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CONCERTOS Paulínia 2011 ORQUESTRA SINFÔNICA DE SÃO PETERSBURGO VLADIMIR LANDE, regência MAXIM MOGILEVSKY, piano 27 de Outubro de 2011 Theatro Municipal de Paulínia Temporada 2011 17 JUN 01 JUL 24 JUL 18 AGO 23 AGO 06 SET 14 SET 06 OUT 27 OUT ORQUESTRA SIMÓN BOLÍVAR DA VENEZUELA Regente: GUSTAVO DUDAMEL (Venezuela) Mahler CLAIRE DÉSERT, piano (França) Beethoven • Chopin • Mussorgsky ORQUESTRA SINFÔNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA (Portugal) Regente: CHRISTOPH KÖNIG (Alemanha) Lacerda • Mahler Concerto Conjunto ORQUESTRA JOVEM DA FILARMÔNICA DE ISRAEL (Escola de Música Buchmann-Mehta da Universidade de Tel Aviv) SINFÔNICA HELIÓPOLIS Regente: ZUBIN MEHTA (Índia) Lizst • Tchaikovsky • Berlioz ORQUESTRA JOVEM DA FILARMÔNICA DE ISRAEL (Escola de Música Buchmann-Mehta da Universidade de Tel Aviv) Regente: ZEEV DORMAN (Israel) | Solista: MISCHA MAISKY, violoncelo (Israel) Dvorák • Tchaikovsky RÉGIS PASQUIER, violino (França) | EMMANUEL STROSSER, piano (França) SOLISTAS DE PAULÍNIA Fauré • Ravel • Chausson ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS Regente: FABIO MECHETTI | Solista: ARNALDO COHEN, piano Tavares • Rachmaninoff ISABELLE VAN KEULEN, violino (Holanda) | RÜDIGER LUDWIG, contrabaixo (Alemanha) ROGLIT ISHAY, piano (Israel) | SOLISTAS DE PAULÍNIA Farrenc • Rossini • Schubert ORQUESTRA SINFÔNICA DE SÃO PETERSBURGO (Rússia) Regente: VLADIMIR LANDE (Rússia) | Solista: MAXIM MOGILEVSKY, piano (Rússia) Bernstein • Tchaikovsky • Shostakovitch José Pavan Junior Prefeito de Paulínia Emerson Pereira Alves Secretário de Cultura de Paulínia Programa 3-Internac-27 OUT.indd 1 10/20/11 2:41 PM

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CONCERTOSPaulínia

2011

ORQUESTRA SINFÔNICA DE SÃO PETERSBURGO

VLADIMIR LANDE, regência

MAXIM MOGILEVSKY, piano

27 de Outubro de 2011Theatro Municipal de Paulínia

Temporada 2011

17JUN

01JUL

24JUL

18AGO

23AGO

06SET

14SET

06OUT

27OUT

ORQUESTRA SIMÓN BOLÍVAR DA VENEZUELA Regente: GUSTAVO DUDAMEL (Venezuela)Mahler

CLAIRE DÉSERT, piano (França)Beethoven • Chopin • Mussorgsky

ORQUESTRA SINFÔNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA (Portugal)Regente: CHRISTOPH KÖNIG (Alemanha)Lacerda • Mahler

Concerto ConjuntoORQUESTRA JOVEM DA FILARMÔNICA DE ISRAEL(Escola de Música Buchmann-Mehta da Universidade de Tel Aviv)SINFÔNICA HELIÓPOLIS Regente: ZUBIN MEHTA (Índia)Lizst • Tchaikovsky • Berlioz

ORQUESTRA JOVEM DA FILARMÔNICA DE ISRAEL(Escola de Música Buchmann-Mehta da Universidade de Tel Aviv)Regente: ZEEV DORMAN (Israel) | Solista: MISCHA MAISKY, violoncelo (Israel)Dvorák • Tchaikovsky

RÉGIS PASQUIER, violino (França) | EMMANUEL STROSSER, piano (França)SOLISTAS DE PAULÍNIAFauré • Ravel • Chausson

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS Regente: FABIO MECHETTI | Solista: ARNALDO COHEN, piano Tavares • Rachmaninoff

ISABELLE VAN KEULEN, violino (Holanda) | RÜDIGER LUDWIG, contrabaixo (Alemanha)ROGLIT ISHAY, piano (Israel) | SOLISTAS DE PAULÍNIAFarrenc • Rossini • Schubert

ORQUESTRA SINFÔNICA DE SÃO PETERSBURGO (Rússia)Regente: VLADIMIR LANDE (Rússia) | Solista: MAXIM MOGILEVSKY, piano (Rússia)Bernstein • Tchaikovsky • Shostakovitch

José Pavan Junior Prefeito de Paulínia

Emerson Pereira Alves Secretário de Cultura de Paulínia

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L. Bernstein (1918 – 1990)Abertura da Ópera Candide

P. I. Tchaikovsky (1840 – 1893)Concerto para piano e orquestra nº 1 em si bemol menor Op. 23

Allegro non troppo e molto maestoso – Allegro con spirito

Andantino semplice – Prestissimo

Allegro con fuoco

Solista: Maxim Mogilevsky, piano

Intervalo

D. Shostakovich (1906 – 1975)Sinfonia nº 5 em ré menor Op. 47

Moderato

Allegretto

Largo

Allegro non troppo

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Leonard Bernstein Abertura da Ópera Candide

Leonard Bernstein foi um dos maiores gê-nios do século 20 – um músico capaz de circular com propriedade tanto pelo domí-nio erudito quanto pop. A maior parte do grande público o conhece basicamente como maestro – e certamente um dos maio-res do século 20. Mas “Lenny”, este era seu apelido, foi muito mais do que isso. Foi tam-bém excepcional pianista e admirável com-positor sinfônico. Mas, como se isso fosse possível, ainda teve tempo de criar alguns dos mais bem-sucedidos e inovadores musi-cais para a Broadway nova-iorquina a partir dos anos 40. A lista desses musicais é formi-dável: “Fancy free” em 1944; “On the town” em 1945; “Peter Pan” em 1950; “Trouble in Tahiti” em 1952; “Wonderful town” em 1953; “On the waterfront” de 1954, entre tantos outros. “Candide” é de 1956 e aca-bou sendo eclipsada pelo megassucesso al-cançado, no ano seguinte, por “West Side Story”.

“Candide” era meio musical meio opereta, com um libretto de Lilian Hellmann basea-do na obra de Voltaire e letras das canções de Richard Wilbur. Estreou no Martin Beck Theater na Broadway em 1º de dezembro de 1956 e parou nas 73 apresentações (os gran des sucessos permaneciam anos em cartaz). Bernstein revisou-a durante três dé-cadas, transformando-a praticamente numa ópera em sua versão fi nal que estreou em Londres pouco antes de sua morte em 1990.

A abertura, que ele mesmo regeu em janei-ro de 1957 pela primeira vez, com a Filar-mô nica de Nova York, é um extrovertido pot-pourri das canções do show, incluindo “Dr. Pangloss’s The Best of All Possible Worlds”, o duo de casamento de Candide com Cune gonde “Oh Happy Me” e a ária coloratura de Cunegonde “Glitter and Be Gay”.

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Tchaikovsky deu os retoques finais da parti-tura de seu primeiro concerto para piano em dezembro de 1874. E resolveu mostrá-lo a Nikolai Rubinstein, um dos maiores pia-nistas do século 19 e fundador do Con ser-vatório de Moscou: “Como não sou pianis-ta, era essencial mostrar a um virtuose que me indicasse, no sentido técnico, o que es-tava inadequado, ingrato ou inútil de tocar, etc.” Ele tocou até o final – e Rubinstein fi-cou imóvel e silencioso. Exasperado, per-guntou: “Que tal?” Aí o pianista despejou uma montanha de críticas: “Não é bom em nenhum aspecto, é impossível de tocar, em termos globais é obra ruim e vulgar. E se você revisá-la do modo que indiquei e no tempo que desejo, te darei a honra de es-treá-lo”. Furioso, Tchaikovsky gritou: “Não revisarei nem uma só nota”.

Por isso o concerto foi estreado em Boston, nos Estados Unidos, em 25 de outubro de 1875, tendo ao piano o grande virtuose ale-mão Hans von Bülow. Arrependido, Rubin-stein posteriormente mudou de opinião e transformou-se num dos maiores intérpretes deste concerto, desde 1878, numa apresen-tação em Paris.

O tonitroante tema inicial do Allegro non troppo e molto maestoso é uma das melo-dias mais conhecidas de toda a história da música. Ritmada por acordes do piano, é apresentada pela orquestra. E, estranhamen-te, não retorna mais após sua formidável exposição na abertura.

Em seguida a esta introdução, surgem os três temas do Allegro con spirito. O primei-ro, em oitavas no piano, pertence ao folclo-re ucraniano; o segundo, nas madeiras, é praticamente um lamento; e o terceiro, nas cordas, é lírico. A cadenza valoriza princi-palmente a região aguda do teclado.

O tema do Andantino semplice é exposto pela flauta e evoca Chopin. Na parte central do movimento, um prestissimo, Tchaikovsky encaixa a citação da cançoneta francesa “Il faut s’amuser, danser et rire” [é preciso di-vertir-se, dançar e rir].

O Allegro con fuoco final se equilibra entre música de dança popular – de novo ucra-niana – e balé clássico. Percebem-se frag-mentos de melodias que retornarão na mú-sica para o balé “A Bela Adormecida”.

Piotr Ilitch Tchaikovsky Concerto para piano e orquestra nº 1 em si bemol menor Op. 23

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Dimitri Shostakovich Sinfonia nº 5 em ré menor Op. 47

1936 foi um ano terrível para Shostakovich. Em janeiro, o jornal oficial do Partido Co-munista Soviético, Pravda, publicou uma vio lentíssima crítica a sua ópera “Lady Macbeth de Msensk”. E ele, que trabalhava na quarta sinfonia, sua obra mais ousada do ponto de vista musical, foi obrigado a engavetá-la (ela só estreou em 1961, oito anos após a morte de Stálin, o inspirador das críticas à sua ópera, que o retratava co-mo tirano).

Por tudo isso – e porque precisava sobrevi-ver e garantir o sustento da família –, o com-positor trabalhou no ano seguinte em sua quinta sinfonia, qualificando-a como uma resposta “criativa de um artista soviético a uma crítica justificada”. Sua vida transfor-mou-se num inferno. Seu amigo Nikolai Jylaiev, parceiro das aventuras de vanguarda musical em Moscou, foi acusado de traição à pátria e executado. O marido de sua irmã foi preso e ela mesma deportada para um campo na Sibéria. E – enorme humilhação – Shostakovich foi obrigado a submeter a partitura de sua quinta sinfonia previamente ao Sindicato dos Compositores de Lenin gra-do, que decidiria se a obra poderia ou não ser executada em concerto público.

A sinfonia finalmente foi regida por Evgueni Mravinsky em novembro de 1937, em con-certo na série Dez Dias de Música Soviética, evento comemorativo dos 20 anos da Re-volução de outubro de 1917. Nos derradei-ros compassos do Allegro non troppo, o quarto e último movimento da sinfonia, o público levantou-se e aplaudiu intensamen-

te, enquanto o maestro pegava a pesada partitura nas mãos e a indicava com a batu-ta. Pronto. Shostakovich estava “reabilita-do” diante do regime.

O toque de genialidade do compositor resi-de em sua habilidade extraordinária de re-pactuar com as normas estéticas do regime e ainda assim construir uma sinfonia musi-calmente formidável. Simplificou sua lin-guagem musical sem reprimir sua personali-dade, segundo a expressão de um de seus biógrafos. Com a exceção do Allegretto, um scherzo, os demais movimentos exalam um caráter trágico que repete, de certo modo, o clima do ato final da ópera “Lady MacBeth de Msensk” e a atmosfera geral da quarta sinfonia (então inédita).

Com excepcional orquestração, um tema fúnebre abre a sinfonia num vasto, quase mahleriano primeiro movimento, e é reto-mado no movimento final, um Allegro non troppo. A quinta sinfonia pode ser ouvida de duas maneiras: 1) como exaltação gran-diosa do regime, já que uma grande fuga dá a largada para um finale grandiloquente num impactante acorde de ré maior; ou 2) como uma ode ao vazio e ao desespero, em suas sonoridades dilaceradas, selvagens, re-presentando uma resistência cifrada ao regi-me soviético. Em qualquer dos casos, o que emociona mesmo é a elevadíssima qualida-de de invenção desta que é uma das mais notáveis sinfonias do século 20.

(Textos: Diogo Costa Tavares)

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Vladimir Landeregência

Unidos. Nas últimas sete temporadas foi ainda o principal maestro convidado da or-questra do Festival Bacchanalia, em Nova York.No verão de 2004, foi convidado a reger o concerto de abertura do “White Nights Festival” de São Petersburgo. No outono de 2009 estreou como diretor musical e regen-te do Festival de Música Contemporânea Americana em Washington. Em 2008 lançou com a Sinfônica de São Petersburgo e o saxofonista Gary Louie o CD “Classic Saxophone Concertos”, alcan-çando grande sucesso de crítica. Tem vários CDs gravados com a orquestra. O mais re-cente deles, lançado em setembro de 2009, reúne obras de Respighi, Castelnuovo-Te-desco e Gustavino. Além de sua atribulada agenda como regen-te, Vladimir Lande toca oboé e mantém car-reira de sucesso como solista e músico de câmara, sendo integrante do renomado Trio Poulenc.

O maestro Vladimir Lande é atualmente o principal regente convidado da Orquestra Sinfônica de São Petersburgo. É também re-gente convidado da Orquestra da Galeria Nacional de Washington e diretor musical da Orquestra Sinfônica COSMIC, da Or-questra de Câmara Solistas de Washington, da Orquestra do Conservatório de Maryland e da Orquestra de Câmara Johns Hopkins. Regularmente rege a famosa Companhia Donetsk de Ballet na Europa e nos Estados

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Maxim Mogilevsky piano

Maxim Mogilevsky pertence a uma das mais notáveis famílias musicais da Rússia - Alexander e David Mogilevsky foram par-ceiros de música de câmara e amigos próxi-mos de Rachmaninoff e Shostakovich; Leo nid Mogilevsky foi fundador da Filar mô-nica de Odessa; e Yevgeny Mogilevsky foi medalhista de Ouro em 1964 no concurso Rainha Elisabeth.

Estudou com A. Sumbatian e Lev Naumov no Conservatório Tchaikovsky de Moscou e

com Bella Davidovich na Juilliard School of Music de Nova York, e ainda com Alexander Toradze e Martha Argerich. Estreou como solista aos 13 anos, com a Filarmônica de Moscou sob regência de Dimitry Kitaenko.

Foi solista à frente de várias importantes or-questras, entre elas Tokyo Metropolitan, Orquestra Nacional da França e Orquestra Kirov/Mariinsky, com maestros como Valery Gergiev, Alexander Dmitriev e Seiji Ozawa.

Estreou nos Estados Unidos em 1994. Em 2007 fez seu début no Carnegie Hall de Nova York, tocando com a Orquestra de Kirov regida por Valery Gergiev. Em 2010, tocou pela primeira vez com a Filarmônica de Nova York, novamente sob a batuta de Gergiev. Em 2009, foi um dos músicos a to-car durante a posse de Barak Obama.

Tem intensa carreira também como recita-lista solo e de música de câmara, com par-ceiros como os violinistas Vadim Repin e Ida Haendel. Mantém um duo de piano a quatro mãos com Svetlana Smolina.

Sua extensa discografia inclui um CD ao vivo pela Decca com a Filarmônica de Roterdã, sob regência de Valery Gergiev, gravação aclamada por crítica e público. Gravou também com o Quarteto de Cordas de Tóquio e com o violinista Vadim Repin.

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Orquestra Sinfônica de São Petersburgo

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Orquestra Sinfônica de São Petersburgo

Fundada em 1967, teve como primeiros lí-deres destacados mestres da escola de re-gência de Leningrado: Nikolai Rabinovich, Karl Eliasberg e Edward Grikurov. A propos-ta de apresentar peças raramente executa-das, de diferentes estilos musicais e origens, e a grande atenção à música de composito-res vivos, definiu o nome da orquestra: de sua criação até 1985 foi chamada “Orquestra de Música Antiga e Moderna”. Os momen-tos mais brilhantes do grupo nesse período estão relacionados com o maestro Edward Seroy, regente da orquestra por 15 anos. Foi sob sua batuta que a “Orquestra de Música Antiga e Moderna” tocou em centenas de cidades da antiga União Soviética e em muitos outros países, gravou dezenas de LPs para o selo Soviet Melodia e participou dos mais prestigiosos festivais, firmando-se co-mo uma das principais orquestras soviéti-cas. Renomados solistas e regentes, tais como Yuri Temirkanov, Maris Jansons, Sv-yatoslav Richter, Natalia Gutman, Elena Obraztsova, Grigory Sokolov, se apresenta-ram com a orquestra nesse período. Em 1985 a formação foi ampliada para uma orquestra sinfônica completa. E, considera-da sua importância na vida artística de Leningrado, recebeu o status de Orquestra do Estado de Leningrado. Desse ano até 2004, Ravil Martynov foi o regente titular.

Sob sua liderança a orquestra fez turnês por China, Japão, Alemanha, Áustria, México, Espanha, Finlândia, Noruega, Suécia, Fran-ça e Bélgica. Em 2007, Alexander Titov, um dos mais co-nhecidos regentes russos de nossos dias, tornou-se diretor artístico e regente titular da orquestra. O repertório da orquestra é praticamente ili-mitado, sendo este seu “cartão de visitas”. Executa peças de toda época, gênero e esti-lo e com muitas estreias de obras de compo-sitores contemporâneos. Por sua excelência artística e ainda por promover a arte Rus sa no exterior, a orquestra recebeu o título ho-norário de “Acadêmica”, só atribuído na Rússia para ensembles muito selecionadas. Em 2008, sob a batuta de Alexander Titov a Sinfônica de São Petersburgo lançou uma série de CDs com a gravação das composi-ções de grandes compositores russos cria-das durante a Segunda Guerra Mundial, de 1941 a 1945. Chamada “Wartime Music” (Música dos tempos de Guerra), a série teve impacto marcante na comunidade musical e forte resposta dos amantes da música. Em 2008, Vladimir Lande tornou-se regente convidado da orquestra.

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VIOLONCELOSYulia Molchanova Oleg Tikhonov Evgeniy Lushnikov Sergey Mikhaylychev Anna Samokish Mushegh Manukyan Ivan Melnik

CONTRABAIxOSLiudmila Khoteeva Samvel PetrosyanSergey Adyakov Viktor Kononenko Kirill Grigoryev

HARPAGalina Timofeeva

FLAUTASNatalia Danilina Natalia Doludenko Svetlana Suvorova

OBOÉSIurii Novichenkov Yulia Orlova Alexandra Egorova

CLARINETESOleg Chastikov Vitaly Rumyantsev Daniel Lazarev

FAGOTESAndrey Simonov Aleksei PolagaevAndrei Muravev

Ficha técnica

PRIMEIROS VIOLINOSChingiz Osmanov Vladimir Genttselt Natalia Malkova Vera VasilyevaOlda Platonova Zoya Somiinich Demid Sharikov Ildar AgliukovAnna Breschastnykh Polina Moskaleva Lev Akselrod Irina Arkanova Alexander Kozulin Julia Kondina

SEGUNDOS VIOLINOSZinovy Velkov Vladislav Motin Mikhail Bondarev Kirill Tunimanov Olga Shubina Olga Vasilyeva Nataliia Serebrennikova Tatiana Krutenkova Alexander Abukhovich Victoria Misaylidi

VIOLASOlga Kulakova Margarita Luzhkina Sergei Krutik Vladimir Sokolov Svetlana PolagaevaSergey FeodorovMikhail Sokolov Grigory Maximenko

TROMPASSergei Voloshchuk Ivan Zheleznov Dmitrii Polianskii Artem SeleznevYury Mozhzhevelov

TROMPETESMikhail Druzhinin Igor Remizov Stepan Vorobev Ilyas Khusyainov

TROMBONESIgor Vostrikov Paveal Serdyuk Pavel Danik Ivan Smirnov

TUBARoman Samoylenko

TíMPANOElvira Starshova

PERCUSSãOAleksandr Krukovskii Gleb Logvinov Sergey Fedorov Malika Maminova

PIANOAleksei Glazkov

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