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2019 - 2020 Escolas, Crianças, Jovens, Famílias e Adultos Programas Educativos

Programas Educativos - Serralves · 2019-07-26 · PROGRAMAS EDUCATIVOS 2019−2020 SERVIÇO EDUCATIVO COORDENAÇÃO E PROGRAMAÇÃO Denise Pollini Mariana Roldão PRODUÇÃO Anabela

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2019 - 2020

Escolas, Crianças, Jovens, Famílias e Adultos

ProgramasEducativos

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PROGRAMAS EDUCATIVOS2019−2020

SERVIÇO EDUCATIVO

COORDENAÇÃO E PROGRAMAÇÃODenise PolliniMariana Roldão

PRODUÇÃOAnabela Silva, Cristina Lapa, Diana Cruz, Marta Tavares

PARCERIA FUNDAÇÃO GALPJoana Garoupa, Sandra Aparício, Cláudia Ngwenya

REVISÃO CIENTÍFICACIBIO–InBIO, Projeto “Serralves 360º – Paisagem e Biodiversidade”: Raquel Ribeiro, Teresa Matos Fernandes

A conceção e orientação das atividades do Serviço Educativo está a cargo de uma equipa de profissionais especializados em diferentes áreas disciplinares:Anabela Pereira, André Rodrigues, Andreia Coutinho, Andreia Machado, Bernardo Amaral, Carlota Carqueja, Catavento − Projetos Educativos, Cristina Coelho, Constança Amador, C. Camargo – Oficinas de Artes, Dina Marques, Filipa Dias, Filipa Godinho, Helena Gonçalves, Inês Caetano, Inês Lopes, Inês Soares, Isabel Bessa, Joana Mendonça, Joana Nascimento, João Almeida e Silva, José Costa, José Maia, Maria João Mata, Mariana Moranduzzo, Melissa Rodrigues, Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica, Patricia do Vale, Paulo Jesus, Raquel Correia, Raquel Sambade, Rita Faustino, Rita Martins, Sofia Lino, Sofia Santos, Sónia Borges, Talkie-Walkie.

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS:Fernando Guerra | FG+SG; Anabela Rosas Trindade

ILUSTRAÇÃO:Bárbara R.

Esta brochura apresenta de forma sucinta as informações relativas ao programa de atividades. A informação detalhada encontra-se em WWW.SERRALVES.PT

Bem-vindos ao ano letivo 2019/20 com o Serviço Educativo da Fundação de Serralves!

A equipa do Serviço Educativo da Fundação de Serralves, em colabo-ração com a Fundação Galp, partilha o seu programa de atividades, fruto de um trabalho integrado entre as Artes e o Ambiente, na qual a partilha e a experiência, são o mote para a promoção da criatividade, da reflexão e da ação.

Com um enorme aumento da oferta, numa perspetiva de acesso à edu-cação inclusiva, equitativa e de qualidade, o Serviço Educativo abraça, até 2021, no âmbito do Portugal Inovação Social, os projetos: Con(s)ciênciarte; Olhares Inclusivos e Janelas para o Mundo, procurando pro-mover oportunidades de aprendizagem, através da convergência, do compromisso, da responsabilização e cooperação com as diretrizes e princípios definidos pela Organização das Nações Unidas na Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável: “Transformar o nosso mundo”.

No próximo ano letivo, o Serviço Educativo de Serralves vai ainda poder dispor de dois novos importantes equipamentos – A Casa do Cinema Manoel de Oliveira e o Treetop Walkway, que possibilitarão uma maior e mais diversificada oferta, nomeadamente ao nível do cinema e da experi-mentação da biodiversidade e educação para a sua conservação.

Ao processo experimental construído e em desenvolvimento chamamos ON PROCESS, assumindo que a Energia é a força dinamizadora que une a reflexão e o conhecimento à prática, reforçando a ligação entre Energia e as atividades educativas, promovidas e estruturadas pela prática e a experimentação no âmbito da educação não formal.

Desta forma, acreditamos que a flexibilidade, transversalidade, criativi-dade e a vivência, assumidas pela educação não formal, nunca esgotam a capacidade de nos motivar, surpreender e responsabilizar, desejando que todos beneficiem, participem e partilhem desta energia connosco.

As nossas linhas de atuação traduzem-se por verbos de ação:

Experimentar atividades destinadas à comunidade escolar

Integrar atividades de promoção da inclusão social e intelectual

Partilhar atividades para famílias, jovens e crianças

Envolver atividades para o público adulto

Experimentamos, integramos, partilhamos e envolvemos…Todas estas ações têm como eixo estruturante o conceito de “Hands On/Minds On”, no qual assumimos que o processo de aprendizagem pressupõe a parti-cipação ativa de todos, sendo a ENERGIA o elemento CATALISADOR que une o saber à prática na construção de uma aprendizagem enriquecedora.

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vem a serralves!

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Considerado um elemento fundamental na estrutura ecológica da cidade do Porto, pela sua dimensão e diversidade de espaços e maturidade ecológica, com o objetivo de promover a descoberta mais aprofundada da sua biodiversidade e proporcionar a perceção e entendimento com a sua importância biológica, arquitetónica, patrimonial e cultural, em 2019 a Fundação de Serralves inaugura uma importante infraestrutura, o Treetop Walkway, uma plataforma de observação da biodiversidade, elevada ao nível da copa das árvores, que permitirá uma experiência impactante de observação e vivência na Natureza.Este Parque também acolhe um notável acervo de esculturas de proeminentes artistas contemporâneos portugueses e estrangeiros, Alberto Carneiro, Ângelo de Souza, Richard Serra e Claes Oldenburg, entre outros.O conjunto de possibilidades pedagógicas disponível ao visitante foi recentemente aumentado com outro relevante projeto - a recém-inaugurada Casa do Cinema Manoel de Oliveira. Dedicada à obra do maior cineasta português, que é também considerado um dos mais importantes da história do cinema, a Casa

Serralves reúne um conjunto de espaços e oportunidades educativas único no país. O Museu de Arte Contemporânea, desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, um dos mais reconhecidos arquitetos do mundo, com uma programação de destaque internacional; a histórica Casa de Serralves, o mais importante exemplar da arquitetura art-déco em Portugal e um Parque de 18 hectares, que constitui uma obra-prima na área dos jardins e se adapta na perfeição às condições biofísicas e topográficas do local, alcançando uma qualidade sensorial e estética única num conjunto de espaços com caraterísticas formais e ecológicas distintas. Este Parque comunica através das estações pela panóplia de texturas, cores e formas, cuja singularidade assenta em unidades únicas de paisagem que se conectam: Jardins Formais desenhados por Jacques Gréber na década de 1930, a Mata e a Quinta do Mata-Sete, um projeto integrado de valorização deste inestimável património natural, com particular enfoque na sua vertente agrícola em contexto urbano. Todo este impressionante conjunto patrimonial foi classificado como Monumento Nacional em 2012.

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do Cinema oferece ainda uma programação específica focada na história do cinema e no cinema contemporâneo em Portugal e no mundo.Nesta brochura encontrarás um conjunto muito alargado de atividades programadas pelo Serviço Educativo nestes espaços. Visitas Orientadas, Visitas-Oficina, Oficinas, Percursos e muito mais. Vem passar o dia a Serralves e combinar atividades no Museu, na Casa, no Parque e no Treetop Walkway, na Casa do Cinema e na Quinta Pedagógica! É este o convite irresistível que te lançamos! Contamos contigo!

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Índice ExperimentarVisitasVisitas-oficinaOficinas ArtesOficinas AmbienteProjetos em continuidadeProfessores

IntegrarVisitas em língua gestual portuguesaPessoas com deficiência e/ou incapacidade

PartilharCrianças e jovensFamílias

EnvolverVisitas orientadas às exposiçõesArte contemporânea: Programa públicoUm olhar para a arte contemporâneaVisitas orientadas ao ParqueExperienciar o ParqueComunicação e divulgação de ciência

novos EquipamentosCasa do Cinema Manoel de OliveiraTreetop Walkway

Tarifários e Marcações

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Experi- mentar

Procurando vivenciar o conhecimento por meio da experiência partilhada,EXPERIMENTAR orienta os programas desenvolvidos para a comunidade escolar. As visitas, visitas-oficina, oficinas pensadas para os alunos e os programas específicos dirigidos aos professores procuram incentivar a descoberta e a construção sob o signo da autonomia.

VisitasAs visitas orientadas desenvolvidas pela equipa do Serviço Educativo são baseadas no princípio da mediação e estruturadas pelo diálogo estabelecido entre o educador e o grupo. O objetivo é aprofundar o co-nhecimento sobre o património artístico, arquitetónico, ambiental e paisagístico da Fundação de Serralves, incentivando o diá-logo e a partilha de perceções.

Funcionamento: as visitas são adaptadas a cada nível de en-sino, do pré-escolar ao superior, mediante marcação prévia.

ExposiçõesO Museu de Serralves apresenta um pro-grama diversificado de exposições que constituem oportunidades singulares para vivenciar a arte contemporânea. Para além de contextualizarem as obras expostas, as visitas orientadas têm como método o acolhimento de diferentes modos de ver e o estímulo da autonomia de quem nos visita na sua relação com a obra de arte contemporânea.

Espaços arquitetónicosDesenhado por Álvaro Siza, um arquiteto de prestígio nacional e internacional, o Museu de Serralves é o ponto de partida para uma experiência que relaciona a sua arquitetura com a da Casa de Serralves, exemplar único da arquitetura art déco, e com o Parque de Serralves. A história deste lugar — que no seu conjunto paisagístico e arquitetónico foi classificado como Monumento Nacional em 2012 — é desvendada.

EsculturasA Coleção do Museu de Arte Contemporânea de Serralves conta com um importante conjunto de obras que propõem diálogos entre a arte e a nature-za e os conceitos relacionados com arte e paisagem. Neste contexto, esta visita orientada propõe a descoberta do acervo de escultura contemporânea ao ar livre sob o formato de um percurso que procura estimular o olhar atento e a reflexão críti-ca sobre as diversas linguagens da arte.

ParqueO Parque de Serralves, quer pelo seu desenho quer pelo momento da sua construção, é hoje uma referência não só nacional, como internacional da arte paisagista da primeira metade do século XX. É um espaço de grande valor ecológico ao nível da biodiversidade que sustenta, assumindo-se como uma zona verde ur-bana que desempenha um papel crucial enquanto promotor de conexão, reflexão e transformação. Conhecer os ritmos da na-tureza e respeitar os seres vivos que nela habitam é também um convite a fazermos parte integrante da biodiversidade.

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Visitas-oficinaAs visitas-oficina associam o diálogo temático e especulativo a momentos de experimentação prática e dinâmica nos espaços da Fundação de Serralves. Com estas atividades propõe-se reforçar a vivência de conceitos relacionados com as exposições, a arquitetura ou o ambiente, por intermédio da mediação e da ação orientada pelo processo.

Visita-oficina/ExposiçõesEspecialmente desenvolvidas para cada exposição, as visitas-oficina partem da investigação sobre a temática curatorial e a trajetória dos artistas apresentados. Em cada exposição uma ou mais propostas estimulam e desafiam os grupos, com o objetivo de promover a vivência da obra de arte e explorar o potencial criativo que a arte contemporânea pode despertar.

Conceção: Andreia Coutinho, Constança Amador, Filipa Godinho, Helena Gonçalves, Inês Caetano, Inês Soares, Inês Lopes, Joana Mendonça, Joana Nascimento, João Almeida e Silva, José Costa, José Maia, Melissa Rodrigues, Patrícia do Vale, Paulo Jesus, Raquel Correia, Raquel Sambade, Rita Faustino, Rita Martins, Sofia Santos, Sónia Borges, Talkie-WalkiePúblico-alvo: pré-escolar, ensino básico, secundário e superiorFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)

Visita-oficina/Arquitetura Exercícios de exploração do espaço reve-lam o processo de trabalho do arquiteto e refletem, de modo conjunto, sobre formas de experienciar os espaços. O Museu de Serralves, projetado por Álvaro Siza, é o ponto de partida para diferentes leituras e recriações dos seus espaços expositivos.

Funcionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)Localização: Museu, Casa ou Parque

Arquitetura em CaixaUma caixa contém um conjunto de peças, com diferentes cores, formas e tamanhos, inspiradas em detalhes encontrados no Museu de Serralves. Partiremos à procura desses pormenores percorrendo o Museu e observando a sua arquitetura e faremos corresponder a cada peça um lugar à vista de todos escondido. A partir do desenho e redesenho destas formas, criaremos plantas e mapas aos quais mudaremos a escala, alterando-lhes a perspetiva. Surgirão casas, escolas, teatros, lojas e tantas outras construções que poderemos, a partir da sua associação, descobrir ruas, praças, largos, parques… Em caixa traremos objetos invisíveis que, quando encaixados, nos transportarão para lugares incríveis!

Conceção: Inês Caetano e João Almeida e SilvaPúblico-alvo: pré-escolar, ensino básico e secundário

Museu imprevisívelDe paredes estreitas e muito altas ou lar-gas e mais baixinhas. Com mesas no teto ou de olhos postos no jardim. Este museu esconde tesouros sem fim! Hoje estão es-tes, mas amanhã outros virão e numa caça aos tesouros iremos descobrir quais são! Depois um novo museu iremos criar. Basta juntar as tuas paredes às minhas para no-vos tesouros podermos lá guardar!

Conceção: Inês Caetano e Rita FaustinoPúblico-alvo: pré-escolar e ensino básico (1º ciclo)

Sem meias medidas“Sem meias medidas“ é um convite a sentir plenamente o espaço através do corpo. Dimensões que se experimentam em pal-mos, ângulos que se abraçam, perspetivas que iludem o olhar… O corpo será a tua ré-gua, o teu esquadro, a tua bússola.Conteúdos de escola que descobrimos, a cada passo, num percurso orientado por esse gigante que é Serralves. Que história conta este lugar? Que coordenadas te tor-nam navegador em terra firme?

Conceção: Andreia Coutinho e Talkie WalkiePúblico-alvo: ensino básico (2º e 3º ciclos)

Trinta por uma linhaEm Serralves vais fazer “trinta por uma linha”! A cada passo, um novo desafio. Brincar dentro do Museu, desenhar com linhas mágicas, transformar rampas em escorregas, serão algumas das traquines que faremos! Da ginástica do corpo vamos partir à descoberta do espaço, com bra-ços que se convertem em linhas, pernas que imitam rãs para chegar ao teto e pés atrevidos que se aventuram em todas as direções. Nesta maratona serás sempre vencedor!

Conceção: Andreia Coutinho e Talkie WalkiePúblico-alvo: pré-escolar e ensino básico (1º ciclo)

Visita-oficina/ParquePartindo à descoberta da biodiversidade presente no Parque, estas visitas-oficina, realizadas inteiramente ao ar livre, cen-tram-se no mundo natural de Serralves. As árvores e os arbustos, as plantas aromáticas e as suas singularidades, a diversidade de fauna presente ou a impor-tância da água na criação dos diferentes habitats são as propostas que exploram mundos escondidos nos jardins.

Público-alvo: ensino básico ao secundárioFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 15 alunos (mínimo)/30 alunos (máximo)

O mundo secreto das plantas! Numa visita pelo Parque de Serralves, com os sentidos bem despertos, partiremos à descoberta das fragâncias de plantas que evoluíram com a especialização de se impregnarem de aromas! A que cheiram as suas folhas, ramos e cascas? E como estimulam as flores ainda mais a expe-riência odorífera? Quais os segredos que guardam por trás dos aromas e quais os usos que fazemos dos seus componentes? Desde a canforeira à alfazema, passando pelos inesquecíveis orégãos, são muitos os segredos fascinantes que te convida-mos a descobrir.

Conceção e orientação:Anabela Pereira, André Rodrigues, Carlota Carqueja, Dina Marques, Isabel Bessa

Paisagem: de lugar a postal ilustrado No Parque de Serralves percorremos es-paços tão diversos como jardins formais, outrora privados, parcelas envolventes do Museu, cenários de peças de arte, matas e uma Quinta. Cada espaço en-cerra em si o uso a que se destina, mas também a intencionalidade com que foi concebido e construído. Nós, que desfru-tamos do lugar, somos conduzidos pela paisagem que nos fala. O que nos diz? E nós, como a representamos? O que dize-mos nós da paisagem? Como é a imagem que cada um guarda da paisagem que todos veem? Ao longo de um percurso guiado exploraremos conceitos básicos de paisagem e seremos desafiados a representar, reformular ou reinventar a paisagem de Serralves.

Conceção e orientação: Anabela Pereira, André Rodrigues, Andreia Machado, Mariana Moranduzzo

Viagem ao centro do ParqueO pilriteiro tem folhas parecidas com as da salsa e os frutos parecem maçãs pequeni-nas; o azevinho tem folhas cheias de picos para não serem comidas pelos herbívoros, mas os frutos só germinam depois de serem consumidos pelas aves. Nesta visita--oficina vamos imergir no fascinante mundo das plantas do Parque e descobrir como se identificam, qual a sua importância e que segredos escondem!Conceção e orientação: Anabela Pereira, André Rodrigues, Cristina Coelho, Isabel Bessa

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rEu, o vento e o tempo: Vamos criar juntos? Quais as fronteiras entre land art e ou-tras intervenções no meio natural? O que acontece quando a natureza interage com as obras de arte? Ao longo de um percurso pelo Parque, vamos transformar um peda-ço de terra (ou da Terra), fazer um gesto na Paisagem, criar ou recriar Lugares. Será uma visita interativa, em que a perceção, a imaginação e a capacidade criativa dos participantes entrarão em diálogo com as características singulares do Parque de Serralves. Será um momento para refletir, fazer perguntas, experi-mentar, criar e praticar o desapego que a natureza nos pede.

Conceção e orientação: André Rodrigues, Andreia Machado, Cristina Coelho, Dina Marques Mariana Moranduzzo

Mergulhar no ParqueSem água nenhum ser vivo sobrevive, isso todos sabemos! Mas em que aspetos pode este recurso ser determinante? E em Serralves, como influencia plantas e animais ou a própria paisagem? Iremos mergulhar no Parque, observando à su-perfície, mas também em profundidade e, com a ajuda de pequenas atividades prá-ticas, conhecer os elementos que a água transporta, a biodiversidade que alberga e muito mais! No final serás capaz de com-preender melhor a relação indissociável entre a água e a vida!

Conceção e orientação: André Rodrigues, Anabela Pereira, Carlota Carqueja, Isabel Bessa

Oficinas ArtesAs oficinas são atividades que têm por objetivo estimular a curiosidade, a criativi-dade e a reflexão por intermédio da prática, através de estratégias e ferramentas não formais do processo de aprendizagem. O conceito “Hands On/Minds On”, no qual a experimentação está associada ao processo pedagógico, é a base das nossas oficinas, tanto as realizadas no Parque ao ar livre como em sala, no Museu, na Casa, na Casa Cinema Manoel de Oliveira ou em articula-ção com a Biblioteca.

…em sala

A pintura sou eu!Vamos descobrir obras de artistas e lugares mágicos no parque de Serralves para criar pinturas ricas em ritmos, cores e aromas, transparências e opacidades. Pintar será uma experiência de corpo inteiro na escala e no recurso aos nossos sentidos - na des-coberta das matérias que irão brincar em grandes folhas de papel e ver crescer pintu-ras que contarão a estória de cada um.

Conceção: Cristina Camargo, Joana Nascimento e Sofia SantosPúblico-alvo: pré-escolar e ensino básico (1º e 2º ciclos)Funcionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)

Luzes, Palavras, Ação! Que tempos tem a arte contemporânea? E que meios usam os artistas nas suas propostas? Desenhos expandidos no espaço, instalações, vídeos, performan-ces… vamos explorar luzes, sombras, transparências, cores, formas, palavras, movimentos, esculturas vivas e ações das obras da Coleção de Serralves. Que corpos estranhos se escondem nas re-servas do Museu? Vamos dobrar, recortar, sobrepor, desenhar, compor, transformar e projetar-nos no espaço!

Conceção: Patrícia do Vale e Rita Côrte FerreiraPúblico-alvo: ensino básico (3º ciclo), ensino secundário,ensino superior e professores ou educadoresFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)

Oficina do LivroO que é um livro-de-artista? Esse é o ponto de partida desta oficina onde vamos explorar a coleção de livros de artistas da Biblioteca de Serralves, conhecendo o trabalho de artis-tas contemporâneos que escolhem “o livro” enquanto suporte da sua obra. Com recurso a materiais ousados e alternativos vamos criar livros-objeto onde formas, texturas e infinitas possibilidades de construção vêm desafiar o tradicional conceito de livro.

Conceção: Raquel Sambade e Sónia Borges Público-alvo: ensino básico e secundárioFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/ 20 alunos (máximo)

Paisagens SonorasMovo a minha mão ao som de um lugar que me parece familiar. Abro os olhos e inúmeras linhas se revelam: umas tímidas, tremidas, outras fluidas e destemidas que preenchem todo o es-paço do papel. Todas são diferentes, mas todas elas ganham voz. Imagino um novo lugar.Se cada linha fosse um som, como seria? Nesta oficina vamos explorar o conceito de paisagem sonora criando novos lugares numa viagem entre o som e a imagem.

Conceção: Inês Soares e Raquel SambadePúblico-alvo: pré-escolar, ensino básico e secundário Funcionamento: 2h duraçãoLotação: 10 pessoas (mínimo)/ 20 pessoas (máximo)

Partituras para o corpoCorpo-máquina-manifesto, Corpo-gesto-ação, Corpo-matéria-sensação, Corpo-pensamento. O Corpo como objeto sensível, que se modifi-ca a cada instante. Tendo como referência o Corpo na arte contemporânea, nesta oficina iremos materializar propostas performativas a partir de obras de artistas contemporâneos que exploraram as ligações e relações possí-veis entre os eixos corpo-objeto-espaço. Esta é uma oficina para pôr o corpo a mexer, movimentos e materiais diversos iremos ex-perimentar para o Corpo transformar.

Conceção: Melissa Rodrigues e Patrícia do ValePúblico-alvo: ensino básico (3º ciclo) e secundárioFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/ 20 alunos (máximo)

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r… no Museu

Baralho de históriasVamos conhecer Serralves pelas suas his-tórias e lendas. Quem foi o primeiro dono, como era o jardim antes da construção da casa, os segredos do Museu e das obras de arte que hoje lá habitam, os recantos da casa cor-de-rosa ou os mistérios das árvores do Parque. Ao sabor do tempo, ora se descortinarão mais estórias do Museu e escondemo-nos da chuva e do frio, ora desfrutaremos do jardim e da Casa. A partir destas histórias e lendas, vamos realizar alguns exercícios que valorizam a criação, a escrita, o desenho e o contar de estórias. Vamos criar um baralho de cartas desenhado por todos, um jogo para baralhar e criar mais estórias em grupo, a qualquer hora e em qualquer lugar.

Conceção: Constança Araújo Amador, Raquel Correia e Sónia BorgesPúblico-alvo: pré-escolar e ensino básico (1º ciclo) Funcionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)

Entre o ver e o sentirTudo aquilo que vemos é informado pelos nossos sentidos. Nesta oficina, os diferen-tes espaços de Serralves vão convocar a expansão do nosso olhar.Será possível “ver” com as mãos, os pés, os ouvidos, o nariz, a boca, com todo o nosso corpo? Desafiados pelas obras de arte iremos criar uma instalação efémera, resultado da experiência dos sentidos do nosso corpo no museu.

Conceção: Joana Nascimento e Sofia SantosPúblico-alvo: pré-escolar, ensino básico e secundárioFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)

Ser contemporâneo, verdadeiramente contemporâneo!Este novo programa parte de uma cons-ciência que os jovens estudantes/artistas, e/ou outros interessados se sentem cada vez mais atraídos pela arte contemporâ-nea, enquanto prática que não só permite como estimula um posicionamento crí-tico a partir de temas do nosso tempo. Suscitado pelos conteúdos das exposições

Tempo Devir (a) SerralvesQuem sou eu no espelho? Como se mede o tempo? Do pensamento, do gesto à ação, o que é a palavra e a poesia? Como saber...a quem perguntar? E como pergun-tar? Nesta oficina exploraremos individual e coletivamente, as possibilidades de relação entre a arte contemporânea, a filosofia e a poesia, tendo como estímu-lo o trabalho dos artistas expostos nas galerias do Museu. Vamos desenhar em espelhos, fazer autorretratos e até escre-ver poesia. É Tempo Devir (a) Serralves!

Conceção: Constança Araújo Amador e Melissa RodriguesPúblico-alvo: pré-escolar e ensino básicoFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)

Vamos levar uma linha a passear Que sabor terá uma obra de arte? A que cheira? O que ouvimos numa exposição? Aquela obra será macia ou rugosa? Esta oficina procura valorizar a experiência sensorial e física que constitui o desenvol-vimento do pensamento, das emoções e da criatividade. Vamos despertar o corpo e ativar a mente, interagindo com os ob-jetos, os espaços e os conceitos, através do uso do desenho, dos sons, dos movi-mentos e da palavra. Vamos explorar o território, observar ativamente aquilo que nos rodeia e traçar a cartografia do nosso percurso num diário gráfico.

Conceção e orientação: Patrícia do ValePúblico-alvo: pré-escolar e ensino básicoFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 pessoas (mínimo)/20 pessoas (máximo)

patentes no Museu, e pela sua condição efémera, esta atividade adequa-se a gran-des temas sociais, políticos, económico e/ou de intervenção, ao mesmo tempo que se foca nos indivíduos, respeitando as características intrínsecas das obras dos artistas expostos, mas também de cada um dos estudantes/visitantes integrados na atividade. A ação acontece dentro das galerias do Museu e incorpora uma metodologia participativa que pode incluir debates (com regras parlamentares), role-play em grupo, intervenções efémeras no lu-gar, performances entre outras.

Conceção: Joana Mendonça e José MaiaPúblico-alvo: ensino básico (3º ciclo), ensino secundário, ensino superior e professores ou educadores Funcionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)

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r… no Parque ao ar livre

Estórias EscondidasPercorrendo o Parque, despertando os sentidos para a beleza simples da vida natural, brincando com o corpo e com a imaginação, vamos desenhar, pintar e recriar estórias escondidas na terra, nos sons, nas texturas e na mobilidade da luz e da sombra. Usando espelhos má-gicos (capazes de ver dentro da terra e captar formas e linhas na transparência do ar) e materiais simples, faremos re-gistos originais, num processo em que o maravilhamento estético será estímulo privilegiado da criatividade.

Conceção: Cristina Camargo e Ivone AlmeidaPúblico-alvo: pré-escolar e ensino básico Funcionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo) /20 alunos (máximo)

Lições de DesorientaçãoE se pousássemos uma cidade em cima do Parque de Serralves? Será que nos conseguimos perder num lugar que co-nhecemos? De repente uma simples pedra podia ser a torre Eiffel, um arbusto podia ser o Louvre e a Casa de Serralves podia ser uma estrada.Lições de Desorientação é um conjunto de ferramentas especulativas e exercícios que estimulam a vontade de criar ficções e relações com o que nos rodeia. Usando es-tratégias de deriva, o Parque de Serralves será construído e reconstruído através da imaginação, ocupado por cidades invisíveis e reordenado por mapas improvisados.

Conceção: José Costa e Raquel Correia Público-alvo: pré-escolar, ensino básico e secundárioFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo)/20 alunos (máximo)

O jardim imaginário: pode o Parque ser um Museu?Vamos sair do Museu. O que vemos? O que identificamos? Da vegetação às cons-truções, das esculturas aos espaços, das texturas às sensações, identificaremos os elementos e as mudanças ocorridas no Parque ao longo do tempo, assim como os diferentes ambientes que o compõem, en-contrando, nos jardins, interseções entre a paisagem, a arquitetura e a arte. Através de exercícios de recolha, nomeação, inter-pretação, representação e organização, transformaremos o natural em construído, este em arte e esta em ambiente; faremos do Parque um edifício e levaremos, no bol-so, o (nosso) jardim imaginário.

Conceção: João Almeida e SilvaPúblico-alvo: pré-escolar, ensino básico e secundárioFuncionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo) /20 alunos (máximo)

Somos Árvore e ArteÁrvores de tronco branco, árvores com bra-ços que dão abraços, árvores com os pés de fora. Braços como ramos, corpos que balan-çam com o vento, mãos onde crescem folhas. Numa experiência sensorial e performativa pelo jardim e, a partir da obra do artista Alberto Carneiro “Ser Árvore e Arte” va-mos apreender as árvores do Parque de Serralves despertando para uma abertura percetiva e para a consciência do corpo. Inspirados por estas descobertas, vamos desenhar com materiais inesperados uma Alameda de árvores tão mágicas e únicas como cada um de nós.

Conceção: Andreia Coutinho e Sónia BorgesPúblico-alvo: pré-escolar e ensino básico (1º ciclo)Funcionamento: 2h duraçãoLotação: 10 alunos (mínimo) /20 alunos (máximo)

Oficinas AmbienteAs Oficinas Ambiente enquadram-se em 4 temáticas:

— BIODIVERSIDADE; — PAISAGEM; — QUINTA PEDAGÓGICA; — SUSTENTABILIDADE E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS.

Cada temática oferece um conjunto de oficinas que possibilitam uma escolha diferenciada em função do contexto e realidade que representam.

Funcionamento: 1h duração (pré-escolar), 2h duração (ensinos básico e secundário)Lotação: 15 crianças (mínimo)/30 crianças (máximo)

Biodiversidade Árvores com história: que segredos nos contam? Longos anos de vida e muitas histórias vividas são os pontos de partida que nos levam a conhecer, com particular curiosidade, a história de vida dos seres arbóreos mais especiais de cada região, senti-los e admirá-los! Como podemos estimar as suas idades e que caraterísti-cas as tornam resistentes à passagem do tempo? Que mini-ecossistemas compor-tam e qual a sua importância ecológica e patrimonial? Que missão trazem para o planeta e para a vida de cada um de nós? Desafiamos-te a fazer uma viagem ines-quecível no tempo e a fazeres parte das histórias de vida das árvores.

Conceção: Anabela Pereira, André Rodrigues, Carlota Carqueja, Cristina Coelho, Isabel Bessa, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Eu sou uma árvore e tu um arbustoComo seria se eu fosse uma árvore ou um arbusto? Como poderia comunicar e expri-mir-me? Como seria a minha roupagem? Tantas são as possibilidades! Com coope-ração e resiliência, as árvores e arbustos constroem autênticos ecossistemas que se sucedem por todo o planeta. Que ca-pacidades têm que as fazem reguladoras

dos ecossistemas, do clima, dos solos e da água? Tantas são as sabedorias que podemos absorver ao sermos árvores e arbustos!

Conceção: Anabela Pereira, André Rodrigues, Dina Marques, Isabel Bessa, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Juntos somos mais fortes! No mundo natural, nenhum organismo existe em absoluto isolamento e o funcio-namento dos ecossistemas rege-se por um delicado equilíbrio das dinâmicas de interação entre espécies. Nesta oficina vamos explorar as relações de coopera-ção que se criam entre seres de espécies diferentes, tais como as relações de simbiose e mutualismo presentes nos líquenes e micorrizas. Inspirando-nos nes-tas relações de troca e partilha, há que experimentar a cooperação na construção de uma instalação coletiva para testar as nossas próprias relações de amizade e colaboração e descobrir se juntos somos mais fortes!

Conceção: Andreia Machado, André Rodrigues, Dina Marques, Cristina Coelho, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Viagem pela alquimia das plantasEm Serralves existe uma grande diversida-de de plantas que podem ser aproveitadas para a nossa alimentação, saúde e bem--estar: plantas aromáticas, condimentares e medicinais. Nesta oficina propomos-te uma viagem pelos seus aromas e perfumes. Vamos observar, cheirar, tocar, saborear e conhecer o seu mundo fascinante. Queres fazer esta viagem connosco?

Conceção: Andreia Machado, Carlota Carqueja, Dina Marques, Isabel BessaPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

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rOnde te escondes? Um ambiente mágico repleto de vida, onde pequenos mamíferos permanecem quase invisíveis aos olhos dos seus predadores. Do tímido musaranho ao ágil morcego, eles desempenham um papel crucial no equilíbrio dos ecossistemas e cada espé-cie apresenta estratégias e adaptações distintas. Que conflitos existirão entre o Homem e estes seres misteriosos? Como se alimentam? Onde se escondem? Ficaste curioso para conhecê-los? Procuraremos pistas que te permitirão desvendar estes e outros segredos destes fantásticos seres!

Conceção: Dina Marques, Filipa Dias, Isabel Bessa, Sofia LinoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Animais de sangue frio!Como são os répteis e os anfíbios? Onde vivem? Na terra? Na água? Na terra e na água? Porque se dizem animais de sangue frio? E é mesmo frio, o seu sangue? Nesta oficina vamos conhecer a sua morfologia, descobrir como se deslocam, respiram, comunicam e se reproduzem. Cheios de segredos e sendo fundamentais para os ecossistemas, os répteis e anfíbios são dos animais mais fascinantes da nossa fauna que embora partilhem algumas ca-racterísticas, são na verdade totalmente diferentes. Munidos de lupas, redes e ou-tros apetrechos partiremos à descoberta deste fascinante mundo vivo.

Conceção: Anabela Pereira, Dina Marques, Isabel Bessa, Sofia LinoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Metamorfose animadaSerá que a borboleta se lembra que já foi lagarta? Sabias que alguns animais passam por diferentes fases de desen-volvimento até à fase adulta? Vamos levar-te a conhecer o fascinante mundo da metamorfose! Para melhor compreender este fenómeno, vamos animar estas ex-traordinárias transformações e construir um fenacistoscópio, um dos mecanismos óticos percursores do cinema.

Conceção: Andreia Machado, Dina Marques, Filipa Dias, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Primos afastados!Evoluir é a chave perpetuadora da vida. Sem ela a vida no nosso planeta deixaria de existir. Mas como evoluem os seres vivos? O que faz com que algo se mude? O desafio passa por descobrirmos os se-gredos da evolução. Vamos criar uma linha do tempo, com espécies, formas, cores e compreender a árvore filogenética da vida, a adaptação das espécies e não só! Vem descobrir porque razão se diz que afinal somos todos primos!

Conceção: Anabela Pereira, Andreia Machado, André Rodrigues, Cristina Coelho, Sofia Lino Público-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

À lupa ou a olho nuIlustrar significa iluminar, tornar claro, expli-car. E quando a nossa insaciável curiosidade científica nos pede explicações, o desenho pode ser uma excelente ferramenta para co-nhecer e investigar os porquês da Natureza. A ilustração da Natureza pede-nos muita atenção. Atenção às formas, às cores, às tex-turas e nervuras. O que representar? Vamos desenvolver capacidades de observação e interpretação do real e experimentar as várias formas de registo gráfico que guiam o ilustrador na descoberta da Natureza.

Conceção: Andreia Machado, Cristiana Coelho, Mariana Moranduzzo Público-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Em modo bandoSons melodiosos, ovos coloridos, asas que dançam, olhos atentos, penas de artista, coroas de rei. São aves! A piar, grasnar, chilrear ou arrulhar lá no alto! Desde as cores vibrantes dos chapins às neutras cores da garça-boieira, do bico comprido da poupa ao bico grosso do gaio, da tímida carriça ao amigável melro… deixa-te con-tagiar pela diversidade de características destes curiosos seres vivos e vem conhe-cê-los melhor.

Conceção: Cristina Coelho, Filipa Dias, Isabel Bessa, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Mundo AumentadoNo mundo dos insetos, tu és um gigante, uma flor é tão grande como uma árvore e subir para um pedregulho é como escalar uma montanha. Das abelhas zumbidoras aos escaravelhos apressados, existem mi-lhões de espécies de insetos diferentes. E quando observamos com atenção, o nosso jardim torna-se maior que o mundo, o coro das cigarras soa mais alto e um universo desconhecido em micro escala enche-se de cores, padrões e zumbidos. Vem con-nosco descobrir este microcosmos.

Conceção: Isabel Bessa, Filipa Dias, Mariana Moranduzzo, Sofia LinoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Biodiversidade dos cursos de água doceTrabalhando os conceitos de bioindica-dor e qualidade ambiental dos cursos de água doce, vamos realizar um per-curso pelos pontos de água superficial e subterrânea do Parque e inventa-riar a biodiversidade que lá habita. Macroinvertebrados e girinos juntar--se-ão à flora aquática no mapeamento sazonal da vida na água em Serralves.

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica Público-alvo: 1º/2º/3º Ciclos do Ensino Básico e Secundário

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rSolo: Ecossistema com vidaO solo é um dos maiores e mais frágeis recursos do planeta, que alberga uma enorme biodiversidade. Munidos com o kit de campo vamos recolher amostras dos diferentes espaços do Parque e analisar a sua composição mineralógica, biológica e físico-química. Qual o impacte da imper-meabilização dos solos nas cidades e como agir para garantir a sua função ecológica? Trabalho não vai faltar nesta oficina; por isso, mãos à obra cientistas!

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação CientíficaPúblico-alvo: 1º/2º/3º Ciclos do Ensino Básico

Proteger a vida marinhaOcupando aproximadamente 70% da su-perfície terrestre, os oceanos albergam uma enorme diversidade que se distribui das zonas costeiras às águas profundas. Como afetam as atividades humanas es-tes ecossistemas?Vamos investigar o efeito de alguns poluentes químicos na biodiversidade aquática, assim como de fatores de pressão ambiental emergentes como a presença de microplásticos, a acidifica-ção ou o aquecimento das águas.

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica Público-alvo: 1º/2º/3º Ciclos do Ensino Básico e Secundário

Missão polinização: Explorar o mundo das borboletasAs borboletas são insetos polinizadores fundamentais para a manutenção da vida terrestre. Partindo à exploração do Parque, e munidos do Kit de Inventariação de Borboletas do Parque, vamos registar as espécies que encontrarmos nos vários pontos de observação. Redes, binóculos, guias e fichas de campo farão parte desta aventura pelos trilhos da biodiversidade em Serralves.

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação CientíficaPúblico-alvo: 1º/2º/3º Ciclos do Ensino Básico

Paisagem Exploradores de paisagens Preparados para partir nesta viagem, ex-ploradores? Como se constrói a paisagem e o que determina a sua vegetação? É constante e permanente ou transformá-vel? Vamos acordar todos os sentidos, abraçar as montanhas e sentir os vales. A partir da exploração sensorial, vamos en-tender como se molda a paisagem, e como influencia o modus vivendi dos seres vivos, identificando os modos de vida que a con-figuram e criando um guia de exploração para que todos possam compreendê-la e cuidá-la

Conceção: Anabela Pereira, Andreia Machado, Cristina Coelho, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Da paisagem para o prato! A paisagem que os nossos olhos contem-plam é moldada pelos condicionalismos naturais e pelas necessidades do Homem. As espécies espontâneas e cultivadas refletem as potencialidades do solo e do clima, definindo a gastronomia e a cultura de cada local. Do souto aos carvalhais, das vinhas ao olival, seremos transpor-tados pelo nosso país. Iremos, em cada território, explorar e compreender as es-pecificidades da paisagem, da agricultura e da alimentação locais.

Conceção: Andreia Machado, Carlota Carqueja, Dina Marques, Filipa DiasPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Reinventar o ParqueO Parque de Serralves é um encon-tro entre estilos, intenções e espaços interligados de um modo único. Aqui, a im-ponência dos elementos naturais funde-se com a magnitude do edificado, resultando numa bela paisagem de harmonia. Obra do acaso? Qual foi a intencionalidade posta nas diferentes paisagens construídas que o Parque encerra? Vais colocar-te na pele de um arquiteto paisagista, ser ca-paz de interpretar a paisagem do Parque, identificar diferentes espaços e conceber uma nova proposta. Da tua experiência

resultará um espaço promotor de vi-vências num encontro entre princípios ambientais, sociais, filosóficos e estéticos!

Conceção: Anabela Pereira, Andreia Machado, Cristina Coelho, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Paisagem imagináriaSe a minha casa fosse uma paisagem? E se a paisagem fosse a minha casa? No mundo de pernas para o ar da nossa imaginação, a paisagem tem o tamanho da importância que lhe damos e o afeto e a memória trans-formam as árvores, a terra e os bosques. O olho certifica o que é real, mas a paisa-gem imaginária imprime-se na palma das nossas mãos. Vamos manipular a paisagem transitória, subjetiva, afetiva dos lugares e explorar a teia de ficções que se constroem em redor do Parque de Serralves

Conceção: Andreia Machado, Cristina Coelho, Isabel Bessa, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Arte da TerraA Natureza é a nossa inspiração, meio e campo de expressão. Somos Land Artists! O Parque de serralves torna-se palco para a experimentação artística com a exploração dos recursos da Natureza. Vem conhecer alguns artistas e as suas obras e depois, recolhendo materiais orgânicos, vamos criar com o tempo e com o espaço e descobrir o valor plástico de todas as pre-ciosidades que nos dão as árvores, o vento e a terra. Será um momento para refletir-mos sobre a marca humana na paisagem e para ampliar a sensibilidade artística na relação a tudo o que nos rodeia.

Conceção : Andreia Machado, Cristina Coelho, Mariana MoranduzzoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Da janela do ParqueO que se vê pelas janelas do Parque de Serralves? Conhecer algumas das árvores e respetivas folhas será o ponto de par-tida para criarmos a nossa janela que nos mostrará uma paisagem nova do Parque. Poderá ser uma paisagem verde a despon-tar ou uma vista mais despida com o céu a

predominar, ou, ainda, a paisagem colorida da natureza outonal. As possibilidades são janelas abertas. Quem quer espreitar?

Conceção: Catavento – Projetos EducativosPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Biodiversidade urbana: Construir teias ecológicasMais de metade da população do planeta vive em cidades. Estes espaços urbani-zados tendem a reduzir o potencial de espécies que neles habitam. Contudo, pequenas estratégias ecológicas podem revelar grandes surpresas. Vamos co-nhecer a biodiversidade do Parque de Serralves e compreender como as várias espécies interagem, se adaptam aos espaços, formando verdadeiras teias eco-lógicas de vida.

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação CientíficaPúblico-alvo: 1.º/2.º/3.º Ciclos do Ensino Básico

Metabolismo da Paisagem: Os relógios biológicos das estações do anoOs fatores abióticos, como a luminosi-dade, a temperatura e a disponibilidade de água, condicionam a presença e a dinâmica das populações de seres vivos num habitat. Estes fatores ditam, por seu turno, os típicos padrões climáticos que associamos às estações do ano. Como variam os padrões fisiológicos e de com-portamento dos animais e das plantas às variações sazonais? Hibernação, senes-cência, produção de odores, latência...Vamos observar pelo Parque o pulsar destes relógios biológicos naturais.

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação CientíficaPúblico-alvo: Pré-escolar e 1.º/2.º Ciclos do Ensino Básico

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rQuinta pedagógicaO segredo está na Horta! A Horta é o local ideal para conhecer o ciclo de vida das plantas, compreender a importância dos produtos hortícolas na nossa alimentação e aprender a valorizar os recursos naturais que nos rodeiam, como o solo, a água e a biodiversidade. A abordagem é orientada segundo os princípios da agricultura biológica, condu-zindo as crianças e jovens na descoberta e compreensão da importância de uma alimentação saudável e de uma agricultura sustentável.

Conceção: Catavento – Projetos Educativos, Dina Marques, Carlota CarquejaPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensinos Básico e Secundário

Quem mora na Quinta? Que animais da quinta vivem em Serralves? São de raças autóctones? Quais serão as suas características? Qual a cor da sua pelagem? Como se compor-tam? Como se alimentam? Da biologia à genética, da ecologia à alimentação, nesta oficina revelamos como são, para além de contactarmos e interagirmos com eles!

Conceção: Catavento – Projetos Educativos, Dina Marques, Isabel Bessa Público-alvo: Pré-escolar, Ensinos Básico e Secundário

O menu da Quinta Com o ecossistema da Quinta podemos aprender muito sobre a cadeia alimentar e a respetiva origem e transformação dos alimentos. São muitos e diversos os alimentos que os animais nos fornecem. E depois, o que acontece a estes produ-tos? São consumidos? São cozinhados ou transformados? Vem viver esta experiên-cia única e conhecer o universo culinário da Quinta para o prato!

Conceção: Catavento – Projetos Educativos, Dina Marques, Público-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Ajudantes da hortaUma flor exibe a sua doçura num frenesim de cor e cheiro. Ao chamamento acodem os insetos polinizadores e, como resultado... As sementes e os frutos sumarentos que

nos enchem a vista e regalam o olho! Mas a ajuda dos insetos não se esgota na poli-nização. Compreendendo melhor o mundo dos insetos e a sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas, daremos asas à imaginação, e construiremos modelos de hortas biológicas equipadas com os melho-res atrativos naturais para o acolhimento destes pequenos grandes heróis.

Conceção: Anabela Pereira, Carlota Carqueja, Filipa Dias, Sofia LinoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Horta portátilVamos construir uma bolsa para trans-portar a nossa horta para todo o lado, utilizando matérias naturais e reutilizando materiais de desperdício inesperados, para receber o jardim de vegetais. Na hor-ta encontramos muitos dos ingredientes para uma alimentação saudável, saborosa e cheia de cor. Nesta oficina a proposta é construir uma horta “à tua medida” para transportar para todo o lado! Vamos se-mear, plantar, e descobrir os princípios da agricultura biológica. Depois é só cuidar da horta e, quando as culturas estiverem prontas, colher e saborear!

Conceção: Carlota Carqueja, Cristina Coelho, Filipa Dias, Isabel BessaPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Abelhas e Colmeias: o dia-a-dia dos insetos sociaisA organização social das abelhas constitui um dos aspetos mais fascinantes na área do comportamento animal. Vamos conhe-cer o interior de uma colmeia e identificar os diferentes compartimentos funcionais, geridos por uma hierarquia social muito organizada, desde a rainha, às operárias ou ao zangão. Após a limpeza e restauro de quadros e de um percurso à descoberta de plantas melíferas no canteiro das plan-tas aromáticas, há que terminar com uma belíssima prova de mel muito original.

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica Público-alvo: Pré-escolar e 1.º/2.º Ciclos do Ensino Básico

Sustentabilidade ealterações climáticas

Corpo motorO nosso corpo recebe, transforma, produz e devolve energia ao mundo onde se integra. Como? É possível percecionarmos a energia que nos atravessa? Podemos manipulá-la, segurá-la ou guardá-la? E a imaginação, tam-bém pode ser uma fonte de energia? Nesta oficina de expressão artística vamos perceber como o nosso corpo funciona em adaptação a diferentes ambientes, às mudanças de clima e às transformações geológicas. Iremos tra-balhar com diferentes objetos e mecanismos para criar engenhos de produção e de apro-veitamento energético. Vamos conhecer e redesenhar a nossa pegada ecológica. Vamos levar o corpo a dançar com o vento, a chuva, a erosão, os mares e a atmosfera, na procura de uma janela para a sustentabilidade.

Conceção e orientação: Andreia Machado, Dina Marques, Mariana Moranduzzo, Maria João MataPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Arquitetar cidades do futuroUma cidade é muito mais do que um con-junto de edifícios. As nossas referências urbanas, que já foram rios, árvores e ou-tros elementos naturais, hoje são as lojas, as ruas, os restaurantes e centros comer-ciais. As nossas ferramentas e tijolos são a forma como pensamos e habitamos, pelo que nós somos os arquitetos das cidades do futuro! Vamos lançar as premissas ba-silares das “Cidades inteligentes”, onde a sustentabilidade, a biodiversidade, o equi-líbrio ecológico, a eficiência energética e economia circular, serão horizontes tangí-veis que dependem de cada um de nós.

Conceção: Andreia Machado, André Rodrigues, Cristina Coelho, Dina Marques, Isabel Bessa, Mariana Moranduzzo, Sofia LinoPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

A Energia do mundo nas nossas mãosQue energia nos move? O consumo de energia na tua cidade é igual ao consumo de energia no outro lado do mundo? Vivemos tempos em que a procura e a utilização dos recursos naturais têm aumentado massivamente, sen-do a ação humana a grande responsável por esse facto. A sociedade atual é dependente da energia nas suas diversas formas para o seu desenvolvimento. Se os recursos não forem consumidos de forma sustentável poderemos ter de enfrentar graves impactes ambientais, que comprometerão a nossa qualidade de vida e a de toda a biodiversidade do planeta. As mudanças que temos de assumir enquanto sociedade obrigam-nos a repensar recursos, mobilidade, biodiversidade, tecnologia, conhe-cimento, transição, circularidade, partilha… As mudanças podem começar por ti. Estás prepa-rado para mudar?

Conceção: Anabela Pereira, Cristina Coelho, Isabel Bessa, Maria João MataPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

O sol cozinheiroNa Horta colheremos uns legumes fresqui-nhos e prepararemos uma bela pizza, para ser cozinhada pelo sol, em fornos solares. Sabias que esta é uma energia renovável? Damos-te a conhecer os fornos que utilizam a energia solar para cozinhar alimentos de uma forma saudável e segura, poupando energia. Queres vir cozinhar connosco?

Conceção: Anabela Pereira, Andreia Machado, Carlota Carqueja, Dina MarquesPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

Engenhos solaresO Sol é a principal fonte de energia do nosso planeta. Esta energia é, à nossa escala tem-poral, inesgotável para além de ser pouco poluente. Como se transforma energia solar em movimento? Nesta oficina vamos ser engenheiros e criar objetos que se movimen-tam com o sol e aprender como funcionam os painéis solares fotovoltaicos. Queres ser engenheiro por um dia e embarcar nesta aventura solar?

Conceção: Anabela Pereira, Andreia Machado, Carlota Carqueja, Dina MarquesPúblico-alvo: Pré-escolar, Ensino Básico e Secundário

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rLaboratório das Energias RenováveisOs transportes representam, em Portugal, cerca de 24% das fontes de emissão de Gases com Efeito de Estufa. Sendo as cidades o grande palco da pegada de mo-bilidade, é aqui que têm surgido, de igual forma, as soluções mais interessantes para a adoção de padrões de mobilidade mais sustentáveis. No Laboratório das Energias Renováveis vamos testar vários protótipos de produção de energia: eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, hidrogé-nio, biodiesel e hídrica.

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica Público-alvo: 2.º/3.º Ciclos do Ensino Básico e Secundário

Transição energéticaAs consequências do desenvolvimento tec-nológico do último século colocam-nos um dos maiores desafios ambientais da atuali-dade: o combate às alterações climáticas. A meta da neutralidade carbónica para 2050, permitir-nos-á garantir a sustentabilidade dos recursos para as próximas gerações. Que estratégias podemos adotar, enquanto escola ou cidadão individual, para reduzir a pegada de carbono? Na oficina Transição energética vamos calcular o CO2 acumulado nas árvores ou as emissões ‘poupadas’ por edifícios construídos com princípios biocli-máticos, e aprender a monitorizar a pegada de carbono nas nossas deslocações diárias.

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica Público-alvo: 2.º/3.º Ciclos do Ensino Básico e Secundário

Ação climáticaAlunos cientistas, curiosos e ativistas: tere-mos a importante missão de gerir a Escola Virtual do Clima. Com uma dinâmica de jogo, na qual teremos limites às emissões diárias de CO2, créditos por iniciativas ambientais, e pressões ambientais externas (fontes de poluição), conseguiremos, no final, atingir o Galardão da Sustentabilidade. Não percam, venham jogar!

Conceção: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica Público-alvo: 2.º/3.º Ciclos do Ensino Básico e Secundário

Projetos em continuidade

Microdemocracia: O que Podemos Fazer?

Projeto anual com escolasO Projeto Anual com Escolas, por intermé-dio da metodologia de projeto e da relação estreita entre o Museu e a Escola, dedica-se mais uma vez à uma temática premente a pensar a contemporaneidade: a perspetiva de transformação do quotidiano – e por exten-são do mundo – pelo debate e a participação.MICRODEMOCRACIA: O QUE PODEMOS FAZER? enfoca, na sua reflexão para o ano letivo 2019/2020, como a democracia e o consenso podem fazer parte da prática das relações quotidianas.Cada turma elegerá um elemento especí-fico e possível de transformação do pátio da escola, da sala de aula ou ainda de seu entorno. O tema deverá ser escolhido a partir de uma assembleia para a sua elei-ção com o objetivo do exercício do debate, da negociação e da democracia na sua dimensão micro quotidiana.A segunda etapa é constituída pelo registo detalhado do processo de transformação (desde a eleição em assembleia a todo o processo de transformação do espaço). Esta trajetória será registada e apresentada na exposição do Projeto Anual com Escolas 2019/2020 na forma de um grande leporello.Para o Serviço Educativo da Fundação de Serralves, refletir sobre a participação e a im-portância do debate e da tomada de decisões por assembleia anuncia a esperança na pos-sibilidade da transformação dos espaços e do mundo pela partilha na forma da microdemo-cracia: a democracia no e para o quotidiano.

Público-alvo: do ensino pré-escolar ao secundário

À descoberta da Horta A desvinculação ao mundo natural é enorme nos meios urbanos, onde co-modamente se tem acesso ilimitado a quase tudo, no império da globalização do mercado. Aproximar as crianças do ambiente natural que as rodeia constitui

um contributo fundamental para uma maior valorização e consciencializa-ção dos alimentos e recursos naturais, como o solo, a água e a biodiversidade. Semear, plantar, sachar, regar e colher diversas espécies de plantas na Horta de Serralves será ponto de partida e inspira-ção para diversas aprendizagens a serem implementadas no âmbito do presente programa. A abordagem aos temas tem como base os princípios da agricultura biológica, pois é fundamental que as crianças entendam a agricultura como uma atividade que se traduz em benefício para as pessoas, para os animais e plan-tas e para os ecossistemas em geral.

Orientação: Carlota CarquejaPúblico-alvo: pré-escolar e 1º cicloFuncionamento: 1h duraçãoLotação: 10 crianças (mínimo)/20 crianças (máximo)

Bioblitz Serralves EscolasO Bioblitz em Serralves é um evento científi-co de referência, no que respeita à educação e sensibilização para o Ambiente e para a Biodiversidade, que nesta 7ª edição, com o mote de dar a conhecer a fauna e flora do Parque de Serralves, tem como objetivo pro-mover e fomentar uma consciencialização das crianças e dos jovens para a importância da biodiversidade e dos espaços naturais que nos rodeiam. A Fundação de Serralves celebra a Biodiversidade convidando as escolas a participar num programa diver-sificado e divertido, que representa uma oportunidade única de conhecer os segredos que o Parque de Serralves conta… Uma partilha entre a comunidade científica e as famílias, no intuito de construir relações de proximidade com a Natureza e seus ecos-sistemas. Em 2020 o Bioblitz – Programa Escolas, decorrerá em Serralves na semana de 23 a 27 de março, dirigido a todos os pro-fessores e alunos das escolas do pré-escolar ao secundário. Deste evento farão parte: Oficinas científicas e pedagógicas; Saídas de campo com investigadores especializados; Jogos temáticos; Atividades em Autonomia; entre outras atividades.

Professores

2oo Encontro Anual de FormadoresEnquanto espaço aberto à imaginação, à reflexão e ao debate, Serralves estimula a aproximação crítica e criativa à cultura contemporânea, na perspetiva de estabe-lecer com as escolas uma relação cada vez mais cúmplice e dinâmica. Em setembro de 2019 realizar-se-á o Encontro Anual de Formadores, com o objetivo de apresentar o programa de atividades e assim possibilitar a sua integração nos projetos educativos e culturais das escolas. Neste dia é também apresentado o tema do Projeto Anual com Escolas e serão abertas as inscrições.

Mediação/Educação: Pensar a educação no século XXIPensar a articulação entre educação formal e não formal e a contribuição desta para os novos caminhos da educação é o que se propõe este novo programa de encontros dirigido a professores de arte e de outras disciplinas. Através dele, o Serviço Educativo de Serralves procurará ser parceiro do pro-fessor e convidar investigadores e artistas para refletir, dialogar e questionar a educa-ção no e para o século XXI.

VisitasAs visitas para professores fornecem in-formações e sugestões para a preparação de atividades dirigidas à comunidade es-colar, a realizar na Fundação de Serralves, procurando estimular o desenvolvimento de projetos e parcerias.

Professor Amigo de SerralvesDesconto de 50% na adesão ao pro-grama Amigo de Serralves (modalidade individual), mediante apresentação de comprovativo. Entre outras regalias, os Amigos podem visitar Serralves gratuita-mente durante todo o ano e usufruir de um conjunto de descontos em diversos serviços e produtos de Serralves.

Mais informações em WWW.SERRALVES.PT

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Inte

grar

integrarComposto por visitas em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e um vasto programa de atividades para grupos com necessidades especiais ou em situação de vulnerabilidade social, INTEGRAR propõe que a inclusão seja pensada como propósito global, promovendo momentos de reflexão e encontro.

VisitasO Museu de Serralves apresenta um pro-grama diversificado de exposições. A visita orientada procura contextualizar as obras expostas, na perspetiva de provocar o diá-logo e suscitar múltiplas interpretações. O percurso no Parque de Serralves possibilita o reconhecimento do valor paisagístico, ecológico e estético de um lugar com ca-racterísticas singulares, vocacionado para experiências e aprendizagens múltiplas.

Visita-oficinaA visita-oficina oferece a possibilidade de descoberta do património de Serralves, bem como das exposições patentes no Museu. São definidos percursos temáticos que conjugam a componente teórica e dialogante com a realização de pequenos momentos de experimentação nas gale-rias de exposição, com uma dinâmica de comunicação pensada para públicos com necessidades educativas especiais.

OficinasAs oficinas pretendem explorar de uma forma dialogada e dinâmica o património vivo de Serralves – desde a componente natural do Parque aos desafios convocados pelo univer-so das exposições de arte contemporânea no Museu. Assim, as propostas apresentadas interpelam a perceção sensorial e despertam a curiosidade para a experiência e para o con-tacto com novos temas, materiais e suportes. Formas renovadas de relação com a pintura, o desenho, a expressão corporal, a cons-trução e o contacto com a natureza, serão desenvolvidas em ambiente de permanente participação e afetividade.

Conceção: Ana Vieira, Andreia Coutinho, C. Camargo – Oficinas de Artes, Catavento – Projetos Educativos, Constança Amador, Dina Marques, Joana Nascimento, José Maia, Maria João Mata, Mundo Científico - Educação e Divulgação Científica, Patrícia do Vale, Raquel Sambade, Sofia Santos, Sónia Borges.Funcionamento: 1h30 duração/número de sessões a definir/acesso gratuitoLotação: 5 participantes (mínimo)/12 participantes (máximo)

Por favor consulte o programa detalhado de oficinas em WWW.SERRALVES.PT

Visitas em língua gestual portuguesaA Fundação de Serralves oferece men-salmente visitas orientadas em LGP. Especificamente dirigidas à comunidade surda, estas visitas recebem os visitantes na sua língua natural, para um diálogo sobre as exposições no Museu, a arte con-temporânea, a arquitetura e a paisagem de Serralves.

Consulte a informação regularmente atualizada em WWW.SERRALVES.PT

Pessoas com deficiência e/ou incapacidade

Serralves tem vindo a aprofundar a ligação com instituições vocacionadas para o acom-panhamento de grupos com necessidades especiais através da organização de progra-mas contínuos, com periodicidade semanal ou mensal, permitindo assim a descoberta do património da Fundação. As propostas são adequadas às características singulares de cada grupo, tendo por objetivo despertar atitudes relacionais, desenvolver a autono-mia, a capacidade de concretização, sempre em colaboração com os respetivos técnicos.

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partilharPARTILHAR encontra-se no centro das nossas preocupações no que respeita à programação das atividades para famílias, crianças e jovens. O Serviço Educativo reitera, com este programa, a firme convicção na partilha como valor educativo, ético, pedagógico e social.

Crianças e jovensFérias em SerralvesFérias em Serralves é um programa de oficinas de teor lúdico-pedagógico dirigi-do a crianças entre os 4 e os 12 anos de idade, centrado nas artes plásticas, nas ciências experimentais, no movimento e na expressão. Em contacto com o Museu de Arte Contemporânea, com o Parque e com a Quinta Pedagógica, as crianças são convidadas a explorar os espaços através do seu envolvimento em atividades que valorizam a curiosidade e a criatividade, a experimentação e a vivência em grupo. As Oficinas Temáticas compreendem ses-sões sequenciais de 3 horas, assentes em dois grandes eixos – Artes e Ambiente –, contemplando ao longo de cada semana um conjunto diversificado e transversal de experiências no âmbito da comunicação em ciência, da aproximação ambiental, das artes e da cultura. Experiências incríveis que lhes ficarão na memória!

A Fundação de Serralves é uma entidade or-ganizadora de Campos de Férias, registada na Direção Regional do Norte do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., com o número de registo 79/DRN.

Funcionamento: Acolhimento – 8h30-9h30; 17h-18h; Atividades – 9h30-12h30 e/ou 14h-17h; Almoço – 12h30-14h. Tarifário próprio.

FamíliasAtividades aos fins-de-semanaVisitas-oficina, percursos, oficinas e espetáculos. Um conjunto de atividades em torno das exposições do Museu e do Parque, das esculturas do Parque, arqui-tetura do Museu e da Casa de Serralves, da biodiversidade e da paisagem, fazem parte das múltiplas práticas idealizadas especialmente para as famílias. Traga os seus filhos, pais, avós ou amigos, e desfru-te de um domingo diferente em Serralves!

Mais informações em www.serralves.pt

Natal em SerralvesDezembro de 2019

Durante os fins-de-semana que antecedem o Natal são desenvolvidas oficinas na área artística e ambiental, dirigidas a famílias com vista a comemorar a época natalícia.Entre as 10h00 e as 13h00 a diversão é garantida com experiências e aprendiza-gens várias.

Folha de atividades para famíliasO Serviço Educativo da Fundação de Serralves propõe, às famílias que nos visi-tam, uma folha de atividades, com o objetivo de proporcionar uma exploração criativa das exposições. É concebida uma folha por ex-posição, disponível em papel na receção do Museu de Serralves e, em formato digital, no site de Serralves, encorajando assim a apre-ciação e exploração conjunta.

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EnvolverAs atividades para o público adulto pretendem ENVOLVER e promover a aproximação ao Museu e ao Parque, construindo uma instituição viva, cuja vitalidade provém da reflexão, do debate e da participação.

Visitas orientadas às exposiçõesPartindo de um programa diversificado de exposições de arte contemporânea, as visitas orientadas reforçam o diálogo e a fruição de cada um no processo de contacto com a produção artística dos nossos dias.

Funcionamento: Domingos, 12h–13h (em português)

Arte contemporânea: Programa públicoAcompanhando o programa expositivo do Museu de Serralves, investigadores, cura-dores e artistas são convidados a dialogar com o público numa discussão crítica em torno das artes visuais e da cultura contem-porâneas. O objetivo deste programa, cuja tipologia de atividades inclui visitas orien-tadas, encontros nas galerias, debates e conferências, é o de abrir espaços de inquie-tação e de reflexão, revelando como é que a experiência artística se relaciona com uma dimensão sociocultural mais ampla.

Um olhar para a arte contemporâneaEste programa pretende promover uma aproximação do nosso público ao universo da arte contemporânea. Tomamos como ponto de partida as nossas exposições temporárias para introduzir temas e problemáticas centrais da arte con-temporânea. Sempre aos sábados, cada encontro possui um enfoque específico e as obras presentes nas exposições serão o mote para a conversa nas galerias.

Visitas orientadas ao Parque Conhecer o Parque na perspetiva biológica, ambiental e paisagística do património natu-ral e artístico presente.

Experienciar o ParqueConhecer o Parque de Serralves é o mote para experienciar diferentes formas de o percecionar, interpretar e compreender. Através de percursos, conversas, experiên-cias e oficinas, investigadores, especialistas e conhecedores do Parque, dão a conhecer a sua biodiversidade e partilham as suas his-tórias, experiências e conhecimento.

Comunicação e divulgação de ciênciaNos tempos que correm, em que o acesso à informação é imediato, a quantidade de informação esmagadora e a sua qualidade frequentemente duvidosa, faz sentido cortar intermediários e aceder ao conheci-mento de proximidade através de quem o gera, estuda e desenvolve. Nestas sessões promove-se a divulgação do conhecimen-to científico sobre biodiversidade, em todas as suas componentes: dos genes à paisagem, da conservação à descrição ta-xonómica, da sustentabilidade ambiental aos recursos naturais.

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Casa do Cinema Manoel

de Oliveira

Inaugurada no dia 24 de junho de 2019, atra-vés do Serviço Educativo, disponibilizará uma programação regular dirigida ao público escolar, com a conceção e dinamização de oficinas, visitas-oficina e visitas orientadas às exposições, bem como apoio à participa-ção nos diversos ciclos de cinema, assente na literacia do olhar no e pelo cinema pro-movidas para as escolas e para o público familiar tanto na valência das Artes como do Ambiente. Acrescenta-se o programa “Um Filme Falado” que une a reflexão e o debate à fruição cinematográfica, a incentivar o olhar crítico e o desenvolvimento de uma relação atenta e informada sobre a obra de cineastas selecionados, além da própria obra de Manoel de Oliveira. A programação concebida tem por princípio dar a conhecer em profundidade a obra do cineasta português, promovendo a experimentação e a descoberta do cinema contemporâneo, dos fundamentos da ima-gem animada e do pré-cinema através de mecanismos lúdicos, analógicos ou digitais.

Programa regular para as escolasAlicerçado em métodos pedagogicamente orientados, o programa regular para as es-colas concebido pelo Serviço Educativo para a Casa do Cinema Manoel de Oliveira é com-posto por Visitas Orientadas, Visitas-Oficina, Oficinas, e pelo programa “Um Filme Falado”. Estas atividades procuram informar, incen-tivar o olhar e o pensamento crítico além de estimular a descoberta e o entusiasmo pelo cinema e pela obra cinematográfica contem-porânea portuguesa e internacional.

VISITAS ORIENTADASA equipa do Serviço Educativo desenvolve visitas orientadas à exposição permanente da Casa do Cinema Manuel de Oliveira e às exposições temporárias, realizadas pelo programa anual da Casa.No âmbito da exposição permanente, as visitas orientadas terão o objetivo principal de explorar o universo poético e contexto histórico no qual as obras do cineasta Manuel de Oliveira foram produzidas, além de esti-mular a reflexão da temática associada ao cinema e à sua história. Para as exposições

temporárias, as visitas orientadas destaca-rão as temáticas centrais de cada exposição com o propósito de estimular o contacto com as diversas linguagens do cinema.

Visitas-OficinaAs visitas-oficina promovem percursos que associam a discussão reflexiva à atividade prática com o propósito de fo-mentar a vivência à volta das temáticas da exposição permanente na Casa do Cinema Manoel de Oliveira e das exposições temporárias, afetas à obra ou ao tema ci-nematográfico enfocado.

OficinasAs atividades práticas têm o desígnio de promover momentos de exploração do uni-verso da imagem animada e de princípios do proto-cinema assim como promover o contacto com técnicas do cinema. O obje-tivo é propiciar o exercício da criatividade por meio da prática de exercícios explora-tórios e lúdicos.

Um Filme FaladoO programa “Um Filme Falado” conta com a exibição de filmes combinados com a discussão e mediação por educadores de Serralves e reconhece a importância do estímulo e da promoção da literacia do olhar como um tema central à fruição ar-tística, mediática e cinematográfica.

Atividades para famílias e criançasA Casa do Cinema Manoel de Oliveira também conta com atividades destinadas às famílias e, aos moldes dos demais programas desen-volvidos pelo Serviço Educativo, tem como princípio norteador o incentivo à partilha e à vivência de atividades em conjunto entre as crianças e os seus familiares.

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TREETOP WALKWAY

A Fundação de Serralves, em colaboração com o Fundo Ambiental do Estado Português, está a promover a construção de um “Treetop Walkway” no Parque, presenteando-nos com um novo percurso, num nível elevado face ao solo, junto à copa das árvores, que permitirá uma experiência impactante de observação e estudo da biodiversidade. A implementação deste projeto, concebido pelo Arquiteto Carlos Castanheira em colaboração com o Arquiteto Álvaro Siza Vieira, terá forte impacte ao nível da sensibilização ambiental e do respeito pela conservação e preservação da Natureza. O Serviço Educativo proporcionará a realização de percursos orientados e dinamização de ações que privilegiarão a perceção e interpretação do espaço, enquanto património natural, e da realidade científica através da experiência sensorial, uma nova vivência do Parque.

Programa regular para as escolasO programa regular para as escolas, con-cebido pelo Serviço Educativo, é composto por um conjunto de Visitas orientadas e Visitas-oficina ao Treetop Walkway, que representa um convite à vivência da biodiversidade do Parque através da ex-ploração de metodologias experimentais e sensoriais orientadas, que procurarão estimular e potenciar a observação, perceção e interpretação das diferentes dimensões do Parque.

VISITAS ORIENTADASA equipa do Serviço Educativo desenvolve visitas orientadas ao Treetop Walkway com o objetivo de dar a conhecer, atra-vés de uma experiência singular, a biodiversidade do Parque, estimulada por metodologias experimentais e sensoriais.

Visitas-OficinaAs visitas-oficina promovem a visita ao Treetop Walkway associadas à oportunida-de de discussão reflexiva conjunta sobre a experiência, consolidando o conhecimento e o sentir através da atividade prática.

Atividades para famílias e criançasAs famílias são igualmente convidadas a vir conhecer o Treetop Walkway, sob orienta-ção dos educadores do Serviço Educativo, sendo uma oportunidade única para a vivência e experiência em conjunto no co-nhecimento da biodiversidade do Parque.

Mecenas Exclusivo do Treetop Walkway

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Tarifários e MarcaçõesMarcaçõesEsta brochura apresenta de forma sucin-ta as informações relativas ao programa de atividades. As atividades estão sujei-tas a marcação prévia junto do Serviço Educativo, das 10h–13h/14h30–17h (exceto ao fim de semana e feriados).A marcação deve ser efetuada com um mí-nimo de 15 dias de antecedência.Fichas de pedido de marcação:

Fichas de pedido de marcação:http://www.serralves.pt/crm/pedido_marcacao.php

Informações a facultar ao Serviço Educativo:

• Objetivos e tipo de atividade;• Número de alunos e professores;• Áreas disciplinares e nível de ensino;• Data e horário pretendidos.

Após o envio destas informações:• A marcação está sujeita a confirmação posterior, por e-mail, no prazo máximo de 15 dias após a receção do pedido;• O documento de confirmação envia-do pelo Serviço Educativo deverá ser apresentado pelo professor à chegada a Serralves;• Os educadores, professores e auxiliares de ação educativa devem acompanhar os respetivos grupos em todos os momentos da sua permanência na Fundação;• Os alunos deverão aceder ao interior do Museu em grupos e seguir as indicações da-das pelos elementos da Receção;

Agradecemos a pontualidade das escolas.Por motivos imprevistos, os programas podem estar sujeitos a alterações de calendário e/ou de horário.

ContactosCristina [email protected], 226 156 546Anabela [email protected], 226 156 519

Telefone geral: 226 156 500

Tarifário

Visitas Livres2,00€/aluno >12 anos;Escolas sediadas em Autarquias Fundadoras: 1,60€/aluno >12 anos

Visitas Orientadas2,75€/aluno;Escolas sediadas em Autarquias Fundadoras: 2,20€/aluno

Visitas-oficina e Oficinas3,60€/alunoExceção: À DESCOBERTA DA HORTA: 3,60€/criança/mês Escolas sediadas em Autarquias Fundadoras: 2,85€/aluno

Atividades em língua estrangeira seguem tarifário próprio.

MICRODEMOCRACIA: O QUE PODEMOS FAZER? (Projeto Anual com Escolas)Visitas orientadas e oficinas: segue tarifário acima discriminado. Atividades para professores: participação gratuita.

Visitas para professoresVisitas gratuitas mediante marcação prévia e um número mínimo de 10 participantes.

Os preços comunicados poderão sofrer alterações. Saiba mais em WWW.SERRALVES.PT

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A Fundação

Galp

A Fundação Galp é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, criada pelo Grupo Galp em 2009 e tem por missão servir a comunidade. Empenhada, desde o primeiro dia, no desenvolvimento de atividades de investimento social que promovam a educação, a proteção do ambiente e o uso sus-tentável de energia. Assim, tendo por base os seus eixos de atuação — Desenvolvimento Social, Energia e Ambiente, Educação e Cultura — e com o objetivo de concretizar o compromisso de intervenção social e apoio ao desenvolvimentodo Grupo Galp, a Fundação associou-se à Fundação de Serralves — uma indis-cutível referência cultural — para que, em conjunto, prossigam um projeto cultural de relevo e abrangência que marque posi-tivamente a oferta cultural para os mais novos. Esta parceria tem como objetivo entregar à comunidade soluções culturais de elevada qualidade, promovendo assim, o acesso direto à criação e educação artística, bem como a formação de novos públicos.A Fundação Galp convida-o a conhecer este projeto através desta brochura ou nos sites das duas instituições.

facebook.com/fundacaogalp fundacaogalp.com

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Protocolos de colaboração

Apoio Institucional

Cofinanciado por

Apoio

Parceiro do Serviço Educativo

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OUT — MARSeg a Sex: 10h00-18h00Sáb, Dom, Feriados: 10h00-19h00

ABR — SETSeg a Sex: 10h00-19h00Sáb, Dom, Feriados: 10h00-20h00

Consulte a informação regularmente atualizada em WWW.SERRALVES.PT

Fundação de SerralvesRua D. João de Castro, 210 - 4150-417 Portowww.serralves.pt / [email protected]ções: 808 200 543