Professor Pesquisador

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  • Rede So Paulo de

    Cursos de Especializao para o quadro do Magistrio da SEESP

    Ensino Fundamental II e Ensino Mdio

    So Paulo

    2011

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    Professor-pesquisador: os outros, os mesmos mapas

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    SumrioProfessor-pesquisador: os outros, os mesmos mapas ......................24.1. Teoria como A/R/TOGRAFIA: artista/pesquisador/professor ...........7Para saber mais: .......................................................................10Referncias Bibliogrficas: .......................................................11

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    [...]Naquele Imprio, a Arte da Cartografia alcanou tal Perfeio que o mapa de uma nica Provncia ocupava toda uma Cidade, e o mapa do imprio, toda uma Provncia. Com o tempo, esses Mapas Desmesurados no foram satisfatrios e os Colgios de Cartgrafos levantaram um Mapa do Imprio que tinha o tamanho do Imprio e coincidia pontualmente com ele. Menos Afeitas ao Estudo da Cartografia, as Geraes Seguintes entenderam que esse dilatado Mapa era Intil e no sem Impiedade o entregaram s Inclemncias do Sol e dos Invernos. Nos desertos do Oeste perduram despedaadas Runas do Mapa, habitadas por Animais e por Mendigos; em todo o Pas no h outra relquia das Disciplinas Geogrficas. (BORGES, 1999)

    No h ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Assim inicia o segundo subitem do captulo primeiro de Pedagogia da Autonomia, livro, j citado, de Paulo Freire. Nesse pequeno trecho de uma pgina, Paulo Freire abordar a funo de pesquisador como condio inerente ao profissional do conhecimento, ao profissional da educao, ao professor:

    Fala-se hoje, com insistncia, no professor pesquisador. No meu entender o que h de pesquisador no professor no uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente de ensinar. Faz parte da natureza da prtica docente a indagao, a busca, a pesquisa. O de que se precisa que, em sua formao permanente, o professor se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador (FREIRE, 2010, p. 29).

    Locuo: Rita Luciana Berti Bredariolli

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    Ao elaborarmos nossas aulas, algo que parece to rotineiro, j estamos realizando um pro-cedimento de pesquisa. Aos buscarmos fontes, imagens, textos, para fundamentar nosso tema; ao vasculhar a internet, a biblioteca de nossa casa ou da escola, j estamos desenvolvendo uma ao de pesquisador. Finalmente ao observarmos atentamente nossas aulas, atentar para seus resultados, entender tais desdobramentos, incluindo a reao do aluno, ponderando sobre seus pontos positivos e negativos, sobre o que deu certo e o que deu errado e procurar alternati-vas, toda essa ateno prtica, compreenso do contexto e busca por reformulaes se confi-gura em um modo de atuar como pesquisador: observao, anlise, e o empreendimento pelas reformulaes, desencadeando nova pesquisa de fontes.

    O trabalho reflexivo do professor (PIMENTA; GHEDIN, 2002), atento sua prtica, ao seu contexto, buscando, compreender os motivos dos problemas que enfrenta e tambm compreender os bons resultados, as atividades gratificantes, essa reflexo cotidiana sobre a prtica, essa ateno e preocupao em ENTENDER a sua prtica resultados satisfatrios, insatisfatrios, o contexto escolar feito por professores, funcionrios, alunos, recursos fsicos da escola um ato de pesquisa. Quando entendemos j no mais nos assustamos e ento po-demos conseguir atuar de forma consciente sobre nosso cotidiano, nosso dia-a-dia. Conhecer para agir, com conscincia.

    Entender nossas aes integradas com nossas concepes e com o nosso entorno, em re-lao dialgica: aes, concepes e entorno (nosso contexto) interferindo-se mutuamente, continuamente, provocando alteraes constantes, descrevendo o movimento ininterrupto de nosso cotidiano. Se no prestarmos ateno a essa articulao corremos o risco de viver sob o automatismo, a fragmentao, a incoerncia, o cansao, a frustrao, a falta de sentido.

    Pensarmos como pesquisadores o oposto desse comportamento. estabelecer com o nos-so cotidiano uma relao prxima ao sentido de experincia de John Dewey (cf. M1_D1: Repertrio dos professores em formao e M3_D5: Emoo, percepo e criatividade: a contribuio da Psicologia para Artes e Ensino de Artes), a experincia como arte. Em sua acepo uma ver-dadeira experincia ocorre na interao ativa e alerta, completa, do indivduo com as coisas e acontecimentos de seu mundo. Ao invs da cesso aos desejos e ao caos, resulta de um pro-cesso que agrega valores e significados passados para uma reconsiderao dos acontecimentos presentes, movido pela interao entre o fazer e o receber, pelo dilogo consciente entre ao,

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    conseqncia e sua percepo. A verdadeira experincia, assim concluda, dotada de quali-dade esttica, concretizando-se, de acordo com Dewey (DEWEY, 2010), sob o mesmo padro de uma obra de arte. Tal experincia se ope monotonia, reproduo, ao mecanicismo, repetio, arbitrariedade, ausncia de objetivo, e integrada pela atuao conjunta da pr-tica, da emoo e do intelecto.

    Donald Schn outro autor que aborda a importncia de um ensino prtico reflexivo ca-paz de vincular as dimenses terica e prtica (MORAES, 2007). Inspirado pelas ideias de Dewey, Donald Schn elaborou uma epistemologia da prtica baseada na reflexo-na--ao, colaborando para a valorizao do potencial da aprendizagem por meio da prtica e dos elementos que dela participam (MORAES, 2007). Sumaya Mattar Moraes, usou a teoria de Schn para fundamentar sua pesquisa sobre a aquisio de conhecimento artstico pela prtica, pelo fazer, pela manipulao da argila, em seu caso. Moraes sustenta a tese de uma aprendizagem realizada pelo reconhecimento da atuao simultnea, interativa e dialtica entre teo-ria e prtica, entre conhecimento acumulado e ao, portanto entre reflexo e prtica. Enquanto realiza-mos, refletimos, aprendemos, pois revolvemos ideias estabelecidas, pr-concebidas. Para isso precisar prestar ateno sobre essa ao reflexiva decorrente da prtica, manter o olhar ativo1 de pesquisador, pois atento, curioso, imprimindo em nossa relao com nosso entorno, a qualidade esttica, a poisis de uma verdadeira experincia:

    Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda no conheo e comunicar ou anunciar a novidade (FREIRE, 2007, p. 29).

    1. Alfredo Bosi apresenta uma distino entre o olhar receptivo, despretensioso, e o olhar ativo, aquele que se move procura de algo, capaz de promover a distino, conhecimento ou reconhecimento, que recorta de um cont-nuo, imagens e que pode medir, definir, carac-terizar, interpretar, em suma, pensar. O olhar ativo seria aquele que possibilita a reflexo do que visto. BOSI, A. Fenomelogia do Olhar In NOVAES, A. (Org.) O Olhar. So Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 66.

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    4.1. Teoria como A/R/TOGRAFIA: artista/pesquisador/professorO entendimento da articulao desses trs tipos de pensamento: teoria (theoria), prtica

    (prxis), criao (poisis) tornou-se um tema de muito interesse para arte/educadores e para aqueles que recorrem arte como um meio de ampliar sua compreenso de ideias e prticas (IRWIN, 2008, p. 88). Para aqueles, portanto, que recorrem arte como fundamento de suas pesquisas. Na dcada de 1970 um trabalho revolucionrio sobre a pesquisa baseada em arte foi iniciado por Elliot Eisner e entre os anos de 1994 e 2004 foi verificado um crescimen-to desse tipo de pesquisa. Os mtodos de pesquisa considerados como fundamentados em arte consideram a dimenso subjetiva, potica e criativa. Diferente da ideia tradicional de investigao cientfica, cujas metodologias so utilizadas para alcanar e garantir um resultado correto, exato, verdadeiro e nico, as pesquisas baseadas em arte no se orientam por esse obje-tivo, incluindo em seu processo investigativo as fices produzidas pela subjetividade. Assim assumem como mtodos a narrativa, autobiografia, prtica etnogrfica [...] questionamento potico, estudo de si, caractersticos de uma pesquisa qualitativa, tambm usados pelas reas das cincias humanas, tais como sociologia, antropologia, a histria ou psicologia.

    Seguindo a inteno de realizar a integrao das artes, nesse caso especificamente as artes vi-suais, com mtodos de pesquisa educacional, foi desenvolvida a A/r/tografia. Neologismo criado para identificar uma prtica docente e uma escrita investigativa (grafia) - o relatrio de uma pesquisa, um texto monogrfico, uma dissertao, uma tese fundamentadas na articulao entre artist-researcher-teacher (artista-pesquisador-professor), integrando theoria, prxis e poiesis, ou teoria/pesquisa, ensino/aprendizagem e arte/produo (IRWIN, 2008, p. 88).

    A a/r/tografia sugere uma escrita investigativa que integre a poisis, a criao prpria ao processo artstico. Arte e escrita, nesse caso especfico de uma teoria voltada para as artes visuais como fundamento para a realizao de uma pesquisa, unificam o visual e o textual por se complementarem, se refutarem e se salientarem uma outra. Seguindo essa ideia, h uma interao constante entre a imagem entendendo aqui como imagem o que observamos: uma situao, um registro fotogrfico, trabalhos artsticos de diferentes linguagens, produo imagtica veiculada pelos meios de comunicao; o que imaginamos a partir dessa observao; e o que produzimos como resposta dessa interao entre aquilo que vemos e o que refletimos

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    sobre aquilo que visto e o texto. Ao elaborarmos um texto estamos tambm fabricando imagens. Criamos pela articulao das palavras, imagens e essas por sua vez se desdobraro em outras mltiplas imagens pela leitura que desse texto fizerem. Ao elaborarmos uma imagem estamos tambm criando um texto. As imagens, como abordadas nessa teoria a/r/togrfica no so ilustraes para nossos textos, tampouco nossos textos atuam como legendas para essas imagens, ambas contribuem para provocar questionamentos e expressar nossas reflexes sobre a prtica. Estamos falando aqui de pesquisas que consideram tanto em sua elaborao como na escrita de seus resultados a interao entre texto e imagem, imagem como produo visual e como produo de imaginrios, imaginaes, pensamentos, conceitos.

    A/r/tografistas vivem suas prticas, representando sua compreenso, e questionando seus posicionamentos perante essa mesma prtica, numa integrao entre saber, prtica e criao, estabelecendo uma experincia esttica que gera significados ao invs de fatos, realizaes que so providas de sentido para o professor e o aluno - e no uma reproduo mecnica de uma ao pr-elaborada, como aquelas definidas em algum material didtico, por exemplo.

    Entender a funo da metfora e metonmia um auxlio compreenso da a/r/tografia, pois uma teoria entendida como a/r/tografia, refere-se criao de um momento imaginati-vo quando da elaborao terica ou explicao dos fenmenos por meio de experincias est-ticas que integram saber, prtica e criao. Experincias que valorizem a tcnica, o contedo, a complexidade e a diferena.

    Rita Irwin, nesse texto sobre a/r/tografia (IRWIN, 2008, p. 87-104), estabelece os conceitos de arte, pesquisa e ensino, como princpios para a compreenso de teoria como a/r/tografia:

    Para entender teoria como a/r/tografia, apresento estas ideias. Arte reorganizao visual da experincia que torna complexo o que aparentemente simples e simplifica o que aparentemente complexo. Pesquisa o que reala o significado revelado por contnuas interpretaes de complexos relacionamentos que so continuamente criados, recriados e transformados. Ensino a pesquisa realizada em relacionamentos carregados de significado com os aprendizes (IRWIN, 2008, p. 94).

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    No precisamos concordar com essas definies, mas importante notar que esse cuidado foi tomado ao expor a elaborao terica sobre a compreenso da teoria como a/r/tografia, da elaborao terica como produo artstica.

    Esse o ponto crucial dessa nova noo de, podemos dizer, prtica docente e pesquisa no mbito da arte/educao: compreender nossa prtica - seja como docentes, como pesquisa-dores ou como docentes/pesquisadores como uma produo artstica, dotada de qualidade esttica, de poisis, e justamente por isso, reflexiva. Essa ideia requer a noo de arte como imerso na vida, tal como a exps John Dewey ou Richard Shusterman, ou o artista Joseph Beuys, entre outros que defenderam a imiscuio da arte na vida: como os romnticos, Beuys enxergava na arte um meio de formao e educao do ser humano, atribuindo a ela um papel de reconciliao do homem com o mundo. Reconciliao no implica em conformao nem em passividade, mas decorre de uma das premissas bsicas da condio humana: a mundani-dade (ALMEIDA, 1991, p. 9).

    Praticar a integrao artista-pesquisador-professor, a/r/t, viver a vida de um artista que tambm pesquisador e professor viver uma vida consciente, afirma Irwin, uma vida que permite abertura para a estrutura complexa que configura nossas vrias realidades. Essa in-terao nos propiciaria a perceber as coisas diferentemente, a mudar nossos pontos de vista, revolvendo nossas pr-imagens, nossas pr-concepes. A ideia da a/r/t nos moveria a uma prtica de pesquisa ativa,

    preocupada com a criao de situaes em que conhecimento e compreenso so produzidos atravs do processo de questionamento [...] o conhecimento produzido atravs da pesquisa ativa sempre um conhecimento de si mesmo do relacionamento do sujeito com uma comunidade em particular [...] esto sempre em um estado de vir a ser e nunca podem estar fixadas em categorias estticas (IRWIN, 2008, p. 96-97).

    Assumir a concepo a/r/t assumir o lugar de fronteira, de trnsito entre ser professor, pesquisador e artista. Aqueles que assumirem essa forma de compreender o ensino e a pesquisa sobre arte, devem reconhecer que

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    arte, pesquisa e ensino no so feitos, mas vividos. As experincias e prticas vivenciadas por indivduos criando e recriando suas vidas so inerentes produo de suas obras de a/r/t e de escrita (grafia). Pensamento e prtica esto inextricavelmente ligados atravs de um crculo hermenutico de interpretao e compreenso. O novo conhecimento afeta o conhecimento existente (IRWIN, 2008, p. 97).

    Nesse sentido, estabelece-se um movimento circular ininterrupto, pela interao constante entre ao e reflexo.

    A/r/tografia uma prtica viva da arte, da pesquisa e do ensino: uma mestiagem viva; uma escrita viva, uma experincia que cria a vida. um

    caminho para quem vive nas fronteiras, para se engajar criativamente consigo e com outros ao reimaginar histrias de vida inseridas no tempo e atravs dele. A/r/tografia uma forma de representao que privilegia tanto o texto como a imagem ao se encontrarem em momentos de mestiagem. Mas, sobretudo, a/r/tografia sobre cada um de ns, que vive uma vida de profundo significado realado atravs de prticas perceptivas que revelam o que esteve uma vez escondido, criam o que no foi nunca sabido e imaginam o que ns esperamos conseguir (IRWIN, 2008, p. 100).

    Para saber mais:No site sobre a teoria A/R/Tography (a/r/tografia), voc encontrar um pequeno texto de in-

    troduo da profa. Rita Irwin, com a definio da prtica a/r/togrfica abre esse site que dispo-nibiliza links pelos quais voc ter acesso a blogs, trabalhos realizados, metodologia, publicaes e pesquisas sobre a/r/tografia.

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    Referncias Bibliogrficas: ALMEIDA, L. C. O. A esttica romntica e Joseph Beuys. Gvea, Rio de Janeiro, n. 8, ago. 1991, p. 4-13.

    BOSI, A. Fenomelogia do Olhar In NOVAES, A. (Org.) O Olhar. So Paulo: Companhia das Letras, 2002.

    DEWEY, J. Arte como Experincia. So Paulo: Martins Fontes, 2010.

    IRWIN, R. A/R/Tografia: uma mestiagem metonmica. In: BARBOSA, A. ; AMA-RAL, L. (Org.). Interterritorialidade: mdias, contextos e educao. So Paulo: SENAC/SESC, 2008, pp. 87-104.

    LAMPERT, J. Arte contempornea, cultura visual e formao docente. 2009. 85 f. Tese (Doutorado)Escola de Comunicaes e Arte, Universidade de So Paulo, So Paulo, 2009.

    MACHADO, R. Acordais: fundamentos terico-poticos da arte. So Paulo: DCL, 2004.

    MORAES, S. M. Descobrir as texturas da essncia da terra: formao inicial e prxis criadora do professor de arte. 2007. 150 f. Tese (Doutorado)Faculdade de Educao, Uni-versidade de So Paulo, So Paulo, 2007.

    PIMENTA, S. G; GHEDIN, E. (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gnese e crtica de um conceito. So Paulo: Cortez, 2002.

    SHUSTERMAN, R. Vivendo a arte: o pensamento pragmatista e a esttica popular. Tra-duo Gisela Domschke. So Paulo: Editora 34, 1998.

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    Ficha da Disciplina:Metodologias para ensino

    e aprendizagem de arte

    Rita Luciana Berti Bredariolli Bacharel e Licenciada em Educao Artstica pela Universidade de Campinas, UNI-

    CAMP (1993). Possui mestrado em Artes pela Escola de Comunicaes e Arte da Universi-dade de So Paulo, ECA-USP (2004) e doutorado em Artes pela mesma instituio (2009). Atuou como professora de Arte de Ensino Fundamental II por 12 anos. Em 2005 ingressou na Universidade Federal do Esprito Santo, UFES, voltando a So Paulo em 2010 para assu-mir o cargo de professora assistente doutora do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho, IA-UNESP. Leciona as disciplinas de Fundamentos do Ensino da Arte e Didtica para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais, Licenciatura em Artes Cnicas e Licenciatura em Msica. autora do livro Das lembranas de Suzana Rodrigues: tpicos Modernos de Arte e Educao e desenvolve pesquisas sobre teoria da imagem, histria e memria do ensino da arte e ensino da arte como mediao cultural.

  • Ementa: Conceitos de mtodo e metodologia. A relao entre epistemologia e metodologia do

    ensino da arte em suas variaes ao longo do tempo. Mtodos e Metodologias artstico--educacionais contemporneos. O professor-pesquisador. O artista/pesquisador/ profes-sor. As relaes entre teoria (theorie), prtica (prxis) e criao (poisis). Metodologias para o artista/pesquisador/ professor.

    Estrutura da DisciplinaTema 1: Metforas, mtodos e metodologias, metforas

    1.1. Metforas 1.2. Mtodos e Metodologias 1.3. Metforas

    Tema 2. Metodologias para ensino e aprendizagem de arte 2.1. Metodologias modernas: academicismos 2.2. Metodologias modernas: modernismos 2.3. Metodologias ps-modernas: arte como expresso e cultura

    Tema 3: Isto tambm uma metodologia: duas verses contemporneas de mtodos, metodologias, educao e arte.

    3.1. O professor ironista 3.2. Outras metforas: rvores, rizomas, mapas, a partilha do sensvel

    Tema 4: professor-pesquisador: os outros, os mesmos mapas 4.1. Teoria como A/R/TOGRAFIA: artista/pesquisador/professor

    Tema 5 : Metodologias para a prtica de uma pesquisa ativa 5.1. Etnografia 5.2. Um tipo de pesquisa ativa: a Pesquisa -Ao 5.3. Histria de Vida 5.4. Estudo de Caso

    Rita Luciana Berti Bredariolli

  • Pr-Reitora de Ps-graduaoMarilza Vieira Cunha Rudge

    Equipe CoordenadoraAna Maria Martins da Costa Santos

    Coordenadora Pedaggica

    Cludio Jos de Frana e SilvaRogrio Luiz Buccelli

    Coordenadores dos CursosArte: Rejane Galvo Coutinho (IA/Unesp)

    Filosofia: Lcio Loureno Prado (FFC/Marlia)Geografia: Raul Borges Guimares (FCT/Presidente Prudente)

    Antnio Cezar Leal (FCT/Presidente Prudente) - sub-coordenador Ingls: Mariangela Braga Norte (FFC/Marlia)

    Qumica: Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira (IQ Araraquara)

    Equipe Tcnica - Sistema de Controle AcadmicoAri Araldo Xavier de Camargo

    Valentim Aparecido ParisRosemar Rosa de Carvalho Brena

    Secretaria/AdministraoMrcio Antnio Teixeira de Carvalho

    NEaD Ncleo de Educao a Distncia(equipe Redefor)

    Klaus Schlnzen Junior Coordenador Geral

    Tecnologia e InfraestruturaPierre Archag Iskenderian

    Coordenador de Grupo

    Andr Lus Rodrigues FerreiraGuilherme de Andrade Lemeszenski

    Marcos Roberto GreinerPedro Cssio Bissetti

    Rodolfo Mac Kay Martinez Parente

    Produo, veiculao e Gesto de materialElisandra Andr Maranhe

    Joo Castro Barbosa de SouzaLia Tiemi Hiratomi

    Liliam Lungarezi de OliveiraMarcos Leonel de Souza

    Pamela GouveiaRafael Canoletti

    Valter Rodrigues da Silva

    Marcador 1Professor-pesquisador: os outros, os mesmos mapas4.1. Teoria como A/R/TOGRAFIA: artista/pesquisador/professor

    Para saber mais:Referncias Bibliogrficas:

    Boto 2: Boto 3: Boto 6: Boto 7: Boto 56: Boto 57: Boto 49: Pgina 4: Pgina 5:

    Boto 50: Pgina 4: Pgina 5:

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