autoavaliação, coordenada pela
comissão própria de avaliação (CPA), que vem sendo desenvolvida desde 1° de
setembro de 2004, articuladas a autoavaliação do curso e ao processo de avaliação
institucional pelo docente e discente.
Avaliação 3- Avaliação do Curso- Avaliação efetuada pelo Colegiado do Curso, a
partir de eixos organizados com base no instrumento de avaliação dos cursos de
Graduação publicado em março de 2015, desenvolvido pelo DAES (Diretoria de
Avaliação da Educação Superior), SINAES (Sistema Nacional da Educação Superior) e
pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Esta
avaliação contempla: Organização Didático-Pedagógica, Corpo Docente e Tutorial e
Infraestrutura. Cada dimensão é organizada por grupos de indicadores que
possibilitam uma análise de caráter qualitativo e quantitativo.
Avaliação Externa
Avaliação in Loco- No ano de 2006, entre os dias 27 e 28 de abril, o Curso de Nutrição
da UNISUAM foi submetido à avaliação das condições de ensino (“ad-hoc”), promovida
pelo INEP.
A avaliação abrangeu toda a estrutura do Curso, analisando os diversos
aspectos a ele relacionados, quais sejam Organização Didático-Pedagógica, Corpo
Docente e Instalações.
O relatório final de avaliação concedeu ao Curso de Nutrição da UNISUAM o
conceito geral “CB” (Conceito Bom) em todos os três níveis avaliados e parecer
favorável ao reconhecimento deste curso de graduação, conforme as especificações
que constam em seu projeto pedagógico.
A despeito do resultado positivo alcançado, a análise detalhada do relatório
supracitado forneceu à IES valiosos subsídios para a busca pela excelência do Curso,
tais como ações corretivas das deficiências apontadas em relação à supervisão das
atividades de extensão, por exemplo.
85
Avaliação do desempenho dos Discentes (ENADE) - No ano de 2004, 83 alunos do
Curso de Nutrição, todos ingressantes, realizaram o Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (ENADE), elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP), com o objetivo de avaliar, entre outros aspectos, o
desempenho dos alunos em relação aos conteúdos programáticos previstos nas
respectivas diretrizes curriculares.
O exame ocorreu no dia 7 de novembro e constou de prova, composta por
questões objetivas e discursivas, e de Questionário Socioeconômico (QSE).
O relatório final da avaliação, elaborado pelo CESPE/UnB, revelou que os alunos
ingressantes obtiveram desempenho 6,3 pontos inferior à Média Brasil (26,5/32,8), no
que diz respeito às notas médias obtidas em formação geral na prova de Nutrição.
Em relação às notas médias dos alunos em componente específico na prova de
Nutrição, observa-se que os ingressantes obtiveram pontuação média inferior em 7
pontos à Média Brasil (13,3/20,3).
Considerando-se o fato de que não houve a participação de alunos concluintes
da IES no referido Exame, o relatório em pauta não faz referência a esta categoria de
discentes.
No ano de 2007, 112 alunos do Curso de Nutrição, sendo 69 ingressantes e 43
concluintes, realizaram o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE),
elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP), com o objetivo de avaliar, entre outros aspectos, o desempenho dos alunos em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas respectivas diretrizes curriculares.
O exame ocorreu no dia 11 de novembro e constou de prova, composta por
questões objetivas e discursivas, e de Questionário Socioeconômico (QSE).
O relatório final da avaliação, elaborado pelo CESPE/UnB, revelou que os alunos
ingressantes obtiveram desempenho 7 pontos inferior à Média Brasil (40,2/47,2) e que
os alunos concluintes obtiveram desempenho 1,8 pontos inferior à Média do país
(47,1/48,9), no que diz respeito às notas médias obtidas em formação geral na prova
de Nutrição.
86
Em relação às notas médias dos alunos em componente específico na prova de
Nutrição, observa-se que os ingressantes obtiveram pontuação média inferior em 5,2
pontos à Média Brasil (29,7/34,9) e que a média dos alunos concluintes esteve 6,6
pontos abaixo da Média do país (42,3/48,9).
No ano de 2010, 135 alunos do Curso de Nutrição, sendo 78 ingressantes e 57
concluintes, realizaram o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE),
elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP), com o objetivo de avaliar, entre outros aspectos, o desempenho dos alunos em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas respectivas diretrizes curriculares.
O exame ocorreu no dia 21 de novembro e constou de prova, composta por
questões objetivas e discursivas, e de Questionário Socioeconômico (QSE).
O relatório final da avaliação, elaborado pelo CESPE/UnB, revelou que os alunos
ingressantes obtiveram desempenho 8,3 pontos inferior à média Brasil (35,2/43,5) e
que os alunos concluintes obtiveram desempenho 0,4 pontos inferior à média do país
(47,1/47,5), no que diz respeito às notas medias obtidas em formação geral na prova
de Nutrição.
Em relação às notas médias dos alunos em componente específico na prova de
Nutrição, observa-se que os ingressantes obtiveram pontuação média inferior em 7,4
pontos à média Brasil (22,5/29,9) e que a média dos alunos concluintes apresentou-se
inferior em 6 pontos em relação à Média do país (39,7/45,7).
Ao final do ano 2013, no dia 24 de novembro, 79 estudantes, todos concluintes
do curso de Nutrição da UNISUAM, realizaram o ENADE. O exame, naquele ano,
contou com algumas novidades, tais como a estipulação de tempo mínimo de
permanência do aluno na sala de aplicação da prova (1h), bem como a inclusão de
algumas inovações no relatório de análise dos resultados do ENAD/2013, a saber:
Relatório específico sobre o desempenho das diferentes áreas na prova de Formação
Geral; Análise do perfil dos coordenadores de curso; Análise sobre a percepção de
coordenadores de curso e de estudantes sobre o processo de formação ao longo da
graduação; e Análise do desempenho linguístico dos concluintes, a partir das respostas
discursivas na prova de Formação Geral.
87
O relatório final da avaliação, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), revelou que os estudantes concluintes
da UNISUAM obtiveram desempenho 6,5 pontos inferior à Média da Região
(40,4/46,9) e 4,8 pontos inferior à Média do país (40,4/45,2), no que diz respeito às
notas médias obtidas em formação geral na prova de Nutrição.
Em relação ao desempenho dos concluintes no componente de conhecimento
específico para o curso em pauta, observa-se que as notas médias da IES são inferiores
em 6,8 pontos à média da Região (36,6/43,4) e 5,8 pontos inferiores à nota média do
país (36,6/42,4).
Os resultados obtidos nas avaliações internas e externas configuram-se em um
pressuposto de indicadores para melhoria da qualidade da educação, uma vez que
apuram o grau de eficiência das atividades desenvolvidas, oportunizando o
aperfeiçoamento dos aspectos positivos e a adoção de medidas de superação dos
aspectos negativos identificados.
6.3. Perspectivas do Curso.
Um Projeto Pedagógico deve ser sempre revisto e avaliado quanto ao
atendimento dos objetivos a que se propõe, deve conter propostas de expansão para
que possam se adequar à realidade e as demandas exigidas pelo corpo docente e
discente. Da mesma forma, são indissociáveis da extensão a difusão de novos
conhecimentos e o avanço conceitual, ponte estabelecida com o ensino.
Nesse sentido, propiciar à comunidade de Graduação uma relação significativa
da teoria com a prática em uma relação recíproca com a sociedade que é fundamental
na formação de Graduação. A passagem de todo o corpo discente por atividades
extensionistas é considerado fundamental, não só para a sua formação de Graduação,
mas também para sua formação cidadã.
A Extensão UNISUAM objetiva consolidar os projetos e programas já
implantados e buscar novas propostas e locais de atuação para que sua atuação possa
ser cada vez mais representativa na formação acadêmico-cidadão de todo o corpo
discente, o que garantirá a parte prática das disciplinas ao longo da formação.
88
Contudo, quando se fala em Indissociabilidade é necessário falar também no
tripé governo, sociedade e Instituições de ensino superior e nesse caminho a Extensão
UNISUAM almeja expandir suas parcerias e consolidar ainda mais s sua participação na
comunidade.
A multidisciplinaridade é outro ponto a ser perseguido pelos projetos de
extensão. A troca amplia o conhecimento e desperta novas visões, propiciando a
construção de novos conceitos.
Os projetos ou programas fazem parte do Plano de Expansão do Curso de
Nutrição e que devem estar voltados para atender às necessidades emergentes da
sociedade, fazendo com isso a interface escola comunidade e propiciando estender os
conhecimentos para fora do campus do centro universitário.
O ensino do sistema educacional proposto no Curso deve ser constituído de
três elementos fundamentais para o êxito do desempenho acadêmico, que são:
Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa. Esses três elementos devem conter entre si o
caráter multidisciplinar e interdisciplinar, proporcionando aos seus discentes uma
visão ampla na sua formação de Graduação e buscando intervir com eficiência no
atendimento das necessidades cada vez mais complexas da sociedade.
O ensino de graduação em nutrição tem um caráter de formação generalista,
com término ao final do 8º período. Implica na aquisição de conhecimentos e
desenvolvimento de competências e habilidades para atuar na área da saúde em seus
diferentes níveis. Desse modo, esta fase tem como meta principal a formação e
qualificação profissional, de nível superior, dos alunos que tenham obtido a conclusão
do ensino médio e que tenham sido aprovados e classificados por meio de um
processo seletivo de concurso normatizado pelo estabelecimento de ensino superior.
Portanto, a nova proposta de estrutura curricular terá uma metodologia mais
construtivista, porém com supervisão técnica docente sistemática, o que garantirá a
capacidade profissional decisória e melhores condições técnicas especificas de
atuação, garantindo ainda mais a qualidade da assistência prestada tanto durante a
formação, quanto após seu egresso da UNISUAM.
89
A pós-graduação lato sensu, tem como objetivos: formar, qualificar,
aperfeiçoar, atualizar e especializar profissionais graduados, para atuarem no campo
assistencial, no campo da pesquisa, no campo do ensino, contribuindo desta forma
para o desenvolvimento da área da saúde.
O Curso de Graduação em Nutrição preocupado com estas questões está
propondo diversos cursos de pós-graduação para atender a demanda de nossos alunos
e objetivando o preparo de profissionais qualificados para atendimento do mercado de
trabalho cada vez mais competitivo que exige do trabalhador o aprimoramento pela
qualidade, habilidade e competência.
Por ultimo vale ressaltar as reformas dos laboratórios de área básica e
específica, com aquisição de equipamentos de segurança e técnicos que certamente
garantirão a melhora da qualidade de construção de conhecimento prático.
Além disso, estamos implantando laboratórios de Pesquisa, principalmente na
área de Tecnologia, com vistas ao Desenvolvimento de novos Produtos, que busquem
a prevenção e o tratamento de enfermidades na Comunidade do entorno
(Comunidade do Alemão e Comunidade da Maré), além de promover o estímulo dos
alunos e dos professores para produção de trabalhos de pesquisa que deem
visibilidade ao Curso de Nutrição.
90
7. Referências
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Lei de Diretrizes e Bases, com base Parecer e Resolução específica da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação e as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Nutrição
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93
8. Anexo 1 - Ementário do Curso de Nutrição
1º PERÍODO:
GFTA100
3 Anatomia Humana 4(4/0)
GINS1001
Metodologia do Trabalho Acadêmico
e Científico 4(4/0)
GINS1007 Leitura e Produção de Textos 4(4/0)
GNUT100
1
Aspectos Socioeconômicos, Culturais
Psicológicos em Nutrição 4(4/0)
GSAU100
1 Biologia Celular e Molecular 4(4/0)
GSAU100
3 Histologia e Embriologia 4(4/0)
2º PERÍODO:
GBIO1010 Fisiologia Humana 4(4/0)
GINS1002 Raciocínio Lógico 4(4/0)
GINS1008
Empreendedorismo e
Cooperativismo 4(4/0)
GNUT100
2 Composição Química dos Alimentos 4(4/0)
GSAU100
2 Bioquímica 4(4/0)
GSAU100
4 Microbiologia e Imunologia 4(4/0)
94
3º PERÍODO:
GINS1003 Cidadania 4(4/0)
GNUT100
3 Qualidade Sanitária dos Alimentos 8(8/0)
GNUT100
4 Bioquímica Aplicada à Nutrição 4(4/0)
GSAU101
0 Epidemiologia 4(4/0)
GSAU101
2 Fisiopatologia 4(4/0)
4º PERÍODO:
GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos 4(4/0)
GNUT100
5
Exercício da Profissão e Educação
Nutricional 4(4/0)
GNUT100
6
Avaliação e Diagnóstico Nutricional
Individual e Coletivo 4(4/0)
GNUT100
7 Nutrição Humana 8(8/0)
GNUT100
8 Nutrição em Saúde Coletiva 4(4/0)
5º PERÍODO:
GINS1005 Filosofia 4(4/0)
GNUT100
9 Nutrição Clínica 8(8/0)
GNUT101
0 Técnica Dietética 8(8/0)
GNUT101
1 Bromatologia 4(4/0)
95
6º PERÍODO:
GINS1006 Responsabilidade Social e Ambiental 4(4/0)
GNUT101
2
Organização, Gestão e Marketing de
Serviços de Alimentos 8(8/0)
GNUT101
3 Nutrição nas Fases da Vida 8(8/0)
GNUT101
4 Tecnologia dos Alimentos 4(4/0)
7º PERÍODO:
GNUT101
5
Estágio Supervisionado em Unidades
de Alimentação e Nutrição 11(1/10)
GNUT101
6
Estágio Supervisionado em Nutrição
Social 11(1/10)
8º PERÍODO:
GNUT101
7 Nutrição em Desporto 2(2/0)
GNUT101
8 TCC 1(1/0)
GNUT101
9
Estágio Supervisionado em Nutrição
Clínica 12(1/12)