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Programa de Apoio Educativo 2012-2013 Conselho Executivo Programa de Apoio educativo 2012-2013 PROGRAMA DE APOIO EDUCATIVO

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2012-2013

Conselho Executivo

Programa de Apoio educativo

2012-2013

PROGRAMA DE APOIO EDUCATIVO

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ÍNDICE

1- Introdução --------------------------------------------------------------------------- 3

2- Definição de programas de apoio educativo ------------------------------------ 3

3- Objetivos ---------------------------------------------------------------------------- 3

4- Destinatários ------------------------------------------------------------------------ 4

5- Modalidades de apoio educativo ------------------------------------------------- 4

5.1. Aulas de substituição ---------------------------------------------------------- 4

5.2 Apoio letivo sistemático (dentro da sala de aula) --------------------------- 6

5.3. Apoio e acompanhamento na sala de aula (TDA - em regime de par

pedagógico e trabalho colaborativo) ------------------------------------------------ 7

5.4 - Sala de estudo ------------------------------------------------------------------ 7

5.5. Professor tutor ------------------------------------------------------------------ 8

5.6.Atividades de complemento curricular -------------------------------------- 9

Anexos --------------------------------------------------------------------------------- 19

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1- INTRODUÇÃO

Os apoios e complementos educativos têm uma grande importância para a

promoção do sucesso educativo. Neste sentido, deverá desenvolver-se todo um

conjunto de estratégias e atividades, devidamente enquadradas no Projeto Educativo da

Escola, que visem contribuir para o aumento do sucesso educativo dos alunos, através da

melhoria da aquisição de conhecimentos e competências e o desenvolvimento das

capacidades, atitudes e valores, consagrados nos currículos em vigor, e minorar as

consequências das faltas e impedimentos do pessoal docente.

Este programa enquadra-se no âmbito da organização do ano escolar, de acordo

com os artigos 33.º a 37.º da Portaria n.º 60/2012, de 29 de maio.

2- DEFINIÇÃO DE PROGRAMAS DE APOIO EDUCATIVO

Entende-se por Programas de Apoio Educativo “o conjunto de estratégias e

atividades de apoio, de caráter pedagógico e didático, organizadas de forma integrada,

para complemento e adequação do processo de ensino e aprendizagem”.

3- OBJETIVOS

Contribuir para o aumento do sucesso educativo dos alunos através da melhoria da

aquisição de conhecimentos, de competências e de capacidades.

Minorar as consequências das faltas e impedimentos do pessoal docente no

regular funcionamento da unidade orgânica.

Assegurar a ocupação plena dos alunos em atividades educativas durante o seu

horário letivo, incluindo as atividades que resultem da ausência imprevista do

docente a uma ou mais aulas.

Promover a integração e a igualdade de oportunidades para todos os alunos com

dificuldades de aprendizagem, motivadas quer por necessidades educativas

especiais, quer por serem originários de países estrangeiros com sistemas

educativos diferentes.

Promover a disciplina (evitar comportamentos incorretos dos alunos) dando

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especial relevo às atitudes e aos valores consagrados no Projeto Educativo de

Escola:

a) o respeito mútuo;

b) o trabalho;

c) a responsabilidade;

d) a cooperação;

e) a solidariedade;

f) a democracia;

g) a cidadania.

h) o empreendedorismo.

4- DESTINATÁRIOS

O apoio educativo destina-se aos alunos do 1.º, 2.º e 3º ciclos que revelem

maiores dificuldades ou carências de aprendizagem em qualquer área curricular

disciplinar, ou estejam em risco de exclusão e abandono escolar precoce.

5- MODALIDADES DE APOIO EDUCATIVO

5.1. Aulas de substituição

As aulas de substituição visam suprir a ausência imprevista e de curta duração de

docentes, através da realização de atividade letivas, no âmbito da disciplina em falta.

No 1.º Ciclo

Critérios de atuação

- Sempre que se verifique a ausência de um docente com grupo ou turma atribuída,

esta deve ser, de imediato, atribuída a um docente que exerça funções de substituição, tal

como está previsto na alínea a), do ponto nº 10 do artigo 34º da Portaria n.º 60/2012, de

29 de maio.

- O professor de substituição deve seguir, obrigatoriamente, o planeamento diário do

professor titular de turma.

- A aula deve envolver a globalidade da turma, sendo de presença obrigatória para os

alunos.

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No 2.º e 3º Ciclos

Critérios de atuação

- A aula de substituição é lecionada, preferencialmente, por um docente legalmente

habilitado para lecionação da disciplina. Quando tal não seja possível a substituição será

assegurada por outro docente em horário de substituição. Neste último caso a aula da

disciplina, cujo docente está ausente, não poderá ser contabilizada como aula dada.

- O docente é avisado com pelo menos um dia de antecedência à realização da aula. Para

tal o conselho executivo afixa, na sala de professores, um mapa de aulas de substituição.

- O serviço de lecionação de aulas de substituição é atribuído de acordo com a seguinte

ordem de prioridades:

a) Docente que tenha efetuado permuta do serviço letivo correspondente à aula a ser

substituída (com informação e autorização prévia do Conselho Executivo);

b) Docente legalmente habilitado para a lecionação da disciplina que contenha no seu

horário horas de substituição;

c) Docente de outro grupo de docência com horário letivo completo sem redução da

componente letiva, preferindo o que tenha mais anos de serviço e que contenha no seu

horário horas de substituição;

d) Docente de outro grupo de docência com horário letivo completo e redução da

componente letiva, preferindo o mais jovem;

e) Docente de outro grupo de docência em componente letiva a nível de

estabelecimento (CNLNE).

- O docente de substituição, do mesmo grupo de docência, segue, obrigatoriamente, o

planeamento diário do professor da disciplina.

- A aula de substituição envolve a globalidade da turma, sendo de presença obrigatória

para os alunos.

- O encarregado de educação deve, obrigatoriamente, tomar conhecimento, através, do

diretor de turma que comunicará, através da caderneta do aluno, a informação relativa

às aulas de substituição.

Critérios de atuação:

Escrever o sumário no livro de ponto da CNLNE/Substituições, mencionando

a(s) atividade(s) desenvolvida(s).

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- Todos os docentes que tenham no seu horário horas de substituição/ componente não

letiva a nível de estabelecimento têm de chegar atempadamente à sala de professores e,

caso não sejam solicitados, devem permanecer na biblioteca até ao final do tempo letivo

em questão.

- Os docentes que se encontrem em trabalho direto com alunos (TDA- apoio em

contexto de sala de aula) deverão desenvolver o seu trabalho em articulação com o

docente titular da disciplina.

5.2 Apoio letivo sistemático (dentro da sala de aula)

5.2.1 Procedimentos:

- No final do ano letivo e em reunião de conselho de turma (CT), são identificados,

pelos professores titulares das disciplinas, os alunos que necessitam desta modalidade de

apoio. Esta identificação ficará expressa na ata do CT, que a submeterá ao conselho

executivo.

- No início do ano letivo o diretor de turma dá conhecimento aos encarregados de

educação do acompanhamento da turma por um professor de apoio em sala de aula.

- Apresentação no conselho de turma (CT) e no conselho executivo (CE) de uma

planificação do apoio letivo;

5.2.3. Avaliação

– A avaliação é feita nas reuniões de avaliação sumativa do CT através da apresentação

de um relatório de desenvolvimento do apoio letivo sistemático. Deste relatório deverá

constar:

- As dificuldades diagnosticadas;

- As metas a atingir;

- As metas alcançadas/não alcançadas;

- As estratégias/metodologias aplicadas;

- As reformulações necessárias para alcançar as metas estabelecidas.

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5.3. Apoio e acompanhamento na sala de aula (TDA - em regime de par pedagógico

e trabalho colaborativo)

5.3.1 Destinatários:

Alunos que necessitam de apoio na realização das atividades e / ou na gestão do tempo.

5.3.2 Procedimentos:

Em reunião do conselho de turma são identificados os alunos que revelam este tipo

dificuldades.

Os docentes das disciplinas planificam conjuntamente com o docente de apoio a

atividade a ser desenvolvida pelo aluno.

5.3.3 Avaliação

– O impacto deste apoio reverterá para o aproveitamento do aluno, sendo registado em

ata do CT o balanço relativamente ao desempenho dos alunos neste tipo de apoios.

5.4 - Sala de estudo

5.4.1 Definição

A sala de estudo deve ser entendida, essencialmente, como uma modalidade de apoio e

complemento educativo que importa garantir e privilegiar na ação educativa da Escola.

A sala de estudo funcionará na biblioteca da escola onde os docentes cumprem o seu

horário destinado à componente não letiva ao nível do estabelecimento (CNLNE).

5.4.2. Funcionamento e objetivos

- O funcionamento da sala de estudo visa cumprir os seguintes objetivos gerais:

1.1. Proporcionar orientação e apoio geral na realização de trabalhos escolares

individuais ou em grupo, exercícios de aplicação e trabalhos de pesquisa;

1.2. Proporcionar orientação e apoio no estudo individual: revisão de matérias

estudadas, organização de apontamentos e pesquisa de informação;

1.3. Possibilitar o apoio especializado para esclarecimento de dúvidas sobre assuntos

já abordados nas aulas;

1.4. Estimular práticas de entreajuda entre alunos.

2- A sala de estudo funciona como espaço aberto, de acesso livre e voluntário e deve

estar organizada de forma a:

2.1 Permitir a utilização por todos os alunos da Escola, em todas as situações em

que disponham de tempo livre, nomeadamente horas livres, tendo como limite a

capacidade de acolhimento;

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2.2 Cobrir, sempre que possível, todo o período de funcionamento das aulas;

2.3 Proporcionar, sempre que possível, uma oferta equilibrada de professores das

diferentes áreas da especialidade.

3- Os alunos que, por algum motivo, tenham sido alvo de ordem de saída da sala de

aula serão encaminhados para a sala de estudo.

3.1 Estes deverão ser acompanhados de uma informação do professor, indicando o

que o aluno deverá fazer;

3.2 O trabalho do aluno, realizado na sala de estudo, será entregue, pelo professor

presente ao professor da disciplina.

4- Para cumprir com eficiência a sua função, a sala de estudo deverá dispor de uma

listagem de sites da Internet e documentação diversa, nomeadamente manuais

escolares, dicionários, atividades educativas e pedagógicas (caças ao tesouro,

webquests etc,) sempre atualizadas pelos departamentos curriculares.

5- Relativamente ao uso de equipamento informático, não é permitido:

5.1 Aceder a jogos on-line que não sejam de caráter educativo.

5.2 Registar com relativo pormenor, no livro de ponto da CNLNE as diferentes

atividades desenvolvidas com os diferentes alunos.

5.5. Professor tutor

O Decreto Legislativo Regional n.º 17/2010/A, de 13 de Abril, prevê no seu artigo

91.º a figura do professor tutor. O regimento de tutória aprovado em conselho

pedagógico (CP) visa definir as orientações dos planos de acção tutorial a implementar

na escola. (ver regimento em anexo)

A acção de tutoria deverá ser entendida como uma dinâmica colaborativa em que

intervêm diferentes actores (alunos, docentes e encarregados de educação) com

diferentes graus de implicação, de forma a resolver dificuldades de aprendizagem dos

alunos, de facilitar a sua integração na escola e nos grupos-turma e de atenuar

eventuais situações de conflito.

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5.6.Atividades de complemento curricular

1. CLUBE DO AMBIENTE

- Descrição do processo e da atividade final:

Em plena década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014)

é fundamental sensibilizar os jovens para os problemas ambientais que o planeta

enfrenta. A atividade humana está a alterar drasticamente as condições do planeta.

O maior desafio global que a Humanidade enfrenta, no século XXI, é a alteração

dos comportamentos, em prol da conservação do Planeta.

O Clube do Ambiente é uma atividade extracurricular, de caráter facultativo, que

tem como objetivo potenciar nos nossos alunos o desenvolvimento de atitudes mais

sustentáveis.

As atividades a desenvolver nas sessões do Clube serão as definidas no Plano de

Ação do Projeto Eco-Escolas.

Esta atividade irá desenvolver-se mensalmente para todos os ciclos do Ensino

Básico.

- Avaliação da atividade (de que forma será feita a avaliação e a aferição da

participação dos alunos):

Participação dos alunos:

- Grelhas de registo de assiduidade.

Avaliação da Atividade:

- Grelha de avaliação;

-Inquérito de satisfação realizado aos alunos e encarregados de educação

- Relatório final da atividade.

- Finalidades

A Escola como espaço privilegiado da educação para a cidadania (Formação para

a vida)

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Transformar a Escola num lugar de formação que permita responder às

necessidades do meio social e económico local;

Reforçar o trabalho colaborativo entre os professores de forma a promover

práticas educativas inovadoras;

Fomentar um ambiente de trabalho estimulante, quer ao nível dos recursos

físicos (equipamentos, instalações…) quer ao nível das relações humanas;

Estimular as aprendizagens experimentais nas diferentes áreas curriculares e não

curriculares;

Integrar, com caráter transversal, a educação para a cidadania em todas as áreas

curriculares;

Diversificar as metodologias, as estratégias de ensino e as atividades de

aprendizagem;

Diversificar as estratégias educativas tendo em consideração as necessidades dos

alunos;

Estimular o espírito de autoinvestigação na construção do saber.

- Objetivos

Incentivar o interesse pela temática ambiental;

Motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adoção de comportamentos

sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário;

Estimular o hábito de participação, envolvendo ativamente as crianças e os

jovens na tomada de decisões e implementação das ações;

Divulgar boas práticas e fortalecer o trabalho em equipa;

Familiarizar as crianças e os jovens com a fauna e flora da região;

Desenvolver o espírito e a curiosidade científica;

Estimular a dinâmica de grupo e o espírito de equipa, assim como a cooperação;

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2. CLUBE CULTURAL ESCOLAR DE FOLCLORE E MÚSICA

TRADICIONAL

Enquadramento

A música e a dança estimulam diversas aptidões, no espírito, na alma e no corpo.

Pela música resgata-se a cultura e o folclore de um povo. A música e a dança são um

instrumento valioso para o desenvolvimento físico, cognitivo e afetivo do ser

humano.

A criação de um Clube Cultural Escolar de Folclore pretende dar um contributo

importante para as dinâmicas de aprendizagem do nosso estabelecimento de ensino,

estimular o gosto pela música e pela dança tradicional da Ilha do Corvo e,

sobretudo, recuperar e manter vivas as tradições desta comunidade de uma forma

lúdica e pedagógica.

Pretende-se, também, promover a interação e a cooperação entre a escola, as

famílias, a autarquia e a sociedade local e regional, sensibilizando a população para a

importância de manter vivas as suas tradições.

São também objetivos deste Projeto promover o saber-fazer, por parte de toda a

comunidade educativa, em especial dos alunos, os principais colaboradores neste

Projeto, não se encarando o clube como um fim em si mesmo, mas sim um dos possíveis

meios para o desenvolvimento de uma dinâmica geral da escola.

Na dinamização deste clube pretende-se envolver todos os alunos, bem como

outros elementos da comunidade escolar e educativa.

Este clube, pretende também divulgar e preservar a riqueza cultural da ilha do

Corvo, os seus hábitos, usos e costumes.

Objetivos

Contribuir para o desenvolvimento global dos alunos;

Proporcionar a aquisição de valores, atitudes e saberes;

Fomentar e desenvolver o espírito de cooperação, de compreensão e,

sobretudo, de respeito valores tradicionais;

Contribuir para a capacidade de adaptação a situações novas;

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Motivar os alunos para a aprendizagem da cultura tradicional;

Dar a conhecer os usos e costumes da ilha do Corvo e da Região em geral;

Facultar situações e experiências com o meio extracurricular;

Privilegiar este Projeto como um espaço de novos modos de aprender e de

ensinar;

Promover a integração, cooperação e proximidade entre a escola, as

entidades locais e a sociedade;

Promover a interdisciplinaridade no processo ensino/aprendizagem e a

complementaridade de saberes e de competências;

Promover a interação entre professores e alunos, criando condições objetivas

favoráveis ao aparecimento de novas formas de relação;

Fomentar o intercâmbio escola/meio;

Alargar os horizontes culturais da comunidade escolar;

Reforçar a identidade da comunidade escolar através da (re) descoberta

refletida das suas próprias dinâmicas e do desenvolvimento da sua interação

com outras realidades;

Contribuir para a visão da escola como um espaço de maior comunicação

entre todos que nela coexistem e de maior partilha de ensinamentos e de

aprendizagens;

Divulgar e sensibilizar a comunidade educativa no que diz respeito à cultura

e história da Região;

Criar hábitos de socialização, responsabilidade, iniciativa, autonomia,

criatividade, espírito crítico e de intervenção;

Realizar apresentações em datas festivas.

Avaliação do Clube:

- Inquérito de satisfação realizado aos alunos e encarregados de educação.

- Relatório final da atividade.

3- CLUBE DE LEITURA

Finalidades

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Proporcionar um espaço, aberto a todos os alunos da escola, onde serão desenvolvidas

atividades lúdicas e didáticas que estimulem a imaginação e a criatividade, contribuindo,

assim, para encarar a leitura com gosto e naturalidade.

Objetivos

Incentivar e estimular o gosto pela leitura.

Desenvolver percursos pedagógicos que proporcionem o prazer da leitura.

Desenvolver a competência comunicativa.

Desenvolver o espírito crítico.

Estimular a sensibilidade, a criatividade e a imaginação.

Favorecer a partilha.

Atividades a desenvolver nas sessões regulares:

Audição de textos de diferentes tipologias.

Reconto de histórias lidas e/ou de histórias da tradição oral.

Ilustração de histórias/elaboração de cartazes alusivos aos temas de textos lidos.

Leitura expressiva de poesia e/ou outras tipologias que a tal se adeqúem.

Leitura dialogada de textos dramáticos e eventual dramatização de peças teatrais.

Jornada literária: leitura coletiva de uma obra e consequente debate de ideias.

Leitura orientada por guiões. Exemplo:

a) Os alunos requisitam um livro, sendo-lhes entregue uma ficha de leitura.

b) Por cada livro lido e respetiva ficha de leitura elaborada, o aluno acumula um

ponto (marcado no seu cartão e na sua ficha de inscrição).

c) A ficha de leitura será canalizada para o respetivo professor de português que a

terá em conta na avaliação do aluno.

d) O aluno que acumular mais pontos receberá um livro como prémio.

Avaliação do Clube:

- Inquérito de satisfação realizado aos alunos e encarregados de educação.

- Relatório final da atividade.

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4. PROJETO ECO-ESCOLAS

- Descrição do processo e da atividade final:

O Programa Eco-Escolas é um programa vocacionado para a educação

ambiental, que visa encorajar ações e reconhecer o trabalho desenvolvido pela escola em

benefício do ambiente.

O Programa está orientado para a aplicação de conceitos e ideias de educação e

gestão ambiental à vida quotidiana da escola. As ações concretas, desenvolvidas pelos

alunos e por toda a comunidade educativa, proporcionar-lhes-ão a tomada de

consciência de que simples atitudes individuais podem, no seu conjunto, melhorar o

Ambiente global.

- Finalidades

A Escola como espaço privilegiado da educação para a cidadania (Formação para

a vida)

Transformar a Escola num lugar de formação que permita responder às

necessidades do meio social e económico local;

Reforçar o trabalho colaborativo entre os professores de forma a promover

práticas educativas inovadoras;

Fomentar um ambiente de trabalho estimulante, quer ao nível dos recursos

físicos (equipamentos, instalações…) quer ao nível das relações humanas;

Estimular as aprendizagens experimentais nas diferentes áreas curriculares e não

curriculares;

Integrar, com caráter transversal, a educação para a cidadania em todas as áreas

curriculares;

Articular os três ciclos do ensino básico numa perspetiva de sequencialidade;

Diversificar as metodologias, as estratégias de ensino e as atividades de

aprendizagem;

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Diversificar as estratégias educativas tendo em consideração as necessidades dos

alunos;

Estimular o espírito de autoinvestigação na construção do saber.

- Objetivos

Incentivar o interesse pela temática ambiental;

Motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adoção de comportamentos

sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário;

Estimular o hábito de participação, envolvendo ativamente as crianças e os

jovens na tomada de decisões e implementação das ações;

Divulgar boas práticas e fortalecer o trabalho em equipa;

Familiarizar as crianças e os jovens com a fauna e flora da região;

Desenvolver o espírito e a curiosidade científica;

Estimular a dinâmica de grupo e o espírito de equipa, assim como a cooperação;

Contribuir para a criação de parcerias e sinergias locais, na perspetiva de

implementação da Agenda 21 Local.

5- PROGRAMA SECTORIAL COMENIUS - PERÍODOS DE ASSISTÊNCIA –

ESCOLAS DE ACOLHIMENTO

Este projeto insere-se no âmbito do Programa de Aprendizagem ao Longo da

Vida, que é o programa de ação da Comunidade Europeia no domínio da educação.

Aderimos a este projeto pois sentimos que é necessário colocar em prática as

orientações políticas internacionais ao nível da educação, nomeadamente a futura

estratégia para a «EU 2020», que assenta na transição para a economia e sociedade,

baseadas no conhecimento, e fomenta a competitividade e a inovação.

Perante este desafio sentimos que era necessário passar à ação.

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A presença de uma assistente Comenius na escola poderá contribuir para a

preparação dos nossos alunos para os desafios desta nova sociedade, principalmente no

que respeita à aquisição de competências linguísticas, digitais, interculturais e de

empreendedorismo.

O Parlamento Europeu propõe, no âmbito duma futura estratégia para a Europa

2020, aquilo que deverá constituir um desafio de futuro à inovação educacional:

“Para melhorar as competências é necessário adotar uma

abordagem global para a reforma curricular. Organizar os conteúdos

da aprendizagem de cada disciplina e ensinar diferentes competências

de forma explícita. Dever-se-ão utilizar novas abordagens pedagógicas

e didáticas, de formação de professores, alunos e de outros

interessados. As escolas deverão promover a saúde e o bem-estar dos

seus alunos, bem como uma cidadania ativa (incluindo o contexto

europeu) e incentivar os alunos e professores a serem inovadores e

criativos.”

in, Documento de trabalho dos Serviços da Comissão –

consulta sobre a futura estratégia «EU 2020». Acedido em 28/01/11,

de http://ec.europa.eu/eu2020/pdf/eu2020_pt.pdf

Pois bem, é isso mesmo que nós pretendemos com o acolhimento de um

assistente Comenius.

Pretendemos envolver este assistente, prioritariamente, no ensino do Inglês. A

ideia base proclamada pela European International Orientation é ensinar os currículos

em Inglês e desenvolver várias competências em simultâneo. Desta forma estamos a

implementar, na área curricular de Inglês, o ensino bilingue a partir do 1º ciclo.

Por outro lado, esta assistente está a dinamizar um workshop de iniciação ao

inglês junto da comunidade local, em horário pós-laboral.

SUPERVISÃO

Relativamente à supervisão, esta é assegurada pela professora de inglês Susana

Rosa, que está a dar todo o apoio ao nível da planificação, execução e avaliação deste

projeto.

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IMPACTO

O principal benefício para a nossa instituição será concretizar a implementação

do ensino bilingue na área curricular de Inglês.

As investigações nesta área postulam que a aprendizagem bilingue possibilita o

desenvolvimento simultâneo de várias competências sociais, comunicacionais e

cognitivas.

De igual forma a aprendizagem precoce das línguas estrangeiras, facilita o

domínio dessa língua e a sua aprendizagem no futuro. É também reconhecido, na

literatura e nos estudos realizados nesta área, que o ensino bilingue facilita a

aprendizagem e a comunicação numa língua estrangeira e, em simultâneo, a aquisição

dos próprios conteúdos, pois os níveis de concentração e raciocínio, quando não se

utiliza a língua de comunicação materna, tendem a aumentar.

RESULTADOS

No que concerne a resultados concretos, pretendemos melhorar a aquisição de

competências linguísticas dos nossos alunos, professores e comunidade local, bem como

envolver a escola com a comunidade, estimular o trabalho cooperativo entre os

docentes, inovar ao nível das metodologias de ensino e aprendizagem e aprofundar a

cidadania europeia.

Vila do Corvo, 25 de setembro de 2012

A presidente do conselho executivo

______________________________________________-

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ANEXOS

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Regimento dos Projectos

de Tutoria

Elaborado e Aprovado em Conselho Pedagógico - 07/07/2010

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Enquadramento

O Decreto Legislativo Regional n.º 17/2010/A, de 13 de Abril, prevê no seu artigo 91.º a

figura do professor tutor. O presente regimento visa definir as orientações dos planos de acção

tutorial a implementar no próximo ano lectivo.

A acção de tutoria deverá ser entendida como uma dinâmica colaborativa em que

intervêm diferentes actores (alunos, docentes e encarregados de educação) com diferentes graus

de implicação, de forma a resolver dificuldades de aprendizagem dos alunos, de facilitar a sua

integração na escola e nos grupos-turma e de atenuar eventuais situações de conflito.

Os alicerces desta acção de tutoria são: - Capacitação - preparar os alunos para a sua própria auto-orientação e induzi-los, de forma

progressiva, a criarem uma atitude para a tomada de decisões fundamentais e responsáveis sobre

o presente e o futuro, quer na escola quer na vida social e profissional.

- Continuidade - ser disponibilizada aos alunos ao longo dos diferentes níveis de escolaridade;

- Educação - é tão importante a instrução dos alunos como a sua educação;

- Implicação - dos diferentes actores, nomeadamente, família, comunidade e instituições que

intervêm no processo educativo;

- Individualidade - atender às características específicas de cada aluno;

1) Perfil do professor tutor

A figura do professor tutor deve ser entendida como a de um profissional que conhecendo

bem os currículos e as opções dos alunos e das suas famílias, promove as acções necessárias para

ajustar posições e expectativas.

A sua designação pelo Conselho Executivo deverá ter em conta os seguintes aspectos:

a) Ser docente profissionalizado com experiência adequada.

b) Ter facilidade em relacionar-se, nomeadamente com os alunos e respectivas famílias.

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c) Ter capacidade de negociar e mediar em diferentes situações e conflitos.

d) Ter capacidade de trabalhar em equipa.

e) Ser coerente, flexível e persistente.

f) Conhecer em profundidade o nível de escolaridade do grupo de alunos.

g) Ter capacidade para proporcionar experiências enriquecedoras e gratificantes para os alunos.

h) Comprometer os alunos e fazê-los participar na definição de objectivos, tornando-os mais

responsáveis.

i) Fomentar um ensino participativo, de forma a desenvolver nos alunos o sentimento de serem

agentes da sua aprendizagem.

j) Criar um clima de interacção em que os alunos se sintam livres para se expressarem.

k) Criar pontes com a comunidade enquadrando, se necessário, apoio externo.

2) Funções do professor tutor

a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, mesmo que com eles não tenham contacto lectivo

directo, designadamente o aconselhamento e a orientação no estudo e nas tarefas escolares.

b) Acompanhar o processo educativo de grupos específicos de alunos, no sentido de

desenvolvimento de competências pessoais e sociais, da prevenção do abandono, da indisciplina e

do insucesso escolares.

c) Promover a articulação das actividades escolares dos alunos com tarefas formativas,

nomeadamente no âmbito da formação profissional e profissionalizante.

d) Atender às dificuldades de aprendizagem dos alunos para propor, sempre que necessário,

adaptações curriculares, em colaboração com os professores do conselho de turma;

e) Coordenar as adaptações curriculares, individuais ou de grupo, que o conselho de turma

considerarem pertinentes.

f) Promover a articulação das actividades escolares dos alunos com outras actividades formativas.

g) Esclarecer os alunos sobre o mundo laboral e os procedimentos de acesso ao mesmo,

promovendo atitudes de empreendedorismo.

h) Esclarecer os alunos sobre as suas possibilidades educativas e os percursos de educação e

formação disponíveis.

i) Ensinar os alunos a expressarem-se, a definirem objectivos pessoais, a auto avaliarem-se de

forma realista e a serem capazes de valorizar e elogiar os outros.

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j) Trabalhar de modo mais directo e personalizado com os alunos que manifestem um baixo nível

de auto estima ou dificuldade em atingirem os objectivos definidos.

k) Aplicar questionários/outras metodologias de análise que propiciem um

conhecimento aprofundado das características próprias dos alunos:

- dados pessoais e familiares;

- dados relevantes sobre a sua história escolar e familiar;

- características pessoais (interesses, motivações, «estilo» de aprendizagem, adaptação familiar

e social, integração no grupo-turma);

- problemas e inquietudes;

- necessidades educativas.

l) Facilitar a cooperação educativa entre os docentes da(s) turma(s) e os pais/encarregados de

educação dos alunos.

m) Implicar os docentes das disciplinas em que os alunos revelam maiores dificuldades em

actividades de apoio à recuperação.

n) Implicar os pais/encarregados de educação em actividades de controlo do trabalho escolar e de

integração e orientação dos seus educandos.

o) Informar, sempre que solicitado, os pais/encarregados de educação, o conselho de turma e os

alunos sobre as actividades desenvolvidas e o concomitante rendimento.

p) Elaborar relatórios periódicos (um por período) sobre os resultados da acção de tutoria, a

serem entregues no Conselho Executivo para esclarecimento dos conselhos de turma, do

Conselho Pedagógico e da família. Os relatórios devem ser elaborados numa linguagem clara e

sem tecnicismos.

3) Actividades do professor tutor

O desempenho das funções anteriormente elencadas implica três níveis de

actividades/relacionamentos: com os alunos, com os docentes da(s) turma(s) e com os

pais/encarregados de educação.

Actividades com os alunos

- Explicar as funções e tarefas da tutoria, dando aos alunos a oportunidade de participarem na

programação de actividades e de exporem os seus pontos de vista sobre questões que digam

respeito ao grupo.

- Manter entrevistas individuais com os alunos (informativas, orientadoras, ), sempre que

necessário.

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- Aplicar questionários/outras metodologias de análise para diagnosticar as características

próprias dos alunos, de forma a conhecer a situação de cada aluno do grupo.

- Estimular e orientar o grupo de alunos para que exponham as suas necessidades, expectativas,

problemas e dificuldades.

- Preparar com o grupo de alunos as provas de avaliação nas disciplinas em que revelem mais

dificuldades e comentar e tomar decisões após os resultados das mesmas.

- Aprofundar o conhecimento das atitudes, interesses e motivações dos alunos para os ajudar na

tomada de decisões sobre as suas opções educativas e/ou profissionais.

- Promover e coordenar actividades em colaboração com os Directores de Turma e os

professores, que fomentem a convivência, a integração e a participação dos alunos na

vida da escola e no meio, nomeadamente:

- actividades para «ensinar a ser pessoa» (jogos sociais, de papéis, );

- actividades para «ensinar a pensar» (técnicas de estudo, resolução de problemas,

melhoria da memória,);

- actividades para «ensinar a conviver» (dinâmicas de grupo, mesas redondas, jogo de

papéis,);

- actividades para «ensinar a comportar-se» (relaxação, concentração, pensar em voz

alta, );

- actividades para «ensinar a decidir» (auto conhecimento, informação profissional,

programas de orientação vocacional,).

Actividades com os professores

- Preparar um Plano de Acção Tutorial (PAT) para todo o ano lectivo, precisando o grau e o

modo de implicação dos professores das disciplinas em que os alunos revelam mais

dificuldades e os aspectos específicos e prioritários a que o tutor deverá atender.

- Adquirir uma visão global sobre a programação, objectivos e aspectos metodológicos das

diferentes disciplinas / áreas disciplinares.

- Transmitir aos professores todas as informações sobre os alunos que lhes possam ser úteis no

exercício da função docente.

- Colaborar com os Directores de Turma e os restantes tutores, sobretudo com os do mesmo

ciclo, no momento de definir e rever objectivos, preparar materiais e coordenar o uso dos meios

disponíveis.

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Actividades com os pais/encarregados de educação

- Explicar as funções e tarefas da tutoria, solicitando aos pais/encarregados de educação para

participarem na programação de actividades e exporem os seus pontos de vista.

- Promover/Obter a colaboração dos pais/encarregados de educação em relação ao trabalho

pessoal dos seus educandos, organização do tempo de estudo em casa, do tempo livre e de

descanso.

- Preparar, em colaboração com os pais/encarregados de educação, actividades

extracurriculares, visitas de estudo e outros eventos considerados adequados.

- Reunir com os pais/encarregados de educação quando o solicitarem ou quando o tutor

considerar necessário, de forma a antecipar a resolução de situações de inadaptação ou de

insucesso.

- Coordenar grupos de debate sobre temas de interesse para os pais/encarregados de educação,

com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo.

4) Tempo atribuído à acção de tutoria

Ao cargo de professor tutor são atribuídos dois blocos da componente não lectiva com a seguinte

distribuição (Ponto dois do artigo 91.º do Decreto Legislativo Regional n.º 17/2010/A, de 13 de

Abril):

- dois segmentos de 45 minutos para o acompanhamento dos alunos;

- dois segmentos de 45 minutos para tarefas de organização e reuniões.

5.) Perfil do aluno tutorado

A designação do aluno a ser acompanhado por um professor tutor deverá ter em conta os seguintes

aspectos:

- que o aluno tem necessidades educativas especiais;

- que o aluno tem dificuldades de aprendizagem;

- que o aluno tem dificuldades de integração.

O tempo de acompanhamento tutorial por aluno será determinado em função das necessidades

avaliadas pelo professor tutor e pelo Conselho de Turma.

6) Plano de Acção Tutorial (PAT)

- É parte integrante do Projecto Curricular de Turma.

- O Conselho Pedagógico define as directrizes gerais e os critérios de elaboração e monitoriza a

sua implementação.

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- Os professores tutores procedem à sua elaboração, bem como à sua divulgação e discussão em

Conselho de Turma.

O Plano de Acção Tutorial é um instrumento onde se clarifica:

- os critérios e procedimentos para a organização e funcionamento da tutoria;

- as linhas de actuação que o tutor desenvolve com os alunos de cada grupo e respectivas

famílias;

- a equipa educativa implicada;

- as medidas para manter uma comunicação eficaz com as famílias, quer com vista ao intercâmbio

de informações sobre aspectos relevantes para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos,

quer para orientá-los e promover a sua cooperação;

- as actividades a realizar semanalmente com o grupo de alunos e as previstas no atendimento

individual.

O Plano de Acção Tutorial deve ainda contemplar os elementos em anexo.

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ANEXO

Secretaria Regional da Educação e Formação

Direcção Regional da Educação e Formação

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA MOUZINHO DA SILVEIRA - VILACORVO

Elementos do Plano de Acção Tutorial (PAT)

Objectivo Actuações Responsáveis Calendarização

1. Diagnóstico das características dos alunos

2. Acompanhamento

personalizado dos alunos

3. Adequação do ensino-

aprendizagem

Recolha de informação:

- Dados pessoais e familiares; - Dados relevantes sobre a sua história escolar e familiar; - Características pessoais (interesses, motivações, «estilo» de aprendizagem, adaptação familiar e social, integração no grupo-turma); - Problemas e inquietudes; - Necessidades educativas.

Registo de informação relevante:

- Recolha de informação mediante entrevistas periódicas; - Registo de incidentes; - Observações sobre atitudes, comportamento, competências demonstradas, dificuldades, etc. - Adequação de planificações, metodologias de ensino e de

avaliação. - Selecção de conteúdos/objectivos prioritários e básicos. - Readequação de metodologias de avaliação (critérios,

instrumentos e técnicas).

Professor Tutor

Professor Tutor

- Professor Tutor

- Conselho de

Turma

- Conselho

Pedagógico

Setembro/Outubro

Ao longo do ano

Setembro/Outubro

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Secretaria Regional da Educação e Formação

Direcção Regional da Educação e Formação

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA MOUZINHO DA SILVEIRA - VILA DO

CORVO

Elementos do Plano de Acção Tutorial (PAT)

Objectivo

4. Articulação Docente

5. Articulação com a família 6. Elaboração dos PAT

Actuações

Potenciar a articulação dos docentes das disciplinas em

que os alunos revelem mais dificuldades, através de reuniões para as quais o tutor deve: - estabelecer a ordem de trabalhos das reuniões; - convocar e dirigir as reuniões. Destas reuniões serão elaboradas actas.

Implicar as famílias na educação dos alunos para normalizar critérios que promovam uma maior coerência entre escola e família: - elaborar o calendário das reuniões com os pais/encarregados de educação das respectivas tutorias; - definir os procedimentos e a periodicidade para as entrevistas de tutoria com a família; - elaborar instrumentos para a comunicação interna e externa (relatórios, boletins informativos, ). - Elaborar os PAT; Elaborar as programações da tutoria de acordo com os PAT. - Analisar os PAT nos Conselhos de Turma. - Apresentar aos alunos e às famílias os PAT e respectiva programação, propiciando a sua participação e recolhendo sugestões.

Responsáveis

- Professor Tutor

- Docentes

- Professor Tutor

- Pais e

Encarregados de

Educação

- Professor Tutor;

- Conselhos de

Turma

Calendarização

Ao longo do ano

Ao longo do ano Ao longo do ano

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Secretaria Regional da Educação e Formação

Direcção Regional da Educação e Formação

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA MOUZINHO DA SILVEIRA - VILA DO

CORVO

Elementos do Plano de Acção Tutorial (PAT)

Objectivo

7. Necessidades Educativas

Especiais

8. Mediação

Actuações

Identificar eventuais necessidades educativas especiais dos

alunos de que é tutor. - Participar nas decisões sobre as modalidades educativas a utilizar. - Sugerir adaptações curriculares. - Estabelecer programas de reforço pedagógico. - Solicitar apoios e recursos especiais. - Avaliar a resposta educativa. - Organizar reuniões de forma separada e/ou conjunta entre as

partes em conflito. - Fazer de interlocutor. - Mediação entre pares.

Responsáveis

- Professor Tutor

- Conselho de

Turma

- Psicóloga dos

SOP e Núcleo de

Ed. Especial da

EBS das Flores

- Conselho

Executivo

- Professor Tutor

- Conselho de

Turma

- Conselho

Executivo

Calendarização

Ao longo do ano

Ao longo do ano

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HORÁRIO – Trabalho Direto com Alunos

Horas Segunda S Terça S Quarta S Quinta S Sexta

S

08:45 – 09:30 Joana B. 7º 5

09:30 – 10:15 Joana B. 7º 5 Bernardete M. 7º 5 Marco P. 7º Lab.

10:15 – 10:30

10:30 – 11:15 320 7º Ano 5

11:15 – 12:00 320 7º Ano 5 Nina P. 7º ano 5 Nina P. 7º ano 5

13:30 – 14:15 Sara Santos

(Tutoria NEE)

14:15 – 15:00 André C.

Gin Sara Santos

(Tutoria NEE)

15:00 – 15:15

15:15 – 16:00

Bernardete M.

6 Carlos S./

Miguel D./

Marco P.

Miguel D. 7º 3

16:00 – 16:45 André C.

Gin

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Programa de Apoio Educativo

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HORÁRIO – Componente não letiva a nível de estabelecimento (C.N.L.N.E.)* / Substituições

Horas Segunda S Terça S Quarta S Quinta S Sexta

S

08:45 – 09:30 Bernardete M*.

09:30 – 10:15 Marco P./ Susana S. Bib Carlos S.*/Marco P. Joana

B.*/Bernardete M.* André C. * 320*

10:15 – 10:30

10:30 – 11:15 Carlos S./ Susana S/ Bib André C./

Bernardete M.

Carlos S.*/Joana

B.*/ Nina P.*

Anabela S./Marco

P.*/André C. Nina P.

11:15 – 12:00 Nina P. Marco P.* 320*

13:30 – 14:15 Miguel D. Bib

14:15 – 15:00 Miguel D./Sara Sousa Bib Marco P.

André C *. Miguel D.*/Sara

Santos/Bernardete

15:00 – 15:15

15:15 – 16:00 Miguel D./Sara Santos* Bib Miguel D.*

Nina P.*

Nina P.

16:00 – 16:45 Sara Santos* Bib

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Programa de Apoio Educativo

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HORÁRIO – Apoios

Horas Segunda S Terça S Quarta S Quinta S Sexta

S

10:30 – 11:15

Susana S.

(Matemática. 8º)

6 S. Sousa (Português

5º) 5

Bernardete M.

(Matemática. 9º) 3 Eva Alves (Português

9º) 6

Bernardete M.

(Matemática 8º) 6

11:15 – 12:00 Anabela S.

(Matemática 6º)

3

13:30 – 14:15

Sara Sousa

(Português 8º)

5

G-320

(Francês 9º) Bib.

G-320

(Francês 7º)

5

14:15 – 15:00

Anabela S.

(Matemática 5º)

6

15:00 – 15:15

15:15 – 16:00 Sara Sousa

(Português 6º)

3

Susana S.

(Matemática 7º) 2

S. Sousa (Português

7º) 5 Susana S.

(Matemática 9º) 6

Anabela S.

(Matemática 6º)

3 Susana S.

(Matemática 8º) 2

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Programa de Apoio Educativo

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