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Creche e Jardim-de-infância da A.H.B.V. da Trofa Rua Defensores da Barca nº 60 S. Martinho de Bougado – Finzes – Trofa cji.ahbvtrofa.pt
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Projeto Educativo de Estabelecimento
(P.E.E 2017 - 2019)
Educar é acreditar perpetuar os nossos Valores Maiores
Liberdade, Tolerância, Solidariedade, Trabalho, Respeito, Lealdade.
Apresentação
Creche e Jardim de Infância da Associação
Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa
(Centro Infantil de Bougado)
Funciona desde junho de 1991 sob a responsabilidade
administrativa da direção da A.H.B.V. da Trofa.
O edifício, construído de raiz para o fim a que se
destina, localiza-se numa das margens do rio Ave e na confluência de dois concelhos
e distritos, respetivamente: Trofa - distrito do Porto e Vila Nova de Famalicão -
distrito de Braga. O concelho tem forte predominância industrial, sendo, também
considerável a sua mancha agrícola e florestal.
A creche destina-se a crianças entre os 4 meses e a idade de frequência do ensino pré-
escolar e capacidade de resposta para 40 crianças.
O jardim-de-infância, com lotação de 69 lugares, destina-se ao ensino pré-escolar
destinado às crianças entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico.
A instituição é detentora de acordo de cooperação que estabelece a comparticipação
financeira do estado a este equipamento.
A cada uma das valências corresponde um regulamento interno de funcionamento.
Funciona de segunda a sexta (07.30h – 19.00h). Encerra em agosto e feriados.
Recursos humanos
Grupos de referência
Quadro docente, permanente (com certificação própria para o exercício das funções)
1 Elemento na função de diretora Técnica/Pedagógica (comum às valências)
2 Elementos em valência de creche
3 Elementos em valência de jardim-de-infância (ensino pré-escolar)
Quadro de apoio educativo
8 Ajudantes de ação educativa: (4 em creche; 4 em jardim-de-infância)
Quadro de serviços gerais
5 Elementos (comuns às duas valências):
1 Cozinheira
3 Ajudantes de serviços gerais
1 Escriturária administrativa
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Introdução
A elaboração deste projeto tem, na essência, o desejo de conceber um escrito capaz de traduzir, para todos quantos nos procuram conhecer, a razão de Sermos Escola.
Percebemos a importância de transmitir a essência das nossas motivações,
esclarecer quanto às premissas onde se alicerçam as nossas práticas educativas
e colocar em partilha os objetivos que perseguimos.
Pretendemos que este escrito seja mais que mero carimbo. Pretendemo-lo como identificador da nossa essência.
Sem outra intensão que não seja identificarmo-nos e partilhar das nossas
motivações, convicções e filosofia de estilo, colocamos ao alcance dos que
analisarem este documento aspetos e conteúdos que consideramos capazes de sustentar a razão da nossa orientação pedagógica bem como das nossas linhas
de ação metodológica.
Considerações e fundamentos
Dada a importância capital que atribuímos à primeira infância tomamo-la como base de todas as aprendizagens. Estudos demonstram que a qualidade de vida
de uma criança entre o nascimento e os seis anos de idade podem determinar as contribuições que ela trará à sociedade quando adulta. Se este período incluir
suporte capaz para o crescimento cognitivo, o desenvolvimento da linguagem, das habilidades motoras adaptativas e dos aspetos sócio emocionais
competentes, a criança aportará a novos desafios com perspetivas de ser bem-
sucedida e ter relações sociais fortalecidas.
Importância na Formação do Cidadão Crítico/Reflexivo
É esta uma etapa educacional de alto valor, uma vez que durante esta fase da vida é formado o carácter da
criança, determinando fatores que influenciarão no resultado do adulto em que se tornará.
As primeiras experiências são as que marcam profundamente o indivíduo, e quando positivas,
tendem a reforçar, ao longo da vida, as posturas de autoconfiança, de cooperação, solidariedade, responsabilidade. Nesta fase a
capacidade de aprendizagem da criança é elevada, bem como a sua recetividade ao conhecimento. As vivências educacionais da criança farão parte integrante da
sua história pelo que a qualidade e o ajuste equilibrado de desafios e oportunidades influenciará o seu desenvolvimento cognitivo, motor, social e
emocional.
Se a ciência mostra que o período que vai da gestação até o sexto ano de vida é o mais importante na organização das bases para as competências e habilidades
desenvolvidas ao longo da existência humana, prova-se que a etapa educacional referente a essa faixa etária é imprescindível para o seu desenvolvimento.
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Todavia, surge a seguinte reflexão: a educação de infância pode realmente contribuir na formação de um cidadão crítico e reflexivo, cognitiva e socialmente?
Estamos, disso, persuadidos.
Experiências Fundamentais ao Desenvolvimento
Brincar É… Aprender! O brincar exige participação e ajuste, com ou sem o brinquedo, sendo uma forma
de desenvolver a capacidade de manter-se ativo e participante. Tem a vantagem de proporcionar
alegria e divertimento, sendo impulso no desenvolvimento da criatividade, na competência
intelectual, na força e na estabilidade emocional, sustentado pela alegria e prazer. A criança cria e/ou reproduz situações
quotidianas, o que colabora na construção da sua identidade, da imagem de si mesma e do mundo que a cerca. Todos que brincam tendem a ter uma infância
mais feliz e a tornar-se em adultos mais equilibrados física e emocionalmente,
superando com maior facilidade os problemas do dia-a-dia.
Autonomia Como Condição. A obtenção da autonomia é um dos objetivos
primordiais da educação, é um processo contínuo no qual se incentiva a criança
aos cuidados com o corpo, a organização de seus materiais, a colaboração na
organização dos espaços, a alimentação, a adesão de hábitos saudáveis, a
responsabilidade, a construção autónoma das atividades, exposição de ideias e
pensamentos, à observação de causa e consequência das escolhas e atitudes;
desenvolvimento do senso crítico/reflexivo e a autoconfiança.
A autonomia é essencial à vida. O homem, cidadão e sujeito ativo da
comunidade, precisa ser capaz de se governar a si mesmo, de se adaptar a
novos desafios, visando o seu próprio bem-estar e o do outro, podendo agir com
segurança e eficácia, na busca e conquista dos seus sonhos e realização pessoal.
Porquê da Psicomotricidade
O movimento é a forma que as crianças utilizam para se conhecer a si e ao
mundo. É através da ação sobre o espaço e os materiais, usando o seu corpo
como principal instrumento, que encontram competências para atuar,
capazmente, no meio em que vivem. Desenvolvem o toque, a segurança, a ação
motriz, o controle sobre os braços, controle de pernas e movimentos em geral,
adquirem o conceito de direção, de posição no espaço, de velocidade, da força,
etc.
O desenvolvimento motor toma duas designações:
Atividade Motora Ampla Ação Motriz Fina
Correr, pular trepar, dançar,
escorregar, cair e erguer-se, rolar…
Desenhar, encaixar,
desenroscar, unir
pontas, cortar,
dominar o traçado,
seguir coordenadas,
entrelaçar, etc.
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São este tipo de atividades que vão permitir que o cérebro receba a informação
que precisa para a sua maturação e desenvolvimento na área correspondente.
O Porquê Das Artes
As experiências com música e as artes plásticas têm papel primordial na
formação do pensamento simbólico. Ambas exercem forte influência no
desenvolvimento da criatividade e da imaginação.
O Porquê da “Leitura e Escrita”. É por intermédio
destes recursos que se dá o acesso ao vasto universo da comunicação escrita. Nesta área
procuramos desenvolver laços afetivos com a
comunicação escrita meio pelo qual se alcançam outros universos de conhecimento. É um modo
facilitador do domínio da linguagem.
Linguagem e fala são complementares mas não são a mesma coisa. A linguagem é comunicação, a fala é a produção de sons (palavras que traduzem linguagem).
Comunicamos através do movimento, das expressões, do comportamento, pela arte (que produz sentimentos e interpreta emoções e pensamentos), pela palavra
falada ou escrita. Para que haja comunicação é necessário que o cérebro desenvolva a sua
capacidade para interpretar. Não há comunicação sem entendimento, não há
linguagem sem mensagem. Não entramos em relação uns com os outros sem
entendermos e sabermos interpretar códigos.
Falar pode ser apenas um ato motor, para se converter em linguagem é preciso
intenção comunicativa e comunicar é ser capaz de usar múltiplas e diferenciadas áreas cerebrais. A comunicação precisa da compreensão.
Porquê das Relações Sociais/Afetivas
Com propósito educativo estimulamos capacidades
providenciando o desenvolvimento de competências,
proporcionando relações sociais e afetivas, complementando a
família.
O afeto é condição de base ao desenvolvimento sadio, a primeira
emoção e a mais duradoura, trata-se do vínculo estabelecido com outras
pessoas, tornando-se mais significativas as advindas daquelas que proporcionem
segurança, satisfação e alegria. Portanto, a biografia humana é definida, pelas
sucessões de vínculos emocionais estabelecidos ou perdidos.
Muitas emoções como: ciúme, medo, tristeza, tédio, ansiedade e estranheza, apresentam-se desde a primeira infância, podendo levar a criança a reagir de
maneira agressiva, apática ou exibicionista, cabendo então aos educadores interferir nesses conflitos, através de trabalho em grupo, estabelecimento de
regras, respeito ao próximo, imposição de limites; proporcionando momentos onde as crianças aprendam a esperar a sua vez, a dividir e a lidar com as
diferenças, percebendo-se membro de uma sociedade onde nem sempre ela será considerada o centro das atenções.
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Um significado construído sobre a educação da primeira infância
“Tudo que eu precisava, mesmo, saber sobre como viver, o que fazer e como ser aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais
alta, no último ano de um curso superior, mas sim no tanque de areia do pátio da escolinha.”
Robert Fulghum
Dividir tudo com os companheiros;
Jogar conforme as regras do jogo;
Não bater em ninguém;
Guardar as coisas onde as tivesse encontrado;
Arrumar a desarrumação feita por mim;
Não tocar no que não é meu;
Pedir desculpas quando magoasse alguém;
Lavar as mãos antes de comer;
Descarregar o autoclismo depois de usar a sanita;
Fazer de tudo um pouco; estudar, pensar, desenhar e pintar, cantar e
dançar, brincar e trabalhar, de tudo um pouco, todos os dias;
Tirar uma soneca todas as tardes;
Ao sair pelo mundo, ter cuidado com o trânsito, saber dar a mão e ter
amigos; peixinhos dourados, porquinhos-da-Índia, esquilos, hamsters e até
a sementinha no copinho de plástico, tudo isso morre, nós também;
Lembrar livros e histórias infantis e de uma das primeiras palavras
aprendidas, a mais importante de todas, Olha!
Se estes itens, citados, forem aplicados na vida adulta,
no convívio quotidiano, a sociedade será mais humana e melhor.
Aprender a compartilhar as coisas que se sabe e que se têm é fundamental para as atividades e o convívio
em grupo, seja nessa ou noutras fases escolares, seja na carreira profissional.
Jogar com as regras também é imprescindível para viver como cidadão participativo e consciente.
Arrumar o que se desarruma; Não tocar nos pertences dos outros;
Cuidar da sua higiene e dos ambientes coletivos demonstram respeito e
pretendem gerar respeito. Quanto à soneca da tarde a própria ciência a indica como um meio de prevenção
de doenças e acidentes no trabalho. Experimentar as mais diversas atividades intelectuais também aparece em
pesquisas médico-científicas como fator considerável para um desenvolvimento mais completo da mente, do corpo e como facilitador das escolhas profissionais.
A apresentação de alguns processos complexos do ciclo da vida para as crianças pequenas além de alimentar a sua curiosidade e satisfazer a fase dos "porquês"
ajuda a explicar-lhes situações alheias à sua vontade e, consequentemente, a lidar com as surpresas e frustrações que por certo acontecerão.
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Modos de ser Educação
“O homem segue o caminho traçado enquanto menino!”
O período entre os 0 e os 6 anos, contribui, sem dúvida, na formação do indivíduo, e por isso a importância de uma estrutura de qualidade para suportar
toda uma existência. Não há outro tempo para formar os Valores, é este o único tempo para lhe dar forma, e é muito curto para lhe desperdiçar um único dia.
Com a consciência de que podemos fazer a diferença, o nosso objetivo primeiro é, consequentemente, formar a criança para que prossiga caminho construindo
um mundo onde todos, em paz e felicidade, possam coexistir.
Uma vez entendido o verdadeiro sentido desta fase do desenvolvimento, a Escola, enquanto obreira, deve deitar mão de modelos capazes de educar as
crianças de hoje, não persistindo na insistência de impor ao presente modelos que serviram ao passado.
Há sempre uma época de renovação e a renovação só se faz com modelos renovados.
“Habilitar” hoje, neste tempo em que tudo se substitui a uma velocidade vertiginosa, com modelos, estáticos, do passado é travar o futuro, é não querer
ver que já nada é exatamente igual ao que já foi.
Persistir em repetir modelos arcaicos é, admitamos, armadilhar o futuro da
criança, é criar uma “cadeia de grades” onde lhe aprisionamos o crescer. Teimar em negar progresso “construindo para trás” é retirar sentido à educação e sem
sentido apaga-se.
É urgente gerarmos e realizarmos planos educacionais capazes de responder à realidade da vida e do mundo que nos cerca.
Só conhecendo a realidade projetaremos educação com futuro. As instituições de educação e ensino serão então valorizadas, os seus profissionais respeitados
porque aceites como indispensáveis. Se dermos sentido à Escola a escola tomará o seu sentido.
Precisamos de investir na formação de Mentes que Pensam; Mentes que se Interrogam;
Mentes que “Brilhem”!
A escola só existe porque é preciso aprender a viver no hoje para o amanhã.
Escola que Educa é tempo presente. Registo de Passado é missão de museu!
Os Princípios Que Nos Orientam
Com base nos valores humanistas, entendemos a educação numa dimensão holística e não
confinada a modelos de ensino que olham sobremaneira para o desempenho intelectual do
individuo em detrimento do seu desenvolvimento global.
o Proclamamos Valores de tolerância, respeito pelo outro e pela sua diferença.
o Valorizamos o sentido da cidadania assumida, conscientemente, por todos.
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o Promovemos medidas de sustentabilidade no uso e cuidado dos recursos que se encontram ao nosso dispor e que são de responsabilidade coletiva.
Num mundo cada vez mais desigual é imperativo que cuidemos da “casa comum” e a tornemos acessível a todos.
o Preservar a natureza e o meio ambiente, educar para práticas racionais de utilização, consciencializar para a importância de suster a fúria do
consumo, contrariar a desumana realidade de, “pelo esbanjamento de tantos, determinarmos a carência e a fome de muitos”.
o Apresentamo-nos defensores da individualidade e diferença de cada um sem que isso signifique negar um espírito de grupo, de familiaridade, de
comunhão, onde todos exerçam a sua liberdade com responsabilidade. o Preconizamos um todo global harmónico com consciência social.
o Apresentamo-nos defensores da diferença num quadro do respeito pelos que igualmente respeitadores pensam e agem de forma diferente.
Valorizamo-la, sabendo que é pela troca de conhecimentos diversos que
nos complementamos e enriquecemos. o Fomentamos a troca de experiências e conhecimento. Abertos ao mundo, o
efeito gerou a troca de culturas, outros conceitos, com os quais podemos e devemos enriquecer o nosso património individual e coletivo.
o Damos especial atenção às nossas tradições culturais, respeitando-as, observando-as, preservando-as e valorizando-as. Os valores culturais são
caraterizadores da sociedade, são eles que nos dão identidade, cunho e referência.
A Família E O Seu Dever De Educar
Defendemos a complementaridade dos agentes educativos
– família-meio envolvente-comunidade educativa e cultural próxima, partilhando de Princípios e Valores que dirigimos
à educação e que são por todos tomados como alicerces estruturantes para o equilíbrio da pessoa nas suas
componentes: afetiva, moral, social, intelectual e
caraterial.
A escolha, pela Creche e Jardim de Infância da A.H.B.V. da
Trofa, como parceira na tarefa de educar, deve resultar de consciente identificação com os Valores e a aceitação das metodologias de ação
apresentadas neste projeto educativo. A educação assumimo-la como uma estratégia de partilha entre a escola e a
família. Jamais se fale da escola como, algo que ela não é nem pode ser, resposta
imposta pela falta de tempo dos pais, um espaço onde os meninos não fazem o que querem, onde os adultos são carrascos punidores e os colegas são sempre os
maus que é preciso vencer.
As famílias são facilitadores ou comprometedores da educação que a escola se propõe oferecer dependendo das atitudes que venham a tomar, defendendo ou
violando os princípios que aqui lhes são apresentados.
O processo de desenvolvimento da criança, gerado pela realização de
aprendizagens e apropriação de competências, está intimamente dependente da maneira como a família olha, entende, e trata a escola e os seus agentes.
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A única atitude, válida e consciente, é analisar o projeto educativo que a escola lhe propõe e ser consequente com a sua aceitação (respeitando-o e nele
tomando parte) ou rejeitando-o (não aderindo ou desvinculando-se a qualquer momento de seguir as suas orientações).
Em escola, quem e como…?
Partimos de uma visão de conjunto, sem esquecer que cada elemento, da vasta equipa de ação, tem a sua
especificidade de atribuições e competências, não consideramos hierarquias no que respeita ao “fazer
educação” de uns pelos outros. Como na família, todos os elementos têm o seu papel e devem funcionar em
equilíbrio e interdependência. Cada colaborador da escola
tem atribuições específicas dento do quadro organizativo. Responder, primeiramente, às necessidades da criança
sobrepõe-se a qualquer atribuição pré estabelecida.
O relacionamento das crianças com os adultos é feito de maneira informal.
Têm em cada adulto um companheiro mais crescido a quem podem recorrer, um elemento de segurança em quem aprendem a confiar. Os adultos são modelo de
referência e de todos se espera que estejam ao nível da sua responsabilidade educativa.
Todos os adultos devem comportar-se adequando as suas posturas às
circunstâncias, para que a criança perceba que há diferentes formas de estabelecer a relação social.
A principal norma de conduta a ser respeitada pelos adultos é usar de educação.
Os docentes respondem, necessariamente, pela aplicação dos conteúdos pedagógicos e programáticos que estão na base das orientações metodológicas e
técnicas. Compete-lhes desenvolver a sua atividade com desvelo, numa postura coerente com os objetivos do projeto educativo, evidenciando capacidade para o
diálogo, a inovação, a crítica, determinados à permanente busca de caminhos para o conhecimento.
Creche Na creche se cresce!
O conhecimento acontece da ação concreta para o conceito abstrato e não na forma inversa. Contrariar esta natureza é como pretender que se domine o
cosmos sem se entender o planeta que habitamos.
A Creche, constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu círculo familiar, onde irá ser integrada e no qual se
pretende que venha a desenvolver determinadas competências e capacidades.
Nos primeiros anos, a tónica é colocada no desenvolvimento e estimulação atempada da psicomotricidade e de competências sensoriais, que constituem o
âmago da evolução das capacidades intelectuais. As aptidões específicas de cada um edificam-se no uso da relação interpessoal, na tomada dos afetos numa base
socializante.
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Currículo de Orientação Cognitiva: fundamenta-se nas teorias de desenvolvimento de Piaget e enquadra-se numa pedagogia ativa.
A criança, como construtora do seu conhecimento, aprende fazendo.
Metodologia, de Referência à Creche Metodologia Ativa (High/Scope)
o A aprendizagem é realizada pela ação e vivência de múltiplas experiências
significativas.
o Tudo tem de ser pensado para a prática.
o Define-se uma rotina diária constante, estável e previsível.
o Os afetos são suporte ao desenvolvimento.
Objetivos da Creche:
o Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado
familiar;
o Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades
em todo o processo evolutivo da criança;
o Assegurar um atendimento individualizado em função das necessidades
específicas de cada criança;
o Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco/perigo, assegurando o encaminhamento mais
adequado;
o Proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança, num ambiente de segurança física e afetiva;
o Promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade.
Cuidados e Atendimento Garantimos a satisfação dos cuidados básicos, alimentação, higiene e repouso.
Reunimos condições, materiais e organizacionais, para proporcionar à criança bem-estar emocional que a disponha a envolver-se em diferentes atividades e
situações, acontecendo desenvolvimento e aprendizagens. Realizamos e implementamos estratégias para que sejam garantidas às crianças, dentro das
suas rotinas, as experiências capazes de promoverem o seu desenvolvimento integral.
o Incentivam-se hábitos de colaboração; o Incentiva-se a partilha (logo que se entenda razoável);
o Fomenta-se a autonomia.
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Jardim de Infância <missão> O Jardim-de-infância tem por missão proporcionar uma integração social harmoniosa e equilibrada, livre de pressões, fomentando o desenvolvimento
integral da criança.
O ensino pré-escolar destina-se a crianças entre os 3 e os 6 anos de idade e as
áreas de desenvolvimento curricular são transversais a todas elas. A resposta e o domínio dos objetivos faz-se de forma única por cada criança. As
conquistas de competências não estão confinadas a mera condição de se ser mais velho ou mais novo.
A aprendizagem é uma conquista diária que se faz através das brincadeiras, da
exploração de todos os sentidos e da aquisição de novas experiências.
Áreas de conteúdo pré-escolar Referência a objetivos:
Formação Pessoal E Social o Promover a independência;
o Educar para os Valores; o Desenvolver o espírito crítico tendente à
obtenção da autonomia; o Desenvolver a identidade;
o Educar para a multiculturalidade; o Educar na, e para, a cidadania.
Expressão E Comunicação
o Estimular e desenvolver meios de expressão e comunicação (motora, musical, dramática, plástica, verbal);
o Incrementar e desenvolver relações concretas no domínio do conhecimento. Conceitos matemáticos: classificações, organizações,
noção de tempo e espaço, o número e suas implicações; o Implementação de atividades que envolvem a implicação do
movimento coordenado com o esquema de processamento mental para a descodificação de sensações e informações que dentro das variáveis
propriocetivas (sentidos) possibilitam o conhecimento através das operações concretas.
Área De Conhecimento Do Mundo o Desenvolver a curiosidade natural das crianças pelo mundo que as
rodeia (é pela observação do fenómenos vivenciados na ação concreta, pois é este o tipo de pensamento na criança desta idade, que se
pretende produzir, nesta, o desejo de avançar no caminho de questões,
deduções e conclusões que levam ao conhecimento e, no futuro próximo à apropriação e domínio do pensamento abstrato).
o Potenciar momentos de descoberta sobre saberes científicos.
O Agir, Espaços e Disposições funcionais
A estrutura organizativa do espaço, tempo e modo de aprender, concebe-se para promover a ação ativa dos alunos tendo como intencionalidade a participação
efetiva do individual no coletivo por forma a construir o saber apoiado pelas
competências e potencialidades a que cada um vai aportando a todo o momento.
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O espaço é da responsabilidade de todos, usado por todos e cada um conforme a necessidade, numa lógica racional de utilizar, apenas, o que nos faz falta.
Partilhamo-lo com o sentido de vida em comunidade familiar.
A escola conta com múltiplos espaços de ação, espaços de vida social organizada,
sendo da responsabilidade de todos. Apresentam-se capazes de proporcionar desafios, experiências de aprendizagem.
As atividades desenvolvem-se em ambientes preparados que respondem por áreas, em interior e exterior, onde as crianças podem fazer as suas descobertas
no movimento de fazer acontecer!
A interajuda “figura que sustenta”.
Cada um é chamado a dar o seu contributo, pelo que sabe, pelo que pode e pelo que lhe compete, após ter decidido comprometer-se.
O Jardim-de-infância é formado, no seu todo, pelo “Grupo de Acolhimento” O “Grupo de Acolhimento “divide-se em “Grupos de Referência” e cada grupo de
referência se forma no princípio de melhor servir todos e cada um. Todos os alunos assumem papel em subgrupos designados “Grupos de Responsabilidade”
estes têm a seu cargo tarefas que se prendem com o funcionamento e organização de espaços como seja:
Biblioteca - cuidado e organização de livros; dinamização de eventos; organização de “hora de conto”; levantamento de necessidades e reparação de
livros; elaboração de placar de deveres e direitos dos utilizadores.
Refeitório - disposição de mesas e cadeiras para refeição, organização e ornamentação do espaço; decoração em eventos; gestão do placar de deveres e
direitos, etc. Jardins e Reciclagem – limpeza e cuidado dos espaços verdes; embelezamento
e manutenção dos canteiros; recolha e seriação de material reutilizável; elaboração de trabalhos de sensibilização /3Rs/.
Horta- plantios, colheitas; cuidado e reprodução de plantas. Quinta – cuidado e atendimento à reprodução animal;
A criança que se desenvolve globalmente tem direito a: Aprender a aprender.
Entender-se como parte de um todo, desencadear comportamentos de bem-estar coletivo, formando consciência cívica (de vida em grupo
organizado). Apoiar os que precisam dispondo-se a “dar” o seu contributo;
Eleger das tarefas de execução coletiva e tomar nelas parte responsável;
Valorizar a diversidade de conceitos, no agir, no pensar e no fazer; Respeitar e cuidar de animais e plantas;
Cuidar de espaços e utensílios; Tratar com cuidado ecológicos os recursos e os resíduos;
Apropriar-se e usar das referências culturais que lhe são próprias por forma e valorizar a sua identidade cultural;
Usar de postura crítica e da necessária competência de agir conforme ao que defende (desenvolvendo a coerência);
Agir em equilíbrio entre o prazer, o dever e a necessidade.
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Tendo consciência de que o mundo que nos acolhe responde aos cuidados que
com ele tomamos, é nossa responsabilidade ter uma ação,
permanentemente, sensibilizadora e coerente na defesa e preservação do meio
ambiente. Reciclar, reutilizar e reduzir ao estritamente necessário, tudo o que
consumimos, é condição para que se passe das intenções aos atos de cuidar da “Casa Coletiva”. Cuidar do planeta é cuidar de nós!
“Escola não é um tempo definido por afazeres de caráter instrutivo, Escola, é um modo de estar e de
ser em todo o tempo” Adelaide Pires (Diretora Técnica e Pedagógica)
Assim entendemos educar, ajudando à construção do ser social cívico, revelador da necessária conduta democrática e
responsável que a nossa sociedade necessita e reclama.
Em cada tempo e situação a criança é chamada à inclusão social. Neste relacionamento social estarão presentes atitudes, vontades, conceitos, saberes,
competências, sonhos, etc.
É pela comunhão das vontades, da partilha de conceitos, da divisão de saberes, do assumir competências e no respeito pela diversidade, que se constrói a noção
de direito e dever, se promove a responsabilidade e se estruturam posturas de agir fundadas nos valores que, como Escola, preconizamos e é nossa missão
construir. Aprender a escolher é algo que se processa na colaboração que os Orientadores Educativos (professores e educadores de infância) oferecem.
Decidir em liberdade, ainda que orientada por regras e apoios que nesta fase do desenvolvimento se impõem,
Aprender a fazer o seu próprio caminho. As conquistas são fruto de projetos. Os projetos são esquemas pensados e organizados para um fim.
O trabalho estruturado e organizado permite atingir objetivos, e o trabalho em grupo permite chegar mais longe…!
“A livre escolha é um ato que traduz respeito e transmite responsabilidade.” “Conquistar é: querer com vontade, encarar desafios e trabalhar para alcançar
objetivos”. Adelaide Pires (Diretora Técnica e Pedagógica)
Reservamos para a criança a condição, privilegiada, de receber dos adultos a
atenção e os cuidados necessários para que viva em clima de segurança e estímulo. Dos pares receberá a colaboração possível.
A Organização e os Orientadores Educativos
O “Orientador Delegado” responde, em escola, como
representante da criança no processo de ensino/aprendizagem, orienta o aluno e é o principal promotor da relação da escola
com a família.
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Os orientadores apresentam-se disponíveis e atuantes para todas as crianças, respondem em coletivo por todas e cada uma. Cumpre-lhes assumir, em teia,
responsabilidades partilhadas, potenciar o desenvolvimento integral da criança, com respeito, dedicação e competência.
Providenciarão para cada criança estímulos desafiadores do seu desenvolvimento integral, críticos sistemáticos, questionando e procurando os porquês de tudo
quanto propõem, dirigem e sustentam.
O papel do orientador, nas suas intervenções, é o de estimular, observar e mediar, criando situações de aprendizagem significativa. É fundamental que este
saiba produzir perguntas pertinentes que façam os alunos pensarem a respeito
do conhecimento que se espera construir, pois uma das tarefas do orientador é, não só, fazer o aluno pensar, mas acima de tudo ensiná-lo a pensar certo.
“As posturas e atitudes dos orientadores educativos devem evidenciar a necessária segurança, sem certezas; a firmeza nas orientações sem prepotência; a força inspiradora sem autoritarismo e, sobretudo, deverão evidenciar a postura
de permanente aprendiz em que todos, para o sucesso, nos devemos tornar ou manter.
Adelaide Pires (Diretora Técnica e Pedagógica)
Adultos e crianças - seres humanos que se influenciam.
Todos os adultos são para a criança fonte, na qual ela pode beber. É da maior importância que nos reconheçamos nesse papel com a devida responsabilidade
de ser “cristalinos” entendendo que a missão é de ajudar a ver e não a mostrar o que vemos e como vemos.
Os medos são o processo de confrontação com a superação e assim deverão ser
exercitados. Adelaide Pires (Diretora Técnica e Pedagógica)
Modelos Pedagógicos de Suporte à Prática Educativa
MEM - Movimento da Escola Moderna Característica Básica do Modelo Pedagógico
Estruturas de Cooperação Educativa, em que o sucesso de um aluno contribui para o sucesso do conjunto.
Circuitos de Comunicação, em que a matriz comunicativa permite aceder à informação do que cada um produz.
Participação democrática direta, em que as atitudes, valores, competências sociais e éticas que a democracia integra, se constroem quando alunos e
orientadores experienciam em conjunto e desenvolvem a própria
democracia.
P.P - Pedagogia de Projeto
A Metodologia assenta no desenvolvimento de projetos: Parte de motivações concretas, e pressupõe um plano de ação pré definido.
É uma metodologia de trabalho educacional que tem por objetivo organizar a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente definidas, de
forma coletiva, entre a criança (aluno) e o adulto (educador). O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia
de trabalho destinada a dar vida ao conteúdo. Significa acabar com o paradigma
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do professor tradicional que decide e define ele mesmo o conteúdo e as tarefas a serem desenvolvidas, valorizando o que os alunos já sabem ou respeitando o que
desejam aprender naquele momento. A atividade do sujeito aprendiz é determinante na construção do seu saber
operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor.
Assenta num plano flexível e aberto, que deverá potenciar a autonomia, antes de tudo, a resiliência, a exercitação de um conjunto de domínios, pré adquiridos,
sustentados nas inteligências básicas que possua expandindo outros potenciais inteligentes através do desafio especulativo/criativo que conduzem a novos
conhecimentos e a ampliação de conhecimento existe.
Execução do processo: Identificação do problema (que resulta de uma situação concreta ou idealizada).
Ponto de partida, situação a questionar (marca do espírito cientifico).
Pesquisa e Planeamento O que já sabemos – apresentação de ideias (partilha de saberes).
O que queremos saber - sugestões e formulação de questões (tomada de consciência).
O que vamos fazer - prever como atingir o resultado pretendido, planeando (antevisão). Forma de encontrar resposta ao problema.
Concretização
Execução das tarefas planeadas.
Avaliação
Análise da qualidade do trabalho e do contributo de cada um para o resultado final (espirito crítico).
Divulgação (socialização). Síntese da informação (capacidade reflexiva).
Avaliação e Análise
O momento de avaliação é um momento revelador de respeito pelo que fizemos é compreendermos que as falhas são motivo para inventar novos modos e atingir
novas conquistas. O movimento de autoavaliação pressupõe maturidade e segurança, revelando, a
cada um, as suas competências e limitações. É hora de colocar autoestima e autoconceito em conjugação de forças para criar novos desafios.
No final de período, os orientadores educativos avaliam sobre o processo de desenvolvimento individual de cada uma das crianças; refletem sobre as suas
propostas, projetos e planos, reformulando ou mantendo as suas propostas. Os demais agentes, todos e cada um, refletem numa perspetiva de crítica-
construtiva, validando ou repensando novos desafios.
Meios de avaliação e diagnóstico (de aluno)
Apreciação Diagnóstica – feita no início do ano letivo ou quando do ingresso da criança na Creche ou no Jardim-de-infância.
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Esta apreciação destina-se à identificação do ponto de desenvolvimento em que a criança se encontra permitindo definir objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento e determinar requisitos. São interventores: pais, orientadores educativos e a criança.
Apreciação Educativa - apreciação de continuidade, sistemática. É usada para detetar lacunas, conceber o plano de ação para cada criança, correspondente ao
processo de desenvolvimento competente; orientar o planeamento pedagógico que serve de referência ao orientador educativo (docente).
Resulta de observação naturalista, decorre do acompanhamento e avaliação dos projetos e fazeres em que a criança tome parte.
Esta apreciação articula-se entre docentes, ajudantes de ação educativa pais e criança. Como elementos de observação destacamos:
Portfólios (pessoal e de grupo(s)) Registo em projetos;
Observação de registos de sala;
Anotações e registos do docente/orientador; Registos e anotações em “grupo de responsabilidade”.
Organização do PIA (processo individual de aluno) composto por informação identificativa do aluno (pessoal e familiar) de natureza administrativa. Encontra-
se sob gestão dos serviços administrativos da instituição.
Organização do PIC (Processo individual da criança)
Composto por produções várias; registos vários; grelhas de observação e
análise; planos e projetos individuais. Comunicação e partilha da apreciação (entre os diferentes agentes educativos).
Por regra, antes do termo de cada período letivo será disponibilizados o PIC da criança sendo alvo de análise crítica de pais, orientadores educativos e elementos
do quadro auxiliar de educação. Os processos serão assinados pelos intervenientes e arquivados, pelo orientador delegado, em portfólio do aluno.
Serão mantidos em escola até ao último ano de frequência.
Enumeração de documentos de referência
PEE (projeto educativo do estabelecimento)
PPE (projeto pedagógico escola); PAA (plano anual de atividades);
PPG (projeto pedagógico de grupo); Planos orientadores de grupo;
Plano - rotinas.
PIC (processo individual da criança) PIA (processo individual de aluno)
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Referência a Lei-quadro da Educação Pré-Escolar
DIÁRIO DA REPÚBLICA—I SÉRIE-A Nª 34 —10-2-1997 Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro Lei-quadro da Educação Pré-Escolar
CAPÍTULO IV
Princípios gerais pedagógicos
Artigo 10.o
Objetivos da educação pré-escolar
São objetivos da educação pré-escolar:
a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida
democrática numa perspetiva de educação para a cidadania;
b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das
culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;
c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da
aprendizagem;
d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características
individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e
diversificadas;
e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como
meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
g) Proporcionar a cada criança condições de bem-
-estar e de segurança, designadamente no âmbito da saúde individual e coletiva;
h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor
orientação e encaminhamento da criança;
i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva
colaboração com a comunidade.
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Índice Orientador Página
Apresentação----------------------------------------------------------------1
Introdução-------------------------------------------------------------------2
Considerações e fundamentos---------------------------------------------2
Experiências Fundamentais ao Desenvolvimento
Modos de ser Educação-----------------------------------------------------6
Os Princípios Que Nos Orientam-------------------------------------------6
A Família E O Seu Dever De Educar
Em escola…quem e como
Como Entendemos A Educação
Creche------------------------------------------------------------------------9
Na creche se cresce!
Metodologia, de Referência à Creche
Objetivos da Creche:
Cuidados e Atendimento
Jardim de Infância---------------------------------------------------------10
Áreas de conteúdo pré-escolar
O Agir, Espaços e Disposições Funcionais
A Organização e os Orientadores Educativos----------------------------13
Adultos e crianças - seres humanos que se influenciam.
Modelos Pedagógicos de Suporte à Prática Educativa------------------14
Avaliação e Análise---------------------------------------------------------14
Meios de avaliação e diagnóstico (ao aluno)
Enumeração de documentos de referência-------------------------------15
Referência a Lei-quadro da Educação Pré-Escolar-----------------------16
Índice-------------------------------------------------------------------------17