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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA
(Quadriénio de 2009/2013)
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE MOIMENTA DA BEIRA – CÓDIGO 310402 DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO NORTE
Quadriénio 2009/2013
1
Índice geral
Pág.
Indice geral 1
Índice de Quadros 3
Nota Introdutória 4
I – Contextualização 5
1. Caracterização dos Alunos 7
1.1. Aspectos Inibidores da Aprendizagem 13
2. Caracterização do Pessoal Docente 15
3. Caracterização do Pessoal não Docente 16
II – Organização Curricular 16
1. Matriz Curricular do Pré-Escolar 16
2. Matriz Curricular do 1º Ciclo 18
3. Matriz Curricular do 2º Ciclo 20
4. Matriz Curricular do 3º Ciclo 21
5. Cursos de Educação Formação 24
6. Cursos do Ensino Secundário 24
7. Centro de Novas Oportunidades 25
8. Alunos com Necessidades Educativas Especiais 27
III – Finalidades Educativas 28
1. Operacionalização Curricular 36
1.1.Competências a Desenvolver 36
1.2. Competências Transversais 39
1.3. Operacionalização das Competências Transversais 39
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Quadriénio 2009/2013
2
1.4. Operacionalização das Áreas Curriculares não Disciplinares 43
IV – Modalidades de Avaliação 52
1. Critérios Gerais de Avaliação 53
1.1. Avaliação na Educação Pré-Escolar 54
1.2. Avaliação nos 1º, 2º e 3º Ciclos do E.B. e Secundário 54
1.3. Avaliação sumativa nos 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico 55
1.4. Avaliação de alunos com NEE 57
2. Gestão do Currículo 57
2.1. Ao nível do Departamento 57
3. Grupos de Docência 58
4. Conselho de Turma/Professor 58
V – Articulação Vertical 59
1. Operacionalização da Articulação 60
1.1.Articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo 60
1.2. Articulação entre o 1º e o 2º Ciclos 61
1.3. Articulação entre o 2º e o 3º Ciclos e o Ensino Secundário 61
2. Linhas Orientadoras para os Projectos Curriculares de Turma 61
3. Critérios de Constituição de Turmas 63
VI – Parcerias 64
VII – Avaliação Contínua do Processo e do Produto 64
1. Avaliação Interna 65
2. Avaliação Externa 65
3. Avaliação do Projecto Curricular de Escola 66
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Quadriénio 2009/2013
3
Índice de Quadros
Pág.
Quadro 1 - Caracterização do Agrupamento 6
Quadro 2 - Caracterização dos alunos do Ensino Pré-Escolar 8
Quadro 3 - Caracterização dos Alunos do 1º Ciclo 10
Quadro 4 – Caracterização dos alunos do 2º e 3º Ciclos e Secundário 13
Quadro 5 – Caracterização do Pessoal Docente 15
Quadro 6 - Caracterização do Pessoal não Docente 16
Quadro 7 – Resumo dos adultos registados no Centro de Novas
Oportunidades
26
Quadro 8 – Alunos com NEE 27
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Quadriénio 2009/2013
4
NOTA INTRODUTÓRIA
“No quadro do desenvolvimento da autonomia das escolas estabelece-se que as
estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto
de cada escola, deverão ser objecto de um projecto curricular de escola.”
Decreto-Lei nº 6/2001
O projecto Curricular de Agrupamento surge associado a uma concepção do
currículo como projecto que pode e deve ser contextualizado em termos sócio-culturais
e económicos. A sua elaboração vem ao encontro das especificidades e das expectativas
de cada escola. Rompe, assim, com uma concepção de currículo uniforme, que é
aplicado em todas as escolas de forma semelhante, permitindo a implementação do
currículo nacional, adequando-o às características das unidades escolares e às
especificidades locais.
O Projecto Curricular de Agrupamento apresenta-se como um instrumento de
operacionalização dos objectivos e das estratégias do Projecto Educativo de
Agrupamento, apoiando-se nele para dar sentido e voz a uma formação integral do
aluno, tendo por base os valores de cidadania que aí se espelham. Tem, também, como
objectivo, estabelecer uma orientação comum, proporcionando uma visão global das
situações e dos modos de acção, na base de um trabalho interdisciplinar e integrador dos
saberes.
O processo de desenvolvimento do Projecto Curricular de Agrupamento, onde se
explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias que norteiam o
cumprimento da função educativa que cabe à Escola, pressupõe uma concepção própria
dos critérios de avaliação, que não se esgote na avaliação dos alunos, mas também na
avaliação contínua do projecto, partilhada por toda a Comunidade Educativa.
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Quadriénio 2009/2013
5
I – CONTEXTUALIZAÇÃO
Moimenta da Beira, ocupando uma área de 218,84 Km2, é um concelho com
cerca de 12000 habitantes distribuídos por 20 freguesias que se situa na parte norte do
distrito de Viseu, sendo delimitada a norte pelos concelhos de Armamar e Tabuaço; a
sul pelo concelho de Sátão; a poente pelos concelhos de Tarouca, Castro Daire e Vila
Nova de Paiva e a nascente pelo concelho de Sernancelhe.
As aldeias do concelho têm como principal actividade económica a agricultura,
não resultando daí grandes proveitos, o que origina uma elevada taxa de emigração.
A vila de Moimenta apresenta algum desenvolvimento, principalmente a nível
da construção civil, sendo os serviços públicos os principais empregadores. Este
desenvolvimento tem contribuído para um aumento populacional na vila e consequente
diminuição nas aldeias.
O Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, constituído no ano lectivo de
2007/2008, tem a sua sede na EB 2,3/S de Moimenta da Beira e agrega um total de vinte
e oito escolas nos termos explicitados pelo quadro que se segue:
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Quadriénio 2009/2013
6
Nº de
escolas
Nº de
turmas Nº de alunos Nº de docentes
Pré-escolar 14 18 215 21
1º ciclo 12 28 452 39
2º ciclo 1 13 272 35
Regular 16 371 3º Ciclo
CEF 4 61
Regular 14 336
Secundário
Profissional
1
7 98
127
Total 28 100 1805 222
Quadro 1 – Caracterização do Agrupamento
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7
1. CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS
Ensino Pré – escolar
ALUNOS Jardins de
Infância
Turma
3anos
4ano
s
5/6 an
Sub
total
Total
H/M H/M H/M H/M
5 4 3 2 5 9 13 15 Alvite
602085
2 9 5 14 28
28
0 0 1 0 1 0 2 0 Arcas
600570
1 0 1 1 2
4
1 1 2 0 3 1 6 2 Baldos
604148
1 2 2 4 8 8
1 0 3 1 0 2 4 3 Cabaços
606285
1
1
4
2
7
7
2 3 0 2 3 3 5 8 Caria
607514
1
5
2
6
13
13
1 1 0 0 1 1 2 2 Castelo
642939 1
2 0 2 4 4
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8
2 1 1 3 3 2 6 6 EB1/JI
Edmeios
293453
1 3 4 5 12
12
4 5 8 7 3 3 15 15 Leomil
618202 2
9 15 6 30 30
7 10 8 5 17 18 32 33
Moimenta da
Beira
620658
3
17
13
35
65
65
0 1 1 2 1 0 2 3 Sanfins
629080
1
1
3
1
5
5
0 0 2 0 3 2 5 2 S. Martinho
640918
1
0
2
5
7
7
3 0 3 1 1 0 7 1 Sever
631127
1
3
4
1
8
8
3 1 4 3 1 3 8 7 Vila da Rua
636277 1
4 7 4 15 15
1 2 1 5 0 1 2 8 Vilar
637117 1
3 6 1 10 10
TOTAIS 18 58 68 86 215 215
Quadro 2 – Caracterização dos alunos do Ensino Pré-Escolar
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Quadriénio 2009/2013
9
1º Ciclo
ALUNOS
Escolas
Turmas
1º
ano
2º
ano
3º ano
4º ano
Total
H M H M H M H M
4 7 5 7 4 5 7 8
Alvite
3 11 12 9 15
47
1 0 3 1 3 2 2 3 Baldos
1 1 4 5 5 15
2 2 3 1 3 1 1 1 Caria
1 4 4 4 2
14
0 0 2 1 2 2 0 0 Castelo
1
0 3 4 0 7
7 1 3 4 2 2 6 4
Edmeios
2 8 7 4 10
29
7 7 6 2 12 4 5 9 Leomil
3
14 8 16 14 52
2
8 21
2
6 24 26 20 28 23
Moimenta
da Beira
10
49 50 46
51
196
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Quadriénio 2009/2013
10
0 1 1 2 4 1 0 3 Sanfins
1
1 3 5 3 12
1 2 1 3 1 1 3 1 S.
Martinho
1
3 4 2 4 13
2 3 3 4 1 5 4 1 Sever
2
5 7 6 5
23
2 4 7 4 3 3 5 6
Vila da
Rua
2 6 11 6 11
34
4 0 3 0 0 0 2 1
Vilar
1
4 3 0 3 10
Totais 28 106 116 107 123 452
Quadro 3 – Caracterização dos alunos do 1º Ciclo
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2º e 3º Ciclos e Secundário
Ano/ Turma Do Concelho Fora do Concelho Totais
5ºA 20 5 25
5ºB 24 1 25
5ºC 21 3 24
5ºD 14 6 20
5ºE 20 --- 20
5ºF 16 --- 16
6ºA 19 1 20
6ºB 20 --- 20
6ºC 20 ---- 20
6ºD 20 ---- 20
6ºE 15 5 20
6ºF 24 --- 24
6º G 13 6 19
Subtotal 246 27 273
7ºA 23 1 24
7º B 17 8 25
7º C 21 3 24
7º D 15 1 16
7º E 23 -- 23
7º F 14 2 16
7º G 19 1 20
8º A 26 2 28
8º B 20 -- 20
8º C 21 2 23
8º D 19 1 20
8º E 19 2 21
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12
8º F 14 2 16
1º G 20 2 22
1º H 10 -- 10
2º G 15 1 16
9º A 19 -- 19
9º B 18 -- 18
9º C 14 3 17
9º D 21 3 24
9º E 21 4 25
9º F 18 2 20
Subtotal 407 40 447
10ºA 20 4 24
10º B 14 4 18
10º C 4 12 16
10º D 15 5 20
10º E 15 8 23
10º F 19 6 25
11º A 15 9 24
11º B 10 6 16
11º C 14 7 21
11º D 11 9 20
11º E 7 6 13
11º F 10 6 16
11º G 16 4 20
12º A 15 11 26
12º B 17 2 19
12º C 4 5 9
12º D 26 3 29
12º E 20 10 30
12º F 4 2 6
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13
12º H 9 6 15
12º G 12 5 17
SubTotal 277 130 407
Quadro 4 – Caracterização dos alunos dos 2º e 3º Ciclos e Secundário
1.1. ASPECTOS INIBIDORES DA APRENDIZAGEM
Alunos do 1º ciclo do Ensino Básico
- Instabilidade emocional, com carências afectivas.
- Falta de interesse/ motivação, de hábitos de trabalho e de esforço pessoal.
- Falta de poder de concentração.
- Dificuldades de leitura, de compreensão e de domínio do vocabulário activo da língua
portuguesa.
- Falta de apoio familiar.
- Baixo nível de desenvolvimento cognitivo e intelectual.
- Fraca valorização e fracas expectativas da escolaridade.
- Problemas comportamentais.
- Problemas de saúde.
- Excesso de faltas.
- Insuficiente domínio da língua portuguesa por parte dos alunos estrangeiros (tanto na
área de compreensão, como na de expressão pessoal).
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Alunos do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico
- Falta de autonomia na realização das tarefas escolares;
- Dificuldade na resolução de problemas;
- Dificuldade em articular saberes;
- Dificuldade na recolha/ interpretação e tratamento de informação;
- Dificuldade no domínio da língua portuguesa;
- Dificuldade na aplicação dos conhecimentos a novas situações de aprendizagem;
- Falta de métodos de trabalho e de estudo;
- Dificuldades nas relações interpessoais;
- Dificuldade de atenção e de concentração.
Alunos do Ensino Secundário:
- Dificuldades no raciocínio abstracto;
- Pouca criatividade;
- Dificuldade na recolha/ interpretação e tratamento de informação;
- Dificuldade em articular saberes;
- Pouca autonomia e espírito crítico;
- Dificuldade no domínio da língua portuguesa;
- Falta de métodos de trabalho e de estudo.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE
Pessoal docente
Categoria
Pré-
escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º
Ciclo/Secundário
Total
P.Titular 4 13 5 13 35
P.Quadro 15 18 24 63 120
P.Q.Z.P 2 6 2 9 19
Contratados 0 2 4 42 48
Total 21 39 35 127 222
Quadro 5 – Caracterização do Pessoal Docente
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3. CARACTERIZAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE
Pessoal não docente
Ciclos
Categoria
Quadro
Contratados
Total
Pré-escolar Assitente Operacional 15 * 3 18 1º Ciclo Assistente Operacional 8 9 17
Cozinheiras 3 3 2º CEB Assistente Operacional 6 9 15
Cozinha 1 4 5 Secundário Assistente Operacional 10 25 35
Cozinheiras 1 6 7 Guardas Nocturnos 2 1 3 Administrativos 12 13 25
Total 55 72
128-6=122
*seis são funcionários do Município.
Quadro 6 – Caracterização do Pessoal não-docente
II - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
1. MATRIZ CURRICULAR DO PRÉ – ESCOLAR
Em termos curriculares, o Pré-Escolar organiza-se e orienta-se segundo directrizes
definidas pelo M.E. designadas por “Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar” que assentam nos seguintes fundamentos articulados:
- O desenvolvimento e a aprendizagem como vertentes indissociáveis;
- O reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo – o que significa
partir do que a criança já sabe e valorizar os seus saberes como fundamento de
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novas aprendizagens;
- A exigência de resposta a todas as crianças – o que pressupõe uma pedagogia
diferenciada, centrada na cooperação, em que cada criança beneficia do processo
educativo desenvolvido com o grupo;
- A construção articulada do saber – o que implica que as diferentes áreas a
contemplar não deverão ser vistas como compartimentos estanques, mas abordadas
de uma forma globalizante e integrada.
Com suporte nestes fundamentos, o desenvolvimento curricular, da
responsabilidade do educador, terá em conta:
- Os objectivos gerais – enunciados na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar como
intenções que devem orientar a prática profissional dos educadores:
ÁREAS DE CONTEÚDO
VERTENTES
1 - Desenvolvimento Pessoal e Social
2 – Expressão e Comunicação
2.1 – Domínio das Expressões
2.2 – Domínio da Linguagem oral e
Abordagem à Escrita
2.3 – Domínio da Matemática
- Expressão Motora
- Expressão Dramática
- Expressão Plástica
- Expressão Musical
- Linguagem Oral
- Linguagem Escrita
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18
3 – Conhecimento do Mundo
ACTIVIDADES EXTRA-CURRICULARES
Ofertas de Escola Carga horária semanal (bl
90m)
Inglês 0,5
Tecnologias de Informação e Comunicação 0,5
Educação Física 0,5
2. MATRIZ CURRICULAR DO 1º CICLO
COMPONENTES DO CURRÍCULO
Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória:
Língua Portuguesa;
Matemática;
Estudo do Meio;
Expressões:
Artísticas;
Físico-Motoras.
Educação para
a cidadania
Formação
Pessoal e
Social Áreas curriculares não disciplinares (a):
Área de Projecto;
Estudo Acompanhado;
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19
Formação Cívica.
Total: 25 horas
Áreas curriculares disciplinar de frequência
facultativa (b):
Educação Moral e Religiosa (b).
Total: 1 hora
TOTAL: 26 horas
Actividades de enriquecimento (c)
(a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as
áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com
as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do
projecto curricular da turma.
(b) Nos termos do n.º 5 do artigo 5.º
(c) Actividades de carácter facultativo, nos termos do artigo 9.º, incluindo
uma possível iniciação a uma língua estrangeira, nos termos do n.º 1 do
artigo 7.º
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20
ACTIVIDADES EXTRA-CURRICULARES
Ofertas de Escola Carga horária semanal (bl
90m)
1º e 2º anos 0,5+0,5 Inglês
3º e 4º anos 0,5+0,5+0,5
1º e 2º anos 0,5+0,5 Tecnologias de Informação e
Comunicação 3º e 4º anos 0,5
Educação Física (todos os anos) 1
Educação Musical (todos os anos) 0,5+0,5
3. MATRIZ CURRICULAR DO 2º CICLO
Carga horária semanal (x90 min.)
Componente do currículo
5º Ano 6º Ano Total de ciclo
Áreas curriculares disciplinares
Língua Portuguesa
Língua Estrangeira
História e Geografia de Portugal
Matemática
Ciências da Natureza
2
1,5
1,5
2,5
1
2,5
1,5
1,5
2,5
1
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE MOIMENTA DA BEIRA – CÓDIGO 310402 DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO NORTE
Quadriénio 2009/2013
21
Educação Visual e Tecnológica
Educação Musical
Educação Física
2
1
1,5
2
1
1,5
Área de Projecto
Estudo Acompanhado
Formação Cívica
1
1
1
1
1
0,5
Educação Moral e Religiosa
0,5
0,5
Oficina de Línguas (Oferta de Escola) 0,5 0,5
Total global 34
4. MATRIZ CURRICULAR DO 3º CICLO
COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANAL (x 90 min)
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 7º ANO 8º ANO 9º ANO TOTAL
CICLO
LÍNGUA PORTUGUESA 2 2 2 2 2 2 6
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
LE 1 a) 1,5 1 1,5
LE 2 b) 1,5 3
1,5 2,5
1 2,5 8
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
HISTÓRIA 1 1 1,5
GEOGRAFIA 1 2
1,5 2,5
1 2,5 7
MATEMÁTICA 2 2 2 2 2 2 6
ED
UC
AÇ
ÃO
P
AR
A
A
CI
DA
DA
NI
A
CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE MOIMENTA DA BEIRA – CÓDIGO 310402 DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO NORTE
Quadriénio 2009/2013
22
CIÊNCIAS NATURAIS 1 1 1,25
FÍSICO-QUÍMICAS 1 2
1
2 1,25
2,5 6,5
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
EDUCAÇÃO VISUAL 1 1 1 1
Outra disciplina (oferta da escola) c) c)0,5
c)0,5
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 0,5
1
0,5
1 d)1,5 1,5 5,5
EDUCAÇÃO FÍSICA 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 4,5
INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO 1 1 1
ÁREAS CURRICULARES
NÃO DISCIPLINARES
ÁREA DE PROJECTO 1 1 1
ESTUDO ACOMPANHADO 1 1 0,5
FORMAÇÃO CÍVICA 0,5
2,5
0,5
2,5
0,5
2 7,5
TOTAL ⎯ 17 ⎯ 17 ⎯ 17 51
A DECIDIR PELA ESCOLA e) 0,5 0,5 0,5
EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA f) 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 1,5
MÁXIMO GLOBAL ⎯ 17,5 ⎯ 18 ⎯ 17,5 54
FORMAÇÃO
PESSOAL E
SOCIAL
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO g)
a) - Língua Estrangeira iniciada no 2º Ciclo (Francês ou Inglês)
b) - Língua Estrangeira a iniciar no 3º Ciclo (Escolha entre Inglês/Francês ou Espanhol)
c) – Oferta de escola no 7º e 8º anos no âmbito da Educação Artística (Educação Musical, Teatro, Artes Plásticas),se existirem
professores para a sua docência.
d)- No 9º ano, do conjunto das disciplinas que integram os domínios artístico e tecnológico, os alunos escolhem uma única
disciplina das que frequentaram nos 7º e 8º anos.
e) Afectos e Sexualidade, Oficina de Línguas, no 8º ano.
f) Disciplina de frequência facultativa.
g)Actividades de carácter facultativo.
Projecto Mais Sucesso Escolar Metodologia da turma +
- No 7º ano haverá a criação de duas turmas, pelas quais passarão todos os alunos de acordo com a seguinte metodologia:
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- Partindo dos resultados escolares e das indicações dos directores de turma do ano anterior (6º ano) e, ainda, do resultado obtido a partir da avaliação diagnóstica, serão criados 4 grupos de alunos em cada turma de acordo com os resultados.
Perfil dos grupos:
- Grupo A - Alunos que revelam grandes dificuldades
- Grupo B - Alunos de nível médio de aprendizagem
- Grupo C - Alunos que revelam facilidades de aprendizagem
- Grupo D - Alunos que revelam grande facilidade de aprendizagem
Objectivos:
- Reduzir as retenções no 7º ano de escolaridade;
- Melhorar os resultados escolares, no 7º ano de escolaridade;
- Criar auto-estima e motivação nos alunos;
- Levar os alunos a consciencializarem-se das suas capacidades e competências.
Acompanhamento do Projecto
Reuniões das Equipas Pedagógicas das Turmas +
- todos os professores possuem no horário 1 bloco da componente não lectiva;
- A mesma equipa pedagógica em todas as turmas/disciplinas envolvidas na turma +;
-O D.T. deverá obter informações sobre a evolução das aprendizagens nas disciplinas e ACND que não integram a turma +, junto dos respectivos professores.
Cada D.T. apresentará um relatório anual indicando as metas definidas e a situação no final de cada ano lectivo.
Supervisão de uma instituição do ensino superior.
O GAVE assegurará o acompanhamento e a aferição da evolução das competências adquiridas e dos resultados dos alunos.
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5. CURSOS DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO
CURSOS ANO
MECÂNICO DE AUTOMÓVEIS 8º TIPO 2 – NÍVEL 2
CANALIZADORES 9º
TIPO 3 – NÍVEL 2 INSTALAÇÃO E REPARAÇÃO DE
COMPUTADORES 9º
PIEF INSTALAÇÃO E REPARAÇÃO DE
COMPUTADORES 9º
6. CURSOS DO ENSINO SECUNDÁRIO
CURSOS 10ºANO 11ºANO 12ºANO
CIÊNCIAS E TÉCNOLOGIAS 2 2 2
CIÊNCIAS SOCIAIS E
HUMANAS - 2 2
LÍNGUAS E HUMANIDADES 3 - -
CIENTÍFICO-
HUMANISTÍCO
ARTES VISUAIS 1 - -
TECNOLÓGICOS INFORMÁTICA - 1
APOIO À INFÂNCIA 1 - -
TÉCNICO DE MULTIMÉDIA 1 - -
GESTÃO DE EQUIPAMENTOS
INFORMÁTICOS - - 1
PROFISSIONAIS
TÉCNICO DE COMÉRCIO - 1 1
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ELECTRÓNICA E
TELECOMUNICAÇÕES - 1 -
TURISMO AMBIENTAL E
RURAL - 1 -
7. CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES
O Centro Novas Oportunidades sedeado na Escola Básica EB 2.3/S, do
Agrupamento Vertical de Escolas de Moimenta da Beira, encontra-se em
funcionamento desde Setembro de 2006.
O Centro Novas oportunidades, é a “Porta de Entrada”, para a
formação/qualificação de adultos.
Este eixo de intervenção tem como principal objectivo a elevação dos níveis de
qualificação de base da população adulta. As acções que aqui se desenvolvem dirigem-
se a pessoas com mais de dezoito anos que não concluíram o 9º ano de escolaridade ou
o ensino secundário, tendo em vista aumentar a sua qualificação.
Os adultos acolhidos pelo centro após a fase de diagnóstico e triagem são
encaminhados para uma oferta formativa adequada de forma que o formando obtenha
qualificação equivalente ao 9º ou 12º ano de escolaridade.
Etapas do adulto no Centro Novas Oportunidades:
A. Acolhimento dos adultos
B. Diagnóstico/ Triagem
C. Encaminhamento dos adultos
D. Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
E. Acompanhamento ao Plano de Desenvolvimento pessoal
Reconhecimento de competências:
- Construção/reconstrução do PRA apoiada pela equipa técnico-pedagógica
Sessões presenciais de reconhecimento:
- Nível básico - entre 25 e 40 horas
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- Nível Secundário – entre 35 e 60 horas.
Pode haver lugar ao desenvolvimento de formações complementares:
- Máximo – 50 horas/adulto
– Acções de curta duração
- Máximo – 100 horas/adulto
Qualificação Escolar Inscritos
Com Diagnóstico e
Encaminhamento definidos
Em Processo RVCC Certificados
Nível Básico 650 585 410 389
Nível Secundário 650 585 263 237
Qualificação Profissional Inscritos
Com Diagnóstico e
Encaminhamento definidos
Em Processo RVCC Certificados
Técnico/a de Acção Educativa
25 23 21 20
Técnico/a de Secretariado 25 23 21 20
Quadro7 - Resumo dos Adultos Registados no Centro Novas Oportunidades
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8. ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (NEE)
Para o ano lectivo de 2009/2010, o agrupamento dispõe de cinco professores
especializados.
Em colaboração com os professores dos respectivos Conselhos de Turma e do
Director de Turma, elaboram o PEI (Programa Educativo Individualizado) de cada
aluno, de acordo com o Decreto – Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro.
Estes docentes desempenham as suas funções com 63 alunos, de todos os graus
de ensino, abrangidos pelas medidas adaptativas e do decreto supracitado.
Alunos matriculados Alunos abrangidos pelo Regime
Educativo Especial
Pré-escolar 212 5
1º Ciclo 452 19
2º Ciclo 273 20
3º Ciclo e
Secundário
854 19
Total 1791 63
Quadro 8 – Alunos com NEE
A prestação de apoio especializado visa:
- Colaborar na sensibilização e na dinamização da comunidade educativa para o
direito que as crianças e jovens com N.E.E. têm de frequentar o ensino regular;
- Identificar conjuntamente com os restantes órgãos de gestão pedagógica as
soluções e os recursos humanos e técnicos criando condições ambientais e pedagógicas
para a humanização do contexto escolar e da igualdade de oportunidades;
- Colaborar na articulação dos serviços e das entidades que intervêm no processo
de apoio aos alunos: Centro de Saúde, Autarquia, Comissão de Protecção da Criança e
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Jovens em Risco, Serviço de Pedopsiquiatria, Instituições/Empresas locais, APPCDM,
entre outros;
- Colaborar com os docentes na elaboração e na avaliação de Programas
Individuais;
- Apoiar directamente os alunos após a avaliação diagnóstica e a organização do
seu processo individual;
- Sensibilizar os encarregados de educação para uma participação mais activa no
processo educativo / formativo dos seus educandos;
- Definir e orientar tarefas aos auxiliares de acção educativa, de acordo com a
planificação pedagógica e tendo em conta a especificidade das turmas em que existem
alunos com N.E.E.
- Colaborar na identificação, conjuntamente com os Órgãos de Gestão e
Orientação Pedagógica, das necessidades de formação dos docentes no sentido da
promoção de uma pedagogia diferenciada.
III - FINALIDADES EDUCATIVAS
O Projecto Educativo concebido para um horizonte temporal de um ano define
como grandes metas: reduzir os níveis de insucesso; combater o absentismo e o
abandono escolar; desenvolver competências cívicas e promover uma escola de
qualidade.
Importa que o Projecto Curricular de Escola estabeleça prioridades para serem
alvo primordial de actuação por parte da comunidade educativa. Para o quadriénio
2009/2013 estabelecem-se como prioritários os objectivos e estratégias:
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METAS OBJECTIVOS ESTRATÉGIAS Promover o sucesso educativo, criando condições que permitam a formação integral do aluno.
1. Articular eficazmente o currículo nacional com as opções de gestão curricular.
2. Promover o desenvolvimento de competências essenciais e transversais, visando o sucesso educativo.
3. Promover o desenvolvimento da autonomia e do gosto pelo saber.
• Valorização de experiências pedagógicas propiciadoras da aquisição de saberes essenciais construídos a partir de uma forte intervenção do sujeito da aprendizagem.
• Dinamização de actividades que visem o formação escolar prevista para os diferentes ciclos e anos de escolaridade, tendo em conta os interesses e as características dos alunos, bem como o seu contexto cultural e social.
• Valorização de actividades que assegurem uma formação coerente e conducente, quer ao prosseguimento de estudos, quer ao ingresso na vida activa.
• Recurso à prática pedagógica da descoberta.
• Envolvimento dos alunos em actividades/projectos variados que visem a operacionalização dos saberes.
• Desenvolvimento de hábitos de estudo e de trabalho.
• Reforço da auto-avaliação. • Desenvolvimento de
estratégias que impliquem
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4. Procurar que haja uma eficaz articulação curricular horizontal e vertical que possibilite a aquisição de aprendizagens significativas.
5. Melhorar o nível geral de sucesso escolar.
6. Diminuir significativamente o insucesso nos casos detectados, através da criação de condições para a definição/ implementação de estratégias suplementares de apoio.
o aluno na sua própria aprendizagem.
• Definição de acções comuns entre os docentes de cada nível/ciclo.
• Constituição de grupos de trabalho, em que estarão representados todos os níveis de ensino.
• Implementação, na sala de aula, de práticas estimulantes, apoiadas em materiais de aprendizagem diversificados.
• Realização de uma avaliação contínua, objectiva e de carácter formativo.
• Utilização de instrumentos de avaliação diversificados e adequados a cada situação, baseados em critérios claros e divulgados junto dos alunos e dos encarregados de educação.
• Aplicação metodologias e estratégias de ensino/ aprendizagem diferenciadas e adequadas ao perfil de cada turma/aluno.
• Desenvolvimento de estratégias concertadas para a superação do
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7. Reduzir os níveis de iliteracia.
insucesso escolar dos alunos com dificuldades de aprendizagem.
• Implementação de estratégias que assegurem o domínio progressivo da língua portuguesa, numa perspectiva de transversalidade, enquanto suporte fundamental da comunicação, do acesso ao conhecimento, da criação e da fruição da cultura, bem como da participação na vida social.
• Participação no Plano Nacional de Leitura.
• Integração da Biblioteca Escolar nas actividades e nos Curricula das áreas disciplinares.
Combater o absentismo e o abandono escolar
1. Investigar as causas do abandono escolar e do absentismo, envolvendo os encarregados de educação e as estruturas de apoio social.
2. Potenciar a integração dos alunos na escola.
• Diagnóstico de casos de alunos com dificuldades de integração, encaminhando-os para os serviços especiais e para outros apoios.
• Realização de reuniões periódicas com os pais.
• Apetrechamento dos
espaços de ensino, de apoio e de lazer de modo a torná-los mais aprazíveis.
• Organização das aprendizagens numa perspectiva da diferenciação.
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3. Criar condições para uma
maior abertura às dinâmicas de mudança, incentivando e dinamizando mecanismos conducentes à implementação de estratégias suplementares facilitadoras da integração dos alunos.
• Rentabilização dos
recursos existentes no agrupamento, no sentido de organizar actividades de enriquecimento curricular lúdico - desportivas e culturais que correspondam ao interesse dos alunos.
• Desenvolvimento de estratégias de ensino conducentes a aprendizagens significativas, valorizando a teoria e a prática.
• Envolvimento dos alunos em actividades/projectos variados.
• Implementação de Cursos de Educação Formação e cursos profissionais no ensino secundário.
• Promoção de visitas de estudo ou outras actividades que ampliem os benefícios educativos, numa perspectiva de interdisciplinaridade.
• Rentabilização das tecnologias de informação e comunicação nas tarefas de construção do conhecimento.
Desenvolver competências cívicas
1. Promover o espírito de solidariedade e colaboração entre os actores do processo educativo.
• Valorização do relacionamento interpessoal num quadro de respeito mútuo, incentivando a colaboração e o trabalho em equipa.
• Promoção de encontros, exposições, conferências e
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2. Desenvolver atitudes e valores de plena cidadania.
3. Promover o desenvolvimento de valores, atitudes e padrões de comportamento que contribuam para a formação de cidadãos conscientes e participativos numa sociedade democrática.
debates. • Incentivo à participação de
todos os elementos da comunidade escolar na vida do agrupamento.
• Organização de campanhas de sensibilização dos alunos no que diz respeito à sua participação em conselhos de turma e nos diferentes órgãos da escola em que estão representados.
• Organização de debates sobre as regras de funcionamento da escola.
• Colaboração em iniciativas de solidariedade social.
• Participação em projectos da comunidade ligados à preservação do meio ambiente, saúde e segurança, nomeadamente através do gabinete do PPES.
• Realização de actividades que favoreçam a interiorização de princípios universalizantes que assegurem o direito e o respeito pelas diferenças sociais, culturais, económicas e religiosas.
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4. Estabelecer um relacionamento construtivo com entidades e instituições da comunidade educativa.
• Estabelecimento de parcerias com entidades públicas e privadas.
• Planeamento de interacções entre a escola e o meio em que se insere.
Promover uma escola de qualidade e de aprendizagem ao longo da vida
1. Fomentar a participação na construção de uma escola de qualidade.
2. Promover uma escola
reflexiva.
• Apoio a candidaturas a projectos de enriquecimento curricular e de intercâmbio nacional e internacional.
• Responsabilização do pessoal docente, em geral, e dos titulares de cargos, em particular, pela eficaz articulação pedagógica dentro do agrupamento.
• Promoção da formação e da actualização dos docentes e não docentes.
• Divulgação das actividades escolares junto dos pais e encarregados de educação.
• Desenvolvimento de tarefas/projectos com a participação activa dos pais e encarregados de educação.
• Aprofundamento da relação Encarregados de Educação/ Escola.
• Promoção da auto-avaliação periódica do desempenho da escola.
• Reforço da auto-avaliação da actividade educativa de
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3. Desenvolver uma cultura de segurança na escola.
4. Promover uma Cultura de Escola que vise a receptividade e adaptação à mudança.
forma a permitir a redefinição de percursos de acção.
• Controlo do cumprimento das normas de higiene e segurança que constam no Regulamento Interno.
• Incentivo à comunidade escolar para o contacto com outras realidades, outros valores de ordem social, cultural, estética, científica e desportiva.
• Coordenação do Centro de Novas oportunidades.
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1. OPERACIONALIZAÇÃO CURRICULAR
1.1. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
A concepção de aprendizagem que se encontra actualmente difundida é distinta
da de há alguns anos atrás. Assim, pretende-se que os aprendentes sejam, não apenas
participantes activos nas propostas que lhe são apresentadas, mas também agentes
interventivos nas tomadas de decisão sobre os modos de organizar e desenvolver o
trabalho escolar. Este sentido de participação favorece o desenvolvimento de
competências que permitem aos jovens conceberem processos para a construção de
conhecimentos e para a realização de aprendizagens duradouras.
Pré-escolar
• Promover o desenvolvimento de uma auto-estima positiva;
• Estimular o ímpeto exploratório e a atitude de compreensão do mundo físico
e social;
• Valorizar a competência social, a expressão e comunicação, a capacidade de
auto organização e iniciativa e a criatividade.
Primeiro Ciclo
As competências gerais que se pretendem desenvolver ao longo do 1º ciclo são
as seguintes:
• Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a
realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano;
• Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico
e tecnológico para se expressar;
• Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e
para estruturar pensamento próprio;
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• Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas
a objectivos visados;
• Pesquisar, seleccionar e organizar informação para transformar em
conhecimento mobilizável;
• Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisão;
• Operar com outros em tarefas e projectos comuns;
• Realizar actividades de forma autónoma responsável e criativa.
Segundo Ciclo
• Conhecer e actuar de acordo com as normas, regras e critérios de actuação
pertinente, de convivência, trabalho, de responsabilização e sentido ético das
acções definidas pela comunidade escolar nos seus vários contextos, a começar
pela sala de aula;
• Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra;
• Interpretar acontecimentos, situações e culturas, de acordo com os respectivos
quadros de referência históricos, sociais e geográficos;
• Utilizar os saberes científicos e tecnológicos para compreender a realidade
natural e sócio-cultural e abordar situações e problemas do quotidiano;
• Contribuir para a protecção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para
a preservação do património cultural;
• Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo, recorrendo a referências
e conhecimentos básicos no domínio das expressões artísticas;
• Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho, participando em
actividades e aprendizagens, individuais e colectivas, de acordo com regras
estabelecidas;
• Procurar uma actualização permanente face às constantes mudanças tecnológicas
e culturais, na perspectiva da construção de um projecto de vida social e
profissional;
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• Desenvolver hábitos de vida saudáveis, a actividade física e desportiva, de
acordo com os seus interesses, capacidades e necessidades;
• Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização do
código linguístico aos contextos e necessidades;
• Pesquisar, organizar, tratar e produzir informação em função das necessidades,
problemas a resolver e dos contextos e situações;
• Utilizar o código ou os códigos próprios das diferentes áreas do saber, para
expressar o pensamento próprio;
• Utilizar duas línguas estrangeiras em situações do quotidiano, resolvendo as
necessidades da comunicação e apropriação da informação.
Terceiro Ciclo
• Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a
realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano;
• Usar adequadamente linguagens de diferentes áreas do saber cultural, científico
e tecnológico para se expressar;
• Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e
para estruturar pensamento próprio;
• Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do
quotidiano e para apropriação de informação;
• Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas
a objectivos visados;
• Pesquisar, seleccionar e organizar informação para transformar em
conhecimento mobilizável;
• Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
• Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
• Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;
• Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e
interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
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1.2. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS.
Métodos e hábitos de trabalho
Recolha e tratamento de informação
Comunicação
Estratégias cognitivas
Relacionamento interpessoal e de grupo.
1.3. OPERACIONALIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS
• Prestar atenção a situações e problemas, manifestando envolvimento e
curiosidade;
• Questionar a realidade observada;
• Identificar e articular saberes e conhecimentos para compreender uma situação
ou um problema;
• Pôr em acção procedimentos necessários para a compreensão da realidade e para
a resolução de problemas;
• Avaliar a adequação dos saberes e dos procedimentos mobilizados e realizar os
ajustes necessários;
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• Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens para a comunicação de
uma informação, de uma ideia ou de uma intenção;
• Utilizar formas de comunicação diversificadas, adequando linguagens e técnicas
aos contextos e às necessidades;
• Comunicar, discutir e defender ideias próprias, mobilizando adequadamente
diferentes linguagens;
• Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem para outra;
• Usar a língua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação
criadas nas diversas áreas do saber, numa perspectiva de construção pessoal do
conhecimento, quer como língua materna, quer como língua de acolhimento,
respeitando as regras do seu funcionamento;
• Evidenciar o gosto pelo uso correcto e adequado da língua portuguesa;
• Auto-avaliar a correcção e a adequação dos desempenhos linguísticos, na
perspectiva do seu aperfeiçoamento;
• Demonstrar compreensão, através da análise de textos orais e escritos para
diversificação das fontes dos saberes culturais, científicos e tecnológicos;
• Exprimir dúvidas e dificuldades;
• Planear e organizar as suas actividades de aprendizagem;
• Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho;
• Confrontar diferentes métodos de trabalho para a realização da mesma tarefa;
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• Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de forma crítica em
função de questões, necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos;
• Rentabilizar as tecnologias de informação e comunicação nas tarefas de
construção do conhecimento;
• Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da
interpretação da informação;
• Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os
objectivos visados e com a perspectiva de outros;
• Identificar situações problemáticas em termos de levantamento de questões;
• Seleccionar informação e organizar estratégias criativas face às questões
colocadas por um problema;
• Debater a pertinência das estratégias adoptadas em função de um problema;
• Confrontar diferentes perspectivas face a um problema, de modo a tomar
decisões adequadas;
• Propor situações de intervenção, individual e/ou colectiva, que constituam
tomadas de decisões face a um problema em contexto;
• Realizar tarefas por iniciativa própria;
• Identificar, seleccionar e aplicar métodos de trabalho, numa perspectiva crítica e
criativa;
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• Responsabilizar-se por realizar integralmente uma tarefa;
• Realizar actividades intelectuais, artísticas e motoras que envolvam esforço,
persistência, iniciativa e criatividade;
• Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar;
• Participar em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas, regras e
critérios de actuação, de convivência e de trabalho em vários contextos;
• Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu
trabalho e pelo dos outros;
• Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaço de
intervenção aos seus parceiros;
• Avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender, às
necessidades do grupo e aos objectivos visados;
• Mobilizar e coordenar os aspectos psicomotores necessários ao desempenho de
tarefas;
• Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo de espaços;
• Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e colectiva;
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1.4. OPERACIONALIZAÇÃO DAS ÁREAS CURRICULARES NÃO
DISCIPLINARES
As Novas Áreas Curriculares, para além do seu carácter não disciplinar,
assumem uma natureza transversal e integradora: transversal no sentido em que
atravessam todas as disciplinas e áreas do currículo; integradoras porque se constituem
como espaços de integração de saberes diversos. De acordo com o próprio Decreto-Lei
6/2001, estas áreas “devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas
disciplinares (…) e constar explicitamente do Projecto Curricular de Turma”.
As Áreas Curriculares Não Disciplinares são as seguintes:
• Área de Projecto;
• Estudo Acompanhado;
• Formação Cívica;
Através destas áreas procura-se que os alunos se apropriem de métodos de
estudo, trabalho e organização, se sintam motivados para a concepção, a realização e a
avaliação de projectos e, em última instância, que reflictam sobre experiências vividas,
para que possam ter uma participação activa e responsável na escola, em particular, e na
sociedade, em geral.
Área de Projecto
A Área de Projecto que se pretende aplicar no agrupamento deve assumir a
seguinte concretização, partir dos seguintes temas/problemas:
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Anos Temas
Pré-Escolar
Alimentação e saúde
1º Ciclo
Alimentação
5º
Preservação do meio
ambiente
6º
Problemas sociais
7º
Higiene pessoal
8º
Afectos e Sexualidade
9º
Alimentação saudável
São fundamentais para o sucesso desta área:
• O desenvolvimento de projectos de natureza multidisciplinar e, se possível,
interdisciplinar;
• A integração de saberes na construção do conhecimento;
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• A abertura à comunidade envolvente;
• O incentivo ao aluno para demonstrar a sua criatividade;
• A promoção de reflexões sobre as atitudes e os valores;
• A adopção da metodologia de projecto como um dispositivo de mediação pedagógica,
entre outros.
Para o desenvolvimento desta área, todos os professores do conselho de turma se
devem sentir envolvidos, uma vez que a interdisciplinaridade promove a convergência e
a complementaridade das diferentes áreas do conhecimento.
Objectivos
• Valorização da dimensão interdisciplinar dos saberes escolares.
• Utilização e contextualização do conhecimento adquirido.
Orientações metodológicas
As situações podem ser abordadas através de uma multiplicidade metodológica:
Metodologia do projecto;
Aprendizagem através de situações-problema;
Aprendizagem por descoberta.
Avaliação
O projecto deve ser avaliado no final de cada período, fazendo-se um balanço
das actividades desenvolvidas e sua incidência nas outras áreas curriculares.
Serão objecto de apreciação todos os trabalhos efectuados, sejam eles de que
natureza forem: monografias, relatórios, exposições, vídeos, diaporamas, peças teatrais,
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colóquios, acções de formação (…) e deverão ser considerados na avaliação final global
do aluno. Por outro lado, ao longo do desenvolvimento do projecto prevêem-se reuniões
de trabalho contando com a participação de todos os docentes, que servirão para se
elaborarem reflexões e comentários críticos sobre o andamento das sessões, assim como
para troca de impressões com base na observação dos alunos.
Em sede de Conselho de Turma (1º/2º e 3º ciclos), a discussão deve ser
incrementada quer na fase de planificação, quer na fase de implementação, quer, ainda,
na fase avaliação final. Para eventual reorientação dos trabalhos e para que se ”sinta” a
sua Transversalidade.
Critérios de avaliação para Área de projecto
CRITÉRIOS PARÂMETROS
Motivação e envolvimento pessoal
• Iniciativa
• Atenção /Concentração
• Interesse
• Persistência
Responsabilidade
• Participação
• Cooperação
• Solidariedade
• Assiduidade
• Pontualidade
Autonomia
• Inventariação de problemas
• Organização e planeamento do trabalho
• Recolha da informação
• Selecção da informação
• Tratamento da informação
• Elaboração de conclusões
• Apresentação dos trabalhos
• Auto- avaliação
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Estudo Acompanhado
É pressuposto desta área curricular não disciplinar, a aquisição de competências
transversais que permitam, por parte dos alunos, a apropriação de métodos de estudo e
de trabalho, de forma a proporcionar o desenvolvimento de atitudes e de capacidades
que favoreçam uma maior autonomia na realização de aprendizagens, visando, acima de
tudo, o aprender a aprender.
Neste âmbito, e de acordo com os dados recolhidos que caracterizam o ambiente
pedagógico local, é pertinente desenvolver actividades que visem:
• O relacionamento interpessoal e de grupo;
• A aquisição de métodos de trabalho e de estudo;
• O tratamento de informação;
• As estratégias cognitivas;
• A comunicação;
Assim, considera-se que as actividades a implementar nesta área devem ter os
seguintes objectivos:
• Estimular o contacto e a comunicação entre o aluno os diversos membros
do grupo;
• Contribuir para um melhor conhecimento entre o aluno e os membros do
grupo;
• Estimular a auto-reflexão e a reflexão sobre si próprio e os outros;
• Contribuir para o estreitamento das relações interpessoais;
• Estimular a auto-reflexão sobre as competências e os hábitos de estudo;
• Discutir acerca da organização do estudo e da escolha do local onde se
realiza o seu estudo em casa;
• Identificar os factores que nos mais diversos tipos de contextos afectam o
acto de estudar;
• Aprender a planificar as sessões de estudo;
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• Saber interpretar um texto;
• Identificar as diversas estruturas - tipo de um texto informativo;
• Estabelecer uma rede conceptual a partir das diversas ideias - chave de
um texto, de forma a atribuir-lhe um sentido;
• Encontrar as ideias principais e a dinâmica de um texto;
• Estimular uma apropriação pessoal e orientada de um texto;
• Saber seleccionar a informação relevante de um texto;
• Saber reescrever um texto, baseando-se nas suas ideias principais;
• Descobrir a técnica capaz de rentabilizar as actividades autónomas de
estudo;
• Aprender a realizar trabalhos individuais: identificar com clareza o tema
do trabalho; pesquisar, seleccionar e localizar o material necessário;
• Trabalhar sobre a informação recolhida; redigir o trabalho;
• Aprender a preparar e a realizar os testes escritos;
• Identificar e utilizar um conjunto de técnicas e de estratégias de estudo
que rentabilizem o esforço pessoal do aluno no momento em que se
preparam para um teste;
• Identificar e utilizar de forma intencional algumas estratégias que possam
maximizar o desempenho do aluno durante a realização dos testes
escritos;
• Avaliar o desempenho perante um teste escrito, identificando os pontos
fracos e os pontos fortes;
No âmbito destes objectivos, será elaborado por cada Conselho de Turma um
plano de actividades de acordo com as necessidades específicas de cada turma, o qual
será incluído no Projecto Curricular de Turma.
No quinto e sexto anos de escolaridade esta área foi atribuída preferencialmente
aos docentes das áreas de Matemática e Língua Portuguesa, por serem as disciplinas
onde os aprendentes revelam mais dificuldades. No 7º ano de escolaridade esta área
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curricular não disciplinar foi atribuída aos docentes de Matemática. As aulas de Estudo
Acompanhado serão no Laboratório de Matemática e nelas serão desenvolvidas as
seguintes actividades:
Resolução de problemas;
Jogos para desenvolver a atenção, a concentração, o raciocínio e
as estratégias de resolução de problemas;
Utilização das novas tecnologias na resolução de problemas, na
consolidação de conhecimentos e nas actividades de investigação.
As actividades a desenvolver no Estudo Acompanhado deverão ser
diferenciadas dentro da mesma turma. Por exemplo, aos alunos com níveis 4 e 5 à
disciplina de Matemática poderão ser colocadas questões que proporcionem
experiências de investigação mais profundas de âmbito científico.
Critérios de avaliação para Estudo Acompanhado
CRITÉRIOS PARÂMETROS
Motivação e envolvimento pessoal
• Iniciativa
• Atenção /Concentração
• Interesse
• Persistência
Responsabilidade
• Participação
• Cooperação
• Solidariedade
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• Assiduidade
• Pontualidade
Autonomia
• Organização e planeamento do trabalho
• Recolha da informação
• Selecção da informação
• Tratamento da informação
• Elaboração de conclusões
• Utilização dos materiais de estudo
• Apresentação dos trabalhos
• Auto- avaliação
Formação Cívica
Esta área curricular não disciplinar deverá ser assumida como um espaço
privilegiado de educação para a cidadania, de promoção de valores como solidariedade,
partilha, cooperação, tolerância, entre outros, visando o desenvolvimento da consciência
cívica dos alunos, como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos
responsáveis, críticos, activos e intervenientes.
A sua operacionalização estará a cargo do Director de Turma, a quem compete
planificar, coordenar e moderar os trabalhos, de acordo com o que for estabelecido no
Projecto Curricular de Turma e com as características dos alunos da turma.
Como metodologias de trabalho prevê-se a organização de "Plenários de Ideias",
ou "Chuva de Ideias" acerca de um qualquer tema proposto que se julgue pertinente
abordar na turma. Este tema pode ser eleito pelo Director de Turma ou decorrer de uma
análise prévia feita pelo Conselho de Turma, visando debelar quaisquer tipos de
problemas então detectados. Também poderão ser analisados textos relacionados com a
temática a tratar ou trabalhos de pesquisa.
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Qualquer que seja a temática ou a metodologia adoptadas, o mais importante é
desenvolver nos alunos o espírito de pertença a um todo que é a sociedade, onde eles
são obrigados a conviver e, por isso, a cumprir regras sociais.
Critérios de avaliação para Formação Cívica
CRITÉRIOS PARÂMETROS
Sociabilidade
• Respeitar o outro
• Respeitar as normas da escola/ Sociedade
• Respeitar povos e culturas diferentes
• Ser tolerante e solidário
• Respeitar o património cultural e natural
• Respeitar os símbolos nacionais
Responsabilidade
• Participação
• Cooperação
• Pontualidade
•Assiduidade
Espírito Crítico
• Auto-avaliação
• Hetero-avaliação
• Emitir juízos de valor
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IV – MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
A avaliação incide sobre as aprendizagens, competências e capacidades
definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas do 1º, 2º, 3º ciclos e
Secundário, concretizadas nos Projectos Curriculares de Turma e assenta nos seguintes
princípios fundamentais:
Princípios reguladores:
- Consistência entre os métodos de avaliação, as aprendizagens e as
competências pretendidas.
- Utilização de modos e de instrumentos de avaliação diversificados.
- Uso recorrente da avaliação formativa, com valorização dos processos de
auto-avaliação .
- Valorização da evolução do aluno.
- Transparência do processo de avaliação, especialmente através da
explicitação e da clarificação dos critérios adoptados.
Instrumentos de avaliação:
Considerando a diversidade e a heterogeneidade sóciocultural da
população escolar e os diferentes estilos individuais de aprendizagem, os
instrumentos de avaliação deverão ser diversificados e adequados a cada
situação.
Compete aos departamentos/grupos de recrutamento definir os
instrumentos privilegiados de avaliação, bem como a percentagem a atribuir a
cada um.
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1. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
Estes critérios constituem referenciais comuns para a operacionalização da
avaliação pelos departamentos curriculares, grupos de recrutamento e conselhos de
turma:
- A aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências gerais,
essenciais e transversais, definidas no currículo nacional para as diversas áreas
curriculares disciplinares e não disciplinares.
- O domínio progressivo de técnicas, de habilidades e/ou procedimentos (saber
fazer).
-O interesse/empenho pelas actividades.
- O domínio da língua materna como componente transversal do currículo.
-A prática sistemática de formas de auto e hetero-avaliação de modo a levar o
aluno a tomar consciência da sua própria aprendizagem.
- A participação individual e/ou em grupo nas actividades lectivas e escolares.
- A criatividade e o espírito crítico.
- A livre iniciativa e a autonomia.
- O domínio progressivo de métodos de trabalho e de estudo.
- O sentido de responsabilidade.
- A evidência de instrumentos de trabalho.
- O relacionamento interpessoal e de grupo.
- A evolução do percurso escolar efectuado.
- A assiduidade e a pontualidade.
- O contexto sócio-económico, familiar e de saúde do aluno.
- A operacionalização dos saberes.
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1.1. Avaliação na Educação Pré- Escolar:
Ao longo do ano serão avaliados os processos e os resultados de uma forma
sistemática, adequando o processo educativo que terá de se ir adaptando às
necessidades das crianças, à sua participação e à sua evolução. Deste modo, a
observação, o registo e a reflexão serão uma constante culminando em momentos
próprios (final do período), de avaliação formal qualitativa, para a qual contribui a
auto-avaliação da criança.
Avaliação final.
Compete ao educador:
- elaborar o Relatório de Avaliação do Projecto Curricular de Grupo/
Turma;
- produzir um documento escrito com a informação global das
aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando os seus
percurso, evolução e progressos;
- comunicar aos pais/encarregados de educação, bem como aos outros
educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer.
1.2. Avaliação nos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Secundário:
Avaliação Diagnóstica: realiza-se no início de cada ano de escolaridade,
devendo articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de
eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à
orientação escolar.
Avaliação Formativa: é contínua e sistemática, permitindo ao professor, ao
aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o desenvolvimento das
aprendizagens, com vista ao ajustamento de processos e de estratégias. É dirigida ao
aluno levando-o a tomar consciência da sua própria aprendizagem.
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1.3. Avaliação Sumativa nos 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico :
Realiza-se no final de cada um dos três períodos lectivos; expressa-se numa
escala de 1 a 5 em todas as áreas disciplinares, excepto no 1º Ciclo que é
descritiva e qualitativa, assim como no primeiro período do 5º ano de
escolaridade.
Terminologia a utilizar nos testes de avaliação do 2º e 3º CEB:
Critérios de transição
Os critérios de transição para o 2º e 3ºciclos estão definidos no Despacho Normativo
nº1/2005 de 5 de Janeiro.
Ao analisar a possibilidade de progressão do aluno em situação de retenção, o
Conselho de Turma deve ter em consideração os seguintes critérios:
-Domínio da língua portuguesa;
-Participação nas aulas e nas actividades escolares;
0%_______ 19%_________ Fraco -----------------------(Nível 1) 20%______ 49%_______ Insuficiente ------------------(Nível 2) 50%_______69%_______ Suficiente--------------------(Nível 3) 70%_______89%_______ Bom --------------------------(Nível 4) 90%_______100%______ Muito Bom------------------(Nível 5)
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-Participação nas actividades de recuperação (de acordo com o Despacho nº 50/2005 de
9 de Novembro);
- Progressão no desenvolvimento das competências;
- Probabilidade de desenvolvimento das competências previstas até final do ciclo (caso
de alunos em anos não terminais);
- Competências sociais;
- Idade cronológica do aluno superior à idade normal de frequência.
Nas disciplinas de organização semestral (Educação Tecnológica, Teatro e Artes
Plásticas) a avaliação processa-se do seguinte modo:
a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne
extraordinariamente no final do 1º semestre e ordinariamente no final do
terceiro período;
b) A classificação atribuída no 1º semestre, fica registada em acta e, à
semelhança das classificações das outras disciplinas, está sujeita a
ratificação do conselho de turma, no final do 3º período;
c) No final dos1º e 2ºperíodos, a avaliação assume carácter descritivo para as
disciplinas que se iniciam no 1º e 2ºsemestres, respectivamente.
Avaliação qualitativa: aplica-se nas áreas curriculares não disciplinares, como é
o caso da Formação Cívica, Área de Projecto e Estudo Acompanhado;
Aplica-se também nas disciplinas de oferta de escola:
- Oficina de Línguas no segundo ciclo;
- Oficina de Ciências e Turismo e Animação no sétimo ano;
- Afectos e Sexualidade e Laboratório de Línguas no oitavo ano.
No Ensino Secundário:
Avaliação sumativa interna: realiza-se no final de cada um dos três períodos
lectivos; expressa-se na escala de 0 a 20 valores em todas as disciplinas.
Avaliação sumativa externa: da responsabilidade do Ministério da Educação.
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Avaliação quantitativa deve ser registada obrigatoriamente nos testes do 3º ciclo
do ensino básico e no ensino secundário, sendo a avaliação qualitativa facultativa.
No 2º ciclo deve ser registada apenas a avaliação qualitativa.
1.4. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS
ESPECIAIS:
Os alunos com necessidades educativas especiais são avaliados ao abrigo do
Dec. Lei 3/2008 de 7 de Janeiro.
2. GESTÃO DO CURRÍCULO:
2.1. Ao nível do Departamento:
Articulação de competências essenciais por ano de escolaridade com os conteúdos
disciplinares ao nível do departamento.
Articulação interdisciplinar por ano de escolaridade.
Articulação vertical de conteúdos e competências entre os ciclos.
Definição de critérios que constituam referenciais comuns para a operacionalização
da avaliação pelo grupo e pelo conselho de turma.
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Actividades a desenvolver:
- As actividades a desenvolver por cada departamento curricular incidem
essencialmente na estimulação da curiosidade científica e da criatividade dos
alunos.
Formação a dinamizar:
- De carácter científico e pedagógico dirigida aos grupos disciplinares.
Avaliação do trabalho desenvolvido.
3. GRUPOS DE DOCÊNCIA
Planificação das actividades lectivas, dando maior ênfase às competências essenciais
numa perspectiva de transversalidade.
Definição das competências específicas desenvolvidas nas áreas curriculares e não
curriculares por ano de escolaridade e por disciplina.
Definição de critérios de avaliação ao nível do grupo de docência, com base nos
critérios gerais de avaliação definidos a nível de escola.
Definição dos instrumentos privilegiados de avaliação e da sua composição
percentual.
Definição de actividades a desenvolver no âmbito do grupo disciplinar.
4. CONSELHO DE TURMA/ PROFESSOR
Adopção de estratégias diferenciadas adequadas à diversidade das aprendizagens;
Articulação das competências das diferentes áreas curriculares disciplinares e não
disciplinares na construção do Projecto Curricular de Turma;
Adopção de medidas de apoio e complementos educativos;
Articulação dos critérios de avaliação de cada grupo disciplinar e não disciplinar;
Divulgação aos encarregados de educação das competências específicas
desenvolvidas nas áreas curriculares e não curriculares por ano de escolaridade;
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Utilização de instrumentos de avaliação diversificados e adequados a cada situação.
Recurso a critérios de avaliação claros e do conhecimento dos alunos e dos
encarregados de educação.
Realização de uma avaliação contínua, objectiva e de carácter formativo;
Desenvolvimento de hábitos de trabalho e de estudo;
Organização de reuniões periódicas com os pais;
Realização de reuniões periódicas do conselho de turma para a avaliação do projecto
curricular;
Reforço da auto-avaliação no processo de ensino/aprendizagem;
Definição de regras comuns na prática lectiva de cada turma.
V – ARTICULAÇÃO VERTICAL
A constituição de um agrupamento vertical pressupõe uma articulação que ajude
os alunos a ultrapassarem os vários ciclos, mas, para que tal aconteça verdadeiramente,
é necessário que os professores estejam cada vez mais próximos numa perspectiva de
cooperação e de diálogo. Só assim se conseguirá realizar um trabalho de qualidade que
propicie uma formação contínua e uma evolução académica sem grandes sobressaltos,
de modo a haver sequencialidade de aprendizagens que, por sua vez, se traduzam numa
melhor preparação em cada ciclo, rumo ao sucesso escolar.
A articulação entre os ciclos não se consegue sem o empenho de todos num
trabalho organizado e dinâmico que passa pelo conhecimento objectivo do que vai
acontecendo em cada nível de ensino, no que diz respeito ao desenvolvimento de
competências essenciais.
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1. OPERACIONALIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO
• Constituição de um grupo de trabalho onde estarão representados todos os
níveis de educação/ ensino, para definição global de estratégias e actividades
a desenvolver no âmbito do Projecto Educativo de Escola e do Projecto
Curricular de Escola.
• Definição de acções comuns entre os docentes de cada nível, enquadradas no
espírito do P.E.E., realizada nos Conselhos de Docentes, nos Grupos de
Recrutamento e nos Departamentos Curriculares.
• Constituição de grupos de trabalho onde serão discutidas e veiculadas
informações relativas a conteúdos e competências entre o ciclo anterior e o
posterior.
1.1. Articulação entre a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo:
- Realização de reuniões entre o educador e o professor para troca de
informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as aprendizagens
realizadas, com a entrega de um Portfólio.
-Organização de visitas guiadas às escolas do 1º CEB, como meio de
colaboração e de conhecimento mútuo.
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1.2. Articulação entre o 1º e o 2º Ciclos:
- Os professores titulares de turma do 4º ano reunirão com os professores do 5º
ano, no início do ano lectivo, conforme a distribuição das turmas.
- Organização de visitas guiadas pelas instalações do 2º ciclo, como meio de
colaboração e conhecimento mútuo.
1.3. Articulação entre o 2º e o 3º Ciclos e o Ensino Secundário.
- Constituição, no departamento curricular de grupos de trabalho, com os
professores que leccionam o último ano do ciclo e o primeiro ano do ciclo
seguinte, de modo a garantir a sequencialidade das competências e dos
conteúdos programáticos.
- Realização de acções conjuntas entre todas as escolas do agrupamento que
proporcionem o convívio e maior conhecimento entre professores e alunos.
- Realização de acções ou de momentos festivos que possibilitem o convívio de
laços de pertença entre alunos, pais e professores.
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2. LINHAS ORIENTADORAS PARA OS PROJECTOS CURRICULARES DE
TURMA
Analisadas as diferentes realidades existentes em cada turma, competirá ao
respectivo Conselho de Turma estabelecer as medidas necessárias ao desenvolvimento
das aprendizagens e das competências definidas para cada disciplina e área curricular
não disciplinar, em articulação com o Projecto Educativo de Escola e com o Projecto
Curricular.
A concretização do Projecto Curricular de Turma exige a adequação e a
diferenciação pedagógicas de acordo com as características da turma e a avaliação das
aprendizagens adquiridas. Assim, deverá incluir:
1- Caracterização geral da turma
▪ Antecedentes escolares dos alunos
▪ Habilitações académicas e profissão dos pais
▪ Envolvimento dos pais
▪ Interesses e ocupação dos tempos livres dos alunos
▪ Distância da residência à escola/ Nº de horas longe de casa
▪ Níveis de acesso à informação
▪ Aspectos facilitadores e inibidores da aprendizagem do grupo turma
1.1 – Caracterização individual
▪ Problemas/carências apresentadas pelo aluno
▪ Dificuldades manifestadas pelo aluno
▪ Competências desenvolvidas pelo aluno
▪ Ritmo de aprendizagem, método de trabalho e de estudo apresentados
▪ Qualidades, motivações e interesses do aluno
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2. Caracterização do Conselho de Turma
▪ Perfil profissional dos docentes
▪ Distribuição de serviço
3.Competências a desenvolver com o Projecto Curricular de Turma
▪ Competências gerais de ciclo
▪ Competências transversais nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares
▪ Competências a adquirirem pelos alunos
▪ Opções e prioridades curriculares para a melhoria das aprendizagens
▪ Linhas orientadoras a nível comportamental e dos valores
4 – Estratégia global
▪ Articulação do Projecto Curricular de Turma com o Projecto Curricular de escola
▪ Recursos humanos/materiais necessários
▪ Funcionamento das diferentes áreas curriculares
▪ Estruturação do trabalho do professor
5 – Planificações
▪ Planificações das áreas curriculares não disciplinares
▪ Participação da turma no Plano Anual de Actividades
6 - Mecanismos de Monitorização/Supervisão
▪ Avaliação dos processos de consecução do projecto
▪ Resultados de aprendizagem verificados nos alunos (anexar actas)
▪ Periodicidade necessária para a avaliação do Projecto (formas e instrumentos)
▪ Critérios de avaliação
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3. CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
- Deve ser respeitada a legislação que enquadra as normas para a distribuição
dos alunos e para a constituição de turmas;
- Deve ser, tanto quanto possível, assegurada a continuidade das turmas, tendo
em conta que o percurso do aluno deve decorrer numa lógica de ciclo e nível de ensino;
- Ter em consideração a área de residência, nomedamente para novos alunos,
para ser possível ajustar os horários dos alunos aos horários dos transportes escolares;
- Fazer uma distribuição dos alunos retidos pelas diferentes turmas de forma o
mais equitativa possível.
VI - PARCERIAS
Tendo em vista a construção e o progressivo reforço da sua autonomia, o
agrupamento pretende elaborar parcerias, com vista à dinamização de
actividades conjuntas, bem como outras formas de colaboração com as seguintes
instituições:
- Câmara Municipal;
- Juntas de Freguesia;
- Associações;
- Centro de Saúde;
- Empresas;
- APPCDM;
- Escolas da Região, incluindo o Ensino Superior.
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VII - AVALIAÇÃO CONTÍNUA DO PROCESSO E DO PRODUTO
A avaliação é assumida como um mecanismo contínuo e sistemático,
reguladora do processo de ensino/aprendizagem e integradora das várias dimensões do
ser humano.
CONSELHOS DE TURMA
São efectuados vários momentos de avaliação intermédia de forma a discutir e a
redefinir se necessário o Projecto Curricular de Turma.
No final de cada período, é efectuada a avaliação sumativa decorrente de uma
avaliação diagnóstica e formativa.
CONSELHO DE DIRECTORES DE TURMA, DEPARTAMENTOS
CURRICULARES, GRUPOS DE DOCÊNCIA E CONSELHO PEDAGÓGICO
Os resultados da avaliação do final de cada período serão analisados nas
diferentes estruturas de articulação curricular e de orientação educativa, de onde
partirão, se necessário, directrizes no sentido de se reestruturarem estratégias
metodológicas conducentes ao sucesso educativo.
1. Avaliação Interna
A avaliação interna será realizada através de um Observatório da Qualidade Escolar
com os seguintes objectivos:
• Medir o grau de satisfação da comunidade educativa, permitindo à Escola tomar
decisões fundamentadas e organizar modelos próprios de actuação;
• Avaliar, tanto quanto possível, a qualidade do processo do ensino e da
aprendizagem;
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• Identificar áreas que, futuramente, necessitam de ser melhoradas;
• Avaliar a evolução do grau de satisfação da comunidade escolar, comparando o
anterior e permitindo comparações futuras, já que o OQE desenvolverá o seu
trabalho periodicamente.
2. Avaliação Externa
Da responsabilidade do Ministério da Educação é promovida através das provas
de aferição que têm como referência as orientações do currículo nacional e realizam-se
no fim de cada ciclo do Ensino Básico.
3. Avaliação do Projecto Curricular de Escola
A avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento é feita em Conselho
Pedagógico no final do ano lectivo, com base em:
- Resultados do sucesso/insucesso escolar dos alunos por ano de
escolaridade/disciplina/período escolar;
- Cumprimento do Regulamento Interno, expresso na avaliação do comportamento dos
alunos em Conselho de Turma, em processos disciplinares e no índice de participações
escritas;
- Eficácia quanto à consecução dos objectivos (número de planos implementados e
pertinência das acções planeadas e desenvolvidas);
- Eficácia na utilização dos recursos materiais e humanos existentes;
A avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento desenvolver-se-á de modo
contínuo, uma vez que se trata de um processo vivo, aberto e operativo, em que a
flexibilização é condição necessária para a sua execução e é parte integrante da sua
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existência. Todos os ajustamentos, reformulações e/ou adaptações que, porventura,
venham a verificar-se neste projecto, deverão ser alvo de acompanhamento, ao nível da
avaliação, pelo Conselho Pedagógico.