Projeto de sob a UM-SMART · 2015-07-23 · Sobre o Projeto MoviMENTE ... educação e trocas globais entre diversos atores-chave sobre tópicos ... sustentável e na transformação

Projeto deMobilidadeSustentvel

sob aMetodologia

UM-SMART


sob aMetodologia

UM-SMART


sob aMetodologia

UM-SMART

2015 Confederao Nacional de Municpios CNM.

Esta obra disponibilizada nos termos da Licena Creative Com-mons: Atribuio Uso no comercial Compartilhamento pela mes-ma licena 4.0 Internacional. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. A reproduo no autorizada para fins comerciais constitui violao dos direitos autorais, conforme Lei 9.610/1998.

As publicaes da Confederao Nacional de Municpios CNM podem ser acessadas, na ntegra, na biblioteca online do Portal CNM: www.cnm.org.br.

Textos: Luma Cordeiro Costa

Consultoria tcnica especializada:Augusto MathiasSusan Zielinski

Superviso Editorial:Luciane Guimares Pacheco

Diretoria-Executiva:Gustavo de Lima Cezrio

Reviso de textos:Keila Mariana de A. O. PachecoAllan Moraes

Diagramao:Themaz Comunicao

Capa:Banco de imagens / Themaz Comunicao

Ficha catalogrfica:

Confederao Nacional de Municpios CNM.Guia Metodolgico: Projeto MoviMENTE. Projeto de Mobilidade Sustentvel sob a

Metodologia UM-SMART. Braslia: CNM, 2015.

76 pginas.ISBN 978-85-8418-016-5

1. Mobilidade Sustentvel. 2. Plano Municipal de Mobilidade. 3. Metodologia UM--SMART. 4. Municpio de Valparaso de Gois/GO. I. Ttulo.

SCRS 505, Bloco C, Lote 1 3o andar Asa Sul Braslia/DF CEP 70350-530Tel.: (61) 2101-6000 Fax: (61) 2101-6008

E-mail: [email protected] Website: www.cnm.org.br

5Guia Metodolgico: Projeto MoviMENTE

Carta do Presidente

A Confederao Nacional de Municpios (CNM) tem como objeti-vo maior a consolidao do movimento municipalista e o fortalecimento da autonomia dos Municpios a partir de iniciativas polticas e tcnicas que visem excelncia na gesto e qualidade de vida da populao.

A melhoria da mobilidade constitui uma das principais deman-das da populao brasileira exigidas pelos protestos de todo o pas em 2013, demonstrando assim que governos locais so os Entes fede-rados mais prximos da populao e so os primeiros a serem cobra-dos por solues.

O projeto MoviMENTE visa a estimular a criao de polticas p-blicas locais de mobilidade, trnsito e de acesso a servios a partir do desenvolvimento de ferramentas e da metodologia adaptadas reali-dade dos Municpios brasileiros.

Esta iniciativa ocorreu por meio de mais uma parceria entre a CNM e o SMART que j existe desde 2011, quando houve a traduo do SMART Primer, documento para orientao da implementao de Sistemas de Transporte Ponto a Ponto.

Em outubro de 2014, aps a apresentao realizada pela Univer-sidade de Michigan a alguns Municpios, foi institudo um grupo de tra-balho para que fosse realizada uma adaptao brasileira Metodolo-gia SMART Mobilidade Sustentvel & Pesquisa da Acessibilidade & Transformao, nascendo, assim, o projeto MoviMENTE.

Dentre os Municpios disponveis aplicao de um projeto-piloto e pela proximidade com o escritrio-sede da Confederao, foi definida

6 Guia Metodolgico: Projeto MoviMENTE

a realizao no Municpio de Valparaso de Gois. O projeto visa a aten-der a importante demanda dos Municpios quanto implementao de uma mobilidade sustentvel, promovendo o desenvolvimento ambiental, social e econmico e aproximando o poder pblico do cidado.

Por meio do estmulo criao de polticas locais de ferramentas de desenvolvimento adaptados realidade da cidade de Valparaso de Gois, atravs da aplicao da metodologia do SMART, a expectativa de um exitoso e possvel orientador para adaptao em Municpios brasileiros.

Paulo ZiulkoskiPresidente


Sumrio

Carta do Presidente ....................................................................................5

Carta da Universidade de Michigan Smart .............................................8

1. Introduo .............................................................................................10

2. Mobilidade Urbana em Municpios Brasileiros .....................................12

3. Metodologia Smart Universidade de Michigan .................................14

4. Projeto MoviMENTE: Metodologia adaptada aos Municpios .............17

5. Sobre o Projeto MoviMENTE ...............................................................21

6. Projeto Piloto em Valparaso de Gois (GO) .......................................27

7. Consideraes Finais ...........................................................................60

8. Referncias Bibliogrficas ....................................................................61

Anexo 1 Cronograma do Projeto ...........................................................63

Anexo 2 Modelo Lista Perfil dos Atores .............................................64

Anexo 3 Roteiro do Mapeamento .........................................................65

Anexo 4 Guia do Mapeamento .............................................................67

Anexo 5 Tpicos a serem respondidos .................................................69

Anexo 6 Regras de Conduta .................................................................70

Anexo 7 Ficha de Interesse para Grupos de Trabalho .........................71

Anexo 8 Ficha de Avaliao do Seminrio ...........................................72

Anexo 9 Legenda...................................................................................73


Carta da Universidade de Michigan Smart

Caros amigos da CNM,

Tem sido uma grande honra para mim e para meu amigo Augus-to Mathias, membro do projeto SMART, trabalhar com a CNM e com os lderes locais da cidade de Valparaso neste projeto excitante. Por meio de nossa parceria colaborativa, tivemos a oportunidade de aprender muito juntos e esperamos, ainda, que algumas de nossas ideias, abor-dagens e assistncia prestada tenham facilitado que sistemas de trans-porte sustentveis se tornem realidade em cidades brasileiras.

SMART Mobilidade Sustentvel & Pesquisa de Acessibilidade & Transformao, em sua sigla em ingls, um projeto da Faculdade de Arquitetura e Planejamento Urbano e do Instituto de Pesquisa em Transportes da Universidade de Michigan, na cidade de Ann Arbor, nos Estados Unidos.

O projeto tem como foco pesquisa, projetos de demonstrao, educao e trocas globais entre diversos atores-chave sobre tpicos relacionados ao futuro sustentvel do transporte em cidades ao redor do mundo. Seu principal objetivo entender e desenvolver novas pers-pectivas tericas e ferramentas para ajudar lderes e cidados a gerar e implementar solues inovadoras que contenham uma viso holstica e esperanosa para o futuro das cidades e dos indivduos.


Uma das atividades principais do projeto SMART desenvolver mtodos participativos e prticos para o desenvolvimento e a implemen-tao de solues integradas para o transporte de pessoas e transporte de bens. A metodologia SMART j foi aplicada em mais de 20 cidades ao redor do mundo e fundamentada no uso de uma abordagem sist-mica para a mobilidade e acessibilidade urbana ao trabalhar com par-ceiros locais e internacionais de diferentes setores e origens.

Outro foco do projeto SMART fazer avanar o papel que a inds-tria, os negcios e o empreendedorismo tero no futuro do transporte sustentvel e na transformao da economia relacionada ao tema. Ve-ja: www.mobi-platform.com.

Alm disso, podemos citar o Mover Mentes como um terceiro foco do projeto SMART. Em outras palavras, Mover Mentes diz respeito ao processo de entender a relao dos indivduos e dos tomadores de deciso com o transporte em si e em como ambos tomam decises sobre o transporte para, assim, desenvolver melhores solues e inspi-r-los em prol da sustentabilidade. Veja: http://um-smart.org/blog.

Aguardo com expectativa por futuras colaboraes e para ver quais mudanas podemos alcanar juntos.

Atenciosamente,

Susan Zielinski Diretora-Executiva do Projeto SMART


1. Introduo

A qualidade de vida nos centros urbanos est fortemente re-lacionada aos sistemas de transporte e influenciados por uma s-rie de fatores, tais como: urbanizao, globalizao, rpido enve-lhecimento da populao, congestionamentos e expanso urbana, mudanas climticas, dificuldades econmicas e disparidades so-ciais. Alm disso, a infraestrutura de transporte tem um grande potencial para direcionar o desenvolvimento urbano.

No Brasil, mais de 148 milhes de deslocamentos so realizados por dia em reas urbanas com mais de 60 mil habitantes (IPEA, 2011). No entanto, uma srie de problemas podem ser identificados em razo da baixa integrao entre os diversos modos de transporte, servios, tecnologias e infraestruturas, bem como do acesso inadequado aos sis-temas de transporte a partir de vrios pontos da cidade.

Os desafios para o transporte de pessoas e bens nos centros urbanos afetam diretamente a qualidade de vida como um todo nos Municpios, alm de gerar desigualdades econmicas, sociais, espaciais e problemas ambientais. A melhoria dos sistemas de transporte constitui uma das principais demandas da populao brasileira, como foi exigido nos protestos que ocorreram por todo o pas em 2013.

A atuao dos Municpios na rea de transporte e mobilidade urbana demandada de diversas formas. Os governos locais so os Entes federados mais prximos da populao e so os primeiros a serem cobrados por solues. Ao mesmo tempo, a legislao federal, por meio da Poltica Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), estabe-


lece uma srie de exigncias ao poder local, como a elaborao dos planos locais de mobilidade urbana at abril de 2015.

A proximidade com a realidade permite que os gestores munici-pais sejam capazes de desenvolver aes mais condizentes com as di-nmicas urbanas e de engajarem os atores locais relevantes. No entan-to, necessitam de capacitao e acesso a informaes para auxili-los a desenvolverem iniciativas que atendam aos parmetros legais, como tambm para promover o transporte urbano sustentvel e integrado.

Pensando nisso, a CNM desenvolveu o projeto por meio de sua rea tcnica de Trnsito e Mobilidade juntamente com as reas de De-senvolvimento Territorial e Internacional. O objetivo adaptar uma me-todologia, desenvolvida pela SMART, da Universidade de Michigan, para que seja aplicvel nos Municpios brasileiros e, assim, seja poss-vel disseminar a experincia, levando em conta a realidade brasileira, estimulando a discusso sobre a elaborao e a integrao dos planos municipais.


2. Mobilidade Urbana em Municpios Brasileiros

A Lei 12.586, de 03 de janeiro de 2012, instituiu as diretrizes da Poltica Nacional de Mobilidade Urbana. Os Municpios ganharam papel relevante e devero elaborar seus planos locais de mobilidade at o ms de abril de 2015. Aqueles que no cumprirem essa misso at l no recebero subsdios financeiros da Unio para mobilidade.

Os critrios mnimos para elaborao do Plano de Mobilidade Municipal, previstos na Lei 12.586/2012, so:

planejar, executar e avaliar a poltica de mobilidade urbana, bem como promover a regulamentao dos servios de trans-porte urbano e no motorizado;

prestar, direta, indiretamente ou por gesto associada, os ser-vios de transporte pblico urbano, que tem carter essencial (Poltica Tarifria de Transporte Pblico Coletivo);

capacitar pessoas e desenvolver as instrues vinculadas poltica de mobilidade urbana do Municpio;

garantir a participao social; lei aprovada pela Cmara Municipal de Vereadores.

A lei permite que os Municpios usem novos tributos para deses-timular o uso do automvel, mas isso contrasta com os incentivos que a Unio d aquisio dos mesmos em face de um modelo econmi-


co dependente das montadoras de automveis. Alm disso, existem 3.915 Municpios ficam fora do alcance da lei, por terem menos de 20 mil habitantes.

Aos Municpios sem sistema de transporte pblico coletivo ou indi-vidual, o Plano de Mobilidade Urbana dever ter o foco no transporte no -motorizado e no planejamento da infraestrutura urbana destinada aos deslocamentos a p e por bicicleta, de acordo com a legislao vigente.

A participao social primordial ao longo de todo o processo de construo do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, incluindo o ma-peamento dos principais atores e a criao de instncias democrticas de participao, como consultas e audincias pblicas. O objetivo aumentar a eficincia das polticas pblicas, descentralizando o poder, de compartilhamento de responsabilidades e de ampliao de canais que favoream a transparncia, buscando garantir que as medidas estabelecidas atendam s demandas prioritrias da sociedade.

A seguir est o documento elaborado pelo Ministrio das Cida-des (alterar) para orientao na elaborao do Plano Municipal de Mo-bilidade:

PLANMOB: Caderno de referncia para elabo-rao de plano de mobilidade urbanaLanado em 2015 pela Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministrio das Cidades, o objetivo do PlanMob orientar Mu-nicpios e Estados para a construo de Planos de Mobilidade Urbana, municipais e regionais.


3. Metodologia Smart Universidade de Michigan

O SMART Mobilidade Sustentvel & Pesquisa da Acessibilidade & Transformao um projeto do Instituto de Pesquisa em Transporte da Universidade de Michigan (UMTRI) e da Universidade de Arquitetu-ra e Planejamento Urbano de Taubman (TCAUP), em Ann Arbor, EUA.

O projeto responsvel por pesquisas, pelos planos de demons-trao, pela educao e pelo intercmbio educacional global em diver-sos tpicos relacionados ao futuro do transporte nas reas urbanas ao redor do mundo.

O UM-SMART tem experincia em lidar com o problema da mobi-lidade por meio da implementao de mtodos participativos e prticos que j foram testados em mais de 20 cidades pelo mundo, adotando uma abordagem sistemtica para a mobilidade urbana e acessibilidade, trabalhando com parceiros locais e internacionais de diversos setores e com formaes diferentes com o objetivo de entender e desenvolver novas perspectivas tericas e gerar solues prticas e inovadoras que contenham uma histria holstica e esperanosa para o futuro das reas das cidades e para os indivduos.

O sistema desenvolvido pela SMART na Universidade de Michi-gan promove a identificao e implementao das redes de transpor-


tes multimodal em comunidades e regies do mundo, servindo os usu-rios e melhorando o sistema da cidade, o meio ambiente e a economia.

A abordagem ajuda ainda a revelar negcios, empregos, opor-tunidades de inovao, bem como a comunicao e a implementao de polticas que apoiem a evoluo contnua dos sistemas de nova mo-bilidade por meio da identificao da rede interligada de modais e ser-vios relacionados com o transporte, alm das oportunidades de apri-moramento do que j est implantado, adicionando novas solues em uma base contnua e rentvel.

As sesses de implementao da SMART mostram um processo que pode ser replicado em outras reas e por outras partes interessa-das; de modo que os mapas resultantes podem ser, no mnimo, facil-mente distribudos porta a porta para usurios, disponibilizados on-line ou em verses impressas.

O primeiro documento elaborado sobre a metodologia foi publica-do em 2011 (para download):

CONNECTING AND TRANSFORMING THE FUTURE OF TRANSPORTATION: A Brief and Practical PRIMER For Im-plementing Sustainable Door-to-Door Transportation Systems In Communities and Regions World-Wide Second Edi-tion, July 2011. Disponvel em:. Aces-so em: 16 abr. 2015.

Estruturado em 4 etapas, a metodologia d aos participantes a oportunidade de melhorar o transporte de forma colaborativa, revelando


a existncia de uma rede de mobilidade multimodal e incidindo sobre a interconectividade de transporte com o usurio em mente. As quatro etapas so: a identificao e recolha de atores locais; mapeamento mul-timodal; ao e desenvolvimento; e promoo.

O processo global de passos diz respeito ao fluxo de identifica-o e implementao de curto e at mesmo de longo prazo para novas melhorias do sistema de transporte. O mapa uma ferramenta de curto prazo para os usurios, mas proporciona a visualizao, envolvimento e identificao aos participantes.


4. Projeto MoviMENTE: Metodologia adaptada aos Municpios

A abordagem de implementao do sistema desenvolvido pela SMART na Universidade de Michigan e sua adaptao para a realida-de brasileira uma iniciativa da Confederao Nacional de Municpios (CNM) em parceria com a SMART. O Municpio de Valparaso de Gois demonstrou interesse em se voluntariar para o Projeto MoviMENTE.

Visando necessidade de promover uma viso de cidade inte-grada a partir de diferentes olhares que envolvem polticas setoriais e aspectos ambientais, sociais e econmicos, o Municpio de Valparaso de Gois enfrenta dificuldades devido centralizao do transporte in-dividual motorizado que ocorreu em todo o pas nas ltimas dcadas.

O planejamento da mobilidade deve atender, prioritariamente, s necessidades das pessoas com foco em modos alternativos e coletivos de transporte de acordo com a Poltica Nacional de Mobilidade Urba-na (PNMU), que estabelece objetivos e diretrizes para a construo de cidades mais conectadas e sustentveis.

A Lei 12.587/2012 especialmente importante por conferir ao Plano de Mobilidade Urbana o papel de instrumento de efetivao da PNMU no mbito municipal. De acordo com a legislao, o Plano de Mobilida-de deve ser integrado ao Plano Diretor, incorporando os novos princ-pios de uma mobilidade mais sustentvel.


Dentro da perspectiva exposta pela Lei 12.586, o quadro a seguir apresenta os critrios mnimos para elaborao do Plano de Mobilidade Municipal e quais aspectos sero contemplados pelo mapeamento inicial da metodologia UM-SMART para que o grupo de trabalho desenvolva as ferramentas que podero ser utilizadas para a elaborao do Plano.

Quadro 1 Implementao Metodologia SMART Planos de Mobilidade Municipal

PRINCIPAIS ASPECTOS DO PLANO DE MOBILIDADE

(Princpios, objetivos e dire-trizes)

ASPECTOS CONTEMPLADOS PELA METODOLOGIA

UM-SMART (Iniciativas em reas de sobrepo-

sio de fluxos/encontros)

Integrao dos planos de mobilidade com os planos diretores: (habitao, sanea-mento bsico, planejamento e gesto do uso do solo).

O grupo de trabalho local ir iden-tificar e mapear os servios/usos, infraestruturas e desenhos de transporte e deslocamentos.

Integrao entre os diferen-tes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas.

Na rea mapeada o grupo identifi-car os potenciais/necessidades de servios, equipamentos e in-tegrao dos modais.

Priorizao do transporte coletivo pblico e de ve-culos de propulso huma-na em detrimento dos auto-mveis.

A identificao dos fluxos exis-tentes pode basear futuras restri-es ao transporte individual ou a execuo de faixas exclusivas o transporte coletivo, ciclistas e pe-destres.


Acessibilidade universal.Democratizar o acesso aos diver-sos nveis de meios de desloca-mento, servios e equipamentos.

Mitigao dos custos am-bientais e socioeconmicos dos deslocamentos de pes-soas e cargas nas cidades; e incentivo ao desenvolvimento e ao uso de energias reno-vveis e no poluentes.

Mover Menos: A reduo de des-locamentos gerada a partir das propostas de novos servios, equipamentos e integrao dos modais.O mapeamento das tecnologias existentes e de boas prticas po-dem incentivar o uso de tecnologias no poluentes ou renovveis.

Operao e o disciplina-mento do transporte de car-ga na infraestrutura viria, os polos geradores de viagens, as reas de estacionamen-tos e as reas e horrios de acesso e circulao restri-ta ou controlada. Atribuies partilhadas da Unio, Estados e Municpios.

O mapeamento dos usos/servios, equipamentos e integrao dos mo-dais podem basear futuras restri-es ou desvios que disciplinem o transporte de carga. A operao do mesmo no ser contemplada.

Regulao dos servios de transporte pblico coletivo (caso tenha), os direitos dos usurios e as atribuies par-tilhadas da Unio, Estados e Municpios.

No contemplado inicialmente. A regulao dos servios so aes de longo prazo e podem ser con-templadas nos grupos de trabalhos.


Estabelecer mecanismos e instrumentos de financia-mento do transporte pbli-co coletivo e da infraestrutu-ra de mobilidade urbana e a sistemtica de avaliao.

No contemplado inicialmen-te. Os instrumentos utilizados par o transporte pblico coletivo so aes de longo prazo e podem ser contempladas nos grupos de tra-balhos.

Reviso e atualizao peri-dica do Plano de Mobilidade Urbana em prazo no supe-rior a 10 (dez) anos.

No contemplado inicialmente. A reviso do plano uma ao de lon-go prazo e, pode ser contemplada nos grupos de trabalhos.

Articulao Interinstitucio-nal dos rgos gestores dos entes federativos por meio de conscios pbli-cos. (A unio e os Estados podem apoiar tecnicamente e financeiramente a elabora-o do plano.)

No contemplado inicialmente. Os consrcios pblicos so aes de longo prazo e, podem ser con-templadas nos grupos de trabalhos.

Elaborao: rea Tcnica de Trnsito e Mobilidade da CNM.

A metodologia estimula o Municpio a definir as ferramentas utili-zadas em cada etapa para resultados em pequena escala e de execu-o imediata, possibilitando o desenvolvimento de iniciativas e solues aplicadas para a identificao de potencialidades para a integrao dos modais de deslocamento, para o desenvolvimento de servios e equi-pamentos em pontos de sobreposio de fluxos e para a acessibilida-de universal sustentvel na regio definida pelo grupo de trabalho do Municpio.


5. Sobre o Projeto MoviMENTE

5.1 Contexto

O projeto MoviMENTE a aplicao do sistema desenvolvido pela SMART da Universidade de Michigan com adaptao para a realidade brasileira, tornando essa implementao completa da metodologia em algo indito no Brasil.

O princpio da Nova Mobilidade, proposto pela metodologia, tem por objetivo a identificao e o engajamento dos atores locais em ativi-dades que resultem em solues de integrao dos diversos modos de transporte, servios, tecnologias e infraestruturas, e a distribuio ade-quada dos sistemas de transporte a partir de vrios pontos da cidade.

A proposta idealiza solues de ponto a ponto que sero discu-tidas pelos agentes locais, alm de outros benefcios agregados, tais como: a integrao dos meios de transporte, servios e projetos; a oti-mizao dos sistemas; a adoo de tecnologias; alm da conexo en-tre os planejadores urbanos, os gestores, as lideranas locais, os ino-vadores e pesquisadores, os empresrios, os lderes comunitrios e a sociedade civil.

A inovao pblico-privada contempla o mapeamento por meio de quatro etapas, a transformao da infraestrutura baseada nas ne-cessidades observadas, nos pontos fortes e oportunidades do merca-do, otimizando a economia com a gerao de empregos e o aumento


dos negcios devido ao estmulo s economias locais e competitivi-dade urbana.

5.2 Objetivos do Projeto

O objetivo geral da ao adaptar e testar a metodologia UM-S-MART para o desenvolvimento de iniciativas e solues de mobilidade urbana integrada e sustentvel no Municpio de Valparaso de Gois. E assim disseminar a experincia levando em conta a realidade brasilei-ra, a fim de estimular a discusso sobre a elaborao e integrao dos planos municipais.

Os objetivos especficos do projeto so:

promover a colaborao entre os atores locais em aes nas reas de mobilidade;

capacitar os atores locais para encontrar solues para a mo-bilidade urbana, visando ao desenvolvimento econmico e o planejamento integrado;

desenvolver aes que contribuam para o cumprimento da le-gislao brasileira pelo poder local.

disseminar o conhecimento junto aos Municpios por meio des-te guia.

5.3 Recursos Mnimos Necessrios

O processo muito simples e voc no precisa ser um especialis-ta em transporte para fazer isso acontecer em sua regio ou seu Muni-cpio. transformador e ao mesmo tempo de baixo custo. Reunindo as partes interessadas que esto relacionadas com a mobilidade, identifi-cando, valorizando e mapeando os ativos positivos que voc j tem em


sua comunidade possvel melhorar o sistema. Isso feito ao conectar e melhorar o que est l a partir da identificao e, em seguida, assu-mindo novos projetos que tratam de desafios especficos e aproveitam as oportunidades especficas.

O Municpio que desejar aplicar a este processo necessitar de trs recursos importantes que os conduziro e auxiliaro no processo:

5.3.1 O SMART Primer

Este o guia de viagem original para o processo, incluindo to-das as etapas e listas de verificao detalhadas. como se fosse o seu primeiro livro de receitas. o guia para iniciar o processo e a ferramenta para avaliao dos resultados obtidos na realizao do projeto. O SMART Primer foi desenvolvido a partir das experincias e descobertas resul-tantes desses projetos revolucionrios em cidades ao redor do mundo.

CONECTANDO (E TRANSFORMANDO) O FU-TURO DO TRANSPORTE: CARTILHA Resu-mida e Prtica para Implementar Sistemas de Transporte Ponto a Ponto nas Comunidades, nas Cidades e nas Regies. Traduzido e publicado em 2010 e disponvel para download em: .

5.3.2 O Guia: Projeto MoviMENTE

Graas inovao e dedicao dos participantes e parceiros, o Projeto MoviMENTE em Valparaiso de Gois gerou novos upgrades pa-


ra a metodologia bsica e novas ideias e ferramentas que personalizam este trabalho para o contexto brasileiro. As novas ideias sero aplicadas pelo grupo SMART em outras cidades ao redor do mundo. Essas ideias e listas de verificao esto includas aqui neste relatrio, alm do his-trico da experincia no Municpio de Valparaiso de Gois, que propor-cionou com a aplicao da metodologia uma fonte muito agregadora e realista. Os modelos em anexo foram elaborados para determinar os termos e as atividades relacionadas a cada parceiro neste projeto-piloto.

5.3.3 CNM e SMART

As orientaes essenciais se encontram no SMART Primer e nes-te guia, e estamos disposio para sanar dvidas especficas. Voc pode entrar em contato com a CNM em [email protected] ou com o SMART em [email protected].

5.4 Benefcios da Metodologia A aplicao da metodologia SMART adaptada neste projeto per-

mite lidar com os desafios existentes na maioria dos Municpios brasi-leiros, como a falta de integrao em termos de transporte e entre as diversas reas da gesto urbana; a dificuldade de engajar os diversos setores da sociedade; e a falta de conhecimento sobre os servios, tec-nologias, modos, infraestrutura e desenhos de transporte existentes. As inovaes so inmeras, incluindo:

a. capacidade de reunir representantes de diversos setores e segmentos;

b. foco na conectividade de ponto a ponto e na acessibilidade em vez da mobilidade;


c. capacidade de ser desenvolvido em ambientes sem experin-cia no assunto;

d. flexibilidade para ser adaptado a diferentes contextos; e. capacidade de lidar com problemas urbanos que vo alm do

transporte; e f. gerao de impactos econmicos positivos.

A metodologia no apresenta um plano de recomendaes pron-to, mas consiste em uma ferramenta de construo, implementao e gesto, alm de proporcionar um direcionamento para o plano de mobi-lidade. Os participantes do processo possuem autonomia para determi-nar as aes que contemplaro o plano de ao, atribuindo-as o status de curto, mdio ou longo prazo e se comprometendo com a execuo das mesmas. As aes a longo prazo podem estruturar o plano de mo-bilidade, que necessitar de governana eficiente, abarcando elemen-tos como transparncia, equidade, incluso, capacidade institucional, legalidade, responsabilidade e direitos de propriedade.

preciso identificar os pblicos e oferecer todas as formas de incluso, das digitais s tradicionais. Bons exemplos da participao popular para a elaborao de Planos de Mobilidade so o MobiLab, em So Paulo, que uma plataforma de dados abertos e colaborativa para melhorar a mobilidade urbana da cidade; e o Plano de Mobilidade da Regio Metropolitana da Grande Florianpolis (Plamus), que com apoio da Embarq Brasil realiza workshops de participao social, abrangendo pesquisas de rua e plataformas digitais.

A participao social imprescindvel para a aplicao do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, ao longo de todo o processo de cons-truo do Plano de Mobilidade Urbana, sendo necessrio o mapeamento dos principais atores e a criao de instncias democrticas de parti-cipao, como consultas e audincias pblicas. Essas aes estimu-


lam o exerccio da cidadania participativa e tm o objetivo de aumen-tar a efetividade das polticas de governo, por meio de mecanismos de descentralizao de poder, de compartilhamento de responsabilidades e de ampliao de canais que favoream a transparncia, garantindo a ateno s demandas prioritrias da sociedade.


6. Projeto Piloto em Valparaso de Gois (GO)

O Municpio de Valparaso de Gois foi um pioneiro na implemen-tao da metodologia, assumindo a execuo das etapas de acordo com o SMART Primer, metodologia SMART traduzida e publicada em 2010, disponvel para download em: .

A equipe da CNM foi capacitada pelo grupo UM-SMART e a me-todologia foi adaptada realidade do Municpio, alm da capacitao da equipe da prefeitura para a compreenso da metodologia SMART.

O grupo UM-SMART se utilizou do material elaborado e, princi-palmente, de experincias da aplicao em outros pases. As reunies ocorreram entre outubro de 2014 e janeiro de 2015 via Skype e por meio de visitas dos representantes ao Brasil. O Municpio foi capacita-do entre janeiro e fevereiro de 2015 e os passos da metodologia foram seguidos, mas sua implementao ajustada de acordo com as neces-sidades do Municpio.

6.1 Histrico: Metodologia SMART em Valparaso de Gois

Valparaso de Gois uma cidade do Estado de Gois e se encon-tra no entorno do Distrito Federal. Sua populao em 2014, segundo o IBGE, de 150.005 habitantes, sendo o Municpio que mais cresce na regio e no pas. O Municpio foi fundado em 19 de abril de 1979, quan-


do o prefeito de Luzinia, Walter Jos Rodrigues, inaugurou o pequeno Ncleo Habitacional Valparaso I. Tem uma populao permeada pela migrao, de mente cosmopolita, dada a estreita relao com a capital federal. Por meio da Lei estadual 12.667 de 1995, foi criado o Municpio de Valparaso de Gois, emancipando-se de Luzinia1.

Possui grande densidade industrial com o intuito de atrair gran-des empresas. Segundo dados de diagnstico setorial desenvolvido pelo Senai Gois, Valparaso de Gois possui um agrupamento indus-trial composto por mais de 100 empresas do segmento de mveis. Pelo fato de Valparaiso se situar no entorno de Braslia, sua economia me-nos privilegiada, dependendo do setor informal que representa cerca de 40% da base de trabalhadores, estando a grande maioria ocupada na construo civil.

6.2 Identificando e engajando os participantes no projeto

Nesta etapa, o Projeto MoviMENTE foi apresentado ao Municpio de Valparaso de Gois (GO). As responsabilidades, atividades e crono-grama foram estabelecidos juntamente com os parceiros: Confederao Nacional de Municpios (CNM), UM-SMART e a prefeitura do Municpio.

A estrutura a seguir ilustra os quatro passos da Metodologia SMART e um resumo das atividades em cada etapa adaptadas ao Municpio. Um cronograma (Anexo 1) foi elaborado para determinao dos prazos e atividades correlatas a cada parceiro deste projeto piloto.

1 Valparaso de Gois (GO). Prefeitura. 2015. Disponvel em: . Acesso em: 10 jan. 2015.


Figura 1 Passos da Metodologia Smart


Junto equipe da prefeitura, os participantes foram identificados para a primeira reunio, que definiu a rea que serviria de recorte para ser trabalhada inicialmente e o planejamento das atividades no dia do mapeamento.

!Importante: Os participantes/lderes no necessitam ter conheci-mento tcnico na rea de transporte, mas devem ter interesses ou habilidades que contribuam para uma abordagem sistmica para as solues de transporte. Os atores/lderes podem ser em-presrios de diversas reas, financiadores, investidores, governo, ONGs e sociedade civil, acadmicos e cidados.A lista preliminar de participante para o dia da sesso de mapea-

mento foi elaborada com a equipe da prefeitura para a identificao dos participantes. A validao dos participantes ocorreu na primeira reunio, no dia 24 de fevereiro de 2015, com os atores-chave. Uma lista entre 25 e 50 pessoas j deve estar definida, somente para validao e para


possveis adaptaes com sugesto dos mesmos. O convite enviado aos participantes do mapeamento aps essa reunio com antecedn-cia necessria para se obter a confirmao prvia de todos. A lista no estava completa, mas foi complementada na primeira reunio.

A seguir, o perfil dos participantes sugeridos pela metodologia e o perfil dos participantes convidados e presentes no mapeamento:

Quadro 2 Perfil de Participantes SMART X VALPARASO DE GOIS (GO)

Sugesto da Metodologia

Perfil dos Participantes do Mapeamento em Valparaso de

Gois

EMPR

ESR

IOS

Desenvolvedores de Aplicativos TI; Txi; Car Share (carro compartilhado); Bike Share (bicicleta compartilhada); Car Pool (Circulao de carro cheio); Peer to Peer (ponto a ponto) compartilhamentos de servios e dados sem a necessidade de um servidor central; Desenvolvedores de Produtos; Designers; etc.

Tcnico de Empresa de TIEmpresa de MototxiEmpresa de BicicletaEmpresa de MotosEmpresa de ViagensImobiliriaEmpresa de Engenharia

GRA

NDES

EM

PRES

AS rea de TIAutoTrnsito e MobilidadeEnergiaImobiliriasFrete/LogsticaTelemtica (Sistema de controle de frota)

Shopping center da cidadeSupermercadoConcessionriaBanco do BrasilBanco do Povo


ONG

s

Direitos HumanosDesenvolvimento EconmicoAceleradoresIncubadoraAssociaes EmpresariaisCooperativasAssociaes Locais (Bairro)CulturaGrupos SociaisGrupos ReligiososOutros

Cmara de Dirigentes LojistasONG de ReciclagemConselho Regional de Corret. de ImveisCooperativa TransporteGrupo de CiclistasAssociao comercialCooperativa de MveisAssociao Agropecuria dos Prod. RuraisAgncia Nacional de Desenvolvimento. SocialSicred Cooperativa de CrditoAssociao de Moradores de Quadras Associao de Moradores do Setor DComunidade Evanglica de Valparaso

SETO

R

PBL

ICO

Prefeito(a) e/ou Vice; Conselheiro; Legislador; Gestor Regional; Gestor de Transporte; Gestor de Planejamento; Gestor de TI; Gestor de Meio Ambiente; Gestor de Energia; Gestor de Inovao; Gestor de Sade; Gestor de Habitao; Gestor de Servio Social; Gestor de Infraestrutura; Gestor; Cultural/Multicultural; Gestor Financeiro; Gestor de Desenvolvimento Econmico; Gestor de Turismo; Investidores; Outros.

PrefeitaVice-prefeitoVereadorPrefeitura Municipal de Valparaso de GoisSecretria de Infraestrutura da PrefeituraSecretrio de Desenvolvimento EconmicoPolcia Militar GOSecretrio Municipal de GovernoDiviso Municipal de TrnsitoSuperint. de Serv. de Fiscalizao MunicipalCmara Municipal de Valparaso de Gois


APO

IADO

RES

FundaesFinanciadoresInstituies FinanceirasOutros

Confederao Nacional de MunicpiosSebrae GOGoogleONU HabitatPNUD

ACAD

EMIC

OS Financiadores

ProfessoresPesquisadoresTransmissores de tecnologia

SenaiInstituto Federal de GoisUniversidade Estadual de GoisPs-graduao em Transportes da UNBFaculdade Anhanguera


6.3 Preparao para o Mapeamento

O pr-mapeamento dos sistemas de transporte existentes, os ser-vios, os corredores, as convenincias e as densidades foi realizado em um mapa com as dimenses de uma mesa, de modo que possibilitas-se identificar os pontos de interseo, ou as centrais que, em conjunto, constituem a grade atual da Nova Mobilidade. A elaborao da matriz utilizada para a reproduo dos trajetos nos mapas foi possvel devido contribuio dos representantes e usurios dos principais meios de transporte e rotas do Municpio.

6.3.1 O Mapa

O processo de elaborao do mapa, normalmente, deve ser iniciado bem antes da reunio de mapeamento (algumas vezes, sema-nas antes), pois o contato com as fontes de dados e a sua consolida-o, considerando que podem estar contidos em diversos softwares,


pode consumir mais tempo do que o planejado. Foi o que ocorreu em Valparaso de Gois, proporcionando um encontro que reuniu os repre-sentantes, otimizou o processo de coleta de dados existentes e permi-tiu o dilogo entre eles.

O mapa utilizado na primeira reunio com os atores-chave foi o mapa de uso e ocupao do solo, mas tambm poderia ser um mapa tirado do Google Earth. O importante a visualizao e identificao de todos os modos e servios, infraestruturas, incluindo pontos de t-xi, de nibus, aeroportos, estaes de trem, recolhimento transporte in-formal. Alm de destacar com um ponto vermelho onde dois ou mais meios ou servios ou infraestruturas j se conectar, por exemplo, uma parada de nibus em uma estao de trem, um ponto de txi em uma estao de nibus etc. Isso revela o grid multimodal para o usurio e mostra todas as conexes e opes que podem ser tomadas ao longo de toda a viagem.

6.3.2 Reunio com os atores-chave

A reunio com os atores-chave contou com a presena de dez participantes no dia 24 de fevereiro de 2015, um de cada segmento para discusso do projeto, das diretrizes a serem adotadas, definio dos participantes da oficina, objetivos a serem alcanados e o recorte da rea a ser trabalhada.


Figuras 2, 3, 4 e 5 1a Reunio do Projeto MoviMENTE

Fonte: Imprensa CNM.

O representante do UM-SMART, juntamente com os tcnicos do Ncleo de Desenvolvimento Territorial da CNM, apresentaram a meto-dologia, a proposta da aplicao da Mobilidade Sustentvel nos Muni-cpios e os objetivos da primeira reunio.

As questes a serem expostas no dia do mapeamento foram su-geridas pelos participantes a partir da matriz, sugerida pela metodolo-gia, com o nome e perfil dos participantes, conforme quadro 1 apresen-tado anteriormente.


!Importante: recomendado que o recorte no seja uma rea que contenha muitos conflitos para que as discusses sejam mais objetivas e no se percam com o foco nos problemas. O ideal escolher uma rea menos conflitante e similar pa-ra que as solues encontradas possam ser utilizadas nas reas conflitantes e no o inverso.No caso de Valparaso de Gois, a rea selecionada para o ma-

peamento foi o mesmo para todos os grupos e foi determinada pelos principais interessados na primeira reunio. Uma pesquisa sobre o perfil, a populao, distncias, grande potencial e necessidades socioecon-micas detectados pela cidade, o que permitiria a seleo de uma rea que permitiria a aplicabilidade como um piloto. Mas essa pesquisa no absolutamente necessria para o sucesso do projeto se voc no tem os recursos para fazer isso.

Figuras 6 e 7 Recorte para o mapeamento

Fonte: Imagens do Google Earth.


De posse das informaes pertinentes, como localizao, caracte-rsticas urbanas, trnsito de pessoas e veculos, existncia de questes conflitantes ou no, o grupo dos atores-chave identificou uma regio que se adaptaria perfeitamente metodologia e que, portanto, poderia ser piloto e que possibilitaria ser replicada para outras reas da cidade que apresentem realidades semelhantes.

A rea foi escolhida com base no conceito de integrao. Como a cidade dividida por uma rodovia, a oportunidade de integrar os dois lados se aplicaria a toda a extenso da rodovia. Outra questo foi a plu-ralidade de usos e funes que poderiam ter seus deslocamentos anali-sados, considerando reas principais de lazer, comrcio e servios que se encontram presentes no recorte.

O ponto prioritrio para a escolha da rea considera a neces-sidade de integrao da circulao interna, j que o Municpio, alm de enfrentar problemas de deslocamento para o Distrito Federal, uma vez que a via BR-040 a nica alternativa, tambm enfrenta grandes desafios quanto segregao da cidade em dois polos gerados pela passagem da rodovia no meio de seu territrio.

Figura 8 Via BR-040 e rea comercial

Fonte: Prefeitura de Valparaso de Gois.


A via BR-040 e reas comerciais possuem potencial de integrao entre os modais, j que contemplam pontos de encontros dos ciclistas e os pontos de txi, mototxi e de diversos modais. Alm do desenvol-vimento econmico, j que o comrcio se estende pelas margens de toda a via.

Figura 9 Regio Cidade Jardins


As vias marginais ficam sobrecarregadas em horrio de pico, alm de contar com estacionamentos sobre caladas e em canteiros em toda essa rea, o que poderiam ser reduzidos caso a mobilidade por outros modais seja estimulada.

Outra regio que enfrenta grandes desafios, mas que tm grade potencial, so as reas residenciais, pois no possuem acessibilidade e iluminao pblica adequadas, mas foram identificados como locais em potencial para aes-piloto com os estudantes e pais, j que o fluxo intenso em horrios de pico.


Figura 10 rea Residencial


A ferrovia que atravessa o territrio do Municpio e hoje utili-zada somente para transporte de carga foi outro ponto abordado com grande potencial para deslocamento de passageiros, o que otimizaria assim o sistema.

Figura 11 Ferrovia



6.3.3 Coleta de Dados

A partir da definio especfica do recorte, foi possvel elaborar os levantamentos mais especficos das informaes que devem j constar nos mapas. O objetivo identificar e inserir no mapa os usos e trajetos existentes para subsidiar a discusso dos participantes no dia do ma-peamento.

O dimensionamento do recorte foi definido de acordo com a melhor escala para o mapeamento, onde os pontos de referncia aos pedes-tres pudessem ser identificados sem prejudicar a visualizao do mapa.

Figuras 12, 13 e 14 Coleta de Dados Para o Mapa

Fonte: Confederao Nacional de Municpios.

A reunio da coleta de dados ocorreu no dia 27 de maro de 2015, teve durao de trs horas e contou com a participao e contribuio dos seguintes representantes:

Prefeitura identificao das reas institucionais, residenciais,

de lazer, infraestrutura e reas de risco; SEBRAE identificao das reas comerciais, estacionamen-

tos regulares e irregulares, reas de carga e descarga;


Associao de ciclistas rotas e pontos de encontro de ciclistas, pedestres e pessoas com mobilidade reduzida;

Representante de mototxi rotas e pontos de txi e mototxi; Representante do transporte coletivo rotas do transporte

coletivo municipal e interestadual.

A legenda abaixo foi elaborada pela rea tcnica de Trnsito e Mobilidade da CNM para simplificar a representao dos elementos e expe os trajetos e usos mapeados e replicados para a utilizao no dia do mapeamento:

Figura 15 Legenda Projeto MoviMENTE

Fonte: rea Tcnica da CNM.

6.3.4 Outros materiais elaborados para o mapeamento

A Agenda: Roteiro do Mapeamento determinou a estrutura a ser seguida no dia, incluindo as atividades e o tempo para a realizao. Alm


da Agenda, os participantes tambm recebem o Guia do Mapeamento (Anexo 4), que apresenta uma breve introduo do projeto.

O Guia do Mapeamento tambm foi adaptado s necessidades locais e preparado com antecedncia. Ele determina a estrutura a ser seguida no mapeamento, incluindo as atividades e o tempo para as ati-vidades.

A Visita/Tour precisa ser preparada com antecedncia. Geralmen-te um mapa de um passeio a p muito perto de onde a sesso de ma-peamento foi realizada, para dar aos participantes a oportunidade de observar a realidade, os desafios e os pontos positivos e oportunidades. Tambm feita reunio informal com outros participantes durante a ca-minhada. Isso apoia a construo de confiana e ecossistema.

Outros documentos foram elaborados para que fosse possvel ava-liar e registrar as sugestes dos participantes, assim possvel registrar a presena dos participantes, organizar a participao democrtica por meio do Cdigo de Conduta (Anexo 6), verificar o nvel de interesse dos participantes por meio da Ficha de Interesse (Anexo 7) e obter a Avaliao Geral do Evento (Anexo 8).

6.4 O dia da sesso: mapeando servios, tecnologias, modos, e criando solues

O mapeamento foi realizado no dia 10 de maro de 2015 em um templo cedido pela comunidade de Valparaso de Gois, o qual apre-sentou engajamento no projeto desde a sua organizao. Iniciativas co-mo essas foram possveis a partir do trabalho e dedicao da equipe da Prefeitura Municipal de Valparaso de Gois em divulgar o projeto.

O espao, localizado em ponto estratgico no recorte geogrfi-co escolhido para anlise, proporcionou o credenciamento dos parti-cipantes na entrada do salo, onde foram identificados com adesivos


coloridos no crach de acordo com o segmento (Figura 16), de modo a no permitir a repetio de setores nos grupos e nem de pessoas que j possuem relacionamento profissional. Foram formadas seis equipes com 8 pessoas, sendo no mnimo uma de cada segmento.

Figura 16 Segmentos participantes

Elaborao: rea Tcnica de Trnsito e Mobilidade da CNM

A discusso no deve ter vis de aes institucionais isoladas. Deve integrar vises multidisciplinares e, principalmente, a viso fun-cional do cidado que se utiliza do espao e identifica as necessida-des de modo prtico.

Grupos sociais tambm proporcionaram uma viso ampla de ne-cessidades coletivas de usurios especficos, como os grupos de ci-clistas da cidade, que alm de contriburem para a matriz utilizada no mapeamento quanto s rotas e pontos de encontro dos ciclistas, tam-bm contriburam na questo da acessibilidade, j que possuem atletas paraolmpicos que se locomovem com bicicleta adaptada pela regio.


6.4.1 Incio da sesso de mapeamento

O mapeamento se inicia com a apresentao das equipes de or-ganizao e promoo do Projeto, alm da contextualizao, contendo Introduo e Propsito, apresentao da implementao do Sistema de Nova Mobilidade, da Metodologia de 4 Passos SMART e do Projeto MoviMENTE.

Isso ocorreu em Valparaso, mas pode ser adaptado para outras comunidades em funo das prioridades e da cultura. Os parceiros e coordenadores se apresentaram, abriram a reunio, apresentaram o tema e o propsito. Em Valparaso de Gois, faziam parte da apresen-tao: a prefeita, Susan Zielinski (SMART), Augusto Mathias (SMART), alm do diretor e do pessoal tcnico da CNM.

Figuras 17 e 18 Abertura da sesso


Os tcnicos da CNM e da prefeitura foram treinados pelo grupo SMART da Universidade de Michigan para coordenar as equipes, de modo a intermediar a participao de todos de maneira democrtica.

Os participantes devem exercitar a troca de papis, colocar-se no lugar de outro ator que pertena a um setor distinto. Ex.: ator da rea da sade que deve descrever as vantagens econmicas para a ao su-gerida. Ou um ator do setor pblico que avalia as vantagens e desafios do setor privado para uma ao.


O recorte definido no mapa o mesmo em todos os grupos, mas os questionamentos respondidos no dia do mapeamento podem ser di-ferentes para os grupos, com um foco e um direcionamento especfico.

6.4.2 Visita/Tour percorrendo o bairro (usando o Guia em anexo)

Os participantes realizaram a visita/tour pelas vias do recorte sob estudo, caminharam em torno da quadra onde estavam e identificaram os pontos com potencial ou determinantes para a mobilidade.

A visita tem o propsito de ambientar o olhar dos participantes s realidades da regio. Aps a visita, os participantes retornaram aos gru-pos formados inicialmente.

Aos grupos so apresentadas as diretrizes pelos coordenadores, contemplando os objetivos da abordagem estratgica de implementa-o, a Agenda e o guia para o mapeamento.

6.4.3 Organizao das equipes

As equipes se organizam para o mapeamento de acordo com o material de orientao. Um voluntrio deve ser indicado para tomar no-tas para o relatrio e apresentar os resultados do grupo a todos depois da sesso. Outro voluntrio deveria ficar atento ao andamento das tare-fas dentro do tempo para que as atividades no fossem prejudicadas.

Cada integrante do grupo se identificou e demonstrou os pontos fortes da mobilidade na regio que funcionam bem ou algo relacionado com o transporte na cidade de que se orgulha. Cada ponto de cone-xo existente entre dois ou mais modais, servios (formais ou informais), ideias, oportunidades e possveis aes foram identificados e marcados com adesivos, conforme Figura 16. A questes listadas anteriormente foram discutidas.


Como o mapeamento deve se iniciar a partir de pontos positivos, do que j existe e funciona, possvel que nesses encontros os partici-pantes j sejam motivados a refletir e compartilhar esses pontos sobre Valparaso de Gois no momento que se apresentarem. Os coordena-dores dos grupos garantem que o foco seja mantido e que as reunies no sejam perdidas com o debate sobre os problemas enfrentados, mas sim nas solues e nos pontos positivos.

Os grupos sociais tambm proporcionaram uma viso ampla das necessidades coletivas de usurios especficos, tais como grupos de ciclistas da cidade, que alm de contribuir para a matriz utilizada no mapeamento como as rotas e pontos de encontro de ciclistas, tambm contriburam para a questo da acessibilidade, e, como eles, atletas pa-raolmpicos que viajam de bicicleta adaptada por regio.

6.4.4 O Guia do Mapeamento

O Guia do Mapeamento apresenta a introduo, as diretrizes e as questes-chave a serem discutidas. No caso do mapeamento em Val-paraso de Gois, as questes foram as mesmas para todas as mesas. Algumas perguntas podem ser definidas na ocasio do mapeamento, com colaborao dos participantes, segundo o potencial e conhecimen-to especfico de cada mesa.

O cronograma da metodologia (Agenda) determina a estrutura a ser seguida no dia do mapeamento, incluindo as atividades e o tempo para a realizao delas. Alm da Agenda, os participantes tambm re-cebem o Guia do Mapeamento (Anexo 3), que apresenta uma breve in-troduo do projeto.


6.4.5 Diretrizes

a. a cada pessoa na mesa: diga algo sobre transporte em Valparaso que voc acha que funciona bem ou que faz voc se sentir orgulhoso.

b. identifique pontos de conexo que j existem; onde h dois ou mais servios ou modais j conectados?

c. identifique alguns lugares onde as conexes esto faltando, onde os modais e servios precisam ser conectados.

d. identifique e marque no mapa oportunidades de melhorias e intervenes, tanto a longo quanto a curto prazo, relaciona-dos com os desafios especficos da cidade para melhorar as conexes de rede e tambm elementos especficos do sistema. Use as questes-chave abaixo para ajud-lo a fazer isso, e cer-tifique-se de que notas detalhadas da conversa so tomadas.

6.4.6 Marcando as conexes

Cada ponto de conexo existente entre dois ou mais meios, servi-os (formais ou informais), ideias, oportunidades e possveis aes de-ve ser identificado e marcado com etiquetas e estrelas (fornecidos em cada mesa). Os participantes podem fazer mais de uma verso de so-lues integradas usando papel vegetal por cima dos mapas e marcar as solues no papel vegetal em vez de diretamente no mapa. Isso tor-na o relatrio mais completo e permite apresentar mais de uma opo.

6.4.7 As perguntas-chave

A seguir esto as questes a serem discutidas, mas sem que se utilize muito tempo em cada pergunta. O grupo pode avaliar as pergun-


tas mais relevantes e interessantes. Fica a critrio do grupo as questes que sero abordadas, juntamente com as aes sugeridas.

1. Quais as possveis melhorias a partir de um ponto de vista de otimizao/plano operacional /eficincia?

2. Quais as oportunidades de usar informao/tecnologia mvel para melhorar o sistema (por exemplo: aplicativos de celular para informao, pagamento integrado da tarifa, segurana, estacionamento, gesto do trfego, os movimentos de merca-dorias etc.)

3. Quais as possveis melhorias do ponto de vista de igualdade e incluso sociais?

4. Quais as possveis melhorias ecologicamente benficas?5. Quais as oportunidades econmicas e de inovao, incluindo

as pequenas empresas/ empreendimentos, os novos merca-dos, a grande participao empresarial, a gerao de empre-go, a reduo de custos, a competitividade regional e a opor-tunidades de turismo?

6. Quais so algumas maneiras de promover essas solues? O que podero estimular diferentes pessoas/tomadores de de-cises e inspir-los a usar os Sistemas de Nova Mobilidade (pessoas) e a apoiar o desenvolvimento de novos sistemas de mobilidade (lderes)?

7. Quais so algumas possveis abordagens polticas que pode-riam encorajar estes sistemas conectados, remover os obst-culos inovao e implementao, e desencorajar o trans-porte no sustentvel?

8. Quem mais deveria estar nessa mesa para impulsionar essas ideias?

9. Quais so alguns dos prximos passos imediatos? Quais so algumas oportunidades a longo prazo?


!Importante: Alm das questes, identificar quais os tipos de pessoas (presentes ou no) que podem ser capazes de ajudar no futuro para que as ideias aconteam ou mesmo para que eles prprios tomem a frente para a prxima reu-nio essencial para a continuidade do processo.6.4.8 Apresentao dos resultados dos grupos

Cada grupo apresentou, em aproximadamente 10 a 12 minutos, os resultados propostos pela equipe durante a atividade. Os grupos pu-deram identificar temas comuns, bases comuns e pontos de inovao e variao entre as mesas, alm de visualizao dos prximos passos que podem dar juntos, conforme o quadro abaixo:

Grupo 1


O Grupo 1 organizou as aes de acordo com os pontos identifi-cados e oportunidades de melhoria a curto, mdio e longo prazo, alm dos prximos passos:


Pontos positivos identificados: faixas de pedestre; transporte alternativo; mototxi; txi; rodovia como vitrine do comrcio local; uso j observado de bicicleta como, por exemplo, trabalhadores de cons-truo civil.

Pontos de conexo que j existem: txi com nibus, apesar de haver poucos pontos de taxi; mototxi com nibus, prximos BR (no o ideal, mas existe), e o transporte alternativo com nibus.

Pontos onde falta conexo: conexo nas passarelas, principal-mente com bicicletrio integrado; a conexo do bairro Ipanema com a Etapa E, que apresenta fluxo intenso de pedestres; e a melhoria da acessibilidade em todos nveis, principalmente de cadeirantes, para motiv-los a sair de casa.

Oportunidades de interveno de curto/mdio/longo prazo: que os pontos de nibus sejam claramente sinalizados e com abrigo; um estudo para verificar a viabilidade de mudana dos sentidos das vias, a curto prazo. Por exemplo: a comercial do Jardim Cu Azul foi al-terada para sentido nico. Em um primeiro momento, a mudana no foi bem recebida. Hoje, comerciantes j a consideram positiva; as faixas de pedestre; e o bicicletrio.

Melhorias otimizao/plano operacional/eficincia: otimizar as reas de estacionamento, com pavimento especfico e rotatividade que permita aquecimento do comrcio; e a criao da faixa azul (exclusiva de nibus).

Oportunidades de informao/tecnologia mvel: criao de aplicativo para identificar pontos de parada, horrios e trajetos de nibus; uso de plataformas (WhatsApp) como ferramentas de segurana pela PM; e para quem no tem acesso a essas tecnologias, deve haver placas sinalizando pontos de nibus, linhas, nmeros de emergncia e do poder pblico em geral.


Oportunidades de igualdade e incluso sociais: espaos pbli-cos valorizados: utilizar espaos como ginsios, praas, parques, reas de lazer; e acessibilidade.

Melhorias ecologicamente benficas: mapear reas para possvel implementao de hortas urbanas.

Oportunidades econmicas e de inovao: estruturar as feiras e fomentar outras. H poucas feiras livres por conta da m utilizao do es-pao pblico, e com melhoria da mobilidade o comrcio ser aquecido.

Mover Mentes: promover seminrios/simpsios com o setor p-blico, terceiro setor e instituies religiosas.

Quem mais deveria estar representado nos grupos: represen-tantes de empresas de nibus; poder legislativo; setor comercial da cidade; via BR-040 (concessionria responsvel pelo trecho Valparaso de Gois-Braslia); empresrios em geral.

Prximos passos: estudo sobre viabilidade da mudana do sen-tido das vias; sinalizao/pontos de parada de nibus; bicicletrio; e legislao regulamentando horrios de trfego dos grandes meios trans-portes: nibus, caminhes.

Grupo 2



O Grupo 2 organizou as aes de acordo com os pontos identi-ficados e oportunidades de melhoria com poucos recursos, prximos passos e ponto de partida:

Pontos positivos identificados: oportunidade de rever faixa de domnio atravs da Concesso da via BR-040. Isso porque atualmente Valparaso de Gois uma cidade segregada entre parte de baixo e parte de cima, e isso deve ser integrado; mototxi muito importante por ser eficiente, barato e seguro; comrcio crescente e que pode significar uma boa parceria para resolver problemas simples; e, em Valparaso II, a presena de avenidas largas, que possibilitam boas intervenes.

Pontos de conexo que j existem: duas passarelas, embo-ra ainda no sejam suficientes; o shopping j um ponto de conexo, alm de servir para lazer, refeies, compras, ponto de txi; BR-040 prxima a Valparaso II, com ponto de txi bem prximo a comrcio; reas potenciais com mercados grandes, universidades.

Pontos onde falta conexo: a BR-040 um divisor de guas na cidade; e conectar Valparaso I Cidade Jardins atravs de vias margi-nais atualmente subutilizadas, para desafogar o trnsito da BR. Essas alternativas devem ser nos dois sentidos, mesmo que o sentido Cidade Jardins Valparaso I seja feito em outra via.

Inovaes possveis com poucos recursos: construo de passarelas subterrneas intercaladas com pontos de comrcio/servios (sales de beleza, costureiros, servios pblicos) a cada 500 m; tnel para veculos para interligar os dois lados da BR, j com ciclovia, prin-cipalmente nos pontos da sada da Etapa A, interligando-a com Jardim Oriente, e no Valparaso II interligada com o shopping; transferir pon-tos de nibus para as avenidas marginais (urgente), j que atualmente os nibus param na BR, muitas vezes cinco ou seis ao mesmo tempo, o que intensifica o engarrafamento; padronizar placas de identificao


(nas entradas das quadras), com parceria pblico-privada, envolvendo faculdade para desenvolver o projeto e comrcio para financi-lo; iden-tificar reas vazias, no edificadas ou desapropriadas para concesso de estacionamentos privados, para liberar as vias que atualmente es-to sendo utilizadas irregularmente com esse fim; criao de parqu-metro nas grandes avenidas para estacionamento em reas pblicas, o que aumenta receita da prefeitura para reinvestir na mobilidade urba-na; convidar universidades para desenvolver plano de engenharia ter-ritorial, placas de sinalizao; fiscalizar a regularizao e o padro de caladas com rampas para acesso; solicitar ao Detran a sinalizao das vias; e implantar terminais de nibus para integrar transporte alternativo e com os bicicletrios.

Prximos passos/pontos de partida: realizao de audin-cia pblica para discusso das propostas apresentadas pela SMART; mobilizao da iniciativa privada; e mobilizao de acadmicos.

Grupo 3


O Grupo 3 organizou as aes de acordo com os pontos identifi-cados e as oportunidades de melhoria.


Partido assumido pelo grupo: prioridade ao pedestre e aos mo-dos de transporte no motorizados.

Pontos positivos identificados: transporte alternativo, que a nica ligao interbairros; crescimento da cidade, que possibilita a im-plantao e expanso de vias; capacidade da populao de pensar e apresentar solues; e ferrovia e rodovia como infraestruturas para a li-gao de Valparaso de Gois com Braslia.

Solues: implantao de ciclovias, bicicletrio e paraciclos in-tegrados a outros modos de transporte; melhorar e ampliar caladas; Paradas Cidads: reavaliar o projeto com integrao dos nibus com demais meios de transporte; aumentar a frota municipal de transporte interno entre bairros; aumentar a rede de transporte interno por nibus; implantao de transporte ferrovirio de passageiros; melhoria da sina-lizao horizontal, vertical e de semforos, com nfase na proteo da travessia de pedestres; poltica de desenvolvimento para a gerao de emprego e renda; e tratar a questo do transporte conjuntamente com outros Municpios, formando uma rede metropolitana.

Grupo 4



O Grupo 4 no entregou o relatrio elaborado no dia do mapea-mento, mas na apresentao organizou as aes de acordo com os pontos identificados:

Impresses do tour pela regio: nas caladas h lixo acumulado, estacionamentos irregulares e canteiros sem arborizao; poluio visual intensa, que deve ser regulamentada; sinalizao deficitria e arcaica; as vias do Parque So Bernardo apresentam conflito de sinalizao de preferencial; pavimentao das vias deficitria apresenta riscos; faltam pontos de coleta de lixo; faltam estacionamentos regulamentados; e h espaos vazios onde podem ser implementadas academias populares.

Pontos positivos identificados: o representante do grupo afir-ma achar exagerado falar em algo que faa voc se sentir orgulhoso, porque a mobilidade na cidade precria. Foi identificado que a proxi-midade com a BR-040 proporciona facilidades no escoamento de pro-dutos, otimizando a logstica; o transporte alternativo positivo, princi-palmente o mototxi, que muito rpido e econmico.

Pontos de conexo que j existentes: gerados por mototxi e txi.

Pontos onde falta conexo: no h integrao do sistema de transporte.

Melhorias sugeridas: integrao do sistema de transporte, unin-do tambm o sistema BRT; criao de mais passarelas, comunicando os dois lados da via BR-040; adequao da via frrea para transporte de passageiros; criao de cooperativas, por exemplo, para o segmen-to de mototxi, que hoje majoritariamente informal; fomento da inds-tria e do comrcio da cidade; e criao de um terminal central em uma rea residencial prxima BR.


Grupo 5


As aes definidas pelo Grupo 5 esto organizadas em relao s temticas abordadas nas questes apresentadas.

Melhorias optimizao/plano operacional/eficincia: faixas de pedestre entre a parada de nibus do shopping e o posto de gasoli-na; instalao de alambrado na passarela do shopping, como fizeram na outra passarela; melhorar sinalizao e iluminao; desincentivo a terrenos vazios; acesso adequado a pedestres e cadeirantes; e pontos de Entrega Voluntria (PEV) de resduos.

Oportunidades de informao/tecnologia mvel: aplicativo para celular; regulamentao de mototxis; e acesso a informao so-bre processos de licitaes municipal e semiurbana.

Oportunidades de igualdade e incluso sociais: integrao dos sistemas; calamentos e acesso a cadeirantes; ciclovias; nibus com suportes para bicicleta; e bicicletrios.

Melhorias ecologicamente benficas: incentivo ao uso de bici-cleta e caronas solidrias.

Oportunidades econmicas e de inovao: bicicletrio com ma-nuteno das bicicletas; e ligao entre mototxi e outros.


Mover mentes: informao e conscientizao; e infraestrutura bsica, porque o exemplo a melhor forma de ensinar.

Polticas para sistemas conectados: Plano de Mobilidade; e Re-gio Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).

Quem mais deveria estar presente: governos federal, estadual e distrital; integrantes da Ride; empresrios; e sociedade.

Prximos passos: limpeza, iluminao, conscientizao, sinali-zao; e multas a lotes vazios; e aumento do IPTU.

Grupo 6


O Grupo 6 organizou as aes de acordo com os pontos identi-ficados e as oportunidades de melhoria a curto, mdio e longo prazo:

Aes a longo prazo: elaborar Plano de Transporte consideran-do a integrao modal municipal e intermunicipal: bicicletas, txis, mo-totxis; infraestrutura no transporte: criao de terminais de integrao; estaes de conexo em locais de grande demanda; e viabilizar a aces-sibilidade entre as regies Leste e Oeste atravs da BR, com viadutos


e trincheiras. Sugere-se, por exemplo, dois novos acessos: na Etapa A e prximo ao shopping.

Aes a mdio prazo: reorganizao do planejamento operacio-nal com maior nmero de linhas e itinerrios e pontos de embarque e desembarque (Valparaso I e II); melhorar a logstica: organizar infraes-trutura e sinalizao de vias internas (secundrias) com acesso a Bra-slia; em termos de uso da tecnologia, buscar parcerias com o Sebrae, associaes comerciais, universidades etc. para criao de um portal com informaes do Municpio, rotas de transporte, oferta de produtos e servios etc.; reorganizao dos estacionamentos na via, por meio da criao de zona azul, favorecendo o comrcio. construo de bolses de estacionamento em terrenos ociosos; revitalizao da sinalizao vi-ria nos eixos mais importantes, dando mais vida cidade; criao de novas caladas e melhoria das caladas existentes atravs do estmu-lo construo privada de passeios, pelo desconto no IPTU ou outro tributo municipal; e melhorar o endereamento de ruas.

Aes a curto prazo: construo de ciclofaixas em vias coletoras e locais, com instalao de paraciclos em parceria com a comunida-de empresrios, universidades e outras entidades afins que estimulem a ao; criao de um Programa Orientao de Trnsito: sinalizao/localizao; e aes comunitrias: Unidade de Gesto e Projetos, Prefeitura, universidades, setor produtivo. Fazer reunies sistemticas para incentivar as melhores prticas de mobilidade.


Figura 8 Participantes do mapeamento


6.5 Prximos Passos

Os participantes voluntrios trabalham em grupos para identificar estratgias para mais mapeamentos SMART e estratgias para imple-mentao das iniciativas e ideias identificadas.

A reunio para organizao dos grupos de trabalho de acordo com o perfil e interesse demonstrado no dia do mapeamento foi reali-zado no dia 23 de abril de 2015 e objetivou a organizao dos temas, lideranas, priorizao das aes e meios de divulgao das ativida-des populao.

Os mapas realizados no dia do mapeamento so reunidos em um s e a matriz elaborada deve ser agora divulgada para a populao, proporcionando a coleta de novas sugestes e validao das aes propostas.

Outra viabilidade que Municpio pode realizar uma parceria com universidades para a elaborao de uma plataforma virtual para con-sulta, em que o mapa recebe as intervenes e as cataloga em temas.


Para a realizao das atividades e disseminao das informaes nas comunidades e no Municpio como um todo, o grupo de trabalho local, formado inicialmente pelas pessoas que demonstraram interesse, laborar um plano de trabalho, auxiliando na efetividade da execuo das aes. O grupo poder propor a insero de pessoas que podem contribuir com o tema, tecnicamente, financeiramente, politicamente ou funcionalmente.

6.6 Movendo Mentes

As informaes coletadas em todo o processo de implementao do Projeto MoviMENTE, que adaptou a metodologia SMART realida-de de Valparaso de Gois, foram compiladas e apresentadas neste guia. Ele auxilia na adaptao da metodologia a outros Municpios de qualquer porte e na disseminao dos resultados.


7. Consideraes Finais

O registro e a documentao do processo em Valparaso de Gois amplia a experincia para outros Municpios e coloca em evidncia a gesto do Municpio, e este, por sua vez, busca aprimorar o acesso, a mobilidade e o trnsito, alm do processo de transparncia na gesto, com a participao social.

O empenho do Municpio em proporcionar o fechamento desse piloto foi evidente em todo o processo, alm da integrao entre a equipe que coordenou a execuo no Municpio e a Secretaria de Obras, que est frente da elaborao do Plano de Mobilidade. As aes apresen-tadas no mapeamento foram previamente sistematizadas para a etapa de elaborao das aes e o Municpio j est analisando as sugestes e estudando a viabilidade das aes para incluso no plano.

Assim, o Projeto MoviMENTE contempla as principais diretrizes para a elaborao de um Plano Municipal de Mobilidade Sustentvel, uma vez que no foram contempladas todas incialmente, mas permite no momento de sua construo do plano, a efetividade na sua execu-o e seu legado ter mais chances de transcender diversos mbitos, do planejamento participao social.

A Confederao Nacional de Municpios possui um setor espe-cfico de suporte em trnsito e mobilidade, orientando-os sobre as for-mas mais eficientes e racionais a serem adotadas. Colocamo-nos disposio para toda e qualquer orientao. Entre em contato pelo e-mail [email protected].


8. Referncias Bibliogrficas

BRASIL. Constituio da Repblica Federativa do Brasil,1988.

______. Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Cdigo de Trn-sito Brasileiro.

______. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituio Federal, estabelece diretrizes gerais da poltica ur-bana e d outras providncias.

______. Lei 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Po-ltica Nacional de Mobilidade Urbana.

GOMIDE, Alexandre et al. Comunicado n 128 A Nova Lei de Diretrizes da Poltica de Mobilidade Urbana. Braslia: Ipea, 2012.

MEIRELLES, Ivo Carlos. Notas Tcnicas Interpretativas do Projeto de Lei da Cmara n 166/2010 Projeto de Mobilidade Urbana. Braslia: Frente Parlamentar do Transporte Pblico, 2010.

EMBARQ BRASIL. Passo a passo para a construo de um Plano de Mobilidade Urbana. 2014.


SMART. Conectando (e transformando) o futuro do transporte: Cartilha Resumida e Prtica para Implementar Sistemas de Transporte Ponto a Ponto nas Comunidades, nas Cidades e nas Regies. Instituto de Pes-quisa em Transporte da Universidade de Michigan e da Universidade de Arquitetura e Planejamento Urbano de Taubman. Grupo de pesquisa em Mobilidade Sustentada & Pesquisa da Acessibilidade & Transforma-o. 2. ed., jul. 2011.

SMART. Connecting and Transforming the Future of Transportation: A Brief and Practical PRIMER For Implementing Door-to-Door Transporta-tion Systems In Communities and Regions World-Wide. 2. ed., jul. 2011.


Anexo 1 Cronograma do ProjetoAt

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Anexo 2 Modelo Lista Perfil dos AtoresEM

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Anexo 3 Roteiro do Mapeamento

Agenda Durao: 4 horas

1. Introduo e propsito 20 minutos Apresentao da prefeita, do Gustavo, da equipe, Sue (Skype).

Apresente-se. Resumidamente (em 1 min) fale sobre algo na cidade que te deixa orgulhoso.

2. Contexto: Implementando Sistemas de Nova Mobilidade 40 minutos

Apresentao da Metodologia SMART e do Projeto MoviMEN-TE.

3. Visita/tour pela vizinhana 15-30 minutos Os participantes caminham pela regio e identificam pontos

com potencial ou determinantes para a mobilidade.

4. Mapeamento colaborativo 1 hora e 30 minutosInstrues bsicas (10 minutos)

a. Objetivos do mapeamento.b. Sobre o mapa especfico de Valparaso.

Organizao da equipe (10 minutos)c. Identifique um voluntrio para tomar notas para o relatrio e

apresentar os resultados do grupo a todos depois da sesso.d. Identifique um voluntrio para ficar atento ao andamento das

tarefas dentro do tempo. (O tempo dever ser controlado pa-ra no prejudicar as atividades).

e. Diretrizes (Anexo I) podero ser lidas em voz alta.


Mapeamento (1 hora e 10 minutos)a. Cada tpico discutido, tempo mximo: 5 min.b. Definio das aes, priorizando-as e classificando-as em

curto, mdio e longo prazo: 25 minutos.c. Identifique os responsveis pelas aes.

5. Apresentao de resultados 1 horad. Cada grupo ter de 10 a 12 minutos para expor os resulta-

dos de suas tarefas. e. Juntos, todos os grupos identificaro temas comuns e bases

comuns e pontos de inovao e variao entre as mesas.

6. Fechamento da oficina 10min Preencher a lista de interesse para formao dos grupos de

trabalho e a lista de presena para o envio do certificado.


Anexo 4 Guia do Mapeamento

Estrutura bsica e exemplos

1. Introduo

O Projeto MoviMENTE parte da metodologia desenvolvida pela SMART na Universidade de Michigan e sua adaptao para a realida-de brasileira uma iniciativa da Confederao Nacional de Municpios. A metodologia visa a identificar, valorizar e revelar a rede multimodal de transporte em comunidades e regies do mundo inteiro. Essa abordagem releva uma rede interconectada de instalaes e servios relacionados com o transporte que j existe em um determinado local, facilitando o desenvolvimento econmico, emprego, oportunidades de inovao, co-municao e implementao de polticas.

O mapeamento d a seus participantes a oportunidade de melhorar o transporte de forma colaborativa, revelando a existncia de uma rede de mobilidade e enfocando a interconectividade do transporte. A ses-so de mapeamento da SMART demonstra um processo que pode ser replicado em outras reas e por outras partes interessadas, e os mapas resultantes podem ser facilmente convertidos em mapas de distribuio porta a porta para usurios, ou disponibilizadas em verses on-line ou impressa. Trata-se de uma ferramenta de curto prazo para usurios, e tambm uma ferramenta a longo prazo de identificao de futuras me-lhorias nas conexes.

2. Passo a passo do mapeamento

a. Revelar a rede de conectividade de transporte, existente e po-tencial, incluindo vrios modais, redes informais;


b. Identificar oportunidades e intervenes, a longo e curto prazo, relacionados aos desafios especficos da cidade para ampliar a rede de conexo;

c. Acelerar a implementao de um transporte sustentvel, co-nectado e inclusivo e para gerar e compartilhar informaes e iniciativas de polticas;

d. Considerar as opes de transporte sustentvel como forma de incentivar o desenvolvimento econmico;

e. Desenvolver e ampliar uma base de conhecimento comparti-lhvel sobre recursos do sistema informal de transporte para a melhoria de mobilidade;

f. Identificar nas inovaes propostas benefcios, oportunidades, desafios, estratgias e consideraes tcnicas e operacionais;

g. Identificar vantagens econmicas e oportunidades especficas, por exemplo: a criao de postos de trabalho, a economia de recursos, o incentivo a negcios (novos mercados), a revitali-zao das economias locais;

h. Identificar oportunidades para mover mentes. Identifique pe-lo menos trs estratgias-chave para mentes em movimento, tanto para usurios quanto para tomadores de deciso;

i. Identifique polticas que removam barreiras (ou ofeream incen-tivos) inovao e implementao integrada. Elas podem ser polticas relativas ao uso do solo, energia, economia e finanas, informao e comunicao, entre outras.

3. Prximos passos

Os participantes interessados trabalharo em grupos de trabalho para identificar estratgias para mais mapeamentos SMART e estrat-gias para implementao das iniciativas e ideias identificadas.


Anexo 5 Tpicos a serem respondidos

Questes:

1. Quais os potenciais existentes?

2. O que j est integrado em transporte/servios/tecnologia?

3. Quais so as integraes necessrias?

4. Onde esto os potenciais sustentveis (econmicos, ambien-tais e sociais)?

5. Qual a viabilidade econmica?

6. Quais ferramentas tecnolgicas e servios podem ser utiliza-dos?

7. Qual a participao de cada agente para que a ao ocor-ra? (Comunidades, Poder Pblico, Empresas, Acadmicos, apoiadores etc.)

8. Quem mais poderia estar nessa mesa para colaborar com pla-nos e ideias?


Anexo 6 Regras de Conduta

Cada tpico discutido, tempo mximo: 5 min. Todas as ideias so vlidas! No menospreze a ideia de ningum. Respeite o momento de fala do outro. No monopolize o tempo das discusses. Escolham as ideias de modo democrtico. Todos devem contribuir! Registrem os tpicos discutidos.


Anexo 7 Ficha de Interesse para Grupos de Trabalho


Anexo 8 Ficha de Avaliao do Seminrio


Anexo 9 Legenda


SedeSCRS 505, Bl. C Lt. 01 3o AndarCEP: 70350-530 Braslia/DFTel/Fax: (61) 2101-6000

Escritrio RegionalRua Marclio Dias, 574Bairro Menino DeusCEP: 90130-000 Porto Alegre/RSTel/Fax: (51) 3232-3330

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Projeto de sob a UM-SMART · 2015-07-23 · Sobre o Projeto MoviMENTE ... educação e trocas globais entre diversos atores-chave sobre tópicos ... sustentável e na transformação