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F5M Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo – 2538-3231, 4106-0745 Rua Marques, 19 – Humaitá – 2538-3232, 4104-0209 / Rua Martins Ferreira, 61 – Botafogo – 3851-6821 www.escolasapereira.com.br - [email protected] Projeto O Grupo "E aprendi que se depende sempre De tanta, muita, diferente gente Toda pessoa sempre é as marcas Das lições diárias de outras tantas pessoas" Gonzaguinha O grupo chegou das férias cheio de expectativas em relação ao novo ano. Recebe- ram Miguel, o novo aluno, e Luísa, a nova professora, com muito acolhimento e ale- gria. Sempre dispostos a trabalhar, propuseram, desde o início, discussões importan- tes sobre o tema do Projeto Institucional. Muito questionadores, surpreenderam pela maturidade com que levavam as discussões e propunham reflexões que deixaram nossos estudos mais ricos e profundos. Em junho, receberam uma nova surpresa: Maria Eduarda juntou-se ao grupo e foi igualmente recebida com muita festa. O Grupo Sensibilização Durante o período de sensibilização, começamos olhando para o título do projeto Zo- om: Diferentes Formas de Ver e Experimentar o Mundo. Conversamos sobre experi- mentar e ver o mundo. Pensando nesses dois verbos, chegamos a muitas considera- ções e ampliamos o nosso olhar para começar a pensar nas possibilidades de estu- dos. O que vemos? O que experimentamos? Qual a diferença desses verbos e o que eles fazem no título do Projeto Institucional? Pensamos que podemos ver de longe, muito longe, até o cosmos, com a ajuda de instrumentos especiais, como a luneta. Podemos ver de perto, tão perto, coisas que nunca vimos, com a ajuda das lentes de um microscópio. E para experimentar? O que é preciso? Estar perto, com os senti- dos do corpo envolvidos nessa ação. O que não conseguimos ver nem experimen- tar? "A célula, os átomos, a morte, o espírito, seres fantásticos, voar sem aparelhos, vol- tar no tempo, levitar", foram algumas das respostas dadas. E com suas frases, sem- pre geniais, as crianças conseguiram resumir todo o processo. "Acabamos de dar um zoom no título do projeto!" (Mateus Ribeiro) "Perguntar não há de falhar, um zoom acabamos de dar" (Aurora Muller e Cecília Palmeira) E por falar em zoom, o vídeo Stunning Views - From Earth to Universe and Back A- gain, do Youtube, ampliou ainda mais a discussão sobre como somos pequenos em relação ao universo e como somos grandes por dentro, cheios de elementos a des- cobrir. Conhecendo Palatnik A fim de investigar a relação entre ciência, movimento e arte, visitamos a exposição de Abraham Palatnik, artista que ficou conhecido por reinventar a pintura e unir arte e tecnologia, criando movimento em suas obras. A visita passeou pelos diferentes esti- los e técnicas do artista e as crianças puderam levantar hipóteses sobre como cada uma das obras funcionava. "Fizemos um passeio ao CCBB para ver a exposição de Abraham Palatnik. Logo quando chegamos, os guias Felipe, Rodrigo, Luiz e Ulli nos perguntaram o que era necessário para fazer uma pintura. Algumas de nossas respostas foram cor, criativi- dade, tela. Depois dessa conversa, começaram a nos guiar por essa divertida jorna- da. A turma foi dividida em grupos e partimos para exposição. Vimos muito trabalhos criativos como os Cinecromáticos e os Cinéticos. Na sala dos Cinecromáticos levantamos hipóteses sobre o que havia dentro da caixa e debate- mos se aquelas obras eram pinturas ou não. Além disso, nos divertimos tentando descobrir quais eram os desenhos que iam sendo criados pelas luzes. Nos surpreen- demos com a criatividade do artista! Outra sala interessante foi a dos cinéticos. Alguns deles eram movidos por magnetis- mo, outros por engrenagens. Em algumas obras, parecia que os pêndulos iam se ba- ter, mas nunca se batiam. Uma delas já era nossa conhecida, pois estava na sinali- zação da sala de música da nossa escola. E por falar em música, nós 'vimos sons' em algumas obras, acreditam? Os guias chamaram duplas para escolher uma linha do quadro e a partir dele criar músicas, sons e ritmos. Foi muito bacana! Para finalizar, vimos um vídeo que revelava os se- gredos de como funcionavam as obras. O passeio foi incrível e achamos interessante perceber como ele relaciona a arte e a ciência, apresentando diferentes formas de ver e experimentar o mundo!" (Texto coletivo) Conhecendo Palatnik Experimentando o Movimento A partir da leitura da crônica 1017, de Luis Fernando Veríssimo, a turma se envolveu em discussões acerca da relação entre meio ambiente e tecnologia. A crônica relata, através da ironia inconfundível do autor, uma engraçada aventura que busca as pos- síveis causas dos atuais problemas ambientais. Segundo o narrador, algumas des- sas causas seriam de natureza tecnológica, como a invenção da roda. Após a leitura, conversamos sobre o limite do homem em relação a ideia de desenvolvimento, sobre a relação desse indivíduo com a natureza e os desdobramentos positivos e negativos das novas descobertas. Mas o que encantou mesmo a turmas foi essa história da ro- da. E foi inspirada nela que resolvermos "brincar de rodar". A turma foi dividida em grupos que desceram para o campinho com vários objetos para investigar: carrinho de brinquedo, lápis de cor, carrinho do pátio, bola de totó, bola de futebol, bambolê, uma pessoa do grupo (que seria rolada) e moto de brinque- do. Com olhar científico, observaram os diferentes movimentos e responderam às perguntas "Por que o objeto rola?" e "Por que ele para de rolar?". Algumas conclu- sões: "Os objetos só rolam com um impulso; eles rolam de jeitos diferentes; conforme o tempo passa, eles vão perdendo a velocidade, por isso param; alguns não têm equilí- brio, por isso caem, deixando de rolar." E foi assim, entre rolamentos e rodopios, que o grupo começou a explorar a roda e seus movimentos.

Projeto Conhecendo Palatnik

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F5MRua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo – 2538-3231, 4106-0745Rua Marques, 19 – Humaitá – 2538-3232, 4104-0209 / Rua Martins Ferreira, 61 – Botafogo – 3851-6821www.escolasapereira.com.br - [email protected]

ProjetoO Grupo"E aprendi que se depende sempreDe tanta, muita, diferente genteToda pessoa sempre é as marcasDas lições diárias de outras tantas pessoas"Gonzaguinha

O grupo chegou das férias cheio de expectativas em relação ao novo ano. Recebe-ram Miguel, o novo aluno, e Luísa, a nova professora, com muito acolhimento e ale-gria. Sempre dispostos a trabalhar, propuseram, desde o início, discussões importan-tes sobre o tema do Projeto Institucional. Muito questionadores, surpreenderam pelamaturidade com que levavam as discussões e propunham reflexões que deixaramnossos estudos mais ricos e profundos. Em junho, receberam uma nova surpresa:Maria Eduarda juntou-se ao grupo e foi igualmente recebida com muita festa.

O Grupo

SensibilizaçãoDurante o período de sensibilização, começamos olhando para o título do projeto Zo-om: Diferentes Formas de Ver e Experimentar o Mundo. Conversamos sobre experi-mentar e ver o mundo. Pensando nesses dois verbos, chegamos a muitas considera-ções e ampliamos o nosso olhar para começar a pensar nas possibilidades de estu-dos. O que vemos? O que experimentamos? Qual a diferença desses verbos e o queeles fazem no título do Projeto Institucional? Pensamos que podemos ver de longe,muito longe, até o cosmos, com a ajuda de instrumentos especiais, como a luneta.Podemos ver de perto, tão perto, coisas que nunca vimos, com a ajuda das lentes deum microscópio. E para experimentar? O que é preciso? Estar perto, com os senti-dos do corpo envolvidos nessa ação. O que não conseguimos ver nem experimen-tar?"A célula, os átomos, a morte, o espírito, seres fantásticos, voar sem aparelhos, vol-tar no tempo, levitar", foram algumas das respostas dadas. E com suas frases, sem-pre geniais, as crianças conseguiram resumir todo o processo.

"Acabamos de dar um zoom no título do projeto!" (Mateus Ribeiro)

"Perguntar não há de falhar, um zoom acabamos de dar" (Aurora Muller e CecíliaPalmeira)

E por falar em zoom, o vídeo Stunning Views - From Earth to Universe and Back A-gain, do Youtube, ampliou ainda mais a discussão sobre como somos pequenos emrelação ao universo e como somos grandes por dentro, cheios de elementos a des-cobrir.

Conhecendo PalatnikA fim de investigar a relação entre ciência, movimento e arte, visitamos a exposiçãode Abraham Palatnik, artista que ficou conhecido por reinventar a pintura e unir arte etecnologia, criando movimento em suas obras. A visita passeou pelos diferentes esti-los e técnicas do artista e as crianças puderam levantar hipóteses sobre como cadauma das obras funcionava.

"Fizemos um passeio ao CCBB para ver a exposição de Abraham Palatnik. Logoquando chegamos, os guias Felipe, Rodrigo, Luiz e Ulli nos perguntaram o que eranecessário para fazer uma pintura. Algumas de nossas respostas foram cor, criativi-dade, tela. Depois dessa conversa, começaram a nos guiar por essa divertida jorna-da. A turma foi dividida em grupos e partimos para exposição.Vimos muito trabalhos criativos como os Cinecromáticos e os Cinéticos. Na sala dosCinecromáticos levantamos hipóteses sobre o que havia dentro da caixa e debate-mos se aquelas obras eram pinturas ou não. Além disso, nos divertimos tentandodescobrir quais eram os desenhos que iam sendo criados pelas luzes. Nos surpreen-demos com a criatividade do artista!Outra sala interessante foi a dos cinéticos. Alguns deles eram movidos por magnetis-mo, outros por engrenagens. Em algumas obras, parecia que os pêndulos iam se ba-ter, mas nunca se batiam. Uma delas já era nossa conhecida, pois estava na sinali-zação da sala de música da nossa escola.E por falar em música, nós 'vimos sons' em algumas obras, acreditam? Os guiaschamaram duplas para escolher uma linha do quadro e a partir dele criar músicas,sons e ritmos. Foi muito bacana! Para finalizar, vimos um vídeo que revelava os se-gredos de como funcionavam as obras. O passeio foi incrível e achamos interessanteperceber como ele relaciona a arte e a ciência, apresentando diferentes formas dever e experimentar o mundo!"(Texto coletivo)

Conhecendo Palatnik

Experimentando o MovimentoA partir da leitura da crônica 1017, de Luis Fernando Veríssimo, a turma se envolveuem discussões acerca da relação entre meio ambiente e tecnologia. A crônica relata,através da ironia inconfundível do autor, uma engraçada aventura que busca as pos-síveis causas dos atuais problemas ambientais. Segundo o narrador, algumas des-sas causas seriam de natureza tecnológica, como a invenção da roda. Após a leitura,conversamos sobre o limite do homem em relação a ideia de desenvolvimento, sobrea relação desse indivíduo com a natureza e os desdobramentos positivos e negativosdas novas descobertas. Mas o que encantou mesmo a turmas foi essa história da ro-da. E foi inspirada nela que resolvermos "brincar de rodar".A turma foi dividida em grupos que desceram para o campinho com vários objetospara investigar: carrinho de brinquedo, lápis de cor, carrinho do pátio, bola de totó,bola de futebol, bambolê, uma pessoa do grupo (que seria rolada) e moto de brinque-do. Com olhar científico, observaram os diferentes movimentos e responderam àsperguntas "Por que o objeto rola?" e "Por que ele para de rolar?". Algumas conclu-sões:"Os objetos só rolam com um impulso; eles rolam de jeitos diferentes; conforme otempo passa, eles vão perdendo a velocidade, por isso param; alguns não têm equilí-brio, por isso caem, deixando de rolar."E foi assim, entre rolamentos e rodopios, que o grupo começou a explorar a roda eseus movimentos.

Tecnologia e Meio AmbienteAinda inspirados pela leitura de 1017, de Veríssimo, o grupo se envolveu em discus-sões acerca do aparente conflito: meio ambiente X tecnologia. Seriam realmente idei-as incompatíveis? Em que sentido se ajudam? E quando fazem mal uma à outra?Muitos questionamentos foram levantados e a turma registrou toda essa conversa esuas conclusões:

"As tecnologias surgiram para facilitar a vida do ser humano em diferentes aspectos.O telefone, o microscópio, a lupa, a caixa, uma cadeira, são exemplos disso. Sim, a-pesar de parecer estranho, uma cadeira pode ser considerada tecnologia porque foicriada para dar conforto ao ser humano. Elas evitam, por exemplo, que a gente senteno chão. Uma das tecnologias mais influentes de todas foi a roda. Ela deu origem a-os transportes, engrenagens, bolas.Para a tecnologia ser criada, ela precisa de recursos que são oferecidos pela nature-za. Sem ela, nenhuma tecnologia iria funcionar porque tudo é feito de alguma coisada natureza. O meio ambiente é muito mais amplo do que imaginamos. Nele estãoincluídos todos os recursos naturais e os seres que habitam a terra, inclusive nós.Somos muito ligados à natureza porque somos parte dela, mas muitas vezes usamosmais recursos do que ela é capaz de repor e isso causa um grande desequilíbrio.Esse desequilíbrio acaba sendo um lado negativo do uso da tecnologia. Apesar deser muito boa para a nossa vida, se usada de forma exagerada e sem preocupaçõesambientais, ela pode trazer poluição e desequilíbrio de vários modos. Quando cria-mos fábricas, elas podem ser boas para a gente, mas não para a natureza. Depoisde um tempo, passam a também não ser boas para a gente, pois poluem o ar, por e-xemplo. Até a invenção da roda pode ser pensada dessa forma. Ela ajudou muito avida do ser humano, mas também criou os carros e outras máquinas que, se usadasem excesso, geram poluição.A tecnologia, porém, também pode trazer benefícios para a natureza se usada deforma inteligente. Exemplos disso são: a energia solar, as hidrelétricas, os reservató-rios de captação de chuva (com isso estamos captando o que a natureza tem de so-bra e não vai faltar). Muitas inovações servem para pensarmos soluções ecológicaspara os nossos problemas e isso é um excelente uso da tecnologia. Nosso objetivodeve ser ter cada vez mais ideias como essas!" (Texto Coletivo)

Tecnologia e Meio Ambiente

Sensibilização

Experimentando o MovimentoA Roda"Se o homem não tivesse preguiça de caminharNão teria inventado a roda."Mário Quintana

As crianças se debruçaram sobre a roda e seus movimentos. O que despertou o o-lhar do homem para criar a roda? Qual é a história dessa invenção? Que movimen-tos foram proporcionados a partir dela? Quais conceitos científicos estão relaciona-dos a esses movimentos? Que inventos com roda foram significativos para a humani-dade?Essas indagações estão acompanhando os estudos e provocando reflexões sobrequestões científicas diversas, tanto no âmbito tecnológico como no ambiental.

Linha do Tempo da RodaDepois de pensarmos sobre a importância que tem a roda para nossa vida, surgiu u-ma dúvida: qual é a sua origem? Como surgiu? Qual era sua finalidade? Como foi setransformando ao longo dos anos? Após muita leitura e pesquisa, a turma resolveuregistrar essa trajetória em uma linha do tempo. Na parede de sala reconstruímos ahistória dessa invenção desde a roda de pedra e madeira até os mais modernos p-neus de Fórmula 1. A cada nova descoberta, percebíamos como esse invento foi

transformador e essencial para o desenvolvimento da humanidade.

Linha do Tempo da Roda

Uma Carta MisteriosaEm um dia aparentemente comum, os alunos tiveram uma grande surpresa ao che-garem à sala. Depararam-se com uma carta misteriosa e, ao lado dela, uma maçã.De quem seria a mensagem? Muito curiosas, as crianças leram:

Bom dia, caros alunos.Imagino que muitos não estejam entendendo o que está acontecendo.Escrevo do ano de 1700 (sim, consegui criar uma máquina do tempo que ainda nãotransporta pessoas, mas acho que consegue fazer as cartas viajarem no tempo). Sevocês estão lendo esta carta, então é sinal de que minha invenção funcionou!Não faço ideia do ano em que vocês estão, mas tenho muita curiosidade em sabercomo andam as coisas por aí. É Brasil o país de vocês, certo? Pelo menos foi issoque programei na minha máquina.Ora, como pude ser tão mal educado e distraído? Ainda nem me apresentei. Algumde vocês já faz alguma ideia de quem eu seja? Tenho certeza que alguém acertou,sou eu mesmo: Senhor Isaac Newton! Não sei se no ano de vocês serei conhecido.Será que minhas pesquisas ficaram famosas? Tenho quase certeza de que não...Bom, vamos deixar de conversa. Envio esta carta porque tenho uma missão para vo-cês. Tenho estudado muito o movimento e há poucos anos elaborei uma ideia umpouco doida, mas que pode fazer sentido. São basicamente três leis que, segundomeus estudos, serão sempre verdade, não importa o ano e o local da Terra em que omovimento ocorra.Ainda não consegui elaborá-las por escrito, até porque preciso saber se elas funcio-nam mesmo em qualquer época da história. É aí que vocês entram! Preciso que vo-cês sigam exatamente o passo a passo para que dê tudo certo.

1º passo: dividam-se em três grupos. (Não sou nenhum vidente, mas algo me dizque essa etapa será muito mais bem solucionada se uma tal professora resolver. Osastros que me disseram, confiem!)2º passo: leiam a situação que descrevo para cada um dos grupos. (São situaçõesdo cotidiano aqui da minha época, coisas que observei.)3º passo: tentem pensar em explicações para a situação que descrevo.4º passo: traduzam essas explicações em leis.5º passo: pensem em situações que aconteçam aí no tempo de vocês e que compro-vem a lei que vocês criaram.

Boa sorte! Conto com vocês para comprovar meus estudos. Por favor, não transfor-mem minha vida em um fracasso!

Saudações,Isaac Newton

Algumas crianças resolveram falar um pouco sobre esse dia:

"A turma F5M recebeu uma carta que havia sido transportada no tempo e quem es-creveu foi um físico muito famoso: Isaac Newton. Ele mudou a maneira de pensar demuita gente, criando três leis muito importantes na física: a Lei da Inércia, a Lei daDinâmica e a Lei da Ação e Reação. A turma recebeu uma tarefa de Newton: conferirse as leis dele ainda se aplicam hoje em dia. Foram formados três grupos, cada umficou com uma lei, depois cada grupo leu para a turma o trabalho que tinha feito e a-notamos as conclusões no quadro. Logo depois fizemos alguns desenhos sobre a i-deia a que chegamos. Agora tem até grupo fazendo um vídeo sobre a vida dele.Bem, nós aproveitamos muito bem aquele dia."(Olívia)

"Um Dia Muito Isaac Newton

Na última terça-feira, quando a F5M chegou, encontrou uma carta de Isaac Newton ejunto sua famosa maçã. Na carta estava escrito que ele estava em 1700 e tinha feitouma máquina do tempo que só transportava cartas. Isaac deu uma missão muito im-portante, a turma foi separada em três grupos, cada grupo encarregado de uma dassuas famosas leis, testando se funcionavam em todos os tempos da Terra. Experi-mentando, pensando e discutindo finalmente chegaram às leis que são: inércia, a for-ça é a massa vezes a aceleração e ação e reação. Viram um vídeo de desenho enarração sobre sua biografia, então o trabalho começou: cada grupo produzirá um ví-deo sobre uma lei e um quarto grupo sobre sua vida. Mas essa aventura newtoniananão para por aqui."(Aurora)

Uma Carta Misteriosa

Passeio Sobre RodasDepois de aprenderem sobre a vida de Isaac Newton, os alunos vivenciaram no pró-prio corpo alguns conceitos de física discutidos em sala. Com patins, skates, bicicle-tas e patinetes, partiram para o Parque dos Patins, na Lagoa, e experimentaram situ-ações relacionadas à inércia, dinâmica, ação e reação. O estudo já começou no ôni-bus quando, depois de uma freada brusca, tiveram seus corpos "jogados para frente"e prontamente disseram em coro "Olha a inércia aí!" Entre brincadeiras e experimen-tos, as crianças puderam levantar hipóteses sobre situações diversas. O que aconte-ce com nosso corpo quando paramos rapidamente o skate? Por que o patinete "andamelhor" em um tipo de solo e "trava" em outro? Foi uma verdadeira aula prática de fí-sica!

Depois do Experimento, o RegistroO passeio ao Parque dos Patins fez com que todos sentissem "na pele" a física, suasleis e conceitos. Mas será que depois de tantas vivências, a turma já seria capaz deexplicar com suas palavras esses conceitos? Em sala, conversamos sobre a impor-tância do registro no fazer científico e concluímos que após um passeio tão rico, po-deríamos nos arriscar tentando definir alguns conceitos, como Força, Movimento, A-trito e Inércia."A força pode estar no braço.""A força pode servir para empurrar.""Força pode ser um impulso.""É por causa da força que somos capazes de aguentar peso.""A força tem relação com a massa de um corpo. Quanto mais massa, mais força énecessário para movê-lo.""O atrito serve para fazer parar, mas também para fazer andar"."É uma forma de resistência.""Acontece entre superfícies."

Descobrindo a Física no Cabo de GuerraA cada dia mais íntimos de Newton, suas ideias e os conceitos que envolvem o movi-mento, as crianças conquistaram, aos poucos, um olhar sensível e curioso. Era co-mum chegarem em sala eufóricos, dizendo "Vi um vídeo de montanha russa e des-cobri que ela tem tudo a ver com o que estamos estudando!" "Bati a cabeça na esca-da e ela bateu de volta em mim! Era Newton, era Ação e Reação!"A certeza de que a física está no mundo era cada vez mais forte. E por que não esta-ria nas brincadeiras de pátio? Partimos do velho conhecido Cabo de Guerra parapensar os conceitos presentes nele. Entre força, puxadas de corda e muita brincadei-ra, os alunos experimentaram a sensação de brincar refletindo sobre o movimento.Ao voltarem para a sala refletiram e chegaram a algumas conclusões:"Meu sapato não era apropriado, tinha pouco atrito, por isso escorregou.""Para um time vencer, não pode existir equilíbrio entre as forças.""Se um grupo solta, do nada, a corda, o outro cai por causa da inércia."Tivemos a certeza de que a física estava, definitivamente, em tudo!

Hand Spinner no ProjetoPensar o movimento dos objetos tornara-se quase um vício. Por isso, a nova "febre"do brinquedo conhecido como Hand Spinner não poderia ficar de fora dos nossos es-tudos. A turma recebeu a tarefa de pensar que forças e conceitos estudados esta-vam envolvidos no funcionamento do brinquedo e registrar suas hipóteses.

"Fiz algumas pesquisas em casa:Tempo: Existem dois jeitos de usar o Hand Spinner: com o ferrinho redondo que ficanas pás e sem ele. Testei dos dois jeitos e, veja, com o ferro foram 14 segundos eum milésimo de segundo que ele ficou girando (sem eu dar um segundo impulso).Sem o ferro foram sete segundos e vinte e nove centésimos.Rolamento: Os rolamentos, eu acho, têm a ver com o atrito. Quando ele rodou no ta-co com cera, rodou por vinte e um segundos e dois centésimos. Quando ele ficou nomóvel de madeira áspero ele rodou por cinco segundos e trinta e quatro milésimos.Conclusões:-Inércia: Se ninguém mexer no spinner, ele não se move, a não ser que bata um ven-do muito forte (o que seria uma força).- Atrito: Ele anda melhor quando está em um lugar com menos atrito.- Lei da Dinâmica: É preciso fazer mais força quando o ferro do Hand Spinner estánele." (Cecília Palmeira).

"Para você fazer uma manobra precisa de equilíbrio, exemplo, eu vou tentar equili-brar o Spinner sem girar ele nos meus dedos (ele vai, obviamente, cair pela falta deequilíbrio). Agora, se eu equilibrar nos dedos com ele girando ele não vai cair porcausa dele, do equilíbrio." (Norah)

"O Hand Spinner só gira porque em cada ponta tem o mesmo peso. Se você tirar umdos pesos ou colocar um peso com massa diferente ele não gira tanto. Mas se vocêtirar todos os pesos, ele gira bem também." (Aurora)

Hand Spinner no Projeto

Biografia de Newton "Nessa semana a Luisa (professora da F5M) preparou um slide sobre a biografia deNewton, porque já tínhamos estudado suas leis e conhecido um pouquinho da histó-ria dele, mas queríamos saber mais sobre sua vida. A dinâmica da aula foi diferente,nos sentimos no Fundamental 2. Ela ia falando e lendo algumas coisas dos slides,explicando cada tópico e imagem, e nós escrevíamos nosso próprio resumo. Foi mui-to divertido!"(Sofia Zyngier)

Direção e Sentido Depois de conversar sobre as forças e principalmente sobre o equilíbrio entre elas, a

F5M acabou chegando aos conceitos de direção e sentido. No cabo de guerra, por e-xemplo, concluímos que as forças têm a mesma direção - horizontal - e sentidos o-postos - esquerda e direita.Para brincarmos com isso, fizemos pintura em duplas. Funcionava assim: uma crian-ça, de olhos vendados, ficava com o pincel, enquanto a outra "guiava" sua pintura,sem tocar sua mão, dando apenas comandos de direção e sentido.

Direção e Sentido

Passeio Sobre RodasVisita CientíficaConvidamos um físico para nos ajudar a entender melhor nossos estudos sobre mo-vimento."Nossa turma recebeu a visita do Henrique, professor de Ciências do Fundamental II.Ele se apresentou e começamos a fazer as perguntas. Henrique respondeu às nos-sas perguntas, que em sua maioria eram sobre o universo, e explicou muitas coisas:como se mede o Sol, como a Matemática explica o mundo que a gente vê e é umalinguagem mundial.Ele começou a nos explicar sobre um filósofo importante chamado Aristóteles (queviveu em 400 a.C.), que influenciou a chamada ciência religiosa. Ele era a "verdadeabsoluta" até por volta de 1550, quando surgiram alguns cientistas importantes quediscordavam de Aristóteles. Entre eles Kepler, Copérnico, Giordano Bruno (que foi oque mais falou suas ideias para outras pessoas, o que deixou a Igreja não muito fe-

liz) e Galileu Galilei. Todos eles foram perseguidos pela Igreja. Kepler fugiu para umpaís protestante. Copérnico morreu de doença, Giordano Bruno morreu queimadopela Igreja e Galileu recebeu prisão perpétua em um mosteiro.Galileu era diferente dos outros por querer experimentar, e foi julgado e consideradobruxo por isso. Em um de seus experimentos mais famosos ele jogou duas bolas (u-ma dez vezes mais pesada que a outra) da Torre de Pisa. As duas caíram ao mesmotempo. Isso aconteceu porque a gravidade era a mesma e com isso ele descobriuque a massa não influencia na hora de cair. Para nos mostrar isso, Henrique pegoudois pedaços de papel do mesmo tamanho e soltou. Os dois caíram ao mesmo tem-po ("flutuando" por causa da resistência do ar). Depois com um dos papéis ele fez u-ma bolinha e fez a mesma experiência. A bolinha caiu no chão mais rápido. Ele expli-cou que isso acontecia porque ela tinha menos resistência do ar. Depois ele fez umabolinha com o outro pedaço de papel e eles caíram juntos. Com isso Galileu desco-briu e mostrou para o mundo que o que influencia na queda não é a massa e sim aresistência do ar.Henrique nos recomendou assistir a um vídeo de dois astronautas jogando uma penae um martelo na Lua. O que será que vai acontecer? Assistam e descubram! Acha-mos a visita muito interessante, aprendemos muita coisa sobre a Física. Ninguémqueria que ele fosse embora porque as perguntas não paravam de surgir. Por isso,nos comprometemos a mandar uma carta com as perguntas que ficaram faltando." (Texto coletivo)

Visita Científica

Um Passeio de Experimentos e DescobertasAs F5 foram ao Espaço Ciência Viva participar de oficinas científicas. O primeiro mo-mento foi de exploração livre das oficinas permanentes que contemplam conceitosdiversos: ótica, acústica, educação ambiental, energia etc. Depois, em pequenos gru-pos, os alunos vivenciaram propostas específicas relacionadas ao projeto sobre rodae movimento, envolvendo conceitos de mecânica. Não faltou entusiasmo e difícil,mesmo, foi ir embora."Quarta-feira (28/6) foi um dia de muita animação para a F5M, pois fomos ao EspaçoCiência Viva, que fica na Tijuca. Fizemos vários experimentos, como por exemplo aoficina de avião de papel. Um dos que fizeram mais sucesso foi uma bicicleta quemostrava o quanto de energia você produziu enquanto pedalava. Lá era proibido nãomexer.Tudo era muito simples, o que fez com que pudéssemos entender tudo que era expli-cado. Produzimos um carrinho movido a balão feito com materiais que todo mundotem em casa. O legal de verdade é que eles preparam as atividades de acordo como que nós aprendemos. Reconhecemos nos experimentos alguns conceitos que tí-nhamos estudado: inércia, resistência do ar, ação e reação...Foi incrível o passeio, recomendamos a todos!"(Texto coletivo)

Biblioteca Monteiro Lobato A F5 marca o fechamento do ciclo de Fundamental I e a passagem para o Funda-mental II. Isso significa que as crianças já estão muito sabidas em relação aos espa-ços e regras de convivência da escola. Por isso, ninguém melhor do que a turminhado Quinto Ano para passar todo esse saber aos recém-chegados à Pereirona: a F1!A turma recebeu a tarefa de apresentar a Biblioteca Monteiro Lobato aos pequenos.Os mais velhos explicaram as regras para utilização do espaço e, principalmente, co-mo é prazeroso experimentar diferentes formas de ler: sozinho, em dupla, sentado,esparramado nas bananas...Os "veteranos" apresentaram as estantes e indicaram aos "calouros" seus autorespreferidos.Foi uma manhã de muita troca, em que as crianças puderam falar sobre sua relaçãocom a leitura e com o espaço da biblioteca.

Encontrando LobatoAntes de começar a leitura do livro adotado Caçadas de Pedrinho, fizemos váriaspropostas para os alunos se aproximarem de Monteiro Lobato, seu estilo e o contex-

to em que viveu e produziu suas obras. Demos início à leitura de Minhas Memóriasde Lobato, de Luciana Sandroni, em que a boneca Emília resolve escrever sobre avida de seu criador.As crianças curtiram muito esses momentos de leitura e ficaram curiosas em relaçãoà vida do escritor, aos acontecimentos que o influenciaram e aos seus personagens.Assistimos ao documentário Furacão na Botocúndia e os alunos receberam o desafiode assistir escutando e anotando o que achavam mais importante. As anotações fo-ram compartilhadas e ampliadas.O grupo foi entrando cada vez mais no universo doSítio do Picapau Amarelo e ficando ainda mais sabido sobre a vida de seu criador.

Encontrando Lobato

Depois do Experimento, o RegistroA Boa e Velha CartaEm meio à era digital, repleta de novas tecnologias, a turma se deparou com um tipode texto muito antigo: as cartas! Por que ainda mantemos a tradição de escrevê-lasmesmo existindo os emails?"Porque ela é única!""Porque podemos tocá-la."E foi por meio de cartas que as crianças puderam escrever para seus autores preferi-dos. Depois, pudemos refletir sobre a estrutura e os elementos que não podem faltarnesse gênero textual.

A Boa e Velha Carta

Homenagem a LobatoDepois de conhecer um pouco mais sobre a vida de Monteiro Lobato, os alunos de-ram voz aos seus personagens. Cada criança elegeu um morador do Sítio para pro-duzir uma carta-homenagem, parabenizando o escritor que nasceu no dia 18 de a-bril, há 135 anos.

"Caro Monteiro Lobato,Parabéns para você por seus 135 anos!Aqui no Sítio estamos todos com saudades e duvido você descobrir o que estamosfazendo agora...Acabei de me lembrar que, claro que você sabe, pois foi você quem escreveu todasas minhas aventuras!A Narizinho, a Emília, o Rabicó, o Visconde e eu, estamos caçando uma onça que

ronda o sítio!Vovó Benta e Tia Nastácia estão esperando com bolinho de chuva. Você vem?Assinado: O Caça-onças (Pedrinho)"(Miguel Asseff)

"Querido Monteiro Lobato,Você foi um homem muito importante. Não só porque você me criou e criou toda acomida que preciso para encher essa grande pança que tenho, como também criou oSítio do Pica-Pau Amarelo, que a grande maioria da criançada já conhece e faz mui-tas pessoas felizes até hoje. Você meio que foi quem inventou as histórias infantisbrasileiras.Um canhão de abraços,Marquês de Rabicó"(Theo Joels)

"Olá Lobato,Sou sua invenção mais corajosa e seu caçador favorito. Claro que sou Pedrinho! Vivimuitas aventuras graças a você. Me diverti muito com o Visconde de Sabugosa, comicomidas muito saborosas com Dona Benta e Tia Nastácia. Tudo isso graças a você!E minha fiel companheira era minha prima Narizinho ela falava ideias muito boas.Mas se tem uma pessoa que falava muito era Emília e você fez muito bem inventan-do elas duas.Lobato, escrevo isso para mostrar o quanto sou grato a você muito obrigado por tu-do!Pedrinho"(Rafael Obón)

"Olá Lobato,eu estou numa enrascada. Provavelmente você já sabe, mas vou contar mesmo as-sim. Eu comi todos os bolinhos de chuva que tia Nastácia fez para o aniversário deDona Benta, e agora estão me procurando.Um abraço do mais comilão do Sítio Rabicó."(Theo Bianchi)

"Olá Lobato,Aqui quem está escrevendo esta carta é o Quindim. Primeiramente eu queria dizerpara você me botar em mais histórias. Outra coisa que eu queria te dizer é para vocêcriar um novo livro em que no livro o personagem principal fosse eu.E por último, eu queria agradecer por você ter continuado a escrever essas históriasincríveis.TchauQuindim."(Theo Iglezias)

"Oi Lobato,Sou eu Narizinho. Bem então tenho que te contar o Pedrinho sumiu, a Emília tá mui-to simpática, o Rabicó não tá comendo, tá até magro, a tia Nastácia parou de cozi-nhar e a vovó dona Benta tá a mestre das pegadinhas, socorro!! Me ajuda, pareceque hoje é o dia do contra. Volta, me ajuda a consertar eles. Ok, então, mude essahistória agora, obrigada.BJJSNarizinho"(Beatriz Baeta)

Descobrindo a Física no Cabo de Guerra

Um Passeio de Experimentos e DescobertasNotíciasJá nas primeiras semanas de aula, os alunos escreveram notícias sobre o bloco decarnaval da escola. Com o passar do tempo e mais conversas sobre o tema, come-çamos a refletir sobre as características desse gênero textual. Voltamos às primeirasproduções e pensamos como poderíamos deixá-las com um formato ainda mais a-propriado. Lemos notícias em sala e discutimos as características dos títulos jornalís-ticos.

Invasão LiteráriaLobato tornou-se íntimo da turma, que já se referia a ele como Lobatinho. O grupoconcordou que uma data especial como aquela não poderia passar em branco: 135anos do nascimento do escritor mais querido da criançada!Os alunos se transformaram na turma do Sítio do Picapau Amarelo e invadiram todasas salas. As turmas puderam conhecer um pouco mais da vida e da obra de MonteiroLobato, através das diferentes formas de expressão que as crianças encontraram pa-

ra partilhar seus estudos.Teve jogo sobre a vida do homenageado, cenas com seus personagens e até bolode aniversário.O 18 de Abril, aliás, ficou ainda mais importante depois que se tornou o Dia Nacionaldo Livro Infantil.Arrematamos a festança com um lanche coletivo e quitutes dignos de Tia Nastácia!

Invasão Literária

Biblioteca Monteiro LobatoEscrevendo de CostasAs tirinhas já são velhas conhecidas das crianças. Mas e se fossem parar em seuscadernos? A turma trabalhou bastante com esse material, usando-o para ampliarseus textos e relembrar conceitos antigos, como os discursos direto e indireto. Astécnicas de escrita usadas foram diversas. Teve até escrita "de costas": Cada duplade alunos recebeu duas tirinhas. Uma não podia olhar a da outra. O texto relatando ahistória da tirinha deveria ser o mais detalhado e completo possível, para, ao final, asduplas trocarem os cadernos e uma desenhar a história da outra, em forma de tiri-nha. No fim do processo, perceberam que os textos com mais detalhes e descriçõesderam origem às tirinhas mais fiéis à original.

Escrevendo de Costas

Pontos de Vista

Depois de nos aventurarmos com a turma do Sítio lendo Caçadas de Pedrinho, deci-dimos divulgar os acontecimentos. As crianças receberam a tarefa de escrever duasnotícias sobre o mesmo fato: a morte da Onça. A diferença era que a primeira seriaveiculada no Jornal do Sítio e a segunda no Jornal dos Bichos. Como cada jornalcontaria o ocorrido? Chamariam de morte ou assassinato? E os personagens do Síti-o, eram heróis ou vilões?Depois de cada pequeno jornalista ler suas duas versões, a turma conversou sobre aescolha das palavras e expressões, o ponto de vista do texto e o olhar cuidadoso pa-ra entender por que tais escolhas foram feitas.

"Não é que um esteja certo e o outro errado. Ambos estão certos do seu ponto devista. É respeitoso que o lado dos humanos e dos bichos sejam ouvidos. Porque sesó existisse um jornal, um ponto de vista e só uma voz, seria apenas uma meia ver-dade."(Beatriz Amarante)

"Minha conclusão é que os pontos de vista são diferentes. Para o pessoal do Sítio, amorte da onça fez acabar a preocupação de um perigo nos arredores. Para os bichoscausou tristeza e revolta"(Gabriel Kalil)

Verbo de Ordem?Ainda motivamos pela discussão sobre pontos de vista, os alunos passaram a seperguntar: se os pontos de vista existem, como somos convencidos deles, às vezessem perceber? A propaganda! Lembraram desse texto tão presente em nossas vidase de sua natureza persuasiva.Trouxeram de casa alguns exemplos de propaganda e perceberam que elas tinhamalgo em comum:"Compre, Faça, Ligue".A turma chamou-os de verbos de ordem."Mas que podem expressar também um pedido, uma sugestão, dependendo da for-ma como são usados."Depois de analisar tantos exemplos reais, por que não fazer propagandas de objetosimaginados? As crianças soltaram a imaginação criando anúncios de seus produtosfictícios, usando os "verbos de ordem". Depois de uma pesquisa, descobriram queesse jeito de usar os verbos na verdade se chama Modo Imperativo.

A Língua em MovimentoEnvolvidos pelo movimento nas aulas de Projeto, paramos para pensar: e a língua?Tem movimento? Em uma das visitas à biblioteca a turma descobriu um autor quenos provou que sim: Leminsky e sua poesia concreta! As crianças se encantaramcom a possibilidade de unir palavra, poesia e movimento e transformá-los em um tex-to gostoso e divertido. Apreciamos algumas obras de poetas consagrados e, claro,produzimos as próprias.

A Língua em Movimento

Oxítonas, Paroxítonas e ProparoxítonasDepois de muito pensar sobre a língua e sua forma, percebemos que havia um jeitode transformá-las completamente. Como transformar sabia em um pássaro? Bastaum acento e ele vira sabiá! As crianças voltaram às próprias produções textuais parabuscar palavras acentuadas. Com uma lista grande, começamos a organizá-las porsemelhanças. Primeiro percebemos que o pedaço em que o acento aparecia sempreera mais forte. Descobrimos que a essa "força" dávamos o nome de tonicidade, ouseja, o pedaço forte era a sílaba tônica. Depois percebemos que em algumas pala-vras essa sílaba era a última, em outras a penúltima ou ainda antepenúltima: oxíto-nas, paroxítonas e proparoxítonas.Depois de tantos nomes novos, tornou-se uma brincadeira adivinhar a classificaçãode todas as palavras que viam pela frente. E não é que até os nomes esquisitos en-traram na brincadeira? "Proparoxítona é uma proparoxítona!"(Theo Joels)

Ciranda de Autores Brasileiros

Depois de estudar a fundo Lobato e sua obra, era chegada a hora de conhecer ou-tros autores da literatura brasileira: Lygia Bojunga, Glaucia Lewick, Ricardo Azevedo,Luciana Sandroni, Moacyr Scliar e Tatiana Belinky foram os escolhidos para fazerparte da nossa ciranda literária. As leituras vieram acompanhadas de propostas de a-tividades que buscavam trabalhar a diversidade de gêneros textuais, além de ampliaro repertório de leitura de autores brasileiros. As crianças estavam empolgadas e en-volvidas.Algumas propostas de escrita aconteceram durante a ciranda. Uma delas foi a bio-grafia do autor e a escrita de resenhas dos livros. Foi um exercício inicial de aproxi-mação com esse tipo de texto em que é importante desenvolver a capacidade de sín-tese, além da preocupação em atrair o leitor. Compartilhar os textos foi uma açãosignificativa, já que todos se alimentaram de novos recursos para aprimorar sua es-crita.

Ciranda de Autores Brasileiros

Casa Lygia BojungaAs F5 conheceram a Casa Lygia Bojunga e o bonito trabalho literário e social da au-tora.

"Nessa semana a F5M visitou a casa da famosa escritora Lygia Bojunga, em SantaTeresa. Na nossa ciranda de livros estamos lendo Os Colegas, que foi escrito por e-la, por isso o passeio foi bem emocionante. Depois da curta viagem no ônibus chega-mos à fundação Casa Lygia Bojunga. Lá tivemos uma guia chamada Lucília, que nosguiou pelo espaço. Vimos os vários prêmios que essa escritora ganhou, como Prêmi-o Alma, muito importante na literatura. Com o dinheiro do prêmio, ela comprou a ca-sa que visitamos, que foi transformada em museu. Tudo lá era muito bem pensado ecuidado pela Lygia. Achamos muito interessante conhecer de perto os projetos queela realiza. Ao final, nos deliciamos com um capítulo de A Bolsa Amarela, livro tam-bém escrito por ela.Após essa visita especial, continuamos mergulhados na literatura brasileira com anossa ciranda."(Danilo Rogozinski, Mateus Ribeiro, Francisco Amado, Cecília Neves e Gabriel Kalil)

Casa Lygia Bojunga

Próximas EtapasNossos estudos ainda terão muitos caminhos e percorrer. No próximos semestre,continuaremos mergulhados na literatura com a Ciranda de Autores Brasileiros, deli-ciando-nos com os momentos de escrita e refletindo constantemente sobre a nossa

língua.

InglêsWelcomeO primeiro momento das aulas de Inglês consistiu na apresentação da nova teacherà turma. Hello, Mônica!Fatos sobre a vida da professora foram escritos no quadro e depois jogamos umguessing game. Os alunos perguntavam algumas coisas que estavam escritas e,gradativamente, começavam a saber um pouco mais sobre a nova professora. Doyou like watermelon? Is your favourite colour blue? Is Lucia the name of yourmother? Alguns modelos de perguntas foram escritos no quadro para os alunos seinspirarem e criarem as próprias perguntas.

Mr. ReedWelcome to the 4th grade (link), música do professor e cantor norte-americano Mr.Reed, com uma pegada de hip-hop, marcou o nosso início do semestre. Para checara habilidade de listening dos alunos, algumas perguntas sobre a música foram escri-tas no quadro e posteriormente respondidas por eles. Além de ter sido muito aprecia-da, a música possibilitou trabalhar os personal pronouns que apareceram na letra.Este tema foi escolhido como a primeira atividade de revisão gramatical da F5.

Let's Talk AboutNo Quinto Ano, há um grupo de fichas com o título Let´s talk about..., que consisteem uma revisão de conteúdos a partir de desafios, reflexões gramaticais e, algumasvezes, uma pequena produção textual. As temáticas já são conhecidas dos alunos emuitos usam o caderno do Quarto Ano para revisitar conteúdos. Durante o primeirosemestre trabalhamos a revisão de personal pronouns, verb be e singular and plurale foram discutidos exemplos relacionados ao Projeto deste ano.

Wheel's EvolutionPara contextualizar o projeto da F5 com as aulas de Inglês, as turmas assistiram aovídeo A Short History of the Wheel (link), sobre os diferentes tipos de roda e sua e-volução. Apareceram desde as de madeira até as atuais, de borracha e ferro. Em se-guida, os alunos, em grupos, fizeram uma lista dos meios de transportes cujos no-mes conhecem em inglês e usaram o dicionário como apoio truck, bicycle, segway,hoverboard, rollerblades, etc.Depois, os alunos registraram no caderno uma tabela contendo veículo, número derodas e material utilizado na roda. Escolheram alguns transportes fizeram um me-mory game e jogaram com os amigos durante algumas aulas.

Wheel's Evolution

Roller CoasterFoi proposta aos alunos uma breve investigação sobre montanhas-russas e parquesde diversões. Partimos de um guessing game e os alunos conheceram fatos curiosossobre a história da montanha-russa. Onde foi inventada? Quando? Foi originalmentefeita de quê? Onde podemos encontrá-la? Ouvindo dicas lidas pelos amigos, cada a-luno anotava suas hipóteses com muitos acertos, e, aos poucos, começamos a en-trar neste interessante universo das roller coasters. Para concluir esta atividade ini-cial, os alunos escreveram no caderno as informações do jogo e desenharam umamontanha-russa.

Six FlagsPara saber um pouco mais sobre as montanhas-russas, as crianças utilizaram tabletspara pesquisar, em grupo ou em dupla, alguns fatos sobre o parque de diversão SixFlags. Preencheram um fact file respondendo alguns tópicos: Name of the park?,How many people visit it? Where is it? Main attractions?Depois apresentaram as informações para a turma e registraram no caderno um tex-to coletivo sobre fatos relevantes e curiosidades.Os estudos sobre esse assunto te-rão continuidade no próximo semestre.

Six Flags

MatemáticaO Que Eu Já SeiIniciamos o ano relembrando o que o grupo já tinha aprendido."Conta armada das quatro operações, estimativa, ver hora, decompor números."A turma ficou surpresa ao perceber o quanto já era sabida na Matemática. Os alunoslistaram o que esperavam aprender durante o ano."Fração, números decimais, potência!"

Um Novo Jeito de DividirO Quinto Ano é recheado de desafios matemáticos. O primeiro deles já era esperadopelos alunos: uma nova forma de fazer a divisão. Relembramos no quadro como es-se processo era feito até o Quarto Ano. Ao lado do já velho conhecido, foi apresenta-do o jeito novo. A primeira impressão foi de estranhamento:"Que jeito esquisito!""Acho que não vou entender!"Mas logo o susto inicial foi se transformando em curiosidade. O que os dois jeitostêm de semelhante? E de diferente? Muitas hipóteses foram levantadas, confronta-das e discutidas, até que, aos poucos, as regras desse novo jogo foram ganhandosentido:"Ah, então o quociente já vai 'aparecendo' sem a gente precisar somar no final!"Assim, a aguardada e misteriosa "divisão de F5" tornou-se íntima, pronta para acom-

panhar a turma nos novos desafios matemáticos que surgiriam.

Um Novo Jeito de Dividir

Corretores em AçãoA turma experimentou um novo lugar nas aulas de Matemática. Em grupos, recebe-ram fichas de seus colegas e puseram-se a pensar: como se corrige uma ficha deMatemática? Conversamos que era importante elaborar um gabarito e, a partir dali,olhar as respostas dadas pelos alunos. Mas só a resposta final? Não!"Olha, o jeito que meu amigo fez também é importante para ver como ele pensou."E foi assim, sendo professores e corretores por um dia, que as crianças puderam ex-perimentar o exercício de correção, lembrando do cuidado com a produção do outroe buscando compreender seu raciocínio matemático.

Corretores em Ação

Jogos MatemáticosQuem disse que quem chega no Quinto Ano não brinca mais? Nossas aulas de Ma-temática foram repletas de jogos que nos ajudaram a compreender melhor os concei-tos estudados.Teve jogo com cartas (no qual as crianças deveriam enunciar o número formado pe-las cartas e a cada rodada o número de ordens aumentava. Ganhava quem formas-se o maior número), jogo da memória da multiplicação e o queridinho de todos: Mata--mosquito. Nele são formados dois grupos que devem "matar os mosquitos" no qua-

dro (que são os resultados das multiplicações). E foi nesse clima de diversão que ogrupo descobriu, cada dia mais, o prazer de aprender Matemática.

Jogos Matemáticos

Expressões NuméricasA turma já estava mergulhada no mundo dos números e cada dia mais sabida sobreos algoritmos estudados. Mas, e se resolvêssemos juntar todos eles? Foi o que a-conteceu. Adição, subtração, multiplicação e divisão, todas juntinhas. Expressão nu-mérica: esse foi o nome descoberto pelo grupo para chamar aquela "frase" enormecheia de operações. E como resolve? Será que existe uma ordem? Depois de muitashipóteses e trocas de ideias, surgiu a frase "Multiplicação e divisão são como passa-geiros preferenciais em um ônibus, sempre recebem os cuidados primeiro." Foi comessa sensível comparação e outras tantas impressões que começamos a desvendaros desafios das expressões numéricas.

Numeração RomanaA turma estava cada dia mais envolvida com os desafios matemáticos. Quantas coi-sas novas tinham sido descobertas! Mas como será que pensavam a Matemática an-tigamente? Revisitamos um sistema de numeração muito antigo: o romano. Pesqui-samos em que situações esses números ainda são usados e onde podemos encon-trá-los no cotidiano: séculos, séries de filmes e capítulos de livros foram as respostasencontradas. Alguns alunos pesquisaram mais a fundo e trouxeram novas descober-tas."Vocês sabiam que o número cinco é representado por V pelo fato de nossa mão a-berta formar um V entre o primeiro e o último dedo?"Iara fez uma pesquisa e compartilhou essas e outras curiosidades com a turma. Eassim o espírito pesquisador foi ganhando força.

MúltiplosAs novidades matemáticas não paravam de chegar: múltiplos! Nova? Quem disse?Todos ficaram felizes ao perceber que já sabiam esse conteúdo."Os múltiplos de 3 pulam de 3 em 3!""Olha, eles também se revezam, um múltiplo de 3 é par e o outro, ímpar!"Como detetives matemáticos, divertiram-se buscando padrões e regularidades. Co-nheceram os números chamados primos e concluíram que a lista desses tais múlti-plos não acaba nunca: "São infinitos!"

Terminamos o semestre com o estudo divisores de um número e assim a noção doque é "ser múltiplo de" e "ser divisor de" ampliou-se cada vez mais. O vocabuláriomatemático foi enriquecido: 15 é múltiplo de 3 que é, portanto, divisor de 15; 15 é di-visível por 3. A compreensão de que estes conceitos se complementam e caminhamjuntos foi fundamental.

Gráficos e PesquisasA turma aprendeu e descobriu diferentes tipos de gráficos e formas de tratar as infor-mações. Mas por que é importante aprender tudo isso?"Para ler o mundo!"Para descobrir coisas novas com as pesquisas."Mas e se essas pesquisas fossem feitas pelas próprias crianças? Foi o que elas pro-puseram. Trouxeram sugestões de temas a serem pesquisados dentro da Sá Perei-ra."Qual é a matéria preferida dos alunos?""Quantas crianças se machucam no recreio e quais são os motivos?"Com os temas e a metodologia de pesquisa definidos, saíram pela escola entrevis-tando os alunos e tabulando as informações obtidas.Em sala, sentaram para discutir qual seria a melhor forma de apresentar aqueles da-dos: através de qual gráfico? Que informações obtidas são mais relevantes?E foi nessa experiência prática que as crianças se aproximaram ainda mais das pes-quisas e do tratamento de suas informações.

O Jogo do Pum "A F5M jogou o jogo do pum. Você já ouviu falar? É assim: em roda, cada um vai fa-lando um número em ordem 1, 2, 3, 4, 5, 6 etc. Mas antes combinamos quem vãoser os múltiplos da rodada.Exemplo: escolhemos os múltiplos de três. Você vai falando os números 1, 2... quan-do um número é múltiplo de três você fala 'pum'. Fica assim: 1, 2 'pum'; 4, 5, 'pum'.Quem fala errado vai saindo, até restar o vencedor, o sábio dos múltiplos!"(Danilo Rogozinski)

Gráficos e PesquisasDesafios que Estão por VirFoi um semestre de grandes novidades matemáticas. Mas ainda há muito o que des-cobrir! Os desafios continuarão presentes em nossas aulas, despertando nas crian-ças o prazer de resolver problemas e de usar o raciocínio lógico.

ArtesApreciando a Sinalização As F5 iniciaram as atividades das aulas de Artes Visuais com uma proposta de sensi-bilização para o Projeto Institucional. Buscamos observar as imagens escolhidas pa-ra sinalizar a escola. Esse vasto apanhado de obras de arte contém desenhos, insta-lações, pinturas e esculturas de artistas variados que trabalharam com temas ligadosà natureza e à experimentação científica. Organizamos uma gincana na qual cadadupla de alunos recebeu uma lupa (de papel) com um pequeno detalhe de uma des-sas obras e algumas perguntas orientadoras. Em seguida, saíram pela escola à pro-cura do espaço que está sendo sinalizado com tal imagem e de outras informaçõesimportantes. Ao retornarem para a sala de Artes, as informações recolhidas foramcompartilhadas e discutidas pelo grupão. As crianças puderam demonstrar seus co-nhecimentos reconhecendo técnicas empregadas e movimentos artísticos, estabele-cendo relação com o tema central do Projeto e expressando suas ideias. Surgiram,daí, várias possibilidades de encaminhamentos, como o estudo de botânica, da Ana-tomia do corpo humano, da Astronomia, só para citar alguns.

Apreciando a Sinalização

Desenhos Óticos Depois de manipular brinquedos geradores de ilusões de ótica, os alunos foram de-

safiados a criar desenhos óticos que brincassem com essa característica da visãohumana.Foi uma tarefa que exigiu bastante concentração e capricho. A precisão no traço, nasmedidas, no preenchimento dos espaços foi necessária para que atingissem o efeitovisual.As crianças precisaram desenvolver o uso de algumas ferramentas como a régua, opar de esquadros, o compasso. A proposta exigiu esforço, concentração e muita ha-bilidade.

Desenhos Óticos

Óticos Livres Sugerimos a criação de desenhos livres da rigidez geométrica, mas que mantives-sem o desafio de provocar a ilusão e a ideia de movimento. As crianças puderam sol-tar a imaginação e experimentar uma composição dentro da perspectiva da abstra-ção não formal.

Óticos Livres

Palatnik e a Arte CinéticaA exposição Abraham Palatnik, a Reinvenção da Pintura, do CCBB, deixou os alunosmotivados e ilustrou as pesquisas sobre as composições em cores que, ao serem re-configuradas a partir da fragmentação e realinhamento de suas partes, fazem um ca-minho ótico particular.A escolha das cores foi pensada com delicadeza, valorizando a transição entre ostons e o movimento das novas linhas criadas.Escolher as posições das peças verticais foi quase uma brincadeira, mas uma brin-cadeira séria!

Mostra de Artes 1A Mostra de Artes foi muito além de exibição dos trabalhos desenvolvidos pelos alu-nos. Foi também espaço de troca, de experimentação e muita emoção! O artistaplástico Abraham Palatnik nos visitou carinhosamente e vivenciou os trabalhos, inspi-rados em sua obra. Observou com atenção cada desenho, cada colagem, interagiucom a peça que estava sobre uma mesa para ser manipulada pelos visitantes, sorriumuito e nos pareceu feliz com a homenagem. Foi um dia inesquecível! Registramosaqui nosso agradecimento ao grande mestre!

TeatroCommedia Dell'arteConversamos sobre caracterização e interpretação de personagens, traços comunsao Teatro e ao carnaval. Os alunos escolheram um personagem para experimentar ese inspiraram nas suas fantasias para desenhar, apresentar-se para a turma, cantar

e dançar o refrão do nosso samba-enredo.Estudamos a origem dos personagens da Commedia Dell'arte, sempre presentesnos carnavais: Pierrot, Colombina e Arlequim.Em grupos, os alunos montaram imagens congeladas com histórias oriundas da tra-dição teatral.

Mostra de Artes 1Cena Teatral Os temas estudados nas aulas de Projeto inspiraram a criação de cenas teatrais.Muitas ideias surgiram sobre Astrologia, corpo humano, experimentos científicos, di-versidade cultural etc. As cenas apresentadas foram filmadas e depois analisadaspelos alunos que, além de observar os colegas atuando, puderam assistir a si pró-prios atuando, o que causou curiosidade e também estranhamento.

Composição de Personagens Um de nossos temas de estudo deste ano é a composição de personagens. Conver-samos sobre as diferentes formas de se construir corporalmente e psicologicamenteum personagem teatral, aproveitamos o trabalho de projeto realizado para a invasãoliterária e experimentamos um gesto, uma frase curta e algumas características queos alunos definiram como principais em seus personagens.

Composição de Personagens

A História das Invenções Começamos o processo de montagem para a Mostra de Artes. Conhecemos a peçaA História das Invenções, inspirada em trechos do livro homônimo de Monteiro Loba-to e na crônica 1017, de Luís Fernando Veríssimo. Cada aluno recebeu uma cópiado roteiro. Os personagens foram definidos e aos poucos todos estudaram o textoem casa e memorizaram suas falas.

Hora de CompartilharA peça que vinhamos ensaiando e construindo coletivamente nas aulas de Teatro,Música e Dança estava pronta. Com cinco cenas, várias músicas, efeitos sonoros emuitos personagens, o espetáculo apresentado na Mostra de Artes foi um superde-safio que as turmas enfrentaram com entusiasmo e dedicação. Na semana seguintereapresentamos para algumas turmas da Pereirinha e da Escola Municipal MarechalHermes, que vieram à escola especialmente nos assistir.As palavras nervosismo e emoção foram as que mais apareceram na autoavaliaçãodesse processo. Terminamos o semestre felizes por mais essa conquista e ansiososcom os novos desafios que ainda estão por vir.

Música

Juntos e Misturados Começamos o ano ouvindo os sambas Juntos e Misturados e Todos Somos Zoom(primeiro e segundo lugares no concurso de carnaval da Sá Pereira).Cantamos com as crianças a letra do samba vencedor e inventamos coreografias. Aturma adorou a brincadeira e isso fez com que os alunos rapidamente aprendessema letra.Aprendemos o primeiro refrão do samba na flauta doce soprano (no tom de dó) e co-nhecemos a flauta doce contralto, abordando seus desafios técnicos de digitação eequivalência de notas.

Hora de CompartilharPrimavera no Outono Conversamos sobre a mudança das estações e fizemos uma leitura do mito grego dePerséfone e Demeter. Escutamos Primavera, de Antonio Vivaldi, e assistimos a umaanimação feita com areia, inspirada no concerto Verão, do mesmo compositor, da sé-rie As Quatro Estações. Começamos a praticar flauta contralto a partir do tema prin-cipal da Primavera e o trecho se mostrou ideal para as crianças se adaptarem à téc-nica da nova flauta.

O Som e a Chama Com um alto-falante e um programa gerador de frequências, as crianças bombardea-ram uma vela acesa com som. Observamos as transformações do formato e dos mo-vimentos da chama e sua relação com o que podíamos ouvir, exercitando uma des-crição fiel dos fatos. No início foi difícil deixar de levantar hipóteses e somente se aterao que era observado. Mas aos poucos os alunos foram cuidando de descrever osdesenhos das chamas e as características do som.A confusão comum entre grave/agudo e forte/fraco foi sendo esclarecida e incorpora-da às falas da turma. Os parâmetros musicais foram entrando nitidamente neste e-xercício de descrição do experimento. Conseguimos classificar o comportamento dachama em "esticada", "tremendo", "gorda", "sugada" e "soprada" e começamos a a-notar os intervalos das frequências que geravam alterações mais nítidas.

Trilha Sonora da História das InvençõesAs crianças ensaiaram com dedicação as intervenções sonoras da peça A Históriadas Invenções, da Mostra de Artes. Desafios técnicos na flauta contralto, canto, per-cussão corporal, violão, ukulelê e escaleta, somados à encenação, exigiram concen-tração nos ensaios e disciplina com o estudo em casa.Os resultados foram notáveis e a turma avançou muito na autonomia, ampliando suacompreensão do fazer artístico.

Trilha Sonora da História das Invenções

Mostra de Artes 1

A apresentação da peça foi linda! A trilha musical foi executada com capricho, resul-tado de um processo de ensaio trabalhoso, no qual cada grupo de alunos se respon-sabilizou por alguma intervenção. O silêncio na coxia foi respeitado e a turma lidoubem com todo o processo. Parabéns, Quinto Ano! Que venham novos desafios, poiso grupo já mostrou que dá conta.

Flautas da Asa BrancaEm homenagem ao mestre Luiz Gonzaga, as turmas estudaram o tema de Asa Bran-ca nas flautas soprano e contralto, em um arranjo a duas vozes. Utilizamos o Espaçodo Aluno, no site da Escola, para postar o material de apoio ao estudo do instrumen-to em casa.Nessa grande empreitada, tivemos um ensaio na escola com as três turmas do turnoe na Festa Julina juntamos as seis turmas, que tocaram o arranjo junto com a bandaCéu na Terra.Foi um verdadeiro viva a São João e ao repertório dessa festa deliciosa!

CoralCérebro Eletrônico Começamos as atividades aprendendo o arranjo para Cérebro Eletrônico, de GilbertoGil. Depois de conhecer as gravações do compositor e de Marisa Monte, conversa-mos sobre os sentidos da letra e sua relação com o Projeto Institucional deste ano.Chegamos à conclusão de que, se Gil fosse compor uma música sobre computado-res nos dias de hoje, ele provavelmente mudaria alguns trechos da letra!

Votação no CoralJá é tradição as F5 recepcionarem as F4 ensinando um dos arranjos cantados no a-no anterior. Este ano, o arranjo escolhido em votação foi o pot-pourri de Man in theMirror, consagrada na versão de Michael Jackson, Revolution, dos Beatles, eChanges, de David Bowie.

Pot-pourri 2017O pot-pourri de sambas contou com trechos de quatro concorrentes do concurso docarnaval deste ano. As letras sobre o tema Zoom: Diferentes Formas de Ver e Expe-rimentar o Mundo são cantadas nas mais variadas melodias, fazendo um conjuntocheio de significado para toda a comunidade escolar. As músicas utilizadas no arran-jo foram Juntos e Misturados, Todos Somos Zoom, Tanto Saber e Zoom, Zumbido.

Pot-pourri 2017

Mostra de Artes 2Foi com muito entusiasmo que as crianças apresentaram os três arranjos trabalha-dos em aula, compartilhando nosso aprendizado com famílias e amigos. Estreamos opot-pourri de sambas da Sá Pereira e Cérebro Eletrônico e reapresentamos o pot--pourri Revolution.

O Segredo do SertanejoMergulhando no tema do Projeto Institucional, chegamos a Ouricuri, de João do Vale.A canção trata dos saberes de quem tem relação íntima com as coisas da natureza eenxerga aspectos desconhecidos por nós, que vivemos na cidade.Os segredos do sertanejo receberam arranjo para voz e flautas e serviram para umaboa discussão sobre o assunto.

DançaÉ Carnaval!Uma leitura e uma conversa sobre a letra do samba Juntos e Misturados aproximounossos alunos do Projeto Institucional. Eles conheceram a estrutura das escolas desamba e pesquisaram os quesitos evolução e comissão de frente.Em grupos, escolheram uma estrofe do samba para coreografar e evoluir pelo salão.

Zoom CorporalDando zoom para dentro do no nosso corpo, conhecemos o sistema esquelético edescobrimos que suas funções são dar sustentação ao corpo e proteção aos órgãosvitais.Em grupos, nossos alunos criaram uma sequência coreográfica com movimentosque representavam sustentação e proteção.

Mostra de Artes 2

É Carnaval!Arte Cinética Corporal Dialogando com o Projeto da turma, assistimos a trechos do espetáculo Time TakesThe Time Time Takes de Guy Nader e Maria Campo, e observamos o quanto essetrabalho trouxe para o corpo dos bailarinos o conceito da arte cinética e da roda. Se-lecionamos algumas passagens para tentar reproduzir no salão e depois, em grupos,nossos alunos criaram novas sequências tendo a arte cinética e a roda como temas.

O Corpo do Personagem Iniciamos nossos estudos sobre a construção corporal do personagem. O que o tra-balho de corpo tem a ver com o teatro? Como fazemos para criar um gestual que a-jude nosso personagem em cena? Como o ator usa seu corpo para estar em cena?Para responder essas e outras questões, cada criança falou sobre seu personagemna peça As Histórias das Invenções, e conversamos sobre quais gestos poderíamoscriar para cada personagem, enriquecendo sua construção. O resultado desse traba-lho foi apresentado na Mostra de Artes.

Para EncerrarFizemos a avaliação do nosso processo de criação e estudamos elementos da lin-guagem da dança para, em seguida, nos dedicarmos ao repertório junino.Conhecemos as músicas da nossa festa, montamos uma quadrilha bem animada econhecemos as brincadeiras dançantes das músicas da festa das crianças menores.Encerramos o semestre orgulhosos das conquistas motoras e artísticas dessa turmae ansiosos pelos novos desafios.

Ed. FísicaTrabalho em Equipe

Nas atividades do Pereirão, o grupo participou de algumas brincadeiras não competi-tivas, nas quais ressaltamos a importância do trabalho em equipe para se chegar aoobjetivo final. Passar a bola pelo túnel e fazê-la dar a volta na roda sem usar asmãos foram algumas dessas brincadeiras.

Jogo do ElefanteAs crianças experimentaram jogar com uma bola diferente, estranha e achatada. En-tre um arremesso e outro, a bola de futebol americano fez a diversão da garotadaque, atenta, concentrava-se em aprender o Jogo do Elefante.

Piques e CircuitosAs crianças participaram de diferentes piques e circuitos. Nestas atividades puderamaperfeiçoar seu deslocamento pelo espaço, percebendo a importância da atenção edo cuidado para que este seja feito de forma segura e também experimentar e de-senvolver as ações de correr, parar, saltar, girar, mudar de direção.

TriboPassando o BastãoNossa primeira Tribo foi bem especial. Tivemos a presença da querida Andrea, anti-ga orientadora da escola, que veio se despedir do grupo e falar um pouco sobre essenovo momento de vida. As crianças fizeram várias perguntas para ela e todas foramrespondidas com muito carinho.Simbolicamente, Andrea passou para Fernanda a nossa vela de meditação e o mas-sageador. Depois, nos leu uma linda história. Foi um momento emocionante, que ter-minou com uma calorosa despedida cheia de afeto, abraços e beijos!

O que Desejo Neste Ano na Escola?Mudança de ano e novos desejos!! Muitas possibilidades e expectativas nas amiza-des e na aprendizagem. Conversamos sobre o que cada um espera do Quinto Ano.As crianças escreveram seus desejos num papel que ficará guardado até a últimaTribo do ano, quando abrirão para relembrar o que passou, tudo que viveram e cons-truíram juntas.

Novidade na Tribo da F5Buscando maior envolvimento com a prática da meditação, propusemos aos alunosque fizessem uma pesquisa sobre mantras e a trouxessem para compartilhar com osamigos na Tribo. O retorno das pesquisas foi bem interessante, pois tivemos a opor-tunidade de conhecer alguns mantras e saber um pouco mais sobre a prática da me-ditação

Regras de ConvivênciaDedicamos algumas Tribos para as regras de convivência da escola. Divulgamos pa-ra os que estão chegando e lembramos aos antigos da casa o que precisa ser res-peitado. Nosso objetivo é que todos convivam no espaço escolar de forma harmonio-sa, respeitosa e prazerosa.Nossas conversas foram recheadas de jogos e atividades para que as regras fossemrealmente entendidas!

Regras de Convivência

Depois do BoletimOuvir as crianças depois de terem recebido o boletim nos deu uma noção do quantopodem se apropriar desse instrumento de avaliação. As conversas, explicações e ob-servações podem trazer mais consciência do processo vivido e dar maior significadoaos conceitos e às observações do boletim.

Sá Pereira Bem de PertoAssistimos ao vídeo institucional Sá Pereira Bem de Perto, dirigido por Bebeto A-brantes, pai do Antônio Nery (F8T). Fabrício Pereira Mota, pai da Isabela Mota(F1M), também participou do trabalho como fotógrafo. O processo de filmagem acon-teceu no final de 2016 e todos estavam muito curiosos para ver o resultado da expe-riência. Assistir ao vídeo foi uma oportunidade de os alunos reconhecerem a nossaescola e de se reconhecerem como parte desse espaço. Algumas crianças, ao térmi-

no da projeção, deram depoimentos interessantes sobre o resultado da produção.Todos adoraram!

Papel de EstudanteReflexões sobre o papel de estudante não podem faltar nas Tribos. Conversamossempre sobre o cumprimento das tarefas de casa, a organização da mochila, os ma-teriais escolares e a pontualidade.Acreditamos que através do diálogo e das dicas de como nossos alunos fazem pradar conta de seus compromissos e responsabilidades, todos se ajudam.Lembramos que continua a parceria da família na construção desses hábitos muitoimportante e é muito bom poder contar com isso.Na medida em que as crianças vão crescendo, mais autonomia será conquistada.Desejamos que ponham em prática nossas tantas conversas sobre amizade, respei-to, colaboração, entre outras, e retornem das férias animadas e abertas para novasdescobertas.

Arte Cinética Corporal

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