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PROFORTE S/A TRANSPORTE DE VALORES CNPJ/MF nº 00.116.506/0001-60 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) Ativo 2016 2015 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 25.193 4.774 Contas a receber de clientes 24.501 22.379 Impostos a recuperar 534 1.992 Despesas antecipadas 6.161 4.401 Mútuos a receber de partes relacionadas 141.136 112.137 Outras contas a receber 4.694 5.023 202.219 150.706 Não circulante Impostos diferidos 15.808 16.816 Impostos a recuperar 2.950 1.282 Depósitos judiciais 28.525 37.112 47.283 55.210 Imobilizado 48.588 40.323 Intangível 106 156 48.694 40.479 Total do ativo 298.196 246.395 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) Capital Reserva Outros resultados Reserva de Lucros Total do social legal abrangentes lucro a realizar acumulados patrimônio líquido Saldo em 31 de dezembro de 2014 20.317 4.063 - 70.637 - 95.017 Lucro líquido do exercício - - - - 66.197 66.197 Distribuição de dividendos - - - - (19.392) (19.392) Reserva de lucros a realizar - - - 46.80 05 5 (46.805) - Variação do passivo atuarial de plano médico - - 1.295 - - 1.295 Saldo em 31 de dezembro de 2015 20.317 4.063 1.295 1 11 17.442 - 143.117 Aumento de capital 1 11 17 7. .442 - - (117.44 - - Lucro líquido do exercício - - - - 61.79 90 0 61.790 Reserva legal - 3.090 - - (3.090) - Distribuição de dividendos - - - - 20.719) (20.719) Dividendos adicionais propostos - - - - (3 . 81) ( (3 37 7.9 98 81 1) ) Variação do passivo atuarial de plano médico - - (390) - - (390) Saldo em 31 de dezembro de 2016 137. 59 7.153 - - 145.817 NO OTAS EX LIC S ÀS DEMONSTRAÇÕES FINA RAS (Em s de reais 1. Contexto operacional: A Proforte SA. Transporte de Valo ores (Co pan ia) é uma socie- dade anônima de capital fechado, com capital 100% brasile eiro, que em p r objeto social a prestação de serviços de transportes de valores em veíc culos esp cial ente construídos para esse fim. Adicionalmente, presta serviços para estab belecime tos fi anceiros, comer- ciais, industriais e outros. A Companhia está sediada na a cidade de oiânia, Goiás, à Avenida São Francisco, 497 e tem filiais para pres stação de servi os nos s Tocantins, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. 2. B Base de prep ração: . eclara- ção de conformidade (com relação às normas do CP PC): As d mon trações n nce r foram preparadas conforme as práticas contábeis adotad das no B asil, s quais a r nge Legislação Societária, os Pronunciamentos, as Orienta ações e s Int rpretações miti o pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a as norm s emitidas pelo onse o Federal de Contabilidade. 3. Moeda funcional e moeda a de apr sent ção: Esta emons- trações financeiras são apresentadas em Reais, que é a moed fun ional da C panhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar ma ais próxi o, ex eto quando indic d de outra forma. 4. Uso de estimativas e julgamentos: Na pre araç o destas e on tr - ções financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimati as e remissas u a a aplicação de políticas contábeis da Companhia e os valores eport dos de ati , i- vos, receitas e despesas. Os resultados reais podem div vergir de sas e timativas. As estima- tivas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisõe das stimativas são reco- nhecidas prospectivamente. As informações sobre ince ertezas elacio adas a premissas e estimativas que possuam um risco significativo de result tar em u ajus e material no exercí- cio a findar-se em 31 de dezembro de 2017 estão incluída as nas seguint s notas explicativas: Nota explicativa nº 10 - Reconhecimento de ativos fi scais diferido : disponibilidade de lucro tributável futuro contra o qual prejuízos fiscais possa am ser tilizad s; • Nota explicati- va nº 12 - Ativo imobilizado (estimativa de vida útil); • Not tas expl cativ sn os 8 e 16 - Reco- nhecimento e mensuração de provisões e contingências: princip is pre issas sobre a pro- babilidade e magnitude das saídas de recursos;. • Nota ex xplicati a nº 17- Mensuração de obrigações de benefícios definidos: principais premissas at tuariais; . Me suração do valor justo: Uma série de políticas e divulgações contábeis da Co ompanh a req er a mens ra ão de valor justo para ativos e passivos financeiros e não fin nanceiro . Ao ensurar alor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados o observá eis d mercado, ta to quanto possível. Os valores justos são classificados em dif fe erentes íveis em uma hi r- quia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnic cas de avaliaç o da seguinte forma: • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercado os ativos para tivos e passi- vos e idênticos. • Nível 2: inputs, exceto os preços cotados in ncluídos o Ní l 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou i indireta ente derivado de preços). • Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são o basea os e dados ob- serváveis de mercado (inputs não observáveis). A Companhia r reconhe e as t ansferên- cias entre níveis da hierarquia do valor justo no final do período da as demo straç es finan- ceiras em que ocorreram as mudanças. 5. Base de mensuração: : As de onstr ções fi- nanceiras foram preparadas com base no custo histórico, com exce eção dos nstru entos financeiros derivativos que são mensurados pelo valor justo. 6. Sum mário da prin pais práticas contábeis: A Companhia aplicou as políticas contábeis desc critas aba xo de a- neira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstr ra ações fi nceir s. a. Receita operacional: b. A receita de serviços prestados é medida pe elo valor usto contraprestação recebida ou a receber. A receita é reconhecida quando e existe evi ência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a a prestaç do serviço foram transferidos para o comprador, de que for provável que os be en nefícios e o- nômicos futuro fluirão para a Companhia; e as despesas incorridas com a trans sa ação assi como as despesas para concluí-la possam ser mensuradas de forma confiável. c. Instru- mentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: A Companhia recon nhece os empréstimos e recebíveis e instrumentos de dívida inicialmente na data em que e foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos na dat ta da negociação. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos cont tra- tuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direito os ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transa- ção na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financei- ro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia em tais ativos financeiros transferidos, é reconhecida como um ativo ou passivo separado. A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é reti- rada, cancelada ou expirada. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Compa- nhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A empresa classifica ativos financeiros não derivativos na seguinte categoria: Empréstimos e recebí- veis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalen- tes de caixa, contas a receber de clientes, contas a receber de partes relacionadas e ou- tras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Nas demonstrações de fluxo de caixa, caixa e equivalentes de caixa incluem saldos negativos de contas garantidas que são exigíveis imediatamente e são parte integrante da gestão de caixa da Companhia. (ii) Passivos financeiros não derivativos: Passivos financeiros não derivativos são reco- nhecidos inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuí- veis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. Os passivos financeiros não de- rivativos estão representados por empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. (iii) Capital social: Ações ordinárias: Custos adicionais diretamente atri- buíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patri- mônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. c. Imobilizado: (i) Reconhecimen- to e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment), quando necessário. custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. (ii) Custos subsequentes: Gastos sub- sequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futu- ros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos. (iii) Depreciação: Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica de cada componente. Terrenos não são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativo são as seguintes: Benfeitoria em imóveis de terceiros 10 a 25 anos Instalações 10 anos Máquinas e equipamentos 8 a 10 anos Móveis e utensílios 5 a 10 anos Veículos 3 a 15 anos Equipamentos de informática 4 a 10 anos Armamento equipamentos de vigilância 20 anos d. Ativos intangíveis: (i) Marcas e Patentes: A marcas e patentes são mensurados ao custo, não sofrem amortização. (ii) Direitos de Uso de Software: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depre- ciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (im- pairment), quando necessário. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. (iii) Gastos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reco- nhecidos no resultado quando incorridos. (vi) Amortização: A amortização é calculada utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens para amortizar o custo de itens do ativo intangível, líquido de seus valores residuais estimados. A amortização é econ e . r n a . v a m a ra rc te e p i o uin irei o ao uso d s tware 5 anos e R duç ao al rR cuperável (Im en ): (i) A ivos financ sn o ivat (i cluindo ece ív is): U ati o nan eiro nã mens rad p lo v lor jus o o mei r sultado ava ad acad datade re pa ad ter inars idê ci o jetiv e enha oco do erd n se v lor recup el. m tivo te perda n s u v lor r - erá el s e istir u ae id ncia ob etiv e per a, c m res lt do de mo i eve t e enh m cor id ap s rec nhecime to ini ial d a ivo, que a u le e e o de p r te e um feito n g tivo o flu os de ai a ut ros r jeta os daq el ati o u po s r stim d s de u a maneira on ável. ev d ncia objetivad qu o ati o anc ir p rd va de - nto u g to arte - d , e mpanh nd aceitaria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em pro- cesso de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não o imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicaçã de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do i o é determinado. O valor recuperável de um ativo é o maior entre o valor em uso e o v o nos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros esti descontados aos seus valores presentes utilizando uma taxa de desc to antes de im stos que reflita as condições vi- gentes de mercado quanto ao período d recuper il ad do capital e os riscos específi- cos do ativo. Para a finalidade de test r valor rec eráv l os ativos ue não odem ser s ao meno caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhe- exceda seu v . . As perdas de eríodos anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicaçõe d ue a perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor r rt a caso en a av o uma mu ança nas estima vas usa as para e erm nar o v recu e . ao valor recupe e ten- são e ue o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido a ado, líquido e e recia ão ou amortiza ão, caso a perda de valor não tivesse sido c heci- da. A Ad stração da Companhi não identificou qua quer indicativo de im ent em 31 de dezem r e . . ene cios a empregados: ene c os e c rto prazo a empregados brigações de benefícios de curto prazo a empregados s o mensuradas em uma base ã descontada e são incorridas como despesas conform erviço corres- pondente seja p stado. O ass vo é reconhecido pelo montante es do a ser pago para os planos de curto prazo e bonificação em dinheiro o participação nos lucros, se a Companhia tem uma obrigaçã l gal ou construtiva prese t de pagar esse montante em função de serviço passado pr s ado pelo empregado, e a o rigação possa ser estimada maneira confiável. (ii) Be fícios pós emprego - plan s de saúde: A Companhi of ece a seus colaboradore p anos de saúde compatívei c m o mercado, onde a Co - pan a é co-patrocionadora o e seus colabora re contribuem com uma pa cela xa m nsal, podendo ser esten o cônjuges e e ndentes mediante contri ições a iciona . Os custos com contribuiç s ensai d nidas pela Companhia são econhe- cid me almente no resultado, resp ta d regime de competência. O cálculo obrig ão d lano de médico é realizado n mente por um atuário quali ado utili n- do o m todo crédito unitário projetado. R mensurações da obrigação quida de ene- fício defi do, qu incluem: ganhos e perdas atuariais, são reconheci s imedi amente e em outros sulta s abrangentes. Juros líquidos e outras despe s relaci adas aos pl la anos de be fícios efinidos são reconhecidos em resultado. g. rovisõe : Uma provi- - são é é reconhec a, em nção de um evento passado, se a C panhia m uma obrig ga- ção leg gal ou const tiva pr ente que possa ser estimada de aneira c nfiável, e é pr rová- vel que u um recurso conômi seja exigido para liquida a obriga o. As provisõ ões são apuradas t te endo como se as lhores estimativas risco en lvido. h. Arre en ndamen- tos: (i) Ativo os s arrenda : Ativo antidos pel ompan a sob arrenda am mentos que transferem subs st tancialmente ara a panhi odos os scos e benefí íc ci ios de proprie- dade são classific ca ados como endame financei s. No reconh he ecimento inicial, o ativo arrendado é me en nsurado pelo ontante igual menor entre e o seu valor justo e o valor presente dos pagam mentos mínim do arre amento. Após s o o reconhecimento inicial, o ativo é contabilizado de a ac cordo com a p í a contábil aplic cá ável ao ativo. Os ativos sob outros arrendamentos são clas ss sificados como arrendame en nt tos operacionais e não são re- conhecidos no Balanço Patrimoni ia al l da empresa. (ii) Pa ag gamentos de arrendamentos: Os pagamentos para arrendamentos ope er racionais sã ão o reconhecidos no resultado pelo méto- do linear pelo prazo do arrendamento. O Os s inc ce entivos recebidos são reconhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do arrenda- mento. Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financei- ros são alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despe- sas financeiras são alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visando produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. i. Receitas e despesas financeiras: As receitas e despesas financeiras da Companhia compreendem: Receita de juros; Despesa de juros; j. Imposto de renda e contribui- ção social: O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. A despesa com imposto de renda e contri- buição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício às taxas de impostos decretadas ou substanti- vamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às dife- renças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por diferenças temporárias dedutíveis quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. k. Normas e interpretações ainda não adota- das: Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016, e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Empresa estão mencionadas abaixo. A Administração não planeja adotar estas normas de forma antecipada. Iniciativa de Divulgação (Alterações ao CPC 26 / IAS 7): As alterações re- querem divulgações adicionais que permitam aos usuários das demonstrações financei- ras entender e avaliar as mudanças nos passivos decorrentes de atividades de financia- mento, tanto mudanças decorrentes de fluxos de caixa quanto outras mudanças. As alte- rações são efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2017. A Passivo 2016 2015 Circulante Empréstimos e financiamentos 2.268 1.293 Fornecedores 4.058 3.316 Obrigações sociais 33.313 31.628 Obrigações fiscais 6.368 3.961 Dividendos a pagar 37.981 - Outras contas a pagar 2.806 2.789 86.794 42.987 Não circulante Empréstimos e financiamentos 7.919 139 Obrigações fiscais 12.979 12.929 Provisão para contingências 42.465 45.890 Passivo atuarial com plano médico 2.222 1.334 65.585 60.292 Patrimônio líquido Capital social 137.759 20.317 Reserva legal 7.153 4.063 Reserva de lucros a realizar - 117.441 Outros resultados abrangentes 905 1.295 145.817 143.116 Total do passivo 298.196 246.395 2016 2015 Receita operacional líquida 476.851 445.427 Custo dos serviços prestados (264.234) (243.140) Lucro bruto 212.617 202.287 Despesas operacionais Vendas (2.528) (2.443) Gerais e administrativas (113.125) (96.478) Outras despesas operacionais, líquidas (1.312) (39) Lucro operacional antes do resultado financeiro 95.652 103.327 Despesas financeiras (2.244) (2.360) Receitas financeiras 1.880 872 Resultado financeiro (364) (1.488) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 95.288 101.839 Imposto de renda e contribuição social correntes (32.290) (29.761) Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.208) (5.881) Lucro líquido do exercício 61.790 66.197 Lucro por ação 0,45% 3,26% DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) 2016 2015 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 61.790 66.197 Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais: Depreciações e amortizações 4.129 4.758 Custo residual de ativo permanente baixado 437 139 Provisão para ajuste ao valor recuperável de contas a receber (148) (446) Provisão para conting gências (3.425) (17.305) Provisão para pass si ivo o atuarial com plano de assistência a m médica 299 635 Outras p pr ro ov vi isões 29 - Im mp po os st to de renda e contr ri ibuição social diferidos 1.208 5.881 Juros e varia s monetár rias provisionadas 413 809 64.732 60.668 Au to (redu ão) dos at tivos operacionais Contas a receber (1.974) (2.491) Impost ar cupe ar (236) 5.397 pesas an cipa as (1.759) (529) Outras contas rec ber 356 (1.210) Depósitos judic ais 8.588 9.394 Aumento (redu ão) os passiv vos operacionais Fornecedores 741 1.133 Obrigações socia s 1.685 907 fiscais 2.457 (25) u ras c n as a pa ar (15) 26 Caixa líqu do gera op las ativid dades operac on is 74.575 73.270 Flu o e aixa das ativi ades de investimento Recurso epassado ap rtes relac cionadas (232.511) (266.718) Recurso ecebidos e pa tes relaci ionadas 203.514 220.124 Aquisi ão e imobiliz do e intangíve el (12.781) (6.475) Cai do aplica o na atividades de i i ento (41.778) (53.069) Fluxo de c ixa das a ivida es de financiamento s e financiamen os capta ados 9.663 8 mpr s mos e financ amen os pago os (1.167) (1.815) Juros pagos (155) (371) Dividendos pagos (20.719) (19.392) Caixa líquido aplica o na ativida ades de financiamento (12.378) (21.570) Aumento (redução) os s ldos de e caixa e equivalentes de c ixa 20.419 (1.369) Caixa e equivalente de caixa Saldo final 25.193 4.774 Saldo inicial 4.774 6.143 Aumento (redução dos aldos d de caixa ee uivalentes de aixa 20.419 (1.369) EMO STRAÇ ÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE M 31 D DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) 2016 2015 Lucro líquido o exe cício 61.790 66.197 Variação com assiv atuarial l de plano médico (390) 1.295 Resultado a range te total 61.400 67.492 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de reais) adoção an cipad é permi it tida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs. ara a ender os novos requerimentos de divulgação, a Empresa pretende apre- sentar u a rec nciliação o entre os saldos de abertura e fechamento de passivos com mudan as dec rrentes d de atividades de financiamento. Reconhecimento de Impostos Difer os Ati os para P Perdas Não Realizadas (Alterações ao CPC 32 / IAS 12): As al- tera ões es arecem a a contabilização de impostos diferidos ativos para perdas não reali- za as em nstrumen nt tos de dívida mensurados a valor justo. As alterações são efetivas ara perí dos anua ai is com início em ou após 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipa- da per tida some ente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs. A Empre- sa es avaliand do o potencial impacto em suas demonstrações financeiras. Até agora, a Em esa não e espera qualquer impacto significativo. IFRS 9 Financial Instruments (Ins- tr mentos Fi inanceiros): A IFRS 9 substitui as orientações existentes na IAS 39 (CPC 8) Instrum mentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui novos mo- delos para a a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a mensuração de perdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como também novos requis si itos sobre a contabilização de hedge. A nova norma mantém as orientações existen- tes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A A IFRS 9 entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs. O impacto efetivo da adoção da IFRS 9 nas demonstrações finan- ceiras da Empresa em 2018 não pode ser estimado com confiança, pois dependerá dos instrumentos financeiros que a Empresa detiver e das condições econômicas em 2018, bem como de decisões e julgamentos contábeis que a Empresa fará no futuro. A nova norma exigirá que a Empresa revise seus processos contábeis e controles internos rela- cionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros e essas alterações ainda não estão finalizadas. No entanto, com base nos instrumentos financeiros negocia- dos pela Empresa não é esperado impactos significativos nas demonstrações financeiras ao aplicar os requerimentos previstos na IFRS 9. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes): A IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e como a receita é mensurada. A IFRS 15 substitui as atuais normas para o reconhecimento de receitas, in- cluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas, CPC 17 (IAS 11) Contratos de Construção e a CPC 30 Interpretação A (IFRIC 13) Programas de Fidelidade com o Cliente. A IFRS 15 entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. A adoção anteci- pada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs. A Empresa está atualmente realizando uma avaliação detalhada do impacto resultante da aplicação da IFRS 15 e espera divulgar informações quantitativas adicionais antes da adoção da norma. IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arren- damentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamen- tos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento exis- tentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. A Empresa ainda não quan- tificou o impacto da adoção da IFRS 16 sobre os seus ativos e passivos. O efeito quantita- tivo da adoção da IFRS 16 dependerá especificamente do método de transição escolhido, da utilização de expedientes práticos e isenções de reconhecimento, e quaisquer arrenda- mentos adicionais que a Empresa celebrará. A Empresa espera divulgar sua abordagem de transição e informações quantitativas antes da adoção, planejada para 1º de janeiro de 2019. Outras alterações: Não se espera que as novas normas ou normas alteradas a seguir tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Empresa: − Alte- rações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação à classificação e mensuração de determinadas transações com pagamento baseado em ações. − Altera- ções ao CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IFRS 10) e ao CPC 18 Investimento em Coligada (IAS 28) em relação a vendas ou contribuições de ativos entre um investidor e sua coligada ou seu empreendimento controlado em conjunto. O Comitê de Pronuncia- mentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronuncia- mentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações finan- ceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A Diretoria Ronaldo Ferreira - Contador - CRC 1SP230211/O-5

PROFORTE S/A TRANSPORTE DE VALORES - valor.com.br · de valor justo para ativos epassivos financeiros enão financeiros.Aomensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, aCompanhia

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PROFORTE S/A TRANSPORTE DE VALORESCNPJ/MF nº 00.116.506/0001-60

BALANÇO PATRIMONIALEM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Em milhares de reais)Ativo 2016 2015CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 25.193 4.774Contas a receber de clientes 24.501 22.379Impostos a recuperar 534 1.992Despesas antecipadas 6.161 4.401Mútuos a receber de partes relacionadas 141.136 112.137Outras contas a receber 4.694 5.023

202.219 150.706Não circulanteImpostos diferidos 15.808 16.816Impostos a recuperar 2.950 1.282Depósitos judiciais 28.525 37.112

47.283 55.210Imobilizado 48.588 40.323Intangível 106 156

48.694 40.479Total do ativo 298.196 246.395

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Em milhares de reais)Capital Reserva Outros resultados Reserva de Lucros Total dosocial legal abrangentes lucro a realizar acumulados patrimônio líquido

Saldo em 31 de dezembro de 2014 20.317 4.063 - 70.637 - 95.017Lucro líquido do exercício - - - - 66.197 66.197Distribuição de dividendos - - - - (19.392) (19.392)Reserva de lucros a realizar - - - 46.80055 (46.805) -Variação do passivo atuarial de plano médico - - 1.295 - - 1.295Saldo em 31 de dezembro de 2015 20.317 4.063 1.295 11117.442 - 143.117Aumento de capital 111177..442 - - (117.442) - -Lucro líquido do exercício - - - - 61.79900 61.790Reserva legal - 3.090 - - (3.090) -Distribuição de dividendos - - - - (20.719) (20.719)Dividendos adicionais propostos - - - - (37.981) ((3377.998811))Variação do passivo atuarial de plano médico - - (390) - - (390)Saldo em 31 de dezembro de 2016 137.759 7.153 905 - - 145.817

NOOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS(Em milhares de reais)

1. Contexto operacional: AProforte SA. Transporte de Valoores (Companhia) é uma socie-dade anônima de capital fechado, com capital 100% brasileeiro, que tem por objeto social aprestação de serviços de transportes de valores em veícculos especialmente construídospara esse fim. Adicionalmente, presta serviços para estabbelecimentos financeiros, comer-ciais, industriais e outros. A Companhia está sediada naa cidade de Goiânia, Estado deGoiás, àAvenida São Francisco, 497 e tem filiais para presstação de serviços nos Estados deTocantins, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. 2. BBase de preparação: a. Declara-ção de conformidade (com relação às normas do CPPC): As demonstrações financeirasforam preparadas conforme as práticas contábeis adotaddas no Brasil, as quais abrangem aLegislação Societária, os Pronunciamentos, as Orientaações e as Interpretações emitidospelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aas normas emitidas pelo ConselhoFederal de Contabilidade. 3. Moeda funcional e moedaa de apresentação: Estas demons-trações financeiras são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia.Todos os saldos foram arredondados para o milhar maais próximo, exceto quando indicadode outra forma. 4. Uso de estimativas e julgamentos: Na preparação destas demonstra-ções financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetama aplicação de políticas contábeis da Companhia e os valores reportados de ativos, passi-vos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divvergir dessas estimativas. As estima-tivas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reco-nhecidas prospectivamente. As informações sobre inceertezas relacionadas a premissas eestimativas que possuam um risco significativo de resulttar em um ajuste material no exercí-cio a findar-se em 31 de dezembro de 2017 estão incluídaas nas seguintes notas explicativas:• Nota explicativa nº 10 - Reconhecimento de ativos fifiscais diferidos: disponibilidade delucro tributável futuro contra o qual prejuízos fiscais possaam ser utilizados; • Nota explicati-va nº 12 -Ativo imobilizado (estimativa de vida útil); • Nottas explicativas nos 8 e 16 - Reco-nhecimento e mensuração de provisões e contingências: principais premissas sobre a pro-babilidade e magnitude das saídas de recursos;. • Nota exxplicativa nº 17 - Mensuração deobrigações de benefícios definidos: principais premissas attuariais; b. Mensuração do valorjusto: Uma série de políticas e divulgações contábeis da Coompanhia requer a mensuraçãode valor justo para ativos e passivos financeiros e não finnanceiros. Ao mensurar o valorjusto de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados oobserváveis de mercado, tantoquanto possível. Os valores justos são classificados em diffeerentes níveis em uma hierar-quia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técniccas de avaliação da seguinteforma: • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercadoos ativos para ativos e passi-vos e idênticos. • Nível 2: inputs, exceto os preços cotados inncluídos no Nível 1, que sãoobserváveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou iindiretamente (derivado depreços). • Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não sãoo baseados em dados ob-serváveis de mercado (inputs não observáveis). A Companhia rreconhece as transferên-cias entre níveis da hierarquia do valor justo no final do período daas demonstrações finan-ceiras em que ocorreram as mudanças. 5. Base de mensuração:: As demonstrações fi-nanceiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceeção dos instrumentosfinanceiros derivativos que são mensurados pelo valor justo. 6. Summário das principaispráticas contábeis: A Companhia aplicou as políticas contábeis desccritas abaixo de ma-neira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrraações financeiras.a. Receita operacional: b. A receita de serviços prestados é medida peelo valor justo dacontraprestação recebida ou a receber. A receita é reconhecida quando eexiste evidênciaconvincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes aa prestação doserviço foram transferidos para o comprador, de que for provável que os beennefícios eco-nômicos futuro fluirão para a Companhia; e as despesas incorridas com a transsaação assimcomo as despesas para concluí-la possam ser mensuradas de forma confiável. c. Instru-mentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: ACompanhia reconnhece osempréstimos e recebíveis e instrumentos de dívida inicialmente na data em quee foramoriginados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos na datta danegociação. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos conttra-tuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitoosao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transa-ção na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financei-ro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia emtais ativos financeiros transferidos, é reconhecida como um ativo ou passivo separado. ACompanhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é reti-rada, cancelada ou expirada. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e ovalor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Compa-nhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los emuma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A empresaclassifica ativos financeiros não derivativos na seguinte categoria: Empréstimos e recebí-veis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros compagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos sãoreconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transaçãoatribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelocusto amortizado através do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda porredução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalen-tes de caixa, contas a receber de clientes, contas a receber de partes relacionadas e ou-tras contas a receber. Caixa e equivalentes de caixa: Nas demonstrações de fluxo decaixa, caixa e equivalentes de caixa incluem saldos negativos de contas garantidas quesão exigíveis imediatamente e são parte integrante da gestão de caixa da Companhia. (ii)Passivos financeiros não derivativos: Passivos financeiros não derivativos são reco-nhecidos inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuí-veis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelocusto amortizado utilizando o método dos juros efetivos. Os passivos financeiros não de-rivativos estão representados por empréstimos e financiamentos, fornecedores e outrascontas a pagar. (iii) Capital social: Ações ordinárias: Custos adicionais diretamente atri-buíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patri-mônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. c. Imobilizado: (i) Reconhecimen-to e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisiçãoou construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas deredução ao valor recuperável (impairment), quando necessário. custo inclui gastos quesão diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. (ii) Custos subsequentes: Gastos sub-sequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futu-ros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção ereparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos. (iii) Depreciação:Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercíciobaseado na vida útil econômica de cada componente. Terrenos não são depreciados.Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estãodisponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que aconstrução é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadaspara o exercício corrente e comparativo são as seguintes:Benfeitoria em imóveis de terceiros 10 a 25 anosInstalações 10 anosMáquinas e equipamentos 8 a 10 anosMóveis e utensílios 5 a 10 anosVeículos 3 a 15 anosEquipamentos de informática 4 a 10 anosArmamento equipamentos de vigilância 20 anosd. Ativos intangíveis: (i) Marcas e Patentes: A marcas e patentes são mensurados aocusto, não sofrem amortização. (ii) Direitos de Uso de Software: Itens do imobilizadosão mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depre-ciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (im-pairment), quando necessário. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis àaquisição do ativo. (iii) Gastos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizadosapenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos

serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reco-nhecidos no resultado quando incorridos. (vi) Amortização: A amortização é calculadautilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens para amortizar o custode itens do ativo intangível, líquido de seus valores residuais estimados. A amortizaçãoé geralmente reconhecida no resultado. As marcas e patentes não são amortizadas. Asvidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativo são as seguintes:Direito ao uso de software 5 anose. Redução ao Valor Recuperável (Impairment): (i) Ativos financeiros não derivativos(incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio doresultado é avaliado a cada data de reporte para determinar se há evidência objetiva deque tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recu-perável se existir uma evidência objetiva de perda, como resultado de um ou mais eventosque tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perdateve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados daquele ativo que podemser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeirosperderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do deve-dor, a renegociação do valor devido à Companhia em condições que a Companhia nãoaceitaria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em pro-cesso de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. (ii) Ativosnão financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que nãoo imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, são revistos a cada data deapresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra talindicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. O valor recuperável de umativo é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliaro valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valorespresentes utilizando uma taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vi-gentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específi-cos do ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem sertestados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada decaixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa deoutros ativos ou grupos de ativos. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhe-cida caso o valor contábil de um ativo exceda seu valor recuperável estimado. Perdas devalor são reconhecidas no resultado. As perdas de valor recuperável reconhecidas emperíodos anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicaçõesde que a perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor érevertida caso tenha havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valorrecuperável. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida somente na exten-são em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado,líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconheci-da. A Administração da Companhia não identificou qualquer indicativo de impairment em31 de dezembro de 2016. f. Benefícios a empregados: (i) Benefícios de curto prazo aempregados: Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradasem uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço corres-pondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante esperado a ser pagopara os planos de curto prazo de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros, se aCompanhia tem uma obrigação legal ou construtiva presente de pagar esse montante emfunção de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimadade maneira confiável. (ii) Benefícios pós emprego - planos de saúde: A Companhiaoferece a seus colaboradores planos de saúde compatíveis com o mercado, onde a Com-panhia é co-patrocionadora do plano e seus colaboradores contribuem com uma parcelafixa mensal, podendo ser estendido a cônjuges e dependentes mediante contribuiçõesadicionais. Os custos com contribuições mensais definidas pela Companhia são reconhe-cidos mensalmente no resultado, respeitando o regime de competência. O cálculo daobrigação de plano de médico é realizado anualmente por um atuário qualificado utilizan-do o método de crédito unitário projetado. Remensurações da obrigação líquida de bene-fício definido, que incluem: ganhos e perdas atuariais, são reconhecidos imediatamenteeem outros resultados abrangentes. Juros líquidos e outras despesas relacionadas aospllaanos de benefícios definidos são reconhecidos em resultado. g. Provisões: Uma provi--são éé reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigga-ção leggal ou construtiva presente que possa ser estimada de maneira confiável, e é prrová-vel que uum recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisõões sãoapuradas tteendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. h. Arreenndamen-tos: (i) Ativooss arrendados: Ativos mantidos pela Companhia sob arrendaammentos quetransferem subssttancialmente para a Companhia todos os riscos e benefíícciios de proprie-dade são classificcaados como arrendamentos financeiros. No reconhheecimento inicial, oativo arrendado é meennsurado pelo montante igual ao menor entree o seu valor justo e ovalor presente dos pagammentos mínimos do arrendamento. Apóss oo reconhecimento inicial,o ativo é contabilizado de aaccordo com a política contábil apliccáável ao ativo. Os ativos soboutros arrendamentos são classssificados como arrendameennttos operacionais e não são re-conhecidos no Balanço Patrimoniiaall da empresa. (ii) Paaggamentos de arrendamentos: Ospagamentos para arrendamentos opeerracionais sããoo reconhecidos no resultado pelo méto-do linear pelo prazo do arrendamento. OOss incceentivos recebidos são reconhecidos comoparte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do arrenda-mento. Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financei-ros são alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despe-sas financeiras são alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visandoproduzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. i.Receitas e despesas financeiras: As receitas e despesas financeiras da Companhiacompreendem: • Receita de juros; • Despesa de juros; j. Imposto de renda e contribui-ção social: O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido,são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre olucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributávelpara contribuição social sobre o lucro líquido. A despesa com imposto de renda e contri-buição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto correntee o imposto diferido são reconhecidos no resultado. O imposto corrente é o imposto apagar sobre o lucro tributável do exercício às taxas de impostos decretadas ou substanti-vamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquerajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido éreconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos epassivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação.O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às dife-renças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ousubstantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal decompensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de rendalançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por diferençastemporárias dedutíveis quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarãodisponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuiçãosocial diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em quesua realização não seja mais provável. k. Normas e interpretações ainda não adota-das: Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações são efetivaspara exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016, e não foram adotadas na preparaçãodestas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Empresaestão mencionadas abaixo. A Administração não planeja adotar estas normas de formaantecipada. Iniciativa de Divulgação (Alterações ao CPC 26 / IAS 7): As alterações re-querem divulgações adicionais que permitam aos usuários das demonstrações financei-ras entender e avaliar as mudanças nos passivos decorrentes de atividades de financia-mento, tanto mudanças decorrentes de fluxos de caixa quanto outras mudanças. As alte-rações são efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2017. A

Passivo 2016 2015CirculanteEmpréstimos e financiamentos 2.268 1.293Fornecedores 4.058 3.316Obrigações sociais 33.313 31.628Obrigações fiscais 6.368 3.961Dividendos a pagar 37.981 -Outras contas a pagar 2.806 2.789

86.794 42.987Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 7.919 139Obrigações fiscais 12.979 12.929Provisão para contingências 42.465 45.890Passivo atuarial com plano médico 2.222 1.334

65.585 60.292Patrimônio líquidoCapital social 137.759 20.317Reserva legal 7.153 4.063Reserva de lucros a realizar - 117.441Outros resultados abrangentes 905 1.295

145.817 143.116Total do passivo 298.196 246.395

2016 2015Receita operacional líquida 476.851 445.427Custo dos serviços prestados (264.234) (243.140)Lucro bruto 212.617 202.287Despesas operacionaisVendas (2.528) (2.443)Gerais e administrativas (113.125) (96.478)Outras despesas operacionais, líquidas (1.312) (39)Lucro operacional antes do resultado financeiro 95.652 103.327Despesas financeiras (2.244) (2.360)Receitas financeiras 1.880 872Resultado financeiro (364) (1.488)Lucro antes do imposto de rendae da contribuição social 95.288 101.839Imposto de renda e contribuição social correntes (32.290) (29.761)Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.208) (5.881)Lucro líquido do exercício 61.790 66.197Lucro por ação 0,45% 3,26%

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAEM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Em milhares de reais)2016 2015

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do exercício 61.790 66.197Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com ocaixa líquido gerado pelas atividades operacionais:Depreciações e amortizações 4.129 4.758Custo residual de ativo permanente baixado 437 139Provisão para ajuste ao valor recuperável de contas a receber (148) (446)Provisão para continggências (3.425) (17.305)Provisão para passsiivoo atuarial com planode assistênciaa mmédica 299 635Outras pprroovviisões 29 -Immppoosstto de renda e contrriibuição social diferidos 1.208 5.881Juros e variações monetárrias provisionadas 413 809

64.732 60.668Aumento (redução) dos attivos operacionaisContas a receber (1.974) (2.491)Impostos a recuperar (236) 5.397Despesas antecipadas (1.759) (529)Outras contas a receber 356 (1.210)Depósitos judiciais 8.588 9.394Aumento (redução) dos passivvos operacionaisFornecedores 741 1.133Obrigações sociais 1.685 907Obrigações fiscais 2.457 (25)Outras contas a pagar (15) 26Caixa líquido gerado pelas atividdadesoperacionais 74.575 73.270Fluxo de caixa das atividades de investimentoRecursos repassados a partes relaccionadas (232.511) (266.718)Recursos recebidos de partes relaciionadas 203.514 220.124Aquisição de imobilizado e intangíveel (12.781) (6.475)Caixa líquido aplicado nas atividadesde investimento (41.778) (53.069)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoEmpréstimos e financiamentos captaados 9.663 8Empréstimos e financiamentos pagoos (1.167) (1.815)Juros pagos (155) (371)Dividendos pagos (20.719) (19.392)Caixa líquido aplicado nas atividaadesde financiamento (12.378) (21.570)Aumento (redução) dos saldos dee caixae equivalentes de caixa 20.419 (1.369)Caixa e equivalentes de caixaSaldo final 25.193 4.774Saldo inicial 4.774 6.143Aumento (redução) dos saldos dde caixae equivalentes de caixa 20.419 (1.369)

DEMONSTRAÇÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEEM 31 DDE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Em milhares de reais)2016 2015

Lucro líquido do exercício 61.790 66.197Variação com passivo atuariall de plano médico (390) 1.295Resultado abrangente total 61.400 67.492

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOEM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Em milhares de reais)

adoção antecipada é permiittida somente para demonstrações financeiras de acordo comas IFRSs. Para atender os novos requerimentos de divulgação, a Empresa pretende apre-sentar uma reconciliaçãoo entre os saldos de abertura e fechamento de passivos commudanças decorrentes dde atividades de financiamento. Reconhecimento de ImpostosDiferidos Ativos para PPerdas Não Realizadas (Alterações ao CPC 32 / IAS 12): As al-terações esclarecem aa contabilização de impostos diferidos ativos para perdas não reali-zadas em instrumennttos de dívida mensurados a valor justo. As alterações são efetivaspara períodos anuaaiis com início em ou após 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipa-da permitida someente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs. A Empre-sa está avalianddo o potencial impacto em suas demonstrações financeiras. Até agora, aEmpresa não eespera qualquer impacto significativo. IFRS 9 Financial Instruments (Ins-trumentos Fiinanceiros): A IFRS 9 substitui as orientações existentes na IAS 39 (CPC38) Instrummentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui novos mo-delos paraa a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a mensuração deperdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como também novosrequissiitos sobre a contabilização de hedge. A nova norma mantém as orientações existen-tes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39.AA IFRS 9 entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de2018, com adoção antecipada permitida somente para demonstrações financeiras deacordo com as IFRSs. O impacto efetivo da adoção da IFRS 9 nas demonstrações finan-ceiras da Empresa em 2018 não pode ser estimado com confiança, pois dependerá dosinstrumentos financeiros que a Empresa detiver e das condições econômicas em 2018,bem como de decisões e julgamentos contábeis que a Empresa fará no futuro. A novanorma exigirá que a Empresa revise seus processos contábeis e controles internos rela-cionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros e essas alteraçõesainda não estão finalizadas. No entanto, com base nos instrumentos financeiros negocia-dos pela Empresa não é esperado impactos significativos nas demonstrações financeirasao aplicar os requerimentos previstos na IFRS 9. IFRS 15 Revenue from Contracts withCustomers (Receita de Contratos com Clientes): A IFRS 15 introduz uma estruturaabrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e como a receita émensurada. A IFRS 15 substitui as atuais normas para o reconhecimento de receitas, in-cluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas, CPC 17 (IAS 11) Contratos de Construção e a CPC30 Interpretação A (IFRIC 13) Programas de Fidelidade com o Cliente. A IFRS 15 entra emvigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. A adoção anteci-pada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs. AEmpresa está atualmente realizando uma avaliação detalhada do impacto resultante daaplicação da IFRS 15 e espera divulgar informações quantitativas adicionais antes daadoção da norma. IFRS 16 Leases (Arrendamentos): A IFRS 16 introduz um modeloúnico de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Umarrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizaro ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação deefetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arren-damentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanecesemelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamen-tos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento exis-tentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03(IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de ArrendamentoMercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordocom as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos comClientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. A Empresa ainda não quan-tificou o impacto da adoção da IFRS 16 sobre os seus ativos e passivos. O efeito quantita-tivo da adoção da IFRS 16 dependerá especificamente do método de transição escolhido,da utilização de expedientes práticos e isenções de reconhecimento, e quaisquer arrenda-mentos adicionais que a Empresa celebrará. AEmpresa espera divulgar sua abordagem detransição e informações quantitativas antes da adoção, planejada para 1º de janeiro de2019. Outras alterações: Não se espera que as novas normas ou normas alteradas aseguir tenham um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Empresa: −Alte-rações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação à classificação emensuração de determinadas transações com pagamento baseado em ações. − Altera-ções ao CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IFRS 10) e ao CPC 18 Investimento emColigada (IAS 28) em relação a vendas ou contribuições de ativos entre um investidor esua coligada ou seu empreendimento controlado em conjunto. O Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronuncia-mentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipadadessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações finan-ceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

A Diretoria Ronaldo Ferreira - Contador - CRC 1SP230211/O-5

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