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Profashional Retail Report A Revista Profashional Report foi criada pela Profashional Editora, para levar ao leitor ávido por conteúdo de qualidade todos os assuntos relacionados ao business de varejo. Nas páginas da publicação você encontra temas específicos, como tendências de marketing, design, arquitetura, vitrinismo, tecnologia e tudo o que faz parte do universo dos shoppings centers. Profissionais renomados sempre participam das pautas com dicas e entrevistas exclusivas para você ter sempre em mãos informações pertinentes que geram bons negócios. DADOS GERAIS Periodicidade: Bimestral Tiragem: 10 mil exemplares ANUNCIE: [email protected]
Citation preview
SenhoreS clienteS!A força do consumo da terceira idade
BUSINESS COM FAMAEMprEENdEdOrISMO:
eles deram tão certo no mundo dos negócios
que se tornaram celebridades conhecidas nacionalmente
GiGAnte do VArejo
A marcenaria que se transformou em
uma grande rede de eletro e móveisREPORT
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profAShionAl.com • Ano 1• nº 2• 2013
INvEStIMENtOSaiba como ter sucesso com a abertura de uma franquia
4 editorial
REPORTRETailR R
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PROFASHIONAL EDITORA LTDAAv. Jandira, 843 - Moema, CEP 04080-005 São Paulo/SP, Tel.: (11) 5051-4084, www.profashional.com [email protected]
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Editora nem da Revista. É permitida a reprodução desde que previamente autorizada, com crédito à fonte.PROFASHIONAL EDITORA
Publisher: Sandra TeschnerDiretor Executivo: Gabriel SalesDiretora de Projetos Especiais: Dio JaguarívelGerente do Núcleo de Jornalismo: Adriana Rosa – MTB 47337Gerente do Núcleo de Design: Alice HeckerRevistas Digitais: Danielle LimaAssessora de Imprensa: Ana Carolina ContriAssistente Administrativa: Viviane Miluzzi
Web: Ricardo CerdanDepartamento Comercial e Marketing: Márcia Souza - Executiva de contasRenata Pena - Novos negócios e [email protected] ao Cliente: Alice Alves - [email protected]
PROFASHIONAL RETAIL REPORTEditora: Sandra TeschnerCoordenação de conteúdo:Dio Jaguarível e Adriana RosaJornalista Responsável: Fernanda Mendonça MTB 61706Jornalistas: Ana Carolina Contri, Maria Helena Bellini e Mirella Stivani
Direção de Arte e Projeto gráfico: Alice HeckerDesigner responsável:Analu FerreiraDesigners Gráficos: Claudia Carvalho, Danielle Lima, Katherine Gomes e Marco Tulio Grandi Moda: Carolina Nazatto, Julia Moraes e Natália Rosendo Tiragem: 10.000 exemplaresRepresentação Comercial: Sarfit Solutions Mara Romanez ([email protected]), Revisão: Maria Elisa AlbuquerqueImpressão: Log&Print
mpreender é ter vontade de fazer diferente. É ousar! É ir contra o senso comum. definitivamente, ser empreendedor exige coragem, visão de futuro, capacidade de inovar e liderança. É ter talento para identificar oportunidades e ter a vontade de experimentá--las. Por isso, esta edição está repleta de bons exemplos, de boas ideias e de muitas sugestões para você melhorar ou criar seu próprio negócio.afinal, segundo dados recentes, são quase 120 bilhões de reais de faturamento total que as franquias brasileiras devem alcançar até o início de 2014. Neste ano, o setor cresceu em média 14 % e deve se desenvolver ainda mais nos próximos meses. e a sua Profashional Retail Report traz tudo sobre os prós e contras desse tipo de negócio que está fazendo a cabeça dos investidores brasileiros. e você sabe como fazer para sua franquia dar certo? o consultor de Franchising Wagner lopes d’ almeida ensina!e por falar em sucesso, nossa matéria de capa é com Cristiana arcangeli, a empresária, que é ícone no setor de beleza, conta como conquistou uma posição de tanto destaque estando à frente de marcas que se tornaram grifes – objetos de desejo de famosos – em decorrência do seu feeling para os negócios. Veja também outros exemplos de empreendedores que se tornaram celebridades por conta de seus talentos, como o chef de cozinha olivier anquier e a empresária Sylvia design.tudo isso e muito mais! os desafios do mercado calçadista e a força dos consumidores da terceira idade, que se mostram um excelente e fiel público ávido por novidades apresentadas pelo comércio e pelo setor de serviços.
outro assunto que destacamos justamente por ser fundamental para o futuro do planeta é como as empresas podem poupar água e energia elétrica. e você sabia que existem opções sustentáveis que ajudam a economizar? Uma delas é o aluguel de lâmpadas de led. aqui você vai conhecer essa e outras soluções ecologicamente corretas que além de serem inspiradoras, ainda valorizam o seu bolso.Há ainda a trajetória da Cybelar, contada pelo presidente Ubirajara Pasquotto. a rede – que acaba de comprar 65 lojas da gaúcha Colombo – é uma das maiores do interior de São Paulo , mas surgiu como uma humilde marcenaria, localizada em uma pequena cidade do interior de São Paulo.a sua Profashional Retail Report chega repleta de conteúdo para deixá-lo por dentro do universo do varejo!Boa leitura e até a próxima!
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ARTIGO # FRANQUIASos cuidados necessários antes de contratar uma franquia
ARTIGO # LONGEVIDADEa força dos consumidores da terceira idade
NEGÓCIOS # SUCESSÃO FAMILIARa preparação para a transição do cargo de presidente aos herdeiros
CULTURA # CONHECIMENTOlivros que não podem faltar na sua estante
EDUCAÇÃO # SOB MEDIDAConheça a escola de varejo e as novidades que ela traz para o setor acadêmico FOCO # SETOR CALÇADISTAos desafios que o setor enfrenta e as soluções para alavancar as vendas no próximo ano
BATE-PAPO # LUIZ RENATO ROBLEem entrevista exclusiva, o especialista dá dicas para deixar o seu negócio irresistível aos clientes
CAPA # EMPREENDEDORESa história dos empresários que viraram celebridades por conta
do sucesso de seus negócios
ECONOMIA # CONSUMO INTELIGENTE
Saiba como usar de maneira inteligente recursos como água e
energia elétrica e economize
TECNOLOGIA # E-COMMERCEo crescimento on-line e
como investir neste mercado para incrementar as vendas
conquistadas nas lojas físicas
PERFIL # UBIRAJARA PASQUOTTO
o herdeiro da Cybelar conta a história da marcenaria que se transformou
em um gigante do varejo
VAI E VEM # O GIRO DO MERCADO
as mais recentes contratações e promoções dos shopping centers
FASHION # DESFILESas apostas dos estilistas
internacionais para a primavera--verão de 2014
REFLEXÃO # PENSAR E AGIRaposte no poder da gentileza para
atrair mais consumidores
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2O
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1414 West edmonton mall
O mall canadense abrange uma área bruta de cerca de 570 mil
metros quadrados e é o 5º maior do mundo em extensão e o maior
das Américas. Ele possui mais de 800 lojas e serviços e estaciona-
mento para mais de 20 mil veículos e faz sucesso com os turistas.
A parte de entretenimento é a que mais se destaca no empreen-
dimento que possui pista de patinação no gelo, parque aquático,
montanha-russa e uma minipista de golfe.
south China mall
Na maioria dos casos, os shoppings vão perdendo inquilinos,
mas esse gigante chinês nem chegou a tê-los. O empreendimento
possui 2.350 lojas, mas apenas 5% delas foram alugadas. Nem
mesmo as atrações, como uma montanha-russa de 553 metros,
um parque de diversões indoor, um canal para a passagem de
barcos com dois quilômetros de extensão e réplicas de alguns
monumentos, como o Arco do Triunfo, fizeram com que o mall
decolasse. E tudo por conta de uma grave falha de localização.
O erro foi esquecer que a maioria da população de Dongguan, que
fica ao norte de Hong Kong, é formada por agricultores e trabalha-
dores de fábricas, os quais, com os seus salários, mal conseguem
satisfazer suas necessidades básicas.
Jin Yuan
O shopping foi inaugurado em 2004, também na China. Ele che-
gou a ser o maior até a abertura do South China. Mas não foi a
concorrência que atrapalhou o negócio! Apesar de possuir mais de
mil lojas – quase o dobro do maior shopping do Brasil, o Aricanduva
Shopping, que possui 535 lojas em São Paulo – , está sempre rela-
tivamente vazio perante sua grandeza.
sm CitY
Abriu as portas em meados de 1985 e, ao contrário dos pri-
meiros do ranking, teve de ser ampliado em 2006, conquistando
o título de maior mall de sucesso do mundo. O empreendimento,
localizado nas Filipinas, lançou o conceito “compras com lazer”.
O local conta com mais de 1.100 unidades comerciais, sendo 400
do setor de alimentação. Há ainda um hipermercado, um anfiteatro
para 1.200 pessoas, pistas de boliches e mais de 10 mil vagas de
estacionamento, além de um amplo jardim em sua superfície.
utama shoPPinG CentRe
O shopping fundado em 1995, na Malásia, tornou-se um dos
maiores do mundo, depois de uma ampliação, em 2003. Hoje, tem
mais de 650 lojas e um hotel cinco estrelas em seu interior. Entre
as principais atrações, estão uma minifloresta com um belo lago,
cinco quadras de futsal, 36 pistas de boliches, aulas de mergulho
FOCO # PrOjETOS
Lago artificial com a réplica do Santa Maria, de Cristóvão Colombo é atração
no mall canadense; abaixo, a fachada do Central World, em Bangkok
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8/15/13 5:09 PM
A-DO-REI“Muito legal a primeira edição da
Profashional Retail Report,
adorei!”
Mariane RocignoAssessora de Imprensa da DFreire Comunicação e NegóciosLEITURA GARANTIDA“recebi o mais novo veículo da
Profashional editora para
apreciação. adorei a proposta e
minha leitura será garantida.
desejo que seja mais um
megassucesso! Grande beijo.”
Cristine GringsDiretora de Marketing da Piccadilly CalçadosCONTEÚDO DE QUALIDADE“recebi a revista Profashional
Retail Report, adorei todo o
conteúdo, informação perfeita
para quem trabalha em
shopping center. Quero continuar
recebendo os
próximos exemplares.
Parabéns a todos!”
Sandra O. GonçalvesGerente de Marketing do Barra Garden ShoppingFOCO“Parabéns
por mais uma
bela revista recém-
-lançada. acabo de
receber a
Profashional Retail
Report, conteúdo
interessante e focado.
É o que nós, profissionais
do varejo, cada vez mais
CartaS # eSPaÇo do leitorColaBoradoreS
Cristiana arcangeliempresária e criadora da marca beauty’in®
ilse GuimarãesPresidente da assintecal
Walter rodriguesestilista
luiz roberto roblediretor de Criação da datamaker design
Paulo PandjiarjianJornalista, consultor de varejo e marketing
Cristine Grings Nogueiradiretora de Marketing da Piccadilly
necessitamos, pois, como o próprio
editorial da revista menciona, a
concorrência no mundo do varejo
está cada vez mais acirrada...
Muito sucesso sempre e que
venham mais e mais publicações!
abraços a todos e em especial à
publisher Sandra teschner.”
Carla Giovanna Bordon GomesSuperintendente do Shopping Interlagos e InterlarLINGUAGEM DIFERENCIADA“amei a revista. Uma linguagem
diferenciada e ótimo conteúdo.
Parabéns!”
Kelly Calijuri
Supervisora de Marketing do Shopping Central Plaza
8VITRINE # a pRImEIRa ImpREssão
onhecer o público-alvo, lançar tendências, ouvir
os consumidores e segui-los em suas mudan-
ças de compor tamento, são algumas das di-
cas para atrair cada vez mais clientes para a sua loja. os
conselhos são do arquiteto Julio Takano, sócio diretor da
oLHosAbertos De
CCKawahara Takano soluções para Varejo. segundo ele, essas
e outras regras que você vai conhecer aqui foram exaustivamente
replicadas e testadas. “por isso, é possível afirmar que é pratica-
mente uma metodologia desenvolvida para reposicionamento es-
tratégico de marcas”, garante. Confira!
saIba o quE o VIsuaL mERCHaNdIsINg E a aRquITETuRa dE VaREJo podEm
fazER pELo sEu NEgóCIo Com as dICas do aRquITETo JuLIo TaKaNo
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8/14/13 4:52 PM
Dubai Mall é parada obrigatória para todo turista nos Emirados Árabes
PROFASHIONAL RETAIL REPORT | 15
com profissionais e um jardim na cobertura com mais
de 500 espécies de flora exótica. Além disso, lá se
encontra a maior parede de escalada de toda a Ásia.
Por essas e outras, o mall está sempre movimentado.
CENTRAL WORLd
Se há um empreendimento que precisou dar a
volta por cima, é esse em Bangkok, na Tailândia.
O shopping foi aberto em 2006, mas passou por
um incêndio. O fato não o impediu de crescer e ser
um dos maiores do mundo. O centro comercial foi
reinaugurado em 2010 e hoje conta com 600 lojas,
hotel cinco estrelas, centro de convenções, torre de
escritórios, spa, pista de patinação no gelo e estaciona-
mento subterrâneo com capacidade para 7 mil carros.
THE dubAI MALL
O shopping dos Emirados Árabes é o maior do
mundo em extensão territorial (1.2 milhões m²) e
apesar de não ser o maior em área locável, possui
atrações que dão um show e atraem turistas do
mundo todo. Como, por exemplo, o maior aquário
suspenso do mundo com 33 mil animais marinhos
em exposição. E mais: pista de gelo, parque de diver-
sões temático e um hotel luxuoso com 250 quartos.
O mall foi premiado diversas vezes como um dos me-
lhores do mundo e, em 2011, se tornou o destino
mais visitado para compra e lazer com 54 milhões de
visitantes – número que equivale à população total
da Inglaterra.
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PROFASHIONAL RETAIL REPORT | 9
O cAmINHO dO SucESSOEm primeiro lugar, é preciso saber quem é o seu público-alvo.
“Isso é descoberto por meio de pesquisas qualitativas e quantitati-
vas”, afirma o especialista. Depois, é preciso ouvir os consumidores,
pois assim, com essa aproximação, é possível conquistar credibili-
dade. “O próximo passo é buscar excelência por intermédio de um
conceito inovador e conquistar a liderança ou a manutenção dela”,
opina Takano. Também é fundamental que o consumidor perceba o
DNA da loja por meio do seu visual e ter uma equipe apaixonada pelo
que faz, que busque não só vender produtos, mas oferecer soluções
aos clientes. “Outra dica é estudar uma curva ABC de produtos, em
muitos casos, 20% deles respondem por 80% das vendas. Pense
nisso, antes de sair comprando toda grade do fabricante para expor
de tudo em seu estabelecimento”, aconselha.ATENçãO à cONcORRêNcIAAlém disso, é fundamental desenvolver uma análise de players
concorrentes no segmento e adjacentes. “Concorrência é inevitável,
por esta razão, devemos aprender todos os dias e melhorar sempre,
a partir de análise dos nossos pontos fortes”, indica.
(...) é fundamental que o consumidor perceba o DNA da loja por meio do seu visual
e ter uma equipe apaixonada pelo que faz,
que busque não só vender produtos, mas
oferecer soluções aos clientes
Na página ao lado, o display desenvolvido para a marca O Boticário chama a atenção dos clientes; acima, as prateleiras deixaram esta loja da
Artex mais organizada e sofisticada e abaixo, manequins parecem interagir em projeto para a loja Hering
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LIdERANçAPara que todas as etapas do processo ocorram com sucesso,
Takano aconselha os lojistas a nomear um líder sênior para o proje-
to. “Ele atuará como gestor do varejo, dando consistência e ritmo ao
andamento das etapas do conceito”, diz. E fique de olho: “Projetos
sem liderança ou com muitas delas, normalmente, estão fadados a
serem engavetados”, salienta.
Vitrine.indd 9
8/12/13 5:30 PM
THE BIGGEST MALLSOs maiores shoppings
do mundo e as dicas
dos nossos consultores
para garantir bons
negócios
IMAGENS QUE VENDEM
Celebridades geram o desejo aspiracional, atraindo milhões de consumidores que se
identificam com elas. Sabrina Sato é um exemplo de que utilizar essa estratégia dá resultado!
IDEIAS
INOVADORAS
O uso da tecnologia no
ponto de venda para
gerar lucros e fidelizar
cada vez mais clientes
VITRINESaiba o que o visual
merchandising e a
arquitetura de varejo
podem fazer pelo
seu empreendimento
HISTÓRIA DE
SUCESSOConheça a trajetória
do faxineiro que
virou dono de uma
grande rede de
cinemas do País
REPORTRETAILR R™
PROFASHIONAL.COM • ANO 1• Nº 1• 2013
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8 ARTIGO # FRANQUIAS
RISCOS E CUIDADOS NA hORA DE COmpRAR UmA franquia
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maioria das pessoas interessadas em comprar uma franquia enfrenta uma série de dilemas na hora de optar por uma específica. hoje, existem
aproximadamente 2.500 empresas franqueadoras, nos mais diferentes segmentos, o que gera um excesso de informações para quem sai a campo a fim de procurar um negócio próprio. A pergunta mais comum que as pessoas me fazem é: “Como saber qual deles é o melhor para mim?”. para esclarecer os futuros empreendedores, com relação aos riscos existentes em qualquer investimento, fiz um breve resumo dos principais pontos a serem observados a fim de se evitarem os dissabores de se investir numa franquia errada. por isso, em primeiro lugar, é muito impor tante quebrar alguns mitos existentes.
por Wagner Lopes D´Almeida*
• TODAS AS FRANQUIAS SãO IGUAIS;
• COmpRAR UmA FRANQUIA é GARANTIA DE FICAR
RICO RApIDAmENTE;
• QUANDO SE AbRE UmA FRANQUIA hAvERá UmA FILA
DE pESSOAS QUERENDO COmpRAR OS pRODUTOS
E/OU SERvIçOS;
• O mUNDO vIRá ATé O FRANQUEADO;
• QUEm TEm UmA FRANQUIA, NãO pRECISA FICAR
TOmANDO CONTA DO NEGóCIO. ELE vAI ANDAR pOR
SI Só, pOIS ISSO é UmA FRANQUIA;
• O FRANQUEADOR vAI FAzER TUDO pOR mIm.
É comum o candidato achar que:
ProFaShionaL retaiL rePort | 9
Nestes últimos 10 anos, como consultor, sou procurado cons-tantemente por pessoas, candidatos aos mais variados tipos de franquia, e a grande ilusão que existe é: “O franqueador vai fazer tudo por mim, por isso eu fiz essa opção”. E eu sempre digo: “Dinheiro só vem antes do trabalho no dicionário”.Franchising não é um sistema mágico de se enriquecer. é uma forma direcionada e comprovada de se ter um negócio, cujo papel do franqueador é dar o suporte necessário para que o franqueado tenha sucesso. A pessoa que vai comprar uma franquia tem de ter a consciência de que vai precisar se dedicar muito ao negócio. Em alguns casos de segunda a segunda, a exemplo das lojas em shopping centers.
*Consultor em Franchising, atuando, desde 1999, na formatação e comercialização de franquias. mensalmente, ministra workshops para grupos de investidores interessados em comprar uma franquia e para as empresas franqueadoras. Diretor da Global Franchise Net, empresa especializada na área de Franchising Nacional e Internacional.
ChECAR AS FRANQUIAS ExISTENTES NO TIpO DE NEGóCIO QUE vOCê SE IDENTIFICA (TEmpO DE ExISTêNCIA DA FRANQUIA, N0 DE FRANQUEADOS ExISTENTES, LOCAIS DISpONívEIS pARA AbRIR UmA UNIDADE, ETC.);
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IDENTIFICAR-SE COm O TIpO DE NEGóCIO;
INvESTIR ATé 70% DO SEU CApITAL DISpONívEL;
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CONvERSAR COm O FRANQUEADOR E SAbER QUAL A pROpOSTA DA FRANQUIA E OS DIFERENCIAIS Em RELAçãO àS CONCORRENTES;
LER ATENTAmENTE A CIRCULAR DE OFERTA E SUbmE-TER O CONTRATO à ApRECIAçãO DE Um ADvOGADO;
vERIFICAR COmO é O TREINAmENTO DOS NOvOS FRANQUEADOS, OS pROCEDImENTOS / SUpORTE DE INAUGURAçãO E O SISTEmA DE SUpERvISãO DE UNIDADES FRANQUEADAS;
FAzER Um “TEST-DRIvE” (FICAR Um pERíODO ACOm-pANhANDO O DIA A DIA DE UmA UNIDADE FRANQUEA-DA OU pRópRIA), pARA SENTIR COmO é A OpERAçãO.
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CONvERSAR COm OS FRANQUEADOS E ChECAR OS RESULTADOS QUE CADA Um ESTá ObTENDO E O NívEL DE SATISFAçãO COm O FRANQUEADOR;
CONvERSAR COm Ex-FRANQUEADOS E pROCURAR SAbER O pORQUê DO NEGóCIO NãO TER DADO CERTO;
CObRAR DO FRANQUEADOR UmA ANáLISE DE GEO-mARkETING pARA CONSTATAR A vIAbILIDADE DO pONTO COmERCIAL E NãO DEIxAR O CUSTO TOTAL DE LOCAçãO (ALUGUEL, CONDOmíNIO, FUNDO DE pROmOçãO E/OU OUTRAS DESpESAS) ULTRApASSAR 15% DO SEU FATURAmENTO bRUTO;
SEGUINDO ESSE SImpLES ROTEIRO, ACREDITO QUE O CANDIDATO pOSSA TER UmA vISãO mELhOR DA EmpRESA FRANQUEADORA E pOSSA OpTAR pOR Um NEGóCIO, SAbENDO ONDE ESTá ENTRANDO.
Outro aspecto a ser ressaltado é: nem todas elas são iguais. No caso do segmento de escolas de idiomas, onde existe uma grande concorrência, é muito importante pesquisar os di-ferenciais que cada uma oferece, como sistema de franquia e também em termos de cursos para o público em geral e a metodologia de ensino adotada.portanto, é necessário que o candidato faça, seja em qual seg-mento for, uma ampla pesquisa e comparação entre as franquias existentes, pesando os prós e contras de cada uma.Como o assunto é muito vasto, elaborei um breve resumo dos principais pontos a serem observados antes de comprar uma franquia, visando ajudar as pessoas a optar corretamente por uma franquia de sucesso.
10ARTIGO # lOnGevIdAde
essoas com mais de 65 anos serão mais de um quarto dos brasileiros em 2060, segundo projeção do IBGe. O percentual desse grupo representa 7,4% do total de
pessoas que vivem no País em 2013.Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente
existem no Brasil cerca de 20 milhões de idosos, nome pelo qual a OMS se refere às pessoas a partir dos 65 anos de idade. Ao adicionar a esse número os senhores a partir dos 50 anos, atinge--se um grupo de 25 milhões de pessoas, com 80% deste público concentrado em São Paulo e Rio de Janeiro.
Os clientes da chamada terceira idade são preocupados com preço e comodidade. São pessoas que necessitam de prazos de entrega menores que a média, pois, em sua maioria, vivem sozi-nhas e precisam de um atendimento personalizado e diferenciado.
Comodidade, condições de pagamento e preço importam a esse público. eles gostam de conversar mais e se sentir acolhidos. Já preço competitivo é atrativo especialmente para aqueles que de-pendem da aposentadoria.
Mas a caracterização desse nicho de mercado impõe uma adver-tência aos interessados em atendê-lo. A dica aos empresários é de que preparem suas peças publicitárias de uma forma muito especial, valorizando as características desse público. Invistam no treinamento de funcionários. no mínimo, eles precisam ser bons ouvintes.
Uma das iniciativas mais interessantes dos últimos tempos para os idosos é o portal Melhor Idade Moderna (MIM). É um portal de conteúdo, relacionamento e e-commerce voltado às pessoas com 50 anos ou mais, identificadas como MIM – Melhor Idade Moderna, com o intuito de trazer a esse público mais amizades, alegria, mo-bilidade, lazer e a chance de complementar sua renda.
na área do relacionamento, o objetivo é agregar pessoas que já aproveitaram diversas fases da vida, a nova rede social oferece a possibilidade de fazer novas amizades, compartilhar informa-ções até realizar eventos grandes ou intimistas. O portal ainda é abastecido com notícias que variam de cuidados com o corpo até coberturas de concursos, como o da Mais Bela Idosa de São Paulo.
Se você ainda não percebeu a importância e crescimento desse nicho de mercado, vale a pena ficar de olho!
Por Paulo Pandjiarjian* IdAde
A fORçA dOCOnSUMO nAterceira
Quer se inscrever? http://social.melhoridademoderna.com.br/
*Paulo Pandjiarjian, jornalista, consultor de varejo e marketing, é diretor-geral da Pan Brasil Comunicação empresarial.e-mail: [email protected]
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12 Negócios # sucessão familiar
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empresas familiares se preparam de maNeira
adequada para fazer a traNsmissão do cargo de
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smundo corporativo é formado por vários segmentos de negócios e a empresa fami-liar é um legítimo representante desse universo. a troca de presidente também está na ordem do dia e envolve relações humanas, patrimônio e poder.
a escolha de quem sucederá àquele que fundou a organização, muitas vezes, precisa ser cautelosa, cercada de cuidados especiais. “o sucessor
precisa estar capacitado e ser inserido nesse cenário no momento certo”, diz silvinei cordeiro toffanin, fundador e diretor da direto contabilidade, gestão e consultoria. com sede em são paulo, a empresa dá dicas para os empresários que estão passando por essa fase.
o próprio toffanin já se prepara para passar o comando de sua empresa a um familiar. “ainda não definimos quem assumirá o cargo, mas minha intenção é iniciar este procedimento a partir de 2015”, conta. confira as dicas do nosso consultor para facilitar essa tarefa tão difícil.
por maria helena Bellini
PROFASHIONAL RETAIL REPORT | 13
TudO Em FAmíLIAtoffanin define uma empresa familiar como aquela em que o
controle acionário per tence a uma família ou herdeiros e tem la-ços familiares que regem a sucessão dentro da empresa. além disso, os membros da família ocupam cargos estratégicos den-tro da empresa, como conselho de administração e diretoria. “os valores e crenças da empresa também são iguais aos que se têm em casa”, acrescenta o empresário.
NEgócIOS à PARTEa diferença entre sucessão em uma organização familiar e em
uma empresa onde não há laços familiares é que, na primeira cir-cunstância, as partes envolvidas no processo de substituição são exigidas, pois esta toca nos três pontos: família, sociedade e em-presa. “sendo assim, um fundador que ocupa um cargo de direção, na empresa, em uma sucessão, terá de analisar o lado família, o lado sociedade e o lado empresa no processo, o que será uma tarefa complexa e delicada, pois ele terá de conciliar posições que podem ser conflitantes”, salienta toffanin.
Já em uma empresa em que não existem laços familiares entre os proprietários ou acionistas, os pontos envolvidos serão somente a sociedade e a empresa. “a decisão, nesse caso, será estritamente profissional”, arremata. segundo ele, o erro que a maioria das pes-soas comete quando abre um negócio com parentes ou familiares é confundir valores pessoais com os da companhia. “cada um tem um ideal, só que a maioria quer agir conforme seus valores dentro da empresa, este é o erro”, aponta.
umA SucESSãO dE SucESSOescolher para quem passar o bastão também não é uma tarefa
fácil, a atitude tem de ser planejada. “os herdeiros precisam estar preparados para o momento, com a capacitação técnica, conheci-mento dos valores e cultura da empresa da família e desenvolvi-mento de liderança”, ratifica o empresário.
o presidente é eleito pelo conselho de administração e, no caso das empresas familiares, ele tem de estar apto a realizar atividades que serão a base de sua gestão na empresa familiar, tais como: prestar contas da gestão, executar políticas e diretrizes aprovadas pelo conselho de administração, agir com lealdade à sociedade e à família e coordenar a gestão e pessoas. “o perfil de liderança é essencial”, observa toffanin.
NA PRáTIcAos estudos também são importantes; para assumir a lide-
rança de uma empresa, é preciso ter capacitação técnica, além de conhecer os valores e cultura da instituição. Não pode ser alguém que nunca se interessou pela empresa. “a prática é fundamental, para ocupar um cargo tão importante, é preciso aprender na prática, trabalhando e acompanhando o dia a dia da empresa. o desenvolvimento de liderança é um aprendiza-do contínuo”, afirma.
PLANEjAmENTOmuitas vezes, os empresários têm dúvidas sobre qual
o momento de se pensar na sucessão, mas, segundo toffanin, ela já tem de fazer parte do plano estratégico da empresa. “É preciso pensar nisso desde cedo, a substitui-ção do presidente é uma ação que deve ser trabalhada desde o início, pois ela pode ser eletiva ou compulsória”, argumenta. o fundador é quem irá conduzir todo o processo, mas ele também requer um apoio, devido ao tempo em que esteve ligado ao comando. “o criador tem de estar ciente e preparado para esse momento, para que não ocorram os conflitos”, conclui.
“ ”os herdeiros precisam
estar preparados para o momento, com a capacitação técnica, conhecimento dos
valores e cultura da empresa da família e desenvolvimento
de liderança
silvinei cordeiro toffanin
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um noVo olhar sobre a história São Paulo
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Por ana carolina contri
Simulação de SiStemaS o livro “simulação de sistemas” é voltado para profissionais e estudantes de gra-duação em administração, engenharia, logística, informática e computação e traz informações de como as empresas mais respondem as necessidades de seus clientes e se tornam mais eficientes. ao longo da obra, os autores explicam que simulação é uma ferramenta poderosa
no desenvolvimento de sistemas.
raçar a história da cidade de são Paulo tendo como eixo a evolução do comércio, sua formação e desenvolvimento é o objetivo do novo livro lan-çado pela pesquisadora e professora da Fau-usP,
beatriz Piccolotto siqueira bueno.“são Paulo: um novo olhar sobre a história – a evolução
do comércio de varejo e as transformações da vida urbana” nos apresenta uma são Paulo vista de outro ângulo e como 200 anos de história de varejo impactaram no desenho ur-bano da cidade.
a autora traça com detalhes a evolução desses dois séculos de história do varejo paulistano, complementando com um grande número de fotografias e ilustrações de cada época (fotos de ruas de comércio, fachadas de lojas, dese-nhos, pinturas, cartazes, rótulos e reclames).
o livro reflete a visão histórica e organizada do papel do comércio no modo de vida da capital e como, desde o século 19, ele influencia a vida das pessoas; além disso, resgata a urbanização de são Paulo, que está associada às transformações dos espaços comerciais e de sua arqui-tetura. segundo o livro, recuperar essa história é também valorizar parte da cultura material dos habitantes da cidade.
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tecidos expostos e propagandas em preto e branco para chamar a atenção dos clientes
as fotos que ilustram o livro mostram como era o comércio nas ruas de são Paulo nas décadas passadas
ViSual merchandiSingFortalecimento da imagem da marca da loja é um dos temas abordados neste livro. confira informações fundamentais para estudantes e profissionais do setor varejista, recorrendo a exemplos de boas práticas de visual merchandising de todo o mundo. a obra aborda todos
os aspectos do visual merchandising, como vitrines, design de lojas, distribuição dos produtos no interior dos estabelecimentos e uso de manequins. ilustrado com desenhos e fotografias de numerosos exemplos de destaque de todo o mundo, o livro também apresenta dicas e conselhos práticos.
15
a
educação # sob medida
escola de negócios (ubs) surgiu há pouco mais de três anos com o objetivo de fomen-tar pesquisas, promover encontros e outras atividades que auxiliem os executivos de va-rejo no mercado de trabalho. “a universidade
foi idealizada por professores com ampla experiência educa-cional e que queriam formar uma escola de negócios, com o dna do varejo”, explica o professor hélio biagi.
ele lembra que o setor varejista cresce mais que o Produto interno bruto (Pib) nacional há anos e é um dos que mais geram empregos no País. “no entanto, falta mão de obra qualificada para as exigências do mercado”, acrescenta biagi. Pensando em capacitar esses profissionais, a escola oferece mba, cursos de pós-graduação, extensão universitária, cur ta
duração e ainda graduação em Processos Gerenciais – a única disponível voltada especificamente para o varejo. “esses são os nossos cursos fixos, mas temos ainda os personalizados e, neste momento, queremos investir mais no ensino a distância”, conta o executivo.
curSoS cuStomizadoSsegundo biagi, a escola foi construída para ser um braço
educacional não só do varejo, mas também das áreas de fi-nanças e gestão de pessoas. como não existe há muito tempo no mercado, a escola passou por uma fase de estruturação. “Porém, no último ano, o negócio entrou em um estágio de evolução”, assegura o diretor. a intenção dos idealizadores é transformar a escola em uma referência em educação. “Preten-demos que isso aconteça nos próximos três anos”, diz biagi.
Para tanto, novas estratégias estão sendo planejadas. a pri-meira é investir na educação a distância. “não apenas em cur-sos on-line, mas também no mercado de games. desenvolve-mos jogos educativos dos mais diversos tipos, desde games de prateleira quanto customizados de acordo com a necessidade do cliente”, garante o professor. assim, a empresa busca atin-gir profissionais em todo o território nacional. “Vamos supor que uma rede de farmácias nos contrate para criar um curso que mostre aos seus funcionários como funciona o estoque da empresa, por exemplo, criamos um curso específico para essa demanda”, exemplifica.
Flexibilidadebiagi vê a flexibilidade como mais um diferencial da instituição
de ensino. “além dos cursos personalizados, oferecemos ainda os cursos itinerantes, nossos professores vão às empresas para mi-nistrar aulas de mba, especialização ou até para ministrar cursos de curta duração, tudo de acordo com a necessidade do cliente”, enfatiza.
o corpo docente da universidade é formado em sua maioria por mestres e doutores com experiência profissional e acadêmica. “oitenta por cento dos nossos professores possuem mestrado ou doutorado”, salienta. e se a empresa não sabe ainda quais fun-cionários deve treinar, a ubs oferece programas de assessment. “aplicamos essa ferramenta dentro da empresa e por meio de uma avaliação de competências, descobrimos quem é preciso capaci-tar!”, assegura.
Para saber mais: ubs.edu.br
É assim que hÉlio biaGi, sócio diretor
da escola de neGócios, deFine
o emPreendimento que oFerece aulas
Presenciais e a distância, alÉm de cursos
Personalizados
Por Fernanda mendonça
“uma escola com o dna do
varejo”
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ão inúmeros os desafios que as marcas brasilei-ras de calçados enfrentam: oferecer sempre pro-dutos novos em menores lotes, agregar atributos de serviços aos produtos, estar sempre à frente na questão de lançamentos de materiais e buscar materiais de performance que podem gerar valo-
res agregados ao produto final, são alguns exemplos.De seis em seis meses, as marcas de calçados aproveitam a mu-
dança de estação para lançar suas coleções principais. Além disso, algumas empresas trazem novidades mensalmente.
Ainda assim, para alguns profissionais da área, o setor precisa investir ainda mais em pesquisas e inovação é o que defende Ilse Guimarães, presidente da Assintecal. “Temos de levar em conta que novas coleções não são consideradas inovações, nem tampouco design. A Itália, que depende bem mais do setor moda, inclusive, foi uma das demandantes para que houvesse uma modificação no Manual de Oslo que define o que é inovação, a fim de que ocorresse essa inclusão. A explicação é que um setor que tem de se renovar a cada seis meses ou estação sempre traz invariavelmente ino-vações. Mas mesmo com essa explicação, o setor deveria investir mais, buscando novos materiais e novos processos”, argumenta.
16 FOCO # seTOr CAlçADIsTA
De InOvAr HoraS
DiSputa acirraDaA concorrência de países estrangeiros é outro desafio a ser enfren-tado pelas empresas de materiais, já que temos concorrentes que têm custos menores, não só o caso da mão de obra, mas principal-mente pelos ganhos de escala. Porém, o que não podemos deixar de fazer para impulsionar os negócios nessa área é enfrentar esses desafios. “Temos de ser melhores a cada dia”, enfatiza Ilse.
inSpiração e informação De qualiDaDeA Associação Brasileira dos Fabricantes de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos criou, no início da década de 2000, o projeto Fórum de Design que visava ampliar a busca e a compreensão do design de produtos no setor de componen-tes, a fim de aumentar a possibilidade da criação de produtos originais no setor calçadista em detrimento das cópias feitas na China. “nesse período, com a entrada da China no mercado in-ternacional da moda, os fabricantes americanos migraram seus pedidos para lá, causando um enorme problema no vale dos sinos – rio Grande do sul que era até então o grande produtor de calçados para exportação”, conta o estilista Walter rodrigues que também atua como coordenador do núcleo de
A loja You by Piccadilly tem decoração caprichada
caSeS De SuceSSo
Di pollinieM 2014, A MArCA MAsCulInA DI POllInI FAz 40 AnOs e, PArA COMe-
MOrAr, lAnçA uM nOvO lAYOuT De lOjA. “COnTrATAMOs uMA COn-
sulTOrIA De BrAnDInG e O resulTADO Desse TrABAlhO FICOu sen-
sACIOnAl. FIzeMOs uM reBrAnDInG DA MArCA, vAMOs MuDAr TODO
nOssO enxOvAl De lOjA: sACOlAs, CAIxAs De PresenTe, enFIM, TODA
COMunICAçãO. eM 2014, TAMBéM DAreMOs IníCIO AO nOssO
PrOjeTO De FrAnquIA. seMPre TIveMOs MuITA DeMAnDA nesse
senTInDO e, eM 2012, TAMBéM TrOuxeMOs uMA COnsulTOrIA PArA
esTruTurAr esse PrOjeTO que FAz PArTe DA exPAnsãO DA MArCA”,
DIz DAnIel n. BArrOs, DIreTOr DA MArCA.
Design Assintecal. “A inclusão do design seria a aposta para conti-nuarmos a exportar, agora, não mais por valor de commodities, mas sim com um valor percebido consolidado por uma visão autoral de originalidade”, recorda.
hoje, o evento é denominado Fórum de Inspirações, e é inse-rido em cem empresas do setor de componentes, que apresen-tam o resultado deste trabalho no salão Inspiramais, em janeiro e julho, anualmente. “hoje, temos várias ações desenvolvidas em conjunto com a Agência de Promoção a exportação (APex) para trabalhar em mercados considerados estratégicos. Além disso, temos atividades que incentivam as empresas a fazer isso. Também estamos buscando atingir integralmente todos os polos brasileiros em que há falta de materiais, por meio de ações como o Fórum de Inspirações”, comenta o estilista.“Acreditamos que o que mais faz falta às empresas é a informação. Por isso, trabalhamos muito para divulgar todo o tipo de inovação, como buscar parcerias com universidades e também como encaminhar projetos para buscar recursos”, acrescenta Ilse.
piccaDilly A MArCA é uM exeMPlO De InOvAçãO. “essA PAlAvrA vIrOu ClIChê nO
MerCADO, MAs DenTrO DA PICCADIllY, elA TeM sIDO O nOssO DIA A DIA”,
DIz A DIreTOrA De MArkeTInG CrIsTIne GrInGs nOGueIrA. “InICIAMOs há
3 AnOs uM PrOCessO De rePOsICIOnAMenTO DA MArCA, AGreGAnDO A
MODA AO nOssO já COnsOlIDADO COnFOrTO, COM O OBjeTIvO De reju-
venesCê-lA e revITAlIzá-lA e Os resulTADOs TêM sIDO MuITO POsITI-
vOs. PArA MAnTerMOs esse PrOCessO De CresCIMenTO, PreCIsAMOs
nOs DesAFIAr DIArIAMenTe e CrIArMOs PrODuTOs, PrOjeTOs e Ações
DIFerenCIADOs e que eleveM O vAlOr DA nOssA MArCA”, ACresCenTA.
A MArCA TeM InvesTIMenTOs PrevIsTOs eM TODAs As áreAs PArA O
AnO De 2014. “DesTACAM-se InOvAções TeCnOlóGICAs PArA DIFeren-
CIAr CADA vez MAIs nOssOs CAlçADOs. nOssA equIPe De DesenvOlvI-
MenTO De PrODuTOs TeM esTuDADO e TesTADO As nOvAs TeCnOlOGIAs,
AléM DO FeChAMenTO De PArCerIAs COM InsTITuIções exTernAs que
AjuDArãO nA OxIGenAçãO De IDeIAs e COnTrIBuIrãO PArA O Desen-
vOlvIMenTO De PrODuTOs InOvADOres, TOrnAnDO A PICCADIllY AInDA
MAIs essenCIAl AOs lOjIsTAs e TAMBéM DesejADA PelAs COnsuMIDO-
rAs”, AsseGurA CrIsTIne.
nOvO COnCeITO: PrOvA De que AInDA há AlTernATIvAs PArA InvesTIr
nO MerCADO CAlçADIsTA e Ter suCessO é A reCéM-InAuGurADA YOu
BY PICCADIllY, lOCAlIzADA PróxIMO AO shOPPInG IBIrAPuerA, eM
MOeMA, nA zOnA sul DA CAPITAl PAulIsTA. A IDeIA De CrIAr A lOjA FOI
DO eMPresárIO huMBerTO BAPTIsTA. “ACreDITO MuITO nO POTenCIAl
DA MArCA PICCADIllY, MAs A MAIOrIA DAs lOjAs que A revenDeM nãO
OFereCe A vArIeDADe que O COnsuMIDOr PrOCurA. As PessOAs veeM
Os sAPATOs nA revIsTA e quereM COMPrAr, POréM nãO AChAM. AquI
vãO enCOnTrAr! vAMOs TrABAlhAr COM Os MAIs DIversOs MODelOs
e nuMerAções”, DIz. A IDeIA é exPAnDIr O neGóCIO eM 2014.
“quereMOs ABrIr MAIs CInCO POnTOs eM sãO PAulO”, COnCluI.
SpotShoeSA MArCA esTá InvesTInDO nO DesenvOlvIMenTO De COleções que
ATenDAM A TODAs As TenDênCIAs MunDIAIs DA MODA CAlçADIsTA e TAM-
BéM nA CrIAçãO De suA AssessOrIA De IMPrensA. “A IDeIA é De que
A sPOTshOes esTejA nOs eDITOrIAIs DAs PrInCIPAIs PuBlICAções DO
PAís”, COnTA rAFAel DIreTOr - COMerCIAl DA MArCA.
seGunDO ele, O AnO De 2013 FOI rePresenTATIvO PArA A MArCA. “FAlO
eM TerMOs De exPAnsãO, COMO A DIvulGAçãO De nOssA FrAnquIA e,
COnsequenTeMenTe, O CresCIMenTO De vOluMe De venDAs”, ACres-
CenTA, ressAlTAnDO que FOrAM reAlIzADAs várIAs Ações, PrInCIPAl-
MenTe, eM relAçãO à IMAGeM DA MArCA nA MíDIA COM InserçãO DA
GrIFe nOs PrInCIPAIs veíCulOs DO PAís.
18 bate-papo # LUIZ ReNato RobLe
por Fernanda Mendonça
DIcas Deum sedutorormado em comunicação Visu-al pela UFpR e pós-graduado em arquitetura de Interiores e Fundamentos da educação superior pela Universidade positivo, ele é um expert em se-dução. Isso mesmo, Luiz Renato Roble é diretor de criação da Datamaker Design e consultor de identidade estratégica. atua no mercado desde 1986, fazendo com que clientes se apaixonem pelas marcas para as quais presta serviço. “al-gumas lojas se sobressaem perante as demais, chamando nossa atenção, convidando-nos
a parar, olhar, entrar e comprar ou então passam, de alguma forma, a fazer parte da nossa lembrança. tendo o design como um diferen-cial, essas lojas contam uma história que, ao transmitir um conceito, claro e pertinente, faz com que as pessoas viajem ao vê-las e se encantem por elas”, conta Roble. segundo ele, é por meio da experiência da compra que as pessoas buscam realizar seus sonhos. “É fundamental que se dê a elas a oportunidade para sonhar. para isso, a loja deve estar envolta em uma nuvem de magia, encanto e sedução. Dessa maneira, não se estará apenas vendendo uma marca, produtos ou serviços, mas também uma imagem, um conceito que é mais forte do que a própria marca”, diz ele. Nesta entrevista exclusiva, Roble dá ainda mais dicas para os lojistas que querem deixar seus empreendimentos, digamos: irresistíveis!
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Luiz Renato Roble
PROFASHIONAL RETAIL REPORT | 19
Profashional Retail Report: Qual a importância do design e como ele ajuda os lojistas a lucrar mais?Luiz Renato Roble: Quando vemos uma loja e somos atraídos por ela, não sabemos direito se é pelo seu visual, pelo clima que ela transmite ou se é pela história que ela nos conta. as pessoas não têm consciência exata do que gostam ou não gostam em uma loja. assim como não sabem por que se sentem bem em certos ambientes e de-sejam sair correndo de outros. Na verdade, uma loja é composta pela somatória de muitos detalhes e quando se fala em design, fatalmente estamos falando sobre os detalhes que formam um todo. a nossa percepção é formada por detalhes. Na maioria das vezes, eles são imperceptíveis, mas, inconscientemente, eles pesam e têm poder decisório sobre aquilo de que gostamos ou refugamos. P.R.R: E são esses detalhes que garantem conforto aos clientes e fazem com que a marca consiga fidelizá-los?L.R.R: sim, os detalhes são muito importantes para o sucesso de qualquer estabelecimento comercial. Não basta caprichar no design do ambiente e não oferecer um atendimento digno. assim como pouco adianta ter o melhor atendimento da cidade, sem que se ofereça conforto ao público.
P.R.R: Então, o que uma loja precisa ter de fato para atrair os consumidores e conquistá-los?L.R.R: ela deve apresentar, de forma equilibrada: atendimento, design, iluminação, higiene e outros itens que o público, incons-cientemente, julga e leva em consideração nos momentos em que decide entrar, ficar, comprar, indicar e, principalmente, voltar a um determinado lugar.
P.R.R: E o que fazer para driblar a concorrência?L.R.R: Justamente, é preciso estar sempre atento a esses detalhes. analisar se as cadeiras são confortáveis. Verificar se existem lâmpa-das queimadas ou se a espera para o atendimento não está sendo longa. certificar-se de que há toalha limpa no banheiro e se o mesmo está em condições adequadas para o uso, durante todo o período de atendimento. o público é exigente e a concorrência é grande! ao andarmos pelas ruas e shopping centers de qualquer cidade, consta-tamos uma presença maciça de lojas, competindo entre si para chamar nossa atenção. se pensarmos bem, podemos notar que algumas se destacam no cenário e acabam ficando guardadas em nossa memória e outras, não e são esses os detalhes determinantes.
P.R.R: Quais os erros mais comuns que os lojistas comentem na hora de construir a identidade visual da loja?L.R.R: o principal erro é o medo de errar que, muitas vezes, é o
responsável pela falta de destaque de um estabelecimento perante as demais. para que a sua loja não seja mais uma na multidão, é preciso ou-sar e fazer com que ela apresente um design diferente do convencional. P.R.R: E como ser ousado, sem cometer exageros?L.R.R: Que tal pendurar roupas em varais com passarinhos arti-ficiais servindo de grampo ou sapatos que em vez de vazios, pa-recem andar enquanto expõem meias coloridas com enchimento imitando os tornozelos ou uma parede de fundo que a cada mês apresenta-se pintada com uma cor eletrizante? Gestos simples como esses farão a loja gritar: olhe, eu estou aqui!assim como quem não quer errar no que vestir para uma festa, acaba optando pelo preto dos pés à cabeça, quem tem medo de errar no design de sua loja acaba partindo para um visual neutro, mas tão neutro, que a loja some na paisagem. com certeza não era esse o objetivo, mas com tanta neutralidade, acabou sendo este o resultado.
P.R.R: A personalidade do lojista pode influenciar na iden-tidade do projeto?L.R.R: Na verdade, a loja não deve ser idealizada para agradar apenas ao gosto pessoal de seu dono. É importante que exista uma identificação, mas a função da loja é atingir a plateia, quer dizer, o seu público-alvo. É preciso entender o ambiente da loja como um cenário que irá fazer os protagonistas aparecerem. os produtos são os atores principais e que, por meio da ambientação que a loja proporcionar, conquistarão, ou não, o coração do público. portanto, os produtos necessitam de destaque. Isso pode ser conseguido por meio das cores, das formas, do design aplicado na loja, dos equipa-mentos, dos displays, do material promocional, da iluminação e de muitos outros recursos.
P.R.R: Quais as partes mais importantes de um projeto de design?L.R.R: todos os cantos da loja têm importância, eu brinco que uma loja deve ser vista como uma mulher bonita. É preciso que ela seja especial, diferente e que saia do lugar-comum. começando por bai-xo, o piso deve funcionar como um belo par de sapatos de salto alto deixando-a ainda mais elegante e mais presente. a fachada deve ser como um vestido bem cortado, com um caimento que destaca o corpo, que apenas sugere, salientando o que ela tem de melhor e oculta indesejáveis imperfeições. a entrada da loja é como os olhos faiscantes dessa mulher misteriosa que convida o cliente a entrar por meio da mágica do primeiro olhar. cada espaço da loja, cada mí-nimo detalhe deve transmitir, pelo toque, pelo perfume, pelas cores e pelo brilho, informações e sentimentos à flor da pele.
20CAPA # EMPREENDEDORES
ElES SãO EMPREENDEDORES tAlENtOSOS, MAS
SãO tAMbéM PERSONAliDADES DA tElEviSãO.
CONquiStARAM A fAMA EM DECORRêNCiA DO
SuCESSO NOS NEgóCiOS E AgORA COlhEM OS
fRutOS DA ExPOSiçãO NA MíDiA
Por fernanda Mendonça
O SuCESSOé amigo da fama
Uma bela empresáriaquando falamos em mercado de beleza, o nome de uma mulher vem à mente: Cristiana Arcangeli. A criadora das marcas Phytoervas, éh Cosméticos e beauty’in® atua no ramo de cosméticos desde 1986. Ela revolucionou o setor quando lançou a Ph Arcangeli, a primeira distribuidora de marcas
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er reconhecimento profissional é o sonho de muita gente, uma pesquisa realizada pelo Núcleo brasileiro de Estágios (Nube) mostrou que, entre os jovens, ter o trabalho valorizado é mais impor tante do que conquistar um bom salário. é
em nome dessa satisfação que alguns deles se tornam empreendedores. Conquistar o sucesso não é fácil, é preciso trabalhar muito e buscar conhecimento e, às vezes, ele demora um pouco para chegar, mas em alguns casos ele pode ser até maior do que se poderia imaginar. é o que aconteceu com empreendedores famosos, o talento deles foi reconhecido não só pelos clientes, mas pela mídia e hoje eles são conhecidos nacionalmente. Conheça a história deles e inspire-se!
Anquier em seu bistrô, na zona sul de São Paulo; abaixo, a empresária Sylvia de Araújo posa para a capa de seu livro
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de cosméticos internacionais do País, com nomes como Chanel, bulgari, Clinique e Carolina herrera, e a primeira perfumaria nos moldes internacionais do brasil, a Phytá. Referência em sua esfera de ação, Cristiana já foi apresentadora do programa “Manual”, da Rede tv – uma revista eletrônica com dicas de saúde, beleza, moda, e nutrição – e comandou programas em rádios. foi conselheira de João Doria Júnior no reality show “Aprendiz universitário”, exibido na Rede Record em 2010 e esteve à frente do “Extreme Makeover Social”, também na emissora paulista. “Eu seleciono pessoalmente todos os convites que recebo, gosto de estar à frente disso, afinal é o meu nome. tomo as minhas decisões sempre pensando no que vai me ajudar ou não a divulgar o meu negócio”, diz Cris.Para ela, a fama é uma grande aliada. “Não vejo nenhum lado negativo na fama, pelo contrário, o reconhecimento público me ajudou bastante nos negócios”, diz. hoje Cristiana mantém um site com o seu nome, onde oferece dicas de beleza e ajuda a divulgar os produtos da beauty’in®. “Nunca pensei que ficaria famosa, eu comecei a minha carreira como dentista, mas sempre fui apaixonada pelo universo da beleza. tenho paixão pelo que faço e atribuo todo o sucesso a esse sentimento”, declara a empresária que já faz planos para o próximo ano. “Estou investindo na internacionalização da marca, acabamos de lançar nossos produtos em londres”, comemora. O drinks da beauty’in® foram sucesso absoluto no london fashion Week, onde a Profashional Editora esteve representada pela publisher Sandra teschner. Aproveitamos para conferir as novidades do evento!
paixãO pela cUliNáriaAntes de ficar famoso, Olivier Anquier já fazia sucesso no mundo dos negócios. Começou com uma pousada em Jericoacoara, no Ceará que virou o restaurante “Aloha”. E foi no ramo de alimentação que ele encontrou sua paixão; depois de fechar as portas, abriu outro restaurante em florianópolis. filho de padeiros, ele ainda criou a primeira boulangerie da cidade de São Paulo. Na televisão, começou fazendo participações e não parou mais, passou pelas tv globo, tv Record e hoje apresenta um programa no gNt chamado “O Diário de Olivier” e comanda o bistrô l’ Entrecôte d’Olivier, na capital paulista.
irreverêNcia em abUNdâNciaSylvia de Araújo ficou conhecida nacionalmente como Sylvia Design – nome da sua rede de lojas. Ela nasceu em uma cidade pequena, chamada barro, no interior do Ceará, e sempre sonhou em poder dar uma vida melhor à sua família. Aos 16 anos, sentiu que era a hora de aventurar-se em São Paulo e foi nesta cidade que começou a trabalhar como vendedora em uma loja de móveis. Passou por algumas empresas, até chegar ao cargo de gerente. Apesar de ter
somente o primeiro grau completo, aprendeu muito sobre o mercado mobiliário e, 12 anos depois, largou o emprego para abrir sua própria loja, localizada no bairro de Santana, na zona norte da capital paulista. O negócio cresceu e hoje ela possui um grupo de lojas espalhadas por toda a cidade. Sylvia virou garota-propaganda de sua marca e começou a aparecer na tv, divulgando seus produtos de forma inusitada. Ela pedia ajuda para visitar os pais no estado onde nasceu, para viajar e até para comprar objetos pessoais. Assim, conquistou o público e foi convidada a participar de diversos programas de televisão, incluindo a “Escolinha do gugu”, na tv Record. Sua história deu origem ao livro “O Segredo do Sucesso”, de sua autoria.
22 CAPA # EMPREENDEDORES
1. lUciaNO HUck O APRESENtADOR POSSui 5% DE PARtiCiPAçãO NOS luCROS DO SitE DE COMPRAS COlEtivAS PEixE uRbANO. E PARA quEM AChA quE A PORCENtAgEM é PEquENA DEMAiS PARA uMA CElEbRiDADE, vAlE lEMbRAR quE O PORtAl é O SEguNDO DO PAíS EM vENDAS PElA iNtERNEt, COM MAiS DE SEtE MilhõES DE CliENtE iNtERNAutAS.
2. aNgélicaA APRESENtADORA ACAbA DE iNAuguRAR uM SAlãO DE bElEzA EM PARCERiA COM O SEu hAiR StyliSt, CElSO KAMuRA. O ESPAçO EStá lOCAlizADO EM uM gRANDE MAll CARiOCA.
3. marcOs palmeiraO AtOR tAMbéM fAz PARtE DA liStA DE fAMOSOS EMPREENDEDORES. ElE iNAuguROu uMA lOJA DE PRODutOS ORgâNiCOS, ChAMADA “ARMAzéM vAlE DAS PAlMEiRAS”. O lOCAl fOi iNAuguRADO NO iNíCiO DEStE ANO, NO bAiRRO DO lEblON, NA zONA Sul DO RiO DE JANEiRO.
4. aNdersON silva fOi NO ANO PASSADO quE O CAMPEãO DECiDiu viRAR tAMbéM EMPRESáRiO. ANDERSON iNvEStiu AltO E AbRiu uMA ACADEMiA NA CAlifóRNiA.
5. caiO casTrOAléM DE gAlã, O JOvEM tAMbéM é OuSADO. CAiO é uM DOS SóCiOS DO biStRô fARiA liMA, lOCAlizADO NA AvENiDA DE MESMO NOME, NA REgiãO CENtRAl DA CAPitAl PAuliStA.
6. adriaNe galisTeU há quASE tRêS ANOS, A lOiRA ENtROu PARA O RANKiNg DE CElEbRiDADES quE EMPREENDEM. gAliStEu lANçOu uM SitE DE CuRSOS DE iNglêS ON-liNE, O tAlK fASt. vOltADO PARA PESSOAS quE, COMO ElA, têM DifiCulDADE EM APRENDER iNglêS, PRiNCiPAlMENtE POR tER DE SE DiviDiR ENtRE CARREiRA E MAtERNiDADE.
celebridades empreeNdedOrashá AiNDA AquElAS PESSOAS quE APROvEitARAM A fAMA PARA iNvEStiR EM uM NEgóCiO. lOJAS, REStAuRANtES, bARES, PORtAiS, ACADEMiAS... CONhEçA OS fAMOSOS quE EMbARCARAM NO EMPREENDEDORiSMO E iNSPiRE-SE!
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Por Maria Helena Bellini
A té o ano de 2016, todas as lâmpa-das incandescentes comuns deverão ser retiradas do mercado de acordo com a portaria regulamentada pelos
três ministérios: Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio. A finalidade é que elas sejam substituídas por versões mais econômicas, minimizando o desperdício no consumo e diminuin-do o impacto ao fazer o seu descarte. O tipo LED é a opção
mais acertada, uma vez que economiza até 90% de energia, não aquece o ambiente, produz grande quantidade de luz, pos-sui maior durabilidade e resistência. Esse produto não de-manda manutenção e pode durar até 50 vezes mais do que as lâmpadas tradicionais.
De olho nesse segmento promissor, o diretor da LedGold, Charbel Maalouli, associou-se a um fabricante espanhol e a uma trade company brasileira para prestar um tipo de serviço inédi-to no País: o aluguel de lâmpadas – Rental. “O ponto de parti-da é substituir 100% das lâmpadas normais por LED, sem custo para o cliente, por três anos. O contrato estipula o pagamento de um aluguel no valor de 80% do valor que a empresa economizar de energia elétrica com essa troca. Tudo o que acontece com as lâmpadas é de responsabilidade da LedGold”, explica.
SustentabilidadenA PAuTA DO DIA
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passa necessariamente pelo tratamento adequado dos efluentes ge-rados pela população, sejam eles sanitários ou oriundos de atividades industriais. Como a reserva de água do planeta não aumenta (e nem diminui), se nós não fizermos a nossa parte, este recurso será de-gradado ao ponto de se tornar inacessível para a população”, ensina.
NAdA de multAs!A LedGold deixa na empresa do cliente uma reserva de 5% da
quantidade do produto para eventuais reposições. segundo Charbel, grandes corporações devem seguir normas específicas, como forne-cer ambientes de trabalho bem iluminados para que o funcionário não tenha fadiga visual, por exemplo. “Em muitas empresas, caso isso não seja cumprido, gera multas altíssimas”, explica.
Outro benefício é que as lâmpadas de LED são 100% recicláveis, isto é, podem ser descartadas no lixo comum. “Por não conter chumbo em sua fabricação nem demais componentes tóxicos, o descarte não precisa ser feito por nenhuma empresa especializada, o que contribui também para a redução dos custos”, destaca.
Com escritórios em são Paulo e mais duas unidades de apoio em Taiwan e Estados unidos, a LedGold coordena todos os processos de seleção de fornecedores, qualidade de produção, embalagem e em-barque de seus produtos. Entre seus clientes da linha Rental, estão shopping centers, universidades, bancos, grandes montadoras, lojistas dentro de shopping centers, pequenas e médias empresas.
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A economia de água, principalmente em grandes centros urbanos, também tem se tornado uma preocupação. Pensan-do nisso, a nova Opersan oferece soluções pontuais para o tratamento e reuso da água da chuva e também dos efluentes sanitários. é o que explica o diretor comercial fabrício Drumond, “a preservação das reservas de água potável
ÁguA: um bem PRecIOsOA água tratada é um item escasso nos dias atuais e, por isso, o pro-
duto também está custando cada vez mais caro, especialmente para os empreendimentos comerciais que utilizam água em grandes quan-tidades. sendo assim, as empresas vêm sendo desafiadas a buscar alternativas para utilizar a água de forma mais eficiente e consciente.
segundo o diretor da nova Opersan, isso justifica o fato de mui-tos shopping centers, por exemplo, já contarem com sistemas de reaproveitamento. “são aparelhos de tratamento compactos que ocupam entre 100 m² e 300 m², dependendo do volume de água a ser tratado, com custos competitivos e inclusive inferior ao custo da água potável”, assegura Drumond. Com o uso do recurso, estima--se uma economia entre 20% e 40% em relação aos preços prati-cados pelas concessionárias. “Além disso, iniciativas, como válvulas inteligentes nos sanitários, auxiliam também no uso racional das descargas de água”, acrescenta o empresário.
ReduçãO de custOsAlgumas empresas, como a nova Opersan, oferecem soluções para
implantação de sistemas de tratamento de efluentes para reuso sem necessidade de investimentos por parte do empreendimento comercial. “Esse modelo de contrato, o Build (Operate and Transfer – BOT), ocor-re quando os investimentos e implantação do sistema são cobrados somente pelo metro cúbico de água de reuso fornecido para o empre-endimento mediante uma tarifa que chega a ser de 20% a 40% menor do que aquela praticada pela concessionária”, esclarece o executivo.
segundo ele, o principal consumo de água nos shopping centers está nos banheiros. “Com isso, é importante a presença de informativos reforçando aos usuários e funcionários para o uso consciente da água nas torneiras e vasos sanitários”, finaliza.
“ ”O principal consumo de água nos shopping centers
está nos banheiros. Com isso, é importante a presença de informativos reforçando aos usuários e funcionários para o uso
consciente da água nas torneiras e vasos sanitários
26TECNOLOGIA # E-COMMERCE
Por Mirella Stivani
OAS vENdAS ON-LINE fATuRAM CAdA vEz MAIS NO BRASIL
E REPRESENTAM uMA IMPORTANTE fATIA dO MERCAdO
comércio eletrônico no Brasil está em franca expansão. Só em 2012, faturou mais de R$ 24 bilhões, segun-do a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), e as expectativas são cada vez mais otimistas. Ou seja, além de ser uma excelente maneira de
fidelizar clientes das lojas físicas, é também uma forma de criar um negócio altamente lucrativo.
“Com certeza, a otimização do e-commerce acaba sendo uma boa saída para empresas que não desejam desperdiçar oportunidades de vendas. Isso porque mesmo entre lojas virtuais em que há grande quan-tidade de pageviews, nem sempre isto é convertido em negócios. O pro-blema é que muitos sites são desenvolvidos em plataformas obsoletas que não permitem otimizações e aplicação de técnicas e estratégias para melhorar o funil de conversão, ou recuperação do carrinho, o que impossibilita o trabalho e sucesso da empresa”, ressalta Eduardo Sani, consultor de Marketing digital da uselink.
Mas para que o sucesso seja garantido, é necessário que o clien-te sinta que as suas informações estão em completa segurança. “Os brasileiros estão perdendo cada dia mais o medo de colocar seu cartão de crédito em uma loja virtual. Isso porque a familia-ridade com a internet permite que eles pesquisem a procedência das lojas, utilizando comparadores de preços, sites de reclamação, redes sociais e serviços similares. Com tais informações, fica bem mais difícil cair em golpes. Isso tem ajudado muito as lojas virtuais a atrair consumidores. Quem vacila e é avaliado negativamente em algum desses serviços acaba perdendo muito cliente”, conta felipe Gomes, CEO da Über digital, agência focada em criação, user experience e front-end para e-commerce.
Faça a cOisa certauma boa solução para não perder essas oportunidades e en-
tender o comportamento do consumidor que visita seu e-com-merce é uma boa análise de BI – Business Inteligence – no site.
Com um relatório específico, será visível quais são os locais em que o usuário desiste da compra, ou por onde está saindo do site. Com o relatório, é possível ainda criar um funil e entender no que se pode melhorar, seja no layout, apresentação do conteúdo, nas próprias fun-cionalidades da loja, navegação, preço, entre outros fatores.
“Com as correções no e-commerce e os investimentos corretos em mídia, o resultado obtido é o aumento na taxa de conversão, ou seja, mais vendas com menos visitas, além da melhora no retorno sobre o investimento (ROI). Comprando a mídia de forma correta, é possível ainda otimizar o investimento, gerando, por sua vez, mais venda com o mesmo valor gasto anteriormente. O próximo passo será aumentar o investimento e crescimento da empresa como consequência”, ensina Eduardo Sani.
PerFil dO cOnsumidOrO hábito de compra do brasileiro tem crescido em todos os segmen-
tos: eletrônicos, ud, brinquedos, livros, games e o novo carro-chefe é o segmento de moda que, de poucos anos para cá, tem crescido muito e quebrado várias barreiras e previsões de que as pessoas não comprariam roupa por não ter como prová-la antes. Além dos segmentos, o ticket médio (valor médio de cada compra realizada) também aumentou e atualmente está na faixa de R$ 370,00. Quem se consolidou de vez foi o setor de Moda e Acessórios, com 13,7%, seguido por Eletrodomésticos (12,3%), Saúde, Beleza e Medicamentos (12,2%), Informática (9,0%) e Livros / Assinaturas Revistas (8,9%).
“O comércio eletrônico é uma realidade em grande parte do mun-do. No Brasil, não ficamos muito atrás. Apesar da experiência de com-pra brasileira ser inferior às praticadas lá fora, as pessoas por aqui estão pegando gosto em comprar on-line e o mercado tem crescido de maneira espetacular e surpreendente a cada ano. São muitos os ca-sos, inclusive, de empresas que abandonaram o modelo de loja físi-ca para operar apenas on-line. um dos casos mais conhecidos é a Netshoes, que era uma pequena rede de lojas físicas e se tornou uma das maiores empresas de esporte do mundo depois de montar sua loja virtual”, finaliza felipe.
A IMPORTâNCIA dO e-commerce
PrOFasHiOnal retail rePOrt | 27
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adora contar a história da empresa fundada pelo pai, Ângelo Pasquotto. O marceneiro decidiu abrir seu negócio no ano de 1952, para sustentar a família. “Ele tinha a fábrica de móveis e sempre havia um cliente ou outro que pedia algum tipo de produto diferente. Como fogão, geladeira, camas e colchões. Foi então que ele decidiu abrir também uma loja”, lembra o herdeiro.
Era o início de uma história de sucesso, a da rede Cybelar!
PErFil # UBirAJArA PASQUOTTO
ElE CrESCEU BrinCAndO COm AS SOBrAS dE mAdEirA dOS móvEiS QUE O PAi
FABriCAvA, mAS O nEgóCiO dA FAmíliA CrESCEU E TrAnSFOrmOU-SE Em UmA
dAS mAiOrES rEdES vArEJiSTAS dO ESTAdO dE SãO PAUlO: A CyBElAr
Por Fernanda mendonça
A marcenaria QUE virOU rEdE
onhecido como Bira, Ubirajara Pasquotto é descendente de italianos e cresceu brincando com pó de serra na marcenaria do pai, a Fabri Pasquotto, localizada na cidade de Tietê, no
interior de São Paulo, onde ele nasceu e vive até hoje. Quando quer descansar, viaja para a capital, pois não é reconhecido e pode passear tranquilamente. Bira também
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A movimentação é grande nas 150 lojas da Cybelar
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COmO TudO COmEçOuÂngelo era bem informado, sempre frequentava feiras, cursos
e palestras da área e foi durante uma conversa com outros empresários, em um destes eventos, que ele decidiu investir mais no varejo. “Eram meados de 1974, a marcenaria quase não dava lucro e o meu pai decidiu fechá-la. A loja foi reformada e ampliada e o nome teve de mudar, porque a nossa empresa tinha nome de fábrica e não de loja! meu pai contratou um consultor para ajudá-lo e aí então surgiu o nome Cybelar, que é a junção da palavra cibernética, que estava em alta na época, com o conceito de beleza no lar”, explica.
VALORES PRESERVAdOSOs funcionários foram mantidos no emprego. “meu pai era um
grande visionário e valorizava o trabalho dos seus colaboradores; ele me ensinou que o respeito pelas pessoas é muito importante e este é um dos valores que eu preservo até hoje”, conta.
Bira diz que se sente realizado à medida que seus colaboradores
conseguem melhorar de vida. “Fico mais feliz quando um funcionário nosso consegue trocar de carro do que quando compro um veículo particular; sinto-me realizado ao saber que tem mais gente crescendo junto”, ratifica o empresário.
Apegado à memória do patriarca e aos ensinamentos que teve com ele, Ubirajara mantém a sala do pai do jeitinho que ela era antes do falecimento dele, em 2001. “deixo tudo como ele gostava!”, orgulha-se.
Segundo ele, a paixão pelo trabalho é outra herança que o fundador da rede lhe deixou. “Ele era apaixonado pelo ofício e eu também o faço com alegria. não é algo que me estressa, pelo contrário. Eu sempre digo que eu não tenho problemas, tenho desafios. Quem tem problema está na ocupação errada”, argumenta. O carinho e o respeito pelo consumidor são outros valores adotados pela empresa desde seu início, até os dias atuais. “Os nossos clientes não estão simplesmente fazendo uma compra, estão realizando um sonho. Por isso valorizamos o atendimento”, salienta o empresário.
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PROFISSIONALIzAçãOO empresário une os valores familiares ao conhecimento técnico,
ele é formado em Administração de Empresas pela Faculdade getulio vargas, de São Paulo, e pós-graduado pela mesma instituição. “Estagiei em algumas empresas na capital paulista e, depois de graduado, voltei para Tietê para ajudar o meu pai”, recorda. na época, ele assumiu o cargo de gestor financeiro da rede com o desafio de abrir a quarta loja Cybelar. “Abrimos a quarta, a quinta e assim por diante”, conta. Era o início de um processo de expansão que continua até os dias de hoje.
GIGANTE dO INTERIORA empresa, que está sob o seu comando há 12 anos, possui
atualmente 150 lojas e deve crescer ainda mais até o final de 2014. “Em 96, assumi a vice-presidência e, em 2000, a presidência”, orgulha-se.
no início deste ano, a Cybelar fez o maior negócio de sua história. Em uma tacada só, a rede paulista expandiu em quase 70%, com a compra de 65 unidades comerciais das lojas Colombo, 62 unidades delas situadas no interior de São Paulo e três na região sul de minas gerais. O diretor afirma que, pelo menos por enquanto, não tem intenção em expandir para a capital. “Queremos crescer onde sabemos atuar, a ideia é posicionar a nossa marca nos centros menores, criando assim uma relação forte com os nossos consumidores”, diz.
mETAS PARA 2014Entre as metas traçadas para o próximo ano, a principal é
consolidar a operação das novas lojas. “Estamos de olho em possíveis opor tunidades, mas o nosso foco no momento é consolidar a operação nas lojas que adquirimos, pois nelas o movimento ainda é um pouco menor, comparando com as lojas que já eram nossas”, explica.
dAS RuAS PARA OS mALLSA Cybelar ainda comemora a inauguração da primeira loja de
shopping aberta em novembro, que foi um novo desafio, de acordo com Ubirajara. Com a compra das lojas Colombo, outras quatro lojas devem ser inauguradas em shoppings nos próximos meses. “O cliente que frequenta essas lojas tem um perfil um pouco diferente, são consumidores que buscam um mix de produtos, variedade!”, analisa. Quando olha para trás e vê tudo o que conquistou, Bira se sente realizado. “Sei que ainda temos muito a fazer, mas eu nunca imaginei ir tão longe. Pensava em um dia trabalhar na empresa, mas não imaginava que o nosso negócio teria essa dimensão”, finaliza.
PErFil # UBirAJArA PASQUOTTO
A alegria de Ubirajara Pasquotto, presidente da Cybelar; abaixo, a decoração interna de uma das lojas da rede
“”
meu pai era um grande visionário e valorizava o trabalho dos seus
colaboradores; ele me ensinou que o respeito pelas pessoas é muito
importante e este é um dos valores que eu preservo até hoje
31GOLdEN SquARE SHOPPING TEm NOVO SuPERINTENdENTE Com a missão de retomar a história do empreendimento que passou por uma reforma e foi reinaugurado, Claudio nembri assume o cargo de superintendente. O executivo já passou por grupos, como gerdau, C&A, Tng e Terral. Atuou em gestão de shopping centers e ainda na área de varejo. O shopping abriu as portas em 22 de outubro deste ano, com marcas renomadas, como Zara, le lis Blanc, John John, Farm, Cinemark, Arezzo, riachuelo, C&A, Animale, renner, Bo.Bô, Calvin Klein, Centauro, Ellus, além da primeira Fórmula Academia do ABC.
dANIEL VIEIRA é O NOVO SuPERINTENdENTE dO BOuLEVARd SHOPPING depois de atuar dois anos à frente da gerência de marketing, daniel vieira acaba de assumir a superintendência do Boulevard Shopping em Belo Horizonte, empreendimento da Aliansce Shopping Centers, uma das empresas líderes do setor no Brasil. O profissional é carioca, graduado em Publicidade e possui mBA em marketing pela Fundação getulio vargas. Tem sete anos de experiência na indústria de shopping centers, passando pelas praças do rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte onde reside há dois anos.
NASSAu EmPREENdImENTOS TEm NOVA dIRETORA dE mARkETING Formada em Administração de Empresas pela Fundação getulio vargas e com mBA em Estratégia e liderança pela Copenhagen Business School, na dinamarca, mara romiti acaba de assumir a diretoria de marketing da nassau Empreendimentos. Em sua trajetória, destacam-se atuações na consultoria de shopping centers intermart Austin e, mais recentemente, na empresa dinamarquesa A.P. moller maersk. Entre suas novas missões, ela desenvolverá estratégias para o lançamento de novos shopping centers do grupo.
ANdREA PANISSET é PROmOVIdA AO CARGO dE GERENTE dE mARkETINGAinda no Boulevard Shopping, mais uma contratação importante. Andrea Panisset é a nova gerente de marketing do mall. Ela, que já estava na coordenação do setor, tem formação em Publicidade e Propaganda pela Fumec, é pós-graduada em marketing pela Fundação dom Cabral e possui especialização em marketing para Shopping Center pela ESPm/SP. Além de sete anos de experiência em agências de publicidade.
SHOPPingS E AdminiSTrAdOrASinvESTEm Em mão de obra
vAi E vEm # O girO dO mErCAdO
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32FaSHION # DESFILES As apostas da editora by Drica Rosa
Os lOOks mOnOcrOmáticOs FOram uNaNImIDaDE NaS paSSarELaS
A misturA de tecidOs FOI DEStaquE, DaNDO um tOquE DE SOFIStIcaçãO àS pEçaS
carLOS gIL pOL vIctOrIO LuccHINO ION FIz
FELIpE OLIvEIra baptISta juaN vIDaLSIta murt HErIDa DE gatOFELIpE OLIvEIra baptIStacarLOS gIL
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As apostas da editora by Drica Rosa Portugal Fashion e Mercedes-Benz Fashion Week Madrid
A PreFerênciA dOs estilistAs é PelAs cOres intensAs, cOmO vErDE, amarELO E azuL
AssimetriAs e sObrePOsições também prOmEtEm INvaDIr aS vItrINES
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34 reflexão # Pensar e agir
gentilezao Poder da
Por luiz gabriel Tiago
O“ homem do futuro é o homem gentil”, palavras do sábio José datrino (1), que nos remete a uma realidade cruel: quando esse homem gentil chegará? Queremos mudanças o tempo intei-
ro e, principalmente, que os outros promovam isto. É muito mais cômodo esperar de braços cruzados do que tomar a iniciativa e transformar qualquer coisa que seja.
“Queremos profissionais capazes de se relacionar com outras pessoas.” esse é o discurso de praticamente todos os gerentes de recursos Humanos desta geração. e o tal do “homem gentil” que dizia datrino? onde ele está?
essas respostas já existem e as deixo bem claras nas palestras que realizo. faço questão de conscientizar profissionais de todas as áreas que a gentileza no trabalho é uma ferramenta indispensável para o sucesso e que não podemos mais abrir mão dela, já que o futuro já chegou e nós já somos aquele “homem gentil”. Porém, por vários motivos óbvios e profissionais, praticar a gentileza não está entre nossas principais prioridades e acabamos hostilizando as pessoas ao nosso redor.
Tratam-se de atos impensados que, quando nos damos conta, “pimba”, fomos grosseiros e deixamos de lado valores como solidariedade, tolerância, respeito, amizade, confiança e paciência.
no entanto, “falar a mesma língua” no ambiente corporativo é
luiz gabriel Tiago - diretor da sgeC - sr. gentileza educação Corporativa, conhecido como o “sr. gentileza”www.srgentileza.com.br [email protected]
(1) José datrino (1917-1996), conhecido como “Profeta gentileza” ou “José agradecido”, o mesmo par tiu de sua cidade natal – Cafelândia, interior paulista – para exilar-se no rio de Janeiro, onde viveu por quarenta anos, pregando e disseminando a gentileza.
fundamental para sedimentar bons relacionamentos.essa simples mudança de atitude traz resultados positivos que
começam com o próprio indivíduo e se espalham pelos corredores e andares. e, para poder comemorar ainda mais essa mudança de comportamentos (de hostis a gentis), as empresas alavancam os números e fica muito mais fácil atingir as metas estipuladas. sem men-cionar a valorização da imagem da corporação por parte dos cola-boradores, fidelização e captação de clientes e aumento das vendas.
Quando digo que o “homem do futuro” já somos nós é porque realmente acredito na força que existe dentro de cada um, dentro do principal capital de qualquer empresa e, principalmente, naquilo que energiza essa força: a gentileza.
“0 homem do futuro é o homem gentil”
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