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UNIVERSIDADE GAMA FILHO ELVIRA MARIA DOS SANTOS REPENSANDO O REFORÇO ESCOLAR A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA PSICOPEDAGÓGICA. LAGARTO - SE 2010 CARLA PASSOS DOS SANTOS

PROJETO DE INTERVENÇÃO

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Page 1: PROJETO DE INTERVENÇÃO

UNIVERSIDADE GAMA FILHO

ELVIRA MARIA DOS SANTOS

REPENSANDO O REFORÇO ESCOLAR A PARTIR

DE UMA PERSPECTIVA PSICOPEDAGÓGICA.

LAGARTO - SE2010

CARLA PASSOS DOS SANTOS

ELVIRA MARIA DOS SANTOS

GILVANEIDE AMARANTE DE SANTANA

MANOEL MESSIAS DA SILVA SOUZA

Page 2: PROJETO DE INTERVENÇÃO

ROSÂNGELA CARVALHO DE SOUZA

VALDINEIDE DA SILVA VIEIRA

REPENSANDO O REFORÇO ESCOLAR A PARTIR

DE UMA PERSPECTIVA PSICOPEDAGÓGICAS.

Projeto de Intervenção Psicopedagógica apresentado a Faculdade GAMA FILHO como requisito para aprovação na disciplina Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógica pela orientadora: Profª Msc. Cássia Virginia Moreira de Alcântara.

SUMÁRIO

Page 3: PROJETO DE INTERVENÇÃO

1. TEMA ..................................................................................................................04

2. PROBLEMA.........................................................................................................04

3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................05

4. OBJETIVOS.........................................................................................................06

4.1 Geral..............................................................................................................06

4.2 Específicos...................................................................................................06

5. HIPOTESES OU QUESTÕES NORTEADORAS................................................07

6. REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................08

7. METODOLOGIA..................................................................................................09

7.1 Detalhamento da Intervenção.....................................................................10

8. CRONOGRAMA..................................................................................................14

9. REFERÊNCIAS ...................................................................................................15

10. APÊNDICE.........................................................................................................16

11. ANEXOS............................................................................................................22

1 TEMA

Page 4: PROJETO DE INTERVENÇÃO

Repensando o Reforço Escolar a partir de uma perspectiva Psicopedagógica

2 PROLEMA

De que forma podemos descristalizar a educação para diminuir os índices de

distorções na aprendizagem?

3 JUSTIFICATIVA

Page 5: PROJETO DE INTERVENÇÃO

Iniciar uma perspectiva de avanços educacionais e antes de tudo sensibilizar

o “Eu” de cada membro deste contexto educacional; Amadurecer as relações

interpessoais de todos inseridos e fomentar a humanização do atendimento. É

como afirma Paulo Freire: “Ninguém educa ninguém, que ninguém tampouco se

educa sozinho e que os homens se educam entre si mediados pelo mundo.

Explorando estas características recorremos a este subsídio, repensar o

reforço escolar transformando-o num mecanismo multiplicador da aprendizagem e

ferramenta de suma importância para quebrar as amarras dos preconceitos

sofridos pelos alunos tidos como inferiores devido a suas especificidades e

heranças das mazelas da sociedade.

Assim, os alunos que eram “invisíveis” perante os olhos da turma começam

a se sentir importantes, pois a atenção agora está voltada exclusivamente para

eles. É notório que a auto – estima possibilita abrir as fronteiras para a

aprendizagem e conseqüentemente os objetivos serão alcançados.

4 OBJETIVOS

Page 6: PROJETO DE INTERVENÇÃO

4.1 Objetivo Geral

* Repensar as práticas pedagógicas aplicadas no reforço escolar.

4.2 Objetivos Específicos

* Humanizar os relacionamentos interpessoais na instituição;

* Desenvolver atividades lúdicas;

* Integrar os alunos nas atividades;

* Enriquecer as experiências educativas através de jogos cooperativos;

* Respeitar a diversidade;

5 HIPÓTESES OU QUESTÕES NORTEADORAS

Page 7: PROJETO DE INTERVENÇÃO

Uma educação humanizada e descentralizada, capaz de enriquecer as

práticas pedagógicas, subsidiada por jogos lúdicos possibilitará a redução dos

fracassos e aumento nos índices de rendimento escolar.

6 REFERÊNCIAL TEORICO

Page 8: PROJETO DE INTERVENÇÃO

Na maioria das escolas públicas brasileiras, é comum encontrarmos grande

parte dos educandos com enormes dificuldades de aprendizagem. Esses alunos se

sentem inferiores por não acompanhar o ritmo da turma. É com esse propósito que

o reforço escolar vem romper barreiras da desigualdade de raciocínio, auxiliando o

professor a fazer com que os educandos adquiram as competências almejadas.

Estudando os PCNs (1998) vimos que compete ao professor planejar,

implementar e dirigir as atividades didáticas, procurando garantir a aprendizagem.

Vimos que o reforço escolar tem como princípio resgatar a auto-estima dos

alunos estimulando-os a participar do processo de aprendizagem em que eles são

os protagonistas e autores deste contexto. Segundo Antunes (2003), é

perfeitamente possível alfabetizar a emoção através dos jogos, levando a vivenciar

situações que agucem suas funções cerebrais e abasteçam suas memórias de

informações prontas para serem usadas caso necessitem. Pode-se trabalhar nos

jogos, o auto-conhecimento, a administração das emoções, empatia, auto-

motivação, capacidade de relacionamento pleno dentre outras habilidades já

conhecidas.

O foco da aprendizagem está vinculado ao amadurecimento das estruturas

cognitivas, utilizando o jogo como elemento do ensino, possibilitador de inserir o

pensamento do sujeito ação. Afirma Piaget (ano, p.) “ a atividade direta do aluno

sobre os objetos do conhecimento é o que ocasiona a aprendizagem ação dos

sujeitos mediante o equilíbrio das estruturas cognitivas, o que sustenta a

aprendizagem é o desenvolvimento cognitivo”.

7 METODOLOGIA

Page 9: PROJETO DE INTERVENÇÃO

Trata-se de uma pesquisa do tipo pesquisa ação realizada na Escola

Municipal Eliezer Porto, localizada no povoado Brejo de Cima, município de

Lagarto – SE.

Na primeira fase da pesquisa foram utilizados questionários, entrevistas,

roteiro de observação de campo. Estes instrumentos cumpriram a finalidade de

levantar dados para o diagnóstico institucional.

Na segunda fase da pesquisa foi elaborado o diagnóstico psicopedagógico

que revelou Conclui-se que o principal problema era o alto índice de dificuldade na

aprendizagem que demandava a intervenção psicopedagógica institucional.

Assim, definiu-se como público alvo deste projeto os profissionais da

educação e os alunos das séries iniciais do ensino fundamental I da instituição de

ensino: Escola Municipal Eliezer Porto aos quais serão destinadas as ações

previstas na terceira fase.

A pesquisa ação não tem como objetivo apenas a coleta e análise de

dados. Mas tem o compromisso de propor uma intervenção através da qual haja a

possibilidade de enfrentamento da situação problemática.

Desta forma no item “Detalhamento da Intervenção”, serão descritas as

ações propostas, conforme detalhamento a seguir.

7.1 Detalhamento da Intervenção

Page 10: PROJETO DE INTERVENÇÃO

Ação 1

Atividade a ser desenvolvida:

Dinâmica de grupo, promovendo discussões e aprimoramento das relações

intrapessoais como mecanismo engajador de futuras e indispensáveis relações

interpessoais harmoniosas.

Responsável pela atividade:

Valdineide da silva Vieira

Gilvaneide Amarante de Santana

Objetivo específico:

Humanizar os relacionamentos interpessoais na instituição;

Técnica – Procedimentos:

Será feito uma dinâmica de grupo (anexo I) cujo título é “A troca de um

segredo, uma apresentação de um vídeo motivacional (anexo II) intitulado do livro

Jogos Educativos

que dará reflexão coletiva a partir das ações desenvolvidas.

Atores envolvidos:

Profissionais da Educação.

Recursos necessários:

Papel ofício, lápis, material xerocado, computador, vídeo projetor, aparelho

de som.

Duração:

1 h e 30 min. ( uma hora e trinta minutos).

Ação 2

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Atividade a ser desenvolvida:

Oficinas de jogos lúdicos que envolvam os professores e alunos. Ver anexo

3,4 e 5.

Responsável pela atividade:

Rosângela Carvalho de Souza

Elvira Maria dos Santos

Objetivo específico:

Desenvolver atividades lúdicas com os alunos;

Técnica – Procedimentos:

Serão aplicados os passos para construção dos subsídios que envolvam os

jogos dos anexos 3,4 e 5. Construídos os jogos com os alunos.

Atores envolvidos:

Professores, alunos das séries iniciais do ensino fundamental I com baixo

rendimento escolar.

Recursos necessários:

Cola, cartolina, tesoura, tampinhas de garrafa peti, pincel permanente

dicionário, papel cartão, TNT, E.V.A., grãos, cola quente, tinta guache e etc.

Duração:

1h e 30min.

Ação 3

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Atividade a ser desenvolvida:

Será um jogo que abordará domínio cognitivo, psicomotor e sócio-afetivo

(anexo).

Responsável pela atividade:

Manoel Messias de Silva Souza

Carla Passos dos Santos

Objetivo específico:

Enriquecer as experiências, através de jogos educativos e cooperativos;

Técnica – Procedimentos:

Será ministrado o jogo “cerca” como reverso que desenvolve posturas

cooperativas e educativas, enfocando o cognitivo da criança.

Atores envolvidos:

Alunos das séries iniciais do ensino fundamental I cm baixo rendimento

escolar.

Recursos necessários:

Bolas

Duração:

30 minutos

8 CRONOGRAMA

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10 CRONOGRAMA

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Data Atividades

06/10/2010 *Apresentação do grupo na Escola Municipal Eliezer Porto.

* Entrevista com a Diretora da Escola

13/10/2010 * Entrevista dos professores e observação da turma.

20/10/2010 * Observação das turmas em sala de aula.

20/11/2010 *Desenvolvimento do projeto com o auxílio da professora Cássia Virgínia

21/11/2010 * Finalizando o projeto

9 REFERÊNCIAS

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ANTUNES. Celso. A teoria das Inteligências Libertadoras. 2ª edição.Petropolis: Vozes, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa.

FRITZEN.Silvino José. Exercício pratica de dinâmica de grupo. 6ª edição. Petrópolis. Vozes, 1985.

OLIVEIRA, Audrey Mara. A importância do Lúdico na Adolescência. Disponível em http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/let01.htm.

ROSSOTTO. Adriano Jr. Jogos Educativos. Estrutura e Organização da Prática. Editora Norte, 5ª edição, São Paulo, 2009.

10 APÊNDICE

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ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO/ENTREVISTAS NA INSTITUIÇÃO

1 - Nome completo da instituição.

Escola Municipal Eliezer Porto

2 - Qual  o atual número de funcionários na instituição? Formação?

São 47 (quarenta e sete) funcionários.

Funcionários Formação

02 professores Ensino Superior ( Readaptados na Biblioteca)

02 Vigias Ensino Fundamental

02 Porteiros Ensino Fundamental

02 Merendeiras Ensino Fundamental

04 Serventes Ensino Fundamental

01 Inspetor Ensino Fundamental

02 Monitora Ensino Médio

02 Coordenadores Ensino Superior

02 Diretores Ensino Superior

27 Professores Ensino Superior

01 Professor Ensino Superior ( Readaptado na Secretaria)

02 Professores Ensino Superior Incompletos ( Readaptados na Secretaria)

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3 - Em que ano surgiu a instituição? Histórico.

Em 1978

Prefeito: José Vieira

CONSTRUÇÃO DE MAIS UMA SALA/ Ano: 1984

Prefeito: Artur Reis

CONSTRUÇÃO DE UMA SALA/ Ano: 2000

Prefeito: Jerônimo Reis

Construção de :/ Ano 2001

04 Salas de aula

01 Secretaria

01 Almoxarifado

01 Banheiro para professor

04 Banheiros para alunos

01 Pátio coberto

2005 – 2007 Mesma estrutura

Ano: 2008/ Reforma/Ampliação

Prefeito: Zezé Rocha

10 Salas de aula

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02 Pátios cobertos

02 Pátios descobertos

01 Cozinha com deposito

01 Lavanderia

01 Sala de Informática

01 Biblioteca

01 Secretaria

01 Sala para professor

01 Direção

01 Deposito extra

01 Almoxarifado

02 Banheiros para professor

02 Banheiros para portadores de necessidades especiais

10 Banheiros para os alunos

01 Quadra poli esportiva

4 - Quais as dificuldades para alcançar seus objetivos?

No início foram muitas dificuldades, mas não foram obstáculos para não darmos continuidades, em meio à divergência conseguimos romper barreiras, o lema na nossa escola e união entre o corpo docente e discente. A dificuldade maior até os dias de hoje é a falta de estrutura, interesse dos alunos e o comprometimento familiar.

5 - Como a instituição se relaciona com sua clientela? Como seleciona essa clientela?

A instituição se relaciona muito bem com sua clientela e tratamos todos com igualdade.

Page 19: PROJETO DE INTERVENÇÃO

6 - A instituição consegue atingir o seu propósito de acordo com o seu projeto pedagógico/plano de ação/planejamento estratégico?

Sempre tentamos fazer com que ele seja cumprido, mas por falta de tempo ou planejamento longo muitas vezes não são concretizados.

7 - As normas estabelecidas pela instituição são cumpridas?

Sim. Mas algumas vezes mudamos, dependendo das circunstâncias ou situação.

8- Existe incentivo financeiro da instituição para os profissionais? Como a coordenação/chefia lida com essa situação?

Não.

9 - Qual é a relação da coordenação/chefia/direção com os professores/profissionais?

A relação é profissional. Porém temos um bom relacionamento.

10- A hierarquia é visível e respeitada? Cada profissional assume e cumpre seu papel?

É respeitada em partes, em algumas situações tem alguns que se rebelam.

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11 - Qual a maior dificuldade encontrada pela coordenação/chefia para desenvolver os seus trabalhos?

Muitos não querem se envolver nos trabalhos e as vezes dificultam os que estão aptos a fazer e a ausência da família dificulta ainda mais.

12 - Como é feito o planejamento das atividades na instituição? Há flexibilidade?

Sim é flexível. O planejamento é anual e a cada bimestre é sempre preciso ter mudanças para que os alunos se adaptem. E sempre estamos realizando reuniões mensalmente para discutir o número de rendimento escolar.

13 - Qual o perfil do público alvo?

A maioria dos alunos não tem uma família estruturada, refletindo na aquisição e situação econômica os mesmos apresenta dificuldades na aprendizagem.

14 - Qual o maior obstáculo eleito pela coordenação/chefia em relação à formação dos profissionais?

O maior obstáculo são os alunos portadores de necessidades especiais e a falta de professores preparados para atender essa clientela.

15 - Quais os problemas ou dificuldades que chegam ao conhecimento dacoordenação/chefia?

As dificuldades encontradas estão relacionadas ao convívio aluno/professor, onde relatam suas queixas em relação a ambos. O convívio social e ausência dos pais.

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16 - Como funciona a comunicação entre direção, coordenação/chefia, professores/profissionais e aluno/clientela atendida?

A comunicação é boa e agradável. As vezes ocorrem alguns conflitos que são resolvidos na base do diálogo.

17 - O professor/profissional tem autonomia ou está preso as ordens da coordenação/chefia?

Sim. O professor tem total autonomia.

18 - Qual o nível de dificuldade encontrada na transmissão e assimilaçãodo conteúdo/informações que norteiam o funcionamento institucional?

A falta de comportamento e atenção de alunos dificulta a transmissão e assimilação dos conteúdos transmitidos e a falta de acompanhamentos por partes dos pais com as atividades.

19 - Observação do atendimento da coordenação com os visitantes, com osseus professores e com os alunos.

A um bom relacionamento no atendimento da coordenação com os visitantes, quanto aos professores notam-se pequenos conflitos que são resolvidos através de diálogos. Entretanto o trabalho com os alunos é dificultado por haver mais de um aluno portador de necessidades especiais e com deficiências diferentes que acabam tirando a concentração dos demais.

Sendo que o maior número de aluno da Escola Municipal Eliezer Porto está destacado em: Falta de atenção, comportamento inadequado, problema familiar, dificuldade na aprendizagem e alunos isolados.

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Ação 1

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A troca de um Segredo

Objetivo – Criar maior habilidade de empatia os participantes grupais.

Tamanho do grupo – Vinte e cinco a trinta participantes.

Tempo referido – Quarenta e cinco minutos aproximadamente.

Material utilizado – Lápis e papel.

Ambiente Físico – uma sala com carteiras

Processo:

I - O animador distribui uma papeleta para cada membro participante;

II – Os participantes deverão descrever na papeleta uma dificuldade que sentem no

relacionamento, e que não gostariam de expor oralmente.

III – O animador recomenda que todos despistem a letra, para não revelar o autor;

IV – O animador solicita que todos dobrem a papeleta de forma idêntica, e uma vez

escolhida misturará e distribuirá uma papeleta dobrada para cada participante.

V – A seguir, o animador recomenda que cada qual assuma o problema que estiver

à papeleta, como se fosse ele mesmo o autor, esforçando-se por compreendê-lo;

VI – Cada qual, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na papeleta,

usando a 1ª pessoa “eu” e fazendo as adaptações necessárias, dando solução;

VII – Ao explicar o problema aos autores, cada qual deverá procura personalizá-lo;

VIII – Não será permitido debate, nem perguntas sobre o assunto, durante a

exposição;

IX – No final, o animador poderá liderar o debate sobre as reações, formulando as

seguintes perguntas:

- Como você se sentiu ao explicar o problema de outro?

- Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?

- No seu entender, o outro compreendeu o seu problema?

- Conseguiu por na sua situação?

- Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?

- Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?

- Mudaram seus sentimentos aos outros, como conseqüências deste exercício?

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Ação 2

Jogo do Dicionário

Material:

* Um dicionário no nível da criança

* Um tabuleiro, um dado e marcadores (tampinhas, feijão ou milho)

Participantes:

02 a 04 jogadores

Tempo:

No mínimo 20 minutos

Como jogar:

- Os participantes jogam o dado. Quem conseguir o número maior começa o jogo.

- O primeiro jogador abre o dicionário e escolhe a palavra.

- Lê a palavra, dá o seu significado verdadeiro e inventa outro significado correto da

palavra.

- O outro jogador deve descobrir o significado correto da palavra.

- Se acertar, ele joga o dado e anda o número de casas.

- Se errar, o jogador que apresentou a palavra joga o dado e avança.

- Quem der a volta completa no tabuleiro é o vencedor.

Ação 3

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Basquetebol

Material: Bolas

Descrição: O professor delimita o espaço, que poderá ser uma quadra ou outro

espaço no sentido do comprimento, riscando uma linha com giz para marcar o

meio. Uma criança (cerca) permanece em pé sobre a linha e o seu deslocamento

dá-se apenas lateralmente. Os demais permanecem em um dos lados da linha. O

professor comanda a brincadeira. “Preparar... Passar”. Ao comando, todas as

crianças devem passar para o outro lado da linha, saltando com apenas um dos

pés, e o pegador deve tentar tocar um ou mais colegas, que assumirão também a

posição de cerca e passarão a auxiliar o pegador.

O que está em “jogo” neste jogo:

Domínio cognitivo: concentração no comando do educador e nos movimentos dos

pegadores, transferirem os conhecimentos de outras brincadeiras para esta

analisar e identificar os conhecimentos de outras brincadeiras para esta analisar e

identificar as estratégias de passagem de um lado para o outro.

Domínio psicomotor: deslocamento lateral na motivação do pegador (semelhança

com o deslocamento defensivo do basquete), saltitar para atravessar o espaço

determinado, equilíbrio em um pé, esquivar-se para não ser tocado pelo pegador.

Domínio sócio-afetivo: espírito de equipe dos pegadores para deslocarem todos na

mesma direção, elaboração das estratégias de ambos os grupos, honestidade para

indicar-se como cerca após ser pego e autocontrole para avaliar o melhor momento

de transpor a cerca.

Facilitando: as crianças deslocam-se correndo, em vez de saltar. Pode-se facilitar o

jogo, aumentando o espaço que a cerca tem de percorrer ou limitando o número de

pegadores que formam a cerca.

Dificultando: acrescentar a habilidade de quicar a bola para as crianças que tentam

atravessar a cerca. Podem-se utilizar várias cercas no jogo, tendo as crianças de

atravessar com domínio do espaço.

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