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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60 Folha 398 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM TEATRO Salvador 2019

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 398

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

LICENCIATURA EM TEATRO

Salvador

2019

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Folha 399

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 403

2. SÍNTESE DO CURSO ............................................................................... 404

3. BASE LEGAL ............................................................................................. 407

4. PRINCIPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO ................. 411

4.1. HISTÓRICO DO CURSO ....................................................................... 411

4.2. NÚMERO DE VAGAS ANUAIS ............................................................. 412

4.3. JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 412

4.4. OBJETIVOS .......................................................................................... 419

4.5. PERFIL DO EGRESSO ......................................................................... 421

4.6. TITULAÇÃO ......................................................................................... 421

4.7. CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................... 422

4.8 CAMPOS DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL ...................................... 423

4.9. METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................................. 423

4.10 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................. 424

5. ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................... 427

5.1 QUADRO CURRICULAR – LICENCIATURA EM TEATRO – MATRIZ 2014.2 ............................................................................................................ 429

5.1.1 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR (2014.2) ...................................... 429

5.2. QUADRO CURRICULAR – LICENCIATURA EM TEATRO - 2019 ........ 430

5.2.1 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................... 431

5.3 ELENCO DE COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS .... 432

5.4 COMPONENTES CURRICULARES DE NATUREZA OPTATIVA .......... 436

5.5. ELENCO DE COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS .......... 437

6. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ........................ 442

7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO ....................................... 442

8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES – AC .................................................. 442

9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ................................... 442

10. COMPONENTES CURRICULARES DE NATUREZA LIVRE ................... 443

11. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ................................................................. 443

12. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ....... 445

13. NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ....................................... 446

14. ACESSIBILIDADE .................................................................................... 449

15. NORMAS DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR ............................................. 450

15.1 PLANO DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR ............................................ 452

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 400

15.2. TABELA DE EQUIVALÊNCIA .............................................................. 454

ANEXOS ........................................................................................................ 455

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ..................................................... 456

ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO ............................................ 460

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO................................................... 461

ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................... 466

EMENTÁRIO .................................................................................................. 470

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Folha 401

REITOR

Prof. Dr. João Carlos Salles Pires da Silva

PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Prof. Dr. Penildon Silva Filho

SUPERINTENDENTE ACADÊMICO

Profª. Dra. Nancy Rita Ferreira Vieira

DIRETOR DA ESCOLA DE TEATRO

Prof. Dr. Luiz Claudio Cajaíba Soares

VICE-DIRETORA DA ESCOLA DE TEATRO

Profa. Dr. Deolinda Catarina França de Vilhena

COORDENAÇÃO DO COLEGIADO DE ARTES CÊNICAS

Profa. Dra. Alexandra Gouvea Dumas

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Profa. Dra. Alexandra Gouvea Dumas

Prof. Dr. George Mascarenhas de Oliveira

Profa. Dra. Ana Flavia Andrade Hamad

Prof. Dr. Stenio José Paulino Soares

Profa. Dra. Cristiane Santos Barreto

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 402

COMISSÃO PARA ELABORAÇÃO

George Mascarenhas de Oliveira

Paulo Henrique Correia Alcântara

Célida Salume Mendonça

Raimundo Matos de Leão

Ana Flavia Andrade Hamad

Fábio Dal Gallo

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Folha 403

1. APRESENTAÇÃO

Este projeto de alteração da matriz curricular da Licenciatura em Teatro

visa atender às demandas da Resolução 02/2015 do CNE.

O projeto pedagógico que aqui se apresenta objetiva responder aos

ajustes legais necessários em consonância com o desafio da invenção e ao

desafio da perpetuação de valores que marquem a trilha positiva de continuada

reformulação de nossa Escola de Teatro, em seus mais de sessenta anos de

história.

Propõe-se ampliar para a Licenciatura em Teatro aspectos já

contemplados na recente reforma curricular (2014.2), a saber: a flexibilidade, o

grau de autonomia dos/as estudantes, a promoção da articulação dos saberes e

a atualização continuada de conteúdos e de adequação às novas legislações,

mantendo-se a ênfase no aspecto prático-teórico em que a experiência artístico-

pedagógica é norteadora da formação dos/as estudantes.

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Folha 404

2. SÍNTESE DO CURSO

Projeto de Reformulação do Curso de Licenciatura em Teatro

Ato Autorizativo Do Curso: Portaria 1123 – 08/09/1995

Ano De Início Do Funcionamento Do Curso: 1995

Ato legal de reconhecimento ou renovação de reconhecimento: Por-

taria n° 676, de 15 de outubro de 2018

Modalidade de Curso: Licenciatura

Modalidade Educacional de Curso: Presencial

Grau Acadêmico: Licenciado em Teatro

Titulação Conferida: Licenciado em Teatro

Carga Horária Total Do Curso: 3.277 horas

Duração Do Curso:

Regime Acadêmico: Semestral

Turno De Oferta:

Obs. Na fase propedêutica (primeiro a terceiro semestres), para as

disciplinas obrigatórias comuns aos cursos de Licenciatura e Bacharelado

oferecidas pela Escola de Teatro, os(as) estudantes poderão escolher entre

turmas ofertadas nos turnos matutino e/ou vespertino, de acordo com

escalonamento de matrícula e disponibilidade de vagas. Nas fases de

consolidação e profissionalização (a partir do quarto semestre), as disciplinas

específicas da Licenciatura em Teatro são ofertadas prioritariamente no turno

vespertino. Disciplinas ofertadas por outras unidades de ensino da UFBA

seguem critérios próprios para distribuição de turmas.

Número De Vagas Oferecidas: 26 vagas anuais

Mínima: 8 semestres

(4 anos)

Média: 10 semestres

(5 anos)

Máxima: 12 semestre

(6 anos)

x Integral Vespertino

Matutino Noturno

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Local de funcionamento:

Campus Universitário: Unidade dispersa (fora do Campus)

Unidade: Escola de Teatro

Rua Araújo Pinho, 27 – Canela – Salvador - 40110-150

Condições de ingresso

Para ingresso na Licenciatura em Teatro, calouros/as, portadores/as de

diploma, estudantes em transferência interna, candidatos a transferência externa

devem realizar provas de habilidade específica. O procedimento também se

aplica para os(as) estudantes do BI Artes que desejam ingressar na área de

concentração em Teatro.

Novos ingressos:

De posse dos resultados do ENEM, os candidatos devem inscrever-se em

edital de Provas de Habilidade Específica, divulgado pela UFBA.

As notas do ENEM são coletadas e utilizadas para classificação (fase 1)

dos candidatos que irão para a fase de Provas de Habilidade Específica (Fase

2).

As provas de habilidade específica têm conteúdos, referências e critérios

definidos pelo Colegiado de Graduação, através de edital específico, e consis-

tem em:

• Prova teórica sobre conteúdos e referências indicadas em cada

edital e/ou

• Provas práticas acerca de conteúdos específicos da prática teatral,

a partir de referências indicadas em cada edital e/ou

• Entrevista aos candidatos

As provas de habilidade específica são avaliadas por uma banca exami-

nadora composta por três professores/as indicados/as pelo Colegiado de Gradu-

ação.

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Folha 406

Para Estudantes do BI – Artes que desejam ingressar na área de con-

centração em Teatro:

Os candidatos devem inscrever-se em edital específico divulgado pela co-

ordenação do B.I. - Artes para realização de provas de habilidade específica que

consistem em:

• Prova teórica sobre conteúdos e referências indicadas em cada

edital e/ou

• Provas práticas acerca de conteúdos específicos da prática teatral,

a partir de referências indicadas em cada edital e/ou

• Entrevista aos candidatos

Portadores de diploma, estudantes em transferência interna de cur-

sos, estudantes em transferência externa devem inscrever-se em edital espe-

cífico de Vagas Residuais, divulgado pela UFBA. As provas de habilidade espe-

cífica abordam conteúdos e referências definidos pelo Colegiado de Teatro e

consistem em:

• Prova teórica sobre conteúdos e referências indicadas em cada

edital e/ou

• Provas práticas acerca de conteúdos específicos da prática teatral,

a partir de referências indicadas em cada edital e/ou

• Entrevista aos candidatos

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Folha 407

3. BASE LEGAL

• Ato autorizativo do curso de Teatro: Portaria 1123 (08/09/1995)

• Lei 13.005/14 – Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras

providencias

• Resolução CNE/CP n. 02 de 15 de junho de 2012 – Diretrizes

curriculares para Educação Ambiental

• Resolução CNE/CES n. 07/18 – Estabelece as Diretrizes para a

Extensão na Educação Superior Brasileira;

• PDI/UFBA (2018-2022)

• Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e à

distância (INEP)

• Lei 13.146/15 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com

Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)

▪ Resolução CNE/CES nº 4, de 8 de março de 2004

Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Teatro

e dá outras providências

• Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Estabelece as diretrizes

e bases da educação nacional (LDB). Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

• Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 - Dispõe sobre o estágio

de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do

Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e

a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm

• Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação

Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12991:diretrizes-

curriculares-cursos-de-graduacao.

• DECRETO Nº 6.755, DE 29 DE JANEIRO DE 2009. Institui a

Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação

Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada,

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Folha 408

e dá outras providências.

• Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002 - Institui a

duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de

formação de professores da Educação Básica em nível superior. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf

• Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 - Dispõe sobre

carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos

cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf

• Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 – Institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais

e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf

• Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 - Estabelece

Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866

Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 - Estabelece as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866

• Resolução CNE 02/2015 - Define as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,

cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda

licenciatura) e para a formação continuada.

• PARECER DCN 02/2015 HOMOLOGADO Despacho do Ministro,

publicado no D.O.U. de 25/6/2015, Seção 1, Pág. 13.

• Resolução CONAES nº 01, de 17 de junho de 2010: Normatiza o

Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências – Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias

=6885-resolucao1-2010-conae&Itemid=30192

• Normas da UFBA:

• Estatuto e Regimento Geral da UFBA Disponível em:

https://www.ufba.br/sites/www.ufba.br/files/estatuto_regimento/index.html

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• Regulamento do Ensino de Graduação e Pós-Graduação

Disponível em:

https://www.ufba.br/sites/devportal.ufba.br/files/REGPG%20Completo%20%281

7-12-2014%29.pdf

• Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2012 – 2016).

Disponível em: https://www.ufba.br/sites/devportal.ufba.br/files/pdiufba_2012-

16_0.pdf

• Projeto Político Pedagógico Institucional – PPI Disponível em:

http://www.cpa.ufba.br/sites/cpa.ufba.br/files/PPI%20-%20UFBA.pdf

• Resoluções do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão

– CONSEPE

• Resolução nº 01, de 25 de fevereiro de 2013 (CONSEPE) -

Regulamenta o aproveitamento da Ação Curricular em Comunidade e em

Sociedade (ACCS). Disponível em:

https://www.ufba.br/sites/devportal.ufba.br/files/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20

01.2013_0.pdf

• Resolução nº 02, de 27 de julho de 2009 (CONSEPE) - Estabelece

a padronização dos módulos dos componentes curriculares dos Cursos de

Graduação e Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia. Disponível em:

https://www.ufba.br/sites/devportal.ufba.br/files/resol_0209_1.pdf

• Resolução nº 02, de 1 de julho de 2008 (CONSEPE) – Estabelece

definições, princípios, modalidades, critérios e padrões para organização dos

cursos de graduação da UFBA. Disponível em:

https://www.ufba.br/sites/devportal.ufba.br/files/resol_0208_1.pdf

• Resolução nº 05, de 20 novembro de 2003 (CONSEPE) - Altera os

parágrafos 3º e 4º do Art. 8º da Resolução nº 02/00. Dispõe sobre a carga horária

dos componentes curriculares. Disponível em:

https://www.ufba.br/sites/devportal.ufba.br/files/resol_0503_0.pdf

• Resolução nº 02, de 27 abril de 2000 (CONSEPE) - Estabelece as

diretrizes gerais relativas ao processo de implantação da “Política de

Reestruturação dos Currículos dos Cursos de Graduação da UFBA”. Disponível

em: https://www.ufba.br/sites/devportal.ufba.br/files/resolucao_002.pdf

• Resoluções da antiga Câmara de Ensino de Graduação - CEG

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• Resolução nº 05/2003 CEG - Dispõe sobre o ordenamento

administrativo dos processos acadêmicos de criação, reestruturação e alteração

dos cursos de graduação da UFBA. Disponível em:

http://www.prograd.ufba.br/sites/prograd.ufba.br/files/resolucao-ceg05-2003_-

_alteracao_de_curso.pdf disponíveis em:

http://www.sead.ufba.br/legislacao?page=1JUSTIFICATIVA

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Folha 411

4. PRINCIPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO

4.1. HISTÓRICO DO CURSO

Criada em 1956, como parte do projeto arrojado do Reitor Edgard Santos

de implantar escolas de arte em nível superior, na chamada, à época, Universi-

dade da Bahia, a Escola de Teatro vinha instituir e propagar princípios como

modernização e profissionalização do fazer teatral em uma cidade na qual ele

até então se resumia à atuação de alguns grupos amadores.

Convidado por Edgard Santos para dirigir aquela que nascia como a pri-

meira escola de teatro em âmbito universitário, no Brasil, o pernambucano Mar-

tim Gonçalves logo de saída assumiu a liderança de um projeto artístico-peda-

gógico expresso em uma série de espetáculos (envolvendo alunos/as, professo-

res/as e artistas convidados/as) que ofereciam ao público soteropolitano uma

espécie de “curso intensivo” das propostas teatrais surgidas na primeira metade

do século XX, de Strindberg a Brecht, sem esquecer a dramaturgia brasileira e

o teatro de cordel. Esse programa conquistou para a Escola renome nacional e

mesmo internacional, atraiu artistas como Glauber Rocha, Lina Bo Bardi, Pierre

Verger, entre muitos outros, mas também levantou uma onda de oposições e

críticas ferrenhas em âmbito local.

Os cursos da Escola de Teatro, criados por Martim Gonçalves na época

de sua fundação, em 1956, foram livres de formalização acadêmica até 1963,

quando surge o Curso de Direção Teatral, em nível superior. Para os

interessados em estudar interpretação, havia apenas o Curso de Formação do

Ator, com características de um curso livre. Em 1983 é implantado o Bacharelado

em Artes Cênicas, com duas habilitações – Direção Teatral e Interpretação

Teatral. A Licenciatura em Teatro foi implementada em 1986.

A partir de 2006, foi implementado um modelo de matriz curricular

modular, baseado no princípio da interdisciplinaridade. Tendo como eixo a

realização de projetos acadêmicos semestrais, envolvendo áreas do

conhecimento diversas, articuladas em seus conteúdos e referências, o currículo

modular mostrou-se de grande valia para ampliação e aprofundamento de

horizontes técnicos, teóricos, práticos e artísticos, permitindo a compreensão

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Folha 412

das dimensões da inter e transdisciplinaridade na formação acadêmica. Todavia,

a experiência apontou para dificuldades de articulação entre a licenciatura em

teatro e outras áreas e unidades de ensino da UFBA, por sua configuração

semestral com carga horária plena. A partir de 2015, foi implementada uma nova

proposta pedagógica em que foram mantidos os princípios de inter e

transdisciplinaridade propostos, a realização de projetos artístico-pedagógicos

semestrais, em disciplinas eixos, em uma matriz mais flexível com possibilidades

de abertura para articulações com outros campi e unidades de ensino. Em 2018,

formaram-se os primeiros/as estudantes que cursaram integralmente a matriz

2014.2, implementada em 2015.1.

4.2 NÚMERO DE VAGAS ANUAIS: 26

4.3 JUSTIFICATIVA

Esta alteração na matriz curricular da Licenciatura em Teatro justifica-se

para atender às demandas da Resolução 02/2015 do CNE que altera, dentre

outras coisas, a carga horária mínima para as Licenciaturas e a inclusão de

conteúdos e abordagens antes não previstos.

Considerando que a Licenciatura em Teatro da Escola de Teatro da UFBA

teve uma recente alteração curricular, com implementação da nova matriz em

2014.2, a estratégia proposta para este ajuste foi delineada a partir dos seguintes

princípios:

1. Preservação da base principal da matriz curricular implementada

em 2014.2: divisão nas fases Propedêutica e Consolidação/Profissionalização;

2. Manutenção integral das disciplinas da fase Propedêutica (primeira

fase do currículo 2014.2), para permitir o trânsito entre cursos dos/as estudantes

para e do Bacharelado em Artes Cênicas (Direção e Interpretação Teatral) da

Escola de Teatro e do Bacharelado Interdisciplinar em Artes;

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Folha 413

3. Aperfeiçoamento da fase de Consolidação/Profissionalização com

alteração de componentes, redistribuição de carga horária e revisão do sistema

de pré-requisitos para maior flexibilização;

4. Ampliação da carga horária de disciplinas didático-pedagógicas em

cumprimento ao percentual exigido pela Resolução;

5. Inclusão da prática como componente curricular na nova matriz

curricular;

6. Aumento da flexibilidade da matriz curricular com ampliação do

número de componentes sem demanda de pré-requisito;

7. Ampliação de disciplinas de conteúdo específico da área de

conhecimento, permitindo aos/as estudantes um acesso mais aprofundado com

técnicas, conteúdos e procedimentos específicos do fazer teatral;

8. Maior articulação da Escola de Teatro com outras Unidades de

Ensino da UFBA para aumento da inserção dos/as estudantes na relação com

outras áreas de conhecimento;

9. Inclusão de carga horária de atividades de extensão;

10. Aprofundamento e flexibilização do acesso a conteúdos através de

componentes optativos e livres.

A reformulação curricular aqui proposta logra, ainda, consolidar o projeto

pedagógico do curso de Licenciatura em Teatro, cumprindo com demandas

legais posteriores à aprovação da matriz vigente (2014.2).

Concebido conforme linhas de orientação estabelecidas pelas bases

legais indicadas, o projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Teatro da

Universidade Federal da Bahia ajusta-se a essas diretrizes, com base nas

seguintes perspectivas:

• consideram-se, na concepção dos objetivos gerais do curso,

particularidades do ensino e do mercado profissional de teatro no estado da

Bahia;

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Folha 414

• acompanham-se condições objetivas de oferta e de vocação do

curso, garantidas pela ampla e duradoura inserção (política, pedagógica e

administrativa) da nossa Escola de Teatro, tanto na Universidade Federal da

Bahia quanto no mercado profissional de teatro no estado da Bahia;

• estabelece-se a carga horária do curso em 3.277h (três mil

duzentas e setenta e sete horas), das quais 2.261h (duas mil duzentas e

sessenta e uma horas) de caráter formativo (componentes obrigatórios, optativos

e livres); 408h (quatrocentas e oito horas) de estágio obrigatório supervisionado,

408h (quatrocentas e oito horas) de prática como componente curricular e 200h

de atividades complementares.

• Estimulam-se saberes múltiplos associados ao estudo da direção

e da interpretação teatral conduzidos em viés interdisciplinar;

• Propõe-se a convergência dos saberes práticos e teóricos

• Ampliam-se as possibilidades de inserção de temáticas de

interesse contemporâneo, atualizando a proposta com relação aos aspectos de

educação para relações étnico-raciais, cidadania e meio-ambiente, articulados

em disciplinas específicas ou tratados como temas transversais em

componentes obrigatórios.

• Orientam-se os dispositivos normativos e para as diretrizes

pedagógicas gerais a serem observadas nos procedimentos de avaliação do

ensino e da aprendizagem dos/as estudantes;

• Estimula-se a integração dos/as estudantes com os ambientes de

estudo da pós-graduação e com a prática da pesquisa científica propriamente

dita, sobretudo no âmbito de disciplinas obrigatórias vinculadas à pesquisa em

artes cênicas e em teatro-educação.

• normatiza os procedimentos para registro de cumprimento de

atividades complementares.

No que diz respeito ao elenco de saberes que convergem para a formação

profissional do Licenciado em Teatro, esse projeto pedagógico contempla:

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Folha 415

• componentes curriculares ocupados com saberes relacionados ao

conhecimento da linguagem teatral, de suas especificidades e de seus

desdobramentos, aí incluídos conceitos e métodos fundamentais à reflexão

crítica dos diferentes elementos da linguagem teatral

• componentes curriculares ocupados com saberes relacionados ao

conhecimento da história do teatro, da dramaturgia e da literatura dramática

• componentes curriculares ocupados com saberes relacionados ao

domínio de códigos e convenções próprios da linguagem cênica na concepção

da encenação e da criação do espetáculo teatral

• componentes curriculares ocupados com saberes relacionados ao

domínio de técnico e expressivo do corpo visando a interpretação;

• componentes curriculares ocupados com saberes relacionados ao

domínio técnico construtivo na composição dos elementos visuais da cena

teatral

• componentes curriculares ocupados com o conhecimento de princípios

gerais de educação e dos processos pedagógicos referentes à

aprendizagem e ao desenvolvimento do ser humano como subsídio para

o trabalho educacional direcionado para o teatro e suas diversas

manifestações,

• componentes curriculares ocupados com a capacidade de coordenação

do processo educacional de conhecimentos teóricos e práticos sob as

linguagens cênicas e teatral, no exercício do ensino de teatro, tanto no

âmbito formal como em práticas não-formais de ensino.

• inclusão da prática como componente curricular

• Inclusão de atividades de natureza extensionista na trajetória acadêmica

do/a estudante

• estímulo ao auto aprendizado contínuo, exercitando procedimentos de

investigação, análise e crítica dos diversos elementos e processos

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Folha 416

estéticos da arte teatral, observado na vasta possibilidade de escolha do/a

aluno/a na composição de seu currículo e no amplo leque de

possibilidades de cumprimento de suas atividades complementares.

No que diz respeito às formas de orientação inerentes à formação para a

atividade docente, esse projeto pedagógico contempla:

• o ensino visando à aprendizagem, o acolhimento e o trato da

diversidade e o exercício de atividades de enriquecimento cultural, ao incorporar,

entre outros, o estudo da Linguagem Brasileira de Sinais e o amplo espaço para

o cumprimento de Atividades Complementares; e

• o aprimoramento de práticas investigativas, a elaboração e a

execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares, o uso de

tecnologias da informação e o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de

trabalho em equipe

• No que diz respeito aos princípios norteadores para o preparo para

o exercício profissional específico, e tendo em conta, sobretudo, a estrutura

curricular do curso e as ementas das disciplinas de estágio curricular obrigatório,

esse projeto pedagógico tem como valores:

• a competência como concepção nuclear na orientação do curso;

• a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do

futuro professor; e

• a pesquisa, com foco no processo de ensino e de aprendizagem.

No que diz respeito ao desenvolvimento e à abrangência do curso de

Licenciatura em Teatro, e tendo-se em conta a estrutura curricular (rica em carga

horária de natureza optativa), os resultados dos processos de autoavaliação do

curso esse projeto pedagógico busca:

• considerar o conjunto das competências necessárias à atuação

profissional;

• contemplar diferentes âmbitos do conhecimento profissional do

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Folha 417

professor;

• transcender os conteúdos mínimos a serem ministrados nas

diferentes etapas da escolaridade;

• articular conteúdos e práticas específicas; e

• orientar os futuros professores/as para a autonomia em relação ao

processo de aprendizagem e de qualificação.

No que diz respeito ao projeto de formação de docentes, do curso de

Licenciatura em Teatro esse projeto pedagógico considera:

• as competências referentes ao compromisso com a sociedade

democrática;

• as competências referentes à compreensão do papel social da

escola;

• as competências referentes ao domínio do conhecimento

pedagógico;

• as compet6encias referentes ao conhecimento de processos de

investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica; e

• as competências referentes ao gerenciamento do próprio

desenvolvimento profissional.

No que diz respeito à constituição de competências que transcendem à

formação específica para a educação básica, e tendo-se em conta, sobretudo, a

carga horária de 200 (duzentas) horas de atividades complementares, além da

ampla oferta de componentes de natureza optativa, esse projeto pedagógico

estimula o aprendizado de:

• cultura geral e profissional;

• conhecimentos sobre crianças, adolescentes, jovens e adultos;

• conhecimento sobre dimensão cultural, social, política e econômica

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Folha 418

da educação;

• conteúdos das áreas de conhecimento que serão objeto de ensino;

• conhecimento pedagógico; e

• conhecimento advindo da experiência.

No que diz respeito à organização institucional da formação de

professores/as de teatro na Universidade Federal da Bahia, esse projeto

pedagógico leva em conta:

• a formação em processo com ampliação das possibilidades de

autonomia na escolha do percurso acadêmico

• a articulação, para disciplinas obrigatórias, com o Departamento de

Fundamentos do Teatro, com o Departamento de Técnicas de Espetáculo com o

Departamento de Fundamentos da Educação e o Departamento de Letras;

• a autonomia do Colegiado de Artes Cênicas para propor

aperfeiçoamento do currículo do curso de Licenciatura em Teatro;

• a vocação da Escola de Teatro para firmar convênios com escolas

de educação básica;

• a orientação para alocação das disciplinas obrigatórias de cada

semestre em um único turno;

• o compromisso da Escola de Teatro para aperfeiçoamento de

bibliotecas, laboratórios, salas de aula prática etc.; e

• o espaço para a promoção de atividades culturais normalmente

facultado aos/às alunos/as pela Escola de Teatro da UFBA.

No que diz respeito às competências profissionais a serem constituídas

pelos professores/as em formação (quanto à avaliação do curso de Licenciatura

em Teatro) e tendo-se em conta as perspectivas de autoavaliação propostas para

o curso, esse projeto pedagógico leva em conta:

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Folha 419

• a avaliação periódica e sistemática, com procedimentos e produtos

diversificados;

• percepções internas e externas para a identificação de diferentes

dimensões do avaliado; e

• incidentes sobre processos e resultados.

4.4 OBJETIVOS

• Formar professores/as de teatro capazes de exercer suas

funções com ética, comprometimento social, profissionalismo e

proficiência artística.

• Incorporar, na formação dos Licenciados em Teatro,

conteúdos que permitam compreensão extensa das questões referentes

à história e aos modos de produção do teatro na Bahia.

• Oferecer, com mérito pedagógico, matriz curricular que

preza pela abordagem interdisciplinar de práticas artísticas e pela

abrangência de disseminação de um escopo teórico capaz de fazer face

ao desafio da compreensão das particularidades da arte teatral e do

ensino de teatro no século XXI.

• Viabilizar um itinerário de formação universitária que seja

autossuficiente como formação profissional estrita, mas que seja, ainda,

capaz de garantir alicerces sólidos para uma formação posterior, de

ordem acadêmica, quando desejada.

• Possibilitar, sobretudo no que diz respeito a componentes

curriculares que tratam diretamente do ensino de teatro, modos de

funcionamento progressivos, que incentivem a reformulação continuada

de metodologias de trabalho e de conteúdos programáticos específicos.

• Oferecer um projeto pedagógico que zele, pedagógica e

organizacionalmente, pelo cumprimento ótimo das atividades de estágio

curricular obrigatório.

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Folha 420

• Oferecer um projeto pedagógico que zele, pedagógica e

organizacionalmente, pelo cumprimento ótimo do Trabalho de Conclusão

de Curso.

• Estimular a participação de qualidade de alunos/as de pós-

graduação em espaços que permitam o exercício da pesquisa associada

às atividades de ensino propriamente ditas e com possíveis

desdobramentos em práticas extensionistas.

• Contribuir para a produção de extensão da UFBA,

oferecendo continuadamente mostras públicas dos resultados artísticos

gerados em sala de aula.

• Oferecer aos/às alunos/as da Licenciatura em Teatro

formação acadêmica alinhada com as novas diretrizes gerais da

Universidade Federal da Bahia para a composição de currículos,

sobretudo no que diz respeito a flexibilidade, autonomia, articulação e

atualização.

• Possibilitar o acesso a discussões contemporâneas

articuladas com temas transversais de interesse comunitário (relações

étnico-raciais, questões de gênero, meio-ambiente, cidadania).

• Facilitar a acessibilidade e inclusão da pessoa com

deficiência através de atividades e ações articuladas junto ao

NAPE/UFBA – Núcleo de apoio ao aluno com necessidades educacionais

especiais.

• Articular, da melhor forma possível, a formação dos/as

estudantes da Licenciatura em Teatro com a dos/as estudantes do

Bacharelado em Artes Cênicas e com a dos/as estudantes de

Bacharelado Interdisciplinar integrados à Área de Concentração em

Teatro.

• Investir na melhoria dos níveis de aprovação, reduzindo

taxas de evasão com a oferta de um currículo mais flexível e de

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Folha 421

progressão mais facilitada.

4.5 PERFIL DO EGRESSO

O Licenciado em Teatro estará qualificado a atuar, na qualidade de pro-

fessor, nas diversas modalidades do ensino de teatro, de natureza formal ou não

formal, na educação básica, nos níveis fundamental e médio, em escolas públi-

cas e privadas, em cursos livres e projetos sociais ou comunitários, empresas

privadas, fundações, ONGs, centros culturais, etc., reconhecendo e exercitando,

de forma ética, crítica, reflexiva e propositiva, o ensino de teatro em face de sua

diversidade.

O egresso deverá ser capaz de articular os conhecimentos específicos em

diversos contextos de atuação, compreendendo as dinâmicas e complexidades

das demandas socioeducativas emergentes no seu campo de atuação.

Pretende-se que o licenciado em Teatro pela Escola de Teatro da UFBA

desenvolva habilidades e competências para:

a) Atuar em diferentes contextos pedagógicos

b) Ser capaz de criar, planejar, coordenar, executar e avaliar ações

de natureza artístico-pedagógica nos diversos campos do seu exercício profissi-

onal

c) Articular conhecimentos e experiências artístico-educativas com

demandas de natureza socioeducativas, com vistas ao desenvolvimento da

consciência crítica e da promoção da inclusão e da cidadania

d) Facilitar a aprendizagem de técnicas e conteúdos pertinentes às

artes cênicas com vistas à apreciação artística, geração de pensamento crítico

sobre a arte e experimentação prática de princípios e procedimentos referentes.

e) Promover o reconhecimento de habilidades e competências dos

seus estudantes, permitindo-lhes o autodesenvolvimento e autonomia criativa

f) Desenvolver projetos de pesquisa e intervenção de natureza ar-

tístico-pedagógica nos diversos contextos de atuação.

4.6 TITULAÇÃO: Licenciado(a) em Teatro

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Folha 422

4.7. CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Concluído o seu itinerário formativo, o aluno formado pelo curso de

Licenciatura em Teatro da Universidade Federal da Bahia será capaz de:

• Compreender o papel da arte e do teatro na formação dos/as

estudantes da educação básica a partir de concepção ampla e

contextualizada de ensino e processos de aprendizagem;

• Articular os conteúdos prático-teóricos disponíveis com as

diferentes fases do desenvolvimento do/a estudante e na observação do

contexto em que estão inseridos;

• Compreender o teatro contemporâneo inserido na Educação

como fenômeno amplo e complexo, em que interagem práticas criativas

diversas e para o qual convergem diversos instrumentos de

conceituação, categorização e de crítica.

• Reconhecer e promover a consciência da diversidade

(cultural, social, étnica, religiosa, de gênero, orientação sexual etc.) nos

contextos de sua atuação;

• Demonstrar capacidade criativa, articulação artístico-

pedagógica no exercício do ensino do teatro

• Promover diálogo entre a comunidade junto a quem atuam

e os outros grupos sociais

• Comprovar excelência de desempenho no campo de

conhecimento, através da participação em projetos de pesquisa de

interesse para o desenvolvimento da área, inclusive Trabalhos de

Conclusão de Curso, nos estágios supervisionados e nas atividades

práticas relativas à sua inserção nas instituições de ensino básico.

• Participar da gestão das instituições de ensino básico

• Reconhecer e planejar itinerários de aprendizagem para sua

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Folha 423

formação continuada

• Atuar de acordo com os princípios éticos que regem a prática

da Licenciatura.

4.8 CAMPOS DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL

O licenciado em teatro poderá atuar como professor de teatro na Educa-

ção Básica, incluindo atividades de gestão, em instituições de educação formal

ou não-formal.

4.9. METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A metodologia de ensino utilizada no curso de licenciatura em teatro se

desenvolverá de maneira específica, mas ao mesmo tempo integrada, de acordo

com a distribuição da carga horária das disciplinas.

As disciplinas com carga horária teórica serão constituídas de aulas

expositivas e aulas dialogadas, com apresentação de conteúdos e discussões a

partir de textos e outros materiais didáticos relacionados a cada disciplina. Serão

realizados seminários referenciados em temas e utilizados recursos e registros

audiovisuais, digitais e apreciação de cenas e espetáculos para a análise de

conteúdos históricos, dramatúrgicos, processos de formação em teatro,

processos de criação e análise de espetáculos teatrais.

As disciplinas de cunho teórico-prático, além de abordar conteúdos

teóricos buscarão a articulação entre a teoria e prática ao dialogar com

procedimentos do fazer teatral, do ensino de teatro, da contextualização e da

apreciação em artes cênicas com temas e experiências estéticas e poéticas que

envolvem exercícios de formação em teatro, processos criativos, criação de

cenas que podem ser individuais, em grupo ou coletivas, as quais serão

utilizadas como tema geradores para investigações e estudos teóricos ou como

resultado das experiências e experimentações promovidas a partir das teorias

estudadas.

As disciplinas teóricas terão como finalidade principal aproximar o

conhecimento teórico à sua utilização práticas e possíveis emprego no âmbito

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do teatro e das artes cênicas. Nestas disciplinas será dado destaque à utilização

de metodologias de ensino de teatro, processos de criação, poéticas da

encenação e práticas para cena. As disciplinas práticas e teórico-práticas terão

como resultado cenas e apresentação de espetáculos teatrais além de registros

teóricos- reflexivos quais relatos de experiência e diários de bordo.

As disciplinas com carga horária de estágio visarão à articulação entre

universidade, sala de aula e mercado do trabalho com experiência em escolas

formais, ONGs, e contextos comunitários. As atividades estudadas e exercitadas

na faculdade serão utilizadas em campo onde será dado espaço à observação,

co-regência e regência com devido planejamento, desenvolvimento de

atividades didáticas e relatório crítico-reflexivo sobre as atividades realizadas. As

atividades didáticas serão planejadas e realizadas a partir de projetos e temas

geradores que serão também elementos principais de processos de formação e

processos de criação em teatro, assim como tema do trabalho de conclusão de

curso.

Por fim deve-se destacar que a pesquisa atrelada ao trabalho de

conclusão de curso em formato de monografia, ao articular disciplinas de

metodologia de pesquisa, disciplinas teóricas, práticas, teórico-práticas e de

estágio fortalece a formação do/a aluno/a enquanto pesquisados nas artes

cênicas, promovendo a postura investigativa do egresso no que se refere à

pratica docente no campo da pedagogia do teatro e do teatro na educação,

criando assim um elo entre ensino, pesquisa e extensão na formação do/a

aluno/a do curso de licenciatura em teatro, dando ênfase ao fazer do professor-

pesquisados- artista que articula uma postura investigativa e criativa ao fazer

docente na sala de aula.

4.10 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O Curso de Licenciatura em Teatro dialoga com vários procedimentos nor-

mativos de avaliação do ensino. Para a avaliação da aprendizagem dos conteú-

dos ministrados aplicam-se os dispositivos estabelecidos pelo Regulamento de

Ensino de Graduação e Pós-Graduação stricto sensu (REGPG), da Universidade

Federal da Bahia.

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Folha 425

A avaliação envolve um processo contínuo, investigativo e sistemático,

priorizando as situações de ensino e aprendizagem e não somente os produtos,

incluindo processos de autoavaliação discente importantes no aperfeiçoamento

do conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades

do Curso. Todas as atividades que forem avaliadas, realizadas por estudante ou

grupo de estudantes, devem ser previstas no plano de ensino.

A avaliação do desempenho dos/as estudantes tem por objetivo acom-

panhar o processo de aprendizagem e o seu aproveitamento em relação aos

conteúdos programáticos desenvolvidos a partir das diretrizes curriculares do

respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências

decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compre-

ender temas relativos ao ensino do Teatro, à realidade brasileira e mundial e a

outras áreas do conhecimento.

No que diz respeito às disciplinas que envolvem práticas de criação ar-

tística propriamente dita, para os procedimentos de avaliação do ensino e da

aprendizagem, três eixos principais de avaliação são considerados: 1) Pontuali-

dade, assiduidade e participação; 2) Expressão oral e escrita e; 3) Práticas cria-

tivas. O primeiro item da avaliação da aprendizagem inclui a apuração de fre-

quência. São atribuídas notas às atividades acadêmicas com no mínimo, duas

(02) avaliações parciais, na graduação, sendo considerado aprovado, em cada

componente curricular, o aluno que cumprir a frequência mínima de setenta e

cinco por cento (75%) às aulas e nas atividades obtiver nota final igual ou supe-

rior a cinco (5,0).

O processo de avaliação objetiva aferir o rendimento dos/as estudantes

em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do

curso, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao apro-

fundamento da formação geral e profissional do professor de Teatro, e o nível de

atualização dos/as estudantes com relação aos conteúdos propostos, o que

pode ser verificado nas discussões em sala de aula, produções escritas/orais,

relatórios e práticas como as experiências de estágio curricular e processos de

criação.

Entende-se por avaliação da aprendizagem o processo contínuo de apre-

ciação e verificação da construção de conhecimento dos/as estudantes, bem

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como acompanhamento, diagnóstico e melhoria do processo de ensino-aprendi-

zagem.

A metodologia de ensino-avaliação da aprendizagem, respeitado o pro-

grama do componente curricular, será definida pelos professores/as em seus

respectivos planos de ensino. Caberá, assim, aos responsáveis por cada com-

ponente curricular a devida interpretação e a aplicação dos princípios didáticos

norteadores e dos dispositivos legais de avaliação do ensino e da aprendizagem

aqui nomeados, respeitando-se as características próprias de cada componente

curricular e suas circunstâncias particulares de oferta, no que diz respeito à dis-

ponibilidade de pessoal e de equipamentos ou às necessidades de cada turma.

Para a avaliação dos Estágios Curriculares e Trabalhos de Conclusão de

curso, aplicam-se as regras estabelecidas no projeto pedagógico do curso de

Licenciatura em Teatro, obedecidos os princípios dispostos no Regulamento de

Ensino de Graduação e Pós-Graduação da UFBA/REGPG.

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5. ESTRUTURA CURRICULAR

Para melhor compreensão do quadro curricular proposto para

reformulação do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal da

Bahia, cumpre, de partida, apresentar sua arquitetura geral: trata-se de um

modelo dividido em duas etapas principais. A saber:

FASE PROPEDÊUTICA: compreende os três primeiros semestres do

curso e reúne disciplinas introdutórias ao estudo sistematizado do teatro e a

conteúdos didático-pedagógicos. Trata-se de um itinerário formativo comum aos

cursos ofertados pela Escola de Teatro. Neste ajuste, optou-se pela manutenção

da fase propedêutica em sua carga horária obrigatória para facilitar o fluxo de

estudantes para e do Bacharelado em Artes Cênicas e da área de concentração

do Bacharelado Interdisciplinar em Artes. Esta fase é pré-requisito para a fase

de Consolidação e Profissionalização.

FASE DE CONSOLIDAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO: Reúne as

disciplinas de profissionalização, ampliando e aprofundando os conteúdos

referentes à prática teatral em nível profissional e às teorias e práticas de ensino

específicas da Licenciatura em Teatro. Nesta fase, encontram-se também os

estágios supervisionados e disciplinas de estímulo à pesquisa.

As duas fases incluem ainda um conjunto de disciplinas de fluxo aberto,

distribuídas ao longo dos 8 semestres, liberadas do cumprimento de pré-

requisitos e que podem ser cursadas pelo/a estudante de modo flexível,

garantindo maior autonomia no percurso. Excetuam-se as disciplinas dos eixos

de “estágio supervisionado” e “pesquisa”, considerando-se que são trabalhos

que implicam abordagens e desenvolvimentos progressivos, com aumento

gradativo dos desafios e perspectivas de aprendizagem para os/as estudantes.

Os semestres estão distribuídos com carga horária decrescente, de modo

a facilitar a inserção do/a estudante no mercado de trabalho, através de estágios

não obrigatórios, por exemplo, ou para maior dedicação às atividades de

pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso.

O fluxograma a seguir permite a visualização do percurso do/a estudante

e distribuição da carga horária.

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Folha 428

TEAXXX TEATRO EM CO-MUNIDADE 68H

TEAA31 FUNDAMEN-TOS DO EN-SINO DE TEA-TRO 68H

OPTATIVA 68

LETE48 LIBRAS I- LÍN-GUA BRASI-LEIRA DE SI-NAIS NIVEL I 68H

OPTATIVA 68h

LIVRE 68H

EDCB91 GESTÃO EDU-CACIONAL 68H

LIVRE 68 H

OPTATIVA 68H

TEAXXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGOGICAS I 85H

TEAXXX LABORATÓ-RIO DE PRÁ-TICAS PEDA-GÓGICAS II 85H

TEAXXX LABORATO-RIO DE PRA-TICAS PEDA-GOGICAS III 85H

TEAXXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS IV 85H

TEAA47 SISTEMATIZA-ÇÃO DE PRÁTI-CAS EM PEDA-GOGIA DO TEA-TRO 68H

LIVRE 68H

LIVRE 68H

425H

425H

425H 425H 408 408 340 221

Atividades Complementares 200h

FASE PROPEDÊUTICA FASE DE CONSOLIDAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO

1º SEMESTRE

2º SEMESTRE

3º SEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE 6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMES-TRE

TEAA15 JOGOS E IM-PROVISAÇÃO TEATRAL 136 H

TEAA20 FORMAS DE ATUAÇÃO CÊ-NICA 136H

TEAA18 PROCESSOS DE ENCENA-ÇÃO 136H

TEAXXX.PRÁ-TICAS CÊNICAS 68H

TEAA37 TEATRO DE FORMAS ANI-MADAS 68H

TEAXXX TEATRO NE-GRO 68H

TEAXXX CRIA-ÇÃO CÊNICA NO CONTEXTO ESCOLAR 68 H

TEAA21 HISTÓRIA DO TEATRO NO BRASIL E NA BAHIA 68H

TEAA16 HISTÓRIA DO TEATRO OCI-DENTAL: DA ANTIGUIDADE CLASSICA AO ROMANTISMO 68H

TEAA17 HISTÓRIA DO TEATRO OCI-DENTAL MO-DERNO E CONTEMPO-RANEO 68H

TEAA32 METODOLO-GIAS PARA O ENSINO DO TEATRO 136H

TEAXXX ESTÁGIO SU-PERVISONADO I 136H

TEAXXX ESTÁGIO SU-PERVISO-NADO II 136H

TEAXXX ESTÁGIO SU-PERVISONADO III 136H

TEAA14 POÉTICAS DA ENCENAÇÃO 68H

TEA278 ARTES VISU-AIS I-A 68H

TEA093 ANÁLISE DE TEXTO 68H

TEAXXX AVALIAÇÃO EM ARTE 68H

TEAA46 METODOLO-GIA DA PES-QUISA 68H

TEAA48 LABORATÓRIO DE ESCRITA MONOGRÁFICA EM PEDAGO-GIA E TEATRO 68H

TEAA42 TRABALHO DE CON-CLUSÃO DE CURSO 85h

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Folha 429

5.1 QUADRO CURRICULAR – LICENCIATURA EM TEATRO – MATRIZ 2014.2

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE 6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE

TEAA15 JOGOS E IMPRO-VISAÇÃO TEA-TRAL 136 H

TEAA20 FORMAS DE ATU-AÇÃO CÊNICA 136H

TEAA18 PROCESSOS DE ENCENAÇÃO 136H

TEAA31 – FUNDA-MENTOS DO EN-SINO DE TEATRO 68

TEAA37 TEATRO DE FORMAS ANI-MADAS 136H

TEAA33. PRÁTICAS DA CENA PARA O ENSINO DO TEA-TRO 136h

TEAA49 ESTUDOS MONO-GRÁFICOS EM TEATRO NA EDU-CAÇÃO 68H

TEAA51 SEMINÁRIOS DE PESQUISA EM TEATRO NA EDU-CAÇÃO 68H

TEAA21 HISTÓRIA DO TE-ATRO NO BRASIL E NA BAHIA 68H

TEAA16 HISTÓRIA DO TE-ATRO OCIDEN-TAL: DA ANTIGUI-DADE CLASSICA AO ROMAN-TISMO 68H

TEAA17 HISTÓRIA DO TE-ATRO OCIDEN-TAL MODERNO E CONTEMPORA-NEO 68H

TEAA32 METODOLOGIAS PARA O ENSINO DO TEATRO 136H

TEAA34 PRÁTICA DE ES-TÁGIO EM PEDA-GOGIA DO TEA-TRO I 136H

TEAA35 PRÁTICA DE ES-TÁGIO EM PEDA-GOGIA DO TEA-TRO II 136H

TEAA36 PRÁTICA DE ES-TÁGIO EM PEDA-GOGIA DO TEA-TRO III 136H

TEAA50 POÉTICAS CON-TEMPORANEAS DO TEATRO NA EDUCAÇÃO 51 H

TEAA14 POÉTICAS DA ENCENCAÇÃO 68H

TEA278 ARTES VISUAIS I-A 68H

TEA093 ANÁLISE DE TEXTO 68H

TEAA43 CENA E VISUALIDADE 68H

TEAA46 METODOLOGIA DA PESQUISA 68h

TEAA47 SISTEMATIZA-ÇÃO DE PRÁTI-CAS EM PEDA-GOGIA DO TEA-TRO 68H

TEAA48 LABORATÓRIO DE ESCRITA MONO-GRÁFICA EM PE-DAGOGIA E TEA-TRO 68H

TEAA42 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 85H

LETE46 LIBRAS 34H

LIVRE 68H

OPTATIVA 68 H OPTATIVA 68 H LIVRE 68 H OPTATIVA 34H LIVRE 68 LIVRE 68H

340H 340H 340H 340H 340 340 340 340

5.1.1 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR (2014.2)

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATORIOS 2278

COMPONENTES OPTATIVOS 170

COMPONENTES LIVRES

272

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 204

CARGA HORARIA TOTAL 2924

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Folha 430

5.2. QUADRO CURRICULAR – LICENCIATURA EM TEATRO - 2019

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE 6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE

TEAA15 JOGOS E IMPRO-VISAÇÃO TEA-TRAL 136 H

TEAA20 FORMAS DE ATU-AÇÃO CÊNICA 136H

TEAA18 PROCESSOS DE ENCENAÇÃO 136H

TEAXXX PRÁTICAS CÊNI-CAS 68H

TEAA37 TEATRO DE FOR-MAS ANIMADAS 68H

TEAXXX TEATRO NEGRO 68H

TEAXXX CRIAÇÃO CÊ-NICA NO CON-TEXTO ESCOLAR 68H

TEAA42 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 85H

TEAA21 HISTÓRIA DO TE-ATRO NO BRASIL E NA BAHIA 68H

TEAA16 HISTÓRIA DO TE-ATRO OCIDEN-TAL: DA ANTIGUI-DADE CLASSICA AO ROMAN-TISMO 68H

TEAA17 HISTÓRIA DO TE-ATRO OCIDEN-TAL MODERNO E CONTEMPORA-NEO 68H

TEAA32 METODOLOGIAS PARA O ENSINO DO TEATRO 136H

TEAXXX ESTÁGIO SUPER-VISONADO I 136H

TEAXXX ESTÁGIO SUPER-VISONADO II 136H

TEAXXX ESTÁGIO SUPER-VISONADO III 136H

LIVRE 68H

TEAA14 POÉTICAS DA ENCENAÇÃO 68H

TEA278 ARTES VISUAIS I-A 68H

TEA093 ANÁLISE DE TEXTO 68H

TEAXXX AVALIAÇÃO EM ARTE 68H

OPTATIVA 68 H

TEAA46 METODOLOGIA DA PESQUISA 68H

TEAA48 LABORATÓRIO DE ESCRITA MO-NOGRÁFICA EM PEDAGOGIA E TEATRO 68H

LIVRE 68H

TEAXXX TEATRO EM CO-MUNIDADE 68H

TEAA31 FUNDAMENTOS DO ENSINO DE TEATRO 68H

OPTATIVA 68h

LETE48 LIBRAS I- LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NIVEL I 68H

OPTATIVA 68H

LIVRE 68H

EDCB91 GESTÃO EDUCA-CIONAL 68H

TEA XXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PE-DAGOGICAS I 85H

TEAXXX LABO-RATÓRIO DE PRÁTICAS PEDA-GÓGICAS II 85H

TEAXXX LABORATORIO DE PRATICAS PE-DAGOGICAS III 85H

TEAXXXLABORA-TÓRIO DE PRÁTI-CAS PEDAGÓGI-CAS IV 85H

TEAA47 SISTEMATIZA-ÇÃO DE PRÁTI-CAS EM PEDA-GOGIA DO TEA-TRO 68H

LIVRE 68H

425 425 425 425 408 408 340 221

Atividades Complementares 200h

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 431

A tabela abaixo apresenta a distribuição da carga horária e integralização curricular

conforme os critérios e exigências da Resolução CNE/CP 02/2015:

5.2.1 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

COMPONENTES CURRICULARES OBRIGÁTORIOS (1785 h)

2601 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO (408h)

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (408h)

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS 204 h

COMPONENTES CURRICULARES LIVRES 272h

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200 h

CARGA HORARIA TOTAL 3277 h

CARGA HORÁRIA – CNE/CP 02/2015

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 408h

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO 408h

ATIVIDADES FORMATIVAS 2261

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200h

CARGA HORARIA TOTAL 3277h

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 432

5.3 ELENCO DE COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS

COD. NOME DA DISCIPLINA

CH SEMESTRAL

MÓDULO FUNÇÃO PRE-REQUISITO DEPTO

TEAA15 JOGOS E IMPROVISAÇÃO TEATRAL

136 10 Básica Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA21 HISTÓRIA DO TEATRO NO BRASIL E NA BAHIA

68 45 Básica Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA14 POÉTICAS DA ENCENAÇÃO

68 45 Básica Sem P.R. Técnicas do espetáculo

TEAXXX TEATRO EM COMUNIDADE

68 30 Básica Sem P.R. Técnicas do espetáculo

TEAXXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGOGICAS I

85 10 Básica Sem P.R.. Fundamentos do teatro

TEAA20 FORMAS DE ATUAÇÃO CÊNICA

136 10 Básica Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA16 HISTÓRIA DO TEATRO OCIDENTAL: DA ANTIGUIDADE CLASSICA AO ROMANTISMO

68 45 Básica Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEA278 ARTES VISUAIS I-A

68 15 Básica Sem P.R. Técnicas do espetáculo

TEAA31 FUNDAMENTOS DO ENSINO DE TEATRO

68 45 Básica Sem P.R Técnicas do espetáculo

TEAXXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS II

85 10 Básica Sem P.R.. Fundamentos do teatro

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 433

TEAA18 PROCESSOS DE ENCENAÇÃO

136 10 Básica Sem P.R. Técnicas do espetáculo

TEAA17 HISTÓRIA DO TEATRO OCIDENTAL MODERNO E CONTEMPORÂNEO

68 45 Básica Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEA093 ANÁLISE DE TEXTO

68 30 Básica Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAXXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS III

85 10 Básica Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA37 TEATRO DE FORMAS ANIMADAS

68 10 Básica Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278,

TEA093)

Técnicas do espetáculo

TEAA32 METODOLOGIAS PARA O ENSINO DO TEATRO

136 10 Básica Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278,

TEA093)

Técnicas do espetáculo

TEAXXX AVALIAÇÃO EM ARTE

68 30 Básica Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278,

TEA093)

Técnicas do Espetáculo

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 434

LETE48 LIBRAS I- LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÍVEL I

68 T45/P45 Básica Sem P.R. Letras vernáculas

TEAXXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS IV

85 10 Básica Sem P.R.. Fundamentos do teatro

TEAXXX PRÁTICAS CÊNICAS

68 30 Básica Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278,

TEA093)

Fundamentos do teatro

TEAXXX ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

136 15 Básica TEAA32 Técnicas do espetáculo

TEAA47 SISTEMATIZAÇÃO DE PRÁTICAS EM PEDAGOGIA DO TEATRO

68 10 Básica Sem P.R.. Técnicas do espetáculo

TEAXXX TEATRO NEGRO

68 30 Básica Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278,

TEA093)

Fundamentos do teatro

TEAXXX ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

136 15 Básica TEAXXX – Estágio supervisionado I

Técnicas do espetáculo

TEAA46 METODOLOGIA DA PESQUISA

68 10 Básica Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15,

Técnicas do espetáculo

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 435

TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278,

TEA093)

TEAXXX CRIAÇÃO CÊNICA NO CONTEXTO ESCOLAR

68 10 Básica Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278,

TEA093)

Fundamentos do teatro

TEAXXX ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

136 15 Básica TEAXXX – Estágio supervisionado II

Técnicas do espetáculo

TEAA48 LABORATÓRIO DE ESCRITA MONOGRÁFICA EM PEDAGOGIA E TEATRO

68 10 Básica TEAA46 –Metodologia da

Pesquisa

Técnicas do espetáculo

EDCB91 GESTÃO EDUCACIONAL

68 T45/P45 Básica Sem P.R. Educação I

TEAA42 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

85 05 Básica TEAA48 Técnicas do espetáculo

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 436

5.4 COMPONENTES CURRICULARES DE NATUREZA OPTATIVA

São considerados componentes curriculares optativos, no âmbito do currículo da

Licenciatura em Teatro da Universidade Federal da Bahia:

• Os componentes vinculados à lista de disciplinas optativas do curso de

Licenciatura em Teatro (em anexo). A relação de disciplinas optativas contém parte

dos componentes presentes na matriz 2014.2, que foram incluídos após sua

implementação, e disciplinas novas elaboradas para este projeto, sendo garantidos,

em ambos os casos, conteúdos e referências articulados com demandas e

interesses atualizados.

• Os componentes curriculares ofertados pelos Departamentos (ou

equivalentes) da Escola de Música, da Escola de Dança, da Escola de Belas Artes,

do Instituto de Letras, da Faculdade de Comunicação.

• Disciplinas cursadas na Faculdade de Educação, além daquelas

constantes na relação em anexo, também podem ser convertidas como crédito

optativo.

• Componentes da fase de Consolidação de outros cursos da Escola de

Teatro, considerados os limites estabelecidos pelo Colegiado de Teatro (percentual

de carga horária e disponibilidade de vagas).

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 437

5.5. ELENCO DE COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

COD. NOME DA DISCIPLINA CH SEMESTRAL MODULO( T/P/E) FUNÇÃO PRE-REQUISITO DEPTO

TEAA52 Dramaturgia e Realismo 68 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA53 Dramaturgia Lírica 68 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA54 Dramaturgia no cinema e audiovisual

68 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA55 Teatro de diáspora afrodescendente

68 45 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA56 Dramaturgia e Metalinguagem

68 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA57 Dramaturgia épica 68 45 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA58 Mímica Corporal e Dramática I

68 10 Complementar Sem P.R.. Fundamentos do teatro

TEAA59 Mímica Corporal Dramática II

68 10 Complementar TEAA15 Fundamentos do teatro

TEAA60 Técnicas em movimento para a cena

68 10 Complementar TEAA15 Fundamentos do teatro

TEAA61 Poéticas Contemporâneas em Movimento

68 10 Complementar TEAA15 Fundamentos do teatro

TEAA62 Técnicas e Poéticas Vocais: Fundamentos

68 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 438

TEAA63 Técnicas e Poéticas

Vocais: Música e Teatro 68 10 Complementar TEAA15 Fundamentos do

teatro

TEAA64 Técnicas e Poéticas Vocais: A Construção da

Personagem

68 10 Complementar TEAA15 Fundamentos do teatro

TEAA65 Técnicas e Poéticas Vocais: Composição do

Ator

68 10 Complementar TEAA15 Fundamentos do teatro

TEAA66 Poéticas Holísticas em Movimento

68 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA67 Teatro do Oprimido 68 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA68 Teatro e Contracultura 68 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA69 Teatro e Meio Ambiente: Sociedade e Desenv.

Sustentável

68 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA70 Contadores de História: Da Letra à Voz

68 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA71 Contadores de História: Improvisação e Oralidade

68 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA72 Pesquisa em Artes Cênicas

51 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA73 Tópicos Especiais em Artes Cênicas I

68 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA74 Tópicos Especiais em Artes Cênicas II

68 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA75 Tópicos Especiais em Artes Cênicas III

34 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 439

TEAA76 Tópicos Especiais em

Artes Cênicas IV 34 30 Complementar Sem P.R. Fundamentos do

teatro

TEAA77 Laboratório de Criação Cênica I

68 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA78 Laboratório de Criação Cênica II

68 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA79 Laboratório de Criação Cênica III

34 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAA80 Laboratório de Criação IV 34 10 Complementar Sem P.R. Fundamentos do teatro

TEAXXX Ações físicas e gramática da cena

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Commedia dell’Arte 68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Encenação e dramaturgia 68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Encenação teatral contemporânea

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Encenação teatral na Bahia

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Encenação teatral no Brasil

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Espaços cênicos não-convencionais

68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Estética e evolução do espetáculo teatral

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX A indumentária através dos tempos

51 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

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Processo Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 440

TEAXXX Interfaces entre o circo e o teatro no Brasil

68 45 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Laboratório de adereços cênicos

51 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Laboratório de caracterização cênica

102 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Laboratório de experimentação têxtil

51 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Leitura dramática 68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Literatura aplicada ao teatro-educação

68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Manifestações dramáticas da arte popular brasileira

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Máscaras teatrais 68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Modelagem histórica e atualizações cênicas

51 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Montagem didática na cena contemporânea

68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Pesquisa em direção teatral

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Poéticas da negritude e encruzilhadas identitárias

68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Projeto cenográfico 68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

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Folha 441

TEAXXX Teatro contemporâneo e novas mídias

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Teatro de bonecos 68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Teatro de grupo no Brasil 68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Teatro de rua: cena e convenções

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Teatro infanto-juvenil e modos de encenação

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Técnicas circenses 68 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Técnicas do cômico para a cena

68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Teorias da recepção 68 30 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Traje de cena: conservação e preservação

51 10 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

TEAXXX Vanguardas teatrais russas: conceitos,

estéticas e pensamentos

68 45 Complementar Sem PR Técnicas do Espetáculo

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Folha 442

6. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES

O Programa das disciplinas encontra-se no ementário em anexo.

7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

O Estágio Supervisionado Obrigatório está organizado em três disciplinas (Estágio

supervisionado I, II e III), com carga horária total de 408 h. Os estágios são estruturados

de forma progressiva (da observação à regência de classe) e são realizados em instituições

de educação formal e não-formal. No ensino básico, os estágios são realizados nas escolas

municipais de Salvador, nas quais há professores/as licenciados/as em teatro em exercício

na função).

8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES – AC

As Atividades Complementares, com regulamentação própria, se constituirão no

aproveitamento de estudos e práticas em áreas de interesse do/a estudante, demonstradas

as articulações entre as atividades desenvolvidas e o processo formativo. O projeto prevê

a realização de 200 horas de atividades complementares, à escolha do/a estudante,

considerando-se as normas previstas no Regulamento de Ensino da Graduação e Pós-

Graduação e a regulamentação específica para a Licenciatura em Teatro.

9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

O trabalho de conclusão de curso tem como propósito o desenvolvimento de habili-

dades e competências de pesquisa, articulando os conteúdos teórico-práticos específicos

do fazer teatral com as demandas e perspectivas do ensino de teatro. De caráter monográ-

fico, as pesquisas são realizadas em conexão com os estágios supervisionados, campo de

observação e registro das questões de investigação escolhidas pelos/as estudantes. Os/as

estudantes têm orientação individual para realização do TCC, cuja aprovação está sujeita

ao exame de qualificação e apresentação pública para uma banca composta por 03 profes-

sores/as (incluindo o orientador).

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Folha 443

10. COMPONENTES CURRICULARES DE NATUREZA LIVRE

No âmbito do currículo da Licenciatura em Teatro serão consideradas disciplinas

livres quaisquer componentes curriculares não-obrigatórios e não-optativos cursados à

escolha pelos/as estudantes em outros cursos ou unidades de ensino da UFBA ou

disciplinas optativas cursadas com carga horária extra.

11. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Em cumprimento à Lei 13.005/2014 e às normas da resolução 02/2015, a matriz

curricular da Licenciatura em Teatro prevê a participação dos/as estudantes em projetos e

atividades de natureza extensionista com carga horária de 340h:

Realização de atividades de natureza extensionista no âmbito de disciplinas práticas

do currículo obrigatório (TEAXXX Laboratórios de Práticas Pedagógicas I,II,III e IV,

TEAXXX Teatro em comunidade, TEAXXX Teatro Negro, TEAXXX Criação Cênica no Con-

texto Escolar e TEAXXX Práticas Cênicas), em um total de 272 h e realização de atividade

de extensão de livre escolha (68h)

Para as atividades de livre escolha, serão consideradas atividades de extensão nas

modalidades projetos, cursos, eventos, trabalhos de campo prestação de serviços,

publicação e outros eventos acadêmicos, incluindo participação em projetos artísticos,

aprovados nas instâncias acadêmicas da Escola de Teatro (departamentos, colegiado e/ou

congregação) e Pró-Reitorias competentes. As atividades articuladas com os componentes

curriculares estão designadas no barema a seguir:

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Folha 444

BAREMA DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Componentes curriculares

Carga Horária

Fundamentação

Livre escolha: Projetos acadêmicos e/ou artísti-cos, cursos, eventos, tra-balhos de campo presta-ção de serviços, publica-ção e outros eventos aca-dêmicos, ACCS.

Até 68h Projetos e atividades em que seja possibilitada a troca de experiências com o público em geral, junto a comu-nidades, empresas, instituições, orga-nizações da sociedade civil etc. As ati-vidades devem ser aprovadas nas ins-tâncias acadêmicas da Escola de Te-atro (departamentos, colegiado e/ou congregação) e Pró-Reitorias compe-tentes

TEAXXX Laboratório de práticas pedagógicas I

CH/disciplina: 85 (P85)

CH Extensão/disci-plina: 51h

CH Extensão total: 204

Os laboratórios de práticas pedagógi-cas constituem-se como espaço de experimentação da prática como com-ponente curricular. O objetivo dos la-boratórios é propiciar o contato inicial dos/as estudantes com a comuni-dade, através da experimentação de práticas de ensino, por meio da reali-zação de atividades de natureza ex-tensionista: oficinas, cursos e even-tos.

TEAXXX Laboratório de práticas pedagógicas II

TEAXXX Laboratório de práticas pedagógicas III

TEAXXX Laboratório de práticas pedagógicas IV

TEAXXX Teatro Negro CH 68 (P68)

CH extensão/disci-plina: 17h

CH extensão total: 34

Realização de atividades de extensão nas modalidades oficinas e produtos artísticos, voltadas para a comuni-dade. As atividades permitirão aos discentes a experiência da prática di-dático-pedagógica e artística a partir da interação com membros da comu-nidade externa e público em geral.

TEAXXXX Criação Cê-nica no Contexto Escolar

TEAXXX Teatro em co-munidade

CH 68 (T34, P34) CH Extensão: 34h

Atividades de natureza extensionista (oficinas, práticas cênicas, projetos etc.) voltadas para o contato direto com a comunidade, com o propósito de facilitar e desenvolver estratégias de inserção e trocas dinâmicas a partir de temáticas e conteúdos dos compo-nentes curriculares.

CH total: 340h

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12. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

A Escola de Teatro tem atividades consolidadas de pesquisa, extensão e pós-gra-

duação, através dos projetos permanentes desenvolvidos pelo Curso Livre de Teatro e

Companhia de Teatro da UFBA, atividades e eventos de extensão promovidos pelos de-

partamentos, projetos de extensão e pesquisa, com inscrição nos Programas Institucionais

de Bolsas de Iniciação Artística (Pibiartes) e de Pesquisa (PIBIC), de apoio a atividade de

extensão docente, discente e de técnicos-administrativos.

Além disso, os projetos artísticos desenvolvidos no âmbito das disciplinas práticas

dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Teatro são convertidos em projetos de ex-

tensão universitária, com apresentações, oficinas e debates abertos ao público. A Escola

oferece ainda atividades na modalidade ACCS – Ação curricular em comunidade e socie-

dade, também de natureza extensionista.

A relação com a pesquisa e pós-graduação se consolida nas atividades dos cursos

oferecidos pela Escola de Teatro, através da estreita conexão com o Programa de Pós-

Graduação em Artes Cênicas da UFBA, reconhecido programa de excelência em nível na-

cional (Proex/Capes). Cerca de 80% dos/as docentes permanentes e colaboradores/as do

PPGAC são também docentes/as efetivos/as nos Departamentos da Escola de Teatro, atu-

ando nos Bacharelados em Artes Cênicas e na Licenciatura em Teatro. Este trânsito favo-

rece a participação dos/as estudantes em projetos de pesquisa dos/as docentes, como vo-

luntários ou bolsistas de iniciação científica. Além disso, os/as estudantes de graduação

têm contato com as pesquisas em andamento de mestrandos e doutorandos em artes cê-

nicas, através dos programas de estágio docente orientado, realizados no âmbito das dis-

ciplinas obrigatórias ou optativas das referidas matrizes curriculares ou como tutores nos

projetos de iniciação científica. A relação com a pós-graduação é ampliada, além disso,

pela participação, nos cursos de graduação de bolsistas dos programas de pós-doutorado

(PNPD), acolhidos no PPGAC e de professores/as visitantes.

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13. NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

O Curso de Graduação em Licenciatura em Teatro da Universidade Federal da Bahia

é um curso presencial, cuja oferta é realizada nos turnos matutino e/ou vespertino de acordo

com a seguinte distribuição: até o terceiro semestre (fase propedêutica), as disciplinas

obrigatórias ofertadas pela Escola de Teatro são disponibilizadas em turmas nos turnos

matutino e/ou vespertino; a partir do quatro semestre (fase de consolidação e

profissionalização), as disciplinas são ofertadas preferencialmente no turno vespertino.

Excetuam-se as disciplinas ofertadas por departamentos de outras Unidades de Ensino da

UFBA e as disciplinas de estágio. São ofertadas 26 vagas anualmente, com ingresso anual.

O tempo mínimo de integralização é de 8 semestres (4 anos), com tempo máximo de 12

semestres (6 anos) e tempo médio de 10 semestres (5 anos)

O currículo da licenciatura em teatro está distribuído em componentes que abrigam

as seguintes abordagens: disciplinas de conteúdo específico da teoria e prática do teatro;

disciplinas de formação em conteúdos didático-pedagógicos; disciplinas de prática

pedagógica como componente curricular; disciplinas de pesquisa; estágio supervisionado;

componentes optativos e livres.

Os componentes estão distribuídos em dois níveis distintos de acesso:

Nível 1: disciplinas distribuídas nas fases propedêutica e

consolidação/profissionalização, estruturadas sob a forma de pré-requisito, sendo a Fase

Propedêutica considerada Pré-Requisito para a Fase de Consolidação/Profissionalização.

Estas fases contemplam a necessidade de manutenção da estrutura curricular básica que

permita o fluxo de estudantes entre os diferentes cursos e habilitações ofertados pela

Escola de Teatro e Bacharelado Interdisciplinar em Artes. Encontram-se aí tanto as

disciplinas básicas da fase propedêutica, quanto as específicas da formação do licenciado

em teatro, em caráter de aprofundamento progressivo de conteúdos e habilitação para o

ensino e a pesquisa.

Nível 2: disciplinas sem pré-requisito distribuídas ao longo de 8 semestres à escolha

do/a estudante. Encontram-se as disciplinas livres e optativas, além da prática como

componente curricular, disciplinas de conteúdo didático-pedagógico e ACCS.

1. Em um percurso ideal, em todos os semestres, o/a estudante tem a

possibilidade de articular os conteúdos específicos da teoria e prática teatral aos

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conteúdos didático-pedagógicos e experiências de prática de ensino (através da

prática como componente curricular ou dos estágios supervisionados).

2. A distribuição da carga horária acontece de modo degressivo, de forma

a permitir uma maior flexibilidade nas escolhas acadêmicas e abertura de espaço

para inserção em estágios não obrigatórios ou outras formas de atuação profissional.

3. A escolha de componentes optativos será realizada através da relação

de disciplinas optativas articuladas com a matriz curricular, acrescidas de disciplinas

escolhidas nas escolas de Teatro, Dança, Música, Belas Artes, Letras e

Comunicação (como previsto para os Cursos da Escola de Teatro). O/a estudante

terá a possibilidade de aprofundar seus estudos em campos específicos, em uma

formação diversificada, pautada pela flexibilidade no desenho de sua trajetória

acadêmica.

4. O Trabalho de Conclusão de Curso, com regulamentação específica, é

requisito para integralização curricular.

5. Os estágios curriculares supervisionados serão realizados a partir do

5º. Semestre, na fase de Consolidação e Profissionalização. Em um percurso ideal,

o/a estudante terá realizado as disciplinas de prática como componente curricular

em períodos anteriores ao Estágio I (Laboratórios de Prática Pedagógica I, II, III e

IV) e, em semestre concomitante, o componente Sistematização de Práticas em

Pedagogia do Teatro.

6. As Atividades Complementares, com regulamentação própria, se

constituirão no aproveitamento de estudos e práticas em áreas de interesse do/a

estudante, demonstradas as articulações entre as atividades desenvolvidas e o

processo formativo.

7. As disciplinas obrigatórias das fases propedêutica e de

consolidação/profissionalização e aquelas oriundas da Escola de Teatro para a

Licenciatura em Teatro serão ofertadas preferencialmente no turno vespertino.

Disciplinas e atividades ofertadas por outras Unidades e disciplinas de caráter livre

ou optativo poderão ser oferecidas nos três turnos.

8. O Colegiado, de forma integrada com os dois Departamentos da Escola de

Teatro realizará atividades periódicas de avaliação do curso e organizará os proces-

sos de orientação acadêmica dos/as estudantes conforme previsto no REGPG. O

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Folha 448

projeto pedagógico será avaliado com frequência determinada pelo Colegiado de

Artes Cênicas, com o suporte do Núcleo Docente Estruturante (NDE), através de

instrumentos de autoavaliação elaborados em conjunto com a Comissão Própria de

Avaliação (CPA) e NDE (Núcleo Docente Estruturante).

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Folha 449

14. ACESSIBILIDADE

O projeto pedagógico da Licenciatura em Teatro da Escola de Teatro da UFBA prevê

as seguintes ações para inclusão da pessoa com deficiência:

14.1. ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA:

Atualmente, a Escola de Teatro da UFBA está em obras para construção do

novo pavilhão de aulas, que contará com estrutura e equipamentos acessíveis:

elevador, piso tátil direcional, sinalização de acessibilidade e sanitários acessíveis e

aquisição de mobiliário acessível. Até a finalização das obras, as aulas da Escola de

Teatro acontecem em espaços cedidos temporariamente por outras Unidades de

Ensino e no Teatro Martim Gonçalves, nos diversos campi da UFBA, nas quais já

existem equipamentos acessíveis.

14.2. ACESSIBILIDADE PEDAGÓGICA

A partir da identificação das demandas de acessibilidade, o projeto propõe:

• Criação de materiais didático-pedagógicos e acompanhamento acadêmico

com suporte do NAPE – Núcleo de Apoio à inclusão do aluno com neces-

sidades educacionais especiais

• Orientação acadêmica, coordenada pelo Colegiado de Artes Cênicas, con-

forme Regulamento de Ensino da Graduação e Pós-Graduação para de-

senvolvimento de habilidades e interesses do estudante, com adoção de

medidas individualizadas

• Acompanhamento e avaliação realizados pelo Núcleo Docente Estrutu-

rante

• Criação de projetos de pesquisa e extensão voltados para o estudo de me-

todologias e temáticas relativas à pessoa com deficiência

• Adaptação, pelos docentes, dos planos de aula e atividades didático-peda-

gógicas, com a oferta de possibilidades individuais ou coletivas, respei-

tando-se as estratégias escolhidas pelos estudantes com deficiência.

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15. NORMAS DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR

Em virtude do aumento significativo da carga horária do curso na nova matriz

implementada, o que inviabiliza a migração total dos/as estudantes sem prejuízo para o seu

tempo de integralização, a adaptação curricular acontecerá de modo parcial e progressivo

até a extinção da matriz curricular 2014.2, em vigência, ao final do semestre 2022.2. Deste

modo, a nova matriz será implementada para:

1. Estudantes ingressos a partir de 2018.1, inclusive, sem prejuízo para

o tempo mínimo de integralização curricular (8 semestres).

2. Estudantes de qualquer período que optarem pela migração,

adaptando-se às regras e condições da nova matriz;

3. Estudantes de períodos anteriores a 2018.1 que não integralizarem os

créditos até o semestre 2022.2, período de desativação da matriz 2014.2;

4. Estudantes que solicitarem dilatação do prazo de integralização,

quando o pedido for aprovado pelo Colegiado de Graduação, serão migrados para

a nova matriz e deverão adaptar-se às exigências de cumprimento de carga horária

constantes neste projeto pedagógico.

No processo de migração:

5. As disciplinas cursadas na matriz 2014.2 serão aproveitadas na

migração curricular, inclusive as de natureza optativa e livres, conforme tabela de

equivalência constante neste projeto pedagógico.

6. Os/as estudantes incluídos na migração curricular deverão cursar a

carga horária acrescida na nova matriz determinada pela resolução CNE 02/2015,

conforme plano de adaptação curricular, inclusive Laboratórios de Prática

Pedagógica e carga horária de extensão.

7. Para cumprimento da carga horária, poderão ser propostos, através da

orientação acadêmica e na negociação entre o Colegiado de Graduação e

departamentos, formas de cumprimento dos créditos extras correspondentes a

semestres cursados na matriz anterior e de aproveitamento de estudos, conforme as

normas do REGPG.

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8. Equivalências de disciplinas de outros cursos serão analisadas

individualmente através de processos de aproveitamento de estudos, conforme

previsto no REGPG.

9. O plano de adaptação será realizado de acordo com a semestralidade

(para estudantes que estão no fluxo) ou semestre de equivalência (para estudantes

dessemestralizados).

10. Para os estudantes que estão fora do fluxograma na matriz 2014.2, o

plano de adaptação curricular para integralização será realizado partir de orientação

acadêmica individual.

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15.1 PLANO DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR

INGRESSOS EM 2018.1 (Cursaram integralmente do 1º ao 4º semestres da matriz 2014.2)

SEMESTRALIDADE/

PERÍODO DISCIPLINAS A CURSAR EM ADAPTAÇÃO CURRICULAR

C.H.

5º semestre (2020.1)

TEAA37 - TEATRO DE FORMAS ANIMADAS 68

TEAXXX - ESTÁGIO SUPERVISONADO I 136

TEAXXX - TEATRO EM COMUNIDADE* 68

TEAXXX -AVALIAÇÃO EM ARTE 68

TEA XXX - LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGOGICAS I 85

6º semestre (2020.2)

TEAXXX - TEATRO NEGRO

68

TEAXXX -ESTÁGIO SUPERVISONADO II 136

TEAA46 - METODOLOGIA DA PESQUISA 68

TEAA47 - SISTEMATIZAÇÃO DE PRÁTICAS EM PEDAGOGIA E TE-ATRO *

68

TEAXXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS II 85

7º. Semestre (2022.1)

TEAXXX - CRIAÇÃO CÊNICA NO CONTEXTO ESCOLAR 68

TEAXXX - ESTÁGIO SUPERVISONADO III 136

TEAA48 - LABORATÓRIO DE ESCRITA MONOGRÁFICA EM PEDA-GOGIA E TEATRO

68

EDCB91 - GESTÃO EDUCACIONAL 68

TEA XXX - LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGOGICAS III

85H

85

8º. Semestre (2022.2)

TEAA42 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 85

COMPONENTE LIVRE 02 68

COMPONENTE LIVRE 03 68

ATIVIDADE DE EXTENSÃO LIVRE ESCOLHA 68

TEAXXX LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS IV

85H

85

*Componentes a serem ofertados em semestres distintos da previsão semestral na matriz curricular, especialmente para cumprimento dos créditos/carga horária para adaptação curricular.

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INGRESSOS EM 2019.1 (Cursaram integralmente o 1º e 2º semestres da matriz 2014.2)

SEMESTRALI-

DADE/ PERÍODO

DISCIPLINAS A CURSAR PARA ADAPTAÇÃO CURRICULAR

C.H.

3º. Semestre (2020.1)

TEAA18 - PROCESSOS DE ENCENAÇÃO TEATRAL 136

TEAA17 - HISTÓRIA DO TEATRO OCIDENTAL MODERNO E CON-TEMPORANEO

68

TEA093 - ANÁLISE DE TEXTO 68

TEAXXX - TEATRO EM COMUNIDADE 68

TEAXXX - LABORATORIO DE PRATICAS PEDAGOGICAS I 85

4º. Semestre (2020.2)

TEAXXX - PRÁTICAS CÊNICAS 68

TEAA32 - METODOLOGIAS PARA O ENSINO DO TEATRO 136

TEAXXX - AVALIAÇÃO EM ARTE 68

TEAA31 - FUNDAMENTOS DO ENSINO DE TEATRO 68

TEAXXX- LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS II 85

5º semestre (2021.1)

TEAA37 - TEATRO DE FORMAS ANIMADAS 68

TEAXXX - ESTÁGIO SUPERVISONADO I 136

LETE48 - LIBRAS 68

DISCIPLINA OPTATIVA 03 68

TEA XXX - LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGOGICAS III 85

6º semestre (2021.2)

TEAXXX - TEATRO NEGRO 68

TEAXXX - ESTÁGIO SUPERVISONADO II 136

TEAA46 - METODOLOGIA DA PESQUISA 68

COMPONENTE LIVRE 01 68

TEAXX - LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS IV 85

7º. Semestre (2022.1)

TEAXXX - CRIAÇÃO CÊNICA NO CONTEXTO ESCOLAR 68

TEAXXX - ESTÁGIO SUPERVISONADO III 136

TEAA48 - LABORATÓRIO DE ESCRITA MONOGRÁFICA EM PEDA-GOGIA E TEATRO

68

EDCB91 - GESTÃO EDUCACIONAL 68

TEAA47 - SISTEMATIZAÇÃO DE PRÁTICAS EM PEDAGOGIA DO TEATRO

68

8º. Semestre (2022.2)

TEAA42 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 85

COMPONENTE LIVRE 02 68

COMPONENTE LIVRE 03 68

ATIVIDADE DE EXTENSÃO LIVRE ESCOLHA 68

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Folha 454

15.2. TABELA DE EQUIVALÊNCIA

MATRIZ 2014.2 MATRIZ 2019

DISCIPLINA CH EQUIVALÊNCIA CH

TEAA43 – Cena e visualidade 68h TEA XXX – Práticas Cênicas 68h

TEAA34 – Prática de estágio em peda-

gogia do teatro I

136h TEAXXX – Estágio supervisionado I 136h

TEAA35 – Prática de estágio em peda-

gogia do teatro II

136h TEAXXX – Estágio supervisionado II 136h

TEAA36 – Prática de estágio em peda-

gogia do teatro III

136h TEAXXX – Estágio supervisionado III 136h

TEAA33 – Práticas da cena para o en-

sino do teatro

136h TEAXXX – Criação Cênica no Con-

texto Escolar

68h

Componente Livre 68h

TEAA49 – Estudos monográficos do tea-

tro na educação

68h Disciplina optativa 01 68h

TEAA50 – Poéticas contemporâneas do

teatro na Educação

51h Disciplina optativa 02 68h

TEAA51 – Seminários de pesquisa em

teatro na educação

68h TEAXXX – Teatro e Comunidade 68h

LETE46 – LIBRAS 34h LETE48 – LIBRAS 68h

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ANEXOS

Estágio curricular obrigatório

Estágio curricular não-obrigatório

Regulamento Trabalho de Conclusão de Curso

Regulamento Atividades complementares

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Folha 456

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Em conformidade com a Lei do Estágio (Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008),

com a Resolução CNE/CP 1/2002 (Resolução do Conselho Pleno do Conselho Nacional de

Educação, de 18 de fevereiro de 2002) e com a Resolução CNE/CP 2/2002 (Resolução do

Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação, de 19 de fevereiro de 2002), fica

estabelecido que:

Artigo 1° – Para a integralização do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade

Federal da Bahia, será exigido o cumprimento de 408 (quatrocentas e oito) horas de estágio

curricular obrigatório, distribuídas em três disciplinas sucessivas, a saber: Estágio

supervisionado I, 136 (cento e trinta e seis) horas; Estágio supervisionado II, 136 (cento e

trinta e seis) horas; Estágio supervisionado III, 136 (cento e trinta e seis) horas.

Artigo 2° – Entende-se como estágio curricular obrigatório, para o curso de

Licenciatura em Teatro da Universidade Federal da Bahia, o cumprimento de ato escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente do ensino de teatro, com vista à preparação do

licenciando para o trabalho produtivo e para o aprendizado de competências próprias da

atividade profissional de professor de teatro, objetivando o desenvolvimento do/a aluno/a

para a vida cidadã e para o trabalho.

§1° – A solicitação de dispensa de uma ou mais disciplinas de estágio,

mediante comprovação do cumprimento oficial de atividade de iniciação à docência,

dar-se-á por solicitação do/a aluno/a, em conformidade com os dispositivos

regulamentares da Universidade Federal da Bahia.

Artigo 3° – Compete ao Colegiado de Artes Cênicas, no que diz respeito à mediação

do cumprimento de atividade de estágio curricular não-obrigatório, por parte dos/as

estudantes do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal da Bahia:

I. Garantir a oferta regular das disciplinas de estágio.

II. Elaborar, quando possível, cadastro de Partes Concedentes.

III. Celebrar Termo de Compromisso com o/a estudante e a Parte concedente,

para cumprimento do estágio curricular obrigatório, mediante concordância dos

professores/as das disciplinas de estágio.

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Folha 457

IV. Mediar, entre a Parte Concedente e a Universidade Federal da Bahia, a

contratação, em favor do estagiário, de seguro contra acidentes pessoais, conforme

estabelecido no Termo de Compromisso.

Artigo 4° – Compete aos professores/as das disciplinas de estágio:

I. Avaliar as propostas de estágio dos/as estudantes, vetando-as quando

comprovada inadequação com a Lei do Estágio ou com esse Projeto Pedagógico.

II. Informar, ao Colegiado de Artes Cênicas, lista de propostas de estágio

aprovadas, a fim de que se celebrem, nesses casos, os Termos de Compromisso

correspondentes.

III. Elaborar, através de metodologia própria, com a participação do/a aluno/a,

cronograma de realização de atividades de estágio.

IV. Elaborar, através de metodologia própria, formato de relatório de

cumprimento de atividades de estágio, a ser preenchido pela Parte Concedente.

V. Elaborar, através de metodologia própria, formato de memorial de

atividades de estágio, a ser executado pelo/a estudante.

VI. Instar o/a estudante, a qualquer tempo, quando parecer cabível, a prestar

esclarecimentos a respeito das condições e da qualidade do cumprimento das

atividades previstas no cronograma de realização de atividades de estágio.

VII. Exigir do/a aluno/a, na última semana de aula, relatório de cumprimento

de atividades de estágio, preenchido pela Parte Concedente.

VIII. Exigir do/a aluno/a, na última semana de aula, memorial de atividades de

estágio, a ser executado pelo/a estudante.

IX. Avaliar o/a estudante, com menção de nota e conceito, levando em conta

o seu desempenho no cumprimento de suas obrigações relativas à disciplina de

estágio e ao estágio curricular obrigatório em si.

X. Encaminhar ao colegiado, ao fim de cada semestre letivo, avaliação das

instalações das Partes Concedentes e de suas adequações à formação cultural e

profissional dos estagiários.

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Folha 458

Artigo 5° – Compete ao/a estudante do curso de Licenciatura em Teatro da

Universidade Federal da Bahia, para o devido cumprimento de carga horária de estágio

curricular não-obrigatório:

I. Inscrever-se, regularmente, nas disciplinas de estágio.

II. Apresentar aos professores das disciplinas de estágio, até a segunda

semana de aula, proposta de realização de estágio, com anuência comprovada da

Parte Concedente.

III. Apresentar, à Parte Concedente, cronograma de realização de atividades

de estágio, elaborado com a participação dos/as professores/as.

IV. Cumprir com as atividades previstas em seu cronograma de realização de

atividades de estágio.

V. Prestar, a qualquer tempo, esclarecimentos solicitados pelos/as

professores/as, no que diga respeito às condições e à qualidade do cumprimento

das atividades previstas no cronograma de realização de atividades de estágio.

VI. Apresentar aos/as professores/as das disciplinas de estágio, na última

semana de aula, relatório de cumprimento de atividades de estágio, preenchido pela

Parte Concedente, em formato a ser definido pelos/as professores/as.

VII. Apresentar aos/as professores/as das disciplinas de estágio, na última

semana de aula, memorial de atividades de estágio, em formato a ser definido

pelos/as professores/as.

Artigo 6° – Havendo, na Universidade Federal da Bahia, agente de integração

específico, designado para tratar das questões de estágio curricular obrigatório no âmbito

do curso de Licenciatura em Teatro, passará a ser de responsabilidade do mesmo atuar no

processo de aperfeiçoamento do estágio, cumprindo com as funções de:

I. Cadastro dos/as estudantes.

II. Identificação de oportunidades de estágio curricular obrigatório.

III. Ajuste nas condições de realização de estágio curricular obrigatório.

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Folha 459

IV. Acompanhamento administrativo de estágio curricular obrigatório.

V. Encaminhamento de negociação de seguros contra acidentes pessoais

para realização de estágio curricular obrigatório.

Artigo 7° – Compete à Parte Concedente cumprir com o disposto na Lei do Estágio,

notadamente com seu Artigo 9°, acompanhando, no que couber, diretrizes específicas

previstas por esse Projeto Pedagógico.

Artigo 8° – Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Artes Cênicas.

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Folha 460

ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO

O exercício da atividade de estágio curricular não obrigatório, no âmbito dos cursos

de Bacharelado em Artes Cênicas (com habilitações em Direção Teatral ou em

Interpretação Teatral) e de Licenciatura em Teatro, dar-se-á em conformidade com a Lei do

Estágio (Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008), aplicando-se, no que couber, o que dispõe

esse Projeto Pedagógico para o estágio curricular obrigatório do curso de Licenciatura em

Teatro.

Para formalização do estágio curricular não-obrigatório, os/as estudantes entregarão

à Coordenação do Colegiado de Artes Cênicas, a cópia do termo de compromisso de

estágio assinado e indicação e contatos do/a professor/a orientador/a da Escola de Teatro

e do/a supervisor/a, no local do estágio, responsável pelo acompanhamento das atividades.

Durante o período de estágio não obrigatório, os/as estagiários/as deverão encaminhar,

semestralmente, ao Colegiado de Artes Cênicas, relatórios parcial e final das atividades,

acompanhado de parecer do(a) professor(a) orientador(a).

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O curso de Licenciatura em Teatro estabelece como Trabalho de Conclusão de Curso

- TCC, o desenvolvimento de uma monografia que será realizada, individualmente, em

etapas sucessivas, através dos componentes: Metodologia da Pesquisa, Laboratório de

Escrita Monográfica em Pedagogia e Teatro e Trabalho de Conclusão de Curso.

CAPÍTULO I

Das disposições preliminares

Art. 1º – O Trabalho de Conclusão de Curso, requisito parcial para a obtenção do

título de Licenciado em Teatro, consiste na elaboração de trabalho acadêmico escrito, sob

a forma de monografia, desenvolvido pelo discente mediante orientação e avaliação

docente, acerca de temas relacionados ao ensino do teatro, no âmbito de uma disciplina

curricular de natureza obrigatória especificamente voltada para esse fim.

Art. 2º – O Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivos:

§ 1º – Reunir, em uma tarefa acadêmica de final de curso, conhecimentos

adquiridos na graduação, aprofundados e sistematizados pelo discente num trabalho

de pesquisa de caráter teórico ou teórico/prático/empírico, pertinente a conteúdos

tratados no curso.

§ 2º – Concentrar em uma atividade acadêmica a prática de pesquisa no que

se refere à investigação bibliográfica, ao aprofundamento em estudo temático, à

organização de metodologia de pesquisa, aos processos de produção e à

apresentação oral e escrita de trabalho acadêmico.

Art. 3º – O Trabalho de conclusão de curso seguirá as seguintes etapas:

• Elaboração de projeto de pesquisa e redação do primeiro capítulo da

monografia nas disciplinas de pré-requisito do componente TCC;

• Desenvolvimento da pesquisa e continuidade da redação da

monografia no componente TCC, com orientações periódicas;

• Exame de qualificação atrelado à entrega do relatório de qualificação,

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que será avaliado por Banca Avaliadora;

• Entrega de versão impressa e encadernada da monografia para

defesa, em 03 (três) vias, ao/à professor/a orientador/a e agendamento da

apresentação;

• Apresentação da monografia à Banca Avaliadora presidida pelo/a

professor/a orientador/a e integrada por mais dois professores com interesse na área

de abrangência da pesquisa, sendo pelo menos um dos/as professores/as externo

à Escola de Teatro;

• Realização, conforme prazo estabelecido, das correções ou

aprofundamentos solicitados pela Banca Avaliadora e encaminhamento da versão

final do TCC ao/a professor/a orientador/a, para aprovação;

• Entrega da versão final aprovada da monografia ao Colegiado do

Curso, em 01 (uma) via impressa, com a assinatura do/a professor/a orientador/a,

acompanhada de cópia digital em PDF.

Parágrafo Único – Em todas as etapas, os documentos impressos (projeto,

relatório de qualificação, monografia, versão final da monografia), assim como as cópias

digitais, devem obedecer às normas da ABNT.

Art. 4º – Competem ao discente em fase de realização da monografia de TCC os

seguintes direitos específicos:

• Liberdade de escolha do objeto de pesquisa do Trabalho de Conclusão

de Curso, condicionada ao cumprimento dos valores éticos da pesquisa científica, à

possibilidade de orientação e à pertinência temática à área do curso;

• Ser assistido por um professor orientador;

• Solicitar a troca de professor orientador.

Parágrafo Único – A solicitação de troca de professor orientador deverá ser

instruída junto à Chefia do Departamento responsável pela oferta da disciplina de TCC,

devidamente esclarecida quanto aos motivos do/a aluno/a. Caberá ao Departamento

responsável pela oferta da disciplina de TCC a deliberação quanto ao pleito.

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Art. 5º – Competem ao discente em fase de realização da monografia os seguintes

deveres específicos:

• Encaminhar, em data a ser divulgada, ao Colegiado do Curso, lista

indicativa de professores orientadores pretendidos, com base em lista de

recomendação de professores orientadores divulgada pelo Colegiado do Curso;

• Comparecer aos encontros agendados com o/a professor/a

orientador/a designado pelo Colegiado do Curso;

• Cumprir as exigências estabelecidas quanto aos prazos de conclusão

e depósito da monografia e da versão para qualificação;

• Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar às

Bancas Avaliadoras a monografia em suas versões para qualificação e defesa;

• Realizar as correções e aprofundamentos indicados pela Banca

Avaliadora e entregar a versão final da monografia ao Colegiado do Curso,

acompanhada de cópia digital em PDF e do termo de autorização para publicação

on-line, devidamente preenchido e assinado, constando ainda o número do CPF de

cada membro examinador.

§ 1º – A responsabilidade pela elaboração do TCC é integralmente do discente,

o que não exime o/a professor/a orientador/a de desempenhar adequadamente, dentro

das normas definidas neste regulamento, as atribuições decorrentes de sua atividade

de orientação.

§ 2º – O discente somente estará apto ao recebimento de nota final na disciplina

de TCC após a entrega da versão final da monografia, devidamente corrigida,

encadernada e com a assinatura do/a professor/a orientador/a, ao Colegiado do Curso.

Art. 6º - Compete ao/a professor/a orientador/a o seguinte direito específico:

• É permitido ao/a professor/a orientador/a desistir da orientação.

Parágrafo Único – A desistência do/a professor/a orientador/a deverá ser

instruída junto à Chefia do Departamento responsável pela oferta da disciplina de TCC,

devidamente esclarecida quanto aos motivos do professor. Caberá ao Departamento

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Folha 464

responsável pela oferta da disciplina de TCC a deliberação dos procedimentos de

substituição do/a professor/a orientador/a, zelando para que não haja comprometimento

ao desenvolvimento e à conclusão dos trabalhos.

Art. 7º – Competem ao/a professor/a orientador/a os seguintes deveres específicos:

• Aceitar a orientação de discentes, considerando a pertinência com suas

pesquisas já realizadas ou em andamento, sua disponibilidade para orientação, seu

interesse investigativo e afinidade com a proposta, assim como a viabilidade de

concretização da mesma;

• Encontrar periodicamente os orientandos em horários acordados entre

as partes;

• Avaliar e definir se os trabalhos realizados pelo orientando são

adequados ao exame de qualificação e à apresentação final, vetando o

encaminhamento à apresentação pública dos trabalhos que não alcancem os

requisitos mínimos necessários à aprovação;

• Informar ao Colegiado do Curso a composição das Bancas Avaliadoras;

• Orientar previamente o discente no que se refere à sua apresentação

oral;

• Assinar o trabalho final de seus orientandos, após verificar o

atendimento das solicitações feitas pela Banca Avaliadora.

Art. 8º – O exame de qualificação do trabalho de Conclusão de Curso constitui-se de

apresentação, discussão e arguição, com a Banca Avaliadora, de documento impresso

(monografia ou parte dela) acompanhado, eventualmente, de material complementar.

Art. 9º – A apresentação final do trabalho de Conclusão de Curso constitui-se de:

• Documento impresso (monografia) acompanhado, eventualmente, de

material complementar;

• Exposição oral e arguição para Banca Avaliadora em seção pública,

podendo incluir atividades práticas e artísticas.

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Art. 10º – A apresentação final do trabalho de Conclusão de Curso não deverá

ultrapassar a duração indicativa de 120 (cento e vinte minutos), cabendo ao/a professor/a

orientador/a assegurar ao discente a apresentação de até 30 (trinta) minutos.

Art. 11 – No exame de qualificação, cabe à Banca Avaliadora contribuir para a

pesquisa e a produção do discente e avaliar se o trabalho em andamento tem viabilidade

de concretização dentro dos prazos previstos.

Art. 12 – Na apresentação da monografia, cabe à Banca Avaliadora analisar e avaliar

o TCC, atribuindo a este uma nota de 0.0 (zero) a 10.0 (dez).

§ 1º – Cabe à Banca Avaliadora assinar uma ata com os resultados da

avaliação.

§ 2º – A nota final será a média das notas atribuídas pelos 03 (três) membros

da Banca Avaliadora.

Art. 13 – Será considerado reprovado o discente que obtiver a média final inferior a

5,0 (cinco), atribuída pela Banca Avaliadora.

§ 1º – O discente reprovado pela Banca Avaliadora deverá matricular-se

novamente na disciplina TCC.

§ 2º – O discente que não entregar o trabalho escrito ou não se apresentar

para a exposição oral dentro dos prazos estabelecidos, será automaticamente

reprovado, com nota 0.0 (zero), ficando o orientador, nesse caso, desobrigado de

seus deveres para com o discente.

Art. 14 – Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pelo

Colegiado de Artes Cênicas.

Parágrafo Único – Das decisões do Colegiado do Departamento cabe recurso

último à Congregação da Unidade de Ensino.

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Folha 466

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Para integralização curricular, os alunos do curso de Licenciatura em Teatro e do

curso de Bacharelado em Artes Cênicas (com habilitação em Direção Teatral e em

Interpretação Teatral) deverão cumprir carga horária de 200 (duzentas) horas na

modalidade Atividade Complementar, cujo registro fica assim normatizado.

Artigo 1° – Atividades Complementares do curso de Licenciatura em Teatro e do

curso de Bacharelado em Artes Cênicas (com habilitação em Direção Teatral e em

Interpretação Teatral) da Universidade Federal da Bahia são um conjunto de experiências

de aprendizagem extracurricular, de natureza obrigatória, realizadas durante o curso, no

campo das Artes Cênicas, da Pedagogia do Teatro e em áreas correlatas.

Parágrafo Único – As Atividades Complementares do curso de Licenciatura

em Teatro e do curso de Bacharelado em Artes Cênicas (com habilitação em Direção

Teatral e em Interpretação Teatral) da Universidade Federal da Bahia serão validadas

pelo Colegiado de Artes Cênicas.

Artigo 2° – As Atividades Complementares do curso de Licenciatura em Teatro e do

curso de Bacharelado em Artes Cênicas (com habilitação em Direção Teatral e em

Interpretação Teatral) da Universidade Federal da Bahia compreendem as modalidades

indicadas pela Secretaria Geral dos Cursos, como disponíveis no Sistema Acadêmico, e

incluem:

I – Estágio curricular não-obrigatório: carga horária em estágio curricular,

reconhecido como tal pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da Universidade

Federal da Bahia ou por seus equivalentes em outras Instituições de Ensino Superior,

daí excluída a carga horária de estágio curricular obrigatório prevista, para o curso,

quando for o caso;

II – Disciplinas de outros cursos: carga horária de componentes curriculares

cursados com aprovação em Instituições de Ensino Superior, daí excluída a carga

horária de componentes curriculares necessários ao cumprimento da grade

curricular do curso;

III – Atividades de pesquisa: carga horária em atividade de pesquisa científica

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(na qualidade de bolsista, voluntário/a ou colaborador/a), reconhecida como tal pela

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia, ou

por seus equivalentes em outras Instituições de Ensino Superior;

IV – Cursos: carga horária cumprida na condição de aluno, participante,

instrutor, mediador, monitor, orientador, facilitador ou similar, em cursos de qualquer

natureza, realizados em instituição regulamentada;

V – Projetos especiais: carga horária cumprida na condição de participante

em projetos especiais mantidos por instituições regulamentadas ou em evento

artístico (na condição de técnico, diretor, ator ou similar) sob a responsabilidade de

instituições reconhecidas para o fomento da arte ou de artistas com registro

profissional;

VI – Programas especiais: carga horária cumprida na condição de participante

em programas especiais mantidos por instituições regulamentadas;

VII – Atividades de extensão: carga horária cumprida na condição de

participante em atividade de extensão universitária, excetuando-se o cumprimento

mínimo obrigatório previsto na matriz curricular, reconhecida como tal pela Pró-

Reitoria de Extensão da Universidade Federal da Bahia, ou por seus equivalentes

em outras Instituições de Ensino Superior,

VIII – Eventos acadêmicos: carga horária cumprida na condição de

participante em atividades acadêmicas, tais como congressos, seminários, palestras

e similares, validadas por instituições regulamentadas;

IX – Atividade curricular em comunidade: carga horária cumprida na condição

de participante em atividade curricular em comunidade, reconhecida como tal pela

Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal da Bahia, daí excluída a carga

horária eventualmente validada como carga horária de natureza optativa ou livre,

necessária ao cumprimento da grade curricular do curso.

Parágrafo Único – As listas de modalidades aqui previstas para classificação

das Atividades Complementares estão sujeitas a alterações em caso de inclusão ou

de exclusão de categorias, no Sistema Acadêmico, por ação da Secretaria Geral dos

Cursos.

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Folha 468

Artigo 3° – A solicitação do registro de cumprimento de carga horária em Atividades

Complementares será formalizada no Colegiado de Artes Cênicas, pelo interessado ou por

procurador, através de formulário próprio, acompanhado de cópias e de originais de

documentos comprobatórios.

Parágrafo Único – Os documentos comprobatórios originais, contendo

necessariamente data posterior à de matrícula do/a aluno/a no curso e timbre e registro da

instituição serão conferidos com as cópias e devolvidos ao solicitante, sendo as cópias

incorporadas à solicitação de registro de cumprimento de carga horária em Atividades

Complementares, quando constatada coincidência com os originais.

Artigo 4° – A solicitação do registro de cumprimento de carga horária em Atividades

Complementares, devidamente instruída, será encaminhada a uma comissão, presidida

pelo/a coordenador/a do curso e composta por professores/as voluntários/as, membros do

Colegiado de Artes Cênicas, que se pronunciarão através de parecer, quanto à validade, à

descrição e à carga horária em Atividade Complementar a ser computada.

§1° – Cada Atividade Complementar validada será computada uma única vez

e em uma única modalidade, nos moldes do que dispõe o Artigo 2°.

§2° – Cabe à comissão decidir quanto à modalidade em que será computada

a carga horária da Atividade Complementar a ser validada, nos moldes do que dispõe

o Artigo 2°, em caso de eventual sobreposição de categorias.

§3° – Cabe à comissão decidir quanto à carga horária da Atividade

Complementar a ser validada, quando os documentos comprobatórios não a

explicitarem.

§4° – O disposto no parecer será registrado no Histórico Escolar do/a aluno/a

e a solicitação de registro, bem como seus anexos, serão arquivados pelo Colegiado

de Artes Cênicas.

§5° – Um relatório síntese dos resultados de avaliação das solicitações de

registro de Atividades Complementares será apresentado ao plenário do Colegiado

de Artes Cênicas.

Artigo 5° – Nos casos em que se constate cumprimento de carga horária que possa

ser creditada como Atividade Complementar, em qualquer modalidade, através do registro

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em histórico escolar, o Colegiado de Artes Cênicas poderá proceder, compulsoriamente, o

registro do cumprimento da carga horária da Atividade Complementar correspondente.

Artigo 6° – Casos omissos serão resolvidos por deliberação do Colegiado de Artes

Cênicas.

BAREMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividades Carga Horária Mínima por atividade

I – Estágio curricular não-obrigatório 60h

II – Disciplinas de outros cursos 60h

III – Atividades de pesquisa 30h

IV – Cursos (aluno, participante, instrutor, monitor, me-

diador, orientador, facilitador ou similar)

8h

V – Projetos especiais 12h

VI – Programas especiais 20h

VII – Atividades de extensão 30h

VIII – Eventos acadêmicos 4h

IX – Atividade curricular em comunidade 20h

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EMENTÁRIO

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Folha 471

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA15 – JOGOS E IMPROVISAÇÃO TEATRAL

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 00 P 136 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há Módulos de alunos: 10

Ementa: Exercício dirigido de teoria e prática do jogo e da improvisação para a formação do atuante em teatro.

Conteúdo programático: Antropologia e sociologia do jogo. Topologias do jogo, modos do jogar. Jogo e espetáculo teatral: correlações. Metodologias para a improvisação teatral. Práticas dirigidas em jogos e em improvisação teatral. Composição de mostra pedagógica a partir das práticas desenvolvidas. Apresentação pública de resultados da mostra pedagógica. Análise e crítica de resultados da mostra pedagógica.

Bibliografia Básica: BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 8 ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2005. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2003. SPOLIN, Viola. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2001. Bibliografia Complementar: BOAL, Augusto. O arco-íris do desejo. São Paulo: Civilização Brasileira, 1996. BOAL, Augusto. O teatro como arte marcial. Rio de Janeiro: Garamond, 2003. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. BROOK, Peter. A porta aberta. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999. CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens. Lisboa: Cotovia, 1990. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e jogo. São Paulo: Perspectiva, 1996. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. 11 ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2001.

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Folha 472

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA21 – História do Teatro no Brasil e na Bahia

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 68 P 00 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 45

Ementa: Abordagem crítica e analítica da história do teatro e da literatura dramática no Brasil e na Bahia.

Conteúdo programático: Teatro transculturado e matrizes: teatro e catequese (séculos XVII e XVIII), festas espetaculares e casas de ópera, matrizes francesas e a constituição do teatro nacional (século XIX), o Teatro São João na Bahia. Brasilidade no palco: a cena teatral brasileira na primeira República (temas e práticas cênicas), tentativas de renovação da cena teatral (atores empresários, dramaturgos e divas), o moderno teatro brasileiro e a ação dos amadores, o Teatro Experimental do Negro, o Teatro Brasileiro de Comédias. Olhares renovados sobre a brasilidade na cena: a busca da identidade brasileira no teatro da década de 50, o Teatro de Arena, o Grupo Oficina, o moderno teatro na Bahia (Escola de Teatro, ensino-encenação e influências), o Centro Popular de Cultura e o Grupo Opinião, a década de 70 (contracultura, teatro de grupo e criação coletiva), as décadas de 80 e 90 (teatro e criação colaborativa).

Bibliografia Bibliografia Básica: FARIA, João Roberto. Idéias teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2001. LEÃO. Raimundo Matos de. Abertura para outra cena. Salvador: Edufba, 2006. PRADO, Décio de Almeida. História concisa do teatro brasileiro. São Paulo: EDUSP, 2003. Bibliografia Complementar: ARAUJO, Nelson de. História do teatro. Salvador: EGBA, 1991. BRAGA, Claudia. Em busca da brasilidade. São Paulo: Perspectiva, 2003. GARCIA, Silvana (org.). Odisséia do teatro brasileiro. São Paulo: SENAC, 2002. GUZIK, Alberto. TBC. São Paulo: Perspectiva, 1986. LEÃO. Raimundo Matos de. Transas na cena em transe. Salvador: Edufba, 2009. MOSTAÇO, Edélcio. Teatro e política. São Paulo: Proposta editorial, 1982. NEVES, Maria Helena Franca. De La Traviata ao maxixe. Salvador: FUNCEB, 2000. PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva, 1993. REIS, Angela de Castro. Cinira Polonio, a divette carioca. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1999. RUY, Affonso. História do teatro na Bahia. Salvador: Universidade da Bahia, 1959. SANT ANNA, Catarina. Metalinguagem e teatro. Cuiabá: EDUFMT, 1997. UZEL, Marcos. O teatro do Bando: negro, baiano e popular. Salvador: P555, 2003.

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Folha 473

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA14 – Poéticas da Encenação

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 68 P 00 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 45

Ementa: Análise e crítica das teorias da estética para a cena teatral através da compreensão do trabalho dos principais encenadores contemporâneos e das interações do teatro com outras artes do espetáculo.

Conteúdo programático: Estética e teatro. A cena teatral como poética. O advento do encenador no teatro ocidental. Panorama das poéticas de encenação teatral nos séculos XIX e XX. Fronteiras da cena teatral na contemporaneidade. Teatro e artes do vídeo: contaminações.

Bibliografia Básica: LEHMANN, Hans-Thiers. Teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Bibliografia Complementar: ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1987. ASLAN, Odete. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. BROOK, Peter. A porta aberta. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. São Paulo: UNESP, 1997. FLASZEN, Ludwik e POLASTRELLI, Carla (orgs.). O Teatro Laboratório de Jerzy Grotowski 1959-1969. São Paulo: Perpectiva; SESC, 2007. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. KUSNET, Eugenio. Iniciação à arte dramática. São Paulo: Brasiliense, 1968. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2005. RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. WEKWERTH, Manfred. Diálogo sobre a encenação. São Paulo: Hucitec, 1984.

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Folha 474

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Teatro em comunidade

Departamento: Técnicas do espetáculo

Carga Horária: T34 P 34 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: básica

Natureza: obrigatória

Pré-requisito: Não há.

Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo das formas de relacionamento entre os programs de teatro na educação e as características culturais

marcantes de uma comunidade, tais como condições sociais, atividades econômicas, crenças religiosas, datas

festivas, costumes e tradições, com ênfase nas manifestações dramáticas populares. Estudos sobre o teatro como

motivador na organização e mobilização comunitárias.

Conteúdo programático: Estudo sobre cidade e comunidade e seus aspectos sociais, históricos e culturais. Identificação e análise dos contextos humanos e sócio-culturais de programas comunitários com ênfase nos projetos direcionados a crianças e adolescentes. Análise de experiências de teatro como elemento motivador na organização e mobilizaçaõ social. Aprofundamento de temas que articulam o ensino de teatro com questões pedagógicas, processos criativos e ação cultural.

Bibliografia básica FLORENTINO, Dilson; TELLES, Narciso. Teatro e comunidade. In : Cartografia do ensino de teatro. Uberlandia: EDUFU, 2009. NOGUEIRA, Marcia Pompeo. Teatro com meninos e meninas de rua. São Paulo: Perspectiva, 2008. VIGANÓ, Suzana Schmidt. As regras do jogo: a ação sociocultural e m teatro e o ideal democrático. Campinas: Hucitec, 2006 Bibliografia complementar CABRAL, Beatriz. Impacto e risoc em teatro na escola e/ou comunidade. In: Anais do 2º. Congresso Brasileiro de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas. Salvador: ABRACE, 2002. COELHO, José Teixeira. O que é ação cultural? Sao Paulo: Brasiliense, 1981 FRANCISCO, Severino. Retribalização na era pós-moderna. In: PETRILLO, Mila. Arte de Transformação. São Paulo: SESC, 2007. NOGUEIRA, Márcia Pompeu: Teatro e comunidade: dialongando com Brecht e Paulo Freire. In: URDIMENTO. Florianópolis: CEART/UDESC, 2007. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2002 VENANCIO, Beatriz Pinto. Pequenos espetáculos da memória: registro cênico-dramatúrgico de uma trupe de mulheres idosas. São Paulo: HUCITEC, 2008.

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Folha 475

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Laboratório de Práticas Pedagógicas I

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 00 P85 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há.

Módulos de alunos: 10

Ementa: Aplicação articulada em práticas laboratoriais dos conteúdos didático pedagógicos e específicos do fazer teatral no contexto escolar, com ênfase na abordagem de temas relacionados à educação para relações étnico-raciais. Realização de prática de natureza extensionista através da oferta de cursos, oficinas ou eventos para a comunidade.

Conteúdo programático: Conteúdo programático definido de acordo com projeto e abordagens inter e transdisciplinares propostos no período.

Bibliografia Básica : LIMA, Maria Nazare´Mota de. Relações étnico-raciais na escola: o papel das linguagens. Salvador: EDUNEB, 2015 LOPES, Nei. O racismo explicado aos meus filhos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. MARTINS, Leda Maria. Afrografias da memória: o Reinado do Rosário no Jatobá. São Paulo: Ed.Perspectiva, 1997. Bibliografia complementar LIMA, Heloísa Pires; ANDRADE, Rosa Maria Tavares. Lendas da África Moderna. São Paulo: Ed. Elementar, 2005 OLIVEIRA, Everton Machado Paim. Lucas Dantas – um herói de Búzios: a pedagogia do protagonismo no ensino do teatro em cumprimento à Lei 11.645/08. Dissertação (mestrado). UFBA, Escola de Teatro, 2014, 145 f. PETIT, Sandra Haydée. Pretagogia: Pertencimento, corpo- Dança afroancestral e tradição oral- Contribuições do legado africano para a implementação da lei 10639/03. Fortaleza: EDUECE, 2015. ROSA, Allan da. Pedagogía, autonomía e mocambagem. São Paulo: Ed. Aeropolano, 2013. SANTOS, Joel Rufino dos. Gosto de África: histórias de lá e daqui. São Paulo: Global, 2005. TURLE, Licko. Teatro do Oprimido e negritude: a utilização do teatro-fórum na questão racial. Rio de Janeiro: E-papers: Fundação Biblioteca nacional, 2014.

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA20 – Formas de atuação cênica

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 00 P 136 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 10

Ementa: Exercício dirigido de teoria e prática para a atuação cênica no âmbito do espetáculo teatral.

Conteúdo programático: O espaço espetacular teatral: convenções plurais. Os lugares do atuante na cena teatral. Formas de atuação cênica. Práticas dirigidas de propriocepção e de percepção para o atuante na cena teatral.Práticas dirigidas de atuação na cena teatral. Composição de mostra pedagógica a partir das práticas desenvolvidas. Apresentação pública de resultados da mostra pedagógica. Análise e crítica de resultados da mostra pedagógica.

Bibliografia Básica: BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2003. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. São Paulo: Hucitec; UNICAMP, 1995. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A., 1986. Bibliografia Complementar: ARTAUD, Antonin. O Teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1987. ASLAN, Odete. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BARBA, Eugenio. A canoa de papel. São Paulo: Hucitec, 1994. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. BROOK, Peter. A porta aberta. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999. CHECHOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. KUSNET, Eugenio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1975. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984. STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986. OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001. OIDA, Yoshi. Um ator errante. São Paulo: Beca, 2000.

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA16 – História do teatro ocidental: da antiguidade clássica ao romantismo

Departamento: Fundamentos do teatro

Carga Horária: T 68 P 00 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 45

Ementa: História do teatro ocidental da antiguidade clássica ao romantismo. Abordagem crítica e analítica da história do teatro e da literatura dramática no ocidente, da antiguidade clássica ao século XVIII.

Conteúdo programático: Teatro clássico. Teatro romano. Teatro de mistérios e festas medieval. Renascimento e teatro. Teatro barroco. Teatro elizabetano. Commedia dell Arte. Classicismo francês. Teatro romântico.

Bibliografia Básica: BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro . São Paulo: Perspectiva, 2000. GASSNER, John. Mestres do teatro. São Paulo: Perspectiva; EDUSP, 1974. v.1. LESKY, Albin. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1971. Bibliografia Complementar: ARAÚJO, Nelson. História do teatro. Salvador: EGBA, 1991. ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: origem e evolução. Rio de Janeiro: Tarifa Aduaneira do Brasil, 1980. BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: tragédia e comédia. Petrópolis: Vozes, 1985. HELIODORA, Bárbara. Falando de Shakespeare. São Paulo: Perspectiva, 1998. HELIODORA, Bárbara. Reflexões shakespearianas. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2004. KOTT, Jan. Shakespeare nosso contemporâneo. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate et alii. O teatro através da história. Rio de Janeiro: CCBB; Entourage, 1994. v. 1. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. GUINSBURG, Jacó (org). O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1994.

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Folha 478

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEA278 – Artes Visuais I-A

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 34 P 34 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 15

Ementa: Identificação dos princípios, organização e natureza da linguagem plástica, sua relação com a estrutura e o caráter do espaço cênico e as teorias da percepção visual.

Conteúdo programático: Linguagem plástica: identificação de princípios, organização, natureza e elementos; conceituação e prática através da exploração criativa de materiais. Identificação da linguagem plástica contemporânea e seus vários discursos: artes, moda, indústria, propaganda, decoração, urbanismo e paisagem. Identificação dos signos visuais no teatro; relação de contraste e semelhança entre linguagem teatral e linguagem plástica; elementos da linguagem plástica importantes para a linguagem cênica.

Bibliografia Básica: GOMBRICH, J. A História da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia. São Paulo: Senac, 1999. MELIM, Regina. Performance nas artes visuais. Zahar, 2008. Bibliografia Complementar: AMARAL, Ana Maria. Teatro de animação. São Paulo: Ateliê; FAPESP, 1997. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Abril Cultural, 1978. KOHLER, Karl; SICHART, Emma von. História do vestuário. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MONTOVANI, Ana. Cenografia. São Paulo: Ática, 1987 NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária. Rio de Janeiro: SENAC, 2003. PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. TASSINARI, Alberto. O espaço moderno. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. WOOD, Paul et alii. Modernismo em disputa. São Paulo: Cosac & Naify, 1998.

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Folha 479

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA31 – Fundamentos do ensino de teatro

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 68 P00 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 45

Ementa: Estudo dos fundamentos teórico-históricos do ensino do teatro no Brasil. Bases teóricas, filosóficas e legais para a inclusão da atividade teatral em programas educacionais. Bases psicológicas do processo educacional e abordagens pedagógicas do teatro na educação. Estudo de formas de planejamento, aplicação e avaliação de programas de teatro na educação.

Conteúdo programático: Abordagem histórica do ensino da arte com ênfase no histórico do ensino de teatro na Educação. A Educação Estética. Relação entre teatro e educação. Teatro como forma de conhecimento. Estrutura e organização curricular do sistema de ensino brasileiro considerando, sobretudo a LDB (Lei 9.394/96). Estudo dos componentes curriculares, do ensino de teatro no sistema formal e em programas educativos não formais. PCNs Artes. Ética na profissão docente e nas relações grupais. Principais teorias da psicologia do desenvolvimento e variáveis que interferem nos processos criativos. Abordagens pedagógicas e procedimentos didáticos referentes ao ensino de teatro. Estudo dos princípios metodológicos para o planejamento de cursos, unidades, elaboração de planos de aula e sua adequação à situação pedagógica e à resposta criativa dos alunos na prática teatral. Estudo dos componentes curriculares, habilidades e objetivos do ensino de teatro no sistema formal e em programas educativos não formais. Avaliação na práxis pedagógica em teatro.

Bibliografia Básica: DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Editora Hucitec: Edições Mandacaru, 2006. FERREIRA, Sueli (org.) O Ensino das artes. Campinas, SP: Papirus, 2001. KOUDELA, Ingrid D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1992. Bibliografia Complementar: BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: (Lei 9.394/96) / apresentação Carlos Roberto Jamil Cury. 4ª ed.- Rio de Janeiro: DP & A, 2001. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Secretaria Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1998. COLL, César et al. A teoria genética da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000. DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio de Janeiro: Agir, 2000. JAPIASSU, Ricardo. A linguagem teatral na escola. Campinas, SP: Papirus, 2007. LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. LURIA, A. R. Desenvolvimento cognitivo. São Paulo: Ícone, 1994. RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e Competência. São Paulo, SP: Cortez, 2005. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica. São Paulo: Cortez, 1998. SANTANA, Arão Paranaguá de (Coord.) Visões da ilha. São Luís, 2003. __________ Teatro e formação de professores. São Luís: Editora Edufma, 2000. SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978. VIGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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Folha 480

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Laboratório de Práticas Pedagógicas II

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 00 P85 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há.

Módulos de alunos: 10

Ementa: Aplicação articulada em práticas laboratoriais dos conteúdos didático pedagógicos e específicos do fazer teatral no contexto escolar, com ênfase na abordagem de temas relacionados à educação para o meio-ambiente. . Realização de prática de natureza extensionista através da oferta de cursos, oficinas ou eventos para a comunidade.

Conteúdo programático: Conteúdo programático definido de acordo com projeto e abordagens inter e transdisciplinares propostos no período.

Bibliografia Básica BOAL, A. O arco íris do desejo: o método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas, 8ª Ed. GAIA, São Paulo, 2003. 2006. GRÜN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. São Paulo: Papirus, 1996. HEINSTRA, M. & FARLING, C. Psicologia Ambiental. EDUSP, 1978. Bibliografia complementar: ARAÚJO, Ulisses Ferreira de; PUIG, Josep Maria; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Educação e valores: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2007. BRAGHIROLLI, Elaine. Temas de Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2002. CERTEAU, Michel de. A inversão do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994. FERRARO JUNIOR, LUÍS ANTONIO (organizador) Encontros e Caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores – BRASÍLIA:MMA – Diretoria de Educação Ambiental 2005. FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Moraes, 1980. SPOLIN, V. Jogos Teatrais para a sala de aula: um manual professor. (I.D. KOUDELA, Trad.) São Paulo: Perspectiva, 2007.

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Folha 481

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA18 – Processos de encenação

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P 136 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 10

Ementa: Exercício dirigido de teoria e prática para a concepção e a montagem do espetáculo teatral.

Conteúdo programático: Formas do espetáculo teatral. Modos de composição do espetáculo teatral. Instrumentos do espetáculo. Habilidades e organizações para execução do espetáculo teatral. Modelos de projetos de encenação teatral. Prática dirigida de concepção e execução de um processo de encenação teatral. Composição de mostra pedagógica a partir das práticas desenvolvidas. Apresentação pública de resultados da mostra pedagógica. Análise e crítica de resultados da mostra pedagógica.

Bibliografia Básica: ASLAN, Odete. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 1999. RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Bibliografia Complementar: ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1987. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. BROOK, Peter. A porta aberta. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. KUSNET, Eugenio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1975. KUSNET, Eugenio. Iniciação à arte dramática. São Paulo: Brasiliense, 1968. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984. WEKWERTH, Manfred. Diálogo sobre a encenação. São Paulo: Hucitec, 1984.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 482

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA17 – História do teatro ocidental moderno e contemporâneo

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 68 P 00 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 45

Ementa: Abordagem crítica e analítica da história do teatro e da literatura dramática no ocidente, do século XIX ao teatro contemporâneo.

Conteúdo programático: Teatro no século XIX: transições do teatro do Romantismo ao teatro burguês. Teatro no século XX: vanguardas históricas e teatro do pós-guerra. Teatro no século XXI.

Bibliografia Básica: BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. Bibliografia Complementar: ARAÚJO, Nelson. História do teatro. Salvador: EGBA, 1991. ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1984. BARBA, Eugenio e SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. São Paulo: Hucitec, 2000. BROOK, Peter. A porta aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. GROTOWSKI. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. LEHMANN, Hans-Thiers. Teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. FLASZEN, Ludwik e POLASTRELLI, Carla (orgs.). O Teatro Laboratório de Jerzy Grotowski 1959-1969. São Paulo: Perpectiva; SESC, 2007. PICON-VALLIN, Béatrice. A arte do teatro entre tradição e vanguarda. Rio de Janeiro: Teatro do Pequeno Gesto; Letra e Imagem, 2006. ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. ROUBINE, Jean-Jacques. Linguagem da encenação teatral. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. STANISLAVSKI, Konstantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.

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Folha 483

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEA093 – Análise de Texto

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 51 P17 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 30

Ementa: Análise e interpretação de textos dramáticos sob a ótica de sua transposição cênica, com ênfase na função dramatúrgica dos agentes e na sintaxe das ações.

Conteúdo programático: A leitura do texto dramático e suas especificidades. Universalidade, polissemia e auto-reflexividade. Formas de abordagem do texto. Análises sociológica, psicológica, estrutural e semiológica. As estratégias formais do texto dramático e sua dimensão cênica. A encenação como leitura e recriação. Alternativas de re-escritura de um texto na encenação. Modelos de análise das estruturas dramáticas. Vladimir Propp e a morfologia do conto fantástico. Etienne Souriau e as situações dramáticas. Algirdas Greimas e o modelo actancial (o par sujeito/objeto, o par destinador/destinatário e o par adjuvante/oponente).

Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. “Poética”. In: Aristóteles (II). São Paulo: Abril Cultural, 1979. BALL, David. Para trás e para frente: um guia de leitura de peças teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1999. UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005. Bibliografia Complementar: BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. ESSLIN, Martin. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. GARCIA MARQUEZ, Gabriel. Me alugo para sonhar. 3 ed. Rio de Janeiro: Casa Jorge Editorial, 2001. GASSNER, John. Mestres do teatro I e II. São Paulo: Perspectiva, 1980. MENDES, Cleise F. A gargalhada de Ulisses: a catarse na comédia. São Paulo: Perspectiva, 2008. ORTIZ, Renato, BORELLI, Sílvia, RAMOS, José Ortiz. Telenovela: história e produção. São Paulo: Brasiliense, 1989. PALLOTTINI, Renata. Construção da personagem. São Paulo: Ática, 1989. SARAIVA, Leandro e CANNITO, Newton. Manual de roteiro. São Paulo: Conrad, 2004. SOURIAU, Étienne. As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993. STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais de poética. 3 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

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Folha 484

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Laboratório de práticas pedagógicas III

Departamento: Fundamentos do teatro

Carga Horária: T00 P 85 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: obrigatória

Pré-requisito: Não há.

Módulos de alunos: 10

Ementa: Aplicação articulada em práticas laboratoriais dos conteúdos didático pedagógicos e específicos do fazer teatral no contexto escolar, com ênfase na abordagem de temas relacionados à educação para direitos humanos, cidadania e diversidade de gênero. Realização de prática de natureza extensionista através da oferta de cursos, oficinas ou eventos para a comunidade.

Conteúdo programático: Conteúdo programático definido de acordo com projeto e abordagens inter e transdisciplinares propostos no período.

Bibliografia Básica AFONSO, Maria Lúcia Miranda & ABADE, Flávia Lemos. Jogos para pensar: educação em direitos humanos e formação para a cidadania. Belo Horizonte/Ouro Preto: Autêntica/UFOP, 2013. (Série Cadernos da Diversidade.) BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido. São Paulo: Cosac Naify, 2013. CARVALHO, Carla Meira Pires de. O teatro na educação de jovens e adultos: contribuições para o processo de letramento e a formação da cidadania. 2009. 168 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2009 Bibliografia Complementar BITTAR, Eduardo C. B. Ética, Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Barueri, SP: Manole, 2004 BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990 MOSCA, Juan José & AGUIRRE, Luis Pérez. Direitos Humanos: pautas para uma educação libertadora. Petrópolis: Vozes, 1990. PUIG, Josep Maria. Ética e valores: métodos para um ensino transversal. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. SCHILLING, Flávia. Igualdade, desigualdade e diferenças: o que é uma escola justa? Em Educação e Pesquisa, v. 39, n. 1, p. 31-48. São Paulo, jan./mar. 2013. .

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Folha 485

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA37 – Teatro de formas animadas

Departamento: Técnicas do espetáculo

Carga Horária: T 00 P68 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278, TEA093)

Módulos de alunos: 10

Ementa: Estudo teórico-prático do Teatro de Animação, articulado à discussão pedagógica para o exercício do Professor

de Teatro, com laboratório de animação de bonecos e objetos criados. Teatro de objetos, sombras, máscaras e

outras formas animadas. Teatro de Bonecos: tradição e contemporaneidade. Técnicas de construção e

manipulação.

Conteúdo programático: Teatro de Formas Animadas e Criação Coletiva. História do teatro de bonecos. Diferentes técnicas de confecção e animação. Dramaturgia no teatro de animação. Mamulengo, e outras manifestações do teatro de bonecos popular brasileiro. Produção de cenas e roteiros para contação de histórias. Exercícios técnicos dos variados tipos de manipulação. Animação de objetos. O boneco do tipo antropomorfo; O teatro de animação na escola: jogos dramáticos intermediados pelo objeto/boneco. As possibilidades expressivas do teatro de sombras como linguagem teatral. A confecção de silhuetas com diferentes tipos de material; os diferentes tipos de foco luminoso; as distintas possibilidades do trabalho com a tela; a sombra corporal.

Bibliografia Básica: AMARAL, Ana Maria. Teatro de Animação: da Teoria à Prática. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997. BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e Espírito do Mamulengo. Rio de Janeiro: Funarte, 1987. LADEIRA, Idalina. Fantoches & Cia. Rio de Janeiro: Ed. Scipione,1993. Bibliografia Complementar: ACHATH, Sati. Teatro de Sombras. São Paulo: Nova Alexandria, 1997. Análise e interpretação de textos dramáticos sob a ótica de sua transposição cênica, com ênfase na função dramatúrgica dos agentes e na sintaxe das ações. AMARAL, Ana Maria. O ator e seus duplos: máscaras, bonecos, objetos. São Paulo: SENAC, 2004. AMARAL, Ana Maria. Teatro de Formas Animadas: Máscaras, Bonecos, Objetos. São Paulo: Edusp, 1996. CASATI, Roberto. A descoberta da sombra. São Paulo: Cia das Letras, 2001. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. Trad. João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 1993. MORAES, Eliane Robert. O Corpo Impossível. Iluminuras/Fapesp.2002. OLIVEIRA, Luciano Flávio. Representações culturais no Giramundo Teatro de Bonecos: um olhar de brincante sobre os textos, personagens e trilhas sonoras de um Baú de Fundo Fundo, Cobra Norato e Os Orixás. Florianópolis, CEART-UDESC, 2010. (Dissertação de Mestrado – PPGT-CEART). PALHANO, Romualdo. Teatro de bonecos: uma alternativa para o ensino fundamental na Amazônia. Fundação Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2001. RANGEL, Sonia. Teatro de Formas Animadas: Um Pensamento Visual. In: Repertório, Teatro e Dança. v.2. No. 3. Salvador: UFBA, 1999, p 105-108. SOUZA, Márcio. O Kuruma Ningyo e o corpo no teatro de animação japonês. São Paulo: Annablume, 2005.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA32 – Metodologias para o ensino do teatro

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P136 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278, TEA093)

Módulos de alunos: 10

Ementa: Fundamentos teórico-práticos das diferentes metodologias voltadas para o ensino de teatro. Experiência e reflexão sobre as escolhas metodológicas em teatro e sua adequação no caráter formal e informal de ensino. Estudo e reflexão acerca dos discursos e metáforas circunscritos nas concepções e práticas que se desenvolvem em diferentes espaços educacionais.

Conteúdo programático: Princípios da improvisação teatral. Relações entre jogo e dramaturgia. Procedimentos de jogo. A capacidade de jogar e sua negação – obstáculos. Relação e presença em áreas que utilizam a improvisação teatral. Estética do teatro do oprimido e suas variantes. O pensamento sensível, o pensamento simbólico, metáfora, moral e ética na estética do oprimido e como esses conceitos são empregados. O trabalho do intérprete/atuante no processo criador e na realização dialógica com o público. Metodologias e práticas dirigidas para jogos improvisacionais. O papel do jogo no domínio da linguagem teatral e na correlação entre processo e produto. Metodologia e aquisição do conhecimento em teatro: conceitos e convenções teatrais. Perspectivas do teatro contemporâneo e sua relação com o ensino de teatro. Texto dramático, texto teatral e a peça didática: diferentes abordagens (histórias de vida, experiências individuais e de grupo, utilização do texto como pré-texto). A criação da narrativa: exercícios que partem do jogo ao texto e do texto ao jogo. Articulação entre os contextos social, ficcional, e de ambientação cênica.

Bibliografia Básica: CABRAL, Beatriz. Drama como Método de Ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Atlântico e o Mediterrâneo: uma aventura teatral. São Paulo: Perspectiva, 2006. RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar: práticas dramáticas e formação. Tradução: Cássia Raquel da Silveira. São Paulo: Cosac Naify, 2009. Bibliografia Complementar: BOAL, Augusto. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. CHACRA, S. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. DESGRANGES, Flávio. Teatro e Pedagogia: dois corpos ocupam o mesmo lugar no espaço. São Paulo, Hucitec, 2005. KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e jogo. São Paulo: Perspectiva, 1996. __________ Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva, 1991. __________ Um vôo brechtiano. São Paulo: Perspectiva, 1992. PARANAGUÁ, Arão (coord.) Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luiz, 2003. SOARES, Carmela. Pedagogia do jogo teatral: uma política do efêmero - o ensino do teatro na escola pública. São Paulo: Hucitec, 2010. SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula. São Paulo: Perspectiva, 2007. STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. 11 ed. São Paulo: Civilização, 2001. TAVARES, R. (org.) Entre coxias e recreios: recortes da produção carioca sobre ensino do teatro. São Paulo: Yendis, 2006. VIGANÒ, Suzana Schmidt. As regras do jogo: a ação sociocultural em teatro e o ideal democrático. São Paulo: Editora Hucitec, 2006.

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Avaliação em Arte

Departamento: Técnicas do espetáculo

Carga Horária: T34 P34 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278, TEA093)

Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo dos procedimentos de avaliação nas disciplinas de Arte. Modalidades avaliativas e instrumentos de avaliação. Discussão sobre a avaliação educacional: pressupostos teóricos e metodológicos e as suas articulações com o currículo da Educação Básica. Supervisão e avaliação no ensino de Artes.

Conteúdo programático: Avaliação educacional: Avaliação processual. Avaliação qualitativa. Avaliação diagnóstica, formativa e somativa. Instrumentos de avaliação (diário de bordo, portfólio, registros, rodas de conversa). Avaliação como um mapeamento da efetividade do ensino traduzido em aprendizagens. Especificidades da avaliação em Artes. Teorizações dos docentes sobre a avaliação em Artes.

Bibliografia básica: BOUGHTON, D. Avaliação: da teoria à prática. In: BARBOSA, A. M. (Org.). Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. p. 375-387. CABRAL, Beatriz A.V. Avaliação em teatro: implicações, problemas e possibilidades. In: SALA PRETA. Dossiê Teatro Educação, nº 2, 2002, p.213-220. Disponível em: http://www.eca.usp.br/salapreta/sp02.htm Acesso em13/08/2011. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do Aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? In: Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1995, p. 66 - 80. Bibliografia complementar: BARBOSA, Ana Mae (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Proposta preliminar – 2ª versão revista. MEC. Brasília, DF, 2016. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf CALIM, Maria Luiza Calim. “Avaliação: a bússola da viagem do conhecimento”. In: Org.: KOUDELA, Ingrid Dormien. Da sala de aula para a sala de teatro. In: Boletim Arte na Escola nº59, São Paulo: 2010. p.08 Disponível em: http://www.unesp.br/aci/debate/carvalho_costa.php. HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2006. _______________ . Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2014. HERNÁNDEZ, F. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Tradução de Jussara H. Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. LARA, Rosangela de Souza Bittencourt. Avaliação do ensino e aprendizagem em arte: o lugar do aluno como sujeito da avaliação. Dissertação (Mestrado em Artes). UNESP: São Paulo, 2009.

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Folha 488

SAUL, Ana Maria. Para mudar a prática de avaliação do processo de ensino aprendizagem. In: BICUDO, Maria Aparecida V.; SILVA JÚNIOR, Celestino da. (orgs) . Formação do educador e avaliação educacional: conferências e mesas redondas. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p. 101 – 110. – (Seminários e debates, v.1). SOARES, Carmela. Pedagogia Teatral, uma poética do efêmero: o ensino do teatro na escola pública. São Paulo: Hucitec, 2010. ZABALA, Antoni. A Avaliação. In: ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

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Folha 489

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: LETE48 – Libras I – Língua Brasileira de Sinais Nível 1

Departamento: Departamento de Letras Vernáculas

Carga Horária: T 34 P 34

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Módulos de alunos: T45/P45

Ementa: Breve estudo das características biológicas, socioculturais e linguísticas do surdo. Breve estudo sobre desenvolvimento linguístico do surdo, de sua inserção na sociedade e dos aspectos educacionais envolvidos em sua formação. Prática das estruturas básicas da LIBRAS. Conteúdo programático:

1. Audição e surdez; 2. Desenvolvimento linguístico do surdo; 3. Histórico sobre a educação de surdos; 4. Bilinguismo e surdez; 5. Legislação e políticas públicas na área; 6. Aspectos linguísticos das línguas de sinais; 7. Prática da LIBRAS e uso da língua em contextos diversos: Formalidade e Informalidade;

Saudações, Apresentações, Nomes próprios, Soletração, Datilologia; Numerais cardinais, ordinais e de quantidade; Pronomes interrogativos; Pronomes demonstrativos; Pronomes possessivos; Pronomes pessoais; Advérbios de lugar e de tempo; Calendário; Estações do ano; Meios e recursos de comunicação; Transportes; Valores monetários; Pesos e medidas; Esportes; Família; Profissões; Verbos; Percepção visual com figuras geométricas.

Bibliografia Bibliografia Básica: CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D.; MAURÍCIO, A. C. L. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em Linguística e Neurociências Cognitivas. São Paulo: EDUSP, 2008. FELIPE, T. A. LIBRAS em contexto: curso básico. Livro do Estudante. Rio de Janeiro: Wallprint Gráfica e Editora, 2007. GESSER, A. LIBRAS?: Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2004. SKLIAR, C. Atualidade da Educação Bilíngue para Surdos. Interfaces entre Pedagogia e Linguística. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. Bibliografia Complementar: FERNANDES, E. (org.). Surdez e Bilinguismo. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.

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Folha 490

FERREIRA-BRITO, L. Por uma Gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. MACHADO, P. C. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso surdo. Florianópolis: UFSC, 2008. QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: ArtMed, 1997. QUADROS, R. M.; CRUZ, C. R. Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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Folha 491

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Laboratório de práticas pedagógicas IV

Departamento: Fundamentos do teatro

Carga Horária: T00 P 85 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: básica

Natureza: obrigatória

Pré-requisito: Não há.

Módulos de alunos: 10

Ementa: Aplicação articulada em práticas laboratoriais dos conteúdos didático pedagógicos e específicos do fazer teatral no contexto escolar, com ênfase na abordagem de temas relacionados à diversidade e educação inclusiva. . Realização de prática de natureza extensionista através da oferta de cursos, oficinas ou eventos para a comunidade.

Conteúdo programático: Conteúdo programático definido de acordo com projeto e abordagens inter e transdisciplinares propostos no período.

Bibliografia Básica ANDRE, M. (org). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999. Bastos, M., & Kupfer, M. (2010). A escuta de professores no trabalho de inclusão escolar de crianças psicóticas e autistas. In M. Kupfer & F. Pinto (Orgs.), Lugar de vida, vinte anos depois: Exercícios de educação terapêutica (pp. 155-164). São Paulo: Escuta/ Fapesp. Laplane, A. (Org.). (2007). Políticas e práticas de educação inclusiva. Campinas, SP: Autores Associados. Bibliografia Complementar CUNHA, Eugenio. Autismo e Inclusão: psicopedagogia práticas educativas na escola e na família / Eugênio Cunha. – 6 ed. – Rio de Janeiro: Wak Ed.,2015, 140p.:21cm. BITTAR, Eduardo C. B. Ética, Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Barueri, SP: Manole, 2004 BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990 NAKAYAMA, Antonia Maria – Educação Inclusiva: princípios e representações. São Paulo, 2007. SCHILLING, Flávia. Igualdade, desigualdade e diferenças: o que é uma escola justa? Em Educação e Pesquisa, v. 39, n. 1, p. 31-48. São Paulo, jan./mar. 2013. .

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Folha 492

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Práticas cênicas

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 17 P 51 E 00

Modalidade: disciplina

Função: Básica

Natureza: obrigatória,

Pré-requisito: Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278, TEA093)

Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo de práticas e técnicas para desenvolvimento de habilidades cênico-criativas. Exercício de técnicas corporais e vocais tradicionais e/ou contemporâneas e possibilidades de aplicação em contextos de ensino-aprendizagem. Realização de prática de natureza extensionista através da oferta de cursos, oficinas ou eventos para a comunidade.

Conteúdo programático: 1. Limites do espaço cênico: perspectivas artísticas e impacto sócio-cultural 2. O corpo no espaço: princípios de expressividade corporal para criação cênica 3. Voz e criação cênica: abordagens tradicionais e/ou contemporâneas 4. Representação/presentificação em práticas cênicas 5. Práticas e poéticas cênicas e o ensino de teatro

Bibliografia básica DESGRANGES, Flavio. A inversão da olhadela. São Paulo: HUCITEC, 2012 FERNANDES, Silvia, Teatralidades contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2010 ROMANO, Lúcia. O teatro do corpo manifesto: teatro físico.São Paulo: Perspectiva, 2008 Bibliografia complementar: BROOK, Peter. Não há segredos. São Paulo: Vialettera, 2016 BURNIER, Luís Otávio. A arte do ator – da técnica à representação. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2009. LIMA, Evani T. Poéticas e processos criativos em artes cênicas: algumas notas a respeito da inscrita negra na cena. Revista Repertório. n. 29, Salvador: PPGAC/UFBA, 2017. PEREIRA, Sayô. O silêncio sugerindo ecos no processo de criação. In: Lenira Rengel; Karin Thrall. (Org.). Coleção : Corpo em Cena - Volume 8- O silêncio sugerindo ecos no processo de criação. 01ed.São Paulo: Anadarco, 2014, v. 08, p. 115-142. KEISERMAN, Nara W. Ator rapsodo: para uma linguagem gestual. Sinais de Cena, v. 15, p. 81-85, 2011.

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Folha 493

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEA XXX – Estágio supervisionado I

Departamento: Técnicas de Espetáculo

Carga Horária: T 000 P 000 E136

Modalidade: Estágio

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: TEAA32

Módulos de alunos: 15

Ementa: Estágio de observação em escolas da rede pública. Faixa etária: preferencialmente Educação Infantil/ Ensino Fundamental 1. Conhecimentos referentes ao ensino-aprendizagem de Teatro. Sistemática de trabalho com leituras, debates, elaboração de planejamentos de ensino, planos de aula e relatórios. Teoria e prática do ensino de Teatro na escola: desenvolvimento de ações didáticas. Identificação, análise e a busca de alternativas para situações problema do ensino formal encontradas no desenvolvimento de projetos de teatro.

Conteúdo programático: Desenvolvimento de planos de ensino, planos de aula e relatórios - ensino de Teatro. Especificidades, procedimentos e metodologias para desenvolver atividades teatrais no contexto escolar. Interfaces entre Infância, Teatro e Educação: o brincar e o jogo dramático no desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo da criança. Perspectivas educacionais contemporâneas e o Teatro na educação. Criação cênica a partir de jogos improvisacionais. Observação do contexto e da rotina escolar, e das atividades de ensino de Teatro na educação básica.

Bibliografia Básica CABRAL, Beatriz. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. FALKEMBACH, Maria e Fonseca FERREIRA, Tais. Teatro e Dança nos anos iniciais. Porto Alegre: Mediação, 2012. MACHADO, M. M. “A criança é performer”. Revista Educação & Realidade 35(2): Maio/agosto 2010. Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Proposta preliminar – 2ª versão revista. MEC. Brasília, DF, 2016. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. Tradução. Tradução de Karen Astrid Müller e Silvana Garcia. São Paulo: Perspectiva, 1980.. CRUVINEL, Tiago de Brito e MUNIZ, Mariana de Lima e (org.). Pedagogia das Artes Cênicas: Criança, Jogo e Formação. Curitiba, PR: Editora CRV, 2016. FLORENTINO, Adilson, TELLES, Narciso (orgs.). Cartografias do ensino do teatro. Uberlândia MG: EDUFU, 2009. JAPIASSU, Ricardo. A linguagem teatral na escola. Papirus: Campinas, 2007. JOBIM e SOUZA, Solange. Infância e Linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas, Papirus, 1994. KRAMER, S. e LEITE, M. (orgs.) Infância: fios e desafios da pesquisa. Papirus: Campinas, 1996. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Atividade Simbólica na Infância e abordagens do teatro no meio escolar: convergências e incompatibilidades. In: O Percevejo, Volume 1, Fascículo 2, 2009. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 14. Ed. São Paulo: Libertad Editor, 2005.

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Folha 494

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA47 – Sistematização de práticas em pedagogia do teatro

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P68 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há

Módulos de alunos: 10

Ementa: Análise de práticas pedagógicas desenvolvidas em escolas, instituições e comunidade e articulação com referenciais teóricos e relações entre projeto, execução e avaliação. Produção de relatório.

Conteúdo programático: Estudo de questões advindas das experiências de ensino. Revisão teórica utilizada nas práticas pedagógicas do Teatro na Educação com ênfase nas diversas faixas etárias e diferentes grupos sócio-culturais. Aperfeiçoamento da sistematização de conhecimento adquirido através da elaboração de relatório.

Bibliografia Básica: CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2 ed. Porto Alegre: Bookmann, 2007. LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1998. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo. Cortez. 1985 Bibliografia Complementar: BARROS, José D'Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. Petrópolis: Editora Vozes, 2011. BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia Básica para Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Cursos (TCC). São Paulo: Editora Atlas, 2008. CARREIRA, André; CABRAL, Biange; FARIAS, Sérgio Coelho; RAMOS, Luiz Fernando (orgs). Metodologia de pesquisa em artes cênicas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1998. MATALLO Jr. Heitor, In CARVALHO (org.) Maria Cecília Maringoni. Construindo o saber – Metodologia Científica: Fundamentos e técnicas. Campinas-SP: Ed. Papirus, 1989 (pp. 13-38). COSTA, Maria de Fátima; COSTA, Antonio Marco. Metodologia da Pesquisa: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro: Intercena, 2001 (pp 45-73). GARCIA, Clóvis. Pesquisa em artes cênicas, Memória ABRACE I, Anais do I Congresso, ABRACE, Salvador, 2000. (267-275) GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1995. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 3ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 1996. PÁDUA, Elizabeth. Metodologia da pesquisa. Campinas, SP: Papirus, 1996. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Professor de teatro em (trans)formação: a aula universitária como espaço de investigação. In: IV Reunião Científica da ABRACE, Escola de Belas Artes - UFMG, Belo Horizonte (MG), 2007. ZAMBONI, Sílvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. São Paulo, 1988.

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Folha 495

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Teatro Negro

Departamento: FUNDAMENTOS DO TEATRO

Carga Horária: T34 P 34 E 00

Modalidade: Disciplina

Função: básica

Natureza: obrigatória

Pré-requisito: Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278, TEA093)

Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo teórico-prático dos modos de transmissão e produçaõ de saberes afrocentrados tradicionais e/ou contemporâneios e o ensino do teatro. Pesquisas e análises de experiências pedagógicas voltadas para o ensino de teatro e da história e cultura afrobrasileira, com base em referenciais teoricos e metodologias afrocentradas. . Realização de prática de natureza extensionista através da oferta de cursos, oficinas ou produtos artísticos para a comunidade.

Conteúdo programático: Corpo, discurso de raça e poéticas diaspóricas. Lei 10.639/2003 e sua aplicabilidade no ensino de teatro. O saber afrocentrado tradicional e contemporâneo e o ensino de teatro. Experiencias pedagógicas para o ensino com referencial na história e cultura afrobrasileira. Metodologias de ensino e criação cênica negrorreferenciadas.

Bibliografia básica PETIT, Sandra Haydée. Pretagogia: Pertencimento, corpo- Dança afroancestral e tradição oral- Contribuições do legado africano para a implementação da lei 10639/03. Fortaleza: EDUECE, 2015. ROSA, Allan da. Pedagogía, autonomía e mocambagem. São Paulo: Ed. Aeropolano, 2013. TURLE, Licko. Teatro do Oprimido e negritude: a utilização do teatro-fórum na questão racial. Rio de Janeiro: E-papers: Fundação Biblioteca nacional, 2014. Bibliografia complementar LIMA, Heloísa Pires; ANDRADE, Rosa Maria Tavares. Lendas da África Moderna. São Paulo: Ed. Elementar, 2005 LIMA, Maria Nazare´Mota de. Relações étnico-raciais na escola: o papel das linguagens. Salvador: EDUNEB, 2015 LOPES, Nei. O racismo explicado aos meus filhos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. MARTINS, Leda Maria. Afrografias da memória: o Reinado do Rosário no Jatobá. São Paulo: Ed.Perspectiva, 1997. OLIVEIRA, Everton Machado Paim. Lucas Dantas – um herói de Búzios: a pedagogia do protagonismo no ensino do teatro em cumprimento à Lei 11.645/08. Dissertação (mestrado). UFBA, Escola de Teatro, 2014, 145 f. SANTOS, Joel Rufino dos. Gosto de África: histórias de lá e daqui. São Paulo: Global, 2005.

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Folha 496

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX – Estágio supervisionado II

Departamento: Técnicas de Espetáculo

Carga Horária: T 000 P 00 E136

Modalidade: Estágio

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: TEAXXX – Estágio supervisionado I

Módulos de alunos: 15

Ementa: Estágio Supervisionado de Praxis Pedagógica em Teatro junto a classes da Rede oficial de ensino. Perspectivas educacionais contemporâneas e o Teatro na Educação. Faixa etária: preferencialmente adolescentes (Ensino Fundamental 2). A linguagem dramática, épica, teatro do oprimido, teatro popular, teatro pobre, teatro experimental. Interações com práticas existentes de teatro na comunidade. Faixa etária: preferencialmente adolescentes.

Conteúdo programático: A prática de Teatro em escolas da rede pública de ensino. Planejamento e Projeto de estágio. Estágio supervisionado. Teatro na Escola como componente curricular e formas de avaliação. O planejamento de unidades e planos de aulas para a organização da atividade teatral na escola. Diferentes abordagens metodológicas e sua adequação ao contexto curricular. A linguagem épica no processo de ensino na apropriação de conhecimentos teatrais. O processo e a experiência de elaboração do texto teatral. A transposição da linguagem narrativa para linguagem dramatúrgica. O processo criativo e o trabalho com textos e pré-textos no ambiente escolar.

Bibliografia Básica: CABRAL, Beatriz. (org.) Ensino de Teatro: Experiências Interculturais. Florianópolis: Imprensa Universitária, 1999. KOUDELA, Ingrid Dormien. Um vôo brechtiano. São Paulo: Perspectiva, 1992. SPOLIN, Viola. Jogos teatrais para a sala de aula. São Paulo: Perspectiva, 2007. SOARES, Carmela Correa. Pedagogia do Jogo Teatral: uma poética do efêmero – O ensino do teatro na escola publica. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Teatro do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro, 2003. Bibliografia Complementar: ABRACE. IV Congresso “Os Trabalhos e os Dias” das Artes Cênicas: Ensinar, Fazer e Pesquisar Dança e Teatro e suas Relações, Memória Abrace. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. Cadernos do GIPE-CIT: Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Comtemporaneidade, Imaginário e Teatralidade / Universidade Federal da Bahia. Escola de Teatro / Escola de Dança. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas - Nº35, novembro, 2015.2. Salvador (BA): UFBA/PPGAC. BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido: e Outras Poéticas Políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira 2005. CONCÍLIO, Vicente. “Professor de teatro: existe? Pensando a profissionalização de quem ensina teatro”. In: Urdimento – Revista de Estudos em Artes Cênicas. Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Teatro. Florianópolis. Vol.1, Dez, 2008. MACHADO, Irley; TELLES, Narciso. Teatro – ensino, teoria e prática. Uberlândia: EDUFU, 2005. MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em Jogo. São Paulo, Hucitec, 2005. SOUZA, Gilmário. Endereçamento teatral: valores culturais dos educandos numa experiência com o ensino fundamental. ProfArtes, 2016. Disponível em: http://www.ceart.udesc.br/arquivos/id_submenu/739/artigo___enderecamento_teatral___profartes.pdf TELLES, Narciso (Org.). Pedagogia do Teatro: práticas contemporâneas na sala de aula. São Paulo: Papirus, 2013. VIDOR, Heloise Baurich. Macbeth apropriado: o texto em processos de teatro na escola via drama e professor-personagem. In: Revista Ouvirouver. Uberlândia v. 8 n. 1-2, 2012.

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA46 – Metodologia da Pesquisa

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P68 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278, TEA093)

Módulos de alunos: 10

Ementa: Introdução ao conceito de pesquisa e à Epistemologia, estudo das diversas modalidades de pesquisa,

instrumentos metodológicos na revisão bibliográfica e na pesquisa de campo. Referenciais para elaboração de

projetos de pesquisa e pedagogia do teatro.

Conteúdo programático: Pesquisa quantitativa e qualitativa. Métodos de pesquisa: indutório, dedutório e dialético. Métodos e metodologias

de pesquisa com ênfase na pesquisa em teatro. Normas da ABNT. Instrumentos de Revisão bibliográfica: resumo,

resenha, fichamento, relatório. Instrumentos metodológicos de coleta de dados em pesquisa de campo:

entrevistas, questionários, diário de bordo, formulação de projetos.

Bibliografia Básica: CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. São Paulo: Editora da UNESCO, 2002 MARCONI, M.; LAKATOS, E. M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1991. LUBISCO, Nìdia;Vieira, Sônia. Manual de estilo acadêmico. Salvador: EDUFBA, 2008. Bibliografia Complementar: ALVES – MAZOTTI, A. J.e GWANDSZNAJDER, F. O método nas Ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998. ANDRÉ, Marli E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. 105 BAUER, Martin W. & GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Tradução de Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis: Vozes, 2002. BICUDO, M. e SPOSITO, Vitória. Pesquisa qualitativa em educação. Piracicaba: UNIMEP, 1994. FAZENDA, Ivani A. Novos enfoques da pesquisa educacional. SP: Cortez, 1992. FRANCO, Celso e KRAMER, Sonia. Pesquisa e educação. RJ: Ravil, 1997. GARCIA, Regina L. (Org.) Método: pesquisa com o cotidiano. RJ: DP&A, 2003. GERALDI, Corinta M., FIORENTINI, Dario e PEREIRA, Elisabete (Orgs). Cartografia do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras, 1998. LINHARES, Célia; FAZENDA, Ivani e TRINDADE, Vitor. Os lugares dos sujeitos na pesquisa educacional. Campo Grande: EDUFMS, 1999. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica - A Prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas - 11ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009. MINAYO, Maria C. S. (Org). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis: Vozes, 1999. SOARES, Carmela Corrêa. Teatro Renascer: Diário de Bordo. In: Anais do VI Congresso de Pesquisa e Pós-graduação em Artes Cênicas, 2010. PEREIRA, J. C. R. Análise de Dados Qualitativos: estratégias metodológicas para as ciências da saúde, humanas e sociais. São Paulo: Editora da FAPESP, 2004. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. ZAGO, N; CARVALHO, M. P. VILELA, R. (Orgs.) Itineráros de pesquisa. RJ: DP&A, 2003.

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Folha 498

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX- Criação Cênica no Contexto Escolar

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00/P68/E00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Fase propedêutica (TEAA14, TEAA15, TEAA16, TEAA17, TEAA18, TEAA20, TEAA21, TEA278, TEA093)

Módulos de alunos: 10

Ementa: Introdução aos elementos da encenação teatral através do estudo de princípios e experiências práticas. Criação cênica conduzida pelo professor da disciplina; montagem de esquetes ou cenas curtas dirigidas pelos próprios alunos. Integração dos conteúdos teóricos e práticos que fundamentam os processos criativos em teatro. Prática de direção teatral e composição de cenas no contexto escolar, prática de natureza extensionista através da oferta de cursos, oficinas ou eventos para a comunidade.

Conteúdo programático: Plano de encenação: o âmbito das atividades do encenador. Conceitos, principios e procedimentos de encenação teatral. Experimentação de composição cênica a partir do trabalho com diferentes linguagens artísticas (Formas Animadas, Performance; Teatro e tecnologia). Exploração expressiva com materiais de investigação em espaços híbridos. Práxis e Poiesis como modos de atuação. Conexões e agenciamentos do corpo, espaço, texto, jogo e imagem operados durante os momentos de criação. O jogo teatral na composição da cena: atuação e dramaturgia. Criação cênica a partir de textos literários. Procedimentos criativos na construção de obras cênicas: ação inventiva; imaginação criadora; pensamento por imagens, coleta sensorial; percurso de experimentação; esboços; cadernos de anotações/diários de bordo; combinações; e processo colaborativo. Pré-textos que impulsionam a criação.

Bibliografia Básica BARBA, Eugênio. A Canoa de Papel: tratado de antropologia teatral. São Paulo: Hucitec, 1994. BONFITTO, Matteo. A cinética do invisível: Processos de atuação no teatro de Peter Brook. São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 2009. BROOK, Peter. A porta aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. LECOQ, Jacques. O corpo poético: uma pedagogia da criação teatral. São Paulo: Editora SENAC. São Paulo: Edições SESC, SP, 2010. TELLES, Narciso (org.). Pedagogia do teatro: Práticas contemporâneas na sala de aula. Campinas, SP: Papirus, 2013. Bibliografia Complementar ARAÚJO, Antônio. A Gênese da Vertigem: o processo de criação de „O Paraíso Perdido‟. São Paulo, USP, 2003. (Dissertação de Mestrado - ECA - USP). BOGART, Anne. A preparação do diretor: sete ensaios sobre arte e teatro. São Paulo: Martins Fontes, 2011. BULHÕES, Marcos. Encenação em Jogo. Ed. HUCITEC. São Paulo. 2004. CONCÍLIO, Vicente. Modelo de ação e encenação no processo com a Peça Didática de Bertolt Brecht, Jundial, Paco Editorial, 2016. FÉRAL, Josette. Encontros com Ariane Mnouchkine SENAC. São Paulo, 2010. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Rio de Janeiro: Vozes, 1977. SALLES, Cecília Almeida. Gesto inacabado – processo de criação artística. São Paulo: Annablume, 1998. SALUME, Celida. Rosa e outras poesias: processo de encenação. Disponível em: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7144 VIDOR, Heloise B. Uma lady Macbeth: da pedagogia ao palco. In: Revista Urdimento. N° 17. 2011.

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Folha 499

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAXXX- Estágio supervisionado III

Departamento: Técnicas de Espetáculo

Carga Horária: T 000 P 00 E136

Modalidade: Estágio

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: TEAXXX – Estágio supervisionado II

Módulos de alunos: 15

Ementa: Estágio Supervisionado de Práxis Pedagógica em Teatro junto a grupos (comunidade) e/ou classes da Rede oficial de ensino, grupos comunitários ou organizações não-governamentais, preferencialmente com discentes de nível avançado (instituições profissionalizantes em teatro). Debate de questões advindas da prática.

Conteúdo programático: A prática de Teatro em diferentes espaços. Planejamento e Projeto de estágio. Estágio supervisionado – questões advindas da prática. Sondagem de temas, metodologias e estéticas para o desenvolvimento de trabalhos. Estágio supervisionado em escola ou em instituições educacionais, sociais, e de atenção à saúde: governamentais e não governamentais (ONGs): centros comunitários, creches, APAEs, asilos, prefeituras, sindicatos, festivais, presídios, hospitais, etc. Teatro como ação sócio-cultural. Projetos teatrais inseridos em comunidades. Políticas e caminhos para a prática do teatro na comunidade: elaboração de projetos. O compromisso do profissional de teatro na comunidade. Pedagogia do espectador.

Bibliografia Básica: ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola. São Paulo: Editora UNESP, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido.São Paulo:Paz eTerra, 2009. MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em Jogo. São Paulo: Hucitec, 2005. NOGUEIRA, Márcia Pompeo. Teatro com meninos e meninas de rua. São Paulo: Perspectiva, 2008. Bibliografia Complementar BORBA, Juliano. O Ator Especial: Estudantes Especiais Atuam no Teatro de Integração. Revista URDIMENTO. Universidade do Estado de Santa Catarina, n.7, dez.2005. FREITAS, Lucia Helena. O hospital como universo cênico e as bandejas contadoras de histórias. In: Memória Abrace Digital. Anais do VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas - ABRACE, São Paulo, SP, 2010. KOUDELA, I.D. A Encenação Teatral Contemporânea como Prática Pedagógica. In: Urdimento – Revista do PPGT em Teatro da UDESC, n.10. Florianópolis, 2008. ______________ Texto e Jogo. Uma didática Brechtiana. SP: Perspectiva: FAPESP, 1996. ______________ Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1991. RIBEIRO, Tânia Cristina C. “Corpo, imagem, representações”. In: Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. Arão Paranaguá de Santana (Coord.); Luiz Roberto de Souza, Tânia Cristina C.Ribeiro. São Luis, 2003. SOARES, Carmela Corrêa. Teatro Renascer: Diário de Bordo. In: Memória Abrace Digital. Anais do VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas - ABRACE, São Paulo, SP, 2010. SOLER, Marcelo. Teatro Documentário. São Paulo: Hucitec, 2010. VENÂNCIO, Beatriz Pinto. Pequenos Espetáculos da Memória: Registro cênicodramatúrgico de uma trupe de mulheres idosas. São Paulo: Hucitec, 2008.

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Folha 500

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA48 – Laboratório de escrita monográfica em pedagogia e teatro

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P68 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: TEAA46 – Metodologia da Pesquisa

Módulos de alunos: 10

Ementa: Produção de Projeto de pesquisa Individual em Artes Cênicas. Delineamento de horizonte teórico para trabalho monográfico.

Conteúdo programático: Delineamento de tema, objeto e regras da pesquisa: objeto, justificativa, problematização, objetivos, metodologia e fundamentação teórica. Exercício da escrita monográfica.

Bibliografia Básica: BOOTH, Wayne C. et al. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins fontes, 2000. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo Perspectiva, 1989. HESS, Remi. Produzir sua obra: o momento da tese. Brasília: Líber, 2005. Bibliografia Complementar: BRANDÃO, Z. (org.) A crise dos paradigmas e educação. São Paulo: Cortez, 1994. BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. CARVALHO, M. C. M. de (Org.) Construindo o Saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas. Campinas/SP: Papirus, 1994. CHAUI, M. Convite à filosofia. 9a ed. São Paulo: Ática, 2000. CRUZ, A. da C.; MENDES, M.T.R. Trabalhos Acadêmicos, dissertações e teses: estrutura e apresentação. 2ª ed. Niterói/RJ: Intertexto, 2004. 109 DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 2000. _______. Pesquisa: principio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1991. FAZENDA, I. (Org.) Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1994. IBIAPINA, Ivana M. Pesquisa colaborativa: investigação, formação e produção de conhecimentos. Brasília: Líber, 2008. LAVILLE, C. e DIONNE, J. Construção do Saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia da pesquisa. Campinas/SP: Papirus, 2000. RAMPAZZO, L. Metodologia Científica. São Paulo: Loyola, 2002. SANTANA, Arão N. Paranaguá. “Metodologias Contemporâneas do Ensino do Teatro – Em foco, a sala de aula”. In: FLORENTINO, Adilson, TELLES, Narciso (orgs.). Cartografia do ensino do teatro. Uberlândia MG: EDUFU, 2009.

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Folha 501

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FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: EDCB91 – Gestão educacional

Departamento: Educação I

Carga Horária: T34 P34 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: Não há.

Módulo de alunos: T45/P45

Ementa: Estudo das teorias e práticas de organização administrativa e gestão financeira dos sistemas e estabelecimentos de ensino, com ênfase na implementação dos conceitos de autonomia, planejamento, direção, participação, projeto político-pedagógico, avaliação e controle de processos educacionais

Conteúdo Programático Administração/gestão: conceitos, científica, clássica, humanista, participativa; O gestor da educação: responsabilidades técnicas, políticas e humana; Características do gestor escolar participativo; Liderança, tomada de decisão, solução de problemas em educação. Objetivos organizacionais e pessoais; Organização formal e informal. Sistemas: aberto e fechados; Gestão de educação na sociedade do conhecimento: responsabilidade sócio-econômica-político-cultural; O sistema de ensino e o cotidiano da escola: autonomia e heteronomia.

Bibliografia: BARBOSA, E. F. , Outros. Gerência da qualidade total na educação. Belo Horizonte: UFMG/Escola de Engenharia/Fundação Christiano Ottoni, 1994. BERGAMINI, C. W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas; psicologia do comportamento organizacional. São Paulo/SP: Atlas, 1982. COSTA, R. M., PENA, S. M. N., BOSCHI, C. M., Como participar o 5S na escola - Qualidade total na educação. V.2 Belo Horizonte, UFMG/Escola de Engenharia, Fundação Christiano Ottoni, 1996. FREITAS, K. S. Uma visão abrangente da pós-graduação. In: GERIR, ano 3 v. 7, 1998. GOUVEIA NETO, H. Administração escolar: uma visão crítica. São Paulo/SP: Cortez, 1991. KWASNICKA, E. L. Introdução à Administração. São Paulo/SP: Atlas S. A 1982

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Folha 502

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR (Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Código e nome do componente curricular: TEAA42 – Trabalho de conclusão de curso

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P85 00

Modalidade: Disciplina

Função: Básica

Natureza: Obrigatória

Pré-requisito: TEAA48

Módulos de alunos: 5 (acompanhamento individual)

Ementa: Orientação, supervisão e execução do trabalho de conclusão do curso.

Conteúdo programático: Redação da monografia de final de curso a partir do projeto produzido na disciplina Laboratório Escrita Monográfica em Pedagogia e Teatro II e da sessão finalizada na disciplina Laboratório Escrita Monográfica em Pedagogia e Teatro II.

Bibliografia Básica: BARBOSA, Joaquim Gonçalves. Reflexões em torno de uma abordagem multireferencial. São Carlos: EdUFScar, 1998. _____________ Multireferencialidade nas ciências e na educação. São Carlos: EdUFSCar, 1998. FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2002. Bibliografia Complementar: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. São Paulo: Martins Fontes, 1998. ARAUJO, Emanuel de Rezende A construção do sentido no jogo teatral com a peça didática de Bertolt Brecht: um experimento de ação cultural. Mestrado, ECA/USP, 2000. ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. ARAÚJO, Geraldo Salvador de. O Teatro na Educação: O espaço de construção da consciência político-estética. Doutorado, ECA/USP, 1999. BORBA, Sérgio. Espaços de Formação. Maceió: Edições Catavento, 2000. _____________ A Complexa Arte da Avaliação. Maceió: EDUFAL, 2003. BOURDIEU, Pierre. As Regras da Arte: Gênese e Estrutura do Campo Literário. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. CARTAXO, Carlos. O ensino das artes na escola fundamental e média. Rio de Janeiro: Fundação Cesgranrio, 2004. MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em Jogo: experimento de aprendizagem e criação do teatro. São paulo: HUCITEC, 2004. NÓVOA, Antonio. Vidas de professores. Portugal: Porto Editora, 2007. PENA-VEIGA, Alfredo e ALMEIDA, Elimar Pinheiro de. O pensar complexo: Edgar Morin e a crise da modernidade. Rio de Janeiro: Garamond, 1999. SOARES, Carmela Correa. Pedagogia do Jogo Teatral: uma poética do efêmero – O ensino do teatro na escola publica. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Teatro do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro, 2003. SOUZA, Maria Aparecida de. Teatro-educação e os processos de indistinção estética na pós-modernidade: uma reflexão sobre a improvisação para o teatro de Viola Spolin. Dissertação (Mestrado em Teatro) - Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.

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Folha 503

DISCIPLINAS OPTATIVAS

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Folha 504

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular:

TEAA52 - Dramaturgia e Realismo

Departamento:

Fundamentos do teatro

Carga Horária:

T 51 P 17 E00

Modalidade:

Disciplina

Função:

Básica

Natureza:

Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito Módulo de alunos:

30

Ementa:

Estudo de textos dramáticos representativos da convenção realista-naturalista, com ênfase nos

procedimentos particulares de sua elaboração. Exercícios de criação e adaptação de textos.

/Análise do Texto Dramático I – Análise e interpretação de textos dramáticos realistas, sob a ótica

da sua transposição cênica

Conteúdo programático: A convenção realista-naturalista no teatro e na dramaturgia. O

conceito de realismo e suas transformações históricas. O verossímil e sua história; códigos

teatrais. Mímese e verossimilhança; opacidade e transparência da representação artística.A

realidade como construção dramatúrgica; forma dramática e “efeito de real”.A crise do drama

moderno: elementos épicos e líricos no domínio do drama. A dramaturgia do eu e o palco

subjetivo.Ilusão e distanciamento; o realismo épico.A ruptura com a verossimilhança: crise das

categorias dramáticas tradicionais.O realismo “aberto” das últimas décadas; o primado da

encenação.O diálogo dramático e a ação da linguagem; atos de fala.O discurso das

personagens e as condições de enunciação.

Bibliografia básica:

MENDES, Cleise F. As Estratégias do Drama. Salvador: EDUFBA, 1995.

SZONDI, Peter. Teoria do Drama Moderno (1880-1950).São Paulo:Cosac & Naify, 2001.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996

Bibliografia complementar:

AGUIAR, Flávio. A comédia nacional no teatro de José de Alencar. S.P.: Ática, 1984.

DORT, Bernard. "Um Realismo Aberto". In: O Teatro e Sua Realidade. S.P: Perspectiva, 1977.

FARIA, João Roberto. Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. S.P: Perspectiva: FAPESP, 2001.

JACOBSON, Roman. “Do realismo artístico”. In: Teoria da Literatura- Formalistas russos. Porto

Alegre: Globo, 1973.

MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 2006.

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Folha 505

MENDES, Cleise F. "Freud e a Cena Oculta". In: Cadernos do GIPE-CIT. N.1. nov. 1998. Salvador,

UFBA/PPGAC, 1998. P. 7-23.

MENDES, Cleise F. A gargalhada de Ulisses: a catarse na comédia. S.P. Perspectiva, 2008.

PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.

ROSENFELD, Anatol. O mito e o herói no moderno teatro brasileiro. S.P. : Perspectiva, 1996.

ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução ás grandes teorias do teatro. R.J.: Jorge Zahar, 2003.

STRINDBERG, August. Prefácio a Senhorita Júlia.

UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

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Folha 506

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA53 - Dramaturgia Lírica

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T34 P34 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Nenhum

Módulo de alunos: 30

Ementa: O drama lírico: traços recorrentes na tradição cênica e dramatúrgica e sua reconfiguração no drama moderno e contemporâneo. Estudo de formas de escrita dramatúrgica em que predominam as estratégias de composição da lírica.

Conteúdo programático:

Dramaturgias não-aristotélicas: a tradição do nonsense, da fantasia e da lógica de sonho; Gil Vicente, Calderón de La Barca, Shakespeare.A explosão das estruturas dramáticas tradicionais (aristotélica e realista-naturalista) no século XX e a mistura de gêneros. Pluralidade de estilos. Novas verossimilhanças e novas genealogias dramáticas. Os precursores: Buchner, Wedekind, Jarry, Tchekhov.O drama simbolista: temas e procedimentos. A ruptura expressionista e a reconfiguração de intriga, personagens e enunciação: “drama de estações”, linguagem poética e tipos abstratos. Strindberg e a dramaturgia do eu; o palco subjetivo. O teatro íntimo e as peças oníricas. O sonho como estrutura da obra dramática.Pirandello: as ficções da realidade e a identidade como problema. Temas e procedimentos no drama “de absurdo” e suas recorrências.Funções do grotesco e da paródia. Dramaturgia do inconsciente, teatro-pânico e anti-peças: Oswald de Andrade, Nelson Rodrigues, Arrabal, Ionesco. Rituais cênicos, minimização da intriga e ação da linguagem: Genet, Beckett, Koltés.Liricização do drama e processos de subjetivação. Crise da síntese dramática entre subjetividade e objetividade.As estratégias da lírica e sua incidência no drama moderno e contemporâneo.Mutações dos traços constitutivos da ação, da intriga, das personagens e do diálogo.Circularidade da ação. Fragmentação da unidade psicológica da personagem. Errância do sujeito lírico. Monólogo e confissão. O silêncio, o pressuposto e o não-dito. Bibliografia Básica:

ADORNO, Theodor W. Discurso sobre lírica e sociedade. In: COSTA LIMA, Luiz. Teoria da

literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975. P. 343-354.

MENDES, Cleise Furtado. "O Drama Lírico". In: Revista ART. Nº 002, julho/setembro 1981.

Salvador, UFBA.

SARRAZAC, Jean-Pierre. Sobre a fábula e o desvio. Org. e trad. Fátima Saadi. Rio de Janeiro:

7 Letras: Teatro do Pequeno Gesto, 2013.

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Folha 507

Bibliografia complementar:

ESSLIN, Martin. O Teatro de Absurdo. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó – Teatro das Vanguardas Históricas. São Paulo:

Hucitec/FAPESP, 1997.

MENDES, Cleise Furtado. As Estratégias do drama. Salvador: EDUFBA, 1995.

SARRAZAC, Jean-Pierre (org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo:

Cosac Naify, 2012.

STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais de poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de

Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.

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Folha 508

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular:

TEAA54 - DRAMATURGIA NO CINEMA E

AUDIOVISUAL

Departamento:

FUNDAMENTOS

DO TEATRO

Carga Horária:

T51 P17 E00

Modalidade:

Disciplina

Função:

Complementar

Natureza:

Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 30

Ementa: Estudo da dramaturgia no cinema e no audiovisual. Exame dos diálogos criativos

estabelecidos na transposição dos textos teatrais para o cinema e audiovisual. Análise

comparativa a partir de exemplos que se tornaram marco na filmografia mundial e nacional.

Conteúdo programático:

Conceito e função do roteiro, a partir de seus modelos de estruturação. O acompanhamento das diversas etapas de confecção do roteiro: Argumento, storyline, sinopse, escaleta, primeiro tratamento. Estudo da estrutura narrativa do roteiro clássico, com a compreensão do roteiro mais tradicional. Formas de roteiro que escapam da narrativa tradicional, mais convencional: Os exemplos de Ingmar Bergman, Andrei Tarkovski, entre outros. O roteiro e seus pilares básicos, lançando sobre estes um olhar em relação a diálogos e personagens. O personagem no contexto de um roteiro. Seus objetivos e conflitos. O desenvolvimento do diálogo. As tendências próprias do cinema e audiovisual para a construção das falas e sua relação com o personagem. As particularidades na estruturação de um roteiro para televisão, suas técnicas e modalidades. Demarcar as principais diferenciações na técnica da escrita para cinema e televisão. Estudo comparativo entre a peça de teatro e a sua versão para as telas. Os exemplos, entre outros, de Nelson Rodrigues e Dias Gomes transpostos para o cinema e a televisão.

Bibliografia básica: CAMPOS, Flávio de. Roteiro de cinema e televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

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Folha 509

HOWARD, David & MABLEY, Edward. Teoria e Prática do Roteiro (um guia para escritores de

cinema e televisão). São Paulo: Globo, 1999.

McKEE, Robert. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Arte &

Letra. Curitiba, 2007.

Bibliografia complementar:

COMPARATO, Doc. Da criação ao roteiro. São Paulo: Summus editorial, 2009

FIELD, SYD. Manual do Roteiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001

FURTADO, Jorge. Meu Tio Matou Um Cara. Porto Alegre: L&PM, 2000

JABOR, Arnaldo. Eu sei que vou te amar. Rio de Janeiro: Record, 1986.

MANTOVANI, Bráulio e MEIRELES, Fernando. Cidade de Deus: o roteiro do filme. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2003.

MACIEL, Luiz Carlos. O Poder do Clímax: fundamentos do roteiro de cinema e TV. Rio de Janeiro:

Record, 2009.

PALLOTTINI, Renata. Dramaturgia de Televisão. São Paulo: Editora Moderna, 1988.

SADEK, José Roberto. Telenovela, um olhar de cinema. São Paulo: Summus editorial, 2008.

SEGER, Linda. A arte da adaptação: como transformar fatos e ficção em filme. São Paulo. Bossa

Nova Editora, 2007.

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Folha 510

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular:

TEAA55 - Teatro de diáspora afrodescendente

Departamento:

Fundamentos do

Teatro

Carga Horária

T68 P00 E00

Modalidade:

Disciplina

Função:

Complementar

Natureza:

Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito Módulo de alunos: 45

Ementa:

Estudos das formas teatrais, espetaculares e dramatúrgicas de diásporas afrodescendentes do

Brasil, da América do Sul e do “mundo atlântico”. Investigação dos fenômenos teatrais étnicos e

identitários (a diáspora afrodescendente), buscando relacioná-los com seus respectivos contextos

políticos e socioculturais, bem como no escopo da investigação das manifestações cênicas pré

diáspora e pós diáspora.

Conteúdo programático:

Antes da Diáspora: as manifestações cênicas e as narrativas orais e da visualidade.

A diáspora afrodescendente no Brasil e no mundo atlântico.

Do Navio Negreiro à escravidão econômica: questões éticas e estéticas

Atores-escravos do período colonial e a Construção da Linguagem

O Corpo diaspórico em cena: travessia e sincretismo

As formas teatrais: entre memória e identidade

O negro no Teatro

O Teatro Negro e a oralidade

A Cena Negra: poética do “marronnage” e da “fuga” – O Negro Fugido.

A construção de um Teatro Negro no Brasil: afirmação identitária: Companhia Negra de Revistas

dos anos 1926 e 1927 / Teatro Experimental do Negro de 1941 a 1961 / O T.E.P.R.ON...

O Teatro Negro Ritual no Brasil – O Candomblé como fonte de inspiração para a criação cênica.

A subversão da boa ordem cívica

A importância da Música e da Dança

Teatralidade, corporeidade e religiosidade: o chamado ancestral

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Folha 511

Bibliografia básica:

CEVA, Antonia Lana de Alencastre. O negro em cena: A proposta pedagógica do Teatro

Experimental do Negro (1944-1968). 2006. Dissertação (Mestre) - Programa de Pós-graduação

em Educação do Departamento de Educação do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-

Rio. Rio de Janeiro: 2006.

DOUXAMI, Christine. Teatro Negro: a realidade de um sonho sem sono. Afro-Ásia,

Bahia,número 25-26, p. 313-363, 2001.

GUIMARÃES, A.S.A.; HUNTLEY, L (Orgs.). Ensaios sobre o Racismo no Brasil. São Paulo: Paz

e Terra, 2000.

Bibliografia complementar

ANUNCIAÇÃO, Aldri. Namíbia, Não!. Ed Edufba: Salvador, 2012

ARAÚJO, Joel Zito. “Identidade racial, estereótipos sobre o negro na TV brasileira”. In:

AZEVEDO, Thales. As Elites de Cor numa Cidade Brasileira. Um Estudo de ascensão social

& Classes sociais e grupos de prestígio. Salvador, EDUFBA, 1996. 186 p.

BARBOSA, Márcio (Org.). Frente Negra Brasileira: Depoimentos e textos. São Paulo:

Quilombhoje, 1998.

BASTIDE, Roger. Estereótipos de Negros através da Literatura Brasileira. Estudos Afro-

brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1983.

BASTIDE, Roger; FERNANDES, Florestan. Brancos e negros em São Paulo : ensaio sociológico

sobre aspectos de formação, manifestações atuais e efeitos do preconceito de cor na sociedade

paulistana. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1971.

BASTIDE, Roger. Sociologia do Teatro Negro Brasileiro. In: QUEIROZ, Maria Isaura Pereira

(Org.). Roger Bastide: sociologia. São Paulo: Ática, 1983.

BEIDER, LÍBA., GREGORY Rabassa. O negro na ficção brasileira. Revista Tempo

Brasileiro. Rio de Janeiro, Ano IV, Número 9/10, p.210-212, abril/junho de 1966.

BEL, Agathe. La poétique de la truculence dans les théâtres contemporains des diasporas afro-

descendantes en France, au Brésil et aux États-Unis - Koffi Kwahulé, Marcio Meirelles, Suzan-Lori

Parks. Tese de Doutorado – École Doctorale, Université Sorbonne Nouvelle – Paris III e

Programade Pós-Graduação em Artes Cênicas/UFBA, Paris 2014.

BERND, Zilá. O que é negritude. São Paulo: Brasiliense, 1988. BERTHOLD, Margot. História

Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2006.

BORGES, E.; MEDEIROS,C. A.; D’ADESKY, J. Racismo, preconceito e intolerância. São Paulo:

atual, 2002.

BUENA VENTURA, Enrique de. A Tragédia do Rei Christophe. Coimbra : Centelha, 1973. 122 p.

CAROSO, Carlos; BARCELAR, Jeferson (org.) Faces da Tradição Afro-Brasileira. Religiosidade,

Sincretismo, Anti-sincretismo, Rafricanização, Práticas terapêuticas, Etnobotânica e Comida. Rio

de Janeiro: POallas; Salvador, BA: CEAO, 1999. 346 p.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 512

CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros. Rio de Janeiro, Forense

Universitária/SEEC, 1977. 279 p.

CALLADO, Antonio. Teatro Negro . A Revolta da Cachaça. Pedro Mico. O Tesouro de Chica da

Silva. Uma Rede para Iemanja. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1983. 220 p.

CÉSAIRE, Aimée. La TragédieduRoi Christophe. Théâtre. Paris, PrésenceAfricaine, 1970. 153 p.

CÉSAIRE, Aimée. Une Tempête - d'après "La Tempête" de Shakespeare -

AdaptationpourunThéâtreNègre. Paris, ÉditionsduSeuil, [1980]92 p.

FANON, Frantz. Peau Noir, Masques Blancs. Pris, ÉditionsduSeuil, 1975.

FERNANDES, Florestan. O negro no teatro. In: NASCIMENTO, Abdias. Teatro Experimental do

Negro, testemunho. Ed. GDR, São Paulo, 1966.

FOUCHÉ, Franck. VodouetThéâtre. Pourun nouveau théâtrepopulaire. Montréal, LesÉditions

Nouvelle Optique, 1976. 122 p.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Editora UFMG Humanitas, 2003.

LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São paulo, Selo Negro Edições,

2004. 715 p.

MARTINS, Leda. A Cena em sombras. São Paulo Perspectiva, 1995. 1ª Edição

MARTINS, Leda Maria, Afrografias da memória: O Reinado do Rosário no Jatobá., 1997

MEIRELLES, Márcio; Bando de Teatro OLODUM. Trilogia do Pelô - Essa é a nossa praia. Ó Paí

Ó. BaiBaiPelô. Salvador: Grupo Cultural olodum; Fundação Casa de Jorge Amado; Projeto Novo

Vila, 1995. 216 p.

MELTZER, Milton. Black Magic: A PictorialHistoryof Black Entertainers in America. NewYork:

Bonanza Books, 1967.

MENDES, MIRIAM GARCIA. O Negro e o Teatro Brasileiro. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro:

Instituto Brasileiro de Arte e Cultura; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 1993. 207 p.

MENDES, Miriam Garcia. A personagem Negra no Teatro Brasileiro (Entre 1838 e 1888). São

paulo, Ática, 1982. 201. p.

MUNANGA, Kabengele. Negritude. Usos e Sentidos. 2ª edição. São paulo, Ática, 1988. 88 p.

NASCIMENTO, Abdias. Drama para Negros e Prólogo para Brancos. Antologia do teatro Negro-

Brasileiro. Rio de Janeiro, Edição do Teatro Experimental do Negro, 1961. 419 p.

RICARD, Alain. L'Invention du Théâtre. Le théâtreetlescomédiensenAfrique Noire. Lausanne,

L'Age d'Homme. 1986. 134 p.

SANT'ANNA, Catarina. “Le Bando de Teatro Olodum etsesprécedentsculturels”.

In: TexturesCahiersduSemia nº 16 [Esta Terra Brasileira/Cette Terre Brésilienne]. Lyon-France,

Centre de Recherches Langues etCulturesEuropéennes, UniversitéLumière Lyon 2, dezembro

2005. p. 201-2013.

SCHERER, Jacques. Le ThéâtreenAfrique Noire Francophone. Paris, PUF, 1992. 128 p.

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Folha 513

SCISÌNIO, Alaôr Eduardo. Dicionário da Escravidão. Rio de Janeiro, Léo Christiano Editorial

Ltda., 1997. 360 p.

SODRÉ, Muniz. A verdade seduzida - Por um conceito de cultura no Brasil. 2. Ed. Rio

de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1988.

SUSSEKIND, Flora. O Negro como Arlequim. Ed.Achiamé: Rio de Janeiro, 1982

THORAU, Henry. Back to the Roots? – Namíbia, Não!.In: Estudos de Literatura Brasileira

Contemporânea. N.43. Qualis A1. p. p. 235-245, jan./jun. 2014

THURLE, Lico. Teatro do Oprimido e Negritude: a utilização do teatro-fórum na questão racial. 1

ed. Rio de Janeiro: E-papers: Fundação Biblioteca Nacional, 2014.

UZEL, Marcos. O Teatro do Bando Olodum. Negro, Baiano e Popular. Salvador, Cadernos do

Vila 02, 2003. 293 p.

VARGENS, João Baptista M. Islamismo e Negritude. Da África ao Brasil, da Idade Média aos

Nossos Dias. Estudos Árabes 1. UFRJ, 2º semestre, 1982. 80 p.

VAZ, Carlos. Por um Conhecimento do Teatro Africano. Lisboa: Umeiro, 1978. 204 p.

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Folha 514

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA56 - DRAMATURGIA E METALINGUAGEM

Departamento Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T51 P17 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: OPTATIVA

Pré-requisito: Não há

Módulo: 30

Ementa:

Estudo teórico e análise de textos enfocando o fenômeno da metalinguagem no teatro, que

engloba recursos de construção não-ilusionistas, produzindo obras auto-referentes que

envolvem seus receptores num rico processo de decodificação. Definição do termo

“metalinguagem”. Metalinguagem e intertextualidade na dramaturgia. Exame dos diferentes

tipos de códigos presentes no “fenômeno teatral”. Reflexão sobre a tipologia da

metalinguagem no teatro e sobre as suas diferentes finalidades (lúdicas, pedagógicas,

críticas) e sobre as suas diferentes implicações ideológicas (acusação da falsidade das

aparências do real mutável, no Barroco; e a crítica ao real imutável no teatro de Bertolt

Brecht ou de Augusto Boal, por exemplo). Análise de peças teatrais brasileiras e

estrangeiras de diferentes séculos.

Conteúdo programático: Conceito de metalinguagem. Função metalingüística e outras funções da linguagem no teatro. Anti-ilusionismo, auto-referencialidade. Tipologia e finalidades da metalinguagem. O tropo “theatrum mundi”. Conceito de intertextualidade, seus tipos e funções e relações com a metalinguagem na dramaturgia. Análise de textos dramáticos metalingüísticos do teatro brasileiro e do teatro universal.

Bibliografia básica: ABEL, Lionel. Metateatro: uma visão nova da forma dramática. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.

JENNY, L. A estratégia de forma. Intertextualidades (Poétique nº27). Coimbra; Almedina, 1979

UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. São Paulo; Perspectiva, 2010.

Bibliografia complementar:

ANDRADE, Jorge. As Confrarias. A Escada. Rasto Atrás. O Sumidouro. Marta, a Árvore e o

Relógio. São Paulo, Perspectiva, 1986. (Existe em versão E-Book).

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Folha 515

BEAUMARCHAIS, P-A. Carande. Um Dia de Loucura ou O Casamento de Fígaro. Tradução de

Bárbara Heliodora. Acervo da Biblioteca da USP, s/data, s/local.

CURTIUS, E.R. Metáforas teatrais. Literatura Europeia e Idade Média Latina, Rio de Janeiro:

MEC-INL, 1957. p. 144-150.

GUINSBURG, Jacó et all. Semiologia do Teatro. São Paulo, Perspectiva, 1978.

JACOBSON, R. Lingüística e Comunicação. 4ª ed. São Paulo: Culthix, 1970.

PIRANDELLO, Luigi. Seis Personagens em Busca de um Autor. S. Paulo: Abril, 1981.

ROSENFELD, Anatol . O fenômeno teatral. Texto/Contexto. 3ª ed. São Paulo; Perspectiva, 1976.

SANT’ANNA, Catarina. Metalinguagem e teatro. 2ª edição revista e aumentada. Prefácio de

Sábato Magaldi. São Paulo, Editora Perspectiva, 2012. 326 p.

SANT’ANNA, Catarina. Le processus de création de Jorge Andrade et son contexte

historique et culturel brésilien. Cahiers du CREPAL nº 12. Paris, Presses Sorbonne

Nouvelle, 2005.

SANT’ANNA, Catarina. A Telenovela Os Ossos do Barão. Comunicação & Educação Nº 8.

São Paulo: ECA-USP; Editora Moderna, jan;-abril 1997.

STAM, R. O Espetáculo interrompido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

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Folha 516

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA57 - DRAMATURGIA ÉPICA

Departamento Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T68 P00 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito Módulo de alunos: 45

Ementa:

Estudo dos princípios e procedimentos do gênero épico presentes na dramaturgia. Abordagem

dos princípios norteadores do drama épico. Perspectivas comparativas entre a forma dramática

e a forma épica no drama. Identificação dos marcos diferenciadores entre as formas épica,

lírica e dramática na estrutura dramatúrgica. Análise de textos com traço dominante épico na

dramaturgia clássica e contemporânea.

Conteúdo programático:

O gênero substantivado e os traços estilísticos épico, lírico e dramático O gênero como

“máscara originária” e “afeto”A origem da tragédia e sua relação com a epopeiaElementos

narrativos na constituição de diferentes formas dramáticas: exemplos da tragédia grega, do

drama medieval e elisabetano, no drama realista/naturalista Presença de elementos épicos no

drama moderno, em Ibsen, Strindberg, Wilder.O teatro épico de Bertolt Brecht: princípios,

procedimentos e convenções dramatúrgicas A epicização do drama e o drama rapsódico:

transformações das formas dramáticas pelo uso de procedimentos épicosDramas épicos na

dramaturgia brasileira: os exemplos de Chico Buarque, Oduvaldo Viana Filho, Cleise Mendes,

dentre outros.A potencialização de traços estilísticos épicos no drama contemporâneo:

os exemplos de Heiner Muller, Ivan Viripaev, Noelle Renaude, Michel Vinaver, Daniel MacIvor,

Matéi Visniec, dentre outros.

Bibliografia Básica: BORNHEIM, Gerd. Os Caminhos do teatro contemporâneo. In: Teatro: a cena dividida. Rio

de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1984.

BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.

BRECHT, Bertolt. Estudos sobre o teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

ROSENFELD, Anatol. O Teatro Épico. São Paulo: Perspectiva, 2000.

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Folha 517

Bibliografia Complementar:

BRECHT, Bertolt. Teatro Completo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.

CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São

Paulo: Editora Unesp, 1995.

LEHMAN, Hans-Thyes. Teatro Pós-Dramático.São Paulo: Cosac Naify, 1999

MAGALDI, Sábato. O Texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1998.

MENDES, Cleise. A Gargalhada de Ulisses: a catarse na comédia. São Paulo:

Perspectiva/Salvador: Fundação Gregório de Matos, 2009.

ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. São Paulo. Zahar

Editores, 2000.

ROSENFELD, Anatol. A arte do teatro. São Paulo: Publifolha, 2009.

SARRAZAC, Jean-Pierre. Poétique du drame moderne et contemporain. De Henrik Ibsen a

Bernard-Marie Koltès. Ed.Seuil, 2012.

_____ O futuro do drama. São Paulo: Campo das letras. Coleção Cadernos Dramat 9, 2002.

STEIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1977

SZONDI, Peter. Teoria do Drama Moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

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Folha 518

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA58 - Mímica Corporal Dramática I

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P68h E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Módulo de alunos: 10

Ementa: Prática dos princípios da Mímica Corporal Dramática de Etienne Decroux. Estudo dos fundamentos técnicos: contrapesos, articulação, dinamo-ritmo. Improvisação e técnicas de composição. Aplicação dos princípios em criações artísticas contemporâneas.

Conteúdo programático: 1. Estudo dos verbos ser e agir na mímica corporal dramática: construção de atitude corporal cênica e energia extracotidiana 2. Contrapesos: relações do peso em equilíbrio instável

3. Articulação corporal: estudo das segmentações e combinações na mímica corporal dramática

4. O dinamo-ritmo: alma do movimento

5. Categorias de movimento (Homme de Sport, Homme de Salon, Homme de Songe, Statuaire

Mobile.): estudo de figuras

6. Técnicas de improvisação e composição.

Bibliografia: Referências básicas: BARBA, Eugenio e SAVARESI, Nicole. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. São Paulo: É Realizações. 2012. BURNIER, Luís Otávio. A arte do ator – da técnica à representação. Campinas, SP: Ed.

Unicamp, 2009.

MASCARENHAS, George. O devaneio do corpo: princípios para a criação cênica em conexões com a Mímica Corporal Dramática na contemporaneidade. Tese (Doutorado em Artes Cênicas). PPGAC/UFBA. Salvador: 25.10.2011. Referências complementares:

BRAGA, Bya. Étienne Decroux: a artisania do ator. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.

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Folha 519

MIMUS – Revista on-line de mímica e teatro físico. Disponível em www.mimus.com.br

MASCARENHAS, George. A Produção de Sentido na Mímica Corporal Dramática de Etienne

Decroux e na pantomima moderna. Diálogos Possíveis. Salvador: Revista da Faculdade Social

da Bahia, no.06, p.70-79, jan/jul. 2007.

______. A Origem da Mímica Corporal: uma entrevista com Etienne Decroux. OuvirOUVer.

Uberlândia: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de

Uberlândia, no.04, p.224-241.2008.

_______. O espírito travesso na mímica corporal dramática de Etienne Decroux. Urdimento

(UDESC). , v.01, p.79 - 88, 2009.

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Folha 520

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA59 - Mímica Corporal Dramática II

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: TEAA15

Módulo de alunos: 10

Ementa: Prática de criação cênica a partir dos princípios da mímica corporal dramática. Exercícios de improvisação e composição temática. Aplicação da técnica em processos criativos.

Conteúdo programático: 1. Princípios técnicos da mímica corporal dramática: articulação, peso e dinamo-ritmo 2. Cena temática: a improvisação na mímica corporal dramática 3. Composição cênica: princípios aplicados a processos criativos autorais 4. Construção do estado na composição cênica 5. Partitura corporal e partitura vocal: perspectivas da voz na MCD. 6. Partitura corporal e elementos cênicos.

Bibliografia: Referências básicas: BARBA, Eugenio e SAVARESI, Nicole. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. São Paulo: É Realizações. 2012. BURNIER, Luís Otávio. A arte do ator – da técnica à representação. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2009 MASCARENHAS, George. O devaneio do corpo: princípios para a criação cênica em conexões com a Mímica Corporal Dramática na contemporaneidade. Tese (Doutorado em Artes Cênicas). PPGAC/UFBA. Salvador: 25.10.2011. Referências complementares:

MIMUS – Revista on-line de mímica e teatro físico. Disponível em www.mimus.com.br

MASCARENHAS, George. A Produção de Sentido na Mímica Corporal Dramática de Etienne

Decroux e na pantomima moderna. Diálogos Possíveis. Salvador: Revista da Faculdade Social

da Bahia, no.06, p.70-79, jan/jul. 2007.

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Folha 521

______. A Origem da Mímica Corporal: uma entrevista com Etienne Decroux. OuvirOUVer.

Uberlândia: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de

Uberlândia, no.04, p.224-241.2008.

_______. O espírito travesso na mímica corporal dramática de Etienne Decroux. Urdimento

(UDESC). , v.01, p.79 - 88, 2009.

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Folha 522

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA60 -Técnicas em Movimento para a Cena

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade:

Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: TEAA15 Módulo de alunos: 10

Ementa: Práticas corporais para o artista cênico, visando a consciência corporal, a sensibilização, a criatividade e a interação, através de exercícios específicos de coordenação motora, conexão entre respiração e movimento, reeducação postural, alongamento, integração corporal total, expressividade, relacionamento e espaço, aplicados à criação de partituras corporais e fisicalizações dramáticas. Conteúdo Programático:

Respiração, fluidez corporal, conexão entre diferentes partes do corpo, coordenação motora, reeducação postural, alongamento, transferência de peso e mudança de nível (baixo, médio, alto), expressividade, relacionamento e espaço, criação de partituras corporais e fisicalizações dramáticas, integração de movimento corporal e vocal.

Bibliografia básica: BONFITTO, Matteo. O Ator-Compositor. As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavsky a Barba. São

Paulo: Perspectiva, 2002.

FERNANDES, Ciane. O Corpo em Movimento: O Sistema Laban/Bartenieff na Formação e Pesquisa em Artes Cênicas. São Paulo: Annablume, 2006.

MARCEAU, Carole; SOARES, Luiz Cláudio Cajaíba (org.). Teatro na Escola. Reflexões sobre as

Práticas Atuais: Brasil-Québec. Salvador: PPGAC/UFBA, 2013.

Bibliografia complementar: ASLAN, Odette. O Ator no Século XX: Evolução da Técnica/Problemática da Ética. São Paulo:

Perspectiva, 1994.

BARBA, Eugenio e SAVARESE, Nicola. A Arte Secreta do Ator: Dicionário de Antropologia Teatral.

São Paulo: HUCITEC, 1995.

BARTENIEFF, Irmgard. Arquitetura do Corpo. In: Cadernos do GIPE-CIT n.7 (nov.1998), 8-14. trad. Demian Reis. CALAIS-GERMAN, Blandine. Anatomia para o Movimento - Vol.1: Introdução à Análise das Técnicas

Corporais. São Paulo: Manole, 1992.

FERNANDES, Ciane. Criatividade, Conexão e Integração: Uma Introdução à Obra de Irmgard Bartenieff In: Em Pleno Corpo: Educação Somática, Movimento e Saúde. 2a ed. Curitiba: Juruá, 2010, pp. 34-48.

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Folha 523

__________. Quando o Todo é mais que a Soma das Partes: somática como campo epistemológico contemporâneo. In: Revista Brasileira de Estudos da Presença, v.5, 2015, pp.9-38. HACKNEY, Peggy. Fazendo Conexões: Integração. In: Cadernos do GIPE-CIT - Estudos em Movimento I: Corpo, Crítica e História. N.18, abril 2008, pp.72-100. LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. Lisa Ullmann, org. São Paulo: Summus Editorial, 1978.

__________. Dança Educativa Moderna. Lisa Ullmann, org. São Paulo: Ícone Editora, 1990.

LAMB, Warren. Movimento e Atuação. In: Cadernos do GIPE-CIT - Estudos em Movimento III: Corpo, Fronteiras e Conexões. Ano 13, n.24, 2010, pp.79-88. Tradução Melina Scialom. MIRANDA, Regina. Para incluir todos os corpos. In: Dança e Educação em Movimento. Julieta Calazans, Jacyan Castilho e Simone Gomes, orgs. São Paulo: Cortez, 2003, pp.216-225. TEIXEIRA, João Gabriel. Teatro, performance e pedagogia dionisíaca. Brasília: Editora Universidade

de Brasília, 2014.

WOODRUFF, Dianne. “Treinamento na Dança: Visões Mecanicistas e Holísticas”. In: Estudos do Corpo. Cadernos do GIPE-CIT, n. 2 (novembro, 1998), 31-39. trad. Leda Muhana.

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Folha 524

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA61 - Poéticas Contemporâneas em Movimento

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade:

Disciplina Função:

Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: TEAA15 Módulo de alunos: 10

Ementa: Práticas corporais e princípios de composição interartística e transcultural, em contextos contemporâneos de performatividade e interatividade, atravessando fronteiras entre disciplinas, modos de expressão, vida e arte, tradições e atualidades.

Conteúdo programático: Técnicas e práticas corporais relacionadas à performance, performatividade, intervenção urbana, estrutura aberta, improvisação, dança inclusiva, transculturalidade, multimedialidade, meio ambiente (ecoperformance).

Composição cênica e desconstrução da cena logocêntrica, dança-teatro, teatro físico, butô, teatro pós-dramático. Técnicas de voz na cena contemporânea, fala performativa, escrita performativa. Sincronias e dissincronias corpo-voz. Estados alterados de consciência, estados pré-verbais, ritmos e pulsões.

Bibliografia básica: FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: Repetição e Transformação. São

Paulo: Annablume, 2006.

FERNANDES, Silvia. Teatralidades contemporâneas. S. Paulo: Perspectiva, 2010.

GOLDBERG, Roselee. A arte da performance do Futurismo ao presente. São Paulo: Martins Fontes,

2006.

Bibliografia complementar: BANES, Sally. Greenwich Village 1963: avante-garde, performance o corpo efervescente. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

BONFITTO, Matteo. Entre o Ator e o Performer. São Paulo: Perspectiva, 2014.

CARLSON, Marvin. Performance: Uma Introdução Crítica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2009.

__________. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 2006.

FERNANDES, Ciane. Culturas e Ritmos do Corpo. In: Perspectivas em informação visual: Cultura,

Percepção e Representação. Salvador : EDUFBA, 2010, v.I, pp.225-248.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 525

__________. Dança-Teatro: Fluxo, Contraste, Memória. In: MIMUS, n.4, outubro de 2012.

www.mimus.com.br

__________. O Avesso Da Travessia: O Espaçotempo Somático-Performativo. In: Revista Eletrônica

Performatus, v.2 (abril de 2014), pp.1-15. Disponível em: http://performatus.net/o-avesso-da-travessia-

o-espacotempo-somatico-performativo/

GALIZIA, Luiz R. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo: Perspectiva, 2011.

GLUSBERG, Jorge. A arte da performance. São Paulo: Perspectiva, 2009.

GUINSBURG, J.; FERNANDES, S. O Pós-Dramático – Um Conceito Operativo? São Paulo: Perspectiva, 2009.

GREINER, Christine. Butô, pensamento em evolução. São Paulo: Escrituras, 1998.

MOTA, Júlio. A POÉTICA EM QUE O VERBO SE FAZ CARNE: Um Estudo do Teatro Físico a partir

da Perspectiva Coreológica do Sistema Laban de Movimento. Tese de doutorado. PPGAC/UFBA,

2006.

NAVAS, Cássia; ISAACSSON, Marta, FERNANDES, Sílvia (org.). Ensaios em Cena. São Paulo:

Cetera, 2010.

ROMANO, Lúcia. O Teatro do Corpo Manifesto: Teatro Físico. São Paulo: Perspectiva, 2005.

ROPA, Eugenia Casini. A dança urbana ou sobre a resiliência do espírito da dança. In: Urdimento, n.19

(Novembro 2012), pp.113-119.

SCHIOCCHET, Michele Louise. Site-specific art? Reflexões a respeito da performance em espaços

não tradicionalmente dedicados a esta. In: Urdimento, n.17 (setembro 2011), pp.131-136.

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Folha 526

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular:

TEAA62 - TÉCNICAS E POÉTICAS VOCAIS:

FUNDAMENTOS

Departamento:

Fundamentos do

Teatro

Carga Horária:

T00 P68 E00

Modalidade:

Disciplina

Função:

Complementar

Natureza:

Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito Módulo de alunos: 10

Ementa:

Preparo vocal do artista cênico visando desenvolver a consciência do funcionamento do aparelho fonador, os cuidados necessários para o trabalho de fortalecimento das técnicas para aprimoramento vocal. Conteúdo Programático

Exploração do potencial vocal individual a partir da pesquisa de relaxamento, respiração, articulação, ressonância, impostação, tonalidades e ritmos. Desenvolvimento da expressão verbal, tanto na fala espontânea, improvisada, como em leituras e discursos, informativos, poéticos e dramáticos, previamente preparados, com objetivo de aprimorar a capacidade de comunicação pela fala articulada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FELDENKRAIS, Moshe. Consciência Pelo Movimento. São Paulo: Summus, 1987. FERREIRA, Léslie P., org.. Trabalhando a Voz. São Paulo: Summus, 1988. FORTUNA, Marlene. A Performance da Oralidade Teatral. São Paulo: Annablume, 2000. LE HUCHE, Francois e André Allali ; Anatomia e Fisiologia dos órgãos da voz e da fala Porto Alegre : Artmed, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARKER, Sarah. A técnica de Alexander. São Paulo: Summus,1991. BEUTTENMUELLER, M. da G. e LAPORT, N.. Expressão Vocal e Expressão Corporal, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1977. CHENG, Stephen Chun-Tao. O Tao da Voz, Rio de Janeiro: Ed. Ática, 1983 GAYOTTO, Lúcia Helena. Voz, Partitura da Ação. São Paulo: Summus, 1997. GROTOWSKI, J.. Em Busca de um Teatro Pobre. Rio de Janeiro: Ed. Civil Brasileira, 1987. LEWIS, Dennis. O Tao da Respiração Natural. São Paulo: Editora Pensamento, 1997. NUNES, Lilia. Manual de Voz e Dicção. Rio de Janeiro: S.N.T., 1972. OIDA, Yosho. O Ator Invisível., São Paulo: Beca Produções Culturais, 2001. PÉREZ-GONZÁLEZ, Eladio. Iniciação à Tecnica Vocal. Rio de Janeiro: E. Pérez-González, 2000.

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Folha 527

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA63 - TÉCNICAS E POÉTICAS VOCAIS: MÚSICA E TEATRO.

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: TEAA15

Módulo de alunos: 10

Ementa: Desenvolvimento da voz e suas potencialidades numa abordagem que visa trabalhar a escuta e as propriedades do som e da música voltadas para a cena teatral.

Conteúdo programático: Desenvolvimento do potencial vocal individual a partir da pesquisa de relaxamento, respiração, articulação, ressonância, impostação, tonalidades e ritmos com foco na exploração de vocalises, do canto, da voz experimental e da musicalidade vocal e suas relações com o texto. Trabalho de escuta de músicas e de paisagens sonoras. Exercícios de criações cênicas para aplicação dos conteúdos trabalhados.

Bibliografia Básica: BARBA, Eugênio. Além das ilhas flutuantes. São Paulo: Ed. Hucitec, 1991. ______. Teatro: solidão, ofício e revolta. Brasília: Ed. Dulcina, 2010. BEUTTENMULLER, M.G. e LAPPORT, N. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. CARRERI, Roberta. Rastros: treinamento e história de uma atriz do Odin Teatret. São Paulo: Perspectiva, 2011. Biblografia complementar: CASTILHO, Jacyan. Ritmo e dinâmica no espetáculo teatral. São Paulo: Perspectiva; Salvador/BA: PPGAC/UFBA, 2013. CIAVATTA, Lucas. O passo: música e educação. Rio de Janeiro: L. Ciavatta, 2009. EL HAOULI, Janete. Demetrio Stratos: em busca da voz-música. Londrina, PR: J. E: Haouli, 2002. FERRACINI, Renato. A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. 2ªEd. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. FORTUNA, Marlene. A performance da oralidade teatral. São Paulo: Annablume, 2000. GAYOTTO, Lucia Helena. Voz: partitura da ação. São Paulo: Plexus, 2002. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Trad. Aldomar Conrado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. ______. O teatro laboratório de Jerzy Grotowski 1959 – 1969. São Paulo: Perspectiva: SESC; Pontedera, IT: Fondazione Pontedera Teatro, 2007.

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Folha 528

GUBERFAIN, Jane Celeste. A voz e a poesia no espaço cênico: uma leitura do método espaço-direcional Beuttenmuller. Rio de Janeiro: Synergia: FAPERJ, 2012. KÁROLYI, Ótto. Introdução à música. São Paulo: Martins Fontes, 2002. KYRILLOS L., COTES C., FEIJÓ D. Voz e corpo na TV: a fonoaudiologia a serviço da comunicação. São Paulo: Globo, 2003. MOLIK, Zygmunt; CAMPO Giuliano. Trabalho de voz e corpo de Zygmunt Molik: o legado de Jerzy Grotowski. São Paulo: Realizações Editora, 2012. OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca Produções culturais, 2001. PUPO, Maria Lucia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma aventura teatral. São Paulo: Perspectiva: Capes-SP: Fapesp-SP, 2005. SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991. ______. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. São Paulo: Editora UNESP, 2001. ______. Educação sonora: 100 exercícios de escuta e criação de sons. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. ______. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. ______. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. VARGENS, Meran. A voz articulada pelo coração: ou a expressão vocal para o alcance da verdade cênica. São Paulo: Perspectiva; Salvador,BA: PPGAC/UFBA, 2013. VARLEY, Julia. Pedras d’água: bloco de notas de uma atriz do Odin Teatret. Brasília: Teatro Caleidoscópio. 2010. ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

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Folha 529

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular:

TEAA64 - TÉCNICAS E POÉTICAS VOCAIS: A

CONSTRUÇÃO DA PERSONAGEM

Departamento:

Fundamentos do

Teatro

Carga Horária:

T00 P68 E00

Modalidade:

Disciplina

Função:

Complementar

Natureza:

Optativa

Pré-requisito: TEAA15 Módulo de alunos: 10

Ementa: Desenvolvimento da voz e suas potencialidades numa abordagem que visa a elaboração de procedimentos objetivando a construção vocal da personagem a partir do texto dramático. Conteúdo Programático: Desenvolvimento do potencial vocal individual a partir da pesquisa de relaxamento, respiração, articulação, ressonância, impostação, tonalidades e ritmos com foco na construção vocal de um papel. Identificação de elementos do texto dramático para construção vocal de personagens. Exercícios de criações cênicas para aplicação dos conteúdos trabalhados.

Bibliografia básica:

FERRACINI, Renato. A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. 2ªEd. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. GAIOTTO, Lucia Helena. Voz, partitura da ação. São Paulo: Summus 1997. STANISLÁVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972. STANISLÁVSKI, Constantin A preparação do ator. Tradução Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976. Bibliografia complementar: ASLAN, Odette. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BARBA, Eugênio. Além das ilhas flutuantes. São Paulo: Ed. Hucitec, 1991. ______. Teatro: solidão, ofício e revolta. Brasília: Ed. Dulcina, 2010. BEUTENMÜLLER, Maria da Glória e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Forense: Universitária,1974. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2003. FERNANDES, Sílvia & MEICHES, Mauro. Sobre o trabalho do ator. São Paulo: Perspectiva, 1988. (Coleção Estudos; 09). GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Trad. Aldomar Conrado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. ______. O teatro laboratório de Jerzy Grotowski 1959 – 1969. São Paulo: Perspectiva: SESC; Pontedera, IT: Fondazione Pontedera Teatro, 2007. MOLIK, Zygmunt; CAMPO Giuliano. Trabalho de voz e corpo de Zygmunt Molik: o legado de Jerzy Grotowski. São Paulo: Realizações Editora, 2012.

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Folha 530

NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. ROUBINE, Jean-Jaques. A arte do ator. Tradução Yan Michalski e Rosyane Trotta. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. VARGENS, Meran. A voz articulada pelo coração: ou a expressão vocal para o alcance da verdade cênica. São Paulo: Perspectiva; Salvador,BA: PPGAC/UFBA, 2013.

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Folha 531

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular:

TEAA65 - TÉCNICAS E POÉTICAS VOCAIS:

COMPOSIÇÃO DO ATOR

Departamento:

Fundamentos do

Teatro

Carga Horária:

T00 P68 E00

Modalidade:

Disciplina

Função:

Complementar

Natureza:

Optativa

Pré-requisito: TEAA15 Módulo de alunos: 10

Ementa:

Práticas vocais e princípios de composição cênica objetivando a realização de uma cena com duração de 15 a 30 minutos (solo ou duo). Neste componente o aluno deverá apresentar uma proposta de exercício cênico a partir de um texto de sua escolha contendo: objetivo técnico-vocal, artístico-vocal, justificativa e metodologia de trabalho.

Conteúdo Programático: Desenvolvimento do potencial vocal individual a partir da pesquisa de relaxamento, respiração, articulação, ressonância, impostação, tonalidades e ritmos com foco no processo de criação cênica. Orientação individualizada dos projetos cênicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2003. CHEKHOV, M. Para o Ator. Livraria Martins Pontes Editora Ltda. São Paulo, 2003. VARGENS, Meran. A voz articulada pelo coração: ou a expressão vocal para o alcance da verdade cênica. São Paulo: Perspectiva; Salvador, BA: PPGAC/UFBA, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERRY, C. The Actor and the Text. Virgin Books. London, England. 1993. BERRY, C. Voice and the Actor. Macmillan Publishing Co., Inc. New York, U.S.A. 1973. BERTHERAT, T. & BERNSTEIS, C. O Corpo Tem Suas Razões – Antiginástica e Consciência de Si. Editora Martins Fontes. São Paulo, SP. 1991 COLLA, Ana Cristina. Da minha janela vejo... Relato de uma trajetória pessoal no LUME. São Paulo: Editora Hucitec, 2006. CURI, Alice Stefânia. Traços e devires de um corpo cênico. Brasília: Editora Dulcina, 2013. FELDENKRAIS, M. Consciência Pelo Movimento. Summus Editorial Ltda. São Paulo, SP. 1977. GAYOTTO, Lucia Helena. Voz: partitura da ação. São Paulo: Plexus, 2002. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Trad. Aldomar Conrado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. ______. O teatro laboratório de Jerzy Grotowski 1959 – 1969. São Paulo: Perspectiva: SESC; Pontedera, IT: Fondazione Pontedera Teatro, 2007. GUBERFAIN, Jane Celeste. A voz e a poesia no espaço cênico: uma leitura do método espaço-direcional Beuttenmuller. Rio de Janeiro: Synergia: FAPERJ, 2012.

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Folha 532

HIRSON, Raquel Scotti. Tal qual apanhei do pé – Uma atriz do LUME em pesquisa. São Paulo: Editora Hucitec, 2006. JOHNSTONE, K. Impro – Improvisation and the Theatre. Methuen Drama. London, England. 1987 JOHNSTONE, K. Impro For Storytellers. Faber and Faber Limited. London, England.1994 KARAGULLA, S. & KUNS, D. G. Os Chakras e os Campos de Energia Humanos. Editora Pensamento Ltda. São Paulo, SP. 1991 KUSNET, E. Ator e Método. Instituto Nacional de Artes Cênicas. Rio de Janeiro, RJ. 1987 MOLIK, Zygmunt; CAMPO Giuliano. Trabalho de voz e corpo de Zygmunt Molik: o legado de Jerzy Grotowski. São Paulo: Realizações Editora, 2012. OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca Produções culturais, 2001. OLSEN, Mark. As máscaras mutáveis do Buda Dourado. São Paulo: Editora Perspectiva, 2004. VARLEY, Julia. Pedras d’água: bloco de notas de uma atriz do Odin Teatret. Brasília: Teatro Caleidoscópio. 2010. ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. ZUMTHOR, Paul. Escritura e Nomadismo. São Paulo. Ateliê Editorial, 2005.

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Folha 533

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PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA66 -Poéticas Holísticas em Movimento

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade: disciplina

Função:

Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito Módulo de alunos: 10

Ementa:

Práticas corporais parte de arcabouços holísticos, integrando diferentes aspectos do ser humano com relação ao meio ambiente e a cena, no contexto criativo e de cura. Conteúdo Programático: Técnicas corporais de manutenção e exercício da energia e consciência. Ex. Qi Gong, Yoga, meditação. Educação Somática – diferentes abordagens, métodos e técnicas. Ex. Movimento Autêntico, Fundamentos Bartenieff, soma e meio ambiente.

Abordagens holísticas das práticas e poéticas da voz. Ex. mantras, Yoga da Voz, Healing Sound, cantos tradicionais (aplicadas a criação poética).

Abordagens holísticas e suas práticas artísticas, princípios filosóficos e educativos. Ex. antroposofia. Técnicas corporais que abordem vários aspectos da vida, em sistemas completos de arte, espiritualidade e comunidade. Ex. danças rituais, dança clássica indiana, danças circulares.

Bibliografia básica: ANDRAUS, M. B. M.; SOARES, M. V.; WILDHAGEN, J. P. Mitos e símbolos na cena

contemporânea: interlocuções oriente-ocidente. Jundiaí: Paco, 2014.

ICLE, Gilberto. O Ator como Xamã: Configurações da Consciência no Sujeito Extracotidiano. São

Paulo: Perspectiva, 2010.

VARGENS, Meran. A Voz Articulada pelo Coração. São Paulo: Perspectiva, 2014.

Bibliografia complementar: ALBANO, Ana Angélica; STRAZZACAPPA, Márcia (org.). Entrelugares do Corpo e da Arte.

Campinas: UNICAMP, Faculdade de Educação, 2011.

ARAÚJO, Márcia Virgínia. Gestos Cantados: Uma proposta em dança-teatro a partir de princípios

rituais. Tese de doutorado. PPGAC/UFBA, 2008.

BOLSANELLO, Débora (org.). Em Pleno Corpo: Educação Somática, Movimento e Saúde. 2a ed.

Curitiba: Juruá, 2010.

CAMPOS, Haroldo de (org.). Ideograma, Lógica, Poesia, Linguagem. São Paulo: EdUsp, 2000.

CANALONGA, Wagner. Cultivando a Vida – Benefícios da Prática Regular do Tai Ji Quan e do Qi

Gong. São Paulo: Pensamento, 2011.

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Folha 534

CURI, Alice Stefânia. Traços e devires de um corpo cênico. Brasília: Editora Dulcina, 2013.

FERNANDES, Ciane. Como se move o que nos move? Variações autênticas, padrões

cristal, e pesquisa somático-performativa. In Movement News. Edição

bilingue inglês/português. New York: Laban/Bartenieff Institute of Movement

Studies (Fall 2012a), pp.68-73.

__________. Princípios em movimento: O aprendizado da dança clássica indiana

através do Sistema Laban/Bartenieff. In Revista Urdimento. Florianópolis: UDESC. V.9 (2007), pp.12 - 24.

FERNANDES, Ciane; BENÍCIO, Eliene. Revista Repertório Teatro & Dança

(Tema Movimento, Criatividade e Cura). Salvador: PPGAC/UFBA. Ano 15,

n.18 (2012.1), pp.175-183.

HACKNEY, Peggy. Fazendo Conexões: Integração. In: Cadernos do GIPE-CIT - Estudos em Movimento I: Corpo, Crítica e História. N.18, abril 2008, pp.72-100. ICLE, Gilberto. Revista Brasileira de Estudos da Presença, v.5, Jan-Abr.2015, Dossiê Educação Somática. < h t t p : / / w w w. s e e r . u f r g s . b r / p r e s e n c a > LEVINE, Peter. O despertar do tigre: curando o trauma. São Paulo: Summus, 1999.

STRAZZACAPPA, Márcia. Educação Somática e Artes Cênicas – Princípios e Aplicações. Papirus,

2012.

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Folha 535

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA67 - TEATRO DO OPRIMIDO

Departamento: FUNDAMENTOS DO TEATRO

Carga Horária: T17 P51 E00

Modalidade:

Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito Módulo de alunos: 30

Ementa:

Estudo sobre o surgimento da Poética do Oprimido e suas influências. Estudo teórico-prático sobre as técnicas do Teatro do Oprimido. Vivências prática dos jogos e técnicas do arsenal.

Conteúdo programático: - História do Poética do Oprimido e seu autor - Influências de seus Predecessores (Stanislavski, Brecht entre outros) - Arsenal de jogos do Teatro do Oprimido - Teatro Imagem - Teatro Invisível - Teatro Fórum

Bibliografia básica:

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 13ª Ed., 2009. ______. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. Bibliografia complementar:

BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. ______. O arco-íris do desejo: o método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. ______. Teatro legislativo: versão beta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. ______. Teatro como arte marcial. Rio de Janeiro: Garamond., 2003. CASTRO-POZO, Tristan. As redes dos oprimidos: experiências populares de multiplicação teatral. São Paulo: Perspectiva: Cesa: FAPESP, 2011. PEREIRA, Antônia. Boal e Brecht – o teatro-fórum e o lehrstück: a questão do espectador. In: BIÃO, A. et al. Temas em contemporaneidade, imaginário e teatralidade. Salvador: GIPE-CIT, 2000. pp. 131-143. Filmografia: AUGUSTO BOAL E O TEATRO DO OPRIMIDO. Direção: Zelito Viana. Brasil, 2011. 1 DVD.

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Folha 536

JANA SANSKRITI: um teatro em Campanha. Direção: Jeanne Dosse. Produção: Eric Darmon para Mémoire Magnétique. Argumento: Jeanne Dosse e Magali Vincent. Imagem: Jeanne Dosse. Som: Magali Vincent. Montagem: Aurélien Bonnet. Direção de produção: Magali Vincent. Paris: Mémoire Magnétique, c2006. 1 DVD, 52min, formato de tela 4:3.

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Folha 537

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA68 - Teatro e Contracultura

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T51 P17 E00

Modalidade:

Disciplina Função:

Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Módulo de alunos: 30

Ementa:

Estudos sobre o conceito de contracultura. O ideário contracultura manifestado nas linguagens da arte e suas especificidades no teatro. A imersão do teatro brasileiro no universo da contracultura; a concepção dos espetáculos mais significativos dos anos 60 e 70 e seus desdobramentos no presente. As matrizes artaudiana, grotowskiana, brookiana e o Living Theater. O teatro vivo e o ritual, manifestações transgressoras na cena brasileira e baiana. Os espetáculos, encenadores e dramaturgos.

Conteúdo programático: O conceito de contracultura. A contracultura no decorrer da História. A

contracultura dos anos 50 aos anos 70.As manifestações artísticas e o ideário contracultural. A estética

teatral no interior da contracultura: Artaud, Grotowsky, Brook, Living Theater. O teatro brasileiro no

ambiente contracultural: princípios que regem a dramaturgia a encenação, o hepenning e o trabalho

do ator.Teatro e tropicalismo.

Bibliografia básica: BROOK. O teatro e seu espaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 1970.

FAVARETTO, Celso. Tropicália alegoria alegria. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.

GOFFMAN, Ken; JOY, Dan. Contracultura através dos tempos: do mito de Prometeu à cultural

digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.

LEÃO, Raimundo Matos de. Transas na cena em transe: teatro e contracultura na Bahia. Salvador:

Edufba, 2009.

PEREIRA, Carlos Alberto M. O que é contracultura. São Paulo: Brasiliense.1983.

MAFESSOLI, Michel. A sombra de Dioniso. São Paulo: Zouk, 2005.

Bibliografia complementar: ARTAUD. Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1985.

ARRABAL, José. Anos 70: momentos decisivos da arrancada. In NOVAES, Adauto (org.) Anos 70:

ainda sob tempestade. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2005.

BARBA, Eugenio. A terra de cinzas e diamantes. São Paulo: Perspectiva, 2006.

BROOK. A porta aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

______. Avec Grotowski. Brasília: Teatro Caleidoscópio, 2011.

DIAS, Lucy. Anos 70: enquanto corria a barca. São Paulo: Senac, 2003.

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Folha 538

GROTOWSKI, Jerzy., et al. O teatro laboratório de Jerzy Grotowski, 1959-1969.São Paulo:

Perspectiva; Sesc, 2007.

HOLLANDA, Heloísa Buarque. Impressões de viagem: cpc, vanguarda e desbunde – 1960/1970. São

Paulo: Brasiliense, 1980.

IANNI, Octavio. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

LIMA, Mariângela Alves de. Quem faz o teatro. In: NOVAIS, Adauto (org.). Anos 70: ainda sob a

tempestade. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2005.

MACIEL, Luiz Carlos. A morte organizada. São Paulo: Global, 1978.

MARCUSE, Herbert. Eros e civilização. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

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Folha 539

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PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA69 - Teatro e Meio Ambiente: Sociedade e

Desenv. Sustentável.

Departamento: FUNDAMENTOS DO TEATRO

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito Módulo de alunos: 10

Ementa: Abordagem, através do teatro, dos aspectos relacionais do homem com a natureza. Possíveis trajetórias para a construção de uma sociedade sustentável. Aplicação de jogos teatrais e de improvisação para desenvolvimento da percepção ambiental e remodelagem de condutas. Reflexão sobre efeito borboleta e meio natural: disseminação de pequenos passos para repercussões impactantes e vitais no convívio homem-ambiente. Pretende contribuir para despertar um novo comportamento para com o meio natural, indicando, através da arte teatral, caminhos rumo a um ambiente transformado, projetando a incorporação da noção de sociedade saudável, equânime e próspera, que se quer ver efetivamente concretizada.

Conteúdo programático: Teatro e meio ambiente: contribuições potenciais Ética e Estética: comportamento, valores e habitat Conscientização e preservação da natureza: ações e ficções Jogos teatrais e educação ambiental: projetando condutas Exercícios de improvisação: ensaiando alternativas Teatro e re-apropriação da paisagem urbana: equipamentos públicos sob o olhar das artes cênicas. Metodologias verdes aplicadas na produção teatral Ator cênico – Ator Social: criticidade sobre o papel individual e protagonista no meio natural.

BIBLIOGRAFIA: Básica BOAL, A. O arco íris do desejo: o método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. _____________. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano-compaixão pela terra. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001 BRECHT, B. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas, 8ª Ed. GAIA, São Paulo, 2003. FREIRE DIAS, G. Pegada Ecológica e Sustentabilidade Humana. S. Paulo: Gaia, 2 ed., 2006.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 540

GRÜN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. São Paulo: Papirus, 1996. HEINSTRA, M. & FARLING, C. Psicologia Ambiental. EDUSP, 1978. SPOLIN, V. Jogos Teatrais para a sala de aula: um manual professor. (I.D. KOUDELA, Trad.) São Paulo: Perspectiva, 2007. STANISLAVSKY, C. A preparação do ator. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1979. Complementar: ARAÚJO, Ulisses Ferreira de; PUIG, Josep Maria; ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Educação e valores: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2007. BRAGHIROLLI, Elaine. Temas de Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2002. CERTEAU, Michel de. A inversão do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994. FERRARO JUNIOR, LUÍS ANTONIO (organizador) Encontros e Caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores – BRASÍLIA:MMA – Diretoria de Educação Ambiental 2005. FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Moraes, 1980. _______________. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Coleção leitura. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1997. _______________. Pedagogia da indignação. São Paulo: Editora UNESP, 2000. FRANÇA, Lílian Cristina Monteiro, Caos – espaço – educação, São Paulo, ed. Annablume, 1994. (selo universidade, Educação nº21) GIULIANI,M.V. O lugar do apego nas relações pessoas-ambiente. In Tasssara, E.T., Rabinovich,E.P.,& Guedes, M.C, Psicologia e ambiente. São Paulo, 2004 GUIMARÃES, Mauro. Educação Ambiental Crítica. In: LAYRARGUES, P. P. (Coord.). Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental. Brasília, 2004. LEFF, E. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1988. SACHS. I. Desenvolvimento Includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro. SEBRAE, 2004.

OSTROWER, F. Acasos e criação artística. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.

REVERBEL, O. Oficina de Teatro. Porto Alegre: Kuarup, 2002

SANTOS, Milton. Técnica Espaço Tempo. Globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. Cortez. 14. ed. aum. São Paulo, 2005. TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980. VÁZQUEZ, A. S. As ideias estéticas de Marx. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

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Folha 541

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular:

TEAA70 - Contadores de Histórias: da Letra à Voz

Departamento:

Fundamentos do

Teatro

Carga Horária:

T00 P68 E00

Modalidade:

Disciplina

Função:

Complementar

Natureza:

Optativa

Pré-requisito:

Não há.

Módulo de alunos:

10

Ementa:

Transposição do texto literário para a “contação” oral da história mantendo as palavras do autor.

Relação entre o texto escrito e o falado nas suas múltiplas possibilidades de comunicação e

expressão, com investigação da construção das imagens verbais associadas à qualidade vocal e à

imagem das ações físicas do contador em sua performance.

Conteúdo programático:

-Práticas corpóreo-vocais geradoras de vitalidade, confiança e prontidão técnica na expressão

vocal e corporal numa ligação direta com a capacidade de comunicação através da poética

individual.

-Jogos cênicos que estimulam aspectos de autoconhecimento, autoestima e identidade rumo ao

desenvolvimento da personalidade de cada “contador de história”.

-Jogos teatrais que trabalhem os seguintes aspectos: 1. O Princípio do “SIM” na improvisação teatral e na arte dos contadores de histórias. 2. Estudo das relações entre ação física, ação vocal, fala, imagens e imaginário na

comunicação através da cena. 3. Ativação da imaginação criativa. 4. Leitura de textos na observação e pesquisa de suas múltiplas vozes. 5. Relações entre a linguagem escrita e a linguagem oral. 6. Musicalidade e ritmo, musicalidade e ação física, musicalidade e espaço. 7. Utilização de objetos na “contação” de histórias.

-Análise de texto sob a perspectiva da apropriação do texto pelo ator-contador.

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Folha 542

-Estudo de textos de diferentes gêneros literários na identificação de elementos propícios a

“contação” de histórias.

-Correlações entre as linguagens escrita, oral e cênica.

Bibliografia:

Bibliografia básica:

BERNAT, Isaac. Encontros com o griot Sotigui Kouyaté. Rio de Janeiro. Pallas Editora, 2013.

CHEKHOV, M. Para o Ator. Livraria Martins Pontes Editora Ltda. São Paulo, 2003.

FARIA, Alexandra Ancona de. Contar histórias com o jogo teatral. São Paulo; Editora

Perspectiva, 2011

MATOS, Gyslayne Avelar, SORSY, Innoi. O ofício do Contador de Histórias. São Paulo; Martins

Fontes, 2009.

VARGENS, Meran. A voz articulada pelo coração: ou a expressão vocal para o alcance da verdade

cênica. São Paulo: Perspectiva; Salvador,BA: PPGAC/UFBA, 2013.

Bibliografia complementar:

BERRY, C. The Actor and the Text. Virgin Books. London, England. 1993.

COLLA, Ana Cristina. Da minha janela vejo... Relato de uma trajetória pessoal no LUME. São

Paulo: Editora Hucitec, 2006.

HIRSON, Raquel Scotti. Tal qual apanhei do pé – Uma atriz do LUME em pesquisa. São Paulo:

Editora Hucitec, 2006.

JOHNSTONE, K. Impro – Improvisation and the Theatre. Methuen Drama. London, England. 1987

JOHNSTONE, K. Impro For Storytellers. Faber and Faber Limited. London, England.1994

KARAGULLA, S. & KUNS, D. G. Os Chakras e os Campos de Energia Humanos. Editora

Pensamento Ltda. São Paulo, SP. 1991

KUSNET, E. Ator e Método. Instituto Nacional de Artes Cênicas. Rio de Janeiro, RJ. 1987

MATOS, Gyslayne Avelar. A palavra do Contador de Histórias. São Paulo; Martins Fontes, 2015.

SPERBER, Suzi Frankl. Contadores de Histórias da Amazônia Ribeirinha. São Paulo. Hucitec

Editora, 2012.

SPOLIN, V. Jogos Teatrais para a sala de aula: um manual professor. (I.D. KOUDELA, Trad.)

São Paulo: Perspectiva, 2007.

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

ZUMTHOR, Paul. Escritura e Nomadismo. São Paulo. Ateliê Editorial, 2005.

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Folha 543

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular:

TEAA71 - Contadores de Histórias: Improvisação e

Oralidade

Departamento:

Fundamentos do

Teatro

Carga Horária:

T00 P68 E00

Modalidade:

Disciplina

Função:

Complementar

Natureza:

Optativa

Pré-requisito:

Não há.

Módulo de alunos:

10

Ementa:

Improvisação e criação de histórias coletivas com ativação da fluência verbal e imaginativa, da

prontidão e da interação com o interlocutor/espectador. Investigação da personalidade individual do

contador de histórias a partir das ações físicas e vocais, incluindo as relações entre imagem,

imaginação e imaginário no corpo-memória do contador e sua materialização na construção oral de

suas narrativas cênicas.

Conteúdo programático:

-Práticas corpóreo-vocais geradoras de vitalidade, confiança e prontidão técnica na expressão

vocal e corporal numa ligação direta com a capacidade de comunicação através da poética

individual e coletiva.

-Jogos cênicos que estimulam aspectos de autoconhecimento, autoestima e identidade rumo

ao desenvolvimento da personalidade de cada “contador de história”.

-Jogos improviscionais que trabalhem os seguintes aspectos: 1. o princípio do “SIM” na improvisação teatral e na arte dos contadores de

histórias.

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Folha 544

2. ativação da imaginação criativa. 3. utilização de histórias pessoais a partir de sonhos e da investigação da

memória estabelecendo relações entre sentimento X pensamento X construção verbal/oral X construção física espaço/temporal.

4. criação de histórias coletivas e a “contação” de histórias conhecidas de “ouvir contar”.

5. estudo das relações entre ação física, ação vocal, fala, imagens e imaginário na comunicação através da cena.

6. relações entre a linguagem escrita e a linguagem oral

-Estudo estrutural de narrativas.

-O silêncio e a escuta como base da interação e criação.

-Experimentos de escrita a partir da oralidade.

-Sessões públicas de “contação” de histórias improvisadas a partir de jogos cenicos interativos.

Bibliografia:

Bibliografia básica:

BERNAT, Isaac. Encontros com o griot Sotigui Kouyaté. Rio de Janeiro. Pallas Editora, 2013.

CHEKHOV, M. Para o Ator. Livraria Martins Pontes Editora Ltda. São Paulo, 2003.

MATOS, Gyslayne Avelar. A palavra do Contador de Histórias. São Paulo; Martins Fontes,

2015.

VARGENS, Meran. A voz articulada pelo coração: ou a expressão vocal para o alcance da

verdade cênica. São Paulo: Perspectiva; Salvador,BA: PPGAC/UFBA, 2013.

SPOLIN, V. Jogos Teatrais para a sala de aula: um manual professor. (I.D. KOUDELA, Trad.)

São Paulo: Perspectiva, 2007.

Bibliografia complementar:

BERRY, C. Voice and the Actor. Macmillan Publishing Co., Inc. New York, U.S.A. 1973.

COLLA, Ana Cristina. Da minha janela vejo... Relato de uma trajetória pessoal no LUME. São

Paulo: Editora Hucitec, 2006.

FARIA, Alexandra Ancona de. Contar histórias com o jogo teatral. São Paulo; Editora

Perspectiva, 2011.

HIRSON, Raquel Scotti. Tal qual apanhei do pé – Uma atriz do LUME em pesquisa. São Paulo:

Editora Hucitec, 2006.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 545

JOHNSTONE, K. Impro – Improvisation and the Theatre. Methuen Drama. London, England.

1987

JOHNSTONE, K. Impro For Storytellers. Faber and Faber Limited. London, England.1994

KARAGULLA, S. & KUNS, D. G. Os Chakras e os Campos de Energia Humanos. Editora

Pensamento Ltda. São Paulo, SP. 1991

KUSNET, E. Ator e Método. Instituto Nacional de Artes Cênicas. Rio de Janeiro, RJ. 1987

MATOS, Gyslayne Avelar, SORSY, Innoi. O ofício do Contador de Histórias. São Paulo; Martins

Fontes, 2009.

SPERBER, Suzi Frankl. Contadores de Histórias da Amazônia Ribeirinha. São Paulo. Hucitec

Editora, 2012.

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

ZUMTHOR, Paul. Escritura e Nomadismo. São Paulo. Ateliê Editorial, 2005.

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Folha 546

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA72 - Pesquisa em Artes Cênicas

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T34 P17 E00

Modalidade:

Disciplina Função:

Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Sem pré-requisito

Módulo de alunos: 30

Ementa: Partindo-se do conceito de pesquisa iniciar estudos sobre as modalidades de pesquisa interdisciplinar. Definição de objetivos e abordagens metodológicas, fundamentação teórica, coleta e análise de dados.

Formas de elaboração de trabalhos científicos.

Conteúdo programático:

Elaboração de fichamento, resumo e resenha Conceito de pesquisa em arte

Definição do sujeito de pesquisa

Definição do objeto de pesquisa

Elaboração de objetivos

Abordagens metodológicas

Leitura e interpretação de textos

Redação de trabalhos acadêmicos, visando objetividade, clareza, precisão e coerência: relato,

resumo, fichamento, normatização para elaboração do trabalho acadêmico (ABNT): referências,

citações, notas de rodapé, formatações

Elaboração de artigo, sua estrutura Levantamento bibliográfico Apresentação do artigo

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Folha 547

Bibliografia básica: CARREIRA, André (org.) Metodologias de pesquisa em artes cênicas. Rio de Janeiro: 7 Letras,

2006.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1995. PÁDUA, Elizabeth. Metodologia da pesquisa. Campinas, SP: Papirus, 1996.

TELLES, Narciso (org.). Pesquisa em artes cênicas: textos e temas. Rio de Janeiro: E-papers,

2012.

Bibliografia complementar: COSTA, Maria de Fátima; COSTA, Antonio Marco. Metodologia da Pesquisa: conceitos e

técnicas. Rio de Janeiro: Intercena, 2001, p. 45-73.

LUBISCO, Nídia Maria Lienet, Vieira, Sônia Chagas, SANTANA, Isnaia Veiga. Manual de estilo

acadêmico: monografias, dissertações e teses. Salvador: EDUFBA, 2008.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico,. São Paulo: Cortez, 2007, p. 99-

126

VIANNA, Heraldo Marelin. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano Editorial, 2003.

ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência: Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

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Folha 548

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEA73 -Tópicos Especiais em Artes Cênicas I

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 51 P17 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 30

Ementa: Disciplina de caráter teórico-prático a ser ministrada de acordo com tópicos emergentes, visando o

aperfeiçoamento em temas específicos, considerando para a oferta a disponibilidade de professor

com demanda de alunos para cursar. Terá aprovação do tema e programa específicos pelo

departamento na ocasião do planejamento do semestre letivo, podendo incluir qualquer tema

pertinente às artes cênicas desde que em forma de estudos teóricos dirigidos.

Conteúdo programático: Conteúdo programático específico, de acordo com os tópicos a serem trabalhados, abordando

assuntos específicos de ordem prático-teórica, a ser aprovado no planejamento departamental.

Bibliografia: A ser especificada no programa da disciplina, por ocasião de sua aprovação no planejamento departamental.

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Folha 549

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA74 -Tópicos Especiais em Artes Cênicas II

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 51 P17 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 30

Ementa: Disciplina de caráter teórico-prático a ser ministrada de acordo com tópicos emergentes, visando

o aperfeiçoamento em temas específicos, considerando para a oferta a disponibilidade de

professor com demanda de alunos para cursar. Terá aprovação do tema e programa específicos

pelo departamento na ocasião do planejamento do semestre letivo, podendo incluir qualquer tema

pertinente às artes cênicas desde que em forma de estudos teóricos dirigidos.

Conteúdo programático: Conteúdo programático específico, de acordo com os tópicos a serem trabalhados, abordando

assuntos específicos de ordem prático-teórica, a ser aprovado no planejamento departamental.

Bibliografia: A ser especificada no programa da disciplina, por ocasião de sua aprovação no planejamento departamental.

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Folha 550

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA75 - Tópicos Especiais em Artes Cênicas III

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 17 P17 E00

Modalidade: Disciplina

Função: complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 30

Ementa: Disciplina de caráter teórico-prático a ser ministrada de acordo com tópicos emergentes, visando

o aperfeiçoamento em temas específicos, considerando para a oferta a disponibilidade de

professor com demanda de alunos para cursar. Terá aprovação do tema e programa específicos

pelo departamento na ocasião do planejamento do semestre letivo, podendo incluir qualquer tema

pertinente às artes cênicas desde que em forma de estudos teóricos dirigidos.

Conteúdo programático: Conteúdo programático específico, de acordo com os tópicos a serem trabalhados, abordando

assuntos específicos de ordem prático-teórica, a ser aprovado no planejamento departamental.

Bibliografia: A ser especificada, no programa da disciplina por ocasião de sua aprovação no planejamento departamental.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 551

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA76 - Tópicos especiais em Artes Cênicas IV

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T 17 P17 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 30

Ementa: Disciplina de caráter teórico-prático a ser ministrada de acordo com tópicos emergentes, visando

o aperfeiçoamento em temas específicos, considerando para a oferta a disponibilidade de

professor com demanda de alunos para cursar. Terá aprovação do tema e programa específicos

pelo departamento na ocasião do planejamento do semestre letivo, podendo incluir qualquer tema

pertinente às artes cênicas desde que em forma de estudos teóricos dirigidos.

Conteúdo programático: Conteúdo programático específico, de acordo com os tópicos a serem trabalhados, abordando

assuntos específicos de ordem prático-teórica, a ser aprovado no planejamento departamental.

Bibliografia: A ser especificada, no programa da disciplina por ocasião de sua aprovação no planejamento departamental.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 552

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA77 - Laboratório de criação cênica I

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 10

Ementa: Disciplina de caráter prático a ser ministrada de acordo com tópicos emergentes, visando o

aperfeiçoamento em práticas laboratoriais específicas, considerando para a oferta a

disponibilidade de professor com demanda de alunos para cursar. Terá aprovação do tema e

programa específicos pelo departamento na ocasião do planejamento do semestre letivo, podendo

incluir qualquer tema pertinente às artes cênicas desde que em forma de prática laboratorial.

Conteúdo programático: Conteúdo programático específico, de acordo com os tópicos a serem trabalhados.

Bibliografia: A ser especificada, no programa da disciplina por ocasião de sua aprovação no planejamento departamental.

Page 156: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM …teatro.ufba.br/wp-content/uploads/2021/04/Projeto... · Este projeto de alteração da matriz curricular da Licenciatura em Teatro

rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 553

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA78 - Laboratório de criação cênica II

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 10

Ementa: Disciplina de caráter prático a ser ministrada de acordo com tópicos emergentes, visando o

aperfeiçoamento em práticas laboratoriais específicas, considerando para a oferta a

disponibilidade de professor com demanda de alunos para cursar. Terá aprovação do tema e

programa específicos pelo departamento na ocasião do planejamento do semestre letivo, podendo

incluir qualquer tema pertinente às artes cênicas desde que em forma de prática laboratorial.

Conteúdo programático: Conteúdo programático específico, de acordo com os tópicos a serem trabalhados, abordando

assuntos específicos de ordem prática.

Bibliografia: A ser especificada, no programa da disciplina por ocasião de sua aprovação no planejamento departamental.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 554

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA79 - Laboratório de criação cênica III

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P 34 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 10

Ementa: Disciplina de caráter prático a ser ministrada de acordo com tópicos emergentes, visando o

aperfeiçoamento em práticas laboratoriais específicas, considerando para a oferta a

disponibilidade de professor com demanda de alunos para cursar. Terá aprovação do tema e

programa específicos pelo departamento na ocasião do planejamento do semestre letivo, podendo

incluir qualquer tema pertinente às artes cênicas desde que em forma de prática laboratorial.

Conteúdo programático: Conteúdo programático específico, de acordo com os tópicos a serem trabalhados, abordando

assuntos específicos de ordem prática.

Bibliografia: A ser especificada, no programa da disciplina por ocasião de sua aprovação no planejamento departamental.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 555

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

(Resolução CEG/UFBA nº 05/2003)

Nome e código do componente curricular: TEAA80 - Laboratório de criação cênica IV

Departamento: Fundamentos do Teatro

Carga Horária: T00 P34 E00

Modalidade: Disciplina

Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: sem pré-requisito

Módulo de alunos: 10

Ementa: Disciplina de caráter prático a ser ministrada de acordo com tópicos emergentes, visando o

aperfeiçoamento em práticas laboratoriais específicas, considerando para a oferta a

disponibilidade de professor com demanda de alunos para cursar. Terá aprovação do tema e

programa específicos pelo departamento na ocasião do planejamento do semestre letivo, podendo

incluir qualquer tema pertinente às artes cênicas desde que em forma de prática laboratorial.

Conteúdo programático: Conteúdo programático específico, de acordo com os tópicos a serem trabalhados, abordando

assuntos específicos de ordem prática.

Bibliografia: A ser especificada, no programa da disciplina por ocasião de sua aprovação no planejamento departamental.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 556

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Ações Físicas e Gramática da Cena

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 34 P 34 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Abordagem teórico-prática do método das ações físicas no teatro, considerando os estudos de Stanislávski, Grotowski, Barba e outros encenadores como ponto de partida e eixo de trabalho para o ator e a construção da cena.

Conteúdo programático: Matrizes do método das ações físicas. Da linha de forças motivas ao método das ações físicas em Stanislávski. Elementos constitutivos da ação. Dinâmica das ações psicofísicas. Texto, imagem e ações físicas. Relações orgânicas entre corpo, palavra e ação. As ações físicas no trabalho de Meyerhold, Artaud, Brecht, Chekhov e Barba. Grotowski e a ressignificação do sistema de ações físicas. Impulso, contra-impulso, presença cênica, ação e contra-ação. Gramáticas, partituras e dramaturgia da cena. Experimentações cênicas. O trabalho do ator e do diretor na condução do método de ações físicas. Pesquisa sobre os métodos de ações físicas no teatro brasileiro.

Bibliografia Básica

BENEDETTI, Jean. Stanislavski and the actor: the method of physical action. London: Routledge,

1998. BONFITTO, Matteo. O ator compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislávski a Barba.

São Paulo: Perspectiva, 2002.

BURNIER, L. O. A arte de ator: da técnica à representação. Campinas: Unicamp, 2001. RICHARDS, Thomas. Trabalhar com Grotowski sobre as ações físicas. São Paulo: Perspectiva, 2012. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. Arte secreta do ator. Campinas: UNICAMP/HUCITEC, 1995. Bibliografia Complementar CHEKHOV, M. Para o ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986. FERRACINI, Renato. A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. São

Paulo/Campinas: Hucitec, Ed. da Unicamp, 2001

HENCKES, Leonel. Corpo fora do lugar: movimento, fluxo e desordem no percurso entre

treinamento psicofísico e construção cênica pela via das ações físicas. Dissertação de Mestrado.

PPGAC-UFBA. Salvador, Bahia, 2011. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9625

Acesso em: 29 nov.2018.

MEYER, Sandra. A metáfora do corpomídia em cena: repensando as ações físicas no trabalho do

ator. Tese de Doutorado. PUC-SP. São Paulo, 2006. Disponivel em:

http://www.ufrgs.br/infotec/teses%200506/resumo_4318.html Acesso em: 29 nov.2018.

TOPORKOV, Vasily O. Stanislavski ensaia: Memórias. São Paulo: É Realizações, 2016.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 557

Nome e Código do Componente Curricular:

TEA XXX Commedia dell’Arte

Departamento:

Técnicas do Espetáculo

Carga Horária:

T00 P 68 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulo de alunos: 10

Ementa:

Laboratório prático da Commedia dell’Arte como método de ensino e aprendizagem da profissão do ator e atriz.

Conteúdo Programático: Princípios de utilização das máscaras (neutras e expressivas). Jogos de cena aberta. As

personagens da Commedia dell’Arte e a improvisação a partir de um roteiro. A busca por um

repertório de ações e lazzi.

Montagem cênica de um canovaccio da Commedia dell’Arte.

Bibliografia Básica: BARNI, Roberta (org.). Flaminio Scala. A loucura de Isabella e outras comédias da Commedia dell’Arte. São Paulo: Iluminuras, 2003. GOIS, Marcus Villa. Festival de Uma Cia Só: roteiros para improvisação com sete atores. 2ª Ed. Joinville, SC; Clube dos Autores, 2018. LECOQ, Jacques. O Corpo Poético. Uma pedagogia da criação Teatral. São Paulo: Senac, 2010.

MOLINARI, Cesare. La Commedia dell’Arte. Milano: Mondadori, 1985. TAVIANI, Ferdinando e SCHINO, Mirella. Il Segreto della Commedia dell'Arte. Firenze: La Casa Usher, 1982. Última edição: 2007 Bibliografia Complementar: BRONDANI, Joice Aglae . Varda che Baucco! Transcursos Fluviais de uma pesquisatriz: Bufão, Commedia dell'Arte e Manifestações Espetaculares Populares Brasileiras. 1. ed. Salvador: Fast Design, 2014. 192p .

GÓIS, Marcus Villa. A Máscara na Commedia dell’Arte. In: Repertório: teatro & dança / Universidade Federal da Bahia. Escola de Teatro. Escola de Dança. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. - Ano 15, n. 19 (2012.2) - Salvador: UFBA/PPGAC. GUINSBURG, J. Leone de’ Sommi. Um Judeu no Teatro da Renascença Italiana. São Paulo Perspectiva, 1989. RABETTI, Beti. Grupos, Trupes & Companhias: Momentos Emblemáticos da História do Teatro. In: Urdimento nº01. Santa Catarina, UDESC: 1997. RABETTI, Beti. História do Teatro como historia da Cultura. In: Revista Folhetim nº02. Rio de Janeiro, Stampa: 1998. FÓ. Dario. Manual Mínimo do Ator. São Paulo: Ed. SENAC. 1999. GUARDENTI, Renzo. Comedia dell'Arte na França e Teatro das Feiras. In: Repertório: teatro & dança / Universidade Federal da Bahia. Escola de Teatro. Escola de Dança. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. - Ano 19, n. 26 (2016.1) - Salvador: UFBA/PPGAC. JUNQUEIRA, Renata Soares e MAZZI, Maria Gloria Cusumano. O Teatro no século XVIII. Presença de Antonio José da Silva, o judeo. São Paulo: Perspectiva, 2008.

PORTICH, Ana. A Arte do Ator entre os Séculos XVI e XVIII. Da Commedia dell’Arte ao Paradoxo sobre o Comediante. São Paulo: Perspectiva, 2008.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 558

Nome e código o componente curricular:

TEA XXX Encenação e Dramaturgia

Departamento:

Técnicas do Espetáculo

Carga Horária:

T00 P68 E00

Modalidade: DISCIPLINA Função: COMPLEMENTAR Natureza: OPTATIVA

Pré-requisito: Módulo de alunos: 10

Ementa: Laboratório de composição cênica em diálogo com o instrumental teórico da dramaturgia. Estudo teóricoprático das relações entre encenação e dramaturgia, com ênfase na produção artística contemporânea.

Conteúdo Programático: Contextualização histórica dos termos encenação e dramaturgia; Conceitos fundamentais de dramaturgia; A crise do drama e o teatro contemporâneo; Léxico das dramaturgias moderna e contemporânea; Pragmática do discurso e análise ativa; Estratégias de composição cênica e dramatúrgica na contemporaneidade; Práticas de composição cênica em diálogo com textos dramáticos e não dramáticos; Tendências contemporâneas: recursos de abertura, autorreflexividade, intertextualidade, polissemia e polifonia.

Bibliografia básica: ARISTOTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. Tradução de Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 2014. DORT, Bernard. O teatro e sua realidade. São Paulo, Perspectiva, 2010. SARRAZAC, Jean-Pierre et al. (Org.). Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac Naify, 2012. _________. Poética do drama moderno: de Ibsen a Koltès. São Paulo: Perspectiva, 2017. Bibliografia complementar: CHARTIER, Roger. Do palco à página – publicar teatro e ler romances na época moderna – séculos XVIXVIII. Trad. Bruno Feitler. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2002. KNEBEL, Maria. Análise-ação: práticas das ideias teatrais de Stanislávski. São Paulo: Editora 34, 2016. MENDES, Cleise Furtado. Diálogo e performatividade no drama. In: Revista Tabuleiro de Letras. Salvador: Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UNEB, 2011. _________. O drama lírico. In: Revista ART, 002. Salvador: Escola de Música e Artes Cênicas da UFBA, 1981. PAVIS, Patrice. Dicionário da performance e do teatro contenporâneo. São Paulo: Perspectiva, 2017. _________. A encenação contemporânea: origens, tendências, perspectivas. São Paulo: Perspectiva, 2010. _________. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. RYGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 2010. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac & Naify, 2002. UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 559

Nome e código do componente curricular: TEA XXX Encenação Teatral Contemporânea

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 51 P 17 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: OPTATIVA

Pré-requisito: Módulo de alunos: 30

Ementa: Abordagem dos processos poéticos da encenação teatral contemporânea, com foco nas modalidades e diversidade de estilos, tendências e modos de atuação e montagem.

Conteúdo programático: A moderna encenação e os reformadores da cena teatral no século XX. Contextualização histórica da encenação teatral contemporânea. Tendências e diversidade de modos de atuação e encenação na

contemporaneidade; Poéticas e procedimentos de encenadores na

contemporaneidade.

Os processos colaborativos e a dramaturgia do ator.

Teatro e interculturalidade.

O teatro “pós-dramático”, performativo e outras variações da cena. Encenação em espaços não-convencionais. O ator-performer: personagem, pessoa, papel, abstração e figura. Os textos clássicos encenados à luz da contemporaneidade. Teatro de imagens e novas mídias.

Lugares e não-lugares do encenador no teatro contemporâneo.

Bibliografia Básica COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea: criação, encenação e recepção. São Paulo: Perspectiva, 2004. DA COSTA, José. Teatro contemporâneo: criações compartilhadas e presenças diferidas. Rio de

Janeiro: 7 Letras, 2009.

FERNANDES, Sílvia. Teatralidades contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2010. PAVIS, Patrice. A encenação contemporânea: origens, tendências, perspectivas. São Paulo:

Perspectiva, 2010.

Bibliografia Complementar AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2010

ESPÍRITO SANTO, C.; FABIÃO, E. SOBRAL, S. Primeiro Ato: teatro de grupo. Coleção Rumos Itaú

Cultural Teatro. São Paulo: Itaú Cultural, 2013. [Acompanha 2 DVDs]

FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. Revista Sala Preta. São Paulo: Escola de Comunicação e Artes, USP. n. 8, 2008, p. 197-210. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57370 Acesso em: 29 nov. 2018. PICON-VALLIN, Béatrice. A arte do teatro entre tradição e vanguarda: Meyerhold e a cena

contemporânea. Org. Fátima Saad. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2013.

DOURADO, Rodrigo Carvalho Marques. Bonecas falando para o mundo: identidades "desviantes"

de gênero e sexualidade no teatro. Recife: Sesc, 2018.

SAAD, F.; GARCIA, S. (org). Próximo ato: questões da teatralidade contemporânea. São Paulo: Itaú Cultural, 2008. SARRAZAC, Jean-pierre. Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: CosacNaify, 2012.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 560

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Encenação Teatral na Bahia

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T51 P17 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo dos aspectos estéticos, poéticos, históricos e sociais do desenvolvimento da encenação teatral no Bahia.

Conteúdo programático: Marcos históricos da encenação na Bahia nos séculos XX e XXI. Contexto político-social baiano e o desenvolvimento da encenação teatral na Bahia. A Escola de Teatro da UFBA, A Companhia de Teatro e os processos formativos profissionais. Teatro dos Novos, Teatro Popular da Bahia, Centro Popular de Cultura, Companhia Baiana de

Comédia e grupos atuantes.

Tendências estéticas predominantes no teatro baiano. Teatro e contracultura na Bahia. A configuração teatral na segunda metade do século XX e início do XXI: principais artistas, grupos e

encenadores baianos contemporâneos.

Análise de montagens baianas: encenadas ou em temporada.

Bibliografia Básica FRANCO, Aninha. O teatro na Bahia através da imprensa: século XX. Salvador: FCJA; COFIC;

FCEBA, 1994.

LEÃO, Raimundo Matos de. Abertura para outra cena: o moderno teatro na Bahia. Salvador:

Edufba/Fundação Gregório de Mattos, 2006.

ARAÚJO, Nelson de. História do teatro. 2.ed. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1991. UZEL, Marcos. O Teatro do Bando: negro, baiano e popular. Salvador: P55 Edições, 2003. Bibliografia Complementar BIÃO, Armindo. Etnocenologia e a cena baiana: textos reunidos. Salvador: P & A, 2009. MARDONES, Melissa. Teatro de grupo e criação compartilhada: relações tensígredas entre o

artista e o coletivo a partir da experiência de oito grupos em Salvador, Bahia. Dissertação de

Mestrado. PPGAC-

UFBA. Salvador, Bahia, 2016. Disponivel em: https://repositorio.ufba.br/ri/ Acesso em: 29 nov.2018. LEÃO, Raimundo Matos de. Transas na cena em transe: teatro e contracultura na Bahia. Salvador:

Edufba, 2009.

UZEL, Marcos. A noite do teatro baiano. Salvador: P55 Edições, 2010. MARFUZ, Luiz; LEÃO, Raimundo Matos de. Harildo Déda: a matéria dos sonhos. Salvador: SS

Produções e Eventos, 2011.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 561

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Encenação Teatral no Brasil

Departamento:Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 51 P 17 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudos sobre a encenação teatral no Brasil destacando marcos históricos, contexto político-social, tendências estéticas dominantes e principais encenadores, grupos e artistas da cena da segunda metade de século XX e início do século XXI.

Conteúdo programático: Encenação no Brasil: marcos estéticos e históricos. O ensaiador, o diretor e o encenador no teatro brasileiro. O Teatro Brasileiro de Comédia. Ziembinski e o teatro moderno no Brasil. O Teatro de Arena. O Teatro Oficina. Os Centro Populares de Cultura. O Teatro Opinião. As décadas dos encenadores brasileiros. Tradição, Contemporaneidade e Interculturalidade na encenação brasileira. Tendências Estéticas, Encenadores e Grupos dos anos na segunda metade do século XX e início do

século XXI.

Poéticas de grupos e encenadores brasileiros contemporâneos.

Bibliografia Básica DA COSTA, José. Teatro contemporâneo no Brasil: criações partilhadas e presença diferida. Rio de

Janeiro: 7 Letras, 2009.

GARCIA, Silvana. (org.). Odisseia do teatro brasileiro. São Paulo: Senac, 2002. GUINSBURG, Jacó; FARIA, João Roberto; LIMA, Mariângela Alves de. Dicionário do Teatro

Brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo: Perspectiva, 2006.

FARIA, João Roberto (org.). História do teatro brasileiro: do modernismo às tendências

contemporâneas. v. 2 São Paulo: SescSP; Perspectiva, 2012.

Bibliografia Complementar LEÃO, Raimundo Matos de. Transas na cena em transe: teatro e contracultura na Bahia. Salvador:

Edufba, 2009.

VENEZIANO, Neide. Não adianta chorar: teatro de revista brasileiro... oba!. Campinas, Editora da

Unicamp, 1996.

MARTINS, Leda Maria. A cena em sombras. São Paulo: Perspectiva, 2005. PRADO, Décio de A. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1988. TORRES, Walter Lima. Os diferentes processos de encenação e as diferentes acepções do encenador. Revista Repertório, n. 13, PPGAC-UFBA, Salvador, Bahia, jul-dez 2009. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/revteatro/article/view/4011/2933 Acesso em: 29 nov. 2018.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 562

Código e nome do componente curricular: TEAXXX Espaços Cênicos Não-Convencionais

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T00 P 68 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 10

Ementa: Estudo de campo de caraterísticas estéticas e prática dos modos de encenação no teatro não convencional, com foco na especificidade da linguagem e na relação palco-plateia.

Conteúdo programático: Breve histórico dos espaços cênicos, com ênfase na contemporaneidade. Tipologia de espaços cênicos não convencionais. Concepções cênicas e significados ideológicos na ocupação do espaço. Ocupação estética de espaços públicos. O acontecimento cênico no espaço não convencional. As derivas do trabalho do ator. O encenador diante do espaço. Luz, cenário, figurino, adereços e demais elementos da encenação.

A inserção poética do espaço. A perspectiva do espectador.

Artísticas e grupos atuantes em espaços não-convencionais no Brasil e na

Bahia., Prática cênica de projetos em espaços alternativos.

Bibliografia Básica REBOUÇAS, Evill. A dramaturgia e a encenação no espaço não-convencional. São Paulo:

Editora UNESP, 2009.

CARVALHO, Sérgio de. (org). O teatro e a cidade: lições de história do teatro. São Paulo: SMC, 2004. GINSBURG, Jacó; FARIA, João Roberto; LIMA, Mariângela Alves de. Dicionário do Teatro Brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo: Perspectiva, 2006. Bibliografia Complementar FERNANDES, Silvia. Teatralidades contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2010. REDE SESCTV. A desconstrução do espaço cênico 1: espaços convencionais,

contemporâneos, imaginários, transgressões e multimídia. São Paulo: SESCTV, 2009. 4

DVDs. 53min. cada. [Imagens e depoimentos de encenadores e cenógrafos brasileiros]

REDE SESCTV. A desconstrução do espaço cênico 2: espaço protagonista e o não-lugar. São

Paulo: SESCTV, 2009. 2 DVDs. 53min. cada. [Imagens e depoimentos de encenadores e

cenógrafos brasileiros]

SERRONI, J.C. et al. Cenografia: um novo olhar. SP: Sesc, 1995. TUDELLA, Eduardo. A luz na gênese do espetáculo. Salvador: Edufba, 2017.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 563

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Estética e Evolução do Espetáculo Teatral

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 51 P 17 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo dos modos do espetáculo como fenômeno teatral, jogo, ritual e expressões da espetacularidade nas representações simbólicas do cotidiano e do palco, com foco nos aspectos históricos da evolução dinâmica da cena e suas conexões estéticas, políticas, religiosas e sociais.

Conteúdo programático: Teatro, jogo e ritual. Teatralidade e Espetacularidade. O teatro no jogo cotidiano de papeis O espetáculo na teia das relações midiáticas: estética e política. Teatro e contexto histórico-politico-social. Etimologia dos principais termos do espetáculo teatral. O espetáculo grego, o rito, a cena e as manifestações pré-teatrais. As conexões entre os espetáculos grego e romano O sagrado e o profano nas formas dinâmicas do teatro medieval. O espetáculo renascentista: a reinvenção da dramaturgia da

cena O século de ouro espanhol e as espetacularidades

cênica e cotidiana.

A commedia dell’arte e a arte da improvisação. A tradição, o clássico e o popular no classicismo francês. O romantismo e as principais formas de espetáculo. O panorama da encenação no final do século XIX: poéticas e estéticas A mundivisão do espetáculo teatral via os principais encenadores do século XX, com destaque em

Stanislávski, Grotowski, Artaud, Brecht e/ou outros, em escolha conjunta.

Bibliografia Básica BIÃO, Armindo et all. Temas em contemporaneidade, imaginário e teatralidade. São Paulo:

Annablume, BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

MARFUZ, Luiz. Dramaturgia do acontecimento no telejornal: a emoção no palco da notícia. Salvador:

Edufba, 2017.

ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. Bibliografia Complementar ARAÚJO, Nelson de. História do teatro. 2.ed. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1991. BORBA FILHO, Hermilo. História do espetáculo. Rio de Janeiro: Ed. O Cruzeiro, 1968. BORIE, Monique. Estética teatral: de Platão a Brecht. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. ESSLIN, Martin. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. LEÃO, Raimundo Matos de. História do Teatro: oito aulas da Antiguidade Grega ao Romantismo.

Salvador: Edufba, 2014.

PAVIS, Patrice. Análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 564

Código e nome do componente curricular: TEA XXX A indumentária através dos tempos

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 34 P 17 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo das vestimentas, acessórios e ornamentos utilizados por povos originários de diferentes

continentes. Transformações dos trajes ao longo da história, influências e permanências na

contemporaneidade.

Conteúdo programático: Américas Europa clássica Tradições populares europeias Ásia Central, Oriental, Meridional Oceania África

Bibliografia Básica ANAWALT, Patricia Rieff. A história mundial da roupa. São Paulo, SP : Ed. SENAC São Paulo,

2011. 608p.

BOUCHER, François. História do vestuário no Ocidente: das origens aos nossos dias. Ed. ampl.

por Yvone Deslandres. São Paulo, SP : Cosac Naify, 2010. 477 p.

LAVER, James; PROBERT, Christina. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo, SP:

Companhia das Letras, 1989. 285 p.

Bibliografia Complementar CALANCA, Daniela. História social da moda. 2. ed. São Paulo, SP : Ed. SENAC São Paulo, 2011. 227p. LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas.

São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1989, c1987. 294 p.

MENDES, Valerie D; DE LA HAYE, Amy. A moda do século XX. São Paulo, SP : Martins Fontes,

2009. 314 p.

NASCIMENTO, Jussara Rocha. A reconstrução da herança cultural africana na arte do Ilê Aiyê: o

vestuário como afirmação de identidade. Salvador, BA, 1997. 176 p. Dissertação (Mestrado) .

Universidade Federal da Bahia .Escola de Belas Artes, 1997

NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para criação de figurino. Rio de

Janeiro, RJ: Ed. SENAC Nacional, 2003. 303 p.

ROCHE, Daniel. A cultura das aparências: uma história da indumentária (séculos XVII-XVIII). São

Paulo, SP : SENAC São Paulo, 2007. 526 p.

SOUZA, Gilda de Mello e. O espírito das roupas: a moda no século dezenove. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1987. 255 p. Originalmente apresentada como Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo), 1950, com o título A moda no século XIX.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 565

Nome e código do componente curricular: TEA XXX Interfaces entre o circo e o teatro no Brasil

Departamento: Técnicas do espetáculo

Carga Horária: T 68 P00 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulo de alunos: 45

Ementa: Estudo da influência do circo no teatro brasileiro nas décadas de 80 e 90 do século XX, com a renovação da cena brasileira através de encenações com utilização de suas técnicas e formas espetaculares. Análise histórica do circo e suas interfaces com o teatro. Características do circo no Brasil, desde a sua formação, organização, arquitetura e espetáculo. Utilização, por parte dos grupos e encenadores brasileiros, do universo circense na interpretação e na encenação: ponto de renovação da cena brasileira.

Conteúdo programático: 1. Percurso histórico do circo e suas interfaces com o teatro: da Antiguidade à contemporaneidade; 2. A chegada do Circo no Brasil: os saltimbancos, as famílias e seus espetáculos; 3. Características do circo: espetáculos, números; 4. Características do circo no Brasil: circo de grande porte - formação e organização; arquitetura; espetáculo; 5. Características do circo no Brasil: circo de médio porte - formação e organização; arquitetura; espetáculo; 6. Características do circo no Brasil: circo de pequeno porte - formação e organização, arquitetura, espetáculo; 7. Escolas de Circo no Brasil: formação, organização e características; 8. Grupos Teatrais e seus antecedentes históricos; 9. O Grupo Galpão de Minas Gerais; 10. Os grupos paulistas: Pia Fraus, XPTO, Acrobático Fratelli, Parlapatões patifes e paspalhões;

Companhia Cênica Nau de Ícaros;

11. Os grupos cariocas: Intrépida Trupe, Teatro de Anônimo;

12. Diretores Teatrais: Carlos Alberto Soffredini e a peça “vem buscar-me que ainda sou teu”; 13. Diretores Teatrais: Cacá Rosset e o Grupo Ornitorrinco

14. Diretores Teatrais: Gabriel Villella e o grupo Galpão em “Romeu e Julieta”; 15. Interfaces do circo com o teatro no séc.XXI: uma nova etapa em construção.

Bibliografia Básica: BENÍCIO, Eliene. Saltimbancos Urbanos: o circo e a renovação teatral no Brasil, 1980-2000. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2018; Salvador: PPGAC/UFBA, 2018. 456 p. BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: Ed. UNESP, 2003. SILVA, Ermínia. Circo-teatro: Benjamim de Oliveira e a teatralidade circense no Brasil. São Paulo. Ed. Altana, 2007. SILVA, Reginaldo Carvalho da. Dionísio pelos trilhos do trem: circo e teatro no sertão do Brasil. Curitiba: CRV, 2018. 306 p. Bibliografia Complementar ABREU, Brício de. Hoje tem espetáculo? As origens do circo no Brasil. Rio de Janeiro: INACEN, 1987. ARAÚJO, Nelson. O teatro do pobre: notas da cultura popular. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1982. DAL GALLO, Fabio. Escola Picolino: o circo social e a arte-educação. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2018; PPGAC/UFBA, 2018. DUARTE, Regina Horta. Noites circenses. Campinas: Ed. UNICAMP, 1995.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 566

MAGNANI, J. G. C. Festa no Pedaço: cultura popular e lazer na cidade de São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1984. SOUZA, Alda Fátima de. O Palhaço Cadilac: a memória do circo e a reinvenção de uma tradição. Salvador: EDUFBA, 2016. 166 p.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 567

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Laboratório de adereços cênicos

Departamento: Técnicas do espetáculo

Carga Horária: T00 P51 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 10

Ementa: Planejamento, criação e confecção de adereços cênicos sob orientação supervisionada.

Conteúdo programático: Estudo de materiais e técnicas Planejamento, orçamento, cronograma Reprodução, releitura, criação livre Criação e execução de projetos individuais orientados

Bibliografia Básica ANAWALT, Patricia Rieff. A história mundial da roupa. São Paulo, SP : Ed. SENAC São Paulo,

2011. 608p.

BOUCHER, François. História do vestuário no Ocidente: das origens aos nossos dias. Ed. ampl. por

Yvone Deslandres. São Paulo, SP : Cosac Naify, 2010. 477 p.

NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para criação de figurino. Rio de

Janeiro, RJ: Ed. SENAC Nacional, 2003. 303 p.

Bibliografia Complementar LAVER, James; PROBERT, Christina. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo, SP:

Companhia das Letras, 1989. 285 p.

O'HARA, Georgina. Enciclopedia da moda: de 1840 a decada de 80. São Paulo, SP: Companhia

das Letras, 1992. 299 p.

ROCHE, Daniel. A cultura das aparências: uma história da indumentária (séculos XVII-XVIII). São

Paulo, SP : SENAC São Paulo, 2007. 526 p.

VIANA, Fausto. O figurino teatral e as renovações do século XX/ Fausto Viana. São Paulo, SP :

Estação das Letras e Cores, FAPESP, 2010. 295 p.

_______; ITALIANO, Isabel; BASTOS, Desirée; ARAÚJO, Luciano. Para vestir a cena

contemporânea: moldes e moda no Brasil do século XIX. São Paulo, SP: Estação das Letras e

Cores, 2015.

_______; ROGÉRIO, Dalmir. Cenografia e figurino para iniciantes. São Paulo, SP: Estação das Letras e Cores, 2015.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 568

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Laboratório de caracterização cênica

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P 102 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 10

Ementa: Criação e confecção de próteses e postiços para caracterização de personagens. Técnicas de maquiagem para efeitos especiais.

Conteúdo programático: Confecção de molde positivo básico (rosto/cabeça) Próteses de látex - careca - nariz - orelha Criação, confecção e aplicação de postiços Efeitos especiais Caracterização de personagens

Bibliografia Básica BLAISSE, Guy; ROBIN, Jean. Maquillages et perruques au theatre. Paris: Librairie Theatrale, 1954. 198p. BUCHMAN, Hermen. Stage makeup. New York: Watson-Guptill, 1971. 191 p. MANUAL prático de caracterização. Rio de Janeiro: Talmagrafica, 1948. 134 p. SWINFIELD, Rosemarie. Stage make-up: step-by-step. London, UK: A & C Black, c1995. 128 p Bibliografia Complementar HALLAWELL, Philip. Visagismo: harmonia e estética. São Paulo, SP: Ed. SENAC São Paulo, 2003 286 p. SAMPAIO, José Roberto Santos; COSTA, Eliene Benício Amâncio. A Maquiagem de Claudete

Elóy na Companhia de teatro da UFBA.... 2009. 75 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade

Federal da Bahia, Escola de Teatro, Escola de Dança, Salvador, 2007.

__________. Maquiagem teatral: uma experiência metodológica de ensino na licenciatura em teatro. 2015. 302 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal da Bahia. Escola de Teatro, Salvador, 2015. SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. História da beleza no Brasil. São Paulo, SP: Contexto, 2014. 205 p. SILVA, Renata Cardoso da; REIS, Angela; CIDREIRA, Renata Pitombo; RANGEL, Sonia. O

Mambembe: uma experiência de criação de maquiagem na formação de atores. 2008. 172 f.

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Teatro, Escola de Dança,

Salvador, 2008.

SOUZA, Jesus Fernando Vivas de. A maquiagem no processo de construção do personagem/ Jesus Fernando Vivas de Souza. 2004. 140 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Teatro, Escola de Dança, 2004.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 569

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Laboratório de experimentação têxtil

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P 51 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 10

Ementa: Estudo dos tecidos a partir de sua origem, matéria prima, fiação. As técnicas de tingimento e

beneficiamento têxteis. A Manipulação e transformação de fibras naturais.

Conteúdo programático: Tipos de tecido Técnicas de tingimento Estratégias construtivas Beneficiamentos e transformações têxteis Projetos supervisionados

Bibliografia Básica ANAWALT, Patricia Rieff. A história mundial da roupa. São Paulo, SP : Ed. SENAC São Paulo,

2011. 608p.

BOUCHER, François. História do vestuário no Ocidente: das origens aos nossos dias. Ed. ampl.

por Yvone Deslandres. São Paulo, SP : Cosac Naify, 2010. 477 p.

NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para criação de figurino. Rio de

Janeiro, RJ: Ed. SENAC Nacional, 2003. 303 p.

Bibliografia Complementar LAVER, James; PROBERT, Christina. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo,

SP: Companhia das Letras, 1989. 285 p.

O'HARA, Georgina. Enciclopedia da moda: de 1840 a decada de 80. São Paulo, SP:

Companhia das Letras, 1992. 299 p.

ROCHE, Daniel. A cultura das aparências: uma história da indumentária (séculos XVII-XVIII).

São Paulo, SP : SENAC São Paulo, 2007. 526 p.

VIANA, Fausto. O figurino teatral e as renovações do século XX/ Fausto Viana. São Paulo, SP

: Estação das Letras e Cores, FAPESP, 2010. 295 p.

_______; ITALIANO, Isabel; BASTOS, Desirée; ARAÚJO, Luciano. Para vestir a cena

contemporânea: moldes e moda no Brasil do século XIX. São Paulo, SP: Estação das Letras e

Cores, 2015.

_______; ROGÉRIO, Dalmir. Cenografia e figurino para iniciantes. São Paulo, SP: Estação

das Letras e Cores, 2015.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 570

Nome e código do componente curricular:

TEA XXX Leitura Dramática

Departamento:

Técnicas do espetáculo

Carga Horária:

T 00 P 68 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulo de alunos: 10

Ementa:

Estudo do texto através do trabalho “de mesa” (laboratório). Técnicas que permitem o domínio pessoal e subjetivo sobre as palavras escritas e faladas. Desenvolvimento da cena a partir da prática individual e em grupo

Conteúdo programático:

Levando em consideração as possibilidades literárias e as fronteiras cada vez mais borradas e entrelaçadas entre os gêneros lírico, épico e dramático, textos dos mais diversos serão trabalhados para cada etapa da disciplina. Primeiramente, será feito um trabalho tendo como base a ideia da métrica, da rima, do ritmo e do verso, na poesia. Individualmente, cada aluno trabalhará uma ou mais poesias – provavelmente sonetos – dissecando as técnicas poéticas. Exploradas as possibilidades de tratamento, interpretação e pesquisa de ritmos, sons, dinâmicas e pausas, os recursos adquiridos na primeira etapa servirão para o trabalho a partir de um texto narrativo, poema épico, ou poema em verso livre, demonstrando a aplicação dos recursos técnicos do lírico para o épico. Num momento final, serão escolhidas cenas, e um estudo mais aprofundado será feito, para além das técnicas apreendidas durante a disciplina, buscando um trabalho de subtexto, lógica do personagem, contracena e análise do texto dramático. A avaliação final será feita a partir da apresentação de uma leitura dramática realizada pelos alunos, a partir de sugestões no ministrante ou dos alunos.

Bibliografia:

A bibliografia básica e a bibliografia complementar serão apresentadas pelo docente ministrante por ocasião da oferta do componente e submetidas à apreciação e à aprovação do Departamento de Técnicas de Espetáculo.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 571

Nome e código do componente curricular: TEA XXX Literatura Aplicada ao Teatro- Educação

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P 68 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulo de alunos: 10

Ementa: Laboratório de criação de roteiros e adaptação de narrativas e poemas para utilização em atividades de Teatro na Educação, direcionadas principalmente para o teatro com e para crianças.

Conteúdo programático: Infância, escrita e leitura; Textos Literários; Do texto ao jogo e do jogo ao texto; Processos Criativos a partir de pré-textos; Formas híbridas variadas entre artes visuais, musicais e

literárias. Ateliê: Criação de adaptações e roteiros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio; São Paulo: Companhia das Letras, 2001. PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico, uma aventura teatral. São

Paulo: Perspectiva: CAPES-SP: Fapesp-SP, 2005.

TELLES, Narciso (Org.) Pedagogia(s) do Teatro: experiências em sala de aula. Editora Papirus, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LIMA, Luiz Costa (org.) Teoria da Literatura em suas Fontes. Vol.1. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2002.

NUNES, Lygia Bojunga. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: Agir, 1998. ONDJANKI. Ynari, a menina das cinco tranças. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. PUPO, Maria Lúcia de Souza B. No reino da desigualdade. São Paulo, Perspectiva, 1991. RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar: práticas dramáticas e formação. Tradução: Cássia

Raquel da Silveira. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

SAINT-EXUPÉRY, Antoine. Terra dos Homens. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. SANTOS, Walther Moreira. O colecionador de manhãs. São Paulo: Formato Editorial, 2009. SARTRE, Jean-Paul. As Palavras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. SARRAZAC, Jean Pierre. A oficina de escrita dramática. Educação & Realidade, Porto Alegre:

Faculdade de Educação UFRGS, v. 30, n. 2, p. 203-215, jul./dez. 2005.

SOUZA, Solange Jobim. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas: Papirus, 1997. VIANA, Klevisson. Os Miseráveis, de Victor Hugo - Em Cordel. Editora Nova Alexandria, 2008.

(Coleção Clássicos em Cordel).

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 572

Nome e código do componente curricular:

TEA XXX Manifestações Dramáticas da Arte Popular Brasileira

Departamento:

Técnicas do Espetáculo

Carga Horária:

T 34 P 34 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulo de alunos: 30

Ementa:

Estudo dos conceitos de identidade cultural e cultura popular (folclore). Análise da relação erudito / popular no contexto contemporâneo. Estudo de manifestações dramáticas populares, com ênfase nos mitos e rituais da cultura afro-brasileira. Leitura e discussão de teses e dissertações do campo da Etnocenologia.

Conteúdo programático:

Diferenciação entre cultura erudita, cultura de massa e cultura popular/folclore. Conceitos de teatro popular/ teatro folclórico. Conceito de etnocenologia. Estudo dos principais folguedos populares.Estudo dos principais grupos de teatro de rua que realizam teatro popular. O teatro popular “emergente, de intervenção”; e o teatro de cordel - transposição do palco para a rua. A utilização da linguagem e técnicas circenses e o reaproveitamento do folclore. A cultura de massa inserida nos espetáculos populares; o resgate da tradição teatral: a commedia dell’arte e a utilização da dramaturgia clássica.O significado do teatro de grupo: formação, organização e processo criativo; a troca de experiências dos grupos de teatro popular: busca de identidade cultural; a construção de um teatro nacional-popular/ internacional-popular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte. Ed. Itatiaia/inl, 1983. ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo, Ed. Brasiliense, 1981. ARAÚJO, Nelson. O teatro do pobre: notas da cultura popular. Salvador: Centro Editorial e Didático

da UFBA, 1982.

BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François

Rabelais. São Paulo, HUCITEC, 1987.

BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos populares do Nordeste. São Paulo, Ed. São Paulo, 1966. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BURKER, Peter. Cultura popular na Idade Moderna. Companhia das Letras, 1989. CANCLINI, Nestor Garcia. A socialização da arte. São Paulo. Ed. Cultrix, 1980. CASCUDO, Luis da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Belo Horizonte. Ed. Itatiaia. 1984. FERNANDES, Florestan. O folclore em questão. São Paulo. Ed. HUCITEC, 1989. MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no pedaço. São Paulo. Ed. Brasiliense, 1984. ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. Ed. Brasiliense. São Paulo,

1994. VIEIRA, César. Em busca de um teatro popular. Santos. COFENATA.1981.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 573

Nome e código do componente curricular:

TEA XXX Máscaras Teatrais

Departamento:

Técnicas do Espetáculo

Carga Horária:

T 34 P 34 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulo de alunos: 30

Ementa:

Estudo Teórico - Pratico de Máscaras Teatrais, articulado à construção e desenvolvimento de máscaras voltados a encenação a partir da técnica de papietagem.

Conteúdo programático:

História da máscara. Nascimento do teatro. Confecção de máscaras a partir da confecção de moldes (positivo) de cada aluno, máscara neutra, máscara expressiva, máscara de animais, transposição de referência iconográfica, máscara étnica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ROUBINE, Jean-Jacques, A Linguagem da Encenação Teatral, Zahar, Rioo de Janeiro, 1982

BOOK, Peter, o Teatro e seu Espaço, Vozes, Petropolis, 1990.

ALBERTI, Carmelo e PIIZZI, Paola (ORG). Arte Mágica: - de Amleto e Donato Sartori. São Paulo: É Realizações, 2013.

Código e nome do componente curricular: TEAXXX Modelagem histórica e atualizações cênicas

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P 51 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 10

Ementa: Modelagens relativas à indumentária de diferentes períodos históricos, como ponto de partida para

criação de trajes de cena.

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Folha 574

Conteúdo programático:

Fontes de pesquisa

Estudo de períodos históricos Introdução à modelagem plana e tridimensional Trabalho com moldes históricos Reprodução de trajes Releituras cênicas

Bibliografia Básica ANAWALT, Patricia Rieff. A história mundial da roupa. São Paulo, SP : Ed. SENAC São Paulo,

2011. 608p.

BOUCHER, François. História do vestuário no Ocidente: das origens aos nossos dias. Ed. ampl.

por Yvone Deslandres. São Paulo, SP : Cosac Naify, 2010. 477 p.

NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para criação de figurino. Rio de

Janeiro, RJ: Ed. SENAC Nacional, 2003. 303 p.

Bibliografia Complementar DUARTE,Sonia; SAGGESE,Sylvia. Modelagem Industrial Brasileira. Rio de Janeiro: Editora

Guarda Roupa, 2010.

LAVER, James; PROBERT, Christina. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo, SP:

Companhia das Letras, 1989. 285 p.

NAKAMICHI, Tomoko. Pattern Magic: A magia da modelagem. São Paulo: Editora GG, 2012. ROCHE, Daniel. A cultura das aparências: uma história da indumentária (séculos XVII-XVIII).

São Paulo, SP : SENAC São Paulo, 2007. 526 p.

VIANA, Fausto. O figurino teatral e as renovações do século XX/ Fausto Viana. São Paulo, SP :

Estação das Letras e Cores, FAPESP, 2010. 295 p.

_______; ITALIANO, Isabel; BASTOS, Desirée; ARAÚJO, Luciano. Para vestir a cena contemporânea: moldes e moda no Brasil do século XIX. São Paulo, SP: Estação das Letras e Cores, 2015.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 575

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Montagem Didática na Cena Contemporânea

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P 68 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 10

Ementa: Práticas cênicas e estudo de campo de aspectos estéticos, sonoros e visuais da montagem didática nas escolas e sua relação com o teatro contemporâneo, a cultura escolar e o imaginário social.

Conteúdo programático: A cena contemporânea e o imaginário social no ambiente escolar. Diálogos entre teatro na escola e a arte, a comunicação e a cultura contemporâneas. O conceito da peça didática em Brecht. Características e formas de montagens teatrais na contemporaneidade. O teatro contemporâneo e a montagem didática nas escolas. Preparando crianças e jovens para a cena. Improvisação e jogos teatrais. O espaço cênico nas montagens didáticas. Aspectos sonoros, visuais e cenotécnicos. Texto, imagem e formas de criação de espetáculos. Drama, narrativa, visualidades e narrativas biográficas para a cena. Corpo, identidade e autonomia. O professor-encenador e as poéticas teatrais contemporâneas.

Bibliografia Básica ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola: inventando espaços: estudos sobre as condições do ensino do teatro em sala de aula. São Paulo: Unesp, 2011. MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em jogo. São Paulo: Hucitec, 2005. CABRAL, Beatriz. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. WENDELL, Ney. Cuida bem de mim: teatro, afeto e violência nas escolas. Ilhéus: Editus, 2009. Bibliografia Complementar DESGRANGES, Flávio. Teatro e Pedagogia: dois corpos ocupam o mesmo lugar no espaço. São

Paulo, Hucitec, 2005.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar: práticas dramáticas e formação. São Paulo: Cosac

Naify, 2009.

SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 1999. SALTO PARA O FUTURO. Aprender e ensinar teatro. [Entrevistas e Debates]. Programa de TV. TV Escola. Rio de Janeiro; São Paulo, 2007. Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/tve/salto/interview;jsessionid=35B886DE5FF0268C93C7AFC0BC68011D? idInterview=8375 Acesso em: 29 nov. 2018.

CAJAÍBA Cláudio; MARCEAU, Carole. (Org.). Teatro na escola: reflexões sobre práticas atuais:

BrasilQuébec. Québec; Salvador: Université du Québec à Montreal, Faculte des Arts; Escola de

Teatro, PPGAC-UFBA, 2013.

ALCÂNTARA, Paulo Henrique. Do silêncio ao grito: as estratégias do encenador-educador Luiz Marfuz para os jovens do Liceu no espetáculo Cuida Bem de Mim. Dissertação de Mestrado. PPGAC-UFBA. Salvador, Bahia, 2008. Disponivel em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9453 Acesso em: 29 nov. 2018.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 576

Nome e código do componente curricular:

TEA XXX Pesquisa em Direção Teatral

Departamento:

Técnicas do espetáculo

Carga Horária:

T34 P34 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: não Módulo de alunos: 30

Ementa:

Estudo de requisitos teóricos e técnicos para a elaboração e realização de projetos de pesquisa em direção teatral. Sistematização, ferramental teórico e desenvolvimento de habilidades para a execução de um projeto de encenação teatral.

Conteúdo programático: 1. Exercitando o olhar de diretor. Reflexões sobre um texto teatral e o fazer teatral.

Primeiras impressões; análise dos personagens; análise da ação; estabelecendo um ponto de vista; observando estruturas dramáticas; conhecendo projetos poéticos, construindo metodologias.

2. Entrada de informações para elaboração do Projeto de Encenação – familiaridade com o texto

2.1 Análise objetiva. Objetivos e caráter dos personagens; Ação dramática; Unidades e

objetivos; Relato cronológico dos acontecimentos; Contextos de inserção do texto;

Levantamento de elementos dados pelo autor; Elaboração de argumento, sinopse,

resenha; Tabela de intersecção de personagens por unidade; Aspectos estéticos

apontados pelo texto; Recorrências temáticas; Diálogo com o autor

2.2 Primeiras impressões. Personagens; Tempo, espaço, ritmo; Curiosidades; Palavras

de destaque; Referências externas

3. Elementos componentes do Projeto de Encenação: Concepção, Abordagem estética,

Procedimentos de trabalho com o ator, Provocações para o desenho de

produção,Universo imagético,Desenho de cena,Cronograma e tabelas.

4. Apresentação de um Projeto de Encenação 4.1 Concatenando forma e conteúdo 4.2 Ensaios de diretor 4.3 Preparando a apresentação para a equipe de trabalho 5.Refletindo sobre a prática – acompanhamento das ações previstas no Projeto de Encenação.

Bibliografia Básica: BROOK, Peter. O ponto de mudança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994. MACEDO, Roberto Sidnei. Etnopesquisa crítica: etnopesquisa-formação. Brasília: Liber Livro Editora, 2006. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 2001. POUPART, Jean et al. Tradução de Ana Cristina NASSER. A pesquisa qualitativa:

enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

RYNGAERT, Jean Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1999. SALES, Cecília. Gesto Inacabado: Processo de Criação Artística. São Paulo:

Annablume, 2008. SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo:

Perspectiva, 1999 UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva,

2005.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 577

Nome e código do componente curricular:

TEAXXX Poéticas da negritude e encruzilhadas identitárias

Departamento: Técnicas do espetáculo

Carga Horária: T 00 P 68 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: não Módulo de alunos: 10

Ementa: Processos que articulam conceitos e práticas de investigação da linguagem, com ênfase nas questões étnicoraciais que abordam a negritude como cerne da questão poética. Experiência interdisciplinar laboratorial no contexto da criação artística, a partir de abordagens descoloniais, compreendendo como as questões étnicoraciais se situam em intersseccionalidade com outros marcadores sociais da diferença.

Conteúdo programático: Crítica e crise da representação da pessoa negra; Autenticidade poética e sua relação com a experiência direta do artista negro; Encruzilhada de marcadores sociais da diferença na construção da linguagem: entrecruzamento e interconexão de conceitos de raça/etnia, gênero, sexualidade, origem geográfica, classe social entre outros aspectos que compreendam intersseccionalidade; Corpo-testemunha: o conceito de lugar de fala no contexto da criação poética; Laboratório para construção de estruturas de roteiro para ações negroreferenciadas e afrocentradas, considerando especificidades da linguagem do teatro e da performance. A negritude como discurso positivado, sob a ótica da pedagogia libertária e do teatro do oprimido.

Bibliografia Básica: CÉSAIRE, Aimé. Cahier d'un retour au pays natal: diário de um retorno ao país natal. São

Paulo, SP: EDUSP, 2012.

DAVIS, Angela Yvonne. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016. HALL, Stuart; SOVIK, Liv. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: 2003. MARTINS, Ieda Maria. A cena em sombras. São Paulo: Perspectiva, 1995. MORRISON, Toni. O olho mais azul. São Paulo: Companhia das letras, 2003. NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo

mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

OLIVEIRA, Nadir Nóbrega. Sou negona, sim senhora!: um olhar sobre as práticas

espetaculares dos blocos afros Ilê Aiyê, Olodum, Malê Debalê e Bankoma no carnaval

soteropolitano. 2013. 254f. Tese

(Doutorado) - Universidade Federal da Bahia. Escola de Teatro e Escola de Dança.

Salvador, 2013 SILVA, Vagner Gonçalves da. Artes do corpo. São Paulo: Selo Negro,

2004.

TURLE, Licko. Teatro do oprimido e negritude: a utilização do teatro-fórum na questão

racial. Rio de Janeiro, RJ: E-papers, 2014.

Bibliografia Complementar ALMEIDA, Lilian Pestre de. O teatro negro de Aimé Césaire. [Niteroi]: UFF, 1978. HANSBERRY, Lorraine. A Raisin in the sun. New York: New American Library, 1966. HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. 2 ed. São

Paulo: WMF Martins Fontes, 2017.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018. MUNANGA, Kabengele; NASCIMENTO, Abdias; SIQUEIRA, Maria de Lourdes. História do negro no Brasil. Brasilia: Fundação Cultural Palmares, 2004. NASCIMENTO, Cláudio Orlando Costa do; ALVES, Rita de Cássia Dias Pereira (Org.).

Cultura e negritude: linguagens do contemporâneo. Cruz das Almas, BA: Belo Horizonte,

MG: Ed. UFRB, Fino Traço, 2016.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 578

ROCHA FILHO, Rubem. Anjo ou demonio, malandro ou heroi: aspectos do negro na

dramaturgia brasileira. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1998.

SOARES, Stênio José Paulino. O corpo-testemunha na encruzilhada poética. 2018. 251f. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

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rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 579

Código e nome do componente curricular: TEAXXX Projeto Cenográfico

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T00 P68 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 10

Ementa: Laboratório de criação da cenografia: inspirações, referências e pesquisa. Da criação de um conceito até sua materialização no palco. A relação da cenografia com os atores. Especificidades do processo criativo para cada linguagem específica: cinema, teatro e televisão. Cenografia e recursos financeiros. Estudo dos fundamentos para criação de um espaço tridimensional. Potencialização da criação de espaços tridimensionais. Conceitos básicos integrados sobre o que é maquete, finalidade, fases de desenvolvimento, materiais, ferramentas e técnicas artesanais.

Conteúdo programático: O processo de criação da cenografia para um espaço cênico; dinâmica da montagem e criação de uma cenografia para um espetáculo teatral, para cinema e televisão; a relação entre as equipes de criação das diferentes áreas técnicas: iluminação, cenografia, vídeo/projeção e sonorização; especificidades da criação e montagem de uma cenografia, organização e afinação entre os elementos; a cena como signo; espaços infraculturais, préculturais e microculturais – espaços fixos, semifixos e informais; espaço/lugar/posição: as especificidades da escolha; criando o espaço: tensão, equilíbrio, justaposição repetição, ritmo e olhar; o uso das fontes luminosas; a estrutura e a qualidade dramática do espaço. as escalas de ampliação e redução; do desenho para a representação tridimensional; noções de maquetaria; as diferentes técnicas e etapas de produção de uma maquete; a maquete para cenografia; a apresentação de uma maquete; a maquete volumétrica; a representação tridimensional do espaço cênico; exercícios plásticos e tridimensionais de construção prática.

Bibliografia Básica HARRIS, Paul. Dicionário visual de design gráfico. Porto Alegre: Bookman, 2009. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. BROOK, Peter. O teatro e seu espaço. Rio de janeiro: Editora Vozes, 1970. COELHO, Luiz Antonio. O papel narrativo do objeto cênico. In. Congresso brasileiro de pesquisa e desenvolvimento em design, 7, 2006, Paraná. 11 p. MANTOVANI. Anna. Cenografia. São Paulo: Ática editora, 1989. RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia: variações sobre o mesmo tema. São Paulo: editora SENAC, 1999. Bibliografia Complementar BERTOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001. BRECHT, Bertold. Estudos Sobre Teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. DEL NERO, Cyro. Máquina para os deuses: anotações de um cenógrafo e o discurso da cenografia. São Paulo: Ed. Senac São Paulo; edições SESC SP, 2009. ESPAÇO CENOGRAFICO NEWS. Espaço cenográfico visita Brasília. Brasília: Caixa Cultural. 1997 -2007. Bimensal. FERRARA, J.A; SERRONI, J.C. Cenografia e indumentária no TBC. São Paulo: Secretaria do Estado da Cultura, 1980. Disponível em: www.bibliotecadigital. unicamp.br/document/?view=000769508 Acesso em: jan. 2011. FRANQUEIRA, Sara. O que reside entre as artes é o teatro: contaminações entre o lugar da cenografia e artes plásticas. 2009. 289 f. Tese (Doutorado em letras) – Universidade de Lisboa, Lisboa, 2009 RATTO, Gianni. A mochila do mascate. São Paulo: editora Hucitec, 1996. REBOUÇAS, Evill. A dramaturgia e a encenação no espaço não convencional. São Paulo: ed. UNESP, 2009. URSSI, Nelson José. A linguagem cenográfica. 2006. 122 f. Dissertação (Mestrado em Artes cênicas) – Escola de comunicação e artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

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Folha 580

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Teatro Contemporâneo e Novas Mídias

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T34 P34 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo das poéticas tecnológicas e novas mídias nas artes cênicas, com ênfase no acontecimento teatral midiático e nos recursos presenciais e virtuais para criação, montagem e encenação.

Conteúdo programático: Relação entre teatro e tecnologia ao longo da história das artes cênicas. O acontecimento teatral e o a cena midiática contemporânea. Poéticas virtuais: corpo, performance, presença e virtualidade. O conceito de ação e seus desdobramentos nas novas mídias. O espaço-tempo do ator, do encenador e do espectador. O uso de novas mídias na cena contemporânea. O corpo como fenômeno teatral midiático. Simulação e figuração na cena digital: os múltiplos sentidos do corpo au(sente) na poética digital. Questões de contracenação na cena teatral digital: atuante, ator, personagem, figuras virtuais. Desenvolvimento de exercícios cênicos com recursos computacionais. Possibilidades de utilização de novas mídias na cena presencial e na cena

virtual. Poéticas de encenadores e grupos que dialogam com as novas mídias.

Bibliografia Básica BAUDRILLARD. J. Simulacro e simulação. Lisboa: Relógio D'agua, 1991. FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. Revista Sala Preta.

Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, Eca/USP, São Paulo, n. 08, 2008.

LEHMANN, Hans-Thies. O teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac&Naify, 2007. MARFUZ, Luiz. Dramaturgia do acontecimento no telejornal: a emoção no palco da notícia.

Salvador: Edufba, 2017.

MEYER, Sandra. A metáfora do corpomídia em cena: repensando as ações físicas no trabalho do

ator. Tese de Doutorado. PUC-SP. Sçai Paulo, 2006

Bibliografia Complementar DIAS COSTA, Paulo Henrique. Teatro-digital 2.0: paradigmas e poética com computadores.

Salvador, 2015. 292f. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) - Programa de Pós-Graduação em

Artes Cênicas, Escola de Teatro, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016. Disponível em:

http://www.ppgac.tea.ufba.br/publicacao/teses-2016/ Acesso em: 25 nov. 2018. MANOVICH, Lev. The language of New Media. Cambridge: MIT Press, 2001. REDE SESCTV. A desconstrução do espaço cênico 1: espaços convencionais, contemporâneos,

imaginários, transgressões e multimídia. São Paulo: SESCTV, 2009. 4 DVDs. 53min. cada.

[Imagens e depoimentos de encenadores e cenógrafos brasileiros]

TUDELLA, Eduardo. A luz na gênese do espetáculo. Salvador: Edufba, 2017. VUILLEMIN, Alain. Conceitos informáticos e escritas teatrais. Disponível em:

bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/862/1/cibertxt2_51-62_vuillemin.pdf. Acesso em: 20/12/2010.

WERTHEIM, Margaret. Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

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Folha 581

Código e nome do componente

curricular: TEA XXX Teatro de Bonecos

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T17 P51 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo Teórico-Prático de Teatros de Boneco, articulado a construção e desenvolvimento de bonecos voltados a encenação.

Conteúdo programático: História do teatro de Bonecos. Diferentes técnicas de confecção e animação. Mamulengo e outras manifestações do teatro de bonecos populares brasileiros. Estudos de bonecos em outros continentes. Teatro de Sombras como linguagem teatral

Bibliografia Básica BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e Espirito do Mamulengo Rio de Janeiro, Funart LADEIRA, Idalina. Fantoches & Cia. Rio de Janeiro. Ed. Scipione, 1993. ACHATH, Sati. Teatro de Sombras, São Paulo: Nova Alexandria , 1997 Bibliografia Complementar CASATI, Roberto, A Descoberta da Sombra, São Paulo, Cia das Letras, 2001.

OLIVEIRA, Luciano Flávio, Representação Culturais no Giramundo Teatro de bonecos: Um olhar de Brincante sobre os textos, personagens e trilhas sonoras de um Bau de Fundo Fundo, Cobra

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Folha 582

Código e nome do componente curricular: TEAXXX Teatro de Grupo no Brasil

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 51 P 17 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo dos processos artísticos e poéticas cênicas do teatro de grupo no Brasil, com ênfase nos percursos históricos de formação, tendências estéticas e modos de produção e encenação.

Conteúdo programático: Teatro de Grupo no Brasil: origens, tendências e terminologias. Tradição, diversidade e inovação. Teatro de Grupo e Grupo de Teatro: aproximações e diferenças. O modelo tradicional das Companhias de Teatro e o formato dos grupos teatrais. Grupos teatrais e resistência cultural no Brasil no regime militar brasileiros. O papel do encenador nos processos colaborativos. A criação coletiva da cena: estímulos, formas, funções e procedimentos artísticos, Poética de grupos teatrais brasileiros: tendências estéticas, inspirações e modos de construção da cena. O trabalho do ator em processos colaborativos. Construção das visualidades e sonoridades no processo criativo coletivo. As afinidades estéticas entre os grupos. Perspectivas para trabalho coletivo no teatro do século XXI.

Bibliografia Básica DA COSTA, José. Teatro contemporâneo no Brasil: criações partilhadas e presença diferida. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.

GARCIA, Silvana. Teatro da militância. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. MORAES DE OLIVEIRA, Adriano. Teatro de grupo: sobre poéticas, estéticas e políticas. Pelotas: UFPel/ CNPq, 2016. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/geppac/files/2016/11/Livro-Teatro-de-Grupopara-divulga%C3%A7%C3%A3o-2.pdf Acesso em: 29 nov. 2018. UZEL, Marcos. O teatro do Bando: negro, baiano e popular. Salvador: P55 Edições, 2003. Bibliografia Complementar ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. [Teatro de Grupo Brasil]. Biografias, obras, comentários e críticos e análises históricas. São Paulo: Itaú Cultural, 2004. em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/busca?q=Teatro+de+Grupo&categoria=teatro Acesso em 29 nov. 2018. ESPÍRITO SANTO, C.; FABIÃO, E. SOBRAL, S. Primeiro Ato: teatro de grupo. Coleção Rumos Itaú Cultural Teatro . São Paulo: Itaú Cultural, 2013. [Acompanha 2 DVDs] MATE, Alexandre. Memórias de coletivos teatrais: breves apontamentos de percursos de andanças. Laboratório-Portal Teatro Sem Cortinas. Unesp, São Paulo. Disponível em: http://www.teatrosemcortinas.ia.unesp.br/#!/teatro-de-grupo/ Acesso em: 29 nov.2018.

MARDONES, Melissa. Teatro de grupo e criação compartilhada: relações tensígredas entre o artista e o coletivo a partir da experiência de oito grupos em Salvador, Bahia. Dissertação de Mestrado. PPGAC-

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Folha 583

UFBA. Salvador, Bahia, 2016. Disponivel em: https://repositorio.ufba.br/ri/ Acesso em: 29 nov.2018. REVISTA SUBTEXTO. Realidade e diversidade: um mapeamento dos grupos de teatro no Brasil - 1º esboço [Edição especial] Revista de Teatro do Galpão Cine Horto, n. 4. Belo Horizonte, MG. 2007. Disponível em: http://galpaocinehorto.com.br/wp-content/uploads/2013/09/subtexto4.pdf Acesso em: 29 nov. 2018. YAMAMOTO, Fernando. Cartografia do teatro de grupo do Nordeste. Natal: Clowns de Shakespeare, 2012. Volumes 1,2 e 3.

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Folha 584

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Teatro de Rua: Cena e Convenções

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T34 P34 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Teoria e prática de teatro de rua, com foco em aspectos éticos, estéticos, políticos e sociais e suas relações com a tipologia dos espaços, a caracterização visual, a construção sonora, o trabalho do ator, do grupo e do encenador e o jogo com o espectador.

Conteúdo programático: Aspectos éticos, políticos, sociais e históricos do Teatro de Rua.

Estudo dos conceitos de teatro popular, teatro de rua e arte pública.

A ressignificação da rua como espaço estético e político. Estudo dos folguedos populares e grupos de teatro de rua que realizam teatro popular.

O teatro popular “emergente de intervenção” e o teatro de cordel. A utilização da linguagem e técnicas circenses e o

reaproveitamento do folclore; A cultura de massa nos

espetáculos populares e o resgate da tradição teatral

A commedia dell’arte na rua. O teatro de rua latino-americano. Teatro de rua no Brasil e na Bahia. A preparação do ator para atuação na rua. Os elementos plásticos e sonoros. A relação com o espectador. Sentido e apropriação estética do espaço urbano. Poéticas de grupos selecionados para estudo: formação, organização e processo criativo. Construindo a cena para os espaços abertos. Questões técnicas da montagem e improvisação para o teatro na rua. A troca de experiências dos grupos de teatro popular e a busca de identidades culturais, Perspectivas de um teatro nacional-popular/ internacional-popular.

Bibliografia Básica BENÍCIO, Eliene. Saltimbancos urbanos: o circo e a renovação teatral no Brasil 1980-2000. São Paulo: Perspectiva, 2018. BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário. Coimbra: Centelha, 1977. CARNEIRO, Ana; TELLES, Narciso; (org.). Teatro de rua: olhares e perspectivas. São Paulo: E-papers, 2005. CRUCIANI, Fabrizio; FALLETI, Clelia. Teatro de rua. São Paulo: Hucitec: São Paulo, 1999. [Esta edição inclui o capítulo Teatro de Rua no Brasil, de Fernando Peixoto] TURLE L.; TRINDADE, J. Teatro de rua no Brasil: a primeira década do terceiro milênio. Rio de Janeiro: E-papers, 2010. Bibliografia Complementar BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo, HUCITEC, 1987 BENÍCIO, Eliene. Teatro de rua: uma forma de teatro popular no Nordeste. Dissertação de Mestrado. USP, São Paulo, 1993. CANCLINI, Nestor Garcia. As culturas populares no capitalismo. São Paulo, Brasiliense, 1983 GARCIA, Silvana. Teatro da Militância. São Paulo, Perspectiva, 1989. TELLES, Narciso. Pedagogia do teatro e o teatro de rua. Porto Alegre: Mediação, 2008.

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Folha 585

TURLE L.; TRINDADE, J. Tá na Rua: teatro sem arquitetura, dramaturgia sem literatura e ator sem papel. Rio de Janeiro: Instituto Tá na Rua, 2008. VIEIRA, José Luiz. Tá na Rua: representações da prática dos educadores de rua. São Paulo: Xamã, 2010.

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Folha 586

Código e nome do componente curricular: TEAXXX Teatro Infanto-Juvenil e Modos de Encenação

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T34 P34 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Estudo de caraterísticas estéticas dos modos de encenação no teatro infanto-juvenil, com foco na especificidade da linguagem, na relação palco-plateia e na prática cênica.

Conteúdo programático: Infância e linguagem teatral. Ética, Ludicidade e Aprendizagem. Dramaturgias para o teatro infantil. O jogo com o espectador. Relações espaciais palco-plateia. Formas do espaço cênico: fixação e rupturas. Improvisação e conteúdos emergentes em cena. A preparação do ator: corpo, voz e composição de papeis. Aspectos visuais e sonoros da linguagem cênica para crianças. Métodos de composição de papeis. Formas de encenação recorrentes e inovadoras. Tradição e contemporaneidade no universo do teatro

para crianças. O teatro infantil na Bahia e no Brasil. .

Bibliografia Básica ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola: inventando espaços: estudos sobre as condições do ensino do teatro em sala de aula. São Paulo: Unesp, 2011. MARTINS, Marcos Bulhões. Encenação em jogo. São Paulo: Hucitec, 2005. CABRAL, Beatriz. Drama como método de ensino. São Paulo: Hucitec, 2006. NAZARETH, Carlos Augusto. Trama: um olhar sobre o teatro infantil ontem e hoje. Rio

de Janeiro: Lamparina, 2012.

WENDELL, Ney. Cuida bem de mim: teatro, afeto e violência nas escolas. Ilhéus: Editus, 2009. Bibliografia Complementar CAJAÍBA Cláudio; MARCEAU, Carole. (Org.). Teatro na escola: reflexões sobre

práticas atuais: BrasilQuébec. Québec; Salvador: Université du Québec à Montreal,

Faculte des Arts; Escola de Teatro, PPGAC-UFBA, 2013.

ALCÂNTARA, Paulo Henrique. Do silêncio ao grito: as estratégias do encenador-educador Luiz Marfuz para os jovens do Liceu no espetáculo Cuida Bem de Mim. Dissertação de Mestrado. PPGAC-UFBA. Salvador, Bahia, 2008. Disponivel em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9453 Acesso em: 29 nov. 2018. DESGRANGES, Flávio. Teatro e Pedagogia: dois corpos ocupam o mesmo lugar no

espaço. São Paulo, Hucitec, 2005.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar: práticas dramáticas e formação.

Tradução: Cássia Raquel da Silveira. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

SALTO PARA O FUTURO. Aprender e ensinar teatro. [Entrevistas e Debates].

Programa de TV. TV Escola. Rio de Janeiro; São Paulo, 2007. Disponível em:

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Folha 587

http://tvescola.mec.gov.br/tve/salto/interview;jsessionid=35B886DE5FF0268C93C7AF

C0BC68011D? idInterview=8375 Acesso em: 29 nov. 2018.

SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 1999.

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Folha 588

Nome e Código do Componente Curricular: TEAXXX Técnicas Circenses

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 00 P 68 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulo de alunos: 10

Ementa: Laboratório dos princípios técnicos e artísticos do aprendizado dos malabares, equilibrismo, contorcionismo, pirofagia, acrobacias terrestres e aéreas. Fundamentos clownescos.

Conteúdo Programático: Coordenação motora. A relação do corpo e do virtuosismo. A segurança pessoal versus o risco e a vertigem. Prática da acrobacia terrestre e aérea. Prática de malabarismo, de equilibrismo e de contorcionismo. A pirofagia e a manipulação de objetos. O palhaço. A construção do número circense.

Bibliografia Básica: BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: UNESP, 2003. BENÍCIO, Eliene. Saltimbancos Urbanos: o circo e a renovação teatral no Brasil, 1980-

2000. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2018; Salvador: PPGAC/UFBA, 2018. 456 p.

LECOQ, Jacques. O Corpo Poético: uma pedagogia da criação Teatral. São Paulo: Senac, 2010. GÓIS, Marcus Villa. Un Brasiliano in Viaggio: Il Teatro, il Circo e la Scuola di Teatro di

Bologna. Saarbrücken: Edizioni Accademiche Italiane, 2014

Bibliografia Complementar: CASTRO, Alice Viveiros de. O Elogio a Bobagem. Palhaços no Brasil e no Mundo. Rio

de Janeiro: Editora Família Bastos, 2005.

DUARTE, Regina Horta. Noites Circenses – Espetáculos de Circo e Teatro em Minas

Gerais no Século XIX. Campinas: Ed. da Unicamp, 1995.

GÓIS, Marcus Villa. Estradas de Sonhos: Uma Contribuição Circense na Formação do

Ator. Dissertação de Mestrado. Salvador: PPGAC/UFBA. 2005

RUIZ, Roberto. Hoje Tem Espetáculo? As Origens do Circo no Brasil. Rio de Janeiro: Inacen, 1987. TORRES, Antônio. O Circo no Brasil. – História Visual. Rio de Janeiro: Funarte; São Paulo: Atração, 1998.

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Folha 589

Código e nome do componente curricular: TEA XXX Técnicas do Cômico Para a Cena

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 51 P 17 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Técnicas, princípios e procedimentos do cômico para o trabalho de atuação, a partir de situações, textos, gestos e movimentos cênicos.

Conteúdo programático: O riso e a tradição cômica. Fundamentos filosóficos e estéticos do riso. Formas do cômico no teatro greco-

romano. O riso e o grotesco no teatro

medieval.

A commedia dell’arte e a arte da improvisação. A catarse na comédia Jogos e técnicas para a cena cômica. Procedimentos técnicos do clown e do

bufão. Procedimentos de palhaços

brasileiros A mímica e a pantomima.

O cômico na atuação cênica e os diversos palcos. Improvisação e jogo com o espectador. Uso de máscaras e objetos na construção da comicidade.

Bibliografia Básica BERGSON, H. O riso: ensaio sobre a significação da comicidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004. BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: UNESP, 2003. BURNIER, Luís Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Campinas, SP: Unicamp, 2001. XIMENES, Fernando Lira. O ator risível: procedimentos para cenas cômicas. Ceará: Ed. Expressão

Gráfica, 2010.

Bibliografia Complementar ANDRADE, Elza de. Mecanismos de comicidade na construção do personagem: propostas

metodológicas para o trabalho do ator. Tese de Doutorado em Teatro – CAL- Universidade Federal

do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.

BEZERRA, Henrique. O ator na cena cômica: o gesto como possibilidade de construção da

comicidade. Dissertação de Mestrado. PPGAC-UFBA. Salvador, Bahia. 2012. Disponível em:

http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27114. Acesso em: 29 nov.2018.

CASTRO, Alice Viveiros de. O elogio da bobagem: palhaços no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro:

Família Bastos, 2005.

FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: Senac, 2004. MENDES, Cleise Furtado. A gargalhada de Ulisses: a catarse na comédia. São Paulo:

Perspectiva, 2008. MINOIS, Georges. História do riso e do escárnio. São Paulo: UNESP, 2003

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Folha 590

Código e nome do componente curricular: TEAXXX Teorias da Recepção

Departamento: Técnicas do Espetáculo

Carga Horária: T 17 P 51 E 00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 30

Ementa: Análise dos princípios da teoria da recepção e seus desdobramentos; discussão da aplicação destes princípios às artes cênicas à luz dos conceitos tais como estética da performatividade e de atmosfera. Reflexão acerca do exercício da observação e apreciação de espetáculos cênicos e a elaboração de análises escritas daí decorrentes, ancorando-se em teorias discutidas através de diferentes autores que se dedicam ao tema da recepção.

Conteúdo programático: Teorias da Recepção: principais conceitos e métodos. Teatro e Estética. Teorias dos gêneros e do texto cênico. Circunstâncias e elementos da realização e da recepção do espetáculo teatral. Apreciação, análise e produção de textos críticos sobre as artes da cena.

Bibliografia Básica CABRAL, Biange. O espaço da pedagogia na investigação da recepção do espetáculo, Revista

Sala Preta, 2008, n° 8, ECA-USP, São Paulo.

CAJAIBA, Cláudio. Teorias da Recepção. Ed. Perspectiva, São Paulo, 2013. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. Editora Perspectiva, São Paulo, 2005. PHELAN, Peggy. A ontologia da Performance: representação sem reprodução, Revista de

Comunicação e Linguagens, Edições Cosmos, Lisboa, 1988.

VALVERDE, Monclar. Estética da Comunicação, Quarteto Editora, Salvador, 2007, pp 134-171. Bibliografia Complementar AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer, Tradução de Danilo Marcondes Souza Filho, Ed. Artes

Médicas, Porto Alegre, 1990.

CARLSON, Marvin, Teorias do Teatro, tradução de Gilson César Cardoso de Souza, Fundação

Editora da UNESP, São Paulo, 1997

CRUZ, Maria Teresa, Experiência estética e estetização da experiência, Revista de

comunicação e linguagens, Ed. Cosmos, janeiro, n° 12-13, Lisboa, 1991.

GUERVÓS, L.E de Santiago, Fenomenologia y hermenéutica en el pensameniento de Martín Heidegger, In: Revista Agustiniana, Real Monasterio de el Escorial, v. CX CIX, n° 1, Madrid, 1986,. JAUSS, Hans Robert. História da literatura como provocação á teoria literária, Ática, São Paulo,1994. LIMA, Luiz Costa (org), A literatura e o leitor – textos de estética da recepção, Ed. Paz e Terra,

Rio de Janeiro, 1979.

MOSTAÇO, Edélcio. Uma incursão pela estética da Recepção, Revista Sala Preta, 2008, n° 8,

ECA-USP, São Paulo.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética, trad. Maria Helena Nery Garcez, Ed. Martins

Fontes, São Paulo, l989.

TIBAJI, Alberto. O objeto de pesquisa da história das artes do espetáculo: do efêmero ao

disperso, Anais do II Congresso da ABRACE, Salvador, 2002.

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Folha 591

Código e nome do componente curricular:

TEAXXX Traje de cena: conservação e preservação.

Departamento:

Técnicas do Espetáculo

Carga Horária:

T00 P51 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulos de alunos: 10

Ementa: Estudo de campo do traje de cena pelo viés da conservação têxtil. Preservação e manutenção de trajes e acervos de figurinos cênicos.

Conteúdo programático: Classificação das categorias de traje -Traje eclesiástico - Traje militar

- Traje social

Antes e depois do traje: planejamento, documentação e registro Estudos de caso: museus e coleções de traje e têxtil Noções de restauração têxtil Técnicas de armazenamento e acondicionamento de peças Construção de suportes variados

Bibliografia Básica BOUCHER, François. História do vestuário no Ocidente: das origens aos nossos dias. Ed. ampl. por Yvone Deslandres. São Paulo, SP : Cosac Naify, 2010. 477 p NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para criação de figurino. Rio de Janeiro, RJ: Ed. SENAC Nacional, 2003. 303 p. PROJETO MEMÓRIA DAS ORGANIZAÇÕES GLOBO. Entre tramas, rendas e fuxicos. São Paulo, SP : Globo, 2007. 391 p. Bibliografia Complementar AGNELO, Geraldo Majella; SOUZA, Maria Julia Alves de; ALVES, Marieta. Museu do traje e do têxtil. Salvador, BA: Fundação Instituto Feminino da Bahia, 2003. 80 p. ANAWALT, Patricia Rieff. A história mundial da roupa. São Paulo, SP : Ed. SENAC São Paulo, 2011. 608p. CALANCA, Daniela. História social da moda. 2. ed. São Paulo, SP : Ed. SENAC São Paulo, 2011. 227p. LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1989, c1987. 294 p. PAULA, Teresa Cristina Toledo de. Inventando moda e costurando história: pensando a conservação de têxteis no Museu Paulista da USP. São Paulo: ECA USP, 1998. Dissertação de mestrado. ____________________________. Tecidos no Brasil: um hiato. São Paulo: ECA USP, 2004. Tese de doutorado. VALE, Renilda Santos do; FREIRE, Luiz Alberto Ribeiro. Memória da fé: a coleção de parametos litúrgicos do museu do traje do têxtil da Fundação Instituto Feminino da Bahia. 2016. 234 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Salvador, 2016. VIANA, Fausto. O traje de cena como documento. São Paulo, SP: Estação das Letras e Cores, 2015. _______; AZEVEDO, Elizabeth. Breve Manual de Conservação de Trajes Teatrais – O Projeto Traje em Cena. São Paulo: Fausto Viana e Elizabeth Azevedo, com patrocínio da fundação VITAE, 2006.

Page 195: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM …teatro.ufba.br/wp-content/uploads/2021/04/Projeto... · Este projeto de alteração da matriz curricular da Licenciatura em Teatro

rocesso Administrativo 23066.072879/2018-60

Folha 592

Nome e código do componente curricular:

TEA XXX Vanguardas Teatrais Russas: Conceitos, Estéticas e Pensamentos

Departamento:

Técnicas do Espetáculo

Carga Horária:

T68 P00 E00

Modalidade: Disciplina Função: Complementar

Natureza: Optativa

Pré-requisito: Módulo de alunos: 45

Ementa:

Investigação teórica sobre conceitos de encenação, estéticas e pensamentos criativos e conceituais, tendo como suporte experiências de encenadores e pesquisadores russos e suas reflexões teórico-práticas acerca de processos cênicos.

Conteúdo programático:

A Rússia e o conceito de encenação; As diferentes noções sobre encenação; Stanislavski (Teatro de Arte de Moscou e os Estúdios), Meierhold e suas várias fases; Alexandre Tairov e a cena russa; Eisenstein e a montagem teatral; Anatoli Vassiliev e a arte da Composição.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABENSOUR, Gérard. Vsévolod Meierhold, ou A invenção da encenação. Tradução de J.

Guinsburg et al. São Paulo: Perspectiva, 2011.

GUINSBURG, J. Stanislávski, Meierhold & Cia. São Paulo; Perspectiva, 2008. MEYERHOLD, V. E. Do Teatro. Tradução e notas de Diego Moschkovich. São Paulo: Iluminuras, 2012. PICON-VALLIN, Béatrice. A arte do teatro: entre tradição e vanguarda. Meyerhold e a cena

contemporânea. Organização e tradução de Fátima Saadi. 2ª edição. Rio de Janeiro: Teatro do

Pequeno Gesto, 2013.

SCHINO, Mirela. Alquimistas do palco: os laboratórios teatrais na Europa. Tradução de Anita K.

Guimarães e Maria Clara Cescato. São Paulo: Perspectiva, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AUTANT-MATHIEU, Marie-Christine. La ligne des actions physiques: Répétitions et exercices

de Stanislavski. Montpellier: L’Entretemps éditions, 2007.

CAVALIÈRE, Arlete. O Inspetor Geral de Gógol/Meyerhold: um espetáculo síntese. São Paulo: Perspectiva, 1996. CAVALIÈRE, Arlete. Teatro Russo: Percurso para um estudo da paródia e do grotesco. São Paulo: Humanitas, 2009. CAVALIÈRE, Arlete e VÁSSINA, Elena (orgs.) Teatro Russo: Literatura e Espetáculo. São Paulo: Ateliê Editorial, 20011. OLIVEIRA, Vanessa Teixeira de. Eisenstein ultrateatral: movimento expressivo e montagem de atrações na teoria do espetáculo de Serguei Eisenstein. São Paulo: Perspectiva, 2008. GUINSBURG, J. Stanislávski e o Teatro de Arte de Moscou: do realismo externo ao

tchekhovismo. São Paulo; Perspectiva, 2010.

POLIAKOV, Stéphane. Anatoli Vassiliev: L’art de la Composition. Arles: Actes Sud, 2006. TAIROV, Alexandre. Le théâtre Libéré. Traduction, préface et notes de Claudine Amiard-

Chevrel. Lausanne: L’Age d’Homme, 1974.

THAÍS, Maria. Na cena do Dr. Dapertutto: poética e pedagogia em V. E. Meierhold: 1911 a 1916. São Paulo: Perspectiva, 2009.