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Projecto Educativo
2009/2012
1
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 2
Capítulo I .......................................................................................................................... 3
Princípios orientadores ................................................................................................. 3
1. A escola comunidade educativa ..................................................................... 3
2. Formar cidadãos ............................................................................................. 4
3. Uma escola de qualidade/Uma escola onde se aprende ................................. 6
Capítulo II ......................................................................................................................... 8
Agrupamento ................................................................................................................ 8
1. Corpo docente ....................................................................................................... 8
2. O corpo de pessoal não docente ........................................................................... 8
3. Alunos e cursos ..................................................................................................... 9
Avaliação ........................................................................................................................ 21
Bibliografia citada ...................................................................................................... 21
2
Introdução
O Projecto Educativo, documento orientador de toda a actividade da escola,
define os princípios da política educativa e as opções estratégicas da escola enquanto
comunidade educativa. Instrumento fundamental da sua autonomia permite criar uma
identidade e uma cultura própria, permite que cada escola se afirme por si própria e não
seja mera extensão da administração educativa.
O novo regime de autonomia, administração e gestão definido pelo DL
nº75/2008 de 22 de Abril reforça a ideia de que cada escola ou agrupamento tem de
elaborar o seu projectos educativos enquanto “ documento que consagra a orientação
educativa do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e
aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três
anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias
segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada se propõe
cumprir a sua função educativa” (alínea a) do nº1 do art.º 9º)
Ao Projecto Educativo subjazem não somente as ideias de autonomia e
identidade como a de comunidade educativa reflexiva e inovadora. O Projecto
Educativo é o projecto não da escola encerrada entre quatro paredes ou, por outras
palavras, o projecto dos docentes da escola, mas o projecto de uma comunidade
educativa específica, situada num espaço-tempo determinados, constituída por actores
identificados, com problemas próprios, como própria terá de ser a forma de os
equacionar e resolver. Para isso ela tem de ser capaz de pensar, de reflectir sobre si
própria, perceber as mudanças e ser capaz de as enfrentar em cada momento de forma
adequada. Tem também de ser inovadora, isto é, capaz de preservar o que deve ser
preservado e mudar o que carece de mudança.
O Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira
procura dar resposta a duas questões muito simples: que escola queremos? a primeira;
que fazer para alcançarmos a escola que ambicionamos? A segunda.
3
Da primeira questão trata-se no primeiro capítulo, onde se definem os princípios
da acção educativa, os valores por que se deve pautar toda a actividade das escolas do
Agrupamento e dos seus actores.
No segundo capítulo faz-se uma síntese da escola que temos ao nível dos recursos
materiais e humanos e, fundamentalmente, uma análise dos resultados obtidos no último
triénio em duas vertentes: insucesso e abandono escolar. São estes resultados que
determinam os grandes eixos de acção deste Projecto Educativo.
No terceiro e último capítulo, os domínios de intervenção, os objectivos,
estratégias e resultados esperados com este Educativo.
Capítulo I
Princípios orientadores
1. A escola comunidade educativa
É incontornável a assunção por parte da escola de hoje, de novas e crescentes tarefas
educativas, que emergem de necessidades reais da sociedade contemporânea. Daqui que
a escola tenha de assumir essas novas tarefas, e assumi-las de facto, de forma clara e
definida, de preferência de forma negociada e participada, com os diferentes
intervenientes na acção educativa, intra e extra muros: através dos diferentes actores e
órgãos da escola, os pais e encarregados de educação, pessoas e instituições da
comunidade.
Por outro lado a escola não pode hoje preocupar-se somente com a sua função
instrutiva, de transmissão do conhecimento, numa palavra, com a sua tradicional função
cognitiva. Pelo contrário ela está hoje obrigada a desempenhar tarefas educativas que
outrora foram outorga da família e de outras instituições que não a instituição escolar.
4
Tendo de educar mais, ela não pode contudo educar sozinha. Torna-se necessário
envolver outros actores e instituições. Teremos então de abrir a escola à comunidade e
transformá-la em centro nevrálgico de uma comunidade educativa que vai muito para
além de si própria.
Assim, e tendo em conta que por vezes se verificam constrangimentos na
abordagem de temas relacionados com a saúde individual e colectiva, defendemos que
os professores/escolas devem desenvolver estratégias que lhes permitam implementar
programas/ projectos de intervenção/ formação interdisciplinar que possam levar ao
desenvolvimento de práticas, atitudes e valores promotoras de uma vida saudável e à
formação de cidadãos informados, esclarecidos e por isso mais responsáveis e
interventivos.
2. Formar cidadãos
Nas sociedades democráticas o objectivo primeiro da escola é formar cidadãos.
Autores como o argentino ao serviço da UNESCO, Juan Carlos Tedesco, assinalam que
embora essa tenha sido sempre reconhecida como tarefa da escola, até um passado
recente, ela era sacrificada ao objectivo fundamental de preparar para o desempenho do
processo produtivo, de preparar trabalhadores para o mercado de trabalho. Hoje, afirma
ele, “Estaríamos perante uma circunstância histórica inédita, em que as capacidades
para o desempenho do processo produtivo, seriam as mesmas que se exigem para o
papel de cidadão e para o desenvolvimento pessoal.” (TEDESCO, 1999:58).
O nosso sistema educativo, plasmado na Lei de Bases do Sistema Educativo, é
na letra da lei, temos de reconhecê-lo, extremamente actual nesta perspectiva. Nos
Princípios Gerais da LBSE, a formação de cidadãos e a preparação para o exercício da
cidadania aparecem claramente expressos:
“Artigo2º
(Princípios Gerais)
4- O sistema educativo responde às necessidades resultantes da realidade social,
contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos
5
indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e
solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho.
5- A educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista,
respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões,
formando cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em
que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva.”
No que respeita ao Ensino Básico este objectivo é particularmente reforçado:
“Artigo7º
(Objectivos)
São objectivos do ensino básico:
…
i) Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de
cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na
vida comunitária;”
O papel cada vez mais determinante da escola no processo de socialização,
consequência, por um lado, da universalização da escolaridade e, por outro, do aumento
progressivo do “tempo da escola”, seja pela entrada precoce, seja pelo tempo passado na
escola ou mesmo pelo alargamento da escolaridade obrigatória, fazem desta não
somente o lugar por excelência do saber e da cultura, da formação cognitiva, mas,
fundamentalmente da formação integral da personalidade da criança e do jovem - a
escola como lugar axial da formação dos cidadãos do futuro.
Passar da família para a escola o papel central na socialização da criança, significa
que os adultos significativos na formação das novas gerações são hoje diferentes – aos
adultos do núcleo familiar sucedem-se cada vez com mais relevo os adultos com quem a
criança se relaciona nas diferentes instituições educativas por onde passa.
Esta nova realidade reforça o papel da escola na formação integral do educando e
apela à noção de escola como comunidade educativa, como se evidenciou já e que
constitui outro dos eixos deste Projecto Educativo.
6
3. Uma escola de qualidade/Uma escola onde se aprende
No relatório elaborado para a UNESCO por uma Comissão Internacional
coordenada por Jacques Delors, sobre a educação para o século XXI, publicado com o
sugestivo título, Educação – um tesouro a descobrir, definem-se para a educação quatro
pilares: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos; aprender a
ser.
Refere ainda o relatório a evidência de a educação/formação ter de decorrer hoje
ao longo de toda a vida, dado o conjunto dos conhecimentos adquiridos e acumulados
no começo da vida – tradicionalmente correspondente ao período da vida e educação
escolar – não constituírem reserva suficiente para abastecimento indefinido. O facto de
vivermos um tempo em que o conhecimento e a sua posse são cada vez mais
determinantes, de vivermos numa “civilização cognitiva” em que a educação é uma
necessidade premente, a resposta não está na quantidade ou volume de conhecimentos:
“uma resposta puramente quantitativa à necessidade de educação – uma bagagem
escolar cada vez mais pesada – já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de
facto, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de
conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. É, antes, necessário estar à
altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de
actualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um
mundo em mudança.” (UNESCO, 1996: 89) Para isso é então preciso que a educação se
organize à volta dessas quatro aprendizagens fundamentais que podem ser assim
resumidas:
Aprender a conhecer
Combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de
trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias.
Aprender a aprender; para beneficiar das oportunidades oferecidas pela educação ao
longo da vida.
Aprender a fazer
Adquirir competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a
trabalhar em equipa.
7
Aprender a fazer no âmbito das diversas experiências sociais e de trabalho que se
oferecem aos jovens ou adolescentes, quer espontaneamente quer fruto do contexto
local ou nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado
com o trabalho.
Aprender a viver juntos
Desenvolver a compreensão do outro e a percepção das interdependências;
Realizar projectos comuns;
Preparar-se para gerir conflitos no respeito pelos valores do pluralismo, da
compreensão mútua e da paz.
Aprender a ser
Para desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior
capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal.
Não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo:
-Memória,
-Raciocínio,
-Sentido estético,
-Capacidades físicas,
-Aptidão para comunicar.
Neste sentido, a escola – enquanto forma institucionalizada de educação, “deve
formar não só o núcleo básico do desenvolvimento cognitivo, mas também o núcleo
básico da personalidade (TEDESCO, 1999:116). Convenhamos que é uma missão
difícil num tempo em que o mundo aparece cada vez mais incerto, em permanente
mudança, de identidades frágeis, onde categorias como as de infância e adolescência são
cada vez mais permeáveis e voláteis, em síntese um mundo em que os “adultos
perderam a segurança e a capacidade de definir aquilo que querem oferecer, como
modelo, às novas gerações”(ibid.).
8
No entanto, “incorporar cada vez mais actividades ligadas à formação da personalidade
não implica, de nenhum modo, o abandono da função cognitiva da educação. Porém, o
desenvolvimento desta função não poderá continuar a guiar-se por padrões tradicionais
de transmissão e acumulação de informação. Neste aspecto, o problema mais importante
que a escola tem de resolver, é definir Como promover o desejo de saber, face à sobre
informação circulante, e como constituir os quadros de referência para o
processamento da informação disponível”(TEDESCO, 1999:119).
O facto de termos consciência da dificuldade desta missão não significa que não
devamos assumi-la. As nossas escolas assumem-na conscientes dos mais diversos
constrangimentos (físicos, humanos, institucionais, relacionais e do próprio sistema
educativo), por considerarem haver um elevado consenso à volta do núcleo
programático definido pelos quatro pilares da educação propostos pelo grupo de
trabalho da UNESCO.
Capítulo II
Agrupamento
1. Pessoal docente
Dos cerca de 222 professores em exercício de funções neste Agrupamento, 155,
em média, pertencem ao quadro, o que começa a conferir uma razoável estabilidade ao
corpo docente, situação que só vem beneficiar o processo educativo.
2. Pessoal não docente
No que diz respeito ao corpo do pessoal não docente, que é composto por cerca
de 122 Funcionários, incluindo administrativos, auxiliares, guardas e pessoal da
9
cozinha, observam-se algumas lacunas, pelo que é importante promover acções que
melhorem o seu desempenho.
3. Alunos e cursos
O Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira tem uma população estudantil
constituída por cerca de 1805 alunos oriundos não só do concelho de Moimenta da
Beira, mas também dos concelhos limítrofes. Estão repartidos pelo Ensino Pré-Escolar,
1º, 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico e ainda pelo Ensino Secundário.
O Agrupamento, que sempre teve grandes tradições e responsabilidades na
instrução e na educação de sucessivas gerações, vai acompanhando as várias reformas
educativas e, ao nível dos planos de estudos, proporciona, para além do ensino básico,
cursos predominantemente orientados para o prosseguimento de estudos, os chamados
Cursos Científico-Humanísticos e cursos predominantemente orientados para a vida
activa, os chamados Cursos Profissionais e Cursos de Educação-Formação, cursos
profissionais de Nível II.
Ao nível da formação de adultos, ou formação ao longo da vida, conta com um
Centro Novas Oportunidades criado em 2006.
Critérios de constituição de Turmas
Os critérios de constituição das turmas são os definidos pelo Projecto Curricular de
Escola/ Agrupamento
Resultados (2006 - 2009)
Não obstante, o esforço de toda a comunidade escolar para a criação das
melhores condições de desenvolvimento do processo ensino - aprendizagem e para a
efectivação do sucesso educativo, sobretudo através da planificação e da execução das
actividades lectivas, de projectos de complemento e enriquecimento curricular,
verificam-se, com alguma preocupação, taxas de insucesso escolar no 3º CEB e Ensino
10
Secundário com algum relevo, como podemos ver pelo quadro de resultados que se
apresenta:
1º CICLO 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 551 512 509 457-32
Turmas
Taxa de
transição
91.54% 97.07% 96.12% 98.03%
Taxa de
retenção
8.46% 2.54% 3.88% 1.97%
Taxa de
abandono
0% 0% 0% 0%
5º Ano 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 165-7 Turmas 152-6 Turmas 146-6 Turmas 141-7 Turmas
Taxa de
transição
91.52% 91.45% 98.62% 100%
Taxa de
retenção
3.03% 3.95% 1.38% 0%
Taxa de
abandono
3.03% 2.63% 0% 0%
6º Ano 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 135-6 Turmas 140-6 Turmas 145-6 Turmas 146-7 Turmas
Taxa de
transição
94.81% 143-95.97% 98.61% 100%
Taxa de
retenção
0.74% 4-2.68% 1.39% 0%
Taxa de
abandono
1.48% 1-0.67% 0% 0%
7º Ano 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 158-7 Turmas 140-6 Turmas 144-8Turmas 150-6 Turmas
Taxa de
transição
68.99% 102-72.86% 84.72% 82%
Taxa de
retenção
27.22% 30-21.43% 13.89% 17.33%
Taxa de
abandono
3.80% 8-5.71% 1.39% 0.67%
8º Ano 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 183-8 Turmas 158-7 Turmas 103-5 Turmas 124-6 Turmas
11
Taxa de
transição
83.61% 142-89.87% 92.71% 87.90%
Taxa de
retenção
8.74% 10-6.33% 7.29% 11.29%
Taxa de
abandono
7.65% 6-3.80% 0% 0.81%
9º Ano 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 173-7 Turmas 174-8 Turmas 105-5 Turmas 93-4- Turmas
Taxa de
transição
76.88% 152-87.36% 75% 90.32%
Taxa de
retenção
20.23% 18-10.34% 25% 8.6%
Taxa de
abandono
2.89% 4-2.30% 0% 1.08%
10º Ano 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 128-6 Turmas 107-7 Turmas 122-6Turmas 99-5 Turmas
Taxa de transição 93.44% 90%
Taxa de retenção 4.92% 10%
Taxa de abandono 9-7.03% 14-13.08% 1.64% 0%
11º Ano 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 155-8 Turmas 118-6 Turmas 110-5 Turmas 131-5 Turmas
Taxa de transição 86.37% 89.92%
Taxa de retenção 9.09% 10.08%
Taxa de abandono 8-5.16% 8-6.78% 4.54% 0%
12º Ano 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 136- 6
Turmas
166- 7
Turmas
116-5 Turmas 86-4 Turmas
Taxa de transição 81.04% 67.44%
Taxa de retenção 17.24% 24.42%
Taxa de abandono 1.72% 8.14%
CEF 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos 37-2 Turmas 79-5Turmas 59-4Turmas
Taxa de transição 94.60% 79.75% 96.61%
Taxa de retenção 0% 0% 0%
12
Taxa de abandono 5.40% 20.25% 3.39%
1º Ano Profissional 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos --- 42-2Turmas 53-3Turmas 45-2Turmas
Taxa de transição --- 88.10% 90.57% 86.66
Taxa de retenção --- 0% 0% 0%
Taxa de abandono --- 11.90% 9.43% 13.34%
2º Ano Profissional 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos --- --- 37-2Turmas 47-3 Turmas
Taxa de transição --- --- 83.78% 80.85%
Taxa de retenção --- --- 0% 0
Taxa de abandono --- --- 16.22% 19.15%
3º Ano Profissional 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Nº Total Alunos --- --- --- 31-2 Turmas
Taxa de transição --- --- --- 96.77%
Taxa de retenção --- --- --- 0%
Taxa de abandono --- --- --- 3.23%
Capítulo III
Metas e Eixos estratégicos
1 - PONTOS FORTES
Medidas de combate ao abandono e insucesso no ensino básico;
Capacidade de atracção pela diversidade de ofertas no ensino secundário;
Variedade de projectos e de actividades de enriquecimento curricular;
Inserção na comunidade e capacidade de estabelecer parcerias;
Liderança e visão estratégica;
Capacidade de inovação e adesão a novos projectos;
Existência de uma cultura de organização aberta.
Esforço de integração e diferenciação.
13
2 -ÁREAS DE MELHORIA
Insucesso escolar no 3º CEB.
Taxas de retenção e saída precoce no ensino secundário;
Mecanismos internos de monitorização das práticas lectivas;
Cultura de escola ao nível do trabalho em equipa;
Articulação curricular ao nível de cada departamento e na transição de ciclos;
Auto-avaliação.
3 - PRIORIDADES
Eliminação do abandono escolar;
Diminuição da taxa de saída antecipada no ensino secundário;
Melhoria dos resultados escolares dos alunos;
Reforço da articulação curricular;
Combate à desmotivação dos alunos e ao absentismo
Envolvimento de um maior número de pais/encarregados de educação nas actividades
escolares;
4 - METAS:
ENSINO BÁSICO
1º CICLO
- 0% de abandono escolar
- 0% de insucesso
2º CICLO
- 0% de insucesso.
- Aumentar a percentagem de níveis 4 e 5 no final de ciclo.
3º CICLO
- Aumentar em 5 pontos percentuais a taxa global de sucesso.
- Aumentar a percentagem de níveis 4 e 5 no final de ciclo.
14
- Obter uma média de classificação de exame aproximada à média nacional de
cada uma das disciplinas objecto de exame.
SECUNDÁRIO
Reduzir para o máximo de 2% a saída antecipada do ensino secundário.
Reduzir para cerca de 8% a taxa de insucesso nos10º e 11ºanos.
Reduzir para cerca de 18% a taxa de insucesso no 12º ano.
Obter uma média de classificção de exame aproximada da média nacional de cada uma
das disciplinas.
ENSINO PROFISSIONAL
Reduzir para um máximo de 5% o abandono nos cursos profissionais.
5 – EIXOS ESTRATÉGICOS
Eixo Estratégico: Promover o sucesso educativo
Domínio de
Intervenção
Objectivos
Estratégias Resultados
Esperados
ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR
/ACTIVIDADES E
PROJECTOS
Articular eficazmente o
currículo nacional com
as opções de gestão
curricular.
Promover o
desenvolvimento de
competências essenciais
e transversais, visando o
sucesso educativo.
Valorização de
experiências pedagógicas
propiciadoras da aquisição
de saberes essenciais
construídos a partir de
uma forte intervenção do
sujeito da aprendizagem.
Dinamização de
actividades que visem o
formação escolar prevista
para os diferentes ciclos e
anos de escolaridade
Valorização de actividades
que assegurem uma
formação coerente e
conducente, quer ao
prosseguimento de
estudos, quer ao ingresso
Diminuição
15
Promover o
desenvolvimento da
autonomia e do gosto
pelo saber.
Procurar que haja uma
eficaz articulação
curricular horizontal e
vertical que possibilite a
aquisição de
aprendizagens
significativas.
na vida activa.
Envolvimento dos alunos
em actividades/projectos
variados que visem a
operacionalização dos
saberes.
Implementação de
estratégias que assegurem
o domínio progressivo da
língua portuguesa, numa
perspectiva de
transversalidade.
Desenvolvimento de
hábitos de estudo e de
trabalho.
Reforço da auto-avaliação.
Desenvolvimento de
estratégias que impliquem
o aluno na sua própria
aprendizagem.
Implementação, na sala de
aula, de práticas
estimulantes, apoiadas em
materiais de aprendizagem
diversificados.
Definição de acções
comuns entre os docentes
de cada nível/ciclo.
Constituição de grupos de
trabalho, em que estarão
representados todos os
níveis de ensino.
Planificação de
actividades
interdisciplinares.
do insucesso.
Melhoria do
nível geral de
sucesso
escolar.
Redução dos
níveis de
iliteracia.
16
Promover a auto-
avaliação da actividade
educativa de forma a
permitir a redifinição de
percursos e a adequação
de estratégias
Combater o abandono
escolar.
Realização de uma
avaliação contínua,
objectiva e de carácter
formativo.
Utilização de instrumentos
de avaliação
diversificados e adequados
a cada situação, baseados
em critérios claros e
divulgados junto dos
alunos e dos encarregados
de educação.
Aplicação metodologias e
estratégias de ensino/
aprendizagem
diferenciadas e adequadas
ao perfil de cada
turma/aluno.
Desenvolvimento de
estratégias concertadas
para a superação do
insucesso escolar dos
alunos com dificuldades
de aprendizagem.
Investigação das causas do
abandono escolar,
envolvendo os
Encarregados de
Educação, os Directores
de Turma e demais
professores, bem como as
restantes estruturas de
apoio social.
Criação de cursos
orientados para a vida
activa (CEF e
Profissionais)
Eliminação
do abandono
escolar no
ensino básico
17
Eixo Estratégico: Desenvolver competências Cívicas
Domínio
de
Intervenção
Objectivos Estratégias Resultados
esperados
RELACIONAL
Promover o espírito de
Solidariedade e
Colaboração entre os
actores do processo
educativo.
Desenvolver nos alunos
uma cultura social correcta.
-Valorização do
relacionamento
interpessoal num quadro
de respeito mútuo,
incentivando a
colaboração e o trabalho
em equipa.
-Promoção de encontros,
exposições, conferências
e debates.
-Incentivo à participação
de todos os elementos da
comunidade escolar na
vida do agrupamento.
-Organização de
campanhas de
sensibilização dos alunos
no que diz respeito à sua
participação em
conselhos de turma e nos
diferentes órgãos da
escola em que estão
representados.
Organização de debates
sobre as regras de
funcionamento da escola.
Realização de
actividades que
favoreçam a
interiorização de
princípios
universalizantes que
assegurem o direito e o
Aumento da
participação da
comunidade
escolar na vida
do
agrupamento.
Aumento dos
níveis de
respeito mútuo
e de padrões de
comportamento
Social
18
Combater o absentismo
Estabelecer parcerias com
entidades públicas e
privadas.
respeito pelas diferenças
sociais, culturais,
económicas e religiosas.
-Apetrechar os espaços
de ensino, de apoio e de
lazer de modo a torná-los
mais aprazíveis.
Organizar as
aprendizagens numa
perspectiva da
diferenciação.
Organizar reuniões com
os pais periodicamente.
Continuar a organizar
actividades de
enriquecimento
curricular que
correspondam ao
interesse dos alunos e aos
recursos existentes na
escola.
Colaboração em
iniciativas de
solidariedade social.
Participação em
projectos da comunidade
ligados à preservação do
meio ambiente, saúde e
segurança,
nomeadamente através
do gabinete do PPES.
Estabelecimento de
parcerias com entidades
públicas e privadas.
Planeamento de
Redução do
absentismo .
Aprofundar a
comunicação
entre a escola e
a comunidade
Aprofundar a
relação da
escola com os
parceiros.
19
interacções entre a escola
e o meio em que se
insere.
Eixo Estratégico: Promover uma escola de qualidade e de aprendizagem ao longo
da vida
Domínio de
Intervenção
Objectivos Estratégias Resultados
esperados
ORGANIZAÇÃO
DA ESCOLA
Promover a participação
na construção de uma
escola de qualidade.
Aprofundar a relação
Encarregados de
Educação/ Escola.
Promoção do trabalho
cooperativo entre os
professores.
Responsabilização do
pessoal docente, em geral,
e dos titulares de cargos,
em particular, pela eficaz
articulação curricular e
coodenação pedagógica
dentro do agrupamento.
Solicitação aos diferentes
responsáveis relatórios
sectoriais, sempre que
estejam em causa
actividades previstas no
Plano Anual de
Actividades.
Analise periodica (final de
cada período)dos níveis de
sucesso escolar.
Envolvimento dos
encarregados de educação
no acompanhamento dos
seus educandos.
Divulgação das
actividades escolares junto
dos pais e encarregados de
educação.
Desenvolvimento de
tarefas/projectos com a
Aumento do
trabalho
colaborativo
Aumento do
trabalho
interdisciplinar
Reforço da
articulação
curricular e da
coordenação
pedagógica.
Aumento da
Participação
dos
encarrgados de
educação na
vida escolar
dos seus
educandos.
20
Melhorar a qualidade do
desempenho docente e não
docente
Desenvolver uma cultura
de segurança na escola.
Promover uma Cultura de
Escola que vise a
receptividade e adaptação
à mudança.
Promover a aprendizagem
ao longo da vida
participação activa dos
pais e encarregados de
educação.
Reforço da auto-avaliação
da actividade educativa de
forma a permitir a
redefinição de percursos
de acção.
Promoção da formação e
da actualização dos
docentes e não docentes.
Promoção da auto-
avaliação periódica do
desempenho da escola.
Controlo do cumprimento
das normas de higiene e
segurança que constam no
Regulamento Interno.
Apoio a candidaturas a
projectos de
enriquecimento curricular
e de intercâmbio nacional
e internacional.
Incentivo à comunidade
escolar para o contacto
com outras realidades,
outros valores de ordem
social, cultural, estética,
científica e desportiva.
Consolidação do Centro de
Novas oportunidades.
Melhoria das
práticas de
auto-avaliação
com vista a
uma melhoria
sustentada do
desempenho
pessoal e a
escola.
Aprofundar a
comunicação
entre a escola
e a
comunidade
Formação e
qualificação
da população
adulta
21
Promoção de Educação e
Formação de adultos com
carácter profissionalizante.
Alargamento das áreas nas
formações modulares
Formação profissional de
adultos em parceria com
as empresas
Avaliação
O Projecto Educativo, sendo um documento dinâmico, deve ser alvo de uma
avaliação contínua e consequente adaptação às sucessivas necessidades da
comunidade escolar. Torna-se, por isso, imprescindível recolher dados, auscultando
os agentes envolvidos na sua concretização, para que, por um lado, se possam sentir
envolvidos e se revejam no projecto e, por outro, se detectem os aspectos que,
eventualmente, careçam de reformulação.
Anualmente, o Director, o Conselho Pedagógico e o Conselho Geral de Escola
procederão a essa avaliação, devendo incidir nas diferentes áreas de intervenção.
Terminado este processo, serão dadas a conhecer as respectivas conclusões.
Bibliografia citada
TEDESCO, Juan Carlos (1999) O Novo Pacto Educativo. Educação, competitividade e
cidadania na sociedade moderna. V. N. de Gaia: Fundação Manuel Leão.
UNESCO (1996) Relatório para a UNESCO da Comissão sobre Educação para o
Século XXI – Educação, um tesouro a descobrir. Porto: Edições ASA.
22
Anexo
(Deliberação do Conselho Geral de 1 de Outubro de 2009)
CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
- Deve ser respeitada a legislação que enquadra as normas para a distribuição
dos alunos e para a constituição de turmas;
- Deve ser, tanto quanto possível, assegurada a continuidade das turmas, tendo
em conta que o percurso do aluno deve decorrer numa lógica de ciclo e nível de ensino;
- Ter em consideração a área de residência, nomedamente para novos alunos,
para ser possível ajustar os horários dos alunos aos horários dos transportes escolares;
- Fazer uma distribuição dos alunos retidos pelas diferentes turmas de forma o
mais equitativa possível.