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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA GIDEÃO MELO DE OLIVEIRA INGRID DANIEL MADEIRA LETÍCIA LIMA DE ALMEIDA NAHIARA MACHADO DOS SANTOS PROJETO GEOMÉTRICO DE INTERSEÇÃO EM RÓTULA Estudo de caso do entroncamento da ES-010 com a ES-257 SERRA-ES 2015

PROJETO GEOMÉTRICO DE INTERSEÇÃO EM RÓTULA Estudo de … · DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNIT Departamento Nacional de ... K Fator Horário de Projeto

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  • FACULDADE CAPIXABA DA SERRA

    GIDEO MELO DE OLIVEIRA

    INGRID DANIEL MADEIRA

    LETCIA LIMA DE ALMEIDA

    NAHIARA MACHADO DOS SANTOS

    PROJETO GEOMTRICO DE INTERSEO EM RTULA

    Estudo de caso do entroncamento da ES-010 com a ES-257

    SERRA-ES 2015

  • GIDEO MELO DE OLIVEIRA

    INGRID DANIEL MADEIRA

    LETCIA LIMA DE ALMEIDA

    NAHIARA MACHADO DOS SANTOS

    PROJETO GEOMTRICO DE INTERSEO EM RTULA Estudo de caso no entroncamento da ES-010 com a ES-257

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Programa de Graduao em Engenharia Civil da Faculdade Capixaba da Serra, como requisito parcial para obteno do grau de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Marcelo Secato Dalcumune.

    SERRA-ES 2015

  • GIDEO MELO DE OLIVEIRA

    INGRID DANIEL MADEIRA

    LETCIA LIMA DE ALMEIDA

    NAHIARA MACHADO DOS SANTOS

    PROJETO GEOMTRICO DE INTERSEO EM RTULA

    Estudo de caso no entroncamento da ES-010 com a ES-257

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Programa de Graduao em

    Engenharia Civil da Faculdade Capixaba da Serra, como requisito parcial para

    obteno do grau de Bacharel em Engenharia Civil.

    Aprovada em 09 de Novembro de 2015.

    COMISSO EXAMINADORA

    Prof Marcelo Secato Dalcumune Faculdade Capixaba da Serra Orientador

    Prof Iara Lorenzoni Bassetti Faculdade Capixaba da Serra Membro 1

    Prof Suzana Souza da Silva Scardua Faculdade Capixaba da Serra Membro 2

  • Tenha em mente que tudo que voc

    aprende na escola trabalho de muitas

    geraes (...). Receba essa herana,

    honre-a, acrescente a ela e, um dia,

    fielmente, deposite-a nas mos de seus

    filhos.

    Albert Einstein

  • RESUMO

    Impulsionado por uma rota de altos ndices em acidentes de trnsito e suas

    adversidades, este estudo de Engenharia busca solues com eficincia para as

    necessidades de investimentos na mobilidade e segurana das rodovias virias,

    principal meio de transporte do Brasil. notrio que as intersees em nvel

    acumulam ndices de acidentes elevados e observando as localidades que elas

    integram para inferir capacidade nas vias, seguem sendo consideradas como

    pontos de potencial periculosidade. Neste estudo foi realizada uma anlise da

    implementao de uma interseo em rtula das rodovias Estaduais ES-010 e ES-

    257 com Barra do Riacho na cidade de Aracruz do estado do Esprito Santo, no

    Brasil, para inferir maior capacidade de mobilidade com o crescimento de trfego

    desta rodovia. Desse modo fez-se necessrio um trabalho de desenvolvimento

    estratgico com embasamento terico, pesquisa de campo, coletas de dados e

    informaes da regio, caracterizao funcional do trecho, avaliao dos veculos,

    classificao da rodovia, estudo detalhado da topografia, projeto das caractersticas

    geomtricas com o objetivo de criar a capacidade de melhorar os gargalos que

    vedam a segurana e mobilidade da via.

    Palavras-chaves: Interseo em rtula. Trfego. Segurana. Estudo.

  • ABSTRACT

    Driven by a route of high rates of traffic accidents and their adversities, this study

    Engineering seeks solutions efficiently to the investment needs in mobility and safety

    of road highways, main means of transportation in Brazil. It is clear that the

    intersections level accumulate high accident rates and observing the locations they

    integrate ability to infer the way, continue to be considered as a potential danger

    points. In this study we carried out a review of the implementation of an intersection

    in bearing the ES-010 state highway and ES-257 in Barra do Riacho in the state

    Aracruz city of Espirito Santo, Brazil, to infer greater capacity for mobility with the

    growth Traffic this highway. Thus it was necessary a strategic development work with

    theoretical background, field research, data collection and information of the region,

    functional characterization of the stretch, evaluation of vehicles, highway

    classification, detailed study of surveying, design of geometric characteristics with In

    order to create the ability to improve the bottlenecks that seal the safety and track

    mobility.

    Keywords: Intersection kneecap. Traffic. Safety. Study.

  • LISTA DE FIGURAS

    FIGURA 1 - LOCALIZAO DA INTERSEO ....................................................... 17

    FIGURA 2 - COMPARAO DE CONFLITOS ......................................................... 18

    FIGURA 3 - INTERSEO DO TIPO GOTA............................................................. 20

    FIGURA 4 - INTERSEO CANALIZADA ................................................................ 21

    FIGURA 5 - INTERSEO CANALIZADA II ............................................................. 21

    FIGURA 6 - INTERSEO COM SINALIZAO SEMAFRICA ............................. 21

    FIGURA 7 - RTULA ................................................................................................ 22

    FIGURA 8 - TROMBETA ........................................................................................... 23

    FIGURA 9 - DIAMANTE ............................................................................................ 23

    FIGURA 10 - TREVO COMPLETO ........................................................................... 24

    FIGURA 11 - TREVO PARCIAL ................................................................................ 24

    FIGURA 12 - DIRECIONAL I ..................................................................................... 24

    FIGURA 13 - DIRECIONAL II .................................................................................... 25

    FIGURA 14 - SEMIDIRECIONAL COM LAOS ........................................................ 25

    FIGURA 15 - GIRATRIO......................................................................................... 25

    FIGURA 16 - GRFICO DE VERIFICAO DE IMPLANTAO DE INTERSEES

    A NVEL .................................................................................................................... 26

    FIGURA 17 - SEES TIPO .................................................................................... 35

    FIGURA 18 - DESENVOLVIMENTO DA SUPERELEVAO NA CURVA DE SADA

    DE UM SEGMENTO EM TANGENTE ..................................................................... 36

    FIGURA 19 - EXEMPLO DE IDENTIFICAO DO MARCO .................................... 62

    FIGURA 20 - MALHA DIGITAL DO TERRENO ......................................................... 64

    FIGURA 21 - PLANTA TOPOGRFICA DA INTERSEO...................................... 65

    FIGURA 22 - REA DE PROJETO ........................................................................... 66

    FIGURA 23 - PONTOS DE CONFLITOS DA INTERSEO EXISTENTE. .............. 68

    FIGURA 24 - PLANIMETRIA DO PROJETO GEOMTRICO ................................... 68

    FIGURA 25 - PERFIL DA RTULA ........................................................................... 69

    file:///C:/Users/asus/Downloads/TCC_Finalizado.docx%23_Toc435787120file:///C:/Users/asus/Downloads/TCC_Finalizado.docx%23_Toc435787120
  • LISTA DE QUADROS

    QUADRO 1 - CLASSIFICAO DE VECULOS PELA CONFIGURAO DOS

    EIXOS ....................................................................................................................... 29

    QUADRO 2 - Condies de trfego para determinao da largura de pista ............. 38

    QUADRO 3 - LARGURA DAS PISTAS DE CONVERSO ....................................... 38

    QUADRO 4 - PLANO DE CONTAGEM DE TRFEGO ........................................ 42

    QUADRO 5 - CLCULO DOS FATORES DE CORREO SEMANAL .................. 44

    QUADRO 6 - VOLUME MDIO DIRIO ANUAL DE TRFEGO - VMDAT............... 46

    QUADRO 7- PESO MXIMO POR EIXO .................................................................. 48

    QUADRO 8 - CARREGAMENTO DE EIXO ADOTADO PARA O CLCULO DOS FVI

    .................................................................................................................................. 49

    QUADRO 9 - CLCULO DOS FATORES DE VECULOS INDIVIDUAIS

    METODOLOGIAS DA USACE E AASHTO ............................................................... 50

    QUADRO 10 - CLCULO DOS FATORES DE VECULO DO TRECHO NOVA

    ALMEIDA - VILA DO RIACHO .................................................................................. 51

    QUADRO 11 - PROJEO DO VMDAT E DO NMERO N DO TRECHO NOVA

    ALMEIDA VILA DO RIACHO .................................................................................. 53

    QUADRO 12- FATORES K, FHP, VOLUMES HORRIOS MXIMOS E HORRIOS

    DE PICO.................................................................................................................... 54

    QUADRO 13- DETERMINAO DA CLASSE DE RODOVIA .................................. 56

    QUADRO 14- CARACTERSTICAS GEOMTRICAS .............................................. 57

    QUADRO 15- TRFEGO DO SEGMENTO NOVA ALMEIDA-VILA DO RIACHO ... 58

    QUADRO 16 - DETERMINAO DOS NVEIS DE SERVIO ................................. 59

    QUADRO 17- ESTUDO DE CAPACIDADE .............................................................. 60

  • LISTA DE TABELAS

    TABELA 1 - CLASSIFICAO DOS NVEIS DE SERVIO ..................................... 31

    TABELA 2 RAIOS MNIMOS PARA CURVAS EM INTERSEO ......................... 37

    TABELA 3 - COMPOSIO PERCENTUAL DO TRFEGO DA RODOVIA ES-010,

    NOVA ALMEIDA - VILA DO RIACHO ....................................................................... 47

    TABELA 4 - EQUAES DOS FEC DA USACE. ..................................................... 47

    TABELA 5 - EQUAES DOS FEC DA AASHTO .................................................... 48

    TABELA 6 - FATOR DE EQUIVALNCIA EM CARROS DE PASSEIO .................... 55

    TABELA 7 TABELA DOS MARCOS DE APOIO PRINCIPAL ................................ 62

    TABELA 8 CARACTERISTICAS GEOMTRICAS BASICAS ................................ 65

    TABELA 9 - ELEMENTOS DE LOCAO EIXO PRINCIPAL PISTA DUPLA ....... 70

  • LISTA ABREVIATURAS E SIGLAS

    AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials

    CO Caminhes e nibus convencionais

    DER/ES Departamento de Estradas de Rodagem do Esprito Santo

    DNER Departamento Nacional de Estradas de Rodagem

    DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

    DVU Restrio ultrapassagem

    Ec Equivalente de Caminhes e nibus em Carros de Passeio

    EJA Estaleiro Jurong Aracruz

    Fa Fator de expanso sazonal

    FA Fator de correo anual

    fA Ajustamento para Pontos de Acessos Existentes a mesmo Nvel no

    Segmento

    FC Fator Carga

    FD Fator de expanso diria

    FE Fator Eixo

    FEC Fatores Equivalentes de Carga

    ffa Ajustamento para Largura de Faixa de Trfego e Largura do

    Acostamento

    fG Fator de Ajustamento de Greide

    FHP Horrios de pico

    FM Fator de correo mensal

    FP Fator de Pista

    FR Fator Climtico Regional

    FS Fator de correo semanal

  • fup Ajustamento para Segmentos de No Ultrapassagem

    FV Fator de Veculo

    FVi Fatores de Veculo Individual

    fvp Fator de Ajustamento em funo da presena de Veculos

    Comerciais

    GNSS Global Navigation Satellite Systems

    GPS Global Positioning System

    I Taxa de crescimento geomtrico mdio anual

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    K Fator Horrio de Projeto

    M Motos

    MET Manual de Estudos de Trfego

    N Nmero de anos do Perodo de Projeto

    iN Nmero de Operaes do Eixo-Padro

    O Caminhes e Onibus longos

    OMS Organizao Mundial de Sade

    ONSV Organizao Nacional de Segurana Viria

    P Carga por eixo

    PBT Peso bruto total

    PTGS Percentual do Tempo Gasto Seguindo

    PTSF Percent Time Spent Following

    RE Reboques

    RBMC Rede Brasileira de Monitoramento Contnuo

    SIRGAS Sistema de Referencia Geocntrico para las Amricas

    SR Semirreboques

    UCP/h Unidade de Carros de Passeio por hora

  • UFPR Universidade Federal do Paran

    UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

    USACE United States Army Corps of Engineers

    V Velocidade Bsica de Fluxo Livre

    24V Volume de carros de passeio durante as 24 horas do dia

    hV Volume de carros de passeio durante as h horas de pesquisa

    VBFL Velocidade Bsica de Fluxo Livre

    VFL Velocidade do Fluxo Livre

    VHP Volumes Horrios de Projetos

    VMD Volume Mdio Dirio

    VMDo Volume de trfego inicial

    VMDa Volume Mdio Dirio Anual

    VMDAT Volume Mdio Dirio Anual de Trfego

    VMDci Somatrio do volume de trfego comercial (nibus + veculos de

    carga) ocorrente no trecho at o ano i

    VMDCO Volume Mdio Dirio Anual de Trfego de coletivo

    VMDd Volume Mdio Dirio em um Dia de Semana

    VMDM Volume Mdio Dirio Anual de Trfego de motocicletas

    VMDm Volume Mdio Dirio Mensal

    VMDn Volume de trfego final

    VMDs Volume Mdio Dirio Semanal

    VMDSE/RE Volume Mdio Dirio Anual de Trfego de veculos de carga

    VMDVP Volume Mdio Dirio Anual de Trfego de veculos de passeio

    VMV Velocidade Mdia de Viagem

    VP Veculo leves

  • SUMRIO

    INTRODUO .................................................................................... 16

    1.1 DEFINIO DO LOCAL ...................................................................................... 17

    2 REFERENCIAL TERICO ................................................................ 18

    2.1 INTERSEO ..................................................................................................... 18

    2.1.1 INTERSEES EM NVEL ....................................................................................... 20

    2.1.2 INTERSEES EM NVEIS DIFERENTES .................................................................. 22

    2.1.2.1 Necessidade de Intersees em Nveis Diferentes .................................. 25

    2.2 ESTUDO DE TRFEGO ..................................................................................... 27

    2.2.1 CLASSIFICAO DE VECULOS.............................................................................. 27

    2.2.2 VOLUME MDIO DIRIO ........................................................................................ 30

    2.2.3 DETERMINAO DO NMERO N ............................................................................. 30

    2.2.3.1 GENERALIDADES ............................................................................................. 30

    2.2.3.2 FATOR DE VECULO .......................................................................................... 30

    2.2.4 FLUXOGRAMAS DE TRFEGO ................................................................................ 31

    2.2.5 NVEL DE SERVIO .............................................................................................. 31

    2.3 ALINHAMENTOS ........................................................................................... 33

    2.3.1 ALINHAMENTO HORIZONTAL .............................................................................. 33

    2.3.2 ALINHAMENTO VERTICAL .................................................................................... 34

    2.3.4 SUPERELEVAO NOS RAMOS DE INTERSEO .................................................... 35

    2.3.5 SUPER LARGURA NOS RAMOS DE INTERSEO ...................................................... 37

    2.4 METODOLOGIA ................................................................................................. 39

    3 ANLISES E RESULTADOS........................................................... 40

    3.1 ESTUDOS DE TRFEGO, CAPACIDADE E NVEIS DE SERVIO ................. 40

    3.1.1 CARACTERIZAO FUNCIONAL DO TRECHO EM ESTUDO ...................................... 40

    3.1.1.1 INFORMAES SOCIOECONMICAS .................................................................. 41

    3.1.2 COLETA DE DADOS............................................................................................. 41

    3.1.2.1 DADOS DE TRFEGO PARA CORREO DA SAZONALIDADE............. 41

    3.1.3 PESQUISAS DE CAMPO ....................................................................................... 42

    3.1.3.1 Metodologia adotada nas contagens volumtricas e classificatrias .... 43

    3.1.3.2 FATORES DE CORREO DE SAZONALIDADE ...................................................... 43

    3.1.4 DETERMINAO DO VOLUME MDIO DIRIO ......................................................... 45

  • 3.1.5 FATOR DE VECULO ............................................................................................. 47

    3.1.6 PROJEO DO VMD E DO NMERO N ........................................................... 51

    3.1.7 FLUXOGRAMAS DE TRFEGO DAS INTERSEES .................................................. 53

    3.1.8 DETERMINAES DAS CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DO TRECHO ................... 55

    3.1.8.1 VOLUME MDIO DIRIO ANUAL ......................................................................... 56

    3.1.9 AVALIAES DA CAPACIDADE E NVEIS DE SERVIO ........................................... 58

    3.1.9.1 Caractersticas fsicas e geomtricas ....................................................... 58

    3.1.9.2 Caractersticas consideradas com relao ao trfego ............................ 58

    3.1.9.3 Necessidade de Intersees em Nveis Diferentes .................................. 60

    3.2 ESTUDO TOPOGRFICO .................................................................................. 60

    3.2.1 REDE DE MARCOS DE APOIO PRINCIPAL ............................................................. 61

    3.2.2 RELAO DOS MARCOS COORDENADOS ......................................................... 62

    3.2.3 NIVELAMENTO E CONTRA NIVELAMENTO DOS MARCOS DE APOIO PRINCIPAL E DA

    POLIGONAL ................................................................................................................. 63

    3.2.4 LEVANTAMENTO PLANIALMTRICO................................................................... 63

    3.2 PROJETO GEOMTRICO ............................................................................. 65

    3.3.1 DIRETRIZES DO PROJETO .................................................................................... 65

    3.3.2 PROJETO GEOMTRICO DE INTERSEO ............................................................ 66

    3.3.2.1 METODOLOGIA................................................................................................. 66

    3.3.2.2 CARACTERSTICAS DA INTERSEO EXISTENTE .................................................. 67

    3.3.2.3 ALINHAMENTO HORIZONTAL ............................................................................. 68

    3.3.2.4 ALINHAMENTO VERTICAL .................................................................................. 69

    3.3.2.5 ELEMENTOS DE LOCAO ................................................................................ 69

    3.3.2.6 NOTA DE SERVIO ............................................................................................ 70

    4 CONCLUSO ............................................................................. 72

    5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................... 73

    ANEXOS

    ANEXO A FLUXOGRAMA DE TRFEGO PARA O ANO DE ( 2012) EM VMD .............. 76

    ANEXO B FLUXOGRAMA DE TRFEGO PARA O ANO DE 2023 EM VMD .................. 77

    ANEXO C FLUXOGRAMA DE TRFEGO PARA O ANO DE 2012 EM UCP/h ............... 78

    ANEXO D FLUXOGRAMA DE TRFEGO PARA O ANO DE 2023 EM UCP/h ............... 79

    ANEXO E NOTA DE SERVIO ........................................................................................ 80

  • 16

    1 INTRODUO

    O conjunto homem, veculo, via e meio-ambiente est diretamente ligado aos

    acidentes de trnsito e suas gravidades.

    De acordo com a OMS (2011), foi registrado 1,3 milho de mortes por acidente de

    trnsito em 178 pases. O Brasil entra no ranking mundial dos pases que

    apresentam maior quantidade de acidentes virios, com um acrscimo de 48,7%

    entre 2001 e 2012, apresentando um total de 453.779 milhes de bitos nesse

    perodo causado por acidentes de trnsito (ONSV, 2014).

    Ainda segundo a Organizao Nacional de Segurana Viria, o Sudeste, regio mais

    populosa do pas, lidera a estatstica de bitos no trnsito, com 16.133 vtimas fatais.

    Em Aracruz, municpio do Esprito Santo, observa-se um ponto crtico na interseo

    do tipo rtula vazada , onde h o entroncamento das rodovias estaduais ES-010 e

    ES-257. As intersees, em qualquer tipo, representam o menor segmento de uma

    via, e se destacam como local que apresenta maior ndice de acidentes, todavia

    dentre todos os outros tipos de interseo, a rtula vazada a que geralmente

    apresenta o maior percentual de acidentes de trnsito.

    A esse respeito, nota-se uma necessidade de estudo desse segmento, mostrando o

    que pode ser feito para garantir a ordem do trfego, o nvel de servio, eficincia e

    segurana nessa localidade.

    Dada a importncia desse assunto, este trabalho visa identificar os possveis

    problemas, estudar e apresentar solues que atendam as exigncias no que tange

    demanda de trfego e segurana viria.

    Apesar de no obter dados consistentes de ocorrncias de acidentes na interseo

    em estudo, estima-se que o ndice de acidentes, reduza com a finalizao das obras

    de acordo com o novo projeto proposto, resultando em um sistema operacional mais

    seguro e eficiente.

  • 17

    1.1 DEFINIO DO LOCAL

    A interseo foi escolhida por apresentar um tipo inadequado para a segurana

    viria. H a necessidade de adequar esse ponto de interseo para as

    caractersticas do trfego atual.

    A interseo localiza-se no bairro Barra do Riacho, no entroncamento das rodovias

    estaduais ES-010 e ES-257, prximo as empresas Jurong (EJA), Fibria e Canexus,

    no municpio de Aracruz, (ver FIGURA 1).

    FIGURA 1 - LOCALIZAO DA INTERSEO Fonte: Google Maps, modificada pelos autores.

  • 18

    2 REFERENCIAL TERICO

    As definies para elaborao de projetos de interseo, tais como tipo, larguras e

    nmeros de faixas, raios horizontais e verticais, greides, foram projetadas de forma a

    atender o trfego nos anos em que foram implantadas. Com o crescimento

    excessivo do trfego e revises das normas pertinentes a projetos rodovirios,

    algumas intersees atualmente no atendem o fluxo de trfego e os fatores

    mnimos de segurana, gerando pontos de conflito de veculos, como converses

    perigosas e distncias mnimas de visibilidade no observadas. (SCHIMITZ,

    ANELISE, 2012).

    2.1 INTERSEO

    Segundo o Manual do DNIT (2010), interseo o entroncamento, cruzamento ou a

    confluncia de duas ou mais vias, e tambm o ponto de entrelaamento, conflito

    divergente ou convergente das correntes de trfego como mostra a FIGURA 2. O

    projeto de intersees deve garantir a segurana nas reas em que seus fluxos de

    trfego sofrem a influncia de outras correntes, internas ou externas.

    FIGURA 2 COMPARAO DE CONFLITOS Fonte: Trnsito em foco, 2011, modificada pelos autores.

  • 19

    De acordo com o Ministrio de Transportes (2002) "os procedimentos disponveis

    para identificao de locais que apresentam um padro anormal de segurana viria

    baseiam-se no fato de que os acidentes, apesar de sua ampla distribuio espacial,

    tendem a agregar-se em determinados locais da malha viria." ALBANO (2015)

    relata que nas intersees e travessias das rodovias Federais e Estaduais ocorrem

    53% dos acidentes, sendo que as mesmas constituem apenas 4% da sua extenso

    total.

    Apesar de toda problemtica existente no trfego brasileiro, as medidas adotadas,

    para minimizar os acidentes de trnsito, em sua maioria, tratam de forma rpida e

    superficial a segurana, utilizando apenas a implantao de sinalizaes (MT,2002).

    De acordo com Schimitz (2012), para que a segurana viria tenha um avano

    significativo, necessrio que haja no apenas reforo em sinalizaes, mas

    restaurao de muito desses pontos conflitosos.

    Grande parte dos acidentes virios esto nos pontos de interseo, sendo assim h

    uma necessidade de desenvolver um projeto planialtimtrico de interseo

    elaborado de acordo com normas, conceitos, critrios e mtodos estabelecidos em

    manuais por rgos competentes ou institutos de pesquisas, com o objetivo de

    garantir a ordem do trfego, o nvel de servio, eficincia e segurana viria. O

    projeto deve atender a funcionalidade da via, estar compatvel com a caracterstica

    do trfego e volumes esperados, deve ser seguro para os motoristas, ser

    tecnicamente consistente e no agredir, ou impactar o mnimo possvel, o meio

    ambiente (Coelho, 2012).

    Existem dois grandes grupos de Intersees definidos em funo dos planos em que

    se realizam os movimentos de cruzamento: Intersees em Nvel e Intersees em

    Nveis Diferentes (Manual de Interseo DNIT, 2005).

  • 20

    2.1.1 INTERSEES EM NVEL

    De acordo com DNIT (2005), podem ser definidas:

    a) Pelo nmero de ramos:

    Interseo de trs ramos ou T: Interseo em nvel com trs ramos. A

    nomeao T decorre de ser habitual que um dos ramos se localize no

    prolongamento de outro.

    Interseo de quatro ramos: interseo em nvel com quatro ramos.

    Interseo de ramos mltiplos: interseo em nvel com cinco ou mais

    ramos.

    b) Em funo das solues adotadas:

    Mnima: soluo sem nenhum controle especial, aplicvel normalmente onde

    o volume horrio total (dois sentidos) em termos de unidade de carros de passeio

    (UCP) da via principal for inferior a 300 e o da via secundria for inferior a 50.

    Gota: soluo que adota uma ilha direcional do tipo gota na via secundria

    com a funo de disciplinar os movimentos de giro esquerda, como mostrado na

    FIGURA 3.

    FIGURA 3 - INTERSEO DO TIPO GOTA Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    Canalizada: soluo em que os movimentos do trfego tm suas trajetrias

    definidas pela sinalizao horizontal, por ilhas e outros meios, com o objetivo de

    minimizar os seus conflitos, ilustradas nas FIGURAS 4 e 5.

  • 21

    FIGURA 4 - INTERSEO CANALIZADA Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    FIGURA 5 - INTERSEO CANALIZADA II Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    c) Em funo do controle de sinalizao:

    Sem sinalizao semafrica (luminosa): tpica de zonas rurais onde o fluxo

    controlado por sinalizao horizontal e vertical.

    Com sinalizao semafrica (luminosa): tpica de zonas urbanas onde o

    fluxo controlado por semforo, conforme a FIGURA 6.

    FIGURA 6 - INTERSEO COM SINALIZAO SEMAFRICA

    Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

  • 22

    Para intersees com mais de quatro acessos, vantajoso o sistema de rtulas

    similares apresentada na FIGURA 7, ainda que seja comum a implantao de

    rtulas com trs ou quatro acessos (DNIT, 2006). A velocidade na interseo

    diminuda naturalmente resultando assim na reduo do nmero de pontos de

    conflito, e tambm da emisso de gases efluentes por minimizar o tempo em que os

    veculos ficam parados, acabando com a rpida acelerao e desacelerao, o que

    acontece no caso de intersees semaforizadas (Lima et al 2009).

    FIGURA 7 RTULA Fonte: UFRGS.

    2.1.2 INTERSEES EM NVEIS DIFERENTES

    Segundo DNIT (2005) as intersees em nveis diferentes podem ser de dois tipos

    gerais:

    a) Cruzamento em nveis diferentes sem ramos: quando no h trocas de

    fluxos de trfego entre as rodovias que se interceptam, ou seja, o cruzamento em

    desnvel no tem ramos de conexo. As vias se cruzam em nveis diferentes por

    meio de estruturas de separao dos greides. Esses cruzamentos so designados

    por:

    Passagem Superior: quando a rodovia principal passar sobre a via

    secundria.

    Passagem Inferior: quando a rodovia principal passar sob a via secundria.

  • 23

    b) Interconexo: quando, alm do cruzamento em desnvel, a interseo

    possui ramos que conduzem os veculos de uma via outra. Normalmente as

    interconexes so classificadas em sete tipos bsicos:

    Interconexo em T ou Y: interconexo com trs ramos citada na FIGURA

    8. O aspecto geral do projeto faz com que seja designada por T ou Y. Quando

    uma das correntes de trfego de um ramo executar giro prximo de 270 a

    interconexo designada por trombeta.

    FIGURA 8 - TROMBETA Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    Diamante: interconexo em que a via principal apresenta, para cada sentido,

    uma sada direita antes do cruzamento e uma entrada direita aps o mesmo. As

    conexes na via secundria so intersees em nvel ilustrado na FIGURA 9.

    FIGURA 9 - DIAMANTE Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    Trevo completo: interconexo em que, nos quatro quadrantes, os

    movimentos de converso esquerda so feitos por laos (loops) e direita por

    conexes externas aos laos, de acordo com a FIGURA 10.

  • 24

    FIGURA 10 - TREVO COMPLETO Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    Trevo parcial: interconexo formada pela eliminao de um ou mais ramos

    de um trevo completo, apresentando pelo menos um ramo em lao, mostrada na

    FIGURA 11.

    FIGURA 11 - TREVO PARCIAL Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    Direcional: interconexo que usa ramos direcionais para os fundamentais

    movimentos de converso esquerda. Quando todos os movimentos de converso

    so realizados por ramos direcionais a interconexo diz-se totalmente direcional de

    acordo com FIGURAS 12 e 13.

    FIGURA 12 - DIRECIONAL I Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

  • 25

    FIGURA 13 - DIRECIONAL II Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    Semidirecional: interconexo que utiliza ramos semidirecionais para os

    principais movimentos de converso esquerda, conforme a FIGURA 14.

    FIGURA 14 - SEMIDIRECIONAL COM LAOS Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    Giratrio: interconexo que utiliza uma interseo rotatria (rtula) na via

    secundria, apresentada na FIGURA 15.

    FIGURA 15 - GIRATRIO Fonte: Manual de projeto de intersees-DNIT, 2005.

    2.1.2.1 NECESSIDADE DE INTERSEES EM NVEIS DIFERENTES

    De acordo com DNIT (2005), a verificao da necessidade de intersees em nveis

    diferente e o dimensionamento de seus ramos esto ligados, fundamentalmente, ao

    volume e caracterstica do trfego que circulam no ano de projeto. O ano de

    projeto comumente usado o 10 ano aps o trmino da obra. Sabendose disso,

  • 26

    FIGURA 16 - GRFICO DE VERIFICAO DE IMPLANTAO DE INTERSEES A NVEL

    deve-se projetar o trfego adquirido nos levantamentos realizados, contendo nos

    dados os valores dos Volumes Horrios de Projetos (VHP) e Volumes Mdios

    Dirios (VMD). Esses valores devem ser representados em fluxograma referentes

    VHP E VMD e preparados para o ano de projeto.

    Assim, empregou-se ento a metodologia proposta pelas Normas Suecas para o

    Projeto Geomtrico de Rodovias recomendada pelo Manual de Projeto de

    Intersees - Publicao IPR-718 do DNIT/2005, constante do Apndice D - Etapa

    D, com a utilizao do Grfico da pgina 516, apresentado na FIGURA 16.

    Fonte: DNIT, 2005.

  • 27

    Comparando-se o volume do Fluxo Mximo de Trfego Real que gira esquerda

    com o limite mximo de 160 UCP/hora, estabelecido pela metodologia, ou no caso

    em que esse volume supere a indicao do grfico, em funo dos fluxos diretos da

    via principal e do fluxo da via secundria que os interceptam, justifica-se a

    implantao de interseo em nveis diferentes.

    2.2 ESTUDO DE TRFEGO

    O estudo de trfego tem como objetivo o levantamento de dados de forma

    estratgica de cinco elementos que implicam diretamente no trfego, sendo estes

    condutores, pedestres, veculos, vias e meio ambiente. Tambm se pode identificar

    o nmero de veculos que trafegam em um trecho da via, suas caractersticas, tais

    como velocidade, aes mtuas e pontos que apresentam maior ndice de

    acidentes, de acordo com o Manual de Estudos de Trfego do DNIT (2006).

    Ainda segundo o Manual de Estudos de Trfego do DNIT (2006), capacidade o

    maior nmero de veculo que passam em um segmento da via, podendo ser faixa ou

    pista, num determinado intervalo de tempo. J o conceito nveis de servio est

    ligado diretamente qualidade do escoamento do volume de trfego de uma via,

    velocidade e tempo de percurso, segurana, facilidade de manobras, conforto e grau

    de eficincia do servio que essa oferece.

    2.2.1 CLASSIFICAO DE VECULOS

    O DNIT classifica os veculos da seguinte forma:

    a) Motos: todos os tipos de motociclos (motocicletas, Lambretas, Vespas

    etc.)

    b) Veculos de Passeio: automveis diversos (pequenos, mdios e grandes);

    c) Utilitrios (U): caminhonetes, furges, pick-ups, Kombi, Besta, vans

    e outros veculos leves, com capacidade de carga menor que 3,0 toneladas;

    d) nibus (O): coletivos urbanos, nibus intermunicipais, o Tribus (nibus

    com eixo simples dianteiro de rodagem simples e um eixo traseiro tandem duplo

  • 28

    modificado); 4CB (eixo dianteiro duplo de rodagem simples e um eixo traseiro

    tandem duplo de rodagem dupla) e os micro-nibus;

    e) Veculos de Carga: os veculos de carga foram classificados de acordo

    com o nmero, tipo e disposio dos eixos, conforme a Classificao de Veculos

    pela Configurao de Eixos proposta pelo Manual de Estudos de Trfego do DNIT,

    a saber:

    Caminhes Simples (2C): caminho leve/mdio, composto de um eixo

    simples dianteiro de rodagem simples e um eixo simples traseiro de rodagem dupla,

    conhecido como caminho toco. Foram includos nesta categoria o F-4.000 da

    FORD, o MB-600 da MERCEDES BENZ e outros caminhes pequenos

    (conhecidos como trs quartos) semelhantes (AGRALE, VOLKSWAGEN, etc.);

    Caminho Duplo (3C / 4CD): 3C (caminho pesado, composto por

    um eixo simples dianteiro de rodagem simples e um eixo traseiro tandem duplo de

    rodagem dupla); 4CD (caminho pesado composto por um eixo dianteiro duplo de

    rodagem simples e um eixo traseiro tandem duplo de rodagem dupla);

    Semi-reboques (2S1 / 2S2 / 2S3 / 3S1 / 3S2 / 3S3 / 2I2 / 2I3 / 3I2 / 3I2

    / 2J3 / 3J3): veculos articulados compostos de um cavalo mecnico que traciona

    uma unidade (semi-reboque) com um eixo simples traseiro ou tandem (duplo ou

    triplo) de rodagem dupla (so as denominadas carretas, jamantas, cegonheiras,

    etc.), com diversas configuraes de eixo;

    Reboques (2C2 / 2C3 / 3C2 / 3C3): veculos articulados compostos por

    uma unidade tratora (geralmente um caminho 2C ou 3C) que traciona um reboque

    com dois eixos, sendo um eixo simples dianteiro de rodagem simples ou dupla e um

    eixo simples traseiro ou tandem (duplo ou triplo) de rodagem dupla;

    Composio de Veculos de Carga - CVC (Bitrem-3S2S2,

    Rodotrem- 3S2C4 e Tritrem-3S2S2S2) : veculos articulados compostos por uma

    unidade tratora (geralmente um caminho 3S2) que traciona 2 (dois) reboques,

    ambos com eixo tandem duplo (Bitrem); ou uma unidade tratora (geralmente um

    caminho 3S2 que traciona 2 (dois) reboques, o primeiro dotado de 1 (um) eixo

    tandem duplo e o outro de 2 (dois) eixos tandem duplos (Rodotrem); uma unidade

    tratora (geralmente um caminho 3S2) que traciona 3 (trs) reboques, todos

    dotados de 1(um) eixo tandem duplo (Tritrem). Estes veculos apresentam grandes

    dimenses e elevada capacidade de carga.

  • 29

    No QUADRO 1 apresentada a Classificao padronizada de Veculos

    Automotores proposta pelo Manual de Estudos de Trfego do DNIT, onde consta a

    Configurao de Eixos dos Veculos de Carga.

    QUADRO 1 - CLASSIFICAO DE VECULOS PELA CONFIGURAO DOS EIXOS Fonte: DNIT, 2012, modificado pelos autores.

  • 30

    2.2.2 VOLUME MDIO DIRIO

    De acordo com Manual de trfego do DNIT (2006), volume mdio dirio a mdia

    dos volumes de veculos que circulam durante 24 horas em um trecho de via. E

    computado para um perodo de tempo representativo. utilizado para definir a

    necessidade de novas vias ou melhorar as j existentes, determinar benefcios

    esperados de uma obra viria, estabelecer as prioridades de investimentos, analisar

    taxas de acidentes, presumir as receitas dos postos de pedgio, etc.

    So de uso constante os VMDa, VMDm, VMDs e o VMDd. Para todos esses casos,

    a unidade veculos/dia (vpd). Sendo o VMD o de maior importncia.

    2.2.3 DETERMINAO DO NMERO N

    2.2.3.1 GENERALIDADES

    Para dimensionar a estrutura dos pavimentos e aferir os seus desgastes, faz-se

    necessrio determinar os valores do Nmero de Operaes do Eixo-Padro de 8,2t

    N, conforme a Equao 1. Entende-se como N o nmero de repeties

    (operaes) de um eixo simples de um veculo padro, com rodas duplas, carregado

    com 8,2 tf ao longo da estimada vida til do pavimento (DNIT, 2010).

    FVFRFPVMD365N cii (1)

    Onde:

    365 = nmero de dias de um ano

    2.2.3.2 FATOR DE VECULO

    O fator de veculo determinado de acordo com a Equao 2, onde FE o fator eixo

    e FC o fator carga (equivalncia em relao ao eixo padro de 8,2 tf).

    FCFEFV (2)

    Obtm-se o fator de veculo a partir da pesagem de eixo simples, e tandem quando

    dois ou mais eixos fazem parte de um conjunto de suspenso, por categoria de

    veculo.

  • 31

    Pode-se avaliar a distribuio das cargas por eixo atravs de dados obtidos em

    vrios postos de pesagem.

    2.2.4 FLUXOGRAMAS DE TRFEGO

    Os fluxogramas de trfego das intersees tm a finalidade de apresentar os

    diferentes fluxos nelas existentes. So efetuados normalmente em veculos

    equivalentes por hora, convertidos em UCP/hora, em que motos, nibus e

    caminhes passam a ser contados proporcionalmente em carros de passeio

    (AKISHINO, 2015).

    2.2.5 NVEL DE SERVIO

    Nvel de servio est ligado a diversas categorias de operaes de uma rodovia,

    quando adapta variados volumes de trfego. uma avaliao qualitativa das

    condies operacionais de um fluxo de trfego baseada em funo da velocidade,

    volume e capacidade da via (V/C) (DNIT, 2005).

    De acordo com o Manual de Capacidade Rodoviria (HCM), os nveis de servios

    so classificados em seis, do A (menos congestionado) ao F (congestionamento

    completo), conforme apresentado na TABELA 1.

    TABELA 1 - CLASSIFICAO DOS NVEIS DE SERVIO

    Nvel de servio Classificao

    A Fluxo livre B Fluxo razoavelmente livre C Fluxo estvel D Fluxo prximo a instabilidade

    E Fluxo instvel (limitado pela

    capacidade) F Fluxo forado ou com interrupes

    Fonte: DNIT, Manual de Estudos de Trfego.

    O Manual de Estudos de Trfego do DNIT (2006) diz que, de acordo com as

    recomendaes do HCM/2000, no ser considerada a parcela do trfego referente

    motos nos Estudos de Capacidade. Os estudos de capacidade e os Nveis de

    Servio objetivam principalmente a garantia da fluidez do trfego, a elevao da

  • 32

    velocidade mdia das viagens e a reduo do tempo de deslocamento, atravs da

    eliminao de pontos de estrangulamento.

    Para serem elaborados, necessrio definir as caractersticas de projeto a partir do

    relevo, do terreno e do VMD, utilizando-se neste estudo o 10 ano (perodo de

    projeto para o clculo), de acordo com as recomendaes do Manual de Projeto

    Geomtrico do DNIT.

    Os Nveis de Servio de rodovias de pista simples tm por capacidade-limite 1.700

    UCP/h para cada sentido de trfego (HCM/2000). A capacidade praticamente

    constante para qualquer distribuio direcional de trfego prevalecente, com um

    valor mximo de 3.200 UCP/h para ambos os sentidos de trfego.

    Para a aplicao dos critrios de avaliao dos Nveis de Servio adotando-se

    tambm as recomendaes do HCM/2000, o Manual de Estudos de trfego do

    DNIT (2006) classifica as rodovias de pista simples da seguinte forma:

    - Classe I: rodovias que necessitam de grande mobilidade de trfego, em razo

    de sua importncia funcional; so vias arteriais primrias ou secundrias de

    sistema rodovirio estadual ou federal, destinadas basicamente ao trfego de

    longa distncia, so necessrias altas velocidades de percurso e poucas

    restries nas operaes de ultrapassagem.

    - Classe II: rodovias rurais de acesso, para as quais um valor elevado para a

    velocidade de percurso, ainda que benfico, constitui-se em um fator

    secundrio; so vias que atendem tanto s funes tursticas e de lazer (nas

    quais os usurios desfrutam da observao da paisagem e das sinuosidades

    do traado encaixado no relevo), como s funes de acessibilidade

    povoados lindeiros s rodovias principais, em geral, com volumes de trfego

    muito inferiores ao das vias arteriais.

    Os estudos desenvolvidos a partir da adaptao do HCM/2000 procedida pelo MET

    (DNIT, 2006), consideram dois parmetros de desempenho, a saber:

    - Velocidade de Fluxo Livre - VFL (km/h); e,

    - Restrio Ultrapassagem.

  • 33

    DNIT (2006) define a Velocidade de Fluxo Livre pela velocidade mdia dos veculos

    quando o condutor tem a possiblidade de conduzir em uma determinada via na

    velocidade desejada, ou seja, no h restrio veicular e nem por regulamentao, e

    ainda apresenta baixo volume de trfego.

    A restrio ultrapassagem reflete a liberdade de manobra e o conforto do usurio

    durante o tempo de viagem, e definida atravs da percentagem do tempo de

    percurso, segundo o qual os veculos so forados a permanecer em fila pela falta

    de oportunidade para ultrapassar os veculos mais lentos. Ela traduzida como

    Porcentagem de Tempo Gasto Seguido ou (PTSF - Percent Time-Spent-Following),

    medido em percentagem (%) (DNIT, 2006).

    Para as rodovias de Classe I so considerados ambos os parmetros no estudo dos

    Nveis de Servio; para as rodovias de Classe II, apenas o parmetro relativo

    restrio ultrapassagem levado em considerao.

    2.3 ALINHAMENTOS

    Os alinhamentos horizontal e vertical de um trfego em uma interseo so situados

    a fim de facilitar as alteraes para atender as requisies operacionais da

    interseo. Entretanto, a despeito das limitaes, ainda assim conseguem introduzir

    modificaes em lugares de geometria adversa, com o objetivo de garantir maior

    visibilidade nas suas direes e timas condies de operao (Manual de Projeto

    de Intersees DNIT, 2005).

    2.3.1 ALINHAMENTO HORIZONTAL

    Para se consolidar a definio planialtimtrica, dever indicar:

    Limites de faixa de domnio, tipo de cultura e nome dos proprietrios,

    indicativo dos acessos s caractersticas lindeiras, eixo da estrada, indicao do

    estaqueamento e representao do relevo com suas curvas de nvel (linha base =

    LB).

    Bordas, pontos do alinhamento (PCs, PTs, PIs, etc.).

  • 34

    Raios, comprimentos, ngulos de suas curvas e quadro de curvas

    horizontais.

    Localizao, limites de obras de artes correntes e especiais e linhas

    indicativas de ps de aterro, banquetas, bermas de equilbrio, cristais dos cortes.

    2.3.2 ALINHAMENTO VERTICAL

    Os desenhos devero indicar informaes:

    Y(o comprimento das curvas verticais de concordncia).

    Cotas das lminas d'gua nas obras de drenagem de maior porte, e

    cotas do lenol fretico quando requeridas.

    PIVs, PCVs, PTVs (indicaes de cotas) e dos acessos s

    propriedades lindeiras.

    i=0,000%(porcentagem de rampas).

    Flecha mxima no PIV (e).

    Em locais de sees transversais especiais as cotas da linha do greide

    em estacas inteiras.

    Limites das obras-de-arte corrente e especiais.

    2.3.3 SEO TRANSVERSAL

    Representa o alinhamento superficial transversal que compreende, por exemplo, as

    sarjetas, faixas de segurana, faixas de trfego, acostamentos, canteiros, passeios,

    valetas e taludes. Deriva da interseo de um eixo vertical perpendicular com um

    plano estradal comprimido entre os limites da terraplanagem, de acordo com

    FIGURA 17 (Manual de Projeto de Intersees DNIT, 2005).

  • 35

    FIGURA 17 SEES TIPO Fonte: NICA Consultores de Engenharia Urbana, 2012.

    2.3.4 SUPERELEVAO NOS RAMOS DE INTERSEO

    As curvas oferecem sees inclinadas em relao ao plano horizontal para equilibrar

    a consequncia da acelerao centrfuga, denominada como superelevao de

    acordo com a FIGURA 18. Essa composta pela a reta com maior declividade da

    seo com o plano horizontal e suas curvas so representadas com o valor em

    porcentagem da tangente do ngulo.

  • 36

    FIGURA 18 DESENVOLVIMENTO DA SUPERELEVAO NA CURVA DE SADA DE UM SEGMENTO EM TANGENTE Fonte: Manual de Projeto de Intersees DNIT, 2005.

    Curvas com raios menores do que citados na TABELA 2 demandam a considerao

    de superelevao apropriada. A superelevao mnima dever ter um valor

    semelhante ao do trecho em tangente, ainda que quando as foras centrfugas

    submergidas no a demandem. O valor mximo admissvel para a superelevao

    adota concordncias horizontais com raios menores, estabelecido levando em

    conta aspectos tcnicos e econmicos.

  • 37

    TABELA 2 RAIOS MNIMOS PARA CURVAS EM INTERSEO

    Velocidade de projeto (km/h) 25 30 40 50 60 70

    Coeficiente de atrito transversal f 0,32 0,28 0,23 0,19 0,17 0,15

    Superelevao (%) 0 2 4 6 8 9

    Raio mnimo calculado (m) 15 24 47 79 113 161

    Raio mnimo arredondado (m) 15 25 50 80 115 160

    Fonte: Manual de Projeto de Interseo DNIT, 2005.

    A Transio do trecho de alinhamento reto para o trecho de superelevao deve ser

    feita de forma gradual e suave. Os trechos de transio so feitos para evitar

    choques propiciados pela passagem ngreme de um trecho em tangente, com raio

    ilimitado e fora centrfuga inexistente, para o trecho com curvatura circular com

    superelevao. De acordo com o raio eles podem ser exonerados (DNIT, 2010).

    2.3.5 SUPER LARGURA NOS RAMOS DE INTERSEO

    As larguras das faixas de rolamento de uma rodovia so determinadas a partir da

    classe qual foram enquadradas. Essas so definidas a partir do somatrio da

    largura mxima do veculo, mais distncia mnima de um veculo para o outro por

    questes de segurana e acrescido do afastamento mnimo entre o veculo ao bordo

    do pavimento. Entretanto, quando o veculo est em uma curva, por esse ser rgido,

    no possvel acompanhar a curvatura da pista, justifica-se aumentar a largura das

    faixas de rolamentos nos segmentos em curvas, conhecida como super largura, de

    forma a compensar tal perda dos afastamentos que tem nos segmentos em tangente

    e manter as condies de segurana e conforto (DNIT,1999). A super largura (S)

    definida conforme a equao 3, sendo que (Lt) a largura total em curva da pista

    de 2 faixas de rolamento e (Lb) largura bsica estabelecida para a pista em

    tangente.

    S = Lt - Lb (3)

    O mesmo fenmeno ocorre nas intersees, ainda com maior intensidade, buscando

    determinar a largura de pista nas curvas de converses e tambm de forma a

    permitir a ultrapassagem de um veculo longo curva. Deve-se classificar os tipos e

  • 38

    condies de trfego na interseo de acordo com o estudo de trfego, conforme o

    QUADRO 2 (DNIT,2010).

    QUADRO 2 - Condies de trfego para determinao da largura de pista Fonte: Manual de Projeto de Interseo DNIT, 2010.

    Definida a condio e o caso, utiliza-se a largura de pista de acordo com o raio

    estipulado no QUADRO 3.

    QUADRO 3 - LARGURA DAS PISTAS DE CONVERSO Fonte: Manual de Projeto de Interseo DNIT, 2010

  • 39

    2.4 METODOLOGIA

    Para elaborar a pesquisa, primeiramente fez-se necessria a escolha do mtodo

    estudo de caso, com um embasamento terico em manuais, artigos acadmicos e

    dados coletados, por meio de reviso bibliogrfica. Foi necessrio realizar uma

    contagem volumtrica classificatria, uma contagem de origem e destino e fazer o

    levantamento topogrfico. Posteriormente, foram definidas as caractersticas

    geomtricas baseadas no resultado do estudo de caso e o desenvolvimento do

    projeto geomtrico que atendesse a demanda do trfego.

  • 40

    3 ANLISES E RESULTADOS

    3.1 ESTUDOS DE TRFEGO, CAPACIDADE E NVEIS DE SERVIO

    A empresa de Consultoria Urbana nica elaborou o estudo de trfego, capacidade e

    nveis de servio, de acordo com os termos de referncia do edital do projeto em

    questo e demais recomendaes do rgo competente, Departamento de Estradas

    de Rodagem do Esprito Santo - DER/ES.

    No ms de julho do ano 2012, realizaram-se contagens volumtricas e

    classificatrias de veculos, visando identificar a demanda de trfego e os principais

    padres de deslocamento nas rodovias existentes que contribuem ao segmento em

    projeto. De posse dos resultados obtidos nas pesquisas de campo que traaro os

    parmetros necessrios para avaliar a demanda de trfego bem como as

    caractersticas tcnicas que devero ser agregadas ao trecho em estudo.

    Alm desses dados, tambm foram coletadas informaes junto aos

    empreendimentos j instalados, assim como os que ainda sero implantados

    prximo ao segmento em estudo. Os dados foram o subsdio para a definio da

    parcela de trfego gerado no trecho em estudo.

    3.1.1 CARACTERIZAO FUNCIONAL DO TRECHO EM ESTUDO

    Segundo o Manual de Projeto Geomtrico do DNIT (2010) a malha viria possui uma

    hierarquia funcional, contendo vias com caractersticas e funes distintas, por isso a

    importncia de identific-la e classific-la para que o projeto atenda as exigncias de

    capacidade.

    O trecho se desenvolve em regio plana / ondulada, com rampas de declividade

    moderada, e grande parte das curvas horizontais com raios relativamente grandes. A

    plataforma da pista existente fora dos permetros urbanos possui 7,00 m de largura,

    com faixas de bordo que variam entre 0,90 m e 1,20 m e sarjetas na regio dos

    taludes de corte.

  • 41

    3.1.1.1 INFORMAES SOCIOECONMICAS

    Os principais setores primrio, secundrio e tercirio da economia, a principal

    atividade geradora de renda e densidade demogrfica, renda per capita, e frota so

    dados que implicam direta ou indiretamente no trfego de um trecho em estudo.

    imprescindvel coletar tais dados, buscando otimizar o projeto de forma a atender a

    demanda, de acordo com o Manual de Estudos de Trfego do DNIT (2006).

    Na regio abrangente ao projeto, alm da explorao de reflorestamento e

    silvicultura, identifica-se tambm como tendncia econmica o feijo (Aracruz o

    maior produtor do Estado), gerando assim, trfego significativo de caminhes para o

    transporte da produo.

    Segundo o censo IBGE 2010, a populao de Fundo de 17.025 hab. e sua

    densidade de 60,90 hab./km. Enquanto Aracruz, possui um total de 81.832 hab., e

    densidade de 57,99 hab./km.

    3.1.2 COLETA DE DADOS

    3.1.2.1 DADOS DE TRFEGO PARA CORREO DA SAZONALIDADE

    Para obteno de parmetros para ajuste e padres de trfego, h postos de

    contagem que realizam contagem com maior frequncia, resultando em um banco

    de dados das variaes sazonais dos fluxos de trfego no decorrer do tempo.

    A disposio dos postos de pesquisa deve ser determinada de maneira a abranger

    toda a regio estudada com o intuito de obter dados e informaes das principais

    vias que se relacionam com o trecho em estudo. No caso da rodovia estadual ES-

    010, onde se localiza a interseo em estudo, foram previstos 12 postos.

    Tambm no existem dados de trfego, consistentes, disponveis em nenhum

    perodo para a rodovia em estudo.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Boa_Esperan%C3%A7a_%28Esp%C3%ADrito_Santo%29
  • 42

    De acordo com o Manual de Estudos de Trfego do DNIT (2006, p.201) para ajuste

    dos dados e correo do efeito da sazonalidade, obtm-se o fator de expanso

    sazonal, mostrado na Equao 4:

    VMDm

    VMDaFa

    (4)

    3.1.3 PESQUISAS DE CAMPO

    Para a localizao dos postos em campo foi utilizada como referncia a

    quilometragem indicada pelo site do DER-ES e pelo levantamento prvio da NICA

    Construtores de Engenharia Urbana.

    O QUADRO 4, apresenta a localizao dos postos de pesquisa, assim como a

    durao e perodo em que as mesmas foram realizadas. Os dados do posto P-09,

    sero a base para definies e parmetros no desenvolvimento do projeto da

    interseo.

    QUADRO 4 - PLANO DE CONTAGEM DE TRFEGO Fonte: NICA Construtores de Engenharia Urbana, 2012, modificado pelos autores.

  • 43

    3.1.3.1 METODOLOGIA ADOTADA NAS CONTAGENS VOLUMTRICAS E CLASSIFICATRIAS

    As Contagens Volumtricas e Classificatrias foram realizadas por processo manual,

    apurando-se a movimentao dos veculos separadamente para cada sentido de

    trfego, com a utilizao de formulrio prprio. As anotaes foram efetuadas de a

    cada 15 minutos para a determinao do Fator Horrio de Pico FHP e do Fator

    Horrio de Projeto - K.

    3.1.3.2 FATORES DE CORREO DE SAZONALIDADE

    a) Fator de Expanso Diria

    Segundo DNIT(2012), fator de expanso diria o fator que corrige os volumes

    obtidos no perodo parcial de h horas, dado como a hora de pesquisa de 16 horas,

    para a referncia do dia de 24 horas, como expresso na Equao 5:

    16

    24

    V

    VFD

    (5)

    b) Fator de Correo Semanal

    Fator que corrige os volumes obtidos nas pesquisas de campo, considerando-se o

    dia da semana do ms em que estas foram realizadas, DNIT (2010), conforme

    mostrado no Quadro 5.

    Para a obteno/detalhamento dos dados e resultados constantes nos QUADROS 4

    a 14, foi utilizado o software Microsoft Office Excel 2007.

  • 44

    QUADRO 5 - CLCULO DOS FATORES DE CORREO SEMANAL Fonte: NICA Consultores de Engenharia Urbana, 2012.

    c) Fator de Correo Mensal

    Fator que corrige os volumes obtidos nas pesquisas de campo, considerando-se o

    ms em que estas foram realizadas (DNIT, 2012).

    Devido inexistncia de dados de trfego mensais e anuais, provenientes de uma

    serie histrica completa e recente para rodovias , nos arquivos do DNIT e DER/ES ,

    cabe adotar um valor para o FM comumente utilizado.

    d) Fator de Correo Anual

    De acordo com DNIT (2010), Fator de Correo Anual o fator final que corrige o

    efeito da sazonalidade e permite o ajuste dos dados obtidos, conforme a Equao 6.

    FMFSFDFA (6)

    Para a correo de sazonalidade dos volumes de trfego apurados nas pesquisas

    de campo, os valores dos FD e FS adotados foram obtidos dos resultados das

    Contagens Volumtricas e Classificatrias realizadas durante 7 (sete) dias, com

    durao de 24 horas, no posto P-12 (localizado no km 38,10 da ES-010). O clculo

    foi procedido com a utilizao de planilhas eletrnicas Microsoft EXCEL, para cada

  • 45

    sentido de trfego, para cada dia de Contagem Volumtrica e Classificatria, para

    cada tipo de veculo.

    Considerando o Fator de Correo Mensal, por falta absoluta de dados

    representativos, adotou-se para clculos FM = 1,000.

    3.1.4 DETERMINAO DO VOLUME MDIO DIRIO

    Este segmento caracterizado pelo grande volume de veculos de carga na

    composio do trfego, chegando a 50% do VMD total em alguns postos, devido aos

    diversos empreendimentos j instalados as margens da rodovia ES-010. Os veculos

    de carga que atendem a esses empreendimentos tm como rodovia principal de

    circulao para escoamento a BR-101, a qual acessam atravs da ES-257 e da ES-

    445, no sendo necessrio o deslocamento destes veculos nos outros segmentos

    da ES-010.

    A parcela de trfego Normal foi obtida dos resultados das Contagens Volumtricas

    e Classificatrias realizadas no ms de julho de 2012 no posto P-13, seo de

    trfego S-1 Nova Almeida, considerado mais representativo para o segmento em

    estudo, localizado no km 42 da rodovia ES-010.

    Para definio da parcela de trfego Gerado foram analisados diversos estudos de

    impacto de circulao, alm de informaes referentes movimentao de trfego,

    elaborados pelos principais empreendimentos que sero implantados / ampliados

    nas imediaes da interseo em estudo, a saber:

    - Estudo de impacto de vizinhana (Estaleiro Jurong) Aracruz;

    - Estudo de rotas e intervenes para adequao estrutural visando entrada

    de grandes equipamentos para o complexo gs qumico UFN-IV em

    Linhares/ES;

    - Terminal industrial IMETAME;

    - NUTRIPETRO;

    - Terminal Aquavirio de Barra do Riacho Transpetro (Petrobrs)

    - Projeto de expanso Portocel I e II; e,

    - Projeto Loteamento Loureiro.

  • 46

    O Volume Mdio Dirio Anual de Trfego - VMD, contemplando as parcelas de

    trfego Normal + Gerado, est apresentado no Quadro 6.

    QUADRO 6 - VOLUME MDIO DIRIO ANUAL DE TRFEGO - VMDAT Fonte: NICA Consultores de Engenharia Urbana, 2012.

  • 47

    3.1.4.1 COMPOSIO PERCENTUAL DO TRFEGO (ANO DE 2014)

    A Composio Percentual do Trfego para o ano de 2014 est apresentada a seguir

    na TABELA 3.

    TABELA 3 - COMPOSIO PERCENTUAL DO TRFEGO DA RODOVIA ES-010, NOVA ALMEIDA - VILA DO RIACHO

    Veculo VMDAT Percentual

    Moto 452 7,66 Passeio + Utilitrio 3206 54,37

    Coletivo 154 2,61 Carga 2085 35,36 Total 5897 100

    Fonte: nica Consultores de Engenharia Urbana, 2012.

    3.1.5 FATOR DE VECULO

    A fim dos resultados deste estudo, os fatores de veculos foram determinados

    pelos mtodos usuais de dimensionamento de pavimentos reconhecidos pelo DNIT,

    a saber: Pavimentos Novos / Reconstruo: Mtodo do USACE; e, Restaurao /

    Reforo do Pavimento: Mtodo do AASHTO.

    a) Os Fatores Equivalentes de Carga para cada tipo de eixo, foram calculados

    adotando-se as frmulas preconizadas pelas metodologias da USACE e da

    AASHTO, de acordo com as TABELAS 4 e 5:

    TABELA 4 - EQUAES DOS FEC DA USACE.

    Tipo de eixo Faixa de cargas (tf) FEC (P em tf)

    Dianteiros simples e traseiros simples

    0 8

    8

    Tandem-duplo 0 11

    11

    Tandem-triplo 0 18

    18

    Fonte: DNIT, 2006, modificada pelos autores.

  • 48

    TABELA 5 - EQUAES DOS FEC DA AASHTO

    Tipo de eixo FEC (P em tf)

    Simples de rodagem simples

    Simples de rodagem dupla

    Tandem-duplo

    Tandem-triplo

    Fonte: DNER, 1996, modificada pelos autores.

    b) Os valores dos Fatores de Veculo Individuais - FVI foram determinados

    considerando-se 100% da frota comercial carregada de acordo com as cargas

    mximas previstas pela Lei da Balana (Lei Federal 7.408 de 25/11/85), sem a

    tolerncia de 7,5% (Resoluo 104/99 de 21/12/1999 do CONTRAN), respeitando-se

    o limite mximo de 5,0% para o Peso Bruto Total PBT, vigente quando da

    elaborao do projeto.

    c) Os pesos mximos admitidos pela Lei da Balana, sem tolerncia, vigente

    quando da elaborao do projeto, so apresentados no QUADRO 7, para cada tipo

    de eixo.

    QUADRO 7- PESO MXIMO POR EIXO. Fonte: DNIT, 2012.

    O QUADRO 8 apresenta o Carregamento Mximo pela Lei da Balana adotado

    para os eixos-padro, considerando-se a tolerncia de 5% para o PBT.

  • 49

    QUADRO 8 - CARREGAMENTO DE EIXO ADOTADO PARA O CLCULO DOS FVI Fonte: NICA Consultores de Engenharia Urbana, 2012.

    d) O QUADRO 9, apresenta o Clculo dos Fatores de Veculos Individuais,

    considerando as equaes indicadas pelas TABELAS 4 e 5, em que se d a

    aplicao das Metodologias da USACE e da AASHTO.

    Ve

    culo

    tipo

    Mx

    .5%

    PB

    T7,

    5%

    Vaz

    ioM

    x.

    5% P

    BT

    7,5%

    V

    azio

    Mx

    .5%

    PB

    T7,

    5%

    Vaz

    ioM

    x.

    5% P

    BT

    7,5%

    V

    azio

    Mx

    .5%

    PB

    T7,

    5%

    Vaz

    ioM

    x.

    5% P

    BT

    7,5%

    V

    azio

    6,00

    06,

    000

    6,05

    02,

    100

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    503,

    200

    6,00

    06,

    000

    6,00

    02,

    100

    13,5

    0013

    ,500

    14,4

    753,

    200

    6,00

    06,

    000

    6,00

    01,

    750

    6,00

    06,

    000

    6,00

    01,

    750

    17,0

    0017

    ,000

    18,4

    508,

    200

    6,00

    06,

    000

    6,05

    03,

    300

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    506,

    900

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    100

    17,0

    0017

    ,000

    18,1

    508,

    200

    6,00

    06,

    000

    6,00

    01,

    750

    6,00

    06,

    000

    6,00

    01,

    750

    17,0

    0017

    ,000

    18,4

    508,

    200

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    300

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    504,

    700

    10,0

    0010

    ,000

    10,5

    503,

    400

    6,00

    06,

    000

    6,00

    04,

    400

    10,0

    0010

    ,000

    10,3

    755,

    200

    17,0

    0017

    ,000

    18,2

    755,

    300

    6,00

    06,

    000

    6,00

    04,

    400

    10,0

    0010

    ,000

    10,1

    624,

    800

    25,5

    0025

    ,500

    27,4

    135,

    700

    6,00

    06,

    000

    6,00

    04,

    600

    17,0

    0017

    ,000

    18,2

    757,

    200

    10,0

    0010

    ,000

    10,3

    753,

    400

    6,00

    06,

    000

    6,00

    04,

    600

    17,0

    0017

    ,000

    18,2

    757,

    200

    17,0

    0017

    ,000

    17,7

    255,

    300

    45,0

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    04,

    600

    17,0

    0016

    ,500

    16,5

    007,

    200

    25,5

    0024

    ,750

    24,7

    505,

    700

    48,5

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    000

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    504,

    500

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    502,

    000

    10,0

    0010

    ,000

    10,3

    002,

    000

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    000

    10,0

    0010

    ,000

    10,1

    254,

    500

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    502,

    000

    17,0

    0017

    ,000

    18,2

    753,

    100

    6,00

    06,

    000

    6,00

    02,

    600

    17,0

    0017

    ,000

    18,2

    755,

    700

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    502,

    000

    10,0

    0010

    ,000

    10,1

    252,

    000

    45,0

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    02,

    600

    17,0

    0016

    ,000

    16,0

    005,

    700

    10,0

    009,

    250

    9,25

    02,

    000

    17,0

    0016

    ,000

    16,0

    003,

    100

    50,0

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    300

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    506,

    900

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    502,

    500

    10,0

    0010

    ,000

    10,3

    002,

    500

    45,0

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    300

    10,0

    0010

    ,312

    10,3

    126,

    9000

    10,0

    0010

    ,312

    10,3

    122,

    2000

    10,0

    0010

    ,313

    10,3

    132,

    2000

    10,0

    0010

    ,313

    10,3

    132,

    2000

    46,0

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    100

    17,0

    0017

    ,000

    18,2

    758,

    200

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    502,

    500

    10,0

    0010

    ,000

    10,1

    252,

    500

    45,0

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    100

    17,0

    0015

    ,750

    15,7

    508,

    200

    10,0

    008,

    500

    8,50

    02,

    2000

    10,0

    008,

    500

    8,50

    02,

    2000

    10,0

    008,

    500

    8,50

    02,

    2000

    53,0

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    300

    10,0

    0010

    ,000

    10,1

    256,

    900

    10,0

    0010

    ,000

    10,7

    502,

    600

    17,0

    0017

    ,000

    18,2

    754,

    000

    45,0

    00

    6,00

    06,

    000

    6,00

    03,

    100

    17,0

    0016

    ,000

    16,0

    008,

    200

    10,0

    009,

    250

    9,25

    02,

    600

    17,0

    0016

    ,000

    16,0

    004,

    000

    50,0

    00

    6,00

    06,

    000

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    04,

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  • 50

    QUADRO 9 - CLCULO DOS FATORES DE VECULOS INDIVIDUAIS METODOLOGIAS DA

    USACE E AASHTO

    Fonte: NICA Consultores de Engenharia Urbana, 2012.

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