Upload
mil-folhas
View
226
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Disciplina de CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Modelista de Vestuário 2009 ANQ – Agência Nacional para a Qualificação E Es sc co ol la a P Pr ro of fi is ss si io on na al l M Ma ag ge es st ti il l S Sé ér rg gi io o F Fr re ei ir re e E Es sc co ol la as s P Pr ro op po on ne en nt te es s / / A Au ut to or re es s
Citation preview
CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Modelista de Vestuário
PPRROOGGRRAAMMAA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
DDeesseennhhoo
EEssccoollaass PPrrooppoonneenntteess // AAuuttoorreess
EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall MMaaggeessttiill SSéérrggiioo FFrreeiirree
ANQ – Agência Nacional para a Qualificação
2009
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
1
Parte I
OOrrggâânniiccaa GGeerraall
ÍÍnnddiiccee::
Página
1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2
2. Visão Geral do Programa …………. …...... 3
3. Competências a Desenvolver ..………. …. 4
4. Orientações Metodológicas/ Avaliação 4
5. Elenco Modular …….....………………........ 7
6. Bibliografia …………………. …………. …. 7
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
2
1. Caracterização da Disciplina A disciplina de Desenho integra a componente de formação técnica do curso profissional de
Modelista de Vestuário, da família profissional de Têxtil, Vestuário e Calçado, com uma carga horária
de 264 horas.
Constitui um núcleo de saberes que interligam a escola e o mundo do trabalho, procurando dotar o
Modelista de Vestuário de instrumentos que lhe permitam agir em conformidade com a dimensão
humana e relacional dos profissionais intervenientes no processo de elaboração de colecções de
moda.
Esta disciplina deve dotar os alunos de conhecimentos, capacidades e posturas que lhes permitam o
desenvolvimento de competências que, por sua vez, lhes proporcionem uma adaptação flexível aos
diferentes contextos de trabalho. Para tal, devem ser criados ambientes de aprendizagem onde o
rigor, a autonomia e a participação sejam factores chave na diversidade de estratégias e que
promovam:
� o desenvolvimento de metodologias de actividade centradas no aluno, apelando a métodos
activos diversificados que proporcionem o reforço em tempo útil;
� a disponibilidade prévia dos recursos;
� o envolvimento e co-responsabilização dos alunos no seu processo de aprendizagem;
� a capacidade de avaliação do processo e dos produtos.
A acção pedagógica deve estimular processos de compreensão e intervenção, promovendo uma
interpretação pessoal e uma visão pluri/inter/transdisciplinar do conhecimento e da realidade. Deve
incentivar capacidades de análise, de pesquisa e de resolução de problemas; proporcionar o
desenvolvimento de projectos pessoais; fomentar capacidades de intervenção no contexto
profissional; e promover atitudes de abertura à inovação.
Assim, consideram-se finalidades da disciplina:
� a correcta interpretação de imagens;
� a comunicação gráfica;
� o conhecimento do vocabulário de linguagem visual e plástica;
� o reconhecimento da importância dos elementos estruturais da linguagem plástica na
expressão gráfica;
� a compreensão da importância do corpo humano como suporte lógico de criações de moda;
� a relacionação da anatomia com o tipo de vestuário que se pretende desenvolver;
� a identificação dos movimentos anatómicos gerais e específicos do corpo humano;
� a compreensão das características representativas das cores;
� a aquisição de sensibilidade e conhecimentos em relação à mistura de cores;
� a análise e interpretação das tendências de cores de uma estação;
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
3
� desenvolvimento de métodos e técnicas para intervir e sugerir alternativas de processos de
elaboração de vestuário, tendo em conta as opções mais favoráveis à sua produção, no
contexto da empresa, havendo a capacidade de justificação e fundamentação das opções
escolhidas;
� o desenvolvimento de técnicas de trabalho no domínio da pesquisa, tratamento e
apresentação da informação;
� a contribuição para a rentabilização na concepção do vestuário.
2. Visão Geral do Programa
Os conteúdos programáticos da disciplina de Desenho permitem ao aluno adquirir saberes e
desenvolver competências para o exercício de uma profissão. Um aluno com esta formação poderá
exercer a sua actividade em empresas de vestuário ou de serviços, estando ainda habilitado a
desempenhar uma actividade por conta própria (na mesma área do saber fazer).
Pretende-se, assim, formar profissionais habilitados ao desempenho das funções acima descritas,
com capacidade de adaptação e flexibilidade suficientes para se posicionarem facilmente num
contexto empresarial e económico em mudança.
A par de sólidos conhecimentos técnicos, estes profissionais devem possuir características que
facilitem o desempenho da sua actividade, com especial relevância para a capacidade de
relacionamento interpessoal tão necessário no âmbito da sua área de formação, bem como ter
sempre presente o princípio da criatividade/ inovação.
O programa apresenta-se estruturado em oito módulos, distribuídos por um total de 264 horas, tendo
cada módulo uma identidade própria, no qual os conteúdos deverão ser desenvolvidos de uma
forma equilibrada entre a teoria e a prática, com recurso a trabalhos e a situações práticas que
proporcionem aos alunos formas de raciocínio estruturadas e susceptíveis de aplicação em novas
situações.
A sua repartição deve considerar a extensão dos períodos escolares, aconselhando-se cargas
horárias lectivas de 120 minutos.
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
4
3. Competências a Desenvolver
Das finalidades da disciplina de Desenho, decorre um conjunto de competências que se
consideram fundamentais desenvolver, nomeadamente:
� desenvolver a criatividade e espírito de inovação no contexto da formulação de projectos;
� realizar tarefas de forma autónoma e responsável;
� fomentar o espírito crítico;
� promover a aquisição de conceitos inerentes ao desenvolvimento de projectos;
� transformar a informação recolhida em conhecimento;
� propor projectos de trabalho, realizá-los e avaliá-los;
� compreender a importância do trabalho de equipa no contexto organizacional;
� desenvolver a capacidade de iniciativa e os hábitos de trabalho em equipa;
� compreender a importância da comunicação na gestão das relações interpessoais;
� reconhecer a importância do papel de um modelista de vestuário na elaboração e
desenvolvimento de colecções;
� reconhecer a importância dos pormenores de moda dos nossos dias, observar como
funcionam as peças de vestuário e aprender a desenhá-las tecnicamente;
� interpretar as propostas de moda dos designers e criadores de moda, planificando-as
correctamente em moldes;
� conhecer a anatomia do corpo humano e representar as suas propostas de forma técnica;
� colaborar na elaboração de colecções de vestuário, de acordo com as tendências de moda
internacionais, para mercados específicos, desenhadas pelos designers ou criadores de
moda;
� colaborar na elaboração de fichas técnicas, nas informações relativas aos planos
constituintes da peça de vestuário, medidas e consumos de materiais;
� aplicar os conhecimentos do comportamento das matérias-primas.
4. Orientações Metodológicas/Avaliação
O aluno deve ser entendido como agente construtor do seu próprio conhecimento, tornando-se
essencial promover a utilização de metodologias interactivas que proporcionem o desenvolvimento
de saberes e competências adequadas ao técnico Modelista de Vestuário, sendo fundamental ensinar o aluno a elaborar modelos do mundo profissional que o espera.
Devem intercalar-se as aulas teóricas com trabalhos práticos de aplicação de conteúdos, com
enfoque nas actividades práticas e simulativas do desempenho profissional, treino que lhe permitirá
compreender mais facilmente a importância dos conteúdos programáticos e como estes se
relacionam, contribuindo para o aumento dos níveis de especialização.
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
5
A aprendizagem deverá ser feita através da consulta activa do aluno que aprende mediante o que
faz, assente nos quatro pilares do novo ensino: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a
fazer e aprender a viver em sociedade.
O plano de actividades deve prever algumas visitas de estudo a empresas de diferentes
características e de produtos diferenciados, para que o aluno contacte e se confronte com a
realidade empresarial, proporcionando debates na sala de aula, que poderão contribuir para a
elaboração de trabalhos de grupo e/ou individuais. O registo qualitativo do preenchimento do guião
da visita de estudo deverá ser portanto instrumento de avaliação.
A avaliação integra-se no processo de ensino e aprendizagem, fundamentando-o enquanto acção
organizada. Esta prática pedagógica deverá ser integral, sistemática e contínua onde se classificam
produtos, mas sobretudo observam-se e avaliam-se, numa perspectiva formativa e formadora,
processos, competências, atitudes e progressos, levando o professor a desempenhar o papel de
regulador e de facilitador das aprendizagens.
De carácter essencialmente formativo, fomentar-se-ão os contratos ou compromissos de trabalho
inerentes à realização das tarefas dos módulos, levando o aluno a tomar consciência da sua
avaliação. Ao ser-lhe pedido que participe na planificação do seu trabalho, confere-se-lhe um papel
de relevo na sua própria aprendizagem, na sua formação enquanto indivíduo.
Para respeitar a abordagem por competências do presente programa, preconiza-se que os métodos
implementados na avaliação correspondam a um esforço de mudança. Nesse sentido, destacam-se
três características:
� clareza dos métodos utilizados;
� articulação com as práticas pedagógicas desenvolvidas, valorizando a dimensão
interdisciplinar do conhecimento;
� negociação dos processos, conteúdos e produtos, responsabilizando o aluno pela sua
própria aprendizagem.
A avaliação diagnóstica constitui uma primeira etapa da avaliação formativa, permitindo orientar,
desde o início do ano, o trabalho individual de cada aluno. Mais do que testar atomisticamente
competências e/ ou conhecimentos, a avaliação diagnóstica deve permitir ao professor estabelecer o
perfil inicial de cada aluno, dando, simultaneamente, a este último, informações sobre as suas
necessidades específicas e as formas de trabalho preferenciais. Deste modo, a avaliação
diagnóstica deverá basear-se em actividades e tarefas que articulem as competências e os saberes
em função de pré-requisitos estabelecidos.
Aprender não é um processo linear, constrói-se por tentativas e experimentações que implicam a
formulação de hipóteses e a aceitação do erro. O aluno sentir-se-á mais implicado se a escola e o
professor tiverem a capacidade de lhe propor pistas de descoberta: identificação e causas dos erros;
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
6
explicações complementares; reactivação de noções de base; trabalho sobre o sentido das tarefas e
propostas que favoreçam a autoconfiança; e a autonomização nos percursos de aprendizagem.
Esta avaliação, que ocorre sistematicamente e na qual o aluno está envolvido de forma activa e
participada, transforma a avaliação formativa numa avaliação formadora.
Deve ser o aluno o primeiro a ter noção da sua progressão e a apropriar-se da sua aprendizagem,
responsabilizando-se, reflectindo e criticando o seu trabalho; assim, com alguma regularidade e a
partir de instrumentos criados pela turma ou somente pelo professor, registar-se-ão os seus
progressos. A análise dos resultados obtidos privilegiará a auto e hetero-avaliação, permitindo não
só avaliar o produto mas também os diferentes ritmos de aprendizagem de cada aluno, tendo em
conta os seus aspectos cognitivo, afectivo e psicossocial.
Os momentos de auto e hetero-avaliação deverão conduzir à reflexão, individual e colectiva, sobre
os percursos de aprendizagem já percorridos por cada aluno, sobre as dificuldades encontradas e os
progressos realizados.
A avaliação sumativa constitui a última etapa de todo o processo formativo, devendo constituir um
balanço (qualitativo e quantitativo) da aprendizagem de cada aluno e permitir o inventário das
aquisições, dando, simultaneamente, informações necessárias para o seu prosseguimento futuro.
Destina-se a certificar os resultados da aprendizagem, ratificando-os e permitindo a atribuição da
respectiva classificação. A avaliação incidirá sobre o produto realizado no final de cada módulo
abrangendo a aquisição e compreensão no domínio cognitivo, nas atitudes e capacidades
desenvolvidas. Deste modo, ela constituirá um importante indicador da eficácia do trabalho realizado
conjuntamente por alunos e professor.
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
7
5. Elenco Modular
Número Designação
Duração de referência
(horas)
1 Desenho Básico 36
2 Anatomia/ Desenho da Figura Humana - Feminina 36
3 Anatomia/ Desenho da Figura Humana – Masculina e Infantil 36
4 Desenho Planificado 24
5 Desenho Planificado de Peças de Vestuário 24
6 Tecnologia e Teoria da Cor 36
7 Tendências de Cor na Moda 36
8 Desenho de Projecto 36
6. Bibliografia
Livros:
ARAÚJO, M. (1996), Tecnologia do Vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
AREAL, Z. (1995), A Cor. Porto: Areal Editores.
ARNHEIN, R. (1992), Arte e Percepção Visual. São Paulo: Livraria Pioneira.
BERGER, J. (1972), Modos de ver. Lisboa: Edições 70.
BLANC-TAILLEUR, R.; GHÉRARDI, J. (2000), Dessin HFI (Habillement Fabrications Industrielles). Paris: Editions Casteilla.
BOZZOLA, A. (sd.), Guía de la Educación Artística. León: Editorial Everest.
CUNHA, L. V. (1980), Desenho Técnico. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
DELARME, F. (s/d), Les matrix de la Colour. [s.I.] : [s.n.].
DIANE, T. ; CASSIDY, T. (2005), Colour Forecasting. Sl.: Willey - Blackwell.
Direcção Geral da Indústria – Ministério da Indústria e Comércio (sd.), Manual de Qualificação do Vestuário, Vol. I e II. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
DRUDI, E. (2001), Dibujo de Figurines: para el diseño de moda. London: The Pepin Press.
DRUDI, E. (2001), Figure Drawing for Fashion Design. Amesterdam: The Pepin Press.
ESMOD, P (1985), Méthode de Coupe, Vêtements Féminins. Paris: Editor MPGL.
GORDON, L. (2000), Desenho Anatómico. Lisboa: Editorial Presença.
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
8
MUNARI, B. (1981), Fantasia, Invenção, Criatividade e Imaginação na Comunicação Visual. Lisboa: Editorial Presença.
MUNARI, B. (1982), Das Coisas Nascem Coisas: Lisboa: Edições 70.
MUYBRIDGE, E. (1984), The Male and Female Figure in Motion: 60 Classic Photographic Sequences. New York: Dover Publications.
NOBRE, F. (2001), Atelier de Artes 10/11/12: Materiais e técnicas de expressão plástica. Porto: Areal Editores.
PAULO, L. P. (1995), A Cor. Porto: Areal Editores.
POLATO, P. (1984), L’Art et la Manière: initiation aux techniques artistiques. Paris: Hachette.
SANMIGUEL, D. (1993), El Grand Libro de la Composicion. Barcelona: Parramón Ediciones.
SOUSA, R.; BAPTISTA, H. (1980), Área Artes Plásticas (IV Volume). Lisboa: Ministério da Educação – Secretaria de Estado do Ensino Superior (Colecção Textos Pré-Universitários).
TRACY, D.; CASSIDY, T. (2005), Colour Forecasting. [s.I.]: Blackwell Publishing.
WRIGHT, M. (1997), Introdução às Técnicas Mistas. Lisboa: Editorial Presença.
Outros Recursos – Sites Nacionais e Internacionais:
www.anivec.com
www.fashiontv.com
www.vogue.co.uk
Publicações periódicas:
Nova Têxtil – APETT (Associação dos Engenheiros e Técnicos Têxteis);
Lexique des Articles d’Habillement . Revue Techniques d’Habillement. Paris: Astérie.
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
9
Parte II
MMóódduullooss
ÍÍnnddiiccee:: Página
Módulo 1 Desenho Básico 10
Módulo 2 Anatomia/ Desenho da Figura Humana – Feminina 12
Módulo 3 Anatomia/ Desenho da Figura Humana – Masculina e Infantil
14
Módulo 4 Desenho Planificado 16
Módulo 5 Desenho Planificado de Peças de Vestuário 17
Módulo 6 Tecnologia e Teoria da Cor 18
Módulo 7 Tendências de Cor na Moda 19
Módulo 8 Desenho de Projecto 20
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
10
MÓDULO 1
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
Através de trabalhos experimentais, pretende-se, ao leccionar este módulo, transmitir aos alunos os
princípios básicos da linguagem do design, salientando as possíveis utilizações, diversificadas e
criativas, de forma a que eles as utilizem e explorem adequadamente, para transmitir mensagens e
informações a um público-alvo.
Pretende-se, ainda, que os alunos compreendam as possibilidades expressivas e físicas dos
materiais.
2. Objectivos de aprendizagem
� Interpretar uma imagem;
� Comunicar graficamente;
� Utilizar o vocabulário da linguagem visual e plástica;
� Utilizar os elementos estruturais da linguagem plástica na expressão gráfica;
� Explorar as potencialidades dos suportes e dos materiais plásticos;
� Apresentar soluções que conjuguem os diferentes elementos da linguagem visual e plástica;
� Aplicar e conjugar as várias técnicas aprendidas na elaboração de projectos de moda.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Percepção visual e plástica
2. Vocabulário da linguagem visual e plástica
3. Elementos estruturais na linguagem plástica
4. Regras e princípios elementares da composição plástica
5. Potencialidades dos suportes e dos materiais
6. Materiais e técnicas
Desenho Básico
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
11
Módulo 1: Desenho Básico
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros:
ARNHEIN, R. (1992), Arte e Percepção Visual. São Paulo: Livraria Pioneira.
BERGER, J. (1972), Modos de ver. Lisboa: Edições 70.
BOZZOLA, A. (sd.), Guía de la Educación Artística. León: Editorial Everest.
DRUDI, E. (2001), Figure Drawing for Fashion Design. Amesterdam: The Pepin Press.
ESMOD, P (1985), Méthode de Coupe, Vêtements Féminins. Paris: Editor MPGL.
MUNARI, B. (1981), Fantasia, Invenção, Criatividade e Imaginação na Comunicação Visual. Lisboa: Editorial Presença.
MUNARI, B. (1982), Das Coisas Nascem Coisas: Lisboa: Edições 70.
NOBRE, F. (2001), Atelier de Artes 10/11/12: Materiais e técnicas de expressão plástica. Porto: Areal Editores.
POLATO, P. (1984), L’Art et la Manière: initiation aux techniques artistiques. Paris: Hachette.
SANMIGUEL, D. (1993), El Grand Libro de la Composicion. Barcelona: Parramón Ediciones.
SOUSA, R.; BAPTISTA, H. (1980), Área Artes Plásticas (IV Volume). Lisboa: Ministério da Educação – Secretaria de Estado do Ensino Superior (Colecção Textos Pré-Universitários).
WRIGHT, M. (1997), Introdução às Técnicas Mistas. Lisboa: Editorial Presença.
Outros Recursos – Sites Nacionais e Internacionais:
www.fashiontv.com
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
12
MÓDULO 2
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que os alunos, através da observação e análise directa,
compreendam e representem a figura humana em diferentes posições, conseguindo adaptá-la ao
tipo de vestuário idealizado, de forma a valorizá-lo.
O desenho da figura humana é uma mais valia na elaboração de colecções, já que é através da sua
compreensão que factores como ergonomia, funcionalidade, conforto e viabilidade podem ser
devidamente explorados.
Com este módulo pretende-se ainda facilitar o conhecimento da tridimensionalidade, rotação e
pontos de apoio do corpo humano, que servirá de base para a elaboração das colecções de
vestuário.
2. Objectivos de aprendizagem
� Reconhecer a importância do corpo humano como suporte lógico das criações de moda;
� Representar a estrutura e o preenchimento morfológico do corpo humano, em diferentes
posições;
� Relacionar a anatomia com o tipo de vestuário que se pretende desenvolver;
� Analisar os movimentos anatómicos gerais e específicos do corpo humano feminino;
� Representar o espaço ocupado por uma figura humana feminina em três dimensões;
� Analisar e compreender a relação correcta da proporção, das partes em relação ao todo, de
uma figura humana feminina.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Estudo do esqueleto humano
2. Estudo dos músculos
3. Estudo das proporções da figura humana feminina
4. Estudo da tridimensionalidade da figura humana feminina
5. Desenho de representação
6. Desenho de observação
Anatomia/ Desenho da Figura Humana – Feminina
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
13
Módulo 2: Anatomia/ Desenho da Figura Humana – Feminina
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros:
BERGER, J. (1972), Modos de ver. Lisboa: Edições 70.
DRUDI, E. (2001), Dibujo de Figurines: para el diseño de moda. London: The Pepin Press.
DRUDI, E. (2001), Figure Drawing for Fashion Design. Amesterdam: The Pepin Press.
GORDON, L. (2000), Desenho Anatómico. Lisboa: Editorial Presença.
MUYBRIDGE, E. (1984), The Male and Female Figure in Motion: 60 Classic Photographic Sequences. New York: Dover Publications.
SANMIGUEL, D. (1993), El Grand Libro de la Composicion. Barcelona: Parramón Ediciones.
Outros Recursos – Sites Nacionais e Internacionais:
www.anivec.com
www.vogue.co.uk
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
14
MÓDULO 3
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que os alunos, através da observação e análise directa,
compreendam e representem a figura humana em diferentes posições, conseguindo adaptá-la ao
tipo de vestuário idealizado, por forma a valorizá-lo.
O desenho da figura humana é uma mais valia na elaboração de colecções, já que é através da
sua compreensão que factores como a ergonomia, a funcionalidade, o conforto e a viabilidade
podem ser devidamente explorados.
Com este módulo pretende-se ainda possibilitar o conhecimento da tridimensionalidade, rotação e
pontos de apoio do corpo humano, que servirá de apoio à elaboração das colecções de vestuário.
2. Objectivos de aprendizagem
� Reconhecer a importância do corpo humano como suporte lógico das criações de moda;
� Representar a estrutura e o preenchimento morfológico do corpo humano em diferentes
posições;
� Relacionar a anatomia com o tipo de vestuário que se pretende desenvolver;
� Analisar os movimentos anatómicos gerais e específicos do corpo humano;
� Representar o espaço ocupado por uma figura humana masculina e/ ou infantil em três
dimensões;
� Analisar a relação correcta da proporção, das partes em relação ao todo, de uma figura humana
masculina e/ ou criança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Estudo do esqueleto humano
2. Estudo dos músculos
3. Estudo das proporções da figura humana masculina e/ ou criança
4. Estudo da tridimensionalidade da figura humana masculina e/ ou criança
5. Desenho de representação
6. Desenho de observação
Anatomia/ Desenho da Figura Humana – Masculina e Infantil
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
15
Módulo 3: Anatomia/ Desenho da Figura Humana – Masculina e Infantil
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros:
BERGER, J. (1972), Modos de ver. Lisboa: Edições 70.
DRUDI, E. (2001), Dibujo de Figurines: para el diseño de moda. London: The Pepin Press.
DRUDI, E. (2001), Figure Drawing for Fashion Design. Amesterdam: The Pepin Press.
GORDON, L. (2000), Desenho Anatómico. Lisboa: Editorial Presença.
MUYBRIDGE, E. (1984), The Male and Female Figure in Motion: 60 Classic Photographic Sequences. New York: Dover Publications.
SANMIGUEL, D. (1993), El Grand Libro de la Composicion. Barcelona: Parramón Ediciones.
Outros Recursos – Sites Nacionais e Internacionais:
www.anivec.com
www.vogue.co.uk
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
16
MÓDULO 4
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Na moda não basta ser-se criativo, é necessário transmitir as ideias de forma técnica e rigorosa
para que todo o processo produtivo seja realizado com sucesso e qualidade. Este módulo
pretende, assim, contribuir para o rigor no domínio das técnicas de desenho planificado de peças
de vestuário, com o objectivo de proporcionar a linguagem universal mais correcta do desenho
técnico associado ao design de moda. Os alunos, no final do módulo, deverão ser capazes de
representar tecnicamente qualquer peça de vestuário, com qualidade gráfica e respeitar a
nomenclatura do código universal do vestuário.
2. Objectivos de aprendizagem
� Identificar as diferenças entre desenho artístico e desenho técnico;
� Identificar as características técnicas das peças de vestuário, tendo em atenção as suas
particularidades;
� Identificar a nomenclatura das peças de vestuário.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Desenho artístico e desenho técnico
2. Caracterização dos desenhos do sector do vestuário
3. Desenho técnico de vestuário: estudo de formas, proporções e localização das principais costuras
4. Representação em forma e em planos
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros:
ARAÚJO, M. (1996), Tecnologia do Vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
BLANC-TAILLEUR, R.; GHÉRARDI, J. (2000), Dessin HFI (Habillement Fabrications Industrielles). Paris: Editions Casteilla.
CUNHA, L. V. (1980), Desenho Técnico. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
DRUDI, E. (2001), Figure Drawing for Fashion Design. Amesterdam: The Pepin Press.
ESMOD, P (1985), Méthode de Coupe, Vêtements Féminins. Paris: Editor MPGL.
Publicações periódicas:
Nova Têxtil – APETT (Associação dos Engenheiros e Técnicos Têxteis);
Lexique des Articles d’Habillement . Revue Techniques d’Habillement. Paris: Astérie.
Desenho Planificado
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
17
MÓDULO 5
Duração de Referência: 24 horas
1. Apresentação
Este módulo pretende contribuir para o rigor no domínio das técnicas de desenho planificado de
peças de vestuário, com o objectivo de proporcionar a linguagem universal mais correcta do
desenho técnico associado ao design de moda. Os alunos no final do módulo deverão ser capazes
de representar tecnicamente qualquer peça de vestuário, com qualidade gráfica, respeitando a
nomenclatura do código universal do vestuário.
2. Objectivos de aprendizagem
� Identificar a nomenclatura das peças de vestuário;
� Representar as formas diversas, proporções, perspectivas e projecções, bem como a
localização das principais costuras de peças de vestuário;
� Representar com rigor técnico peças distintas de vestuário;
� Elaborar dossiers técnicos de modelos.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Desenho técnico de vestuário: aplicação de formas, proporções e localização das principais
costuras.
2. Representação em forma e em plano
3. Desenho de distintas peças de vestuário
4. Descrição técnica de modelos
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros:
ARAÚJO, M. (1996), Tecnologia do Vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
BLANC-TAILLEUR, R.; GHÉRARDI, J. (2000), Dessin HFI (Habillement Fabrications Industrielles). Paris: Editions Casteilla.
CUNHA, L. V. (1980), Desenho Técnico. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
DRUDI, E. (2001), Figure Drawing for Fashion Design. Amesterdam: The Pepin Press.
ESMOD, P (1985), Méthode de Coupe, Vêtements Féminins. Paris: Editor MPGL.
Publicações periódicas:
Nova Têxtil – APETT (Associação dos Engenheiros e Técnicos Têxteis);
Lexique des Articles d’Habillement . Revue Techniques d’Habillement. Paris: Astérie.
Desenho Planificado de Peças de Vestuário
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
18
MÓDULO 6
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
A teoria da cor permite a compreensão dos processos da percepção visual, utilizando-os em
benefício de uma melhor comunicação.
Este módulo pretende sensibilizar os alunos para a importância das coordenações de cores na
moda e no design em geral.
2. Objectivos de aprendizagem
� Enumerar as características representativas das cores;
� Efectuar mistura de cores;
� Identificar as noções de harmonia e contraste de cor, utilizando cores quentes, frias, neutras,
complementares e semelhantes.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Cor luz e cor pigmento
2. Cor como veículo de comunicação
3. Psicologia da cor (valor emocional e simbólico)
4. Classificação das cores
5. Círculo cromático
6. Harmonias e contrastes de cor
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros:
AREAL, Z. (1995), A Cor. Porto: Areal Editores.
DELARME, F. (s/d), Les matrix de la Colour. [s.I.] : [s.n.].
DIANE, T.; CASSIDY, T. (2005), Colour Forecasting. Sl.: Willey – Blackwell.
NOBRE, F. (2001), Atelier de Artes 10/11/12: Materiais e técnicas de expressão plástica. Porto: Areal Editores.
WRIGHT, M. (1997), Introdução às Técnicas Mistas. Lisboa: Editorial Presença.
Outros Recursos – Sites nacionais e internacionais:
www.fashintv.com
Tecnologia e Teoria da Cor
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
19
MÓDULO 7
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
Este módulo pretende sensibilizar os alunos para a importância das coordenações de cores na
moda e no design em geral. Analisar-se-ão, assim, as principais tendências neste domínio de
modo a que o aluno adquira os conhecimentos gerais para o futuro exercício da sua profissão.
2. Objectivos de aprendizagem
� Analisar e interpretar as tendências de cores de uma estação;
� Aplicar as tendências de cores relativas a uma estação;
� Aplicar as noções de harmonia e contraste de cor, utilizando cores quentes, frias, neutras,
complementares e semelhantes, relativas a uma determinada estação.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Harmonias e contrastes de cor
2. Tendências de cor na moda
3. Módulo / submódulo / padrão
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros:
AREAL, Z. (1995), A Cor. Porto: Areal Editores.
DELARME, F. (s/d), Les matrix de la Colour. [s.I.] : [s.n.].
DIANE, T.; CASSIDY, T. (2005), Colour Forecasting. Sl.: Willey – Blackwell.
NOBRE, F. (2001), Atelier de Artes 10/11/12: Materiais e técnicas de expressão plástica. Porto: Areal Editores.
SANMIGUEL, D. (1993), El Grand Libro de la Composicion. Barcelona: Parramón Ediciones.
WRIGHT, M. (1997), Introdução às Técnicas Mistas. Lisboa: Editorial Presença.
Outros Recursos – Sites nacionais e internacionais:
www.fashintv.com
Tendências de Cor na Moda
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
20
MÓDULO 8
Duração de Referência: 36 horas
1. Apresentação
Neste módulo o aluno deverá conhecer e aplicar os fundamentos do desenho: proporções,
perspectivas, projecções.
Deverá analisar as técnicas do desenho de projecto e aplicá-las à execução de dossiers técnicos
de modelos de peças de vestuário.
Deverá, ainda, conhecer as capacidades gráficas aplicadas ao estudo tridimensional de peças de
vestuário, bem como analisar e aplicar as técnicas fundamentais usadas na representação e na
construção das diversas operações de costura de peças de vestuário.
2. Objectivos de aprendizagem
� Aplicar os sistemas de proporções, perspectivas e projecções;
� Identificar cotagens e tolerâncias;
� Identificar e representar costuras;
� Executar desenhos de pormenor;
� Identificar as normas técnicas da indústria do vestuário;
� Definir técnicas do produto.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. Costuras básicas do vestuário: esquemas de costuras e esquemas de operações
2. Normalização no desenho de vestuário
3. Desenhos de pormenor
4. Contagem básica de vestuário
5. Conceito e desenvolvimento da ficha técnica ou dossier técnico do modelo
Desenho de Projecto
Programa de Desenho Cursos Profissionais
MODELISTA DE VESTUÁRIO
21
Módulo 8: Desenho de Projecto
4. Bibliografia / Outros Recursos
Livros:
ARAÚJO, M. (1996), Tecnologia do Vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
BLANC-TAILLEUR, R.; GHÉRARDI, J. (2000), Dessin HFI (Habillement Fabrications Industrielles). Paris: Editions Casteilla.
CUNHA, L. V. (1980), Desenho Técnico. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Direcção Geral da Indústria – Ministério da Indústria e Comércio (sd.), Manual de Qualificação do Vestuário, Vol. I e II. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
DRUDI, E. (2001), Figure Drawing for Fashion Design. Amesterdam: The Pepin Press.
ESMOD, P (1985), Méthode de Coupe, Vêtements Féminins. Paris: Editor MPGL.
Publicações periódicas:
Nova Têxtil – APETT (Associação dos Engenheiros e Técnicos Têxteis).
Lexique des Articles d’Habillement . Revue Techniques d’Habillement. Paris: Astérie.