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PROJETO DE ESTUDOS PARA CONVERSÃO DE METANO EM GÁS CARBÔNICO, ATRAVÉS DA COMPSTAGEM, EM SÃO LEOPOLDO E CONSÓRCIO PRÓ-SINOS. SECCIÓN A: DESCRIPCIÓN GENERAL DEL PROYECTO A.1 TÍTULO DEL PROYECTO Redução da Emissão de Gás Metano, por conversão em CO 2 através da Compostagem de Resíduos em São Leopoldo A.2 DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO A.2.1. Introdução: Segundo o Newsletter Carbono Brasil, 2007 hoje, o Brasil é o segundo país em desenvolvimento com maior número de projetos que geram créditos de carbono registrados na ONU (Organização das Nações Unidas). Associados ao Tratado Protocolo de Kyoto, o país tem cerca de 90 projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) registrados na UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas), perdendo apenas para outros, aproximadamente, 200 projetos registrados. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL é o único destes mecanismos que permite a participação de países em desenvolvimento, como o Brasil, a fim de estes atinjam o desenvolvimento sustentável, contribuindo para os países desenvolvidos alcancem suas metas de redução. O presente trabalho visa apresentar um anteprojeto, como proposta, para avaliar o Projeto da Unidade de Compostagem de Resíduos Urbanos do Município de São Leopoldo e municípios consociados, como mecanismo capaz para contribuição da redução de emissão de Gás Metano (CH 4 ) convertendo-o a Gás Carbônico (CO 2 ). Uma das primeiras experiências de sucesso com MDL no Brasil é o Projeto Novagerar em Nova Iguaçu (RJ). Em funcionamento desde 2004, o Novagerar hoje

PROJETO DE ESTUDOS PARA CONVERSÃO DE METANO … preliminar de MDL... · Redução da Emissão de Gás Metano, por ... Estabilizadas, com propriedades e características diferentes

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PROJETO DE ESTUDOS PARA CONVERSÃO DE METANO EM GÁS CARBÔNICO, ATRAVÉS DA COMPSTAGEM, EM SÃO LEOPOLDO E CONSÓRCIO PRÓ-SINOS.

SECCIÓN A: DESCRIPCIÓN GENERAL DEL PROYECTO

A.1 TÍTULO DEL PROYECTO

Redução da Emissão de Gás Metano, por conversão em CO2 através da Compostagem de Resíduos em São Leopoldo

A.2 DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

A.2.1. Introdução:

Segundo o Newsletter Carbono Brasil, 2007 hoje, o Brasil é o segundo país em desenvolvimento com maior número de projetos que geram créditos de carbono registrados na ONU (Organização das Nações Unidas). Associados ao Tratado Protocolo de Kyoto, o país tem cerca de 90 projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) registrados na UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas), perdendo apenas para outros, aproximadamente, 200 projetos registrados.

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL é o único destes mecanismos que permite a participação de países em desenvolvimento, como o Brasil, a fim de estes atinjam o desenvolvimento sustentável, contribuindo para os países desenvolvidos alcancem suas metas de redução.

O presente trabalho visa apresentar um anteprojeto, como proposta, para avaliar o Projeto da Unidade de Compostagem de Resíduos Urbanos do Município de São Leopoldo e municípios consociados, como mecanismo capaz para contribuição da redução de emissão de Gás Metano (CH4) convertendo-o a Gás Carbônico (CO2).

Uma das primeiras experiências de sucesso com MDL no Brasil é o Projeto Novagerar em Nova Iguaçu (RJ). Em funcionamento desde 2004, o Novagerar hoje

transforma o gás metano, que seriam gerados na decomposição anaeróbica, em gás carbônico, obtido pelo processo de compostagem da fração orgânica dos resíduos. Esse processo, apesar de gerar um gás que também contribui para o efeito estufa (CO2), é 21 vezes menos agressivo que o metano. Portanto, a transformação do gás metano em carbono é uma redução de emissão de gás de efeito estufa e produz 20 créditos de carbono.

Por outro lado, o processo de Compostagem também contribui para sustentabilidade do planeta, pois é uma técnica de tratamento de resíduos sólidos onde o potencial de reaproveitamento dos resíduos é explorado, aumentando assim a vida útil dos aterros sanitários e ainda “devolvendo” os resíduos á natureza sob forma de fertilizante, ou seja, o composto orgânico. Outro fato a considerar é a rapidez com que ocorre a Compostagem, aproximadamente 60 dias entre a decomposição e humificação, enquanto na decomposição anaeróbica ocorre em muitos anos..

A.2.2. Objetivo

Obtenção de créditos de carbono a partir da redução de emissões de gás metano através do processo de compostagem acelerada e conversão em CO2.

Geração de trabalho e renda com a operação da Unidade de Compostagem de Resíduos.

Aumento da vida útil do Aterro Sanitário com a diminuição de fração orgânica depositado neste Aterro.

Implantar o processo de alteração da tecnologia de aterro de resíduo para tratamento total e disposição somente de rejeitos não recicláveis ou compostáveis, em um prazo máximo de 10 (dez) anos.

A.2.3. Descrição

O Projeto da Unidade de Compostagem visa, com emprego técnicas mais modernas, a redução do volume de resíduos destinados ao Aterro Sanitário, aumentando sua vida útil, a produção de composto orgânico, a ser utilizado em projetos sociais municipais, como as hortas comunitárias, e também a redução de emissão de gases do efeito estufa, com a substituição da liberação de metano por CO2. Esta Unidade deverá receber a matéria orgânica proveniente da Unidade de Triagem da CTR – Central de Tratamento dos Resíduos instalada em área municipal, operada pela concessionária prestadora de serviços.

Atualmente, o município de São Leopoldo participa de um Consórcio composto por 13 municípios da região do Vale dos Sinos formando o Consórcio Público Intermunicipal de Saneamento (PRÓ-SINOS) com objetivo de intensificar e promover ações integradas que promovam a melhoria da qualidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. O Consórcio PRO-SINOS permitira aos municípios potencializar e otimizar recursos para demandas comuns aos integrantes. Através deste Consórcio os municípios poderão captar recursos federais ou geridos pela União para investir em saneamento e implementarem planos visando o desenvolvimento sustentável da região.

O sistema de consórcios no Brasil foi criado pela Lei federal n° 11.107 de 06/04/2005 e regulamentado pelo Decreto federal nº 6017 de 17/01/2007.

A.3 PARTICIPANTES DEL PROYECTO

Participam do projeto o município de São Leopoldo (RS), como principal requisitante e gestor, e, indiretamente os 13 municípios do Consórcio Intermunicipal do Vale dos Sinos.

O consórcio intermunicipal é um pacto entre dois ou mais municípios que se comprometem a executar em conjunto determinada realização. Do ponto de vista doutrinário, é uma modalidade de acordo firmada entre entidades de mesma natureza. Esta forma de associação permite às prefeituras assegurar a prestação de serviços às suas populações, de forma mais organizada e econômica.

Neste sentido, a associação dos Prefeitos do Vale dos Sinos, em sua reunião do dia sete de dezembro de 2006, discutiu e aprovou a idéia da formação de um Consórcio Público Intermunicipal como ferramenta capaz de articular os diferentes setores e órgãos envolvidos e captar os recursos necessários para execução das obras de saneamento básico que garantam não só a recuperação reabilitação do Rio dos Sinos, mas que também melhorem significativamente a qualidade de vida de toda população que reside na região, promovendo o desenvolvimento sustentável.

Atualmente, estão consorciados 13 Municípios da região do Vale, num total de 19, sendo que 6 municípios encontram-se em processo de tramitação. Compõem o grupo os seguintes municípios: Caraá, Campo Bom, Nova Hartz, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapiranga, Santo Antônio da Patrulha, Rolante, Parobé, Portão, Estância velha, Esteio e Taquara.

Na tabela abaixo segue detalhamento sobre a situação de cada município consorciado quanto ao tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como os dados populacionais e área dos municípios.

Tabela 1: Municípios Consorciados, População , Área e Destino Final dos Resíduos Sólidos Urbanos

MUNICÍPIO POPULAÇÃO(IBGE, 2000) ÁREA SITUAÇÃO LICENCIAMENTO EMPREENDIMENTOS

QUANTO AO TRATAMENTO/DISPOSIÇÃO DE RSU

Caraá* 6.403 295,36 km² Nenhum empreendimento licenciado na FEPAM

Campo Bom 54.018 61,41 km²

LO N° 79/2005-DL para DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, através de CENTRAL DE TRIAGEM E

COMPOSTAGEM COM ATERRO sanitário, para uma população atendida de 44.000 habitantes

34/ton/dia RSU coletados

Nova Hartz 15.071 62,56 km²

LO N. ° 3867/2006-DL para DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, através de CENTRAL DE TRIAGEM COM ATERRO CONTROLADO, para uma população atendida de 18.000 habitantes.

Novo 236.193 223,61 km² LO N. ° 4794/2006-DL para RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA PELA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Hamburgo

URBANOS, SEM USO, para uma área total de 12,5 ha

Termo de Compromisso Ambiental/ASSEJUR/FEPAM nº 03/2005 para REMEDIAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA POR DEPÓSITO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, SEM DISPOSIÇÃO, no Aterro Sanitário Municipal, localizado no Bairro Roselândia, no Município de Novo Hamburgo – RS

RESÍDUOS URBANOS GERADOS SÃO ENCAMINHADOS PRA CENTRAL DE RESÍDUOS DO RECREIO, em Minas do Leão, RS.

São Leopoldo* 193.547 102,31 km²

LO N. ° 9430/2006-DL para CENTRAL DE TRIAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, COM ATERRO SANITÁRIO, para população atendida de 210.000 habitantes e SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (Grupo A, Risco Biológico), através de Unidade Centralizada de Esterilização por Autoclavagem, para uma quantidade de resíduos de 210Kg/h.

Sapiranga 69.189 137,52 km²

LO N. ° 4661/2006-DL para DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, através de CENTRAL DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM COM ATERRO SANITÁRIO - CETRISA, para uma população atendida de 65.000 habitantes

Santo Antonio da Patrulha*

37.035 1.048,90 km² TCA com prazo de vigência esgotado

Rolante 17.851 296,99 km²

LO N. ° 827/2006-DL para DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, através de CENTRAL DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM, COM ATERRO SANITÁRIO, para uma população atendida de 20.685 habitantes, RSU= 12 ton/dia Orgânico= 69% Recicláveis= 24%Rejeito= 7%

Parobé 44.776 109,03 km² Situação irregular

Recuperação de área degradada por RSU INDEFERIDA

Portão 24.657 159,94 km²

Termo de Compromisso Ambiental

RESÍDUOS URBANOS GERADOS SÃO ENCAMINHADOS PRA CENTRAL DE RESÍDUOS DO RECREIO, em Minas do Leão, RS

Estância Velha 35.132 52,38 km²

RESÍDUOS URBANOS GERADOS SÃO TRIADOS, SENDO OS REJEITOS ENCAMINHADOS PRA CENTRAL DE RESÍDUOS DO RECREIO, em Minas do Leão, RS

LO N. ° 5731/2006-DL para RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA POR RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, SEM USO, para uma população atendida de 32.946 habitantes.

Esteio 80.048 27,54 km² ATERRO SANITÁRIO SANTA TECLA, NO MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ, SEM LICENÇA AMBIENTAL (AÇÃO JUDICIAL)

Taquara 52.825 457,13 km²

RESÍDUOS URBANOS GERADOS SÃO TRIADOS, SENDO OS REJEITOS ENCAMINHADOS PRA CENTRAL DE RESÍDUOS DO RECREIO, em Minas do Leão, RS

LO N. ° 757/2007-DL para DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, através de CENTRAL DE TRIAGEM E ATERRO SANITÁRIO EMERGENCIAL, para uma população atendida de 36.500 habitantes,

35/ton/dia dispostas na CRR

Fonte: Fepam, 2007

A.4 DESCRIPCIÓN TÉCNICA DEL PROYECTO

A.4.1. A Compostagem

Segundo BIDONE, 1996 compostagem é um processo biológico aeróbico onde ocorre a transformação de matéria orgânica in natura em substâncias húmicas ou húmus. Estabilizadas, com propriedades e características diferentes das substâncias que lhes deu origem. A estas substâncias dá-se o nome de húmus.

A rapidez da decomposição dá-se de acordo com a característica de cada componente. Se a decomposição da matéria orgânica dá-se em meio aeróbio, haverá então consumo de Oxigênio (O2) e formação de gás carbônico (CO2) e Amônia (NH4), sendo esta liberada para atmosfera quando a matéria é muito rica em nitrogênio (baixa relação Carbono/Nitrogênio). Como o metabolismo dos microorganismos é exotérmico, haverá desprendimento de calor, o qual se acumulará nas pilhas (leiras), como conseqüência, a temperatura se elevará podendo atingir de 70ºC a 80ºC. Com o prosseguimento do processo, a decomposição fermentação irá se tornando menos intensa, até a completa conversão desaparecimento, quando o material é considerado estabilizado ou humificado.

A Relação Carbono/Nitrogênio (C/N): nesta, os microorganismos absorvem os elementos C e N em uma proporção de 30:1. Dez (10) partes do C são incorporadas ao protoplasma e 20 são eliminadas como gás CO2; O N é assimilado na proporção 10:1; daí, a razão do húmus, produto resultante da ação dos microorganismos, ter C/N na proporção 10:1.

Segundo REIS E OUTROS, 2003, estes nutrientes são fundamentais ao crescimento bacteriano, sendo o C principal fonte de energia e o N essencial para a síntese celular.

Assim, o processo de compostagem pode ser representado pelo seguinte esquema simplificado:

Figura 1: Processo de Compostagem

Matéria MatériaOrgânica + Microorganismos + O2 + H2O → Orgânica + CO2 + Calor + NutrientesBruta Estável ∆

A.4.2. Projeto da Unidade de Compostagem

O Projeto da Unidade de Compostagem, tem por objetivo promover a reciclagem da fração orgânica dos resíduos, produzida no município (70%) aumentando sua vida útil, através da diminuição do volume de resíduos destinados ao Aterro sanitário.

Tabela 2: Composição Gravimétrica dos Resíduos de São Leopoldo

Tipo de Resíduo Composição Gravimétrica A (%)

Composição Gravimétrica B (%)

Média Aritimética (%) Desvio Padrão

Matéria Orgânica 72,07 67,81 69,94 3,01

Plásticos Rígidos

(PEAD, PVC, PP, PET)2,31 3,79 3,05 1,05

-ISOPOR 0,00 0,27 0,13 0,19

Plásticos Maleáveis 7,61 8,36 7,99 0,53

TETRAPACK 1,98 1,17 1,57 0,57

Papel/Papelão 2,30 5,64 3,97 2,37

Vidro 1,59 1,41 1,50 0,13

Metais Ferrosos 2,30 3,54 2,92 0,87

Metais Não-Ferrosos 0,16 0,06 0,11 0,07

Madeira 0,00 0,39 0,20 0,28

Panos, trapos, couros 2,26 3,66 2,96 0,99

Borrachas 1,61 0,84 1,22 0,55

Contaminante Químico 0,00 0,36 0,18 0,26

Pedra, terra, cerâmica 0,00 0,11 0,06 0,08

Outros 5,81 2,58 4,20 2,28

Fonte: Diagnóstico Situacional Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos de São Leopoldo.

Segundo JARDIM, 1995 em termos médios, entre 30% e 40% em massa de resíduos que entra nas Unidades de Compostagem, sai na forma de composto orgânico; Cerca de 20% a 30% representa perda de gases e umidade por evaporação e/ou infiltração; e cerca de 5% a 15% é comercializado no mercado de recicláveis. A parcela a ser descartada (rejeito) situa-se entre 30% e 35% do total coletado, o que confirma a redução do espaço físico necessário ao destino em aterros sanitários.

A operação da Unidade dar-se-á através de uma Cooperativa de trabalhadores em reciclagem, através de convênio entre esta entidade e a Prefeitura Municipal. O composto orgânico produzido será utilizado em projetos sociais municipais, desde que atenda as especificações do Ministério da Agricultura, tais como as hortas comunitárias em praças do município e outros. Tal Unidade deverá receber a matéria orgânica proveniente da Unidade de Triagem da CTR – Central de Tratamento dos Resíduos instalada em área municipal e operada pela concessionária prestadora de serviços. (SEMMAM, 2006)

O processo será do tipo Compostagem Acelerada empregando será realizado em box ou reator de compostagem, com aeração forçada, isto é, com insuflamento de ar na massa de resíduos a ser degradada.

Para viabilizar este Projeto, a Prefeitura Municipal disponibiliza área própria localizada ao lado do atual Aterro Sanitário Municipal. Neste local está prevista a construção de um pavilhão coberto em estrutura pré-moldada, sem fechamento lateral, com piso impermeabilizado em concreto, sistema de cisternas para captação de água da chuvas e recirulação de percolado.

A.4.2.1. Sistema de Aeração Forçada e e Irrigação

O sistema de aeração forçada será constituído da instalação de ductos de ar fixados na base inferior do pavilhão e um conjunto de três sopradores controlados automaticamente por termostatos colocados nas leiras de compostagem, com possibilidade de ampliação para mais equipamentos deste tipo. O sistema de irrigação das reatores de compostagem será realizado por aspersores e/ou mangueiras perfuradas colocadas sobre e no interior das leiras. A água da chuva coletada nas cisternas será elevada, por bombas eólicas, para caixas de água no telhado e daí para as leiras, haverá reciclo dos líquidos percolados. O pavilhão possuirá área de 576m2 (16m X 36m) e com pé direito de 5,90m, sendo subdividido em 12 boxes de compostagem instalados transversamente.

No segundo pavilhão será instalada uma peneira rotativa elétrica com capacidade classificar 6 T/h de material, neste pavilhão será realizada a estabilização e completa humificação do composto.

As leiras dispostas no primeiro pavilhão serão formadas através de um equipamento trator agrícola com concha hidráulica frontal. Aos resíduos com potencial de degradação serão adicionados resíduos arbóreos provenientes de podas de árvores e capina, para incorporação de carbono e nitrogênio. Estes sofrerão processo de trituração anterior à adição junto às leiras.

A.4.1. UBICACIÓN DEL PROYECTO

A.4.1.1PAÍS ANFITRIÓN

O país anfitrião é o BRASIL, situado na América do Sul

Figura 2: América do Sul, Brasil

A.4.1.2REGIÓN, ESTADO, PROVINCIA

O Estado é o RIO GRANDE DO SUL – RS, localizado na Região Sul do país, limitando-se com o estado Santa Catarina ao norte, ao sul com Uruguai e a oeste com Argentina.

A.4.1.3CIUDAD, PUEBLO, COMUNIDAD

O Município de SÃO LEOPOLDO está localizado na região da encosta inferior do nordeste do Rio Grande do Sul, nas coordenadas de latitude 29°45’37’’ e longitude 51°08’50’’, faz parte da Grande Porto Alegre, estando a 34 km da capital gaúcha, pertencendo a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos.

Figura 3: Rio Grande do Sul, São Leopoldo

Sua área territorial compreende 102,31 km² e possui uma população de 212.785 habitantes. Sua Densidade Demográfica (2005): 2.079,7 hab/km². A distribuição territorial é essencialmente urbana, correspondendo a 69,87 km², tendo, na área rural, 14,84 km². O restante, com superfície de 17,60 km², é composto por áreas de preservação. concentradas na zona urbana da cidade.

Seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), em 2000, era de 0,805, considerado alto. Segundo a UFEPL, (2000) quanto ao acesso a serviços públicos: 97,6% possuem água encanada; 99,3% possuem energia elétrica e 98,3% tem acesso à Coleta de Lixo. A atividade econômica em São Leopoldo é bastante diversificada, considerando-se o amplo leque de setores industriais destacando-se o metalúrgico, mecânico, de borracha, de papel, coureiro-calçadista e outros. Conforme a (FEE) verifica-se uma tendência de crescimento do setor terciário em detrimento do setor secundário. Este fato é conhecidamente, atrativo para população de outros municípios, que imigra em busca de novas oportunidades. (Diagnóstico de Resíduos Sólidos, SEMMAM,2006)

A.4.2 CATEGORÍAS DEL PROYECTO

O Projeto da Unidade de Compostagem pertence à categoria Setorial 13 – manejo e disposição final de resíduos.

A.4.3 TECNOLOGÍA QUE EMPLEARÁ EL PROYECTO

O Projeto apresentado prevê a instalação de uma Unidade de Triagem e Compostagem–UTC junto a Central de Tratamento de Resíduos–CTR, a fim de otimizar o tempo de uso da área do Aterro Sanitário, recuperar a matéria orgânica disponível, que representa cerca de 70% do resíduo produzido, em composto orgânico, bem como reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

Cabe salientar que o Município de São Leopoldo adquiriu recentemente, junto ao Órgão Ambiental Estadual -FEPAM, a competência plena de licenciamento ambiental, este fato representa um avanço e um reconhecimento pelas atividades que vem desenvolvimento na defesa ambiental e o desenvolvimento sustentável.

A CTR é gerenciada pela concessionária dos serviços SL AMBIENTAL e está localizada no Bairro Arroio da Manteiga, tendo como via de acesso a Estrada do Socorro, s/n°, distando 4,7km do centro de São Leopoldo, com coordenadas 29º44’06’’ S e 51°11’25’’ W, conforme figura.

Figura 4: Vista aérea da CTR de São Leopoldo-RS

1. área prevista para instalação da Unidade de Compostagem

Com a instalação da nova Unidade de Compostagem, a CTR de São Leopoldo passará a operar d e acordo com o fluxograma a seguir:

Figura 5: Fluxograma do processo CTR São Leopoldo

1

A Unidade de Triagem é responsável pela triagem dos resíduos provenientes da coleta domiciliar regular, enfardamento e comercialização de materiais recicláveis, a separação da fração orgânica e do rejeito a serem encaminhados para a compostagem e a disposição final, respectivamente.

A Unidade de Compostagem terá como função o reaproveitamento da fração orgânica previamente segregada na Unidade de Triagem, onde receberá o devido tratamento, transformando esta parcela do resíduo em composto orgânico.

O Aterro Sanitário em operação finalizará o processo de tratamento dos resíduos sólidos, recebendo o rejeito das anteriores, bem como dos demais resíduos, Classe II-A (NBR 10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT), provenientes do sistema de limpeza urbana.

O método de compostagem empregado na Unidade será o com sistema de aeração forçada constituído da instalação de um conjunto de três sopradores aplicados na base inferior do pavilhão.

Segundo NOGUEIRA E DAMIÃO, 2007, na compostagem com aeração forçada positiva, o fluxo de calor é ascendente. O ponto de maior geração de calor está na base das pilhas devendo a taxa de aeração ser controlada em função da temperatura interna das pilhas.

No início do processo a temperatura interna à pilha é a temperatura ambiente, elevando-se gradativamente com a digestão da matéria orgânica e diminuindo no final do processo pela ausência de substrato. Esse comportamento da temperatura é comum em todos os processos de compostagem. A faixa ótima de temperatura no processo de compostagem é

de 50 a 60 ºC. Temperaturas mais elevadas podem ocorrer,todavia, deverão ser evitadas.

O processo de compostagem com aeração forçada pode simplificadamente ser deduzido em três fases, quais sejam:

Fase 1 : Aeração forçada (oxidação) - Com os leitos dos box tomados pelos sólidos começa a oxidação. Aciona-se o aerador e posiciona-se o comando da válvula do leito que se quer aerar. O ar é distribuído pelos tubos para o interior do leito. A aeração se dará em intervalos curtos, nas 24 horas do dia, observando-se a temperatura da massa em compostagem. As bactérias do ambiente degradam os sólidos orgânicos. Trinta dias, aproximadamente, após cessa este trabalho e a fase de oxidação está encerrada.

Fase 2 : Maturação - Com os sólidos estabilizados o material pode ser retirado dos leitos e encaminhado para peneiragem de classificação, logo após é levado a um armazém, para ser levado diretamente ao solo ou pode permanecer no leito para maturar até a obtenção do produto final, o composto orgânico. Este trabalho durará uns 45 dias. Nesta faze pode se empegado o auxilio da verme-compostagem,isto é, usar minhoca na produção do humus.

Fase 3: Produto final - O material é retirado na forma de composto orgânico, com alto valor agrícola, sólido, possível de ser ensacado e armazenado, para ser transportado e utilizado na hora certa. (site: www.ibama.gov.br/ecoltec). As devidas análise quinica de classificação do composto se fazem necessárias para a avaliação os resultados e verificar se o produto final atende as exigências do Ministério da Agricultura.

O Pavilhão 1 receberá os resíduos provenientes da Unidade de Triagem. A estimativa teórica será a seguir apresentada no balanço de massa. Os dados de eficiência de processos foram obtidos através de Unidades de Compostagem em operação em função do Projeto da nova Unidade estar em fase de Licença Previa junto a Fepam e o memorial descritivo estar em fase de elaboração.

No segundo pavilhão será instalada uma peneira rotativa elétrica com capacidade classificar 6 T/h de composto.

A.4.4 CANTIDAD ESTIMADA DE REDUCCIÓN DE EMISIONES DURANTE EL PERÍODO DE ACREDITACIÓN ELEGIDO

A metodologia utilizada baseia-se no Projeto REDUCAO DE METANO ATRAVES DA COMPOSTAGEM - “Methane emissions reduction from organic waste water and bioorganic solid waste using cocomposting”, cuja base e metodologia de monitoramento e projeto foram executados pela Gerencia de Energia Dinamarquesa S.A Tal projeto foi aprovado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil. (site: http:// cdm. unfccc.int/ methodologies /PAmethodologies/approved.html.

Tabela 2: Estimativa de Redução de emissões (10 anos)

Ano Estimativa de redução de emissões em toneladas CO2

2008 6.007,65522009 12.008,76342010 12.008,76342011 12.008,76342012 36.013,19622013 36.013,19622014 36.013,19622015 36.013,19622016 36.013,19622017 36.013,19622018 36.013,1962

Total de redução estimada 294.126,3193Numero total de anos 10 anosRedução média anual

estimada 29.412,6319

Os seguintes emissões serão considerados nesta metodologia:

Onde,

PEy é o total de emissões projetadas durante o ano y, (tCO2e)PEN2O,Comp,y é a emissão de N2O da compostagem de residuo orgânico durante o ano y (tCO2e)PECH4,Comp,y é a emissão de CH4 da compostagem de resíduo orgânico durante o ano y (tCO2e)PECH4,Bww,y é a emissão de CH4 do efluente descarregado apos a atividade projetada durante o ano y tCO2e)PECO2,Trans,y é a emissão de CO2 do transporte em uma situação projetada durante o ano y (tCO2e)PECO2,FF,y é a emissão de CO2 do uso de combustíveis fosseis na situação projetada durante o ano y(tCO2)PECO2,Elec,y é emissão de CO2 do consumo de eletricidade na situação projetada durante o ano y (tCO2)

A.4.5 FINANCIAMIENTO PÚBLICO

A implantação da Planta de Compostagem está sendo pleiteada junto ao Ministério das Cidades dentro do PAC Plano de Aceleração do Crescimentos e recursos do Orçamento Geral da União, a fundo perdido.

Segue a tabela com previsão dos valores para implementação da Unidade de Compostagem em São Leopoldo.

Tabela 3: Quadro de Investimento para o Projeto UC

Quadro de Investimento

União Contrapartida Município Total

1. Estudos e Projetos R$ 15.000,00 R$ 15.000,00

2. Obras e Serviços

2.1 Pavilhão I R$ 753.200,00 R$ 152.800,00 R$ 906.000,00

2.2 Pavilhão II R$ 453.000,00

3. Equipamentos

3.1 Trator Agrícola R$ 95.000,00

3.2 Triturador R$ 80.000,00

3.3 Conjunto de Compressores R$ 75.000,00

3.4 Conjunto de Peneiras R$ 20.000,00

3.5 Ensacador R$ 10.000,00

3.6 Concha Hidráulica R$ 20.000,00

3.7 Computador R$ 4.000,00

TOTAL R$ 1.510.200,00 R$ 167.800,00 1.678.000,00

SECCIÓN B: APLICACIÓN DE UNA METODOLOGÍA DE LÍNEA DE BASE Y MONITOREO

B.1 TÍTULO Y REFERENCIA DE LA METODOLOGÍA DE LA LÍNEA DE BASE Y MONITOREO APROBADA APLICADA A LA ACTIVIDAD DEL PROYECTO

“REDUCAO DE EMISSOES DE METANO DE EFLUENTES DO RESIDUOS E RESIDUOS ORGANICOS, USANDO A COMPOSTAGEM” – AM0039

“Methane emissions reduction from organic waste water and bioorganic solid waste using cocomposting”, executados pela Gerencia de Energia Dinamarquesa S.A aprovada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil. (site: http:// cdm. unfccc.int/ methodologies /PAmethodologies/approved.html.

B.2 JUSTIFICACIÓN DE LA ELECCIÓN DE LA METODOLOGÍA Y PORQUÉ ES APLICABLE AL PROYECTO

Elegeu-se essa Metodologia (Reduções de Metano Usando a Compostagem) pois é bastante ampla, sendo aplicável a projetos que evitem emissões de metano tais como:

• Resultantes de degradação anaeróbica de efluentes em lagoas ou tanques de armazenamento;

• Resultantes da decomposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários;• Efluentes e resíduos orgânicos podem ser gerados em diferentes locais• Os resíduos orgânicos podem ser de um simples ou misturados em

diferentes proporções.

B.3 DESCRIPCIÓN DE LAS FUENTES Y GASES INCLUIDOS EN EL LÍMITE DEL PROYECTO

Segundo a metodologia aplicada, os limites do projeto incluem todas as emissões de Gases de Efeito Estufa originados dos processos anaeróbicos, incluindo lagoas de tratamento ou tanques de armazenamento de efluentes, área de acumulação de resíduos, isto é, onde os resíduos orgânicos seriam dispostos na ausência desse projeto, os processos aeróbicos propostos, transporte e equipamentos auxiliares.

A área em questão trata-se da CTR – Central de tratamento de Resíduos Sólidos do município de São Leopoldo. A CTR é composta por unidades de tratamento diferenciadas de acordo com as propriedades físicas e biológicas dos resíduos:

1) Unidade de Triagem dos Resíduos Domiciliares, nesta é feita a pré-seleção dos resíduos coletados pela coleta domiciliar sendo segregados em recicláveis (comercializados pela cooperativa e não-recicláveis (destinados ao aterro sanitário);

2) Unidade de Triagem de Resíduos Recicláveis, que recebem resíduos coletados na Coleta Seletiva Compartilhado do Município. A logística dos resíduos é igual a anterior;

3) Unidade de Tratamento Térmico de Resíduos de Serviços de Saúde, recebe os resíduos de risco biológico gerados no município coletados por coleta especializada. Os resíduos são tratados em autoclave, triturados e após seguem para destino no aterro sanitário.

4) Aterro Sanitário, recebe todos resíduos dos processos anteriores e cargas de resíduos especiais provenientes de estabelecimentos comerciais, de prestadores de serviços considerados grandes geradores. Possui área de 2ha, capacidade para 104.540m³ de resíduos, e três anos de vida útil. Os efluentes líquidos seguem para o tratamento e os gases são queimados em flares.

5) Unidade de Compostagem (em projeto), receberá a fração orgânica proveniente da Unidade de Triagem dos resíduos domiciliares, gerando composto

orgânico aumentando a vida útil do aterro sanitário, reduzindo emissões gasosas na operação do aterro sanitário.

5) Estação de Tratamento de Efluentes, recebe e trata tos efluentes gerados no aterro sanitário em operação e do aterro remediado.

6) Unidade de reaproveitamento de PED, em fase de projetos (Resíduos da Construção Civil)

Outras informações sobre a CRT podem ser visualizadas no item A.4.3 deste documento.

B.4 DESCRIPCIÓN DEL MODO EN QUE SE IDENTIFICÓ EL ESCENARIO DE LA LÍNEA DE BASE Y DEL ESCENARIO IDENTIFICADO

A implantação da Unidade de Compostagem implicará na redução da quantidade de matéria orgânica biodegradável (resíduos sólidos urbanos) disposta no Aterro Sanitário de São Leopoldo, pois uma percentagem será enviada para o processo de compostagem, reduzindo assim a geração de efluentes líquidos e gasosos (onde o principal componente é o CH4) gerado no processo de digestão anaeróbia da matéria orgânica, minimizando ainda as emissões de metano nas lagoas anaeróbicas da Estação de Tratamento dos Efluentes, sendo este o principio aplicado à linha de base.

B.5 DESCRIPCIÓN DE CÓMO SE REDUCEN LAS EMISIONES ANTROPOGÉNICAS DE GEIS POR FUENTES DEBAJO DE AQUELLAS QUE HUBIERAN TENIDO LUGAR DE NO MEDIAR LA ACTIVIDAD DEL PROYECTO MDL REGISTRADA (EVALUACIÓN Y DEMOSTRACIÓN DE ADICIONALIDAD)

Esta seção descreve como as emissões são reduzidas abaixo daquelas que ocorreriam na ausência da atividade do projeto usando a ferramenta: “Tool for the demonstration and assessment of additionality” para a demonstração e a avaliação da “Adicionalidade” definir o cenário da linha de base e a atividade do projeto.

Passo 1 – Escreva uma lista das possíveis alternativas reais e de credito para o tratamento de resíduos orgânicos caso não haja a implantação da compostagem

Se o projeto da Unidade de Compostagem não for empreendido, teremos então o ciclo do tratamento dos resíduos reduzidos na Central de Tratamento de Resíduos de São Leopoldo. Passe-se então a receber toda a fração orgânica do resíduo no Aterro Sanitário, cujo método de redução das emissões do metano hoje é através da captação e queima dos gases em flares.

Com o aumento da massa de resíduos no Aterro, também ocorre um aumento dos efluentes gerados, o que também emitem metano. Assim, outra alternativa seria a captação, purificação e canalização dos gases para

reaproveitamento energético, que seja na própria CTR ou para as comunidades vizinhas economicamente menos favorecidas.

Passo 2 – Elimine alternativas que não atenda a leis e regulamentos

A atividade do projeto e todas as alternativas estão em conformidade com leis e regulamentos existentes, inclusive já implantadas no Brasil, como é o caso da Usina Novagerar - RJ. Ambos cenários propostos são capazes de reduzir impactos ambientais em comum acordo com cenário da linha de base.

Passo 3 – Elimine alternativas que mostrem barreiras proibitivas

Não há barreiras proibitivas em nenhum dos cenários propostos.

Passo 4 – Compare atratividade econômica das alternativas restantes

A única alternativa que de imediato não requer maiores investimentos além do previsto inicialmente para o projeto de Aterro Sanitário da CTR é da captação e queima dos gases em flares, pois já encontra-se implementada atualmente.

O Projeto da Unidade de Compostagem possui um investimento previsto em R$ 1.700.000,00 de acordo com a Tabela 2 deste documento. Certamente Provavelmente, valor muito superior seria o investimento para instalação da Usina de captação de gás para geração de energia elétrica. Não temos apropriação anda deste valor, porém a Usina Instalada no Rio de Janeiro (Novagerar) dispôs de um investimento de Us$ 7milhões para gerar 12MegaWatts de energia elétrica.

Passo 5 – Avaliar se o cenário da linha de base identificado é pratica comum

Segundo a Pesquisa nacional de Saneamento Básico (PNSB, 2000) os municípios no Brasil tratam seus resíduos da seguinte forma:

59% dispõem seus resíduos em Lixão a céu aberto

13% em Aterros Sanitários 17% em Aterros Controlados

0,6% dispões em áreas alagadiças

0,3% dispõem em aterros especiais

2,8% possuem programas de reciclagem

0,4% destinam à compostagem 0,2% tratam por incineração

B.6 REDUCCIÓN DE EMISIONES

B.6.1 EXPLICACIÓN SOBRE LA METODOLOGÍA SELECCIONADA

A metodologia utilizada: Redução de Emissões de Metano de Efluentes dos Resíduos Orgânicos, Usando a Compostagem” – AM0039, apresenta as seguintes emissões para o processo de compostagem:

Tabela 4: Compostagem x emissões gasosas

8.6.2 DATOS Y PARÁMETROS NECESARIOS PARA LA VALIDACIÓN

De acordo com a metodologia AM0039, as seguintes emissões de linha de base serão consideradas :

a) Emissões de N2O da compostagem (PEN2O,Comp,y);

b) Emissões de CH4 da Compostagem (PECH4,Comp,y);

c) Emissões de CH4 para Lagoas de Tratamento;

d) Emissões de CO2 por combustíveis fósseis usados com fonte energética e;

e) Emissões de CO2 pelo consumo da rede elétrica.

B.6.3 CÁLCULO DE REDUCCIÓN DE EMISIONES PARA LA IMPLEMENTACIÓN DEL PROYECTO (EX ANTE)

Os seguintes tipos de fórmulas serão considerados nesta metodologia:

Onde,

PEy é o total de emissões projetadas durante o ano y, (tCO2e)PEN2O,Comp,y é a emissão de N2O da compostagem de residuo orgânico durante o ano y (tCO2e)

Processo de compostagem

CO2 CH4 N2O Gases Efeito Estufa

neutra sim sim emissões

Metano emitido por

digestão anaeróbia

emitido por perdas

de N2O-N

Processsos onde

ocorrem as emissões

PECH4,Comp,y é a emissão de CH4 da compostagem de resíduo orgânico durante o ano y (tCO2e)PECH4,Bww,y é a emissão de CH4 do efluente descarregado apos a atividade projetada durante o ano y tCO2e)PECO2,Trans,y é a emissão de CO2 do transporte em uma situação projetada durante o ano y (tCO2e)PECO2,FF,y é a emissão de CO2 do uso de combustíveis fosseis na situação projetada durante o ano y(tCO2)PECO2,Elec,y é emissão de CO2 do consumo de eletricidade na situação projetada durante o ano y (tCO2)

As emissões acima podem ser calculadas conforme exposto abaixo:

(a) Emissões de N2O da compostagem (PEN2O,Comp,y):

Emissões de N2O da compostagem durante o ano(y)

Durante o armazenamento dos resíduos em containeres coletores com parte integrante do processo de compostagem e durante a aplicação do composto, emissões de N2O podem ser liberadas. Os projetos participantes podem usar o fator de emissão de 0,043Kg de N2O por tonelada de composto e calcular as emissões como segue:

Onde:

QCompost,y é a quantidade total de composto produzida durante o ano y (toneladas de composto)EFN2O,Comp é o fator de emissão pra emissões de N2O do processo de compostagem (tN2O/ton de composto)GWPN2O é o potencial aquecimento global de N2O, default value 310

Durante o processo de compostagem, as condições aeróbicas não são atingidas em todas as áreas durante todo tempo. Bolsões de condições anaeróbicas (isoladas áreas em montes de compostagem onde as concentrações de oxigênio são tão baixas que os processos de biodegradação se tornam anaeróbicos) podem ocorrer. Através de procedimentos amostrais a porcentagem de degradação por condições anaeróbicas podem ser determinadas. Usando essa porcentagem, a projeção da emissão de metano por processo de compostagem pode ser calculada, como segue:

Onde:

PECH4,Anaerobic,y é a quantidade de metano que seria gerado por bolsões anaeróbicos no processo de compostagem durante o ano y (tCH4)

GWPCH4 é o potencial de aquecimento global do CH4, default value 21Sa,y é a porção do resíduo que degrada sob condições anaeróbicas na planta de compostagem durante o ano y (%)

B.6.4 RESUMEN DE LA ESTIMACIÓN DE LA REDUCCIÓN DE EMISIONES PREVIA A LA EJECUCIÓN IMPLEMENTACIÓN DEL PROYECTO (EX ANTE)

De acordo com os cálculos, a estimativa de redução de e emissões através da implantação do Projeto de Compostagem chega em 10 (dez) anos a 295.000 Ton CO2 , sendo que a média anual estimada no período fica em torno de 29.500 Ton CO2. Prevê-se que a operação da Unidade tenha seu início em julho/2008 produzindo inicialmente 150 Ton de composto por ciclo, e posteriormente chegar a 500 (quinteto) , em 20012, esta tenha a sua capacidade de operação triplicada.

B.7 APLICACIÓN DE LA METODOLOGÍA DE MONITOREO Y DESCRIPCIÓN DEL PLAN DE MONITOREO

A metodología proposta para atividade do Prometo é a da “Redução de Emissões de Metano de Efluentes dos Resíduos Orgânicos, Usando a Compostagem” – AM0039.

B.7.1 DATOS Y PARÁMETROS DE MONITOREO

Os seguintes dados parâmetros foram incluídos no Plano de monitoramento para emissões da linha de base:

1. DQO saída, total, y: A DQO Total do efluente produzida pelo processo durante o ano y;

2. F: Fração do metano no gás do Aterro

Outros parâmetros que devem ser incluídos no projeto de Emissões:

1. DQO saída, total, y: A DQO Total do efluente produzida na tomada da atividade do projeto

2. Aproject, j, x: Uma quantidade do tipo j do resíduo orgânico, usada em compostagem

3. Distproject, y: A distância percorrida por veículos de transporte

4. FCi, projeto, y: Quantidade de combustível fóssil consumidos pelo projeto pela exigência de energia térmica

5. ECproject, y: Quantidade de eletricidade consumida pelo projeto por equipamento auxiliar

6. SOD: Número das amostras por o ano com defict do oxigênio

7. Stotal: Número de amostras totais

8. Qcompost, y: Quantidade de composto produzida em um ano

Todos os parâmetros e dados acima serão monitorados pelo proponente do projeto. Os dados estarão disponíveis por 2 anos após o período creditado.

B.7.2 DESCRIPCIÓN DEL PLAN DE MONITOREO

1. DQO saída, total, y: A DQO Total do efluente produzida pelo processo durante o ano y;

2. F: Fração do metano no gás do Aterro

Outros parâmetros que devem ser incluídos no projeto de Emissões tais como os apresentados na Tabela abaixo.

Tabela 5: Plano básico de monitoramento

parâmetro

unidade descrição freqüência medição

DQOlinha de

base,m

Ton DQO DQO n produzida na entrada do efluente da atividade do projeto

mensal

DQOsaída,

total, y

Ton DQO A DQO Total do efluente produzida na tomada da atividade do projeto

mensal

Aproject, j, x Tonelada Uma quantidade do tipo j do resíduo orgânico, usada em compostagem

mensal

F Fração Fração do metano no gás de aterro

1º no ínicio do projeto

anualmente

Distproject, y km A distância percorrida por veículos de transporte

anualmente

FCi, projeto, y Ton ou m³ Quantidade de combustível fóssil consumidos pelo projeto pela exigência de energia térmica

mensal

FCi, trans, y Ton ou m³ combustível fóssil do tipo i consumido pelo transporte no projeto durante o ano

mensal

Nvehicles,i,y número Número de veículos usados no transporte do tipo i durante o ano

diária

ECproject, y MWh Quantidade de eletricidade consumida pelo projeto por equipamento auxiliar

continuamente

EFGridElec,y tonCO2e/M Fator de emissão anualmente

Wh eletricidade durante a situação do projeto

SOD número Número das amostras por o ano com defict do oxigênio

Freqüência Stotal

7. Stotal número Número de amostras totais Stotal deve ser escolhido de maneira que assegure a estimativa do Sa com incerteza de 20% no nível de confiança de 95%

8. Qcompost, y Toneladas Quantidade de composto produzida em um ano

mensal

B.8 FECHA DE ESTABLECIMIENTO DE LA METODOLOGÍA DE LÍNEA DE BASE Y MONITOREO, Y EL NOMBRE DE LAS PERSONAS O ENTIDADES QUE DETERMINAN LA LÍNEA DE BASE

1) Data prevista para implantação da Unidade de Compostagem: julho/2008

2) Data implantação da metodologia de linha de base: julho/2008

3) Data implantação do monitoramento: agosto/2008

Órgão determinante da Linha de Base:

Prefeitura Municipal de São Leopoldo

Secretaria Municipal do Meio Ambiente

SECCIÓN C: DURACIÓN DE LA ACTIVIDAD DEL PROYECTO / PERÍODO DE ACREDITACIÓN.

C.1 DURACIÓN DE LA ACTIVIDAD DEL PROYECTO

A Data prevista para implantação da Unidade de Compostagem é julho/2008. Como projeto de compostagem não é finito, a previsão de finalização da operação da Unidade será de 20 anos.

C.1.1 FECHA DE INICIO DE LA ACTIVIDAD DEL PROYECTO

Data início: 15/07/2008

C.1.2 DURACIÓN OPERATIVA ESTIMADA DE LA ACTIVIDAD DEL PROYECTO, INDICADA EN AÑOS, MESES Y VIDA ÚTIL

C.2 ELECCIÓN DEL PERÍODO

Data início: 15/07/2008

Data final: 15/07/2018

C.2.1 PERÍODO DE ACREDITACIÓN RENOVABLE

Sem renovação

C.2.1.1 FECHA DE INICIO DEL PRIMER PERÍODO DE ACREDITACIÓN

Julho/2008

C.2.1.2 DURACIÓN DEL PRIMER PERÍODO DE ACREDITACIÓN

10 anos

C.2.2 PERÍODO DE ACREDITACIÓN FIJO

C.2.2.1 FECHA DE INICIO

15/07/2008

C.2.2.2 DURACIÓN (AÑOS Y MESES)

10 anos

SECCIÓN D: IMPACTOS AMBIENTALES

Segundo MAGALHÃES E OUTROS, 2002 a evolução do conhecimento sobre os ecossistemas e os impactos ambientais causados pela ação do homem, resultaram na adoção de medidas cada vez mais restritivas para uso dos recursos naturais, como por exemplo as técnicas para tratamento de resíduos anteriormente a disposição do solo, como é o caso do Projeto da Unidade de Compostagem e de aterros sanitários.

A Unidade de Compostagem será instalada junto ao Aterro Sanitário, a fim de otimizar o tempo de uso da área deste e recuperar a matéria orgânica disponível, que representa 69% do resíduo produzido, devolvendo-a sob forma de composto orgânico - substrato para melhoria das condições do plantio em solo. Analisando sob a ótica de impactos ambientais, o processo de compostagem possui um potencial de geração de impacto negativo quando comparado ao processo de aterramento sanitário. No meio físico, a emissão de gases e produção de percolado (chorume) é menor e em ambientes cobertos, como é o caso deste projeto, é pouco significativa. Quanto ao impacto no meio biológico, o processo de compostagem, quando manejado de forma adequada, possui um baixo potencial de geração de vetores, responsáveis pela veiculação de uma série de doenças.

Os possíveis impactos ambientais deverão ser analisados pela FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) – órgão ambiental competente. A CTR possui Licença de Operação expedida por tal órgão e o projeto na nova Unidade de Compostagem foi protocolado (Nº 7588-05.67/07-6) junto à Fepam para obtenção de Licença Prévia.

SECCIÓN E: OBSERVACIONES DE LOS INTERESADOS

ANEXO 1: INFORMACIÓN DE CONTACTO DE LOS PARTICIPANTES

Entidade Responsável:

Prefeitura Municipal de São Leopoldo

Prefeito: Ary José Vanazzi

Endereço: Praça Tiradentes, 119 - Centro

São Leopoldo - RS - CEP 93010-020

Telefone: (51) 3592-5372

Fax: (51) 3592-8856

E-mail: [email protected]

Secretaria Municipal do Meio Ambiente

Secretário Darci Zanini

Endereço: Rua da Praia, 50 - Bairro Rio dos Sinos

São Leopoldo - RS - CEP 93110-010

Telefones/Fax: (51) 3592.2004 / 3589.4343 / 3589.7668

E-mail: [email protected]

Coordenação e Elaboração do Borrador PDD

Darci Barnech Campani

Engenheiro Agrônomo; Especialista em Gestão Ambiental e Energética

Telefone: (51) 32465043/ 84639944

e-mail: [email protected]

Adriane Alves Silva

Engenheira Química; Especialista em Gestão da Qualidade para o meio Ambiente

Telefone: (51)

3243-2677/8111-7610

E-mail: [email protected]

ANEXO 2: INFORMACIÓN RELATIVA AL FINANCIAMIENTO PÚBLICO

Em anexo

ANEXO 3: INFORMACIÓN DE LA LÍNEA DE BASE

Em anexo

ANEXO 4: PLAN DE MONITOREO

Informações sobre a metodologia de linha de base e do monitoramento aplicadas neste trabalho estão no arquivo: “Redução de Emissões de Metano de Efluentes dos Resíduos Orgânicos, Usando a Compostagem” – AM0039 - “Methane emissions reduction from organic waste water and bioorganic solid waste using cocomposting”.