Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Coordenação Executiva:
Profa. Dra. Célia Regina Araújo Soares
PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS
DA UHE COLIDER
2
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS DA UHE COLIDER
Rio Teles Pires, Mato Grosso
Relatório Final
Empresa Proponente:
SAMAF
Sociedade de Amigos do Museu de História Natural de Alta Floresta
Empresa Executora:
UNEMAT
Universidade do Estado de Mato Grosso
Equipe Principal de Execução:
Coordenação Executiva, Coleções e Epífitas: Dra. Célia Regina Araújo Soares
Coordenação de Sementes: Dr. Marco Antonio Camillo de Carvalho
Consultora para Epífitas: MSc. Adarilda Pettini Benelli (Biol.)
Coordenação de Campo: Grad. Ademir Mascarello (Biólogo/Agronômo)
10 de outubro de 2011
Alta Floresta, MT
3
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
RESGATE DE FLORA (EXSICATAS, SECÇÃO DE MADEIRA, FUNGOS, EPÍFITAS E
SEMENTES) NO CANTEIRO DE OBRAS UHE COLIDER
Relatório Final de Atividades durante a Supressão da
Vegetação (01 de março de 2011 a 31 de agosto de 2011).
Equipe Técnica FLORA:
Coordenação Executiva, Coleções, Epífitas: Dra. Célia Regina Araújo Soares (Biol.)
Coordenação de Sementes: Dr. Marco Antonio Camillo de Carvalho (Agron.)
Coordenação de Epífitas: MSc. Leandro Schwetner Charão (Eng. Ftal.)*
Consultora para Epífitas: MSc. Adarilda Pettini Benelli (Biol.)
Coordenação de Campo: Grad. Ademir Mascarello (Biólogo/Agronômo)
Parataxonomista: José Hypólito Piva (nível médio)
Técnico em Coleções: Grad. Júnior Antonio Martins de Mello (Biol.)
Auxiliar técnica em Coleções: Grad. Queli Ferreira da Silva (Biol).
Técnica em Epífitas: Grad. Camila Pessutti França (Agron.)
Auxiliar técnico em Epifítas: Grad. Cleverson Rodrigues (Agron.)
Técnico em Sementes: Grad. Adriano Santos Valete Damasceno (Agron.)
Auxiliar técnico em Sementes: Grad. Wesley Mairos Barella (Eng.Ftal.)
Auxiliar técnico em Sementes: Grad. Paulo Sergio de Oliveira (Biol.)
Técnico em Herbário: Grad. Dennis Rodrigues da Silva (Biol.)
Auxiliar técnica em Herbário: Grad. Silmária Soares Simões (Biol.)
Apoio: HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional)
*participação apenas no inicio do programa.
4
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 11
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA .............................................................................. 14
4. LICENCIAMENTO DO RESGATE .......................................................................... 14
5. COMPROVANTE DE EXECUÇÃO DO RESGATE ............................................... 15
6. INFRAESTRUTURA DE APOIO ............................................................................ 15
7. ATIVIDADES REALIZADAS .................................................................................. 16
8. EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROGRAMA ........................ 18
. Capitulo 1 ......................................................................................................................... 19
RESGATE DE FLORA (EXSICATAS)PARA INCORPORAÇÃO A COLEÇÃO CIENTIFICA TESTEMUNHO DA UHE COLIDER ........................................................ 19
1.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 20
1.2. ATIVIDADES REALIZADAS ........................................................................... 22
1.3. METODOLOGIA EMPREGADA .................................................................... 23
1.4. RESULTADOS ALCANÇADOS .................................................................... 27
1.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICIA .............................................................. 106
Capitulo 2 ........................................................................................................................ 108
FLORA EPÍFITICA DA UHE COLIDER: RESGATE, REALOCAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE ESPÉCIES ................................................................................... 108
2.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 109
2.2. ATIVIDADES REALIZADAS ................................................................................. 110
2.3. METODOLOGIA EMPREGADA ........................................................................... 111
2.4. RESULTADOS ALCANÇADOS .............................................................................. 113
2.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 124
Capitulo 3 ........................................................................................................................ 126
RESGATE DE FLORA PARA BANCO DE GERMOPLASMA: SEMENTES ............ 126
3.2. ATIVIDADES REALIZADAS ............................................................................. 129
3.3. METODOLOGIA EMPREGRADA ................................................................... 130
3.4. RESULTADOS ALCANÇADOS....................................................................... 136
5
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
3.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 148
3.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................... 149
Capitulo 4 ........................................................................................................................ 150
RESGATE DE FLORA PARA XILOTECA (SECÇÃO DE MADEIRA)...................... 150
4.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 151
4.2. ATIVIDADES REALIZADAS ............................................................................. 151
4.3. METODOLOGIA EMPREGADA ...................................................................... 151
4.4. RESULTADOS ALCANÇADOS....................................................................... 153
4.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 172
4.6. REFERÊNCIA BIIBLIOGRÁFICA ................................................................... 172
Capitulo 5 ........................................................................................................................ 173
RESGATE DE FLORA PARA MICOTECA: FUNGOS MACROSCÓPICOS ............. 173
5.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 174
5.2. ATIVIDADES REALIZADAS ........................................................................ 176
5.3. METODOLOGIA EMPREGADA ................................................................. 177
5.4. RESULTADOS ALCANÇADOS ................................................................. 178
5.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 193
5.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................... 194
ANEXOS ............................................................................................................................ 197
6
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Lista de Tabelas Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider ......................................................................................... 26
Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011 .................................................................................... 41
Tabela 2.4.1. Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider .......................... 109
Tabela 3.4.1. Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider ...................................................................................................................... 133
Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider ....................................................................................................... 149
Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider no período de 01.04.2011 a 22.08.2011........................................................................................................................ 174
7
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Lista de Figuras
Figura 2.1. Mapa de localização do empreendimento ........................................................ 10
Figura 1.3.1. Etapas das atividades de coleta do material botânico para a coleção científica ........................................................................................................................................... 22 Figura 1.3.2. Etapas da atividade de trabalho no Herbário da Amazônia Meridional ......... 23 Figura 1.4.1: Famílias mais representativas resgatadas na atividade de Coleções. .......... 24 Figura 1.4.2. Tipologias da vegetação amostradas no canteiro de obras da UHE Colider considerando os pontos de resgate da flora ....................................................................... 25 Figura 1.4.3: Representação do número de amostras resgatadas mensalmente na atividade de Coleções. ....................................................................................................... 26 Figura 1.4.4 ........................................................................................................................ 53 Figura 1.4.5 ........................................................................................................................ 54 Figura 1.4.6 ........................................................................................................................ 55 Figura 1.4.7 ........................................................................................................................ 56 Figura 1.4.8 ........................................................................................................................ 57 Figura 1.4.9 ........................................................................................................................ 58 Figura 1.4.10 ...................................................................................................................... 59 Figura 1.4.11 ...................................................................................................................... 60 Figura 1.4.12 ...................................................................................................................... 61 Figura 1.4.13 ...................................................................................................................... 62 Figura 1.4.14 ...................................................................................................................... 63 Figura 1.4.15 ...................................................................................................................... 64 Figura 1.4.16 ...................................................................................................................... 65 Figura 1.4.17 ...................................................................................................................... 66 Figura 1.4.18 ...................................................................................................................... 67 Figura 1.4.19 ...................................................................................................................... 68 Figura 1.4.20 ...................................................................................................................... 69 Figura 1.4.21 ...................................................................................................................... 70 Figura 1.4.22 ...................................................................................................................... 71 Figura 1.4.23 ...................................................................................................................... 72 Figura 1.4.24 ...................................................................................................................... 73 Figura 1.4.25 ...................................................................................................................... 74 Figura 1.4.26 ...................................................................................................................... 75 Figura 1.4.27 ...................................................................................................................... 76 Figura 1.4.28 ...................................................................................................................... 77 Figura 1.4.29 ...................................................................................................................... 78 Figura 1.4.30 ...................................................................................................................... 79 Figura 1.4.31 ...................................................................................................................... 80 Figura 1.4.32 ...................................................................................................................... 81 Figura 1.4.33 ...................................................................................................................... 82 Figura 1.4.34 ...................................................................................................................... 83 Figura 1.4.35 ...................................................................................................................... 84
8
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.36 ...................................................................................................................... 85 Figura 1.4.37 ...................................................................................................................... 86 Figura 1.4.38 ...................................................................................................................... 87 Figura 1.4.39 ...................................................................................................................... 88 Figura 1.4.40 ...................................................................................................................... 89 Figura 1.4.41 ...................................................................................................................... 90 Figura 1.4.42 ...................................................................................................................... 91 Figura 1.4.43 ...................................................................................................................... 92 Figura 1.4.44 ...................................................................................................................... 93 Figura 1.4.45 ...................................................................................................................... 94 Figura 1.4.46 ...................................................................................................................... 95 Figura 1.4.47 ...................................................................................................................... 96 Figura 1.4.48 ...................................................................................................................... 97 Figura 1.4.49 ...................................................................................................................... 98 Figura 1.4.50 ...................................................................................................................... 99 Figura 1.4.51 .................................................................................................................... 100 Figura 1.4.52 .................................................................................................................... 101 Figura 1.4.53. Vista geral do Paepalanthus giganteus Sano .................................................. Figura 2.3.1: Etapas da atividade de resgate de epífitas ........................................................ Figura 2.4.1: Distribuição da diversidade de espécies e do número de espécimes resgatadas por família de epífitas da UHE Colider ................................................................ Figura 2.4.2: ........................................................................................................................... Figura 2.4.3: ........................................................................................................................... Figura 2.4.4: ........................................................................................................................... Figura 2.4.5: ........................................................................................................................... Figura 2.4.6: ........................................................................................................................... Figura 2.4.7: ........................................................................................................................... Figura 2.4.8: ........................................................................................................................... Figura 3.3.1: Etapas da atividade de resgate de sementes ................................................... Figura 3.3.2. Etapas da atividade de resgate de sementes .................................................... Figura 3.4.1. .......................................................................................................................... Figura 3.4.2. .......................................................................................................................... Figura 3.4.3. .......................................................................................................................... Figura 3.4.4. .......................................................................................................................... Figura 3.4.5. .......................................................................................................................... Figura 3.4.6. .......................................................................................................................... Figura 3.4.7. .......................................................................................................................... Figura 3.4.8. Famílias mais representativas na atividade de resgate de Sementes .............. Figura 3.4.9. Representação do número de amostras coletadas mensalmente na atividade de resgate de Sementes ........................................................................................................ Figura 3.4.10: Frequência do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de resgate de sementes ............................................................................................................. Figura 4.3.1. Atividade de coleta de secção de espécimes arbóreos para incorporação a xiloteca .................................................................................................................................. Figura 4.4.1: .......................................................................................................................... Figura 4.4.2: ..........................................................................................................................
9
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 4.4.3: .......................................................................................................................... Figura 4.4.4: .......................................................................................................................... Figura 4.4.5: .......................................................................................................................... Figura 4.4.6: .......................................................................................................................... Figura 4.4.7: .......................................................................................................................... Figura 4.4.8: .......................................................................................................................... Figura 4.4.9: .......................................................................................................................... Figura 4.4.10: ........................................................................................................................ Figura 4.4.11: ........................................................................................................................ Figura 4.4.12: ........................................................................................................................ Figura 4.4.13: ........................................................................................................................ Figura 4.4.14: ........................................................................................................................ Figura 4.4.15: ........................................................................................................................ Figura 4.4.16: ........................................................................................................................ Figura 5.4.1: .......................................................................................................................... Figura 5.4.2: .......................................................................................................................... Figura 5.4.3: .......................................................................................................................... Figura 5.4.4: .......................................................................................................................... Figura 5.4.5: .......................................................................................................................... Figura 5.4.6: .......................................................................................................................... Figura 5.4.7: .......................................................................................................................... Figura 5.4.8: .......................................................................................................................... Figura 5.4.9: .......................................................................................................................... Figura 5.4.10: ........................................................................................................................ Figura 5.4.11: Número de espécies por família .....................................................................
10
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Lista de Anexos
Anexo 1 – Licenciamento ....................................................................................................... Anexo 2 – Termo de aceite..................................................................................................... Anexo 3 – ART ....................................................................................................................... Anexo 4 – Comprovante de Execução ................................................................................... Anexo 5 – Lista de espécies-alvo do EIA ............................................................................... Anexo 6 – Tabela A - Lista de composição floristica incluindo todas as atividades ......... 174
Lista de Siglas
AIA – Avaliação Ambiental Integrada AID – Área de Influencia Direta APG – Angiosperm Phylogeny Group APP – Área de Proteção Permanente ART – Anotação de Responsabilidade Técnica CEN – Herbário da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia CENARGEN – Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia CETAM – Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional CLT – Consolidação das Leis de Trabalho COPEL – Companhia Paranaense de Energia CRTF – Centro de Resgate e Triagem de Flora EIA – Estudo de Impacto Ambiental EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias EPI – Equipamento de Proteção Individual HERBAM – Herbário da Amazônia Meridional JBRJ – Jardim Botânico de Rio de Janeiro RIMA – Relatório de Impacto Ambiental SAMAF – Sociedade de Amigos de Museu de Histório Natural de Alta Floresta SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEPLAN – Secretaria de Planejamento UHE – Usina Hidrelétrica UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso
11
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
1. APRESENTAÇÃO
O presente relatório refere-se aos resultados alcançados durante as atividades do
Programa de Resgate de Flora no canteiro de obras e estradas de acesso da Usina
Hidrelétrica (UHE) Colíder – 300 MW, da empreendedora COPEL (Companhia
Paranaense de Energia). As atividades foram desenvolvidas entre o período de 01 de
março de 2011 a 31 de agosto de 2011, incluindo a destinação do material resgatado.
O programa teve como proponente a SAMAF (Sociedade Amigos do Museu de História
Natural de Alta Floresta) sendo executora a Universidade do Estado de Mato Grosso
(UNEMAT) por meio do Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM), ambas localizadas
no Município de Alta Floresta, no Estado de Mato Grosso.
Nesse sentido, o resgate foi executado como uma parceria entre a UNEMAT, SAMAF e
COPEL, tendo como meta principal, resgatar a maior quantidade possível de material
epifítico vivo para realocação e preservação “ex situ”, coleta de material botânico fértil,
independente do hábito para conservação em coleções, além de sementes.
A coordenação executiva e das atividades foi realizada por professores efetivos da
UNEMAT, Campus de Alta Floresta, sendo que os técnicos responsáveis pelas atividades
de coleta e resgate de material botânico em campo e do manejo em herbário foram
contratados pelo regime da CLT, com 40 horas semanais, contratados pela SAMAF.
Todos os equipamentos adquiridos durante a execução do resgate ficam incorporados ao
acervo patrimonial da UNEMAT/Campus de Alta Floresta, no HERBAM e no laboratório de
Sementes, de acordo com cada caso.
As atividades do programa foram realizadas durante o período de supressão da
vegetação do canteiro de obras da UHE Colider. Consistiu no resgate de espécies
vegetais férteis para incorporação em herbários, incluindo espécies de hábito arbóreo,
arbustivo, herbáceo e lianescente; resgate e salvamento de espécimes de epífitas para
incorporação em epifitários designados e principalmente realocação em ambiente natural;
12
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
resgate de sementes, armazenamento e preparação de lotes para futura produção de
mudas pela COPEL ou instituições as quais receberão a doação do material resgatado,
contribuindo para a formação de banco de germoplasma da flora local; coleta de secção
de madeira para montagem de xiloteca, a qual será incorporada ao HERBAM, além de
coleta de fungos macrocóspicos, dando inicio a Xiloteca e Micoteca do HERBAM.
Os resultados alcançados durante a execução do programa serão apresentados em forma
de capítulo ao longo desse relatório, sendo primeiro apresentado o capítulo relacionado a
coleções, posteriormente a epífitas, sementes, xiloteca e micoteca.
O Programa é uma importante contribuição para a ampliação do conhecimento
taxonômico de espécies vegetais da região da Amazônia Meridional e principalmente de
Mato Grosso, com a ocorrência de novos registros, preenchendo importante lacuna de
conhecimento de espécies vegetais do Bioma Amazônico.
O conhecimento da composição florística das áreas do canteiro de obras e de apoio
servirá como base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de
fornecer subsídios para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa
ciliar do reservatório e nas áreas degradadas das áreas de influência direta e indireta do
empreendimento.
O Projeto de Salvamento de Germoplasma Vegetal visa mitigar o impacto relacionado à
perda de cobertura vegetal pela implantação da UHE Colider e compensar parcialmente
os impactos relacionados à alteração da vegetação na margem do reservatório.
Contribuindo para o conhecimento e conservação das espécies da flora local,
principalmente das espécies consideradas “alvo”, ou seja, aquelas de interesse
socioeconômico e de pesquisa, com importância funcional, endêmicas, raras, com algum
grau de ameaça de extinção, medicinais, frutíferas, ornamentais ou com potencial para
serem utilizadas em projetos de recuperação de áreas degradadas.
13
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A UHE Colíder, com potência instalada de 300 MW e energia firme de 166,3 MW médios,
está situada no km 680 do rio Teles Pires, entre os municípios de Itaúba e Nova Canaã do
Norte. O reservatório possuirá área total de 143,5 km², abrangendo os municípios de Nova
Canaã do Norte, Itaúba, Colider e Cláudia, no estado de Mato Grosso (figura 2.1).
O Resgate de Flora foi realizado na área de influência direta do canteiro de obras da futura
usina e estradas de acesso, sendo considerada como área para o resgate
aproximadamente 100 hectares de floresta.
Figura 2.1. Mapa de localização do empreendimento
14
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
A área de influência da UHE Colider está inserida na região do médio curso do rio Teles
Pires. De acordo com as subdivisões apresentadas na Avaliação Ambiental Integrada
(AIA) do Teles Pires, o médio curso do rio Teles Pires engloba a região que vai desde os
municípios de Guarantã do Norte até Cláudia, no Mato Grosso. Compreende trechos
bastantes antropizados e com aglomerados urbanos, principalmente na região entre
Peixoto de Azevedo e Colíder, e trechos recobertos por fisionomias de Cerrado,
Formações Secundárias e Floresta Estacional, na região do Planalto dos Parecis.
Entretanto, o EIA/RIMA da UHE Colider classifica a vegetação da área de influência direta
(AID) como Floresta Ombrófila Densa e Aberta, Florestas Aluviais e Encraves de
vegetação savânica.
Vale ressaltar que, a classificação da SEPLAN apresenta para a região dos planaltos dos
Parecis, a tipologia de Floresta associada ao Planalto dos Parecis, sendo essa tipologia
caracterizada por diversos tipos vegetacionais, formando mosaicos, constituída desde
elementos típicos de florestas ombrófila densa e aberta, como de florestas estacionais e
de cerrado.
4. LICENCIAMENTO DO RESGATE
Todas as atividades do Projeto de Resgate de Flora foram devidamente licenciadas pelo
Órgão Ambiental responsável, que neste caso foi a SEMA, de acordo com a Autorização
para Coleta e Transporte de Material Botânico Nº005/2011.
O Transporte do material foi realizado acompanhado do Termo de Aceite de Recebimento
do Material Botânico do Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM).
A execução do projeto foi realizada de acordo com a ART (Anotação de Responsabilidade
Técnica) cedida pelo Conselho de Classe CRBio-1, ao qual a coordenação executiva do
projeto está vinculada. Todas as cópias dos documentos supracitados estão em anexo.
15
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
5. COMPROVANTE DE EXECUÇÃO DO RESGATE
O comprovante do término de execução do resgate devidamente assinado pela empresa
contratante é apresentado em anexo.
6. INFRAESTRUTURA DE APOIO
O Programa teve como apoio de infraestrutura em campo, o Centro de Resgate e Triagem
de Flora, contando com uma área de armazenamento do material de campo(20 m2), sala
de material botânico (20 m2), onde foram armazenadas as amostras resgatadas até a
transferência para o Herbário da Amazônia Meridional.
Possuia também um espaço aberto de triagem (100m2) contando com 3 mesas de 6
metros de comprimento para triagem do material resgatado. Tanque com pia para
beneficiamento de sementes, uma estufa de campo a gás, geladeira, freezer, armários
fechados, estantes abertas, equipamentos de climatização dos espaços para trabalho,
além de todos os equipamentos e materiais de consumo necessários para cada atividade.
O translado dos prepostos foi realizado em camionete 4x4. Todos os membros da equipe
usavam EPIs e foram capacitados em relação as normas e condutas de segurança pelo
técnico em segurança do trabalho da COPEL.
As atividades de laboratório foram realizadas nas dependências do Herbário da Amazônia
Meridional, localizado em Alta Floresta, no Campus Universitário de Alta Floresta da
Universidade do Estado de Mato Grosso. Para a identificação foram usados todos os
materiais bibliográficos, acessado o acervo da coleção do HERBAM e equipamentos
necessários para a condução do trabalho de forma adequada pelos técnicos e
coordenação executiva. O HERBAM possui condições adequadas para identificação,
16
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
manejo e conservação do material resgatado de coleções, sendo o mesmo indexado no
Index Herbariorum.
As amostras vivas de epífitas resgatadas foram realocadas em área de preservação
permanente (APP), exceto algumas amostras que estão sendo enviadas ao Epifitário da
UNEMAT. As amostras de sementes estão armazenadas em câmara fria no Centro de
Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM) até a retirada pela COPEL. As amostras
resgatadas para a coleção estão armazenadas no HERBAM, sendo incorporadas e as
duplicatas serão em breve encaminhadas aos herbários associados.
7. ATIVIDADES REALIZADAS
Coleta de material botânico para coleções de herbário;
Identificação e, ou confirmação das amostras;
Coleta de material botânico vivo – sementes – para banco de germoplasma da COPEL
Coleta de material epifítico e realocação dos espécimes em área de proteção
permanente (APP) no canteiro de obras;
Coleta de secção de madeira para montagem de xiloteca;
Coleta de fungos macroscópicos.
O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da vegetação,
consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas frentes de
supressão.
Antes da supressão foi realizada varredura na vegetação do lote a ser suprimido, onde
foram resgatados materiais férteis para coleções, sementes, epífitas e fungos. Durante a
derrubada, todos os espécimes de epífitas foram resgatados, frutos (sementes) e a
madeira para a xiloteca, e coletadas os espécimes férteis de espécies não coletadas na
varredura inicial para incorporação aos herbários. Após a derrubada, e picoteamento, as
17
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
equipes retornavam a área percorrendo novamente a área suprimida e resgatando
material porventura não acessível anteriormente.
Durante a semana, quando a supressão ocorria, exceto sábado à tarde e domingo, as
missões de campo foram realizadas às áreas/frentes de supressão, onde os operadores
realizavam a derrubada total da vegetação, ocasiões em que flora realizava suas
atividades. Nos dias que não ocorria a supressão, a equipe coletava material nas áreas
ainda não suprimidas.
Os materiais coletados para a incorporação em coleções científicas foram destinados ao
Herbário da Amazônia Meridional – HERBAM (UNEMAT), sendo que duplicatas serão
encaminhadas ao Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro – RB, Herbário da
Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, como forma de resguardar e divulgar o
conhecimento da flora local.
O material epifítico coletado foi realocado na área de vegetação natural, entretanto, parte
do material, duplicatas das espécies coletadas serão designadas ao epifitário da
Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta, formando um banco
de germoplasma epifítico da UHE Colider ex situ. Algumas espécies coletadas não tiveram
ainda floração, não tendo, portanto um voucher associado ao banco de germoplasma.
Nesse sentido, o acompanhamento será realizado e à medida que ocorrer a floração,
material botânico para exsicatas serão coletados, identificados e incorporados ao acervo
do HERBAM. Esse material vivo será utilizado em estudos genéticos pela equipe dos
laboratórios de Biologia Molecular, Citogenética e cultura de tecidos do CETAM (Centro de
Tecnologia da Amazônia Meridional) da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus
de Alta Floresta.
18
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
8. EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROGRAMA
INTEGRANTES CONSELHO DE CLASSE
CTF IBAMA
Célia Regina Araújo Soares CRBio-1 23.244/01-D
1894971
Marco Antonio Camillo de Carvalho 260434277-4 CREA RN
1872109
Ademir Mascarello CRBio- 101060/01-D 2103823
Adarilda Petini-Benelli CRBio - 51089/01-D 2010885
Junior Antonio Martins de Melo CRBio - 179801/01-D 2889558
Dennis Rodrigues da Silva CRBio - 82828/01-D 5287326
Adriano Santos Valete Dasmasceno CREA-MT 022801 2088138
Cleverson Rodrigues CREA-MT 023276 2088101
Camila Pessuti França CREA-MT 021587 5366602
Paulo Sergio de Oliveira ------------- 5318576
Queli Ferreira da Silva ------------ 5313416
Wesley Mairos Barella ------------ ------------
19
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Arrabidaea sp. (Bignoniaceae)
. Capitulo 1 RESGATE DE FLORA (EXSICATAS)PARA INCORPORAÇÃO A COLEÇÃO CIENTIFICA TESTEMUNHO DA UHE COLIDER
20
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
1.1. INTRODUÇÃO
A Floresta Amazônica além de ser o centro de máxima diversidade de espécies, constitui
uma reserva de variabilidade genética e fonte de populações nativas que poderão servir como
doadora de genes e genótipos em programas de conservação, de melhoramento e de manejo de
espécies. A conservação de espécies depende da manutenção de sua diversidade genética no
habitat natural (in situ) e de reservas genéticas ex situ, ou bancos de germoplasma. A preservação
da diversidade genética se tornou o objetivo da maioria dos programas de conservação. Nesse
sentido, o resgate de material botânico visando a incorporação em coleção científica, resgate de
epífitas para realocação em ambiente natural, o resgate de semente objetivando compor banco de
germoplasma em áreas de empreendimentos hidrelétricos é de suma importância para o
conhecimento da diversidade vegetal e genética, além da manutenção e conservação do
germoplasma “in situ” e “ex situ” associado ao local de vegetação suprimida.
A Amazônia Meridional que engloba parte da região norte matogrossense, também
discutida como parte sul da Amazônia, é conhecida como o “arco do desmatamento”, cujos limites
se estendem do sudeste do estado do Maranhão, ao norte do Tocantins, sul do Pará, norte de
Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas e sudeste do estado do Acre, dentro do contexto do
avanço da ocupação territorial.
Em Mato Grosso está situado na porção norte do estado que abrange, por exemplo,
entre outros importantes municípios: Alta Floresta, Aripuanã, Claudia, Colider, Colniza,
Cotriguaçu, Gaúcha do Norte, Guarantã do Norte, Itaúba, Juína, Juruena, Paranaíta,
Ribeirão Cascalheira, Sinop, Vera.
Ao longo de uma história recente, a forma de ocupação e o uso do solo têm
fragmentado intensamente a região (SOARES, 2011). Isto porque não havia até então a
preocupação em minimizar os impactos de tais eventos na paisagem. Cerqueira (2001)
considera de grande importância o levantamento e o monitoramento da biodiversidade
mesmo que seja parte de um programa de longo prazo.
PRIMACK & RODRIGUES (2002) consideram que o fundamental é manter os
habitats, pois sua destruição afeta diretamente às comunidades de invertebrados, de
plantas e de fungos. A destruição de florestas tropicais tornou-se sinônimo de perda de
espécies, por isso, é necessário um planejamento cuidadoso para a elaboração de
procedimentos e ações voltadas para a conservação da biodiversidade.
21
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
As ações de levantamento e resgate de flora devem ser realizadas sempre que
ocorram ações que venham a influenciar direta ou indiretamente a biodiversidade na área
do evento. Diversos protocolos já foram estabelecidos para amparar essas atividades.
Uma das principais recomendações é a da formação de coleções botânicas com os
materiais coletados, representantes da flora local.
As coleções botânicas de referência comprovam e fundamentam pesquisas
desenvolvidas no âmbito da Taxonomia Vegetal e demais áreas correlatas da Botânica. O
herbário, então, detém toda uma documentação técnica e científica relacionada às plantas
nele depositadas. Portanto, o herbário representa um banco de dados que atende a
finalidades, como: documentar cronologicamente a flora e a vegetação de uma ou
diversas regiões; fornecer dados sobre a distribuição de todas as espécies, apontando
limites e indicando possíveis raridades; servir como testemunhos de estudos de diversas
áreas (RESENDE; GUIMARÃES, 2007).
As coleções botânicas são fundamentais para a comunidade científica, pois
possibilitam estudar a ocorrência de espécies endêmicas, raras ou em extinção local, além
de fornecer subsídios e material botânico para o Programa de Recomposição de APP,
exigência legal no caso de empreendimentos como a construção de uma usina
hidrelétrica.
A execução do Programa de Resgate de Flora no canteiro de obras da UHE Colider
foi realizada em campanha mensal intensiva (30 dias), totalizando seis meses. O material
botânico para incorporação ao acervo da coleção de referencia testemunho da flora local.
Os materiais resgatados foram destinados ao Herbário da Amazônia Meridional –
HERBAM (UNEMAT), com duplicatas destinadas ao Herbário do Jardim Botânico do Rio
de Janeiro – RB, Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT e para
Herbário CEN, do Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia –
CENARGEN/EMBRAPA, como forma de resguardar e divulgar o conhecimento da flora
local.
O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras servirá como
base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de fornecer subsídios
para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e
nas áreas degradadas pelas obras.
22
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Este relatório tem o objetivo de apresentar os resultados da atividade de resgate de
material para a coleção de referencia (exsicatas) desenvolvida durante a execução do
Programa Ambiental de Salvamento e Resgate de Germoplasma da UHE Colider, de
março a agosto de 2011.
1.2. ATIVIDADES REALIZADAS
Resgate de material botânico para coleção de referência (exsicata);
Triagem e tratamento no herbário das amostras resgatadas;
Identificação e, ou confirmação das amostras.
O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da
vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas
frentes de supressão, sendo resgatados em todas as etapas, os materiais botânicos
férteis, ou seja, com presença de flor e,ou fruto, independente do hábito e da tipologia de
vegetação, visando a formação da coleção testemunha da UHE Colider.
23
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
1.3. METODOLOGIA EMPREGADA
Todos os espécimes férteis dispostos na área do canteiro de obras e das estradas
de acesso a UHE Colider foram resgatados independentes do hábito, com auxilio de
tesoura de poda e/ou podão por técnicos capacitados. Foram coletadas no mínimo cinco
duplicatas de cada espécime, visando sua incorporação ao acervo do HERBAM (Herbário
da Amazônia Meridional) e envio aos especialistas e demais instituições.
De cada espécie resgatada foi feito seu registro digital, com câmera fotográfica,
considerando-se todas as informações importantes para a caracterização da mesma,
fazendo parte do acervo de imagens das espécies presentes na área de supressão, sendo
incorporada ao banco de dados do sistema Brahms (sistema de manejo de herbário), o
qual posteriormente será divulgado online no site do HERBAM a ser construído em breve
com apoio do Herbário Virtual da Flora e Fungos, ao qual o HERBAM está vinculado.
Para todas as amostras foram anotadas em fichas previamente elaboradas
(cadernos de campo) todas as informações referentes à localização da coleta,
características morfológicas, habitat e tipologia vegetacional, além de data e seqüência
numérica das coletas, além das características morfológicas, tais como: filotaxia,
nervação, tipo de ritidoma, coloração das cascas, partes reprodutivas (flores e/ou frutos),
presença de exsudado, pilosidade, etc. Todo procedimento de coleta, acondicionamento,
triagem e conservação das amostras botânicas foi seguido conforme as normativas do
Manual da Vegetação Brasileira (IBGE, 1992).
As amostras resgatadas foram transportadas em sacos plásticos 50 L e de tecidos
até o CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) para triagem e identificação e/ou
confirmação da espécie pelo parataxonomista. Em seguida as fotos foram tomadas,
sendo o material herborizado (identificando jornais com os números das amostras e local
de coleta, data e nome da espécie/família). Para a prensagem do material usou-se
prensas de madeira, com 35 cm de largura x 42 cm de comprimento, papelões e
alumínios corrugados com as mesmas dimensões. As amostras prensadas foram
desidratadas em estufa de campo a gás. Após desidratadas, as amostras foram
acondicionadas em sacolas plásticas, lacradas e identificadas e levadas ao freezer por
24
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
um período de sete dias para expurgação. Posteriormente, transportadas ao HERBAM
para confirmação e, ou identificação da espécie pelo técnico em herbário e pela
coordenadora executiva do programa.
Todas as informações anotadas em caderno de campo foram digitadas criando um
banco de dados, sempre com a imagem da amostra associada, usando planilha Excel.
Esses dados posteriormente serão ancorados ao modelo Brahms, sendo confeccionadas
a partir dos dados, as fichas de identificação das exsicatas (figura 1.3.1 e 1.3.2). De cada
amostra, exsicatas estão sendo preparadas e incorporadas ao acervo do HERBAM.
Duplicatas de cada amostra serão encaminhadas ao RB (Herbário do Jardim Botânico do
Rio de Janeiro), UFMT (Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso) e Herbário
CEN.
Para a confirmação das espécies coletadas, o material foi comparado com
amostras do acervo do HERBAM, bibliografias específicas e herbários virtuais. Dados de
distribuição das espécies foram incorporados as informações de campo a partir de
levantamento de dados secundários encontrados no site da Flora do Brasil 2011. A partir,
dessas informações foi possível verificar o registro de novas ocorrências para o Mato
Grosso. O estado de conservação de cada espécie está sendo analisado na lista de flora
oficial do IBAMA, IUCN e RED LIST.
A classificação das espécies seguiu o sistema APG II (Angiosperm Philogenic
Group), sendo a nomenclatura e autores confirmados pelo site do IPNI.
25
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.3.1. Etapas das atividades de coleta do material botânico para a coleção científica, (A, B e C – coleta do material a campo; D – registro dos dados em planilha de campo; E – registro de numeração de coleta; F – acondicionamento em sacola plástica para transporte do material; G – identificação do material no centro de triagem; H – registro das coletas em papel jornal para prensagem; I, J e K – prensagem do material botânico; L – registro dos
dados em planilha eletrônica)
D
D
E F
G H I
J K L
A
D
B
D
C
D
26
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.3.2. Etapas da atividade de trabalho no Herbário da Amazônia Meridional. A – Amostras do campo colocadas para finalizar o período de desidratação na estufa do herbário. B – Amostras sendo colocadas para a expurgação. C, D e E – Amostras sendo comparadas para a identificação científica. F – Lançamento da identificação científica ao banco de
dados de coleções.
A B
C D
E F
27
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
1.4. RESULTADOS ALCANÇADOS
Foram resgatadas 448 amostras, distribuídas em 97 famílias e 396 espécies. Sendo
102 espécimes identificados em nível de gênero, 9 em nível de família e dois
permanecem indeterminados até em nível de família.
A família com maior diversidade de espécie foram Fabaceae (43), Rubiaceae (22),
Orchidaceae (21), Bignoniaceae (17), Apocynaceae (13), Melastomataceae (13),
Annonaceae (13), Malpighiaceae (10) e Myrtaceae (10) de acordo com a figura 1.4.1.
Figura 1.4.1: Famílias mais representativas resgatadas na atividade de Coleções.
As espécies foram resgatadas em diferentes tipologias florestais, sendo Floresta
Ombrófila Densa Submontana, Floresta Ombrófila Aluvial e áreas de Cerrado, além do
Contato Floresta Ombrófila/Cerrado. As florestas densas ocupam as terras firmes, e
relevos mais elevados, onde não ocorre inundação. As florestas aluviais ocorrem nas
áreas inundáveis, de várzeas nas margens do rio Teles Pires e córregos. As formações
savânicas (Cerrado) ocorrem em grande extensão sobre os afloramentos rochosos
areníticos, entremeados por pequenos cursos de água, em área de vale próxima a Serra
0 10 20 30 40 50 60
Fabaceae
Rubiaceae
Orchidadeae
Bignoniaceae
Melastomataceae
Apocynaceae
Annonaceae
Malpighiaceae
Myrtaceae
Fam
ílias
Espécies Espécimes
28
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Formosa, sendo amostrada nas estradas de acesso ao canteiro de obras da UHE Colider.
As formações de contato, considerado transicional, ocorrem nas áreas não sujeitas a
inundação. As diferentes tipologias podem ser visualizadas no mapa de distribuição dos
espécimes resgatados, onde também são apresentadas nas diferentes tipologias
florestais.
Figura 1.4.2. Tipologias da vegetação amostradas no canteiro de obras da UHE Colider considerando os pontos de resgate da flora.
É importante ressaltar que, de todas as 396 espécies (tabela 1.4.1.) 71,46 % já
foram confirmadas em nível específico, sendo que apenas, 28,53 % estão ainda em
análise taxonômica, existindo alta probabilidade de incremento do número de novos
registros para o estado. Lembrando que apenas amostras férteis são resgatadas, e que
as coletas não ocorreram durante todo o ano, essa possibilidade de incremento na lista
seria ainda maior.
29
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Os meses de abril e junho foram os meses com maior quantidade de espécimes
resgatadas, conforme é apresentado na figura 1.4.3. Isso se deve ao fato de o mês de
abril ter sido o mês inicial da supressão, e a grande quantidade de coleta no mês de junho
deve-se ao incremento do resgate realizado na área de cerrado, época onde a vegetação
estava em sua maioria no estado fértil.
Figura 1.4.3: Representação do número de amostras resgatadas mensalmente na atividade de Coleções.
O EIA realizado na AID da UHE Colider registra 356 espécies (anexo), das quais
foram reconhecidos como de uso potencial, 122 destas espécies são indicadas como
espécie-alvo. Neste resgate, a atividade de coleções possui amostradas 45 espécies que
constam no EIA realizado na AID da UHE Colider, das quais 17 apresentam uso potencial
reconhecido de acordo com o EIA realizado.
A atividade de coleções neste resgate apresenta o incremento de 351espécies não
registradas no EIA, ou seja a atividade de resgate de material vegetal visando a formação
da coleção testemunha da UHE Colider tem 351 novos registros na área de influência
direta da UHE, sendo que destas, 80 espécies nunca tinha sido amostradas se quer para
o Estado.
Os resultados ora alcançados confirma a importância do resgate de germoplasma
também para a incorporação em acervos de herbários, possibilitando o aumento no
conhecimento da diversidade vegetal no estado de MT.
0 50 100 150 200
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Perí
odo d
a a
tivid
ade
Espécies Espécimes
30
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Hymenophyllaceae Trichomanes pinnatum Hedw. Asplênio Erva 3253
Polypodiaceae Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze
Samambaia de folhona
Epífita 3254
Pteridaceae Adiantum sp. Avenca do mato Erva 3258
Schizaeaceae Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. Não indicado Erva 3697
Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. Cipó-tuiri Cipó 3678
Acanthaceae Mendoncia sp. Mijo-de-gato-vermelho
Cipó 3371
Achariaceae Lindackeria paludosa Gilg Farinha seca Árvore 3286
Amaranthaceae Alternathera cf. tenella Colla Melhoral Erva 3318
Anacardiaceae Anacardium occidentale L. Cajueiro Árvore 3577; 3891
Thyrsodium cf. rondonianum J.D.Mitch. & Daly
Breu-de-leite Árvore 3744
Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. Ata Árvore 3292
Annona sp. Envira bobó Árvore 3351
Bocageopsis sp.1 Matacalado Arbusto 3350
Bocageopsis sp.2 Matacalado Árvore 3462
Diclinanona sp. Manga de anta Árvore 3347
Duguetia amazonica R.E.Fr. Pau-viola Árvore 3343
Fusea longifolia (Aubl.) Saff. Ata-menju Árvore 3261
Guatteria cf. schomburgkiana Mart. Envira Arbusto 3739
Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray
Manguinha Árvore 3276; 3605
Xylopia amazonica R.E.Fr. Envireira vermelha Árvore 3885
Xylopia cf. nitida Dunal Ata-menju Árvore 3548
Apocynaceae Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex. Müll. Arg.
Guarantã Árvore 3241
Aspidosperma cf. macrocarpon Mart.
Guatambú-do-cerrado
Árvore 3689
Blepharodon af. amazonicum (Benth.) Fontella
Não indicado Cipó 3300
Blepharodon cf. glaucescens (Decne.) Fontella
Não indicado Cipó 3672
Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson
Sucuba Árvore 3695
Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson
Pau-de-leite, leiteiro, tiborna
Árvore 3267
Mandevilla cf. hirsuta (Rick) Jasminzinho Cipó 3503
32
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito
Voucher Soares, CRA
Apocynaceae Mandevilla scabra K.Schum. Mandevila Cipó 3367
Mandevilla sp. Jalapa Cipó 3528
Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn.
Não indicado Cipó 3580
Odontadenia sp. Cipó leiteiro Cipó 3386
Oxypetalum cf. banksii Schult Cipó-de-leite Cipó 3313
Peplonia af. axillaris (Vell.)Fontella & Rapini
Não indicado Cipó 3505
Araceae Anthurium gracile Lindl. Anturum Epífita 3571; 3607
Anthurium sp.1 Guaimbê Epífita 3256
Anthurium sp.2 Anturum Epífita 3596
Araliaceae Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin
Mandiocão Arbusto 3478; 3719
Arecaceae Bactris cf. simplicifrons Mart.
Marajá, ubim-mirim
Arbusto 3692
Bactris maraja Mart. Inajá Arbusto 3540
Asteraceae Conoclinium sp. Caperiçoba Erva 3362
Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake Não indicado Erva 3543
Lepidaploa af. remotiflora (Rich.) H.Rob.
Não indicado Erva 3732
Lepidaploa sp. Não indicado Cipó 3734
Mikania micrantha Kunth
Jasmim do campo
Cipó 3570
Tilesia cf. baccata (L.) Pruski Não indicado Arbusto 3500
Bignoniaceae Amphilophium mansoanum (DC.) L.G.Lohman
Não indicado Cipó 3660
Anemopaegma sp. Catuaba Erva 3301
Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum.
Não indicado Cipó 3597
Arrabidaea sp. Não indicado Cipó 3352
Bignonia cf. aequinoctialis L. Cipó-de-corda Cipó 3724
Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith
Não indicado Cipó 3558
Distictella sp.1 Não indicado Cipó 3281
Distictella sp.2 Não indicado Cipó 3376
Fridericia cf. triplinervia (Mart. ex DC.) L.G.Lohman
Não indicado Cipó 3551; 3890
Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum.
Caroba Árvore 3677
Manaosella cordifolia (DC.) A.H.Gentry Não indicado Cipó 3565; 3700
33
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Bignoniaceae Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry Não indicado Cipó 3594
Memora sp. Não indicado Cipó 3459
Pleonotoma bracteata A.H.Gentry Não indicado Cipó 3575
Pyrostegia venusta Miers Cipó-de-são-joão Cipó 3602
Indeterminada 1 Não indicado Cipó 3311
Indeterminada 2 Não indicado Cipó 3498
Bixaceae Bixa arborea Huber Urucum Árvore 3239
Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud.
Algodão de árvore; Envira-branca
Árvore 3725
Boraginaceae Cordia nodosa Lam. Pau-de-formiga Arbusto 3708; 3738
Cordia sp. Olho de boi Cipó 3373
Bromeliaceae Aechmea sp. Bromélia Erva 3679; 3906
Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm.
Gravatá Erva 3484
Dyckia sp. Bromélia Erva 3539
Burmanniaceae Burmannia bicolor Mart. Não indicado Erva 3524
Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatrec. Breeira Arbusto 3681
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
Breu, almécega Árvore 3385
Protium trifoliolatum Engl. Breu-trifoliolado Árvore 3877
Protium unifoliolatum Engl. Amescla Arbusto 3230
Trattinnickia burserifolia Mart. Morcegueira Árvore 3591
Trattinnickia rhoifolia Willd. Almeceguiera Árvore 3526
Trattinickia sp. Morcegueira Árvore 3265
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume Crendiuva, piriquiteira
Arbusto 3262
Celastraceae Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav.
Não indicado Cipó 3280
Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm.
Canela de cutia Arbusto 3339
Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr.) A.C.Sm.
Canela de cutia Cipó 3242
Prionostemma aspera (Lam.) Miers
Não indicado Cipó 3876
Chrysobalanaceae Hirtella gracilipes (Hook F.) Prance
Bosta de rato Arbusto 3604
Hirtella cf. racemosa Lam. Canela de cutia Arbusto 3273
34
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Chrysobalanaceae Hirtella rodiguesii Prance Não indicado Arbusto 3561
Licania cf. apetala Fritsch. Ajuru Árvore 3661; 3720
Licania coreacea Benth. Pintadinha Árvore 3294
Licania hypoleuca Benth. Cariperana Arbusto 3275; 3453
Licania micrantha Miq. Pintadinha Árvore 3345
Licania sp. Cariperana Árvore 3334
Clusiaceae Caraipa cf. densifolia Mart. Camaçari-vermelho
Árvore 3335; 3690
Caraipa cf. heterocarpa Ducke Não indicado Árvore 3365
Caraipa sp. Não indicado Árvore 3568
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi
Cupari Árvore 3748
Garcinia madruno (Kunth) Hammel. Goiabão Arbusto 3227
Kielmeyera cf. rubriflora Cambess. Rosa-do-cerrado
Arbusto 3481; 3684
Tovomita cf. calophyllophylla García-Villacorta & Hammel
Manguerana Árvore 3662
Commelinaceae Commelina benghalensis L. Trapoeraba Erva 3315
Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan Cana-de-macaco
Erva 3238
Connaraceae Connarus cf. martii G.Schellenb Não indicado Cipó 3383
Connarus sp.1 Não indicado Erva 3328
Connarus sp.2 Não indicado Cipó 3729
Rourea cf. amazonica Radlk. Não indicado Cipó 3541
Rourea sp.1 Não indicado Cipó 3535
Rourea sp.2 Não indicado Arbusto 3710
Convolvulaceae Ipomoea cf. phyllomega (Vell.) House
Não indicado Cipó 3282; 3595
Ipomoea sp. Não indicado Cipó 3310
Maripa cf. reticulata Ducke. Não indicado Cipó 3387
Costaceae Costus cf. arabicus L. Caninha do
brejo Erva 3283
Cucurbitaceae Cayaponia cf. tubulosa Cogn. Não indicado Cipó 3297; 3559
Cayaponia sp. Não indicado Cipó 3304
Cyperaceae Fimbristylis sp. Não indicado Erva 3611
Dilleniaceae Davilla cf. kunthii A.St.-Hil. Cipó-de-fogo Cipó 3245
Davilla nitida (Vahl) Kubitzki Cipó-de-fogo Cipó 3730
35
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Dilleniaceae Doliocarpus sp. Não indicado Arbusto 3685
Dioscoreaceae Dioscorea af. amaranthoides C.Presl Não indicado Cipó 3598
Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli Cipó-milhomem Cipó 3579
Droseraceae Drosera montana A.St.-Hil. Planta carnivora Erva 3489
Elaeocarpaceae Sloanea nitida G.Don Urucurana Árvore 3680
Eriocaulaceae Paepalanthus giganteus Sano Canela de ema Erva 3491
Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland
Sempre viva Erva 3601; 3699
Syngonanthus cf. gracilis (Bong) Ruhland.
Sempre viva Erva 3582
Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland
Sempre viva Erva 3488; 3583
Syngonanthus sp. Sempre viva Erva 3581; 3698
Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. Uva brava Árvore 3893
Dalechampia scandens L. Coça-coça Cipó 3676
Dalechampia sp.1 Coça-coça Cipó 3504
Maprounea guianensis Aubl. Jurugo Árvore 3893
Mabea speciosa Müll.Arg. Lacre; Taquari Árvore 3527
Fabaceae Abarema jupumba (Willd.) Britton & Killip
Saboeiro Árvore 3251
Acacia sp. Não indicado Arbusto 3705
Bauhinia cf. glabra Jacq. Pata de vaca Cipó 3881
Bauhinia longicuspis Benth. Unha de boi Arbusto 3356
Bauhinia sp. Pata de vaca Arbusto 3578
Bowdichia cf. nitida Spruce ex Benth. Sucupira preta Arbusto 3610; 3707
Calopogonium mucunoides Desv. Falso oró Erva 3314
Centrosema brasilianum Benth. Feijão bravo Cipó 3520
Chamaecrista flexuosa Greene Mimosa Erva 3508
Chamaecrista cf. multiseta (Benth.) H.S.Irwin & Barneby
Não indicado Arbusto 3521
Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby
Não indicado Erva 3485
Chamaecrista sp. Não indicado Arbusto 3482
Copaifera cf. langsdorffii Desf. Copaíba, bálsamo
Árvore 3298
Crotalaria cf. palida Aiton Xique - xique Arbusto 3312
36
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Fabaceae Dalbergia cf. gracilis Benth. Não indicado Cipó 3603
Deguelia amazonica Killip Não indicado Cipó 3509; 3733
Dioclia violacea Mart. ex. Benth. Cipó-imbiri Cipó 3501
Enterolobium maximum Ducke Faveira Árvore 3716
Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex. Hayne.
Jatobá-do-cerrado
Árvore 3532
Hymenolobium sp. Angelim Árvore 3497
Inga cf. alba (Sw.) Willd. Ingá, ingazeiro Árvore 3290
Inga chrysantha Ducke Ingá, ingazeiro Arbusto 3332; 3567
Inga cf. heterophylla Willd. Ingá Árvore 3284; 3290
A; 3740; 3888; 3889
Inga melinonis Sagot Ingá Árvore 3529
Inga sp. Ingá Árvore 3709
Machaerium cf. amplum Benth. Amoroso, bico de pato
Arbusto 3502
Machaerium sp. Não indicado Cipó 3536
Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth.
Arapari da vázea
Árvore 3547
Mimosa xanthocentra Mart. Juquiri; sensiva Erva 3323; 3735
Mucuna altissima DC. Olho de boi Cipó 3232
Ormosia cf. coccinea Jacks. Olho-de-cabra Árvore 3353
Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins
Não indicado Árvore 3600; 3894
Parkia pendula Benth. ex Walp. Angelim-saia Árvore 3612
Periandra sp. Não indicado Cipó 3522
Senna sp.1 Não indicado Árvore 3375
Senna sp.2 Não indicado Arbusto 3378
Senna sp.3 Não indicado Cipó 3562
Stryphnodendron guianense Benth. Falso barba timao
Árvore 3307
Swartzia sp. Não indicado Árvore 3706
Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend.
Tachi - preto Árvore 3366
Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend.
Carvoeiro Árvore 3495
Zygia cf. cataractae (Kunt.) L.Rico Não indicado Árvore 3346
Indeterminada 1 Não indicado Arbusto 3516
37
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Gentianaceae Chelonanthus purpurascens (Aubl.) Struwe et al.
Sininho Erva 3379
Haemodoraceae Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn. Não indicado Erva 3696
Heliconiaceae Heliconia cf. psittacorum L.f. Não indicado Erva 3368
Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl. Humiri Arbusto 3479
Hypericaceae Vismia bemerguii M.E.Berg Lacre-vermelho Arbusto 3354
Vismia sanduwithii Ewan Lacre Arbusto 3272
Icacinaceae Emmotum nitens Miers Umari/ umiri Árvore 3694; 3721
Lamiaceae Aegiphila cf. integrifolia (Jacq.) Moldenke
Cajuja, tarumã Arbusto 3340
Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer
Não indicado Erva 3243
Hyptis crenata Pohl ex Benth. Hortelâ brava Erva 3492
Lauraceae Aniba sp. Não indicado Àrvore 3563
Nectandra cf. amazonum Nees Canela Árvore 3349
Ocotea cf. matogossensis Vattimo-Gil
Canela Árvore 3592
Ocotea cf. nigrescens A.Vicentini Canela Árvore 3248
Ocotea sp.1 Canela Árvore 3293
Ocotea sp.2 Não indicado Árvore 3663
Ocotea sp.3 Não indicado Árvore 3702
Ocotea sp.4 Não indicado Árvore 3883
Lecythidaceae Eschweilera cf. parfolia Mart. ex. DC.
Flor de paca Árvore 3271
Escheweilera romeu-cardosoi S.A.Mori
Flor de paca Arbusto 3331
Eschweilera sp. Não indicado Arbusto 3534
Lentibulariaceae Utricularia breviscapa C.Wright. ex. Griseb.
Lodo Aquática 3285
Loganiaceae Antonia ovata Pohl Não indicado Árvore;
Arbusto 3494; 3686
Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. Quina-do-cerrado
Cipó 3449
Strychnos af. mattogrossensis S.Moore
Não indicado Cipó 3554
Strychnos peckii B.L.Rob. Quina-do-cerrado
Cipó 3458; 3749
Strychnos sp. Quina-do-cerrado
Cipó 3384
38
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular
Hábito Voucher Soares, CRA
Loranthaceae Oryctanthus cf. florulentus Urb. Erva de passarinho
Hemiparasita 3549
Psittacanthus acinarius Mart. Erva de passarinho
Hemiparasita 3714
Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh.
Erva de passarinho
Hemiparasita 3382
Lythraceae Cuphea cf. melvilla Lindl. Erva-de-bicho Erva 3237
Cuphea sp.1 Não indicado Erva 3518
Cuphea sp.2 Não indicado Erva 3525
Malpighiaceae Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates
Cipó prata Liana 3499
Banisteriopsis sp. Cipó prata Cipó 3514
Byrsonima af. crispa A. Juss. Murici Árvore 3305
Byrsonima cf. crispa A. Juss. Murici Árvore 3264; 3355
Byrsonima sp. Murici Árvore 3718
Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis.
Cipó prata Liana 3510
Mascagnia cordifolia Griseb. Cobertor do diabo
Liana 3474
Mascagnia sp. Cipó de pomba
Arbusto 3545
Mezia sp. Jagube Cipó 3316
Stigmaphyllon sp. Azinha de
borboleta Cipó
3295
Tetrapterys af. mucronata Cav. Pajezinho Cipó 3673
Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Escova de macaco
Árvore 3552
Byttneria af. divaricata Benth. Espinheiro Cipó 3233
Guazuma ulmifolia Lam. Chico magro Árvore 3512
Helicteres sp. Rosquinha Erva 3519
Hibiscus bifurcatus Cav. Malva Erva 3277; 3728
Luehea grandiflora Mart. Açoita-cavalo Árvore 3723
Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke
Guaxima Erva 3510; 3880
Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns
Embiruçu Árvore 3544
Sterculia cf. excelsa Mart. Chicha Árvore 3377
Marantaceae Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex. Loes.
Não indicado Erva 3344
Melastomataceae Bellucia grossularioides (L.) Triana Jambo Árvore 3358
39
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Melastomataceae Macairea af. thyrsiflora DC. Não indicado Arbusto 3493
Macairea sp. Não indicado Erva 3671
Miconia cf. ciliata (Rich.) DC. Tinteiro Arbusto 3496
Miconia cuspidata Naudin Tinteiro
vermelho Arbusto
3470
Miconia dispar Benth. Tinteiro Preto Erva 3704
Miconia gratissima Benth. ex. Triana.
Tinteiro branco Arbusto 3250
Microlicia cf. insignis Cogn. Não indicado Erva 3513
Mouriri apiranga Spruce ex Triana Mirauba Árvore 3538; 3901
Mouriri collocarpa Ducke. Mirauba Árvore 3228
Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC.
São-joãozinho Arbusto 3369
Tibouchina sp. Não indicado Erva 3517
Meliaceae Trichilia cf. pleeana A.Juss. C.DC. Catiguá Árvore 3337
Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith Abuta Arbusto 3240
Abuta rufescenses Aubl. Butinha Cipó 3361
Orthomone schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff
Cipó violeta; grão de galo
Cipó 3249; 3342
Moraceae Brosimum utile subsp. ovatifolium (Ducke) Berg C.C.
Amoreira Árvore 3456
Ficus matiziana Dugand Figueira brava Árvore 3338
Ficus subapiculata Miq. Mata pau Arbusto 3465
Pseudolmedia cf. laevigata Trécul Leiteiro cegador Árvore 3451; 3556
Pseudolmedia af. macrophylla Trécul
Gameleira Árvore 3463; 3557
Myristicaceae Compsoneura ulei Warb. Pimenta-de-
macaco; ucuúba Árvore 3260; 3743
Iryanthera cf. juruensis Warb. Ata-menju Árvore 3259
Virola sebifera Aubl. Ucuúba Arbusto 3566
Myrsinaceae Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini
Não indicado Árvore 3542
Cybianthus sp.1 Uvinha-preta Arbusto 3473
Cybianthus sp.2 Não indicado Arbusto 3477
Myrtaceae Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg.
Goiabarana Arbusto 3287
Eugenia af. egensis DC. Goiabarana Arbusto 3530
Eugenia cf. tapacumensis O.Berg. Goiabinha Arbusto 3341; 3553
40
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Myrtaceae Eugenia af. stipitata McVaugh Goiabinha Arbusto 3274; 3531; 3667; 3711
Eugenia sp.1 Goiabinha Arbusto 3231
Eugenia sp.2 Goiabinha Arbusto 3454
Marlierea sp. Cambucá Arbusto 3326
Myrcia sp.1 Não indicado Arbusto 3747
Myrcia sp.2 Não indicado Arbusto 3886
Psidium sp. Araçá Arbusto 3506
Nyctaginaceae Neea sp. Capa-rosa-do-campo, João-mole
Árvore 3471
Nymphaeaceae Nymphaea cf. amazonum Mart. & Zucc.
Niféia Aquática 3469
Ochnaceae Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill.
Curte seco Árvore 3895
Ochnaceae Ouratea polygyna Engl. Pau-de-cobra Arbusto 3575
Olacaceae Heisteria sp. Não indicado Árvore 3897
Schoepfia brasiliensis A.DC. Pau-de-alho Árvore 3374
Onagraceae Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell.
Cruz-de-malta Erva 3322
Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara.
Erva-de-bicho Erva 3327
Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase
Orquídea Epífita 3898
Aspasia variegata Lindl. Orquídea Epífita 3370
Campylocentrum sp. Orquídea Epífita 3573
Catasetum brichita Bicalho. Orquídea Epífita 3569
Catasetum discolor Lindl. Orquídea Epífita 3574
Catasetum pulchrum N.E.Br. Orquídea Epífita 3746
Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al.
Orquídea Epífita 3572
Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson
Orquídea cebolinha
Epífita 3745
Dichaea mattogrossensis Brade. Orquídea Epífita 3381
Epidendrum nocturnum Jacq. Orquídea Epífita 3255
Epidendrum schomburgkii Lindl. Orquídea Epífita 3900
Epidendrum sp. Orquídea Epífita 3903; 3904
Galeandra sp. Orquídea Epífita 3609
Lophiaris nana (Lindl.) Braem Orquídea Epífita 3903
41
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Orchidaceae Pleurothallis sp. Orquídea Epífita 3899; 3905
Polystachya sp. Orquídea Epífita 3546
Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins
Orquídea Epífita 3907
Rodriguezia sp. Orquídea Epífita 3687
Schomburgkia gloriosa Rchb.f. Orquídea Epífita 3608
Xylobium cf. foveatum (Lindl.) G.Nicholson
Orquídea Epífita 3701
Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay
Orquídea Epífita 3257
Passifloraceae Dilkea sp. Maracujeiro Cipó 3299
Passiflora acuminata DC. Maracujá-do-mato Cipó 3279
Passiflora coccinea Aubl. Maracujá-do-mato Cipó 3593
Passiflora cf. nitida Kunth Maracujá-do-mato Cipó 3306
Peraceae Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke
Cumaté Arbusto 3712
Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. Cafezinho Arbusto 3244
Phytolaccaceae Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché
Imbu Erva 3235
Picramniaceae Picramnia sp. Pau-amargo Arbusto 3333
Piperaceae Peperomia macrostachya (Vahl) A.Dietr.
Não indicado Epífita 3882
Piper cf. baccans C.DC. Pimenta do mato Erva 3467
Piper sp. Pimentinha Cipó 3325
Poaceae Axonopus sp. Capim-colchão; gramão
Erva 3590
Digitaria af. insularis L. Capim-margoso Erva 3669
Pariana radiciflora Sagot. ex. Doll. Bambuzinho Erva 3269
Paspalum sp. Capim de burro Erva 3585
Thrasya sp. Grama Erva 3589
Indeterminada 1 Não indicado Erva 3584
Indeterminada 2 Não indicado Erva 3587
Indeterminada 3 Não indicado Erva 3668
Polygalaceae Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk.
Não indicado Arbusto 3476
Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq.
Gogó de guariba Cipó 3713; 3717
Polygala timoutoides Chodat Cânfora do campo Erva 3515
42
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Polygalaceae Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq.
Violeta de cipó Arbusto 3691
Securidaca sp. Violeta silvestre Erva 3703
Polygonaceae Coccoloba cf. parimensis Benth. Cipó de novateiro Cipó 3296
Coccoloba sp. Falso novateiro Cipó 3452
Proteaceae Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby Não indicado Árvore 3599
Roupala cf. montana Aubl. Carne-de-vaca Árvore 3664
Quiinaceae Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm. Papo-de-mutum Árvore 3560; 3727
Lacunaria sp. Quina Árvore 3606
Quiina cf. amazonica A.C.Sm. Quina Cipó 3303
Rapateaceae Cephalostemon cf. affinis Körn. Não indicado Erva 3486
Rhamnaceae Indeterminada Não indicado Árvore 3472
Rosaceae Indeterminada Não indicado Árvore 3555
Rubiaceae Alibertia edulis A.Rich. Marmelo Arbusto 3688
Alibertia sp. Marmelo Arbusto 3715
Amaioua cf. guianensis Aubl. Marmelada Árvore 3537
Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete
Marmelinho Arbusto 3896
Ferdinandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl.
Acauá Árvore 3887
Genipa americana L. Jenipapo Árvore 3750
Geophila repens (L.) I.M.Johnst. Não indicado Erva 3270
Kutchubaea sericantha Standl. Puruí, cabeça de urubu
Árvore 3229; 3336
Pagamea cf. guianensis Aubl. Café bravo Arbusto 3450
Pagamea cf. thyrsiflora Spruce Café bravo Arbusto 3480
Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl.
Erva de rato Erva 3464
Perama hirsuta Aubl. Não indicado Erva 3683
Psychotria cf. amplectens Benth. Não indicado Erva 3252
Psychotria bracteocardia Müll. Arg. Labios de prostituta Arbusto 3268
Psychotria cf. cornigera Benth. Não indicado Erva 3289
Psychotria poeppigiana Müll.Arg. Não indicado Erva 3357
Psychotria cf. racemosa Rich. Não indicado Arbusto 3247; 3380
Psychotria turbinella Müll.Arg. Não indicado Arbusto;
Erva 3246; 3460;
3665
43
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
. Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Rubiaceae Psychotria sp. Não indicado Arbusto 3308
Sabicea amazonensis Wernham Sangue-de-cristo Cipó 3278
Uncaria guianensis J.F.Gmel. Pau-picos Cipó 3234; 3359
Indeterminada 1 Não indicado Cipó 3291
Rutaceae Galipea jasminiflora Engl. Café-bravo Erva 3263, 3321
Hortia longifolia Benth. ex Engl. Cachaceiro Árvore 3475
Salicaceae Casearia javitensis Kunth Pau branco Arbusto 3736
Casearia sp.1 Pombeiro Arbusto 3329
Casearia sp.2 Pombeiro Arbusto 3466
Santalaceae Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel.
Erva de passarinho
Hemiparasita 3550
Phoradendron sp. Erva de passarinho
Hemiparasita 3363
Sapindaceae Serjania cf. erecta Radlk. Cipo-de-timbó Cipó 3461
Serjania cf. lethalis A.St.-Hil. Timbó, cipó-timbó Cipó 3878
Serjania cf. paucidentata DC. Icunã Cipó 3674
Serjania sp. Cipo-de-timbó Cipó 3726
Sapotaceae Ecclinusa cf. ramiflora Mart. Abiu-balata-da-folha-peluda
Árvore 3879
Micropholis gardneriana Pierre Prejuí Árvore 3670
Micropholis af. guyanensis Pierre Abiu Árvore 3457
Micropholis venulosa Pierre Abiu-mangabinha Árvore 3348; 3564
Pouteria sp. Abiu Arbusto 3731
Pouteria rodriguesiana Pires & T.D.Penn.
Maçaranduba Árvore 3741
Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. Perdiz; caraíba Árvore 3722
Siparunaceae Siparuna sp. Não indicado Arbusto 3372
Smilacaceae Smilax cf. elastica Griseb. Japecanga Cipó 3487; 3693
Smilax fluminensis Steud. Japecanga Cipó 3309; 3468
Solanaceae Physalis angulata L. Bucho-de-rã Erva 3319
Solanum af. rhytidoandrum Sendtn. Lobeira Arbusto 3507
Solanum rugosum Rich. ex Poir. Lobeira Erva 3317
Solanum subinerme Jacq. Lobeira Erva 3324
Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess. Cipó prata Arbusto 3320
Turneraceae Turnera calyptrocarpa Urb. Chanana Erva 3523
44
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.
Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA
Urticaceae Cecropia distachya Huber Imbaúba-da-folha-graúda
Árvore 3737
Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr.
Figueirinha Árvore 3288
Pourouma minor Benoist Imbaúba-de-folha-miúda
Árvore 3742
Violaceae Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke Canela de jacamim
Arbusto 3666
Vitaceae Cissus cf. sicyoides L. Uva-brava Cipó 3236
Cissus cf. subrhomboidea Planch. Cipó-uva Cipó 3302
Vochysiaceae Qualea paraensis Ducke Cambará Árvore 3266
Qualea parviflora Mart. Pau terrinha Árvore 3483
Qualea sp. Cambará Árvore 3360
Vochysia sp.1 Cambará Árvore 3364
Vochysia sp.2 Cambará Arbusto 3576
Xyridaceae Xyris cf. savannensis Miq. Botão de ouro Erva 3588; 3682
Xyris jupicai Rich. Botão de ouro Erva 3490
Indeterminada _______________ Não indicado Cipó 3533
Indeterminada ______________ Não indicado Árvore 3586
45
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Provavelmente, o resgate de espécimens na área do reservatório incremente o
número de espécies-alvo de acordo com o EIA. A ocorrência de espécies resgatadas que
foram não apresentadas no EIA pode ser devido ao levantamento de florística no EIA ter
sido por amostragem nos meses de julho e dezembro de 2008, enquanto que no resgate
foi de 100% das espécies em estado fértil, de março a agosto, embora nesse caso, era
esperada a ocorrência da maioria das espécies amostradas no EIA, o que não foi o caso.
A tabela 1.4.2 apresenta dados sobre o registro de ocorrência das plantas ora
identificadas até nível de espécie. Estes dados foram obtidos por meio de verificação da
Lista de Espécies da Flora do Brasil 2011.
Das 283 espécies identificadas em nível específico 80 ainda não estão
registradas para o nosso estado, de acordo com a lista da flora do Brasil 2011, embora
algumas tenham sido apresentadas em Dubs (1998), o Prodomus Florae Matogrossensis,
ou da Flora Cristalino em Zappi et al. (2011), ou ainda aquelas que já estão no acervo do
HERBAM, resultados de projetos da coordenadora, ainda não publicados. Vale ressaltar
que todas as amostras do Flora Cristalino faz parte do acervo do HERBAM.
Considerando a exclusão daquelas espécies já publicadas e aquelas do acervo do
HERBAM, são pelo menos 44 novos registros para Mato Grosso, sendo acrescentadas
ao checklist da Flora Matogrossense.
Como exemplo das espécies que não constam na lista do Flora do Brasil tem-se :
Xylopia amazonica R.E.Fr. (Annonaceae), Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn
(Apocynaceae), Bactris cf. simplicifrons Mart e Bactris maraja Mart. (Arecaceae) e Maripa
cf. reticulata Ducke (Convolvulaceae), Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson,
Peplonia af. axillaris (Vell.) Fontella & Rapini, ambas da familia Apocynaceae,
Paepalanthus giganteus Sano (Eriocaulaceae). Strychnos guianensis (Aubl.) Mart
(Loganiaceae), Turnera calyptrocarpa Urb (Turneraceae) e Prosthechea vespa (Vell.)
W.E.Higgins (Orchidaceae), sendo essa ultima encontrada em Dubs (1998) em sinonímia.
A espécie endêmica de Mato Grosso, Dichaea mattogrossensis Brade, também foi
registrada na área. O resgate e realocação de exemplares desta espécie no canteiro de
obras da UHE Colider contribuem para a manutenção desta espécie de orquídea no norte
do estado.
46
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011 com amostras no HERBAM; P = Dubs (1998), ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Hymenophyllaceae Trichomanes pinnatum Hedw. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES
Polypodiaceae Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze
AC; AM; RO; PA; MT
Schizaeaceae Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; DF; MS; MG
Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. PA; AM; AC; RO; MT
Achariaceae Lindackeria paludosa Gilg RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT
Amaranthaceae Alternanthera cf. tenella Colla RR; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; ES; SP; PR; RS.
Anacardiaceae Anacardium occidentale L. RR; AP; PA; AM; TO; AC; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MG; ES; SP; RJ; PR; SC
Thyrsodium cf. rondonianum J.D.Mitch. & Daly
RR; PA; AM; RO; MT
Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr.
PA; AM; AC; MA; *MT
Duguetia amazonica R.E.Fr. PA; AM; *MT
Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT
Guatteria cf. schomburgkiana Mart.
RR; AP; PA; AM; RO; MA; PB; PE; MT
Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray
AM; AC; RO; MT
Xylopia amazonica R.E.Fr. P
AM; *MT
Xylopia cf. nitida Dunal
PA; AM; AC; MA; MT; MS
Apocynaceae Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex Müll.Arg.
AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT; ES
Aspidosperma cf. macrocarpon Mart.
AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS ; MG; SP
Blepharodon af. amazonicum (Benth.) Fontella.
PA; AM; AC; RO; MT
Blepharodon cf. glaucescens (Decne.) Fontella
RR; AM; *MT
Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson
P AP; PA; AM; RO; MA, *MT
Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson
RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; DF; MS
Mandevilla cf. hirsuta (Rich.) K.Schum.
RR; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR
Mandevilla scabra K.Schum. RR; PA; AM; AC; RO; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS
Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn.
* PA; AM; AC; RO; MA, *MT
47
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Apocynaceae Oxypetalum cf. banksii Schult. BA; SE; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS, *MT
Peplonia af. axillaris (Vell.) Fontella & Rapini
ES; SP; RJ; PR; SC; RS, *MT
Araceae Anthurium gracile Lindl. RR; AP; PA; AM; AC; PB; PE; BA; MT
Araliaceae Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin
BA; MT; GO; DF; MG; SP
Arecaceae Bactris cf. simplicifrons Mart.*
RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA, *MT
Bactris maraja Mart.P
RR; PA; AM; AC; RO. *MT
Asteraceae Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake AP; PA; AM; TO; AC; RO; CE; PB; PE; BA; SE; MT; GO; MG; SP
Lepidaploa af. remotiflora (Rich.) H.Rob.
TO; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR
Mikania micrantha Kunth AP; PA; AM; AC; MA; BA; MT; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC; RS
Tilesia cf. baccata (L.) Pruski RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS ; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS
Bignoniaceae Amphilophium mansoanum (DC.) L.G.Lohman
RR; PA; AM; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP
Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum.
P
AP; PA; AM; AC; *MT
Bignonia cf. aequinoctialis L. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; MG; ES; RJ
Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith
AM; *MT
Fridericia cf. triplinervia (Mart. ex DC.) L.G.Lohman
PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR
Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum.
AM; AC; *MT
Manaosella cordifolia (DC.) A.H.Gentry
PA; AM; TO; BA; MT; GO; DF; MS; MG
Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry RR; AP; PA; AM; RO; *MT
Pleonotoma bracteata A.H.Gentry PA; AM; *MT
Pyrostegia venusta Miers RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS
Bixaceae Bixa arborea Huber PA; AM; AC; RO; BA; ES; SP; RJ; *MT
Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud.
RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT
Boraginaceae Cordia nodosa Lam. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT
Bromeliaceae Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm.
AP; PA; AM; TO; RO; CE; PB; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR
Burmanniaceae Burmannia bicolor Mart. AP; PA; AM; RO; MA; BA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ
Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatrec.* PA; AM; *MT
48
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand
RR; AP; PA; AM; AC; MA; CE; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP
Protium trifoliolatum Engl. MA; AM; AP; PA; RO; AC; MT
Protium unifoliolatum Engl.P AC; AM; PA; RO; TO; AP; *MT
Trattinnickia burserifolia Mart. RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT
Trattinnickia rhoifolia Willd.* RR; AP; PA; AM; AC; RO; MS; *MT
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS
Celastraceae Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav.
PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; MG; ES; SP; RJ
Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm.
RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ
Celastraceae Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr.) A.C.Sm.
AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT
Prionostemma aspera (Lam.) Miers AC; RR; P; PA; AM; MA; PI; CE; PB; PE; BA; SE; MT
Chrysobalanaceae
Hirtella cf. racemosa Lam. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; CE; PB; PE; BA; SE; MT; GO; DF; MS
Hirtella gracilipes (Hook F.) Prance PA; TO; RO; PI; BA; MT; GO; DF; MS MG; SP; RJ
Hirtella rodiguesii Prance AM; AC; *MT
Licania cf. apetala Fritsch. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; BA; SE; MT; GO; DF; RJ
Licania coriacea Benth.** RR; PA; AM; *MT
Licania hypoleuca Benth. BA; AM; RO; AC; PA; AP; RR; PR; MT
Licania micrantha Miq. AP; PA; AM; AC; RO; BA; MT
Clusiaceae Caraipa cf. heterocarpa Ducke AM; *MT
Caraipa densifolia Mart. AP; PA; AM; AC; RO; PE; BA; MT; GO
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi
PA; AM; AC; CE; BA; MT; MG; SP; RJ; PR; SC; RS
Garcinia madruno (Kunth) Hammel PA; AM; TO; AC; BA; MT
Kielmeyera cf. rubriflora Cambess. PA; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP
Commelinaceae Commelina benghalensis L. RR; PA; AC; RO; MA; CE; PE; BA; AL; MT; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; RS
Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan BA; MG; RJ; *MT
Connaraceae Connarus cf. martii G.Schellenb. AM; MT
Rourea cf. amazonica Radlk. AM; AC; RO; MT
Convolvulaceae Ipomoea cf. phyllomega (Vell.)* House
AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PE; BA; AL; SE; ES; SP; RJ; PR; SC; *MT
Maripa cf. reticulata Ducke* PA; AM; AC; MA; GO, *MT
Costaceae Costus arabicus L. AP; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; SP; RJ; PR; SC
Cucurbitaceae Cayaponia cf. tubulosa Cogn. AP; PA; AM; AC; MT; ES
49
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Dilleniaceae Davilla cf. kunthii A.St.-Hil. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; MT; GO; MG; RJ
Davilla nitida (Vahl) KubitzkIp RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE;
PB; PE; BA; GO; DF; MG; RJ; *MT
Dioscoreaceae Dioscorea af. amaranthoides C.Presl AM; BA; MT; GO; DF; MG; SP
Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli DF; RJ; AP; *MT
Droseraceae Drosera montana A.St.-Hil. BA; SE; MT; DF; MG; SP; RJ; PR; SC
Elaeocarpaceae Sloanea nitida G.Don PA; AM; *MT
Eriocaulaceae Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland
SP; RJ; PR; SC; RS; *MT
Syngonanthus cf. gracilis (Bong.) Ruhland
RR; PA; AM; RO; MA; CE; PB; BA; GO; DF; MT; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC
Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland
RR; AP; PA; AM; GO; MG; SP; *MT
Paepalanthus giganteus Sano BA, GO,DF, MG, SP, *MT
Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. RR; PA; AM; AC; RO; PE; BA; MT; MS; GO
Dalechampia scandens L. PA; AM; RO; MA; PB; PE; BA; MT; SP
Mabea speciosa Müll.Arg. PA; AM; AC; *MT
Maprounea guianensis Aubl.P
PA; AM; MS; MG; *MT
Fabaceae Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip
PA; AM; AC; CE; PB; PE; BA; AL; SE; ES; MT
Bauhinia longicuspis Benth. PA; AM; TO; AC; RO; MT
Calopogonium mucunoides Desv. AP; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ
Centrosema brasilianum (L.) Benth. RR; AP; PA; AM; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC
Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby
RR; AP; PA; AM; TO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR
Chamaecrista flexuosa Greene RR; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS
Chamaecrista cf. multiseta (Benth.) H.S.Irwin & Barneby
PA; AM; PI; MT; GO; DF; MS; MG
Copaifera cf. langsdorffii Desf.P** AM; AC; BA; GO; DF; MS; MG; SP; PR; RS;
*MT
Crotalaria cf. pallida Aiton RR; PA; AM; CE; BA; MS; ES; SP; RJ; PR; SC; RS; *MT
Dalbergia cf. gracilis Benth. AC; RO; MT; MG
Deguelia amazonica Killip AP; PA; AM; RO; MT
Dioclea violacea Mart. ex Benth.P** PI; PE; BA; SE; MS; MG; ES; SP; RJ; PR;
SC; RS; *MT
Enterolobium maximum Ducke PA; AC; PE; MT
Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne
PA; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MG; SP
50
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Fabaceae Inga cf. alba (Sw.) Willd.P RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; CE;
GO; MG; *MT
Inga cf. heterophylla Willd.P PA; AM; AC; *MT
Inga chrysantha Humb. & Bonpl. ex Willd
AM; AC; *MT
Inga melinonis Sagot AP; PA; AM; *MT
Machaerium cf. amplum Benth. PA; AM; AC; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP
Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth.
RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT; MS
Mimosa xanthocentra Mart. PA; TO; RO; MA; CE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC
Mucuna altissima DC.** PA; AM; MA; BA; MS; MG; SP; RJ; RJ; SC; *MT
Ormosia cf. coccinea Jacks. PA; AM; AC; *MT
Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins PA; AM; MT
Parkia pendula Benth. ex Walp. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PB; PE; BA; AL; MT
Phanera cf. glabra (Jacq.) Vaz RR; PA; TO; AC; RO; MA; PI; CE; MT; MS
Stryphnodendron guianense Benth. PA; TO; AC; RO; MA; CE; *MT
Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend.
p AM; *MT
Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend.
AM; RO; *MT
Zygia cf. cataractae (Kunth) L.Rico RR; AP; PA; AM; AC; MA; MT; MG
Gentianaceae Chelonanthus purpurascens (Aubl.) Struwe et al.
AP; PA; AM; AC; MA; RN; PB; PE; BA; MT; MG; ES; SP; RJ; PR
Haemodoraceae Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn. RR; PA; AM; RO; MA; MT; GO
Heliconiaceae Heliconia cf. psittacorum L.f. RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; MG; ES
Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; MA; PE; BA; MT; GO; MG; RJ
Hypericaceae Vismia bemerguii M.E.Berg PA; AC; RO; MT
Vismia sandwithii Ewan** RR; AP; AM; AC; *MT
Icacinaceae Emmotum nitens Miers MT; GO; BA; MS; PE; MG
Lamiaceae Aegiphila integrifolia Jacq. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; PI; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS
Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer AM; MA; MT
Hyptis crenata Pohl ex Benth. AP; PA; AM; TO; RO; PI; BA; MT; GO; MS; MG
Lauraceae Nectandra cf. amazonum Nees RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT; GO; MS
Ocotea cf. mattogossensis Vattimo-Gil AP; PA; AM; RO; MT
Ocotea cf. nigrescens Vicent. PA; AM; RO; MT
Lecythidaceae Eschweilera cf. parvifolia Mart. ex DC. RR; AM; AC; RO; MT
Eschweilera romeu-cardosoi S.A.Mori AM; *MT
51
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Lentibulariaceae Utricularia breviscapa C.Wright ex Griseb.
PA; TO; PB; BA; MT
Loganiaceae Antonia ovata Pohl RR; PA; AM; RO; BA; MT; GO; DF; MG
Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. AP; AM; AC; RO; MG, *MT
Strychnos peckii B.L.Rob. RR; PA; AM; RO; MA; BA; MT;
Strychnos af. mattogrossensis S.Moore PA; AM; AC; MA; CE; RN; PB; PE; BA; MT; MS
Loranthaceae Oryctanthus cf. florulentus Urb. AP; PA; AM; AC; RO; MT;
Psittacanthus acinarius Mart. RR; PA; AM; AC; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG
Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh.
BA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ; PR; SC; RS
Lythraceae Cuphea cf. melvilla Lindl. TO; AC; MA; MT; GO; MS; MG; SP; PR
Malpighiaceae Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates
BA; GO; DF; MG; SP; *MT
Byrsonima crispa A.Juss. AP; AM; AC; RO; PE; BA; AL; MT; MG; ES; RJ
Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis
RR; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; RN; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR
Mascagnia cordifolia Griseb. PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP
Tetrapterys af. mucronata Cav. AM; AC; PB; PE; BA; AL; MT; GO; MG; ES; SP; RJ
Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MT; MS
Byttneria af. divaricata Benth. RR; PA; AM; TO; RO; MT; GO; MS
Guazuma ulmifolia Lam. PA; AC; RO; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR; SC; RS
Hibiscus bifurcatus Cav.P AP; PA; AC; BA; MG; SP; RJ; *MT
Luehea grandiflora Mart. PA; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR
Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke
RR; AP; PA; AM; RO; MA; CE; PE; BA; AL; SE; MT; DF; MG; ES; SP; RJ
Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns
BA; MT; GO; DF; MS; SP
Sterculia cf. excelsa Mart. RR; AP; PA; AM; AC; BA; MT
Marantaceae Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex Loes.
AM; AC; MT
Melastomataceae Bellucia grossularioides (L.) Triana RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT
Macairea af.thyrsiflora DC. RR; PA; AM; AC; RO; MT; GO
Miconia cf. ciliata (Rich.) DC. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; ES
Miconia cuspidata Naudin AP; PA; AM; AC; PE; MT; GO; DF; MG
Miconia dispar Benth. AP; PA; AM; AC; RO; MT
Miconia gratissima Benth. ex Triana RR; PA; AM; AC; RO; MT
Microlicia cf. insignis Schltdl. PA; AM; RO; MA; BA; MT; GO; MS; SP
Mouriri apiranga Spruce ex Triana PA; AM; AC; RO; MT
52
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Melastomataceae Mouriri collocarpa Ducke**P
PA; AM; RO; *MT
Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. RR; AM; AC; BA; GO; MG; ES; SP; RJ; SC; *MT
Meliaceae Trichilia cf. pleeana C.DC. RR; PA; AM; AC; RO; BA; ES; *MT
Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; CE; MT; GO
Menispermaceae Abuta rufescenses Aubl.* AP; PA; AM; TO; AC; RO; *MT
Orthomene schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff
RR; AP; PA; AM; AC; RO; CE; PE; BA; SE; MT; GO; MS; MG; ES; RJ; SP
Moraceae Brosimum utile ssp. ovatifolium (Ducke) C.C.Berg
AM; MT
Ficus matiziana Dugand RR; PA; AM; RO; MT; MS
Ficus subapiculata Miq. PA; AM; AC; RO; *MT
Pseudolmedia cf. laevigata Trécul RR; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF; MG
Pseudolmedia af. macrophylla Trécul PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT
Myristicaceae Compsoneura ulei Warb. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MT
Iryanthera cf. juruensis Warb. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT
Virola sebifera Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ
Myrsinaceae Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini
RR; PA; AM; MT; MS
Myrtaceae Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg** PA; AM; AC; MS; *MT
Eugenia af. egensis DC. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; CE; AL; MT; GO; MS; MG; ES; SP; PR
Eugenia cf. stictopetala DC. PA; AM; RO; PI; CE; BA; MT; GO; MG; ES
Nymphaeaceae Nimphaea cf. amazonum Mart. & Zucc. PA; AC; RO; MA; PI; CE; PE; BA; AL; MT; MG; SP; RJ
Ochnaceae Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. AP; TO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MG; SP
Ouratea polygyna Engl.** AP; PA; BA; MG; *MT
Olacaceae Schoepfia brasiliensis A.DC. PA; CE; PR; PE; SC; BA; MA; RJ; SP; PB; DF; MG; ES; *MT
Onagraceae Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara MT; MS; SP; PR
Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell AM; AC; PE; BA; MT; MG; SP; PR
Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase
RR; AP; AM; MT
Aspasia variegata Lindl. RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; MT; GO; DF
Catasetum brichtae Bicalho AM; *MT
Catasetum discolor Lindl.P
RR; PA; AM; MA; CE; PE; BA; ES; RJ; *MT
Catasetum pulchrum N.E.Br. PA; *MT
Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al. RR; AP; PA; AM; RO; MA; MT; GO
Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson RR; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES
Dichaea mattogrossensis Brade MT
53
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Orchidaceae Epidendrum nocturnum Jacq.* RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; GO; DF; MS; MG; SP; PR; *MT
Epidendrum schomburgkii Lindl.P
RR; PA; AM; MA: PE; AL; *MT
Lophiaris nana (Lindl.) Braem RR; PA; AM; TO; RO; MA; MT
Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins*
P RR; PA; AM; AC; GO; MS; MG; RJ; *MT
Schomburgkia gloriosa Rchb.f. RR; PA; AM; TO; RO; MA; CE; BA; GO; DF; MG; SP; RJ; *MT
Xylobium foveatum (Lindl.) G.Nicholson PA; AM; TO; RO; MT; MS; MG
Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay AP; PA; AM; RO; MA; MT; MS
Passifloraceae Passiflora acuminata DC.* AP; PA; AM; AC; MA; *MT
Passiflora cf. nitida Kunth PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF
Passiflora coccinea Aubl. RR; AP; PA; AM; AC; RO; PI; BA; MT
Peraceae Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke
BA; AM; RO; MT; GO; TO
Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. AM; RO; MT
Phytolaccaceae Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché
RR; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT
Piperaceae Piper cf. baccans C.DC. AM; *MT
Peperomia macrostachya (Vahl) A.Dietr.
AM; PA; AM; AC; RO; MA; MT; ES; SP
Poaceae Digitaria af. insularis (L.) Fedde GO; MG; RR; PA; AM; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; SE; MT; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS
Pariana radiciflora Sagot ex Döll* PA; AM; *MT
Polygalaceae Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk.
RR; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; GO; MS
Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq. TO; MT; GO; DF; MS
Polygala timoutoides Chodat RR; MT; MG; SP; PR; SC; RS
Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq.
PA; AM; AC; RO; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR
Polygonaceae Coccoloba cf. parimensis Benth. RR; AP; PA; AM; RO; MA; BA; AL; MT; GO; MS; ES; SP; RJ
Proteaceae Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; BA; MT; GO; RJ
Roupala montana Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC; RS
Quiinaceae Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm. AP; PA; AM; AC; RO; BA; MG; *MT
Quiina cf. amazonica A.C.Sm.** PA; AM; *MT
Rapateaceae Cephalostemon cf. affinis Körn. PA; AM; MT
Rubiaceae Alibertia edulis A.Rich. PA; AM; TO; AC; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP
Amaioua cf. guianensis Aubl. PA; AM; AC; PE; BA; AL; MT; GO; MS; MG; SP; PR; SC
Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete
PA; AM; AC; RO; MA; CE; PB; PE; AL; MT; MS; GO; MG
54
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Rubiaceae Ferdinandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl.
AM; AC; MT
Genipa americana L. PA; AM; AC; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR
Geophila repens (L.) I.M.Johnst. AM; AP; BA; MT; MG; ES; SP; RJ
Kutchubaea sericantha Standl.** AM; *MT
Pagamea cf. guianensis Aubl. RR; AP; PA; AM; RO; MA; BA; MT
Pagamea cf. thyrsiflora Spruce PA; RO; *MT
Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl.**
PA; AM; AC; RO; *MT
Perama hirsuta Aubl. PA; AM; PB; PE; BA; MT; MG; ES
Psychotria bracteocardia Müll.Arg. PA; AM; RO; MA; BA; SE; MT
Psychotria cf. amplectens Benth. RR; AM; MT
Psychotria cf. cornigera Benth. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT
Psychotria cf. racemosa Rich. PA; AM; AC; BA; MT; GO; MG; SP
Psychotria poeppigiana Müll.Arg. RR; PA; AM; AC; RO; MT; GO
Psychotria turbinella Müll.Arg. PA; RO; AM; MT
Sabicea amazonensis Wernham PA; AM; MT; MS
Uncaria guianensis J.F.Gmel. AC; MT; MS
Rutaceae Galipea jasminiflora Engl.** GO; DF; MG; ES; SP; RJ; *MT
Hortia longifloia Benth. ex Engl. RR; PA; AM; MT
Salicaceae Casearia javitensis Kunth RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; MT; GO; MG; ES; RJ
Santalaceae Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel.
RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS
Sapindaceae Serjanea cf. erecta Radlk. AC; RO; CE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR
Serjania cf. lethalis A.St.-Hil. AM; AP; AC; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC
Serjania cf. paucidentata DC.P AC; CE; MG; *MT
Sapotaceae Ecclinusa cf. ramiflora Mart. PA; AP; AC: RO; RR; AM; MA; PB; PE; BA; AL; SE; MT; MG; ES; SP; RJ; PR
Micropholis af. guyanensis Pierre RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; BA; MT; GO; DF; ES
Micropholis gardneriana Pierre PA; RO; MA; PE; BA; SE; MT; GO; DF; MG; RJ
Micropholis venulosa Pierre PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; DF; MS; MG
Pouteria rodriguesiana Pires & T.D.Penn.**
AP; AM; *MT
Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. GO; MT; DF; TO
Smilacaceae Smilax cf. elastica Griseb. TO; RO; MA; PI; CE; BA; GO; DF; MS; MG; *MT
Smilax fluminensis Steud. PE; BA; DF; MG; MT; ES; SP; RJ; PR; SC
55
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).
Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil
Solanaceae Physalis angulata L. PA, AM, AC, RO, MA, CE, RN, PB, PE, BA, MT, GO, DF, MG, ES, RJ, PR, SC, RS
Solanum af. rhytidoandrum Sendtn. PA, AM, RO, PI, CE, RN, PB, PE, BA, MT, GO, DF
Solanum rugosum Rich. ex Poir. AP, PA, AM, RO, MA, BA, MT, MG, ES
Solanum subinerme Jacq. RR, AP, PA, AM, AC, RO, MA, MT, GO
Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess.P
PA, AC, MA, CE, PB, PE, BA, AL, GO, DF, MG, ES, SP, RJ, PR, SC,*MT
Turneraceae Turnera calyptrocarpa Urb. PI, CE, PB, PE, BA, SE, MG, *MT
Urticaceae Cecropia distachya Huber PA, AM, AC, MT
Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr.
PA, AM, MA, MT
Pourouma minor Benoist RR, AP, PA, AM, AC, RO, MT
Violaceae Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke RR, AM, PA, AM, AC, RO, MT
Vitaceae Cissus cf. sicyoides L. AM; PA; AC; RO; MS; PR; RS; *MT
Cissus cf. subrhomboidea Planch. PA; AP; RR; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL; SE; BA; MT; GO; DF: MS; RJ; ES; MG; SP; PR; SC; RS
Vochysiaceae Qualea paraensis Ducke TO; MA; PB; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ
Qualea parviflora Mart. PA; AM; MT
Xyridaceae Xyris cf. savannensis Miq. PA; AM; MA; PI; CE; BA; MT; GO; MG; SP
Xyris jupicai Rich. Todo o Brasil
Quanto ao estado de conservação das espécies, na lista de espécies ameaçadas
do IBAMA, não consta nenhuma das espécies resgatadas, mais de acordo com a Red List
da IUCN apenas Ficus matiziana Dugand (Moraceae) foi encontrada como uma espécie
classificada com baixo risco de extinção.
As figuras 1.4.4 a 1.4.53 apresentam as imagens das espécies resgatadas e que
fazem parte da coleção testemunha da flora do canteiro de obras da UHE Colider.
56
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.4: A – Mendoncia sp. (Acanthaceae); B – Lindackeria paludosa Gilg. (Achariaceae); C – Alternanthera cf. tenella Colla. (Amararanthaceae); D – Annacardium ocidentalle L. (Anacardiaceae); E – Annona amazonica R.E.Fr., F – Annona sp., G – Bocageopsis sp. e H – Diclinanona sp. (Annonaceae).
57
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.5: A – Duguetia amazonia R.E.Fr., B – Fusaea longifolia (Aubl.) Saff, C – Guatteria cf. schomburgkiana Mart., D – Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray e E – Xylopia cf. nitida Dunal (Annonaceae); F – Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex Müll.Arg., G – Aspidosperma cf. macrocarpon Mart. e H – Blepharadon af. amazonicum (Benth.) Fontella (Apocynaceae).
58
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.6: A – Blepharodon cf. glascenscens (Decne.) Fontella, B – Himatanthus cf. articulatus (Vahl) Woodson, C – Himatanthus sucuuba Spruce ex Müll.Arg.) Woodson, D – Mandevilla scabra K.Schum., E – Mandevilla cf. hirsuta (Rich.) K.Schum, F–Mandevilla sp., G – Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn e H – Odontadenia sp. (Apocynaceae).
59
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.7: A – Oxypetalum cf. banksii (Benth.) Fontella e B – Peplonia af. axillares (Vell.) Fontella & Rapini (Apocynaceae); C - Anthurium gracile Lindl., D – Anthurium sp.1 e E – Anthurium sp.2. (Araceae); F – Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin. (Araliaceae); G - Bactris af. simplicifrons Mart. e H – Bactris maraja Mart. (Arecaceae).
60
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
E F
C D
A B
G H
Figura 1.4.8: A – Conoclinium sp., B - Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake, C – Lepidaploa af. romotiflora (Rich) H.Rob., D – Lepidaploa sp., E – Mikania micrantha Kunth e F – Tilesia cf. baccata (L.) Pruski (Asteraceae); G – Anemopaegma sp. e H – Arrabidaea sp. (Bignoniaceae).
61
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.9: A – Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum., B - Arrabidaea cf. triplinervia Bail., C - Bignonia cf. aequinoctialis (L.) Miers., D – Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith., E - Distictella mansoana (A. DC.) Urban., F - Distictella sp.1, G – Distictella sp.2 e H - Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau &
K.Schum. (Bignoniaceae).
62
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
E F
G H
A
C
B
D
Figura 1.4.10: A – Manosoella cordifolia (DC.) A.H.Gentry., B – Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry, C - Memora sp., D – N.I 1, E – N.I 2, F – Pleonotoma bracteata A.H.Gentry e G – Pyrostegia venusta Miers. (Bignoniaceae); H – Bixa arborea Huber (Bixaceae).
63
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.11: A - Cochlospermum orinocense (Bixaceae); (Kunth) Steud.; B e C – Cordia nodosa Lam.; (Boraginaceae); D - Aechmea sp., E - Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. e F - Dyckia sp. (Bromeliaceae) G – Burmania bicolor Mart. (Burmanniaceae); H – Dacryodes microcarpa Cuatrec. (Burseraceae).
64
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.12: A – Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand, B - Protium trifoliolatum Engl., C – Protium unifoliolatum Engl., D - Trattinnickia burserifolia Mart., E - Trattinnickia rhoifolia Willd. e F - Trattinnickia sp. (Burseraceae); G - Trema micrantha (L.) Blume (Cannabaceae); H – Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav.
(Celastraceae).
A
H
B
C D
E F
G
65
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.13: A - Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm., B – Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr) A.C.Sm. e C – Prionostemma aspera (Lam.) Miers (Celastraceae); D - Hirtella cf. racemosa Lam., E - Hirtella gracilipes. (Hook F.) Prance., F - Hirtella rodriguesii (Hook F.) Prance., G - Licania cf. apetala Fritsch. e H - Licania coriacea Benth. (Chrysobalanaceae).
H
A B
C D
E F
G H
66
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
F
G H
E
Figura 1.4.14: A – Licania hypoleuca Miq., B – Licania micrantha sp. e C – Licania sp. (Chrysobalanaceae); D Caraipa densifolia Mart., E - Caraipa cf. heterocarpa Ducke, F - Caraipa sp., G – Caraipa cf. densifolia Mart. e H - Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi (Clusiaceae).
67
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.15: A – Garcinia madruno (Kunth) Hammel, B – Kielmeyera cf. rubriflora Cambess e C – Tovomita sp. (Clusiaceae); D – Commelina benghalensis L. e E – Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan (Commelinaceae); F - Connarus cf. martii G.Schellenb., G – Connarus sp.1 e H – Connarus sp.2 (Connaraceae).
A B
C D
E F
G H
68
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.16: A – Rourea cf. amazonica Radlk., B – Rourea sp.1 e C – Rourea sp.2 (Connaraceae); D – Ipomea cf. phyllomega (Vell.) House., E – Ipomea sp. e F - Maripa cf. reticulata Ducke (Convolvulaceae); G - Costus arabicus L. (Costaceae); H - Cayaponia cf. tubulosa Cogn. (Cucurbitaceae).
69
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
D C
F
G H
E
Figura 1.4.17: A – Cayaponia sp. (Cucurbitaceae); B – Fimbristylis sp. (Cyperaceae); C - Davilla cf. kunthii A.St.-Hil., D – Davilla nitida (Vahl) Kubitzki.; e E – Doliocarpus sp. (Dileniaceae); F - Dioscorea af. amaranthoides C.Presl. e G - Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli (Dioscoreaceae); H - Drosera montana A.St.-Hil. (Droseraceae).
70
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.18: A – Sloanea nitida (Elaeocarpaceae); B – Paepalanthus giganteus Sano, C – Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland., D - Syngonanthus cf. gracilis (Bong.) Ruhland., E - Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland. e F – Syngonanthus sp. (Erioucalaceae); G – Alchornea discolor Poepp. e H - Chaeteocarpus echinocarpus (Euphorbiaceae).
71
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
C D
E F
A B
G H
Figura 1.4.19: A – Dalechampia scandens L., B - Dalechampia sp., C - Mabea speciosa Müll.Arg. e D – Maprounea guianensis Aubl. (Euphorbiaceae); E - Abarema jubunba (Willd.) Britton & Killip., F – Acacia sp., G - Bauhinia cf. glabra Jacq. e H - Bauhinia sp. (Fabaceae).
72
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
C D
A B
E F
G H
Figura 1.4.20: A – Bauhinia stenocardia Stnadl., B - Calopogonium mucunoides Desv., C - Centrosema brasiliana Benth., D – Chamaecrista cf. multiseta (Benth.), E – Chamaecrista flexuosa Greene, F - Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby., G – Chamaecrista sp. e H - Copaifera cf. langsdorffii Desv. (Fabaceae).
73
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
C D
F E
A B
G H
Figura 1.4.21: A – Crotalaria cf. pallida Aiton. B – Dalbergia cf. gracilis Benth., C – Deguelia amazonica Killip., D – Dioclea violacea Mart. ex Benth., E – Enterolobium maximum (Ducke)., F - Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne., G – Hymenolobium sp. e H – Inga cf. Alba (Sw.) Willd. (Fabaceae).
74
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.22: A - Inga cf. heterophylla Willd., B – Inga chrysantha Ducke., C – Inga melinonis Sagot., D – Inga sp., E – Machaerium cf. amplum Benth., F - Macherium sp., G - Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth. e H - Mimosa xanthocentra Mart. (Fabaceae).
75
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.23: A - Mucuna altissima DC., B – N.I 1, C – N.I 2, D - Ormosia cf. coccinea Jacks., E - Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins., F – Parkia pendula Benth. ex Walp., F – Periandra sp., G – Senna sp.1 e H -
Senna sp.2 (Fabaceae).
76
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.24: A – Senna sp.3, B – Stryphnodendron guianense Benth., C – Swartzia sp., D – Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend., E - Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend. e F - Zygia cf. cataractae (Kunth) L.Rico (Fabaceae); G – Chelonanthus purpurascens-(Aubl) Struwe et al. (Gentianaceae); H – Gnetum leyboldii. Tul (Gnetaceae).
77
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.25: A – Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn (Haemodoraceae); B – Heliconia cf. psittacorum L.f (Heliconiaceae) C – Humiria balsamifera Aubl (Humiriaceae); D –Trichomanes pinnatum Hedw (Hymenophyllaceae); E –Vismia bemerguii M.E. Berg. e F – Vismia sanduwithii Ewan (Hypericaceae); G - Emmotum nitens Mier (Icacinaceae); H – Aegiphila integrifolia Jacq. (Lamiaceae).
78
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.26: A – Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer. e B – Hyptis crenata Pohl ex Benth. (Lamiaceae); C – Aniba sp., D – Nectandra cf. amazonum Nees., E – Ocotea cf. mattogrossensis Vattimo-Gil., F – Ocotea cf. nigrescens Vicent., G – Ocotea sp.1 e H – Ocotea sp.2 (Lauraceae).
79
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.27: A – Ocotea sp.3 e B – Ocotea sp.4 (Lauraceae); C – Eschweilera cf. parvifolia Mart. ex DC., D - Eschweilera romeu-cardosoi S.A.Mori e E – Eschweilera sp. (Lecythidaceae); F – Utricularia brevicaspa C.Wright ex Griseb. (Lentibulariaceae); G – Antonia ovata Pohl. e H – Strychnos guianensis (Aubl.) Mart
(Loganiaceae).
80
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.28: A – Strychnos af. mattogrossensis S.Moore., B – Strychnos peckii B.L.Rob. e C – Strychnos sp. (Loganiaceae); D - Oryctanthus cf. florulentus Urb,; E – Psittacanthus acinarus Mart. e F – Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh. (Loranthaceae); G – Cuphea cf. melvilla Lindl. e H – Cuphea sp.1 (Lythraceae).
81
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
H G
Figura 1.4.29: A – Cuphea sp.2 (Lythraceae); B – Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates, C – Banisteriopsis sp., D - Byrsonima cf. crispa A.Juss., E – Byrsonima sp., F – Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis., G – Mascagnia cordifolia Griseb. e H – Mascagnia sp. (Malpighiaceae).
82
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.30: A – Mezia sp., B – Stigmaphyllon sp. e C – Tetrapterys af. mucronata Cav. (Malpighiaceae); D – Apeiba echinata Gaertn., E – Byttneria af. divaricata Benth., F – Guazuma ulmifolia Lam., G – Helicteres sp. e H – Hibiscus bifurcatus Cav. (Malvaceae).
E F
H G
A B
C D
83
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.31: A Luehea grandiflora Mart., B – Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke., C – Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns. e D – Sterculia cf. excelsa Mart. (Malvaceae); E – Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex Loes. (Marantaceae); F – Bellucia grossularioides (L.) Triana., G – Macairea af. thyrsiflora DC. e H – Macairea sp. (Melastomataceae).
84
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.32: A - Miconia cf. ciliata (Rich.) DC., B – Miconia cuspidata Naudin., C – Miconia dispar Benth., D – Miconia gratissima Benth. ex Triana, E – Miconia sp., F - Microlicia cf. insignis Schltdl., G – Mouriri apiranga Spruce ex Triana. e H – Mouriri collocarpa Ducke. (Melastomataceae).
85
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.33: A - Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. e B – Tibouchina sp. (Melastomataceae); C – Trichilia cf. pleeana C.DC. (Meliaceae); D – Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth., E – Abuta cf. rufescenses Aubl. e F – Orthomene schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff (Menispermaceae); G – Brosimum utile (Kunth) Oken. e H – Ficus matiziana Dugand. (Moraceae).
86
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.34: A - Ficus subapiculata Miq., B – Pseudolmedia cf. laevigata Trécul. e C – Pseudolmedia af. macrophylla Trécul (Moraceae); D – Compsoneura ulei Warb., E – Iryanthera cf. juruensis Warb. e F – Virola sebifera Aubl. (Myristicaceae); G – Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini.; H – Cybianthus sp.1
(Myrsinaceae).
87
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.35: A - Cybianthus sp.2 (Myrsinaceae); B – Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg, C - Eugenia egensis DC., D – Eugenia af. stipitata McVaugh., E – Eugenia cf. tapacumensis O.Berg., F – Eugenia sp.1, G – Eugenia sp.2 e H – Marlierea sp. (Myrtaceae).
88
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.36: A - Myrcia sp.1, B – Myrcia sp.2 e C – Psidium sp. (Myrtaceae); D – Neea sp. (Nyctaginaceae); E – Nimphaea cf. amazonum Mart. & Zucc. (Nymphaeaceae); F - Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill e G – Ouratea polygyna Engl (Ochnaceae); H – Heisteria sp. (Olacaceae).
89
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.37: A - Schoepfia brasiliensis A. DC. (Olacaceae); B – Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara e C - Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell (Onagraceae); D – Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W. Chase,, E – Aspasia variegata Lindley., F - Campylocentrum sp., G – Catasetum brichtae Bicalho e H – Catasetum discolor
(Lindl.) Lindley (Orchidaceae).
A B
C D
E F
G H
90
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.38: A - Catasetum pulchrum N.E. Brown., B – Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al., C - Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson., D – Dichaea mattogrosensis Brade., E – Epidendrum nocturnum Jacq., F - Epidendrum schomburgkii Lindley., G – Epidendrum sp. e H – Galeandra sp. (Orchidaceae).
A B
C D
E F
G H
91
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.39: A - Lophiares nana (Lindl.) Braem., B – Pleurothallis sp., C - Polystachya sp., D – Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins., E – Rodriguesia sp., F - Schomburgkia gloriosa Rchb.f., G – Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson e H – Zygosepalum labiosum (Rich.) C.Schweinf. (Orchidaceae).
92
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.40: A – Dilkea sp., B – Passiflora acuminata DC., C – Passiflora coccinea Aubl. e D – Passiflora cf. nitida Kunth (Passifloraceae); E – Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. (Peraceae); F – Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché (Phytolaccaceae); G – Picramnia sp. (Picramniaceae); H – Peperomia macrostachya
(Vahl) A.Dietr (Piperaceae).
93
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.41: A – Piper cf. baccans C.DC. e B –Piper sp. (Piperaceae); C – Axonopus sp., D – Digitaria af. insularis L., E – N.I 1, F – N.I 2, G – N.I 3 e H – Pariniana radiciflora Sagot ex Döll (Poaceae).
A B
C D
E F
G H
94
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.42: A – Paspalum sp. e B – Thrasya sp. (Poaceae); C – Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk., D - Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq., E – Polygala timoutoides Chodat., F – Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq e G – Securidaca sp. (Polygalaceae); H – Coccoloba cf. parimensis
Benth.(Polygonaceae).
95
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.43: A – Coccoloba sp. (Polygonaceae); B – Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze. (Polypodiaceae); C – Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby. e D - Roupala montana Albl. (Proteaceae); E – Adiantum sp. (Pteridaceae); F – Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm., G – Lacunaria sp. e H – Quiina cf. amozonica A.C.Sm. (Quiinaceae).
96
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.44: A – Cephalostemon cf. affinis Körn. (Rapateaceae); B – N.I. (Rhamnaceae); C – N.I (Rosaceae); D - Alibertia edulis A.Rich., E – Alibertia sp., F – Amaioua cf. guianensis Aubl., G – Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete e H – Ferdiandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl. (Rubiaceae).
97
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.45: A – Genipa americana L.; B – Geophila repens (L.) I.M.Johnst.; C – Kutchubaea sericantha Standl.; D - N.I.; E – Pagamea cf. guianensis Aubl; F – Pagamea cf. thyrsiflora Spruce.; G – Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl. e; H – Perama hirsuta Aubl (Rubiaceae).
98
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.46: A – Psychotria cf. amplectens Benth., B – Psychotria bracteocardia Müll.Arg., C – Psychotria cf. cornigera Benth., D - Psychotria cf. racemosa Rich., E – Psychotria poeppigiana Müll.Arg., F - Psychotria turbinella Müll.Arg., G – Psychotria sp. e H – Sabicea amazonensis Wernham (Rubiaceae).
99
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.47: A – Uncaria guianensis J.F.Gmel. (Rubiaceae); B – Galipia jasminiflora Engl. e C – Hortia lonfloia Benth. ex Engl. (Rutaceae); D – Casearia javitensis Kunth, E – Casearia sp.1, F – Casearia sp.2 (Salicaceae); G – Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel e H – Phoradendron sp. (Santalaceae).
100
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.48: A – Serjanea cf. erecta Radlk., B – Serjanea cf. lethalis A.St.-Hil., C – Serjanea cf. paucidentata DC. e D – Serjanea sp. (Sapindaceae); E – Ecclinusa cf. ramiflora Mart., F – Micropholis gardneriana Pierre, G – Micropholis af. guyanensis Pierre e H – Micropholis venulosa Pierre (Sapotaceae).
101
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.49: A – Micropholis sp., B – Pouteria sp. e C – Pouteria sp.2 (Sapotaceae); D – Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. (Schizaeaceae); E – Simarouba versicolor A.St.-Hil. (Simaroubaceae); F – Siparuna sp. (Siparunaceae); G – Smilax cf. elastica Griseb. e H – Smilax fluminensis Steud. (Smilacaceae).
102
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E
F
G H
Figura 1.4.50: A – Smilax sp.(Smilacaceae); B – Physalis angulata L., C – Solanum af. rugosum Dunal, D – Solanum af. rhytidoandrum Sendtn e E – Solanum subinerme Jacq. (Solanaceae); F – Trigonia nivea Cambess. (Trigoniaceae); G – Turnera calyptrocarpa Urb. (Turneraceae); H – Cecropia distachya Huber. (Urticaceae).
103
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 1.4.51: A – Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr. e B – Pourouma minor Benoist. (Urticaceae); C – Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke (Violaceae); D – Cissus cf. sicyoides L. e E – Cissus cf. subrhomboidea Planch. (Vitaceae); F – Vochysia sp.1; G – Vochysia sp.2 e H – Qualea paraensis Ducke (Vochysiaceae).
104
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.52: A – Qualea parvifolia Mart. e B – Qualea sp. (Vochysiaceae); C – Xyris cf. savannensis Miq. (Xyridaceae).
Entre as espécies coletadas na atividade de coleções, Paepalanthus giganteus
Sano (Eriocaulaceae) destaca-se pela altura da amostra de 250 cm, já que na literatura
disponível sobre esse gênero têm sido registradas amostras com até 200 cm (Figura
1.4.53), sendo o primeiro registro da espécie para o Estado de Mato Grosso. A amostra
foi coletada na área de supressão adjacente à estrada de acesso do canteiro de obras em
vegetação de cerrado.
O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras servirá como
base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de fornecer subsídios
para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e
nas áreas degradadas pelas obras.
105
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 1.4.53. Vista geral do Paepalanthus giganteus Sano. (Eriocaulaceae) de 250 cm coletado, e em destaque a inflorescência.
106
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
1.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICIA BARROS, F. DE; VINHOS, F.; RODRIGUES, V.T.; BARBERENA, F.F.V.A.; FRAGA, C.N. 2010. Orchidaceae. In Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB037491). CERQUEIRA, R. Um Sistema de Monitoramento e Inventário da Biodiversidade Terrestre do Brasil. In: GARAY, I.E.G.; DIAS, B.F.S. (Orgs.). Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Petrópolis: Editora Vozes. p. 385-398. COSTA, J.E. & SOUZA, L.R.S. A Preservação da Vegetação Nativa no Município Sergipano de Simão Dias: Perspectivas para a Ação Coletiva e para o uso do Zoneamento Ecológico-Econômico e da Avaliação Ambiental Estratégica. Scientia Plena 5(9): 1-8. 2009. DUBS, B. Prodomus Florae Matogrossensis. Part I e II. Suiça:Editora Betrona Verlag. 444p.1998 FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CANHOS, D.A.L.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA. A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; LUGHADHA, E.N.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, S.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Introdução. In: FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA, A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1: 19-42. 2010. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual
técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 1991.
GIULLIETI, A.M.; HARLEY, R.M.; QUEIROZ, L.P.; WANDERLEY, M.G.L. & VAN DEN BERG, C. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade 1(1): 52-61. 2005. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/index http://fm1.fieldmuseum.org http://sciweb.nybg.org/science2/vii2.asp
107
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
JACOBI, C.M.; CARMO, F.F. & VINCENT, R.C. Estudo Fitossociológico de uma Comunidade Vegetal sobre Canga Como Subsídio para a Reabilitação de Áreas Mineradas no Quadrilátero Ferrífero, MG. Árvore. 32(2): 345-353, 2008. PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. 2002. Biologia da Conservação. Londrina: Ed. Rodrigues. 328p. RESENDE, M.L.F.; GUIMARÃES, L.L. Inventários da biodiversidade do bioma cerrado: biogeografia de plantas. Rio de Janeiro, IBGE, 2007. ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/levantamento/biogeografia.pdf. SOARES, C.R.A. Atualidades e Perspectivas para Pesquisas Botânicas nas Florestas Matogrossenses: novos e promissores horizontes. In: LUCENA, E.M.P.; AMORIM, A.V. (orgs.). Botânica e Desenvolvimento Sustentável. Fortaleza: Ed.UECE, 2011. p. 181 – 183. ZAPPI.D.; SASAKI, D.; MILLIKEN. W. PIVA, J.; HENICKA, G.S.; BIGGS, N.; FRISBY, S. Plantas vasculare4s da região do Parque Estadual Cristalino, norte de Mato Grosso, Brasil. In: Acta Amaz. Vol 41(1):29-38. 2011.
108
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson (Orchidaceae)
Capitulo 2 FLORA EPÍFITICA DA UHE COLIDER: RESGATE, REALOCAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE ESPÉCIES
109
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
2.1. INTRODUÇÃO
A deterioração irreversível do meio ambiente pode ser observada sob o ponto de
vista histórico, onde essa falta de preocupação com as florestas e com a biodiversidade
não se restringiu somente ao setor agropecuário, estando presente também no energético,
madeireiro, siderúrgico e imobiliário (Destro, 2006).
A supressão da flora nativa tem sido preocupação de muitos pesquisadores e
grupos ligados a instituições de pesquisa. Muitos estudos têm sido desenvolvidos e
publicados abordando as diversas facetas envolvidas no processo de supressão, dentre
eles, o mais pesquisado é o efeito sobre a biodiversidade local. No entanto, outro enfoque
interessante foi dado por Fearnside em diversos estudos: a liberação de CO2 causada
pelo desmatamento e sua relação com o empobrecimento do solo em áreas amazônicas,
ressaltando que as mudanças climáticas estão estreitamente relacionadas com as
alterações no ambiente, como um feedback negativo (Fearnside, 2010; Fearnside, s/data).
Gentry & Dodson (1987) consideram que, dentre as famílias com espécies epífitas,
as que apresentam maior representatividade nas florestas tropicais são Bromeliaceae e
Orchidaceae, seguidas de Araceae. Essas espécies são drasticamente afetadas com a
supressão da flora nativa, pois algumas delas são dependentes das condições do micro-
ambiente onde vivem e não suportam realocação. Por esse enfoque, Primack & Rodrigues
(2002) consideram que a destruição de florestas tropicais tornou-se sinônimo de perda de
espécies.
Considerando a importância da conservação do material genético oriunda das áreas
de supressão, o resgate da flora nativa foi realizado visando alcançar o máximo de
exemplares representativos dessa biodiversidade, seguindo protocolos pré-estabelecidos
para amparar essas atividades. Esses exemplares resgatados passam a compor a
coleção do acervo do HERBAM, além de parte está sendo conservado “ex situ” no
Epifitário da UNEMAT, Campus de Alta Floresta, tornando-se uma importante fonte de
acesso da comunidade científica aos dados por eles representados.
110
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
2.2. ATIVIDADES REALIZADAS
Resgate de material epifítico;
Identificação do material resgatado;
Realocação dos espécimes em área de proteção permanente (APP) no canteiro de
obras.
Transferência de alguns exemplares de todas as espécies de orquídeas
resgatadas para o Epifitário da UNEMAT, Campus de Alta Floresta, formando a
coleção testemunha “ex situ” do Canteiro de obras da UHE Colider.
111
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
2.3. METODOLOGIA EMPREGADA
Para as espécies de plantas pertencentes às famílias Bromeliaceae, Orchidaceae,
Cactaceae, Araceae dentre outras, a coleta se deu independente do estágio fenológico e
de desenvolvimento da planta.
A coleta resultou na retirada mecânica da vegetação epifítica tomando-se todos os
cuidados necessários para minimização dos danos gerados à parte aérea e ao sistema
radicular dos indivíduos. Os exemplares resgatados foram identificados em campo
procurando-se chegar à denominação específica, sendo a confirmação realizada no
HERBAM por comparação com material botânico do acervo, por meio de bibliografias
especializadas e sites de herbários.
Quando necessário, o suporte das plantas, constituído principalmente por galhos,
foi obtido seccionando parte do galho para redução dos danos a serem causados no
sistema radicular quando da retirada das plantas, e realocado como um único bloco para
as áreas de realocação.
As epífitas encontradas na área de supressão foram retiradas das árvores
cuidadosamente com o auxílio de facões, anotando-se todos os dados relacionados às
características morfológicas de caráter taxonômico necessárias à correta identificação das
espécies, sendo anotadas em cadernos de campo com fichas previamente elaboradas. As
amostras foram também registradas a partir de imagens digitais. As amostras resgatadas
com exemplares férteis foram coletadas para preparação de exsicatas na atividade de
coleções. As amostras inférteis foram monitoradas e, ao decorrer da floração, as mesmas
foram coletadas, identificadas e incorporadas à coleção (Figura 2.3.1).
As amostras resgatadas foram imediatamente dispostas nas áreas adjacentes à
área que sofreu a intervenção, sendo afixadas, quando necessário, ao novo suporte
(galhos, troncos, pedras, etc) por meio de uma ou mais tiras de nylon. As mudas
realocadas foram irrigadas e adubadas. A tira de nylon ou barbante para fixação tem
espessura mínima de 3,50 mm e comprimento variável. As plantas foram distribuídas
aleatoriamente, porém levou-se em conta as exigências ecológicas de cada espécie.
112
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 2.3.1: Etapas da atividade de resgate de epífitas, (A - epífita em ambiente natural; B – registro fotográfico de epífita; C – coleta manual de epífita; D – registro em planilha de campo; E – registro de numeração de coleta; F – realocação de epífitas; G – registro e realocação de epífitas; H – irrigação de epífitas realocadas).
113
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
2.4. RESULTADOS ALCANÇADOS
Foram resgatados 5.973 exemplares de herbáceas epífitas, sendo 520 da família
Araceae (oito espécies) sendo Anthurium gracile Schott a espécie mais abundante, com
350 espécimes coletados; 65 da família Bromeliaceae (três gêneros e um indivíduo
indeterminado) sendo 39 indivíduos do gênero Aechmea; 138 da família Cactaceae,
representada apenas por Epiphyllum sp.; cinco da família Gesneriaceae (apenas um
gênero: Codonanthes); 5.205 da família Orchidaceae (37 espécies), sendo as espécies
com maior abundância: Maxillaria uncata Lindley (692), Dichaea mattogrossensis Brade
(432) Scaphyglottis sp. (511), Lockhartia goyazensis Rchb.f. (464), Acianthera fockei
(Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase (523) e Epidendrum nocturnum Jacq. (482); e 41 da família
Piperaceae (dois gêneros), sendo Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. a espécie
mais abundante, com 35 indivíduos coletados (Tabela 3). As figuras 2.4.2 a 2.4.8
apresentam as epífitas resgatadas.
A instalação em ambiente natural contíguo ao centro de triagem, dos exemplares
resgatados, apresentou excelentes resultados, com as plantas emitindo novas raízes e
brotações. Essa resposta comprova a eficácia de se utilizar uma das estratégias mais
recomendadas em planos de recuperação, que é reproduzir o padrão natural das
comunidades vegetais, o que aumenta a probabilidade de sucesso na recuperação
ambiental (JACOBI et al., 2008).
114
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 2.4.1. Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider.
FAMÍLIA ESPÉCIE NÚMERO DE
EXEMPLARES COLETADOS
Araceae Anthurium gracile (Rudge) Schott 350
Monstera deliciosa Liebm. 16
Monstera sp. 07
Philodendron imbe Schott 44
Philodendron quinquelobum K.Krause 04
Philodendron sp. 88
Philodendron sp.2 10
Philodendron sp. 3 01
Bromeliaceae Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker 11
Aechmea sp. 28
Araeococcus cf. micranthus Brongn. 16
Araeococcus flagelifolius Harms 06
Bilbergiasp. 03
Indeterminada 01
Cactaceaae Epiphyllum sp. 138
Gesneriaceae Codonanthes sp. 05
Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon& M.W.Chase 523
Aspasia variegata Lindley 221
Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe 10
Campylocentrum sp. (áfila) 06
Catasetum brichtae Bicalho 01
Catasetum discolor (Lindl.) Lindley 21
Catasetum pulchrum N.E. Brown 01
Catasetum sp. 331
Cattleya violacea (HBK) Rolfe 18
Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson 56
Coryanthes sp. 04
Dichaea mattogrosensis Brade 432
Encyclia sp. 03
Epidendrum nocturnum Jacq. 482
Epidendrum rigidum Jacq. 12
Epidendrum schomburgkii Lindley 01
Epidendrum sp. 19
Epidendrum sp. 2 01
Galeandra sp. 27
Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. 15
Lockhartia goyazensisRchb.f. 464
115
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 2.4.1. Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider.
FAMÍLIA ESPÉCIE NÚMERO DE
EXEMPLARES COLETADOS
Orchidaceae Lophiares nana (Lindl.) Braem 74
Maxillaria uncata Lindley 692
Notylia sp. 171
Plectrophora cultrifolia (Barb.Rodr.) Cogn. 05
Pleurothallis sp. 167
Polystachya estrellensisRchb.f. 66
Polystachya sp. 327
Prosthecheavespa 13
Rodriguesiasp. 41
Scaphyglottis sp. 511
Schomburgkia gloriosa Rchb.f. 49
Trichosalpinxsp. 27
Trizeuxis falcata Lindley 376
Vanilla sp. 09
Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson 28
Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay 01
Piperaceae Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. 35
Peperomia sp. 03
Piper sp. 03
Das quatro espécies de Orchidaceae que ocorrem pela primeira vez para Mato
Grosso, de acordo com a lista da Flora do Brasil de 2011, apenas Schomburgkia gloriosa
Rchb.f, não havia citação no Flora Cristalino ou no Prodomus. Sendo essa, portanto, o
primeiro registro da espécie. Tendo em vista a quantidade de exemplares resgatados,
possivelmente seja essa uma espécie com distribuição restrita ou rara. Outra espécie, que
embora não tenha sido a primeira citação, ocorreu com apenas um exemplar,
apresentando-se como rara ocorrência foi Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay.
Sugere-se, portanto, um estudo da distribuição das espécies que ocorreram com
menor número de exemplares resgatados, podendo ser realizado durante a execução do
resgate do reservatório. A figura 2.4.1 apresenta o número de espécimes resgatados por
família de epífita, sendo Orchidaceae, aquela mais abundante, sugerindo-se que a mesma
deve ser considerada como alvo de resgate prioritário entre as epífitas no reservatório.
116
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 2.4.1: Distribuição da diversidade de espécies e do número de espécimes
resgatadas por família de epífitas da UHE Colider.
0 2000 4000 6000
Gesneriaceae
Piperaceae
Bromeliaceae
Cactaceae
Araceae
Orchidaceae Fa
míli
as
Espécies Espécimes
117
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
H G
Figura 2.4.2: A - Anthurium gracile (Rudge) Schott (Araceae); D - Monstera deliciosa Liebm.; G - Monstera sp. (Araceae); F - Philodendron imbe Schott (Araceae); B - Philodendron quinquelobum K.Krause; C - Philodendron sp.
1 (Araceae); E - Philodendron sp.
2 (Araceae); H - Philodendron sp.
3 (Araceae).
118
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
G
E F
H Figura 2.4.3: A - Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker (Bromeliaceae); B - Aechmea sp. (Bromeliaceae); C - Araeococcus cf. micranthus Brongniart (Bromeliaceae); D - Araeococcus flagelifolius Harms (Bromeliaceae); E - Araeococcus sp. (Bromeliaceae); F - Bilbergia sp. (Bromeliaceae); G - Epiphyllum sp. (Cactaceae); H - Codonanthes sp. (Gesneriaceae).
119
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E
H G
F
Figura 2.4.4: A - Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W. Chase (Orchidaceae); B - Aspasia variegata Lindley (Orchidaceae); C - Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe (Orchidaceae); D - Campylocentrum sp. (Orchidaceae); E - Catasetum brichtae Bicalho (Orchidaceae); F - Catasetum discolor (Lindl.) Lindley (Orchidaceae); G - Catasetum pulchrum N.E. Brown (Orchidaceae); H - Catasetum sp. (Orchidaceae).
120
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
F E
H G
Figura 2.4.5: A - Cattleya violacea (HBK) Rolfe (Orchidaceae); B - Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson (Orchidaceae); C - Coryanthes sp. (Orchidaceae); D - Dichaea mattogrosensis Brade (Orchidaceae); E - Encyclia sp. (Orchidaceae); F - Epidendrum nocturnum Jacq. (Orchidaceae); G - Epidendrum rigidum Jacq. (Orchidaceae); H - Epidendrum schomburgkii Lindley (Orchidaceae).
121
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A
F E
D C
B
G H
Figura 2.4.6: A - Epidendrum sp. (Orchidaceae); B - Galeandra sp. (Orchidaceae); C - Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. (Orchidaceae); D - Lockhartia goyazensis Rchb.f. (Orchidaceae); E - Lophiares nana (Lindl.) Braem (Orchidaceae); F - Maxillaria uncata Lindley (Orchidaceae); G - Notylia sp. (Orchidaceae); H - Plectrophora cultrifolia (Barb.Rodr.) Cogn. (Orchidaceae).
122
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A
E
G
D C
A B
F
H G
E
Figura2.4.7: A - Pleurothallis sp. (Orchidaceae); B - Polystachya estrellensis Rchb.f. (Orchidaceae); C - Polystachya sp. (Orchidaceae); D - Prosthechea cf. vespa (Orchidaceae); E - Prosthechea sp. (Orchidaceae); F - Rodriguesia sp. (Orchidaceae); G - Scaphyglottis sp. (Orchidaceae); H - Schomburgkia gloriosa Rchb.f.
(Orchidaceae).
123
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
E
AS
FS
CAS
DS
ES
BS
GS
HS
Figura 2.4.8: A - Trichosalpinx sp. (Orchidaceae); B - Trizeuxis falcata Lindley (Orchidaceae); C - Vanilla sp. (Orchidaceae); D - Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson (Orchidaceae); E - Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay (Orchidaceae); F - Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. (Piperaceae); G - Peperomia sp. (Piperaceae); H - Piper sp. (Piperaceae).
124
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
2.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BARROS, F. DE, VINHOS, F., RODRIGUES, V.T., BARBERENA, F.F.V.A., FRAGA, C.N. 2010. Orchidaceae inLista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB037491). COSTA, J.E. & SOUZA, L.R.S. A Preservação da Vegetação Nativa no Município Sergipano de Simão Dias: Perspectivas para a Ação Coletiva e para o uso do Zoneamento Ecológico-Econômico e da AvaliaçãoAmbiental Estratégica.Scientia Plena 5(9): 1-8. 2009. DÉSTRO, G.F.G. Estudos para Implantação de Reservas Legais: Uma Nova Perspectiva na Conservação dos Recursos Naturais. (Dissertação) Mestrado em Ciências Agronômicas da UNESP – Botucatu. 2006. 186p. FEARNSIDE, P.M. Climate Change as a Threat to the Tropical Forests of Amazonia. Chapter 9 In: Steve Schneider, Armin Rosencranz and Michael Mastrandrea (eds.) Climate Change Science and Policy. Island Press, Covelo, California, U.S.A. s/data (Preprint). FEARNSIDE, P.M. Consequências do Desmatamento da Amazônia. Scientific American Brasil, p. 54-59. 2010. FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CANHOS, D.A.L.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA. A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; LUGHADHA, E.N.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, S.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Introdução. In: FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA, A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1: 19-42. 2010. GENTRY, A. & DODSON, C. H. Diversity and biogeography of Neotropical vascular epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden 74:205-233. 1987. GIULLIETI, A.M.; HARLEY, R.M.; QUEIROZ, L.P.; WANDERLEY, M.G.L. & VAN DEN BERG, C. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade 1(1): 52-61. 2005. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/index http://fm1.fieldmuseum.org http://sciweb.nybg.org/science2/vii2.asp
125
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
JACOBI, C.M.; CARMO, F.F. & VINCENT, R.C. Estudo Fitossociológico de uma Comunidade Vegetal sobre Canga Como Subsídio para a Reabilitação de Áreas Mineradas no Quadrilátero Ferrífero, MG. Árvore 32(2): 345-353, 2008. PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. 2002. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues. 328p. SANTOS, J.A. & CAMARGO, P.C. 2011. Especificações Técnicas. Resgate de Fauna e Flora. UHE Colíder - 300 MW. Etapa 1 – Canteiro de Obras. COPEL – Companhia Paranaense de Energia, Curitiba.
126
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Astrocaryum sp. (Arecaceae)
Capitulo 3 RESGATE DE FLORA PARA BANCO DE GERMOPLASMA: SEMENTES
127
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
3.1. INTRODUÇÃO
O Brasil nos últimos anos tem apresentado crescimento em todas as áreas de
desenvolvimento do país, diante disso sua demanda por energia elétrica torna-se cada vez
maior.
A UHE Colider possuirá um reservatório com uma área total de 143,5 km², onde
será realizada a supressão total da vegetal neste local. Com isso, devido às exigências da
legislação ambiental brasileira, a empresa construtora do empreendimento é responsável
pela realização de estudos florísticos, entre outros, bem como a manutenção de um Banco
de Germoplasma das espécies florestais presentes na área.
O Salvamento de Germoplasma Vegetal visa mitigar o impacto relacionado à perda
de cobertura vegetal pela implantação da usina e compensar parcialmente os impactos
relacionados à alteração da vegetação na margem do reservatório, contribuindo para o
conhecimento e conservação das espécies da flora local, principalmente das espécies
consideradas “alvo”, ou seja, aquelas de interesse socioeconômico e de pesquisa, com
importância funcional, endêmicas, raras, com algum grau de ameaça de extinção,
medicinais, frutíferas, ornamentais ou com potencial para serem utilizadas em projetos de
recuperação de áreas degradadas.
Para um bom desempenho de um programa de produção de mudas, seja para fins
comerciais ou para restauração de áreas degradadas e coservação dos recursos
genéticos, a produção de sementes de alta qualidade é fundamental. Sementes que
apresentam baixa viabilidade resultam em perdas de recursos finaceiros. Nesse caso é
necessário planejar tecnicamente as etapas para a obtenção de sementes que
apresentem qualidade e quantidade suficiente para a realização do empreeendimento
(NOGUEIRA & MEDEIROS, 2007).
A racionalização e viabilização no processo de colheita de sementes se tornaram
necessário. Métodos de colheita para as diferentes espécies foram desenvolvidos,
baseados nas carcateristicas físicas, morfológias e fisiológicas das sementes a serem
colhidas (REIS, 2004) e também em função características dos indivíduos coletados.
128
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Vários são os fatores a serem considerados para que a colheita de sementes possa
ser bem sucedida, alem da técnica, o conhecimento da época de maturação,
características de dispersão e as condições climáticas do local. As condições físicas do
terreno e as características das árvores devem ser analisadas para a correta escolha dos
materiais e equipamentos a serem utilizados (REIS, 2004).
Outro fator a ser considerado é o acondicionamento correto das sementes, para
que as mesmas se mantenham viáveis por determinado período. Vale salientar que as
sementes consideradas recalcitrantes não suportam longos períodos de armazenamento e
devem ser utilizadas o mais rápido possível, pois a perda de viabilidade ao longo do tempo
é considerável.
Sementes recalcitrantes apresentam características que não suportam a
desidratação e perdem a viabilidade à medida que ocorre a desidratação e o tempo de
armazenamento. Já as sementes ortodoxas apresentam uma determinada tolerância à
perda de umidade e podem ser armazenadas por períodos mais prolongados.
Nas regiões tropicais o armazenamento de sementes é uma das maiores limitações
para a manutenção da sua qualidade fisiológica. Diversos fatores influenciam a
conservação da viabilidade e do vigor durante o período de armazenamento: qualidade
fisiológica inicial da semente, vigor da planta mãe, condições climáticas durante o
processo e maturação, danos mecânicos, condiçoed e secagem, grau de umidade,
umidade relativa do ar, temperaturatura do armazenamento. Ataque de microorganismos e
insetos, tipo de embalagem e período de armazenamento (CARVALHO & NAKAGAWA,
2000).
129
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
3.2. ATIVIDADES REALIZADAS
Coleta de material botânico vivo – sementes – para banco de germoplasma da COPEL
Beneficiamento do material coletado
O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da
vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas
frentes de supressão.
Antes da supressão foi realizada varredura na vegetação do lote a ser suprimido,
onde foram resgatadas as sementes. Durante a derrubada, todos os espécimes foram
resgatados, frutos (sementes). Após a derrubada, e picoteamento, as equipes tornavam a
percorrer a área suprimida, resgatando material porventura não acessível anteriormente.
Foram coletados os frutos encontrados no solo: este método caracteriza-se pela
coleta de sementes ou frutos que são dispersos próximos da árvore matriz.
Esta metodologia é recomendada para os seguintes casos:
- quando os frutos ou sementes não são do tipo anemocórico;
- quando os frutos são grandes, pesados e indeiscentes;
- quando não for possível escalar a árvore;
- quando os frutos ou sementes não são muito atacados por animais, insetos e
fungos.
O tamanho do fruto é muito importante, pois quanto maior, mais fácil é a coleta.
Geralmente os primeiros frutos que caem são de baixa qualidade, apresentando
sementes imaturas, vazias ou inviáveis.
As principais desvantagens desse método é que as sementes dispersas no solo
estão mais susceptíveis ao ataque de insetos e roedores, e a contaminação por fungos do
solo. Além disso, há maior dificuldade de identificar a árvore matriz que deu origem às
sementes.
130
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
3.3. METODOLOGIA EMPREGRADA
A coleta dos frutos ou sementes ocorreu em áreas com a mata ainda em pé (sem
derrubar) e local com a mata já derrubada (figura 3.3.1 e 3.3.2). E a metodologia utilizada
foi de acordo com a descrita por Nogueira & Medeiros (2007).
Coleta em matrizes derrubadas
Este método foi praticado devido se desejar aproveitar as sementes das árvores
que estão sendo cortadas, para a construção da hidroelétrica. Neste caso, selecionaram-
se e marcaram-se as árvores matrizes antes do corte e os frutos e sementes foram
coletados no chão e nos galhos das arvores derrubadas.
Após a coleta, os frutos ou as sementes foram acondicionados em sacolas
plásticas etiquetadas, sendo as informações com relação às amostras inseridas nas
fichas de campo. Após a identificação os frutos ou sementes foram colocados em sacos
de algodão para o transporte até o centro de triagem e resgate de flora. Posteriormente,
no local de triagem ou ao ar livre, os frutos ou sementes foram fotografados e as
sementes foram retiradas dos frutos, conforme a característica de cada espécie, sendo
lavadas e secas à sombra, armazenadas em câmara fria, em sacos de papel devidamente
identificados.
Etapas do Beneficiamento: Extração
A extração consistiu em retirar as sementes do interior dos frutos. O método a ser
usado depende basicamente do tipo de fruto, mas deve-se escolher aquele no qual se
obtenha sementes de alta qualidade, preservando-se a sua integridade física, sanitária e
fisiológica. Antes da extração, é importante retirar restos de galhos, folhas, sementes
imaturas ou quebradas, pois é mais fácil remover esses materiais antes da extração do
que após. Quanto à consistência, os frutos podem ser classificados em carnosos e secos.
Os frutos secos, por sua vez, se dividem em deiscentes, ou seja, aqueles que se abrem
quando estão maduros, liberando as sementes, e indeiscentes, os quais não se abrem
para dispersar as sementes
131
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Extração de Frutos secos deiscentes:
Para extrair as sementes dos frutos secos deiscentes é necessário submeter os
mesmos à secagem, que pode ser realizada à sombra ou ao sol, dependendo do
conhecimento que se tem sobre a espécie. Na dúvida, é preferível secar à sombra. A
secagem proporciona a desidratação do fruto, ocorrendo contrações das paredes que
ocasionam a sua abertura e liberação das sementes. Posteriormente, se necessário, faz-
se a agitação para liberação das sementes restantes que ficaram aderidas ao fruto, que
pode ser realizada em tambor rotativo ou batidos os frutos manualmente. As sementes do
tipo recalcitrantes, normalmente não toleram secagem diretamente ao sol. Neste caso,
colocam-se as sementes em ambiente coberto e ventilado.
O período de secagem depende da espécie, da umidade dos frutos ou sementes,
da velocidade da secagem, da temperatura do ar e do grau de umidade final que se
deseja. Para se obter boa secagem é necessário conhecer a espécie que está
trabalhando, pois a velocidade de secagem é variável em cada uma. Sementes ricas em
carboidratos tendem a perder água mais rapidamente do que as oleaginosas.
A secagem dos frutos ou sementes pode ser efetuada por métodos naturais ou
artificiais. A secagem natural é muito usada e caracteriza-se pela utilização do sol como
fonte de calor e o vento como ventilação. Os frutos ou sementes são colocados em lonas
ou bandejas, sendo espalhados em camadas não muito espessas, e ficando expostos
durante o dia. À noite, são recolhidos ou cobertos, para manter por mais tempo a
temperatura e para proteger contra o orvalho e chuvas que eventualmente podem ocorrer.
Durante o período de secagem, os frutos devem ser constantemente revolvidos para
proporcionar secagem homogênea e dar suficiente aeração a todo o lote. O processo
deve ser supervisionado pelo técnico, para evitar trocas bruscas de temperatura, excesso
de umidade, perda de material e outros fatores que podem afetar a qualidade das
sementes. Este método é mais barato, porém, mais lento e está sujeito às condições
atmosféricas. Alta umidade relativa do ar e falta de ventilação reduzem a eficiência da
secagem, pois a retirada da água dos frutos é mais lenta. Na secagem de frutos que
possuem sementes muito pequenas ou aladas, recomenda-se proteger os frutos, com
tela, para que as sementes não sejam carregadas pelo vento. No caso de frutos que
apresentam autocoria, ou seja, aquelas que apresentam dispersão por mecanismos da
132
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
própria planta, também é importante utilizar uma tela, a fim de evitar que os frutos, ao se
abrirem, arremessem as sementes a certa distância.
Extração de Frutos secos indeiscentes:
As sementes dos frutos secos indeiscentes são extraídas com o auxílio de
ferramentas, como faca, tesoura, escarificador, liquidificador, machadinha e martelo.
Ressalta-se que é preciso ter cuidado para não danificar fisicamente as sementes. Em
algumas espécies, as sementes são facilmente extraídas, não havendo necessidade do
uso de ferramentas. Neste caso, os frutos são submetidos à secagem e posteriormente
eles são quebrados à mão para retirar as sementes. Em outras espécies que apresentam
frutos fibrolenhosos, torna-se difícil efetuar a extração das sementes. Por isso, não se faz
a extração das sementes, mas procede à secagem dos frutos e o corte de suas alas,
usando-os diretamente para semeadura no viveiro ou armazenando adequadamente.
Extração de Frutos carnosos:
A extração das sementes de frutos carnosos geralmente é feita por via úmida, que
consiste em colocar os frutos na água por aproximadamente um dia, para amolecer a
polpa, o que facilita a extração das sementes. A seguir, eles são macerados sobre uma
peneira e colocados em outro tanque, onde as sementes serão separadas por flutuação.
Geralmente as sementes boas afundam e as vazias, juntamente com restos de polpa e
outros materiais, flutuam. Por fim, como as sementes estão muito úmidas, deve-se
proceder à secagem. Em determinadas espécies, a maceração deve ser feita suavemente
para não danificar as sementes. A retirada da polpa não é apenas para extrair as
sementes, mas também para evitar a fermentação e, conseqüentemente, danos às
sementes. Quando os frutos são colhidos maduros, além das sementes apresentarem
melhor qualidade fisiológica, o processo de extração é facilitado.
A retirada da polpa de palmeiras do gênero Euterpe pode ser facilitada colocando-
se os frutos em uma solução de água e cal virgem por aproximadamente 20 minutos e
posteriormente proceder à lavagem das sementes.
Beneficiamento:
O beneficiamento é um conjunto de técnicas que tem por finalidade a retirada de
materiais indesejáveis, como sementes vazias, imaturas e quebradas, pedaços de frutos,
133
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
alas, folhas, entre outros. Assim, o lote de sementes vai apresentar maior pureza física e,
conseqüentemente, melhor qualidade. O material inerte ocupa espaço tanto para o
armazenamento como para o transporte, bem como dificulta a semeadura no viveiro,
proporcionando diferenças na densidade de semeadura. Diferentes máquinas foram
desenvolvidas para atender as necessidades do beneficiamento de sementes agrícolas.
Contudo, para espécies nativas, o beneficiamento geralmente é manual, devido às
dificuldades em padronizar técnicas adequadas para cada espécie, pois há uma
complexidade quanto aos aspectos morfológicos das sementes florestais.
O beneficiamento de semente foi feito baseando-se nas diferenças das
características físicas entre a semente boa e o material indesejável. Materiais que não
diferem entre si não podem ser separados.
O beneficiamento manual é usualmente utilizado para as espécies nativas,
utilizando-se peneiras de vários tamanhos de malha. As peneiras são muito utilizadas,
visto que podem ser de fabricação caseira, de diversos tamanhos e formas de malhas.
Elas podem separar as impurezas das sementes e também possibilitam a classificação
das sementes por tamanho.
Para as espécies ortodoxas, a secagem das sementes, após o beneficiamento, é
importante quando se deseja armazená-las para posterior semeadura, pois o alto teor de
água nas sementes é um dos principais fatores que leva à perda da germinação e vigor.
134
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 3.3.1: Etapas da atividade de resgate de sementes, (A – Fotografia das sementes ao solo; B – Registro em caderno de campo; C – Coleta manual de sementes; D – Coleta de sementes; E – Registros das coletas; F – Coleta de sementes ao solo.
A B
D C
E F
135
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 3.3.2. Etapas da atividade de resgate de sementes, (A – Coletas ao solo; B – Armazenamento para transporte; C – Fruto Carnoso; D – Sementes carnosas sendo despolpadas; E – Sementes despolpadas; F – Sementes secas ao sol.
A B
D C
E F
136
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
3.4. RESULTADOS ALCANÇADOS
Com relação às sementes coletadas, foram 170 amostras distribuídas em 26
famílias e 60 espécies, sendo 43 amostras identificadas em nível de gênero e uma
identificada em nível de família (Tabela 3.4.1). As Fabaceae ocorreram com maior
número de espécies (11), seguida por Arecaceae e Rubiaceae com seis e cinco espécies
respectivamente. As Annonaceae, Chrysobalanaceae, Loganiaceae e Menispermaceae
apresentaram três espécies cada. As demais famílias ocorreram com duas e uma
espécies cada. As figuras 3.4.1 a 3.4 7 apresentam as espécies de sementes coletadas.
De acordo com dados botânicos coletados durante as pesquisas e características
da vegetação do local de construção da UHE Colider, esta foi classificada como sendo
Floresta Ombrófila Aberta ou floresta de transição.
Esta faciação de floresta pode ser observada em seu estado natural nos estados
do Pará, Amazonas, Roraima e Matro Grosso, pois nos estados de Tocantins e Rondonia,
provavelmente não exista mais devido a tranformação dessas áreas em pastagens (IBGE,
1992).
As plantas da família Chrysobalanaceae representaram a maior quantidade de
amostras (53), seguida por Arecaceae (17), Fabaceae (14), Myrtaceae (13), Annonaceae
(10), Rubiaceae (9), Loganiaceae (6), Celastraceae e Passifloraceae (5 cada),
Euphorbiaceae, Malpighiaceae e Menispermaceae (4 cada), Burseraceae, Polygonaceae
e Smilacaceae (3 amostras cada). As demais famílias apresentaram duas e uma
amostras cada, conforme pode ser verificado na figura 3.4.8.
Esses dados concordam com os mesmos encontrados por Filho, 1985 onde este
também, verificou que a floresta amazônica, como um todo, é muito distinta das outras
formações florestais tropicais, quer por sua origem que pelo seu peculiar processo de
expansão. Florísticamente algumas famílias são particularmente conspícuas e
abundantes na floresta amazônica de terra firme, Fabaceae, Sapotaceae,
Caesalpinaceae, Lecythidaceae, Moraceae, Chrysobalanaceae, Burseraceae,
Mimosaceae, Apocynaceae, Annonaceae, Lauraceae, são muito comuns e no geral
apresentam um maior número de espécies e indivíduos.
137
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
As sementes com maior peso são as da espécie Euterpe precatoria Mart.
(Arecaceae), onde as sete amostras totalizaram 10,775 Kg., seguidas pelas espécies
Couepia guianense Aubl. (Chysobalanaceae) com 26 amostras totalizando 8,703 Kg,
Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae) com duas amostras totalizando 5,706 Kg, Maximiliana
maripa Mart. (Arecaceae) com cinco amostras totalizando 3,83 Kg, etc. O peso total de
todas as amostras somadas é de 52.731 kg. Há exemplo da atividade de Coleções o mes
de abril foi o mes com maior quantidade de coletas, conforme é mostrado na figura 3.4.9.
Na atividade de resgate de sementes as espécies as espécies pioneiras com
(36,84%) predominaram relacionado às espécies secundárias com cerca de (33,33%) e
as espécies clímax (29,83%), conforme a figura 3.4.10.
138
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 3.4.1. Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider,
organizada conforme o sistema APG.
Família Espécie Grupo ecológico
Média do peso de
100 sementes
(kg)
Peso total das
amostras (Kg
Quantidade aproximada de sementes
Anacardiaceae Spondias mombin L. Pioneira 0,18 0,047 26
Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. Secundária 0,026 0,679 2612
Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. Clímax 0,052 0,086 165
Onichopetalum krukoffii R.E.Fr Clímax 0,048 1,194 2488
Arecaceae Astrocarium aculeatum G.Mey. Pioneira 2,912 1,391 48
Astrocaryum gynacanthum Mart. Clímax 0,055 0,018 33
Astrocaryum sp. Clímax 0,066 0,0132 20
Bactris tomentosa Mart. Clímax 0,084 0,095 113
Euterpe precatoria Mart. Secundária 0,07 15,363 21947
Maximiliana maripa Drude Pioneira 0,81 3,83 473
Burseraceae Protium unifoliolatum Engl. Clímax 0,014 0,038 271
Trattinnickia rhoifolia Mart. Clímax 0,03 0,491 1637
Celastraceae Anthodon sp. Secundária 0,08 0,586 733
N.I Secundária 0,305 0,142 47
Chrysobalanaceae Couepia canomensis Benth. Clímax 0,209 1,624 777
Couepia guianense Aubl. Clímax 0,228 8,733 3830
Licania micrantha Miq. Clímax 0,071 3,185 4486
Clusiaceae Garcinia sp. Clímax 0,065 0,147 226
Convolvulaceae Dicranostyles densa Spruce ex Meisn. Secundária 0,126 0,32 254
Dicranostyles sp. Secundária 0,12 0,047 39
Euphorbiaceae Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg.
Clímax 0,186 0,521 280
Fabaceae Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes Secundária 0,002 0,056 2800
Bauhinia longicuspis Benth. Pioneira 0,01 0,007 70
Clitoria sp. Secundária 1,07 0,247 23
Copaifera langsdorffii Desf. Secundária 0,054 1,078 1996
Dipteryx odorata Willd. Secundária 1,085 5,706 526
Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Secundária 0,341 0,762 223
Inga alba Willd. Pioneira 0,045 0,044 98
Macrolobium sp. Secundária 0,468 0,282 60
Mucuna altissima DC. Secundária 0,761 0,670 88
Ormosia sp. Pioneira 0,03 0,018 60
139
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 3.4.1 Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da
UHE Colider, organizada conforme o sistema APG.
Família Espécie Grupo ecológico
Média do peso de 100 sementes
(Kg)
Peso total das
amostras (Kg)
Quantidade aproximada de sementes
Humiriaceae Sacoglotyis guianensis Benth. Pioneira 0,08 0,089 111
Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers Pioneira 2,08 0,276 13
Strychnos jobertiana Baill Secundária 0,325 0,246 76
Strychnos mattogrossensis S.Moore Secundária 0,025 0,226 904
Strychnos sp Secundária 0,46 0,042 10
Malpighiaceae Stigmaphyllon sp Clímax 0,015 0,076 507
Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Pioneira 0,01 0,079 790
Apeiba sp. Pioneira 0,01 0,017 170
Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith. Secundária 0,095 0,749 788
Abuta sp. Secundária 0,05 0,194 388
Orthomene schomburgkii ( Miers.) Barmeby & Krukoffi
Pioneira 0,22 0,102 46
Moraceae Ficus sp. Pioneira 0,01 3,209 32090
Myristicaceae Virola sebifera Aubl. Pioneira 0,025 0,474 1896
Myrtaceae Eugenia sp. Clímax 0,215 3,477 1617
Psidium sp. Pioneira 0,01 0,015 150
Passifloraceae Dilkea sp. Clímax 0,032 0,023 72
Passiflora cf. nitida Kunth Secundária 0,01 0,023 230
Peraceae Pera bicolor (klotzsch) Müll.Arg. Pioneira 0,07 0,195 279
Picramniaceae Picramnia sp. Pioneira 0,014 0,031 221
Polygonaceae Coccoloba sp. Clímax 0,032 0,442 1381
Rubiaceae Duroia gransabanensis Steyerm. Pioneira 0,01 0,075 750
Palicourea sp. Pioneira 0,2 0,038 380
Psychotria sp. Clímax 0,2 0,010 100
Sabicea sp. Pioneira 0,5 0,032 128
Smilacaceae Smilax sp. Pioneira 0,2 0,125 1250
Strelitziaceae Phenakosperma guyanense (Rich) Miq. Pioneira 0,7 0,017 49
140
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
D C
E F
H G
Figura 3.4.1. A - Spondias mombin L. (Anacardiaceae); B - Annona amazonica R.E.Fr. (Annonaceae); C - Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. (Annonaceae); D - Onichopetalum krukoffii R.E.Fr (Annonaceae); E - Astrocarium aculeatum G.Mey. (Arecaceae); F - Astrocaryum gynacanthum Mart. (Arecaceae); G - Astrocaryum sp. (Arecaceae); H - Bactris tomentosa Mart. (Arecaceae).
141
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
D C
E F
H G
Figura 3.4.2. A - Euterpe precatoria Mart. (Arecaceae); B - Maximiliana maripa Drude (Arecaceae); C - Protium unifoliolatum Engl. (Burseraceae); D - Trattinnickia rhoifolia Mart. (Burseraceae); E - Anthodon sp. (Celastraceae); F - Couepia canomensis Benth. (Chrysobalanaceae); G - Couepia guianense Aubl. (Chrysobalanaceae); H - Licania micrantha Miq. (Chrysobalanaceae).
142
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
D C
E F
H G
Figura 3.4.3. A - Garcinia madruno (Kunth) Hammel (Clusiaceae); B - Dicranostyles densa Spruce ex Meisn. (Convolvulaceae); C – Dicranostyles sp.; D - Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. (Euphorbiaceae); E - Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes (Fabaceae); F - Bauhinia longicuspis Benth. (Fabaceae); G - Clitoria sp. (Fabaceae); H - Copaifera langsdorffii Desf. (Fabaceae).
143
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
D C
E F
H G
Figura 3.4.4. A - Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae); B - Phenakosperma guyanense (Rich) Miq. (Strelitziaceae); C - Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae); D - Inga alba Willd. (Fabaceae); E - Macrolobium sp. (Fabaceae); F - Mucuna altissima DC. (Fabaceae); G - Ormosia sp. (Fabaceae); H - Sacoglotyis guianensis Benth. (Humiriaceae).
144
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
D C
E F
H G
Figura 3.4.5. A - Cariniana rubra Gardner ex Miers (Lecythidaceae); B - Strychnos jobertiana Baill (Loganiaceae); C - Strychnos mattogrossensis S.Moore (Loganiaceae); D - Strychnos sp. (Loganiaceae); E - Stigmaphyllon sp. (Malpighiaceae); F - Apeiba echinata Gaertn. (Malvaceae); G - Apeiba sp. (Malvaceae); H - Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth. (Menispermaceae).
145
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B
D C
E F
H G
A
Figura 3.4.6. A - Abuta sp. (Menispermaceae); B - Orthomene schomburgkii ( Miers.) Barmeby & Krukoffi (Menispermaceae); C - Ficus sp. (Moraceae); D – Mouriri colocarpa Ducke (Melastomataceae); E - Psidium sp. (Myrtaceae); E - Dilkea sp. (Passifloraceae); F - Dilkea sp. (Passifloraceae); H - Passiflora cf. nitida Kunth (Passifloraceae).
146
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B
D C
E F
H G
A
Figura 3.4.7. A - Pera bicolor (klotzsch) Müll. Arg. (Peraceae); B - Picramnia sp. (Picramniaceae); C -
Coccoloba sp. (Poligonaceae); D - Duroia grasabanensis L. (Rubiaceae); E - Smilax sp. (Smilacaceae); F -
Palicourea sp. (Rubiaceae); G - Psychotria sp. (Rubiaceae); H - Sabicea sp. (Rubiaceae).
147
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 3.4.8. Famílias mais representativas na atividade de resgate de Sementes
Figura 3.4.9. Representação do número de amostras coletadas mensalmente na atividade de resgate de Sementes.
148
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 3.4.10: Frequência do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de resgate de sementes.
3.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados acerca do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de
sementes nos permitem inferir que a área suprimida no canteiro de obras da UHE Colider
trata-se de uma área ecologicamente equilibrada.
O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras é de grande
importância, pois através do banco de Germoplasma, será possível a produção de mudas,
com essas sementes coletadas, que servirão para elaboração das ações de recuperação
da vegetação na faixa ciliar do reservatório e nas áreas degradadas pelas obras. Além do
mais, essas mudas podem fazer parte de outros programas de recuperação florestal de
áreas degradadas dos municípios vizinhos ao empreendimento. Ou então como base de
informação da recomposição florística em APPs das propriedades rurais da região.
149
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
3.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CARVALHO, N. M. de; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4. ed. Jaboticabal: FUNEP/UNESP, 2000. 588p
FILHO, H. F. L. Considerações sobre a Florística de Florestas Tropicais e Sub-Tropicais do Brasil. UNICAMP – 1985. Departamento de Botânica: Instituto de Biologia - Campinas - SP NOGUEIRA, A. C.; SOUZA MEDEIROS, A. C. de. Coleta de sementes florestais nativas. Circular Técnica 144, EMBRAPA, Colombo, PR, Dezembro de 2007. REIS, E. R. dos. Colheita de sementes Florestais. In: HOPPE, J. M. et al. Produção de sementes e mudas florestais. Caderno didático n°1, 2ª ed. Santa Maria, 2004.
150
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Copaifera cf. langsdorffii Desf. (Fabaceae)
Capitulo 4 RESGATE DE FLORA PARA XILOTECA (SECÇÃO DE MADEIRA)
151
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
4.1. INTRODUÇÃO
O patrimônio florestal brasileiro é constituído de aproximadamente 566milhões de
hectares de florestas, que ocupam 67% da superfície do país, equivalendo a 3,76 hectares
por habitante (Schumacheret al., 2005).
O Brasil nos últimos anos tem apresentando bom crescimento em todas as áreas
de desenvolvimento, diante disso sua demanda por energia elétrica torna-se cada vez
maior. E como o governo tem focado esse crescimento pra suprir as demandas por
energia elétrica, principalmente em regiões de florestas, o conhecimento florístico e do
potencial florestal dessas áreas torna-se importante, em destaque os estudos de Xiloteca.
4.2. ATIVIDADES REALIZADAS
As árvores selecionadas para a xiloteca foram coletadas nas áreas de supressão
onde será construído o reservatório da UHE Colider. Foram cortadas de forma transversal
e longitudinal para uma completa visualização de todas as características importantes das
mesmas (anéis de crescimento, xilema e floema, medula), sendo posteriormente
transportadas até o CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) onde foram tomadas
fotografias digitais, identificadas e armazenadas.
4.3. METODOLOGIA EMPREGADA
A retirada das amostras das espécies encontradas para a xiloteca foi realizada com
uso de motosserra, por profissional especializado, equipado de EPI apropriado para a
atividade. As amostras foram identificadas em campo por parataxonomista especializado.
E foram dispostas na área aberta do CRTF, em local arejado para evitar a proliferação de
fungos e outras pragas, como exemplificados na figura 4.3.1.
152
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 4.3.1. Atividade de coleta de secção de espécimes arbóreos para incorporação a xiloteca, (A e B – retirada da secção longitudinal em campo; C e D – retirada da secção transversal em campo; E e F – material disposto no CRTF para identificação e registro dos dados).
A B
C D
E F
153
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
4.4. RESULTADOS ALCANÇADOS
Todo o material coletado está sendo transportado para o HERBAM, sendo montado
a Xiloteca. O acervo estará à disposição de profissionais para estudos posteriores, em
especial para os acadêmicos do curso de Engenharia Florestal.
A lista de amostras de madeira coletada, na área de influência direta do canteiro de
obras da UHE Colider estáorganizadaconforme o sistema APG, e podem ser verificadas
conforme na tabela 4.4.1. Já as fotografias com a devida identificação de cada espécie
pode ser observados nas figuras 4.4 (Anexo).
154
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, organizada conforme o sistema APG. Família Espécie Nome Popular
Nº da Amostra
Anacardiaceae Anacardiumgiganteum W.Hancock ex Engl.
Cajueiro 35
Annonaceae Fusaea longifólia (Aubl.) Saff. Ata brava 29
Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray
Manguinha 28
Xylopia amazonica R.E.Fr. Ata menju 59
Apocynaceae Aspidosperma cf.macrocarpon Mart. Peroba 21
Aspidosperma nitidum Benth. Ex Müll. Arg.
Guarantã 39
Aspidosperma spruceanum Benth. Ex Müll.Arg.
Peroba 49
Aspidosperma sp.1 Peroba 04
Aspidosperma sp.2 Peroba 13
Hymatantus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson
Sucuuba 14
Bignoniaceae Handroanthus capitatus (Bureau & K. Schum.) Mattos
Ipê do cerrado 11
Handroanthus serratifolius (A.H. Gentry) S.Grose
Ipê amarelo 54
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don. Jacaranda 46
Burseraceae Trattinnickia burserifolia Mart. Morcegueira 30
Chrysobalanaceae Couepia canomensis (Mart.) Benth. exHook.f.
Pintadinha 45
Couepia guianensis Aubl. Pintadinha 37
Licania micrantha Miq. Pintadinha 10
Licania sp. Nome desconhecido 60
Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. Parajú 05
Caraipa sp. Tamaquaré 42
Tovomita cf. grata Sandw. Nome desconhecido 61
Combretaceae Buchenavia parvifolia Ducke Mirindiba 24
Euphorbiaceae Croton lanjouwiansis Jabl. Sangue d’água 15
Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg.
Seringueira 33
Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Garapeira 32
Balizia elegans Ducke Balizia seca 62
Bowdichia sp. Sucupira preta 52
Copaifera cf. langsdorffii Desf. Copaiba preta 25
Diplotropis triloba Gleason. Sucupira preta 08
Dipteryx odorata Willd. Champagne 09
Enterolobiumcf. cyclocarpum Jacq. Faveiro duro 58
Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne.
Jatoba do cerrado 12
155
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação da Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, organizada conforme o sistema APG.
Família Espécie Nome Popular Nº da
Amostra
Fabaceae Hymenolobium excelsum Ducke. Angelim pedra 18; 56
Hymenolobium sericeum Ducke. Angelim vermelho 40
Macrolobium acaciifolium (Benth) Benth. Angelim do brejo 31
Parkia pendula Benth. ex Malp. Angelim saia 41
Tachigali chrysophyllum Poepp. Tachí preto 43
Tachigali paniculata Aubl. Carvoeiro/Tachi - preto 63
Humiriaceae Sacoglottis guianensis Benth. Uchirana 02
Lauraceae Licaria hirsuta van der Werff. Canela 03
Ocotea matogrossensis Vatimo-Gil. Canela 50
Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers. Jequitiba do brejo 38
Lythraceae Physocalymma scaberrimum Pohl. Morcegueira 17
Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Escova de macaco 36
Eriotheca pubescens (Mart. &Zucc.) Schott &Endl.
Embiruçu 26
Pseudobom baxlongiflorum (Mart. &Zucc.) A. Robyns.
Imbirú 23
Sterculia excelsa Mart. Chicha 20
Melastomataceae Miconia poeppigii Triana Nome desconhecido 44
Moraceae Brossimum guianense Aubl. Leiteiro cegador 51
Brosimum lactescens (S.Moore) C.C. Berg. Leiteiro cegador 47
Brosimum utile (Kunth) Oken. Amoreira 34
Helicostylis tomentosa (Poepp. &Endl.) Calcio 57
Pseudolmedia laevigata Trécul. Moratinga 48
Pseudolmedia cf. laevis (Ruiz & Pav.) J.F.
Macbr. Moratinga/Leiteiro cegador 55
Myrtaceae Eugenia marowijnensis Miq. Nome desconhecido 53
Olacaceae N.I Nome desconhecido 16
Rhizophoraceae Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. Orelha de onça 01
Rutaceae Hortialongifolia Benth. ex Engl. Cambara 07
Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. Marupá do cerrado 27
Urticaceae Cecropia distachya Huber. Embaúba 64
Vochysiaceaae Erisma uncinatum Warm. Pau Tabuinha/Cedrinho 19
Qualea paraensis Ducke. Cambara 06
Vochysia haenkeana Mart. Cambará 22
156
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B A
C D
E F
G H
Figura 4.4.1: A e B - Anacardium giganteum W. Hancock ex Engl. (Anacardiaceae); C e D - Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. (Annonaceae); E e F - Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray (Annonaceae); G e H - Xylopia amazonica R.E.Fr. (Annonaceae).
157
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 4.4.2: A e B - Aspidosperma cf. macrocarpon Mart. (Apocynaceae); C e D - Aspidosperma nitidum Benth. ex Müll. Arg. (Apocynaceae); E e F - Aspidosperma sp.1 (Apocynaceae); G e H - Aspidosperma sp.2
(Apocynaceae).
158
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 4.4.3: A e B - Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll.Arg. (Apocynaceae); C e D - Hymatantus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson (Apocynaceae); E e F - Handroanthus capitatus (Bureau & K. Schum.) Mattos (Bignoniaceae); G e H - Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don. (Bignoniaceae).
159
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
G H
Figura 4.4.4: A e B - Handroanthus serratifolius (A.H. Gentry) S.Grose (Bignoniaceae); C e D -
Trattinnickia burserifolia Mart. (Burseraceae); E e F - Couepia canomensis (Mart.) Benth. ex Hook.f. (Chrysobalanaceae); G e H - Couepia guianensis Aubl. (Chrysobalanaceae).
160
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.5: A e B - Licania micrantha Miq. (Chrysobalanaceae); C e D - Licania sp. (Chrysobalanaceae); E e F - Simarouba versicolor A.St.-Hil. (Simaroubaceae); G e H - Calophyllum brasiliense Cambess. (Clusiaceae).
161
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.6: A e B - Caraipa sp. (Clusiaceae); C e D - Tovomita cf. grata Sandw. (Clusiaceae); E e F -
Buchenavia parvifolia Ducke (Combretaceae); G e H - Croton lanjouwiansis Jabl. (Euphorbiaceae).
162
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.7: A e B - Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. (Euphorbiaceae); C e D - Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. (Fabaceae); E e F - Balizia elegans Ducke (Fabaceae); G e H - Bowdichia sp. (Fabaceae).
163
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.8: A e B - Copaifera cf. langsdorffii Desf. (Fabaceae); C e D - Diplotropis triloba Gleason. (Fabaceae); E e F - Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae); G e H - Enterolobium cf. cyclocarpum Jacq.
(Fabaceae).
164
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.9: A e B - Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex. Hayne. (Fabaceae); C e D - Hymenolobium excelsum Ducke. (Fabaceae); E e F – Hymenolobium sericeum Ducke (Fabaceae); G e H - Macrolobium acaciifolium (Benth) Benth. (Fabaceae).
165
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.10: A e B - Parkia pendula Benth. ex. Malp. (Fabaceae); C e D - Sclerolobiun chrysophyllum Poepp. (Fabaceae); E e F - Tachigali paniculata Aubl. (Fabaceae); G e H - Sacoglottis guianensis Benth. (Humiriaceae).
166
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.11: A e B - Licaria hirsuta van der Werff. (Lauraceae); C e D - Ocotea matogrossensis Vatimo-Gil. (Lauraceae); E e F - Cariniana rubra Gardner ex Miers. (Lecythidaceae); G e H - Physocalymma scaberrimum
Pohl. (Lythraceae).
167
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.12: A e B - Apeiba echinata Gaertn. (Malvaceae); C e D - Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. (Malvaceae); E e F - Sterculia excelsa Mart. (Malvaceae); G e H - Pseudobombax longiflorum
(Mart. & Zucc.) A. Robyns. (Malvaceae).
168
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.13: A e B - Miconia poeppigii Triana. (Melastomataceae); C e D - Eugenia marowijnensis Miq. (Myrtaceae); E e F - Brossimum guianense Aubl. (Moraceae); G e H - Brosimum lactescens (S.Moore) C.C.
Berg. (Moraceae).
169
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.14: A e B - Brosimum utile (Kunth) Oken. (Moraceae); C e D - Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) (Moraceae); E e F - Pseudolmedia cf. laevis (Ruiz & Pav.) J.F. Macbr. (Moraceae); G e H - Pseudolmedia laevigata Trécul. (Moraceae).
170
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
H
A B
C D
E F
G
Figura 4.4.15: A e B - Não identificada (Olacaceae); C e D - Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. (Rhizophoraceae); E e F - Hortia longifolia Benth. ex Engl. (Rutaceae); G e H - Cecropia distachya Huber.
(Urticaceae).
171
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
A B
C D
E F
Figura 4.4.16: A e B - Erisma uncinatum Warm. (Vochysiaceae); C e D - Qualea paraensis Ducke. (Vochysiaceae); E e F - Vochysia haenkeana Mart. (Vochysiaceae).
172
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
4.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras da
hidroelétrica é de grande importância, para o estado de Mato Grosso, bem como para
profissionais ligados ao setor florestal, visto que este setor ainda é muito importante na
economia de muitos municípios da grande região Norte. Nesse caso também tal
conhecimento é fundamental para os acadêmicos do curso de Engenharia Florestal, que
terão à disposição uma Xiloteca montada dentro do Herbam (Herbário da Amazônia
Meridional), que servira de base para o curso, bem como para pesquisas e trabalhos
futuros.
4.6. REFERÊNCIA BIIBLIOGRÁFICA
Barros, F. de, Vinhos, F., Rodrigues, V.T., Barberena, F.F.V.A., Fraga, C.N. 2010. Orchidaceae. In - Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB037491). FILHO, H. F. L. Considerações sobre a Florística de Florestas Tropicais e Sub-Tropicais do Brasil. UNICAMP – 1985. Departamento de Botânica: Instituto de Biologia - Campinas - SP Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais; Manual Técnico da Vegetação Brasileira. IBGE 1992 – Rio de Janeiro – RJ http://www.alerta.inf.br/
173
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Geastrum velutinum Morgan (Geastraceae)
Capitulo 5 RESGATE DE FLORA PARA MICOTECA: FUNGOS MACROSCÓPICOS
174
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
5.1. INTRODUÇÃO
Amazônia é sinônima de biodiversidade. Representa a maior floresta tropical do
mundo, ao norte das terras brasileiras. É a maior bacia hidrográfica e contribui com cerca
de 20% da água que ruma aos oceanos. As condições de temperatura e umidade
proporcionam imensa diversidade biológica. Os fungos são um grupo singular de
organismos deste bioma, onde se estima a existência de 1,5 milhões de espécies, mas
apenas cerca de 100 mil são conhecidas. Particularmente em regiões tropicais e
subtropicais, acredita-se que boa parte desta diversidade seja perdida mesmo antes de
ser conhecida (Fortes & Nascimento, 2001).
O desenvolvimento do conhecimento das espécies de fungos brasileiros é relatado
por Fidalgo (1968, 1970, 1974). As primeiras contribuições foram dadas por viajantes
estrangeiros (coletores) que vieram ao Brasil a partir de 1809, visitando várias regiões
brasileiras, entre elas Amazônia e outros estados do norte, Bahia, Rio de Janeiro, Santa
Catarina, Goiás e Mato Grosso e todo o material coletado nessa época foi depositado em
diferentes herbários europeus, havendo assim uma distribuição dos exemplares tipos
brasileiros e, por conseguinte toda a literatura a respeito foi publicada em vários países,
principalmente na Inglaterra, França e Alemanha.
As mudanças ambientes, provocadas pela ocupação desordenada de áreas
silvestres, com distúrbio de habitats naturais, são fatores diretamente relacionados ao
desaparecimento de espécies fúngicas, e nos fazem refletir sobre a instalação do homem
na Floresta Amazônica (Fortes & Nascimento, 2001).
O grupo taxonômico tem grande importância ecológica para o meio ambiente, uma
vez que,junto às bactérias saprófagas, eles compõem os grupos dos organismos
decompositores, responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica,
propiciando a reciclagem de nutrientes que são devolvidos ao ambiente, podendo ser
novamente utilizado por outros organismos (Gugliotta,1996).
Estabelecem também, em condições naturais, associação mutualista com 80% das
plantas, a chamada micorriza, o que representa grandes vantagens para as plantas, não
apenas pelo aumento de absorção de nutrientes – estimulando o seu crescimento, mas
175
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
também alguns fungos micorrízicos podem reduzir efeitos provocados por alguns
organismos patogênicos, tornando-se deste modo elementos de luta biológica (Gama,
1995).
A inventariação das espécies fúngicas é um passo essencial que falta concretizar
na maioria dos países. É necessário efetuar inventários, mapeamento e criar listas
vermelhas, sendo que a avaliação da diversidade de macrofungos exige alguns anos de
inventário até que a curva espécies/área estabilize. Segundo Régis Courtecuisse (2001),
um passo muito importante deverá e pode ser dado de forma rápida e efetiva como
estratégia de conservação, e que consiste na conservação dos seus hábitat. Os fungos
não podem ser protegidos individualmente, pois a sua biologia, as freqüentes dificuldades
inerentes à sua identificação, mesmo por parte dos especialistas, entre outras
peculiaridades, não se adequam com esta opção.
Esse trabalho está relacionado à execução do Programa de Resgate de Flora no
canteiro de obras da UHE Colíder - 300 MW - realizado nos meses de abril e maio de
2011. Os materiais coletados foram destinados ao Herbárioda Amazônia Meridional –
HERBAM (UNEMAT), Alta Floresta, Mato Grosso.
Este relatório tem o objetivo de apresentar os resultados da atividade de coleta de
macrofungos desenvolvida na execução do Programa Ambiental de Resgate de Flora no
Canteiro de Obras da UHE Colíder– 300 MW no período de 02/04 a 04/05/2011.
176
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
5.2. ATIVIDADES REALIZADAS
Coleta de fungos macroscópicos;
Digitalização de dados do material coletado;
Identificação dos macrofungos.
O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da
vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas
frentes de supressão.
Durante o período de 02 de abril a 04 de maio, período em que compreendeu uma
maior umidade no ambiente, realizou-se coletas de fungos macroscópicos, a fim de
amostrar a diversidade de macrofungos que ocorrem na área, além de enriquecer o
acervo do herbário com a formação de uma Micoteca (coleção de fungos). O material
coletado foi acondicionado em sacos de papel e levados a estufa de desidratação, sendo
no ato da coleta realizado uma prévia descrição do ambiente e das características
morfológicas do material. No herbário, juntamente com anotações de campo, procedeu-se
a identificação do material.
O material foi identificado por um dos técnicos de campo com experiência em
fungos, a partir da comparação combibliografias e sites especializados. A maior parte do
material não foi identificada, e quanto ao material identificado, este deverá ser
encaminhadojuntamente com as amostras indeterminadas para especialistas visando
aconfirmação das identificações.
177
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
5.3. METODOLOGIA EMPREGADA
Todos os espécimes dispostos na área da UHE Colíder foram coletados com o tipo
de substrato, com auxílio de facão e/ou espátulas, por técnicos capacitados. Foi coletado
o máximo de amostras possível de cada espécie, visando sua incorporação ao acervo do
HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional).
De cada espécie coletada foi feito seu registro digital, realizado por meio de câmera
fotográfica, considerando-se todas as informações importantes para a caracterização da
mesma, fazendo parte do acervo de imagens das espécies presentes na área de
supressão, sendo incorporada ao banco de dados.
As amostras coletadas foram transportadas em sacos de papel kraft 2 kg até o
CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) para triagem.
As informações anotadas em caderno de campo compreenderam o tipo de
substrato e as características de caráter taxonômico necessário para a identificação da
espécie.
178
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
5.4. RESULTADOS ALCANÇADOS
A atividade de coleta de fungos macroscópicos tem identificado 25 gêneros em 16
famílias (Tabela 5.4.1), na qual as mais representativas são a Tricholomataceae (10),
Coriolaceae (7), Lentinaceae (5), Ganodermataceae (3), Hymenochaetaceae (3),
Ramariaceae (3),Corticiaceae (2),Stereaceae (2), Coprinaceae (1), Geastraceae (1),
Hygrophoraceae (1), Phallaceae (1), Podoscyphaceae (1), Pterulaceae (1),
Sarcoscyphaceae (1), Xylariaceae (1) e 51 indivíduosem processo de identificação, tidos
como indeterminados.
A maior representatividade de Tricholomataceae pode ser explicada por Sousa et.
al., 2007 ao relatar que esta família comumente conhecida como cogumelos,
écosmopolita, porém é bem mais numerosa em corpos de frutificação e ocorremais
freqüentemente sobre madeira ou folhas mortas ou vivas, como é o caso da floresta
Amazônica, que possui serapilheira abundante.
A grande relação de indivíduos indeterminados deve-se à grande biodiversidade de
fungos e poucas publicações acerca do assunto (Hyde &Hawksworth, 1997). Até o
momento, foram descritas apenas 72.000 espécies de fungos, porém estima-se que haja
pelo menos 1,5 milhões de espécies no mundo (Hawksworth, 2001), ou seja, somente
cerca de 5% da diversidade estimada é conhecida e descrita, dessa forma há dificuldades
na identificação devido à ausência de material bibliográfico.
179
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de
obras da UHE Colider no período de 01.04.2011 a 22.08.2011.
N° da Amostra
Família
Espécie
Descrição
38
Coprinaceae Coprinus disseminatus (Pers.: Fr.) S.F. Gray
Basídio tipo agaricáceo, de coloração branca e aspecto delicado, encontrado em área de mata secundária, sobre troncos bem decompostos.
79
Coriolaceae Daedalea sp.
Basídio marrom caramelo com bordo mais claro, encontrado em troncos.
90
Coriolaceae Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo.
Basídio de coloração marrom escura, cuja superfície do píleo encontra-se pilosa, semelhante a uma pele de animal.
81
Coriolaceae Hexagonia sp.
Orelha-de-pau, Basídio marrom concêntrico, os bordos são mais claros, encontrado no tronco, a face abaxial é poroso, lembrando uma caixa de abelha
23 Coriolaceae Pycnoporus sanguineus
(L.:Fr.) Murrill Basídio estipitado de coloração laranja intenso, encontrado nos troncos.
28
Coriolaceae
Pycnoporus sanguineus (L.:Fr.) Murrill
Basídio, encontrado no tronco
74 Coriolaceae Trametes sp. 01 Basídio marrom-claro e escuro, encontrado no tronco
94
Coriolaceae Trametes sp. 02
Basídio tipo leque de coloração bege e halos concêntricos escuros marrons.
34 Corticiaceae Cotylidia sp.01 Basídio branco, encontrado no tronco 86
Corticiaceae Cotylidia sp. 02
Basídio de coloração branca a creme cujo centro é amarronzado, o Basídioma tem consistência membranácea.
02
Ganodermataceae Ganoderma sp. 01
Orelha de pau, Basídio encontrado em troncos, cuja coloração apresenta halos marrons
39 Ganodermataceae Ganoderma sp. 02 Orelha de pau preto, encontrado no tronco 75
Ganodermataceae Ganoderma sp. 03
Basídio branco-alaranjado, encontrado no tronco, principalmente em estipes de palmeiras.
13
Geastraceae Geastrum velutinum Morgan
Basídioma marrom tipo estrela, que quando no inicio apresenta formato de cebola e conforme a maturidade rompe as paredes em vários lóbulos tornando-se estrelado e em seu centro observa-se um a bola que contém seus esporos. Sendo encontrado na serrapilheira.
88
Hygrophoraceae Hygrocybe subcaespitosa (Murr.) Lodge & Pegler
Basídio de coloração vermelha alaranjada com ápice estriado e talo bulboso.
17 Hymenochaetaceae Coltricia sp. 01 Basídio caramelo 61
Hymenochaetaceae Coltricia sp. 02
Basídio marrom claro, com centro mais escuro, os bordos são ondulados, encontrado no tronco
71 Hymenochaetaceae Coltricia sp. 03 Basídio marrom-dourado, encontrado no tronco 42
Lentinaceae Lentinus villosus Klotzsch. Basídio cujo píleo é deprimido recoberto por pêlos
amarronzados, sendo encontrado em troncos. 22 Lentinaceae Pleurotus sp. 01 Basídio branco, encontrado no tronco 68 Lentinaceae Pleurotus sp. 02 Basídio branco-amarelado, encontrado no tronco 87
Lentinaceae Pleurotus sp. 03
Basídioma tipo pleurotóide de consistência carnosa apresenta coloração branco cujo píleo se torna totalmente aberto quando totalmente desenvolvido
93
Lentinaceae Pleurotus sp. 04
Basídioma tipo pleurotóide de consistência carnosa cuja coloração é branca, crescendo sobre troncos
180
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do
canteiro de obras da UHE Colider, no período de 01.04.2011 a 22.08.2011.
N° da Amostra
Família
Espécie
Descrição
53
Phallaceae Dictyophora indusiata Fisch.
Basídio tipo foliáceo, com estipe bulboso, é conhecido como véu de noiva, pois apresenta uma estrutura branca rendada (indúsia), abaixo do píleo que possui uma coloração verde oliva, além de apresentar atratividade para moscas.
91
Podoscyphaceae Caripia montagnei (Berk.) Kuntze
Basídio de formato singular, encontrado em troncos, côncavo no ápice e quinado na circunferência e base delgada, seu tamanho varia de 0,2 a 0,5mm
59
Pterulaceae Deflexula sprucei (Mont.) Maas Geest.
Basídioma cuja estrutura é semelhante a uma pluma, encontrado em troncos de arvores, apresentam duas estruturas morfológicas e tonalidade rosea-esbranquiçada
19
Ramariaceae
Ramaria araiospora Marr & D.E. Stuntz
Basídioma tipo coralóide, ou seja, ramificado em forma de coral, apresentando coloração rosa, encontrado sozinho no solo de floresta.
03
Ramariaceae Ramaria stricta (Pers.) Quél. Basídioma arbuscular de coloração pálido-amarelado/palha, cujos ramos são delgados e pontiagudos. Sendo encontrados em solo de floresta.
21
Ramariaceae Ramaria stricta (Pers.) Quél.
Basídioma arbuscular de coloração pálido-amarelado/palha, cujos ramos são delgados e pontiagudos. Sendo encontrados em solo de floresta.
12 Sarcoscyphaceae Cookeina tricholoma (Mont.) Kuntze
Asco salmão com pêlos, encontrado no tronco
29
Stereaceae Stereum sp. 01
Basídioma concêntrico em forma de leque, com coloração branco com halos amarronzados
36
Stereaceae Stereum sp. 02
Basídioma em forma de leque, com coloração branca e bordas marrons.
43 Tricholomataceae Armillaria sp. 01 Basídio amarelado, encontrado no tronco 85
Tricholomataceae Armillaria sp. 02
Basídio amarelo, os bordos são mais escuros, encontrado no tronco
63
Tricholomataceae Chaetocalathus sp.
Basídio, branco, tamanho de aproximadamente 0,5 cm, encontrado na face abaxial dos troncos das árvores
05
Tricholomataceae Crinipellis sp.
Basídio rosado com píleo membranoso a duro que cresce sobre ramos, raízes e etc.
80
Tricholomataceae Marasmius phaeus Berk. &
M.A. Curtis Basídio marrom, com estrias brancas, encontrados em serrapilheira
20
Tricholomataceae Marasmius siccus (Schweinitz) Fries
Basídioma de habito epifítico de coloração parda-acinzentado, encontrado sobre as folhas.
07 Tricholomataceae Marasmius sp. 01 Basídio de cor marrom, encontrado no solo 45 Tricholomataceae Marasmius sp. 02 Basídio vermelho 70
Tricholomataceae Marasmius sp. 03
Basídioma laranja-avermelhado, encontrado em troncos e galhos.
64
Tricholomataceae Oudemansiella canarii (Jungh.) Höhn.
Basídio, formato de cogumelo, talo é branco, o chapéu de coloração de superfície rugosa e marrom
06 Xylariaceae Xylaria sp. Ascomiceto cinza/marrom
181
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do
canteiro de obras da UHE Colider, no período de 01.04.2011 a 22.08.2011.
N° da Amostra
Família
Espécie
Descrição
01 Indeterminado Indeterminado Basídio branco, encontrado em areia e serrapilheira
04 Indeterminado Indeterminado Branco, pequeno, encontrado em troncos 08 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom/ alaranjado 09 Indeterminado Indeterminado Asco fino esbranquiçado, encontrado em tronco 10 Indeterminado Indeterminado Asco branco, mais largo, encontrado no tronco 11 Indeterminado Indeterminado Asco cinza/esverdeado, encontrado no tronco 14 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom claro, encontrado no coqueiro 15 Indeterminado Indeterminado Basídio creme/amarelado, encontrado no tronco 16 Indeterminado Indeterminado Basídio palha 18
Indeterminado Indeterminado
Orelha de pau, discolor, marrom/branco, encontrado no tronco
24
Indeterminado Indeterminado
Fungo laranja parece um ovo frito (unicata), encontrado na casca de árvore
25
Indeterminado Indeterminado
Orelha de pau, discolor, marrom/branco, encontrado no tronco
26
Indeterminado Indeterminado
Orelha de pau, marrom-inferior/branco-superior, encontrado no tronco
27 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, coloração caramelo 30 Indeterminado Indeterminado Basídio, marrom claro 31
Indeterminado Indeterminado
Basídio com coloração branco inferior e marrom escuro no superior
32 Indeterminado Indeterminado Asco marrom 33 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, marrom café, Basídio 35 Indeterminado Indeterminado Basídio preto café, encontrado no solo 37
Indeterminado Indeterminado
Orelha de pau discolor, ocre-superior, inferior-amarelado, encontrado no tronco
40 Indeterminado Indeterminado Asco de coloração chocolate, piloso e fosco 41 Indeterminado Indeterminado Basídio branco com centro marrom 44 Indeterminado Indeterminado Basídio bege-acidentado, encontrado na
madeira 46 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom, formato de taça 47
Indeterminado Indeterminado
Basídio marrom-escuro, com estrias concêntricas enegrecidas, encontrado no solo
48 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom-escuro, encontrado no tronco 49
Indeterminado Indeterminado
Basídio marrom-escuro com bordos siena, encontrado no tronco
50
Indeterminado Indeterminado
Basídio marrom com bordos levemente rosados, na face abaxial esporoso e rosa, encontrado no tronco
51 Indeterminado Indeterminado Asco marrom mais escuro na sua centralidade, com bordos estrelados, encontrado no tronco
52 Indeterminado Indeterminado Orelha-de-pau branco cotonoso, encontrado no tronco
54
Indeterminado Indeterminado
Basídio marrom-café, encontrado em vários estádios, retirado do tronco
55
Indeterminado Indeterminado
Basídio marrom com bordos brancos, encontrado no tronco, na sua parte superior apresenta uma estrutura irregular, e na face abaxial apresenta cor branca
56
Indeterminado Indeterminado
Basídio marrom com bordos rosados, encontrado no tronco
57 Indeterminado Indeterminado Basídio pequeno, cor laranja, encontrado na serrapilheira
58
Indeterminado Indeterminado
Basídio espongiforme, cor creme, conhecido como casa-de-sapo, encontrado na serrapilheira
182
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Continuação Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do
canteiro de obras da UHE Colider, no período de 01.04.2011 a 22.08.2011.
N° da Amostra
Família
Espécie
Descrição
60 Indeterminado Indeterminado Basídio com tom creme, encontrado no solo 62
Indeterminado Indeterminado
Orelha-de-pau, Basídio marrom, encontrado no tronco, na face abaxial apresenta irregularidades
65 Indeterminado Indeterminado Basídio, marrom, encontrado no tronco 66
Indeterminado Indeterminado
Basídio, marrom esponjoso na face adaxial, encontrado no tronco
67 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom escuro com formato de bola
69
Indeterminado Indeterminado
Basídio branco-amarronzado, encontrado na serrapilheira
72 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom, esponjoso, encontrado no tronco 73 Indeterminado Indeterminado Asco preto, encontrado no tronco 76
Indeterminado Indeterminado
Basídio chumbo formato de cogumelo, encontrado na serrapilheira
77
Indeterminado Indeterminado
Basídio branco, com estrias amareladas, encontrado no tronco, semelhante a uma concha do mar
78
Indeterminado Indeterminado
Basídio marrom com borda banca encontrado em tronco de árvores.
82
Indeterminado Indeterminado
Orelha-de-pau, Basídio marrom estriado, na face abaxial apresenta com coloração branca, encontrado no tronco
83
Indeterminado Indeterminado
Orelha-de-pau, Basídio marrom escuro com bordos mais claros, encontrado no tronco, a face abaxial é branco
84
Indeterminado Indeterminado
Orelha-de-pau, Basídio marrom-roseado, encontrado no tronco, na face abaxial apresenta um textura aveludada
89
Indeterminado Indeterminado
Basídio de coloração preta\marrom com talo retilíneo cujo píleo e talo são bem rígidos.
92 Indeterminado Indeterminado
Basídioma tipo pleurotoide de consistência membranácea, apresenta coloração branca e crescimento em forma de halos concêntricos porem totalmente branco.
183
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B A
D C
F E
HH
G
Figura 5.4.1: A - Coprinus disseminatus (Pers.: Fr.) S.F. Gray (Coprinaceae); B - Daedalea sp. (Coriolaceae); C - Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo. (Coriolaceae); D - Hexagonia sp. (Coriolaceae); E - Pycnoporus sanguineus (L.:Fr.) Murrill (Coriolaceae); F - Trametes sp.1 (Coriolaceae); G - Trametes sp.2 (Coriolaceae); H – Cotylidia sp.1 (Corticiaceae).
E F
D C
B A
184
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B A
C D
F E
H G
Figura 5.4.2: A – Cotylidia sp.2 (Corticiaceae); B - Ganoderma sp.1 (Ganodermataceae); C - Ganoderma sp.2 (Ganodermataceae); D - Ganoderma sp.3 (Ganodermataceae); E – Geastrum velutinum Morgan (Geastraceae); F – Hygrocybe subcaespitosa (Murr.) Lodge & Pegler (Hygrophoraceae); G - Coltricia sp.1 (Hymenochaetaceae); H - Coltricia sp.2 (Hymenochaetaceae).
185
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
BG
A
D C
F E
H G
Figura 5.4.3: A – Coltricia sp.3 (Hymenochaetaceae); B – Indeterminado 1; C – Indeterminado 2; D – Indeterminado 3; E – Indeterminado 4; F – Indeterminado 5; G – Indeterminado 6; H – Indeterminado 7.
186
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B A
D C
F E
HH
G
Figura 5.4.4: A – Indeterminado 8; B – Indeterminado 9; C – Indeterminado 10; D – Indeterminado 11; E – Indeterminado 12; F – Indeterminado 13; G – Indeterminado 14; H – Indeterminado 15.
187
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B A
D C
F E
HH
G
Figura 5.4.5: A – Indeterminado 16; B – Indeterminado 17; C – Indeterminado 18; D – Indeterminado 19; E – Indeterminado 20; F – Indeterminado 21; G – Indeterminado 22; H – Indeterminado 23.
188
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B A
D C
F E
HH
G
Figura 5.4.6: A – Indeterminado 24; B – Indeterminado 25; C – Indeterminado 26; D – Indeterminado 27; E – Indeterminado 28; F – Indeterminado 29; G – Indeterminado 30; H – Indeterminado 31.
189
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B A
C D
F E
G HH Figura 5.4.7: A – Indeterminado 32; B – Indeterminado 33; C – Indeterminado 34; D – Indeterminado 35; E –
Indeterminado 36; F – Lentinus villosus Klotzsch. (Lentinaceae); G – Pleurotus sp. 1 (Lentinaceae); H –
Pleurotus sp.2 (Lentinaceae).
190
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
B A
C D
F E
HH
G
Figura 5.4.8: A – Pleurotus sp.3 (Lentinaceae); B – Pleurotus sp.4 (Lentinaceae); C – Dictyophora indusiata Fisch. (Phallaceae); D – Caripia montagnei (Berk.) Kuntze (Podoscyphaceae); E – Deflexula sprucei (Mont.) Maas Geest. (Pterulaceae); F – Ramaria araiospora Marr & D.E. Stuntz (Ramariaceae); G – Ramaria stricta (Pers.) Quél. (Ramariaceae); H – Cookeina tricholoma (Mont.) Kuntze (Sarcoscyphaceae).
191
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 5.4.9: A – Stereum sp.1 (Stereaceae); B - Stereum sp.2 (Stereaceae); C - Armillaria sp.1 (Tricholomataceae); D - Armillaria sp.2 (Tricholomataceae); E - Chaetocalathus sp. (Tricholomataceae); F - Crinipellis sp. (Tricholomataceae); G - Marasmius phaeus Berk. & M.A. Curtis (Tricholomataceae); H - Marasmius siccus (Schweinitz) Fries. (Tricholomataceae).
B A
D C
E F
HH
G
192
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 5.4.10: A – Marasmius sp.1 (Tricholomataceae); B - Marasmius sp.2 (Tricholomataceae); C - Marasmius sp.3 (Tricholomataceae); D - Oudemansiella canarii (Jungh.) Höhn. (Tricholomataceae); E - Xylaria sp. (Xylariaceae).
B A
C D
E
193
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Figura 5.4.11: Número de espécies por família.
5.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O grande número de espécimes de macrofungosindeterminados revela o quanto
estudos com este grupo biológico sãonecessários para o Estado mato-grossense. Neste
caso, o trabalho de resgate no canteiro de obras da UHE Colíder resultou no primeiro
passo para a realização de pesquisas com estes organismos a fim de começar a
responder este déficit de conhecimento sobre a Amazônia Meridional no norte de Mato
Grosso.
Fungos da UHE Colider
0
10
20
30
40
50
60
Inde
term
inad
o
Tricho
lom
atac
eae
Cor
iola
ceae
Lent
inac
eae
Gan
oder
mat
acea
e
Hym
enoc
haet
acea
e
Ram
ariace
ae
Cor
ticiace
ae
Ste
reac
eae
Cop
rinac
eae
Gea
stra
ceae
Hyg
roph
orac
eae
Pha
llace
ae
Pod
oscy
phac
eae
Pte
rula
ceae
Sar
cosc
ypha
ceae
Xylar
iace
ae
194
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
5.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Courtecuisse, R. (2001). Current trends and perspectives for the global conservation of fungi. In - Moore, D.; Nauta, M. M.; Evans, S. E.; Rotheroe, M. (Editors). Fungal Conservation – Issues and Solutions, pp. 7 - 18 Cambridge University Press, Cambridge. Fidalgo, M.E.P.K. The genus Hexagona. Memoirs of the New York Botanical Garden.1968. Fortes, S.T.; Nascimento, J. F. Fungos da Amazônia. 2001 Gama, A. (1995). Cogumelos. CMCB, Castelo Branco. Gugliotta, A.M. 1996. Aphyllophorales de mata ciliar da Estação Experimental da Reserva Biológica de Moji-Guaçu, SP. XLVII Congresso Nacional de Botânica, Nova Friburgo. Resumos. Hawksworth, D.L. 2001. The magnitude of fungal diversity: the 1,5 million species estimate revised. MycologicalResearch 105 Hyde, K.D. & Hawksworth, D.L. 1997. Measuring and monitoring the biodiversity of microfungi. Pp:141-156. In: K. D. Hyde (ed.). Biodiversity of tropical microfungi. Hong Kong, Hong Kong University Press. Souza, H. Q.; Aguiar, I. J. A. Ocorrência do gênero Marasmius Fr. (Tricholomataceae, Agaricales) na Reserva Biológica Walter Engler, Amazonas, Brasil. Rev. Acta Amazônica,2007.
195
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
9. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Unindo os dados de todas as atividades neste programa de resgate de flora
obtivemos um total de 102 famílias e 481 espécies de plantas, onde 122 estão
identificadas em nível de gênero, 12 em nível de família e duas permanecem
indeterminadas, conforme a tabela A (em anexo).
A maior riqueza de espécies pertence as Fabaceae com 53 espécies, seguida por:
Orchidaceae (37); Rubiaceae (23); Bignoniaceae (20); Apocynaceae (16);
Melastomataceae (13); Annonaceae, Malpighiaceae, Malvaceae e Myrtaceae (11 espécies
cada); Araceae, Chrysobalanaceae e Clusiaceae (10 espécies cada). As demais famílias
de plantas coletadas apresentaram riqueza inferior a dez espécies.
De acordo com a tabela A em anexo, as plantas de hábito arbóreo (160)
representam 33,26%, enquanto que os cipós (94) representam 19,54%, os arbustos (80)
representam 16,63%, as plantas de hábito herbáceo (74) 15,38% das espécies
encontradas, as epífitas (58) representam 12,05%. As palmeiras (8), hemiparasitas (5) e
as plantas aquáticas (2) representam juntas 3,11% das espécies.
A atividade para coleção científica esta representada por 396 espécies, onde 323
espécies foram coletadas exclusivamente por esta atividade, enquanto 29 espécies estão
associadas também a atividade de resgate de sementes, 24 espécies estão associadas
também a atividade de resgate e realocação de epífitas, 13 espécies estão associadas
também a atividade de secção de madeira para xiloteca e outras sete espécies coletadas
para a atividade de coleção estão associadas também às atividades de resgate de
sementes e secção de madeira para xiloteca.
A tabela A também apresenta a indicação de quais espécies resgatadas foram
registradas no EIA, sendo que de 356 espécies registradas pelo Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) na Área de Influencia Direta (AID) do AHE Colider, apenas 45 espécies
acrescidas mais 351 espécies a lista da AID de acordo com os resultados apresentados
para as atividades de resgate no canteiro de obras. Destas 45 espécies, apenas 17 estão
presentes na lista em que são registradas 122 espécies-alvo pelo EIA na AID do AHE
Colider.
196
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Todos estes trabalhos resultam de uma parceria entre a COPEL e SAMAF, sendo
executado por professores e egressos da Universidade do Estado de Mato Grosso,
Campus Universitário de Alta Floresta.
Além da importante contribuição para a flora do Estado, principalmente da região da
Amazônia Meridional, com a formação de xiloteca, micoteca e incremento do acervo do
HERBAM, essa oportunidade de parceira, universidade-empresa possibilitou a aquisição
de materiais permanentes que auxiliarão diversos projetos de pesquisa ligados ao
HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional). Além disso, oportunizou aos egressos dos
cursos de Biologia, Agronomia e Engenharia Florestal do Campus Universitário de Alta
Floresta, capacitação no resgate de flora. Esses profissionais já atuarão em outros
programas de resgates em empreendimentos hidroelétricos da bacia do Teles Pires,
sendo uma importante parcela de contribuição na formação de recursos humanos
qualificados na região.
197
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
ANEXOS
Anexo 1 – Licenciamento Anexo 2 – Termo de aceite Anexo 3 – ART Anexo 4 – Comprovante de Execução Anexo 5 – Lista de espécies-alvo do EIA Anexo 6 – Tabela A - Lista de composição floristica incluindo todas as atividades
Tabela 9.2.1.5.b
Lista de espécies de Fanerógamas registradas na AID do AHE Colíder
Fonte: EIA COLIDER – JGP CONSULTORIA Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Acanthaceae Acanthaceae sp.
Ev A Flor x
Achariaceae Lindackeria paludosa
Av A Flor
x
Alismataceae Echinodorus amphibius
Ev DNI Flor x
Amaranthaceae Gomphrena celosioides
Ev Aex Flor
x
Anacardiaceae Anacardium giganteum Cajueiro Av FSA Fito/Flor x x
Anacardiaceae Astronium le-cointei Maracatiara,Guaritá,Gonçaleiro Av FSA Fito x
Anacardiaceae Spondias dulcis Cajá Av FSA Fito x
Anacardiaceae Tapirira guianensis Pau-pombo ,Pombo Av FSA Fito x
Annonaceae Annona cf.impressinervia
Av A Flor
x
Annonaceae Duguetia sp.
Av A Flor x
Annonaceae Guatteria sp.
Av A Flor x
Annonaceae Rollinia exsucca Ata Av FSA Fito x
Annonaceae Rollinia sp. Pinha-da-mata Av FSA Fito x
Annonaceae Xilopya nitida
Av A Flor
x
Annonaceae Xilopya sp1 Embira Av FSA Fito x
Annonaceae Xilopya sp2 Pimdaíba Av FSA Fito x
Annonaceae Xilopya sp3 Xilópia Av FSA Fito x
Apiaceae Eryngium sp.
Ev DNI Flor x
Apocynaceae Aspidosperma carapanauba Carapanaúba Av FSA Fito x
Apocynaceae Aspidosperma cylindrocarpon Peroba Av FSA Fito x
Apocynaceae Aspidosperma sp1 Guarantã Av FSA Fito x
Apocynaceae Aspidosperma sp2 Guatambú Av FSA Fito x
Apocynaceae Ditassa sp.
Li A Flor
x
Apocynaceae Hymatanthus sp.
Av C,A Flor x
Apocynaceae Lacmellea arborescens
Av A Flor
x
Apocynaceae Lacmellea gracilis
Ab DS Flor
x
Apocynaceae Matelea badilloi
Li A Flor
x
Apocynaceae Parahancornia amapa Amapá Av FSA Fito x
Apocynaceae Tabernaemontana angulata
Li A Flor
x
204
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Apocynaceae Tabernaemontana siphilitica
Li A Flor
x
Apocynaceae Tabernaemontana sp.
Ab DNI Flor x
Araceae Anthurium gracile
Ep A/DNI Flor x x
Araceae Anthurium sinuatum
Ep DNI Flor x
Araceae Heteropsis riedelianum
Ep A Flor
x
Araceae Montrichardia sp.
Ev DNI Flor
x
Araceae Philodendron megalophyllum
Ep A Flor
x
Araceae Philodendron solimoesense
Ep DNI Flor x
Araceae Philodendron sp.
Ev ESA Flor
x
Araceae Urospatha sagittifolia
Ev Várzea Flor
x
Araliaceae Schefflera morototoni Mandiocão,Morototó Av FSA Fito x
Arecaceae Astrocaryum aculeatum Tucum Av FSA Fito x
Arecaceae Bactris riparia Tucumã Av FSA Fito x
Arecaceae Bactris sp.
Ev DNI Flor x
Arecaceae Desmoncus sp.
Ev DNI Flor x
Arecaceae Euterpe oleraceae Açai Av FSA Fito x
Arecaceae Mauritia flexuosa Burití Av FSA Fito x
Arecaceae Mauritiella aculeata
Av A Flor
x
Arecaceae Maximiliana maripa Inajá Av FSA Fito x
Arecaceae Oenocarpus bacaba Bacaba Av FSA Fito x
Arecaceae Socratea exorrhiza Sete-pernas Av FSA/ESA Fito/Flor x x
Asteraceae Chromolaena maximilianii
Ab Aex Flor
x
Asteraceae Melampodium divaricata
Ab Ds Flor
x
Asteraceae Mikania cordifolia
Li A Flor
x
Asteraceae Pluchea sagittalis
Ev A Flor
x
Asteraceae Tilesia baccata
Ab Aex Flor
x
Begoniaceae Begonia sp. Begônia Ev DS Flor
x
Bignoniaceae Arrabidaea triplinervia
Li A/DS Flor
x
Bignoniaceae Bignoniaceae sp.1
Li DNI Flor x
Bignoniaceae Bignoniaceaesp.2
Li DNI Flor x
Bignoniaceae Jacaranda caroba Caroba Av FSA Fito x
Bignoniaceae Periarrabidaea truncata
Li DS Flor
x
Bignoniaceae Tabebuia cf. áurea Ipê-amarelo Av C Flor x
205
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Bignoniaceae Tabebuia serratifolia Ipê-tabaco Av FSA Fito x
Bignoniaceae Tabebuia vellosoi Ipê Av FSA Fito x
Bignoniaceae Tynanthus cf.parunensis
Li DS Flor x
Bixaceae Cochlospermum f.orinocense Algodão-bravo,Botuto Av Aex Flor x
Boraginaceae Cordia cujabensis Louro Av FSA Fito x
Boraginaceae Cordia nodosa
Ab DS Flor
x
Bromeliaceae Aechmea cf.tocantina
Ep ESA Flor
x
Bromeliaceae Aechmea sp.1
Ev A/Campinarana Flor
x
Bromeliaceae Aechmea sp.2
Ep B Flor x
Bromeliaceae Aechmea sp.3
Ep ESA Flor
Bromeliaceae Ananas ananassoides
Ev A/Campinarana Flor
x
Bromeliaceae Billbergia sp.
Ep A Flor
x
Bromeliaceae Tillandsia aff. adpressifolia
Ep DNI Flor
x
Bromeliaceae Tillandsia aff. tenuifolia
Ep DNI Flor
x
Bromeliaceae Tillandsia sp.
Ep DNI Flor x
Burseraceae Protium heptaphyllum Amescla Av FSA Fito x
Burseraceae Protium paniculatum Amescla-breu Av FSA Fito x
Burseraceae Protium pilosum Amescla-aroeira Av FSA Fito x
Burseraceae Trattinnickia burseraefolia Morcegueira,Amesclão Av FSA Fito x
Cactaceae Epiphyllum phyllanthus
Ep A Flor
x
Caryocaraceae Caryocar glabrum Pequi Av FSA Fito x
Cecropiaceae Cecropia purpurascens
Av A Flor
x
Celastraceae Cheiloclinium hippocrateoides
Li A Flor
x
Chrysobalanaceae Licania sp1 Caripé Av FSA Fito x
Chrysobalanaceae Licania sp2 Licania Av FSA Fito x
Clusiaceae Calophyllum brasiliense Guanandi Av FSA Fito x
Clusiaceae Clusia cf.grandiflora
Av A Flor
x
Clusiaceae Garcinia madruno Bacupari Av FSA Fito x
Clusiaceae Tovomita Calophyllophylla
Av ESA Flor
x
Combretaceae Buchenavia grandis Mirindiba Av FSA Fito x
Combretaceae Combretum sp.
Av A Flor x
Combretaceae Combretum sp.2
Li A Flor x
206
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Connaraceae Connarus cf.coriaceus
Li A Flor x
Connaraceae Connarus sp.
Av A Flor
x
Connaraceae Rourea induta
Av A Flor
x
Convolvulaceae Evolvulus sp.
Ev DNI Flor x
Costaceae Costus arabicus
Ev A Flor x
Costaceae Costus phlociflorus
Ev DS Flor
x
Costaceae Costus spiralis
Ev AEx Flor
x
Curcubitaceae Gurania bignoniaceae
Li DS Flor
x
Curcubitaceae Gurania subumbellata
Li Ds Flor
x
Cyperaceae Calyptrocaria poeppigiana
Ev A Flor
x
Cyperaceae Cyperaceae sp.1
Ev A Flor x
Cyperaceae Cyperaceae sp.2
Ev ESA Flor x
Cyperaceae Cyperus sp.
Ev DNI Flor x
Cyperaceae Eleocharis sp.1
Ev ESA Flor x
Cyperaceae Kyllinga brevifolia
Ev A/DS Flor x
Cyperaceae Kyllinga sp.
Ev B Flor x
Cyperaceae Scleria secans
Ev A/Campinarana Flor
x
Dichapetalaceae Tapura amazonica
Av DS Flor
x
Elaecarpaceae Sloania sp1 Pateiro Av FSA Fito x
Euphorbiaceae Alchornea sp. Alchornia Av FSA Fito x
Euphorbiaceae Conceveiba guyanensis
Av A Flor
x
Euphorbiaceae Conceiveiba martiriana
Av DS Flor
x
Euphorbiaceae croton urucurana Sangra-d'água Av FSA Fito x
Euphorbiaceae Hevea brasiliensis Seringueira Av FSA Fito x
Euphorbiaceae Mabea fistulifera Mamoninha-da-mata Av FSA Fito x
Euphorbiaceae Manihot sp. Mandioca-do-mato Ab-Av DS Flor
x
Euphorbiaceae Pausandra macropetala Espinheira-santa,Folha-de-serra Av FSA Fito x
Fabaceae-Caesalpinioideae Apuleia leiocarpa Garapeira Av FSA Fito x
Fabaceae-Caesalpinioideae Cassia cf.spruceana
Av AEx Flor x
Fabaceae-Caesalpinioideae Copaifera guianensis Copaiba Av FSA Fito x
Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenaea courbaril Jatobá Av FSA Fito x
Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenolobium modestum Angelim-manteiga Av FSA Fito x
Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenolubium sp1 Angelim Av FSA Fito x
207
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenolobium sp2 Angelim-do-brejo,Alecrim Av FSA Fito x
Fabaceae-Caesalpinioideae Schizolobium parahyba var.
amazonicum Pinho -cuibano Av FSA Fito x
Fabaceae-Caesalpinioideae Senna alata Café-beirão Ab A Flor
Fabaceae-Caesalpinioideae Senna silvestris
Av D Flor
x
Fabaceae-Caesalpinioideae Tachigali Myrmecophila Tachi,Taxi Av FSA Fito x
Fabaceae-Caesalpinioideae Tachigali paniculata Taxi,Tachi Av A Flor x
Fabaceae-Caesalpinioideae Tachigali rugosa Carvoeiro Av FSA Fito x
Fabaceae-Cercideae Bauhinia macrostachyia Mororó Av FSA Fito x
Fabaceae-Mimosoideae Abarema jupunba Saboeiro Av FSA Fito/Flor x
Fabaceae-Mimosoideae Dinizia excelsa Angelim-pedra Av FSA Fito x
Fabaceae-Mimosoideae Enterolobium maximum Tamboril Av FSA Fito x
Fabaceae-Mimosoideae Enterolobium schomburgkii Tamboril,Orelha-de-macaco Av C Flor x
Fabaceae-Mimosoideae Hydrochorea corymbosa Paricá-do-igapó Av DS Flor x
Fabaceae-Mimosoideae Inga grandiflora
Av A Flor x
Fabaceae-Mimosoideae Inga sp. Ingá Av FSA Fito x
Fabaceae-Mimosoideae Mimosa aff.pigra
Ab A Flor
x
Fabaceae-Mimosoideae Mimosa sp.
Ab B Flor x
Fabaceae-Mimosoideae Parkia nitida Faveira Av FSA Fito x
Fabaceae-Mimosoideae Parkia pendula Angelim-saia Av FSA Fito x
Fabaceae-Mimosoideae Pithecellobium foliolosum Jurema Av FSA Fito x
Fabaceae-Mimosoideae Pithecellobium incuriale Angelim-rajado Av FSA Fito x
Fabaceae-Mimosoideae Stryphnodendro racemiferum
Av DS Flor
x
Fabaceae-Mimosoideae Zygia cataractae
Av D Flor x
Fabaceae-Mimosoideae Zygia ramiflora
Av A Flor x
Fabaceae-Papilionoideae Acosmium nitens
Av A Flor x
Fabaceae-Papilionoideae Andira cuiabensis Angelim-do-cerrado Av D flor x
Fabaceae-Papilionoideae Bowdichia nitida Sucupira-preta Av FSA Fito x
Fabaceae-Papilionoideae Centrosema cf.Brasilianum
Li DNI Flor x
Fabaceae-Papilionoideae Crotalaria lanceolata
Ev AEx Flor
x
Fabaceae-Papilionoideae Deguelia sp.1
Li A,D Flor x
Fabaceae-Papilionoideae Dipteryx odorata Champanha Av FSA Fito x
Fabaceae-Papilionoideae Ormosia grossa
Av A Flor
x
208
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Fabaceae-Papilionoideae Pterocarpus amazonicus Mututi Av DNI Flor x
Fabaceae-Papilionoideae Pterocarpos rohrii Pau-sangue Av FSA Fito x
Fabaceae-Papilionoideae Pterodon emarginatus Sucupira Av FSA Fito x
Fabaceae-Papilionoideae Vigna cf.peduncularis
A FSA Flor x
Gentianaceae Potalia amara
Ab-Av DNI Flor
x
Gesneriaceae Codonanthe calcarata
Ep A Flor
x
Gesneriaceae Gesneriaceae sp.
Ab C Flor x
Gesneriaceae Nautilocalyx pallidus
Ev DS Flor
x
Heliconicaceae Heliconia psittacorum
Ev A/Aex/
Campinarana Flor
x
Hypericaceae Vismia caynnensis Lacre-da-mata Av FSA Fito x
Hypericaceae Vismia guianensis
Ab-Av DS Flor
x
Iridaceae R.773
Ev ESA Flor
x
Lamiaceae Hyptis suaveolens
Ev AEx Flor
x
Lauraceae Endlicheria Szsylowiczii
Av A Flor
x
Lauraceae Mezilaurus itauba Itaúba Av FSA Fito x
Lauraceae Nectandra robusta Canelão Av FSA Fito x
Lauraceae Ocotea odorifera Canela-sassafrás Av FSA Fito x
Lauraceae Ocotea sernua
Av A Flor
x
Lauraceae Ocotea sp. Canela Av FSA Fito x
Lecythidaceae Cariniana legalis Jequitibá Av FSA Fito x
Lecythidaceae Cariniana micrantha Tauari,Jequitibá-do-brejo Av FSA Fito x
Lecythidaceae Escheweilera carinata Matamatá,Flor-de-paca Av FSA Fito x
Lentibulariaceae Utricalaria nigrescens
Ev Várzea Flor
x
Lentibulariaceae Utricalaria sp.
Ev C Flor x
Loganiaceae Antonia ovata Quina Av FSA Fito x
Loganiaceae Bonyunia aquatica
Av A Flor
x
Loganiaceae Strychnos jobertiana
Li A Flor
x
Loranthaceae Tresium brasiliense
Li A Flor
x
Lythraceae Physocalymma scaberrimum Aricá Av FSA Fito x
Malpighiaceae Byrsonima spicata Murici Av FSA Fito/Flor x
Malpighiaceae Mezia angelica
Li A Flor
x
209
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Malpighiaceae Mezia sp.
Li AEx Flor
x
Malpighiaceae Stigmaphyllon sp.
Li C Flor x
Malvaceae Apeiba tibourbou Escova-de-macaco FSA FSA Fito x
Malvaceae Ceiba pentandra Sumaúma Av FSA Fito x
Malvaceae Hibiscus bifurcatus
Li A Flor x
Malvaceae Sida rhombifolia
Ev A Flor
x
Malvaceae Sterculia sp. Xixá Av FSA Fito x
Marantaceae Calathea aff.mansonis
Ev DS Flor
x
Marantaceae Calathea panamensis
Ev ESA Flor
x
Marcgraviaceae Noranthea guianensis
Li A Flor
x
Melastomataceae Leandra candelabra
Av DS Flor
x
Melastomataceae Miconia aff.hypoleuca Mundururu Av DS Flor x
Melastomataceae Miconia pubipetala
Av DS Flor
x
Melastomataceae Miconia sp. Miconia Av FSA Fito x
Melastomataceae Mouriri cf.apiranga Mouriri Av A Flor x
Melastomataceae Mouriri sp. Mouriri Av FSA Fito x
Meliaceae Guarea silvatica Cedro-marinheiro Av FSA Fito x
Meliaceae Trichilia pallida
Av A Flor
x
Menispermaceae Abuta grandifolia Abuta Av A Flor x
Menispermaceae Abuta sp1 Abuta Av FSA Fito x
Menispermaceae Abuta sp2 Grão-de-galo Av FSA Fito x
Menispermaceae Menispermaceae sp.
Li DS Flor x
Molluginaceae Glinus radicitus
Ev B Flor x
Molluginaceae Mollugo verticilata
Ev AEx Flor
x
Moraceae Brosimum galactodendron Sorveira Av FSA Fito x
Moraceae Brosimum sp. Leiteiro Av FSA Fito x
Moraceae Claricia racemosa Guariúba,Oiticica Av FSA Fito x
Moraceae Ficus mexiae Figueira-preta Av FSA Fito x
Moraceae Ficus sp. Figueira Av FSA Fito x
Moraceae Ficus subtriplinervia Mata-pau,Figueira Av FSA Fito x
Moraceae Maquira sp1 Cega-corrente Av FSA Fito x
Moraceae Pseudomedia guaranitica Pseudomedia Av FSA Fito x
Myristicaceae Campsoneura ulei Pimenta-de-macaco,Ucuúba Av A Flor x
210
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Myristicaceae Iryanthera paraensis Ucuúba,batom-de-Índio Av FSA Fito x
Myristicaceae Virola mollissima
Av A Flor
x
Myristicaceae Virola sp. Virola Av FSA Fito x
Myrsinaceae Cybianthus aff.guyanensis
Ab A Flor
x
Myrsinaceae Rapanea sp. Pororoca Av FSA Fito x
Myrtaceae Blepharocalyx sp.
Av A Flor x
Myrtaceae Calyptranthes forsteri
Av DNI Flor
x
Myrtaceae Calyptranthes sp. Calyptranthes Av FSA Fito x
Myrtaceae Eugenia anastomosans
Av A Flor
x
Myrtaceae Eugenia jambos Jambo Av FSA Fito x
Myrtaceae Eugenia protenta Canel-de-cutia,Capote Av FSA Fito x
Myrtaceae Eugenia stipitata Araçá-boi Av A Flor x
Myrtaceae Psidium sp. Goiabinha,Araçá Av FSA Fito x
Ochnaceae Ouratea sp. Ouratea Av FSA Fito x
Olacaceae Minquartia guyanensis
Av A Flor
x
Onagraceae Ludwigia Octovalvis
Ab Várzea Flor
x
Onagraceae Ludwigia tomentosa
Ev Várzea Flor
x
Orchidaceae Campylocentrum
Ep D Flor x
Orchidaceae Catasetum osculatum
Ep A Flor x
Orchidaceae Catasetum sp.
Ep A Flor
x
Orchidaceae Catasetum sp.
Ep A Flor
x
Orchidaceae Catasetum sp.
Ep ESA Flor
x
Orchidaceae Cattleya sp.
Ep DNI Flor x
Orchidaceae Dicheae brachyphylla
Ep A Flor
x
Orchidaceae Dicheae cf.panamensis
Ep A Flor
x
Orchidaceae Epidendrum
Ep DNI Flor
x
Orchidaceae Epidendrum sp1
Ep DNI Flor x
Orchidaceae Epidendrum sp2
Ep A Flor x
Orchidaceae Notylia sp.
Ep DS Flor x
Orchidaceae Oncidium cebolleta
Ep D Flor x
Orchidaceae Orchidaceae sp.1
Ep A Flor x
Orchidaceae Orchidaceae sp.2
Ep A Flor x
Orchidaceae Pleurothalis fockei
Ep ESA/DNI/FSA Flor x x
211
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Orchidaceae Polystachia sp.
Ep B Flor x
Orchidaceae Polystachia stenophylla
Ep DNI Flor x
Orchidaceae R.893
Ep Várzea Flor
x
Orchidaceae R.903
Ep A Flor
x
Orchidaceae R.913
Ep A Flor
x
Orchidaceae R.947
Ep A Flor
x
Orchidaceae Scaphyglottis sp
Ep B Flor x
Orchidaceae Schomburgkia crispa
Ep A,D Flor x
Orchidaceae Schomburgkia
Ep A Flor
x
Orchidaceae Vanilla sp.1
Li DNI Flor x x
Orchidaceae Vanilla sp.2
Li A Flor x
Passifloraceae Passiflora cf.punctata
Li A Flor
x
Passifloraceae Passiflora coccinea
Li AEx Flor
x
Phyllanthaceae Phyllanthus sp.2
Ab B Flor x
Phyllanthaceae Phyllanthus sp.1
Ev B Flor x
Piperaceae Peperomia glabella
Ev A Flor
x
Piperaceae Peperomia macrostachya
Ep A Flor
x
Piperaceae Peperomia prostata
Ep A/DNI Flor x x
Piperaceae Pipper sp.1
Ab C Flor x
Plantaginaceae Bacopa aff.salzmannii
Ev B Flor x
Plantaginaceae Gratiola aff.peruviana
Ev B Flor x
Plantaginaceae Scoparia dulcis
Ev A Flor
x
Poaceae Chusquea linearis
Ev-Ab ESA/A Flor x
Poaceae Homolepis isocalycia
Ev A/Campinarana Flor x
Poaceae Ichnanthus cf.pallens
Ev A Flor x
Poaceae Olyra latifolia
Ev A Flor x
Poaceae Panicum frondescens
Ev A Flor
x
Poaceae Panicum sp.
Ev DS Flor x
Poaceae Pariana campestris
Ev A/ESA Flor
x
Poaceae Parodiolvra micrantha
Ev DS Flor
x
Poaceae Paspalum compersum
Ev AEx Flor
x
Poaceae Paspalum sp.1
Ev DS Flor x
Poaceae Paspalum sp.2
Ev DNI Flor x
212
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Poaceae Sporolubus indicus
Ev AEx Flor
x
Poaceae Streptogyna americana
Ev DS Flor x
Podostemaceae Mourera weddelliana
Ev B Flor x
Polygonaceae Coccoloba sp.
Av A Flor x
Pontederiaceae Eichornia crassipes
Ev AQUATICA Flor
x
Pontederiaceae Eichornia sp.
Ev AQUATICA Flor
x
Proteaceae Euplassa sp. Euplassa Av FSA Fito x
Proteaceae Roupalla sp. Carne-de-vaca Av DNI Flor x
Rapateaceae Rapatea tomentosa
Ev Várzea Flor
x
Rubiaceae Alibertia sessilis Marmelada Av FSA Fito x
Rubiaceae Capirona huberiana Escorrega-macaco,perna-de-moça Av FSA Fito x
Rubiaceae Coccocypselum lanceolatum
Ev A/Campinarana Flor
x
Rubiaceae Duroia sp.
Av A Flor x
Rubiaceae Galianthe sp.
Ev Várzea Flor
x
Rubiaceae Manettia sp.
Ab A Flor
x
Rubiaceae Manettia sp.1
Li A Flor x
Rubiaceae Palicourea cf.affinis
Ev A Flor
x
Rubiaceae Palicourea longiflora
Ab DNI Flor
x
Rubiaceae Palicourea marcgravii
Ab DS Flor
x
Rubiaceae Psychotria brachybotrya
Ab A Flor
x
Rubiaceae Psychotria sp.
Ab B Flor x
Rubiaceae Psychotria sp.1
Ab A Flor x
Rubiaceae Psychotria sp.2
Ab DS Flor x
Rubiaceae Psychtria poeppigiana Lábios-de-prostituta Ab DS Flor
x
Rubiaceae Rubiaceae sp.1
Ev A Flor x
Rubiaceae Rubiaceae sp.2
Ev DS Flor x
Rubiaceae Rubiaceae sp.3
Ev DS Flor x
Rubiaceae Rubiaceae sp.4
Ab DNI Flor x
Rubiaceae Uncaria sp.
Li A Flor x
Rutaceae Esenbeckia sp.
Av C Flor x
Rutaceae Metrodorea sp Três-folhas Av FSA Fito x
Salicaceae Casearia silvestris Espeteiro Av FSA Fito x
Salicaceae Ryania speciosa Mata-calado Av FSA Fito x
213
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Santalaceae Phoradendron affine
Li A Flor
x
Sapindaceae Matayba arborescens Bre-de-tucano Av FSA Fito x
Sapindaceae Paullinia sp.
Li DNI Flor
x
Sapindaceae Paullinia sp.1
Li A Flor
x
Sapindaceae Serjania sp.
Li D Flor x
Sapindaceae Serjania sp.1
Li C Flor x
Sapindaceae Talisia sp Pitomba Av FSA Fito x
Sapotaceae Chrysophyllum brasiliense Chrysophylum Av FSA Fito x
Sapotaceae Manilkara huberi Massaranduba Av FSA Fito x
Sapotaceae Manilkara sp. Balata Av FSA Fito x
Sapotaceae Micropholis cf.venulosa Curupixá Av A Flor x
Sapotaceae Micropholis melinoniana Pau-sapo Av FSA Fito x
Sapotaceae Pouteria hispida Abiurana Av FSA Fito x
Sapotaceae Pouteria macrophylla Tuturubá Av FSA Fito x
Sapotaceae Pouteria pariry Pariri Av FSA Fito x
Sapotaceae Pouteria sp. Abiu Av FSA Fito x
Simaroubaceae Simarouba amara Marupá Av FSA Fito x
Solanaceae Brunfelsia martiana
Ab DS Flor
x
Solanaceae Solanum altissimum
Ab-Av DS Flor
x
Strelitziaceae Phenakospermum guianense
Ev A Flor
Triuridaceae Sciaphila purpurea
Ev DS Flor x
Turneraceae Piriqueta cistoidea
Ev AEx Flor
x
Urticaceae Cecropia sp. imbaúba Av FSA Flor x
Urticaceae Coussapoa sp
Ev AEx Flor
x
Verbenaceae Stachytarphela cayennensis
Ev AEx Flor
x
Viscaceae Phoradendron crassifolia
Li A Flor
x
Vitaceae Cissus erosa
Li A Flor
x
Vochysiaceae Erisma unicatum Cedrinho Av FSA Fito x
Vochysiaceae Ruizterania albiflora Cambará-preto Av FSA Fito x
Vochysiaceae Vochysia cf.cinnamomea Pau-doce Av A Flor x
Vochysiaceae Vochysia divergens Cambará Av FSA Fito x
Vochysiaceae Vochysis sp. Cambará-rosa,Rosinha Av FSA Fito x
Xyridaceae Xyris jupicai
Ev Várzea Flor
x
214
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha
Zimberaceae Renealmia alpinea
Ev A Flor
x
hábito (forma de vida): árvore (av), arbusto (ab), erva (ev), epífita (ep), liana (li). hábitat: área degradada com solos arenosos periodicamente inundado (d), floresta estacional
semidecidual com afloramentos rochosos (esa), floresta ombrófila densa aluvial (a), floresta ombrófila densa aluvial degradada com agropecuária e vegetação exótica (aex), cerrado
(c), floresta ombrófila densa submontana (ds), banco rochoso/arenoso no leito do rio (b), floresta ombrófila densa não inundável (dni), floresta submontana e/ou aluvial (fsa). fr
(forma de registro): espécie registrada no levantamento fitossociológico (fito) ou observada/registrada na campanha de florística (flor).
215
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 9.2.1.5.f
Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas FONTE: EIA – JPG CONSULTORIA
Família Espécie Nome popular
Med
icin
al
Co
mes
tivel
(fru
to,f
olh
a,et
c.)
Eco
no
mic
o/C
om
erci
al
Art
esan
al
Mad
eira
:mov
elar
ia
Mad
eira
alt
o v
alo
r co
mer
cial
Mad
eira
bai
xo
val
or
com
erci
al
Mad
eira
:Mar
cen
aria
, ca
rpin
tari
a
Mad
eira
:con
stru
ção
civ
il e
ou
tro
s
Mad
eira
:Car
voar
ia
Ref
lore
stam
ento
het
erog
êneo
s
Rec
up
eraç
ão d
e Á
reas
deg
rad
adas
Orn
amen
tal/
Pote
nci
al p
aisa
gis
tico
s
Av
ifau
na
Ali
men
taçã
o d
e fa
un
a em
ger
al
Ap
icula
/Mel
ifer
a
Anacardiacea Anacardium giganteum Hanck ex Engl Cajueiro ,Cajuaçu x x x x
Anacardiacea Astronium lecontei Maracatiara ,Guaritá ,Gonçaleiro x
Anacardiacea Spondias dulcis Cajá x x x
Anacardiacea Tapirira guianensis Aubl. Pau-pombo ,Fruta-de-pombo ,Embiratã ,Tapirira
Annonaceae Rollinia Exsucca A.DC. Ata,Embira ,Ata-brava x x
Annonaceae Rollinia sp. Pinha-da-mata x
Annonaceae Xylopia sp1 Embira x x
Annonaceae Xylopia sp2 Pindaíba x x
Annonaceae Xylopia sp3 Pindaíba x x
Apocynaceae Aspidosperma carapanauba Carapanaúba x
Apocynaceae Aspidosperma macrocarpon Mart Peroba,Peroba-mica,Peroba-rosa x x x x x x x x x x
Apocynaceae Aspidosperma sp1 Guarantã x x
Apocynaceae Aspidosperma sp2 Guatambú x x
Apocynaceae Parahancornia amapa Amapá,Amargoso,Curupixá x x
Araliaceae Schefflera morotototni (Albul)Maguire,Steyerm &Frodin Mandiocão , Morototó x x x x x x
Arecaceae(Palmae) Astrocarium aculeatum G.F.W.Meyer Tucum x x x x x x x
Arecaceae(Palmae) Bactris riparia Mart Tucumã ,Marajá x x x x x x
Arecaceae(Palmae) Euterpe oleraceae (Mart.) Açai-do-pará,Açai x x
Arecaceae(Palmae) Mauritia flexuosa L.f. Buriti,Miriti x x x x x x x x
Arecaceae(Palmae) Maximiliana maripa(Correa) Drude Inajá ,Inajaí x x
Arecaceae(Palmae) Oenocorpus bacaba (Mart) Bacaba ,Bacaba-açu x x
Arecaceae(Palmae) Socratea exorrrhiza (Mart.)H.Wendl Sete-pernas ,Paxiúba,Castical x
Bignoniaceae Jacaranda caroba DC. Caroba x x x x
Bignoniaceae Tabebuia serratifolia Ipê-tabaco ,Ipê-amarelo da mata x x x
Bignoniaceae Tabebuia vellosoi Toledo Ipê-amarelo,Ipê-tabaco,Ipê-roxo x x x x
Boraginaceae Cordia cujabensis Louro x
Burseraceae Protium heptaphyllum March Almecegueira ,Amescla ,Breu x x x x x x x
Burseraceae Protium paniculatum Engl. Amescla-breu x x
Burseraceae Protium pilosum (Cuatrec.)Daly Amescla-aroeira x x
216
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 9.2.1.5.f
Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas
Família Espécie Nome popular
Med
icin
al
Co
mes
tiv
el(f
ruto
,fo
lha,
etc.
)
Eco
no
mic
o/C
om
erc
ial
Art
esan
al
Mad
eira
:mo
vel
ari
a
Mad
eira
alt
o v
alo
r co
mer
cial
Mad
eira
bai
xo
val
or
com
erci
al
Mad
eira
:Mar
cen
aria
, ca
rpin
tari
a
Mad
eira
:co
nst
ruçã
o c
ivil
e o
utr
os
Mad
eira
:Car
vo
aria
Ref
lore
stam
ento
het
ero
gên
eos
Rec
up
eraç
ão d
e Á
reas
deg
rad
adas
Orn
amen
tal/
Po
ten
cia
l p
aisa
gis
tico
s
Av
ifau
na
Ali
men
taçã
o d
e fa
un
a em
ger
al
Ap
icu
la/M
elif
era
Burseraceae Trattinickia burseraefolia Mart Amescla, Amesclão, Morcegueira, Mangue x x
Caryocaraceae Caryocar brasiliense St.Hil Pequi x x x x x x x
Crysobalanaceae Licania sp1 Macucu,Caripé x x x
Crysobalanaceae Licania sp2 Licania x x
Clusiaceae (Guttiferae) Calophyllum brasiliense Cambess Jacareúba,Guanandi,Landim x x x x x x x x
Clusiaceae Garcinia madruno Bacupari x
Combretaceae Buchenavia grandis Ducke Mirindiba x x
Elaeocarpaceae Sloaneae sp1 Pateiro x x
Euphorbiaceae Alchornia sp. Alchornia
Euphorbiaceae Croton urucurana Baill Sangra-d'água, Urucurana x x x x x
Euphorbiaceae Hevea brasiliense (M.Arg.) Seringueira, Seringa x
Euphorbiaceae Mabea fistulifera Mart Mamoneira-do-mato x x x
Euphorbiaceae Pausandra macropetala Ducke Espinheira-santa, Folha-de-serra x x
Fabaceae-Mimosoideae Abarema jupumba Saboeiro x x x x x x
Fabaceae-Caesalpinioideae Apuleia leiocarpa J.F.Macbr Garapeira, Amarelão, Pau-mulato x x x x x
Fabaceae-Caesalpinioideae Bauhinia macrostachya Mororó x
Fabaceae-Papilionoideae Bowdichia nitida Spruce Sucupira-Sucupira-amarela x x x x x
Fabaceae Copaifera guianensis Copaiba x x
Fabaceae-Mimosoideae Dinizia excelsa Angelim-pedra x x
Fabaceae-Papilionoideae Dipteryx odorata Wild Champanha,Cumaru, Cumbarú x x x x x x x x x
Fabaceae-Mimosoideae Enterolobium maximum Ducke Tamboril x x
Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenea courbaril L.var.stilbocarpa(Hayne) Lee & Lang Jatoba-da-mata,Jataí x x x x x x x x x
Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenolobium modestum Angelim-manteiga x
Fabaceae-Papilionoideae Hymenolobium sp1 Angelim x x
Fabaceae-Papilionoideae Hymenolobium sp2 Angelim-do-cerrado, Angelim-do-brejo, Alecrim x x
Fabaceae-Mimosoideae Inga sp Ingá x x
Fabaceae-Mimosoideae Parkia nitida Miq Faveira,Visgueiro x x x
Fabaceae-Mimosoideae Parkia pendula Angelim-saia x x x x x
Fabaceae-Mimosoideae Pithecellobium foliosum Benth Jurema x x
217
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 9.2.1.5.f
Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas
Família Espécie Nome popular
Med
icin
al
Co
mes
tivel
(fru
to,f
olh
a,et
c.)
Eco
nom
ico/C
om
erci
al
Art
esan
al
Mad
eira
:mo
vel
aria
Mad
eira
alt
o v
alo
r co
mer
cial
Mad
eira
bai
xo v
alo
r co
mer
cial
Mad
eira
:Mar
cen
aria
, ca
rpin
tari
a
Mad
eira
:const
ruçã
o c
ivil
e o
utr
os
Mad
eira
:Car
vo
aria
Ref
lore
stam
ento
het
erog
êneo
s
Rec
uper
ação
de
Áre
as d
egra
dad
as
Orn
amen
tal/
Po
ten
cial
pai
sag
isti
cos
Av
ifau
na
Ali
men
taçã
o d
e fa
una
em g
eral
Ap
icula
/Mel
ifer
a
Fabaceae Pithecellobium incuriale Anjelim-rajado
Fabaceae-Papilionoideae Pterocarpus rohrii Vahl Pau-sangue
x x
Fabaceae-Papilionoideae Pterodon emarginatus Vogel Sucupira-branca, Faveiro, Fel-de-paca x
x
x x x x x x
x
Fabaceae Schizolobium parahyba var.amazonicum Pinho-cuibano
x
Fabaceae-Caesalpinioideae Tachygali myrmecophyla Ducke Tachi, Taxi
x x Fabaceae-Papilionoideae Tachygali rugosa Carvoeiro
Hypericaceae Vismia cayennensis (Jacq.)Pers Lacre-da-mata x
x x Lamiaceae (Labiatae) Vitex cymosa Bert.ex Spreng. Tarumã, Tarumã-do-igapó,Cinco-folhas x x x
x x x
x
Lauraceae Mezilaurus itauba (Meissn.)Taub. Itaúba,Itaúba-amarela
x
x
Lauraceae Nectandra robusta Loefl. Canelão, Canela-batalha
x x
x
Lauraceae Ocotea odorifera Canela-sassafráz x
x x
x x
x
x
Lauraceae Ocotea sp. Canela
x x
Lecythidaceae Cariniana legalis Kuntze Jequitibá, Jequitibá-rosa, Estopa x
x
x
x
x x x
Lecythidaceae Cariniana micrantha Ducke Cachimbeiro, Tauari
x
x
x x
Lecythidaceae Eschweilera caricata Matamatá, Flor-de-paca
Loganiaceae Antonia ovata Pohl Quina, Vela-branca
x x
Lytraceae Physocalymma scaberrimum Pohl Aricá, Cega-machado, Pau-de-rosas x
x x
x x x
Malpighiaceae Byrsonia spicata Rich.ex Juss. Murici, Murici-da-capoeira, Pau-de-curtume
x
x x x
x x
Malvaceae Apeiba tibourbou Aubl. Escova-de-macaco x
x
x x x
Malvaceae Ceiba pentandra Gaertn Sumaúma
x x
Malvaceae Sterculia striata St. Hil. & Naud Chichá, Arachichá, Amendoim-da-mata x x
x
x x x
x
Melastomataceae Miconia sp Miconia
x x
Melastomataceae Mouriri sp. Mouriri
Meliaceae Guarea silvatica C. DC. Cedro-marinheiro
x x
Menispermaceae Abuta sp1 Abuta
x x
Menispermaceae Abuta sp2 Grão-de-galo
Moraceae Brosimum galactodendron D.Don Sorveira
x x
x
Moraceae Brosimum sp1 Leiteiro
x x
x
Moraceae Clarisia racemosa Guariúba, Oiticica
x
x x
218
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 9.2.1.5.f
Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas
Família Espécie Nome popular
Med
icin
al
Co
mes
tivel
(fru
to,f
olh
a,et
c.)
Eco
no
mic
o/C
om
erci
al
Art
esan
al
Mad
eira
:mov
elar
ia
Mad
eira
alt
o v
alo
r co
mer
cial
Mad
eira
bai
xo
val
or
com
erci
al
Mad
eira
:Mar
cen
aria
, ca
rpin
tari
a
Mad
eira
:con
stru
ção
civ
il e
ou
tro
s
Mad
eira
:Car
voar
ia
Ref
lore
stam
ento
het
erog
êneo
s
Rec
up
eraç
ão d
e Á
reas
deg
rad
adas
Orn
amen
tal/
Pote
nci
al p
aisa
gis
tico
s
Av
ifau
na
Ali
men
taçã
o d
e fa
un
a em
ger
al
Ap
icula
/ M
elif
era
Moraceae Ficus mexiae Figueira-preta
Moraceae Ficus sp. Figueira
x x
x
Moraceae Ficus subtriplinervia Mart Mata-pau, Figueira
x x
x Moraceae Maquira guianensis Aubl. Cega-corrente
x x
Moraceae Pseudomedia guanaritica Pseudomedia
x
Myristicaceae Iryanthera paraensis Ucuúba, Baton-de-índio
Myristicaceae Virola sp Virola
x x
Myrsinaceae Rapanea sp Pororoca, Capororoca x
x
Myrtaceae Calyptranthes sp. Calyptranthes,Laranjarana,Limorana x Myrtaceae Eugenia, Jambos L. Jambo
x x
x
Myrtaceae Eugenia protenta Mc Vaugh Canela-de-cutia, Capote
x x
x
Myrtaceae Psidium sp. Goibinha, Araçá
x x
x
Ochnaceae Ouratea sp Ouratea x
Proteaceae Euplassa sp Euplassa Rubiaceae Alibertia sessilis (Vell.) K.Schum Marmelhada, Marmelada-olho-boi x x
x x x x x x
Rubiaceae Capirona huberiana Escorrega-macaco, perna-de-moça
Rutaceae Metrodorea sp Três-folhas
Salicaceae Casearia silvestrys Sw. Espeteiro, Lingua-de-tamanduá, Guaçatonga, Café-bravo x
x
x x
x x
x
Salicaceae Ryania speciosa Mata-calado x
Sapindaceae Matayba arborencens Radlk Breu-de-tucano
x x Sapindaceae Talisia sp Pitomba
Sapotaceae Chrysophillum brasiliense Chrysophyllum
Sapotaceae Manilkara ruberi (Duck) Cheval Maçaranduba, Maçaranduba-balata
x
x
x
Sapotaceae Manilkara sp. Balata
x
Sapotaceae Micropholis melinoniana Pierre Pau-sapo
x x
Sapotaceae Pouteria hispida Eyma Abiurana
x x Sapotaceae Pouteria macraphylla(Lam.)Eyma Cutite, Tuturubá
x
x
x
Sapotaceae Pouteria pariry Pariri
x
x
Sapotaceae Poteria sp Poteria,Abiu
x x
219
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela 9.2.1.5.f
Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas
Família Espécie Nome popular
Med
icin
al
Co
mes
tivel
(fru
to,f
olh
a,et
c.)
Eco
no
mic
o/C
om
erci
al
Art
esan
al
Mad
eira
:mov
elar
ia
Mad
eira
alt
o v
alo
r co
mer
cial
Mad
eira
bai
xo
val
or
com
erci
al
Mad
eira
:Mar
cen
aria
, car
pin
tari
a
Mad
eira
:con
stru
ção
civ
il e
ou
tro
s
Mad
eira
:Car
voar
ia
Ref
lore
stam
ento
het
erog
êneo
s
Rec
up
eraç
ão d
e Á
reas
deg
rad
adas
Orn
amen
tal/
Pote
nci
al p
aisa
gis
tico
s
Av
ifau
na
Ali
men
taçã
o d
e fa
un
a em
ger
al
Ap
icula
/ M
elif
era
Simourabaceae Simarouba amara Aubl Marupá, Matá-matá, Caixeta x
x
x x x
x Urticaceae Cecropia sp. Imbaúba
x x
x
Vochysiaceae Erisma uncinatum (Warm.) Quarubarana, Cedrinho
x
x x
Vochysiaceae Ruizterania albiflora Cambará-preto,Mandioqueira, Mandioqueira-lisa
x
x
Vochysiaceae Vochysia divergens Mart. Cambará x
x
x x x x
x
Vochysiaceae Vochysia sp. Cambará-rosa, Rosinha
x x
220
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Tabela A: Lista de espécies registradas pelo resgate de Flora na área durante a supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Hymenophyllaceae Trichomanes pinnatum Hedw. Asplênio ev x
Polypodiaceae Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze Samambaia de folhona ep x
Pteridaceae Adiantum sp. Avenca do mato ev x
Schizaeaceae Anemia af. millefolia Gardn.; Pr.
ev x
Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. Cipó-tuiri cp x
Acanthaceae Mendoncia sp. Mijo-de-gato-vermelho cp x
Achariaceae Lindackeria paludosa Gilg Farinha seca av x
X Amaranthaceae Alternathera cf. tenella Colla Melhoral ev x
Anacardiaceae Anacardium giganteum W.Hancock ex Engl. Cajueiro av
x X X
Anacardium occidentale L. Cajueiro av x
Spondias mombin L. Cajá av
x
Thyrsodium cf. rondonianum J.D.Mitch. & Daly Breu-de-leite av x
Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. Ata av x
x
Annona sp. Envira bobó av x
Bocageopsis sp.1 Matacalado ab x
Bocageopsis sp.2 Matacalado av x
Diclinanona sp. Manga de anta av x
Duguetia amazonica R.E.Fr. Pau-viola av x
Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. Ata-menju av x
x x
Guatteria cf. schomburgkiana Mart. Envira ab x
Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray
Manguinha av x
x x
Xylopia amazonica R.E.Fr. Envireira vermelha av x
x
Xylopia cf. nitida Dunal Ata-menju av x
X Apocynaceae Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex. Müll. Arg. Guarantã av x
Aspidosperma macrocarpon Mart. Peroba av x
x
X
Aspidosperma nitidum Benth. ex Müll.Arg Guarantã av
x
Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll.Arg. Peroba av
x
Aspidosperma sp. Peroba av
x
221
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Apocynaceae Blepharodon af. amazonicum (Benth.) Fontella
cp x
Blepharodon cf. glaucescens (Decne.) Fontella
cp x
Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson Sucuba av x
Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson Pau-de-leite, leiteiro, tiborna av x
x
Mandevilla cf. hirsuta (Rick) k.Schum. Jasminzinho trepador cp x
Mandevilla scabra K.Schum. Mandevila cp x
Mandevilla sp. Jalapa cp x
Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn.
cp x
Odontadenia sp. Cipó leiteiro cp x
Oxypetalum cf. banksii Schult Cipó-de-leite cp x
Peplonia af. axillaris (Vell.)Fontella & Rapini
cp x
Araceae Anthurium gracile Lindl. Anturum ep x x
X
Anthurium sp.1 Guaimbê ep x
Anthurium sp.2 Anturum ep x
Monstera deliciosa Liebm. Costela de adão ep
x
Monstera sp.
ep
x
Philodendron imbe Schott Cipó-imbé ep
x
Philodendron quinquelobum K.Krause
ep
x
Philodendron sp.
ep
x
Philodendron sp. 2
ep
x
Philodendron sp. 3
ep
x
Araliaceae Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin Mandiocão ab x
Arecaceae Astrocaryum aculeatum G.Mey. Tucumã pl
x
X X
Astrocaryum gynacanthum Mart. Mumbaca, marajá-açu pl
x
Astrocaryum sp.
pl
x
Bactris cf. simplicifrons Mart. Marajá, ubim-mirim pl x
Bactris maraja Mart. Marajá pl x
Bactris tomentosa Mart. Marajazinho pl
x
222
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Arecaceae Euterpe precatoria Mart. Açaí pl
x
Maximiliana maripa (Aubl.) Drude Inajá pl
x
X X
Asteraceae Conoclinium sp. Caperiçoba ev x
Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake
ev x
Lepidaploa af. remotiflora (Rich.) H.Rob.
ev x
Lepidaploa sp.
cp x
Mikania micrantha Kunth Jasmim do campo cp x
Tilesia cf. baccata (L.) Pruski
ab x
X Bignoniaceae Anemopaegma sp. Catuaba ev x
Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum.
cp x
Arrabidaea cf. triplinervia Bail.
cp x
X
Arrabidaea sp.
cp x
Bignonia cf. aequinoctialis L. Cipó-de-corda cp x
Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith
cp x
Distictella mansoana Urb.
cp x
Distictella sp.1
cp x
Distictella sp.2
cp x
Handroanthus capitatus (Bureau & K.Schum.) Mattos Ipê do cerrado av
x
Handroanthus serratifolius (A.H.Gentry) S.Grose Ipê amarelo av
x X X
Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum. Caroba av x
Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don Jacaranda av
x
Manaosella cordifolia (DC.) A.H.Gentry
cp x
Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry
cp x
Memora sp.
cp x
Pleonotoma bracteata A.H.Gentry
cp x
Pyrostegia venusta Miers Cipó-de-são-joão cp x
Não identificada 1
cp x
Não identificada 2
cp x
223
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Bixaceae Bixa arborea Huber Urucum av x
Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud. Algodão de árvore; Envira-branca
av x X
Boraginaceae Cordia nodosa Lam. Pau-de-formiga ab x
X
Cordia sp. Olho de boi cp x
Bromeliaceae Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker Bromélia ep
x
Aechmea sp. Bromélia ev x x
Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. Gravatá ev x
X
Araeococcus cf. micranthus Brongn. Bromélia ep
x
Araeococcus flagelifolius Harms Bromélia ep
x
Bilbergia sp. Bromélia ep
x
Dyckia sp. Bromélia ev x
Não identificada Bromélia ep
x
Burmanniaceae Burmannia bicolor Mart.
ev x
Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatrec. Breeira ab x
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Breu, almécega av x
X X
Protium trifoliolatum Engl.
Breu-trifoliolado av x
Protium unifoliolatum Engl. Amescla ab; av x
x
Trattinnickia burserifolia Mart. Morcegueira av x
x X X
Trattinnickia rhoifolia Willd. Almeceguiera av x
x
Trattinickia sp. Morcegueira av x
Cactaceaae Epiphyllum sp.
ep
x
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume Crendiuva, piriquiteira ab x
Celastraceae Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav.
cp x
x
Anthodon sp.
cp
x
Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm. Canela de cutia ab x
Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr.) A.C.Sm. Canela de cutia cp x
X
Prionostemma aspera (Lam.) Miers
cp x
Não identificada
av
x
224
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Chrysobalanaceae Couepia canomensis (Mart.) Benth. ex Hook.f. Pintadinha av
x x
Couepia guianensis Aubl. Pintadinha av
x x
Hirtella cf. racemosa Lam. Canela de cutia ab x
Hirtella gracilipes (Hook F.) Prance Bosta de rato ab x
Hirtella rodiguesii Prance
ab x
Licania cf. apetala Fritsch. Ajuru av x
Licania coreacea Benth. Pintadinha av x
Licania hypoleuca Benth. Cariperana ab x
Licania micrantha Miq. Pintadinha av x
x x
Licania sp.
av x
x
Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. Parajú av
x X X
Caraipa cf. densifolia Mart. Camaçari-vermelho av x
Caraipa cf. heterocarpa Ducke
av x
Caraipa rodriguesii Paula Tamaquaré av
x
Caraipa sp.
av x
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi Cupari av x
Garcinia madruno (Kunth) Hammel. Goiabão ab x
x
X X
Kielmeyera cf. rubriflora Cambess. Rosa-do-cerrado ab x
Tovomita af. calophyllophylla García-Villacorta & Hammel Manguerana av x
X
Tovomita cf. grata Sandwith
av
x
Combretaceae Buchenavia parvifolia Ducke Tanimbuca amarela av
x
Commelinaceae Commelina benghalensis L. Trapoeraba ev x
Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan Cana-de-macaco ev x
Connaraceae Connarus cf. martii G.Schellenb
cp x
Connarus sp.1
ev x
Connarus sp.2
cp x
Rourea cf. amazonica Radlk.
cp x
Rourea sp.1
cp x
Rourea sp.2
ab x
225
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Convolvulaceae Dicranostyles densa Spruce ex Meisn.
cp
x
Dicranostyles sp.
cp
x
Ipomoea cf. phyllomega (Vell.) House
cp x
Ipomoea sp.
cp x
Maripa cf. reticulata Ducke.
cp x
Costaceae Costus cf. arabicus L. Caninha do brejo ev x
X Cucurbitaceae Cayaponia cf. tubulosa Cogn.
cp x
Cayaponia sp.
cp x
Cyperaceae Fimbristylis sp.
ev x
Dilleniaceae Davilla cf. kunthii A.St.-Hil. Cipó-de-fogo cp x
Davilla nitida (Vahl) Kubitzki Cipó-de-fogo cp x
Doliocarpus sp.
ab x
Dioscoreaceae Dioscorea af. amaranthoides C.Presl
cp x
Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli Cipó-milhomem cp x
Droseraceae Drosera montana A.St.-Hil. Planta carnivora ev x
Elaeocarpaceae Sloanea nitida G.Don Urucurana av x
Eriocaulaceae Paepalanthus giganteus Sano Canela de ema ev x
Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland Sempre viva ev x
Syngonanthus cf. gracilis (Bong) Ruhland. Sempre viva ev x
Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland Sempre viva ev x
Syngonanthus sp. Sempre viva ev x
Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. Uva brava av x
Croton lanjouwiansis Jabl. Sangue d’água av
x
Dalechampia scandens L. Coça-coça cp x
Dalechampia sp.1 Coça-coça cp x
Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll.Arg. Seringueira av
x x X X
Maprounea guianensis Aubl. Jurugo av x
Mabea speciosa Müll.Arg. Lacre; Taquari av x
226
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Fabaceae Abarema jupumba (Willd.) Britton & Killip Saboeiro av x
X X
Acacia sp.
ab x
Albizia duckeana L.Rico Balizia seca av
x
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Garapeira av
x X X
Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes Esponjeira av
x
Bauhinia cf. glabra Jacq. Pata de vaca cp x
Bauhinia longicuspis Benth. Pata de vaca ab x
x
Bauhinia sp. Pata de vaca ab x
x
Bowdichia cf. nitida Spruce ex Benth. Sucupira preta av x
x X X
Calopogonium mucunoides Desv. Falso oró ev x
Centrosema brasilianum Benth. Feijão bravo cp x
X
Chamaecrista cf. multiseta (Benth.) H.S.Irwin & Barneby
ab x
Chamaecrista flexuosa Greene Mimosa ev x
Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby
ev x
Chamaecrista sp.
ab x
Clitoria sp.
av
x
Copaifera cf. langsdorffii Desf. Copaíba preta; copaiba av x
x x
Crotalaria cf. palida Aiton Xique - xique ab x
Dalbergia cf. gracilis Benth.
cp x
Deguelia amazonica Killip
cp x
Dioclia violacea Mart. ex. Benth. Cipó-imbiri cp x
Diplotropis triloba Gleason Sucupira preta av
x
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Champagne; Barú av
x x X X
Enterolobium cf. cyclocarpum (Jacq.) Griseb. Faveiro duro av
x
Enterolobium maximum Ducke Faveira av x
X
Hymenaea stigonocarpa Mart. ex. Hayne. Jatobá-do-cerrado av x
x x
227
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Fabaceae Hymenolobium excelsum Ducke. Angelim pedra av
x
Hymenolobium sericeum Ducke. Angelim vermelho av
x
Hymenolobium sp. Angelim av x
Inga cf. alba (Sw.) Willd. Ingá, ingazeiro av x
x
Inga cf. heterophylla Willd. Ingá av x
Inga chrysantha Ducke Ingá, ingazeiro ab x
Inga melinonis Sagot Ingá av x
Inga sp. Ingá av x
Machaerium cf. amplum Benth. Amoroso, bico de pato ab x
Machaerium sp.
cp x
Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth. Angelim do brejo av x
x x
Mimosa xanthocentra Mart. Juquiri; sensiva ev x
Mucuna altissima DC. Olho de boi cp x
Ormosia cf. coccinea Jacks. Olho-de-cabra av x
x
Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins
av x
Parkia pendula Benth. ex Walp. Angelim-saia av x
x X X
Periandra sp.
cp x
Senna sp.1
av x
Senna sp.2
ab x
Senna sp.3
cp x
Stryphnodendron guianense Benth. Falso barba timao av x
Swartzia sp.
av x
Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend. Tachi - preto av x
x
Tachigali paniculata Aubl. Carvoeiro; tachi-preto av
x X
Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend. Carvoeiro av x
Zygia cf. cataractae (Kunt.) L.Rico
av x
X
Não identificada 1
ab x
Gentianaceae Chelonanthus purpurascens (Aubl.) Struwe et al. Sininho ev x
228
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Gesneriaceae Codonanthes sp.
ep
x
Haemodoraceae Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn.
ev x
Heliconiaceae Heliconia cf. psittacorum L.f.
ev x
X Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl. Humiri ab x
Sacoglotyis guianensis Benth. Uchirana; achuá av
x x
Hypericaceae Vismia bemerguii M.E.Berg Lacre-vermelho ab x
Vismia sanduwithii Ewan Lacre ab x
Icacinaceae Emmotum nitens Miers Umari/ umiri av x
Lamiaceae Aegiphila cf. integrifolia (Jacq.) Moldenke Cajuja, tarumã ab x
Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer
ev x
Hyptis crenata Pohl ex Benth. Hortelâ brava ev x
Lauraceae Aniba sp.
av x
Licaria hirsuta van der Werff Canela av
x
Nectandra cf. amazonum Nees Canela av x
Ocotea cf. matogossensis Vattimo-Gil Canela av x
x
Ocotea cf. nigrescens A.Vicentini Canela av x
Ocotea sp.1 Canela av x
Ocotea sp.2
av x
Ocotea sp.3
av x
Ocotea sp.4
av x
Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers
Jequitibá do brejo; cachimbeira
av
x x
Eschweilera cf. parfolia Mart. ex. DC. Flor de paca av x
Escheweilera romeu-cardosoi S.A.Mori Flor de paca ab x
Eschweilera sp.
ab x
Lentibulariaceae Utricularia breviscapa C.Wright. ex. Griseb. Lodo aq x
Loganiaceae Antonia ovata Pohl
av; ab x X X
Strychnos af. mattogrossensis S.Moore
cp x
229
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Loganiaceae Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. Quina-do-cerrado cp x
x
Strychnos jobertiana Barlow
cp
x
X
Strychnos peckii B.L.Rob. Quina-do-cerrado cp x
Strychnos sp. Quina-do-cerrado cp x
x
Loranthaceae Oryctanthus cf. florulentus Urb. Erva de passarinho hp x
Psittacanthus acinarius Mart. Erva de passarinho hp x
Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh. Erva de passarinho hp x
Lythraceae Cuphea cf. melvilla Lindl. Erva-de-bicho ev x
Cuphea sp.1
ev x
Cuphea sp.2
ev x
Physocalymma scaberrimum Pohl. Morcegueira av
x X X
Malpighiaceae Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates Cipó prata cp x
Banisteriopsis sp. Cipó prata cp x
Byrsonima af. crispa A. Juss. Murici av x
Byrsonima cf. crispa A. Juss. Murici av x
Byrsonima sp. Murici av x
Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis. Cipó prata cp x
Mascagnia cordifolia Griseb. Cobertor do diabo cp x
Mascagnia sp. Cipó de pomba ab x
Mezia sp. Jagube cp x
Stigmaphyllon sp. Azinha de borboleta cp x
x
Tetrapterys af. mucronata Cav. Pajezinho cp x
Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Escova de macaco av x
x x
Byttneria af. divaricata Benth. Espinheiro cp x
Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. Embiruçu av
x
Guazuma ulmifolia Lam. Chico magro av x
Helicteres sp. Rosquinha ev x
Hibiscus bifurcatus Cav. Malva ev x
X
230
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Malvaceae Luehea grandiflora Mart. Açoita-cavalo av x
Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke Guaxima ev x
Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns. Imbirú av
x
Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns Embiruçu av x
Sterculia cf. excelsa Mart. Chicha av x
x
Marantaceae Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex. Loes.
ev x
Melastomataceae Bellucia grossularioides (L.) Triana Jambo av x
Macairea af. thyrsiflora DC.
ab x
Macairea sp.
ev x
Miconia cf. ciliata (Rich.) DC. Tinteiro ab x
Miconia cuspidata Naudin Tinteiro vermelho ab x
Miconia dispar Benth. Tinteiro Preto ev x
Miconia gratissima Benth. ex Triana Tinteiro branco ab x
Miconia poeppigii Triana.
av
x
Microlicia cf. insignis Cogn.
ev x
Mouriri apiranga Spruce ex Triana Mirauba av x
Mouriri collocarpa Ducke. Mirauba av x
x
Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. São-joãozinho ab x
Tibouchina sp.
ev x
Meliaceae Trichilia cf. pleeana A.Juss. C.DC. Catiguá av x
Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth Abuta ab x
x
X
Abuta rufescenses Aubl. Butinha cp x
Abuta sp.
ab
x
Orthomone schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff Cipó violeta; grão de galo cp x
x
231
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Moraceae Brossimum guianense Aubl. Leiteiro cegador av
x
Brosimum lactescens (S.Moore) C.C. Berg. Leiteiro cegador
x
Brosimum utile subsp. ovatifolium (Ducke) Berg C.C. Amoreira av x
x
Ficus matiziana Dugand Figueira brava av x
x
Ficus subapiculata Miq. Mata pau ab x
x
Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby Calcio av
x
Pseudolmedia af. macrophylla Trécul Gameleira av x
Pseudolmedia cf. laevigata Trécul Moratinga av x
x
Pseudolmedia cf. laevis (Ruiz & Pav.) J.F. Macbr. Moratinga; Leiteiro cegador av
x
Myristicaceae Compsoneura ulei Warb. Pimenta-de-macaco; ucuúba av x
X
Iryanthera cf. juruensis Warb. Ata-menju av x
Virola sebifera Aubl. Ucuúba ab x
x
Myrsinaceae Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini
av x
Cybianthus sp.1 Uvinha-preta ab x
Cybianthus sp.2
ab x
Myrtaceae Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg. Goiabarana ab x
x
Eugenia af. egensis DC. Goiabarana ab x
Eugenia af. stipitata McVaugh Goiabinha ab x
x
X
Eugenia cf. tapacumensis O.Berg. Goiabinha ab x
Eugenia marowijnensis Miq.
av
x
Eugenia sp.1 Goiabinha ab x
Eugenia sp.2 Goiabinha ab x
Marlierea sp. Cambucá ab x
Myrcia sp.1
ab x
Myrcia sp.2
ab x
Psidium sp. Araçá ab x
x
232
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Nyctaginaceae Neea sp. Capa-rosa-do-campo, João-mole
av x
Nymphaeaceae Nymphaea cf. amazonum Mart. & Zucc. Niféia aq x
Ochnaceae Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. Curte seco av x
Ochnaceae Ouratea polygyna Engl. Pau-de-cobra ab x
Olacaceae Heisteria sp.
av x
Schoepfia brasiliensis A.DC. Pau-de-alho av x
Não identificada
av
x
Onagraceae Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell. Cruz-de-malta ev x
Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara. Erva-de-bicho ev x
Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase Orquídea ep x x
Aspasia variegata Lindl. Orquídea ep x x
Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe Orquídea ep
x
Campylocentrum sp. Orquídea ep x x
Catasetum brichitae Bicalho. Orquídea ep x x
Catasetum discolor Lindl. Orquídea ep x x
Catasetum pulchrum N.E.Br. Orquídea ep x x
Catasetum sp. Orquídea ep
x
Cattleya violacea (HBK) Rolfe Orquídea ep
x
Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al. Orquídea ep x x
Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson Orquídea cebolinha ep x x
Coryanthes sp. Orquídea ep
x
Dichaea mattogrossensis Brade. Orquídea ep x x
Encyclia sp. Orquídea ep
x
Epidendrum nocturnum Jacq. Orquídea ep x x
Epidendrum rigidum Jacq. Orquídea ep
x
233
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Orchidaceae Epidendrum schomburgkii Lindl. Orquídea ep x x
Epidendrum sp. Orquídea ep x x
Epidendrum sp. 2 Orquídea ep
x
Galeandra sp. Orquídea ep x x
Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. Orquídea ep
x
Lockhartia goyazensis Rchb.f. Orquídea ep
x
Lophiaris nana (Lindl.) Braem Orquídea ep x x
Notylia sp. Orquídea ep
x
Plectrophora cultrifolia (Barb.Rodr.) Cogn. Orquídea ep
x
Pleurothallis sp. Orquídea ep x x
Polystachya estrellensis Rchb.f. Orquídea ep
x
Polystachya sp. Orquídea ep x x
Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins Orquídea ep x x
Rodriguezia sp. Orquídea ep x x
Scaphyglottis sp. Orquídea ep x
Schomburgkia gloriosa Rchb.f. Orquídea ep x x
Trichosalpinx sp. Orquídea ep
x
Trizeuxis falcata Lindley Orquídea ep x
Vanilla sp. Orquídea ep
x
Xylobium cf. foveatum (Lindl.) G.Nicholson Orquídea ep x x
Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay Orquídea ep x x
Passifloraceae Dilkea sp. Maracujeiro cp x
x
Passiflora acuminata DC. Maracujá-do-mato cp x
Passiflora coccinea Aubl. Maracujá-do-mato cp x
X
Passiflora cf. nitida Kunth Maracujá-do-mato cp x
x
234
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Peraceae Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke Cumaté ab x
Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. Cafezinho ab x
x
Phytolaccaceae Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché Imbu ev x
Picramniaceae Picramnia sp. Pau-amargo ab x
x
Piperaceae Peperomia macrostachya (Vahl) A.Dietr.
ep x x X
Peperomia sp.
ep x
Piper cf. baccans C.DC. Pimenta do mato ev x
Piper sp. Pimentinha ev x
Piper sp.
ep
x
Poaceae Axonopus sp. Capim-colchão; gramão ev x
Digitaria af. insularis L. Capim-margoso ev x
Pariana radiciflora Sagot. ex. Doll. Bambuzinho ev x
Paspalum sp. Capim de burro ev x
Thrasya sp. Grama ev x
Não identificada 1
ev x
Não identificada 2
ev x
Não identificada 3
ev x
Polygalaceae Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk.
ab x
Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq. Gogó de guariba cp x
Polygala timoutoides Chodat Cânfora do campo ev x
Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq. Violeta de cipó ab x
Securidaca sp. Violeta silvestre ev x
Polygonaceae Coccoloba cf. parimensis Benth. Cipó de novateiro cp x
Coccoloba sp. Falso novateiro cp x
x
235
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Proteaceae Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby
av x
Roupala cf. montana Aubl. Carne-de-vaca av x
Quiinaceae Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm. Papo-de-mutum av x
Lacunaria sp. Quina av x
Quiinaceae Quiina cf. amazonica A.C.Sm. Quina cp x
Rapateaceae Cephalostemon cf. affinis Körn.
ev x
Rhamnaceae Não identificada
av x
Rhizophoraceae Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. Orelha de onça av
x
Rosaceae Não identificada
av x
Rubiaceae Alibertia edulis A.Rich. Marmelo ab x
Alibertia sp. Marmelo ab x
Amaioua cf. guianensis Aubl. Marmelada av x
Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete Marmelinho ab x
Duroia gransabanensis Steyerm.
av
x
Ferdinandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl. Acauá av x
Genipa americana L. Jenipapo av x
Geophila repens (L.) I.M.Johnst.
ev x
Kutchubaea sericantha Standl. Puruí, cabeça de urubu av x
Pagamea cf. guianensis Aubl. Café bravo ab x
Pagamea cf. thyrsiflora Spruce Café bravo ab x
Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl. Erva de rato ev x
x
Perama hirsuta Aubl.
ev x
Psychotria cf. amplectens Benth.
ev x
Psychotria bracteocardia Müll.Arg. Labios de prostituta ab x
Psychotria cf. cornigera Benth.
ev x
Psychotria poeppigiana Müll.Arg.
ev x
X
Psychotria cf. racemosa Rich.
ab x
Psychotria turbinella Müll.Arg.
ab; ev x
236
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Rubiaceae Psychotria sp.
ab x
x
Sabicea amazonensis Wernham Sangue-de-cristo cp x
x
Uncaria guianensis J.F.Gmel. Pau-picos cp x
Não identificada 1
cp x
Rutaceae Galipea jasminiflora Engl. Café-bravo ev x
Hortia longifolia Benth. ex Engl. Cachaceiro; Cambara av x
x
Salicaceae Casearia javitensis Kunth Pau branco ab x
Casearia sp.1 Pombeiro ab x
Casearia sp.2 Pombeiro ab x
Santalaceae Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel. Erva de passarinho hp x
Phoradendron sp. Erva de passarinho hp x
Sapindaceae Serjania cf. erecta Radlk. Cipo-de-timbó cp x
Serjania cf. lethalis A.St.-Hil. Timbó, cipó-timbó cp x
Serjania cf. paucidentata DC. Icunã cp x
Serjania sp.2 Cipo-de-timbó cp x
Sapotaceae Ecclinusa cf. ramiflora Mart. Abiu-balata-da-folha-peluda av x
Micropholis gardneriana Pierre Prejuí av x
Micropholis af. guyanensis Pierre Abiu av x
Micropholis venulosa Pierre Abiu-mangabinha av x
X
Pouteria rodriguesiana Pires & T.D.Penn. Maçaranduba av x
Pouteria sp.1 Abiu ab x
Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. Perdiz; caraíba; marupá do cerrado
av x
x
Siparunaceae Siparuna sp.
ab x
Smilacaceae Smilax cf. elastica Griseb. Japecanga cp x
x
Smilax fluminensis Steud. Japecanga cp x
x
Solanaceae Physalis angulata L. Bucho-de-rã ev x
Solanum af. rhytidoandrum Sendtn. Lobeira ab x
237
SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA
Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.
Família Espécie Nome Popular H
Atividades de Resgate EIA Alvo
RC RRE RS SMX
Solanaceae Solanum rugosum Rich. ex Poir. Lobeira ev x
Solanum subinerme Jacq. Lobeira ev x
Strelitziaceae Phenakospermum guyannense (A.Rich.) Endl. ex Miq. Sororoca; banana-brava ev
x
X Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess. Cipó prata ab x
Turneraceae Turnera calyptrocarpa Urb. Chanana ev x
Urticaceae Cecropia distachya Huber Imbaúba-da-folha-graúda; Embaúba
av x
x
Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr. Figueirinha av x
X
Pourouma minor Benoist Imbaúba-de-folha-miúda av x
Verbenaceae Citharexylum sp. Pau de viola av
x
Violaceae Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke Canela de jacamim ab x
Vitaceae Cissus cf. sicyoides L. Uva-brava cp x
Cissus cf. subrhomboidea Planch. Cipó-uva cp x
Vochysiaceaae Erisma uncinatum Warm. Pau Tabuinha/Cedrinho av
x
Qualea paraensis Ducke Cambará av x
x
Qualea parviflora Mart. Pau terrinha av x
Qualea sp. Cambará av x
Vochysia haenkeana Mart. Cambará av
x
Vochysia sp.1 Cambará av x
Vochysia sp.2 Cambará ab x
Xyridaceae Xyris cf. savannensis Miq. Botão de ouro ev x
Xyris jupicai Rich. Botão de ouro ev x
X Indet. 3
cp x
Indet. 5
av x
Legenda: H= hábito (av= árvore, ab= arbusto, ev= erva, cp= cipó, ep= epífita, hp= hemiparasita, e aq= aquática); Atividades de Resgate (RC=
resgate para coleções, RRE= resgate e realocação de epífitas, RS= resgate de sementes e SMX= secção de madeira para xiloteca); EIA= espécies registradas pelo Estudo de Impacto Ambiental; Alvo= espécies-alvo registradas pelo Estudo de Impacto Ambiental.