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GOVERNO OVERNO DO DO E ESTADO STADO DO DO R RIO IO G GRANDE RANDE DO DO S SUL UL SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL P-REITORIA DE ENSINO O CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (BACHARELADO) §PROJETO ACADÊMICO PEDAGÓGICO Porto Alegre, julho de 2005.

Projeto Academico Pedagogico - Administracao de Sistemas e Servicos de Saude

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GGOVERNOOVERNO DODO E ESTADOSTADO DODO R RIOIO G GRANDERANDE DODO S SULUL

SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

O CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (BACHARELADO)

§PROJETO ACADÊMICO PEDAGÓGICO

Porto Alegre, julho de 2005.

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ELABORAÇÃO DO PROJETO:

Coordenação:

Profa Rebel Zambrano Machado

Colaboração:

Prof. Eduardo Viecelli

Prof. Celmar Corrêa de Oliveira

APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO:

Tânia Aparecida Rebussi

Daniel Eloy de Souza Castro

Raphael Gadenz da Silva

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SUMÁRIO

1. Apresentação ................................................................................................................................................. 052 Fundamentação Teórico-metodológica do Curso .................................................................................... 063. Dados Gerais ................................................................................................................................................. 104. Projeto Acadêmico Pedagógico .................................................................................................................. 114.1. Missão do Curso ........................................................................................................................................ 114.2. Objetivos do Curso .................................................................................................................................. 114.3. Perfil Profissional do Egresso .................................................................................................................. 114.4. Competências e Habilidades .................................................................................................................... 125. Organização Curricular ................................................................................................................................ 145.1. Eixo Temático: A – Informação e Comunicação em Saúde ....................................................... 155.1.1.Informática ............................................................................................................................................... 155.1.2. Sistemas de Informação em Saúde ...................................................................................................... 155.1.3 Mídia e Comunicação em Saúde ............................................................................................................ 165.2. Eixo Temático: B – Pesquisa em Saúde ............................................................................................. 165.2.1. Oficina de Produção de Textos Escritos e Orais .............................................................................. 165.2.2. Métodos Investigativos .......................................................................................................................... 165.2.3. Ética em Pesquisa ................................................................................................................................... 175.2.4. Estatística ................................................................................................................................................. 175.2.5. Métodos Quantitativos em Saúde ........................................................................................................ 175.2.6. Métodos Qualitativos em Saúde ........................................................................................................... 185.2.7. Oficina de Trabalho de Curso I ........................................................................................................... 185.2.8. Oficina de Trabalho de Curso II .......................................................................................................... 18

5.3. Eixo Temático: C – Estudos Administrativos – Estratégico ........................................................ 195.3.1. Gestão Estratégica .................................................................................................................................. 195.3.2. Gestão do Conhecimento .................................................................................................................... 195.3.3. Inovação ................................................................................................................................................... 195.3.4. Negociação .............................................................................................................................................. 195.3.5. Tópicos Especiais em Administração .................................................................................................. 205.3.6. Decisão e Liderança ............................................................................................................................... 20

5.4. Eixo Temático: C – Estudos Administrativos – Formação Básica ............................................ 205.4.1. Introdução à Administração ................................................................................................................. 205.4.2. Teoria Geral da Administração ............................................................................................................ 215.4.3. Teoria das Organizações ........................................................................................................................

215.4.4. Gestão de Pessoas .................................................................................................................................. 215.4.5. Planejamento das Ações, Serviços e Sistemas de Saúde ................................................................... 22

5.5. Eixo Temático: C – Estudos Administrativos – Econômico ........................................................ 23

5.5.1. Introdução à Economia ......................................................................................................................... 235.5.2. Economia da Saúde ................................................................................................................................ 235.5.3. Financiamento em Saúde .......................................................................................................................

235.5.4. Avaliação Econômica de Saúde ............................................................................................................ 245.5.5. Gestão de Serviços, Contratos e Convênios ...................................................................................... 245.5.6. Gestão de Projetos ................................................................................................................................. 25

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5.6. Eixo Temático: C – Estudos Administrativos – Financeiro ......................................................... 255.6.1. Contabilidade Geral ................................................................................................................................

255.6.2. Custos em Saúde ..................................................................................................................................... 255.6.3. Matemática Financeira ........................................................................................................................... 265.6.4. Gestão Financeira e Orçamentária I .................................................................................................... 265.6.5. Gestão Financeira e Orçamentária II .................................................................................................. 265.6.6. Administração Pública ........................................................................................................................... 275.6.7. Consórcios Intermunicipais, Cooperativismo e Cooperação Técnica ........................................... 275.6.8. Qualidade Serviço/Atendimento ......................................................................................................... 27

5.7. Eixo Temático: C – Estudos Administrativos – Operacional ...................................................... 285.7.1 Conceitos Matemáticos ........................................................................................................................... 285.7.2. Psicologia Organizacional ..................................................................................................................... 285.7.3. Processos de Trabalho ........................................................................................................................... 285.7.4. Gestão de Suprimentos .......................................................................................................................... 285.7.5. Gestão de Operações .............................................................................................................................. 295.7.6. Auditoria de Serviços ............................................................................................................................. 295.7.7. Logística ................................................................................................................................................... 295.7.8. Marketing de Serviços ............................................................................................................................. 30

5.8 Eixo Temático: D – História, Saúde, Direito e Sociedade ............................................................. 30

5.8.1. Instituições de Direito Público e Privado ........................................................................................... 305.8.2. Sociologia das Organizações ................................................................................................................. 315.8.3. Filosofia em Saúde ..................................................................................................................................

315.8.4. História da Saúde e da Organização do SUS ...................................................................................... 315.8.5. Legislação em Saúde ............................................................................................................................... 315.8.6. Avaliação em Saúde ................................................................................................................................ 325.8.7. Políticas Públicas em Saúde ....................................................................................................................

325.8.8. Controle social em Saúde ...................................................................................................................... 33

5.9. Eixo Temático: E – Diagnósticos e Estratégias Tecnoassistenciais em Saúde .................... 335.9.1. Educação em Saúde ................................................................................................................................

335.9.2. Introdução ao Método Epidemiológico .............................................................................................. 335.9.3. Estratégias Tecnoassistenciais em Saúde I e II .................................................................................. 345.9.4. Tópicos Especiais em Saúde ................................................................................................................. 345.9.5. Estágio Supervisionado ..........................................................................................................................

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6. Articulação Prática x Teoria x Prática ........................................................................................................ 367. Critérios de Reconhecimento de Habilidades e Competências Extra-Escolares (aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores) e Atividades Complementares................................................ 368. Sistema de Avaliação .................................................................................................................................... 379. Política de integração entre Ensino, Pesquisa, Extensão e Desenvolvimento .................................... 3710. Certificação .................................................................................................................................................. 3811. Referências Bibliográficas .......................................................................................................................... 38

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1 APRESENTAÇÃO

O texto constitucional de 1988 criou o Sistema Único de Saúde, organizado segundo princípios

de descentralização, atendimento integral, gerência única e controle social. Definiu a saúde “como

direito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas, objetivando à

redução do risco de doença e de outros agravos e acesso universal e igualitário às ações e serviços para

sua promoção, proteção e recuperação1”.

A implantação do SUS implicou realizar profundas modificações em formas organizacionais e

em práticas cristalizadas, através de décadas de vigência de um modelo de atenção orientado por lógica

diametralmente oposta.

Nesta linha, o foco vem direcionando-se na detecção de avanços do SUS, em algumas áreas

consideradas prioritárias, considerando via de regra, o município ou a região como seu campo de

análise e o estágio da descentralização e da regionalização da atenção à saúde, como parâmetros

sensíveis a analise proposta.

Uma das conclusões mais freqüentes indica a fragilidade da gestão em saúde, uma questão

complexa, mas de urgente encaminhamento. Uma parte desta realidade emergiu de um diagnóstico,

realizado em 2002, que buscava traçar um perfil do gestor municipal de saúde, no estado. Estes dados

apenas reforçaram a decisão de priorizar a formação de gestores de saúde, como estratégia de acelerar o

processo de mudanças pretendido.

Por outro lado, nas consultas públicas e nas reuniões com os movimentos populares estaduais,

que antecedeu a definição das áreas a serem trabalhadas pela UERGS, a necessidade mais citada na área,

foi a de um gestor em saúde. A formação de gestores de saúde é considerada uma das atividades chave

para alcançar os objetivos do SUS.

Assim, a proposta de um curso de graduação em Administração, com foco em Sistemas e Serviços

de Saúde, para a formação de Gestores de Saúde, pretende responder a tal demanda social.

Assim, a implementação pela UERGS de um curso de graduação em Administração voltado à

gestão de sistemas e serviços de saúde, com o objetivo de formar trabalhadores para o SUS, pretende

responder a tal demanda.

A demanda por profissionais deste tipo é grande. Temos uma enorme rede assistencial

instalada no país, constituída de serviços públicos e privados complementares, secretarias Municipais e

Estaduais de Saúde. No Rio Grande do Sul, presta-se diversos serviços de diferentes complexidades

através do SUS. É fundamental formar profissionais qualificados para administrar ações, pessoas e

orçamentos, na busca da equidade, integralidade e universalidade, princípios fundamentais do SUS.

1 Brasil.Constituição, 1988. Constituição da República Federativa do Brasil,. Brasília: Senado Federal, Artº 196, 197 e 198.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-MEDODOLÓGICA DO CURSO

A internacionalização da economia confronta o Brasil com os problemas da competitividade

para a qual a existência de recursos humanos qualificados é condição indispensável. Quanto mais a

sociedade brasileira consolida as instituições políticas democráticas, fortalece os direitos da cidadania e

participa da economia mundializada, mais se amplia o reconhecimento da importância da educação na

sociedade do conhecimento.

Cada vez mais, a educação passa a ter papel essencial no desenvolvimento das pessoas e da

sociedade, a serviço de um desenvolvimento sócio-cultural e ambiental sustentado mais harmonioso. É

indicada como um dos elementos fundamentais para favorecer as transformações sociais e fazer recuar

a exclusão, a submissão e as opressões de todas as ordens.

As transformações científicas e tecnológicas, que ocorrem de forma acelerada, exigem das

pessoas novas aprendizagens. A comunicação oral e escrita convive cada dia mais intensamente com a

comunicação eletrônica, fazendo com que se possa compartilhar simultaneamente com pessoas

geograficamente dispersas.

Nesse contexto, as organizações estão exigindo profissionais que agreguem valor, apresentem

uma visão abrangente do mundo, um conjunto de valores fundamentais e sejam competentes

tecnicamente. Ora, se o mercado exige novos perfis dos futuros profissionais – e isso é dito a todo o

instante – é natural que o local de formação desses bacharéis também passe por transformações. Ou

seja, esse novo Administrador precisa tornar-se um novo aluno; os professores, novos professores e os

cursos, novos cursos.

A escola que se delineia como ideal é aquela voltada para a construção de uma cidadania

consciente e cada vez mais ativa e participativa, que ofereça aos alunos bases culturais que lhes

permitam identificar e posicionar-se frente às transformações em curso e incorporar-se na vida

produtiva. Na perspectiva da prática educativo-crítica (Freire, 1999) a educação é uma forma de

intervenção no mundo.

Assim, é urgente ressignificar o ensino, de forma que as pessoas possam relacionar-se

diferentemente com a natureza, construir instituições sociais, produzir e distribuir bens, serviços,

informações e conhecimentos, sintonizando-o com as formas contemporâneas de conviver.

Antes de tudo, o ensino deve visar ao desenvolvimento integral e integrado do ser humano,

envolvendo tanto os aspectos cognitivos como atitudes e emoções de quem aprende, sob a perspectiva

das dimensões atuais de educação para o século XXI, ou seja, dos quatro pilares da educação

referendados pela UNESCO: o saber conhecer, o saber fazer, o saber conviver, e o saber ser.

O ensino deve se afastar de sua propensão instrucionista (voltado para o desfazer

dúvidas) e estimular mais a curiosidade e a criatividade. Transformar a sala-de-aula num espaço

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democrático onde todos participem, estimular a curiosidade intelectual do aluno, seu protagonismo

(Leite, 1999), manter a prática e a teoria sempre em unidade, são desafios constantes daqueles que

ensinam. Perseguir os valores estéticos, políticos e éticos inspiradores da sociedade democrática

passa a ser uma meta coletiva.

Diante desses fatos, somente o comprometimento de cada um dos membros da comunidade

escolar possibilitará alcançar o sucesso e atingir os objetivos, sejam eles individuais ou coletivos.

Queremos, portanto, uma escola que estimule a vontade de aprender do aluno, o seu espírito crítico,

sua capacidade de resolver problemas, que lhe indique o caminho para exercer sua cidadania,

participando ativamente do mundo do trabalho.

O todo orgânico em que se constitui o projeto acadêmico do curso deve garantir que o

processo de formação do profissional Administrador seja voltado para a prática em sistemas e serviços

de saúde, orientado pela dimensão teórico-crítica, incluindo e desenvolvendo abordagens que articulem

conhecimentos relativos aos campos de estudos previstos para a administração.

A relação teoria-prática entendida como eixo articulador da produção do conhecimento na

dinâmica do currículo do Curso de Administração da UERGS, está presente mediante projetos e

atividades incluídos na carga horária dos componentes curriculares. Nesta perspectiva, o projeto

acadêmico, fundado na relação teoria-prática pela integração das atividades de ensino, pesquisa e

extensão, deve garantir a formação de um administrador com sólida base humanística, apto a analisar os

desafiantes contextos: social, econômico, político, ambiental e cultural, para atuarem como agentes

visionários e transformadores no mercado de trabalho.

Os projetos de desenvolvimento da prática profissional constituem-se em espaço de

integração teórico-prática do currículo e em instrumento de aproximação do aluno à realidade social e

administrativa das organizações por meio da pesquisa, de outras práticas pedagógicas e do trabalho de

conclusão de curso. Esta aplicação significa pôr em prática os conteúdos estudados, os conhecimentos,

pois é “ (...) inclusive neste ‘pôr em prática’ — sempre que se conservar a abertura fundamental para o

questionamento — que acontecerão novos ‘acordar’ e novos ‘estudar’ “ (Gandin, 1998).

A orientação para o aproveitamento da experiência anterior, através de Estudos

Independentes, como componentes da estrutura curricular, tem a finalidade de aproveitamento de

conhecimentos adquiridos pelo aluno em estudos e práticas desenvolvidos em atividades

complementares à integralização curricular, como por exemplo: tutoria; estágios extra-curriculares;

programas de iniciação científica; estudos complementares; cursos realizados em áreas afins;

participação em eventos científicos no campo da administração; entre outros previstos em Regulamento

próprio. Aprendizagens significativas, que remetem continuamente o conhecimento à realidade prática

do aluno e às suas experiências, constituem objetivos da educação em nossa Universidade.

Nessa perspectiva, a aprendizagem significativa resulta na aquisição de novos significados (ou

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conceitos), os quais são incorporados à estrutura cognitiva do aprendiz, através de uma relação

substantiva e não arbitrária, passando a fazer parte integrante do sistema conceitual do aprendiz

(AUSEBEL, NOVAK, HANESIAN, 1980).

A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade previstas na organização curricular requerem

um redimensionamento do enfoque disciplinar desenvolvido no Curso. Não se trata, obviamente, de se

negar à formação disciplinar, mas de se situar os saberes disciplinares no conjunto do conhecimento

escolar. Da mesma forma, as áreas, tomadas em conjunto, devem também se remeter umas às outras,

superando a fragmentação e apontando a construção integral do currículo.

A superação da fragmentação, portanto, requer que a formação do professor para atuar no

ensino contemple a necessária compreensão do sentido do aprendizado em cada área, além do domínio

dos conhecimentos e competências específicos de cada saber disciplinar. Advoga (Japiassu, 1976) que

são as experiências concretas de trabalho em equipe ou grupos, no exercício de suas possibilidades,

problemas e limitações, que a constroem. Sem constituir-se num único caminho, a metodologia

interdisciplinar pressupõe “uma pedagogia de interconexões disciplinares para a superação de

dicotomias, possibilitando a descoberta de que o aprofundamento especializado é possibilidade de

múltiplas conexões e, necessariamente, não precisa conduzir a um fracionamento do saber.”

Na concepção de Santomé (1994) como uma das possibilidades para ocorrer a integração na

ótica do ensino propõe que ela ocorra a partir de uma questão prática e diária, pois existem alguns

problemas ou atividades cotidianas, cuja compreensão e avaliação requerem conhecimentos, habilidades

e procedimentos que não se concentram particularmente em uma disciplina e sim em várias.

Para tanto, o domínio da dimensão teórica do conhecimento para a atuação profissional é

essencial, mas não é suficiente. É preciso saber mobilizar o conhecimento em situações concretas,

qualquer que seja sua natureza. Essa perspectiva traz para a formação a concepção de competência,

segundo a qual, a referência principal, o ponto de partida e de chegada da formação é a atuação

profissional de professor.

Nessa perspectiva, a construção de competências para se efetivar, deve se refletir nos

objetivos da formação, na eleição de seus conteúdos, na organização institucional, na abordagem

metodológica, na criação de diferentes tempos e espaços de vivência para os administradores em

formação. Utiliza-se, portanto, o conceito de competência de Le Boterf apud Perrenoud (1999)

compreendendo não como um estado, mas como um processo.

A aprendizagem por competências supera a dicotomia teoria-prática, definindo-se pela

capacidade de mobilizar múltiplos recursos numa mesma situação, entre os quais os conhecimentos

adquiridos na reflexão sobre as questões pedagógicas e aqueles construídos na vida profissional e

pessoal, para responder às diferentes demandas das situações de trabalho.

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Os conhecimentos específicos, organizados de forma disciplinar, devem ser redimensionados

na perspectiva de constituírem a construção de um instrumental a serviço do desenvolvimento da

inteligência com autonomia e, portanto, do desenvolvimento pessoal, pré-condição ao desenvolvimento

como cidadão e como profissional. Não esquecendo que “(...) o conhecimento é a navegação em um

oceano de incertezas, entre arquipélagos de certezas” (Morin, 2001).

A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar

questões relevantes, aferir os resultados alcançados considerando os objetivos propostos e identificar

mudanças de percurso eventualmente necessárias.

Em qualquer um desses casos, o que se pretende avaliar não é a quantidade de conhecimento

adquirido, mas a capacidade de acioná-los e de buscar outros para realizar o que é proposto. Portanto,

os instrumentos de avaliação só cumprem com sua finalidade se puderem diagnosticar o uso funcional

e contextualizado dos conhecimentos.

Nessa perspectiva os resultados da avaliação devem servir de subsídios para a reflexão sobre a

unidade objetivos-conteúdos-métodos; a revisão do plano de ensino; o desenvolvimento de

competências e habilidades; a auto-avaliação do professor e a reflexão sobre valores e expectativas do

professor em relação aos alunos.

O Curso de Administração da UERGS, com foco em Sistemas s Serviços de Saúde pretende

desenvolver uma prática educativa, capaz de responder aos desafios de uma sociedade em constantes

mudanças, tendo como meta à formação de profissionais criativos, comunicativos, empreendedores,

estrategistas e inovadores para atender as múltiplas demandas de desenvolvimento regional no estado,

em particular aquelas relacionadas à área da saúde. Nesse rastro, entendendo ainda que educar, “(...)

significa, então, capacitar, potencializar, para que o educando seja capaz de buscar a resposta do que

pergunta, significa formar para a autonomia.” (Gadotti, 2000)

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3 DADOS GERAIS DO CURSO

Denominação: Administração Modalidade: Bacharelado Foco: Administração de Sistemas e Serviços de SaúdeTotal de vagas anuais*: 80Regime Escolar: SemestralLocal de Funcionamento: Rua General João Manoel, 50, Centro.Turno de Funcionamento: Manhã, Tarde e Noite. Carga Horária Teórica/PráticaEstágio Supervisionado:Atividades Complementares:Carga Horária Total:Número de créditos:

2.760 horas (sendo 1900 teóricas e 860 práticas) 300 horas 90 horas3.150 horas210

Integralização da carga horária do Curso:

Limite mínimo: 4 anos - Limite máximo: 7 anos

* Número de vagas estabelecido pela UERGS para ingresso anual.

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4 PROJETO ACADÊMICO PEDAGÓGICO4 PROJETO ACADÊMICO PEDAGÓGICO

4.1 Missão do Curso

O Curso de Administração, com foco na gestão de Sistemas e Serviços de Saúde tem como

missão a formação integral de um profissional Administrador para atuar dentro do campo da saúde,

capacitado para realizar e coordenar ações essenciais para a implementação do novo modelo assistencial

pretendido pelo SUS.

4.2 Objetivos do Curso

Cabe destacar cinco grandes objetivos:

•Suprir a lacuna na formação graduada de profissionais que gerenciem sistemas e serviços de saúde;

•Capacitar trabalhadores para contribuir para a recuperação e renovação do Estado na gestão do

sistema de saúde, instrumentalizando-os para otimizar os recursos disponíveis e gerar viabilidade

para as propostas da saúde;

•Capacitar trabalhadores para analisar criticamente as políticas de saúde, a partir do contexto

político-normativo do SUS;

•Possibilitar a formação técnica e crítica dos gestores na organização dos sistemas regionais e

municipais de saúde, fortalecendo a descentralização dos recursos, a democratização do processo

decisório e a integralidade da atenção à saúde, no âmbito do SUS.

4.3 Perfil Profissional do Egresso

O perfil profissiográfico pretendido, de acordo com as peculiaridades regionais, corresponde ao

objetivo de formação geral definido pela UERGS.

Em termos gerais, tal como consta no documento de nome “Reconhecimento de Cursos de

Administração”2 ele se caracterizará por:

a)capacidade de internalizar valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional;

b)ter sólida formação humanística e social com a visão integral que o habilite a compreender o

meio sócio-cultural, político-econômico no qual está inserido e a tomar decisões num mundo

diversificado e interdependente;

2Documento denominado “Rol de Informações que devem ser providenciadas pela Instituição”, foi redigido em abril de 1999, pela Comissão de Especialistas de Ensino de Administração (CEEAD/SESU/MEC) do Ministério da Educação e está disponibilizado na Internet na página da Secretaria de Educação Superior (SESU).

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c)ter competência para atuar profissionalmente nas organizações, além de desenvolver

atividades técnico-cinetíficas próprias do administrador;

d)ter competência para empreender, analisando criticamente as situações locorregionais,

antecipando e promovendo suas transformações;

e)ter capacidade de atuar de forma interdisciplinar;

f)ter capacidade de compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e

do desenvolvimento da autoconfiança;

g)ter capacidade de análise do contexto em relação às práticas que realiza;

h)ter capacidade de entender a gestão do processo de trabalho em saúde;

i)ter capacidade de negociação e diálogo em situações de conflito.

Para se alcançar este perfil, no final do Curso o egresso deverá ter desenvolvido/consolidado

sua capacidade de raciocínio abstrato, de modelização estratégica (construir cenários para a solução de

problemas), de assimilação de novas informações; compreensão das bases gerais − científico-técnicas,

sociais e econômicas da produção em seu conjunto; a aquisição de habilidades de natureza conceitual e

operacional; o domínio das atividades específicas e conexas; a pró-atividade intelectual no trato de

situações novas e inusitadas, o domínio da língua mãe, a capacidade de leitura e interpretação de textos

em outros idiomas; de trabalho em equipe e cooperativo, de gestão democrática e dialógica, de

tratamento adequado da informação recebida.

Particularmente em relação ao perfil desejado por este Curso, salienta-se que o egresso deverá

ser capaz de gerenciar os sistemas e serviços de saúde, com capacidade de adequação às complexidades

locais e regionais e às mudanças que se operam continuamente.

4.4 Competências e Habilidades

O conceito de “competências” - na atualidade das questões educacionais - significa pensar que

o profissional seja capaz de “articular e mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes, colocando-

os em ação para resolver problemas e enfrentar situações de imprevisibilidade em uma dada situação

concreta de trabalho e em um determinado contexto cultural” (DELUIZ, 2001:11).

Capacidades de diagnóstico e de solução de problemas, e aptidões para tomar decisões, trabalhar em equipe, enfrentar situações em constantes mudanças e intervir no trabalho para melhoria da qualidade dos processos, produtos e serviços, passam a ser exigidas dos trabalhadores no quadro atual de mudanças na natureza e no processo de trabalho. (Id.:8)

A competência, portanto, é um conceito político-educacional abrangente, um processo de

articulação e mobilização gradual e contínua de conhecimentos gerais e específicos, de habilidades

teóricas e práticas, de hábitos e atitudes e de valores éticos, que possibilita ao indivíduo o exercício

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Page 13: Projeto Academico Pedagogico - Administracao de Sistemas e Servicos de Saude

eficiente de seu trabalho, a participação ativa, consciente e crítica no mundo do trabalho e na esfera

social, além de sua efetiva auto-realização.

Diante disto, espera-se que os alunos deste Curso sejam levados, no desenvolvimento dos

conteúdos e atividades acadêmicas a desenvolverem as seguintes competências (Id.: 13-14):

-técnicas (capacidade de dominar os conteúdos das tarefas, das regras e dos procedimentos da

área específica da gestão em saúde);

-organizacionais (auto-planejamento, auto-organização, estabelecimento de métodos próprios,

de gerenciamento de seu tempo e espaço, a fim de flexibilizar o processo de

trabalho);

-comunicativas (capacidade de expressão e comunicação com seu grupo de trabalho,

superiores hierárquicos ou subordinados, de cooperação, de trabalho em equipe,

desenvolvendo a prática do diálogo, o exercício da negociação e a comunicação

interpessoal);

-sociais (capacidade de utilizar todos os seus conhecimentos – obtidos em fontes, meios e

recursos diferenciados – nas diversas situações encontradas no mundo do trabalho e

a capacidade de transferir conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de

trabalho e vice-versa);

-pessoais (capacidade de assumir a responsabilidade sobre a gestão do trabalho, assumir a

iniciativa, exercitar a criatividade, aprender, estar aberto às mudanças, desenvolver a

auto-estima, ser capaz de organizar o trabalho para si e para aqueles que dele

dependem);

-de serviço (capacidade de compreender e se indagar sobre os impactos e as conseqüências

que seus atos profissionais terão direta ou indiretamente sobre os sistemas, os

serviços e, sobretudo, sobre os usuários destes sistemas/serviços de saúde e ainda de

que forma estes usuários serão beneficiados por seus atos, sempre primando pela

qualidade de vida dos mesmos);

-ético-políticas (capacidade de refletir sobre a esfera do mundo do trabalho, de ter consciência

da qualidade e das implicações éticas e políticas do seu trabalho, de ter autonomia de

ação e compromisso social, e de desenvolver o exercício da cidadania).

Para isto, os alunos do Curso deverão desenvolver, no mínimo, as seguintes habilidades de:

•ter competência no uso da língua nacional para escrita e interpretação de textos em geral;

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Page 14: Projeto Academico Pedagogico - Administracao de Sistemas e Servicos de Saude

•reconhecer e definir problemas;

•equacionar soluções;

•pensar estrategicamente;

•introduzir modificações no processo de trabalho;

•atuar preventivamente;

•transferir e generalizar conhecimento;

•auto-planejar-se, auto-organizar-se, estabelecer métodos próprios de estudo em investigação

científica;

•gerenciar o tempo e o espaço de trabalho;

•promover a expressão e comunicação com seu grupo, cooperação, trabalho em equipe, diálogo,

exercício da negociação e comunicação interpessoal;

•utilizar todos os conhecimentos nas diversas situações encontradas no mundo do trabalho

(capacidade de transferir conhecimento da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-

versa);

•ter iniciativa, criatividade, vontade de aprender, abertura às mudanças, consciência da qualidade e

das implicações éticas do seu trabalho;

•refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção (compreendendo sua posição e função na

estrutura produtiva, seu papel histórico nos processos de transformação);

•ter raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores, formulações matemáticas para

estabelecer relações formais e causais entre fenômenos;

•expressar-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais e

o compromisso social com o desenvolvimento da sua região;

•assimilar criticamente conceitos que permitam a apreensão / discussão / desconstrução de teorias;

•posicionar-se crítica e responsavelmente seguindo pontos-de-vista ético-políticos;

•desenvolver competências para formação e estímulo à aprendizagem e à pesquisa na área da

habilitação em questão;

•criar e implementar mudanças coerentes com as propostas do SUS.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O conteúdo do Curso está articulado horizontalmente, em seis eixos temáticos – informação e

comunicação em saúde; pesquisa em saúde; estudos administrativos (sub-eixos: estratégico, formação

básica, econômico, financeiro e operacional); história, saúde, direito e sociedade; e diagnósticos e

estratégias tecnoassistenciais em saúde; – que devem se desenvolver do início ao fim do curso, com

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componentes curriculares que são suficientemente flexíveis para permitirem que o perfil

profissiográfico seja definido de acordo com o local onde serão realizadas as atividades práticas

previstas.

A organização curricular garante, portanto, que os temas abordados sejam continuamente

retomados, repensados, redimensionados, rediscutidos, durante toda a realização do curso, embora com

enfoques ou ênfases diferentes. Os componentes curriculares propostos se articulam horizontalmente,

de tal modo a se constituírem em veículos de integração curricular. A garantia desta pretendida inter-

relação está assegurada no ementário proposto.

Tais componentes curriculares deverão se articular, durante toda a realização do curso, de tal

forma a possibilitarem a formação de valores; o aprimoramento como pessoa humana; a formação ética

e o exercício de uma prática social emancipatória, permitindo perseguir o objetivo de construção social

do conhecimento, aproveitando, de fato, as trocas entre a Universidade e seu meio.

Para isto sugere-se uma grade com seqüência aconselhada, Anexo 1, e o rol de componentes

curriculares propostos, com o respectivo ementário e referências bibliográficas:

••A - EA - EIXOIXO T TEMÁTICOEMÁTICO: : INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDEINFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

Componente curricular: INFORMÁTICAINFORMÁTICAEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa dar ao aluno conhecimentos sobre o computador tais como: origem, funcionamento, componentes básicos. Conhecimentos sobre a organização de computadores, tecnologia de hardware: processadores, memória, dispositivos de entrada e saída, redes de computadores. Software: categorias, sistemas operacionais, linguagens de programação, planilhas, bancos de dados, construtores de apresentações, páginas web. Etapas do desenvolvimento e da implantação de sistemas. Sistemas Distribuídos. Software Livre.Bibliografia Básica:BIO, S. RODRIGUES, Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1985.RAMALHO, J. A. SQL Server 2000: Prático e rápido. São Paulo: Berkeley, 2000.MICROSOFT PRESS. Dicionário da Informática. Rio de Janeiro: Campus, 1998.TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 1994.VELLOSO, F. de C. Informática. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

Componente curricular: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDEINFORMAÇÃO EM SAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que contempla a história dos sistemas de informação em saúde públicos no Brasil, sua gestão, sua composição e o fluxo das informações. Sistemas de informação em ambientes sob gestão pública e sob gestão privada. Sistemas de Informação em Saúde no Brasil. Geo-referenciamento em saúde, experiências em capitais brasileiras. Bases de Dados Nacionais - Ministério da Saúde (SIM, SINASC, SIA, SIH, SIAB, SIOPS, SINAN). Sistemas de gerenciamento de unidades ambulatoriais e hospitalares -Conteúdos e produtos existentes no mercado. Extração e tratamento de dados, ferramentas: TABWIN, EPI INFO, SPSS. O sigilo da informação. Cartão nacional de saúde - cadastro nacional de usuários do SUS. Tecnologia da informação aplicada à área da saúde. Dataware House - Armazém de dados em saúde RNIS e RIPS - Redes de cooperação em informações em saúde. BIREME. Apoio à decisão na gestão em saúde.

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Bibliografia Básica:ABRASCO. Sistemas de Informação: captura da diversidade dos problemas de saúde e contribuição dos diferentes campos de informação e conhecimento para o planejamento, gestão, cuidado e proteção à saúde.BRASIL. Ministério da Saúde. SIGAB: Sistema de Gerenciamento de Unidade Ambulatorial Básica.BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de informações ambulatoriais do Sistema Único de Saúde SIA/SUS, 2001.CARVALHO, André de Oliveira; EDUARDO, Maria Bernardete de Paula. Sistemas de Informação em Saúde para Municípios. 2. ed. São Paulo: USP, 2002. , 112 p. (Saúde e Cidadania).GALLO, Edmundo (Org.); COSTA, Laís (Org.). Sistema Integrado de Saúde do Mercosul: SIS-Mercosul: uma agenda para a integração. Brasília, DF: OPAS; OMS; SAS; MS, 2004. , 186 p.PRADE, Sandra Suzana. Da Avaliação à Informação em Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2004.REZENDE, Denis A.; ABREU, Aline França de. Tecnologia da Informação. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

Componente curricular: MÍDIA E COMUNICAÇÃO EM SAÚDEMÍDIA E COMUNICAÇÃO EM SAÚDEEmenta: Componente curricular de caráter teórico-prático que visa enfocar os meios de comunicação social, suas potencialidades e limites. Objetiva também dar aos alunos condições de planejarem e executarem planos de comunicação, incluindo análise de pesquisas, seleção de meios, produção de materiais (gráficos, sonoros, digitais, audiovisuais, etc.) e estratégias de comunicação em saúde.Bibliografia Básica:ARGYRIS ; BARTOLOMÉ ; ROGERS. Comunicação Eficaz na Empresa. 8 ed. Rio de Janeiro: Campus,

1999.BATESON, John E.G. ; HOFFMAN, K. Douglas. Marketing de serviços. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 495 p.CORRADO, Frank M. A Força da Comunicação. Rio de Janeiro: Makron BooksLUPETTI, Marcelia. Planejamento de Comunicação. São Paulo: Futura, 2000.

••B - EB - EIXOIXO T TEMÁTICOEMÁTICO: : PESQUISA EM SAÚDEPESQUISA EM SAÚDE

Componente curricular: OFICINA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS E ORAISOFICINA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS E ORAISEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que objetiva dar aos alunos condições de lerem e elaborarem textos e de expressarem oralmente e por escrito aspectos da realidade percebida na relação que estabelecerá entre o aprendido e o vivido. Dar-se-á ênfase a textos que problematizem temáticas relacionadas à área de atuação.Bibliografia Básica:FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo. Ática. 2002.FIORIN, J. L. Lições de Texto: leitura e redação. São Paulo. Ática. 2002. 416p.VAL, M. G. C. Redação e Textualidade. São Paulo. Martins Fontes. 1999. 133p.

Componente curricular: MÉTODOS INVESTIGATIVOSMÉTODOS INVESTIGATIVOSEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa apresentar os objetivos e as funções gerais de um projeto de pesquisa. Proporciona aos alunos métodos para a elaboração de um trabalho científico, contemplando as diferentes etapas metodológicas, problematizando as noções relativas e sua organização e seu formato, debatendo sobre diferentes estratégias de pesquisa, com ênfase no trabalho de campo e na análise de dados.Bibliografia Básica:ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith. GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 203 p.

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CERVO, Amado Luiz. BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242p.MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 289 p.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. 331p.

Componente curricular: ÉTICA EM PESQUISAÉTICA EM PESQUISAEmenta: Um componente curricular teórico que contemple a bioética no contexto de assistência à saúde. Discussão e crítica sobre a pesquisa em saúde – consentimento informado, sigilo, acesso à terapia, Comitês de Ética e pesquisas com seres humanos. O componente curricular também visa destacar a bioética e a alocação de recursos para a Pesquisa.Bibliografia Básica:MERHY, E.E. e ONOCKO, R. (Org.). Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: HUCITEC: Buenos Aires: Lugar Editorial, 1997. TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, 1997

Componente curricular: ESTATÍSTICAESTATÍSTICAEmenta: O componente curricular de caráter teórico-prático proporcionará aos alunos noções de estatística descritiva; noções de probabilidade; distribuição binominal e normal; noções de amostragem; noções de inferência estatística; noções de teste de hipótese. Medidas de tendência central: média; mediana; moda. Medidas de variabilidade: variância; desvio-padrão; coeficiente de variação. Análise de Correlação. Aplicação da estatística na Administração.Bibliografia Básica:BUNCHAFT, G. & KELLNER, S. R. O. Estatística sem Mistérios. Petrópolis. Vozes. 1999DOWING, Douglas ; CLARK, Jeffrey. Estatística Aplicada. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.STEVENSON, WILLIAM J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Habra, 1981.

Componente curricular: MÉTODOS QUANTITATIVOS EM SAÚDEMÉTODOS QUANTITATIVOS EM SAÚDEEmenta: O componente curricular de caráter teórico-prático objetiva a aplicação do instrumental estatístico e matemático aos casos e situações específicas da área da saúde. O componente utilizará os recursos matemáticos e estatísticos disponíveis em softwares e/ou programas aplicados para uso em casos concretos da área da saúde.Bibliografia Básica:ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith. ; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 203 p.ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 174 p.CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica - fundamentos e técnicas. 2. ed. Campinas: Papirus, 1989. 175 p.FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico. 11 ed., reform. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2002. 143p.GIl, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. São Paulo : Atlas, 2002. 175 p.RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 30. ed. Petrópolis : Vozes, 2002. 144 p.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. 331p.

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Componente curricular: MÉTODOS QUALITATIVOS EM SAÚDEMÉTODOS QUALITATIVOS EM SAÚDEEmenta: Este componente curricular de caráter teórico-prático oferece ao aluno instrumental oriundo das ciências sociais e antropologia para a elaboração de estudos e investigações. Serão propiciadas aproximações ao método etnográfico, análise de conteúdo, pesquisa-ação, histórias de vida.Bibliografia Básica:BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (Org.) Repensando a pesquisa participante. - 3. ed. reimpr. São Paulo: Brasiliense, 2000. 252 p.LEFÉVRE, Fernando; LEFÈVRE, Ana Maria Cavalcanti; TEIXEIRA, Jorge Juarez Vieira. (Orgs.) O discurso do sujeito coletivo: uma nova abordagem metodológica em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. 138 p. MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 80 p. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. - 12. ed. Porto Alegre : Cortez, 2003. 108 p. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação: o Positivismo, a Fenomenologia, o Marxismo. - São Paulo: Atlas, 1987. 175 p.

Componente curricular: OFICINA DE TRABALHO DE CURSO IOFICINA DE TRABALHO DE CURSO IEmenta: Componente curricular de exercício prático de pesquisa de campo, com ênfase em uma das áreas de concentração dos eixos temáticos. Esta primeira oficina compreende o início do processo de investigação, estruturando o projeto: escolha do tema de pesquisa, justificativa, objetivos e revisão bibliográfica, utilizando os bancos de dados disponíveis para pesquisa na área da saúde.Bibliografia Básica:FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico. 11 ed., reform. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2002. 143p.GIl, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. São Paulo : Atlas, 2002. 175 p.MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 80 p. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 30. ed. Petrópolis : Vozes, 2002. 144 p.

Componente curricular: OFICINA DE TRABALHO DE CURSO IIOFICINA DE TRABALHO DE CURSO IIEmenta: Componente curricular de exercício prático de pesquisa de campo. Nesta etapa os alunos continuam estruturando o projeto, dando continuidade às fases seguintes: escolha da metodologia adequada – qualitativa ou quantitativa – elaboração e testagem dos instrumentos de coleta de dados e início da fase de coleta de dados ou de elaboração de diagnóstico empresarial em ambientes reais. Neste momento será realizada a análise de dados e confecção de relatório final, na forma de monografia.Bibliografia Básica:FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico. 11 ed., reform. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2002. 143p.GIl, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. São Paulo : Atlas, 2002. 175 p.MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 80 p. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 30. ed. Petrópolis : Vozes, 2002. 144 p.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. 331p.

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•C - EIXO TEMÁTICO: Estudos AdministrativosSUB-EIXO – Estratégico

Componente curricular: GESTÃO ESTRATÉGICAGESTÃO ESTRATÉGICAEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa dar ao aluno conhecimentos sobre os conceitos, processos e metodologias de planejamento estratégico; o enfoque do planejamento estratégico-situacional de Carlos Matus; a análise cultural da gestão estratégica.Bibliografia Básica:CHIAVENATO, Ildebrando Administração nos novos tempos. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. DAY, George S. A Empresa Orientada pelo Mercado. Porto Alegre: Bookman, 2001.DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo. 11 tiragem. Rio de Janeiro: Campus, 2004.JUNQUEIRA, Luciano A. Prates; INOJOSA, Rose Marie. Descentralização em saúde e a gestão do distrito sanitário. OLIVEIRA, D.P.R. Planejamento Estratégico: conceitos, metodológicos e práticas. 17 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Componente curricular: GESTÃO DO CONHECIMENTOGESTÃO DO CONHECIMENTOEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa o estudo dos processos individuais e coletivos relacionados à criatividade, ao aprendizado, a importância do conhecimento tácito e da intuição, bem como, das dimensões gerenciais e da organização do trabalho facilitadores de processos geradores, difusores e de apropriação de conhecimento no ambiente organizacional. Dimensões que incluem a cultura organizacional, a revisão de processos e a adoção de tecnologia na era da informação.Bibliografia Básica:KISIL, Marcos. Gestão da mudança organizacional. São Paulo: IDS, 1998. , 57 p. MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 224 p.CHIAVENATO, Ildebrando Administração nos novos tempos. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. TERRA, José Cláudio. Gestão do Conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: Negócio Editora, 2000.FLEURY, Maria Tereza Leme; OLIVEIRA JR., Moacir de Miranda (orgs.). Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001. 348 p.ZABOT, João Batista M.; SILVA , L.C. Mello da. Gestão do conhecimento: aprendizagem e tecnologia construindo a inteligência coletiva. São Paulo: Atlas, 2003. 142 p.

Componente curricular: INOVAÇÃOINOVAÇÃOEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que objetiva o conhecimento sobre o processo de geração de novas idéias e suas aplicações para criar uma nova organização, produto, serviço, processo e/ou método de trabalho, num ambiente instável, imprevisível e complexo.Bibliografia Básica:CHIAVENATO, Ildebrando Administração nos novos tempos. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. FLEURY. A. C. & FLEURY, M. T. L. Aprendizagem e Inovação Organizacional: as experiências da Japão,Coréia e Brasil São Paulo: Atlas, 1995.MOTTA, Paulo Roberto. Transformação organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 224 p.

Componente curricular: NEGOCIAÇÃONEGOCIAÇÃOEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que objetiva enfocar a negociação enquanto uma das estratégias centrais num ambiente de democratização e de situações conflitivas, estudando o

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processo, que inclui identificação de necessidades, estratégias e táticas apropriadas, bem como, planejamento de uma negociação.Bibliografia Básica:BRAGA, Douglas G. Gestão Pública: conflitos, eficiência e democracia Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Um método de análise e co-gestão de coletivos. São Paulo: Hucitec, 2000.CHIAVENATO, Ildebrando Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. KISIL, Marcos Gestão da Mudança Organizacional São Paulo: USP/Itaú, 1998.MOTTA, Paulo Transformação Organizacional: a teoria e a prática de inovar Rio de Janeiro:Qualitymark, 1998.

COMPONENTE CURRICULAR: TÓPICOS ESPECIAIS EM ADMINISTRAÇÃO

Ementa: novas abordagens organizacionais. Novas configurações organizacionais. As mudanças tecnológicas e a gestão. A globalização das empresas. Novos papéis e perfis do administrador. O futuro da administração. A gestão ambiental.Bibliografia Básica:

CRAINER, Stuart. Os revolucionários da administração: um guia indispensável dos pensadores e suas idéias que criaram e revolucionaram a administração e o mundo dos negócios. Tradução de Roberto Galman. São Paulo: Negócio, 1999. 333 p.

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2.ed. São Paulo : Atlas, 1999. 169p.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. 299 p.

FISCHER, Tânia; FACHIN, Roberto Costa; CALDAS, Miguel P.; HARDY, Cynthia; NORD, Walter R.; CLEGG, Stewart R. (Orgs). Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999.

Além dos livros acima, serão utilizados textos atuais, retirados das principais revistas especializadas e anais de congressos acadêmicos, sobre temas de interesse do grupo.

Componente curricular: DECISÃO E LIDERANÇADECISÃO E LIDERANÇAEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa enfocar a função básica da gestão: dirigir, a qual implica a capacidade de tomar decisões e que é fortalecida pela capacidade de liderar de acordo com as diferentes situações.Bibliografia Básica:MOTTA, Paulo. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente Rio de Janeiro: Record, 1991.MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos. 10 ed. São Paulo: Futura, 2005.CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. 7. ed. compacta. São Paulo: Atlas, 2002. 631 p.

SUB-EIXO: Formação Básica

Componente curricular: INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃOINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃOEmenta: componente curricular de caráter teórico que visa oferecer aos alunos conhecimentos sobre os fundamentos, princípios e métodos das várias correntes teóricas que compõem a administração. Escolas da Administração: a Administração Científica; a Teoria Clássica da Administração; a Teoria das Relações Humanas; Abordagem Estruturalista da Administração: Teria da Burocracia; Abordagem Neoclássica da Administração.

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Bibliografia Básica:CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 3.ed. São Paulo : Makron Books, 2000. 416 p.CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração geral. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. 74 p.CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 700p.KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atas, 1991. 243p.

Componente curricular: TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃOEmenta: componente curricular de caráter teórico que aborda os tipos de Planejamento: estratégico, tático e operacional. Ciclo da APO. Benchmarking; Tomada de decisão: conceito de decisão; Racionalidade; Elementos do Processo Decisorial; Tipos de Decisão; Solução de Problemas; Técnicas de Solução de Problemas. Organização: como uma Unidade ou Entidade Social; como Função Administrativa; Fundamentos da Organização; Estrutura Organizacional; Estrutura Vertical: Hierarquia Administrativa, Amplitude Administrativa, Centralização/Descentralização. Desenho Departamental: Abordagem Funcional, Abordagem Divisional, Abordagem Matricial, Abordagem de Equipes, Abordagem de Redes. Direção: Fundamentos da Direção; Conceito; Estilos de Direção; Sistemas Administrativos; Programas de Envolvimento das Pessoas. Comunicação: Conceito; Processo de Comunicação; Comunicações Organizacionais: Canais Formais e Informais. Liderança: Conceito; Bases do Poder; Teorias sobre Liderança.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática / Idalberto Chiavenato. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 2000. 416 p.CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 700p.CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 710 p.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Componente curricular: TEORIA DAS ORGANIZAÇÕESTEORIA DAS ORGANIZAÇÕESEmenta: componente curricular de caráter teórico que objetiva oferecer ao aluno condições de comparar criticamente as principais abordagens aos estudos das organizações: teoria dos sistemas, personalidade, organização, grupos, integração, diferenciação, etc. Cultura organizacional. Abordará as organizações de saúde (serviços públicos e privados).Bibliografia Básica:

DRUCKER, Peter F. A nova era da administração. Tradução de F. R. Nickelsen Pellegrini. São Paulo: Pioneira, 1976. 170 p. KOONTZ, Harold; DONNELL, Cyril O`. Fundamentos da administração. Tradução de Carlos Afonso Malferrari. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1989. 580 p. LACOMBE, Francisco; HEILBORN, Gilberto. Administração: Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996.

Componente curricular: GESTÃO DE PESSOASGESTÃO DE PESSOASEmenta: Este componente curricular de caráter teórico-prático que tem o objetivo de proporcionar ao aluno capacidade de analisar as políticas de gestão de recursos humanos, suas questões mais

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importantes no contexto político-administrativo das reformas de Estado, particularmente na saúde, propostas e suas repercussões sócio-administrativas; analisar a regulação dos vínculos institucionais internos e externos (formas de contratação) e regulação do trabalho nas instituições públicas de saúde: concurso público, contratação temporária, criação de cargos e salários; analisar o processo contínuo de regulação técnica e política compartilhada por todos os níveis de mando nas organizações públicas: convênios com associações de moradores ou instituições sem fins lucrativos; convênios com cooperativas.Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 457 p.CHANLAT, Jean-François (Coord.). O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Tradução de Arakcy Martins Rodrigues. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 3 v.CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. 7. ed. compacta. São Paulo: Atlas, 2002. 631 p.MERHY, Emerson Elias. Saúde: cartografia do trabalho vivo em ato , 2002. , 189 p.BRASIL. Ministério da Saúde. Os planos de carreira para o SUS: bases conceituais, princípios e diretrizes da comissão especial de elaboração de planos de carreira, cargos e salários do SUS. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde: diretrizes para formulação de política de recursos humanos. BRASIL. Ministério da Saúde. Observatório de recursos humanos em saúde no Brasil: estudos e análises. Rio de Janeiro : Fiocruz, 2003. , 458 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Observatório de recursos humanos em saúde no Brasil: estudos e análises. Brasília, DF : OPAS, 2004. , 498 p. MOTTA, Paulo Roberto. Desempenho em equipes de saúde: MANUAL. , 2001.

Componente curricular: PLANEJAMENTO DAS AÇÕES, SERVIÇOS E SISTEMAS DEPLANEJAMENTO DAS AÇÕES, SERVIÇOS E SISTEMAS DE SAÚDESAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa possibilitar ao estudante adquirir conhecimentos sobre as teorias de planejamento, o planejamento dos serviços de saúde (objetivos e história do planejamento da organização dos serviços de saúde); métodos de planejamento (método de Planejamento Estratégico Situacional (PES) de Carlos Matus, método Altadir de Planificação Popular (MAPP), método de Estimativa Rápida Participativa (ERP); o planejamento hospitalar (oferta cria demanda, medidas de necessidade, tamanho e localização, especialização ou hospital geral, nível secundário ou terciário, tempo de permanência, sistemas de financiamento); o planejamento da atenção básica, o planejamento de medicamentos; os objetivos e os métodos de regulação do setor (lista básica de medicamentos, genéricos, controle de patentes e cadastro de medicamentos, os sistemas de distribuição e compra de medicamentos); a tecnologia e o setor saúde (os riscos do uso de tecnologia cara e desnecessária, o processo de avaliação de tecnologia, planejamento e controle do uso de novas tecnologias).Bibliografia Básica:

CAMPOS, G.S. Reforma da reforma, repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 1992.CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2004. 610 p.OLIVEIRA, Djalma P. R. de. Planejamento Estratégico. 17 ed. São Paulo: Cortez, 2002.RIVERA, J.U. et al. Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico. São Paulo: Cortez, 1989.SCHRAIBER, I. B. Programação em saúde hoje. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1993.SCHRAIBER, L. B. Políticas públicas e planejamento nas práticas de saúde. Saúde em Debate, v. 47, p.28-35, Jun. 1995.TESTA, M. Pensar saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

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SUB-EIXO: Econômico

Componente curricular: INTRODUÇÃO À ECONOMIAEmenta: componente curricular teórico que apresenta a Economia como Ciência Social. Conceitos Fundamentais e os métodos de análise em economia. Evolução das principais idéias econômicas. Abrangência e Limitações. As áreas de concentração da Ciência Econômica. Recursos Econômicos e o Processo de Produção. O Sistema Econômico como conjunto. Funções do Setor Público, crescimento e Desenvolvimento Econômico. A visão Micro econômica.Bibliografia Básica:

GONÇALVES, Antonio C. P; GONÇALVES, Robson R.; SANTACRUZ Ruy. Economia Aplicada. 4 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005.GREMAUD, Amauri P.; VASCONCELLOS, Marco A . S. De. Economia Brasileira Contemporânea. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004.ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. Atlas. 1997.SILVA, Fábio Gomes e Jorge, Fauzi T. Economia aplicada à administração. São Paulo: Futura, 1999.

Componente curricular: ECONOMIA DA SAÚDEECONOMIA DA SAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa possibilitar ao estudante adquirir conhecimentos dos principais aspectos e especificidades relacionadas com a área da Economia da saúde. Introdução à economia da saúde (o que é, a saúde e atenção à saúde do ponto de vista da economia, como um bem econômico, eficiência e ponto de equilíbrio no mercado, as limitações do mercado, custos e benefícios sociais e privados); métodos de controle, regulação, taxas e subsídios (uso dos mecanismos de preços, os benefícios sociais e privados, o uso de políticas econômicas); oferta e demanda (quais os fatores que afetam a demanda por uma mercadoria ou serviço). Lucro do consumidor usado para medir os benefícios, as dificuldades; a demanda em Saúde (introdução da teoria da demanda por cuidados de saúde); função de custo e produção (economia de escala, a concentração de hospitais em algumas áreas); a estrutura de mercado: eficiência e equidade (conceitos de eficiência e equidade no contexto de diferentes estruturas organizacionais, mercado de prefeita competição, monopólio, oligopólio). Burocracia e sistemas administrativos; o valor da vida (diferentes teorias e concepções: valor subjetivo, capacidade de pagamento, valor implícito, capital social); equidade em saúde (diferentes teorias e concepções acerca da equidade em saúde, o conceito de Necessidade).Bibliografia Básica:

PIOLA, Sérgio Francisco (Coord.); VIANNA, Solon Magalhães; CONSUELO, David Vivas. Tendências do sistema de saúde brasileiro: estudo Delphi. Brasília, DF: IPEA, 2001. , 147 p.BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial: Investindo em Saúde. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1993.PEREIRA, J.(1992) Glossário de economia da saúde. Texto preparado para o II Workshop Internacional de Economia da Saúde, São Paulo.PIOLA,S. & VIANNA,S. (1995) Economia da Saúde: Conceitos e Contribuições para a Gestão em Saúde. IPEA, Brasília.RIANI,F. (1997) Economia do setor público: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas.

Componente curricular: FINANCIAMENTO EM SAÚDEFINANCIAMENTO EM SAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa abordar o financiamento e os gastos em saúde (sistemas de financiamento e gasto, métodos de coleta de dados e análises, comparações internacionais, gasto percapita e percentual do PIB); fontes de financiamento (fontes públicas e privadas); o papel do setor privado (o seguro de saúde, público e privado, o papel e as conseqüências de um seguro social obrigatório, o problema da seleção adversa); descentralização (as

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teorias de descentralização dos serviços de saúde, o papel do planejamento na descentralização, a descentralização do sistema de saúde no Brasil, o papel do distrito sanitário); planejamento de equidade regional (as formas de alocação de recursos por população ou por regiões, as fórmulas, critérios para alocação de recursos); macroeconomia e o contexto político.Bibliografia Básica:

BANCO MUNDIAL.(1995) Evolução e perspectivas dos gastos públicos com saúde no Brasil. Brasília .BRASIL. SEMINÁRIO PARA CONSTRUÇÃO DE CONSENSOS: ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E FINANCIAMENTO DO SUS, 1., 2003, ARACAJU, SE. Relatório final. Aracaju, SE : CONASS, 2003. , 115 p. COUTTOLENC, Bernard François; ZUCCHI, Paola. Gestão de recursos financeiros. (Saúde e Cidadania). 1998 , 124 p. CRUZ, Célia Meirelles; ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de diferentes recursos para organizações sem fins lucrativos. - São Paulo: Global, 2000. 158 p.MEDICI, A.(1991) A perspectiva do financiamento à saúde no Governo Collor de Mello. Brasilia: OPAS. ( Série Economia e Financiamento, 2)PIOLA,S. & VIANNA,S. (1995) Economia da Saúde: Conceitos e Contribuições para a Gestão em Saúde. IPEA, Brasília.VIANNA,S. & PIOLA,S.(1994) Reavaliando o gasto público em saúde. Brasília: OPAS. (Série Economia e Financiamento, 4)

Componente curricular: AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE SAÚDEAVALIAÇÃO ECONÔMICA DE SAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que aborda os principais aspectos e as especificidades relacionadas com a área de Avaliação Econômica de Saúde. Avaliação de saúde e da atenção a saúde (introdução às técnicas de avaliação econômica, os métodos disponíveis, custo mínimo, benefício, utilidade, efetividade, as medidas e a avaliação dos efeitos e dos benefícios); medidas das condições de saúde (os conceitos, os métodos e técnicas de avaliar as condições de saúde, Medidas de utilidade, time trade-off, rating scales, stardard gamble, qalys, capital humano, capacidade de pagar).Bibliografia Básica:

COHEN, E. & ROLANDO, F. Avaliação de projetos sociais, Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993.FALCINI, Primo. Avaliação econômica de empresas: técnica e prática. - 2. ed. São Paulo : Atlas, 1995. 205 p. HARTZ ,M.A. & POUVOUVILLE,G. Avaliações dos Programas de Saúde: a eficiência em questão. Ciência e Saúde Coletiva, VII,1,68:82. Rio de Janeiro, Abrasco, 1998.HARTZ ,M.A. (1997) Avaliação em Saúde: dos modelos conceituais à prática na análise da implantação de programas. Rio de Janeiro, Fiocruz.PIOLA,S. & VIANNA,S. Economia da Saúde: Conceitos e Contribuições para a Gestão em Saúde. IPEA, Brasília, 1995.UGÁM.A.Instrumento de avaliação econômica dos serviços de saúde: alcances e limitações. In: PIOLA, S. & VIANNA, S. Economia da saúde: conceitos e contribuições para a gestão em saúde. Brasília: IPEA, 1995.

Componente curricular: GESTÃO DE SERVIÇOS, CONTRATOS E CONVÊNIOSGESTÃO DE SERVIÇOS, CONTRATOS E CONVÊNIOSEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa a aprendizagem da administração de serviços nos níveis institucional/estratégico, intermediário/tático e operacional/técnico, bem como, da utilização e elaboração de instrumentos contratuais e conveniais na área da saúde.Bibliografia Básica:

BRAGA, Douglas G. Gestão Pública: conflitos, eficiência e democracia. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços: operação, estratégias e técnicas da informação. 4 ed. Porto Alegre: BOOKMAN, 2005.

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PIOLA, S. & VIANNA, S. Economia da Saúde: Conceitos e Contribuições para a Gestão em Saúde. IPEA, Brasília, 1995.SCHREINER, Margareth, SÓRIA, Marina, GOTTARDO, Margô & FRANCO, João Carlos. Gestão Financeira em Saúde: remuneração e custos Porto Alegre: Dacasa/PDGSaúde, 2000.

Componente curricular: GESTÃO DE PROJETOSEmenta: componente de caráter teórico prático que oferece conceitos de Análise de mercado: previsão de demanda e participação no mercado; organização: estrutura e aspectos legais; produto: desenvolvimento e gestão; engenharia: sistema de custeio, lay out, custo de instalação, custo de financiamento e instalações industriais; análise financeira: balanço de abertura, balanço patrimonial, fluxo de caixa e indicadores de desempenho.Bibliografia Básica:

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. 2. ed. São Paulo : Atlas, 2002. 281 p.CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Elsevier, 2001. 385 p. FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços: operação, estratégias e técnicas da informação. 4 ed. Porto Alegre: BOOKMAN, 2005.

SUB-EIXO: FINANCEIRO

Componente curricular: CONTABILIDADE GERALCONTABILIDADE GERALEmenta: componente curricular de caráter teórico que buscará dar aos alunos condições de compreenderem os fundamentos básicos do sistema contábil, seus princípios demonstrativos, registros e relatórios. Dever-se-á dar condições aos alunos de analisar, interpretar e utilizar uma informação contábil.Bibliografia Básica:

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade das sociedades por ações: (aplicável às demais sociedades). 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2003. 569 p. Nakagawa, Masayuki. Introdução à controladoria : conceitos, sistemas, implementação. São Paulo: Atlas, 1993. 104 p. SCHMIDT, Paulo. Controladoria: agregando valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman, 2002.FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: Teoria e Prática. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997.

Componente curricular: CUSTOS EM SAÚDECUSTOS EM SAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que aborda temas como: conceitos de custos (introdução a discussão de custos, metodologias de avaliação de custos, estimativa de custo social, preço sombra e taxa de desconto); o fundamentos do economia do bem estar social e a análise de custo benefício; os problemas teóricos de comparar os custos e benefícios de diferentes tipos de intervenções de saúde.Bibliografia Básica:

BEULKE, Rolando. Gestão de Custos e Resultados na Saúde. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2000.BORNIA, Antonio Cezar. Análise Gerencial de Custos. Porto Alegre: Bookman, 2002.HARTZ ,M.A. Avaliação em saúde: dos modelos conceituais à prática na análise da implantação de programas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1997.HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para economistas,

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engenheiros, analistas de investimentos e administradores. 7.ed.rev .atual. ampl. São Paulo: Atlas, 2000. 519p. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; PESTANA, Armando Oliveira; FRANCO, Sérgio Paulo Cintra. Controladoria de gestão: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 190 p.SCHREINER, Margareth, SÓRIA, Marina, GOTTARDO, Margô & FRANCO, João Carlos Gestão Financeira em Saúde: remuneração e custos Porto Alegre: Dacasa/PDGSaúde, 2000.

Componente curricular: MATEMÁTICA FINANCEIRAEmenta: Juros e Descontos Simples. Taxas de Juros. Juros e Descontos Compostos. Capitais Equivalentes. Anuidade ou Renda Certa. Sistemas de Amortizações. Operações e Financiamentos.Bibliografia Básica:

SOBRINHO, José Dutra Vieira. Matemática Financeira. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática Financeira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1994.

Componente curricular: GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA IGESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA IEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa possibilitar ao estudante adquirir conhecimentos dos principais aspectos e as especificidades relacionadas com a área de Gestão financeira e orçamentária. O componente aborda: a introdução a finanças; a análise financeira; o processo de orçamentação em saúde; definições e o processo de programação; o sistema de orçamento e contas públicas; o orçamento da clínica e os recursos administrativos.Bibliografia Básica:

BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995. 408 p.

BRIGHAM, Eugene F.; HOUSTON, Joel F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 713 p.

COUTTOLENC, Bernard François; ZUCCHI, Paola. Gestão de recursos financeiros. 2. ed. Saúde e Cidadania, 2002, 124 p. ROSS, Stephen A . Ross; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração Financeira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.ROSS; WESTERFIELD; JORDAN. Princípios de Administração Financeira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Componente curricular: GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA IIGESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA IIEmenta: O componente curricular de caráter teórico-prático aborda fluxos de caixa relevantes; avaliação e seleção de investimentos; análise de risco; fontes de recursos; custo das fontes; alavancagem; estrutura de capital.

Bibliografia Básica:

BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995. 408 p.

BRIGHAM, Eugene F.; HOUSTON, Joel F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 713 p.

COUTTOLENC, Bernard François; ZUCCHI, Paola. Gestão de recursos financeiros. 2. ed. Saúde e Cidadania, 2002 , 124 p. HELFERT, Erich A . Técnicas de Análise Financeira. 9 ed. Porto alegre: Bookman, 2004.

MARTINS, Domingos. Administração Financeira Hospitalar. São Paulo: Atlas, 2005.

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Componente curricular: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Ementa: componente curricular de caráter teórico-prático que aborda o histórico, os conceitos básicos, a visão ideológica, a visão tradicional do Estado e Governo; as Funções do Estado, as funções econômicas do governo; a estrutura organizacional da administração pública direta e indireta; as novas tendências da Gestão Pública.Bibliografia Básica:

ALCANTARA, Lúcio; COSTA, Frederico L. Gestão de Saúde Pública: alguns desafios propostos pelo SUS. BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. A Reforma gerencial do Estado de 1995. RAP. Rio de Janeiro: 34 (4): 7-26, jul. – ago., 2000.

GIACOMONI, James. Orçamento público. São Paulo: Atlas, 1985.

SILVA, Antonio Fernando Rezende da. Finanças públicas. São Paulo: Atlas, 1983.

VALDO, Dwight. O estudo da administração pública. Rio de Janeiro: FGV, 1971.

Componente curricular: CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS, COOPERATIVISMO ECONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS, COOPERATIVISMO E COOPERAÇÃO TÉCNICACOOPERAÇÃO TÉCNICAEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa o conhecimento de novos modos de organização e de produção do trabalho, conceituação e suportes jurídico-financeiro-técnico-administrativos existentes.Bibliografia Básica:

MISOCZKY, Maria Ceci & BASTOS, Francisco Avançando na Implantação do SUS: consórcios intermunicipais de saúde Porto Alegre: Dacasa/PDGSaude, 2000.BERTONE, A.A. “Consórcios Intermunicipais de Saúde: Uma Estratégia Rumo à Regionalização” Revista Divulgação em Saúde para Debate, n.16, 1996.

Componente curricular: QUALIDADE DE SERVIÇOS / ATENDIMENTOQUALIDADE DE SERVIÇOS / ATENDIMENTOEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa o conhecimento do referencial sobre qualidade e de sua aplicabilidade nos serviços de saúde centrados nas necessidades da população, na resolução dos problemas e na satisfação dos usuários, trabalhadores e gestores. A gerência operacional (fluxos, rotinas e protocolos internos dos serviços de saúde numa perspectiva estratégica e de qualidade);Bibliografia Básica:

ALBRECHT, Karl. Revolução nos serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. - São Paulo: Pioneira Thomson Learning, c1992. 254 p.BORDIN, Ronaldo, FACHIN, Roberto, KLERING, Luis & GOLDIM, José. Práticas de Gestão em Saúde: em busca da qualidade. Porto Alegre: Dacasa/PDGSaúde, 2000.MALIK, Ana & SCHIESARI, Laura Qualidade na Gestão Local de Serviços e Ações de Saúde São Paulo: USP/Itaú, 1998.MALIK, Ana Maria; SCHIESARI, Laura Maria Cesar. Qualidade na gestão local de serviços e ações de saúde. 2. ed. (Saúde e Cidadania).São Paulo: 2002, 138 p.WALKER, Denis. O cliente em primeiro lugar: o atendimento e a satisfação do cliente como uma arma poderosa de fidelidade e vendas; tradução de Cecília Camargo Bartalotti. São Paulo: Makron Books, 1991. 186 p.

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SUB-EIXO: Operacional

Componente curricular: CONCEITOS MATEMÁTICOSCONCEITOS MATEMÁTICOSEmenta: O componente curricular proporcionará aos alunos conhecimentos sobre sistemas de números: inteiros, racionais e reais; operações numéricas: operações com frações, potências, raízes e logaritmos; equações; desigualdades; noções de geometria; conjuntos; os conceitos de função; o gráfico de uma função; a função linear.Bibliografia Básica:

CUNHA, F. Matemática Aplicada. São Paulo: Atlas, 1990.DORIVAL B. Jr; ESPINOSA, Isabel C. de O. N.; ALVES, Jorge B. Matemática. 2 ed. São Paulo: Ícone, 2000.GIOVANI, J.R. Matemática Fundamental. 2º grau. São Paulo: FTD, 1994.

Componente curricular: PSICOLOGIA ORGANIZACIONALEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que objetiva o conhecimento da utilização de competências e aptidões no domínio das relações interpessoais para lidar eficaz e assertivamente com situações conflitivas, com processos grupais e interativos no ambiente laboral. O comportamento do homem nas organizações. Crescimento mental e desenvolvimento pessoal. Desenvolvimento interpessoal. A inteligência emocional e as organizações.Bibliografia Básica:

BERGAMINI, Cecília & CODA, Roberto. Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança São Paulo: Pioneira,1990.BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas; psicologia do comportamento organizacional. 3.ed. São Paulo : Atlas, 1997. . BOWDITCH, James L. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 1992.DEJOURS, C. Psicodinâmica do Trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.FLEURY, M. T. et alli Cultura e Poder nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1992.PINK, Daniel H. Pink. A Revolução do Lado Direito do Cérebro. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

Componente curricular: PROCESSOS DE TRABALHOPROCESSOS DE TRABALHOEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que objetiva estudar os diversos desenhos organizacionais e práticas de saúde determinados pelos serviços a serem ofertados, pelas necessidades da população, pela tecnologia a ser utilizada e pela situação na qual o trabalho será desenvolvido. Estudo fundamentado na complexidade, no trabalho em equipes e na constituição de redes.Bibliografia Básica:

GONÇALVES, Ricardo. Tecnologia e Organização Social das Práticas de Saúde São Paulo: Hucitec/Abrasco, 1994.MERHY, Emerson & ONOCKO, Rosana (orgs). Agir em Saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização & métodos: uma abordagem gerencial. 12 ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2001. 497 p. TESTA, Mário. Saber em Salud: la construcción Del conocimiento. Buenos Aires: Lugar Editorial, 1997.

Componente curricular: GESTÃO DE SUPRIMENTOSEmenta: componente curricular teórico-prático voltado para a gestão das empresas privadas e públicas na área da saúde. Controles e políticas de materiais; Lote Econômico de Compra; Compras na Administração Pública; Organização dos serviços de compras. Fontes de fornecimento;

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Dimensionamento e Controle de Estoques; Distribuição Física, Armazenagem; Sistema de Informação na Cadeia de Suprimentos.Bibliografia Básica:

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento de Cadeias de Suprimentos. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.DIAS. Marco Aurélio. Administração de materiais: uma abordagem holística. São Paulo: Atlas 1993.MESSIAS, Sérgio Bolsonaro. Manual de administração de materiais: planejamento e controle dos estoques. São Paulo: Atlas, 1989. NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de produção: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.VECINA NETO, Gonçalo; REINHARDT FILHO, Wilson. Gestão de recursos materiais e de medicamentos. , 1

Componente curricular: GESTÃO DE OPERAÇÕESEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que trata de Sistemas de Produção e de Operações. Desenvolvimento e Gestão de Produto-Serviço. Processos industriais mais usados. Localização. Prédios industriais e layout. Manutenção industrial. Gestão de processos. Capacidade instalada.Bibliografia Básica:

CORRÊA, Henrique L. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo: Gianesi Corrêa Associados, 2000.

JOHNSTON, Robert ; CLARK, Graham. Administração de Operações de Serviço. São Paulo: Atlas, 2002.MONKS, J. G. Administração da Produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1988.

MOREIRA, D. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 1993.

Shaw, Ian S.; SIMÕES, Marcelo Godoy. Controle e modelagem fuzzy. - São Paulo: Edgard Blücher/FAPESP, 1999. 165 p.

SLACK, Nigel et alii. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

Componente curricular: AUDITORIA DE SERVIÇOSAUDITORIA DE SERVIÇOSEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que aborda aspectos éticos e legais dos métodos de auditoria; consultas exames e procedimentos; alto custo; princípios e modalidades de relacionamento; managed care; regulamentação. Fontes de financiamento (federal, estadual e municipal); gerenciamento dos recursos (plano municipal de saúde, plano de aplicação, lei de fundo, papel do fundo); prestação de contas (relatório de gestão, SIOPS, relação com o CMS, audiência pública); auditoria na Atenção Básica; auditoria de processo.Bibliografia Básica:

CALEMAN, Gilson; MOREIRA, Marizélia Leão; SANCHEZ, Maria Cecília. Auditoria, controle e programação de serviços de saúde. 2. ed. (Saúde e Cidadania). 2002, 147 p. ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. São Paulo: Atlas, 1996.ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Atlas, 1996.

Componente curricular: LOGÍSTICALOGÍSTICAEmenta: evolução e conceitos de logística. Interfaces do sistema logístico nas organizações. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Aquisição e compras. Qualidade e preço. Fontes de fornecimento. Fabricação ou aquisição. Gerenciamento de estoques. Curva ABC. Almoxarifado. Distribuição física e gerência de transportes. Redes e centros de distribuição. Terceirização e

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contratualização. Serviço ao usuário/cliente e processamento de pedidos. A organização e o pessoal de logística.Bibliografia Básica:

ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística aplicada - suprimento e distribuição física. São Paulo: E. Blücher, 2000. 194 p.BALLOU, Ronald H. Logística empresarial - transportes, administração de materiais, distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 409 p.CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias para redução de custos e melhoria de serviços. São Paulo: Thomson, 2002. 240 p.KOBAYASHI, Shun'ichi. Renovação da logística: como definir as estratégias de distribuição física global. Tradução de Valéria Custódio dos Santos. São Paulo: Atlas, 2000. 249 p.

Componente curricular: MARKETING DE SERVIÇOSMARKETING DE SERVIÇOSEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que visa proporcionar ao aluno uma visão geral da função de marketing nos serviços de saúde e suas inter-relações com as outras áreas; analisar o comportamento do usuário; planejar a estruturação de mercado; planejar o produto e fazer pesquisa de mercado.Bibliografia Básica:

BATESON, John E.G.; HOFFMAN, K. Douglas. Marketing de serviços. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. 495 p.CHURCHILL JR., Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valores para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. 626 p. COBRA, Marcos. Marketing básico: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 1989. 762 p.KOTLER, Philip.; HAIDER, Donald H.; REIN, Irving. Marketing público: como atrair investimentos, empresas e turismo para cidades regiões e países. Tradução de Eliane Kanner. São Paulo: Makron Books, 1994. 391p.LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Serviço. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2002.MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001. 275 p

••D - ED - EIXOIXO T TEMÁTICOEMÁTICO: HISTÓRIA, SAÚDE, DIREITO E SOCIEDADE: HISTÓRIA, SAÚDE, DIREITO E SOCIEDADE

Componente curricular: INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADOEmenta: componente curricular teórico que oferece Noções de Direito. Estado. Governo. Constituição. O princípio da divisão de Poderes. Leis. Administrador de Empresas e Administração Pública. Os direitos sociais na constituição Brasileira. Fontes do Direito. As novas tendências do direito público frente ao contexto brasileiro e internacional.Bibliografia Básica:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988.DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2003.MARQUES, J. Luiz (Org.). RIO GRANDE DO SUL: estado e cidadania. Porto Alegre: Palmarinca, 1999. 199 p.

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Componente curricular: SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕESEmenta: componente curricular teórico que trata os principais conceitos de sociologia; a sociabilidade humana e capitalista; estrutura organização e sistema; Organização e mudanças; papéis sociais e papéis individuais; o processo de comunicação nas organizações; a cultura organizacional e a cultura do trabalho na área da saúde.Bibliografia básicaBERNARDES, Cyro; MARCOANDES, Reynaldo C. Sociologia aplicada à administração. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

CASTRO, Celso Antonio Pinheiro de. Sociologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 2002.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 8 ed. Tradução de Cristina Ávila de Menezes. Rio de Janeiro: LTC, 1999.SROUR, Robert Henry. Poder, Cultura e Ética nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

Componente curricular: FILOSOFIA EM SAÚDEFILOSOFIA EM SAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico que objetiva abordar as dimensões filosóficas relativas ao campo da saúde, como o caminho encontrado pelo ser humano para tentar dar solução a problematização da existência; demarcar as implicações teórico-metodológicas da filosofia na investigação em saúde; a dialética do pensar o “geral” e o “particular”; a história do pensamento contemporâneo e sua ligação com a ciência e a ética.Bibliografia Básica:

ALVES, P.; RABELO, M. (Org,) Antropologia da Saúde: traçando identidades e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Fiocruz/Relume Dumará, 1998.BONAPARTE, Tony H. Peter Drucker: filosofia e métodos. Tradução de Cláudio Giordano; supervisão editorial Carlos José Malferrari. São Paulo: Pioneira, 1976. 364 p. LEOPARDI, Maria Tereza; CAPONI, Sandra. A Saúde como desafio ético. Florianópolis: Sociedade de Estudos em Filosofia e Saúde, 1995.PAIM, A. A Filosofia Brasileira Contemporânea. Londrina: Centro de estudos Filosóficos, 2000.

Componente curricular: HISTÓRIA DA SAÚDE E DA ORGANIZAÇÃO DO SUSHISTÓRIA DA SAÚDE E DA ORGANIZAÇÃO DO SUSEmenta: componente curricular de caráter teórico que objetiva apresentar e problematizar perspectivas históricas de abordagem da saúde; estudar as relações entre o conhecimento científico e as práticas e interpretações sociais; analisar a construção e os desencadeamentos dos diferentes modelos/paradigmas da saúde pública, a constituição histórica dos saberes e as práticas institucionais no campo da saúde pública; analisar os fenômenos saúde/doença como produto histórico-social. História da organização do SUS.Bibliografia Básica:

BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 1998. , 71 p.BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do SUS: doutrinas e princípios. CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE. Sistema Único de Saúde: Constituição Federal - Seção II, Lei Orgânica da Saúde n.8080, Lei n.8.142, Decreto n.99.438. Publicações técnicas, n.2, 3. ed. Porto Alegre : CONASEMS24 p. FINKELMAN, Jacobo (Org.). Caminhos da saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002, 326 p. MENDES, Eugênio Vilaça. O processo de construção do Sistema Único de Saúde reflexões sobre uma agenda mínima para a Reforma Sanitária. Brasília, 33 p.

Componente curricular: LEGISLAÇÃO EM SAÚDELEGISLAÇÃO EM SAÚDEEmenta: O componente curricular teórico que abrange o estudo do arcabouço jurídico-político da

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constituição do SUS embasado na saúde como direito de todos e dever do Estado. O componente curricular abordará temas como: Constituição Federal e Estadual; Leis Orgânicas Municipais; Lei Orgânica da Saúde; Ementa Constitucional nº 29; Legislação e Resoluções sobre Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde; Legislação, Normatizações e Resoluções sobre Fundos de Saúde; Normas Operacionais da Saúde; Portarias e Decretos estruturantes da Saúde; Legislação sobre Sistemas de Auditoria; Legislação sobre Vigilância em Saúde.Bibliografia Básica:

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.BRASIL.Ministério da Saúde. Norma operacional básica do SUS: NOB-SUS 01/96: gestão plena com responsabilidade pela saúde do cidadão. Publicada no Diário Oficial da União de 6 de novembro de 1996. Brasília, DF : MS33 p. COSEMS. Manual do gestor do SUS. , 1997. Lei n.º 9.434/97 – Transplante de Órgãos.Lei n.º 9.656/98 – Planos de Saúde.MENDES, Áquilas; CATANZARO, Waldir. Orçamento saudável: a emenda constitucional 29 e a lei de responsabilidade fiscal. Brasília, DF : MS; CONASS, 2001. , 84 p. (Projeto mais Saúde).SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.

Componente curricular: AVALIAÇÃO EM SAÚDEAVALIAÇÃO EM SAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que objetiva o conhecimento sobre a avaliação: concepções, dimensões, tipos, instrumentos e importância enquanto parte do processo de planejamento, capaz de redirecionar estratégias, táticas e operações nos sistemas e serviços de saúde.Bibliografia Básica:

HARTZ, Zulmira (Org) Avaliação em Saúde: dos modelos conceituais à prática na análise da implantação de programas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000.MERHY, Emerson & ONOCKO, Rosana(orgs) Agir em Saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.MERHY, Emerson & ONOCKO, Rosana(orgs) Agir em Saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.REZENDE, Conceição Aparecida Pereira; PEIXOTO, Maria Passos Barcala. Metodologia para análises funcionais da gestão de sistemas e redes de serviços de saúde no Brasil. Brasília, DF : OPAS; OMS; SAS; MS, 2003. , 154 p. (Série Técnica: Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde).SILVA, Aglaé Regina; CARBONI, Marli Terezinha; PIRES, Vanise Tombesi. Competência e responsabilidade dos municípios no controle e avaliação do SUS: conceito e prática. Série Documentos para Estudo PPGA/UFRGS, N. 09/95: PPGA30 p.

Componente curricular: POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDEPOLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDEEmenta: componente curricular teórico-prático que retoma o processo histórico das políticas de saúde; a reorganização da atenção, da integração dos serviços em rede de atenção municipal e regional; das ferramentas para a produção de novos desenhos organizacionais (territorialização, clínica ampliada, trabalho interdisciplinar, acolhimento, vínculo, responsabilização). Formulação de política pública. As políticas públicas na área da saúde.Bibliografia Básica:

COHN, Amélia; ELIAS, Paulo Eduardo. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 3. ed. rev. e ampliada. São Paulo : Cortez; CEDEC, 1999. , 133 p. KADT, Emanuel de; TASCA, Renato. Promovendo a equidade: um novo enfoque com base no setor de saúde.

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Page 33: Projeto Academico Pedagogico - Administracao de Sistemas e Servicos de Saude

MERHY, E. E. A saúde pública como política. Rio de Janeiro: Hucitec- Abrasco, 1992.OPS. FORMULACION DE POLITICAS DE SALUD.RODRIGUES, Bichat de Almeida; ALVES, Amaro Luiz. EVOLUÇÃO INSTITUCIONAL

STARFIELD, Barbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília, DF: UNESCO; MS, 2002. , 725 p.

Componente curricular: CONTROLE SOCIAL EM SAÚDECONTROLE SOCIAL EM SAÚDEEmenta: o componente curricular de caráter teórico-prático que tem por finalidade fundamentar teoricamente o princípio do controle social nas políticas públicas enfatizando a área da saúde, bem como estudar os dispositivos de participação enquanto espaços de construção de cidadania.Bibliografia Básica:

BORDIN, Ronaldo Definição de prioridades em saúde: os Conselhos Municipais de Saúde e os critérios para hierarquização de prioridades Porto Alegre : DaCasa, 2002. , 148 p.BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho de saúde: guia de referências para a sua criação e organização SUS. BRASIL. Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente. Conselho Nacional de Saúde. A prática do controle social: conselhos de saúde e financiamento do SUS. Ministério da Saúde. Brasília, 60 p. MOCINHO, Rejane Roesler. Construindo e analisando uma proposta de instrumentalização de conselheiros de saúde para o exercício do controle social. Passo Fundo, 2000.ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE - OPS. Saúde e revisão constitucional: controle social e formas organizacionais do SUS.

••E - EE - EIXOIXO T TEMÁTICOEMÁTICO: DIAGNÓSTICOS E ESTRATÉGIAS TECNOASSISTENCIAIS: DIAGNÓSTICOS E ESTRATÉGIAS TECNOASSISTENCIAIS EM SAÚDEEM SAÚDE

Componente curricular: EDUCAÇÃO EM SAÚDEEDUCAÇÃO EM SAÚDEEmenta: componente curricular de caráter teórico-prático que busca oportunizar a discussão, a vivência e a análise do ensinar e do aprender no contexto educacional na área de saúde, entendendo saúde como prática social e cultural, gerada historicamente. No sentido mais amplo e conceitual, o componente curricular pretende oportunizar uma reflexão sobre saúde que reconheça na educação e no ensino elementos produtores da saúde individual e coletiva. Oferece condições para o planejamento, execução e avaliação de ações educacionais na área da saúde.Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: documento base para gestores e tratabalhadores do SUS. Brasilia, 2004. , 55 p. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1983.GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 9 ed. São Paulo: Loyola, 1997.MORETTO, Marcos Aurélio. A política e a prática de saúde: suas consonâncias e dissonâncias. Erechim, RS : EdiFAPES, 2002. VASCONCELOS, Eymard M. Educação popular nos serviços de saúde.

Componente curricular: INTRODUÇÃO AO MÉTODO EPIDEMIOLÓGICOINTRODUÇÃO AO MÉTODO EPIDEMIOLÓGICOEmenta: O componente curricular proporcionará aos alunos conhecimentos sobre a história da Epidemiologia; o método epidemiológico: principais correntes, contexto histórico e político; as fontes de informação sobre a saúde da população; a escolha das informações potencialmente úteis: informações gerais, informações sobre populações, informações sobre a situação de saúde; usos e limitações da epidemiologia como instrumento de planejamento e gerenciamento de serviços de saúde;

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Epidemiologia descritiva; medidas de freqüência; indicadores de Saúde: oferta de serviços, nível de saúde, práticas de saúde, desenvolvimento social e econômico.Bibliografia Básica:

EDUARDO, Maria Bernardete de Paula. Vigilância sanitária. 2. ed. (Saúde e Cidadania). 2002 , 503 p. MENDES, Eugênio Vilaça (Org.). A vigilância à saúde no distrito sanitário. Brasília : OPAS; OMS, 1992. , 104 p. (Desenvolvimento de Serviços de Saúde, 10).WALDMAN, Eliseu Alves. Vigilância em saúde pública. 2. ed. , 2002.

Componente curricular: ESTRATÉGIAS TECNOASSISTENCIAIS EM SAÚDE I ESTRATÉGIAS TECNOASSISTENCIAIS EM SAÚDE I EE II IIEmenta: O componente curricular tem caráter teórico-prático e discute os diversos desenhos da atenção e das práticas em saúde. Aborda as organizações em saúde e a organização do processo de trabalho, destacando o trabalho de equipe em saúde. O componente curricular abordará a gestão em saúde, tendo em vista a gestão colegiada e a presença de equipes de saúde na produção dos serviços de saúde.Bibliografia Básica:

CZERESNIA, Dina; Freitas, Carlos Machado de. Promoção da Saúde: conceitos, reflexões e tendências. 20 ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.

GUIMARÃES, Luisa (Org.); GUERRERO, Eduardo (Org.). Modelo de atenção e formulação de políticas públicas: uma abordagem de conteúdo: curso de especialização em gestão e serviços de saúde em Goiás. Brasília, DF : OPAS; OMS; SAS; S, 2003. , 308 p. (Série Técnica: Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde).MISOCZKY, Maria Ceci Araújo (Org.); BECH, Jaime (Org.). Estratégias de organização da atenção à saúde. Porto Alegre: DaCasa, 2002. , 105 p. (Programa de Desenvolvimento da Gestão em Saúde).PINHEIRO, Roseni (Org.); MATTOS, Ruben Araújo (Org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado á saúde. , 2001. RIVERA, Francisco Javier Uribe. A programação local de saúde, os distritos sanitários e a necessidade de um enfoque estratégico. Rio de Janeiro: OPAS, 1988. , 32 p. (Desenvolvimento de Serviços de Saúde, 5).SILVA JÚNIOR, Aluísio Gomes da. Modelos tecnoassistenciais em saúde: o debate no campo da saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 1998. , 142 p. (Didática, 7 ).STARFIELD, Bárbara. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília, DF: UNESCO; MS, 2002. , 725 p.

Componente curricular: TÓPICOS ESPECIAIS EM SAÚDE

Ementa: o componente curricular de caráter teórico visa conferir uma complementação da formação profissionalizante em Administração, com foco na gestão de sistemas e serviços de saúde, de forma flexível. A ementa, conseqüentemente, variaria em função do semestre, constituindo um componente curricular eclético e adaptativo relevante para o foco em SAÚDE.Bibliografia Básica:

URIBE RIVERA, Francisco Javier Análise estratégica em saúde e gestão pela escuta. Rio de Janeiro : FIOCRUZ, 2003. , 309 p. TANAKA, Oswaldo Y.; MELO, Cristina. Gestão de uma organização social de saúde. São Paulo, 2000. , 87 p. BORDIN, Ronaldo (Org.). Práticas de gestão em saúde: em busca da qualidade. Porto Alegre : DaCasa, 1996. , 144 p. MENDES, Áquilas; CATANZARO, Waldir. Orçamento saudável: a emenda constitucional 29 e a lei de responsabilidade fiscal. Brasília, DF : MS; CONASS, 2001. , 84 p. (Projeto mais Saúde).

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CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Saúde paidéia. São Paulo : Hucitec, 2003. , 185 p. (Saúde em Debate, 150).

Componente curricular: ESTÁGIO SUPERVISIONADOESTÁGIO SUPERVISIONADOEmenta: componente curricular de caráter prático que visa: possibilitar ao estudante desenvolver suas habilidades, analisar situações e propor mudanças; complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento profissional;atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional, abrindo ao estagiário mais oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes, organização e funcionamento dos serviços de saúde; incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o surgimento de novas gerações de profissionais, capazes de adotar modelos de gestão, métodos e processos inovadores, novas tecnologias e metodologias alternativas; promover a integração da UERGS/curso-serviços-comunidade; atuar como instrumento de iniciação científica à pesquisa. A Normatização própria, NECA – Normativa de Estágio Curricular de Administração, conforme prevê a legislação em vigor, está como ANEXO 2 do projeto pedagógico. Bibliografia Básica:

COLLIS, Jill ; HUSSEY, Roger. Pesquisa em Administração: Um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

O estágio curricular obrigatório, de no mínimo 300 horas, deverá ser supervisionado por um

docente e no final, deverá ser apresentado um relatório. O estágio poderá ser realizado ao longo do

curso, dividido em duas ou mais etapas, e deverá buscar os seguintes objetivos:

•proporcionar ao estudante possibilidade de desenvolver suas habilidades, analisar situações e

propor mudanças;

•complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das deficiências

individuais e incentivar a busca do aprimoramento profissional;

•atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional, abrindo ao estagiário

mais oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes, organização e funcionamento dos

serviços de saúde;

•incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o surgimento de novas

gerações de profissionais, capazes de adotar modelos de gestão, métodos e processos inovadores,

novas tecnologias e metodologias alternativas;

•promover a integração da UERGS/curso-serviços-comunidade;

•atuar como instrumento de iniciação científica à pesquisa.

A UERGS adotará para seu curso de Administração, com foco em gestão de sistemas e

serviços de saúde o Trabalho de Conclusão de Curso, que denomina-se Trabalho de Curso, tendo

regulamento próprio conforme determina a legislação em vigor, apresentado como ANEXO 3 do

projeto pedagógico.

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6 ARTICULAÇÃO PRÁTICA X TEORIA X PRÁTICA

O projeto pretende estabelecer diálogo com teorias que discutem as relações entre as diversas

esferas de governo e que qualificam a participação dos governos locais na construção do Sistema Único

de Saúde, introduzindo na proposta de curso, entre outros aspectos, a complexidade do âmbito local,

os desenhos organizativos (modelos) da atenção à saúde e as suas ferramentas de planejamento e

programação e uma leitura das políticas de saúde à luz da constituição dos serviços pela gestão local.

A reflexão sobre o planejamento estratégico como espaço de interação entre os diversos atores

sociais na montagem dos sistemas municipais de saúde visa ao desenvolvimento da autonomia

conseqüente dos municípios numa gestão solidária da saúde.

7 CRITÉRIOS DE RECONHECIMENTO DE HABILIDADES, COMPETÊNCIAS

EXTRA-ESCOLARES (APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES) E ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

A UERGS poderá, de acordo com os mecanismos definidos pelo CONSUN, tal como previsto

nos “Referenciais Curriculares para a Graduação na UERGS” (2001), aproveitar os conhecimentos

adquiridos pelo graduando através de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à distância.

Poderão ser reconhecidos: “estudos de casos empresariais”, viagem de estudos, estudos desenvolvidos

em empresas juniores, monitorias, programas de iniciação científica, estudos complementares, cursos

realizados em outras áreas afins e integração com cursos seqüenciais correlatas à área.

Tipos de atividades que poderão ser reconhecidas como estudos independentes, para a área

temática da saúde: em programas de iniciação científica, monitorias, extensão e estágios extra-

curriculares. Essas atividades devem ser realizadas em um mínimo de dois semestres com um total de,

no mínimo, 8 horas de atividades por semana. Todas devem ser acompanhadas por um professor

orientador, preferencialmente com titulação de mestre ou doutor, o qual fará uma avaliação do

estudante ao final de sua atividade, sendo parte integral de seu histórico escolar.

Entendemos que as atividades acima junto com a participação em seminários locais, jornadas,

reuniões científicas, simpósios, congressos nacionais e internacionais com ou sem a apresentação de

trabalhos científicos, devem ser altamente estimuladas, pois são atividades incentivadoras para a

atualização constante, criação do espírito crítico. A carga horária de Atividades Complementares, que

integraliza a carga horária total do curso, conforme as Diretrizes Curriculares para Cursos de

Graduação em Administração e legislação complementar, foi regulamentada, pela Resolução nº

01/2005 aprovada pelo CONSUN, Anexo 4, do presente documento.

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8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A auto-avaliação do Curso, nesse momento, constitui-se da avaliação institucional, da

pesquisa com egressos, que será realizada 6 meses após a conclusão dói curso e de pesquisa de mercado

com empresários e/ou representantes governamentais na área da saúde, prevista para 12 meses após a

conclusão da primeira turma de alunos. Nas reuniões de Colegiado do curso, também são realizadas

auto-avaliações ao final de cada semestre.

Outro fator importante de avaliação é a produção que o Curso de Bacharelado em

Administração coloca a disposição da sociedade e de todos quantos se empenhem no crescimento e no

avanço da ciência e da tecnologia através de publicações e de apresentações de trabalhos em eventos

locais, estaduais, nacionais e internacionais, o que deve se constituir em forte indicador para o

acompanhamento e avaliação sobre o curso e para os alunos em particular, que durante o próprio

curso, já produzem, como reflexo da consciência que possuem quanto ao desenvolvimento de suas

potencialidades.

A avaliação discente, por sua vez, é realizada em consonância com a legislação vigente e de

maneira uniforme em toda a UERGS. Sua ênfase deverá ser em relação ao processo ensino-

aprendizagem e não somente em relação ao produto alcançado. Para atender ao pretendido da

Universidade regulamentou a avaliação discente através de Resolução nº 07/2003 (Anexo 5).

9 POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E

DESENVOLVIMENTO

O ensino, a pesquisa e a extensão são indissociáveis em um projeto que pretenda promover

minimamente a formação crítica-reflexiva do graduado. Para isto, propõe-se que a organização

curricular seja intercomponente curricular e contínua, através da interface dos grandes campos

temáticos, nos quatro módulos sugeridos.

Além disto, sugere-se que a pesquisa não seja um conteúdo programático definido e restrito a

um único campo temático (metodologia). Ao contrário, que em todos os outros campos se propiciem,

nos vários componentes curriculares propostos, exercícios de criação e reflexão científica, onde

também pequenos projetos de pesquisa sejam incentivados, realizados e divulgados.

Além disto, sugere-se aos alunos atividades de monitoria, tutoria, pesquisador auxiliar, grupos

de estudo, trabalhos de campo, etc.

A integração dos alunos com as atividades de extensão comunitária dar-se-á através da

organização, promoção e realização de seminários, debates, fóruns, oficinas, pesquisas, trocas de

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informação e experiências na área temática do curso em questão, mas também em suas áreas correlatas

(tais como: historia, filosofia, economia, educação, etc.)

Incentivar-se-á, também, a formação de grupos para discussão em conjunto de atividades e

conteúdos da graduação, da extensão e, futuramente, da pós-graduação nesta área temática.

10 CERTIFICAÇÃO

De acordo com a legislação vigente, propõe-se que ao final do percurso acadêmico os egressos

sejam certificados com “Bacharéis em Administração”.

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DELUIZ, Neise. Qualificação, competências e certificação: visão do mundo do trabalho. Formação, Brasília, n. 2, p.5-15, mai./2001.

AUSUBEL, David; NOVAK, Joseph; HANESIAN, Helen. Psicologia educacional. Rio de Janeiro:

Interamericana, 1980.

DEMO, Pedro. Cidadania tutelada e cidadania assistida. São Paulo: Autores Associados, 1995.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,

1999.

GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. Questões da nossa época. n.24. São Paulo: Cortez, 2000.

GANDIN, Danilo. Escola e transformação social. 5 ed. Rio de janeiro: Vozes, 1998.

JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de janeiro: Imago, 1976.

LEITE, Denise. (Org.) Pedagogia universitária: conhecimento, ética e política no ensino superior. Porto

Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Tradução de Bruno Charles Magne.

Porto Alegre: Artmed, 1999.

SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalización e interdisciplinariedad; el curriculum integrado. Madrid: Morata,

1994.

Legislação

BRASÍLIA. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares

Nacionais dos Cursos de Graduação em Administração, abril, 2002.

Relatório da Comissão Internacional sobre a educação para o século XXI, coordenado por Jacques

Delors, 1998.

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