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Projeto de alfabetização 8 – Ler e escrever é sempre um prazer...

Apresentação da proposta

Como alfabetizar na perspectiva do mundo

letrado? Quais são as capacidades

envolvidas no ato de ler e escrever?

Quando se ensina a ler e escrever ensinamos

a língua viva tal como ela existe no universo

das crianças, uma prática que pode fazer

sentido nos diferentes contextos

socioculturais.

[...] essas capacidades [leitura e escrita] são múltiplas e variadas. Para ler, por exemplo,

não basta conhecer o alfabeto e decodificar letras em som da fala. É preciso também

compreender o que se lê, isto é, acionar o conhecimento de mundo para relacioná-lo com

os temas do texto, inclusive o conhecimento de outros textos/discursos (intertextualizar),

prever, hipotetizar, inferir, comparar informações, generalizar. É preciso também interpretar,

criticar, dialogar com o texto: contrapor a ele seu próprio ponto de vista, detectando o ponto

de vista e a ideologia do autor, situando o texto em seu contexto. Reciprocamente, para

escrever, não basta codificar e observar as normas da escrita do português padrão do

Brasil; é também preciso textualizar: estabelecer relações e progressão e temas e ideias,

providenciar coerência e coesão, articular o texto a partir de um ponto de vista levando em

conta a situação e o leitor etc. (Rojo, 2209, p.44-5)

Organização do projeto

Ler e escrever é sempre um prazer...

Objetivos

Explorar o uso de símbolos diferentes que representam palavras diferentes constituída por

desenhos referentes ao nome dos objetos e não ao objeto em si, como as letras do

alfabeto.

Ensinar a criança a explorar imagens e relacioná-las ao texto escrito para localizar

informações.

Utilizar as estratégias de leitura: a pré-leitura, levantamento de conhecimento prévio das

crianças sobre a temática; levantamento de hipóteses a respeito do conteúdo, explicações

sobre o tema; a leitura, professor como modelo de leitor desafiando a criança a ler

algumas palavras ou descobri-las; após a leitura, extrapolar, predizer (ir além do que diz o

autor e discutir o tema de forma provocativa).

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Habilidades:

Reconhecer e utilizar as correspondências fonográficas regulares diretas (correspondência biunívoca entre letra e fonema- construir regularidades do sistema de escrita).

Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade linguística adequada.

Competência:

Compreensão e identificação do assunto principal de um texto e ser capaz de dizer o que compreendeu do texto.

Compreensão da expressão oral como veículo para a troca de ideias, experiências e sentimentos, valorizando os conhecimentos advindos da própria condição de falante da língua.

Produzir textos escritos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação.

Desenvolvimento das atividades

1) Levantamento de conhecimentos prévios e contextualização da temática

Professor, faça um diagnostico das crianças utilizando o jogo a seguir:

Trilha do alfabeto

MATERIAL: Uma trilha para um grupo de 4 crianças; Peças para os participantes se

locomoverem pela trilha; cartelas com figuras de animais; cartelas com os nomes dos animais.

OBJETIVOS: Identificar o nome de animais; perceber que a quantidade de sílabas corresponde à

quantidade de vezes que abrimos a boca para pronunciá-las; perceber que nem todas as

palavras têm a mesma quantidade de sílabas; relacionar a quantidade de sílabas à quantidade de

casas que terão que andar.

REGRAS:

1) As cartelas com as figuras ficam viradas para baixo;

2) As cartelas com os nomes dos animais ficam viradas para cima;

3) Cada aluno na sua vez, vira uma cartela com a figura;

4) Procura o nome correto do animal que escolheu;

5) Então, anda a quantidade de casas que corresponde a quantidade de sílabas da palavra

somente se acertar o nome do animal;

6) Se não acertar, passa a vez;

7) Quem falar a resposta para o jogador da vez, perde a jogada;

8) Ganha o jogo, quem chegar mais próximo à linha de chegada.

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VARIAÇÃO:

No pátio ou na quadra, trace um caminho e coloque as letras do alfabeto. Peça a cada aluno que

passe pelo caminho:

Use um bonequinho confeccionado pelas próprias crianças elas deverão jogar o dado pular o

número de casas de acordo com a quantidade indicada no dado na letra que parar seu boneco a

criança deverá dizer uma palavra que comece com a letra. Outra variação pode ser parando em

determinada letra e dizer a que vem antes e depois dela.

Qual é o nome do animal?

Para este jogo é necessário: Envelopes contendo em cada um, a figura de um animal e as letras

que formam o seu nome.

Regras do Jogo:

1- Os envelopes são colocados em uma mesa.

2- A professora chama um aluno de cada vez para escolher um envelope.

3- Depois que todos os alunos pegarem um envelope, este deverá ser aberto e o aluno deverá

montar o nome do animal.

4- A medida que o aluno for terminando poderá pegar outro envelope.

Ganha quem conseguir montar mais nome.

2) Problematizando o conteúdo

Ideia de símbolo: O símbolo tem um nome e indica ou representa alguma coisa, como as

letras do alfabeto.

No processo de construção da escrita a criança parece refazer o caminho percorrido pela

humanidade, qual seja Escrita Pictográfica: forma de escrita mais antiga que permitia representar

só os objetos que podiam ser desenhados (desenho do próprio objeto para representar a palavra

solicitada). Escrita Ideográfica: consistia no uso de um simples sinal ou marca para representar

uma palavra ou conceito: uso de símbolos diferentes para representar palavras diferentes. Escrita

Logográfica: constituída por desenhos, referentes ao nome dos objetos e não ao objeto em si.

Professor, procure trabalhar os diferentes símbolos encontrados no cotidiano das crianças para

favorecer o entendimento da representação das letras do alfabeto. Converse com as crianças

sobre os símbolos, faça um passeio pela escola procurando observar se encontram alguma placa

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com símbolo (em banheiros, na cantina etc.). Convide a turma para confeccionar uma placa de

sinalização para o pátio e outra para o banheiro da escola, pois nunca é demais.

2.1. Os símbolos nos ajudam a comunicar...

Nas vias públicas, encontramos muitas placas com símbolos que organizam o ambiente e as

nossas vidas. Proponha aos alunos que observem o caminho que fazem de sua casa até a

escola: quais são os símbolos que aparecem neste caminho? Peça que desenhem aquele que

considera mais importante e que lhes chamou atenção.

Professor, peça às crianças que observem as placas de trânsito, abaixo. Qual placa você

conhece? O que elas significam? Converse com os seus colegas sobre elas.

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Outra atividade com os símbolos pode ser realizada com recortes de revistas organizando

cartazes para serem colocados no mural da sala de aula. Professor, crie textos enigmáticos para

os alunos substituírem os símbolos por letras, veja o exemplo:

Resposta do texto enigmático: VAMOS JOGAR BINGO?

Para ajudar as crianças memorizarem os nomes das letras o jogo de bingo é uma estratégia

muito interessante. Utilize o alfabeto móvel para sortear a primeira letra dos nomes próprios das

crianças para que elas registrem nos espaços da cartela. De acordo as necessidades da turma,

outras palavras deverão também ser usadas no jogo do bingo.

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Proponha aos alunos que recortem letras de jornais e revistas para colarem em uma lista

identificando os diferentes tipos de letras do alfabeto (maiúsculo e minúsculo). O trabalho poderá

ser em duplas.

MAIÚSCULAS Minúsculas

Outra atividade interessante é com as letras de macarrão, eles poderão brincar de montar

palavras e depois fazer a sopa de letrinhas para comerem. Para isso, deverão observar os

cuidados higiênicos ao manusear o macarrão.

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Professor, converse com as crianças sobre o que elas mais gostam e do que não gostam de fazer

na escola. Faça uma lista, escrevendo na lousa, escreva inclusive a palavra escola. Peça que

elas ditem as letras para você escrever. Faça como o jogo da forca, caso elas ditem letras que

não fazem parte da palavra, escreva-as ao lado. A seguir as crianças deverão escrever:

NA MINHA ESCOLA EU GOSTO DE: NA MINHA ESCOLA EU NÃO GOSTO DE:

3) Desenvolvimento do conteúdo

3.1.Poema com a letras do alfabeto

Professor, distribua as estrofes do poema a seguir, digitado em letras maiúsculas, arial, 16, para

facilitar o reconhecimento das palavras pelas crianças. Como o poema é bem grande e apresenta

todas as letras do alfabeto sugiro que seja trabalhado em vários dias. A interpretação de cada

estrofe deverá ser feita com a explicação do significado de cada palavra, procurando utilizar o

dicionário, sempre que for possível.

1º momento- ANTES DE LER

- Quem já viu um texto parecido com este? Este texto será uma história? Uma notícia? Uma

música? Um quadrinho? Um poema? Será um texto triste? Será que ele é um texto divertido,

engraçado? Quem descobriu o nome da autora? Para que serve um poema? Em que lugares

encontramos esse gênero textual? Mostre onde está o título. Do que falará o texto? Por que você

chegou a essa conclusão?

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2º momento- LEITURA DO PROFESSOR

Professor, leia as estrofes com bastante entusiasmo.

QUAL É A LETRA?

RUTH ROCHA

A É A LETRA DE AVIÃO,

DE AMARELO

E DE ATENÇÃO.

DE AUTOMÓVEL

E ASSOMBRAÇÃO

COM B SE ESCREVE:

BANANA E BALA,

BIGODE E BELO,

BARULHO E BULE,

BALÃO E BRIGA,

BOLACHA E BOLO

BOLICHE E BOLA,

BURRO E BARRIGA...

C DE CASA,

C DE COLA,

DE CORUJA E DE CARTOLA.

C DE COBRA,

E DE CHINELO,

DE CAMELO E DE CASTELO.

COM A LETRA D

SE ESCREVE DEDO

COM A LETRA D

SE ESCREVE DADO

CM A LETRA D SE ESCREVE DIA,

DOR, DRAGÃO E DELEGADO

ROCHA, Ruth. Palavras, muitas palavras. São Paulo: Salamandra, 2013.

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Ajude as crianças a interpretarem o texto. Chame-lhes a atenção para a silhueta do texto

(organização das frases no papel) e para a escrita de um poema (frases curtas chamadas de

estrofes).

O que vocês acharam da primeira estrofe?

De qual letra está falando?

Quais as letras do alfabeto que apareceram nas quatro estrofes? Quais letras estão

faltando?

3º momento- LEITURA COM COLEGAS E PROFESSOR

Professor, incentive a leitura em duplas ou trios, organize os alunos que já dominam a leitura com

outro que esteja com mais dificuldade. Cuidado com aqueles que estão com dificuldade para não

se sentirem excluídos, utilize estratégias diferentes na escolha dos que farão a leitura, a cada dia.

4º momento- PRODUÇÃO DO ALUNO

Atividade 1- Pedir aos alunos para:

1.Circular de vermelho as palavras que iniciam com A.

2.Circular de verde as que iniciam com B.

3. Circular de amarelo as que começam com C.

4. Circular de azul as que iniciam com D.

6. Completar o quadro com palavras que iniciam com as letras escrita em cada coluna

A B C D

As crianças deverão ilustrar todas as estrofes escolhendo as palavras que mais gostam.

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Vamos ler as outras estrofes do poema?

Professor, continue trabalhando com as outras estrofes do poema elaborando atividades parecidas com as sugeridas acima ou de acordo com as necessidades dos alunos. A ilustração das estrofes deverá ser feita pelas crianças.

A LETRA E SE USA ASSIM

ÁS VEZES NO COMEÇO

ÁS VEZES NO MEIO

ÁS VEZES NO FIM

COM E NO COMEÇO

SE ESCREVE ENDEREÇO

COM E NO MEIO

SE ESCREVE FEIO

E COM E NO FIM

SE ESCREVE PÉ, BONÉ, CAFÉ.

SE ESCREVE FILÉ, SAPÉ, MARÉ

SE ESCREVE CHIMPANZÉ

E ATÉ BUSCAPÉ.

F É A LETRA DE FOLIA

FLOR, FANFARRA, FANTASIA

É A LETRA DE FUTEBOL

FAROFA, FERA, FAMÍLIA

FARELO, FILHO, FOLHINHA

DE FANTASIA E DE FAROL.

GALO COM DOR DE GARGANTA

GARGAREJA

DEPOIS CANTA.

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COM H SE ESCREVE HISTÓRIA

QUE É PALAVRA INTERESSANTE

COM H SE ESCREVE HOMEM

QUE É A COISA MAIS IMPORTANTE.

UM INSETO IMPERTINENTE

INCOMODA TODA A GENTE.

INSETO MUITO IRRITANTE,

ATREVIDO, INSINUANTE!

INSETO INCONVENIENTE.

QUE INSETO MAIS INSISTENTE!

J COM Á

FAZ JÁ.

J COM É

FAZ JÉ.

É COM J QUE SE ESCREVE

A PALAVRA JACARÉ.

OLHE A LETRA K:

ELA PARECE COM H,

COM A CINTURA APERTADA,

COM K EU ESCREVO KILT,

QUE É UMA SAIA PREGUEADA

COM K EU ESCREVO KART

QUE SAI CORRENDO NA ESTRADA.

COM K EU ESCREVO KIWI

QUE É UMA FRUTA ADOCICADA.

NO LÁ LONGE,

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A LUZ

DA LUA

ALUMIA...

UM MACACO

TÃO MALUCO

METE MEDO

NO MATUTO.

UM MACACO

TÃO MATREIRO

METE MEDO

NO MINEIRO.

UM MACACO

TÃO MANHOSO

METE MEDO

NO MEDROSO...

N DE NADA.

OVO É UMA BELA PALAVRA

QUE SE ESCREVE COM DOIS ÓS

PONDO UM P NA FRENTE É POVO

QUE É O NOME DE TODOS NÓS.

PEDRO PEREIRA PINTO

POBRE PINTOR PORTUGUÊS

PINTAVA PORTAS, PAREDES, PONTES, PAINÉIS.

COM SEUS PINCÉIS.

O QUE É?

O QUE É?

COMEÇA COM Q ACABA COM E

É A VOZ DO PATO

QUÉ-RÉ-QUÉ-QUÉ

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O RATO ROEU

A RODA DO CARRO

DO REI DA RÚSSIA

O RATO

MORREU

DE DOR

DE BARRIGA...

UM SAPINHO TÃO SABIDO

SÓ CANTA EM SI SUSTENIDO...

UM SAGUI TÃO SALIENTE

QUE SÓ VIVE SORRIDENTE...

UM SABIÁ ASSANHADO

ASSOBIA NO TELHADO...

O TEMPO PERGUNTOU AO TEMPO

QUANTO TEMPO O TEMPO TEM

O TEMPO RESPONDEU AO TEMPO

QUE O TEMPO TEM TANTO TEMPO

QUANTO TEMPO

O TEMPO

TEM

A URSA ULA DISSE UAU!

PORQUE TOMARAM SEU MINGAU.

O URSINHO UGO DISSE UAI!

PORQUE GANHOU DO SEU PAPAI.

O URSO ULISSES DISSE UFA!

QUASE QUEIMOU O DEDO NA ESTUFA.

O VENTO VENTAL NO QUINTAL

SECA AS ROUPAS NO VARAL.

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O NOSSO ALFABETO TEM

UMAS LETRAS ENGRAÇADAS

O DÁBLIO, POR EXEMPLO

QUE É UMA LETRA POUCO USADA.

MAS OS NOMES QUE ESCREVEM

COM ESTA LETRA DIFERENTE

SÃO NOMES MUITO BONITOS

QUE AGRADAM TODA GENTE

WAGNER, WILLIAM, WENDY.

ÍNDIO DO MATO É XAVANTE.

MILHO SOCADO É XARÉM.

E A GENTE CHAMA XARÁ

QUEM O MESMO NOME TEM...

O ALFABETO ESTÁ NO FIM

FALTA O Z E FALTA O Y

O Y É A LETRA ESQUISITA

SAIU E VOLTO PRO ALFABETO.

MAS QUEM SOUBER QUE ELE EXISTE

VAI FICAR ANALFABETO.

( ELE APARECE EM NOME COMO YASMIM, YAGO, YURI).

ACABOU-SE A NOSSA HISTÓRIA

SÓ FALTA UMA LETRA AGORA

E A LETRA Z VEM CORRENDO

QUE É PARA NÃO FICAR DE FORA

VEM ZANZANDO, VEM ZOANDO

COMO UM ZANGADO ZANGÃO

VEM ZANGANDO, VEM ZUNINDO

VEM ZOANDO, VEM ZUNBIDO...

E AGORA QUE A LETRA Z

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OCUPOU O SEU LUGAR

ATÉ LOGO, JÁ VOU INDO

QUE É PRO LIVRO SE ACABAR.

ROCHA, Ruth. Palavras, muitas palavras. São Paulo: Salamandra, 2013.

4). Vivenciando e socializando

4.1. Jogo: Fonema do dia... Nomes de figuras: fonemas e letras iniciais

Nomes próprios

Professor, aproveite todas as situações para problematizar a necessidade de se escreverem

nomes. Incentive os alunos a pensar sobre como podemos fazer para descobrir a quem pertence

cada material na sala. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas para eles e peça que cada um

escreva seu nome e cole em algum objeto seu. Chame atenção para as letras usadas, a direção

da escrita, a quantidade de letras, etc.

Construindo um crachá

Questione os alunos sobre como os professores podem fazer para memorizar o nome de todos

os alunos. Ajude-os a concluir sobre a função do uso de crachás. Distribua cartões com a escrita

do nome de cada um que deverá ser copiado nos crachás. Priorize neste momento a escrita com

a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de reprodução pelo aluno). Solicite o uso do crachá

diariamente. Observações: todas essas situações e outras têm como objetivo que os alunos

recorram à escrita dos nomes como solução para problemas práticos do cotidiano.

As crianças também podem confeccionar seus crachás de cartolina com dois furos na parte

superior para passar uma tira de barbante e escreverem seus nomes neles.

Em seguida, ao som de uma música bem alegre, todos deverão dançar até a interrupção desta;

quando ela parar, as crianças formarão duplas. Neste momento professor, sua orientação será

fundamental, pois possibilitará aos alunos perceber nos crachás os seguintes itens:

a- quais são as letras do seu nome que se repetem;

b- quais são as letras iguais às de seu nome no crachá do amigo;

c- quantas letras existem no seu nome e em outros nomes dos amigos.

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Apresente uma lista com todos os nomes dos alunos da classe. Peça aos alunos que localizem o

próprio nome na lista da sala. O cartaz com essa lista pode ser grande e deve ser afixado em

local visível. Peça que cada um monte o próprio nome usando as letras móveis, caso necessite,

inicialmente, realize esta atividade com um modelo (crachá com o nome) e depois sem modelo,

usando o modelo só para conferir a escrita produzida.

Nomes das crianças da classe

Atividade: 1- Ditado: dite um nome da lista, cada aluno deverá encontrar na lista o nome e

marcá-lo. Em seguida, peça a um aluno que escreva aquele nome na lousa, todos deverão

conferir e escrever o nome correto em sua lista. Para facilitar, forneça algumas pistas, diga a

letra inicial e final, por exemplo.

Atividade 2 - Fazendo a chamada, entregue a cada criança uma lista com o nome de todos os

alunos. Peça que as crianças digam os nomes dos alunos ausentes e que circulem esses nomes.

Siga as mesmas orientações da atividade 1.

Atividade 3 - Separando nomes de meninas e meninos. Peça aos alunos que separem em duas

colunas nomes das meninas e nomes dos meninos.

Ordem alfabética nas listas dos alunos

Em todas essas atividades, é importante chamar a atenção das crianças para a ordem alfabética

utilizada nas listas. Este conhecimento, nomeação das letras do alfabeto, é importante para

ajudar o aluno a buscar a letra de que necessita para escrever. As crianças às vezes, não

associam o nome da letra ao seu traçado, aproveite esse momento para ajuda-los a fazer a

relação entre o nome da letra e o respectivo traçado.

Planilha para avaliação dos nomes

É importante observar e registrar os avanços dos alunos na aquisição do próprio nome e no

reconhecimento dos outros nomes. Sugerimos uma planilha de observação de sete colunas,

contendo os seguintes campos:

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Nome do aluno

Escreve sem modelo

Usa grafias convencionais

Utiliza a ordem das

letras

Conhece os nomes das

letras

Reconhece outros

nomes da classe

Escreve outros

nomes sem modelo

Com base no registro nessa planilha, é possível ter uma visão das necessidades de investimento

com cada aluno e também das necessidades coletivas de trabalho com a classe.

5) Avaliando o conteúdo:

A avaliação deverá ser feita ao longo do desenvolvimento do projeto procurando verificar se o

aluno consegue:

compreender o funcionamento do princípio alfabético.

escrever seu nome e ouras palavras observando os fonemas e as letras: consoantes e

vogais, sem a preocupação com a ortografia.

Professor, as atividades sugeridas a seguir devem ser lidas, orientadas e acompanhadas por

você, procurando favorecer o sucesso dos alunos. Elas poderão ser aplicadas para toda a turma,

mas se os alunos apresentarem dificuldades, você deverá fazer as intervenções necessárias ou

criar outras atividades de acordo com o desenvolvimento deles. (As respostas das questões estão

escritas em azul).

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Fonte: iStock

5.1. MARQUE, NO ALFABETO ABAIXO, AS LETRAS QUE APARECERAM EM SEU NOME.

5.2.ESCREVA TRÊS PALAVRAS QUE COMECEM COM A LETRA DE SEU NOME.

5.3.LEIA O NOME DESSA MENINA.

5.4. MARQUE UM X NO QUADRINHO ONDE APARECEM TODAS AS LETRAS DO NOME MARIANA.

A C Ç M L P R Q U T V O

U R K A L T O B C D E R M F M V G I O A M C F J I W A N Z M C R A Y R I D Ç A

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V X W Y Z

MARIANA MARCELOAVALO CARTCARTAPAPAGAIO

X

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5.5.MARQUE UM X NO QUADRINHO ONDE FOI RETIRADO DO NOME MARIANA AS LETRAS MARI.

MAR MARI ANA MANA

5.6.QUANTAS LETRAS E QUANTOS FONEMAS FORMAM AS PALAVRAS A SEGUIR?

PALAVRAS SÍLABAS FONEMAS

PRATO 2 4

PLANTA 2 5

BOTÃO 2 5

PÁSSARO 3 6

RATO 2 4

CARRO 2 4

X

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5.7. ESCREVA OS NOMES DOS DESENHOS.

5.8.OBSERVE OS DESENHOS E ESCREVA DOIS NOMES QUE COMEÇAM COM A MESMA LETRA.

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Referências: ALVES, D.( em prep.). Questões de hierarquia fonêmica associadas à emergência e desenvolvimento da consciência segmental. Dissertação de Doutorado Faculdade de Letras de Universidade de Lisboa. 2010. ADAMS, M. J. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. BRASIL. Elementos Conceituais e Metodológicos para Definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização 1.º, 2.º e 3º Anos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2012: (mimeo). CAPOVILLA, Fernando; SEABRA, Alessandra G. Alfabetização: Método Fônico. 5. ed. São Paulo: Memmon, 2010. McGUINNESS, Diane. O ensino da leitura inicial: o que a ciência nos diz sobre como ensinar a ler. Porto Alegre: Artmed, 2006 MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. MAZZAROTTO, Luiz Fernando. Manual de Gramática: guia prático da língua portuguesa. São Paulo: DCL,2005.

Site consultado:

http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono34.php - Acesso: 12/06/2015

Ilustrações: Acesso: 09/10/2015

https://pixabay.com/pt/beb%C3%AA-crian%C3%A7as-pouco-ler-hist%C3%B3rias-921808/

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