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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO - IEPO -
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
2016
3
Sumário
Informações Gerais .............................................................................................. 6
1. DADOS INSTITUCIONAIS ................................................................................. 6
1.1. Mantenedora ................................................................................. 6 1.2. Mantida ......................................................................................... 6
1.3. Histórico da Mantenedora .............................................................. 6 1.4. Histórico da Mantida ...................................................................... 6
1.5. Inserção Regional da Instituição .................................................... 7
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ........................................................ 9
DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL ................................................... 11
1.1. Características da Instituição ....................................................... 11
1.1.1. Missão Institucional ........................................................................ 11 1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ......................... 12
1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico ........................... 12 1.2. Administração ............................................................................. 13
1.2.1. Condições de Gestão ..................................................................... 13 1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional ....................................................................................................... 13
1.2.2. Planos de Desenvolvimento ........................................................... 13
1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação ....................................... 13 1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios ....... 14
1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes ................................. 14 1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo.. 15
1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes ................................................................................................... 15
DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................ 17
2.1. Projeto Pedagógico do Curso ....................................................... 17
2.1.1. Contexto Educacional ..................................................................... 17 2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso .................................... 18
2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC ...................... 18 2.1.3.1. Concepção do curso .................................................................... 19
2.1.4. Perfil do Curso ................................................................................ 21 2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso ......................................... 21
2.1.5. Objetivos do Curso ......................................................................... 21 Objetivo Geral ................................................................................ 21
Objetivo Específico ......................................................................... 21 2.1.6. Perfil do Egresso ............................................................................ 22
2.1.6.1. Desenvolvimento das Competências ................................ 22 Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso ......................... 22
2.1.7. Estrutura Curricular ......................................................................... 23 2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade ................. 24
2.1.8. Conteúdos Curriculares .................................................................. 25 2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana ........................................................................ 26
2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental ................................. 26
4
Princípios básicos da educação ambiental: ....................... 26
Objetivos fundamentais da educação ambiental: .............. 27 2.1.8.3. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos ....................................................................................................... 27 2.1.8.4. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista ............................................................................. 28
2.1.9. Matriz Curricular ............................................................................. 28
2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso .............................................. 29 2.1.11. Metodologia .................................................................................. 29
2.1.12. Trabalho de Curso ........................................................................ 30 2.1.13. Estágio Supervisionado ................................................................ 30
2.1.14. Atividades Complementares ......................................................... 30 2.1.15. Projetos Integradores ................................................................... 32
2.1.16. Estudos Disciplinares ................................................................... 33 2.1.17. Aproveitamento de Estudos e Competências Profissionais Desenvolvidas no Trabalho ...................................................................... 33 2.1.18. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem .. 34
RENDIMENTO ESCOLAR ............................................................. 34 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO ........................................................ 34
REGIME DE DEPENDÊNCIA ........................................................ 35 REVISÃO DE PROVAS E VERIFICAÇÃO DAS NOTAS ............... 35
2.1.19. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso .................................. 35 2.1.19.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos ........................................................................ 35 2.1.19.2. Concepção do Processo de autoavaliação do Curso ...... 35
2.1.19.2.1. Avaliação de Curso .......................................... 35 2.1.19.2.2. Avaliação de Disciplina .................................... 36
2.1.19.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos .................................... 37
2.1.19.2.4. Avaliação Externa ............................................ 38 2.1.19.3. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso 38
2.2. Apoio aos Discentes .................................................................... 39 2.2.1. Formas de Acesso .......................................................................... 39
2.2.1.1. Disposições Gerais ............................................................ 39 2.2.1.2. Condições e Procedimentos .............................................. 40
2.2.1.3. Matrícula ............................................................................ 40 2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes ................................................... 40
2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico .............................................. 41 2.2.4. Mecanismos de Nivelamento .......................................................... 41
2.2.5. Atendimento Extraclasse ................................................................ 42 2.2.6. Acompanhamento dos Egressos .................................................... 42
2.2.7. Informações acadêmicas ................................................................ 42
DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE.................................................................... 43
3.1. Administração Acadêmica ............................................................ 43 3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ............................ 43
3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ..................... 43 3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE ........ 44
3.1.4. Regime de Trabalho do NDE .......................................................... 44 3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso ................................................ 44
5
3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador ...................................................................... 46 3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ............................. 46
3.1.8. Titulação do Corpo Docente do Curso ............................................ 46 3.1.9. Regime de trabalho ........................................................................ 48
3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente ................................. 49 3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ................ 49
3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ................... 50 3.1.13. Funcionamento do Colegiado de Curso ....................................... 50
Atribuições e Competências ........................................................... 50
DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS .......................................................... 51
4.1. Infraestrutura ............................................................................... 51 4.1.1. Espaço Físico ................................................................................. 51
4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI .................................................................................................... 51
4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos .................................................................................... 52
4.1.1.3. Sala de Professores .......................................................... 52 4.1.1.4. Salas de Aula .................................................................... 52
4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ....................... 52 4.1.2.1. Políticas de Acesso ........................................................... 52
4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso ................................... 52 4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem ............................................................................... 53 4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida ................................................... 53 4.1.5. Biblioteca ........................................................................................ 54
4.1.4.1. Acervo ............................................................................... 54 4.1.4.1.1. Bibliografia Básica ............................................. 54
4.1.4.1.2. Bibliografia Complementar ................................. 54 4.1.4.1.3. Periódicos especializados .................................. 54
4.1.4.2. Formas de expansão e atualização do Acervo .................. 54 4.1.4.3. Serviços ............................................................................. 55
6
Informações Gerais
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. Mantenedora
NOME ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR – ASSOBES
ENDEREÇO 402 Sul, Conjunto 02, Lotes 7 e 8
CNPJ 01.711.282/0002-89
MUNICÍPIO Palmas
UF Tocantins
1.2. Mantida
NOME INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO - IEPO
ENDEREÇO SEDE
402 Sul, Conjunto 02, Lotes 7 e 8
MUNICÍPIO Palmas
UF Tocantins
TELEFONE (63) 3232-7000
FAX (63) 3232-7000
E-MAIL [email protected]
SITE www.iepo.edu.br
DIRIGENTE PRINCIPAL
Prof. Ronaldo Roberto Filho
1.3. Histórico da Mantenedora
A Sociedade Objetivo de Ensino Superior – SOES e, atualmente,
Associação Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES, denomina-se pessoa
jurídica de direito privado, com sede na Av. T-02, 1993, Setor Bueno, Goiânia,
Estado de Goiás, cadastrada no CNPJ do Ministério da Fazenda sob o nº
01.711.282/0001-06, é uma entidade mantenedora sem fins lucrativos que fez seu
ingresso na educação superior em 1986.
1.4. Histórico da Mantida
O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO, em funcionamento
desde 1998, está situado na 402 Sul, conjunto 02, lotes 07/08, Centro, Palmas,
estado do Tocantins e oferece os cursos de Administração, reconhecido pela
Portaria nº 768 (publicada no D.O.U. em 24/03/06); Ciências Contábeis,
reconhecido pela Portaria n.º 490 (publicada no D.O.U. em 16/06/05); Ciência da
Computação e Comunicação Social com habilitação em Publicidade e
Propaganda, reconhecidos pela Portaria n.º 939 (publicada no D.O.U. em
21/11/06); Direito, reconhecido pela Portaria n.º 371 (publicada no D.O.U. em
18/05/15); Fisioterapia, autorizado pela Portaria n.º 3.026 (publicada no D.O.U.
7
em 29/10/03); Turismo, reconhecido pela Portaria n.º 577 (publicada no D.O.U.
em 01/03/06); e os tecnológicos de Gerenciamento de Redes de Computadores,
reconhecido pela Portaria n.º 168 (publicada no D.O.U. em 22/02/2007); Gestão
Empreendedora, autorizado pela Portaria n.º 1.355 (publicada no D.O.U. em
20/05/2004); Gestão em Marketing, autorizado pela Portaria n.º 1.973 (publicada
no D.O.U. em 07/07/2004); Gestão Mercadológica, autorizado pela Portaria n.º
1.529 (publicada no D.O.U. em 31/05/2004); Comunicação Empresarial,
autorizado pela Portaria n.º 2.192 (publicada no D.O.U. em 23/07/04);
Comunicação para Web, autorizado pela Portaria n.º 2.193 (publicada no D.O.U.
em 23/07/2004); Multimídia, autorizado pela Portaria n.º 3.394 (publicada no
D.O.U. em 22/10/04); Turismo Receptivo, autorizado pela Portaria n.º 1.045
(publicada no D.O.U. em 01/04/05); Gestão de Tecnologia da Informação e
Gestão Hospitalar, autorizados pela Portaria n.º 399 (publicada no D.O.U. em
01/04/05); Análise e Desenvolvimento de Sistemas, autorizado pela Portaria n.º
332 (publicada no D.O.U. em 06/05/15).
1.5. Inserção Regional da Instituição
A concepção do Projeto Institucional do IEPO surge das necessidades e
demandas da região de forma a construir e desenvolver uma massa crítica de
profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores
sociais, culturais, políticos e econômicos como valores fundamentais para o
fortalecimento integrado da cidade e de suas áreas de influência.
Os cursos e os programas oferecidos pelo IEPO, mediante seus projetos
pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais
em formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:
a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que
serão objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática
nas diferentes configurações que a práxis profissional venha a assumir;
o desempenho de suas atividades com competência técnica e
compromisso social e político em seu contexto sociocultural de atuação.
Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da
proposta para o ensino de graduação tecnológica, o IEPO tem por finalidade a
construção de processo coletivo de articulação de ações voltadas para a
formação competente do profissional que pretende se graduar. Nessa direção,
torna-se imprescindível a interação do IEPO com a comunidade e os segmentos
organizados da sociedade civil como expressão da qualidade social desejada
para o cidadão a ser formado como profissional.
A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover
ações que permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e
modificar a educação e a cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a
8
liderança e acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo
avanço tecnológico e pelas novas concepções de vida dele emergentes.
O IEPO tem o compromisso de cooperar com o processo de
desenvolvimento regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus
alunos instrumentos técnico-científicos relevantes em seus cursos, que são úteis
e básicos à elaboração de políticas públicas. A interação dos conteúdos com
aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e ambientais, exigidas no mundo
atual, possibilitará a formação de recursos humanos capazes de atuar em prol do
desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado.
No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de
gestão propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos
modernos meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais
livremente o fluxo de processos organizacionais – a primazia do mérito e da
qualidade acadêmica, fatores indispensáveis para se alcançar os mais altos níveis
da inteligência criativa e a elaboração de novas metodologias para a abordagem
de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada.
A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a
utilização dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há
possibilidades concretas de libertação das grandes patologias organizacionais: o
normatismo, o burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida acadêmica.
Essas patologias cederão e tenderão a desaparecer diante dos recursos das
tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da descentralização do poder.
O IEPO possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e
perspectivas de desenvolvimento da região de Palmas.
Finalmente, resta afirmar que o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo -
IEPO adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de
situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida
das comunidades abrangidas pela ação do IEPO.
Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver
os conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham
condições de atuar com competência nas empresas que escolherem em
igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.
9
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Denominação: Curso de Gestão em Recursos Humanos, modalidade Tecnológico
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Turno de Funcionamento: Noturno
Carga Horária: 1820 horas
Tempo de Integralização: 04 semestres (02 anos)
Base Legal: O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, denominado de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos, e em cumprimento à Portaria MEC nº 10, de 28 de julho de 2006, é objeto do presente Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos legais:
Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico);
Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de 2001; Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de
2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia);
Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de 2002;
Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004; Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional); Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006; Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de
2006; e o Parecer CNE/CES Nº 277/2006.
São também considerados os mais recentes desdobramentos legais e de mercado relativos à oferta de cursos desta natureza e os desenvolvimentos socioeconômicos, teóricos e tecnológicos relevantes para
o Eixo Tecnológico Gestão e Negócios.
Vagas Autorizadas: 100
Dimensionamento das Turmas:
Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, o IEPO, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu que os candidatos classificados em processo seletivo e matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos têm as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática.
Regime de Matrícula: Seriado semestral
10
Coordenadora do Curso: Nome: Viviane Lima Ferreira Endereço: 404 Norte, Alameda 28, Apto. 302, Plano Diretor Norte CEP: 77.006-450 Telefone: (63) 98488-3783 E-mail: [email protected] Titulação: Especialista Área de concentração: Gestão Empresarial Conclusão: Fevereiro/2008 Regime de Trabalho: Integral
11
DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL
1.1. Características da Instituição
1.1.1. Missão Institucional
O IEPO tem como missão investir em um processo de ensino e
aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e
expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para
formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. Para
alcançar esse objetivo, a Instituição promove a educação superior, integrando o
ensino e a extensão, com o intuito de formar sujeitos empreendedores e
comprometidos com o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política
e econômica do estado e da região.
Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade
do Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o
seu autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha
dessa responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações
locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no estado,
assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento
educacional da região e participar da inserção dos egressos no mercado de
trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com a sociedade, em
geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos de
atuação acadêmica presentes e futuros.
Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação
de sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, o IEPO pretende
produzi-lo através da articulação do ensino com a extensão a partir da análise da
realidade social, econômica, política e cultural local, buscando compreender
melhor e mais profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para
transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que
combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a
visão sistêmica do estudante.
Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma
série de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua
construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional
na direção da resolução dos problemas locais e regionais.
Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de
que, enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de
uma política de Graduação Tecnológica rigorosa, sólida e articulada
organicamente a um projeto de sociedade e de educação.
12
1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos
colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos
organizam-se em dois níveis de decisão:
Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;
Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica,
Núcleo Docente Estruturante – NDE, Colegiado de Curso e
Coordenação de Curso.
Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos
Órgãos Suplementares: Secretaria, Biblioteca, Administração, Tesouraria,
Contabilidade e Manutenção.
Poderão integrar a estrutura organizacional do IEPO outros órgãos de
natureza didático-científica, cultural e técnico-administrativa.
O Organograma Institucional é apresentado na página a seguir
1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico
MANTENEDORA
IEPO
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
(SUPERIOR)
CONSELHO ACADÊMICO
DIRETORIA
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
(ACADÊMICA)
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
NDE
COLEGIADO DE CURSO
COORDENAÇÃO DE CURSO
ÓRGÃOS SUPLEMENTARES (SERVIÇOS TÉCNICOS E
ADMINISTRATIVOS)
SECRETARIA
BIBLIOTECA
ADMINISTRAÇÃO
TESOURARIA
CONTABILIDADE
MANUTENÇÃO
CPA
13
1.2. Administração
1.2.1. Condições de Gestão
O Projeto Institucional identifica as características da Instituição
apresentadas no bojo do PDI, tendo a Instituição, através de seus prepostos e
funcionários já contratados (direção administrativa, biblioteca, secretaria,
informática), procurado demonstrar coerência entre a estrutura organizacional
definida pela Instituição e a prática administrativa proposta.
A Direção Acadêmica e a Coordenação de Curso são exercidas por
docentes do quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e
acadêmicas inerentes.
1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional
Há uma preocupação constante, por parte do IEPO, para que a gestão do
curso possa estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há
possibilidade de existir uma gestão de qualidade se não houver interface entre os
objetivos institucionais e as atividades do curso.
Ademais, o Regimento do IEPO assegura, como forma de aplicação do
princípio de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os
seus órgãos colegiados e os cursos em suas diversas modalidades.
Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores
com a participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da
representatividade legal do corpo docente, discente e administrativo.
Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de
competência da mantenedora e da mantida, o que permite e promove,
consequentemente, a democratização do conhecimento, mediante a liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
1.2.2. Planos de Desenvolvimento
No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a
estrutura organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver
condições financeiras satisfatórias para o oferecimento do curso.
1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação
A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria,
tesouraria e um sistema de informática compatível com as necessidades do
curso.
14
1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios
Os mantenedores do IEPO entendem que, mesmo dispondo de um Projeto
de Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos
consistentes dos cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará
se não houver pessoas qualificadas para desempenhar as funções
administrativas, pedagógicas e acadêmicas.
Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal
administrativo:
apresentar características de liderança;
ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das
funções que exerce e na área de informática;
ser empático e democrático em relação aos colegas;
demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e
estar predisposto à formação contínua.
Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha
podem ser resumidos em dez aspectos:
1. Professores com titulação mínima de especialista;
2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na estrutura curricular dos cursos que oferece;
3. Professores com experiência docente e não docente;
4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois anos;
5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os seus pares e com as lideranças acadêmicas;
6. Professores comprometidos com a educação permanente;
7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão às atividades docentes;
8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e
10. Professores com relações sociais nas organizações locais.
1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes
Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do
docente com os valores e princípios educacionais do IEPO foi sinalizada pela
elaboração e implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI.
O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de
docentes serão de Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.
15
O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á,
preferencialmente, na referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio
de processo seletivo, e prevê os seguintes níveis e regimes de trabalho:
I. Professor Titular e Professor Adjunto
II. Professor Assistente
III. Professor Auxiliar
I. Regime de Tempo Integral – TI
II. Regime de Tempo Parcial – TP
III. Regime Horista – RHA
1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo
A busca do IEPO pela eficaz promoção do comprometimento do corpo
técnico-administrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela
Instituição norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo
Técnico-Administrativo, constante no PDI.
O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível
superior, médio e auxiliares administrativos.
1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes
O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de
bolsas de estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade
do curso a estudantes carentes, mediante o preenchimento de formulário
específico, que é, por sua vez, encaminhado para a avaliação e seleção de
Comissão Especial, designada pela Diretoria. Essas bolsas são oferecidas
considerando-se o equilíbrio entre os recursos existentes e a cota de bolsas
pleiteadas.
Ademais, o IEPO viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES,
nos termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.
O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos
encargos educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica
Federal que concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos
cursos com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
O IEPO já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado
pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de
2005, tendo como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais
a estudantes carentes do município.
16
Tais benefícios serão concedidos também aos cursos novos a serem
implantados no período de vigência do PDI, visando principalmente à inclusão
social de alunos de baixa renda nos meios universitários, conforme vem sendo
incentivado pelo Ministério da Educação.
O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição,
por ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos
próprios de controle.
17
DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1. Projeto Pedagógico do Curso
2.1.1. Contexto Educacional
O Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO surge para suprir as
deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a
crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o
ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.
Em 2012, a cidade de Palmas, cuja população é de 228.332 habitantes
(IBGE 2010), contou com 10.520 novas matrículas no ensino médio. No ano de
2010, foram 36.360 candidatos inscritos no vestibular para um total de 7.700
vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior no município, segundo
dados do INEP.
Neste aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições
particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a
atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento
do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de
mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso
dos jovens aos estudos de nível superior.
O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os
concludentes do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito
mediante a autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade,
formem profissionais capacitados, preparados tanto para o setor empresarial
quanto para a administração de órgãos públicos e privados.
Palmas precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de
trabalho modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes
inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável.
Sabe-se que, com a oferta de cursos de graduação, formando um
contingente de profissionais com melhor preparação crítica, poder-se-á
democratizar os projetos de cidadania e garantir bom êxito no processo de
desenvolvimento e progresso regional.
É neste contexto que se insere o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo,
que não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e
programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de
sua área de inserção.
O IEPO pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de
referência no Estado do Tocantins no que diz respeito à formação de profissionais
com competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por
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uma visão crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada
para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos desta
Instituição tem por objetivo capacitar o aluno a identificar, por meio de métodos,
técnicas e práticas modernas, a importância das pessoas no contexto de uma
organização, tornando-o competente para atuar nos diversos subsistemas que
integram a área de Recursos Humanos das empresas.
Há também uma preocupação social da Instituição em atender ao mercado
regional, já que, de acordo com informações obtidas do INEP, as instituições de
ensino superior na cidade tiveram um total de 474 candidatos inscritos em seus
processos seletivos para preencher as 200 vagas do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos oferecidas no ano de 2014.
Com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos, o IEPO está contribuindo para a ampliação das oportunidades de
acesso à formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de
absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
Há plena consonância entre o preconizado no PDI e PPI do IEPO em
relação às políticas institucionais e as práticas do curso. O ensino de qualidade, o
incentivo à pesquisa e extensão, são ações praticadas nas atividades regulares
do curso. A ética como postura e o compromisso social como atitude, são
estimulados pelos docentes dentro do cotidiano do processo de ensino-
aprendizagem.
2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o
Projeto Pedagógico Institucional – PPI, o Curso como foi concebido leva em conta
a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo
com a orientação do Catálogo Nacional de Cursos Tecnológicos para o Ensino de
Graduação Tecnológica em Gestão de Recursos Humanos procurando assegurar
a:
Articulação entre o ensino e a extensão, garantindo um ensino crítico,
reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a
realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando
o conhecimento produzido;
Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma
integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;
Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo
ao aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da
organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional;
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Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;
Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade,
integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;
Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que
estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a
aprender;
Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber, o saber
fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o
aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver junto e o
aprender a conhecer que constituem atributos indispensáveis à
formação do Tecnólogo em Recursos Humanos;
Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a
discussão coletiva e as relações interpessoais;
Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no
aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a
solidariedade.
2.1.3.1. Concepção do curso
A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de
educação profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional).
Os cursos tecnológicos, abertos a portadores de certificado de conclusão
de curso de ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo,
diferem dos cursos sequenciais ao qualificarem seu egresso para o
prosseguimento de estudos em cursos e programas de pós-graduação, tanto lato
sensu quanto stricto sensu.
É interesse da instituição, ao ofertar cursos desta natureza, participar
ativamente da transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro,
em que paradigmas tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional,
associado à mera formação de mão-de-obra, e o ensino tradicional, associado à
formação de uma suposta elite intelectual, estão sendo postos à prova e
forçosamente assumindo outros valores em virtude da reestruturação mais
profunda da própria dinâmica das forças sociais que compõem o País.
Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em
22/12/1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de
nível técnico) para uma explicação das origens da concepção dualista das
funções do ensino profissionalizante:
A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que perdurou por mais de
20
três séculos, reforçou essa distinção e deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à categoria social de quem executava trabalho manual. Independentemente da boa qualidade do produto e da sua importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).”
O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a
formação profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e
padronizada, com a incorporação maciça de operários semiqualificados,
adaptados aos postos de trabalho, desempenhando tarefas simples, rotineiras e
previamente especificadas e delimitadas” Teria sido apenas na década de 1980,
com o surgimento de “novas formas de organização e gestão”, que se teria
modificado estruturalmente o mundo do trabalho: “passou-se a requerer sólida
base de educação geral para todos os trabalhadores; educação profissional
básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; e educação
continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação de
trabalhadores”.
Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a
competitividade, o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da
globalização, ganhou espaço o processo de busca por novos mercados
produtores e consumidores, intensificando as relações internacionais. Por meio da
competitividade, as firmas construíram instrumentos que permitiram o
entendimento do processo de criação e renovação das vantagens competitivas.
Pelo avanço tecnológico, os setores produtivos incorporaram a tecnologia como
elemento de sustentação econômica na indústria. Pela revolução dos serviços,
ganharam dimensão as formas de ampliação dos produtos e o grau de satisfação
de necessidades. Diante disso, os setores produtivos adequaram-se às novas
estruturas socioeconômicas.
O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03,
de 18 de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002
(Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento
dos cursos superiores de tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da
Instituição quanto à educação tecnológica nos dias atuais: mais do que um
“simples instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às
demandas do mercado de trabalho”, a educação profissionalizante, e o curso
superior de tecnologia em especial, figuram como “importante estratégia para que
os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da
sociedade.
Para refletir estes conceitos, o IEPO, ao formular a grade curricular do
curso, priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos
conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização
das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para
sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside
21
justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e
independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de
Gestão de Recursos Humanos que sejam mais relevantes à sua inserção,
permanência e crescimento no mercado de trabalho local.
2.1.4. Perfil do Curso
2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso
Em decorrência das orientações emanadas das Diretrizes Curriculares
Nacionais, a matriz curricular e seus conteúdos programáticos possibilitam a
melhor compreensão dos fenômenos na área de recursos humanos por meio da
integração disciplinar, colocando o aluno diante de sua realidade
local/regional/nacional, através do estudo da formação econômica, política,
cultural e social do País. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos foi concebido observando as características socioeconômicas da
realidade nacional, atendendo as necessidades educacionais e profissionais,
além de se orientar pelas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas da área,
conforme pode ser visto nos objetivos do curso.
2.1.5. Objetivos do Curso
Objetivo Geral
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
capacita os alunos por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a
identificar a importância das pessoas no contexto de uma organização,
capacitando-os, também para atuar-nos diversos subsistemas que compõem a
área de Administração de Recursos Humanos.
Objetivo Específico
O Tecnólogo em Recursos Humanos estará apto a atuar no gerenciamento
dos processos ligados as práticas de gestão de pessoas, a lidar com equipes de
trabalho, analisar, interpretar e articular dados e informações, de acordo com a
cultura da empresa, para que seus colaboradores estabeleçam a sinergia e
contribuam para o alcance dos objetivos e dos resultados desta.
Com o rápido desenvolvimento tecnológico, há a constante necessidade de
manter-se atualizado, por isso, capacita-se o profissional para o mercado de
trabalho com uma visão empreendedora, já que possui técnicas e conhecimentos
de gestão, o que lhe confere um perfil empreendedor, criativo e dinâmico. Dentro
desse novo contexto, insere-se a importância da educação profissional na forma
tecnológica, de forma a acompanhar as necessidades de um mercado de trabalho
tão dinâmico e em constante mutação.
O Tecnólogo em Recursos Humanos terá oportunidade de atuar em um
amplo mercado de trabalho com inúmeros postos de trabalho.
22
2.1.6. Perfil do Egresso
Para que possa alcançar a qualificação desejada e exercer as diferentes
atividades como profissional de Recursos Humanos, o egresso deste curso
deverá desenvolver as seguintes competências:
Supervisionar áreas de recrutamento e seleção, de análise e
descrição de cargos, de administração de salários, de treinamento e
desenvolvimento e de serviço social;
Analisar o mercado de mão-de-obra;
Utilizar as diferentes formas de recrutamento de pessoal e os
critérios do processo de Seleção;
Executar práticas no processo de avaliação de desempenho na
empresa, visando a melhorar o desempenho do colaborador, por
meio de treinamento ou movimentação interna;
Lidar com equipes de trabalho e administrar conflitos;
Diagnosticar a necessidade de melhorar o nível de satisfação dos
colaboradores/clientes;
Analisar, interpretar e articular dados e informações, de acordo com
a cultura da empresa, para que seus colaboradores estabeleçam a
sinergia e contribuam para os objetivos desta;
Representar a empresa junto às entidades de classe
2.1.6.1. Desenvolvimento das Competências
O desenvolvimento das competências (conhecimentos, habilidades e
atitudes) dos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos do IEPO se dá por meio de: (a) aprendizado dos conhecimentos
relativos aos conteúdos das disciplinas; (b) desenvolvimento pessoal derivado das
estratégias de aulas (por exemplo: trabalho em equipe e comunicação e
expressão); (c) desenvolvimento pessoal derivado das estratégias de avaliação
(por exemplo: orientação para resultados, solução de problemas e comunicação e
expressão) e (d) crescimento pessoal do aluno pelo seu envolvimento em
atividades complementares.
Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso
É importante destacar que a Área de Gestão de Recursos Humanos vem
sofrendo profundas modificações exigindo de seus profissionais novas
habilidades e domínio de novas técnicas voltadas à valorização do homem como
indivíduo, como colaborador e como integrante da sociedade como um todo.
Dentro desse contexto aliado ao permanente avanço do conhecimento, faz-se
23
necessário a preparação, atualização e reciclagem dos profissionais que venham
a atuar ou atuam nesse importante segmento do mercado.
O tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos desenvolve e gerencia
planos de carreira nas empresas, analisa estratégias institucionais, elabora planos
táticos e operacionais de recrutamento, seleção, avaliação e treinamento de
pessoal.
Esse profissional pode atuar em grandes empresas, mas especialmente
em pequenas e médias, como consultor de recrutamento e seleção, assistente de
departamento de pessoal, supervisor de cargos, salários e benefícios, gestor de
conflitos, analista de treinamento e analista de recursos humanos,
desenvolvimento e comportamento organizacional, chegando a gerente de
recursos humanos. Os setores de hotelaria e o de entretenimento estão com
procura aquecida. Ainda que poucas, também há oportunidades na área
industrial.
Segundo dados do IBGE (2010), Palmas possui mais de 6.503 empresas
onde o profissional pode desempenhar suas funções como funcionário direto ou
como prestador de serviços.
Diante do contexto analisado, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Recursos Humanos tem como objetivo, por meio do processo de ensino-
aprendizagem, desenvolver nos alunos as competências requeridas dos
profissionais dessa área, dentro da expectativa do mercado supracitada.
Além disso, há uma preocupação social da Instituição em atender ao
mercado regional, já que, de acordo com informações obtidas do e-MEC, existem
11 instituições de ensino superior na cidade e, dentre elas, duas oferecem o
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, número este
insuficiente para abarcar a extensa demanda da região.
Quanto aos egressos, o IEPO se preocupa com sua inserção no mercado
de trabalho e, para tanto, promoverá constantemente programas especiais de
capacitação, serviços técnicos e de consultoria e a realização de treinamentos,
encontros e workshops com profissionais da área.
O IEPO também criará o Núcleo de Acompanhamento ao Egresso, que
visa ao entrosamento dos profissionais formados pela instituição, organizando
grupos de debate e de auxílio mútuo, dando uma atenção contínua ao ex-aluno.
2.1.7. Estrutura Curricular
A organização curricular proposta pelo IEPO foi idealizada de forma a
atender às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais, ao Catálogo
Nacional de Cursos e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à
interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura
do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da
carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às
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atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo
profissional.
A Matriz Curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio
dos conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares
desenvolvidas (atividades complementares e projeto integrado multidisciplinar)
e da metodologia de ensino. As disciplinas são integradas com estudos de
caso, e na atividade denominada Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), isso
acontece ao longo do curso, sendo o conteúdo programático embasado numa
correlação entre as disciplinas estudadas e as reais práticas junto do mercado
por meio de análise e pesquisa nas empresas da região de Palmas – TO.
Os docentes que coletivamente elaboraram o projeto pedagógico do
curso desenvolveram propostas de componentes curriculares e atividades,
objetivos gerais e específicos, e estratégias de ensino e de avaliação que
venham a assegurar o desenvolvimento das competências e habilidades
especificadas no perfil do egresso.
2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade
Ao elaborar a matriz curricular do curso, o IEPO priorizou a
interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando
naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos
propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante atualização,
imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em capacitar o
aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os
aspectos do desenvolvimento tecnológico que sejam mais relevantes à sua
inserção, permanência e crescimento no mercado de trabalho local.
Dessa forma, a organização curricular proposta pelo IEPO foi idealizada de
forma a atender às recomendações do Catálogo Nacional de Cursos, das
Diretrizes Curriculares Nacionais e à legislação vigente no que tange à
flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a
nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à
distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e
profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no
campo profissional.
A matriz curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos
conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas
(projetos integrados multidisciplinares e as atividades complementares) e da
metodologia de ensino.
A interdisciplinaridade é entendida como esforço que busca a visão global
como superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como
forma de administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da
prática.
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Através da integração disciplinar possibilita-se análise dos objetivos de
estudo de diversos prismas, constituindo-se questionamentos permanentes que
permitam a (re)criação do conhecimento. Para tanto, a interdisciplinaridade será
mobilizada através dos seguintes processos ou eventos:
Palestras interdisciplinares;
Visitas Técnicas de caráter abrangente e multidisciplinar, permitindo ao
aluno visualizar a interdisciplinaridade entre os vários conceitos do
curso expostos nas visitas;
Readequação dos métodos de aula, orientando os professores para que
a matéria seja abordada integrando conceitos interdisciplinares;
Aulas de laboratório com ensaios que mobilizem testes de natureza
interdisciplinar;
Projeto Integrado Multidisciplinar.
2.1.8. Conteúdos Curriculares
A educação do Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos deve manter
equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a
aquisição de habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas
pelo Conselho Nacional de Educação, são referências na definição dos conteúdos
curriculares e foram perfeitamente contemplados na presente proposta
pedagógica.
O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular
encontra-se aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da
aprendizagem, na promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e
valores éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana,
sempre apoiados no professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.
A organização curricular está estruturada por semestres e componentes
curriculares que correspondem às qualificações profissionais identificáveis no
mundo do trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional
de Nível Tecnológico aos concluintes.
A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas
da matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores
entre os componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de
avaliação, o aluno irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas
disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos Projetos Integrados
Multidisciplinares - PIM.
Também estão previstas para o curso, as atividades complementares
ampliam os conteúdos das disciplinas que integram a matriz curricular em sentido
estrito permitindo de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e
multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o reconhecimento,
26
por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora
do ambiente do IEPO, hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com
experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao Curso.
2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de Junho de 2004, o
IEPO incluiu nas matrizes curriculares de seus cursos o tratamento das relações
étnico-raciais, bem como o das questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes, por meio da disciplina Dinâmica das Relações Interpessoais e
na optativa Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência, além das Atividades
Complementares, Estudos Disciplinares e Projetos Integradores.
Desta forma, promove a divulgação e produção de conhecimentos, bem
como de atitudes, posturas e valores que eduquem os alunos quanto à
pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos
comuns que garantam, a todos, o reconhecimento e igualdade de valorização das
raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas,
preservando desta forma, o respeito aos direitos legais e valorização de
identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira..
2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental
A Instituição promove na sua Matriz Curricular a integração da educação
ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, na
disciplina Desenvolvimento Sustentável e na optativa Educação Ambiental e
principalmente nos Projetos Integrados Multidisciplinares, nos Estudos
Disciplinares e nas Atividades Complementares.
Princípios básicos da educação ambiental:
I. O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II. A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob
o enfoque da sustentabilidade;
III. O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da
inter, multi e transdisciplinaridade;
IV. A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V. A garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI. A permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII. A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais;
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VIII. O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural.
Objetivos fundamentais da educação ambiental:
I. O desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em
suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e
éticos;
II. A garantia de democratização das informações ambientais;
III. O estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social;
IV. O incentivo à participação individual e coletiva, permanente e
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-
se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do
exercício da cidadania;
V. O estímulo à cooperação entre as diversas regiões do país, em níveis
micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade
ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade,
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e
sustentabilidade;
VI. O fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII. O fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e
solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
2.1.8.3. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos
O IEPO, atendendo ao disposto na nova legislação educacional, em
consonância com o parágrafo único do artigo 3º da Portaria MEC nº 4.361/2004,
de 29 de dezembro de 2004, e conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012
e no Parecer CNE/CP Nº 8, de 06/03/2012, e Resolução CNE/CP Nº 1, de
30/05/2012, formulou sua política de inclusão social, incluindo o respeito aos
Direitos Humanos.
O mencionado Parecer destaca em um de seus trechos: “Constituindo os
princípios fundadores de uma sociedade moderna, os Direitos Humanos têm se
convertido em formas de luta contra as situações de desigualdades de acesso
aos bens materiais e imateriais, as discriminações praticadas sobre as
diversidades socioculturais, de identidade de gênero, de etnia, de raça, de
orientação sexual, de deficiências, dentre outras e, de modo geral, as opressões
vinculadas ao controle do poder por minorias sociais”.
O IEPO não somente integra na sua sala de aula todas as diversidades
socioculturais, expostas no Parecer, mas também faz dessa questão um tema de
28
estudo, em particular na disciplina Gerenciamento de Pessoas e na disciplina
optativa Direitos Humanos, constantes da matriz curricular do curso.
2.1.8.4. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
Considerando os termos da Lei nº 12.764, de 27/12/2012, regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da educação infantil até a educação superior, o IEPO designou Comissão para elaborar um regulamento específico de atendimento aos estudantes matriculados que apresentarem transtorno do espectro autista, de acordo com o disposto na Lei nº 12.764 / 2012, regulamentada pelo Decreto 8.368 / 2014. Concluído o trabalho, foi o Regulamento submetido à aprovação do Conselho Acadêmico da IES. Atualmente, está em fase de implantação na IES o seu Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP.
2.1.9. Matriz Curricular
1ª Série Disciplinas No de aulas
semanais
Carga Horária Semestral
Nome Horas/aula (50min.) Horas (60min.)
Comunicação Empresarial 3,0 60 50
Economia e Mercado 3,0 60 50
Estudos Disciplinares 50
Fundamentos da Administração 3,0 60 50
Matemática Aplicada 1,5 30 25
Projeto Integrado Multidisciplinar I 100
Recursos Materiais e Patrimoniais 3,0 60 50
Técnicas de Informática 3,0 30 25
Total por Série 400
2ª Série
Disciplinas No de aulas
semanais
Carga Horária Semestral
Nome Horas/aula (50min.) Horas (60min.)
Desenv. de Recursos Humanos 3,0 60 50
Contabilidade 3,0 60 50
Dinâmica das Rel. Interpessoais 1,5 30 25
Estudos Disciplinares 50
Estatística Aplicada 1,5 30 25
Gerenciamento de Pessoas 3,0 60 50
Projeto Integrado Multidisciplinar II 100
Suprimentos de mão de obra 3,0 60 50
Total por Série 400
3ª Série
Disciplinas No de aulas semanais
Carga Horária Semestral
Nome Horas/aula (50min.) Horas (60min.)
Adm. de Cargos e Salários 3,0 60 50
Avaliação de Desempenho 3,0 60 50
Estudos Disciplinares 50
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Ética/Leg. Trab. e Empresarial 3,0 60 50
Matemática Financeira 1,5 30 25
Modelos de Liderança 3,0 60 50
Projeto Integrado Multidisciplinar III 100
Plano de Negócios 1,5 30 25
Total por Série 400
4ª Série
Disciplinas No de aulas semanais
Carga Horária Semestral
Nome Horas/aula (50min.) Horas (60min.)
Treinamento e Desenvolvimento 3,0 60 50
Atividades Complementares 200
Desenvolvimento Sustentável 1,5 30 25
Estudos Disciplinares 50
Planejamento Estratégico 3,0 60 50
Projeto Integrado Multidisciplinar II 100
Sist. para Op. De Rec. Humanos 1,5 30 25
Saúde/Segur. Trab/Benef. Ass.Soc 3,0 60 50
Técnicas de Negociação 3,0 60 50
Total por Série 600
Grupo de Optativas Disciplinas No de aulas
semanais
Carga Horária Semestral
Nome Horas/aula (50min.) Horas (60min.)
Libras 1,0 20
Relações Étni-Rac. Afrodesc 1,0 20
Educação Ambiental 1,0 20
Direitos Humanos 1,0 20
2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso
O ementário e sua respectiva bibliografia encontram-se no Anexo 1 no final
do presente documento.
2.1.11. Metodologia
A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de
responsabilidade do professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de
ensino-aprendizagem mais adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos e,
também, buscar fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de
avaliação sejam, por si só, formas de desenvolvimento de competências dos
alunos. Para tanto o que se requer dos professores é:
Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas
competências relacionadas;
Foco nos objetivos da disciplina;
Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no
conjunto das disciplinas do curso e a importância destas para os
objetivos do curso e para realização do perfil desejado do egresso);
Trabalho em equipe;
Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;
30
Atualização;
Atratividade das aulas com foco na otimização do aprendizado dos
alunos.
2.1.12. Trabalho de Curso
Considerando as atividades práticas desenvolvidas nas diversas disciplinas
que fazem parte da organização curricular, bem como as visitas técnicas
realizadas para conhecimentos das tecnologias atualmente em uso, o TCC
(opcional) não faz parte da carga horária estabelecida para sua conclusão.
Porém, o IEPO optou pela adoção do Projeto Integrado Multidisciplinar –
PIM, que é um trabalho interdisciplinar, como o próprio nome diz, dirigido aos
alunos do curso, desenvolvido ao longo de cada semestre letivo, concluindo com
a elaboração de monografia e apresentação perante banca examinadora ao final
deste, totalizando ao seu término 100 horas por semestre.
As características das organizações que serão utilizadas para a realização
do trabalho seguem as especificidades do curso.
O PIM tem como objetivo geral propiciar aos alunos uma fundamentação
prática dos conceitos teóricos explorados na sala de aula. A proposta está
baseada na análise do ambiente organizacional, de modo a permitir que os alunos
possam buscar na prática, entender como os conceitos administrativos são
implementados, executados e avaliados, desenvolvendo nestes o senso crítico a
partir da análise e comparação de práticas observadas e estudadas.
Por meio da elaboração de trabalho monográfico com metodologia
acadêmica, o PIM assume o objetivo geral de reforçar a proposta do IEPO na
formação de profissionais com visão gerencial sobre negócios e que estejam
aptos à realidade do mercado de trabalho, desenvolvendo a potencialidade e a
expressão do aluno, bem como seu conhecimento técnico específico.
2.1.13. Estágio Supervisionado
O projeto do Curso não contempla a disciplina de Estágio Curricular,
embora a Instituição mantenha parcerias e convênios para que os alunos possam
exercer atividades de estágio ligadas ao Curso.
2.1.14. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares
enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o
reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do
aluno, inclusive adquirida fora do ambiente escolar.
Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do
aluno por meios diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a
31
ampliação dos conhecimentos adquiridos, o desenvolvimento do espírito
empreendedor e a participação em atividades culturais, artísticas e esportivas.
Dessa forma, o aluno torna-se capaz de estabelecer diferentes relações com a
realidade, de posicionar-se criticamente diante de situações e de exercer
conscientemente a cidadania.
Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visando atender ao
seguinte elenco de objetivos:
Permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o
conteúdo trabalhado em sala de aula;
Permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda
não sejam contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior
de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos;
Estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de
Gestão de Recursos Humanos, o que contribui para uma formação
interdisciplinar e com maior capacidade de atender às complexas e
diversificadas demandas do mercado;
Contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno;
Favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio
em que vive;
Facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a
realidade social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste
conhecimento;
Permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível,
dando-lhe capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir
de afinidades e escolhas pessoais.
Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e
culturais.
Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão
ética e humanista.
Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
Criar mecanismos de nivelamento.
Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como:
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
Programa de monitoria.
Programa de iniciação científica.
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho
comunitário.
32
Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de
receber o Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As
Atividades visam complementar a formação profissional e cultural do aluno,
podendo ser desenvolvidas presencialmente ou à distância, e integralizam o
currículo pleno do respectivo curso. Desse modo, espera-se do futuro egresso
uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, da sua função social, como
profissional.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos do IEPO deverão integralizar 200 horas, em Atividades
Complementares ao longo do desenvolvimento do curso.
O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como Tutor dos alunos,
orientando e controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma
individual ou em grupos, o que implica em atendimentos personalizados, em sala
de aula.
A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao
coordenador de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas
categorias de atividades para seus alunos, dentre aquelas acima descritas. É
também atribuição do coordenador decidir quantas e quais Atividades cada aluno
pode realizar além de definir ainda, a sua forma de comprovação, através de
relatórios, certificados, impressos, etc. Para este controle, podem ser
selecionados monitores entre os alunos dos semestres superiores, para auxiliar
na pesquisa e orientação das Atividades Complementares.
O IEPO incentiva a realização de tais atividades por meio de programa
regular de oferta elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve
basear-se no Regulamento das Atividades Complementares da Instituição
constante no Anexo 2.
2.1.15. Projetos Integradores
Para os cursos tecnológicos oferecidos pelo IEPO a organização curricular
está estruturada por semestres e componentes curriculares que correspondem às
qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que
proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos
concluintes.
A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas
da matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores
entre os componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de
avaliação, o aluno irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas
disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos Projetos Integrados
Multidisciplinares – PIM.
33
2.1.16. Estudos Disciplinares
Os Estudos Disciplinares – ED são atividades de caráter obrigatório nos
cursos de graduação tecnológica do IEPO, funcionando como um eixo
estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos
dos cursos. São objetivos dos ED:
Prover o aluno de graduação tecnológica de competências e
habilidades específicas para abordar, com visão inter e multidisciplinar,
problemas típicos de sua área de atuação profissional, com grau
crescente de complexidade à medida que ele progride em sua
formação;
Ampliar nos períodos iniciais do Curso, os conhecimentos dos alunos
sobre os conteúdos curriculares de formação geral;
Suprir eventuais deficiências da formação no Ensino Médio;
Proporcionar, aos estudantes, oportunidades para estabelecer
conexões entre as diferentes áreas do conhecimento e o mundo real.
Nos EDs são utilizadas resoluções sistemáticas de exercícios,
criteriosamente elaborados pelo Coordenador do Curso em conjunto com Líderes
de Disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades
para lidar com situações-problemas típicas da sua área de formação.
2.1.17. Aproveitamento de Estudos e Competências Profissionais Desenvolvidas no Trabalho
No atendimento a este item, o IEPO pretende utilizar professores que
atuem no mercado de trabalho e que tenham capacidade de compartilhar com os
alunos, por meio de estudos de caso, jogos de empresa e trabalhos de campo,
sua competência profissional adquirida, favorecendo o desenvolvimento da
capacidade empreendedora dos alunos.
Estes professores deverão estimular o desenvolvimento de projetos
interdisciplinares que integrem as diferentes disciplinas e que propiciem a
aplicação prática dos conhecimentos adquiridos e favoreçam, simultaneamente,
sua inserção na comunidade e o desenvolvimento de seu senso de
responsabilidade social.
Este mecanismo certamente otimizará a apreensão, por parte do aluno,
das competências e conhecimentos almejados, aproveitando aqueles adquiridos
em sua vivência profissional prévia, resultando, assim, em melhor preparo para
assumir cargos e funções diferenciadas em mercados de trabalho com altos
níveis de exigência, buscando sempre a qualidade dos produtos e serviços
prestados.
34
2.1.18. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
RENDIMENTO ESCOLAR
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.
Assim, o aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exames com o
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais
atividades programadas para cada disciplina.
CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
Os critérios de promoção, envolvendo, simultaneamente, a frequência e o
aproveitamento escolar, são os seguintes:
1) se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento),
ele estará reprovado na disciplina.
2) em caso contrário, serão feitas avaliação(ões), assim distribuídas:
duas Notas do Professor (NP1 e NP2) para as atividades curriculares,
com peso 4 (quatro)) cada uma, na composição da nota semestral de
cada disciplina.
uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com
peso 2 (dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. O
aluno deverá entregar, obrigatoriamente, um Projeto Integrado
Multidisciplinar (PIM) por semestre e a sua avaliação poderá ser
considerada como parte da nota de uma ou mais disciplinas.
A Média Semestral (MS) será:
MS = (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4)
10
3) se a média semestral (MS) for igual ou maior que 5,0 (cinco), o aluno
estará aprovado na disciplina, naquele semestre.
4) se a MS for menor que 5,0 (cinco), o aluno será reprovado.
5) quando a MS for maior ou igual a 4,75 (quatro- vírgula-setenta e cinco) e
menor que 5,0 (cinco), a MS será arredondada para 5,0 (cinco). O desempenho
do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
6) a nota obtida no Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) não incide nas
disciplinas cursadas em regime de Dependência, Adaptação ou Antecipação e
nas disciplinas optativas ou eletivas. Para essas disciplinas, a MS será calculada
pela média aritmética simples entre NP1 e NP2.
7) o aluno reprovado em período letivo que não seja oferecido no semestre
seguinte deverá matricular-se em período indicado pela Coordenação do Curso.
35
8) se a média do PIM for inferior a 5,0 (cinco), o trabalho será considerado
insuficiente para a validação das 100 horas de atividade, ou seja, o aluno estará
reprovado na disciplina PIM. Entretanto, esta nota fará parte da média final do
aluno no semestre cursado.
REGIME DE DEPENDÊNCIA
O aluno aprovado em um período letivo poderá matricular-se no período
subsequente e cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência, com
exceção do último semestre letivo do curso, no qual as disciplinas em regime de
dependência poderão ser cursadas em outra época, ao critério da Coordenação
do curso.
REVISÃO DE PROVAS E VERIFICAÇÃO DAS NOTAS
O Professor deve realizar a revisão e fazer a vista das provas junto com o
aluno, em horário de aula da disciplina, sendo vedada a alteração do critério
adotado para a correção inicial. Toda prova realizada deve ser mantida com o
professor até o final do semestre letivo e poderá ser devolvida aos alunos
regularmente matriculados, após o término do semestre letivo, com exceção das
avaliações realizadas On-line, no Laboratório de Informática.
2.1.19. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
2.1.19.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos será feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e
dos aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa,
ou seja, do próprio mercado de trabalho. Esta avaliação, de acordo com as
determinações legais vigentes, será realizada em dois níveis: o Interno e o
Externo.
Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa serão
encaminhados ao Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e
propostas de alternativas e ações para sanar as deficiências apresentadas.
2.1.19.2. Concepção do Processo de autoavaliação do Curso
2.1.19.2.1. Avaliação de Curso
A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de
elementos:
§ condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo;
infraestrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil
profissional e as perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva
36
participação de estudantes em atividades de Iniciação Científica, extensão e
monitoria; atratividade do curso e interação com área científica, técnica e
profissional e com a sociedade em geral;
§ processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar;
institucionalização; qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de
Graduação e Tecnológicos (domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação,
compromisso com o ensino, pesquisa, extensão, orientação/supervisão);
avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos, relevância dos conteúdos
avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil);
estágio; interação IES/sociedade;
§ resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer
funções profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-
se continuamente); qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho,
atualidade e relevância técnico-científica dos conteúdos, desempenho em Pós-
graduação/cursos típicos da carreira, adequação do currículo às necessidades
futuras); análise comparativa (cursos da mesma área em outras instituições,
outros cursos da mesma instituição).
2.1.19.2.2. Avaliação de Disciplina
A organização do trabalho pedagógico será avaliada de modo a abranger
os seguintes tópicos:
§ objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia,
procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações,
atividades práticas, condições técnicas (recursos humanos e infraestrutura
disponíveis para o desenvolvimento das disciplinas);
§ desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação,
perspectivas divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos,
questionamento, síntese soluções alternativas;
§ desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de
objetivos, à integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e
bibliografia; e aspectos atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de
tensão orientação, atitudes e valores); pontualidade do professor e exigência de
pontualidade dos alunos;
§ desempenho discente, expressado pela participação em aula e
atividades, informação ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;
§ desempenho técnico-administrativo, expressado pela avaliação
individual dos funcionários; e
§ desempenho gerencial da IES.
37
2.1.19.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos, bem como as relações entre os três. O resultado desse
diagnóstico, das variáveis e indicadores considerados emergentes, face à
especificidade do curso, após a sua sistematização, serão trabalhados pelo Curso
em diferentes etapas, detalhadas a seguir:
§ reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de
autoavaliação do curso para o ano letivo correspondente;
§ participação dos protagonistas do processo de autoavaliação do curso
nos Painéis promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos
dados colhidos sobre a realidade do curso;
§ reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e
dos dados apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes
e pontos fracos (incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio
curso, pela CPA;
§ reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e
indicadores contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes
curriculares do curso;
§ reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores
específicos, que porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação
Institucional;
§ aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio
Curso e não contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela
avaliação externa. Trata-se aqui de Instrumentos de Avaliação que abordam as
dimensões específicas do Curso;
§ reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho
com base nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da
autoavaliação promovida pelo próprio Curso (componentes curriculares que
caracterizam a especificidade do curso);
§ desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a
melhoria permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão
crítica; e
§ reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a
equipe de suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude
crítica e auto reflexiva, à avaliação do processo de autoavaliação empregado pelo
curso no período letivo correspondente.
38
Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho
serão realizadas no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades
será estabelecido no início de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho
para a elaboração do planejamento do processo de autoavaliação do curso.
Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho que contemple uma
unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se distinguem três
fases para um paradigma que resulte num processo de autoavaliação global: (a)
avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades); (b)
avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de
desenvolvimento curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de
realização); (c) avaliação de resultados (ponderação dos resultados definidos no
projeto pedagógico do curso).
O projeto de autoavaliação empregado caracteriza-se, assim, como um
ciclo que toma corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que
visa implementar medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da
organização didático-pedagógica do curso.
2.1.19.2.4. Avaliação Externa
Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em
relação ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios
estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação
das Condições de Ensino).
A avaliação externa abrangerá, ainda:
§ Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso
desenvolve suas atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o
grau de satisfação dos mesmos.
§ Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverá os egressos do
Curso, para verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao
desempenho dos mesmos.
§ Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos
ex-alunos em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes
oferecer (formação continuada).
2.1.19.3. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
O IEPO, comprometida com a qualidade do ensino, diagnosticou alguns
pontos a serem lapidados, a fim de que o desempenho de seus alunos tenha, ano
a ano, um efeito cada vez mais positivo, tais como: a criação do NDE, tendo como
embrião o Grupo de Trabalho constituído para elaborar a autoavaliação,
juntamente com a CPA, com a missão de conduzir a implementação das
propostas formuladas e avaliar periodicamente a sua eficácia; a reestruturação do
corpo docente; a conscientização, por meio de palestras, da importância dos
39
resultados do ENADE para o corpo discente, principalmente no que se refere ao
mercado de trabalho.
2.2. Apoio aos Discentes
2.2.1. Formas de Acesso
Para ingressar na Instituição, o candidato passa por processo seletivo,
previsto em edital, realizado por meio de um exame constituído por uma redação
em Língua Portuguesa e questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o
programa estabelecido. Para a orientação desse processo, o candidato conta com
o Manual do Candidato à sua disposição, que o informará sobre os procedimentos
para a inscrição, datas e horários dos exames, assim como a publicação dos
resultados e períodos de matrículas.
No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o Manual do Aluno,
que tem por finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade
acadêmica, com o objetivo de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da
experiência universitária e o entrosamento entre o corpo docente, discente e
administrativo da Instituição.
2.2.1.1. Disposições Gerais
O Processo Seletivo compõe duas formas de acesso:
1) Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pelo IEPO, com a inscrição feita previamente pelo candidato pela Internet, ou
presencialmente na IES. O local de realização da prova é indicado no comprovante de inscrição e a duração da mesma consta no manual.
2) Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua realização, feita sempre antes da realização da Prova Tradicional. Esta é realizada em computadores dos laboratórios do IEPO e com provas diferentes.
O candidato deverá optar por um dos dois tipos de provas.
Quanto ao ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), o candidato que o
realizou pode ser dispensado de fazer as provas do Processo Seletivo. Nesse
caso, este faz a inscrição no campus e entrega uma cópia autenticada do Boletim
Individual de Notas do ENEM, até 48 horas antes da Prova Tradicional. As notas
obtidas no ENEM, de questões objetivas, bem como de redação, serão
analisadas e, se não atingirem uma pontuação favorável, o candidato
necessariamente realizará a Prova Tradicional ou por Agendamento, conforme
sua escolha e tempo hábil para tal.
40
2.2.1.2. Condições e Procedimentos
No momento da inscrição, o candidato fará a opção de curso e turno
conforme instruções contidas no Manual do Aluno. Haverá também um
questionário socioeconômico e taxa de inscrição, caso haja. A inscrição pode ser
feita pessoalmente ou pela Internet. Quanto à composição das provas, esta
possui as disciplinas devidamente elencadas no manual, bem como a bibliografia
de literaturas a serem estudadas.
No que diz respeito à classificação, esta é feita de forma decrescente,
referente à pontuação, respeitando a disponibilidade de vagas do curso. Já a
desclassificação se dá por meio da baixa pontuação da redação e utilização de
meios fraudulentos ou indisciplina durante a realização da prova.
Quanto ao resultado da prova, a lista oficial de classificação será publicada
na secretaria do IEPO, por meio de edital de convocação, e pela Internet, após
alguns dias da realização da Prova Tradicional da fase correspondente. O
resultado obtido através da prova feita por Agendamento e pelo ENEM será
publicado juntamente com o da Prova Tradicional.
2.2.1.3. Matrícula
A matrícula é realizada pela Internet e o modo de fazê-la consta no Manual
do Candidato, passo a passo. Há também um prazo para a sua realização,
indicação do curso e a data de início das aulas.
2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes
O apoio didático-pedagógico aos discentes do curso de Gestão em
Recursos Humanos será realizado de diferentes maneiras:
visitas às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão
se desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição,
eventos, etc.;
reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou
centro acadêmico;
divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do
Curso, Secretaria, Biblioteca, Laboratórios, etc.;
entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas
as informações acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas,
processo de faltas, dias letivos, recessos e demais serviços da Unidade.
Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponíveis
para o atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir
dúvidas em relação às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas
para o atendimento individual ou em grupo. Conta também com um Coordenador,
41
que fica à disposição dos estudantes e professores para o atendimento em
relação à operacionalidade do curso e às questões acadêmico-pedagógicas.
A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades
extracurriculares constantes e diversificadas, como semanas de estudo,
seminários, congressos, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos
cursos oferecidos com o intuito de integrar a comunidade científica e
complementar a formação de sua comunidade acadêmica, além de incentivar a
interdisciplinaridade.
2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico
O Núcleo de Acompanhamento Pedagógico que atua no ensino,
desenvolvendo programas com alunos, professores e coordenadores, visando à
dinâmica do processo de ensino-aprendizagem, à formação global e à realização
profissional e pessoal do aluno, de forma a facilitar a integração à vida
universitária e social. Procura-se fazer um feedback entre as necessidades do
aluno e as possibilidades do IEPO, proporcionando por meio do planejamento a
expansão dos programas de acompanhamento que visem à adaptação e a
permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. Com relação à
extensão, procurar-se-á integração da comunidade interna e externa, oferecendo
programas especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da
qualidade de vida e o sucesso acadêmico.
A orientação acadêmica (psicopedagógico) realiza-se através das
seguintes ações:
atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão
escrita, de falta de concentração, etc.;
esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição
das dificuldades encontradas por parte dos acadêmicos;
trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da
repetência;
realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o
redimensionamento das atividades, periodicamente ou quando
necessário;
orientação para a reopção de curso quando necessária.
2.2.4. Mecanismos de Nivelamento
Os mecanismos de acompanhamento aos discentes emergem das
reuniões pedagógicas entre o corpo docente, Coordenação de Curso e Colegiado
de Curso, os quais, em conjunto, definem estratégias de trabalho, como a
autorização de aulas extras para nivelamento, após verificação das deficiências
das turmas recém ingressas, com o objetivo de permitir melhor rendimento do
42
corpo discente em relação ao cumprimento dos conteúdos técnicos,
administrados ao longo do primeiro ano letivo do curso.
Também são oferecidas aos estudantes ingressantes disciplinas de ajustes
e nivelamento, de conteúdo básico, relativas às áreas de interesse de seu curso,
a fim de suprir algum tipo de deficiência ou carência em sua formação anterior.
Tais disciplinas não possuem caráter obrigatório nem contam crédito, apenas tem
o intuito de contribuir para a aprendizagem dos estudantes no escopo das
disciplinas regulares.
2.2.5. Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse aos alunos será realizado pelo Coordenador de
Curso, pelos professores em regime de trabalho de tempo integral e tempo
parcial, com jornada semanal específica para essa finalidade.
2.2.6. Acompanhamento dos Egressos
Da mesma forma, o IEPO envidará esforços administrativos no sentido de
institucionalizar o Programa de Acompanhamento de Egressos, por meio do
cadastro de ex-alunos, a fim de definir seu perfil profissiográfico e mantê-los
informados sobre eventos científicos, como congressos, palestras e outros,
promovendo a atualização de sua formação. Ao mesmo tempo, os egressos
poderão, por meio do Questionário de Autoavaliação Institucional, expressar as
possíveis carências ou qualidades nos vários setores da infraestrutura da
Instituição, o que muito contribuirá para a expansão de seu ensino.
2.2.7. Informações acadêmicas
Em cumprimento ao que estabelece o art. 32, da Portaria Normativa MEC
nº 40/2007, o IEPO disponibiliza em página eletrônica própria e também na
Biblioteca e Secretaria para consulta dos alunos e interessados os atos legais
referentes à Instituição e seus cursos, bem como exemplares dos Projetos
Pedagógicos de Cursos, Regimento, Estatuto e de outras normas que regem a
vida acadêmica.
43
DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE
3.1. Administração Acadêmica
3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Gestão em Recursos
Humanos é composto por professores responsáveis pela formulação da proposta
pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do curso, atendendo aos
requisitos estabelecidos na Portaria MEC nº 147/2007.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante:
Participar plenamente da elaboração e atualização do projeto
pedagógico do curso;
Propor alterações do projeto pedagógico do curso, quando for
pertinente;
Estimular o corpo docente a apresentar propostas curriculares
inovadoras para o curso;
Motivar a participação efetiva nas mudanças curriculares e
pedagógicas;
Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo docente nas
propostas de alterações do projeto pedagógico;
Buscar a implementação do projeto pedagógico do curso, preservando
as características e peculiaridades regionais da comunidade local.
Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante estão
vinculados às atividades essenciais do curso, entre elas: docência, orientação de
estágio e monografia; acompanhamento de atividades complementares;
orientação de pesquisa e desenvolvimento de atividades de extensão, atualização
do próprio Projeto Pedagógico.
3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O NDE do Curso de Gestão em Recursos Humanos é constituído por 5
docentes, integrado pela Coordenadora de Curso, Viviane Lima Ferreira, e por
mais 4 (quatro) professores. Seus componentes se caracterizam por: a)
concessão de uma dedicação preferencial ao curso; b) porte de título de pós-
graduação stricto sensu; c) contratação em regime de trabalho diferenciado do
modelo horista; e d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá construir uma
história institucional.
A seguir, apresenta-se a relação nominal dos professores, seguida da
titulação e do regime de trabalho.
44
3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PROFESSOR TITULAÇÃO FORMAÇÃO ACADÊMICA
Viviane Lima Ferreira Especialista Administração
Talita Aparecida de Oliveira Especialista Administração
Marcelo Vidigal Rocha Mestre Administração
Fábio Rocha Sobrinho Mestre Psicologia
Adson Gomes de Ataídes Mestre Ciências, com hab. em Matemática
3.1.4. Regime de Trabalho do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PROFESSOR REGIME DE TRABALHO
Viviane Lima Ferreira Integral
Talita Aparecida de Oliveira Parcial
Marcelo Vidigal Rocha Integral
Fábio Rocha Sobrinho Parcial
Adson Gomes de Ataídes Parcial
3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso
A coordenação do curso responsabiliza-se e zela pela qualidade do ensino
ofertado pelo IEPO, tendo como atribuições, sob a supervisão do Coordenador
Pedagógico:
I. Definir ou redefinir a concepção, os objetivos e finalidades e o perfil do
profissional a ser formado pelo curso;
II. Colaborar com os docentes na elaboração de planos de ensino e em
projetos de natureza pedagógica;
III. Sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino de
disciplinas, de acordo com os objetivos do curso e do perfil do profissional
a ser formado e com as diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério
da Educação;
IV. Promover a discussão e análise das ementas e conteúdos programáticos
das disciplinas, visando à interdisciplinaridade e à integração do corpo
docente aos objetivos do curso;
V. Fomentar a discussão teórica e o avanço prático de metodologias de
ensino adequadas às diferentes disciplinas do curso;
VI. Estabelecer normas para o desenvolvimento e controle dos estágios
curriculares e extracurriculares;
VII. Executar periodicamente a autoavaliação do curso e a avaliação
institucional;
45
VIII. Opinar nos processos de seleção, contratação, afastamento e substituição
de professores;
IX. Apreciar as recomendações dos docentes e discentes sobre assuntos de
interesse do curso;
X. Decidir sobre a dependência de disciplinas na programação acadêmica do
aluno, respeitado o disposto neste Regimento e em normas do Conselho
Acadêmico;
XI. Definir a organização e a administração de laboratórios e materiais
relativos ao ensino;
XII. Estimular o programa de monitoria;
XIII. Incentivar o desenvolvimento de projetos de aplicação prática;
XIV. Estimular práticas de estudo independente, visando à progressiva
autonomia intelectual e profissional do estudante;
XV. Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e
competências adquiridas fora do ambiente escolar;
XVI. Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios
para a organização do Calendário Escolar;
XVII. Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
XVIII. Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais
projetos;
XIX. Emitir parecer sobre aproveitamento de estudos e propostas de
adaptações de curso;
XX. Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; e
XXI. Exercer outras atribuições conferidas no Regimento Interno e por normas
complementares emanadas do Conselho Acadêmico.
Além disso, o Coordenador também atua no Núcleo Docente Estruturante
como presidente nato tendo as seguintes competências:
I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de
qualidade;
II. Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
46
III. Encaminhar as deliberações do Núcleo;
IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo
Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as
atas;
V. Indicar coordenadores para cada área do saber;
VI. Coordenar a integração com os demais Cursos e setores da Instituição.
3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador
A Coordenação de Curso é exercida pela Profa. Viviane Lima Ferreira,
graduada em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Luterano de
Palmas, especialista em Gestão Empresarial pela Fundação Universidade Federal
do Tocantins e Coaching Executive pela Sociedade Brasileira de Coaching 2014.
Possui 6 anos de experiência no magistério superior, além de 10 anos de atuação
profissional desenvolvendo atividades nas áreas de gestão de pessoas, sistemas
de gestão e organização e métodos.
3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
A Coordenadora do CST em Gestão de Recursos Humanos dedica tempo
integral, sem exclusividade, ao desenvolvimento das atividades do curso.
3.1.8. Titulação do Corpo Docente do Curso
O corpo docente do CST em Gestão de Recursos Humanos é constituído
por docentes com formação específica e titulação compatível aos conteúdos
ministrados, à natureza das atividades acadêmicas que desenvolverá, às
características do contexto da região e à concepção do curso.
O quadro adiante traz a relação do corpo docente com suas respectivas
graduações e a maior titulação:
DOCENTES CPF GRADUAÇÃO/ IES e ANO DE
CONCLUSÃO
TITULAÇÃO/ ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/ IES E ANO DE CONCLUSÃO
Adson Gomes de Ataídes 928.253.381-68
Graduado em Ciências, com habilitação em Matemática, pela Fundação Universidade Federal
do Tocantins em 2005.
Mestrado em Ciências do Ambiente pela Fundação Universidade Federal do
Tocantins em 2009.
Cassiana Klebis Bovo 959.824.771-68
Graduação em Administração pelo Centro Universitário Luterano
de Palmas, CEULP, Brasil em 2004.
Especialização em Gestão Pública pela Fundação
Universidade Federal do Tocantins, UFT, Brasil em
2013.
Cirlei Bezerra da Silva 296.714.002-30 Graduação em fisioterapia pelo
Centro Universitário Luterano de Palmas, CEULP, Brasil em 2005
Especialização em Saúde Pública pela Faculdade Albert
Einstein, FALBE, Brasil em
47
DOCENTES CPF GRADUAÇÃO/ IES e ANO DE
CONCLUSÃO
TITULAÇÃO/ ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/ IES E ANO DE CONCLUSÃO
2007.
Clériston Córdova 040.165.989-58 Graduado em Comunicação
Social pela Faculdade de Maringá em 2004.
Especialização em Comunicação e Semiótica pela Faculdade de Maringá
em 2006.
Fábio Rocha Sobrinho 699.505.471-72 Graduado em Psicologia pela
Universidade Católica de Brasília em 2003.
Mestre em Psicologia pela Universidade Católica de
Brasília em 2009.
Francisco de Assis Santos Júnior
933.174.761-68
Graduado em Sistemas de Informação pelo Centro
Universitário Luterano de Palmas em 2005.
Especialização em Gestão de TI pela Fundação
FUNIVERSA em 2007.
Francisco de Assis Pereira Bezerra
556.210.901-87
Graduação em Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Federal do
Tocantins, UFT, Brasil em 2003.
Especialista em Auditoria e Perícia Contábil pela
Fundação Universidade Federal do Tocantins, UFT,
Brasil em 2003.
Jarmonielle de Oliveira Pereira
703.706.482-34
Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade
Federal do Tocantins, UFT, Brasil em 2007.
Mestre em Desenvolvimento Regional e Agronegócio –Universidade Federal do
Tocantins UFT, Brasil em 2010.
Kelly Nogueira Silva Gonçalves
029.577.394-45 Graduação em Direito pela
Faculdade de Anicuns, FEA, Brasil em 2007.
Especialização em especialização em Direito Civil pelas Faculdades Integradas
de Jacarepaguá, FIJ, Brasil em 2008.
Marcelo Vidigal Rocha 002.933.297-45
Graduação em Administração com Habilitação em Marketing pela Faculdade de Ciências
Econômicas e Administrativas de Vila Velha - Univila, UNIVILA,
Brasil em 2002.
Mestrado em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins, UFT,
Brasil em 2014.
Maria de Fátima Xavier Ribeiro
347.306.724-53 Graduada em Direito pela
Universidade Federal de Alagoas em 1978.
Especialista em Administração e Planejamento para
Docentes pela Universidade Luterana do Brasil em 2000.
Maria de Jesus Duarte Barros
985.221.751-87 Graduada em Turismo pelo
Centro Universidade de Várzea Grande em 2007.
MBA em Comunicação Empresarial e Marketing pela Faculdade Albert Einstein em
2008.
Simone Fontenelle da Silva
486.120.731-20
Graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica
de Goiás, PUC GOIÁS, Brasil em 2004.
Mestre em Gerontologia pela Universidade Católica de
Brasília, UCB/DF, Brasil em 2011.
Sundar Singh B. de Jesus 836.435.401-91
Graduação em Administração pela Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos,
ITPAC, Brasil em 2005.
Especialização em Gestão e Auditoria na Administração Pública. Pela Faculdade de
Tecnologia Paulo Freire, FATEP, Brasil em 2007.
Talita Aparecida de Oliveira
226.608.888-25
Graduada em Administração com habilitação em Administração de
Empresas pela Universidade Católica de Brasília em 2011.
Especialização em Gestão de Pessoas pela Fundação Universidade Federal do
Tocantins em 2013.
Viviane Lima Ferreira 012.958.286-77 Graduada em Administração pela Universidade Luterana do Brasil
em 2005.
Especialização em Gestão Empresarial pela Fundação
Universidade Federal do Tocantins.
48
O quadro a seguir apresenta o resumo da titulação dos docentes para os
dois primeiros anos.
Tabela Resumo – Titulação em %
Titulação Qtde. % do Total Na Área Específica do Curso Em Outras Áreas
Qtde. % do Total Qtde. % do Total
Doutorado 0 0 0 0 0 0
Mestrado 5 31,25 2 12,5 3 18,75
Especialização 11 68,75 6 37,5 5 31,25
Total 16 100 8 50 8 50
3.1.9. Regime de trabalho
O Regime de trabalho do Corpo Docente do curso do CST em Gestão de
Recursos Humanos é assim resumido: 03 (18,75%) Professores Horistas; 10
(62,5%) com dedicação Parcial e 03 (18,75%) com dedicação Integral.
O quadro a seguir apresenta o regime de trabalho dos docentes para os
dois primeiros anos do curso.
Tabela – Regime de Trabalho
DOCENTE
REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES
Tempo Integral
Tempo Parcial
Horista
Adson Gomes de Ataídes x
Cassiana Klebis Bovo x
Cirlei Bezerra da Silva x
Clériston Cordova x
Fábio Rocha Sobrinho x
Francisco de Assis Santos Júnior x
Francisco de Assis Pereira Bezerra x
Jarmonielle de Oliveira Pereira x
Kelly Nogueira Silva Gonçalves x
Marcelo Vidigal Rocha x
Maria de Fátima Xavier Ribeiro x
Maria de Jesus Duarte Barros x
Simone Fontenelle da Silva x
Sundar Singh B. de Jesus x
Talita Aparecida de Oliveira x
Viviane Lima Ferreira x
49
3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente
No aspecto de Experiência Profissional, o Corpo Docente do curso do CST
em Gestão de Recursos Humanos, apresenta a seguinte vivência nas diversas
áreas do curso.
Tabela – Experiência Profissional
DOCENTE TEMPO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (em anos)
Adson Gomes de Ataídes 16
Cassiana Klebis Bovo 12
Cirlei Bezerra da Silva 8
Clériston Cordova 19
Fábio Rocha Sobrinho 16
Francisco de Assis Santos Júnior 10
Francisco de Assis Pereira Bezerra 10
Jarmonielle de Oliveira Pereira 2
Kelly Nogueira Silva Gonçalves 12
Marcelo Vidigal Rocha 7
Maria de Fátima Xavier Ribeiro 25
Maria de Jesus Duarte Barros 14
Simone Fontenelle da Silva 10
Sundar Singh B. de Jesus 13
Talita Aparecida de Oliveira 15
Viviane Lima Ferreira 12
3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
A experiência de magistério superior do Corpo Docente do CST em Gestão
de Recursos Humanos contempla os 16 Professores (100%) com 3 ou mais anos
de Experiência de magistério superior. A discriminação do tempo de magistério
superior está relacionada a abaixo:
Tabela – Experiência de Magistério Superior
DOCENTE TEMPO DE MAGISTÉRIO
SUPERIOR (em anos)
Adson Gomes de Ataídes 4
Cassiana Klebis Bovo 4
Cirlei Bezerra da Silva 4
Clériston Cordova 4
Fábio Rocha Sobrinho 10
Francisco de Assis Santos Júnior 5
Francisco de Assis Pereira Bezerra 12
Jarmonielle de Oliveira Pereira 5
Kelly Nogueira Silva Gonçalves 9
Marcelo Vidigal Rocha 6
Maria de Fátima Xavier Ribeiro 12
Maria de Jesus Duarte Barros 8
Simone Fontenelle da Silva 5
Sundar Singh B. de Jesus 4
Talita Aparecida de Oliveira 3
Viviane Lima Ferreira 9
50
3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
Nos últimos 03 anos, O Corpo Docente do curso do CST em Gestão de
Recursos Humanos publicou 17 artigos; 02 capítulos de livros; 5 trabalhos
publicados em anais e 01 tradução. Tais publicações foram concebidas por 07
Professores, que representam 43,75% do Corpo Docente do curso.
3.1.13. Funcionamento do Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso, previsto no Regimento do IEPO, é um órgão de
natureza consultiva, representativo da comunidade acadêmica, anualmente
constituído, e que tem a seu cargo a coordenação didática dos respectivos
cursos.
O Colegiado de Curso é constituído, para cada curso, por cinco docentes
que ministram disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do curso
em questão e por um representante do corpo discente.
Os docentes membros do Colegiado de Curso são indicados anualmente
pelo Diretor sendo 3 (três) deles por indicação deste e 2 (dois) por indicação de
seus pares e o representante do corpo discente deve ser um aluno regularmente
matriculado no curso, indicado anualmente por seus pares.
Atribuições e Competências
São atribuições do Colegiado de Curso:
fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;
elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas pelo Poder Público;
promover a avaliação do curso;
decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua
atuação; e
exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso e reúne-se
ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando
convocado pelo Coordenador do Curso, por iniciativa própria ou a requerimento
de dois terços dos membros que o constitui, devendo constar da convocação a
pauta dos assuntos a serem tratados.
51
DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS
4.1. Infraestrutura
4.1.1. Espaço Físico
As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se
destinam e estão descritas a seguir:
Dependências/Serventias Quantidade m2
Sala de Direção 01 40,5
Salas das Coordenações de Curso 01 112,56
Sala de Professores 01 40,5
Gabinete de Trabalho de Professores 01 14,5
Salas de Aula
34 56,28
07 51,56
02 44,5
02 68,0
Sanitários
08 conjuntos
masculino/feminino
22,7 (cada
conjunto)
01 conjunto
masculino/feminino
15,6 (cada
conjunto)
01 conjunto
masculino/feminino
21,8 (cada
conjunto)
Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência 01 425
Tesouraria/Secretaria 01 112,56
Auditório 01 192
Laboratórios de Informática 04 56,28
(cada)
Biblioteca 01 512,3
Almoxarifado 01 20,5
4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI
Para os professores com dedicação integral e parcial o IEPO, visando
favorecer a permanência do Corpo Docente no ambiente da Instituição,
disponibiliza uma sala com área aproximada de 14,5m2, climatizada e dotada de
todo o mobiliário necessário, inclusive com computadores ligados à internet.
52
4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
As Coordenações de Curso do IEPO estão alocadas em uma sala com
112,56m2. Neste ambiente, cada Coordenação conta com uma sala de,
aproximadamente, 10m2 para atendimento aos discentes e demais serviços
acadêmicos, dotada de iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem
específica, atendendo às condições de salubridade. Estarão disponíveis também
microcomputadores com acesso à Internet.
4.1.1.3. Sala de Professores
Instalada no térreo, a Sala de Professores possui área aproximada de
40,5m2, climatizada, dotada de mobiliário adequado e computadores com acesso
à internet, que atende às condições de salubridade e aos requisitos de limpeza,
iluminação, acústica, conservação e comodidade necessária à atividade proposta.
4.1.1.4. Salas de Aula
As Salas de Aula do IEPO são bem dimensionadas, dotadas de isolamento
acústico, iluminação, climatizadas, com mobiliário adequado, atendendo a todas
as condições de salubridade. Atualmente são 34 salas com 56,28m2; 07 com
51,56m2; 02 com 44,5m2 e 02 com 68m2.
4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
4.1.2.1. Políticas de Acesso
O IEPO conta com infraestrutura adequada para o desenvolvimento das
atividades propostas no PPC. Os equipamentos de informática estão distribuídos
em 04 Laboratórios de Informática com 25 máquinas cada, que contam com o
apoio de técnicos especializados, tanto em horários de aulas como fora deles,
todos com acesso à internet.
4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso
O número de equipamentos existentes no Laboratório de Informática do
IEPO é suficiente para o atendimento do curso de Gestão de Recursos Humanos
e dos cursos em funcionamento em 2016.
O IEPO, em função da demanda apresentada neste ano, elaborará projeto
de expansão dos equipamentos, visando sempre a melhoria no desenvolvimento
do processo ensino-aprendizagem, com a proporcionalidade de 25 alunos por
terminal.
53
4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem
As tecnologias de informação e comunicação disponíveis podem ser
divididas em três grupos, de acordo com a destinação:
a) Suporte às aulas presenciais: estão disponíveis recursos de imagem e
som com projetores multimídia (Datashow) e equipamentos de áudio.
Estes equipamentos são alocados nas salas de aula segundo a
demanda ou fixos em salas especiais.
b) Existe uma sala com equipamentos de áudio e vídeo e quadro branco
digital, que permitem uma maior interatividade do docente com
softwares especiais para este tipo de ambiente.
c) Laboratórios de informática com acesso à INTERNET.
4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida
Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre
os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às
dependências de IES, a Mantenedora determinou políticas que reconhecem as
necessidades diversas dos alunos, acomodando os estilos e ritmos de
aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de
metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos
diversificados e parceria com as organizações especializadas, ao que foram
observados os seguintes itens:
1. Para os alunos portadores de deficiência física: livre circulação dos
estudantes nos espaços de uso coletivo, com a eliminação de barreiras
arquitetônicas assegurando o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o
deficiente possa interagir com a comunidade acadêmica;
2. Para os alunos portadores de deficiência visual, proporcionará, caso seja
solicitada e conforme a legislação em vigor, sala de apoio, disponível do ingresso
à conclusão do curso;
3. Para os alunos portadores de deficiência auditiva, oferecerá, caso seja
solicitada e conforme a legislação em vigor, estrutura disponível do ingresso à
conclusão do curso;
4. Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de
deficiência ou com mobilidade reduzida, o IEPO pode proporcionar, além de ajuda
técnica, programa de capacitação para a educação inclusiva, constando,
especialmente da oferta de cursos, seminários ou eventos similares, ministrados
por especialistas.
5. Para a comunidade, a oferta de campanhas de sensibilização e de
motivação para a aceitação das diferenças.
54
4.1.5. Biblioteca
A Biblioteca conta com um acervo que segue plenamente os padrões de
qualidade exigidos, composto por material atualizado, tanto para o uso do corpo
docente, quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo tempo em que busca
sempre a melhor estruturação do espaço para a formação do estudante e
melhores resultados para a satisfação de seus usuários.
A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos
indicados pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de
cada disciplina, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC,
além de atender a assuntos de interesse e complementação à formação dos
estudantes.
4.1.4.1. Acervo
4.1.4.1.1. Bibliografia Básica
Para a fase de autorização do curso, o acervo da bibliografia básica
contém pelo menos três títulos por unidade curricular sendo que, a somatória dos
exemplares de cada bibliografia atinge no mínimo a proporção de 01 exemplar
para cada 10 alunos.
4.1.4.1.2. Bibliografia Complementar
As bibliografias complementares possuem no mínimo 05 títulos com 02 exemplares cada ou uso de Biblioteca Virtual.
4.1.4.1.3. Periódicos especializados
Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de
periódicos respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de curso.
Atualmente, o acervo possui assinaturas que atendem à área do curso. É
importante ressaltar que foram adquiridas as coleções de todos os títulos, mas a
entrega de volumes retroativos é demorada, assim como a do ano corrente é
contínua. Dessa forma, o acervo de periódicos expande-se diariamente.
4.1.4.2. Formas de expansão e atualização do Acervo
MATERIAIS DIRETRIZES
LIVROS E OBRAS DE REFERÊNCIA
Obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo MEC para as proporções de exemplares por número de alunos das obras
indicadas nas bibliografias.
Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada pelos coordenadores.
OBRAS SERIADAS (PERIÓDICOS, JORNAIS E REVISTAS)
Adequar o acervo junto aos coordenadores de acordo com a legislação vigente.
Priorizar obras que possuem acesso pela Internet sempre que possível.
55
MULTIMÍDIA (VHSs/DVDs, Disquetes/CD ROMs e E-
books/Páginas Eletrônicas
Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada pelos coordenadores.
4.1.4.3. Serviços
A biblioteca oferece os seguintes serviços:
Acesso disponível pela Internet ao acervo eletrônico;
Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos;
Capacitação de usuários;
Pesquisa bibliográfica; e
Reserva da bibliografia usada nos cursos.
56
ANEXO 01
57
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/ aulas
Ementa
A Comunicação Empresarial traz discussões e conceitos inerentes ao processo
comunicativo, relacionado ao mundo empresarial, considerando as peculiaridades
da Língua Portuguesa no que tange a construção e análise de textos e o
desenvolvimento da habilidade comunicativa dos indivíduos nas organizações.
Objetivos
• Ampliar a capacidade do estudante à leitura e interpretação de textos técnicos
e teóricos.
• Consolidar a capacidade de julgamento e crítica para elaborar textos técnicos
e acadêmicos.
• Ampliar sua capacidade de comunicação verbal e não verbal.
• Capacitar os estudantes quanto ao saber ouvir, para compreender e
interpretar com exatidão o conteúdo da mensagem transmitida e a intenção
do seu emissor, favorecendo, assim, o retorno da informação, que marca o
início do diálogo, que, por sua vez, poderá garantir a qualidade do
relacionamento humano.
• Contribuir com a melhoria dos processos de comunicação nos
relacionamentos humanos e empresariais.
• Colaborar com o pensamento e a concepção de interpretação crítica da
realidade.
Dar base de sustentação na vida acadêmica e profissional, no que tange a
redação de trabalhos e suas respectivas apresentações orais.
Conteúdo programático
1. A Comunicação Empresarial no século XXI: desafios e tendências (Qual o
panorama da Comunicação Empresarial hoje? Para onde ela vai?)
2. Estrutura interna:
• Tópico frasal
• Ideias secundárias
• Sequência de ideias
58
• Coerência
• Concisão
• Coesão
3. Componentes de um texto
• Plano de trabalho
• Organização
• Montagem de parágrafos
4. Tipos de parágrafos e tipos de textos:
• Narrativo
• Elementos da narrativa
• Posição do narrador
• Técnica do diálogo
• Tipos de discurso
• Descritivo
• Descrição objetiva
• Descrição subjetiva
• Descrição de objeto, processo e ambiente.
• Dissertativo
• Técnica de argumentação
• Objetividade e subjetividade
• A dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão.
5. Técnicas de resumo
6. Resumo
• Parágrafo descritivo
• Parágrafo dissertativo
• Texto descritivo composto de vários parágrafos
• Texto dissertativo composto de vários parágrafos
7. Relatório
• Estrutura
• Tipos de relatório (relatório de estudo ou de pesquisa, relatório de ocorrência,
relatório de atividade etc.).
59
8. Elementos constitutivos da comunicação e as funções da linguagem, aplicadas
à comunicação empresarial.
9. Signo linguístico e ruído na comunicação.
10. Os níveis da fala e a comunicação empresarial.
11. Vantagens e desvantagens da comunicação verbal e não verbal nas
empresas.
12. Comunicação oral: apresentação em ambientes de trabalho, acadêmicos e em
debates.
13. Oratória, exercícios de dicção, relaxamento e sugestões para organizar
apresentações.
14. Tipos e modelos de redação:
• Ata.
• Carta comercial.
• Carta de apresentação.
• Curriculum vitae: elaboração e sua adequação ao mercado de trabalho.
• Memorando.
• Correspondência com órgãos oficiais: Ofício e Edital.
• Requerimento.
15. A importância da comunicação interna e a importância da comunicação
externa, no mundo corporativo:
• A função estratégica da comunicação interna (PICE: Plano Integrado de
Comunicação Interna) e do endomarketing.
• Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes
interessadas por diversos meios (boletins informativos internos; cartazes;
vídeos; palestras; jornal interno, jornal externo, jornal mural; reuniões;
ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor, internet/intranet,
campanha de comunicação, boletim externo, multimídia; balanço social,
assessoria de imprensa e outros).
• A comunicação nos sistemas de trabalho, no que concerne a ouvir e aprender
com o cliente, seja o cliente interno ou o externo, visando à imagem
corporativa: patrimônio empresarial.
• Política de boas maneiras no uso da correspondência eletrônica: internet,
intranet e extranet.
Estratégia de ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
60
• Aulas expositivas
• Aulas reflexivas com análise de casos
• Dinâmica de grupos
• Seminários
• Vídeos
• Debates
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20 % da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação empresarial. 6. ed. Campinas, SP: Alinea, 2009.
CAHEN, Roger. Comunicação empresarial: a imagem como patrimônio da empresa e
ferramenta de marketing. 15. Rio de Janeiro, RJ: Best Seller, 2012.
NASSAR, Paulo; FIGUEIREDO, Rubens. O que é comunicação empresarial. São Paulo,
SP: Brasiliense, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: para estudantes
universitários. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22. ed. São Paulo: Ática, 2006.
CHINEM, Rivaldo. Comunicação empresarial: teoria e o dia-a-dia das assessorias de
comunicação. 1ed. São Paulo: Horizonte 2006.
FERREIRA, Patrícia Ítala, MALHEIROS, Gustavo. Comunicação Empresarial -
Planejamento, Aplicação e Resultados. São Paulo: Atlas, 2016. (Minha Biblioteca).
BUENO, Wilson Costa. Comunicação empresarial: políticas e estratégias. São Paulo:
Saraiva, 2013. (Minha Biblioteca).
61
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: ECONOMIA E MERCADO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Ementa
Esta disciplina realiza uma introdução à ciência social da economia a partir do
estudo do panorama econômico/financeiro do Brasil. Para esse fim, enfatiza-se
três recortes: No primeiro recorte, aborda-se a história da economia. No segundo
recorte, aborda-se o aspecto socioeconômico com um estudo das dimensões e
desigualdades, indicadores, políticas macroeconômicas e suas consequências. Já
no terceiro recorte, aborda-se o desenvolvimento regional. Propõe-se o estudo
das variáveis macroeconômicas, suas interdependências e impactos nas
organizações, como mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e
oferta de moeda com suas consequências no nível de preços e produção. Ensaia-
se adicionalmente uma reflexão sobre a chamada “Nova Economia Mundial”, com
uma discussão de problemas econômicos contemporâneos que afligem as
empresas e famílias, crescimento e desenvolvimento econômico.
Objetivos
Identificar e compreender as formas de organização que prevaleceram no País
até a data atual. Analisar os fatores responsáveis pela diversidade dos aspectos
físicos e humanos do território brasileiro. Identificar e compreender a dinâmica
das relações inter e intraregionais do território brasileiro. Entender a teoria, os
objetivos e os métodos da abordagem microeconômica e o modelo de
desenvolvimento econômico.
Entender as interdependências e impactos das variáveis macroeconômicas nas
organizações.
Conteúdo programático
1 Panorama econômico/financeiro do Brasil:
• Dimensões e desigualdades socioeconômicas.
• Abordagem histórica da economia brasileira.
• Desenvolvimento regional e impacto financeiro.
2 O problema econômico:
• A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos fatores
de produção no processo econômico.
62
• O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da
economia: a curva de possibilidades de produção e a lei dos rendimentos
decrescentes.
• As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos
ambientes econômicos.
3 O funcionamento do sistema econômico:
• Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão
das formas de organização da atividade econômica.
• Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica.
4 A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações:
• Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e não
concentrados.
• Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados
concentrados e não concentrados e estratégias de sobrevivência
relacionadas.
5 O setor público:
• Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas.
• O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre
as organizações.
6 O mercado monetário:
• Conceito e história da moeda.
• A demanda de moeda.
• A oferta de moeda.
• Criação e destruição de moeda.
• Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da moeda
bancária e seus impactos sobre as organizações e sobre o nível de preços
da economia.
7 O mercado de divisas internacionais:
• As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um intercâmbio
comercial com o exterior e as ameaças e oportunidades para as
organizações deste intercâmbio.
• Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de câmbio
de equilíbrio.
• O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política
cambial.
8 Desenvolvimento e crescimento econômicos:
63
• Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas organizações.
Estratégia de ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
• Aulas expositivas
• Aulas reflexivas com análise de casos
• Dinâmica de grupos
• Seminários
• Vídeos
• Debates
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia: livro de exercícios. 17. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Fundamentos de Economia. 4.ed. – 4ª
tiragem. São Paulo: Saraiva, 2003.
MANKIW, N G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. 2. ed.
Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NEVES, S. das. Introdução à Economia. 06. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
PASSOS. Princípios de economia. Curitiba: IBPEX, 2018.
VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. Introdução a economia. 6. ed.
São Paulo, SP: Frase, 2003.
FRANCO, Gustavo B. As leis secretas da economia: Revisitando Roberto Campos e as
leis do Kafka. São Paulo: Zahar, 2012. (Minha Biblioteca).
MANKIW, N. G. Princípios de Macroeconomia. São Paulo: Cengage Learning Editores,
2017. (Minha Biblioteca).
MANKIW, N. G. Princípios de Microeconomia. São Paulo: Cengage Learning Editores,
2017. (Minha Biblioteca).
64
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Ementa
Apresenta a evolução das teorias administrativas e o papel do administrador na
nova forma de organização do trabalho, decorrente da evolução do ambiente
competitivo e globalizado. Desenvolve os conceitos de administração estratégica
e o modelo de vantagem competitiva alterando as práticas de gestão e os valores
organizacionais, incluindo ética e responsabilidade social das organizações.
Objetivos
Entender os diferentes tipos de organizações, assim como a função e o papel da
administração e do administrador no contexto das organizações. Adquirir uma
visão integrada do processo gerencial e do papel dos dirigentes.
Conteúdo programático
1. O administrador
• Seu papel na organização
• Perfil e competências
2. Gestão organizacional
• Evolução das formas de administração/gestão organizacional
• Estágio atual da gestão organizacional
• Perspectivas futuras
• Valores organizacionais
3. Modelos/práticas de gestão organizacional
• Definição
• Evolução histórica
• Administração estratégica
• Modelo de Vantagem Competitiva
4. Cultura Organizacional
• Definição
• Formação
• Desenvolvimento
65
• Manutenção
• Teorias Modernas
5. Tomada de Decisão Gerencial
• Definição
• Conceitos Básicos
• Tipos e estilos
• Níveis de tomada de decisão
6. Práticas de Gestão
• Práticas de gestão relativas à Liderança
- Identificação das competências de liderança
- Componentes da cultura e do comportamento organizacional
- Definição e comunicação das diretrizes organizacionais
- Análise crítica do desempenho: o uso do balanced scorecard
• Práticas relacionadas à Sociedade
- – Avaliação da responsabilidade social (pesquisa Fundação Ethos)
- – Normas ISO
• Práticas de gestão relativas aos processos
- – Gerência de processos: identificação de processos críticos,
mapeamento de processos, orientação pela cultura da organização
(diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica),
enquadramento e ajuste de competências e monitoramento.
• Gerência de projetos: orientação pela cultura da organização (diretrizes e
políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e
ajuste de competências e monitoramento. O uso do QFD.
Estratégia de ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
66
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo, Pearson, 2011.
WESTON. Fundamentos de administração: manual compacto para as disciplinas TGA
e introdução à administração. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2000. ISBN 9788522475865.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. Barueri, SP:
Manole, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVANATO, Geraldo Ronchetti; CARAVANTES, Cláudia B.; PANNO, Cláudia C.
Administração: teorias e processo. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 2007.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à administração. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
ARAÚJO, Luís César G. de. Teoria geral da administração: aplicação e resultados nas
empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004. ISBN 9788522464869.
OLIVEIRA, Reinaldo. Sociologia das organizações. São Paulo: Atlas, 2002. ISBN
9788522466139.
MAXIMIANO, Antônio Amaru. Fundamentos de Administração: introdução à Teoria
Geral e aos Processos da Administração. São Paulo: LTC, 2014. (Minha Biblioteca).
67
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas/aulas
Ementas
Revisão de Álgebra Elementar: conjuntos, relações e funções aplicados à
administração (a revisão será feita ao longo da disciplina, correlacionando-a com
as aplicações práticas). Outras funções usuais. Ajuste de curvas. Aplicações à
administração. Aplicações: custo marginal. Juros simples. Juros compostos.
Descontos.
Objetivos
Capacitar o estudante a utilizar e a aplicar os conhecimentos teóricos e práticos
da Matemática à Gestão.
Conteúdo Programático
1. Razão e Proporção
Porcentagem
Regra de três simples
Regra de três composta
2. Conceito de equações
Equações do 1º grau
Equações do 2º grau
Sistemas de equações
Exercícios
3. Relações
Produto Cartesiano
Relação binária: domínio e conjunto imagem
Gráficos: cartesiano e diagrama de Venn
Exercícios aplicados à administração
4. Funções
Conceito
Igualdade, operações e domínio
68
Representação gráfica
Funções usuais: constante, linear e linear afim
Função quadrática
Aplicações na administração
- Demanda e oferta de mercado
- Preço e qualidade de equilíbrio
- Receita total
- Custo total;
- Ponto crítico (Break Even Point)
- Lucro total
- Exercícios aplicados à administração
5. Ajuste de Curvas
Reta
Parábola
Regressão linear
Exercícios aplicados à administração
- Demanda e oferta de mercado
- Preço e quantidade
- Receita e custo total
6. Introdução à Matemática Financeira
Juros simples
Juros compostos
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
69
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas/práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. 6ª Ed.
São Paulo: Saraiva, 2001.
WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2ª Ed. São
Paulo: Harbra, 1986.
DIAUGUSTINI. Matemática Aplicada a Gestão de Negócios. FGV.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática Financeira. São Paulo:
Saraiva, 2001.
HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária: matemática
financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 9. ed.: Atlas,
2010.
TAN, S T. Matemática aplicada à administração e economia. 5. ed. São Paulo,
SP: Pioneira Thompson Learning 2001.
LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São
Paulo: Harbra, 2001.
70
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Ementa
Trazer discussão conceitual sobre recursos materiais e patrimoniais. Para melhor
gerenciamento desses dois recursos, completa-se com discussão dos recursos
humanos – financeiros e tecnológicos. Com os conceitos dos recursos existentes
enfatiza-se a Administração de Materiais, abordando-se o planejamento e controle
de estoques onde se discute: (funções, custos e políticas de estoque). A disciplina
propõe ainda estudos conceituais sobre processo de compras, produção,
transporte, estocagem, administração de materiais, distribuição e atendimento ao
cliente. Aborda adicionalmente discussão sobre custos de estoques e Inventário
físico.
Objetivos
Distinguir e escolher entre os diferentes sistemas de controle de estoques,
compreendendo suas particularidades, seus usos e seus pontos fortes e fracos.
Conteúdo programático
1. Os Recursos
1.1 Materiais
1.2 Patrimoniais
1.3 Capital
1.4 Humanos
1.5 Tecnológicos
2. Administração de Materiais
2.1 Desempenho
2.2 Enfoques
2.3 Principais técnicas de Administração de Materiais
2.4 Principais técnicas de Administração de Patrimônios – Bens e Equipamentos
2.5 Tendências
3. Aquisição
3.1 Gestão de Compras
71
3.2 Compras de Recursos Patrimoniais
3.3 Ética em Compras
3.4 Classificação ABC
4. O Papel dos Estoques na Empresa
4.1 Conceito de Estoques
4.2 Tipos de Estoques
4.3 A Importância dos Estoques
4.4 Gráfico de Estoques
4.5 Níveis de Estoques
5 Custos de Estoques
6 Inventário Físico
Estratégia de ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALT, Paulo Renato Campos; MARTINS, Petrônio Gracia. Administração de materiais e
recursos patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
DIAS, M A P. Administração de materiais: edição compacta - resumo da teoria,
questões de revisão, exercícios e estudos de casos. São Paulo: Atlas, 2010.
FRANCISCHINI, P G; GURGEL, Floriano C. A. Administração de materiais e do
patrimônio. São Paulo: Cengage Learning. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial.
São Paulo: Bookman, 2010.
72
KRAJEWSKI, L. J.; RITZMAN, L. P.; MALHOTRA, M. K. Administração de produção e
operações. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson,
2006.
FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de Materiais e
do Patrimônio. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2012. (Minha Biblioteca).
POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma
Abordagem Logística. São Paulo: Atlas, 2015. (Minha Biblioteca).
73
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas/aulas
Ementas
A disciplina aponta estudos básicos da estrutura e funcionamento de
computadores. Ao detalhar esses aspectos estuda-se hardware e software
utilizados no processo de Gestão Empresarial. Completa o foco da disciplina
estudos sobre sistemas operacionais, detalhando todos os tipos de sistemas
operacionais, tais como: Windows. Linux e Mac OS. Na era da integração
enfatizará ainda redes de computadores, assim como evolução e topologia das
redes de computadores e completa com estudos que garantam meios de
segurança da informação como Criptografia, Autenticação, Integridade, controle
de acesso e crimes de informática. Na era da Internet discute-se ainda sobre
ferramentas de comunicação e navegadores de internet. Para as atividades
corriqueiras de gerenciamento, abordam-se as ferramentas de escritório como:
editor de textos, gerenciador de apresentação, planilha eletrônica, dentre outros.
Objetivos
Identificar os componentes básicos de um computador. Apresentar os conceitos
básicos dos sistemas operacionais e os fundamentos teóricos de redes de
computadores, internet e segurança de informação. Caracterizar os fundamentos
e exercitar a operação de editores de textos, planilhas eletrônicas e geradores de
apresentações.
Conteúdo Programático
1. COMPUTADOR
Tipos de computadores
Hardware
Hardware
Processadores (CPU)
Memória e armazenamento
Dispositivos de E/S (entrada/saída)
Periféricos
Software
2. SISTEMAS OPERACIONAIS
74
O que é um sistema operacional?
Tipos de sistemas operacionais
Sistemas operacionais Microsoft
Linux e suas versões
Mac OS da Apple
3. REDES DE COMPUTADORES
Evolução das redes
Comunicação por rede
Transmissão de dados
Mídias de comunicação
Topologia de rede
A complexidade das redes
4. SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
O que é segurança da informação?
Princípios da criptografia
Autenticação
Integridade
Controle de acesso – Firewalls
Ataques
Crime em informática
Hacking
Pirataria de software
Furto cibernético
Uso não autorizado no trabalho
Furto de propriedade intelectual
Vírus de computador, adware e spyware
Adware
Spyware
Questões de privacidade
Privacidade na Internet
5. INTERNET
75
Como tudo começou
Navegadores web
A world wide web
Ferramentas de comunicação
Fórum de discussão
Microsoft Messenger (MSN)
Skype
Comunidades
Webmail
Outlook Express
6. FERRAMENTAS DE ESCRITÓRIO
Pacote Microsoft Office (Microsoft Word, Excel e PowerPoint)
OpenOffice
7. MICROSOFT WORD 2007 – BÁSICO
Introdução
Trabalhando com o Microsoft Word 2007
8. MICROSOFT EXCEL 2007 – BÁSICO
Introdução
Trabalhando com o Microsoft Excel 2007
9. MICROSOFT POWERPOINT 2007 – BÁSICO
Introdução
Trabalhando com o PowerPoint 2007
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
76
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação, por parte do professor, para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
As aulas serão práticas em laboratório e as teóricas serão ministradas de maneira
expositiva, com a utilização de recursos audiovisuais e, principalmente, estudos de casos
realizados em aula. Serão desenvolvidos trabalhos em equipes, pesquisas e leituras (livros,
revistas especializadas, jornais, artigos acadêmicos. .)
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, mais o
projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo
que a média do semestre será constituída por 40% da nota NP1, 40% da nota NP2 e 20%
da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SANTOS, A. A. Informática na empresa. 3. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2003.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 5. ed. São
Paulo: Pearson, 2004.
O’BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da
Internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WARNER, N D. Microsoft office 2000. Campus Elsevier.
REISNER, T. Microsoft office 97: rápido e fácil para iniciantes. Campus Elsevier.
CORTES, P L. Sistemas operacionais: fundamentos. Erica.
CORNACCHIONE Jr., Edgard B. Informática aplicada às áreas de
contabilidade, administração e economia. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2012.
(Minha biblioteca)
BRUNI, Adriano Leal. Excel aplicado a gestão empresarial. 2. ed. - Sao Paulo:
Atlas, 2011. (Minha biblioteca)
77
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia do IEPO.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das
características e práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de
produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
78
A equipe de professores-orientadores informará à Coordenação seu interesse em
orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
a) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
b) Definir os horários de atendimento dos alunos;
c) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos
do PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho;
Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
Incentivar o trabalho dos alunos;
Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por
ele presidida.
2.2 Alunos:
a) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
b) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
79
c) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
d) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
e) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antônio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antônio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Site:
http://www.iepo.edu.br/aluno/arquivos/manual_de_normalizacao.pdf
80
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
ESTUDOS DISCIPLINARES
Justificativa
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação
superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da
divulgação dos resultados do ENADE 2006, o IEPO vem mobilizando a
inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da
Informação e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua
metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica.
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por
meio de uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas,
produzidas pela CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e
SEED.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos
cursos de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas
editadas em 2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última
fixando a carga horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga
horária dos cursos deve ser contabilizada em horas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no
currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que
contribuam para o desenvolvimento de competências e habilidades
interdisciplinares. Nesse contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED)
fundamentado no inciso II, do Art. 53 da Lei n. 9.494/96
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às
universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - Criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - Fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;(g.n)
81
E nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de graduação postulados nos Pareceres CNE/CES nos. 776/97, 583/2001 e
67/2003
(. .)
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na
composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos
currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem
ministradas;(g.n.)
2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-
aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)
(. .)
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados
tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)
Regulamento dos Estudos Disciplinares
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares
(ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo
do que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996
(LDBEN), observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos
de Graduação emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do
Parecer CNE/CES nº. 776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº.
583, de 4 de abril de 2001 e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório
nos cursos de graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO,
constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que
perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto
pedagógico de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. Propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento;
82
b. Prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação
profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele
progride em sua formação;
c. Proporcionar, aos estudantes, oportunidades para estabelecer conexões
entre as diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas
disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades
para lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à
medida que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são
progressivamente substituídos por outros de formação específica, de cunho
interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação a distância, utilizando, entre
outros, a plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação do IEPO.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos
Disciplinares de cada curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares
resultará da combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a
distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o
caput deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9º. A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a
distância.
83
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a frequência será controlada por
meio dos acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital do
IEPO.
CAPÍTULO IV
DA DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em
conjunto com a Direção do Instituto ao qual se vincula, ouvidas as partes
interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados
superiores do IEPO.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a
sua aprovação dos órgãos colegiados superiores do IEPO.
84
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
CARGA HORARIA SEMANAL: 3,0 horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Ementas
Evolução da área de RH e a sua importância dentro da organização. Aplicação de
princípios de administração do topo à base da organização, principalmente no que
se refere às necessidades de relações humanas de boa qualidade no ambiente
de trabalho. Relacionamento com o cliente e relacionamento com os parceiros do
setor. Sistema de informação e controle de pessoal.
Objetivos
Identificar a importância da administração de Recursos Humanos no setor
produtivo e de serviços bem como a visão e as estratégias utilizadas pelas
empresas nessa área.
Conteúdo Programático
1. Gestão de Pessoas (estratégico, tático e operacional)
Importância da área de Recursos Humanos e o papel do gestor de R.H.
Evolução da área de R.H. (mudanças e paradigma)
Objeto e objetivo de ARH
A importância das pessoas nas organizações
Aspectos importantes do ambiente organizacional
Planejamento de RH
Conceito
Bases do planejamento de pessoal
Modelos de planejamento de pessoal
2. Nova visão dos sistemas de R.H., transformando em centro de lucro
Formação de grupos de trabalho em equipe (diferenças e fatores
catalisadores)
Levantamento de necessidades, implantação e acompanhamento dos
programas elaborados pelo R.H. (normas e procedimentos)
Quando usar parceiros na administração de Recursos Humanos
(treinamento, descrição de cargo e administração de salários, Recrutamento e
seleção de pessoal, medicina do trabalho etc.)
85
3. Sistema de Informação e controle de pessoal
Admissão
Registro e desdobramento de competência
Controle (jornada, horário de trabalho)
Folha de pagamento (encargos sociais)
Férias e 13º Salário
Fundo de Garantia /RAIS
Trabalho do menor e da mulher
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas/práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VERGARO, A. L. Gestão de Pessoas. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson
Prentice-Hall, 2012.
BANOV, M.R.; FIDELIS, G. J. Gestão de recursos humanos: tradicional e
estratégica. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
86
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos. São Paulo: Manole, 2003.
DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
ULRICH, D. Os campeões de recursos humanos: inovando para obter os melhores
resultados. São Paulo: Futura, 2010.
ULRICH, Dave, YOUNGER, Jon, BROCKBANK, Wayne, ULRICH, Mike. RH de Dentro para
Fora: Seis Competências para o Futuro da Área de Recursos Humanos. Porto Alegre:
Bookman, 2013. (Minha Biblioteca).
ULRICH, Dave, ALLEN, Justin, BROCKBANK, Wayne. A Transformação do RH:
Construindo os Recursos Humanos de Fora para Dentro. Porto Alegre: Bookman, 2011.
(Minha Biblioteca).
87
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º Semestre
DISCIPLINA: CONTABILIDADE
CARGA HORARIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORARIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Objetivos
Entender a função da Contabilidade e das diversas situações patrimoniais das
organizações, desenvolvendo conhecimentos que possibilitem o
acompanhamento da evolução da Ciência Contábil e a atualização predominante
no universo científico e profissional. Apresentar os fundamentos contábeis e
desenvolver no estudante a habilidade de elaborar e interpretar demonstrações
contábeis.
Ementas
Conceito de Contabilidade. Os demonstrativos contábeis. Estrutura do balanço
patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, conforme Lei nº
11638/07. Técnicas de análise dos demonstrativos contábeis.
Conteúdo Programático
Conceito de contabilidade
A quem interessa a informação contábil
Os demonstrativos contábeis
O balanço patrimonial (BP)
Conceito
Partes (ativo/passivo/pl)
Equação patrimonial
Contas (conceitos/exemplos/algumas utilizações)
Plano de contas
Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem
apenas contas de a/p/pl)
A demonstração de resultado do exercício (DRE)
Causas que fazem variar o PL
Receitas - conceito
Despesas - conceito
Resultado - Conceito
88
Conceito da DRE
Ligação entre o BP e a DRE
Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem
contas de a/p/pl/r/d)
Estrutura do balanço patrimonial, conforme LEI 11638/07
Conceito do balanço
Critérios de classificação dos elementos patrimoniais
Forma de apresentação
Balanço patrimonial comparativo
Conteúdo do balanço patrimonial
Critérios de classificação do ativo
Critério de classificação do passivo
Critérios de classificação do patrimônio líquido
Análise das demonstrações financeiras (Balanço DRE)
Um breve histórico
Reclassificação de contas
Técnicas de análise dos demonstrativos financeiros
- Análise vertical
- Análise horizontal
- Análise horizontal e a inflação
- Análise horizontal e a tendência dos índices
- Indicadores econômico/financeiros
- Índices de liquidez
- Índices de endividamento
- Índices de atividade
- Índices de rentabilidade
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
89
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não
contadores: para as áreas de administração, economia, direito e engenharia. São
Paulo: Atlas, 2008.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: uma introdução a pratica
contábil. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica. 6 ed. São Paulo:
Atlas,2012. (Minha Biblioteca).
MARIO, José Carlos. Contabilidade Básica. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações Contábeis: Contabilidade
Empresarial. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2014.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral Fácil. 5 ª ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
VICECONTI, Paulo. Contabilidade Básica. São Paulo: Saraiva, 2013. (Minha
Biblioteca).
90
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: DINAMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
CARGA HORARIA SEMANAL: 1,5 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas/aulas
Ementas:
Demonstrar a importância da interação entre o indivíduo e a organização; do
papel do líder nessas relações; da reflexão sobre o processo grupal, da
administração de conflitos; da capacidade na tomada de decisão e negociação,
interna ou externa à organização. Identificar a complexidade do universo
individual e da organização como um todo: seus aspectos macroestruturais,
filosofia, missão, cultura, valores, sistemas de gestão e o “ajustamento” das
pessoas, conciliando objetivos individuais e organizacionais. A cultura como visão
de mundo. Etnocentrismo, relativismo cultural e as relações étnico-raciais.
Identidade cultural na atualidade, diversidade e inclusão. A educação e ensino de
história e cultura afro-brasileira e indígena.
Objetivos:
Entender os conceitos e as ferramentas relacionados às pessoas, assim como
agir sobre as relações que se estabelecem, dentro de uma organização, entre os
indivíduos e grupos/organizações e seus fatores determinantes.
Oferecer aos alunos espaço para a discussão de temáticas que permitam a
compreensão das manifestações culturais que ocorrem na sociedade
contemporânea seja de ordem da construção de identidades, da concepção de
corpo, da cultura organizacional, da construção de valores e direitos, dos
fenômenos e conteúdos da comunicação, e assim por diante.
Conteúdo Programático
1. O indivíduo e o grupo.
Visão estratégica do pessoal
Motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais (Maslow,
Herzberg, McGregor, Vroom, Lawler, Archer, Rokeach e Mclelland)
2. Liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais individuais e
grupais; o papel do feedback nessas mudanças e relacionamentos (recomenda-
se que o professor aborde apenas os aspectos comportamentais da liderança)
3. Tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação
91
4. Administração de conflito
5. Fatores de pesquisa do clima organizacional
6. A sociedade e o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes e indígenas
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas/práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
BERGAMINI, Cecília W. Psicologia aplicada a administração. São Paulo: Atlas,
2005.
CRIVELARO, Rafael; TAKAMORI, Jorge Yukio. Dinâmica das relações
interpessoais. Campinas: Alinea, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUIAR, M.A.F. Psicologia aplicada a administração. São Paulo: Saraiva,
2005.
92
GÓMEZ, Emiliano. Liderança ética: um desafio do nosso tempo. São Paulo - SP:
Planeta, 2005.
TACHIZAWA, Takeshy; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; FORTUNA, Antônio
Alfredo Mello. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada as estratégias de
negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
MATTOS, R. A. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008.
(Biblioteca Virtual).
MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações
interpessoais. São Paulo: Atlas, 2001. (Minha Biblioteca).
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2006.
(Minha Biblioteca).
PINSKY, J. Escravidão no Brasil. 20ª ed. São Paulo: Contexto, 2009. (Biblioteca
Virtual).
PINSKY, J. 12 faces do preconceito. 9ª ed. São Paulo: Contexto, 2009.
(Biblioteca Virtual).
93
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA APLICADA
CARGA HORARIA SEMANAL: 1,5 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas/aulas
Objetivos
Coletar e interpretar dados de forma sistematizada e imprimir credibilidade a
análises quantitativas dos fenômenos de realidade investigada. Apresentar os
conceitos básicos da Estatística Descritiva, destacando as medidas sobre
distribuição e os principais indicadores ao desenvolvimento da inferência
estatística.
Ementas
Estatística Descritiva. Noções de probabilidade. Variável aleatória. Modelos
teóricos discretos e contínuos de probabilidades. Inferência estatística e
estimação. Regressão linear simples.
Conteúdo Programático
1. Conceitos básicos
Introdução à estatística
Conceitos fundamentais
- População e amostra
- Processos estatísticos de abordagem
- Dados estatísticos
- Estatística descritiva
- Dados brutos
- Rol
2. Séries estatísticas
Apresentação de dados estatísticos
Distribuição de frequência – variável discreta
Distribuição de frequência – variável contínua
Construção da variável discreta
Construção da variável contínua
Distribuição das frequências – variável discreta e contínua
Representação gráfica de séries estatísticas
94
3. Medidas de tendência
Médias
Média aritmética simples e ponderada
Mediana
Moda
4. Medidas de dispersão
Desvio médio simples – cálculo
Variância e desvio padrão – cálculo
Interpretação do desvio padrão
5. Probabilidades
Conceitos básicos
Experimento aleatório
Espaço amostral
Evento
Avaliação
Regras do cálculo de probabilidades
Exemplos de aplicação das regras
6. Variável aleatória discreta unidimensional
Conceito
Função de probabilidade
Valor esperado de uma variável aleatória
Variância de uma variável aleatória
7. Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidade
Distribuição binomial
Distribuição normal e probabilidades
Operação com distribuições normais
Aproximação da normal pela binomial
8. Inferência estatística
Amostragem
Estimadores
Propriedades de um estimador
9. Estimação
95
Intervalos de confiança
Distribuição amostral das médias
Intervalo de confiança para a média populacional
Fator da correção
Distribuição “t” (Student)
Uso da tabela “t” em intervalos de confiança
Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção
Intervalos de confiança para proporção
Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção
Intervalos de confiança para soma e diferença entre as médias de duas
populações normais e independentes
Intervalos de confiança para soma e diferença de proporções
Intervalos de confiança para a variância de uma população
10. Regressão linear simples
Relação entre duas variáveis
Correlação linear
Coeficiente de correlação linear
Modelo teórico
Método dos mínimos quadrados
Cálculo das estimativas
Coeficiente de explicação
Funções linearizáveis
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Utilização de calculadoras (funções estatísticas);
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Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas/práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, E. MEDEIROS da. Estatística para os cursos de economia,
administração e ciências contábeis. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997.
DOANE, D. et al. Estatística aplicada a administração e economia. São Paulo:
McGrall-Hill, 2014.
BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDERSON, D. R. Estatística aplicada à administração e economia. São
Paulo: Cengage Learning, 2007.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de
estatística. São Paulo: Atlas, 2012.
SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3. ed. São Paulo, SP: Makron Books, 1993.
DOANE, David P., SEWARD, Lori E. Estatística Aplicada à Administração e
Economia. São Paulo: AMGH, 2014. (Minha Biblioteca).
FREUND, John E. Estatística aplicada economicamente, 11ª edição. Porto
Alegre: Bookman, 2006. (Minha Biblioteca).
97
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE PESSOAS
CARGA HORARIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Ementas
A motivação, suas teorias (Abraham Maslow, Frederick Hezberg, Curt Lewin e
outros). Processo motivacional e as relações entre motivação, identificação e
comprometimento com o trabalho e a produtividade. Valores e cultura
organizacional e diagnóstico de clima organizacional. Relação entre o clima
organizacional e desempenho. O entendimento das implicações morais e políticas
dos Direitos. Conhecimento básico dos conceitos apresentados na Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
Objetivos
Classificar os fatores determinantes das relações entre a organização e seus
funcionários, utilizando aspectos facilitadores nessa interação. Classificar quais
são os subsistemas que compõem a administração de Recursos Humanos e sua
importância para o gerenciamento de pessoas.
Conteúdo Programático:
1. O homem integrado ao trabalho
Motivação e necessidades humanas e teorias motivacionais: (Maslow,
Herzberg, McGregor etc.).
Ciclo motivacional
Barreiras para motivação
Fatores nocivos da frustração
2. Competência, comprometimento e identificação das atividades no trabalho.
Desempenho individual e metas organizacionais
3. Motivação e Produtividade
Como aumentar a produtividade pela motivação
O salário motiva
O papel do líder na motivação das pessoas
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O trabalho em equipe
Tomada de decisão, delegação e negociação
4. Fatores e dimensões do clima organizacional.
Metodologia
Análise dos resultados quantitativos
Análise dos resultados qualitativos
Conclusão e plano de ação (melhoria dos fatores)
Eficácia do processo
Implementação e manutenção nos planos de melhoria.
Relação entre o clima organizacional e o desempenho individual e
organizacional.
5. Sistemas da administração de recursos humanos.
Subsistema de provisão de recursos humanos
Subsistema de aplicação de recursos humanos
Subsistema de treinamento e desenvolvimento de pessoal
Subsistema de manutenção de recursos humanos
Subsistemas de monitoração de recursos humanos
6. Dificuldades básicas na administração de recursos Humanos
Função de Staff da ARH
Centralização e descentralização da ARH
7. Direitos Humanos
Sistemas Regionais de Proteção e Promoção de Direitos Humanos.
Movimentos de Direitos Humanos e a construção da cidadania.
Políticas públicas de direitos humanos (órgãos de defesa, proteção e
promoção de direitos humanos).
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
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Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas/práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20 % da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MILKOVICH, George T. Administração de Recursos Humanos. 7ª Ed. São
Paulo: Manole, 2008.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 14. ed. São Paulo, SP: Atlas,
2013.
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais.
São Paulo, SP: Atlas, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11ª ED. São Paulo:
Pearson 2005.
ARAUJO, Luís Cesar G. Gestão de Pessoas: estratégias e Integração
Organizacional. 2ª Ed. São Paulo: Atlas 2014.
FIDELIS, G.J. Gestão de pessoas: rotinas trabalhistas e dinâmicas do
departamento de pessoal. São Paulo: Erica, 2009.
MASCARENHAS, André O. Gestão Estratégica de Pessoas: evolução, teoria e
crítica. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2013. (Minha Biblioteca).
RIBEIRO, Antônio Lima. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2008. (Minha
Biblioteca).
100
NAÇÕES UNIDAS. Direitos Humanos: a carta universal dos direitos
humanos. Disponível em: <http://www.gddc.pt/direitos-
humanos/Ficha_Informativa_2.pdf>. Acesso em 19 abril 2016.
101
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA
CARGA HORARIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Ementas:
Análise do mercado de trabalho. Planejamento, tipos e fontes de recrutamento de
mão-de-obra. Motivo e origem da abertura da vaga. Métodos de recrutamento de
pessoal. Fontes de recrutamento (jornal, rádio, internet, agência de emprego,
caça-talentos, murais, panfletos etc.). Início do processo seletivo. Aspectos
críticos (ponto de corte) do perfil da vaga e técnica de seleção: testes
psicológicos, entrevistas, provas situacionais e de conhecimentos específicos,
dinâmica de grupo. Fluxo na área de recrutamento e seleção, controle e registros
de pessoal.
Objetivos:
Aplicar as técnicas de recrutamento (atração e captação de pessoal) e de seleção
para atender o perfil de uma vaga em aberto e a necessidade da empresa,
utilizando o conhecimento do mercado de trabalho disponível.
Conteúdo Programático
1. Mercado de trabalho
Análise de oferta de mão-de-obra e de vagas no mercado de trabalho
Relações empresa-mercado
Importância do perfil da vaga no processo de recrutamento e seleção (pontos
críticos do cargo)
Planejamento do processo de suprimento de mão-de-obra
2. Recrutamento
Conceito de recrutamento
Definição de critérios de recrutamento
Origem da abertura da vaga (onde começa e termina o recrutamento)
Motivos da abertura da vaga
Tipo de vaga (temporária, efetiva, temporária com perspectiva de efetivação)
Tipos de recrutamento, vantagens e desvantagens (interno, externo ou misto).
Fontes e métodos de recrutamento
102
3. Seleção
Conceito e motivo do processo de seleção de pessoal
Modelos de seleção
Escolha da técnica de seleção
Técnicas seletivas (entrevista de triagem, seletiva e técnica na área, dinâmica
de grupo, prova situacional e específica, grafologia etc.).
Corresponsabilidade no processo de admissão (área requisitante e de
recrutamento e seleção)
Fluxo do processo seletivo
Relacionamento com outras áreas (médica, departamento pessoal,
treinamento)
Integração de pessoal.
4. Sistema de manutenção
Documentos para o processo de admissão
Processo de admissão
Controle na jornada de trabalho (horário de trabalho e intervalos)
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Estratégias de Avaliação
103
Duas provas teóricas/práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PONTES, Benedito Rodrigues. Planejamento, recrutamento e seleção de
pessoal. São Paulo: LTR, 2005.
PASSOS, Antônio Eugênio Valverde Mariani; MENDONÇA, Márcia da C. Furtado
de; ALMEIDA, Walnice Maria da Costa de; FAISSAL, Reinaldo. Atração e
Seleção de Pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
BOOG, Gustavo G; BOOG, Magdalena T. (Coord.). Manual de treinamento e
desenvolvimento: gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, J W. Administração de Recursos
Humanos. São Paulo, SP: Atlas, 2000.
DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice
Hall, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das
organizações. São Paulo: Elsevier: 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal:
como agregar talentos à empresa. Barueri: Manole, 2009. (Biblioteca Virtual).
MOTZ, Erika Gisele. Recrutamento e seleção de talentos. Curitiba:
InterSaberes, 2015. (Biblioteca Virtual).
104
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia do IEPO.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das
características e práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de
produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
105
A equipe de professores-orientadores informará à Coordenação seu interesse em
orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
d) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
e) Definir os horários de atendimento dos alunos;
f) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos
do PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho;
Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
Incentivar o trabalho dos alunos;
Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por
ele presidida.
2.2 Alunos:
f) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
g) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
106
h) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
i) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
j) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antônio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antônio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Site:
http://www.iepo.edu.br/aluno/arquivos/manual_de_normalizacao.pdf
107
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
ESTUDOS DISCIPLINARES
Justificativa
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação
superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da
divulgação dos resultados do ENADE 2006, o IEPO vem mobilizando a
inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da
Informação e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua
metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica.
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por
meio de uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas,
produzidas pela CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e
SEED.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos
cursos de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas
editadas em 2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última
fixando a carga horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga
horária dos cursos deve ser contabilizada em horas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no
currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que
contribuam para o desenvolvimento de competências e habilidades
interdisciplinares. Nesse contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED)
fundamentado no inciso II, do Art. 53 da Lei n. 9.494/96
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às
universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - Criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - Fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;(g.n)
108
e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de graduação postulados nos Pareceres CNE/CES nos. 776/97, 583/2001 e
67/2003
(. .)
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na
composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos
currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem
ministradas;(g.n.)
2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-
aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)
(. .)
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados
tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)
Regulamento dos Estudos Disciplinares
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares
(ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo
do que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996
(LDBEN), observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos
de Graduação emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do
Parecer CNE/CES nº. 776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº.
583, de 4 de abril de 2001 e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório
nos cursos de graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO,
constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que
perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto
pedagógico de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. Propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento;
109
b. Prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação
profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele
progride em sua formação;
c. Proporcionar, aos estudantes, oportunidades para estabelecer conexões
entre as diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas
disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades
para lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à
medida que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são
progressivamente substituídos por outros de formação específica, de cunho
interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação a distância, utilizando, entre
outros, a plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação do IEPO.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos
Disciplinares de cada curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares
resultará da combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a
distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o
caput deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9º. A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a
distância.
110
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a frequência será controlada por
meio dos acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital do
IEPO.
CAPÍTULO IV
DA DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em
conjunto com a Direção do Instituto ao qual se vincula, ouvidas as partes
interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados
superiores do IEPO.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a
sua aprovação dos órgãos colegiados superiores do IEPO.
111
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º Semestre
DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,0 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
EMENTA
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do professor
em diferentes instituições de ensino inclusivo públicas e particulares. Discussão
de aspectos referentes a estudos linguísticos e línguas de sinais, história da
educação de surdos e a aquisição da escrita pelo surdo. A importância da
LIBRAS no desenvolvimento sociocultural do surdo e em seu processo de
escolarização, educação bilíngue e bicultural. Vocabulário básico em LIBRAS.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver o conhecimento básico da LIBRAS para que o futuro professor possa
utilizá-lo em um trabalho de inclusão escolar, ou seja, no ensino a alunos surdos
matriculados em salas de aula regulares.
Analisar, criticamente, as questões relativas à educação de surdos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver habilidades necessárias para a compreensão e aquisição da Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS), em nível básico.
Identificar o papel e importância da LIBRAS na constituição do sujeito surdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I - Língua Brasileira de Sinais: História e Surdez
Antiguidade
Idade Média
Idade Moderna
Idade Contemporânea
Língua, Linguagem e Língua de Sinais
Mitos da LIBRAS
Gramática da LIBRAS
Frases em LIBRAS
Sinais relativos a CORES
Sinais relativo a FAMÍLIA.
112
Unidade II – Educação e Linguagem
Oralismo
Comunicação Total
Bilinguismo
Quantificação e gênero na LIBRAS
Temporalidade
Sintaxe da LIBRAS
Sinais relativos à DIA DA SEMANA
Sinais relativos a MESES DO ANO e ESTAÇÕES DO ANO
Sinais relativos à EDUCAÇÃO
Unidade III – Intérprete de Língua de Sinais e sua História
Decreto da LIBRAS 5.626
Quem são os intérpretes de língua de sinais no Brasil
Presença Física do intérprete de língua de sinais
Definição da profissão do intérprete
Interpretação Consecutiva
Interpretação Simultânea
Complexidade da tarefa de interpretar
AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto. A média do semestre
será calculada de acordo com o Regimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; RAPHAEL, Walkiria
Duarte. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em
libras. São Paulo, SP: EDUSP, 2005.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais
brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre - RS: Artmed, 2004.
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno
da língua de sinais e da realidade surda. 1ª edição. São Paulo, SP: Parábola,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPOVILLA, F. C. e RAFATHEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira, Vol. I e I: Sinais de A à Z. Ilustração:
Silvana Marques. São Paula: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
113
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis:
Ed. Da UFSC, 2013.
BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de LIBRAS. São Paulo, SP: Global,
2011.
CHOI, Daniel (org.); PEREIRA, Maria Cristina da Cunha [org.]; GASPAR, Priscila
[org.]; VIEIRA, Maria Inês [org.]; NAKASATO, Ricardo [org.]. Libras
Conhecimento Além dos Sinais. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2011.
REIS, B A C. ABC em libras. São Paulo, SP: Panda Books, 2009.
ESTELITA, Mariângela. ELiS - Sistema Brasileiro de Escrita das Línguas de
Sinais. São Paulo: Penso, 2015. (Minha Biblioteca).
QUADROS, Ronice Müller; CRUZ, Carina Rebello. Língua de Sinais:
Instrumento de Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011. (Minha Biblioteca).
114
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2° semestre
DISCIPLINA: Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,0 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
EMENTA
A partir da aprovação da Lei 10.639/2003, torna-se necessário a formação para
uma prática educacional e profissional sob a perspectiva das relações étnico-
raciais no Brasil, abordando os seguintes elementos: conceito de raça e etnia;
racismo e relações raciais no Brasil (o mito da democracia racial); história da
afrodescêndencia no Brasil; imagens, representações e estereótipos dos negros
no Brasil; identidade, diferença, interação e diversidade nas relações étnico-
raciais; escola e currículo para a promoção da igualdade racial.
OBJETIVOS GERAIS
Caberá à disciplina Relações Étnico-Raciais e Afro- Descendência contribuir para:
a formação de uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais no
Brasil;
o estudo das principais correntes teóricas brasileiras acerca do tema de
africanidade e relações étnico-raciais;
uma futura prática pedagógica e profissional de promoção da igualdade racial na
escola e na comunidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Espera-se que o aluno seja capaz, através desta disciplina, de:
Avaliar situações de conflitos interétnicos e promover ações que incentivem a
igualdade e o respeito à diversidade no contexto escolar;
Compreender a relevância do papel da escola na promoção da igualdade racial,
envolvendo-se pessoalmente nesse projeto.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I – Relações Étnico-raciais no Brasil
- Raça, racismo, preconceito e discriminação.
- Etnia, etnicidade e etnocentrismo.
- O racismo científico e as ideias eugenistas no Brasil.
- O racismo à brasileira: o mito da democracia racial e o arco-íris brasileiro.
- A condição dos afrodescendentes na sociedade brasileira.
115
- Movimentos negros na luta contra o racismo: para uma nova condição
afrodescendente.
- A especificidade das ações afirmativas.
UNIDADE II – Africanidades e o antirracismo no Brasil
- O Antirracismo na Legislação Brasileira: da Constituição ao Estatuto da
Igualdade Racial.
- Africanidades: alguns aspectos da História Africana dos Negros no Brasil.
- Heranças coloniais africanas e a formação de um país chamado Brasil.
- Diáspora, travessia dos escravizados e o constrangimento de seres humanos à
condição de objetos.
- Resistência negra e o movimento abolicionista: acontecimentos antes e depois
da Lei Áurea.
ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas;
Leitura e discussão dos textos;
Estudo dirigido realizado em sala de aula ou extraclasse (individual e/ou em
grupo);
Aulas envolvendo atividades práticas;
Seminários;
Projeção e análise de filmes e letras de músicas.
Videoaula;
Chat;
Fórum de discussão;
Leitura e análise de textos.
Sugestões para pesquisas e seminários:
- Levantamento de dados do IBGE (Censos e PNAD) – desigualdades entre
brancos e negros, de preferência dados recentes.
- Comunidades Quilombolas no Brasil atual – são centenas de quilombos
legalizados no Brasil, para pesquisar sua localização, forma de vida, cultura,
processo de reconhecimento oficial, economia etc.
- Materiais didáticos disponíveis na rede sobre História da África e História do
Negro no Brasil – há muitos livros para downloads na internet.
- Materiais de apoio ao professor para o trabalho com as relações étnico-raciais –
muitos sites oferecem planos de aula, ideias de atividades, sugestão de filmes
116
etc. Os alunos podem elaborar planos de aula, de atividades para serem
aplicadas aos alunos.
AVALIAÇÃO Na modalidade presencial, os alunos serão avaliados de acordo com as normas
regimentais e critérios específicos da disciplina. O processo formal de avaliação
do aprendizado compreende duas avaliações bimestrais (NP1 e NP2), que devem
conter 40% questões objetivas e 60% dissertativas. As médias bimestrais poderão
ser compostas por notas de provas, trabalhos, seminários e participação em sala
de aula que possibilitem a apuração das competências e habilidades
desenvolvidas ao longo do curso. A avaliação do aprendizado deve ser realizada
em todos os momentos, em cada atividade intra e extraclasse, privilegiando a
formação integral do aluno. Serão respeitados os critérios de aprovação definidos
pelo IEPO e explicitados no manual acadêmico.
Na modalidade à distância, os alunos farão provas objetivas bimestrais (NP1 e
NP2) e prova discursiva respeitando-se os critérios de aprovação definidos pelo
IEPO, conforme definido no Manual Acadêmico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIWAN, P. Raça Pura. São Paulo: Contexto, 2007.
SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo
vicioso. São Paulo: SENAC, 2003.
SCHWARCZ, L. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAMATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.
CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo,
preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2014.
CASHMORE, E. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais. São Paulo: Selo
Negro, 2000.
ABRAMOWICZ, A.; SILVÉRIO, V. R. Afirmando diferenças: montando o
quebra-cabeça da diversidade na escola. Campinas, SP: Papirus, 2005.
(Biblioteca Virtual).
CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo,
preconceito e discriminação na educação infantil. 6ª. ed. São Paulo: Contexto,
2010. (Biblioteca Virtual).
DIWAN, P. Raça pura. São Paulo: Contexto, 2007. (Biblioteca Virtual).
MATTOS, R. A. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008.
(Biblioteca Virtual).
PINSKY, J. Escravidão no Brasil. 20ª ed. São Paulo: Contexto, 2009. (Biblioteca
Virtual).
117
PINSKY, J. 12 faces do preconceito. 9ª ed. São Paulo: Contexto, 2009.
(Biblioteca Virtual).
118
119
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: Educação Ambiental (OPTATIVA)
CARGA HORARIA SEMANAL: 1,0 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
EMENTA
Promover o desenvolvimento profissional dos alunos através de propostas
educacionais que valorizam a sua formação não mais baseada na racionalidade
técnica, e sim em novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar.
Fornecer a compreensão de que a atividade docente desta disciplina está
associada a uma valorização humanitária, crítica, cultural e reflexiva, de acordo
com as exigências do mundo contemporâneo. Propor a discussão do ensino da
educação ambiental baseado na formação de um sujeito ecológico, portador de
valores éticos, atitudes e comportamentos ecologicamente orientados, que
incidem sobre o plano individual e coletivo.
OBJETIVOS GERAIS
Introduzir o aluno na visão de totalidade do processo educacional em sua
inserção no contexto sociocultural.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
O aluno deverá compreender e estabelecer reflexões sobre a atividade docente
em educação ambiental e deverá realizar projetos que abordem a questão
ambiental em seus desdobramentos educativos, a respeito das propostas e
desafios que hoje se apresentam nas práticas da Educação Ambiental no Brasil.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução a disciplina. A crise ambiental e a questão da consciência ambiental.
- Os caminhos da Educação Ambiental no Brasil. A agenda 21: instrumento para a
transformação social.
- A educação ambiental segundo a lei n.º 9.795 /99. A educação ambiental como
disciplina curricular e os parâmetros curriculares nacionais.
- O projeto pedagógico e a Educação Ambiental no ensino fundamental, médio e
universitário.
- A interdisciplinaridade como eixo norteador de projetos em educação ambiental.
- O papel do professor em educação ambiental: a reflexão sobre a sua prática
pedagógica. Teoria e prática docente para a educação ambiental.
- A Educação Ambiental e o desenvolvimento de diferentes valores e de
comportamentos na relação humana com o meio ambiente.
120
ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas dialógicas, aulas dinâmicas através de encenação teatral,
pintura, esculturas, debates promovendo a participação dos alunos em
demonstrações práticas/ audiovisuais, DVDs e textos para discussão em sala e
acompanhamento dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos grupos de
alunos.
AVALIAÇÃO
As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição,
que por sua vez estão divulgados no manual do aluno e abordados com os alunos
no primeiro dia de aula.
No segundo Bimestre os alunos devem apresentar um trabalho referente a um
projeto de educação Ambiental. Este trabalho ira compor em 20% a nota deste
bimestre.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004.
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de
mudança da agenda 21. Petrópolis: Vozes, 2009.
CAMARGO, Ana Luiza de Brasil. Desenvolvimento sustentável: dimensões e
desafios. 6 ed. Campinas - SP: Papirus, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, N. Formação de professores: pensar e fazer. 11.ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito
ecológico. São Paulo: Cortez, 2012.
ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
CARSON, R. Primavera Silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.
PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONE, M. C. F. Educação ambiental e
sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2014.
SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. Conceitos para se fazer educação
ambiental. São Paulo: COEA/SEMA, 1999. Disponível em: <
http://www.uff.br/cienciaambiental/biblioteca/conceitos.pdf>.
HADDAD Paulo R. Meio ambiente, planejamento e desenvolvimento
sustentável. São Paulo: Saraiva, 2015. (Minha Biblioteca).
121
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: Direitos Humanos (OPTATIVA)
CARGA HORARIA SEMANAL: 1,0 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
EMENTA
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício dos direitos humanos,
promovendo a responsabilidade social orientada à visão holística e missão prática
dos direitos humanos como forma de vida para os países democráticos. Essa
disciplina deve promover diálogos e debates que conduzam ao pensamento crítico e
a análise sistêmica sobre o futuro da humanidade e prol da justiça econômica e
social. Ainda, incentiva o entendimento das implicações morais e políticas dos
direitos humanos para que se conscientizem que os indivíduos são protegidos pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos aceita pela maioria das nações.
OBJETIVO
Desenvolver o conhecimento básico dos conceitos apresentados na Declaração
Universal dos Direitos Humanos;
Promover a responsabilidade social e o pensamento crítico acerca do
desenvolvimento humano e social;
Enfatizar práticas como: exercício dos direitos iguais, defender os fundamentos da
liberdade, da justiça e da paz; e
Elevar o compromisso de promover a cooperação com a Organização das Nações
Unidas em ações que semeiem respeito universal e a manutenção ou conquista das
liberdades.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao sistema de direitos humanos
2. Implementação dos Instrumentos Universais de Direitos Humanos
3. Sistemas Regionais de Proteção e Promoção de Direitos Humanos
a. Europa
b. Américas
c. África
122
d. Outras Regiões
4. Proibição da tortura
5. Direito de não viver na pobreza
6. Antirracismo e não discriminação
7. Direito à saúde
8. Direitos humanos das mulheres
9. Primado do Direito e julgamento justo
10. Liberdades religiosas
11. Direito à educação
12. Direitos humanos da criança
13. Direitos humanos em conflito armado
14. Direito ao trabalho
15. Direito à privacidade
16. Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação
17. Direitos à democracia
18. Direito das minorias
19. Direito ao asilo
20. A luta global pelos Direitos Humanos
21. Movimentos de direitos humanos e a construção da cidadania
22. Políticas públicas de direitos humanos (órgãos de defesa, proteção e promoção
de direitos humanos).
ESTRATÉGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido por meio de aulas interativas, realização de exercícios
online, leitura e análise de textos.
AVALIAÇÃO
A apuração do rendimento escolar é realizada por meio de verificações parciais e
exames, conforme previsto no Regimento Institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2004.
FACCHI, Alessandra. Breve história dos Direitos Humanos. São Paulo: Loyola,
2011.
123
FERREIRA FILHO, M. G. Direitos humanos fundamentais. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COMPARATO, F. K. Fundamentos dos direitos humanos. Instituto de Estudos
Avançados da USP. Disponível em:
<http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/Repositorio/31/Documentos/comparatodireit
oshumanos.> Acesso em 31 Maio 2016.
HABERMAS, J. Direito e democracia: entre facticidade e validade. (v1). Tempo
Brasileiro, 1997-2003. Disponível em: <http://portalconservador.com/livros/Jurgen-
Habermas-Direito-e-democracia-v.I.pdf>. Acesso em 09 maio 2016.
NAÇÕES UNIDAS. Direitos Humanos: a carta universal dos direitos humanos.
Disponível em: <http://www.gddc.pt/direitos-humanos/Ficha_Informativa_2.pdf>.
Acesso em 19 abril 2016.
PIOVESAN, F. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. Max
Limonad, 1996.
COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva, 2015. (Minha Biblioteca)
SIQUEIRA JUNIOR, P. H.; OLIVEIRA, M. A. M. de. Direitos humanos e cidadania.
RT, 2009.
MORAES, A. de. Direitos Humanos fundamentais. Atlas, 2003.
124
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 3º Semestre
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
Carga Horária Semanal: 3,0 horas/aulas
Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas
Ementa:
Levantar o conceito da análise e da descrição de cargos no contexto
organizacional. Objetivos da descrição e análise de cargos e do seu
posicionamento dentro da estrutura hierárquica na empresa. Fatores de
especificação na análise dos cargos. Descrição e conteúdo dos cargos. Métodos
e técnicas de coleta de dados no processo de análise e descrição dos cargos.
Administração de salário: o significado do salário para a pessoa e para a
organização. Pesquisa e tipos de remuneração.
Objetivo:
Demonstrar a importância das áreas de análise e descrição de cargos e da
administração salarial no contexto do gerenciamento de recursos humanos.
Identificar as suas contribuições para a captação de mão-de-obra adequada ao
perfil do cargo na empresa, bem como fornecer subsídios para o processo de
avaliação de desempenho e de levantamento de necessidades nos programas de
treinamento.
Conteúdo Programático
1. Análise e descrição de cargos
Conceito de análise e descrição de cargos
Estrutura da análise de cargos
Objetivos da descrição e análise de cargos
Aspectos críticos dos cargos
Análise dos cargos por competência
Desenho nos cargos (ênfase nas tarefas, nas pessoas e por competência)
Análise dos fatores de especificação dos cargos
Determinação dos aspectos requeridos
Métodos e técnicas de coletas de dados
Classificação dos cargos (operacional, técnico-administrativo, gerencial)
Posição hierárquica dos cargos na organização
125
Planejamento de carreira e sucessão
2. Administração salarial
O caráter multivariado do salário
Objetivos da administração da remuneração
Áreas envolvidas com a confecção e administração salarial (departamento
pessoal e administração salarial).
Salário mal administrado
Excesso de pagamento
Avaliação e classificação de cargos
Métodos de avaliação de cargos
Pesquisa salarial
Política salarial
Tipos de remuneração
Novas abordagens na remuneração (remuneração por equipes, por
competência, variada, por fatores críticos, participação nos lucros etc.).
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de
exposições, bem como discussão de casos práticos, utilizando para isso os seguintes
meios:
Aulas expositivas dialogadas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
formas esquemáticas, seguidas de apresentação por parte do professor. Para
todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações
de casos práticos.
Avaliação
126
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LARRATE, Marco. Governança corporativa e remuneração dos gestores. São
Paulo, SP: Atlas, 2013.
DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão
de pessoas na empresa moderna. 1. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2014.
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papeis profissionais.
São Paulo: Atlas: 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DUTRA, J. S. Administração de Carreiras: Uma proposta para repensar a
gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2007.
PASSOS, Antônio Eugênio Valverde Mariani; MENDONÇA, Márcia da C. Furtado
de; ALMEIDA, Walnice Maria da Costa de; FAISSAL, Reinaldo. Atração e
Seleção de Pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de descrição de cargos e salários. São Paulo:
Atlas, 2013. (Minha Biblioteca).
MORENO, Amanda Izabelle. Administração de cargos e salários. Curitiba:
InterSaberes, 2014. (Biblioteca Virtual).
ORSI, Ademar. Remuneração de pessoas na organização. Curitiba:
InterSaberes, 2015. (Biblioteca Virtual).
ALMEIDA, Airton Vieira de. Divisão de modelagem de cargos. São Paulo:
Pearson, 2015. (Biblioteca Virtual).
MARRAS, Jean Pierre, Administração de remuneração. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2012. (Biblioteca Virtual).
127
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 3º Semestre
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Carga Horária Semanal: 3,0 horas/aulas
Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas
Ementa:
Os fatores determinantes da Avaliação de Desempenho. Os métodos tradicionais
e os novos modelos de Avaliação de Desempenho. Normas e procedimentos para
a implantação do processo da Avaliação de Desempenho. Vantagens de
Avaliação de Desempenho para o funcionário e para a organização.
Responsabilidade no processo da Avaliação de Desempenho. Importância da
entrevista dentro do processo. Fatores que podem comprometer a Avaliação de
Desempenho.
Objetivo:
Utilizar a Avaliação de Desempenho, como parte do processo produtivo.
Empregar métodos e técnicas de Avaliação de Desempenho e identificar a
adequação dos mesmos ao negócio da empresa.
Conteúdo Programático:
1. Avaliação de Desempenho.
Conceito
Histórico e evolução
Objetivo
Cultura
Fatores determinantes do desempenho
2. Programas e procedimentos da Avaliação de Desempenho
Os passos necessários e procedimentos para implantação
3. Benefícios da Avaliação de Desempenho
Para o funcionário
Para a área e chefia
Para a organização
4. Métodos e tipos de Avaliação de Desempenho
Tradicionais
Escala gráfica
128
Comparação na área
Incidentes críticos
Novas tendências (180 e 360º)
Frases descritivas
Autoavaliação
Por metas e objetivos
Avaliação de desempenho da chefia imediata.
5. Responsabilidade pela Avaliação de Desempenho
6. Entrevista da Avaliação de Desempenho (finalidade e condução)
7. Críticas à Avaliação de Desempenho (objetividade X subjetividade)
8. Fatores que podem distorcer a avaliação (erro de leniência, efeito halo, baixa
motivação, preparo da chefia, etc.)
9. Plano de ação e de desenvolvimento no processo da Avaliação de
Desempenho.
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de
exposições, utilizando para isso os seguintes meios:
Aulas expositivas dialogadas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
formas esquemáticas, seguidas de apresentação por parte do professor.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
129
BOOG, Gustavo G; BOOG, Magdalena T. (Coord.). Manual de treinamento e
desenvolvimento: gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
BOOG, Gustavo G.; BOOG, M T. Manual de treinamento e desenvolvimento:
processos e operações. 6ª ed. São Paulo, SP: Pearson, 2013.
GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de competências e gestão dos talentos. 2ª.
ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRAMIGNA, Maria Rita. Modelos de competências e gestão de talentos. 2ª
Ed. São Paulo: Pearson, 2007.
LUCENA. Avaliação de Desempenho: Métodos Clássicos e Contemporâneos.
10ª Ed. São Paulo: MDC, 2007.
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; FERNANDES, L A. Modelos de
avaliação de empresas. São Paulo: Atlas, 2006.
PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação estratégica da qualidade. São Paulo:
Atlas, 2002.
MALHEIROS, Bruno Taranto; ROCHA, Ana Coelho. Série MBA. Gestão de
Pessoas: Avaliação e Gestão de Desempenho. São Paulo: LTC, 2014. (Minha
Biblioteca).
CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho humanos nas empresas. Barueri:
Manole, 2009. (Biblioteca Virtual).
FERNANDES, Bruno Rocha, BERTON, Luiz Berton. Administração estratégica:
da competência empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo:
Saraiva, 2012. (Minha Biblioteca).
CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho humano nas empresas: como
desenhar cargos e avaliar o desempenho. Barueri: Manole, 2008. (Biblioteca
Virtual).
JARDEWESKI, Cley Jonir Foster. Técnicas e métodos de avaliação de
desempenho. Curitiba: InterSaberes, 2014. (Biblioteca Virtual).
130
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Ementa
A disciplina aborda os conceitos de ética, moral e costume, bem como a sua
importância no ambiente empresarial e social, traça a sua integração com o
Direito e seus principais ramos, como princípio da organização e do viver em
sociedade.
Destaca o Direito Constitucional por meio de seus pilares básicos: povo,
soberania e Estado, no respeito aos direitos fundamentais do cidadão. Dentro do
contexto de exploração econômica, tem-se como principal enfoque os requisitos
para a constituição de uma empresa, sua classificação legislativa, seus direitos e
obrigações. Por fim, esclarece a proteção tutelar destinada ao consumidor e a
relação de trabalho, sendo o primeiro o principal destinatário do objeto da
exploração econômica e o segundo, o recurso indispensável para viabilizar o
desenvolvimento econômico e social, no intuito de constituir uma sociedade justa
e igualitária.
Objetivo
Identificar a Ética, o Direito e a Moral como elementos condutores da plena
execução das atividades sociais e profissionais e suas relações com os diversos
campos do Direito. A abordagem da Responsabilidade Social, posturas éticas e
de cidadania. Compreender as noções teóricas fundamentais que precederam o
estudo das sociedades mercantis e suas características; o direito de empresa, do
empresário, da constituição de sociedade (comum e em conta de participação),
da sociedade personificada, em nome coletivo, em comandita simples, da
sociedade limitada, da sociedade em comandita por ações e sociedades
cooperativas. Entender os tipos de obrigações mercantis, abrangendo o estudo
das novas modalidades contratuais; os institutos jurídicos da falência e da
concordata, institutos da intervenção e liquidação extrajudicial. Direito Sindical e
Direito Coletivo. Organização e representação dos trabalhadores. Autonomia
sindical. Greve. Negociação coletiva e contrato coletivo.
Conteúdo programático
1. Ética
• Ética, Moral e Responsabilidade Social
• Ética Empresarial
131
• Responsabilidade Social Empresarial
• Código Moral
2. Direito
• O que é Direito?
• Distinção entre Moral e Direito
• Leis, Costume e Princípios Gerais de Direito
• Ramos do Direito
3. Direito Constitucional
• Constituição Federal
• Conceito de Povo, Soberania e Território
• Formas de Estado e de Governo
• Organização dos Poderes: Conceito e Função
• Direitos Constitucionais
• Cidadania e Direitos Políticos
4. Direito Empresarial
• Conceito de Direito Empresarial
• Evolução – Direito Comercial e Direito Empresarial – Teoria da Empresa
• Conceito de Empresa e Empresário
• Tipos de Empresário e Condições para ser Empresário Individual ou
Administrador de Sociedade Empresária
• Registro da Empresa e Empresário Irregular
• Sociedades Empresariais – Atos Constitutivos
• Classificação das Sociedades Empresariais
• Conceito Microempresa, Empresa de Pequeno, Médio e Grande porte
• Estabelecimento Empresarial
• Propriedade industrial – Marcas e Patentes
5. Direito do Consumidor
• Relação de Consumo: Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço
• Política nacional de Consumo
• Direitos Básicos do Consumidor
• Responsabilidade por Produtos e Serviços
• Principais práticas Comerciais Abusivas
132
• Proteção Contratual
• Publicidade e Propaganda Enganosa ou Abusiva
6. Legislação Trabalhista
• Princípios Fundamentais do Direito do Trabalho
• Conceito de Empregado e Empregador; Grupo Econômico e Teoria do
Empregador Único
• Trabalhador doméstico: principais direitos e direitos não reconhecidos
• Relações de Trabalho: Avulso, Autônomo, Estágio, Eventual, Temporário e
Voluntário
• Identificação profissional: Carteira Profissional (CTPS)
• Contrato individual de trabalho: prazo determinado e prazo indeterminado
• Definição Salário e Remuneração
• Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
• Jornada de trabalho: trabalho noturno, horas extras, intervalos, descanso
semanal remunerado (DSR)
• Férias – Remuneração e Terço Constitucional
• Extinção do Contrato de Trabalho: Aviso Prévio, Justa Causa, Verbas
Rescisórias
• Sindicatos: Contribuição Sindical
• Conceito de Acordo e Convenção Coletiva
• Definição Direito de Grave
7. Responsabilidade Civil e Responsabilidade Penal: Dano Moral e Dano Material
Estratégia de ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
133
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASHLEY, Patrícia Almeida; CARDOSO, Alexandre Jorge G. Ética e
responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2008. 340 p. ISBN
9788502050679.
SROUR. Ética na gestão empresarial: da conscientização à ação. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.
MARTNS. Direito do trabalho. Barueri: Manole, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTONIO: L. Sá. Ética profissional simplificada. São Paulo: Saraiva, 2009.
ISBN 9788502170919.
PAESANI, Liliana Minardi. Direito e internet: liberdade de informação,
privacidade e responsabilidade civil. São Paulo: Atlas, 2011. ISBN
9788522467747.
PINHO, Ruy Rebello; NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de direito
público e privado: introdução ao estudo do direito, noções de ética
profissional. São Paulo: Atlas, 2002.
GARCIA, Gustavo Barbosa. Introdução ao Estudo do Direito: Teoria Geral do
Direito. São Paulo: Método, 2009. (Minha Biblioteca).
MATOS, Francisco de. Ética na gestão empresarial: da conscientização à
ação. São Paulo: Saraiva, 2012. (Minha Biblioteca).
134
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECUROSOS HUMANOS
SÉRIE: 3º Semestre
DISCIPLINA: MATEMÁTICA FINANCEIRA
Carga Horária Semanal: 1,5 hora/aula
Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas
Objetivos
Fornecer subsídios fundamentais para a formação acadêmica do discente na área
financeira e, também, contribuir para o desenvolvimento da capacidade de
raciocínio lógico e reflexivo. Este é um fator essencial na tomada de decisão,
atividade típica da função de administrador financeiro.
Ementas
Capitalizações simples e compostas. Descontos simples e compostos. Rendas
certas. Rendas variáveis. Equivalência de fluxos de caixa. Amortização de
empréstimos. Noções de análise de investimento. Correção monetária.
Conteúdo Programático
1. Conceitos fundamentais: juros simples e compostos
1.1 Conceitos fundamentais
1.2 Juros simples e juros compostos
2. Regime de juros simples (capitalização simples) e compostos
(capitalização composta)
2.1. Introdução
2.2. Taxas proporcionais e equivalentes
2.3. Juro comercial
2.4. Descontos – desconto racional e desconto comercial
2.5. Equivalência de capitais
3. Regime de juros compostos
3.1. Regime de juros compostos
4. Rendas ou anuidades
4.1. Anuidades e rendas
5. Sistemas de amortização e correção monetária
5.1. Sistemas de amortização e correção monetária
5.2. Sistema de prestação constante (SPC)
5.3. Sistema de amortização constante – SAC
135
5.4. Sistema de montante
5.5. Sistema americano
5.6. Sistema do “sinking fund”
6. Inflação e correção monetária
6.1. Inflação e correção monetária
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
a)Aulas expositivas
b)Aulas reflexivas com análise de casos
c)Dinâmica de grupos
d)Seminários
e)Vídeos
f)Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas.
HAZZAN, Samuel. Matemática Financeira. São Paulo: Saraiva 2007.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PUCCINI, Abelardo Lima. Matemática Financeira: objetiva e aplicada. 7 ed. São
Paulo: Saraiva, 2004.
KUHNEN, Osmar Leonardo; BAUER, U R. Matemática financeira aplicada e
analise de investimentos. São Paulo: Atlas, 2010.
136
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 7. ed.
Atlas, 2002.
CRESPO, Antônio Arnot. Matemática Financeira Fácil. São Paulo: Saraiva,
2009. (Minha Biblioteca).
DAL ZOT, Wili; CASTRO, Manuela Longoni de. Matemática financeira:
fundamentos e aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2015. (Minha Biblioteca).
137
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 3º Semestre
DISCIPLINA: MODELO DE LIDERANÇA
Carga Horária Semanal: 3,0 horas/aulas
Carga Horária Semestral: 60 horas/ aulas
Ementa:
As teorias sobre a liderança: tipos e modelos de liderança, a relação entre líder e
liderado, características e traços de personalidade de um líder. Fatores que
compõem a liderança. A relação entre liderança e o seu posicionamento frente à
crise. Resistência a mudança. Mudança organizacional. Administração de
conflitos e solução de problemas. Técnicas de negociação e assertividade.
Objetivo:
Aplicar o conceito de liderança, base de autoridade, tipos e modelos adequados a
cada situação. Empregar os conceitos de liderança no trabalho em equipe, a
liderança orientada para tarefas e pessoas. Identificar a postura do líder
contemporâneo.
Conteúdo Programático
1. Liderança
Conceito
Teorias
Características de liderança e traços de personalidade (fator inato e adquirido)
Fatores de liderança e habilidades
Política e procedimentos disciplinares
Tipos de liderança (participativa, situacional, coaching etc.)
2. Competência requerida para o líder do século XXI
Relação entre liderança e liderado
Relação entre liderança e a crise
3. O líder como grande motivador organizacional
Administração de conflitos
“Feedback” construtivo e destrutivo
Quando orientar e quando aconselhar o funcionário (no contexto da
competência).
4. Cultura, crença e valores organizacionais
138
A era da flexibilidade e mudança organizacional
Conflitos e resistência a mudanças
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de
exposições, bem como discussão de casos práticos, utilizando para isso os seguintes
meios:
Aulas expositivas dialogadas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
formas esquemáticas, seguidas de apresentação por parte do professor. Para
todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações
de casos práticos
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VERGARA, Syilvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas 2010.
NANUS, Burt. Liderança visionaria: como planejar o futuro da sua empresa.
São Paulo: Campus Elsevier, 2010.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada a administração de
empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas:
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Liderança. 2ª Ed. São Paulo: Atlas 2009.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
139
GÓMEZ, Emiliano. Liderança ética: um desafio do nosso tempo. São Paulo -
SP: Planeta, 2005.
ULRICH, Dave; SMALLWOOD, Norm. Liderança orientada para resultados:
como os lideres constroem empresas e aumentam a lucratividade. Rio de
Janeiro: Campus Elsevier 2000.
KUAZAQUI, Edmir. Liderança e Criatividade em Negócios. São Paulo:
Cengage Learning Editores, 2012. (Minha Biblioteca).
DRUMMOND, Virgínia S. Confiança e Liderança nas Organizações. São Paulo:
Cengage Learning Editores, 2012. (Minha Biblioteca).
MADRUGA, Roberto. Triunfo da liderança: práticas, estratégias e técnicas
diárias para desenvolver Líderes de alta performance. São Paulo: Atlas, 2013.
(Minha Biblioteca).
140
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECUROSOS HUMANOS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: PLANO DE NEGÓCIOS
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora /aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas/aulas
Ementas
Identificar oportunidades e negócios. Desenvolver e reconhecer o perfil
empreendedor. Saber angariar e administrar linhas de financiamento. Criar e
executar o plano de negócios. Gerenciar os fatores críticos de sucesso e fracasso
dos empreendimentos.
Objetivos
g)Desenvolver a capacidade de planejamento e visão sistêmica a curto e médio
prazo.
h)Treinar a capacidade de transformar ideias em negócios tangíveis e rentáveis.
i)Elaborar um Plano de Negócio, considerando as ameaças e oportunidades de
mercado, levando em consideração as habilidades e competências do
empreendedor;
j)Detectar oportunidades de negócios locais e/ou regionais, para estar apto a
empreender seu próprio negócio.
Conteúdo Programático
1. Identificação de oportunidades
2. Empreendedorismo e intraempreendedorismo
3. Aspectos gerais do plano de negócio
4. Linhas de financiamento
5. Elaboração do plano
Sumário executivo
Análise do mercado
Estratégia
Organização e gerência
Planejamento financeiro
6. Estudo de casos
Estratégias de Ensino
141
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: planejamento
e implantação da estratégia. São Paulo, SP: Makron Books, 2010.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e uma
plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio
de Janeiro: Sextante, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VALLE, Rogerio; OLIVEIRA, Saulo Barbará de. Análise e modelagem de
processos de negócio: foco na notação BPMN (Business Process Modeling
Notation). São Paulo, SP: Atlas, 2013.
BIZZOTTO, Carlos Negrão. Plano de negócios para empreendimentos
inovadores. São Paulo: Atlas, 2008. (Minha Biblioteca).
BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de plano de negócios: fundamentos,
processos e estruturação. São Paulo: Atlas, 2006. (Minha Biblioteca).
142
BIAGIO, Luiz Arnaldo. Como Elaborar o Plano de Negócios. Barueri: Manole,
2013. (Minha Biblioteca).
HASHIMOTO, Marcos, BORGES, Cândido. Empreendedorismo: Plano de
negócios em 40 lições. São Paulo: Saraiva, 2014. (Minha Biblioteca).
AMOR, Daniel. A (r)evolucao do e-business: vivendo e trabalhando em um
mundo interconectado. São Paulo: Makron Books.
143
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia do IEPO.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das
características e práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de
produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
144
A equipe de professores-orientadores informará à Coordenação seu interesse em
orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
g) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
h) Definir os horários de atendimento dos alunos;
i) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos
do PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho;
Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
Incentivar o trabalho dos alunos;
Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por
ele presidida.
2.2 Alunos:
k) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
l) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
145
m) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
n) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
o) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antônio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antônio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Site:
http://www.iepo.edu.br/aluno/arquivos/manual_de_normalizacao.pdf
146
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
ESTUDOS DISCIPLINARES
Justificativa
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação
superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da
divulgação dos resultados do ENADE 2006, o IEPO vem mobilizando a
inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da
Informação e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua
metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica.
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por
meio de uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas,
produzidas pela CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e
SEED.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos
cursos de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas
editadas em 2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última
fixando a carga horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga
horária dos cursos deve ser contabilizada em horas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no
currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que
contribuam para o desenvolvimento de competências e habilidades
interdisciplinares. Nesse contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED)
fundamentado no inciso II, do Art. 53 da Lei n. 9.494/96
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às
universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - Criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - Fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;(g.n)
147
e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de graduação postulados nos Pareceres CNE/CES n. 776/97, 583/2001 e 67/2003
(. .)
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na
composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos
currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem
ministradas;(g.n.)
2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-
aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)
(. .)
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados
tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)
Regulamento dos Estudos Disciplinares
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares
(ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo
do que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996
(LDBEN), observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos
de Graduação emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do
Parecer CNE/CES nº. 776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº.
583, de 4 de abril de 2001 e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório
nos cursos de graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO,
constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que
perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto
pedagógico de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. Propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento;
148
b. Prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação
profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele
progride em sua formação;
c. Proporcionar, aos estudantes, oportunidades para estabelecer conexões
entre as diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas
disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades
para lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à
medida que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são
progressivamente substituídos por outros de formação específica, de cunho
interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação a distância, utilizando, entre
outros, a plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação do IEPO.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos
Disciplinares de cada curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares
resultará da combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a
distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o
caput deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9º. A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a
distância.
149
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a frequência será controlada por
meio dos acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital do
IEPO.
CAPÍTULO IV
DA DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em
conjunto com a Direção do Instituto ao qual se vincula, ouvidas as partes
interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados
superiores do IEPO.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a
sua aprovação dos órgãos colegiados superiores do IEPO.
150
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 4º Semestre
DISCIPLINA: TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
Carga Horária Semanal: 3,0 horas/aulas
Carga Horária Semestral: 60 horas/aulas
Objetivos
Aplicar os conceitos e métodos de treinamento e identificar as prioridades de
formação dos trabalhadores, de acordo com os objetivos setoriais da organização.
Ementas
Diagnóstico de necessidades. Planejamento de objetivos e atividades do
treinamento. Qualificação do instrutor. A comunicação entre o instrutor e os
treinandos. Conceito e natureza da aprendizagem. Conhecimento tácito e
conhecimento explícito. Princípios de aprendizagem aplicados ao treinamento.
Intensidade e frequência de treinamento. Métodos de treinamento em grupo.
Avaliação de treinamento: testes objetivos e testes de respostas abertas.
Avaliação das habilidades e atitudes do treinando. A relação custo/benefício do
treinamento. Simulação e análise em laboratório de planejamento, execução e
avaliação de treinamentos.
Conteúdo Programático:
1. Desenvolvimento de RH
Treinamento comportamental, técnico e misto
Ciclo do treinamento
Conceito de recursos humanos
Conceito e origem de treinamento e desenvolvimento através dos estudos da
história e da civilização
Os novos paradigmas do mundo dos negócios
Do Taylorismo ao comportamento – 90 anos de desenvolvimento de pessoas
Processos de Mudanças
2. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal
Conceito de educação e de aprendizagem
Conceitos de habilidades e atitudes
Conceito de educação e de desenvolvimento através da aprendizagem
Capital Intelectual, gestão do conhecimento e universidade corporativa
Consultoria Interna de recursos humanos
151
Estímulo e desenvolvimento
3. Planejamento de objetivos e atividades do treinamento/desenvolvimento
Abordagens avançadas em treinamento e desenvolvimento humano
Ciclos e etapas do treinamento
Técnicas utilizadas (aula expositiva, estudo de caso, dramatização,
simulação, workshop, palestras, brainstorming - tempestade de ideias)
Pratica e desenvolvimento de dinâmica de grupo em treinamento.
Levantamento de necessidades de treinamento através de técnicas
especializadas
Diagnóstico de necessidades de treinamento
Programas e projetos de treinamento a serem estudados e desenvolvidos
Estratégias e metodologias aplicadas
T&D e a estratégia de recursos humanos
Execução de programas de treinamento em sala de aula
Práticas e desenvolvimento de dinâmicas em grupo
Técnicas de simulação e jogos de empresa
Desenvolvimento de dirigentes: estagiários, Trainees, CEO (Chefe Executivo
de Escritório)
Utilização de ferramentas de avaliação de treinamento, tanto comportamental
como por resultados
Avaliação e validação dos resultados dos investimentos em T&D
Vantagens funcionais com base no treinamento e desenvolvimento
Vantagens do treinamento e desenvolvimento para as empresas, para os
profissionais e para Recursos Humanos como diferencial competitivo de
mercado
4. Qualificação do instrutor/docente
5. A comunicação entre o instrutor/docente e os alunos
6. Conhecimento tácito e conhecimento explícito
7. Princípios de aprendizagem aplicados ao treinamento/desenvolvimento
8. Intensidade e frequência de treinamento
9. Métodos de treinamento em grupo
10. Avaliação de treinamento/desenvolvimento: testes objetivos e testes de
respostas abertas
11. Avaliação das habilidades e atitudes do treinando
152
12. A relação custo/benefício do treinamento/desenvolvimento
13. Simulação e análise em laboratório de planejamento, execução e avaliação
de treinamentos/desenvolvimentos
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de
exposições, utilizando para isso os seguintes meios:
Aulas expositivas dialogadas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
formas esquemáticas, seguidas de apresentação por parte do professor.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOOG, Gustavo G; BOOG, Magdalena T. (Coord.). Manual de treinamento e
desenvolvimento: gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, J W. Administração de Recursos
Humanos. São Paulo, SP: Atlas, 2000.
ULRICH, D. Os campeões de recursos humanos: inovando para obter os
melhores resultados. São Paulo: Futura, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KANAANE, Roberto. Manual de Treinamento e Desenvolvimento do Potencial
Humano. São Paulo: Atlas, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos
humanos nas organizações. São Paulo: Campus Elsevier, 2010.
153
FIDELIS, G.J.; BANOV, M.R. Gestão de recursos humanos: tradicional e
estratégica. São Paulo: Erica, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos
humanos. Barueri: Manole, 2009. (Biblioteca Virtual).
KROEHNERT, Gary. Jogos para treinamento. Barueri: Manole, 2001. (Biblioteca
Virtual).
154
4 - PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas/aulas
Ementas
Relação entre as ações antrópicas e as mudanças ambientais. Criar um ambiente
de pensamento crítico frentes as questões ambientais, apresentando caminhos
para solucionar os problemas socioambientais. Traçar um novo perfil coorporativo
com ações sustentáveis que darão resultados efetivos. Políticas de Educação
Ambiental.
Objetivos
Apresentar o panorama histórico ambiental, seus conflitos e iniciativas. Realizar
uma análise do papel dos indivíduos e das organizações na melhoria das
condições ambientais e da qualidade de vida. O novo paradigma das
corporações, conflitos e necessidades para a viabilidade deste. As normas que
são referências na gestão ambiental.
Conteúdo Programático
1. Panorama Histórico
Movimentos ecológicos e ONGs
2. As ações antrópicas e suas relações, conflitos e necessidades
Escassez dos recursos naturais e fontes de energia
Capital ambiental e capital social
Ciclo de vida dos ecossistemas e as instituições
Qualidade de vida
3. Os três pilares do Desenvolvimento Sustentável
Visão Holística na solução das questões ambientais
A importância da integração econômica: Social e Ambiental
4. O novo paradigma
Incapacidade dos modelos de negócios atuais em conter a falência da
natureza
Viabilidade do novo paradigma
Agir localmente, pensar localmente.
155
5. O papel e responsabilidades das corporações no Desenvolvimento Sustentável
Novos modelos de negócio
Relação escala de tempo x iniciativas – ação das atuais gerações
Ações de ruptura para a gestão dos noivos modelos de negócios
Necessidade de massa crítica e geração de lideranças em Desenvolvimento
Sustentável
Influências e poder político para o estímulo de mudanças em políticas
governamentais.
6. Gestão Ambiental
ISO 14000 e outros sistemas e normas
Políticas de Educação Ambiental
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
156
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMARGO, Ana Luiza de Brasil. Desenvolvimento sustentável: dimensões e
desafios. Campinas - SP: Papirus, 2012.
VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI.
Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade
social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo, SP:
Saraiva, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. 3. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Garamond, 2009.
MARIOTTI, Humberto. Complexidade e sustentabilidade: o que se pode e o
que não se pode fazer. São Paulo: Atlas, 2013.
ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente.
Campus Elsevier, Rio de Janeiro: 2007.
DIAS, Reinaldo; ZAVAGLIA, Tércia; CASSAR, M. Introdução a administração:
da competitividade a sustentabilidade. Campinas: Alinea, 2003.
DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e sustentabilidade humana: as
dimensões humanas das alterações ambientais globais - um estudo de caso
brasileiro. São Paulo, SP: Gaia, 2002.
HADDAD Paulo R. Meio ambiente, planejamento e desenvolvimento
sustentável. São Paulo: Saraiva, 2015. (Minha Biblioteca).
PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONE, M. C. F. Educação ambiental e
sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2014.
SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. Conceitos para se fazer educação
ambiental. São Paulo: COEA/SEMA, 1999. Disponível em: <
http://www.uff.br/cienciaambiental/biblioteca/conceitos.pdf>.
157
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas/aulas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aulas
Ementas
Aprender a elaborar o planejamento estratégico. Estudar e criar a missão e visão
do negócio. Desenvolver a formulação de metas e programas. Implementação
dos projetos. Feedback e controle. Gerenciamento de projetos.
Objetivos
Estruturar as bases analíticas e conceituais dos processos de gerenciamento e
tomadas de decisão; sua inserção no contexto do planejamento estratégico das
empresas, sua importância para o sucesso no desenvolvimento de novos
produtos e na manutenção das participações de mercado. O planejamento e a
implantação das estratégias.
Conteúdo Programático
1. Introdução à administração estratégica
Conceitos e correntes
Tipos de planejamentos
Os subsistemas do planejamento
O perfil do planejador
Por que os planejamentos falham?
O pensamento estratégico
A evolução, natureza e processo da administração estratégica
Fundamentos e questões especiais da administração estratégica
2. O processo de planejamento estratégico
Definição do negócio
Definição da missão e visão
Análise de cenários, análise do ambiente
Matriz SWOT
Estabelecimento da diretriz organizacional e intenção estratégica
Formulação de estratégias (Definição de metas)
3. Implementação dos planos: estratégico, tático e operacional
158
Desdobramento e implementação das estratégias
Definição do sistema de medição (indicadores de desempenho)
4. Sistemas de controle e monitoramento dos planos: estratégico, tático e
operacional
Articulando os resultados com os negócios da empresa
Técnicas de acompanhamentos sistêmicos dos planos
Monitorando o mercado, o planejamento e os resultados
Ações de coordenação, avaliação e correção dos planejamentos
A logística do processo de raciocínio estratégico
5. Planejamento estratégico nos negócios internacionais
A administração estratégica no cenário internacional
Planejamento estratégico e a responsabilidade social
6. Análise de estudos de casos
7. Desenvolvimento de um planejamento estratégico - elaboração do relatório
escrito (modelo)
Estratégias de Ensino
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e
discussão de casos práticos, utilizando:
Aulas expositivas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas
as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de
casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
159
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: planejamento
e implantação da estratégia. São Paulo, SP: Makron Books, 1993.
PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação estratégica da qualidade. São Paulo:
Atlas, 2002.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceito,
metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão:
fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2010.
MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safari de
estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
KUAZAKI, Edmir. Planejamento Estratégico. São Paulo: Cengage Learning
Editores, 2015. (Minha Biblioteca).
MÜLLER, Cláudio José. Planejamento estratégico, indicadores e processos:
uma integração necessária. São Paulo: Atlas, 2013. (Minha Biblioteca).
ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de; FISCHMANN, Adalberto Américo. Manual
do Planejamento estratégico. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.
160
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 4º Semestre
DISCIPLINA: SISTEMA PARA OPERAÇÕES DE RECURSOS HUMANOS
Carga Horária Semanal: 1,5 hora/aula.
Carga Horária Semestral: 30 horas/aulas
Objetivos
Dar condições para que o aluno execute as principais tarefas da rotina de
departamento de pessoal, de acordo com o Direito do Trabalho, elaborando
contratos de trabalho, admissões e demissões, como também realizar
pagamentos, de forma a cumprir as obrigações trabalhistas, com base na
Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
Ementas
Evolução e regulamentação da legislação trabalhista. Execução dos processos de
admissão. Elaboração da folha de pagamento. Encargos sociais. Rotinas de
compensação. Jornada de trabalho. Pagamentos de 13º salário, férias e rescisão
de contrato de trabalho. Aplicação de normas de convenções, acordos e dissídios
coletivos de trabalho. Contribuições sindicais.
Conteúdo programático
1. Consolidação das Leis de Trabalho (CLT)
Carteira de Trabalho e Previdência Social
Relação de Emprego
2. Rotinas de Admissão
Documentos para admissão do funcionário
Preenchimento de documentos
Ficha de registro
Recibo de entrega e comprovante de devolução da CTPS
Relação anual de informações sociais – RAIS
PIS, PASEP
Exame médico: PCMSO, ASO
Registro na empresa: dados necessários, carteira de trabalho (anotações,
preenchimento)
Contrato individual de trabalho: prazo determinado, prazo indeterminado,
contrato de experiência
161
Outras formas de contratação: menor, estagiário, aprendiz, trabalho
temporário
3. Rotinas de permanência
Exigências legais: livro de inspeção de trabalho, quadro de horário de
trabalho, livro ou relógio ponto, vale transporte, CAGED
Jornada de trabalho: horário de trabalho, compensação de horas, jornada de
trabalho, repouso semanal, intervalos para repouso e alimentação, trabalho
noturno, horas extras
Salários: salário mínimo, formas de pagamentos (mensal, quinzenal, semanal
comissão), salário extra, adicionais, salário família, salário maternidade,
décimo terceiro salário
Cálculo da folha de pagamento: composição da GPS e IRRF sobre salário
(FGTS, INSS e IRPF)
Contribuição Sindical
Férias: aquisição, proporcionalidade, perda do direito, comunicação,
remuneração, abono pecuniário, férias coletivas, férias em dobro, vencidas,
indenizadas e proporcionais. Exemplos de cálculos
Acordo, convenção e dissídio coletivo
Benefícios da previdência social
Auxílio doença acidentária
4. Rotina de desligamento
Exame médico e demissional
Aviso prévio
Rescisão contratual: verbas rescisórias
- Dispensa sem justa causa (antes e depois de completar um ano)
- Pedido de demissão (antes e depois de completar um ano)
- Dispensa com justa causa (antes e depois de completar um ano)
- Rescisão de contrato de experiência
- Cálculo da rescisão (termo do contrato e GRFC), incidências do INSS,
- FGTS e IRRF
Seguro desemprego
5. Justiça do Trabalho
Órgãos que constituem a Justiça do Trabalho
Meios de prova da relação do trabalho
162
Dano moral no trabalho
Assédio moral e assédio sexual
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de
exposições, bem como discussão de casos práticos, utilizando para isso os
seguintes meios:
Aulas expositivas dialogadas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
formas esquemáticas, seguidas de apresentação por parte do professor. Para
todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações
de casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, Rita de Cássia da Silva. Desvendando o Departamento Pessoal. 3ª
Ed. São Paulo: Viena, 2006.
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, E. Curso de direito do trabalho. Rio de
Janeiro: Forense, 2012.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: história e teoria
geral do direito do trabalho, relações individuais e coletivas de trabalho. São
Paulo: Saraiva, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ZENNI, Alessandro; OLIVEIRA, Cláudio. (Re) Significação dos princípios do
direito de trabalho. 1ª Ed. São Paulo: Nuria Fabris, 2009.
163
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 10. ed. rev.,
atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
CUNHA, Maria Inês M. A. Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. (Minha
Biblioteca).
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 2010.
SALES, Fernando Augusto de Vita Borges de; MENDES, Marcel Kléber. Direito
do trabalho de A a Z. São Paulo, SP: Saraiva, 2013. (Minha Biblioteca).
OLIVEIRA, Aristeu de. MANUAL DE SALÁRIOS E BENEFÍCIOS. São Paulo:
Atlas, 006. (Minha Biblioteca).
164
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 4º Semestre
DISCIPLINA: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRAB/BENEFÍCIO E ASSIST.
SOCIAL
Carga Horária Semanal: 3,0 horas/aulas
Carga Horária Semestral: 60 horas/ aulas
Objetivos
Estabelecer a relação entre as condições do ambiente de trabalho, a
produtividade e a qualidade de produtos e/ou serviços. Identificar os fatores que
diminuem absenteísmo, no que se refere à área de medicina e segurança do
trabalho, bem como os agentes causadores de acidentes e afastamento do
trabalho. Conhecer os planos de benefícios e de assistência sociais aplicados nas
empresas, percebendo a sua importância como fator de satisfação e motivação
junto ao trabalhador, contribuindo para sua fixação, manutenção e desempenho
produtivo.
Ementas
Higiene e Segurança no trabalho. Objetivos da higiene e das condições
ambientais de trabalho: iluminação, ruído, temperatura e umidade. Acidentes:
prevenção e estatísticas, causas e custos diretos e indiretos. Administração de
riscos. Sintomas do estresse relacionado ao trabalho. Como desenvolver
programas de segurança e de saúde. Origem dos planos de benefícios sociais.
Modelos e tipos de benefícios sociais. Custo e vantagens da implantação dos
planos de benefícios e assistência social. Requisitos para a elaboração de um
programa de benefícios sociais. Objetivos e vantagens dos planos de benefícios.
O que representa a qualidade de vida no trabalho para o funcionário e para a
empresa.
Conteúdo Programático
1. Saúde e Segurança do Trabalho.
Importância da área no contexto organizacional
Origem da área de saúde e segurança na organização
2. Implantação das áreas de medicina e de segurança nas empresas
3. Importância da CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes)
EPI (equipamentos de proteção Individual)
Tipos de EPI e hábito no seu uso
4. Programa de ginástica laboral.
165
5. A importância da ergonomia
6. Acidente do trabalho
Caracterização legal
Caracterização prevencionista
Conceito de insalubridade
Conceito de periculosidade
Causas de acidentes do trabalho
Ato inseguro e condição insegura
Como proceder à investigação de um acidente do trabalho
7. Medidas de prevenção de acidentes
8. Comunicação de acidentes do trabalho ao INSS
9. Medidas estatísticas
10. As principais Normas Regulamentadoras e do Ministério do Trabalho e
Emprego na área de
Higiene e Segurança do Trabalho
NR4-Serviços especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho
NR5- Comissão Interna de prevenção de acidentes
NR6- Equipamentos de proteção individual
NR7- Programa de controle médico de Saúde Ocupacional
NR8- Edificações
NR9- Programa de prevenção de riscos ambientais
NR15- Atividades e operações insalubres
NR16- Atividades e operações perigosas
NR17- Ergonomia
11- Prevenção e combate a incêndios
12- Qualidade de vida no trabalho
O que vem a ser qualidade de vida no trabalho
Como implantar um programa de qualidade de vida na empresa
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de
exposições, bem como discussão de casos práticos, utilizando para isso os
seguintes meios:
166
Aulas expositivas dialogadas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PACHECO JUNIOR, Waldemar; PERREIRA FILHO, H do V; PEREIRA, V L D do
V. Gestão da segurança e higiene do trabalho: contexto estratégico, analise
ambiental, controle e avaliação das estratégias. São Paulo: Atlas, 2011.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social: custeio de seguridade
social, benefícios, acidente do trabalho. São Paulo: Atlas, 2010.
GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, E. Curso de direito do trabalho. Rio de
Janeiro: Forense, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SENAC. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho: normas
regulamentadoras - NR 1 a 36. 11 ed. Rio de Janeiro, RJ, 2014.
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e saúde no trabalho: Esquematizada:
normas regulamentadoras 10 a 19. 2. ed. São Paulo: Método, 2014.
ROCHA, G C. Trabalho, Saúde e Ergonomia: relação entre aspectos legais e
médicos. Curitiba: Juruá, 2012.
OLIVEIRA, Otávio José D. Gestão da Qualidade, higiene e segurança na
empresa. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2015. (Minha Biblioteca).
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de salários e benefícios. São Paulo: Atlas, 2006.
(Minha Biblioteca).
167
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 4º Semestre
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO
Carga Horária Semanal: 3,0 horas/aulas
Carga Horária Semestral: 60 horas/ aulas
Objetivos
Levar os alunos a conhecerem e estarem preparados para aplicar os passos
práticos e os conceitos necessários para uma boa negociação, focando sua
importância e técnicas de forma a alcançar a satisfação de todos os envolvidos.
Ementas
Conceito de negociação. Características dos negociadores. Habilidades do
negociador. Estratégias e técnicas de negociação. As negociações nas
organizações. Administração de conflitos. Resolução e gerenciamento de
conflitos. Variáveis do comportamento humano. Avaliação de desempenho na
negociação. Comunicação verbal e não-verbal.
Conteúdo Programático
1. Negociação
Conceito
Técnicas de negociação
O perfil do negociador
Capacidade de negociação
2. Negociação nas organizações
Formas de negociação governamental e não governamental
Principais fóruns internacionais de negociação
Negociações empresariais comerciais
Negociações empresariais não comerciais
- Joint-Ventures
- Acordos de transferência de tecnologia
- Parcerias e outras formas de cooperação empresarial
3. Administração de conflitos
Preparação para a negociação
Desenvolvimento para a estratégia da negociação
168
Resolução e gerenciamento de conflitos
4. Variáveis do comportamento humano
5. Avaliação de desempenho na negociação
6. Comunicação verbal e não-verbal
7. Estudo de casos de negociação
Estratégias de Ensino
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de
exposições, bem como discussão de casos práticos, utilizando para isso os
seguintes meios:
Aulas expositivas dialogadas
Aulas reflexivas com análise de casos
Dinâmica de grupos
Seminários
Vídeos
Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao
acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e
profissional.
A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de
formas esquemáticas, seguidas de apresentação por parte do professor. Para
todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações
de casos práticos.
Avaliação
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo,
mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das
organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota
NP1, 40% da nota NP2 e 20% da nota do PIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ERTEL, Danny; GORDON, Mark. Negociação: desenvolvendo novas
habilidades e abordagens para a obtenção de resultados práticos e
duradouros. Porto Alegre: M. Books do Brasil, 2009.
MARTINELLI, Dante Pinheiro; ALMEIDA, Ana Paula de. Negociação e solução
de conflitos: do impasse ao ganha-ganha através do melhor estilo. São
Paulo, SP: Atlas, 2006.
DALLEDONNE, J. Negociação: como estabelecer diálogos convincentes. São
Paulo: LTC, 2011.
169
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DORNELLAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo na prática: mitos e
verdades do empreendedor de sucesso. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2014.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e uma
plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio
de Janeiro: Sextante, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do
sucesso das organizações. 3. ed. Barueri, SP: Elsevier, 2014.
DUZERT, Yann, SPINOLA, Ana Tereza, BRANDÃO, Adalberto. Série GVLAW -
Negociação: barreiras para resolução de conflitos. São Paulo: Saraiva, 2010.
(Minha Biblioteca).
DUZERT, Yann, SPINOLA, Ana Tereza, BRANDÃO, Adalberto. Série GVLAW -
Negociação: negociações empresariais. São Paulo: Saraiva, 2010. (Minha
Biblioteca).
170
PLANO DE ENSINO
CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia do IEPO.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das
características e práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de
produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
171
A equipe de professores-orientadores informará à Coordenação seu interesse em
orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
j) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
k) Definir os horários de atendimento dos alunos;
l) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os objetivos
do PIM;
Facilitar os meios para realização do trabalho;
Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
Incentivar o trabalho dos alunos;
Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora, por
ele presidida.
2.2 Alunos:
p) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
q) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
172
r) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
s) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
t) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do PIM,
perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação auxiliar),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antônio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antônio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Site:
http://www.iepo.edu.br/aluno/arquivos/manual_de_normalizacao.pdf
173
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
sequência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
ESTUDOS DISCIPLINARES
Justificativa
Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação
superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da
divulgação dos resultados do ENADE 2006, o IEPO vem mobilizando a
inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da
Informação e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua
metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica.
Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por
meio de uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas,
produzidas pela CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e
SEED.
Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos
cursos de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas
editadas em 2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última
fixando a carga horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga
horária dos cursos deve ser contabilizada em horas.
Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no
currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que
contribuam para o desenvolvimento de competências e habilidades
interdisciplinares. Nesse contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED)
fundamentado no inciso II, do Art. 53 da Lei n. 9.494/96
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às
universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I - Criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais
da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II - Fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as
diretrizes gerais pertinentes;(g.n)
174
e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de graduação postulados nos Pareceres CNE/CES n. 776/97, 583/2001 e 67/2003
(. .)
1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na
composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos
currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem
ministradas;(g.n.)
2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-
aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)
(. .)
4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados
tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)
5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)
Regulamento dos Estudos Disciplinares
CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS
Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares
(ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo
do que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996
(LDBEN), observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos
de Graduação emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do
Parecer CNE/CES nº. 776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº.
583, de 4 de abril de 2001 e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.
Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório
nos cursos de graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO,
constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que
perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto
pedagógico de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:
a. Propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento;
175
b. Prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para
abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação
profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele
progride em sua formação;
c. Proporcionar, aos estudantes, oportunidades para estabelecer conexões
entre as diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;
d. Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno.
CAPÍTULO II
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente
elaborados pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas
disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades
para lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à
medida que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são
progressivamente substituídos por outros de formação específica, de cunho
interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do saber.
§2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o. Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais
combinados do ensino presencial e da educação a distância, utilizando, entre
outros, a plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação do IEPO.
CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO
Art. 7o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos
Disciplinares de cada curso.
Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares
resultará da combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a
distância,
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o
caput deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9º. A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
combinada da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a
distância.
176
Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a frequência será controlada por
meio dos acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital do
IEPO.
CAPÍTULO IV
DA DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em
conjunto com a Direção do Instituto ao qual se vincula, ouvidas as partes
interessadas.
Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados
superiores do IEPO.
Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a
sua aprovação dos órgãos colegiados superiores do IEPO.
177
ANEXO 02
178
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso Superior
de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente
acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho
e com as ações de extensão junto à comunidade.
Art. 3º. Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não
compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das
disciplinas e atividades do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.
Parágrafo único. O objetivo fundamental deste programa é incentivar o aluno na busca do
conhecimento e construção do saber desenvolvendo a responsabilidade de formar o seu
próprio conhecimento independentemente do estudo formal. A partir desta perspectiva o
programa de Atividades Complementares constitui-se em instrumento de capacitação
profissional.
Art. 4º. São consideradas Atividades Complementares:
I - Grupo 1: participação em grupos de estudo;
II - Grupo 2: realização de monitoria;
III - Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de
monografia;
IV - Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão;
V - Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses;
VI - Grupo 6: atividade de representação discente;
VII - Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios;
VIII - Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas.
CAPÍTULO III
DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA
Art. 5º. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
deverão cumprir 200 horas de Atividades Complementares ao longo do desenvolvimento do
curso.
179
Parágrafo único. O cumprimento das 200 horas em Atividades Complementares durante o
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é um dos requisitos para a
colação de grau.
Art. 6º. A integralização da carga horária das Atividades Complementares é feita obedecidos
os seguintes critérios:
Grupos de Atividades Complementares
Grupo 1 - limite máximo para cômputo até 100 h:
Participação em grupos de estudo.
Grupo 2 - limite máximo para cômputo até 100 h:
Realização de monitoria.
Grupo 3 - limite máximo para cômputo até 50 h:
Publicações.
Comunicações científicas.
Classificação em concursos de monografia.
Grupo 4 - limite máximo para cômputo até 100 h:
Aproveitamento em atividades de extensão.
Grupo 5 - limite máximo para cômputo até 40 h:
Presença em defesas de monografias, dissertações e teses.
Grupo 6 - limite máximo para cômputo até 40 h:
Atividade de representação discente.
Grupo 7 - limite máximo para cômputo até 40 h:
Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios.
Grupo 8 - limite máximo para cômputo até 100 h:
Aproveitamento em cursos e disciplinas.
Parágrafo Único. O aluno deverá participar necessariamente de pelo menos 3 (três) grupos
de Atividades Complementares, independentemente de já ter realizado as horas exigidas no
semestre.
CAPÍTULO IV
DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 7º. Para aproveitamento das Atividades Complementares exige-se:
Provas Exigidas para as Atividades Complementares:
Grupo 1
180
- Participação em grupos de estudo: Certificado.
Grupo 2
- Realização de monitoria: Certificado.
Grupo 3
- Publicações: Cópia da publicação.
- Comunicações científicas: Atestado de comunicação.
- Classificação em concursos de monografia: Monografia elaborada e atestado de
classificação.
Grupo 4
- Aproveitamento em atividades de extensão: Certificado de participação ou de aprovação e
apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pelo IEPO).
Grupo 5
- Presença em defesas de monografias, dissertações e teses: Atestado de participação e
apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pelo IEPO).
Grupo 6
- Atividade de representação discente: Certificado.
Grupo 7
- Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios: Certificado de participação,
programação e apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pelo IEPO).
Grupo 8
- Aproveitamento em cursos e disciplinas: Certificado de aprovação no curso e/ou disciplina.
Parágrafo Único. Para o aproveitamento das Atividades Complementares exige-se a
documentação correspondente acompanhada de relatório com assinatura do aluno e
quando for o caso, do professor, ou responsável.
Art. 8º. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam necessariamente
a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades Complementares como
aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno.
Parágrafo Único. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade Complementar o
Supervisor das Atividades Complementares considerará as disciplinas já cursadas no
momento da realização da Atividade Complementar.
Art. 9º. A carga horária tem como unidade de tempo mínima 30 (trinta minutos),
aproximando-se para esse tempo quando a atividade tiver duração menor que essa.
Art. 10. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga horária ou
na hipótese de outras omissões o Supervisor das Atividades Complementares estimará a
carga horária a ser aproveitada considerando o tipo de atividade realizada e do relatório feito
pelo aluno.
181
Art. 11. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades
Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua participação nas
Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao final de cada semestre.
CAPÍTULO V
DA SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 12. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo Coordenador do
Curso de Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos dentre
professores do quadro permanente de docentes do curso, para o exercício do conjunto de
atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos relativos à política, ao
planejamento e à supervisão das Atividades Complementares.
Parágrafo Único. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve ser
aprovada pelo Conselho Acadêmico.
Art. 13. É de competência do Supervisor das Atividades Complementares:
I - organizar calendário de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades
institucionais informando, para divulgação, à Coordenação do Curso e aos alunos em cada
semestre;
II - acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela
Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;
III - apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que
objetivem aproveitamento de ações e eventos externos com Atividades Complementares;
IV - enviar à secretaria o resultado da avaliação das Atividades Complementares de cada
aluno, para os registros cabíveis;
V - produzir, semestralmente, relatório de atividades desempenhadas à frente da Supervisão
das Atividades Complementares, informando à Coordenação do Curso o detalhando as
Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e aceitas, acompanhado dos
documentos comprobatórios de realização, com a indicação das cargas horárias e da
frequência registrada de cada um dos alunos, com vistas à integralização da carga horária.
Parágrafo Único. Das decisões do Supervisor das Atividades Complementares caberá, em
15 dias, recurso à Coordenação do Curso.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Acadêmico.
Art. 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.
182
IEPO – INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO
CST em GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Atividades Complementares
O QUE SÃO ATIVIDADES COMPLEMENTARES
OBJETIVOS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CONTEÚDOS GERAIS
PONTUAÇÕES DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
SUGESTÕES DE LEITURAS
SUGESTÕES DE FILMES
ORIENTAÇÕES – ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
Nome:
Número: Turma
Versão 2012
ORIENTAÇÕES – ATIVIDADES COMPLEMENTARES
183
IEPO
CST em RECURSOS HUMANOS
O QUE SÃO ATIVIDADES COMPLEMENTARES?
As Atividades Complementares são componentes curriculares que
possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e
competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a
prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com
as ações de extensão junto à comunidade.
Produções bibliográficas, visitas a centros culturais, visitas técnicas,
palestras, simpósios, cursos e seminários, leituras, participação em projetos
sociais e frequência a peças teatrais e mostras cinematográficas são alguns
exemplos das ações que fazem parte das Atividades Complementares.
OBJETIVOS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES:
Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela
realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou à
distância.
Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista,
crítica e reflexiva.
Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.
Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão
ética e humanista.
Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
CONTEÚDOS GERAIS:
184
- Atuação em atividades profissionais com características e prazos
determinados.
- Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
- Frequência, e aprovação, em cursos de línguas: inglês e espanhol.
- Frequência, e aprovação, em cursos profissionais não diretamente ligados a
área de Recursos Humanos.
- Frequência, e aprovação, em cursos técnicos diretamente ligados a área de
Recursos Humanos.
- Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
- Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
- Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho
comunitário.
- Participação na elaboração de sistemas e/ou produtos de software.
- Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
- Programa de iniciação científica.
- Programas de nivelamento.
- Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
- Visitas técnicas.
“HORAS MÍNIMAS” EXIGIDAS PARA APROVAÇÃO:
De acordo com a especificação da grade do acadêmico.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
TODAS AS ATIVIDADES DEVEM SER RELATADAS NA “FICHA DE
ATIVIDADES COMPLEMENTARES”.
TODOS OS RELATÓRIOS E RESUMOS DEVEM SER MANUSCRITOS. NÃO
SERÃO ACEITOS RESUMOS “PRONTOS” OBTIDOS DA INTERNET OU DE
OUTRA FONTE DE CONSULTA.
QUALQUER ATIVIDADE RELACIONADA PELO ALUNO DEVERÁ SER
ACOMPANHANDA DE UM RESUMO E / OU RELATÓRIO.
CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO
185
Atividade Pontuação Resumo Comprovante
Curso na área de
Recursos Humanos
carga horária do
curso Não
Certificado de
conclusão
Curso profissional ½ carga horária do
curso Não
Certificado de
conclusão
Estudo: Biblioteca do
campus 2h Não Sim
Exposições 4 h Sim Sim (comprovante ou
foto)
Feiras 4 h Sim Sim (comprovante ou
foto)
Filme: Cinema 4 h Sim Sim
Filme: Documentário 2 h Sim Não
Filme: DVD 2 h Sim Não
Leitura: Artigo Científico 2 h Sim Não
Leitura: Artigo Jornal 2 h Sim Não
Leitura: Artigo Revista 2 h Sim Não
Leitura: Livro até 8 h (3) Sim Não
Museu 4 h Sim Sim (comprovante ou
foto)
Palestras: Externas 2 h Sim Sim
Palestras: IEPO 2 h Sim Sim
Peça teatral 4 h Sim Sim (comprovante ou
foto)
(1) Aceitação a critério do Coordenador do curso
186
(2) De acordo com a anotação dos horários de entrada e saída na Biblioteca, registrados pelo funcionário da mesma na Ficha de Atividades Complementares.
(3) A critério do Coordenador do curso.
CURSOS / WORKSHOPS:
Ligados diretamente à área de Recursos Humanos – carga horária integral, sendo obrigatória a entrega de cópia do Certificado de Conclusão.
Ligados indiretamente à área de Recursos Humanos – meia carga horária, sendo obrigatória entrega de cópia do Certificado de Conclusão.
ATIVIDADES BENEFICENTES / DOAÇÕES:
As doações devem ser entregues na Coordenação do curso durante os horários
de plantão do(a) Coordenador(a). Toda a arrecadação será enviada a instituições
filantrópicas já cadastradas junto ao IEPO. Os artigos doados serão convertidos
em horas de Atividade Complementar, conforme descrição abaixo:
01 livro = 01 hora
03 kg de alimentos não perecíveis = 01 hora
01 cesta básica = 10 horas
01 agasalho = 01 hora
01 doação de sangue = 06 horas (c/ apresentação do comprovante)
No ato da entrega da doação o aluno receberá um protocolo que deverá, posteriormente, ser anexado a Ficha de Atividades Complementares.
187
COTAS MÁXIMAS
Atividade Cota
Máxima
Cursos / Workshops/Treinamentos (na área de RH) Sem limite
Cursos / Workshops/Treinamentos (fora da área de RH) 20 horas
Desenvolvimento de produtos de software e serviços prestados
Sem limite
Leituras (inclui o tempo de estudo na Biblioteca) 20 horas
Filmes 20 horas
Palestras 40 horas
Exposições 30 horas
Feiras 20 horas
Visitas a museus 20 horas
Peças teatrais 20 horas
Visitas técnicas 20 horas
Doação de sangue (apresentar comprovante) / Doações 20 horas
Trabalhos assistenciais / sociais 20 horas
OBSERVAÇÕES GERAIS:
a)Se o(a) aluno(a) não estiver certo sobre a aplicabilidade da pontuação em
determinada Atividade Complementar deve, sempre, consultar o Coordenador
Local antes de executá-la.
b)Para efeito de Atividade Complementar, não é relevante se ela foi realizada de
forma remunerada ou voluntária.
c)Toda carta declaratória de empresa/entidade para o IEPO deve estar em papel
timbrado com o carimbo no CNPJ.
d)Não é aceita como Atividade Complementar o período de trabalho no emprego
ou o estágio. São aceitas atividades executadas (no emprego ou no estágio)
na forma de projetos (atividades com começo, meio e fim definidos). Por
exemplo: o desenvolvimento de um novo módulo para o sistema Z, ou a
atuação na empresa como instrutor do assunto Y durante X horas, etc..
188
e)O tema das leituras, dos filmes, das peças teatrais, das palestras e das visitas
a museus/feiras/exposições deve estar ligado à área de Recursos Humanos,
seja diretamente ou indiretamente. Neste último caso, o resumo deverá
apresentar qual foi a influência de RH no enredo da obra. Serão aceitos
trabalhos que não se relacionem diretamente com a área de RH, desde que
contextualizados pelos professores das disciplinas não técnicas do curso, tais
como: Ciências Sociais, Interpretação e Produção de Textos, etc..
f)Para toda atividade que envolva entidades com características comunitárias
e/ou beneficentes é necessário que, antes de ser iniciada, seja obtida a
devida autorização da Direção do Instituto. Este processo é realizado através
do Coordenador do curso. O procedimento para tal é:
solicitar da entidade beneficiada cópia dos seus documentos constitutivos:
estatuto, ata de posse da Diretoria atual, CNPJ e demais documentos que
sejam pertinentes. Esses documentos ficam de posse do Coordenador(a).
Elaborar um documento contendo:
o Capa, contendo: identificação do curso / campus / semestre, o nome
do projeto, o nome da entidade beneficiada, o nome do(a) prof(a).
orientador(a) e a relação dos alunos participantes da equipe.
o Identificação da entidade a ser beneficiada (razão social, CNPJ,
objetivo, etc.).
o Resumo do projeto.
Enviar este documento para a Diretoria.
Aguardar a autorização para o projeto.
Após obtê-la, iniciar a execução do projeto.
g) O Coordenador de Curso tem autonomia para:
Acrescer as formas de Atividades Complementares que julgar
procedentes.
Definir os respectivos critérios de avaliação para efeito de pontuação
como Atividade Complementar.
Definir o critério de conversão da carga horária de Atividades
Complementares cumprida em nota variando de zero a dez.
189
SUGESTÕES DE LEITURAS - LIVROS
1. “O ARCO-ÍRIS DE FEYNMAN”, LEONARD MLODINOW
2. “BORBOLETAS DA ALMA – ESCRITOS SOBRE CIÊNCIA E SAÚDE”, DRAUZIO
VARELLA
3. “UMA ESPERANÇA DE PAZ”, S. TOLAN
4. “ÉBANO – MINHA VIDA NA ÁFRICA”, R. KAPUSCINSKI
5. “MINHAS VIAGENS COM HERÓDOTO”, R. KAPUSCINSKI
6. “A HORA DA ESTRELA”, CLARICE LISPECTOR
7. “AS VOZES DE MARRAKECH”, ELIAS CANETTI
8. “MASSA E PODER”, ELIAS CANETTI
9. “A DISTÂNCIA ENTRE NÓS”, T. UMRIGAR
10. “MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS”, MACHADO DE ASSIS
11. “DOM CASMURRO”, MACHADO DE ASSIS
12. “CABUL NI INVERNO”, ANN JONES
13. “GRANDE SERTÃO: VEREDAS”, JOÃO GUIMARÃES ROSA
14. “MINHA GUERRA PARTICULAR”, M. SULTAN
15. “FIQUE POR DENTRO DA FÍSICA MODERNA”, J. GRIBBIN
16. “OS FILHOS DA MEIA NOITE”, S. RUSHDIE
17. “CONTRACULTURA ATRAVÉS DOS TEMPOS”, K. GOFFMAN
18. “LIMIARES DA IMAGEM”, A. FATORELLI
19. “A BATALHA DE SALAMINA”, B. STRAUSS
20. “NEVE”, ORHAN PAMUK
21. “CHINA – UMA NOVA HISTÓRIA”, M. GOLDMAN
22. “OS ESPANHÓIS”, J. M. BUADES
23. “O MUNDO CONTEMPORÂNEO”, D. MAGNOLI
24. “A ORIGEM DO UNIVERSO”, J. BARROW
25. “OS SERTÕES”, EUCLIDES DA CUNHA
26. “MARIA ANTONIETA – BIOGRAFIA”, A. FRASER
27. “CARTAS DE HERAT”, C. LAMB
28. “MULHERES DE CABUL”, H. LOGAN
29. “AUTO-DE-FÉ”, ELIAS CANETTI
30. “SUA RESPOSTA VALE UM BILHÃO”, V. SWARUP
31. “DNA, O SEGREDO DA VIDA”, J. D. WATSON
190
32. “UMA VIDA ENTRE LIVROS”, JOSÉ MINDLIN
33. “GIGANTES NO CORAÇÃO – A EMOCIONANTE HISTÓRIA DA TRUPE
LILLIPUT”, E. NEGEV
34. “O LIVREIRO DE CABUL”, A. SEIERSTAD
35. “GANDHI – PODER, PARCERIA E RESISTÊNCIA”, R. VARMA
36. “GÊNIO OBSESSIVO – O MUNDO INTERIOR DE MARIE CURIE”, B.
GOLDSMITH
37. “LOUIS PASTEUR E OSWALDO CRUZ”, M. H. MARCHARD
38. “FILHO DO HOLOCAUSTO”, J. MAUTNER
39. “ESTRELA SOLITÁRIA”, RUY CASTRO
40. “MAUÁ – O EMPRESÁRIO DO IMPÉRIO”, JORGE CALDEIRA
41. “POR UM FIO”, D. VARELLA
42. “ESTAÇÃO CARANDIRU”, D. VARELLA
43. “ORLANDO VILLAS BOAS – HISTÓRIAS E CAUSOS”, O. VILLAS BOAS
44. “CARTAS A PAULA”, I. ALLENDE
45. “OSWALDO ARANHA – UMA BIOGRAFIA”, H. STANLEY
46. “BLAISE PASCAL OU O GÊNIO FRANCÊS”, J. ATTALI
47. “MAX WEBER”, J. P. DIGGINS
48. “SANTOS DUMONT – HISTÓRIA E ICONOGRAFIA”, F. H. COSTA
49. “OS AFOGADOS E OS SOBREVIVENTES”, PRIMO LEVI
50. “MEMÓRIAS DO CÁRCERE”, GRACILIANO RAMOS
51. “SAINT EXUPERY”, P. F. WEBSTER
52. “ANITA GARIBALDI”, PAULO MARKUN
53. “CAMPO DA ESPERANÇA”, C. GALVÃO
54. “O MUNDO QUE EU VI”, S. ZUEIG
55. “O ÚLTIMO TEOREMA DE FERMAT”, SIMON SINGH
56. “O TEOREMA DO PAPAGAIO”, DENIS GUEDJ
57. “O MUNDO DE SOFIA”, JOSTEIN GAARDER
58. “UMA MENTE BRILHANTE”, SYLVIA NASAR
59. “A JANELA DE EUCLIDES”, LEONARD MLODINOW
60. “EINSTEIN, O VIAJANTE DA RELATIVIDADE NA AMÉRICA DO SUL”, A.
TOLMASQUIM
61. “UMA NOVA HISTÓRIA DO TEMPO”, S. HAWKING, L. MLODINOW
62. “ISAAC NEWTON”, J. GLEIKE
191
63. “A DANÇA DO UNIVERSO”, M. GLEISER
64. “ANNE FRANK, UMA BIOGRAFIA”, M. MULLER
65. “ALICE NO PAÍS DO QUANTUM”, R. GILMORE
66. “ROOSEVELT”, R. JENKINS
67. “GÊNIOS DA CIÊNCIA: SOBRE OS OMBROS DE GIGANTES”, S. HAWKING
68. “A FILHA DE GALILEU”, D. SOBEL
69. “1984”, G. ORWELL
70. “SUTIL É O SENHOR ...”, A. PAIS
71. “O CAÇADOR DE PIPAS”, K. HOSSEINI
72. “NO CORAÇÃO DO MAR”, N. PHILBRICK
73. “BOHR – O ARQUITETO DO ÁTOMO”, M. C. ABDALLA
74. “A ÚLTIMA GRANDE LIÇÃO”, M. ALBOM
75. “PRINCESA”, J. P. SASSON
76. “O DIÁRIO DE ZLATA”, Z. FILIPOVIC
77. “VIVER PARA CONTAR”, G. G. MARQUEZ
78. “LEONARDO, O PRIMEIRO CIENTISTA”, M. WHITE
79. “MINHA VIDA”, C. CHAPLIN
80. “GENGIS KHAN”, J. MAN
81. “VIDA E ÉPOCA DE MICHAEL K”, J. COETZEE
82. “CRIME E CASTIGO”, F. DOSTOIEWSKI
83. ‘VIDAS SECAS”, GRACILIANO RAMOS
84. “INFÂNCIA”, GRACILIANO RAMOS
85. “HISTÓRIA DAS GUERRAS”, D. MAGNOLI
86. “CEM DIAS ENTRE CÉU E MAR”, AMYR KLINK
87. “O CÓDIGO DA VINCI”, DAN BROWN
88. “A FANTÁSTICA VOLTA AO MUNDO”, ZECA CAMARGO
89. “A REVOLUÇÃO DOS BICHOS”, G. ORWELL
90. “LABIRINTO”, KATE MOSSE
91. “RAMSÉS”, CHRISTIAN JACQ
192
SUGESTÕES DE FILMES
1. CARÁTER
2. CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS
3. A HORA DA ESTRELA
4. OBRIGADO POR FUMAR
5. O SÉTIMO SELO
6. LAVOURA ARCAICA
7. PEQUENA MISS SUNSHINE
8. CRIANÇAS INVISÍVEIS
9. UMA VERDADE INCOVENIENTE
10. AS AVENTURAS DE AZUR E ASMAR
11. O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA
12. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS
13. FELLINI OITO E MEIO
14. PINGUE PONGUE NA MONGÓLIA
15. DESMUNDO
16. O AUTO DA COMPADECIDA
17. O CAMINHO PARA GUANTÁNAMO
18. O PLANETA BRANCO
19. A LISTA DE SCHINDLER
20. CIDADÃO KANE
21. ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO
22. POWAQQATSI – A VIDA EM TRANSFORMAÇÃO
23. RETRATOS DA VIDA
24. UMA VIDA ILUMINADA
25. SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
26. LUTERO
27. O VIOLONISTA QUE VEIO DO MAR
28. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO
29. CAMELOS TAMBÉM CHORAM
30. TARTARUGAS PODEM VOAR
31. MAR ADENTRO
32. REGRAS DA VIDA
193
33. AMISTAD
34. CORONEL REDL
35. A REVOLUÇÃO DOS ROBÔS (DOCUMENTÁRIO)
36. CIENTISTAS BRASILEIROS (DOCUMENTÁRIO)
37. EM MINHA TERRA
38. A COR PÚRPURA
39. UM GRITO DE LIBERDADE
40. O HOMEM ELEFANTE
41. UMA LIÇÃO DE AMOR
42. LIÇÕES PARA TODA VIDA
43. A ÁRVORE DOS SONHOS
44. TREM DA VIDA
45. AS CHAVES DE CASA
46. SOB O CÉU DO LÍBANO
47. AMADEUS
48. PELLE, O CONQUISTADOR
49. UMA MENTE BRILHANTE
50. FESTA DE FAMÍLIA
51. MEU PÉ ESQUERDO
52. NOITES DE CABÍRIA
53. EU, ROBÔ
54. TERRA DE NINGUÉM
55. MATRIX
56. BAND OF BROTHERS
57. ALÉM DA LINHA VERMELHA
58. CARRUAGENS DE FOGO
59. OS ÚLTIMOS PASSOS DE UM HOMEM
60. A FESTA DE BABETTE
61. MINHA VIDA DE CACHORRO
62. ANTES DA CHUVA
63. A ENCANTADORA DE BALEIAS
64. FORREST GUMP
65. OSAMA
66. PALAVRAS DE AMOR
194
67. A QUEDA
68. PEIXE GRANDE E OUTRAS HISTÓRIAS
69. CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS
70. APOLLO 13
71. BOPHA! – À FLOR DA PELE
72. O NOME DA ROSA
73. MENINA DE OURO
74. TEMPOS MODERNOS
75. UMA MULHER CONTRA HITLER
76. FRIDA
77. HURRICANE, O FURACÃO
78. TROPA DE ELITE
79. MEU NOME NÃO É JOHNNY
80. UMA VERDADE INCONVENIENTE
81. OS INTOCÁVEIS
82. NÁUFRAGO
83. INVENCÍVEL
84. CORAÇÃO DE CAVALEIRO
85. A LENDA DO TESOURO PERDIDO (I E II)
86. FLY BOYS
87. ANNAPOLIS
195
Orientações gerais para elaboração do relatório
1. Os relatórios devem ser entregues em formato A4, encadernados (espiral) com
capa transparente.
2. A contracapa deverá ser a Ficha de Atividades Complementares. A ordem dos
resumos das atividades no relatório deverá seguir a mesma sequência das
atividades indicadas na Ficha de Atividades Complementares (contracapa).
3. Os resumos devem ser elaborados na frente da folha - Relatório de Atividade
Complementar, e os respectivos comprovantes colados no verso da mesma.
4. As eventuais listas de exercícios disponibilizadas devem ser entregues em seu
formato original.
5. LINGUAGEM a ser utilizada: sóbria, objetiva (centrada no objeto), precisa, sem
elogios ou exageros, simples e correta.
196
Ficha de Atividades Complementares
(Modelo) Nome do aluno:_____________________________________________ RA:______________Turma:__________Semestre:____Turno:________ Nota:_______________
Atividade Data Total de Horas
Total de horas
_____________________________ __________________________ ------------------------------------------------------------------------------------- Nome:_____________________________________RA_____________ Recebido por_______________________Data_____________________
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO - IEPOINSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO – IEPO
Assinatura do Aluno Assinatura do Coordenador
197
Relatório de Atividade Complementar
Nome do aluno:_____________________________________________ RA:_____________Turma:__________Semestre:____Turno:_________ Nota:_______________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO - IEPOINSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBJETIVO – IEPO