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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
2009
2
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
Manuel Oliveira Lemos Alexandre
Coordenador do Curso de Administração
3
SUMÁRIO
1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES.................................................... 6
2. PERIL DO CURSO ........................................................................ 7
2.1. Dados Gerais ...................................................................... 7
2.2. Concepção / Finalidade ........................................................ 8
2.3. Breve Histórico do Curso ..................................................... 10
2.4. Forma de Acesso ao Curso .................................................. 12
2.4.1. Processo Seletivo ........................................................ 12
2.4.2. Transferência para a UCB ........................................... 13
2.4.3. Portadores de Diploma ................................................ 13
3. INSERÇÃO REGIONAL ................................................................ 14
3.1. Contexto Educacional ......................................................... 15
3.2. Justificativa ........................................................................... 16
4. OBJETIVOS .................................................................................. 22
4.1. Objetivos Gerais ................................................................... 22
4.2. Objetivos Específicos ........................................................... 22
5. PERFIL .......................................................................................... 25
5.1. Egresso ................................................................................ 25
5.1.1. Competências e Habilidades ....................................... 26
5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares ...................................... 29
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 34
6.1. Políticas Institucionais para o Curso .................................... 34
6.2. Estrutura Curricular .............................................................. 37
6.2.1. Princípios Pedagógicos ............................................... 39
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa) ......... 40
6.2.3. Núcleo Integrador ........................................................ 48
6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório ............................. 49
6.2.5. Trabalho de Conclusão de Curso ................................ 50
4
6.2.6. Estudo Orientado ........................................................ 51
6.2.7. Atividades Complementares ....................................... 53
6.2.8. Monitoria ...................................................................... 54
6.2.9. Conteúdo Curricular .................................................... 55
6.3. Mecanismos de Avaliação .................................................... 57
6.3.1. Autoavaliação .............................................................. 57
6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem ............ 60
6.4. Atendimento ao Discente ..................................................... 63
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ...................... 65
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE ................. 66
7.1. Coordenação do Curso ........................................................ 66
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .................................... 67
7.3. Colegiado de Curso .............................................................. 69
7.4. Corpo Docente ..................................................................... 70
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS .............................................................. 73
8.1. Instalações Docentes ........................................................... 73
8.2. Salas de Aula ....................................................................... 73
8.3. Laboratórios ......................................................................... 74
8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos ................................... 74
8.5. Biblioteca .............................................................................. 75
5
ANEXOS
I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
II. LISTA DE PERIÓDICOS
III. ESTRUTURA CURRICULAR – FLUXO 8
IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA
V. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
6
1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES
A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços
tecnológicos. Dessa forma, as Instituições de Ensino Superior devem estar atentas
a esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade
mundial.
Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que
ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de
um profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento
sustentável.
Para a UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do
conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia
consagrada, mas como alavanca para a constituição do ser pensante
independente, capaz de desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência
científica, do contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno
do espírito crítico, da disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo
saber e, consequentemente, para o trabalho de pesquisa e o avanço tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que
sejam críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em
conviver com a dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em
equipe e que sejam responsáveis pelas suas escolhas.
7
2. PERFIL DO CURSO
2.1. Dados Gerais
Nome da Universidade: Universidade Castelo Branco – UCB
Nome da Mantenedora: Centro Educacional de Realengo – CER
Endereço: Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo
– Rio de Janeiro – CEP: 21.710-250
Tipo de identidade jurídica e de constituição: Instituição educativa
pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de
pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano
Nome do Curso: Graduação em Administração
Modalidade: Presencial
Modalidade de diploma: Bacharelado
Turnos de funcionamento: Noturno
Total de vagas anuais: 1.600 vagas anuais
Regime acadêmico: Crédito Semestral
Regime de matrícula: Semestral
Processo seletivo: Concurso Vestibular e/ou acesso direto pelo resultado do
ENEM.
Carga horária total do Curso: 3.000 horas
Dimensão das turmas: 60 alunos/turma
Ato legal de aprovação de autorização de funcionamento do Curso: Decreto nº
97.654, de 12/04/1989, nos termos do parecer CFE 89/89, reconhecido pelo
parecer CFE 108/93.
8
2.2. Concepção / Finalidade
A sociedade contemporânea é marcada pelo desenvolvimento científico,
tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela
reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que
implicam em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências
em tempo real. Todas essas características têm acentuado a importância da
educação como um fator fundamental do desenvolvimento, da construção da
cidadania e da democratização baseada na inclusão e transformação da realidade.
A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos
novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O
desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações
econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das
sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida
econômica, social e cultural.
Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-
se a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos
regionais e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as
desigualdades socais. Para tal, exigem-se novas posturas e novos métodos de
ação. Nesse contexto, a UCB define, entre suas finalidades, as de participar,
permanentemente, da construção/reconstrução do conhecimento; promover a
formação de alunos aptos a lidar com diferentes códigos e linguagens simbólicas
não verbais, como a informática, as artes e as novas tecnologias; estabelecer
vínculos com a realidade contemporânea, em particular com a brasileira; e lidar
com a dissolução permanente das fronteiras das inovações científicas e
tecnológicas.
O Curso de Graduação em Administração representa uma resposta a essas
demandas contemporâneas. O Curso possui uma abordagem de natureza
humanística, que promove uma visão crítica da realidade contemporânea e um
entendimento dos contextos nas quais essa área de conhecimento se insere.
9
A formação de profissionais em Administração vem atender à grande demanda do
mercado por bons profissionais, que sejam capazes de aplicar conhecimentos e
técnicas profissionais e possuam habilidades para ações pró-ativas e
empreendedoras. Se, por um lado, é indispensável o desenvolvimento de
conhecimento e técnicas essencialmente utilitárias, por outro lado as relações no
mercado de trabalho do profissional de Administração requerem cultura geral,
criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do
aprendizado contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos
nesta área. O profissional que a Universidade Castelo Branco se propõe a formar não
deve ser um simples repetidor das técnicas administrativas. Deve possuir capacidade
de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, organizacionais e de mercado
interligados com habilidades requeridas para atuar como profissional de
Administração.
O Curso de Graduação em Administração da UCB integra-se, na Instituição, a um
programa de ação no campo da formação profissional para área de Administração
conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Administração, bacharelado do MEC (Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005).
Utilizando metodologias participativas de ensino/aprendizagem, o Curso faz com
que o aluno seja sujeito ativo na construção do conhecimento, potencializando o
desenvolvimento de suas competências e habilidades socioeducativas e permitindo
que, por intermédio de atividades que incentivem a leitura, a escrita e a
comunicação, o educando adquira um espírito investigativo e instrumental de
trabalho. O Curso possui uma base teórica estruturada em diferentes conteúdos
acadêmicos, acrescida de uma forte inserção no campo prático/operacional,
permitindo a integração teoria/prática desde o início do Curso.
O Curso de Graduação em Administração insere-se em uma Instituição cuja
identidade se constitui especificamente para o ensino, a pesquisa/práticas
investigativas e a extensão. Por meio da relação entre práticas profissionais e
teorias, busca garantir ao futuro profissional os conteúdos necessários e suficientes
para uma formação específica e aprofundada para o mundo do trabalho.
10
O Curso se caracteriza, desde seu nascimento, como um campo no qual a
multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz a
diversidade de saberes que tem sido sua marca.
Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo
que sustente tanto as grandes correntes teóricas quanto as novas tendências da
área (focadas neste milênio nas questões associadas à poluição, à
sustentabilidade e à pobreza) permitirá ao futuro profissional conhecer e
reconhecer os referenciais próprios do saber e lhe dará instrumentais eficientes
para construir uma prática ética, seja qual for a abordagem escolhida.
Dessa forma, a finalidade deste Curso é promover o desenvolvimento econômico e
social da sociedade brasileira, por meio da inserção no mercado de trabalho de
cidadãos conscientes da realidade do país e que busquem uma transformação real
da geração presente e das gerações futuras. Além disso, o Curso se preocupa com
a formação de competências para o trabalho que englobam as relações internas
nas organizações, bem como as externas, de forma a promover a articulação entre
diversos atores que podem contribuir com o progresso.
Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Administração constituem-se em eixo central que, incorporando as vertentes
anteriormente apresentadas, dão solidez ao Projeto do Curso.
2.3. Breve Histórico do Curso
O curso de Administração da UCB foi criado em 1989, oferecendo habilitação em
Recursos Humanos. Foi pioneiro em sua área, sendo o primeiro no estado do Rio
de Janeiro e o segundo no Brasil.
Desde sua origem, o Curso pretende interligar as diferentes formas de educação ao
mundo do trabalho, à ciência e à tecnologia, fornecendo aos cidadãos o direito à
aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para inserção nos
mais diversos setores profissionais, através de uma capacitação ao exercício
11
sistêmico das atividades de gestão, por meio de um conjunto de conhecimentos
técnicos e do uso de ferramentas socioambientais que favoreçam o
desenvolvimento holístico de suas competências e habilidades para atuarem nas
organizações.
Em 2009, por meio de seu Núcleo Docente Estruturante – NDE e de seu Colegiado,
o Curso promoveu uma Reforma Curricular Institucional, com a elaboração do
presente Projeto Pedagógico, tendo como parâmetros as orientações das Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Administração. Embasado no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), no
perfil sociocultural da região, nas mudanças no ambiente econômico/social e seus
impactos nas oportunidades de trabalho e na definição das estratégias institucionais,
o presente Projeto tem como objetivo formar profissionais capazes de propor
soluções estratégicas sustentáveis na gestão das organizações e de resolver
problemas complexos que integrem aspectos sociais, econômicos e estratégicos
das empresas, proporcionando-lhes aquisição de níveis de competitividade e de
legitimidade frente às transformações que vêm ocorrendo no âmbito das
organizações contemporâneas.
Além disso, o Curso de Graduação em Administração da UCB visa promover a
transição entre as atividades acadêmicas de nível superior e o mundo do trabalho,
capacitando jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e
específicas para o exercício das atividades produtivas na área, seja em
organizações públicas ou privadas, seja atuando de forma autônoma em empresa
própria ou como consultor. Desta forma, o Curso objetiva à formação de
profissionais empreendedores e qualificados, que possam administrar as
organizações do futuro com uma visão crítica e construtiva da realidade e com o
foco no cenário da sustentabilidade global.
12
2.4. Forma de Acesso ao Curso
2.4.1. Processo Seletivo
A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de
vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de
comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta
circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES
(http://www.castelobranco.br), dentre outros.
Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em
qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica da
Instituição.
A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular),
composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e
Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo
da UCB. O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do
Ensino Médio – ENEM, para o qual se reservam 50% (cinquenta por cento) das
vagas, conforme critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de
uma avaliação composta de um tema de redação e questões objetivas de
conhecimentos gerais, abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do
ensino médio.
O resultado do Processo Seletivo é divulgado no endereço
http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros
de avisos da Unidade. A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso,
após a divulgação dos resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar
o contrato de prestação de serviços educacionais com a mantenedora da
Universidade.
A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade
para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior - FIES, conforme legislação em vigor.
13
2.4.2. Transferência para a UCB
Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de
Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco.
Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na
mensalidade.
Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a
seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de
Processo Seletivo. A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja
com sua situação acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou
trancado).
2.4.3. Portadores de Diploma
Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem
ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta
forma de ingresso, é concedido o desconto na mensalidade.
Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de
acordo com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo. Somente serão
recebidos pedidos com a documentação completa.
3. INSERÇÃO REGIONAL
A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu
campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio
de Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros
pela cidade e estado do Rio de Janeiro.
A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300
estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da
pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de
seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ
Instituto de Economia).
Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e
especificamente no Bairro de Realengo, apresenta um rendimento
faixa de 3 a 4 salários mínimos.
Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros
Do ponto de vista econômico e social, quando comparada com todo o município, a
Zona Oeste do Rio de Janeiro tem uma pequena expressão econômica, tanto em
relação ao percentual de estabelecimentos quanto ao percentual de empregos
formais.
3. INSERÇÃO REGIONAL
A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu
sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio
de Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades d
pela cidade e estado do Rio de Janeiro.
A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300
estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da
pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de
seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ
se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e
o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento
faixa de 3 a 4 salários mínimos.
Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros
Do ponto de vista econômico e social, quando comparada com todo o município, a
Zona Oeste do Rio de Janeiro tem uma pequena expressão econômica, tanto em
relação ao percentual de estabelecimentos quanto ao percentual de empregos
14
A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu
sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio
e unidades distribuídos
A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300
estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da
pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de
seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ –
se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e que,
o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na
Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros
Do ponto de vista econômico e social, quando comparada com todo o município, a
Zona Oeste do Rio de Janeiro tem uma pequena expressão econômica, tanto em
relação ao percentual de estabelecimentos quanto ao percentual de empregos
15
No que tange ao aspecto salarial, os dados indicam 72% de trabalhadores com
ganhos entre 1 e 3 salários mínimos, e apenas 3% com ganhos superiores a 10
salários mínimos. Esses percentuais ficam bem abaixo do restante do município.
Registros apontam ainda para a população mais jovem empregada formalmente,
mas os perfis de qualificação e remuneração são mais baixos que o restante do
município.
O aspecto de qualificação profissional está bem distante do ideal, pois a maioria
encontra-se na faixa de ensino fundamental completo e ensino médio incompleto.
A porcentagem de empregados com nível superior é baixa, sendo quase
inexpressiva a parcela com curso de pós-graduação. A qualificação da mão-de-
obra empregada mostra-se inferior à do município do Rio de Janeiro, apesar da
existência de muitas instituições de ensino formais e de ensino profissional.
3.1. Contexto Educacional
A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro. O seu
reconhecimento oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria
Ministerial nº 1.834, publicada no DOU de 30/12/94, Seção 1, p. 21.241.
Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e
de seus dirigentes. A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma
pequena escola primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos
moradores daquele bairro.
Já na década seguinte, surgiram os primeiros cursos superiores, com autorização
para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal
Castelo Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara, reconhecidas
em 1976 como Faculdades Integradas Castelo Branco.
Apesar de sua breve trajetória no Ensino Superior brasileiro, a UCB tem se
posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação
16
educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de
Educação.
O caminho que culminou com a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido
e denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se
localiza. A Zona Oeste constitui-se na direção natural e mais promissora de
expansão do Município do Rio de Janeiro. Os indicadores de desenvolvimento
social desta região, no entanto, indicam situação pior do que o restante do
município do Rio de Janeiro.
Neste contexto, o Curso de Graduação em Administração tem como objetivo
responder às necessidades e demandas das populações local, regional e nacional,
além de formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento social e
cultural e comprometidos com os valores éticos e humanos.
Na busca pela construção de uma sociedade mais justa e equânime, eliminadora
das muitas desigualdades verificadas na sociedade na qual se insere, a UCB
manifesta seu comprometimento com o desenvolvimento local e regional,
respondendo às demandas sociais identificadas através de interação permanente
com seu entorno.
3.2. Justificativa
De acordo com o Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro 2007-
2010,
“O Rio de Janeiro é um dos menores estados do Brasil em
termos geográficos. Com uma área territorial de 43,8 mil Km², o
estado somente não é menor que SE e AL, além do DF.
Contudo, a população, estimada em 15 milhões de habitantes, o
torna o terceiro mais populoso do país. Cerca de 96% da
população do estado reside em áreas urbanas, sendo que a
maior parte se concentra nos municípios da RMRJ. Ela engloba,
17
aproximadamente, 12 milhões de habitantes, representando
75% de toda a população do estado. É a segunda maior
metrópole brasileira e uma das 15 maiores do mundo.
“Com um PIB de R$ 222 bilhões, a economia fluminense ocupa
a segunda posição no ranking nacional (12,6% do PIB
brasileiro). Sua estrutura produtiva é dominada pelas cadeias
produtivas petrolíferas, metal-mecânica, químico-farmacêutica e
serviços. Entretanto, o grande destaque do Rio de Janeiro no
cenário econômico se refere ao setor petróleo: o estado
responde por mais de 80% da produção nacional e possui a
maior reserva do país.”
Com relação ao município do Rio de Janeiro, essas são as estatísticas que
resumem a situação da capital:
Síntese das Informações
ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO 2009
População estimada 6.186.710 Pessoas
Base Territorial
Área da unidade territorial 1.182 Km²
Representação Política 2006
Eleitorado 4.534.940 Eleitores
Produto Interno Bruto dos Municípios 2007
PIB per capita 22.903 Reais
ENSINO - MATRÍCULAS, DOCENTES E REDE ESCOLAR 2009
Matrícula - Ensino fundamental – 2009 809.884 Matrículas
Matrícula - Ensino médio – 2009 263.500 Matrículas
Docentes - Ensino fundamental – 2009 34.190 Docentes
Docentes - Ensino médio – 2009 16.106 Docentes
18
SERVIÇOS DE SAÚDE 2005
Estabelecimentos de Saúde SUS 234 Estabelecimentos
Estatísticas do Registro Civil 2008
Nascidos vivos - registrados - lugar do registro 80.732 Pessoas
FINANÇAS PÚBLICAS 2008
Receitas orçamentárias realizadas – Correntes
10.275.264.477,00 Reais
Despesas orçamentárias realizadas – Correntes
9.560.758.415,00 Reais
Valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM
148.637.323,10 Reais
Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008
Número de unidades locais 187.407 Unidades
Pessoal ocupado total 2.442.175 Pessoas http://www.ibge.com.br/cidadesat
Tendo em vista as alterações no cenário atual em relação ao contexto econômico e
educacional, principalmente as delineadas em sua região de atuação, a Instituição
promoveu, em 2009, uma Reforma Curricular em todos os seus Cursos de
graduação. Os novos PPCs dos Cursos Superiores da Escola de Gestão e
Tecnologia da UCB consideraram como determinantes, segundo o Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da IES, os seguintes aspectos:
■ A UCB encontra-se no Bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde
também se encontram instalados o Distrito Industrial de Santa Cruz e o Porto de
Sepetiba, em Itaguaí;
■ No Distrito Industrial de Santa Cruz, foi elaborado um plano estratégico que
compreende a operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, recentemente
inaugurada, a duplicação da Companhia Siderúrgica Nacional e da COSIGUA. Em
todos os casos, verifica-se elevada demanda de técnicos de nível médio,
tecnólogos e bacharelados necessários à operação dessas empresas;
■ Com o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento pelo Governo
Federal, iniciou-se o processo de construção do “anel rodoviário”, que ligará o
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), em São Gonçalo, ao Porto
de Sepetiba, passando pelo Pólo Gás-Químico, nas proximidades da Refinaria
19
Duque de Caxias. A rodovia visa a facilitar o escoamento de produtos e a
aproximação das cadeias produtivas e de fornecedores dos empreendimentos
citados;
■ A Pesquisa de Mercado – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor
Produtivo da Zona Oeste identificou diversas necessidades das micro, pequenas,
médias e grandes empresas relacionadas à área de Agministração e Gestão. A
pesquisa, inserida no Projeto Fomento à interação entre os setores produtivos e de
C&T da Zona Oeste, é fruto de convênio entre a Prefeitura do Rio de
Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade
Castelo Branco. O Projeto teve por objetivo estimular a criação e consolidação de
pequenos negócios, ampliando a oferta de empregos para a população local e
potencializando o desenvolvimento da região. Como uma das ações programadas
do Projeto, estava a realização da pesquisa para o levantamento de dados para o
incremento de negócios entre as MPEs e as grandes empresas da Zona Oeste da
cidade, devendo identificar: as demandas de produtos e serviços das grandes
empresas e suas exigências para o cadastro de fornecedores; a identificação das
MPEs fornecedoras das grandes empresas; a identificação do mercado das MPE’s
da região, com potencial para atendimento às grandes empresas.
Dessa forma, torna-se imperiosa a formação e a qualificação de profissionais da
área de Administração, bem como dos demais profissionais formados pelos Cursos
da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, capazes de atuar na gestão
de negócios e fornecer apoio às empresas dos setores de comércio e serviços,
tecnologia e indústria que irão operar na região, bem como em outros mercados
locais, como o crescimento da indústria do Turismo na “Costa Verde”, situada entre
Mangaratiba e Parati.
Considerando-se os resultados da pesquisa acima mencionada, no referente às
áreas estruturadas das empresas, verifica-se uma significativa carência de
profissionais para atender os segmentos de comércio e de serviço, conforme tabela
a seguir:
20
Bairro de Localização das Empresas
Local Indústria Comércio Serviço
Abs. % Abs. % Abs. %
Bangu 6 27% 18 38% 29 41%
Campo Grande 6 27% 9 19% 19 27%
Padre Miguel 3 14% 4 8% 9 13%
Realengo 4 18% 8 17% 8 11%
Santa Cruz 0 0% 8 17% 4 6%
Santíssimo 1 5% 0 0% 0 0%
Senador Camará 2 9% 1 2% 1 1%
Total 22 100% 48 100% 70 100%
Áreas Estruturadas da Empresa segundo Quantitativo de Funcionários
Áreas Indústria Comércio Serviço
Abs. % Abs. % Abs. %
Produção 19 86% 6 13% 17 24%
Manutenção 10 45% 7 15% 14 20%
Qualidade 7 32% 3 6% 4 6%
Projeto de produtos 3 14% 0 0% 1 1%
Projeto de processos 7 32% 0 0% 3 4%
Ferramentaria 6 27% 2 4% 1 1%
Planejamento e controle de produção 4 18% 2 4% 6 9%
Administração geral 16 73% 21 44% 36 51%
Vendas 13 59% 40 83% 16 23%
Marketing 4 18% 4 8% 7 10%
Compras 9 41% 10 21% 6 9%
Jurídico 4 18% 2 4% 5 7%
Recursos Humanos 9 41% 3 6% 7 10%
Outras 4 18% 11 23% 23 33%
21
O Curso de Graduação em Administração se estrutura a partir das seguintes
políticas e estratégias:
■ Implamentação de uma estrutura curricular que garanta uma formação que
capacite o futuro profissional a aplicar conhecimentos e técnicas profissionais e
habilidades para ações pró-ativas e empreendedoras;
■ Aproximação com o setor produtivo, quer sob a forma de atividades extra-classe,
quer sob a forma de programas de acompanhamento da prática profissional;
■ Preparação e motivação para a educação continuada;
■ Fornecimento, ao longo do Curso, das habilidades e competências necessárias
ao exercício profissional, estimulando o trabalho em equipe, a liderança, a busca
pela informação sobre inovações, a proposição de soluções para os problemas
apresentados e a capacidade de sistematização.
Essas políticas e estratégias foram incorporadas aos Projeto Pedagógico em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso.
22
4. OBJETIVOS
4.1. Objetivos Gerais
O Curso de Graduação em Administração tem por objetivo geral proporcionar uma
formação profissional com competência, atenta às demandas sociais,
comprometida com a cidadania, consciente da necessidade de constante
aperfeiçoamento, habilitado para o exercício das atividades inerentes ao
administrador, de acordo com a legislação em vigor.
Objetiva-se, ao longo do Curso, tornar o aluno capaz a desenvolver ações de
oportunidades de negócios, mobilizar recursos, planejar, instrumentalizar, gerenciar
e controlar suas ações, com qualidade e pensamento crítico, buscando soluções
em nível individual e coletivo, com fundamentação na ciência, com capacidade de
avaliação.
4.2 Objetivos Específicos
O Curso de Graduação em Administração tem como objetivos específicos capacitar
os alunos a:
■ Atuar profissionalmente nas organizações, avaliando, sistematizando e decidindo
a respeito de condutas a serem adotadas, com base em procedimentos
técnico/científico;
■ Analisar criticamente as organizações, identificando oportunidades e ameaças, e
atuando em prol de sua transformação;
■ Gerenciar os diferentes serviços pertinentes à sua área de atuação, bem como
construir e utilizar sistemas de informação de gestão, desenvolvendo atitudes
empreendedoras e de liderança;
■ Atuar em equipe, buscando o bem-estar da comunidade, apresentando em sua
formação visão empreendedora e capacidade de gestão, permeada pela ética;
23
■ Desenvolver atitude de liderança para o trabalho de equipe multiprofissional;
■ Buscar constantemente novos conhecimentos, com vistas a uma atuação
inovadora e criativa, compreendendo a necessidade do aperfeiçoamento contínuo;
■ Conhecer e utilizar métodos e técnicas de investigação e elaboração de
trabalhos científicos;
■ Utilizar as linguagens de comunicação verbal e não verbal;
■ Tomar decisões e resolver problemas, com vistas à promoção da qualidade de
vida na sociedade;
■ Estimular o exercício da cidadania, ressaltando a importância do administrador
no contexto social;
■ Desenvolver princípios éticos.
Além disso, o futuro profissional de Administração também deverá reunir e sintetizar
as seguintes capacidades:
■ Tomada de decisões - o trabalho do profissional deve estar fundamentado na
capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas
em evidências do campo da Administração.
■ Comunicação - os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os princípios
éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais
de outras áreas e com o público em geral.
■ Liderança - no trabalho em equipe interdisciplinar, os administradores deverão estar
aptos a assumir posições de liderança, no âmbito de suas atividades, sempre tendo
em vista o bem da geral da organização e de suas partes interessadas (Stakeholders).
24
■ Educação permanente - os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação quanto na sua prática, e de ter
responsabilidade e compromisso com a sua educação e treinamento das futuras
gerações de profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e
profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.
25
5. PERFIL
O Curso de Administração proposto pela UCB tem como objetivos a formação de
profissionais integrados às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e
à tecnologia, tendo como princípio norteador o compromisso com o ensino voltado
para uma gestão empreendedora, a cidadania e a criatividade, visando contribuir
efetivamente, com base nos conhecimentos técnico-científicos, políticos e éticos,
com ações voltadas para a consolidação da região da Zona Oeste da cidade do
Rio de Janeiro.
Neste sentido, os egressos do Curso deverão possuir os conhecimentos
necessários para o exercício das práticas e responsabilidades profissionais
exigidas, capacitados com competências e habilidades, específicas do Curso,
conforme definição das Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como com aquelas
compartilhadas com os demais profissionais desta área.
5.1. Egresso
Pretende-se formar profissionais de Administração com as seguintes
características:
■ Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e
generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o
processo da tomada de decisão;
■ Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou
intergrupais;
■ Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua
posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
26
■ Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e
formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre
fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se
de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
■ Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,
vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das
implicações éticas do seu exercício profissional;
■ Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência
cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional,
em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;
■ Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em
organizações;
■ Desenvolver capacidade para realizar consultoria em Gestão e Administração,
pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e
operacionais.
5.1.1. Competências e Habilidades
As características que formam o profissional desejável pelas organizações
modernas acompanham as mudanças do mercado de trabalho, e podem ser
entendidas como as competências e habilidades adquiridas por ele em sua
experiência acadêmica e profissional. Existem, entretanto, inúmeras definições de
competências e habilidades, explicitadas por diversos autores.
As competências podem ser entendidas como a capacidade de uma pessoa de
agir de maneira eficaz diante de uma determinada situação, utilizando os
conhecimentos que traz em sua bagagem pessoal, mas sem limitar-se
exclusivamente a eles. Portanto, ser competente significa mobilizar nossos
recursos cognitivos, entre os quais estão os conhecimentos que já adquirimos
27
anteriormente. Isso é demonstrado pelas atitudes que irão resultar em respostas
inéditas, criativas, inovadoras e eficazes, para novos problemas que surgem no dia
a dia.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as
habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências.
Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma
habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma
habilidade pode contribuir para competências diferentes.
O Curso de Administração deve abranger conteúdos e atividades que constituam
base consistente para a formação do administrador capaz de atender ao perfil do
profissional pretendido pela UCB. Nessa direção, algumas competências e
habilidades devem ser desenvolvidas, tais como:
■ Domínio de linguagens - Está relacionado à capacidade de leitura,
compreensão e elaboração de textos, relatórios gerenciais e documentos e refere-
se ao grau de competência comunicativa (oralidade e o vocabulário) desejável e
adequada às necessidades cotidianas de compreender o mundo e inserir-se
plenamente na vida em sociedade.
■ Compreensão de fenômenos - Significa ser competente para formular
hipóteses ou ideias sobre as relações causais que determinam os fenômenos, ou
seja, é preciso saber que um determinado procedimento ou ação provoca certa
consequência, além da competência para formular ideias sobre a explicação causal
de certo fenômeno, atribuindo sentido às suas consequências.
■ Construção de argumentações - Saber argumentar é saber convencer o outro
e a si mesmo sobre uma determinada ideia, isto é, convencer o outro porque,
quando se adotam diferentes pontos de vista sobre algo, é preciso elaborar a
melhor justificativa para que o outro apóie a proposição. E convencer a si mesmo
porque, ao se tentar resolver um determinado problema, necessita-se relacionar
informações, conjugar diversos elementos presentes em uma determinada
28
situação, estabelecendo uma linha de argumentação mental sem a qual se torna
impossível uma solução satisfatória.
■ Solução de problemas - Está relacionada à capacidade de aceitar desafios que
surgem no dia a dia, percorrendo um processo no qual terá que vencer obstáculos
tendo em vista um objetivo, com utilização de pensamento estratégico, raciocínio
lógico, argumentação, persuasão e reflexão crítica.
■ Elaboração de propostas - Implica em criar o novo e, para isso, é necessário
saber criticar a realidade, compreender seus fenômenos, comprometer-se e
envolver-se ativamente com projetos de natureza coletiva; assim, vale dizer que
esta competência exige a capacidade do indivíduo em exercer verdadeiramente
sua cidadania, agindo sobre a realidade de maneira solidária, envolvendo-se
criticamente com os problemas da sua comunidade, propondo novos projetos e
participando das decisões comuns.
■ Empreendedorismo - Diz respeito ao desenvolvimento de um conjunto de
características pessoais essenciais para uma gestão de sucesso, que vão da
interpretação e aplicação dos conceitos de gestão ao julgamento e tomada de
decisões, passando pela pesquisa e utilização das ferramentas de gestão e outros
recursos.
■ Liderança - Abrange a condução de ações e esforços que promovam resultados
em favor de um grupo ou da comunidade, demonstrando consciência da
diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-
racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades
especiais, escolhas sexuais.
■ Negociação - Diz respeito à forma como as ações são articuladas para obter
desenvolvimento e lucro em seu negócio, sempre com domínio da tecnologia e
métodos para permanente compreensão e aplicação da Administração e das
múltiplas linguagens.
29
■ Desenvolvimento de equipes - Abrange a condução de um grupo, o clima de
trabalho, a integração, a motivação para a tarefa e o relacionamento ético com as
pessoas, estabelecendo diálogo entre os diferentes atores envolvidos no processo.
5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares
O currículo não deve ser entendido como grade curricular, no sentido de restringir o
espaço dos saberes do aluno com uma estrutura fixa e rígida de conteúdos. Ao
contrário, deve caracterizar as bases processuais dinâmicas da formação
acadêmica e profissional do aluno. É um complexo dos diversos processos
relacionados à formação profissional, cultural e humanística dos estudantes, que
deve ser traduzido em componentes curriculares que se organizam a partir de
disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos que contemplem a inclusão desses
diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos, experiências e
atividades acadêmicas, pesquisa/práticas investigativas e extensão, expressando a
tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.
Adotamos, neste Projeto, o conceito do currículo como um conjunto de atividades
acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a
integralização do curso e/ou o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal
dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que:
■ Definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo como
base a flexibilidade, adversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da
prática profissional;
■ Integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do
Curso, sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local e
regional, tendo em vista as condições da sociedade contemporânea;
■ Ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso;
30
■ Definam e proporcionem condições e situações para a formação de
competências e desenvolvimento de habilidades e atitudes;
■ Possibilitem o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins de
integralização curricular;
■ Articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento.
Para construir o currículo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte
intencional, que sempre terá, explicitamente ou não, uma lógica justificante. Essa
seleção de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores,
metodologias e situações de aprendizagem, considerada importante, tem por
referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento
científico e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura,
tecnologia, gestão e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é
importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, que implica
na constante seleção, classificação, distribuição e avaliação dos conteúdos
curriculares.
O Curso de Graduação em Administração atende à proposta do MEC, ao formar
um bacharel com capacitação investigativa, técnica e instrumental e, ao mesmo
tempo, com o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade e dos
fenômenos organizacionais, bem como formação para a cidadania.
É necessário, portanto, preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho, e não
torná-lo um mero reprodutor de métodos e técnicas. Se, por um lado, é indispensável
um cabedal de conhecimento e técnicas administrativas essencialmente utilitárias, por
outro a gestão organizacional contemporânea requer do administrador cultura ampla,
criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do
aprendizado contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos em
uma ou mais áreas funcionais.
Fundamental, também, é a sensibilização para aspectos relacionados à qualidade de
vida propiciada pelo trabalho. Opta-se, assim, por adotar uma abordagem humanista,
31
sem resvalar-se em uma visão romântica e irreal dos problemas das organizações. O
equilíbrio entre o pragmatismo requerido no ambiente empresarial e o compromisso
com a superação das limitações do paradigma funcionalista, cartesiano e mecanicista,
ainda tão presente em muitos modelos de Administração, é outro desafio a ser
enfrentado.
Uma sólida formação geral e profissional é requerida, especialmente em uma
sociedade em constantes mudanças. Esta será a base sobre a qual o próprio discente
poderá construir, como agente ativo, uma formação acadêmica e profissional
adequada a seus próprios interesses e oportunidades no mercado de trabalho. O
marco conceitual do Curso aponta que a inserção no mercado de trabalho não deve
ocorrer de maneira passiva: o profissional que a Universidade Castelo Branco propõe-
se a formar não deve ser um simples repetidor das técnicas. Deve possuir capacidade
de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, organizacionais e de mercado
interligados com habilidades requeridas para atuar como profissional.
O Curso de Graduação em Administração atende tanto aos profissionais que já
possuem uma experiência prática e desejam aprofundar-se nestes conhecimentos
quanto aqueles que desejam ingressar nesta área. A graduação em Administração,
assim como os demais cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, busca
conciliar uma formação abrangente com o desenvolvimento de competências
específicas para a atuação na área de gestão das organizações públicas, privadas
e do terceiro setor. Os objetivos e as competências pretendidos pelo Curso
orientam sua estrutura curricular.
Os objetivos e competências associados à gestão organizacional são
indispensáveis para que o profissional de Administração compreenda o ambiente
das organizações e seja capaz de conciliar os interesses dos distintos grupos
sociais com o imperativo da sustentabilidade que se impõe nos dias de hoje. Para
tanto, o Curso possui diversas disciplinas que contribuem para a formação de
capacidade analítica e a tomada de decisão na área de negócios, dentro do escopo
mercadológico. Estas disciplinas se articulam com o eixo temático Gestão
Empreendedora Sustentável da Escola Superior de Gestão e Tecnologia.
32
Os objetivos e competências associados intrinsecamente à Administração são alvo
de disciplinas específicas do Curso, e buscam capacitar o aluno a empreender as
diversas atividades requeridas de um profissional da área nas organizações
públicas, privadas e do terceiro setor.
O Curso de Graduação em Administração, a partir do conhecimento cumulativo
propiciado pelo Núcleo Integrador (NI), pelo Núcleo de Formação Profissional Geral
(NFPG) e pelo Núcleo de Formação Profissional Específica do Curso (NFPE),
através de disciplinas que atuam de forma sistêmica e interdisciplinar, possibilita o
desenvolvimento e a consolidação de competências profissionais, como:
■ Negociação, Desenvolvimento de equipes, Correção dos problemas
identificados, Elaboração de propostas, Gerenciamento das estratégias e das
ações mercadológicas, Liderança, Marketing, Observação do ambiente de
negócios, e Gestão da qualidade, através, primordialmente, das disciplinas:
“Teorias da Administração”; “Técnicas em Negociação”; “Gestão de Pessoas”;
“Desenvolvimento das Relações Humanas”; “Gestão do Conhecimento e da
Informação”; “Gestão da Qualidade”; “Gestão de Pessoas”; “Gestão da Produção”;
“Gestão de Projetos”; Gestão de Suprimentos”; “Gestão de Relacionamento e
Atendimento ao Cliente”; “Análise Organizacional”; “Marketing nos Negócios”.
■ Compreensão de fenômenos, Construção de argumentações, Domínio de
Linguagens, Solução de problemas e Comunicação dos fenômenos são
desenvolvidas, primordialmente, através das disciplinas “Práticas Investigativas em
Administração”; “Temas Contemporâneos em Administração”; “Perícia, Avaliação e
Arbitragem”; e “Atividades Complementares do Curso de Administração”.
■ Competências Socioempresariais e de Empreendedorismo, Análise e
planejamento financeiro, Análise do mercado, Associativismo, e de Busca de
recursos financeiros são alcançadas, primordialmente, através das disciplinas
“Fundamentos da Administração”; “Gestão Estratégica de Custos”;
“Microeconomia”; “Macroeconomia” “Direito e Gestão”; “Gestão Tributária”;
“Matemática das Operações Financeiras”; “Gestão Financeira e Orçamentária”;
“Análise de Conjuntura”; “Constituição e Legalização de Negócios”.
33
O Curso conta também com as disciplinas do Núcleo Integrador (NI), que buscam
fornecer ao aluno uma formação humanista e desenvolver alguns conhecimentos
instrumentais necessários à sua atuação profissional. A compreensão dos graves
problemas socioeconômicos e culturais de nossa sociedade é desenvolvida nas
disciplinas “Brasil: Contextos e Atualidades”, “Sustentabilidade e Desenvolvimento”;
a formação humanista, fundamental para a atividade de um gestor, é desenvolvida
nas disciplinas “Desenvolvimento em Relações Humanas”, “Ética, Cidadania e
Trabalho”, “Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno”; os instrumentos
necessários à atuação do profissional de Administração são desenvolvidas nas
disciplinas “Introdução à Informática”, “Introdução à Língua Inglesa”, “Leitura e
Estratégias de Interpretação de Textos”, “Visão Empreendedora”.
Deste modo, a identidade do Curso se define por uma formação cuidadosa no
campo da gestão, fortalecida pelas disciplinas humanistas e instrumentais do
Núcleo Integrador, associada à formação especifica na área, que é fortalecida
pelas disciplinas práticas.
34
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
6.1. Políticas Institucionais para o Curso
Como expresso em seu Projeto de Desenvolvimentos Institucional (PDI), a UCB
entende o ensino como alavanca para a constituição do ser pensante
independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência científica, do
contato com o real/concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno, do espírito
crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da curiosidade pelo
novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse pelo avanço
tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas
por meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de
extensão e práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de
excelência, com foco na construção da cidadania.
As transformações sociais e o desenvolvimento cultural, científico-tecnológico
acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos
do saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado
de desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a
mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se
deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a
capacidade, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes
áreas do conhecimento, de “aprender a aprender”, que envolve o desenvolvimento
das capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais,
bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas
tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as
mais pertinentes.
Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção / produção /
apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão
integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem
modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz,
35
amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a
mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; que promove a
formação do profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana,
preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade,
do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, como
preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.
Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica
da UCB:
■ Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões
modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico,
cultural e tecnológico;
■ Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos problemas
atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do
social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional;
■ Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de
leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e
nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como
sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional
na direção da resolução dos problemas da sua área de atuação e da cidadania,
referenciado por sólidos padrões éticos.
O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios
e procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
■ Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como
superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;
■ Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de
prestação de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade;
36
■ Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do
profissional;
■ Conhecimento e problematização das condições de sua região, do país e de
seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a
promoção da inclusão social;
■ Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e
com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de
ensino-aprendizagem, de forma contínua;
■ Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o
“aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a
conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de graduação e, ainda do “aprender a desaprender”, resultado dos
crescentes avanços da ciência e da tecnologia;
■ Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional,
que englobam diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno
em campos de prática com graus crescentes de complexidade;
■ Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência
científico-tecnológica e a relevância social;
■ Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino-
aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de
produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento autônomo.
37
6.2. Estrutura Curricular
A sociedade contemporânea, com base na dinâmica do conhecimento, tem exigido,
cada vez mais, uma atualização permanente na formação de seus cidadãos e
profissionais, assim como na melhoria contínua dos processos de organização
curricular dos Cursos de Educação Superior.
A UCB reconhece como prioritária a necessidade de constantes e periódicas
atualizações em seus modelos curriculares. Em 2009, sob a orientação do Reitor e
a coordenação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, com
participação de todos os Coordenadores de Cursos, e apoio da Assessoria de
Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico, a Instituição deu início a um
processo de reformulação curricular. Considerando como ponto de partida as
competências e habilidades estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares, a UCB
decidiu trabalhar a reorganização curricular em Escolas, Eixos Temáticos e
Núcleos de Organização de Ensino.
O agrupamento dos conteúdos, por área de conhecimento, resultou em uma
estrutura de Escolas, quais sejam:
Organização das Escolas da Universidade Castelo Branco
Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente
Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Medicina Veterinária,
Educação Física, Ciências Biológicas e Biomedicina
Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Administração, Ciências Contábeis, Sistema de Informação,
Cursos Superiores de Tecnologia
Escola de Formação de Professores
Letras, Pedagogia, Matemática, História, Geografia,
Ciências Biológicas, Educação Física
Escola de Ciências Sociais Aplicadas
Direito, Comunicação Social, Serviço Social
38
Uma vez realizada a estruturação institucional em termos de Escolas, coube a
cada uma eleger seus Eixos Temáticos, entendidos como temas centrais que
articulam e integram conteúdos, atividades e experiências teórico-práticos dentro
de um mesmo curso ou entre cursos de áreas afins, possibilitando o domínio de
conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades previamente
selecionados.
Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, estabeleceu-se o eixo Gestão
Empreendedora Sustentável, o qual apóia a construção dos casos de estudos
utilizados nas Práticas Investigativas (PIs) e do qual derivam os temas que apóiam
a elaboração de artigos e trabalhos dos Cursos.
O eixo temático proposto cria uma oportunidade para que os futuros profissionais
egressos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia reflitam, nas equipes, acerca
das consequências de uma postura de autonomia ou dependência no exercício de
suas funções no cotidiano dos negócios.
Esse eixo abre a oportunidade de que todos os discentes, juntamente com os
docentes, repensem suas crenças e valores para a determinação de uma gestão
empreendedora e sustentável na organização da qual fazem parte. Esse
comportamento gera uma perspectiva positiva, criando um desejo de perpetuar o
conhecimento através da educação continuada. Ele também gera uma ação de
sustentabilidade que faz com que a gestão de qualquer negócio se aperfeiçoe e
vislumbre novos empreendimentos.
Dessa forma, a Escola Superior de Gestão e Tecnologia abarca em seus cursos a
visão empreendedora, de modo a formar cidadãos-empreendedores que
transformem a dificuldade em oportunidade, fomentando e alavancando a gestão,
de maneira que subsista e se sustente em meio aos embates do mundo
contemporâneo dos negócios, na era da globalização.
Além das Escolas e Eixos Temáticos, fazem parte da estrutura institucional do
Curso os Núcleos de Organização de Ensino, entendidos como o agrupamento de
disciplinas segundo critérios comuns. Os núcleos se estruturam sob a forma de
39
grandes situações de ensino/aprendizagem que articulam as disciplinas, oficinas
de trabalho, seminários e estudos de casos.
Essas dimensões – associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria –
levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na
qual a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a
interesses diversos: as necessidades do mundo do trabalho, a cultura e interesses
dos alunos, a preservação da estrutura dos campos do conhecimento, a inserção
social e regional, entre outros.
Entende-se como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno,
desde o início do Curso, com as condições de prática profissional e com as
diferentes culturas presentes na realidade local e regional.
A partir dessa estrutura, o presente Projeto Pedagógico constitui um complexo de
distintos processos relacionados à formação profissional, cultural e humanística do
administrador, traduzidos em componentes curriculares que, organizados a partir
das disciplinas, eixos e núcleos, encontram-se devidamente contemplados
organização de conteúdos em projetos, atividades de ensino, pesquisa e extensão,
refletindo as ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.
6.2.1. Princípios Pedagógicos
As vertentes estruturantes que direcionam o Curso de Graduação em
Administração – fruto da perspectiva adotada pela UCB, em torno da qual se
organizam todos os seus cursos – são:
■ Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: O ensino deve ser
compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da
investigação, como processo de formação para que se possam compreender
fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e
necessário, transformar tais realidades.
40
■ Interdisciplinaridade: A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos
de estudo sob diversos olhares, criando-se questionamentos permanentes que
permitam a (re)criação do conhecimento.
■ Formação profissional para a cidadania: As instituições têm o compromisso de
desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do
questionamento permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o
atendimento das necessidades sociais e educacionais.
■ Autonomia intelectual: A autonomia significa ser autor da própria fala e do
próprio agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas
decisões profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte
do estudante é fundamental para que construa sua autonomia intelectual e
profissional.
■ Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: A compreensão da
realidade social e o estímulo à solidariedade devem ser pontos integradores das
ações de extensão vinculadas ao currículo.
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa)
O Projeto Mão na Massa alicerça metodologicamente a Reforma Curricular iniciada
em março de 2007 na Universidade Castelo Branco. Constituiu-se pela
necessidade de se planejar e reestruturar os currículos dos cursos de graduação,
proporcionando maior a integração entre eles, bem como revisar e atualizar seus
conteúdos, realinhando seus programas, adequando-os às novas demandas legais
do Ministério da Educação (MEC) e propondo melhoria na qualidade do processo
de ensino/aprendizagem.
O Projeto Mão na Massa tem como objetivo principal formar profissionais que
dominam diversos tipos de tecnologias, capazes de lidar com a subjetividade,
complexidade e diversidade moral, social e cultural das pessoas. Profissionais
atuantes, éticos e contextualizados à realidade em que vivemos, conforme o
41
estabelecido no Plano Nacional de Educação, Lei 10.172, de janeiro de 2001, que
define nos objetivos e metas:
“... 11. Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que
assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas
oferecidos pelas diferentes instituições de ensino superior, de
forma a melhor atender às necessidades diferenciais de suas
clientelas e às peculiaridades das regiões nas quais se inserem...”.
Corroborando com o que sugere a UNESCO (BRASIL, 1999) sobre os pilares da
educação para o século XXI – “aprender a ser, aprender a fazer, aprender a
conhecer e aprender a conviver” – e norteado pelos conceitos da aprendizagem
significativa (NOVAK E GOWIN, 1996), o projeto visa, através da diversificação das
metodologias de ensino/aprendizagem, o contato do aluno, desde o início do
Curso, com a prática profissional, de forma gradual e contínua, confrontando a
realidade com sua teorização.
Na aprendizagem significativa, educador e estudante têm papéis diferentes dos
tradicionais. O professor não é mais a fonte principal da informação (conteúdos),
mas o facilitador do processo ensino/aprendizagem, e deve estimular o aluno a ter
postura ativa, crítica e reflexiva durante o processo de construção do
conhecimento. Necessariamente, os conteúdos trabalhados devem ter potencial
significativo (funcionalidade e relevância para a prática profissional) e, também,
responder a uma significação psicológica, de modo a valorizar elementos
pertinentes e relacionáveis dentro da estrutura cognitiva do estudante
(conhecimentos prévios).
Logo, as matrizes curriculares dos cursos da UCB foram planejadas de forma a
propiciar o alcance destas metas, através da criação de Escolas e da inserção
transversal em seus currículos de um grupo de disciplinas denominadas Práticas
Investigativas (PI), baseadas nas Metodologias Ativas de Aprendizagem.
Estas disciplinas devem dialogar com as demais disciplinas dos cursos, horizontal
e verticalmente, e se articular intra e inter Escolas. Elas se traduzem como o eixo
principal do aprendizado teórico
pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas pelos princípios das
Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados
diretamente pelo aluno, o que o estimula a conhecê
As disciplinas de PI têm Carga Horária de 60h (4 créditos), com capacidade
máxima de 60 alunos/turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por
grupos de no máximo 8 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e
percorrem os Eixos Temáticos de cada Curso gradualmente, até sua
integralização.
Inicialmente, focaliza-se a formação geral do aluno, articulando os saberes
concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas
assumem um caráter mais
pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a
interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que
queremos formar. Entende
pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PIs deverão dialogar com os
demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes aspectos
são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de Aprend
forma contextualizada com a UCB, conforme esquema abaixo:
principal do aprendizado teórico-prático do currículo das Escolas, cuja filosofia
pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas pelos princípios das
Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados
diretamente pelo aluno, o que o estimula a conhecê-lo para transformá
As disciplinas de PI têm Carga Horária de 60h (4 créditos), com capacidade
máxima de 60 alunos/turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por
grupos de no máximo 8 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e
percorrem os Eixos Temáticos de cada Curso gradualmente, até sua
se a formação geral do aluno, articulando os saberes
concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas
assumem um caráter mais específico em relação às habilidades e competências
pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a
interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que
queremos formar. Entende-se, ainda, que existirão temáticas que serão norteadas
pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PIs deverão dialogar com os
demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes aspectos
são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de Aprend
forma contextualizada com a UCB, conforme esquema abaixo:
42
o do currículo das Escolas, cuja filosofia
pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. Norteadas pelos princípios das
Metodologias Ativas, o ponto de partida é a percepção de problemas observados
transformá-lo.
As disciplinas de PI têm Carga Horária de 60h (4 créditos), com capacidade
máxima de 60 alunos/turma e a distribuição discente nas turmas estabelecida por
grupos de no máximo 8 alunos. Serão oferecidas a partir do 2º período letivo, e
percorrem os Eixos Temáticos de cada Curso gradualmente, até sua
se a formação geral do aluno, articulando os saberes
concernentes da Escola, mais especificamente. A seguir, estas disciplinas
específico em relação às habilidades e competências
pretendidas por cada Curso, mas que nem por isso interrompem a interlocução e a
interação entre todos os saberes que subsidiam o perfil do profissional que
o temáticas que serão norteadas
pela Metodologia Tradicional de Aprendizagem e as PIs deverão dialogar com os
demais conteúdos das disciplinas dos respectivos currículos. Todos estes aspectos
são fundamentais para a adoção das Metodologias Ativas de Aprendizagem de
43
Nas Metodologias Ativas, o aluno/educando é entendido como uma pessoa que
tem uma bagagem cognitivo-afetiva importante, além de uma cultura subjacente
que o identifica com uma realidade contextualizada, sendo um importante aspecto
quando se trata de um país continental como o Brasil. Aproveitando-se dessas
características, essas metodologias geram um aluno ativo, observativo, que
formula perguntas, expressa percepções e opiniões, desenvolve suas habilidades
de analisar, avaliar, compreender e extrapolar para os demais membros do grupo.
Ao nível social, valorizam a cooperação na busca de solução para problemas
comuns, e descobrem tecnologias viáveis e culturalmente compatíveis com a
realidade, além de romper com a dicotomia entre ciclo básico e profissional dos
currículos dos Cursos.
O papel do professor/educador é de apontar caminhos que o aluno pode seguir
para sua formação, agindo na postura de facilitador, problematizando as situações
vividas no cotidiano e espaços de formação.
A Universidade, nessa metodologia, não se encerra em seu espaço físico, havendo
diversificação das possibilidades de cenários educacionais, bem como de seus
atores. Esses pressupostos vão de encontro às concepções em que o professor é
considerado detentor do conhecimento, transmite-o ao aluno diretamente, numa
relação vertical, em que o único espaço pedagógico seria a escola.
■ Problematização e Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)
Segundo Berbel (1998), as propostas aqui consideradas trabalham
intencionalmente com problemas para o desenvolvimento dos processos de
ensinar e aprender. A Pedagogia da Problematização busca o aumento da
capacidade do educando para detectar os problemas reais e buscar-lhes soluções
originais e criativas. A experiência valorizada é a observação grupal da própria
realidade, o diálogo e a participação na ação transformadora das condições de
vida. Portanto, o processo ensino/aprendizagem é dividido em 5 pontos, tendo
como referência o Método do Arco, no qual:
1) A observação da realidade permite que os alunos expressem suas percepções,
fazendo assim uma primeira leitura;
2) A identificação dos pontos
selecionarem as informações mais pertinentes
3) A teorização consiste no levantamento das causas do problema observado. Aqui
os conhecimentos científicos auxiliam no raciocínio para a compreensão do
problema em seus princípios teóricos;
4) Estabelecimento de hip
a proposta de aplicação a realidade;
5) A aplicação à realidade ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões
tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Segundo Berbel
prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o
seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta
de seus estudos, visando transformá
Com todo o processo, tem
político e ético dos alunos como agentes sociais que participam da construção da
história de seu tempo, mesmo que em pequena dimensão.
A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)
longitudinais de ensino centradas no aluno e baseadas na comunidade, a partir de
situações reais ou simuladas. Conforme explica Sakai e Lima (1996), na ABP o
estudante deve percorrer o caminho do aprendizado orientado pelo docente
(facilitador), procurando integrar os diversos saberes pertinentes a um elenco de
2) A identificação dos pontos-chaves do problema estimula os alunos a
selecionarem as informações mais pertinentes e contextualizadas com a realidade;
3) A teorização consiste no levantamento das causas do problema observado. Aqui
os conhecimentos científicos auxiliam no raciocínio para a compreensão do
problema em seus princípios teóricos;
4) Estabelecimento de hipóteses de solução que subsidiarão o último ponto, que é
a proposta de aplicação a realidade;
5) A aplicação à realidade ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões
tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Segundo Berbel
prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o
seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta
de seus estudos, visando transformá-lo em algum grau.
Com todo o processo, tem-se como objetivo a mobilização do potencial social,
político e ético dos alunos como agentes sociais que participam da construção da
história de seu tempo, mesmo que em pequena dimensão.
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) representa a adoção de unidades
ongitudinais de ensino centradas no aluno e baseadas na comunidade, a partir de
situações reais ou simuladas. Conforme explica Sakai e Lima (1996), na ABP o
estudante deve percorrer o caminho do aprendizado orientado pelo docente
integrar os diversos saberes pertinentes a um elenco de
44
chaves do problema estimula os alunos a
e contextualizadas com a realidade;
3) A teorização consiste no levantamento das causas do problema observado. Aqui
os conhecimentos científicos auxiliam no raciocínio para a compreensão do
óteses de solução que subsidiarão o último ponto, que é
5) A aplicação à realidade ultrapassa o exercício intelectual, pois as decisões
tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Segundo Berbel (1996), a
prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o
seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta
objetivo a mobilização do potencial social,
político e ético dos alunos como agentes sociais que participam da construção da
representa a adoção de unidades
ongitudinais de ensino centradas no aluno e baseadas na comunidade, a partir de
situações reais ou simuladas. Conforme explica Sakai e Lima (1996), na ABP o
estudante deve percorrer o caminho do aprendizado orientado pelo docente
integrar os diversos saberes pertinentes a um elenco de
45
situações-problemas ou casos clínicos. Deve-se garantir que o aluno estude
situações suficientes para se capacitar a procurar o conhecimento por si mesmo
quando se deparar com uma situação problema. Este elenco constitui os temas de
estudo e deve ser analisado situação por situação para que se determine que
conhecimentos o aluno construirá para cada uma delas. Cada tema será
transformado em um problema para ser discutido em grupo, quando se tratar de
um tema que diga respeito à esfera cognitiva.
O ABP é constituído por seis passos:
1) Leitura do problema, identificação e esclarecimento de termos desconhecidos;
2) Identificação dos problemas propostos pelo enunciado;
3) Formulação de hipóteses explicativas para os problemas identificados no passo
anterior (os alunos se utilizam nesta fase dos conhecimentos de que dispõem
sobre o assunto);
4) Formulação dos objetivos de aprendizado (trata-se da identificação do que o
aluno deverá estudar para aprofundar os conhecimentos incompletos formulados
nas hipóteses explicativas);
5) Estudo individual dos assuntos levantados nos objetivos de aprendizado;
6) Retorno ao grupo para rediscussão do problema frente aos novos
conhecimentos adquiridos na fase de estudo anterior.
46
Espiral construtivista do processo de ensino-aprendizagem
a partir da exploração de uma situação-problema
Deste modo, é possível entender que a ABP lança mão do conhecimento já
elaborado para aprender a pensar e raciocinar sobre ele e com ele formular
soluções para os problemas de estudo. A Metodologia da Problematização é um
desafio para a construção de novos conhecimentos, pela aproximação da realidade
em que o tema em estudo é vivido por diferentes atores sociais.
■ Práticas Investigativas na Escola Superior de Gestão e Tecnologia
As Práticas Investigativas associadas à ESGT serão vivenciadas por todos os
alunos da Escola, independente do curso em que esteja matriculado; já as demais
serão específicas do Curso, sendo direcionadas exclusivamente aos alunos do
Curso.
Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema
que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de
desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de
gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo de
caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de um
objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de coleta
de dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um objeto, cuja
seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo interesse do objeto
em si (Yin, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e a iniciação dos
alunos em atividades de pesquisa através de estudos de caso deslocam o foco do
processo de ensino-aprendizagem para a construção ativa do conhecimento pelo
aluno, e integram os saberes das distintas disciplinas, contribuindo com a formação
para o mundo do trabalho. Estes métodos de ensino e pesquisa também
contribuem com a formação para a cidadania, ao colocar como finalidade do
processo de aprendizado a transformação da realidade, adequando o processo de
ensino-aprendizagem à teleologia do ser da consciência.
47
Para orientar as atividades de Práticas Investigativas da Escola, foi elaborado o
Manual de Apoio às Práticas Profissionais na Escola Superior de Gestão e
Tecnologia – ESGT (UCB, março de 2009) e que está depositado na Biblioteca
UCB e cuja cópia digitalizada é disponibilizada a todos os alunos, quando da
matrícula na disciplina Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT.
Complementarmente, foi elaborado um roteiro que apóia a condução das PI -
Sistemática das aulas de Práticas Investigativas, aprovados em Resolução
CEPE/CONUN N° 098/2009 de 18 de novembro de 2009.
A orientação das Práticas Investigativas fica a cargo dos professores responsáveis
pelas respectivas disciplinas, totalizando, portanto, três horas de orientação
semanal, durante o semestre letivo. Em apoio às atividades em sala de aula, o
aluno conta com uma infraestrutura técnica e laboratorial do Curso, desde que
respeitadas as normas vigentes de cada setor.
A avaliação do rendimento acadêmico dos alunos nas Práticas Investigativas
segue as normas institucionais para as disciplinas de Estágio Supervisionado,
Prática de Ensino, Trabalho de Conclusão de Curso, Projeto Final ou Trabalho de
Diplomação. Os materiais produzidos pelos alunos são apresentados em eventos
específicos por Escola e previstos no calendário Institucional da UCB. Há o
estímulo por parte dos Cursos, obedecendo às Políticas estabelecidas no PDI da
UCB, à publicação dos trabalhos produzidos e à execução de projetos
extensionistas que objetivem a promoção da transformação da realidade.
48
6.2.3. Núcleo Integrador
O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação
geral que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao aluno
o acesso a um conhecimento amplo e geral, que é fundamental para sua inserção
como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há a
necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas
decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica. Tal
integração deve primar pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para
um mundo tecnológico, globalizado e com cada vez mais facilidades
comunicacionais e de acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no
mundo físico, social e do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos,
cooperativos, capazes de pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do
planeta e, acima de tudo, conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado
contínuo.
Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os
Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências
trazidas pelos ingressos, desenvolvendo habilidades e competências fundamentais
para quaisquer profissionais com formação superior.
Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade a distância, uma vez que o
ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade
contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e do
trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o
oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior
flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas
tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente.
No Curso de Graduação em Administração, as disciplinas do Núcleo Integrador
oferecidas aos alunos são:
■ Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos (NI 001),
■ Introdução à Informática (NI 002),
■ Desenvolvimento das Relações Humanas (NI 013),
■ Brasil: Contextos e Atualidades (NI 008);
■ Introdução à Língua Inglesa (NI 015),
49
■ Sustentabilidade e Desenvolvimento (NI 005),
■ Ética, Cidadania e Trabalho (NI 009),
■ Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno (NI 004).
6.2.4. Estágio Curricular Não Obrigatório
No Curso de Administração, o estágio não é um componente curricular obrigatório,
e se constitui – em consonância com o Art. 2º, § 2º da Lei nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008, que dispõe sobre estágios de estudantes – como atividade
acadêmica opcional que contribui para a formação acadêmico/profissional do
estudante e obedece às normas emanadas da legislação específica, da Política de
Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB (Resolução nº 34/2006).
O estágio curricular não obrigatório deverá ser organizado visando a:
■ ampliação da formação acadêmico – profissional dos estudantes;
■ inserção do estudante no mundo do trabalho;
■ integração da universidade com outros segmentos da sociedade;
■ inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da
sociedade.
A UCB dispõe de uma Divisão de Estágios, que coordena todas as atividades
pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização segue as
leis previstas pelo MEC para o ensino superior, tendo como base a Lei nº. 9.394,
de 20/12/1996 e a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
A Divisão de Estágios está ligada à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
Discente e foi criada com o objetivo principal de dinamizar os estágios curriculares
obrigatórios e não obrigatórios dos cursos de graduação da Universidade Castelo
Branco, conforme regulamentação do estágio.
50
6.2.5. Trabalho de Conclusão de Curso
É consenso que os profissionais do 3º milênio devem ser não apenas meros
reprodutores de teorias e ideias, mas, principalmente, devem tornar-se agentes de
mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento
de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.
Sendo assim, mesmo constituindo-se em um componente opcional (Art.8° da
Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002), o desenvolvimento de um Trabalho de
Conclusão do Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos os alunos
dos Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia. Nos cursos de
Bacharelado, são elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de
Tecnologia, são elaborados sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituem
requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado/Tecnológico.
Seus objetivos básicos são:
■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos estudados,
construindo um novo conjunto;
■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para a
realidade profissional temática do Curso;
■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que se
faça por meio de um estilo científico de escrever;
■ Fornecer ao aluno os basilares que tornam o método científico uma ferramenta
eficaz no mundo do trabalho.
A monografia, produto final da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso na
Administração, é um estudo individual a ser apresentado pelo aluno por escrito de
único tema específico e delimitado; em um projeto que priorize um campo mais
restrito de pesquisa, levando-se em conta as limitações do aluno da graduação, já
que, embora indique condições específicas de uma pesquisa, o trabalho monográfico
da graduação não se pretende à divulgação de observações profundas no campo da
51
especialização, com o propósito de informar e descrever objetiva e
sistematicamente os fatos.
O aluno é levado à reflexão sobre o trabalho monográfico, já no primeiro período
do curso, a partir das orientações recebidas e discussões provocadas pela disciplina
Metodologia do Trabalho Científico e Profissional, de modo a ser incentivado a
manter um olhar investigativo e analítico no decorrer da sua vida acadêmica,
direcionando-o para a sua área de interesse. A cada período, as disciplinas de
Práticas Investigativas, ao mesmo tempo em que levam o aluno a trabalhar a partir
de problemas tirados da realidade, capacitam os estudantes na realização de
reflexões teóricas sobre os temas abordados.
No oitavo período, os alunos, utilizando-se de todos os conhecimentos teórico-
metodológicos adquiridos ao longo do Curso, estarão capacitados a desenvolver o
projeto de monografia, a partir dos princípios que regem a relação teoria-prática,
ensino-pesquisa-extensão e conteúdo-forma complementando as disciplinas
teórico-metodológicas, que constituem o currículo de formação.
Os TCC são desenvolvidos em consonância com as áreas temáticas e Práticas
Investigativas do Curso, estimulados pelas Vice-Reitorias de Pós-Graduação,
Pesquisa e Extensão, e de Ensino de Graduação e Corpo Discente, abrangendo
todas as etapas do trabalho científico, formando o aluno para utilizar a metodologia
científica.
6.2.6. Estudo Orientado
Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula,
a Universidade Castelo Branco adotou em seus Cursos de graduação o Estudo
Orientado, uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico.
O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas – tais
como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de
52
seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) – que transformam o aluno
em sujeito pró-ativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia, auto-
organização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO na UCB parte do
pressuposto de que a educação escolar é um processo de construção,
reconstrução e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos,
acompanhado de reflexão sobre a mesma.
Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a
hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de
um dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar
cidadãos críticos, competentes e com autonomia.
Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um
cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser
revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve ser
um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento.
As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo
professor, que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar
horas semestrais às disciplinas, de acordo com sua carga horária e turno,
conforme mostra o quadro abaixo:
Composição da carga horária do EO segundo carga horária da disciplina
Disciplina CH – EO Manhã Noite
30 h 4h 4 h
60 h 10 h 20 h
75 h 9 h 22 h
90 h 7 h 24 h
120 h 20 h 40 h
As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser
compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada
disciplina. Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar,
53
organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os
conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de
desenvolvimento psicológico.
A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo
que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante,
despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de
ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são alavancas
da sociedade do conhecimento.
O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento,
além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O incentivo
ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em nota, na
avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias de
estudo.
6.2.7. Atividades Complementares
Seguindo as indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de
Graduação, que visam propiciar o aproveitamento de conhecimentos adquiridos
pelo aluno em estudos e/ou atividades desenvolvidos a partir dos princípios que
regem a relação teoria-prática, ensino-pesquisa-extensão e conteúdo-forma, de
forma independente e complementar às disciplinas teórico-metodológicas que
constituem o currículo de formação, a Universidade Castelo Branco incorporou à
sua estrutura curricular as Atividades Complementares.
Trata-se de componente curricular que possibilita o reconhecimento de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente
escolar, incluindo práticas de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente as ações de extensão
desenvolvidas junto à comunidade e aquelas que se desenvolvem nas relações
com o mundo do trabalho.
54
São atividades que enriquecem e implementam o perfil do graduando, garantem a
flexibilização dos estudos e, combinadas às demais atividades propostas e aos
conteúdos curriculares indispensáveis, permitem ao aluno estabelecer correlações
teórico-práticas com os conteúdos ministrados, de modo a garantir uma
consolidação em sua formação profissional e acadêmico-científica.
Consideram-se Atividades Complementares aquelas caracterizadas
detalhadamente na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre o
tema. No Curso de Graduação em Administração, os alunos cumprirão 300
(trezentas) horas dessas atividades. Por meio das Atividades Complementares,
torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e dinamismo ao currículo,
atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro do corpo discente.
As Atividades Complementares deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de
cursos, atividades de pesquisa ou de extensão, seminários, simpósios, congressos,
visitas técnicas, conferências, jornadas, monitoria, iniciação científica, práticas de
estudos, atividades independentes, ações de extensão junto à comunidade e
prestação de serviços, dentre outras aprovadas pela Coordenação do Curso, de
acordo com seus interesses, vocações e seu ritmo de desenvolvimento no curso,
dentro da própria UCB ou fora dela.
Além disso, a participação dos alunos em atividades práticas e operacionais em
organizações públicas e privadas é estimulada, ao longo do curso, por meio da
promoção, por parte do corpo docente, de oportunidades na forma de participação
em projetos de consultoria e outros.
6.2.8. Monitoria
Uma iniciativa relevante das universidades em prol do treinamento da prática à
docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que
põe no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de
programa. Especialmente para os alunos de graduações que não possuem
55
programas de licenciatura, a Monitoria constitui uma experiência fundamental para
o ganho de experiência com a docência.
A Monitoria é considerada o primeiro degrau da carreira docente e tem como
objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento
satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo
discente com o corpo docente, nas atividades de ensino. O monitor acompanha
continuamente o professor e os alunos, fato que é muito relevante para as
disciplinas. Os monitores participam das aulas fazendo comentários,
acrescentando observações, fazendo parte da disciplina através dos debates e
dúvidas colocadas por todos. O acompanhamento direto dos alunos,
especificamente nos grupos de estudos realizados, demanda dedicação às
necessidades dos estudantes. Os monitores fazem pequenas participações em
aula, sendo avaliados pelo docente orientador para que possam alcançar um
aprimoramento de suas habilidades para o ensino.
Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos
Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os
estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área
de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e
pesquisa. A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a
orientação de um Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas
teóricas ou práticas correspondentes à carga/horária regular de disciplina
curricular. Existem atualmente 14 vagas de monitores para o Curso de Graduação
em Administração, quantitativo em constante avaliação pelo Núcleo Docente
Estruturante do Curso.
6.2.9. Conteúdo Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. Dessa forma, na organização curricular do Curso de Graduação em
Administração, são consideradas como premissas básicas as concepções de
natureza humana, ética e práticas distintas, para construção de um currículo que
56
sustente as grandes correntes teóricas, as inovações tecnológicas, as novas
tendências da era do conhecimento, permitindo ao futuro profissional o
conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do saber e
proporcionando a organização de instrumentos eficientes para o exercício da
prática profissional.
A organização curricular do Curso de Graduação em Administração é construída
em termos de conjuntos de conteúdos (núcleos), compreendendo disciplinas
comuns, quais sejam, Núcleo Integrador (NI), Núcleo de Formação Profissional
Geral (NFPG) e Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE). Essa
estrutura do Curso enfatiza o ensino de processos universais, além da organização
dos conceitos do conhecimento disciplinar, as habilidades intuitivas e imaginativas
necessárias aos processos inventivos, de caráter de formação geral e específica.
O Núcleo Integrador é explicado no item 6.2.3.
O Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) abrange o conjunto de
disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola Superior
de Gestão e Tecnologia, da qual faz parte o Curso de Graduação em
Administração, juntamente com os cursos de Sistemas de Informação, Ciências
Contábeis e demais cursos Superiores de Tecnologia. Na Escola Superior de
Gestão e Tecnologia, as disciplinas de Formação Profissional Geral compõem-se
das disciplinas Fundamentos da Administração, Metodologia do Trabalho Científico
e Profissional da ESGT e Práticas Investigativas da ESGT I.
O Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) é constituído pelas
disciplinas que asseguram a formação específica na área de Administração e é
determinante para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e
competências necessárias ao exercício profissional.
Além das disciplinas distribuídas nesses três Núcleos, o Curso de Administração
oferece ainda Disciplinas Optativas: disciplinas previamente consideradas como
relevantes para a especialização do aluno em algum aspecto de sua formação
profissional ou acadêmica. O Curso permite que o aluno escolha uma, dentre o
57
conjunto ofertado pelos demais cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia,
para ser acrescida à sua Matriz Curricular. A disciplina LIBRAS consta
obrigatoriamente deste conjunto.
A estrutura curricular atual (Fluxo 08) está vigorando para os alunos matriculados a
partir de janeiro de 2009 e encontra-se em anexo.
O ementário e bibliografia atuais do Curso também encontram-se em anexo.
6.3. Mecanismos de Avaliação
Em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, a avaliação é definida
como elemento estratégico com capacidade para verificar resultados, inerentes aos
objetivos do Curso de Graduação em Administração, bem como a efetividade do
processo e das condições de ensino-aprendizagem e as modalidades de inserção
institucional e social do Curso.
A avaliação procedida no âmbito do Curso de Graduação em Administração da
UCB, portanto, por um lado promove constante diagnóstico para avaliação da
efetividade do Projeto Pedagógico e, por outro, permite o diagnóstico da evolução
discente, em distintos momentos do processo pedagógico, no que tange aos
conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas. A normalização do processo de
avaliação no âmbito da UCB foi estabelecida institucionalmente através da
Resolução do CEPE nº 063/2005.
6.3.1. Autoavaliação
A Avaliação Institucional na UCB se fundamenta, teoricamente, na avaliação
diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a
Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita
ser, partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
58
Para a UCB, a Avaliação Institucional refere-se à análise do desempenho global da
Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos seus
objetivos e missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo
assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre
associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua
compreensão encarada em termos absolutos.
Nesse sentido, a Universidade Castelo Branco instituiu a Avaliação Interna, que
busca o autoconhecimento das qualidades e limitações da Instituição e de seus
Cursos, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos
padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na
consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel
precípuo da avaliação: intermediação entre a realidade existente e a formalmente
necessária.
Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,
reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade
à consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.
Tendo como unidade de análise o Curso, a Avaliação Interna estabelece padrões
de qualidade resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica,
mediante um processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar
corresponsável cada participante – corpo docente, discente e técnico-
administrativo.
Várias são as atividades desenvolvidas pela Avaliação Interna. Semestralmente, é
aplicado a docentes e discentes, através do webcaf (o ambiente virtual da IES), um
instrumento de avaliação das disciplinas, dos professores, das turmas, das
coordenações e dos setores administrativos, de apoio e de infraestrutura da
Instituição, bem como de autoavaliação de todos os atores envolvidos no processo.
Neste instrumento, além da avaliação quantitativa, é possível aos participantes
registrar comentários, críticas e sugestões através do item “fala do sujeito”, com
questões abertas. No que se refere à avaliação docente, os mesmos são avaliados
pelos alunos em cada disciplina que ministram, considerando os seguintes
59
aspectos: desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de
avaliação, relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do
conteúdo e didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino
de Graduação e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação
acadêmica e seu aprimoramento contínuo.
A avaliação qualitativa é realizada ainda através do Projeto Integração –
Qualidade, no qual são criados grupos de discussão com alunos de cada Curso da
Instituição, para debate e planejamento de ações de correção de rumo em prol da
melhoria da qualidade.
No interior de cada Curso, as reuniões periódicas entre coordenadores e
representantes de turma, as reuniões dos Colegiados (que contam com a presença
de representantes dos corpos docente e discente) e o Fórum de Atualização
Docente, no qual são discutidas medidas que propiciem a melhoria do processo
acadêmico, são outras instâncias de avaliação contínua da realidade.
Periodicamente, a Avaliação Institucional da UCB produz dossiês, que são
encaminhados à gestão superior da Instituição e aos coordenadores, contendo os
resultados de todas as avaliações – interna e externa – desenvolvidas em relação
ao Curso. Os dados da Avaliação Interna e de avaliações externas como o ENADE
são utilizados no planejamento e implementação de ações voltadas para a
melhoria da qualidade do ensino e dos serviços prestados pela IES.
Parte do processo de autoavaliação do Curso é a constante análise à qual o
presente Projeto Pedagógico é submetido, tendo como objetivos:
■ diagnosticar tarefas acadêmicas nas dimensões do ensino,
pesquisa/Práticas Investigativas e extensão;
■ repensar objetivos, formas de atuação e resultados, na perspectiva de
adequar o Projeto Pedagógico ao contexto contemporâneo;
■ identificar as necessárias mudanças, promovendo sua implantação,
contribuindo para a reformulação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso
de Graduação em Fisioterapia.
60
Ao verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão,
atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na
comunidade em que está inserida, a Avaliação Institucional preocupa-se em firmar
compromisso com avaliados e avaliadores, pois entende que a credibilidade é a
garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada.
6.3.2. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades
de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo da
educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo,
recebe e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um
processo em permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria
da qualidade do objeto avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas
desenvolvidas em sala de aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do
currículo.
O Curso de Graduação em Administração da UCB utiliza diferentes abordagens de
ensino-aprendizagem, que articulam a formação teórica sólida à formação prática,
integradas, dinamicamente, por eixos transversais, que remetem continuamente a
teoria à prática e esta à teoria, na busca de produção/ formulação/superação das
conclusões parciais elaboradas pelo aluno em contextos sociais definidos e
crescentemente abrangentes. Procura-se, assim, associar o domínio dos
conhecimentos e das tecnologias disponíveis, transitórios, dada a natureza das
transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar, de forma
autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a natureza
da sociedade e com as condições locais e regionais em que o Curso está inserido.
Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, a
literatura mais atual da área e as possibilidades de aprendizagem dos alunos.
Cabe ao professor selecionar os conteúdos e materiais de ensino a serem
utilizados, acionar diferentes cenários de aprendizagem e planejar oportunidades
educativas que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento,
61
comprometer-se com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de
interação com a comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos
fundamentais para que a formação do profissional caracterize-se pelo domínio dos
conhecimentos que fundamentem suas ações.
Os alunos são incentivados ainda a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a
autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento.
No decorrer do semestre, a Coordenação do Curso acompanha sistematicamente
o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem
efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos
acadêmicos.
A avaliação prioriza a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do
desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no
que diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes. O processo de
ensino-aprendizagem é formalmente avaliado a partir de atividades variadas, como
trabalhos individuais e coletivos, provas individuais e em grupo, desenvolvimento e
apresentação de trabalhos, seminários, utilizando o conteúdo previsto para tal.
Nas disciplinas que envolvem laboratórios, a avaliação da aprendizagem pode ser
feita através da elaboração de relatórios e a utilização de portfólios individuais
relacionados às experiências/ações desenvolvidas pelos alunos nas
aulas/experiências práticas.
Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,
apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a
concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição.
Já nas disciplinas de Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos
resultados obtidos pelos alunos na pesquisa, problematização e construção de
soluções concretas para problemas do dia-a-dia.
O processo de avaliação segue as normas estabelecidas pela Instituição, conforme
Resolução CEPE nº 063/2005 (vide anexo).
62
Em complementação à referida Resolução, a Escola Superior de Gestão e
Tecnologia adota uma pontuação específica para as atividades realizadas como
Estudo Orientado (item 6.2.6), que também compõem a avaliação dos alunos, de
acordo com o seguinte detalhamento:
■ A 1ª Avaliação (A1) valerá 8,0 pontos e o 1º trabalho, a ser entregue na
data de A1, valerá 2,0 pontos;
■ A 2ª Avaliação (A2) valerá 8,0 pontos e o 2º trabalho, a ser entregue na
data de A2, valerá 2,0 pontos;
■ A 3ª Avaliação (A3) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho
para compor a nota;
■ A 4ª Avaliação (A4) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho
para compor a nota.
De outro modo:
■ A1 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos
■ A2 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos
■ A3 = 10 pontos
■ A4 =10 pontos
As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser
compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para
complementação.
Em conformidade com o §2º do art. 9 das DCT, poder-se-á reconhecer as
competências profissionais adquiridas no trabalho por meio da avaliação individual
do aluno. Na UCB, a avaliação das competências profissionais anteriormente
desenvolvidas requererá apresentação de documentação comprobatória, emitidas
por empresas regularmente constituídas e cujo detalhamento devem expressar
claramente as atividades profissionais, descrevendo tarefas exercidas e tempo de
trabalho (mínimo de dez anos) e que permitam a análise comparativa entre a
atividade desenvolvida e a disciplina objeto da isenção. Além da avaliação
documental serão obrigatórias a realização de prova escrita e arguição oral. Para a
63
arguição oral, constituir-se-á Banca Examinadora composta de docentes cuja
titulação mínima será de Mestre.
6.4. Atendimento ao Discente
Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por meio
dos mecanismos abaixo relacionados.
■ No início de cada semestre letivo é organizada uma “Semana de Integração
Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos
professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da
Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a
participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre.
■ Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e
organizam as reuniões periódicas dos mesmos ao longo do semestre, criando,
assim, um Fórum de Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e
estabelecer um vínculo permanente de comunicação entre os atores.
■ É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado
previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de
atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação,
tais como telefones, webcaf e e-mail.
■ O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF (o ambiente virtual
da IES). Os alunos participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de
sala, seus professores e com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem
avisos, materiais didáticos e pedagógicos.
O Curso de Graduação em Administração disponibiliza, dentro da estrutura da
Escola Superior de Gestão e Tecnologia, além dos mecanismos acima, serviços
de atendimento ao discente para orientação de suas necessidades
64
administrativas, bem como de orientação acadêmica. Este atendimento está
estruturado da seguinte forma:
■ auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando suas
necessidades de serviços e encaminhando-os ao setor competente;
■ plantão de coordenadores da Escola Superior de Gestão e Tecnologia;
■ sistema corporativo (WebCaf) para contatos através de e-mail pelos
alunos.
Outras instâncias de atenção aos alunos:
■ Fala do Aluno – projeto desenvolvido pela Avaliação Institucional; ao final de
cada semestre, o aluno pode enviar, on-line, comentários e críticas sobre as
disciplinas, professores e coordenadores daquele período;
■ Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade; realiza
atendimento presencial ou recebe mensagens dos alunos através do site da
Instituição;
■ Chancelaria – recebe críticas e dúvidas dos alunos através do site da UCB;
■ Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um
espaço para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito
pedagógico-acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e
integração do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente
desempenho acadêmico;
■ Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebem todos os
alunos agendados;
■ Projetos de Inclusão Social – para contribuir para a inclusão social e formação
de qualidade dos seus alunos, a UCB estruturou os seguintes projetos:
65
■ Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de
Enfermagem e Fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para a
clientela que assim demandar, com preços simbólicos;
■ Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços
simbólicos;
■ Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES,
bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e
dependentes.
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º
5.296/2004, em vigor a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que
facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as
seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-
graduação em Educação Especial/Inclusiva, abordando diferentes deficiências;
oferta da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em
Braille e Libras.
A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com
certificação de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela
Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de
Ensino Superior (IES). Possui também professores com o certificado de
proficiência em Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser
utilizados para apoio ao aluno com necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais têm acesso à
tecnologia de síntese de voz e a acessibilidade aos computadores, em sistemas
como o DOSVOX, ledor de tela, lista de discussões, sites de bate-papo e
bibliotecas virtuais especializadas. Ressalta-se que a implantação destes
mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente.
66
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE
Cada Curso é dirigido por um Coordenador, responsável pela execução,
acompanhamento e supervisão do Projeto Pedagógico de seu Curso. É escolhido
dentre os professores do Curso respectivo, e indicado pelo Vice-Reitor de Ensino
de Graduação e Corpo Discente, avaliado pelo Reitor e designado pela Chanceler.
Os Coordenadores de Curso têm papel relevante na gestão, por ser a
Coordenação o espaço no qual ocorre o planejamento e se imprime direção a cada
Curso, bem como se direcionam os eixos do trabalho interdisciplinar.
O coordenador é auxiliado pelo Colegiado do Curso e pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE). O Colegiado compõe-se de professores e um aluno. Auxiliam a
Coordenação e participam das discussões e decisões dos rumos do Curso na
Instituição, reunindo-se bimestralmente. O Núcleo Docente Estruturante é
responsável pela concepção e implementação do Projeto Pedagógico do Curso.
No que concerne aos processos acadêmicos e administrativos, a estrutura
organizacional da Instituição considera seus funcionários como elementos
fundamentais para a implantação de seus objetivos, metas e ações políticas de
natureza acadêmica.
Existem quatro instâncias de discussão e encaminhamento das questões do Curso,
quais sejam: a primeira é o Colegiado do Curso, com poderes deliberativos; a
segunda, o NDE; a terceira, o Conselho de Professores; e a quarta, o Conselho de
Representantes das turmas de alunos do Curso, que se reúne periodicamente com a
Coordenação do Curso.
7.1. Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso de Graduação em Administração deve promover as
reuniões periódicas do Colegiado e do NDE, objetivando construir, desenvolver e
implantar o presente Projeto e as atividades do Curso. É também responsável pelo
gerenciamento do Curso e pela integração docente e discente, com objetivo de
garantir o pleno sucesso na execução deste Projeto Pedagógico.
67
A Coordenação tem função mediadora entre os níveis decisórios hierarquicamente
superiores e os problemas, as expectativas e as necessidades dos diferentes
segmentos envolvidos com a formação acadêmica (alunos, docentes, corpo
técnico-administrativo). Para essas instâncias convergem as decisões sobre o
desenvolvimento do ensino, a Prática Investigativa e a extensão, sobre as políticas
de integração dos alunos e dos docentes à vida acadêmica e ao cotidiano da
Instituição; nelas concentra-se a possibilidade de realização de uma gestão
compartilhada, com autonomia dos diferentes setores e responsabilização pelos
resultados, dada sua proximidade dos diferentes níveis de execução, objetivando
consolidar a prática da corresponsabilidade.
O Coordenador atende aos turnos de funcionamento do Curso, em horários
alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a integração
entre a Coordenação e os discentes. São realizadas assembléias periódicas para
discussão e reflexão de questões referentes ao Curso, abertas a todos os alunos e
obrigatórias para os representantes e vice-representantes de turmas. Vale ressaltar
que os mesmos são eleitos na primeira semana de aula, em cada semestre letivo
pelos demais discentes da turma.
A Coordenação do Curso de Graduação em Administração da ESGT é exercida
pelo Coordenador da ESGT e pelo Coordenador do Curso, com apoio do seu NDE,
todos com dedicação acadêmica em Regime de Tempo Integral.
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
É constituído por um grupo professores, de elevada formação e titulação,
selecionado entre os membros do corpo docente do Curso de Graduação em
Administração e da ESGT, que responde mais diretamente pela criação,
implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.
Atuando sob a supervisão do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo
Discente, junto com a Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento
Pedagógico, o NDE tem as seguintes atribuições:
68
■ Elaborar o Projeto Pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação de
Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
■ Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;
■ Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
■ Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de
Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado
de Curso, sempre que necessário;
■ Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do Curso,
definidas pelo Colegiado;
■ Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
■ Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo
Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico;
■ Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
■ Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,
por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
■ Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
69
7.3. Colegiado de Curso
É o órgão deliberativo acadêmico, no âmbito do Curso, constituído por um grupo
professores, com adequada formação acadêmica, selecionado entre os membros
do corpo docente do Curso, responsável por sugerir atos específicos de
administração escolar, atividades acadêmicas curriculares e extracurriculares,
políticas de capacitação e de desempenho do corpo discente, reestruturação e
formação do corpo docente, avaliação e outras funções a serem designadas pelos
Vice-Reitores de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Pós-Graduação,
Pesquisa e Extensão, e Pró-Reitorias, no âmbito de suas funções.
São funções do Colegiado:
■ Definir o perfil e os objetivos do Curso;
■ Sugerir alterações no currículo do Curso e deliberar sobre o conteúdo
programático de cada disciplina e atividade;
■ Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das
disciplinas e suas respectivas ementas mantendo-as atualizadas;
■ Fomentar a avaliação periódica do Curso, na forma definida pela administração
superior, integrando-se ao sistema de Avaliação Institucional;
■ Decidir, em grau de recurso, sobre aceitação de matrículas de alunos
transferidos ou portadores de diplomas de graduação, aproveitamento de estudos,
adaptação e dispensa de disciplinas, de acordo o Regimento da UCB e demais
normas aplicáveis;
■ Deliberar, em primeira instância, sobre os projetos de ensino, pesquisa e
extensão de sua área;
■ Sugerir metodologias para o ensino, a pesquisa e a extensão;
70
■ Fomentar a organização de seminários, grupos de estudos e outros programas
para o aperfeiçoamento de seu quadro docente;
■ Exercer as demais funções que lhe forem delegadas;
■ Aprovar, por proposta do Coordenador do Curso, o seu calendário de atividades
acadêmica, assim como o de reuniões com o corpo docente e discente.
7.4. Corpo Docente
A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na
qualidade do Curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de
seus professores, através da Educação Continuada. Comprometimento com a
qualidade do ensino, aprimoramento técnico e pedagógico e acompanhamento da
relação ensino-aprendizagem são as principais características dos membros do
corpo docente do Curso de Graduação em Administração. Além dessa, são
consideradas, ainda, como características imprescindíveis ao exercício docente:
■ Disponibilidade e interesse em participar de atividades de pesquisa e extensão,
sempre que integradas às atividades de ensino;
■ Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos
sob sua responsabilidade com aqueles relacionados às demais disciplinas do
curso;
■ Atualização constante, tanto no aspecto teórico quanto no acompanhamento das
mudanças técnico-pedagógicas;
■ Busca do contínuo aprimoramento acadêmico;
■ Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s).
71
O corpo docente do Curso de Graduação em Administração da UCB é composto
por doutores, mestres, especialistas e profissionais de mercado, que têm se
colocado em constante estado de aprimoramento acadêmico (interno e externo) e
cuja formação específica e aderência em áreas correlatas determinam a
competência das disciplinas específicas por eles ministradas. Em geral, essa
análise é realizada pelo coordenador e o Colegiado do Curso, na qual procurar-se
mesclar titulação acadêmica com experiência profissional na área específica.
O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do
departamento de Recursos Humanos e das Coordenações da ESGT e do Curso,
utilizando para tal prova de títulos e realização de prova didática e entrevista com o
Setor de Recursos Humanos/UCB. Mudança ou substituição de professores são
analisadas, com base nos dados fornecidos pela Avaliação Institucional, pela
Coordenação e Colegiado do Curso, em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e Corpo Discente, que promove alteração mediante documento enviado
ao Reitor e à Chancelaria.
■ Formação e atualização pedagógica
A Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Docente promove, no início de
cada semestre letivo, o Fórum de Atualização Docente, onde são discutidos temas
atuais e diagnosticados como de interesse dos professores.
Os Coordenadores de Curso organizam, no início de cada semestre letivo, Semana
de Integração Docente e Discente, onde são discutidos temas específicos de cada
Curso.
No decorrer do semestre, cada Coordenador de Curso e seus professores
organizam a Semana do Curso, na qual professores e alunos apresentam
trabalhos, trazem palestrantes e discutem temas específicos de sua área. Os
professores são incentivados a participar de eventos, congressos e encontros
ligados à sua área, bem como a apresentar trabalhos.
72
■ Projeto de Avaliação dos Docentes
O Programa de Avaliação Institucional da UCB vem desenvolvendo um projeto de
avaliação docente, no qual os mesmos são avaliados on-line pelos alunos em cada
disciplina que ministram, considerando os seguintes aspectos: desempenho
acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação,
relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e
didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação
acadêmica e seu aprimoramento contínuo.
Os Professores também participam desse processo, avaliando suas turmas e a
Coordenação do Curso. Nas reuniões de Colegiado de Curso e durante o Fórum
de Atualização Docente, são discutidas medidas a serem adotadas que propiciem
a melhoria do processo acadêmico.
73
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A Universidade Castelo Branco dispõe as instalações descritas a seguir:
8.1. Instalações Docentes
São disponibilizados para os Professores os seguintes ambientes:
■ Sala de Professores: Ambiente climatizado contendo 4 mesas com
computadores e mesa de trabalho.
■ Sala de coordenação do Curso: O coordenador possui uma sala com mesa,
computador e impressora com 3 cadeiras para atendimento.
■ Gabinete de trabalho para Professores de Tempo Integral: Disponibiliza o
Laboratório de Informática, que fica disponível para a realização de trabalhos
durante todo o período da tarde, para os docentes em regime de tempo
integral, assim como a Sala dos Professores.
8.2. Salas de Aula
As aulas do Curso de Graduação em Administração são realizadas em salas de
aula climatizadas e com iluminação artificial, equipadas com quadro e mesa de
professor.
A Universidade Castelo Branco disponibiliza, através de agendamento, Data Show
e Notebook para os professores.
74
8.3. Laboratórios
O Curso utilizará o Laboratório de Informática e o Núcleo de Práticas
Administrativas, este último a ser implementado, visando o desenvolvimento de
aulas práticas, com softwares específicos, e, também, propiciando ao alunado a
realização de projetos de pesquisa e uma aproximação com a
comunidade/organizações do seu entorno.
8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos
O processo de registro acadêmico é totalmente informatizado, e os serviços são
disponibilizados ao corpo docente e discente através do sistema webcaf, acessado
pelo site da IES. O ambiente é bastante amigável, assemelhando-se aos sites de
relacionamento. São disponibilizados os serviços referentes ao cotidiano
acadêmico, tais como boletim acadêmico, disciplinas matriculadas, levantamento
curricular, matrícula on-line, notas, oportunidades de estágio, plano de estudos,
quadro de horários, segunda via de boletos, digitação de notas e frequências,
dentre outros. O sistema apresenta ainda um ambiente virtual de aprendizagem,
onde o aluno se comunica com seus professores e vice-versa, sua turma e também
com outros alunos, até mesmo ex-alunos, além de permitir a realização de fóruns,
chats.
Nesse ambiente também é efetuada a avaliação on-line, realizada semestralmente,
tanto por alunos quanto professores. O webcaf disponibiliza ainda manuais e
permite que os docentes encaminhem materiais complementares e tirem dúvidas
de alunos. O coordenador de Curso também interage com os alunos através desse
sistema.
Ressalta-se que as disciplinas do Núcleo Integrador são promovidas nesse
ambiente, mediadas pelos tutores e supervisionadas pelos professores
responsáveis.
75
8.5. Biblioteca
A Biblioteca dispõe de acervo de livros didáticos atualizados, assinatura de
periódicos importantes de diversas áreas, material didático em vídeos e CD-ROMs
e uma infraestrutura de informática, com acesso à internet, que possibilita a
pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados e o acesso virtual aos
periódicos.
No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e atualizado
ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o número de
exemplares atende à demanda dos Cursos.
A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo
docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da Biblioteca
livros, livros eletronicos (Biblioteca virtual da Pearson), periódicos, teses,
dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de
vídeo, CD-Rom, fitas VHS e DVDs, base de dados em CD-Rom e online, Diário
Oficial online, etc.
Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de
classificação CDD, respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe.
76
77
ANEXOS
78
I. Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI. Educação: Um Tesouro
a Descobrir. São Paulo, Cortez Editora: 1999.
NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B. Aprender a aprender. Lisboa, Plátano Edições
Técnicas. Tradução para o português de Carla Valadares, do original
Learning how to Learn., 1996.
BERBEL, N. A. N. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua
contribuição para o plano da praxis. Semina: v.17, n. esp., p.7-17, 1996.
_____________. A Problematização e a Aprendizagem Baseada em Problemas:
diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface. Comunicação, Saúde
e Educação. v.1. n.2, março de 1998. Botucatu - SP, Fundação UNI.
SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina,
v. 2, n. 5/6, n. esp., 1996.
YIN, R. K. Case study research: design and methods. London: Sage, 1984.
Pesquisas
Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu
Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ –
Instituto de Economia
Pesquisa de Mercado – Zona Oeste – Processo de Produção e Retro-Alimentação
do Setor Produtivo da Zona Oeste, Projeto Fomento à Interação entre os
Setores Produtivos e de C&T da Zona Oeste - Convênio entre a Prefeitura
do Rio de Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de
Tecnologia e Universidade Castelo Branco
79
Dados estatísticos da cidade do Rio de Janeiro, IBGE, disponível em
http://www.ibge.com.br/cidadesat
Plano estratégico da cidade do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro, 2000
Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Governo do Estado do
Rio de Janeiro, 2007-2010
80
II. Lista de Periódicos
PERIÓDICOS IMPRESSOS AMANHÃ - ECONOMIA E NEGOCIOS - Plural Comunicação 1986 CIENCIA HOJE - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC 1990 EXAME - Abril 1997 HSM MANEGEMENT - Savana 1997 MELHOR: GESTAO DE PESSOAS - Segmento 2000 RETRATO DO BRASIL - Editora Manifesto REVISTA DE ADMINISTRACAO DE EMPRESAS – RAE - Fundação Getulio Vargas 1995 REVISTA DE ADMINISTRACAO PUBLICA – RAP - Fundação Getulio Vargas 1993 REVISTA TECNOLOGISTICA - Artenova Editora e Comunicações 1995 VEJA - Abril 1994 VEJA RIO - Abril 2002 VOCE S.A. - Abril 1998 PERIÓDICOS ON-LINE
Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp.
Revista de Administração Contemporânea:
http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1
Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/
ABEP: Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - http://www.abep.org.
81
Associação Brasileira de Marketing e Negócios:
http://www.abmn.com.br/menu/index.asp;
BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Direito Econômico.
Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Direitos do consumidor.
Disponível em: <http://www.mj.gov.br/dpdc>. Acesso em: 09 mai. 2008.
www.planalto.gov.br: Constituição Brasileira
Business Community: http://www.bizcommunity.com;
Constant Contact: seminários e artigos online e gratuitos, nas áreas de negócios
e tecnologia: http://www.constantcontact.com/index.jsp;
Design Brasil: iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior em conjunto com o SENAI e o SEBRAE, o portal reúne notícias sobre
design e negócios, além de bancos de profissionais e catálogos eletrônicos:
http://www.designbrasil.org.br/
Eloquent Woman: Blog contendo dicas e técnicas de apresentação em público:
http://eloquentwoman.blogspot.com/
Fundação Nacional da Qualidade: www.fng.org.br
IPEA: ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/índex.
www.maistempo.com.br; www.triadedotempo.com.br
Marketing Professionals: notícias, artigos e estudos de caso nas áreas de
negócios e mídias sociais: http://www.marketingprofs.com;
Mundo do Marketing: notícias, artigos, estudos de caso e links sobre Marketing,
Publicidade e temas afins: http://www.mundodomarketing.com.br;
82
Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp.
Polito: Website do especialista Reinaldo Polito sobre a arte de falar em público:
http://www.polito.com.br
Portal da Propaganda: notícias e artigos sobre Marketing, Publicidade e temas
afins: http://www.portaldapropaganda.com;
Revista de Administração Contemporânea:
http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1 .
Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/
83
III. Estrutura Curricular – Fluxo 8
Período Disciplina Créditos Carga horária
1
Fundamentos da Administração Fundamentos do Cálculo em Negócios Metodologia do Trabalho Científico e
Profissional da Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Técnicas de Negociação Leitura e Estratégia de Interpretação de
Textos
4 2 4
4 2
60 30 60
60 30
2
Direito e Gestão Teorias da Administração Cálculo Diferencial e Integral Práticas Investigativas da Escola Superior de
Gestão e Tecnologia I Sociologia Organizacional Introdução à Informática
2 4 4 4
2 2
30 60 60 60
30 30
3
Contabilidade Básica Análise Organizacional Gestão do Relacionamento e Atendimento ao
Cliente Métodos Quantitativos Estatísticos em
Negócios Práticas Investigativas da Escola Superior de
Gestão e Tecnologia II Desenvolvimento das Relações Humanas
4 4 4
4
4
2
60 60 60
60
60
30
4
Constituição e Legalização dos Negócios Gestão de Pessoas Práticas Investigativas em Administração I Gestão de Suprimentos Gestão Estratégica de Custos Matemática das Operações Financeiras
4 4 4 4 4 4
60 60 60 60 60 60
5
Economia Brasileira Gestão da Produção Práticas Investigativas em Administração II Gestão Financeira e Orçamentária Microeconomia Brasil: Contextos e Atualidades Introdução à Língua Inglesa
4 4 4 4 4 2 2
60 60 60 60 60 30 30
6
Marketing nos Negócios Pesquisa Operacional em Gestão Práticas Investigativas em Administração III Regulamentações nas Relações de Trabalho
no Campo da Gestão Gestão da Qualidade Gestão Tributária
4 4 4 4
4 4
60 60 60 60
60 60
84
7
Administração de Mercado Exterior Logística Macroeconomia Práticas Investigativas em Administração IV Mercado de Capitais Gestão de Projetos Sustentabilidade e Desenvolvimento Ética, Cidadania e Trabalho
4 4 2 4 4 4 2 2
60 60 30 60 60 60 30 30
8
Análise de Conjuntura Atividades Complementares do Curso de
Administração Gestão Pública Temas Contemporâneos em Administração Trabalho de Conclusão de Curso de
Administração Gestão do Conhecimento e da Informação Perícia, Avaliação e Arbitragem Fundamentos Filosóficos do Pensamento
Moderno Disciplina Optativa
2 0
4 4 4
4 4 2
2
30 300
60 60 60
60 60 30
30
85
IV. Ementário e Bibliografia
86
V. Normas de Avaliação do Rendimento Escolar
RESOLUÇÃO Nº 063/2005 – CEPE
De 16 de Novembro de 2005.
ALTERA A RESOLUÇÃO N.º 001/2003.
O REITOR DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, usando de suas atribuições
legais e regimentais aprova ad referendum, a presente Resolução.
Art. 1º - Os artigos 1º, 2º, 3º e 4º, da Resolução nº 049/01-CEPE, bem como seus
parágrafos e incisos, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1º - A avaliação da aprendizagem do aluno decorre, em cada disciplina, da
verificação do aproveitamento e da presença nas atividades acadêmicas,
realizadas ao longo do período letivo.
§ 1º - O aproveitamento é aferido através de provas escritas e/ou prático-orais,
seminários ou outras atividades, propostas pelos professores e aprovadas pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º - No caso de provas escritas e/ou prático-orais, estas serão realizadas nas
datas constantes do Calendário Acadêmico da Universidade.
Art. 2º - O aproveitamento escolar é apurado considerando-se no máximo 3(três)
graus, expressos na escala de 0 (zero) a 10 (dez), em valores inteiros ou em
frações de 0,5 (cinco décimos), correspondendo a:
I. A1 - grau obtido no primeiro conjunto de avaliações e/ou prova do
semestre.
II. A2 - grau obtido no segundo conjunto de avaliações e/ou prova do
semestre.
87
III. A3 - grau correspondente à segunda chamada de A1 ou A2.
IV. A4 - grau obtido na prova final do semestre.
§ 1º - Quanto aos dois primeiros graus (A1 e A2), pelo menos um deve incluir,
obrigatoriamente, nota de prova escrita e/ou prático-oral.
§ 2º - Quanto aos graus de A3 e A4, ambos deverão, obrigatoriamente,
corresponder a nota de prova escrita e/ou prático-oral.
§ 3º - O aluno que não obtiver grau nas atividades de avaliação e/ou prova em A1
ou A2, deverá realizar, obrigatoriamente, as provas escritas e/ou prático-orais
previstas para A3.
§ 4º - Deverão submeter-se a A4, devendo alcançar pelo menos 15 (quinze)
pontos, os alunos que obtiverem:
I. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A2.
II. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A3 ou A2 e
A3.
Art. 3º - Para efeito de aprovação, o aluno deverá alcançar freqüência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares de cada
disciplina e obter:
I. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A2 ,
em primeira chamada.
II. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A3
ou A2 e A3.
III. O total de 15 (quinze) pontos ou mais nos graus obtidos em:
� A1, A2 e A4;
� A1, A3 e A4 ou
� A2, A3 e A4.
88
Art. 4º - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que:
I. Com qualquer total de pontos, obtiver freqüência inferior a 75% (setenta
e cinco por cento) nas atividades escolares da disciplina ou
II. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), obtiver total
de pontos inferior a 10 (dez) em a1 e a2; a1 e a3; a2 e a3 , ou
III. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não obtiver
total de pontos superior a 15 (quinze) nas avaliações que realizar,
excetuando-se o caso em que obtiver 14 (quatorze) pontos em a1 e a2,
em primeira chamada ou em a1 e a3 ou a2 e a3;
IV. Ainda que com freqüência superior a 75% (setenta e cinco porcento),
não tenha realizado atividades que lhe permita obter grau em a1 e a2.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na presente data, alterada a Resolução nº
001/2003-CEPE, passando a valer a partir do primeiro semestre letivo de 2006.
Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2005.
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
89
ANEXO B: MANUAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS NA ESCOLA SUPERIOR
DE GESTÃO E TECNOLOGIA
Bielschowsky, Pablo et al. B476m Manual de apoio às práticas profissionais na
escola Superior de gestão e tecnologia – ESGT /
Pablo Bielschowsky. – Rio de Janeiro: Universidade
Castelo Branco, mar. 2009. p.70 (e-book)
Bibliografia.
1. Metodologia científica; 2. Administração; 3.
Gestão I. Título II. Bomfim, Marcio III. Wittmann,
João Irineu ; IV. Tupinambá, Vilma. CDD 001.42
90
ANEXO C: SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS
OBJETIVO
Orientar os procedimentos didáticos pedagógicos a serem aplicados na ministração
das disciplinas de PI e PIE de todos os cursos da ESGT.
DIRETRIZES
1 - As atividades das PI e PIE serão desenvolvidas em Encontros que se
intercalarão entre Sala de Aula e Campo.
- Durante as atividades de Campos os docentes permanecerão de plantão
para solucionarem dúvidas.
- Um mesmo Docente poderá apoiar turmas diferentes da sua turma de
alocação.
2 - Cada PI trabalhará apenas com um único Caso, em todas as turmas de um
mesmo Período, dos Cursos da ESGT.
- As PI trabalhão com situações genéricas, com grau de profundidade e
complexidades que aumentam, à medida que evoluem os Períodos dos
Cursos.
- Nas PI dar-se-á maior atenção as três primeiras etapas do Arco:
Observação da Realidade, Pontos-Chave e Teorização (do 3º ao 12º
Encontros)
3 - As PIE trabalharão com Casos específicos, privilegiando os saberes dos cursos
a que pertencem.
4 - Os Casos utilizados poderão ser extraídos de Bancos de Casos ou elaborados
com a contribuição dos docentes da ESGT
- Cada Caso deverá contemplar situações das áreas de pessoa, gerencial,
financeira, suprimento, tecnológica e estratégica e suscitar a possibilidade
de enunciar-se mais de um Problema.
- O Caso será apresentado ao aluno acompanhado de um Problema para
cada área a ser trabalhada.
91
- Casos selecionados deverão contemplar a filosofia de conhecimento
cumulativo e assim, reforçarão os conhecimentos anteriores e ao mesmo
tempo ensejarão a incorporação de novos conhecimentos.
5 - A avaliação será computada pelo somatório das atividades realizadas e a vista
dos Produtos/ resultados apresentados
- O conjunto básico de registros está discriminado no Manual de Apoio às
Práticas Investigativas na ESGT.
- Outros registros e técnicas poderão ser acrescidos após aprovação do
Colegiado da ESGT.
92
ANEXO D: TABELA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
UCB – Escola Superior de Gestão e Tecnologia
TABELA DE ATIVIDADES E PONTOS CREDITADOS
Grupo Atividades Vinculadas No de
Horas
1
Ensino
Monitoria em disciplina de graduação * Disciplinas Extracurriculares (60h) Disciplinas Extracurriculares (30h)
Estágio Supervisionado** Representante de Turma
Vice-representante de Turma Aula Mágna
Representação em Colegiados de: CONUN, CEPE e CPA
30 60 30
120 40 20 10 10
2
Pesquisa
Iniciação científica Participação eventual em pesquisa de campo
Projeto de Pesquisa (aluno cooperador) Apresentação de trabalhos em Eventos Científicos, Tecnológicos e
Profissionais (Workshops, Seminários, Congressos, Jornadas, Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia)
Presença em Defesa de Teses, Dissertações e Trabalho de Conclusão de Curso de áreas afins
Publicação de Artigos em Periódicos Especializados Apresentação em eventos de cases decorrentes das práticas investigativas
20 20 40
40
10 40 20
3
Extensão
Visitas monitoradas e técnicas Presença (por dia) Semana de Curso
Presença (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Participação (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Presença em Eventos (Cursos, Seminários, simpósios, convenções, conferências, palestras, congressos, jornadas, fóruns, Cursos Livres, Oficinas, Grupos de Estudos, Filmes, Feiras, Minicursos, Jornadas, aulas inaugurais, debates,workshops, programas de treinamento e eventos promovidos pela UCB e/ou Instituições de Educação Superior, bem como por outras instituições reconhecidas pela coordenação do curso***
Elaboração de resumos de livros indicados nas práticas investigativas Presença em Eventos Culturais áreas afins (Lançamentos de Livros, Bienal
do livro, teatro, filmes, concertos) Participação em Competição Técnica (jogos de negócios, Jornadas)
Curso de língua estrangeira Viagens de estudos ou missões nacionais e internacionais
Ação social e comunitária
20 10 10
15
10
10 10
20 20 20 20
93
Anexo E: Orientações para realização do Trabalho de Conclusão do Curso
Monografias e Artigos na Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Fundamentação e Caracterização
O desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade
acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da Escola Superior de
Gestão e Tecnologia. Nos cursos de Bacharelado são elaborados sob a forma de
Monografias. Nos cursos de Tecnologia são elaborados sob a forma de Artigos. Em
todos os casos, constituindo-se em requisito parcial para a obtenção do grau de
Bacharelado/ Tecnológico.
Seus objetivos básicos são:
� Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos
estudados, construindo um novo conjunto.
� Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para
a realidade profissional temática do Curso.
� Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que
se faça por meio de um estilo científico de escrever.
� E que após a conclusão do trabalho o aluno esteja impregnado dos
basilares que tornam o método científico uma ferramenta eficaz, no mundo
do trabalho.
É consenso que os profissionais do 3º milênio seja capaz de ser não apenas um
mero reprodutor de teorias e idéias, mas, principalmente, de tornar-se um agente
de mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o
desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.
A Monografia/ Artigo se constitui em um dos pilares da construção deste novo perfil
formado pela UCB. A sua relevância está em propiciar ao aluno a possibilidade de
desenvolver os conhecimentos recebidos durante o curso e permitir, ao graduando,
a introdução no universo da pesquisa científica aplicada a sua área de interesse.
A Monografia/ Artigo integra o curso como ponto culminante dos eixos de formação
fundamental, profissional e prática, em torno dos quais o currículo passou a se
94
organizar. Desse modo, desencadeiam e estimulam a busca de um diálogo
sistemático dos universitários de graduação com as linhas de pesquisa/ eixos
temáticos existentes na UCB, fortalecendo os vínculos entre a pesquisa, o ensino,
a extensão e a pós-graduação.
Em caráter complementar incentivar-se-á a elaboração de artigos específicos e co-
autorados para apresentação em simpósios, eventos, congressos e outras
oportunidades de participação e divulgação, enriquecimento do acervo de
conhecimento e fomento da pesquisa.
Operacionalização
A elaboração da Monografia/ Artigo dar-se-á por meio da disciplina de Trabalho do
Curso/ Vivência Profissional e compreenderá as seguintes etapas:
� Definição do tema de pesquisa.
� Aprendizado de técnicas de pesquisa, identificação de fontes e campos de
investigação.
� Pesquisa.
� Desenvolvimento do relatório final, a monografia/ artigo propriamente dita.
� Apresentação pública, frente uma Banca Examinadora.
� Nos casos dos Bacharelados, elaboração de artigo, baseado no Trabalho
de Curso (recomendável).
� Disponibilização ao acervo da Biblioteca UCB da via do Trabalho de Curso.
� Submissão do artigo para publicação na Revista UCB/ Portal Técnico.
O Curso oferece, em seu Quadro Interno de Docentes, professores orientadores
especializados também, em técnicas de estudos monográficos/ artigos.
A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,
dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. A Banca Examinadora é soberana na
avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido.
95
Para orientação acadêmica, o universitário dispõe de normas e regras que
apresentam os critérios e procedimentos exigidos para a elaboração do projeto e
do trabalho escrito obrigatório. Incentivar-se-á a apresentação dos trabalhos nos
Eventos organizados pela ESGT.
As disciplinas Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola Superior
de Gestão e Tecnologia e Práticas Investigativas aliam a formação profissional à
iniciação científica. O exercício da pesquisa capacita o educando para investigação
do próprio trabalho e da própria área de conhecimento.
Outras modalidades de Trabalho de Curso poderão ser adotadas conforme as
oportunidades e planejamento desenvolvidos, sob a orientação da Coordenação do
Curso. Essas modalidades se expressarão por meio de projetos de iniciação
científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de
formação profissional relacionadas com o curso, em conformidade com as
Diretrizes Curriculares de cada Curso.
Critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação.
Orientações sobre a Entrega e a Apresentação Oral do Trabalho de
Conclusão de Curso
A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,
dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.
O aluno aprovado e que cumprir as recomendações ou exigências poderá requerer
a colação de grau do Curso, desde que já tenha sido aprovado nas demais
disciplinas do currículo e não possua nenhuma pendência acadêmica ou
administrativa. Caso obtenha nota inferior a 7 (sete) o aluno será considerado
reprovado. Estará considerado reprovado ainda, o aluno que mesmo com nota
igual ou superior a 7 (sete) não cumprir as recomendações ou exigências da Banca
Examinadora, nos prazos fixados.
96
A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo
qualquer recurso ao conceito concedido.
Da monografia/ artigo
A monografia/ artigo é um trabalho acadêmico que tem por objetivo a reflexão
sobre um tema ou problema específico e que resulta de um processo de
investigação sistemática. E por assim ser, é um documento que representa o
resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido,
que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo
independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser orientada (NBR
14724, 2002).
As monografias/ artigos tratam de temas circunscritos, com uma abordagem que
implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. A
monografia/ artigo basear-se-á em relatos de casos, produto de uma revisão de
literatura (pesquisa bibliográfica) criticamente articulada, de uma pesquisa de
campo e da experiência profissional do autor.
Nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, este estudo é,
preferencialmente, individual e acompanhado em todas as suas etapas pelo
professor orientador. Além de ser apresentado por escrito, terá que ser defendido
diante de uma Banca Examinadora.
Dos procedimentos preliminares
O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá
apresentar ao professor da disciplina o Projeto de sua monografia, onde deverá
constar o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento
bibliográfico.
O professor, com base nos projetos apresentados, fará a designação do orientador
de cada aluno e de acordo com o tema a ser desenvolvido.
97
O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá:
� Acompanhar a evolução do cronograma individual e global.
� Realizar Pré-defesa (recomendável).
� Formalizar freqüência e Grau
� Disponibilizar as informações sobre os Trabalhos Finais que comporão o
cronograma geral de apresentação.
� Acompanhar o cumprimento das pendências para conclusão e editoração
dos Trabalhos Finais.
Freqüência
O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá
manter um contato freqüente com o seu professor orientador, de forma idêntica às
demais disciplinas. Os alunos que não mantiverem a freqüência mínima de 75%
serão reprovados por faltas e não poderá fazer a defesa da monografia/ artigo.
� A cada aluno será designado um professor orientador do trabalho,
entendendo-se como tal o docente da Universidade que, de alguma forma,
acompanhará passo a passo a consecução do trabalho a ser apresentado.
� A presença e a elaboração dos trabalhos solicitados durante o período
letivo são pré-requisitos para a Defesa Final.
� Nas primeiras duas aulas, no horário normal da aula de Trabalho do
Curso/Vivência Profissional, todos os alunos deverão estar presentes e:
a) Apresentar o Projeto da Monografia (alunos oriundos da disciplina
Metodologia da Pesquisa II, devem apresentar o produto final daquela
disciplina);
b) Informar: o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e
o fichamento bibliográfico.
De posse do projeto/ tema, o professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional informará a cada aluno o professor orientador.
O professor orientador deverá manter registros atualizados das datas dos
encontros e a evolução da monografia/ artigo do aluno. Caberá ao professor
98
orientador a aprovação da versão preliminar da monografia/ artigo, recomendando
por escrito a sua apresentação à Banca Examinadora.
Nos horários reservados a disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional o
aluno deverá comparecer para tirar dúvidas de caráter metodológico e realizar as
pré-defesas. Qualquer problema em relação à orientação recebida, deverá ser
comunicado pelo aluno ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional.
Da Apresentação Final
Quando a monografia/ artigo for considerada pronta pelo professor orientador, a
realização da Apresentação Final está condicionada a entrega de:
� Monografia/ Artigo em 3 (três) vias e acompanhadas de mídia, tipo CD, e
contendo arquivo digitalizado da monografia/ artigo e da respectiva
Apresentação.
� As versões da Monografia/ Artigo, entregue em papel, deverão estar
encadernadas em espiral com a capa em acetato transparente e a
contracapa em acetato preto ou azul.
� São aceitas as versões em fotocópias desde que de boa qualidade.
O professor orientador disponibilizará as vias e mídia, ao professor da disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.
O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional designará a
Banca Examinadora e marcará a data de apresentação da Monografia/ Artigo, em
conformidade com os prazos de avaliação constante do Calendário Acadêmico.
� Os alunos expositores poderão fazer uso de recurso visual (retroprojetor,
datashow, vídeo etc.) dentro dos limites “mínimo de 10” e “máximo de 20
minutos” de exposição, sem interrupção da Banca ou de qualquer dos
presentes.
� A exposição será feita pelo autor do trabalho.
99
O prazo para finalização do trabalho escrito e entrega ao professor orientador será
divulgado a cada semestre pelo professor da disciplina Trabalho do Curso/
Vivência Profissional.
� Somente serão examinados pela Banca os trabalhos dos alunos em
situação acadêmica regular (matriculado na disciplina Trabalho do Curso/
Vivência Profissional).
� As observações a serem feitas pela Banca, no caso de "aprovação com
exigências" deverão ser cumpridas no prazo máximo de 15 dias, onde
o autor se compromete a entregar nova versão devidamente revista,
incluindo mídia em CD com toda a apresentação e o trabalho.
� O prazo máximo de entrega não poderá exceder o término do período
letivo, conforme Calendário Acadêmico.
Da constituição da Banca Examinadora e suas funções
A Banca Examinadora será constituída por, no mínimo, 03 (três) professores do
Curso. O professor orientador integra obrigatoriamente a Banca Examinadora.
Outros professores UCB poderão agregar-se ao grupo, se as circunstâncias assim
recomendar.
Assim, segundo os seguintes critérios, constituem-se como membros da Banca
Examinadora:
� O professor orientador fará parte da Banca Examinadora no momento da
defesa de seu orientado com iguais poderes dos demais como inquirir o
aluno e participar na elaboração do parecer emitido pela referida Banca.
� O segundo e terceiro membros serão escolhidos dentre os professores do
Curso.
� Os componentes da banca devem preferencialmente possuir o título de
mestre, doutor ou livre-docente, ou serem reconhecidos pela comunidade
acadêmica ou profissional como possuidores de notório saber na área da
Monografia/ Artigo.
100
Da avaliação da Monografia/ Artigo
O Trabalho de Curso é apresentado pelo aluno, sob a forma de exposição oral e
sua nota poderá variar de 0 (zero) a 10 (dez). A aprovação dar-se-á com nota igual
ou superior a 7 (sete). O parecer da Banca deverá ser registrado por seu
presidente em ata própria, na qual devem constar as seguintes informações: nome
e matrícula do aluno; título do Trabalho de Curso; nome e titulação acadêmica dos
membros da Banca; nota concedida, recomendações e exigências (se for o caso);
data e assinatura de todos os componentes.
O critério de julgamento dos trabalhos, durante a Defesa Oral, levará em conta:
� A originalidade do Tema
� Tempo de duração
� Conteúdo e domínio do assunto
� Roteiro lógico e argumentação
� Relação teoria e prática
� Postura e respostas aos questionamentos
A nota final da disciplina será resultado do:
� A freqüência
� A regularidade da apresentação pelos alunos da evolução dos trabalhos
dentro do cronograma estabelecido.
� Trabalho escrito
� Defesa oral
� Atendimento aos prazos e requisitos da Banca Examinadora.
Da Versão final da Monografia/ Artigo
Uma vez que o Trabalho de Curso tenha sido aprovado pela Banca e as
recomendações ou exigências tenham sido cumpridas, o aluno deverá providenciar
uma cópia do mesmo encadernado dentro das especificações contidas no manual
de normas e estilos da UCB. Esta cópia deverá ser encaminhada ao Coordenador
do Curso no prazo máximo de 15 dias. Essa cópia integrará o acervo do Curso, na
101
Biblioteca da UCB. O aluno que não entregar a versão final do Trabalho de Curso
no prazo estipulado terá sua aprovação na disciplina cancelada, devendo
rematricular-se na mesma.
Da Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso é responsável por garantir e manter o detalhamento da
sistemática de desenvolvimento dos Trabalhos de Curso, com base nos resultados
obtidos e nas novas demandas institucionais, legais e de mercado de trabalho.
Assim, cabe ao Coordenador do Curso
� Orientar sobre sistemática e procedimentos para elaboração do Trabalho
Final
� Orientar sobre sistemática e procedimentos para apresentação do Trabalho
� Promover a realização da apresentação do Trabalho Final
� Acompanhar apresentação do Trabalho Final
� Promover e orientar sobre sistemática e procedimentos para publicação do
Trabalho Final
� Promover o arquivamento do Trabalho Final na Biblioteca
Cuidados Especiais
Ratificam-se as recomendações de que não serão aceitos trabalhos que sejam
cópias de produtos, textos, monografias, teses, ou documentos similares, já
existentes no mercado.
Apêndices
Sugestões de registros de acompanhamento das atividades desenvolvidas.
� Apêndice A: Cronograma para Elaboração e Apresentação do Trabalho
Final de Conclusão do Curso
102
� Apêndice B: Acompanhamento da Elaboração do Trabalho Final de
Conclusão do Curso
� Apêndice C: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Pré-
Defesa)
� Apêndice D: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final
(Defesa)
� Apêndice E: Modelo de Organização dos Critérios
� Anexo F: Equivalência entre os Fluxos 7 e 8
103
APÊNDICE A: CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
Marcos e Atividades Datas Prevista Realizada
Trabalho Final Escolher Tema e Modalidade de Trabalho Final (TF)Escolher o ProblemaRascunhar Relevância da PesquisaSelecionar elementos bibliográficosEstruturar os arquivos no Word Coletar dadosTratar os dadosRascunhar os capítulos Pré -TextuaisRascunhar os capítulo TextuaisRascunhar os capítulos Pós -TextuaisRevisar conteúdoRevisar formatoRevisar linguagemFechar capítulo IntroduçãoReproduzir TF (3 vias)
Pré-Defesa A1Entregar 3 vias alceadas 15 dias antes da A3Preparar material apresentaçãoDefesa A3Disponibilizar Apresentação em disqueteEfetuar correções/ajustes conteúdoEfetuar correções/ajustes formatoEfetuar correções/ajustes linguagemElaborar Relatório de Alterações RealizadasPublicaçãoElaborar Ficha CatalográficaElaborar Folha de AprovaçãoReproduzir TF (2 vias)Encadernar TF em capa dura (2vias)Entregar à Coordenação TF (2 vias)
Recursos PC e datashow, sw Word e PowerPoint e auditório
104
APÊNDICE B: ACOMPANHAMENTO DA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE
CONCLUSÃO DO CURSO
Modalidade
Temática
Título
Orientador assunto específico
Orientador metodologia
Orientando:
semestre:
orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data
105
APÊNDICE C: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO FINAL (PRÉ-DEFESA)
Modalidade
Temática
Título
Orientador assunto específico
Orientador metodologia
Orientando:
semestre:
orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data
106
APÊNDICE D: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO FINAL (DEFESA)
Ajustes ou Correções
Data solicitação/ rubrica Orientador
Data verificação/ rubrica Orientador
107
APÊNDICE E: MODELO DE ORGANIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS
data: / /20alunos
itens a avaliar valorDefesa oral (2,5):duração (max. 20 min) 1argumentação 1,5
Conteúdo (5,5):consistência 1domínio e objetividade 1,5relação teoria-prática 2uso método científico 1
Bibliografia (1,0):adequação e completeza 1
Material Apoio (1,0)slides apropriados 1
Total:
Papel do avaliador :Presidente ou Membroda Banca Examinadora
Observações:
108
ANEXO F: EQUIVALÊNCIA ENTRE OS FLUXOS 7 E 8
Fluxo 8 Fluxo 7
Fundamentos da Administração Introdução à Administração
Fundamento do Cálculo em Negócios Introdução ao Cálculo
Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT Métodos e Técnicas de Pesquisa I
Técnicas de Negociação Técnicas de Negociação
Leitura e estratégias de Interpretação de Textos Leitura e Produção de Textos I
Direito e Gestão Noções Gerais de Direito
Teorias da Administração Teorias da Administração I e II
Cálculo diferencial e Integral Cálculo diferencial e Integral
Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia I Inexiste
Sociologia Organizacional Sociologia Geral
Introdução à Informática Informática
Contabilidade Básica Contabilidade Geral I e II
Análise Organizacional Organização Sistemas e Métodos I e II
Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Cliente Inexiste
Métodos Quantitativos Estatísticos em Negócios Estatística I e Probabilidades
Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia II Inexiste
Desenvolvimento das Relações Humanas Psicologia das Organizações
Constituição e Legalização de Negócios Administração da Pequena e Média Empresa
Gestão de Pessoas Administração de Recursos Humanos I e II
Práticas Investigativas em Administração I Métodos e Técnicas de Pesquisa II
Gestão de Suprimentos Administração de Material e Patrimônio I
Gestão Estratégica de Custos Contabilidade e Análise de Custos I e II
Matemática das Operações Financeiras Inexiste
Economia Brasileira Formação Sócio-Econômica Brasileira
Gestão da Produção Administração de Produção I e II
Práticas Investigativas em Administração II Métodos e Técnicas de Pesquisa II
Gestão Financeira e Orçamentária Gestão Financeira e Orçamentária i e II
Microeconomia Economia I
Brasil: Contextos e Atualidades Contextos Brasileiros
Introdução à Língua Inglesa Introdução à Língua Inglesa
Marketing nos Negócios Marketing I e II
Pesquisa Operacional em Gestão Inexiste
Práticas Investigativas em Administração III Métodos e Técnicas de Pesquisa II
Regulamentações nas Relações de Trabalho no Campo da Gestão Direito do Trabalho I
Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade Total
Gestão Tributária Direito Tributário I
Administração de Mercado Exterior Administração de Mercado Exterior
Logística Administração de Material e Patrimônio II
Macroeconomia Economia II
Práticas Investigativas em Administração IV
Métodos e técnicas de Pesquisa II
109
Mercado de Capitais Mercado Financeiro e de Capitais
Gestão de Projetos Elaboração e Análise de Projetos
Sustentabilidade e Desenvolvimento Desenvolvimento Sustentável
Ética, Cidadania e Trabalho Ética nos Negócios
Análise de Conjuntura Inexiste
Atividades Complementares do Curso de Administração Inexiste
Gestão Pública Inexiste
Temas Contemporâneos em Administração Temas Avançados em Administração I
Trabalho de Conclusão de Curso de Administração
Gestão do Conhecimento e da Informação Sistema de Informação Gerencial
Perícia, Avaliação e Arbitragem Inexiste
Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno Introdução à Filosofia
Disciplina Optativa (Libras e Educação Inclusiva) Inexiste