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8/17/2019 Projeto Adução de Água
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO AMERICAN
INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E TERRITÓRI
DISCIPLINA: SANEAMENTO I(Docente: Herlander Mata-Lima)
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE ADUÇÃO DE ÁGUA
Autor:
Elida Azucena Ortiz González - 201110250
UNILA, 2015/10/31
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Fonte: H. Mata-Lima, UNILA, 2015
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RESUMO
O presente projeto tem como objetivo o dimensionamento de uma rede de abastecimentode água de duas populações do Estado do Paraná (Medianeira e São Miguel do Iguaçu),visando obedecer aos critérios adotados pela Disciplina de Saneamento I do Curso deEngenharia Civil de Infraestrutura. Para a realização dessa concepção, foi realizado umestudo prévio sobre o funcionamento do sistema de abastecimento urbano. Em seguidafoi realizado o cálculo de adução para as duas povoações adotando critérios econômicose técnicos classificando o melhor traçado que suporta os componentes hidráulico dosistema (diâmetro do conduto, material do conduto, reservatório e bomba). Para tal, foiutilizado como ferramentas de cálculo a planilha Excel, como ferramenta de traçado dosistema em planta e perfil o programa Google Earth e ainda para a elaboração dosdetalhes do traçado foi utilizado o programa Auto Cad. Os resultados obtidos nos cálculoscomo o diâmetro do conduto, seleção de materiais (tubulação, bomba, etc.) sãosatisfatórios pois cumpre com os requisitos técnicos propostos sem a ocorrência decavitação ou Golpe de Aríete não havendo possibilidade de ruptura do conduto. O projetoapresenta uma estimativa dos custo da melhor opção do traçado sendo uma obra maisviável com manutenção baixa e por consequência com custo econômico menor.
PALABRAS CHAVES: água; captação de água; adução de água; sistema de
abastecimento urbano.
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ÍNDICE DE TEXTO
1. Introdução .................................................................................................................. 1 1.1. Água potavel e saneamento no Brasil ............................................................... 1 1.2. Demanda de Água no Brasil. ............................................................................ 3 1.3. Sistema de abastecimento Urbano no Estado do Paraná ................................. 5 1.4. Captação de água bruta nas Cidades de Curitiba e Foz do Iguaçu ................... 7 1.5. Sistema de abastecimento para duas povoações do Estado do Paraná ........... 9
2. Materiais e métodos .................................................................................................. 9 1. Definição do Horizonte de Projeto: ................................................................ 9 2. Cálculo da população: ................................................................................. 10
6. Cálculo da vazão de dimensionamento ....................................................... 10 7. Definição do traçado em planta e perfil. ....................................................... 11 8. Definição de cenários alternativos ............................................................... 11 9. Dimensionamento dos condutos .................................................................. 11 10. Terminação das classes ou das pressões de serviços dos condutos .......... 12 11. Cálculo das perdas de Carga ...................................................................... 12 12. Cálculo do sistema elevatório ...................................................................... 13 13. Análise do Golpe de Aríete .......................................................................... 15 14. Cálculo dos reservatório .............................................................................. 16
15. Análise Econômica da instalação. ............................................................... 16 16. Fluxograma do cálculo da instalação do sistema de abastecimento ............ 17
3. Resultados e Discussão ......................................................................................... 18 4. Conclusão ................................................................................................................ 30 5. Referências Bibliográficas ...................................................................................... 31
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Regiões geográficas e hidrográficas do Brasil. ................................................ 1Figura 2 . Disponibilidade Hídrica Superficial................................................................... 2Figura 3 . Consumo Per capita no ano de 2013 dos Estados de São Paulo e Paraná ..... 5Figura 4. Unidades Hidrográficas do Paraná .................................................................. 5Figura 5. Mananciais superficiais, subterrâneos e mistas no Estado do Paraná ............. 5Figura 6. Unidades Aquíferas do Paraná ........................................................................ 6Figura 7. Pontos de Captação de água bruta – PR ........................................................ 6Figura 8 . Sistema de abastecimento da cidade de Foz do Iguaçu .................................. 8Figura 9. Traçado do sistema em planta ....................................................................... 20Figura 10. Traçado do conduto em perfil ...................................................................... 20Figura 11. Cenários alternativos ................................................................................... 21Figura 12 . Perfil longitudinal indicando as linhas piezométricas (estática e dinâmica) .. 24Figura 13. Perfil longitudinal indicando a localização de todo os acessórios a instalar . 24Figura 14. Intercepção das Curvas características da Bomba e da Instalação ............. 25
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ÍNDICE DE QUADROS
Tabela 1. Captação de água de mananciais superficiais e subterrâneos. ....................... 2Tabela 2. Fatores de influência no consumo de água ..................................................... 4Tabela 3. Tipos de sistemas nos municípios do Paraná ................................................. 7Tabela 4. Participação dos munícios no abastecimento de água em Curitiba ................. 7Tabela 5. Participação dos munícios no abastecimento de água em Foz do Iguaçu ....... 8Tabela 6. Consumo per capita das cidades de Curitiba e Foz do Iguaçu considerandofpd= 1,5 ........................................................................................................................... 8Tabela 7. Volume aproximado dos Reservatórios das cidades de Curitiba e Foz doIguaçu ............................................................................................................................. 9Tabela 8. Características das povoações ..................................................................... 18Tabela 9. Cálculo da população .................................................................................... 18Tabela 10. Cálculo da vazão média das populações .................................................... 18Tabela 11. Fatores a serem considerados no cálculo de Q dim ....................................... 19Tabela 12. Cálculo da Qdimpara o trecho elevatório ...................................................... 19Tabela 13. Cálculo da Qdimpara o trecho gravítico ........................................................ 19Tabela 14. Extensão dos trechos abastecidos .............................................................. 20Tabela 15. Cotas dos reservatórios .............................................................................. 21Tabela 16. Elevação e distância dos reservatórios ....................................................... 22Tabela 17. Cálculo do diâmetro do conduto de todos o sistema ................................... 22Tabela 18. Verificação do critério de velocidades ......................................................... 22Tabela 19. Perda de Carga unitária .............................................................................. 23Tabela 20. Perda de Carga continua, localizada e total ................................................ 23Tabela 21. Calculo da vazão e altura total de elevação da bomba (m) para o trecho R2-R3 ano 20 ..................................................................................................................... 24Tabela 22. Calculo da curva característica da instalação .............................................. 24Tabela 23. Valores obtidos pelo gráfico da curva característica .................................... 25Tabela 24. Cálculo da potência da bomba .................................................................... 26Tabela 25. Cálculo do NPSHdisponive ................................................................................ 26Tabela 26. Cálculo do hmax ............................................................................................ 26Tabela 27. Análise do Golpe de Aríete para a Bomba do trecho R2-R3 no ano 40 ....... 26
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Tabela 28. Volume total dos reservatórios R1, R2 e R3 ................................................ 27Tabela 29. Volume total dos reservatórios R4 e R5 ...................................................... 27Tabela 30. Custo de Energia das Bombas a Instalar aos 20 anos ................................ 27Tabela 31 . Custo de Energia das Bombas a Instalar aos 40 anos ................................ 28
Tabela 32. Custo das tubulações .................................................................................. 28Tabela 33. Custo das Bombas ...................................................................................... 28Tabela 34. Custo das Válvulas...................................................................................... 29Tabela 35. Custo dos Reservatórios ............................................................................. 29Tabela 36. Custo total da Instalação. ............................................................................ 29
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Água potavel e saneamento no Brasil
Água é uns dos bem de maior necessidade para a sobrevivência humana e para odesenvolvimento das sociedades, mas sua distribuição espacial na natureza exibe umaassimetria que dificulta a satisfação da demanda das diferentes regiões. A falta de águade boa qualidade (i.e. água potável) traz vários problemas para o homem, provocandodoenças que acentuam a taxa de mortalidade infantil ( TEIXEIRA; MACEDO, 2005: 366).
Atualmente o Brasil conta com 5.565 municípios em uma extensão de 8,5 milhões de km²organizados em 5 Regiões Geográficas e 12 regiões hidrográficas (figura 1). É um dospaíses mais ricos em recursos hídricos superficiais do planeta, mas infelizmente avariabilidade climática leva a que este recurso tenha uma distribuição territorial bastantedesigual, tendo grandes extremos de oferta de água como mostra a figura 2 ( ANA, 2010a:19, 29).
Figura 1. Regiões geográficas e hidrográficas do Brasil. Fonte: ANA (2010a: 21).
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Figura 2 . Disponibilidade Hídrica Superficial. Fonte: Elaboração própria em base a ANA (2010a: 29).
Visando a problemática de falta de água surge o conceito de Saneamento dentro daliteratura que segundo Heller e Pádua (2006a: 33) é um conjunto de ações sobre o meioambiente no qual vivem as populações, que garantem a elas condições de salubridade,que protejam a sua saúde, designadamente através de sistemas de abastecimento deágua e drenagem e tratamento de esgoto.
O sistema de abastecimento de água deve garantir a chegada de água potável aspopulações de pequeno o grande porte. Dentro do sistema estão contempladas váriasetapas: captação, adução, tratamento, depósito e distribuição.Os recursos hídricos existentes para o abastecimento encontram-se em forma demananciais podendo ser do tipo: superficial ou subterrâneo (ver tabela 1). A captação éfeita a partir de uma estrutura responsável pela extração de água do manancial paratorná-la disponível para seu transporte até o local de utilização (HELLER; PÁDUA, 2006a:74).Tabela 1. Captação de água de mananciais superficiais e subterrâneos.
Captação de água de mananciais superficiais Captação de água de mananciais subterrâneos
Conjunto de estruturas e dispositivos constituídosou instalados junto a um rio, ribeirão, córrego oulago, para a retirada de água bruta desatinada aoabastecimento de populações. Podem ser do tipo:superficial sem acumulação, superficial comacumulação é água de chuva ( HELLER; PÁDUA,2006:73, 325).
A captação e feita através de fontes naturais deencosta ou de fundo de vale, poços (escavados,cravados ou perfurados) e galerias de infiltração apartir de estruturas instaladas no local (NOGUEIRA,1976: 44). Podem ser do tipo: subterrâneo freáticoe subterrâneo confinado (HELLER; PÁDUA,2006a:73).
Recurso HídricoSuperficial Disponínel
no Brasil
Rigião Hidrográfica
Amazonia
Estados: Amazonas,Amapá, Acre, Rondonia
e Roraima e grandeparcela do Pará e Mato
Grosso
DisponibilidadeHídrica:
74 mil m³/s
Região HidrográficaAtlantico Nordeste
Oriental
Estados: Rio grande doNorte, Paraíba, Ceará,Pernambuco, Alagóas,
Piauí.
DisponibilidadeHídrica:
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Dentro do Brasil a população urbana é abastecida tanto por águas superficiais como poráguas subterrâneas dependendo da localidade de demanda e de oferta disponível emquantidade e qualidade.Do total dos municípios brasileiros, 47% são abastecidos exclusivamente por mananciais
superficiais, 39% por água subterrâneas e 14 % pelos dois tipos de mananciais. Osestados onde pelo menos 50% do abastecimento é exclusivamente de mananciaissubterrâneos são o Estado do Paraná, seguido por São Paulo e o Rio Grande do Sul( ANA, 2010a: 34).
1.2. Demanda de Água no Brasil. A demanda de água para abastecimento dentro do Brasil vai aumentando, ocasionadospelos seguintes fatores ( HELLER; PÁDUA, 2006b: 44):
Aumento acelerado da população nas últimas décadas, sobretudo nas áreasurbanas e em especial nas regiões metropolitanas e cidades de médio porte; Incremento da industrialização, aumentando a demanda por água em núcleos
urbanos; Aumento do volume de perdas de água em muitos sistemas de abastecimento
fruto da obsolescência de redes e de baixos investimentos.
O consumo per capita é crucial para a determinação das capacidades das váriasunidades de uma instalação de abastecimento de água. O significado do consumo per
capita é o da média diária, por individuo, dos volumes requeridos para satisfazer aosconsumos domésticos, comerciais, públicos e industriais além das perdas do sistema(HELLER; PÁDUA, 2006a: 126- 133).
A cota per capita pode variar de localidade para localidade, a tabela 2 apresenta osdiversos fatores que influenciam no consumo de água.
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Tabela 2. Fatores de influência no consumo de água. Fonte: HELLER; PÁDUA (2006a: 133-138) – SPERLING (2005: 70).
Fator de influencia Comentário
Nível socioeconômico da população Um melhor nível econômico associa-se a um
maior consumo
Clima Climas mais quentes induzem a um maior
consumo
Porte, características e topografia dacidade
Cidades maiores geralmente apresentammaior consumo
Grau de industrialização Localidades industrializadas apresentam maior
consumo
Medição do consumo residencial A presença de medição inibe um maior
consumo
Custo da água Custo elevado da água reduz o consumo
Pressão da água Elevada pressão no sistema de distribuição
induz a um maior consumo
Uma região de grande porte, com maior grau de industrialização e com elevado padrãoeconômico intuitivamente gera maior consumo de água. Um exemplo claro desses fatoresé o Estado de São Paulo considerado como o mais populoso e de maior dinamismoeconômico dentro do Brasil. Possui 645 municípios com uma população estimada de maisde 44 milhões de habitantes despalhados em uma área de 248.222,362 km² ( IBGE, 2014).Pesquisas realizadas pela SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento)no ano de 2013, revelam que São Paulo apresenta um consumo per capita maior que amédia do pais, que é de 166,3 l/hab.dia. Em comparação ao Estado do Paraná que possuimenor estrutura encontra-se abaixo da média (ver figura 3).
0,0
100,0
200,0
São Paulo Média doconsumo no
Brasil
Paraná
188,0 166,3 143,8
C o n s u m o p e r
c a p i t a
( l i t r o s /
h a
b . /
d i a
)
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Figura 3 . Consumo Per capita no ano de 2013 dos Estados de São Paulo e Paraná. Fonte: Elaboraçãoprópria em base a SNIS (2013: 27).
1.3. Sistema de abastecimento Urbano no Estado do ParanáO Estado do Paraná é composto por 399 municípios divididos em um total de 199.307,945
km2
de área ocupadas por mais de 11 milhões de habitantes, onde as RegiõesMetropolitanas de Curitiba, Londrina e Maringá, além das cidades de Foz do Iguaçu,Cascavel e Ponta Grossa contam com mais de 250 mil habitantes ( ANA, 2010b: 80).Este Estado se encontra, em sua maior parte, incluído na Região Hidrográfica do Paraná,como mostra a figura 4. Os municípios são abastecidos por mananciais superficiais,subterrâneos e mistos (superficial e subterrâneo), sendo distribuídos no Estado emporcentagens aproximadas como mostra a figura 5.
Figura 4. Unidades Hidrográficas do Paraná. Fonte: SUDERHSA (2006).
Figura 5. Mananciais superficiais, subterrâneos e mistas no Estado do Paraná. Fonte: Elaboração própriaem base a ANA (2010b: 60).
O uso exclusivo de Mananciais superficiais estão concentrados nas porções leste e sul
do Estado, quanto que na região noroeste se encontram os mananciais subterrâneosutilizando predominantemente os sistemas aquíferos Serra Geral, Bauru-Caiuá, além doGuarani e os mistos se encontram nas demais regiões como mostra a figura 6 ( ANA,2010b: 80).
22%
56%
22%
Mananciais superficiais
Mananciais subterrâneos
Mananciais superficiais esubterrâneos
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
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Figura 6. Unidades Aquíferas do Paraná. Fonte: SUDERHSA (2007).
O sistema de produção de água existente no Brasil pode ser diferenciado entre sistemasintegrados, que atendem a mais de um município a partir do mesmo manancial, ousistemas isolados, que abastecem apenas um município.Na figura 7 pode-se observar os pontos de captação de água bruta no Paraná sendocaracterizados quanto a tipologia das fontes hídricas (mananciais subterrâneos esuperficiais) e aos sistemas produtores correspondentes (integrado ou isolado).
Figura 7. Pontos de Captação de água bruta – PR. Fonte: ANA (2010).
O estado conta com o serviço da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR) queopera os sistemas de água de 343 sedes municipais (86%). O sistema de abastecimentona maior parte dos municípios, ou seja, em 374 (94%) contam com sistemas isolados deprodução de água e os demais (6%) são abastecidos por sistemas integrados (ver tabela3).
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Tabela 3. Tipos de sistemas nos municípios do Paraná. Fonte: ANA (2010).
Municípios
Tipo de Sistema
IsoladoIntegrado
Manancial Superficial/misto Manancial Subterrâneo
Capital Ou Região Metropolitana 9 5 12
Pop. Superior a 250 mil hab. 4 ---- 1
Pop. entre 50 mil a 250 mil hab. 12 1 1
Pop. Inferior a 50 mil hab. 129 213 9
Total 154 219 23
1.4. Captação de água bruta nas Cidades de Curitiba e Foz do Iguaçu
Curitiba é a capital do estado do Paraná com uma população estimada de 1.879.355habitantes ( IBGE, 2014). O sistema de abastecimento da Região Metropolitana écomposto por 26 municípios, dos quais 12 pertencem ao Sistema integrado, operado pelaSANEPAR. Na seguinte tabela mostra-se os sistemas produtores com sua respectivaparticipação no abastecimento dos municípios ( ANA, 2010):
Tabela 4. Participação dos munícios no abastecimento de água em Curitiba. Fonte: ANA (2010).
Mananciais SistemasParticipação no abastecimento
do município (%)
Rio Iraí Sistemas Iraí 35
Canal de Água Limpa Sistema Iguaçu 38
Rio Miringuava Sistema Miringuava 2
Barragem do Passaúna Sistema Passaúna 24
Segundo a ANA (2010), alguns dos municípios abastecidos pelo Sistema Integrado
recebem, complementarmente, reforços de mananciais superficiais de menor porte (e.g.rios Despique e Pequeno) e de águas subterrâneas, a partir de poços perfurados noaquífero Karst (Ver Anexo A).Uma das cidades de grande influência dentro do Estado do Paraná é a cidade de Foz doIguaçu que conta com uma população urbana aproximada de 308.903 habitantes ( IBGE,2014). Como mostra a figura 8 a água bruta para abastecimento do município é captada
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de dois mananciais superficiais que são o Lago de Itaipu e o Rio Tamanduá (ver tabela5), conta com dois Estações de tratamento de água correspondentes aos dois mananciaisde captação.Tabela 5. Participação dos munícios no abastecimento de água em Foz do Iguaçu. Fonte: ANA (2010).
Mananciais SistemasParticipação no abastecimento
do município (%)
Lago de Itaipu ETA Vila C 66
Rio Tamanduá ETA Tamanduá 34
Figura 8 . Sistema de abastecimento da cidade de Foz do Iguaçu. Fonte: ANA (2010).
Para efeitos de comparação a Cidade de Curitiba supera a demanda de água da Cidadede Foz do Iguaçu por se tratar de uma região com maior população e com atividadeeconômica mais dinâmica.
Na seguinte tabela apresenta-se o consumo total de água (residencial, comercial, público,industrial e misto) correspondente ao ano de 2013 das duas Cidades.Tabela 6. Consumo per capita das cidades de Curitiba e Foz do Iguaçu considerando fpd= 1,5. Fonte:Elaboração própria em base a SNIS (2013).
CidadeTotal da
população (hab.)Consumo per capita
(litros/hab. dia)
Demanda diária Q d (m³/s)
Curitiba 1.879.355 163,9 5,34
Foz do Iguaçu 308.903 160,6 0,86
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Esses consumos per capita deve ser suportado por unidades destinadas a compensar asvariações horarias de vazão (i.e. reservatórios). O volume aproximado dos reservatórioscorresponde a soma dos volumes necessários para compensar as flutuações do consumo
com a reserva exigidas ( AZEVEDO NETO, 1889: 487). Na seguinte tabela apresenta-seo volume aproximado dos reservatórios das duas cidades:
Tabela 7. Volume aproximado dos Reservatórios das cidades de Curitiba e Foz do Iguaçu. Fonte: elaboraçãoprópria em base a MATA-LIMA (2014).
CidadeConsumo máximo
diário (m³/s)Volume de Emergência
(m³)Volume do Reservatório
(m³)
Curitiba 13,3 48129,1 67380,7
Foz do Iguaçu 2,1 7751,5 10852,1
1.5. Sistema de abastecimento para duas povoações do Estado do Paraná A construção de um sistema de abastecimento de água requer analises aprofundadossobre seu planejamento, execução e manutenção. Os trabalhos começam com adefinição do horizonte de projeto, a população a ser abastecida, consumo per capitadentre outras características.Com base nessas informações definidas o presente trabalho tem como objetivo principala projeção de um sistema de abastecimento de água de duas povoações do Estado doParaná (Medianeira e São Miguel do Iguaçu). Sendo as mesmas definidas como umsistema convencional composto pelas seguintes unidades: captação, adução, estação detratamento e reservação. Adotando critérios econômicos e técnicos classifica-se o melhorcenário para suporte dos componentes hidráulicos do sistema (diâmetro do conduto,material do conduto, reservatório e bomba).
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para o cálculo do sistema de abastecimento utiliza-se a ferramenta de cálculo Excelconsiderando o seguinte procedimento:
1. Definição do Horizonte de Projeto:O horizonte de projeto estipula-se de acordo com o tipo de trecho a ser abastecido:
1.1. Trecho gravítico: 40 anos.
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1.2. Trecho elevatório: 20 e 40 anos.
2. Cálculo da população:Calcula-se a população de projeto a partir do horizonte de projeto, com o conhecimentoda população no ano zero utilizando a seguinte equação:
= (1 ) (1)Onde: – população no ano n (hab.); – população no ano zero (hab.);
– número de ano considerados – taxa geométrica da evolução da população
3. Estimação da capitação:4. Cálculo da Vazão média diária ( )
Calculada para o ano zero e o horizonte de projeto pela seguinte fórmula:
= ×1000 (2)Onde:
– vazão média (m³/dia) – população (hab.); – capitação diária (l/hab.dia).
5. Determinação dos fatores5.1. Fator de perdas ( ): Assumisse geralmente o valor de 1,1;5.2. Fator de ponta ( )
5.2.1. Fator de ponta diário ( ): assumisse o valor de 1,5;5.2.2. Fator de ponta mensal ( ): assumisse o valor de 1,3.
5.3. Fator de tempo de funcionamento ( ): assumisse valore de acordo com otrecho:
5.3.1. Trecho gravítico:
= 24/24 (o sistema funciona 24 h);
5.3.2. Trecho elevatório: = 24/16 (o sistema funciona 16 h cada dia).6. Cálculo da vazão de dimensionamentoCalcula-se a partir do horizonte de projeto com a seguinte equação:
= (3)Onde:
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– vazão de dimensionamento no ano n (m³/s);
– fator de ponta; - fator de perdas;
– fator de tempo de funcionamento;
– vazão média no ano n (m³/s).Para o cálculo de abastecimento das duas povoações considera-se a vazão média comosendo a soma das vazões medias das povoações dos dois trechos sendo utilizado aseguinte equação:
= ( ) (4)7. Definição do traçado em planta e perfil.Para o traçado em planta e perfil utiliza-se o Programa de Google Earth.8. Definição de cenários alternativos
Para a definição do melhor cenário foi realizado o traçado com a ajuda do programa Auto Cad.9. Dimensionamento dos condutos
9.1. Cálculo do diâmetro dos trechos do sistema a traves do critério das velocidades: Trecho gravítico: 0,3 – 1,5 m/s
Trecho elevatório: 0,6 – 1,5 m/s.O cálculo do diâmetro é feito com base na lei da continuidade (Q=UA):
∅ = 4 (5)Onde:
– vazão do escoamento (m³/s); A – área da seção transversal (m²);
∅
– diâmetro interior do conduto (m); – velocidade média do escoamento (m/s).
Para obter o diâmetro mínimo e máximo deve colocar-se, na equação (5), as velocidadesmáxima e mínima, respectivamente.
9.2. Cálculo do Diâmetro Econômico
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De acordo com a fórmula de BRESSE o diâmetro econômico pode ser obtido através daseguinte equação:
. = √ (6)Onde:
– parâmetro que varia de 0,7 a 1,5, recomendando-se a adoção de um valor intermédio; – vazão do escoamento (m³/s).
10. Terminação das classes ou das pressões de serviços dos condutosCalcula-se com base na energia hidráulica do escoamento (H):
= 2 (7)Onde:
– energia de pressão ou altura piezométrica;
– energia de posição ou cota geométrica;
– energia cinética ou altura cinética.
11. Cálculo das perdas de CargaCalcula-se a perda de carga para queda trecho do traçado do conduto com as seguintesequações:
11.1. Perda de carga continua
O cálculo da perda de carga continua é feita com base a equação de Colebrook-White Perda de carga unitária
= 2 (8) Coeficiente calculado iterativamente + = 1
4−
3,7 2,51
√ (9)
Onde: – rugosidade absoluta equivalente (m); – velocidade média do escoamento (m/s); – viscosidade cinemática (m²/s).
Assim calcula-se a perda de carga continua:
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ℎ = × (10)Onde:
– perda de carga unitária (m/m); – comprimento total do conduto (m).
11.2. Perda de carga localizada
A perda de carga localizada (m) corresponde a 10% da perda de carga continua.
ℎ = 10%ℎ (11)11.3. Perda de Carga total
É a soma das duas perdas de cargas apresentadas nas equações 10 e 11:
∆ = ℎ ℎ (12)
12. Cálculo do sistema elevatório12.1. Seleção da Bomba
Para a escolha adequada da Bomba deve-se conhecer a vazão de dimensionamentocalculada a partir do horizonte de projeto (Eq. 3 e 4) e a altura de elevação total da bombacalculada a partir da seguinte equação:
= ( ) ∆→ (13)Onde: – altura total de elevação da bomba (m); – altura da montante (m);
– altura da jusante (m);
∆ → – perda de carga da montante até a jusante (m) Eq. 12.12.1.1. Curva característica da bomba
A curva característica da bomba fornecida pelo fabricante prevê os seguintes elementos:diâmetro do rotor (mm) , rendimento (%) , potência, NPSH e outros dados de utilidadeque podem ser comparados com os valores calculados para verificar a eficiência dosistema elevatório.
A curva resultante da consideração de todas as perdas de energia é denominada curvacaracterística da instalação, geralmente apresentando a perda de energia (m) em função
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da vazão (m³/h). Essa curva é lançada no gráfico da altura total manométrica (m) emfunção da vazão (m³/h) (gráfico fornecido pelo fabricante); o ponto de cruzamento dessasduas curvas é o ponto de funcionamento da instalação.
A energia ou carga total na entrada da bomba é conhecida como NPSH, existindo dois
valores: requerido, fornecido pelo fabricante e o disponível que representa a energia oucarga no sistema elevatório calculado pela seguinte equação:
í = (ℎ ∆) (14)Onde:
– carga útil na aspiração; – pressão absoluta na superfície do líquido do reservatório de alimentação (Pa); – tensão de saturação de vapor do liquido (Pa);
ℎ – altura de sucção (m);∆ – perda de carga desde o reservatório até a secção de entrada da bomba (m);
– peso especifico da água (N/m³).
O cálculo de pode ser feito a partir da seguinte equação:
= 10,33 0,00108 (15)Onde:
– altitude (m).12.1.2. Condição para que não ocorra cavitação
A bomba da instalação deve cumprir os critérios que evitem a cavitação. O valormáximo da altura de aspiração para que não ocorra cavitação (hs max) ocorrequando a pressão mínima iguala a tensão de saturação de vapor do líquido:
= (ℎ ∆) (16)Logo deve-se cumprir a seguinte condição:
≤ Caso não se verifique esta condição deve-se baixar o nível da bomba (h s) ou aumentar odiâmetro do tubo de aspiração.
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13. Análise do Golpe de AríeteO GP esta normalmente associado a interrupção abrupta do escoamento, para suaanálise é preciso dados como a celeridade e o tempo de reflexão que são calculados aseguir:
= 9900 47,6 ( ∗) (17)
Onde: – coeficiente que é função do módulo de elasticidade (varia de 20 a 50 para materiais
de PVC rigido); – celeridade das ondas elásticas (m/s). – diâmetro do conduto (m); – espessura do conduto (m).
A equação 17 é válida para escoamentos de água em conduto circulares.
= 2 (18)Onde:
– tempo de reflexão das ondas elásticas (s); – comprimento da tubulação (m); – celeridade (m/s).
Os métodos expeditos de analise são apresentados a seguir:
∆ = ±2 ∆ (19)Onde:
∆ – variação de pressão máxima em relação a pressão estática normal paramanobras lentas (mc.a.);
∆ – velocidade do escoamento (m/s); – gravidades (m/s²).
∆ á = ±∆ (20)
Onde:
∆ á – variação de pressão máxima em relação a pressão estática normal paramanobras rápidas (mc.a.);Logo deve-se cumprir a seguinte condição para que não ocorra o GA.
∆HGA (m) < HTOTAL
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Sendo H totala carga total da elevação em mc.a.
14. Cálculo dos reservatório
O volume do reservatório pode ser obtido através dos cálculos abaixo descritossequencialmente.
= × (21)Onde:
– demanda diária (m³/dia); – população de projeto (hab.); – capitação (m³/hab.dia);
– fator de ponta diário (assume o valor de 1,15 a 1,5).
= 2,5× (22)Onde: – consumo máximo diário (m³/s);
– demanda diária (m³/dia).
∀= 2 (23)Onde:
∀ – volume de emergência (m³); – consumo máximo diário (m³/s); – fator de conversão de Q md em volume (assume-se Fc= 7200 s, considerando 2h00de
intervenção)
∀= 2 ∀ (24)Onde:
∀ – volume total do reservatório (m³);
15. Análise Econômica da instalação.Esta etapa consiste no analise dos custos dos componentes da instalação sendocomposto por:
Custo de Energia das bombas a instalar; Custos das bombas; Custos das tubulações;
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Custos das válvulas; Custos dos reservatórios.
16. Fluxograma do cálculo da instalação do sistema de abastecimento
FLUXOGRAMA
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
I. Cálculo da população: As características das populações são apresentadas na seguinte tabela:
Tabela 8. Características das povoações. Fonte: elaboração própria.Características das povoações
PovoaçãoI II
População no ano 0 (hab.) 2500 3800
Taxa geométrica de evolução da população (%) 1,0 1,1
Capitação (l/hab.dia) Ano 0 110 150
Ano 20 120 160 Ano 40 140 180
Em base dessas características foi possível a realização dos cálculos das populaçõesmostrado na tabela 9 utilizando a Eq. 1 e definindo o horizonte de projeto (20 e 40 anos).Tabela 9. Cálculo da população. Fonte: elaboração própria.
CÁLCULO DA POPULAÇÃOPovoação
I IIPopulação no ano 0 (hab.) 2500 3800População no ano 20 (hab.) 3060 4739População no ano 40 (hab.) 3732 5896
Nota: Aos valores de população de projeto obtidos pela Eq. 1 acrescentou-se mais
10 habitantes.
II. Cálculo da vazão médiaEm seguida na tabela 10 apresenta-se o cálculo das vazões medias das povoaçõescalculadas a partir da Eq. 2:Tabela 10. Cálculo da vazão média das populações. Fonte: elaboração própria.
CÁLCULO DAS VAZÕES MÉDIAS
SOMAVazão Média Diária
PovoaçãoI II
Vazão no ano 0 (m 3 /dia) 275,00 570,00 845,00
Vazão no ano 20 (m 3 /dia) 367,26 758,31 1125,56
Vazão no ano 40 (m 3 /dia) 522,50 1061,30 1583,81
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III. Cálculo da vazão de dimensionamentoPara o cálculo do projeto foi considerado o fator de ponta mensal por razões econômicaspor se tratar de distancias longas de adução para pequenas povoações. Na tabela 11mostra-se os demais fatores considerados no cálculo da vazão de dimensionamento.Tabela 11. Fatores a serem considerados no cálculo de Q dim. Fonte: elaboração própria.
Fatores a serem considerados no cálculo de Q dim
Fperda Fponta(mensal) Ftf Ftf(gravítico) Ftf(elevatório)
1,1 1,3 1 1,5
A seguir, calcula-se a vazão de dimensionamento para os trechos que alimenta as duaspovoações e o trecho que alimenta apenas a povoação II compostos por trechosgravíticos e elevatórios.Tabela 12. Cálculo da Qdim para o trecho elevatório. Fonte: elaboração própria.
Vazão de Dimensionamento trecho elevatório
Povoações I e II Povoação IIm³/dia m³/s m³/dia m³/s
Vazão no ano 0 (m 3 /dia) 1812,53 0,0209 1222,65 0,0141
Vazão no ano 20 (m 3 /dia) 2414,33 0,0279 1626,56 0,0188
Vazão no ano 40 (m 3 /dia) 3397,26 0,0393 2276,50 0,0263
Tabela 13. Cálculo da Qdim para o trecho gravítico. Fonte: elaboração própria.
Vazão de Dimensionamento trecho gravítico
Povoações I e II Povoação IIm³/dia m³/s m³/dia m³/s
Vazão no ano 0 1208,35 0,0139 815,10 0,0094Vazão no ano 20 (m 3 /dia) 1609,55 0,0186 1084,38 0,0125
Vazão no ano 40 (m 3 /dia) 2264,84 0,0262 1517,66 0,0175
IV. Definição do traçado em planta e perfil.1) Traçado em planta
O traçado do sistema de abastecimento apresentado na figura 9 representa os trechosem planta do sistema de abastecimento, começa no ponto de captação (Cidade deMatelândia), seguida pela povoação I (Cidade de Medianeira) e a povoação II (Cidade deSão Miguel do Iguaçu), sendo 31,4 km de extensão (ver tabela 14).
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Figura 9. Traçado do sistema em planta. Fonte: Google Earth.
Tabela 14. Extensão dos trechos abastecidos. Fonte: Elaboração própria em base a figura gerada noGoogle Earth.
Trechos Extensão (km)
Captação – Povoação I 14,5Povoação I – Povoação II 16,9
2) Traçado em perfil
O traçado é composto por trechos gravíticos e elevatórios, a máxima elevação é de 511me a mínima 257m (ver figura 10).
Figura 10. Traçado do conduto em perfil Fonte: elaboração própria em base ao programa Auto Cad.
V. Definição de cenários alternativos
La figura 11 mostra três cenários alternativos para escolha da melhor opção técnica eeconômica para a instalação do abastecimento de água.
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CEN RIO I
CENÁRIO II
CENÁRIO III
Figura 11. Cenários alternativos. Fonte: Elaboração própria em base ao programa Auto Cad.
O cenário I contempla a utilização de 5 reservatórios e duas bombas, é a melhor opçãodentre os três cenários apresentados pois tem um consumo energético menor com onúmero de bombas menor gerando pouco consumo de energia e por consequênciamenor gasto econômico.
VI. Dimensionamento dos componentes da instalaçãoColeta de dados a partir do programa Google Earth apresentados nas tabelas 15 e 16.Tabela 15. Cotas dos reservatórios. Fonte: Elaboração própria em base a figura gerada no Google Earth.
Cotas (m)Reservatório 1 511Reservatório 2 370Reservatório 3 412
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Reservatório 4 422Reservatório 5 305
Tabela 16. Elevação e distância dos reservatórios. Fonte: Elaboração própria em base a figura gerada noGoogle Earth.
Trechos Elevação(m)Distância
(m)CAPTAÇÃO-POVOAÇÃO I
R1-R2 141 5200R2-R3 42 9300
POVOAÇÃO I-POVOAÇÃO II
R3-R4 10 9200R4-R5 117 7600
1) Dimensionamento dos condutos
Nas seguintes tabelas mostram os diâmetros obtidos para cada trecho do sistema de
abastecimento respeitando o critério das velocidades ditados nos métodos.Tabela 17. Cálculo do diâmetro do conduto de todos o sistema. Fonte: Elaboração própria.
Trechos Tipo detrecho Ano Qdim (m³/s) Umínima (m/s) Umáxima (m/s)
Dmínimo (m)
DMáximo (m)
Dnominal(m)
Deconômico(m)
R1 – R2 Gravítico 40 0,03 0,3 1,5 0,15 0,33 0,2 0,18
R2 – R3 Elevatório20 0,03 0,6 1,5 0,15 0,24 0,25 0,18
40 0,04 0,6 1,5 0,18 0,29 0,25 0,22
R3 – R4 Elevatório20 0,02 0,6 1,5 0,13 0,20 0,2 0,15
40 0,03 0,6 1,5 0,15 0,24 0,2 0,18
R4 – R5 Gravítico 40 0,02 0,3 1,5 0,12 0,27 0,2 0,15
Verificação do critério de velocidade: na seguinte tabela verifica-se o cumprimentodo critério.
Tabela 18. Verificação do critério de velocidades. Fonte: Elaboração própria.
Trechos Tipo detrecho AnoQdim
(m³/s)Umínima (m/s)
Umáxima (m/s)
Dnominal(m) Área (m²) U (m/s) Verificação
R1 – R2 Gravítico 40 0,03 0,3 1,5 0,20 0,03 0,83 OK
R2 – R3 Elevatório 20 0,03 0,6 1,5 0,25 0,05 0,89 OK40 0,04 0,6 1,5 0,25 0,05 0,80 OK
R3 – R4 Elevatório20 0,02 0,6 1,5 0,20 0,03 0,60 OK40 0,03 0,6 1,5 0,20 0,03 0,84 OK
R4 – R5 Gravítico 40 0,02 0,3 1,5 0,20 0,03 0,56 OK
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VII. Terminação das pressões de serviços dos condutosO material escolhido para o dimensionamento dos trechos é PVC com rugosidadeequivalente de 0,0021 mm, a partir dos cálculos já feitos anteriormente consegue-se obteras perda de carga unitária com o cálculo iterativo do “fi” através da Eq. De Colebrook
White.Tabela 19. Perda de Carga unitária. Fonte: Elaboração própria.
TrechosTipo detrecho
AnoViscosidade
(m²/s)
Númerode
Reynolds
Rugosidade(mm)
fiL
(m)Hg(m)
Perdade cargaunitáriaJ (m/m)
R1 – R2 Gravítico 40 0,00000113 147681,4 0,0021 0,038933000 7600 117 0,0069
R2 – R3 Elevatório20 0,00000113 157428,99 0,0021 0,038908751 7600 117 0,0078
40 0,00000113 177217,70 0,0021 0,036146098 7600 117 0,0047
R3 – R4 Elevatório20 0,00000113 106061,86 0,0021 0,039085760 7600 117 0,0036
40 0,00000113 148441,30 0,0021 0,038930990 7600 117 0,0070
R4 – R5 Gravítico 40 0,00000113 98960,87 0,0021 0,039124430 7600 117 0,0031
a) Cálculo das perdas de carga continuas, localizadas e total
Logo de obter a perda de carga unitária, calcula-se as perda continuas e localizadasapresentadas na seguinte tabela:Tabela 20. Perda de Carga continua, localizada e total. Fonte: Elaboração própria.
Trechos R1 – R2 R2 – R3 R3 – R4 R4 – R5
Anos 40 20 40 20 40 40
Cálculo da perda de carga continua h f 35,9204 72,9571 43,9740 32,91 64,20 23,69Cálculo da perda de carga localizada h L 3,5920 7,2957 4,3974 3,29 6,42 2,37
Cálculo da perda de carga total 39,5124 80,2528 48,3715 36,20 70,62 26,06
As seguintes figura apresenta o perfil longitudinal relativo à solução de adução proposta,
indicando as linhas piezométricas (estática e dinâmica), bem como a localização de todoos acessórios a instalar.
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Figura 12 . Perfil longitudinal indicando as linhas piezométricas (estática e dinâmica). Fonte: elaboraçãoprópria em base ao programa Auto Cad.
Figura 13. Perfil longitudinal indicando a localização de todo os acessórios a instalar. Fonte: elaboraçãoprópria em base ao programa Auto Cad.
VIII. Cálculo do sistema elevatório
O cálculo do sistema elevatório é feito apenas para os trechos R2-R3 e R3-R4, para osanos 20 e 40. A efeitos de representação nas seguintes tabelas são apresentados osdetalhamentos do cálculo das bombas do trecho R2-R3 para o ano 20 com seu respectivoanalise de ocorrência de cavitação e golpe de aríete para a bomba do trecho R2-R3 no
ano 40. O restante do cálculo é apresentado detalhadamente na planilha de Excelanexado a este memorial.
Trecho R2 –R3 no Ano 20.
Tabela 21. Calculo da vazão e altura total de elevação da bomba (m) para o trecho R2-R3 ano 20. Fonte:Elaboração própria.
CotaH2(m)
CotaH3(m)
Diferença de cotaH3-H2 (m)
Área(m²)
Vazão dedimensionament
oQ (m³/s)
Vazão dedimensionament
oQ (m³/h)
Perda decarga
total ∆H (m)
Alturatotal deelevação HT (m)
370 412 42 0,03 0,03 101 80 122
Tabela 22. Calculo da curva característica da instalação. Fonte: Elaboração própria.
CÁLCULO DA CURVA CARACTERISTICA DA INTALAÇÃO
Diferençade cota
(m)
Vazão dedimensionamento
Q (m³/h)
Perda decarga
unitária J(m/m)
Perda decarga
continua h f (m)
Perda decarga
localizadahL (m)
Perda decarga
Total ∆H(m)
Altura totalde
elevaçãoHT (m)
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42 0 0 0 0 0 4242 40 1,24E-03 11,55 1,15 12,70 55
42 80 4,97E-03 46,19 4,62 50,81 93
42 120 1,12E-02 103,92 10,39 114,31 156
42 160 1,99E-02 184,75 18,47 203,22 24542 200 3,10E-02 288,67 28,87 317,54 36042 240 4,47E-02 415,68 41,57 457,25 49942 280 6,08E-02 565,79 56,58 622,37 66442 320 7,95E-02 738,99 73,90 812,89 85542 360 1,01E-01 935,29 93,53 1028,81 107142 400 1,24E-01 1154,67 115,47 1270,14 131242 440 1,50E-01 1397,16 139,72 1536,87 1579
O modelo da bomba utilizada para este trecho é: KSB MEGANORM 80-250, na figura 14apresenta-se a intercepção da Curva Característica da bomba com a Curva Característicada Instalação, em seguida na tabela 22 mostra-se os dados obtidos da figura.
Figura 14. Intercepção das Curvas características da Bomba e da Instalação. Fonte: adaptado do manualde bombas KSB (2013).
Tabela 23. Valores obtidos pelo gráfico da curva característica. Fonte: Elaboração própria.
VALORES DO GRÁFICO
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QBOMBA(m³/h) QBOMBA(m³/s) HT (m) NPSHEXIGIDO EFICIENCIA DA BOMBA -η (%) Diâmetrodo rotor
(mm)110 0,03 138 2,5 62 266
Na seguinte tabela mostra-se o cálculo da Potência da Bomba.Tabela 24. Cálculo da potência da bomba. Fonte: Elaboração própria.
CÁLCULO DA POTENCIA DA BOMBA
γ (N/m) QBOMBA(m³/s) HT (m) η(%) PBOMBA(kW) PB.AINSTALAR(kW)
9800 0,03 138 0,62 67 80
A condições para não ocorrência de cavitação é apresentado nas tabelas 24 e 25 onde mostra ocálculo do NPSHdisponivel e hmax.Tabela 25. Cálculo do NPSHdisponivel. Fonte: Elaboração própria.
NPSHDISPONÍVEL
Patm /γ (mca) hs (m) J (m/m) Ls (m) ∆Hs (m) ev /γ NPSHDISPONIVEL
9,93 5,00 9,38E-03 13,00 0,12 0,24 4,82
Tabela 26. Cálculo do hmax. Fonte: Elaboração própria.
CONDIÇÃO PARA QUE NÃO OCORRA CAVITAÇÃO
Patm /γ (mca) hMÁX (m) J (m/m) Ls (m) ∆Hs (m) ev /γ NPSHEXIGIDO
9,93 7,32 0,01 13,00 0,12 0,24 2,50
Conclui-se que não ocorrerá cavitação poishs= 5m < h máx= 7,32 m
Ainda:
NPSHEXIGIDO= 2,5 < NPSHDISPONIVEL= 4,76
Trecho R2 –R3 no Ano 40.
Na seguinte tabela apresenta-se o analise do Golpe de Aríete para o trecho R2 – R3 noano 40.
Tabela 27. Análise do Golpe de Aríete para a Bomba do trecho R2-R3 no ano 40 Fonte: Elaboraçãoprópria.
ANÁLISE DO GOLPE DE ARIETE ASSOCIADA A BOMBA 2 INSTALADA NO ANO 40
k Dinterno (m) A (m²) Dexterno (m) e (m) D/e c
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20,00 0,25 0,05 0,27 0,02 10,42 618,83MANOBRA LENTA
L (m) tE (s) tEadotado (s) Q ∆U (m/s) g (m/s²) ∆HGA (m)9300,00 30,06 22,00 0,03 0,57 9,81 49,06
MANOBRA RÁPIDAc ∆U (m/s) g (m/s²) ∆HGA (m)
618,83 0,57 9,81 35,91
Conclui-se então que não foi necessária a troca do diâmetro da tubulação pois:
∆HGA (m) < H TOTAL
IX. Dimensionamento dos reservatórios
Para o cálculo dos reservatórios R1, R2 e R3 é considerado as duas populações aabastecer como mostra a tabela 27.Tabela 28. Volume total dos reservatórios R1, R2 e R3. Fonte: Elaboração própria.
CidadeTotal dapopulação (hab.)
Consumo percapita
(litros/hab. dia)
f pd Demanda diária
Qd (m³/s)
Demanda diária
Qd (m³/s)
Consumo
máximodiário(m³/s)
Volumede
Emergência(m³)
Volume doReservatór
io (m³)
VolumeTotal do
Reservatór io (m³)
Medianeira 3.732 0,14 1,5 783,75 0,01 0,02 81,64 114,30346,46São Miguel
do Iguaçu 5.896 0,18 1,51591,9
5 0,02 0,05 165,83 232,16
Para o cálculo dos reservatórios R4 e R5 mostrado na tabela 28 apenas consideramos a
Cidade de São Miguel do Iguaçu (povoação II).Tabela 29. Volume total dos reservatórios R4 e R5. Fonte: Elaboração própria.
CidadeTotal dapopulação (hab.)
Consumo percapita
(litros/hab. dia)
f pd Demanda diária
Qd (m³/s)
Demanda diária
Qd (m³/s)
Consumo
máximodiário(m³/s)
Volumede
Emergência(m³)
Volume doReservatór
io (m³)
São Migueldo Iguaçu 5.896 0,18 1,5
1591,95 0,02 0,05 165,83 232,16
X. Análise de custos
Para o analise de custos foi feito os cálculos aproximados para cada componente dainstalação:Tabela 30. Custo de Energia das Bombas a Instalar aos 20 anos. Fonte: Elaboração própria.
Custo de Energia das Bombas a Instalar aos 20 anos
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TrechoAno
Potência (kW)Tempo de
funcionamento(horas)
Preço porkW (Reais)
Custo pordia (R$)
Custo porano (R$)
R2 - R3 20 80 16 0,75 957,85 349.614,60R3 - R4 20 28 16 0,75 330,98 120.808,12
Tabela 31 . Custo de Energia das Bombas a Instalar aos 40 anos. Fonte: Elaboração própria.
Custo de Energia das Bombas a Instalar aos 40 anos
TrechoAno
Potência(kW)
Tempo defuncionamento (horas)
t(%)
Preçopor kWCo (R$)
Custo(R$)=
Co*(1+t)^n
Custopor dia
(R$)Custo porano (R$)
R2 - R3 40 66 16 8 0,75 16,29 17148,68 6.259.269,1
R3 - R4 40 48 16 8 0,75 16,29 12571,78 4.588.700,3
Tabela 32. Custo das tubulações. Fonte: Elaboração própria.
Custo das tubulações
Trecho Ano Diâmetro doconduto (mm)Custo do
tubo PVC 6m(R$)
Distância doconduto (m)
Quantidade detubos a utilizar Custo (R$)
R1 -R2 40 200 200 5200 867 173.333,33
R2 -R3
20 200 200 9300 1550 310.000,0040 250 329 9300 1550 509.950,00
R3 -R4
20 200 200 9200 1533 306.666,6740 200 200 9200 1533 306.666,67
R4 -R5 40 200 200 7600 1267 253.333,33
Tabela 33. Custo das Bombas. Fonte: Elaboração própria.
Custo das Bombas
Tipos debomba Quantidade
Custo estimado dabomba (R$)
Custoestimadototal (R$)
KSBMEGANORM80-250
2 15000 30.000
KSBMEGANORM
80-4001 14500 14.500
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KSBMEGANORM
80-2001 13000 13.000
Tabela 34. Custo das Válvulas. Fonte: Elaboração própria.
Custo das Válvulas
Válvulas Quantidade Custo estimado das válvulas (R$)
Ventosas 2 1.100Purga 3 1.560
Retenção 2 1.000
Tabela 35. Custo dos Reservatórios. Fonte: Elaboração própria.
Custo dos Reservatório
Reservatório Volume doReservatório
(m³)
Custo estimadodo Reservatório
(R$)
R1, R2 e R3 346,46 6.513,34R4 e R5 232,16 6.421,69
Tabela 36. Custo total da Instalação. Fonte: Elaboração própria.
Custo Total da Instalaçãopara o ano 20 (R$) 1.587.851,08
Custo da Instalaçãoprogramada para o ano 40(R$)
11.722.086,10
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4. CONCLUSÃO
Um projeto de saneamento deve levar em consideração o que é o melhor para apopulação e ainda o que é melhor economicamente para a concepção do Sistema de
Abastecimento Público. O trecho escolhido cumpre com os requisitos técnicos exigidos,com a disposição dos acessórios (diâmetro e tubulação adequados, sistema elevatório eválvulas) demonstrando que o sistema está protegido contra o Golpe de Aríete nãohavendo a possibilidade de ruptura do conduto. Ainda o percurso adotado é o maisadequado porque na fase de construção irá provocar menores perturbações e temmanutenção baixa. Os cálculos dos custos apresentados demostram a viabilidadeeconômica em comparação aos outros cenários.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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