Projeto Estratégico: Gerir Ciclo de Vida de Produtos e Serviços

Subprojeto: Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços

Incorporação da Metodologia Stage-Gate à proposta de Novos Produtos e Serviços

Projeto Estratégico Institucional

Janeiro de 2009

Universidade do Sul de Santa Catarina

Universidade do Sul de Santa Catarina

Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços

Coordenação:

Ailton Nazareno SoaresValter Alves Schmitz Neto

Equipe:

Hércules Nunes de AraújoIngo Louis Hermann

Jorge Alexandre CardosoMarcelo Miguel

Milene Kindermann

Universidade do Sul de Santa Catarina

Os objetivos desta complementação passaram a ser a identificação da compatibilidade desta metodologia (Stage-Gate), originariamente destinada à indústria de bens manufaturados, com a proposta de metodologia de desenvolvimento de novos produtos e serviços apresentada pelo grupo, bem como a indicação de como poderá funcionar a metodologia dentro do organograma institucional já existente.

A partir do novo objetivo direcionado pela alta gestão, o grupo reuniu-se para conhecer a metodologia indicada (primeiro momento) e para propor a sua adaptação às necessidades/possibilidades da Unisul (segundo momento), cujo resultado de trabalho ora se apresenta.

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A Metodologia Stage-Gate é uma abordagem macro que pode ser usada no processo de desenvolvimento de novos produtos.

Esse modelo divide o desenvolvimento de novos produtos (indústria de manufatura) em estágios, onde cada etapa é composta por um conjunto de atividades multifuncionais e paralelas.

O método consiste em controlar o processo em etapas pré-determinadas, as quais são chamadas de estágios (stage). Cada estágio consiste em determinadas atividades que devem ser analisadas pela gerência e só depois de aprovadas devem prosseguir para o estágio posterior (gate).

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Para dar suporte e ajudar no processo de tomada de decisão em relação aos novos produtos e serviços que a Universidade vai oferecer, buscou-se aliar a Metodologia Stage-Gate à proposta apresentada pelo Grupo de Novos Produtos e Serviços da UNISUL, com as devidas adequações.

A figura a seguir apresenta, de forma gráfica, o processo de desenvolvimento de novos produtos através da Metodologia Stage-Gate. Pode-se observar os estágios e as portas, que são os pontos de decisão da metodologia.

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G1 G2Geraçãode idéias

Projetopreliminar Implantação Lançamento

Pré-Proposta Desenvolvimento

G3

Pós-desen-volvimento

Modelo Stage-Gate adaptado para a proposta UNISUL de Novos Produtos e Serviços

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Fase I – Pré-Proposta

a) Geração de Idéias

Nesta etapa deve-se fazer um levantamento das possibilidades de produção e oferecimento de novos produtos e serviços ou melhoria de um produto/serviço já oferecido pela instituição.

b) Ponto de Decisão (G1)

Neste ponto será decidido sobre o nascimento ou não do projeto. Os critérios a serem considerados são: alinhamento estratégico com o PPI, área foco institucional, competências instaladas na universidade, viabilidade do projeto e importância para a instituição.

Roteiro de Análise

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c) Projeto Preliminar

Este estágio deve levar em consideração os méritos técnicos e de mercado do novo P&S em estudo. Aqui se faz uma análise preliminar tendo como objetivo conhecer o potencial de mercado. O objetivo é detalhar informações quanto ao tamanho e potencial do mercado, além da aceitação do novo P&S. Paralelamente deve-se realizar uma avaliação técnica objetivando conhecer a viabilidade de desenvolvimento do novo P&S, além dos custos e tempo para execução. Deve-se utilizar a metodologia sugerida para desenvolvimento de novos P&S.

d) Ponto de Decisão (G2)

Aqui o projeto é reavaliado levando em consideração todos os pontos já analisados no portão anterior. Se a decisão for de continuar o projeto, entra para uma fase de maiores investimentos, ou seja, este é o ponto de decisão final antes do estágio de desenvolvimento.

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Fase II – Desenvolvimento

a) Implantação

Este estágio será do desenvolvimento do produto, ou seja, aqui acontecerão todos os esforços para a preparação do novo produto. Paralelamente a isso, recomenda-se fazer os testes do novo P&S, além do planejamento de marketing e do desenvolvimento dos processos de elaboração.

b) Ponto de Decisão (G3)

O trabalho de desenvolvimento é revisado e certificado garantindo que o projeto atingiu o nível de qualidade desejado. Neste estágio deve-se avaliar a viabilidade global do projeto, no que diz respeito ao processo, produto e questões econômicas. Este ponto abre para o oferecimento total do novo P&S.

c) Lançamento

Aqui acontece a implementação do plano de marketing para oferecimento do novo P&S para o mercado em questão. O P&S passa a ser oferecido pela instituição.

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Fase III – Pós-Proposta

a) Pós-Desenvolvimento

Neste estágio o projeto deve ser encerrado e o novo P&S incorpora-se ao portfólio da universidade. Nesta fase deve-se fazer uma revisão crítica do P&S, revisando seu desempenho.

A continuidade de produção e oferecimento deve ser analisada ao longo do tempo, cabendo ainda a identificação do momento de descontinuidade, ou seja, deixar de oferecer o P&S.

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Projeto Piloto

Tecnologia da SaúdeCIM – Centro de Informação de Medicamentos

SAF – Serviço de Atenção Farmacêutica

Desenvolvimento SustentávelProjeto de tratamento de efluentes

Aplicação do roteiro para os produtos estudados:

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Deve-se levar em consideração que a Metodologia Stage-Gate foi estudada por Robert G. Cooper e aplicada no desenvolvimento de novos produtos, ou seja, para produtos da indústria de manufatura.

Porém para este trabalho fez-se uma adaptação, além dos produtos, a metodologia analisa os novos serviços que a Universidade pode oferecer.

A vantagem de incorporação da proposta reside no fato de ficar mais claro para os gestores, tomadores de decisão, as várias fases de estudo e desenvolvimento de um novo produto ou serviço a ser oferecido pela instituição.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A metodologia auxilia na tomada de decisão entre as várias fases de desenvolvimento de um novo P&S evitando investimentos desnecessários.

Porém, diversos profissionais declaram que um ponto negativo da metodologia está no fato das atividades se desenvolverem em seqüência, ou seja, um após outro, segundo eles o desenvolvimento de produtos deve acontecer através de eventos paralelos.

A implantação da metodologia não importa em criação de novos setores, mas em formação de equipes preparadas para o desenvolvimento destas atividades dentro ou fora dos setores já existentes. Importa em qualificar pessoas e em utilizar as pessoas que já estão na casa, devidamente qualificadas, mas que não atuam no setor, como professores ou técnicos com formação nas áreas necessárias.