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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura · A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso é fruto de um esforço coletivo

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Sumário

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 5

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.................................................................................................... 7

HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS .................................................... 9

Histórico da Faculdade de Ciências Aplicadas ..................................................................... 14

Histórico da Engenharia de Manufatura ............................................................................. 16

Propósitos e Objetivos da FCA e de seus Cursos de Engenharia ......................................... 18

Objetivos Gerais e Específicos da FCA ............................................................................ 19

Objetivos dos Cursos de Engenharia da FCA .................................................................. 19

IDENTIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE MANUFATURA DA FCA................................ 20

Núcleo Básico Geral Comum - NBGC .............................................................................. 21

Núcleo Comum da Área de Engenharia .......................................................................... 23

Núcleo de Formação Específica em Engenharia de Manufatura.................................... 24

COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E PERFIL PROFISSIONAL .................................................... 24

Capacidade e Habilidades ............................................................................................... 24

Perfil do Egresso de Engenharia de Manufatura ............................................................ 25

ESTRATÉGIAS DE ENSINO..................................................................................................... 25

Programas de aprendizagem .......................................................................................... 26

Aulas teórico-práticas ................................................................................................ 27

Visitas técnicas ........................................................................................................... 27

Grupos estudantis ........................................................................................................... 28

Empresa Júnior ........................................................................................................... 28

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Projeto Mini Baja ........................................................................................................ 29

Infraestrutura de ensino ................................................................................................. 29

Ferramentas informatizadas ........................................................................................... 34

Programas de estágio docente e de apoio didático ....................................................... 34

ESTÁGIO ............................................................................................................................... 35

Estágio curricular ............................................................................................................ 37

Estágio extracurricular .................................................................................................... 37

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO ................................................... 38

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................... 44

Avaliação do processo de ensino-aprendizado .............................................................. 44

Avaliação de disciplinas .................................................................................................. 46

Avaliação Institucional de Cursos ................................................................................... 47

INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................................... 49

INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................................... 50

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES ........................................................................................ 51

Atenção ao Discente ....................................................................................................... 51

Acessibilidade ................................................................................................................. 52

Diversidade e inclusão social .......................................................................................... 53

Acompanhamento de Egressos ...................................................................................... 54

MATRIZ CURRICULAR DA ENGENHARIA DE MANUFATURA ................................................ 55

a. Núcleo de conhecimentos básicos .......................................................................... 55

b. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e específicos .................................. 56

c. Disciplinas Optativas ................................................................................................ 56

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Anexo I ................................................................................................................................. 58

Anexo II .............................................................................................................................. 101

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APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta a concepção, finalidade e organização curricular do Curso de

Engenharia de Manufatura da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Universidade Estadual de

Campinas (Unicamp).

O Curso de Graduação em Engenharia de Manufatura está inserido no mesmo contexto

do Curso de Engenharia de Produção da FCA, uma vez que, como será esclarecido adiante, os dois

cursos possuem uma forte estrutura comum, diferenciando-se apenas com os núcleos de

disciplinas de formação específica.

Ademais, o Curso está inserido no contexto geral da FCA (que contempla ainda os cursos

de Gestão, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte) e da própria Unicamp, sendo

aderente aos pressupostos institucionais desta Universidade. Tal inserção é particularmente

importante por indicar as inter-relações entre as diferentes áreas do conhecimento que embasam

o projeto pedagógico da FCA, assim como as relações dinâmicas que se estabelecem entre as

atividades de ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão na Unicamp.

Em linhas gerais, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FCA são produtos

de um esforço institucional de compreensão das exigências de conhecimento da sociedade

contemporânea, assim como dos novos formatos de disseminação e apreensão deste

conhecimento, com vistas à promoção de uma formação integral, com base nos princípios de

ética e do exercício da cidadania e da liberdade, e ao estímulo da criatividade, iniciativa e

empreendedorismo.

A FCA estabelece os parâmetros orientadores para sua prática educativa levando em

consideração os aspectos legais estabelecidos pelas diretrizes curriculares do MEC e as

possibilidades institucionais de implantação de projetos de cursos superiores inovadores. Tais

parâmetros, brevemente descritos a seguir, serão desenvolvidos com detalhes ao longo do

presente documento.

Formação básica e geral dos alunos através de disciplinas das ciências sociais e

humanas (representadas pelo Núcleo Básico Geral Comum) e sua articulação com o

núcleo de disciplinas das áreas específicas;

Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento,

assim como a simples reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da

interdisciplinaridade;

Integração entre ensino, pesquisa e extensão;

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Cursos norteados por perfis profissionais de excelência;

Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas;

Estágios e trabalhos de conclusão de curso que articulem teoria e prática;

Estímulo à internacionalização de estudantes e docentes;

Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas;

Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino,

biblioteca, salas de aula, áreas de convivência.

A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso

é fruto de um esforço coletivo e institucional, uma vez que decorre do envolvimento de todo o

quadro docente e discente da FCA na discussão de seus princípios e das práticas pedagógicas. Do

ponto de vista metodológico, sua construção partiu do documento orientador da criação da FCA,

complementando-se com boas práticas identificadas em instituições de ensino e pesquisa

congêneres no Brasil e no exterior (benchmarking de cursos de Manufacturing Engineering) e em

aspectos gerais que derivam da história e identidade da própria Unicamp.

Estas análises, fortalecidas a partir da sistematização do Planejamento Estratégico da

Faculdade, desde janeiro de 2011, embasaram e fortaleceram a necessidade da oferta de um

curso de Engenharia de Manufatura na UNICAMP, pioneiro no país.

O curso de Engenharia de Manufatura da FCA é caracterizado pela facilidade de migração

entre áreas de conhecimento, não limitando a atuação profissional em apenas um setor

industrial, mas, pelo contrário, possibilitando a esse atuar em diferentes ambientes empresariais

e também acadêmicos. A forte base matemática, juntamente com disciplinas do Núcleo Básico

Geral Comum (que será detalhado ao longo deste documento), dispersas ao longo dos anos de

formação do aluno, apresentam como respostas a habilidade do aluno em atuar de maneira

consistente do ponto de vista tecnológico e ter uma visão ampla de diferentes setores de

atuação. Assim, a estrutura curricular e as práticas pedagógicas que conduzem à formação do

Engenheiro de Manufatura da FCA fortalecem os temas fundamentais de ciências básicas e de

engenharia, que são comuns às engenharias especializadas, além de dar ênfase em áreas

específicas à Manufatura, como materiais, fabricação avançada e automação. A perspectiva do

desenvolvimento curricular permanente é presente nesta estrutura, sendo característica do

ambiente multidisciplinar da FCA, que estimula discussões entre os seus docentes e discentes

visando melhorias contínuas.

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IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME DO CURSO: Engenharia de manufatura

TÍTULO CONFERIDO: Engenheiro de Manufatura

PORTARIA DE RECONHECIMENTO: (a definir)

TURNO: Integral (8h00 – 18h00)

CARGA HORÁRIA: 3960 horas

DURAÇÃO: Mínima: 10 semestres; Máxima: 16 semestres.

VAGAS: 60

FORMA DE INGRESSO: Vestibular Nacional

RELAÇÃO CANDIDATO VAGA:

Vestibular

Nacional

Vagas Candidatos Relação C/V

(1ª Fase)

Relação C/V

(2ª Fase)

2010 60 861 14,4 4,5

2011 60 250 4,2 3,4

2012 60 506 8,4 3,7

2013 60 387 6,5 3,2

CAMPO DE ATUAÇÃO: O engenheiro de manufatura pode trabalhar em qualquer campo em

que se produzam bens duráveis ou não duráveis, desde a indústria aeronáutica até à de

embalagens, passando pelas indústrias automobilística, eletroeletrônica, têxtil, cerâmicas,

polímeros até mesmo de brinquedos.

EQUIPE DE ELABORAÇÃO:

Prof. Dr. Alessandro Lucas da Silva

Prof. Dr. Marcos Henrique Degani

Prof. Dr. Wislei Riuper Ramos Osorio

Prof. Dr. Rodrigo Fernando Galzerano Baldo

Prof. Dr. José Luiz Pereira Brittes

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SITE INSTITUCIONAL:

Universidade Estadual de Campinas

http://www.unicamp.br

Faculdade de Ciências Aplicadas

http://www.fca.unicamp.br/portal

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HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Jovem, mas com tradição

A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua

pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade brasileira

mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma instituição

jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade.

O projeto de instalação da Unicamp veio responder à crescente demanda por pessoal

qualificado numa região do País, o Estado de São Paulo, que já na década de 60 detinha 40% da

capacidade industrial brasileira e 24% de sua população economicamente ativa.

Uma característica da Unicamp foi ter escapado à tradição brasileira da criação de

universidades pela simples acumulação de cursos e unidades. Ao contrário da maioria das

instituições, ela foi criada a partir de uma idéia que englobava todo o seu conjunto atual. Basta

dizer que, antes mesmo de instalada, a Unicamp já havia atraído para seus quadros mais de 200

professores estrangeiros das diferentes áreas do conhecimento e cerca de 180 vindos das

melhores universidades brasileiras.

A Unicamp tem três campi — em Campinas, Piracicaba e Limeira — e compreende 22

unidades de ensino e pesquisa. Possui também um vasto complexo de saúde (com duas grandes

unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros interdisciplinares,

dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio num universo onde convivem cerca de 50

mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa.

O ensino conjugado à pesquisa

A Unicamp tem uma graduação forte com um grande leque de cursos nas áreas de ciências

exatas, tecnológicas, biomédicas, humanidades e artes. Por outro lado, é a Universidade brasileira

com maior índice de alunos na pós-graduação – 48% de seu corpo discente – e responde por

aproximadamente 12% da totalidade de teses de mestrado e doutorado em desenvolvimento no

País.

A qualidade da formação oferecida pela Unicamp tem tudo a ver com a relação que

historicamente mantém entre ensino e pesquisa. Tem a ver também com o fato de que 86% de

seus professores atuam em regime de dedicação exclusiva e 97% têm titulação mínima de doutor.

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Isso faz com que os docentes que ministram as aulas sejam os mesmos que, em seus

laboratórios, desenvolvem as pesquisas que tornaram a Unicamp conhecida e respeitada. E

permite que o conhecimento novo gerado a partir das pesquisas seja repassado aos alunos,

muitos dos quais frequentemente delas participam — como é o caso dos estudantes de pós-

graduação —, de um grande número de bolsas de iniciação científica para os alunos de graduação

ou das atividades extracurriculares propiciadas pelas empresas juniores existentes em

praticamente todas as unidades.

Levantamento por amostragem realizado recentemente mostrou que, dos

aproximadamente 40 mil ex-alunos de graduação da Unicamp, cerca de 90% estavam

empregados, sendo que a metade ocupava cargos de direção em empresas ou instituições

públicas.

15% da pesquisa universitária brasileira

Ao dar ênfase à investigação científica, a Unicamp parte do princípio de que a pesquisa,

servindo prioritariamente à qualidade do ensino, pode ser também uma atividade econômica. Daí

a naturalidade de suas relações com a indústria, seu fácil diálogo com as agências de fomento e

sua rápida inserção no processo produtivo.

Tal inserção começou já na década de 70, com o desenvolvimento de pesquisas de alta

aplicabilidade social, muitas das quais logo foram difundidas e incorporadas à rotina da

população. Exemplos: a digitalização da telefonia, o desenvolvimento da fibra óptica e suas

aplicações nas comunicações e na medicina, os vários tipos de lasers hoje existentes no Brasil e os

diversos programas de controle biológico de pragas agrícolas, entre outros.

Deve-se acrescentar a estas e às centenas de outras pesquisas em andamento um número

notável de estudos e projetos no campo das ciências sociais e políticas, da economia, da

educação, da história, das letras e das artes. A maioria dessas pesquisas não somente está voltada

para o exame da realidade brasileira como, muitas vezes, tem-se convertido em benefício social

imediato. No seu conjunto, elas representam em torno de 15% de toda a pesquisa universitária

brasileira.

Fortes relações com a sociedade

A tradição da Unicamp na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias deu-lhe

a condição de Universidade brasileira que maiores vínculos mantém com os setores de produção

de bens e serviços. A instituição mantém várias centenas de contratos para repasse de tecnologia

ou prestação de serviços tecnológicos a indústrias da região de Campinas, cidade onde fica seu

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campus central. Localizada a 90 quilômetros de São Paulo e com uma população de 1 milhão de

habitantes, Campinas é um dos principais centros econômicos e tecnológicos do país.

Para facilitar essa interação, a Unicamp conta, desde 2003, com uma Agência de Inovação,

serviço que é hoje a porta de entrada para os empresários que necessitam modernizar seus

processos industriais, atualizar seus recursos humanos ou incorporar a suas linhas de produção os

frutos da pesquisa da Universidade.

Nas últimas décadas, o papel da Unicamp, como instituição geradora de conhecimento

científico e formadora de mão-de-obra qualificada, atraiu para seu entorno um complexo de

outros centros de pesquisa vinculados ao Governo Federal ou Estadual, além de um importante

parque empresarial nas áreas de telecomunicações, de tecnologia da informação e de

biotecnologia. Muitas dessas empresas — quase uma centena somente na região de Campinas —

nasceram da própria Unicamp e da capacidade empreendedora de seus ex-alunos e professores.

São as chamadas “filhas da Unicamp”, quase todas atuando nas áreas de tecnologia de ponta.

Além disso, a Unicamp tem se caracterizado por manter fortes ligações com a sociedade

através de suas atividades de extensão e, em particular, de sua vasta área de saúde. Quatro

grandes unidades hospitalares, situadas em seu campus de Campinas e fora dele, fazem da

Unicamp o maior centro de atendimento médico e hospitalar do interior do Estado de São Paulo,

cobrindo uma população de cinco milhões de pessoas numa região de quase uma centena de

municípios.

Estrutura de ensino, pesquisa e apoio técnico

Unidades de ensino e pesquisa

Instituto de Artes

Instituto de Biologia

Instituto de Computação

Instituto de Economia

Instituto de Estudos da Linguagem

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Instituto de Física “Gleb Wataghin”

Instituto de Geociências

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

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Instituto de Química

Faculdade de Ciências Médicas

Faculdade de Ciências Aplicadas

Faculdade de Educação

Faculdade de Educação Física

Faculdade de Engenharia Agrícola

Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

Faculdade de Engenharia de Alimentos

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

Faculdade de Engenharia Mecânica

Faculdade de Engenharia Química

Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Faculdade de Tecnologia

Outras Unidades de Ensino

Colégio Técnico de Campinas

Colégio Técnico de Limeira

Centros e Núcleos Interdisciplinares

Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética

Centro de Componentes Semicondutores

Centro de Documentação de Música Contemporânea

Centro de Engenharia Biomédica

Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura

Centro de Estudos de Opinião Pública

Centro de Estudo do Petróleo

Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência

Centro de Memória Unicamp

Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica

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Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas

Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade

Núcleo de Estudos da População

Núcleo de Estudos de Gênero “Pagu”

Núcleo de Estudos de Políticas Públicas

Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação

Núcleo de Estudos Estratégicos

Núcleo de Integração e Difusão Cultural

Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora

Núcleo de Informática Aplicada à Educação

Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais

Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético

Unidades de Serviços voltadas à Sociedade

Hospital das Clínicas

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher

Hospital Estadual de Sumaré

Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo

Centro de Hematologia e Hemoterapia

Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Gabriel Porto”

Centro de Integração em Pediatria

Centro de Tecnologia

Editora da Unicamp

Escola de Extensão da Unicamp

Agência de Inovação

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Histórico da Faculdade de Ciências Aplicadas

No início dos anos 2000 a UNICAMP vinha vivenciando um processo de discussão sobre o

futuro da instituição e sobre a possibilidade de ampliação de vagas oferecidas à sociedade,

especialmente para os cursos de graduação. Neste contexto, o Conselho Universitário (CONSU)

criou, em setembro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade de implementação

de um novo campus em uma área de aproximadamente 500 mil m2 de propriedade da

Universidade desde os anos 1970, na cidade de Limeira. Esse Grupo de Trabalho apresentou

formalmente, em 4 de dezembro de 2005, a proposta de criação do novo campus ao Conselho

Universitário. A deliberação do CONSU aprovou a criação do campus, que foi denominado

Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), assim como os princípios, regras e orientações gerais para

sua implantação.

No novo campus, em consonância com as diretrizes gerais da Universidade, o ensino, a

pesquisa e a extensão deveriam ser os eixos fundamentais de ação. Os princípios metodológicos

fundamentais para a construção do projeto pedagógico da nova unidade seriam a

interdisciplinaridade e a integração das áreas de conhecimento. Na época, foram sugeridos

dezoito cursos de graduação, posteriormente reduzidos a oito cursos, que tiveram propostas

efetivamente desenvolvidas com vistas à implantação. São eles: Gestão do Agronegócio, Gestão

de Comércio Internacional, Gestão de Empresas, Gestão de Políticas Públicas, Engenharia de

Manufatura, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte.

Nesta proposta, os cursos da FCA foram concebidos a partir de 3 núcleos distintos de

disciplinas:

o Núcleo Básico Geral Comum (NBGC), composto por disciplinas que são ministradas para

os 8 cursos de graduação;

os Núcleos Comuns das Áreas, sendo que o núcleo de saúde oferece disciplinas comuns

aos cursos de Nutrição e Ciências do Esporte, o núcleo de engenharia oferece disciplinas comuns

aos cursos de Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção e o núcleo da gestão, que

oferece disciplinas comuns aos cursos de Gestão do Agronegócio, Gestão de Comércio

Internacional, Gestão de Empresas e Gestão de Políticas Públicas;

e, por fim, os Núcleos de Formação Específica, compostos de disciplinas características de

cada um dos 8 cursos de graduação.

A originalidade da proposta da FCA e do campus está associada à sua perspectiva

pedagógica de cunho interdisciplinar, à sua estrutura organizada por áreas (e não por

departamentos) e ao seu padrão arquitetônico e tecnológico inovador. Este conceito exige

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também um modelo gerencial adequado, que está sendo construído a partir da

institucionalização do novo campus e de um planejamento sistemático.

Em 2009, foi inaugurada a FCA e a unidade recebeu o primeiro grupo de 480 alunos com

ingresso pelo vestibular nacional da Unicamp. A engenharia recebeu 120 alunos (60 ingressantes

no curso de Produção e 60 no curso de Manufatura) e passou a funcionar em período integral.

Em 2010, foram realizados os primeiros ajustes na grade curricular dos cursos de

graduação da FCA, buscando adequar e equilibrar conteúdos e distribuir e encadear melhor as

disciplinas. Desde então, as discussão entre o corpo docente e discente sobre a identidade e a

organização dos cursos, assim como sobre práticas pedagógicas adequadas para a proposta da

FCA têm aumentado, com a perspectiva de atualização sistemática dos currículos em direção a

uma formação de excelência.

Hoje a FCA conta com 36 mil m2 construídos em uma área de 485 mil m2. Possui 68

docentes (devendo chegar a 80 em 2013), 42 funcionários e cerca de 2100 alunos. Todos os

docentes foram ou estão sendo contratados no regime de dedicação integral à docência e

pesquisa, no nível MS3, havendo dois docentes no nível MS5 e um no nível MS6. A FCA deverá

admitir ainda em 2013 três professores titulares. O Anexo I apresenta a relação de docentes

envolvidos com os cursos de Engenharia da FCA.

Em relação à Pós-Graduação, há dois programas em andamento: o programa de mestrado

e doutorado em Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo (CNEM), iniciado em 2011, e o

programa de mestrado em Pesquisa Operacional, aprovado em 2012 e iniciado no 10 semestre de

2013. Há também a parceria com o Programa de Pós-Graduação em Política Científica e

Tecnológica, do Instituto de Geociências da Unicamp, por meio de credenciamento de docentes e

de oferta conjunta de disciplinas.

Sobre as atividades de pesquisa foram aprovados desde 2009 mais de 130 projetos de

pesquisa pelos docentes da FCA, com valores que somam em torno de 9 milhões de reais, sendo

em sua maioria fomentados pelo CNPq e FAPESP. Existe uma média de publicação em torno de

1,5 artigos em periódicos com indexação por docente por ano. No ano de 2012, a FCA teve mais

de 60 bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq. Isso indica a intensa

participação dos alunos de graduação na pesquisa desenvolvida na Unidade.

Em relação às atividades de extensão, cabe citar a aprovação de mais de 10 cursos de

extensão (alguns deles já com mais de uma turma oferecida), sendo desses 3 na área de

Engenharia e de exatas.

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Histórico da Engenharia de Manufatura

A Engenharia de Manufatura é uma engenharia bem estabelecida no exterior e conhecida

como manufacturing engineering. No entanto, em nosso país, esta modalidade de engenharia

ainda não é bem compreendida e muito pouco difundida. Um dos motivos para isto pode ser a

sua estreita interface com outras modalidades tradicionais de engenharia, como a Engenharia de

Produção, a Engenharia Mecânica e a Engenharia de Materiais. O diagrama de Venn extraído do

artigo de Todd et al. (ROBERT H. TODD, W. EDWARD RED, SPENCER P. MAGLEBY, and STEVEN COE.

Manufacturing: A Strategic Opportunity for Engineering Education, Journal of Engineering

Education p. 397, July 2001) ilustra bem essas interfaces:

Figura : Diagrama de Venn ilustrando as áreas de atuação de três modalidades afins de

engenharia

Fonte: adaptado do artigo de Todd et al., 2001

Engenharia de Produção

Engenharia de Manufatura

Engenharia Mecânica

-Otimização -Modelagem -Controle Estatístico -Interface humana

-Processos de produção -Máquinas -Equipamentos -Manuseio

-Design de máquinas -Calor -Movimento -Dureza -Fluidos

-Ciências -Negócios

-Matemática -Humanidades

-Design -Operações -Gerenciamento -Qualidade -Estudo do trabalho

-Confiabilidade -Manutenção

-Materiais -Automação -Controle -Junções

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Tem-se pelo diagrama, que a engenharia de manufatura, assim como a engenharia de

produção, tem forte conexão com o processo industrial de produção. Porém, a engenharia de

manufatura especializa-se nos processos de transformação da matéria-prima em produtos,

demandando assim um conjunto de habilidades diversas deste profissional que não é do escopo

específico das outras engenharias.

No Brasil, cursos de engenharia de manufatura são ainda escassos, mas começam a surgir em

instituições de renome e tradição no ensino de engenharia, como, por exemplo, na Escola de

Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo - São Carlos, onde foi criado em 2008

(primeira turma de alunos em 2010) o curso de Engenharia de Materiais e Manufatura. Por outro

lado, é curioso constatar que a cargo/função de “engenheiro de manufatura” é bem estabelecida

no mercado de trabalho brasileiro, talvez em decorrência dos organogramas das empresas

multinacionais que contam com tais profissionais em suas matrizes no exterior.

O engenheiro de manufatura detém um conhecimento abrangente do funcionamento de uma

empresa focando sua atuação nos processos produtivos que viabilizam a transformação da

matéria-prima em produtos. Sendo assim, este profissional tem uma formação sólida no

entendimento das propriedades dos materiais, tanto para a correta seleção das matérias-primas

como para a correta forma para transformá-la. O engenheiro de manufatura também planeja o

maquinário (conjunto de equipamentos e máquinas) adequado para a geração dos produtos.

Desta forma, ele deve possuir uma sólida compreensão do funcionamento dessas máquinas e

equipamentos, além de conceitos de automação e controle da produção. Se o engenheiro de

produção atua na definição do layout do sistema produtivo, na maioria das vezes focando na

interface humana, o engenheiro de manufatura atua no mesmo layout focando ações nos

maquinários e nos processos de transformação. Assim, os profissionais destas engenharias

complementam ações para melhorar o sistema produtivo na indústria. Isto confere a ambos as

habilidades de atuarem como agentes integradores de diferentes equipes.

A formação de um Engenheiro de Manufatura na forma de uma graduação plena, como

proposto neste projeto pedagógico, e não mais em habilitação de outras áreas da engenharia,

segue uma tendência mundial dos cursos de engenharia visando preparar o egresso com uma

formação mais abrangente, menos concentrada em aspectos técnicos inerentes ao seu futuro

ramo de atuação.

O projeto pedagógico do curso de Engenharia de Manufatura segue as diretrizes curriculares

da resolução do CNE/CES11 de 2002, que estabelece as linhas gerais de formação do engenheiro.

Segundo o artigo 30 dessa resolução o Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do

formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando sua atuação crítica

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e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às

demandas da sociedade.

Mais especificamente, no que concerne seu campo específico, a Engenharia de Manufatura é

ligada ao desenvolvimento de produtos, que vai desde o planejamento e o projeto de um novo

produto, sua confecção de forma sustentável e eficiente, e soluções técnico-industriais de

sistemas produtivos (espaço tecnológico), inserido no contexto sócio-econômico e focando na

viabilidade de comercialização. Estes engenheiros também são muito flexíveis e capazes de

oferecer soluções ligadas aos problemas de diversos segmentos industriais.

O diagrama mostrado abaixo, de forma simplificada, representa as habilidades desejáveis aos

engenheiros em uma indústria de transformação de matéria-prima em produtos. Nele, podemos

dizer que o engenheiro de manufatura tem um foco de atuação mais deslocado para as atividades

que se encontram à esquerda do diagrama, ficando a cargo do engenheiro de produção se ocupar

das funções mais à direita do diagrama. Porém, ambas as engenharias perpassam por todas as

habilidades, assegurando a estes profissionais um sólido entendimento do funcionamento de

toda a indústria.

Figura : Diagrama representativo da sequência das habilidades de um engenheiro numa

indústria de transformação de matéria-prima em produto.

Fonte: Adaptação livre de http://www.ifm.eng.cam.ac.uk/education/met/a/ (Engineering Department,

University of Cambridge)

Propósitos e Objetivos da FCA e de seus Cursos de Engenharia

A Unicamp é uma Autarquia Especial do Governo do Estado de São Paulo, autônoma em

política educacional e subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua

operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente de dotação proveniente do

principal imposto estadual, o ICMS, além, é claro, de instituições nacionais e internacionais de

fomento. Dessa forma, a visão institucional propicia a orientação de uma missão institucional de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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ensino, pesquisa e extensão pública que perpassa todas as dimensões e todas suas ações, em

cada unidade e em cada projeto.

A seguir são destacados os objetivos gerais e específicos da FCA, assim como os objetivos dos

Cursos de Engenharia desta Unidade.

Objetivos Gerais e Específicos da FCA

Objetivos Gerais:

Desenvolver a educação com qualidade, autonomia do conhecimento e promoção da

cidadania;

Desenvolver conhecimento por meio da pesquisa e integrá-lo ao ensino;

Consolidar e desenvolver a extensão universitária e a cultura.

Objetivos Específicos:

Educar através de um projeto pedagógico integral que tem como base a interdisciplinaridade

dos diversos campos do saber;

Formar profissionais com qualidade humanista, técnica e científica e com capacidade de

reflexão crítica e de responsabilidade social e ambiental;

Estimular as atividades culturais e a aprendizagem e a reflexão permanente sobre os produtos

da cultura local, regional, nacional e global;

Promover, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, todas as formas de conhecimento,

com abertura às variadas concepções pedagógicas sempre privilegiando a

interdisciplinaridade e a ciência aplicada;

Desenvolver atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que

beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere a FCA;

Promover o intercâmbio e a interação com outras instituições de educação, ciência, cultura e

arte;

Objetivos dos Cursos de Engenharia da FCA

Os cursos de engenharia da Faculdade de Ciências Aplicadas tem por objetivo proporcionar

aos egressos uma sólida formação:

na área de conhecimento das engenharias de produção e manufatura;

nas disciplinas básicas dos cursos de engenharia, por exemplo, Matemática, Física,

Desenho, Computação;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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para aplicar seus conhecimentos de forma inovadora, acompanhando a contínua

evolução dos conhecimentos nas Engenharias de Produção e Manufatura e contribuindo na

busca de soluções nas diferentes áreas de aplicação dessas Engenharias.

Com base nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de engenharia estabelecidas pelo

MEC os cursos de engenharia da FCA tem também como seus objetivos, preparar o egresso para:

aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos, e instrumentais a

engenharia;

projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

atuar em equipes multidisciplinares;

compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

IDENTIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE MANUFATURA DA FCA

O Engenheiro de Manufatura é ligado ao desenvolvimento de produtos, iniciando-se com o

planejamento e o projeto de um novo produto e passando por sua confecção (transformação da

matéria-prima em produto de uma forma sustentável e eficiente), em consonância com a

proposição de soluções técnico-industriais de sistemas produtivos, sempre de forma aderente ao

contexto socioeconômico e focando na viabilidade de comercialização. Pode-se dizer assim que o

Engenheiro de Manufatura, além de possuir um sólido entendimento do funcionamento de toda a

indústria, têm um foco de atuação mais centrado nas atividades que se iniciam no saber de como

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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desenvolver um produto, realizar processos de fabricação adequando custos, tempo e viabilidade

de materiais funcionais, sendo capaz de alterar, modificar ou aprimorar novos processos e

materiais a fim de otimizar produtos e processos.

A estrutura do Curso constitui sua identidade a partir de 3 núcleos distintos de disciplinas: (i) o

Núcleo Básico Geral Comum (NBGC); (ii) o Núcleo Comum da Área de Engenharia; e (iii) o Núcleo

de Formação Específica.

Núcleo Básico Geral Comum - NBGC

“Os progressos das ciências nos últimos trinta

anos derrubaram as barreiras que separavam as

ciências básicas e demonstraram que matemática,

física, química, biologia e ciências humanas são

interdependentes e devem trabalhar em contínuo

entrosamento.” (Vaz, 1963)

O chamado Ciclo Básico foi pensado pelo professor Zeferino Vaz, criador da Unicamp na

década de 1960, para ser o lugar no qual as ciências básicas experimentariam – no ensino e na

aprendizagem – a dissolução de suas fronteiras.

Zeferino acrescenta: “Chamei o arquiteto e disse: [...] você vai fazer qualquer coisa, contanto

que haja uma grande praça central de 300m de diâmetro e todas as grandes unidades construídas

perifericamente, todas convergindo para ela. [...] Eu quero uma universidade em que os

professores de Arte, de Estética, que integram o Centro de Epistemologia, se relacionem com o

químico, o matemático, o biólogo, o físico, para que se percam essas limitações de visão angular”.

No entanto, como lamentou o professor Fausto Castilho no fórum “Sabedoria Universitária: a

Unicamp Ouve seus Professores Eméritos”, ocorrido no final de 2009 na FCA, esta vocação da

Unicamp foi sendo colocada em segundo plano ao longo de sua história. A proposta inicial para a

Unicamp foi de uma universidade moderna, com um único ingresso que passaria pelos “estudos

gerais”. Segundo Castilho, “o aluno só poderia optar por uma graduação depois de dois anos;

antes, deveria estudar matemática, latim, artes e tomar conhecimento das tecnologias. A função

da universidade pública é formar um homem de ciência; médicos, advogados e engenheiros

podem ser formados por qualquer faculdade isolada”.

O projeto pedagógico da FCA retoma o tom dado no passado pelo prof. Zeferino: “formar um

cidadão/profissional, com visão humanística, consciente de sua responsabilidade social, com

competência técnico-científica voltada para a sociedade nas suas respectivas áreas, tanto do

ponto de vista ambiental, como tecnológico e socioeconômico”. A diferença é que hoje

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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enfrentamos problemas que apenas se esboçavam na década de sessenta do século passado. O

século XXI inicia-se com uma questão urgente: trata-se, nas palavras do antropólogo Eduardo

Viveiros de Castro (2007), da “infinitude subjetiva do homem - seus desejos insaciáveis - em

insolúvel contradição com a finitude objetiva do ambiente”. Há na complexidade das questões

fundamentais do mundo contemporâneo uma exigência de se pensar epistemologicamente sobre

o descompasso entre a aceleração dos conhecimentos técnicos e científicos e as questões éticas,

ambientais, políticas, sociais, jurídicas e econômicas por eles suscitados.

O Núcleo Básico Geral Comum da FCA surge como tentativa de resposta às questões do nosso

tempo. Isso não é pouco. O NBGC traz o caráter essencial da FCA, com o objetivo de buscar uma

formação humanística para criar um profissional capaz de lidar com as múltiplas e rápidas

transformações da realidade, consciente do seu papel social e apto a intervir na sociedade para

transformá-la de acordo com as necessidades do nosso tempo.

Assim, o NBGC tem um papel central para a identidade dos cursos da FCA, por contribuir para

a construção do conhecimento através da contextualização, do saber longitudinal, e da

interdisciplinaridade, princípios caros à construção desta unidade. Constitui-se, portanto, como

elemento estratégico do princípio de interdisciplinaridade que norteia o projeto pedagógico da

FCA É composto por disciplinas contextualizadoras, de formação geral e instrumental, obrigatórias

a todos os cursos da faculdade.

Todos os alunos devem cumprir 28 créditos entre disciplinas do NBGC. Destes, 12 créditos

serão cumpridos nas disciplinas de fundamentos, que servem como disciplinas de entrada, no

sentido de construir e desenvolver o nexo das duas grandes linhas do NBGC: ciências humanas e

ciências sociais aplicadas. Estas se desdobram em disciplinas básicas e daí para disciplinas

específicas.

As disciplinas de fundamentos (oferecidas em semestres ímpares) e algumas disciplinas

básicas (oferecidas em semestres pares) são obrigatórias para todos os cursos de graduação da

FCA. Já as demais disciplinas básicas e as disciplinas específicas (oferecidas em ambos os

semestres) são eletivas. Neste sentido, os alunos tem mobilidade e possibilidade de escolher o

melhor momento de fazer certas disciplinas de acordo com seus interesses. Na Figura 3

apresenta-se o fluxo de encadeamento das disciplinas do NBGC na FCA.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Figura : Encadeamento das disciplinas do NBGC

Núcleo Comum da Área de Engenharia

Os cursos de Engenharia da FCA possuem um núcleo comum de disciplinas, de formação geral

do engenheiro tanto de manufatura como produção. Essas disciplinas estão relacionadas as áreas

de Física, Química, Matemática e Desenho. Segue a relação destas disciplinas.

Código Disciplina

GL301 Estatística I

LE100 Desenho Técnico Assistido por Computador

LE101 Cálculo I

LE103 Oficinas

LE105 Introdução à Engenharia

LE106 Geometria Analítica e Álgebra Linear

LE200 Química Geral

LE201 Física Geral I

LE202 Física Experimental I

LE203 Cálculo II

LE204 Fundamentos de Cálculos em Engenharia

LE300 Cálculo III

LE301 Física Geral II

LE302 Física Experimental II

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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LE303 Algoritmos e Programação de Computadores

LE400 Mecânica Geral

LE402 Cálculo Numérico

LE404 Física Geral III

LE405 Física Experimental III

LE408 Termodinâmica I

LE504 Termodinâmica II

Núcleo de Formação Específica em Engenharia de Manufatura

Existe um grupo de disciplinas voltadas à formação específica do aluno na área de atuação do

Engenheiro de Manufatura, sendo voltadas às áreas de: Processos de Manufatura (Fabricação),

Ciências dos Materiais, Materiais de Construção Mecânica, dentre outras. Segue abaixo, a relação

de disciplinas específicas para formação do Engenheiro de Manufatura.

COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E PERFIL PROFISSIONAL

Capacidade e Habilidades

A Engenharia de Manufatura da FCA visa desenvolver no aluno a flexibilidade para atuar em

diversos segmentos industriais, utilizando ferramentas que envolvem o planejamento e execução

de um produto com foco nos processos de fabricação, no design e na sustentabilidade. O

formando deverá ser capaz de atuar em todas as organizações envolvidas na transformação

mecânica, física, ou química de materiais, substâncias ou componentes em novos produtos e além

disso:

1. Desenvolver novos processos que possam ser usados no desenvolvimento de novos

produtos. Ao otimizar mapas de processos, deve buscar os melhores procedimentos para

o seu desenvolvimento e implementação.

2. Apoiar os esforços da unidade de produção para aumentar a qualidade e confiabilidade

do produto por meio de uma constante reavaliação e refinamento do processo de

fabricação.

3. Desenvolver metodologias e equipamentos para fabricação de produtos e subconjuntos.

4. Desenvolver linhas de produção automatizadas integradas com controle on-line de

qualidade e inspeção de segurança para garantir a segurança de consumo e a

rentabilidade dos produtos.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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5. Projetar o desenvolvimento de produtos, tendo em conta as funções de mercadorias,

processos de produção, montagem e práticas eficientes. Estes esforços resultam em

sistemas organizados de um pedaço do fluxo de produção que minimizem o espaço

ocupado para cumprir prazos de entrega.

6. Construir dispositivos para prevenção de defeitos de forma a garantir o bom

funcionamento da linha de montagem.

7. Criar ferramentas ergonômicas para garantir a segurança e a eficiência dos operadores.

8. Desenvolver, avaliar e melhorar os métodos de fabricação, usando suas habilidades de

design e familiaridade com materiais, processos de fabricação, ferramentas e recursos de

equipamentos de produção, métodos de montagem e garantia de qualidade.

9. Aplicar princípios de manufatura enxuta para desenvolver equipamentos de montagem

eficiente e operações.

Perfil do Egresso de Engenharia de Manufatura

O engenheiro de Manufatura terá a capacidade de melhorar os sistemas integrados, otimizar

processos de fabricação, utilizar os princípios dos materiais para produzir produtos de qualidade

superior a um custo mínimo.

Os engenheiros de manufatura são os intermediários entre os consumidores e o chão-de-

fábrica. São as pessoas-chave para entender a relação entre o cliente e o produto. Por isso, eles

têm formação para compreensão de recursos humanos e econômicos para integrar esses fatores

na melhoria da confecção do produto atuando em conjunto com os demais profissionais da área.

Além disso, deverá ter habilidade de se comunicar nos mais diversos níveis na fábrica, tomando-

se de uma postura crítica e ética.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO

A estratégia de ensino do Curso de Engenharia de Produção da FCA foi concebida com base na

identidade do Curso e tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas junto

aos alunos. Neste sentido, privilegiam-se técnicas orientadas à promoção da interdisciplinaridade,

apreensão de conceitos e ferramentas fundamentais, análise e reflexão crítica, emprego da

criatividade para a proposição de soluções e comunicação de resultados de estudos de forma

rigorosa, precisa e clara.

Esta seção apresenta uma visão geral dos programas de aprendizagem empregados no Curso

de Engenharia de Produção da FCA, além de aspectos relacionados ao apoio de tais práticas –

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas e programas de estágio docente e apoio

didático.

Programas de aprendizagem

Um grande desafio que nos é imposto com a proposta da interdisciplinaridade é justamente o

de compreender os problemas complexos sob uma percepção integrada, que vai além da

perspectiva de análise de cada disciplina e área do saber. Em geral, essa complexidade é

segmentada em disciplinas que não possuem condições isoladas de se complementarem ou

interporem diferentes ópticas de um mesmo problema.

A interdisciplinaridade emergente neste contexto como necessidade para a superação da

visão fragmentada e como abordagem integrada do plano material e epistemológico no campo

fragmentado do saber. Decorrem daí seus desdobramentos como técnica didática e como

método investigativo.

Quando analisados os currículos e as metodologias de ensino tradicionais surge evidente,

nesta direção, o distanciamento entre realidade e pensamento, entre o fato social e o conteúdo

em discussão nas instituições de ensino e pesquisa. A interdisciplinaridade não implica no

abandono das múltiplas determinações do objeto de pesquisa, nem nas disciplinas, mas na busca

da sua reconstrução histórica, de forma compreensiva e integral. Ela caracteriza a intensificação

das trocas entre especialistas e disciplinas e a busca de maior grau de integração entre

pensamento e realidade, entre as perspectivas das disciplinas e dos pesquisadores no interior de

um mesmo projeto de ensino e pesquisa.

Baseado nestas ideias, o curso de engenharia de produção estabelece como estratégia de

ensino primeiramente uma grade de disciplinas que integra as ciências sociais e humanas com as

ciências exatas por meio de táticas de ensino que privilegiam trabalhos em grupos organizados

por uma única disciplina a partir de assuntos comuns que são trabalhados transversalmente em

outras tantas disciplinas, ou por várias disciplinas, considerando tanto aspectos conceituais e

teóricos, quanto aspectos empíricos, derivados da observação direta e indireta da realidade. A

partir disso, tem-se trabalhado a combinação de diferentes áreas de conhecimento e de

diferentes formações de professores. Esta estratégia tem sido utilizada desde os primeiros

semestres de formação dos alunos, mesmo que eles não tenham tido contato com o conteúdo

mais específico do seu curso. Um exemplo é a utilização de projetos comuns entre as disciplinas.

A seguir relacionam-se as principais metodologias de ensino utilizadas no Curso de Engenharia

de Produção da FCA.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Aulas teórico-práticas

Como mencionado acima, as aulas teóricas abordam temas disciplinares com estratégias para

que se faça uma análise transversal. São utilizadas como ferramentas para isso:

Aulas expositivas, preferencialmente empregadas para o tratamento de abordagens

teóricas e conceituais;

Leitura e discussão de textos acadêmicos e estudos de caso;

Emprego de filmes, documentários, vídeos e recursos multimídia com discussão

relacionada;

Listas de exercícios de fixação e roteiro de leituras dirigidas;

Trabalhos práticos individuais e em grupo (envolvendo uma ou mais disciplinas e

preferencialmente temas transversais) e, se possível, casos reais de empresas da

região;

Apresentação de seminários e painéis sobre trabalhos práticos, teóricos e casos

discutidos e realizados durante a disciplina;

Elaboração de resenhas, fichamentos e relatórios técnicos;

Desenvolvimento de projetos – modelos;

Uso de simulações computacionais.

A grade curricular é flexível de forma a incorporar mudanças que podem se processar nas

demandas de mercado ao longo dos anos, mas também visa a formação de um profissional de

nível superior que alie o conhecimento da realidade industrial a uma base técnica, que lhe

permita propor criticamente soluções.

Visitas técnicas

O currículo da Engenharia de Produção da FCA promove também a integração entre teoria e

prática fazendo uso de laboratórios, visitas técnicas e palestras, que servem para resgatar

conteúdos de diferentes disciplinas e áreas, integrando diversas formas de observar e entender

um mesmo assunto.

As visitas técnicas são essenciais para a captação do conhecimento prático nas organizações

além de auxiliar a inserção do discente no mercado de trabalho através do estreitamento da

relação entre a universidade e o mundo empresarial.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Grupos estudantis

Empresa Júnior

A Unicamp possui uma importante tradição em empresas juniores, tendo fundado sua

primeira empresa em 1990, na Faculdade de Engenharia de Alimentos. Embora seja uma iniciativa

dos próprios alunos (incentivada e apoiada pelo corpo docente), compreende-se a empresa júnior

como um elemento componente da estratégia de ensino, uma vez que representa um espaço

adicional de contato dos alunos com a prática, seja na gestão da própria empresa, seja pela

elaboração de projetos para os quais ela é contratada.

Na FCA, a empresa júnior, denominada Integra foi fundada em 2009, já no primeiro ano de

funcionamento da Unidade, por alunos dos cursos de graduação em Gestão e Engenharia. Desde

então, a Integra vem ampliando sua carteira de produtos e consolidando suas atividades, sempre

com o apoio dos docentes da FCA. O objetivo da Integra é realizar consultoria em engenharia e

gestão para empresas da microrregião de Limeira, visando sempre a qualidade do seu serviço em

preços acessíveis e satisfação dos seus clientes.

Abaixo são destacados os componentes do portfólio de produtos e serviços da Integra. Como

se pode verificar, são trabalhos fortemente relacionados com o universo da administração e

engenharia, trazendo grande contribuição para a relação entre a teoria e a prática.

Controle Estatístico - é responsável pela coleta de informações sobre campo de atuação,

negócio, concorrência e clientes, e também pelo CEP, que fornece informações para um

diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de defeitos/problemas nos processos avaliados.

Plano de Negócios - é responsável em determinar “o quê”, “como” e “quando” será produzido

um bem, serviço ou ideia para a posterior venda a indivíduos ou grupos.

Ergonomia - é responsável pela otimização de bem estar humano e desempenho geral de um

sistema. Projeto e avaliação de tarefas, produtos, ambientes e sistemas.

Gestão Interna e Externa - é caracterizada como interna a análise de recursos humanos

(eficácia, eficiência, evolução e interação); financeiros (políticas de investimento e financiamento,

cálculo de indicadores de liquidez) e organizacionais (reputação, potencial de invenções,

confiança de parceiros comerciais). E como externa a adaptação ao meio, intervenção no

ambiente que está inserido, antecipação de mudanças e posicionamento, identificação dos

valores do cliente e dos concorrentes.

Planejamento Estratégico - é responsável na formulação de objetivos organizacionais, análise

SWOT da empresa, formulação das alternativas estratégicas.

Plano de Marketing - estabelece objetivos, metas e estratégias do composto de marketing em

sintonia com o plano estratégico geral da empresa.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Projeto Mini Baja

O projeto Baja SAE é um desafio lançado aos estudantes de engenharia que oferece a chance

de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando incrementar sua

preparação para o mercado de trabalho. Ao participar do projeto Baja SAE, o aluno se envolve

com um caso real de desenvolvimento de projeto, desde sua a concepção, projeto detalhado e

construção.

Na FCA o projeto envolve tanto alunos de engenharia de produção como de manufatura. O

objetivo atual do grupo mini baja é começar a competir nesse ano de 2013 nas provas nacionais

dessa modalidade que envolve universidades de todo o país.

Além dos elementos gerais apresentados até aqui sobre as estratégias de ensino dos Cursos

de Graduação da FCA, são indicados a seguir alguns elementos adicionais, especialmente

relacionados com a infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas, programas de estágio

docente e de apoio didático e apoio ao discente.

Infraestrutura de ensino

A FCA possui hoje uma infraestrutura de ensino que conta com 7 salas de aula com

capacidade para 60 alunos, 6 anfiteatros, sendo 3 com capacidade para 120 alunos, 3 anfiteatros

com capacidade para 90 alunos e 6 auditórios com capacidade para 130. Esta situação permite

uma organização bastante flexível, com turmas de diferentes tamanhos e possibilidade de

separação dos alunos em diferentes espaços durante as aulas para execução de trabalhos e

provas.

Todas as salas são equipadas com lousa, computador, projetor multimídia e tela para projeção

(de slides e vídeos) e ar condicionado. Além disso, a FCA conta com equipamentos de filmagem e

transmissão simultânea para casos de palestras que envolvam mais alunos do que capacidade

máxima dos anfiteatros.

Além disso, os alunos têm à disposição 2 salas de informática, com 42 computadores cada e

infraestrutura de impressão. Há ainda notebooks que podem ser utilizados pelos alunos para

atividades extra-classe e para o estudo individual e coletivo nas dependências da FCA. São 120

notebooks e 4 salas de 60 lugares disponíveis para uso. Este número revela uma média de 1,47

alunos por máquina.

A FCA possui rede wireless de internet em toda a sua extensão, sendo possível aos alunos

conectarem-se mediante senha previamente distribuída. A comunidade utiliza softwares livres em

suas atividades, sendo que a área de informática busca alternativas gratuitas, sempre que

aplicável, para uso em disciplinas. Há também softwares proprietários, utilizados mediante a

compra de licenças.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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A Biblioteca Prof. Dr. Daniel Joseph Hogan da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) está

cadastrada no Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região, sob o nº 3869 desde agosto de

2009. Encontra-se em fase de implantação, tendo vocação para constituir-se como uma das

maiores do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU). Seu acervo está em acelerado crescimento,

ambiente acolhedor para estudo, leitura, busca e uso da informação.

É importante enfatizar que a integração da Biblioteca ao SBU permite que os alunos do

Campus da FCA em Limeira utilizem o acervo das 28 Bibliotecas do SBU mediante empréstimos

dentre eles o Empréstimo Entre Bibliotecas e através da Home page da Biblioteca, pode-se

consultar o catálogo on-line, base de dados, portal de periódicos eletrônicos da CAPES e

Unicamp, e-books, distintas bases de dados, incluindo normas e patentes, biblioteca digital que

arrola teses e dissertações da Universidade e o serviço de busca integrada, que permitem acesso

aos principais fontes de informação na área da proposta.

A biblioteca se comunica com os usuários por meios eletrônicos e mídias sociais.Os

indicadores do SBU e da Biblioteca da Faculdade de Ciências Aplicadas, reproduzidos abaixo,

demostram o nosso acervo, serviços, estrutura física e recursos humanos.

USUÁRIOS ATIVOS

SBU 43.933

FCA 1.817

ACERVO

Livros

SBU 958.347

FCA 10.020

E-books 250.000

Teses

Impressa 93.072

Digitalizada

OBS: Acesso em meio eletrônico via

SBU, Unesp, Usp, BDTD, Portal de

Domínio Público...

36.461

Periódicos

Títulos correntes impressos

SBU

FCA

6.152

8

Títulos não correntes impressos

SBU

FCA

127.028

21

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Títulos em meio eletrônico

OBS: Acesso a títulos em meio

eletrônico via SBU, Portal de

Periódicos Capes ...

37.328

Materiais não convencionais

SBU 332.520

FCA 285

E-BASES DE DADOS 429

SERVIÇOS

Circulação de materiais bibliográficos

SBU

FCA

1.179.205

30.933

Comutação bibliográfica

Atendimento

SBU

Solicitações

SBU

FCA

8.130

1.591

37

Empréstimo Entre Bibliotecas

Atendimento

SBU

FCA

Solicitações

SBU

FCA

3.721

410

3.136

596

Alimentação de Base de Dados

SBU

37.776

Capacitação de Usuários

SBU

FCA

4.769

368

Preservação

Higiênização

SBU

FCA

Outros Reparos, restauros,

encadernação, identidade de

raridades, avaliação de coleções

4.773

1.700

26.928

Exposições Temáticas

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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SBU

FCA

18

3

Projetos

SBU

FCA

41

3

A FCA também oferece os serviços:

Orientação individualizadas para

normalização, acesso ao portal

Capes, acesso ao SBU...

ESTRUTURA FÍSICA

Em fase final de projeto o prédio definitivo da biblioteca, o qual terá aproximadamente

2.800m², auditório próprio, espaço para estudos em grupo e individual, espaço aberto 24 horas

com infraestrutura para estudo e toda área de processamento e conservação de acervo, sala de

coleção especial.

Área Construída (m²)

SBU

FCA

21.800

550

Acentos para estudos

SBU

FCA

2.269

106

Pontos de rede

SBU

FCA (rede cabeada)

OBS: Acesso pela rede sem fio

1.035

30

Pontos de energia

FCA

37

Microcomputadores

SBU

FCA

593

22

RECURSOS HUMANOS

SBU 376

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

33

FCA 12

Encontra-se ainda em fase de implementação a área dedicada aos Laboratórios da Engenharia,

com área de 480m2. Os Laboratórios devem servir para as atividades de ensino de graduação e

pós-graduação e também para atividades de pesquisa e contemplam: 2 salas (de 90m2 cada) de

computadores dedicadas a aulas práticas envolvendo métodos quantitativos e simulação; 3

laboratórios de ensino (de 90m2 cada) dedicados a aulas práticas envolvendo atividades em grupo,

assim como orientações de estágio e TCC; e 1 sala de pesquisa (de 90m2) para reuniões e

desenvolvimento de projetos.

Um dos importantes laboratórios em desenvolvimento na FCA é o Laboratório de Fabricação

(Fab Lab). Esse laboratório visa fortalecer as atividades didáticas de cunho prático junto aos

alunos dos cursos de engenharia. Seus objetivos específicos são:

a. Fomentar e coordenar ações conjuntas de atividades práticas em diferentes disciplinas

dos cursos de engenharia, em especial envolvendo disciplinas que não oferecem aulas de

laboratório;

b. promover a multidisciplinaridade no ensino de engenharia, atendendo às necessidades de

experimentação prática e interligando conteúdos das diversas disciplinas do curso;

c. promover a criatividade, inovação e empreendedorismo pelo trabalho prático, focado na

simulação por modelos e desenvolvimento de protótipos;

d. oferecer um espaço adequado e de fácil acesso às realizações das diversas

tarefas/atividades práticas passada aos alunos;

e. disponibilizar o instrumental adequado para a realização destas atividades.

O laboratório de ensino e inovação (FabLab) terá um núcleo mais avançado para o

desenvolvimento de novos produtos, como a prototipagem rápida, a usinagem de geometrias

complexas (CNC 4 eixos) e o corte a plasma (ou laser) de metais, permitindo que os protótipos

sejam construídos e testados rapidamente, e estejam próximos ao produto final. Como

representam técnicas relativamente novas de produção, oferecem uma visão do futuro da

manufatura e da produção.

A FCA possui ainda Laboratórios de Ensino e Pesquisa (que somam 7.137 m2) para as áreas de

Saúde e Engenharia, Restaurante Universitário (1.625m2) com capacidade de oferecimento de 900

refeições por dia, Quadras Poliesportivas, sendo 2 de vôlei e basquete e 2 de handball e futsal.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Ferramentas informatizadas

A Unicamp conta atualmente com um ambiente de apoio ao processo ensino-aprendizagem

on-line, o Ensino Aberto, adotado pela Universidade nos seus diversos cursos de Graduação e

Pós-Graduação. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line para apoio das atividades

didáticas, no intuito de criar um mecanismo de interação permanente entre docentes e alunos.

Este ambiente possui ferramentas que permitem aos professores disponibilizar plano de

ensino, cronogramas de aula, material de apoio e lista de exercícios aos alunos, passar atividades

a serem desenvolvidas, esclarecer dúvidas por meio de correio eletrônico, receber trabalhos dos

estudantes, conhecer o perfil dos mesmos, disponibilizar resultados das avaliações, etc. O sistema

pode ser acessado no endereço por docentes e alunos pelo endereço eletrônico

www.dac.unicamp.br/ea e tem se revelado uma ferramenta bastante vantajosa do ponto de vista

da organização da disciplina e da comunicação com os alunos.

Programas de estágio docente e de apoio didático

A Unicamp possui hoje dois programas diretamente relacionados ao ensino de graduação: o

Programa de Estágio Docente (PED) e o Programa de Apoio Didático (PAD). O PED tem como

objetivo principal a preparação do aluno de pós-graduação (mestrado e doutorado) para

atividades de ensino de graduação. Assim, mediante remuneração específica (bolsas), estes

alunos são envolvidos em disciplinas de graduação, sob supervisão do docente responsável pela

disciplina. Ainda que primariamente voltada para o exercício da docência para a formação dos

alunos de pós-graduação, os recursos PED têm contribuído significativamente para o ensino de

graduação, pois atuam de forma complementar aos docentes responsáveis pela disciplina

organizando aulas, exercícios, trabalhos, corrigindo as avaliações e prestando apoio aos alunos

para dúvidas e estratégias de estudo. Hoje a FCA conta com 72 alunos PED, sendo 7 PEDs bolsistas

na área de Engenharia e 9 PEDs bolsistas na área de Matemática no 1º semestre de 2013.

Já o PAD tem como objetivo envolver os alunos regularmente matriculados na graduação da

Universidade em atividades de apoio ao ensino. Assim, os alunos previamente aprovados em

determinada disciplina podem atuar como “monitores”, auxiliando os docentes na organização do

material de aula, exercícios e seminários e também no apoio aos alunos para dúvidas e

estratégias de estudos.

Hoje a FCA conta com 43 alunos PAD, sendo 4 PADs bolsistas na área de Engenharia e 4 PADs

bolsistas na área de Matemática no 1º semestre de 2013. Além disso, há mais 5 PADs voluntários

na área de Engenharia e 9 PADs voluntários na área de Matemática.

Este recurso tem sido também bastante benéfico no contexto das estratégias de ensino, uma

vez que privilegia a comunicação entre alunos, estimulando o estudo e a assimilação de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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conteúdos. Além disso, é uma oportunidade de aprofundamento de estudos e de remuneração

para os alunos envolvidos no Programa.

ESTÁGIO

A profissão do Engenheiro de Manufatura consiste em atividades dinâmicas que requerem

agilidade nas ações, adaptabilidade, atualização e criatividade. Se a tarefa não é simples para

profissionais formados e preparados para o exercício profissional, é ainda mais difícil para

estudantes que iniciam o contato com este universo no momento em que ingressam no ensino

superior. Por compreender essas e com o intuito de proporcionar complementação do processo

de ensino-aprendizagem, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico e de

relacionamento humano, a FCA apoia a realização de estágios (curriculares e extracurriculares),

no contexto dos pressupostos do presente Projeto Pedagógico e fundamentados nos preceitos da

Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008.

De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao

aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,

objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. Assim sendo,

o projeto pedagógico da área de Engenharia da FCA não apenas prevê a realização do estágio

como também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação

com a etapa de estudos de seu curso.

Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,

supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo

ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as

atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas

organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada aluno por parte de

um professor supervisor do estágio.

São considerados estágios curriculares ou obrigatórios aqueles previstos no Currículo Pleno do

Curso de Engenharia de Manufatura, cuja carga horária é requisito para aprovação, integralização

curricular e obtenção de diploma. Podem ou não ser remunerados.

São considerados estágios extracurriculares ou não-obrigatórios aqueles desenvolvidos como

atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

São requisitos obrigatórios para obter a aprovação das atividades de estágio pela

Coordenação dos Cursos segundo a Lei n.º 11.788/2008 e Resolução GR-038/2008:

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Que o aluno esteja matriculado em disciplina de seu curso na data da assinatura do Termo

de Compromisso.

No caso de estágio obrigatório, que o aluno esteja matriculado na disciplina

correspondente na sua grade curricular.

Que o aluno tenha, no momento da solicitação, CP maior ou igual a 0,4.

No caso de estágio obrigatório, que o aluno tenha, no momento da solicitação, CP maior

ou igual a 0,45.

Que o período do estágio não ultrapasse o trigésimo dia letivo do período subsequente,

propiciando a apreciação pela Coordenação dos Cursos de eventual renovação.

Que o Termo de Compromisso de estágio esteja devidamente acompanhado da descrição

das atividades a serem realizadas no estágio.

Que o aluno tenha uma jornada de, no máximo, 30 (trinta) horas semanais e 06 (seis)

horas diárias; ou de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais e 08 (oito) horas diárias para

estágios relativos a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão

programadas aulas presenciais, desde que previsto no projeto pedagógico do curso;

Que o horário e o número total de horas semanais para desenvolvimento do estágio

sejam compatíveis com a carga horária acadêmica do aluno e com o horário das disciplinas em

que o mesmo estiver matriculado no semestre em que o estágio será realizado.

Na hipótese de estágio não obrigatório, que o aluno receba bolsa ou outra forma de

contraprestação que venha a ser acordada, bem como o auxílio-transporte.

No caso de estágio com duração igual ou superior a 1 (um) ano, que seja concedido

período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias

escolares.

No caso de estágio com duração inferior a 1 (um) ano, seja concedido período de recesso

proporcional.

Na hipótese do aluno receber bolsa ou outra forma de contraprestação, o recesso de que

trata os incisos X e XI for remunerado.

No Termo de Compromisso, constar o nome e cargo do supervisor do estágio na parte

concedente.

Os estágios curriculares ou extracurriculares poderão ser desenvolvidos em qualquer área do

universo da engenharia, em organizações públicas ou privadas, sob autorização prévia da

Coordenação dos Cursos.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Estágio curricular

As atividades do estágio curricular obrigatório se iniciarão no início do período letivo

determinado pela Diretoria Acadêmica da Universidade, sendo preferencialmente ininterruptas

até o final do segundo semestre letivo.

O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 240 horas, a ser

cumprido ao longo dos 90 e 100 semestres do Curso (correspondente a 08 créditos por semestre

ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem

estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER901 – Estágio I e ER011 – Estágio II

(oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o semestres). Cada aluno terá um

docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente será também o

orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso.

O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo

pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre a

relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula.

Estágio extracurricular

A atividade associada ao estágio extracurricular é considerada uma experiência complementar

à formação dos engenheiros por possibilitar o contato in loco com a realidade das organizações

industriais e das empresas. Os objetivos fundamentais dos estágios extracurriculares são:

Incentivar a experiência profissional dos alunos do Curso;

Refletir sobre a correlação dos conteúdos vistos nas atividades acadêmicas dos Cursos e a

prática profissional;

Desenvolver a interdisciplinaridade por meio da participação em atividades que abordem

assuntos das diversas áreas e subáreas do conhecimento;

Criar mecanismos de oferta de experiência profissional aos estudantes para o futuro

desenvolvimento das suas atividades;

Estimular nos estudantes o desenvolvimento do espírito crítico sobre as práticas da

profissão.

No caso do estágio extracurricular, a intermediação entre a FCA e a parte concedente do

estágio será realizada pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), que possui esta responsabilidade

em toda a Unicamp. O SAE gerencia o estabelecimento de convênios (quando necessário) e a

assinatura dos Termos de Compromisso de Estágio e demais documentos que habilitam o

estudante ao estágio, regulando os direitos e os deveres do estagiário, da concedente e da

Unicamp.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Para o estágio extracurricular, exige-se que o aluno elabore e apresente relatórios semestrais

das suas atividades na organização contratante. A descrição e análise das atividades realizadas

são consideradas na FCA de fundamental importância, pois servem de base para o

acompanhamento do estagiário, bem como de material para analisar as práticas profissionais do

mundo profissional. Este acompanhamento é feito pelo professor supervisor designado no

momento de aprovação do estágio.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório do Curso de

Engenharia de Manufatura da FCA. Conta com uma carga horária total de 08 horas, a ser

cumprida ao longo dos 90 e 100 semestre do Curso (correspondente a 04 créditos por semestre ao

longo de 15 semanas). Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso os alunos devem

estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER902 – Trabalho de Conclusão I e ER012 –

Trabalho de Conclusão II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o

semestres). Cada aluno terá um docente responsável por sua orientação na realização do

Trabalho de Conclusão. Este docente poderá ser o mesmo responsável pela supervisão do estágio

curricular do aluno.

O Trabalho de Conclusão do Curso da Engenharia Manufatura obedecerá as normas descritas

a seguir:

Capítulo I

Das disposições preliminares

Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular obrigatório dos

Cursos de Engenharia da FCA.

Art. 3º - O TCC será elaborado no último ano da graduação, por meio das disciplinas Trabalho

de Graduação I (ER902) e Trabalho de Graduação II (ER012), cursadas nos 9º e 10º períodos,

respectivamente, com a carga horária de 60 (sessenta) horas/aula por período em atividades de

orientação.

Art. 4º - Cada aluno terá um docente da FCA responsável por sua orientação (ou co-orientação)

na realização do Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 5º - O TCC do Curso de Engenharia de Manufatura deverá ser desenvolvido no formato

monografia. O tema e/ou objetivo de pesquisa do TCC pode estar relacionado com atividades de

iniciação científica (IC) ou estágio curricular desenvolvido pelo aluno.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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§ 1º - Quando o tema da monografia se relacionar com atividades de IC ou estágio curricular,

o orientador deve, preferencialmente, ser o mesmo das respectivas atividades.

§ 2º - Quando o tema da monografia se relacionar com atividades de IC ou estágio curricular,

esta deverá representar um aprofundamento e/ou aprimoramento das atividades já

desenvolvidas.

Capítulo II

Das atribuições

Artigo 6º - São partes diretamente envolvidas no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão

de Curso:

I - a Coordenação de Graduação;

II - a Coordenação Associada dos Cursos de Engenharia;

III - os professores responsáveis pelas disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012 -

Trabalho de Graduação II;

IV - os professores orientadores;

V - os alunos das disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012 - Trabalho de

Graduação II.

Art. 7º - Compete à Coordenação de Graduação decidir, em instância recursal, todas as

questões relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 8º – Compete a Coordenação do curso de Engenharia de Manufatura eleger os docentes

responsáveis pelas disciplinas ER902 e ER012. Estes docentes, por sua vez, são responsáveis pelo

acompanhamento e a avaliação do TCC definidos por este Regulamento, especialmente, realizar a

atribuição dos orientadores de acordo com os temas escolhidos pelos alunos.

Art. 9º - Compete ao(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina acompanhar as

atividades de TCC de todos os alunos, especialmente, as seguintes atribuições:

I - realizar a reunião geral explicativa, com os alunos matriculados em ER902 - Trabalho de

Graduação I, sobre as atividades a serem desenvolvidas e suas normas;

II - realizar a atribuição dos orientadores de acordo com os temas escolhidos pelos alunos, em

conjunto com a coordenação de curso;

III – organizar e divulgar o calendário de avaliação das disciplinas ER902 e ER012;

IV – selecionar avaliadores ad-hoc e encaminhar a estes os trabalhos parciais de conclusão de

curso;

V – atribuir a média final das disciplinas ER902 e ER012;

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VII - encaminhar as cópias do TCC finalizado aos examinadores;

VIII - providenciar a expedição dos certificados de participação dos examinadores e dos

orientadores;

IX – receber as notas e frequências dos professores orientadores e inseri-las no sistema de

controle acadêmico da Diretoria Acadêmica (DAC).

Art. 10 - Compete ao orientador acompanhar individualmente o aluno, sobretudo quanto ao

conteúdo e a forma do TCC, tendo especialmente as seguintes atribuições:

I - avaliar os alunos de ER902 – Trabalho de Graduação I quanto à elaboração do TCC parcial e

quanto aos avanços no desenvolvimento do TCC final;

II - realizar encontros com os alunos orientandos no decorrer das disciplinas Trabalho de

Graduação I (ER902) e Trabalho de Graduação II (ER012);

III - compor as bancas examinadoras do TCC dos seus orientandos;

IV - compor as bancas examinadoras dos demais alunos da disciplina Trabalho de Graduação II

(ER012), quando convidado;

V - avaliar os alunos de ER902 – Trabalho de Graduação II (ER012).

Art. 11 - Compete ao aluno as seguintes atribuições:

I - matricular-se nas disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012 - Trabalho de

Graduação II nos períodos definidos pelo Calendário Escolar de Graduação;

II - participar da reunião geral explicativa no início do semestre em que estiver cursando

ER902 - Trabalho de Graduação I;

III – elaborar um pré-projeto de TCC, dissertando sobre o tema, o(s) objetivo(s) e,

justificativa(s) e contribuição(ões) da pesquisa, bem como a indicação de 3 nomes de docentes da

FCA ou profissionais externos para orientação do trabalho. A escolha do orientador é função do

professor(es) responsável(eis) pela disciplina;

IV - participar de reuniões periódicas com seu professor orientador;

V – cumprir o calendário de entrega do TCC estipulado pelo professor responsável da

disciplina;

VI - apresentar o TCC sob a forma de pôster para a comunidade e para os examinadores.

Capítulo III

Da definição do professor orientador

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Art. 12 – O processo de definição do professor orientador se inicia com a entrega por parte do

aluno da proposta inicial do trabalho, incluindo três nomes de docentes para possível orientador.

O(s) professor(es) responsável(is) pela disciplina ER902 - Trabalho de Graduação I encaminha(m)

as solicitações de orientação juntamente com a proposta inicial do trabalho apresentada pelos

alunos aos docentes indicados.

§ 1º Não havendo o aceite por parte do primeiro professor orientador indicado, o(s)

professor(es) responsável(eis) pela disciplina ER902 recorrem aos demais nomes indicados. Se

ainda assim não houver o aceite de orientação o(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina

TG I (ER902) se reúne(m) com os docentes da área de Engenharia e potenciais orientadores de

outras áreas da FCA para verificar a possibilidade da indicação de outro nome. Caso nenhum

docente assuma a orientação deste trabalho de graduação, cabe ao(s) professor(es)

responsável(is) pela disciplina solicitar ao aluno a reformulação do pré-projeto para posterior

oferecimento aos docentes da FCA.

§ 2º O professor orientador poderá ser docente de outra unidade da Unicamp, pesquisador

colaborador voluntário, aluno de pós-doutorado ou doutorado, ou ainda profissional externo à

UNICAMP, com nível superior completo, desde que seja de comum acordo entre as partes e haja

um professor co-orientador na FCA.

Art. 13 - O(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina ER902, juntamente com a

coordenação associada de Engenharia, divulgarão a relação dos alunos orientandos e professor

orientador após a indicação.

Capítulo IV

Do Trabalho de Conclusão de Curso I (ER902)

Art. 14 - A disciplina ER902 - Trabalho de Graduação I, cursada no 9º período, com carga

horária de 30 horas/aula, tem como metas a elaboração proposta inicial do TCC e da versão

preliminar do TCC, envolvendo as seguintes atividades:

I – encontros em sala de aula dos alunos com o(s) professor(es) responsável(eis) pela

disciplina, que totalizarão 4 horas/aula;

II – encontros individuais do aluno com o seu professor orientador, que totalizarão 26

horas/aula;

Art. 15 – A reunião explicativa de TCC envolverá conjuntamente todos os alunos, tendo como

objetivo fornecer orientações do ponto de vista teórico e metodológico para a elaboração do TCC.

Art. 16 - Os encontros com o professor orientador deverão ser realizados individualmente

com cada aluno orientando tendo como objetivo o acompanhamento e a orientação do aluno no

desenvolvimento do TCC, especialmente, quanto ao conteúdo e à forma.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Art. 17 - No final do semestre o aluno deverá entregar ao professor orientador duas cópias da

versão preliminar do TCC.

§ 1º O professor orientador deverá atribuir nota de 0 (zero) a 10 (dez) pontos para o aluno

quanto aos aspectos metodológicos e teóricos da versão preliminar do TCC.

§ 2º O(s) professor(es) responsável(eis) por TG I (ER902) deverá(ão) encaminhar a versão

preliminar do TCC de cada aluno para um professor avaliador ad-hoc, selecionado pelo(s)

próprio(s) docente(s) da disciplina. Este avaliador ad-hoc examinará o trabalho parcial atribuindo

uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) pontos para o aluno quanto aos aspectos metodológicos e

teóricos da versão preliminar do TCC.

§ 3º Os pareceres de avaliação, tanto do professor orientador quando do avaliador ad-hoc,

deverão ser encaminhados ao(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina até data

estabelecida pelos professores responsáveis pela disciplina para que, caso necessário, o aluno

tenha tempo de corrigir seu trabalho para que a nota final seja inserida no sistema de controle

acadêmico.

§ 4º A nota final do aluno será a média aritmética das notas do professor orientador e

avaliador ad-hoc.

Art. 18 - Será aprovado na disciplina ER902 (Trabalho de Graduação I) o aluno que atender os

seguintes requisitos:

I - presença em pelo menos 75% dos encontros realizados com o professor(es) responsável(is)

pela disciplina e com o professor orientador;

II – nota maior ou igual a 6 (seis) para ser aprovado sem exame.

III – Caso a nota seja menor que 6 e maior que 2,5 o aluno deverá refazer o trabalho seguindo

observações do orientador que novamente irá avaliar o trabalho e atribuir outra nota. Se esta

nota for maior ou igual a 5 (cinco) o aluno será aprovado na disciplina, caso contrário, o aluno

será reprovado na disciplina.

Parágrafo Único - Os alunos reprovados deverão cursar novamente a disciplina ER902

(Trabalho de Graduação I).

Capítulo V

Do Trabalho de Conclusão de Curso II (ER012)

Art. 19 - A disciplina ER012 (Trabalho de Gradução II), cursada no 10 º período, com carga

horária de 30 horas/aula, em encontros do aluno com o professor orientador.

Art. 20 - Os encontros com o professor orientador na disciplina ER012 (Trabalho de Graduação

II) terão os mesmos objetivos e mecanismos de acompanhamento previstos para a disciplina

ER902 (Trabalho de Graduação I), conforme artigo 16 deste Regulamento.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Art. 21 - O TCC, em sua versão final, deverá ser depositado pelo aluno na Área Acadêmica da

Faculdade de Ciências Aplicadas de acordo com o prazo estabelecido pelo(s) professor(es)

responsável(eis) pela disciplina.

§ 1º - Não será aceito depósito de trabalho após o prazo fixado no calendário da disciplina.

§ 2º - O TCC seguirá as normas do Manual para Elaboração de TCC da Faculdade de Ciências

Aplicadas.

Art. 22 - No ato do depósito do TCC o aluno deverá entregar:

I - 2 (duas) cópias impressas do TCC, com seus respectivos anexos;

II - 1 (uma) cópia do TCC e seu projeto em CD, formato pdf.

Art. 23 - No final do semestre o aluno deverá entregar ao professor orientador a versão final

do TCC em data pré-estabelecida pelo(s) professor(es) responsável(is) pela disciplina.

§ 1º O professor orientador deverá atribuir nota de 0 (zero) a 10 (dez) para o aluno quanto

aos aspectos metodológicos e teóricos do TCC. Este processo ocorre anteriormente à banca.

§ 2º Caso a nota do professor orientador seja maior ou igual a 6,0 (seis) o aluno apresenta o

trabalho à banca conforme art. 24. Caso a nota do professor orientador seja menor que 6,0 (seis)

e maior ou igual a 2,5 (dois e meio), o aluno terá um tempo determinado pelo(s) professor(es)

responsável(eis) pela disciplina ER012 para corrigir o trabalho que será novamente avaliado pelo

orientador conforme § 1 deste artigo. Caso o conceito atribuído pelo orientador seja, nesta

segunda avaliação, menor que 5,0 (cinco), o aluno é considerado reprovado. Caso a nota seja

maior ou igual a 5,0 o aluno é avaliado pela banca conforme artigo 24.

§ 3º O parecer de avaliação, contendo as notas do orientador e do segundo docente da banca,

deverá ser encaminhado pelo professor orientador ao(s) professor(es) responsável(is) pela

disciplina até a data prevista no calendário escolar de graduação para inserção no sistema de

controle acadêmico.

§ 4º A nota final do aluno será a média aritmética das notas dos professores que compõem a

banca de avaliação do aluno.

Art. 24 – O aluno deverá apresentar o TCC por meio de pôster em sessão pública perante

banca composta por dois professores, sob a presidência do professor orientador.

§ 1º Os membros da banca serão indicados pelo professor orientador do trabalho.

§ 2º As datas, horários, locais e composição das bancas serão divulgados pelo(s) professor(es)

responsável(eis) pela disciplina.

§ 3º Na apresentação, o aluno terá até 10 (dez) minutos para apresentar seu trabalho e os

membros da banca terão 15 (quinze) minutos para fazer sua arguição.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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§ 4º Cada membro da banca examinadora atribuirá uma nota de 0(zero) a 10(dez) para o

trabalho, tendo em vista a apresentação efetuada pelo aluno e o trabalho escrito.

Art. 25 - Será aprovado na disciplina ER012 (Trabalho de Graduação II) o aluno que preencher

os seguintes requisitos:

I - presença em pelo menos 75% dos encontros realizados com o professor orientador;

II - nota final maior ou igual a 5 (cinco);

Parágrafo Único - Os alunos reprovados deverão cursar novamente a disciplina ER012

(Trabalho de Curso II).

Capítulo VI

Disposições Finais

Art. 26 – os alunos deverão seguir o Manual para Elaboração de TCC, de acordo com os

padrões da FCA e ABNT, contendo o detalhamento da estrutura do projeto e do TCC em cada

modalidade e as normas de formatação dos trabalhos.

Art. 27 - Casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Curso ou pela Coordenação de

Graduação.

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO

Avaliação do processo de ensino-aprendizado

Considerando que o que se quer avaliar no contexto das disciplinas dos Cursos de Engenharia

é a incorporação, por parte dos alunos, de conhecimentos e de visão crítica e histórica do fato

social e dos eventos a ele relacionados, o sistema de avaliação deve ser pautado pela

integralidade e dinamismo. O primeiro ponto diz respeito ao alinhamento com a proposta

interdisciplinar do curso; o segundo refere-se ao caráter processual e contínuo da avaliação,

buscando sempre observar a evolução dos alunos em termos da sua introjeção de teorias,

modelos e procedimento de análise e de decisão.

A avaliação deve também apontar para a identificação das competências e habilidades

desenvolvidas por cada disciplina ou pelo conjunto delas, em sintonia com as propostas por este

projeto pedagógico, visando sempre a identificação de níveis de aprendizagem e conhecimento

que os alunos devem atingir em cada etapa do curso.

Os procedimentos de avaliação são adotados de forma a atender a concepção do curso em

oferecer formação de qualidade não apenas na sua dimensão conceitual, mas propiciando o saber

ser (atitudes, posturas e valores) e o saber fazer (na sua dimensão atitudinal e procedimental). Daí

que o Curso de Engenharia de Manufatura adote como perspectiva de avaliação a postura que

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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privilegia a diversidade de formas e métodos, sempre respeitando as normas do Regimento Geral

da Graduação e Regimento Geral da Unicamp no que tange os aspectos de ensino e em

conformidade com o SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, junto ao qual

a Unicamp é credenciada .

De acordo com estes documentos, a avaliação de disciplinas será pautada nos aspectos de

assiduidade e eficiência nos estudos. A assiduidade e frequência às aulas e demais atividades

curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou curso, é obrigatória, vedado o abono

de faltas, exceto nos casos previstos na legislação vigente e no referido Regimento.

Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não

obtenha frequência acima de 75% (vinte e cinco por cento) das aulas e demais atividades

curriculares programadas para a disciplina ou aquele que não alcançar, em seu estudo, o mínimo

de resultado tido como satisfatório.

Consideram-se atividades curriculares as preleções, exercícios, arguições, trabalhos práticos,

atividades extraclasse (desde que documentadas), seminários, excursões, estágios, provas escritas

e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino, aprovados pela Coordenação da Graduação.

Os critérios de rendimento escolar são estabelecidos pela Câmara de Ensino, Pesquisa e

Extensão, mediante parecer ou proposta da Comissão Central de Graduação. Deste modo,

entende-se que as atividades curriculares desenvolvidas no âmbito de cada disciplina deverão ser

compatíveis com o respectivo Plano de Ensino aprovado pela Coordenação do Curso .

O aproveitamento do aluno é avaliado durante o período letivo e eventual exame final,

expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo-se

seu fracionamento em uma casa decimal.

Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de

frequência dos alunos, devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação, tendo

autorização para intervir em caso de omissão.

É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, em trabalhos, avaliações ou demais atividades

avaliáveis, utilizar-se de meios ilícitos ou não autorizados pelo docente, sem prejuízo da aplicação

de sanções cabíveis por ato de improbidade.

A revisão de provas ocorrerá mediante a solicitação formal do aluno, via requerimento na

Área Acadêmica e observando-se as disposições específicas definidas em regulamentos da

Unicamp. Para as provas substitutivas não se faz necessário solicitação formal, sendo esta uma

atribuição definida pelo docente, conforme os critérios previamente definidos e contidos no seu

Plano de Ensino e justificativas de ausências por parte dos alunos.

O Exame Final ocorrerá após a divulgação dos resultados do rendimento escolar semestral

apresentados pelo docente. Atendida, em qualquer caso, a frequência acima de 75% (setenta e

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares programadas, é aprovado,

independentemente de exame final, o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares

realizados durante o semestre letivo não inferior a 5,0 (cinco) ou até 7,0 (sete), conforme opção

do docente responsável.

Apenas após a conclusão do Exame Final, cuja data é previamente definida e apresentada pelo

Calendário Escolar Letivo disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da Unicamp, é que será feita a

divulgação da nota final do aluno.

Após o Exame Final, a nota final do aluno na disciplina será média aritmética entre a nota do

exame e a nota obtida no semestre, que deverá ser acima de 5,0 (cinco), e caso isso não aconteça

o aluno fica em regime de dependência na disciplina.

Todos os instrumentos e critérios de avaliação de cada disciplina devem constar dos

respectivos Planos de Ensino e serem explicitados aos discentes no início de cada período letivo.

O aluno que obtiver média entre 3,0 e 5,0, e tiver presença na disciplina igual ou maior a 75%,

pode refazer a disciplina em Programa Especial de Recuperação. Este regime permite que o aluno

seja assessorado pelo professor da disciplina e realize as avaliações pré estipuladas pelo docente,

sem a obrigatoriedade de frequentar as aulas.

Avaliação de disciplinas

A avaliação das disciplinas é realizada por um questionário comum a todos os Cursos de

Graduação da Unicamp, que são respondidos ao final do período letivo. Este questionário padrão

é disponibilizado ao aluno no final do semestre (período de matrícula para o semestre seguinte),

em formato eletrônico. Ainda que não tenha a obrigatoriedade de participar deste processo, a

FCA tem estimulado fortemente seus estudantes a responder a avaliação.

Os resultados são disponibilizados aos docentes, que podem utilizá-los de forma

complementar as auto-avaliações da disciplina para reformular seus conteúdos e procedimentos

didático-pedagógicos. Ademais, os resultados são disponibilizados aos Coordenadores de

Graduação, no intuito de analisar criticamente o material, identificar pontos críticos e estabelecer

ações de melhoria.

Além de questões específicas sobre as disciplinas (relacionadas a seguir), este instrumento

coleta informações sobre o perfil dos alunos e a percepção deles sobre as condições de

oferecimento de seu curso (infraestrutura de ensino e serviços gerais da Universidade). Um

questionário similar é também disponibilizado aos docentes, como forma de promover a auto-

avaliação e também a comparação entre as perspectivas dos docentes e alunos.

Seguem os principais critérios da avaliação de disciplinas:

Disponibilização do programa da disciplina (contendo objetivo, conteúdo programático,

cronograma, sistema de avaliação, bibliografia)

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Cumprimento do programa da disciplina

Esclarecimento dos critérios e métodos de avaliação

Coerência entre os métodos de verificação/avaliação de aprendizagem e o conteúdo

programático e atividades desenvolvidas na disciplina

Disponibilização dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem em tempo

suficiente para o acompanhamento do desempenho

Discussão dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem

Planejamento de aulas

Estímulo a capacidade de reflexão crítica e de criatividade dos alunos na área de

conhecimento

Indicação de recursos extras de estudo, tais como bibliografia complementar, visitas de

campo, páginas da internet, etc.

Adequação da carga horária ao conteúdo programático

Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de

exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe etc.) e o número de créditos da

disciplina

Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de

exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe, etc.) e o número de disciplinas do

semestre

Frequência (e eventual reposição) de professores nas aulas

Cumprimento do horário de aula

Contribuição do estagiário PED na disciplina

Contribuição do monitor PAD na disciplina

Acompanhamento do estágio pelo professor

Avaliação Institucional de Cursos

A avaliação Institucional ocorre semestralmente em todas as Unidades da Unicamp. Ela ocorre

de forma presencial, em data prevista no Calendário Escolar disponibilizado pela Diretoria

Acadêmica da Unicamp. Para sua realização são reunidos estudantes e docentes visando refletir

sobre o conteúdo das disciplinas, sobre a forma como a disciplina foi ministrada ao longo do

semestre, e também sobre aspectos da estrutura e da infra-estrutura institucional, dentre outros

considerados relevantes.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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No caso da FCA, a própria Unidade, com base em seu Planejamento Institucional, elabora

documento previamente estruturado, contento os vários aspectos da avaliação. Este documento

é analisado com os alunos que apontam e levantam oportunidades de melhorias e indicam

soluções visando a melhoria contínua do curso. Seus resultados são apresentados por meio de

Relatório escrito e divulgado de forma impressa ou por via eletrônica. Nestes eventos, procura-se

sempre privilegiar as discussões em separado de cada um dos oito Cursos de Graduação da

Unidade.

A FCA considera que a Avaliação Institucional consiste em um instrumento necessário e

indispensável para subsidiar e reorientar continuamente suas ações, a partir do

autoconhecimento do modo de sua inserção na sociedade e do significado de seu trabalho

enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão.

Parte da concepção de um projeto de avaliação institucional requer sua inserção na política

vigente para a educação, mas adaptado à situação específica da Instituição, com base na análise

da situação presente, do contexto sócio-político, do ambiente social que a cerca.

Nesse sentido, a Avaliação Institucional surge atrelada ao Planejamento Institucional e ao

Projeto Pedagógico da Unidade de maneira articulada e comprometida com o ensino, com

pesquisa e a extensão, constituindo-se de forma processual e com propósitos educativos e

evolutivos.

A Avaliação Institucional também processa-se por meio da Ouvidoria da Unicamp, com

regulamento próprio, visando propiciar a participação dos alunos, entre outros, no sentido de

promover melhorias no processo didático-pedagógico-educativo, por constituir-se em uma

situação que incentiva a postura crítico-participativa não só dos discentes e docentes, mas de

toda a comunidade interna e externa na busca de soluções para possíveis dificuldades detectadas

nos serviços educacionais e administrativos ofertados.

O processo avaliativo institucional contribui, portanto, para o planejamento de ações que

provoquem melhoria e crescimento educacional, pedagógico, gerencial e intelectual de todos os

envolvidos, pois quando incentivados a pensar e analisar tudo o que está ocorrendo no curso e na

instituição, tornam-se parceiros fundamentais do processo e desenvolve-se o senso crítico e auto-

crítico que os instiga a repensar a forma e a maneira de sua participação e atuação. Expressa-se,

dessa forma, a auto-avaliação dos cursos a partir de uma visão de totalidade sobre os acertos e

desacertos do processo educativo e administrativo por parte dos alunos, docentes, coordenador,

funcionários e direção.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Um elemento adicional de destaque refere-se à integração do ensino de graduação na

Unicamp com atividades de pesquisa e extensão, formalizadas na instituição por meio de

convênios e contratos e parcerias. Esta integração pode ocorrer de maneiras diversas, mas tem

como componentes principais a inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão

coordenados por docentes da Universidade, as atividades de iniciação científica e a participação

em eventos diversos. Ainda que de forma não obrigatória, tais possibilidades enriquecem

significativamente a vivência dos estudantes na instituição, contribuindo positivamente para o

ensino de graduação.

Em relação ao primeiro ponto – inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão

coordenados por docentes da Universidade – trata-se de uma prática bastante comum na

Universidade. Os alunos participam, nestes casos, como pesquisadores ou estagiários, em

atividades de distintas naturezas (projetos de pesquisa, apoio na organização de cursos de

especialização e eventos diversos, atividades comunitárias, consultorias etc.).

Sobre as atividades de iniciação científica, a Unicamp possui um Programa de Bolsas

composto por três tipos de auxílios aos quais os alunos de graduação podem se candidatar:

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq; Programa de Bolsas de

Iniciação Científica do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da UNICAMP e Programa Institucional

de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI/CNPq. Estes são

mecanismos institucionais que possibilitam aos estudantes a participação em atividades de

pesquisa durante a graduação. Além do Programa da Unicamp, é facultado ao docente a iniciativa

de solicitar, junto com seu orientado de graduação, bolsa de iniciação científica em outra agência

de fomento, especialmente junto à Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo-

FAPESP.

De forma complementar, a FCA incentiva seus alunos a participarem do Congresso Anual de

Iniciação Científica da Unicamp. O objetivo deste evento é abrir espaço para os estudantes

divulgarem sua produção científica e permitir troca de experiências entre os projetos

desenvolvidos na Instituição. As apresentações são destinadas a alunos de iniciação científica e

regularmente matriculados na graduação.

Por fim, cabe indicar que a Unicamp incentiva à participação dos alunos em eventos (por meio

de divulgação tanto on-line como por meio de cartazes e distribuição de folders) de distintas

naturezas – cursos, palestras, encontros e seminários, realizados na FCA ou em outras Unidades

da Unicamp ou mesmo em outras instituições.

A cada semestre, a FCA, através dos seus docentes e grupos de pesquisa, organiza uma

programação cultural e científica que procura contemplar também assuntos pertinentes às

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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disciplinas que são ministradas, de maneira a aumentar o interesse do aluno e sua participação

nos debates de problemas atuais e contemporâneos. Muitos dos assuntos abordados são

conteúdos transversais às disciplinas que oportunizam o tratamento integrado por matérias e

professores diferentes.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Cabe destacar no âmbito do presente Projeto Pedagógico, o estímulo à internacionalização de

alunos e docentes dos Cursos de Engenharia da FCA. Hoje, a Unicamp possui inúmeros estímulos

para a internalização, organizada nas duas direções: saída de alunos e docentes para um período

no exterior, assim como atração de alunos e docentes do exterior para um período na

Universidade. Estas relações têm sido estimuladas e intermediadas pela Coordenadoria de

Relações Institucionais e Internacionais (CORI), complementadas por ações mais isoladas de

alunos e docentes. Trata-se de uma estratégia reforçada pela própria internacionalização dos

mercados e economia e também pelo processo de Bolonha no final da década de 1990, que prevê,

entre outros aspectos, unificação dos currículos, créditos multivalidados e a livre mobilidade dos

estudantes entre países. No Brasil, a evidência deste estímulo está na criação e implantação do

Programa Ciências Sem Fronteiras, pelo governo federal.

A FCA tem, neste contexto, estimulado a internacionalização, como elemento complementar

ao processo ensino aprendizado que vem sendo desenvolvido na Unidade. Entende-se que a

experiência internacional de alunos e docentes enrique o processo vivenciado no âmbito da

Universidade, pelo contato com outros conteúdos, abordagens e ferramentas. Por outro lado, a

atração de alunos e docentes do exterior para o campus também enrique o processo,

estimulando um maior número de pessoas a entrarem em contato com experiências diversas.

Ao longo dos seus 2 primeiros anos de funcionamento, a FCA logrou a viabilização da

participação de 11 alunos de graduação em programas de mobilidade, estágio e intercâmbios

internacionais. Já para o 1o semestre de 2012, este número elevou-se expressivamente,

alcançando o patamar de 28 alunos.

Atualmente são 45 alunos intercambistas, sendo deste total 33 alunos dos cursos de

engenharia.

A ideia é consolidar este movimento de saída de alunos, mas também estimular a saída de

docentes (preferencialmente para pós doutoramento no exterior) e a vinda de alunos e docentes

do exterior. Para tal, a FCA tem estudado a possibilidade de oferecimento de disciplinas de

graduação em língua estrangeira (inglês e espanhol) e também a estruturação de um Escritório de

Mobilidade Internacional próprio, que possa atuar em complementação à CORI.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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A FCA, juntamente com a CORI e seu Escritório de Mobilidade Internacional envidará esforços

para a realização de Semanas Internacionais, em parceria com universidades estrangeiras,

envolvendo a realização de aulas, palestras, visitas a empresas e parte cultural, realizadas durante

uma semana, com certificado emitido pela instituição estrangeira. Nestas semanas, alunos e

professores poderão ter contato com outras realidades de negócios, estabelecer outras parcerias

e redes de relacionamentos. A realização destas semanas internacionais será caracterizada como

um laboratório internacional para os alunos da FCA, configurando uma rica experiência em nível

de graduação.

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES

Atenção ao Discente

Os alunos são acompanhados intensivamente desde o seu ingresso na FCA, considerando

sempre as interfaces entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação de

Graduação (responsável pelos 8 Cursos de Graduação da Unidade), a Coordenação dos Cursos de

Engenharia e o conjunto dos docentes que participam dos cursos de Engenharia oferecem

sistematicamente horários de atendimento aos alunos, além de comunicação via e-mails e via uso

da ferramenta de Ensino Aberto. Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida acadêmica

do aluno, especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu aproveitamento.

A Área Acadêmica, por sua vez, efetua o atendimento aos alunos sobre aspectos

regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações, documentos e

comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica. Tais informações podem também

ser acessadas pelos alunos pelo site da Diretoria Acadêmica da Universidade. Além disso, é por

esta interface que os alunos acessam suas notas, frequências, histórico escolar, efetuam matrícula

e consultam os planos de estudos a cada semestre. O intuito da FCA e da Unicamp é, cada vez

mais, atender melhor seus alunos para que seu tempo seja mais bem aproveitado na busca do

conhecimento.

Cabe enfatizar que além do apoio pedagógico, orientado ao acolhimento dos estudantes que

vêm em busca de orientação para a solução de seus problemas e dificuldades pessoais, tanto em

relação à integração na vida acadêmica, quanto a aspectos individuais de inserção no local e na

própria universidade, a Unicamp oferece ao aluno uma ampla assistência, por meio do Serviço de

Apoio ao Estudante (SAE), que incorpora auxílios referentes à moradia, alimentação, transporte,

saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação nas áreas educacionais, jurídica

e de mercado de trabalho.

A Unicamp, e também a FCA, esforça-se para receber bem os seus calouros todos os inícios de

ano letivo. Na FCA é criada uma comissão de recepção de calouros, coordenada por um docente,

que conta com o valioso apoio dos estudantes veteranos e suas agremiações, e também com

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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indispensável participação do SAE. Tipicamente, durante as primeiras semanas de atividades

letivas, os calouros tomam contato com diversos aspectos da vida acadêmica e o cotidiano da FCA.

São desenvolvidas palestras, jogos, encontros e outras atividades sócio-educacionais para melhor

acolher os calouros à FCA e à comunidade local.

Acessibilidade

A preocupação da FCA com a questão da acessibilidade revela-se, antes de tudo, na

adequação de sua infraestrutura física. Sobre este ponto destacam-se: pisos táteis, rampas,

elevadores, banheiros e salas de aula adaptadas.

Ademais, a Unicamp conta com um Laboratório de Acessibilidade, disponível para seus

alunos, cujo objetivo é proporcionar aos usuários com deficiência, na Unicamp, um ambiente

adequado as suas necessidades educacionais especiais, garantindo-lhes o direito de realizar

estudos e pesquisas com maior autonomia e independência. O Laboratório, que funciona em um

espaço da Biblioteca Central da Unicamp conta com uma sala de Acesso à Informação, para os

serviços bibliotecários e com um Laboratório de Apoio Didático, para elaboração e adaptação de

materiais especiais, avaliações e exames para o alfabeto braile. Para isso o Laboratório dispõe de

Tecnologias de Informação e Comunicação que viabilizam a inclusão de pessoas com deficiência

na vida acadêmica, facilitando o acesso à informação. Ainda que localizado no campus de

Campinas, o Laboratório está aberto para o apoio dos alunos de toda a Unicamp.

No Laboratório são desenvolvidas atividades cujo enfoque é estimular a autonomia e a

independência acadêmica dos usuários, a produção de material adaptado, além do

desenvolvimento e utilização de softwares destinados a usuários com deficiências física e

sensorial. Trata-se de um projeto de natureza interdisciplinar, cuja amplitude e complexidade

exigem a integração de áreas de conhecimento da educação, da computação e atendimento

educacional especializado, para a planificação e execução de ações, cujo objetivo mais amplo é

garantir aos alunos com deficiência o direito de realizar seus estudos de nível superior em

ambientes inclusivos de ensino e aprendizagem. O público alvo do Laboratório são os alunos

regulares e prospectivos, os professores do ensino superior da Unicamp e de outras IES.

Há também, no âmbito da Universidade, o oferecimento sistemático de curso da Língua

Brasileira de Sinais (libras) para alguns cursos. Recentemente, esta iniciativa foi ampliada aos

funcionários da Unicamp, visando uma melhor prestação de serviços à comunidade.

Além da questão da infraestrutura e do acesso a informação, a FCA tem grande preocupação

com o deficiente em sala de aula. Para tal, sempre contando com o Serviço de Apoio ao Estudante,

os docentes são instruídos a adotarem algumas práticas, tais como:

Encaminhar com antecedência a bibliografia que será utilizada no curso ou disciplina ao

Laboratório de Acessibilidade, para que o Laboratório providencie sua preparação e adaptação,

sendo ideal pelo menos uma semana antes da data de entrega do material ao aluno.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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O Professor ou os alunos devem oferecer cópia do material de projeções visuais usados

em sala (braile, ou ampliado ou de forma digital) podendo solicitar do Laboratório a preparação

do material;

Ler em voz alta as anotações da lousa;

Permitir que as aulas sejam gravadas;

O professor pode permitir, durante as aulas, o uso de equipamentos de apoio para

anotações (máquina Perquins, computadores);

O professor pode disponibilizar um horário extra para atendimento individual para tirar

dúvidas;

O professor pode permitir um tempo extra para realização das provas, se o aluno assim

precisar.

Diversidade e inclusão social

A Unicamp tem dado grande importância à questão da diversidade e inclusão social de seus

alunos. Estas iniciativas estão essencialmente centradas na forma de acesso dos alunos à Unicamp,

seja pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS, seja pelo recém criado Programa

de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS).

O PAAIS é o primeiro programa de ação afirmativa sem cotas implantado em uma

universidade brasileira. Instituído em 2004, após aprovação no Conselho Universitário da

Unicamp, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na Unicamp ao mesmo

tempo que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais importante do PAAIS é a

adição de pontos à nota final dos candidatos no vestibular. Podem participar do PAAIS todos os

estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas da rede pública

brasileira de ensino. São consideradas escolas públicas apenas aquelas mantidas pela

administração municipal, estadual ou federal. A participação no programa é opcional e deve ser

indicada no formulário de inscrição no vestibular.

Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão

automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase. Candidatos

autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas

públicas terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final.

O Programa de Formação Interdisciplinar Superior da Unicamp (ProFIS) tem por objetivo

oferecer um curso de nível superior de educação geral, de caráter multidisciplinar. Busca-se criar

um curso piloto de formação geral com escopo de preparar profissionais de nível superior com

conhecimentos que vão além daqueles normalmente oferecidos em formações mais específicas e

profissionalizantes, como os cursos de graduação profissional. No final do curso, o aluno obtém

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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um certificado, podendo também continuar seus estudos no ensino superior ingressando num

curso de graduação regular da universidade.

Por se tratar de uma educação geral, o ProFIS representa uma inovação na política pública de

educação superior. O ProFIS é um programa que objetiva formar jovens com cultura ampla, visão

crítica, espírito científico, pensamento flexível e estejam preparados para o exercício da cidadania

e para o mundo do trabalho. Assim, as disciplinas básicas gerais visam expandir a o conhecimento

nas grandes áreas do conhecimento humano, a saber: as ciências humanas, as artes, ciências da

natureza, as ciências naturais, as ciências exatas e tecnológicas.

O ProFIS é um curso sequencial, de quatro semestres, oferecido em período integral. São

oferecidas disciplinas obrigatórias e eletivas por várias unidades da universidade (a FCA contribui

atualmente com o oferecimento de uma disciplina no ProFIS, na área de economia). O ingresso

não se dá por meio do vestibular, mas através da seleção dos melhores alunos de cada escola

pública do município de Campinas, de acordo com o desempenho no ENEM. Dessa forma, busca-

se atrair para a Unicamp jovens que, de forma geral, se autoexcluem de seu processo seletivo,

explicitando um caráter de inclusão social e aumento da equidade no ensino superior.

Após os dois anos no ProFIS, os alunos podem continuar seus estudos dentro da universidade

através do ingresso em um dos cursos de graduação profissional. Para tanto, o aluno deve

escolher as vagas oferecidas a partir do desempenho acadêmico mensurado pelo Coeficiente de

Rendimento nas disciplinas Obrigatórias (CRO). São oferecidas 120 vagas distribuídas em 61 dos

67 cursos regulares da Unicamp (a FCA oferece 1 vaga em cada um de seus cursos para alunos do

ProFIS).

Acompanhamento de Egressos

Está prevista no planejamento da FCA o seguimento dos seus egressos em termos de emprego

e trajetória acadêmica. Tal ação tem como finalidade manter a comunicação com os ex-alunos,

atualizando o seu currículo e os dados das empresas e organizações aonde os mesmos se

encontrem inseridos.

Para viabilizar esta estratégia, a partir de 2013 (quando os primeiros alunos formados devem

ingressar no mercado de trabalho), a ideia é estimular a adesão dos alunos no sistema Alumni da

Unicamp. Trata-se de uma rede social de ex-alunos de toda a Universidade, que possibilita o

acesso dos alunos, com vistas a analisar o impacto de sua formação, assim como estabelecer um

canal para sua participação em atividades no campus (palestras, bancas, alavancagem de campo

de estágio etc.). Há também um projeto já em andamento e iniciado com os cursos da FCA que

tiveram seus formandos no 2o semestre de 2012 para acompanhamento dos egressos.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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MATRIZ CURRICULAR DA ENGENHARIA DE MANUFATURA

A matriz curricular foi desenvolvida buscando atender às metas de implantação do Projeto

Pedagógico e ao perfil desejado do egresso em Engenharia de Manufatura.

Pode-se dizer que a matriz está organizada de maneira a atribuir créditos a um conjunto de

atividades acadêmicas que a constituem, consideradas importantes para a formação do

profissional. Estas atividades são representadas pelo conjunto de disciplinas que o graduando

deve cursar, pelo estágio curricular, pelo Trabalho de Graduação em Engenharia de Manufatura e

pelas atividades curriculares complementares. São organizadas e tratadas abaixo da seguinte

forma:

Disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Básicos;

Disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes e de Formação Específica;

Disciplinas Optativas;

Atividades Complementares;

Estágio Supervisionado;

Trabalho de Graduação em Engenharia de Manufatura

a. Núcleo de conhecimentos básicos

Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico, constituir a base para a

formação tecnológica e possibilitar a formação de habilidades e posturas reconhecidamente

necessárias ao Engenheiro.

Conforme resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 o núcleo de conteúdos básicos deve

representar cerca de 30% da carga horária mínima (3600 horas) e versar sobre os seguintes

tópicos: Metodologia Científica e Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão

Gráfica; Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade

Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração; Economia; Ciências do

Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

O curso de Engenharia de Manufatura atende a tais tópicos oferecendo as disciplinas

obrigatórias apresentadas no Quadro abaixo. O núcleo de conhecimentos básicos compreende

um total de 112 créditos (1680 horas), representando, portanto, 42,42% da carga horária mínima.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Observa-se que as disciplinas com sigla NC fazem parte do conjunto de “disciplinas

integradoras”. Este conjunto representa as disciplinas que buscam integrar os estudantes dos

diversos cursos de graduação, ou seja, Nutrição, Ciências do Esporte, Exatas e Gestão. As turmas

são formadas por estudantes de todos os cursos que no decorrer do semestre, realizam trabalhos

em grupos multidisciplinares. Entre outros, estas disciplinas têm o objetivo de mostrar aos

graduandos, a importância dos conhecimentos específicos às diferentes formações, como forma

de se complementarem nas discussões.

b. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e específicos

O núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação específica inclui as disciplinas

consideradas essenciais para a formação do Engenheiro de Manufatura.

O Quadro abaixo mostra as disciplinas profissionalizantes e de formação específica. Para cada

disciplina, mostra-se a sub-área a qual ela pertence, o número de créditos e o perfil em que se

encontra na matriz curricular.

c. Disciplinas Optativas

O aluno de engenharia de Manufatura da FCA tem a possibilidade de realizar um conjunto de

disciplinas classificadas como optativas. Esse, precisa realizar 8 créditos dentre quaisquer

disciplinas oferecidas pela UNICAMP.

d. Atividades complementares

Durante a realização do curso de engenharia de manufatura, o aluno pode realizar atividades

complementares à sua formação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

Primeiramente em relação à extensão, este tem a possibilidade de envolver-se em projetos de

extensão, desenvolvidos por docentes, os quais tem como objetivo a aproximação da faculdade

da comunidade por meio da disseminação do conhecimento gerado no meio acadêmico.

Quanto ao ensino, o aluno poderá envolver-se em atividades do Programa PAD. Neste

programa, o aluno irá auxiliar o docente na correção de exercícios, na realização de monitorias,

entre outras atividades.

Por último, quanto a pesquisa, este poderá desenvolver projetos de iniciação científica nas

mais diversas áreas da Engenharia de Manufatura. Esses projetos poderão ser financiados por

órgão internos ou externos à Unicamp, como FAPESP e CNPq.

e. Estágio supervisionado

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao

aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,

objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. Assim sendo,

o projeto pedagógico da área de Engenharia da FCA não apenas prevê a realização do estágio

como também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação

com a etapa de estudos de seu curso.

Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,

supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo

ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as

atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas

organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada aluno por parte de

um professor supervisor do estágio.

O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 240 horas, a ser

cumprido ao longo dos 90 e 100 semestres do Curso (correspondente a 08 créditos por semestre

ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem

estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER901 – Estágio I e ER011 – Estágio II

(oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o semestres). Cada aluno terá um

docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente será também o

orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso.

O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo

pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre a

relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula.

f. Trabalho de Graduação.

O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório do Curso de

Engenharia de Manufatura da FCA. Conta com uma carga horária total de 08 horas, a ser

cumprida ao longo dos 90 e 100 semestre do Curso (correspondente a 04 créditos por semestre ao

longo de 15 semanas). Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso os alunos devem

estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER902 – Trabalho de Conclusão I e ER012 –

Trabalho de Conclusão II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o

semestres). Cada aluno terá um docente responsável por sua orientação na realização do

Trabalho de Conclusão. Este docente poderá ser o mesmo responsável pela supervisão do estágio

curricular do aluno.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Anexo I

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS – ENGENHARIA DE

MANUFATURA

ER012 Trabalho de Graduação II

EMENTA

Trabalho de caráter teórico e/ou prático, envolvendo conhecimentos adquiridos em diversas

disciplinas do curso de Engenharia de Produção/Manufatura. Este trabalho deverá ser uma

continuação do trabalho iniciado na disciplina ER902, e será desenvolvido sob a orientação de um

professor, com apresentação final escrita, analisada por, ao menos, dois professores de áreas

relevantes do trabalho.

ER600 Operações Unitárias

EMENTA

Processos e equipamentos para separação de misturas heterogêneas (filtros, centrífugas,

sedimentação, fluidização). Processos e equipamentos envolvendo troca térmica (trocadores de

calor, evaporadores, condensadores). Processos e equipamentos para separação de misturas

homogêneas (destilação, extração, absorção).

OBJETIVOS

Apresentar as principais operações unitárias da indústria química.

Descrição, função, operação e identificação das principais variáveis

operacionais dos equipamentos onde estas operações são realizadas.

BIBLIOGRAFIA

Foust, A.S., Wenzel, L.A, Clump, C.W., e Maus, L. E Andersen, L.B. Princípios das

operações unitárias. Editora LTC. 1982. ISBN: 9788521610380.

Incropera, F. P; De Witt, D. P.; “Fundamentos de transferência de calor e de massa”, 5

ed, LTC, 2002.

ER700 Seleção de Materiais

EMENTA

Critérios de seleção de materiais. Matriz de decisão ponderada. Seleção de materiais (metálicos,

poliméricos, cerâmicos e conjugados) para atender às solicitações: resistência mecânica, fadiga,

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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tenacidade, desgaste, altas temperaturas, corrosão. Trabalho prático de seleção de materiais

junto à indústria.

OBJETIVOS

Apresentar critérios de seleção de materiais. Matriz de decisão ponderada. Seleção de materiais

(metálicos, poliméricos, cerâmicos e conjugados) para atender às solicitações: resistência

mecânica, fadiga, tenacidade, desgaste, altas temperaturas, corrosão. Trabalho prático de seleção

de materiais junto à indústria.

BIBLIOGRAFIA

Ferrante, M. Seleção de Materiais. 2a Edição, Editora da UFSCar, São Carlos, S.P., 2002.

Ashby, M. F. Materials Selection in Mechanical Design, 3rd Edition, Elsevier, 2005.

ER801 Desenvolvimento de Produtos

EMENTA

Introdução ao desenvolvimento de produtos. Estratégia de desenvolvimento de produtos.

Engenharia simultânea. Análise do valor. Processo e metodologias de desenvolvimento.

Prototipagem.

OBJETIVOS

Apresentar aos alunos os principais conceitos, métodos e ferramentas

aplicadas ao processo de desenvolvimento de produtos.

BIBLIOGRAFIA

ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F. A.; AMARAL, D. C.; TOLEDO, J. C.;

SILVA, S. L.; ALLIPRANDINI, D. H.; SCALICE, R. K. Gestão de

Desenvolvimento de Produtos: Uma referência para a melhoria de

processo. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.

MOREIRA, Júlio César Tavares. Gerência de Produtos. São Paulo:

Editora Saraiva, 2009.

ER808 Projeto de Fábrica

EMENTA

Conceitos e metodologias para concepção e projeto de fábricas. Projeto e organização dos

processos de produção, movimentação interna e armazenagem. Simulação computacional na

concepção e avaliação de alternativas para o projeto de produção.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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OBJETIVOS

Apresentar conceitos de arranjo físico, métodos de projeto de arranjo físico e métodos de análise

do arranjo físico.

BIBLIOGRAFIA

CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SINGH, N.; RAJAMANI, D. Cellular manufacturing systems :design, planning and control. Chapman

& Hall, 1996.

ER900 Análise Ergonômica do Trabalho

EMENTA

Ação ergonômica e análise do trabalho. Trabalho, tarefa e atividade. Método da Análise

Ergonômica do Trabalho. Instrução da demanda e planejamento da intervenção ergonômica.

Funcionamento da organização e características da população trabalhadora. Observações abertas

e globais das situações de trabalho. Elaboração do pré-diagnóstico e das observações sistemáticas.

Validação. Diagnóstico, transformação e acompanhamento das situações de trabalho.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos o contato com as bases metodológicas da Análise Ergonômica do

Trabalho, estimulando-os a conhecer mais sobre trabalho, tarefa e atividade por meio de análises

de situações reais de trabalho.

Aprofundar a discussão sobre concepção e correção de meios e situações de trabalho tendo como

partida o trabalho vivo e os conhecimentos de ergonomia.

Promover uma formação acadêmica que inclua as questões sobre o trabalho e o trabalhar no

século XXI, reconhecendo os limites e as possibilidades do ser humano em situação de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABRAHÃO, J. ; SZNELWAR, L; SILVINO, A; SARMET, M; PINHO, D. Introdução à Ergonomia: da

Prática à Teoria. São Paulo: Blucher, 2009.

GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGULEN, A. Compreender o trabalho

para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blücher, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DEJOURS, C. Cadernos de TTO, 2 – Avaliação do trabalho submetida à prova do real / Christopher

Dejours; organizadores: Laerte Idal Sznelwar, Fausto Leopoldo Mascia – São Paulo: Blucher, 2008.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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FALZON, Pierre (Editor). Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, p.2132, 2007.

NR 17 - ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf

PERIÓDICOS:

Applied Ergonomics. Ed. Elsevier – acesso aos artigos via http://www.probe.br/

Internation Journal of Industrial Ergonomics. Ed. Elsevier - acesso aos artigos via

http://www.probe.br/

Ergonomics. Ed. Taylor&Francis - acesso aos artigos via http://www.ebsco.com/online/

WORK - A Journal of Prevention, Assessment & Rehabilitation. IOS Press - acesso aos artigos via

http://www.iospress.nl/journal/work/

ER902 Trabalho de Graduação I

EMENTA

Trabalho de caráter teórico e/ou prático, envolvendo os conhecimentos adquiridos nas disciplinas

do curso de Engenharia de Produção/Manufatura. O trabalho será desenvolvido sob a orientação

de um professor, com apresentação final escrita.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos as condições necessárias para a realização do Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC), pois este é um componente curricular obrigatório dos Cursos de Engenharia de

Produção e Engenharia de Manufatura da FCA. Conta com uma carga horária total de 60 horas, a

ser cumprida ao longo dos 9o e 10o semestre do Curso (correspondente a 2 créditos por semestre

ao longo de 15 semanas).

BIBLIOGRAFIA

Manual de TCC engenharias FCA: DIRETRIZES PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DOS CURSOS DE

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE MANUFATURA.

Regulamento do Trabalho de Conclusão dos Cursos de Engenharia da FCA.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e

conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.

LEHFELD, Neide Ap.; BARROS, Aildil de Jesus P. de. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

63

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 3ª Edição. São Paulo:

McGraw Hill, 2006, 583 p.

EU500 Introdução aos Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia

EMENTA

Introdução ao método dos elementos finitos e diferenças finitas, com aplicações da mecânica dos

sólidos e condução de calor. Métodos variacionais e de resíduos ponderados. Discretização e

funções de interpolação. Matrizes dos elementos.

OBJETIVOS

Esta disciplina tem como objetivo apresentar os métodos numéricos

usualmente aplicados às simulações de engenharia (diferenças finitas e

elementos finitos).

BIBLIOGRAFIA

Zienkiewicz, O. C., The Finite Element Method – Volume 1: The Basis, 5th

edition, Butterworth Heinemann, 2000.

Bathe, K. J., Finite Element Procedures, 1.ed., Prentice Hall, 1996.

Hughes, T. J., The Finite Element Method – Linear Static and Dynamic

Finite Element Analysis, 1.ed., Prentice Hall, 1987.

Ciarlet, P. G., Handbook of Numerical Analysis – Volume 1 – Finite

Difference Methods, 1.ed., Elsevier, 1990.

Kwon, Y. W., The Finite Element Method using Matlab, 1.ed., CRC Press,

1997.

EU501 Transformação de Fase dos Materiais

EMENTA

Nucleação e crescimento de fases. Recuperação, recristalização e crescimento de grãos.

Solubilização e precipitação. Ligas ferro-carbono. Tratamentos térmicos e termoquímicos das ligas

ferro-carbono. Oxidação e corrosão de metais.

OBJETIVOS

Aprofundar os conhecimentos sobre transformações de fases dos materiais metálicos visando à

capacitação para ações de Engenharia de Manufatura.

BIBLIOGRAFIA

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Rezende Gomes dos Santos, Transformações de Fases em Materiais Metálicos, 1ª edição, Editora

da UNICAMP, Campinas, 2008.

William D. Callister, Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, 7ª Ed., LTC, São Paulo,

2008.

André Luiz V. da Costa e Silva, Paulo Roberto Mei, Aços e Ligas Especiais, 3ª Ed., Edgar Blücher,

São Paulo, 2010.

EU502 Metrologia Industrial

EMENTA

O sistema brasileiro de normalização. Terminologia normalizada sobre medição, desvios e erros.

Sistemas de medição. Erros e incertezas. Calibração de instrumentos. Rastreabilidade.

OBJETIVOS

Estabelecer os conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico;

Reconhecer os equipamentos utilizados nos processos de fabricação.

Conhecer e aplicar as técnicas de medição na área metal-mecânica.

Conhecer e identificar os instrumentos para a controladoria dimensional e rastreabilidade.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALBERTAZZI, Armando G. Jr., SOUZA, André R., Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial,

Ed. Manole, 1ª. Edição, 2008

LIRA, Francisco Adval de, Metrologia na Industria, Ed. Erica, 3ª. Edição, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

INMETRO, Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais

e gerais e termos associados (VIM), 4ª. Edição, Rio de Janeiro, 2008

INMETRO, Sistema Internacional de Unidades, 8ª. Edição, Rio de Janeiro, 2003

INMETRO, Guia para Expressão da Incerteza de Medição, 1997

NOVASKI, Olívio, Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica, 1994.

EU503 Mecanismos

EMENTA

Graus de liberdade dos mecanismos articulados planares. Estudo dos tipos de mecanismos.

Modelagem cinemática e dinâmica por coordenadas generalizadas. Modelagem computacional de

mecanismos.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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OBJETIVOS

Esta disciplina tem como objetivo apresentar a modelagem matemática de

mecanismos encontrados na área de manufatura.

BIBLIOGRAFIA

Mechanisms and Dynamics of Machinery – Mabie

Mechanics of Machines - Doughty

Mechanism Design: Enumeration of kinematic structures according

to function - Lung-Wen Tsai

Mechanism Design With Pro/ENGINEER Wildfire 4.0 - Kuang-hua

Chang.

EU602 Elementos de Máquinas

EMENTA

Introdução ao projeto de máquinas. Teoria de falhas. Cálculo de dimensionamento de parafusos,

eixos, mancais, engrenagens, molas, embreagens e freios.

OBJETIVOS

Capacitar o estudante de engenharia para o dimensionamento de elementos estruturais e de

máquinas submetidos a condições gerais de carregamento, considerando as normas vigentes de

segurança.

BIBLIOGRAFIA

NORTON, R. L. Projeto de Máquinas: uma abordagem integrada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,

2004. 932 p. (Básico)

SHIGLEY, J. E.; MISCHKE, C. R.; BUDYNAS, R. G. Projeto de Engenharia Mecânica. 7 ed. Porto

Alegre: Bookman, 2005. 960 p.

Catálogo de fabricantes de elementos mecânicos e estruturais.

EU702 Processos de Fabricação II

EMENTA

Introdução à metalurgia do pó. Processamento de materiais cerâmicos. Processos de fabricação

usando materiais compósitos.

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

66

Estabelecer fundamentos e definições com intuito em fomentar uma visão teórica e prática dos

materiais cerâmicos e compósitos;

Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação dos materiais cerâmicos e

compósitos e suas aplicações industriais;

Conhecer e aplicar as técnicas de processamento com futuras habilidades em otimizar os

processos em termos de propriedades desses materiais mecânicas e resistência.

Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos para desenvolvimento de componentes com

conceitos de sustentabilidade e menor impacto ambiental.

BIBLIOGRAFIA

CALLISTER Jr., W. D. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais, LTC, RJ, 2006.

W. D. CALLISTER JR. Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução, LTC, Rio de Janeiro, 2002.

EU703 Proteção Superficial

EMENTA

Proteção de superfície por métodos físicos; Proteção de superfície por métodos químicos;

Caracterização de superfície; Aplicações.

OBJETIVOS

Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos fenômenos de superfícies.

Fomentar conceitos básicos sobre os processos de modificação superficial e fenômenos de

superfície.

Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de caracterização e ensaio de

superfície.

Conhecer e aplicar as técnicas de revestimentos e proteção superficial.

Otimizar os processos (modificação e proteção) em termos de proteção superficial, aspecto visual

e propriedades mecânicas e resistência à corrosão.

BIBLIOGRAFIA

GENTIL, Vicente. Corrosão. Editora: LTC, 6ª edição, 2011 (ISBN: 978-852161804-1)

OSÓRIO, Wislei R.; CREMASCO, Alessandra ; ANDRADE, Protásio N.; GARCIA, Amauri ; CARAM,

Rubens. Electrochemical behavior of centrifuged cast and heat treated Ti Cu alloys for medical

applications. Electrochimica Acta, vol. 55, pp. 759-770, 2010.

PEIXOTO, Leandro C.; OSÓRIO, Wislei R.; GARCIA, Amauri. The interrelation between mechanical

properties, corrosion resistance and microstructure of Pb Sn casting alloys for lead-acid battery

components. Journal of Power Sources, v. 195, p. 621-630, 2010.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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OSÓRIO, Wislei R.; SPINELLI, J.E., AFONSO, Conrado R.M.; PEIXOTO, Leandro C.; GARCIA, Amauri.

Microstructure, corrosion behaviour and microhardness of a directionally solidified Sn–Cu solder

alloy, Electrochimica Acta 56 (2011) 8891– 8899.

EU802 Projeto de Ferramentas para Fabricação

EMENTA

Projeto de dispositivos e ferramentas para fabricação. Cálculo de ferramentas, matrizes e

dispositivos de fixação. Sistemas de troca rápida de ferramentas. Projeto de ferramentas auxiliado

por computador.

OBJETIVOS

Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática/teórica dos fenômenos envolvidos nos

processos de conformação.

Fomentar conceitos básicos sobre os processos de estampagem convencional e profunda e

forjamento.

Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de conformação.

Conhecer e aplicar as técnicas de processamento em conformação mecânica.

Otimizar os planejamentos/projetos de processos e ferramentas de manufatura: conformação

mecânica.

BIBLIOGRAFIA

BRESCIANI E. (COORD.), Conformação plástica dos metais. Ed. UNICAMP, Campinas, 4a. Edição,

1996

BUTTON, S.T., Planejamento do processo e projeto de matrizes para o forjamento a quente,

Apostila da Disciplina EM730 da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP, 1998

COMPLEMENTAR

CHIAVERINI, V. - Tratamentos térmicos das ligas ferrosas. 2.ed. Associacão Brasileira de Metais, SP,

1987.

CETLIN, P. R.; HELMAN, H. Fundamentos da Conformação. São Paulo: Artliber Editora, 2005.

Processos de Conformação. Acesso ao website: http:// www.cimm.com.br

EU901 Materiais Poliméricos

EMENTA

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Conceitos básicos. Estruturas e propriedades de polímeros. Comportamento mecânico de

polímeros. Processamento mecânico de polímeros (classificação dos processos, processos de

injeção e extrusão). Polímeros de Engenharia. Compósitos e blendas.

OBJETIVOS

Promover a apropriação pelos alunos dos principais conceitos associados aos polímeros como

materiais de engenharia, enfatizando seus métodos de processamento.

BIBLIOGRAFIA

Principal:

Sebastião Canevarolo. Ciência dos Polímeros: Um Texto Básico para Tecnólogos e Engenheiros, 2ª

edição, Artliber, 2006.

Complementar:

Eloisa Biasotto Mano e Luís Cláudio Mendes. Introdução aos Polímeros, 2ª edição, editora Edgard

Blücher, 2004.

GL200 Matemática Financeira

EMENTA

Matemática financeira. Custos. Análise de investimentos. Noções de contabilidade.

OBJETIVOS

Apresentar e fornecer aos alunos os conceitos e instrumentos matemáticos que

os permitam realizar os cálculos financeiros e as análises de investimento e

financiamento necessários para tomada de decisões no âmbito econômico.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo:

Editora Atlas, 2009.

VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Atlas,

2000.

COMPLEMENTAR

PUCCINI, A.L. Matemática financeira: Objetiva e Aplicada. São Paulo: Editora

Saraiva, 2009.

GL301 Estatística I

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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EMENTA

Noções de amostragem. Estatística descritiva: métodos gráficos, medidas de tendência central e

medidas de dispersão. Introdução à probabilidade. Variáveis aleatórias discretas. Variáveis

aleatórias contínuas. Distribuição normal. Análise de correlação. Regressão linear.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica em estatística descritiva e inferencial. Apresentar alguns subsídios

teóricos e habilidades matemáticas para o estudo de problemas que envolvam tomadas de

decisão com base em interpretação estatística de dados experimentais.

BIBLIOGRAFIA

Livro texto:

Introdução à Estatística. Prem S. Mann. Editora LTC. 5ª edição.

Bibliografia complementar:

Estatística básica - Wilton O. Bussab e Pedro A. Morettin. Editora Saraiva. 6ª edição.

Introdução à Estatística – Mario F. Triola. Editora LTC – 10ª edição.

GL604 Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento

EMENTA

Tecnologia da informação. Sistemas de informação. O conhecimento como ativo da empresa.

Gestão do conhecimento: criação, fluxo e disseminação de conhecimento. Aprendizado

organizacional. Impactos na competitividade e na organização da empresa.

OBJETIVO

Organizar definições e conceitos básicos sobre gestão do conhecimento (GC) e sistemas de

informação (SI);

Capacitar o aluno a ter uma visão abrangente sobre a área da GC e dos SI, suas inter-relações e

contribuições nas práticas de gestão organizacionais;

Desenvolver senso crítico e capacidade para contextualização, identificação e solução de

problemas nas áreas GC tendo como suporte os SIs;

Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades na área;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas

japonesas geram a dinâmica da inovação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Cap.1: Introdução

ao conhecimento nas organizações, p. 1-21 e Cap.2: Conhecimento e Administração, p. 23-59.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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ROSINI, Alessandro M; PALMISANO, Angelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão

da informação. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. Cap.1: Abordagens sistêmicas, p. 1-

59.

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas

japonesas geram a dinâmica da inovação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Cap.3: Teoria da

criação do conhecimento organizacional, p. 61-103.

SILVA, Sérgio L. da. Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela abordagem da

criação do conhecimento. Ciência da Informação (Ci. Inf.), v. 33, no. 2, p. 143-151, Brasília,

maio/ago., 2004

GROOT, Lucy. Knowledge management tools and techniques: helping you access the right

knowledge at the right time. United Kingdom, Londom: Improvement and development agency

(I&DeA). Disponível em: http://www.idea.gov.uk/idk/aio/8595069. Acesso em: 11/03/2012.

YOUNG, Ronald. Knowledge management tools and techniques manual. Japan, Tokyo: Asian

Productivity Organization (APO). Disponível em: http://www.apo-tokyo.org/00e-books/IS-43_KM-

Tools_and_Techniques_2010/IS-43_KM-Tools_and_Techniques_2010.pdf. Acesso em:

11/03/2012.

ALBERTIN, Alberto L. Aumentando as chances de sucesso no desenvolvimento e implementação

de sistemas de informações. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 36, n. 3, p.

61-69, jul./ago./set. 1996.

SANCHEZ, Otávio P; ALBERTIN, Alberto L. A racionalidade limitada das decisões de investimento

em tecnologia da informação. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 49, n. 1,

p. 86-106, jan./mar. 2009.

TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith (2008). Gestão da inovação, 3ª ed. Porto Alegre:

Bookman. Capítulo 11: Construindo a organização inovadora, p483-531.

ALENCAR, Eunice L. S. (1995). Desenvolvendo a criatividade nas organizações: o desafio da

inovação. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 35, n. 6, p. 6-11, nov./ dez. 1995.

ALENCAR, Eunice L. S. (1998). Promovendo um ambiente favorável à criatividade nas organizações.

Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n. 2, abr./ jun. 1998.

AMABILE, Theresa. M. (1998). How to kill creativity. Harvard Business Review. v. 76, n. 5, p. 77-87,

set./ out. 1998. (Versão em inglês e português).

MOTTA, Paulo R. Transformação organizacional: a teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 1999. Cap.6: Implantando Novidades. p.185-224.

LE012 Manutenção Industrial

EMENTA

Organização, planejamento e controle de manutenção. Manutenção mecânica e elétrica de

equipamentos e instalações. Lubrificação. Manutenção produtiva total.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

71

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conjuntos de técnicas destinadas a conservação de instalações e equipamentos,

com o máximo de rentabilidade e dentro dos requisitos de segurança.

BIBLIOGRAFIA

Curso Técnico de Mecânico. SENI – CFP “Alvimar Carneiro de Rezende”, 2008, apostila.

Administração e manutenção industrial. Instituto Brasileiro de Petróleo, 1980. RODRIGUES, R. S.

LE100 Desenho Técnico Assistido por Computador

EMENTA

Instrumentação e normas. Sistemas de projeções e perspectivas. Convenções e construções

geométricas. Rebatimento. Mudança de planos. Introdução a um programa computacional de

desenho. Desenho de elementos de máquinas. Desenho de conjunto.

OBJETIVOS

Esta disciplina tem como objetivo ensinar os fundamentos básicos do desenho técnico assistido

por computador com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia de

Manufatura.

BIBLIOGRAFIA

Princípios de forma e Desenho - Wong, W.

Pro/Engineer Wildfire 3.0 - Fialho, A. B.

Desenhista De Máquinas - Provenza, F.

LE101 Cálculo I

EMENTA

Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivada. Integral. Técnicas de

integração.

OBJETIVOS

Após concluído o curso os alunos deverão ter desenvolvido uma compreensão clara dos conceitos

fundamentais do cálculo de uma variável e uma série de competências que lhes permitam

trabalhar efetivamente com esses conceitos.

O curso é centrado em dois conceitos fundamentais:

1. Derivadas como taxas de variação e como limite entre duas razões que tentem para zero;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

72

2. Integrais como uma "soma", computadas como limite de somas de Riemann e através técnicas

apropriadas denominadas integração.

Depois de concluir este curso, os alunos devem demonstrar as seguintes competências, sob as

quais serão avaliados:

Usar tanto a definição de limite quanto as regras de diferenciação para derivar funções.

Esboçar o gráfico de uma função usando assíntotas, pontos críticos, os testes da derivada para o

crescimento / decrescimento de funções e para a concavidade.

Aplicar diferenciação para resolver problemas aplicados de maximos e mínimos.

Aplicar diferenciação para resolver problemas com as taxas relacionadas.

Avaliar integrais usando somas de Riemann e usando o teorema fundamental do Cálculo.

Aplicar integração para calcular o comprimento de arco, volumes de revolução e superfícies de

revolução.

Avaliar integrais utilizando técnicas avançadas de integração, como a substituição inversa,

frações parciais e integração por partes.

Usar a regra de L'Hospital para avaliar certas formas indefinidas/indeterminadas.

Determinar a convergência / divergência de integrais impróprias e avaliar integrais impróprias

convergentes.

BIBLIOGRAFIA

Livro texto:

J. Stewart, Cálculo, vol. 1, 6ª edição. Editora Thompson, 2006.

Complementar:

J.V.C. Sampaio. Notas de Cálculo 1. Disponível

em http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/calculo1.html.

Edwards & Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1, Editora Prentice Hall Brasil.

Strang, Gilbert. Calculus - MIT. Disponível em http://ocw.mit.edu/resources/res-18-001-calculus-

online-textbook-spring-2005/textbook/.

Khan Academy – videos online. Disponível em http://www.khanacademy.org/.

LE103 Oficinas

EMENTA

Medidas lineares com instrumentos de medida direta e indireta. Noções de tolerância ISO.

Traçagem de peças, trabalhos de bancada. Operações básicas com máquinas operatrizes,

furadeira, plaina limadora, torno mecânico horizontal e fresadora.

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

73

Promover uma introdução aos trabalhos práticos da área de tecnologia mecânica.

BIBLIOGRAFIA

Manual pratico do mecanico : torneiro, ajustador, fresador, ferramenteiro, controlador de

qualidade, controlador de tempo, afiador de ferramentas, supervisor, tecnico em maquinas

operatrizes, supervisor de produção, desenhista tecnico / Lauro Salles Cunha, São Paulo, SP:

Hemus, 1972.

Maquinas operatrizes modernas : comandos oleodinamicos, metodos de usinagem, utensilios,

tempos de produção / Mario Rossi ; tradução da setima edição espanhola por Ferdinando

Bacoccoli, com a colaboração de Antonio Seabra Martins, Claudio Bellotti, Barcelona; Rio de

Janeiro, RJ: Hoepli: Ibero-Americano, c1970.

Tecnologia Mecânica: Processos de Fabricação e tratamento, 2ª Ed., vol. 2, V. Chiaverini, McGraw-

Hill do Brasil, São Paulo (1986).

LE105 Introdução à Engenharia

EMENTA

Natureza e formação do Engenheiro. Noções gerais sobre Ciência e Tecnologia. Fundamentos

Metodológicos de Engenharia. Origem e Evolução da Engenharia. A Engenharia Brasileira.

Atribuições Profissionais e Perspectivas do Mercado de Trabalho.

OBJETIVOS

Contribuir para a formação dos alunos dando a eles noções básicas das atividades desenvolvidas

pelo profissional Engenheiro, noções do mercado de trabalho e das diferentes frentes de atuação

dos engenheiros.

BIBLIOGRAFIA

BAZZO, Walter Antônio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia: Conceitos,

Ferramentas e Comportamentos. 2ª edição. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009.

LE106 Geometria Analítica e Álgebra Linear

EMENTA

Matrizes, Sistemas Lineares e Determinantes. Espaços Vetoriais de Dimensão Finita. Produto

Escalar e Vetorial. Retas e Planos. Projeção Ortogonal. Distâncias. Transformações Lineares,

Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Classificação das Cônicas.

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

74

Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os conceitos básicos em

Geometria analítica e Álgebra linear, como sistemas lineares, espaços vetoriais, manipulação de

vetores, transformações lineares, diagonalização e aplicações a cônicas e quádricas e aplicações

na resolução de problemas relacionados à área de Engenharia.

BIBLIOGRAFIA

Reginaldo J. Santos, Matrizes, Vetores e Geometria Analítica, Imprensa Universitária da UFMG-

2010. (http://www.mat.ufmg.br/~regi/livros)

Reginaldo J. Santos, Introdução à Álgebra Linear, Imprensa Universitária da UFMG-2010.

(http://www.mat.ufmg.br/~regi/livros)

José M. Martinéz, Notas de Geometria Analítica

(https://docs.google.com/viewer?url=http://www.ime.unicamp.br/~martinez/geo/geoanal.pdf)

Louis Leithold, O Cálculo com geometria analítica, Vol. 1, Harbra, São Paulo, 2a edição-1977.

José L. Boldrini, et al, Álgebra linear, Harbra, São Paulo, 3a edição, 1986.

LE200 Química Geral

EMENTA

Fórmulas e equações químicas. Classificação periódica e propriedades dos elementos. Equilíbrio

químico. Ligação química, estrutura e propriedades das substâncias. Reações químicas.

Estequiometria. Reações redox e estados de oxidação.

OBJETIVOS

Reforçar conceitos que envolvem a matéria, desde a descoberta do átomo

até o estudo das forças que levam a formação das moléculas. Compreender a

diferença entre gases reais e ideais. Estudar as reações químicas e a

estequiometria das mesmas. Finalmente introduzir o conceito de equilíbrio

químico e solubilidade. Os conceitos discutidos em sala de aula serão

reforçados por aulas práticas no laboratório ou por outras atividades propostas

pelo professor.

BIBLIOGRAFIA

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a

vida moderna e o meio ambiente. Ricardo Bicca de Alencastro (Trad.). 3

ed. Sao Paulo: Bookman, 2006. 965 p.

MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário.

Henrique Eisi Toma (Coord.). Koiti Araki (Trad.); Denise de Oliveira Silva

(Trad.); Flávio Massao Matsumoto (Trad.). São Paulo: Edgard Blücher,

1995. 582 p.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

75

Bibliografia complementar:

MAHAM, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4 Ed.

São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2003.

LE201 Física Geral I

EMENTA

Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia.

Conservação da Energia. Momento linear e sua conservação. Colisões. Momento angular da

partícula e de sistemas de partículas. Rotação de corpos rígidos.

OBJETIVOS

Promover uma discussão detalhada dos conceitos básicos da mecânica procurando desenvolver a

intuição e a capacidade de pensar sobre os fenômenos físicos.

BIBLIOGRAFIA

Referências:

Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vol. 1, Editora LTC

Sears – Física vol. 1.

H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vol. 1, Editora Edgard Blücher Ltda.

F. Keller, W. Gettys e M. Skove – Física, vol. 1, Makron Books.

R. P. Feynman, R. B. Leighton e M. Sands – Lições de Física – Vol. 1, Bookman.

LE202 Física Experimental I

EMENTA

Experiências de laboratório sobre: cinemática do ponto, Leis de Newton, estática e dinâmica da

partícula, trabalho e energia, conservação da energia, momento linear e sua conservação, colisões,

momento angular da partícula e de sistemas de partículas e rotação de corpos rígidos.

OBJETIVOS

O curso de Física Experimental I visa:

Permitir a compreensão de conceitos de física através da experimentação.

Familiarizar os estudantes com instrumental padrão e técnicas de medidas.

Treinar o preparo de relatórios escritos, incluindo o preparo de gráficos, ajustes de curvas e o

tratamento de erros.

Ensinar princípios e atitudes do trabalho experimental, infundindo confiança no método científico.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

76

Treinar os estudantes no planejamento de experimentos, na previsão de resultados e

confrontação entre os resultados experimentalmente obtidos e os resultados esperados.

Estimular a curiosidade e a vontade de aprender e vivenciar ciência.

Desenvolver o trabalho cooperativo, com os alunos trabalhando em grupos, favorecendo assim a

discussão e o confronto de ideias.

BIBLIOGRAFIA

A SANTORO et. al., “Estimativas e Erros em Experimentos de Física”, Coleção Comenius, Editora da

UERJ

PIACENTINI, J. J. et. al., “Introdução ao Laboratório de Física” – editora da UFSC

NUSSENZVEIG H.M. “Curso de física básica”. editora: Edgar Blücher.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R;, WALKER, J. “Fundamentos da física”. editora: LTC.

ALAOR CHAVES, “Física”, editora: Reichmann & Affonso

TIPLER, P. A. “Física”. editora: LTC.

LE203 Cálculo II

EMENTA

Grandezas, dimensões e unidades. Variáveis de processo. Operações e processos unitários.

Balanços materiais. Balanços de energia. Balanços material e energético combinados.

OBJETIVOS

Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os conceitos básicos de Cálculo II,

como Funções de várias variáveis reais. Fórmula de Taylor. Máximos e mínimos. Integrais

múltiplas. Integrais de linha. Teorema da divergência. Teorema de Stokes e suas aplicações na

resolução de problemas relacionados ou não à área de Engenharia.

BIBLIOGRAFIA

J. Stewart, Cálculo, vol. 2, Pioneira Thompson Learning, 2001.

G. B. Thomas, M. D. Weir, J. Hass, F. R. Giordano, Cálculo, vol. 2, 10ª edição, Editora Pearson.

C. H. Edwards Jr. e D. E. Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vols. 2 e 3, Prentice Hall do

Brasil, 1997.

H. L. Guidorizzi, Um Curso de Cálculo, Vols, II e III, LTC, 5a. Edição, 2002.

G. S. Ávila, Cálculo 3, LTC, 3a Edição, 1982.

T. Apostol, Cálculo Vol 2. II Ed. Reverté Ltda, 1981.

LE204 Fundamentos de Cálculos em Engenharia

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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EMENTA

Grandezas, dimensões e unidades. Variáveis de processo. Operações e processos unitários.

Balanços materiais. Balanços de energia. Balanços material e energético combinados.

BIBLIOGRAFIA

HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia Química: Princípios e Cálculos. 7ª Ed.; Rio de Janeiro:

Editora LTC, 2008.

FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios Elementares dos Processos Químicos, 3ª Ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2005.

LE205 Introdução à Metodologia de Projeto

EMENTA

Introdução à dinâmica de grupos. Método científico. Conceitos da metodologia de projeto de

engenharia. Projeto por funções. Planejamento de projeto. Pesquisa de mercado. Introdução às

ferramentas da criatividade. Função desdobramento da qualidade (QFD). Projeto Axiomático.

OBJETIVOS

Esta disciplina tem como objetivo ensinar os princípios básicos da Metodologia de Projeto com

ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura.

BIBLIOGRAFIA

Projeto Integrado de Produtos – Ogliari, Back.

Fundamentos de metodologia científica – Marconi, Lakatos.

Projeto na Engenharia – Pahl, Beitz, Feldhusen, Grote.

LE300 Cálculo III

EMENTA

Séries numéricas e séries de funções. Equações diferenciais ordinárias. Transformadas de Laplace.

Sistemas de equações de primeira ordem. Equações diferenciais parciais e séries de Fourier.

OBJETIVOS

Que os alunos dominem os tópicos da ementa e algumas de suas aplicações.

BIBLIOGRAFIA

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Livro Texto: Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, Boyce e

DiPrima, LTC, 7ª edição. Texto Suplementar: cap. 11 do vol. 2 do Cálculo com Geometria Analítica,

Edwards e Penney, LTC, 4ª edição.

LE301 Física Geral II

EMENTA

Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Hidrostática e hidrodinâmica.

Viscosidade. Temperatura. Calorimetria e condução de calor. Leis de termodinâmica; teoria

cinética dos gases.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica em gravitação, dinâmica dos fluidos, oscilações, ondas mecânicas

e termodinâmica.

BIBLIOGRAFIA

Texto: Referências:

Sears – Física vols. 1 e 2.

Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vols. 1 e 2, Editora LTC

A. Chaves– Física Básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica, vol. 2, Editora LAB

H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vols. 1 e 2, Editora Edgard Blücher Ltda.

F. J. Keller, W. E. Gettys e M. J. Skove – Física Vol. I e II.

LE302 Física Experimental II

EMENTA

Experiências de laboratório sobre: oscilações, gravitação, ondas em meios elásticos, ondas

sonoras, hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade, temperatura, calorimetria e condução de

calor, leis da termodinâmica e teoria cinética dos gases.

OBJETIVOS

O curso de Física Experimental II visa:

Treinar os estudantes no planejamento de experimentos, na previsão de resultados e

confrontação entre os resultados experimentalmente obtidos e os resultados esperados.

Permitir a compreensão dos conceitos de física descritos na ementa através da experimentação.

Familiarizar os estudantes com o instrumental e as técnicas de medidas, infundindo confiança no

método científico.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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Treinar o preparo de relatórios escritos, incluindo o preparo de gráficos, ajustes de curvas e o

tratamento de erros.

Desenvolver o trabalho cooperativo, com os alunos trabalhando em grupos, favorecendo assim a

discussão e o confronto de ideias.

BIBLIOGRAFIA

A SANTORO et. al., “Estimativas e Erros em Experimentos de Física”, Coleção Comenius, Editora da

UERJ

PIACENTINI, J. J. et. al., “Introdução ao Laboratório de Física” – editora da UFSC

NUSSENZVEIG H.M. “Curso de física básica”. editora: Edgar Blücher.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R;, WALKER, J. “Fundamentos da física”. Edit.: LTC.

ALAOR CHAVES, “Física”, editora: Reichmann & Affonso

TIPLER, P. A. “Física”. editora: LTC.

LE303 Algoritmos e Programação de Computadores

EMENTA

Fundamentos de algoritmos e sua representação em linguagens de alto nível. Estudo

pormenorizado de uma ou mais linguagens. Desenvolvimento sistemático e implementação de

programas. Modularidade, depuração, testes e documentação de programas.

OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno condições de desenvolver, por meio do raciocínio lógico, a capacidade e

habilidade para elaborar programas de computador que resolvam problemas lógicos ou

simplificados de engenharia, bem como habilitar o aluno para empregar, depurar e avaliar os

resultados obtidos de programas computacionais.

BIBLIOGRAFIA

Referência Básica

DAMAS, L. Linguagem C. Rio de Janeiro: LTC, décima edição, 2007.

MIZRAHI, V. V. Treinamento em Linguagem C: curso completo, 2ª. Edição, São Paulo: Pearson

Education, 2010.

SCHILDT, H. C, completo e total. 3a. Edição, São Paulo: Makron Books,

1996.

LE400 Mecânica Geral

EMENTA

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

80

Sistemas de forças aplicadas equivalentes. Equilíbrio de corpos rígidos interligados. Treliças planas

e espaciais. Carregamentos distribuídos. Diagrama dos esforços solicitantes. Cinemática dos

corpos rígidos. Princípios básicos da dinâmica.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica no trato de problemas de estática de partículas e corpos rígidos,

análise das forças em estruturas, esforços internos em vigas e elementos de estruturas,

momentos de placas e corpos rígidos, cinemática da partícula e de corpos rígidos.

BIBLIOGRAFIA

Títulos da Bibliografia Básica

BEER, Ferdinand P., JOHNSTON JR., E. Russell, HENGELTRAUB, Adolpho (Trad.). Mecânica vetorial

para engenheiros: Estática. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 540 p.

Títulos da Bibliografia Complementar

MERIAM, James L. Estática. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

LE401 Estrutura e Propriedade dos Materiais

EMENTA

Princípios da estrutura e defeitos cristalinos aplicados à materiais metálicos. Difusão atômica.

Soluções sólidas. Diagramas de fase. Propriedades dos materiais metálicos e não metálicos.

Estrutura e propriedade dos materiais cerâmicos. Estrutura e propriedade dos materiais

poliméricos. Noções sobre materiais conjugados.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica no trato de problemas de estática de partículas e corpos rígidos,

análise das forças em estruturas, esforços internos em vigas e elementos de estruturas,

momentos de placas e corpos rígidos, cinemática da partícula e de corpos rígidos.

BIBLIOGRAFIA

Títulos da Bibliografia Básica

BEER, Ferdinand P., JOHNSTON JR., E. Russell, HENGELTRAUB, Adolpho (Trad.). Mecânica vetorial

para engenheiros: Estática. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.

Mecânica vetorial para engenheiros: Dinâmica. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 540 p.

Títulos da Bibliografia Complementar

MERIAM, James L. Estática. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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LE402 Cálculo Numérico

EMENTA

Aritmética de ponto flutuante. Zeros de funções reais. Sistemas lineares. Interpolação polinomial.

Integração numérica. Quadrados mínimos lineares. Tratamento numérico de equações

diferenciais ordinárias.

OBJETIVOS

Gerais:

Tornar o aluno apto a utilizar recursos computacionais na solução de problemas que envolvam

métodos numéricos.

Desenvolver no aluno o espírito crítico para estudos que envolvam o tratamento numérico de

problemas matemáticos.

específicos:

- Identificar os erros que afetam os resultados numéricos fornecidos por máquinas digitais.

- Resolver equações por métodos numéricos iterativos.

- Conhecer as propriedades básicas dos polinômios e determinar as raízes das equações

polinomiais.

- Resolver sistemas de equações lineares por métodos diretos e iterativos.

- Resolver sistemas não lineares por métodos iterativos.

- Conhecer e usar o método dos mínimos quadrados para o ajuste polinomial e não polinomial.

- Conhecer e utilizar a técnica de interpolação polinomial para a aproximação de funções.

- Efetuar integração por meio de métodos numéricos.

- Resolver equações e sistemas de equações diferenciais ordinárias através de métodos numéricos.

- Elaborar algoritmos correspondentes a todos os métodos numéricos abordados e implementá-

los em computador.

BIBLIOGRAFIA

Steven C. Chapra e Raymond P. Canele. Métodos numéricos para engenharia. McGrawHill, quinta

edição. (livro-texto)

Márcia A. Gomes Ruggiero e Vera Lúcia da Rocha Lopes, Cálculo Numérico, Pearson Education do

Brasil, São Paulo, segunda edição, 1997.

D. Hanselman e B. Littlefield, MATLAB 6 — Curso completo, Pearson Education do Brasil, São

Paulo, segunda edição, 2003.

LE403 Ergonomia

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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EMENTA

Histórico, conceitos, domínios e pressupostos da ergonomia. Contribuições da ergonomia para o

projeto do trabalho: a organização do trabalho; os postos de trabalho; os sistemas de informação

e as ferramentas de trabalho. Situação de Trabalho. Ambiente e principais componentes do

trabalho. O homem no trabalho, ritmos humanos e de trabalho. Noções de esforço físico no

trabalho, conforto e fadiga. Antropometria e biomecânica. Espaços de trabalho. Cognição,

inteligência e o sentido do trabalho. Métodos e técnicas para estudo do homem no ambiente de

trabalho.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos uma visão ampla da disciplina, situando-a histórica e metodologicamente,

mostrando suas contribuições para a melhoria das condições de trabalho dos seres humanos nos

diversos setores.

Apresentar a base técnica geral da disciplina e promover discussões a respeito das várias

dimensões do trabalho no mundo contemporâneo, colocando os alunos em contato com autores

que o estudam.

Dar condições para que os alunos percebam criticamente as diferentes situações de trabalho nos

diversos setores de produção de bens ou serviços. Estimulá-los a refletir sobre a necessidade de

se levar em conta os fatores humanos na concepção e aprimoramento do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

ABRAHÃO, J. ; SZNELWAR, L; SILVINO, A; SARMET, M; PINHO, D. Introdução à Ergonomia: da

Prática à Teoria. São Paulo: Blucher, 2009.

BOUYER, Gilbert Cardoso. Os riscos da normatização em ergonomia: estudo de uma avaliação

baseada estritamente em “check lists”. In: XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto,

MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003. Anais.... ABEPRO – ENEGEP, 2003. Acesso em:

http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0408_0721.pdf

BUSCHINELLI, J. T. et al. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. São Paulo:

Vozes, 1993.

Daniellou, F.; Laville, A. Teiger, C Ficção e Realidade do Trabalho Operário. RBSO – Fundacentro,

No. 68, Vol. 17 – outubro, novembro, dezembro, 1989.

DEJOURS, C. A banalização da injustiça social - 5 ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV: 2003.

DEJOURS, C. O fator humano. 4ª. Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

DEJOURS, C. A loucura do trabalho – Estudo de psicopatologia do trabalho. 5ª. Ed. Ampliada – São

Paulo: Cortês – Oboré, 1992.

DEJOURS, C. Cadernos de TTO, 2 – Avaliação do trabalho submetida à prova do real / Christopher

Dejours; organizadores: Laerte Idal Sznelwar, Fausto Leopoldo Mascia – São Paulo: Blucher, 2008.

DUL, J. e WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. Ed. Edgar Blucher, 1995.

Page 83: Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura · A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso é fruto de um esforço coletivo

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

83

FALZON, Pierre (Editor). Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, p.2132, 2007.

GRANDJEAN, Etienne e KROEMER, K.H.E. Manual de Ergonomia. Ed. Bookman, 2005.

GEMMA, S.F.B . Complexidade e agricultura: organização e análise ergonômica do trabalho na

agricultura orgânica. Tese de Doutorado. Planejamento e Desenvolvimento Rural, FEAGRI,

UNICAMP.--Campinas, 2008.

GEMMA, S.F.B. Aspectos do trabalho agrícola no cultivo orgânico de frutas: uma abordagem

ergonômica. 2004. 176f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola, Área de Concentração

Máquinas Agrícolas) - Faculdade de Engenharia Agrícola, UNICAMP, Campinas, SP.

GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGULEN, A. Compreender o trabalho

para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blücher, 2001.

IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Ed. Edgar Blücher, 2ª. Ed., 2005.

LAVILLE, Antoine. Ergonomia. Ed.EPU/EDUSP, 1976

NR 17 - ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf

MINARE, B. Das coisas nascem as coisas. ISBN: 8533608756 Editora: MARTINS EDITORA. 3ª Edição

– 2000.

WILSON, J. (ed.) Evaluation of Human Work. Mc Graw- Hill, 1997.

WISNER, Alan. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo:

Fundacentro, 1994.

PERIÓDICOS:

Applied Ergonomics. Ed. Elsevier – acesso aos artigos via http://www.probe.br/Internation Journal

of Industrial Ergonomics. Ed. Elsevier - acesso aos artigos via http://www.probe.br/

Ergonomics. Ed. Taylor&Francis - acesso aos artigos via http://www.ebsco.com/online/

LE404 Física Geral III

EMENTA

Lei de Coulomb, Campo Elétrico, Lei de Gauss, Potencial Elétrico, Capacitância, Corrente e

Resistência, Força Eletromotriz e Circuitos Elétricos, Campo Magnético, Lei de Ampére, Lei da

Indução de Faraday, Indutância, Propriedades Magnéticas da Matéria, Oscilações

Eletromagnéticas, Correntes Alternadas, Equações de Maxwel.

OBJETIVOS

Promover uma discussão detalhada dos conceitos básicos da eletricidade e do magnetismo

procurando desenvolver a intuição e a capacidade de pensar sobre os fenômenos físicos. Devido

ao conteúdo ser em grande parte de natureza abstrata e não intuitiva esta disciplina ajudará o

estudante a desenvolver o seu raciocínio espacial, lógico e matemático.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

84

BIBLIOGRAFIA

Referências:

SEARS, Francis Westo et al. Fisica III. 12. ed. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, 2008-2009.

Vol.3, il. ISBN 9788588639355

Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vol. 3, Editora LTC

Sears – Física vol. 3.

A. Chaves– Física Básica, vol. 3, Editora LAB.

H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vol. 3, Editora Edgard Blücher Ltda.

LE405 Física Experimental III

EMENTA

Experiências de laboratório sobre: lei de Coulomb e campo elétrico, lei de Gauss, potencial

elétrico, capacitores e dielétricos, corrente, resistência e força eletromotriz, circuitos e

instrumentos de corrente contínua, campo magnético de uma corrente, forças magnéticas sobre

correntes, força eletromotriz induzida e circuitos de corrente alternada.

OBJETIVOS

Promover uma discussão detalhada dos conceitos básicos da eletricidade e do magnetismo

procurando desenvolver a intuição e a capacidade de pensar sobre os fenômenos físicos. Utilizar

as aulas práticas em laboratório para a demonstração desses conceitos básicos e para aprimorar

os procedimentos de obtenção e de tratamento dos dados experimentais.

BIBLIOGRAFIA

Referências:

SEARS, Francis Westo et al. Fisica III. 12. ed. São Paulo: Pearson/Addison-Wesley, 2008-2009.

Vol.3, il. ISBN 9788588639355

Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vol. 3, Editora LTC

Sears – Física vol. 3.

A. Chaves– Física Básica, vol. 3, Editora LAB.

H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vol. 3, Editora Edgard Blücher Ltda.

LE406 Eletrotécnica

EMENTA

Revisão de conceitos básicos. Elementos e leis de circuitos elétricos. Circuitos monofásicos e

trifásicos. Transformadores. Máquinas elétricas rotativas.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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OBJETIVOS

Fornecer ao aluno noções de circuitos elétricos, transformadores e máquinas elétricas, bem como

familiarizar-los com equipamentos elétricos e eletrônicos para medições de grandezas elétricas e

mecânicas.

BIBLIOGRAFIA

HAYT, W.H., KEMMERLY, J.E. Análise de circuitos em engenharia. McGraw ill.

EDMINISTER, J.A. Circuitos elétricos. McGraw Hill.

LE408 Termodinâmica I

EMENTA

Conceitos introdutórios e definições. Energia e Primeira Lei da Termodinâmica. Propriedades de

uma substância pura. Balanço de energia em volume de controle. Segunda Lei da Termodinâmica.

Entropia.

OBJETIVOS

Caracterizar os fenômenos térmicos, dando ênfase a análise de fenômenos macroscópicos de

transmissão de calor. Avaliar a primeira e a segunda leis da Termodinâmica.

BIBLIOGRAFIA

BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora

Blucher, 2009.

SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia

Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.

Bibliografia complementar:

WYLEN, G.V.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª Ed.

São Paulo: Editora Blucher, 1995.

FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 3ª Ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2005.

HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química: princípios e cálculos. 7ª Ed. Rio de Janeiro:

Editora LTC. 2006.

LE500 Resistência dos Materiais

EMENTA

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

86

Introdução. Solicitação axial. Solicitação geral. Solicitação tangencial. Lei de Hooke generalizada.

Esforços solicitantes. Distribuição de tensão.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica no trato de problemas de esforços internos em elementos

estruturais. Compreensão dos diversos esforços internos e suas deformações associadas.

BIBLIOGRAFIA

Títulos da Bibliografia Básica

BEER, Ferdinand Pierre (autor); JOHNSTON, E. Russell (coaut.). Resistência dos materiais. 3. ed.

São Paulo, SP: Pearson/Makron, c1996. 1255 p., il. ISBN 8534603448 (broch.).

Títulos da Bibliografia Complementar

GERE, James M (autor). Mecânica dos materiais. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2003. 698 p., il.

ISBN 9788522103133 (broch.).

ASSAN, Aloisio Ernesto (autor). Métodos energéticos e análise estrutural. Campinas, SP: UNICAMP,

1996. 124p. (Livro-texto). ISBN 8526803824 (broch.).

LE501 Fenômenos de Transporte

EMENTA

Sistema e análise dimensional. Balanços baseados em volume de controle. Transporte laminar e

turbulento (transferência molecular e convectiva de quantidade de movimento, calor e massa).

Propriedade de transporte. Coeficientes de transferência.

OBJETIVOS

Fornecer aos alunos os conhecimentos básicos das propriedades dos fluidos, dos esforços

mecânicos e das leis de conservação de massa, quantidade de movimento e energia. Apresentar

noções e conceitos básicos sobre escoamento real em condutos fechados e abertos e sobre o

funcionamento de bombas. Desenvolver nos alunos o critério de projetos e análise de variáveis

importantes. Encorajar, desenvolver e animar habilidades para pensamento criativo na resolução

de problemas de engenharia.

BIBLIOGRAFIA

FRANK M. WHITE, Fluid Mechanics, 3rd Edition, McGraw Hill, (1994)

F. P. INCROPERA e D. P. DeWITT, “Fundamentos de Transferência de Calor e Massa”, 5a Ed.,

Editora LTC, 2003.

WELTY, J. R., WICKS, C. E., WILSON, R. E., Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer,

3rd Edition. Wiley (1984)

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

87

LE503 Tecnologia Mecânica

EMENTA

Processos de fabricação. Metrologia. Tolerâncias dimensionais e geométricas. Rugosidade

superficial. Documentação do processo de fabricação. Tempos padrões. Lista de materiais (BOM).

OBJETIVOS

Correlacionar as possíveis e admissíveis tolerâncias de processo, documentação e escolha

adequada e economicamente viável de um processo;

Reconhecer e gerenciar as variáveis de processo e tolerências admissíveis em equipamentos

utilizados nos processos de fabricação.

Reconhecer e gerenciar documentação de fabricação;

Determinação de tempos de processamento adequados a uma determinada realizada industrial;

Determinar e gerenciar lista de materiais de produção em consonância às tolerâncias admissíveis

em projeto e intrínsecas no processo de produção adotado.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

NOVASKI, Olívio, Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica, Ed. Edgard Blucher, 1ª. Edição,

1994 (5ª. Reimpressão , 2008)

AGOSTINHO, Oswaldo L., RODRIGUES, Antonio C.S, LIRANI, João, Tolerâncias, Ajustes, Desvios e

Análise de Dimensões, Ed. Blucher, 1977 (10ª. Reimpressão , 2009)

MARTINS, Petrônio G., LAUGENI, Fernando P., Administração da Produção, Ed. Saraiva, 2ª. Edição,

2005

COMPLEMENTAR:

ALBERTAZZI, Armando G. Jr., SOUZA, André R., Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial,

Ed. Manole, 1ª. Edição, 2008

LIRA, Francisco Adval de, Metrologia na Industria, Ed. Erica, 1ª. Edição, 2001

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas – Sistema de Tolerâncias e Ajustes. NBRISO 6158,

Rio de Janeiro, 1995

_____.Tolerâncias geométricas - Tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento -

Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho. NBR6409. Rio de Janeiro, 1997.

_____. Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos. NBR8404. Rio de Janeiro, 1984.

_____. Tolerâncias gerais - Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem

indicação de tolerância individual. NBRISO2768-1. Rio de Janeiro, 2001

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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_____. Tolerâncias gerais - Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem indicação de

tolerância individual. NBRISO2768-2. Rio de Janeiro, 2001

INMETRO, Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e termos

associados (VIM), 4ª. Edição, Rio de Janeiro, 2008

WOMACK, J.P., JONES D.T., ROOS, D., A máquina que mudou o mundo, Ed. Campus, 4a. Reediçã,

1992

VAN VEEN, E. A.; WORTMANN, J. C. Generic bill of material in assemble to order manufacturing.

International Journal of Production Research, 25(11), 1645-1658, 1987

LE504 Termodinâmica II

EMENTA

Ciclos motores a vapor. Ciclos padrão-ar. Ciclos de refrigeração e frigoríficos. Bomba de calor.

Propriedade de misturas. Psicrometria. Princípios de equilíbrio químico. Aplicações da

termodinâmica.

OBJETIVO

Capacitar o aluno sobre o conhecimento dos princípios da Termodinâmica aplicados ao

funcionamento básico de ciclos de potência e refrigeração. Introduzir conceitos sobre equilíbrio

químico e psicrometria, necessários ao entendimento dos fundamentos de engenharia.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora

Blucher, 2009.

SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia

Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.

Bibliografia complementar:

WYLEN, G.V.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª Ed.

São Paulo: Editora Blucher, 1995.

FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 3ª Ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2005.

HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química: princípios e cálculos. 7ª Ed. Rio de Janeiro:

Editora LTC. 2006.

LE600 Conformação Mecânica

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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EMENTA

Classificação dos processos de conformação. Metalurgia e mecânica da conformação. Descrição

dos processos de conformação. Projetos de ferramentas de estampagem e forjamento.

OBJETIVOS

Promover a apropriação pelos alunos dos principais conceitos da conformação plástica dos metais,

considerando os principais processos industriais, assim como os principais aspectos mecânicos e

metalúrgicos envolvidos.

BIBLIOGRAFIA

KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Processes for Engineering Materials, 5th edition.

Upper Saddle River: Prentice Hall, 2008, 1018 p.

KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Engineering and Technology, 4th edition. Upper

Saddle River: Prentice Hall, 2001, 1148 p.

BRESCIANI FILHO, E. Conformação Plástica dos Metais, 6ª edição (1ª digital), disponível em:

http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACAOPLASTICADO

SMETAIS_1.pdf

HELMAN, H., CETLIN, P. R. Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais, 2ª edição. São

Paulo, Artliber editora, 2005, 264 p.

LE602 Usinagem de Materiais

EMENTA

Fundamentos da Usinagem. Processos de Usinagem. Escolha de Ferramental e das condições de

Usinagem. Programação CN.

OBJETIVOS

Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos processos de soldagem,

tanto dos processos por fusão, transformações no estado sólido

Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico. Processos

mecânicos (tensão no estado sólido) e metalúrgicos (emprego de temperatura no estado líquido).

Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de soldagem e

fundição/solidificação.

Conhecer e aplicar as técnicas de processamento: soldagem fundição.

Otimizar os processos (soldagem e fundição) em termos de propriedades mecânicas e resistência

à corrosão.

Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos em ligas ferrosas e não-ferrosas.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

90

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

MACHADO A.R., COELHO R.C, ABRÃO AM et al. Teoria da Usinagem dos Materiais, editora:

Blucher 1ª edição, 2009 (ISBN: 978-8521204527)

COMPLEMENTAR

DINIZ, A.E.; MARCONDES, F.C.; COPPINI, N.L. Tecnologia da Usinagem dos Materiais, Ed.Artliber,

2ª ed., 2000

DA COSTA E SILVA, André Luiz V., MEI Paulo Roberto, Aços e Ligas Especiais - 3ª Edição Revista e

Ampliada, 3ª. Edição 2010

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6162 –Conceitos da Técnica de Usinagem –

Movimentos e Relações Geométricas.

http://www.cimm.com.br

http:// www.coromant.sandvik.com

http:// www.dynamach.com.br

LE607 Análise de Custos

EMENTA

Contabilidade financeira. Contabilidade de custos. Contabilidade gerencial. Esquema básico da

contabilidade de custos. Métodos de custeio. Custeio por absorção. Custos por departamento.

Custeio baseado em atividades (ABC). Custeio variável. Custos para tomada de decisão. Custos

fixos. Custos variáveis. Margem de contribuição. Ponto de equilíbrio econômico. Ponto de

equilíbrio financeiro. Relação custo-volume-lucro. Fixação de preço de venda e decisão sobre

compra ou produção. Custos imputados e custos perdidos. Custos controláveis e custos estimados.

Custo-padrão.

BIBLIOGRAFIA

MARTINS ,Eliseu CONTABILIDADE DE CUSTOS – Ed. Atlas- 2010

OLIVEIRA, L M e PEREZ Jr, J H, Contabilidade de Custos para não contadores, Atlas, 2000

HORNGREN, CHARLES T.; STRATTON; SUNDEN, BENGT. Contabilidade Gerencial. Prentice Hall

Brasil . 12ª edição, 2003.

LE608 Processos de Fabricação I

EMENTA

Conceitos de fundição e solidificação. Processos da fundição. Tecnologia da fundição em

soldagem. Equipamentos e processos de soldagem.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

91

OBJETIVOS

Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos processos de soldagem,

tanto dos processos por fusão, transformações no estado sólido

Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico. Processos

mecânicos (tensão no estado sólido) e metalúrgicos (emprego de temperatura no estado líquido).

Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de soldagem e

fundição/solidificação.

Conhecer e aplicar as técnicas de processamento: soldagem fundição.

Otimizar os processos (soldagem e fundição) em termos de propriedades mecânicas e resistência

à corrosão.

Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos em ligas ferrosas e não-ferrosas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

WAINER Emílio, BRANDI Sérgio Duarte, DE OLIVEIRA MELO Vanderley. Soldagem: Processos e

Metalurgia, Editora:Edgard Blucher Ltda, 7ª. Reimpressão 2010 (ISBN: 9788521202387).

GARCIA, Amauri. Solidificação: Fundamentos e aplicações. Editora da UNICAMP, 2ª. Edição 2010

(ISBN: 9788526807822)

Osório, Wislei R. ; GARCIA, Amauri ; Freitas, Emmanuelle S. ; Peixoto, Leandro C. ; SPINELLI, José

E. . The effects of tertiary dendrite arm spacing and segregation on the corrosion behavior of a Pb

Sb alloy for lead-acid battery components. Journal of Power Sources (Print), v. 207, p. 183-190,

2012.

Osório, Wislei R. ; Freire, Celia M. ; Caram, Rubens ; GARCIA, Amauri . The role of Cu-based

intermetallics on the pitting corrosion behavior of Sn Cu, Ti Cu and Al Cu alloys. Electrochimica

Acta, v. 77, p. 189-197, 2012.

COMPLEMENTAR

OSÓRIO, Wislei R. ,PEIXOTO, Leandro C., GARCIA, Amauri. Electrochemical Parameters of

Equiaxed and Columnar Grain Arrays of a Pb1wt%Sn Alloy for Lead-Acid Battery Applications.

International Journal of Electrochemical Science, vol. 6, pp.1522 – 1536, 2011

OSÓRIO, Wislei R., ROSA Daniel M., PEIXOTO, Leandro C. GARCIA, Amauri. Cell/dendrite

transition and electrochemical corrosion of Pb–Sb alloys for lead-acid battery applications. Journal

of Power Sources, vol 196, pp 6567–6572, 2011

OSÓRIO, Wislei R., PEIXOTO, Leandro C., MOUTINHO, Daniel J., GOMES, Laércio G., FERREIRA,

Ivaldo L., GARCIA, Amauri. Corrosion resistance of directionally solidified Al–6Cu–1Si and Al–8Cu–

3Si alloys castings. Materials and Design, vol.32, pp. 3832–3837, 2011

PEIXOTO, Leandro C.; OSÓRIO, Wislei R. ; GARCIA, Amauri. The interrelation between mechanical

properties, corrosion resistance and microstructure of Pb Sn casting alloys for lead-acid battery

components. Journal of Power Sources, v. 195, p. 621-630, 2010.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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LE700 Engenharia de Qualidade

EMENTA

Conceitos básicos de qualidade. Histórico mundial e brasileiro. Principais correntes e autores.

Modelo sistemático de qualidade - Sistema de gestão da qualidade. Organização do sistema da

qualidade. Planejamento estratégico da qualidade. Integração dos sistemas na organização. Ciclo

da qualidade: mercado, produto, produção. Recursos humanos para a qualidade. Gestão de

custos da qualidade.

OBJETIVOS

Demonstrar ao aluno a importância do controle do processo como condição primária para a

manutenção da qualidade de bens e serviços. A partir desta disciplina, o aluno deverá diferenciar

os conceitos de características da qualidade e características de conformação, além de

compreender as causas que geram a variação do processo (comuns e especiais) e os tipos de

gráficos disponíveis para monitoramento de processos, além de planos de amostragem para

inspeção.

BIBLIOGRAFIA

Livro texto:

JURAN, J. M. A Qualidade desde o projeto: Os novos passos para o planejamento da qualidade em

produtos e serviços. São Paulo: Cengage Learning, 1992.

CARVALHO, Marly Monteiro; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Casos. Rio

de Janeiro: Editora Campus, 2006.

COSTA, Antonio Fernando Branco; EPPRECHT, Eugenio Kahn; CARPINETTI, Luiz César Ribeiro.

Controle Estatístico de Qualidade. 2º edição. São Paulo: Editora Atlas, 2005.

LE701 Gestão de Projetos

EMENTA

Introdução ao gerenciamento de projeto para implementação de sistemas e desenvolvimento de

produto. Fases do projeto (preparação, planejamento, monitoramento e adaptação). Revisão de

técnicas clássicas (CPM e PERT). Matriz de estrutura de projeto. Simulação probabilística de

projeto. Modelagem de sistemas dinâmicos aplicada ao projeto.

OBJETIVOS

Esta disciplina tem como objetivo ensinar os conceitos básicos da Gestão de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

93

Projeto com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia

de Manufatura.

BIBLIOGRAFIA

Kerzner, H., PROJECT MANAGEMENT - A Systems Approach to

Planning, Scheduling and Controlling, 10th edition, John Wiley, 2009.

Project Management Institute, Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento

de Projetos (PMBOK), quarta edição, PMI, 2009.

Mucalhy, R., Preparatório para o Exame PMP, quinta edição, RMC Project,

2007.

LE703 Sistemas Produtivos

EMENTA

Conceituação da manufatura. Classificação dos sistemas de manufatura. Aplicação de trabalho

padrão. Tecnologia de grupo. Métricas da produção. Cálculo de recursos e capacidade produtiva.

OBJETIVOS

Apresentar conceitos sobre sistemas de produção, medição de desempenho, produção enxuta,

padronização de processo, seis sigma e análise de capacidade.

BIBLIOGRAFIA

CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.

KAPLAN, R., DAVID, N. A Estratégia em ação: Balanced Scorecard, Campus, 1997.

MARTINS, P.G. LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LE704 Laboratório de Engenharia I

EMENTA

Experimentos em transferência de calor, mecânica de fluidos, termodinâmica.

OBJETIVOS

Permitir que o aluno realize experimentos de transferência de calor, mecânica de fluidos e

termodinâmica de forma a observar os fenômenos que estudou nas disciplinas teóricas. Fazer

com que o aluno saiba identificar os diferentes fenômenos de transporte em diferentes plantas

industriais.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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BIBLIOGRAFIA

Bird, R.B., Stewart, W. E., Lightfoot, K.N. - "Fenômenos de Transporte" - Editora Reverté S.A., 1980.

BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora

Blucher, 2009.

Bibliografia complementar

SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia

Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.

LE801 Planejamento e Controle de Produção

EMENTA

Caracterização do problema de planejamento e controle da produção (PCP). Cálculo de

Necessidades (MRP). Mapeamento do fluxo de valor. Sistema Kaban. Takt time. Fluxo Contínuo.

OBJETIVOS

Apresentar conceitos de planejamento, programação e controle da produção. Abordar pontos da

teoria das restrições e compará-los com o sistema de produção enxuta e o sistema de produção

empurrada.

BIBLIOGRAFIA

CORRÊA, H.L., GIANESI, I.G.N., CAON,M. Planejamento, Programação e Controle da Produção, ed.

Atlas, São Paulo, 2009.

CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. Atlas, São Paulo, 2006.

MARTINS, P.G. LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LE802 Laboratório de Engenharia II

EMENTA

Experimentos das disciplinas específicas do curso de Engenharia de Manufatura.

OBJETIVOS

Promover a apropriação pelos alunos das habilidades práticas associadas às atividades de

manufatura.

BIBLIOGRAFIA

KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Processes for Engineering Materials, 5th edition.

Upper Saddle River: Prentice Hall, 2008, 1018 p.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

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KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Engineering and Technology, 4th edition. Upper

Saddle River: Prentice Hall, 2001, 1148 p.

LE900 Higiene e Segurança do Trabalho

EMENTA

Conceitos gerais sobre Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho. Riscos à saúde relacionados ao

ambiente de trabalho: avaliação, prevenção e controle. Normatização e Legislação. Relação Saúde

e Trabalho. Toxicologia. Doenças profissionais e do trabalho. Acidentes do Trabalho e métodos de

análise.

OBJETIVOS

Propiciar aos alunos reflexões na perspectiva da Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho no que

concerne aos aspectos legais, políticos, econômicos, éticos e de responsabilidade social.

Introduzir conceitos complexos como saúde, acidentes e doenças do trabalho favorecendo a

perspectiva prevencionista e o conhecimento dos riscos que podem estar presentes nos ambiente

de trabalho. Trabalhar conceitos básicos de legislação e normas técnicas referentes ao ambiente

de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Saliba, T.M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: LTr Editora, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Almeida IM. A gestão cognitiva da atividade e a análise de acidentes do trabalho. Rev. Bras. Med.

Trab., Belo Horizonte • Vol. 2; No 4, p. 275-282, out-dez; 2004.

Buschinelli, JTP, Rocha LE, Rigotto RM. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil.

São Paulo: Vozes; 1994.

Cardella, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística.

Editora Atlas; 1999. ISBN 9788522422555

Segurança e medicina do trabalho. Equipe Atlas. Atlas, 2007. ISBN: 9788522462476

LE901 Pesquisa Operacional

EMENTA

Otimização de fluxo em rede, problemas de transporte, caminho mínimo e fluxo máximo.

Programação dinâmica, procedimento forward e backward. Programação por metas e

programação inteira-mista. Programação não linear.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

96

BIBLIOGRAFIA

Taha, H. – Pesquisa Operacional – Prentice Hall do Brasil – 2007.

Gerson Lachtermacher – Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões – Prentice Hall Brasil –

2009.

F. Hillier, Lieberman,G. – Introdução a Pesquisa Operacional – McGrawHill – 2006.

LE902 Engenharia Assistida por Computador

EMENTA

Métodos e técnicas para engenharia assistida por computador. Projeto, processos e produção

assistidos por computador. Conceitos de manufatura computacional integrada (CAE, CAD, CAM).

Simulação.

OBJETIVOS

Apresentar conceitos sobre engenharia assistida por computador, fornecendo ao aluno uma visão

do conteúdo, das ferramentas existentes e das atribuições que o engenheiro de produção possui

nesta área.

BIBLIOGRAFIA

FREITAS FILHO, P. J. Introdução à modelagem e simulação de sistemas, Visual Books, 2008.

SOUZA, A.F., ULBRICH, C.B.L., Engenharia integrada por computador e sistemas CAD/CAM/CNC

princípios e aplicações, Artliber, 2009.

NC103 Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea

EMENTA

A sociedade contemporânea, seus fundamentos históricos, sociais e culturais e suas

problemáticas latentes. Fundamentos da modernidade e modernidade líquida. Relações entre

ciência, natureza e sociedade. Tecnologia, comunicação e conhecimento. Questões ambientais,

políticas, econômicas e culturais da contemporaneidade.

OBJETIVOS

A partir de uma perspectiva interdisciplinar, o curso tem como objetivo principal discutir

conceitos e referenciais buscando apresentar elementos que capacitem os alunos a

compreenderem os significados e a refletirem sobre as dinâmicas cada vez mais complexas que se

manifestam no âmbito da interação entre natureza, sociedade, cultura, ciência, tecnologia,

política, economia, etc.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

97

BIBLIOGRAFIA

GIDDENS, A. (2007) Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio de

Janeiro: Editora Record.

VIRILIO, P. (1996) A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade.

NC202 Sociedade e Ambiente

EMENTA

As relações recíprocas, e em distintas escalas, entre fenômenos naturais, estruturas sociais,

agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Os elos entre natureza e políticas

públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental. As mudanças

de paradigmas da sociedade e do conhecimento que acarretam, na atualidade, os conceitos e as

estratégias de sustentabilidade.

OBJETIVOS

Contextualizar, apresentando aos alunos os acontecimentos, discussões e conceitos que

permitam entender a emergência das questões ambientais dentro e fora do meio acadêmico, nas

últimas décadas.

Ao enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento

tecnológico e demografia ambiental, dar condições para que os alunos possam perceber, de

forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a reciprocidade das relações entre fenômenos

naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais.

Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento, buscando perceber

criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade.

BIBLIOGRAFIA

Módulo 1: População e Ambiente

Textos básicos

CARMO, R.L; D’ANTONA, A.O. Transição demográfica e a questão ambiental: para pensar

população e ambiente. In D’ANTONA, A.O. e CARMO, R.L. (org.). Dinâmicas demográficas e

ambiente. Campinas : NEPO / Unicamp, 2011. (Introdução).

HOGAN, D. J. MELLO L. F. População, Consumo e Meio Ambiente. In: HOGAN D. J. (Org.).

Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro.

Campinas: Nepo/Unfpa, 2007.

HOGAN, D. J. A relação entre população e ambiente: Desafios para a demografia.” In Torres,

Haroldo e Costa, Heloisa (Orgs.) População e Meio Ambiente: Debates e Desafios. São Paulo:

SENAC, 1999, p. 21-52

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

98

HOGAN, D.J.; MARANDOLA JR., E (Orgs.). População e Mudança Climática: Dimensões Humanas

das Mudanças Ambientais Globais (Introdução). Campinas: Nepo/UNFPA, 2009.

HOGAN, D.; MARANDOLA JR.; E.; OJIMA, R. População e ambiente: desafios à sustentabilidade.

São Paulo : Blucher. 2010.

MARTINE, George. O lugar do espaço na equação população/meio ambiente. Rev. bras. estud.

popul. [online]. 2007, vol.24, n.2, pp. 181-190. ISSN 0102-3098.

NC301 Filosofia e Ciências Humanas

Introdução ao pensamento humanista, em uma perspectiva filosófica. O sentido de natureza e da

condição humana. Estética, ética e subjetividade. Relações entre arte e ciência: literatura, música

e cinema. O sujeito no mundo contemporâneo.

OBJETIVO:

Promover o estudo e a reflexão sobre os fundamentos filosóficos que nortearam a produção de

sentido para o entendimento da sociedade nas ciências humanas ao longo da história, e para

aprofundar o conhecimento e a crítica acerca da visão e das abordagens possíveis dos processos

sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DURKHEIM, É. As Regras do Método Sociológico. Coleção Os Pensadores Paulo:

Abril Cultural, 1973.

FOUCAULT, M. As palavras e as Coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas, São Paulo,

Martins Fontes, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

STRAUSS , Lévi Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1986.

NC400 Noções de Administração e Gestão

EMENTA

Gestão e administração. O processo administrativo. Perfil e funções do administrador. Tomada de

decisão, planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Inovação e

empreendedorismo. Tendências da gestão e administração no Brasil e no mundo.

OBJETIVO

Construir coletivamente conceitos fundamentais de administração e gestão

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

99

Promover discussões sobre os principais processos da administração e da gestão e sobre os

papéis e competências dos administradores e gestores no âmbito público e privado, a partir de

contribuições teóricas e estudos de casos

Analisar tendências recentes de administração e gestão no Brasil e no mundo.

BIBLIOGRAFIA

HALVORSON, H. G. Nine Things Successful People Do Differently. Harvard Business Review Blogs.

February 25, 2011.

http://blogs.hbr.org/cs/2011/02/nine_things_successful_people.html?cm_sp=most_widget-_-

default-_-Nine%20Things%20Successful%20People%20Do%20Differently

FAYOL, H. Administração Industrial e Geral. 10ª Ed. Trad. Irene de Bojano e Mário de Souza. São

Paulo: Editora Atlas, 2009. Título Original: Administration industrielle et générale. 1916. Capítulo 2

da Segunda Parte - Elementos de Administração (p. 65-132).

Mintzberg, H. A Criação Artesanal da Estratégia. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E. Estratégia: a

busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro:

Editora Campus, 1998. p. 419-437.

Porter, M.E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ª Ed.

Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Título Original: Competitive

Strategy. 1980. Capítulo 1 - A Análise Estrutural de Indústrias e Capítulo 2 - Estratégias

Competitivas Genéricas (p. 3-48).

Chandler, A.D. A Lógica Duradoura do Sucesso Industrial. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E.

Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de

Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 271-291.

DEDRICK, J.; KRAEMER, K. L.; LINDEN, G. Who profits from innovation in global value chain: a

study of the iPod and notebooks PCs. Industrial and Corporate Change, v. 19, n. 1, 2009. p. 81-116.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008. Capítulo 9

– Processo de Organização (p. 177-194) e Capítulo 10 – Estrutura Organizacional (p. 195-215).

MINTZBERG, H. Criando Organizações Eficazes: estrutura em cinco configurações. 2ª Ed. São Paulo:

Editora Atlas, 2009. Capítulo 1 – Fundamentos do design organizacional (p. 11-35).

DRUCKER, P.; MACIARIELLO, J. A. Gestão. Rio de Janeiro: Agir, 2010. Capítulo 8 – A teoria do

negócio (p. 151-166) e Capítulo 9 – O propósito e os objetivos de um negócio (p. 167-187).

Azevedo, C.S. Liderança e processos intersubjetivos em organizações públicas de saúde

. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, n. 2, 2002. p. 349-‐361.

Alba, G.R., Toigo T., Barcellos, P.F.P. Percepção de Atletas Profissionais de Basquetebol s

obre o Estilo de Liderança do Técnico. Rev. Bras. Cienc. Esporte, v. 32, n. 1, 2010. p.

143-‐159.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

100

TIGRE, P. B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Capítulos 5 - Inovação e difusão tecnológica (p. 71-91) e Capítulo 6 - Fontes de Inovação na

empresa (p. 93-116).

MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; QUINN, J.B.; GHOSHAL, S. O processo da estratégia: conceitos,

contextos e casos selecionados. 4ª Ed.Trad. Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Bookman,

2006. Capítulo 13 - Administrando Empresas Iniciantes (p. 267-282).

MACHADO FILHO, C. P. M. Responsabilidade Social e Governança: o debate e as implicações. São

Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. Capítulo 2 – Responsabilidade Social: as dimensões

econômica, ética, legal e discricionária (p. 23-48).

BIBLIOGRAFIA DE APOIO

BATEMAN, T. S.; SNELL, S.A. Administração: novo cenário competitivo. 6. ed. São Paulo: Editora

Atlas, 2006.

DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Page 101: Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura · A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso é fruto de um esforço coletivo

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

101

Anexo II

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

102

Nome Titulação

acadêmica

Regime de

Trabalho

Disciplina(s) Carga Horária

Adriana Bin Doutora I GL601 – Estratégia e

Planejamento

60

NC300 – Práticas Sociais nas

Organizações

60

NC400 – Noções de

Administração e Gestão

60

Adriano

Fagali de

Souza

Doutor I EU702 – Processos de

Fabricação II

30

LE608 – Processos de

Fabricação I

60

LE902 – Engenharia Assistida

por Computador

60

Alessandra

Cremasco

Doutora I ER700 – Seleção de Materiais 30

EU501 – Transformação de Fase

dos Materiais

30

LE503 – Tecnologia Mecânica 60

LE600 – Conformação Mecânica 30

Alessandro

Lucas da

Silva

Doutor I ER808 – Projeto de Fábrica 60

LE103 – Oficinas 60

LE703 – Sistemas Produtivos 60

LE801 – Planejamento e

Controle da Podução

30

LE902 – Engenharia Assistida

por Computador

60

Álvaro de

Oliveira

D'Antona

Doutor I NC016 – Aplicações em Ciências

Humanas e Sociais

60

NC017 – Urbanização e

Dinâmicas de Uso e Cobertura

de Terra

60

NC101 – Sociedade e Cultura no 60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

103

Mundo Contemporâneo

NC103 – Natureza e Tecnologia

na Sociedade Contemporânea

90

NC202 – Sociedade e Ambiente 60

Ana Luiza

Cardoso

Pereira

Doutora I LE201 – Física Geral I 60

LE202 – Física Experimental I 30

LE302 – Física Experimental II 30

LE408 – Termodinâmica I 60

Ana Paula

Badan

Ribeiro

Doutora I LE200 – Química Geral 60

Ana Sílvia

Prata

Soares

Doutora I ER600 – Operações Unitárias 60

LE501 – Fenômenos de

Transporte

60

LE704 – Laboratório de

Engenharia I

60

Anibal

Tavares de

Azevedo

Doutor I ER701 – Simulação de Sistemas 60

LE303 – Algoritmos e

Programação de Computadores

60

LE901 – Pesquisa Operacional 60

Antonio

Carlos

Moretti

Doutor I ER500 – Programação Linear 60

LE901 – Pesquisa Operacional 60

Ausdinir

Danilo

Bortolozo

Doutor I EU501 – Transformação de Fase

dos Materiais

30

EU901 – Materiais Poliméricos 60

LE401 – Estrutura e

Propriedade dos Materiais

60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

104

Bianca

Morelli

Rodolfo

Calsavara

Doutora I LE101 – Cálculo I 90

LE106 – Geometria Analítica e

Álgebra Linear

90

LE203 – Cálculo II 90

LE300 – Cálculo III 90

Cristiano

Torezzan

Doutor I LE101 – Cálculo I 90

LE300 – Cálculo III 90

LE402 – Cálculo Numérico 60

LE901 – Pesquisa Operacional 60

Edmundo

Inácio

Junior

Doutor I GL601 - Estratégia e

Planejamento

60

GL604 – Sistemas de

Informação e Gestão do

Conhecimento

30

NC400 – Noções de

Administração e Gestão

60

Eduardo

José

Marandola

Junior

Doutor I NC013 – Fenomenologia,

Ciência e Geografia

60

NC018 – Teorias e Aplicações

de Epistemologias Espaciais

60

NC101 – Sociedade e Cultura no

Mundo Contemporâneo

60

NC103 – Natureza e Tecnologia

na Sociedade Contemporânea

90

NC200 – Epistemologia e

Filosofia da Ciência

60

NC202 – Sociedade e Ambiente 60

Eduardo

Paiva

Okabe

Doutor I EU500 – Introdução aos

Métodos Numéricos Aplicados

à Engenharia

30

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

105

EU503 – Mecanismos 60

LE100 – Desenho Técnico

Assistido por Computador

60

LE205 – Introdução à

Metodologia de Projeto

30

LE406 - Eletrotécnica 30

LE701 – Gestão de Projetos 60

Ieda

Kanashiro

Makiya

Doutora I GL604 – Sistemas de

Informação e Gestão do

Conhecimento

30

LE803 – Gestão de Qualidade 30

NC300 – Práticas Sociais nas

Organizações

60

João Eloir

Strapasson

Doutor I LE101 – Cálculo I 90

LE106 – Geometria Analítica e

Álgebra Linear

90

LE203 – Cálculo II 90

LE300 – Cálculo III 90

João José

Rodrigues

Lima de

Almeida

Doutor I NC009 – Argumentação e

Falácias

60

NC015 – Gramática da

Psicanálise

60

NC102 – Língua, Linguagem e

Discurso

30

NC301 – Filosofia e Ciências

Humanas

90

NC500 – Lógica 30

Johan

Hendrik

Poker

Junior

Doutor I GL200 – Matemática Financeira 60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

106

José Luiz

Pereira

Brittes

Doutor I EU503 - Mecanismos 60

EU602 – Elementos de

Máquinas

60

LE100 – Desenho Técnico

Assistido por Computador

60

LE406 - Eletrotécnica 30

LE803 – Gestão de Qualidade 30

Kelly

Hofsetz

Doutora I EU600 – Sistemas Fluido-

Térmicos

60

LE204 – Fundamentos de

Cálculos em Engenharia

30

LE408 – Termodinâmica I 60

LE504 – Termodinâmica II 60

LE704 – Laboratório de

Engenharia I

60

Leonardo

Tomazeli

Duarte

Doutor I GL301 – Estatística I 60

GL400 – Estatística II 60

LE303 – Algoritmos e

Programação de Computadores

60

Luis

Antonio de

Santa

Eulalia

Doutor I GL200 – Matemática Financeira 60

GL506 – Gestão em Sistemas de

Produção

60

GL605 – Gestão em Sistemas de

Logística

60

Marcelo

Zoéga

Maialle

Doutor I LE400 – Mecânica Geral 60

LE404 – Física Geral III 60

LE405 – Física Experimental III 30

LE500 – Resistência dos 60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

107

Materiais

Márcio

Barreto

Doutor I NC010 – Cinema e Percepção

Pública da Ciência

60

NC011 – Introdução à História

das Ciências Humanas e

Naturais

60

NC102 – Língua, Linguagem e

Discurso

30

NC200 – Epistemologia e

Filosofia da Ciência

60

NC301 – Filosofia e Ciências

Humanas

90

Márcio

Marcelo

Belli

Doutor I GL200 – Matemática Financeira 60

GL607 – Análise de Custos 30

Marcos

Henrique

Degani

Doutor I LE201 – Física Geral I 60

LE301- Física Geral II 60

LE400 – Mecânica Geral 60

LE401 – Estrutura e

Propriedade dos Materiais

60

Mariana

Conceição

da Costa

Doutora I ER600 – Operações Unitárias 60

EU501 – Transformação de Fase

dos Materiais

30

LE105 – Introdução à

Engenharia

30

LE200 – Química Geral 60

LE408 – Termodinâmica I 60

LE704 – Laboratório de

Engenharia I

60

Mauro

Cardoso

Doutor I NC020 – O Utilitarismo e seus

Críticos

60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

108

Simões NC100 – Ética e Cidadania 60

NC301 – Filosofia e Ciências

Humanas

90

Muriel de

Oliveira

Gavira

Doutora I ER200 – Gestão Ambiental 30

GL506 – Gestão em Sistemas de

Produção

60

Paulo

Hayashi

Junior

Doutor I LE702 – Gestão de Recursos

Humanos

60

Peter

Alexander

Bleinroth

Schulz

Doutor I LE201 – Física Geral I 60

LE204 – Fundamentos de

Cálculos em Engenharia

30

LE301 – Física Geral II 60

Rafael de

Brito Dias

Doutor I NC012 – Estudos Sociais da

Ciência e da Tecnologia

60

NC019 – Sociedade da

Informação

60

NC101 – Sociedade e Cultura no

Mundo Contemporâneo

60

NC103 – Natureza e Tecnologia

na Sociedade Contemporânea

90

NC300 – Práticas Sociais nas

Organizações

60

Rodrigo

Fernando

Galzerano

Baldo

Doutor I EU502 – Metrologia Industrial 30

LE012 – Manutenção Industrial 30

LE406 - Eletrotécnica 30

LE705 – Iniciação Científica II 30

Rodrigo

Valio

Dominguez

Gonzalez

Doutor I ER801 – Desenvolvimento de

Produtos

90

LE700 – Engenharia de

Qualidade

30

Page 109: Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura · A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso é fruto de um esforço coletivo

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Manufatura

109

LE701 – Gestão de Projetos 60

LE803 – Gestão de Qualidade 30

Sandra

Francisca

Bezerra

Gemma

Doutora I ER900 – Análise Ergonômica do

Trabalho

60

LE403 - Ergonomia 60

LE604 – Iniciação Científica I 30

LE900 – Higiene e Segurança do

Trabalho

30

Tristan

Guillermo

Torriani

Doutor I NC014 – Filosofia Política e

Administração

60

NC100 – Ética e Cidadania 60

NC301 – Filosofia e Ciências

Humanas

90

NC500 - Lógica 30

Wislei

Riuper

Ramos

Osório

Doutor I EU702 – Processos de

Fabricação II

30

EU703 – Proteção Superficial 60

EU802 – Projetos de

Ferramentas para Fabricação

60

LE503 – Tecnologia Mecânica 60

LE602 – Usinagem dos

Materiais

60

LE608 – Processos de

Fabricação I

60